Linguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
Não só em contexto escolar, mas em todos os restantes (clínicos, hospitalares), para que
a criança e/ou jovem seja encaminhado para terapia da fala é necessário apresentar
alguns critérios de elegibilidade. Deste modo, de acordo com a American Speech-
Language-Hearing Association (2004), os indivíduos são elegíveis para terapia da fala
quando a sua capacidade de comunicar e/ou de deglutir, está efetivamente diminuída,
ou quando existem motivos para agir em prevenção de alterações de fala, linguagem,
comunicação ou deglutição, procurando reduzir o grau de incapacidade.
A mesma associação descreve que esta elegibilidade para avaliar e/ou intervir em
terapia da fala depende de um ou mais fatores, tal como: ser referenciado por parte de
qualquer sujeito, família, comunidade educativa ou médica; apresentar resultados
negativos quando é passado algum rastreio; estar impossibilitado de comunicar, em
diferentes contextos e com vários parceiros; ser incapaz de se alimentar de modo a
manter uma nutrição e hidratação adequada, não gerindo acumulações de saliva na
boca e na faringe; revelar alterações nas avaliações realizadas por terapeutas da fala;
não ser possível comparar a sua capacidade comunicativa com indivíduos da mesma
idade, género, etnia e origem cultural; apresentar capacidades comunicativas
diminuídas que prejudiquem a sua prestação educacional, social, emocional, ou estado
de saúde; e ser o sujeito ou a família a procurar intervenção para otimizar a comunicação
e/ou deglutição (American Speech-Language-Hearing Association, 2004). O caminho até
chegar à avaliação do TF nem sempre é fácil, e o reconhecimento dos critérios de
elegibilidade anteriormente referidos, é um bom preditor.