HIstória Resumos
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Monarquia feudal – Monarquia na qual o rei se assume como o maior e mais poderoso
dos senhores feudais; em troca de doações e da concessão de proteção faz convergir
para a sua figura os laços de dependência pessoal de vassalos e súbditos. Seguindo as
tendências então vigentes na França dos sécs. XII e XIII, a monarquia feudal
portuguesa, que também fundamentava o poder real no direito divino, caminhou para a
centralização, em virtude de o rei nunca abdicar da chefia militar e da justiça suprema.
Dotada de funcionários e de órgãos do governo especializados, a monarquia portuguesa
foi capaz, desde 1211, de criar Leis Gerais.
Linha conceptual
No século XIII, a cidade fervilha de inovações: abre as suas portas às novas formas de
arte, erguendo, em estilo gótico, catedrais altíssimas; acolhe os estudantes que acorrem
às suas escolas e universidades; desenvolve novos laços de solidariedade, dando um
novo sentido à caridade cristã.
Partilhando estes tempos de mudança, a velha nobreza guerreira deixa-se imbuir
(convencer) dos nobres ideias da cavalaria, que as histórias romanceadas de heróis reais
e lendários propagam pela Europa. Assim se adota, nas cortes régias e senhoriais, outra
forma de estar e de conviver, mais refinada, em que o amor passa a assumir um lugar
destacado.
Nesta época, abrem-se também novos horizontes geográficos. O gosto pelas viagens,
adormecido desde o fim do mundo romano, desperta nos Europeus. Cruzam-se os
caminhos do comércio, percorrem-se os caminhos de peregrinação, encetam-se longas
travessias rumo a um Oriente fabuloso e desconhecido. A vastidão do mundo começa a
entrever-se. Aos Portugueses caberá, mais tarde, precisar os seus contornos.