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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Apostila de Anatomia Humana

Profª: Dra. Paloma Belo


FISIOTERAPEUTA
ESPECIALISTA EM TERAPIA INTENSIVA
MESTRE EM PATOLOGIA
DOUTORA EM PATOLOGIA

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

CONCEITOS GERAIS EM ANATOMIA

Conceito de Anatomia

Divisão do Corpo humano

- Cabeça Crânio
Face

- Pescoço

Tórax
- Tronco Abdome
Pelve
Corpo Humano
Superiores Porção fixa (raiz) – Ombro
Porção Móvel – Braço
Ante-braço
- Membros Mão

Inferiores Porção fixa (raiz) – Quadril


Porção móvel – Coxa
Perna

• -Crânio
• -Nuca
• -Região dorsal
• -Região lombar
• -Região sacro-coccígea
• -Região glútea

Posição Anatômica

Eixos
Antero-posterior
Supero-inferior
Latero- lateral

Planos
Delimitação:
Superior
Inferior
Anterior
Posterior
Lateral direito
Lateral esquerdo

Secção:
Mediano
Sagital
Frontal ou coronal
Transversal
Caudal

Nomenclatura anatômica

Termos de posição e direção


Superior Lateral
Inferior Intermédio
Anterior * Medial
Posterior
Externo
Interno
Superficial

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Profundo
Parietal
Visceral
Proximal
Distal

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SISTEMA ESQUELÉTIC0

Definição-

Funções-

Número de ossos

Classificação dos ossos-


Longos
Alongados
Curtos
Planos
Irregulares
Pneumáticos
Sesamóides
Suturais

Ossos típicos-

Perióstio-

Endóstio-

Tipos de substância óssea-


Compacta
Esponjosa

Divisão do esqueleto-
Axial
Apendicular

Cinturas-
Pélvica
Escapular

ESQUELETO AXIAL

Cabeça(22 ossos)

Crânio(8 ossos)
Frontal(1)
Parietal(2)
Occipital(1)
Temporal(2)
Etmóide(1) *Martelo(2)
Esfenóide(1) Bigorna(2)
Estribo(2)
Hióide(1)
Face(14 ossos)
Nasal(2)
Maxilar(2)
Lacrimal(2)
Palatino(2)
Zigomático(2)
Concha nasal inferior(2)
Vômer(1)
Mandíbula(1)

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*Estruturas a serem identificadas na cabeça

- Osso frontal
Glabela
Margem supra-orbital
Incisura supra-orbital
Forame supra- orbital
Crista frontal

- Osso maxilar
Margem infra-orbital
Forame infra-orbital
Espinha nasal anterior
Processos alveolares

- Osso mandíbula
Processos alveolares
Protuberância mental
Forame mental
Corpo
Ramo
Processo coronóide
Processo condilar

- Osso esfenóide
Asa menor
Processo clinóide anterior
Asa maior
Fissura orbital superior
Forame redondo
Forame oval
Forame lácero
Forame espinhoso
Corpo
Sulco quiasmático
Canal óptico
Tubérculo da sela
Fossa hipofisária
Dorso da sela

- Osso etmóide
Lâmina crivosa
Crista galli
Lâmina perpendicular
Conchas nasais superiores e médias

- Osso temporal
Processo zigomático
Processo mastóide
Processo estilóide
Meato acústico externo
Meato acústico interno
Canal carótico
Forame jugular

- Osso occipital
Forame magno
Protuberância occipital interna
Sulco do seio occipital
Sulco do seio transverso
Canal hipoglosso
Côndilo occipital
Protuberância occipital externa
Linha nucal superior
Linha nucal inferior

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Coluna Vertebral, Costelas e Esterno

Coluna Vertebral
Canal vertebral
Arco da vértebra
Forame intervertebral
Forame vertebral
Processo espinhoso
Processo transverso
Processo articular superior
Processo articular inferior
Lâmina
Pedículo
Incisura vertebral superior
Incisura vertebral inferior

Vértebras cervicais(CI – CVII)


Atlas(CI)
Áxis(CII)
Dente (Processo odontóide)
Vértebras verdadeiras(CIII a CVI) *
Vértebra proeminente(CVII)
• Processo espinhoso bífido
• Forame vertebral triangular e largo
• Forame nos processos transversos
• Tuberosidade anterior e posterior
• Processo uncinado

Vértebras torácicas(TI _ TXII)


• Fóvea costal superior
• Fóvea costal inferior
• Fóvea costal do processo transverso
• Forame vertebral circular
• Processo espinhoso descendente

Vértebras lombares(LI _ LV)


• Forame vertebral triangular
• Processo espinhoso quadrilátero
• Corpo bem desenvolvido
• Processo mamilar

Osso Sacro(SI _ SV)


Base
Promontório
Processo articular superior
Face auricular
Tuberosidade sacral
Face pélvica
Linhas transversas
Forames sacrais anteriores
Face dorsal
Crista sacral mediana
Crista sacral intermédia
Crista sacral lateral
Forames sacrais posteriores
Canal sacral
Hiato sacral

Osso Cóccix (CoI – CoIV)

Esterno
Manúbrio
Incisura jugular(Fúrcula esternal)
Incisura clavicular
Corpo
Processo xifóide

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Costelas (I a XII)
Costelas Verdadeiras(I a X)
Costelas falsas ou flutuantes(XI e XII)
Cabeça da costela
Face articular da cabeça da costela
Colo da costela
Tubérculo da costela
Face articular do tubérculo da costela
Ângulo da costela
Corpo da costela
Sulco da costela

ESQUELETO APENDICULAR (MEMBROS SUPERIORES)

Úmero
Cabeça
Colo anatômico
Tubérculo maior
Crista do tubérculo maior
Sulco intertubercular
Crista do tubérculo menor
Tubérculo menor
Colo cirúrgico
Tuberosidade deltóide
Sulco do nervo radial
Côndilos lateral e medial
Margem supracondilar lateral
Margem supracondilar medial
Epicôndilo lateral
Capítulo
Fossa radial
Fossa coronóide
Tróclea
Sulco do nervo ulnar
Epicôndilo medial
Fossa do olécrano

Rádio
Cabeça
Fóvea da cabeça
Circunferência articular
Colo
Tuberosidade do rádio (biciptal)
Margem anterior
Tubérculo dorsal
Processo estilóide
Incisura ulnar
Face articular para o carpo
Incisura do osso escafóide
Incisura do osso semilunar

Ulna
Olécrano
Processo coronóide
Incisura troclear
Incisura radial
Tuberosidade da ulna
Margem anterior
Margem posterior
Cabeça
Processo estilóide

Carpo
Proximal (Escafóide Semilunar, Piramidal, Pisciforme)
Distal ( Trapézio, Trapezóide, Capitato ou Grande osso, Hamato ou uncinado)

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Metacarpos (I a V)
Base
Corpo
Cabeça

Falanges
Proximal
Média
Distal

CINTURA ESCAPULAR (ESCÁPULA E CLAVÍCULA)

Escápula
Margem superior
Margem medial
Margem lateral
Incisura escapular
Ângulo superior
Ângulo inferior
Cavidade glenóide
Tubérculo supraglenoidal
Tubérculo infraglenoidal
Colo
Face dorsal (posterior)
Acrômio
Espinha da escápula
Fossa supra-espinhal
Fossa infra-espinhal
Face costal (anterior)
Fossa subescapular
Processo coracóide

Clavícula
Extremidade esternal
Extremidade acromial
Tubérculo conóide
Sulco para o músculo subclávio
Impressão do ligamento costoclavicular

ESQUELETO APENDICULAR (MEMBROS INFERIORES)


Fêmur
Cabeça do fêmur
Fóvea da cabeça do fêmur
Colo do fêmur
Trocânter maior
Fossa trocantérica
Trocânter menor
Crista intertrocantérica
Linha intertrocantérica
Corpo do fêmur
Linha áspera
Linha pectínea
Tuberosidade glútea
Face poplítea
Côndilo medial
Epicôndilo medial
Tubérculo adutor
Côndilo lateral
Epicôndilo lateral
Face patelar
Fossa intercôndilar

Patela
Base
Ápice
Face articular
Face anterior

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Tíbia
Côndilo medial
Côndilo lateral
Face articular fibular
Eminência intercondilar
Corpo da tíbia
Tuberosidade da tíbia
Margem anterior(crista)
Maléolo medial
Face articular do maléolo
Incisura fibular
Face articular inferior

Fíbula
Cabeça da Fíbula
Face articular da cabeça da Fíbula
Colo da Fíbula
Corpo da Fíbula
Margem posterior
Maléolo lateral
Face articular do maléolo

Tarso
Tálus
Calcâneo
Navicular
Cubóide
Cuneiforme lateral
Cuneiforme intermédio
Cuneiforme medial

Metatarsos ( I a V )
Base
Corpo
Cabeça

Falanges
Falange Proximal
Falange Medial
Falange distal

CINTURA PÉLVICA ( 2 OSSOS DO QUADRIL+SACRO+CÓCCIX )

Osso do quadril
Acetábulo
Fossa do acetábulo
Incisura do acetábulo
Face semilunar
Forâme obturado
Osso ílio
Corpo do ílio
Asa do ílio
Linha arqueada
Crista ilíaca
Espinha ilíaca ântero-superior
Espinha ilíaca ântero-inferior
Espinha ilíaca póstero-superior
Espinha ilíaca póstero-inferior
Fossa ilíaca
Face glútea
Face sacropélvica
Face auricular
Tuberosidade ilíaca
Osso ísquio
Corpo do ísquio
Ramo do ísquio
Túber isquiático
Espinha isquiática

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Incisura isquiática maior
Incisura isquiática menor
Osso púbis
Corpo do púbis
Eminência iliopúbica
Ramo superior
Linha pectínea
Tubérculo púbico
Face sinfisial
Ramo inferior

Sacro e cóccix ( já descritos)

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SISTEMA ARTICULAR

Definição

Classificação:
Tipo de tecido interposto Movimento
- Fibrosas - Sinartroses
- Cartilaginosas - Anfiartroses
- Sinoviais - Diartroses

Fibrosas ou sinartroses
Suturas
- Planas
- Denteadas ou serreadas
- Escamosas

Sindesmoses

Gonfoses

Esquindilese

Cartilaginosas ou anfiartroses
Sincondroses

Sínfises

Sinoviais ou diartroses

Movimentos
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
Rotação lateral
Rotação medial
Circundução
Pronação
Supinação
Flexão plantar
Dorsiflexão
Eversão
Inversão
Protração
Retração
Elevação
Depressão
Deslizamento

Elementos constituintes de uma articulação sinovial


Cápsula articular
Membrana sinovial
Líquido sinovial
Cavidade articular
Cartilagem articular
Ligamentos: Extra-capsulares
Capsulares
Intra-capsulares

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Classificação (Forma das superfícies articulares, movimento)
Planas

Pivôs ou trocóides

Dobradiças ou gínglimos

Selares

Elipsóides

Esferóides

Condilares

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SISTEMA MUSCULAR

Definição-
O sistema muscular é constituído por um conjunto de estruturas que ao se contrair
voluntariamente movimentam estruturas ósseas. O músculo é formado por duas porções
principais, uma carnosa, vermelha, ativa no movimento denominada ventre muscular e outra
essencialmente passiva, tendinosa, denominada tendão muscular, que serve para fixação
destes em ossos ou outros órgãos.

A partir do momento em que você abre os olhos pela manhã até ir para a cama, você se
movimenta. Mesmo durante o sono, pode se mexer, torcer e virar. Cada movimento que
você faz, não importa o quão insignificante, consiste em uma série complexa de eventos
com uma anatomia igualmente complexa.

Esta estrutura flexível e móvel é fornecida pelo sistema músculo-esquelético. É


composto de três estruturas principais: ossos, articulações e músculos. Nesta página,
aprenderemos sobre cada um deles individualmente, mas também como eles funcionam
juntos como um sistema para ajudar você a realizar suas tarefas diárias.

Ossos principais Esqueleto axial: ossos do crânio, costelas, coluna vertebral,


esterno, sacro, cóccix, osso hioide e ossículos auditivos
Esqueleto apendicular: ossos dos membros superiores e
inferiores, cintura escapular e pélvica

Articulações Suturas do crânio, articulações temporomandibulares, ombro,


principais cotovelo, punho, quadril (anca), joelho e tornozelo

Músculos principais Cabeça: Músculos da expressão facial, músculos da mastigação


Pescoço: Músculos supra-hióideos e infra-hióideos, escalenos,
platisma
Tronco: músculos peitorais, intercostais, abdominais anteriores,
abdominais laterais e posteriores do tronco
Membro superior: músculos do ombro, braço, antebraço e mão
Membro inferior: músculos glúteos, quadril (anca), coxa, perna e

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Principais ossos do sistema esquelético

Começaremos olhando o sistema esquelético. Como o nome indica, a unidade


estrutural e funcional é o osso - um tecido conjuntivo altamente especializado e rígido.
Os ossos podem ser classificados de acordo com dois critérios principais, constituindo
diferentes tipos de ossos:

• Osso compacto ou esponjoso (de acordo com a força)


• Longo, curto, plano, irregular ou sesamoide (de acordo com o formato)

Cada tipo possui características e funções únicas, facilitando a sua diferenciação.

A estrutura básica de um osso consiste em uma fina camada superficial de osso


compacto recobrindo a cavidade da medula óssea, composta por osso esponjoso.
Como o osso é um tecido vivo, requer um suprimento vascular e um neural.
O sangue arterial é fornecido pelas artérias nutrícias, periósteas, metafisárias e
epifisárias. A inervação atinge os ossos através dos nervos periosteais - estes são os
culpados pela sensação de dor após as fraturas ósseas.

Nós elucidamos as unidades funcional e estrutural do sistema esquelético. Vamos


agora continuar e analisar o sistema como um todo. A função do sistema esquelético é
diversificada, variando de proteção e suporte, a armazenamento mineral e produção
de novas células sanguíneas.

Você já sabe que existe um grande número de ossos, mas quantos ossos existem
exatamente no corpo humano? Falando de uma forma generalizada, há 206 ossos em
um adulto, mas o número exato pode variar de pessoa para pessoa. Estes ossos são
divididos principalmente em dois grupos, chamados de esqueleto axial e esqueleto
apendicular. Veja um diagrama do sistema esquelético que fornece uma visão geral
dos dois tipos de esqueletos e dos principais ossos do corpo humano:

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Sistema esquelético - vista anterior


O esqueleto axial é essencialmente a linha média, ou região central, e consiste nos
ossos do crânio juntamente com os ossos do tronco. O crânio pode ainda ser dividido
em neurocrânio (ossos cranianos) e viscerocrânio (ossos faciais). Por sua vez, o
tronco é composto por vários ossos, como as costelas, a coluna vertebral, o esterno,
o sacro, o cóccix, bem como o osso hioide e ossículos auditivos. Se você quiser saber
mais sobre os ossos da cabeça, temos recursos adicionais prontos para você!

O esqueleto apendicular inclui os apêndices anexados ou ossos dos membros


superiores e inferiores, além das cinturas escapular e pélvica. Essencialmente é
composto por todos os ossos que pendem a partir do esqueleto axial.

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Cintura escapular Clavícula e escápula

Membros Úmero, rádio, ulna, carpo, metacarpo e falanges


superiores

Cintura pélvica Ossos pélvicos (ílio, ísquio, pubis)

Membros inferiores Fêmur, patela, tíbia, fíbula, tarso, metatarso e falanges

Principais músculos do sistema muscular

Vamos para a terceira e última parte do sistema musculoesquelético. Os músculos são


o aparato contrátil ligado aos ossos que os puxam em várias direções, criando, em
última análise, o movimento. Além disso, a função do sistema muscular também inclui
a geração de calor. Como os ossos, os músculos podem ser classificados de acordo
com vários critérios:

• Liso, cardíaco ou esquelético (de acordo com a localização e a histologia)


• Penado, fusiforme, paralelo, convergente, circular ou digástrico (de acordo com
o formato)
Generalidades sobre a anatomia, função e estruturas principais do sistema muscular.
O músculo esquelético está envolvido principalmente na movimentação dos ossos e é
geralmente o tipo muscular referido em anatomia quando se fala sobre o sistema
musculoesquelético. Os músculos são presos aos ossos através de tendões ou
aponeuroses e recebem um rico suprimento nervoso para permitir o controle preciso
do movimento.

A unidade estrutural de um músculo é a fibra muscular, enquanto a unidade funcional


é uma unidade motora. Os músculos esqueléticos agem principalmente em
antagonismo, o que significa que quando algum deles se contrai para gerar o
movimento (agonista), o correspondente oposto relaxa (antagonista). Músculos
trabalhando como pares antagônicos são responsáveis por criar um movimento suave.

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Principais músculos do corpo humano

Teste da tabela

Músculos da face Músculos da expressão facial, músculos da mastigação


(temporal, masséter e pterigóideos lateral e medial).

Músculos do Músculos supra-hióideos, infra-hióideos, escalenos e platisma.


pescoço

Músculos do Músculos peitorais, intercostais, abdominais anteriores,


tronco abdominais laterais e do tronco posterior.

Músculos do braço Músculos do braço, do ombro, do antebraço e da mão.


(extremidade
superior)

Músculos da perna Músculos glúteos, do quadril (anca), da coxa, da perna e do pé.


(extremidade
inferior)

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MÚSCULOS DA FACE

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Orbicular do olho Ossos frontal e Circunda a órbita e Fecha as pálpebras; Nervo facial VII Craniano
maxilar;ligamento se estende dentro das estica a pele da
palpebral medial pálpebras fronte
Orbicular da boca Músculos que rodeiam a Pele que rodeia a Fecha os lábios Nervo facial VII Craniano
boca boca
Bucinador Processos alveolares da Orbicular da boca e Comprime a Nervo facial VII Craniano
mandíbula e maxila pele do ângulo da bochecha; puxa o
boca ângulo da boca
lateralmente
Zigomáticos maior Osso zigomático Pele e músculos Eleva o ângulo da Nervo facial VII Craniano
e menor acima do ângulo da boca
boca
Platisma Fáscias sobre os músculos Borda inferior da Abaixa a mandíbula; Nervo facial VII Craniano
peitoral maior e deltóide mandíbula e pele do repuxa o ângulo da
queixo e da boca para baixo;
bochecha estica e pregueia a
pele do pescoço

MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Temporal Fossa temporal Processo coronóide e Eleva a mandíbula Nervo trigêmeo V Craniano
ramo da mandíbula fechando a boca;
retrai a mandíbula
Masseter Arco zigomático Ângulo e ramo da Eleva a mandíbula Nervo trigêmeo V Craniano
mandíbula fechando a boca

MÚSCULOS DO PESCOÇO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Esternocleidomastó Manúbrio do esterno e Processo mastóide Juntos flexionam a Nervo acessório XI Craniano e C1-
ide porção medial da do osso temporal coluna cervical; e espinhais C2
clavícula isoladamente rodam cervicais
a cabeça para o lado superiores
oposto; auxiliam na
inspiração
Escalenos(Anterior Processos transversos das Ângulo da primeira e Flexionam e rodam o Nervos C2-C8
médio e posterior) vértebras cervicais segundas costelas pescoço; auxiliam na cervicais
inspiração

MÚSCULOS PROFUNDOS DO TÓRAX ( MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO )

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Diafragma Processo xifóide; face Centro tendíneo do Puxa o centro Nervo frênico C3-C4-C5
interna das seis últimas diafragma tendíneo para baixo
costelas e vértebras aumentando0 o
lombares volume da cavidade
torácica e causando
inspiração
Intercostais Borda inferior das coste- Borda superior das Elevam as costelas, Nervo T1-T11
externos las e cartilagens costais costelas subjascentes auxiliando na insp. intercostal
Intercostais Borda superior das Face interna das Abaixam as costelas, Nervo T1-T11
internos costelas costelas auxiliando na intercostal
suprajascentes expiração forçada

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MÚSCULOS DA CINTURA ESCAPULAR

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Trapézio 1-F.sup: base do crânio; 1- Terço lat. da 1- Elevação e N. acessório C3-C5
protuberância occipital e clavícula e processo rotação p/ cima da (n. craniano XI)
lig. posteriores do acrômio escápula
2- F.méd: processos esp. 2- Margem medial 2- Elevação, rotação
de T1-T5 do acrômio e borda p/ cima e adução da
3-F.inf: processos esp. de sup. da espinha da escápula
T6-T12 escápula 3- Depressão,
3- Base da espinha adução e rotação p/
da escápula cima da escápula
Elevador da Processos transversos das Borda medial da Elevação e rotação N. cervicais (1) C3-C4 (1) e
Escápula quatro primeiras vértebras escápula entre âng. p/ baixo da escápula e escapular C4-C5 (2)
cervicais sup. e base da esp. dorsal (2)
da escápula
Rombóide Processos espinhosos de Borda medial da Adução e rot. p/ N. escapular C4-C5
C7-T5 escápula, abaixo da baixo da escápula dorsal
espinha
Serrátil Anterior Superf. externa das 8 ou 9 Superf. Anterior da Abdução e rot. p/ N. torácico C5-C8
costelas superiores borda vertebral da cima da escápula longo
escápula
Peitoral Menor Superf. anterior da 3ª a 5ª Processo coracóide Abdução, depressão N. peitoral C6-T1
costela da escápula e rot. p/ baixo medial e lateral

MÚSCULOS DO OMBRO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Deltóide 1- F.ant: terço 1, 2 e 3- 1- Flexão, rot. int. e N. axilar C5-C6
lateral da clavícula Tuberosidade adução horizontal
2- F.méd: superfície deltóidea do úmero do ombro
acromial 2- Abdução
3- F.post: espinha 3- Ext., hiperext.,
da escápula rot. ext. e abdução
horizontal do ombro
Coracobraquial Processo coracóide Superfície medial Flexiona e aduz a N. musculocutâneo C5-C7
da escápula do meio da diáfise articulação do
do úmero ombro
Supra-espinhoso 2/3 mediais da fossa Tubérculo maior do Abduz a articulação N. supra-escapular C4-C6
supra-espinhosa da úmero e cápsula do ombro e
escápula articular do ombro estabiliza a cabeça
do úmero na cav.
glenoide
Infra-espinhoso 2/3 mediais da fossa Tubérculo maior do Rot. externa da N. supra-escapular C4-C6
infra-espinhosa da úmero e cápsula articulação do
escápula articular do ombro ombro e estabiliza a
cabeça do úmero na
cav. glenoide
Redondo menor 2/3 sup. na região Tubérculo maior do Rot. externa da N. axilar C5-C6
post. da borda úmero e cápsula articulação do
lateral da escápula articular do ombro ombro e estabiliza a
cabeça do úmero na
cav. glenoide
Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor do Rot. interna da N. subescapular C5-C7
da escápula úmero e cápsula articulação do sup. e inf.
articular do ombro ombro e estabiliza a
cabeça do úmero na
cav. glenoide

Peitoral maior 1- F. sup. 1 e 2- Crista do 1- Flex, rot. int. e 1- N. peitoral lateral 1- C5-C7
(clavicular): superf. tubérculo maior do adução horizontal
ant. da metade úmero do ombro (no 2- N. peitoral lateral 2- C6-T1
medial da clavícula sentido do ombro e medial
2- F. inf. oposto)
(esternocostal): 2- Ext , rot. int. e
superf. ant. do adução horizontal

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
esterno e cartilagens do ombro (no
costais das sentido da crista
primeiras 6 ou 7 ilíaca oposta)
costelas
Grande dorsal Proc. esp. de T6- Sulco Extensão, N. toracodorsal C6-C8
T12 , vért. lombares intertubercular do hiperextensão,
e sacras (fáscia úmero rotação interna e
toracodorsal); crista (medialmente) adução do ombro
ilíaca e últimas 3 ou
4 costelas
Redondo maior Superf. post. do Crista do tubérculo Extensão, rotação N. Subescapular C5-C7
ângulo inf. e 1/3 inf. menor do úmero interna e adução do inferior
da borda lateral da ombro
escápula
OBS: Os músculos bíceps braquial e Tríceps braquial agem no complexo do ombro, mas serão
apresentados na articulação do cotovelo

MÚSCULOS DO COTOVELO E ANTE-BRAÇO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Bíceps braquial 1- Cabeça longa: 1 e 2- Tuberosidade Flexão do cotovelo N. nusculocutâneo C5-C6
tubérculo radial e ombro, supinação
supraglenoidal da do antebraço
escápula
2- Cabeça curta:
processo coracóide
da escápula
Braquial Metade distal da Tuberosidade e Flexão do cotovelo N. musculocutâneo C5-C6
superfície anterior processo coronóide
do úmero da ulna
Braquiiorradial 2/3 proximais da Processo estilóide Flexão do cotovelo, N. radial C5-C6
crista supracondilar do rádio prono-supinação do
lateral do úmero antebraço
Tríceps braquial 1- Cabeça longa: 1, 2 e 3- Superfície Extensão do N. radial C6-T1
tubérculo posterior do cotovelo, a cabeça
infraglenoidal da olecrano da ulna longa auxilia na
escápula adução e extensão
2- Cabeça lateral: do ombro
superf. lateral. e
posterior da metade
proximal do úmero
3- Cabeça medial:
2/3 distais da
superf. medial e
posterior do úmero

Ancôneo Superf. posterior do Porção lateral do Extensão do N. radial C7-C8


epicôndilo lat. do processo do cotovelo e
úmero olecrano e ¼ estabilização da
superior da ulna durante a
superfície posterior prono-supinação
da ulna
Supinador Epicôndilo lateral Porção lateral do Supinação do N. radial C5-C7
do úmero, lig. 1/3 superior do antebraço
colateral radial e rádio ( ntero-
anular posterior)
Pronador redondo Imediatamente Meio da superfície Pronação do N. mediano C6-C7
acima do epicôndilo lateral do rádio antebraço e flexão
medial do úmero e do cotovelo
processo coronóide
da ulna
Pronador quadrado Lado medial da Lado lateral da Pronação do N. mediano C7-T1
superfície anterior superfície anterior antebraço
do quarto distal da do quarto distal do
ulna rádio

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

MÚSCULOS DO PUNHO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Flexor radial do Epicôndilo medial Base do 2º e 3º Flexão e abdução do N. mediano C6 – C8
carpo
do úmero metacarpianos punho e auxilia na
anteriormente flexão do cotovelo
Flexor ulnar do Cabeça umeral: Osso pisiforme, Flexão e adução do N. ulnar C7 – T1
carpo
epicôndilo medial do hamato e quinto punho e auxilia na
úmero metacárpico. flexão do cotovelo.
Cabeça ulnar: face
posterior da ulna
Palmar longo Epicôndilo medial Retináculo flexor e Flexão do punho e N. mediano C (6) – T1
do úmero aponeurose palmar auxilia na flexão do
cotovelo
Palmar curto Borda ulnar da Pele na borda ulnar Corruga a pele no N. ulnar C (7) – T1
aponeurose palmar da mão lado ulnar da mão
e superf. palmar do
retináculo flexor
Extensor radial Crista supracondilar Base do 2º Extensão e abdução N. radial C5 – C8
longo do carpo lateral do úmero metacarpiano do punho e auxilia
(dorsal) na flexão do
cotovelo
Extensor radial Epicôndilo lateral Base do 3º Estende e auxilia na N. radial C6 – C8
curto do carpo do úmero e lig. metacarpiano abdução do punho
colateral radial (dorsal)
Extensor ulnar do Epicôndilo lateral Base do 5º Estende e aduz o N. radial C6 – C8
carpo do úmero metacarpiano punho
(dorsal)

MÚSCULOS QUE ATUAM NOS DEDOS ( QUIRODÁCTILOS )

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Flexor superficial Epicôndilo medial Face ventral das Flexiona as falanges Nervo mediano C6-C8
dos dedos
do úmero, processo falanges médias do e a mão
coronóide da ulna e segundo ao quinto
face anterior da rádio dedos
Flexor profundo dos Epicôndilo medial e Face ventral da base Flexiona as falanges Nervo mediano e C6-T1
dedos
processo coronóide; das falanges distais e a mão ulnar
membrana interóssea do segundo ao quinto
e faqce ventral da dedos
ulna
Extensor dos dedos Epicôndilo lateral do Face dorsal das Estende os dedos e a Nervo radial C6-C8
úmero falanges do segundo mão
ao quinto dedos
Extensor do dedo Tendão do extensor Tendão do extensor Estende o dedo Nervo radial C6-C8
mínimo
dos dedos dos dedos no dorso mínimo
do dedo mínimo
Extensor do índice Face posterior da Tendão do extensor Estende o dedo Nervo radial C6-C8
extremidade distal da dos dedos para o indicador
ulna e membrana dedo indicador
interóssea

22
UNAMA - ANATOMIA HUMANA
Abdutor longo do Face posterior e Base do primeiro Estende o polegar e Nervo radial C6-C8
polegar
média do rádio e metacarpo abduz a mão
ulna; membrana
interóssea
Extensor curto do Face posterior e Base da falange Estende o polegar e Nervo radial C6-C8
polegar
média do rádio e proximal do polegar abduz a mão
membrana interóssea
Extensor longo do Face posterior e Base da falange Estende o polegar e Nervo radial C6-C8
polegar
média da ulna e distal do polegar abduz a mão
membrana interóssea

MÚSCULOS DO QUADRIL E REGIÃO PÉLVICA

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Iliopsoas 1- Ilíaco: fossa 1 e 2- Trocanter 1 e 2- Flexão e 1- N. femoral 1 e 2- L1-L4
ilíaca, lábio interno menor do fêmur e rotação externa do 2- Plexo lombar
da crista ilíaca diáfise quadril
2- Psoas maior: imediatamente
superfícies Antero- abaixo
laterais de T12 a L5
Reto femoral Espinha ilíaca Borda proximal da Flexão do quadril e N. femoral L2-L4
antero-inferior patela e, através do extensão do joelho
ligamento patelar,
na tuberosidade da
tíbia
Sartório Espinha ilíaca Parte proximal da Flexão, rot. lateral e N. femoral L2-L4
antero-superior superfície medial da abdução do quadril
tíbia Flete e auxilia a
rotação medial do
joelho
Tensor da fáscia lata Espinha ilíaca Trato iliotibial da Flexão, rot. medial e N. glúteo superior L4-S1
antero-superior e fáscia lata na junção abdução do quadril
superfície externa dos terços proximal e pode auxiliar a
da EIAS e médio da coxa extensão do joelho
Glúteo máximo Sacro posterior e Tuberosidade glútea Extensão e rotação N. glúteo inferior L5-S2
ílio do fêmur e trato lateral do quadril
iliotibial da fáscia Fibras superiores:
lata auxiliam na abdução
Fibras inferiores:
auxiliam na adução
Ajuda a estabilizar o
joelho em extensão
Glúteo médio Superfície externa Superfície lateral do Abduz o quadril. N.glúteo superior L4-S1
do ílio abaixo da trocânter maior do Fibras posteriores:
crista fêmur rotação externa e
extensão
Fibras anteriores:
rotação interna e
flexão
Glúteo mínimo Superfície externa Superfície anterior Abdução, rotação N. glúteo superior L4-S1
do ílio do trocânter maior e interna e auxilia a
imediatamente cápsula da flexão do quadril
abaixo da origem do articulação do
g. médio quadril
Bíceps femoral Cabeça longa: Cabeça da Fíbula e Cabeça longa e 1) Cabeça longa: 1) L5-S3
tuberosidade côndilo lateral da curta: flexão e rot. N. ciático (ramo
isquiática tíbia externa do joelho tibial) 2) L5-S2
Cabeça curta: linha Cabeça longa: 2) Cabeça curta:
áspera lateralmente extensão e rotação N.ciático (ramo
e 2/3 proximais da externa do quadril fibular)
linha supracondilar
e septo muscular
lateral

23
UNAMA - ANATOMIA HUMANA
Semitendinoso Tuberosidade Parte proximal da Extensão e rotação N. ciático (ramo L4-S2
isquiática superfície medial da medial do quadril. tibial
tíbia Flexão e rotação
medial do joelho
Semimembranoso Tuberosidade Parte póstero- Extensão e rotação N. ciático (ramo L4-S2
isquiática medial do côndilo medial do quadril. tibial
medial da tíbia Flexão e rotação
medial do joelho

Rotadores laterais Sacro anterior, Parte superior e Rotação externa do 1) Piriforme, 1) L4-S2
profundos região posterior do posterior do quadril quadrado femoral ,
(Piriforme, ísquio e forame trocânter maior obturador interno,
Q. femoral, obturador gêmeo superior e 2) L3-L4
obturador interno, inferior: plexo
obturador externo, sacro
gêmeo superior e 2) Obturador
gêmeo inferior) externo: obturador

Adutores do
1) Ramo sup. púbis 1) Linha pectínea do 1) Flexão e adução 1) N. femoral e 1) L2-L4
Quadril fêmur do quadril obturador
1) Pectínio 2) Púbis 2) 1/3 médio da 2) Adução do 2) N. obturador 2) L2-L4
linha áspera quadril
2) Adutor longo 3) Ísquio e púbis 3) Linha áspera e 3) Adução do 3) N. obturador e 3) L2-L4 e L4-S1
tubérculo adutor quadril ciático
3) Adutor magno 4) Púbis 4) Linha pectínea e 4) Adução do 4) N. obturador 4) L2-L4
linha áspera quadril
4) Adutor curto proximal 5) Adução do 5) N. obturador 5) L2-L4
5) Púbis 5) Parte proximal da quadril
5) Grácil superfície medial da
tíbia

MÚSCULOS DO JOELHO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Reto femoral Espinha ilíaca Borda proximal da Flexão do quadril e N. femoral L2-L4
antero-inferior patela e, através do extensão do joelho
ligamento patelar,
na tuberosidade da
tíbia
Vasto lateral Linha áspera Borda proximal da Extensão do joelho N. femoral L2-L4
patela e, através do
ligamento patelar,
na tuberosidade da
tíbia
Vasto medial Linha áspera Borda proximal da Extensão do joelho N. femoral L2-L4
patela e, através do
ligamento patelar,
na tuberosidade da
tíbia
Vasto intermédio Superfície antero- Borda proximal da Extensão do joelho N. femoral L2-L4
lateral do fêmur patela e, através do
ligamento patelar,
na tuberosidade da
tíbia
Bíceps femoral Cabeça longa: Cabeça da Fíbula e Cabeça longa e 1) Cabeça longa: 1) L5-S3
tuberosidade côndilo lateral da curta: flexão e rot. N. ciático (ramo
isquiática tíbia externa do joelho tibial) 2) L5-S2
Cabeça curta: linha Cabeça longa: 2) Cabeça curta:
áspera lateralmente extensão e rotação N.ciático (ramo
e 2/3 proximais da externa do quadril fibular)
linha supracondilar
e septo muscular
lateral
Semitendinoso Tuberosidade Parte proximal da Extensão e rotação N. ciático (ramo L4-S2
isquiática superfície medial da medial do quadril. tibial
tíbia Flexão e rotação
medial do joelho

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
Semimembranoso Tuberosidade Parte póstero- Extensão e rotação N. ciático (ramo L4-S2
isquiática medial do côndilo medial do quadril. tibial
medial da tíbia Flexão e rotação
medial do joelho
Gastrocnêmios Cabeça medial: Cabeças medial e Flete plantarmente a N. tibial S1-S2
parte prox. e post. lateral: Parte média articulação do
do côndilo medial e da superfície tornozelo e auxilia
cápsula da posterior do na flexão as
articulação do calcâneo articulação do
joelho joelho
Cabeça lateral: parte
prox. e post. do
côndilo lateral e
cápsula da
articulação do
joelho
Plantar Côndilo lateral do Parte posterior do Flete plantarmente a N. tibial L4-S2
fêmur calcâneo articulação do
tornozelo e auxilia
na flexão da
articulação do
joelho
Poplíteo Parte anterior do Parte ant. do sulco Roda medialmente a N. tibial L4-S1
sulco no côndilo no côndilo lateral do tíbia sobre o fêmur
lateral do fêmur fêmur na superfície
posterior da tíbia

MÚSCULOS DO TORNOZELO

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Gastrocnêmios Cabeça medial: Cabeças medial e Flete plantarmente a N. tibial S1-S2
parte prox. e post. lateral: Parte média articulação do
do côndilo medial e da superfície tornozelo e auxilia
cápsula da posterior do na flexão as
articulação do calcâneo articulação do joelho
joelho
Cabeça lateral: parte
prox. e post. do
côndilo lateral e
cápsula da
articulação do
joelho

Sóleo Tíbia e Fíbula Superfície posterior Flexão plantar do N. tibial L5-S2


posterior do calcâneo tornozelo
Plantar Côndilo lateral do Parte posterior do Flete plantarmente a N. tibial L4-S2
fêmur calcâneo articulação do
tornozelo e auxilia
na flexão as
articulação do joelho
Tibial posterior Membrana Tuberosidade do Inversão e flexão N. tibial L4-S1
interóssea, Fíbula e navicular, tálus, 3 plantar do tornozelo
tíbia adjacentes cuneiformes,
cubóide e bases do
2º, 3º e 4º
metatársicos
Flexor longo do Fíbula posterior e Base da falange Flexiona a N. tibial L5-S1
hálux membrana distal do hálux articulação
interóssea (superfície plantar) interfalangeana do
hálux e auxilia a
flexão
metatarsofalangeana,
flexão plantar e
inversão do pé
Flexor longo dos Tíbia posterior Bases das falanges Flexão das AIP, N. tibial L5-S2
dedos distais do 2º até o 5º AID, AMF do 2º ao
dedo 5º. Auxilia a flexão
plantar e inversão do

25
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Tibial anterior Tíbia lateral e Cuneiforme medial, Dorsoflexão do N. fibular profundo L4-S1
membrana base do 1º metatarso tornozelo e inversão
interóssea do pé
Fibular 1) Longo: 1) Longo: Base do 1 e 2) Eversão do pé 1 e 2) N. fibular 1 e 2) L4-S1
Extremidade 1º metatarso e e flexão plantar do superficial
proximal da Fíbula cuneiforme medial tornozelo
lateral 2) Curto: Região
2) Curto: lateral do 5º osso
Extremidade distal metatársico
da Fíbula lateral 3) Região dorsal do 3) Eversão do pé e 3) N. fibular 3) L4-S1
3) 1/3 distal anterior 5º osso metatársico dorsiflexão do profunda
da Fíbula e tornozelo
membrana
interóssea
Extensor longo do Fíbula anterior e Base da falange Extensão da AMF e N. Fibular profundo L4-S1
hálux membrana distal do hálux AIF do hálux.
interóssea Auxilia na inversão
do pé e dorsiflexão
do tornozelo
Extensor longo dos Fíbula, tíbia e Falange distal do 2º Extensão da AMF e N. Fibular profundo L4-S1
dedos membrana até o 4º artelho AIF do 2º até o 5º
interóssea artelho. Auxilia a
dorsiflexão do
tornozelo e eversão
do pé

MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO SEGMENTAÇÃO


Oblíquo externo do Face externa das Linha alba e metade Comprime a Nervos intercostal, T7-L1
abdome oito costelas anterior da crista cavidade ílio-hipogástrico e
inferiores ilíaca abdominopélvica; ílio-inguinal
auxilia na flexão e
rotação da coluna
Oblíquo interno do Ligamento inguinal, Linha alba, Comprime a Nervos intercostal, T7-L1
abdome crista ilíaca e fáscia tuberosidade púbica cavidade abdomino ílio-hipogástricoe
toraco lombar e quatro costelas pélvica; auxilia na ilio-inguinal
inferiores flexão e rotação da
coluna
Transverso do Ligamento Linha alba e Comprime a Nervos intercostal, T7-L1
abdome inguinal,crista tuberosidade púbica cavidade ilio-hipogástrico e
ilíaca,fáscia toraco- abdominopélvica ilio-inguinal
lombare cartilagens
costais das ultimas
costelas
Reto do abdome Tuberosidade Procvesso xifóide e Comprime a Nervos intercostais T6-T12
púbica cartilagens costais cavidade
da quinta à sétima abdominopélvica,
costelas flexiona a coluna
vertebral
Quadrado lombar Crista ilíaca Borda inferior da Puxa a cavidade 12º nervo torácico T12-L1
12ª costela; torácica em direção e 1º lombar
processo transverso à pelve; inclina a
das vértebras coluna vertebral
lombares superiores lateralmente para no
lado que está sendo
contraído

26
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

SISTEMA CÁRDIOVASCULAR
O sistema circulatório é constituído pelo coração, os vasos sanguíneos e
o sangue.

Também conhecido como sistema cardiovascular, tratam-se de dois circuitos que


carregam o sangue, o menor sendo o circuito pulmonar, que cursa entre o
coração e os pulmões, e o maior sendo o circuito sistêmico, que cursa entre o
coração e os tecidos periféricos.

Esse artigo irá discutir a função do sistema cardiovascular e seu trajeto através
do corpo, bem como uma visão geral básica dos seus componentes, incluindo o
coração, os vasos sanguíneos e o sangue.

Funções Transporte de gases, nutrientes, eletrólitos, resíduos e hormonas

Circulações Pulmonar, sistémica e coronária

Coração Camadas - miocárdio, endocárdio, epicárdio

Câmaras - átrios esquerdo e direito, ventrículos esquerdo e direito

Válvulas - mitral, tricúspide, aórtica, pulmonar

Vasos sanguíneos Artérias, veias e capilares

Sangue Eritrócitos

Leucócitos - neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, linfócitos

Trombócitos

Clínica Doenças vasculares, doenças cardíacas, doenças hematológicas

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Os circuitos cardíacos funcionam ao fornecer aos tecidos do


corpo oxigênio e nutrientes, que são transportados pelo sangue.

O circuito pulmonar carrega o sangue que precisa ser oxigenado nos pulmões,
onde a troca de oxigênio e dióxido de carbono produzido pelo corpo ocorre, antes
de o sangue retornar ao coração. Células sanguíneas vermelhas são responsáveis
pela ligação e transporte do oxigênio, utilizando as suas proteínas da hemoglobina,
que contém ferro.

Uma vez que isso tenha ocorrido, o coração então bombeia o sangue pelo circuito
sistêmico do corpo e entrega as células vermelhas oxigenadas para os tecidos,
antes de coletar o sangue desoxigenado e enviá-lo novamente ao coração com
nutrientes não utilizados e produtos do metabolismo. Essas substâncias extras do
sangue são filtradas no fígado para serem processadas.

O coração é o “centro” do sistema circulatório.

Tronco pulmonar (verde) - vista ventral

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

O sangue que se encontra no ventrículo direito do coração é bombeado para


as artérias pulmonares e para o tecido pulmonar. Uma vez que a troca de gases
ocorra entre os capilares e os alvéolos, o sangue cursa pelas veias pulmonares de
volta ao átrio esquerdo do coração. O coração continua a se contrair, forçando o
sangue pela valva bicúspide para o ventrículo esquerdo, seguindo dessa vez pelos
ramos ascendente e descendente da aorta, para a cabeça e pescoço, cavidades
torácica e abdominal e membros superiores e inferiores.

Arco aórtico (verde) - vista ventral


Depois de oxigenar os tecidos periféricos o sangue cursa para as veias coletoras,
que irão terminar se fundindo na veia cava superior, que drena o sangue da cabeça,
pescoço, tórax e membros superiores ou para a veia cava inferior, que drena o

29
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

abdome e os membros inferiores. As veias cavas inferior e superior drenam para


o átrio direito do coração, onde o sangue é bombeado através da valva tricúspide
para o ventrículo direito, e o processo se reinicia. Os maiores plexos capilares
arteriovenosos que existem são o tronco, os pulmões direito e esquerdo, o fígado, o
sistema digestivo e os membros inferiores.

O Coração

O coração é um músculo que age como uma bomba. Através de estimulação elétrica
ele bate e empurra o sangue por todo o corpo.

A quantidade de sangue que é bombeada do coração por minuto é conhecida


como débito cardíaco (DC). Ela pode ser calculada ao se multiplicar a frequência
cardíaca (FR), que é o número de batimentos por minuto pelo volume sistólico
(VS), que é a quantidade de sangue coletada nos ventrículos quando eles estão com
capacidade total e prestes a se contrair. O débito cardíaco varia conforme a pessoa
esteja se exercitando ou em repouso. Quanto mais oxigênio os tecidos requerem,
por exemplo, durante uma corrida, quando os músculos estão sendo utilizados,
maior será o débito cardíaco, para atingir essa demanda dos tecidos.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Visão geral do coração in situ - vista ventral


O coração é constituído de quatro câmaras que consistem de dois pares.
Os átrios coletam o sangue que retorna, enquanto os ventrículos empurram o
sangue para fora do coração. As valvas no coração previnem fluxo reverso do
sangue para o coração. O septo muscular divide as duas secções do coração,
criando um lado direito e esquerdo, cada um contendo um átrio e um ventrículo.
O lado direito do coração bombeia sangue desoxigenado e o lado esquerdo
bombeia sangue oxigenado.

Os Vasos Sanguíneos

Conforme os ramos arteriais avançam profundamente nos tecidos eles se tornam


menores e menores, de forma a atingir todas as áreas. Eles o fazem se ramificando

31
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

em arteríolas, que são menores em diâmetro e mais numerosas, e em seguida


em capilares. É nesse ponto que as artérias e veias se fundem umas às outras,
formando um complexo de muitos pequenos ramos. É aí também que ocorrem as
trocas de gases, nutrientes e produtos do metabolismo, uma vez que os vasos
capilares são finos e fenestrados. Em seguida, os vasos capilares drenam
para vênulas, que são o equivalente das arteríolas, e finalmente para as veias.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Existem três grandes categorias de vasos, incluindo as artérias, as veias e os


capilares, e eles são categorizados de acordo com a sua estrutura histológica:

• As artérias transportam sangue em direção aos tecidos e para longe do coração, e possuem
paredes musculares espessas com pequenos lúmens internos, que podem suportar o sangue sob
alta pressão.

• As veias levam o sangue para longe dos tecidos, em direção ao coração, e possuem paredes
finas. Seu lúmen interno é maior do que o das artérias devido ao fato de que eles contêm sangue
sob baixa pressão. Elas possuem ainda válvulas que impedem que o sangue flua no sentido
contrário.

• Finalmente os capilares, que são encontrados nos músculos e nos pulmões, são microscópicos e
possuem a espessura de uma única célula. Eles somente podem tolerar sangue sob muito baixa
pressão, devido ao fato de que neles o sangue se move devagar e as trocas gasosas acontecem.

33
UNAMA - ANATOMIA HUMANA
SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é formado por vários órgãos que funcionam em conjunto


para oxigenar o corpo através da respiração. Esse processo envolve a inalação
do ar e a sua condução até os pulmões, onde ocorre a troca gasosa. O trato
respiratório é dividido em duas partes, separadas ao nível das cordas vocais: os
tratos respiratórios superior e inferior.

• O trato respiratório superior é formado pela cavidade nasal, seios paranasais, faringe e
pela parte da laringe localizada superiormente às cordas vocais.

• O trato respiratório inferior é formado pela parte da laringe localizada abaixo das cordas
vocais, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões.

Os pulmões normalmente são considerados como parte do trato respiratório


inferior, mas às vezes são descritos como uma entidade separada. Eles contêm
os bronquíolos respiratórios, os ductos alveolares, os sacos alveolares e
os alvéolos.

Trato respiratório superior Cavidade nasal, seios paranasais, faringe e porção superior da laringe (acima das
cordas vocais)

Trato respiratório inferior Porção inferior da laringe (abaixo das cordas vocais), traqueia, brônquios,
bronquíolos e pulmões

Função Trato respiratório superior: condução, filtração, umidificação e aquecimento do ar


inalado
Trato respiratório inferior: condução e troca gasosa

Trato respiratório superior

O trato respiratório superior é formado pelas partes do sistema respiratório que


estão fora do tórax, mais especificamente acima da cartilagem cricóidea e das
cordas vocais. Ele inclui a cavidade nasal, os seios paranasais, a faringe e a porção
superior da laringe. A maior parte do trato respiratório superior é revestida por
epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes, também
conhecido como epitélio respiratório. As exceções são algumas partes da faringe e
da laringe.

34
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Cavidade nasal

O trato respiratório superior começa na cavidade nasal. Ela se abre anteriormente


na face, através das duas narinas e, posteriormente na nasofaringe, através de
duas coanas. O assoalho da cavidade nasal é formado pelo palato duro, enquanto
seu teto consiste na lâmina cribriforme do osso etmoide, posteriormente, e nos
ossos frontal e nasal, anteriormente. As narinas e a porção anterior da cavidade
nasal contêm glândulas sebáceas e folículos pilosos que servem para prevenir que
partículas maiores e potencialmente danosas entrem na cavidade nasal.

As paredes laterais da cavidade nasal contêm três projeções ósseas chamadas


de conchas nasais (superior, média e inferior), que aumentam a área de superfície
da cavidade nasal. As conchas nasais também alteram o fluxo laminar de ar,
tornando-o mais lento e turbulento, ajudando assim a umidificar e aquecer o ar até
a temperatura corporal.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

O teto da cavidade nasal contém o epitélio olfatório, formado por receptores


sensitivos especializados. Esses receptores transformam moléculas odoríferas
suspensas no ar em potenciais de ação que seguem através do nervo olfatório até
o córtex cerebral, permitindo que o cérebro perceba os odores.

Outra via para a entrada do ar é a cavidade oral. Apesar de não ser classificada
como parte do trato respiratório superior, a cavidade oral fornece uma rota
alternativa no caso de obstruções da cavidade nasal. A cavidade oral se abre
anteriormente na face através do vestíbulo da boca, enquanto posteriormente ela
se abre na orofaringe, através do istmo orofaríngeo.
Seios paranasais

Vários ossos que formam as paredes da cavidade nasal contêm espaços


preenchidos por ar chamados de seios paranasais, Eles são nomeados de acordo
com os ossos onde se encontram: seios maxilares, frontais e esfenoidais, e células
etmoidais.

36
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Os seios paranasais se comunicam com a cavidade nasal através de várias


aberturas, e portanto também recebem o ar inalado e contribuem para o seu
aquecimento e umidificação. Além disso, a membrana mucosa e o epitélio
respiratório que revestem tanto a cavidade nasal quanto os seios paranasais,
apreendem partículas, como poeira e bactérias.

Faringe

Depois de passar pela cavidade nasal e pelos seios paranasais, o ar inalado sai
pelas coanas e entra na faringe. A faringe é um tubo muscular em forma de funil
que contém três partes: a nasofaringe, a orofaringe e a hipofaringe, também
conhecida como laringofaringe.

• A nasofaringe é a primeira parte da faringe, e é encontrada posteriormente à cavidade nasal. Ela


serve apenas como uma via para a passagem de ar, e por isso é revestida por epitélio respiratório.
Inferiormente, a úvula e o palato mole se deslocam para cima durante a deglutição para fechar a
nasofaringe e evitar que o alimento entre na cavidade nasal.

37
UNAMA - ANATOMIA HUMANA
• A orofaringe é encontrada posteriormente à cavidade oral, e se comunica com ela através do
istmo orofaríngeo. Ela é uma via tanto para o ar vindo da nasofaringe, quanto para o alimento
vindo da cavidade oral. Por isso, ela é revestida por epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado.

• A hipofaringe (laringofaringe) é a porção mais inferior da faringe. Ela é o ponto onde os


sistemas digestivo e respiratório se separam. Anteriormente, a laringofaringe é contínua com a
laringe, enquanto posteriormente ela é contínua com o esôfago.
Laringe

Depois da laringofaringe, a próxima - e última - porção do trato respiratório


superior é a porção superior da laringe. A laringe é uma complexa estrutura oca
encontrada anteriormente ao esôfago. Ela possui um esqueleto
cartilaginoso conectado por membranas, ligamentos e associado a músculos. Acima
das cordas vocais, a laringe é revestida por epitélio estratificado pavimentoso,
assim como a laringofaringe. Abaixo das cordas vocais, esse epitélio se torna
ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes (epitélio
respiratório).

Apesar da condução do ar ser sua principal função, a laringe também possui


as cordas vocais, que participam do processo de vocalização. O ádito da laringe é
fechado pela epiglote durante a deglutição para evitar que alimentos ou líquidos
entrem no trato respiratório inferior.

Trato respiratório inferior

O trato respiratório inferior se refere às partes do sistema respiratório localizadas


abaixo da cartilagem cricóidea e das cordas vocais, incluindo a porção inferior da
laringe, árvore traqueobrônquica e pulmões.

38
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Sistema respiratório
Árvore traqueobrônquica

A árvore traqueobrônquica é a porção do trato respiratório que conduz o ar das


vias aéreas superiores até o parênquima pulmonar. Ela é formada pela traqueia e
pelas vias aéreas intrapulmonares (brônquios e bronquíolos). A traqueia está
localizada no mediastino superior, e representa o tronco da árvore
traqueobrônquica. Ela se bifurca ao nível do ângulo esternal (ao nível da vértebra
T5) nos brônquios principais direito e esquerdo, se dirigindo um para cada
pulmão.

• O brônquio principal esquerdo passa inferolateralmente para entrar no hilo do pulmão


esquerdo. Ao longo do seu trajeto, ele passa inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao
esôfago e à aorta torácica.

• O brônquio principal direito passa inferolateralmente para entrar no hilo do pulmão direito. Ele
possui um trajeto mais vertical do que o esquerdo, e também é menor e mais largo. Isso faz com
que o brônquio direito seja mais suscetível à impactação de corpos estranhos.

Ao chegarem nos pulmões, os brônquios principais se ramificam em bronquíolos


intrapulmonares cada vez menores. O brônquio principal esquerdo se divide em
dois brônquios lobares secundários, enquanto o brônquio principal direito se
divide em 3, que vão transportar o ar até os lobos pulmonares.

Cada brônquio lobar ainda se divide nos brônquios terciários (segmentares) que
vão aerar os segmentos broncopulmonares. Os brônquios segmentares dão origem
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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

a vários bronquíolos intrassegmentares (condutores), que terminam


como bronquíolos terminais. Cada bronquíolo terminal dá origem a
vários bronquíolos respiratórios, que se estendem em vários ductos alveolares,
que terminam nos sacos alveolares. Cada saco alveolar contém várias projeções
que lembram cachos de uva, chamadas de alvéolos. Como eles contêm os alvéolos,
os sacos alveolares são o local onde a troca gasosa se inicia.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Pulmões

Os pulmões são um par de órgãos esponjosos localizados dentro da cavidade


torácica. O pulmão direito é maior do que o esquerdo, e é formado
por três lobos (superior, médio e inferior), que são divididos por
duas fissuras: oblíqua e horizontal. O pulmão esquerdo só possui dois lobos
(superior e inferior), divididos por uma fissura oblíqua.

Cada pulmão possui três superfícies, um ápice e uma base. As superfícies do


pulmão são a costal, a mediastinal e a diafragmática, que são assim chamadas de
acordo com as estruturas anatômicas que estão em contato com cada uma delas. A
superfície mediastinal conecta o pulmão ao mediastino através de seu hilo. O ápice
do pulmão é onde as superfícies mediastinal e costal se encontram, e é a porção

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

mais superior do pulmão, que se estende até a raiz do pescoço. A base é a parte
mais inferior e côncava, que repousa sobre o diafragma.

Cada hilo pulmonar contém:

• Brônquio principal

• Artéria pulmonar

• Duas veias pulmonares

• Vasos brônquicos

• Plexo autonômico pulmonar

• Linfonodos e vasos

A principal função do sistema respiratório é a ventilação pulmonar, que é o


movimento do ar entre a atmosfera e o pulmão, gerado pela ação dos músculos
respiratórios (inspiração e expiração). O sistema respiratório funciona
extraindo oxigênio do ar inalado e eliminando dióxido de carbono do corpo através
da expiração. O trato respiratório superior tem a função de condução do ar,
enquanto o inferior, além de conduzir, também têm funções respiratórias.

Além da sua função principal de condução do ar até o trato respiratório inferior, o


trato respiratório superior também realiza outras funções. Como mencionado
antes, a cavidade nasal e os seios paranasais mudam as propriedades
do ar ao umidificá-lo e aquecê-lo, preparando-o para o processo de respiração. O ar
também é filtrado da poeira, de patógenos e de outras partículas pelos folículos
pilosos nasais e pelo epitélio ciliar.

No trato respiratório inferior a troca gasosa começa a ocorrer, começando nos


bronquíolos respiratórios. Esse processo também é conhecido como respiração
externa, na qual o oxigênio do ar inalado se difunde dos alvéolos para os capilares
adjacentes, enquanto o dióxido de carbono se difunde dos capilares para os
alvéolos, para ser exalado. O sangue recém-oxigenado vai então suprir todos os
tecidos do corpo, onde ocorre a respiração interna. Esse é o processo no qual o
oxigênio da circulação sistêmica é trocado por dióxido de carbono nos tecidos. De
maneira geral, as diferenças entre as respirações interna e externa é que a
primeira representa uma troca gasosa com o ambiente externo e ocorre nos
alvéolos, enquanto a segunda representa a troca gasosa dentro do corpo e ocorre
nos tecidos.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
SISTEMA DIGESTÓRIO

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Boca Contém estruturas que iniciam a digestão: dentes (cortam a comida), glândulas salivares (secretam a
saliva com enzimas que iniciam a digestão química dos açúcares e das gorduras), língua (detecta o
UNAMA - ANATOMIA HUMANA
sabor, empurra o bolo alimentar em direção à faringe)

Faringe Conduz a comida para o esôfago

Esófago Tubo muscular que conduz o bolo alimentar ao estômago.


Tem um esfíncter superior (abre com o reflexo da deglutição e permite que o bolo alimentar entre no
esófago) e um esfíncter inferior (controla o esvaziamento do conteúdo do esôfago para o estômago)

Estômago Função - secreção de ácido gástrico (ácido clorídrico + cloreto de sódio + pepsina) que digere proteínas e
converte o bolo alimentar em quimo
Partes - cárdia (onde o conteúdo do esôfago se esvazia no estômago), fundo (parte da curvatura
superior), corpo (região central), piloro (esvazia o quimo no duodeno)

Baço Quebra eritrócitos antigos -> produção de bilirrubina -> enviada para o fígado -> secretada na bílis

Fígado Funções principais: desintoxicação de metabólitos, síntese de proteínas, produção de bioquímicos


necessários para a digestão -> regulação do metabolismo e armazenamento de energia

Vesícula biliar Armazena a bile e esvazia-a no duodeno, de onde ela é parcialmente eliminada pela defecação

Pâncreas Secreta insulina quando os níveis de açúcar estão elevados, secreta glucagon quando os níveis de
açúcar estão baixos, secreta suco pancreático (tripsinogênio, quimotripsinogênio, elastase, amilase
etc.) no duodeno, que ajuda na digestão do quimo

Intestino delgado Duodeno - mistura o quimo com a bile, segreta bicarbonato para aumentar o pH, o que ativa as enzimas
pancreáticas que digerem o quimo
Principais enzimas secretadas
Jejuno - absorve pequenos nutrientes que foram previamente digeridos no duodeno
Pregas semicirculares
Íleo - absorve vitamina B12, sais biliares e todos os nutrientes necessários que não foram absorvidos no
jejuno
Ceco - bolsa que marca a divisão entre intestinos delgado e grosso -> conecta o íleo ao colo ascendente

Intestino grosso Colo ascendente - absorve a água do quimo e transfere-o para o colo transverso pelos movimentos
peristálticos
Colo transverso - estende-se da flexura hepática à flexura esplênica e absorve água e sais minerais
Colo descendente - estende-se da flexura esplênica ao colo sigmoide e armazena as fezes
Colo sigmoide - contrai-se, aumentando a pressão dentro do colo, o que faz com que as fezes se movam
para o reto

Reto Mantém as fezes formadas, até que sejam eliminadas pela defecação

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Canal anal Passagem pela qual a comida não digerida e a mucosa esfoliada saem do corpo
UNAMA - ANATOMIA HUMANA

O sistema digestório, também conhecido como sistema digestivo, pode ser


dividido em dois componentes principais:

• O trato digestório primário, que funciona principalmente como uma via de


condução e armazenamento. Essa porção é necessária para mover o
conteúdo alimentar ao logo do sistema digestório, por meio do
peristaltismo, para que a absorção de nutrientes e a excreção de
substâncias não digeridas possam ocorrer.
• O trato digestório acessório, um grupo de órgãos responsável pela síntese
e secreção de enzimas que facilitam a digestão química.

A cavidade bucal contém dois elementos essenciais no processo de digestão: os


dentes e a língua. Os dentes podem ser subdivididos em: incisivos (projetados para
cortar), caninos (projetados para rasgar), pré-molares e molares (projetados para
moer). A língua é formada por músculos intrínsecos e extrínsecos e possui papilas
gustativas que facilitam a percepção do gosto dos alimentos.
Esôfago

Esôfago

O conduto tubular responsável pela transferência de alimentos da orofaringe para


o estômago é chamado de esôfago. Ele pode ser dividido em três partes:

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
• cervical

• torácica

• abdominal

O comprimento total do esôfago é cerca de 25 cm. Ele se inicia na borda inferior da


cartilagem cricóidea, ao nível da sexta vértebra cervical (C6) e segue seu trajeto
caudal, passando posteriormente à traquéia na região do pescoço. Em seguida,
atravessa os mediastinos superior e posterior, passando ao lado das vértebras
torácicas. Ele então perfura o diafragma, ao nível da décima vértebra torácica
(T10), e percorre 2,5 cm na cavidade abdominal. A junção gastroesofágica, onde
existe o esfíncter fisiológico inferior do esôfago, marca a sua transição para o
estômago.
Estômago

Fundo do estômago

É uma área dilatada do canal alimentar que participa da digestão mecânica e


química. Está dividido em quatro partes principais:

• fundo

• corpo

• antro

• piloro

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Lateralmente, há uma curvatura maior e, medialmente, uma curvatura menor.


Existem dois entalhes distintos no estômago: a incisura cárdica, formada na borda
lateral da junção entre a cárdia e o esófago, e a incisura angular, encontrada
distalmente na extremidade caudal da curvatura menor. O piloro é a poção distal e
espessada do estômago que atua como um esfíncter fisiológico, regulando a
passagem do quimo do estômago para o intestino delgado.
Duodeno

Duodeno

O duodeno marca o começo do intestino delgado e não é apenas a sua parte mais
curta, mas também a mais larga. Ele tem cerca de 20 a 25 cm de comprimento,
estendendo-se desde o piloro até o ligamento de Treitz.

O duodeno pode ser subdividido em quatro porções com base em sua orientação
geométrica. A primeira parte é conhecida como porção superior, que tem
aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento e localiza-se acima da cabeça
do pâncreas. A segunda parte é a parte descendente, que começa atrás do colo
da vesícula biliar e segue por cerca de 8 a 10 cm, lateralmente à cabeça do
pâncreas. A flexura duodenal inferior (onde a parte descendente começa a curvar)

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

marca a transição da segunda para a terceira parte, a parte horizontal,


que percorre cerca de 10 cm antes de começar a se curvar para o segmento final do
duodeno, a parte ascendente, que possui apenas 2,5 cm de comprimento.

Jejuno

A transição do duodeno para o jejuno ocorre na flexura duodenojejunal. A


diferença no diâmetro luminal do jejuno e do duodeno é uma importante
característica para distinguir os dois, já que o duodeno é significativamente mais
largo que o jejuno.

Jejuno (verde) - vista ventral


No entanto, pode ser mais difícil distinguir entre o jejuno e o íleo, já que não há
marcos anatômicos externos para nos guiar.

As principais características distintivas são as seguintes:

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
• O diâmetro externo do jejuno (4 cm) é maior do que o do íleo (3,5 cm).

• O diâmetro interno do jejuno (2,5 cm) também é maior do que o do íleo (2 cm).

• As paredes do jejuno parecem mais espessas do que as do íleo.

• O jejuno parece mais hiperêmico do que o íleo, porque tem um suprimento vascular mais
extenso.

• A superfície luminal do jejuno é significativamente dobrada em pregas circulares que são mais
numerosas e aparecem mais profundamente do que em qualquer outro lugar do trato digestório.
Além disso, as pregas circulares tornam-se menos abundantes dentro do íleo nos seus segmentos
mais ditais.

• Finalmente, a mucosa luminal do íleo tem tecido linfoide associado à mucosa (MALT) mais
proeminente do que o jejuno.

O íleo termina na válvula ileocecal, que marca a transição do intestino delgado para
o intestino grosso. A válvula ileocecal é uma estrutura unidirecional que impede o
refluxo do bolo alimentar do intestino grosso para o intestino delgado.
Colo

A extremidade proximal do intestino grosso - também conhecida como o colo - é


formada por um fundo de saco dilatado, conhecido como ceco. Há também
um apêndice vermiforme ligado à partes variáveis do ceco.

O colo é dividido em:

• ascendente

• transverso

• descendente

• sigmoide

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Intestino grosso

Externamente, o colo tem uma aparência segmentada devido às haustrações que


estão presentes na sua superfície luminal. As camadas musculares do colo
concentram-se em três segmentos conhecidas como tênias do colo, que são:

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Saculações do cólon

• Tênia livre: é encontrada na superfície antimesentérica do colo e está localizada na sua


superfície anterior.

• Tênia omental: localizada posterolateralmente, está ligada ao omento do intestino grosso.

• Tênia mesocólica: encontrada no ponto médio entre a tênia livre e a inserção mesentérica do
colo.

É importante ressaltar que o ceco não tem as principais proeminências vistas no


restante do colo. O colo ascendente segue da fossa ilíaca direita até a flexura
hepática (cólica direita), onde se ecobtra com o colo transverso. O colo
transverso atravessa os hipocôndrios direito e esquerdo e, na flexura esplênica
(cólica esquerda) encontra-se com o colo descendente. O colo descendente segue
do hipocôndrio esquerdo até a fossa ilíaca esquerda, onde encontra-se com o colo
sigmoide. Esse segmento distal entra na entrada pélvica e termina na junção
retossigmoide ao nível da terceira vértebra sacral (S3).
Reto

Ao contrário do colo, o reto é circundado por músculos lisos. Não tem haustrações
e é desprovido de tênias. Ele funciona como um reservatório de fezes e termina ao
nível da curvatura sacrococcígea, onde ele passa sobre o diafragma pélvico para
formar a junção anorretal.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Reto (verde) - vista anterior


Canal Anal

A passagem final pela qual a comida não digerida e a mucosa esfoliada sai do corpo
é chamada de canal anal.

A mucosa do canal anal transita de epitélio colunar com células


caliciformes encontradas em todo o colo, até o epitélio escamoso da pele perianal.
Este ponto é referido como a borda anal.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Órgãos Digestórios Acessórios

Glândulas salivares

Glândula parótida

Os órgãos digestórios acessórios têm o papel de sintetizar e secretar enzimas


digestivas para quebrar os alimentos em moléculas menores. As glândulas
salivares são estruturas pareadas na cavidade oral que secretam saliva e outras
enzimas que se misturam com o alimento mastigado para formar o bolo alimentar.

Existem três grandes glândulas salivares na cavidade oral:

• Glândulas parótidas

• Glândulas submandibulares

• Glândulas sublinguais

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Fígado

Outro órgão digestório acessório importante é o fígado. Ele está localizado


no quadrante superior direito do abdome, abaixo do diafragma. O fígado tem dois
lobos anatômicos, mas oito segmentos funcionais. Além de produzir bile para
digerir as gorduras, todos os nutrientes absorvidos pelo intestino delgado entram
no fígado através do sistema venoso porta-hepático.

Fígado (verde) - vista anterior

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Vesícula biliar

Do fígado, os nutrientes são integrados em vários processos catabólicos e enviados


por todo o corpo. A maior parte da bile produzida pelo fígado é armazenada na
vesícula biliar. Esse órgão muscular, em forma de saco, reside na superfície
posterior do fígado e drena seu conteúdo para o duodeno após uma refeição
gordurosa.

Vesícula biliar (verde) - vista anterior

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Pâncreas

Pâncreas

Finalmente, o pâncreas é um órgão retroperitoneal que também fornece enzimas


para a digestão. A cabeça do pâncreas é encontrada dentro da alça em forma de C
do duodeno, o corpo se estende superolateralmente, atrás do antro gástrico e
a cauda termina no hilo do baço.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

SISTEMA URINÁRIO

O sistema excretor, também conhecido como sistema urinário, é formado


pelos rins, pelos ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra, que filtram o sangue
e, posteriormente, produzem, transportam, armazenam e eliminam a urina
(resíduo líquido) de forma intermitente.

Ao eliminar líquidos e resíduos, o sistema urinário regula importantes parâmetros


metabólicos, tais como o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão
sanguínea, o pH do sangue, ao eliminar ácidos e bases, e o equilíbrio eletrolítico,
através de sofisticados mecanismos de reabsorção e excreção que dependem
das necessidades do corpo.

Parte superior Rins - par de órgãos que filtram o sangue e produzem urina; reabsorvem
(abdominal) substâncias úteis (eletrólitos, aminoácidos), eliminam resíduos na urina (dos
alimentos, medicações e toxinas).
Ureteres - tubos que transportam a urina dos rins até a bexiga urinária

Parte inferior (pélvica) Bexiga urinária - bolsa muscular que armazena a urina, permitindo que a diurese
seja um processo controlado
Uretra - tubo que transporta a urina da bexiga urinária para o exterior do corpo
(no sexo masculino tem a função adicional de transportar o sêmen na ejaculação)

Notas clínicas Insuficiência renal, cálculos ureterais, cistostomia suprapúbica, rim ectópico

O sistema urinário pode ser dividido em parte superior e parte inferior. A parte
superior se localiza no abdome e é constituída pelos rins e por grande parte dos
ureteres. A parte inferior é constituída por órgãos pélvicos, que incluem uma curta
porção dos ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

Generalidades sobre a anatomia e as funções dos órgãos do sistema urinário.


Os órgãos urinários superiores (rins e ureteres) e seus vasos sanguíneos são,
primariamente, estruturas retroperitoneais localizadas na parede
abdominal posterior, isto é, eles foram originalmente formados como vísceras
retroperitoneais e ainda permanecem como tal. O aspecto superomedial de cada
rim normalmente está em contato com a glândula adrenal, que é envolvida por
uma cápsula fibrosa e um coxim gorduroso pararrenal. Essa glândula também é
chamada de glândula suprarrenal, e um fino septo de fáscia a separa do rim, de

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

forma que na verdade eles não estão em contato direto um com o outro. As
glândulas adrenais agem como parte do sistema endócrino, secretando hormônios
tais como a aldosterona. Sua função difere completamente em relação àquela dos
rins e do sistema urinário como um todo.
Urina

Muitos subprodutos residuais do metabolismo são prejudiciais e são removidos da


corrente sanguínea pela urina. Alguns elementos presentes na urina são:

• Ureia e creatinina, que são os produtos finais do metabolismo das proteínas.

• Medicamentos ou os subprodutos resultantes de seu metabolismo.

• Em algumas doenças, a urina pode conter glicose (como no diabetes mellitus)


ou proteínas (doenças renais), ambas as quais geralmente não são excretadas.

• Um volume considerável de água, sendo que a quantidade excretada pela urina é estritamente
controlada. O volume de água na urina é maior quando bebe-se muita água, e menor quando
ingere-se pouca ou aumenta-se a perda de água de alguma outra forma (por exemplo, aumento
da transpiração em dias quentes). Isso permite que o conteúdo de água do plasma sanguíneo e
dos tecidos permaneça relativamente estável, mantendo assim a homeostase.

A produção de urina e o controle de sua composição é uma função exclusiva dos


rins. A bexiga urinária é responsável pelo armazenamento da urina até que seja
eliminada. Os ureteres e a uretra são simplesmente tubos para o transporte da
urina para a bexiga urinária, e desta para a parte de fora do corpo,
respectivamente. Os dois ureteres e a uretra formam um trígono na bexiga
urinária, que indica os três pontos de inserção dessas estruturas na bexiga.

Rins

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Rim direito

Cada um dos rins têm uma margem convexa lateral e uma margem côncava medial,
na qual o seio renal e a pelve renal estão localizados. Essa margem medial recuada
dá ao rim uma aparência de feijão. Os rins filtram água, sais e resíduos do
metabolismo das proteínas do sangue, e posteriormente reabsorvem os nutrientes
e elementos químicos de volta para o sangue. Eles se
encontram retroperitonealmente na parede abdominal posterior, um de cada lado
da coluna vertebral, ao nível das vértebras T12 - L3. O rim direito é discretamente
inferior ao rim esquerdo, provavelmente devido à sua relação anatômica com o
fígado, que se encontra anterossuperiormente a ele. In vivo, os rins são
avermelhados/amarronzados e medem aproximadamente 10 cm de comprimento,
5 cm de largura e 2,5 cm de espessura. Superiormente, os rins se relacionam com
o diafragma, que os separa das cavidades pleurais e dos 12 pares de costelas.
Mais inferiormente, as superfícies posteriores dos rins se relacionam com o
músculo quadrado lombar. O nervo e os vasos subcostais, e os nervos ilio-
hipogástrico e ilioinguinal descem em direção diagonal pelas
superfícies posteriores dos rins. O fígado, o duodeno e o cólon ascendente
são anteriores ao rim direito. O rim direito é separado do fígado pelo recesso
hepatorrenal. O rim esquerdo tem relações anatômicas com o estômago, o baço,
o pâncreas, o jejuno e o cólon descendente.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Hilo do rim

Na margem medial côncava do rim há uma fenda vertical, chamada de hilo renal,
onde a artéria renal entra nos rins e a veia renal e a pelve renal deixam o órgão. O
hilo renal é a entrada para um espaço no interior do rim, o seio renal, que contém a
pelve renal, os cálices renais, vasos sanguíneos, nervos e uma quantidade variável
de gordura.

Cada rim tem uma superfície anterior e uma posterior, uma margem medial e uma
lateral, e um polo superior e um inferior. A pelve renal é uma expansão plana na
extremidade superior dos ureteres, e formato de funil. O ápice da pelve renal é
contínuo com o ureter. A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores ou
principais, cada um dos quais se divide em dois ou três cálices menores. Cada
cálice menor recebe uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é
coletada e excretada. In vivo, a pelve renal e seus cálices geralmente estão
colapsados (vazios). As pirâmides e o córtex renal associado a elas formam
os lobos do rim.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

O parênquima renal é formado pelo córtex, externamente, e pela medula renal,


internamente. A medula é formada pelas pirâmides renais, que são separadas
umas das outras por projeções do córtex renal (colunas renais) e se projetam em
direção à pelve renal. Cada pirâmide renal, juntamente com o córtex renal que a
envolve, constitui um lobo renal. Os lobos renais podem ser subdivididos em
lóbulos. Cada lóbulo é formado por um grupo de néfrons que desembocam em um
único ducto coletor.

O néfron é a unidade funcional do rim, formado pelo corpúsculo renal (glomérulo e


cápsula de Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle (ramo
descendente, ramos ascendentes fino e espesso), túbulo contorcido distal e ducto
coletor. Existem cerca de um milhão de néfrons em cada rim. O sangue entra no
corpúsculo renal através da arteríola aferente, que se ramifica formando uma rede
capilar chamada de glomérulo. A cápsula glomerular, também chamada de cápsula
de Bowman, envolve o glomérulo. O sangue é filtrado pelo glomérulo, passa para o
interior da cápsula de Bowman e segue, então, para as estruturas tubulares dos
rins, onde ocorre reabsorção de água e eletrólitos para formar o produto final da
filtragem renal: a urina.

Ureteres

Existem dois ureteres. Cada um é um tubo muscular de 25-30cm de comprimento,


com um lúmen estreito, que transporta a urina dos rins até a bexiga urinária,
conectando essas duas estruturas. Os ureteres seguem inferiormente do ápice
das pelves renais nos hilos renais, passando sobre a abertura pélvica ao nível da
bifurcação das artérias ilíacas comuns. Eles então seguem ao longo da parede
lateral da pelve para entrar na bexiga urinária, formando os dois pontos superiores
do trígono da bexiga. As partes abdominais dos ureteres se aderem firmemente
ao peritônio parietal e são retroperitoneais ao longo de todo o seu trajeto.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Parte abdominal do ureter (vista anterior)


Os ureteres normalmente possuem constrições de graus variáveis em três pontos
ao longo de seu trajeto dos rins até a bexiga:

• na junção dos ureteres e das pelves renais

• no ponto onde os ureteres atravessam a abertura da cavidade pélvica

• na sua passagem através da parede da bexiga urinária

Essas áreas de constrição são pontos potenciais de obstrução por cálculos


renais/ureterais. As contrações da musculatura da bexiga agem como um esfíncter,
prevenindo o refluxo da urina para os ureteres quando a bexiga se contrai para
aumentar a pressão interna durante a micção. A urina é transportada pelos
ureteres através de contrações peristálticas - algumas gotas são transportadas a
cada 12-20 segundos.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Bexiga urinária

A bexiga urinária é uma víscera oca com fortes paredes musculares caracterizada por
sua distensibilidade. As paredes da bexiga são compostas principalmente
pelo músculo detrusor. Nos homens, próximo ao colo da bexiga, as fibras do músculo
detrusor formam um esfíncter involuntário denominado esfíncter uretral
interno (esfíncter interno da uretra). Esse esfíncter se contrai durante a ejaculação
para evitar a ejaculação retrógrada do sêmen para a bexiga. Algumas fibras do
músculo detrusor seguem radialmente e auxiliam na abertura do óstio interno da
uretra. Os óstios ureterais e o óstio interno da uretra se localizam nos ângulos
do trígono da bexiga.

Ao final da micção, praticamente não resta urina na bexiga de um adulto normal.


Quando vazia, a bexiga urinária é um tanto tetraédrica e externamente tem
um ápice, corpo, fundo e colo. Suas 4 superfícies - uma superior, 2 inferolaterais e
uma posterior - são mais aparentes ao visualizar uma bexiga vazia e contraída que
foi removida de um cadáver, quando assume o formato de um barco. No corpo
humano, quando vazia, o ápice da bexiga aponta para a borda superior da sínfise
púbica. O fundo é formado pela parede posterior e é oposto ao ápice. Entre o ápice
e o fundo há uma parte importante da bexiga, seu corpo, enquanto o colo é a região
onde o fundo e as superfícies inferolaterais se encontram inferiormente.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Trígono da bexiga

A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário de urina e varia em


tamanho, formato, posição e relações anatômicas de acordo com seu conteúdo e a
situação das vísceras adjacentes. Quando vazia, a bexiga de um adulto se localiza
na pelve menor, parcialmente acima dos ossos púbicos e posterior a eles.
Conforme ela enche de urina, entra na pelve maior e, em alguns indivíduos, pode
atingir o nível da cicatriz umbilical. Em lactentes e crianças menores, a bexiga se
encontra no abdome mesmo quando está vazia. Ela geralmente entra da pelve
maior até os 6 anos de idade, mas só atinge sua posição final na pelve menor após a
puberdade.

A bexiga se mantém fixa no tecido gorduroso subcutâneo extraperitonial através


dos ligamentos laterais da bexiga e do arco tendíneo da fáscia pélvica -
especialmente por seus componentes anteriores, o ligamento puboprostático no
sexo masculino e o ligamento pubovesical no sexo feminino. Ela é separada dos
ossos púbicos por um espaço retropúbico virtual (de Retzius), localizando-se, em
sua maior parte, inferiormente ao peritônio. Repousa, anteriormente, nos ossos
púbicos e na sínfise púbica; posteriormente, no assoalho pélvico.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

O suprimento arterial da bexiga provém, principalmente, de ramos das artérias


ilíacas internas. A drenagem venosa é realizada principalmente pelas veias ilíacas
internas e, tanto no sexo masculino quanto no feminino, os vasos linfáticos das
regiões superolaterais da bexiga drenam para os linfonodos ilíacos externos. A
linfa de outras partes da bexiga também é drenada para os linfonodos ilíacos
internos, sacrais e ilíacos comuns.

Uretra

Sexo masculino

Estrutura
A uretra do sexo masculino é um tubo muscular (18-22 cm de comprimento) que
transporta a urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo
da uretra, localizado na ponta da glânde do pênis. A uretra também constitui uma
via de saída para o sêmen (esperma e secreção glandulares).

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Porção prostática da uretra

Quando o pênis está flácido (não ereto), a uretra assume uma curvatura dupla.
Para fins descritivos, a uretra pode ser dividida em quatro partes:

• Parte intramural (pré-prostática): 0,5 - 1,5 cm de comprimento

• Parte prostática: 3 - 4 cm de comprimento

• Parte membranosa (intermediária): 1 - 1,5 cm de comprimento

• Parte esponjosa: aproximadamente 15 cm de comprimento

A parte intramural da uretra (uretra pré-prostática) varia em diâmetro e


comprimento dependendo se a bexiga está se enchendo (colo da bexiga está
tonicamente contraído, logo o orifício interno da uretra fica pequeno e alto; orifício
interno da uretra no enchimento) ou se esvaziando (o colo está relaxado, logo o
orifício fica amplo e baixo; orifício interno da uretra no esvaziamento).

A estrutura mais proeminente da uretra prostática é a crista uretral, uma crista


mediana entre sulcos bilaterais. Vale ressaltar também o seio prostático, no qual os
ductos secretores da próstata (ductos prostáticos) se abrem. O colículo seminal é
uma eminência arredondada no meio da crista uretral com um orifício em forma
de fenda que se abre em uma pequena estrutura em fundo cego, o utrículo
prostático. O utrículo é um remanescente embrionário do canal uterovaginal, cujas
paredes adjacentes constituem, no sexo feminino, os primórdios do utero e de
parte da vagina. Os ductos ejaculatórios se abrem na uretra prostática através de
orifícios diminutos em forma de fenda, adjacentes ao orifício do utrículo prostático
e, ocasionalmente, logo dentro dele. Assim, observa-se que os sistemas urinário e
reprodutivo se unem nesse ponto.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA

Sexo feminino

Trajeto
A uretra feminina (aproximadamente 4 cm de comprimento e 6 mm de diâmetro)
passa anteroinferiormente do orifício interno da uretra, na bexiga urinária,
posterior e inferiormente à sínfise púbica, até o óstio externo da uretra. A
musculatura que envolve o orifício interno da uretra na bexiga feminina não é
organizada para constituir um esfíncter interno. No sexo feminino, o óstio externo
da uretra se localiza no vestíbulo, anteriormente ao óstio da vagina.

A uretra é anterior à vagina (formando uma elevação na parede anterior da


mesma) e os eixos dessas duas estruturas são paralelos. A uretra passa com a
vagina pelo diafragma pélvico, pelo esfíncter uretral externo e pela membrana
perineal. Glândulas uretrais estão presentes, particularmente na parte superior da
uretra. Um grupo de glândulas de cada lado, chamadas de glândulas parauretrais,
correspondem à próstata do sexo masculino. Elas têm um ducto
parauretral comum que se abre, um de cada lado, próximo ao orifício externo da
uretra. A metade inferior da uretra se localiza no períneo.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
QUESTOES DE REVISÃO

QUESTÃO 1: O Sistema Digestório é dividido em duas partes, sendo uma delas o


tubo digestório e a outra os órgãos anexos. O tubo digestório por sua vez é
dividido em três partes: alto, médio e baixo.
Assinale a alternativa que indica quais são os órgãos que formam o tubo digestório.
a) Faringe, laringe, pulmão, pâncreas e fígado.
b) Boca, laringe, faringe, vesícula biliar e apêndice.
c) Estômago, intestino delgado, fígado e rim.
d) Laringe, estômago, pulmão, rim e fígado.
e) Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso.

QUESTÃO 2: Um professor de Biologia explicou aos seus alunos que após a


mastigação, o alimento é engolido e passa para a faringe e, depois, para o
esôfago. Nesse momento, uma pequena estrutura de cartilagem que funciona
como uma “válvula” recebe estímulo nervoso para obstruir a entrada da laringe
e impedir que o alimento siga pelo sistema respiratório. Quando ocorre um
descontrole dos reflexos que fecham a laringe, nós engasgamos, mas um novo
reflexo provoca tosse e ajuda a desobstruir o sistema respiratório.

O nome da estrutura de cartilagem descrita pelo professor é

A) epiglote.
B) cárdia.
C) piloro.
D) glote.
E) ceco.

QUESTÃO 3: Leia as afirmativas a seguir:


I. O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras
projeções.
II. A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo.
III. Durante a mastigação, os alimentos passam primeiro pelo processo da digestão
mecânica, quando ocorre a ação dos dentes e da língua.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Está correta a afirmativa I, apenas.
c) Estão corretas as afirmativas II e III, apenas.
d) Estão corretas as afirmativas I e III, apenas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

QUESTÃO 4: Assinale a alternativa correta. O fígado localiza-se:


a) Na parte superior esquerda do abdômen.
b) Na parte inferior direita do abdômen.

c) Na parte superior direita do abdômen.


d) Na parte inferior esquerda do abdômen.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
QUESTÃO 5: Qual das alternativas abaixo contém apenas órgãos do
sistema urinário?

a. Rim, ureter, útero e bexiga.


b. Rim, ureter, bexiga e intestino delgado.
c. Rim, fígado, bexiga e uretra.
d. Rim, ureter, bexiga e vagina.
e. Rim, ureter, bexiga e uretra.

QUESTÃO 6: Cada ureter conduz a urina:

a) do rim à bexiga.

b) da bexiga ao meio externo.

c) da bexiga ao rim.

d) da pelve renal aos cálices.

e) dos cálices às pelves renais.

QUESTÃO 7: Sobre o sistema urinário feminino e masculino é correto afirmar


que:
a) O sistema urinário feminino e masculino é idêntico.
b) O sistema urinário feminino e masculino difere na quantidade de vias
urinárias.
c) O sistema urinário feminino e masculino diferem no tamanho da uretra.
d) O sistema urinário feminino e masculino apresentam as mesmas funções.

QUESTÃO 8: Sobre as vias urinárias ureter e uretra é correto afirmar que:


a) A passagem da urina pelas vias urinárias ureter e uretra ocorrem
involuntariamente.
b) Ureter e uretra são vias urinárias anatomicamente idênticas com
funções diferentes.
c) O ureter leva a urina de um rim para a bexiga e a uretra excreta o
fluido para fora do corpo.
d) O corpo humano apresenta dois ureteres, diferentes dependendo do
sexo, e uma uretra igual independente do sexo.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
QUESTÃO 9: Assinale a alternativa que apresenta uma estrutura comum
ao sistema respiratório e digestivo.

a) Brônquios

b) Faringe

c) Pulmão

d) Esôfago

e) Laringe

QUESTÃO 10: Marque a alternativa que apresenta as palavras que


completam adequadamente os espaços existentes na frase abaixo:

A traqueia é um tubo cilíndrico localizado após a __________ e que se


ramifica em dois __________.

a) boca e bronquíolos

b) faringe e bronquíolos

c) faringe e brônquios

d) laringe e pulmões

e) laringe e brônquios

QUESTÃO 11: Durante a respiração sistêmica no homem, ocorre:

a) eliminação de O2 e eliminação de CO2 nos tecidos.


b) absorção de CO2 e O2 nos tecidos.
c) eliminação de CO2 e absorção de O2 nos tecidos.
d) eliminação de CO2 e O2 nos tecidos.
e) eliminação de O2 e absorção de CO2 nos pulmões.

QUESTÃO 12: Na respiração, a obstrução dos bronquíolos impede que o


oxigênio atinja:

a) a faringe.

b) o esôfago.

c) a laringe.

d) a traqueia.

e) os alvéolos pulmonares.

QUESTÃO 13: Quando a válvula tricúspide se fecha, ela impede o refluxo de


sangue do(a) Alternativas:
a) átrio esquerdo para o ventrículo direito.
b) ventrículo direito para o átrio direito.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
c) artéria aorta para o ventrículo esquerdo.
d) ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo.
e) artéria do tronco pulmonar para o ventrículo direito.

QUESTÃO 14: O coração é uma bomba dupla que contém quatro câmaras, duas
câmaras superiores ou receptoras, denominadas átrios, e duas câmaras
inferiores ou de bombeamento, denominadas ventrículos. Sendo assim, assinale
qual a câmara do coração que envia o sangue para os pulmões a fim de realizar
as trocas gasosas.
Alternativas
a) Átrio direito
b) Átrio esquerdo
c) Ventrículo direito
d) Ventrículo esquerdo

QUESTÃO 15: No coração, as comunicações entre átrios e ventrículos são feitas


através de válvulas cardíacas. No lado direito do coração, a válvula existente é
denominada
Alternativas
a) tricúspide.
b) mitral.
c) auriculoventriculares.
d) aórtica.
e) cava.

QUESTÃO 16: O coração é o órgão responsável por bombear o sangue rico em


oxigênio para os tecidos do corpo humano, possuindo 2 átrios, 2 ventrículos e 4
valvas cardíacas. No que se refere à anatomia cardíaca, assinale a alternativa
CORRETA que corresponde ao nome da artéria que envia sangue do ventrículo
esquerdo para o corpo.
Alternativas
a) Radial.
b) Cava.
c) Aorta.
d) Carótida.

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UNAMA - ANATOMIA HUMANA
GABARITO:
1–A
2-A
3-E
4-C
5-E
6-A
7-C
8-C
9-B
10-E
11-C
12-E
13-B
14-C
15-A
16-C

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