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Figura: (a) Uma bola arremessada para o alto segue uma trajetória parabólica.
(b) O centro de massa (ponto preto) de um taco de beisebol arremessado para o
alto girando também segue uma trajetória parabólica.
O centro de Massa
(01)
(03)
O índice i assume valores inteiros de 1 até n. Ele identificas as várias partículas, suas
massas e suas coordenadas. Se as partículas estiverem distribuídas em três dimensões:
(04)
O vetor posição da i-ésima partícula é
(05)
o vetor posição do centro de massa de um sistema de partículas fica
(06)
As três equações escalares (04) podem ser substituídas por uma única equação
vetorial:
(07)
Corpos Maciços
Um sólido, contém tantas partículas (átomos) , que nos permite tratá-lo melhor
com uma distribuição contínua de massa. As somas da equação (04) tornam integrais:
(08)
Consideraremos apenas objetos uniformes. Esses objetos possuem densidade
ρ ou massa específica ρ (massa por unidade de volume) uniforme.
(09)
(10)
(11)
Figura: (a) A placa P é uma placa de metal de raio 2R, com um furo circular de raio R.
O centro de massa de P está no ponto CMP. (b) O disco S foi colocado de volta no lugar
para formar a placa composta C. O centro de massa CMS do disco S e o centro de CMC
da placa C estão indicados. (c) O centro de massa CMS+P da combinação de S e P
coincide com CMC, que está em x = 0.
Para o caso de duas partículas a partir da equação (03) temos
Portanto
A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas
A partir da equação (07)
(12)
Entre as forças que contribuem para o lado direito da equação (12) estão forças
que as partículas do sistema exercem umas sobre as outras (forças internas) e forças
exercidas sobre as partículas por agentes de fora do sistema (forças externas).
De acordo com a terceira lei de Newton, as forças internas formam pares do
tipo ação-reação que se cancelam mutuamente na soma do lado direto dessa equação.
O que resta é soma vetorial de todas as forças externas que atuam sobre o
sistema.
Essa equação vetorial descreve o movimento do centro de massa de um sistema de
partículas
(12)
Contudo, as três grandezas que aparecem na equação (12) dever ser usadas com algum
critério:
- 1) Fres é a força resultante de todas as forças externas que atuam sobre o
sistema. Forças de uma parte do sistema que agem sobre outra parte (forças internas)
não dever ser incluídas.
- 2) M é a massa total do sistema. Supomos que nenhuma massa entre ou sai
do sistema durante o movimento, de modo que M permanece constante. Nesse caso,
dizemos que o sistema é fechado.
- 3) aCM é a aceleração do centro de massa do sistema. A equação (12) não
fornece nenhuma informação a respeito da aceleração de outros pontos do sistema.
(13)
Figura: Um fogo de artifício explode no ar. Na ausência de resistência do ar o centro de
massa dos fragmentos continuaria a seguir a trajetória parabólica original até que os
fragmentos começassem a atingir o solo.
Exemplo 3: As três partículas da figura (a) estão inicialmente em repouso.
Cada uma sofre a ação de uma força externa devido a agentes fora do sistema
das três partículas.
As orientações das forças estão indicadas e os módulos são F1 = 6 N, F2 = 12
N e F3 = 14 N. Qual é a aceleração do centro de massa do sistema e em que direção ele
se move?
Figura: (a) Três partículas, inicialmente em repouso nas posições indicadas, são
submetidas às forças externas mostradas. O centro de massa (CM) do sistema está
indicado. (b) As forças são transferidas para o centro de massa do sistema, que se
comporta como uma partícula de massa M igual à massa total do sistema. A força
externa resultante Fres e a aceleração aCM do centro de massa estão indicadas.
Calculando as forças externas atuando em cada partícula:
A partir da equação (12)
Momento Linear
(14)
(15)
Momento Linear para um Sistema de Partículas
Princípio de superposição para o momento linear de um sistema de
partículas:
(16)
(17)
Colisão e Impulso
O momento p de qualquer corpo que se comporta como uma partícula não
pode variar, a menos que uma força externa atue sobre o corpo.
Assim, por exemplo, podemos empurrar um corpo para mudar seu momento.
Mais drasticamente, podemos fazer com que uma bola colida com um taco de
beisebol.
Em uma colisão, a força exercida sobre o corpo é de curta direção, tem módulo
elevado e muda bruscamente o momento do corpo.
- Colisão Simples
Suponha que o projétil seja uma bola e o alvo seja um taco. A colisão dura
pouco tempo, mas a força que age sobre a bola é suficiente para inverter o movimento.
A figura abaixo mostra um instantâneo da colisão. A bola sofre a ação de uma
força F(t) que varia durante a colisão e muda o momento linear p da bola.
Figura: A força F(t) age sobre uma bola quando a bola e um taco colidem.
Esta variação está relacionada à força através da segunda lei de Newton,
escrita na forma F = dP/dt. Assim, o intervalo de tempo dt, a variação do momento da
bola é dada por
(18)
(19)
(20)
como o lado esquerdo da equação (19) é a variação do momento, o teorema impulso-
momento linear é definido como
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)
(a) (b)
Figura: (a) A curva mostra o módulo da força dependente do tempo F(t), a área sob a
curva é igual ao módulo do impulso J sobre a bola na colisão. (b) A altura do retângulo
representa a força média Fméd que age sobre a bola no intervalo Δt.
- Colisões em série
Vamos considerar agora a força experimentada por um corpo quando sofre
uma série de colisões iguais. Na figura, projéteis igualmente espaçados, de massas
iguais m e momentos iguais mv, deslocam-se ao longo de um eixo x e colidem com um
alvo fixo. Seja n o número de projéteis que colidem em um intervalo de tempo Δt.
A variação total do momento linear para n projéteis durante o intervalo Δt é
n·Δp. O módulo J do impulso resultante é n·Δp, mas o sentido contrário:
(26)
Figura: Uma série de projéteis, todos com o mesmo momento linear, colide com um
alvo fixo. A força média Fméd exercida sobre o alvo aponta para a direita e tem um
módulo que depende da taxa com a qual os projéteis colidem com o alvo ou,
alternativamente, da taxa com a qual a massa colide com o alvo.
A partir da equação (25)
(27)
Figura: (a) Vista superior da trajetória seguida por um carro de corrida e seu
piloto quando o carro colide com um muro de proteção. (b) O momento inicial pi e
o momento final pf do piloto. (c) O impulso J sobre o piloto na colisão.
Normas de segurança:
Os engenheiros mecânicos tentam reduzir os riscos dos pilotos de corrida
projetando muros mais macios para que as colisões durem mais tempo.
Se a colisão examinada neste exemplo durasse 10 vezes mais e todos os outros
parâmetros permanecessem iguais, os módulos da força média e da aceleração média
seriam 10 vezes menores e o piloto provavelmente sobreviveria.
Conservação do Momento Linear
Sistema isolado
- Depois da colisão:
Exemplo 6: O pêndulo balístico era usado para medir a velocidade dos projéteis antes
que os dispositivos eletrônicos fossem inventados. A versão mostrada na figura era
composta por um grande bloco de madeira de massa M = 5,4 kg, pendurado por duas
cordas compridas. Um projétil de massa m = 9,5 g é disparada contra o bloco e sua
velocidade se anula rapidamente. O sistema bloco-projétil oscila para cima, com o
centro de massa subindo um distância h = 6,3 cm antes de o pêndulo para
momentaneamente no final de uma trajetória em arco de circunferência. Qual é a
velocidade da bala antes da colisão?
Alvo Estacionário
1) Massas iguais:
2) Alvo pesado:
3) Projétil pesado:
Alvo Móvel: