Acaros Do Cafe
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Conselho de Administração
Gilman Viana Rodrigues
Baldonedo Arthur Napoleão
Silvio Crestana
Maria Lélia Rodriguez Simão
Osmar Aleixo Rodrigues Filho
Décio Bruxel
Sandra Gesteira Coelho
Adauto Ferreira Barcelos
Willian Brandt
Joanito Campos Júnior
Helton Mattana Saturnino
Conselho Fiscal
Carmo Robilota Zeitune
Heli de Oliveira Penido
José Clementino dos Santos
Evandro de Oliveira Neiva
Márcia Dias da Cruz
Celso Costa Moreira
Presidência
Baldonedo Arthur Napoleão
Boletim Técnico no 81
ISSN 0101-062X
Ácaros em cafeeiro
Belo Horizonte
2007
1
Engo Agro, D.Sc., Pesq. EPAMIG - CTSM - Eco Centro, Caixa Postal 176, CEP 37200-000
Lavras-MG. Correio eletrônico: [email protected]
2
Engo Agro, D.Sc., Pesq. Embrapa Café/EPAMIG - CTSM - Eco Centro, Caixa Postal 176,
CEP 37200-000 Lavras-MG. Correio eletrônico: [email protected]
PRODUÇÃO
Departamento de Transferência e Difusão de Tecnologia: Cristina Barbosa Assis
Editor: Vânia Lúcia Alves Lacerda
Diagramação: Emfocos Artes Visuais
Capa: Letícia Martinez
Foto da capa: Paulo Rebelles Reis
Fêmeas adultas e ovo do ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonyehus ilicis (aumento aproximado de 80x).
Av. José Cândido da Silveira, 1.647, Cidade Nova, Caixa Postal 515
CEP 31170-000, Belo Horizonte-MG - site: www.epamig.br
Departamento de Transferência e Difusão de Tecnologia (DPTD) - Telefax: (31) 3489-5072
e-mail: [email protected]
Setor Comercial de Publicação - Telefax: (31) 3489-5002, e-mail: [email protected]
Reis, P.R.
Ácaros em cafeeiro/Paulo Rebelles Reis, Mauricio Sergio Zacarias. -
Belo Horizonte: EPAMIG, 2007.
76p. – (EPAMIG. Boletim Técnico, 81 ).
ISSN 0101-062X
CDD 595.42
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
de ácaro-vermelho ........................................................................................ 22
Dano .............................................................................................................. 39
Dano .............................................................................................................. 51
Controle ......................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 68
INTRODUÇÃO
Ovo
De formato arredondado, quando visto por cima, um pouco acha-
tado dorso ventralmente, coloração vermelho-escura a rósea, brilhante, com
um filamento saindo da parte superior e quase invisível a olho nu. A fêmea
o coloca próximo às nervuras, na superfície superior da folha. Mede em mé-
dia 0,13 mm de diâmetro por 0,10 mm de altura (CALZA; SAUER, 1952)
(Fig. 2).
Tempo de incubação
O período de incubação encontrado é de aproximadamente 5,5 dias,
em média, para machos e fêmeas (Quadro 1). Segundo Calza e Sauer (1952)
Desenvolvimento pós-embrionário
Larva
A larva recém-eclodida apresenta coloração rósea, é piriforme,
hexápode (três pares de pernas) e locomove-se com dificuldade. A fase de
larva tem duração de 1,6 dias em média (Quadro 1).
Ninfa
Nos estágios que sucedem ao de larva, até atingir a fase adulta, o ácaro
recebe a denominação de ninfa. No estágio de ninfa, o ácaro apresenta quatro
pares de pernas (octópode). Para passar de larva a protoninfa o ácaro entra
em estado de quiescência chamado de protocrisálida, que tem a duração
média de 0,8 dias. Como protoninfa, o ácaro vive cerca de 1,2 dias. Antes de
transformar-se em deutoninfa, passa por outro estágio quiescente, agora
denominado de deutocrisálida, com a duração de 0,7 dias. O estágio de
deutoninfa dura 1,2 dias, a mesma duração da protoninfa, ao final do qual
passa novamente por um estágio de quiescência chamado de teleiocrisálida,
com a duração de 0,9 dias em média. Todos os estágios entre ovo e adulto
apresentam durações semelhantes para machos e fêmeas (Quadro 1).
O ciclo de ovo a adulto para fêmeas é de 11,6 dias e para machos
de 11,8 dias, praticamente não havendo diferença entre eles (Quadro 1).
A 23,4°C, Calza e Sauer (1952) relataram um ciclo de 11 a 17 dias, com uma
média de 14 dias, e Heinrich (1972) encontrou um ciclo de ovo-adulto entre
10 e 34 dias, com uma média de 16,3 dias, a 24,2°C de temperatura mé-
dia.
Adulto
Apresenta quatro pares de pernas (octópode) como a ninfa. Os sexos
são distintos na fase adulta, e já se consegue diferenciá-los no final do estágio
de teleiocrisálida, onde seu desenvolvimento se completa.
O macho é mais ativo que a fêmea, anda rapidamente pela folha, pouco
se alimentando. Sua diferenciação com a fêmea é notada na forma e no ta-
manho do corpo. O macho é menor que a fêmea, com um idiossoma menos
volumoso, afilando acentuadamente para a parte posterior, dando-lhe um
aspecto cuneiforme e apresenta pernas mais longas. A fêmea é de formato
quase oval, idiossoma volumoso e coloração vermelha no terço anterior e
pardo-escura nos dois terços posteriores onde podem ocorrer duas manchas
escuras sendo, porém, bastante semelhante ao macho.
A fêmea mede 0,37 mm de comprimento por 0,24 mm de largura
(CALZA; SAUER, 1952) (Fig. 3).
Como o ciclo de ovo a adulto tem duração semelhante para machos e
fêmeas, o ciclo total apresenta duração variável somente em função da
longevidade do adulto. Verificou-se que as fêmeas apresentam maior
longevidade que os machos. As fêmeas acasaladas apresentam menor
longevidade que as não acasaladas, sendo que o inverso é verificado para
machos (Quadro 2). Calza e Sauer (1952), embora não devidamente de-
terminado, relataram uma longevidade de 15 dias para as fêmeas, próximo
da longevidade encontrada por Reis et al. (1997) que foi de 12 dias.
Fêmea Macho
Características
Não Não
Acasalada Acasalado
acasalada acasalado
Número de observações 91 47 32 49
(1)
Longevidade 16,1 ± 0,68 12,1 ± 0,39 6,5 ± 0,23 11,2 ± 0,79
Ciclo total 27,7 ± 0,83 23,7 ± 0,54 18,3 ± 0,71 23,0 ± 1,27
Fêmeas
Gráfico 1 - Número médio de ovos de Oligonychus ilicis postos, por dia em fo-
lhas de cafeeiros, por fêmeas acasaladas (n = 47) e não acasaladas
(n = 91), a 25 ± 2°C, 70 ± 10% UR e 14 horas de fotofase
FONTE: Reis et al. (1997).
∑ = 20,147 = R0 416,392
Manejo do ácaro-vermelho
Nome Classe
(1) (2)
Dosagem/ Formu- Classifi- Seleti- Grupo
ha lação cação vidade químico
Comercial Técnico
toxico- fisioló-
lógica gica
Efeito na reprodução
Dosagem (Er)
(g /100 L de água)
Residual Tópico Tópico + residual
C
Gráfico 2 - Correlações entre dosagens de oxicloreto de cobre e efeito na re-
produção de Oligonychus ilicis
FONTE: Reis e Teodoro (2000).
NOTA: A - Efeito tópico mais residual; B - Efeito tópico; C - Efeito residual, a
25 ± 2oC, 70 ± 10% UR e 14 horas de fotofase.
Citros Cafeeiro
Fases do ciclo Número Número
de vida de (1) (2)
Média ± EP de (1) (2)
Média ± EP
observações observações
Ovo 762 7,43 ± 0,54 219 10,71 ± 0,83
Larva 35 1,88 ± 0,16 25 3,12 ± 0,23
Protocrisálida 35 1,49 ± 0,19 25 2,00 ± 0,22
Protoninfa 35 0,97 ± 0,12 25 2,08 ± 0,19
Deutocrisálida 35 1,27 ± 0,16 25 2,04 ± 0,23
Deutoninfa 35 2,12 ± 0,27 25 2,57 ± 0,26
Teleiocrisálida 35 2,11 ± 0,21 25 2,66 ± 0,27
Ovo-adulto 35 17,27 ± 1,11 25 25,18 ± 1,58
Longevidade 29 38,45 ± 5,08 25 27,46 ± 4,78
Pré-oviposição 29 1,84 ± 0,21 25 2,54 ± 0,59
Oviposição 29 34,90 ± 5,03 23 22,00 ± 4,42
Pós-oviposição 29 0,86 ± 0,59 23 2,79 ± 1,86
FONTE: Teodoro e Reis (2006).
(1) Erro padrão da média (EP). (2) As médias de todos os parâmetros analisados diferem
significativamente entre os substratos utilizados (citros e cafeeiro) pelo teste F a 5% de sig-
nificância.
Figura 6 - Fêmea adulta (F), macho (M) e ovo do ácaro Brevipalpus phoenicis
FONTE: Cortesia do Prof. Jaime Maia dos Santos / FCAVJ Jaboticabal
A B
Dano
Controle biológico
A B
Nome Classe
(1) (2)
Dosagem/ Formu- Classi- Seleti- Grupo
ha lação ficação vidade químico
Comercial Técnico
toxico- fisioló-
lógica gica
desfolhado, o que facilita a penetração dos produtos nas partes mais internas
das plantas. A segunda aplicação deve ser feita logo após o aparecimento
dos frutos no estágio de chumbinho, pois os ácaros, nessa época, se dirigem
para os frutos para se alimentar e colocar ovos na região da coroa, ficando
assim mais expostos aos produtos. Amostragens da incidência da mancha-
anular, para efeito de controle, serão mais representativas se forem feitas em
frutos do terço inferior e folhas mais internas do terço inferior das plantas
(REIS et al., 2000b). Constituem-se também as partes das plantas que devem
ser alvo de produtos fitossanitários, ou seja, o equipamento a ser utiliza-
do deve proporcionar um depósito dos produtos nas partes interiores das
plantas, principalmente dos terços inferior e médio. O volume de água a ser
utilizado não deve ser menor do que 800 litros por hectare. É altamente
recomendável a rotação no uso de produtos fitossanitários, com base no
grupo químico e modo de ação, a fim de retardar e mesmo evitar o apare-
cimento de resistência do ácaro aos mesmos.
O ácaro da mancha-anular ou ácaro-plano, B. phoenicis, adquiriu
status de praga em cafeeiro por veicular o vírus da mancha-anular. Ocorre
durante o ano todo, porém apresenta maior população nos períodos mais
secos do ano, onde seu monitoramento deve ser acentuado.
Devido à maior quantidade de ovos presentes nos frutos (Gráfico 8) e
ramos, em relação às demais fases do desenvolvimento, o uso de produtos
fitossanitários com ação ovicida aumenta a eficiência de controle do ácaro.
Os ácaros predadores, de significativa presença, devem ser preservados,
inicialmente com o uso de produtos seletivos (REIS et al., 2006), favorecendo
assim o manejo integrado do ácaro da mancha-anular.
Os machos são mais ativos que as fêmeas, têm pernas mais compridas
e são comumente vistos carregando as pupas (fêmea farata) (Fig. 16), hábito
que auxilia a disseminação da praga e garante a propagação da espécie, pois
as fêmeas, logo que se tornam adultas, são copuladas.
Dano
Controle
(conclusão)
(continua)
(continua)
Blattisocius sp.
Cheyletus sp.
Chiapocheyletus sp.
(continua)
(continua)
(continua)
(continua)
(conclusão)
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