3-Trabalho de Habilidades de Vida
3-Trabalho de Habilidades de Vida
3-Trabalho de Habilidades de Vida
Discente: Docente:
Nilza Armindo Ngoca dr. SAMBIQUE, Delfino
Codigo:708204246
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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
1.2.OBJECTIVOS.........................................................................................................3
1.2.1.Objectivo Geral:....................................................................................................3
1.2.2.Objectivo específico:............................................................................................3
2.METODOLOGIA.......................................................................................................4
3.1.Doenças Crónicas....................................................................................................5
3.5.Causas......................................................................................................................6
3.5.1.Condições de saúde:..............................................................................................6
3.5.2.Hábitos de saúde:..................................................................................................6
3.6.Prevenção e Controle...............................................................................................6
6.CONCLUSÃO............................................................................................................9
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................10
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1.INTRODUÇÃO
1.2.OBJECTIVOS
1.2.1.Objectivo Geral:
1.2.2.Objectivo específico:
3
2.METODOLOGIA
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Lima, T.C.S de; Mioto, R.C.T. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento
científico: a pesquisa bibliográfica. Katál, Florianópolis, v.10, spe.
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3.ESTILO DE VIDA E PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CONTEXTO DAS
DOENÇAS CRONICAS
Neste sentido, a promoção de saúde deve ser encarada de uma forma ampla. Ou seja,
promover a saúde é muito mais que efectuar a mera prevenção de doenças.
Promover a saúde é não só melhorar a nossa condição de saúde, mas também melhorar a
nossa qualidade de vida e o nosso bem-estar. Contudo, como veremos adiante, a
prevenção de doenças é indubitavelmente um dos pilares essenciais da promoção da
saúde.
3.1.Doenças Crónicas
Apesar desta realidade, a maioria das doenças crónicas pode ser prevenida ou
controlada, possibilitando viver com qualidade. Para isso é preciso, em primeiro lugar,
conhecer a doença e, em segundo, tratá-la de forma correta, completa e contínua.
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3.4.O que é?
Doenças crónicas são aquelas de progressão lenta e longa duração, que muitas
vezes levamos por toda a vida. Podem ser silenciosas ou sintomáticas,
comprometendo a qualidade de vida. Nos dois casos, representam risco para o
paciente. (ladoaladopelavida, 2017)
3.5.Causas
As doenças crónicas não estão associadas a uma causa única. Normalmente são
decorrentes de múltiplos factores relacionados, que podem ser:
3.5.1.Condições de saúde:
Obesidade
Doença congénita (que se adquire com o nascimento)
Doença genética (produzida por alterações no DNA)
Comorbidades (coexistência de doenças)
3.5.2.Hábitos de saúde:
3.6.Prevenção e Controle
Mudanças nos hábitos são necessárias tanto no controle como na prevenção das doenças
crónicas. Os factores de risco evitáveis têm um papel importante no surgimento e
progressão destas doenças. Um estilo de vida saudável pode melhorar a expectativa e a
qualidade de vida. Comece incluindo no seu dia-a-dia:
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Actividades físicas regulares, programada (academia, Desportos) ou não
programada (recreativa).
Consumo reduzido de bebidas alcoólicas.
Não fumar.
Reservar um tempo para realizar actividades que tragam prazer, tranquilidade e
relaxamento.
De acordo com os dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), no ano
de 2013, 57,4 milhões apresentam pelo menos uma doença crónica não transmissível
(DCNT), dentre as quais se poderia citar: diabetes, hipertensão arterial, doença crónica
de coluna, colesterol e depressão, dentre outras. As doenças listadas são responsáveis
por mais de 72% das causas de mortes no Brasil e apresentam-se associadas a factores
de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados
de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras, e sedentarismo. (CEBES, 2014).
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As doenças crónicas compõem o conjunto de condições crónicas. Em geral,
estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início gradual, de
prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Apresentam
curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de
agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem intervenções [...]
associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo
que nem sempre leva à cura (BRASIL, 2012, p. 07).
Além dos impactos observados no âmbito da economia do país e das políticas sociais,
observam-se outras repercussões que estão colocadas para o indivíduo adoecido e para a
família, que na maioria das vezes se apresenta como a unidade de cuidado, relação esta
que muitas vezes são reforçadas por discursos que naturalizam a associação família
cuidado tanto pelo senso comum quanto no âmbito das políticas sociais. Autores como
Silva et al (2002) discorrem que o processo vivenciado por uma pessoa acometida por
uma doença crónica demonstra um impacto que, para além da condição de saúde,
enraíza-se e penetra no convívio pessoal, profissional e social. Ser um doente crónico
implica mudanças de estilo de vida e exige restrições decorrentes da presença da
patologia, das necessidades terapêuticas e do controle clínico, não obstante a incerteza
do estado de saúde que em momentos de agudização colocam a necessidade de
internações hospitalares recorrentes. Os autores ainda mostram repercussões de ordem
subjectiva, como por exemplo, sentimentos de insegurança e ansiedade. Neste limiar os
indivíduos adoecidos vivenciam sensações de que seus projectos de vida potencialmente
não se concretizarão. Na internação hospitalar, a família vivencia processos de
adaptação para o cuidado e acompanhamento do familiar adoecido, potencializando-se
no momento da alta quando a família e o paciente encontram-se desprovidos da
assistência em saúde proporcionada pelo hospital. Especificamente no que compete à
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discussão sobre o acompanhamento de familiares, estudos demonstram a incorporação
da família nos serviços que se traduzem também no âmbito hospitalar com o papel de
acompanhante. Caetano e Mioto (2011, p.06) exemplificam contextualizando que “nas
unidades hospitalares, o acompanhante, frequentemente, é chamado para assumir
funções de cuidado ao paciente que deveriam ser executadas por profissionais
habilitados, como a administração de remédios, alimentação do paciente, cuidar da
higiene pessoal, entre outros”. Essa realidade exige readaptações que se revelam nas
dimensões individual e familiar para a manutenção do acompanhamento de saúde, no
dispêndio de gastos para o cuidado e, por vezes, a necessidade de afastamento do
trabalho por parte do cuidador em virtude da dependência do familiar adoecido. Não
obstante, nesse processo de adoecimento, os laços se estreitam ou se fragilizam, em que
a fragilidade se acentua quando o paciente dispõe de uma rede de apoio familiar restrita
para a manutenção do cuidado na âmbito domiciliar. A partir dessas observações,
entende-se que são incontestáveis as repercussões que uma doença crônica coloca para o
indivíduo e a família, principalmente quando esta doença gera limitações e coloca para
o sujeito adoecido uma relação de dependência e incapacidade. Essa sobrecarga no
cuidado, os gastos gerados, são colocados pela ausência de alcance dos serviços
públicos nessas dimensões presentes na vida do sujeito e da família. Elucida-se o
argumento em situações de desospitalização de usuários em situações de doença crónica
ou em pós-cirúrgico. Os programas de internação domiciliar e home care falam a favor
disso, pois “são veiculados como grande alternativa para o bemestar do paciente, mas
não escondem o seu objectivo que é a diminuição de custos. [...] A produção de cuidado
passa a ser „tecnificada‟, com a transferência de tecnologia de cuidados à família [...]”
(MIOTO, 2012, p.133).
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6.CONCLUSÃO
Pode-se destacar que o alcance dos serviços de saúde e da rede de protecção social, bem
como a formulação de programas que atendam à especificidade destas doenças, não tem
acompanhado de forma concomitante e atendido às necessidades impostas por essas
doenças. Os dados demonstram o crescimento das condições crónicas de saúde,
contudo, o desenvolvimento de políticas que atendam as necessidades de saúde deste
perfil de usuário não ocorre pari passu. Como consequência, observa-se a transferência
desta responsabilidade para as redes de apoio informais, como a família, deixando os
indivíduos com vulnerabilidade social em situação desvantajosa.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEBES. Pesquisa Nacional de Saúde mostra que cerca de 40% dos brasileiros têm
doença crónica. em: 14 de fevereiro de 2015.
SILVA, L.F. et al. Doença crónica: o enfrentamento pela família. ACTA Paul Enf,
São Paulo, v.15, n.1, p. 40-47, 2002.
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