Erros de Medição
Erros de Medição
Erros de Medição
Faculdade de Engenharia
Física I
Laboratório de Física I
1º Ano
Discentes: Regente:
Dias, Celso da Costa Luís Chea
Salomão, Amichel de Jesus
Chilundo, Isaac Moisés Assistente:
Graça Massimbe
O presente trabalho irá abordar e retratar os resultados obtidos no laboratório sobre erros de
medição. A validação das teorias e modelos baseia-se na proximidade que os valores medidos
têm em relação aos resultados, visto que o ideal é que as medições tenham precisão absoluta. Isto
não é o caso, pelo que, geralmente, as medidas são extraídas com o auxílio de instrumentos com
precisões limitadas, inerentemente acarretando alguma incerteza, sendo assim, representações de
valores aproximados aos verdadeiros.
Objectivos:
1. A peça (o modelo do prisma rectangular) foi medida, com recurso à régua graduada a
fim de se obter a maior dimensão do seu corpo.
n 1 2 3 4 5 6 7 8
Através do método estatístico, achou-se o erro cometido durante a medição. Por outra, os erros
absolutos (∆𝑥) foram calculados utilizando a seguinte equação:
∆𝑥 = 𝑥 𝑖
−𝑥
Onde:
Σ𝑥 𝑖
𝑥= 𝑛
Sendo:
∆𝑥- Erro absoluto.
𝑥i - Valor medido.
𝑥- Valor mais provável.
n - Número de medições.
n 1 2 3 4 5 6 7 8
3. Após isso, mediu-se uma única vez, com a régua graduada, em milímetros, o
comprimento, a largura e a altura do modelo do prisma rectangular de madeira. Eis os
resultados:
c = 22 mm
l = 21 mm
h = 73 mm
𝑉=𝑐 ×𝑙 × ℎ
𝑉 = 22 𝑚𝑚 × 21 𝑚𝑚 × 73 𝑚𝑚
3
𝑉 = 33726 𝑚𝑚
3
𝑉 = 33, 726 𝑚𝑚
5. De seguida, calculou/se o erro cometido na medi;\ao do volume, através do método
diferencial logaritmo:
𝑉=𝑐 ×𝑙 × ℎ 𝑉' = 𝑑𝑉 = ∆𝑉
𝑙𝑛 𝑉 = 𝑙𝑛 (𝑐 × 𝑙 × ℎ)
(𝑙𝑛 𝑉)' = (𝑙𝑛 𝑐 + 𝑙𝑛 𝑙 + 𝑙𝑛 ℎ)'
𝑉' 𝑐' 𝑙' ℎ'
𝑉
= | 𝑐
| + | 𝑙
| +| ℎ
|
∆𝑉 ∆𝑐 ∆𝑙 ∆ℎ
𝑉
= 𝑐
+ 𝑙
+ ℎ
∆𝑐 ∆𝑙 ∆ℎ
∆𝑉 = ( 𝑐
+ 𝑙
+ ℎ
) 𝑉 - Erro relativo de V.
6. Com o auxílio de uma moeda, traçou-se um círculo. O sue diâmetro foi medido e
calculou-se a área da círculo.
d = 2,7 cm
A= π( ) 𝑑
2
2
A= π × ( )
2,7 2
2
2
A ≈ 5, 7 𝑐𝑚
Medição do Tempo
Com recurso a um cronômetro, mediu-se o tempo que uma leva levou a descer uma rampa. O
processo foi repetido oito vezes, registado, e o erro absoluto foi calculado e registrado.
n 1 2 3 4 5 6 7 8
Σ|∆𝑥|
∆𝑥 = 𝑛
|0,04|+|−0,02|+|0,03|+|−0,01|+|−0,01|+|−0,04|+|0,05|+|−0,01|
∆𝑥 = 8
∆𝑥 = 0, 03
A transformação da energia mecânica nos pontos inicial e final do percurso foi avaliada.
Em = Em’
Ec + Ep = Ec’ + E p’
𝑚𝑣2
2
+ 𝑚𝑔ℎ = ( )' + (𝑚𝑔ℎ)'
𝑚𝑣2
2
Com o auxílio de uma balança, mediu-se a massa de um corpo. Em seguida calculou-se o valor
do peso, usando a expressão P = m × 𝑔, sendo g = 9,81m/s2. E, com o auxílio do dinamômetro,
achou-se a força que a gravidade exerce no corpo em questão.
O processo foi repetido três vezes e registrado.
n 1 2 3
2 n 1 2 3
3 n 1 2 3
4 n 1 2 3
5 n 1 2 3
O gráfico P x m
Onde:
𝑦−𝑦'
𝑚 = 𝑥−𝑥'
34,49−32,04
𝑚 = 3,516−3,266
𝑚 = 9, 80
Conclusão
● Devido ao facto que instrumentos de medição nos dão precisões limitadas e que
adicionalmente somos limitados pelos nossos sentidos, é importante que qualquer valor
de medição seja acompanhado por um referente à sua respectiva incerteza.
● É de grande dificuldade a tarefa de eliminar erros sistemáticos e erros acidentais, no que
o melhor que podemos fazer é minimizá-los.
● Os desvios ou erros de medição são desvios aceitáveis equiparando com os valores mais
prováveis.