Manual EVTEA
Manual EVTEA
Manual EVTEA
2016
Sumário
I – INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6
II – OBJETIVO............................................................................................................................ 6
07/2014) ................................................................................................................................... 22
2º Passo: Análise de Viabilidade Técnica (art. 3º, III da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§13, C da
NT nº 07/2014) ......................................................................................................................... 26
da NT nº 07/2014) .................................................................................................................... 30
07/2014) ................................................................................................................................... 36
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7º Passo: Investimentos Necessários para a Movimentação - CAPEX (art. 3º, VIII da Resolução
Investimentos já Realizados..................................................................................................... 49
07/2014)................................................................................................................................... 52
NT nº 07/2014) ......................................................................................................................... 61
10º Passo: Fluxos de Caixa Contratual, Marginal e Total (art. 3º, I da Resolução nº 3.220-
ANEXO III - Equipamentos de Interface entre Modais de Acesso e o Terminal ...................... 125
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ANEXO XIII - Quadro Resumo dos Resultados da Análise do EVTEA ................................... 137
Lista de Figuras
Figura 1 – Estrutura conceitual dos Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental -
EVTEA no âmbito da ANTAQ. ...................................................................................................... 9
Figura 4 – Fórmulas de cálculo de capacidade dinâmica nominal para cada perfil de carga. ..... 36
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Lista de Tabelas
Tabela 1 – Taxas de Desconto WACC definidas pela ANTAQ / Ministério da Fazenda – MF. .... 13
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I – INTRODUÇÃO
A aplicação do presente Manual abrange os casos de estudos de viabilidade que envolvem: (1) a
licitação de novos arrendamentos; e (2) a recomposição de equilíbrio econômico financeiro de
contratos de arrendamento. Portanto, o Manual será aplicável a todos os tipos de EVTEA de
arrendamentos portuários abarcados pela Resolução nº 3.220-ANTAQ.
Nesse sentido, o Manual de Análise para EVTEA constitui documento de caráter interno, porém
de acesso irrestrito.
II - OBJETIVO
Para tanto, o Manual contempla procedimentos aplicáveis a todos os possíveis tipos de Estudos
de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA, incluindo estudos sobre novos
arrendamentos, bem como estudos sobre recomposição do equilíbrio econômico financeiro de
contratos de arrendamento.
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2. Dessa forma, é essencial que o técnico promova as diligências e reuniões técnicas com
atendimento estrito ao Código de Ética da ANTAQ, atentando para o devido registro formal das
tratativas no decorrer do procedimento de análise do EVTEA, incluindo-as no Processo
Administrativo conforme sua evolução.
5. Nesse sentido, o técnico responsável pela análise deve adotar uma postura crítica, ou
seja, possuir uma predisposição constante para a dúvida em relação às informações
apresentadas no EVTEA, similar à postura de ceticismo profissional definida para Auditores
Independentes na Resolução nº 1.203/2009 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, de
modo a estar alerta para eventuais circunstâncias que podem causar distorções relevantes no
EVTEA.
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7. Vale mencionar também outros atributos pessoais desejados para o técnico, extraídos da
NBR ISO 19011 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental
(item 7.2 Atributos Pessoais), da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, descritos a
seguir:
IV - FASE DE PLANEJAMENTO
Caracterização do EVTEA
11. Nos casos de novos projetos a serem licitados, vale citar que os projetos envolvidos em
Procedimento de Manifestação de Interesse - PMI, regulamentados pelo Decreto nº 8.428, de 2
de abril de 2015, possuem rito de análise específico estabelecido pelos respectivos editais de
publicação. Portanto, a aplicação do presente Manual restringe-se aos EVTEA de novos projetos
de arrendamentos portuários que não estejam incluídos em Procedimento de Manifestação de
Interesse - PMI.
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13. Nesta fase preliminar de análise, objetiva-se obter detalhamento suficiente do projeto de
investimentos e/ou desequilíbrio contratual abordado (s) no estudo, de modo a construir uma
visão geral do objeto, delimitando o entendimento conceitual do EVTEA para, então, definir os
procedimentos e técnicas de análise a serem empregadas, com vistas a maximizar a relação
entre a qualidade da análise e o tempo despendido em sua realização.
15. Além da reunião de apresentação, é recomendável que o técnico promova uma visita
técnica ao terminal portuário para conhecimento das instalações e dos métodos operacionais
utilizados, bem como identificação de eventuais problemáticas, ineficiências, sinergias, ganhos
de escala e outros aspectos relevantes para o entendimento do EVTEA.
16. A figura seguinte apresenta as possíveis hipóteses de EVTEA a serem analisadas pela
ANTAQ.
1
Observações: Possíveis eventos:
EVTEA para
1. A prorrogação antecipada novas 1. Prorrogação Ordinária;
pode incluir outros 2. Unificação Contratual;
eventos de desequilíbrio Licitações
3. Modificação de área;
associados; 4. Novos Investimentos;
2. Em havendo prorrogação EVTEA para Reequilíbrio 5. Novos Serviços;
6. Descumprimento Contratual;
antecipada associada à Contratual 7. Alteração de Matriz de
outros eventos, o EVTEA Risco;
deverá ser elaborado e
analisado segundo a 2 3
Portaria 349-
SEP/PR/2014, aplicando-
Prorrogação Demais Eventos de
se a Portaria 499-
SEP/PR/2015 Antecipada Desequilíbrio
subsidiariamente. Portaria 349-SEP/PR/2014 Portaria 499-SEP/PR/2015
Tipos de EVTEA: 1, 2 e 3
Figura 1 - Estrutura conceitual dos Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental - EVTEA no âmbito
da ANTAQ.
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17. A partir da identificação do tipo de EVTEA a ser analisado, o técnico designado para a
análise deve traçar um cronograma de análise com base na complexidade da tarefa, atentando
para o prazo máximo regimental de cento e oitenta (180) dias para deliberação da ANTAQ, a
qual inclui análise técnica, análise jurídica e deliberação pela Diretoria Colegiada.
18. Assim, no tocante à análise técnica, recomenda-se que o prazo máximo a ser utilizado
para esta fase seja de 120 (cento e vinte) dias, resguardando 60 (sessenta) dias para análise
jurídica e deliberação colegiada.
19. Vale citar que o prazo regimental inicia-se a partir do encaminhamento do pleito pelo
Poder Concedente à ANTAQ contendo manifestação preliminar sobre o mérito da análise do
EVTEA e instrução processual completa, nos moldes da legislação correspondente, conforme
abordagem em tópico específico deste Manual.
22. Nessa etapa são verificados, inicialmente, os cumprimentos formais à análise do EVTEA.
Contempla basicamente verificar se toda a documentação necessária se encontra disponível, e
em conformidade com a normativa vigente. Dessa forma, propõe-se a verificação dos elementos
mínimos necessários que o EVTEA obrigatoriamente deve conter de acordo com seu escopo
para o início da análise.
23. O objetivo nessa etapa é verificar prontamente eventuais omissões e/ou incorreções
documentais, tornando possível a imediata tomada de providências para obtenção e/ou correção
da documentação. Dessa forma, quando iniciada a parte analítica do procedimento de análise,
será possível prosseguir de forma contínua.
24. Posto isso, os projetos de arrendamentos de áreas e instalações portuárias nos portos
organizados são regulamentados pela Resolução nº 3.220-ANTAQ ou outra norma que vier a
substituí-la. Nesse compêndio, o desenvolvimento da análise deverá obedecer, minimamente, os
itens elencados no art. 3º da citada Resolução. Caso o EVTEA apresente eventos de
UNIFICAÇÃO CONTRATUAL e/ou AMPLIAÇÃO DE ÁREA a análise deverá apresentar os
respectivos tópicos adicionais na avaliação técnica.
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26. Na sequência, devem ser verificadas eventuais situações e/ou condições que possam
afetar a realização ou até mesmo impossibilitar o prosseguimento da análise. Envolve
basicamente análise de “forma” e “conteúdo” do EVTEA para início da análise.
1) Instrução Processual
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2) EVTEA
31. Após verificar a completude da instrução processual necessária para cada caso de
EVTEA, o técnico deve verificar a existência dos elementos mínimos no EVTEA. Dentre os
elementos mínimos destaca-se:
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Obs. 2: Contudo, essa orientação normativa pode ser afastada se os fatos geradores
possuírem relação e/ou puderem ser modelados em fluxo único [ex.: (prorrogação +
investimentos), (prorrogação antecipada + investimentos), (ampliação de área +
investimentos), (dois ou mais eventos de novos investimentos) e outros].
Obs.: Se porventura o EVTEA contiver eventos de desequilíbrio cuja taxa WACC ainda
não foi calculada, o técnico deverá proceder o cálculo, repassando o valor ao interessado
para ser incorporado no EVTEA. As taxas WACC já definidas pela ANTAQ e Ministério
da Fazenda - MF até o momento de elaboração deste Manual são as seguintes:
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pelo menos, um dos critérios definidos pelo art. 24 do Decreto nº 8.033, de 2013,
visando atendimento do comando do § 6º do art. 6º da Lei nº 12.815, de 2013.
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Obs. 1: Vale destacar que o VPL resultante do projeto deve ser distribuído
na forma de remuneração à Autoridade Portuária, podendo se dar por meio
de remuneração [fixa (por m²)] ou [fixa + variável (por m² e Ton.)]. No caso
de utilização de remuneração fixa + variável, a definição do critério de
distribuição do VPL deverá ser estabelecida pelo Poder Concedente na
forma de diretriz. Como regra geral, a razão que vem sendo adotada no
“PAP-PIL/PORTOS” é 70% fixo e 30% variável. Portanto, recomenda-se a
adoção da mesma premissa, salvo diretriz expressa do Poder Concedente.
regra geral, a razão que vem sendo adotada é 70% fixo e 30%
variável.
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31.10.1. Especificações técnicas do projeto para cada um dos itens antes citados,
em especial definições de capacidade e desempenho operacional;
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33. Nos casos de análise de EVTEA TIPOS 2 e 3, notadamente nos casos em que há um
contrato vigente, recomenda-se um levantamento do histórico contratual. Caso o técnico se
depare com fatos e informações relevantes eventualmente não contempladas no EVTEA que
possam provocar impacto significativo à análise, caberá avaliação caso a caso para tratamento
das inconsistências. A seguir, são apresentados possíveis fatos e informações relevantes que
podem impactar as análises:
33.3. Consulta aos Sistemas de Informações da ANTAQ (SIG e SDP) com vistas
à identificação dos índices de desempenho e performance pretérita da
arrendatária;
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Análise do EVTEA
35. Nesta fase, após verificada a completude e adequação formal do EVTEA, é realizada a
análise detalhada do EVTEA. Para tanto, deve-se proceder análise crítica das premissas e
informações consideradas no estudo, atentando para a consistência dos dados.
36. Ressalta-se que os procedimentos sugeridos neste Manual são exemplificativos, não
exaustivos, nem impositivos, caracterizando-se como diretrizes de análise. As situações não
contempladas serão objeto de avaliação pela setorial técnica para definição da estratégia de
análise a ser adotada, as quais embasarão as futuras revisões deste Manual.
37. Como regra geral de análise, o técnico deve buscar a identificação das informações mais
sensíveis do modelo econômico-financeiro, utilizando critérios de relevância, risco e
materialidade, com vistas à aplicação de procedimentos analíticos destinados a verificar a
veracidade desses dados e informações constantes no EVTEA. A técnica utilizada será a
circularização de informações.
39. Importante ressaltar que estudos de viabilidade que envolvem reequilíbrio contratual, em
especial aqueles que apresentam evento de prorrogação, incluindo a prorrogação antecipada
(art. 57 da Lei nº 12.815, de 2013), podem apresentar níveis de assimetria de informação
acentuados, em razão do EVTEA ser elaborado pela própria arrendatária, a qual detém maiores
informações acerca do negócio. Nesses casos, recomenda-se atenção especial aos
procedimentos de circularização.
40. Com relação aos critérios de relevância, risco e materialidade que serão utilizados para
seleção de informações a serem analisadas, a principal técnica a ser utilizada será a “Curva
ABC1”, que, em suma, visa distinguir os itens mais importantes dos itens de menor importância.
42. Como regra geral a ser utilizada nos casos em que o grau de assimetria de informação é
acentuada (EVTEA TIPOS 2 e 3), recomenda-se a circularização dos itens constantes da parte
1
Teoricamente, a “Curva ABC”, conhecida como princípio de Pareto, é composta por três faixas: a faixa A, que abrange cerca de
20% do total de todos os itens e corresponde a cerca de 80% do seu valor total; a faixa B, com cerca de 30% dos itens,
correspondendo a cerca de 15% do valor total; e a faixa C, com aproximadamente 50% dos itens, equivalendo a apenas cerca de
5% do valor total.
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“A” e “B” da “Curva ABC”. Dessa forma, 80% do total de cada grupo de contas será analisado de
maneira crítica. Ainda nesses casos, quando houver poucos componentes, é possível verificar
itens que representem até 90% do valor total. Por outro lado, em contratos com quantidade
elevada de itens (acima de 1.000), a amostra selecionada pode alcançar cerca de 100 itens,
representando somente 50% do valor total, pois a inclusão de mais itens não acrescenta
benefício relevante.
43. Posto isso, no tocante à sequência lógica de análise do EVTEA, sugere-se a adoção da
itemização definida pelo art. 3º da Resolução nº 3.220-ANTAQ, sintetizada pela NT nº 07/2014,
iniciando-se, contudo, pelo item II até o item X, e finalizando a análise com o item I, o qual
congrega, através do(s) fluxo(s) de caixa, todos os outros itens (itens II a X).
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48. Por sua vez, para os casos de EVTEA TIPO 2 e TIPO 3, os procedimentos de reequilíbrio
econômico financeiro de contratos relativos ao valor de arrendamento são definidos pelos §§ 20
e 21 da Nota Técnica nº 07/2014/GRP/SPO/ANTAQ/SEP (NT nº 07/2014), nos seguintes termos:
[...]
20. Para os contratos vigentes o valor do arrendamento será aquele pactuado no respectivo
contrato.
21. Para os contratos firmados após a publicação da Lei nº 12.815, de 2013, o valor do
arrendamento será derivado (variável de saída) do EVTEA.
[...]
49. Nessa linha, convém destacar também que para os casos de prorrogação contratual a
Nota Técnica nº 07/2014/GRP/SPO/ANTAQ/SEP, em seu § 16, define que na hipótese de
amortização dos novos investimentos resultante do evento que gerou o desequilíbrio antes do
encerramento do prazo prorrogado, haverá cláusula prevendo a revisão do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato, in verbis:
[...]
16. A prorrogação do prazo deverá ser firmada através de termo aditivo ao contrato original, sendo
que, na hipótese de amortização dos novos investimentos resultantes do evento ou da
materialização do risco antes do encerramento do prazo prorrogado, haverá cláusula prevendo
revisão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, respeitada a distribuição de riscos original,
que poderá ser recomposto, se for o caso, de acordo com as seguintes hipóteses:
17. A adoção dessas hipóteses, de forma isolada ou combinada, será precedida de negociação
entre o Poder Concedente e o arrendatário.
[...]
50. Em outras palavras, nos casos de prorrogação, será calculado o PayBack descontado2
do projeto, sendo que até a data definida o contrato estará equilibrado, cabendo revisão do
equilíbrio referente ao período posterior à data de PayBack. Portanto, nesses casos, a variável
de saída da equação econômico-financeira é a data em que os novos investimentos serão
amortizados, salvo se a data verificada for posterior ao encerramento do contrato prorrogado,
hipótese em que:
2
É o método que mostra o tempo que a empresa precisará para recuperar o capital investido por meio dos ganhos que o
investimento proporcionará (CAVALCANTE, 1998).
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51. Do exposto no comando na NT nº 07/2014, depreende-se que nos casos em que haja
prorrogação ordinária sem investimentos associados a amortizar, o cálculo do PayBack torna-se
inexequível, devendo ser adotado o reajuste dos valores de arrendamento, ou seja, a variável de
saída do fluxo de caixa será o valor do arrendamento. Cite-se que é possível adotar duas
estratégias nesses casos:
52. Posto isso, com relação aos valores de arrendamento lançados no(s) fluxo(s) de caixa,
bem como as tarifas aplicáveis, quando cabível, o técnico deve atentar para os seguintes
aspectos:
53. Nos casos em que o valor de arrendamento é derivado do modelo financeiro, ou seja,
variável de saída, notadamente nos casos de novos projetos e de reequilíbrio contratual em que
não há evento de prorrogação, o cálculo do valor de arrendamento deve ser realizado com
observância aos critérios originalmente pactuados no contrato, ou seja, devem ser mantidas as
condições de remuneração do contrato por meio de metro quadrado e/ou movimentação,
mantendo-se a mesma proporção remuneratória entre valor por metro quadrado e
movimentação, se for o caso. Desse modo, o resultado obtido no(s) fluxo(s) de caixa marginal
(VPL positivo ou negativo) deve ser transposto e distribuído para o(s) valor(es) de arrendamento,
devidamente atualizado pela respectiva taxa WACC utilizada no fluxo marginal e pela taxa de
atualização monetária do contrato, de acordo com a data do reequilíbrio, a data de celebração
do Termo Aditivo e a data-base do EVTEA.
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54. O cálculo do(s) parâmetro(s) remuneratório(s), por área e/ou movimentação, é procedido
através da funcionalidade “Atingir Meta” do Microsoft Excel. Para tanto, a planilha eletrônica
do(s) fluxo(s) de caixa deve conter campo(s) específico(s) dos valores unitários, devidamente
atrelado(s) ao cálculo iterativo, referente ao valor de arrendamento por metro quadrado e/ou
movimentação (valores unitários). Atentar para os seguintes aspectos:
54.1. Contratos contendo somente remuneração fixa (área - m²): a meta a ser
atingida será o valor “zero”;
54.2. Contratos contendo remuneração fixa (área - m²) e variável
(movimentação - ton/TEU/m³): a meta a ser atingida para cada parâmetro deverá
possuir o valor correspondente ao percentual definido entre remuneração fixa e
variável, atualmente definida em 30% / 70%, respectivamente, utilizada no
Programa de Arrendamentos Portuários PIL - PORTOS. Contudo, essa
definição/diretriz pode ser alterada pelo Poder Concedente.
56. O item 188.1.3 deste Manual apresenta maiores detalhes sobre o tratamento do “Valor de
Arrendamento” na modelagem financeira.
59. Para maiores detalhes sobre unificação de contratos, verificar capítulo específico sobre o
tema (12º Passo: Unificação de Contratos).
60. Por fim, sugere-se que a manifestação técnica aborde: (1) atendimento (ou não) ao
comando normativo (art. 3º, II da Resolução nº 3.220-ANTAQ); (2) adequação (ou não) dos
valores considerados no EVTEA (fixo e/ou variável); e (3) outros aspectos aplicáveis (sítio
padrão, arbitragem, unificação e etc).
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62. O procedimento de análise a ser utilizado deve observar, em especial, a diretriz definida
no art. 5º, I da Resolução nº 3.220-ANTAQ, in verbis:
[...]
art. 5º O projeto de arrendamento de áreas e instalações portuárias observará o Plano de
Desenvolvimento e Zoneamento do Porto - PDZ e as seguintes diretrizes:
63. No tocante aos elementos que devem ser apresentados no EVTEA, recomenda-se que o
técnico verifique-os atentando para a adequação da opção proposta de utilização da
área/instalação no EVTEA, dentre outras possíveis hipóteses de utilização vislumbradas pelo
técnico e sua respectiva aderência às diretrizes da Lei nº 12.815, de 2013 e da Resolução nº
3.220-ANTAQ.
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3
A movimentação prevista a ser considerada será aquela referendada pelo técnico após análise do 6º Passo (projeção de Fluxo) e
4º Passo (Descrição da Estrutura Operacional). Nesse sentido, sugere-se que o fechamento da análise deste tópico seja
concluída somente após a análise do 4º e 6º Passos.
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64. A manifestação técnica sobre a viabilidade técnica deve conter opinião acerca do
acatamento (ou não) dos seguintes elementos apresentados no EVTEA: (1) Aderência do
EVTEA às diretrizes da Lei nº 12.815, de 2013 (art. 5º); (2) adequação conceitual do projeto em
termos de infraestrutura, superestrutura e situação locacional; (3) adequação do fluxo
operacional previsto; e (4) adequação dos links logísticos (articulação) de acesso ao terminal.
65. A análise preliminar da viabilidade ambiental deverá considerar: (1) o resultado dos
estudos de engenharia, (2) eventuais análises já procedidas por órgão ambiental competente e
(3) a licença de operação do porto, quando couber.
66. Inicialmente vale destacar o Decreto nº 8.437, de 22 de abril de 2015, que define os
empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental será de competência da União.
Dessa forma, a análise inicia-se pela verificação da competência ambiental para o caso em
análise.
67. Entre as questões relativas ao meio ambiente, também se inserem aquelas de cunho
social (pertinentes ao meio socioeconômico), objeto de alguns dos programas ambientais.
69. Posto isso, no tocante à análise dos elementos que devem ser apresentados no EVTEA
(vide item 31.9 deste Manual), o principal objetivo do técnico é verificar se totalidade do projeto
foi contemplada nos encaminhamentos aos órgãos ambientais competentes, de modo a haver
mitigação a eventuais passivos ambientais identificados mediante inclusão no EVTEA de custos
associados.
70. Vale mencionar alguns aspectos ambientais, de caráter geral, a serem contemplados no
EVTEA e observados pelo técnico, caso a caso:
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73. Por fim, de posse dos resultados, sugere-se que a manifestação técnica sobre a análise
preliminar de viabilidade ambiental aborde: (1) atendimento ao comando normativo (art. 3º, IV da
Resolução nº 3.220-ANTAQ); (2) aderência do EVTEA às exigências ambientais; (3) adequação
dos valores associados a custos ambientais; (4) explicitação do estágio em que se encontra o
licenciamento ambiental, incluindo eventuais licenças existentes (validade, renovação, etc) e
outros encaminhamentos;
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76. Deve-se destacar que a avaliação da estrutura operacional é de suma importância para
mensuração do projeto (EVTEA), em especial por evidenciar as capacidades estática e dinâmica
do terminal, as quais, por sua vez, podem impactar diretamente na definição de demanda
operacional (6º Passo - Projeção do Fluxo de Cargas/Páx), trazendo consequências para a
definição de receitas, custos variáveis, investimentos necessários e, por fim, no(s) fluxo(s) de
caixa(s). Desse modo, é fundamental que a análise técnica utilize procedimentos de
circularização das informações apresentadas no EVTEA, em especial daquelas referentes ao
dimensionamento do terminal.
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80. (3) Infraestrutura para a transferência de carga dos modais envolvidos: Sugere-se que a
análise demonstre a infraestrutura de interface entre cada modal de acesso e o terminal,
evidenciando os seguintes aspectos:
82. A tabela disponível no ANEXO III - Equipamentos de Interface entre Modais de Acesso e
o Terminal sintetiza os principais equipamentos/instalações de interface que podem ser
utilizados entre os modais de acessos e o terminal.
84. Após descrição suficiente desses elementos, sugere-se que a análise contenha
manifestação técnica sobre: (a) resultado obtido no procedimento de circularização e o
respectivo aceite (ou não) das informações do EVTEA; (b) a compatibilização entre o
dimensionamento dessa infraestrutura de interface e a movimentação prevista para o terminal
em cada modal de transporte; e (c) adequação das instalações e equipamentos, considerando o
perfil do empreendimento, referentes ao nível de detalhamento requerido para um projeto
conceitual (pré-projeto), bem como aspectos relativos à atualidade e modernidade das técnicas
empregadas na prestação de serviços, em consonância às diretrizes de exploração dos portos
organizados previstas no art. 3º da Lei nº 12.815, de 2013, bem como as diretrizes do art. 5º da
Resolução nº 3.220-ANTAQ.
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86. As informações referentes aos itens 85.4; 85.5; 85.6 e 85.7 apresentadas no EVTEA,
devem ser comparadas (circularização) com outras fontes de informação, em especial o Sistema
de Informações Gerenciais - SIG da ANTAQ (indicadores), estudos de benchmark de
desempenho operacional de fontes reconhecidas (ANEXO XV - Estudos sobre o Setor
Portuário), informações de terminais congêneres, informações de outros projetos (EVTEA) já
deliberados pela ANTAQ e informações de estudos referentes ao PIL-PORTOS.
88. Por fim, recomenda-se a evidenciação da “capacidade de cais”, se for o caso, calculada
sobre as variáveis anteriormente abordadas. A metodologia de cálculo a ser utilizada consta na
figura abaixo:
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89. Após descrição suficiente dos elementos elencados no item 85, sugere-se que a análise
contenha manifestação técnica sobre os sistemas de carregamento/descarregamento das
embarcações: (a) resultado obtido no procedimento de circularização e o respectivo aceite (ou
não) das informações do EVTEA; (b) a compatibilização entre o dimensionamento dessa
infraestrutura de interface (berço) e a movimentação prevista para o terminal em cada modal de
transporte; e (c) adequação das instalações e equipamentos, considerando o perfil do
empreendimento, bem como aspectos relativos à atualidade e modernidade das técnicas
empregadas na prestação de serviços, em consonância às diretrizes de exploração dos portos
organizados previstas no art. 3º da Lei nº 12.815, de 2013, bem como as diretrizes do art. 5º da
Resolução nº 3.220-ANTAQ.
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92. No caso de terminais de contêineres e alguns casos de terminais de “carga geral”, devem
ser observadas, adicionalmente, as premissas de grau de empilhamento de cargas (pallets,
contêineres e outros).
94. Deve-se ressaltar que a definição de capacidade estática nominal de armazenagem nos
casos em que as cargas podem ser empilhadas (contêineres e carga geral) envolve a definição
de grau de empilhamento (altura de armazenagem). Nesse sentido, o técnico deve analisar as
premissas consideradas no EVTEA e sua respectiva adequação com o parque de equipamentos
de pátio, bem como as características físicas da área.
97. Por fim, para o cálculo da capacidade dinâmica efetiva (comercial), deve-se aplicar o
índice de utilização máxima da capacidade dinâmica nominal. Vale mencionar que estudos
indicam índices de utilização eficientes na ordem de 60% a 80%, a depender das características
do terminal e dos equipamentos utilizados. A tabela a seguir sintetiza as métricas de cálculo de
capacidade dinâmica para cada perfil de carga.
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Figura 4 - Fórmulas de cálculo de capacidade dinâmica nominal para cada perfil de carga
98. Vale mencionar, ainda, que o cálculo da capacidade dinâmica efetiva (comercial) deve
ser verificada conforme cronogramas de expansões; investimentos; atualizações e previsões de
atingimento de índices de performance operacional (giro) e outros. Portanto, a definição de
capacidade é definida para cada ano de projeto, podendo variar ao longo do período contratual.
99. Após evidenciação das premissas consideradas pelo EVTEA na definição de capacidade
de armazenagem do terminal, sugere-se que o técnico proceda circularização das informações
constantes dos itens 91, 94, 95 e 97, traçando comparações com estudos de benchmark de
desempenho operacional de fontes reconhecidas (ANEXO XV - Estudos sobre o Setor
Portuário), informações de terminais congêneres, informações de outros projetos (EVTEA) já
deliberados pela ANTAQ e informações de estudos referentes ao PIL - PORTOS.
100. Por fim, sugere-se que a análise contenha manifestação técnica sobre a infraestrutura de
armazenagem: (a) Atendimento ao comando normativo (inciso V do art. 3º da Resolução nº
3.220-ANTAQ); (b) resultado obtido no procedimento de circularização e o respectivo aceite (ou
não) das informações do EVTEA; (c) a compatibilização entre o dimensionamento dessa
infraestrutura de armazenagem e a movimentação prevista para o terminal em cada modal de
transporte; e (d) adequação4 das instalações e equipamentos, considerando o perfil do
empreendimento, bem como aspectos relativos à atualidade e modernidade das técnicas
empregadas na prestação de serviços, em consonância às diretrizes de exploração dos portos
organizados previstas no art. 3º da Lei nº 12.815, de 2013, bem como as diretrizes do art. 5º da
Resolução nº 3.220-ANTAQ.
4
Ressalte-se que a responsabilidade pelo projeto é do ART, entretanto, deve-se ficar atento para flagrantes inconsistências.
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102. A análise dos elementos que devem ser apresentados no EVTEA (vide item 31.11),
objetiva tão somente verificar se a totalidade do projeto está contemplada nos desenhos
esquemáticos, de modo a possibilitar o entendimento conceitual do projeto com nível de
detalhamento suficiente das plantas de localização e situação. A seguir, são apresentados
aspectos a serem verificados no procedimento de análise:
105. De acordo com o inciso VII do art. 3º da Resolução nº 3.220-ANTAQ, a projeção do fluxo
de carga, representativo das expectativas da demanda que se pretende atender, deve estar
fundamentada em análises de mercado e informações de fontes reconhecidas e idôneas. Em
paralelo, deve-se atentar para os §§ 5º e 6º do dispositivo, in verbis:
[...]
art. 3º O arrendamento de áreas e instalações portuárias será sempre precedido da elaboração de
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA visando a avaliação do
empreendimento e servirá de base para a licitação, o qual compreenderá:
[...]
VII - projeção do fluxo de carga e/ou de passageiros representativo das expectativas da demanda
que se pretende atender, cujas bases devem estar fundamentadas em análises de mercado e
informações de fontes reconhecidas e idôneas;
[...]
§ 5º O projeto de arrendamento de áreas e instalações portuárias deverá ser elaborado
contemplando a previsão de cenários macroeconômicos adequadamente fundamentados, os
quais servirão de base para as projeções de movimentação de cargas e/ou passageiros.
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107. Cite-se que a projeção do fluxo de cargas e/ou passageiros é aplicável a qualquer tipo de
EVTEA, ou seja, em EVTEA de novos projetos (Tipo 1) e EVTEA de reequilíbrio econômico
(Tipos 2 e 3).
108. Vale enaltecer que estão incluídos EVTEA referente à reequilíbrio econômico de eventos
pretéritos e até mesmo casos de contratos já extintos pendentes de reequilíbrio. Nesses casos,
impende mencionar que há uma tendência por parte dos interessados em utilizar dados reais de
operação, incorrendo, por vezes, em desobediência à matriz de riscos do contrato, ou seja,
trazendo para o procedimento de reequilíbrio econômico riscos associados à arrendatária, os
quais, dependendo dos termos contratuais, nem sempre são passíveis de indenização.
109. Nesse sentido, recomenda-se atenção especial aos casos de análise de EVTEA que
incluam eventos pretéritos e utilização de dados reais de operação. Nesses casos, o fluxo de
cargas e/ou passageiros deve ser elaborado adotando-se um procedimento de depuração de
eventuais desvios em função de eventos não passíveis de reequilíbrio, notadamente as
oscilações de demanda.
110. Posto isso, cumpre destacar que a análise de demanda (fluxo de carga e/ou passageiros)
é uma das premissas mais relevantes para avaliação do empreendimento. Assim, para fins de
verificação dos dados apresentados no EVTEA, é crucial que o procedimento de análise a ser
adotado compare projeções de demanda elaboradas por fontes alternativas, como:
111. A estratégia de análise da projeção do fluxo de carga e/ou de passageiros sugerida neste
Manual está subdividida em três etapas: (1) previsão de cenários macroeconômicos
adequadamente fundamentados; (2) apresentação de três cenários macroeconômicos distintos;
e (3) compatibilização entre capacidade e demanda. A seguir, são sugeridos procedimentos de
análise para cada uma das etapas.
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113. Como regra geral, a definição clássica de demanda por transporte (fluxo de carga e/ou
passageiros) possui 4 (quatro) passos (Four Step Model): Geração; Distribuição; Divisão e
Alocação. Contudo, é possível entender o Four Step Model em dois grandes estágios: um
primeiro onde é produzida uma estimativa de demanda, geralmente na forma de matriz
Origem/Destino (O/D), e um segundo estágio onde a demanda é carregada em uma rede de
transporte. Portanto, para estimar a demanda de um terminal portuário utiliza-se, na maioria dos
casos, apenas o segundo estágio do modelo Four Step Model, já que parte-se de estudos
setoriais de demanda para as cargas pretendidas.
114. Nessa linha, o produto final da estimativa de demanda, ou seja, a alocação de cargas
e/ou passageiros em um determinado terminal portuário, em suma, é realizada considerando-se
o conceito de demanda macro da área de influência do porto (hinterlândia) e a demanda micro
do terminal em questão.
115. Sobreleva notar que a análise da “projeção de cargas e/ou passageiros” envolve
avaliação concorrencial entre terminais que estejam localizados em um mesmo cluster portuário
(interportos) e terminais localizados em mesmo porto (intraportos). Dessa forma é necessário o
conhecimento das estruturas operacionais e da divisão de mercado dos terminais localizados e
previstos em um mesmo mercado relevante (cluster portuário), considerando-se instalações
portuárias privadas (autorizados e em processo de autorização), licitações de arrendamentos,
processo de PMI's, etc.
116. Assim, a segregação da demanda macro em micro é realizada com base na expectativa
de absorção que o terminal pode atender. A métrica mais utilizada para divisão de mercado
(market share) dentro de um cluster/porto é a divisão de capacidades (capacity share) do
respectivo perfil de carga. No caso de contratos vigentes, a divisão de mercado deve considerar,
também, o histórico de movimentação e a respectiva participação de mercado.
117. Posto isso, para fins de melhor entendimento, convém segregar os possíveis tipos de
projeções cabíveis em EVTEA, para só então expor os procedimentos de análise sugeridos:
117.1.1. Nos casos em que não existam estudos oficiais de demanda para o porto
em questão, a análise torna-se mais complexa. Nesses casos, é recomendável
que a análise técnica adote metodologias de predição de dados (econometria), a
exemplo à adotada no Plano Nacional de Logística Portuária - PNLP, exposta no
Relatório de Metodologias, e outros modelos, tais como:
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118. Vale mencionar que, para períodos futuros, o PNLP apresenta previsões agregadas em
complexos portuários (vide Relatório de Metodologia PNLP), enquanto os Planos Mestres
apresentam previsões de demanda agregada para o respectivo porto.
119. Destaque-se que metodologias alternativas poderão ser aceitas, desde que devidamente
justificadas e fundamentadas tecnicamente.
120. Por fim, após evidenciação do modelo adotado no EVTEA, a manifestação técnica sobre
a “previsão de cenários macroeconômicos adequadamente fundamentados” deve abordar: (1)
atendimento ao comando normativo (§ 5º do art. 3º da Resolução nº 3.220-ANTAQ); e (2) se as
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121. (2) Apresentação de três cenários macroeconômicos distintos: A análise técnica consiste
na apreciação dos cenários macroeconômicos distintos considerados no EVTEA, subdivididos
em cenário: conservador (pessimista), intermediário-base (provável) e otimista. Os diferentes
cenários devem refletir situações que possam advir de mudanças na política econômica,
sazonalidades e outros fatores exógenos que possam afetar o projeto.
122. Os diferentes cenários devem incluir, não se limitando a, situações que venham advir de
mudanças de políticas econômicas, sazonalidades, e/ou outras externalidades que venham a
afetar o projeto, tal como excesso ou falta de oferta ao longo do tempo e seu potencial efeito em
preços, vide § 29 da NT nº 07/2014.
5
A título de informação a NT nº 17/2007 definia que o cenário pessimista poderia ser estipulado até o limite de 25% do cenário
intermediário. No entanto, tal definição está afastada, não devendo ser considerada nas análises técnicas.
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130. (3) Compatibilização entre capacidade e demanda: A análise técnica é composta pela
compatibilização entre a capacidade da infraestrutura (terrestre e portuária) atual e futura para
atender às futuras movimentações projetadas, considerando os três cenários indicados (§ 30 da
NT nº 07/2014).
134. Por fim, a manifestação técnica sobre a “Compatibilização entre capacidade e demanda”
consiste: (1) na apresentação e opinião sobre a compatibilização entre a capacidade da
infraestrutura e a demanda prevista para o terminal e; (2) no respectivo atendimento ao comando
normativo (art. 3º, VII da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, G da NT nº 07/2014).
135. Após concluir a análise de demanda (fluxo operacional), subdividida nos aspectos [(1), (2)
e (3)] desse 6º Passo, para os casos que envolvem revisão de metas contratuais, recomenda-se
a verificação do cálculo da MOVIMENTAÇÃO MÍNIMA CONTRATUAL - MMC, mesmo se não
tiver sido apresentada no EVTEA proposta de nova MMC. Desse modo, recomenda-se que o
técnico proceda à análise e verificação dos valores, os quais podem ser propostos ao Poder
Concedente para que os adote no Contrato ou Termo Aditivo a ser firmado após o reequilíbrio.
135.1. Ressalte-se que mesmo que não haja proposição de MMC no EVTEA,
impõe-se a previsão de MMC como forma de padronização dos contratos;
135.2. Nos casos de reequilíbrio contratual sem eventos de prorrogação (ordinária
ou antecipada), deve-se preservar ao máximo as previsões originais do contrato.
Situação adversa ocorre quando envolver prorrogação, hipótese em que devem
ser propostas adequações financeiras ou contratuais de forma a atualizar o
contrato.
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136. Vale rememorar o critério adotado para definição de MMC anterior à Resolução nº 3.220-
ANTAQ, que se baseava em um patamar de movimentação entre o cenário “base” e o
“pessimista”, limitado ao percentual de 25% entre cenários (Nota Técnica nº 17/2007-GPP). Tal
premissa pode ser utilizada somente em casos específicos em que se deva utilizar a
regulamentação anterior.
138. Após conhecer o coeficiente “Desvio Padrão” a ser utilizado para o cálculo MMC, aplica-
se a multiplicação sobre o primeiro ano de fluxo de movimentação, definindo-se, assim, o
parâmetro inicial de MMC para o contrato.
140. Por fim, a manifestação sobre a definição de MMC consiste na proposição de meta
operacional a ser sugerida ao Poder Concedente para considerá-la no Termo Aditivo a ser
pactuado. Nesse sentido, deve-se informar o montante proposto para o primeiro período do fluxo
em análise e o desvio padrão considerado no cálculo.
141. De acordo com o inciso VIII do art. 3º da Resolução nº 3.220-ANTAQ, o EVTEA deve
contemplar os investimentos e, quando couber, os dispêndios de manutenção necessários para
a movimentação e armazenagem dos fluxos de cargas previstos para o projeto.
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143. Vale ressaltar, ainda, que há casos em que o EVTEA possui as duas situações acima
mencionadas simultaneamente. Nesses casos, recomenda-se a segregação da análise
conforme proposição desta Manual, e aplicação dos respectivos procedimentos de análise
separadamente.
Investimentos Futuros
145. A análise de investimentos futuros no âmbito de EVTEA pode se dar nas seguintes
hipóteses:
145.1. EVTEA para novos projetos (TIPO 1): considera-se todos os investimentos
do projeto (ativos, manutenção e substituição);
146. Como regra geral, a definição dos investimentos necessários para a movimentação é
realizada a partir da identificação das condições atuais/existentes da área do empreendimento e
a respectiva infraestrutura exigida para o atendimento da demanda prevista no EVTEA.
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148. Nesse sentido, a análise de investimentos necessários para a movimentação tem por
objetivo verificar a adequação dos valores desses investimentos constantes no EVTEA (obras
civis e equipamentos).
150.1. EVTEA TIPO 1: “Avaliações expeditas”, as quais podem ser feitas com
base em custos históricos, índices, gráficos, estudos de ordens de grandeza,
correlações ou comparação com projetos similares.
151. Vale mencionar que há uma faculdade por parte do Poder Concedente de exigir a
elaboração de Projeto Básico previamente à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro (§
3º do art. 10 da Resolução nº 3.220-ANTAQ), portanto, aplicável somente aos EVTEA TIPOS 2 e
3. Nesses casos, a técnica de análise a ser adotada será a denominada “Orçamento Detalhado”,
realizada com base em composições de custos unitários e extensa pesquisa de preços dos
insumos. O referido orçamento procura chegar a um valor bem próximo do “custo real”, com uma
reduzida margem de incerteza.
152. Nos casos de análises em que sejam utilizadas as técnicas de “Orçamento Preliminar” e
“Orçamento Detalhado”, a estimativa de custo de obras civis deverá ser detalhada com custos
unitários referenciados em sistemas de custos homologados por órgãos ou entidades da
administração pública federal (§ 34 da NT nº 07/2014).
153. Nesse sentido, para fins de parametrização das informações sobre obras civis e
equipamentos constantes nos EVTEA, este Manual apresenta no ANEXO XVI - Fontes de
Preços Referenciais uma relação de possíveis fontes a serem utilizadas no âmbito das análises
com vistas à circularização de informações de investimentos.
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EVTEA com fontes outras externas, em especial comparações com outros projetos similares,
editais de licitações e etc.
155. Posto isso, como procedimento geral de verificação dos valores a serem considerados
para fins de reequilíbrio econômico-financeiro, recomenda-se a classificação dos grupos de itens
de investimentos constantes no Anexo C da NT nº 07/2014 (formato que os dados devem ser
apresentados no EVTEA) aplicando-se a metodologia ABC (Curva ABC), de acordo com os
critérios sugeridos nos itens 41 e 42 deste Manual.
156. A partir dessa primeira seleção, sugere-se uma nova aplicação da metodologia ABC
(Curva ABC) para os itens constantes de cada grupo previamente selecionado (parágrafo
anterior), de acordo com os critérios sugeridos nos itens 41 e 42 deste Manual.
158.4.2. A definição dos custos dos investimentos em obras civis poderá considerar
eventuais programas de incentivos fiscais, em especial o REIDI e o REPORTO.
158.8. Para os casos de EVTEA TIPOS 2 e 3, vale lembrar que o processo deve
conter manifestação preliminar do Poder Concedente. Nesses casos, deve-se
observar os seguintes aspectos:
158.8.2. Vale ressaltar que caso seja(m) verificada(s) divergência(s) entre o EVTEA
e o Plano de Investimentos pré-aprovado, devem ser adotados os procedimentos
previstos no § 5º do art. 16 da Portaria nº 499-SEP/PR (Recomposição do
Equilíbrio) ou no § 1º do art. 14 da Portaria nº 349-SEP/PR (Prorrogação
Antecipada), conforme o caso.
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158.10. Nos projetos de novas licitações (EVTEA Tipo 1), a aplicação dos
programas de incentivos é obrigatória.
159. Vale destacar que os valores projetados de investimentos futuros, aprovados no âmbito
de EVTEA, podem variar significativamente após a contratação e execução das obras e
serviços. Não obstante, convém rememorar que após a assinatura de Termo Aditivo, a Portaria
nº 349-SEP/PR (art. 19 e 20) e a Portaria nº 499-SEP/PR (art. 21) exige a elaboração de Projeto
Executivo, o qual será analisado novamente pela ANTAQ com maior nível de detalhamento.
Nesse sentido, vale lembrar que a análise dos valores de investimentos no âmbito de EVTEA
possui caráter conceitual.
160. Por fim, sugere-se que a manifestação técnica acerca de investimentos futuros aborde os
seguintes pontos: (i) aderência às políticas públicas e planejamento setorial e/ou aderência ao
Plano de Investimentos previamente aprovado; (ii) atendimento aos comandos normativos
referentes à apresentação de CAPEX (art. 3º, VII da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, G da
NT nº 07/2014); e (iii) adequação dos valores e do cronograma de execução dos investimentos,
devidamente comprovados segundo o critério de análise utilizado.
Investimentos já Realizados
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165. Posto isso, passa-se à verificação dos valores e do cronograma de aporte dos
investimentos.
167.2. Nessa mesma linha, deve ser identificado o cronograma de aporte dos
investimentos passíveis de reequilíbrio contratual. Para tanto, utiliza-se apenas a
especificação de “mês” e “ano” do aporte dos investimentos para construção do
fluxo de caixa, sem considerar o respectivo “dia”.
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168. Vale citar que há casos em que o aporte de recursos já fora realizado pela arrendatária,
contudo a Autoridade Portuária ainda não atestou os referidos investimentos em Relatório
Circunstanciado. Nesses casos, recomenda-se o encaminhamento de questionamento à
Autoridade Portuária sobre a convalidação dos investimentos que estão sendo objeto de
reequilíbrio contratual no âmbito do EVTEA, solicitando as informações referentes aos valores e
ao cronograma de execução que devem ser adotados no cálculo de reequilíbrio.
170. Por fim, sugere-se que a manifestação técnica acerca de investimentos já aportados
aborde os seguintes pontos: (i) aderência do EVTEA à autorização dos investimentos aportados
(evento de desequilíbrio); e (ii) atendimento aos comandos normativos referentes à
apresentação de CAPEX (art. 3º, VII da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, G da NT nº
07/2014); e (iii) adequação dos valores e do cronograma de execução, contendo a respectiva
convalidação dos dados pela Autoridade Portuária, incluindo a adequação da data base dos
investimentos.
171. O cálculo periódico de depreciação e/ou amortização é efetuado sobre os bens tangíveis
e intangíveis, respectivamente, sujeitos ao desgaste por uso, ação da natureza ou obsolescência
normal.
174. Ainda com relação aos prazos de depreciação preconizados pela legislação tributária,
merecem destaque os casos em que o prazo residual do contrato de arrendamento não permite
a apropriação da depreciação dos ativos nos prazos definidos pela legislação, de modo a
propiciar a amortização completa dos investimentos. Nesses casos, para fins exclusivos de
modelagem econômico-financeira, deve-se adotar a depreciação regulatória acelerada na
medida necessária para a amortização completa do ativo dentro do prazo contratual.
175. Vale ressaltar, ainda, a possibilidade de utilização de depreciação acelerada contábil, que
consiste na adoção de coeficientes de depreciação acelerada incrementais às taxas definidas na
6
Disponível no sítio eletrônico: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15004
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178. Nesse sentido, recomenda-se que a manifestação técnica aborde uma opinião geral
sobre os três aspectos apresentados no item anterior e apresente um quadro resumo dos
valores de depreciação do EVTEA. Em havendo divergências entre os valores originalmente
apresentados no EVTEA e os valores atestados pelo técnico, recomenda-se a apresentação de
ambos os valores.
180.1. (1) custos estimados para períodos futuros, ou seja, ainda não incorridos,
em especial os casos de prorrogação (ordinária e antecipada), novos projetos e
custos relacionados a eventos de desequilíbrio a serem aprovados (por exemplo
em novos investimentos); e
181. Vale ressaltar, ainda, que há casos em que o EVTEA possui as duas situações
anteriormente mencionadas simultaneamente. Nesses casos, recomenda-se a segregação da
análise e aplicação dos respectivos procedimentos de análise separadamente.
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sugere-se a utilização da metodologia ABC (Curva ABC) para classificação e seleção das
rubricas de custos em ordem decrescente de valor, adotando-se os critérios sugeridos nos itens
41 e 42 deste Manual.
183. Para a análise de custos estimados (OPEX) no âmbito de EVTEA, sugere-se a utilização
das seguintes técnicas, extraídas do “Roteiro de Auditoria de Obras Públicas”, do Tribunal de
Contas da União - TCU:
183.1. EVTEA TIPO 1: “Avaliações Expeditas”, as quais podem ser feitas com
base em custos históricos, índices, gráficos, estudos de ordens de grandeza,
correlações ou comparação com projetos similares.
185. Para os casos de reequilíbrio contratual (EVTEA TIPOS 2 e 3), sugere-se a verificação de
custos utilizando-se as Demonstrações Contábeis - DC da entidade, as quais devem refletir
exclusivamente as operações portuárias previstas no contrato, como acontece nos casos em
que há uma Sociedade de Propósitos Específicos - SPE.
186. A esse respeito, vale destacar os casos em que as “DC” representam outras atividades
além das operações portuárias, notadamente em cadeias verticalizadas e grupos econômicos.
Nesses casos, deve-se solicitar a separação das informações contábeis através de
procedimentos de rateio e apropriação contábil, devidamente assinada por contador habilitado,
comprovada mediante memórias de cálculo de notas explicativas.
187. Convém destacar que o formato de apresentação de dados de custos exigido pelo
“ANEXO A” da NT nº 07/2014 possibilita a inclusão/exclusão de rubricas de acordo com as
peculiaridades do empreendimento (EVTEA). Dessa forma, é comum que custos apresentados
em um determinado estudo não conste em outros estudos, em razão de peculiaridades
operacionais e outros aspectos.
188.1.1. Mão de Obra (ADM, O&M, Ambiental): inclui salários, encargos sociais e
benefícios de funcionários com vínculo empregatício;
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7
O custo total de manutenção deve incluir também dispêndios de manutenção lançados em investimentos, vide item 158.3 deste
Manual.
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OBS: Vale destacar que as despesas com OGMO não são passíveis de
geração de créditos tributários (PIS/COFINS);
8
A transposição do VPL em remuneração (positiva ou negativa) deve ser realizada utilizando-se a funcionalidade "Atingir Meta" do
Excel, com o objetivo de zerar o VPL do fluxo de caixa do reequilíbrio.
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188.1.8.4. Nos casos de utilização do método de apuração pelo lucro real, deve-se
atentar para o montante passível de recuperação de crédito, o qual não pode
ultrapassar o montante de impostos a ser recolhido no respectivo período.
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Reidi Reporto
SUSPENSÃO de PIS/PASEP (1,65%) e COFINS (7,6%) nas SUSPENSÃO de IPI (alíquota média de 5%), PIS/PASEP
aquisições (para utilização ou incorporação ) de infraestrutura (alíquota de 1,65%), COFINS (alíquota de 7,6%) e Imposto de
destinadas ao seu ativo imobilizado: Importação (alíquota de 14%).
1. Máquinas 1. Bens listados no ANEXO I e II do DECRETO Nº 6.582, DE 26 DE
2. Materiais de Construção SETEMBRO DE 2008, adquiridos no mercado interno ou
3. Prestação de serviços externo.
4. Locação de máquinas
OBS: Esses itens, caso forem objeto de REIDI, não geram OBS: Esses itens, caso forem objeto de REIDI, não geram
créditos tributários (Impostos a recuperar). créditos tributários (Impostos a recuperar).
Quadro 1 - Características dos Programas de Incentivos Fiscais disponíveis para o setor
portuário
188.1.9.2. EVTEA TIPOS 2 e 3: Considera-se em cada período, para cada uma das
contas listadas no ANEXO D da NT, extraídas do Balanço Patrimonial - BP,
premissas quanto ao percentual de cada conta em relação a sua variável
preditora. Para as contas do ATIVO, usar a receita bruta. Para as contas do
PASSIVO, usar o total de despesas excluída a depreciação.
9
As premissas financeiras a serem consideradas são: percentual médio de vendas à prazo, prazo médio de recebimentos de
vendas, prazo médio de pagamento à fornecedores
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189. A conclusão do 8º Passo: Custos Estimados - OPEX (art. 3º, IX da Resolução nº 3.220-
ANTAQ) / (§ 13, I da NT nº 07/2014) se dá com a manifestação técnica acerca dos seguintes
elementos: (i) cumprimento do comando normativo em relação à apresentação de custos
(“ANEXO A” da NT nº 07/2014); (ii) aderência às diretrizes de redução dos custos portuários
(art. 5º, IV da Resolução nº 3.220-ANTAQ); e (iii) adequação dos valores dos custos estimados
apresentados no EVTEA e suas respectivas comprovações (rubrica a rubrica), de acordo com as
técnicas e estratégias de circularização utilizadas na análise (Demonstrações Contábeis,
estudos, benchmarks, EVTEAs e outros), as quais devem ser explicitadas.
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192. Com relação aos procedimentos de análise, inicialmente, deve-se verificar a definição
dos itens geradores de receitas, ou seja, os serviços prestados pelo terminal, que, em regra
geral, resume-se a:
193. Contudo, a definição das atividades passíveis de remuneração deve se dar em função
das condições contratuais e das definições comercias (tabelas de preços) estipuladas em cada
terminal, caso a caso.
196. A partir da identificação e verificação da adequação dos itens que compõem a geração
de receitas operacionais, passa-se à verificação dos valores (preços) considerados em cada
rubrica de receita, utilizando-se os procedimentos de circularização, segundo os critérios
sugeridos nos itens 41 e 42 deste Manual.
197. Para a análise de preços estimados no âmbito de EVTEA, sugere-se a utilização das
seguintes técnicas:
197.1. EVTEA TIPO 1: “Avaliações expeditas”, as quais podem ser feitas com
base em preços históricos, índices, gráficos, estudos de ordens de grandeza,
correlações ou comparação com projetos similares.
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198. Após aplicação dos procedimentos de circularização para identificação da adequação (ou
não) do nível de preços utilizado no EVTEA, deve-se atentar, ainda, para eventuais variações
“reais” de preços, haja vista os valores (inputs) do EVTEA deverem estar todos definidos a uma
mesma data base. Contudo, é possível considerar variações de preços (reais, ou seja, sem
impactos monetários) ao longo do fluxo de caixa do empreendimento. As variações de preços
devem estar orientadas de acordo com o balanceamento entre oferta e demanda, identificada
através do índice de ocupação de terminais congêneres, participantes do mesmo mercado
relevante e outras estratégias.
199. Por fim, a manifestação técnica sobre a análise do 9º Passo: Estimativas de Preços e
Tarifas (art. 3º, X da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, J da NT nº 07/2014) deve abordar: (i)
cumprimento do comando normativo em relação à apresentação dos preços (art. 3º, X da
Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, “J” e “ANEXO A” da NT nº 07/2014); (ii) aderências às
diretrizes de redução das tarifas e preços portuários (art. 5º, IV da Resolução nº 3.220-ANTAQ);
(iii) adequação da definição das rubricas de receitas definidas no EVTEA; e (iv) adequação da
definição do nível de preços das rubricas consideradas no EVTEA ao longo do período
analisado, segundo os procedimentos de circularização utilizados.
10º Passo: Fluxos de Caixa Contratual, Marginal e Total (art. 3º, I da Resolução nº 3.220-
ANTAQ) / (§ 13, A da NT nº 07/2014)
§ 1º Para fins de determinação dos fluxos dos dispêndios marginais, serão realizados estudos e
utilizados critérios de mercado para estimar o valor dos investimentos e despesas resultantes do
evento que deu causa à recomposição, sendo fixada uma data-base de referência da precificação
dos estudos.
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203. Na prática, o fluxo de caixa compila todos os elementos já avaliados ao longo deste
Manual, do 1º ao 9º Passo, ordenando-os em uma equação que congrega também
condicionantes da legislação contábil, tributária e empresarial.
204. Verifica-se, pois, que os dados de entrada para a elaboração do fluxo de caixa devem
refletir os impactos financeiros positivos e negativos gerados pelo empreendimento (novos
projetos - EVTEA TIPO 1). Nos casos de reequilíbrio econômico-financeiro (EVTEA TIPOS 2 e
3), o(s) fluxo(s) de caixa deve(m) manter relação direta com o(s) evento(s) que deu/deram causa
à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, através dos impactos positivos e negativos
gerados pelo(s) evento(s).
205. No tocante aos tipos de fluxos de caixa e suas aplicações, a NT nº 07/2014 conceitua os
3 (três) possíveis tipos de fluxos a serem apresentados em EVTEA, de acordo com a
caracterização do projeto (vide capítulo Caracterização do EVTEA), a saber:
205.2. Fluxo de Caixa Marginal: Fluxo de caixa projetado em razão do evento que
ensejou a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de
arrendamento, considerando os fluxos dos dispêndios e receitas marginais,
devendo conter informações a partir do evento que gerou o desequilíbrio
econômico-financeiro do contrato ou da data de referência da solicitação de
reequilíbrio; e
205.3. Fluxo de Caixa Total: Fluxo de caixa projetado utilizado para consolidação
de Fluxos de Caixa Contratual e Marginal (se houver), contendo informações que
compreendem o somatório dos componentes apresentados, obrigatório somente
para os casos de prorrogação e unificação contratual.
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210. Posto isso, recomenda-se que o procedimento de análise inicie pela verificação de
elementos comuns a qualquer fluxo de caixa, constante na planilha eletrônica do EVTEA, a
seguir expostos:
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212.1.5. Por fim, procede-se a manifestação técnica, a qual deve abarcar: (i) a
aderência do Fluxo de Caixa apresentado no EVTEA aos Anexos “A” e “B” da NT nº
07/2014; (ii) a adequação da taxa de desconto (WACC); (iii) explicitação da data
focal e do resultado inicial do VPL (antes de transformá-lo em remuneração à AP);
(iv) explicitação se o VPL foi zerado (transformado em valor do arrendamento); (v)
explicitação do valor do arrendamento, da data-base e do respectivo índice de
reajuste, que deve ser idêntica à conclusão do tópico 1º Passo: Valor do
Arrendamento (art. 3º, II da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, B da NT nº
07/2014).
Obs.: Vale destacar que a análise dos fluxos de caixa visa verificar a adequação da
construção do(s) fluxo(s) e não a qualidade dos inputs, os quais foram avaliados nos
demais tópicos deste Manual. Portanto, é possível que o(s) fluxo(s) de caixa seja(m)
aprovado(s) e algum(ns) input(s) reprovado(s) e vice-versa. O conjunto final de
aprovações e/ou reprovações referentes aos elementos do EVTEA (10 passos) é
que ditará a manifestação técnica conclusiva sobre o projeto.
212.2. EVTEA TIPO 2
212.2.1. Na prorrogação antecipada utiliza-se na modelagem financeira,
minimamente, 3 (três) Fluxos de Caixa: o Fluxo de Caixa Contratual; o Fluxo de
Caixa Marginal e o Fluxo de Caixa Total.
212.2.1.1. Nos casos em que há outros eventos de desequilíbrio associados, o
EVTEA deve contemplá-los de acordo com sua caracterização (vide item
31.2 deste Manual);
212.2.2. Para fins de ilustração, o ANEXO IX - Procedimento de “Prorrogação
Antecipada” apresenta uma figura que demonstra os elementos básicos de uma
prorrogação antecipada.
212.2.3. Em regra, a variável de saída do modelo é o PayBack descontado, ou seja,
a data em que os investimentos serão completamente amortizados, vide itens
31.7.2 e 50 deste Manual. Portanto, não há necessidade de cálculo do valor do
arrendamento (fixo e/ou variável);
212.2.4. Na hipótese de identificação de VPL final negativo (Fluxo de Caixa Total),
deverá constar no resultado final da análise do EVTEA, se for o caso de colocá-lo
em licitação, já que, em tese, o estudo deverá ser considerado inviável.
212.2.5. A seguir, são apresentados procedimentos específicos para cada tipo de
fluxo de caixa constante da prorrogação antecipada:
212.2.5.1. Fluxo de Caixa Contratual: é o equilíbrio original do contrato,
utilizado, basicamente, para subsidiar a projeção dos parâmetros a serem
considerados no Fluxo de Caixa Marginal e no Fluxo de Caixa Total (2º
período contratual);
212.2.5.1.1. Vale mencionar que, teoricamente, o equilíbrio original do contrato
se dá com um VPL igual a zero. Contudo, há exceções, especialmente
nos casos enquadrados na hipótese prevista no item 210.1.2 deste
Manual, ou seja, casos que não há um fluxo de caixa contratual original.
Cite-se que o método de valoração de empreendimentos através do
método do fluxo de caixa descontado passou a ser utilizado a partir da
NT nº 17/2007, portanto em contratos anteriores, não necessariamente o
equilíbrio original será com um VPL igual a zero;
212.2.5.1.2. Acrescente-se que os contratos mais antigos ainda vigentes não
utilizavam o método do fluxo de caixa descontado para avaliação do
empreendimento. Dessa forma, os Fluxos de Caixa Contratual são
construídos com base em dados reais dos últimos três exercícios ao
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evento, o que faz com que a calibragem desse fluxo seja, de certa forma,
questionável.
212.2.5.1.3. Atentar para eventuais valores referentes à sítio-padrão, os quais
devem constar somente em Fluxo de Caixa Contratual;
212.2.5.2. Fluxo(s) de Caixa Marginal(is): a prorrogação antecipada prevê a
existência de, pelo menos, um Fluxo de Caixa Marginal, o qual é utilizado
para justificar a celebração da prorrogação antecipada, por meio da
demonstração de um VPL negativo ao fim do primeiro período contratual,
conforme previsão do § 15 da NT nº 07/2014.
212.2.5.2.1. A sistemática de cálculo consiste na avaliação dos impactos
positivos e negativos gerados pelos investimentos a serem aportados
ainda no primeiro período contratual (evento de prorrogação antecipada),
devendo-se considerar a DEPRECIAÇÃO TOTAL DESSES ATIVOS no
mesmo período, utilizando depreciação acelerada, se for o caso, vide
item 174 deste Manual;
212.2.5.2.2. O Fluxo de Caixa Marginal relativo à prorrogação antecipada, em
nenhuma hipótese, pode envolver outros eventos de desequilíbrio
associados. O único objetivo de sua utilização é para comprovação da
possiblidade de utilização do instituto da prorrogação antecipada.
212.2.5.2.3. Após identificar o VPL desse Fluxo de Caixa Marginal, incorre-se
em duas hipóteses:
212.2.5.2.3.1. VPL positivo: não há direito à prorrogação antecipada,
devendo o técnico opinar nesse sentido, baseando-se no
desatendimento do § 15 da NT nº 07/2014.
212.2.5.2.3.2. Nesse caso, recomenda-se o encaminhamento de
comunicação à arrendatária e ao Poder Concedente (art. 14, § 1º da
Portaria nº 349-SEP/PR) informando a necessidade de revisão do
Plano de Investimentos no sentido de incrementar o volume de
investimentos aportados ainda no primeiro período contratual, de
modo a possibilitar a antecipação da prorrogação.
212.2.5.2.3.3. Caso não seja possível alterar o Plano de Investimentos,
encerra-se o procedimento de análise, passando-se à manifestação
técnica:
212.2.5.2.3.3.1. A manifestação técnica deve abarcar: (i) a
aderência dos Fluxos de Caixa Contratual e Marginal(is)
apresentados no EVTEA aos Anexos “A” e “B” da NT nº
07/2014; (ii) a adequação da(s) taxa(s) de desconto (WACC);
(iii) explicitação da data focal e do resultado inicial do VPL
(antes de transformá-lo em remuneração à AP); (iv) explicitação
da impossibilidade de utilização do instituto da prorrogação
antecipada, podendo-se acatar os investimentos em razão de
sua amortização no primeiro período contratual, sem prejuízo
de posterior pedido de prorrogação ordinária; (v) explicitação se
o VPL foi zerado (transformado em valor do arrendamento); e
(vi) explicitação do valor do arrendamento, da data-base e do
respectivo índice de reajuste, que deve ser idêntica à conclusão
do tópico 1º Passo: Valor do Arrendamento (art. 3º, II da
Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, B da NT nº 07/2014).
Obs.: Vale destacar que a análise dos fluxos de caixa visa
verificar a adequação da construção do(s) fluxo(s) e não a
qualidade dos inputs, os quais foram avaliados nos demais
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222. Inicialmente, vale mencionar que a unificação contratual deve ser compreendida
segundo o conceito normativo exposto no art. 2º, XXVI da Resolução Normativa nº 7-ANTAQ, de
31 de maio de 2016, in verbis:
XXVI - unificação contratual: procedimento por meio do qual escolhe-se um dentre os contratos a
serem unificados, ao qual aglutinam-se os demais contratos, seguido da necessária recomposição
do equilíbrio econômico-financeiro do contrato remanescente, conforme metodologia definida em
normativo próprio editado por esta Agência.
223. Deve-se destacar que a unificação contratual não pode ser imposta à arrendatária em
razão do princípio da segurança jurídica, portanto, o pedido de unificação deve partir da
interessada e ser apreciado preliminarmente pelo Poder Concedente, para só então ser
encaminhado à ANTAQ (Portaria nº 499-SEP/PR, art. 4º, VII).
224. A Resolução Normativa nº 7-ANTAQ prevê no art. 3º, Parágrafo único, que, “se for o
caso, poderá haver a unificação de contratos de arrendamento independentes, celebrados entre
a administração do porto e um mesmo arrendatário, devendo o processo respectivo abranger o
reequilíbrio econômico-financeiro e o prazo de encerramento contratual unificado”.
225. Adicionalmente, segundo entendimento do Tribunal de Contas da União - TCU, exarado
no ACÓRDÃO nº 774/2016-TCU-Plenário, a unificação contratual “pressupõe que as atividades
empreendidas nos diferentes arrendamentos possuam algum grau de interdependência entre si”.
226. Ainda sobre o assunto, o TCU assevera que “a mera racionalização na administração
dos contratos não deve servir como argumento suficiente para promover alteração de tal monta,
sob pena de ofensa ao princípio de vinculação aos instrumentos convocatórios das licitações de
arrendamento”.
227. Portanto, os elementos que norteiam a unificação contratual são:
227.1. Interdependência operacional entre as áreas (contratos) a serem
unificadas;
227.2. Contiguidade das áreas (contratos) a serem unificadas;
227.3. Os Contratos a serem consolidados devem estar sob a titularidade da
mesma arrendatária;
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10
A regulamentação da unificação de contratos de arrendamento está em elaboração. Até o momento de sua definição, sugere-se a
adoção do critério exarado no Acórdão nº 774/2016-TCU.
11
Alerte-se que posteriormente serão incorporados os ganhos de escala derivados da unificação.
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CONCLUSÕES DA ANÁLISE
238. Este capítulo consiste, em síntese, em orientações para apresentação dos resultados
finais da análise do EVTEA. O principal objetivo é a padronização e sistematização da exposição
das conclusões, de forma a contemplar as principais variáveis que embasaram a opinião técnica
sobre o EVTEA, as quais irão subsidiar:
238.1. A definição dos termos que deverão constar em edital de licitação para os
casos de EVTEA TIPO 1;
238.2. A definição de novos termos contratuais do equilíbrio econômico financeiro
a serem carreados para o Termo Aditivo a ser celebrado, aplicável em EVTEA
TIPO 2 e TIPO 3.
239. Recomenda-se que o capítulo de conclusões do Parecer Técnico esteja estruturado a
partir das conclusões parciais referentes a cada um dos dez passos da análise técnica, e,
eventualmente, os dois passos adicionais, caso necessário, de acordo com a caracterização do
EVTEA.
240. A consolidação das conclusões parciais poderá ocorrer de acordo com a ordem de
análise adotada pelo técnico, procedendo-se uma cópia das conclusões parciais de cada passo
para o capítulo de conclusões.
241. Após organizar e planificar todas as conclusões parciais, deve-se proceder a uma
análise sobre a conclusão final da manifestação técnica sobre o EVTEA originalmente
apresentado, que deverá ser classificada dentre as hipóteses abaixo, de acordo com critérios de
risco, relevância e materialidade em relação às pendências eventualmente identificadas:
241.1. EVTEA RECOMENDADO;
241.2. EVTEA RECOMENDADO COM RESSALVAS; e
241.3. EVTEA NÃO RECOMENDADO.
242. A classificação da análise em “EVTEA RECOMENDADO” consiste na aprovação
técnica dos exatos termos apresentados no EVTEA originalmente protocolado para análise.
243. A classificação da análise em “EVTEA RECOMENDADO COM RESSALVA” consiste na
aprovação técnica parcial dos termos apresentados no EVTEA originalmente protocolado para
análise, contendo retificações e/ou recomendações.
244. A classificação da análise em “EVTEA NÃO RECOMENDADO” consiste na reprovação
técnica de termos relevantes apresentados no EVTEA originalmente protocolado para análise,
não passíveis de retificações técnicas em razão de incompatibilidades técnicas, operacionais,
ambientais e outras.
245. Para fins de padronização dos resultados das análises, recomenda-se a utilização do
modelo do ANEXO XIII - Quadro Resumo dos Resultados da Análise do EVTEA para
preenchimento das principais informações relativas à análise técnica do EVTEA.
246. Impende destacar que as retificações técnicas realizadas no âmbito das análises
poderão ser aplicadas para balizar a opinião do técnico e alterar o EVTEA original, exceto nos
casos de prorrogação antecipada regidos exclusivamente pela Portaria nº 349-SEP/PR, ou seja,
casos que não envolva outros eventos de desequilíbrio. Nesses casos, as retificações técnicas
deverão ser utilizadas apenas para balizar a opinião técnica, devendo haver ao final da análise
uma sugestão de elaboração, por parte do interessado, de nova versão do EVTEA nos termos
aquiescidos pela área técnica.
247. Por fim, nos casos de reequilíbrio contratual, deve-se proferir recomendação final no
Parecer para encaminhamento dos autos para fins de atendimento da certificação de
adimplência perante a ANTAQ (§ 5º do art. 14 da Portaria nº 349-SEP/PR e § 6º do art. 16 da
Portaria nº 499-SEP/PR).
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FASE DE PLANEJAMENTO
Cronograma:
Prazo inicial (dias) Prazo prorrogado
30 60 90 120 150 180 200 230 260 270 300 360
Justificativa:
☐ - Descumprimento de obrigações contratuais pela arrendatária com impactos para a equação econômico-financeira contratual.
☐ - Determinação ou autorização de investimentos não previstos originalmente em contrato, inclusive fora da área arrendada.
☐ - Prestação de serviços de interesse público não previstos originalmente em contrato, inclusive fora da área arrendada.
☐ - Impactos na equação econômico-financeira advindos de prorrogação contratual, incluindo a prorrogação antecipada prevista no art. 57, Lei 12.815, de 2013.
☐ - Impactos na equação econômico-financeira advindos de modificação da área arrendada, não prevista originalmente em contrato.
☐ - Outros:
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Consulta previa à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP sempre que
5 a licitação envolver instalações portuárias voltadas à movimentação de petróleo, gás natural, seus
derivados e biocombustíveis.
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Fluxo operacional; e
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bem como os
Os parâmetros apresentados para o projeto;
parâmetros adotados.
A definição dos O balanceamento entre a demanda, ao longo do tempo, do marcado
preços unitários de onde a arrendatária está localizada e para arrendamentos já em
movimentação andamento; e
cobrados pela
arrendatária deverá Os preços recentemente praticados pela arrendatária.
considerar:
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2. ANÁLISE DO EVTEA
1º Passo: Valor do Arrendamento (art. 3º, II da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, B da NT nº 07/2014);
2º Passo: Análise de Viabilidade Técnica (art. 3º, III da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, C da NT nº 07/2014);
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3º Passo: Análise Preliminar de Viabilidade Ambiental (art. 3º, IV da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, D da NT nº 07/2014);
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4º Passo: Descrição da Estrutura Operacional (art. 3º, V da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, E da NT nº 07/2014);
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Informações
Apresentação Avaliação
Quantitativas
A-
Aprovado
Item Descrição S - Sim Informação Observação
Retificação AR - Apr. c/
N - Não Apresentada
Técnica res.
NA - Não se aplica no EVTEA
R-
Reprovado
Modernização da infraestrutura.
Otimização de áreas primárias.
Aumento de eficiência nas operações.
Aumento na qualidade dos serviços.
Reduções de custos.
Justificativa para Incremento de pagamento à Autoridade Portuária.
1
o Projeto
Melhoria na proteção do meio ambiente.
Aumento do nível de concorrência.
Benefícios socioeconômicos (incremento na geração de
emprego; incremento na arrecadação de impostos;
melhoria na relação porto-cidade; racionalização da
logística de acesso; outros.).
Matriz logística
prevista para o
2 Modalidades de Transportes Envolvidas terminal.
Mix de carga.
Descrição
Tipos de instalações e
Especificação técnica
equipamentos:
Memorial descritivo
Infraestrutura
Quantidade de equipamentos.
para a
3 Transferência de Produtividade Nominal
dos
Carga dos Modais equipamentos: Efetiva
Envolvidos Média
Resultado obtido no
Manifestação técnica
procedimento de
abordando:
circularização e o
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entre o
dimensionamento da
infraestrutura de
berço e a
movimentação
prevista para o
terminal em cada
modal de transporte.
Adequação das
instalações e
equipamentos.
Identificação da área total do terminal.
Identificação da área operacional de armazenagem.
Especificação técnica
Tipos de instalações e
equipamentos: Descrição
Memorial descritivo
Quantidade de instalações / equipamentos.
Grau de empilhamento de carga (terminal de
contêineres e alguns terminais de “carga geral”).
Memória de cálculo referente à definição de capacidade
estática nominal de armazenagem.
Tempo de
5 alfandegamento em
operações de
exportação e
importação.
Apreciação da definição do
Período livre de
“giro” do terminal, definindo o
armazenagem (free
tempo médio de permanência
time).
das cargas no terminal – Dell
Operações de
time, atentando para os
transbordo
seguintes aspectos:
Disponibilidade de
áreas auxiliares ao
terminal localizadas no
Infraestrutura de ou fora do porto
Armazenagem (REDEX, porto seco e
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Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 100
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
outros).
Tendência de redução
dos tempos de
permanência de
cargas em
armazenagem
Antecedência mínima
de tempo de
recebimento de cargas
a serem exportadas.
Calculo da capacidade dinâmica Nominal
do terminal. Efetiva
Atendimento ao
comando normativo
do art. 3º, V, Res. nº
3.220-ANTAQ.
Resultado obtido no
procedimento de
circularização e o
respectivo aceite ou
não das informações
Manifestação técnica sobre a do EVTEA.
infraestrutura de armazenagem Compatibilização
acerca de: entre o
dimensionamento da
infraestrutura de
armazenagem e a
movimentação
prevista em cada
modal de transporte.
Adequação das
instalações e
equipamentos
5º Passo: Desenhos Esquemáticos (art. 3º, VI, Res. nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, F, NT nº 07/2014);
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Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
6º Passo: Projeção do Fluxo de Carga e/ou Passageiro (art. 3º, VII da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, G da NT nº 07/2014);
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 102
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
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Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
7º Passo: Investimento Necessário para a Movimentação (art. 3º, VIII, Res. nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, H, NT nº 07/2014);
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Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
8º Passo: Custos Estimados – OPEX (art. 3º, IX da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, I da NT nº 07/2014);
Informações
Apresentação Avaliação
Quantitativas
Item Descrição S - Sim Informação A - Aprovado Observação
Retificação
N - Não Apresentada AR - Apr. c/ res.
Técnica
NA - Não se aplica no EVTEA R - Reprovado
1 Existência de custos pretéritos.
2 Existência de custos futuros - projeções.
3 Apresentação dos custos de acordo com o ANEXO A da NT nº 07/2014.
4 Adequação de data-base dos custos.
Critério de classificação dos custos segundo o grau de relevância das rubricas
5
em relação ao custo total (ABC)
6 Circularização/comparação das informações com fontes externas.
EVTEA TIPOS 1: Análise de custos com
base em Avaliações Expeditas.
7 Comprovação de custos.
Para EVTEA TIPOS 2 e 3, Análise de
custos com base em Avaliações
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Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 106
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
Detalhadas.
Verificar valores de salários médios
Mão de obra considerados no EVTEA
(ADM, O&M, Verificar a adequação dos quantitativos de
Ambiental) pessoal considerados no EVTEA.
Verificar o valor dos encargos sociais.
Verificar a adequação do consumo de
rubricas relevantes.
Verificar os percentuais de custos com
manutenção.
Verificar a adequação dos dispêndios com
Utilidades OGMO.
Verificar os dispêndios com serviços
terceirizados.
Verificação geração de créditos tributários
para posterior abatimento dos débitos
Análise das tributários.
rubricas de
Inclusão nos custos - variável de entrada
custos Arrendamento
8 Variável de saída do modelo financeiro
(ANEXO A da (valor fixo /
NT nº valor variável) Adequação dos valores unitários do valor do
07/2014): arrendamento (fixo e/ou variável)
Verificação dos valores unitários das tarifas
aplicáveis lançados no EVTEA com a
respectiva tabela de tarifas.
Taxa de
Verificação da aderência dos quantitativos
Autoridades
de tarifas aplicáveis lançados no EVTEA com
Portuária
o fluxo operacional previsto no EVTEA, de
acordo com as características do projeto (nº
de atracações, tipos de carga e etc).
Custos Verificar a adequação dos custos ambientais
ambientais lançados no EVTEA.
EVTEA TIPO 1 (novos projetos): Verificar a
adequação dos tipos de seguros que devem
Seguros incidir sobre o terminal.
EVTEA TIPOS 2 e 3: verificar a aderência aos
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 107
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
9º Passo: Estimativa de Preços e Tarifas (art. 3º, X, Res. nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, J, NT nº 07/2014);
Informações
Apresentação Avaliação
Quantitativas
Item Descrição S - Sim Informação A - Aprovado Observação
Retificação
N - Não Apresentada AR - Apr. c/ res.
Técnica
NA - Não se aplica no EVTEA R - Reprovado
1 Circularização de preços utilizados no EVTEA.
2 Definição dos valores a uma mesma data-base.
3 Adequação do Mix de serviços a serem remunerados
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 108
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
10º Passo: Fluxos de Caixa Contratual, Marginal e Total (art. 3º, I da Resolução nº 3.220-ANTAQ) / (§ 13, A da NT nº 07/2014);
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 109
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
qualquer fluxocaixa.
de caixa: Verificação das alíquotas tributárias aplicáveis a cada fato gerador
constante do fluxo de caixa, de acordo com o enquadramento fiscal
da empresa.
Verificação do aproveitamento de créditos tributários.
Verificação de eventuais recuperações de prejuízos contábeis em
períodos anteriores (30%) para abatimento na base de cálculo do
IRPJ e CSLL.
Verificação das “Variações de Capital de Giro”, conforme Anexo D na
NT nº 07/2014.
Verificação dos cronogramas de investimentos e os respectivos
lançamentos no fluxo de caixa, bem como a apropriação das cotas de
depreciação/amortização.
Verificação da contemplação dos programas de incentivos fiscais
(REIDI, REPORTO, outros).
Verificação da fórmula do VPL na planilha, atentando para a
definição da data-zero (um período antes do início da série constante
na fórmula).
Executar os cálculos novamente no modelo de planilha pré-
formatada, com vistas a mitigar eventuais erros de fórmula e/ou
formatação.
Adequação da modelagem financeira.
Adequação da planilha eletrônica
1ª Etapa: cálculo do VPL (inicial) sem inserir valores
relativos à remuneração da Autoridade Portuária,
identificando o valor a ser transposto em
remuneração à AP.
Etapas do
2ª Etapa: identificado o VPL inicial (obrigatoriamente
Procedimentos cálculo das
positivo), aplica-se a operação “Atingir Meta” da
4 específicos - variáveis de
planilha eletrônica, com o objetivo (meta) de zerar o
EVTEA TIPO 1: saída:
VPL identificado originalmente.
3ª Etapa: parametrização do resultado obtido com
valores de mercado em área congêneres para
verificar sua razoabilidade.
Manifestação Aderência do Fluxo de Caixa apresentado no EVTEA
técnica deve aos Anexos A e B da NT 7/2014.
abarcar: Adequação da taxa de desconto (WACC).
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Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 110
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arrendamento.
Havendo vantagem em renovar o
contrato via prorrogação ordinária,
elaborar recomendação ao Poder
Concedente contendo assa
abordagem.
Não havendo vantagem na
prorrogação do contrato, elaborar
recomendação ao Poder Concedente
propondo recomendação à
arrendatária a assunção de eventuais
prejuízos ao final do contrato
prorrogado.
Aderência dos Fluxos de Caixa
Contratual, Marginal (se houver) e
Total, apresentados no EVTEA aos
Anexos A e B da NT nº 07/2014.
Adequação das taxas de desconto
Se VPL (WACC).
negativo, a Explicitação dos resultados de cada
manifestação um dos Fluxos de Caixa Marginal (se
técnica deve houver) e do resultado do VPL do
abarcar: Fluxo de Caixa Total e sua data focal.
Declaração de inviabilidade financeira
da prorrogação, com as devidas
recomendações sobre eventual nova
licitação e/ou eventual absorção de
prejuízos pela arrendatária.
Verificar o cálculo do PayBack
descontado, identificando a data
futura em que o equilíbrio do contrato
será discutido.
Se VPL
Atualizar o VPL (positivo) desde a data
positivo:
focal até a data do PayBack
descontado, aplicando a taxa de
desconto (WACC) do modelo.
Atualizar monetariamente o resultado
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compatíveis.
Definição do contrato que passará a incorporar os
demais.
Definição do prazo final do contrato consolidado.
O contrato consolidado deverá apresentar aumento de
eficiência nas operações portuárias.
Recomendar avaliação da compatibilidade jurídica entre as cláusulas dos
3 contratos pela setorial jurídica da ANTAQ em momento oportuno, de
acordo com o caso.
Consolidação dos direitos e obrigações contratuais, de forma a manter
4 inalterada a matriz de risco consolidada em relação às matrizes de risco
originalmente definidas.
Adoção do menor prazo de vigência dos contratos a serem consolidados
5 em qualquer hipótese, considerando os períodos de prorrogação, se for o
caso, independentemente do prazo do contrato receptor.
1ª Etapa: somatório linear dos Fluxos de
Caixa Contratuais dos contratos a serem
Procedimento geral na
unificados.
sistemática de fluxos de
2º Etapa: inclusão de um Fluxo de Caixa
caixa para recompor o
Marginal referente aos ganhos de escala
6 equilíbrio do contrato no
derivado da unificação (sinergias).
tocante à comprovação do
3ª Etapa: consolidação dos fluxos
aumento de eficiência nas
contratuais e marginais no fluxo de caixa
operações portuárias:
resultante da unificação, que será o Fluxo
de Caixa Total.
Parametrização do valor resultante do
Fluxo de Caixa Total com o somatório
Nos casos em que o valor do linear dos valores individuais dos
7 arrendamento dor variável contratos.
de saída na unificação: O valor do arrendamento consolidado
deverá ser superior ao somatório linear
dos valores originais.
Calibragem da unificação dos contratos
Nos casos em que haja
sob o prisma do prazo adicional
8 evento de prorrogação
(prorrogação), projetando os fluxos de
concomitante à unificação:
caixa futuros (Fluxo de Caixa Total).
9 A manifestação técnica de A aderência do EVTEA a cada um dos
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INTRODUÇÃO
CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO
DURANTE A REUNIÃO
5. A reunião deverá ser registrada em Ata, a qual deverá refletir de forma apropriada
o que foi discutido e decidido durante a reunião, permitindo que a qualquer tempo possa ser
resgatado o conteúdo da reunião, de forma clara e inteligível. A Ata deverá observar quatro
princípios:
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Integridade: a ata deverá refletir de forma fidedigna o que foi discutido e/ou decidido, sem
conter qualquer elemento de distorção dos fatos. Deve ser feita de forma a possibilitar
interpretação unívoca e inequívoca, evitando redações que permitam interpretações
polissêmicas ou divergentes;
Concisão: A Ata deve possuir objetividade, evitando registro de observações que não
configurem tema relevante ou tomada de decisão, nem contribuam para o objetivo da
reunião;
MODELO DE ATA
6. Sem prejuízo de outros modelos que possam ser elaborados, ou que contenham
especificidades do tema a ser discutido, sugere-se o modelo a seguir como “Ata de Reunião”,
disponível, também, em arquivo independente.
ATA DE REUNIÃO
Aos [●] dias do mês de [●] do ano de 201[●], às [●] horas, realizou-se, na Sede da
Agência, reunião para tratar ...[●], com a presença dos Srs. [●]. A reunião se
desenvolveu sob a condução do Sr. [●] o qual procedeu à pauta da reunião:
...
Pauta da reunião.
...
E, como nada mais houvesse a ser tratado, mandou lavrar esta Ata, que lida e achada
conforme, vai assinada pelos seguintes presentes:
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capacidade Tonelada
Empilhadeiras (garfos, clamps e outras)
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Guindastes
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Carga Geral Balanças (rodoviária e ferroviária)
taxa de pesagem cam. ou vag. /hora
capacidade Tonelada
Cábrea (acesso por modal aquaviário)
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Pórticos rolantes (shipyard crane)
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Pórtico sobre trilho (Rail Mounted Gantry - RMG) altura de empilhamento container (box)
movimentos container (box)/hora
capacidade Tonelada
Empilhadeira com lança telescópica (Reach Stacker) altura de empilhamento container (box)
Carga Conteinerizada
movimentos container (box)/hora
capacidade Tonelada
Empilhadeiras frontal (Front Loader) e de topo (Top Loader) altura de empilhamento container (box)
movimentos container (box)/hora
Spreader para contêiner capacidade Tonelada
Fonte: Elaboração ANTAQ em 11/02/2016. Dados extraídos da apostila do Curso de Formação ANTAQ -
Estruturas de Instalações Portuárias, fevereiro 2015.
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capacidade tonelada
Guindaste móvel sobre pneus (Mobile Harbour Crane - MHC)
movimentos movimentos/hora
capacidade tonelada
Guindaste móvel sobre trilho (Traveling Cargo Crane - TCC)
movimentos movimentos/hora
Carga Geral
capacidade tonelada
Guindaste fixo de cais (Fixed Cargo Crane - FCC)
taxa de pesagem cam. ou vag. /hora
capacidade tonelada
Cábrea (acesso por modal aquaviário)
movimentos movimentos/hora
capacidade tonelada
Altura da lança metros
Portêiner
Comprimento da lança metros
movimentos container (box)/hora
capacidade tonelada
Carga Conteinerizada Guindaste móvel sobre pneus (Mobile Harbour Crane - MHC)
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Guindaste móvel sobre trilho (Traveling Cargo Crane - TCC)
movimentos movimentos/hora
capacidade Tonelada
Guindaste fixo de cais (Fixed Cargo Crane - FCC)
taxa de pesagem cam. ou vag. /hora
Fonte: Elaboração ANTAQ em 11/02/2016. Dados extraídos da apostila do Curso de Formação ANTAQ -
Estruturas de Instalações Portuárias, fevereiro 2015.
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Fonte: Elaboração ANTAQ em 11/02/2016. Dados extraídos da apostila do Curso de Formação ANTAQ -
Estruturas de Instalações Portuárias, fevereiro 2015.
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HORISTA MENSALISTA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
% %
GRUPO A
A1 INSS 0,00 0,00
A2 SESI 1,50 1,50
A3 SENAI 1,00 1,00
A4 INCRA 0,20 0,20
A5 SEBRAE 0,60 0,60
A6 Salário Educação 2,50 2,50
A7 Seguro Contra Acidentes Trabalho 3,00 3,00
A8 FGTS 8,00 8,00
A9 SECONCI*
Total dos Encargos Sociais Básicos (A) 16,80 16,80
GRUPO B
B1 Repouso Semanal Remunerado 17,99 Não incide
B2 Feriados 4,69 Não incide
B3 Auxílio-Enfermidade 0,91 0,69
B4 13º Salário 10,93 8,33
B5 Licença Paternidade 0,08 0,06
B6 Faltas Justificadas 0,73 0,56
B7 Dias de Chuva 1,35 Não incide
B8 Auxílio Acidente de Trabalho 0,12 0,09
B9 Férias Gozadas 9,56 7,29
B10 Salário Maternidade 0,03 0,02
Total dos Encargos Sociais Básicos (B) 46,39 17,04
GRUPO C
C1 Aviso Prévio Indenizado 5,90 4,50
C2 Aviso Prévio Trabalhado 0,14 0,11
C3 Férias Indenizadas + 1/3 3,97 3,03
C4 Depósito Rescisão Sem Justa Causa 4,90 3,74
C5 Indenização Adicional 0,50 0,38
Total dos Encargos Sociais Básicos (C) 15,41 11,76
GRUPO D
D1 Reincidência de A sobre B 8,26 3,03
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Com a finalidade de obter referência de preços, não logrado pelas vias referenciadas no corpo
deste Manual, é recomendável ao técnico buscar suas próprias cotações junto aos
fornecedores/prestadores de serviços. Para tanto, elaborou-se um roteiro de orientações para
coleta de preços pela ANTAQ, detalhado a seguir:
Nesse sentido, tomadas as devidas cautelas, o técnico responsável pelo estudo do EVTEA deve
adotar os seguintes procedimentos:
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Seguradora A Seguradora
Responsabilidade Civil Obras B
Não igual VR (Valor em Risco)
Valor
Não há uma correlação direta entre o limite segurado e o
Segurado (LMI
valor da obra. Depende muito do local do risco, da
- Limite % VR % VR
empresa que está a frente do projeto, do número de
Máximo de
funcionários envolvidos, da proteção que se pretende
Indenização)
contratar. É definido um valor que normalmente não é
inferior a R$ 10 milhões
Construções industriais, edifícios comerciais, shoppings, 0,50% a
galpões, etc. 1,30%
0,80% a
Alíquota
1,2%
Piers, portos, obras com prox. da água, armazéns 0,90% a
graneleiros c/ facilidade para descarga, etc. 2,50%
Período da Período da
Vigência
obra obra
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Seguro de Propriedades
Seguradora Seguradora
Riscos Nomeados A B
VR (Valor em Risco)
Valor Segurado
Deve ser considerado todos os ativos fixos e moveis no
(LMI - Limite
valor em risco da apólice. Se por ventura estivermos Ativos fixos
Máximo de 100% VR
considerando dois locais de riscos distintos numa e móveis
Indenização)
mesma apólice o LMI deve ser igual a maior exposição.
Depende muito também da carga que está sendo
armazenada ou movimentada no porto.
Indústrias, edifícios comerciais, shoppings, galpões, etc. 0,08% a
0,21%
0,40% a
Alíquota Hidrelétricas, distribuição de energia, indústria de base,
0,80%
PNE´s, etc. 0,12% a
0,55%
Vigência Anual Anual
Seguradora Seguradora
Responsabilidade Civil (≈ RC de Obras) A B
Não igual VR (Valor em Risco)
Seguradora Seguradora
Seguro de Vida (acidentes pessoais) A B
Capital
segurado
(partir de 24x o
salário do
= 100% OPEX anual com equipe
funcionário ou
mínimo de R$
30mil por
pessoa)
Alíquota 0,40%
Vigência Anual
Seguradora A Seguradora
Garantia de Execução B
O limite normalmente considerado é de 5 a 10% do valor do contrato
IRB: Classe A: 0,45%; Classe B: 0,75%, Classe C: 0,20% a 0,30% a
1,5%; Classe D: 2,25% 0,40% 0,40%
Alíquota
Taxas corretoras
Vigência Anual Anual
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Prorrogação Antecipada
O resultado do fluxo de caixa marginal que contempla os
investimentos associados à prorrogação antecipada deve,
obrigatoriamente, apresentar valor NEGATIVO.
Antecipada
Payback
VPL = (-)
VPL = (?)
VPL = (0) ou (?) / equilíbrio original
Início
Evento = Data Fim 1º Fim 2º
prazo
reequilíbrio período Deve considerar resultado período
contratual do desequilíbrio pretérito contratual
Prazo máximo de 5
Fluxo de caixa a ser considerado para avaliar justificativa da
anos (PT 499-SEP)
prorrogação antecipada (fluxo marginal)
WACC: Novos investimentos: WACC corrente (10% a.a.) Fluxo de caixa a ser considerado para fins de reequilíbrio
na prorrogação (fluxo total)
Fluxo de caixa a ser considerado para fins de reequilíbrio
na prorrogação (fluxo Contratual)
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Reequilíbrio – 1 evento
Exemplo: Novos investimentos autorizados em Resolução da ANTAQ pendente de reequilíbrio
Dados reais
Projeções
(históricos)
VPL= 0 ; +; ou -
VPL = 0 (?)
Início Evento Data Fim 1º Fim 2º
prazo desequilíbrio reequilíbrio período período
contratual contratual
Fluxo de Caixa Contratual que embasa os
Prazo máximo da Portaria de 5 anos (499 -SEP/PR) parâmetros do reequilíbrio
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Prorrogação Ordinária
Prorrogação Ordinária
Projeções
Payback
VPL = (?)
VPL = (0) ou (?) / equilíbrio original
Início Evento = Data Fim 1º Fim 2º
prazo reequilíbrio período período
contratual contratual
WACC: Corrente na data do reequilíbrio (atual 10% a.a.), Fluxo de Caixa Contratual destinado a embasar o s
definido pela ANTAQ. parâmetros da prorrogação
Variável de saída: data de Payback Fluxo de Caixa Total a ser considerado para fins de
Constará no contrato obrigação futura a ser adimplida reequilíbrio na prorrogação
O VPL deve ser atualizado pela Taxa WACC desde a data
focal até a data de Payback.
O VPL atualizado à data do Payback deve ser novamente
reajustado pelo índice monetário do contrato (IGP-M,
IPCA...) quando da implementação da obrigação futura
(deve constar no contrato).
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Data Base:
Sítio-Padrão:
Unificação contratual:
Infraestrutura:
Viabilidade
Técnica
Superestrutura:
Situação locacional:
Links logísticos (articulação):
Passivos ambientais:
Viabilidade
Ambiental
Comprimento de cais:
Número de berços:
Desenhos Esquemáticos
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Obras civis:
Investimentos Equipamentos:
Movimentação
Tarifas
MMC
Metas contratuais: Prancha média
Outros
Contratos envolvidos:
Unificação de Contratos
Contrato receptor:
Prazo unificado:
Área unificada:
Investimentos unificados:
Outras obrigações e direitos consolidados (citar):
Aumento de eficiência (ganhos de escala e outros):
Unificação (titularidade, contiguidade, compatibilidade)
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Serviços de Engenharia
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Legislação Contábil
Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998. Fixa prazo de vida útil e
taxa de depreciação dos bens que relaciona;
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NBC TG 30 - Receitas;
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Ressalte-se que a relação de estudos sugerida não é exaustiva nem impositiva, cabendo
ao técnico buscar os elementos adequados, caso a caso, que possibilitem o cotejamento das
informações apresentadas no EVTEA frente a fontes alternativas.
6. General Guidelines for Preliminary Feasibility Studies (5º edição) - Public and Private
Infrastructure Investment Management Center (PIMAC);
8. PIANC Report nº 135 - Design Principles for Small and Medium Marine Container
Terminals (2014);
12. Projeções de PIB, câmbio e outras variáveis - Standard and Poors, disponível em
http://www.standardandpoors.com/ratings/articles/pt/la?articleType=HTML&assetID=1245383488
002;
14. Reducing Dwell Time of Cargo at Ports - The Secretariat for the Committee on
Infrastructure Planning Commission, Government of India;
15. Relatório HSBC Global Research: “The world in 2050 - Quantifying the shift in the global
economy”;
16. Relatório PwC Economics: “World in 2050 - The BRICs and beyond: prospects,
challenges and opportunities”;
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20. TRACECA Appraisal Manual - Guidelines for Pre-Feasibility of Transport Projects with
Exercises and Case Studies;
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FONTES OFICIAIS
FONTES PRIVADAS
EBP - Empresa Brasileira de Projetos S/A.
TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos.
CUB - Site com o Custo Unitário Básico por Estado (indicador dos custos do setor da
construção civil) e outras informações relevantes.
Pesquisas em endereços eletrônicos na internet para cotação de preços de
materiais/equipamentos diversos.
Revista Conjuntura Econômica -
(http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumChannelId=402880811D8E34B9011D92CDF35B48B
D).
Sindicatos e Federações.
FONTES ALTERNATIVAS
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GLOSSÁRIO
Administração do porto organizado: a Autoridade Portuária exercida diretamente pela União, por
suas controladas, por delegatários ou pela entidade concessionária do Porto Organizado;
Área do porto organizado: a compreendida pelas áreas e instalações portuárias, constituídas por
ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, terrenos, armazéns,
edificações e vias de circulação interna, bem como pela infraestrutura de proteção e acesso
aquaviário ao Porto, tais como guiascorrentes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de
evolução e áreas de fundeio que devam ser mantidas pela Administração do Porto;
Autorização de uso: utilização onerosa, a título precário, de áreas portuárias sob gestão da
Administração do Porto, localizadas dentro da poligonal do Porto Organizado, visando a
realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou
educacional;
Benefícios e Despesas Indiretas (BDI): é o percentual aplicado sobre o custo direto para chegar
ao preço final da obra;
Cessão de uso não onerosa: cessão gratuita de áreas portuárias sob gestão da Administração
do Porto, localizadas dentro da poligonal do Porto Organizado, a entidades da Administração
Pública e seus órgãos, com vistas ao exercício de suas competências vinculadas às atividades
portuárias;
Cessão de uso onerosa: cessão onerosa de áreas portuárias sob gestão da Administração do
Porto, localizadas dentro da poligonal do Porto Organizado, mediante prévio procedimento
licitatório, visando a execução de empreendimento de cunho econômico e que tenha por
finalidade apoiar e prestar serviços de interesse aos agentes e usuários que atuam no Porto;
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Curva ABC: é resultante do princípio de Pareto, também conhecido como princípio dos “poucos
significativos e muitos insignificantes”, que serve para distinguir os itens mais importantes dos de
menor importância. É composta por três faixas: a faixa A, que abrange cerca de 20% do total de
todos os itens do orçamento e corresponde a cerca de 80% do seu valor total; a faixa B, com
cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 15% do valor total; e a faixa C, com
aproximadamente 50% dos itens, equivalendo a apenas cerca de 5% do valor total;
Custo Médio Ponderado de Capital (WACC, na sigla em inglês): custo resultante da fonte de
capital, advindo da ponderação das parcelas relativas ao capital próprio e ao capital de terceiros;
Encargos sociais (ou leis sociais): são despesas com encargos sociais e trabalhistas incidentes
sobre o custo da mão de obra, conforme a legislação em vigor. Geralmente é um valor expresso
em percentual;
Especificações técnicas: parte integrante dos projetos onde são detalhadas as características
dos serviços, materiais e equipamentos necessários e suficientes ao desempenho técnico
requerido nos projetos. As especificações técnicas devem ser justas e breves. O texto deve ser
dirigido ao executante da obra, servindo como texto de referência e tendo em seu corpo a
especificação de todos os serviços a executar. Sempre que possível, deve-se especificar
materiais padronizados e nunca se deve incluir o que não se pretende exigir. Em determinados
casos, as especificações técnicas podem também descrever o método executivo de cada
serviço;
Estudos ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco (Resolução CONAMA nº 237, de 1997, art. 1º, III);
Fluxo de caixa marginal: fluxo de caixa projetado em razão do evento que ensejou a
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato do arrendamento, considerando os
fluxos dos dispêndios e receitas marginais;
Fluxo de caixa total: fluxo de caixa projetado utilizado para consolidação de Fluxos de Caixa
Contratual e Marginal (se houver), contendo informações que compreendem o somatório dos
componentes apresentados, obrigatório somente para os casos de prorrogação e unificação
contratual;
Licença ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 149
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
Operador portuário: pessoa jurídica pré-qualificada pela Administração do Porto para execução
de operação portuária na área do Porto Organizado;
Passagem: passagem sobre área de uso comum ou área já ocupada por terceiros, pactuada
mediante instrumento contratual oneroso junto ao interessado que desenvolva atividades de
movimentação e armazenagem de cargas destinadas ou provenientes de transporte aquaviário;
Preço: valor livremente negociado entre as partes, devido pelos usuários à arrendatária ou aos
operadores portuários como contrapartida aos serviços prestados;
Relação custo-benefício: é a relação que visa a avaliar o benefício a ser proporcionado por um
empreendimento em função do seu custo e dos recursos financeiros disponíveis;
Manual de análise de EVTEA (Versão Final) (0297547) SEI 50300.002401/2015-82 / pg. 150
Manual de Procedimentos para Análise de EVTEA de Arrendamentos Portuários
Tarifa de serviço: valor devido à arrendatária como contrapartida aos serviços prestados que
tenham sido fixados e regulados nos termos do contrato de arrendamento ou da regulamentação
da ANTAQ;
Tarifa portuária: os valores devidos pelo usuário à Administração do Porto relativos à utilização
das instalações portuárias ou da infraestrutura portuária ou à prestação de serviços de sua
competência na área do Porto Organizado;
Taxa interna de retorno: taxa de desconto de um investimento que torna seu valor presente
líquido nulo;
Valor do contrato: valor correspondente ao montante estimado de receitas a serem obtidas pelo
titular do contrato para explorar as atividades durante o prazo de vigência do contrato;
Valor presente líquido: somatório dos valores presentes dos fluxos estimados anualmente,
calculados a partir da Taxa de Desconto.
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