Manual de Uso e Manutenção Série Mistral Mistral 40 - 45 ... - Montana PDF
Manual de Uso e Manutenção Série Mistral Mistral 40 - 45 ... - Montana PDF
Manual de Uso e Manutenção Série Mistral Mistral 40 - 45 ... - Montana PDF
NORMAS DE USO
Arranque do motor.
Arranque do tractor.
Mudança de velocidade.
Tomada de força.
Tracção às quatro rodas.
Travões.
Bloqueio do diferencial.
Regulação das vias.
Rodas e pneus.
Distribuidores suplementares.
Engate de três pontos.
Elevador.
Dispositivos de reboque.
MANUTENÇÃO E AFINAÇÕES
Guia de manutenção periódica.
Período de rodagem.
Manutenção do tractor:
Lubrificação, controlo do nível de óleo e substi-
tuição do óleo.
Afinações - eixos, travões e rodas.
SISTEMA ELÉCTRICO
Substituições - fusíveis, lâmpadas e bateria.
CARACTERÍSTICAS
TABELA DE LUBRIFICANTES
MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS
Publicação Nº 3558151 M4
Publicado em 2004 - Euro 2
1
Identificação do tractor
Identificação do tractor
O tractor é identificado através de um número de série
gravado na traseira do cárter da transmissão e no
capot; para além disso, o motor possui o seu número
de série próprio gravado no bloco do motor.
OUTPUT
MODEL
ENGINE
A
Número de série do chassi .............................................
.........................................................................................
2
Introdução, garantia e normas de segurança
Índice Página n.
Introdução ............................................................................. 4
Garantia, verificações antes da entrega .............................. 5
Normas de segurança .......................................................... 5
Símbolos de perigo e respectiva terminologia .................... 6
Introdução ............................................................................. 6
Conselhos para o operador .................................................. 6
Siga as normas de segurança ............................................. 7
Arco de segurança ............................................................... 8
Precauções para trabalhar em segurança ........................... 9
Manutenção do tractor ........................................................ 11
Arranque ............................................................................... 11
Trabalhar em segurança ....................................................... 12
Segurança ............................................................................. 18
Depois do uso ...................................................................... 18
Decalques de segurança e respectiva localização .............. 21
3
Introdução e garantia
4
Introdução e garantia
5
Normas de segurança
Esta publicação quer cobrir as acções a realização em segurança que são relativas às operações de normal utilização
do tractor.
Esta publicação não cobre todas as operações e instruções de segurança relativas a todas as alfaias e equipamentos
disponíveis que podem ser montados no momento da entrega ou posteriormente.
É essencial que o operador compreenda e coloque em prática as instruções fornecidas nas publicações relativas a
estas alfaias e equipamentos.
6
Normas de segurança
Tenha sempre presente que esta secção sobre as Siga as normas de segurança
Normas de segurança foi escrita especificamente para Utilização do tractor em segurança
este tipo de máquina e recomenda-se, além do mais,
Para a utilização em segurança de um tractor agrícola
colocar em prática também todas as outras Normas
é necessário ser um operador qualificado e autorizado.
de segurança que a prática cotidiana ensina. LEMBRE-
Para ser qualificado é necessário compreender as
SE QUE A SEGURANÇA É DA SUA
instruções contidas neste manual, ter seguido um
RESPONSABILIDADE DE MODO A PREVENIR
curso de instrução e conhecer as Normas de
ACIDENTES GRAVES OU EM CASO EXTREMO
segurança e as normativas de trabalho.
ARRISCAR A VIDA. Tenha sempre ao alcance das
Por exemplo, algumas normas especificam que
mãos no tractor o Manual de Uso e Manutenção,
nenhuma pessoa com idade inferior a 16 anos pode
guardando-o na caixa porta-ferramentas ou numa
operar um veículo de trabalho: entre estes estão
bolsa da cabina, se for montada. Leia atentamente
incluídos os tractores. É da sua responsabilidade
este Manual e aprenda a usar a máquina e os
conhecer estas normativas e aplicá-las durante o
comandos correctamente e em segurança. NÃO deixe
trabalho.
que nenhuma pessoa conduza o tractor sem que
Estas incluem as seguintes instruções para o uso do
tenha recebido todas as instruções necessárias.
tractor em segurança.
Segurança - Perigo, Atenção e Aviso ATENÇÃO: o operador não deve fazer uso de
Todas as vezes que vir as palavras e os símbolos bebidas alcoólicas ou drogas que possam
indicados em seguida e utilizados no manual e nos mudar ou alterar o estado de alerta e a
Decalques, DEVERÁ respeitar as instruções e os coordenação.
avisos indicados. Um operador sob medicação ou sob controlo
por uso de estupefacientes necessita de uma
PERIGO: este símbolo e a palavra PERIGO autorização médica indicando se pode ou se
indicam uma situação perigosa que, se não for não trabalhar com o tractor em condições de
evitada pode provocar a morte ou graves segurança.
acidentes.
Observe as seguintes precauções
ATENÇÃO: o símbolo e a palavra ATENÇÃO
indicam uma situação de perigo potencial. Se as • NUNCA deixe que crianças, rapazes ou pessoas
não qualificadas conduzam o seu tractor.
instruções ou os procedimentos não forem
efectuados correctamente podem provocar • Aperte os cintos de segurança quando o tractor
estiver equipado com arco de segurança.
FERIMENTOS PESSOAIS GRAVES OU A MORTE.
NOTA: a palavra NOTA indica os pontos de especial • NÃO permita que ninguém suba no tractor ou na
alfaia.
interesse para uma reparação ou utilização mais
eficiente e conveniente. • Manobre o tractor com calma sem movimentos
bruscos ou improvisos: NÃO efectue viragens,
arranques ou paragens bruscas.
Decalques de segurança
ATENÇÃO: NÃO remova ou torne ilegíveis os • Só reboque utilizando a barra específica de
reboque ou pelos pontos previstos para esta
Decalques de PERIGO, ATENÇÃO, AVISO e
operação, mas NUNCA sobre a linha central do
INSTRUÇÃO. Substitua qualquer decalque de eixo traseiro.
Perigo, Atenção, Aviso e Instrução que não
seja legível ou inexistente. Novos Decalques • Quando o tractor estiver estacionado, engate o
travão de mão de estacionamento.
estão disponíveis no seu Concessionário. As
posições dos Decalques no tractor estão
indicadas no final desta secção.
• Nunca modifique ou remova qualquer parte ou
componente do equipamento do tractor.
Se comprar um tractor usado consulte a figura no final
desta secção para garantir que todos os Decalques de • Mantenha os outros longe da sua área de trabalho.
segurança estão na posição correcta e sejam legíveis. • NUNCA utilize engates que não sejam previstos
para o seu tractor.
7
Normas de segurança
Utilização
• Antes de utilizar o tractor assegure-se de que o
arco de segurança (ROPS) ou que a cabina não
estejam danificados e estejam fixados de modo
correcto no tractor. Fig. 1. 1A.
• NÃO PRENDA correntes, cabos, etc. no arco de
segurança ou na cabina para rebocar, pois isto
poderia causar a capotagem do tractor: reboque
sempre com a barra de reboque.
• Aperte sempre os cintos de segurança. NÃO use
os cintos de segurança se o tractor não estiver
equipado com arco de segurança ou com cabina.
• Controle os cintos de segurança para verificar se
não apresentam danos. Cintos danificados devem
ser substituídos.
8
Normas de segurança
9
Normas de segurança
Controlar o equipamento
Antes de começar o seu dia de trabalho, controle o
tractor e assegure-se de que todas as instalações
estão em boas condições de funcionamento.
• Controlar se não há peças desapertadas, partidas,
perdidas ou estragadas. Efectue reparações
correctas conforme for necessário.
10
Normas de segurança
Limpeza
• Mantenha o motor limpo.
• Antes de lavar o tractor baixe sempre a alfaia no
terreno, coloque as alavancas da caixa de velocida-
des no ponto morto, engate o travão de estaciona-
mento, desligue o motor e remova a chave.
11
Normas de segurança
Arranque de segurança
12
Normas de segurança
13
Normas de segurança
Risco de capotagem
Para a sua segurança recomenda-se que os tractores
com degraus ou plataformas sejam equipados com
arco de segurança e cintos (apenas se previstos para
o mercado).
• Ésubida
sempre preferível conduzir verticalmente, seja na
• Quando atravessar uma colina com alfaias laterais
montadas, mantenha as alfaias no lado a montante.
ou na descida, em vez de no sentido
longitudinal. • NÃO levante as alfaias. Mantenha-as o mais baixo
possível e perto do solo quando atravessar um
• Evite, se for possível, atravessar terrenos inclinados
ou barrancos íngremes. Se for obrigado a fazê-lo,
barranco.
evite buracos ou desníveis no lado a montante.
Evite saliências, troncos, rochas ou zonas levanta-
• Evite fossos, margens, terraplenos e margens de
rios e canais. Fique longe das margens que
das no lado a jusante (Fig. 1.12). poderiam ceder.
14
Normas de segurança
15
Normas de segurança
• Aengate
barra do terceiro ponto e os tirantes verticais do
de três pontos não devem ser estendidos
além do ponto onde as roscas começam a apare-
cer.
16
Normas de segurança
Transporte na estrada
Antes de conduzir o tractor em estradas públicas é
necessário adoptar as devidas precauções.
• Conheça e respeite as leis rodoviárias locais e as
nacionais que se aplicam ao seu tractor.
• Engate ambos os pedais dos travões com o trinco.
• Levante as alfaias na sua posição de transporte e
bloqueie-as nesta posição.
• Coloque as alfaias na configuração de transporte
mais estreita.
• Desengate a TDF e o bloqueio do diferencial.
• Assegure-se de que o tractor e as outras eventuais
alfaias estejam providas do símbolo de 'Veículo
Lento em Movimento', a menos que não seja
previsto pela lei (Fig. 1.17).
• Assegure-se de que as bandeiras de dimensão ou
as luzes de aviso intermitentes estejam montadas
e que funcionem correctamente.
• Assegure-se de que utiliza uma cavilha de
segurança apropriada com uma retenção de
segurança adequada. Fig. 1. 17 - Utilizar o símbolo válido no país.
Fig. 1. 19
17
Normas de segurança
• Indique
curvar.
sempre a intenção de desacelerar, parar ou Depois do uso
Sempre que parar o tractor, coloque-o numa condição
• Engate uma velocidade lenta antes de iniciar uma
descida ou uma subida.
de paragem completa, engate o travão de mão de
estacionamento, desengate a tomada de força,
coloque todas as alavancas da caixa de velocidades no
• Mantenha uma velocidade engatada. NUNCA
efectue uma descida com a embraiagem
ponto morto e, na alavanca do inversor, engate uma
desengatada ou com a caixa de velocidades no velocidade para a frente ou para trás dependendo de
ponto morto. onde o tractor estiver. Baixe completamente a alfaia,
apoiando-a no terreno, desligue o motor e retire a
• Permaneça fora do tráfico em aproximação. chave de ignição ANTES de deixar o posto de
condução.
• Conduza no lado correcto mantendo-se perto da
margem da estrada na medida do possível.
Cabina
• Se o tráfico aumentar atrás de si, pare nas
margens e deixe a estrada.
A cabina de segurança foi projectada especificamente
para este tipo de tractor e respeita todos os requisitos
• Conduza com atenção. Previna as manobras que
os outros poderiam fazer.
de segurança e de nível de ruído previstos pelas
normas em vigor.
18
Normas de segurança
19
Normas de segurança
desgaste excessivo dos pneus e, em condições 8. Reboque de cargas pesadas (galeras, etc.)
extremas, danos no eixo dianteiro ou na Quando se reboca cargas pesadas com alta
transmissão. velocidade, pode ser necessário um sistema de
travagem adicional (por exemplo travões do
Muitas vezes, as alterações do peso do tractor, das reboque) e uma lastragem maior nas rodas
dimensões ou das pressões de enchimento dos traseiras para assegurar um travagem adequada no
pneus podem determinar os solavancos das rodas, eixo traseiro.
o que não só é incómodo para o operador dentro 9. Accionamento da embraiagem a seco.
da cabina de condução, mas causa também uma A maior parte dos tractores com caixa de
perda de aderência e determina um desgaste velocidades manual possuem uma embraiagem a
excessivo dos componentes da transmissão. seco para a mudança das velocidades.
A TDF económica não deve utilizar a máxima 10. Ulteriores instruções para o operador.
potência do motor, mas a sua função é a de No Manual de Uso e Manutenção foram fornecidas
permitir uma economia de combustível. instruções para garantir uma utilização do tractor
em condições de segurança.
6. Trabalho em terrenos inclinados.
O Manual de Uso e Manutenção fornece Se o seu tractor for conduzido também por outros
indicações para um accionamento seguro do operadores, assegure-se de que tenham perfeito
tractor em terrenos inclinados. conhecimento destas instruções de prevenção de
acidentes.
Além disso note também que quando se trabalha
em grandes inclinações as condições de É possível transportar outras pessoas no tractor
lubrificação da transmissão podem ser reduzidas, somente se estiverem sentadas num assento para
visto que o óleo flui para a parte traseira ou passageiro apropriado, utilizando o cinto de
dianteira da transmissão. segurança.
Podem ser necessárias recomendações especiais e Não é permitido transportar pessoas na estrutura
uma lubrificação suplementar para a utilização do externa do tractor, em nenhuma circunstância.
tractor em condições de segurança.
Isto porque o arco de segurança contra eventuais
Consulte o seu Revendedor se pretende trabalhar capotagens foi projectado unicamente para
em terrenos com uma inclinação superior a 15°. proteger as pessoas dentro da cabina de condução
ou dos ROPS (Rollover Protective Structure =
7. Comandos hidráulicos à distância. Estrutura de protecção contra a capotagem).
Em determinadas aplicações pode ser utilizado o
circuito hidráulico do tractor para accionar os Se o tractor estiver equipado apenas com o arco
motores hidráulicos. de segurança (ROPS), o transporte de
passageiros é desaconselhado mesmo com o uso
Nestas aplicações é importante notar que os de um assento adequado.
motores hidráulicos podem gerar uma quantidade
elevada de calor e que o sistema de arrefecimento 11. Filtros químicos para a cabina (se montada).
do óleo no tractor pode ser inadequado quando O uso de um filtro com absorvente químico nas
forem utilizados estes motores hidráulicos de alta cabinas com ar condicionado pode aumentar o
potência. grau de protecção em determinadas aplicações,
mas é necessário sempre ler e compreender a
Algumas aplicações com alimentação à distância etiqueta indicada no produto químico a utilizar.
prevêem um sistema suplementar de arrefecimento
do óleo; porém, todas as vezes que estes sistemas PODEM SER NECESSÁRIOS SISTEMAS DE
forem aplicados, certifique-se de que o óleo PROTECÇÃO PESSOAL QUANDO SE FAZ USO DE
arrefeceu e que foi filtrado de modo adequado, SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
para evitar danos no sistema hidráulico do tractor.
Siga as instruções indicadas nas etiquetas das
substâncias químicas a aplicar e dos filtros
utilizados.
20
Normas de segurança
Riscos resultantes da exposição ao A hipacusia provocada por ruído surge, geralmente, após
vários anos de exposição e depende do LEP (risco pratica-
ruído mente inexistente quando inferior a 80 dBA) e das caracte-
rísticas individuais. É uma doença incurável: a única arma
Características e medição do ruído eficaz é a prevenção.
O ruído é uma variação de pressão num meio elástico,
geralmente o ar, produzida pela vibração de um corpo Efeitos extra-auditivos
material (fonte), que provoca uma sensação acústica O ruído não provoca apenas uma sensação auditiva, mas já
indesejável e muitas vezes incómoda. O ruído é a níveis superiores a 70 dBA, através dos centros de
caracterizado essencialmente por: integração cerebral, causa estresse e determina uma reac-
• intensidade ou nível sonoro: exprime a entidade da
variação de pressão causada pela onda sonora e é
ção neuro-vegetativa específica responsável por efeitos
que predispõem o indivíduo a doenças cardiocirculatórias e
medida em decibéis (dB), uma escala especial gastroentéricas.
porque a cada aumento de 3 dB a intensidade Entre estes efeitos lembramos: aumento da acidez gástri-
sonora e, portanto, a energia que chega aos ca, diminuição do batimento cardíaco, do campo visivo e da
ouvidos, aumenta do dobro. velocidade de reflexos, sensação de desconforto e tédio,
• frequência: exprime o número de variações de
pressão por segundo da onda sonora; é medida
com aumento da sensação de cansaço.
Estes efeitos são perigosos porque também fazem aumen-
em Hertz (Hz) - os ruídos agudos têm altas fre- tar o risco de acidentes.
quências (2000-4000 Hz ou mais), os graves têm
baixas frequências (250 Hz ou menos). Equipamentos individuais de protec-
ção contra o ruído
Como avaliar o risco Os equipamentos individuais de protecção servem para
O risco resultante da exposição ao ruído é tanto maior atenuar a energia sonora transmitida ao ouvido por via
quanto mais alto for o nível sonoro e o tempo de exposi- aérea. Devem ser utilizados quando não for possível evitar
ção. uma exposição nociva.
São utilizados dois parâmetros: Existem vários tipos e com diferentes capacidades de
• LAeq (Nível equivalente contínuo pesado A): é uma
medida do nível sonoro que considera as
atenuação: capacetes, fones de ouvido, tampões.
Os capacetes e os fones oferecem uma maior atenuação,
flutuações de ruído e as diferentes sensibilidades mas são volumosos e incómodos; por isso, são úteis para
do ouvido às várias frequências; o LAeq é medido exposições a níveis de ruído elevados, mas de breve dura-
directamente com o fonómetro; ção (máximo 2 horas).
• LEP (Nível de Exposição Pessoal); é uma medida
que leva em consideração os vários níveis de ruído
Os tampões são, geralmente, melhor tolerados e resultam
ser particularmente úteis para as exposições prolongadas
e o tempo durante o qual o operador permanece a ruído menos intenso.
nas várias máquinas ou perto das várias opera- Caso o nível de exposição diária pessoal ao ruído seja igual
ções; o LEP é calculado matematicamente. ou superior a 85 dBA, recomendamos utilizar equipamen-
tos adequados de protecção individual do ouvido.
Patologia do ruído Relativamente ao nível de ruído do tractor, medido de
Danos nos ouvidos acordo com as normas em vigor, consulte o capítulo "Carac-
O ruído provoca hipacusia ou surdez porque destrói os terísticas" deste manual.
receptores acústicos, que são células nervosas capazes
de transformar as vibrações mecânicas em impulsos
nervosos que, ao chegarem ao cérebro, provocam a
sensação auditiva.
Estes receptores são insubstituíveis, se forem destruídos,
e o dano causado é progressivo e irreversível: a hipacusia
piora se a exposição ao ruído prossegue e não melhora
nem mesmo se esta termina.
Além disso, é bilateral e pode ser acompanhada por
percepções incómodas de zumbidos e assobios, e pela
intolerância aos ruídos de forte intensidade.
Trata-se de um dano traiçoeiro porque se instaura lenta-
mente e inadvertidamente: nas fases iniciais, limita-se à
redução da capacidade em ouvir sons agudos (música,
campainhas) ou a voz falada na presença de ruído de
fundo, e só pode ser detectado com o exame audiométrico.
Os ruídos impulsivos, de duração muito breve e de grande
intensidade, são altamente nocivos porque o ouvido não
tem o tempo para actuar os mecanismos fisiológicos de
protecção.
21
Normas de segurança
4203 963 M1
22
Normas de segurança
ATENÇÃO: fulguração.
Sempre desligue o terminal
negativo da bateria antes
de remover a tampa do
solenóide e antes de
efectuar operações de
manutenção no sistema
eléctrico.
3559 553 M1
Situado no interior do
guarda-lamas esquerdo.
23
Normas de segurança
4203963M1 3559558M1
3559556M1 3559557M1
3559559M1 3647158M1
3559555M1
. . ..
. .
.
*3559553M1 . . . 3559553M1
. .
. . .
3559556M1
3559559M1 3647157M1
3647033M1 3648447M1
3648152M1
4203962 M1 3647032M1
24
Comandos e instrumentos de controlo
Índice Página n.
Comandos ............................................................................. 26
Assento .................................................................................. 27
Capot do motor ..................................................................... 27
Painel de instrumentos .......................................................... 28
Símbolos do painel de instrumentos .................................... 28
Comandos no painel .............................................................. 30
25
Comandos e instrumentos de controlo
Comandos
5
NOTA: para o correcto emprego dos órgãos de coman- 4
do, consulte o capítulo 'Normas de Uso'.
3 7
Comandos na zona frontal (Fig. 1).
1. Pedal de comando da embraiagem. 2
2. Alavanca de engate da TDF independente ou da 8
TDF proporcional ao avanço.
Para a frente - TDF independente.
1
9
No centro - Posição de ponto morto.
Para trás - TDF proporcional ao avanço. 6
3. Alavanca de comando do inversor. 10
4. Comutador das luzes. 13 11
12 16
5. Painel de instrumentos.
6. Comutador de arranque.
7. Alavanca de selecção das velocidades. 14 15
8. Pedais de comando dos travões.
9. Pedal de comando do acelerador.
10. Alavanca de selecção da gama: (Lenta - Normal -
Rápida).
Fig. 1. Comandos na zona frontal.
11. Alavanca da embraiagem da TDF.
12. Regulação do volante de direcção.
13. Alavanca manual de comando do acelerador:
Em cima - Máximo.
Em baixo - Mínimo.
15
16
Comandos no lado direito
14. Interruptor de bloqueio do diferencial.
15. Alavancas de comando dos distribuidores 14
auxiliares.
16. Alavancas de comando do elevador hidráulico. 17
17. Alavancas de regulação da sensibilidade do
elevador hidráulico.
18. Alavanca de comando do superredutor.
18
Comandos no lado esquerdo (Fig. 2)
19. Alavanca de activação 4RM . Fig. 1A.Comandos no lado direito.
Em cima - 4RM ligar.
Em baixo - 4RM desligar.
20. Alavanca de selecção da velocidade da TDF 540
rpm e 540E rpm.
Em cima - 540 rpm.
No centro - Ponto morto.
Em baixo - 540E rpm.
21. Alavanca de engate do travão de mão.
H
M
L
20 21
19
26
Comandos e instrumentos de controlo
H
M
Suspensão rígida: rode a alavanca para a direita (+)
L
Suspensão macia: rode a alavanca para a esquerda (-). 0
Caixa de ferramentas
Juntamente com o tractor é fornecida uma caixa de
ferramentas montada perto do assento. A caixa contém 1
os acessórios e as ferramentas para a manutenção do
tractor.
27
Comandos e instrumentos de controlo
Painel de instrumentos
Indicadores luminosos de perigo Indicadores luminosos de funcionamento
28
Comandos e instrumentos de controlo
25 3
5
540
4
rpm
x100
30 5 Fig. 7.
Conta-horas Fig. 8.
O conta-horas está situado na parte baixa do
O sector verde indica a quantidade de combustível no
instrumento e indica as horas efectivas de trabalho,
depósito. Quando o ponteiro entra na zona vermelha e
independente da velocidade do motor.
• 5 números brancos indicam as horas. acende-se a luz do indicador vermelho de reserva de
• 1 número amarelo indica 1/10 de hora. combustível, significa que no depósito há uma
• 1 sector amarelo indica 1/100 de hora. quantidade de aproximadamente 8 litros de
combustível. Neste caso, acende-se o indicador
alaranjado de reserva de combustível.
29
Comandos e instrumentos de controlo
Comandos no painel
Comutador de arranque (Fig. 9) F 5
Luzes desligadas.
Farolins acesos.
Faróis altos.
Empurrado para baixo: faróis de
máximos.
30
Normas de uso
Índice Página n.
31
Normas de uso
Motor
• Espere outros 10 segundos e repita o arranque
colocando a chave na posição 'START'.
Arranque do motor • Quando o motor pegar solte a chave.
• Se o motor não pegar, recomece o ciclo de
aquecimento ou de arranque.
ATENÇÃO: verifique se o dispositivo de
segurança permite o arranque do motor somente NOTA:
quando a alavanca do inversor e a alavanca de
selecção da velocidade da Tomada de Força • Se depois de duas ou três tentativas de arranque o
motor não pegar e notar fumo no escape, efectue
independente / sincronizada estiverem no ponto o arranque sem activar o arranque térmico.
morto. Se isto não acontecer, será necessário • O tempo de cada tentativa de arranque não deve
exceder 10 segundos.
fazer com que sejam reguladas na oficina do
Concessionário ou Agente de Zona. • Deixe passar pelo menos 1 minuto entre duas
tentativas consecutivas.
A. Verifique se a alavanca do inversor, a alavanca de
Se o arranque do motor não acontecer de maneira
selecção das velocidades e a alavanca de selecção
fácil e regular, não insista inutilmente porque se arrisca
da gama estão em ponto morto.
a descarregar a bateria. Tente purgar o eventual ar que
B. Conduza a alavanca de selecção da TDF
se poderia encontrar no circuito combustível e se o
independente / sincronizada e a alavanca de
inconveniente persistir, verifique:
selecção da velocidade lenta / rápida da TDF para a
• Se os filtros do combustível não estão obstruídos.
posição de ponto morto. Para os tractores com TDF
• A bateria e a eficiência do arranque térmico.
frontal, é preciso pôr a alavanca de engate em
ponto morto.
• Se os fusíveis estão em boas condições e se a
electroválvula de corte do combustível está aberta
C. Conduza a alavanca do acelerador manual para (dirija-se ao Concessionário ou ao Agente
cerca de metade do seu curso. Especializado).
D. Baixe totalmente o pedal da embraiagem.
E. Gire a chave de ignição para a posição ‘START’. NOTA: com temperatura exterior baixa e motor frio,
Assim que o motor pegar, solte a chave e recoloque antes de proceder ao arranque cubra o radiador com
rapidamente a alavanca do acelerador no ralenti uma lona de protecção. Retire a lona de protecção
(700 / 800 rpm). assim que o motor atingir a temperatura normal de
trabalho.
ATENÇÃO: quando o motor já estiver ligado
mantenha uma distância de segurança da Rodagem
ventoinha. Durante o período de rodagem é indispensável adoptar
as seguintes precauções:
NOTA: quando o motor estiver em movimento nunca 1. A experiência mostra que as primeiras 50 horas de
ponha a chave do comutador na posição 'OFF'. funcionamento do tractor são de importância
fundamental para o rendimento e a duração do
ATENÇÃO: para evitar possíveis acidentes motor. O tractor deveria ser utilizado desde o início
NUNCA permita a ninguém sentar-se nos em condições de trabalho que submetam o motor
guarda-lamas ou em qualquer outro ponto do a uma carga o quanto mais possível similar à das
tractor. normais condições de utilização.
2. Faça uso de velocidade baixas quando rebocar
Arranque com temperatura exterior baixa cargas pesadas.
(inferior a 0°C) 3. Durante a rodagem verifique frequentemente o
aperto de todos os parafusos, porcas, etc.
AVISO: quando a temperatura for inferior ou 4. Para obter uma longa duração da embraiagem, é
próxima de 0°C verifique e se for necessário, preciso que os discos sejam estabilizados
abasteça o circuito de arrefecimento com a correctamente.
mistura anti-congelante recomendada.
32
Normas de uso
Paragem do tractor
• Reduza a velocidade do motor.
• Desengate a embraiagem do motor-caixa de
velocidades carregando no pedal até ao fim.
• Com o tractor parado desloque as alavancas da
caixa de velocidades e do redutor para o ponto
morto e liberte o pedal da embraiagem.
• Trave o tractor com ambos os pedais e engate o
travão de mão.
33
Normas de uso
Caixa de velocidades 1
A caixa de velocidades está disponível em diferentes
opções que permitem escolher a configuração
adequada às próprias necessidades.
Ponto morto.
Fig. 13.
Gama rápida. Três posições da alavanca
equivalentes a três gamas
de velocidade, mais duas
Para passar de uma gama à outra é necessário posições de ponto morto
desembraiar, parar o tractor e conduzir a alavanca para entre duas gamas
a posição correspondente à gama que se quer consecutivas.
escolher.
34
Normas de uso
35
Normas de uso
Tomada de Força
O tractor está equipado com uma Tomada de Força
segundo as normas internacionais em vigor. 3
O veio que sai da Tomada de Força está montado na
parte traseira do tractor.
TDF Independente
A TDF independente é seleccionada conduzindo a
alavanca (2. Fig. 15) para trás (Fig. 16). 2
Tendo sido seleccionada, a Tomada de Força 1
independente é engatada/desengatada
mecanicamente por uma embragaiem de engate
comandada pela alavanca (2. Fig. 15).
36
Normas de uso
A TDF proporcional ao avanço (apenas com TDF 540 Utilização em plantação de arroz: se o tractor for
ECO), é utilizada para rebocar galeras ou alfaias utilizado em terrenos aquosos ou em plantação de
munidas de transmissão nas rodas motrizes ou para as arroz onde o nível de água pode estar acima do veio
alfaias que devem trabalhar sincronizadas com o da Tomada de Força, contacte o seu Concessionário
avanço do tractor e que não necessitam de mais de 40- para as instruções ou as medidas necessárias a tomar
45% da potência do tractor. Engate a TDF proporcional para garantir a vedação da água. Se estas precauções
ao avanço enquanto o tractor estiver parado. não forem seguidas, a garantia pode ser anulada.
A TDF proporcional ao avanço pode ser activada
apenas com a TDF 540 ECO engatada. ATENÇÃO: para evitar acidentes deixe todas
as proteções nos seus lugares e mantenha-se
1. Para engatar a TDF proporcional ao avanço, carregue longe dos veios de transmissão quando
no pedal da embraiagem e pare o tractor. utilizar a TDF (Fig.1-14).
2. Desembraie a TDF através da alavanca de desengate
da embraiagem da TDF (3 Fig 15). ATENÇÃO: desengate sempre a TDF e pare o
3. Engate a TDF 540 ECO (1, Fig. 15). motor antes de ligar, desligar ou afinar uma
Engate a TDF proporcional ao avanço usando a alfaia atrelada à ela.
alavanca (2, Fig. 15).
ATENÇÃO: antes de accionar uma alfaia
4. Engate a TDF recolocando a alavanca da embraiagem ligada na TDF, assegure-se SEMPRE de que as
da TDF (3, Fig.15) na posição de engate. pessoas presentes estão a uma distância de
segurança.
Regime da TDF proporcional ao avanço: consulte o
capítulo " Características Técnicas ". ATENÇÃO: na utilização da TDF, com o
tractor estacionado, assegure-se SEMPRE de
ATENÇÃO: se for necessário inverter o sentido que a caixa de velocidades esteja em ponto
de marcha durante a utilização da TDF morto, e que o travão de estacionamento
proporcional, lembre-se que o veio da TDF esteja engatado.
rodará no sentido inverso: com determinadas
alfaias recomenda-se desengatar a TDF ATENÇÃO: antes de trabalhar com uma alfaia
quando se inverte o sentido de marcha para ligada à TDF e montada no engate de três
evitar danos ao sistema. pontos, levante-a até à altura máxima possível e
controle se pelo menos ¼ do comprimento da
secção telescópica do veio de transmissão
permanece ligado. Regule o limitador de altura
do elevador com comando electrónico para
PARA A FRENTE limitar a excursão máxima na altura.
TDF independente.
PONTO MORTO
PARA TRÁS
TDF proporcional ao
avanço. 1
2
Fig. 16.
37
Normas de uso
Travões
Travões de serviço
Travão de estacionamento
A
L
1 B
38
Normas de uso
Bloqueio do diferencial
A 1
Os tractores estão equipados com um sistema de 1
activação simultânea do bloqueio do diferencial 1
traseiro e dianteiro para os eixos dianteiros com
tracção às 4 rodas. Estes devem ser activados quando
uma roda patina por perda de aderência.
NOTA: para obter o melhor resultado engate o Fig. 19. 'A' Botão para activar o bloqueio do diferencial
bloqueio do diferencial antes das rodas começarem a 1. Parafusos de fixação do revestimento
patinar. Não engate o bloqueio enquanto uma roda
estiver a patinar.
1
Tracção às quatro rodas
A tracção às quatro rodas aumenta a tracção no terreno
acidentado, barro ou superfícies com pouca aderência.
Quando a tracção às quatro rodas está engatada, no Fig. 20. (1) Alavanca de engate da tracção às quatro
painel ilumina-se um indicador luminoso amarelo. rodas.
Quando está desengatada, o indicador luminoso fica
apagado.
39
Normas de uso
40
Normas de uso
Fig. 22. Larguras e rodados dianteiros e traseiros que podem ser obtidos com os vários tipos de pneus
POSTERIORE
ANTERIORE
41
Normas de uso
42
Normas de uso
Distribuidores suplementares
No lado traseiro do tractor podem ser montados os B N
distribuidores suplementares para o comando dos A
macacos externos. Estes distribuidores suplementares
são combinados ao circuito do elevador hidráulico 1
portanto utilizam o mesmo óleo. As alavancas de
3
comando dos distribuidores suplementares são
2
A
B
1
colocados na consola à direita do posto de condução 2
A
B
A
(1. Fig. 24). Podem ser montados diferentes tipos de
distribuidores suplementares.
Versões disponíveis:
• Versão básica: 4 vias traseiras comandadas por dois
distribuidores standard conversíveis de efeito
simples a efeito duplo.
N. Posição neutra
A. Posição de alimentação (Saída 'A') 1 1
B. Posição de alimentação (Saída 'B')
43
Normas de uso
44
Normas de uso
Desengate da alfaia
1. Baixe a alfaia no terreno.
2. Regule os estabilizadores para ter liberdade de
movimento dos tirantes inferiores.
3. Remova as cavilhas de segurança e liberte a barra
de engate da alfaia dos tirantes inferiores.
45
Normas de uso
Comando da alavanca de
sensibilidade
• Virada para direita = aumento da sensibilidade.
• Virada para esquerda = diminuição da sensibilidade.
NOTA: para aumentar a sensibilidade do esforço
controlado, ponha a barra superior no furo mais baixo
do suporte oscilante. Ponha-a no furo mais alto para
obter uma sensibilidade menor.
ATENÇÃO: nunca reboque ligando a barra
superior ao suporte oscilante do elevador
hidráulico.
46
Normas de uso
Dispositivos de reboque
Gancho dianteiro do reboque
O tractor pode ser equipado com um gancho dianteiro
de reboque (Fig. 28) para efectuar eventuais manobras
de emergência do reboque ou para efectuar o reboque
do tractor.
47
Normas de uso
48
Manutenção
Índice Página n.
49
Manutenção
Operações que devem ser feitas (4) ATENÇÃO: as operações para as quais é prevista a
manutenção periódica flexível devem ser efectuadas à
pelo Concessionário ou pelo Agente. discrição do Operador com base nas condições ambientais e
de trabalho e dependendo da frequência que a experiência
sugere. Lembre-se que é sempre melhor controlar com muita
frequência do que controlar pouco.
50
Manutenção
6
5 25
17 24
21
10
23
8 27 7 1 19
26 2 22
28 3 4
16 9
13
11
12
18 20
14 14
15 15
NOTAS: para as notas (1), (2), (3), (4) ver a Tabela Resumida da Manutenção Periódica.
51
Manutenção
descarregado; isto é particularmente importante • Desligue a bateria e coloque-a num lugar seco,
depois de ter aplicado nos terminais e nos bornes
para os motores turbocomprimidos. vaselina pura (e nunca massa comum).
52
Manutenção
Óleo do motor
3
Utilize óleo detergente suplemento 3 conforme
especificado na Tabela dos Lubrificantes.
Substitua sempre o óleo nos intervalos especificados
porque o óleo perde gradualmente as suas
propriedades lubrificantes.
Verifique o nível do óleo do motor diariamente.
Controle o nível com a vareta (1. Fig. 33).
• Nunca supere a marca de máximo.
• Antes de controlar o nível deixe o motor parado
durante 10-15 minutos.
• Encha ou ateste pela boca de enchimento (3. Fig.
33) exclusivamente com óleo de tipo recomendado.
4
53
Manutenção
FIiltro de combustivel
Com frequência variável descarregue a água do cárter 1
do filtro do combustível (1. Fig. 36).
1. Feche a torneira do combustível (2. Fig. 36) rodan-
do-a para a posição horizontal.
2. Remova o cárter do filtro de combustível (1) e faça
sair a água e o pó.
3. Volte a montar o cárter (1) do filtro apertando a
porca de aperto (3).
4. Abra a torneira do combustível rodando-a para baixo
(2. Fig. 36).
5. Faça a escorva do combustível com a alavanca da
bomba de alimentação (4. Fig. 36), ligue o motor e
efectue a purga automática do circuito do
combustível
54
Manutenção
Filtro de ar a seco
Diariamente descarregue a válvula (1. Fig. 37)
Remova o painel lateral esquerdo. Pressione e mova a
válvula de drenagem para remover a condensação e o
pó, limpe a válvula removendo os sedimentos.
ATENÇÃO: pare o motor antes de retirar os elementos Fig. 37. Válvula de descarga do (1) do filtro de ar.
filtrantes.
Manutenção do filtro A
55
Manutenção
Sistema de arrefecimento
Verifique o nível do líquido refrigerante todos os dias e
encha, se for necessário, através do tampão do tanque 3
de recuperação (1. Fig. 39).
1. Retire a tampa (3).
2. Remova com atenção o tampão do radiador (2).
ATENÇÃO: NÃO remova o tampão do
2
radiador enquanto o motor ainda estiver 1
quente. Desaperte sempre lentamente o
tampão de uma posição e deixe que a pressão
diminua antes de desapertá-lo totalmente.
3. Controle o nível do líquido refrigerante e ateste se
for necessário.
4. Monte e aperte até ao fundo o tampão (2).
5. Monte a tampa (3). Fig. 39. Tanque de recuperação (1);
Tampão de enchimento do radiador (2);
Controle as aletas do radiador diariamente ou no
Tampa de protecção (3);
máximo a cada 100 horas (intervalo flexível) e limpe-as
com ar comprimido.
Precauções contra o gelo
Controle a densidade do líquido anti-congelante;
acrescente anti-congelante de acordo com a tabela
reproduzida a seguir ou segundo as instruções do anti-
congelanteque que está a utilizar.
Percentagem de anti- 20 30 40 50
congelante por volume %
57
Manutenção
58
Manutenção
Travões
Afinação dos travões
Controle periodicamente a eficiência do sistema de
travagem.
59
Manutenção
Fig. 51. Eixo dianteiro. Tampão de descarga do óleo Fig. 52. Eixo dianteiro. Tampão de descarga (D) do
do eixo (C). Tampão de enchimento (B). redutor.
60
Manutenção
Arco de segurança
Verifique junto ao seu Concessionário o aperto dos B
parafusos de fixação do arco de segurança a cada
1000 horas. Fig. 53. Tensão da correia da ventoinha e do
alternador.
A. Regulador da tensão da correia da
ATENÇÃO: o arco de segurança respeita ventoinha e do alternador.
determinados padrões de segurança. Este nunca B. Flexão de 10 a 13 mm.
deve ser furado ou modificado para instalar
accessórios ou equipamentos. NÃO é permitido
soldar acessórios ou reparar o arco soldando-o.
61
Manutenção
Fig. 53b
62
Sistema eléctrico
Índice Página n.
Bateria .................................................................................... 64
Motor de arranque ................................................................. 64
Alternador .............................................................................. 64
Faróis ..................................................................................... 65
Tomada de corrente para o reboque ..................................... 65
Fusíveis de protecção do sistema eléctrico .......................... 66
Esquema eléctrico do painel de instrumentos ..................... 67
63
Sistema eléctrico
SISTEMA ELÉCTRICO
Bateria
Com a bateria 'Maintenance Free' em condições
normais de funcionamento não é necessário controlar
com frequência o nível do electrólito e a carga da
própria bateria. Todavia aconselha-se controlar periodi-
camente o nível do electrólito e acrescentar, se for
necessário, água destilada. Se os enchimentos forem
efectuados com muita frequência, faça controlar a
instalação de recarga da bateria. Para controlar o nível
do electrólito e para acrescentar água destilada,
proceda do seguinte modo com o motor parado, a
bateria descansada e fria e com o tractor estacionado
num terreno plano (Fig. 54).
1. Retire as tampas. Fig. 54. Bateria.
2. Deite lentamente a água destilada cobrindo
totalmente o bordo superior das placas.
3. Monte as tampas.
Alternador
Conselhos para o operador O alternador assegura sempre a máxima carga da
A bateria poderá manter-se eficiente somente se forem bateria. Este não necessita de uma manutenção
respeitadas as seguintes normas: especial, porque não está provido de escovas, mas
• Mantenha a bateria limpa, especialmente na parte
superior.
requer somente alguns cuidados especiais.
64
Sistema eléctrico
Faróis
Uma vez que o tractor, nos deslocamentos em
estrada, deve estar actualizado com as normas do
Código Rodoviário em vigor, é uma boa norma
efectuar periodicamente a verificação da orientação
dos faróis dianteiros procedendo do seguinte modo:
Controlo da orientação dos faróis (Fig. 55).
• Coloque o tractor livre de qualquer carga, com os
pneus cheios na pressão indicada, numa superfície
plana de frente a um muro na sombra,
possivelmente branco e marque duas cruzes no
muro a nível do centro dos faróis.
• Recue o tractor de 5 m.
• Efectue o controlo da divergência utilizando os
máximos. O centro do feixe luminoso de cada farol
deve estar na mesma linha, em vertical, da cruz Fig. 55. Controlo da orientação dos faróis.
marcada anteriormente. É admitida uma divergência
máxima para o exterior de 130 mm.
Fig. 57a. Esquema das ligações e correspondência Fig. 57b. Tomada de corrente para para o reboque.
entre a tomada de corrente de 7 pólos de
acordo com as normas ISO-SAE.
65
Sistema eléctrico
7,5A
7,5A
7,5A
30 A
10 A
7,5A
10 A
10 A
10 A
5A
3) Farolins esquerdos 10 15 14 13
16
4) Farol de trabalho 10 7,5A 15 A 15 A 15 A
17
6) Luzes intermitentes 10 SENTIDO
SENSODE
DI 40 A
7) Comutador de luzes 15
AVANÇO
MARCIA
8) Arranque 30 18
60 A
9) Alternador 7,5
10) Bloqueio diferencial-Luzes travagem 7,5
11) Lâmpada rotativa 7,5
Fig. 58b.Posição dos fusíveis.
12) Buzina 7,5
13) Faróis de máximos 15
14) Faróis médios 15
15) Solenóide de arranque 15
16) Protecção da bobina do relé 7,5
17) Vela de preaquecimento 40
18) Protecção do sistema 60
66
Sistema eléctrico
5
18 14 15 16 17 10 19 9 12 13 11
22 P
24 23
FRONT 540 540 E 7
_ _
11 RPM
+ +
15 21 22 19 23 24 20
T T
16 9
13 17 18 14
12
21 6 20
4 7 2 8
67
Sistema eléctrico
68
Características
Índice Página n.
69
Características
Características técnicas
Dados gerais 40 45 50 55
4 RM 4 RM 4 RM 4RM
Com pneus:
Dianteiros 200/70R 16 240/70R 16 280/70R 16 280/70R 16
Traseiros 320/70R 20 360/70R 20 360/70R 24 280/70R 16
Pesos
Em ordem de funcionamento:
Sem lastros ........................................... Kg 1300 1350 1380 1380
Com lastros frontais .............................. Kg 1420 1470 1500 1500
Dimensões
A. Altura no arco de segurança .............. mm 1900 1935 1970 1970
A'. Altura no volante ................................ mm 1260 1290 1310 1310
B. Distância entre os eixos ..................... mm 1700 1700 1700 1760
C. Comprimento máximo:
Sem barras ......................................... mm 2575 2575 2575 2635
Com lastros frontais ........................... mm - - - -
D. Vão livre do solo: .......................................
Debaixo do eixo dianteiro .................. mm 340 370 405 405
E. Bitolas diant. (ver as tabelas) .............. mm 1016 - 1304 1107 - 1357 1104 - 1354 1104 - 1354
E. Bitolas traseiras (ver as tabelas.) ........ mm 1004 -1192 1032 -1262 1032 - 1306 1032 - 1306
F. Largura:
Mínima ............................................... mm 1322 1380 1384 1384
Máxima .............................................. mm 1510 1610 1658 1658
70
Características
Características técnicas
A
A'
D
E B
F C
71
Características
- Motores TNE segundo com as normas EPA1-TIER1; Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2. O
tipo de motor depende de cada mercado.
Motor 40 45 50 55
Tipo Yanmar, ciclo diesel 4 tempos injecção directa
Sigla 3 TNE 88 - ELAN 4 TNE 84 - ELAN 4 TNE 88 - ELAN 4 TNE 84T - KLAN
Alimentação Natural Natural Natural Turbo
Número de cilindros 3 4 4 4
Diâmetro interior mm 88 84 88 84
Curso mm 90 90 90 90
Cilindrada litri 1.642 1.995 2.189 1995
Relação em compressão 18 : 1 18 : 1 18 : 1 18,9:1
Potência máx. ISO .................... CV / KW 34.2/25.2 40/29 45.1/33.2 54,2/39,9
Velocidade .............................................. rpm 2800 2800 2800 2800
Binário máx. ............................................. Nm 103 120 138.5 164
Velocidade de binário máx ..................... rpm 1800 1600 1600 1680
Ralenti ..................................................... rpm 1000 1000 1000 1000
Lubrificação Arrefecimento
Do tipo forçado, por bomba. Com água, com circulação forçada por bomba
Óleo SAE Classe CD centrífuga accionada pelas engrenagens da
Filtragem do óleo por: distribuição.
• Filtro com rede colocado na aspiração da bomba.
• Filtro com cartucho descartável colocado na
alimentação do motor.
Radiador com tubos verticais.
72
Características
- Motores TNE segundo com as normas EPA1-TIER1; Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2. O
tipo de motor depende de cada mercado.
Motor 40 45 50 55
Tipo Yanmar, ciclo diesel 4 tempos injecção directa
Sigla 3 TNV 88 - KLAN 4 TNV 84 - KLAN 4 TNV 88 - KLAN 4 TNE 84T - KLAN
Alimentação Natural Natural Natural Turbo
Número de cilindros 3 4 4 4
Diâmetro interior mm 88 84 88 84
Curso mm 90 90 90 90
Cilindrada litri 1.642 1.995 2.189 1995
Relação em compressão 19,1 : 1 19,1 : 1 19,1 : 1 18,9:1
Potência máx. ISO .................... CV / KW 35,4/26 43,4/31,9 47,5/35 54,2/39,9
Velocidade .............................................. rpm 2800 2800 2800 2800
Binário máx. ............................................. Nm 110 133 145 164
Velocidade de binário máx ..................... rpm 1680 1680 1680 1680
Ralenti ..................................................... rpm 1000 1000 1000 1000
Lubrificação Arrefecimento
Do tipo forçado, por bomba. Com água, com circulação forçada por bomba
Óleo SAE Classe CD centrífuga accionada pelas engrenagens da
Filtragem do óleo por: distribuição.
• Filtro com rede colocado na aspiração da bomba.
• Filtro com cartucho descartável colocado na
alimentação do motor.
Radiador com tubos verticais.
- Motores TNV segundo as normas EPA2-TIER2: para o mercado NAO a partir de Abril de 2004 - Para
todos os outros mercados a partir de Janeiro de 2005.
73
Características
Lenta
1 4,514 4,305 4,096 3,887 3,770 3,720
2 6,765 6,365 6,138 5,825 5,650 5,574
3 10,327 9,848 9,371 8,893 8,625 8,511
4 15,518 14,799 14,081 13,363 12,961 12,788
Normal
Lenta
1 4,568 4,356 4,145 3,933 3,815 3,764
2 6,846 6,529 6,212 5,895 5,717 5,641
3 10,451 9,967 9,484 9,000 8,729 8,613
4 15,704 14,976 14,250 13,523 13,116 12,942
Normal
74
Características
Transmissão Travões
Regime de rotação
75
Características
Elevador mecânico
Funcionamento sob esforço controlado, posição
controlada, controle misto de esforço e posição
"Intermix" e funcionamento flutuante.
76
Características
Assento
Nível de ruído no posto de condução CE 77/311 - Anexo II Assento standard estofado, com suspensão regulável.
O assento é provido de um dispositivo que permite
Descarga Descarga regular as suspensões e a distância dos comandos
PLATAFORMA horizontal vertical seja verticalmente que horizontalmente.
Modelo Números de
comer- rel. de ensaio Tipo Capot
cial CEE 77 / 311
Capot superior fixo realizado com um único elemento
simples e robusto. Painéis laterais que podem ser
40 * 88,5 88,5
abertos com facilidade para um livre acesso à bateria,
45
50
* 89 89
ao filtro de ar e aos principais órgãos do motor.
* 89
-
89
55
* -
Sistema eléctrico
* Valores medidos pelo fabricante na espera dos Tensão: 12 V negativo à massa.
ensaios de homologação.
Bateria
• Tensão ................................................................. 12 V
• Capacidade ....................................................... 60 Ah
Alternador
Tipo ........................................................................... 40 A
77
Características
Acoplamentos dos pneus dianteiros para tracção às 4 rodas com pneus traseiros
78
Características
ABASTECIMENTOS
Q.de litros
COMPONENTE MISTRAL ESPECIFIC. TEMPERATURA AGROLUBE CARACTERÍSTICAS
AMBIENTE
40 45 50 55
API CE/SG DE 0 °C A 27 °C — — —
MB 227.0
MOTOR COM FILTRO 4,7 5,8 5,8 5,8
API CE/SG SUPERIOR KRONOS 30 — 11,0
MB227.0 A 27 °C
CAIXA DE VELOCIDADES -
CIRC. DE DIRECÇÃO E API GL-4 TODAS AS — 10,0
24 TEMPERATURAS SINCROS/C
ELEVADOR M.F. M 1135
E REDUTORES TRASEIROS
(1)
TOMADA DE FORÇA
DIANTEIRA API GL-4 TODAS AS
0,35 M.F. M 1135 SINCROS/C — 10,0
(A PEDIDO) TEMPERATURAS
(1) Utilizar óleos que satisfaçam a especificação LANDINI, NEW HOLLAND M 2 C 86 C, M-F 1135 que prevê a aditivação e características anti-ruído. O
uso de óleos de tipo diferente ou a sua mistura com o fornecido de série pelo fabricante podem anular as características anti-ruído.
79
Características
4
2
3
1
Concessão da Licença
Os pedidos de autorização para a montagem de equipamentos fixos para processos industriais
e agrícolas (carregadores, limpa-neve, cortadores de mato, etc.) obrigam a Landini a comunicar,
às empresas que efectuam as modificações, todas as condições de montagem, cargas
máximas admissíveis nos eixos e pontos de fixação a utilizar. Portanto, ao presente manual de
‘Uso e Manutenção’, juntamos as indicações técnicas que devem ser utilizadas para a
montagem de equipamentos para uso agrícola ou industrial, com o esquema dos pontos de
fixação dos equipamentos, como também o respectivo módulo de pedido. Ambos os
documentos deverão ser preenchidos pela firma que realiza a transformação e enviados à
Direcção de Vendas da Landini.
80
LANDINI S.p.A. Ex.ma
via Matteotti, 7 - 42042 FABBRICO (RE) DIRECÇÃO DE VENDAS LANDINI
Tel. (0522) 656111 (10 linee) - Fax (0522) 660725 Via G. Matteotti, 7
Landini Fabbrico - Telex 530024 42042 FABBRICO
(REGGIO EMILIA)
(data) ...............................
número de série
a. A instalação das estruturas de suporte e de reforço do equipamento deve ser efectuada utilizando os pontos de
fixação previstos no tractor, conforme indicado no esquema correspondente.
b. As operações de montagem /remontagem das peças que compõem o tractor, devem ser efectuadas utilizando
as especificações da Landini, conforme indicado no relativo Manual da Oficina e nas circulares do Serviço de
Assistência.
c. Não é permitido dobrar, soldar ou modificar em nenhum modo as peças que compõem a estrutura de segurança
do tractor.
d. A estrutura de segurança do tractor foi homologada segundo o código O.C.S.E. com uma massa total de 1700
Kg, logo a massa adicional determinada pela aplicação de armações fixas na estrutura do tractor deve ter em
consideração este limite.
e. As cargas admissíveis nos eixos e nos pneus não devem exceder os seguintes valores, que serão indicados na
Licença:
- Eixo dianteiro; carga máxima admissível = 1200 Kg
- Eixo traseiro; carga máxima admissível = 1850 Kg
- Total da carga máxima admissível nos eixos na velocidade de homologação = 3050 Kg
f. Devem ser seguidas fielmente todas as indicações estabelecidas pela norma sobre a segurança das máquinas
segundo a directiva CE 89/392 e sucessivas modificações CE 91/368, CE 93/44 e CE 93/68, ou seja os
equipamentos montados devem conter a marcação CE CE, além das exigidas pela norma italiana vigente.
g. Deve ser enviado só para visualização o desenho do equipamento e o esquema de montagem.
h. A divisão das massas nos eixos deve ter em consideração a estabilidade do tractor que deve em todo caso ser
garantida, é uma boa norma que na fase de transporte da massa transmitida ao solo pelo eixo dianteiro seja
igual a pelo menos 25% da massa total da máquina.
i. As condições gerais do tractor e do seu grau de manutenção especialmente no que serefere aos eixos, grupo
das rodas, órgãos da direcção e travões devem estar em condições ideais e adequadas à aplicação.
A concessão da Licença está subordinada à aceitação das normas acima mencionadas, por isso pedimos a devolução
desta carta devidamente assinada pela Firma Transformadora.
81
FICHA INFORMATIVA PARA PEDIDO DA LICENÇA
EQUIPAMENTOS MONTADOS
DECLARAÇÃO LIBERATÓRIA
DECLARA
ter efectuado a aplicação do equipamento acima indicado com perfeição, de acordo com as normas de boa
técnica, portanto a signatária assume a total responsabilidade pela execução da transformação e da correcta
preparação do veículo, respeitando quanto previsto pela norma em vigor em relação à circulação na estrada,
de segurança no trabalho e de responsabilidade civil e penal.
Exime portnato a firma LANDINI S.p.A. de qualquer responsabilidade por quanto concerne o bom funcionamento
do veículo, com referência à aplicação acima citada.
82
DIMENSÕES EXTERNAS E PONTOS DE FIXAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Dimensões em mm
+0,2
JX77274DA 14,5
14,5 0
4
4 furos
fori
1.6
1.6
85
85
48
48
153
153
4
40 49
495
217
217
M 12
M 12
14
14
58
28
58
28
88fori
furos
P
35
35
2
20
2 furos
2 fori
62
62
35
35
Q
60
60
894.7
894.75 491
491
M 1
M 12 12H H
12
8 fori
8 4
4 furos para cavilha
fori spina
25
16
16
50
50
85
85
== = =
Vista de Q
Escala1:1
75
75
714
714
== ==
14,5
14,5
4furos
4 fori
78
78
125
125
Vista de P
262,5
262,5
460
460 == = =
== = =
520
520
== = =
83
Tracção simples
Características técnicas
A
A'
D
E B
F C
Dados gerais 40 45 50 55
2 WD 2 WD 2 WD 2 WD
Com pneus:
Dianteiros 5.00-15 8.00-12 7.5L15 7.5L15
Traseiros 320/70R 20 360/70R 20 360/70R 24 360/70R 24
Pesos
Em ordem de funcionamento:
Sem lastros Kg 1350 1400 1400 1400
Com lastros frontais.(n°4 + suporte) Kg 1470 1520 1520 1520
Dimensões
A. Altura no arco de segurança mm 1938 1958 1998 1998
A'. Altura no volante mm 1232 1253 1294 1294
B. Distância entre os eixos ..................... mm 1685 1685 1685 1745
C. Comprimento máximo:
Sem barras ......................................... mm 2634 2667 2714 2774
Sin lantres (soporte montado) ............ mm 2950 2950 2950 3010
Com lastros frontais ........................... mm 3145 3145 3145 3205
D. Vão livre do solo: .......................................
Debaixo do eixo dianteiro ....................... mm 350 366 394 394
E. Bitolas diant. (ver as tabelas) .............. mm - - - -
E. Bitolas traseiras (ver as tabelas.) ........ mm - - - -
F. Largura:
Mínima ............................................... mm ver tabla ver tabla ver tabla ver tabla
Máxima .............................................. mm ver tabla ver tabla ver tabla ver tabla
84
Tracção simples
Manutenção
Lubrifique os pontos de lubrificação a cada 100 horas ou
com maior frequência em função das condições
ambientais de trabalho.
85
Tracção simples
Eixo dianteiro com duas rodas motrizes. NOTA: as vias e as dimensões máx. no eixo dianteiro
Eixo dianteiro com duas rodas motrizes ‘ST’ são obtidas com as jantes que possuem o lado da
A via dianteira (Fig. 65) do tractor com duas rodas válvula no exterior.
motrizes pode assumir várias dimensões, conforme
indicado nas tabelas em anexo.
DIANTEIRA TRASEIRA
LARGA
ESTREITA
86
Cabina
CABINA
Fig. 1
40 45 50 55
Dimensões e pesos
Pneus dianteiros 200/70R16 240/70R16 240/70R16 240/70R16
Pneus traseiros 320/70R20 360/70R20 360/70R20 360/70R20
Peso total sem lastros (120kg) 2RM/4RM kg 1570/1600 1530/1610 1530/1610 1550/1630
Altura acima da cabina mm 2110 2140 2140 2140
Altura ao volante mm 1260 1290 1290 1290
Comprimento total com lastros mm 3300 3300 3300 3360
Largura mínima mm. 1295 1385 1385 1385
Distância entre os eixos 2RM/4RM mm 1680/1700 1680/1700 1680/1700 1740/1760
Altura livre ao solo mm 340 340 340 340
87
Cabina
Portas
Abertura das portas por fora - Fig.2
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4
88
Cabina
Fig. 5
Fig. 6
Fig. 7
89
Cabina
Fig. 8
- posição 1= ligado;
- posição 0= desligado.
Fig. 9
90
Cabina
Fusíveis – Fig. 13
A caixa (1) contém os fusíveis de protecção do sistema
eléctrico da cabina.
Fig. 12
Fusíveis na cabina
1) Limpa-vidros dianteiro 20
2) Limpa-vidros traseiro 20
3) Lâmpada rotativa 7,5
4) Luzes internas,
predisposição para rádio 5
5) Equipamento de ar condicionado*
Ventilação 20
6) Compressor do ar condicionado* 7,5
7) Motor do lava-vidros dianteiro
e traseiro 7,5
8) Ventoinha e condensador do ar
condicionado 20
91
Cabina
Ventilação – Fig. 14
Fig. 14
Fig. 15
Aquecimento – Fig. 16
Fig. 16
92
Cabina
Filtro de ar fig. 17
ATENÇÃO: lembre-se de que o filtro da cabina não
é eficaz contra os fitofármacos em geral.
Portanto, a protecção absoluta contra estes
produtos só pode ser obtida com a adopção de
medidas de precaução exigidas pelas
características específicas de toxicidade de cada
produto.
Esta última precaução deve ser respeitada
à risca para todos os tipos de filtros. Para a
utilização deles, recomendamos respeitar as
normas de uso e de manutenção previstas.
Todavia, mesmo a adopção de eventuais filtros,
cuja utilização é prevista contra os fitofármacos
em geral, não exime o utilizador da adopção das
precauções pessoais recomendadas para a Fig. 17
utilização de cada produto.
Estes filtros específicos devem ser montados só
durante o emprego de fitofármacos. Devem ser
substituídos pelos filtros comuns de papel,
fornecidos com a máquina, ao fim de cada
tratamento.
Não os utilize para os outros trabalhos porque o
pó provocaria a rápida obstrução dos filtros
especiais.
Respeite atentamente as normas de uso
fornecidas nas embalagens ou nas etiquetas dos
filtros.
Para a utilização de filtros específicos contra
fitofármacos, dirija-se ao seu Concessionário.
A predisposição inclui:
1) Antena.
– (1
– (3
3) Compartimento para alojar o rádio. No seu interior,
estão presentes a ligação eléctrica e o cabo da
antena para a ligação.
– (2
2) Altifalantes.
Fig. 18
93
Cabina
CABINA CLIMATIZADA
A cabina com equipamento de ar condicionado é montada
a pedido.
Este equipamento, além de ser capaz de garantir uma
temperatura óptima no interior da cabina, exerce a função
de reduzir o grau de humidade do ar.
NORMAS DE SEGURANÇA
O ar condicionado é um equipamento seguro, capaz de
garantir um emprego duradouro e sem riscos. Todavia,
é importante adoptar algumas precauções simples, que
indicamos a seguir, para evitar possibilidades de
acidentes.
Fig. 21
94
Cabina
COMANDOS DE CLIMATIZAÇÃO
DA CABINA
Ligação do ar condicionado e
regulação da temperatura - Fig. 22
95
Cabina
– elimine os corpos estranhos, se presentes, entre as Tendo realizado a manutenção externa da cabina, faça os
palhetas do condensador e do evaporador; seguintes controlos:
MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO ANUAL
96
Cabina
ou:
– com um jacto de ar comprimido com pressão
inferior a 6,9 Bar (7 kg/cm2);
ou:
– mergulhando os filtros numa solução de água e Fig.23
detergente que não forme espuma durante 15
minutos;
ou:
– lavando-os com um jacto de água com pressão
inferior a 2,7 Bar (2,8 kg/cm2) e secando-os com ar
seco não comprimido.
Operação 2.
97
Cabina
Equipamento de ar condicionado
Fig.25
Operação 3.
Fig.26
Operação 4.
Filtro desidratador (2) para o
equipamento de ar condicionado da
cabina Fig. 26
98
Cabina
CABINA
A CADA 1000 HORAS DE
TRABALHO OU 1 VEZ POR ANO
Operação 5.
Fig. 28
REVESTIMENTOS INTERNOS DA
CABINA
99
Cabina
100
Índice alfabético
101
Índice alfabético
R
Reboque, dispositivos e ganchos ........................... 47
Redutores traseiros, óleo ........................................ 57
Regras do código rodoviário .................................... 17
102
Para garantir
um correcto e satisfatório
funcionamento do
seu Tractor
use exclusivamente
peças sobressalentes
lubrificantes
recomendados pela
103