Ensinamentos Dos Presidentes Da Igreja - Ezra Taft Benson
Ensinamentos Dos Presidentes Da Igreja - Ezra Taft Benson
Ensinamentos Dos Presidentes Da Igreja - Ezra Taft Benson
Presidentes da Igreja
Ezra Taft Benson
ENSINAMENTOS DOS PRESIDENTES DA IGREJA
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
Livros da Série Ensinamentos dos Presidentes da Igreja
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith (código 36481 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young (35554 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: John Taylor (35969 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Wilford Woodruff (36315 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Lorenzo Snow (36787 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith (35744 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Heber J. Grant (35970 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: George Albert Smith (36786 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: David O. McKay (36492 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Fielding Smith (36907 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Harold B. Lee (35892 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball (36500 059)
Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson (08860 059)
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Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Resumo Histórico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x
A Vida e o Ministério de Ezra Taft Benson. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1 O Grande Mandamento — Amar ao Senhor. . . . . . . . . . . . . 41
2 Orar Sempre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3 Liberdade de Escolha, um Princípio Eterno. . . . . . . . . . . . . 63
4 Viver com Alegria em Tempos Trabalhosos. . . . . . . . . . . . . 75
5 Princípios do Verdadeiro Arrependimento. . . . . . . . . . . . . . 83
6 Jesus Cristo, Nosso Salvador e Redentor. . . . . . . . . . . . . . . . 97
7 Joseph Smith, um Instrumento nas Mãos de Deus. . . . . . . 111
8 O Poder da Palavra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9 O Livro de Mórmon — Pedra Angular de Nossa Religião. . 135
10 Inundar a Terra e Nossa Vida com o Livro de Mórmon . . . 145
11 Seguir o Profeta Vivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
12 Busquem o Espírito em Tudo Que Fizerem. . . . . . . . . . . . 167
13 As Bênçãos Inestimáveis da Casa do Senhor . . . . . . . . . . . 179
14 Casamento e Família — Ordenados por Deus. . . . . . . . . . 191
15 Os Chamados Sagrados de Pai e Mãe. . . . . . . . . . . . . . . . . 203
16 Os Idosos na Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
17 Guardar a Lei da Castidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
18 Acautelai-vos contra o Orgulho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
19 Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
20 “Apascenta as Minhas Ovelhas”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269
21 Princípios de Bem-Estar Material e Espiritual. . . . . . . . . . . 279
22 Proclamar o Evangelho ao Mundo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
23 “Fortalece Tuas Estacas”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305
24 Uma Vida Centralizada em Cristo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
Lista de Auxílios Visuais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327
Índice. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
Introdução
Estudo Pessoal
v
I n t ro d u ção
vi
I n t ro d u ção
vii
I n t ro d u ção
viii
I n t ro d u ção
ix
Resumo Histórico
x
Re s u m o H i s t ó r ic o
xi
Re s u m o H i s t ó r ic o
xii
Re s u m o H i s t ó r ic o
xiii
Ezra Taft Benson ainda bebê, em 1900
xiv
A Vida e o Ministério
de Ezra Taft Benson
1
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2
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Dois Missionários
A Missão Britânica, que tinha sido um campo frutífero para os
primeiros missionários santos dos últimos dias, foi muito diferente
para o Élder Benson e seus companheiros. Antagonistas nas Ilhas
Britânicas, inclusive alguns clérigos, haviam incitado um ódio gene-
ralizado pelos santos dos últimos dias, publicando artigos, roman-
ces, peças e filmes antimórmons. O Élder Benson, sem dúvida,
entristeceu-se devido aos amargos sentimentos do povo com rela-
ção ao evangelho restaurado, mas não permitiu que esse obstáculo
enfraquecesse sua fé. Na verdade, ele escreveu em seu diário a
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Chamado ao Apostolado
No verão de 1943, Ezra partiu de Maryland com o filho Reed
e visitou várias cooperativas agrícolas na Califórnia, como parte
de suas responsabilidades no Conselho Nacional de Cooperativas
Agrícolas. Ele também planejava reunir-se com a liderança da Igreja
em Salt Lake City e visitar familiares em Idaho.
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Presidente da Igreja
O Presidente Spencer W. Kimball faleceu em 5 de novembro
de 1985, depois de uma longa enfermidade. A liderança da Igreja
repousava sobre o Quórum dos Doze Apóstolos, e o Presidente
Ezra Taft Benson era seu líder e o membro mais antigo. Cinco dias
depois, em uma reunião solene e reverente do Quórum dos Doze
no Templo de Salt Lake, o Presidente Benson foi designado Presi-
dente da Igreja. Ele foi inspirado a chamar o Presidente Gordon B.
Hinckley para servir como Primeiro Conselheiro na Primeira Presi-
dência e o Presidente Thomas S. Monson para servir como Segundo
Conselheiro.
O Presidente Benson sabia da fragilidade da saúde do Presi-
dente Kimball e tinha esperança de que a força física do amigo
fosse renovada. “Este é um dia pelo qual eu não esperava”, disse
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Notas
1. Robert D. Hales, “A Testimony of 20. Eugene J. Neff, Ezra Taft Benson:
Prophets” [Um Testemunho dos Pro- A Biography, p. 84.
fetas], 5 de junho de 1994, speeches. 21. Eugene J. Neff, Ezra Taft Benson:
byu.edu; ver também Twila Van Leer, A Biography, p. 87.
“Church Leader Buried beside Wife,
Cache Pays Tribute as Cortege Passes” 22. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
[Líder da Igreja É Sepultado ao Lado da p. 87.
Esposa: Multidão Presta Homenagem 23. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
Durante o Cortejo], Deseret News, 5 de p. 87.
junho de 1994. 24. Flora Amussen Benson, Ezra Taft
2. Gordon B. Hinckley, “Farewell to a Benson: A Biography, p. 96.
Prophet” [Adeus a um Profeta], Ensign, 25. Flora Amussen Benson, Ezra Taft
julho de 1994, pp. 37–38. Benson: A Biography, p. 88.
3. Ezra Taft Benson, “Características Divi- 26. Flora Amussen Benson, Ezra Taft
nas do Mestre”, A Liahona, janeiro de Benson: A Biography, p. 89.
1987, p. 45.
27. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
4. Margaret Benson Keller, Sheri L. Dew, A Biography, p. 92.
Ezra Taft Benson: A Biography, 1987,
p. 34. 28. Francis M. Gibbons, Ezra Taft Benson:
Statesman, Patriot, Prophet of God,
5. Ezra Taft Benson, “Características Divi- 1996, pp. 85–89.
nas do Mestre”, p. 45.
29. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
6. Ezra Taft Benson, “Scouting Builds pp. 99–100, 101, 115.
Men” [O Escotismo Prepara Homens],
New Era, fevereiro de 1975, pp. 15–16. 30. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
A Biography, p. 115.
7. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
p. 44. 31. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
p. 100.
8. Ver “After 60 Years ‘Still in Love’”
[Depois de 60 Anos, Ainda Apaixona- 32. Barbara Benson Walker, Ezra Taft
dos], Church News, 14 de setembro de Benson: A Biography, p. 130.
1986, pp. 4, 10. 33. Flora Amussen Benson, Ezra Taft
9. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: Benson: A Biography, p. 121.
A Biography, p. 58. 34. Flora Amussen Benson, Ezra Taft
10. Ver Ezra Taft Benson: A Biography, Benson: A Biography, p. 121.
p. 55; ver também o capítulo 7 deste 35. Sheri L. Dew, Ezra Taft Benson: A Bio-
livro. graphy, p. 174, contendo citações do
11. Ver Ezra Taft Benson: A Biography, diário pessoal de Ezra Taft Benson, 26
p. 59. de julho de 1943.
12. Ver Ezra Taft Benson: A Biography, 36. Diário pessoal de Ezra Taft Benson, 26
p. 59. de julho de 1943; citado em Ezra Taft
Benson: A Biography, pp. 174–175;
13. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: ortografia atualizada.
A Biography, p. 62.
37. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
14. Sheri L. Dew, Ezra Taft Benson: A Bio- A Biography, p. 176.
graphy, p. 59.
38. Ver Ezra Taft Benson, A Labor of Love:
15. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: The 1946 European Mission of Ezra
A Biography, p. 53. Taft Benson [Ezra Taft Benson, Um Tra-
16. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: balho de Amor: A Missão Europeia de
A Biography, p. 63. 1946], 1989, p. 7.
17. Flora Amussen Benson, Ezra Taft 39. Ezra Taft Benson, Conference Report,
Benson: A Biography, p. 75. abril de 1947, pp. 152–153.
18. Flora Amussen Benson, Ezra Taft 40. George Albert Smith, A Labor of Love,
Benson: A Biography, p. 79. p. 7.
19. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: 41. Ezra Taft Benson, A Labor of Love,
A Biography, p. 79. pp. 7–8.
37
A V i d a e o Mi n i s t é r i o d e E z r a Ta f t B e n s o n
42. Ezra Taft Benson, A Labor of Love, Lord” [Presidente Ezra Taft Benson:
p. 120. Confiança no Senhor], New Era, agosto
43. Ezra Taft Benson, Conference Report, de 1989, p. 36.
abril de 1947, p. 154. 67. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
44. Ezra Taft Benson, Conference Report, pp. 313, 345.
abril de 1947, p. 155. 68. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
45. Ezra Taft Benson, Conference Report, p. 331.
abril de 1947, pp. 153–155. 69. Ver o capítulo 2 deste livro.
46. Ver Ezra Taft Benson, Conference 70. Dwight D. Eisenhower, Ezra Taft
Report, abril de 1947, pp. 155–156. Benson: A Biography, p. 292.
47. Ezra Taft Benson, Conference Report, 71. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
abril de 1947, p. 156. p. 292.
48. Ver Frederick W. Babbel, On Wings of 72. Ver Ezra Taft Benson: A Biography,
Faith [Nas Asas da Fé], 1972, pp. 28–33, pp. 297–299.
46–47, 106–108, 111–112, 122, 131–134, 73. David O. McKay, Cross Fire, p. 519.
136, 154.
74. Ezra Taft Benson, Conference Report,
49. Ezra Taft Benson, Conference Report, abril de 1961, p. 113.
abril de 1947, p. 152.
75. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
50. Thomas S. Monson, “President Ezra Taft A Biography, p. 358.
Benson—A Giant among Men” [Presi-
dente Ezra Taft Benson: Um Gigante 76. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
entre os Homens], Ensign, julho de A Biography, p. 355.
1994, p. 36. 77. Ezra Taft Benson, “A Witness and
51. Ver Ezra Taft Benson: A Biography, a Warning” [Um Testemunho e um
p. 37. Aviso], Ensign, novembro de 1979,
p. 31.
52. Ver Ezra Taft Benson, Conference
Report, abril de 1948, p. 83. 78. Ezra Taft Benson, “The Constitution—
A Glorious Standard” [A Constituição:
53. Ezra Taft Benson, Conference Report, Um Padrão Glorioso], Ensign, maio de
abril de 1948, p. 86. 1976, p. 91.
54. Ezra Taft Benson, Conference Report, 79. Ezra Taft Benson, Conference Report,
abril de 1962, p. 104. abril de 1960, p. 99.
55. Ver Ezra Taft Benson, Conference 80. Ezra Taft Benson, Conference Report,
Report, abril de 1948, p. 85. outubro de 1968, p. 17.
56. Ver Ezra Taft Benson, Conference 81. Ezra Taft Benson, Conference Report,
Report, abril de 1962, pp. 104–105. outubro de 1948, p. 98.
57. Ver Ezra Taft Benson, Conference 82. Ezra Taft Benson, Conference Report,
Report, outubro de 1954, p. 121. outubro de 1950, pp. 143–144.
58. Ezra Taft Benson, Conference Report, 83. Ezra Taft Benson, Cross Fire, pp.
outubro de 1962, p. 19. 485–488.
59. Ezra Taft Benson, Cross Fire: The Eight 84. Ver Francis M. Gibbons, Statesman,
Years with Eisenhower [Fogo Cruzado: Patriot, Prophet of God, pp. 270–271.
Os Oito Anos com Eisenhower], 1962,
pp. 3–4. 85. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson:
A Biography, pp. 430–431.
60. David O. McKay, Cross Fire, p. 5.
86. Ver Ezra Taft Benson: A Biography, pp.
61. Ezra Taft Benson, Cross Fire, p. 10. 429–430.
62. Dwight D. Eisenhower, Cross Fire, 87. Ezra Taft Benson, em Thomas S. Mon-
p. 12. son, “Um Plano Previdente — Uma
63. Ezra Taft Benson, Cross Fire, p. 12. Preciosa Promessa”, A Liahona, julho
64. Ezra Taft Benson, Cross Fire, p. 13. de 1986, p. 64.
65. Ezra Taft Benson, Ezra Taft Benson: 88. Mark E. Petersen, “President Ezra Taft
A Biography, p. 355. Benson”, Ensign, janeiro de 1986, pp.
2–3.
66. Ezra Taft Benson, Sheri Dew, “President
Ezra Taft Benson: Confidence in the 89. Ezra Taft Benson, Church News, 17 de
novembro de 1985, p. 3.
38
A V i d a e o Mi n i s t é r i o d e E z r a Ta f t B e n s o n
90. Ezra Taft Benson, “Uma Sagrada Res- 99. Ezra Taft Benson, “Nascido de Deus”,
ponsabilidade”, A Liahona, julho 1986, A Liahona, outubro de 1989, p. 2.
p. 79. 100. Ezra Taft Benson, “Vinde a Cristo”,
91. Ver, por exemplo: “O Livro de Mór- A Liahona, janeiro de 1988, p. 82.
mon É a Palavra de Deus”, A Liahona, 101. Ezra Taft Benson, “Jesus Cristo: Nosso
agosto de 1975, p. 31; republicado em Salvador e Redentor”, A Liahona,
maio de 1988, p. 2; “Uma Nova Teste- dezembro de 1990, p. 3.
munha de Cristo”, A Liahona, janeiro
de 1985, p. 5; ver também Ezra Taft 102. Ver Russell M. Nelson, “Drama no
Benson: A Biography, pp. 491–493. Palco Europeu”, A Liahona, maio de
1992, p. 8.
92. Ezra Taft Benson, “Limpar o Vaso Inte-
rior”, A Liahona, julho de 1986, p. 3. 103. Howard W. Hunter, “A Strong and
Mighty Man”, p. 42.
93. Joseph Smith, citação na introdução do
Livro de Mórmon. 104. Thomas S. Monson, “O Senhor Vos
Abençoe”, A Liahona, janeiro de 1992,
94. Ezra Taft Benson, “O Livro de Mórmon p. 95.
— Pedra Angular de Nossa Religião”,
A Liahona, janeiro de 1987, p. 3; repu- 105. Ver Francis M. Gibbons, Statesman,
blicado em outubro de 2011, p. 53. Patriot, Prophet of God, p. 315.
95. Ezra Taft Benson, “Acautelai-vos do 106. Gordon B. Hinckley, “Farewell to a
Orgulho”, A Liahona, julho de 1989, Prophet”, p. 40.
p. 3. 107. Ver Francis M. Gibbons, Statesman,
96. Ver o capítulo 10 deste livro. Patriot, Prophet of God, pp. 317–318.
97. Howard W. Hunter, “A Strong and 108. Thomas S. Monson, “President Ezra
Mighty Man” [Um Homem Forte e Taft Benson—A Giant among Men”
Vigoroso], Ensign, julho de 1994, p. 42. [Presidente Ezra Taft Benson: Um
Gigante entre os Homens], Ensign,
98. Ezra Taft Benson, “O Livro de Mórmon julho de 1994, p. 36.
— Pedra Angular de Nossa Religião”,
p. 3.
39
Como o Salvador ensinou ao jovem rico, demonstramos nosso amor ao
Senhor quando ajudamos outras pessoas (ver Mateus 19:16–21).
40
C A P Í T U L O 1
O Grande Mandamento
— Amar ao Senhor
A vida do Presidente Ezra Taft Benson refletiu seu amor pelo Senhor
e seu inabalável compromisso de viver o evangelho. Certa vez, um
membro da família disse: “Para Ezra e sua família, a religião é um verda-
deiro modo de vida — algo a ser vivido sete dias na semana. Era sem-
pre colocada em primeiro lugar antes de tomarem alguma decisão”.1
As pessoas que não eram da família também notavam o amor
que o Presidente Benson sentia pelo Senhor. Em 1939, quando
o Presidente Benson era presidente de estaca, foi convidado a
Washington D.C. para reunir-se com os dirigentes do National
Council of Farmer Cooperatives [Conselho Nacional das Coopera-
tivas de Produtores Rurais]. “Depois de sabatiná-lo e questioná-lo, o
conselho diretor ofereceu-lhe o cargo de secretário executivo dessa
organização. (…) Embora tenha ficado entusiasmado com essa
oferta inesperada, não quis aceitá-la. Da maneira como o entendia,
o trabalho implicaria fazer lobby político em festas nas quais have-
ria bebidas alcoólicas, e isso não condizia com sua religião.
‘Senhor Benson’, respondeu-lhe o Juiz John D. Miller, líder do
grupo, ‘é exatamente por isso que selecionamos você. Sabemos
quais são os seus padrões’. Só depois de obter garantia absoluta
do conselho diretor de que ele não precisaria negociar entendi-
mentos para problemas agrícolas durante rodadas de bebida é
que ele aceitou prazerosamente o cargo, não sem antes consultar
sua esposa e a Primeira Presidência.” 2
41
C ap í t u l o 1
42
C ap í t u l o 1
43
C ap í t u l o 1
Alma, “sim, que o afeto do teu coração seja posto no Senhor para
sempre” (Alma 37:36).7
2
Demonstramos nosso amor a Deus quando O
colocamos em primeiro lugar em nossa vida.
Por que Deus estabeleceu esse mandamento como o primeiro?
Pois Ele sabia que, se nós realmente O amássemos, desejaríamos
obedecer a todos os Seus outros mandamentos. “Porque este é o
amor de Deus”, diz João, “que guardemos os seus mandamentos”
(I João 5:3; ver também II João 1:6).
Devemos colocar Deus antes de tudo o mais que exista em nossa
vida. Ele deve vir primeiro, assim como Ele mesmo declara no pri-
meiro de Seus Dez Mandamentos: “Não terás outros deuses diante
de mim” (Êxodo 20:3).
Quando colocamos Deus em primeiro lugar, todas as outras coi-
sas entram no devido eixo ou são eliminadas de nossa vida. Nosso
44
C ap í t u l o 1
45
C ap í t u l o 1
Deus, nosso Pai; Jesus, nosso Irmão Mais Velho e nosso R edentor;
e o Espírito Santo, o Testificador, são perfeitos. São Eles que nos
conhecem melhor e que nos amam mais intensamente. Eles farão o
que for necessário para o nosso eterno bem-estar. Não deveríamos
nós, por isso, amá-Los e honrá-Los primeiro?
Existem membros fiéis que se filiaram à Igreja apesar das obje-
ções de seus familiares mortais. Mas, ao colocarem Deus em pri-
meiro lugar, muitos se tornaram, mais tarde, os instrumentos que
conduziram esses entes queridos de volta ao reino de Deus.
Jesus disse: “Eu faço sempre o que agrada [a Deus]” ( João 8:29).
Qual é a situação em nosso lar? Estamos nos esforçando para
colocar o Senhor em primeiro lugar e agradá-Lo?
Pais, será que agradaria ao Senhor se houvesse diariamente em
seu lar orações familiares e estudo das escrituras em família? E
quanto à noite familiar semanal? E quanto a um tempo reservado
periodicamente com sua esposa e com cada filho? E se algum dia
um filho ou uma filha se desviasse, acham que agradaria ao Senhor e
Ele honraria seus esforços se continuassem a ter uma vida exemplar,
orassem constantemente e jejuassem frequentemente por ele(a), e
mantivessem o nome dele(a) na lista de orações do templo?
Vocês, mães, que receberam o encargo especial de criar a juven-
tude de Sião em justiça, não estariam colocando Deus em primeiro
lugar quando magnificam seu chamado divino? (…) Nossas mães
terrenas colocam Deus em primeiro lugar quando cumprem sua
grandiosa missão no interior de seu lar.
Filhos, vocês oram por seus pais? Tentam apoiá-los em seus
nobres esforços? Eles cometerão erros, assim como vocês; mas eles
têm uma missão divina a cumprir na vida de vocês. Vocês vão
ajudá-los nisso? Acrescentarão honra ao nome deles e darão a eles
consolo e sustento quando envelhecerem?
Se alguém quiser se casar com você fora do templo, a quem você
vai se esforçar para agradar — a Deus ou a um mortal? Caso você
insista em casar-se no templo, agradará ao Senhor e abençoará seu
futuro cônjuge. Sabe por quê? Porque essa pessoa se tornará digna
de frequentar o templo — o que seria uma bênção — ou partiria — o
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3
Quando decidimos colocar Deus em primeiro lugar em
nossa vida, recebemos Suas bênçãos em profusão.
Os homens e as mulheres que dedicam a vida a Deus descobrem
que Ele pode fazer muito mais por sua vida do que eles consegui-
riam por si mesmos. Ele lhes ampliará a alegria, expandirá a visão,
acelerará o raciocínio, fortalecerá os músculos, elevará o espírito,
multiplicará as bênçãos, aumentará as oportunidades, consolará a
alma, suscitará amigos e encherá a vida de paz. Aquele que perder
a vida a serviço de Deus encontrará vida eterna.9
Deus pediu a Abraão que sacrificasse Isaque. Se Abraão tivesse
amado mais a seu filho Isaque do que a Deus, teria ele obedecido?
Como o Senhor indica em Doutrina e Convênios, tanto Abraão
como Isaque assentam-se hoje em tronos e são deuses (ver D&C
132:37). Eles estavam dispostos a oferecer ou ser oferecidos con-
forme Deus havia solicitado. Eles têm um amor e respeito mais
intensos um pelo outro porque ambos estavam dispostos a colocar
Deus em primeiro lugar.
O Livro de Mórmon ensina que “é necessário que haja uma opo-
sição em todas as coisas” (2 Néfi 2:11) — e assim é. A oposição
permite escolhas, e estas trazem consequências — boas ou más.
O Livro de Mórmon explica que os homens são “livres para esco-
lher a liberdade e a vida eterna por meio do grande Mediador de
todos os homens, ou para escolher o cativeiro e a morte, de acordo
com o cativeiro e o poder do diabo” (2 Néfi 2:27).
Deus nos ama; o demônio nos odeia. Deus quer que tenhamos a
plenitude da alegria que Ele tem. O demônio quer nos ver miserá-
veis como ele é. Deus nos dá mandamentos para nos abençoar. O
demônio quer que violemos os mandamentos para nos amaldiçoar.
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“Se quisermos aumentar nossa santidade — crescer em graça
para com Deus —, nada existe que substitua a oração.”
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Orar Sempre
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As famílias que oram juntas são abençoadas com
laços mais fortes de amor e com a paz celestial.
O Senhor indica que é responsabilidade dos pais ensinar os
filhos a orar (ver D&C 68:28). Isso não significa fazer orações secre-
tas somente. Tenho certeza de que significa ensinar pelo exemplo
nas orações familiares. Precisamos da influência santificadora que
advém da devoção no lar — orar como família.10
É preciso que as famílias se ajoelhem para a oração familiar à
noite e pela manhã. Algumas palavras somadas à bênção do ali-
mento, o que está se tornando o hábito em alguns lugares, não são
suficientes. Precisamos cair de joelhos em oração e gratidão.11
A oração foi e é a âncora sempre presente para nosso fortale-
cimento e uma fonte de orientação para as atividades familiares.
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3
Podemos aperfeiçoar nossa comunicação
com o Pai Celestial.
Aqui estão cinco maneiras de aperfeiçoar nossa comunicação
com o Pai Celestial:
1. Devemos orar com frequência. Devemos estar a sós com nosso
Pai Celestial pelo menos duas ou três vezes ao dia — “de manhã
como ao meio-dia e à noite”, como dizem as escrituras (Alma
34:21). Além disso, somos ensinados que devemos orar sempre
(ver 2 Néfi 32:9; D&C 88:126). Isso significa que devemos deixar
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Deus Se preocupa conosco e Se prontifica a
responder-nos a oração quando depositamos
nossa confiança Nele e fazemos o que é certo.
Há poder na oração. Tudo é possível por meio da oração. Foi por
meio da oração que os céus se abriram nesta dispensação. A oração
de um rapaz de 14 anos de idade, no Bosque Sagrado, abriu uma
nova dispensação do evangelho e ocasionou uma visão do Pai e do
Filho, que apareceram como seres celestiais glorificados diante do
jovem Joseph (ver Joseph Smith—História 1:11–17).15
É meu testemunho, meus irmãos, irmãs e amigos, que Deus
realmente ouve e responde às orações. Nunca duvidei desse fato.
Desde a infância, aos pés de minha mãe, quando pela primeira vez
aprendi a orar; depois, como adolescente; como missionário em ter-
ras estrangeiras; como pai; como líder da Igreja e como líder gover-
namental, sei sem sombra de dúvida que é possível aos homens e
às mulheres aproximar-se em humildade e oração, ter acesso a esse
poder invisível e receber resposta a suas orações. O homem não
está sozinho ou, pelo menos, não precisa estar sozinho. A oração
abrirá portas, removerá barreiras, aliviará pressões, dará maior paz
interior e consolo em épocas de tensão, de estresse e dificuldade.
Sejamos gratos a Deus pela oração.16
Mesmo nas horas de tribulação e ansiedade, é possível
aproximar-nos do Senhor e sentir — por meio de Sua influência e
Seu poder para suster-nos — que ninguém está só se simplesmente
for humilde diante do Todo-Poderoso. Sou grato por esse testemu-
nho e por essa certeza.17
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Liberdade de Escolha,
um Princípio Eterno
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Esta vida é o tempo de provação durante o qual
somos livres para escolher entre o bem e o mal.
Abraão viu os filhos espirituais de nosso Pai Celestial antes que
viessem à Terra. Ele também viu a criação da Terra, e o Senhor lhe
disse: “E assim os provaremos para ver se farão todas as coisas que
o Senhor seu Deus lhes ordenar” (Abraão 3:25). Essa declaração
divina incorpora também o direito de escolha.16
Esta vida é uma provação: provação na qual vocês e eu demons-
tramos nossa coragem, provação que tem consequências eternas
para cada um de nós. E este é o nosso tempo determinado — assim
como cada geração teve o seu — de saber quais são os nossos
deveres e de cumpri-los.17
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Usamos nosso arbítrio para tomar as
decisões que determinam nossa felicidade
agora e por toda a eternidade.
Deus ama vocês como Ele ama a todo e qualquer um de Seus
filhos, e Seu desejo, propósito e glória é que vocês retornem a Sua
presença, puros e imaculados, depois de provarem que são dignos
de uma eternidade de alegria a Seu lado.
O Pai Celestial preocupa-Se com vocês. Ele lhes deu mandamen-
tos para guiá-los e discipliná-los. Também lhes deu seu arbítrio —
liberdade de escolha — “para ver se [vocês] farão todas as coisas
que [Ele] lhes ordenar” (Abraão 3:25). Seu reino aqui na Terra está
bem organizado, e os líderes dedicam-se a ajudar vocês. Saibam
que dedicamos a vocês nosso amor, nossa preocupação e nossas
orações constantes.
Satanás também se preocupa com vocês. Ele se empenha fir-
memente em sua destruição. Ele não disciplina vocês com
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As decisões de crucial importância exigem
maior empenho em nossa oração.
Se quisermos tomar decisões cristãs adequadas, precisamos,
antes de tudo, viver de modo a alcançar e ter acesso àquele poder
invisível sem o qual nenhum homem atinge seu pleno potencial
para tomar decisões.
Uma das grandes decisões desta época foi tomada quando o
jovem Joseph Smith decidiu seguir a admoestação contida em
Tiago: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus,
que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á
dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que
duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e
lançada de uma para outra parte” (Tiago 1:5–6).
A própria salvação de milhões de homens e mulheres na dispen-
sação da plenitude dos tempos depende dessa decisão! Precisamos
lembrar que as pessoas realmente são importantes, pois as decisões
que tomam podem afetar enormemente a vida de outras pessoas.29
O Senhor disse: “Batei e ser-vos-á aberto” (3 Néfi 14:7; Mateus
7:7). Em outras palavras, isso exige esforço da nossa parte.30
As decisões sábias geralmente são tomadas depois de muito tra-
balho, muita luta e muitas orações. A resposta que o Senhor deu a
Oliver Cowdery por seu esforço ineficaz deixa isso bem claro: “Mas
eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois
me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder den-
tro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo” (D&C 9:8).
Portanto, gostaria de dizer que a busca sincera por nosso Pai
Celeste com a firme convicção de que Ele responderá a nossas
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Somos nossos próprios agentes, e o Senhor espera que
façamos boas coisas por livre e espontânea vontade.
Em 1831, o Senhor disse o seguinte a Sua Igreja:
“Pois eis que não é conveniente que em todas as coisas eu
mande; pois o que é compelido em todas as coisas é servo indo-
lente e não sábio; portanto não recebe recompensa.
Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente
numa boa causa e fazer muitas coisas de sua livre e espontânea
vontade e realizar muita retidão.
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16. So Shall Ye Reap [Isso Também Ceifará], 25. God, Family, Country, p. 145.
1960, p. 221. 26. The Teachings of Ezra Taft Benson,
17. Conference Report, abril de 1967, p. 59. pp. 83–84.
18. Strength for the Battle: An Address 27. The Teachings of Ezra Taft Benson,
Given by Ezra Taft Benson at the New p. 24.
England Rally for God, Family and 28. God, Family, Country, p. 143.
Country, 1966, pp. 14–15.
29. God, Family, Country, p. 144.
19. Come unto Christ, 1983, p. 132.
30. The Teachings of Ezra Taft Benson,
20. God, Family, Country, p. 402. p. 451.
21. “Mensagem à Geração Que Se Forma”, 31. God, Family, Country, p. 149.
A Liahona, fevereiro de 1978, p. 41.
32. God, Family, Country, p. 152.
22. Come unto Christ, p. 40.
33. Conference Report, abril de 1965,
23. God, Family, Country, p. 326. pp. 121–122.
24. “Não Se Desespere”, A Liahona, março 34. The Teachings of Ezra Taft Benson,
de 1987, p. 2. pp. 676–677.
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O Presidente Ezra Taft Benson foi um exemplo de vida alegre.
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A felicidade deve ser conquistada dia
após dia, mas vale o esforço.
Não temos motivo para realmente nos preocupar. Vivam o evan-
gelho, cumpram os mandamentos. Façam suas orações à noite e
pela manhã em seu lar. Mantenham os padrões da Igreja. Tentem
viver e vivam calma e alegremente. (…) A felicidade deve ser con-
quistada dia após dia, mas vale o esforço.10
Quando George A. Smith estava muito doente, foi visitado por
seu primo, o Profeta Joseph Smith. O homem angustiado relata: “Ele
[o Profeta] me disse que eu nunca deveria desanimar; fossem quais
fossem as dificuldades que me cercassem. Se fosse jogado no mais
profundo poço das minas de carvão da Nova Escócia e todas as
Montanhas Rochosas fossem empilhadas sobre mim, eu não deveria
desanimar, mas perseverar, exercitando a fé e mantendo a coragem
e, dessa forma, eu me sobressairia sobre todos”. (…)
Há ocasiões em que simplesmente precisamos aguardar em
retidão e sobrepujar o diabo até que seu espírito depressivo nos
abandone. Como disse o Senhor ao Profeta Joseph Smith: “Tua
adversidade e tuas aflições não durarão mais que um momento;
E então, se as suportares bem, Deus te exaltará no alto” (D&C
121:7–8).
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O Pai Celestial quer que sejamos felizes e nos abençoará
se fizermos a Sua vontade em relação a nós.
“Os homens existem para que tenham alegria” (2 Néfi 2:25). O
Pai Celestial quer que sejamos felizes. Ele espera que sejamos feli-
zes. Mas não há felicidade em abandonar os padrões. Não há felici-
dade quando deixamos de viver de acordo com nossas convicções,
de acordo com o que sabemos ser certo. É tão fácil desenvolver o
hábito de não nos esforçarmos ao máximo para fazer certas coisas.
É tão fácil desenvolver o hábito de encontrar falhas ou criticar,
de ocultar no coração algumas reservas quanto a certas coisas na
Igreja. É tão fácil tornar-nos um pouco amargos e, depois, entregar-
nos, tornar-nos tristes e estampar isso no semblante. Um semblante
tristonho jamais ganhou uma batalha no amor ou na guerra.13
Será que nos damos conta de que a felicidade aqui e agora con-
siste em reconhecer livre, amorosa e alegremente a vontade de
Deus para nós e cumpri-la de todas as maneiras e em todas as coi-
sas, sejam elas grandes ou pequenas? Viver perfeitamente é viver
alegremente. Viver alegremente é crescer em força espiritual rumo
à perfeição. Cada ação realizada de acordo com a vontade de Deus
faz parte desse crescimento. Que não consideremos a vida como
fragmentos independentes. Mas que a unifiquemos, deixando de
nos importar com honras e glórias fictícias que não são aprovadas
por Deus. Que nos lembremos de que a fonte real de nossa força e
felicidade está fora do alcance dos homens e das circunstâncias.14
Precisamos aprender e reaprender que só conseguiremos romper
as cadeias da ignorância e da dúvida que nos restringem quando
aceitarmos e vivermos o evangelho de amor como foi ensinado
pelo Mestre e fizermos a Sua vontade. Precisamos aprender essa
verdade simples e gloriosa, para que possamos experimentar a
doce alegria do Espírito agora e eternamente. Precisamos perder-
nos fazendo a Sua vontade. Precisamos colocá-Lo em primeiro lugar
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Escrituras Relacionadas
Mateus 11:28–30; João 14:27; 16:33; Gálatas 5:22; Mosias 2:41;
Morôni 9:25–26; D&C 101:11–16
Auxílio de Estudo
“Tenha uma visão geral lendo rapidamente o livro, o capítulo
ou a passagem, ou revisando os cabeçalhos. Procure compreender
o contexto e a situação” (Pregar Meu Evangelho, 2004, p. 24). Leia
um capítulo ou uma passagem mais de uma vez para que possa
compreender melhor. Ao fazer isso, seu aprendizado se aprofun-
dará ainda mais.
Notas
1. A Labor of Love: The 1946 European 8. The Teachings of Ezra Taft Benson,
Mission of Ezra Taft Benson [Um Tra- p. 67.
balho de Amor: A Missão Europeia de 9. “Não Se Desespere”, p. 2.
Ezra Taft Benson em 1946], 1989, pp.
64, 65. 10. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 342.
2. A Labor of Love, p. 65.
11. “Não Se Desespere”, p. 2; a declaração
3. “Receive All Things with Thankfulness” de Joseph Smith encontra-se em Ensi-
[Receber Todas as Coisas com Grati- namentos dos Presidentes da Igreja:
dão], New Era, novembro de 1976, pp. Joseph Smith, 2007, p. 245.
7–8.
12. The Teachings of Ezra Taft Benson,
4. Neal A. Maxwell, Wherefore, Ye Must p. 339.
Press Forward [Deveis, Pois, Prosseguir],
1977, p. 69. 13. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 361.
5. The Teachings of Ezra Taft Benson,
1988, p. 68. 14. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 339.
6. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 68. 15. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 360.
7. “Não Se Desespere”, A Liahona, março
de 1987, p. 2. 16. “Não Se Desespere”, p. 2.
17. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 385.
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Princípios do Verdadeiro
Arrependimento
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2
A fé em Jesus Cristo precede o verdadeiro arrependimento.
O segundo conceito que considero importante para nosso
entendimento é o modo como o arrependimento se relaciona ao
princípio da fé. O arrependimento é o segundo princípio básico
do evangelho. O primeiro é que devemos ter fé no Senhor Jesus
Cristo. E por que será? Por que a fé no Senhor precede o verdadeiro
arrependimento?
Para responder a essa pergunta, precisamos compreender algo
a respeito do Sacrifício Expiatório do Mestre. Leí ensinou que
“nenhuma carne pode habitar na presença de Deus a menos que
seja por meio dos méritos e misericórdia e graça do Santo Messias”
(2 Néfi 2:8). Mesmo o homem mais justo e digno não pode salvar
a si mesmo pelos próprios méritos, pois, como o Apóstolo Paulo
nos diz, “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”
(Romanos 3:23).
Se não fosse pela vida do Salvador, perfeita e sem pecados,
que Ele voluntariamente deu por nós, não haveria remissão dos
pecados.
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3
O arrependimento envolve uma
poderosa mudança no coração.
O terceiro princípio importante para o nosso entendimento, se
quisermos ser verdadeiros membros da Igreja, é que o arrependi-
mento envolve não só uma mudança nas ações, mas uma mudança
no coração.
Quando o rei Benjamim terminou seu discurso extraordinário
na terra de Zaraenla, todos clamaram a uma só voz que acredita-
vam em suas palavras. Eles tinham certeza de que suas promessas
de redenção eram verdadeiras, porque disseram: “[O] Espírito do
Senhor Onipotente (…) efetuou em nós, ou melhor, em nosso cora-
ção, uma vigorosa mudança, [atentem para isto] de modo que não
temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem
continuamente” (Mosias 5:2).8
O coração humano pode mudar? É claro que sim! Isso ocorre
todos os dias no grande trabalho missionário da Igreja. É um dos
mais difundidos milagres modernos feitos por Cristo. Se ainda não
aconteceu com você — vai acontecer.
Nosso Senhor disse a Nicodemos que “aquele que não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus” ( João 3:3). (…)
E Alma afirma: “E o Senhor disse-me: Não te admires de que toda
a humanidade, sim, homens e mulheres, toda nação, tribo, língua
e povo tenham de nascer de novo; sim, nascer de Deus, serem
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Capítulo 5
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4
A tristeza segundo Deus opera arrependimento.
O quarto conceito que gostaria de enfatizar é o que as escrituras
chamam de “tristeza segundo Deus” por nossos pecados. Não é
incomum encontrarmos homens e mulheres no mundo que sentem
remorso pelas coisas erradas que fizeram. Às vezes é porque seus
atos trouxeram mágoa e tristeza a si mesmos e a seres amados.
Outras, sua tristeza desperta por terem sido apanhados e punidos
por seus atos. Tais sentimentos mundanos não constituem “tristeza
segundo Deus”.
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5
O Pai Celestial e Jesus Cristo estão ansiosos para
ver-nos mudar nossa vida, e Eles nos ajudarão.
O próximo princípio sobre o qual quero falar é este: Ninguém
está mais ansioso para ver-nos mudar nossa vida do que o Pai
e o Salvador. No livro de Apocalipse, há um convite vigoroso e
profundo feito pelo Salvador. Ele diz: “Eis que estou à porta, e
bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua
casa” (Apocalipse 3:20). Observem que Ele não diz: “Estou à porta
aguardando você bater”. Ele nos chama, gesticula e nos pede que
simplesmente abramos nosso coração e O deixemos entrar.
No grande sermão sobre a fé, feito por Morôni, o princípio é
ainda mais claro: O Senhor lhe disse: “E se os homens vierem a
mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza. E dou a fraqueza aos homens
a fim de que sejam humildes; e minha graça basta a todos”. Não
importa o que quer que nos falte ou qual seja nossa fraqueza ou
insuficiência. Seus dons e poderes são suficientes para supri-las
todas.
Morôni continua a dizer as palavras do Senhor: “E minha graça
basta a todos os que se humilham perante mim; porque caso se
humilhem perante mim e tenham fé em mim, então farei com que
as coisas fracas se tornem fortes para eles ” (Éter 12:27; grifo do
autor).
Que promessa o Senhor nos faz! A origem de nossos problemas
pode ser mudada, moldada e transformada em uma força e uma
fonte de poder. Essa promessa é repetida de uma forma ou de outra
em muitas outras escrituras. Isaías diz: “Dá força ao cansado, e mul-
tiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:29). O
Senhor disse a Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder
se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12:9). Lemos em Doutrina
e Convênios: “E também aquele que estremece sob o meu poder
será fortalecido e produzirá frutos de louvor e sabedoria” (D&C
52:17; ver também 1 Néfi 17:3; 2 Néfi 3:13; D&C 1:28; 133:58–59).12
Uma das estratégias mais eficazes de Satanás com aqueles que
ele atrai para o pecado é sussurrar-lhes ao ouvido que não são dig-
nos de orar. Ele vai-lhes dizer que o Pai Celestial está tão desgostoso
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Capítulo 5
com vocês que nunca ouvirá suas orações. Isso é mentira; ele só diz
isso para enganá-los. O pecado tem grande influência sobre nós. Se
quisermos extirpar de nós o pecado, em especial um pecado grave,
precisamos de um poder maior do que nós mesmos.
Ninguém está mais ansioso para ajudar vocês a fugir do pecado
do que seu Pai Celestial. Busquem o Pai. Reconheçam o pecado;
confessem sua vergonha e sua culpa e, depois, roguem a ajuda
Dele. Ele tem o poder de ajudá-los a triunfar.13
Irmãos e irmãs, precisamos levar nossos pecados ao Senhor em
humilde e pesaroso arrependimento. Precisamos rogar-Lhe forças
para vencê-los. As promessas serão cumpridas. Ele virá em nosso
auxílio. Encontraremos forças para mudar nossa vida.14
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Não devemos perder a esperança de
nos tornar como Cristo.
O sexto e último aspecto que desejo ressaltar a respeito do pro-
cesso de arrependimento é que devemos ter cuidado, em nossos
esforços de nos tornarmos mais semelhantes a Deus, para não per-
der o ânimo e a esperança. Tornar-se como Cristo é um trabalho
para a vida toda, e muito frequentemente exige desenvolvimento
e mudanças que são lentas e quase imperceptíveis. As escrituras
registram relatos extraordinários de homens cuja vida mudou dras-
ticamente, em um instante, por assim dizer: Alma, o filho; Paulo, na
estrada para Damasco; Enos, ao orar noite adentro; o rei Lamôni.
Esses exemplos assombrosos do poder de mudança, mesmo daque-
les que se haviam aprofundado no pecado, nos dão a confiança
de que a Expiação pode alcançar até os que se encontram no mais
profundo desespero.
Mas devemos ser cuidadosos ao discutir esses notáveis exemplos.
Embora reais e vigorosos, eles são uma exceção e não a regra. Para
cada Paulo, para cada Enos, para cada rei Lamôni, há centenas e
milhares de pessoas para quem o processo de arrependimento é
muito mais sutil, muito mais imperceptível. Elas se aproximam do
Senhor dia após dia, sem perceber que estão edificando a vida à
maneira de Deus. Levam uma vida silenciosa de bondade, serviço
e dedicação. São como os lamanitas, de quem o Senhor disse que
“foram batizados com fogo e com o Espírito Santo e não o soube-
ram” (3 Néfi 9:20; grifo do autor).
Não devemos perder a esperança. A esperança é a âncora da
alma dos homens. Satanás quer que joguemos fora essa âncora.
Dessa forma, ele consegue trazer desânimo e rendição. Mas não
devemos perder a esperança. O Senhor Se agrada com cada esforço
diário, por menor que seja, em que nos esforçamos para ser mais
semelhantes a Ele. Embora achemos que há um longo caminho
a percorrer rumo à perfeição, não devemos perder a esperança.15
Para aqueles que pagam o preço exigido pelo verdadeiro arre-
pendimento, a promessa será cumprida: É possível ficar limpo
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sem que houvesse Seus ensinamentos, Sua vida, Sua morte e Sua
Ressurreição.8
A fim de demonstrar um pouco de nosso apreço e nossa gratidão
pelo que [ Jesus Cristo] realizou em nosso benefício, precisamos nos
lembrar destas verdades cruciais:
Jesus veio à Terra para fazer a vontade do Pai.
Ele veio com o conhecimento prévio de que teria de suportar o
peso dos pecados de todos nós.
Sabia que seria levantado em uma cruz.
Ele nasceu para ser o Salvador e Redentor de toda a humanidade.
Ele foi capaz de realizar Sua missão porque era o Filho de Deus
e possuía o poder de Deus.
Ele Se dispôs a cumprir Sua missão porque nos ama.
Nenhum ser mortal tinha o poder ou a capacidade de redimir
todos os outros mortais de seu estado de perdição e queda; e
nenhum poderia voluntariamente entregar a vida proporcionando,
dessa forma, uma ressurreição universal a todos os outros mortais.
Somente Jesus Cristo podia e estava disposto a realizar tal ato de
amor e redenção. 9
Jesus Cristo (…) veio à Terra em um tempo predeterminado e
por uma linhagem real que preservou Sua divindade. Em Sua natu-
reza, combinavam-se os atributos humanos de Sua mãe mortal e os
atributos e poderes divinos de Seu Pai Eterno.
Sua hereditariedade, portanto, fazia Dele o legítimo detentor do
honroso título de — Filho Unigênito de Deus na carne. Como Filho
de Deus, Ele possuía poderes e inteligência como ninguém possuíra
antes ou viria a possuir depois. Ele foi literalmente Emanuel, que
significa “Deus conosco” (ver Isaías 7:14; Mateus 1:23).
Embora Ele tenha sido o Filho que Deus enviou ao mundo, o
plano divino do Pai exigia que Jesus Se submetesse a todas as
dificuldades e tribulações da mortalidade. Assim, Ele Se sujeitou a
“tentações (…), fome, sede e cansaço” (Mosias 3:7).
A fim de qualificar-Se como o Redentor de todos os filhos de
nosso Pai, Jesus teve de ser perfeitamente obediente a todas as leis
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2
Jesus Cristo saiu do sepulcro e vive hoje
em dia como um ser ressuscitado.
Os eventos mais espetaculares da história são os que afetam o
maior número de pessoas pelo maior período de tempo. Seguindo
esse padrão, nenhum evento poderia ser mais importante para as
pessoas individualmente ou para as nações do que a Ressurreição
do Mestre.
A literal ressurreição de cada alma que já viveu e morreu sobre
a Terra é uma certeza; e, sem dúvida, todos deveriam preparar-se
cuidadosamente para esse evento. A ressurreição gloriosa deveria
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3
Devemos ser valentes em nosso
testemunho de Jesus Cristo.
A bênção mais inestimável disponível a todos os membros da
Igreja é o testemunho da divindade de Jesus Cristo e de Sua Igreja.
O testemunho é uma das poucas aquisições que poderemos levar
conosco quando deixarmos esta vida.
Possuir um testemunho de Jesus é possuir o conhecimento, por
meio do Espírito Santo, da missão divina de Jesus Cristo.
Ter um testemunho de Jesus é saber da natureza divina do nasci-
mento de nosso Senhor — que Ele é, realmente, o Filho Unigênito
na carne.
Ter um testemunho de Jesus é saber que Ele é o Messias prome-
tido e que, durante Sua permanência entre os homens, Ele realizou
muitos milagres grandiosos.
Ter um testemunho de Jesus é saber que as leis que Ele prescre-
veu como Sua doutrina são verdadeiras e viver segundo essas leis
e ordenanças.
Ter um testemunho de Jesus é saber que Ele voluntariamente
tomou sobre Si os pecados da humanidade no Jardim do Getsêmani
e que isso O fez sofrer, tanto no corpo como no espírito, a ponto
de sangrar por todos os poros. Tudo isso Ele fez para que não tivés-
semos de sofrer caso nos arrependêssemos (ver D&C 19:16, 18).
Ter um testemunho de Jesus é saber que Ele saiu do sepulcro
triunfantemente, com um corpo físico ressuscitado. E porque Ele
vive, a humanidade também viverá.
Ter um testemunho de Jesus é saber que Deus, o Pai, e Jesus
Cristo realmente apareceram ao Profeta Joseph Smith a fim de esta-
belecer uma nova dispensação de Seu evangelho, para que a salva-
ção seja pregada a todas as nações antes de Sua vinda.
Ter um testemunho de Jesus é saber que a Igreja que Ele estabe-
leceu no meridiano dos tempos e que foi restaurada na moderni-
dade é, como o Senhor declarou, “a única igreja verdadeira e viva
na face de toda a Terra” (D&C 1:30).
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4
Ter fé em Jesus Cristo é confiar Nele
completamente e seguir Seus ensinamentos.
O princípio básico de nossa religião é a fé no Senhor Jesus Cristo.
Por que é tão recomendável que centralizemos nossa segurança,
nossa esperança e nossa confiança em uma pessoa somente? Por
que é tão necessário ter fé Nele para termos paz de consciência
nesta vida e esperança no mundo vindouro?
As respostas a essas perguntas mostram se vamos enfrentar o
futuro com coragem, esperança e otimismo ou com apreensão,
ansiedade e pessimismo.
Minha mensagem e meu testemunho são que: Somente Jesus
Cristo está especificamente qualificado para nos dar essa espe-
rança, essa confiança e essa força de que necessitamos para
vencer o mundo e superar nossas fraquezas. Para isso, devemos
depositar nossa fé Nele e viver de acordo com Suas leis e Seus
ensinamentos. (…)
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5
Somos muito mais abençoados e alegres quando
nos esforçamos para ser como Jesus Cristo.
Um dos propósitos desta vida é que sejamos provados para ver
se “[faremos] todas as coisas que o Senhor” nosso Deus nos orde-
nar (Abraão 3:25). Em resumo, devemos saber qual é a vontade do
Senhor e fazê-la. Devemos seguir o exemplo de Jesus Cristo e ser
como Ele.
A pergunta essencial da vida deveria ser a mesma que Paulo fez:
“Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 9:6). (…)
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importante, querem viver por Ele” (seção 5). O que você acha
que significa viver pelo Salvador?
Escrituras Relacionadas
João 10:17–18; 2 Néfi 9:20–24; 31:20–21; Mosias 16:6–11; 3 Néfi
27:20–22; Morôni 7:33; D&C 19:1–3, 16–19; 76:22–24; Regras de
Fé 1:3
Auxílio de Estudo
“Ao sentir a alegria que provém da compreensão do evangelho,
você terá o desejo de colocar em prática o que aprendeu. Faça
um esforço para ter uma vida que esteja em harmonia com a sua
compreensão. Isso irá fortalecer sua fé, seu conhecimento e seu
testemunho” (Pregar Meu Evangelho, 2004, p. 19).
Notas
1. “O Significado da Páscoa”, A Liahona, 11. “Jesus Cristo: Nosso Salvador, Nosso
abril de 1993, p. 2. Deus”, A Liahona, dezembro de 1991,
2. The Teachings of Ezra Taft Benson, p. 2.
1988, p. 10. 12. “Keeping Christ in Christmas” [Lembrar
3. Ver “Vinde a Cristo”, A Liahona, janeiro Jesus no Natal], Ensign, dezembro de
de 1988, p. 82; “Eu Testifico”, A Lia- 1993, p. 4.
hona, janeiro de 1989, p. 91. 13. “Jesus Cristo: Nosso Salvador e Reden-
4. “Eu Testifico”, p. 91. tor”, p. 2.
5. “Vinde a Cristo”, p. 82; ver também 14. “O Significado da Páscoa”, p. 2.
“Nascido de Deus, A Liahona, outubro 15. “Jesus Cristo: Nosso Salvador, Nosso
de 1989, p. 2. Deus”, p. 2.
6. “Vinde a Cristo”, p. 82. 16. “Valentes no Testemunho de Jesus”,
7. “Jesus Cristo: Nosso Salvador e Reden- A Liahona, junho de 1987, p. 2.
tor”, A Liahona, dezembro de 1990, 17. “Jesus Cristo: Nosso Salvador e Reden-
p. 2. tor”, p. 2.
8. “Life Is Eternal” [A Vida É Eterna], 18. “Em Seus Passos”, A Liahona, fevereiro
Ensign, agosto de 1991, p. 4. de 1989, p. 3.
9. “Jesus Cristo: Nosso Salvador e Reden- 19. “Jesus Cristo — Dádivas e Expectati-
tor”, p. 2. vas”, A Liahona, dezembro de 1987,
10. “Jesus Cristo: Nosso Salvador e Reden- p. 3.
tor”, p. 2. 20. “Nascido de Deus”, p. 2.
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2
Consistente com a profecia do Novo Testamento, Joseph
Smith recebeu novas revelações e visitas angelicais.
É geralmente aceito que a crença dos membros de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias repousa na afirmação
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3
O Livro de Mórmon é a prova mais evidente do
chamado de Joseph Smith como profeta.
A prova mais evidente em defesa da reivindicação de Joseph
Smith de ser porta-voz do Deus Todo-Poderoso foi a publicação do
registro de escrituras denominado O Livro de Mórmon.
O Livro de Mórmon é um registro de antigos habitantes do con-
tinente americano e relata a visita e o ministério de Jesus Cristo ao
povo desse continente depois de Sua ascensão em Jerusalém. O
principal objetivo do registro é convencer uma geração futura de
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. O Livro de Mórmon, portanto,
é um testamento adicional, juntamente com a Bíblia, da divindade
de Jesus Cristo.
Joseph Smith recebeu esse registro antigo de um mensageiro
celestial, como João havia profetizado. Esse anjo apareceu a ele e
revelou-lhe a localização dos registros, que estavam gravados em
placas metálicas e enterrados numa caixa de pedra. No devido
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C ap í t u l o 7
4
Deus restabeleceu Seu reino sobre a Terra
por meio do Profeta Joseph Smith.
As denominações cristãs existentes no mundo inteiro oraram
durante séculos pedindo que o reino de Deus viesse (ver Mateus
6:10). Nós declaramos sincera e publicamente: esse dia já chegou! 13
A oração de um rapaz de 14 anos, no Bosque Sagrado, abriu uma
nova dispensação do evangelho.14
Deus estabeleceu novamente Seu reino sobre a Terra em cum-
primento às profecias. (…)
Joseph Smith foi chamado por Deus para restabelecer esse reino
— A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Testifico-
lhes que ele realizou essa obra, que ele edificou o alicerce e que
ele entregou à Igreja as chaves e os poderes para a continuidade
da grande obra dos últimos dias, que ele iniciou sob a direção do
Deus Todo-Poderoso.15
Outros seres celestiais apareceram a Joseph Smith, inclusive João
Batista e Pedro, Tiago e João, que o ordenaram com autoridade
para agir em nome de Deus (ver Joseph Smith—História 1:68–72;
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C ap í t u l o 7
5
Joseph Smith foi leal e fiel mesmo até a morte.
Simultaneamente ao início do desenvolvimento da Igreja, houve
um espírito de oposição e perseguição. Onde quer que a pequena
“semente de mostarda” fosse plantada, havia tentativas de impedir
seu crescimento.18
O rapaz de 14 anos permaneceu fiel à verdade diante do mundo.
Deus conhecia Seu filho quando foi escolhido. Sabia que ele per-
maneceria leal e fiel mesmo até a morte.19
Alguns trataram o testemunho de [ Joseph Smith] com grande
desprezo e começaram a contar histórias falsas e a incitar a perse-
guição contra ele. O jovem profeta, assim como o Apóstolo Paulo
da antiguidade, não renegou seu testemunho; em vez disso, defen-
deu sua afirmação com as seguintes palavras:
“Eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia, e não
podia negá-la nem ousaria fazê-lo; pelo menos eu tinha consciência
de que, se o fizesse, ofenderia a Deus e estaria sob condenação”
( Joseph Smith—História 1:25).20
Joseph Smith, o Profeta, entregou a vida voluntariamente. Ele
selou seu testemunho com a vida — o próprio sangue. Naquele
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6
Joseph Smith hoje permanece como o cabeça desta que é
a última e maior de todas as dispensações do evangelho.
Sei que Joseph Smith, embora morto como mártir da verdade,
ainda vive e que, como o cabeça desta dispensação — a maior de
todas as dispensações do evangelho —, continuará vivendo pelas
eternidades vindouras. 23
A mensagem de Joseph Smith — a mensagem de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a mensagem do mormo-
nismo — é a mensagem mais importante deste mundo. E Joseph
Smith, o Profeta, que vive hoje, continua a ter uma participação
importante em sua direção aqui na Terra.24
Para ter uma visão da magnitude da missão terrena do Profeta,
precisamos vê-lo sob uma perspectiva eterna. Ele estava entre os
“nobres e grandes” que Abraão descreveu assim:
“Ora, o Senhor mostrara a mim, Abraão, as inteligências que
foram organizadas antes de o mundo existir; e entre todas essas
havia muitas das nobres e grandes;
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C ap í t u l o 7
E Deus viu que essas almas eram boas; e ele estava no meio
delas e disse: A estes farei meus governantes; pois ele se encon-
trava entre aqueles que eram espíritos e viu que eles eram bons; e
disse-me: Abraão, tu és um deles; foste escolhido antes de nasceres”
(Abraão 3:22–23).
O mesmo aconteceu com Joseph Smith. Ele também estava lá.
Ele também participou do conselho com os nobres e grandes.
Ocupando um lugar preeminente de honra e distinção, ele sem
dúvida ajudou no planejamento e na execução da grande obra do
Senhor para “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”,
a salvação de todos os filhos de nosso Pai (ver Moisés 1:39). Sua
missão teve e deveria ter uma repercussão em todos os que vieram
para a Terra, todos os que habitavam então na Terra e milhões
ainda por nascer.
O Profeta Joseph Smith tornou esse fato eterno bem claro com
estas palavras: “Todo homem que recebe o chamado para exercer
seu ministério a favor dos habitantes do mundo foi ordenado pre-
cisamente para esse propósito no grande conselho dos céus, antes
que este mundo existisse. Suponho que eu tenha sido ordenado
a este ofício naquele grande conselho. O testemunho que desejo
é o de que sou servo de Deus e que este povo é o Seu povo” (ver
History of the Church, vol. 6, p. 364). (…)
A atividade mais importante deste mundo ou do mundo que há
de vir está diretamente relacionada à obra e missão de Joseph Smith
— homem de destino, profeta de Deus. Essa obra é a salvação e a
vida eterna do homem. Para esse grandioso propósito foi esta Terra
criada, profetas de Deus foram chamados, mensageiros celestiais
enviados e, em ocasiões sagradas e importantes, Deus, o Pai de
todos nós, digna-Se a vir à Terra e apresentar Seu Filho Amado.
O Profeta Joseph Smith foi não só “um dos nobres e grandes”,
mas deu e continua a dar atenção a assuntos importantes aqui na
Terra até hoje, nas esferas superiores. À vista do Senhor, Deus deste
mundo abaixo do Pai, tudo é um grande programa eterno no qual
o Profeta Joseph desempenha um papel importante, tudo por inter-
médio do sacerdócio eterno e da autoridade de Deus.25
120
C ap í t u l o 7
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C ap í t u l o 7
Escrituras Relacionadas
Isaías 29:13–14; 2 Néfi 3:3–15; 3 Néfi 21:9–11; D&C 5:9–10; 135;
Joseph Smith—História
Auxílio Didático
“Peça aos alunos que falem do que aprenderam em seu estudo
pessoal deste capítulo. Pode ser útil entrar em contato com alguns
alunos durante a semana e pedir-lhes que venham preparados para
falar do que aprenderam” (ver página vii deste livro).
Notas
1. The Teachings of Ezra Taft Benson, 13. “Que o Reino de Deus Vá Adiante”,
1988, pp. 206, 207. A Liahona, outubro de 1978, p. 3.
2. Ver Sheri L. Dew, Ezra Taft Benson: 14. Conference Report, outubro de 1956,
A Biography, 1987, p. 292. p. 108.
3. Conference Report, abril de 1961, 15. “A Message to the World” [Uma Mensa-
p. 114. gem ao Mundo], Ensign, novembro de
4. “Joseph Smith: O Profeta de Nossa 1975, p. 34.
Geração”, A Liahona, fevereiro de 16. “Eu Testifico”, A Liahona, janeiro de
1982, p. 107. 1989, p. 91.
5. God, Family, Country: Our Three Great 17. Conference Report, outubro de 1949,
Loyalties, 1974, p. 57. pp. 27, 28.
6. The Teachings of Ezra Taft Benson, 18. Come unto Christ, p. 81.
p. 101. 19. God, Family, Country, p. 38.
7. Come unto Christ, 1983, p. 74. 20. “Joseph Smith: O Profeta de Nossa
8. Conference Report, abril de 1958, p. 60. Geração”, p. 107.
9. “Joseph Smith: O Profeta de Nossa 21. God, Family, Country, pp. 37–38.
Geração”, p. 107. 22. God, Family, Country, p. 29.
10. The Teachings of Ezra Taft Benson, 23. “A Message to the World”, p. 34.
p. 46.
24. God, Family, Country, pp. 40–41.
11. “Joseph Smith: O Profeta de Nossa
Geração”, p. 107. 25. God, Family, Country, pp. 30–31.
12. “O Livro de Mórmon É a Palavra de 26. God, Family, Country, p. 37.
Deus”, A Liahona, agosto de 1975, p. 27. God, Family, Country, p. 39.
31; republicado em maio de 1988, p. 2.
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O Poder da Palavra
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2
Quando os membros, individualmente e como família,
mergulham no estudo das escrituras, outros aspectos da
atividade na Igreja são uma decorrência automática.
A vocês, líderes do sacerdócio, dizemos: atentem ao conselho
profético de Leí, de Paulo e de outros como eles. Nesse conse-
lho vocês encontrarão a solução para os problemas que enfrentam
para manter seu rebanho a salvo dos “lobos devoradores” que os
cercam (ver Mateus 7:15; Atos 20:29). Sabemos o quanto vocês se
preocupam com os membros de sua ala e estaca, e quanto tempo e
esforço dedicam em seu benefício. Sabemos que pedimos muito de
vocês, que foram escolhidos para a liderança. Depositamos muitos
fardos sobre seus ombros. Espera-se que conduzam os programas
da Igreja, entrevistem e aconselhem os membros, providenciem
para que os assuntos financeiros das estacas e alas sejam ade-
quadamente resolvidos, que administrem projetos de bem-estar,
construam edifícios e se envolvam em uma enorme quantidade de
outras atividades que tomam muito do seu tempo.
Embora nenhuma dessas atividades possa ser ignorada ou
menosprezada, elas não são a coisa mais importante que podem
fazer por aqueles a quem vocês servem. Nos últimos anos, temos
aconselhado vocês repetidamente que certas coisas são espiri-
tualmente mais proveitosas que outras. Já em 1970, o Presidente
Harold B. Lee disse o seguinte aos representantes regionais:
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3
Ao estudarmos a palavra de Deus, recebemos
orientação em nossa vida diária, cura para a alma e
poder para evitar o engano e resistir à tentação.
O Profeta Joseph Smith declarou que “o Livro de Mórmon era o
mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de
nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproxi-
maria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro”
(Livro de Mórmon, Introdução, grifo do autor). Não é isso que que-
remos para os membros de nossas alas e estacas? Não desejamos
que se acheguem mais a Deus? Vamos, pois, incentivá-los de toda
maneira possível a mergulharem nessa maravilhosa testemunha
moderna de Cristo.
É preciso que vocês ajudem os santos a perceber que o estudo
e a pesquisa das escrituras não é um fardo imposto pelo Senhor,
mas uma maravilhosa bênção e oportunidade. Observem o que o
Próprio Senhor disse a respeito dos benefícios do estudo de Sua
palavra. Ao grande profeta-líder Josué, Ele disse:
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia
e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto
nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e
serás bem-sucedido” ( Josué 1:8; grifo do autor).
O Senhor não prometeu a Josué riqueza material e fama, mas
que sua vida prosperaria em retidão e que ele teria sucesso no
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4
A palavra do Senhor é uma dádiva valiosa, e
não devemos tratá-la com leviandade.
E se ignorarmos o que o Senhor nos deu, poderemos perder
o poder e as bênçãos que buscamos. Em solene advertência aos
primeiros santos, o Senhor disse sobre o Livro de Mórmon: “Em
tempos passados, vossa mente escureceu-se por causa da descrença
e porque tratastes com leviandade as coisas que recebestes—
Vaidade e descrença essas que levaram toda a igreja à
condenação.
E essa condenação encontra-se sobre os filhos de Sião, sim, sobre
todos.
E eles permanecerão sob essa condenação até que se arrepen-
dam e se lembrem do novo convênio, sim, o Livro de Mórmon”
(D&C 84:54–57).
Oh, meus irmãos, não tratemos levianamente as grandes coisas
que recebemos das mãos do Senhor! Sua palavra é uma das mais
valiosas dádivas que Ele nos concedeu. Peço que renovem seu
compromisso de estudar as escrituras. Mergulhem nelas diariamente
para que o poder do Espírito os ampare em seus chamados. Leiam-
nas em família e ensinem seus filhos a amá-las e entesourá-las. A
seguir, em espírito de oração, reúnam-se em conselho e procurem,
por todos os meios possíveis, incentivar os membros da Igreja a
seguir seu exemplo. Se assim fizerem, verão tal como Alma que
“a palavra [exerce] uma grande influência sobre o povo, levando-o a
praticar o que [é] justo—sim, [surte] um efeito mais poderoso sobre
a mente do povo do que a espada ou qualquer outra coisa que lhe
[tenha] acontecido” (Alma 31:5).
Tal como Alma, digo a vocês: “[É] aconselhável pôr à prova a
virtude da palavra de Deus” (Alma 31:5).5
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O Profeta Joseph Smith disse que o Livro de Mórmon
é “a pedra angular de nossa religião”.
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2
O Livro de Mórmon testifica de Jesus Cristo
e nos aproxima mais de Deus.
A missão principal do Livro de Mórmon, como está registrada na
página de rosto, é “convencer os judeus e os gentios de que Jesus é
o Cristo, o Deus eterno, que Se manifesta a todas as nações”.
Aquele que busca honestamente a verdade pode obter um teste-
munho de que Jesus é o Cristo ao ponderar em espírito de oração
sobre as palavras inspiradas do Livro de Mórmon.13
Será que nos lembramos do novo convênio, sim, o Livro de Mór-
mon? Na Bíblia, temos o Velho Testamento e o Novo Testamento.
A palavra testamento é a tradução de uma palavra grega que tam-
bém pode ser traduzida como convênio. Seria isso o que o Senhor
quis dizer ao chamar o Livro de Mórmon de “novo convênio”? Ele
é de fato outro testamento ou testemunha de Jesus. Esse é um dos
motivos pelos quais adicionamos recentemente as palavras “Outro
Testamento de Jesus Cristo” ao título do Livro de Mórmon. (…)
O Livro de Mórmon é a pedra angular de nosso testemunho
de Cristo que, por Sua vez, é a pedra angular de tudo o que faze-
mos. O livro presta testemunho da realidade de Cristo com poder
e clareza. Diferentemente da Bíblia, que passou por gerações de
copistas, tradutores e religiosos corruptos que adulteraram o texto,
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3
O Livro de Mórmon ensina a verdadeira
doutrina, confunde as doutrinas falsas
e expõe os inimigos de Cristo.
O próprio Senhor declarou que o Livro de Mórmon contém a
“plenitude do evangelho de Jesus Cristo” (D&C 20:9). Isso não sig-
nifica que ele contenha todos os ensinamentos e todas as doutrinas
já reveladas. Mais exatamente, significa que no Livro de Mórmon
encontramos a plenitude das doutrinas requeridas para nossa sal-
vação. E são ensinadas de maneira clara e simples, para que até as
crianças possam aprender os caminhos da salvação e da exaltação.
O Livro de Mórmon oferece tanto que amplia nosso entendimento
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4
Doutrina e Convênios é o elo entre o Livro de
Mórmon e a obra contínua da Restauração.
Gostaria de falar especialmente a respeito do Livro de Mórmon
e de Doutrina e Convênios. Esses dois grandes livros de escritura
moderna apoiam-se mutuamente como revelações do Deus de
Israel, cujo propósito é a reunião e preparação de Seu povo para a
Segunda Vinda do Senhor. (…)
O Senhor disse ao Profeta Joseph Smith: “Esta geração, porém,
receberá minha palavra por teu intermédio” (D&C 5:10). O Livro
de Mórmon e Doutrina e Convênios fazem parte do cumprimento
dessa promessa. Juntas, essas duas obras grandiosas de escritura
trazem bênçãos extraordinárias a esta geração. (…)
Cada um desses dois grandes livros de escrituras modernas
presta vigoroso e eloquente testemunho do Senhor Jesus Cristo.
Praticamente todas as páginas de ambos os livros nos ensinam
a respeito do Mestre — Seu imenso amor por Seus filhos e Seu
Sacrifício Expiatório — e nos ensinam a viver de modo a podermos
voltar à presença Dele e do Pai Celestial.
Cada um desses dois grandes livros de escrituras modernas con-
tém o conhecimento e o poder de ajudar-nos a viver melhor em
um tempo de grande maldade e iniquidade. Aqueles que examinam
suas páginas cuidadosa e fervorosamente encontrarão consolo, con-
selho, orientação e o calmo poder de aprimorar sua vida.21
Doutrina e Convênios é o elo entre o Livro de Mórmon e a obra
contínua da Restauração por meio do Profeta Joseph Smith e de
seus sucessores.
Em Doutrina e Convênios, aprendemos acerca do trabalho do
templo, das famílias eternas, dos graus de glória, da organização da
Igreja e de muitas outras verdades grandiosas da Restauração. (…)
O Livro de Mórmon é a “pedra angular” de nossa religião, e
Doutrina e Convênios é seu “pináculo”, com a continuidade das
revelações modernas. O Senhor manifestou Sua aprovação quanto
à pedra angular e quanto ao pináculo.22
Doutrina e Convênios é um livro glorioso de escrituras espe-
cialmente direcionado para nossa geração. Ele contém a vontade
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Ao estudarmos diariamente o Livro de Mórmon,
o poder desse livro fluirá para nossa vida.
O Livro de Mórmon nos ensina não apenas a verdade, embora
ele verdadeiramente o faça. O Livro de Mórmon não apenas presta
testemunho de Cristo, embora ele realmente o faça também. Há
algo mais. Existe um poder no livro que começa a fluir para nossa
vida no momento em que iniciamos um estudo sério de seu con-
teúdo. Vocês descobrirão maior poder para resistir à tentação.
Encontrarão mais poder para evitar as dissimulações. Encontrarão
poder para permanecer no caminho reto e estreito. As escrituras
são chamadas de “palavras de vida” (D&C 84:85), e em nenhum
outro lugar isso é mais verdadeiro do que no Livro de Mórmon.
Ao começarem a ter fome e sede dessas palavras, descobrirão vida
cada vez mais abundante.7
Os homens podem enganar uns aos outros, mas Deus não
engana os homens. Por isso, o Livro de Mórmon apresenta o melhor
meio para determinar sua veracidade, isto é, ler e, depois, perguntar
a Deus se ele é verdadeiro (ver Morôni 10:4). (…)
Esta é, pois, a suprema garantia para o coração honesto — saber,
por revelação pessoal de Deus, que o Livro de Mórmon é verda-
deiro. Milhões de pessoas o colocaram à prova e já sabem; e muitos
milhões ainda saberão.
Ora, o espírito, tanto quanto o corpo, precisa de nutrição cons-
tante. A refeição feita ontem não supre a necessidade de hoje. Da
mesma forma, uma leitura inconstante do “mais correto de todos os
livros da Terra”, como Joseph Smith o chamou, não basta (History
of the Church, vol. 4, p. 461).
150
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3
Precisamos inundar a Terra e nossa
vida com o Livro de Mórmon.
Precisamos ter nosso próprio testemunho do Livro de Mórmon
por meio do Espírito Santo. Nosso testemunho, aliado ao Livro de
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Hoje, os santos dos últimos dias reúnem-se no Centro de
Conferências e no mundo inteiro para ouvir o profeta vivo.
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2
O profeta mais importante para nós é o profeta vivo.
Deus conhece todas as coisas, o fim desde o começo, e nenhum
homem se torna presidente da Igreja de Jesus Cristo por uma ocor-
rência fortuita ou permanece nesse posto por acaso ou tem sua
jornada interrompida aleatoriamente.
O profeta mais importante, no que nos diz respeito, é aquele
que vive em nossos dias e em nossa época. Esse é o profeta que
recebe hoje as instruções que Deus tem para nós. A revelação que
Deus deu a Adão não instruiu Noé quanto à construção da arca.
Cada geração tem necessidade das antigas escrituras e das escrituras
atuais do profeta vivo. Portanto, a mais crucial leitura e ponderação
que vocês devem fazer são das palavras inspiradas mais recentes do
porta-voz do Senhor. Por isso é essencial que vocês tenham acesso
a essas palavras e leiam-nas cuidadosamente. (…)
Graças damos, ó Deus, por um profeta que nos guia no tempo
atual (ver Hinos, nº 9).12
Acautelem-se daqueles que tentam colocar os profetas mor-
tos contra os profetas vivos, pois os profetas vivos sempre têm
prioridade.13
Cada Presidente foi especialmente escolhido para a época e a
situação que o mundo e a Igreja necessitavam. Todos eles foram
“a pessoa certa na hora certa”, como presenciamos no Presidente
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3
O profeta nos diz o que precisamos saber, e não
necessariamente o que queremos saber.
A característica reveladora de um verdadeiro profeta é que ele
declara uma mensagem de Deus. Ele não se escusa pela mensagem
nem teme por quaisquer repercussões sociais que possam levar ao
escárnio e à perseguição.17
Às vezes, há quem pense que seu conhecimento terreno sobre
determinado assunto seja superior ao conhecimento celestial que
Deus concede a Seu profeta quanto ao mesmo assunto. Eles acham
que o profeta precisaria ter as mesmas credenciais ou experiências
terrenas que eles para aceitar qualquer coisa que o profeta tenha
a dizer que possa contradizer sua educação formal. Qual era a
educação formal de Joseph Smith? Não obstante, ele fez revelações
sobre todo tipo de assunto. (…) Nós incentivamos o conhecimento
secular em muitas áreas; mas, se houver algum conflito entre o
conhecimento do mundo e as palavras dos profetas, lembrem-se
sempre de seguir o profeta e serão abençoados; e o tempo mostrará
que fizeram a escolha certa.
(…) O profeta não precisa dizer “Assim diz o Senhor” para nos
dar uma escritura.
Às vezes, há quem discuta a respeito de palavras. Talvez digam
que o profeta nos deu um conselho, mas não temos obrigação de
segui-lo a menos que ele declare ser um mandamento. O Senhor
disse sobre o Profeta: “Dareis ouvidos a todas as palavras e manda-
mentos que ele vos transmitir” (D&C 21:4).
(…) O profeta nos diz o que precisamos saber, e não necessaria-
mente o que queremos saber.
“Tu nos tens declarado coisas duras, mais do que somos capazes
de suportar”, reclamaram os irmãos de Néfi. Mas Néfi respondeu-
lhes, dizendo: “Os culpados consideram, portanto, a verdade dura,
porque penetra-lhes até o âmago” (1 Néfi 16:1–2).
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4
Seremos abençoados se seguirmos o profeta vivo.
A fim de ajudá-los a vencer as provas cruciais que os esperam,
vou dar-lhes (…) a grande chave que, se a honrarem, vai coroá-los
com a glória de Deus e levá-los à vitória, em vez de sujeitá-los à
fúria de Satanás.
(…) Na congregação cantamos o hino “Graças Damos, Ó Deus,
por um Profeta” (Hinos, nº 9); pois bem, esta é a grande chave —
Seguir o profeta. (…)
O profeta é o único homem que fala pelo Senhor em tudo.
Em Doutrina e Convênios, seção 132, versículo 7, o Senhor nos
fala sobre o profeta — o presidente — ao dizer:
“Nunca há mais que um, na Terra, ao mesmo tempo, a quem esse
poder e as chaves desse sacerdócio são conferidas”.
Depois, na seção 21, versículos 4–6, Ele afirma:
“Portanto vós, ou seja, a igreja, dareis ouvidos a todas as palavras
e mandamentos que ele vos transmitir à medida que ele os receber,
andando em toda santidade diante de mim;
Pois suas palavras recebereis como de minha própria boca, com
toda paciência e fé.
Porque, assim fazendo, as portas do inferno não prevalecerão
contra vós”.19
O profeta nunca fará a Igreja se desviar.
O Presidente Wilford Woodruff afirmou: “Digo a Israel: O Senhor
jamais permitirá que eu ou qualquer outro homem que presida
esta Igreja vos desvie do caminho verdadeiro. Isso não faz parte do
plano. Não é a intenção de Deus” (ver Ensinamentos dos Presiden-
tes da Igreja: Wilford Woodruff, 2004, p. 203).
O Presidente Marion G. Romney nos conta um incidente que lhe
aconteceu:
“Lembro-me de que, há alguns anos, quando eu era bispo, pedi
ao Presidente Heber J. Grant que discursasse em nossa ala. Após
a reunião, levei-o para casa. (…) Em pé, ao meu lado, ele colocou
o braço em volta de meus ombros e disse: ‘Meu rapaz, mantenha
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Escrituras Relacionadas
II Crônicas 20:20; Amós 3:7; Efésios 2:19–20; 4:11–15; D&C 1:14–
16, 37–38; 107:91–92; Regras de Fé 1:6
Auxílio Didático
“Não tenha medo do silêncio. As pessoas muitas vezes precisam
de tempo para pensar nas perguntas, responder a elas ou externar
seus sentimentos. Você pode fazer uma pausa depois de lançar uma
pergunta, após o relato de uma experiência espiritual ou quando
uma pessoa estiver tendo dificuldade para expressar-se” (Ensino,
Não Há Maior Chamado, 2009, p. 67).
Notas
1. Joseph F. Smith, Anthon H. Lund e 13. “Quatorze Princípios Fundamentais
Charles W. Penrose, “Home Evening” para Seguir o Profeta”, A Liahona,
[Noite Familiar], Improvement Era, junho de 1981, p. 1; ou ver o discurso
junho de 1915, pp. 733–734. de Claudio R. M. Costa, “Obediência
2. The Teachings of Ezra Taft Benson, aos Profetas”, A Liahona, novembro
1988, p. 528. de 2010, p. 11.
3. The Teachings of Ezra Taft Benson, 14. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 528. p. 142.
4. Conference Report, outubro de 1947, 15. “Listen to a Prophet’s Voice” [Vinde ao
p. 23. Profeta Escutar], Ensign, janeiro
de 1973, p. 59.
5. Conference Report, outubro de 1947,
p. 27. 16. “Quatorze Princípios Fundamentais
para Seguir o Profeta”, p. 8.
6. Ver, por exemplo, Conference Report,
outubro de 1968, p. 17; Conference 17. “Joseph Smith: O Profeta de Nossa
Report, abril de 1970, p. 127; Ensign, Geração”, A Liahona, fevereiro de
janeiro de 1973, p. 57; A Liahona, 1982, p. 107.
março de 1981, p. 44; A Liahona, julho 18. “Quatorze Princípios Fundamentais
de 1984, p. 8. para Seguir o Profeta”, p. 1; itálicos
7. W. Grant Bangerter, “Um Momento removidos do original.
Especial na História da Igreja”, A Lia- 19. “Quatorze Princípios Fundamentais
hona, fevereiro de 1978, p. 36. para Seguir o Profeta”, p. 1; itálicos
8. Citado em Don L. Searle, “President removidos do original.
Ezra Taft Benson Ordained Thirteenth 20. “Quatorze Princípios Fundamentais
President of the Church” [O Presi- para Seguir o Profeta”, p. 1; itálicos
dente Ezra Taft Benson É Ordenado o removidos do original.
Décimo Terceiro Presidente da Igreja], 21. “Civic Standards for the Faithful
Ensign, dezembro de 1985, p. 5. Saints” [Padrões Cívicos para os Santos
9. The Teachings of Ezra Taft Benson, Fiéis], Ensign, julho de 1972, p. 61;
p. 134. ver também Sidney Alvarus Hanks e
10. The Teachings of Ezra Taft Benson, Ephraim K. Hanks, Scouting for the
p. 132. Mormons on the Great Frontier [Esco-
tismo para os Mórmons na Grande
11. The Teachings of Ezra Taft Benson, Fronteira], 1948, pp. 78–80.
p. 132.
22. Conference Report, outubro de 1966,
12. “Jesus Christ—Gifts and Expectations” p. 122.
[ Jesus Cristo, Dádivas e Expectativas],
New Era, maio de 1975, pp. 16–17.
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“Como podemos obter o Espírito? ‘Pela oração da fé’, disse o Senhor.”
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Busquem o Espírito em
Tudo Que Fizerem
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2
Se formos humildes e sensíveis, o Senhor vai
inspirar-nos por meio de nossos sentimentos.
Orem ao Pai Celestial que os abençoe com Seu Espírito em todos
os momentos. Frequentemente referimo-nos ao Espírito como Espí-
rito Santo. (…) O Espírito Santo ajuda-nos a escolher o que é certo.
O Espírito Santo nos protegerá do mal. Ele sussurra com uma voz
mansa e delicada e nos inspira a fazer o bem. Quando fazem o
bem, vocês se sentem bem, e isso é o Espírito Santo falando a
vocês. O Espírito Santo é um companheiro maravilhoso. Ele está
sempre presente para nos ajudar.11
Ponderem sobre os assuntos que não compreendem. O Senhor
ordenou a Oliver Cowdery: “Deves estudá-lo bem em tua mente;
depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei
arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo”
(D&C 9:8; grifo do autor).
Perceberam o que foi dito na última sentença? “Sentirás que está
certo.”
Quase sempre, ouvimos as palavras do Senhor por meio de um
sentimento. Se formos humildes e sensíveis, o Senhor vai inspirar-
nos por meio de nossos sentimentos. Por isso, os sussurros espiri-
tuais causam-nos grande alegria e, às vezes, levam-nos às lágrimas.
Muitas vezes, minha emoção se enterneceu e minha sensibilidade
aumentou ao ser tocado pelo Espírito.
O Espírito Santo leva nosso sentimento a se enternecer. Sentimos
mais caridade e compaixão uns pelos outros. Temos mais calma em
nossos relacionamentos. Aumentamos nossa capacidade de amar
uns aos outros. As pessoas buscam nossa companhia porque nosso
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3
O Espírito nos é dado pela oração sincera e pelo jejum.
Como podemos obter o Espírito? “Pela oração da fé”, disse o
Senhor (D&C 42:14). Portanto, precisamos orar com coração sincero
e real intenção. Precisamos orar para que nossa fé seja aumentada
e para que o Espírito acompanhe nosso ensino. Devemos pedir
perdão ao Senhor.
Nossa oração deve ser oferecida com o mesmo espírito e com
o mesmo fervor da oração feita por Enos, como descreve o Livro
de Mórmon. A maioria já conhece esse relato inspirador e, assim,
não vou me deter no contexto. Só gostaria de chamar sua atenção
para as palavras a seguir. Enos testifica: “E relatar-vos-ei a luta que
travei perante Deus antes de receber a remissão de meus pecados”.
Ele esclarece essa luta com Deus. Observem o fervor de sua prece:
“Minha alma ficou faminta”.
“Ajoelhei-me ante o meu Criador.”
“Clamei-lhe, em fervorosa oração e súplica, por minha própria
alma.”
“Clamei o dia inteiro.”
Então Enos testifica: “E ouvi uma voz, dizendo: Enos, perdoados
são os teus pecados e tu serás abençoado. (…) Portanto minha
culpa foi apagada”. Ao perguntar ao Senhor como isso tinha acon-
tecido, o Senhor lhe respondeu: “Por causa da tua fé em Cristo (…)
tua fé te salvou” (Enos 1:2, 4–8; grifo do autor).
Enos foi curado espiritualmente. Por causa de sua vigorosa
súplica a Deus, ele vivenciou aquilo que os fiéis de todas as dis-
pensações podem vivenciar, de fato vivenciam e devem vivenciar,
se quiserem ver a Deus e ficar cheios de Seu Espírito.13
Se quiserem receber o espírito de seu ofício e chamado (…)
tentem jejuar por algum tempo. Não se trata apenas de abster-se de
171
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4
O estudo diário das escrituras, inclusive a meditação
sobre passagens das escrituras, convida o Espírito.
Examinem as escrituras diligentemente no estudo pessoal diário.
O estudo diário das escrituras convida o Espírito.15
Reservem um tempo para ponderar. Ponderar sobre uma pas-
sagem das escrituras — Tiago 1:5 — levou um rapaz a entrar num
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C ap í t u l o 1 2
bosque para se comunicar com o Pai Celestial. Isso foi o que abriu
os céus nesta dispensação.
Ponderar sobre uma passagem do livro de João, no Novo Testa-
mento, trouxe a grande revelação sobre os três graus de glória (ver
João 5:29; D&C 76).
Ponderar sobre outra passagem de escritura, na Epístola de
Pedro, abriu os céus ao Presidente Joseph F. Smith, e ele viu o
mundo espiritual. Essa revelação, conhecida como a Visão da
Redenção dos Mortos, atualmente faz parte de Doutrina e Convê-
nios (ver I Pedro 3:18–20; 4:6; D&C 138).
Ponderem sobre a grandeza da responsabilidade que o Senhor
nos deu. Ele nos aconselhou: “Que as verdades solenes da eter-
nidade repousem em vossa mente” (D&C 43:34). Não lhes será
possível fazer isso se sua mente estiver ocupada com os afazeres
do mundo.
Leiam e estudem as escrituras. Elas devem ser estudadas no lar
com pais e mães assumindo a liderança e dando exemplo. As escri-
turas devem ser compreendidas pelo poder do Espírito Santo, pois
o Senhor fez a seguinte promessa a Seus filhos fiéis e obedientes:
“[Conhecereis] os mistérios e as coisas pacíficas” (D&C 42:61).
A declaração a seguir, feita pelo Presidente Spencer W. Kimball,
ilustra como podemos desenvolver mais espiritualidade em nossa
vida:
“Percebo que, quando negligencio meu relacionamento com
a Deidade e tenho a impressão que nenhum ouvido divino está
escutando o que eu digo e nenhuma voz celestial está falando
comigo, parece que estou muito, muito longe. Se mergulho nas
escrituras, a distância diminui e a espiritualidade volta. Passo a amar
mais intensamente as pessoas que devo amar de todo o coração,
poder, mente e força e, por amá-las mais, torna-se mais fácil seguir
seus conselhos. (…)
Esse é um maravilhoso conselho, e sei por experiência própria
que é verdadeiro.
Quanto mais nos familiarizarmos com as escrituras, mais
nos aproximaremos da mente e vontade do Senhor, e mais nos
173
C ap í t u l o 1 2
5
O Espírito Santo permanecerá conosco se honrarmos
e respeitarmos as leis de Deus e obedecermos a elas.
Foi-nos ensinado que o Espírito não habitará em templos impu-
ros (ver Helamã 4:24). Por isso, uma de nossas prioridades máximas
é certificar-nos de que nossa vida pessoal esteja em ordem.19
Gostaria de falar-lhes sobre a obediência. Vocês estão apren-
dendo a cumprir todos os mandamentos do Senhor. Ao fazerem
isso, terão sempre consigo o Seu Espírito. Vocês se sentirão muito
bem consigo mesmos. Não vão conseguir fazer o que é errado e
sentir-se bem. É impossível! 20
A promessa temporal para a obediência [à Palavra de Sabedoria]
é: “Receberão saúde para o umbigo e medula para os ossos; (…)
correrão e não se cansarão; e caminharão e não desfalecerão” (D&C
89:18, 20).
Contudo, sempre achei que a maior bênção decorrente da obe-
diência à Palavra de Sabedoria e de todos os outros mandamentos
é espiritual.
Ouçam a promessa espiritual: “E todos os santos que se lembra-
rem de guardar e fazer estas coisas, obedecendo aos mandamentos,
(…) encontrarão sabedoria e grandes tesouros de conhecimento,
sim, tesouros ocultos” (D&C 89:18, 19; grifo do autor).
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Templo de Los Angeles Califórnia
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As Bênçãos Inestimáveis
da Casa do Senhor
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2
Precisamos das ordenanças e dos convênios do
templo para poder entrar na plenitude do sacerdócio
e preparar-nos para voltar à presença de Deus.
Quando nosso Pai Celestial colocou Adão e Eva sobre esta Terra,
assim o fez tendo em mente o objetivo de ensinar-lhes uma maneira
de voltarem a Sua presença. Nosso Pai prometeu-lhes um Salvador
para redimi-los de sua condição decaída. Ele lhes deu o plano de
salvação e ordenou-lhes que ensinassem seus filhos sobre a fé em
Jesus Cristo e o arrependimento. Além disso, Adão e sua posteri-
dade receberam de Deus o mandamento de ser batizados, receber
o Espírito Santo e entrar na ordem do Filho de Deus.
Entrar na ordem do Filho de Deus equivale hoje a entrar na
plenitude do Sacerdócio de Melquisedeque, que só é recebida na
casa do Senhor.
E tendo Adão e Eva concordado com esses requisitos, Deus lhes
disse: “Tu és segundo a ordem daquele que foi sem princípio de
dias ou fim de anos de toda a eternidade para toda a eternidade”
(Moisés 6:67).
Três anos antes da morte de Adão, ocorreu um grande evento.
Ele tomou seu filho Sete, o neto Enos e outros sumos sacerdotes
que faziam parte de sua linha direta de descendência, com outros
de sua posteridade digna e levou-os a um vale chamado Adão-
ondi-Amã. Nesse lugar, Adão deu sua última bênção a esses des-
cendentes dignos.
Então o Senhor apareceu a eles (ver D&C 107:53–56). (…)
181
C ap í t u l o 1 3
3
Por meio das ordenanças e dos convênios do
templo, podemos receber proteção e as maiores
bênçãos de Deus referentes à vida eterna.
As bênçãos da casa do Senhor são eternas. Elas têm a maior
importância para nós porque é no templo que recebemos as mais
182
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4
Temos o privilégio de abrir as portas da
salvação a nossos antepassados.
Os templos são construídos e dedicados para que, por meio
do sacerdócio, os pais possam ser selados a seus filhos e os filhos
possam ser selados a seus pais. Essas ordenanças de selamento
aplicam-se tanto aos vivos quanto aos mortos. Se deixarmos de ser
selados a nossos progenitores e a nossa posteridade, o propósito
desta Terra, a exaltação do homem, será completamente destruído,
no que nos diz respeito. 17
Não é suficiente que o marido e a mulher sejam selados no
templo para garantir sua exaltação — se forem fiéis —, eles devem
também estar eternamente ligados a seus progenitores e fazer com
que [essas ordenanças] sejam realizadas para seus ancestrais. “Eles,
sem nós”, disse o Apóstolo Paulo, “não podem ser aperfeiçoa-
dos—nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados”
(D&C 128:15). Nossos membros precisam entender que eles têm
a responsabilidade pessoal de garantir que estejam ligados a seus
ancestrais — ou, como as sagradas escrituras denominam, a nossos
“pais”. Esse é o significado da seção 2, versículo 2, de Doutrina e
Convênios, em que Morôni diz que Elias “plantará no coração dos
filhos as promessas feitas aos pais e o coração dos filhos voltar-se-á
para seus pais”.18
Quando penso em genealogia, vejo pessoas — pessoas que eu
amo e que estão esperando que nossa família, a posteridade delas,
ajude-as a alcançar a exaltação no reino celestial.19
Temos o privilégio de abrir as portas da salvação para as almas
que podem estar presas nas trevas do mundo dos espíritos, a fim
de que recebam a luz do evangelho e sejam julgadas da mesma
forma que nós. Sim, “as obras que eu faço” — realizar as salva-
doras ordenanças do evangelho em favor de outros — “também
[as fareis]” (ver João 14:12). Quantos milhares de nossos familiares
ainda aguardam essas ordenanças seladoras?
Convém perguntar: “Já fiz tudo o que poderia como alguém que
está neste lado do véu? Serei eu um salvador para eles — meus
próprios ancestrais?”
184
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5
As crianças e os jovens precisam saber quais são
as bênçãos que os aguardam no templo.
O templo é um local sagrado, e as ordenanças do templo têm
natureza sagrada. Devido a essa característica, às vezes relutamos
em conversar sobre o templo com nossos filhos e netos.
Como consequência, muitos não desenvolvem um desejo
genuíno de frequentar o templo; ou, quando o visitam, fazem-no
sem terem sido preparados para as obrigações e os convênios que
ali assumem.
Creio que uma compreensão ou informação adequada ajudaria
imensuravelmente a preparar nossos jovens para irem ao templo.
Essa compreensão, acredito, reforçará neles o desejo de buscar as
bênçãos de seu sacerdócio da mesma maneira que Abraão buscou
as suas (ver Abraão 1:1–4).23
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6
Mais frequência ao templo leva a mais revelação pessoal.
Desenvolvi o hábito, sempre que realizo um casamento, de suge-
rir ao jovem casal que retorne ao templo o quanto antes e conti-
nue a frequentar o templo como marido e mulher. Não é possível
ainda que eles compreendam plenamente o significado da sagrada
investidura ou dos selamentos na primeira vez que vêm ao templo;
mas, ao repetirem sua visita ao templo, toda a beleza, todo o signi-
ficado e toda a importância dessas coisas se reforçará neles. Recebi,
depois, cartas de alguns desses jovens casais expressando gratidão
devido a isso ter sido particularmente enfatizado. Ao repetirem sua
visita ao templo, o amor de um pelo outro vai aumentar e seu casa-
mento vai se fortalecer.29
Ao frequentarmos o templo regularmente, receberemos reve-
lações sobre o significado da jornada eterna do homem. Vemos
simbolismos belos e impressionantes dos eventos mais importan-
tes — passados, presentes e futuros — que representam a missão
do homem em relação a Deus. Recordamos nossas obrigações ao
fazermos convênios solenes quanto à obediência, à consagração,
ao sacrifício e ao serviço dedicado a nosso Pai Celestial.30
Prometo-lhes que, com uma maior frequência aos templos de
nosso Deus, vocês receberão mais revelações pessoais para aben-
çoar sua vida enquanto abençoam aqueles que já faleceram.31
É na calma paz desses templos maravilhosos que, às vezes,
encontramos solução para os graves problemas da vida. Nesse local,
sob a influência do Espírito, às vezes sentimos o conhecimento
puro fluir para nós. Os templos são locais onde recebemos revela-
ção pessoal. Sempre que me senti sobrecarregado por um problema
ou uma dificuldade, fui à casa do Senhor com uma prece no cora-
ção, em busca de respostas. Essas respostas me foram concedidas
de maneira clara e inequívoca. 32
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O Presidente e a irmã Benson sempre foram leais e fiéis um ao outro.
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Casamento e Família —
Ordenados por Deus
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2
Nos casamentos felizes, o marido e a mulher
amam e servem a Deus e um ao outro.
O casamento, o lar e a família são muito mais do que instituições
meramente sociais. São divinais, não foram criados pelo homem. O
casamento foi ordenado por Deus desde o princípio de tudo. No
registro do primeiro casamento, contido em Gênesis, o Senhor faz
quatro pronunciamentos importantes: primeiro, que não é bom que
o homem esteja só; segundo, que a mulher foi criada para ser uma
adjutora do homem; terceiro, que eles seriam ambos uma carne;
e quarto, que o homem deixaria pai e mãe e apegar-se-ia a sua
mulher (ver Gênesis 2:18, 24).
Mais tarde, como para reforçar essa declaração, o Senhor disse:
“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus
19:6). Também disse: “Amarás tua esposa de todo o teu coração e
a ela te apegarás e a nenhuma outra” (D&C 42:22).19
As escrituras nos dizem: “Adão começou a lavrar a terra (…)
como eu, o Senhor, lhe ordenara: E Eva, sua mulher, também tra-
balhava com ele. (…) Eles começaram a multiplicar-se e a encher a
Terra. (…) E Adão e Eva, sua mulher, invocaram o nome do Senhor
(…). E Adão e Eva bendisseram o nome de Deus; e deram a conhe-
cer todas as coisas a seus filhos e suas filhas. (…) E Adão e Eva, sua
mulher, não cessaram de clamar a Deus” (Moisés 5:1–2, 4, 12, 16).
Vemos nesse registro inspirado que Adão e Eva nos dão o
exemplo ideal de um relacionamento de casamento no convê-
nio. Eles trabalhavam juntos, tiveram filhos juntos, oravam juntos
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3
As famílias fortalecidas cultivam o amor, o respeito
e o apoio por todos e cada um dos membros.
Que fortaleçamos a família. As orações individuais e familiares
pela manhã e à noite convidam as bênçãos do Senhor sobre nossa
casa. As refeições oferecem um momento maravilhoso para rever
as atividades do dia e não só alimentar o corpo, mas também o
espírito, quando os membros da família se revezam na leitura das
escrituras, especialmente do Livro de Mórmon. A noite é uma exce-
lente oportunidade para o pai atarefado achegar-se à cabeceira de
cada filho, conversar com eles, responder a suas perguntas e dizer-
lhes o quanto os ama.24
A família é uma das maiores fortalezas de Deus contra os males
da atualidade. Ajude a manter sua família forte, unida e digna das
bênçãos de nosso Pai Celestial. Ao fazerem isso, vocês receberão
fé e forças que abençoarão sua vida para sempre.25
Uma das coisas mais importantes que o Senhor requer de cada
um de nós é que tenhamos um lar onde exista uma influência feliz
e positiva para o bem. Nos anos vindouros, a beleza da mobília ou
o número de banheiros na casa não vai importar muito; o que real-
mente vai importar é se nossos filhos se sentiram amados e aceitos
dentro do lar. O que vai importar de verdade é se o que existiu foi
felicidade e risos ou brigas e contendas.26
As famílias bem-sucedidas amam e respeitam cada um dos mem-
bros. Os membros da família sabem que são amados e respeitados.
Os filhos sentem o amor de seus pais. Dessa forma, sentem-se
seguros e confiantes.
As famílias fortes cultivam o atributo da boa comunicação. Elas
conversam sobre seus problemas, fazem planos juntas e cooperam
para atingir objetivos comuns. A noite familiar e os conselhos em
família são bons instrumentos usados para atingir esse fim.
197
C ap í t u l o 1 4
4
O lar é o melhor lugar para os filhos aprenderem
os princípios e as práticas do evangelho.
A família é o local mais eficaz para instilar valores eternos em
seus membros. Quando a vida familiar é forte e tem por base os
princípios e as práticas do evangelho de Jesus Cristo, (…) os pro-
blemas não surgem com frequência.28
Pais bem-sucedidos perceberam que não é fácil criar os filhos
em um ambiente poluído pelo mal. Portanto, tomam determinados
passos para exercer a melhor das influências. Ensinam princípios
morais. Disponibilizam e leem bons livros. Controlam o que é assis-
tido na televisão. Promovem a música boa e edificante. E, acima
de tudo, leem e discutem as escrituras como um meio de ajudar os
filhos a desenvolverem sua espiritualidade.
Nos lares santos dos últimos dias bem-sucedidos, os pais ensinam
os filhos a compreender a fé em Deus, o arrependimento, o batismo
e o dom do Espírito Santo (ver D&C 68:25).
A oração familiar é uma prática constante nessas famílias. [Sua]
oração é o meio de demonstrarem gratidão pelas bênçãos e de
reconhecerem com humildade sua dependência do Deus Todo-
Poderoso para terem forças, sustento e apoio.
É sábio e verdadeiro o ditado de que as famílias que se ajoelham
juntas levantam-se e ficam de pé diante do Senhor! 29
Os filhos precisam saber quem são, no sentido eterno de sua
identidade. Eles precisam saber que têm um Pai Celestial eterno
198
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199
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5
Deus nos revelou que os laços familiares
podem continuar mesmo depois da morte.
O amor que vivenciamos aqui não é uma sombra passageira,
mas, sim, a substância que une as famílias para o tempo e por toda
a eternidade.34
Por meio de Joseph Smith, o Deus dos céus revelou a verdade
de que a família pode permanecer unida depois da morte — que
nossa simpatia, nosso afeto e amor um pelo outro podem existir
para sempre. 35
Nenhum sacrifício é grande demais para se conseguir as bênçãos
de um casamento eterno. A maioria de nós tem grande facilidade de
chegar ao templo, e isso talvez seja tão conveniente que a bênção
não é levada a sério. Assim como para outras questões de fide-
lidade em viver o evangelho, o casamento à maneira do Senhor
requer disposição de negar-se à impiedade — mundanismo — e
determinação de fazer a vontade de nosso Pai. Por esse ato de fé,
demonstramos nosso amor a Deus e nossa preocupação com uma
posteridade ainda não nascida. Assim como a família é nossa maior
fonte de alegria nesta vida, também deverá ser na eternidade.36
Lar e família. Quantas doces lembranças dilatam nosso peito
à simples menção dessas palavras queridas! Em espírito de ora-
ção, quero desejar, com todo o fervor de minha alma, que vocês
conheçam o gozo inefável e glorioso da honrosa paternidade. Vocês
perderão uma das mais intensas alegrias desta vida e da eternidade
se evitarem deliberadamente a responsabilidade da paternidade
e da edificação do lar. Como foi revelado por meio do Profeta
Joseph Smith, o glorioso conceito de lar e de laços familiares eter-
nos embasa o alicerce de nossa felicidade aqui e na eternidade.37
200
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201
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10. Flora Amussen Benson, Ezra Taft 24. The Teachings of Ezra Taft Benson,
Benson: A Biography, p. 133. p. 491.
11. Ezra Taft Benson: A Biography, p. 178. 25. “Aos ‘Jovens de Nobre Estirpe’”, A Lia-
12. Ezra Taft Benson: A Biography, p. 126. hona, julho de 1986, p. 43.
13. Ezra Taft Benson: A Biography, p. 327. 26. “As Grandes Coisas Requeridas de Seus
Pais”, A Liahona, agosto de 1981, p. 55.
14. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 489. 27. “Conselho aos Santos”, A Liahona,
julho de 1984, p. 8.
15. Conference Report, abril de 1949,
p. 198. 28. “Fundamentos do Relacionamento
Familiar Duradouro”, p. 102.
16. Conference Report, outubro de 1953,
p. 122. 29. “Conselho aos Santos”, p. 8.
17. The Teachings of Ezra Taft Benson, 30. “Fundamentos do Relacionamento
p. 521. Familiar Duradouro”, p. 102.
18. “Fundamentos do Relacionamento 31. The Teachings of Ezra Taft Benson,
Familiar Duradouro”, A Liahona, p. 528.
janeiro de 1983, p. 102. 32. “Que o Reino de Deus Vá Avante”,
19. The Teachings of Ezra Taft Benson, A Liahona, outubro de 1978, p. 53.
p. 534. 33. “As Grandes Coisas Requeridas de Seus
20. The Teachings of Ezra Taft Benson, Pais”, p. 55.
p. 534. 34. The Teachings of Ezra Taft Benson,
21. “Fundamentos do Relacionamento p. 492.
Familiar Duradouro”, p. 102. 35. The Teachings of Ezra Taft Benson,
22. Sermons and Writings of President p. 490.
Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos 36. “Este É um Dia de Sacrifício”, A Lia-
do Presidente Ezra Taft Benson], 2003, hona, outubro de 1979, p. 51.
pp. 209–210. 37. The Teachings of Ezra Taft Benson,
23. “Fundamentos do Relacionamento pp. 491–492.
Familiar Duradouro”, p. 102.
202
C A P Í T U L O 1 5
Os Chamados Sagrados
de Pai e Mãe
203
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2
O pai tem o dever de prover liderança
espiritual em sua família.
O Pai deve desejar ansiosamente abençoar sua família, dirigir-se
ao Senhor, ponderar as palavras de Deus e viver pelo Espírito para
conhecer a mente e a vontade do Senhor, e o que ele deve fazer a
fim de liderar sua família.16
[Pais], vocês têm a sagrada responsabilidade de prover liderança
espiritual para sua família.
Num folheto publicado há alguns anos pelo Conselho dos Doze,
dissemos o seguinte: “Paternidade é liderança, a mais importante
forma de liderança. Sempre foi assim e sempre será assim. Pai, com
a assistência, o conselho e o incentivo de sua companheira eterna,
você preside o lar” (Father, Consider Your Ways [Pai, Considere Sua
Responsabilidade], folheto, 1973, pp. 4–5). (…)
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3
O papel de mãe é ordenado por Deus.
[As mães] são, ou deveriam ser, o coração e a alma da família.
Não existe palavra mais sagrada nos escritos seculares ou canôni-
cos do que a palavra mãe. Não há trabalho mais nobre do que o
realizado por uma mãe bondosa e temente a Deus.
Na família eterna, Deus determinou que o pai deve presidir o lar.
O pai deve ser o provedor, amar, ensinar e dirigir. O papel da mãe
também foi ordenado por Deus. A mãe deve conceber, gerar, nutrir,
amar e ensinar. Assim declaram as revelações.20
Sabemos que algumas mulheres, sem ter culpa disso, não podem
gerar filhos. A essas maravilhosas irmãs, todos os profetas de Deus
prometeram que serão abençoadas com filhos nas eternidades e
que não lhes será negada uma posteridade.
Por meio da pura fé, orações fervorosas, jejum e bênçãos espe-
ciais do sacerdócio, muitas dessas irmãs, com seu nobre compa-
nheiro a seu lado, viram milagres acontecer em sua vida e foram
abençoadas com filhos. Outras, após terem orado a respeito, deci-
diram adotar filhos. Nós cumprimentamos esses maravilhosos casais
pelos sacrifícios e pelo amor que deram a esses filhos que esco-
lheram para si.21
Que Deus abençoe nossas maravilhosas mães. Oramos por
vocês. Nós as apoiamos. Nós as honramos por gerar, nutrir, educar,
ensinar e amar para toda a eternidade. Prometo-lhes as bênçãos do
céu e “tudo o que [o] Pai possui” (ver D&C 84:38) ao magnificarem
o mais nobre de todos os chamados: o chamado de mãe em Sião.22
4
As mães devem amar, ensinar e passar um
tempo de qualidade com seus filhos.
Mães em Sião, o papel que lhes foi concedido por Deus é vital
para sua própria exaltação e para a salvação e exaltação de sua
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Sabem por que razão as mães justas amam tanto seus filhos?
Porque elas sacrificam muito por eles. Amamos aquilo pelo que nos
sacrificamos, e nos sacrificamos por aquilo que amamos.25
5
Os pais devem trabalhar juntos em união
e amor na criação dos filhos.
Marido e mulher, como cocriadores, devem acolher calorosa e
fervorosamente os filhos em seu lar. (…) Abençoados são o marido
e a mulher que têm uma família com filhos. As alegrias e bênçãos
mais profundas da vida estão associadas à família, à paternidade e
maternidade e ao sacrifício. Receber esses doces espíritos no lar é
algo digno de praticamente qualquer sacrifício.26
Quando os pais, com companheirismo, amor e união, cumprem
sua responsabilidade divina, e os filhos respondem com amor e
obediência, o resultado é uma grande alegria.27
Que Deus nos ajude a apoiar-nos mutuamente. Que isso comece
no lar, ao apoiarmos nossa família. Que exista um espírito de leal-
dade, união, amor e respeito mútuo. Que o marido seja leal a sua
mulher, seja fiel, ame-a, esforce-se para aliviar seu fardo e divida
com ela a responsabilidade de cuidar dos filhos, educá-los e criá-
los. Que a mãe e esposa demonstre um espírito de auxílio a seu
marido, que o edifique e apoie em seus deveres do sacerdócio,
e seja leal e fiel aos chamados que ele receber do sacerdócio de
Deus.28
Que sejamos fiéis ao grande chamado de pais, essa obrigação
sagrada, para que edifiquemos nosso lar solidamente sobre prin-
cípios eternos, para não nos arrepender. Que jamais deixemos de
corresponder [ser fiéis] à grande confiança que foi depositada em
nós. Que sempre nos lembremos de que esses espíritos que entram
em nosso lar são espíritos escolhidos.29
213
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214
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9. Flora Amussen Benson, Ezra Taft 20. Sermons and Writings of President
Benson: A Biography, p. 130. Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
10. Ezra Taft Benson: A Biography, p. 134. do Presidente Ezra Taft Benson], p. 215.
11. Mark Amussen Benson, Ezra Taft 21. Sermons and Writings of President
Benson: A Biography, p. 138. Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
do Presidente Ezra Taft Benson], p. 216.
12. Francis M. Gibbons, Ezra Taft Benson:
Statesman, Patriot, Prophet of God, 22. Sermons and Writings of President
1996, p. 165. Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
do Presidente Ezra Taft Benson], p. 222.
13. Sermons and Writings of President
Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos 23. Sermons and Writings of President
do Presidente Ezra Taft Benson], 2003, Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
p. 205. do Presidente Ezra Taft Benson], p. 217.
14. The Teachings of Ezra Taft Benson, 24. Sermons and Writings of President
1988, p. 503. Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
do Presidente Ezra Taft Benson], pp.
15. The Teachings of Ezra Taft Benson, 218–221.
p. 496.
25. “Jesus Cristo — Dádivas e Expectati-
16. The Teachings of Ezra Taft Benson, vas”, A Liahona, dezembro de 1987,
p. 511. p. 3.
17. Sermons and Writings of President 26. Sermons and Writings of President
Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
do Presidente Ezra Taft Benson], pp. do Presidente Ezra Taft Benson], p. 216.
208, 212–213.
27. “Conselho aos Santos”, A Liahona,
18. Sermons and Writings of President julho de 1984, p. 8.
Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos
do Presidente Ezra Taft Benson], p. 209. 28. Conference Report, outubro de 1951,
p. 155.
19. Sermons and Writings of President
Ezra Taft Benson [Discursos e Escritos 29. Conference Report, outubro de 1953,
do Presidente Ezra Taft Benson], p. 211. p. 123.
215
“Tenho um sentimento especial pelos idosos. (…) Sinto que,
ao menos em parte, eu os compreendo, pois sou um deles.”
216
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Os Idosos na Igreja
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2
Podemos tirar o máximo proveito de nossa idade avançada.
Gostaria de sugerir oito áreas nas quais podemos tirar o máximo
proveito de nossa idade avançada:
1. Oficiar no templo e frequentá-lo amiúde. Nós, que somos mais
velhos, devemos usar nossa energia não só para abençoar nossos
antepassados, mas também para garantir que, tanto quanto possível,
toda a nossa posteridade receba no templo as ordenanças de exal-
tação. Trabalhem com sua família; aconselhem aqueles que porven-
tura ainda não estiverem dispostos a se preparar e orem por eles.
Exortamos todos os que puderem a ir ao templo com frequência
e aceitar chamados para servir no templo, desde que a saúde, as
forças e a distância assim o permitam. Dependemos de vocês para
realizar o trabalho nos templos. Com o número crescente de tem-
plos, precisamos de mais membros que se preparem para esse doce
encargo. A irmã Benson e eu somos gratos por poder frequentar o
templo juntos quase todas as semanas. Que bênção isso tem sido
em nossa vida!
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3
O serviço ao próximo ajuda a curar aqueles que
perderam um ente querido ou temem a solidão.
Queremos também expressar nosso amor aos que perderam o
cônjuge. Às vezes pode haver, para alguns, um sentimento de inuti-
lidade e de solidão que pode ser quase insuportável. Muitas vezes,
não é preciso que seja assim. Além das oito sugestões mencionadas,
seguem-se alguns exemplos de atividades que comprovadamente
ajudaram outras pessoas.
Há pessoas sozinhas que se mantêm ocupadas costurando col-
chas para cada neto que se casa ou cada recém-nascido na família.
222
C ap í t u l o 1 6
4
Em ocasiões de enfermidade e dor, podemos
permanecer fortes em atitude e em espírito.
Estendemos particularmente nosso amor e nossa preocupação
aos que estão enfermos ou sofrem a dor e as vicissitudes da vida.
Preocupamo-nos com vocês e oramos por vocês. Lembrem-se
daquilo que Leí disse ao abençoar seu filho Jacó, que havia sofrido
nas mãos de seus irmãos mais velhos Lamã e Lemuel. Ele disse:
“Conheces a grandeza de Deus; e ele consagrará tuas aflições para
teu benefício” (2 Néfi 2:2). Ele fará o mesmo por vocês.
Oramos para que continuem se esforçando para permanecer
fortes na atitude e no espírito. Sabemos que nem sempre é fácil.
Oramos para que aqueles que hoje fazem por vocês as tarefas que
vocês não conseguem mais fazer sozinhos façam-nas com amor,
com gentileza e com carinho.
Desejamos que continuem a ter bons pensamentos e sentimen-
tos na mente e no coração, dispersando rapidamente os que lhes
sejam nocivos e destrutivos. Confiamos que estejam oferecendo
suas orações diariamente e mesmo a toda hora se necessário. Como
nos ensina o Livro de Mórmon: “Que vivais rendendo graças diaria-
mente pelas muitas misericórdias e bênçãos que ele vos concede”
(Alma 34:38).
223
C ap í t u l o 1 6
5
É importante que as famílias ofereçam aos pais e avós
idosos o amor, o cuidado e o respeito que merecem.
Agora gostaria de falar um pouco à família dos idosos. Referimo-
nos à escritura que se encontra em Salmos: “Não me rejeites no
tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a
minha força” (Salmos 71:9).
Incentivamos as famílias a oferecerem aos pais e avós idosos
o amor, o cuidado e a atenção que merecem. Lembremo-nos do
mandamento bíblico de cuidar das pessoas de nossa família para
que não sejamos considerados “[piores] do que o infiel” (I Timóteo
5:8). Sinto-me extremamente grato por minha própria família e pelo
cuidado amoroso que dedicam a seus pais há tantos anos.
Lembrem-se de que os pais e os avós são nossa responsabilidade,
e devemos cuidar deles da melhor forma possível. Quando os ido-
sos não têm familiares que cuidem deles, a liderança do sacerdócio
e da Sociedade de Socorro deve envidar todos os esforços para
cuidar de suas necessidades com o mesmo tipo de amor. Apresen-
tamos algumas sugestões à família dos idosos.
Desde quando o Senhor gravou os Dez Mandamentos nas tábuas
de pedra, Suas palavras ecoam do Sinai através dos séculos: “Honra
a teu pai e a tua mãe” (Êxodo 20:12).
Honrar e respeitar nossos pais significa ter por eles grande
apreço e admiração. Nós os amamos, apreciamos e nos preocupa-
mos com sua felicidade e seu bem-estar. Nós os tratamos com cor-
tesia e consideração sincera. Buscamos compreender seu ponto de
vista. Certamente, a obediência às aspirações e aos desejos justos
dos pais faz parte do ato de honrá-los.
Acima de tudo, nossos pais merecem que os honremos e os res-
peitemos porque eles nos deram a vida. Além disso, quase sempre
fizeram inúmeros sacrifícios para nos criar e alimentar durante toda
224
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6
Aqueles que são abençoados com a proximidade
dos avós e de outras pessoas de idade desfrutam de
uma companhia e interação muito proveitosa.
Também esperamos que vocês incluam os idosos nas ativida-
des familiares sempre que possível. Sentimos grande alegria ao ver
netinhos animados e gentis tendo os avós amorosos em seu meio.
As crianças adoram essas ocasiões. Elas adoram quando os avós os
225
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7
Os líderes da Igreja devem buscar fervorosamente
o Espírito para ajudar os membros a
cuidar das necessidades dos idosos.
Nós (…) exortamos os líderes do sacerdócio responsáveis pelos
idosos a serem sensíveis aos influxos do Espírito de nosso Pai
Celestial ao avaliar as necessidades espirituais, físicas, emocionais
e financeiras dos idosos e cuidar delas. Confiamos que utilizarão
seus conselheiros, os líderes do quórum do Sacerdócio de Melqui-
sedeque e as líderes da Sociedade de Socorro, os mestres familiares
e as professoras visitantes nessa grande responsabilidade, pois pre-
cisamos cumprir esses deveres sem relutância ou hesitação.
Esperamos que a liderança do sacerdócio e das auxiliares conti-
nue a dar chamados aos idosos nos quais eles possam usar toda a
sabedoria adquirida e seus conselhos. Esperamos, se possível, que
cada um seja mestre familiar ou professora visitante. Mesmo aqueles
que de alguma forma estejam confinados a uma cama ou a seu lar
podem, às vezes, ajudar nesse encargo por meio de telefonemas,
bilhetes e outras atribuições especiais.
Um líder do sacerdócio pode fazer muito para ajudar e incentivar
as pessoas e os casais a se prepararem para o serviço missionário. A
extração de nomes para o templo [que hoje se denomina indexação
de História da Família] e os programas de bem-estar são grande-
mente abençoados por aqueles que estão numa idade avançada e
têm a oportunidade de servir nessas áreas.
Esperamos que sejam designados mestres familiares e professo-
ras visitantes cuidadosos e amorosos para cada pessoa idosa e para
cada casal idoso. Aqueles que sabem que há alguém a quem podem
recorrer em momentos de emergência e necessidade desfrutam de
227
C ap í t u l o 1 6
8
Os últimos anos podem ser os melhores da vida.
Que Deus abençoe os idosos da Igreja. Amo-os do fundo do
coração. Sou um de vocês.
Vocês têm muito pelo que viver. Que esses anos dourados sejam
seus melhores anos à medida que vivam, amem e sirvam plena-
mente. E que Deus abençoe aqueles que suprem suas carências
— seus familiares, seus amigos e seus irmãos e líderes da Igreja.
Presto-lhes meu testemunho sobre a alegria de viver — das ale-
grias de viver plenamente o evangelho e de subsistir ao fogo do
Ourives e ao processo de santificação dele resultante. Como bem
disse o Apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas contribuem
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2
O pecado que assola esta geração é a imoralidade sexual.
O pecado que assola esta geração é a imoralidade sexual. Esse
mal, ensinou o Profeta Joseph, seria a fonte de mais tentações, mais
dificuldades e mais problemas para os élderes de Israel do que
qualquer outro.10
A imoralidade sexual é uma víbora que ataca não só o mundo,
mas também a Igreja de hoje em dia. Não admitir esses ataques é
ser perigosamente complacente ou esconder a cabeça na areia. Na
categoria de crimes, somente o assassinato e a negação do Espírito
Santo superam as relações sexuais ilícitas, às quais chamamos for-
nicação, quando envolvem alguém que seja solteiro, ou o pecado
mais grave do adultério, quando envolvem alguém que seja casado.
Sei que as leis civis não levam a imoralidade tão a sério como o
Senhor nem a punição do mundo é tão grave quanto a do Senhor,
mas nem por isso ela deixa de ser abominável. Aos olhos de Deus,
existe apenas um padrão de moralidade para homens e mulheres.
Aos olhos de Deus, a castidade jamais sairá de moda. (…)
Nenhum pecado causa mais a perda do Espírito do Senhor em
nosso meio, hoje, do que a promiscuidade sexual. Ela leva nosso
povo a tropeçar, condena seu crescimento e obscurece seu poder
espiritual, tornando-o mais suscetível a outros pecados.11
Há um perigo terrível na coabitação antes do casamento com
base num relacionamento físico íntimo. (…) Os efeitos devastado-
res dessas uniões ilícitas continuam depois do casamento, trazendo
decepções, tristezas e o enfraquecimento da estrutura do lar.12
A pureza moral é um princípio eterno. O Espírito do Senhor
“não habita em templos impuros” (ver Helamã 4:24). A pureza dá
vida; a impureza traz morte. As santas leis de Deus não podem ser
transgredidas impunemente. Grandes nações sucumbiram ao se
tornarem moralmente corruptas, porque os pecados da imoralidade
resultaram em pessoas marcadas e criaturas deformadas incapazes
de sobreviver aos ditames de sua época.13
A imoralidade é o mais condenável de todos os males, enquanto
a pureza moral é um dos maiores baluartes da edificação de
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3
A fim de permanecermos moralmente limpos,
precisamos nos preparar para resistir à tentação.
A maioria das pessoas comete pecados sexuais na tentativa equi-
vocada de tentar suprir necessidades humanas básicas. Todos nós
temos necessidade de nos sentir amados e valorizados. Todos nós
buscamos ter alegria e felicidade na vida. Sabedor disso, Satanás
atrai as pessoas para a imoralidade aproveitando-se de suas neces-
sidades básicas. Ele promete prazer, felicidade e satisfação.
Mas isso, é claro, é mentira. Disse o escritor de Provérbios: “O
que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que
faz isso destrói a sua alma” (Provérbios 6:32). Samuel, o lamanita,
ensinou o mesmo, ao dizer: “Buscastes felicidade na iniquidade, o
que é contrário à natureza da (…) retidão” (Helamã 13:38). Alma
o fez de um modo ainda mais simples: “Iniquidade nunca foi feli-
cidade” (Alma 41:10).16
Há um velho ditado que afirma: é melhor se preparar e prevenir
do que remediar e se arrepender. Isso é absolutamente verdadeiro
em relação à lei da castidade. A primeira linha de defesa para nos
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Nós os aconselhamos a (…) não poluir sua mente com coisas tão
degradantes, pois a mente pela qual essa imundície passa jamais
será a mesma.20
Sejam puros. Sejam virtuosos em pensamentos e ações. Leiam
bons livros. Jamais permitam que sua mente se sujeite à porno-
grafia. (…) Nas palavras do Senhor: “Que a virtude adorne teus
pensamentos incessantemente; então tua confiança se fortalecerá
na presença de Deus (…). O Espírito Santo será teu companheiro
constante” (D&C 121:45–46).21
Orações para pedir forças
Orem sempre para conseguir resistir à tentação. A tentação virá
para todos nós. Ela assumirá formas diversas e aparecerá sob muitos
disfarces, mas o Senhor nos deu a fórmula para resistir a ela. Disse
Ele ao Profeta Joseph Smith: “Ora sempre, para que saias vencedor;
sim, para que venças Satanás e escapes das mãos dos servos de
Satanás, que apoiam o trabalho dele” (D&C 10:5). Devemos incluir
em nossas orações diárias um pedido ao Senhor para que sempre
tenhamos forças para resistir à tentação, em especial às tentações
que envolvam a lei da castidade.22
Não há tentação diante de nós que não possamos evitar. Não
se permitam entrar em situações nas quais seja fácil cair. Ouçam
os sussurros do Espírito. Caso estejam participando de algo para
o qual não achem que possam orar e pedir as bênçãos do Senhor,
isso significa que estão envolvidos no tipo errado de atividade.23
Evitar situações impróprias
Homens e mulheres casados às vezes flertam e provocam pes-
soas do sexo oposto. Arranjam-se reuniões consideradas inofensivas
ou passam muito tempo juntos. Em todos esses casos, as pessoas
racionalizam, dizendo que são expressões naturais de amizade. Mas
o que pode parecer uma brincadeira inofensiva ou simplesmente
um pouco de divertimento com alguém do sexo oposto pode tam-
bém facilmente levar a um envolvimento mais sério e acabar em
infidelidade ao cônjuge.
Aqui está uma boa pergunta: Será que meu cônjuge ficaria con-
tente se soubesse que estou fazendo isto? 24
237
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4
Por meio do devido arrependimento, aqueles
que se envolveram com o pecado sexual
podem tornar-se limpos novamente.
Pode haver algumas pessoas para quem o conselho de
preparar-se e prevenir chegou tarde demais. Possivelmente já estão
profundamente envolvidas em pecado grave. Se for esse o caso, não
há outra escolha a não ser remediar sua vida e arrepender-se de
seus pecados. A essas pessoas eu gostaria de sugerir cinco passos
importantes para que voltem ao estado de pureza moral. Fujam
imediatamente de qualquer situação que já os esteja levando a
cometer o pecado ou que possa vir a facilitá-lo. Peçam ao Senhor
que lhes dê forças para vencer. Permitam que seus líderes do
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C ap í t u l o 1 7
5
Os pais devem ensinar os filhos a viver a lei da castidade.
Os pais devem dar aos filhos instruções específicas sobre a cas-
tidade desde quando ainda são bem pequenos, para sua proteção
tanto física como moral.31
Se os pais amarem e respeitarem um ao outro e se, em sua
sagrada parceria, existir total apoio e inquestionável fidelidade,
240
C ap í t u l o 1 7
6
Deus instituiu a lei da castidade para dar-nos alegria.
Nosso Pai Celestial deseja unicamente que sejamos felizes. Ele
nos ordena somente coisas que nos trarão alegria. Um dos princí-
pios mais seguros dados por Deus para nos ajudar a encontrar essa
alegria é a lei da castidade. Oro de todo o coração para que consi-
derem com mais seriedade a feliz consequência do cumprimento
dessa lei e a trágica consequência de sua violação.33
Uma das razões de preservarmos a virtude — que inclui casti-
dade pessoal, atos e pensamentos puros e integridade — é que
devemos ter o Espírito e o poder de Deus em nossa vida para fazer
a obra do Senhor. Sem esse poder e essa influência, não seremos
melhores do que as pessoas de outras denominações religiosas.
Essa virtude brilha constantemente e influenciará outras pessoas
a desejar uma vida melhor e as levará a se interessar por nossa
religião.34
Sejam fiéis às santas leis de Deus. Lembrem-se de que elas não
podem ser violadas impunemente. Se quiserem ser felizes e bem-
sucedidos em seus relacionamentos terrenos, no namoro e na edi-
ficação de um lar, vivam de acordo com as leis eternas do céu. Não
há outra maneira.35
Não existe felicidade duradoura na imoralidade. Não há
nenhuma alegria na violação da lei da castidade. O que acontece
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242
C ap í t u l o 1 7
Escrituras Relacionadas
Gênesis 39:7–21; I Coríntios 6:18–20; Gálatas 5:16; Alma 38:12;
39:3–5; 3 Néfi 12:27–30; D&C 42:22–25
Auxílio Didático
“Incentive seus alunos a virem para a sala de aula preparados
para aprender e participar. Quando estiverem se esforçando indi-
vidualmente para aprender o evangelho, é mais provável que con-
tribuam para uma atmosfera propícia ao aprendizado durante as
aulas” (Ensino, Não Há Maior Chamado, 2009, p. 80).
Notas
1. “A Lei da Castidade”, A Liahona, outu- 17. “A Lei da Castidade”, p. 36.
bro de 1988, p. 36. 18. “A Lei da Castidade”, p. 36.
2. “Mensagem à Geração Que Se Forma”, 19. Conference Report, outubro de 1964,
A Liahona, fevereiro de 1978, p. 41. p. 60.
3. The Teachings of Ezra Taft Benson, 20. “Aos ‘Jovens de Nobre Estirpe’”, A
1988, p. 285. Liahona, julho de 1986, p. 43; ver tam-
4. The Teachings of Ezra Taft Benson, pp. bém “Às Moças da Igreja”, A Liahona,
282–283. janeiro de 1987, p. 82.
5. “A Lei da Castidade”, p. 36. 21. The Teachings of Ezra Taft Benson,
6. “Mensagem à Geração Que Se Forma”, p. 285.
p. 41. 22. “A Lei da Castidade”, p. 36.
7. “A Lei da Castidade”, p. 36. 23. Conference Report, outubro de 1964,
8. Conference Report, outubro de 1964, p. 60.
p. 59. 24. “A Lei da Castidade”, p. 36.
9. The Teachings of Ezra Taft Benson, 25. “A Lei da Castidade”, p. 36.
p. 281. 26. “Às Moças da Igreja”, A Liahona,
10. “Limpar o Vaso Interior”, A Liahona, janeiro de 1987, p. 82.
julho de 1986, p. 3; a declaração de 27. Conference Report, outubro de 1964,
Joseph Smith é citada em Brigham p. 60.
Young, “Instructions to Missionaries”
[Instruções aos Missionários], Deseret 28. “A Lei da Castidade”, p. 36.
News, 13 de junho de 1860, p. 113. 29. “A Lei da Castidade”, p. 36.
11. Conference Report, outubro de 1964, 30. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 59. p. 284.
12. “Your Charge: To Increase in Wisdom 31. Conference Report, outubro de 1964,
and Favor with God and Man” [Seu p. 59.
Dever: Crescer em Sabedoria e Graça 32. Conference Report, abril de 1949,
para com Deus e os Homens], New Era, pp. 197, 198.
setembro de 1979, p. 43.
33. “A Lei da Castidade”, p. 36.
13. Conference Report, outubro de 1959,
p. 113. 34. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 278.
14. Conference Report, abril de 1949,
p. 196. 35. “Your Charge: To Increase in Wisdom
and Favor with God and Man” [Seu
15. This Nation Shall Endure [Esta Nação Dever: Crescer em Sabedoria e Graça
Perdurará], 1977, p. 97. para com Deus e os Homens], p. 43.
16. “A Lei da Castidade”, p. 36. 36. “A Lei da Castidade”, p. 36.
243
O Salvador, que é “manso e humilde de coração” (Mateus 11:29),
é nosso grande exemplo de humildade.
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2
O cerne do orgulho é a inimizade para com
Deus e para com nossos semelhantes.
O orgulho é um pecado muito mal compreendido, e muitos
pecam por ignorância (ver Mosias 3:11; 3 Néfi 6:18). Nas escrituras,
o orgulho nunca é considerado justo — sempre é pecado. Portanto,
não importa como o mundo empregue o termo, temos de com-
preender o sentido que Deus dá a ele para entender a linguagem
dos escritos sagrados e deles tirar proveito (ver 2 Néfi 4:15; Mosias
1:3–7; Alma 5:61).
A maioria considera o orgulho egocentrismo, convencimento,
jactância, arrogância ou soberba. Tudo isso faz parte do pecado,
mas continua faltando a essência, o cerne.
O cerne do orgulho é a inimizade — inimizade para com Deus
e para com nossos semelhantes. Inimizade quer dizer “ódio, hos-
tilidade ou oposição”. É o poder pelo qual Satanás quer reinar
sobre nós.
O orgulho é essencialmente competitivo por natureza. Opomos
nossa vontade à de Deus. Quando dirigimos nosso orgulho contra
Deus, é no sentido de “seja feita a minha vontade, não a tua”. Como
dizia Paulo, eles “buscam o que é seu, e não o que é de Cristo
Jesus” (Filipenses 2:21).
Nosso desejo de competir com a vontade de Deus gera uma
vazão desenfreada de desejos, apetites e paixões (ver Alma 38:12;
3 Néfi 12:30).
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C ap í t u l o 1 8
O orgulhoso não consegue aceitar que sua vida seja dirigida pela
autoridade de Deus (ver Helamã 12:6). Ele opõe sua percepção da
verdade ao conhecimento maior de Deus, sua capacidade ao poder
do sacerdócio de Deus, suas realizações às poderosas obras Dele.
Nossa inimizade para com Deus assume muitos rótulos, como:
rebeldia, coração endurecido, obstinação, impenitência, soberba,
suscetibilidade e incredulidade. Os orgulhosos querem que Deus
concorde com eles. Não estão interessados em mudar de opinião
para concordar com Deus.
Outro componente importante desse pecado imperioso é a ini-
mizade para com nossos semelhantes. Somos tentados diariamente
a considerar-nos melhores do que os outros e a diminuí-los (ver
Helamã 6:17; D&C 58:41).
Os orgulhosos fazem de todos os homens seus adversários, lan-
çando seu intelecto, suas opiniões, suas obras, suas posses, seus
talentos ou qualquer outro mecanismo mundano de medida contra
seus semelhantes. Nas palavras de C. S. Lewis: “O orgulho não se
compraz em ter alguma coisa, somente em ter mais do que o pró-
ximo. (…) É a comparação que os torna orgulhosos: o prazer de
sentir-se acima dos demais. Tirando-lhe o elemento competitivo, o
orgulho desaparece” (Mere Christianity [Cristianismo Puro e Sim-
ples], New York: Macmillan, 1952, pp. 109–110, tradução livre).
No conselho pré-terreno, Lúcifer apresentou sua proposta con-
tra o plano do Pai, que era defendido por Jesus Cristo (ver Moisés
4:1–3). Ele queria ser honrado mais do que todos os outros (ver
2 Néfi 24:13). Em suma, desejava em sua soberba destronar Deus
(ver D&C 29:36; 76:28).
As escrituras estão repletas das graves consequências que o
pecado do orgulho causou e causa a pessoas, grupos, cidades e
nações. “A soberba precede a ruína” (Provérbios 16:18). Causou a
destruição do povo nefita e da cidade de Sodoma (ver Morôni 8:27;
Ezequiel 16:49–50).8
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3
O orgulhoso teme mais o julgamento dos
homens do que o julgamento de Deus.
Foi o orgulho que provocou a crucificação de Cristo. Os fariseus
se enfureceram por Jesus declarar-Se o Filho de Deus, pois isso
ameaçava sua posição; então, tramaram Sua morte (ver João 11:53).
Saul tornou-se inimigo de Davi por orgulho. Ficou enciumado
porque as mulheres israelitas saíram ao seu encontro cantando:
“Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares”
(I Samuel 18:6–8).
O orgulhoso teme mais o julgamento dos homens do que o jul-
gamento de Deus (ver D&C 3:6–7; 30:1–2; 60:2). “O que os homens
pensarão de mim?” pesa mais do que: “O que Deus pensará de mim?”
O rei Noé estava disposto a libertar o Profeta Abinádi, mas um
apelo ao seu orgulho, da parte dos sacerdotes iníquos, mandou
Abinádi para a morte pelo fogo (ver Mosias 17:11–12). Herodes
249
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4
O orgulho se manifesta de várias maneiras.
O orgulho é o pecado que vemos facilmente nos outros, mas
raramente reconhecemos em nós mesmos. A maioria considera o
orgulho como um pecado de pessoas eminentes, como os ricos e os
instruídos, que olham de cima para o resto de nós (ver 2 Néfi 9:42).
Existe, porém, um mal muito mais comum entre nós: o orgulho
dos que de baixo olham para cima. Este se manifesta de inúmeras
maneiras, como críticas, maledicência, difamação, resmungos, viver
acima das posses, inveja, cobiça, reprimir gratidão e louvor que
poderia edificar outra pessoa, e mostrar-se insensível e invejoso.
A desobediência é basicamente uma arrogante luta de poder
contra qualquer autoridade superior, que pode ser do pai ou da
mãe, do líder do sacerdócio, do professor ou, sobretudo, de Deus.
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5
O orgulho limita ou impede o progresso.
O orgulho é um pecado condenatório na verdadeira acepção
do termo. Ele limita ou impede o progresso (ver Alma 12:10–11).
Os orgulhosos não se deixam ensinar (ver 1 Néfi 15:3, 7–11). Não
mudam de ideia para aceitar a verdade, porque fazê-lo implicaria
admitir seu erro.
O orgulho afeta negativamente todos os relacionamentos — o
relacionamento com Deus e Seus servos, entre marido e mulher,
entre pais e filhos, entre empregador e empregado, entre professor
e aluno, e entre toda a humanidade. O grau de nosso orgulho deter-
mina como tratamos nosso Deus, nossos irmãos e nossas irmãs.
Cristo quer elevar-nos até onde Ele está. Será que desejamos fazer
o mesmo com os outros?
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6
O antídoto para o orgulho é a humildade.
O orgulho afeta todos nós em diversas ocasiões e em vários
graus. Agora podem ver que o edifício representativo do orgulho,
no sonho de Leí, era grande e espaçoso, e enorme era a multidão
que nele entrava (ver 1 Néfi 8:26, 33; 11:35–36).
O orgulho é o pecado universal, o grande vício. Sim, o orgulho
é o pecado universal, o grande vício.
O antídoto para o orgulho é a humildade — mansidão, submis-
são (ver Alma 7:23). É o coração quebrantado e o espírito contrito
(ver 3 Néfi 9:20; 12:19; D&C 20:37; 59:8; Salmos 34:18; Isaías 57:15;
66:2). Como dizem tão bem as palavras de Rudyard Kipling:
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Liderança
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2
As pessoas respondem à liderança eficaz.
Humildade
Uma das características de uma boa liderança sempre foi e sem-
pre será o espírito humilde.10
Força espiritual
A força espiritual promove pensamentos positivos, ideais positi-
vos, hábitos positivos, atitudes positivas e esforços positivos. Essas
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União
Existe a “união exigida pela lei do reino celestial; e Sião não
pode ser edificada a não ser pelos princípios da lei do reino celes-
tial” (D&C 105:4–5). Entre os requisitos e atributos principais está
a união da mente e do coração. “Digo-vos: Sede um; e se não
sois um, não sois meus”, é o que ordena o Salvador a Sua Igreja
moderna (D&C 38:27; João 17:20–23). Em lugar algum, esse requi-
sito é mais essencial do que entre aqueles a quem Ele chamou para
presidir Seu reino.19
Amor e expressões de confiança
Ter amor pelas pessoas é essencial para a liderança eficaz. Vocês
amam aqueles com quem trabalham? Dão-se realmente conta de
que o valor das almas é grande à vista de Deus? (Ver D&C 18:10.)
Têm fé nos jovens? Costumam elogiar suas virtudes, parabenizá-los
por suas realizações? Ou será que sua atitude para com eles é crítica
por causa de suas falhas? 20
Com frequência, pior do que suportar a crítica é suportar o silên-
cio de nosso líder sobre o trabalho para o qual fomos chamados.
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3
Os bons líderes delegam com sabedoria.
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depois da última ceia, Ele disse aos 11 (…): “Na verdade, na ver-
dade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras
que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para
meu Pai” ( João 14:12). Por meio da delegação, Jesus desejava edi-
ficar a pessoa, em vez de reprimi-la. E por toda a Igreja nos dias de
hoje, homens e mulheres crescem em estatura graças aos cargos
que lhes são delegados.27
Delegar em nossas organizações
A boa administração significa delegar autoridade. O ato de dele-
gar parte da carga do trabalho ajuda vocês e sua organização. A
administração eficaz é a arte de multiplicar-se por meio de outras
pessoas.28
A delegação sábia requer preparação fervorosa, do mesmo modo
que o ensino ou o proselitismo eficaz. O Senhor esclarece isso com
estas palavras: “E o Espírito ser-vos-á dado pela oração da fé; e se
não receberdes o Espírito, não ensinareis” (D&C 42:14). E acrescen-
taríamos: não deveis delegar sem ter o Espírito.29
O administrador sábio na Igreja de hoje não tentará fazer todo
o trabalho sozinho, dando a impressão de que ninguém mais está
qualificado o suficiente. E, ao delegar, transmitirá a segurança de
que aquele que é delegado tem todo o seu respaldo.30
Ao dar a alguém uma responsabilidade, o líder não se esquece
da pessoa que a recebeu nem da atribuição em si. Ele acompanha
com interesse, sem, contudo, “intrometer-se”. Faz elogios específicos
quando merecidos. Oferece incentivos de ajuda quando necessá-
rios. Ao achar que a tarefa não será feita e que é preciso mudar
algo, age com coragem e firmeza, mas com brandura. Quando tiver
completado seu período de serviço no cargo, faz reconhecimentos
e agradecimentos. 31
Nenhum líder sábio acredita que todas as boas ideias são dele.
Ele pede sugestões àqueles a quem lidera. Deixa claro que eles são
uma parte importante na tomada de decisões. Deixa claro que as
normas a que obedecem não são só suas, mas de todos.32
265
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4
Os líderes da Igreja são instrumentos nas mãos de Deus e
devem buscar o Espírito para liderar e edificar os outros.
Na Igreja, hoje em dia, um líder geralmente obtém, em termos
de desempenho, aquilo que verdadeiramente espera. Ele precisa
elevar sua expectativa. Deve garantir às pessoas a quem dá atri-
buições que, quando estão a serviço do Senhor, elas detêm um
poder muito maior do que quando lidam com as responsabilidades
cotidianas. Não pode haver falha na obra do Senhor quando [faze-
mos] o máximo que [nos] é possível. Não passamos de instrumen-
tos, pois esta é a obra do Senhor. Esta é a Sua Igreja, o plano do
Seu evangelho. Estes, com quem trabalhamos, são Seus filhos. Ele
não permitirá que fracassemos se fizermos a nossa parte. Ele nos
concederá talentos e capacidade maiores que os nossos, quando
necessário. Eu sei disso! 33
Precisamos nos lembrar de que (…) a Igreja (…) não faz parte
do mundo dos negócios. Seu sucesso não se mede em termos de
almas salvas nem em termos de lucros e perdas. Necessitamos, é
óbvio, ser eficientes e produtivos, mas também necessitamos manter
nosso foco em objetivos eternos. Tenham cuidado para não usar
métodos e terminologias seculares nas sagradas funções do sacer-
dócio. Lembrem-se de que os procedimentos racionais de resolução
de problemas, embora úteis, não serão por si mesmos suficientes
na obra do reino. A obra de Deus deve ser feita pela fé, pela oração
e pelo Espírito, “e se for de alguma outra forma, não é de Deus”
(D&C 50:18).34
O grande propósito da Igreja é edificar homens e mulheres que
serão semelhantes à Deidade na atitude, nos atributos e nos ideais.35
266
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19. The Teachings of Ezra Taft Benson, 27. God, Family, Country, pp. 135–136.
p. 372. 28. The Teachings of Ezra Taft Benson,
20. The Teachings of Ezra Taft Benson, p. 379.
p. 370. 29. The Teachings of Ezra Taft Benson,
21. The Teachings of Ezra Taft Benson, pp. 379–380.
p. 371. 30. The Teachings of Ezra Taft Benson,
22. The Teachings of Ezra Taft Benson, p. 379.
p. 147. 31. God, Family, Country, p. 140.
23. The Teachings of Ezra Taft Benson, 32. The Teachings of Ezra Taft Benson,
pp. 376–377. p. 371.
24. The Teachings of Ezra Taft Benson, 33. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 345. p. 372.
25. The Teachings of Ezra Taft Benson, 34. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 378. pp. 372–373.
26. The Teachings of Ezra Taft Benson, 35. The Teachings of Ezra Taft Benson,
p. 378. p. 373.
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2
Ao procurar nutrir aqueles que se desviaram, devemos
aplicar o ensinamento do Senhor sobre o bom pastor.
Este é o momento de aplicar o ensinamento do Senhor sobre o
bom pastor, a fim de vencermos o desafio de recuperar as ovelhas
perdidas e os cordeiros rebeldes.
“Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma
delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e
nove, em busca da que se desgarrou?
E, se porventura achá-la, em verdade vos digo que maior prazer
tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgarra-
ram” (Mateus 18:12–13).
No tempo de Jesus, o pastor palestino conhecia cada uma de
suas ovelhas. As ovelhas conheciam sua voz e confiavam nele. Elas
não seguiriam um estranho. Assim, quando chamadas, as ovelhas
iam até ele (ver João 10:1–5, 14).
À noite, os pastores costumavam levar as ovelhas a um curral ou
redil, que era cercado de muros altos com espinhos no topo para
evitar que animais selvagens e ladrões os escalassem e entrassem.
Contudo, às vezes um animal selvagem faminto pulava os muros e
se introduzia entre as ovelhas, assustando-as e atacando-as.
Essa situação distinguia o verdadeiro pastor — que amava suas
ovelhas — do mercenário — que trabalhava apenas por obrigação
e dinheiro. O verdadeiro pastor estava disposto a dar a vida pelas
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3
Os santos dos últimos dias que se desviaram necessitam
da preocupação real e sincera de pastores amorosos.
Não existe uma solução nova para esse antigo problema da ove-
lha perdida, exceto apascentá-la. A ordem que Jesus deu a Pedro,
que Ele enfatizou ao repeti-la três vezes, é a solução comprovada:
“Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas. Apas-
centa as minhas ovelhas” (ver João 21:15–17).
Assim também na gloriosa admoestação do Livro de Mórmon, os
que eram batizados na Igreja de Cristo deviam ser constantemente
“lembrados e nutridos pela boa palavra de Deus” (Morôni 6:4).
A resposta, assim, está em apascentar o rebanho em espírito de
oração e alimentá-lo — isto é, cuidar de cada pessoa individual-
mente. É preciso haver uma preocupação real e sincera de um pas-
tor fiel e amoroso, não só a atenção superficial que um mercenário
demonstraria.
Ao discutirmos o conceito de um verdadeiro pastor, reconhece-
mos que o Senhor deu essa responsabilidade aos portadores do
sacerdócio. Mas as irmãs também receberam chamados para “apas-
centar” por meio do serviço caridoso e amoroso que prestam umas
às outras e às demais pessoas. Assim, todos nós precisamos apren-
der a ser verdadeiros pastores. Precisamos expressar aos outros o
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mesmo amor que o Bom Pastor tem por todos nós. Cada alma é
preciosa à Sua vista. Seu convite se estende a todos os membros —
cada filho e cada filha de Deus.
“Eis que ele envia um convite a todos os homens, pois os braços
de misericórdia lhes estão estendidos e ele diz: Arrependei-vos e
receber-vos-ei. (…)
Vinde a mim e participareis do fruto da árvore da vida; sim,
comereis e bebereis livremente do pão e da água da vida;
Sim, vinde a mim e apresentai obras de retidão” (Alma 5:33–35).
Ninguém deve recusar Seu convite. Todos os que receberem Seu
gracioso convite de participar de Seu evangelho são bem-vindos.
As ovelhas — mesmo as desgarradas, as indiferentes, as preocupa-
das — necessitam ser localizadas e, com amor, conduzidas de volta
à atividade. Todo recurso do sacerdócio e das auxiliares deve ser
usado para ajudar nesse empenho.
Esse é um problema que jamais será resolvido a menos que a
liderança da estaca, da ala, do quórum e das auxiliares, assim como
os membros fiéis de todo lugar, exerça sua determinação e fé para
trazer os menos ativos de volta à plena atividade na Igreja.
Ao se empenharem diligentemente na realização dessa meta tão
digna, nós os exortamos a darem renovada ênfase ao ensino fami-
liar eficaz do sacerdócio e à visita eficaz da professora visitante da
Sociedade de Socorro. As visitas dos mestres familiares e das profes-
soras visitantes fazem parte de programas inspirados. Eles recebem
a designação de visitar todos os membros da Igreja a cada mês,
tanto os ativos como os menos ativos. Pedimos-lhes que deem maior
ênfase às visitas dos mestres familiares e das professoras visitantes.7
4
Ao continuarmos ensinando nossos irmãos e
nossas irmãs, podemos ajudá-los a receber todas
as bênçãos e ordenanças do evangelho.
Nossas orações de hoje devem ser feitas com a mesma intensi-
dade e preocupação que as orações de Alma ao tentar trazer de
volta os zoramitas errantes, que se tinham afastado do Senhor:
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Princípios de Bem-Estar
Material e Espiritual
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2
Por meio de esforços enérgicos, altruístas e cheios
de propósito, supriremos nossas necessidades
vitais e cresceremos em atributos divinos.
Um dos primeiros princípios revelados ao patriarca Adão,
quando foi expulso do Jardim do Éden, foi este: “No suor do teu
rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra” (Gênesis 3:19).
Tudo o que obtemos na vida, que seja de natureza material, vem-
nos como produto do trabalho e da providência divina. Somente o
trabalho supre as necessidades da vida.9
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3
Quando produzimos e armazenamos
alimentos, colhemos benefícios imediatos e nos
preparamos para necessidades futuras.
Já pensaram no que aconteceria à sua comunidade ou à nação
se os transportes fossem interrompidos ou se houvesse uma guerra
ou uma depressão? Como vocês e seus vizinhos obteriam alimentos?
Por quanto tempo o armazém da esquina — ou o supermercado —
supriria as necessidades da comunidade?
Pouco depois da Segunda Grande Guerra, fui chamado pela Pri-
meira Presidência para ir à Europa e restabelecer nossas missões e
conduzir um programa de distribuição de alimentos e roupas aos
santos. Trago viva na lembrança a imagem de pessoas que pegavam
o trem cada manhã, com todo tipo de quinquilharia nos braços, e
iam para a área rural a fim de trocar seus pertences por alimento.
À noitinha, a estação de trem se enchia de pessoas com os braços
repletos de vegetais e frutas, além de uma grande variedade de
galinhas e porcos barulhentos. Nunca tinha visto tamanha comoção.
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4
Paz e contentamento inundam nosso coração
quando economizamos parte de nossos rendimentos
e evitamos dívidas desnecessárias.
Gostaria de respeitosamente exortá-los a viver segundo os prin-
cípios básicos do trabalho, da frugalidade e da autossuficiência, e
de ensiná-los a seus filhos pelo exemplo. (…) Vivam dentro de seu
orçamento. Acostumem-se a pôr na poupança regularmente uma
parte dos seus rendimentos. Evitem dívidas desnecessárias. Sejam
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8. Conference Report, abril de 1967, p. 61. 16. “The Ten Commandments: America at
9. “Preparai-vos para os Dias de Tribula- the Crossroads” [Os Dez Mandamentos:
ção”, A Liahona, março de 1981, p. 44. A América na Encruzilhada], New Era,
julho de 1978, p. 39.
10. The Teachings of Ezra Taft Benson,
1988, p. 481. 17. “Preparai-vos para os Dias de Tribu-
lação”, p. 44; citação do Welfare Plan
11. The Teachings of Ezra Taft Benson, Handbook [Manual do Plano de Bem-
p. 484. Estar], 1952, p. 2, como citado por
12. “Atender às Necessidades Através do Marion G. Romney, em “Church Wel-
Sistema de Armazéns do Senhor”, p. 82. fare—Some Fundamentals” [O Bem-
13. The Teachings of Ezra Taft Benson, Estar na Igreja: Alguns Fundamentos],
p. 485. Ensign, janeiro de 1974, p. 91.
14. The Teachings of Ezra Taft Benson, 18. “Prepare Ye” [Preparai-vos], p. 69.
p. 481. 19. “Paga Tua Dívida e Vive”, A Liahona,
15. “Preparai-vos para os Dias de Tribula- outubro de 1987, p. 2.
ção”, p. 44. 20. Conference Report, abril de 1957, p. 54.
21. “Paga Tua Dívida e Vive”, p. 2.
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Proclamar o Evangelho
ao Mundo
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“Doamos de boa vontade nosso tempo e os recursos com os quais Ele nos
venha a abençoar para o estabelecimento de Seu reino sobre a Terra.”
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2
Todos nós podemos ser missionários, seja qual
for nossa circunstância ou etapa da vida.
Como membros da Igreja do Senhor, devemos levar a sério o
trabalho missionário. Se vocês forem diligentes como devem ser
e se amam esse trabalho, ajudarão a salvar a alma dos filhos dos
homens. 15
A pregação do evangelho não deve ser considerada um dever
exclusivo do sacerdócio, mas todos nós devemos desejar com ale-
gria e grande ansiedade ter essa experiência. O verdadeiro propó-
sito de pregar o evangelho é levar almas a Cristo, ensinar e batizar
os filhos de nosso Pai Celestial, para que nos alegremos com eles
(ver D&C 18:15) no reino de nosso Pai.16
Essa responsabilidade é de todos nós. Não podemos fugir dela.
Que nenhum homem ou nenhuma mulher pense que, devido ao
lugar onde moramos, à nossa posição na sociedade, à nossa pro-
fissão ou ao nosso status, estamos isentos dessa responsabilidade.17
Rapazes e moças
Esperamos que todo rapaz tenha planejado ser um representante
do Senhor.18
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Quanto tempo faz desde a última vez que teve uma boa conversa
sobre o evangelho? Essas experiências são excelentes.26
O Senhor sustentará os membros em sua responsabilidade mis-
sionária, bastando para isso que tenham fé para tentar.27
Está na hora de expandir o nosso olhar e ter uma visão da mag-
nitude desse grande trabalho. O Senhor espera isso de nós. Não é
suficiente que sejamos membros da Igreja que somente participam
da reunião sacramental, pagam o dízimo e apoiam o programa de
bem-estar. Tudo isso é muito bom, mas não é suficiente. O Senhor
espera que sejamos missionários, que vivamos o evangelho — sim,
na totalidade — e que ajudemos a edificar Seu reino.28
3
O Livro de Mórmon é a grande referência
que devemos usar na obra missionária.
O Livro de Mórmon é tanto para o membro quanto para o não
membro. Em associação com o Espírito do Senhor, o Livro de Mór-
mon é a maior ferramenta que Deus nos deu para converter o
mundo. Se formos participar da colheita de almas, precisamos usar
o instrumento que Deus estabeleceu para isso: o Livro de Mórmon.
E a leitura do Livro de Mórmon é um dos maiores incentivadores
para nos levar à missão. Precisamos de mais missionários. Mas tam-
bém precisamos que os missionários saiam mais bem preparados
das alas, dos ramos e dos lares e que conheçam e amem o Livro de
Mórmon. Precisamos de missionários que tenham um ardente teste-
munho da sua divindade e que, pelo Espírito, consigam convencer
os pesquisadores a ler suas páginas e ponderar sobre elas, tendo
certeza absoluta de que o Senhor lhes manifestará a veracidade
desse livro pelo poder do Espírito Santo. Precisamos de missioná-
rios condizentes com nossa mensagem. 29
O Livro de Mórmon é a grande referência que devemos usar na
obra missionária. Ele mostra que Joseph Smith foi um profeta. Ele
contém as palavras do Salvador, e sua grande missão é conduzir os
homens a Cristo. Todas as outras coisas são secundárias. A pergunta
mais importante quando lemos o Livro de Mórmon é: “Você quer
saber mais a respeito de Cristo?” O Livro de Mórmon é o mais eficaz
instrumento para encontrar as pessoas preparadas para aceitar o
300
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4
Para ter sucesso no trabalho missionário,
devemos ter o Espírito, desenvolver humildade,
amar as pessoas e trabalhar diligentemente.
Os missionários às vezes perguntam: “O que devo fazer para ter
sucesso? Como posso tornar-me eficaz na obra missionária?” Aqui
estão quatro chaves comprovadas para um trabalho missionário
bem-sucedido tanto para os missionários como para os membros.
Primeiro, esforcem-se para ter o Espírito.
Para ter sucesso, devemos ter o Espírito do Senhor. Foi-nos ensi-
nado que o Espírito não habitará em templos impuros. Por isso,
uma de nossas prioridades máximas é certificar-nos de que nossa
vida pessoal esteja em ordem. O Senhor disse: “Sede limpos, vós
que portais os vasos do Senhor” (Doutrina e Convênios 38:42).
O Salvador nos deu Sua lei a respeito de ensinar o Seu evange-
lho: “E o Espírito ser-vos-á dado pela oração da fé; e se não rece-
berdes o Espírito, não ensinareis” (Doutrina e Convênios 42:14).32
Se há uma mensagem que tenho repetido aos meus irmãos do
Quórum dos Doze, é que o Espírito é o que mais importa. O Espí-
rito é o que conta. Não sei com que frequência já disse isso, mas
nunca me canso de dizer: o Espírito é o que mais importa. 33
Segundo, desenvolvam humildade.
O Senhor disse que ninguém pode se oferecer para ajudar nesta
obra a menos que seja humilde e cheio de amor (ver Doutrina
e Convênios 12:8). A humildade, contudo, não é fraqueza. Não
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Auxílio de Estudo
“Repasse para as pessoas o que aprender. Ao fazer isso, você
organizará melhor seus pensamentos e seu poder de memorização
e retenção aumentará” (Ensino, Não Há Maior Chamado, 2009,
p. 17).
Notas
1. “Nossa Responsabilidade de Comparti- 20. “Aos ‘Jovens de Nobre Estirpe’”, A Lia-
lhar o Evangelho”, A Liahona, julho de hona, julho de 1986, p. 43.
1985, p. 6. 21. “Às Moças da Igreja”, A Liahona,
2. Conference Report, abril de 1961, pp. janeiro de 1987, p. 82.
112–113. 22. “Aos Idosos da Igreja”, A Liahona,
3. “Preparação para o Serviço Missioná- janeiro de 1990, p. 3.
rio”, A Liahona, julho de 1985, p. 41. 23. “Uma Sagrada Responsabilidade”, A
4. Thomas S. Monson, “Deus Vos Guarde Liahona, julho de 1986, p. 79.
com o Seu Poder”, A Liahona, janeiro 24. “Nossa Responsabilidade de Comparti-
de 1991, p. 97. lhar o Evangelho”, p. 6.
5. Conference Report, abril de 1970, p. 25. The Teachings of Ezra Taft Benson, pp.
129. 208–209.
6. “A Vida É Eterna”, A Liahona, abril de 26. The Teachings of Ezra Taft Benson, p.
1972, p. 12. 210.
7. The Teachings of Ezra Taft Benson, 27. “A Coisa de Maior Valor”, p. 2.
1988, p. 213.
28. The Teachings of Ezra Taft Benson, p.
8. Conference Report, abril de 1970, p. 211.
128.
29. “A Coisa de Maior Valor”, p. 2.
9. Conference Report, abril de 1961, p.
113. 30. The Teachings of Ezra Taft Benson, pp.
203–204.
10. The Teachings of Ezra Taft Benson, p.
188. 31. The Teachings of Ezra Taft Benson, p.
204.
11. Conference Report, abril de 1955, p. 49.
32. Come unto Christ [Vinde a Cristo],
12. The Teachings of Ezra Taft Benson, p. 1983, pp. 91–92.
110.
33. Seminar for New Mission Presidents
13. God, Family, Country: Our Three Great [Seminário para Novos Presidentes de
Loyalties [Deus, Família, País: Nossas Missão], 3 de abril de 1985.
Três Grandes Lealdades], 1974, pp.
49–50. 34. Come unto Christ, p. 94.
14. Conference Report, outubro de 1950, p. 35. “Principles for Performing Miracles in
147. Missionary Work” [Princípios para a
Realização de Milagres no Trabalho
15. “A Coisa de Maior Valor”, A Liahona, Missionário], Seminário para Novos
fevereiro de 1990, p. 2. Presidentes de Missão, 21 de junho de
16. “A Coisa de Maior Valor”, p. 2. 1988.
17. “Nossa Responsabilidade de Comparti- 36. Come unto Christ, p. 96.
lhar o Evangelho”, p. 6. 37. “Nossa Responsabilidade de Comparti-
18. The Teachings of Ezra Taft Benson, p. lhar o Evangelho”, p. 6.
189. 38. Come unto Christ, pp. 96, 97.
19. “Nossa Responsabilidade de Comparti- 39. Conference Report, outubro de 1943,
lhar o Evangelho”, p. 6. p. 21.
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2
As estacas são organizadas para ajudar os
pais a ensinarem o evangelho aos filhos e a
conduzirem-nos para as ordenanças de salvação.
Em Doutrina e Convênios, lemos:
“E também, se em Sião ou em qualquer de suas estacas organiza-
das houver pais que, tendo filhos, não os ensinarem a compreender
a doutrina do arrependimento, da fé em Cristo, o Filho do Deus
vivo, e do batismo e do dom do Espírito Santo pela imposição das
mãos, quando tiverem oito anos, sobre a cabeça dos pais seja o
pecado. Pois isto será uma lei para os habitantes de Sião ou em
qualquer de suas estacas que estejam organizadas ” (68:25–26; grifo
do autor).
Podemos ver aqui um dos mais importantes propósitos das esta-
cas. Elas são organizadas para ajudar os pais “que têm filhos em
Sião” a ensinarem a eles o evangelho de Jesus Cristo e conduzi-los
para as ordenanças de salvação. As estacas são formadas para aper-
feiçoar os santos, e esse desenvolvimento começa em casa, com
constante instrução sobre o evangelho.12
3
Quando os membros da estaca refletem o padrão de
santidade previsto pelo Senhor, a estaca se torna um
lindo emblema a ser visto pelo mundo inteiro.
O Senhor afirma: “Pois Sião deve crescer em beleza e em santi-
dade; suas fronteiras devem ser expandidas; suas estacas devem ser
309
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4
A estaca serve como defesa e refúgio
contra inimigos visíveis e invisíveis.
E há, ainda, outra revelação do Senhor que nos dá a seguinte
explicação do propósito das estacas: “Em verdade eu digo a vós
todos: Erguei-vos e brilhai, para que vossa luz seja um estandarte
para as nações; e para que a reunião na terra de Sião e em suas
estacas seja uma defesa e um refúgio contra a tempestade e con-
tra a ira, quando for derramada, sem mistura, sobre toda a Terra”
(Doutrina e Convênios 115:5–6).
Nessa revelação há um mandamento de deixar nossa luz brilhar
para que seja um padrão para as nações. Um padrão é uma régua
de medição pela qual se determina a exatidão ou perfeição de
algo. Os santos devem ser um padrão de santidade a ser visto pelo
mundo inteiro. Essa é a beleza de Sião.
O Senhor nos revela que as estacas de Sião devem ser “uma
defesa e um refúgio contra a tempestade e contra a ira, quando for
derramada, sem mistura, sobre toda a Terra”. As estacas são para os
santos uma defesa contra inimigos visíveis e invisíveis. A defesa é a
orientação, dada por meio dos canais do sacerdócio, que fortalece o
testemunho e promove a solidariedade familiar e a retidão pessoal.
No prefácio de Suas revelações contidas em Doutrina e Con-
vênios, o Senhor adverte: “O dia rapidamente se aproxima; ainda
não é chegada a hora, mas está perto, em que a paz será tirada da
310
C ap í t u l o 2 3
Ao nos reunirmos com os demais santos, vemos que uma estaca pode
“ser uma defesa e um refúgio contra a tempestade” (D&C 115:6).
311
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“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim” ( João 14:6).
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2
Achegamo-nos a Cristo ao buscá-Lo em cada
pensamento e ao imitar Seus atributos.
Na linguagem do Livro de Mórmon, precisamos “acreditar em
Cristo e não o negar” (2 Néfi 25:28). Devemos confiar em Cristo
e não no braço de carne (ver 2 Néfi 4:34). Precisamos convidar
todos a vir a Cristo e ser aperfeiçoados Nele (ver Morôni 10:32).
Precisamos vir a Cristo “com um coração quebrantado e um espírito
contrito” (3 Néfi 12:19), tendo fome e sede de retidão (ver 3 Néfi
12:6). Precisamos fazê-lo “banqueteando-[nos] com a palavra de
Cristo” (2 Néfi 31:20), que recebemos por Suas escrituras, por Seu
ungido e por Seu Santo Espírito.
Em suma, precisamos seguir “o exemplo do Filho do Deus
vivente” (2 Néfi 31:16).7
O Senhor disse: “Buscai-me em cada pensamento” (D&C 6:36).
Buscar o Senhor em cada pensamento é a única maneira possível
de sermos o tipo de homens e mulheres que devemos ser.
O Senhor fez esta pergunta a Seus discípulos: “Que tipo de
homens devereis ser?” Ele então responde à própria pergunta,
dizendo: “Como eu sou” (3 Néfi 27:27). Para sermos como Ele é,
devemos tê-Lo em nossa lembrança — constantemente pensar Nele.
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3
O Salvador nos consolará e edificará
mediante nossos esforços para permanecer
no caminho que Ele traçou para nós.
A proporção de nosso desvio do caminho que o Homem da
Galileia traçou para nós é medida pelas batalhas que deliberada-
mente deixamos de vencer. (…) Mas Ele não nos nega Sua ajuda.
Repetidamente Ele disse aos discípulos e a todos nós: “Não se turbe
o vosso coração. (…)
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Não vos deixarei órfãos. (…)
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (…)” ( João 14:1, 14, 18,
27).12
Que retornemos ao Livro de Mórmon (…) para aprender alguns
princípios sobre como voltar-nos a Cristo, comprometer-nos com
Ele, centralizar nossa vida Nele e ser consumidos Nele. Vamos men-
cionar algumas dentre as inúmeras passagens sobre esse assunto.
Primeiro, precisamos saber que Cristo nos convida a vir a Ele.
“Eis que ele envia um convite a todos os homens, pois os braços de
misericórdia lhes estão estendidos (…) Sim, diz ele, vinde a mim e
participareis do fruto da árvore da vida; sim, comereis e bebereis
livremente do pão e da água da vida” (Alma 5:33–34).
Venham, pois ele permanece “de braços abertos para [recebê-
los]” (Mórmon 6:17).
Venham, pois “ele consolar-vos-á nas aflições e defenderá vossa
causa” ( Jacó 3:1).
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Escrituras Relacionadas
Marcos 8:34; Filipenses 4:13; I João 3:23–24; 2 Néfi 25:23, 26;
Mosias 3:19; Alma 7:11–13; Morôni 7:48
Auxílio de Estudo
“Planeje atividades de estudo que edifiquem sua fé no Salvador”
(Pregar Meu Evangelho, 2004, p. 22). Por exemplo, ao estudar você
pode fazer perguntas a si mesmo, como: “De que maneira esses
ensinamentos me ajudariam a aumentar meu entendimento sobre
a Expiação de Jesus Cristo? Como esses ensinamentos podem me
ajudar a tornar-me mais semelhante ao Salvador?”
Notas
1. Ver, por exemplo, “Fortalece Tuas Esta- 7. “Alegria em Cristo”, A Liahona, outubro
cas”, A Liahona, agosto de 1991, p. 2; de 1986, p. 2.
“Pensar em Cristo”, A Liahona, junho 8. “Pensar em Cristo”, A Liahona, junho
de 1989, p. 2; “Em Seus Passos”, A Lia- de 1989, p. 2.
hona, fevereiro de 1989, p. 2.
9. The Teachings of Ezra Taft Benson,
2. “Pensar em Cristo”, A Liahona, junho 1988, p. 328.
de 1989, p. 2.
10. “Uma Sagrada Responsabilidade”, A
3. “Pensar em Cristo”, A Liahona, junho Liahona, julho de 1986, p. 79.
de 1989, p. 2.
11. Conference Report, outubro de 1986,
4. Conference Report, abril de 1967, p. 58. pp. 59, 60–62, 63; ou A Liahona,
5. “A Vida É Eterna”, A Liahona, abril de janeiro de 1987, p. 45.
1972, p. 12. 12. “A Vida É Eterna”, p. 12.
6. Conference Report, abril de 1966, p. 13. “Vinde a Cristo”, A Liahona, janeiro de
128. 1988, p. 82.
325
Lista de Auxílios Visuais
Página 92: Detalhe de Ele Ressuscitou, Página 249: Abinádi Diante do Rei
de Del Parson. Noé, de Arnold Friberg.
Página 98: Detalhe de Cristo e Maria Página 264: Jesus Enviou Estes Doze,
no Sepulcro, de Joseph Brickey. de Walter Rane.
327
Índice
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Í n d ice
331
Í n d ice
332
Í n d ice
333
Í n d ice
334
Í n d ice
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Í n d ice
T Trabalho
Templo leva ao sucesso, 63
como símbolo, 180–181 nas iniciativas missionárias,
convênios feitos no, 181–182 302–303
ensinar aos filhos a respeito valor do, 283–284
do, 185–187 Transgressão sexual
Ezra Taft Benson aprende a perdão pela, 239–240
respeito do, com sua mãe, 179 perigos da, 234–235
plenitude do sacerdócio existe resistir à tentação da, 235–239
apenas no, 181–182 Tristeza, segundo Deus, conduz
proteção e orientação ao arrependimento, 89–90
no, 182–183
receber as ordenanças U
do, 181–182 União
receber revelação no, 187–188 é preciso humildade para
servir aos antepassados ter, 252–253
no, 184–185 líderes eficazes demonstram, 262
Tentação na criação dos filhos, 213
evitar a, 237–238 na família, 55–56, 197–198
resistir à, 235–239 no casamento, 194–197
336