Avaliação de Rotulagem e Do Perfil de Ácidos Graxos em Suplementos de Ômega 3 Comercializados No Brasil
Avaliação de Rotulagem e Do Perfil de Ácidos Graxos em Suplementos de Ômega 3 Comercializados No Brasil
Avaliação de Rotulagem e Do Perfil de Ácidos Graxos em Suplementos de Ômega 3 Comercializados No Brasil
Mylena Ronchi
Universidade Estadual de Londrina - UEL
'10.37885/220609119
RESUMO
Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o rótulo e analisar o perfil de ácidos
graxos de seis suplementos de ômega−3 (ω−3) em cápsulas. Métodos: Os produtos estu-
dados foram identificados por letras (“A” a “F”) para preservar a identidade dos fabricantes.
Primeiramente, os suplementos foram avaliados em relação a nove requisitos de rotulagem
e suas informações nutricionais. Em seguida, analisou-se o perfil de ácidos graxos por cro-
matografia gasosa. Por fim, a conformidade com os requisitos das normas técnicas vigentes
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) foi verificada. Resultados: As amos-
tras A, B, D e F apresentaram pelo menos três não conformidades na avaliação da rotulagem,
sendo a amostra D a mais distante do recomendado. As amostras C e E apresentaram apenas
uma não conformidade. Quanto à informação nutricional, apenas as amostras B e D esta-
vam fora da faixa recomendada. Em relação ao perfil de ácidos graxos, todas as amostras
apresentavam o ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) em sua
composição. As amostras B e F apresentaram maior teor de EPA, enquanto a amostra D apre-
sentou maior teor de ácido linoleico (18:2n−6), superior à porcentagem da soma de EPA e
DHA destacada no rótulo. Os suplementos A e C apresentaram maior teor de ácidos graxos
saturados, diferente da descrição do rótulo. A amostra E estava em acordo com a maioria dos
requisitos de rotulagem, no entanto, o teor de ω−3 foi inferior ao descrito no rótulo. A amos-
tra D mostrou inconformidades de rotulagem e uma baixa dosagem de ω−3. Conclusão:
Inspeções mais rigorosas e frequentes de suplementos alimentares são necessárias para
fornecer produtos de maior qualidade aos consumidores.
Nas últimas décadas, houve o aumento do interesse da população por alimentos fun-
cionais, devido à presença de componentes com atividades fisiológicas e biológicas que
melhoram determinadas funções corporais (SCHACKER, 2004). Estudos mostram que o
consumo de ácidos graxos ômega−3 (ω−3), está associado a diminuição dos coeficientes de
morbimortalidade por doenças cardiovasculares. Dentre as fontes de ω−3 tem-se os alimentos
de origem vegetal (óleo de semente de linhaça, canola e milho) de origem animal (peixes
de águas frias: sardinha, salmão e cavala) e também na forma artificial como suplementos
alimentares (VAZ et al., 2014: ACCIOLY; OLIVEIRA, 2020).
O ácido alfa-linolênico é o principal representante do grupo ω−3, e não é sintetizado
pelo organismo humano, no entanto, ao ser consumido, sofre dessaturação e elongação,
produzindo ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa como eicosapentaenóico (EPA
20:5 ω−3) e docosahexaenóico (DHA 22:5 ω−3) (ACCIOLY; OLIVEIRA, 2020). Essa con-
versão tende a ser muito baixa no organismo humano, portanto recomenda-se a ingestão
de EPA e DHA em especial (PASCHOAL, 2011). O DHA possui maior atuação na redução
de lipídios e lipoproteínas, na pressão sanguínea, na variabilidade da frequência cardíaca e
no controle da glicemia quando comparado ao EPA, juntos, atuam no metabolismo dos trigli-
cerídeos, na função plaquetária e endotelial, na pressão arterial, na excitabilidade cardíaca,
em níveis de estresse oxidativo, de citocinas pró inflamatórias e na função imune (SANTOS
et al., 2020). Entretanto, os suplementos de ω−3 não são considerados medicamentos, sendo
recomendados para melhoria de sintomas e não aprovados ou indicados para o tratamento
de qualquer doença (GUTSTEIN; COPPLE, 2017).
Os alimentos fontes de ω−3 não são tão representativos na dieta ocidental, na qual o
consumo de produtos marinhos (algas e peixes) é baixo. No Brasil, o alto valor comercial,
especialmente em regiões de baixa produtividade, a dificuldade do preparo e a presen-
ça de tabus alimentares são fatores limitantes de consumo (LOPES; OLIVEIRA; RAMOS,
2016). A deficiência dos ácidos graxos no organismo humano pode levar ao desenvolvimento
de patologias como redução da acuidade visual, lesões de pele, diminuição da capacidade
de aprendizado, eletrorretinograma anormal e em crianças, são comuns retardo no cresci-
mento e diarreias (SANTOS et al., 2020). O uso de suplementos alimentares se tornou uma
alternativa para a obtenção de ω−3 pela população (BALDIN et al., 2018).
No ano de 2018, o ω−3 foi inserido no grupo de suplementos alimentares pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com o objetivo de contribuir para o acesso da
população a produtos seguros e de qualidade, reduzindo a assimetria de informações existen-
tes, além de facilitar o controle sanitário, a gestão de riscos, simplificar o estoque regulatório
vigente e eliminar obstáculos desnecessários à comercialização e inovação. A normativa
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traz diversas definições, regras, alegações, sendo necessária a adequação da rotulagem
dos produtos (BRASIL, 2018a).
Os suplementos alimentares, por não se enquadrarem como medicamentos, são vendi-
dos em vários estabelecimentos comerciais pelo Brasil, incluindo internet, redes sociais, lojas
de produtos naturais e farmácias. Trata-se de um mercado em expansão, tendo como líderes
de venda as cápsulas de óleo de peixe e óleo de linhaça (SANTOS et al., 2020). Em especial
nos últimos 2 anos, com a pandemia do Sars-Cov-2, observou-se um aumento considerável
no consumo de suplementos que possuem relação com o aumento da imunidade, por conta
da informação que estes suplementos podem auxiliar a reduzir o risco de contaminação e/ou
agravamento da saúde pelo Covid-19 (ABIAD, 2020). Portanto, torna-se relevante investigar
se os produtos comercializados apresentam rotulagem e dosagem de ω−3 corretas. Assim,
este trabalho teve como objetivo avaliar o rótulo e analisar o perfil de ácidos graxos de seis
suplementos de ômega−3 em cápsulas.
MÉTODOS
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Tabela 1. Parâmetros utilizados na avaliação da adequação de rotulagem dos suplementos de ω−3 em cápsulas.
Parâmetros
Designação do produto
Alegação da fonte e alto teor de ômega−3, de acordo com valores mínimos
Alegação restrita aos suplementos que forneçam mínimo de 1500 mg de EPA e DHA
Alegação funcional
As cápsulas de ω−3 foram rompidas para extração do óleo para dosagem de ácidos
graxos por cromatografia gasosa. A transesterificação dos ácidos graxos foi realizada de
acordo com o método ISO 5509 (1978), onde 200mg do óleo foram dissolvidas em 2mL de
n-heptano e então foram adicionados 2mL de solução de 2 mol.L−1 de KOH em metanol.
Após separação das fases, a fase contendo os ésteres metílicos de ácidos graxos (FAMEs)
foi recolhida e analisada no cromatógrafo gasoso Shimadzu 17A, equipado com detector
de ionização de chama e coluna capilar (100m x 0,25 mm) com 0,25μm de cianopropilpo-
lisiloxano CP SII 88. A rampa de temperatura da coluna foi programada para: 65°C por 15
minutos; 10°C min-1 até 165°C e mantido por 2 minutos; 4°C min-1 até 185°C e mantido por
8 minutos; 4°C min-1 até 235°C e mantido por 5 minutos. O detector e o injetor foram man-
tidos a 260ºC, foi utilizado Split de 1/100. O fluxo de gases foi de 1,2 mL min-1 para o gás
de arraste (H2), 30 mL min-1 para o gás auxiliar (N2), 30 e 300 mL min-1 para os gases da
chama, H2 e ar sintético, respectivamente. A identificação dos ácidos graxos foi baseada
em padrões de ésteres metílicos de ácidos graxos (Sigma). Os resultados foram expressos
em percentagem relativa dos ácidos graxos identificados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentre as seis amostras analisadas, todas apresentaram pelo menos uma inconfor-
midade perante as legislações vigentes em relação aos requisitos de rotulagem (Tabela
2). Em relação a “designação do produto”, apenas dois (C e E) dos seis rótulos possuíam a
informação. Todas as amostras apresentavam a soma mínima de EPA e DHA, de 37,5mg de
recomendação diária exigidas pela IN n° 28 da ANVISA (BRASIL 2018c) e 80 mg por porção
segundo a RDC n° 54 (BRASIL 2012). Sendo assim, todas as marcas podem apresentar a
alegação “fonte” e “alto teor”, no entanto a alegação estava presente apenas no rótulo A.
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Neste estudo não foram encontrados rótulos que recomendassem o consumo diário de
1500mg da soma de DHA e EPA, assim não apresentavam a alegação “auxilia na redução
de triglicerídeos”. Diferentemente de Accioly e Oliveira (2020), onde foram analisadas 14
marcas de cápsulas de ω−3, e destas, 12 apresentavam tal alegação, mesmo não possuindo
o valor mínimo preconizado, estando assim em inconformidade com a legislação vigente.
Embora a alegação funcional “o consumo de ácidos graxos ω−3 auxilia na manutenção
de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada
e hábitos de vida saudáveis” não seja obrigatória, tal informação é necessária para o es-
clarecimento da indicação do ω−3, já que de maneira isolada não apresentará os efeitos
desejados, por se tratar de um suplemento alimentar funcional e não de um medicamento.
Apenas as amostras A, B e D apresentaram o texto padronizado em seus rótulos, de forma
clara, evitando assim qualquer tipo de equívoco ou engano em relação ao destino funcional
do produto (Tabela 2).
Tabela 2. Resultados da avaliação da adequação de rotulagem dos seis suplementos de ω−3 em cápsulas expresso em
conformidade (C) e não conformidade (NC) com as legislações vigentes.
Marcas Comerciais
Parâmetros
A B C D E F
Designação do produto NC NC C NC C NC
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LDL, além de prejudicar o sistema imune reduzindo a produção de citocinas e aumento da
peroxidação lipídica (BRASIL, 2014).
A alegação de contraindicação estava ausente nas amostras C, D e E (Tabela 2), em
desacordo com as normativas da ANVISA (BRASIL, 2012). Esta alegação é necessária, já
que o ω−3 é precursor das prostaglandinas, as quais interferem na coagulação sanguínea,
assim com o consumo em excesso pode-se prolongar o tempo de sangramento, podendo
ser prejudicial ao consumidor (MARTINS et al., 2008).
A alergia alimentar é um problema de saúde pública, estima-se que em torno de 250
milhões de pessoas no mundo apresentam algum tipo de alergia de origem alimentar, nú-
mero este que vem crescendo ao longo dos anos (ARRUDA; MELO, 2015). Assim, é funda-
mental sensibilizar a leitura e interpretação de rótulos alimentares pela população (NUNES
et al 2012). Em 2013, a Lei 10.674 (BRASIL, 2003b) foi criada e prevê que a advertência
nos rótulos sobre a presença ou não de glúten deve estar apresentada. Todas as amostras
avaliadas indicaram corretamente as advertências de glúten, alegando não o possuir, porém,
no quesito informativo de alérgenos a marca D não apresentou em seu rótulo, estando em
desacordo com as determinações (Tabela 2).
A presença do registro sanitário não é obrigatória para suplementos alimentares desde
2018 de acordo com a RDC n° 240 (BRASIL, 2018a). Apenas as amostras A e B apresen-
taram o registro, assegurando o controle sanitário de seus estabelecimentos (Tabela 2).
A Tabela 3 apresenta a avaliação das informações nutricionais dos suplementos de
ω−3 em cápsulas, de maneira geral as amostras estavam em conformidade com legislações
preconizadas pela ANVISA. Entretanto, as amostras B e D apresentaram a concentração de
EPA e DHA em gramas, indo contra a RDC n°360/2003 que preconiza a representação em
miligramas (BRASIL, 2003a). A inconformidade destas informações torna-se preocupante,
por gerar dúvidas quanto aos componentes do produto.
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Tabela 3. Resultados da avaliação das informações nutricionais dos rótulos dos seis suplementos de ω−3 em cápsulas
expresso em conformidade (C) e não conformidade (NC) com as legislações vigentes.
Marcas Comerciais
Parâmetros
A B C D E F
Valor energético (Kcal / KJ) C C C C C C
Gorduras totais (g) C C C C C C
Gorduras saturadas (g) C C C C C C
Gorduras trans (g) C C C C C C
Gorduras monoinsaturadas (g) C C C C C C
Gorduras poliinsaturadas (g) C C C C C C
EPA (ácido eicosapentaenoico) (mg) C NC C NC C C
DHA (ácido docosaexaenoico) (mg) C NC C NC C C
Colesterol (mg) C C C C C C
INC (Informação nutricional complementar) C C C C C C
Marcas comerciais
Ácidos graxos (%)
A B C D E F
14:0 11,32 2,74 4,70 4,88 5,40 6,81
16:0 23,24 7,33 15,59 17,51 15,09 18,92
17:0 12,28 4,26 8,10 5,97 8,14 11,27
18:0 2,68 0,55 3,76 3,14 0,63 3,72
18:1ω−9 - - - - 3,74 -
18:1ω−7 18,26 5,89 22,11 21,73 21,59 17,20
18:2ω−6 3,80 1,90 15,51 29,56 14,77 2,72
20:0 - - 2,24 - - -
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Marcas comerciais
Ácidos graxos (%)
A B C D E F
18:3ω−3 - 0,31 - - 0,94 -
20:2 2,21 4,22 - 2,90 2,15 2,86
22:0 - - - - 0,24 -
20:3ω 6 - 0,30 - - - -
20:4ω−6 - 5,79 - - - 1,38
20:3ω−3 - - - - 1,11 -
23:0 - 2,93 0,46 - 0,38 -
20:5ω−3 19,00 36,85 15,93 10,15 15,43 20,51
22:4ω−6 - - 0,42 - 0,37 0,48
22:5ω−3 - 0,89 0,50 - 0,53 0,57
22:5ω−6 - 6,22 1,59 - 1,64 2,00
22:6ω−3 7,22 19,91 9,08 4,15 7,87 11,67
MUFA 18,26 5,89 22,11 21,70 25,32 17,20
PUFA 32,22 76,30 43,00 46,76 44,80 42,09
SFA 49,52 17,81 58,57 31,50 29,87 40,72
MUFA: ácidos graxos monoinsaturados. PUFA: ácidos graxos poli-insaturados. SFA: ácidos graxos saturados.
A Figura 1 apresenta a concentração de ω−3 nas cápsulas das seis marcas analisa-
das. Levando em consideração que todas as marcas alegam em seus rótulos possuir 1000
mg de óleo de peixe por cápsulas, e em suas tabelas nutricionais há a descrição de 300
mg da soma de EPA e DHA, com exceção da marca B que apresenta na descrição a soma
de 600mg, nas marcas A C, D e E a soma de EPA e DHA deveria corresponder a 30%,
enquanto a marca B deveria corresponder a 60%. Observa-se que os valores determina-
dos experimentalmente estão próximos aos valores declarados no rótulo, com exceção da
marca D que possui menos que 50% do valor declarado no rótulo.
Figura 1. Concentração total de ω−3 dos seis suplementos avaliados e suas variações mínimas e máximas permitidas de
acordo com a RDC n ° 360 (BRASIL, 2003a).
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De acordo com RDC n ° 360, para o produto cumprir as exigências de quantidade, este
deve estar dentro da variação de 20% do declarado no rótulo (BRASIL, 2003a). Portanto,
a faixa de variação aceitável da marca B é de 48 a 72% e para as demais de 24 a 36%.
Assim, as marcas D e E apresentaram um percentual fora do esperado, estando abaixo da
variação permitida.
CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1. ABIAD. A vez e a hora dos suplementos alimentares. 2020. Disponível em: https://
abiad.org.br/a-vez-e-a-hora-dos-suplementos-alimentares/. Acesso em: 30 maio 2021.
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6. BRASIL. Congresso Nacional. Lei n.10.674, 16 de maio de 2003. Obriga que os
produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. 2003b.
15. LOPES, I. G., DE OLIVEIRA, R. G., RAMOS, F. M. Perfil do consumo de peixes pela
população brasileira. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian
Biota), v. 6, n. 2, p. 62-65, 2016.
16. MARTINS, M.B., et al. Propriedades dos ácidos graxos poliinsaturados - Ômega 3
obtidos de óleo de peixe e óleo de linhaça. Revista Instituto de Ciência da Saúde.
2008; v. 26, n. 2, pp 153-156. 2008
17. NUNES, M., et al. Alergia Alimentar. Ficha Técnica. ed. Ministério da Educação e
Ciência e Ministério da Saúde. 21 p. 2012
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18. PASCHOAL, V. A. Efeito comparatido dos ácidos eicosapentaenóico (EPA) e do-
cosahexaenóico (DHA) sobre a função de neutrófilos. 2011. 37 f. Dissertação de
Conclusão de Curso (Mestrado em Ciências) – Universidade de São Paulo, São Paulo,
2011.
21. VAZ, D. S. S., et al. A importância do omega-3 para saúde humana: um estudo de
revisão. Revista UNINGÁ Review, online. V. 20, n. 2, pp 48-54. Out – Dez 2014.
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