Norma Petrobras n2163
Norma Petrobras n2163
Norma Petrobras n2163
-PÚBLICO-
N-2163 REV. F 09 / 2015
CONTEC
Comissão de Normalização Soldagem e Trepanação em
Técnica
Equipamentos, Tubulações Industriais e
SC-26
Dutos em Operação
Soldagem
1a Emenda
a
Esta é a 1 Emenda da PETROBRAS N-2163 REV. F, e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
- Subseção 6.5.4:
Alteração do texto.
-PÚBLICO-
N-2163 REV. F 07 / 2015
Soldagem e Trepanação em
Equipamentos, Tubulações Industriais e
Dutos em Operação
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC
Comissão de Normalização
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
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Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 5
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6.4 Inspeção de Soldagem ........................................................................................................ 20
Figuras
Figura A.3 - Penetração do Arco de Solda até a Perfuração da Tubulação ou Duto ........................... 29
Figura A.5 - Tipos de Sistemas de Fixação Utilizando Macaco Hidráulico e Corrente......................... 30
Figura A.6 - Esquema Típico de Chanfro com Mata-Junta Embutido para Solda Longitudinal de Dupla-
Calha ................................................................................................................................. 31
Figura A.7 - Seqüência de Deposição a ser Utilizada na Soldagem de Soldas Longitudinais ............. 32
Figura A.8 - Seqüência de Deposição a ser Utilizada na Soldagem de Soldas Circunferências de
Dupla-Calha ..................................................................................................................... 33
3
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições para a realização de trabalhos em instalações terrestres ou
marítimas envolvendo
plugueamento a aplicação tubulações
em equipamentos, de conexões e reparos
industriais e estruturais
dutos que soldados, trepanação
estejam em e
operação.
Considera-se em operação os dutos, tubulações ou equipamentos que contenham qualquer produto
ou seus resíduos pressurizados ou não com ou sem fluxo.
NOTA A soldagem sem fluxo é possível em diversos casos, devendo ser analisado caso a caso.
1.2 Esta Norma somente se aplica à soldagem em operação com os processos a arco elétrico.
1.3 Esta Norma se aplica à soldagem em paredes com espessura igual ou maior do que 3,2 mm.
1.4 As recomendações técnicas de soldagem descritos nesta Norma se aplicam a tubulações, dutos
e equipamentos fabricados em aços ferríticos [tipo aço-C, C-Mn, C-Mn microligado e
termomecanicamente processados “Thermal Mechanical Control Process” (TMCP)], inoxidáveis
austeníticos, Duplex e Superduplex.
NOTA Os Aços Cr-Mo, Aços Inoxidáveis Ferríticos e Martensíticos não são tratados nesta Norma.
Em geral não devem ser soldados em operação, sendo analisado caso a caso pelo
profissional responsável.
1.5 Esta Norma não se aplica a equipamentos, tubulações e dutos em operação nas seguintes
condições:
a) que necessitem de tratamento térmico para alívio de tensões após a soldagem, salvo
nas condições de soldagem provisória prevista nesta Norma;
b) que contenham produtos ou resíduos que venham a se tornar instáveis pela exposição
ao calor da solda ou que venham afetar o aço em questão, tornando-o suscetível à
ignição, corrosão sob tensão ou fragilização.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.
PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem;
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PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;
ISO 3183 - Petroleum and Natural Gas Industries - Steel Pipe for Pipeline Transportation
Systems;
API 510 - Pressure Vessel Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, and
Alteration;
API 570 - Piping Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, and Alteration of
Piping Systems;
API RP 2201 - Safe Hot Tapping Practices in the Petroleum & Petrochemical Industries;
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and other Liquids;
ASME BPVC Section VIII - Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII -
Division 2: Alternative Rules for Construction of Pressure Vessels;
BSI BS 7910 - Guide on Methods for Assessing the Acceptability of Flaws in Metallic
Structures;
WRC Bulletin 406 - Proposed Rules for Determining Allowable Compressive Stresses for
Cylinders, Cones, Spheres and Formed Heads.
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3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-2726,
N-1738, N-1438, AWS A 3.0, e os seguintes.
3.1
abraçadeira aparafusada (“mechanical clamp”)
elemento estrutural aparafusado para reforço de um duto, ou tubulação, constituído de duas calhas
que se ajustam sobre toda a circunferência do tubo
3.2
caixa ou capote soldado (“ welded leak box” )
dispositivo ou invólucro utilizado para selar equipamento, tubulação ou duto. Pode ter ou não o
revestimento interno com material refratário
3.3
cabeça de plugueamento
elemento mecânico responsável pelo bloqueio do fluxo da tubulação, composto por corpo fixo, braço
articulado e vedação elastomérica
3.4
CEIIW
carbono equivalente conforme equação do “International Institute of Welding” (vide ISO 3183)
3.5
CE Pcm
carbono equivalente conforme equação de Ito-Bessyo (vide ISO 3183)
3.6
chapa sobreposta (“ welded patches” )
reparo com instalação da chapa metálica soldada sobre o dano interno ou externo do equipamento,
tubulação ou duto. O reparo pode ter ou não soldas de ponto como reforço
3.7
conexão (“fitting” )
acessório a ser acoplado em um equipamento, tubulação ou duto, para serviços de trepanação,
instalado por soldagem ou acoplado mecanicamente (ver exemplos de conexões na Figura A.2 do
Anexo A)
3.8
dupla calha soldada (“ full-encirclement w elded st eel s leeves” )
elemento estrutural soldado para reforço de um duto, ou tubulação, constituído de duas calhas que se
ajustam sobre toda a circunferência do tubo
3.9
enchimento externo com metal de solda (“w eld build up” ou “ weld overlay” )
deposição com soldagem sobre a superfície do equipamento, tubulação e dutos com a finalidade
aumentar ou recompor a espessura ou a resistência da parede
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3.10
equipamento
elemento de planta industrial ou de instalação de produção ou armazenamento de petróleo, seus
derivados e outros, como por exemplo: tanques de armazenamento terrestres e marítimos, vaso de
pressão, torre e permutador de calor
3.11
máquina para trepanação (“ Hot Tapping Machine” - HTM)
dispositivo utilizado para executar perfuração em equipamentos, tubulações industriais e dutos em
operação
3.12
fluido corrosivo
qualquer fluido que possa causar danos à máquina de trepanação e acessórios por reação química
ou eletroquímica
3.13
perfuração (“ blowout” - “ burnthrough” )
fenômeno em que a penetração do arco de solda para dentro da parede metálica pressurizada é
suficiente para reduzir a seção útil resistente (“blowout”) ou mesmo para perfurar a seção útil
resistente (“burnthrough”), gerando um vazamento (ver Figura A.3 do Anexo A)
3.14
tampão plugue
dispositivo metálico circular com anel o’ring para isolar o fluxo na derivação trepanada (flangeado ou
roscado) (ver Figura A.11 do Anexo A)
3.15
plugueamento
bloqueio temporário do fluxo da tubulação ou duto com dispositivo mecânico (ver Figura A.11 do
Anexo A)
3.16
responsável pela montagem e soldagem
engenheiro ou técnico de manutenção ou de montagem da PETROBRAS ou de empresa Contratada
com competência legal pela supervisão e execução dos serviços de montagem e soldagem em dutos,
tubulações e equipamentos mecânicos, com experiência e sólido embasamento na área de
montagem e soldagem
3.17
respons ável técnico pela soldagem da PETROBRAS
profissional das Unidades Operacionais da PETROBRAS e responsável técnico pela soldagem
designado pela Unidade Operacional capacitado a avaliar o comportamento da junta soldada em
relação à aplicação e exposição ao meio. A seleção da Especificação do Procedimento de Soldagem
/ Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem (EPS / RQPS) que melhor atenda às
condições de serviço será atribuição deste profissional, que deve possuir registro no Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), experiência e sólido embasamento na área de
soldagem
3.18
responsável pela inspeção de equipamentos
engenheiro ou técnico de inspeção de equipamentos da PETROBRAS que acompanha as condições
físicas dos equipamentos da unidade
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3.19
responsável pela segurança, meio ambiente e saúde ocupacional
profissional ou técnico de segurança industrial da PETROBRAS responsável pela liberação dos
serviços na unidade
3.20
responsável pela trepanação e plugueamento
engenheiro ou técnico da PETROBRAS ou da empresa contratada, com formação profissional na
área de mecânica, com conhecimento e experiência de uso da máquina de trepanação e pratica de
plugueamento mecânico
3.21
responsável pela unidade operacional
engenheiro ou técnico de operação da PETROBRAS designado responsável pela unidade
operacional onde serão executados os serviços em operação.
3.22
responsável p elo projeto
profissional da PETROBRAS ou de empresa contratada com competência legal para elaboração e
aprovação ou liberação de projetos de dutos, tubulações e equipamentos mecânicos
3.23
soldagem em operação (“ in-service welding” )
técnica onde se realiza soldagem de equipamentos, tubulações e dutos que contenham qualquer
produto ou seus resíduos pressurizados ou não com ou sem fluxo, sem a necessidade de paradas
operacionais
3.24
taxa de resfriamento
variação de temperatura por unidade de tempo
3.25
tempo de resfriamento (“h eat sink” )
intervalo de tempo para que a temperatura do equipamento, tubulação ou duto reduza de 250 ºC a
100 ºC
3.26
trepanação (“ hot tapping” )
técnica de furação, com serra copo e ou broca, de uma tubulação, duto ou equipamento em
operação, através de uma conexão previamente instalada com utilização de máquinas específicas
(HTM - Figura A.1 do Anexo A), com ou sem parada operacional
3.27
trinca induzida pelo hidrogênio (“ hydrogen cracking” )
trinca que ocorre nos aços ferríticos a temperaturas abaixo de 100 °C e que são devidas a
coexistência de três fatores, sendo: microestrutura frágil (normalmente martensita), tensões residuais
de tração e presença de hidrogênio na região da solda. Também conhecida como trinca a frio (ver
Figura A.4 do Anexo A)
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4.1.3 Devem ser realizadas reuniões prévias de coleta de dados e nivelamento de informações
visando a preparação para a reunião final de análise para decisão de realizar ou não a soldagem ou a
trepanação em equipamentos, tubulações e dutos em operação. Na reunião final de análise, sob
coordenação da unidade operacional, devem participar os responsáveis pelas atividades de:
a) projeto;
b) inspeção;
c) operação;
d) execução/fiscalização (montagem, soldagem, trepanação e/ou plugueamento);
e) Segurança Industrial, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional (SMS);
f) empresas contratadas para projeto, fornecimento de material, soldagem, trepanação
e/ou plugueamento.
NOTA 1 No caso da inexistência do órgão ou responsável pelo projeto ou alteração de projeto, a
reunião final deve ser realizada pelos demais, consultando-se a documentação técnica
existente.
NOTA 2 O resultado da reunião final deve ser registrado em ata (Ata de Reunião da N-2163),
conforme o modelo do Anexo C, juntamente com a listas de verificação apresentadas nos
Anexos D e E.
4.1.4 Deve ser analisado todo o escopo de trabalho e os riscos envolvidos para realizar os serviços
em equipamento, duto e tubulação em operação, como: escavação, suportação, soldagem,
trepanação, acesso provisório, medidas de prevenção e medidas de emergência. Deve ser solicitado
o auxilio dos técnicos de cada especialidade.
4.1.5 A soldagem em operação, trepanação e plugueamento devem ser precedidas pela Análise
Preliminar de Risco (APR).
4.1.6 Em complementação a esta Norma, devem ser atendidas as condições estabelecidas nas
PETROBRAS N-133, N-2162 e N-2349.
O Responsável pela Inspeção deve avaliar a viabilidade da execução da soldagem em operação por
meio de programas computacionais e pela avaliação da metalurgia e processos de soldagem.
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O responsável pela Unidade Operacional deve dar condições para que sejam executadas as
atividades descritas no 5.4.
O responsável pela SMS deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas no
5.5.
O
noresponsável
5.2 e 6.4. pela inspeção deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas
O responsável pelo projeto deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas no
5.1.
O responsável pela (execução) montagem e soldagem deve dar condições para que sejam
executadas as atividades descritas no 5.3.
O responsável pela trepanação deve dar condições para que sejam executadas as atividades
descritas no 8.1.
O responsável pelo plugueamento deve dar condições para que sejam executadas as atividades
descritas no 8.2.
O responsável pela inserção do tampão plugue deve dar condições para que sejam executadas as
atividades descritas no 8.1.
5.1 Projeto
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c) calcular a pressão de teste, conforme Anexo B;
NOTA 1 A pressão de teste não deve colapsar a tubulação (considerar a condição operacional da
linha tronco) e deve ser reduzida caso isto possa ocorrer. Esta avaliação deve ser feita pela
equipe de projeto da unidade. Para o tempo de teste e demais requisitos de segurança,
deve
ou ser seguido o previsto na PETROBRAS N-115 ou norma de projeto do equipamento
duto.
NOTA 2 Na impossibilidade da realização do teste hidrostático, como por exemplo tubulações em
alta temperatura, este pode ser substituído por outro ensaio não destrutivo que possibilite a
avaliação da qualidade da solda a critério da inspeção, como por exemplo prova de carga
assistida por emissão acústica.
— ASME PCC-2;
para dutos projetados conforme as ASME B31.4 e B31.8 utilizar o ASME B31.4 e
B31.8 respectivamente;
— para tanques de estocagem de óleo projetados conforme a API STD 650 utilizar a
API STD 653;
— para vasos de pressão projetados conforme o ASME BPVC Section VIII Division 1 ou
Division 2 utilizar a API 510 e ASME PCC-2;
q) as conexões ou os reparos a serem instalados em equipamento, tubulação ou oleoduto
em operação devem atender a norma de projeto do equipamento e devem ser projetados
conforme os seguintes artigos do ASME PCC-2:
— enchimento externo com metal de solda conforme artigo 2.2 e 2.11;
— caixa ou capote soldado conforme artigo 2.4;
— dupla calha soldada conforme artigo 2.6;
— chapa sobreposta conforme artigo 2.7 e 2.12;
— abraçadeira aparafusada conforme artigo 3.6.
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NOTA A seleção do tipo de fixação deve ser de acordo com as condições ou limitações de
instalação em operação, como: fabricação, soldagem em operação, espaço físico, acesso,
etc.
O responsável pela inspeção inicial do equipamento, tubulação ou duto deve executar as seguintes
atividades:
Si Mn Cu Ni Cr Mo V
CEpcm C 5B
30 20 20 60 20 15 10
Mn Cr Mo V Cu Ni
CEIIW C
6 5 15
NOTA Quando esta determinação de composição química não for possível, a critério do
Profissional Habilitado ou responsável técnico pela soldagem da PETROBRAS, pode-se
adotar o CE máximo do certificado ou da especificação da norma de fabricação do material.
g) verificar nos casos com histórico de incrustações (como por exemplo, carbonato de
cálcio, sulfato de bário), se há a formação de depósitos internos à tubulação que possam
interferir na vazão considerada pelo procedimento de soldagem;
h) verificar na inspeção visual a existência de soldas, mossas, abertura de arco e corrosão
que interfiram nos trabalhos de soldagem e/ou trepanação;
i) executar inspeção por ultrassom para detecção de defeitos em soldas existentes
(conforme PETROBRAS N-1594), antes da remoção de seus reforços. No caso da
existência de descontinuidades, executar estudo de engenharia a fim de viabilizar a
execução do serviço no local ou definir relocação quando possível;
j) executar varredura por técnica de ultrassom, com cabeçotes angulares conforme
PETROBRAS N-1594, para medição da espessura da parede e eventuais defeitos na
chapa (como por exemplo corrosão interna, dupla laminação e segregações). Deve ser
registrandas asdos
antes do início espessuras
trabalhos,mínima
em umae faixa
máxima encontradas
de inspeção na região
de 150 mm ema cada
ser soldada,
lado da
região central da solda a ser executada;
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NOTA 1 Atenção especial deve ser dada para equipamentos com histórico de deterioração por
mecanismos assistidos pelo meio, (“Stress Oriented Hydrogen Induced Cracking” - SOHIC,
Corrosão Sob Tensão - CST, “Hydrogen Induced Cracking” - HIC) ou que operem com
fluidos que possam causar tais danos. Nestes casos o plano de inspeção do equipamento
deve considerar a intervenção da soldagem em operação.
NOTA 2 Caso seja detectada dupla laminação, deve ser mantida uma distância mínima de 200 mm
da solda.
NOTA 3 Caso seja detectada corrosão interna, deve ser utilizado um cabeçote com dimensão
adequada que permita detectar a existência de alvéolos de pequenos diâmetros.
i) para
fazer trepanação
ajustagem,ealinhamento
ou plugueamento;
e fixação de reparo estrutural, “fittings” e derivações em
duto, tubulação ou equipamento;
j) garantir que a instalação da conexão ou do reparo esteja na área previamente
demarcada pela inspeção;
k) verificar a disponibilidade de espaço físico adequado para os serviços de montagem e
soldagem, garantindo uma região livre em torno da área de trabalho não inferior a 0,5 m;
l) providenciar acesso adequado para entrada e saída do local de trabalho; no caso de
duto enterrado, garantir uma vala de tamanho suficiente de modo que o soldador ou
soldadores tenham acesso adequado à região de solda, principalmente na região
sobrecabeça;
m) providenciar ventilação mecânica eficiente, iluminação adequada e vias de escape
permanentemente desobstruídas nos locais abaixo do nível do solo (escavações, poços,
n) galerias) onde
garantir que se orealizarem
todo trabalhos na
pessoal envolvido de soldagem,
soldagem; inspetor de soldagem Níveis 1 e 2, e
soldadores, estejam certificados conforme norma aplicável;
o) fornecer os documentos de soldagem de acordo com a Seção 6;
p) garantir que a soldagem seja executada conforme a Instrução de Execução e Inspeção
de Soldagem (IEIS);
q) realizar teste de pressão da conexão, conforme Anexo B, após a soldagem, quando
possível operacionalmente;
r) garantir que a válvula instalada seja de passagem plena e testá-la conforme API
STD 598;
s) preparar croquis da área de trabalho indicando local das escavações, obstruções ou
outra qualquer interferência adjacente, incluindo a proximidade de drenos, assim como
linhas e válvulas por onde passem produtos tóxicos;
t) remover o reforço de soldas existentes que venham a interferir com a instalação da
conexão, soldagem e trepanação;
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NOTA O reforço de solda deve ser cuidadosamente removido com disco abrasivo, ou ferramenta
apropriada, a uma distância de, no mínimo, 50 mm além da conexão ou dupla-calha a ser
instalada.
5.4 Operação
NOTA Estas informações devem ser obtidas com a operação, fornecedores do material ou a partir
da Ficha de Informação de Segurança Para Produtos Químicos (FISPQ).
6 Soldagem em Operação
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6.1 Produtos - Considerações e Restrições
6.1.1 A soldagem em equipamentos, tubulações e dutos contendo hidrocarbonetos, tais como gás
natural, petróleo, óleo diesel, propano, nafta, gasolina, GLP, álcool anidro e hidratado e MTBE, pode
ser realizada nae dutos
armazenamento maioria das situações
da companhia. comumente
[Prática encontradas em refinarias, terminais de
Recomendada]
6.1.2 Trabalhos de soldagem não devem ser permitidos em equipamentos, tubulações e dutos em
operação contendo qualquer um dos seguintes produtos:
NOTA Restrições quanto à temperatura devem ser consultadas no 6.2.1.1, referente a avaliação
do risco de perfuração.
6.1.3 Em dutos enterrados no solo com proteção catódica externa por corrente impressa, deve ser
verificado histórico de danos causados pelo hidrogênio e adotada a limitação da dureza máxima da
ZTA a 280 HV5 na qualificação do procedimento de soldagem.
6.1.4 Soldagem em equipamentos, dutos e tubulações industriais, com histórico de danos causados
por hidrogênio, como por exemplo: hidrocarbonetos com H2S, deve ser considerada como provisória,
caso o procedimento de soldagem não assegure uma dureza inferior a 248 HV5.
6.2 Execução
Nos serviços de soldagem em operação são aplicáveis os processos de soldagem TIG (GTAW),
MIG/MAG (GMAW) e Eletrodo Revestido (SMAW) e devem ser observados os seguintes requisitos:
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g) a adoção, caso necessário do reparo da solda, do mesmo procedimento de soldagem
qualificado.
6.2.1.1 O risco de perfuração deve ser avaliado antes do início da soldagem. As condições
específicas para avaliar risco de perfuração na soldagem em equipamentos, tubulações e dutos que
operem a temperaturas até 150 ºC devem seguir a Tabela 1.
6.2.1.2 Os trabalhos que exigem emprego de soldagem em operação do tipo subaquática, seca
(hiperbárica) ou molhada, devem ser avaliados em cada caso específico conforme requisitos
adicionais estabelecidos na PETROBRAS N-2036.
6.2.1.3.1 Em função do risco de trinca a frio devem ser considerados como variáveis essenciais, na
qualificação do procedimento de soldagem, o carbono equivalente determinado conforme 5.2 f) e o
tempo de resfriamento na faixa de 250 °C a 100 °C determinado conforme procedimento abaixo:
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6.2.1.3.3 Juntas soldadas com mata-junta não são consideradas soldas em operação, porém devem
ser executadas com procedimento qualificado conforme API STD 1104 apêndice B ou ASME PCC-2
Artigo 2.10.
6.2.1.3.4 Procedimentos qualificados para soldagem convencional não são aplicáveis à soldagem em
operação.
6.2.1.4 Os soldadores devem ser qualificados de acordo com as API STD 1104 (para soldagem nos
oleodutos e gasodutos) ou ASME PCC-2 (para equipamentos e tubulações industriais).
6.2.1.6 Todo o trabalho de execução da soldagem deve ser acompanhado por inspetor de soldagem
nível 1.
a) para eletrodo revestido utilizar somente eletrodos de diâmetro 2,4 mm ou 2,0 mm;
b) avaliar o uso da técnica de amanteigamento (ver Figura A.9). Utilizar passes estreitos em
todas as camadas. Na primeira camada de amanteigamento depositar os cordões de
solda na direção circunferencial do duto;
c) garantir o controle de aporte térmico máximo e corrente máxima de soldagem;
d) avaliar a necessidade de redução de pressão.
6.2.1.8 Para soldagem em espessuras entre 6,35 mm e 12,7 mm, deve-se utilizar somente eletrodos
com diâmetro igual ou inferior a 3,2 mm.
6.2.1.9 Não deve ser realizada a soldagem por cima de regiões com mossas, cavas, trechos
enrugados e sulcos.
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6.2.2 Materiais
Para soldagem em aços ferríticos devem ser observados os seguintes requisitos adicionais:
NOTA 1 Maçarico tipo chuveiro (oxigênio e propano ou acetileno) pode ser utilizado quando
requeridas temperaturas de pré-aquecimento de até 80 °C. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Resistências elétricas também podem ser utilizadas em substituição ao GLP para remoção
da umidade superficial, somente quando a área a ser aquecida for pequena (por exemplo:
conexões para instalação de cupons de corrosão). [Prática Recomendada]
NOTA 3 temperatura
Dispositivos de
depreaquecimento
aquecimento por indução
superior a 80 podem ser Recomendada]
°C. [Prática utilizados quando for requerido
NOTA 4 Em alguns casos severos de resfriamento (por exemplo: linhas de condensado de gás), o
pré-aquecimento mesmo para remoção de umidade pode não surtir efeito, não restando
outra opção a não ser mudanças operacionais que eliminem a condensação de umidade na
superfície a ser soldada.
Para soldagem em aços inoxidáveis austeníticos, duplex e superduplex recomenda-se que a vazão
de produto durante a soldagem seja a mais alta e a temperatura de processo a menor possível em
nível operacional. [Prática Recomendada]
a) garantir limpeza, com escova rotativa de material compatível com o metal de base, de
pelo menos 150 mm de cada lado da área a ser soldada do equipamento, tubulação ou
duto e da conexão ou reforço estrutural;
b) no momento da soldagem, uma nova limpeza deve ser realizada em pelo menos 25 mm
para cada lado do chanfro a ser soldado, incluindo parte interna e externa;
c) após a limpeza, verificar se há alguma imperfeição na superfície do metal base ou da
conexão que impeça a execução da soldagem;
d) proteger a região a ser soldada de modo a garantir condições ambientais adequadas
para a soldagem (ausência de ventos fortes, chuva, ventania de areia, corrente de ar
úmido);
e) na instalação de dupla-calha ou conexões de grandes dimensões, seu posicionamento e
fixação devem ser executadas por meio de correntes de aço e macacos hidráulicos ou
cintas hidráulicas para melhor ajuste (Figura A.5 do Anexo A);
f) antes da soldagem, deve-se executar a inspeção visual dimensional de ajuste com
registro, para certificar que a conexão esteja corretamente posicionada e fixada,
principalmente quanto ao paralelismo e perpendicularidade;
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6.4.2 Após a soldagem deve ser realizado 100 % de inspeção por partículas magnéticas (ver
PETROBRAS N-1598) ou líquido penetrante (ver PETROBRAS N-1596), caso a temperatura de
operação permita. Para aços inoxidáveis austeníticos duplex e superduplex, o ensaio por partículas
magnéticas deve ser substituído pelo ensaio por líquido penetrante.
6.4.3 Deve ser realizado ensaio por ultrassom nas soldas de penetração total, onde possível.
6.4.4 As inspeções e testes devem ser realizadas, no mínimo, 12 horas após o término do trabalho
de soldagem.
6.4.5 O critério de aceitação de descontinuidades deve ser o mesmo descrito nas normas de projeto
aplicáveis.
NOTA Descontinuidades não aceitáveis pelos critérios de aceitação das normas de projeto podem
ser avaliadas, a critério da unidade, por norma específica de avaliação de defeito (como por
exemplo, API 579-1 e BSI BS 7910). [Prática Recomendada]
6.5.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a soldagem
ou trepanação está sendo executada. O trabalho de soldagem deve ser paralisado imediatamente se
detectados vapores inflamáveis na área de serviço.
6.5.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650. Adicionalmente, o tanque deve
estar sem manobras operacionais no momento da soldagem.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
6.5.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durantes os serviços de soldagem.
6.5.4 Não é permitida a soldagem na chaparia de teto em tanques em operação. Exceto no caso de
chaparia de teto em tanques em operação de plataformas marítimas de “Floating Production, Storage
and Offloading” (FPSO) e “Floating Storage and Offloading” (FSO), com espessura igual ou superior a
12,7 mm (1/2"). Somente é permitida a soldagem pela superfície externa (piso do convés), desde que
as seguintes condições sejam atendidas:
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a) deve ser gerado registro, em relatório apropriado, da medição de espessura do teto por
inspetor de ultrassom certificado pelo SNQC-ABENDI, numa faixa de 150 mm para cada
lado do local a ser soldado;
b) o volume de produto no tanque deve ser mantido igual ou acima de 85 %;
c) teor
o tanque deve estar
de oxigênio com
menor ouaigual
fase agasosa
8 % em inertizada, com pressão
volume durante toda apositiva,
operaçãoe de
mantida com
soldagem
em serviço. A medição do teor de oxigênio deve ser realizada com os oxímetros do
sistema de inertização da plataforma. A medição deve ser complementada por um
oxímetro portátil na boca de Ulagem do tanque, imediatamente antes da soldagem e de
2 em 2 horas após o início da soldagem, até o término da soldagem;
d) deve ser mantida a purga durante todo o processo de soldagem com fluxo de gás inerte,
com pressão positiva, para garantir o limite de oxigênio;
e) o ambiente externo deve ser monitorado com um explosímetro;
f) é permitido somente o processo de soldagem por eletrodo revestido (SMAW);
g) a temperatura interpasse da soldagem não deve ser superior a 150 °C;
h) a energia de soldagem utilizada não deve ser superior a 1,6 kJ/mm;
i) demais condições de segurança desta norma devem ser atendidas;
j) deve ser executada uma APR, visando a garantia da retenção de faíscas, a liberação do
serviço pela engenharia naval, coordenação de embarcação, segurança industrial e pela
gerência designada na unidade para contratar e fiscalizar serviços de soldagem.
6.5.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de soldagem.
7.1 A espessura mínima admissível de parede, onde deve ser feito o furo, deve ser de 9 mm.
7.3 O furo para instalar válvulas de injeção deve ser feito com broca adequada, limitador de
profundidade e fluido de lubrificação. O furo deve ter profundidade de 6 mm a 7 mm.
7.4 A válvula de injeção deve ser compatível com a classe de pressão da caixa da gaxeta. A rosca
da válvula de injeção deve ser do tipo NPT.
O responsável pela trepanação e inserção do tampão plugue deve executar as seguintes atividades:
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c) providenciar todos os dispositivos, materiais e acessórios necessários aos trabalhos de
trepanação e inserção do tampão plugue;
d) treinar e acompanhar em campo a preparação, execução e conclusão da trepanação e
inserção do tampão plugue;
e) verificar as condições e operação da máquina de trepanação e inserção do tampão
plugue;aparelho de comunicação permitido para contato com a operação e a segurança;
f) portar
g) estar apto a ordenar a imediata paralisação dos serviços se ocorrer qualquer desvio nas
condições preestabelecidas, sendo de sua responsabilidade a correção técnica dos
procedimentos de trepanação e inserção do tampão plugue, em todos os seus aspectos;
h) notificar à operação e aos demais envolvidos início e o término dos trabalhos de
trepanação e inserção do tampão plugue.
8.2 Plugueamento
O responsável pelo plugueamento deve executar as seguintes atividades:
a) elaborar o procedimento de execução detalhado de plugueamento;
b) assegurar a comprovação de experiência na atividade de plugueamento;
c) providenciar todos os dispositivos, materiais e acessórios necessários aos trabalhos de
plugueamento;
d) treinar e acompanhar em campo a preparação, execução e conclusão do plugueamento;
e) verificar as condições operacionais da máquina de plugueamento mecânico;
f) portar aparelho de comunicação permitido para contato com a operação e a segurança;
g) estar apto a ordenar a imediata paralisação dos serviços se ocorrer qualquer desvio nas
condições preestabelecidas, sendo de sua responsabilidade a correção técnica dos
procedimentos de plugueamento, em todos os seus aspectos;
h) notificar à operação e aos demais envolvidos início e o término dos trabalhos de
plugueamento.
8.3.1 Os requisitos da API RP 2201 e das respectivas normas de projeto devem ser considerados na
elaboração do projeto de trepanação.
8.3.2 Os requisitos desta Norma devem ser considerados na elaboração dos projetos de trepanação
e plugueamento.
8.3.3 No desenho do projeto devem ser apresentadas todas as dimensões dos arranjos físicos da
trepanação e plugueamento conforme exemplo ilustrado na Figura A.10.
8.3.4 O projeto deve prever método de plugueamento que garanta que os produtos e seus vapores
não sejam impedimento para realizar trabalhos a quente. Devem ser tomadas medidas para
minimizar tais situações de risco (ver Figura A.11 do Anexo A).
NOTA Caso em que o bloqueio simples não seja eficaz, recomenda-se a aplicação de duplo
bloqueio. [Prática Recomendada]
8.3.5 No projeto devem ser considerados todos os esforços de carregamento e vibrações aplicados
sobre os equipamentos, dutos, tubulações e conexões, bem como a possível alteração na suportação
permanente e necessidade de suportação provisória durante a trepanação.
8.3.6 Deve ser realizada uma análise técnica do “layout” das instalações em relação à movimentação
de cargas e montagem de andaimes e das possíveis interferências com a máquina de trepanação e
de plugueamento.
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8.3.10 O plugueamento deve prever sistemas de equalização para permitir a abertura e fechamento
da válvula de trepanação e válvulas de ventes com a função de verificar a eficiência da vedação do
plugueamento e possibilitar a ventagem ou inertização.
8.4.1 A trepanação não deve ser executada em equipamentos, tubulações ou dutos que operem com
os seguintes produtos: peróxidos, cloro (Cl 2), hidrogênio (H2), oxigênio (O2), gás sulfídrico (H2S),
substâncias cáusticas ou ácidas.
NOTA A trepanação em equipamentos, tubulações ou dutos que operem com gás liquefeito de
petróleo (GLP) na fase líquida ou gás natural liquefeito (GNL) deve ser objeto de análise
técnica complementar criteriosa considerando a possibilidade de vazamento, sendo que a
máquina de trepanação deve ser apropriada para condição de baixa temperatura
(elementos de vedação e material da máquina de trepanação).
8.4.2 Não deve ser feita trepanação no equipamento, tubulação ou duto com condição de vácuo ou
pressão menor que a atmosférica, sem uma avaliação adicional dos riscos e as precauções a serem
tomadas.
8.5.2 As máquinas para trepanação (manuais, pneumáticas, hidráulicas ou elétricas) devem ser
capazes de reter e retirar a porção de parede metálica.
8.5.3 Antes do início da trepanação, a máquina, a válvula, o elemento cortador e a broca piloto
devem ser cuidadosamente inspecionados e testados, de modo a garantir que estejam em condições
satisfatórias, para a realização dos serviços programados.
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A equipe deve ter profissionais com formação técnica em metal mecânica com CREA, designada
formalmente pela empresa contratada para execução da trepanação, plugueamento e inserção do
tampão plugue,
manutenção com experiência
da máquina comprovada
de trepanação na atividade e possuir domínio sobre a operação e
e plugueamento.
8.7.1 Devem ser emitidas instruções específicas, ao início de cada atividade do serviço, segundo as
especificações técnicas definidas no projeto de trepanação, plugueamento inserção do tampão
plugue e recomendações relacionadas nesta Norma, constando, no mínimo, de:
8.7.2 Antesdadoconexão
montagem início dos trabalhos
(“fitting”), de trepanação
estanqueidade deve ser
da válvula analisado
e demais e avaliado
condições as condições de
previstas.
NOTA Caso o flange da conexão (“fitting”) possua tampão plugue, deve ser verificado a
funcionalidade das travas e vedação.
8.8.1 Devem ser seguidas todas as instruções operacionais constantes dos manuais de operação
das máquinas de trepanação e plugueamento.
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e) calcular o avanço máximo da ferramenta de corte e executar a marcação na haste do
equipamento de trepanação.
NOTA A distância do avanço máximo da ferramenta de corte deve ser calculada criteriosamente
de modo a garantir que a trepanação seja terminada dentro dos limites dimensionais, que o
corte
ou seja suspenso
equipamento antes que
trepanado, ouamesmo
ferramenta de corte
a parte atinja
lateral da oconexão
lado oposto da solda,
ou sua tubulação, duto
e que o
recorte retirado da chapa possa ser retraído o suficiente para permitir o fechamento
desimpedido da válvula de trepanação.
8.9.2 Durante a instalação, a válvula e todos os elementos devem ser centralizados na conexão
(“fitting”).
8.9.3 O diâmetro da ferramenta de corte deve ser menor que a sede de vedação da válvula, sendo
introduzida pela abertura da válvula, de forma a evitar o seu emperramento ou arrastamento.
8.9.4 Confirmar que a válvula de alívio suporta a pressão e que se encontra em perfeitas condições
operacionais.
8.9.5 Certificar-se de que foram tomadas precauções para a drenagem e o descarte seguro do
material a ser coletado na máquina acima da válvula de trepanação.
8.9.6 Caso necessário, deve ser providenciada suportação adicional, além do previsto no projeto,
conforme solicitação do responsável pela trepanação.
8.10.1 Uma vez iniciada a tarefa, recomenda-se prosseguir sem interrupção até que a trepanação
tenha sido concluída e a válvula fechada. [Prática Recomendada]
8.10.2 Deve-se sempre acompanhar o avanço da ferramenta de corte da máquina de trepanação por
meio da marcação externa realizada previamente que determina a magnitude do deslocamento do
seu eixo, com a rotação adequada do cortador para saber quando o corte está terminado.
8.11.1 Deve ser acompanhado o avanço do cilindro hidráulico por meio da marcação externa
realizada previamente que determina a magnitude de descida do seu eixo, para saber o quanto a
cabeça de plugueamento está devidamente inserida.
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8.11.3 Caso o plugueamento se mostre ineficaz, este deve ser refeito, ou refeito com a troca da
vedação da cabeça de plugueamento.
8.12.2 Deve-se sempre acompanhar o avanço da ferramenta da máquina de trepanação por meio da
marcação externa realizada previamente que determina a magnitude de descida do seu eixo, para
saber quando o tampão plugue está devidamente inserido na posição para o avanço das travas da
conexão (“fitting”).
8.13.1 Devem ser atendidas as instruções do fabricante quando ao recuo da ferramenta de corte e
fechamento da válvula.
8.13.2 Caso o recorte de chapa ou cupom não seja recuperado, recomenda-se que seja feito um
estudo específico sobre a técnica a ser adotada para tal ação, juntamente com todos os órgãos
envolvidos na referida trepanação. [Prátic a Recomendada]
8.13.3 Devem ser tomadas precauções no sentido de garantir a existência de um descarte adequado
dos líquidos e vapores trazidos para o interior da máquina de trepanação.
9.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a trepanação
está sendo executada. O trabalho deve ser paralisado imediatamente se detectados vapores
inflamáveis na área de serviço.
9.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
9.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durante os serviços de trepanação.
9.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de trepanação.
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B.1 A pressão de teste hidrostático, executado antes da trepanação, utilizado para verificação da
estanqueidade das soldas
metodologia proposta e dasBulletin
pela WRC conexões406: flangeadas soldada,
e ter duração mínimadeve
de 30ser determinada através da
minutos.
NOTA Para equipamentos que operam com temperatura acima de 100 °C não se deve efetuar o
teste hidrostático.
Mx = L / [0,5.Dot]1/2
F = S / FS para F / S 2,439
Faa = [0,7.S
y 0,4 e y
y / FS].(Fe / Sy) para 0,552 < Fe / Sy < 2,439
Fa = Fe / Sy para Fe / Sy 0,552
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Passo 5: Determinar P
P = 2.Fa.(t / Do)
B.4 A pressão de teste hidrostático definida deve ser limitada ao menor dos seguintes valores:
a) 1,5.PClasse;
b) FT.PMO;
c) 1,1 Pop
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alt eração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alt eração
Todas Revisadas
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alt eração
Todas Revisadas
IR 1/1
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Membros
Nome Lot ação Telefone Chave
Paulo Faria UO-BC/IPP/EISUP 861-3547 QM76
Byron Gonçalves de Souza
ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM 706-2360 EDL7
Filho
Douglas de Oliveira Passos REVAP/MI/PM 755-6784 TPVE
Clovis Ribeiro Rodrigues RH/UP/ECTAB/PCEQUIP 701-3367 CTM2
Dilhermando José Finamore UO-BC/IPP/EISUP 861-1692 LMMU
Elcione Simor UO-BC/IPP/EISUP 861-4790 KM7R
Eliezer Ferreira Curvelo TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/STSE/INSP 813-6667 TGP4
Giovani Dalpiaz ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/DQTCM 857-2317 UPVU
João Carlos de Freitas ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/DQTCM 706-2151 BGAI
Mauro dos Santos Alcatrão ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND 755-6637 TP2D
Ricardo Reppold Marinho CENPES/PDEP/TMEC 712-6993 CSMI
Ronaldo Fabelo Duarte TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP1/NNESE/MN 813-6785 TGZA
Sergio Luiz Fagundes Lobo REFAP/MI/EE 857-2644 ASL9
Sidney Barbalho da Silva
TRANSPETRO/DTO/CL/RD 852-5926 TPLC
Braga
Silviano Possebon ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 755-6127 UQ0O
Ulisses Roberto Vallim ENG-GE/IEGN/IEGNSE/CMPE-I 752-5210 E1EK
Willien Quim Wa TRANSPETRO/DTO/CL/RD 852-3800 NTH9
Wu Shin Chien REPLAN/MI/EE 853-6706 RP3C
Secretário Técnico
Sávio Batalha Fiuza ETM-CORP/ST/NORTEC 706-3088 EI5W
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g) os mata-juntas das juntas longitudinais devem estender-se, no mínimo, 50 mm além das
extremidades da dupla-calha (ver Figura A.7 do Anexo A);
h) a cavidade para alojamento do mata-junta deve ter profundidade idêntica à espessura do
mata-junta respeitando as indicações da Figura A.6 do Anexo A;
i) a abertura da junta circunferencial de dupla-calha não deve ultrapassar 1,6 mm.
6.4.2 Após a soldagem deve ser realizado 100 % de inspeção por partículas magnéticas (ver
PETROBRAS N-1598) ou líquido penetrante (ver PETROBRAS N-1596), caso a temperatura de
operação permita. Para aços inoxidáveis austeníticos duplex e superduplex, o ensaio por partículas
magnéticas deve ser substituído pelo ensaio por líquido penetrante.
6.4.3 Deve ser realizado ensaio por ultrassom nas soldas de penetração total, onde possível.
6.4.4 As inspeções e testes devem ser realizadas, no mínimo, 12 horas após o término do trabalho
de soldagem.
6.4.5 O critério de aceitação de descontinuidades deve ser o mesmo descrito nas normas de projeto
aplicáveis.
NOTA Descontinuidades não aceitáveis pelos critérios de aceitação das normas de projeto podem
ser avaliadas, a critério da unidade, por norma específica de avaliação de defeito (como por
exemplo, API 579-1 e BSI BS 7910). [Prática Recomendada]
6.5.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a soldagem
ou trepanação está sendo executada. O trabalho de soldagem deve ser paralisado imediatamente se
detectados vapores inflamáveis na área de serviço.
6.5.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650. Adicionalmente, o tanque deve
estar sem manobras operacionais no momento da soldagem.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
6.5.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durantes os serviços de soldagem.
6.5.4 Não é permitida a soldagem na chaparia de teto em tanques em operação. Exceto no caso de
chaparia de teto em tanques em operação de plataformas marítimas de “Floating Production, Storage
and Offloading” (FPSO) e “Floating Storage and Offloading” (FSO), com espessura igual ou superior a
12,7 mm (1/2"), somente é permitida a soldagem pela superfície externa (piso do convés), desde que
as seguintes condições sejam atendidas:
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http://slidepdf.com/reader/full/norma-petrobras-n2163 46/47
8/16/2019 Norma Petrobras N2163
-PÚBLICO-
N-2163 REV. F 07 / 2015
a) deve ser gerado registro, em relatório apropriado, da medição de espessura do teto por
inspetor de ultrassom certificado pelo SNQC-ABENDI, numa faixa de 150 mm para cada
lado do local a ser soldado;
b) o volume de produto no tanque deve ser mantido igual ou acima de 85 %;
c) o tanque deve estar com a fase gasosa inertizada e mantida com teor de oxigênio menor
d) ou igualdea hidrocarboneto
o teor 8 % em volume da
durante toda a operação
fase gasosa inertizadadedeve
soldagem em serviço;
ser monitorado durante toda a
operação de soldagem e mantido com uma concentração menor ou igual a 2 % em
volume;
NOTA Para monitorar o teor de hidrocarboneto da fase gasosa inertizada deve ser utilizado um
medidor de gases e não um explosímetro.
e) deve ser mantida a purga durante todo o processo de soldagem com fluxo de gás inerte,
com pressão positiva, para garantir os limites de oxigênio e hidrocarboneto;
f) o ambiente externo deve ser monitorado com um explosímetro;
g) são permitidos somente os processos de soldagem por eletrodo revestido (SMAW) ou
TIG (GTAW);
h) a temperatura interpasse da soldagem não deve ser superior a 150 °C;
i) a energia de soldagem utilizada não deve ser superior a 1,6 kJ/mm;
j) demais condições de segurança desta norma devem ser atendidas;
k) deve ser executada uma APR, visando a garantia da retenção de faíscas, a liberação do
serviço pela engenharia naval, coordenação de embarcação, segurança industrial e pela
gerência designada na unidade para contratar e fiscalizar serviços de soldagem.
6.5.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de soldagem.
Esta Seção se aplica a instalação de conexões roscadas, conforme Anexo A Figura A.2 (E), em
situações que não é possível soldagem para posterior trepanação.
7.1 A espessura mínima admissível de parede, onde deve ser feito o furo, deve ser de 9 mm.
7.3 O furo para instalar válvulas de injeção deve ser feito com broca adequada, limitador de
profundidade e fluido de lubrificação. O furo deve ter profundidade de 6 mm a 7 mm.
7.4 A válvula de injeção deve ser compatível com a classe de pressão da caixa da gaxeta. A rosca
da válvula de injeção deve ser do tipo NPT.
O responsável pela trepanação e inserção do tampão plugue deve executar as seguintes atividades:
http://slidepdf.com/reader/full/norma-petrobras-n2163 47/47