Resumo Filosofia PDF
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Não- Não cognitivismo: os juízos morais não podem ser conhecidos, servem apenas para exprimir
a nossa aprovação ou desaprovação em relação à realidade. Teoria do emotivismo- a forma
como usamos a nossa linguagem é determinante, pois expressa as nossas emoções sobre um
determinado assunto e pode influenciar as emoções dos nossos interlocutores.
Sim- Cognitivismo: os juízos morais podem ser conhecidos, têm conteúdo proposicional,
exprimem crenças acerca do mundo que podem ser classificadas como verdadeiras ou falsas.
1. Subjetivismo moral
O valor de verdade dos juízos depende das características e estados mentais do sujeito que ele
avalia; Não existe um critério valorativo universal; Os juízos de valor que cada indivíduo emite não
são verdadeiros nem falsos, mas apenas a expressão da sua interpretação da realidade.
Objeções: Qualquer posição valorativa poderia ser aceitável; O ensino dos valores não faria
sentido; O debate em torno dos valores não seria viável; O facto de pessoas diferentes terem
convicções distintas sobre um mesmo problema moral e de a prova ser difícil de alcançar em
assuntos éticos (falácia do apelo à ignorância) não são, só por si, evidências contra a verdade
universal e objetiva.
2. Relativismo moral
Está associada ao subjetivismo mas está ligado ao multiculturalismo, ou seja, os juízos morais são
relativos às diferentes culturas em que estamos inseridos e aos seus códigos morais. Assim, a
coisa certa a fazer é o que a nossa cultura diz que deve ser feito e não o que cada pessoa acha.
Argumento da diversidade cultural: Se os juízos sobre o certo e o errado partem dos códigos
morais de uma determinada cultura e se culturas diferentes têm conceções distintas de bem e
mal, então não existem verdades universais ou códigos morais mais verdadeiros ou justificados
do que outros. Não há valores perenes e absolutos.
Argumento do apelo à tolerância: Devemos adotar uma atitude de tolerância perante as práticas
das outras culturas, não emitindo juízos sobre elas que as condenem ou inferiorizem.
Objeções:
-O facto de culturas terem convicções diferentes não prova que não há verdades universais.
Podemos cair no conformismo- ex não devemos apoiar a condenação à morte.
Etnocentrismo- Baseia-se na convicção de que o povo a que se pertence, com as suas crenças e
tradições são o modelo absoluto e o melhor. Rejeita tudo aquilo que é estranho a essa cultura.
Consequências: Racismo, Xenofonia, guerras e fundamentalismo. Ex (Hitler).
Interculturalismo- É a atitude mais correta. Todas as culturas devem comunicar e dialogar entre
si, pois há problemas comuns (ex. covid). Assim, nascem consensos e a criação de valores
transculturais absolutos. Logo, tudo o que for um obstáculo ao bem da humanidade é mau e há
que eliminar. Criação dos direitos humanos.
A verdade dos juízos morais é absoluta; Cada objeto tem um determinado valor, que é objetivo
e independente do valor que cada sujeito lhe atribua. Defendido por James Rachels que defende
que um juízo moral é verdadeiro se for sustentado por boas e melhores razões que outros juízos
sobre o mesmo problema. Três requisitos essenciais- Boas razões, imparcialidade (os juízos
morais devem ter em consideração os interesses de todas as pessoas que por eles são afetadas)
e universalidade (devem poder de ser aplicados a todas as situações similares).
Argumento da imparcialidade: Se os nossos juízos morais não fossem verdades objetivas, ser-
nos-ia impossível justificá-los de um ponto de vista imparcial. Mas a verdade podemos fazê-lo,
recorrendo a boas razões e a um critério neutro. Assim sendo, ainda que a verdade dos juízos
morais possa ser difícil de provar, não deixa de ser objetiva.