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Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba

Estado de São Paulo

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS


TÍTULO II – DO PARCELAMENTO DO SOLO
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II – DAS TIPOLOGIAS DE PARCELAMENTO DO SOLO
CAPÍTULO III – DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS E AMBIENTAIS GERAIS
CAPÍTULO IV – DOS REQUISITOS PARA SOLICITAÇÃO DE LOTEAMENTO DE
ACESSO CONTROLADO
CAPÍTULO V – DOS REQUISITOS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA
CAPÍTULO VI – DO LICENCIAMENTO
SEÇÃO I – DAS GARANTIAS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA
BÁSICA
SEÇÃO III – DO RECEBIMENTO DO LOTEAMENTO
CAPÍTULO VII – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I – DO AUTO DE EMBARGO, AUTO DE MULTA, TERMO DE INTERDIÇÃO E
TERMO DE DESINTERDIÇÃO
TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO I – QUADRO 1: PERCENTUAIS MÍNIMOS DE ÁREAS PÚBLICAS A SEREM
DESTINADAS AO MUNICÍPIO
QUADRO 2: MODALIDADES DE PARCELAMENTO E DOAÇÃO/DESTINAÇÃO DE
ÁREAS PÚBLICAS
ANEXO II – QUADRO 3: DIMENSIONAMENTO DE QUADRAS E PERCENTUAIS
MÍNIMOS DE ÁREAS PÚBLICAS A SEREM DESTINADAS AO MUNICÍPIO
ANEXO III – QUADRO 4: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE
PROJETOS DE LOTEAMENTO E CONDOMÍNIO DE LOTES
ANEXO IV – QUADRO 5: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE
DESMEMBRAMENTO
ANEXO V – QUADRO 6: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE
DESDOBRO
ANEXO VI – QUADRO 7: TABELA DE MULTAS

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LEI Nº XXXX DE XX DE XXXXXXXXX DE 2023

“INSTITUI A LEI DE PARCELAMENTO


DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO DE
PINDAMONHANGABA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.”

Dr. Isael Domingues, Prefeito do Município de Pindamonhangaba, no uso de suas


atribuições legais, FAZ SABER que a Câmara de Vereadores aprova e ele sanciona e
promulga a seguinte Lei:

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º - A presente lei se destina a disciplinar as regras para o Parcelamento do Solo


urbano do município de Pindamonhangaba, nos termos da Lei Federal nº 6.766/79 e demais
disposições sobre a matéria, complementadas pelas normas específicas de competência do
Município, com destaque a Lei Complementar nº 66/2022, que dispõe sobre o Plano
Diretor Participativo (PDP) de Pindamonhangaba

Art. 2º - É parte integrante desta Lei:


I. Anexo I - Quadro 1: Percentuais mínimos de Áreas Públicas a serem destinadas
ao município
II. Anexo I - Quadro 2: Modalidades de Parcelamento e Doação/destinação de
Áreas Públicas;
III. Anexo II - Quadro 3: Dimensionamento de Quadras;
IV. Anexo III - Quadro 4: Descritivo das Etapas de Aprovação de Projetos de
Loteamento e Condomínio de Lotes;
V. Anexo IV - Quadro 5: Descritivo das Etapas de Aprovação de
Desmembramento;
VI. Anexo V - Quadro 6: Descritivo das Etapas de Aprovação de Desdobro; e
VII. Anexo VI – Quadro 7: Tabela de Multas.

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Art. 3º - As disposições desta Lei deverão ser aplicadas:


I. Na implantação de projetos de parcelamento do solo, de caráter urbano;
II. Na urbanização de áreas;
III. Na execução de Planos, Programas, Projetos, Obras e Serviços referentes à
edificações de qualquer natureza;
IV. Na emissão da Certidão de Viabilidade (etapa não obrigatória);
V. Na emissão da Certidão de Diretrizes;
VI. Na análise do Anteprojeto para Emissão da Certidão de Conformidade;
VII. Na emissão da Certidão de Conformidade;
VIII. Na análise do Projeto Final para Obtenção do Alvará de Construção;
IX. Na emissão do Alvará de Construção;
X. Nas medidas e ações de fiscalização e controle, incluindo infrações e
penalidades; e
XI. Na emissão do Auto de Embargo, do Auto de Multa, do Termo de Interdição e
do Termo de Desinterdição.

TÍTULO II – DO PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 4º - Conforme Lei Federal n°. 6.766/79, não serão permitidos parcelamentos do
solo para fins urbanos em:

I. Terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências


para assegurar o escoamento das águas;
II. Terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem
que sejam previamente saneados;
III. Terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas exigências especiais da prefeitura;
IV. Terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V. Áreas de Preservação Permanente - APP, nos termos e limites estabelecidos no
Código Florestal; e

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VI. Áreas onde a poluição impeça condições sanitárias.

CAPÍTULO II – DAS TIPOLOGIAS DE PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 5º - O parcelamento do solo tem como objetivo ordenar e disciplinar o controle


e a divisão do solo urbano, sendo permitido na Macrozona Urbana (MZU), conforme
estabelece o PDM de Pindamonhangaba, podendo ser realizado no formato de loteamento,
desmembramento, desdobro, unificação ou remembramento e reparcelamento do solo.

§1º - Para fins desta lei, são adotadas as seguintes definições:

I. Gleba: é o terreno que não foi objeto de parcelamento para fins urbanos
aprovado ou registrado em Cartório, ou seja, imóvel não parcelado;
II. Lote: é o terreno com frente para logradouro público, servido de infraestrutura
básica, cujas dimensões atendem aos índices de ocupação definidos pelo
zoneamento incidente;
III. Loteamento: é a divisão da gleba em lotes, com abertura de novos logradouros
públicos, ou prolongamento, modificação / ampliação das vias existentes,
constituído na forma da Lei Federal nº 6.766/79;
IV. Desmembramento: é a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação,
com o aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na
abertura de novas vias, de logradouros públicos, nem no prolongamento dos já
existentes, também instituído pela Lei Federal nº 6.766/79;
V. Desdobro: é a subdivisão de lote em dois ou mais, resultantes de loteamento ou
desmembramentos aprovados, com acesso para via pública e que constituam
novas unidades independentes de propriedade, devidamente registradas, em que
não se configura o parcelamento do solo previsto na Lei Federal nº 6.766/79;
VI. Unificação ou remembramento: é a união de dois ou mais lotes destinados à
edificação; e
VII. Reparcelamento do solo: correspondendo ao reagrupamento de lotes ou glebas
e sua posterior divisão em novos lotes com dimensões, localização ou
configuração distinta da situação original, sem interferência ou modificação do

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sistema viário existente.

§2º – Em nenhuma hipótese os lotes resultantes de parcelamento do solo no


município poderão ter dimensões inferiores ao estabelecido pelo zoneamento, conforme
dispõe a Lei Complementar nº 66/2022 e alterações posteriores.

Art. 6º - Em Pindamonhangaba, fica permitida a implantação das seguintes


modalidades de loteamentos:

I. Loteamento Residencial: destinados predominantemente ao uso residencial, que


inclui chácaras de recreio na área urbana;
II. Loteamento Misto: composto por lotes para fins residenciais, comerciais, de
serviços, institucionais e/ou industriais;
III. Loteamento Empresarial: destinados exclusivamente ao uso empresarial
(industrial/logística e outros) e inseridos na Zona de Desenvolvimento
Econômico (ZDE) e na Zona de Expansão Controlada 1 (ZEC 1), nos termos da
do Plano Diretor de Pindamonhangaba;
IV. Loteamento de Interesse Social: nesta modalidade de parcelamento, 50%
(cinquenta por cento) das áreas destinadas a lotes devem ser compostas por
imóveis para atender à população com renda familiar não superior a cinco
salários mínimos, através de:
a. Reassentamento das famílias residentes em áreas de risco;
b. Regularização de assentamentos habitacionais precários, objeto de interesse
público para recuperação ambiental; e
c. Empreendimentos vinculados a programas de habitação de interesse social
promovidos por órgãos do governo federal, estadual e/ou municipal.
V. Loteamento de acesso controlado: loteamento aprovado nos termos da Lei
Federal nº 6.766/79, com autorização para a instalação de guarita, portaria e a
concessão de uso de áreas públicas à associação de moradores. Nesta modalidade
o controle de acesso será regulamentado por ato do poder público municipal,
sendo vedado o impedimento de acesso a pedestres ou a condutores de veículos,
não residentes, devidamente identificados ou cadastrados.

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a. Esta modalidade deve contemplar área mínima de gleba para fechamento


resultando em polígonos de até 300.000,00m² (trezentos mil metros quadrados)
e vias externas contornando o loteamento;
b. Excepcionalmente poderá ser permitido loteamento em áreas de fechamento
maior que 300.000,00m² (trezentos mil metros quadrados), desde que a seja
implantada via que fará a conexão com a malha viária existente, conforme
indicação da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba.
VI. Loteamento inteligente: similar à ideia de bairro inteligente, se utiliza de
iniciativas inteligentes que não devem ser apenas voltadas ao uso de tecnologia,
mas sobretudo para garantir princípios de sustentabilidade, segurança e convívio
social.
a. Devem auxiliar na promoção do desenvolvimento econômico da região,
formados por áreas mistas, ou seja, contam com áreas destinadas à residência,
à implantação de comércios, bem como edifícios corporativos que promovam
um ambiente para negócios inovadores e disruptivos (estímulo ao
cooperativismo e ao empreendedorismo);
b. Oferece lotes residenciais e comerciais/de serviços, dispostos de forma
estratégica para promover um uso misto do solo entre quadras;
c. Traçado de quadras com padrão reduzido (quadras compactas), propiciando a
caminhabilidade (a pé), com mais cruzamentos e pontos de travessia, o que
possibilita múltiplas rotas de deslocamento;
d. Infraestrutura com soluções inteligentes: uso de energia renovável,
aproveitamento de águas pluviais, ruas com pavimentação drenante, áreas de
lazer inclusiva, com ciclovias se conectando a outros modais de transporte
público, bicicletários, espaços públicos dotados com rede de wi-fi, hortas
comunitárias e áreas de vegetação preservada com projetos de paisagismo em
toda zona urbanizada, utilizando espécies nativas que ajudam a equilibrar a
temperatura do ambiente. Promove o manejo sustentável dos resíduos sólidos,
oferecendo soluções de compostagem e de coleta seletiva.

Art. 7º -Os empreendimentos organizados sob o regime de sistema de condomínio


poderão ser implantados nas seguintes tipologias:

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I. Condomínio Edilício: composto pelo conjunto de duas ou mais unidades, com


um ou mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si,
destinadas a fins residenciais ou não residenciais, constituindo cada unidade
propriedade autônoma, sujeita às limitações estipuladas pelo Código de Obras
do município. Esta categoria segue as regras da incorporação imobiliária
regulamentada pelo Art. 8º da Lei Federal nº 4.591/64, caracterizada pela
comercialização de lotes com casas construídas ou com promessa de construção,
e com um sistema viário interno composto de ruas de propriedade comum dos
condôminos;
II. Condomínio de Lotes: empreendimento caracterizado pelos terrenos em que
partes são propriedades de uso exclusivo e partes que são propriedade comum
dos condôminos, aplicando-se no que couber ao Condomínio de Lotes o disposto
sobre condomínios, respeitada a legislação urbanística no que se refere ao
dimensionamento dos lotes e do dimensionamento do sistema viário básico. Os
condomínios de lotes estão previstos no art. 1.358-A, do Código Civil,
recentemente instituídos pela Lei Federal nº 13.465/ 2017, e se caracterizam pela
comercialização de lotes, mediante incorporação imobiliária, para formação de
condomínio nos termos da Lei nº 4.591/64, contando com um sistema viário
interno formado por ruas de propriedade comum dos condôminos, sujeitas às
regras urbanísticas vigentes.
a. Deverá respeitar a área mínima de gleba para fechamento resultando em
polígonos de 50.000,00m² (cinquenta mil metros quadrados);
b. Em parte dos lotes poderão ser implantadas edificações, desde que seja
realizada a incorporação imobiliária, com base na Lei Federal nº 14.382/2022;
c. Esta modalidade é permitida em lotes que tenham sido objeto de parcelamento
do solo através da Lei Federal nº 6.766/1979.
III. Condomínio turístico: é caracterizado por uma mistura de edificações cuja
âncora principal são os equipamentos hoteleiros que, dentro do mesmo
empreendimento, estão associados a outros usos e equipamentos, tais como:
conjunto de residências uni e/ou multifamiliares, equipamentos esportivos,
equipamentos de lazer e entretenimento, de comércio e serviços, centros de

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convivência, centros de conferências e convenções, equipamentos culturais,


entre outros. Esta tipologia de parcelamento do solo poderá ser implantada na
Macrozona Rural, desde que respeitada a Fração Mínima de Parcelamento
(FPM) estabelecida pelo INCRA para o município de Pindamonhangaba (2
hectares), sendo que as formas de ocupação possíveis devem respeitar ainda:
a. Estatuto da Terra;
b. Legislação Agrária;
c. Normativas do INCRA;
d. Código Florestal Brasileiro;
e. Normativas da CETESB; e
f. Legislações Ambientais do Estado de São Paulo.

Art. 8º - O interessado deverá especificar a intenção de implantação da modalidade


de loteamento ou condomínio no ato da solicitação do pedido de Certidão de Parcelamento
ou na Certidão de Diretrizes, uma vez que o processo de licenciamento e a documentação
exigida para aprovação pode variar de acordo com a categoria a ser implementada.

CAPÍTULO III – DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS E AMBIENTAIS GERAIS

Art. 9º - No que concerne aos requisitos urbanísticos e ambientais gerais, para


aplicação desta lei, ficam conceituados:

I. Áreas públicas: todas aquelas que pertencem à Administração Pública, com


acesso livre a qualquer momento para qualquer cidadão e não está relacionada a
nenhuma atividade privada. O entendimento também se faz no que diz respeito
aos serviços existentes na área, isto é, os objetos que dela fazem parte também
devem ser de destinação social.
II. Áreas verdes: áreas públicas destinadas a garantir a manutenção da cobertura
vegetal de qualquer porte, preservando a permeabilidade do solo, a fauna e a
flora existentes e onde poderão estar localizadas as bacias de retenção do sistema
de macrodrenagem;
III. Área Institucional: área destinada à instalação de edificações e/ou equipamentos

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públicos comunitários (educação, cultura, saúde, lazer, assistência social,


segurança e outros afins);
IV. Faixas de domínio público: são áreas de terra que ficam às margens das rodovias,
ferrovias, linhas de alta tensão e demais infraestruturas lineares, necessárias para
a implantação de obras e benfeitorias, garantindo a disponibilidade de terra para
estas situações;
V. Faixas “non aedificandi”: são faixas de terra onde não é permitida nenhum tipo
de edificação, ou seja, são locais onde não se pode construir;
VI. Sistema de lazer: área pública destinada à utilização para instalação de
equipamentos de lazer dos empreendimentos, a qual poderá ser contabilizada
como área verde;
VII. Sistema Viário: conjunto de vias, sinalização de trânsito e seu funcionamento;
VIII. Via pública: o logradouro por onde transitam pessoas, veículos e animais,
compreendendo a pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central;
IX. Logradouro público: o espaço livre de bem de uso comum de pessoas, destinado
à circulação, parada e estacionamento de veículos; ou de circulação de pedestres,
tais como as calçadas, calçadões, praças, parques e áreas de lazer;
X. Quadra: Área resultante de loteamento, delimitada por vias oficiais de circulação
ou demais logradouros públicos;

Art. 10 - A percentagem de áreas mínimas exigidas a ser transferida para


domínio do Município (áreas verdes, de lazer e institucionais), no ato do registro do
empreendimento, sem ônus para a Administração Pública, consta no Anexo I – Quadro 1 da
presente lei, conforme zoneamento.

§1º - A obrigatoriedade de destinação das áreas públicas, por modalidade de


parcelamento do solo, está apresentada no Anexo I – Quadro 2 da presente lei.

§2º - No caso dos loteamentos, o sistema viário passará, no ato do registro do


empreendimento, a integrar o domínio do Município, sem ônus para a administração
pública.

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Art. 11 - O cômputo de áreas institucional e do sistema de lazer deverá


considerar a área total a ser parcelada e não poderá incluir:

I. Faixas destinadas às Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos corpos


d’água, nos termos da legislação federal, estadual e municipal;
II. Reserva Legal averbada na matrícula ou inscritas no Cadastro Ambiental Rural
- CAR e aprovadas pelo órgão ambiental competente;
III. Áreas não parceláveis e não edificantes;
IV. Faixas de domínio da rodovia e faixas de servidão ao longo das linhas de
transmissão de energia elétrica; e
V. Rotatórias e os canteiros centrais de avenidas.

Art. 12 - As áreas institucionais deverão ser entregues ao Poder Público, com


a infraestrutura implantada (terraplanagem, iluminação, pavimentação, arborização, esgoto,
galerias de águas pluviais e calçamento), com declividade máxima de 15% (quinze por
cento), ser plenamente edificáveis, e livres de impedimentos ambientais, não podendo estar
localizadas em área de fundo de vale ou área sujeita a enchentes.

Art. 13 - Fica estabelecida que, no loteamento de acesso controlado, as áreas


institucionais deverão se situar na parte externa do fechamento, com acesso à via pública,
enquanto as demais áreas públicas poderão ser objeto de Concessão de Direito Real de Uso
(CDRU), através de Contrato Municipal de Concessão Administrativa de Uso das Áreas de
Uso Comum firmado entre a Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e a Associação de
Proprietários, pelo prazo de vinte anos, que deverá constar no registro do loteamento no
Cartório do Registro de Imóveis.

Art. 14 - O cômputo para as áreas verdes deverá considerar a área total a ser
parcelada, considerando os seguintes critérios:

I. A obrigatoriedade da recomposição da flora nativa quando a área apresentar


degradação em qualquer nível;
II. Não serão computadas como áreas verdes as áreas de reentrância, concordância

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de alinhamentos, calçadas e canteiros e praças de retomo;


III. A seleção das áreas verdes deverá priorizar os espaços que permitam
conectividade com Áreas de Preservação Permanente (APPs), Áreas de Proteção
Ambiental (APAs), Unidades de Conservação (UCs)e manchas de vegetação
nativa;
IV. A área verde poderá sobrepor a reserva legal registrada na matrícula (testada,
dimensão e área mínima);
V. Parte da área verde poderá, a critério da Municipalidade, ser utilizada para
implantação de equipamentos de recreação descobertos e permeabilizados;
VI. Do total da área verde será possível a utilização de 30% (trinta por cento) deste
montante para equipamentos urbanos e ajardinamento, conforme a Resolução
SMA n° 31, de 19 maio de 2009, ou as que a sucederem;
VII. As calçadas das áreas verdes e as que dão acesso às áreas ambientais existentes
na área de abrangência do empreendimento, tais como APP ou Reserva Legal,
deverão ser executadas pelo empreendedor, em conformidade à orientação das
secretarias competentes;
VIII. Será exigida a implantação de viela com largura de 4,00m (quatro metros) ao
longo da APP e das áreas verdes (não poderão confrontar com lotes), com
declividade máxima de 10% (dez por cento).

Art. 15 - A critério da Comissão de Uso do Solo, a doação de áreas


institucionais poderá ser realizada em local diverso ao empreendimento, podendo ser
convertida em obra de construção ou reforma de equipamentos comunitários, ou ainda, em
contrapartida pecuniária.

§1º - A área a ser doada deverá estar localizada onde haja necessidade de
implantação de equipamentos urbanos ou comunitários, dentro do perímetro urbano,
preferencialmente em áreas próximas ao loteamento.

§2º - A área a ser doada só será aceita após a análise e aprovação da Comissão de
Uso do Solo.

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§3º - O valor de mercado da área a ser doada não poderá ser inferior ao valor de
mercado da área objeto da substituição.

§4º - No caso de compensação financeira, o valor deverá ser equivalente ao valor de


mercado da área objeto da substituição, cujo recurso deverá ser destinado ao Fundo
Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDES).

§5º - No caso de destinação de equipamento urbano ou comunitário a ser construído,


este deve ser definido em função da necessidade da região, considerando o parecer dos
órgãos competentes da Prefeitura Municipal, cujo valor da obra não poderá ser menor que
o valor de mercado da área objeto da substituição, cujos projetos construtivos devem ser
submetidos à aprovação dos órgãos competentes e seguir os padrões da Prefeitura.

Art. 16 - O dimensionamento do comprimento máximo das quadras e das vias


terão percentuais distintos a depender da característica de configuração e ocupação urbana
que determinou seu zoneamento e devem seguir o estabelecido no Quadro 3 (Anexo II).

Art. 17 - Os projetos dos loteamentos deverão contemplar a necessidade de


reserva de faixa não edificável destinada a equipamentos urbanos, como os necessários ao
abastecimento de água, de serviços de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais,
telefonia, gás canalizado e similares, a saber:

I. Ao longo das águas correntes e dormentes deverão ser atendidas as legislações


ambientais estaduais e federais;
II. As faixas “non aedificandi” não poderão compor lotes, área institucional,
sistema de lazer e áreas verdes;
III. Nas faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e linha de alta tensão será
obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de 15,00 m (quinze metros) de
cada lado das margens, salvo maiores exigências de legislação específica. Tais
áreas poderão, a critério das diretrizes determinadas pela Administração
Municipal, serem utilizadas para áreas verdes, o que implicará na preservação
da vegetação original ou sua recomposição, em caso de necessidade;

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IV. Além disso, ao longo de linha férrea e de linha de alta tensão, será exigido viário
com, no mínimo, 15,00m (quinze metros) de largura, com declividade máxima
de 10% (dez por cento);
V. Nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados olhos d`água, qualquer
que seja a sua situação topográfica, será obrigatória a reserva de área não
edificável de raio mínimo de 50,00 m (cinquenta metros) e a sua recuperação
ambiental, salvo maiores exigências de legislação específica.

Parágrafo único - Não será permitida a utilização de Áreas de Preservação


Permanente para a locação de equipamentos urbanos em condomínios e loteamentos;

CAPÍTULO IV – DOS REQUISITOS PARA SOLICITAÇÃO DE LOTEAMENTO


DE ACESSO CONTROLADO

Art. 18 - A solicitação de loteamento fechado ou de acesso controlado, pelos


proprietários ou seus representantes legais, ficará condicionada ao atendimento dos
seguintes requisitos:

I. Cumprir todas as diretrizes e exigências legais estabelecidas para a aprovação de


parcelamentos do solo urbano;
II. Incluir no projeto urbanístico de fechamento, alternativas para solucionar o
sistema viário, de modo que não prejudique ou dificulte o fluxo existente do
entorno, indicando os elementos de controle de acessos de veículos e pedestres
com indicação dos respectivos fluxos;
III. Os equipamentos que servem ao loteamento como guarita, salão de festas e
outros espaços de serviço e lazer poderão ocupar as áreas destinadas sistema de
lazer, por meio da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), através de
Contrato Municipal de Concessão Administrativa de Uso das Áreas de Uso
Comum firmado entre a Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e a
Associação de Proprietários;
IV. Os usos e parâmetros de ocupação deverão estar em conformidade com os
definidos para o zoneamento onde o empreendimento se insere;
V. O fechamento não deve colocar empecilhos à ação livre e desimpedida das
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autoridades e entidades públicas que zelam pela segurança e bem-estar da


população, bem como, aos demais munícipes;
VI. Os parâmetros definidos por esta lei para quadras e novas vias devem ser
seguidos;
VII. Poderá ser exigida a implantação de fachadas ativas, obedecendo ao disposto:
a. As fachadas ativas, caracterizadas pelo uso misto do lote, serão inclusivas e
abertas ao público;
b. As fachadas ativas não serão contidas pelo fechamento do loteamento, e se
voltarão para a via pública externa principal;
c. O fechamento físico do loteamento não poderá ser executado no alinhamento
do logradouro público de maior circulação; e
d. A destinação dos lotes abertos para a via pública externa atenderá aos
critérios relativos aos usos e níveis de incômodo compatíveis com a zona em
que se situam.

Art. 19 - Nos casos dos loteamentos de acesso controlado, será de inteira


responsabilidade da Associação dos Proprietários desempenhar, nas áreas com concessão
de uso, os seguintes serviços:

I. Serviços de manutenção das árvores e poda quando necessário, incluindo a


disposição dos resíduos resultantes;
II. Manutenção e conservação das vias públicas de circulação, do calçamento e
sinalização de trânsito, captação de águas pluviais, drenagem, iluminação
pública e demais equipamentos públicos;
III. Limpeza das vias públicas;
IV. Prevenção de sinistros;
V. Manutenção e conservação da rede de iluminação pública;
VI. Coleta e remoção de resíduos sólidos domiciliares, que deverão ser depositados
na portaria onde houver recolhimento da coleta de lixo municipal;
VII. Manutenção da rede de água e coleta de esgoto;
VIII. Recuperação, preservação e conservação das áreas verdes e áreas de preservação
permanente situadas dentro do perímetro do loteamento; e

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IX. Outros serviços que se fizerem necessários.

Art. 20 - Caberá à Prefeitura de Pindamonhangaba a responsabilidade pela


determinação, aprovação e fiscalização das obras de manutenção dos bens públicos objeto
de Concessão de Direito Real de Uso.

§1º - Quando a Associação de Proprietários se omitir na prestação dos serviços, e


houver desvirtuamento da utilização das áreas públicas, a Prefeitura deverá aplicar as
penalidades:

I. Abertura do loteamento, determinando a retirada de benfeitorias como portais,


fechamentos, guaritas entre outros, cabendo à Associação de Proprietários a
responsabilidade pelos custos e pela execução destes serviços, que deverão ser
realizados no prazo definido pelo município;
II. Pagamento de multa a ser regulamentada pelo decreto de concessão da permissão
de uso e utilização das áreas públicas.

§2º - As despesas oriundas das obras de fechamento e de sinalização que vierem a


ser necessárias, em virtude de sua implantação, serão de responsabilidade da Associação
dos Proprietários.

§3º - Após a publicação do decreto contendo a Concessão de Direito Real de Uso, a


utilização das áreas públicas internas ao perímetro do fechamento, poderão, respeitados os
dispositivos legais vigentes, ser objeto de regulamentação própria da entidade apresentada
pela associação dos proprietários, enquanto perdurar a cessão de uso.

§4º - As Associações de Proprietários deverão afixar em lugar visível na (s) entrada


(s) do loteamento controlado, placa (s) com os seguintes dizeres:
I. Denominação do loteamento - ÁREA PÚBLICA COM AUTORIZAÇÃO DE
USO REGULAMENTADA PELO DECRETO (nº e data) NOS TERMOS DA
LEI MUNICIPAL (nº e ano) CONCEDIDA À (razão social da Associação, nº
do CNPJ e/ou Inscrição Municipal e telefone da associação).

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Art. 21 - Para regularização de loteamentos fechados irregularmente ou


aqueles regulares e abertos, mas que optem pelo seu fechamento, devem-se respeitar as
diretrizes específicas dessa modalidade de parcelamento do solo, sendo que a sua
autorização fica à critério da Comissão de Uso do Solo, condicionada à:
I. Não prejudicar terceiros;
II. Não criar desarmonia e desarticulação com as principais vias de circulação
pública; e
III. Não impedir ou dificultar o acesso controlado às áreas institucionais e de
lazer do loteamento.

CAPÍTULO V – DOS REQUISITOS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA

Art. 22 - De acordo com os projetos de parcelamento apresentados, aprovados


e/ou modificados pela Prefeitura Municipal, fica o empreendedor obrigado à execução das
obras de infraestrutura básica listadas:

I. Abertura e pavimentação do leito carroçável nas vias de circulação, com a


construção de pontes, muros de arrimo, sustentação de taludes, conforme a
necessidade, seguindo as instruções da NBR 15115, ou norma superveniente;
II. Execução de serviços de terraplenagem necessários à abertura das vias e
regularização de quadras, com projeto aprovado pelos órgãos ambientais;
III. Prolongamento de vias do empreendimento, a fim de estabelecer conexões
com o viário preexistente, mesmo que sobre áreas de APP, conforme
demanda da Prefeitura – com compensação sob responsabilidade da mesma
–, ou quando imprescindíveis para o acesso ao empreendimento – neste caso,
com compensação sob responsabilidade do empreendedor;
IV. Demarcação de quadras, lotes, vias de circulação e demais áreas;
V. Rede pública de abastecimento de água, aprovado pelo órgão responsável,
incluindo adutoras, reservatórios, estações de bombeamento e outros
equipamentos, quando necessários, para a conexão com as redes já
implantadas;

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VI. Rede de esgoto e sistema de tratamento de efluentes, de acordo com o projeto


aprovado pelo órgão responsável, incluindo coletores, estações de
bombeamento e tratamento e outros equipamentos, quando necessários, para
a conexão com as redes já implantadas;
VII. Rede pública de distribuição de energia elétrica e iluminação pública, com
projeto aprovado pela concessionária;
VIII. Execução de guias e sarjetas – conforme o projeto padrão definido pelo
município –, pavimentação de vielas sanitárias com piso intertravado,
mesmo em loteamentos de acesso controlado;
IX. Rede de drenagem com bocas de lobo, conforme projeto padrão definido pelo
município – quando não for possível interligar as galerias de águas pluviais
do parcelamento com a rede existente, será obrigatória a execução de
emissário, com dissipador de energia em sua extremidade, conforme projeto
aprovado pelo município;
X. Arborização urbana e paisagística nos passeios e nas áreas públicas,
conforme projeto aprovado pela prefeitura;
XI. Sinalização viária horizontal e vertical, e disponibilização das placas para
denominação das vias de circulação pública, praças e logradouros públicos;
e
XII. Execução das medidas mitigadoras do Estudo de Impacto de Vizinhança
(EIV), caso existam.

CAPÍTULO VI – DO LICENCIAMENTO

Art. 23 - A elaboração de projeto de parcelamento do solo em


Pindamonhangaba é condicionada à aprovação da Prefeitura Municipal e deverá ser
precedida de licenciamento urbanístico, agrupada nas seguintes etapas, conforme
disposições definidas na presente lei.

I. Pedido para Emissão da Certidão de Parcelamento (etapa não obrigatória);


II. Pedido para Emissão de Certidão de Diretrizes;
III. Análise de Anteprojeto para Emissão da Certidão de Conformidade / Pré-
Aprovação; e
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IV. Análise do Projeto Final para Obtenção do Alvará de Construção.

§1º - Todas as etapas de tramitação somente serão realizadas pela municipalidade


mediante os comprovantes de recolhimento de taxas municipais, estabelecidas pelo Código
Tributário Municipal, ou legislação específica, devendo estar anexadas ao processo
juntamente aos demais documentos exigidos em cada etapa.

§2º - Os Anexos III (Quadro 4), IV (Quadro 5) e V (Quadro 6) da presente lei


apresentam o descritivo das etapas indicadas no caput para a aprovação dos loteamentos,
desmembramento e desdobro.

Art. 24 - À Prefeitura é facultada a recusa, alteração, parcial ou total, de


qualquer projeto de parcelamento, em prol do atendimento das diretrizes do Zoneamento,
dos parâmetros de Uso e Ocupação do Solo, dos projetos urbanísticos específicos, da defesa
dos recursos naturais, paisagísticos e da salvaguarda do patrimônio natural e/ ou cultural do
Município.

Art. 25 - O licenciamento ambiental, quando obrigatório pela normativa


vigente, deverá ocorrer em paralelo ao trâmite de aprovação do loteamento junto à
Prefeitura, junto aos Órgãos Estaduais correlatos.

Art. 26 - Após a expedição do decreto aprovando o empreendimento de


parcelamento do solo urbano, o requerente tem o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para
submetê-lo ao registro imobiliário, sob pena de caducidade da aprovação.

SEÇÃO I – DAS GARANTIAS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE


INFRAESTRUTURA BÁSICA

Art. 27 - A execução das obras de infraestrutura básica será objeto de garantia


por parte do interessado, atendida a legislação vigente referente às modalidades previstas,
na seguinte conformidade, de acordo com o Decreto nº 6.032/2021 e Lei Federal nº
6.766/79:

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I. Caucionamento de lotes;
II. Garantia hipotecária;
III. Fiança bancária ou seguro-garantia; e
IV. Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública.

Parágrafo único - As garantias previstas no caput deverão obedecer ao valor


equivalente do custo orçamentado das obras, o qual deverá ser ratificado pelos órgãos
técnicos municipais.

Art. 28 - No caso de garantia hipotecária, no máximo 50% (cinquenta por


cento) do valor da obra poderá ser garantido por hipoteca sobre a gleba do próprio
empreendimento, sendo que o restante ou a totalidade poderão, a critério do empreendedor
e mediante aceitação do setor competente da Administração Municipal, ser garantido por
hipoteca de bens situados fora do empreendimento, de propriedade do loteador, dos sócios
ou de terceiros.

Parágrafo único - A hipoteca deverá ser apresentada mediante escritura pública.

Art. 29 - A garantia constituída será formalizada através do Termo de


Compromisso, a ser assinado pelo interessado no ato de recebimento do Alvará de Licença
pela Prefeitura, cujas despesas para prestação e liberação da área vinculada correrão por
conta exclusiva do interessado.

Parágrafo único - O interessado poderá solicitar a substituição da garantia, desde


que o instrumento proposto esteja adequado ao valor das obras do loteamento, previstas no
cronograma físico-financeiro.

Art. 30 - Os lotes a serem caucionados deverão observar os seguintes


requisitos:

I. Constar do loteamento a ser implantado, obedecendo aos critérios definidos pela


Prefeitura Municipal;

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II. As áreas de destinação pública constantes do projeto de loteamento não poderão


ser dadas em garantia;
III. A garantia poderá ser liberada na medida em que forem entregues as obras, desde
que não se desfigure a efetiva garantia do restante das obras; e
IV. Poderão, a critério da Prefeitura, estar distribuídos no loteamento, desde que
providos dos equipamentos urbanos básicos.

Art. 31 - Os lotes hipotecados poderão ser liberados proporcionalmente à


execução dos serviços a que reportam essas garantias, estabelecendo-se como critério os
percentuais constantes do cronograma físico-financeiro, após a respectiva vistoria e
aceitação pela Prefeitura.

Art. 32 - Se a caução se der na forma de carta de fiança bancária, a mesma


ficará em depósito na conta pública indicada pelo órgão competente do Poder Executivo,
contendo cláusula de correção monetária e prazo de no mínimo o previsto no cronograma
das obras acrescido de 180 (cento e oitenta) dias.

Parágrafo único – A liberação da caução se dará após a aceitação de toda a


infraestrutura básica devidamente concluída.

Art. 33 - As garantias devem estar vigentes desde a aprovação do loteamento


até a emissão do Termo de Verificação de Obras (TVO).

Art. 34 - A não execução das obras, dentro do prazo previsto no cronograma


físico-financeiro apresentado pelo interessado, implicará a adjudicação da caução para
regularização das obras, por parte do município, desde que justificado por procedimento
técnico, e com notificação imediata ao proprietário, respeitado o prazo de 30 (trinta) dias
corridos ou até 15 (quinze) dias úteis para defesa.

SEÇÃO III – DO RECEBIMENTO DO LOTEAMENTO

Art. 35 - O recebimento e aceitação do loteamento serão feitos mediante a

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comprovação da implantação da infraestrutura básica prevista no Art. 22 da presente lei.

§1º – Após requerimento do loteador, a Prefeitura expedirá o decreto de recebimento


e aceitação das áreas e logradouros públicos, liberando as garantias oferecidas para integral
execução das obras obrigatórias de infraestrutura.

§2º – O decreto de recebimento e aceitação das obras de infraestrutura, das áreas e


logradouros deverá ser encaminhado, obrigatoriamente, ao Registro de Imóveis para
averbação na respectiva matrícula, a fim de dar notícia da conclusão do loteamento.

Art. 36 - O recebimento das obras do loteamento pode ocorrer de forma:

I. Definitiva: quando os órgãos competentes atestarem que todas as obras


constantes do cronograma físico-financeiro foram executadas de acordo com o
projeto aprovado; ou
II. Parcial: quando os órgãos competentes atestarem que uma das etapas ou obras
previstas no cronograma físico-financeiro foi executada e concluída de acordo
com o projeto aprovado.

§1º – As obras do loteamento constantes do cronograma somente serão recebidas


pela municipalidade após o registro do loteamento.

§2º – O recebimento definitivo do loteamento industrial fica vinculado à Obtenção


da Licença de Operação, junto ao órgão ambiental estadual competente.

§3º – As construções nos lotes só poderão ser liberadas após o recebimento


definitivo das obras de infraestrutura básica. Nos casos em que o loteamento for implantado
por etapas, as mesmas poderão ser liberadas somente para construção de residencial
multifamiliar ou uso misto, após recebimento do respectivo termo parcial de conclusão da
etapa, que contemple a infraestrutura básica e a pavimentação.

§4º – O “Habite-se" das edificações fica condicionado ao recebimento definitivo de

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todas as etapas do loteamento.

§5º – O prazo para execução das obras exigidas pela legislação municipal, é de 4
(quatro) anos, prorrogáveis por mais 4 (quatro) anos, acompanhado do competente
instrumento de garantia para a execução de obras, de acordo com a Lei Federal nº
14.118/2021.

CAPÍTULO VII – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 37 - São punições cabíveis àquele que:

I. Der início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do


solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente, ou em
desacordo com as disposições das normas pertinentes dos Estados e Municípios;
II. Der início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do
solo para fins urbanos sem observância das determinações constantes do ato
administrativo de licença;
III. Fizer ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou comunicação ao público
ou a interessados, afirmação falsa sobre a legalidade de loteamento ou
desmembramento do solo para fins urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a
ele relativo.

Art. 38 - Constituem-se infrações, sob pena de embargo da obra ou serviço e


multa para o proprietário e, se for o caso, ao responsável técnico, sem prejuízo das demais
penalidades previstas nas legislações estaduais e federais:

I. Ausência do respectivo Alvará de Execução do empreendimento;


II. Execução em desacordo com o Projeto Aprovado;
III. Ausência de responsável técnico;
IV. Não apresentação de Comunicação de Obra Emergencial e Início imediato da
mesma, em caso de necessidade.

Art. 39 - Em caso de infração, o proprietário e, se for o caso, o responsável

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técnico serão notificados para, no prazo de 15 (quinze) dias, regularizar a situação,


apresentando o Auto de Embargo e os seguintes documentos:
I. Protocolo do pedido de Alvará, no caso de início da obra ou serviço sem a
respectiva licença;
II. Protocolo de pedido de Projeto Modificativo, no caso de execução em desacordo
com o Projeto Aprovado; e
III. Apresentação de responsável técnico.

§1º – Decorrido o prazo, o proprietário e o responsável técnico, quando houver, serão


multados a cada 30 (trinta) dias, enquanto não for atendida a notificação,
independentemente das demais penalidades cabíveis.

§2º – O embargo previsto somente será suspenso na ocorrência da eliminação das


infrações que o motivaram.

§3º – A adoção do embargo não implicará na eliminação das multas ou outras


sanções aplicáveis.

§4º – Durante o embargo, a obra ou serviço deve permanecer paralisado, sendo


permitida somente a execução dos trabalhos necessários à eliminação da infração
constatada, ou da obra emergencial necessária para eliminação de riscos.

§5º – Caso os serviços que visem sanar a situação de risco não sejam iniciados
imediatamente, o proprietário e ou o responsável técnico, se for o caso, serão multados.

§6º – Havendo constatação de desrespeito ao embargo, o proprietário e o responsável


técnico, quando houver, serão multados diariamente, devendo a Prefeitura Municipal
promover a abertura de inquérito policial para apuração da responsabilidade do infrator pelo
crime de desobediência previsto no Código Penal, bem como, promover as medidas
judiciais que se fizerem necessárias para a efetiva paralisação da obra ou serviço.

§7º – Deverá ser objeto de comunicado ao Cartório de Registro de Imóveis ou seu

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sucedâneo legal, a situação irregular do loteamento.

SEÇÃO I – DO AUTO DE EMBARGO, AUTO DE MULTA, TERMO DE


INTERDIÇÃO E TERMO DE DESINTERDIÇÃO

Art. 40 - Deverão constar do Auto de Embargo, Auto de Multa, Termo de


Interdição e Termo de Desinterdição, no mínimo, os seguintes dados:

I. Identificação do proprietário, conforme dados constantes do cadastro do imóvel


nesta prefeitura, que deverá ser mantido atualizado pelo proprietário;
II. Classificação fiscal do imóvel;
III. Endereço da obra/serviço;
IV. Estágio da obra/serviço quando da lavratura do auto;
V. Tipo de obra ou serviço;
VI. Preceito legal violado;
VII. Valor da multa e prazos legais para o seu recolhimento, assim como para
interposição de recurso; e
VIII. Data, identificação e assinatura do servidor público municipal responsável pela
emissão da notificação.

Parágrafo único - O servidor público municipal que emitir a notificação, auto ou


termo, será responsável pela inexatidão dos dados que possam prejudicar as medidas
administrativas ou judiciais cabíveis.

Art. 41 - Na hipótese do infrator estar ausente ou se recusar a assinar a notificação,


auto ou termo, o servidor municipal deverá relatar a ocorrência no próprio documento. Neste
caso serão obrigatórias:

I. Publicação da Notificação, Auto de Embargo, Termo de Interdição e de


Desinterdição em jornal de circulação local;
II. Dar ciência ao proprietário, através da emissão de comunicado para o endereço
de notificação constante do cadastro do imóvel nesta Prefeitura. O prazo para
atendimento das exigências passa a contar a partir da data da emissão do
comunicado.
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III. Constatada qualquer irregularidade, quanto às questões de segurança,


estabilidade ou meio ambiente, o responsável técnico pode ser suspenso de atuar
até a regularização da situação, ficando impedido temporariamente de protocolar
novo projeto na administração municipal.

Art. 42 - Com objetivo de coibir as práticas irregulares de parcelamento do solo,


adota-se a Tabela de Multas, presente no Anexo VI – Quadro 7, que por meio da descrição
em relação a infração cometida, apresenta multas com base na Unidade Fiscal do Município
de Pindamonhangaba (UFM).

TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 43 - Os processos de aprovação de loteamentos e demais modalidades de


parcelamento do solo, protocolados até a data de vigência desta lei e sem despacho decisório
serão apreciados integralmente de acordo com a legislação em vigor à época do protocolo,
exceto nos casos de manifestação formal do interessado a qualquer tempo, optando pela
análise integral de acordo com suas disposições.

Art. 44 - O Poder Executivo fica autorizado a expedir normas regulamentares


acerca dos dispositivos desta Lei.

Art. 45 - Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação,
devendo ser revista após dez anos de vigência ou na ocorrência de fatores que alterem
significativamente a dinâmica de desenvolvimento do Município.

Projeto de Lei de autoria do Executivo.


Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, XX de XXXXX de 2023.

DR. ISAEL DOMINGUES


PREFEITO

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ANEXO I –
QUADRO 1: PERCENTUAIS MÍNIMOS DE ÁREAS PÚBLICAS A SEREM
DESTINADAS AO MUNICÍPIO

Percentuais de áreas públicas


Zonas Áreas verdes Sistema de Total áreas
Institucional
(1) lazer públicas

Zona de Centralidade 1 - ZC 1 10% 10% 5% 25%

Zona de Centralidade 2 - ZC 2 10% 10% 5% 25%

Zona de Ocupação Prioritária - ZOP 15% 5% 5% 25%


Zona de Ocupação Moderada - ZOM 15% 5% 5% 25%
Zona de Ocupação Controlada - ZOC 15% 5% 5% 25%
Zona de Ocupação Restrita - ZOR 15% 5% 5% 25%
Zona de Desenvolvimento Econômico -
25% Não se aplica Não se aplica 25%
ZDE
Zona de Expansão Controlada 1 - ZEC
15% 5% 5% 25%
1
Zona de Expansão Controlada 2 - ZEC
15% 5% 5% 25%
2

(1) Conforme Resolução SMA nº 30 de 24 de abril de 2008 e alterações posteriores.

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QUADRO 2: MODALIDADES DE PARCELAMENTO E


DOAÇÃO/DESTINAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS

Modalidade / tipo Obrigatoriedade de


(parcelamento do solo doação/ destinação de Observações
urbano) áreas públicas
Loteamento Sim
Quando resultar em Conforme percentuais do Anexo I - Quadro 1
Desmembramento
mais de dez lotes (1)
Desdobro Não -
Percentuais podem ser flexibilizados, a depender das
Loteamento de Interesse
Sim condicionantes da área destinada, caso Comissão
Social
Avaliadora da Prefeitura assim avaliar pertinente
Reparcelamento do Solo Sim Conforme percentuais do Anexo I - Quadro 1
Há requisição de áreas de utilização comum que deve
incluir uso comunitário em áreas verdes e de lazer
Condomínio edilício Não
inseridas no Condomínio, conforme estabelece o Código
de Obras
Obrigatório apenas quando a gleba ainda não tenha sido
objeto de parcelamento do solo, conforme percentuais do
Anexo I - Quadro 1
Sim
Condomínio de lotes Ainda há requisição de áreas de utilização comum que
deve incluir uso comunitário em áreas verdes e de lazer
inseridas no Condomínio, conforme estabelece o Código
de Obras

Não Quando o lote já foi objeto de parcelamento do solo


Conforme percentuais do Anexo I - Quadro 1
Contudo, o acesso às áreas públicas - verdes e de lazer -
podem ter restrições de acesso por veículos e acesso
Loteamento com acesso
Sim controlado de pedestres/transeuntes, que não são
controlado
moradores do loteamento. As áreas institucionais devem
estar localizadas fora do perímetro que terá acesso
controlado.
Podem ser estabelecidas regras específicas quanto a
flexibilizações de percentuais e formas de
Condomínios Turísticos Sim doação/destinação de áreas públicas nesses casos, quando
delineado Capítulo na Minuta de Lei que tratará dos seus
regramentos
Podem ser estabelecidas regras específicas quanto a
flexibilizações de percentuais e formas de
Loteamentos Inteligentes Sim doação/destinação de áreas públicas nesses casos, quando
delineado Capítulo na Minuta de Lei que tratará dos seus
regramentos

Nota:
(1) No Estado de São Paulo, as Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça, do Tribunal de Justiça do Estado,
estabelecem que o registro especial previsto no art. 18 da Lei 6.766/79 não será exigido quando o desmembramento resultar
em até 10 lotes, ou que resulte entre 11 e 20 lotes, mas neste último caso que seja servido por rede de água, esgoto, guias,
sarjetas, energia e iluminação pública. Esse é um critério que pode ser utilizado pelos Municípios para a definição de
gleba, isto é, pelo número de lotes, somente sendo considerada uma gleba quando a área for passível de ser dividida em
mais de 10 lotes, ou entre 11 e 20 lotes (servido pelas retro mencionadas infraestruturas). Tudo aquilo abaixo desse número
de lotes não é considerado gleba e, portanto, não é considerado parcelamento do solo regido pela Lei 6.766/79 (loteamento
ou desmembramento).

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ANEXO II – QUADRO 3: DIMENSIONAMENTO DE QUADRAS E


PERCENTUAIS MÍNIMOS DE ÁREAS PÚBLICAS A SEREM DESTINADAS
AO MUNICÍPIO

Quadra Vias

Zonas Comprimento
máximo (em Extensão máxima
metros) (1)

Zona de Centralidade
150
1 - ZC 1

Zona de Centralidade
150
2 - ZC 2

Zona de Ocupação
200
Prioritária - ZOP
Zona de Ocupação As vias locais com acesso único para entrada e saída (cul-de-sac)
300 (3) deverão ter comprimento máximo de 150,00m, medidos do
Moderada - ZOM
centro do balão de retorno até o eixo da Via Pública ou de
Zona de Ocupação Dispositivo de Retorno, imediatamente anteriores
450 (3)
Controlada - ZOC
Zona de Ocupação
450 (3)
Restrita - ZOR
Zona de
Desenvolvimento 1.000 (2)
Econômico - ZDE
Zona de Expansão
1.000 (2)
Controlada 1 - ZEC 1
Zona de Expansão
300 (3)
Controlada 2 - ZEC 2

Notas:
(1) O comprimento máximo de quadra, estabelecido acima, se refere tanto ao comprimento (extensão), quanto à sua
largura – ou seja, é um parâmetro de máxima dimensão em qualquer sentido da quadra – longitudinal e latitudinal.
(2) Mediante consulta prévia à Comissão ou Secretaria responsável pela análise do projeto, podendo este parâmetro ser
flexibilizado para mais, ou para menos, a depender desta análise e do porte da Indústria (empreendimento) a se instalar
na área.
(3) No caso de condomínio de lotes ou edilício a extensão máxima pode ser de até 500m.

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ANEXO III – QUADRO 4: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE


PROJETOS DE LOTEAMENTO E CONDOMÍNIO DE LOTES

Etapa Descrição

A aprovação do projeto de loteamento/condomínio de lotes poderá ser


precedida da solicitação de verificação de viabilidade do empreendimento,
pelo proprietário. Para tanto, o Município deve instruir o interessado, a
partir do estabelecimento de requisitos legais e técnicos específicos que
deverão ser observados no decorrer da elaboração do projeto de
loteamento/condomínio de lotes

As diretrizes de viabilidade deverão ser solicitadas através do


preenchimento do Formulário de Requerimento para a expedição de
Certidão de Viabilidade, especificando o tipo de empreendimento
pretendido

A Certidão de Viabilidade será elaborada pela Secretaria de Obras e


Planejamento (ou órgão que vier a lhe substituir)

0. Certidão de Após emitida, a validade máxima desta certidão será de 01 (um) ano
Parcelamento
(Etapa não Documentos a serem apresentados para Emissão da Certidão de
obrigatória) Viabilidade:
1) Requerimento em nome do proprietário do imóvel ou por procuração
deste, indicando entre outros elementos o tipo de parcelamento pretendido.
2) Matrícula do imóvel.
3) Imagem Google ou foto aérea com a delimitação do perímetro da área.
4) Desenho do perímetro da área com as medidas lineares e confrontações,
incluindo eventuais ruas, rodovias e ou estradas oficiais confrontantes, com
indicação do Norte Magnético.
5) Outras informações que o requerente julgar relevantes se for o caso.

Produto 00: Certidão de Parcelamento


O Município estabelecerá na Certidão de Parcelamento os requisitos
técnicos específicos que deverão ser observados no projeto do
loteamento/condomínio de lotes, indicando, no que couber, o zoneamento
da área, com as indicações de usos compatíveis com o mesmo e índices
urbanísticos.

A aprovação do projeto de loteamento/condomínio de lotes será precedida


da solicitação de diretrizes ao Município, pelo proprietário. Para tanto, o
Município deve instruir o interessado, a partir do estabelecimento de
requisitos técnicos específicos que deverão ser observados no decorrer da
elaboração do projeto de loteamento/condomínio de lotes

1. Certidão de As diretrizes deverão ser solicitadas através do preenchimento do


Diretrizes Formulário de Requerimento para a expedição de Certidão de Diretrizes,
especificando o tipo de empreendimento pretendido

A Certidão de Diretrizes será elaborada pela Secretaria de Obras e


Planejamento (ou órgão que vier a lhe substituir)

Após emitida, a validade máxima desta certidão será de 01 (um) ano

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Etapa Descrição

Documentos a serem apresentados para Emissão da Certidão de Diretrizes:


1) Requerimento em nome do proprietário do imóvel ou por procuração
deste.
2) Matrícula atualizada do imóvel.
3) Certidão de Parcelamento (opcional).
4) Desenho da área em escala 1:1000, com as indicações das medidas
lineares de todas as confrontações, incluindo eventuais ruas, e ou rodovias
estradas oficiais confrontantes, curso d’água, ferrovias, linhas de alta
tensão, etc., com indicação do Norte Magnético.
5) Imagem Google ou foto aérea com o perímetro da gleba a ser parcelada.
Todas as plantas e/ou projetos especificados que forem apresentados em
qualquer etapa do processo, devem estar assinadas pelo proprietário e
deverão estar acompanhados das devidas Anotações de Responsabilidade
Técnica- ART ou Registro de Responsabilidade Técnica- RRT.

Produto 01: Certidão de Diretrizes


O Município estabelecerá nas diretrizes os requisitos técnicos específicos
que deverão ser observados no projeto do loteamento/condomínio de lotes,
indicando, no que couber:
1) Ruas e estradas existentes, ou projetadas, que deverão ser respeitadas no
projeto de loteamento/condomínio de lotes.
2) Diretrizes de micro e macrodrenagem, se houver.
3) Faixas não edificáveis, se houver.
4) Diretrizes ambientais, se houver.
5) Diretrizes de prevenção de assoreamento de cursos d'água, se houver.
6) Zoneamento da área, com as indicações de usos compatíveis com o
mesmo e com os índices urbanísticos.

Em paralelo ao Requerimento da Solicitação de Certidão de Diretrizes, cabe


ao interessado:
1.B. Atividades a
1) Solicitar junto à SABESP – As Diretrizes para Abastecimento de água e
serem
Coleta de esgoto e, também, as informações de Viabilidade Técnica de
desenvolvidas em
Atendimento
Paralelo com a
2) Solicitar junto à Concessionária de Energia local – As Diretrizes para
Etapa 1
Abastecimento e Instalação e, também, as informações de Viabilidade
Técnica de Atendimento

Uma vez fixadas as diretrizes pelo Município, o interessado ingressará com


nova solicitação de análise desdobrada no mesmo Processo Administrativo
2. Análise e Pré- da fase anterior, com o pedido de Análise e Aprovação de Anteprojeto do
Aprovação / Loteamento/condomínio de lotes
Certidão de
Conformidade Para análise do anteprojeto, deverá ser entregue 01 (uma) via em papel
impresso, na escala 1:1000, de cada um dos projetos a ser analisado (Plano
de Loteamento - Geométrico/Urbanístico; Terraplanagem e
Macrodrenagem)

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Etapa Descrição

Documentos necessários para Análise e Aprovação de Anteprojeto


1) Requerimento em nome do proprietário do imóvel ou por procuração
deste.
2) Matrícula atualizada do imóvel.
3) Certidão de Diretrizes vigente.
4) Projeto Urbanístico do Loteamento/Condomínio de lotes, que deverá
conter, no mínimo:
• Indicação de Norte;
• Largura de vias (em metros);
• Testada/medida mínima, demais medidas (lote, áreas públicas,
etc);
• Área de lotes (m²);
• Medidas de raio, desenvolvimento, corda, de lotes de esquina (em
metros);
• Caimento das águas pluviais;
• Estaqueamento das vias de 20/20 metros;
• Curvas de nível de metro em metro;
• Medidas lineares, raio, desenvolvimentos, etc, do polígono da
gleba (em metros);
• Confrontantes;
• Grade ortogonal;
• Detalhes da praça de retorno, se houver;
• Perfis transversais das vias na escala 1:200;
• Quadro de áreas dos polígonos e resumos;
• Memorial Descritivo / Justificativo, contando declividade de vias
(modelo GRAPROHAB).
5) Projeto de Terraplanagem.
6) Levantamento Planialtimétrico da gleba.
7) Projeto de Macrodrenagem.
8) Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), caso o empreendimento se
enquadre na exigência legal estabelecida pelo Plano Diretor.

Para a Pré-Aprovação do projeto deverão ser apresentadas, juntamente com


os documentos e projetos já mencionados, as sondagens para as áreas
institucionais definidas no Plano de Loteamento/condomínio de lotes, que
deverão ser elaboradas de acordo com as normas NBR6484 e NBR8036.
Critérios a serem atendidos pelas sondagens:
1) No mínimo três furos de sondagens, com distância máxima entre furos
de, no máximo 100,00m (cem metros).
2) Profundidade mínima de quinze metros, podendo ser inferior em caso de
impenetrabilidade.

Produto 02: Certidão de Conformidade e Pré-Aprovação de Projeto


Urbanístico
Nesta etapa do processo o Município, através das secretarias específicas, irá
analisar a concordância do Anteprojeto apresentado em conformidade com
tudo o que foi estabelecido na Certidão de Diretrizes, emitida na etapa
anterior. A viabilidade das Áreas Institucionais grafadas pelo interessado no
Anteprojeto também será avaliada

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Etapa Descrição

Uma vez emitida a Certidão de Pré-Aprovação de Projeto Urbanístico e,


quando couber, o proprietário deverá ingressar com o pedido de
Aprovação, junto ao GRAPROHAB, dentro do prazo de vigência das
diretrizes.

É obrigatória a Aprovação do GRAPROHAB para projetos de


parcelamento que se enquadrem nos itens abaixo:
1) Projetos de loteamentos para fins habitacionais.
2) Projetos de conjuntos habitacionais com abertura, ou prolongamento de
vias públicas existentes.
3) Projetos de desmembramentos para fins habitacionais que resultem em
2.B Aprovação mais de 10 (dez) lotes não servidos por redes de água e de coleta de
GRAPROHAB esgotos, guias e sarjetas, energia e iluminação pública.
4) Projetos de condomínios residenciais que se enquadrem em uma das
seguintes situações:
a) Condomínios horizontais e mistos (horizontais e verticais), com mais de
200 unidades ou com área de terreno superior a 50.000,00m².
b) Condomínios verticais, com mais de 200 unidades ou com área de
terreno superior a 50.000,00m², que não sejam servidos por redes de água e
de coleta de esgotos, guias e sarjetas, energia e iluminação pública.
c) Condomínios horizontais, verticais ou mistos (horizontais e verticais)
localizados em área especialmente protegidas pela legislação ambiental
com área de terreno igual ou superior a 10.000,00m².

Produto 2B | Certificado de Aprovação

O proprietário deverá ingressar om o pedido de Aprovação Final do projeto


do loteamento/condomínio de lotes, em novo protocolo, após a Emissão do
Certificado de Pré-Aprovação do Projeto Urbanístico, e dentro do prazo de
vigência expedido na Certidão de Diretrizes. Nos casos em que cabe
Aprovação do GRAPROHAB, também é necessário apresentar o
Certificado de Aprovação deste órgão.

Deve o proprietário, ao solicitar o pedido de Aprovação Final, apresentar os


seguintes documentos:
1) Requerimento em nome do proprietário do imóvel ou por procuração
deste, constando o nome do loteamento e demais informações
2) Certidão atualizada da matrícula da gleba, com a área exata do
parcelamento devidamente retificada, se for o caso
3) Certidão negativa de tributos municipais, com a gleba já desvinculada no
3. Aprovação Final
INCRA
4) Projeto de Pavimentação, Guia e Sarjeta
6) Projeto de arborização elaborado com base nas diretrizes emitidas pelo
Município
7) Certidão de viabilidade do projeto da rede de distribuição de energia
elétrica e de iluminação pública, emitida pela concessionária e projeto
carimbado pelo GRAPROHAB
8) Certidão de viabilidade do projeto da rede de distribuição de água e de
coleta de esgoto, emitida pela concessionária e projeto carimbado pelo
GRAPROHAB
9) Projeto de sinalização viária do loteamento
10) Projeto e Memorial Descritivo de drenagem
11) Memoriais descritivos, contendo:
a) Descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação

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Etapa Descrição
da zona ou zonas de uso predominantes
b) Condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre
os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas,
quando houver
c) Indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no
ato de registro do loteamento
d) Enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços
públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências
12) Cronograma físico-financeiro de execução das obras do loteamento e
respectivos orçamentos.
13) Modelo de Contrato de Compra e Venda dos lotes
14) Projetos aprovados correspondentes a todos aqueles apresentados
quando da Aprovação Prévia do Loteamento, pelos órgãos competentes,
incluindo o Certificado de aprovação, projeto e memorial descritivo
aprovado pelo Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do
Estado de São Paulo (GRAPROHAB), quando for o caso
15) Projeto para movimentação de terra, quando for o caso, considerando
que o material excedente deve ser utilizado internamente ao
empreendimento
16) Apresentação da garantia.
17) Arquivo Digital da planta do loteamento em formato “DWG” e/ou
“SHP” georreferenciado, contendo todas as informações apresentadas no
Anteprojeto;
18) O Arquivo Digital da planta do loteamento em formato “DWG” e/ou
“SHP” georreferenciado, além das informações acima, para inclusão do
mesmo no mapa oficial do município, deverá estar formatado conforme as
instruções:
• Georreferenciado em Datum Sirgas 2000;
• Polígonos das Áreas verdes – Layer “Área_Verde (Prefeitura
2018)”;
• Polígonos das Áreas institucionais – Layer “Área_Institucional
(Prefeitura 2018)”;
• Polígonos do Sistema de lazer – Layer “Área_Sistema de Lazer
(Prefeitura 2018)”;
• Malha viária (delimitação de quadras) – Layer “Sist. Viário –
Arruamento”;
• Polígono dos Lotes (delimitação de lotes) – Layer “Lotes”;
• Nomes de ruas – Layer “Sist. Viário - Toponímia Arruamento”.
19) Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do(s) responsável(is) técnico(s) pelo
projeto e pela execução
20) No caso de condomínio de lotes, deverá ser apresentado ainda:
a) Convenção do condomínio
b) Memorial descritivo do empreendimento e dos quadros discriminativos
das frações ideais

Produto 03: Alvará de Aprovação de Loteamento para Execução de


Obras
Aprovado o projeto de loteamento/condomínio de lotes e deferido o
processo, a Secretaria Municipal de Obras e Planejamento expedirá o
Alvará de Aprovação, dando publicidade por meio de Portaria Geral
Após a Aprovação Final de Loteamento, o interessado deverá submetê-lo
ao registro imobiliário dentro do prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias, sob pena de caducidade da aprovação.

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Etapa Descrição

Nos casos de Loteamentos na modalidade " acesso controlado", deverá ser


dada entrada no Pedido de Fechamento de Loteamento em processo
específico, junto ao Município.
A Aprovação Final do Projeto de Loteamento ocorrerá concomitantemente
com a Aprovação de Fechamento.

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ANEXO IV – QUADRO 5: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE


DESMEMBRAMENTO

Etapa Descrição
A aprovação do projeto de desmembramento será precedida da solicitação
de certidão de diretrizes ao Município, pelo proprietário, quando couber
Para tanto o Município deve instruir o interessado, a partir do
estabelecimento de requisitos técnicos específicos que deverão ser
observados no decorrer da elaboração do projeto de desmembramento
As diretrizes deverão ser solicitadas através do preenchimento do
Formulário de Requerimento para a expedição de Certidão de Diretrizes,
especificando o tipo de desmembramento pretendido.

A Certidão de Diretrizes será elaborada pela Secretaria de Obras e


Planejamento (ou órgão que vier a lhe substituir)

Após emitida a validade máxima desta certidão será de 01 (um) ano

Será obrigatória a solicitação da emissão de diretrizes em processos de


desmembramento, pelo proprietário quando:
1) O projeto de desmembramento compreender uma área superior a
20.000 m² (vinte mil metros quadrados)
2) O projeto de desmembramento resultar em mais de 10 lotes
O pedido de solicitação de emissão de diretrizes poderá ser dispensado,
nos processos de desmembramento quando este projeto for elaborado para
fins de adequação de área, para posterior aprovação de loteamento, desde
1. Certidão de que já tenha obtido aprovação prévia de anteprojeto.
Diretrizes
Documentos a serem apresentados para Emissão de Diretrizes:
1) Certidão Atualizada de Matrícula do Imóvel
2) Levantamento planialtimétrico da área a ser loteada
3) Foto aérea com o perímetro da área a ser desmembrada
4) Estudo preliminar: contendo escopo do projeto com definição do
objetivo, memorial explicativo e justificativo de intenções, com a
configuração inicial básica para ocupação pretendida.
Nesta etapa não é necessário apresentar o detalhamento dos lotes.
Produto 01: Certidão de Diretrizes para Desmembramento
O Município estabelecerá nas diretrizes os requisitos técnicos específicos
que deverão ser observados no projeto do desmembramento, indicando, no
que couber:
1) Ruas e estradas existentes, ou projetadas, que deverão ser respeitadas
no projeto de desmembramento, quando cabível
2) A localização aproximada dos terrenos destinados às áreas
institucionais/ verdes/ sistema de lazer, quando cabível
3) Diretrizes de micro e macrodrenagem, se houver
4) Faixas não edificáveis, se houver
5) Diretrizes ambientais, se houver
6) Diretrizes de prevenção de assoreamento de cursos d'água, se houver
7) Zoneamento da área, com as indicações de usos compatíveis com o
mesmo.

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Etapa Descrição

Em paralelo ao Requerimento da Solicitação de Certidão de Diretrizes,


cabe ao interessado:
1) Solicitar junto à SABESP – As Diretrizes para Abastecimento de água e
1.B Atividades a serem
Coleta de esgoto e, também, as informações de Viabilidade Técnica de
desenvolvidas em
Atendimento
paralelo à Etapa 1
2) Solicitar junto à Concessionária de Energia local – As Diretrizes para
Abastecimento e Instalação e, também, as informações de Viabilidade
Técnica de Atendimento

Uma vez emitida a Certidão de Diretrizes para Desmembramento e,


quando couber, o proprietário deverá ingressar com o pedido de
Aprovação, junto ao GRAPROHAB, dentro do prazo de vigência das
diretrizes

1.C Aprovação da É obrigatória a Aprovação do GRAPROHAB para projetos de


GRAPROHAB desmembramentos para fins habitacionais que resultem em mais de 10
(dez) lotes não servidos por redes de água e de coleta de esgotos, guias e
sarjetas, energia e iluminação pública

Produto 1B | Certificado de Aprovação

O proprietário deverá ingressar com o pedido de Aprovação do Projeto de


Desmembramento, no mesmo processo das fases anteriores, após a
emissão da Certidão de Diretrizes para Desmembramento, e dentro do
prazo de vigência expedido pelas mesmas. Nos casos em que cabe
Aprovação do GRAPROHAB, também é necessário apresentar o
Certificado de Aprovação deste órgão

Em processos nos quais a emissão de Certidão de Diretrizes para


Desmembramento pelo Município não é obrigatória, cabe ao proprietário a
comunicação formal da existência de restrições ambientais que incidam
sobre a área a ser desmembrada e, também, a adequação do projeto de
desmembramento de acordo com as restrições ambientais existentes, para
aprovação junto aos respectivos Órgãos Estaduais competentes
2. Aprovação de
Projeto de
Desmembramento
Para análise do projeto de desmembramento, deverá ser entregue 01 (uma)
via em papel impresso, na escala 1:1000, do projeto a ser analisado.

Documentos a serem apresentados para Aprovação de Projeto de


Desmembramento:

1) Certidão atualizada de Matrícula da Gleba;


2) Certidão negativa de tributos municipais;
3) Plano de Desmembramento, contendo:
a) Indicação das vias de entorno e dos loteamentos contíguos
b) Indicação do tipo de uso predominante no local;
c) Indicação da divisão de lotes pretendida na área
4) Projetos referentes às obras de infraestrutura básica, segundo diretrizes
emitidas pela SABESP e Concessionária de Energia Local;

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Etapa Descrição
5) Levantamento Planialtimétrico;
6) Memorial descritivo do Plano de Desmembramento;
7) Quando couber, o proprietário deve apresentar o Certificado de
Aprovação emitido da GRAPROHAB e/ou demais órgãos estaduais
competentes
8) Arquivo Digital da planta do desmembramento em formato “DWG”
e/ou “SHP” georreferenciado, contendo as seguintes informações:
• Indicação de Norte;
• Largura de vias do entorno (em metros);
• Testada/medida mínima, demais medidas (lote, áreas públicas,
etc);
• Área de lotes (m²);
• Medidas de raio, desenvolvimento, corda, de lotes de esquina (em
metros), se houver;
• Caimento das águas pluviais;
• Curvas de nível de metro em metro;
• Medidas lineares, raios, desenvolvimentos, etc, do polígono da
gleba/lote (em metros);
• Confrontantes;
• Grade ortogonal;
• Quadro de áreas dos polígonos e resumos;
• Memorial Descritivo/Justificativo, constando declividade de vias
(modelo GRAPROHAB).

9) O Arquivo Digital da planta do desmembramento em formato “DWG”


e/ou “SHP” georreferenciado, além das informações acima, para inclusão
do mesmo no mapa oficial do município, deverá estar formatado conforme
as instruções:
• Georreferenciado em Datum Sirgas 2000;
• Polígonos das Áreas verdes – Layer “Área_Verde (Prefeitura
2018)” – quando houver;
• Polígonos das Áreas institucionais – Layer “Área_Institucional
(Prefeitura 2018)” - quando houver;
• Polígonos do Sistema de lazer – Layer “Área_Sistema de Lazer
(Prefeitura 2018)” - quando houver;
• Malha viária (delimitação de quadras) – Layer “Sist. Viário –
Arruamento”;
• Polígono dos Lotes (delimitação de lotes) – Layer “Lotes”;
• Nomes de ruas – Layer “Sist. Viário - Toponímia Arruamento”.

10) Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de


Responsabilidade Técnica (ART) do(s) responsável(is) técnico(s) pelo
projeto

Produto 02: Alvará de Desmembramento


Após a Aprovação do Projeto de Desmembramento, o interessado deverá
submetê-lo ao registro imobiliário dentro do prazo máximo de 180 (cento
e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação.

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ANEXO V – QUADRO 6: DESCRITIVO DAS ETAPAS DE APROVAÇÃO DE


DESDOBRO

Etapa Descrição

O proprietário deverá ingressar com o pedido de Aprovação do Projeto de


Desdobro

Cabe ao proprietário a comunicação formal da existência de restrições


ambientais que incidam sobre a área a ser desmembrada e, também, a
adequação do projeto de acordo com as restrições ambientais existentes, para
aprovação junto aos respectivos Órgãos Estaduais competentes.

As diretrizes deverão ser solicitadas através do preenchimento do Formulário


de Requerimento para a expedição de Certidão de Diretrizes, especificando o
tipo de desdobro pretendido.

Para análise do projeto de desdobro, deverá ser entregue 01 (uma) via em


papel impresso, na escala 1:1000, do projeto a ser analisado.

Documentos a serem apresentados para Aprovação de Projeto de Desdobro:


1) Certidão atualizada de Matrícula da Gleba;
2) Certidão negativa de tributos municipais;
3) Plano de Desdobro, contendo:
a) Indicação das vias de entorno e dos loteamentos contíguos
b) Indicação do tipo de uso predominante no local
c) Indicação da divisão de lotes pretendida na área
1. Aprovação de
4) Levantamento Planialtimétrico;
Projeto de
5) Memorial descritivo do Plano de Desmembramento
Desdobro
6) Arquivo Digital da planta do desdobro em formato “DWG” e/ou “SHP”
georreferenciado, contendo as seguintes informações:
• Indicação de Norte;
• Largura de vias de entorno (em metros);
• Testada/medida mínima, demais medidas (lote, áreas públicas, etc);
• Área de lotes (m²);
• Medidas de raio, desenvolvimento, corda, de lotes de esquina (em
metros), se houver;
• Caimento das águas pluviais;
• Curvas de nível de metro em metro;
• Medidas lineares, raios, desenvolvimentos, etc, do polígono do lote
(em metros);
• Confrontantes;
• Grade ortogonal;
• Quadro de áreas dos polígonos e resumos;
• Memorial Descritivo/Justificativo, constando declividade de vias
(modelo GRAPROHAB).
7) O Arquivo Digital da planta de desdobro em formato “DWG” e/ou “SHP”
georreferenciado, além das informações acima, para inclusão do mesmo no
mapa oficial do município, deverá estar formatado conforme as instruções:
• Georreferenciado em Datum Sirgas 2000;
• Malha viária (delimitação de quadras) – Layer “Sist. Viário –
Arruamento”;
• Polígono dos Lotes (delimitação de lotes) – Layer “Lotes”;
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Etapa Descrição
• Nomes de ruas – Layer “Sist. Viário - Toponímia Arruamento”.
8) Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do(s) responsável(is) técnico(s) pelo
projeto

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ANEXO VI – QUADRO 7: TABELA DE MULTAS

Infração Penalidade / Multa


Embargo da obra e Multa de 0,1 UFMP (Unidade
Promover o parcelamento de solo para fins urbanos Fiscal do Município de Pindamonhangaba -
sem prévia autorização do Município R$112,38 em 2022) por m² da gleba/lote objeto de
parcelamento do solo
Embargo da obra e Multa de 0,05 UFMP (Unidade
Iniciar as obras do loteamento antes da emissão da Fiscal do Município de Pindamonhangaba -
licença para início das obras R$112,38 em 2022) por m² da gleba objeto de
loteamento
Faltar com as precauções necessárias para a
segurança de pessoas ou propriedades, ou de
Multa de 300 UFMP (Unidade Fiscal do Município
qualquer forma danificar ou causar prejuízo a
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022)
logradouros públicos, ao meio ambiente ou a
terceiros em razão da execução de obras
Executar obras do loteamento ou de infraestrutura
Multa de 300 UFMP (Unidade Fiscal do Município
com movimentação de terra que cause o
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022)
assoreamento dos cursos d'água
Executar as obras do loteamento ou de
Multa de 300 UFMP (Unidade Fiscal do Município
infraestrutura em desacordo com o projeto
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022)
aprovado
Multa de 300 UFMP (Unidade Fiscal do Município
Não observar o prazo de cada item do cronograma
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022) por
físico-financeiro
mês de atraso e para cada item previsto
Multa de 500 UFMP (Unidade Fiscal do Município
Comercializar lotes antes do registro do loteamento
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022)
Multa de 500 UFMP (Unidade Fiscal do Município
Comercializar lotes alienados em garantia das obras
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022)
Multa de 300 UFMP (Unidade Fiscal do Município
Promover o fechamento de loteamento sem previa
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022) por
autorização do Município
mês de atraso e para cada item previsto
Multa de 100 UFMP (Unidade Fiscal do Município
Executar perímetro de fechamento em desacordo
de Pindamonhangaba - R$112,38 em 2022) por
com projeto aprovado
mês de atraso e para cada item previsto

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