Caderno de Eletivas de Base
Caderno de Eletivas de Base
Caderno de Eletivas de Base
ELETIVAS
CADERNO DE ORIENTAÇÕES
CURRICULARES
CADERNO DE ORIENTAÇÕES PARA O PARA
PEDAGÓGICAS
ELETIVAS
ENSINO MÉDIO DA REDE
ESTADUAL DO MARANHÃO
São Luís
2022
12,5
CDD 373.8121
Elaborada por
Carise Fernanda Pinheiro Silva CRB-13 n°785 SEDUC-MA
Subsecreíário da Educação
Marcio Machado
Elaboradores
Prof. Esp. Bruno Emanoel Moraes Barros Santos
Prof. Esp. Wilson Pinheiro Araújo Neto
Prof. André Mendes Vieira
Pref. Esp. Raimundo Nonato Mendes Pereira
Junior Prof.9 Dra Helmara Diniz Costa Viégas
Colaboradores
Prof.9 Esp. Adelaide Diniz Coelho Neta
Prof. Msc. Willanickson Jacksemuller Santos Lago
Leiíura crííica
Prof.9 Esp. Adelaide Diniz Coelho Neta
Prof. Mestrando João Paulo Mendes Lima
Prof.9 Mestranda Márcia Thaís Soares Serra
Pereira Prof.9 Msc. Nádya Christina Guimarães
Dutra Prof.9 Msc. Francisca das Chagas dos Passos
Silva Prof.9 Mestranda Patrícia Maria de Mesquita
Souza
Equipe FGV
Coordenação
José Henrique Paim
Fernandes Romeu Weliton
Caputo Juliana Abadia da
Silva Rocha
Equipe do Projeío
Maraiza Vilas Boas Azevedo
Prof.9 Msc. Mirna França da Silva Araújo
Prof.9 Msc. Emanuela M. Dias da Silva
Prof.9 Esp. Jilmara Abadia da Silva
Revisão crííica
Prof.9 Msc. Mirna França da Silva Araújo
Revisão oríográfica
Suzana Verissimo
1. Introdução 8
2 . Metodologia de Planejamento das Eletivas 11
2.1 A Escolha da Temática 11
2.2 Justificativa 12
2.3 Objetivos 12
2.3.1 Objetivo Geral 12
2.3.2 Objetivos Específicos 13
2.4 Definição de Competências, Habilidades e Conteúdos 13
2.5 Eixos Estruturantes 16
2.5.1 Investigação Científica 16
2.5.2 Processo Criativo 16
2.5.3 Intervenção Sociocultural 17
2.5.4 Empreendedorismo 17
2.6 Metodologia 18
2.7 Recursos Didáticos 19
2.8 Propostas Para a Culminância 19
2.9 Cronograma 19
5
·ELETIVA: DO PRAZER À DESTRUIÇÃO 32
·ELETIVA: CIÊNCIA EM FOCO 36
·ELETIVA: O MISTÉRIO DAS FRUTAS 40
8. Aprimoramento de Conhecimentos por meio de Eletivas da Área de Linguagem e suas Tecnologias 101
8.1Aprendizagens Gerais Esperadas 101
7
1.Introdução
1.1 As Eletivas no Ensino Médio Maranhense
As Eletivas de Base surgem como uma unidade curricular com a perspectiva de dar tratamento didático a
partir de temáticas reais que circulam na comunidade escolar, revelando-se interdisciplinar, e que desenvolve
principal- mente a ligação entre o conhecimento acadêmico das diversas áreas e o cotidiano do estudante. Por
ter duração semestral, esta unidade amplia o conhecimento tanto dos docentes quanto dos discentes, haja
vista a variedade de temas trabalhados a cada ano letivo, fortalecendo, dessa forma, a relação entre teoria e
prática.
Por meio da oferta das Eletivas de Base, objetiva-se que o estudante aprofunde conceitos ao longo do
ensino médio, diversifique e amplie o seu repertório de conhecimentos e descubra o prazer de seguir em
busca de mais conhecimentos ao longo da vida (ICE, 2015).
A escolha das Eletivas de Base pelos estudantes, a partir das temáticas do seu interesse, é algo inovador
no ensino médio, o que possibilita o fortalecimento da flexibilização do currículo a cada semestre. Essa prática
cultiva o interesse dos estudantes pelo conhecimento, pois a curiosidade torna-se seu guia durante a opção
pela temática, ao passo que se desenvolve a macrocompetência socioemocional denominada Aberíura ao Novo
(curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico).
As Eletivas de Base possuem um papel importante na vivência escolar, promovendo uma aprendizagem
dia- lógica, haja vista que ampliam as oportunidades de integração entre estudantes e professores por meio
de uma prática pedagógica democrática, tornando o ambiente escolar mais saudável, ou seja, um espaço de
socialização de conhecimentos e experiências que gera a todos aprendizagem mais significativas.
Nesse sentido, o tratamento pedagógico e democrático dos objetos de conhecimentos a partir de
temáticas reais promovem várias oportunidades, como as citadas a seguir:
Na matriz curricular do ensino médio da rede estadual, estão previstas quatro Eletivas de Base na 19 série,
duas na 29 série e duas na 39 série, cada uma com duas horas-aulas, totalizando oito Eletivas ao longo do
ensino médio. Logo, a escola passa a garantir a análise de pelo menos oito temáticas pelo estudante durante
sua permanência no espaço escolar.
Convém ressaltar que, mesmo com caráter temático, o Documento Curricular do Território Maranhense
do Ensino Médio deve ser considerado como referencial para composição dos objetos de conhecimento a
serem mi- nistrados nestes componentes, uma vez que tais Eletivas devem enriquecer a Formação Geral
Básica, além de com- por o histórico escolar do discente.
As Eletivas de Base, por sua característica inter e transdisciplinar, favorece aos docentes e estudantes
mais liberdade criativa, para a qual podem lançar mão da diversificação metodológica da investigação,
gerando opor- tunidades mais dinâmicas de manipulação dos objetos de conhecimentos. Por exemplo, as
atividades de passeios pedagógicos/aulas-passeio.
1. 9
Figura 2 – Passeios pedagógicos realizados nas Eletivas de Base no Maranhão
Apesar das Eletivas serem apresentadas como inovações curriculares no ensino médio, muitas atividades
que elas promovem já estavam presentes no cotidiano escolar por meio dos diversos projetos pontuais que
aconteciam ao longo do ano, e que nem sempre conseguiam um tempo efetivo para causar transformações no
contexto escolar e comunitário. Podemos citar projetos tradicionais, como Conscientização e Prevenção da
Gravidez na Adolescên- cia, Projetos Antidrogas, Semana do Meio Ambiente, Consciência Negra, entre outros.
Assim, esta unidade curricular, no Maranhão, passa a disponibilizar não somente horários definidos, mas
tam- bém orientações didáticas para planejar ações educativas que despertem o interesse do estudante,
principalmente ao discutir problemas atuais, muitas vezes vivenciados pelos jovens, e ofertando, dessa forma,
o espaço para de- senvolver uma atmosfera laboriosa para resolução de problemas e despertar inquietações
que possam intensificar a participação do discente na construção do seu conhecimento, como defendido pelo
pedagogo Freinet (1978).
Outra oportunidade de desenvolver as habilidades e competências específicas de forma significativa são
as atividades práticas, como ilustrado a seguir.
Oferta Semestral
Carga horária semanal 2 horas-aula
Quantidade de Eletivas por 2 eletivas (19 série), 1 eletiva (29 e 39 séries)
turma
Horário 2 (dois) horários fixos e conjugados
Avaliação Avaliação processual
Registro no SIAEP Registrar conteúdos e frequência regularmente
Carga horária 40 horas aulas por semestre
20 momentos com o estudante com 2 horas-aula
Cronograma
cada
um, por semestre
Matriz curricular: Documento Curricular do Território Maranhense:
Habilidades/Competências/Conteúdos Formação Geral Básica (19 a 39 série)
Planejamento Planejamento coletivo e registro no Plano da Eletiva
Temática da Eletiva
Plano de Ação Escolar
Currículo
Realidade Local
2. PLaNeJameNTO Das eLeTIVas De 1
Entendendo que a temática também deve contemplar os anseios dos estudantes, um dos principais
materiais que podem fomentar essa escolha é a Tabulação dos Sonhos dos discentes, pois a efetivação das
Eletivas de Base que abordam esses sonhos servirá não somente para ampliar o conhecimento do jovem, mas
também para forta- lecer seu projeto de vida.
Por sua vez, apesar do currículo das Eletivas de Base ser flexível, é fundamental que, a partir da temática,
os docen- tes definam as habilidades e competências da Formação Geral Básica (FGV) a serem desenvolvidas
pelos estudantes.
Nessa perspectiva, para o planejamento, o docente deve considerar os principais problemas vivenciados
em termos de evasão, frequência e proficiência dos estudantes presentes no diagnóstico do Plano de Ação
Escolar, o que poderá nortear a definição de temáticas, bem como os percursos acadêmicos necessários para
desenvolver a proficiência de Língua Portuguesa e Matemática, assim como a visualização de ações que
tornem a escola mais atrativa aos discentes.
Outras estratégias em relação à atratividade das temáticas podem ser utilizadas pela escola, como por exemplo:
• Pode ser colocada no pátio da escola uma caixa de sugestões, onde os discentes podem depositar as
temá- ticas do seu interesse;
• O líder de turma, o professor tutor ou professor de Eletivas podem organizar uma listagem de
interesses a partir de levantamento de temáticas sugeridas juntamente com os estudante.
Para colaborar mais, sugerimos alguns exemplos de situações-problemas que podem servir de referência
ao professor, em diferentes escalas, como:
Muitos outros temas devem entrar na análise dos docentes, principalmente levando em consideração as
espe- cificidades locais, pois favorecem a definição do problema com mais relevância para a comunidade
escolar, além de enriquecerem o currículo a partir da abertura que ele propõe na educação do estado, como
observado no Docu- mento Curricular do Território Maranhense (DCTMA).
Definindo os tópicos desta etapa, passaremos à definição do título da Eletiva, que tem a função de ser
atraente e de despertar a curiosidade dos estudantes, principalmente no momento do Feirão das Eletivas.
Contudo, não pode perder o foco da temática escolhida.
2.2 Justificativa
A justificativa precisa revelar o porquê e o para quê da escolha do tema, assim como a função dessa
temática no contexto escolar e comunitário, logo deve ser apresentada de forma clara e sucinta.
É importante ressaltar a necessidade de uma justificativa que contemple a realidade e a necessidade do
tema para a comunidade escolar, pois, dessa forma, amplia-se a possibilidade de criação de sentido por parte
do estudante.
2.3 Objetivos
praticar resumir
A definição das habilidades e competências são de primordial importância para efetivação das Eletivas, pois
exis- te uma conexão direta entre as competências selecionadas e a metodologia a ser empregada durante as
aulas, bem como entre as competências específicas de cada área e o objeto de conhecimento a ser explorado
pela turma, consi- derando sua natureza e função social.
Ao observarmos as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular devemos, prioritariamente,
analisar quais delas se destacam para o enfrentamento do problema destacado junto à temática da Eletiva, pois
cada compe- tência em si tem caráter resolutivo. Além do mais, mediante análise do Plano de Ação Escolar, é
necessário que o/a docente reconheça as possibilidades que as Eletivas de Base têm de potencializar o
desenvolvimento de habilidades e competências específicas da Matemática e da Língua Portuguesa.
Por exemplo, em grande parte das temáticas, podem ser discutidos dados, analisados gráficos, observadas
por- centagens e, assim, atuar no desenvolvimento de habilidades de Matemática. Da mesma forma, as
temáticas deman- dam leitura e interpretação de textos e suas informações, além da própria produção textual
necessária no apoio ao eixo Investigação Científica, fomentando, assim, o apoio a competências e habilidades de
Língua Portuguesa.
1. Conhecimento 2. Pensamento
Valorizar e utilizar os científico, crítico e
conhecimentos sobre o criativo
Exercitar a curiosidade
mundo físico, social, cultural intelectual e utilizar as ciências
e digital. com criticidade e criatividade.
3. Repertório cultural
4. Comunicação
Valorizar as diversas Utilizar diferentes linguagens.
manifestações artísticas
e culturais.
Por exemplo, ao observarmos a temática drogas e um hipotético problema referente ao alto índice de pessoas
com dependência química na comunidade onde a escola está inserida, podemos facilmente destacar
Argumentação, Trabalho e Projeto de Vida, e Empatia e Cooperação como competências gerais com grande
potencial de desenvol- vimento para combater o problema em questão.
1º Passo: 2º Passo:
Eletiva: Observação de problemas daDefinição
comunidade.
do problema e da temática.
O quê? Como?
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
cons- trução (FREIRE, 1997). Em paralelo ao que Paulo Freire descreveu em Pedagogia da Auíonomia, o eixo
Investigação Científica possui a potencialidade de fazer o estudante entender como o conhecimento é
construído, e também participar de sua construção.
A Investigação Científica parte do aprendizado por meio da prática e descoberta de novos
conhecimentos pela atuação protagonista do próprio estudante, contudo mediada pelos docentes. Tal
proposta é de grande valia para a escola, pois pode agregar a descoberta de novos conhecimentos sobre a
própria escola e comunidade na qual está inserida.
Este eixo flutua entre os mais diversos componentes curriculares e temáticas, possibilitando uma
maneira prática de observação e coleta dos mais variados tipos de dados e fomentando a produção de
tabelas, gráficos e textos científicos que possibilitam ao estudante o aprendizado de como se dá a produção
científica e como ela se relaciona com o meio onde se encontra, além de desenvolver habilidades da área de
Matemática e Linguagem, importantíssimas ao educando.
Continuando a utilizar a temática das drogas, por exemplo, o professor poderia incentivar o protagonismo
por meio do levantamento de sugestões junto aos estudantes, como: Qual o público alvo do estudo? Como os
estudan- tes poderiam coletar esses dados? Que tipo de drogas seriam alvo da pesquisa? O que seria mais
importante co- nhecer sobre a realidade das drogas naquela localidade? Após os resultados obtidos, de que
maneira os estudantes poderiam atuar para amenizar o problema?
A partir dessa conversa, o professor cria um ambiente favorável à interação com o estudante e incita
sua curiosidade.
Diferente da Investigação Científica, o Processo Criativo faz parte, tradicionalmente, da dinâmica escolar.
Po- demos observar várias maneiras de exercitar a criatividade do educando. Por exemplo, podemos citar os
trabalhos manuais, que vão desde ações de reaproveitamento e reciclagem de materiais à produção de
cartazes, mas tam- bém estão inseridos nas apresentações artísticas e culturais, na robótica, na produção de
maquetes, na construção de foguetes, nas fantasias, nas produções de HQs e mangás, e muitas outras práticas
conhecidas pelos docentes.
2.5.4 Empreendedorismo
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae (2021), define empreendedorismo
como a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e
investir recur- sos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo
um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas.
Dessa forma, quando analisamos a integração desse eixo estruturante no contexto escolar, várias
alternativas são disponibilizadas para o educador na construção da sua Eletiva, pois o objetivo em si desta
metodologia de de- senvolvimento de Eletivas é justamente o combate a situações-problemas.
O empreendedorismo, principalmente em sua vertente social, em que há um movimento que pode gerar
mu- danças reais e impactos na vida das pessoas, passa a integrar-se à nossa finalidade educacional.
Abaixo estão alguns exemplos de como o empreendedorismo social pode estar presente no contexto escolar:
• Revitalização e otimização de espaços escolares, como biblioteca, informática, áreas de vivência;
• Jornal ou rádio escolar;
2.6 Metodologia
Após a seleção das competências gerais, competências específicas e habilidades que serão desenvolvidas na
Eletiva, é necessário traçar e definir os procedimentos metodológicos a serem trabalhados. No desenvolvimento
dessa ativi- dade, o/a docente deverá vincular as competências e habilidades selecionadas a, no mínimo, dois
eixos estruturantes.
Argumentação
Voltando à temática das drogas e ao problema do alto índice de pessoas com dependência química na
comu- nidade em que a escola está inserida, o hipotético professor de Geografia selecionou a competência
específica 1 de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, que envolve a análise de processos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a
eles, considerando dife- rentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de
natureza científica. E selecionou também a habilidade EM13CHS103: Elaborar hipóteses, selecionar
evidências e compor argumentos.
A partir da retomada da competência e habilidade selecionadas pelo professor, poderíamos utilizar como
me- todologia a utilização de debates, pois vinculam a argumentação e análise de evidências para o
desenvolvimento e estudo do problema.
Poderíamos utilizar também o eixo estruturante Investigação Científica para realizar pesquisas que
pudes- sem levantar hipóteses sobre a realidade da dependência na comunidade escolar ou local, que geraria
Os recursos didáticos são fundamentais para a efetivação do que foi descrito na metodologia. No entanto,
fa- z-se necessário que a equipe pedagógica avalie as reais possibilidades de sua aquisição e realize reuniões
para dis- cutir a aplicação dos recursos junto a comunidade escolar. Assim, ao definir os recursos didáticos, não
podemos perder o foco das atividades/estratégias eleitas para o desenvolvimento da proposta.
A culminância das Eletivas é o ápice do trabalho desenvolvido durante o semestre, por isso devemos
pensar a melhor maneira de socializar o que foi tratado. O foco deve ser nos estudantes, que são os atores
principais desse momento, pois serão eles que socializarão suas descobertas e produções. No planejamento da
Eletiva, o professor deve elencar sugestões/possibilidades para a culminância, porém é em discussão com os
estudantes que serão definidas as estratégias para a efetivação do momento, o que é importante que ocorra
com a antecedência de, pelo menos, um mês antes do evento.
São exemplos de culminâncias a exposição de materiais produzidos nas Eletivas – os cartazes, os painéis,
os artesanatos, os quadros, as maquetes –, assim como as peças teatrais, as performances artísticas, a
produção de salas temáticas, a apresentação oral, os debates, a apresentação de danças, as amostras de
experiências científi- cas, entre outros.
2.9 Cronograma
O cronograma é o último tópico/elemento na composição do Plano de Eletiva, pois nele iremos organizar,
com a utilização de datas, tudo o que foi planejado, sempre tendo em mente que cada Eletiva de Base da
Matriz Curri- cular do Ensino Médio da rede estadual possui, aproximadamente, carga horária de 40 horas
por semestre, orga- nizada em dois horários conjugados semanalmente, o que corresponde a 20 momentos
coletivos, incluindo todas as etapas de desenvolvimento da temática proposta.
• Analisar os fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos,
minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e
global.
• Utilizar e analisar interpretações sobre a dinâmica da vida, da Terra e do Cosmos para elaborar
argumen- tos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e
fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.
• Investigar situações-problemas e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas
impli- cações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza,
para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas
descobertas e conclu- sões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e
tecnologias digitais de informação e comunicação (BRASIL, 2018, p. 553).
Busque envolver os estudantes em situações de aprendizagem que permitam empreender projetos presentes
e futuros, intervindo na realidade, criando e produzindo conhecimentos.
Para que os estudantes tomem parte da Investigação Científica, precisam obter conhecimentos e habilidades
para acessar, selecionar, processar, analisar e utilizar dados sobre a temática abordada, aprofundando conceitos
cien- tíficos, interpretando ideias, fenômenos e processos para que sejam capazes de compreender e intervir na
realidade, conseguindo absorver mais informações, e que estas sejam obtidas de forma crítica, reflexiva e
produtiva, buscando o desenvolvimento da comunidade e a melhoria da qualidade de vida.
Dentro da temática escolhida, os estudantes deverão identificar uma dúvida ou problema, que será o ponto
de partida. Com isso, iniciarão o levantamento de informações, formulação de hipóteses, testes, avaliação das
informa- ções levantadas para seu refinamento, selecionando fontes confiáveis e interpretando os dados
obtidos, para que identifiquem como usar os conhecimentos adquiridos na solução do problema.
• (EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivência e reflexão críti-
ca sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de
disposi- tivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).
• (EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da
Na- tureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo
diversas fon- tes de informação.
• (EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
consi- derando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou
pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos,
com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
5.4.4 Empreendedorismo
Este eixo estruturante amplia as habilidades que estão relacionadas com o autoconhecimento,
empreendedo- rismo e o projeto de vida. Usa conhecimentos e habilidades trabalhados para criar iniciativas
empreendedoras com vários propósitos. Objetiva-se que os estudantes criem empreendimentos pessoais ou
produtivos que estejam ligados ao projeto de vida, para que, assim, planejem e conquistem objetivos pessoais
ou desenvolvam um empreendimento focado na geração de renda ou intervenção social.
PLANO DE ELETIVA
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Título da Eletiva de Base: QUEM PAGA ESSA CONTA?
Tema: Meio ambiente
Problema: Degradação ambiental proveniente da utilização de matrizes energéticas obsoletas
Série/Turma(s): 19 a 39 série do ensino médio
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares e professores:
Química (Prof.
X) Biologia (Prof.
Y) Física
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Compreender e compartilhar as fontes de energia renováveis, ampliando a visão conteudista
para além dos livros didáticos e chamando a atenção dos estudantes para a leitura de revistas e artigos
científicos, jornais, a fim de entender e produzir mecanismos produtores de biocombustíveis como
fontes alternativas para alimentação de geradores de energia.
2. JUSTIFICATIVA
Há muitas maneiras de adquirir energia, por meio das fontes renováveis ou não renováveis. Segundo
dados da Embrapa-Agroenergia (2020), a matriz energética mundial ainda é muito dependente das fontes de
carbono fóssil (petróleo), com participação total de 80%, sendo 36% de petróleo, 23% de carvão mineral e
21% de gás natural. A busca por desenvolvimento sustentável direciona o foco para as fontes de energias
renováveis, que se regeneram na natureza, causando menos problemas ambientais e são consideradas
inesgotáveis desde que seu uso seja feito corretamente.
O Brasil necessita aumentar sua oferta de energia. Essa ação estratégica deve ser integrada, de forma a
desen- volver as áreas econômica, social e ambiental (SHAYANI; OLIVEIRA; CAMARGO, 2006). As fontes
renováveis de energia promovem o desenvolvimento sustentável e se tornaram a principal linha de pesquisa
porque são abun- dantes na natureza e não degradam o meio ambiente (NETO et al., 2016).
Considerando a importância dos recursos energéticos renováveis e o aumento crescente da utilização de
energia solar como fonte renovável de energia, o Maranhão também tem se destacado na geração de energia
eólica, sendo o sétimo em sua geração no Brasil, em 2020, revelando uma importante abordagem de
desenvolvimento sustentável.
5. METODOLOGIA
• Identificar o perfil dos estudantes.
• Levantar os tipos de energia utilizados.
• Pesquisar o gasto energético da residência dos estudantes, assim como gastos com combustíveis
fósseis, no intuito de correlacioná-los com impactos ambientais gerados, assim como levantar ações
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Celular
• Internet
• Artigos, reportagens e vídeos
• Computador
• Datashow
• Quadro branco
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
/ / Apresentação das Eletivas no Feirão
/ / Inscrição das Eletivas
/ / Identificação do perfil dos alunos e levantamento das expectativas
/ / Estudo bibliográfico dos tipos de energia utilizada
/ / Conhecer as energias renováveis e não renováveis e seus efeitos no ambiente
/ / Pesquisa sobre gasto energético doméstico de cada estudante e correlação com impactos ambientais
/ / Confecção de cartilha para correlacionar gasto energético com impactos ambientais e maneiras de reduzir
oconsumo
/ / Roda de conversa: Identificação da fonte de energia que cada estudantes utiliza em casa
/ / Métodos de geração de energia e eletrodinâmica
/ / Impactos das fontes renováveis na matriz energética brasileira
/ / Impactos ambientais, inserindo conceitos físicos atuantes nos processos de produção e distribuição de energia
elétrica
/ / Aprender os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável
_/__/__ Desafios da sustentabilidade
/ / Conhecer os tipos de energia utilizadas no estado
/ / Levantar as vantagens e desvantagens dos tipos de energia presentes no seu estado ou comunidade
/ / Apresentar os principais tipos de energia sustentável da sua região ou comunidade e seus benefícios
/ / Decidir qual a melhor forma de apresentação dos estudos realizados na Eletiva
/ / Preparar material para a culminância
/ / Culminância
LISBOA, J. C. F (Org.). Química 1º ano: ensino médio. 1. ed. São Paulo: Edições SM,
MARANHÃO NETO, C. A. S.; ALVES, L. F. R.; BRAGA, W. S.; OLIVEIRA, F. M. de. Energia Solar: alternativa
energética e econômica para o Instituto Federal do Maranhão - Campus Bacabal. Revista Univap, v. 22, n. 40,
p. 169. Disponível em: https:/ doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.623. Acesso em: set. 2022.
SHAYANI, R. A.; OLIVEIRA, M. de; CAMARGO, I. M. de T. Comparação do custo entre energia solar fotovoltai-
ca e fontes convencionais. In: Anais do Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (V CBPE). Brasília,
2006. p. 60.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: A Eletiva visa a uma abordagem sobre drogas de abuso, com uma breve introdução,
levanta- mento das principais drogas de abuso, revisão de conteúdos fundamentais da Química e da
Biologia re- lacionados ao tema e aplicações da Química forense, assim como as leis e punições
aplicadas ao uso e comercialização de drogas.
2. JUSTIFICATIVA
O número de usuários de drogas continua crescendo, revelando que a política de combate às drogas não
traz o resultado esperado, e a escola sempre pode contribuir na discussão de uma temática tão importante,
principal- mente pelo fato de grande número de consumidores serem adolescentes. Freire (2002) fala da
necessidade de es- tabelecer uma relação entre os conteúdos do currículo regular e a experiência social dos
estudantes, por proporcio- nar uma compreensão mais aprofundada. É possível fazer a associação do tema
Drogas de Abuso com a Química, relacionando com as funções orgânicas e outros conteúdos e conhecimentos
da Química forense e suas aplicações, com ênfase nas drogas de abuso, que são os principais materiais
analisados nessa área, com a Biologia, quando se trata dos efeitos provocados no organismo, e do Direito, com
orientações penais sobre o tema.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Conhecer a área de Química forense e sua aplicação, com ênfase em drogas de abuso, principal
material analisado nessa área, e entender a ação biológica do seu efeito no organismo.
5. METODOLOGIA
• Aula expositiva e/ou dialogada, aulas orientadas.
• Pesquisa sobre drogas lícitas e ilícitas no contexto escolar, familiar e comunitário.
• Estudo de caso.
• Estudo dirigido.
• Filmes e/ou vídeos que abordem a temática.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Recursos tecnológicos: computadores, TV e Datashow
• Slides e vídeos de séries ou documentários
• Celular
• Internet
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
/ / Apresentação da Eletiva
/ / Inscrição das Eletivas
/ / Química forense, conceitos básicos e definições
/ / Aplicações da Química forense, alguns exemplos e estudos de caso
/ / Estudo de drogas de abuso, conceitos básicos e definições
/ / Exemplo de um laudo pericial criminal na área de Química forense
/ / Conceitos básicos de Química, massa molecular e funções orgânicas
/ / Cocaína – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Maconha – características, propriedades, identificação, histórico e curiosidades
/ / Anfetaminas – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Ecstasy – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Ansiolíticos – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Solventes e inalantes – características, propriedades, identificação, histórico e
curiosidades
/ / Alucinógenos naturais – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Anticolinérgicos – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Ópio – características, propriedades, histórico e curiosidades
/ / Conhecer os aspectos da legislação referentes a drogas de abuso
/ / Pesquisar os crimes tipificados no Código Penal cuja materialidade requer uma análise
/ / Decidir qual a melhor forma de apresentação dos estudos realizados na eletiva
/ / Preparar material para a culminância
/ / Culminância da Eletiva
DOS SANTOS, F. R.; AMARAL, C. L. C. A química forense como tema contextualizador no ensino de
quími- ca. 2020. Disponível em: https:/
www.researchgate.net/publication/340239564_A_quimica_forense_como_tema_
contextualizador_no_ensino_de_quimica.
FRANCO, D; COSTA, R.; VITORIO, F. A química das drogas: uma abordagem didática para o ensino de
funções orgânicas. 2018. Disponível em: <https:/ educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/6/a-qumica-das-
drogas-uma-
-abordagem-didtica-para-o-ensino-de-funes-orgnicas>. Acesso em: 10 de nov. 2022.
NUNES, P. P. Contextualização e abordagem de conceitos químicos por meio da Química forense: uma
sequ- ência didática para o ensino médio no ensino da Química. 2017. Disponível em: <https:/
tede.ufam.edu.br/bitstre- am/tede/6388/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Pamela%20P.%20Nunes.pdf>. Acesso em:
12 de nov. de 2022.
ROMÃO, W. et al. Química forense: perspectivas sobre novos métodos analíticos aplicados à documentoscopia,
balística e drogas de abuso. 2011. Disponível em: <https:/ www.scielo.br/j/qn/a/chckR8Gvg9RQLdhPwqgTrW-
c/?lang=pt>. Acesso em: 22 de nov. 2022.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Série/Turma(s): 19 a 39 série
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
Química (Prof.
X) Biologia
Física (Prof. Y)
Eixos Estruturantes:
Investigação
Científica Processos
Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Uma Eletiva voltada para a aplicação de conceitos e técnicas de práticas experimentais das
Ciências da Natureza, aumentando a relação entre teoria e prática no ensino dessas ciências. Espera-se
que a vivência das práticas favoreça a elaboração de hipótese e argumentações, contribuindo para o
desenvolvimento do ra- ciocínio e da lógica.
2. JUSTIFICATIVA
Aulas práticas promovem o aprender a partir da busca de resolução de problemas, elaboração de hipóte-
ses e argumentações, o que possibilita o desenvolvimento da autonomia, colaborando para a compreensão
das transformações.
A experimentação desperta um forte interesse nos estudantes, ocupando um papel importante na
consolida- ção das ciências naturais (GIORDAN, 1999; MALACARNE; STRIEDER, 2009). É um ponto de partida
no desenvol- vimento da compreensão de conceitos, trazendo o estudante para o processo de aprendizagem,
estimulando-o a buscar, explorar e investigar o assunto abordado, resultando no processo investigativo em
busca de situações propostas (DELIZOICOV, 2007) e constituindo um artifício didático estratégico para
favorecer o aprendizado (ES- PINOZA, 2010).
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Incentivar o prazer pelo aprender estimulando a curiosidade, a investigação e a criatividade do estudante.
5. METODOLOGIA
• Explanação dos objetivos da Eletiva.
• Apresentação de um problema para incentivar a criação de hipóteses para solucionar.
• Investigação para resolução por meio de experimentos.
• Discussão dos conceitos envolvidos em cada experimento.
• Exposição de vídeos e/ou leitura de artigos.
• Discussão dos conceitos envolvidos em cada experimento.
• Exposição de vídeos e/ou leitura de artigos.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Celular
• Internet
• Artigos, reportagens e vídeos
• Computador
• Materiais para realização dos experimentos (os materiais serão levantados após a escolha dos
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
/ / Acolhida dos alunos e apresentação das Eletivas (vídeo)
/ / Inscrição das Eletivas
/ / Divisão da turma em grupos e exposição de como será a Eletiva
/ / Investigação sobre misturas – Identificando os componentes
/ / Eletricidade: estudando o fenômeno da eletrostática
/ / O que acontece com o alimento? A digestão na prática
/ / Cromatografia de papel: estudando as proteínas por meio das suas propriedades químicas
/ / A linguagem da Química – Modelos atômicos
/ / Sabe como a ciência explica a formação de um arco-íris? Refração
/ / Fungos: estrutura, desenvolvimento e fermentação
/ / Investigação de substâncias ácidas e básicas; medindo o pH do repolho
Sal, água, tampa de caneta e massinha (como utilizar o sal para fazer objetos boiarem?),
/ /
investi- gação sobre densidade
/ / Fotossíntese, respiração celular e fermentação
Açúcar, água fria, água morna, vitamina C (por que o açúcar se mistura melhor na água
/ /
quente?); investigação sobre solubilidade e dissolução
/ / Realização de experimentos propostos pelos alunos
/ / Realização de experimentos propostos pelos alunos
/ / Realização de experimentos propostos pelos alunos
/ / Realização de experimentos propostos pelos alunos
/ / Escolher e preparar o material para a culminância
/ / Culminância
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
ESPINOZA, A. M. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São Paulo: Ática, 2010.
FREITAS, S. R. S.; SOUZA, L. L. de. Ciência e Biologia: experimentos para a sala de aula. Manaus (AM):
Editora UEA, 2019.
MALACARNE, V.; STRIEDER, D. M. O Desvelar da Ciência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: um olhar
pelo viés da experimentação. Vivências, v. 5, n. 7, p. 75-85, mai. 2009.
MONTEIRO, M. M.; LIMA, G. C. de. Experimentos de química para turmas de ensino médio. Ponta Grossa,
PR: Atena Editora, 2019.
MOTA, C. M. V.; CAVALCANTI, G. M. D. O papel das atividades experimentais no ensino de ciências. VI Coló-
quio Internacional Educação e Contemporaneidade, Sergipe, 2012.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologia
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
2. JUSTIFICATIVA
Sabe-se que o consumo de frutas faz bem à saúde. Entretanto, não é porque são naturais que elas podem
ser consumidas sem restrição. Em geral, são alimentos saudáveis, mas alguns cuidados devem ser tomados,
como a quantidade adequada de consumo e a toxicidade.
Outro fato importante é o uso de alguns frutos para funções terapêuticas. Alguns usos são baseados em
conhe- cimentos empíricos, como o caso do noni (Morinda citrifolia), que é sugerido para várias aplicações
medicinais, mas foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por não existirem estudos
toxicológicos suficientes para seu consumo seguro e por terem sido constatados casos de sérios efeitos
colaterais. Millonig et al. (2005) descreveram o primeiro caso de hepatotoxicidade relacionado ao consumo de
suco de noni.
Uma fruta suculenta e muito nutritiva, a carambola é cheia de possibilidades de consumo, rica em
vitamina C e com função antioxidante e diurética (CHEIN, 2017), mas que possui uma toxina denominada
caromboxina, que pode comprometer o sistema nervoso central. No entanto, em determinadas condições, a
caramboxina é converti- da em outra molécula, sem atividade biológica.
Durante esta Eletiva, pode-se abordar os frutos citados acima – carambola e noni – e outros que podem
ser sugeridos pelos alunos.
5. METODOLOGIA
• Feirão das Eletivas: apresentação de slides e/ou vídeos para explanar o conteúdo que será abordado na Eletiva.
• Identificar o perfil dos alunos e fazer levantamento das expectativas.
• Fazer o levantamento científico dos frutos escolhidos utilizando informações, conhecimentos e ideias
re- sultantes da pesquisa.
• Aula prática sobre tipos de frutos, sua correlação com as flores e sua toxidade.
• Reconhecer e analisar questões sociais e culturais que levam à utilização de frutos que não são
benéficos à saúde.
• Produzir fôlderes sobre os frutos com base no levantamento realizado e com informações sobre os
riscos no consumo de alguns deles, e compartilhar com a comunidade.
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Acolhida dos alunos e apresentação da Eletiva (exibição de slides e/ou vídeos para explanar
/ /
o conteúdo que será abordado na eletiva)
/ / Inscrição das Eletivas
/ / Identificação do perfil dos alunos e levantamento das expectativas
Fazer o levantamento científico dos frutos escolhidos utilizando informações, conhecimentos e
/ /
ideias resultantes da pesquisa
/ / Fisiologia vegetal
/ / Botânica – Tipos de frutos
/ / Principais tipos de frutos e suas características
/ / Relações entre conhecimento científico e não científico no consumo de frutos/as
/ / Características físico-químicas mais importantes dos frutos escolhidos
/ / Características físico-químicas mais importantes dos frutos escolhidos
/ / Pesquisa e identificação das moléculas presentes nos frutos
/ / Pesquisa e identificação das moléculas presentes nos frutos
/ / Revisão das principais funções orgânicas
/ / Identificação das funções orgânicas presentes nas moléculas dos frutos abordados
/ / Identificação das funções orgânicas presentes nas moléculas dos frutos abordados
/ / Os perigos da toxicidade de alguns frutos
/ / Fazer o levantamento dos cuidados que se deve ter para o consumo adequado dos frutos
/ / Importância do conhecimento dos efeitos colaterais no consumo de alguns frutos
/ / Preparar material para a culminância
/ / Culminância
BARBOSA, A. F.; COSTA, I. C. D. M.; LANGASSNER, S. Z.; GIORDANI, R. B. Morinda citrifolia: fatos e riscos
sobre o uso do noni. Revista Fitos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 119-249, 2017. Disponível em: https:/
www.conquistesuavida. com.br/noticia/carambola-7-beneficios-da-saborosa-fruta-citrica-para-a-saude_a6832/1.
Acesso em: ago. 2022.
EBOHON, G. Frutas podem ser tóxicas: 7 que afetam rins, estômago, intestino e até pulmão. Disponível
em: Frutas podem ser tóxicas: 7 que afetam rins, estômago, intestino e até pulmão - VIX (vixbrasiltv.com).
Acesso em: jul. 2022.
MILLONIG, G.; STADLMANN, S.; VOGEL, W. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni
preparation (Morinda citrifolia). European Journal of Gastroenterology & Hepatology, v. 17, n. 4, p. 445-447,
2005.
REDE VIDA. Afinal, a carambola realmente faz mal? Descubra seus mitos e verdades. Jornal da Vida.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3WI7QtF_UUw. Acesso em: jul. 2022.
A partir dos diálogos entre os componentes que compõem as Ciências Humanas com essas competências,
o aluno deve alcançar as perspectivas de aprendizado que sugere a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Em uma grade curricular que propõe uma redução de carga horária das disciplinas de Ciências Humanas, as
eletivas são uma oportunidade de efetivação do conhecimento multidisciplinar.
Como dissemos no início, as Ciências Humanas e suas disciplinas propõem uma análise de mundo a partir
das relações sociais, políticas e culturais de um indivíduo. Deve-se trabalhar nas eletivas questões que estão
relacio- nadas ao cotidiano dos alunos. Internet, fiake news e redes sociais, por exemplo, são temas que têm
relação direta com a vivência dos estudantes. No entanto, outros temas importantes não podem deixar de ser
trabalhados, como saúde mental, os vários tipos de violência (contra mulher, policial, sexual…), o racismo, a
homofobia, a intolerância religiosa. Estes são temas que, quando bem trabalhados, sugerem uma participação
interessante dos alunos.
Nem sempre estamos preparados para ministrar com propriedade todos esses temas. Dessa forma, é
impor- tante que o professor busque parcerias com instituições de apoio para abordar esses assuntos. As
Secretarias de Es- tado ou do município, instituições como o Conselho Tutelar, o CRAS, Ronda Escolar,
Defensoria Pública etc. sem- pre são opções interessantes para abordar temas que tocam em questões sensíveis
da sociedade.
É importante que o professor busque tais parcerias para que o conhecimento transcenda as quatro
paredes da sala de aula. Estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas amplia e cultiva a
corresponsabilidade social desses setores e abre as portas das escolas para ações ainda mais efetivas.
A pesquisa tem um papel fundamental para que o aluno seja um agente que soluciona problemas. Dessa
for- ma, as eletivas podem ser uma possibilidade de encontrar e solucionar problemas da escola, da
comunidade ou do bairro. A captação de recursos ofertada pelas agências de fomento à pesquisa também
oferece uma possibilidade efetiva de captação de recursos, tanto para custear as ações quanto para motivar
financeiramente o pesquisador.
Muitos projetos de extensão que começaram na sala de aula tomaram proporções gigantescas e, além de
mo- tivarem o pesquisador, solucionam problemas e exaltam o protagonismo do aluno com auxílio do
professor, além de ampliar o currículo do docente por meio de divulgações, produção de artigos e participação
em concursos.
As temáticas trabalhadas nas Ciências Humanas são construídas a partir das análises do indivíduo e sua
atua- ção na sociedade em questões políticas, sociais e culturais. Dessa forma, esses temas precisam estar
ligados a uma estrutura que se conecta com as experiências educativas dos alunos e os auxiliem a desenvolver
habilidades para a sua formação.
Assim, os eixos esíruíuraníes devem nortear os estudantes para que haja associação da sua prática escolar
e a capacidade de solucionar problemas fora da escola. São eles:
A análise de todas essas questões pode nortear o estudante a lidar com questões sociais que estão
relacionadas ao seu cotidiano, como as fake news, que, na era virtual, têm ganhado espaço cativo nas
discussões sobre a socie- dade e essencialmente na política.
• (EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crí-
tica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
• (EMIFCHS05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas
reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
• (EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais
rela- cionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
6.4.4 Empreendedorismo
O empreendedorismo precisa de uma análise minuciosa por parte das Ciências Humanas. A ideia de
empreen- der não pode ser romantizada e, principalmente, vista como “a única forma viável de se obter
sucesso”. O professor deve motivar seus alunos a empreender tendo a consciência de que os problemas
sociais existem e precisam de um olhar cauteloso por parte do poder público.
No entanto, a relação do empreendedorismo com as Ciências Humanas deve estar associada, sobretudo,
ao empreendedorismo social, em que os alunos possam ser protagonistas da sua própria história a partir da
identi- ficação e solução dos problemas sociais que assolam o lugar onde vivem. Exemplos: uma escola de
música para crianças carentes; projetos que associam escola e esporte; acolhimento e adaptação dos espaços
para pessoas com necessidades especiais etc.
Trazendo para a sala de aula, os professores podem motivar a realização de oficinas a partir das
habilidades in- dividuais do estudante, ou até dos pais dos alunos, por meio de oficinas ou minicursos de
artesanatos, por exemplo.
São possibilidades reais em que o empreendedorismo pode se fazer presente na escola, ao mesmo tempo
em que se busca o retorno financeiro, se constrói um indivíduo com capacidade de pensar ações e soluções
para os seus problemas e os problemas de sua comunidade.
A partir da análise dessas habilidades junto aos eixos estruturantes, podemos traçar metodologias que
ajudem a efetivar o conhecimento relacionado à área de Humanas nas eletivas.
Como já descrito, as disciplinas que compõem as Ciências Humanas têm como principal objetivo
despertar o senso crítico dos alunos a partir de pautas do cotidiano. É nessa perspectiva que devemos
trabalhar questões que retratem a vida do estudante e as questões pertinentes à sua realidade, como:
O espaço geográfico: trabalhar temáticas que analisam o espaço em que o aluno vive e como ele pode
ser um agente de transformação deste espaço a partir dos estudos, análise das questões sociais e políticas,
considerando suas vivências e aspectos culturais.
A intolerância: discutir as questões de intolerância que assolam a sociedade, seja ela de gênero, religiosa,
de raça etc. A discussão desses temas deve ser pautada no princípio de isonomia determinada pela
Constituição de 1988, que garante a igualdade entre os homens.
O meio ambiente: numa perspectiva da Geografia, é importante analisar os impactos sociais das
agressões ao meio ambiente e de que forma isso interfere na vida dos nossos alunos.
A identidade: perceber o seu lugar no mundo e o que realmente “sou” não é um processo simples.
Discutir as questões de identidade é de extrema importância para fomentar a capacidade de se localizar como
indivíduo me- diante as questões políticas e sociais inerentes ao espaço em que vive.
Patrimônio cultural: é importante valorizar os lugares de memória. Em toda cidade, temos lugares em
que a memória e a cultura precisam ser preservadas. Dessa forma, é importante destacar a valorização
desses espaços nas eletivas.
Todos os temas trabalhados nas eletivas devem fazer parte da realidade dos estudantes e oferecer
soluções aos problemas que eles enfrentam em seus lugares de atuação. A proposta das eletivas, entre outras,
é pensar de que forma podemos encontrar soluções para as mazelas sociais presentes em nossa realidade.
PLANO DA ELETIVA
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Título da Eletiva de Base: SANTO DE CASA FAZ MILAGRE
Tema: Identidade e o espaço geográfico
Problema: Baixa autoestima e desvalorização do estudante perante o espaço em que vive
Série/Turma(s): 19 a 39 série
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
Geografia
Filosofia
Eixos Estruturantes:
Investigação
Científica Processos
Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta Eletiva se propõe a discutir o espaço geográfico e as questões de identidade inerentes a
cada indivíduo. A valorização do seu lugar e o sentimento de pertencimento ao seu espaço podem ser
afetados pe- las transformações ocorridas ao longo do tempo. Nesse contexto, nos propomos a discutir as
mudanças desse espaço e alguns fenômenos geográficos, como êxodo rural/urbano, marginalidade e
trabalho escravo, que mo- tivam seus atores a não valorizarem o lugar de onde vieram.
2. JUSTIFICATIVA
A expressão “Santo de casa não faz milagre” é muito usada para representar aqueles que pouco ou nada
fazem no ambiente em que vivem. Esses fatores se apresentam por várias questões: rotina, falta de
oportunidade, falta de qualificação para a realização das tarefas ou simplesmente por não reconhecer aquele
espaço como “seu”. Desta forma, com o auxílio da Geografia e da Filosofia, iremos discutir, nesta Eletiva, os
aspectos que contribuem para a desvalorização desses espaços de vivências, considerando perspectivas sociais
inerentes à crise de identidade, a partir de alguns questionamentos: Esse lugar é pra mim? Posso mudar o
ambiente em que vivo? Devo ser um agen- te de transformação no lugar de onde vim?. A intenção é que o
estudante consiga perceber que pode ser um agente de mudança no próprio lugar em que vive, em que nasceu,
explorando o seu espaço, empreendendo a partir das necessidades do lugar, explorando suas potencialidades,
a fim de ser um agente de transformação da sua vida e da vida dos que convivem naquele espaço.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Desenvolver a autovalorização pessoal do estudante e do espaço que ocupa.
GEOGRAFIA
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMPETÊNCIAS
Transformar o espaço em que se vive
Refletir sobre o espaço em que vivemos
Espaço geográfico. considerando a realidade local e as
como um agente de transformação.
oportunidades que o ambiente
oferece.
Discutir os motivos que influenciam Entender as causas e consequências do
Êxodo rural e
o êxodo urbano e rural. êxodo urbano e rural.
urbano.
Transformar o ambiente em que
Discutir a periferia e os problemas vivemos a partir da valorização do
Marginalização.
sociais que elas apresenta. seu espaço de origem, sendo agente
de mudança.
5. METODOLOGIA
O objetivo desta Eletiva é fazer com que o aluno se reconheça como agente transformador do seu
espaço e busque diferentes caminhos para a consolidação do seu projeto de vida. Nesta Eletiva, iremos
dialogar com nossos alunos com as seguintes abordagens:
• Aula expositiva e dialogada
A exposição de alguns conteúdos é importante para que o aluno possa compreender a problemática da
Eletiva. Nesse caso, é importante a aula expositiva dialogada sobre valorização do espaço geográfico,
ques- tões de identidade, êxodo rural, êxodo urbano e suas consequências positivas e negativas.
Trabalhar esses temas é importante para esclarecer questões básicas para a compreensão do aluno
sobre como ele pode se tornar protagonista do seu projeto de vida.
• Conversa com a pergunta: “Você queria ser rico? Pra quê?”
Esta roda de conversa deve servir como um termômetro para o professor. A pergunta serve para saber
qual a perspectiva do aluno em relação ao seu futuro e de que forma o seu lugar está presente no seu
projeto de futuro. É importante observar quantos alunos querem permanecer no lugar em que vivem,
quantos querem ir embora, por que querem ficar, por que querem sair. A partir desse diagnóstico, o
professor deve traçar que caminho irá percorrer na Eletiva para motivar seus alunos a valorizarem o
seu espaço.
• Roda de conversa com a pergunta: “O que faz sucesso no meu bairro?”
A ideia, desta vez, é que os alunos tragam exemplos de empreendimentos que fizeram ou fazem
sucesso no local onde moram. O professor deve instigar seus alunos a dizerem porque eles acham que
esses empre- endimentos deram certo. Nesse contexto, deve-se destacar a importância de observar as
necessidades do ambiente em que vivem para que, futuramente, essas lacunas sejam preenchidas. Ex:
O que falta no meu bairro? Lanche? Delivery? Transporte? O empreendimento começa com a
observação das necessidades; portanto, o aluno deve entender que transformar o espaço passa pela
observação da necessidade.
• Realizar pesquisa na comunidade onde o estudante está inserido visando buscar potencial turístico
ma- terial e imaterial, observar áreas que necessitam de ação comunitária, assim como realizar
levantamento histórico da origem do bairro, seus fundadores e pessoas com notoriedade em qualquer
área, mas origina- das naquela comunidade.
• Produção de materiais que divulguem as potencialidades do bairro e sua história, assim como
observar formas de atuar comunitariamente em regiões do bairro que, por diversos motivos, ainda são
marginali- zadas, mas que têm suas potencialidades.
• Exibição de vídeos e filmes
Nesta atividade, o professor deve exibir vídeos ou filmes que mostram exemplos de jovens que
mudaram o espaço em que vivem por meio de suas experiências de empreendedorismo, ações e
projetos sociais. Um filme que retrata bem essa realidade é O menino que descobriu o vento. A ficção
trata de uma vila africana em que a falta de água fomenta a pobreza e em que um menino, dentro das
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Quadro branco
• Caixa de som
• Pincel
• Datashow
• Notebook
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
3/8 Apresentação da Eletiva
10/8 Espaço geográfico (aula expositiva)
17/8 Espaço geográfico (aula expositiva)
24/8 Roda de conversa com a pergunta: “Você queria ser rico? Pra quê?”
31/8 Roda de conversa com a pergunta: “Você queria ser rico? Pra quê?”
7/9 Identidade e alteridade: construção do eu no lugar em que vivo (aula expositiva)
14/9 Identidade e alteridade: construção do eu no lugar em que vivo (aula expositiva)
21/9 Roda de conversa com a pergunta: “O que faz sucesso no meu bairro?”
28/9 Roda de conversa com a pergunta: “O que faz sucesso no meu bairro?”
5/10 Marginalização: a demonização da periferia (aula expositiva)
12/10 Marginalização: a demonização da periferia (aula expositiva)
19/10 Cultura: a construção do sou a partir do que vivo
26/10 Cultura: a construção do sou a partir do que vivo
2/11 Feriado
9/11 Exibição do filme O menino que descobriu o vento
16/11 Oficinas: produção de artefatos que fariam sucesso em seu bairro
23/11 Oficinas: produção de artefatos que fariam sucesso em seu bairro
30/11 Oficinas: produção de artefatos que fariam sucesso em seu bairro
7/12 Preparação para culminância
14/12 Culminância
CERLETTI, A. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Editora Autêntica,
2009. LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. (Tradução não publicada). Belo Horizonte: UFMG,
2006 [1974]. MARANHÃO. Caderno de Orientações Pedagógicas 2022. São Luís, MA: Seduc/MA, 2022.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias Ciências Exatas e suas
Tecnologias Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas
Componentes Curriculares:
• Arte
• História
Eixos Estruturantes:
Investigação
Científica Processos
Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: As atividades da Eletiva Oxente, mermã! estarão voltadas para a aprendizagem dos
conhecimentos regionais, que será desenvolvida com os alunos com abordagens sobre a história, cultura e
arte maranhenses, como linguagens artísticas maranhenses, a formação histórico-cultural da população
maranhense, valoriza- ção da nossa identidade e do patrimônio histórico maranhense, baseada em
conhecimentos da literatura cien- tifica e também popular.
2. JUSTIFICATIVA
A história do Maranhão, assim como a arte, cultura e suas tradições, são de suma importância para o
ensino e a aprendizagem no currículo da escola. É interessante atender a essa necessidade com a parte
diversificada. Ela será de muita relevância para todos os alunos, que aprenderão conhecimentos ainda não
vistos não só da Base Comum, mas por muitos desses alunos por ainda não conhecerem as riquezas culturais
da nossa região. As temáticas abor- darão conteúdos necessários para além da sua formação cognitiva, mas
também social e pessoal.
As atividades desenvolvidas serão realizadas pelos alunos das turmas 100, 101 e 102 matutinas, buscando
fon- tes da literatura científica e também conhecimentos populares, por meio de pesquisas em livros, revistas,
sites e na comunidade em que vivem.
5. METODOLOGIA
O desafio do trabalho é conscientizar os alunos da importância das temáticas abordadas. Dessa forma, os
mé- todos utilizados serão:
• Aula expositiva e dialogada.
• Debates com temáticas sociais interdisciplinares.
• Pesquisas de campo visando entender o grau de conhecimento da comunidade sobre as produções
dos artistas negros e indígenas maranhenses.
• Utilização das redes sociais para realização de algumas atividades referentes à temática.
• Oficinas para desenvolver pinturas com expressão dos alunos.
• Teatro com apresentações e abordagens dos alunos.
• Apresentação de filmes e documentários que enfatizam a cultura maranhense.
• Realização de entrevistas na comunidade em que vivem.
• Criação de fôlderes.
• Visitas a museus virtuais.
• Promover uma gincana.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Datashow para apresentação de documentários, filmes e slides
• Notebook para exploração das aulas e celulares para auxiliar nos trabalhos dos alunos
• Livros sobre a cultura afro e indígena no Maranhão
• Caixa de som para as rodas de conversa de música e dança
• Cinco caixas com tinta guache e dez pincéis de diferentes tamanhos
8. CRONOGRAMA
FEVEREIRO OBJETOS DE CONHECIMENTO
15/2 Acolhida dos alunos e apresentação das Eletivas
11/5 Apresentação dos alunos sobre artistas negros maranhenses que se destacaram na história, cultura e
arte
18/5 Apresentação dos alunos sobre artistas negros maranhenses que se destacaram na história, cultura e
arte
25/5 Encerramento da cultura afro no Maranhão (culinária, costumes, música, apresentação de capoeira)
8/6 Apresentação dos alunos sobre o patrimônio histórico – Música, dança, produção de maquete etc.
Cultura dos povos indígenas – Como começou, onde vivem e o que produzem? Qual a importância
15/6
da cultura indígena para o Maranhão?
Música e dança maranhenses – Abordagens socioculturais (debate sobre os temas preconceito,
22/6 racismo, violência, considerando as produções artísticas maranhenses e a conscientização, com
entrega de fôlde- res para a comunidade)
29/6 Mostra cultural
BENJAMIM, R. E. A África está em nós: história e cultura afro-brasileira. João Pessoa, PB: Editora
Grafseet, 2006. 168 p.
FERNANDES JÚNIOR, L. C. C. Geohistória: Aspectos físicos, humanos, históricos e econômicos. São Luís:
Editora Impacto, 2018.
MARANHÃO. Caderno de Orientações Pedagógicas 2022. São Luís, MA: Seduc/MA, 2022.
VIANA, M.; SAMPAIO, F. C. Estado do Maranhão: Livro Regional. 1. ed. São Paulo: Editora Scipione, 2015.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Título da Eletiva de Base: FATO OU FAKE?
Tema: As notícias falsas em tempos digitais
Problema: Os graves impactos das fake news no cotidiano dos alunos e da nação
Série/Turma(s): 19 e 29 séries
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
• História (prof. X)
• Sociologia (prof. Y)
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta Eletiva se propõe a discutir um tema de muita relevância no nosso cotidiano: notícias
falsas, ou fake news. Elas têm sido muito recorrentes nos campos político e social, com consequências
bastante prejudi- ciais para a sociedade. A partir das disciplinas de História e Sociologia, iremos discutir
com os alunos do 2º ano do ensino médio as consequências das notícias falsas tanto na perspectiva social
quanto pessoal, analisando questões como fato social, fontes históricas, criminalização das fake news etc.
2. JUSTIFICATIVA
Com o aumento do acesso da população à rede mundial de computadores e a ascensão das redes sociais,
as fake news têm lugar cativo no cenário virtual, com implicações gravíssimas na vida real. A reputação de
uma em- presa ou de um político depende de um click, e o compartilhamento de uma informação pode gerar
um dano por vezes irreversível. Nesse contexto, é importante destacar que esse ato criminoso gera uma série de
implicações e consequências para quem as pratica.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Conscientizar sobre as causas e consequências das fake news no cotidiano.
HISTÓRIA
5. METODOLOGIA
O objetivo desta Eletiva é fazer com que o aluno compreenda o contexto histórico, as causas e
consequências das fake news no mundo virtual, que se refletem na realidade. Abordaremos as questões
propostas nos encontros semanais das seguintes formas:
• Aula expositiva e dialogada
A exposição de alguns conteúdos é importante para que o aluno possa compreender a problemática da
Eleti- va. Nesse caso, haverá enfoque na importância das fontes históricas para construção dos
argumentos.
• Dinâmica do “telefone sem fio”
Esta dinâmica é bastante conhecida. O professor deve organizar a turma em um grande círculo e
repassar uma informação ou frase. A intenção é que a mensagem seja dita pelo último aluno que recebeu
a informa- ção e verificar se ele reproduziu a mesma frase dita inicialmente. O professor deve incentivar a
discussão em torno de como as informações se perdem ao longo do percurso; que elas podem ser
alteradas por má vontade ou pelo não entendimento. Na dinâmica, o aluno pode pedir que a pessoa
repita a frase para checar se é ver- dadeira, já que assim pode ser feito na vida real. Nesse contexto, o
professor deve estimular a discussão em torno da necessidade de verificação das fontes para repassar
informações verídicas.
• Apresentação de um júri simulado sobre as fake news
A peça deve girar em torno de uma pessoa que foi afetada por uma fake news. Nesta atividade, o
professor deve pesquisar os agentes que compõem um júri e dividir suas funções, pois devem estar
presentes acusa- dores, acusados e o júri popular. O professor deve dividir a turma em grupos e escolher
os representantes do júri (juiz, promotor, advogado de acusação, advogado de defesa etc.) Após estudar
a função de cada um, os professores direcionam os alunos para a realização do júri, a fim de que
julguem, condenem ou absolvam quem criou a fake news.
• Rodas de conversas sobre as reverberações das notícias falsas no contexto escolar
Neste momento, o professor deve ouvir os alunos sobre os impactos de notícias falsas que,
eventualmente, acontecem na escola e que geraram algum desconforto na comunidade escolar. A
intenção é que os alunos tenham a percepção de que as notícias falsas no âmbito escolar e a falta de
diálogo podem prejudicar tanto o aluno quanto os profissionais que nela trabalham.
• Diálogo sobre as influências das fake news na vida das vítimas
Este diálogo pode ser feito com exemplos de pessoas que tiveram suas vidas afetadas por notícias falsas.
Quais os danos financeiros, sociais e psicológicos que as fake news podem causar na vida do indivíduo?
Se couber, o professor pode ouvir relatos de alunos, sempre com muito cuidado para não expor os
alunos ou terceiros.
• Pesquisa e intervenção
6 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA
Os estudantes deverão realizar pesquisa com seus colegas para entender quais os métodos de pesquisa
de informações que eles mais usam, assim como seus familiares, e averiguar qual o grau de risco de
essa fonte
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Quadro branco
• Caixa de som
• Pincel
• Datashow
• Notebook
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
3/8 Apresentação da Eletiva
10/8 Fontes históricas: a importância da fonte no combate à fake news (aula expositiva)
17/8 Fontes históricas: a importância da fonte no combate à fake news (aula expositiva)
24/8 Fatos sociais: que tipo de conteúdo bomba na internet?
31/8 Fatos sociais: que tipo de conteúdo bomba na internet?
7/9 Dinâmica do “telefone sem fio”
14/9 Dinâmica do “telefone sem fio”
21/9 Mitologia grega (aula expositiva)
28/9 Poder simbólico (aula expositiva)
5/10 Organização das equipes para um júri simulado sobre as fake news
12/10 Apresentação de um júri simulado sobre as fake news
19/10 Apresentação de um júri simulado sobre as fake news
26/10 Apresentação de um júri simulado sobre as fake news
2/11 Feriado
9/11 Diálogo sobre a influência das fake news na vida das vítimas
16/11 Fake news: uma tática eficaz de guerra (aula expositiva)
23/11 Indústria cultural: o mercado das fake news (aula expositiva)
30/11 Rodas de conversa: reverberações das notícias falsas no contexto escolar
7/12 Preparação para culminância
14/12 Culminância
D’ANCONA, M. Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. São Paulo: Faro
Editorial, 2018. GOMES, Wilson et al. (Orgs.). Internet e Participação Política no Brasil. Porto Alegre:
Editora Sulina, 2011. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, P.; LEMOS, A. O Futuro da Internet. São Paulo: Editora Paulus, 2010.
MARANHÃO. Caderno de Orientações Pedagógicas 2022. São Luís, MA: Seduc/MA, 2022.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
• História (Prof. X)
• Inglês (Prof. Y)
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta Eletiva se propõe a discutir a evolução da comunicação desde as Grandes Navegações, na
pri- meira metade do século XVI, com os mapas, até o Google Maps (aplicativo de localização em tempo real).
“Dos pergaminhos ao Wi-Fi” sugere uma discussão a partir de fatos históricos que influenciaram aquilo
que conhe- cemos como mundo globalizado, e como as linguagens foram essenciais para esse processo,
como o estudo das Grandes Navegações, do capitalismo, do poder da internet no processo de
mundialização das informações, das grandes marcas que nos permitem usar um tênis ou um celular
produzido no Brasil de marca estrangeira.
2. JUSTIFICATIVA
O que chamamos hoje de mundo globalizado é fruto de um processo histórico que começou na primeira
meta- de do século XVI, conhecido como as Grandes Navegações. A partir da chegada do europeu no território
americano, a ligação entre o “Velho” e o “Novo” continentes estabeleceu laços que se mantêm até os dias de
hoje. Tudo isso é fruto de um processo histórico que nos propomos a discutir nesta Eletiva, a partir da
influência da linguagem como elemento efetivo nesse processo. A intenção é fazer com que os alunos do 1º
ano do ensino médio entendam os processos históricos que legitimaram a possibilidade de conversarmos em
tempo real com alguém que está do outro lado do mundo, e como as linguagens foram importantes para a
efetivação desse processo.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Analisar os fatos históricos que consolidaram a globalização destacando a importância da linguagem
nesse processo.
HISTÓRIA
Entender como as
Discutir o papel da cultura no
influências culturais e
Cultura. processo de difusão do produto em
mercadológicas influenciam
uma perspectiva global.
o consumo de grandes
marcas.
Discutir a importância do
Influência das linguagens no Relacionar as línguas estrangeiras
aprendizado de uma
processo de globalização. ao processo de globalização.
língua estrangeira.
Entender as relações de
Destacar a nacionalidade de
consumo das grandes marcas
Conhecendo as multinacionais. grandes multinacionais e suas
estrangeiras e sua atuação no
áreas de atuação no mercado.
mercado nacional
5. METODOLOGIA
O objetivo desta Eletiva é fazer com que o aluno entenda os processos históricos que desencadearam os
avan- ços tecnológicos a partir das experiências vividas no tempo presente. No entanto, não é possível
compreender esse fenômeno sem considerar a atuação da linguagem no contexto da globalização. Para
concretizar a compreensão dessa proposta, serão utilizadas:
• Aula expositiva e dialogada
A exposição de alguns conteúdos é valiosa para que o aluno possa compreender a problemática da
Eletiva. Nesse caso, é importante a aula expositiva dialogada sobre as Grandes Navegações,
apresentando as cone- xões da Europa e do continente americano e destacando a linguagem como
elemento de interação entre os dois mundos.
• Dinâmicas de grupo e competições para a localização de países e o idioma de cada país
Nesta dinâmica, o professor deve ter um globo terrestre ou um mapa mundi. O professor deve dividir a
sala em duas grandes equipes (A e B). Após a divisão, o professor deve escolher um país no globo/mapa
e lançar a seguinte pergunta: Qual língua se fala nesse país? A intensão é que os alunos conheçam os
idiomas dos prin- cipais países do mundo e entendam que a língua é fruto de um processo de
colonização, mas também é um fator que unifica países distintos.
• Conhecendo as multinacionais
A ideia é que os professores apresentem as principais marcas mundiais e como elas representam uma
unida- de de consumo. Ex: Eu consigo usar um celular de marca norte-americana mesmo estando no
Brasil.
• Utilização de atividades musicais para entender a música como elemento de circulação
internacional O professor deve apresentar músicas de países de línguas estrangeiras consumidas no
Brasil, estabelecendo relações com o consumismo e o capitalismo.
• Pesquisa da cultura de países dos quais temos pouco conhecimento, assim como apresentação
ar- tística que retrata tal cultura
• Produção artística com intuito informativo dos temas trabalhados visando à intervenção
sociocul- tural no bairro e na escola
• Mobilizar estudantes para reprodução musical e performance artística com temática de grande
im- pacto social, como sugestão para culminância
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
3/8 Apresentação da Eletiva
10/8 Grandes Navegações: o princípio da globalização (aula expositiva)
17/8 Grandes Navegações: o princípio da globalização (aula expositiva)
24/8 Dinâmica dos países e seus idiomas (dinâmica de grupo)
31/8 Dinâmica dos países e seus idiomas (dinâmica de grupo)
7/9 Capitalismo/consumo: as relações que transcenderam o continente
14/9 Capitalismo/consumo: as relações que transcenderam o continente
21/9 Cultura inglesa e norte-americana (aula expositiva)
28/9 Cultura inglesa e norte-americana (aula expositiva)
5/10 Roda de conversa: influência dos produtos estrangeiros no Brasil
12/10 Influências da globalização (aula expositiva)
19/10 Influências da globalização (aula expositiva)
26/10 Conhecendo as multinacionais (dinâmica de grupo)
2/11 Feriado
9/11 Conhecendo as multinacionais (dinâmica de grupo)
16/11 Canções que transcenderam o continente
23/11 Canções que transcenderam o continente
30/11 Tecnologia e linguagens: uma língua universal
7/12 E-commerce: do seu quarto pro mundo
14/12 Culminância
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos. O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MARANHÃO. Caderno de Orientações Pedagógicas 2022. São Luís, MA: Seduc/MA, 2022.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Série/Turma(s): 19 e 29 série
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
• História (Prof. X)
• Arte (Profa. Y)
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta Eletiva se propõe a analisar canções do cotidiano e sua relação com a sociedade. A partir
da aná- lise das letras, abordaremos as disciplinas História e Música, a fim de discutir o cenário musical
no contexto em que os alunos estão inseridos, mídias, síreams, plataformas digitais, a relação da música
com as redes sociais e a internet, entre outros.
2. JUSTIFICATIVA
Vários estudos no mundo mostram que a música é um elemento de grande importância no processo de
forma- ção de um indivíduo, seja no desenvolvimento da concentração, no estímulo ao raciocínio lógico e na
assimilação de conteúdo, entre outras potencialidades. Nesta perspectiva, esta Eletiva se propõe a utilizar a
música como lin- guagem para a análise histórica de canções que “dizem muito” sobre a nossa sociedade,
tanto dos tempos passa- dos como do presente.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Analisar canções e seus contextos históricos e sociais utilizando a música como linguagem.
HISTÓRIA
Entender a música
Analisar as letras de músicas da
Músicas de protesto como elemento de
sociedade atual como protesto das
na contestação das mazelas
causas sociais.
contemporaneidade. sociais da
contemporaneidade.
ARTE
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Quadro branco
• Caixa de som
• Pincel
• Datashow
• Notebook
ADORNO, T. O fetichismo da música e a regressão da audição. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1996, p. 65-108.
MARANHÃO. Caderno de Orientações Pedagógicas 2022. São Luís, MA: Seduc/MA, 2022.
NAPOLITANO, M. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959/1969). São
Paulo: Ed. Anna Blume/Fapesp, 2001.
Acreditamos que esta nova unidade curricular deva tornar o ensino mais dinâmico para contribuir ao
desen- volvimento da capacidade de argumentar, resolver problemas, validar ou refutar soluções, tomar
decisões, racioci- nar logicamente, de modo a fazer conjecturas e propor mudanças.
Para isso, é necessário que sejam oferecidas, em sala de aula, situações significativas de aprendizagem
pro- motoras de conhecimento, trabalhando com a resolução de problemas ligados à realidade do aluno,
favorecendo o desenvolvimento da criatividade e da crítica, estimulando o espírito de investigação e de
pesquisa, tornando-o mais autônomo e permitindo que ele crie relações entre a Matemática e as outras áreas
do conhecimento. Para tanto, é necessário buscar problemas que permitam mais de uma solução, que
valorizem a criatividade e admitam estratégias pessoais de pesquisa.
Essa valorização do uso pedagógico do problema fundamenta-se no pressuposto de que seja possível o
aluno sentir-se motivado pela busca do conhecimento. O trabalho com essa dinâmica amplia os valores
educativos do saber matemático, e o desenvolvimento dessa competência contribui para a capacitação do
aluno a melhor enfren- tar os desafios do mundo contemporâneo.
É importante ressaltar que, no desenvolvimento deste trabalho, temos como foco o trabalho
interdisciplinar, visando à articulação dos conteúdos matemáticos com diversas áreas de conhecimento, frente
à complexidade do mundo, da cultura atual e da universalização da informação.
Também é necessária a conjugação de diferentes aspectos importantes para a busca de soluções a muitos
de- safios que se apresentam, ou seja, uma visão geral que evidencia um número maior de pontos de vista, a
defesa da ideia de que o conhecimento engloba a compreensão de significados que são construídos por
múltiplas relações entre a Matemática e outras atividades.
Habilidades específicas dos itinerários formativos associadas ao eixo estruturante Processos Criativos e
à área de Matemática (Portaria nº 758, de 3 de abril de 2019):
• (EMIFMAT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crí-
tica na produção do conhecimento matemático e sua aplicação no desenvolvimento de processos
tecno- lógicos diversos.
• (EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática
para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos co-
nhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a
constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
• (EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
con- siderando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de operações e
relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias
para enfrentar novas situações.
7.4.4 Empreendedorismo
É evidente a importância do desenvolvimento das habilidades matemáticas desse eixo estruturante ao
pos- sibilitar a autogestão e ampliação das possibilidades de empreender individualmente e socialmente.
Além de desenvolver o pensamento lógico, essas habilidades possibilitam aguçar a intuição, aumentar a
capacidade de julgamento e agir de forma mais controlada no que tange ações de intervenção de risco ou
incertezas. A presença das habilidades matemáticas ao estruturar seu projeto de vida e na sua visão de futuro
não se resume ao empre- endedorismo para gerar renda, mas também na ampliação desse conceito para
gerar oportunidades de cresci- mento profissional e social.
• O jovem na Bolsa de Valores: visa à inserção da educação financeira no ambiente escolar e familiar,
possibilitando o desenvolvimento da cidadania de forma consciente e crítica e a elaboração de planos de
melhoria pessoal e eco- nômica. Essas atividades devem ser trabalhadas correlacionadas com temas
transversais de trabalho e consumo.
• Contabilidade das pessoas jurídicas: aqui podemos envolver a criação das microempresas,
apresentan- do situações em que nossos estudantes podem ser necessários à sua utilização, os
impostos atrelados a essa criação, seus benefícios e seus pontos negativos. Criar um mapa das
empresas no Brasil e seu papel na economia e no desenvolvimento econômico do país.
• A Matemática nas Artes: envolvendo simetria, senso espacial e geometria (ampliação e redução de
obras de artes, pinturas), plantas de construção, proporcionalidade e aplicação das técnicas de
proporcionalida- de no desenvolvimento e construção de telas.
• A Matemática na Geografia: por meio do conteúdo de senso espacial, densidade demográfica,
simetria e translação, geometria (plano cartesiano), estatística no tratamento de informações (análise
de gráficos), proporcionalidade (escala para construção de mapas).
• A Matemática da Educação Física: envolvendo porcentagem, proporção de alimentação em dietas
para aumento de massa muscular ou diminuição de gordura corporal, estudo da intensidade das
atividades físicas para melhoria do sistema cardiovascular.
• Na História: fazendo referência à história da Matemática e do dinheiro, medidas de tempo nas etapas
da evolução da humanidade, da evolução dos aplicativos computacionais nas últimas décadas e seu
uso cor- riqueiro pelas pessoas em seu cotidiano.
• Energia solar e desenvolvimento sustentável: a viabilidade da energia solar em casa, levantando os
cus- tos, as receitas futuras e relacionando com os benefícios que podem ser proporcionados ao meio
ambiente, além de utilizar dados, estatísticas, gráficos e probabilidade para analisar questões
ambientais.
• O material reciclado na economia doméstica: apresentar situações envolvendo a parceria entre as
famí- lias e a escola na reciclagem e/ou reaproveitamento dos resíduos da casa ou da escola para
ampliação da renda das famílias. Reaproveitamento de sobras na confecção de pratos diferentes.
PLANO DA ELETIVA
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Série/Turma(s): 19 a 39 série
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas
Tecnologias Ciências Exatas e suas
Tecnologias Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas
Eixos estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque:
Esta disciplina pretende propor uma reflexão sobre nossos direitos e deveres fiscais, dialogar com os
interesses dos estudantes e seus familiares em relação ao mundo econômico e fiscal, ampliando seus
conhecimentos sobre os contextos, as características e as possibilidades de conseguir empréstimos
bancários, isenções fiscais e participação em programas que possibilitam outros benefícios.
Pretende-se trazer a educação fiscal para a vida do estudante, possibilitando uma conscientização moderna
dos valores dos impostos pagos e dos valores dos benefícios recebidos por todos que fazem uso deles.
Aqui também vamos ampliar seus conhecimentos empreendedores, seja individual, assalariado ou
profissional au- tônomo, propondo recursos tecnológicos e letramento digital.
2. JUSTIFICATIVA
Como sabemos, é somente por meio da educação que é possível construir uma sociedade mais justa e
igua- litária, para que tenhamos um desenvolvimento social adequado ao contexto social em que vivemos
em nossa comunidade escolar. Para isso, devemos manter este local de construção do conhecimento adequado
aos jovens que aqui estão atendendo às suas necessidades.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
5. METODOLOGIA
Com o intuito de incentivar os alunos a serem protagonistas na construção do seu próprio conhecimento
sobre a educação fiscal, esta disciplina estará estruturada estrategicamente para o desenvolvimento de projetos
de inter- venção social, pesquisas científicas, rodas de conversas, debates, apresentações e trabalhos em grupo.
Cada etapa a ser realizada poderá utilizar as seguintes metodologias ativas:
• Sala de Aula Invertida, para que os alunos apresentem os temas inicialmente com o seu olhar e, em
seguida, o professor fazer as intervenções que julgar necessárias. Por meio de pesquisas sobre os
impostos no Brasil e no mundo, o estudante levantará dados que serão discutidos em sala de aula e
compartilhados em rodas de conversas.
• Na Aprendizagem Baseada em Problemas, levantaremos situações relacionadas aos impostos,
créditos, benefícios e análise de taxas e porcentagem importantes na rotina financeira dos brasileiros.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Sala de aula (quadro)
• Projetor e caixa de som
• Materiais de uso comum (papel, tesoura, cola, canetas hidrocor)
• Materiais didáticos (cadernos, livros e apostilas)
• Espaço externo (visita a supermercados, shopping nas proximidades da escola)
• Laboratório (computadores, celulares, projetor, caixas de som, internet).
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
/ / Roda de conversas
/ / Debate sobre os impostos
/ / Debate sobre os impostos
/ / Aula invertida e análise dos resultados da pesquisa prévia
/ / Imposto de Renda
/ / Proporção e porcentagem e análise de impostos
/ / Aula prática sobre declaração de imposto de renda
/ / IDH e impostos no Brasil e no mundo
/ / Palestra sobre gastos com funcionários e impostos
/ / Isenção de impostos e atividade prática de busca de identificação de isenção
/ / Tipos de crédito e taxas embutidas
/ / Débitos e suas consequências
/ / Benefícios: tipos, público atingido e função
/ / Palestra com representante da Receita Federal
/ / Culminância das eletivas
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação,
2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 5 set. 2022.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Área de Conhecimento
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Eixos Estruturantes
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta disciplina deseja aperfeiçoar o planejamento pessoal de gastos dos alunos e de seus
fami- liares, maximizando seu poder de compra e otimizando seus gastos pessoais, tornando-os
consumidores mais conscientes e pessoas mais ligadas na sustentabilidade do planeta.
Nesta eletiva, o aluno passará a conhecer mais de si, pois identificará seus hábitos de consumo e
seu próprio modo de vida, visto que vai discutir suas escolhas sustentáveis ou não com seus colegas e
familiares.
Faremos o planejamento pessoal e de gastos por meio de planilhas no Excel para o letramento
digital de todos os envolvidos.
2. JUSTIFICATIVA
A Matemática financeira no orçamento doméstico pretende provocar no estudante pensamentos lógicos
de como maximizar suas compras minimizando seus gastos. Pretende levantar questionamentos sobre o
porquê de estudar educação financeira, qual a importância de gerenciar bem seus ganhos e despesas para ter
um orçamento equilibrado, pensando no futuro.
Ela também deve avaliar todas as necessidades individuais ou familiares de aquisição e decidir como deve
ser efetuada a compra, se à vista ou a prazo, se há espaço para investimentos e quais serão os melhores
investimentos possíveis de serem feitos.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Compreender a educação financeira como uma maneira de construir comportamentos básicos para
melho- rar a qualidade de vida pessoal, familiar e da comunidade.
5. METODOLOGIA
Tomamos como princípio a investigação voltada à resolução de problemas, fazendo com que, a todo
instante, o estudante se sinta desafiado a participar e se engajar nas atividades propostas em sala de aula.
As atividades desenvolvidas devem levar em conta momentos de leitura individual e coletiva, por meio
de textos e/ou vídeos norteados por um roteiro de estudo que facilita a compreensão de exposição de ideias e
dúvidas sobre o assunto desenvolvido.
Estímulo à possibilidade de escuta dos problemas vividos pelos alunos para que pratiquem o exercício da
em- patia e da solidariedade coletiva.
No decorrer da disciplina, deverão ser propostos vários momentos de exposição dos alunos e do professor
para sistematizar, organizar e alinhar o desenvolvimento da Eletiva, permitindo que o estudante organize suas
apren- dizagens e seu desenvolvimento pessoal relacionado ao seu projeto de vida.
Aula sobre conteúdos básicos de Matemática financeira e economia de forma expositiva e/ou dialogada,
no intuito de criar bases sólidas para atuar no orçamento familiar.
Incentivar os estudantes a levantarem dados sobre endividamentos dos brasileiros, dos maranhenses e
dos moradores da cidade onde será efetuada a Eletiva.
No intuito de efetivar o eixo Investigação Científica e conhecer sua realidade doméstica, os estudantes
irão realizar uma pesquisa junto aos seus familiares para:
a. conhecer quais as fontes de renda e qual o retorno das mesmas para a família;
b. conhecer os setores onde estão ocorrendo gastos da renda familiar; a partir de então, realizar
cálculos que envolvam porcentagem para observar melhor esses resultados e apresentá-los em
tabelas e gráficos;
c. gerar saldo negativo ou positivo de acordo com relação receita e despesa e seu valor percentual;
d. conhecer as diferentes taxas de juros cobradas pelo cartão de crédito da família, conta de luz, água,
alu- guel, cheque especial e, assim, calcular quanto gastará a mais caso atrase cada uma dessas
contas.
Haverá aulas expositivas de Arte no intuito de repassar o objetivo da obra artística e as diversas maneiras
de expressar essa mensagem. A partir daí, os estudantes deverão confeccionar obras artísticas de acordo com
seu in- teresse, mas passando a informação da conscientização acerca da educação financeira.
O professor fará aulas expositivas sobre as principais linhas de créditos disponíveis e a taxa de juros de
cada uma delas, diferenciando juros ao mês e ao ano, e demais taxas embutidas nesses créditos.
Deverão ser criados grupos de alunos para desenvolverem modelos de planilhas utilizando o programa
Excel, em computadores ou celulares, da seguinte forma:
a. Levantar, conforme pesquisa e conhecimento da Eletiva, os principais dados que a planilha deverá
com- pilar, assim como os gráficos que serão importantes para uso da família;
b. Montar um layout demonstrando as regras, imagem e estrutura da carteira digital, inovando na
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
/ / Feirão da Eletiva
/ / Educação financeira e história do dinheiro, compra e venda. Apresentar documentário
/ / Cédulas e moedas brasileiras ao longo da história brasileira
/ / Dinheiro e felicidade
/ / Conceitos de Matemática financeira (juros simples, compostos, taxas de juros etc.)
/ / Pesquisa sobre renda e gasto familiar. Organização de tabelas e perguntas
/ / Conceitos da Arte. Elementos básicos da Arte em suas diferentes linguagens
/ / Técnicas da pintura, fotografia digital e Arte e sustentabilidade.
/ / Porcentagem de variação entre grandezas (proporcionalidade e não proporcionalidade)
/ / Conceitos estatísticos; Gráficos estatísticos; Estatística e Matemática financeira
/ / Atividade prática: resultado da pesquisa, cálculos e tabulação dos dados em sala
/ / Atividade prática: produção de obra de arte a respeito do tema educação financeira
/ / Atividade prática: produção de obra de arte a respeito do tema educação financeira
/ / Preparação para culminância da Eletiva
/ / Culminância da Eletiva
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018.
Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 5 set. 2022.
CARVALHO, V. Educação matemática: matemática e educação para o consumo. 1999. Dissertação (Mestrado
em Educação: Educação Matemática) – Faculdade de Economia, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas (SP). Disponível em: http://www.cempem.fae.unicamp.br/prapem /mestrado.htm. Acesso em: ago.
2022.
CERBASI, G. Dinheiro: os segredos de quem tem. Como conquistar e manter sua independência financeira.
Gente, São Paulo, 2010.
2. JUSTIFICATIVA
O acúmulo de resíduos sólidos é um grande problema da humanidade no século XXI. Atividades que
for- neçam subsídios para o reaproveitamento dos resíduos auxiliam a reduzir os impactos ambientais
oriundos dessas ações danosas.
No Maranhão, muitas famílias encontram-se em situação de vulnerabilidade social, principalmente
relacio- nada à parte econômica. Sendo assim, alternativas sustentáveis e viáveis para a adição de fontes de
renda a essas famílias podem contribuir para a redução dessa vulnerabilidade.
Desenvolver competências socioemocionais também é prioridade de todo o processo de reformulação do
ensino médio, pois vivemos em ambientes sociais em arranjos cada vez mais complexos, pois, além do ambiente
real, ain- da nos movimentamos no mundo virtual. Toda essa complexidade demanda o fortalecimento de várias
habilidades emocionais, como amabilidade, engajamento com os outros, autogestão, abertura ao novo. Desse
modo, atividades em grupo, com a intermediação do professor, são momentos ricos para intervenções e
alinhamentos sociais na prática.
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Aplicar conhecimentos matemáticos básicos na construção de produtos artesanais.
3.2 Objetivos Específicos
• Incentivar o trabalho em grupo e a criatividade.
7. aPrImOrameNTO De CONHeCImeNTOs POr meIO De eLeTIVas De maTemáTICa e sUas 9
• Promover a socialização dos alunos.
• Aplicar conhecimentos geométricos no software Geogebra.
• Identificar figuras geométricas planas básicas, como retângulos, quadrados e triângulos.
• Identificar figuras geométricas espaciais, como cubo, cone, paralelepípedo e outras.
• Reconhecer arestas, faces, vértices, área e volume de figuras.
• Construir um prisma reto a partir da sua planificação.
• Conhecer os impactos ambientais relacionados a resíduos sólidos e suas consequências futuras.
• Entender conceitos de Arte e Linguagem.
• Desenvolver artesanatos a partir de projetos do Geogebra.
• Resolver problemas baseados no pensamento proporcional, como escala e porcentagem.
• Replicar oficina de artesanatos para as famílias.
5. METODOLOGIA
Inicialmente, haverá apresentação de documentários sobre os impactos ambientais oriundos dos resíduos
só- lidos. Nesses momentos, os estudantes serão orientados a fazer anotações das principais informações
descritas no vídeo. Na aula seguinte, será realizada uma roda de conversa com os estudantes, em que eles irão
discutir os dados que anotaram e falar sobre o que mais chamou sua atenção.
Aulas expositivas serão necessárias para que sejam fundamentados os conceitos básicos de geometria,
juros, porcentagem, meio ambiente, arte e linguagem publicitária. Tais aulas sempre serão associadas ao
projeto de pro- dução de artesanatos. Os estudantes deverão pesquisar objetos de uso doméstico com formatos
geométricos per- feitos e suas medidas, que podem servir de base para as produções a partir de materiais que
seriam descartados.
O trabalho principal será o de produção de artesanatos. Para isso, a turma será dividida em quatro
grupos. Cada grupo deve ser tratado como uma empresa: os próprios integrantes darão um nome e
produzirão, com apoio do professor de Arte, a logomarca e o slogan da empresa, com o intuito de fomentar a
comunicação entre eles e engajá-los no projeto.
Como em toda empresa, os estudantes terão de distribuir funções para melhor organização do grupo.
Após esta definição, eles poderão pensar no projeto. Cada grupo terá de escolher as peças que serão
produzidas e fazer o projeto a partir do uso do software Geogebra para celular, onde irão repassar as medidas
dos objetos (figuras espa- ciais) que desejam fazer e, com apoio da ferramenta de planificação do software,
irão obter as medidas necessárias para os cortes de cada parte do objeto a ser confeccionado.
Posteriormente, os estudantes terão de apresentar o orçamento para construção dos artesanatos. Assim,
de- vem pesquisar os preços de tinta, pincéis, lixas, parafusos, cola, material decorativo e demais itens a serem
utiliza- dos. A partir daí, devem aprender a calcular o preço da mercadoria e realizar ajustes no preço
conforme a inflação, de forma a realizarem os cálculos devidos.
Após o domínio da produção de artesanato, a família poderá participar de encontros com os estudantes
para aprender a confeccionar esses materiais e poder ter uma nova fonte de renda.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação,
2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 5 set. 2022.
Edital Concurso de Pontes de Papel do Colégio de Aplicação João XXIII. Disponível em: http://www.ufjf.br/
petcivil/linhas-depesquisa/concursos/concurso-de-pontes-de-papel-do-colegio-de-aplicacaojoao-xxiii. Aces-
so em: 10 set. 2022.
Edital da VI Olimpíada de Pontes de Papel da Engenharia Civil da UFJF, 2010. Disponível em:
https://www.ufjf.br/ petcivil/files/2010/09/edital-VI-Olimp%c3%adada-de-Engenharia-Civil-2010-r4.pdf. Acesso em:
19 set. 2022.
Produto Educacional: O uso do Geogebra 3D, versão para smartphone, no processo ensino aprendizagem
de geometria espacial. 2019. Disponível em: file:/ /C:/Users/brunoembs/Downloads/Produto%20Educacional.
pdf. Acesso em: 6 out. 2022.
2. JUSTIFICATIVA
Grande parte dos estudantes, e até mesmo adultos, não consegue relacionar os conteúdos matemáticos e
físi- cos ao seu cotidiano. Sendo assim, é necessário haver espaços na escola que apresentem a aplicação
desses conhe- cimentos e suas utilidades.
Na construção de pontes, são demandados conhecimentos geométricos e físicos que, normalmente, ficavam
somente no nível avaliativo. Contudo, a partir desta ação, tais conhecimentos terão outro fim: o prático e de
utili- dade cotidiana para o estudante.
Desenvolver competências socioemocionais também são prioridades de todo o processo de reformulação do
ensino médio, pois vivemos em ambientes sociais com arranjos cada vez mais complexos, pois, além do
ambiente real, ainda nos movimentamos no mundo virtual. Toda essa complexidade demanda o
fortalecimento de várias habilidades emocionais, como amabilidade, engajamento com os outros, autogestão,
abertura ao novo, entre ou- tras. Sendo assim, atividades em grupo, por intermédio do professor, são
momentos ricos para intervenções e ali- nhamentos sociais na prática.
O conhecimento do mundo do trabalho e de como se dão a produção e sua organização é pouco explorado
na escola. Esta Eletiva propõe essa vivência por meio da prática de construção de pontes (engenharia) e da
organiza- ção necessária para tal (administração).
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Aplicar conhecimentos físicos, algébricos e geométricos básicos por meio de práticas.
5. METODOLOGIA
Inicialmente, o/a docente/mediador(a) poderá apresentar vídeos, documentários e slides sobre as pontes:
sua história, importância e seus desafios, fornecendo aos estudantes, informações gerais que devem subsidià-
los no percurso das descobertas sobre o tema proposto.
Após as primeiras informações fornecidas aos estudantes, é importante lançar alguns questionamentos que
norteiem a busca por fundamentos os conceitos básicos de geometria, juros, porcentagem, leis de Newton,
ter- mometria e outros, o que pode ser ampliado por meio de aulas expositivas também. Tais aulas sempre
terão como foco o projeto de construção das pontes e os fundamentos e conceitos teóricos relacionados ao
tema. Além dessas aulas, é necessário disponibilizar conhecimento básico para construção de pontes, como
suas estruturas e funções.
O trabalho principal será a construção das pontes. Para isso, a turma será dividida em quatro grupos,
sendo que cada grupo deve ser tratado como uma empresa. Os próprios integrantes darão um nome a ela, de
forma a fo- mentar a comunicação entre eles e engajá-los. Como em toda empresa, eles terão de distribuir
funções para melhor organização do grupo. Após esta definição, eles poderão pensar no projeto. A partir dos
materiais sugeridos pelo professor – macarrão e papel cartão –, os estudantes irão iniciar a confecção da
ponte. Cada grupo terá de cons- truir duas pontes, uma com cada tipo de material e com as dimensões
descritas pelo professor, pois haverá uma competição para saber qual ponte suporta mais peso, de acordo com
o material utilizado, e também a ponte com melhor estética.
Posteriormente, os estudantes terão de apresentar o orçamento fictício para a construção de uma ponte
em escalas reais. Assim, devem pensar em nível macro, como quanto seria gasto com tinta, com
funcionários, com ferro, quanto tempo duraria a obra. Dependendo do tempo, qual a inflação do período, o
aumento dos preços dos materiais e outras questões a serem pensadas, de acordo com articulação da base
teórica.
/ / Feirão da Eletiva
/ / Apresentação da Eletiva e documentário sobre pontes e sua construção no mundo
/ / Aula expositiva: unidades de comprimento e conversão de medidas
/ / Organização dos grupos para montagem da ponte, dar nome à empresa e definir funções
/ / Aula expositiva: proporcionalidade, porcentagem e juros
/ / Aula expositiva: Geometria – polígonos e prismas, retângulo, quadrado, paralelogramo,
círcu- lo, trapézio, losango, prismas
/ / Atividade prática: como construir uma ponte, estruturas básicas e tipos de pontes
/ / Leis de Newton, compressão e tensão; Termodinâmica (dilatação termométrica)
/ / Atividade prática: construção das pontes
/ / Atividade prática: construção das pontes
/ / Atividade prática: construção das pontes
/ / Preparação para culminância da Eletiva
Apresentação do orçamento para construção de uma ponte real
/ / Culminância da Eletiva
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação,
2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 5 set. 2022.
Edital Concurso de Pontes de Papel do Colégio de Aplicação João XXIII. Disponível em:
http://www.ufjf.br/ petcivil/linhas-depesquisa/concursos/concurso-de-pontes-de-papel-do-colegio-de-
aplicacaojoao-xxiii. Acesso em: 10 set. 2022.
Edital da VI Olimpíada de Pontes de Papel da Engenharia Civil da UFJF, 2010. Disponível em:
https://www.ufjf. br/petcivil/files/2010/09/edital-VI-Olimp%c3%adada-de-Engenharia-Civil-2010-r4.pdf. Acesso
em: 19 set. 2022.
Produto Educacional: Construindo Pontes: uma proposta de ensino de Matemática na EJA. Disponível em:
https:/ www2.ufjf.br/mestradoedumat/wp-content/uploads/sites/134/2011/09/produto-educacional-Alex-de-
-Assis.pdf. Acesso em: 30 set. 2022.
Um dos cernes do novo formato do ensino médio consiste na oferta das Eletivas de Base, que devem
exercer um papel central no que diz respeito à diversificação das experiências escolares por meio de um
espaço privilegia- do para a experimentação, a interdisciplinaridade e o aprofundamento dos estudos.
A interdisciplinaridade se constitui com o objetivo de conferir ferramentas e desenvolver habilidades que
pro- movam o enriquecimento da visão de mundo dos alunos. Tendo em vista essa abordagem, o indivíduo
compre- enderá que um mesmo fato ou tema pode ser compreendido e estudado de pontos de vistas diversos.
Desse modo, um fator de destaque é a realização de atividades que permitam construir o pensamento crítico.
É possível pensar na interdisciplinaridade como elemento essencial para a formação do cidadão informado
e empático, haja vista que as práticas escolares interdisciplinares permitem ativar a capacidade de entender o
outro, compreender diferentes crenças ou mesmo discernir certo/errado e falso/verdadeiro.
Assim, as eletivas são importantes para o empoderamento dos jovens, uma vez que a transversalidade
das disciplinas os estimula a pensarem por si próprios, constituindo sua autonomia para compreender o
mundo e para pensar em soluções diferenciadas para os problemas. Tais estímulos são fundamentais para
promover a inovação, a criatividade e a segurança para a consolidação de repertórios próprios e seguros.
Essa diversidade culmina na transdisciplinaridade, cujo enfoque plural permite ampliar a cognição
humana devido à plena articulação das possibilidades múltiplas de compreensão do mundo. Portanto, esse
olhar multifa- cetado abrange a complexidade do mundo contemporâneo, fazendo com o
jovem/indivíduo/cidadão seja capaz de voltar-se para si mesmo a fim de compreender seu papel no mundo.
Para a escola, o estabelecimento dessas conexões acontece por meio da visão integrada dos componentes
curriculares, que permitem o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a construção de ideais, re-
lações e questões.
A Linguagem está presente em todos os componentes curriculares da BNCC. Sendo assim, torna-se fácil a
inte- gração com as diferentes áreas do conhecimento. A interpretação e a construção de textos são
habilidades deman- dadas por toda unidade curricular. Cabe ao professor utilizar diferentes metodologias que
favoreçam o seu uso e seu desenvolvimento pelo estudante, buscando a relação entre os temas explorados,
respeitando as especificida- des das distintas áreas de conhecimento e a integração de vários sistemas
interdisciplinares num contexto mais amplo e geral, gerando uma interpretação completa dos fatos e
fenômenos e favorecendo uma formação que se caracteriza pela autonomia intelectual e pelo pensamento
crítico.
A leitura de diferentes textos da área de Humanas, visando apresentar pontos de vista e argumentações
Habilidades específicas dos itinerários formativos associadas ao eixo estruturante Processos Criativos
e à área de Linguagem (Portaria nº 758, de 3 de abril de 2019)
• (EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crí-
tica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertó- rio/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da/s língua/s ou da/s linguagem/ns.
• (EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social,
recur- sos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou processos
criativos.
• (EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
utili- zando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social, combatendo a
estereotipia, o lugar comum e o clichê.
8.3.4 Empreendedorismo
O eixo estruturante Empreendedorismo é essencial para o desenvolvimento de conhecimentos e
habilidades para adaptação a diferentes contextos, o que auxiliará na adaptação em diferentes contextos,
gerando mais oportunidades. O Empreendedorismo amplia as habilidades que estão relacionadas ao
autoconhecimento e projeto de vida por meio de conhecimentos e habilidades trabalhados para criar
iniciativas empreendedoras com vários propósitos. Objetiva-se, assim, que os estudantes criem
empreendimentos pessoais ou produtivos que estejam ligados ao projeto de vida, para que planejem e
conquistem objetivos pessoais ou desenvolvam empreendimento focado na geração e renda.
PLANO DE ELETIVA
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Áreas de Conhecimento:
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
Ampliar o repertório sociocultural do aluno por meio de temas e abordagens baseados nos eixos
temáticos do Enem (meio ambiente, questões sociais, saúde e ciência, arte e cultura, direitos e cidadania,
educação, tecnolo- gia, economia).
5. METODOLOGIA
As atividades desenvolvidas serão realizadas pelos alunos, buscando compreender, por meio de filmes,
docu- mentários, livros, correntes filosóficas, autores e pesquisas, as diferentes áreas do conhecimento, com
ênfase nos eixos temáticos do Enem e na construção de repertório argumentativo e sociocultural a ser
utilizado na redação.
Criar com os estudantes um blog da escola, que eles devem abastecer semanalmente com textos da
temática trabalhada na Eletiva e relacionando o tema ao cotidiano da comunidade escolar e do entorno. A
turma irá se or- ganizar em grupo, em que cada um trabalhará temáticas da sua escolha e, a partir daí, os
textos serão revisados por outro grupo. Dessa forma, desenvolvemos o protagonismo e habilidades específicas
relacionadas à Língua Portu- guesa, por meios da correção de textos. O blog ainda favorece a intervenção
sociocultural na comunidade escolar e em outras, pois, por ter caráter digital, pode ser acessado por vários
públicos.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Datashow para apresentação de documentários, filmes e slides
• Notebook para exploração das aulas e celulares para auxiliar nos trabalhos dos alunos
• Folhas de papel para redação
• Organização da sala para realização de rodas de temas/debate
* Adaptar a escolha do repertório (filmes, séries, livros) de acordo com o público-alvo e interesse de
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1995. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Texto e Interação. São Paulo: Atual, 2018.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2006.
Áreas de Conhecimento:
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
• Língua Portuguesa (Prof. X)
• História (Prof. Y)
• Arte
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: As atividades da Eletiva estarão voltadas para a construção de conhecimentos relacionados à
música no Brasil, nos anos 80 e 90, tendo em vista o contexto histórico e as correntes ideológicas do
período. Para tal, serão desenvolvidas abordagens baseadas em leituras, estudos, músicas, filmes e
exposições reflexivas acerca da temática, com análise dos estilos, influências, artistas e grandes sucessos da
época.
2. JUSTIFICATIVA
Ao longo da história, a música se fez presente nas mais variadas civilizações. No Brasil, ela assumiu um
papel importante na formação do país que, com dimensões continentais, possui uma variedade de estilos
musicais que se diferenciam de acordo com o período histórico, estados e regiões.
Para compreender a história e os ideais do nosso país, é importante estudar e analisar as raízes que
consti- tuíram a cultura brasileira tal qual o que vivenciamos musicalmente no nosso dia a dia. Desse modo,
é neces- sário conhecermos não apenas os aspectos musicais que estruturam a música brasileira, mas,
sobretudo, os contextos sociocultural e histórico que circunscrevem os eventos artísticos que promoveram as
transforma- ções do nosso cenário musical.
Além de contribuir para a cultura do país, a música popular brasileira também teve uma importância
muito grande para a criação e manutenção de diversos movimentos sociais. Por esse motivo, é importante
estudar a mú- sica brasileira como um movimento artístico e cultural e também como manifestação política e
social.
Desse modo, o estudo das produções musicais implica pensar nas relações do passado, nas ideologias e
nos pensamentos correntes à época. As áreas de História, Música e Sociologia nortearão as reflexões e
possibilidades a partir dos aspectos a serem trabalhados nesta Eletiva.
Ademais, cabe destacar que os conceitos, teorias e materiais a serem trabalhados poderão ser base para a
am- pliação do repertório sociocultural do aluno e compreensão da massificação cultural que envolvia o
cenário musi- cal brasileiro nas décadas de 80 e 90.
• (EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos
discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação,
interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
• (EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de
enun- ciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimen- to; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de
um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.
5. METODOLOGIA
As atividades desenvolvidas serão realizadas pelos alunos buscando compreender, por meio de músicas,
estu- dos, filmes, livros, correntes filosóficas, autores e pesquisas, a diversidade musical brasileira nas décadas
de 80 e 90, com ênfase na compreensão da massificação cultural corrente à época, com estilos musicais
variados. A partir da análise e do estudo dos principais artistas e músicas, será possível configurar o cenário do
rock, axé, sertanejo, pagode e reggae nos anos 80 e 90 no Brasil.
Para a efetivação do objeto de estudo pertinente a esta Eletiva, cabe trabalhar com a apreciação artística
nos momentos iniciais para, então, desenvolver análises e estudos acerca das músicas e dos artistas brasileiros
em voga à época. Será imprescindível, também, compreender o mercado e o gosto vigentes nas décadas
enfocadas.
Serão utilizados documentários sobre o cenário histórico da época e, em rodas de conversas, levantadas
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Datashow e caixa de som para apresentação de músicas, vídeos, obras literárias, séries, filmes e slides
• Notebook para exploração das aulas e celulares para auxiliar nos trabalhos dos alunos
• Livros e materiais de multimídia
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Acolhida e sensibilização dos alunos
Apresentação do componente curricular temático aos alunos
Conscientização da parte diversificada do currículo. Tipos de Eletivas
Feirão na turma para escolha do componente curricular
Apresentação da disciplina, ementa, objetivos e todas as especificidades
Apresentação do contexto histórico e ideais dos anos 80 e 90
Apresentação sobre os anos 80
Ideais e movimentos, estilos de música
Expoentes da música
Continuação
Apresentação sobre os anos 90
Ideais e movimentos, estilos de música
Expoentes da música
Continuação
Presença do músico (autoridade/estudioso)
* Adaptar a escolha do material (músicas, artistas, filmes, documentários) de acordo com o público-alvo e
in- teresse de abordagens.
Seríanejo:
- Chitãozinho & Xororó; Leandro & Leonardo; Zezé de Camargo & Luciano.
Axé:
- Ivete Sangalo; Durval Lelis (Asa de Águia); Bell Marques (Chiclete com Banana); Luiz Caldas;
Marga- reth Menezes; Gerônimo e Daniella Mercury.
- É o Tchan!
Pagode:
- Raça Negra; Art Popular; Grupo Molejo; SPC (Só pra contrariar); Negritude Jr.; Katinguelê.
Reggae:
- Cidade Negra; Tribo de Jah; Nativus.
CARVALHO, A. Produção de cultura no Brasil: da Tropicália aos pontos de cultura. Rio de Janeiro:
Luminária Academia, 2009.
CASTRO, A. A. Axé music: mitos, verdades e world music. Per music, Belo Horizonte, n. 22, p. 203-217, 2010.
HERSCHMANN, M.; KISCHINHEVSKY, M. Tendências da indústria da música no início do século XXI. In:
JANOTTI JR., J.; LIMA, T.; PIRES, V. (Orgs.). Dez anos a mil: mídia e música popular massiva em tempos de
Internet. Porto Alegre: Simplíssimo, 2011. p. 23-34.
QUADROS JÚNIOR, J. F. S. de. Música brasileira [e-Book]. São Luís: UEMA, UEMAnet, 2019.
ROCHEDO, A. do C. Os filhos da revolução: a juventude urbana e o rock brasileiro dos anos 1980. Dissertação
de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em História) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia,
Universidade Federal Fluminense, 2011.
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Título da Eletiva de Base: MUNDO LÍQUIDO
Tema: Mundo líquido: pensando sobre a sociedade
Problema: Compreensão equivocada das relações sociais no mundo moderno.
Série/Turma(s): 19 a 39 série do ensino médio
Áreas de Conhecimento:
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências Exatas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Componentes Curriculares:
• Língua Portuguesa (Prof. X)
• História (Prof. Y)
Eixos Estruturantes:
Investigação Científica
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
Empreendedorismo
Enfoque: Esta Eletiva tem o objetivo de refletir sobre questões levantadas pelo sociólogo polonês Zygmunt
Bau- man (1926-2017) acerca da contemporaneidade, tomando como base sua metáfora da liquidez, que
caracteri- zaria, segundo o autor, a instabilidade e a contínua reavaliação de valores humanos em nossa
sociedade atual. Desse modo, serão desenvolvidas abordagens baseadas nas leituras e nos estudos acerca da
temática e das rela- ções com a modernidade.
2. JUSTIFICATIVA
Atualmente, vivemos em um mundo marcado pelos avanços tecnológicos, que crescem em uma
velocidade assustadora, sempre com um ideal de melhoria de nossas condições de vida. O que antes não
passava de um sonho descrito apenas em narrativas de ficção científica, em que sociedades utópicas e
futuristas eram apresentadas com suas máquinas inteligentes e avançados programas de computador que
poderiam, por exemplo, curar a dor e o sofrimento causados por doenças físicas ou mesmo superar as
barreiras do tempo e do espaço, interligando pes- soas em diferentes partes do globo em questão de
milionésimos de segundo, já não se configura mais como uma realidade tão impossível e impalpável.
No ambiente virtual, passamos a expor nossa intimidade e vivências subjetivas em sites e redes sociais na
ten- tativa de nos sentirmos integrados a outros indivíduos e, assim, “curarmos” momentaneamente nossa
tristeza e ansiedade decorrentes da solidão do mundo contemporâneo.
O estudioso Zygmunt Bauman nos introduz o atual cenário, informando que “os noticiários de TV, as
manche- tes de jornal, os discursos políticos e os tuítes da internet, usados para transmitir focos e escoadouros
das ansieda- des e dos temores do público [...]” (BAUMAN, 2017, p. 7). Desse modo, esses mecanismos
controlam as mentes não reflexivas e alienam as que não se utilizam da autocrítica. Somos convidados a criar e
recriar novos mecanismos para atuarmos nessa era planetária.
Assim, diante de tais perspectivas, esta Eletiva irá levar reflexão sobre questões levantadas pelo sociólogo
po- lonês Zygmunt Bauman (1926-2017) acerca da contemporaneidade, tomando como base sua metáfora da
liquidez, que caracterizaria a instabilidade e a contínua reavaliação de valores humanos em nossa sociedade
atual.
5. METODOLOGIA
O tema a ser abordado possui uma vasta opção de textos, filmes e documentários. Sendo assim, iremos
apontar as sugestões aos estudantes e a turma fará a escolha de forma protagonista do conteúdo a ser
apresentado. Dessa maneira, iniciamos a participação efetiva dos discentes nesta Eletiva.
Quando forem apresentados os materiais audiovisuais, os estudantes deverão fazer apontamentos das
6. RECURSOS DIDÁTICOS
• Datashow e caixa de som para exibição de vídeos, obras literárias, séries, filmes e slides.
• Notebook para exploração das aulas e celulares para auxiliar nos trabalhos dos alunos.
• Livros e materiais de multimídia.
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Acolhida e sensibilização dos alunos
Apresentação do componente curricular temático aos alunos
Conscientização da parte diversificada do currículo. Tipos de Eletiva
Feirão na turma para escolha do componente curricular
Apresentação da disciplina, ementa, objetivos e todos as especificidades
Apresentação sobre as relações sociais e a literatura
Leitura e discussão sobre as relações sociais e a literatura
Apresentação da Modernidade Líquida
Leitura e discussão de Modernidade Líquida
Exibição do filme “Ex-Machina” e produção textual sobre o tema
Roda de conversa sobre o filme e leitura de redações
Orientações para produção textual – dissertação
Correção das redações pelos próprios estudantes a partir de tópicos e orientações prévias
Apresentação sobre consumo, individualismo e vida líquida
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmunt. Estranhos à nossa porta. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
. A riqueza de poucos beneficia todos nós? Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
. Tempos líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
. Vida líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
. Vidas desperdiçadas. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
. Amor líquido. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
2003. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Não verás país nenhum. São Paulo: Global,
2008.
HUXLEY, A. Admirável Mundo Novo. Tradução de Lino Vallandro e Vidal Serrano. São Paulo: Globo, 2001.
MORE, T. Utopia. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Leras/Penguin, 2012.
ORWELL, G. 1984. Tradução de Alexandre Hubner. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a lucidez. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
2. JUSTIFICATIVA
Há séculos, os conceitos de utopia e distopia circundam as interações e preceitos da humanidade. A ideia
de utopia pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível no presente ou no futuro. Esse
conceito per- manece e ainda influencia a criação de obras de ficção, filosofia e política, desde as obras
literárias mais clássicas até as séries e filmes mais assistidos nas plataformas de streaming da
contemporaneidade.
Pensar em distopia implica analisar a forma como os autores retratam o futuro de uma maneira negativa,
com um desenlace catastrófico para a humanidade, com uma sociedade oposta à utópica.
Nas distopias, o Estado normalmente é corrupto, as normas que visam ao bem comum são flexíveis e a
tecno- logia é utilizada como ferramenta de controle, seja dos indivíduos, do Estado ou de corporações. Por
reforçarem as características negativas do mundo, as obras distópicas são críticas ou sátiras, servindo como
um alerta para a humanidade, partindo de um discurso pessimista.
O mundo atual vive embates de cunho social, político e tecnológico, imbricados nas tumultuadas relações e
ex- pectativas da humanidade. Assim, trabalhar com esses conceitos e todo o repertório relacionado a tais
perspectivas possibilita que o aluno desenvolva um olhar ainda mais crítico e preciso sobre as nuances do
mundo e da sociedade.
Desse modo, o trabalho com produções utópicas e distópicas permite pensar nas relações do passado, do
pre- sente e, principalmente, do futuro. As áreas de História, Filosofia e Sociologia nortearão as reflexões e
possibilida- des de compreensão do mundo, a partir dos pontos lançados por esta Eletiva.
Além disso, cabe destacar que os conceitos, teorias e materiais a serem trabalhados poderão ser base
para a ampliação do repertório sociocultural do aluno, cujo uso poderá ser aplicado nas produções textuais.
1 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA
3. OBJETIVOS
3.1Objetivo geral
Analisar e discutir as relações humanas tendo em vista os conceitos de utopia e distopia.
5. METODOLOGIA
As atividades serão realizadas pelos alunos, buscando compreender, por meio de filmes, livros, correntes
filo- sóficas, autores e pesquisas, os conceitos de utopia e distopia, com ênfase na compreensão e reflexão dos
efeitos, críticas e problemas da humanidade.
Encaminhar pesquisas sobre temas e suas divergências no intuito de levantar diferentes argumentos para
atu- ar em debates e, assim, compartilhar o repertório sociocultural e argumentativo dos estudantes. A partir
de então, refletir processos e ações de intervenção sociocultural na comunidade escolar e do entorno.
Organização de um jornal escolar, com nome a definir junto aos estudantes, em que eles terão de planejar
toda a organização editorial até sua distribuição. Os textos serão produzidos conforme os temas discutidos
em sala e levando em consideração a realidade escolar e da comunidade do entorno. Além da realização de
8. CRONOGRAMA
DATA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Acolhida e sensibilização dos alunos
Apresentação do componente curricular temático aos alunos
Conscientização da parte diversificada do currículo. Tipos de Eletiva
Feirão na turma para escolha do componente curricular
Apresentação da disciplina, ementa, objetivos e todas as especificidades
Apresentação dos conceitos e teorias relacionados a utopia e distopia
Apresentação de textos e produções utópicas. Sugestões:
• A República (cerca de 380 a.C.), de Platão
• Uíopia (1516), de Thomas More
• A Cidade do Sol (1602), de Tommaso Campanella
• A Uíopia Moderna (1905), de H. G. Wells
• O Capiíal (1848), de Karl Marx
Apresentação dos exemplos de textos e produções utópicas (continuação)
Apresentação de textos e produções distópicas. Sugestões:
• Laranja Mecânica (1971), de Anthony Burguess
• Fahrenheií 451 (1953), de Ray Bradbury
• O Caçador de Andróides (1968), de Philip K. Dick
• O Processo (1925), de Franz Kafka
• Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley
• Ensaio sobre a Cegueira (1995), de José Saramago
Apresentação dos exemplos de textos e produções distópicas (continuação)
Trabalho com livro/filme/série/HQ
Discussão acerca do material trabalhado
Trabalho com livro/filme/série/HQ
Discussão acerca do material trabalhado
Organização de pesquisas e conteúdos (para a culminância)
Organização de pesquisas e conteúdos (para a culminância)
Organização de pesquisas e conteúdos (para a culminância)
Organização de pesquisas e conteúdos (para a culminância)
Culminância
* Adaptar a escolha do material (filmes, séries, livros) de acordo com o público-alvo e interesse de abordagens.
Filmes
- A vida em preío e branco
- A praia
- Quando íe conheci
- Sr. Ninguém
- Turisía espacial
- O doador de memórias
- Tomorrowland: um lugar onde nada é impossível
- A trilogia Divergeníe
- Transcendeníe: a revolução
- Maírix
- Blade Runner
- A série de filmes Jogos Vorazes
- Ensaio sobre a cegueira
- V de Vingança
- 1984
- Fahrenheií 451
Séries
- Expresso do Amanhã
- The Handmaid’s Tale
- Black Mirror
- The Rain
- Zona de Separação
- Colony
- The Walking Dead
- The 100
BAUMAN, Z. Vida líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
FIGUEIREDO, C. D. de. Da utopia à distopia: política e liberdade Carolina Dantas de Figueiredo. Revista
Euto- mia, ano II, n. 1, p. 324-362. Disponível em: https:/ www.scielo.br/j/pg/a/vHbxX9zgV6rsjTrBXkCZWJg/?
lang=pt. Acesso em: 20 ago. 2022.
GARCIA, N. Q. Um paradoxo entre o mundo utópico e o distópico no livro “Admirável Mundo Novo” do
au- tor Aldous Huxley. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Enciclopedia/article/
downlo- ad/8041/5311. Acesso em: 20 ago. 2022.
2006. MORUS, T. A Utopia. (1516). Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2012.
ORWELL, G. 1984. 22. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
9. Considerações finais
Com a proposta do Caderno de Orientações Pedagógicas para as Eletivas, esperamos ter disponibilizado
infor- mações que subsidiem a construção efetiva das eletivas como processo metodológico de produção,
considerando a realidade local do estudante, passando pela articulação necessária junto ao currículo do
território e efetivando ações que mobilizem os Eixos Estruturante do Novo Ensino Médio.
Pensamos que dessa forma será possível atuarmos contra um dos principais entraves no ensino, que é a
falta de sentido percebido pelo estudante diante do conhecimento e aprendizagens vivenciadas nas escolas, o
que de- sencadeia o aumento da retenção e da evasão escolar que tanto prejudica nossos jovens.
Destacamos, também que, mesmo em um ano de implantação, conseguimos verificar registros, por meio do
Ciclo de Acompanhamento Formativo, de uma boa percepção das ações pedagógicas e intencionalidade das
Ele- tivas no cenário maranhense, visto que no processo de escuta de professores e estudantes evidenciou-se
êxito de várias práticas no ambiente escolar. Além disso, é possível, inclusive, destacar premiações vinculadas a
Eletivas no cenário nacional, por exemplo, a classificação de um professor da Rede Estadual de Ensino do
Maranhão entre os 50 melhores no prêmio Educador Nota 10, fruto de uma Eletiva que evidenciou a
historicidade dos bairros. Pode- mos citar, ainda, que as produções durante o ano de 2022 foram tão diversas
que boa parte dos mais de 500 stands expostos na 1º Feira de Ciências, Sustentabilidade e Tecnologia do
Maranhão foram resultados das atividades rea- lizados pelas Eletivas.
Portanto, esperamos que este Caderno oriente e encaminhe a produção de Eletivas ainda mais promissoras
e que, sobretudo, o estudante crie um laço de pertencimento, tanto com a escola quanto com o próprio
conhecimen- to a ser trabalhado.
9. CONsIDeraÇões 1
10.Referências
ANDERSON, L. W.; KRATHWOHL, D. R. et al. A Taxonomy for Learning, Teaching and Assessing. A Revision o
Bloom’s Taxonomy of Educational Objectives. London: Addison Wesley Longman Inc., 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF: Ministério da
Educa- ção, 2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 5 set. 2022.
. Portaria n.º 1.432, de 28/12/2018: Estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos
con- forme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio. Disponível em: https:/
www.in.gov.br/materia/-/asset_ publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199. Acesso em: 5 nov. 2022.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1999.
. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra,
1997. FREINET, É. Nascimento de uma Pedagogia Popular. Tradução Rosália Cruz. Lisboa: Editorial
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Novas competências da
BNCC. Portal INEP, 2017. Disponível em: http://inep80anos.inep.gov.br/inep80anos/futuro/novas-
competencias-da-ba- se-nacional-comum-curricular-bncc/79. Acesso em: 2 ago. 2022.
INSTITUTO REÚNA. BNCC Comentada para o Ensino Médio. Portal Instituto Reúna, [S. l.], [S. d.]. Disponível
em: institutoreuna.org.br/projeto/base-comentada-para-o-ensino-medio/. Acesso em: 5 set. 2022.
LUCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.
MENDONÇA FILHO, J. Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016. Portal da Câmara, 2016.
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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). O que é empreendedorismo. Portal
da Câmara, 2021. Disponível em: https://www.sebrae-sc.com.br/blog/o-que-e-
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%20cotidiano%20das%20pessoas. Acesso em: 23 set. 2022.
VIEIRA FILHO, G. Gestão da Qualidade Total: uma abordagem prática. 3. ed. Campinas: Alínea,
2008.
9. CONsIDeraÇões 1
1 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA
128 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ELETIVAS