817-19192201-1-SM Sebastiao
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Sebastião Gavião1
Reginaldo de Oliveira Nunes2
Resumen: Este trabajo pretendió preservar y revitalizar los conocimientos tradicionales del
pueblo indígena Arara-Karo sobre el uso de las plantas medicinales. Sin embargo, los jóvenes
poco saben cómo se usan las plantas para curar diversas enfermedades. En este sentido, el
objetivo del estudio fue registrar el uso de las plantas medicinales para dejar para futuras
generaciones tener conocimiento de cómo es importante preservar la cultura de su pueblo. El
trabajo fue desarrollado en la aldea I'terap, Tierra Indígena Igarapé Lourdes, municipio de Ji-
Paraná, Rondônia, aproximadamente a 45 km de la ciudad. Actualmente son
aproximadamente 450 personas en la comunidad en las aldeas llamadas I'terap, Paygap y
Cinco hermanos. Se realizaron colectas de datos con los sabedores de la comunidad,
relacionando las plantas medicinales que el pueblo Arara utilizaba como medicamentos
naturales. Algunas informaciones recolectadas más viejas dicen que muchas enfermedades no
son necesarias ser sanadas en la ciudad, porque existen en el territorio indígena las hierbas
que pueden curar algunas enfermedades aquí mismo en la aldea. Se espera que este trabajo
sirva de ejemplo en la comunidad para valorar la cultura del pueblo Arara y que aliente a los
jóvenes a buscar a los mayores para obtener información sobre el uso de las plantas
medicinales. Por eso, este trabajo fue importante para fortalecer la cultura tradicional del
pueblo, una vez oportunizando la nueva generación a minimizar el uso de los medicamentos
1
Graduação em Licenciatura em Educação Básica Intercultural. SEDUC-RO.
2
Doutorado em Fitotecnia. Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Departamento de Ciências Humanas e
Sociais – DCHS. E-mail:[email protected].
Introdução
O trabalho foi desenvolvido na aldeia I'terap (Figura 1), Terra Indígena Igarapé
Lourdes, município de Ji-Paraná, Rondônia, especificamente a 45km da cidade, com o povo
indígena Arara-Karo. Atualmente são aproximadamente 450 pessoas na comunidade nas
aldeias chamadas de I'terap, Paygap e Cinco irmãos.
2. Resultados da Pesquisa
20 - 29
50 - 59 60 - 69
13%
0% 20%
40 - 49
0%
30 - 39
67%
Segundo Amorozo (1996), “qualquer membro adulto normal de uma cultura (ou
mesmo, em alguns casos, crianças e adolescentes) pode funcionar como um informante em
pesquisas etnobotânicas”. Isto foi vivenciado durante o estudo realizado na comunidade.
Quando questionado sobre quais os problemas de saúde que ocorrem com mais
frequência na aldeia, foram citados diarreia, gripe, febre, dor de garganta, dor de cabeça,
malária, micoses, verminoses. Observa-se que as citações são de doenças que ocorrem com
maior frequência do cotidiano, sendo malária citada por apenas uma pessoa e mais velha,
podendo está ter relacionado a doença com os tempos passados, pois nos dias atuais não
acontece mais tantos casos de malária.
Na pergunta sobre qual a melhor maneira de chamar as plantas que usam quando a
pessoa tem algum problema de saúde, 10 entrevistados citaram como sendo planta medicinal,
02 como planta para chá e 03 como planta para remédio, o que demonstra que a maioria
conhece o significado do termo planta medicinal.
Quando perguntado se acham importante usar plantas medicinais para o tratamento
de doenças, os quinze entrevistados admitiram que sim (100%), destacando nesse sentido o
poder das plantas para a cura e prevenção das doenças.
Ao questionar se eles usam plantas medicinais para o tratamento de doenças, 13
entrevistados responderam que sim e dois que não. Os que não usam relacionam se ao fato de
quando estão com algum sintoma de doença procuram o serviço de enfermagem na busca de
algum medicamento.
O tempo de uso das plantas medicinais é uma informação também muito importante
quando se trabalha com plantas medicinais, neste sentido quando foi realizada a pergunta do
tempo que usam as plantas medicinais, dois entrevistados citaram que usam no intervalo de 1
a 5 anos, dois usam de 5 a 10 anos e onze a mais de 10 anos (Figura 3).
Através das entrevistas, percebo que os relatos vêm de encontro com minha opinião e
preocupação com a revitalização e preservação dos conhecimentos do povo Arara na área de
plantas medicinais.
Considerações finais
Referências
ALCORN, J.B. The scope and aims of ethnobotany in a developing world. In: SCHULTES,
R.E.; VON REIS, S. (eds.). Ethnobotany: evolution of a discipline. Portland: Dioscorides
Press, 1995.
BALICK, M. J.; COX, P. A. Plants, people, and culture: the Science of Ethnobotany. New
York: Scientific American Library, 1997.
DAVIS, E.W. Ethnobotany: an old practice, a new discipline. In: SCHULTES, R.E.; VON
REIS, S. (eds.). Ethnobotany: evolution of a discipline. Portland: Dioscorides Press, 1995.
DE PAULA, J. M.; FELZKE, L. F.; ARARA, S.; ARARA, S.; ARARA, E.; ARARA, C. O
povo Arara-Karo: entre a produção tradicional e o mercado. Disponível em:
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=13&ved=0
CGgQFjAM&url=https%3A%2F%2Ffanyv88.com%3A443%2Fhttp%2Fwww.anppas.org.br%2Fencontro5%2Fcd%2Fartigos%2
FGT14-399-392-20100903100626.pdf&ei=CVwkU-
SFDYuPkAfo44DwAg&usg=AFQjCNGB-FFMeYyyrpLLXehSO6W-tMExQA. Acesso em:
15 abr. 2014.
MARTIN, G. J. Ethnobotany, a methods manual. London, UK: Chapman & Hall, 1995.
MINNIS, P.E. Introduction. In: MINNIS, P.E. (ed.). Ethnobotany: a reader. Norman: U.
Oklahoma Press, 2000.
Apoio:
Grupo de Pesquisa em Etnoconhecimento e Pesquisa em Educação - GPEPE