Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
1. Introdução...................................................................... 3
2. Visão geral do ciclo celular...................................... 4
3. Sistema de controle do ciclo celular.................... 7
4. Interfase........................................................................16
5. Fase m...........................................................................20
6. Meiose...........................................................................37
Referências bibliográficas .........................................48
CICLO CELULAR 3
Figura 1. As células se reproduzem pela duplicação do seu conteúdo e pela divisão em duas, um processo chamado
de ciclo celular. Fonte: Bruce Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith
Roberts, Peter Walter. (2017). Fundamentos da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 864p
CICLO CELULAR 4
Crescimento
celular
Interfase Interfase
Síntese de Crescimento
DNA celular
Partes
Ciclina APC/C
Figura 5. Complexos de ciclina – Cdk do sistema de controle do ciclo celular. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson,
Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecu-
lar da Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
Alça - T
Cdk Sítio ativo Fosfatase ativadora
Figura 6. Base estrutural da ativação das Cdks. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff,
Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora
Artmed, Porto Alegre, 1464p.
Cdk
diminui bastante em um determina-
do momento no ciclo celular, devido à
Proteína doadora de
fosfato
Ciclina se liga
à Cdk
sua degradação. Complexos enzimá-
Ciclina
ticos específicos adicionam cadeias
Cinase
Cdk
de ubiquitina a ciclina apropriada, que
então é direcionada ao proteassomo
para ser destruída. Essa eliminação
Complexo ciclina –
Cdk é fosforilado rápida de ciclina faz com que a cinase
Ciclina retorne para seu estado inativo.
Cdk
As ciclinas são degradadas pela ação
de duas ligases de ubiquitina diferen-
Complexo ciclina –
Cdk ativado fosforila tes, o complexo promotor da anáfa-
a proteína - alvo
Ciclina
se, ou ciclossomo (APC/C) e a SCF.
Cdk
A SCF controla a transição entre as
fases G1 e S pela degradação das
ciclinas G1/S e proteínas que inibem
Proteína
alvo Proteína ativada
avança o ciclo
celular as Cdks (CKIs, que serão citadas a se-
guir). Já o APC/C degrada as ciclinas
de fase S e mitóticas, promovendo o
Proteína
alvo término da mitose. Também contro-
Figura 7. Ativação e ação das Cdks. Fonte: OpenStax la o estabelecimento da separação
Biology
CICLO CELULAR 13
Ciclina
Cdk
ativa
UBIQUITINAÇÃO DESTRUIÇÃO
DE CICLINA DE CICLINA
SAIBA MAIS!
Nos ciclos celulares de embriões precoces de animais a transcrição de genes não ocorre, de
modo que o controle do ciclo celular se resume aos mecanismos que envolvem a regulação de
Cdks e ubiquitinas – ligases e de suas proteínas-alvo. Contudo, nos ciclos celulares mais com-
plexos da maioria dos tipos celulares, o controle transcricional proporciona um nível adicional
de regulação importante. As mudanças na transcrição dos genes de ciclinas, por exemplo,
auxiliam o controle dos níveis de ciclinas na maioria das células.
Figura 9. Visão geral do sistema de controle do ciclo celular. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis,
Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula,
6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
CICLO CELULAR 15
Proteínas reguladores Fosforilam Constantes Complexos ciclina - Cdk G1/S – ciclina S – ciclina
Proteínas – cinase
Desfosforilam Ativam Classes M – ciclina
dependentes de ciclina (Cdks)
SISTEMA DE CONTROLE
Atuação cíclica APC/C SCF
DO CICLO CELULAR
Presença de fatores de
G0 Quiescência Disponibilidade de nutrientes
crescimento extracelular
CICLO CELULAR 16
SAIBA MAIS!
Sabemos que a fase G1 tem um papel importante no controle do ciclo celular, definindo se a
célula continua proliferando ou se retira-se do ciclo e entra em estado de quiescência (G0). A
interrupção temporária do ciclo nesta fase, induzida pela presença de danos no DNA, permite
que os mecanismos de reparo atuem antes da replicação na fase S. Em células de mamíferos,
o sinal de parada dado em G1 é dado por uma proteína conhecida como p53, cujos níveis
intracelulares aumentam em resposta a eventuais danos no DNA. A p53 é um regulador
transcricional que ativa a transcrição de um gene que codifica a p21, uma proteína inibidora
de Cdk. A proteína p21 se liga à G1/S-Cdk e à S-Cdk, prevenindo que elas conduzam a célula
para a fase S precocemente.
Caso o dano ao DNA seja muito severo para ser reparado, p53 pode induzir a célula a se
suicidar por apoptose, um processo de morte celular programada. Caso a proteína p53 não
exista ou esteja defeituosa, a replicação irrefreável do DNA danificado conduz a uma alta taxa
de mutações e a uma produção de células que tendem a se tornar cancerosas. Mutações no
gene p53 são encontradas em cerca de metade de todos os cânceres humanos.
CICLO CELULAR 17
DNA
TRANSCRIÇÃO
Figura 10. O dano ao DNA pode interromper o ciclo
celular no ponto de verificação em G1. Fonte: Bruce mRNA para p21
Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson,
TRADUÇÃO
Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter.
(2017). Fundamentos da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora
Artmed, Porto Alegre, 864p. p21 (proteína
inibidora de Cdk)
Fase S
O início da síntese do DNA mar-
ca também o início da fase S e, na
maioria dos casos, é um ponto de
não retorno do ciclo, que leva ne-
cessariamente à divisão celular. ATIVA INATIVA
Durante o período S, a célula dupli- G1/S – Cdk G1/S – Cdk e S – Cdk
e S - Cdk complexadas com p21
ca seu conteúdo de DNA elaboran-
do réplicas perfeitas das moléculas
de DNA que contém – replicação assim permanece até a fase do ciclo
do DNA. Toda célula eucariótica di- em que é igualmente repartida para
ploide inicia seu ciclo em G1 com as duas células-filhas, as quais vol-
uma quantidade de DNA igual a 2n. tam a ter, novamente em G1, a quan-
Durante o período, essa quantidade tidade 2n idêntica à da célula-mãe.
duplica, passando de 2n para 4n, e
CICLO CELULAR 18
HORA DA REVISÃO!
Replicação do DNA. O processo de re-
plicação (ou duplicação do DNA) consis-
te na cópia do material genético a partir
da ação combinada de várias enzimas,
com destaque para a DNA polimerase.
Para tal, ocorre a separação das fitas da
dupla hélice do DNA com a quebra das
ligações de hidrogênio entre as bases
nitrogenadas e, então, cada fita passa
a atuar como molde para a produção de
uma nova fita. Com isso, as duas mo-
léculas de DNA resultantes terão, cada
uma, uma fita molde e uma fita recém-
-sintetizada, caracterizando a replicação
como um processo semiconservativo.
Fase G2
Nessa fase, a célula reabastece seu
estoque de energia e sintetiza prote-
ínas necessárias para a manipulação
e movimentação dos cromossomos.
Algumas organelas são duplicadas e
o citoesqueleto é desmontado para
prover recursos para a mitose. Além
disso, há um aumento adicional no
tamanho da célula. As preparações
finais para a fase mitótica devem ser
completadas antes do final de G2.
CICLO CELULAR 19
Duplicação do
Proteína p53 Principalmente rRNA
conteúdo genético
5. FASE M
SE LIGA! Acredita-se que cada um
A fase M, apesar de ser a mais cur- desses processos seja iniciado quando
ta do ciclo celular, é o período mais a M-Cdk fosforila proteínas específicas
complexo e importante do ciclo celu- envolvidas no processo, embora a maio-
ria dessas proteínas ainda não tenha
lar, envolvendo a reorganização geral
sido identificada.
de praticamente todos os componen-
tes celulares e a distribuição de forma
igualitária entre as duas células filhas. A ativação de M-Cdk inicia com o
Durante a mitose (divisão nuclear), os acúmulo de M-ciclina, cuja produção
cromossomos condensam-se, ocor- começa logo depois da fase S; a sua
re a ruptura do envelope nuclear da concentração então aumenta gradu-
maioria das células, o citoesqueleto almente e ajuda a definir o momen-
se reorganiza para formar o fuso mi- to de início da fase M. Os complexos
tótico e os cromossomos movem-se M-Cdk são formados ainda inativos, e
para polos opostos. A segregação sua ativação súbita no final de G2 é
cromossômica, então, é normalmente acionada pela ativação de uma pro-
seguida da citocinese (divisão celular). teína-fosfatase (Cdc25) que remove
Uma das características mais mar- as fosfatases inibidoras que mantêm
cantes do controle do ciclo celular a atividade das Cdks bloqueada. Uma
é que um único complexo proteico, vez ativada, cada complexo M-Cdk
M-Cdk, ocasiona todos os diversos pode ativar indiretamente mais M-C-
e complexos rearranjos celulares que dk, ao fosforilar mais Cdc25.
ocorrem nos estágios iniciais da mi-
tose. A M-Cdk aciona a condensa-
ção dos cromossomos replicados em
estruturas semelhantes a bastões
compactos preparando-os para se-
gregação, e ela induz também a mon-
tagem do fuso mitótico que separará
os cromossomos condensados e os
segregará para suas células-filhas.
Em células animais, a M-Cdk também
promove a desintegração do envelo-
pe nuclear e rearranjos do citoesque-
leto de actina e do aparelho de Golgi.
CICLO CELULAR 21
Fosfatase
Cdc25
inativa
Fosfatase RETROALIMENTAÇÃO
Cdc25 POSITIVA
ativa
Fosfato
inibidor
SAIBA MAIS!
As condensinas são complexos proteicos que auxiliam a realizar a condensação cromossô-
mica. A M-Cdk que inicia a entrada na fase M ativa a reunião dos complexos de condensinas
ao DNA pela fosforilação de algumas das suas subunidades. A condensação torna os cro-
mossomos mitóticos mais compactos, reduzindo-os a pequenos pacotes físicos que podem
ser segregados mais facilmente na célula em divisão. Juntamente com as condensinas, as
coesinas são proteínas que mantêm as cromátides-irmãs unidas nos centrômeros e ajudam
a configurar os cromossomos replicados para a mitose.
Microtúbulos polares
Microtúbulos Microtúbulos
astrais do cinetocoro
Figura 14. Fuso mitótico. Fonte: Geoffrey M. Cooper & Robert E. Hausman. (2007). A Célula. Uma abordagem mole-
cular. 3ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 736p.
Prometáfase
A prometáfase inicia – se repentina- HORA DA REVISÃO!
mente com a dissociação do envelope O envelope nuclear é formado por duas
nuclear, o qual é quebrado em várias membranas concêntricas e atua en-
vesículas de membrana pequenas. volvendo o DNA nuclear. A membrana
Esse processo é iniciado pela fosfori- nuclear interna contém proteínas que
atuam como sítios de ligação para os
lação e consequente dissociação das cromossomos e fornecem sustentação
proteínas dos poros nucleares – ca- para a lâmina nuclear, uma malha de fi-
nais por onde as moléculas entram lamentos proteicos que se dispõe sobre
a face interna dessa membrana e que
e saem do núcleo - e proteínas do fi- fornece um suporte estrutural para o en-
lamento intermediário da lâmina nu- velope nuclear.
clear, uma rede de proteínas fibrosas
que sustenta e estabiliza o envelope
nuclear.
CICLO CELULAR 25
CITOSOL
Envelope nuclear
Poro Lâmina
nuclear nuclear
NÚCLEO
Cromatina
Figura 15. Envelope nuclear. Fonte: Bruce Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Mar-
tin Raff, Keith Roberts, Peter Walter. (2017). Fundamentos da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre,
864p.
SAIBA MAIS
Cabe ressaltar que alguns organismos eucariontes unicelulares, como leveduras, fungos fila-
mentosos e alguns protistas, seguem um tipo de divisão chamado mitose fechada, em que o
envoltório nuclear permanece intacto e o fuso de forma no interior do núcleo.
Figura 15. Prometáfase. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts,
David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
SAIBA MAIS!
O número de microtúbulos ligados a cada cinetócoro varia entre as espécies: cada cinetócoro
humano liga 20 a 40 microtúbulos, por exemplo, ao passo que o cinetócoro da levedura liga
apenas um microtúbulo.
Metáfase Centrossomo
Anáfase
Na anáfase, começam os eventos fi-
nais da mitose, quando ocorre a rup-
tura do equilíbrio metafásico, com a
separação e a migração das cromá-
Figura 17. Metáfase. Fonte: Bruce Alberts, Alexander tides-irmãs, que passam a ser cha-
Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih
Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). madas de cromossomos filhos. A li-
Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora Artmed,
Porto Alegre, 1464p.
beração das cromátides-irmãs, que
permite sua segregação, decorre da
degradação da coesina centromérica
Nesta fase, a superfície dos cromos- por uma protease chamada separase.
somos, com exceção dos centrôme-
ros, fica recoberta por uma camada de SE LIGA! Até o começo da anáfase, a
espessura irregular, a região pericro- coesina é mantida em um estado inati-
mossômica, constituída por compo- vo pela ligação a uma proteína inibidora
chamada de securina. Nesta fase, então,
nentes de processamento do rRNA. a securina é marcada para ser destruí-
Do antigo envoltório nuclear, acredi- da pelo complexo promotor da anáfase
ta-se que a maioria dos complexos de (APC), já citado anteriormente. Uma vez
poros nucleares e as lâminas – classe que a securina foi removida, a separasse
é liberada para romper as ligações das
de proteínas de filamentos intermedi- coesinas. Além disso, o APC também
ários que compõem a lâmina nuclear marca a M-ciclina para degradação, tor-
– estejam distribuídas no citoplasma e nando, assim, o complexo M-ciclina ina-
tivo. Essa inativação rápida de M-Cdk
que todas as proteínas transmembra-
auxilia a iniciar a saída da mitose.
nas tenham sido deslocadas para os
túbulos do retículo endoplasmático.
CICLO CELULAR 29
HORA DA REVISÃO!
Figura 18. Principais proteínas motoras do fuso. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff,
Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora
Artmed, Porto Alegre, 1464p.
Figura 19. Os dois processos de anáfase em células de mamíferos. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian
Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da
Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
CICLO CELULAR 31
Figura 22. Citocinese. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Ro-
berts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre,
1464p.
SAIBA MAIS!
Em células vegetais, a citocinese é resultante da formação de uma nova membrana plasmáti-
ca e parede celular por uma estrutura chamada de fragmoplasto, um complexo formado pelo
microtúbulo, microfilamentos e elementos do retículo endoplasmático. Inicialmente, vesículas
oriundas do complexo de Golgi se alinham no meio da célula formando uma estrutura deno-
minada placa celular, que com o auxílio do fragmoplasto se projeta em direção à superfície
celular, levando à divisão da célula e à formação de duas células-filhas.
CICLO CELULAR 35
Célula animal
Sulco de
clivagem
Anel
contrátil
Célula vegetal
Placa
celular
Complexo de golgi
Figura 24. Citocinese nas células animal e vegetal. Fonte: OpenStax Biology
Citocinese
Mitose
FASE M
INTERFASE
Replicação do DNA
Figura 25. Eventos da divisão celular eucariótica vistos sob o microscópio. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson,
Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecu-
lar da Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
CICLO CELULAR 36
Compressão da
Anel contrátil Sulco de clivagem Anáfase + telófase
membrana plasmática
Alinhamento dos
Desintegração do
Montagem do fuso mitótico Divisão nuclear MITOSE Fases Metáfase cromossomos na placa Biorientação
envelope nuclear
metafásica
Liga os cromossomos
Fuso mitótico Polos opostos Fosforilação Degradação da coesina Separase
aos microtúbulos
CICLO CELULAR 37
Meiose I Meiose II
Célula diploide
Quatro células
haploides
Figura 26. Meiose. Fonte: Geoffrey M. Cooper & Robert E. Hausman. (2007). A Célula. Uma abordagem molecular. 3ª
Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 736p.
MITOSE MEIOSE I
P1
M2
M1
P2
Os cromossomo homólogos se alinham de Os cromossomo homólogos estão
forma independente na placa metáfasica pareados na placa metafásica
Figura 27. Durante a meiose, os cromossomos homólogos formam pares antes de se alinharem no fuso. Fonte: Bruce
Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter. (2017).
Fundamentos da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 864p.
Células da
MEIOSE linhagem
germinativa MEIOSE
FECUNDAÇÃO
FECUNDAÇÃO
Zigoto diploide
Cromossomo
materno
MITOSE Cromossomo
paterno
Zigoto diploide
MITOSE
Células somáticas
Células da linhagem
germinativa Novo organismo diploide
Organismo diploide composto por muitas células
Figura 28. A reprodução sexuada envolve tantos células haploides quanto diploides. Fonte: Bruce Alberts, Dennis
Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter. (2017). Fundamentos
da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 864p.
Alinhamento dos
cromossomos Crossing – over dos
homólogos cromossomos
SAIBA MAIS!
Na formação dos ovócitos, o diplóteno é uma fase muito longa e nela ocorre um aumento de
volume celular. Trata-se, portanto, de uma fase de intensa atividade metabólica, o que explica
a observação de que, no diplóteno da maioria das espécies, os cromossomos se tornam des-
compactados para permitir a Transcrição de certos genes.
Módulo de
recombinação Elemento
central
Figura 32. Esquema representativo da sucessão dos principais eventos da prófase. Fonte: JUNQUEIRA, Luiz Carlos;
CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
CICLO CELULAR 45
MEIOSE
Microtúbulos
do cinetocoro
Coesina Cinetocoro
Cromátide
Figura 34. Comportamento dos cromossomos ao longo da meiose. Fonte: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian
Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts, David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da
Célula, 6ª Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 1464p.
paternal
Homólogo
diferentes células-filhas
na anáfase II. Quando as
coesinas específicas de PAREAMENTO E RECOMBINAÇÃO
DE HOMÓLOGOS DUPLICADOS
gradadas repentinamente,
MEIOSE I
as cromátides se separam.
CROMOSSOMOS DUPLICADOS SE
SEGREGAÇÃO DE HOMÓLOGOS ALINHAM INDIVIDUALMENTE NO
NA ANÁFASE I FUSO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Peter Walter, Ketih Roberts,
David Morgan, John Wilson, Tim Hunt. (2017). Biologia Molecular da Célula, 6ª Ed. Editora
Artmed, Porto Alegre, 1464p.
Bruce Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Ke-
ith Roberts, Peter Walter. (2017). Fundamentos da Biologia Celular. 6ª Ed. Editora Artmed,
Porto Alegre, 864p.
Harvey Lodish, Arnold Berk, Chris A. Kaiser, Monty Krieger, Anthony Bretscher, Angelika
Amon, Hidde Ploegh. (2015). Fundamentos da Biologia Celular. 7ª Ed. Editora Artmed, Porto
Alegre, 1241p.
Geoffrey M. Cooper & Robert E. Hausman. (2007). A Célula. Uma abordagem molecular. 3ª
Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 736p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara Koogan, 2012
CLARK, Mary Ann; CHOI, Jung; DOUGLAS, Matthew. Biology. 2. ed. Houston: OpenStax,
2018. 1578 p
CICLO CELULAR 49