Transportes e Telecomunicações - Resumos
Transportes e Telecomunicações - Resumos
Transportes e Telecomunicações - Resumos
Atualmente, os transportes:
• Criam emprego;
• Estruturam o espaço urbano (cidades que crescem, serviços, comércio, industriais e urbanas
que se expandem, etc.);
Ser uma via destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem;
Sem cruzamentos de nível, nem acesso a propriedades marginais;
Sinalizada como tal.
→ assimetrias regionais:
Norte e Litoral:
Interior e Sul:
→ Cinco constituem o sistema portuário principal – Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines.
→ Os quatro portos secundários são: Viana do Castelo, Figueira da Foz e Faro e Portimão.
A inserção nas rotas mundiais
No nosso espaço marítimo passam importantes rotas de navegação sub nossa jurisdição como
a rota do cabo, vinda do Indico e muitas mais vindas do Atlântico Sul e do Pacífico, através do
Canal do Panamá.
Outra maneira de constatarmos a posição privilegiada de Portugal é nos tempos de viagem dos
navios de transporte marítimo. É mais rápido o transporte de mercadorias de qualquer parte
do globo para a Europa ocidental, utilizando o Porto de Sines em vez do Porto de Roterdão
(maior porto deste continente), desde que o porto nacional fosse servido por uma linha
ferroviária que o ligasse ao centro da Europa.
Nesta perspetiva, poderá ser fundamental para Portugal a construção de uma linha ferroviária
de mercadorias, em bitola europeia, que ligue as plataformas logísticas nacionais do Poceirão
(servida pelos portos de Sines, Setúbal e Lisboa) e da Maia/Trofa (servida pelos Portos de
Aveiro, Leixões e Viana do Castelo) e que deve ter continuação para Espanha.
Atendendo a que o transporte marítimo tem vindo a ganhar cada vez maior importância e
sabendo que as grandes companhias de transporte marítimo operam onde têm melhores
condições (acessibilidade, custos, sistemas de transportes...), será uma vantagem competitiva
para Portugal se conseguir que estas “usem” com maior frequência os Portos nacionais.
A LOGÍSTICA PORTUÁRIA
A CONTENTORIZAÇÃO
O transporte por contentores levou à redução de custos através da diminuição dos custos de
manuseio, e da quebra e roubo de produtos.
Estes recipientes são destinados principalmente para o transporte de produtos fabricados, mas
também pode levar outros produtos como alimentos em contentores especializados -
cisternas, contentores refrigerantes ou outros, sempre com dimensões padrão.
A contentorização facilita o processo de cargas e descargas uma vez que os contentores têm
um tamanho padrão e podem ser transportados por barcos, camiões, comboios e aviões.
Vantagens:
Exemplo: no caso dos automóveis, por exemplo, a altura normal entre decks é mantida. Já com
autocarros e outras máquinas pesadas, a altura dos decks pode ser aumentada.
A JUP é um instrumento essencial para eficiência coletiva do porto e da sua comunidade, entre
os seus principais benefícios destacam-se:
HINTERLAND
Corresponde a uma área geográfica servida por um porto e a este conectada por uma rede de
transportes, através da qual recebe e envia mercadorias ou passageiros. Trata-se, portanto, da
área de influência de uma cidade portuária que concentra significativa atividade económica
TRANSHIPMENT
Portugal situa-se numa posição central das principais rotas marítimas, beneficiando de portos
de águas profundas capazes de receber navios de grandes dimensões. Assim, pode oferecer
serviços de transhipment (transbordo de mercadorias de um navio para outro).
✓ os de Porto Santo, Santa Maria, Horta e Flores, nos quais, mais do que o Turismo, é a Coesão
Nacional.
As companhias Low-cost e o seu impacto em Portugal
As Companhias Low Cost representam o maior fator de crescimento do Tráfego Comercial de
Passageiros principalmente no que diz respeito ao aeroporto do porto.
Plataforma giratória de uma companhia aérea, onde existe um grande número de ligações
diretas a grandes cidades e onde a companhia faz o transbordo dos seus passageiros.
O aeroporto de Lisboa funciona como um hub de relativa importância para as ligações aos
arquipélagos, aos PALOP e ao Brasil.
O espaço Schengen
O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura
das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países,
incluindo todos os integrantes da UE (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são
membros da UE (Islândia, Noruega e Suíça), assinaram o acordo de Schengen.
A REDE AEROPORTUÁRIA
No setor aeroportuário, a PGT dá prioridade aos seguintes aspetos:
No ano passado houve mais produção de eletricidade hídrica, caíram os consumos de carvão e
gás natural nas centrais elétricas, o que permitiu reduzir em 3,4% o consumo de energia
primária. Contudo, o consumo de energia final, aumentou cerca de 1%, com uma subida de
0,7% dos combustíveis rodoviários.
Em 2018, o saldo importador do país agravou-se em 28% (em euros), penalizado sobretudo
pelo aumento dos preços internacionais do petróleo bruto e derivados, apesar de se terem
reduzido quase na totalidade as quantidades importadas de cada produto. Em contrapartida, o
país também exportou menos eletricidade e refinados.
O principal fornecedor de gas natural para Portugal é a nigeria, representando quase 50%,
seguido dos EUA e da Russia.
O petróleo chega a Portugal por via marítima e, através de oleodutos, à refinaria de Sines.
A distribuição de eletricidade é feita através da rede elétrica nacional (REN), com mais de 6 mil
quilómetros de linhas. As linhas de maior potência encontram-se no Litoral, onde se localizam
as centrais termoelétricas e as áreas de maior consumo, e nos trajetos de ligação às áreas de
maior produção hidroelétrica (vale do Tejo e vale superior do Douro).
Característica da rede de transporte de energia:
A INTERMODALIDADE
Qualquer operação de transporte envolvendo vários modos constitui um caso de transporte
multimodal.
Num sistema de transportes públicos, a intermodalidade permite ao utilizador ter acesso, com
um único bilhete, a uma rede integrada de operadores e linhas.
Exemplo de intermodalidade
A intermodalidade chegou ao Porto, pela mão da TIP (Transportes Intermodais do Porto, ACE),
empresa criada, pela Metro do Porto, STCP e CP Porto.
Isto permite percorrer a distância entre dois pontos utilizando o operador e o percurso que
mais lhe convêm, sem que isso acarrete custos-extra e permite ter um só passe para vários
operadores.
Interfaces
Uma Interface é uma infraestrutura de importância vital numa rede de transportes devido á
flexibilidade que traz à rede de transportes enquanto nó dessa mesma rede. Qualquer que seja
a dimensão do Interface, deverão ser tidos sempre em conta alguns princípios:
O Livro Branco Sobre a Política Comum dos Transportes tem definido uma política (Política
Europeia dos Transportes) que assenta em quatro domínios:
A EU visa tornar todas as suas redes de transporte, seja rodoviário, ferroviário, portuário ou
aeroportuária em redes com um elevado nível de serviços, conforto, fiabilidade, segurança, e
eficiência, procurando sempre implementar a intermodalidade tornando as redes mais
competitivas e atrativas a nível mundial.
A PCT privilegia a rede europeia de alta velocidade, que torna o comboio uma alternativa ao
avião, no tráfego inter-regional de passageiros, e ao rodoviário, no tráfego de mercadorias de
médio e longo cursos.
CONCLUSÃO:
✓ A ligação ao Corredor do Atlântico é do máximo interesse para Portugal, porque vai permitir
que o nosso país tenha um acesso mais competitivo à europa, para as mercadorias.
✓ Várias regiões de Espanha terão uma ligação mais direta e rápida aos nossos portos de mar.
✓ A nova rede permitirá transferir tráfego da rodovia e do avião para a ferrovia, diminuindo o
consumo de energia e os custos do transporte.
AS TELECOMUNICAÇÕES
A partir da década de 60, houve uma verdadeira revolução no domínio dos transportes e das
telecomunicações.
▪ Acréscimo da sinistralidade;
▪ Alguns aeroportos localizam-se dentro do tecido urbano, com consequências negativas quer
para a saúde, quer para a segurança dos habitantes nessas áreas;