Melhorias Na Produtividade
Melhorias Na Produtividade
Melhorias Na Produtividade
RESUMO
solucionar as causas das paradas e quebras de máquinas e fazer com que esse número de
incidentes seja reduzido. Por meio desse levantamento, será simples entender os conceitos
apresentados para redução da ociosidade, também como investir nos custos de prevenção pode
facilitar e aperfeiçoar o processo de produção e qualidade, trazendo maior retorno financeiro e
competitividade no mercado para a organização
1 INTRODUÇÃO
industrial, lazer, agrícola, mineração, sinalização viária, petróleo e gás, médico e odontológico,
além de ter produtos especialmente formulados para a transferência de bebidas, laticínios e
alimentos. Esse estudo tem como objetivo analisar e identificar alguns aspectos críticos que
possam contribuir direta ou indiretamente para a ocorrência de falhas.
Segundo Santos (2017), hoje existe uma problemática explicita da ociosidade
existente nas linhas de produção e por falta de estruturas capazes de quantificar e solucionar os
problemas com eficiência e, ainda pensando desse modo, tem-se poucos sistemas tecnológicos
de baixo custo para auxiliar os tomadores de decisão apontando caminhos com dados estáticos
capazes de mostrar a melhor solução possível para os problemas de ociosidade.
Visando o desenvolvimento da organização junto ao mercado do ramo plástico, a
empresa optou em realizar uma análise detalhada através de um estudo de caso aprofundado,
com o intuito de implantar um plano de melhoria, com a finalidade de aumentar a produtividade
da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado, e consequentemente, mais rentável. Para
obter maior confiabilidade nos dados, serão utilizadas algumas das ferramentas da qualidade
mais sucintas. As ferramentas da qualidade para Kaoru Ishikawa são um conjunto de
dispositivos de ordem gráfica e estatística para o controle de qualidade (VASCONCELOS,
2009).
O conceito de qualidade relaciona-se tanto a produtos como serviços e contempla
elementos como satisfação do cliente, controle de processos, padronização, melhoria contínua,
parcerias à jusante e à montante na cadeia com vistas a obter melhorias e benefícios conjuntos
e racionalização de tempo e insumos. Lakhal, Pasin e Limam (2006) e Battika (2003).
2 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com CROSBY (1994), qualidade não custa, mas é um investimento que
possui retorno garantido. Na verdade, o que custa e causa considerável prejuízo às empresas é a
"não qualidade", ou seja, a ausência de um nível de qualidade. Para não ocorrer a ideia de que a
qualidade gera à empresa um custo adicional desnecessário, seria mais adequado utilizar a
expressão "custos da não qualidade". No entanto, trata-se de um termo consagrado e usualmente
empregado nas Normas Nacionais e Internacionais, preferindo-se manter a expressão "custos da
qualidade", que torna clara a ideia de que possuir qualidade, executar as coisas corretas desde a
primeira vez, é lucrativo para a empresa.
4
Para Juran e Gryna (1991), qualidade significa "adequação ao uso", tal definição foi
utilizada na literatura por denominados autores e em empresas envolvidas com programas de
controle total da qualidade e/ou programas de melhoria contínua.
Sabendo que para localizar onde está o problema é necessário utilizar as ferramentas
da qualidade que de acordo com (YOSHINAGA 1988), “as ferramentas sempre devem ser
encaradas como um meio para atingir as metas ou objetivos”, foram utilizadas as seguintes:
checklist, gráfico de Pareto e diagrama de Ishikawa dentro de um estudo de caso para determinar
e encontrar soluções para os problemas em questão.
Uma das principais ferramentas utilizadas como método de apontar problemas de
forma abrangente e eficiente, a ferramenta checklist irá proporcionar uma abordagem geral e
proporcionar soluções para diversos problemas em sequência (CORRÊIA 1996).
O gráfico de Pareto estabelece uma ordem de perdas que devem ser sanadas e aponta
quantitativamente as causas que possuem mais relevância, além de corresponder em um gráfico
de barras ordenando as frequências das ocorrências, mostrando ainda a curva de percentagem
acumulada, de fácil visualização e entendimento (MARTINS JR apud MESQUITA;
VASCONCELOS 2010).
O diagrama de Ishikawa é um instrumento para identificar, organizar e apresentar
de modo estruturado as causas de problemas em processos.
É um diagrama que visa estabelecer a relação entre o efeito e todas as causas de um
processo. Cada efeito possui várias categorias de causas, que, por sua vez, podem ser compostas
por outras causas (RODRIGUES, 2006).
O propósito de um estudo de caso é reunir informações detalhadas e sistemáticas
sobre um fenômeno (PATTON, 2002).
Quando estamos lidando com problemas pouco conhecidos e a pesquisa é de cunho
exploratório, este tipo de investigação parece ser o mais adequado. (Godoy 1995B, p. 63).
Pesquisa exploratória proporciona maior familiaridade com o problema pesquisado. Geralmente
assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. (GIL, 2008)
3 ESTUDO DE CASO
3.1 Checklist
Tipos de ocorrências
80% 74,85%
70%
60%
50%
40%
30%
18,30%
20%
10% 3,14% 2,48% 1,00% 0,25%
0%
Set-up Ociosidade Quebra Fim de Gerenciamento Parada
produção Operacional
Causas do Setup
60%
49,04%
50%
40%
30% 25,35%
20%
11,13% 9,20%
10% 5,28%
0%
FALTA DE OCIOSIDADE FALTA DE FALTA DE QUALIDADE DO
ALMOXARIFADO FERRAMENTAS MANUTENÇÃO MATERIAL
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
Gráfico Comparativo
00:57
00:25
00:50
00:43
00:36
00:28 00:25
00:17
00:21
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
MARQUES, Fábio. Guia prático da qualidade total em serviços. São Paulo: APMS,
2000.