ABREULÂNDIA CONSOLIDADA PROCESSO11651 2020apdf
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ÍNDICE
1. INFORMAÇÕES ...................................................................................................................... 5
1.1. INFORMAÇÕES DA ENTIDADE ................................................................................... 5
1.2. ROL DE RESPONSÁVEIS (IN 09/2012) ......................................................................... 5
1.3. RESPONSÁVEIS PELO ENVIO (ACORDÃO 838/2014) ............................................... 6
2. OBJETIVO, FONTES DE CRITÉRIO E ACOMPANHAMENTO DE PRAZOS .................. 7
2.1. FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO ................................................................................ 7
2.2. REMESSA DAS INFORMAÇÕES AO SICAP/CONTÁBIL........................................... 7
3. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................ 7
3.1. COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO - LOA ..................................................................... 9
3.2. RECEITAS ....................................................................................................................... 10
3.2.1. RECEITAS CORRENTES ....................................................................................... 11
3.2.1.1. Principais Tributos de Competência do Município ............................................ 11
3.2.1.2. Transferências Correntes .................................................................................... 12
3.2.1.3. Receita da Dívida Ativa ..................................................................................... 12
3.2.2. RECEITAS DE CAPITAL........................................................................................ 13
3.2.2.1. Operações de Crédito ......................................................................................... 13
3.2.2.2. Alienações de Bens ............................................................................................ 13
3.2.2.3. Transferência de Capital..................................................................................... 13
4. DESPESAS ............................................................................................................................. 13
4.1. DESPESAS POR FUNÇÃO ............................................................................................ 14
4.2. DESPESAS POR PROGRAMAS .................................................................................... 14
4.3. DESPESAS POR CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPO DE NATUREZA DA
DESPESA ............................................................................................................................... 16
4.4. ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS ............................................................................ 16
4.4.1. CRÉDITOS ADICIONAIS ABERTOS POR SUPERÁVIT FINANCEIRO ........... 17
5. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................... 18
5.1. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ..................................................................................... 18
5.1.1. Despesas de Exercícios Anteriores - DEA ................................................................ 19
6. BALANÇO FINANCEIRO .................................................................................................... 19
7. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................. 20
7.1. Ativo................................................................................................................................. 20
7.1.1. Ativo Circulante ........................................................................................................ 20
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS
DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE ANÁLISE DE CONTAS E
ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO FISCAL
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1. INFORMAÇÕES
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a) A presente prestação de contas foi assinada digitalmente pelos responsáveis acima identificados
e gerada com base nos dados contábeis da 8ª remessa do Sistema Integrado de Controle e
Auditoria Pública - SICAP, módulo CONTÁBIL, que ingressou neste Tribunal em 15/05/2020,
portanto, no prazo previsto na Instrução Normativa nº 02/2019, estando / não estando formalizada
com todos os documentos/demonstrativos exigidos na referida Instrução Normativa. (Confirmar
se todos os pdf´s anexados estão de acordo com a IN 02/2019).
b) A Constituição Federal de 1988 determina que os três instrumentos que compõem o sistema
de planejamento são o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei
Orçamentária Anual - LOA. Assim a LDO é o elo entre o Plano Plurianual - PPA que funciona
como um plano de Governo e a Lei Orçamentária Anual - LOA, que é o instrumento que viabiliza
a execução dos programas governamentais.
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Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções,
subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.
_______________________________________________________________
(1) Como função, deve-se entender o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor
público;
(2) A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor
público. As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas;
(3) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos,
sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;
(4) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de
operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da
ação de governo;
(5) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de
operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da
ação de governo;
(6) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não
resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
_____________________________________________________________________________
f) Deste modo, os Municípios devem elaborar suas leis orçamentárias tomando como base os
conceitos e determinações da Portaria nº 42/1999 do MOG e da Portaria Interministerial Nº
163/2001 e alterações posteriores, além da obrigatória observância à compatibilidade da Lei
Orçamentária com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentária conforme mandamentos
da Constituição Federal e Lei Complementar nº 101/2000.
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c) Nota-se que houve divergência no valor de R$ R$ 0,11 entre o constante na Lei Orçamentária
Municipal nº 178/2018 - LOA (PDF) e o informado no arquivo Balancete Despesa (7ª Remessa).
3.1.
3.2. RECEITAS
a) Dessa forma, apurou-se as receitas arrecadadas nos últimos três anos, a fim de verificar a
conformidade da previsão com o estabelecido na LRF. Segue o demonstrativo:
VALOR
TÍTULO PREVISÃO %
ARRECADADO
b) Destaca-se, entretanto, que além da contabilização das receitas orçamentárias, os Entes devem
efetuar a contabilização das variações patrimoniais aumentativas no momento da ocorrência do
fato gerador, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e o Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, possibilitando o controle contábil do valor que não foi arrecadado no
exercício e a evidenciação no Balanço Patrimonial, conforme exigido no art. 85 e 89 da Lei
Federal nº 4.320/1964.
c) Tais registros possibilitarão a análise da evolução do montante dos créditos tributários passíveis
de cobrança tendo em vista o disposto nos artigos 13 e 58 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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1.7.1.8.01.2,
CONTA 1.7.1.8.01.3, 1.7.1.8.01.5 1.7.1.8.06 1.7.2.8.01.4 1.7.5.8.01 1.7.1.8.99.1.1.04 1.7.1.8.02.6
1.7.1.8.01.4
Jan/Fev 1.376.051,68 11.500,90 0,00 3.876,13 317.818,11 0,00 16.462,22
Não houve diferença entre as receitas registradas no Anexo 10 em relação as constantes no Site
do Banco do Brasil.
a) A receita desta natureza decorre de pagamentos não efetuados pelo contribuinte no prazo
regular, portanto, são obrigações convertidas em dívida ativa, visando à cobrança por meios
judiciais.
DESCRIÇÃO VALOR
b) Considerando que o registro contábil do direito oriundo da dívida ativa consiste em fato
contábil permutativo resultante da baixa do crédito a receber anteriormente registrado, faz-se
necessário, para correta evidenciação do patrimônio, que a variação patrimonial aumentativa seja
registrada no momento da ocorrência do seu fato gerador, independentemente de recebimento.
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c) Constata-se, que não houve realização de despesas correntes com recursos oriundos de
alienação de bens, utilizando a fonte “0070.00.000 - Recursos de Alienação de Bens”.
4. DESPESAS
a) Compreende-se por despesa o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o
funcionamento e a manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade (despesas correntes)
ou para a realização de investimentos (despesas de capital).
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a) A classificação funcional tem por finalidade responder basicamente a indagação “em que área”
de ação governamental a despesa foi realizada. A função refere-se ao “maior nível de agregação
das diversas áreas de despesa que competem ao setor público”, enquanto que as subfunções
representam um nível de agregação imediatamente inferior. Segue o comparativo de gastos das
despesas por Função:
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%
%
DOTAÇÃO VALOR EMPENHADO
PROGRAMA DOTAÇÃO INICIAL EMPENHADO
ATUALIZADA EMPENHADO x
x INICIAL
ATUALIZADA
0005 - MANUTENCAO DAS
524.000,00 376.206,47 260.574,73 49,73 69,26
FINANCAS
0006 - MANUTENCAO DA
2.222.200,00 2.253.764,71 2.025.601,45 91,15 89,88
ADMINISTRACAO
0008 - SANEAMENTO
46.000,00 11.000,00 0,00 0,00 0,00
BASICO
0009 - HABITACAO 261.000,00 29.033,40 0,00 0,00 0,00
0010 - LIMPEZA PUBLICA 471.560,00 486.479,79 334.138,77 70,86 68,69
0011 - INFRA-ESTRUTURA
597.760,00 546.929,70 352.463,84 58,96 64,44
URBANA E RURAL
0012 - PAVIMENTACAO
URBANA E MANUTENCAO 777.856,00 730.181,98 567.668,07 72,98 77,74
DE VIAS
0013 - FORTALECIMENTO
DA AGROPECUARIA 475.584,00 264.643,84 140.371,64 29,52 53,04
COMUNITAR
0014 - ENSINO
3.183.330,00 3.752.102,86 3.227.180,12 101,38 86,01
FUNDAMENTAL
0015 - EDUCACAO
1.069.170,00 640.586,43 452.631,67 42,33 70,66
INFANTIL
0016 - ALIMENTACAO
48.790,00 123.209,53 115.701,53 237,14 93,91
ESCOLAR - PNAE
0018 - ATENDIMENTO
AMBULATORIAL, 1.155.740,00 1.169.588,10 1.165.623,87 100,86 99,66
EMERGENCIAL E
0019 - SAUDE DA FAMILIA
565.000,00 544.940,34 515.982,37 91,32 94,69
- PACS/PSF
0020 - VIGILANCA
56.640,00 93.015,62 90.103,13 159,08 96,87
SANITARIA
0021 - ASSISTENCIA
SOCIAL GERAL - AUXILIO 4.600,00 4.600,00 0,00 0,00 0,00
A POB
0022 - PROMOCAO DO
365.700,00 31.221,60 25.232,74 6,90 80,82
DESPORTO
0023 - PROMOCAO DA
56.428,00 3.428,00 0,00 0,00 0,00
CULTURA
0024 - MEIO AMBIENTE
211.760,00 145.999,99 85.074,56 40,17 58,27
JUVENTUDE E TURISMO
0025 - PREVIDENCIA
324.000,00 291.795,54 272.657,45 84,15 93,44
SOCIAL
0037 - ADMINISTRATIVO 890.450,00 1.738.670,63 1.684.841,61 189,21 96,90
0039 - ABREULANDIA
306.980,00 554.532,09 519.272,39 169,16 93,64
PREV
0040 - VIGILANCIA EM
8.200,00 1.034,00 1.034,00 12,61 100,00
SAUDE
0041 - ICMS Ecológico 5.500,00 5.500,00 0,00 0,00 0,00
0042 - Preservação do Meio
10.000,00 11.500,00 1.071,19 10,71 9,31
Ambiente
0043 - MANUNT QUALIF
432.000,00 639.586,07 520.871,69 120,57 81,44
DOS PROF E SERVICOS
0044 - GESTAO DO
SISTEMA UNICO DE 77.000,00 51.185,81 0,00 0,00 0,00
ASSIST SOCIAL
0045 - MANUTENCAO DA
GESTAO DO CADUNICO E 70.000,00 42.829,28 3.187,30 4,55 7,44
PBF
0046 - PROTECAO SOCIAL
15.500,00 138.239,45 127.503,94 822,61 92,23
BASICA
0047 - PROTECAO SOCIAL
48.500,00 43.500,00 0,00 0,00 0,00
ESPECIAL
0048 - MANUTENCAO DO
109.000,00 96.707,67 0,00 0,00 0,00
PAIF E SCFV
0049 - Centro de Convivência 134.500,00 92.107,00 8.607,00 6,40 9,34
0050 - APOIO A PESSOA
IDOSA E COM 134.220,00 12.319,49 0,00 0,00 0,00
DEFICIENCIA
0051 - MANUTENCAO E
164.050,00 78.960,12 45.200,01 27,55 57,24
AMPLIACAO DO CRAS
0052 - ABRIGO CANTINHO
47.000,00 36.335,11 0,00 0,00 0,00
ACOLHEDOR
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
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%
%
DOTAÇÃO VALOR EMPENHADO
PROGRAMA DOTAÇÃO INICIAL EMPENHADO
ATUALIZADA EMPENHADO x
x INICIAL
ATUALIZADA
9999 - RESERVA DE
46.000,00 46.000,00 0,00 0,00 0,00
CONTINGENCIA
TOTAL GERAL 16.314.118,00 16.314.118,00 13.668.536,29 83,78 83,78
Fonte: Anexo 11 da Lei Federal nº 4.320 - Exercício de 2019.
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DESCRIÇÃO VALOR
a) O Município não informou abertura de crédito adicional utilizando como fonte de recurso o
superávit financeiro do exercício anterior. Conforme se averigua abaixo, levando em
consideração os valores do Ativo Financeiro em confronto com o Passivo Financeiro do exercício
anterior, houve um superávit financeiro R$ 2.720.987,11.
ATIVO PASSIVO
VALOR VALOR
FINANCEIRO FINANCEIRO
ATIVO
3.646.818,83 PASSIVO FINANCEIRO 925.831,72
FINANCEIRO
Fonte: Fonte: Extraídos do Balanço Patrimonial do Exercício de 2018.
b) Nota-se que havia recurso de superávit financeiro suficiente para suportar a abertura dos
créditos adicionais no exercício.
c) Destaca-se que para fins de análise desta conta que foi levado em consideração o valor do
superávit financeiro, mas é recomendável ao profissional contábil e ao gestor se atentarem para
classificação correta das fontes de recursos.
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a) São despesas de exercícios encerrados que não se tenham processado na época própria, restos
a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do
exercício. Os reconhecimentos de despesas de exercícios anteriores devem constituir-se como
exceção à regra, de modo a evitar movimentação de dotações orçamentárias para sua cobertura,
omissões de passivos, distorções dos resultados contábeis e fiscais.
6. BALANÇO FINANCEIRO
RECEITAS
13.898.537,64 DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS (VIII) 13.668.536,29
ORÇAMENTÁRIAS (I)
RECEBIMENTOS
PAGAMENTOS
EXTRAORÇAMENTÁRIOS 2.448.992,17 1.885.213,89
EXTRAORÇAMENTÁRIOS (IX)
(II)
REVERSÕES DE AJUSTES PROVISÕES E AJUSTES DE PERDAS
0,00 0,00
DE PERDAS (III) (X)
AJUSTES FINANCEIROS DE
AJUSTES FINANCEIROS DE
EXERCÍCIOS ANTERIORES 0,00 0,00
EXERCÍCIOS ANTERIORES (XI)
(IV)
SALDO EM ESPÉCIE DO SALDO EM ESPÉCIE PARA O
3.002.928,26 3.796.707,89
EXERCÍCIO ANTERIOR (V) EXERCÍCIO SEGUINTE (XII)
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c) Verifica-se que houve consonância entre o saldo para o período seguinte no valor de R$
3.002.928,26, registrado no encerramento do exercício de 2018, com o valor informado neste
balanço, a título de saldo do período anterior de 2019, em conformidade com os arts. 83 a 100 da
Lei Federal nº 4.320/64.
7. BALANÇO PATRIMONIAL
7.1. Ativo
a) São classificados como Ativo Circulante quando atenderem a um dos seguintes critérios: (i)
estiverem disponíveis para realização imediata; ou (ii) tiverem a expectativa de realização até
doze meses após a data das demonstrações contábeis.
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a) O registro dos créditos tributários deve ser realizado pelo princípio da competência, após o
lançamento do crédito pelo agente tributário. Observa-se que o município apresenta o valor de R$
0,00 nas contas de Créditos Tributários a Receber referente aos impostos de sua competência.
Conforme quadro a seguir:
b) Observa-se que o Município de Abreulândia não registrou nenhum valor na conta "Créditos
Tributários a Receber" em desconformidade ao que determina o MCASP. Ademais, nota-se que
o Município não apresentou justificativas nas Notas Explicativas.
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7.1.1.3. Estoques
c) Verifica-se que no mês de dezembro houve o maior registro das baixas na conta “3.3.1 - Uso
de Material de Consumo”, em desacordo com a realidade do município, descumprindo os arts. 83
a 100 da Lei Federal nº 4.320/64.
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b) Na sequência são apresentados os valores dos bens móveis, imóveis e intangíveis constantes
do Demonstrativo Bem Ativo Imobilizado.
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d) Os valores apresentados no Arquivo “Bem Ativo Imobilizado” não conferem com os valores
informados no Balanço Patrimonial/Balancete de Verificação, em desacordo com os arts. 83 a
100 da Lei Federal nº 4.320/64.
BAL. ATIVO
TIPO DO BEM DIFERENÇA
PATRIMONIAL IMOBILIZADO
7.2. Passivo
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a) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os passivos devem ser
classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a
data das demonstrações contábeis. Os demais passivos devem ser classificados como não
circulantes.
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a) O art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) estabelece que a despesa e a
assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência. As transações e
outros eventos são reconhecidos quando ocorrem, independente da execução
orçamentária/financeira. Portanto, o referido dispositivo da LRF obriga o reconhecimento de
todos os passivos na ocorrência de seu fato gerador.
CONTA
ESPECIFICAÇÃO VALOR
CONTÁBIL
DESCRIÇÃO VALOR
b) Não houve divergência quanto ao valor contabilizado com o informado pelo Tribunal de
Justiça. Ademais, o gestor apresentou no arquivo PDF a relação dos precatórios mas, não consta
valores.
c) No que se refere a forma de pagamento da dívida com precatórios, tendo em vista a Emenda
Constitucional nº 94, de 15 de dezembro de 2016, o artigo 101 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, a seguir transcrito, deve ser juntado nestes autos a demonstração do
fluxo de pagamento da dívida até 31 de dezembro de 2020 bem como o Plano de Pagamento anual
apresentado pelo Município ao Tribunal de Justiça:
d) Art. 101. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de 2015, estiverem
em mora com o pagamento de seus precatórios quitarão até 31 de dezembro de 2020 seus débitos
vencidos e os que vencerão dentro desse período, depositando, mensalmente, em conta especial
do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração desse, 1/12 (um doze avos) do
valor calculado percentualmente sobre as respectivas receitas correntes líquidas, apuradas no
segundo mês anterior ao mês de pagamento, em percentual suficiente para a quitação de seus
débitos e, ainda que variável, nunca inferior, em cada exercício, à média do comprometimento
percentual da receita corrente líquida no período de 2012 a 2014, em conformidade com plano de
pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.
____________________________________________________________________
(1) Art. 103. O parecer prévio a que se refere o art. 1º, inciso I desta Lei, consistirá em apreciação geral e fundamentada
da gestão orçamentária, patrimonial e financeira havida no exercício, devendo demonstrar se o Balanço Geral do
Município representa adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de
dezembro, bem como se as operações estão de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à
administração pública municipal, concluindo por recomendar a aprovação ou a rejeição das contas.
(2) Art. 28 - O parecer prévio do Tribunal consistirá em apreciação geral e fundamentada da gestão orçamentária,
patrimonial, financeira e fiscal havida no exercício, devendo demonstrar se o Balanço Geral representa adequadamente
a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro, bem como se as operações estão de
acordo com os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à administração pública Municipal, concluindo pela
aprovação ou não das contas.
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b) Subavaliação dos valores registrados no passivo circulante com o indicador de superávit "p",
pois até 31/12/2020 foram empenhados como Despesas de exercícios Anteriores o valor de R$
8.563,94, e no passivo circulante está reconhecido o valor de R$ 00,00.
a) Compreende os atos a executar que podem vir a afetar o patrimônio, imediata ou indiretamente,
por exemplo: direitos e obrigações conveniadas ou contratadas; responsabilidade por valores,
títulos e bens de terceiros; garantias e contragarantias recebidas e concedidas. A definição é
orientada pelo fluxo de caixa a ser envolvido na execução futura do ato potencial.
Outros Instrumentos
Congêneres
Execução de
Direitos Contratuais 0,00 729.445,20
Obrigações Contratuais
Outros Atos Potenciais
Outros Atos Potenciais Ativos 0,00 0,00
Passivos
TOTAL 0,00 TOTAL 729.445,20
Fonte: Balanço Patrimonial - Exercício de 2019.
TOTAL 2.950.988,46
Recursos Próprios 0010 e 5010. 346.631,14
Recursos do MDE 0020. -188.937,11
Recursos do FUNDEB 0030. -220.797,91
Recursos do ASPS 0040. -135.266,85
Recursos do RPPS 0050. 2.719.464,47
Recursos da Cota-Parte dos Recursos
0060. 0,00
Hídricos
Alienação de Bens 0070. 70,69
Contribuições de Intervenção no
0080. 229,26
Domínio Econômico - CIDE
Multas Previstas na Legislação de
0090. 0,00
Trânsito
Recursos Destinados à Educação 0200. a 0299. -128.927,74
Recursos Destinados à Saúde 0400. a 0499. 275.664,78
Recursos Destinados à Assistência
0700. a 0799. 110.929,40
Social
Recursos de Convênios com a União 2000. a 2999. 0,00
Recursos de Convênios com o Estado 3000. a 3999. 0,00
Recursos de Convênios com outras
4000. a 4999. 0,00
Entidades
Cessão de Onerosa do Bônus de
0101 171.928,33
Assinatura do Pré-Sal
5017. ,0600. ,0123.e 1000. a
Outros Recursos Vinculados 0,00
1999. e 6000. a 7999.
Fonte: Balanço Patrimonial - Exercício de 2019.
b) Observa-se que o Jurisdicionado apresenta déficit financeiro nas seguintes Fontes: 0020 -
Recursos do MDE (R$ -188.937,11); 0030 - Recursos do FUNDEB (R$ -220.797,91); 0040 -
Recursos do ASPS (R$ -135.266,85); 0200 a 0299 - Recursos Destinados à Educação (R$ -
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b) Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
c) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1°. Essa verificação tem por fim apurar: I – a origem e o objeto do que se deve pagar; II – a
importância exata a pagar; III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2°. A liquidação da despesa, por fornecimentos feitos ou serviços prestados, terá por base: I – o
contrato, ajuste ou acordo respectivo; II – a nota de empenho; III – os comprovantes da entrega do
material ou da prestação de serviços (grifou-se).
Conforme declaração Arquivo PDF 13, o gestor informa que não houve cancelamento de Ativos
e Passivos no exercício de 2019.
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a) Nos termos do art. 104 da Lei Federal nº 4.320/64, a Demonstração das Variações Patrimoniais
evidencia as alterações ocorridas no Patrimônio durante o exercício financeiro, resultantes ou
independentes da Execução Orçamentária e indica o Resultado Patrimonial do exercício,
conforme se pode verificar pelo quadro a seguir.
DESCRIÇÃO VALOR
a) A LRF estabelece a Receita Corrente Líquida (RCL) como base de cálculo para os diversos
limites percentuais a serem observados pela administração pública, tais como os gastos com
pessoal e o montante da dívida. Em 2019, a RCL do Município alcançou o montante de R$
12.968.057,96.
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a) A Constituição Federal em seu art. 169 define que "a despesa com pessoal ativo e inativo da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar".
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal no artigo 19, inciso III fixa o limite da despesa total com
pessoal em percentual da Receita Corrente Líquida, estabelecendo-o em 60% para os Municípios.
c) O quadro a seguir apresenta os valores das despesas com pessoal referente ao exercício de 2019
e respectivo percentual de participação em relação à Receita Corrente Líquida e demais limites
que a LRF dispõe:
e) Foi apurado 2,93%, de Despesa com pessoal do Poder Legislativo, em relação à Receita
Corrente Líquida, sem considerar as Despesas de Exercícios Anteriores registradas no exercício
seguinte, oriundas de fatos geradores nos últimos 12 meses.
g) Registro que não foi executado Despesas de Exercícios Anteriores no exercício seguinte
oriundas de Pessoal, utilizando os elementos “3.1.9.0.92.01.01.00.0000 - Despesas de Exercícios
Anteriores - Ativo Civil - Com fato gerador da despesa - Últimos 12 meses” e
“3.1.9.0.92.05.01.00.0000 - Obrigações Patronais - Ativo Civil - Com fato gerador da despesa -
Últimos 12 meses”.
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a) Com base nos dados enviados ao SICAP Contábil calculou-se o percentual da contribuição
patronal dos servidores que contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social - RPPS e
para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS do Município, visando verificar o
cumprimento dos percentuais fixados em lei.
b) Ressalta-se que o art. 2° da Lei Federal nº 9.717/98 define que a contribuição dos Municípios,
incluindo suas autarquias e fundações, devidas ao regime próprio de previdência social a que
estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor
ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.
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a) Cabe consignar que o artigo 22, inciso I da Lei Federal nº 8.212/1991 estabelece que a
contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, é de vinte por cento (20%) sobre
o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, acrescido
da contribuição ao Risco Ambiental do Trabalho - RAT (Decreto Federal nº 6.042, de 12 de
fevereiro de 2007).
c) Registra-se que houve diferença entre o percentual apurado pelos registros contábeis (Linha
III), com o as informações registradas na contabilidade e orçamentariamente (Linha V), no total
de 1,30%. Em descumprimento as normas, Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público
e arts. 83, 85, 89 da Lei Federal nº 4.320/1964.
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a) O art. 212 da Constituição Federal estabelece que os Municípios devem aplicar, anualmente,
na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos
e transferências.
ESPECIFICAÇÃO VALOR
Receitas Correntes
1. Receita Resultante de Impostos 707.528,58
2. Receitas de Transferências Constitucionais e Legais 9.705.075,15
Total da Receita Líquida (A) 10.412.603,73
Despesas com Ensino
3. Despesas Vinculadas às Receitas Resultantes de Impostos 1.388.951,92
4. Despesas Vinculadas ao FUNDEB 1.818.575,28
5. (-) Deduções Consideradas para Fins de Limite Constitucional (213.550,80)
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ESPECIFICAÇÃO VALOR
d) O valor total aplicado pelo Município com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino com
Recursos de todas as fontes (impostos, FUNDEB, convênios e outras) foi de R$ 3.900.363,13. Ao
confrontar este valor com o quantitativo de alunos matriculados na rede de ensino municipal no
mesmo período (conforme divulgado pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira no sítio do Ministério da Educação), permite-nos chegar ao valor
médio aplicado em educação por aluno ao ano conforme segue:
ESPECIFICAÇÃO VALOR
e) Assim, no exercício de 2019 o município de Abreulândia teve uma média de gasto anual por
aluno de R$ 10.104,57, ou seja, R$ 842,05 mensal.
f) No que se refere aos resultados dos dispêndios públicos aplicados na educação básica, destaca-
se o indicador nacional IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica criado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para
medir a cada 2 (dois) anos a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a
melhoria do ensino.
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g) De acordo com o INEP, o sistema de ensino ideal seria aquele em que todas as crianças e
adolescentes tivessem acesso à escola, não desperdiçassem tempo com repetências, não
abandonassem a escola precocemente e, ao final de tudo, aprendessem.
i) Desse modo, para que o IDEB de uma rede de ensino ou escola cresça, é necessário que o aluno
aprenda e não repita o ano.
j) As metas nacionais objetivam alcançar 6 (seis) pontos até 2022, média correspondente ao
sistema educacional dos países desenvolvidos.
/ / / /
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/.
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a) O art. 196 da Constituição Federal prescreve que a saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação.
d) A composição das receitas vinculadas aos Municípios para cálculo do percentual aplicado na
saúde fica assim discriminada:
h) 4. (+) Outras Receitas Correntes: Receita da Dívida Ativa Tributária de Impostos, Multas, Juros
de Mora e Correção Monetária.
ESPECIFICAÇÃO VALOR
ESPECIFICAÇÃO VALOR
j) O total das despesas com ações e serviços públicos de saúde, aplicados no exercício, quando
confrontado com o quantitativo de habitantes do Município (2.387), conforme o Censo de 2010,
evidencia que o valor aplicado em saúde por habitante em 2019 foi de R$ 1.287,58.
a) O artigo 29-A da Constituição Federal dispõe que a despesa total do Poder Legislativo
Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores, e excluídos os gastos com inativos, não poderá
ultrapassar os limites que variam de 3,5% a 7%, a depender da população do município, do
somatório das receitas tributárias e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158
e 159, efetivamente realizados no exercício anterior. Para verificação do limite da Despesa do
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Poder Legislativo, nos termos do art. 29-A, considerou-se, para o Município de Abreulândia, uma
população de 2.387 habitantes, com base no censo de 2010 do IBGE.
b) Estabelece ainda o art. 29-A, que constitui crime de responsabilidade do chefe do Poder
Executivo efetuar repasse superior ao limite acima mencionado, não o enviar até o dia vinte de
cada mês e enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária (§ 2º, I a III). O
quadro abaixo demonstra o valor repassado ao Poder Legislativo:
DESCRIÇÃO VALOR
12. RECOMENDAÇÕES
Considerando a apuração de impropriedades na análise das contas que podem se constituem em
ressalvas conforme dispõe o art. 32, § 1º (8) e 2º do Regimento Interno, bem como os critérios
estabelecidos no anexo I da Instrução Normativa TCE/TO nº 02/2013, propomos a emissão das
seguintes recomendações para acompanhamento em contas posteriores:
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7. Evidencie a execução dos programas incluídos no orçamento anual, com indicação das
ações pertencentes a cada programa, assim como, as metas físicas e financeiras previstas
e executadas, no relatório do Órgão Central do sistema de controle interno conforme
exige o artigo 101 da Lei Estadual nº 1.284/2001 e art. 27 do Regimento Interno deste
Tribunal (item 4 do Relatório Técnico);
10. Recomenda-se ao profissional contábil e gestor atentar-se para classificação correta das
fontes de recursos conforme determina a Portaria vigente.
13. CONCLUSÃO
Após a Análise da Prestação de Contas apresentada pelo gestor, constituída nos termos da
Instrução Normativa TCE/TO n° 02/2019, foi verificada, existência de inconsistências no
desempenho da ação administrativa, em razão de impropriedades e infrações às normas
Constitucionais, legais ou regulamentares (Instrução Normativa TCE/TO nº 02/2013). Deste
modo, nos termos dos artigos 28, I, 30, 79, §1º e 81, III da Lei nº 1.284/2001, propomos a Citação
do responsável a seguir mencionado a fim de que sejam apresentadas alegações de defesa
informações/documentos:
1. Nota-se que houve divergência no valor de R$ 0,11 entre o constante na Lei Orçamentária
Municipal nº 178/2018 - LOA (PDF) e o informado no arquivo Balancete Despesa (7ª
Remessa). (Item 3.1 do Relatório);
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7. Houve déficit financeiro nas seguintes Fontes de Recursos: 0020 - Recursos do MDE (R$
-188.937,11); 0030 - Recursos do FUNDEB (R$ -220.797,91); 0040 - Recursos do ASPS
(R$ -135.266,85); 0200 a 0299 - Recursos Destinados à Educação (R$ -128.927,74) em
descumprimento ao que determina o art. 1º § 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal. (Item
7. 2.7 do Relatório);
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10. Registra-se que houve diferença entre o percentual apurado pelos registros contábeis
(Linha III), com o as informações registradas na contabilidade e orçamentariamente
(Linha V), no total de 1,30%. Em descumprimento as normas, Manual de Contabilidade
Aplicado ao Setor Público e arts. 83, 85, 89 da Lei Federal nº 4.320/1964. (Item 9.3.2 do
Relatório);
Diante dos fatos descritos, no sentido de sanar as irregularidades e ocorrências apontadas, visando
contribuir para a melhoria do desempenho das atividades, com a finalidade de atendimento aos
princípios legais, assegurados os princípios Constitucionais do contraditório e da ampla defesa
c/c os arts. 25/36 do RITCE e IN/TCE nº 02/2019.
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