Argamassas em Recuperacao PDF
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Resumo
1 Introdução
Também se deve dar atenção a todo conjunto a ser reparado, pois torna-se
importante uma compatibilidade entre o material de reparo e o elemento ou
estrutura a ser recuperado.
EMMOSNS & VAYSBURD (1996) consideram que, para um reparo ser durável, o
mesmo deve possuir uma compatibilidade dimensional, química, de
permeabilidade e eletroquímica com a estrutura, principalmente no que se refere à
compatibilidade dimensional, visando a evitar fissuras e, finalmente,
desprendimento do material de reparo.
Diante dessa situação surgem fatores que vão interferir na compatibilidade entre o
material de reparo e o substrato, já citado anteriormente, os quais devem ser
analisados: (EMMOSNS & VAYSBURD, 1996)
MAYS & WILKISON, apud MORGAN (1996) fizeram um resumo das propriedades
típicas para alguns materiais de reparo (Quadro 2). Já EMMONS et al (2000),
citaram critérios de desempenho preliminares para materiais de reparo, critérios
esses aplicados a reparos em superfícies de material com base cimenticia,
submetidos a ambientes e carga normais (Quadro 3).
Instituto Brasileiro do Concreto - 44º Congresso Brasileiro
2 Materiais Utilizados
Argamassa A
Argamassa B
Concreto Base
Aglomerante
Para a produção das argamassas com sílica ativa e do concreto base, foi utilizado
o cimento CP II E 32 – RS, com as propriedades físicas apresentadas na Tabela
1. Sua escolha foi baseada em sua disponibilidade na região e em possuir menor
quantidade de escória granulada de alto forno do que o CP III 32 – RS.
Aditivos
Agregado miúdo
Nas argamassas da série IPT, foi utilizado quatro graduações de areia fornecida
pelo mesmo, na proporção de: 250 g da 1,2mm; 500g da 0,6mm; 750g da 0,3mm
e 1000g da 0,15. Gerando os 2,5Kg de areia usados nos traços.
3 Metodologia
Antes da moldagem da argamassa, era moldado o concreto que seria usado como
substrato para um ensaio de aderência, e outro para um ensaio de retração
restringida, ambos testes adaptados. A idade de uso desse concreto foi de 28
dias, sendo a cura realizada em câmara úmida, durante esse período.
As superfícies resultantes desse corte eram lixadas com o auxilio de uma escova
de aço tipo copo, acoplada a uma máquina de furar, com o objetivo de aumentar a
rugosidade da mesma e uniformiza-las.
desformado no dia seguinte (ver Figura 1). Na idade correta, os cps “colados” eram
rompidos à compressão axial. A condição adotada para o substrato das faces foi o
saturado superfície seca.
Concreto Concreto
Corte Corte
Concreto Concreto
A areia utilizada na argamassa AJ2 foi seca ao ar, peneirada na # 2,4 mm e então
seca em estufa por 24h (temperatura de 105 ± 5°C) e armazenada em sacos
plásticos.
A cura dos cps foi feita, em todos os casos, em câmara úmida nas primeiras 24h e
o restante do tempo em ambiente de laboratório. Local esse protegido do sol e do
vento, com temperatura média variando em torno dos 27°C e umidade relativa
entre 60 e 85%.
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No ensaio de retração livre (NBR 8490(1984)), foram moldados 6 cps para cada
argamassa. Eram moldados em duas camadas, 20 golpes cada com soquete
apropriado. O período de cura ao ar foi feito em uma sala do laboratório, e as
medidas realizadas após a desforma foram a 3, 7 e 28 dias.
4- Resultados Obtidos
0,70
0,60 A
(g/cm2)
0,50 B
0,40 AJ2
0,30 IPT 040
IPT 035
0,20
IPT 030
0,10
0,00
0 50 100 150 200 250
Tempo (h)
Figura 2 - Resultado do ensaio de absorção de água por capilaridade
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Na Figura 3 estão os valores obtidos para retração livre nas argamassas, nas
idades de 3, 7 e 28 dias.
Retração Livre
0,14
0,12
A
Retração (%)
0,10
B
0,08
AJ2
0,06 IPT 040
0,04 IPT 035
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (dias)
5- Conclusões
A partir dos experimentos realizados até o momento, pode-se extrair as seguintes
conclusões:
6- Referências Bibliográficas
SILVA Jr., J. Z. R., Argamassas para reparo de estruturas de concreto. São Paulo,
2001. 145 p. Dissertação (mestrado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
VAYSBURD, A. M., EMMONS, P. H., How to make today’s repairs durable for tomorrow –
corrosion protection in concrete repair. Construction and Building Materials, 2000. p.
189-197.