2005 - Mestrado - Sergio - Luiz - Hoeflich - Porto Seco
2005 - Mestrado - Sergio - Luiz - Hoeflich - Porto Seco
2005 - Mestrado - Sergio - Luiz - Hoeflich - Porto Seco
EXTERIOR BRASILEIRO
Aprovada por:
Aos professores Dr. Luiz Felipe Roiis Rodrigues Scavarda do Caimo, Dra.
Milena Bodiner e Dr. Hostílio Xavies Ratton Neto por aceitarem nosso convite para
compor a Banca Examinadora, pela csíticas e sugestões para que este trabalho trouxesse
contribuição á pesquisa acadêmica no tema Atributos de Sen~içodos Postos Secos
Bsasileiros e aspectos relevantes da Evolução do Coinércio Exterior Brasileiro.
Aos amigos Felliando Salgado, Rogério Penna, Luis Rodolfo Costa e Robinson
Amâncio pela ajuda e apoio.
The Bi-azilian Diy Posts are an iinportant link to the inteinational distribution
channels and have been stiuctured exactly to add value for the custoiner's goods and
Iiasten custoins clearance, expoit and iinpoi-t's handling and storage and to guarantee
their coinpetitive advantages in foreign trade. Accoinpanying this inarket analysis is
also highlighted topics related to the evolution of tlle Brazilian foreign trade,
pasticularly goods inoved in containers which are, nowadays, the inost fiequently used
method of transporting goods in foreign trade and which goes through a11 the EADI's.
Beside these relevant aspects, a revision on some specific ai-ticles was conducted
conceining the services' attiibutes and what should be the inain ciiteria to select the
meinbers of the distsibution channels, with the objective to provide subsidies to put
togethes a model to be offered to the Brazilian Dsy Ports assessment in connection with
the iinpoitaiice of fulfilling the perfoi-inance according to these attiibutes.
Índice
Introdução
Capítulo 1 - Evolução do Comércio Extei-ior Brasileiro
1.1 - Introdução
1.2 - Objetivos do Coinércio Extei-ior
1.3 - Atribuições Goveinainentais
1.4 - Estratégia e Política de Coinércio Exterior
1.5 - Evolução do Coinércio Exterior Brasileiro
1.6 - Bases de Dados e Fatores Econôinicos Influentes
1.7 - A Evolução das Expoitações Brasileiras
1.8 - As Impoi-tações Brasileiras
1.9 - Os Terminais de Contêineres no Brasil
1.9.1 - Evolução da Movimentação de Contêineres
1.9.2 - Conclusão
Capítulo 2 - Os Poitos Secos e seu Papel para a Eficiência do Comércio Exteiior
2.1 - Introdução
2.2 - De Centrais Aduaneiras aos Poi-tos Secos
2.3 - Agentes econômicos Envolvidos na Iinplantação e Operação dos Portos Secos
2.4 - Poi-tos Secos e a Rede Logística Global
2.4.1 - Cadeias de Supiiineiitos na Rede Logística Global
2.4.2- Canais de Distiibuição Integrados à Rede Logística Global
2.5 - Terminais Intennodais: Funções, Classificação e Alfandegainento.
2.6 - O Transporte Intermodal e os Hzib Ports no Coinércio Exterior
2.7 - Transpoi-tesno Coinéi-cio Exteiior
2.8 - Contratos de Fretes e sua Classificação no Coinércio Exterior
2.9 - Operador de Transporte Multimodal
2.10 - Poi-tos Secos Brasileiros: Opoitunidades e Liinitações
2.10.1 - Zonas Francas
2.10.2 - Regimes Aduaneiros Especiais: Facilitadores dos Portos Secos
2.1 1 - Conclusão
Capítulo 3 - Atributos de Seiviço dos Poi-tos Secos Brasileiros
3.1 - Introdução
3.2 - Definição de Valor na Cadeia Logística
3.3 - Estiuturação dos Seiviços Oferecidos nos Poi-tos Secos
3.4 - Portos Interiores e Centros de Distribuição Inteiriacionais
3.5 - Atributos de Serviços de Teiminais Retroportuários e Amazéns Alfandegados
3.6 - Estudo Piloto dos Atiibutos de Seleção do Portos Secos
3.6.1 - Desciição da Montagem e Aplicação dos Questionários
3.6.2 - Avaliação dos Atributos de Seleção dos Poi-tos
3.7 - Proposição dos Atributos de Seiviços dos Poi-tos Secos
3.8 - Conclusão
Conclusão
Referências Bibliográficas:
Anexo I - Situação dos Portos Secos em Abril de 2005 no site da SRF
Anexo 11 - Resumo dos dados sobre EADI e Portos Secos publicados na Revista
Tecnologística ein Abril de 2001, Maio de 2003 e Maio de 2004
Anexo I11 - Lista dos principais Interrzational Cor~znzei-cialTerms (INCOTERMS)
Anexo IV - Questionário de Pesquisa sobre Atributos de Serviços de Portos Secos -
Grupo Interdisciplinar de Logística (GIL)
Anexo V: Proposta de Questionário de Atributos de Serviços de Portos Secos
Índice das Tabelas
Tabela I11 - Principais Produtos Expoitados - (Jan - Dez) US$ Milhões FOB
Tabela VI1 - Principais Produtos Iinpostados (Jan -Dez) US$ Milhões FOB
xii
Introdução
Nesse quadro, a atividade dos operadores aduaneiros possui uin papel chave e
fundamental pai-a integrar e coordenar os fluxos das cadeias de supriinento e dos canais
de distribuição inteinacionais. É objetivo desse trabalho conhecer os atributos de
serviços oferecidos pelas operadoras dos Portos Secos de fonna a atrair clientes
(einbarcadores de carga) que toinarão a decisão estratégica de utilizá-las como
integrantes de suas cadeias logísticas, por esta opção pennitir agregar valor aos produtos
destinados ou oiiundos do coinércio exterior brasileiro.
Assim, é desenvolvido no fonnato de um questionário para medir a inlpoitância
e desempenho dos Poitos Secos segundo um conjunto de atributos de sei-viço que
agregam valoi- aos produtos moviinentados por seu intermédio. A aplicação deste modelo
por meio de pesquisa de campo permitirá traçar um painel do setor de Poi-tos Secos
brasileiros sob o ponto de vista de seus ad~ninistradorese seus piincipais usuásios.
1.1 - Introdução
wl Estratégias Nacionais
? Diretrizes Governamentais
Comércio Exterior
Premissas Específicas
O que antes era uma meta para o final do goveixo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva - atingir US$ 100 bilhões de exportações até o f i n de 2006 - foi
antecipado já para 2005 [3,13,17].
2004 2003
Total Brasil 96.475 73.084
7
1 Principais Regiões de Destino
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA 2004
US$ milhões F.O.B.
. Uniáo Européia
. EUA(inclus.Porto Rico)
.Ásia
a .Aiadi (exclus.Mercosul)
. Mercosul
. África
E.Oriente Wdio
.Demais mercados
- -
MPORTAÇÃO -= -
1 1 Estados Unidos
2 2 Argentina
4 3 Países Baixos (Holanda)
3 4 China
5 5 Alemanha
6 6 México
8 7 Itália
7 8 Japão
10 9 Chile
12 10 França
9 11 Reino Unido
13 12 Espanha
11 13 Bélgica-Luxemburgo
14 14 Rússia
25 15 Venezuela
15 16 Coréia do Sul
16 17 Canadá
17 18 Irã
18 19 Colômbia
19 20 África do Sul
24 21 Portugal
20 22 Paraguai
22 23 Taiwan (Formosa)
23 24 Arábia Saudita
21 25 Hong Kong
Demais países
Fonte: MDICISecexlAEB (2005)
Total Geral
Demais empresas
Total Brasil
Estados Unidos
Argentina
Alemanha
China
Nigéria
Japão
França
Itália
Argélia
Coréia do Sul
Chile
Reino Unido
Arábia Saudita
Espanha
Suíça
Taiwan (Formosa)
Canadá
Suécia
Rússia
Bolívia
México
Bégica-Luxernburgo
Países Baixos (Holanda)
India
Umguai
Demais países
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA
Janeiro IDezembro
Discriminação
-
Total Geral
Total das empresas listadas abaixo
Semi-
Op. Especiais: 1%
manvfaturados:
Manufaturados:
53,70%
--
Aumento Anual na -0.60% 7,10% 5,30% 3,80% 11,10% 17,00% 19,40% 22,80% 24,30%
* Os dados referentes ao último quadrimestre de 2004 foram estimados com base em projeção de 6,1%
Fonte: Abratec (2005)
Os dados referentes ao últim quadrimstre de 2004 foram estimados com base em projeção de 6,1%
-
Importação, Exportação e Cabotagem 2004
(Unidades e percentual)
Cabotagem;
539.931 1 15%
I I I
Fonte: Abratec (2005)
1.9.2 - Conclusão
Os Portos Secos não são uma novidade, mas ampliaram sua atuação a partir da
segunda metade da década de 1990, com a abertura do mercado nacional para as
importações [3].
Deve-se ter ein conta que, quando as primeiras centrais foram lançadas, elas
traball-iavam basicamente com caixas, pois os contêineres mesmo tendo sua primeira
operação no Brasil em 1965, somente começaram a ser usados em operações porta a
porta a pai-tir de em 1977 [22,23].
Para marcar essa nova fase, em 21 de maio de 1996, com o Decreto Lei no
1.910, as EADI's ganharam o nome pelo qual foram conhecidas até dezembro de 2002,
assumindo definitivamente seu papel de recintos alfandegados de uso público, instalados
na zona secundária e que operam sob regimes especiais, tanto para importação quanto
para exportação de mercadorias.
Os Portos Secos tomam definitivamente esta denoininação no Decreto no 4.543,
de 26 de dezembro de 2002 [7] e seguem as noimas estabelecidas pelo Regulamento
Aduaneiro publicado no Decreto no 4.765, de 24 de junho de 2003 [25], sendo
implantadas e exploradas mediante permissão da Secretaria da Receita Federal [10],
concedida após processo de licitação pública.
Clientes
I mrra t s r r u r u r a I - -
Rio de JaneiroIRJ
Conflito v LaLaUu
SepetibaIRJ Desenvolvimento
Regional
SantosISP
VitórialES I I Regulaçáo
I
I I
-
Reaional
Durante a década de 1980 até o início dos anos 1990, a logística conheceu um
renascimento que envolveu inais inudanças que em todas as décadas anteriores somadas
[28]. Neste período as funções logísticas passaram a ser executadas de foima integrada,
inicialmente dentro das fronteiras da organização e posteiioi-inente além destas, através
de alianças e parceiias coin clientes e foiriecedores. Fatores, como a pressão por
inelhoi-ias de produtividade em um ambiente econôinico volátil e uin inercado cada vez
mais competitivo [27], pressionarain por mudanças que foram disecionadas por
inovações coino a microinfoi-inática e o processainento de dados distribuído, as
iniciativas de qualidade, a revolução da infoimação e o cresciinento das parcerias e
alianças estratégicas [28].
Esta transfoi-inação da logística, que passou a ser encarada coino uina fonte de
vantagem coinpetitiva, inotivou a necessidade de integração e gerenciainento da cadeia
de supiiinentos [27]. Este é uin conceito relativamente novo na adininistração.
Anterioimente, a teoiia sugeiia que a eficiência global do gnipo técnico ou a função da
produção podia ser isolada ou protegida, na inaior extensão possível, de um ambiente
externo fiequentenlente irregular e incei-to. Esta abordagem de isolamento das funções
exigia que as einpresas forinassein gsandes estoques de matéria-prima e produtos
acabados, para tomá-las capazes de reagir rapidamente às mudanças na demanda dos
clientes.
Esta linha de raciocínio está baseada no fato de que as empresas estão cada vez
mais se concentrando em suas competências centrais e buscando parceiros para executar
as demais atividades [27]. Paralelamente, a otiinização inteina dos processos já está
sendo alcançada por boa parte das organizações, depois de um grande investimento na
última década, e por isso deixando de ser um diferencial estratégico e tomando-se um
requisito de sobrevivência.
Segundo GREGORIO [6], uma das pendências que precisa ser resolvida é a
agilização dos trâmites necessáiios para as operações de trânsito aduaneiro. Isto,
entretanto, tem que ser feito sem prejuízo da segurança fiscal. Então, a imediata
conclusão da infoimatização do trânsito aduaneiro, em suas várias modalidades, se
iinpõe. Por outro lado, diferentemente do senso coinuin, a grande vantagem da
interioiização não está na agilização do despacho. Conforme já foi destacado, deve-se
desejar a agilização do despacho de trânsito, mas não necessaiiainente do despacho
aduaneiro propriamente dito. Isto porque a principal motivação da interioiização sei-á
atender às operações de importação e expoi-tação efetuadas dentro de um planejamento
elaborado pelos sofisticados métodos empregados pelos operadores de logística [6,32].
Deve-se ressaltar, entretanto, que os Portos Secos têm que ter autonomia, já que
muitas vezes, as sedes das unidades da Receita Federal que as jurisdicionain situam-se
muito distantes, há que se dar sentido à agilização tão desejada. Assim, GREGORIO [6]
recomenda que a Aduana deve empenhar-se para que todas suas unidades dêem maior
autonomia aos funcionários que atuam diretamente nos Portos Secos.
Ein alguns casos o canal de distribuição está conlposto apenas pelo fabi-icante
que coinercializa diretamente para os clientes, ein outros casos o canal pode estar
constituído pelo fabi-icante e uin ou inais revendedores, sendo que esses lidain coin
algumas funções de distribuição, de foima que podeinos chamá-los de inteimediários
[34], ou seja, empresas independentes que são especializadas ein conectar vendedores e
consumidores ou coinpradores coi-porativos.
NOVAES [34] afinna que para se distribuir produtos e serviços com eficiência,
há que conhecer os tipos básicos de canais disponíveis. Há canais comuns para bens de
consumo, bens organizacionais e serviços, e é possível também, usar múltiplos canais de
distribuição, e alem disso desenvolveu-se um tipo inovador de canal chamado canal
reverso [34].
1 +
Finanças,
suporte aos
riscos de
mercado
1- Processamen
to de Pedidos
eda
Informação
Armazenagem
e classificação
de produtos
Pode-se obsei-vas na Figura XIV que nos canais para bens de consumo, os
consumidores coinpram bens de varejistas ou diretamente dos fabricantes e são os canais
de distribuição mais comuns para bens de consumo.
I Figura XIV
I I Canais de Distribui~ãode Bens de Consumo I
(A) Canal Direto
Podemos ainda ver no alto da Figura XIV, o esquema do canal direto onde não
existe intei-nlediários. Os outros canais chamamos de indiretos, incluem um ou inais
intesmediái-ios.
Existe tambéin o agente, que nada mais é que uina pessoa ou organização que
não tem direito de propriedade sobre produtos que distribuem, coordenam as vendas para
váiios fabricantes de produtos relacionados mas não concori-entes.
Canais de Distribuigás de Bens de Corporativos ou
Organizacionais
I I
COMPRADORES CORPORATIVOS
l
i (B) Canais Indiretos
I I v I
COMPRADORES CORPORATIVOS
O canais para serviços são, conforme se obseiva na Figura XVI, em sua inaioiia
produzidos e consuinidos ao inesino teinpo, sendo os seiviços geralmente distribuídos
diretamente.
7
PRESTADORES DE SERVIÇOS AGENTES OU
Ainda segundo PEREIRA [39], as operações usuais num teiminal de carga, são:
a) Modalidade:
Nos terminais alfandegados de uso público [7], poderão ser realizadas operações
com mercadorias submetidas aos seguintes regimes aduaneiros:
Atualmente, tem sido muito discutida a questão dos Inrbports e quais portos, no
âinbito do Mercosul, estariam mais preparados para esse tipo de operação.
O Poi-to de Rio Grande, por sua vez, einbora localizado ein área de menor
desenvolviinento (a metade sul do Rio Grande do Sul) e mais distante dos grandes
centros de produção e consumo, tem aspectos que o favorecem, principalmente ein
relação a seu zinzland. Entre esses aspectos, podem ser citados: existência de grande
retroárea, infi-a-estiutura e superestiutura adequadas. Nesse ponto, observain-se
inlpoitantes vantagens em coinparação aos portos de Montevidéu e Buenos Aires, que
apresentam retroáreas liinitadas, devido ao fato de estarem situados em grandes centros
urbanos, e pi-obleinas de calado no Rio da Prata, o que auinenta os custos c0111 dragagein.
Por outro lado, o Poi-to de Buenos Aires é um dos maiores da América Latina ein TEUS
inovimentados, superando o Porto de Santos no ano 2000. Suas principais vantagens
estão relacionadas ao seu Jzirzterlarzd e suas tarifas reduzidas. O Poi-to de Montevidéu, por
sua vez, einbora tainbéin apresente tarifas atraentes, não conta coin lzirzte~larzdtão
desenvolvido [40,41].
Deve-se notar que nem sempre a decisão precipitada, ou cômoda e mais fácil,
escolhendo o modo de transporte tradicional e usual, é a melhor, tanto no plano do
coinércio regional quanto no internacional. Mesmo considerando o desbalanceainento da
matriz de transportes [43], já há indicações de crescimento dos modos de transporte
sobre o modo rodoviário, como o fei-roviáiio, o aéreo e, em especial, a cabotagein
brasileira, que em 2000 cresceu 400% [20].
Segundo FERKEIRA [45] imaginar que o transporte aéreo não pode ter seu
fiete comparado coin as demais modalidades, não é uma comparação adequada, já que o
frete aéreo é praticamente todo o custo a ser considerado, enquanto o inarítiino, por
exenlplo, tem uina série de outras despesas a encarecê-lo, em especial o THC (Ternzirzal
Hardirzg Clzarge), o frete interno em face das distâncias maiores e, principalnlente, o
custo financeiro pelo tempo de trânsito do modo marítimo. Deve-se também avaliar o
custo de oportunidade do dinheiro depositado num navio no mar.
A melhor comparação não é do frete com fi-ete, mas do custo coin custo de
transferência, do ponto de origem ao ponto de destino 11221, tomando a comparação mais
justa.
Baixa Eficiência
Problema no Transporte
detectado de Cargas
Deficiência de
Principais Infra estrutura
causas Transportes inadequadas de apoio
primárias
- Baixo preço
dos fretes
rodoviários
-Poucas
alternativas
ao modo
rodoviário de
- Barreiras Informação
para a inter- - Terminais
modalidade Multimodais
- Priorização
do modo
rodoviário
- -
Confoime pode ser veiificado na Tabela XII existe uma grande deficiência de
dados estatísticos sobre o setor. Esta deficiência é causada, principalmente pela ausência
de uma entidade que seja responsável pela coleta de estatísticas e análises abrangentes e
contínuas sobre o transporte de cargas e seus efeitos no desenvolvimento do País.
Como referência pode-se citar o Bureau of Tmizsportatiorz Statistics noite-
americano que realiza análises sobre o transporte a paitir dos seguintes enfoques:
impactos econôinicos, segurança, mobilidade, energia e meio ainbiente e segurança
nacional, cujos dados estão referenciados na Tabela XII.
Tabela XII
Disponibilidade de ~adds,sd6Fe~r~ransportes EUA Brasil
Alocação de Recursos Governamentais e a i,
Privados
Consumo de energia do Setor de Transporte a
Infra-estrutura por modal O
Quilometragem percorrida i) 0
rJ
-I
Toneladas transportadas
Produção de Transporte (TKU) r) 0
Contribuição do transporte (% do PIE) ri
Faturamento do setor de transporte Q
Nível de estoque na indústria a ri
--,-
Desastre ambientais (2
Dado disponível 0
Dado parcialemente disponível ;-I
d
DORNIER et,al. [26] indica que "o uso de operadores logísticos tesceirizados
pode oferecer várias vantagens às empresas, desde que se tenha os inecanisinos para
medir o valor adicionado por esses operadores". No coinércio exteiior os operadores
terceirizados de transpoi-tes coin foco nos sei-viços porta a porta são os transitários ou
agentes intei-nacionais de carga, tainbéin conhecidos coinofieiglzt forwa~-der-s[40].
Define a atividade como a ação integsal, além do transporte ein si, dos sei-viços
de coleta, unitização, desunitização, inoviinentação, annazenagein e entrega de carga ao
destinatário, bein como a realização dos seiviços corselatos que forem contratados entre
a oiigein e o destino, inclusive os de consolidação e desconsolidação documental de
cargas. Segundo PIMENTEL [44] é "uin meio para facilitar a operação de transpoi-te,
eliminando os entraves burocráticos das transferências intermodais e possibilitando uina
maior facilidade na contratação dos serviços por parte do cliente".
O Operador de Transposte Multimodal (OTM) que é, segundo a lei, a pessoa
jurídica contratada para a realização do transporte nlultinlodal de cargas da oiigein até o
destino, por ineios próprios ou por inteimédio de terceiros, podendo ser transportador ou
não transpoi-tador. Sendo o exercício da atividade dependente de prévia habilitação e
registro no órgão federal e cabendo a ele emitir o conheciinento de transporte
inultiinodal de carga. Este docuinento deverá explicitar o valor dos serviços prestados no
Brasil e no extei-ior, e contes:
No início dos anos 90, coin o advento da abeihil-a dos portos brasileiros à
importação, até então extremamente controlada e enl voluines iil-isóiios, deparou-se com
gsaves questões de logística:
b) Não havia recursos públicos para execução das necessáiias anlpliações dos
espaços físicos dos portos;
2.11 - Conclusão
A identificação dos diversos agentes que atuam na rede logística global [26] e a
evolução do marco regulatório dos Postos Secos brasileiros, sei-ve de base para a
identificação dos seus principais atributos de seiviços, particulai-inente os que agreguem
valor aos produtos brasileiros e que serão detalhados no capítulo seguinte.
Capítulo 3
3.1 - Introdução
Num processo que se iniciou em meados dos anos 80, o valor para o cliente é
um dos elementos inais iinpostantes na cadeia logística [34]. LA LONDE e INNIS [53],
indicam que se esse "valor" não for entregue ao cliente ou usuário final, a cadeia não terá
cuinprido seu objetivo. Embora a literatura sobre o tema seja abundante, essa questão
não é puramente abstrata ou teórica. Porque o cuinpriinento do objetivo ocoi-ie, ou não,
na platafoma de carga, na gôndola do supeimercado ou na reação do cliente. Portanto, é
preciso implantar essa filosofia na fase operacional e traduzir os diferentes nomes que ela
dá ao valor para o cliente ein visão coi-porativa e objetivos reais de execução [53], cujos
elementos concretos chainainos, neste trabalho, de atributos de serviços.
Uma vez que a empresa tenha definido exatamente o que considera valor para o
cliente, surgirá uma séiie de questionainentos estratégicos, táticos e operacionais
relacionados coin a implantação da cadeia que melhor servirá para entregá-lo no prazo,
da maneira desejada e para sua total satisfação. há assim, verificas se existe um
parâinetro único de medição por cliente, classe de cliente ou segmento, se os parâinetros
de medição do valor para o cliente são estáticos ou dinâmicos e como se conciliam os
objetivos estratégicos do fornecedor e do receptor do valor [53].
Poderão ser executadas, sob controle aduaneiro, nos Postos Secos, além de
outras, as seguintes operações sobre as inercadosias estrangeiras admitidas no regime de
entreposto aduaneiro, quando destinadas à reexpoi-tação[7,25]:
a) acondicionamento ou reacondicionamento;
b) montagem;
c) beneficiainento;
d) renovação ou recondicionainento de pastes, peças e outros materiais de
reposição, manutenção ou reparo de aeronaves (inclusive, nos aeroportos, de
equipamentos e instiuinentos de uso aeronáutico) e einbarcações (inclusive,
nos poi-tos ou instalações poi-tuárias, de equipamentos e instiuinentos de uso
náutico);
e) transforinação, no caso de preparo de alimentos para consuino a bordo de
aeronaves e embarcações utilizadas no transpoi-te comercial internacional ou
destinados à expoi-tação.
Os Poi-tos Secos atraem piincipalinente os clientes que têm uin alto voluine
agregado na iinpoi-tação de mercadoiias e que querem econoinizar em aimazenagein
[21,37],. A expectativa é que torne-se um negócio viável tainbéin para os médios e
pequenos empresásios, dando-lhes oportunidade de atingir o mercado internacional [48].
A questão tarifária é, sem dúvida, um dos maiores atrativos dos Poi-tos Secos.
Ao aimazenar a mercadoria em uma dessas estações, o iinpoi-tador tem até 120 dias para
nacionalizá-la, caso a iinportação tenha sido feita por regime comum, ou seja, com
cobertura cambial [7,25].
e Unitização de inercadoiias
e Confecção de embalagens
a Estufagein de contêineres
Amazenagein
Reparo de contêineres e
Transpoi-te.
Além dos atributos acima os portos intesiores devem estar habilitados [7] a
operar em regimes especiais de:
1) Manuseio de carga
2) Logística reversa
3) Vistoria de carga
10)Transporte tei-restre
1 1)Distribuição na iinportação
12)Distribuição na exportação
1 5) Transmissão eletrônica
18)Montagem
20) Embalar
22) Etiquetamento
28) Exibição
Segundo VREEKER in LIRN et. all. [60]são quatro etapas para solução de
problemas hierarquizados em inulti-níveis
Figura XiX
Podemos inferir a identidade dos Poi-tos Secos coino portos de transferência, pois
deinonstrarain dar significativa importância, seja na impoi-tação, quanto na exportação
referentes as infoimações de inbound - chegada das cargas aos teiminais. Quanto aos
atributos referentes as atividades de outbourd,, 67% dos entrevistados demonstraram ser
isselevante para as suas atividades as infosmações após a saída de seus terminais,
posicionando-se mais coino Asmazéns Gerais ou Centros de Distribuição, do que coino
Operadores Logísticos. Este posicionainento também se reflete na analise dos dados do
Anexo 11, onde apenas 5 (cinco) dos 42 (quarenta e dois) administradoras de Poi-tos
Secos oferecem seiviços de Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA), mesmo que 13
(treze) delas, que representam 31% do total, declarem realizar serviços de transpoi-te,
porém 76% oferecem serviços relacionados a annazenagein e movimentação de cargas
ein contêineres.
Atributos considerados Muito Importantes (%)
I Figura XXI I
Após eliminação dos atsibutos duplicados pelas fontes, coinpôs-se uin conjunto
de 82 atsibutos e serviços que forain organizados em três categolias básicas: Infia-
estsutura fisica, Tipos de Serviços oferecidos e Nível de seiviço ao cliente.
5 ) Aluguel (3 atributos)
- Aluguel de contêineres;
- Aluguel de empilhadeiras;
- Disponibilidade de áreas e equipamentos para aluguel.
6) Manutenção e limpeza (2 atributos)
- Reparo e manutenção de contêineres;
- Serviços de espurgos, fuinigações, incinerações, limpeza e desinfectação de
contêineres,pallets e veículos.
7) Segurança (4 atributos)
- Segurança das cargas (ter baixa freqüência de perdas e avarias);
- Segurança das instalações (inonitorainento e equipes de segurança e coinbate a
incêndios);
- Sistema de inonitorainento por circuito interno de TV e segurança 24 horas
com alarmes;
- Sistemas de coinbate a incêndio foimado por redes de hidrantes e extintores.
3.8 - Conclusão
Os dados referentes aos Portos Secos disponibilizados pela Receita Federal [10]
contidos no Anexo I, informam que dos 13 (treze) estados que possuem Poi-tos Secos no
Brasil, o de São Paulo é o que concentra o maior número, num total de 27 (vinte e sete)
unidades ein operação. Os dados confiimaix o alto grau de importância dada pelos
administradores revelado estudo piloto de que a proximidade com os terminais
poi-tuários para o aumento de sua coinpetitividade nos processos de expoi-tação, pois 20
(vinte) Portos Secos estão instalados ein cidades poi-tuái-ias, representalido 32% das 62
(sessenta e duas) unidades estão em operação. Somente na região da baixada santista
estão instaladas 6 (seis) unidades. Este fato tanlbéin confiiina as afirmações de
WALTER e POIST [24] quanto a iinpoi-tância dada pelos administradores dos portos
interiores à proxiinidade dos terminais inarítiinos, do mercado consuinidor e de local
com uma base industrial instalada.
2) Operações Logísticas
a) Área
Coberta (Largura, Comprimento e Altura);
Refrigerada (Largura, Coinpi-iinento e Altura);
Fiigoiificada (Largura, Compi-iinento e Altura);
Alfandegada (Largura, Comprimento e Altura);
Pátio (área total e área ocupada);
Área disponível para ampliação;
Custo da área e sewiços inclusos (segurança, limpeza, seguro ...);
b) Armazenagem
Estruturas utilizadas (porta-pallets, racls, drive-in, estantes
cníztilever,...);
Dimensões e capacidade das estruturas atuais;
Utilização de elevadores de carga (dimensões e capacidade);
Dimensões dos pallets utilizados (Largura, Coinprimento e Altura);
Pallets descai-táveis ou retoináveis (quantidade de cada tipo);
Einbalagens utilizadas para annazenagein e transporte (tipos e
quantidades);
Quantidade de docas (cobertas, abertas, refiigeradas, fiigoiificadas,
alfandegadas,...);
Quantidade de docas com doclc-levels;
Armazenagem ein pátio - modo de ailnazenagein;
Número de StoclcKeepirzg Urzits (SKU);
Nível de avalias;
Método utilizado para quantificação do estoque (TON, peças,. ..);
Quantidade média de estoque;
Modo de tratamento de itens de descai-te;
Valor total do estoque;
Realização de inventários elou contagens cíclicas; e
Nível de acuracidade do estoque.
c) Equipamentos de inoviinentação
0 Pontes rolantes, esteiras, transelevadores (dimensões, quantidades e
capacidade);
Einpilhadeiras (elétricas, à gás, quantidades e capacidade);
o Carrinhos elétiicos (quantidade e capacidade);
o Paleteiras elétricas;
o Paleteisas manuais;
o Porteiners (tipos e quantidades); e
o Manutenção (própria elou terceirizada, custos envolvidos).
d) Recebimento
Média diária de recebimento (contêineres, ...);
Volume recebido no pico (contêineses, ...);
Tipos de caminhão recebidos (truclc, sider, carreta,...);
Forma de recebimento do material (% paletizado, %granel, %
contêineres %);
Tuinos de recebimento;
Número de foinecedores;
Distribuição dos fornecedores por região;
Lead-time de entrega dos foixecedores;
Material de exportação elou importado (% de cada);
Procedimentos e tempo de liberação de materiais iinpoi-tados;
Procedimentos e tempo de liberação de inateriais exportados;
Média diária de recebimento de containeres;
Percentual de itens inspecionados (total do lote, amostragein,...)
Prazo para liberação do lote;
Recebimento de inateriais com características especiais (alimentos,
..);
fi-igoiificad~s~.
Itens críticos; e
Recebimentojust ir2 time (JIT) (porcentagem de itens).
3) Recursos Humanos
Quantidade de pessoas adininistrativo (cargos, turnos de trabalho e
saláiios);
Quantidade de pessoas operacional (cargos, turnos de trabalho e
salários);
Benefícios oferecidos;
Treinamentos (freqüência e principais objetivos); e
Terceiros efetuando algum tipo de serviço no ai-inazéin, etc...
4) Sistemas
Endereçamento no asmazéin - sistema utilizado;
Controle de quantidade e localização de itens armazenados em pátio;
Utilização de Jirst in-Ji-st out (FIFO) para movimentação dos itens -
sistema utilizado;
Sistema corporativo integrado entre as unidades (produtivas elou
logísticas);
Sistema de asmazenagein integrado entre as unidades (produtivas elou
logísticas);
Método utilizado para identificação do material recebido (código de
bai~asdo foinecedos, etiquetagein no recebimento,...);
Utilização de coletores de dados e radiofieqüência;
Sistema para identificação de localização e emissão de roteiro para
separação dos itens solicitados na linha de produçãolpedido;
Sistema d e h e itens com prioridade de separação e envio às linhas de
produção/entrega ao cliente;
Utilização de sistema para montagem de cargas e roteirização das
entregas;
Disponibilidade de conexão aos sistemas infoimacionais da Aduana e
Secretaria da Receita Federal (SISCOMEX, MANTRA)
6) Separação e Carregamento
Método utilizado para pickirzg (por despacho, por pedido, por
produto,. ..);
Tui-nos de separação e cariegainento;
Quantidade inédia de pedidos separadosldia;
Quantidade inédia de itenslpedido;
Quantidade média de pedidos urgentes recebidoslseparadosldia;
Tempo inédio de separaçãolpedido;
Necessidade de reeinbalagein para Expedição (percentual dos itens);
Tempo médio de reembalagem;
Quantidade inédia diária de desembaraços executadosldia;
Quantidade média de veículos cail-egadosldia (tmcks, carretas,...);
Foima de expedição dos produtos (percentual palletizado, granel e de
contêineres);
Método utilizado para quantificação da expedição (ton, peças, ...);
Responsabilidade pelo cal~egameiito(depósito, transportadora,...);
Tempo médio de carregamento de cada veículo (por tipo);
Volume inédio de expedição diáiia; e
o Volume de expedição no pico.
7) Transportes
Fosma de distribuição das entregas entre as transportadoras contratadas
(por região);
Método de pagamento dos fretes (peso, percentual da nota fiscal);
Frete cheio ou fi-acionado;
% de entregas diretas, % de redespacllos,...;
Definição de janelas de cai~egainento(por transportadora, região,...);
Conta frete inensallregião;
8) Nível de serviço
A lista acima foi composta junto com administradores de Portos Secos e a partir
de revisão de pesquisas e de autores renoinados no setor da logística dos portos, para o
diagnóstico do estágio da integração da logística do setor operadores de Postos Secos e
para compor os fatores de medição do desempenho das operações nestes teiminais.
Finalmente este estudo espera seivir como um estímulo para outras pesquisas no
desenvolviinento dos Portos Secos. Tais estudos certamente contribuirão para o
desenvolvimento do coinércio extei-ior brasileiro e dos operadores poi-tuái-iosbrasileiros.
2" Proposição: Há um conflito entre os interesses dos operadores das zonas primárias
(postos marítimos) referente as operações como poito de transferência. Esta pesquisa
apresentou a visão dos adininistradores dos Postos secos e deve-se considerar a
participação dos postos maiítiinos, porém, pesquisas futuras necessitam expandir seu
foco em tennos de categorias de negócios que cada operador deve atuar em regiões
geográficas. Antes, uina discussão mais completa deve ser realizada para generalizar os
resultados.
[I] LABATUT, E. N., Política de Comércio Exterior, São Paulo, Aduaneiras, 1994.
[2] Inteinet:www.planalto.gov.brlpubli~O4/COLECAO/NOWOLI4.HTM
(2005)
(2005)
[8] Inteinet:www.desei~volvimento.gov.br/sitio/secex/secedcompetencia.php
[12] Intemet:www.inre.gov.br/portugues/proinocao-comerclcoinercio-ext/coinercio/eco
nomia.asp (2005)
[24] WALTER, C. K. and POIST,R. F., "Desired Atti-ibutes of an Iilland Poi-t: Slipper
vs. Caifies Pesspectives", T?ansportatiorz Jour-rzal, Vol. 42, Iss. 5, pp 42-55, 2003.
[26] DORNIER, P.P., ERNST, R., FENDER, M., e KOUVELIS, P., Logística e
Operações Globais, São Paulo, Atlas, 2000.
[29] PORTER, M., "Internet and Strategy", In: Harvar'd Busirzess Review, Hai-vard
College, 2001.
[33] STERN, L.W., EL-ANSRAY, A.I. and COUGHLAN, A.T., Mar-lceting Clzarznels,
5th ed., Upper Saddle River, NJ, Prentice-Hall, 1996.
[34] NOVAES, A.G., Logística e ge~*e.encianzento
da cadeia de distribuição: estratégia,
operação e avaliação, Rio de Janeiro, Cainpus, 2001.
[38] GOOLEY, T., "How freight gateways put it a11 together", Logistics Managei7zent,
pp. 45-49, Oct., 1997.
[42] MURPHY, P. R., DALEY, J. M., DALENBERG, D. R., "Port Selection Criteria:
An Application of a Transpoitation"; Logistics and Transportation Review, Vol.
28, Iss. 3, pp. 239-255, Sep. 1992.
[46] Decreto no 5.385, Institui o coinitê gestor de Parcesia Público Privada no âmbito
federal e dispõe sobre a competência, as reuniões e delibei-ações do coinitê, alkin
das coinissões técnicas da Parcei-ias (CPT), Diário Oficial da União, Brasília,
07lMar.12005.
[47] ZANIN, M., "Monopólio da Logística", Entrevista Pessoal Vitóiia, Jan. 2005.
(2005)
[50] Intesnet: www.coii~exi~et.coin.br/co~~~e~~~et/ii~dex.cfin?pag=cont/findap.c
[52] BIZELLI, J.S., e BARBOSA, R., Noções Básicas de Importação, São Paulo,
Aduaneiras, 1992.
[53] LALONDE, B., and INNIS, D. E., "Custoiner seivice: the key to custoiner
satisfaction, customer loyalty and market share", Jourxal of Bzlsirzess Logistics, vol.
15 n. 1, pp.1-28, 1994.
[56] COYLE, J.J., BARDI, E.J. and LANGLEY, C.J., Tlze ~narzagemerztof bzainess
logistics, 6th ed, West Publishing Company, 1996.
[61] PETERS, H.J.F., "Developinents in global sea trade and container shipping inarkets:
their effects on the port industry and private sector involveinent", Irzternatiorml
Journal of Maritinze Econonzics, vol. 3, pp. 3-26,2001.
[62] HEAVER, TD, "The evolving roles of shipping lines in intei-natioiial logistics",
Irzte~mtiorzalJozmal ofMaritirne Econonzics, vol. 4, pp. 210-230, 2001.
[63] MURPHY, P. R, Daley, J. M., "A comparative analysis of poit selection factors",
T~~arzspor~tatiorz
Joz~mal,Vol. 34, Iss. 1, pp. 15-22>1994.
I - Em funcionamento:
a) Estado de Goiás
1 - Porto Seco de Anápolis (DRFIAnápolis) - carga geral - adm.: Porto Seco Centroeste
SIA;
b) Estado do Mato Grosso
1- Porto Seco de Cuiabá (DRFICuiabá) - carga geral - adm.: Transinino Transpoi-tes
Ltda.;
c) Estado de Mato Grosso do Sul
1 - Porto Seco em FronteiraKo~uinbá(IRFICo~uinbá)- carga geral - adin. : AGESA SIA
-Armazéns Gerais Alfandegados do Mato Grosso do Sul;
d) Estado do Amazonas
1 - Porto Seco de Manaus (ALFIPorto de Manaus) - carga geral - adín.: Aurora da
Amazônia Terminais e Serviços Ltda.;
e) Estado do Pai-á
1 - Porto Seco Metrobel (ALFIPoito de Belém) - carga geral - adin.: Estaleiros Padre
Julião Ltda.;
f) Estado de Pemainbuco
1 - Porto Seco do Recife (ALFIPoito de Recife) - carga geral - adin.: Yolanda
Logística, Armazém, Transportes e Seiviços Gerais Ltda.;
g) Estado da Bahia
1 - Porto Seco de Salvador I (ALFIPorto de Salvador) - carga geral - adin.: Consórcio
EADI- Salvador Logística e Distribuição;
2 - Porto Seco de Salvador I1 (ALFIPoito de Salvador) - carga geral - adm.: Cia.
Eínpório de Annazéns Gerais Alfandegados Ltda.;
h) Estado de Minas Gerais
1 - Porto Seco Granbel (DWIContagein) - carga geral - adin.: Usifast Logística
Industrial SIA;
2 - Poito Seco de Juiz de Fora (DRFIJuiz de Fora) - carga geral - adin.: Multiterminais
Alfandegados do Brasil Ltda.;
3 - Porto Seco de Varginha (DRFIVarginha) - carga geral - adin.: Amazéns Gerais
Agrícola Ltda.;
4 - Porto Seco de Uberlândia (DRFIUberlândia) - carga geral - adin.: Mineração Andirá
Ltda.;
5 - Porto Seco de Uberaba (DRFIUberaba) - carga geral - adin.: Empresa de Transporte
Líder Ltda.;
i) Estado do Espírito Santo
1 - Poito Seco de Vitória I (ALFIPorto de Vitória) - carga geral - adin.: Coiinex
Armazéns Gerais SIA;
2 - Porto Seco de Vitória I1 (ALFIPorto de Vitória) - carga geral - adin.: Cotia
Annazéns Gerais SIA;
3 - Porto Seco de Vitória I11 (ALFIPorto de Vitóiia) - carga geral - adin.: Silot - Cia. de
Transportes e Armazéns Gerais SIA;
j) Estado do Rio de Janeiro
1 - Porto Seco do Rio de Janeiro (IRFIRio de Janeiro) - carga geral - adm.:
Multiterminais Alfandegados do Brasil SIA;
2 - Porto Seco de Nova Iguaçu (DRFINova Iguaçu) - carga geral - adm.: Transportes
Marítimos e Multimodais São Geraldo Ltda.;
3 - Poito Seco de Resende (DRFIVolta Redonda) - carga geral - adin.: Teiminal
Logístico do Vale do Paraíba Ltda.;
k) Estado de São Paulo
1 - Posto Seco de Bauiu (DRFIBauni) - carga geral - adin.: Cipagein - Cia. Paulista de
Aimazéns Gerais Aduaneiros Exportação e Importação SIA;
2 - Poi-to Seco de Campinas I (ALFIAeropoi-to Internacional de Viracopos) - carga geral
- adm.: Asmazéns Gerais Colúinbia SIA;
O teimo "EXW" não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para,
direta ou indiretamente, obter os docuinentos necessários à exportação da inercadoi-ia.
Esse terino pode ser usado ein qualquer inodalidade de transporte, inclusive
inultiinodal.
(I) DAF - Delivered at Fr-orztier (... nanzedplace)
Entregue na Fronteira (...local designado)
Esse temo pode ser usado apenas quando as mercadorias devem ser entregues
por transporte marítimo ou hidroviário inteiior ou multimodal, no desembarque do navio
no cais (atracadouro) no porto de destino.
(L) DDU - Deliver-ed Dz@ Urzpaid (... namedplace of destirzatiorz)
Entregue Direitos Não Pagos (...local de destino designado)
Todos os iiscos de perdas e danos das inercadoi-ias são assuinidos pelo vendedor
até a entrega no local designado, à exceção de iinpostos, taxas e deinais encargos oficiais
incidentes na iinpoitação e dos custos e riscos do desembaraço de foimalidades
alfandegárias.
Esse teimo pode ser utilizado ein qualquer inodalidade de transporte, inclusive
inultiinodal.
Estes respostas são confidenciais. As informações serão utilizadas para definir os requisitos
mais importantes para o investimento em Portos Secos, sob o ponto de vista de seus
clientes.
1.1 - Preencher todos os campos para tirar díividas, caso seja necessário, ser possível entrar em
contato .
PERFIL GERAL DA EMPRESA E DO ENTREVISTADO
Nome:
Endereço:
I Nome da empresa: I
Telefone: Fax:
E-mail : Web:
Qual cargo você ocupa na empresa?
Há quanto tempo atua no setor de movimentação e armazenagem?
1.2 - Em sua opinião, quais requisitos abaixo se classificain corno Pouco ou Muito Iinportantes
na seleção de um Porto Seco por seus clientes. Dê a eles uma nota de 1 a 5 de acordo com sua
importância relativa:
REQUISITOS Muito Pouco
Importante
01 Possui disponibilidade de equipamentos adequados de handling 1 2 3
02 Fornece informações atualizadas do status das cargas até o Porto Seco 1 2 3
03 Fornece informações atualizadas do status das cargas no Porto Seco 1 2 3
04 Fornece infom~açõesatualizadas do status das cargas após Porto Seco 1 2 3
05 Possui baixa freqüência de perdas e danos à carga 1 2 3
06 Cobra baixo box rate 1 2 3
07 Possui flexibilidade para movimentar cargas especiais 1 2 3
O8 Oferece pronto atendimento às reclamações 1 2 3
09 Possui instalações bem localizadas próximas ou de fácil acesso à clientela 1 2 3
10 Possui instalações bem localizadas próximas aos principais terminais regionais aeroportuários 1 2 3
11 Possui bons tempos de desembaraço alfandegário 1 2 3
12 Tem capacitação para movimentar grande carregamentos 1 2 3
13 Oferece contratação ou serviços próprios de transporte cliente -Porto Seco ou Teiminais - 1 2 3
Porto Seco
14 Possui disponibilidade para negociar o preço dos senriços oferecidos 1 2 3
15 Oferece cobertura de seguro contra eventualidades no Porto Seco e nos demais serviços 1 2 3
1 oferecidos
Quanto a outros requisitos favor explicitar e pontuar a partir de seu ponto de vista e da situação vivida pela
empresa.
Favor infoi-nlar na folha anexa a lista dos seus 10 (dez) principais clientes e seus endereços eletrônicos.
Anexo V: Proposta de Questionário de Atributos de Serviços de Portos Secos
1.1 - Preencher todos os campos para tirar dúvidas, caso seja necessário, ser
)ossível entrar em contato .
FALE U M POUCO DE VOCÊ - ' ' .
Nome:
Endereço:
Nome da empresa:
Telefone: I Fax:
E-mail : Web:
I
Que cargo você ocupou nos últimos três anos e em qual empresa ?
- .
2
q
-
a
+: ,
. . .- FAI,E U M POUCO SOBRE A EMPRESA='
, --
O 1 Constituição do capital (controle 1 a ) % nacional b ) % estrangeira
acionário) da empresa.
02 Indique o(s) principal (is) item(ns) I a) carga geral d) contêineres
transportados pela sua empresa. I b) granéis sólidos e) granéis líquidos
c) cargas perigosas f) outros
03 Enumere em ordem decrescente de ( ) aéreo ( ) fluvial
importância os modais de transporte
utilizados ela empresa.
(I -maior grau; 5 -menor grau)
I ( ) ferroviário
( ) marítimo
( ) rodoviário
zonas primárias I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I I I I I
05 Atendimento personalizado oferecendo pronta resposta ás 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5
reclamações
6 Desembaraço aduaneiro, inspeções e vistorias realizadas com
celeridade
disponibilidade de gerenciameiito de
fretes e de distribuição de mercadorias.
14 Exclusivamente transporte
rodoviário.
15 Aluguel de contêineres
16 Aluguel de empilhadeiras
17 Reparos e manutenção dos
contêineres
18 Serviços de espurgos, fumigações,
incinerações, limpeza e desinfectação de
contêineres, ynllets e veíciilos.
19 Serviços de logística reversa
20 Coberturas securitárias das cargas.
Solicita-se indicar o gsau de freqüência com que solicita (ou) cada serviço:
A - Sua empresa requer este tipo d e serviço? C - Pretende contratar este serviço n u m Porto Seco?
B - C o m que freqtiência sua empresa opera? D - Trocaria por qual razão o fornecedor deste
serviço?
Ií - Esta paite do questionáiio está relacionada coin a atitude dos adiniiiistsadores
dos Portos Secos fieiite ás deinaiidas do mercado de coinércio exterior brasileii-o.
RETRATO DA EMPRESA
Ií.1 - Preencliei- todos os cainpos para tisas dúvidas, caso seja necessário, ser
~ossívelei~trasem contato .
FALE UM POUCO DE VOCE
Nome:
Endereço:
Nome da empresa:
Telefone: Fax:
E-mail : Web:
I
Que cargo você ocupa na empresa?
Que cargo você ocupou nos últimos três anos e em qual empresa ?
a n o s
a n o s
a n o s a n o s
a n o s a n o s
a n o s a n o s
a n o s a n o s
(representantes locais) a n o s
14 Posto do Ministério da Defesa
I
(representantes locais)
15 Posto do Ministério da Saúde
(representantes locais da ANVISA)
16 Posto ou escritório da Receita Federal
17 Estrutura Intennodal de transfei-ência de
Contêineres
18 Sistema de monitoramento por circuito
interno de TV e segurança 24 horas com
a n o s
-anos
a n o s
a n o s
a n o s
a n o s
a n o s
a n o s
20 Area de Serviços (restaurantes, postos de
combustível áreas de descanso) a n o s a n o s
21 Posto ou agência bancária a n o s a n o s