Apostila Comun Expres 2013.1 PDF
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CONCORDÂNCIA
É o mecanismo pelos quais as palavras alteram sua terminação para se adequarem harmonicamente na
frase.
A concordância pode ser feita de três formas:
1 - Lógica ou gramatical – é a mais comum no português e consiste em adequar o
determinante(acompanhante) à forma gramatical do determinado(acompanhado) a que se refere.
Ex.: A maioria dos professores faltou.
O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria)
Ex.: Escolheram a hora adequada.
O adjetivo (adequada) e o artigo (a) concordaram com o substantivo (hora).
2 - Atrativa – é a adequação do determinante :
a) a apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se aquele que está mais próximo:
Escolheram a hora e o local adequado.
O adjetivo (adequado) está concordando com o substantivo mais próximo (local)
b) a uma parte do termo determinado que não constitui gramaticalmente seu núcleo:
A maioria dos professores faltaram.
O verbo (faltaram) concordou com o substantivo (professores) que não é o núcleo do sujeito.
c) a outro termo da oração que não é o determinado:
Tudo são flores.
O verbo (são) concorda com o predicativo do sujeito (flores).
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Casos especiais:
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão. / A maioria dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio. / Vossas Altezas pediram silêncio.
e) O sujeito é o pronome relativo quem - o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o
antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café. / Fui eu quem derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc.- o
verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular o verbo concorda com eles em pessoa e
número.
Ex.: Qual de vós me punirá.
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o
verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa. / Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
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h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda
com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula. / Mais de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões a maioria, a maior parte, grande parte, etc.- o verbo poderá ser
usado no singular ( concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa).
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu. / A maioria dos candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo)- o verbo poderá ser usado no singular ou
plural se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a
violência da rua, permanecem em casa.
2) Sujeito composto
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
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c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar. / A angústia e ansiedade não o ajudava a se
concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas
com o núcleo mais próximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam. / Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concorda com o aposto
resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...- o verbo poderá ficar
no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio. / Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou - o verbo irá para o singular quando a idéia for de
exclusão e plural quando for de inclusão.
Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas
também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no
singular.
Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo. / Tanto Erundina quanto
Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula SE;
A - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro. / Vendem-se carros.
B - Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular.
Ex.: Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoais;
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
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4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivo
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por pronome átono e se o verbo da
oração determinada pelo infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos).
Ex.: Mandei sair os alunos. /Mandei saírem os alunos.
- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de pronome átono e determinante de
verbo não causativo nem sensitivo.
Ex.: Esperei saírem todos.
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- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e não está
indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
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F - Nas locuções é pouco, é muito, é mais de, é menos de junto a especificações de preço, peso, quantidade,
distância e etc., o verbo fica sempre no singular.
Ex.: Cento e cinqüenta é pouco. / Cem metros é muito.
G - Nas expressões do tipo ser preciso, ser necessário, ser bom o verbo e o adjetivo podem ficar invariáveis,
(verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
Ex.: É necessário aqueles materiais. / São necessários àqueles materiais.
H - Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo ser e o
que, ficará invariável. Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados. / São eles que sempre chegam atrasados.
o Concordância nominal
Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam com o substantivo a que se
referem em gênero e número.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta.
Concordâncias especiais:
Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo
(variável) ora como um advérbio (invariável).
Um só vocábulo determinado
1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o
substantivo
Ex.: Seus lábios eram doces e macios.
2- Bastante - bastantes
Quando adjetivo, será variável e quando advérbio será invariável.
Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos) ou quando você puder
substituir por Muitos ( adjetivo)
Os alunos falam bastante. (bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo) (Muito)
3- Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio.
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7 - Só, sós
Quando adjetivos serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.
Ex.: A criança ficou só. / As crianças ficaram sós. (adjetivo)
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REGÊNCIA
É a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo serve de
complemento a outro. A palavra ou oração que governa ou rege as outras se chama regente ou subordinante;
Os termos ou oração que dela dependem são os regidos ou subordinados.
Ex.: Aspiro o perfume da flor. (cheirar)/ Aspiro a uma vida melhor. (desejar)
o Regência Verbal
1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Ex.: Vou ao dentista. / Cheguei a Belo Horizonte.
2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em.
Ex.: Ele mora em São Paulo. / Maria reside em Santa Catarina.
Estes verbos não são pronominais, portanto, são considerados construções erradas quando aparecem
acompanhados de pronome oblíquo: Simpatizo-me com Lúcio./ Antipatizo-me com meu professor de História.
6- Preferir - este verbo exige dois complementos sendo que um usa-se sem preposição e o outro com a
preposição a.
Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica. ( nunca com a expressão mais do que)
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Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais,
muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
1 - Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição.
Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a.
Ex.: Esta era a vida a que aspirava.
2 - Assistir
a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição. Ex.: O técnico assistia os
jogadores novatos.
b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a.
Ex.: Não assistimos ao show.
c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a.
Ex.: Assiste ao homem tal direito.
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
3 - Esquecer/lembrar
a- Quando não forem pronominais: são usados sem preposição.
Ex.: Esqueci o nome dela.
b- Quando forem pronominais: são regidos pela preposição de.
Ex.: Lembrei-me do nome de todos.
4 - Visar
a) no sentido de mirar: usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tiro visando o alvo.
b) no sentido de dar visto: usa-se sem preposição.
Ex.: Visaram os documentos.
c) no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição a.
Ex.: Viso a uma situação melhor.
5 - Querer
a) no sentido de desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje.
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6 - Proceder
a) no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição.
Ex.: Suas queixas não procedem.
b) no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição de.
Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo.
c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição a.
Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.
7 - Pagar/ perdoar
a) se tem por complemento palavra que denote coisa: não exigem preposição. Ex.: Ela pagou a conta do
restaurante.
b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a.
Ex.: Perdoou a todos,
8 - Informar
a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre). Ex.:
Informou todos do ocorrido.
2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa. Ex.: Informou a todos o
ocorrido.
9 - Implicar
a) no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição.
Ex.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.
b) no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a
preposição em.
Ex.: Implicou o negociante no crime.
c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com.
Ex.: Implica com ela todo o tempo.
10- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a.
Ex.: Custou ao aluno entender o problema.
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b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição.
Ex.: O carro custou-me todas as economias.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.
Ex.: Imóveis custam caro.
REGÊNCIA NOMINAL
Alguns nomes também exigem complementos preposicionados. Conheça alguns:
acessível a desfavorável a
acostumado a, com devoto a, de
adaptado a, para diferente de
afável com, para com difícil de
aflito com, em, para, por digno de
agradável a entendido em
alheio a, de equivalente a
alienado a, de erudito em
alusão a escasso de
amante de essencial para
análogo a estranho a
ansioso de, para, por fácil de
apto a, para favorável a
atento a, em fiel a
aversão a, para, por firme em
ávido de, por generoso com
benéfico a grato a
capaz de, para hábil em
certo de habituado a
compatível com horror a
compreensível a hostil a
comum a, de idêntico a
constante em impossível de
contemporâneo a, de impróprio para
contrário a imune a
curioso de, para, por incompatível com
desatento a inconseqüente com
descontente com indeciso em
desejoso de independente de, em
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indiferente a suspeito de
indigno de útil a, para
inerente a versado em
insaciável de
leal a
lento em
liberal com
medo a, de
natural de
necessário a
negligente em
nocivo a
ojeriza a, por
paralelo a
parco em, de
passível de
perito em
permissivo a
perpendicular a
pertinaz em
possível de
possuído de
posterior a
preferível a
prejudicial a
prestes a
propenso a, para
propício a
próximo a, de
relacionado com
residente em
responsável por
rico de, em
seguro de, em
semelhante a
sensível a
sito em
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas
normas devem ser observadas, sobretudo na linguagem escrita.
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois
mesóclise e em último caso ênclise.
Próclise: É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São
elas:
a) Palavra de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc. Ex.: Não se esqueça de mim.
b) Advérbios. Ex.: Agora se negam a depor.
c) Conjunções subordinativas. Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos. Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos. Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos. Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. Ex.: Quem te fez a encomenda?
3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. Ex.: Quanto se ofendem por nada!
4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex. Que Deus o ajude.
1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos
não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise.
Ex.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.
Ex.: É preciso encontrar um meio de não o magoar./ É preciso encontrar um meio de não magoá-lo.
a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. Ex.: Haviam-me convidado para a festa.
b) Se, antes da locução verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo
auxiliar. Ex.: Não me haviam convidado para a festa.
Observações importantes:
2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. Ex.:
(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as
alteram-se para no, na, nos, nas.
Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso,
podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu.
( Ele me deu o livro)