Psicologia da motivação e
das emoções
Teoria da avaliação
cognitiva
(Deci & Ryan)
M A R I S A M AT I A S
( M A R I S A @ F P C E . U P. P T )
Conteúdos
TEORIA DA AVALIAÇÃO COGNITIVA (DECI & RYAN, 1975, 1980)
MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA-EXTRÍNSECA (DECI & RYAN)
Preâmbulo: Teoria da autodeterminação enquanto teoria organísmica
Contextualização e definição do conceito
Motivação, autonomia e competência
Motivação intrínseca e recompensas
◦ Recompensas tangíveis
◦ Recompensas verbais (elogios)
◦ Ajudas
Implicações
◦ Promover motivação intrínseca
◦ Internalizar motivação extrínseca
Avaliação da teoria http://selfdeterminationtheory.org/
Teoria da auto- Deci & Ryan,
determinação 1985
Meta teoria
Visão organísmica
Indivíduos são ativos
Operam em articulação com
com tendência para o
o ambiente (nutrientes)
crescimento e mestria
Necessidade de autonomia;
competência e
relacionamento
Teorias das
Teoria da Teoria da Teoria de Teoria dos Teoria das
necessidades
avaliação integração orientação conteúdos dos motivações
psicológicas
cognitiva organísmica causal objetivos relacionais
básicas
Diferenças Relação entre a Relação entre
Motivação Motivação individuais na motivação e o objetivos e Relações
intrínseca extrínseca interação com bem-estar dos satisfação interpessoais
o ambiente indivíduos necessidades
Teoria da auto-determinação
enquanto teoria organísmica
Indivíduos são ativos (não passivos) curiosos, e seres sociais
Tendência natural (intrínseca) para ter interesse, aprender e ganhar
mestria
Propensão para assimilar normas e regras sociais – internalização e
integração
Auto-regulação Coerência
Funcionamento saudável Maior competência
Maior autonomia
Maior ligação social
Teoria auto-determinação
O que é necessário para as pessoas “florescerem”?
Necessidades psicológicas como naturais/inatas (não adquiridas), universais (não
culturalmente especificas) e essenciais ao funcionamento do indivíduo
Competência Autonomia Relacionamento
“innate psychological nutriments that are essential for ongoing psychological
growth, integrity, and well-being.” (pp. 229; Deci & Ryan, 2000)
Necessidades de déficit vs necessidades de crescimento
Necessidade psicológica pode levar a falta atividade ou diminuição da motivação –
risco
Necessidades psicológicas
Ambiente pode apoiar/frustrar estas necessidades psicológicas inatas (nutrir)
• Vontade de estabelecer relações
Relacionamento • Sentido de pertença
• Perceção que o indivíduo tem acerca das suas
Competência capacidades
• Sentir-se efetivo e com mestria Teoria da
avaliação
• Auto-regulação cognitiva
Autonomia (auto- • Perceção controlo sobre o comportamento
determinação) • Integração e liberdade
≠ independência; liberdade
Teoria da auto-determinação
(satisfação das necessidades)
Promovem
• Autonomia • Desempenho
• Competência • Persistência
• Motivação
• Relacionamento • Criatividade
• Envolvimento
• Vitalidade/Felicidade
• Vontade
• Saúde Mental
Experiências Como
de… resultado
Lado negro da natureza humana
(Não satisfação das necessidades)
Leva a
• Autonomia • Psicopatologia
• Competência • Comportamento
• Compensar o que antissocial
• Relacionamento falta – ganância,
poder, agressão • Insatisfação/infelicidade
•…
Ausência de Como
experiências resultado
Teoria da Avaliação
Cognitiva
Teoria da Avaliação Cognitiva
Motivação Intrínseca
Motivação intrínseca Motivação extrínseca
Motivação é algo natural – mestria Atividade é útil para determinado
como necessidade fundamental objetivo
Desejo genuíno de aprender Pressões externas diretas ou indiretas.
Atividade tem valor por si próprio
Comportamento autónomo Comportamentos autónomos ou
controlados – grau de internalização
Teoria cognitiva da motivação
Depende da avaliação cognitiva dos aspetos da tarefa
Investir ou não numa atividade depende do valor dessa atividade para o
exercício da competência e autodeterminação
Teoria da Avaliação Cognitiva
Motivação Intrínseca
Fazer algo pelo prazer de
fazer
Crucial para o nosso bem-
estar
Teoria da Avaliação Cognitiva
Promover a Motivação Intrínseca
Competência
(estrutura,
feedback)
Relacionamento
(inclusão, Autonomia
empatia, (apoiar volição)
cuidado)
Motivação
Intrínseca Motivação intrínseca – avaliação cognitiva da
situação em termos de possibilidades de
autodeterminação que esta oferece e em
termos de exercício de competência própria
Teoria da Avaliação Cognitiva
Método: Paradigma de escolha livre
MI – observa-se pelo tempo que os participantes passam a desenvolver uma
atividade quando deixados sozinhos (livres de escolher sem incentivos)
Limita a MI Promove a MI
Pressão/avaliação Ausência pressão
Autonomia
Controlo/micro-gestão (dizer qual a Escolha
estratégia a usar, supervisionar)
Tarefas demasiado fáceis ou difíceis Desafios ótimos Competência
Distância Proximidade Relacionamento
Motivação, autonomia e
competência
Mestria alcança-se pelo exercício das competências e liberdade de escolha do
próprio
Potencial de exp. de mestria – desafio da tarefa
◦ Sucessos reforçam sentido de competência e controlo da situação – aumentam
motivação intrínseca
◦ Feedback positivo (!)
Potencial de exp. autonomia/autodeterminação
◦ ≈ locus causalidade – controlo voluntário
◦ Exp. anteriores de sucesso aumentam perceção controlo sobre o meio e o prazer em se
sentir responsável pelos sucessos
◦ Perceber na atividade a escolha e autodeterminação
Bibliografia
Fontaine, A. M. (2005). Motivação em contexto escolar (pp. 101-117). Lisboa:
Universidade Aberta.
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2017). Self-determination theory: an introduction and
overview. In Self-determination theory: Basic psychological needs in motivation,
development, and wellness (Cap 1, pp. 3- 25). New York: Guilford Press.
Recursos Media
What is motivation