TAI3 Bombadguamanual

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 24

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS - CAMPUS ARCOS


ENGENHARIA MECÂNICA

Guilherme Henrique de Castro


Lara Ellen de Sousa
Moisés Junior Lemos Alves
Paulo Henrique Chaves
Riuler Eduardo José de Oliveira

Trabalho Acadêmico Integrador III


Bomba de água manual por pulso

Arcos-MG
Junho/2019
Guilherme Henrique de Castro
Lara Ellen de Sousa
Moisés Junior Lemos Alves
Paulo Henrique Chaves
Riuler Eduardo José de Oliveira

Trabalho Acadêmico Integrador III


Bomba de água manual por pulso

Relatório apresentado ao Instituto Federal


de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas
Gerais (IFMG), referente ao Trabalho Aca-
dêmico Integrador III, como requisito parcial
para aprovação em todas as disciplinas minis-
tradas no 3◦ período do Curso de Engenharia
Mecânica.

Instituto Federal de Minas Gerais


Campus Arcos
Engenharia Mecânica

Orientador: José Luis Gonçalves

Arcos-MG
Junho/2019
RESUMO
Este trabalho tem como principal finalidade, construir e detalhar um mecanismo de
bombeamento por pulso, que é um equipamento que pode transportar ou transferir um
denominado volume de água com maior alcance e velocidade por meio de uma câmara de
vácuo movida por um pistão e com ele, solucionar problemas de abastecimento de água
em áreas com grandes altitudes. Para o desenvolvimento do protótipo, foram utilizados
um pistão, duas valvulas de retenção, anéis de vedação, um cilindro e uma alavanca que
quando unidos, formam um sistema de bombeamento eficaz e de baixo custo.

Palavras-chave: Mecanismo de bombeamento, água, pistão, protótipo, impulso.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Objetivo específico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

4 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.1 Principais componentes do mecanismo . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

5 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.1 Propriedade dos materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.2 Vazão, pressão e força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.2.1 Pressões sobre as faces do êmbolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.2.2 Forças sobre as faces do êmbolo para provocar seu deslocamento . . . . . . 11
5.2.3 Vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.2.4 Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.3 Visualização do gráfico de recalque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.4 Diagrama de corpo livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.5 Flambagem da haste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

APÊNDICE A – TABELA DE CUSTOS . . . . . . . . . . . . . . . 21

APÊNDICE B – CRONOGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

ANEXO A – IMAGEM DA BOMBA . . . . . . . . . . . . . . . . . 23


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Simulação do protótipo em 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


Figura 2 – Tabela Excel de peças e materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 3 – Gráfico de recalque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 4 – Diagrama de corpo livre da alavanca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 5 – Flambagem da haste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 6 – Tabela de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 7 – Cronograma finalizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Figura 8 – Bomba em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5

1 INTRODUÇÃO

O mecanismo de bombeamento por pulso é um equipamento que pode transportar


um denominado volume de água com maior alcance e velocidade por meio de uma câmara
de vácuo movida por um pistão, pode ser utilizado em muitos sistemas dentro da engenharia,
pois o mesmo se baseia nos princípios de impulsão, conceito aqui entendido como força
resultante exercida por um fluido em condições hidrostáticas sobre um corpo que nele
esteja imerso, o que ilustra diversos mecanismos que estão presentes no cotidiano.
A impulsão é movida pelo pistão, que é acionado manualmente por meio de uma
alavanca e quando movimentado, impele a água com pressão suficiente por uma saída
completando assim o objetivo deste trabalho, que pretende aumentar a pressão de vazão
da água e conduzi-la para altitudes maiores com força o suficiente para esse processo.
Este relatório irá se estruturar em três etapas, sendo a primeira contando com o
desenvolvimento da montagem do mecanismo de bombeamento por pulso e da sua animação
em 3D, seguido pela escolha dos materiais selecionados de acordo com seus princípios de
resistência a estímulos e por fim os cálculos referentes à montagem e ao dimensionamento
do protótipo, constituindo um estudo interdisciplinar que visa a articulação do conteúdo
presentado pelas disciplinas do terceiro período do curso de engenharia mecânica junto a
técnica de montagem aqui proposta.
6

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


Aumentar a pressão de vazão da água e conduzi-la para altitudes maiores.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Estudo do bombeamento de água através de um pistão manual

• Estudo de materiais que melhor se adequem ao projeto, visando melhor desempenho,


vida útil e baixo custo

• Calcular a montagem e o dimensionamento do protótipo.


7

3 JUSTIFICATIVA

A escolha do tema ocorreu após o grupo se deparar com um problema de transfe-


rência de água de um ponto mais baixo de um terreno para o ponto mais alto, como o
abastecimento de água em bairros mais elevados por exemplo. Ao deparar com a proble-
matica, pensou-se a respeito de uma possível solução, chegando na conclusão de construir
um mecanismo que fosse capaz de conduzir a água, visando um baixo custo e grande
eficiência. Analisando as possibilidades, a escolha viável foi à produção de um equipamento
de bombeamento de água por pulso.
8

4 REFERENCIAL TEÓRICO

Para solucionar o problema de abastecimento de água em lugares elevados foi


projetado um sistema de bombeamento por pulso. Para a sua construção, inicialmente
foi necessário compreender algumas considerações úteis para o estudo da bomba e suas
instalações.
Será considerado o “liquido perfeito”, isto é, um fluido ideal perfeitamente móvel,
cujas moléculas não fazem esforços resistentes e as forças exteriores em que o liquido é
submetido são equilibradas somente pela força de inércia.
Fisicamente falando, o mecanismo é definido como “bomba alternativa”, também
chamada de bomba de êmbolo ou bomba recíproca, porque nela o líquido enche espaços
existentes no corpo da bomba através do movimento do pistão.
Este processo é realizado primeiramente pela aspiração. O pistão recua e produz
vácuo dentro do cilindro provocando o escoamento de água (que será fornecida por uma
mangueira lateral) graças a pressão superior que estará dentro da câmara. Essa diferença
de pressão aciona uma válvula de aspiração e trava a válvula de recalque. Quando o pistão
avança, a válvula de aspiração trava, acionando a válvula de recalque e o liquido é escoado,
dando inicio posteriormente a um novo ciclo.

4.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DO MECANISMO

1. Anéis de borracha: Também chamados de “o’rings”, são responsáveis por vedar o


espaço entre a camisa e o pistão, evitando a perda de liquido por vazamento.

2. Êmbolo: Tarugo de polipropileno, parte responsável por exercer pressão no liquido


dentro da câmara.

3. Câmara: Sua função é reservar e escoar a água.

4. Haste: Peça que faz a transferencia da força aplicada na alavanca para o êmbolo.

5. Válvulas de retenção: acionadas pelo movimento do pistão, são responsáveis por


travar e escoar o líquido que entrará dentro da câmara, como um diafragma.
9

5 METODOLOGIA

A seguir tem-se uma imagem da projeção do protótipo em 3D, para a melhor


compreensão da metodologia é interessante ter uma visualização de como ele é montado e
onde ficam suas peças, assim, facilitando o entendimento.

Figura 1 – Simulação do protótipo em 3D

Fonte: Próprios autores

5.1 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


O material ideal para a fabricação de uma bomba como essa é o aço inoxidável 304
já que é resistente a corrosão atmosférica, característica existente devido a sua ligação
com cromo e níquel fazendo com que ele fique menos reativo. A escolha de um material
resistente a corrosão é fundamental, já que será exposto a água e a umidade em toda
a parte do tempo. Também será utilizado para fabricar o cilindro. No desenvolvimento
do protótipo foram utilizados tubos de PVC, por questões de viabilidade e de custo.
Capítulo 5. Metodologia 10

Para o processo de vedação e liberamento do escoamento foram utilizadas válvulas de


retenção de bronze, que são mais resistentes à pressão e com isso amplificam a vida útil
do equipamento.
Para auxiliar no processo de vedação e impedir que a agua evacue no espaço entre
o êmbolo e a parede do tubo do pistão, foi utilizado 2 anéis de borracha (anéis o’ring) que
são ideais pois sofrem esforços e retornam para sua forma original facilmente, preenchendo
todos os espaços vazios.
A alavanca para bombeamento deverá ser feita de aço carbono, pois é encontrado
com facilidade no mercado e por fim o êmbolo de polipropileno, que é resistente e responde
muito bem à pressão exercida pelo equipamento.
O estimulo aplicado em cada material gera uma resposta, que deve ser prevista e
estudada para não gerar prejuizo no desempenho do mesmo.

Figura 2 – Tabela Excel de peças e materiais

Fonte: Próprios autores

5.2 VAZÃO, PRESSÃO E FORÇA


Para auxiliar na resolução de algumas questões pendentes, o estudo foi baseado em
conceitos de mecânica dos fluidos. A partir daí, concluiu-se que quando um fluido ideal
escoa através de uma tubulação, suas condições podem variar da seguinte forma:

• A área da seção transversal do tubo pode variar;

• A entrada e a saída do tubo pode estar em diferentes níveis;

• As pressões de entrada e saída podem ser diferentes;

É com base nessas variações que, aplicando a Equação de Bernoulli chegou-se no resultado
de vazão, pressão e força do sistema hidráulico a seguir:
Capítulo 5. Metodologia 11

5.2.1 PRESSÕES SOBRE AS FACES DO ÊMBOLO


Constantes que foram consideradas para o cálculo do protótipo:
Curso do êmbolo (l): 115.00 mm
Diâmetro do êmbolo (D): 52.40 mm
Diâmetro da haste (d): 20.00 mm
Número de RPM (n): 10.67 RPM
Altura total de aspiração (Ha): 1.00 m
Altura total de recalque (Hr): 3.00 m

• Área nítida do êmbolo


π · D2
Ω= = 2, 16 · 10−3
4
• Área da haste
π · d2 3, 14 · 0, 0202
Ω0 = = = 3, 14 · 10−4 m2
4 4

• Pressão na entrada da bomba (aspiração)

P a = 1, 0 mca = 0, 1 Kgf · cm2 = 1000 kgf · m−2

• Pressão na boca de recalque da bomba

P r = 3 mca = 0, 3 Kgf · cm2 = 3000 kgf · m−2

5.2.2 FORÇAS SOBRE AS FACES DO ÊMBOLO PARA PROVOCAR SEU


DESLOCAMENTO
- No deslocamento de baixo para cima do êmbolo:

• Para vencer a pressão do lado que era de aspiração

F a = P a · Ω = 1000 · (2, 29 · 10−3 ) = 2, 29 kgf

• Para vencer a pressão do recalque, por ter-se aberto a válvula de recalque

F r = pr(Ω − Ω0 ) = 3000 · (2, 29 · 10−3 − 3, 14 · 10−4 ) = 5, 928 kgf

• Força resultante de baixo para cima


X
f= F = F a + F r = 2, 29 + 5, 928 = 8, 218 kgf

- No deslocamento de cima para baixo:


Capítulo 5. Metodologia 12

• Para vencer a pressão da aspiração

F 0 a = P a · (Ω − Ω0 ) = 1000 · (2, 29 · 10−3 − 3, 14 · 10−4 ) = 1, 976 kgf

• Para vencer a pressão do recalque

F 0 r = P r · Ω = 3000 · (2, 29 · 10−3 ) = 6, 87 kgf

• Força resultante de cima para baixo

F0 = F 0 = F a0 + F 0 r = 1, 976 + 6, 870 = 8, 846 kgf


X

Estas forças se transmitem à biela e daí ao eixo de manivela e vão interessar ao


projeto de regularização do movimento do eixo motor e a equilibragem dinâmica do mesmo.
- Descargas fornecidas pela bomba
πn 2
(D − d2 )R0 · Λ
60
R 0, 115
R0 =
= = 0, 0575 mm
2 2
Adotando 0,94 para o rendimento volumétrico
3, 14 · 10, 67
Q= · (0, 05242 − 0, 0202 ) · 0, 0575 · 0, 96 = 7, 2304 · 10−5
60
Q = 0, 0723 m3

5.2.3 VAZÃO
Para a determinação da vazão de água do sistema, foi realizado um teste onde foi
bombeado 10l de água de um recipiente posicionado à 1m abaixo do nível da bomba para
outro recipiente a 3 metros acima dela. A partir dos resultados obtidos tem-se:

• Qv-vazão volumétrica;

• V-volume;

• t- tempo;

V
Qv =
t
10
Qv =
90
Qv = 0, 111 m3 /s

Tendo em vista que 1l de água é aproximadamente 1kg, pode-se considerar que a


vazão volumetrica (Qv) será igual a vazão de massa (QM)
Capítulo 5. Metodologia 13

• Qm- vazão em massa;

• rho - densidade da água;

• A- Área da seção transversal;

ρ·V
Qm = = ρ · Qv = ρ · V · A
t
Portanto, pode-se determinar a velocidade de escoamento

Qm = ρ · V · A

0, 111 = 1 · V · 0, 217

0, 217V = 0, 111
0, 111
V =
0, 217
V = 0, 511 m3 /s

Para determinar A foi utilizado:


π · d2
4
π · 0, 5262
4
A = 0, 217 m2

Como se trata de uma tubulação com volume constante a vazão e a aspiração de recalque
serão iguais.

5.2.4 PERDAS

• Perda hidraulica de aspiração, considerando (y) o peso específico do líquido e (P) a


pressão atmosférica

– Ja- perda de carga;


– Hb- pressão atmosférica;
– ha- altura de aspiração;
– P0- pressão na entrada de aspiração;
– y- densidade do liquido;
v
V2
u
P
+ 0 )]
u
Ja = t[(0 + Hb + 0)0(ha +
y 2g
s
1 0, 9652 2
Ja = [1 − ( + )]
9810 2 · 9, 81
Capítulo 5. Metodologia 14

Ja = 0, 047 kgf

Para achar o V:
V =d·a

4, 45 · 0, 217

0, 965 m3

• Perda hidraulica de recalque, considerando (i) a seção de entrada e (e) saída de


recalque

– Jr- perda de carga no recalque


– hb- altura de recalque;
– Pr- pressão na saída de recalque;
– i- distância vertical entre a entrada e saída da bomba;

s
P v2 v2
Jr = [( + 1 + ) − (hr + hb + )]2
y 2g 2g
s
460, 83 0, 9652 0, 9652 2
Jr = [( +0+ ) − (3 + 1 + )]
9810 2 · 9, 81 2 · 9, 81
Jr = 3, 96

Para determinar o P:
F
P =
A
100
P =
0, 217
P = 460, 83 P a

• Perda total no sistema Jr= Perda total Ja= Perda de aspiração Jr=

Jt = Ja + Jr

Jt = 0, 047 + (−3, 95)

Jt = −3, 90 kgf
Capítulo 5. Metodologia 15

5.3 VISUALIZAÇÃO DO GRÁFICO DE RECALQUE


Esse gráfico descreve a vazão em função da posição do êmbolo, demonstrando a
vazão máxima e a vazão minima em cada ciclo percorrido pelo mesmo.

Figura 3 – Gráfico de recalque

Fonte: Bombas e instalações de bombeamento

Este gráfico pode ser construído com a utilização da função horária do movimento
harmônico simples(MHS), pois pode ser descrito por funções horárias harmônicas de seno
e coseno.
Q − vazão

α − período do pistão
q
X =A· cos · (wt + φ)2

5.4 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE

• Alavanca
Encontrando as forças atuantes na alavanca de acionamento, fazendo o diagrama de
corpo livre da alavanca (unidade de medida mm):
X
F =0
X
Fx = 0
X
Fy = 0
X
Fz = 0
Capítulo 5. Metodologia 16

Figura 4 – Diagrama de corpo livre da alavanca

Fonte: Próprios autores

Fax = 0
X
+ Fy = 0

−100 − 87, 29 + Fay = 0

Fay = 187.29 N

5.5 FLAMBAGEM DA HASTE


Para descobrir o peso exercido na haste foi calculado a massa, onde o volume do
pistão multiplica a densidade da água, seus valores são

Vpistao = 8, 925 cm3

e
DH2 0 = 0, 997 g/cm

ao calcular tem-se:

m = v · g = 8, 125 · 8, 89 · 0, 997 = 8, 89 kg

Logo após encontrar a massa, pode-se calcular o peso exercido na haste:

P = m · g = 8, 89 · 9, 81 = 87.3 N
Capítulo 5. Metodologia 17

Para cacular a flambagem que a haste irá sofrer, é utilizado a equação


π·E·I
P cr =
(K · L)2

para encontrar a carga crítica (Pcr), como a haste está presa por pinos e sua extremidades
engatadas, o valor do fator de comprimento efetivo(K) é K=0.7 Lembrando que a haste é

Figura 5 – Flambagem da haste

Fonte: Próprios autores

um cilindro e sua base é um círculo, a formula para calcular momento de inercia de um


círculo é
1
I = · π · (R)4
4
no desenho a cima mostra a medida do diâmetro e na formula é necessário do raio (valores
em mm), o valor do raio é a metade do valor do diâmetro, sendo assim o raio vai ter valor
10. Através de pesquisas encontrou-se o momento de elasticidade (E) do cano pvc que é o
material utilizado para a construção da haste, então

Epvc = 2, 2921M P a

Calculando:
π 2 (2921 · 106 ) · ( 41 · π · (20)4 )
P cr =
(0, 7 · 290)2
P cr = 8, 79 · 1010 N
Capítulo 5. Metodologia 18

Para calcular a tensão crítica, foi dividido o ponto crítico pela área da peça, como a área
da peça é circular, o calculo foi feito através da formula

A = π · r2
P cr 8, 79 · 1010
σcr = = = 279, 80 · 106 N/mm2
A 314, 15
Para saber se a peça é estável o (P) é menor que (Pcr), como sabemos que P=87,29N, e

P cr = 8, 79 · 1010 N

entao, tem-se uma peça estavel.


19

6 CONCLUSÃO

O estudo aprofundado do tema proposto pelo grupo resultou na aprovação da ideia


do projeto. Sua construção se mostrou viável, tendo em vista o baixo custo e a eficiência
considerável em situações que o projeto visou resolver. A bomba de água manual por pulso
foi capaz de transferir dez litros em um minuto e meio para no mínimo quatro metros
acima do seu nível, confirmando o resultado esperado.
20

REFERÊNCIAS

HIBBELER, R.C. Estática: Mecânica para engenharia. Tradução de Daniel Vieira; Revisão
de José Maria Campos dos Santos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Nenhuma
citação no texto.

MACINTYRE J. A. Bombas e instalações de bombeamento. Rio de Janeiro: LTC, 1997.


Nenhuma citação no texto.

STEWART J. Calculo Volume 2. São Paulo: Cengage Learning, 2016. Nenhuma citação
no texto.

RESNICK R.; HALLIDAY D.; KRANE S.K. Fisica 2 Rio de Janeiro: LTC, 2014. Nenhuma
citação no texto.

POLIJETO Catalogo Tecnico Comercial Tubos de PVC Acesso em: 26/06/19 Nenhuma
citação no texto.

HIBELLER R. C. Estática para engenharia LTC, Rio de Janeiro Nenhuma citação no


texto.

METALLICA CONSTRUÇÃO Manuais e normas tecnicas Dicas de construção Acesso


em: 26/06/19 Nenhuma citação no texto.

GRUPO ARCOENSE Aço inox e carbono Acesso em: 26/06/2019 Nenhuma citação no
texto.
21

APÊNDICE A – TABELA DE CUSTOS

Figura 6 – Tabela de materiais

Fonte: Próprios autores


22

APÊNDICE B – CRONOGRAMA

Figura 7 – Cronograma finalizado

Fonte: Próprios autores


23

ANEXO A – IMAGEM DA BOMBA

Figura 8 – Bomba em funcionamento

Fonte: Próprios autores

Você também pode gostar