Tutorial Simulacao Tolerancias

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Engenharia de Precisão

Simulação Computacional de Tolerâncias


com o TolAnalyst do Solidworks

Prof. André Roberto de Sousa, Dr. Eng.


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
Campus Florianópolis – Departamento de Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Tutorial da ferramenta Tol Analyst do Solidworks

• Explicação da ferramenta
• Resumo das Etapas
• Exemplo passo a passo
Explicação da Ferramenta
Dada a importância da análise de tolerâncias para o sucesso técnico de um produto, e à complexidade de
realizar esta tarefa manualmente, tem sido desenvolvidos aplicativos computacionais com a capacidade de
simular a variação que ocorre em uma montagem em decorrência da variação que ocorre em cada um dos
componentes que participam dela.

O suplemento TolAnalyst do Solidworks tem este objetivo de auxiliar na definição das tolerâncias e na análise
do impacto da variação dimensional acumulada pelas tolerâncias dos componentes de uma montagem.

• Montagem CAD

• Tolerância especificada
em cada componente

• Variação acumulada
na montagem
Resumo das Etapas
1ª Etapa: Definir as tolerâncias de cada um dos componentes da montagem, observando superfícies de referências
que restringem a liberdade de movimentação nessa montagem.
Resumo das Etapas
2ª Etapa: Iniciar um novo estudo de tolerâncias e definir, no ambiente de montagem, o requisito dimensional o qual
se deseja avaliar a variabilidade causada pelas tolerâncias das peças individuais.

O TolAnalyst permite avaliar distâncias entre elementos geométricos


Resumo das Etapas
3ª Etapa: Indicar a sequência com que ocorre a montagem dos componentes, especificando em cada um deles os
elementos geométricos utilizados nessa montagem para restringir os graus de liberdade do componente.
Resumo das Etapas
4ª Etapa: Analisar a variabilidade resultante da simulação, tanto a variação máxima possível como a variação máxima
provável. Para refinar a análise deve-se avaliar o percentual de contribuição de cada tolerância e alterá-las. Após essa
alteração deve-se recalcular e obter o novo diagrama de variabilidade.
Exemplo passo a passo
Ativar o suplemento TolAnalyst: Menu ferramentas - Suplementos
1º Passo: Modelar todos os componentes e a montagem

Montagem exemplo:

20 19 22 40

30 1 2 3 4

10 5
2º Passso: Dimensionar as tolerâncias e referências de montagem de cada componente no DimExpert Manager

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8

4 7
5

6
2º Passo: Dimensionar as tolerâncias e referências de montagem de cada componente no DimExpert Manager

Resultado: Peça 5 dimensionada

Referência e tolerância de planeza

Obs) Largura e profundidade não foram


dimensionadas pois foi definido apenas o
plano de topo como referência. Estas podem
ser dimensionadas manualmente. Dimensão e tolerância
Dimensionamento manual da largura e profundidade. Qualquer referência ou tolerância (dimensional ou
geométrica) adicional pode ser inserida manualmente.

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Repetir o processo para as demais peças. Em cada uma delas deve-se informar as referências de montagem, que
correspondem aos elementos geométricos que participam da montagem para restringir a movimentação da peça.

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2

4
5 8
7

6
6
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8
Observe como ficou o dimensionamento da peça 1. Qualquer tolerância pode ser alterada a qualquer
momento com um duplo clique sobre ela.
3º Passo: Após todas as peças estarem dimensionadas, deve-se voltar ao ambiente de montagem e iniciar um
novo estudo do TolAnalyst, definindo uma distância que se tem interesse de avaliar a variabilidade dimensional

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3º Passo: Após todas as peças estarem dimensionadas, deve-se voltar ao ambiente de montagem e iniciar um novo
estudo do TolAnalyst, definindo a distância que se tem interesse de avaliar a variabilidade dimensional.

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Neste tutorial há o interesse de avaliar a variação na largura da montagem.


4º Passo: Definir a sequência de montagem das peças, selecionando-as. Depois, avançar.

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5º Passo: Em cada uma das peças, especificar quais elementos geométricos (plano, furo, etc.) são usados para
definir a montagem da peça.

Em cada uma das peças deve-se selecionar os planos referenciais primário, secundário e
terciário, na ordem definida no slide 12. Neste exemplo: Plano1, Plano2, Plano3 em cada
peça.
6º Passo: Quando a seleção das referências estiver completa deve-se avançar para finalizar a simulação.

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7º Passo: Simulação realizada, deve-se analisar os resultados de variação e a contribuição de cada dimensão nessa variação

Selecionar esta opção para que as tolerâncias de orientação (paralelismo e


perpendicularidade) sejam consideradas na análise.
Análise dos resultados

Resumo da Análise traz as dimensões máximas e mínimas possíveis


e as dimensões máximas e mínimas prováveis (raiz da somatória
quadrática das tolerâncias envolvidas).

Este campo traz as tolerâncias que contribuem para a variação


máxima e mínima, em ordem decrescente de importância.
Redefinição de tolerâncias

Um clique duplo em qualquer tolerância fará abrir uma janela para


redefinir esta tolerância.

Neste exemplo, vamos reduzir de 0,5 mm para 0,2 mm.


Redefinição de tolerâncias

Um clique duplo em qualquer tolerância fará abrir uma janela para


redefinir esta tolerância.

Neste exemplo, vamos reduzir de 0,5 mm para 0,2 mm.

Após qualquer alteração deve-se pedir para recalcular.


Observe que, ao recalcular, há novos valores de variação, bem como a
distância que teve a tolerância diminuída de 0,5 para 0,2 mm agora
contribui bem menos com a variação.

As tolerâncias devem ser aumentadas ou diminuídas e este simulação deve ser


repetida até que se tenha conseguido atingir a variação dimensional desejada
na montagem com as maiores tolerâncias possíveis (redução de custos de
fabricação) para as peças.

Peças fabricadas por processos de fabricação mais precisos (ex. usinagem


CNC) podem ter tolerâncias menores, de modo que se possa atribuir
tolerâncias maiores para peças fabricadas por processos menos precisos (ex.
estampadas, fundidas, etc.).

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