Temperatura - Peltier - Ufcg
Temperatura - Peltier - Ufcg
Temperatura - Peltier - Ufcg
INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
1 Introdução 3
1.1 Sensor LM35 3
1.2 O Efeito e Módulo de Peltier 3
1.3 Aplicações 5
2 Objetivos 5
3 Material Utilizado 6
4 Descrição Experimental 6
5 Resultados Obtidos 7
6 Questões propostas 12
7 Conclusões 13
Referências 14
Anexos 15
1 Introdução
Temos que:
𝑞 = π𝑎𝑏𝐼
Peltier [J/A] e I é a corrente elétrica [A]. π𝑎𝑏 é positivo se a junção 1 aquece e a junção 2
1.3 Aplicações
Algumas aplicações para o sensor LM35 são:
● Equipamentos médicos e hospitalares;
● Termômetros para câmeras frias, chocadeiras etc;
● Máquinas industriais;
● Fornos industriais e gastronômicos;
● Proteção térmica de estabilizadores;
● Controle de processos;
● Equipamentos de monitoramento GPS.
2 Objetivos
Observar o comportamento do atuador Módulo de Peltier, gerando sua curva
característica e encontrando suas constantes de tempo de subida e descida para os
modos de aquecimento e resfriamento.
3 Material Utilizado
● Plataforma de Medição de Temperatura: Módulo de Peltier, dois sensores LM35;
● Sistema de aquisição de dados NI-6210;
● Computador com Software LabVIEW instalado.
4 Descrição Experimental
O experimento foi realizado utilizando a plataforma de experimentos observada
na Figura 5. A plataforma é conectada com a plataforma de aquisição de dados por meio
de um cabo flat.
O experimento se caracterizou pelo acionamento do módulo de Peltier usando
uma das linhas digitais da porta de saída, por meio do uso da rotina escrita/leitura de
saídas/entradas digitais, e posteriormente a leitura dos valores de temperatura usando a
rotina de leitura de entradas analógicas.
5 Resultados Obtidos
Para calcular as constantes de tempo de subida e de descida para as curvas de
aquecimento e resfriamento, foi calculado o valor referente a 63% da variação de
temperatura registrada para cada uma das curvas a partir dos valores iniciais de
estabilidade das curvas. Existem dois momentos distintos, um primeiro momento, de
onde as curvas partem da temperatura ambiente, e um segundo momento de onde elas
partem de seus valores de estabilidade (um valor acima da temperatura ambiente, para o
caso da curva de aquecimento, e um valor abaixo da temperatura ambiente, para o caso
da curva de resfriamento).
Na Figura 7 podemos observar o processo de aquecimento e resfriamento e as
variáveis para os cálculos das constantes de tempo. Já na figura 8 temos os resultados
que foram anotados para fazer os cálculos.
Figura 7. Curvas de aquecimento e resfriamento das faces do módulo de Peltier.
TS1(ºC) 23.5478
TS2(ºC) 24.2219
TMFQ(ºC) 26.7997
TMFF(ºC) 21.3566
TFQD(ºC) 26.4186
TFFD(ºC) 21.4186
● Tempo de subida:
✔ Face Quente:
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝑄𝐴) = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑎𝑡é 𝑇63𝐹𝑄𝐴
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝑄𝐴) = 518
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝑄𝐴) = 51.8 s
✔ Face Fria:
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝐹A) = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑎𝑡é 𝑇63𝐹𝐹A
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝑄𝐴) = 389
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝑄𝐴) = 38.9 s
✔ Face Fria:
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝐹D) = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑎𝑡é 𝑇63𝐹𝐹D
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝐹D) = 1073
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑇63𝐹𝐹D) = 107.3s
6 Questões propostas
1. Porque as constantes de tempo de subida são menores que as constantes de
tempo de descida? (lembrando que para a curva de resfriamento a constante de
tempo de subida é baseada no degrau de resfriamento, ou seja, a "subida" nada
mais é que o decaimento da temperatura abaixo da temperatura inicial).
As constantes de tempo de subida são menores que as de descida. Isto se
deve ao fato de que existe uma inércia térmica no sistema, ou seja, o
material tem maior facilidade em ganhar calor do que perder.
clc; clear;
load 'aquecimento.txt';
load 'resfriamento.txt';
n = [0 : 1 : tamanho];
%no meu caso ficou 2065 pontos mas eu sei que é 206.5 segundos
figure(1);
xlabel('tempo(mS)');
ylabel('Temperatura(°C)');
title('Módulo de Peltier');