Biogeo 11 19 20 Teste 3
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Grupo I
120 A 120 B
Captação de glicose pelas células (%)
Expressão relativa de WNK1 (%)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
Grupo I Grupo II Grupo I Grupo II
Figura 1. Expressão relativa de WNK1 (A). Captação de glicose pelas células (B).
Baseado em Henriques, A. F. A. et al. (2019). WNK1 phosphorylation sites in TBC1D1 and TBC1D4
modulate cell surface expression of GLUT1. Science Direct. Doi.org/10.1016/j.abb.2019.108223
4. Nas células dos embriões dos seres humanos, o processo que se segue à transcrição dos seus
genes
(A) ocorre no núcleo e inclui a remoção dos intrões.
(B) ocorre no núcleo e inclui a remoção dos exões.
(C) consiste na migração de RNA mensageiro do núcleo para o citoplasma.
(D) ocorre no citoplasma e resulta na polimerização de uma cadeia peptídica.
6. Um codão é um tripleto de ____ que origina apenas um aminoácido específico, uma vez que o
código genético _______ ambíguo.
(A) DNA … não é
(B) DNA … é
(C) RNA … é
(D) RNA … não é
Grupo II
A Ulva rigida, de nome comum alface-do-mar, tal como todas as algas, não possui
diferenciação em raízes, folhas e tecidos de transporte e não produz flores nem sementes.
A sua cor verde deve-se à clorofila presente nos cloroplastos. É considerada uma espécie
marinha cosmopolita, encontrando habitats desde o Ártico ao Antártico, percorrendo as
latitudes das costas continentais do Atlântico, Índico e Pacífico, inclusive as ilhas
oceânicas. É frequente encontrar esta alga em todo o sistema litoral do arquipélago dos
Açores, nomeadamente, na zona de marés, em rochas expostas e nas poças.
Ulva rigida é uma espécie em que ocorre a separação de sexos, existindo indivíduos do
sexo masculino e indivíduos do sexo feminino. A reprodução dá-se por zoósporos
tetraflagelados e por gâmetas biflagelados que são libertados para a água, onde realiza
uma fecundação externa a partir da qual se dá a formação de um zigoto que se
desenvolve num novo indivíduo. A reprodução vegetativa, por fragmentação, é muito
comum em algumas populações.
4. Num ciclo celular normal de Ulva rigida, durante a fase S, a estrutura dos cromossomas sofre
alterações
(A) devido ao aumento da síntese proteica.
(B) devido ao aumento da condensação da cromatina.
(C) passando a ser constituídos por dois cromatídios resultantes da transcrição do DNA.
(D) passando a ser constituídos por dois cromatídios resultantes da replicação semiconservativa
do DNA.
6. Em Ulva rígida, os processos envolvidos na meiose II são semelhantes à mitose, uma vez que,
em ambas as divisões,
(A) a ploidia dos núcleos é mantida.
(B) ocorre a replicação do DNA.
(C) se originam células-filhas diploides.
(D) se verifica o emparelhamento dos cromossomas homólogos.
Coluna A Coluna B
(a) Ocorre o crossing-over. (1) Prófase II
(b) Nos núcleos haploides, os cromossomas são constituídos por um (2) Prófase I
cromatídio. (3) Metáfase I
(c) Os pontos de quiasma encontram-se dispostos no plano equatorial. (4) Telófase II
(5) Telófase I
9. Ulva rigida é uma espécie com uma grande capacidade de proliferação e de adaptação a
diversos habitats mundiais.
Relacione os tipos de reprodução realizados pela alga com o seu sucesso dispersivo e adaptativo.
Grupo III
A domesticação dos coelhos iniciou-se no Sul de França há cerca de 1400 anos. Nessa altura,
os coelhos selvagens estavam praticamente restritos à Península Ibérica, onde existiam duas sub-
espécies – Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus –, e à França, que
tinha sido colonizada pelo O. c. cuniculus (figura 3B).
A domesticação dos animais resulta de mudanças significativas no comportamento, morfologia,
psicologia e modo de reprodução. Uma equipa de investigadores procurou desvendar os
mecanismos que permitem explicar a domesticação do coelho selvagem, comparando os
genomas de populações de coelhos domésticos e selvagens. Neste estudo foram utilizadas
amostras de seis populações de coelhos domésticos (figura 3A), amostras de três populações de
coelhos franceses selvagens (FRW1, FRW2, FRW3) e amostras de onze populações de coelhos
selvagens ibéricos (IW1 a IW11) (figura 3C).
A investigação concluiu que a evolução dos coelhos selvagens para coelhos domésticos
resultou da modificação de uma diversidade de genes ao nível do cérebro e do sistema nervoso
que conduziu a mudanças comportamentais e fenotípicas significativas, permitindo aos coelhos
ficarem mais tolerantes e adaptados aos ambientes fornecidos pelos seres humanos.
B C
Figura 3. Coelhos domésticos utilizados no estudo (A). Mapa da Península Ibérica e Sul de França com a
localização dos habitats dos coelhos utilizados no estudo (B). Diversidade nucleotídica de genes analisados
nos coelhos domésticos e selvagens (uma maior diversidade nucleotídica corresponde a uma maior
variabilidade genética) (C).
Baseado em Carneiro, M. et al. (2014). Rabbit genome analysis reveals a polygenic basis for phenotypic
change during domestication. Science, 345 (6200), 1074-1079. Doi:10.1126/science.1253714
6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A a designação expressa na coluna
B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(a) Sistema de classificação pré-evolucionista que organiza os (1) Tipo de nutrição
seres vivos de acordo com um número reduzido de (2) Horizontal
características. (3) Prático
(b) Qualquer sistema de classificação que não considere o fator (4) Interação nos
tempo. ecossistemas
(c) Critério de classificação que distingue os macroconsumidores (5) Fenético
dos microconsumidores.
7. Explique, à luz do neodarwinismo, a evolução dos coelhos domésticos a partir dos coelhos
selvagens.
Grupo IV
Otodus megalodon, mais vulgarmente conhecido por megalodonte, é uma espécie extinta,
apesar de, no cinema, os filmes continuarem a alimentar a conspiração de que estes animais de
quase 20 metros de comprimento ainda se escondem nas profundezas dos oceanos.
Estudos recentes revelam que Otodus megalodon desapareceu há cerca de 3,6 milhões de
anos, cerca de um milhão de anos antes das estimativas anteriores, que apontavam que a
extinção do megalodonte estaria ligada a uma extinção marítima em massa, que ocorreu no final
do Plioceno, há 2,6 milhões de anos, devido a alterações climáticas que baixaram os níveis da
água do mar e tornaram os mares polares demasiados frios para a sua sobrevivência. A nova data
coincide com a ascensão do grande tubarão-branco moderno (Carcharodon carcharias),
levantando novas teorias acerca da razão da extinção do megalodonte.
Os dentes de Otodus megalodon seriam, em muitos aspetos, similares aos do Carcharodon
carcharias, mas com um tamanho maior, cerca 17,5 cm de comprimento, podendo considerar-se a
existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam
que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução
convergente. Tanto o megalodonte como o tubarão-branco pertencem à classe Chondrichtyes.
Baseado em https://www.natgeo.pt/animais/2019/02/o-megalodonte-esta-definitivamente-
extinto-o-tubarao-branco-pode-ser-o-culpado (consult. 23 jan 2020) e Boessenecker, R. W.
et al. (2019). The Early Pliocene extinction of the mega-toothed shark Otodus megalodon: a
view from the Eastern North Pacific. Peer J, 7: e6088. Doi: 10.7717/peerj.6088.
(A) reino, mas a filos diferentes. (C) género, mas a espécies diferentes.
(B) filo e ao mesmo reino. (D) género e à mesma classe.
9. Tendo em conta os critérios utilizados por Whittaker na classificação dos cinco reinos, explique
por que razão se pode considerar que o reino Protista alberga a maior heterogeneidade de
características dos seres vivos.
Cotações
Grup Item
o Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
I
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
II
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
III
5 5 5 5 5 5 10 10 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
IV
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
Total 200
10