Manual de Uso e Manutenção Série Mistral Mistral 40 - 45 ... - Montana PDF

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Série Mistral

Manual de uso e manutenção

Modelos de tractores válidos: Índice


Para tractores com cabina ou com arco de segurança INFORMAÇÕES GERAIS
modelo: Identificação do tractor.
Introdução, garantia e normas de segurança.
Normas de segurança.
Mistral 40 - 45 - 50 - 55 Decalques de segurança.

COMANDOS E INSTRUMENTOS DE CONTROLO


Comandos.
Instrumentos.

NORMAS DE USO
Arranque do motor.
Arranque do tractor.
Mudança de velocidade.
Tomada de força.
Tracção às quatro rodas.
Travões.
Bloqueio do diferencial.
Regulação das vias.
Rodas e pneus.
Distribuidores suplementares.
Engate de três pontos.
Elevador.
Dispositivos de reboque.

MANUTENÇÃO E AFINAÇÕES
Guia de manutenção periódica.
Período de rodagem.
Manutenção do tractor:
Lubrificação, controlo do nível de óleo e substi-
tuição do óleo.
Afinações - eixos, travões e rodas.

SISTEMA ELÉCTRICO
Substituições - fusíveis, lâmpadas e bateria.

CARACTERÍSTICAS

TABELA DE LUBRIFICANTES

DECLARAÇÃO ‘CE’ DE CONFORMIDADE

MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS

ÍNDICE ANALÍTICO ALFABÉTICO

Publicação Nº 3558151 M4
Publicado em 2004 - Euro 2

1
Identificação do tractor

Identificação do tractor
O tractor é identificado através de um número de série
gravado na traseira do cárter da transmissão e no
capot; para além disso, o motor possui o seu número
de série próprio gravado no bloco do motor.

Para garantir um serviço rápido e eficiente, quando


encomendar peças sobresselentes ou quando pedir
informações ou esclarecimentos técnicos indique
sempre o número de série do motor e do chassi.

OUTPUT
MODEL
ENGINE
A
Número de série do chassi .............................................

Número de série do motor .............................................

Número de série da cabina .............................................


A. Tipo e número de série do motor.
Tipo de tractor .................................................................

Proprietário / Operador ....................................................

Morada do Concessionário ou do Agente ......................

.........................................................................................

Data de entrega ...............................................................


4
2
3

Data de vencimento da garantia .....................................


1

NOTA: conserve cuidadosamente este 'Manual de Uso


e Manutenção' e não deixe de consultá-lo regularmente.
Tipo de tractor e número de série do chassi (parte
Esta publicação foi redigida em conformidade com as Normas Internacionais ISO
inferior do painel).
3600 ‘Guia para: informações, conteúdo e apresentação de manuais de uso e
manutenção fornecidos para tractores e máquinas para uso agrícola e florestal’.

Tipo e número de série do chassi (no cárter traseiro).

2
Introdução, garantia e normas de segurança

Índice Página n.
Introdução ............................................................................. 4
Garantia, verificações antes da entrega .............................. 5
Normas de segurança .......................................................... 5
Símbolos de perigo e respectiva terminologia .................... 6
Introdução ............................................................................. 6
Conselhos para o operador .................................................. 6
Siga as normas de segurança ............................................. 7
Arco de segurança ............................................................... 8
Precauções para trabalhar em segurança ........................... 9
Manutenção do tractor ........................................................ 11
Arranque ............................................................................... 11
Trabalhar em segurança ....................................................... 12
Segurança ............................................................................. 18
Depois do uso ...................................................................... 18
Decalques de segurança e respectiva localização .............. 21

3
Introdução e garantia

Introdução NOTA: este manual foi publicado para ser distribuído


A finalidade desta publicação é fornecer ao proprietá- no mundo inteiro e a disponibilidade do equipamento
rio e ao operador instruções eficazes e seguras sobre indicado como fundamental ou opcional pode variar em
o uso e a manutenção do tractor. função do território no qual o tractor deve trabalhar.
Poderá obter todos os detalhes relativos ao equipamen-
Se estas instruções forem seguidas atentamente, a to disponível na sua zona através dos Distribuidores e
sua máquina dar-lhe-á todas as satisfações de eficiên- dos Revendedores mais próximos.
cia e duração que são tradição da LANDINI, contribuin-
do para facilitar notavelmente o seu trabalho. NOTA: algumas ilustrações contidas neste manual
foram obtidas de foto de protótipos: as máquinas de
Além disso, estas instruções sobre o uso e a manuten- produção padrão podem-se diferenciar em alguns
ção são fornecidas pelo próprio revendedor no acto da pormenores.
entrega para garantir que sejam compreendidas e
entendidas correctamente. Todavia, se não compreen- AVISO: em algumas ilustrações contidas neste manual,
der alguma parte deste manual não hesite em consul- foram removidos os painéis ou as protecções para
tar o seu Concessionário mais próximo e pedir esclare- tornar a figura mais evidente. NUNCA utilize a
cimentos, porque é importante que estas instruções máquina sem estes painéis ou protecções.
sejam entendidas e respeitadas atentamente. Efectue
diariamente a manutenção periódica e lembre-se de
anotar as horas de funcionamento do tractor.

Quando necessitar de peças sobresselentes, é impor-


tante utilizar unicamente peças sobresselentes origi-
nais LANDINI. Os Agentes de zona da LANDINI
fornecem as peças sobresselentes originais e podem
dar conselhos e instruções sobre a sua montagem e
utilização. A montagem de peças não originais pode
ser a causa de danos noutros componentes. Aconse-
lha-se a compra das peças sobresselentes necessárias
exclusivamente num Agente ou num Concessionário
autorizado LANDINI.
ATENÇÃO e AVISO
Por causa da grande diferença das condições de
aplicação das suas máquinas no mundo, é impossível Estas palavras são utilizadas neste manual e nos
à LANDINI fornercer publicações perfeitamente decalques para indicar operações que têm implicações
actualizadas e completas relativas aos desempenhos importantes para a segurança dos órgãos do tractor
ou às normas de uso das máquinas fabricadas e (AVISO) ou para a segurança do operador (ATENÇÃO).
assumir a responsabilidade por prejuízos ou danos que Por isso convidamos a ler muito atentamente o que é
possam derivar desta publicação ou de qualquer erro descrito no manual todas as vezes que encontrar a
ou omissão. Se o veículo tiver de ser usado em palavra ATENÇÃO ou AVISO acompanhada pelo
condições muito difíceis (por ex. terrenos argilosos ou símbolo ao lado .
muito barrentos), aconselhamos consultar o seu
Revendedor mais próximo para obter instruções
específicas, cuja não observação poderá fazer terminar
a garantia do tractor.

Aconselhamos vivamente o cliente a recorrer a um


revendedor LANDINI autorizado para qualquer proble- NOTA: as posições direita e esquerda que são
ma de uso ou de assistência que se apresentar. A indicadas neste manual referem-se à vista da máquina
rede de Revendedores LANDINI é particularmente de trás para a frente ou seja, da posição do operador
equipada e treinada para poder enfrentar qualquer sentado no posto de condução.
trabalho de assistência e para aconselhar o cliente
sobre como usar a máquina em condições específicas.

Os nomes e as moradas dos Revendedores que a


LANDINI tem no mundo inteiro podem ser obtidos
escrevendo para a morada que aparece na página
seguinte.

4
Introdução e garantia

Garantia, verificações antes da Normas de segurança


entrega e instalação A segurança do operador representa uma das princi-
Os produtos novos, vendidos pela LANDINI aos pais preocupações de quem projecta e desenvolve um
próprios Concessionários, entre determinados limites novo tractor. Os projectistas procuram prever o maior
são garantidos contra defeitos de material ou de número possível de dispositivos de segurança. Apesar
fabrico. disto, todos os anos acontecem muitos acidentes que
poderiam ter sido evitados se o operador tivesse sido
A partir do momento que este manual é publicado menos precipitado e mais cuidadoso ao operar com as
para ser distribuído no mundo inteiro, é impossível máquinas e equipamentos agrícolas. O operador que
descrever em detalhes e com exactidão os termos e lê este manual poderá evitar muitos acidentes seguin-
as condições da garantia relativos à venda ao varejo do com atenção as seguintes instruções fornecidas.
em cada país individualmente. Pedimos aos compra- Para garantir a maior clareza possível, algumas ilustra-
dores de novos tractores LANDINI pedir todos os ções contidas neste manual de Uso e Manutenção
pormenores ao Revendedor onde se dirigirem. representam os grupos sem as relativas protecções
montadas: lembre-se porém que o tractor nunca deve
Visto que a política da LANDINI prevê melhoramentos funcionar nestas condições. Mantenha todas as
contínuos nas suas máquinas, as características das protecções montadas nos próprios lugares e se for
máquinas podem passar por variações em qualquer necessário remover uma para efectuar uma reparação,
momento e sem aviso prévio. DEVE remontá-la no seu lugar antes de colocar em
funcionamento o tractor: efectue estas operações
A LANDINI não aceita nenhuma responsabilidade por sempre com o motor desligado.
diferenças que possam evidenciar-se entre as caracte- EVITE retirar ou tornar ilegíveis os Decalques de Aviso,
rísticas dos seus tractores e as relativas descrições Atenção ou Instrução. Substitua qualquer decalque de
contidas nesta publicação. aviso, atenção ou instrução que não seja legível ou
tenha sido perdido. Caso os decalques se tenham
O Revendedor ou o Concessionário tem a obrigação descolado ou estragado é possível encontrá-los junto
de fornecer determinados serviços quando entrega um ao Revendedor mais próximo. As posições exactas
novo tractor LANDINI ao cliente. destes Decalques de Segurança estão ilustradas neste
manual. Se este tractor foi comprado de segunda
Estes serviços prevêem uma cuidadosa verificação mão, verifique se todos os Decalques de segurança
antes da entrega para garantir que a máquina possa estão no lugar e se estão legíveis.
ser utilizada imediatamente e que sejam fornecidas
todas as instruções relativas aos princípios fundamen- Uso do tractor nas estradas públi-
tais de uso e manutenção da mesma. Estas instruções cas
serão relativas aos instrumentos e aos comandos de
controlo, à manutenção periódica e às medidas Só para os E.U.A. e Canadá
precaucionais de segurança. Quando se conduz o tractor e os respectivos equipa-
mentos nas estradas secundárias e principais (numa
Este curso de instrução deve ser estendido a todas as velocidade inferior a 40 Km/h), seja de noite ou dia,
pessoas encarregadas do uso e da manutenção do acenda as luzes auxiliares e exponha o símbolo de
tractor. A LANDINI recusa qualquer responsabilidade identificação de veículo lento em movimento. Na maior
por qualquer reclamação devido à montagem de parte dos lugares é autorizado o uso de luzes intermi-
componentes não aprovados. tentes cor âmbar. Em algumas localidades, porém o
seu uso é proibido. Informe-se sobre os requisitos
NOTA: para qualquer problema ou condições de exigidos pelas leis locais em matéria de iluminação e
garantia, consulte o "Manual de Garantia" fornecido com sinais de identificação nas estradas principais. Use a
cada tractor vendido. corrente de segurança. Consulte o Manual de
Instruções para o operador fornecido com o equipa-
NOTA: a LANDINI declina qualquer responsabilidade mento ou máquina agrícola utilizada.
em caso de reclamações derivadas do uso de peças
sobresselentes ou acessórios não aprovados. Para todos os outros territórios
Os operadores devem conhecer as normas previstas
pelas Leis sobre o Tráfico Rodoviário para assegurar-
se de agir em conformidade com o previsto pela lei
quando efectuam deslocamentos em estradas públi-
cas com o tractor e os respectivos equipamentos
rebocados. Lembre-se sempre de respeitar as restri-
ções relativas ao uso de veículos que transportam
cargas ou equipamentos cujo volume excede a
dimensão do tractor.

5
Normas de segurança

PALAVRAS E SÍMBOLOS DE SEGURANÇA E PERIGO


Este símbolo de segurança significa ATENÇÃO! FIQUE ATENTO! A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM PERIGO!

Este símbolo de advertência identifica importantes avisos de segurança na máquina e no manual.


Quando vir este símbolo preste atenção à possibilidade de acidentes graves.
Siga as instruções indicadas no aviso de segurança.

PORQUE É QUE A SEGURANÇA É IMPORTANTE PARA SI?

 OS ACIDENTES PODEM TORNÁ-LO INVÁLIDO E MATÁ-LO 

 OS ACIDENTES CUSTAM CARO 

 OS ACIDENTES PODEM SER EVITADOS 

Segurança no tractor e na alfaia


O tractor é uma fonte de potência - Mecânica e hidráulica

O tractor por si tem pouco valor.


Somente quando é utilizado com uma alfaia ou com outro equipamento se torna uma unidade de trabalho.

Esta publicação quer cobrir as acções a realização em segurança que são relativas às operações de normal utilização
do tractor.

Esta publicação não cobre todas as operações e instruções de segurança relativas a todas as alfaias e equipamentos
disponíveis que podem ser montados no momento da entrega ou posteriormente.

É essencial que o operador compreenda e coloque em prática as instruções fornecidas nas publicações relativas a
estas alfaias e equipamentos.

Segurança: introdução Segurança: uma norma para o ope-


Esta secção sobre a segurança do seu Manual de Uso rador
e Manutenção quer evidenciar e explicar algumas das É da SUA responsabilidade ler e compreender a
situações de segurança que se podem encontrar secção Conselhos de Segurança neste manual antes
durante a normal utilização e a manutenção do seu de utilizar o tractor. Você deverá seguir estas Normas
tractor e sugerir os possíveis modos de comportamen- de segurança que o acompanharão durante o seu dia
to nestas situações. Este capítulo NÃO substitui outras de trabalho.
Normas de segurança incluídas em outros capítulos Lendo esta secção notará que as ilustrações são
deste manual. utilizadas para melhor explicar determinadas situações
de perigo. Cada ilustração é numerada e o mesmo
Precauções suplementares podem ser necessárias em número aparece no texto entre parênteses. Este
função dos equipamentos utilizados e das condições número de referência é colocado no final do texto
de trabalho no campo ou em áreas de manutenção e escrito que se refere à ilustração.
de reparações. A LANDINI não tem um controlo Lembre-se sempre que VOCÊ é o responsável pela
directo sobre as aplicações, operações, inspecção, SUA segurança. Boas Normas de segurança não
lubrificação ou manutenção do tractor e portanto é da protegem só a si mas também as pessoas que
SUA responsabilidade colocar em prática as boas estiverem ao seu redor. Compreenda bem as caracte-
Normas de segurança quando efectuar estas activida- rísticas descritas neste manual e torne-as prática
des. importante e constante da sua segurança.

6
Normas de segurança

Tenha sempre presente que esta secção sobre as Siga as normas de segurança
Normas de segurança foi escrita especificamente para Utilização do tractor em segurança
este tipo de máquina e recomenda-se, além do mais,
Para a utilização em segurança de um tractor agrícola
colocar em prática também todas as outras Normas
é necessário ser um operador qualificado e autorizado.
de segurança que a prática cotidiana ensina. LEMBRE-
Para ser qualificado é necessário compreender as
SE QUE A SEGURANÇA É DA SUA
instruções contidas neste manual, ter seguido um
RESPONSABILIDADE DE MODO A PREVENIR
curso de instrução e conhecer as Normas de
ACIDENTES GRAVES OU EM CASO EXTREMO
segurança e as normativas de trabalho.
ARRISCAR A VIDA. Tenha sempre ao alcance das
Por exemplo, algumas normas especificam que
mãos no tractor o Manual de Uso e Manutenção,
nenhuma pessoa com idade inferior a 16 anos pode
guardando-o na caixa porta-ferramentas ou numa
operar um veículo de trabalho: entre estes estão
bolsa da cabina, se for montada. Leia atentamente
incluídos os tractores. É da sua responsabilidade
este Manual e aprenda a usar a máquina e os
conhecer estas normativas e aplicá-las durante o
comandos correctamente e em segurança. NÃO deixe
trabalho.
que nenhuma pessoa conduza o tractor sem que
Estas incluem as seguintes instruções para o uso do
tenha recebido todas as instruções necessárias.
tractor em segurança.
Segurança - Perigo, Atenção e Aviso ATENÇÃO: o operador não deve fazer uso de
Todas as vezes que vir as palavras e os símbolos bebidas alcoólicas ou drogas que possam
indicados em seguida e utilizados no manual e nos mudar ou alterar o estado de alerta e a
Decalques, DEVERÁ respeitar as instruções e os coordenação.
avisos indicados. Um operador sob medicação ou sob controlo
por uso de estupefacientes necessita de uma
PERIGO: este símbolo e a palavra PERIGO autorização médica indicando se pode ou se
indicam uma situação perigosa que, se não for não trabalhar com o tractor em condições de
evitada pode provocar a morte ou graves segurança.
acidentes.
Observe as seguintes precauções
ATENÇÃO: o símbolo e a palavra ATENÇÃO
indicam uma situação de perigo potencial. Se as • NUNCA deixe que crianças, rapazes ou pessoas
não qualificadas conduzam o seu tractor.
instruções ou os procedimentos não forem
efectuados correctamente podem provocar • Aperte os cintos de segurança quando o tractor
estiver equipado com arco de segurança.
FERIMENTOS PESSOAIS GRAVES OU A MORTE.

AVISO: este símbolo e a palavra AVISO


• Onde for possível, evite trabalhar com o tractor
perto de fossos ou escavações.
identificam as instruções especiais ou
procedimentos que se não forem severamente • Reduza a velocidade quando virar, atravessar
colinas ou superfícies desniveladas, escorregadias
observados podem provocar graves acidentes. ou barrentas.

IMPORTANTE: a palavra IMPORTANTE identifica • Fique longe de barrancos desnivelados para


trabalhar em segurança.
instruções especiais ou procedimentos que se não
forem estritamente efectuados podem provocar DANOS
ou AVARIAS NO EQUIPAMENTO.
• Preste atenção especialmente onde vai no final do
campo e em volta das árvores.

NOTA: a palavra NOTA indica os pontos de especial • NÃO permita que ninguém suba no tractor ou na
alfaia.
interesse para uma reparação ou utilização mais
eficiente e conveniente. • Manobre o tractor com calma sem movimentos
bruscos ou improvisos: NÃO efectue viragens,
arranques ou paragens bruscas.
Decalques de segurança
ATENÇÃO: NÃO remova ou torne ilegíveis os • Só reboque utilizando a barra específica de
reboque ou pelos pontos previstos para esta
Decalques de PERIGO, ATENÇÃO, AVISO e
operação, mas NUNCA sobre a linha central do
INSTRUÇÃO. Substitua qualquer decalque de eixo traseiro.
Perigo, Atenção, Aviso e Instrução que não
seja legível ou inexistente. Novos Decalques • Quando o tractor estiver estacionado, engate o
travão de mão de estacionamento.
estão disponíveis no seu Concessionário. As
posições dos Decalques no tractor estão
indicadas no final desta secção.
• Nunca modifique ou remova qualquer parte ou
componente do equipamento do tractor.
Se comprar um tractor usado consulte a figura no final
desta secção para garantir que todos os Decalques de • Mantenha os outros longe da sua área de trabalho.
segurança estão na posição correcta e sejam legíveis. • NUNCA utilize engates que não sejam previstos
para o seu tractor.

7
Normas de segurança

Arco de segurança (ROPS)


Arco de segurança - (Roll Over Protective
Structures)
Um arco de segurança (Roll Over Protective Structure)
ou a cabina e os cintos de segurança (apenas para
alguns mercados) são montados como equipamento
standard; se o arco de segurança ou a cabina foram
retirados ou removidos recomenda-se equipar o tractor
com um arco ou com uma cabina de segurança e com
os cintos de segurança. O arco de segurança ou a
cabina diminuem os riscos de acidentes em caso de
capotagem. A capotagem sem um arco ou uma cabina
de segurança pode causar danos e acidentes graves.

Utilização
• Antes de utilizar o tractor assegure-se de que o
arco de segurança (ROPS) ou que a cabina não
estejam danificados e estejam fixados de modo
correcto no tractor. Fig. 1. 1A.
• NÃO PRENDA correntes, cabos, etc. no arco de
segurança ou na cabina para rebocar, pois isto
poderia causar a capotagem do tractor: reboque
sempre com a barra de reboque.
• Aperte sempre os cintos de segurança. NÃO use
os cintos de segurança se o tractor não estiver
equipado com arco de segurança ou com cabina.
• Controle os cintos de segurança para verificar se
não apresentam danos. Cintos danificados devem
ser substituídos.

Arcos de segurança (ROPS) ou cabinas


danificadas
Se o tractor capotou ou o arco de segurança ou a
cabina se estragaram (por exemplo, por uma colisão
contra uma ponte), eles deverão ser substituídos para
garantir a segurança original.

Depois de um acidente controle o arco de segurança


ou a cabina, o assento de condução, os cintos de
segurança e o pontos de fixação dos cintos. Antes de
utilizar o tractor substitua as partes avariadas.

NÃO SOLDE, FURE, DOBRE OU RECTIFIQUE O ARCO Fig. 1. 1B.


OU A CABINA: estas operações reduzem o nível de
protecção garantido pelo equipamento original.

Precauções para trabalhar em segu-


rança
Protecção pessoal
Use roupas de protecção e os dispositivos para a
segurança pessoal necessários para o trabalho a
efectuar. Não corra riscos (Fig. 1.2).
Você precisa das seguintes roupas de protecção:
• Um capacete de protecção.
• Óculos ou máscara de protecção.
• Protectores auriculares para os ouvidos.
• Máscara de protecção ou filtro para respirar.
• Roupas contra o mau tempo.
• Roupas reflectoras.
• Luvas de trabalho pesadas (de neoprene para o
uso de produtos químicos, de couro para trabalhos
pesados).
• Sapatos de protecção contra acidentes.
Fig. 1. 2

8
Normas de segurança

NÃO use roupas largas, jóias ou outros objectos


soltos e amarre os cabelos compridos que poderiam
prender-se nos comandos ou noutras partes do
tractor.

Recomenda-se ter e saber onde estão localizados os


extintores e a caixa de pronto-socorro ou o equipa-
mento de emergência e como obter ajuda rapidamen-
te. Assegure-se de que conhece o uso destes equipa-
mentos (Fig. 1.3).

Deve conhecer o seu tractor


Aprenda as características do seu tractor. Aprenda
como trabalhar e utilize o tractor e os equipamentos
montados, as alfaias e os engates utilizados com o
mesmo. Aprenda o uso e a função de cada comando
e dos instrumentos. Deve conhecer a capacidade de
carga, a gama das velocidades, as características dos
travões e do sistema de viragem, o raio de viragem,
etc.
Fig. 1. 3
Lembre-se sempre que a chuva, a neve, o gelo, o
terreno macio podem mudar a condução do tractor.
Em condições de pouca aderência, de descidas
íngremes tenha maior prudência e atenção, engate a
tracção às quatro rodas se estiver montada.

Estude os Decalques de PERIGO, ATENÇÃO e


AVISO no seu tractor e as informações neles conti-
das.

LEIA ATENTAMENTE ESTE MANUAL E APRENDA A


USAR A MÁQUINA CORRECTAMENTE E EM COMPLE-
TA SEGURANÇA ANTES DE LIGAR O MOTOR E
INICIAR O TRABALHO (Fig. 1.4).
SE NÃO COMPREENDER ALGUMA COISA NESTE
MANUAL PEÇA A ALGUÉM COM MAIS CONHECI-
MENTOS (COMO O SEU REVENDEDOR) PARA
EXPLICAR-LHE.

IMPORTANTE: este manual cobre as Normas de


segurança gerais para os tractores agrícolas. Tenha
sempre o manual com o seu tractor. Para mais cópias Fig. 1. 4
contacte o seu Concessionário.
Além disso é necessário:
Utilize sempre todos os sistemas de protecção e
de segurança disponíveis • Um extintor.

Tenha todos os dispositivos de protecção no seu lugar • Espelhos retrovisores.


fixados com segurança. Assegure-se de que todas as
protecções, as coberturas de protecção e os sinais de • Símbolo de veículo lento em movimento (América
do Norte: SMV - slow moving vehicle).
segurança estão montados de modo correcto, como
indicado e que estão em boas condições.
• Protecções e luzes suplementares.
Para garantir a sua segurança e a das pessoas presen- Conheça quais são os dispositivos necessários para
tes, o seu tractor deve estar equipado com: trabalhar e utilize-os sempre. Verifique se estão no seu
• Arco de segurança (ROPS) ou cabina e com cintos
de segurança. Na América do Norte é necessário
devido lugar e se funcionam perfeitamente. NUNCA os
remova.
tê-los sempre montados.

• Protecções para o veio da TDF.

9
Normas de segurança

Controlar o equipamento
Antes de começar o seu dia de trabalho, controle o
tractor e assegure-se de que todas as instalações
estão em boas condições de funcionamento.
• Controlar se não há peças desapertadas, partidas,
perdidas ou estragadas. Efectue reparações
correctas conforme for necessário.

• Assegurar-se de que todos os dispositivos de


segurança estão perfeitos.

• Controlar o arco de segurança e os cintos para ver


se há danos (um arco ou cintos avariados devem
ser substituídos).

• Verificar se as alfaias e os engates estão instalados


correctamente e se o tractor e as alfaias ligadas na
tomada de força apresentam as relações correctas
(rpm).

• Controlar os pneus para ver se há cortes, rachas,


desgaste e se a pressão é a prevista. Substituir os
pneus desgastados ou avariados.
Fig. 1. 5
• Controlar os pedais dos travões e o travão de mão.
Regule-os se for necessário.

• Parar o motor e esperar que arrefeça antes de


abastecer.

• NÃO fumar durante o abastecimento (Fig.1.5).


Mantenha afastada qualquer tipo de chama.

• Controlar o nível do óleo do motor e atestar se for


necessário.

• Efectuar todas as operações de manutenção e


afinações indicadas no Guia para a Manutenção
Periódica.

• Verificar se os sistemas de engate de segurança da


TDF estão engatados.

• Verificar se as protecções da TDF e dos veios de


transmissão estão montadas correctamente.

• Verificar os sistemas hidráulicos do tractor e das


alfaias ligadas.

ATENÇÃO: o combustível ou os fluidos Fig. 1. 6


hidráulicos sob pressão podem ferir a pele ou
os olhos e provocar acidentes graves ou o risco
de morte. As fugas dos fluidos sob pressão
podem não ser visíveis. Utilize um pedaço de
cartão ou de madeira para encontrar as fugas.
NUNCA utilize as mãos nuas. Use sempre óculos
para proteger os olhos. Se por qualquer razão
um fluido penetrar na pele deverá ser
removido com cirurgia dentro de poucas horas
por um médico especializado neste tipo de
acidentes (Fig. 1.6).

Antes de colocar sob pressão um sistema de injecção


do combustível ou um sistema hidráulico assegure-se
de que todas as ligações estão fechadas e de que os
tubos, as tubagens rígidas e flexíveis não estão
avariadas. Antes de desligar as tubagens hidráulicas
ou do combustível assegure-se de que não haja
pressão no circuito.

10
Normas de segurança

ATENÇÃO: o circuito de arrefecimento fica sob


pressão quando o motor estiver quente. Antes
de remover o tampão do radiador pare o
motor e deixe-o arrefecer. Desaperte lentamen-
te o tampão até ouvir um clique e deixe
escapar a eventual pressão antes de desapertá-
lo totalmente.

Controle o circuito de arrefecimento do motor e


acrescente líquido refrigerante se for necessário.

Limpeza
• Mantenha o motor limpo.
• Antes de lavar o tractor baixe sempre a alfaia no
terreno, coloque as alavancas da caixa de velocida-
des no ponto morto, engate o travão de estaciona-
mento, desligue o motor e remova a chave.

• Mantenha limpos as plataformas, os degraus e os


pedais. Remova a massa ou o óleo. Elimine o pó, o
barro e a sujidade em geral. No período de inverno
retire o gelo ou a neve. Lembre-se de que as
superfícies escorregadias são perigosas. Fig. 1. 7

• Remova e recoloque nos seus lugares as alfaias,


chaves, ganchos, etc.
Manutenção do tractor
• Não efectue a manutenção do tractor enquanto o
motor estiver a funcionar ou quente, ou com o Arranque
tractor em movimento (Fig. 1.7). Atenção aos presentes antes de ligar o motor
Antes de ligar o motor caminhe à volta do tractor e
• Antes de efectuar afinações ou manutenção do
sistema eléctrico, desligue os cabos da bateria, das alfaias montadas. Assegure-se de que não haja
primeiramente o cabo negativo ( - ). ninguém debaixo, sobre ou perto delas. Avise os
outros trabalhadores ou as pessoas presentes que
• Para prevenir incêndios ou explosões mantenha as
chamas livres afastadas da bateria ou dos dispositi-
está para ligar o tractor e não o ligue até que se
vos de arranque a frio. tenham afastado a uma distância de segurança do
tractor, alfaia ou reboque.
• Quando efectuar reparações ou afinações recomen-
da-se consultar o seu Concessionário e mandar Assegure-se de que todas as pessoas presentes,
efectuar o trabalho por pessoal especializado. principalmente as crianças, estejam em posição
segura antes de ligar o motor.
• As alfaias e/ou o tractor devem ser sustentados
com bloqueios ou suportes adequados, NÃO com
macacos hidráulicos. Subida e descida do tractor
Quando subir no tractor, segure em três pontos de
• Controle o aperto de todas as porcas e parafusos
periodicamente, sobretudo as porcas dos cubos
apoio e fique virado para o tractor.
das rodas, das jantes ou dos discos. Aperte as (Três pontos de contacto significa ambas as mãos e
porcas e os parafusos nos binários de aperto um pé ou uma mão e ambos os pés em contacto com
indicados. o tractor em todos os momentos durante a subida ou
a descida).
• Controle a eficiência dos travões regularmente e,
se necessário afine-os. Assegure-se de que os
travões estejam afinados correctamente e que Limpe os sapatos e seque as mãos antes de subir.
intervêm simultaneamente, especialmente quando Utilize os degraus, os puxadores e os pontos de apoio
se atrelam os reboques. previstos quando subir ou descer.

Proteja o ambiente NUNCA utilize as alavancas de comando como puxa-


• Éágua
uma operação ilegal poluir canais, cursos de
ou o terreno. Utilize as zonas previstas para a
dores nem apoie os pés nos pedais de comando
quando subir ou descer.
descarga e providencie um depósito provido de
recipientes para a descarga de óleos usados. Em
caso de dúvida contacte as autoridades locais para NUNCA tente subir ou descer do tractor em movimen-
informações. to.

NUNCA salte para baixo do tractor em qualquer


situação.

11
Normas de segurança

Arranque de segurança

ATENÇÃO: antes de ligar o motor assegure-se


de que exista ventilação suficiente. NUNCA
ligue o motor em ambientes fechados. Os gases
de escape podem provocar asfixia.

Ligue sempre o motor do posto de condução com a


alavanca das marchas em ponto morto, a alavanca do
inversor em ponto morto e a alavanca ou o interruptor
de engate da TDF em ponto morto.

Assegure-se de que os pedais dos travões estão


ligados mediante o apropriado trinco durante a condu-
ção na estrada e durante a viragem, a não ser que
faça a viragem no campo durante o trabalho que exige
o uso dos travões independentes. Assegure-se de que
os travões estejam ajustados correctamente e verifi-
que se engatam ao mesmo tempo.

Regule o assento, aperte os cintos de segurança,


engate o travão de mão e coloque todos os comandos Fig. 1. 8
em ponto morto antes de ligar o tractor.

PERIGO: ligue o motor com a chave de ignição Faça as manobras correctas


só do assento de condução. NUNCA tente ligar Assegure-se de que o tractor esteja pronto para o tipo
o motor fazendo ponte entre os terminais do de trabalho que deve efectuar. NUNCA ultrapasse as
motor de arranque. O tractor poderia mover-se capacidades de carga indicadas. Assegure-se de que
se uma marcha estiver engatada e provocar cada alfaia ou equipamento que utiliza não exceda a
acidentes graves às pessoas presentes (Fig. 1.8). capacidade de carga. Assegure-se do acoplamento do
veio da TDF/alfaia.
Efectue os procedimentos de arranque reco-
mendados Lembre-se que o tractor normalmente trabalha em
Siga os procedimentos de arranque recomendados no superfícies desniveladas, não lajeadas, muitas vezes
capítulo Normas de Uso deste manual. Estes incluem irregulares ou em colina. As condições de trabalho
o arranque normal, o arranque em climas frios e o uso podem reduzir a carga máxima permitida para o
de dispositivos ou fluidos para o arranque em climas transporte ou o reboque.
rígidos.
Trabalhe em segurança
Verifique os comandos e os instrumentos • Opere os comandos e as manobras com delicade-
za sem movimentos bruscos, NÃO vire de repente
Depois do arranque verifique todos os instrumentos e
as luzes. Assegure-se de que todos funcionem correc- nem manobre repentinamente outros comandos.
tamente. Se o tractor não responder de modo correcto • NÃO suba ou desça de um tractor em movimento.
Segure com firmeza o volante com os seus dedos
aos comandos não utilize a máquina até a avaria estar longe dos raios do volante quando conduzir.
resolvida. • Assegure-se de ter espaço suficiente em todas as
direcções para o tractor, a cabina, o arco de
Assegure-se de que a protecção no motor de arranque segurança e a alfaia.
esteja montada. • NÃO utilize o tractor ou as alfaias com ligereiza
nem brinque com eles durante o trabalho.
• NUNCA manobre os comandos a não ser do posto
Trabalhe em segurança de condução.
ATENÇÃO: um tractor mal equilibrado pode • Antes de descer, desengate sempre a TDF, colo-
que as alfaias no terreno, coloque a caixa de
capotar e provocar graves acidentes. Fixe os
velocidades em ponto morto, engate o travão de
ganchos e os lastros no suporte dianteiro. Os
mão, desligue o motor e retire a chave.
pesos das rodas e os lastros devem ser
utilizados de acordo com os conselhos do NÃO toque, apoie ou tente alcançar outros componen-
fabricante. NUNCA acrescente pesos tes através dos mecanismos das alfaias ou permita a
suplementares para compensar uma ninguém fazê-lo.
sobrecarga, é melhor reduzir a carga.
Fique atento. Se alguma coisa partir, desapertar ou
ATENÇÃO: mantenha-se sempre dentro do não funcionar interrompa o trabalho, desligue o motor,
compartimento do operador quando trabalhar verifique a máquina e repare ou efectue as afinações
com o tractor. do caso antes de recomeçar o trabalho.

12
Normas de segurança

Preste atenção aos outros


• Você
rá.
deve estar ciente das manobras que efectua-

• NUNCA permita a pessoas não qualificadas e sem


conhecimentos suficientes trabalhar com o seu
tractor. Elas podem criar perigo a si mesmos ou
aos outros.

ATENÇÃO: o seu tractor foi projectado para ser


accionado por uma única pessoa. NÃO permita
que outros subam no tractor ou nas alfaias
excepto para as alfaias onde for previsto,
alfaias para a colheita ou semeadura e só
durante as operações no campo.

ATENÇÃO: NÃO permita que as crianças


subam no tractor.

ATENÇÃO: certifique-se de ter um controlo


seguro da velocidade e da direcção antes de
mover o tractor. Mova o tractor lentamente até Fig. 1. 9
estar certo de que tudo funciona regularmente.
Após o arranque, controle a viragem para a
direita e para a esquerda. Verifique se a
direcção e o sistema de travagem estão a
funcionar correctamente. Se o diferencial
estiver engatado, NÃO trabalhe com altas
velocidades nem mude de direcção antes de tê-
lo desengatado.

ATENÇÃO: NUNCA levante uma carga acima


de uma pessoa.

• Mantenha os outros a uma distância de segurança


enquanto faz manobras. NÃO permita que ninguém
permaneça ou passe debaixo de uma alfaia elevada
(Fig. 1.10).

• NÃO levante objectos que não estejam perfeita-


mente alojados no balde; fixe-os firmemente.

• Quando trabalhar com um carregador evite arran-


ques, paragens, viragens repentinas ou inverter a
direcção bruscamente. Mantenha as cargas o mais
próximo possível do terreno durante o transporte.
Fig. 1. 10
• NUNCA conduza um tractor em direcção a alguém
que está perto de uma parede ou de um objecto
fixo que impeça o movimento.

• NUNCA fique de frente (ou permita que outros


fiquem), debaixo ou atrás de um equipamento de
ATENÇÃO: NUNCA permaneça ou permita a
carga ou sob uma carga. outros permanecer entre o tractor e as alfaias
a não ser que o motor esteja desligado e o
• NÃO permita que ninguém permaneça sobre o
arco de segurança ou sobre os guarda-lamas.
travão de estacionamento esteja engatado,
que a transmissão esteja em ponto morto e
que todas as alfaias e equipamentos estejam
• Mantenha os outros longe das articulações, barras
de reboque ou de elevação, veios de transmissão baixados no terreno.
da TDF, cilindros, correias de transmissão, polias
ou outras peças em movimento. Mantenha as
coberturas de protecção montadas no lugar.

13
Normas de segurança

Risco de capotagem
Para a sua segurança recomenda-se que os tractores
com degraus ou plataformas sejam equipados com
arco de segurança e cintos (apenas se previstos para
o mercado).

No caso de capotagem com um tractor equipado com


cabina ou arco de segurança, segure o volante com
firmeza e NÃO tente abandonar o assento até o tractor
parar (Fig. 1.11)

Se as portas da cabina estiverem bloqueadas, abando-


ne o tractor através do tecto que pode ser aberto ou
da janela traseira.

Para evitar capotagens laterais


• Regule a via na posição mais larga, adequada para
o tipo de trabalho a efectuar.

• Una os pedais dos travões com o trinco antes de


conduzir o tractor em estradas com velocidade de Fig. 1. 11
transporte.

• Reduza a velocidade segundo as condições de


emprego.

• Se o tractor estiver equipado com um carregador


frontal, mantenha o balde e a carga o mais baixo
possível.

• Faça viragens amplas com velocidade reduzida.


• NÃO faça pular ou ricochetear o tractor sobre
terrenos desnivelados. Poderia perder o controlo.

• NÃO reboque uma carga excessivamente pesada


com o tractor. O tractor poderia fugir para uma
colina íngreme ou poderia inclinar-se e rodar sobre
a carga atrelada 'colocando-se em lâmina de faca'.

• NÃO trave repentinamente. Trave sempre delicada


e gradualmente.

• Quando descer ao longo de um terreno inclinado,


utilize o travão do motor e engate a mesma
velocidade que usaria na subida. Engate a velocida-
de adequada antes de iniciar a descida.
Fig. 1. 12
• Engate a tracção às quatro rodas (se estiver
montada), já que oferece uma maior tracção.
• Se for necessário atravessar um barranco
íngreme, evite virar para montante, desacelere e
ATENÇÃO: NUNCA desembraie ou tente mudar faça uma viragem larga.
marcha depois de ter iniciado uma descida.

• Ésubida
sempre preferível conduzir verticalmente, seja na
• Quando atravessar uma colina com alfaias laterais
montadas, mantenha as alfaias no lado a montante.
ou na descida, em vez de no sentido
longitudinal. • NÃO levante as alfaias. Mantenha-as o mais baixo
possível e perto do solo quando atravessar um
• Evite, se for possível, atravessar terrenos inclinados
ou barrancos íngremes. Se for obrigado a fazê-lo,
barranco.
evite buracos ou desníveis no lado a montante.
Evite saliências, troncos, rochas ou zonas levanta-
• Evite fossos, margens, terraplenos e margens de
rios e canais. Fique longe das margens que
das no lado a jusante (Fig. 1.12). poderiam ceder.

• Quando rebocar uma carga com velocidade de


transporte, bloqueie a barra de reboque na posição
central e utilize uma corrente de segurança.

• NUNCA utilize o tractor para reunir animais ou


rebanhos.

14
Normas de segurança

Para evitar capotagens para trás


• Reboque cargas só na barra do reboque.
ATENÇÃO: o reboque a partir do eixo traseiro
ou de qualquer outro ponto acima da barra de
reboque pode causar uma capotagem para trás
do tractor.

• Pontos de engate altos para o reboque podem


causar a capotagem do tractor e provocar aciden-
tes graves.

• Quando se usa o engate de três pontos para o


reboque as barras devem estar montadas.

• Utilize lastros frontais para aumentar a estabilidade


do tractor quando rebocar uma carga pesada ou
para equilibrar uma alfaia pesada montada na
traseira (Fig. 1.13).
Fig. 1. 13
• Arranque lentamente e aumente a velocidade
gradualmente. NÃO aumente as rotações do motor
e NÃO use a embraiagem para aumentar a tracção.
Se o tractor estiver engatado a uma carga pesada
ou a um objecto fixo, o uso impróprio da
embraiagem pode causar a capotagem.

• Se a dianteira do tractor começar a levantar, reduza


a velocidade e desengate a embraiagem.

• Se o tractor estiver atolado no barro ou bloqueado


no terreno, NÃO tente sair conduzindo para frente.
O tractor pode rodar em volta das rodas traseiras e
capotar. Levante ou remova as alfaias montadas e
tente FAZER MARCHA ATRÁS. Se não for possível,
1
rebocar o tractor para fora com um outro veículo.

• Se estiver bloqueado num fosso, FAÇA MARCHA


ATRÁS se for possível. Se tiver que avançar faça-o
lentamente e com cautela.
2
• Conduza verticalmente para cima e para baixo por
barranco, nunca o atravesse em sentido longitudi-
nal. Quando conduzir para cima e para baixo por
um barranco mantenha a parte pesada do tractor
virada para montante.
Fig. 1. 14
• Um tractor ou um tractor com uma alfaia engatada
na traseira, deve mover-se em marcha atrás
quando subir e em marcha à frente quando descer
um barranco.

• Um tractor com uma carga frontal, deve ser


conduzido em marcha atrás quando se desce e em Operações com risco
marcha à frente quando se sobe. Mantenha o
balde do carregador o mais baixo possível.
• Assegure-se de que as protecções da TDF (1)
estejam correctamente montadas e de que a
tampa do veio (2) esteja montada quando a TDF
• Mantenha sempre uma velocidade engatada
quando descer. Nunca permita ao tractor descer
não for utilizada (Fig. 1.14).
livremente com a embraiagem desengatada ou
com a transmissão em ponto morto.
• Antes de ligar, desligar, limpar ou afinar as alfaias
atreladas na TDF, desengate a TDF, pare o motor,
remova a chave e assegure-se de que o veio da
• NÃO puxe nada atrelado no terceiro ponto ou a
partir de qualquer outro ponto acima do eixo
TDF esteja bloqueado.
longitudinal do eixo traseiro. Utilize sempre uma
barra de reboque aprovada pelo fabricante do
• Assegure-se de que todas as protecções de
segurança estejam montadas e respeite as
tractor e só com a cavilha que a bloqueia na instruções dos Decalques de segurança (Fig. 1.15).
posição montada.

15
Normas de segurança

• Verifique se todos estão longe do tractor antes de


engatar a TDF. Durante a utilização estacionária do
tractor coloque sempre a caixa de velocidades em
ponto morto, engate o travão de mão e bloqueie
com cunhas de madeira ou com calços as rodas
do tractor e da alfaia.

• Quando trabalhar com alfaias ligadas à TDF,


NUNCA deixe o assento de condução até a TDF
estar desengatada, a transmissão em ponto morto,
o travão de mão engatado, o motor desligado e a
chave de ignição removida.

• NÃO utilize adaptadores, redutores ou extensões


que possam estender o veio de acoplamento da
TDF ou a articulação fora da protecção oferecida
pela cobertura de protecção da TDF.

• Aengate
barra do terceiro ponto e os tirantes verticais do
de três pontos não devem ser estendidos
além do ponto onde as roscas começam a apare-
cer.

ATENÇÃO: NUNCA tente desapertar as ligações Fig. 1. 15


hidráulicas ou regular uma alfaia com o ATENÇÃO: os carregadores frontais (providos
motor em funcionamento ou com o veio da de baldes ou garfo), devem ter um dispositivo
TDF em funcionamento. O motor em de bloqueio da carga (fardos, estacadas,
funcionamento cria uma situação de perigo postes ou cabos, etc.) para evitar que esta
por acidentes graves e mortais. possa rolar para baixo dos braços de
• Quando utilizar produtos químicos, siga com
atenção as instruções para o uso, a armazenagem
levantamento no compartimento do operador
e esmagar o condutor quando o carregador
e a descarga fornecida pelo fabricante do produto estiver elevado.
químico. Siga também as instruções dos fabrican-
tes de equipamentos para a aplicação de produtos
químicos. • As alfaias montadas no engate de três pontos ou
lateralmente, fazem um raio de viragem maior do
que as alfaias atreladas na barra de reboque.
• Quando trabalhar em condições de pouca visibilida-
de ou no escuro, acenda os faróis de trabalho e
Assegure-se de ter suficiente espaço para a
viragem.
reduza a velocidade. (Desligue os faróis de trabalho
viajando em estradas públicas, já que os faróis
traseiros são ilegais excepto quando se efectua a • Quando utilizar alfaias ou equipamentos com o
tractor, leia e compreenda bem as instruções
marcha atrás e podem confundir os outros condu- fornecidas no manual de Uso e Manutenção e
tores). coloque em prática as Normas de segurança
recomendadas.
• Opere com as vias colocadas na máxima regulação
possível para o tipo de trabalho a efectuar. Para
regular as vias, consulte o capítulo Normas de Uso. • Não sobrecarregue um engate ou um equipamento
rebocado. Monte lastros para equilibrar o peso e
• Reduza a velocidade quando trabalhar sobre
terreno desnivelado ou em superfícies escorregadi-
garantir a estabilidade do tractor. Monte cargas
pesadas só na barra de reboque.
as e quando as folhas ou as copas das árvores
reduzirem a visibilidade.

• NÃO efectue viragens bruscas, estreitas ou


anguladas em alta velocidade.

16
Normas de segurança

Transporte na estrada
Antes de conduzir o tractor em estradas públicas é
necessário adoptar as devidas precauções.
• Conheça e respeite as leis rodoviárias locais e as
nacionais que se aplicam ao seu tractor.
• Engate ambos os pedais dos travões com o trinco.
• Levante as alfaias na sua posição de transporte e
bloqueie-as nesta posição.
• Coloque as alfaias na configuração de transporte
mais estreita.
• Desengate a TDF e o bloqueio do diferencial.
• Assegure-se de que o tractor e as outras eventuais
alfaias estejam providas do símbolo de 'Veículo
Lento em Movimento', a menos que não seja
previsto pela lei (Fig. 1.17).
• Assegure-se de que as bandeiras de dimensão ou
as luzes de aviso intermitentes estejam montadas
e que funcionem correctamente.
• Assegure-se de que utiliza uma cavilha de
segurança apropriada com uma retenção de
segurança adequada. Fig. 1. 17 - Utilizar o símbolo válido no país.

• Assegure-se de que as alfaias atreladas estejam


equipadas com uma corrente de segurança que
liga o tractor e a alfaia (Fig. 1.16).
• Limpe cuidadosamente todos os faróis e as luzes
de estrada dianteiros e traseiros verificando se
funcionam correctamente.

Regras do código rodoviário


Adopte as devidas precauções ao percorrer estradas
públicas.

ATENÇÃO: NÃO permita a nenhum passageiro


subir no tractor ou na alfaia atrelada.

• Conheça a estrada que deve percorrer.


• Na estrada, utilize luzes intermitentes ou a lâmpada
rotativa, de dia e de noite, a menos que não seja
previsto pelas leis locais (Fig. 1.18).
• Tenha cuidado quando rebocar cargas com
velocidade de transporte, especialmente se a alfaia
atrelada não estiver equipada com travões. Fig. 1. 18
• Respeite as regras locais e nacionais relativas às
velocidades permitidas ao seu tractor.
• Preste muita atenção quando conduzir em
superfícies com neve ou em estradas
escorregadias.
• Verifique se a estrada está livre antes de entrar e
atravessá-la.
• Preste muita atenção nos cruzamentos cegos.
Desacelere até ter uma perfeita visibilidade.
• Não tente ultrapassar nos cruzamentos.
• Desacelere para efectuar curvas e viragens.
• Faça curvas largas e suaves.

Fig. 1. 19

17
Normas de segurança

• Indique
curvar.
sempre a intenção de desacelerar, parar ou Depois do uso
Sempre que parar o tractor, coloque-o numa condição
• Engate uma velocidade lenta antes de iniciar uma
descida ou uma subida.
de paragem completa, engate o travão de mão de
estacionamento, desengate a tomada de força,
coloque todas as alavancas da caixa de velocidades no
• Mantenha uma velocidade engatada. NUNCA
efectue uma descida com a embraiagem
ponto morto e, na alavanca do inversor, engate uma
desengatada ou com a caixa de velocidades no velocidade para a frente ou para trás dependendo de
ponto morto. onde o tractor estiver. Baixe completamente a alfaia,
apoiando-a no terreno, desligue o motor e retire a
• Permaneça fora do tráfico em aproximação. chave de ignição ANTES de deixar o posto de
condução.
• Conduza no lado correcto mantendo-se perto da
margem da estrada na medida do possível.
Cabina
• Se o tráfico aumentar atrás de si, pare nas
margens e deixe a estrada.
A cabina de segurança foi projectada especificamente
para este tipo de tractor e respeita todos os requisitos
• Conduza com atenção. Previna as manobras que
os outros poderiam fazer.
de segurança e de nível de ruído previstos pelas
normas em vigor.

• Quando rebocar uma carga pesada, comece a


travar antes e abrande gradualmente.
A cabina de segurança está em conformidade com as
normas de segurança internacionais. A cabina NÃO
• Preste atenção a obstruções na altura (pontes,
túneis, árvores, etc.).
deve ser furada nem modificada para montar
acessórios ou alfaias. NÃO É PERMITIDO soldar
componentes na cabina ou reparar componentes da
cabina estragados. NUNCA amarre correntes ou
cordas no arco principal da cabina para efectuar
reboques.

18
Normas de segurança

Notas Integrativas para um funcionamento eficiente do tractor durante


As seguintes notas foram elaboradas para integrar as as operações de desterroamento.
informações contidas no Manual de Uso e Em terrenos normais é desejável uma patinagem
Manutenção, com a finalidade de garantir um das rodas compreendida entre 4 e 10% para
funcionamento seguro, fiável e eficiente do seu garantir condições de funcionamento eficientes.
tractor.
Num terreno solto a patinagem pode ultrapassar os
Os tractores são projectados principalmente para 12%.
rebocar as alfaias mediante a barra de reboque ou o
engate de três pontos ou para accionar as alfaias Se notar uma patinagem superior a este valor é
mediante a TDF. preciso prestar atenção, uma vez que podem
alcançar-se muito rapidamente condições
Para obter a melhor tracção de reboque possível, operativas de instabilidade.
especialmente no caso de um tractor com quatro
rodas motrizes, é necessário seguir os seguintes Em certas condições é preferível acrescentar os
pontos relativamente à carga nos eixos e à patinagem lastros para reduzir a patinagem das rodas, mas
das rodas. isto aumenta a carga na transmissão, reduzindo a
vida útil do tractor.
Se no tractor estiver montado um equipamento
suplementar, as cargas adicionais devem estar confor- Consulte o seu Revendedor para determinar o
me as especificações indicadas no Manual ou máximo peso de lastragem admissível nas
indicadas pelo seu Revendedor. condições operativas nas quais geralmente se
trabalha.
1. Carga no eixo dianteiro: tractores com
quatro rodas motrizes. Utilizando rodas duplas ou pneus mais largos
O eixo dianteiro normalmente leva aumenta-se a eficiência de tracção no campo, mas
aproximadamente 40% do peso do tractor na aumenta-se também a carga na transmissão em
estrada sem equipamentos, portanto pode ser condições de terreno seco e difícil.
necessário aplicar um peso suplementar na
extremidade dianteira para assegurar a tracção do A montagem de rodas duplas ou de pneus mais
eixo dianteiro. largos é possível, por vezes, para terrenos
escorregadios ou areiosos, mas a carga axial em
Se no tractor estiver montada uma alfaia dianteira, terrenos duros e secos deve ser limitada, já que a
é preciso controlar o peso com a carga completa maior aderência com pneus largos nestas
da alfaia colocando o eixo dianteiro numa condições pode danificar a transmissão.
plataforma de pesagem e a carga máxima do eixo
deve estar compreendida entre a capacidade do O único limitador de binário de uma transmissão é
eixo dianteiro. a patinagem das rodas.

Verifique no seu Manual de Uso e Manutenção ou 4. Antecipação do eixo dianteiro quando a


junto do seu Revendedor a capacidade máxima do tracção às 4 rodas estiver activada.
eixo dianteiro (peso máximo no eixo dianteiro). Num tractor com quatro rodas motrizes, a
velocidade ao terreno das rodas dianteiras deve ser
2. Carga no eixo traseiro. ligeiramente superior em relação às traseiras, de
A máxima carga admitida no eixo traseiro depende modo a garantir a tracção.
do facto de o tractor estar ou não a transportar um
Esta antecipação das rodas dianteiras deve estar
peso ou a rebocar uma carga.
compreendida entre 1 e 4%.
Quando o tractor transporta somente um peso sem Percentagens superiores podem ser utilizadas
rebocar, as rodas deverão ter uma capacidade somente sobre terrenos muito macios.
suficiente, que é garantida especificando a correcta
dimensão e o número das lonas dos pneus. Os pneus fornecidos com o tractor foram
controlados para garantir a justa antecipação das
Em determinadas condições, pode acrescentar-se rodas dianteiras, mas quando são substituídos, é
o peso suplementar ao eixo traseiro, mas em geral necessário utilizar pneus das mesmas dimensões e
isto não é necessário, a não ser que o terreno da mesma marca para manter a correcta relação
apresente pouca aderência. de velocidade no terreno entre as rodas dianteiras
e traseiras.
O peso com carga completa do tractor deve estar
compreendido entre o peso máximo lastrado Utilizando pneus com marcas diferentes, as
admissível, pois o tractor não pode ser carregado pressões de enchimento e as dimensões dos
totalmente até à máxima capacidade estática de pneus podem modificar esta relação de velocidade
ambos os eixos, dianteiro e traseiro juntos. no terreno ou antecipação, o que pode aumentar a
carga no eixo dianteiro determinando condições de
3. Lastragem e patinagem das rodas.
funcionamento inaceitáveis, um
A detecção da patinagem das rodas é essencial

19
Normas de segurança

desgaste excessivo dos pneus e, em condições 8. Reboque de cargas pesadas (galeras, etc.)
extremas, danos no eixo dianteiro ou na Quando se reboca cargas pesadas com alta
transmissão. velocidade, pode ser necessário um sistema de
travagem adicional (por exemplo travões do
Muitas vezes, as alterações do peso do tractor, das reboque) e uma lastragem maior nas rodas
dimensões ou das pressões de enchimento dos traseiras para assegurar um travagem adequada no
pneus podem determinar os solavancos das rodas, eixo traseiro.
o que não só é incómodo para o operador dentro 9. Accionamento da embraiagem a seco.
da cabina de condução, mas causa também uma A maior parte dos tractores com caixa de
perda de aderência e determina um desgaste velocidades manual possuem uma embraiagem a
excessivo dos componentes da transmissão. seco para a mudança das velocidades.

5. TDF económica. Visto que a embraiagem patina durante cada


Conforme ilustrado no manual de Uso e mudança de velocidade, pode ocorrer um certo
Manutenção, a TDF económica nos tractores de desgaste e, assim, uma certa formação de calor.
grandes dimensões é uma característica que Portanto, para aumentar a duração da embraiagem,
permite utilizar a velocidade standard da TDF com é aconselhável reduzir quer a carga do tractor, quer
rotações do motor mais baixas. a velocidade do motor, quando se acciona o tractor
a partir da posição de paragem.
Esta caraterística pode ser utilizada somente
quando as alfaias accionadas pela TDF devem ser Uma patinagem prolongada com velocidade
aplicadas só para operações leves, como no caso elevada do motor e com cargas elevadas
das barras irrigadoras ou ancinhos, onde a potência determinará um sobreaquecimento do disco da
necessária é por exemplo inferior a 30 C.V. embraiagem reduzindo a sua duração.

A TDF económica não deve utilizar a máxima 10. Ulteriores instruções para o operador.
potência do motor, mas a sua função é a de No Manual de Uso e Manutenção foram fornecidas
permitir uma economia de combustível. instruções para garantir uma utilização do tractor
em condições de segurança.
6. Trabalho em terrenos inclinados.
O Manual de Uso e Manutenção fornece Se o seu tractor for conduzido também por outros
indicações para um accionamento seguro do operadores, assegure-se de que tenham perfeito
tractor em terrenos inclinados. conhecimento destas instruções de prevenção de
acidentes.
Além disso note também que quando se trabalha
em grandes inclinações as condições de É possível transportar outras pessoas no tractor
lubrificação da transmissão podem ser reduzidas, somente se estiverem sentadas num assento para
visto que o óleo flui para a parte traseira ou passageiro apropriado, utilizando o cinto de
dianteira da transmissão. segurança.

Podem ser necessárias recomendações especiais e Não é permitido transportar pessoas na estrutura
uma lubrificação suplementar para a utilização do externa do tractor, em nenhuma circunstância.
tractor em condições de segurança.
Isto porque o arco de segurança contra eventuais
Consulte o seu Revendedor se pretende trabalhar capotagens foi projectado unicamente para
em terrenos com uma inclinação superior a 15°. proteger as pessoas dentro da cabina de condução
ou dos ROPS (Rollover Protective Structure =
7. Comandos hidráulicos à distância. Estrutura de protecção contra a capotagem).
Em determinadas aplicações pode ser utilizado o
circuito hidráulico do tractor para accionar os Se o tractor estiver equipado apenas com o arco
motores hidráulicos. de segurança (ROPS), o transporte de
passageiros é desaconselhado mesmo com o uso
Nestas aplicações é importante notar que os de um assento adequado.
motores hidráulicos podem gerar uma quantidade
elevada de calor e que o sistema de arrefecimento 11. Filtros químicos para a cabina (se montada).
do óleo no tractor pode ser inadequado quando O uso de um filtro com absorvente químico nas
forem utilizados estes motores hidráulicos de alta cabinas com ar condicionado pode aumentar o
potência. grau de protecção em determinadas aplicações,
mas é necessário sempre ler e compreender a
Algumas aplicações com alimentação à distância etiqueta indicada no produto químico a utilizar.
prevêem um sistema suplementar de arrefecimento
do óleo; porém, todas as vezes que estes sistemas PODEM SER NECESSÁRIOS SISTEMAS DE
forem aplicados, certifique-se de que o óleo PROTECÇÃO PESSOAL QUANDO SE FAZ USO DE
arrefeceu e que foi filtrado de modo adequado, SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
para evitar danos no sistema hidráulico do tractor.
Siga as instruções indicadas nas etiquetas das
substâncias químicas a aplicar e dos filtros
utilizados.

20
Normas de segurança

Riscos resultantes da exposição ao A hipacusia provocada por ruído surge, geralmente, após
vários anos de exposição e depende do LEP (risco pratica-
ruído mente inexistente quando inferior a 80 dBA) e das caracte-
rísticas individuais. É uma doença incurável: a única arma
Características e medição do ruído eficaz é a prevenção.
O ruído é uma variação de pressão num meio elástico,
geralmente o ar, produzida pela vibração de um corpo Efeitos extra-auditivos
material (fonte), que provoca uma sensação acústica O ruído não provoca apenas uma sensação auditiva, mas já
indesejável e muitas vezes incómoda. O ruído é a níveis superiores a 70 dBA, através dos centros de
caracterizado essencialmente por: integração cerebral, causa estresse e determina uma reac-
• intensidade ou nível sonoro: exprime a entidade da
variação de pressão causada pela onda sonora e é
ção neuro-vegetativa específica responsável por efeitos
que predispõem o indivíduo a doenças cardiocirculatórias e
medida em decibéis (dB), uma escala especial gastroentéricas.
porque a cada aumento de 3 dB a intensidade Entre estes efeitos lembramos: aumento da acidez gástri-
sonora e, portanto, a energia que chega aos ca, diminuição do batimento cardíaco, do campo visivo e da
ouvidos, aumenta do dobro. velocidade de reflexos, sensação de desconforto e tédio,
• frequência: exprime o número de variações de
pressão por segundo da onda sonora; é medida
com aumento da sensação de cansaço.
Estes efeitos são perigosos porque também fazem aumen-
em Hertz (Hz) - os ruídos agudos têm altas fre- tar o risco de acidentes.
quências (2000-4000 Hz ou mais), os graves têm
baixas frequências (250 Hz ou menos). Equipamentos individuais de protec-
ção contra o ruído
Como avaliar o risco Os equipamentos individuais de protecção servem para
O risco resultante da exposição ao ruído é tanto maior atenuar a energia sonora transmitida ao ouvido por via
quanto mais alto for o nível sonoro e o tempo de exposi- aérea. Devem ser utilizados quando não for possível evitar
ção. uma exposição nociva.
São utilizados dois parâmetros: Existem vários tipos e com diferentes capacidades de
• LAeq (Nível equivalente contínuo pesado A): é uma
medida do nível sonoro que considera as
atenuação: capacetes, fones de ouvido, tampões.
Os capacetes e os fones oferecem uma maior atenuação,
flutuações de ruído e as diferentes sensibilidades mas são volumosos e incómodos; por isso, são úteis para
do ouvido às várias frequências; o LAeq é medido exposições a níveis de ruído elevados, mas de breve dura-
directamente com o fonómetro; ção (máximo 2 horas).
• LEP (Nível de Exposição Pessoal); é uma medida
que leva em consideração os vários níveis de ruído
Os tampões são, geralmente, melhor tolerados e resultam
ser particularmente úteis para as exposições prolongadas
e o tempo durante o qual o operador permanece a ruído menos intenso.
nas várias máquinas ou perto das várias opera- Caso o nível de exposição diária pessoal ao ruído seja igual
ções; o LEP é calculado matematicamente. ou superior a 85 dBA, recomendamos utilizar equipamen-
tos adequados de protecção individual do ouvido.
Patologia do ruído Relativamente ao nível de ruído do tractor, medido de
Danos nos ouvidos acordo com as normas em vigor, consulte o capítulo "Carac-
O ruído provoca hipacusia ou surdez porque destrói os terísticas" deste manual.
receptores acústicos, que são células nervosas capazes
de transformar as vibrações mecânicas em impulsos
nervosos que, ao chegarem ao cérebro, provocam a
sensação auditiva.
Estes receptores são insubstituíveis, se forem destruídos,
e o dano causado é progressivo e irreversível: a hipacusia
piora se a exposição ao ruído prossegue e não melhora
nem mesmo se esta termina.
Além disso, é bilateral e pode ser acompanhada por
percepções incómodas de zumbidos e assobios, e pela
intolerância aos ruídos de forte intensidade.
Trata-se de um dano traiçoeiro porque se instaura lenta-
mente e inadvertidamente: nas fases iniciais, limita-se à
redução da capacidade em ouvir sons agudos (música,
campainhas) ou a voz falada na presença de ruído de
fundo, e só pode ser detectado com o exame audiométrico.
Os ruídos impulsivos, de duração muito breve e de grande
intensidade, são altamente nocivos porque o ouvido não
tem o tempo para actuar os mecanismos fisiológicos de
protecção.

21
Normas de segurança

POSIÇÃO DOS DECALQUES DE PERIGO - Mercados WEO


Para estes decalques, encomendar o kit 4203 959 M91
4203 959 M91

3559 557 M1 3559 558 M1 3559 559 M1

Situado no capot. Situado no painel de Situado em ambos os


instrumentos. lados do radiador.
PERIGO: capotagem e
esmagamento do tórax. ATENÇÃO: preste atenção. ATENÇÃO: superfícies
No caso de capotagem Leia o manual de uso e aquecidas; perigo de
do tractor, segure o manutenção para obter queimaduras dos dedos e
volante com firmeza. informações sobre a das mãos. Cuidado: fique
NÃO abandone o assento segurança e uso do afastado das partes
e não salte do tractor. tractor. aquecidas, mantenha-se a
uma distância segura.

3648 447 M1 3647 158 M1

Situado no arco de Situado perto da tampa da


segurança, nos tractores bateria.
com cinto de segurança.
ATENÇÃO: perigo de
ATENÇÃO: perigo de
arrasto. Mantenha as
ATENÇÃO: risco de fulguração. Sempre
mãos afastadas das partes
esmagamento. Os cintos de desligue primeiro o
rotativas e tome cuidado
segurança devem ser terminal negativo da
para não ficar preso nas
sempre utilizados com o bateria antes de removê-la
correias e nas polias
arco de segurança na ou antes de efectuar
enquanto o motor estiver a
posição vertical. operações de manutenção
funcionar. Mantenha as
no sistema eléctrico.
protecções montadas.

4203 963 M1

Situado por baixo da


cobertura de acesso ao
tampão do radiador.

PERIGO: jactos de vapor


quente ou de água quente.
Proteja o rosto. O
radiador fica sob pressão
com o motor quente.
Remova o tampão com
cuidado e sempre com o
motor arrefecido.

3559 556 M1 3647 032 M1 3647 033 M1

Situado nos lados Aplicado no guarda-lamas Situado no arco de


esquerdo e direito do traseiro esquerdo nos segurança nos tractores
radiador. tractores sem o assento com plataforma.
para o 2° passageiro e nos
ATENÇÃO: perigo de tractores com arco de ATENÇÃO: perigo de
arrasto. Quando o motor segurança. capotagem e
estiver a funcionar, esmagamento. Mantenha
mantenha as mãos ATENÇÃO: perigo de sempre o arco de
afastadas das palhetas da esmagamento. NÃO deixe segurança montado.
ventoinha. Sempre que nenhum passageiro se NUNCA trabalhe sem o
mantenha as protecções e sente nos guarda-lamas, arco, NÃO remova, NÃO
resguardos montados. em qualquer ponto do vire, NÃO dobre, NÃO faça
tractor nem sobre as reparações e NÃO fixe
alfaias rebocadas. nenhum equipamento no
arco de segurança.
Quando necessário, baixe
ou remova o arco de
segurança apenas para as
operações de manutenção.
Neste caso, conduza com o
máximo cuidado porque
não há a protecção do
arco.

22
Normas de segurança

3648 152 M1 4203 962 M1

Aplicado no motor de Situado no guarda-lamas


arranque. do lado esquerdo.

PERIGO: perigo de ATENÇÃO: perigo de


esmagamento. NÃO esmagamento. Antes de
arranque o motor usando abandonar o tractor,
os terminais do motor engate o travão de
de arranque. Esta estacionamento, baixe a
operação põe a sua vida alfaia, desligue o motor e
em perigo. Só accione o remova a chave de
motor a partir ignição. Se for necessário
do posto de condução. deixar o motor ligado,
engate o travão de
3559 555 M1 estacionamento, baixe a
alfaia e coloque a
Aplicado no motor de alavanca do inversor no
arranque. ponto morto.

ATENÇÃO: fulguração.
Sempre desligue o terminal
negativo da bateria antes
de remover a tampa do
solenóide e antes de
efectuar operações de
manutenção no sistema
eléctrico.

3559 553 M1

Situado no interior do
guarda-lamas esquerdo.

PERIGO: perigo de arrasto.


Mantenha-se afastado dos
veios rotativos. Tome
cuidado para NÃO ficar
preso no cárdan de
transmissão da tomada de
força. Mantenha todas as
protecções montadas nos
veios de transmissão do
tractor e das alfaias.

23
Normas de segurança

POSIÇÃO DOS DECALQUES DE PERIGO - Mercados WEO


Para estes decalques, encomendar o kit N  4203 959 M91
4203 959 M91

4203963M1 3559558M1

3559556M1 3559557M1
3559559M1 3647158M1

3559555M1

. . ..
. .
.
*3559553M1 . . . 3559553M1

. .
. . .
3559556M1
3559559M1 3647157M1

3647033M1 3648447M1
3648152M1

4203962 M1 3647032M1

*Somente com TDF frontal

24
Comandos e instrumentos de controlo

Índice Página n.
Comandos ............................................................................. 26
Assento .................................................................................. 27
Capot do motor ..................................................................... 27
Painel de instrumentos .......................................................... 28
Símbolos do painel de instrumentos .................................... 28
Comandos no painel .............................................................. 30

25
Comandos e instrumentos de controlo

Comandos
5
NOTA: para o correcto emprego dos órgãos de coman- 4
do, consulte o capítulo 'Normas de Uso'.
3 7
Comandos na zona frontal (Fig. 1).
1. Pedal de comando da embraiagem. 2
2. Alavanca de engate da TDF independente ou da 8
TDF proporcional ao avanço.
Para a frente - TDF independente.
1
9
No centro - Posição de ponto morto.
Para trás - TDF proporcional ao avanço. 6
3. Alavanca de comando do inversor. 10
4. Comutador das luzes. 13 11
12 16
5. Painel de instrumentos.
6. Comutador de arranque.
7. Alavanca de selecção das velocidades. 14 15
8. Pedais de comando dos travões.
9. Pedal de comando do acelerador.
10. Alavanca de selecção da gama: (Lenta - Normal -
Rápida).
Fig. 1. Comandos na zona frontal.
11. Alavanca da embraiagem da TDF.
12. Regulação do volante de direcção.
13. Alavanca manual de comando do acelerador:
Em cima - Máximo.
Em baixo - Mínimo.
15
16
Comandos no lado direito
14. Interruptor de bloqueio do diferencial.
15. Alavancas de comando dos distribuidores 14
auxiliares.
16. Alavancas de comando do elevador hidráulico. 17
17. Alavancas de regulação da sensibilidade do
elevador hidráulico.
18. Alavanca de comando do superredutor.
18
Comandos no lado esquerdo (Fig. 2)
19. Alavanca de activação 4RM . Fig. 1A.Comandos no lado direito.
Em cima - 4RM ligar.
Em baixo - 4RM desligar.
20. Alavanca de selecção da velocidade da TDF 540
rpm e 540E rpm.
Em cima - 540 rpm.
No centro - Ponto morto.
Em baixo - 540E rpm.
21. Alavanca de engate do travão de mão.
H
M
L

20 21

19

Fig. 2. Comandos no lado esquerdo.

26
Comandos e instrumentos de controlo

Regulações do assento (Fig. 3)


Regulação longitudinal
Desbloqueie a alavanca de engate (1. Fig. 3) para
regular o assento para a frente ou para trás. 1
2
Regulação da suspensão
A suspensão do assento pode ser regulada em função
do peso do condutor. Regule a suspensão por meio
da alavanca (2. Fig. 3) facilmente acessível do assento.

H
M
Suspensão rígida: rode a alavanca para a direita (+)

L
Suspensão macia: rode a alavanca para a esquerda (-). 0

Regulação da altura do assento


Rode o botão (3. Fig. 3) para levantar ou baixar o
3
assento: quatro posições.

Fig. 3. Comandos para a regulação do assento.


Capot do motor
Os painéis laterais do capot do motor podem ser
facilmente removidos quando for necessário efectuar
operações de manutenção. Puxe os painéis segurando-
os pelas suas extremidades nos pontos indicados pelas
setas (1. Fig. 4). Para montar novamente os painéis,
alinhe o bordo superior com o canal no capot central,
depois aperte com força em correspondência dos
engates (1).

Caixa de ferramentas
Juntamente com o tractor é fornecida uma caixa de
ferramentas montada perto do assento. A caixa contém 1
os acessórios e as ferramentas para a manutenção do
tractor.

Fig. 4. Capot do motor.


1. Trincos do capot do motor e painéis
laterais.

27
Comandos e instrumentos de controlo

Fig. 5. Painel de instrumentos.

Painel de instrumentos
Indicadores luminosos de perigo Indicadores luminosos de funcionamento

Indicador vermelho geral de perigo. Acende- Indicador alaranjado de activação da tracção


se junto com os outros indicadores às quatro rodas.
vermelhos de recarga da bateria, de pressão
insuficiente do óleo do motor, de travão de
estacionamento engatado e de temperatura
da água do motor, para chamar a atenção
do operador a uma situação de Indicador alaranjado de desactivação do
funcionamento anormal do órgão em bloqueio do diferencial.
questão. Acende-se com a chave na posição
de contacto, devendo apagar-se com o
motor em movimento.
FRONT Indicador alaranjado de TDF frontal
Indicador vermelho de funcionamento engatada.
anormal da instalação de recarga da bateria.
Deve apagar-se assim que o motor pegar.
Indicador alaranjado de TDF 540 rpm
540 engatada.
Indicador vermelho de pressão insuficiente
do óleo do motor. Deve apagar-se assim que Indicador alaranjado de TDF traseira
o motor pegar. Com o motor quente e em engatada.
regimes baixos, pode acender-se mesmo se
tudo estiver normal.
Indicador alaranjado de TDF 540E rpm
Indicador vermelho de temperatura elevada 540 E engatada.
do líquido de arrefecimento do motor. Se
acender, ponha o motor no ralenti. Para as
intervenções, consulte a descrição do Indicador verde de funcionamento dos
indicador de temperatura da água do piscas do tractor.
motor.

P Indicador vermelho. Acende-se todas as


Indicador verde de farolins acesos.
vezes que o travão de estacionamento
estiver engatado.

Indicador azul de faróis de máximos acesos.

28
Comandos e instrumentos de controlo

Indicador da temperatura da água de


arrefecimento do motor.
15 1
10 20 2
540 E

25 3
5
540
4
rpm
x100
30 5 Fig. 7.

Fig. 6. • Zona verde = temperatura normal de


funcionamento.
Indicador de rotações do motor e da TDF
A velocidade do motor é visualizada através de um • Zona vermelha = temperatura alta.
indicador analógico no qual, ao aumentar a velocidade
do motor, um ponteiro roda na escala graduada. A zona
Indicador vermelho de temperatura elevada da
de cor vermelha indica as rotações onde o indicador água de arrefecimento do motor
nunca deve chegar. A zona verde com o símbolo da
TDF indica a velocidade nominal de utilização.

Indicador de rotações da TDF Quando a temperatura alcança 105-110°C, a luz do


Indicador acende-se. Neste caso tem-se um
TFD 540E sobreaquecimento do motor que pode ser provocado
A marcação interna indica as rotações do motor que por:
servem para obter a TDF a 540E rpm. A zona verde vai a. Escassez de água no radiador.
de 1869 rpm do motor (marca 1), correspondentes a b. Radiador sujo no exterior por causa de barro, pó,
540E rpm da TDF, até a 2181 rpm do motor (marca 2), palha, etc.
correspondentes a 630 rpm da TDF. Nunca ultrapasse c. Incrustações ou depósitos no circuito de
este limite, entrando na zona vermelha (3), para não arrefecimento.
provocar danos graves na TDF. d. Correia de comando ventilador frouxa.
e. Válvula termostática defeituosa.
1 - Verde 1869 rpm.
2 - Vermelha 2181 rpm. AVISO: se a temperatura do motor for excessiva reduza
3 - Zona vermelha de perigo. imediatamente a velocidade do motor sem o desligar e
se o ponteiro persistir em ficar na zona vermelha é
preciso efectuar imediatamente as adequadas
TDF 540 verificações e, se for necessário, peça a intervenção de
A marcação externa indica as rotações do motor que pessoal especializado.
servem para obter a TDF standard a 540 rpm (marca
verde 4). A marca vermelha (5) de 2961 rpm do motor Indicador de nível de combustível.
corresponde a 630 rpm do veio da TDF. Nunca
ultrapasse este limite, entrando na zona vermelha, para
não provocar danos graves na TDF.

4 - Verde 2538 rpm do motor.


5 - Vermelha 2961 rpm do motor.

Conta-horas Fig. 8.
O conta-horas está situado na parte baixa do
O sector verde indica a quantidade de combustível no
instrumento e indica as horas efectivas de trabalho,
depósito. Quando o ponteiro entra na zona vermelha e
independente da velocidade do motor.
• 5 números brancos indicam as horas. acende-se a luz do indicador vermelho de reserva de
• 1 número amarelo indica 1/10 de hora. combustível, significa que no depósito há uma
• 1 sector amarelo indica 1/100 de hora. quantidade de aproximadamente 8 litros de
combustível. Neste caso, acende-se o indicador
alaranjado de reserva de combustível.

29
Comandos e instrumentos de controlo

Comandos no painel
Comutador de arranque (Fig. 9) F 5

STOP • Nenhum circuito alimentado. A chave


pode ser extraída. Para desligar o motor P 3
gire a chave nesta posição.
4
• Posição de contacto. Componentes
vários sob tensão. Funcionamento dos B
indicadores e dos instrumentos de
controlo.

• Posição de preaquecimento do arranque


térmico para o arranque do motor em 1
climas frios (para mais pormenores, ver 6 2
‘Arranque do motor com temperatura
exterior baixa’, no capítulo ‘Normas de
Uso’). Fig. 9. Comutador de arranque (1), regulação do
volante de direcção (2), interruptor da lâmpada
START • libertada,
Arranque do motor. A chave, se for
regressa automaticamente à
rotativa (3), interruptor das luzes de
emergência (4), comutador de luzes e buzina
posição de contacto. (5), acelerador manual (6).

Comutador de luzes (Fig. 9)


1. Comutador para os piscas e buzina.
Funciona somente com comutador de arranque na
posição de contacto.

F. Para a frente: pisca-pisca direito.


B. Para trás: pisca-pisca esquerdo.
P. Premido: buzina

2. Comutador para faróis: rode o botão na


extremidade da alavanca para comutar as luzes.

Luzes desligadas.

Farolins acesos.

Faróis altos.
Empurrado para baixo: faróis de
máximos.

Interruptores no painel (Fig. 9)

3. Interruptor das luzes de emergência.


0. Desligado.
1. Luzes intermitentes de emergência acesas.

4. Lâmpada rotativa (Pirilampo)


0. Desligar.
1. Ligar.
Regulação do volante de direcção
A inclinação do volante pode ser regulada depois de ter
desbloqueado a alavanca (2. Fig. 7).

Acelerador manual (6. Fig. 9)


Para cima: Velocidade máxima.
Para baixo: Ralenti.

30
Normas de uso

Índice Página n.

Arranque e paragem do motor .............................................. 32


Arranque do tractor ............................................................... 33
Instruções sobre o funcionamento da embraiagem ............. 33
Instruções sobre o funcionamento da caixa de velocidades 34
Tomada de Força ................................................................... 36
Travões .................................................................................. 38
Bloqueio do diferencial .......................................................... 39
Tracção às 4 rodas................................................................. 39
Eixo dianteiro com tracção às 4 rodas - Regulação do
ângulo de viragem ................................................................. 40
Regulação das vias ................................................................ 41
Rodas e pneus ....................................................................... 42
Lastragem .............................................................................. 42
Distribuidores suplementares ............................................... 43
Engate de três pontos ........................................................... 44
Elevador hidráulico com comando mecânico ....................... 46
Dispositivos de reboque ........................................................ 47

31
Normas de uso

NORMAS DE USO Proceda conforme indicado a seguir:


• Efectue as operações 'A, B, C, D', descritas ante-
riormente.
ATENÇÃO: leia atentamente as instruções
para o arranque nos dois decalques • Rode a chave de ignição para a posição de
preaquecimento e mantenha-a nesta posição
'Instruções para o Arranque' colocados, o
primeiro no lado de subida na cabina, e o durante 10 segundos; em seguida, rode-a para a
segundo no pára-brisa à frente do posto de posição 'START' de arranque do motor. Se depois
de 15 segundos o motor não pegar, recoloque a
condução.
chave na posição de preaquecimento.

Motor
• Espere outros 10 segundos e repita o arranque
colocando a chave na posição 'START'.
Arranque do motor • Quando o motor pegar solte a chave.
• Se o motor não pegar, recomece o ciclo de
aquecimento ou de arranque.
ATENÇÃO: verifique se o dispositivo de
segurança permite o arranque do motor somente NOTA:
quando a alavanca do inversor e a alavanca de
selecção da velocidade da Tomada de Força • Se depois de duas ou três tentativas de arranque o
motor não pegar e notar fumo no escape, efectue
independente / sincronizada estiverem no ponto o arranque sem activar o arranque térmico.
morto. Se isto não acontecer, será necessário • O tempo de cada tentativa de arranque não deve
exceder 10 segundos.
fazer com que sejam reguladas na oficina do
Concessionário ou Agente de Zona. • Deixe passar pelo menos 1 minuto entre duas
tentativas consecutivas.
A. Verifique se a alavanca do inversor, a alavanca de
Se o arranque do motor não acontecer de maneira
selecção das velocidades e a alavanca de selecção
fácil e regular, não insista inutilmente porque se arrisca
da gama estão em ponto morto.
a descarregar a bateria. Tente purgar o eventual ar que
B. Conduza a alavanca de selecção da TDF
se poderia encontrar no circuito combustível e se o
independente / sincronizada e a alavanca de
inconveniente persistir, verifique:
selecção da velocidade lenta / rápida da TDF para a
• Se os filtros do combustível não estão obstruídos.
posição de ponto morto. Para os tractores com TDF
• A bateria e a eficiência do arranque térmico.
frontal, é preciso pôr a alavanca de engate em
ponto morto.
• Se os fusíveis estão em boas condições e se a
electroválvula de corte do combustível está aberta
C. Conduza a alavanca do acelerador manual para (dirija-se ao Concessionário ou ao Agente
cerca de metade do seu curso. Especializado).
D. Baixe totalmente o pedal da embraiagem.
E. Gire a chave de ignição para a posição ‘START’. NOTA: com temperatura exterior baixa e motor frio,
Assim que o motor pegar, solte a chave e recoloque antes de proceder ao arranque cubra o radiador com
rapidamente a alavanca do acelerador no ralenti uma lona de protecção. Retire a lona de protecção
(700 / 800 rpm). assim que o motor atingir a temperatura normal de
trabalho.
ATENÇÃO: quando o motor já estiver ligado
mantenha uma distância de segurança da Rodagem
ventoinha. Durante o período de rodagem é indispensável adoptar
as seguintes precauções:
NOTA: quando o motor estiver em movimento nunca 1. A experiência mostra que as primeiras 50 horas de
ponha a chave do comutador na posição 'OFF'. funcionamento do tractor são de importância
fundamental para o rendimento e a duração do
ATENÇÃO: para evitar possíveis acidentes motor. O tractor deveria ser utilizado desde o início
NUNCA permita a ninguém sentar-se nos em condições de trabalho que submetam o motor
guarda-lamas ou em qualquer outro ponto do a uma carga o quanto mais possível similar à das
tractor. normais condições de utilização.
2. Faça uso de velocidade baixas quando rebocar
Arranque com temperatura exterior baixa cargas pesadas.
(inferior a 0°C) 3. Durante a rodagem verifique frequentemente o
aperto de todos os parafusos, porcas, etc.
AVISO: quando a temperatura for inferior ou 4. Para obter uma longa duração da embraiagem, é
próxima de 0°C verifique e se for necessário, preciso que os discos sejam estabilizados
abasteça o circuito de arrefecimento com a correctamente.
mistura anti-congelante recomendada.

ATENÇÃO: NÃO injecte fluidos (éteres) para


facilitar o arranque em baixas temperaturas.
O tractor está equipado com um sistema de
arranque a frio.

32
Normas de uso

NOTA: engate e desengate a embraiagem frequente- Paragem do motor


mente, mas com cuidado, durante as primeiras 15 horas
de funcionamento do tractor. • Conduza a alavanca de comando do acelerador para
a posição de 'Ralenti'.
Arranque do tractor • Deixe o motor a funcionar durante pelo menos 3 ou
4 minutos sem carga antes de o desligar.
ATENÇÃO: antes de accionar o tractor, • Desligue o motor rodando a chave de ignição para a
posição de nenhum circuito sob tensão (pos. 'OFF').
familiarize-se com os travões, a transmissão,
a TDF, os comandos de bloqueio do Embraiagem da caixa de velocidades
diferencial e o comando de paragem do
motor.
Pedal de comando da embraiagem do motor-caixa de
velocidades (Fig. 10).
Depois do arranque do motor:
1. Empurre até ao fim o pedal da embraiagem, • Para cima = embraiagem engatada.
seleccione então a velocidade desejada e desloque • Para baixo = embraiagem desengatada.
Efectue engates graduais. Quando o motor estiver sob
a alavanca de selecção da gama para a mais
carga evite que a embraiagem patine para retomar um
apropriada.
regime mais alto, mas engate uma velocidade mais
baixa.
ATENÇÃO: controle se a alavanca de selecção
da velocidade para a frente/trás está na
posição desejada.

2. Desengate o travão de mão.

ATENÇÃO: cuidado com as pessoas presentes,


especialmente quando fizer marcha atrás.

3. Aumente lentamente a velocidade do motor e solte


lentamente o pedal da embraiagem.
4. Retire o pé do pedal da embraiagem e pressione
lentamente o pedal do acelerador até alcançar a
velocidade desejada do motor.

AVISO: NÃO conduza mantendo premido o


pedal da embraiagem e NÃO descuide a
Fig. 10. Pedal da embraiagem da caixa de velocidades.
manutenção da embraiagem para evitar o
desgaste rápido e grave da mesma.

AVISO: se o tractor estiver equipado com caixa


de velocidades munida de inversor mecânico,
pare completamente o tractor antes de mudar
ATENÇÃO
a direcção de avanço.
NUNCA deixe o pé apoiado no pedal da
Acelerador com pedal embraiagem.
O uso do acelerador com pedal anula a posição do
acelerador manual quando se aumenta a velocidade NUNCA inicie uma descida com a alavanca da
do motor. caixa de velocidades na posição de ponto
Quando o pedal é libertado, o motor retorna à morto.
velocidade estabelecida pelo acelerador manual.
Durante o uso do acelerador com pedal, o acelerador
manual deve ficar na posição de ralenti.

Paragem do tractor
• Reduza a velocidade do motor.
• Desengate a embraiagem do motor-caixa de
velocidades carregando no pedal até ao fim.
• Com o tractor parado desloque as alavancas da
caixa de velocidades e do redutor para o ponto
morto e liberte o pedal da embraiagem.
• Trave o tractor com ambos os pedais e engate o
travão de mão.

33
Normas de uso

Caixa de velocidades 1
A caixa de velocidades está disponível em diferentes
opções que permitem escolher a configuração
adequada às próprias necessidades.

Caixa de velocidades standard 30 Km/h com inversor 3


Esta é a versão básica com quatro velocidades
sincronizadas combinadas com três gamas (Lenta-
Normal-Rápida) que permite obter 12 marchas para a
frente e 12 marchas atrás com o inversor sincronizado.
Superredutor 4 2
O superredutor está disponível como opção: o
superredutor fornece uma gama completa de 4
velocidades ultralentas para a frente e de 4
velocidades ultralentas para trás.
Ao todo, estão disponíveis 16 velocidades para a frente Fig. 11. Alavancas de comando da caixa de
e 16 para trás com o inversor sincronizado. O velocidades.
superredutor não pode ser engatado com a máquina 1. Alavanca de selecção das velocidades.
em movimento. 2. Alavanca de selecção da gama.
3. Alavanca de comando do inversor.
A. Velocidades para a frente
Alavanca da caixa de velocidades (1. Fig. 11)
N. Ponto morto
A alavanca pode assumir quatro posições. Todas as
R. Velocidades para trás
velocidades são sincronizadas.
4. Alavanca de comando do superredutor.
Quando for preciso passar de uma velocidade à outra
Para cima - Superredutor activado.
de uma mesma gama, basta accionar a alavanca depois
Para baixo - Superredutor desactivado.
de ter desembraiado o motor e sem parar o tractor.
Para baixo: 1ª e 2ª.
Para cima: 3ª e 4ª.

Alavanca de selecção da gama (2. Fig. 11)


A alavanca pode assumir três posições que
correspondem a três gamas: lenta, normal e rápida,
mais duas posições de ponto morto entre duas gamas
consecutivas.
3 4
Cada gama é marcada por um símbolo indicado no
punho da alavanca. 1 2
Gama lenta.
Fig. 12.
Quatro posições da
Ponto morto. alavanca equivalentes a
quatro velocidades de
avanço.
Gama normal. Versão básica 30 Km/h

Ponto morto.

Fig. 13.
Gama rápida. Três posições da alavanca
equivalentes a três gamas
de velocidade, mais duas
Para passar de uma gama à outra é necessário posições de ponto morto
desembraiar, parar o tractor e conduzir a alavanca para entre duas gamas
a posição correspondente à gama que se quer consecutivas.
escolher.

34
Normas de uso

Alavanca de comando do inversor (3. Fig. 11 e


14)
Para engatar as velocidades para a frente ou para trás,
mesmo sendo o engate sincronizado, é necessário
desembraiar, parar o tractor e colocar a alavanca do
inversor na posição desejada.

A. Para a frente: Velocidades para a frente.


N. No centro: Ponto morto.
R. Para trás: Velocidades para trás.

NOTA: para ligar o motor, a alavanca do inversor deve


estar no ponto morto.

Alavanca de comando do Superredutor (4. Fig.


14b)
Fig. 14. Alavanca de comando do inversor
Montado a pedido
Para a frente
Ponto morto
Para engatar e desengatar o Superredutor é necessário
Para trás
desembraiar, parar o tractor, colocar a alavanca de
selecção das gamas no ponto morto e conduzir a
alavanca (4) do superredutor para a posição desejada.

Alavanca para cima - Superredutor activado.


Alavanca para baixo - Superredutor desactivado.

Utilização da caixa de velocidades e escolha da


N
velocidade de avanço correcta

A velocidade de marcha deve ser escolhida de acordo


com o tipo de trabalho a efectuar, com o tipo de alfaia
utilizada e com as condições do terreno. N

De qualquer modo, escolha uma velocidade na qual o 4


motor funcione correctamente a 75% da sua potência
máxima de modo a ter uma reserva de potência para
permitir eventuais sobrecargas.

Como selecionar a velocidade correcta


1. Escolha se trabalhar com o Superredutor activado ou
com a velocidade standard (se o Superredutor estiver
montado).
2. Escolha a Gama mais adequada para o tipo de
trabalho a efectuar (Lenta-Normal-Rápida).
3. Seleccione a velocidade desejada: estão
Fig. 14b. Alavanca de comando do superredutor (4).
disponíveis quatro velocidades sincronizadas.
4. O inversor sincronizado permite inverter a
velocidade engatada com facilidade, facilitando as
manobras no fim do campo ou com carregador
frontal.

NOTA: os dados relativos às várias velocidades de


avanço estão indicados na secção das 'Características
técnicas' colocada na última parte deste manual.

35
Normas de uso

Tomada de Força
O tractor está equipado com uma Tomada de Força
segundo as normas internacionais em vigor. 3
O veio que sai da Tomada de Força está montado na
parte traseira do tractor.

O veio da TDF pode operar de duas maneiras:


4

• Comandado directamente pelo motor: Tomada de


Força independente.

• Comandado pela caixa de velocidades: Tomada de


Força proporcional ao avanço.

TDF Independente
A TDF independente é seleccionada conduzindo a
alavanca (2. Fig. 15) para trás (Fig. 16). 2
Tendo sido seleccionada, a Tomada de Força 1
independente é engatada/desengatada
mecanicamente por uma embragaiem de engate
comandada pela alavanca (2. Fig. 15).

A Tomada de Força apresenta duas velocidades, que


podem ser engatadas através da alavanca de selecção Fig. 15. Alavancas de comando da tomada de força.
da velocidade (1. Fig. 15). Estão disponíveis as
seguintes velocidades para a TDF. 1. Alavanca de selecção da velocidade da TDF
Para cima - 540 RPM
• Para
Para baixo - TFD 540 ECO rpm; Para baixo - 540Eco RPM
• cima - TDF 540 rpm. 2. Alavanca de selecção da TDF independente
ou proporcional ao avanço.
Engate da TDF independente Para a frente - TDF independente
Centro - Posição de neutro
1. Para desembraiar a TDF carregue na trava (4. Fig. Para trás - TDF proporcional ao avanço
15) para desbloquear a alavanca da embraiagem 3. Alavanca de engate da embraiagem
(3. Fig. 15). mecânica da TDF.
2. Mova a alavanca (3. Fig. 15) completamente para
baixo até obter a retenção na posição de Para cima - Engatada
desengate.
3. Escolha a velocidade desejada (1. Fig. 15).
4. Empurre a alavanca (3) para baixo e carregue na
trava (4) para desbloquear a alavanca. Para baixo - Desengatada
5. Conduza a alavanca (3) completamente para cima,
na posição de engate. 4. Trava da alavanca de engate da
embraiagem da TDF.
ATENÇÃO: mantenha a alavanca da
embraiagem da TDF na posição de desengate
somente durante o tempo estritamente
necessário para as manobras. Durante o TDF económica (540 ECO rpm)
trabalho, mantenha sempre a alavanca na
posição de engate. A TDF 540 rpm económica pode ser activada (para
ATENÇÃO: a TDF deve ser desengatada antes accionar alfaias que não exigem a máxima potência do
de uma mudança da velocidade do tractor. motor, tais como os pulverizadores, etc.) utilizando a
Seleccione sempre a velocidade da TDF TDF 540 ECO rpm e reduzindo o regime de rotações
correcta para a alfaia utilizada. do motor para a 1869 rpm. A utilização da TDF
económica oferece várias vantagens, tais como a
redução do consumo de combustível, do ruído e das
vibrações.

36
Normas de uso

TDF proporcional ao avanço Precauções durante a utilização da TDF

A TDF proporcional ao avanço (apenas com TDF 540 Utilização em plantação de arroz: se o tractor for
ECO), é utilizada para rebocar galeras ou alfaias utilizado em terrenos aquosos ou em plantação de
munidas de transmissão nas rodas motrizes ou para as arroz onde o nível de água pode estar acima do veio
alfaias que devem trabalhar sincronizadas com o da Tomada de Força, contacte o seu Concessionário
avanço do tractor e que não necessitam de mais de 40- para as instruções ou as medidas necessárias a tomar
45% da potência do tractor. Engate a TDF proporcional para garantir a vedação da água. Se estas precauções
ao avanço enquanto o tractor estiver parado. não forem seguidas, a garantia pode ser anulada.
A TDF proporcional ao avanço pode ser activada
apenas com a TDF 540 ECO engatada. ATENÇÃO: para evitar acidentes deixe todas
as proteções nos seus lugares e mantenha-se
1. Para engatar a TDF proporcional ao avanço, carregue longe dos veios de transmissão quando
no pedal da embraiagem e pare o tractor. utilizar a TDF (Fig.1-14).
2. Desembraie a TDF através da alavanca de desengate
da embraiagem da TDF (3 Fig 15). ATENÇÃO: desengate sempre a TDF e pare o
3. Engate a TDF 540 ECO (1, Fig. 15). motor antes de ligar, desligar ou afinar uma
Engate a TDF proporcional ao avanço usando a alfaia atrelada à ela.
alavanca (2, Fig. 15).
ATENÇÃO: antes de accionar uma alfaia
4. Engate a TDF recolocando a alavanca da embraiagem ligada na TDF, assegure-se SEMPRE de que as
da TDF (3, Fig.15) na posição de engate. pessoas presentes estão a uma distância de
segurança.
Regime da TDF proporcional ao avanço: consulte o
capítulo " Características Técnicas ". ATENÇÃO: na utilização da TDF, com o
tractor estacionado, assegure-se SEMPRE de
ATENÇÃO: se for necessário inverter o sentido que a caixa de velocidades esteja em ponto
de marcha durante a utilização da TDF morto, e que o travão de estacionamento
proporcional, lembre-se que o veio da TDF esteja engatado.
rodará no sentido inverso: com determinadas
alfaias recomenda-se desengatar a TDF ATENÇÃO: antes de trabalhar com uma alfaia
quando se inverte o sentido de marcha para ligada à TDF e montada no engate de três
evitar danos ao sistema. pontos, levante-a até à altura máxima possível e
controle se pelo menos ¼ do comprimento da
secção telescópica do veio de transmissão
permanece ligado. Regule o limitador de altura
do elevador com comando electrónico para
PARA A FRENTE limitar a excursão máxima na altura.
TDF independente.

PONTO MORTO
PARA TRÁS
TDF proporcional ao
avanço. 1
2
Fig. 16.

Tomada de Força Frontal

Montada a pedido (Fig.16b), a Tomada de Força


Frontal é comandada directamente pelo motor.
1000 rpm com o motor a 2500 rpm.
Veio de saída 1"3/8 (34,9 mm) com 6 estrias.
Alavanca de engate da TDF frontal.

Para cima - Engatada


Fig. 16b. Alavanca de desengate/engate da TDF frontal
1-Alavanca de engate/desengate TFD frontal
2-Trava: puxar a trava para cima para
desbloquear e mover a alavanca da TDF (1)
Para baixo - Desengatada

37
Normas de uso

Travões
Travões de serviço

A travagem do tractor obtém-se através de dois pedais


(A. Fig. 17) que comandam separadamente o travão de
cada roda traseira. A acção de travagem com um
único pedal permite poder virar num espaço menor,
bloqueando a roda interna à curva, o tractor vira B
fazendo rotação na mesma roda. A acção simultânea
dos travões durante a normal utilização e na estrada
obtém-se unindo os dois pedais com o trinco
apropriado (B. Fig. 17).
A
ATENÇÃO: durante os percursos na estrada
mantenha os pedais dos travões sempre
Fig. 17. Pedais dos travões.
acoplados para garantir uma travagem
A. Pedais de accionamento dos travões.
simultânea em todas as quatro rodas. Nunca
B. Trinco.
use os pedais independentes durante os
transporte na estrada.

ATENÇÃO: quando notar um relaxamento da


travagem, é necessário localizar
imediatamente a causa e eliminar o defeito.
Quando trabalhar em zonas acidentadas,
accione os travões só pelo tempo estritamente
necessário e utilize sempre o travão do motor
engatando uma velocidade lenta.

Travão de estacionamento

O travão de estacionamento é composto por uma


alavanca manual (Fig. 18) que actua nos discos dos
travões mediante adequado comando mecânico. Esse
funciona independentemente do comando dos pedais
e por isso pode ser utilizado também como travão de
socorro. A alavanca é mantida na posição de
estacionamento por um gancho no respectivo sector
dentado. Para desengatar a alavanca é preciso premir
o botão colocado na extremidade da mesma. Um
indicador luminoso vermelho ilumina-se no quadro de
instrumentos quando o travão de estacionamento está
engatado.
H
M

A
L

1 B

Fig. 18. Alavanca de engate do travão de


estacionamento (1).
A - Travão engatado.
B - Travão desengatado.

38
Normas de uso

Bloqueio do diferencial
A 1
Os tractores estão equipados com um sistema de 1
activação simultânea do bloqueio do diferencial 1
traseiro e dianteiro para os eixos dianteiros com
tracção às 4 rodas. Estes devem ser activados quando
uma roda patina por perda de aderência.

Bloqueio do diferencial engatado: para engatar o


bloqueio do diferencial prima o botão (A. Fig. 19).
Um indicador amarelo de funcionamento no painel de
instrumentos ilumina-se para indicar que o bloqueio do
diferencial está engatado.

NOTA: para obter o melhor resultado engate o Fig. 19. 'A' Botão para activar o bloqueio do diferencial
bloqueio do diferencial antes das rodas começarem a 1. Parafusos de fixação do revestimento
patinar. Não engate o bloqueio enquanto uma roda
estiver a patinar.

Desengate do bloqueio do diferencial: pressione um


ou ambos os pedais dos travões.

ATENÇÃO: desengate o bloqueio quando for


necessário virar.

1
Tracção às quatro rodas
A tracção às quatro rodas aumenta a tracção no terreno
acidentado, barro ou superfícies com pouca aderência.
Quando a tracção às quatro rodas está engatada, no Fig. 20. (1) Alavanca de engate da tracção às quatro
painel ilumina-se um indicador luminoso amarelo. rodas.
Quando está desengatada, o indicador luminoso fica
apagado.

NOTA: utilize a tracção às quatro rodas unicamente


onde for necessário. Evite o uso da tracção às quatro
rodas quando não for necessário ter a máxima tracção,
por exemplo: em terreno duro, estrada asfaltada ou
cimento,etc., pois isto provoca um rápido desgaste dos
pneus.

Engate da tracção às 4 rodas

O engate da tracção às 4 rodas é do tipo


mecânico, sendo realizado através da alavanca de
engate (1. Fig. 20).

Para engatar a tracção às 4 rodas, carregue no pedal da


embraiagem, pare o tractor e mova a alavanca de
engate 4RM (1. Fig. 20).

4RM engatadas: mova a alavanca para CIMA

4RM desengatadas: mova a alavanca para


BAIXO

39
Normas de uso

Eixo dianteiro com tracção às 4


rodas - Regulação do ângulo de
viragem
O ângulo máximo de viragem é de 50°.
Quando a via está regulada nas posições mais
estreitas, pode ocorrer uma interferência entre as
rodas dianteiras e o capot do motor, tornando-se
necessário regular o ângulo máximo de viragem.

Regulação dos dois batentes (Fig. 21)


No eixo estão montados dois batentes para limitar a
viragem (Fig. 21). Um batente no lado direito (1. Fig. 21) e
um no lado esquerdo: regule-os de acordo com as 1
seguintes instruções:
1. Eleve o eixo dianteiro para levantar as rodas
dianteiras do terreno.
2. Regule cada batente limitador por forma que Fig. 21. Eixo dianteiro com tracção às 4 rodas.
limitem a viragem das rodas dianteiras antes que 1. Limitador do ângulo máximo de viragem.
estas toquem no capot do motor; considere
também o ângulo de oscilação do eixo. O limitador
(1) é usado para a viragem à direita e o segundo
limitador, para a viragem à esquerda.

NOTA: não utilize um carregador frontal com os


batentes regulados nas posições máximas, mas utilize
uma largura standard.

Regulação da oscilação máxima do eixo


Quando se utiliza ângulos de viragem elevados com
larguras mínimas, aconselhamos limitar a oscilação
máxima do eixo compativelmente com as condições
de emprego. Para a regulação, recomendamos que o
cliente se dirija à Oficina Especializada do
Concessionário.

40
Normas de uso

Regulação das vias Regulação do rodado traseiro


Eixo 4RM - Regulação das vias O rodado traseiro pode ser regulado mudando a
A largura entre as rodas dianteiras para os eixos 4RM posição de fixação da roda no cubo do eixo ou
pode ser regulada mudando a posição de montagem mudando a posição do disco, conforme indicado na
dos cubos e dos discos centrais, conforme indicado figura.
na tabela.
O binário de aperto dos parafusos e das porcas de
Verifique se as porcas de fixação estão apertadas fixação é de 13,8 daNm.
correctamente ao binário de aperto de 8,2 daNm. Com alguns tipos de pneus, não é possível obter os
rodados máximos.

ATENÇÃO: quando elevar o tractor, preste


atenção na correcta distribuição do peso e
bloqueie com segurança as rodas no terreno.
Aperte todos os parafusos e porcas ao binário
de aperto correcto.

Fig. 22. Larguras e rodados dianteiros e traseiros que podem ser obtidos com os vários tipos de pneus

POSTERIORE

ANTERIORE

ANT. 280/70-16 POST. 360/70-24 ANT. 240/70-16 POST. 360/70-20


A 1384 (1554 - 1634) C 1064 (1146 - 1244) A 1347 (1517 - 1597) C 1032 (1164 - 1262)
B 1104 (1274 - 1354) D 1416 (1498 - 1620) B 1107 (1277 - 1357) D 1384 (1516 - 1614)

ANT. 200/70-16 POST. 320/70-20 ANT. 7.00-12 POST. 9.5-20


A 1316 (1420 - 1504) C 1004 (1094 - 1192) A 1210 (1359) C 980 (1046 - 1150 - 1240)
B 1016 (1220 - 1304) D 1322 (1412 - 1510) B 1032 (1181) D 1225 (1291 - 1395 - 1485)

ANT. 27x8.50-15 POST. 38/14.00-20


A 1226 (1040) C 1136
B 1483 (1283) D 1492

41
Normas de uso

Rodas e pneus Lastragem


Com frequência de manutenção flexível controle o Se ao elevador forem aplicadas alfaias muito pesadas
aperto dos parafusos e das porcas de fixação das que podem comprometer a estabilidade longitudinal
rodas dianteiras e traseiras. do tractor está prevista uma lastragem dianteira
A pressão dos pneus deve ser controlada e regulada mediante apropriados pesos de ferro fundido (Fig. 20).
antes da utilização em campo e em seguida verificada
com frequência de manutenção flexível.
Os valores indicados a seguir devem ser considerados Máx. 4 pesos de 25 Kg: peso total 100 Kg
aproximativos, pois podem ser modificados por
factores como: diferente constituição dos pneus
dependendo do fabricante, diferente tipo de Os pesos são providos de pegadores para melhor
lastragem, diferentes condições de utilização, etc. permitir as várias manobras de montagem e
desmontagem. Esses devem ser aplicados ao suporte
da grade do radiador e fixados através de tirantes
Pneus dianteiros
apropriados.

Motrizes - 4RM mín. no campo 1.3 Bar IMPORTANTE


máx. na estrada 1.8 Bar
• NÃO se deve sobrecarregar o tractor com pesos
adicionais além dos acima indicados.
Pneus traseiros
Máx. no campo
Máx. na estrada
1.3 bar
1.8 Bar
• Quando o tractor for utilizado para trabalhos leves e
para deslocamentos ou reboque na estrada, a
lastragem solicita inutilmente os órgãos em movi-
Estas simples normas, se forem seguidas atentamente mento e será então conveniente retirá-la.
garantem aos pneus uma duração máxima. As
pressões indicadas podem ser utilizadas em todas as • Utilizando alfaias semi-rebocadas ou totalmente
rebocadas (as quais pelo seu natural funcionamento
circunstâncias sem perigo de dobrar os lados dos
pneus. Em determinadas circunstâncias estas pressões aumentam no trabalho a carga agindo no eixo
podem ser diminuídas, se a terra se desliga com traseiro do tractor) a lastragem deve ser utilizada
dificuldade dos desenhos do pneu. Recomenda-se com muita atenção para uma boa duração dos
andamento lento na estrada se a pressão dos pneus foi neus,também porque pode ser que às vezes, o
reduzida no trabalho. Faça recauchutar o mais breve peso aderente seja inutilmente superior ao valor
possível os eventuais cortes nas laterais nos desenhos estritamente necessário para a execução do rabalho.
para prolongar a vida do pneu. Para obter a máxima
eficiência no trabalho não utilize pneus com mais de 30-
50% de desgaste.

NOTA: se o tractor tiver de ficar inactivo durante muito


tempo, é aconselhável levantar a máquina sobre
apropriados blocos de suporte para eliminar a carga dos
pneus.

NOTA: evite estacionar o tractor em zonas embebidas


de óleo ou gasóleo. Quando for possível, evite deixar as
rodas expostas ao sol, isto é muito importante se o
tractor permanecer estacionado durante um longo
período.

Fig. 23. Lastros dianteiros.


1. Pesos dianteiros.

42
Normas de uso

Distribuidores suplementares
No lado traseiro do tractor podem ser montados os B N
distribuidores suplementares para o comando dos A
macacos externos. Estes distribuidores suplementares
são combinados ao circuito do elevador hidráulico 1
portanto utilizam o mesmo óleo. As alavancas de

3
comando dos distribuidores suplementares são

2
A

B
1
colocados na consola à direita do posto de condução 2
A

B
A
(1. Fig. 24). Podem ser montados diferentes tipos de
distribuidores suplementares.

Versões disponíveis:
• Versão básica: 4 vias traseiras comandadas por dois
distribuidores standard conversíveis de efeito
simples a efeito duplo.

• Versão opcional: 6 vias traseiras comandadas por


três distribuidores convencionais conversíveis de
efeito simples a efeito duplo.

• Versão opcional: 4 vias traseiras / 2 vias dianteiras


comandadas por dois distribuidores convencionais
Fig. 24. Alavancas de comando dos distribuidores
traseiros e um para as dianteiras, conversíveis de suplementares.
efeito simples a efeito duplo. 1. Alavancas de comando.
2. Trava de segurança na posição neutra.
Funcionamento dos distribuidores A. Posição de alimentação (saída 'A').
• Distribuidor standard para alimentar cilindros com
efeito simples e duplo.
N. Posição neutra.
B. Posição de alimentação (saída 'B').

A alavanca de comando (1. Fig. 24) possui três


posições.

N. Posição neutra
A. Posição de alimentação (Saída 'A') 1 1
B. Posição de alimentação (Saída 'B')

Para comandar a alimentação desbloqueie a alavanca


de comando (1) puxando a trava de segurança (2) para
cima. Conduza a alavanca de comando (1. Fig. 24) para
uma das duas posições 'A' ou 'B' para enviar o óleo
pressurizado a uma das duas saídas traseiras (Fig.
24b). Quando libertada, a alavanca regressa automati-
camente à posição de repouso 'N', bloqueando a alfaia
na posição assumida. 1

• Conversão efeito simples/efeito duplo. Fig. 24b. Acoplamentos rápidos traseiros.

No corpo do distribuidor está montado um parafuso


de conversão de efeito simples/duplo. Para efectuar a
conversão: 1
1 - Remova os três parafusos (1, Fig.19) que fixam o
revestimento (1, Fig.24C)
2 - Eleve e desloque o revestimento (1, Fig.24C)
3 - Desaperte a contraporca (2, Fig.24C)
4 - Regule o parafuso de conversão (3, Fig.24C):
-Efeito simples: desatarraxe o parafuso no sentido 3
inverso ao dos ponteiros do relógio.
-Efeito duplo: atarraxe o parafuso até ao fim no
sentido dos ponteiros do relógio.
5 - Aperte a contraporca. 2
6 - Volte a montar o revestimento fixando-o com os
três parafusos. Fig. 24C. Conversão efeito simples/duplo.
1. Revestimento.
2. Contraporca.
3. Parafuso de conversão ES/ED.

43
Normas de uso

Engate de três pontos


Estes tractores estão equipados com um engate de
três pontos de 1ª Cat. com rótulas fixas. Para
assegurar um correcto funcionamento do tractor, 1
verifique se as dimensões e o peso das alfaias
correspondem às especificações do engate de três
pontos e do elevador hidráulico.
5
Barra superior (1. Fig. 25) 2
1. Existem dois furos de fixação no suporte rotação da
barra do terceiro ponto. O furo de fixação depende
da altura e do peso da alfaia.
2. Regule o comprimento para mudar o ângulo de
entrada da alfaia em relação ao terreno. 3
• Encurte a barra superior para aumentar o
ângulo de entrada.
• Alongue-a para reduzir o ângulo de entrada.
6 4
Tirante direito regulável (2. Fig. 25) 6
O tirante vertical direito pode ser regulado Fig. 25. Engate de três pontos.
mecanicamente para o nivelar e alinhar os tirantes 1. Barra superior; 2. Tirante regulável direito;
inferiores de acordo com a alfaia montada e o tipo de 3. Estabilizadores laterais; 4. Tirantes
trabalho a efectuar. inferiores; 5. Tirante vertical esquerdo; 6.
Extremidades fixas com rótulas de 1ª Cat.
Regulação mecânica montadas de série.
Rode para a direita para encurtar o tirante vertical
direito. Rode para a esquerda para alongar o tirante
vertical direito.

Tirantes inferiores (4. Fig. 25)


Estabilizadores laterais (3. Fig. 25) Os tirantes inferiores estão equipados de série com
Os estabilizadores laterais podem ser regulados para extremidades fixas com rótulas de 1ª Cat. Os tirantes
limitar o movimento lateral dos tirantes inferiores do inferiores podem ter a pedido acoplamentos rápidos
engate de três pontos. para a montagem das alfaias. Neste caso, as rótulas
• Com charruas, grades rotatórias, etc. os estabiliza-
dores podem ser regulados para permitir uma
são montadas na barra transversal do engate das
alfaias.
oscilação de 5 a 6 cm.
• Com alfaias como lâminas niveladoras, rolos,
enxadas rotativas, etc., regule os estabilizadores
Acoplamentos rápidos (A pedido)
Para montar uma alfaia recue o tractor para a alfaia de
para limitar o movimento lateral dos tirantes
modo que os tirantes inferiores fiquem abaixo das
inferiores.
rótulas fixadas na barra de engate da alfaia.
• Quando se transporta as alfaias montadas no
engate de três pontos, o movimento lateral deve
Levante os tirantes inferiores até que as rótulas
empurrem a mola de engate do acoplamento rápido e
ser eliminado aparafusando os estabilizadores.
fiquem bloqueadas na sua sede.
Para regular os estabilizadores:
Regulação dos tirantes verticais esquerdo e
• Rode para a direita para aumentar o movimento
lateral. direito (2 - 5. Fig. 25)
• Rode para a esquerda para reduzir o sacudimento. Os tirantes verticais direito e esquerdo podem ser
regulados para regular a inclinação lateral das alfaias
NOTA: quando uma alfaia é levantada na posição de através das mangas de regulação.
transporte em estrada, é preciso limitar o movimento
lateral do engate de três pontos. ATENÇÃO: preste SEMPRE muita atenção
durante a utilização ou regulação do
engate de três pontos.

44
Normas de uso

Engate das alfaias Terceiro ponto do elevador mecânico (Fig. 26).


1. Baixe o engate de três pontos. O terceiro ponto possui dois furos para facilitar o
2. Regule os estabilizadores laterais de maneira que engate e a escolha da inclinação da alfaia; também
os tirantes inferiores possam oscilar livremente. determina a sensibilidade do esforço controlado que
3. Retroceda com o tractor para a alfaia. deverá ser escolhido em função do tipo de alfaia.
4. Levante o engate de três pontos até que os
tirantes inferiores fiquem alinhados com as rótulas • Maior sensibilidade: engate nos furos em baixo para
alfaias leves.
na barra de fixação da alfaia.
5. Atrele a alfaia e fixe-a com as cavilhas de • Menor sensibilidade: engate nos nos furos em cima
para as alfaias que produzem esforços elevados.
segurança.
6. Regule os estabilizadores para obter a correcta
folga lateral da alfaia.
7. Levante e regule a barra do terceiro ponto.

Desengate da alfaia
1. Baixe a alfaia no terreno.
2. Regule os estabilizadores para ter liberdade de
movimento dos tirantes inferiores.
3. Remova as cavilhas de segurança e liberte a barra
de engate da alfaia dos tirantes inferiores.

Os seguintes avisos devem ser respeitados durante o


uso e as regulações das alfaias e do engate de três
pontos.

ATENÇÃO: pare SEMPRE o motor antes de


regular o engate de três pontos ou as alfaias
nele montadas. Fig. 26. Engate de três pontos para elevador
mecânico com dois furos de engate da alfaia.
ATENÇÃO: seleccione SEMPRE o controlo de
posição quando transportar alfaias montadas no
engate de três pontos. Com o elevador electrónico
bloqueie a alfaia na posição de transporte (ver
'Elevador electrónico').

ATENÇÃO: utilize SEMPRE o controlo de


posição durante as operações de engate e
desengate das alfaias.

ATENÇÃO: antes de descer do tractor baixe


as alfaias montadas no engate de três pontos.

ATENÇÃO: NUNCA trabalhe debaixo de uma


alfaia levantada pelo elevador hidráulico e
pelo engate de três pontos. Sustente a alfaia por
baixo com uma aparelhagem de segurança
apropriada e desligue o motor.

45
Normas de uso

Elevador com comando mecânico


As duas alavancas de comando do elevador realizam as
seguintes condições de emprego (Fig. 27).
- Esforço controlado
- Posição controlada
- Posição flutuante

Cada uma destas possibilidades deve ser escolhida em


função do trabalho a realizar, do tipo de alfaia e da
consistência superficial do terreno.

- Esforço controlado (alavanca 2)


Conduza a alavanca (1) contra o batente superior e
enterre a alfaia à profundidade desejada
deslocando gradualmente a alavanca (2) em
direcção da trava inferior. A profundidade atingida
pela alfaia é proporcional ao esforço de tracção
determinado pela consistência do terreno. Nesta
condição de emprego, o elevador mantém automa-
ticamente constante o esforço de tracção exigido
ao tractor.
Eleve a alfaia no fim de cada passada movendo a
alavanca (2).

- Posição controlada (alavanca 1)


Conduza a alavanca (2) para cima no sector.
Estabeleça a posição da alfaia, dentro ou fora do
terreno, deslocando a alavanca (1) de comando da Fig. 27. Alavancas de comando do elevador mecânico.
posição controlada para cima, para elevar a alfaia, 1- Comando da posição controlada.
e para baixo para baixá-la. A deslocação da alfaia é 2- Comando do esforço controlado.
proporcional à excursão estabelecida com a 3- Cursores de travamento das alavancas.
alavanca (1). 4- Alavanca de regulação da sensibilidade:

- Posição flutuante (com alfaias que apoiam no


• Virada para direita (+) = maior
sensibilidade.
terreno). • Virada para esquerda (-) = menor
sensibilidade.
Conduza a alavanca (1) contra o batente inferior.
Conduza a alavanca (2) para baixo, para obter o
funcionamento flutuante. Alavanca de regulação da
sensibilidade
Para obter o máximo controlo do esforço de tracção, é
preciso configurar o elevador para a máxima sensibili-
ATENÇÃO: quando baixar os braços do elevador, dade de reacção. A afinação da sensibilidade é feita por
a alavanca do elevador deve ser baixada até à intermédio da respectiva alavanca de comando (4 - Fig.
metade da sua excursão. Espere que os braços 27).
desçam para depois permitir o abaixamento
completo da alavanca. Esta alavanca deve ser regulada para proporcionar a
máxima sensibilidade sem que a alfaia fique submetida
a contínuos e incómodos sacudimentos.

Comando da alavanca de
sensibilidade
• Virada para direita = aumento da sensibilidade.
• Virada para esquerda = diminuição da sensibilidade.
NOTA: para aumentar a sensibilidade do esforço
controlado, ponha a barra superior no furo mais baixo
do suporte oscilante. Ponha-a no furo mais alto para
obter uma sensibilidade menor.
ATENÇÃO: nunca reboque ligando a barra
superior ao suporte oscilante do elevador
hidráulico.

46
Normas de uso

Dispositivos de reboque
Gancho dianteiro do reboque
O tractor pode ser equipado com um gancho dianteiro
de reboque (Fig. 28) para efectuar eventuais manobras
de emergência do reboque ou para efectuar o reboque
do tractor.

Gancho de reboque Categoria 'B'


O dispositivo de reboque cat. 'B' (Fig. 28) pode ser
utilizado para alfaias agrícolas e para galeras com um
ou dois eixos (Fig. 29).

Para facilitar o engate da alfaia rebocada, este dispositi-


vo pode ser regulado na altura. Para as várias alturas da
terra, veja as medidas indicadas na Fig. 30.
Fig. 28. Gancho dianteiro de reboque.
Para efectuar a regulação, extraia as cavilhas (1. Fig.
29) de ligação para soltar o gancho e fixá-lo na posição
mais adequada.

A regulação do dispositivo de reboque é uma


operação que exige muita atenção para uma correcta 2
regulação; de facto, dela dependem a facilidade de
condução do tractor durante o funcionamento.

O dispositivo de reboque colocado na posição mais 2


alta favorece a capacidade de tracção, mas favorece
também o perigo de inclinação do tractor.

Quando utilizar as quatro rodas motrizes, coloque o


gancho do reboque na posição baixa mantendo o
timão quase horizontal para não descarregar muito o 1
peso do eixo dianteiro.
Fig. 29. Gancho de reboque traseiro cat. 'B'.

Fig. 30. Regulação do gancho de reboque cat. 'B'.


(Medidas em mm).

47
Normas de uso

Gancho de reboque Cramer (Fig. 31)


A pedido, para alguns mercados está disponível o
gancho de reboque Cramer.
Para facilitar o acoplamento da alfaia rebocada, este
dispositivo pode ser regulado na altura conforme
indicado na fig. 31.

Fig. 31. Regulação do gancho de reboque Cramer.


(Medidas em mm).

Distribuidor com tomadas


hidráulicas dianteiras (a pedido)

Distribuidor suplementar (1) com tomadas hidráulicas


dianteiras (2), conversível de efeito simples a efeito duplo
(Fig.31b).
Para converter o funcionamento, remova a protecção de
plástico (2), fixada com dois parafusos, e rode o parafuso
de conversão SE/DE: ver a descrição na Fig.24C da pág.43.

Fig. 31b. Distribuidor com tomadas hidráulicas


dianteiras

48
Manutenção

Índice Página n.

Tabela resumida da manutenção periódica .......................... 50


Pontos de manutenção e de serviço ..................................... 51
Manutenção (generalidades) ................................................. 52
Período de rodagem .............................................................. 52
Óleo do motor ....................................................................... 53
Filtro de óleo do motor .......................................................... 53
Combustível ........................................................................... 53
Filtro de combustível ............................................................. 54
Bomba de injecção e injectores ............................................ 54
Folga das válvulas .................................................................. 54
Filtro de ar .............................................................................. 55
Sistema de arrefecimento ..................................................... 56
Transmissão, redutores traseiros, circuiti de direcção e
hidráulicos .............................................................................. 57
Afinação do pedal da embraiagem da caixa ......................... 58
Afinação da alavanca da embraiagem da TDF ...................... 58
Travões .................................................................................. 59
Eixo dianteiro tracção às 4 rodas .......................................... 60
Tensão da correia da ventoinha e alternador ........................ 61
Arco de segurança ................................................................. 61

49
Manutenção

TABELA RESUMIDA DA MANUTENÇÃO PERIÓDICA


EFECTUAR CONFORME
as seguintes operações A CADA indicado
Diariamen- pontos de
te ou com 100 250 500 1000(1) manu-
DESCRIÇÃO flexibili- HORAS HORAS HORAS HORAS tenção
dade(4) (Fig. 32)

Controlo do nível de óleo no cárter 1


MOTOR

Substituição do óleo do cárter 18


Substituição do filtro de óleo 19
Controlo da folga dos balancins 21
Limpeza dos recipientes dos filtros de combustível 2
Substituição dos cartuchos dos filtros de combustível 22
ALIMENTAÇÃO

Controlo da calibragem dos injectores e da bomba de injecção 23


Filtro de ar a seco: limpeza da válvula de descarga 3
Filtro de ar a seco: limpeza ou substituição do cartucho 4
Eliminar as eventuais incrustações do depósito de combustível 24
Controlo do nível da água no radiador 5
CIMENTO
ARREFE-

Limpeza das aletas da grade do radiador 6


Lavagem do circuito de arrefecimento 25
Controlo nível do óleo no cárter da caixa, redutores tras., direcção e sist. hidrálico 7
SISTEMA TRANSMISSÃO - TRAVÕES
CIRCUITO DE DIRECÇÃO

Controlo nível do óleo no cárter do diferencial dianteiro e redutores dianteiros 8


SISTEMA HIDRÁULICO

Substituição óleo cárter da caixa, redutores tras., direcção e sist. hidráulico(2) 26


Substituição óleo cárter do diferencial dianteiro e redutores finais dianteiros 27
Substituição filtro de óleo da transmissão na aspiração das bombas
20
hidráulicas do circuito de direcção e do elevador(3)
Controlo da excursão livre dos pedais dos travões 9
Controlo da excursão livre do pedal da embr. da caixa e da alavanca embr. TDF 10-11
Controlo do nível de electrólito na bateria 12
ELÉCTRICO

Controlo da tensão da correia da ventoinha e do alternador 13


Controlo da eficiência do alternador e do motor de arranque 28
Controlo da pressão dos pneus 14
VÁRIOS

Controlo do aperto das porcas das rodas 15


Controlo do aperto dos parafusos e porcas em geral 17
Controlo do aperto dos parafusos de fixação do arco de segurança 16

SÍMBOLOS DE REFERÊNCIA PARA AS NOTAS


OPERAÇÕES
(1) Operação a efectuar uma vez por ano.
Inspecção, enchimento, lubrificação. (2) Aconselha-se efectuar a primeira substituição do óleo
depois de 500 horas e, em seguida, a cada 1000 horas de
Substituição. trabalho.

Limpeza ou lavagem. (3) ATENÇÃO: para proteger a integridade do circuito de


direcção efectue a primeira substituição do filtro na
aspiração do circuito de direcção depois das primeiras 50
Regulação. horas. Em seguida substitua o filtro a cada 250 horas.

Operações que devem ser feitas (4) ATENÇÃO: as operações para as quais é prevista a
manutenção periódica flexível devem ser efectuadas à
pelo Concessionário ou pelo Agente. discrição do Operador com base nas condições ambientais e
de trabalho e dependendo da frequência que a experiência
sugere. Lembre-se que é sempre melhor controlar com muita
frequência do que controlar pouco.

50
Manutenção

6
5 25
17 24
21
10
23

8 27 7 1 19

26 2 22
28 3 4
16 9
13
11
12

18 20

14 14
15 15

Fig. 32. Pontos de manutenção e de serviço.

DIARIAMENTE 14. Controlo pressão dos pneus. A CADA


OU COM FLEXIBILIDADE 15. Controlo aperto porcas rodas. 1.000 HORAS (1)
1. Controlo do óleo no cárter. 16. Controlo parafusos fixação do 23. Controlo calibragem injectores
2. Limpeza filtro combustível. arco de segurança. e bomba de injecção.
3. Filtro de ar: válvula de 17. Controlo aperto parafusos e 24. Eliminação incrustações do
descarga. porcas em geral. depósito de combustível.
4. Filtro de ar: limpeza ou 25. Lavagem do circuito de
substituição do cartucho. A CADA arrefecimento.
5. Nível da água no radiador. 250 HORAS 26. Substituição óleo
6. Limpeza aletas do radiador. 18. Substituição óleo cárter motor. transmissão, circ. de direcção
7. Nível óleo da caixa, circuito 19. Substituição filtro óleo motor. e circ. hidráulico (2).
de direcção e circ. hidráulico. 20. Substituição filtro óleo 27. Substituição óleo eixo
8. Nível óleo eixo dianteiro e transmissão, circ. de direcção dianteiro e redutores
redutores. e circ. hidráulico (3). dianteiros.
9. Regulação pedais travões. 28. Controlo do funcionamento
10. Regulação pedal embraiagem A CADA do alternador e do motor de
da caixa. 500 HORAS arranque.
11. Regulação alavanca
embraiagem TDF. 21. Controlo folga dos balancins.
12. Nível electróilito na bateria. 22. Substituição filtro de
13. Tensão correia ventoinha e combustível.
alternador.

NOTAS: para as notas (1), (2), (3), (4) ver a Tabela Resumida da Manutenção Periódica.

51
Manutenção

Manutenção Depois das primeiras 50 horas de trabalho


Generalidades • Substitua o óleo no cárter do motor e o cartucho
do filtro. Sucessivamente, por duas vezes,
A seguir são indicadas as normas de manutenção que substitua os filtros do óleo do motor e do gasóleo
requerem uma mínima descrição para a sua a cada 100 horas de trabalho.
realização, enquanto que todas as outras estão Em seguida, substitua o óleo do motor e os filtros
indicadas no guia para a manutenção periódica. do óleo e do gasóleo nos intervalos especificados
Este guia descreve todas as operações de no 'Guia para a Manutenção Periódica'.
manutenção a efectuar, nos vários intervalos
programados. • Circuitos hidráulicos: substitua o filtro colocado na
aspiração das bombas do circuito de direcção e do
Estas normas têm um carácter informativo porque elevador e, em seguida, substitua-o a cada 250
podem variar em função das condições climáticas e horas.
do tipo de trabalho que se efectua e por isto podem
ser susceptíveis a variações que só o bom senso e a • Controle o aperto de todos os parafusos e porcas.
experiência do operador podem estabelecer.
Recomenda-se portanto efectuar as operações de
• Verifique todos os níveis óleo e eventualmente
restabeleça o nível com do óleo do tipo indicado.
manutenção e de lubrificação nos prazos indicados no
Guia para a Manutenção Periódica, considerando as • Controle a tensão da correia do ventilador.
horas efectivas de trabalho do tractor e indicadas no
conta-horas. • Lubrifique todos os pontos providos de lubrificador.
• Controle a pressão dos pneus.
Período de rodagem
A regularidade de funcionamento e a longa duração do Para um longo periodo de inactividade
tractor são elementos estritamente relacionados com • Coloque o tractor num ambiente seco e protegido.
o período inicial de utilização (RODAGEM) da máquina
nova. • Efectue a limpeza geral do tractor.
Por isso é muito importante seguir estas indicações:
• Descarregue a água do radiador e do motor.
• Não é necessário fazer rodar gradualmente o motor • Lubrifique todos os órgãos providos de
lubrificadores.
novo. Este deve ser empregado com plena
potência desde o início (mas não sobrecarregado),
com a única recomendação importante que o
• Efectue a limpeza de todos os filtros de gasóleo.
emprego com potência máxima se efectue unica- • Esvazie o depósito de combustível e abasteça com
gasóleo novo.
mente quando o motor tiver alcançado uma
temperatura de pelo menos 60°C.
• Retire os injectores, introduza nos cilindros um
pouco de óleo de motor, faça o motor rodar
• Depois de cada arranque a frio faça funcionar por
alguns minutos o motor em baixa velocidade e
manualmente, depois monte-os novamente.

descarregado; isto é particularmente importante • Desligue a bateria e coloque-a num lugar seco,
depois de ter aplicado nos terminais e nos bornes
para os motores turbocomprimidos. vaselina pura (e nunca massa comum).

• Evite manter o motor a funcionar no ralenti durante


muito tempo.
• A cada três meses reintegre a carga da bateria.
Grupos chumbados
• Controle com frequência se não há fugas de óleo. Lembramos que os selos de chumbo aplicados nos
seguintes orgãos: bomba de injecção e parafuso de
• Para obter uma longa duração da embraiagem
tenha o cuidado de efectuar a rodagem nos discos
afinação do máximo, nunca devem ser removidos.
Portanto, para eventuais afinações ou avarias em
de pressão. Para esta finalidade, nas primeiras 15
algum destes grupos, dirija-se sempre ao Agente de
horas de utilização accione a embraiagem frequen-
zona ou às Oficinas Especializadas.
temente mas com cuidado.
Se os selos chumbados forem alterados pelo
condutor, cessarão imediatamente todos os direitos da
Estas indicações servem também depois de uma
garantia.
eventual revisão do motor na qual sejam substituídas
peças de importância fundamental.

52
Manutenção

Óleo do motor
3
Utilize óleo detergente suplemento 3 conforme
especificado na Tabela dos Lubrificantes.
Substitua sempre o óleo nos intervalos especificados
porque o óleo perde gradualmente as suas
propriedades lubrificantes.
Verifique o nível do óleo do motor diariamente.
Controle o nível com a vareta (1. Fig. 33).
• Nunca supere a marca de máximo.
• Antes de controlar o nível deixe o motor parado
durante 10-15 minutos.
• Encha ou ateste pela boca de enchimento (3. Fig.
33) exclusivamente com óleo de tipo recomendado.
4

Substitua o óleo do motor depois das primeiras 50 horas 1


de trabalho e, a seguir, a cada 250 horas
1. Substitua o óleo com o motor quente.
2. Remova o tampão de descarga (2. Fig. 33) com o 2
tractor estacionado numa superfície plana.
3. Monte novamente e aperte o tampão de descarga
(binário de aperto 3,5 daNm).
4. Encha com óleo do tipo recomendado até ao nível
máximo na vareta.
Fig. 33. Manutenção do motor.
NOTA: deixe que o óleo se estabilize no cárter do 1. Vareta do controlo do óleo do motor; 2.
motor antes de controlar o nível. Tampões de descarga do óleo do motor
250 é o máximo intervalo permitido para a substituição (quantidade 2); 3. Boca de enchimento do
do óleo. Em condições de utilização difíceis substitua óleo do motor; 4. Filtro do óleo do motor.
o óleo com maior frequência, por exemplo: a cada 125
horas.
Se o tractor for pouco utilizado, substitua o óleo do
motor uma vez por ano, independentemente do
número de horas de trabalho.

Filtro de óleo do motor


Substitua o filtro de óleo do motor depois das primeiras
50 horas de trabalho e, em seguida, a cada 250 horas.
1. Desaperte o filtro a substituir da sua sede (4. Fig. 33).
2. Humedeça com óleo limpo a sede para montar o
novo filtro e assegure-se de que esteja
correctamente montado na sede no topo do filtro.
3. Atarraxe até ao fim com a mão o novo filtro na sua
sede e, então, aperte com a mão mais meia volta.

ATENÇÃO: só use cartuchos originais. O uso


de cartuchos não originais pode estragar o
motor e reduzir a sua duração.

Combustível Fig. 34. Preparação de um depósito para a


armazenagem e a decantação do combustível.
Utilize exclusivamente combustível para motores a a. Inclinação de 25%
diesel de boa qualidade. O combustível deve estar b. Água de condensação.
isento de material em suspensão: decante o c. Tampão de descarga e drenagem.
combustível durante dois ou três dias sem o utilizar.
Uma armazenagem e uma decantação eficiente pode
obter-se utilizando um sistema simples como o
indicado na (Fig. 34).
Encha o depósito do tractor (1. Fig. 35) à noite depois NOTA: nunca utilize recipientes galvanizados para
da actividade de trabalho de modo a evitar a formação conservar o combustível.
da condensação no depósito de combustível.
Esvazie o depósito do combustível a cada 1000 horas. O
ATENÇÃO: NÃO efectue o abastecimento de tampão de descarga está montado na parte inferior
combustível com o motor ligado ou frontal do depósito (2. Fig. 35).
sobreaquecido.

53
Manutenção

FIiltro de combustivel
Com frequência variável descarregue a água do cárter 1
do filtro do combustível (1. Fig. 36).
1. Feche a torneira do combustível (2. Fig. 36) rodan-
do-a para a posição horizontal.
2. Remova o cárter do filtro de combustível (1) e faça
sair a água e o pó.
3. Volte a montar o cárter (1) do filtro apertando a
porca de aperto (3).
4. Abra a torneira do combustível rodando-a para baixo
(2. Fig. 36).
5. Faça a escorva do combustível com a alavanca da
bomba de alimentação (4. Fig. 36), ligue o motor e
efectue a purga automática do circuito do
combustível

Durante o período de rodagem substitua o filtro nas


primeiras duas vezes a cada 100 horas. 2
Em seguida, substitua o filtro de combustível a cada 500
horas.
Fig. 35. (1) Boca de enchimento do combustível.
Depois da substituição do filtro não é necessário fazer a (2) Tampão de descarga do depósito.
purga do circuito porque o ar é expulso automatica-
mente quando se liga o motor.

1. Limpe a parte externa do filtro (1. Fig. 36).


2. Segure a parte inferior do filtro com uma mão e
aperte a porca de aperto (3) posta no topo do filtro. 2 3
3. Remova a tampa inferior do filtro (1).
4. Remova o cartucho a substituir e deite-o fora. 5
5. Limpe a superfície interna do copo da tampa do
filtro e monte um novo cartucho filtrante.
6. Aperte a porca de aperto (3).
7. Remova o ar do do circuito do combustível.
1
Desaeração do circuito do combustivel
O ar é expulso de modo automático do circuito. 4
Todavia, quando o filtro é removido aconselha-se
efectuar a escorva do combustível por intermédio da
bomba de escorva manual (Fig. 36). Fig. 36. Sistema de injecção.
1. Verifique se no depósito há combustível suficiente. 1. Filtro de combustível; 2. Torneira do
2. Abra a torneira do combustível (2. Fig. 35) rodando-a combustível; 3. Porca de aperto; 4. Alavanca
para baixo. manual de escorva do combustível; 5. Bomba
3. Accione a alavanca (4) da bomba de alimentação de escorva manual.
para escorvar o combustível.
4. Ligue o motor e efectue a purga automática do
circuito de combustível.
Bomba de injecção e injectores
Os controlos e as afinações da bomba de injecção e
dos injectores devem ser feitos pelo Concessionário.
ATENÇÃO: NÃO active o motor de arranque
Faça controlar os injectores a cada 1000 horas pelos
durante mais de 20 segundos por vez para evitar
técnicos especializados do Concessionário.
o sobreaquecimento dos enrolamentos. Se o
motor não arrancar espere um pouco para
permitir o arrefecimento do motor de arranque. Folga das válvulas
Faça controlar e afinar a folga das válvulas de admissão
e escape pelo seu Concessionário a cada 500 horas.

54
Manutenção

Filtro de ar a seco
Diariamente descarregue a válvula (1. Fig. 37)
Remova o painel lateral esquerdo. Pressione e mova a
válvula de drenagem para remover a condensação e o
pó, limpe a válvula removendo os sedimentos.

Elemento principal externo (A. Fig. 38)

Limpe o elemento externo com frequência variável em


função das condições ambientais de trabalho (ambiente
muito poeirento com maior frequência).
Abra o filtro do ar e extraia o elemento externo (A. Fig.
38). Limpe-o atentamente com ar comprimido ou lave-o
com água limpa sem detergentes. Seque-o bem antes
da montagem.
1
Substitua o elemento depois de três limpezas e pelo
menos uma vez por ano ou a cada 1000 horas.

ATENÇÃO: pare o motor antes de retirar os elementos Fig. 37. Válvula de descarga do (1) do filtro de ar.
filtrantes.

Elemento de segurança interno (B. Fig. 38)

Substitua o elemento de segurança interno uma vez C


por ano.

Controle sempre se o alojamento do filtro não está


avariado e assegure-se de que todas as tubagens ou B
racords estejam apertados.

Manutenção do filtro A

1. Remova o painel lateral esquerdo.


2. Remova os dois cartuchos 'A' e 'B' (Fig. 38).
3. Limpe o cartucho externo 'A' conforme descrito. Fig. 38. Manutenção do filtro de ar.
4. Sopre ar comprimido de dentro para fora interior A. Elemento externo.
com uma pressão moderada e mantendo o jacto B. Elemento de segurança interno.
de ar a uma distância de segurança do elemento. C. Tampa
5. Depois da limpeza controle se o elemento não está
avariado iluminando por dentro com uma lâmpada
para certificar-se de que não tenha furos ou rasgos,
prestando especial atenção nos vedantes.
6. Antes de montar novamente os elementos limpe e
seque o recipiente do filtro com um pano seco.

ATENÇÃO: o elemento interno deve ser


substituído. NÃO tente limpar o elemento de
segurança interno.

ATENÇÃO: NÃO limpe os elementos filtrantes


com os gases de escape do motor. NUNCA utilize
óleo num filtro a seco. NUNCA use petróleo,
gasóleo, parafina ou solventes para limpar os
elementos do filtro.

55
Manutenção

Sistema de arrefecimento
Verifique o nível do líquido refrigerante todos os dias e
encha, se for necessário, através do tampão do tanque 3
de recuperação (1. Fig. 39).
1. Retire a tampa (3).
2. Remova com atenção o tampão do radiador (2).
ATENÇÃO: NÃO remova o tampão do
2
radiador enquanto o motor ainda estiver 1
quente. Desaperte sempre lentamente o
tampão de uma posição e deixe que a pressão
diminua antes de desapertá-lo totalmente.
3. Controle o nível do líquido refrigerante e ateste se
for necessário.
4. Monte e aperte até ao fundo o tampão (2).
5. Monte a tampa (3). Fig. 39. Tanque de recuperação (1);
Tampão de enchimento do radiador (2);
Controle as aletas do radiador diariamente ou no
Tampa de protecção (3);
máximo a cada 100 horas (intervalo flexível) e limpe-as
com ar comprimido.
Precauções contra o gelo
Controle a densidade do líquido anti-congelante;
acrescente anti-congelante de acordo com a tabela
reproduzida a seguir ou segundo as instruções do anti-
congelanteque que está a utilizar.

Graus C° - 8° - 15° - 25° - 35°

Percentagem de anti- 20 30 40 50
congelante por volume %

Enchimento do circuito de arrefecimento.


4
a. Desaperte 4 voltas o parafuso de purga no
alojamento do termostato.
b. Encha o circuito com líquido de refrigerante usando
um débito de cerca de 10 litros/min. Fig. 40. (4) Tampão de descarga do radiador.
c. Aguarde até que o líquido saia pelo parafuso de
purga.
d. Aperte o parafuso de purga no alojamento do
termostato.
e. Acrescente líquido até obter o enchimento comple-
to do radiador.
f. Monte o tampão do radiador.
g. Ligue o motor e deixe-o funcionar a um regime de
1200/1400 rpm durante 3-4 minutos. Desligue o
motor em seguida.
h. Remova com cuidado o tampão do radiador e
acrescente líquido até ao seu enchimento comple- 5
to.
Descarregue o sistema de arrefecimento a cada 1000
horas ou uma vez por ano.
1. Para descarregar o sistema, remova o tampão de
enchimento do radiador; abra o tampão de
descarga do radiador (4. Fig. 40) e o tampão de
descarga do bloco do motor (5. Fig. 41).
2. Feche os tampões de descarga e encha o sistema
com líquido refrigerante até 20-25 mm abaixo do Fig. 41. Tampão de descarga do bloco do motor (5).
bordo do tampão de enchimento.
3. Abra o tampão de enchimento e faça girar o motor a
1000 rpm por alguns minutos, depois controle o
nível do líquido de novo e encha se for necessário.
4. Feche o tampão de enchimento.
56
Manutenção

Transmissão, redutores finais 1


traseiros, circuito de direcção e
circuitos hidráulicos
Estes sistemas utilizam o mesmo óleo contido na
transmissão. B
A
Controle o nível do óleo na transmissão e nos redutores
traseiros regularmente.
O nível do óleo deve estar entre as marcas de mínimo e
máximo presentes na vareta (1. Fig. 42) com os braços
do elevador completamente levantados. Se for
necessário, ateste usando óleo de tipo recomendado. 2

Substitua o óleo da transmissão e dos redutores finais


traseiros a cada 1000 horas. Fig. 42. Manutenção da transmissão e dos circuitos
hidráulicos de direcção e do elevador.
Para descarregar o óleo da transmissão: 1. Tampão com vareta de controlo do nível
1. Baixe completamente os braços do elevador. do óleo da transmissão e do sistema
2. Remova o tampão de enchimento (1. Fig. 42) posto hidráulico.
por baixo do revestimento da plataforma e os Zona 'A': níveis MIN. / MAX. no plano.
tampões de descarga (Fig. 43) postos por baixo do Zona 'B': níveis MIN. / MAX. em colinas ou
cárter da transmissão. Remova também os dois quando se utiliza equipamentos
tampões de descarga dos redutores finais traseiros hidráulicos.
(Fig. 44). 2. Filtro de papel na aspiração.
3. Monte os tampões de descarga e os dois tampões de
descarga dos redutores finais e abasteça a transmissão
com óleo recomendado até ao nível correcto.

NOTA: antes de controlar o nível, deixe que o óleo se


estabilize na transmissão e nos redutores finais traseiros.

Filtro de óleo da transmissão, do


circuito de direcção e do elevador
ATENÇÃO: substitua o filtro de papel na 1
aspiração das bombas hidráulicas do circuito de
direcção e do elevador depois das primeiras 50
horas e, em seguida, a cada 250 horas.

1. Desaperte o corpo (1) do filtro no lado esquerdo do


motor (Fig. 52).
2. Remova o cartucho filtrante e deite-o fora. 1
3. Monte o novo filtro lubrificando o vedante com
óleo limpo.
4. Monte o filtro novo no suporte e atarraxe-o até ao
fim com a mão. 1 1 1

NOTA: depois de ter substituído o filtro e o óleo, faça


girar o motor e controle se existem fugas. Verifique o Fig. 43. Manutenção da transmissão e dos circuitos
nível do óleo e ateste se for necessário. hidráulicos de direcção e do elevador.
1. Tampões de descarga do óleo da
NOTA: assegure-se de que os equipamentos transmissão.
hidráulicos ligados ao sistema hidráulico do tractor
utilizem o mesmo tipo de óleo. O uso de tipos de óleo
diferentes pode estragar o sistema hidráulico.

57
Manutenção

Redutores finais traseiros


Os redutores traseiros utilizamo mesmo óleo da
transmissão. Portanto, para controlar o nível, atestar e
substituir o óleo, consulte o parágrafo relativo à
manutenção do óleo da transmissão, dos circuitos
hidráulicos da direcção e do elevador.

Fig. 44. Redutores traseiros.


A. Tampão de descarga dos redutores
traseiros. Quantidade 2.

Pedal da embraiagem da caixa de


velocidades
Controle periodicamente a excursão livre do pedal da
embraiagem.
A folga no pedal 'A' deve ficar entre 1,5 e 2,5 cm.
Para regulá-la siga estas instruções:
1. Remova o painel lateral esquerdo.
2. Desaperte a contraporca de regulação no cabo de
comando e regule-a de maneira a obter a folga
correcta.
3. Aperte a contraporca e monte o painel novamente.
A

Fig. 45. Afinação do pedal da embraiagem da caixa


de velocidades. Folga no pedal A = de 1,5 a
2,5 cm.

Afinação da embraiagem da TDF


Com frequência de manutenção flexível, verifique a
afinação da alavanca que deve ter uma excursão livre
(A. Fig. 46) entre 2,5 e 3,5 cm. A afinação é efectuada A
desbloqueando a porca e atarraxando ou
desatarraxando o regulador no tirante. Para ter acesso
ao regulador, remova o painel lateral da consola de
comando.

Fig. 46. Afinação da embraiagem da TDF. Excursão


livre A= de 2,5 a 3,5 cm.

58
Manutenção

Travões
Afinação dos travões
Controle periodicamente a eficiência do sistema de
travagem.

A folga nos pedais dos travões é, normalmente, de 3 -


3,5 cm (A. Fig. 47).

Afine-a seguindo estas instruções:

1. Levante as rodas traseiras. A


2. Assegure-se de que o travão de estacionamento
não esteja engatado e liberte os pedais dos travões.
4. Desaperte a contraporca (1. Fig. 48) e atarraxe
lentamente o regulador (2) até quando for
impossível girar a roda com a mão.
Fig. 47. Excursão dos pedais dos travões A = de 3 a
4. Faça uma marca de referência no regulador (2) e na
3,5 cm
alavanca de comando (3) e desaperte posteriormen-
te o regulador de uma volta e 4 / 6. Fixe a porca
com a contraporca (1) e verifique se a roda gira
livremente.
5. Verifique se a excursão livre no pedal do travão é de 3,5
cm e repita a afinação se for necessário.
6. Repita o procedimento no outro lado. No final
verifique se a folga é idêntica para ambos os pedais e
se os travões se engatam simultaneamente em
ambos os lados.
7. Verifique se a excursão do travão de mão não foi
modificada e afine-a se for necessário. 1
2
Travão de estacionamento
Uma vez afinados os pedais dos travões pode ser
necessário ajustar a folga da alavanca de comando do
travão de estacionamento por meio da porca de
afinação montada no sistema de tirantes do travão de
mão para que o travão de estacionamento engate na Fig. 48. Afinação da excursão do pedal dos travões e
segunda posição da sua excursão. do travão de mão.

59
Manutenção

Eixo dianteiro da tracção às 4 rodas

Afinação da folga axial do eixo dianteiro 4RM

Quando a folga axial dianteira / traseira do eixo


dianteiro se tornar excessiva, regule-a conforme
descrito a seguir (Fig. 49).
1. Levante a parte dianteira do tractor para poder
levantar as rodas dianteiras do chão.
2. Desaperte a porca de retenção (2) e aperte o
parafuso de regulação (1) até que a folga axial fique
dentro dos limites recomendados: de 0,1 a 0,3 mm.
Aperte a porca de retenção (2).
3. Depois da afinação, verifique se o eixo dianteiro
oscila livremente à volta do eixo central.
Fig. 49. Reguladores da folga do eixo dianteiro:
parafuso de regulação (1) e porca de
Manutenção retenção (2).
Controle periodicamente o nível do óleo no diferencial
do eixo dianteiro e nos redutores finais traseiros.

Remova o tampão (A. Fig. 50). O óleo deve estar ao B


mesmo nível do furo. Ateste se for necessário com o
óleo de tipo prescrito através do tampão de
enchimento (B. Fig. 50).

Substitua o óleo no alojamento central do eixo


dianteiro e dos redutores finais uma vez a cada 1000
horas.

Remova o tampão de descarga (C. Fig. 51) e o


tampão (D. Fig. 52), e descarregue o óleo. Monte os A
tampões. Encha o eixo dianteiro através do tampão de
enchimento (B. Fig. 50) com o óleo de tipo prescrito
até ao nível do furo (A. Fig. 50). Aguarde que o óleo se
estabilize e controle novamente o nível, atestando-o se
for necessário. Fig. 50. Eixo dianteiro: (A) Tampão de nível do óleo.
(B) Tampão de enchimento.

Fig. 51. Eixo dianteiro. Tampão de descarga do óleo Fig. 52. Eixo dianteiro. Tampão de descarga (D) do
do eixo (C). Tampão de enchimento (B). redutor.

60
Manutenção

Tensão da correia da ventoinha e


do alternador
A
Controle periodicamente a tensão da correia da
ventoinha e do alternador no ponto intermédio do seu
lado mais long:, a flexão deve ser de 10 a 15 mm.
Para regular a tensão da correia desaperte os parafusos
de fixação e a contraporca 'A' no tensor e mova o
alternador até obter a tensão correcta (Fig. 53). Aperte
todos os parafusos e contraporcas.

Arco de segurança
Verifique junto ao seu Concessionário o aperto dos B
parafusos de fixação do arco de segurança a cada
1000 horas. Fig. 53. Tensão da correia da ventoinha e do
alternador.
A. Regulador da tensão da correia da
ATENÇÃO: o arco de segurança respeita ventoinha e do alternador.
determinados padrões de segurança. Este nunca B. Flexão de 10 a 13 mm.
deve ser furado ou modificado para instalar
accessórios ou equipamentos. NÃO é permitido
soldar acessórios ou reparar o arco soldando-o.

61
Manutenção

Tomada de Força Dianteira (a


pedido)
A cada 1000 horas de trabalho ou uma vez por
ano.

Baixe os braços do elevador dianteiro e coloque um reci-


piente adequado de recolha em baixo do tractor.
Descarregue o óleo pelo tampão (1-Fig.53a) e abasteça
com óleo novo através do tampão (1-Fig53b). Para efectuar
o abastecimento pelo tampão (1-Fig.53b), siga estas
instruções.

- Desmonte a parte dianteira do capot.

- Limpe a zona à volta do tampão (1-Fig.53b) e só o Fig. 53a


tire depois de ter feito esta operação.

- Introduza pelo furo a quantidade de óleo prescrita


na tabela de lubrificantes até atingir o nível
prescrito.

NOTA: o tampão (1-Fig.53b) também é utilizado como


alívio; antes de o reinstalar, remova a sujidade dele.

Fig. 53b

62
Sistema eléctrico

Índice Página n.

Bateria .................................................................................... 64
Motor de arranque ................................................................. 64
Alternador .............................................................................. 64
Faróis ..................................................................................... 65
Tomada de corrente para o reboque ..................................... 65
Fusíveis de protecção do sistema eléctrico .......................... 66
Esquema eléctrico do painel de instrumentos ..................... 67

63
Sistema eléctrico

SISTEMA ELÉCTRICO

Bateria
Com a bateria 'Maintenance Free' em condições
normais de funcionamento não é necessário controlar
com frequência o nível do electrólito e a carga da
própria bateria. Todavia aconselha-se controlar periodi-
camente o nível do electrólito e acrescentar, se for
necessário, água destilada. Se os enchimentos forem
efectuados com muita frequência, faça controlar a
instalação de recarga da bateria. Para controlar o nível
do electrólito e para acrescentar água destilada,
proceda do seguinte modo com o motor parado, a
bateria descansada e fria e com o tractor estacionado
num terreno plano (Fig. 54).
1. Retire as tampas. Fig. 54. Bateria.
2. Deite lentamente a água destilada cobrindo
totalmente o bordo superior das placas.
3. Monte as tampas.
Alternador
Conselhos para o operador O alternador assegura sempre a máxima carga da
A bateria poderá manter-se eficiente somente se forem bateria. Este não necessita de uma manutenção
respeitadas as seguintes normas: especial, porque não está provido de escovas, mas
• Mantenha a bateria limpa, especialmente na parte
superior.
requer somente alguns cuidados especiais.

1. Quando se monta a bateria, assegure-se de que os


• Se for necessário atestar o nível do electrólito, use
exclusivamente água destilada.
pólos com massa da bateria e do alternador sejam
do mesmo tipo. Se os pólos da bateria forem
invertidos, esta entrará em curto-circuito mediante
• Verifique se os bornes dos cabos estão bem fixados
nos pólos da bateria. os diodos. Uma intensidade de descarga muito alta
comporta a destruição dos diodos e dos cabos.
• Utilize sempre uma chave fixa e nunca alicates para
atarraxar e desatarraxar as porcas dos bornes.
2. Quando se efectua a carga da bateria, preste
atenção para que os pólos correspondam
exactamente: o pólo positivo do carregador com o
• Aplique vaselina pura nos bornes e nos pólos e não
massa comum, com a finalidade de protegê-los das pólo positivo da bateria ( + ) e o pólo negativo do
oxidações. carregador com o polo negativo da bateria ( - ),
para evitar danos nos diodos e no sistema.
• Nunca deixe esgotar totalmente a bateria,
possivelmente faça-a recarregar todos os meses.
3. Nunca faça o alternador funcionar com o sistema
desligado. Se a bateria estiver desligada, a tensão
pode tornar-se alta e perigosa se alguém tocasse
ATENÇÃO: o electrólito da bateria é constituído no pólo de saída do alternador. Antes de efectuar
em parte por ácido sulfúrico e pode provocar os controlos e as provas no tractor, assegure-se de
queimaduras graves. que todas as ligações estejam bloqueadas.
Portanto é necessário EVITAR no modo mais 4. Nunca coloque em curto-circuito ou em massa um
absoluto contactos com a pele e com os olhos. dos pólos do alternador porque isto estragaria o
Não aproxime faíscas, chamas ou cigarros sistema eléctrico.
acesos da bateria sob carga. Ventile os locais 5. Não inverta a polaridade do alternador. É
durante a carga. extremamente importante que a massa da bateria
e a massa do alternador sejam da mesma
polaridade para não estragar os diodos.
Motor de arranque 6. Nunca efectue soldaduras com arco sem ter
desligado os cabos do alternador.
A cada 1000 horas ou 1 ano é aconselhável efectuar
uma cuidadosa limpeza do motor, em especial verificar
o estado de desgaste das escovas e do colector.

64
Sistema eléctrico

Faróis
Uma vez que o tractor, nos deslocamentos em
estrada, deve estar actualizado com as normas do
Código Rodoviário em vigor, é uma boa norma
efectuar periodicamente a verificação da orientação
dos faróis dianteiros procedendo do seguinte modo:
Controlo da orientação dos faróis (Fig. 55).
• Coloque o tractor livre de qualquer carga, com os
pneus cheios na pressão indicada, numa superfície
plana de frente a um muro na sombra,
possivelmente branco e marque duas cruzes no
muro a nível do centro dos faróis.

• Recue o tractor de 5 m.
• Efectue o controlo da divergência utilizando os
máximos. O centro do feixe luminoso de cada farol
deve estar na mesma linha, em vertical, da cruz Fig. 55. Controlo da orientação dos faróis.
marcada anteriormente. É admitida uma divergência
máxima para o exterior de 130 mm.

• Efectue a verificação da inclinação utilizando as


luzes médias. A linha de marcação entre a zona
escura e a iluminada deve-se encontrar abaixo das
duas cruzes de pelo menos 1/20 da distância entre
as cruzes e o terreno.

• Para eventuais regulações, intervenha nos parafusos


de regulação correspondentes (Fig. 56).

Tomada de corrente de 7 pólos para


o reboque (Fig. 57)

Na parte traseira do tractor está montada uma tomada


de corrente de 7 pólos para a ligação do circuito das
luzes do reboque.
1. Pisca-pisca esquerdo; 2. Não usado; 3. Massa; 4. Fig. 56. Parafusos de regulação da orientação dos
Pisca-pisca direito; 5. Farolim traseiro direito; 6. Luzes faróis.
de TRAVAGEM; 7. Farolim traseiro esquerdo.

Fig. 57a. Esquema das ligações e correspondência Fig. 57b. Tomada de corrente para para o reboque.
entre a tomada de corrente de 7 pólos de
acordo com as normas ISO-SAE.

65
Sistema eléctrico

Fusíveis de protecção do sistema


eléctrico
O sistema eléctrico do tractor está protegido contra C
eventuais curtos-circuitos e excessivas absorções de
corrente por fusíveis instalados em apropriadas caixas B
porta-fusíveis. O número dos fusíveis instalados no
sistema eléctrico depende da versão do tractor.
A
Os fusíveis estão montados numa caixa porta-fusíveis:
A. Caixa porta-fusívies principal (Fig. 58) no lado
direitodo painel.
B. Fusível de 40A.
C. Fusível de 60A.

NOTA: antes de proceder a uma eventual substituição


de um fusível por outro equivalente, tente localizar
cuidadosamente as causas que provocaram o proble- Fig. 58. Caixa principal dos fusíveis instalada no lado
ma. direito do painel de instrumentos, por baixo do
capot.

Fusível Circuitos protegidos Amp.

1) Luzes dos instrumentos 5 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1


2) Farolins direitos 10 15 A
7,5A

7,5A

7,5A

7,5A

30 A

10 A

7,5A

10 A

10 A

10 A

5A
3) Farolins esquerdos 10 15 14 13
16
4) Farol de trabalho 10 7,5A 15 A 15 A 15 A

5) Tomada de 7 pólos para o reboque 7,5

17
6) Luzes intermitentes 10 SENTIDO
SENSODE
DI 40 A

7) Comutador de luzes 15
AVANÇO
MARCIA
8) Arranque 30 18
60 A

9) Alternador 7,5
10) Bloqueio diferencial-Luzes travagem 7,5
11) Lâmpada rotativa 7,5
Fig. 58b.Posição dos fusíveis.
12) Buzina 7,5
13) Faróis de máximos 15
14) Faróis médios 15
15) Solenóide de arranque 15
16) Protecção da bobina do relé 7,5
17) Vela de preaquecimento 40
18) Protecção do sistema 60

66
Sistema eléctrico

5
18 14 15 16 17 10 19 9 12 13 11
22 P
24 23
FRONT 540 540 E 7
_ _
11 RPM
+ +
15 21 22 19 23 24 20
T T

16 9
13 17 18 14
12
21 6 20

4 7 2 8

Fig. 59. Esquema eléctrico do painel de instrumentos.

Legenda do esquema eléctrico do


painel de instrumentos
Posição e denominação
7. Indicador geral de perigo simultâneo com os
indicadores 8 - 9 - 10 - 20; 8. Indicador óptico de
controlo do alternador; 9. Indicador óptico de pressão
do óleo do motor; 10. Indicador óptico de travão de
mão engatado;11. Indicador óptico de tracção às 4
rodas activada; 12. Indicador óptico de bloqueio do
diferencial activado; 13. Indicador óptico de TDF frontal
engatada (se montada); 14. Indicador óptico de TDF
540 RPM; 15. Indicador óptico de TDF traseira
engatada; 16. Indicador óptico de TDF 540E RPM; 17.
Indicador óptico dos piscas; 18. Indicador óptico dos
farolins; 19. Indicador óptico dos faróis máximos; 20.
Indicador óptico de temperatura da água do motor
elevada; 21. Indicador de reserva de combustível; 22.
Indicador do nível de combustível; 23. Indicador da
temperatura da água do motor; 24. Indicador do conta-
giros e conta-horas.

67
Sistema eléctrico

Fig. 59b. Esquema do sistema eléctrico.

68
Características

Índice Página n.

Características do tractor ..................................................... 70


Pesos e dimensões .............................................................. 70
Motor .................................................................................... 71
Tabelas das velocidades de avanço ..................................... 72
Transmissão ......................................................................... 73
Tomada de Força .................................................................. 73
Travões ................................................................................. 73
Regulação das vias ............................................................... 73
Órgãos de direcção .............................................................. 73
Eixo dianteiro 4RM ............................................................... 74
Circuito hidráulico ................................................................. 74
Elevador hidráulico ............................................................... 74
Engate de três pontos .......................................................... 74
Distribuidores suplementares .............................................. 74
Dispositivos de reboque ....................................................... 75
Plataforma e arco de segurança ........................................... 75
Assento ................................................................................. 75
Capot .................................................................................... 75
Sistema eléctrico .................................................................. 76
Instrumentos do quadro de comandos ................................ 76
Pneus .................................................................................... 76
Aplicações auxiliares ............................................................ 76
Tabela de abastecimentos ................................................... 77
Declaração 'CE' de conformidade ......................................... 78
Indicações técnicas para a instalação de equipamentos .... 79
Esquema dos pontos de fixação dos equipamentos ........... 79
Cabina ................................................................................... 85
Índice alfabético ................................................................... 99

69
Características

Características técnicas

Dados gerais 40 45 50 55
4 RM 4 RM 4 RM 4RM
Com pneus:
Dianteiros 200/70R 16 240/70R 16 280/70R 16 280/70R 16
Traseiros 320/70R 20 360/70R 20 360/70R 24 280/70R 16
Pesos
Em ordem de funcionamento:
Sem lastros ........................................... Kg 1300 1350 1380 1380
Com lastros frontais .............................. Kg 1420 1470 1500 1500
Dimensões
A. Altura no arco de segurança .............. mm 1900 1935 1970 1970
A'. Altura no volante ................................ mm 1260 1290 1310 1310
B. Distância entre os eixos ..................... mm 1700 1700 1700 1760
C. Comprimento máximo:
Sem barras ......................................... mm 2575 2575 2575 2635
Com lastros frontais ........................... mm - - - -
D. Vão livre do solo: .......................................
Debaixo do eixo dianteiro .................. mm 340 370 405 405
E. Bitolas diant. (ver as tabelas) .............. mm 1016 - 1304 1107 - 1357 1104 - 1354 1104 - 1354
E. Bitolas traseiras (ver as tabelas.) ........ mm 1004 -1192 1032 -1262 1032 - 1306 1032 - 1306
F. Largura:
Mínima ............................................... mm 1322 1380 1384 1384
Máxima .............................................. mm 1510 1610 1658 1658

70
Características

Características técnicas

A
A'
D

E B
F C

Fig. 60. Dimensões.

71
Características
- Motores TNE segundo com as normas EPA1-TIER1; Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2. O
tipo de motor depende de cada mercado.

Motor 40 45 50 55
Tipo Yanmar, ciclo diesel 4 tempos injecção directa
Sigla 3 TNE 88 - ELAN 4 TNE 84 - ELAN 4 TNE 88 - ELAN 4 TNE 84T - KLAN
Alimentação Natural Natural Natural Turbo
Número de cilindros 3 4 4 4
Diâmetro interior mm 88 84 88 84
Curso mm 90 90 90 90
Cilindrada litri 1.642 1.995 2.189 1995
Relação em compressão 18 : 1 18 : 1 18 : 1 18,9:1
Potência máx. ISO .................... CV / KW 34.2/25.2 40/29 45.1/33.2 54,2/39,9
Velocidade .............................................. rpm 2800 2800 2800 2800
Binário máx. ............................................. Nm 103 120 138.5 164
Velocidade de binário máx ..................... rpm 1800 1600 1600 1680
Ralenti ..................................................... rpm 1000 1000 1000 1000

Distribuição Com válvulas na cabeça comandadas por balancins


Número de válvulas 6 8 8 16
Folga dos balancins, a frio:
Admissão (mm) 0.15 0.15 0.15 -
Escape (mm) 0.25 0.25 0.25 -
Alimentação
Bomba de alimentação
Bomba de injecção Yanmar Yanmar Yanmar Yanmar
Filtro na alimentação da bomba de injecção De papel De papel De papel De papel
Ordem de injecção 1-3-2 1- 3 - 4 - 2 1- 3 - 4 - 2 1- 3 - 4 - 2
Antecipação na injecção (PMS). ..... graus 16° 16° 16°
Injectores ................................................. Yanmar Yanmar Yanmar
Pressão de calibragem dos injectores (bar) - - -
Dispositivo de arranque a frio Thermostarter
Filtro de ar 5" a seco, com dois elementos removíveis para a manutenção

Lubrificação Arrefecimento
Do tipo forçado, por bomba. Com água, com circulação forçada por bomba
Óleo SAE Classe CD centrífuga accionada pelas engrenagens da
Filtragem do óleo por: distribuição.
• Filtro com rede colocado na aspiração da bomba.
• Filtro com cartucho descartável colocado na
alimentação do motor.
Radiador com tubos verticais.

Circulação da água do motor ao radiador regulada por


Pressão do óleo (com motor em regime de potência duplo termostato.
máxima): 3,8 / 4,1 bar.
Início da abertura: 82°C
Ventoinha com 6 pás, diâmetro 340 mm.
Para temperaturas ambiente muito baixas, é necessário
utilizar uma solução anticongelante (ver o capítulo
'Manutenção').

72
Características
- Motores TNE segundo com as normas EPA1-TIER1; Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2. O
tipo de motor depende de cada mercado.

Motor 40 45 50 55
Tipo Yanmar, ciclo diesel 4 tempos injecção directa
Sigla 3 TNV 88 - KLAN 4 TNV 84 - KLAN 4 TNV 88 - KLAN 4 TNE 84T - KLAN
Alimentação Natural Natural Natural Turbo
Número de cilindros 3 4 4 4
Diâmetro interior mm 88 84 88 84
Curso mm 90 90 90 90
Cilindrada litri 1.642 1.995 2.189 1995
Relação em compressão 19,1 : 1 19,1 : 1 19,1 : 1 18,9:1
Potência máx. ISO .................... CV / KW 35,4/26 43,4/31,9 47,5/35 54,2/39,9
Velocidade .............................................. rpm 2800 2800 2800 2800
Binário máx. ............................................. Nm 110 133 145 164
Velocidade de binário máx ..................... rpm 1680 1680 1680 1680
Ralenti ..................................................... rpm 1000 1000 1000 1000

Distribuição Com válvulas na cabeça comandadas por balancins


Número de válvulas 6 8 8 16
Folga dos balancins, a frio:
Admissão (mm) 0.15 0.15 0.15 -
Escape (mm) 0.25 0.25 0.25 -
Alimentação
Bomba de alimentação
Bomba de injecção Yanmar Yanmar Yanmar Yanmar
Filtro na alimentação da bomba de injecção De papel De papel De papel De papel
Ordem de injecção 1-3-2 1- 3 - 4 - 2 1- 3 - 4 - 2 1- 3 - 4 - 2
Antecipação na injecção (PMS). ..... graus 16° 16° 16°
Injectores ................................................. Yanmar Yanmar Yanmar
Pressão de calibragem dos injectores (bar) - - -
Dispositivo de arranque a frio Thermostarter
Filtro de ar 5" a seco, com dois elementos removíveis para a manutenção

Lubrificação Arrefecimento
Do tipo forçado, por bomba. Com água, com circulação forçada por bomba
Óleo SAE Classe CD centrífuga accionada pelas engrenagens da
Filtragem do óleo por: distribuição.
• Filtro com rede colocado na aspiração da bomba.
• Filtro com cartucho descartável colocado na
alimentação do motor.
Radiador com tubos verticais.

Circulação da água do motor ao radiador regulada por


Pressão do óleo (com motor em regime de potência duplo termostato.
máxima): 3,8 / 4,1 bar.
Início da abertura: 82°C
Ventoinha com 6 pás, diâmetro 340 mm.
Para temperaturas ambiente muito baixas, é necessário
utilizar uma solução anticongelante (ver o capítulo
'Manutenção').

- Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2: para o mercado NAO a partir de Abril de 2004 - Para
todos os outros mercados a partir de Janeiro de 2005.

73
Características

Tabela das velocidades de avanço

CAIXA COM INVERSOR 12+12


CAIXA COM INVERSOR E SUPERREDUTOR 16+16

Velocidade em km / h com motor ao regime de 2800 rpm.


Velocidade com pneus traseiros km / h
Opção Gama Veloc.
360/70R24 320/70-24 360/70R20 320/70R20 38x14.00-20 9.5R-20
SUPERREDUTOR

1 0,259 0,247 0,235 0,223 0,216 0,213


2 0,388 0,370 0,352 0,334 0,324 0,320
3 0,592 0,564 0,537 0,510 0,495 0,488
4 0,890 0,848 0,808 0,766 0,743 0,734
VELOCIDADES PARA A FRENTE

1 0,886 0,845 0,804 0,763 0,740 0,730


2 1,327 1,265 1,204 1,143 1,108 1,094
3 2,026 1,932 1,838 1,745 1,692 1,670
4 3,045 2,094 2,673 2,622 2,543 2,509
VELOCIDADE STANDARD

Lenta
1 4,514 4,305 4,096 3,887 3,770 3,720
2 6,765 6,365 6,138 5,825 5,650 5,574
3 10,327 9,848 9,371 8,893 8,625 8,511
4 15,518 14,799 14,081 13,363 12,961 12,788
Normal

1 8,814 8,405 7,998 7,590 7,361 7,263


2 13,209 11,431 11,986 11,375 11,032 11,885
3 20,162 19,228 18,295 17,361 16,839 16,615
4 30,331 28,926 27,523 26,119 25,332 24,995
Rápida

Velocidade com pneus traseiros km / h


Opção Gama Veloc.
360/70R24 320/70-24 360/70R20 320/70R20 38x14.00-20 9.5R-20
SUPERRIDUTTORE

1 0,262 0,249 0,238 0,226 0,219 0,216


2 0,393 0,374 0,356 0,338 0,328 0,324
INVERSOR - VELOCIDADES PARA TRÁS

3 0,599 0,571 0,544 0,516 0,501 0,494


4 0,901 0,859 0,814 0,776 0,752 0,742

1 0,896 0,854 0,813 0,772 0,749 0,739


2 1,343 1,280 1,219 1,157 1,122 1,107
3 2,050 1,955 1,861 1,766 1,712 1,690
4 3,081 2,938 2,796 2,653 2,573 2,539
VELOCIDADE STANDARD

Lenta
1 4,568 4,356 4,145 3,933 3,815 3,764
2 6,846 6,529 6,212 5,895 5,717 5,641
3 10,451 9,967 9,484 9,000 8,729 8,613
4 15,704 14,976 14,250 13,523 13,116 12,942
Normal

1 8,920 8,507 8,094 7,681 7,449 7,350


2 13,368 12,749 12,130 11,511 11,165 11,016
3 20,404 19,459 18,514 17,570 17,041 16,814
4 30,695 29,273 27,853 26,432 25,636 25,295
Rápida

74
Características

Transmissão Travões

Embraiagem Bidisco com TDF mecânica Travões traseiros


Duas embraiagens monodisco a seco num único grupo Travão do tipo discos múltiplos em banho de óleo,
montados nos semi-eixos do diferencial traseiro.
com comandos separados: pedal para a caixa de
Número dos discos de atrito .............. N.6 (3 por parte)
velocidades, alavanca para a TDF.
Material de atrito ........................................... sinterizados
Embraiagem 9" / 9 " (225/225 mm.)
Comando mecânico mediante dois pedais colocados à
Material: Orgânico / Orgânico
direita do operador: os dois pedais podem ser ligados
juntos por meio de um trinco para a travagem
Caixa de velocidades simultânea das rodas.
Caixa de velocidades básica com 4 velocidades Travão de estacionamento comandado por uma
sincronizadas combinadas com 3 Gamas (lenta - normal - alavanca manual e titantes independentes, agindo
rápida), por um total de 12 velocidades para a frente e 12 directamente nos travões de serviço.
para trás com inversor sincronizado, velocidade máx. 30
Km / h.
Superredutor (montado a pedido) que permite obter uma Regulação das vias
gama de 4 velocidades ultralentas para a frente / 4 para
Para a regulação das vias que podem ser obtidas para o
trás: no total são 16 velocidades para a frente e 16 para eixo dianteiro com simples e com dupla tracção e para
trás. o eixo traseiro (veja as Tabelas indicadas no capítulo das
'Normas de uso').
Redutores finais traseiros e grupo cónico
Grupo cónico traseiro ......................................... 9 / 44 Órgãos de direcção
Redutores finais (a cascata) relação:..................... 11 /
62
Direcção hidrostática
Bloqueio do diferencial
Direcção hidrostática comandada pelo volante de
Bloqueio do diferencial traseiro e dianteiro com
direcção.
comando electro-hidráulico e engate mecânico me-
diante manga com dentes frontais. O desengate
obtém-se accionando os pedais dos travões. Para os Volante de direcção com inclinação regulável.
tractores com tracção às quatro rodas o bloqueio dos
diferenciais traseiro e anterior é simultâneo. Bomba de engrenagens com débito de 19,7 l / min. no
regime máximo do motor (ver a descrição do 'Circuito
hidráulico').
Filtro de papel na aspiração.
Tomada de Força Cilindro de direcção equilibrado, com efeito duplo
Tomada de Força independente e proporcional ao montado no corpo do eixo.
regime do motor, posta na parte traseira do tractor. Pressão máx. de trabalho no circuito para a direcção
hidrostática .... .......................................................... 110
Estão disponíveis dois tipos de funcionamento:
bar
independente ou proporcional ao avanço.
Raio de viragem em fundo de cimento: 3,15 m con
TDF com engate mecânico com 2 velocidades 540 / 540
pneus diant./tras. 280/70R16 / 360/70R24 e vias diant./
ECO rpm.
tras. de 1104 mm/1032 mm.
Desengate da embragaiem mediante alavanca manual.
Veio de saída da TDF de acordo com as normas
A.S.A.E.:

• Veio de 1"3 / 8" (34,9 mm) de diâmetro com 6


estrias. Funcionamento independente ou
proporcional ao avanço.

Regime de rotação

• 540 rpm com o motor a 2538 rpm.


• 540 ECO rpm com o motor a 1869 rpm.
• TDF proporcional ao avanço.Pode ser engatada
apenas com a TDF 540 ECO.
Rotações do veio da TDF para uma rotação das
rodas: 11,075

75
Características

Eixo dianteiro 4RM Engate de três pontos


Eixo dianteiro de ferro fundido esferoidal, oscilante no Engate de três pontos de 1ª Categoria com rótulas
centro à volta de dois suportes. fixas e com estabilizadores laterais para regular a
oscilação lateral das alfaias.
Comando de engate da tracção dianteira de tipo mecânico Tirante vertical direito com manivela de regulação ou a
mediante alavanca de comando. pedido macaco hidráulico de regulação.
Tirante vertical esquerdo com manivela de regulação.
Veio de transmissão sem cardans posto no eixo Tirantes inferiores com acoplamentos rápidos e com
longitudinal do tractor. rótulas de 1ª Cat. montados a pedido
Terceiro ponto com gancho rápido a pedido.
Transmissão mediante diferencial central e redutores
com grupos cónicos.
Engate de três pontos accionado por dois cilindros de
Grupo cónico central .............................................. 13/41 efeito simples.
Grupo cónico superior ............................................ 21/22 Capacidade máx. de elevação às rótulas com os
Grupo cónico inferior .............................................. 11/45 tirantes inferiores horizontais ............................. 1200 Kg
Ângulo máximo de viragem ........................................ 50°
Ângulo máximo de oscilação ...................................... 12°
Distribuidores suplementares
.
Bloqueio do diferencial 'Twin-Lock' com comando
electro-hidráulico. O engate efectua-se ao mesmo Distribuidores suplementares de tipo centro aberto
tempo do engate do bloqueio do diferencial traseiro. O com acoplamentos rápidos de tipo 'Push-Pull'.
desengate obtém-se accionando os pedais dos travões.
Versões disponíveis:

Circuito hidráulico • Versão básica: 4 vias traseiras comandadas por dois


distribuidores standard conversíveis de efeito
Duas bombas hidráulicas de engrenagens comandadas simples a efeito duplo.
directamente pelas engrenagens da distribuição com
filtro de papel na aspiração.
• Verão opcional: 6 vias traseiras comandadas por
três distribuidores convencionais conversíveis de
As duas bombas alimentam: efeito simples a efeito duplo.
1ª Bomba:19,7 l / min. no regime máximo do motor. • Versão opcional: 4 vias traseiras / 2 vias dianteiras
comandadas por dois distribuidores convencionais
Alimenta: traseiros e dianteiros, conversíveis de efeito simples
• O circuito da direcção hidrostática,
pressão máx. de trabalho 110 + 5 bar.
a efeito duplo.
• O circuito a baixa pressão 17-18 bar do
bloqueio do diferencial. Os distribudores auxiliares utilizam a mesma bomba
do elevador hidráulico, pelo que a pressão máx. de
2ª Bomba: 28 l / min. no regime máximo do motor. trabalho é de 185 bar, como para o elevador.
Alimenta:

• Os distribuidores suplementares, pressão


máx. de trabalho 185 + / - 10 bar.
• Otrabalho
elevador hidráulico, pressão máx. de
185 + / - 10 bar.

Elevador mecânico
Funcionamento sob esforço controlado, posição
controlada, controle misto de esforço e posição
"Intermix" e funcionamento flutuante.

76
Características

Dispositivos de reboque Nível de ruído à passagem CEE 74 / 151


Gancho dianteiro de reboque. Descarga Descarga
Gancho traseiro de reboque rígido de Categoria 'C' 4RM (4WD)
horizontal vertical
regulável na altura: 3 posições. Modelo Números de Tractor Tractor
Tractor Tractor
comer- aprovação Tipo em em
parado parado
Plataforma cial CEE 74 / 151 movim. movim.

Semiplataforma com estribos homologada segundo as 40 * 82,5 83,5 84 85


normas internacionais OECD. 45 * 83 84,5 82,5 85
Nível de ruído de acordo com as normas CEE. 50 * 82,5 85 82,5 85
55
* - - - -
Arco de segurança * Valores medidos pelo fabricante na espera dos
Com dois montantes rebatíveis na dianteira para as ensaios de homologação.
versões destinadas aos mercados europeus.
Arco de segurança traseiro para as versões destinadas AVISO: sempre que o nível de exposição cotidiana
à América do Norte. pessoal ao ruído, na utilização apropriada e contínua
do tractor, for igual ou superior a 85 dBA, o condutor
Nível de ruído deverá adoptar as adequadas precauções conforme
Indicamos a seguir seguida os valores medidos em indicam os Art. 40, 41, 42, 43 e 44 del D.L. 277 de 15/
condições istantâneas do nível de ruído no posto de 08/1991. Relativamente aos riscos derivantes da
condução em conformidade com as Normas CE 77/
exposição ao ruído, consulte o capítulo 'Normas de
311 (dBA) - Anexo II (sem carga) - e na passagem em
conformidade com a Norma CE 74/151 (dBA). segurança' deste Manual.

Assento
Nível de ruído no posto de condução CE 77/311 - Anexo II Assento standard estofado, com suspensão regulável.
O assento é provido de um dispositivo que permite
Descarga Descarga regular as suspensões e a distância dos comandos
PLATAFORMA horizontal vertical seja verticalmente que horizontalmente.
Modelo Números de
comer- rel. de ensaio Tipo Capot
cial CEE 77 / 311
Capot superior fixo realizado com um único elemento
simples e robusto. Painéis laterais que podem ser
40 * 88,5 88,5
abertos com facilidade para um livre acesso à bateria,
45
50
* 89 89
ao filtro de ar e aos principais órgãos do motor.
* 89
-
89
55
* -
Sistema eléctrico
* Valores medidos pelo fabricante na espera dos Tensão: 12 V negativo à massa.
ensaios de homologação.
Bateria

Tipo 'Maintenance Free. Conforme as normas SAEJ537.

• Tensão ................................................................. 12 V
• Capacidade ....................................................... 60 Ah
Alternador

Tipo ........................................................................... 40 A

Regulador de tensão automático incorporado no


alternador.

Telerruptor de indicação da carga com luz piloto.

77
Características

Motor de arranque Aplicações auxiliares


Potência contínua: 1,2 kW (1,6CV). • Gancho dianteiro de reboque.
Engate automático do pinhão mediante electroíman.
• Gancho
altura.
de reboque traseiro cat. 'B' regulável na
Luzes
• Gancho de reboque traseiro tipo Kramer regulável
na altura (somente para alguns mercados).
Luzes dianteiras incluindo:
• Dois faróis dianteiros de iodo com lâmpada de luz
dupla de 55 / 60 W. • Distribuidores auxiliares com centro aberto com
tubagens e racords com acoplamento rápido do
• Dois farolins (lâmpada de 5 W) com vidro branco. tipo 'Push-Pull' até um máx. de três. Disponíveis em
• Dois piscas (lâmpada de 21 W) com vidro
alaranjado.
diferentes versões.

• Uma lâmpada rotativa montada no arco de


segurança.
• Lastros para o eixo dianteiro: máx. 4 lastros de ferro
fundido do peso de 25 Kg cada um por um total de
100 Kg.
Luzes traseiras incluindo:
• Dois farolins (lâmpada de 5 W) com vidro vermelho. • Superredutor para velocidades ultralentas: 4 para a
frente / 4 para trás. Permite obter no total 16
• Dois piscas (lâmpada de 21 W) com vidro
alaranjado.
velocidades para a frente e 16 para trás.
• Duas luzes de travagem (lâmpada de 21 W) com vidro
vermelho. • Elevador hidráulico com engate de três pontos
frontal com funcionamento alto / baixo. Engate de
• Luz de iluminação da matrícula (lâmpada da 5 W) três pontos de 1ª Cat.(Fig.61)
• Tomada de corrente traseira para a alimentação das
luzes de dimensão dos reboques (de 7 pólos). • TDF
TDF frontal comandada directamente pelo motor.
1000 rpm com motor no regime de 2500 rpm.
Quadro de instrumentos integrado num único painel Veio de saída 1" 3/8" com 6 estrias. (Fig 61)

• 15 indicadores luminosos com lâmpadas de 3 W


• 3 lâmpadas de iluminação do painel de 2 W
Fusíveis

Para os fusíveis de protecção do sistema eléctrico, ver


a descrição das funções no capítulo 'Sistema Eléctrico'.
3
Pneus 1
A seguir são indicados os tipos de pneus previstos e
os acoplamentos permitidos entre os pneus dianteiros 4
e traseiros: para qualquer informação sobre os
acoplamentos previstos dirija-se ao Concessionário de
zona. As pressões indicadas são meramente 2
indicativas visto que podem variar por causa de
diferentes factores: diferente fabricação dos pneus
segundo a fábrica, tipo de lastragem, condições de Fig. 61. TDF frontal (1) e elevador hidráulico frontal
aplicação, etc.. A sua experiência e os conselhos dos com engate de três pontos (2) (Barra de três
fabricantes de pneus permitirão a escolha da pressão pontos não fornecida). Enquanto a TDF não
mais adequada. Para os tractores com caixa de estiver a ser utilizada, deixar as protecções
velocidades overdrive utilize só pneus marcados pela (3) e (4) montadas.
legenda 'indice di carico A 8'.

Acoplamentos dos pneus dianteiros para tracção às 4 rodas com pneus traseiros

Pneus dianteiros Pneus traseiros


Modelo
Pneu Jante Bar Pneu Jante Bar
7.00 R 12 (6 Pr) 5JAx12 1.8 9.5 R 20 W8x20 1.6
Todos os 200/70 R 16 (94 A8 ) W 7x16 1.6 320/70 R 20 W10x20 1.6
modelos 240 / 70R 16 (104 A8) W 8x16 1.6 360 / 70 R 20 W10x20 1.6
280 / 70 R 16 (A8) W 8x16 1.6 360 /70 R 24 W10x24 1.6
27x8,50-15 7JAx15 1.2 38x14.00-20 W11x20 1.2

78
Características

ABASTECIMENTOS
Q.de litros
COMPONENTE MISTRAL ESPECIFIC. TEMPERATURA AGROLUBE CARACTERÍSTICAS
AMBIENTE
40 45 50 55

CIRCUITO DE Graus °C -8° -15° -25° -35°


2,0 2,7 2,7 2,7 AGROLUBE MANTOS Líquido anticongelante nas
ARREFECIMENTO percentagens seguintes % 20 30 40 50

DEPÓSITO Viscosidade Viscosidade


40 a
COMBUSTÍVEL a
40°C, cSt 100°C, cSt
— INFERIOR — — —
A 0 °C

API CE/SG DE 0 °C A 27 °C — — —
MB 227.0
MOTOR COM FILTRO 4,7 5,8 5,8 5,8
API CE/SG SUPERIOR KRONOS 30 — 11,0
MB227.0 A 27 °C

API CF-4/SG TODAS AS KRONOS —


TEMPERATURAS 15W-40 14,5
MB 228.1

CAIXA DE VELOCIDADES -
CIRC. DE DIRECÇÃO E API GL-4 TODAS AS — 10,0
24 TEMPERATURAS SINCROS/C
ELEVADOR M.F. M 1135
E REDUTORES TRASEIROS
(1)
TOMADA DE FORÇA
DIANTEIRA API GL-4 TODAS AS
0,35 M.F. M 1135 SINCROS/C — 10,0
(A PEDIDO) TEMPERATURAS

EIXO DIANTEIRO E API GL-4 TODAS AS —


REDUTORES DIANTEIROS 5,0 M.F. M 1135 TEMPERATURAS SINCROS/B 19,5

(1) Utilizar óleos que satisfaçam a especificação LANDINI, NEW HOLLAND M 2 C 86 C, M-F 1135 que prevê a aditivação e características anti-ruído. O
uso de óleos de tipo diferente ou a sua mistura com o fornecido de série pelo fabricante podem anular as características anti-ruído.

79
Características

DECLARAÇÃO ‘CE’ DE CONFORMIDADE

A sigla CE aplicada na placa de homologação do


tractor indica exclusivamente que o tractor está em
conformidade com a Directiva 89/336/CEE e
sucessivas actualizações, satisfazendo, portanto, os
requisitos essenciais das directivas de protecção que
se referem à compatibilidade electromagnética.

4
2
3
1

Tipo do tractor e número de série do chassi (cobertura


inferior do painel).

Concessão da Licença
Os pedidos de autorização para a montagem de equipamentos fixos para processos industriais
e agrícolas (carregadores, limpa-neve, cortadores de mato, etc.) obrigam a Landini a comunicar,
às empresas que efectuam as modificações, todas as condições de montagem, cargas
máximas admissíveis nos eixos e pontos de fixação a utilizar. Portanto, ao presente manual de
‘Uso e Manutenção’, juntamos as indicações técnicas que devem ser utilizadas para a
montagem de equipamentos para uso agrícola ou industrial, com o esquema dos pontos de
fixação dos equipamentos, como também o respectivo módulo de pedido. Ambos os
documentos deverão ser preenchidos pela firma que realiza a transformação e enviados à
Direcção de Vendas da Landini.

80
LANDINI S.p.A. Ex.ma
via Matteotti, 7 - 42042 FABBRICO (RE) DIRECÇÃO DE VENDAS LANDINI
Tel. (0522) 656111 (10 linee) - Fax (0522) 660725 Via G. Matteotti, 7
Landini Fabbrico - Telex 530024 42042 FABBRICO
(REGGIO EMILIA)

(data) ...............................

INDICAÇÕES TÉCNICAS PARA A INSTALAÇÃO DE


EQUIPAMENTOS PARA USO AGRÍCOLA OU INDUSTRIAL
Relativas ao tractor Landini (nome comercial)

número de série
a. A instalação das estruturas de suporte e de reforço do equipamento deve ser efectuada utilizando os pontos de
fixação previstos no tractor, conforme indicado no esquema correspondente.
b. As operações de montagem /remontagem das peças que compõem o tractor, devem ser efectuadas utilizando
as especificações da Landini, conforme indicado no relativo Manual da Oficina e nas circulares do Serviço de
Assistência.
c. Não é permitido dobrar, soldar ou modificar em nenhum modo as peças que compõem a estrutura de segurança
do tractor.
d. A estrutura de segurança do tractor foi homologada segundo o código O.C.S.E. com uma massa total de 1700
Kg, logo a massa adicional determinada pela aplicação de armações fixas na estrutura do tractor deve ter em
consideração este limite.
e. As cargas admissíveis nos eixos e nos pneus não devem exceder os seguintes valores, que serão indicados na
Licença:
- Eixo dianteiro; carga máxima admissível = 1200 Kg
- Eixo traseiro; carga máxima admissível = 1850 Kg
- Total da carga máxima admissível nos eixos na velocidade de homologação = 3050 Kg
f. Devem ser seguidas fielmente todas as indicações estabelecidas pela norma sobre a segurança das máquinas
segundo a directiva CE 89/392 e sucessivas modificações CE 91/368, CE 93/44 e CE 93/68, ou seja os
equipamentos montados devem conter a marcação CE CE, além das exigidas pela norma italiana vigente.
g. Deve ser enviado só para visualização o desenho do equipamento e o esquema de montagem.
h. A divisão das massas nos eixos deve ter em consideração a estabilidade do tractor que deve em todo caso ser
garantida, é uma boa norma que na fase de transporte da massa transmitida ao solo pelo eixo dianteiro seja
igual a pelo menos 25% da massa total da máquina.
i. As condições gerais do tractor e do seu grau de manutenção especialmente no que serefere aos eixos, grupo
das rodas, órgãos da direcção e travões devem estar em condições ideais e adequadas à aplicação.

A concessão da Licença está subordinada à aceitação das normas acima mencionadas, por isso pedimos a devolução
desta carta devidamente assinada pela Firma Transformadora.

A Firma Transformadora (O responsável pela Qualificação e Desenvolvimento)


(visto por aceitação)

81
FICHA INFORMATIVA PARA PEDIDO DA LICENÇA

MARCA: CLASSIFICAÇÃO DO TRACTOR:

TIPO: ( ) Actualização do tractor agrícola

CHASSIS N.º ( ) Operador de estrada

HOMOLOGAÇÃO BASE N.º

Em anexo transmitimos os seguintes documentos: Preparações do tractor para a entrega:


pesos para eixo e total com equipamento(s) velocidade máx.
( ) Fotocópia do certificado de conformidade ( ) Condução reversível
( ) Fotocópia do extracto do livrete ( ) Cabina
( ) Arco com dois montantes fixo/rebatível
Lastros já predispostos: ( ) Arco com quatro montantes
( ) posteriormente de Kg . . . . . a distância saliente ( ) Elevador dianteiro
( ) lateralmente de Kg . . . . . a distância saliente ( ) Travagem hidráulica para reboques agrícolas
( ) anteriormente de Kg . . . . . a distância saliente

Actualmente o tractor está equipado com os seguintes pneus:

Pneus dianteiros MASSAS COM EQUIPAMENTO MONTADO:

Pneus traseiros Tara: Kg

PONTOS DE FIXAÇÃO: no eixo dianteiro: Kg


Dianteiro: n. Parafusos com porcas de
Central: n. Parafusos com porcas de no eixo traseiro: Kg
Traseiro: n. Parafusos com porcas de

EQUIPAMENTOS MONTADOS

Marca Tipo Posição Sigla Equipamentos em alternativa

DECLARAÇÃO LIBERATÓRIA

A abaixo assinada ................................................................................com sede em


............................................

DECLARA
ter efectuado a aplicação do equipamento acima indicado com perfeição, de acordo com as normas de boa
técnica, portanto a signatária assume a total responsabilidade pela execução da transformação e da correcta
preparação do veículo, respeitando quanto previsto pela norma em vigor em relação à circulação na estrada,
de segurança no trabalho e de responsabilidade civil e penal.
Exime portnato a firma LANDINI S.p.A. de qualquer responsabilidade por quanto concerne o bom funcionamento
do veículo, com referência à aplicação acima citada.

ESQUEMA DO TRACTOR TRANSFORMADO COM DIMENSÕES EXTERNAS

82
DIMENSÕES EXTERNAS E PONTOS DE FIXAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Dimensões em mm

+0,2

JX77274DA 14,5
14,5 0
4
4 furos
fori

1.6
1.6

85
85
48
48

153
153
4
40 49
495

217
217
M 12
M 12

14
14
58
28
58

28
88fori
furos
P

35
35
2
20
2 furos
2 fori
62
62

35
35
Q

60
60

894.7
894.75 491
491

M 1
M 12 12H H
12
8 fori
8 4
4 furos para cavilha
fori spina
25
16
16

50
50

85
85
== = =

Vista de Q
Escala1:1

75
75
714
714
== ==

14,5
14,5
4furos
4 fori
78
78
125
125

Vista de P

262,5
262,5
460
460 == = =
== = =
520
520
== = =

83
Tracção simples

Características técnicas

A
A'
D

E B
F C

Fig. 62. Dimensões.

Dados gerais 40 45 50 55
2 WD 2 WD 2 WD 2 WD
Com pneus:
Dianteiros 5.00-15 8.00-12 7.5L15 7.5L15
Traseiros 320/70R 20 360/70R 20 360/70R 24 360/70R 24
Pesos
Em ordem de funcionamento:
Sem lastros Kg 1350 1400 1400 1400
Com lastros frontais.(n°4 + suporte) Kg 1470 1520 1520 1520
Dimensões
A. Altura no arco de segurança mm 1938 1958 1998 1998
A'. Altura no volante mm 1232 1253 1294 1294
B. Distância entre os eixos ..................... mm 1685 1685 1685 1745
C. Comprimento máximo:
Sem barras ......................................... mm 2634 2667 2714 2774
Sin lantres (soporte montado) ............ mm 2950 2950 2950 3010
Com lastros frontais ........................... mm 3145 3145 3145 3205
D. Vão livre do solo: .......................................
Debaixo do eixo dianteiro ....................... mm 350 366 394 394
E. Bitolas diant. (ver as tabelas) .............. mm - - - -
E. Bitolas traseiras (ver as tabelas.) ........ mm - - - -
F. Largura:
Mínima ............................................... mm ver tabla ver tabla ver tabla ver tabla
Máxima .............................................. mm ver tabla ver tabla ver tabla ver tabla

84
Tracção simples

Eixo dianteiro 2RM


Eixo dianteiro de perfil rectangular, oscilante ao redor
do pivot central. Regulação da via mediante
deslizamento telescópico da extremidade do eixo.

Ângulo máx. de viragem ............................................ 55°


Ângulo de oscilação máx. .......................................... 12°

Manutenção
Lubrifique os pontos de lubrificação a cada 100 horas ou
com maior frequência em função das condições
ambientais de trabalho.

• Fig. 63 - Pivots do eixo dianteiro com duas rodas


motrizes. Injecte massa do tipo indicado (dois
lubrificadores).

• Fig. 64 - Pino de articulação do eixo com duas rodas


motrizes. Injecte massa do tipo indicado (dois
lubrificadores).

Fig. 63. Pivotes.

Fig. 64. Perno oscillación eje.

85
Tracção simples

Regulação das vias

Eixo dianteiro com duas rodas motrizes. NOTA: as vias e as dimensões máx. no eixo dianteiro
Eixo dianteiro com duas rodas motrizes ‘ST’ são obtidas com as jantes que possuem o lado da
A via dianteira (Fig. 65) do tractor com duas rodas válvula no exterior.
motrizes pode assumir várias dimensões, conforme
indicado nas tabelas em anexo.

Binário de aperto dos parafusos de fixação das rodas:


entre 13 e 15 daNm.

DIANTEIRA TRASEIRA

LARGA

ESTREITA

Fig. 65 - Vias para tracção simples

TRAS. 360/70-24 DIANT. 7.5L-15 TRAS. 360/70-20 DIANT. 7.5L-15

A 1032 (1206 - 1306) A 1028 (1168 - 1258)

B 1392 (1566 - 1666) B 1387 (1527 - 1617)


C 1314 larga C 1314 larga

D 1290 larga D 1290 larga

TRAS. 360/70-24 DIANT.10.0/75-12 TRAS. 320/70-20 DIANT. 5.00-15

A 1032 (1206 - 1306) A 974 (1080-1116-1206)

B 1392 (1566 - 1666) B 1293 (1399-1435-1525)

C 1366 estreita C 1260 larga

D 1330 estreita D 1227 larga

TRAS. 360/70-20 DIANT. 8.00-12 TRAS. 320/70-20 DIANT.7.50-10

A 1028 (1168 - 1258) A 974 (1080 - 1116 - 1206)

B 1387 (1527 - 1617) B 1293 (1399 - 1435 - 1525)

C 1396 estreita C 1334 estreita

D 1359 estreita D 1301 estreita

86
Cabina

CABINA

Fig. 1

40 45 50 55

Dimensões e pesos
Pneus dianteiros 200/70R16 240/70R16 240/70R16 240/70R16
Pneus traseiros 320/70R20 360/70R20 360/70R20 360/70R20
Peso total sem lastros (120kg) 2RM/4RM kg 1570/1600 1530/1610 1530/1610 1550/1630
Altura acima da cabina mm 2110 2140 2140 2140
Altura ao volante mm 1260 1290 1290 1290
Comprimento total com lastros mm 3300 3300 3300 3360
Largura mínima mm. 1295 1385 1385 1385
Distância entre os eixos 2RM/4RM mm 1680/1700 1680/1700 1680/1700 1740/1760
Altura livre ao solo mm 340 340 340 340

Esta secção do manual examina exclusivamente as normas de uso e manutenção da cabina

ATENÇÃO: NUNCA utilize o tractor sem a


cabina.

87
Cabina

Portas
Abertura das portas por fora - Fig.2

Com a fechadura destravada, pressione o botão (1) e puxe


a porta para si.

Bloqueio das portas por fora - Fig.2

Ambas as portas possuem fechadura com chave;


portanto, o tractor pode ser fechado quer pelo lado
esquerdo, quer pelo lado direito.

Fig. 2

Abertura das portas por dentro - Fig.3

Para abrir as portas por dentro da cabina, puxe a alavanca


(1) e empurre a porta para vencer a resistência das molas
a gás.

Fig. 3

Vidro dianteiro Fig.4

Para abrir o vidro, rode os puxadores (1) para cima e


empurre o vidro para a frente.
O vidro será mantido na posição aberta por amortecedores
especiais.

Fig. 4

88
Cabina

Vidro traseiro - Fig.5


Para abrir o vidro traseiro rode o puxador (1) para cima e
empurre o vidro para a frente.
Amortecedores especiais mantêm o vidro na posição
aberta.

Fig. 5

Espelhos retrovisores externos -


Fig.6
Os espelhos retrovisores (1) podem ser regulados em
todas as direcções para permitir que o operador sentado
no posto de condução tenha a melhor visão possível.

Fig. 6

Cortina pára-sol (1) - Fig.7

Para desenrolar a cortina, puxe-a para baixo conforme


indicado pela seta.

Para enrolar a cortina, puxe o cordão (1). A operação é


automática.

Fig. 7

89
Cabina

Limpa-vidros dianteiro - Fig.8


(Funciona com a chave do comutador de arranque na
posição de contacto)

Para comandar o funcionamento do limpa-vidros, prima


o interruptor (1) para baixo, conforme indicado pela seta
na Fig.8.

NOTA: a parte inferior do botão ilumina-se quando o


operador roda o manípulo do comutador das luzes para
a posição correspondente à ligação dos farolins
(primeira posição).

Fig. 8

Limpa-vidros traseiro - Fig.9


(Funciona com a chave do comutador de arranque na
posição de contacto)

Para comandar o funcionamento do limpa-vidros, utilize


o interruptor (A) Fig.9.

- posição 1= ligado;
- posição 0= desligado.

Fig. 9

Lava-vidros dianteiro/traseiro Fig.10

(Funciona com a chave do comutador de arranque na


posição de contacto)

O interruptor (1) serve para activar a saída da água quer


no pára-brisas, quer no vidro traseiro.

- carregue na parte superior (A) para obter um jacto de


água para a lavagem do pára-brisas;
- carregue na parte inferior (B) para obter um jacto de
água para a lavagem do vidro traseiro;

NOTA: ao ser libertado, o botão regressa automatica-


mente à posição central de neutro.
Fig. 10
NOTA: a parte inferior do botão ilumina-se quando o
operador roda o manípulo do comutador das luzes para
a posição correspondente à ligação dos farolins
(primeira posição).

90
Cabina

Faróis de trabalho dianteiros e


traseiros - Fig. 11

Os faróis indicados funcionam com a chave do comutador


de arranque na posição de contacto.

Os faróis de trabalho são reguláveis. Portanto, é possível


virar o feixe de luz para a direcção mais adequada, em
função do trabalho a efectuar. Para ligar os faróis, prima
para baixo os interruptores (1 e 2), conforme indicado.
– (1) Interruptor de comando dos faróis traseiros.
– (2) Interruptor de comando dos faróis dianteiros.

NOTA: a parte inferior do botão ilumina-se quando o


operador roda o manípulo do comutador das luzes para
a posição correspondente à ligação dos farolins Fig. 11
(primeira posição).

Luz interna de iluminação da cabina


– Fig. 12

A luz de iluminação funciona mesmo com a chave do


comutador de arranque na posição (A).

Para ligar a lâmpada, prima o interruptor (1) até ao fundo


na posição indicada pela seta.

Fusíveis – Fig. 13
A caixa (1) contém os fusíveis de protecção do sistema
eléctrico da cabina.
Fig. 12
Fusíveis na cabina

Fusível Função -Fig13 Amp.

1) Limpa-vidros dianteiro 20
2) Limpa-vidros traseiro 20
3) Lâmpada rotativa 7,5
4) Luzes internas,
predisposição para rádio 5
5) Equipamento de ar condicionado*
Ventilação 20
6) Compressor do ar condicionado* 7,5
7) Motor do lava-vidros dianteiro
e traseiro 7,5
8) Ventoinha e condensador do ar
condicionado 20

*Ar condicionado montado a pedido


Fig. 13

91
Cabina

Ventilação – Fig. 14

A ventilação da cabina é ligada com o comando (3-Fig.12).


Regule a direcção do fluxo de ar rodando os difusores (2-
Fig.12).
O ar introduzido na cabina pode ser obtido do interior ou
do exterior através da regulação dos difusores (1-Fig.12)
que podem assumir duas posições:

– Difusores abertos: a maior quantidade de ar é obtida


do interior da cabina através dos próprios difusores.
– Difusores fechados: o ar é obtido do exterior e
introduzido na cabina depois de ser filtrado pelo filtro
indicado pela seta.

Fig. 14

Ventilador eléctrico – Fig. 15


É possível mudar a quantidade de ar introduzida na cabi-
na seleccionando uma das três velocidades
proporcionadas pelo ventilador eléctrico.
– 0 = O ventilador eléctrico está desligado.
– 1 = O ventilador eléctrico funciona com velocidade
baixa.
– 2 = O ventilador eléctrico funciona com velocidade
média.
– 3 = O ventilador eléctrico funciona com velocidade
alta.

Fig. 15

Aquecimento – Fig. 16

Com o botão (2) é possível regular a temperatura do ar


quente, diminuindo ou aumentando a circulação do líquido
proveniente do motor.

Com o botão (1) o operador regula a velocidade do


ventilador eléctrico para determinar a quantidade de ar
introduzida no habitáculo.

O botão (2) de regulação da temperatura, se for rodado


para a esquerda, interrompe a circulação do ar quente na
cabina. Se for rodado para a direita, o aquecimento no
interior da cabina será máximo.

Fig. 16

92
Cabina

Filtro de ar fig. 17
ATENÇÃO: lembre-se de que o filtro da cabina não
é eficaz contra os fitofármacos em geral.
Portanto, a protecção absoluta contra estes
produtos só pode ser obtida com a adopção de
medidas de precaução exigidas pelas
características específicas de toxicidade de cada
produto.
Esta última precaução deve ser respeitada
à risca para todos os tipos de filtros. Para a
utilização deles, recomendamos respeitar as
normas de uso e de manutenção previstas.
Todavia, mesmo a adopção de eventuais filtros,
cuja utilização é prevista contra os fitofármacos
em geral, não exime o utilizador da adopção das
precauções pessoais recomendadas para a Fig. 17
utilização de cada produto.
Estes filtros específicos devem ser montados só
durante o emprego de fitofármacos. Devem ser
substituídos pelos filtros comuns de papel,
fornecidos com a máquina, ao fim de cada
tratamento.
Não os utilize para os outros trabalhos porque o
pó provocaria a rápida obstrução dos filtros
especiais.
Respeite atentamente as normas de uso
fornecidas nas embalagens ou nas etiquetas dos
filtros.
Para a utilização de filtros específicos contra
fitofármacos, dirija-se ao seu Concessionário.

AVISO: se fizer a lavagem da cabina sem ter


desmontado o filtro especial, tome cuidado para
não virar o jacto de água para a grade de
protecção (Fig.23). Desta forma, evitará danos
irreparáveis no filtro especial montado na sua Fig. 23
cabina.

Predisposição para o rádio


A pedido
A cabina pode ser preparada para a montagem do rádio
(Fig.18).

A predisposição inclui:
1) Antena.
– (1

– (3
3) Compartimento para alojar o rádio. No seu interior,
estão presentes a ligação eléctrica e o cabo da
antena para a ligação.

– (2
2) Altifalantes.

Fig. 18

93
Cabina

CABINA CLIMATIZADA
A cabina com equipamento de ar condicionado é montada
a pedido.
Este equipamento, além de ser capaz de garantir uma
temperatura óptima no interior da cabina, exerce a função
de reduzir o grau de humidade do ar.

NORMAS DE SEGURANÇA
O ar condicionado é um equipamento seguro, capaz de
garantir um emprego duradouro e sem riscos. Todavia,
é importante adoptar algumas precauções simples, que
indicamos a seguir, para evitar possibilidades de
acidentes.

• Nunca mexa pessoalmente no equipamento, mas


dirija-se ao pessoal especializado da Rede de
Assistência (Fig.19).

• Não aproxime chamas livres do equipamento de ar Fig. 19


condicionado (Fig.20) porque a presença de
eventuais perdas de refrigerante podem provocar a
libertação de um gás letal: o fosgeno
fosgeno.

• No interior do equipamento de ar condicionado, a


mistura de óleo e refrigerante encontra-se sob
pressão.
Portanto, evite em todas as circunstâncias
desapertar as conexões ou mexer nas tubagens.
Pela mesma razão, não desatarraxe por nenhum
motivo o tampão de controlo do nível de óleo no
compressor.

• O refrigerante pode provocar o congelamento da


pele e, principalmente, dos olhos.
Em caso de acidente, comporte-se da seguinte
maneira:
– se o refrigerante tiver atingido os olhos, lave-os
imediatamente com algumas gotas de óleo
mineral. Em seguida, continue a lavá-los
cuidadosamente com uma solução de ácido bórico
Fig. 20
e água (uma colher pequena de ácido bórico em
1/4 de chávena de água) e solicite a intervenção
imediata de um médico;
– os congelamentos provocados pelo refrigerante
líquido podem ser tratados aquecendo progressiva-
mente a zona atingida com água fria e aplicando
em seguida um creme gorduroso.
Solicite de qualquer maneira a rápida intervenção
de um médico.

• Evite aproximar o equipamento de ar condicionado


de fontes de calor para evitar possíveis explosões
(Fig.21).

Fig. 21

94
Cabina

COMANDOS DE CLIMATIZAÇÃO
DA CABINA

Ligação do ar condicionado e
regulação da temperatura - Fig. 22

Botão de ligação do ar condicionado e de


regulação (2-Fig.22).
Funciona com a chave do comutador de arranque na
posição de contacto.
Com o botão (1) do ventilador eléctrico nas posições 1, 2
ou 3, rode o botão (2) ultrapassando a primeira posição
para ligar o ar condicionado. Fig. 22
Continue a rodar o botão para a direita para regular a tem-
peratura do ar. Emprego do ar condicionado
O equipamento de ar condicionado permite obter ar fres-
NOTA: o ar condicionado não funciona com o ventilador co e desumidificado ou ar quente, também ele
eléctrico desligado (botão na posição 0). desumidificado.
Siga estas instruções para utilizar o equipamento.
Botão de comando do ventilador eléctrico com 3
velocidades (1-Fig.22) Ligação
Funciona com a chave do comutador de arranque na Com o motor em movimento e com o ventilador eléctrico
posição (B) de contacto. ligado, prima o botão (2-Fig.22) para ligar o ar
1. Velocidade baixa. condicionado.
2. Velocidade média.
3. Velocidade alta. Depois de alguns minutos de funcionamento, o pequeno
vidro situado no topo do filtro desidratador deve ficar
Botão de comando do aquecimento (3-Fig.22) límpido e sem bolhas. Se isto não acontecer, desligue o
O aquecimento é máximo se o botão (3) for rodado com- equipamento e dirija-se ao pessoal especializado do seu
pletamente para a direita. Rodando o botão (3) completa- Concessionário.
mente para a esquerda, fecha-se a entrada de água para
o aquecedor e a função fica desactivada. Regulação
Para obter uma climatização correcta no interior da cabi-
Difusores de ar na, abra sempre as saídas de circulação durante o
É possível orientar o fluxo do ar introduzido na cabina funcionamento do ar condicionado e mantenha as portas
rodando os difusores de ar (4) para a posição desejada. e o vidro traseiro fechados.

Depois de uma paragem prolongada sob o sol, para obter


AVISO: o ar condicionado não funciona com o motor a temperatura correcta no interior da cabina, ligue o ar
desligado porque o equipamento é accionado pelo condicionado com o tractor em movimento e abra o vidro
motor. traseiro durante cerca de um minuto para descarregar o
ar excessivamente aquecido.
Antes de ligar o motor, certifique-se de que o ar
condicionado esteja desligado. Paragem
Antes de desligar o motor, desligue sempre o ar
Ligue sempre o ventilador eléctrico antes de ligar o ar condicionado pressionando o botão (2) para a posição
condicionado. desligada e colocando o botão (1) do ventilador eléctrico
Com o ventilador eléctrico na posição desligada o ar na posição de paragem.
condicionado não pode funcionar.

95
Cabina

INSPECÇÕES PERIÓDICAS MANUTENÇÃO GERAL DA CABINA


(TODAS AS VERSÕES)
Pelo menos uma vez a cada três meses:

– elimine os corpos estranhos, se presentes, entre as Tendo realizado a manutenção externa da cabina, faça os
palhetas do condensador e do evaporador; seguintes controlos:

– verifique a tensão da correia de comando do 1. Certifique-se periodicamente de que não exista


compressor; água parada nas zonas revestidas com tapetes ou
estofados.
– deixe o motor funcionar ao regime de 1500 rpm e 2. Proteja com produtos lubrificantes e
observe o pequeno vidro de inspecção do filtro hidrorrepelentes as dobradiças e as fechaduras das
desidratador: deve estar transparente e não devem portas, do alçapão e das janelas.
aparecer bolhas nem líquido branco. 3. Para a limpeza dos vidros, utilize detergentes
específicos ou, se necessário, éter sulfúrico.
– verifique as condições das tubagens, das conexões 4. Tire a escova do limpa-vidros e aplique talco na
e dos estribos de retenção; lâmina de borracha.
5. Deixe entreabertas as portas ou o alçapão.
– verifique a eficiência dos tubos de descarga e
eliminação da condensação do evaporador;
CARACTERÍSTICAS
– controle o aperto dos parafusos das porcas de
fixação das polias e do compressor. Fluido refrigerador .......................................... HFC 134 a

MANUTENÇÃO

Durante os longos períodos de inactividade do tractor,


ligue todos os meses o ar condicionado e deixe-o
funcionar durante alguns minutos para fazer com que o
óleo circule no sistema e mantenha os vedantes eficientes.
Só ligue o ar condicionado quando o motor estiver quente
e a temperatura da cabina tiver atingido 20°C.

MANUTENÇÃO ANUAL

No início do período de emprego do tractor, solicite ao


pessoal especializado do seu Concessionário a realização
das seguintes operações:

– controlo do nível de óleo no compressor e


respectiva integração, se necessário;

– controlo da estanqueidade do equipamento através


do emprego de um detector de perdas e eventual
integração da quantidade de gás HFC 134a ou:

– substituição do filtro desidratador só se for


estritamente necessário;

– controlo funcional do equipamento.

96
Cabina

CABINA - MANUTENÇÃO FLEXÍVEL


Operação 1.

Filtro de ar da cabina Fig. 23

Desatarraxe os manípulos de fixação da tampa (1), extraia


o filtro e limpe-o:

– batendo-o delicadamente contra uma superfície


plana, com o lado exterior virado para baixo;

ou:
– com um jacto de ar comprimido com pressão
inferior a 6,9 Bar (7 kg/cm2);

ou:
– mergulhando os filtros numa solução de água e Fig.23
detergente que não forme espuma durante 15
minutos;

ou:
– lavando-os com um jacto de água com pressão
inferior a 2,7 Bar (2,8 kg/cm2) e secando-os com ar
seco não comprimido.

Limpe as sedes dos filtros com um pano. Na altura da


montagem, disponha os cartuchos com as setas
indicadas na etiqueta viradas para o interior da cabina.

Operação 2.

Correia do compressor Fig. 24

Com periodicidade de manutenção flexível, é necessário


controlar a tensão da correia do compressor.
Se a correia estiver frouxa, desaperte o parafuso de fixação
(2) e mova o esticador (1) até obter a tensão correcta.

NOTA: se a correia apresentar rachaduras ou necessi-


tar de afinações frequentes, será preciso providenciar a
sua substituição.
Fig.24

97
Cabina

Equipamento de ar condicionado

Para ter acesso ao filtro desidratador e ao condensador,


desatarraxe os manípulos (1-Fig.25) e desmonte a
protecção indicada.

Fig.25

Operação 3.

Condensador (1) Fig 26

O condensador está alojado na parte traseira da cabina.


Elimine dele as impurezas que se acumulam entre as
palhetas de arrefecimento.
Verifique também se as palhetas não estão deformadas,
restabelecendo a sua eficiência.

Fig.26

Operação 4.
Filtro desidratador (2) para o
equipamento de ar condicionado da
cabina Fig. 26

Está alojado na parte traseira da cabina.


No início do período de emprego, verifique a eficiência
do filtro realizando estas operações:
– ligue o ar condicionado (Fig. 27);
– disponha os comandos (2 e 3 - Fig. 27) de maneira
a obter a temperatura mínima;
– regule o ventilador eléctrico na posição (1- Fig. 27)
de velocidade mais baixa;
– aproxime um termómetro das saídas (4 - Fig. 27)
de ar e verifique se a temperatura medida é inferior
em cerca de 10° - 15° C relativamente à temperatu- Fig.27
ra externa.

NOTA: o filtro deve ser substituído em caso de


intervenção no equipamento de ar condicionado. Nesta
ocasião, solicite o controlo do nível de óleo no
compressor.

98
Cabina

CABINA
A CADA 1000 HORAS DE
TRABALHO OU 1 VEZ POR ANO

Operação 5.

Filtro de ar da cabina Fig. 28


Tire a grade indicada e substitua o cartucho filtrante
contido no interior do filtro.

Fig. 28

REVESTIMENTOS INTERNOS DA
CABINA

AVISO: para limpar os revestimentos internos em


poliuretano da cabina, utilize uma solução de água e
sabão detergente, de preferência neutro; de qualquer
maneira, podem ser utilizados todos os produtos
comercializados para a limpeza de interiores de carros.
NÃO devem ser usados: solventes e produtos derivados
de hidrocarbonetos, solventes à base de acetona,
solventes aromáticos, álcoois de qualquer natureza.

99
Cabina

Página deixada intencionalmente em branco

100
Índice alfabético

A Comutador de luzes ................................................... 30


Comutador de perigo ............................................... 30
Abastecimentos ....................................................... 77 Conta-horas e conta-giros do motor ........................ 29
Acoplamentos rápidos, distribuidores Controlar o equipamento ......................................... 10
suplementares ......................................................... 43 Correia da ventoinha e do alternador ...................... 61
Acoplamentos rápidos, tirantes inferiores ............... 44
Alavanca da caixa de velocidades ........................... 34 D
Alavanca de comando do inversor .......................... 35
Alavanca de comando do superredutor .................. 35 Decalques de segurança ........................................... 22
Alavanca de engate da embraiagem da TDF Declaração CE de conformidade ............................. 78
mecânica .................................................................. 36 Desaeração do circuito do combustível .................. 54
Alavanca de selecção da gama ............................... 34 Dispositivos de reboque .......................................... 47
Alfaias, engate e desengate .................................... 45 Distribuidores suplementares .................................. 43
Alternador ................................................................ 64
Aplicações auxiliares ............................................... 76 E
Arco de segurança ............................................. 8, 61
Arco de segurança, reparações ............................. 8, 61 Eixo dianteiro tracção às 4 rodas ............................ 39
Arranque do motor .................................................. 32 Eixo dianteiro tracção às 4 rodas, manutenção ...... 60
Arranque do motor, temperatura exterior baixa ...... 32 Elevador hidráulico ................................................... 46
Arranque do tractor .................................................. 33 Embraiagem da TDF, alavanca de comando ........... 58
Embraiagem do motor - caixa de velocidades,
Assento .................................................................... 27
pedal de comando ................................................... 58
Atenção e aviso ....................................................... 6
Engate de três pontos ............................................. 44
Equipamento, controlo ............................................ 10
B Estabilizadores laterais ............................................ 44

Barra superior regulável ........................................... 44


Bateria ...................................................................... 64
F
Bloqueio do diferencial .............................................. 39
Faróis .................................................................. 30, 65
Bomba de injecção e injectores .............................. 54
Filtro de ar do motor ................................................ 55
Filtro de combustível ............................................... 54
C Filtro de óleo da transmissão, circuitos de direcção
e hidráulico ................................................................ 57
Caixa de ferramentas ............................................... 27 Filtro de óleo do motor, substituição ...................... 53
Caixa de velocidades, manutenção ......................... 57 Folga das válvulas .................................................... 54
Caixa de velocidades, uso dos comandos ................ 34 Fusíveis .................................................................... 66
Capot do motor ........................................................ 27
Características técnicas ........................................... 70 G
Características técnicas, circuito hidráulico ............ 74
Características técnicas, distribuidores Gancho de reboque Cat. C ...................................... 47
suplementares .......................................................... 74 Gancho dianteiro de reboque .................................. 47
Características técnicas, eixo dianteiro 4RM .......... 74 Garantia .................................................................... 3
Características técnicas, elevador electrónico ........ 74 Grupos chumbados ................................................. 52
Características técnicas, engate de três pontos ..... 74 Guia para a manutenção periódica .......................... 50
Características técnicas, motor ............................... 71
Características técnicas, órgãos de direcção .......... 73 I
Características técnicas, sistema eléctrico ............. 76
Identificação do tractor ............................................ 2
Características técnicas, tomada de força .............. 73
Indicador da temperatura da água do motor .......... 29
Características técnicas, transmissão ..................... 73
Indicador das rotações da TDF, painel de
Características técnicas, travões ............................. 73
instrumentos ............................................................ 29
Circuito hidráulico, direcção .................................... 57
Indicador das rotações do motor ............................ 29
Circuito hidráulico, nível e substituição do óleo ...... 57 Indicador do nível de combustível ........................... 29
Comandos e instrumentos de controlo ................... 25 Indicador geral vermelho de perigo ......................... 28
Combustível ............................................................. 53 Indicadores luminosos de funcionamento ........ 28, 29
Indicadores luminosos de perigo ...................... 28, 29

101
Índice alfabético

Informações gerais ............................................. 2, 3, 4 Regulação das vias .................................................. 41


Instrumentos e comandos .......................... 28, 29, 30 Regulação do ângulo de viragem 4RM ................... 40
Regulação do volante de direcção .......................... 30
L Regulações, manutenção ........................................ 49
Risco de viragem ..................................................... 14
Lastragem ................................................................ 42 Riscos resultantes da exposição ao ruído ............... 21
Limpeza .................................................................... 11 Rodagem ................................................................. 52
Lubrificação geral .................................................... 77 Rodas e pneus ..................................................... 42, 76
Lubrificantes ............................................................ 77 Roupas de protecção .............................................. 9
Luzes, interruptores ................................................. 30
S
M
Manutenção ............................................................. 49 Segurança ................................................................ 6
Manutenção, depois de 50 horas .............................. 52 Sistema de arrefecimento do motor ....................... 56
Manutenção, a cada 250 horas ................................. 51 Sistema eléctrico ..................................................... 63
Manutenção, a cada 500 horas ................................. 51 Sistemas, controlo ................................................... 10
Manutenção, a cada 1000 horas ............................... 51
Manutenção, diária ou flexível ................................... 51 T
Manutenção, generalidades ...................................... 52
Manutenção, para períodos de inactividade ............. 52 Tabela resumida da manutenção periódica ............ 50
Manutenção, período de rodagem ............................ 52 Tabelas das velocidades de avanço ........................ 72
Montagem de equipamentos .................................. 79 Tirante direito regulável ........................................... 44
Motor de arranque ................................................... 64 Tirantes inferiores .................................................... 44
Motor, arranque e paragem ............................... 32, 33 Tomada de corrente para o reboque ......................... 65
Motor, manutenção ................................................. 53 Tomada de força económica, 540 ECO ................... 37
Tomada de força proporcional ao avanço ............... 37
N Tomada de força .................................................. 36, 37
Tomada de força, indicação das rotações no
Normas de segurança ............................................. 5, 6 conta-giros ............................................................... 29
Trabalhe em segurança ........................................... 12
O Tracção às 4 rodas ................................................... 39
Tractor com arco de segurança ............................. 8, 61
Óleo do motor, nível e substituição ......................... 53 Tractor com tracção simples ..................................... 82
Operações com risco .............................................. 15
Transmissão, nível e substituição do óleo .............. 57
Transporte em estrada ............................................ 16
P Travão de estacionamento ...................................... 38
Travões, manutenção .............................................. 59
Painel de instrumentos .............................................. 28
Travões, uso ............................................................. 38
Paragem do motor ................................................... 32
Pedal da embraiagem, afinação .............................. 58
Período de inactividade ........................................... 52 U
Período de rodagem ................................................ 52
Pesos e dimensões .................................................. 70 Uso do tractor em estradas públicas ...................... 5
Pneus, rodas ............................................................ 76 Uso do tractor ..................................................... 7, 31
Pontos de fixação dos equipamentos ..................... 79
Pontos de manutenção e de serviço ....................... 51 V
Precauções durante a utilização da TDF ................... 37
Precauções .............................................................. 7, 8 Vias, regulação ......................................................... 41
Protecção contra o ruído ........................................... 21 Volante de direcção ................................................. 30

R
Reboque, dispositivos e ganchos ........................... 47
Redutores traseiros, óleo ........................................ 57
Regras do código rodoviário .................................... 17

102
Para garantir
um correcto e satisfatório
funcionamento do
seu Tractor
use exclusivamente

peças sobressalentes

lubrificantes
recomendados pela

103

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