PFP507 - Bacteriologia Vegetal Relatório de Aulas Práticas: Ministério Da Educação Universidade Federal de Lavras
PFP507 - Bacteriologia Vegetal Relatório de Aulas Práticas: Ministério Da Educação Universidade Federal de Lavras
PFP507 - Bacteriologia Vegetal Relatório de Aulas Práticas: Ministério Da Educação Universidade Federal de Lavras
LAVRAS – MG
2022
ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS – PRÁTICA 1
Método:
1. Retirar fragmentos de tecidos entre a região infectada e a área sadia, pois é onde se
encontra maior atividade metabólica do organismo fitopatogênicos. Áreas totalmente
necróticas normalmente contêm alta população de saprófitas (organismos
contaminantes).
2. Transferir os fragmentos, com a ajuda de uma pinça previamente flambada, para um
béquer com álcool 70% por aproximadamente 30 segundos; Posteriormente coloca-se
os fragmentos em béquer com hipoclorito de sódio a 2% por 2 minutos; Para lavagem
dos resíduos químicos do tecido, o fragmento é transferido para um béquer com água
destilada estéril por 2 minutos;
3. Macerar os fragmentos já esterilizados com a ajuda de um bastão de vidro, de forma à
homogeneizar todo o tecido.
4. Com a alça de repicagem flambada, transferir uma gota da suspensão do tecido
homogeneizado para placas de Petri com meio de cultura, realizando a técnica de
estrias paralelas;
5. Acondicionar as placas riscadas em estufas de germinação tipo B.O.D. com
temperatura de 28°C, fotoperíodo de 12 horas por 5 a 7 dias, até o crescimento das
populações bacterianas.
Figura 1: Planta de Brassica oleracea L. (couve) Figura 2: Realização da técnica de
infectada com Xanthomonas campestris pv. estrias paralelas
campestris
A podridão mole é causada por bactérias pectinolíticas que tem como principal gênero
o grupo Pectobacterium sp. Sua rápida colonização dos tecidos e a produção de enzimas que
degradam a pectina da parede celular são suas principais características. Com a lesão no
tecido, bactérias saprofíticas se aproveitam e multiplicam no local, dificultando o isolamento
das bactérias causadoras da doença. Por isso, para o isolamento das colônias desse grupo de
bactérias, é recomendada a utilização de iscas biológicas, funcionando como um meio semi-
seletivo.
Método
Foi utilizado pimentão e batata como iscas biológicas para o isolamento de Pectobacterium
carotovorum pv. carotovorum causadora de podridão mole no tomate.
Resultados
Método
Foram utilizadas plantas de tomate, tabaco, couve e pimentão para observar se a bactéria
Pseudomonas Syringae pv. Garcea provocava reações de defesa (HR) nas plantas.
Figura 4: Reação de
Hipersensibilidade (HR)
em folhas de tabaco.
Figura 5: Reação de
Hipersensibilidade (HR) em
folhas de couve.
Figura 6: Reação de
Hipersensibilidade (HR) em
folhas de pimentão.
Figura 7: Reação de
Hipersensibilidade (HR) em folhas de
tomate.
MÉTODOS
- Pulverização
Pulverização
Procedimento:
Esse método foi realizado com X. axonopodis pv. phaseoli em plantas de feijão.
O procedimento consistiu na imersão de uma tesousa esterilizada na suspensão de inóculo
bacteriano e realização de cortes no limbo foliar. Após o processo, colocar as plantas em
câmara úmida por 24h.
Inoculação por picada
Teste de anaerobiose: Esse teste consiste avaliar diferentes disponibilidades de oxigênio para a
bactéria no meio de cultura, verificando seu crescimento em meio anaeróbio e aeróbio.
MÉTODOS
Teste de solubilidade em KOH: Foi depositado uma gota de KOH em uma lâmina,
transferindo a colônia bacteriana crescida em meio de cultura sólido. Homogeneizar por 5 a 10
segundos, com a própria alça de repicagem. Se a preparação ficar viscosa considera-se a
bactéria como gram-negativa. Se a solução tornar-se aquosa e não aderir a alça, considera-se
gram-positiva.
RESULTADO
1 2
3. Teste de gram realizado com X. campestris pv. campestris. Resultado do teste foi
de uma bactéria gram-negativa, apresentando viscosidade.
3
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS POR DIFERENTES MEIOS DE CULTURA –
PRÁTICA 6
MÉTODOS
Meio EPGA (Hidrólise de amido): Utilizado para identificar bactérias que são capazes de
hidrolisar o amido. É realizado estrias em zigue-zague no centro da placa de Petri e
manutenção das placas em BOD;
Meio YDC (Yeast Dextrose Carbonate): Xanthomonas é o único gênero de bactérias capazes de
crescer nesse meio.
Meio LEVAN (Crescimento mucoide): Utilizado para preservação de bactérias; Além disso,
separa o gênero Pseudomonas sp. e Ralstonia solanacearum dos outros gêneros, pois esses
apresentam crescimento mucoide de forma convexa. Realizar estrias no centro da placa em
zigue-zague e observar se há o crsciemento de colônias convexas e mucosas.
Meio GYCA (Crescimento mucoide): Utilizado para separa o gênero Xanthomonas sp., que
nesse meio apresentam crescimento convexo e aspecto cremoso. Também é utilizado para
preservação de bactérias.
Meio King B (Teste de fluorescência): Utilizado para separar as bactérias fluorescentes das não-
fluorescentes dentro do gênero Pseudomonas sp. Realizar estrias paralelas e levar para BOD
por aproximadamente 7 dias.
RESULTADOS
RESULTADO:
RESULTADO:
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RESULTADO:
A espécie Ralstonia solanacearum são bactérias que possuem uma ampla gama
de hospedeiros, podendo ser caracterizados em raças e biovares, sendo descritas 5 raças e 5
biovares. As definições de raças são baseadas na sua especificidade por hospedeiros, enquanto
os biovares são divididos de acordo com sua utilização de substratos (açúcares).
MÉTODOS
Isolado
Biovar
Carboidrato testado
I II III IV V -
Maltose - + + - + -
Lactose - + + - + -
Celobiose - + + - + -
Manitol - - + + + -
Sorbitol - - + + - -
Dulcitol - - + + - -
MÉTODOS
Placas de Petri contendo meio de cultura com ágar a 2% ou meio MB1 com 7g de ágar
foi vertido e deixado solidificar. Em seguida, a bactéria cultivada (Xanthomonas axonopodis pv.
phaseoli e Ralstonia solanacearum) em meio líquido em fase exponencial de crescimento é
depositada como uma sobrecamada nas placas de Petri. Após esse procedimento, os discos
contendo os antibióticos são separadamente colocados sobre a cultura.
RESULTADOS
MATERIAL E MÉTODOS
1. Foi repicado, com ajuda da alça de repicagem, uma gota da cultura (Xanthomonas
axonopodis pv. phaseoli) já crescida em meio líquido. As placas foram incubadas em
BOD por 48h;
2. As placas foram invertidas e adicionado, com uma pipeta estéril, 1 ml de clorofórmio
na superfície interna da tampa;
3. Após a eliminação de resíduos do clorofórmio, foi adicionado 5ml de meio semi-sólido
fundente junto com 1ml da cultura indicadora já crescida em meio líquido, de forma a
realizar uma sobre-camada homogênia em toda a placa;
4. Incubar as placas em BOD e observar os resultados após 2 a 5 dias.
RESULTADOS
Em alguns casos, a fitobactéria está associada às sementes sem que causar sintomas externos
visualmente reconhecíveis. Nesses casos, para identificação e caracterização da bactéria, é
necessário a realização de testes com os extratos das sementes.
MATERIAL E MÉTODOS
Realiza-se a extração do lote de sementes e adiciona-se uma solução para obter o extrato do
lote. O sobrenadante é diluído em tubos (10-1, 10-2, 10-3, 10-4 e 10-5) e posteriormente vertidos
em placas de Petri, com meio EPGA, identificadas com cada diluição em série.
Figura 1: Sementes diluídas para obtenção do extrato Figura 2: Placas identificadas contendo meio EPGA,
e realização do teste. após as diluições serem vertidas