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Livro Eletrônico
DIREITO INTERNACIONAL
Direito Internacional Privado
Prof.ª Islene Silva
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preparação para o Exame da Ordem, e espero, por meio das aulas de Direito Inter-
seguintes:
• Elementos de Conexão.
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Privado é:
[...] o ramo do Direito que visa a regular os conflitos de leis no espaço em relações de
caráter privado que tenham conexão internacional, determinando qual a norma jurídica
nacional que se aplica a esses vínculos, que poderá tanto ser um preceito nacional como
estrangeiro. (PORTELA, 2017, p. 39)
pátria autorizar. Nessa hipótese, inclusive, a lei estrangeira poderá ser aplicada de
2017, p. 170)2.
1
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 9 ed. Salvador:
Juspodivm, 2017.
2
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional e Direitos Humanos. 3 ed. Salva-
dor: Juspodivm, 2017.
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ciona que:
tórias no STJ;
estrangeira;
3
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Privado. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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• Costumes;
• Jurisprudência;
• Doutrina;
Segundo Portela (2017, p. 659)4, “os contratos internacionais não são, ainda, con-
4
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 9 ed. Salvador: Juspo-
divm, 2017.
5
Idem, p. 50.
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do conflito de leis no espaço, qual norma interna será aplicada. Trata-se de ramo
que regulamenta situações que trazem dúvidas sobre a lei que incidirá no caso con-
também poderão trazer disposições a respeito. Além disso, o juiz poderá, de ofício,
leis no espaço.
Indicativa
Definem as normas a serem aplicadas na solução de um conflito de leis no espaço (controvérsia
com conexão internacional);
Não solucionam o conflito, mas apontam a norma a ser aplicada;
Exemplo: art. 9º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), que trazem dis-
posições sobre as obrigações, determinando que serão regidas pela lei do país no qual forem
constituídas.
Conceitual ou qualificadora
Conceituam institutos encontrados nas legislações.
Direta
Definem conceitos jurídicos.
Exemplo: nacionalidade.
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divisão:
geira possa produzir efeitos em outro país, quando não violar norma de ordem pú-
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A lei do domicílio também será aplicada em relação aos bens móveis trazidos pelo
proprietário ou que estão em transporte para outra localidade nos termos do Art.
8º, § 1º, da LINDB:
[...] pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre
a coisa apenhada.
A lex domicilli também será observada diante da sucessão por morte e da capaci-
dade para suceder, nos termos do Art. 10, e respectivos parágrafos, da LINDB:
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Aplica-se a norma do Estado do qual a pessoa é nacional diante dos conflitos de lei
no espaço.
Lex patriae (nacio-
O referido elemento de conexão é encontrado nos seguintes artigos da Lei de Intro-
nalidade)
dução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) (já mencionados no item anterior):
Art. 7º, § 2º e Art. 18, § 1º.
Aplica-se a lei do local onde se desenvolve a relação jurídica.
Portela (2017, p. 175)6 leciona:
Lex fori
No Brasil, o critério da lex fori aplica-se da seguinte maneira:
(lei do foro)
- As normas de Direito Internacional Privado são exatamente aquelas
em vigor na ex fori; - Aplica-se a lex fori quando o Direito estrangeiro
não puder ser aplicado ou não for verificável.
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divm, 2017.
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Elemento que considera a lei do local em que a coisa está situada. Tem previsão
nos seguintes artigos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB):
Exceções:
Ressalte-se que, no caso do art. 10, § 1º, o conflito de leis será resolvido aplicando-se
a lei mais favorável ao cônjuge ou filhos brasileiros.
Lex loci delicti
comissi
(Norma do lugar Norma do local em que foi cometido o delito será observada.
onde foi come-
tido o ato ilícito)
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Trata-se de critério adotado diante de conflitos de leis no espaço que envolvam con-
flitos contratuais e extracontratuais.
Regra: aplica-se a norma do local em que a obrigação foi contraída.
Está prevista no Art. 9º da Lei de Introdução às Nomas do Direito Brasileiro (LINDB),
cuja redação é:
“A forma de testamento também é regida pelo critério locus regit actum” (PORTELA,
2017, p. 180)7.
Segundo a jurisprudência do TST, os contratos de trabalho executados no exterior
observarão a norma mais favorável ao trabalhador.
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pois os assuntos abordados até o momento são cobrados com frequência. Você
pode ver, nas Questões de Concurso (de 1 a 25), como o tema foi trazido em
provas anteriores.
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pertinentes:
2.1. Provas
O art. 13 da LINDB traz regra relativa aos fatos ocorridos no exterior a serem
A prova dos fatos ocorridos em um país estrangeiro rege-se por lei que nele vigorar,
quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros pro-
vas que a lei brasileira desconheça.
Ônus da prova e meios de produção de Provas que a lei brasileira não tenha
provas no exterior conhecimento
Regidos por lei estrangeira Não serão admitidas nos tribunais nacionais
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tiça (STJ), mediante juízo de delibação (concentrado), sem apreciar o mérito, pois
Trata-se de etapa necessária para que decisão judicial proferida em outro Esta-
As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade,
não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e
os bons costumes.
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Art. 105, I, “i”, da CF/88 fixa a competência para o STJ.
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de 2015 (art. 963), bem como Regimento Interno do STJ, determinam que
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trangeira homologada pelo STJ, consoante o art. 109, X, da CF/88. Ademais, duas
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divm, 2017.
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O auxílio processual é buscado por meio das cartas rogatórias a fim de que pro-
vas sejam produzidas, intimações realizadas, bem como outros atos processuais
sejam efetivados.
ATIVAS PASSIVAS
Expedidas/enviadas por autoridade brasileira Recebidas pela autoridade brasileira
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§ 2º A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde
que garantido o contraditório em momento posterior. § 3º O juízo sobre a urgência da me-
dida compete exclusivamente à autoridade jurisdicional prolatora da decisão estrangeira.
§ 4º Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira produza efeitos
no Brasil, a decisão concessiva de medida de urgência dependerá, para produzir efeitos,
de ter sua validade expressamente reconhecida pelo juiz competente para dar-lhe cum-
primento, dispensada a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
Art. 36, CPC: O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça
é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo
legal.
§ 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que
o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.
§ 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial
estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.
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Conceito legal:
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de
autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro inte-
ressado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade
e a clareza do pedido.
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto
terá os seguintes objetos:
I – obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre proces-
sos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;
II – colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estran-
geiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira;
III – qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congê-
neres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e
pela execução de pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro,
respeitadas disposições específicas constantes de tratado.
Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira,
não necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências
necessárias para seu cumprimento.
Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminha-
rá à Advocacia-Geral da União, que requererá em juízo a medida solicitada.
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for
autoridade central.
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apre-
ciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
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2.5. Arbitragem
Pode ser:
De direito De equidade
Árbitro aplicará norma jurídica. Direito considerado no caso concreto.
A critério das partes.
Autonomia da vontade.
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judiciária brasileira.
temas que costumam aparecer nas provas. Por isso, a seguir, são feitos algumas
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Sequestrador: pai ou mãe que retira (remove), de modo ilícito, a criança que sairá de sua resi-
dência habitual para outro país.
Regras a serem observadas: Convenção de Haia sobre o Sequestro Internacional de Crianças.
Aplicação da Convenção: diante de casos em que o direito de guarda ou de visita é violado.
Aplicação cessa quando a criança completa 16 anos.
Autoridade central no Brasil: Secretaria Nacional de Direitos Humanos (Presidência da República).
Autoridades centrais: cooperam entre si. Em caso de dificuldade nesse sentido: Advocacia-Geral
da União (AGU) ajuiza ação judicial na Justiça Federal.
Princípio do interesse superior (melhor) do menor.
Transferência ou retenção ilícita: determina-se o retorno imediato.
Artigos importantes:
Artigo 12 - Quando uma criança tiver sido ilicitamente transferida ou retida, nos termos do Artigo
3, e tenha decorrido um período de menos de 1 ano entre a data da transferência ou da retenção
indevidas e a data do início do processo perante a autoridade judicial ou administrativa do Estado
Contratante onde a criança se encontrar, a autoridade respectiva deverá ordenar o retomo ime-
diato da criança.
A autoridade judicial ou administrativa respectiva, mesmo após expirado o período de uma ano
referido no parágrafo anterior, deverá ordenar o retorno da criança, salvo quando for provado que
a criança já se encontra integrada no seu novo meio.
Quando a autoridade judicial ou administrativa do Estado requerido tiver razões para crer que a
criança tenha sido levada para outro Estado, poderá suspender o processo ou rejeitar o pedido
para o retomo da criança.
Artigo 13 - Sem prejuízo das disposições contidas no Artigo anterior, a autoridade judicial ou
administrativa do Estado requerido não é obrigada a ordenar o retorno da criança se a pessoa,
instiuição ou organismo que se oponha a seu retorno provar:
a) que a pessoa, instituição ou organismo que tinha a seu cuidado a pessoa da criança não exer-
cia efetivamente o direito de guarda na época da transferência ou da retenção, ou que havia con-
sentido ou concordado posteriormente com esta transferência ou retenção; ou
b) que existe um risco grave de a criança, no seu retorno, ficar sujeita a perigos de ordem fisica
ou psíquica, ou, de qualquer outro modo, ficar numa situação intolerável.
A autoridade judicial ou administrativa pode também recusar-se a ordenar o e retorno da criança
se verificar que esta se opõe a ele, e que a criança atingiu já idade e grau de maturidade tais que
seja apropriado levar em consideração as suas opiniões sobre o assunto. Ao apreciar as circuns-
tâncias referidas neste Artigo, as autoridades judiciais ou administrativas deverão tomar em con-
sideração as informações relativas à sittuação social da criança, fornecidas pela Autoridade Cen-
tral ou por qualquer outra autoridade competente do Estado de residência habitual da criança.
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RESUMO
1. Conceito e Noções Gerais
◦ Lex loci delicti comissi (norma do lugar em que o ato ilícito foi cometido);
um contrato/obrigação);
é constituída);
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em outro, desde que não violem a ordem pública deste último” (PORTELA, 2017,
p. 172)10.
internacional;
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homologadas;
mologação;
ao maior de 16 anos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 QUESTÃO (FGV/EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXXI/OAB/2020) Em
empresária Fast Plane, sediada no país, resolveu adquirir helicópteros de última ge-
ração da pessoa jurídica holandesa Nederland Air Transport, que ficou responsável
então, buscar auxílio jurídico para resolver a questão, inclusive para a propositura
tual ação proposta pela Fast Plane, mesmo se estabelecida cláusula de eleição de
julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão.
julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão.
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Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens
no consulado britânico e que, portanto, deve ser aplicado o regime legal de bens
vigente no Reino Unido, que lhe é mais favorável. Com base no caso hipotético
a alternativa correta.
a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi
b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lex
Brasil.
c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei
consulado britânico.
d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens mó-
veis e à lex rei sitae (ou seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens imóveis,
se houver.
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era casado com Tácita, brasileira. Os cônjuges eram domiciliados no Brasil. Tício
possuía uma filha adotiva espanhola, cujo nome é Mévia, e que residia com o pai.
Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado vei-
a) Ainda que a lei espanhola não conceda direitos sucessórios à filha adotiva, po-
Brasil, regendo-se a sucessão pela lei brasileira, que não faz qualquer distinção
da personalidade.
que tenham sido celebrados no exterior, são regidos pela norma mais favorável ao
trabalhador.
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foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão
de qualquer outro. Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios
Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o contrato. Com relação ao caso
a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis
estrangeiras.
b) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois
c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua
assinatura.
d) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na le-
a lex fori.
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em Caracas, capital venezuelana, tendo sido estabelecido pelas partes, como foro
de eleição, Montevidéu. Diante da situação exposta, à luz das regras do Direito In-
ção uruguaia, já que Montevidéu foi eleito o foro competente para se dirimir even-
tual controvérsia.
nezuelana.
brasileira.
de eleição, razão pela qual é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes
nesse sentido.
Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas
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alternativa correta.
ção chilena, já que Santiago foi eleito o foro competente para se dirimir eventual
controvérsia.
b) Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser
brasileira.
de eleição, razão pela qual é nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes
nesse sentido.
sediada em Nova York, para realizar um estudo que lhe permitisse expandir suas
foram incorporados ao texto final. Por esse contrato, o estudo deveria ser entregue
meses, o contrato não foi cumprido. A sociedade brasileira ajuizou uma ação no
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preço total do serviço por cada mês de atraso. A sociedade americana, na sua con-
testação, alegou que a cláusula era inválida segundo o direito americano. Conforme
a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, qual é a lei material que o juiz
gislação.
nacional.
Durante um cruzeiro marítimo, na Grécia, ela, após a ceia, veio a falecer em ra-
zão de uma intoxicação alimentar. Alexia, quando ainda era noiva de Túlio, havia
realizado um testamento em Lisboa, dispondo sobre os seus bens, entre eles, três
servância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Alexia
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preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, assinale a
alternativa correta.
imóvel localizado no Brasil rege-se, inclusive quanto à forma, pela lei do local onde
testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus
regit actum).
possui competência para conhecer e julgar o mérito de ações que versem sobre
2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato
de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho
elegem o foro da comarca de São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano de-
pois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos de medição das obras
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então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar
termo ao contrato. Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que
a) o Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois
b) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assi-
natura.
c) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis
estrangeiras.
d) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legis-
lex fori.
e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, terão ple-
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apontado pela ordenação nacional, para dar preferência à indicada pelo ordena-
correta:
domicílio do proprietário.
o reenvio até o segundo grau, salvo se o direito estrangeiro escolhido pelo reenvio
sem exceção.
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jurídico.
II – Como exemplos de regras de conexão, podemos citar: lex loci solutionis (lei
do ato ilícito, para reger a obrigação de indenizar); lex monetae (lei do país
em cuja moeda a dívida ou outra obrigação legal é expressa); lei mais favo-
nega competência à sua lei em favor de outro país, que, a seu turno, também
grau, o reenvio pode ocorrer quando a lei do país ”A” manda aplicar a lei do
país ”B”, e a lei do país “B” determina que se aplique a lei do país “C”.
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(da nacionalidade), a lex loci actus (do local da realização do ato jurídico), a
lex voluntatis (escolhida pelos contratantes), a lex loci celebrationis (do local
da celebração do matrimônio).
situados.
opção correspondente à correta correlação entre fato (s) jurídico (s) e elemento de
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nubentes
a Unificação do Direito Privado (UNIDROIT), criado em 1926, pela Liga das Nações,
A lei aplicável para o referido contrato será a lei brasileira em combinação com a
lei argentina.
Regras de conexão são normas que indicam o direito aplicável a situações jurídicas
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internacionais.
direito público.
( ) Assim como no Direito Internacional Público, a principal fonte do Direito Inter-
( )
Há várias concepções sobre o objeto do Direito Internacional Privado. As con-
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( ) Diante de uma situação jurídica conexa com duas ou mais legislações, que
cabe solucionar o conflito das normas materiais internas, mas tão somente
indicar qual sistema jurídico deve ser aplicado dentre as várias legislações
a) F – F – V – F – V.
b) V – F – V – V – V.
c) V – V – F – V – F.
d) F – V – F – F – F.
e) V – F – V – V – F.
em outra jurisdição, nos termos das disposições dos tratados em vigor e das nor-
provas
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indicando a aplicação da lei francesa. Em ação proposta por Paulo no Brasil, sur-
deverá aplicar
nos Estados Unidos, e pretende fazer concurso para o cargo de professor em uma
universidade brasileira. Uma das exigências para a revalidação do seu diploma es-
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c) A decisão proferida pela autoridade judiciária japonesa não poderá produzir efei-
tos no Brasil, visto que apenas a autoridade brasileira poderá conhecer de ações
Nordeste brasileiro. O casal vive atualmente em Buenos Aires com seus três filhos
coso/Bahia. Mauro não se opõe à ação. Com relação à ação de divórcio, assinale a
afirmativa correta.
a) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi rea-
b) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá parti-
Argentina, sendo ambos os países competentes para decidir acerca da guarda das
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gia recorre à autoridade central brasileira, quando Arnaldo, seu marido, que tem
dupla nacionalidade, viaja para os Estados Unidos com a filha de 17 anos do casal e
não retorna na data prometida. Arnaldo alega que entrará com pedido de divórcio
e passará a viver com a filha menor no exterior. Com base no caso apresentado, a
Justiça Federal mande acionar a autoridade central estadunidense para que tome
c) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que a filha é maior de 16 anos.
d) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que o pai também possui direito de
radiodifusão sonora e de sons e imagens, uma vez que sua propriedade é privativa
de brasileiros natos.
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c) O sistema financeiro nacional será regulado por leis complementares que dis-
integram.
gulação à remessa de lucros serão disciplinados em lei, tendo por base o interesse
nacional.
Ltda, com sede na Argentina. O contrato foi celebrado no Japão, em razão de uma
ves deveriam ser entregues pela Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia
1º de abril de 2011, onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e realiza a
cumprimento do contrato.
japonesa.
c) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por
d) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova
do texto e da vigência.
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a afirmativa correta.
qualificação/experiência anterior.
c) O empregador que pretender importar mão de obra deverá manter pelo menos
metade das vagas da empresa ocupadas por brasileiros, que também devem res-
Estrangeiro de 1956.
Alimentos, de 2007.
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b) I e II.
c) Apenas II.
d) I, III e IV.
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b) Por meio do pedido de auxílio direto é possível realizar a colheita de provas, sal-
e a clareza do pedido.
estrangeiro.
nária nacional.
homologação ao STJ.
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tiva homologação.
item seguinte.
item seguinte.
nal será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará
cooperação.
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brasileira.
leis em conflito.
Privado.
próximo item.
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tral federal que deve dar cumprimento às obrigações impostas pela Convenção Re-
revelia.
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GABARITO
1. d 25. E 49. E
2. b 26. b 50. c
3. a 27. c 51. a
4. b 28. b
5. c 29. a
6. b 30. b
7. b 31. a
8. a 32. b
9. b 33. c
10. b 34. a
11. c 35. c
12. b 36. a
13. E 37. d
14. E 38. c
15. E 39. c
16. C 40. c
17. b 41. C
18. a 42. E
19. d 43. d
20. d 44. E
21. E 45. C
22. C 46. a
23. E 47. c
24. C 48. c
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXXI/OAB/2020) Em função do
pessoa jurídica holandesa Nederland Air Transport, que ficou responsável pela fa-
então, buscar auxílio jurídico para resolver a questão, inclusive para a propositura
tual ação proposta pela Fast Plane, mesmo se estabelecida cláusula de eleição de
julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão.
julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão.
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Letra d.
petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal
to, deve ser aplicado o regime legal de bens vigente no Reino Unido, que lhe é mais
favorável. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei de Introdução às
a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi
b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lex
Brasil.
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c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei do
lado britânico.
d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens mó-
veis e à lex rei sitae (ou seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens imóveis,
se houver.
Letra b.
a) Errada. Nos termos do Art. 12, caput e §1º, da Lei de Introdução às Normas do
b) Certa. Art. 7º, § 4º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB):
O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nu-
bentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
c) Errada. Conforme o item anterior, a lei brasileira se aplica, pois foi o local de
celebração do casamento, ainda que este tenha ocorrido perante autoridades con-
sulares.
d) Errada. Art. 7º, § 4º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LIN-
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era casado com Tácita, brasileira. Os cônjuges eram domiciliados no Brasil. Tício
possuía uma filha adotiva espanhola, cujo nome é Mévia, e que residia com o pai.
tário de dois bens imóveis em Barcelona e um bem imóvel no Rio de Janeiro. Diante
a) Ainda que a lei espanhola não conceda direitos sucessórios à filha adotiva, pode-
sil, regendo-se a sucessão pela lei brasileira, que não faz qualquer distinção entre
Letra a.
A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto
ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
Ademais, conforme art. 227, §8º da CF/88, não há distinção entre filhos naturais e
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b) Errada. A filha está domiciliada no Brasil, sendo a capacidade para suceder re-
ção aos imóveis situados no Brasil. Se o bem está no país, nenhum outra autorida-
da lex rei sitae, prevista no art. 12, § 4º, da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB).
personalidade.
b) A Lex loci executionis é aplicável aos contratos de trabalho, os quais, ainda que te-
nham sido celebrados no exterior, são regidos pela norma mais favorável ao trabalhador.
Letra b.
leiro (LINDB), tem-se que as regras sobre o começo e o fim da personalidade são
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mula 207, aplica-se a norma mais favorável, e não mais o princípio da territorialidade.
c) Errada. A doutrina orienta a aplicação da norma do lugar onde o ato ilícito ocor-
reu (lex loci delicti comissi), inclusive no que tange às obrigações que resultam em
(LINDB),
local de execução.
foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão
de qualquer outro. Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios
Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o contrato. Com relação ao caso
a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
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estrangeiras.
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b) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois
c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua
assinatura.
d) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na le-
a lex fori.
Letra c.
a) Errada. O juiz brasileiro pode conhecer e julgar a lide (art. 22, CPC/2015). Foro
(LINDB),
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em Caracas, capital venezuelana, tendo sido estabelecido pelas partes, como foro
de eleição, Montevidéu. Diante da situação exposta, à luz das regras do Direito In-
ção uruguaia, já que Montevidéu foi eleito o foro competente para se dirimir even-
tual controvérsia.
nezuelana.
brasileira.
de eleição, razão pela qual é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes
nesse sentido.
Letra b.
a) Errada. Regula-se pela lei do local no qual as obrigações são constituídas (lo-
cus regit actum), nos termos do art. 9º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB).
vedação mencionada.
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presária Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos
Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas partes
Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veicula-
cessual civil pátrio (Código de Processo Civil – CPC), assinale a alternativa correta.
ção chilena, já que Santiago foi eleito o foro competente para se dirimir eventual
controvérsia.
b) Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser
brasileira.
de eleição, razão pela qual é nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes
nesse sentido.
Letra b.
lei usada para tal. O art. 9º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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(LINDB) orienta que a lei do local de celebração do contrato será usada, mas não
b) Certa. A capacidade das partes é regida pelo domicílio, se pessoa física, e pela
constituição, caso seja pessoa jurídica, conforme artigos 7 a 11, todos da LINDB.
Os contratos, por sua vez, são regidos pelo local de sua celebração, nos termos do
art. 9º da LINDB.
LINDB.
sediada em Nova York, para realizar um estudo que lhe permitisse expandir suas
foram incorporados ao texto final. Por esse contrato, o estudo deveria ser entregue
meses, o contrato não foi cumprido. A sociedade brasileira ajuizou uma ação no
preço total do serviço por cada mês de atraso. A sociedade americana, na sua con-
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gislação.
nacional.
Letra a.
c) Errada. Não há tal previsão relativa a princípios. Aplica-se a lei do local em que
o art. 9º da LINDB.
Durante um cruzeiro marítimo, na Grécia, ela, após a ceia, veio a falecer em ra-
zão de uma intoxicação alimentar. Alexia, quando ainda era noiva de Túlio, havia
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Letra b.
(lei do local em que o negócio se constitui). Logo, deve-se observar a lei portuguesa.
(LINDB). Logo, a regra de conexão no caso em apreço diz respeito à lei do país do
morte ou por ausência, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. Por-
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Letra b.
a) Errada. Formalidades do testamento serão analisadas conforme o local no qual
ele foi realizado. No caso da questão, deve-se observar a lei inglesa, pois foi cons-
tituído em Londres (locus regit Actum).
b) Certa. Conforme comentário do item anterior, quanto às formalidades do testa-
mento, será observada a lei inglesa.
c) Errada. A autoridade judiciária brasileira é competente – de modo exclusivo
– para ações relativas a imóveis situados no Brasil, conforme o Art. 12, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB):
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alternativa correta.
imóvel localizado no Brasil rege-se, inclusive quanto à forma, pela lei do local onde
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testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus
regit actum).
possui competência para conhecer e julgar o mérito de ações que versem sobre
Letra c.
a) Errada. Testamento é obrigação, logo observará a lei do local em que foi cons-
é constituído.
d) Errada. Bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro
Justiça brasileira.
2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, con-
trato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de
contratantes elegem o foro da comarca de São Paulo para dirimir eventuais dú-
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de medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A cons-
trutora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória
a) o Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois
b) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assi-
natura.
c) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão
na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis
estrangeiras.
d) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na le-
a lex fori.
Letra b.
a) Errada. A questão cria confusão entre conflito de leis e foro competente. Quan-
to a este, é possível julgar a causa, desde que à luz da legislação na qual as obri-
b) Certa. Outra questão na qual se aplica a lei do local em que as obrigações foram
c) Errada. O juiz brasileiro pode aplicar a lei estrangeira, desde que ela não ofenda
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jurídico.
O Brasil proíbe o reenvio, que é o instituto por meio do qual o Direito Internacional
Privado de um Estado indica as normas de outro Estado, e estas remetem às normas de
um terceiro Estado ou ao próprio ordenamento do primeiro Estado.
Esse é o teor do artigo 16 da LINDB, que reza que “Quando, nos termos dos artigos
precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-à em vista a dis-
posição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei”.
(PORTELA, 2017, p. 173)
Errado.
minado, que seja aplicada a norma de outro país, embora este designe norma de
leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vonta-
11
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional e Direitos Humanos. 3 ed. Salvador: Juspo-
divm, 2017.
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ressalva.
Errado.
As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade,
não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e
os bons costumes.
apontado pela ordenação nacional, para dar preferência à indicada pelo ordena-
Errado.
Haverá reenvio na hipótese de a lei estrangeira ser indicada pela lei brasileira como
devida; diante de controvérsia, envia para terceira lei ou faz remessa para o Brasil.
Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira,
ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita
a outra lei.
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Certo.
correta:
domicílio do proprietário.
o reenvio até o segundo grau, salvo se o direito estrangeiro escolhido pelo reenvio
sem exceção.
Letra b.
a) Errada. Conforme o art. 8º, da LINDB, a qualificação dos bens e a regulação das
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jurídico.
II – Como exemplos de regras de conexão, podemos citar: lex loci solutionis (lei
do ato ilícito, para reger a obrigação de indenizar); lex monetae (lei do país
em cuja moeda a dívida ou outra obrigação legal é expressa); lei mais favo-
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nega competência à sua lei em favor de outro país, que, a seu turno, também
grau, o reenvio pode ocorrer quando a lei do país ”A” manda aplicar a lei do
país ”B”, e a lei do país “B” determina que se aplique a lei do país “C”.
Letra a.
I – Certa. Nos termos dos arts. 7º, 8º e 9º, todos da LINDB, a pessoa (sujeito), os
IV – Certa. Art. 16 da LINDB. Poderá ser de primeiro grau, quando verificada entre
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(da nacionalidade), a lex loci actus (do local da realização do ato jurídico), a
lex voluntatis (escolhida pelos contratantes), a lex loci celebrationis (do local
da celebração do matrimônio).
situados.
Letra d.
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opção correspondente à correta correlação entre fato (s) jurídico (s) e elemento de
nubentes
Letra d.
internacional de comércio. Tal contrato foi assinado no Brasil, no estado de São Paulo,
Direito Privado (UNIDROIT), criado em 1926, pela Liga das Nações, para preparar gra-
dualmente a adaptação, por diversos estados, de uma legislação de direito civil unifor-
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item seguinte.
A lei aplicável para o referido contrato será a lei brasileira em combinação com a
lei argentina.
Errado.
secutivo.
Regras de conexão são normas que indicam o direito aplicável a situações jurídicas
Certo.
Errado.
O regime de bens será regulado pelo primeiro domicílio, conforme determina Art.
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O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nu-
bentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
Certo.
Errado.
Trata-se de direito interno. Regula o conflito de leis dentro do Estado.
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( ) Assim como no Direito Internacional Público, a principal fonte do Direito Inter-
nacional Privado é o tratado.
( ) O Direito Internacional Privado trata principalmente do conflito de leis origi-
nárias de Estados diferentes, estabelecendo regras para a opção entre as leis
em conflito, sendo por isso um direito eminentemente nacional.
( )
Há várias concepções sobre o objeto do Direito Internacional Privado. As con-
cepções mais amplas incluem na disciplina, além do conflito de leis e do confli-
to de jurisdições, também a nacionalidade e a condição jurídica do estrangeiro.
( ) Diante de uma situação jurídica conexa com duas ou mais legislações, que
contêm normas diversas, conflitantes, ao Direito Internacional Privado não
cabe solucionar o conflito das normas materiais internas, mas tão somente
indicar qual sistema jurídico deve ser aplicado dentre as várias legislações
conectadas com a hipótese jurídica.
a) F – F – V – F – V.
b) V – F – V – V – V.
c) V – V – F – V – F.
d) F – V – F – F – F.
e) V – F – V – V – F.
Letra b.
Internacional Privado é ramo de direito interno, logo, sua principal fonte é a lei, e
não os tratados.
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outra jurisdição, nos termos das disposições dos tratados em vigor e das normas
Letra c.
a) Errada. Carta rogatória ativa: emitida pelo Brasil, por exemplo. É instrumento
b) Errada. Carta rogatória passiva: outro Estado para o Brasil. Também poderá
provas.
indicando a aplicação da lei francesa. Em ação proposta por Paulo no Brasil, sur-
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deverá aplicar
Letra b.
No enunciado, François é o proponente, pois é ele que propõe o contrato; logo, a lei
francesa será observada, já que é o local de sua residência. Assim, pode-se afirmar
b) Certa.
nos Estados Unidos, e pretende fazer concurso para o cargo de professor em uma
universidade brasileira. Uma das exigências para a revalidação do seu diploma es-
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Letra a.
dial do Comércio (OMC) foi instituído em 1994 por meio do Entendimento Relativo
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Apelação.
implicar a diminuição ou o aumento dos direitos e das obrigações dos Estados, con-
pelo grupo especial poderão recorrer do relatório do grupo especial ao Órgão Per-
manente de Apelação.
Letra b.
Mundial do Comércio.
b) Certa. A consensualidade sobre adotar relatório feito por grupo especial está no
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decisão interlocutória a seu favor, reconhecendo a Ervas Daninhas S.A. como deve-
c) A decisão proferida pela autoridade judiciária japonesa não poderá produzir efei-
tos no Brasil, visto que apenas a autoridade brasileira poderá conhecer de ações
Letra a.
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Nordeste brasileiro. O casal vive atualmente em Buenos Aires com seus três filhos
coso/Bahia. Mauro não se opõe à ação. Com relação à ação de divórcio, assinale a
afirmativa correta.
a) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi rea-
b) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá parti-
Argentina, sendo ambos os países competentes para decidir acerca da guarda das
Letra b.
concorrente.
no Brasil.
c) Errada. Não se homologa decisão que verse sobre bem situado no Brasil, por se
gia recorre à autoridade central brasileira, quando Arnaldo, seu marido, que tem
dupla nacionalidade, viaja para os Estados Unidos com a filha de 17 anos do casal e
não retorna na data prometida. Arnaldo alega que entrará com pedido de divórcio
e passará a viver com a filha menor no exterior. Com base no caso apresentado, a
Justiça Federal mande acionar a autoridade central estadunidense para que tome
c) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que a filha é maior de 16 anos.
d) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que o pai também possui direito de
Letra c.
A filha de Lígia já está com 17 anos; logo, qualquer pleito com fundamento na Con-
c) Certa.
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radiodifusão sonora e de sons e imagens, uma vez que sua propriedade é privativa
de brasileiros natos.
c) O sistema financeiro nacional será regulado por leis complementares que dis-
integram.
gulação à remessa de lucros serão disciplinados em lei, tendo por base o interesse
nacional.
Letra a.
Ltda, com sede na Argentina. O contrato foi celebrado no Japão, em razão de uma
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ves deveriam ser entregues pela Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia
1º de abril de 2011, onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e realiza a
cumprimento do contrato.
japonesa.
c) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por
d) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova
do texto e da vigência.
Letra c.
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a afirmativa correta.
qualificação/experiência anterior.
c) O empregador que pretender importar mão de obra deverá manter pelo menos
metade das vagas da empresa ocupadas por brasileiros, que também devem res-
Letra a.
d) Errada. MEC não atua diante das relações de trabalho expostas no texto.
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trangeiro de 1956.
Alimentos, de 2007.
Brasil.
Letra d.
9176/2017).
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devedor.
b) I e II.
c) Apenas II.
d) I, III e IV.
Letra c.
mediária.
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também é competente.
seguintes assertivas:
II – Se restar provado que a criança já está integrada no seu novo meio, por
III – Decisão fundamentada quanto ao direito de guarda pode servir de base para
com tais gastos, caso em que poderá ser eximido de tais pagamentos.
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Letra c.
I – Certa. Art. 19. Qualquer decisão sobre o retorno da criança, tomada nos ter-
II – Certa. Art. 12. Quando uma criança tiver sido ilicitamente transferida ou reti-
da, nos termos do Artigo 3, e tenha decorrido um período de menos de 1 ano entre
III – Errada. Art. 17. O simples fato de que uma decisão relativa à guarda tenha sido
base para justificar a recusa de fazer retornar a criança nos termos desta Convenção,
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Letra c.
a) Certa. Art. 30, I, CPC/2015.
b) Certa. Art. 30, II, CPC/2015.
c) Errada. Encaminha-se à autoridade central. Art. 29, CPC/2015.
d) Certa. Art. 33, CPC/2015.
e) Certa. Art. 29, CPC/2015.
estrangeiro.
Certo.
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nária nacional.
Errado.
homologação ao STJ.
tiva homologação.
Letra d.
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item seguinte.
Errado.
item seguinte.
Pode ser homologada sentença penal estrangeira que determine o perdimento
de imóvel situado no Brasil reconhecido como produto de crime de lavagem de
dinheiro.
Certo.
Conforme a jurisprudência do STJ, é possível homologar sentença penal estrangei-
ra que determine o perdimento de imóvel situado no Brasil em razão de o bem ser
produto do crime de lavagem de dinheiro. Não há ofensa ao art. 23, I, do CPC/2015.
A sentença estrangeira traz os efeitos civis de uma condenação penal, determinan-
do o perdimento de bens que foram objeto de crime de lavagem de capitais.
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Letra a.
a) Certa. Art. 26, IV, CPC/2015.
b) Errada. Art. 26, II, CPC/2015. Necessitados estrangeiros também serão assistidos.
c) Errada. Art. 26, III, CPC/2015. Legislação internacional também.
d) Errada. Art. 26, V, CPC/2015. Não há obrigatoriedade.
leis em conflito.
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Privado.
Letra c.
incorreto.
de homologação.
próximo item.
Certo.
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tral federal que deve dar cumprimento às obrigações impostas pela Convenção Re-
Errado.
Letra c.
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revelia.
Letra a.
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