Introdução Ao Direito Penal

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RESUMO P1

DIREITO PENAL

Necessidade da reunião de normas jurídicas, sob as quais o Estado proíbe determinadas


condutas sob ameaça de imposição da sanção penal.

VALORES FUNDAMENTAIS PARA A CONVIVÊNCIA PACÍFICA ENTRE OS MEMBROS


DA SOCIEDADE.

Para José Frederico Marques:


crime = fato
pena = consequência

NORMA LEI
Comando normativo implícito na lei; Regra elaborada pelo Legislador;
Sentido de justiça de segmento social. Averiguar as condutas negativas para a
sociedade.

FASE GARANTISTA DO DIREITO PENAL:


Valores fundamentais reservados por uma COnstituição Federal

EVOLUÇÃO DO DIREITO PENAL:


DIREITO PENAL NA IDADE MÉDIA:
glosadores: textos imperiais
praxistas: defesa do príncipe
introdução do critério da razão

DIREITO PENAL CANÔNICO


humanização das penas
redenção, arrependimento e compaixão.
elemento subjetivo do agente: intenção

DIREITO PENAL GERMÂNICO


crime de ordem pública
criminoso equiparado a um animal
relação entre conduta e dano
responsabilidade objetiva

DIREITO PENAL GREGO ANTIGO


Vingança Pública = contra o clã
Vingança Religiosa = delegação de Zeus
Vingança Política = fundamento de base moral e civil (Drácon e Sólon)
DIREITO PENAL ROMANO
Delito Público = crimes que violam o interesse coletivo
Delito Privado = reparação de danos por jurisdição civil

PERÍODO HUMANITÁRIO
direito de punir
legalidade das penas

FASE CIENTÍFICA/CRIMINOLÓGICA
compreender a razão da delinquência
criminoso:
NATO
LOUCO
OCASIONAL
HABITUAL
PASSIONAL

CONSTITUIÇÃO
base do sistema do direito positivo/escrito
estrutura normativa
valores fundamentais de ordem jurídica

FINALIDADE DA PENA
prevenção e repressão dos delitos

ASPECTO GERAL NEGATIVO: ASPECTO GERAL POSITIVO:


intimidação sobre toda a sociedade eficiência e existência do direito penal

ASPECTO ESPECIAL NEGATIVO: ASPECTO ESPECIAL POSITIVO:


intimida o autor do delito ressocialização do autor do delito para o
evitar a repetição do ato convívio social

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA PENA


pena é a sanção aflitiva imposta pelo Estado por meio da ação penal
imposta ao autor de uma infração penal
retribuição a um ato ilícito
prevenção de novos crimes
MEDIDA JUDICIAL MEDIDA DE MEDIDA DE
para o imputável SEGURANÇA SEGURANÇA
culpabilidade inimputável inimputável
periculosidade tratamento curativo

PRINCÍPIOS JURÍDICOS
normas elementares ou requisitos primordiais
são fundamentos jurídicos legalmente instituídos

princípios implícitos servem de base para a lei

NORMA
força coercitiva do ordenamento jurídico
modelo de conduta proibida ou imposto pelo direito
bem estar social
convivência pacífica entre os indivíduos

REGRAS
situações concretas e específicas
baixo grau de abstração
normas descritivas

PRINCÍPIOS
altamente abstratas
valores que emanam do ordenamento jurídico
interpretação de regras jurídicas
força coercitiva - nulidade de atos jurídicos
normas finalistas

CARACTERÍSTICAS DA LEI PENAL

IMPERATIVIDADE
imposta a todos
independente da vontade ou aceitação
EXCLUSIVIDADE
somente a lei penal determina infração e comina penas
GENERALIDADE
eficácia erga omnes
contra todos, indistintamente.
ABSTRAÇÃO
fatos futuros
IMPESSOALIDADE
para qualquer cidadão
FONTES DO DIREITO PENAL
aquilo que dá origem às normas

FONTE MATERIAL FONTE FORMAL DE


órgão encarregado pela produção e CONHECIMENTO/COGNIÇÃO
legislação das normas. modo e forma como o direito penal é
exteriorizado
especificidades normativas:
incriminadora ou não incriminadora
imediata ou mediata

FONTE FORMAL IMEDIATA / PRIMÁRIA FONTE FORMAL MEDIATA /


somente a lei SECUNDÁRIA
Princípio Constitucional da costumes
Legalidade: art. 1 CP Princípios Gerais do Direito
Analogia in bonam partem

TEORIA JURÍDICA DO DIREITO PENAL

DIREITO PENAL = sanções DIREITO CRIMINAL = crime e criminoso

CONTEXTO HISTÓRICO:

PRIMEIRO CÓDIGO PENAL REPÚBLICANO (1890)


rompe com o título, e os privilégios da nobreza
abolição da pena de morte;
banimento temporário;
perda de cargo público;
prisão
direito penal com benefícios ao sujeito, novas penas:
acordo de não persecução penal
suspensão condicional da pena
suspensão condicional do processo
transcrição penal
substituição de pena privativa por restritiva

LEI DE EXECUÇÃO PENAL (1984)


preso possui direitos e deveres
Estado proibindo determinadas condutas sob ameaça de sanção penal
DIREITO PÚBLICO INTERNO = proteção de valores e convivência harmônica
TEORIA BIPARTIDA DA SANÇÃO PENAL

Gênero: Sanção Penal


Espécies:

PENA MEDIDA DE SEGURANÇA


imputável imputável
mentalmente estável indivíduo sem plena capacidade de
maior de 18 anos interpretação
- estabelecimento penal doença mental
- hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico

TEORIA BIPARTIDA DE INFRAÇÃO PENAL

Gênero: Infração Penal


Espécies:

DELITO/CRIME CONTRAVENÇÃO PENAL


pena privativa de liberdade, reclusão ou “crime anão”
detenção prisão simples
sem rigor penal

MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
não é sanção penal
proteção de crianças e adolescentes
formação integral do adolecente em conflito da lei
Ato Infracional Análogo ao Crime

ATÉ 12 ANOS: 12 ATÉ 18 ANOS


desvio de conduta dever de recuperação até os 21 anos
socializar e educar restrição de liberdade - internação

DIREITO PENAL OBJETIVO DIREITO PENAL SUBJETIVO


norma para infração penal e sanção direito de punir do Estado
jus puniendi
criação da norma penal

DIREITO PENAL
FORMAL / ADJETIVO DIREITO PENAL DIREITO PENAL
regras para os PROCESSUAL INTERNACIONAL
procedimentos direito material - infração crimes de guerra
regras suplementares e sanção penal tratados internacionais
CIÊNCIA JURÍDICA
afirmação teórica dos princípios de direito
Cultural = indaga o dever
Normativa = estudo da lei

ORDENAMENTO JURÍDICO
sistematização que assegura a existência do Estado

NORMA PENAL INCRIMINADORA


conduta coibida ou criminalizada

PRECEITO PRIMÁRIO PRECEITO SECUNDÁRIO


descrição da ação ou conduta criminosa cominação da pena
qualidade ou cominação da pena

NORMA PENAL EM BRANCO

PRECEITO PRIMÁRIO = sem completude PRECEITO SECUNDÁRIO = completo


-Homogêneo
legislador busca complemento em outra
legislação com a mesma hierarquia
-Heterogêneo
complemento primário está em um ato de
portaria

NORMA PENAL EM BRANCO AO AVESSO

PRECEITO PRIMÁRIO = completo PRECEITO SECUNDÁRIO = incompleto


utiliza as sanções penais de outras
infrações

NORMA PENAL NÃO INCRIMINADORA


não cria crime
não comina em penas
legislação especial

LEI PENAL PERMISSIVA LEI PENAL LEI PENAL


autoriza a prática de EXCULPANTE EXPLICATIVA
determinadas condutas causa extintiva da esclarece o conteúdo de
típicas punibilidade de outras normas, assim
determinadas condutas delimita a aplicação da
típicas ou ilícitas norma.
TIPO PENAL ABERTO
ESPÉCIE DE LEI PENAL INCOMPLETA = A definição de conduta criminosa é completada
através de um juízo valorativo.
DESTINATÁRIOS DA LEI PENAL=

PRECEITO PRIMÁRIO PRECEITO SECUNDÁRIO


erga omnes - para todas as pessoas. dever de punir - juízes

INTEGRAÇÃO DA NORMA PENAL


PRECEITO SECUNDÁRIO = formas de integração da norma jurídica
sem criação de crimes ou agravamento de penas

PREENCHIMENTO DAS LACUNAS DA LEI OMISSA - MEIOS DE INTEGRAÇÃO


LEI analogia
operação lógica costumes
juízos valorativos princípios gerais do direito

ANALOGIA DO DIREITO PENAL


método de integração da norma jurídica para suprir as lacunas legislativas
solução do caso omisso
ANALOGIA IN BONAM PARTEM
lei benéfica para o réu
análise do caso concreto por semelhança às favor do acusado
semelhança entre coisas distintas
aplicação de um caso não concreto

ANALOGIA IN MALAM PARTEM


lei prejudicial ao réu
aplica a norma a um caso que não é regulado por ela, porém é semelhante
prejudica o réu e é princípio de reserva legal - inadmissível

MEIOS DE INTERPRETAÇÃO DA NORMA


processo de lógica para extrair o real significado e o verdadeiro alcance da norma

ESPÉCIE QUANTO AO SUJEITO:


autêntica/legislativa - seu sentido é explicado por outra lei
doutrinária/científica - origem dos doutrinadores ou da razão jurisprudencial
judicial/jurisprudência - decisão do tribunal

ESPÉCIES QUANTO AO MEIO:


gramatical/literal - regra linguística, sentido da palavra ou frase.
lógica - reconstrói o pensamento do legislador
teleológica - relaciona o fato com a causa final
ESPÉCIES QUANTO AO RESULTADO:
declarativa - a lei corresponde ao pensamento do legislador
restritiva - texto aplicado de maneira limitada frente a outras hipóteses jurídicas
extensiva - sentido de texto, com hipóteses semelhantes

TEORIA GERAL DO DIREITO


DIREITO PÚBLICO = normas indisponíveis, impostas e dirigidas a todas as pessoas
ESTADO = titular exclusivo do direito de punir / sujeito passivo em qualquer infração penal

SUJEITO PASSIVO

SUJEITO PASSIVO IMEDIATO OU SUJEITO PASSIVO MEDIATO OU


DIRETO INDIRETO
prejudicado pela conduta criminosa Estado é o responsável pela segurança
titular do bem jurídico protegido pública e ordem social

CARACTERÍSTICA DO DIREITO PENAL

CIÊNCIA CULTURAL
sistematiza um conjunto de normas forma como a pessoa deve se comportar
jurídicas e a maneira como será punida

NORMATIVO FINALISTA
objeto de estudo: norma proteção dos bens jurídicos
espécie: regras e princípios

DIREITO PENAL É PREDOMINANTEMENTE SANCIONADOR E EXCEPCIONALMENTE


CONSTITUIDOR
não cria novos bens jurídicos
reforça a proteção dos aos bens

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL


valores que inspiram a criação e a aplicação do direito penal, orientando a atuação do
legislador e o operador de direito.
limitar o poder punitivo do Estado;
razoabilidade da situação.
são uma espécie de norma

PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL / ESTRITA LEGAL


“Não há crime sem lei”
intimidação de alguém só pode ser feita com ameaça de sanção
só pode ser feita mediante lei

REVISÃO NORMATIVA
“Não há crime sem revisão anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.”
a lei é um monopólio para criação de leis e cominação de penas.
FUNDAMENTOS JURÍDICOS, TAXATIVIDADE, CERTEZA E OU DETERMINAÇÃO
“A lei deve prever com precisão o conteúdo mínimo da conduta criminosa.”

FUNDAMENTO POLÍTICO
“PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL = LIMITAR A ATUAÇÃO DO ESTADO, PROTEGENDO
O SER HUMANO CONTRA O SEU ARBÍTRIO."
o ato criminoso é apenas a ação prevista em lei

FUNDAMENTO DEMOCRÁTICO E POPULAR


“dimensão democrática do princípio da reserva legal.”
o legislador escolhe a conduta a ser considerada crime e a pena que deverá ser aplicada.

PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL E MEDIDA PROVISÓRIA


“não utilizar medida provisória para criar crimes e cominar penas"
a medida provisória só é utilizada em hipóteses que não prejudicam o réu

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
“ART. 5 CP”
lei em sentido amplo
qualquer ordem emanada do Estado

PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL


“ ART. 5, XXXIX DO CP”

LEI EM SENTIDO LEI EM SENTIDO LEI EM SENTIDO


ESTRITO FORMAL MATERIAL
lei ordinária criada pelo processo conteúdo
legislativo constitucionalmente
previsto pela Constituição reservado frente a lei
Federal

MANDATO DE CRIMINALIZAÇÃO
ordens emitidas pela Constituição Federal
sentido da criminalização de determinados comportamentos

MANDATO DE MANDATO DE MANDATO DE


CRIMINALIZAÇÃO CRIMINALIZAÇÃO CRIMINALIZAÇÃO POR
EXPRESSO/EXPLÍCITO TÁCITO/IMPLÍCITO OMISSÃO
ordem prevista no texto ordem de criminalização a omissão em caso de
constitucional implícita na Constituição crimes hediondos ou
legislador criando crimes interpretação sistemática equiparados deverá ser
ou impondo punida
determinadas penas onde nem todos os
mandatos de
criminalização são
cumpridos
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CÓDIGO PENAL


não há crime sem lei anterior que o defina não há crime sem lei anterior
não há pena sem prévia cominação legal não há pena sem prévia cominação legal
lei penal deve ser anterior ao fato cuja
punição pretende

PRINCÍPIO DA ALTERIDADE
“não há crime na conduta que prejudica somente quem o criou.”
crime ultrapassa a conduta de quem o criou

PRINCÍPIO DA LESIVIDADE / OFENSIVIDADE


“Não há crime quando a conduta não é capaz de provocar lesão ou, pelo menos, perigo de
lesão ao bem jurídico protegido pela lei”

PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO AO BEM JURÍDICO


“função do direito penal é proteger o bem jurídico”
não leva em conta as questões éticas, morais, religiosas e políticas.

TEORIA CONSTITUCIONAL DO DIREITO PENAL


criação de crime e cominação de pena só se torna legal quando protege os valores
fundamentais da Constituição Federal

ESPIRITUALIZAÇÃO/LIQUEFAÇÃO/DESMATERIALIZAÇÃO DOS BENS JURÍDICOS


"Preocupação com os crimes de perigo contra bens difusos, coletivos e supraindividuais.”

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE/RAZOABILIDADE/
PRINCÍPIO DE CONVIVÊNCIA DAS LIBERDADES PÚBLICAS

PROIBIÇÃO DO EXCESSO PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO


GARANTISMO NEGATIVO INEFICIENTE
não pode punir de maneira exagerada ou GARANTISMO POSITIVO
para além do bem jurídico não se pode punir menos que o
necessário

GARANTISMO INTEGRAL / BINOCULAR GARANTISMO HIPERBÓLICO


soma do garantismo negativo e do MOLECULAR
positivo exagerado
se preocupa apenas com o interesse do
réu
ESPÉCIE DE PROPORCIONALIDADE

LEGISLATIVA JUDICIAL EXECUTÓRIA


ABSTRATA CONCRETA ADMINISTRATIVA
legislador - cria um crime para o magistrado em ocorre durante o
ou comina uma pena dosimetria completa comprimento da pena
proporcionalidade na fase de execução

PRINCÍPIO DA CONFIANÇA

DIREITO PENAL DO AUTOR DIREITO PENAL DO FATO


rótulo, etiqueta e estereotipa preocupação com o fato típico e ilícito
determinadas pessoas como contrárias ao praticado pelo agente
interesse da sociedade não importa as condições pessoais

PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA


PRINCÍPIO DA NECESSIDADE DO DIREITO PENAL
DP é legítimo quando for indispensável para a proteção de determinado bem jurídico

PRIMEIRO DESTINATÁRIO SEGUNDO DESTINATÁRIO


(legislado) (aplicador do direito)
analisar a necessidade de criar novos bom senso para analisar o caso concreto
crimes e cominar novas penas

PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE
“Direito Penal é o último grau de proteção jurídica”
nem todo ilícito é um ilícito penal
mas todo ilícito penal é um ilícito para os demais ramos do direito

FRAGMENTARIEDADE ÀS AVESSAS
ABOLITIO CRIMINIS
juízo negativo
crime já existe, mas o juíz determina que o crime não é mais necessário
não há mais motivos para a conduta ser típica

PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
O DP só deve ser utilizado em último caso, quando não há nenhum outro meio menos
lesivo para proteção do bem jurídico.

FRAGMENTARIEDADE SUBSIDIARIEDADE
plano abstrato plano concreto
destinatário - legislador destinatário - aplicador do direito
criação da lei penal aplicação da lei penal
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA / CRIME DE BAGATELA
“Não haverá crime quando a conduta do agente for insignificante”
a conduta não ofende e coloca em perigo o bem jurídico
- insignificante
- conduta ínfima
não possui previsão legal, admite apenas jurisprudência do STF e STF
INSIGNIFICÂNCIA
cláusula supralegal (não prevista em lei)
exclusão da tipicidade - tornando um fato típico

TIPICIDADE PENAL

TIPICIDADE FORMAL TIPICIDADE MATERIAL


adequação entre fato e norma lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico

REQUISITOS OBJETIVOS REQUISITOS SUBJETIVOS


mínima ofensividade da conduta são os requisitos ligados ao agente e a
ausência de periculosidade social da ação vítima
inexpressividade da lesão jurídica

CONDIÇÃO PESSOAL DO AGENTE CONDIÇÃO PESSOAL DA VÍTIMA


reincidente extensão do dano
criminoso habitual valor sentimental do bem
militares

APLICABILIDADE E IMPLICABILIDADE
aplicar o princípio da insignificância para todo e qualquer crime compatível
EXCEÇÕES:
crime contra a vida
crime de estupro
crime de roubo
tráfico de drogas
crime de máximo potencial ofensivo

DIVISÃO DE ILÍCITOS PENAIS

CLASSIFICAÇÃO TRIPARTIDA / SISTEMA TRICOTÔMICO


Infração penal:
crime
delitos
contravenção

CLASSIFICAÇÃO BIPARTIDA / SISTEMA DICOTÔMICO


infração penal:
crime ou delito
contravenção
“não há diferença qualitativa ou substancial entre crime e contravenção. A diferença é
quantitativa.”

CRIME/DELITO CONTRAVENÇÃO
pena privativa de liberdade prisão simples
pena restritiva de direitos multa
multa

QUALIFICAÇÃO = nome dado ao fato ou à infração, pela conduta, doutrina ou pela lei.

QUALIFICAÇÃO LEGAL
dada pela lei

QUALIFICAÇÃO DO FATO QUALIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO


nomen juris da infração nome dado à prática do fato, crime ou
contravenção

QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
nome dado, pela doutrina, ao crime

DEFINIÇÃO DE CRIME
é uma constituição jurídico penal
código penal não define crime
código penal define o comportamento humano

POSITIVO = ação NEGATIVO = omissão

LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO PENAL


toda infração é aquela que possui, como consequência, a pena privativa de liberdade

ASPECTO FORMAL / NOMINAL


consequência jurídica do delito
DELITO É A INFRAÇÃO PENAL FRENTE A LEI PENAL

ASPECTO MATERIAL / SUBSTANCIAL


conceito de crime se refere a essência do fenômeno ou comportamento do agente
É A LESÃO OU PERIGO DE LESÃO AO BEM JURIDICAMENTE PROTEGIDO

ASPECTO ANALÍTICO / DOGMÁTICO


delito é composto por partes estruturadas em uma razão lógica abstrata
DELITO É UMA AÇÃO OU OMISSÃO TÍPICA, ILÍCITA, ANTIJURÍDICA E CULPÁVEL
CRIME É UM FATO TÍPICO E ANTIJURÍDICO
SUJEITO DO DELITO

SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO


agente ou autor ofendido ou vítima
coautor ou partícipe titular do bem juridicamente protegido
SER HUMANO MAIOR DE 18 ANOS lesado ou ameaçado de lesão
consequências da conduta delituosa

ESTADO = sujeito passivo constante ou VÍTIMA DA INFRAÇÃO = sujeito passivo


informal eventual ou material

OBJETO DO DELITO

OBJETO JURÍDICO OBJETO MATERIAL / AÇÃO


corresponde ao interesse jurídico tutelado pessoa / bem / coisa sobre o qual recai a
vida conduta criminosa
patrimônio pessoa com a vida
liberdade sexual coisa alheia móvel
incolumidade pública pessoa de sexo feminino
droga

TIPICIDADE
relação de inserção entre um fato concreto é, um tipo penal e a lesão ou perigo de lesão ao
bem juridicamente protegido

TIPO PENAL LESÃO AO BEM PROTEGIDO


tipicidade formal tipicidade material

ENQUADRAMENTO ENTRE A CONDUTA E A DESCRIÇÃO DO CRIME, TENDO LESÃO


OU AMEAÇA AO BEM TUTELADO PELA NORMA PENAL

FATO TÍPICO
se molda ao preceito primário
descrição da norma penal
Elementos:
Conduta
Resultado
Relação de causalidade
Tipicidade

TIPO PENAL
instrumento legal
natureza descritiva
individualizar as condutas humanas penalmente relevante
artigo da lei que descreve a conduta criminosa e comina a pena
tipo = fórmula pertencente a lei tipicidade = pertencente a conduta

FUNÇÕES DO TIPO PENAL

FUNÇÃO FUNÇÃO FUNÇÃO MOTIVADORA


SELECIONADORA GARANTIDORA GERAL
escolher quais condutas imposição da pena todos de abstenham de
humanas serão proibidas somente para o fato que práticas de crimes
constituir crime

EXCLUDENTES DE TIPICIDADE
causa ou circunstância que afasta a tipicidade e impedem a responsabilização do agente

PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA /


● Não é considerada uma conduta CRIME DE BAGATELA
delituosa perante a sociedade ● Exclui danos de pequena
● Caráter cultural e popular importância, quando não houver
dano material suficiente

PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA CONSENTIMENTO DA VÍTIMA


● Exclui a tipicidade, limita o poder ● Vítima ou ofendido suportando a
punitivo do Estado lesão ao bem juridicamente
● Esgotar os meios extrapenais protegido
● DP usado quando há grave ataque
ao bem jurídico ➔ CONSENTIMENTO VÁLIDO DA
PESSOA CAPAZ
➔ DISPONIBILIDADE AO BEM
JURÍDICO TUTELADO
➔ TIPICIDADE DO CRIME

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