Instituto Politécnico Islâmico de Moçambique Ipimo Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil Cadeira: Saúde Da Comunidade
Instituto Politécnico Islâmico de Moçambique Ipimo Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil Cadeira: Saúde Da Comunidade
Instituto Politécnico Islâmico de Moçambique Ipimo Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil Cadeira: Saúde Da Comunidade
IPIMO
Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Cadeira: Saúde da Comunidade
Nampula
2022
Discentes
Bialtina de Alexandra Pascoal
Ema Manuel Almeida Morra
Holandesa Benfica
Júlia Bernardino Cipriano
Laura Paulo
Zulfa Armando
Comunidade ............................................................................................................................... 5
Intervenientes no processo de envolvimento comunitário para sua saúde e seus roles ............. 9
Conclusão................................................................................................................................. 13
Bibliografia .............................................................................................................................. 14
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Introdução
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Envolvimento comunitário nos cuidados de saúde primário
Comunidade
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processo de satisfação dos seus direitos conduz a que essas comunidades possam
reivindicar esses direitos.
Promover a auto-responsabilidade da colectividade e dos indivíduos - os programas
de saúde com uma forte componente de envolvimento comunitário conduzem a auto-
responsabilização da comunidade para promover o desenvolvimento comunitário e
melhorar as condições de vida da população, para além de constituir uma
aprendizagem;
Melhorar as taxas de cobertura dos cuidados de saúde - As Direcções Provinciais
de Saúde têm experiência de aumento das taxas de coberturas vacinais e de outros
programas através da realização de Campanhas de Vacinação e de Brigadas Móveis,
bem como dos Dias Mensais de Saúde. Isto tem sido possível em grande medida
graças ao envolvimento da comunidade através das autoridades comunitárias.
Melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados – quando as comunidades
ganham o poder de identificar e priorizar os seus problemas de saúde e de tomar
decisões sobre as formas de os resolver, desenvolvem a sua capacidade de análise
crítica e ganham consciência dos seus direitos, pelo que se tornam mais exigentes,
mas igualmente, mais construtivas nas suas reivindicações.
Melhorar o funcionamento das Unidades Sanitárias – envolvendo as comunidades
na gestão das unidades sanitárias, podem apoiar o estabelecimento de um horário e de
outras condições para o desenvolvimento dos programas compatíveis com as suas
actividades, tornar o funcionamento das unidades sanitárias mais amigável e
conveniente para eles, e evitar-se a perda de oportunidades.
Abrir largas perspectivas para priorizar acções de promoção da Saúde e de
prevenção da doença - é muito mais fácil o envolvimento das comunidades em
acções de promoção de higiene e saneamento, educação para a saúde do que na
prestação de cuidados em regime de hospitalização que são sempre mais onorosos;
Aumentar a eficácia e a eficiência do sistema – um sistema de saúde sob a
supervisão e controlo directos das comunidades, isto é, dos beneficiários, será de certo
melhor gerido, o que aumentará a sua eficácia (grau de cumprimento dos objectivos
pré-determinados e das metas fixadas) e igualmente de eficiência, através de uma
melhoria da utilização dos recursos (expressão da relação entre os resultados obtidos e
os esforços despendidos, em termos de recursos humanos, materiais, financeiros e
infra-estruturais, de tecnologia e de tempo);
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Reforçar a coesão e a auto-suficiência da comunidade – O envolvimento
comunitário para a saúde facilita a troca de informações e experiências entre os
membros da comunidade de que resultaria reforço da colaboração e coesão. Para além
disso, este processo conduz a uma maior democratização da vida da comunidade,
atenuando tendências autocráticas das autoridades comunitárias.
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Existência de um sistema de informação comunitário (SIC) estabelecida com a
própria comunidade, que sirva para uma tomada de decisões a nível local, isto é de
simples leitura e compreensão pela comunidade para que esta possa, com base nele,
tomar decisões;
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Formação/ capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (APE´s, Activistas,
PTs, CLC) para a realização de actividades de promoção e defesa da saúde da
comunidade;
Capacitação de estruturas comunitárias para condução das comunidades na
identificação dos problemas de saúde e sua solução e gestão de recursos alocados à
comunidade;
Criação de mecanismos para envolvimento activo das comunidades na gestão dos
programas de Saúde e dos Hospitais, entre os quais o desenvolvimento de uma rede
sanitária de saúde funcional na prestação de Cuidados de Saúde Primários;
Desenvolvimento de mecanismos e estruturas organizacionais para a Cooperação
Intersectorial para a Saúde.
O sector público constituído pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao qual toda a
população deve ter acesso, organizado por níveis de atenção de saúde;
O sector privado com instituições de carácter lucrativo e não lucrativo;
O sector comunitário de prestação de cuidados de saúde, composto por uma rede
comunitária de saúde constituindo um complemento à extensão dos CSP a toda a
população.
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Resulte da necessidade sentida e manifestada pela comunidade e não lhe deve ser
imposta;
Seja gerida pela própria comunidade, com apoio e orientação do SNS e/ou das ONGs;
Se crie na comunidade um sistema de monitorização e controle;
Comunidade
A Direcção Nacional de Saúde deve estar directamente envolvida sendo o Director Nacional
de Saúde Adjunto para a Saúde da Comunidade apoiado pelo respectivo Chefe da Repartição
de Educação para a Saúde Pública que deve ser quem efectivamente acompanha directamente
o desenvolvimento e implementação da estratégia e envolvimento comunitário.
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Nível Provincial- DPS
Nível da Comunidade
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Ao nível local, as estruturas de base comunitária articulam com as Unidades Sanitárias
através dos ACSs, e com os responsáveis do PAV ou de SMI quando estes se deslocam às
comunidades.
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Conclusão
O envolvimento comunitário para a saúde é fundamental para adesão aos serviços de saúde
por parte das comunidades. Porém, acções como promoção da saúde e protecção específica,
diagnóstico precoce e limitação da invalidez e a reabilitação, providos pelos serviços de
saúde, só terão resultados satisfatórios com o envolvimento participativo das comunidades a
quem lhes são destinadas.
A promoção da Saúde da Comunidade pela própria comunidade é uma estratégia que tem
vindo a merecer uma atenção especial e crescente por parte do Ministério da Saúde e seus
parceiros, tem por finalidade a melhoria da saúde da população através de uma mudança de
comportamento, atitudes e práticas de indivíduos, famílias e comunidades em relação a saúde.
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Bibliografia
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