Apego e Parentalidade Sob o Enfoque Transcultural
Apego e Parentalidade Sob o Enfoque Transcultural
Apego e Parentalidade Sob o Enfoque Transcultural
revisão da literatura
Ana Paula Sesti Becker - Mauro Luis Vieira - Maria Aparecida Crepaldi
ARTÍCULO DE Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil
REVISIÓN
Copyright © 2019
by Psicogente
Resumo
Objetivo: Analisar sistematicamente a produção científica acerca do apego e a parentalidade sob o enfoque
transcultural.
Correspondencia de
autores: Método: Realizou-se o levantamento de produções indexadas, a partir de buscas em bases de dados
[email protected] nacionais –Scielo Brasil– e CAPES –Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior–; e
[email protected] internacionais –PsycINFO–, mediante os seguintes descritores: Apego OR Bowlby AND parentalidade OR
[email protected] “relação parental”; Attachment OR Bowlby AND Parenting OR Parenthood; e por fim, Apego OR Bowlby
AND Parentalidad OR “Relaciones parentales”. Foram considerados os estudos nos idiomas português,
inglês e espanhol, entre o período de 2013 a outubro de 2017. Após a definição dos critérios de inclusão,
os cinco artigos retidos foram analisados com base nos aspectos metodológicos (dados da amostra, tipo de
Recibido: 04-04-18 abordagem, tipo de estudo e técnica de coleta de dados), e posteriormente, foram submetidos a análise
Aceptado: 08-04-19 semântica, da qual derivou-se duas categorias temáticas: 1) Fatores que influenciam a formação do apego
Publicado: 01-07-19 e a parentalidade e 2) Apego e relações parentais.
Resultados: Apontaram-se lacunas existentes no que se refere à produção científica especificamente ao
tema elencado; tendo em vista a diversidade de estudos que englobam os sistemas de apego e temas
transversais, como apego e desenvolvimento infantil, apego e psicopatologia, apego e maternidade, entre
outros. Além disso, não foram encontrados estudos nacionais sobre a temática, assim como pesquisas
transculturais a respeito. Em relação ao delineamento dos estudos encontrados, todos caracterizam-se
pelo enfoque quantitativo e estudos longitudinais do tipo prospectivos - follow-up. As técnicas de coleta de
dados que mais se sobressaíram foram a Entrevista de Apego Adulto (AAI), seguida da Situação Estranha
em pesquisas com amostras infantis.
Conclusão: Destaca-se que a Teoria do Apego necessita estar aberta para a revisão e a consideração das
dimensões relacionadas à cultura. Isso implica ajustá-la à diferentes contextos culturais, históricos e sociais.
Sugere-se, portanto, o incremento de novos estudos que contemplem a formação do apego, os quais
venham disseminar intervenções parentais positivas para o ciclo de vida pessoal e familiar dos sujeitos.
Abstract
Objective: This paper aims to analyze systematically the scientific production related to attachment behav-
ioral and parenting based on a cross-cultural approach.
Method: A survey of indexed productions based on national databases such as: Scielo Brasil and CAPES
–Coordination of Improvement of Higher Level Personnel–; and international –PsycINFO–, using the
following descriptors: Apego OR Bowlby AND parenting OR “parental relationship”; Attachment OR Bowlby
AND Parenting OR Parenthood; and finally, Apego OR Bowlby AND Parentality OR “Parental relationships”
1
Ana Paula Sesti Becker - Mauro Luis Vieira - Maria Aparecida Crepaldi
was performed. Studies translated into Portuguese, English and Spanish between 2013 and October 2017
were considered. After defining the inclusion criteria, the five retained articles were analyzed based on the
methodological aspects (sample data, type of approach, type of study and data collection technique), and
afterwards, they were submitted to semantic analysis, from which we derived two thematic categories:
1) Factors that influence the formation of attachment and parenting, and 2) Attachment and parental
relationships.
Results: Gaps corresponding to the scientific production according to the topics suggested were identified;
identifying the diversity of studies related to attachment behavioral systems and cross-cutting themes,
such as: child attachment behavioral and development, attachment behavioral and psychopathology,
attachment behavioral and motherhood, among others, were taken into account. In addition, there is
no national studies based on these topics, as well as cross-cultural surveys. A quantitative approach and
prospective longitudinal studies (follow-up) were conducted in these studies. In order to collect the data,
Adult Attachment Interview (AAI) followed by The Strange Situation Survey used with children sampled,
were highlighted.
Conclusion: It should be noted that the Theory of Attachment needs to be open to the review and consid-
eration of dimensions related to culture. This implies adjusting it to different cultural, historical and
social contexts. It is suggested, therefore, the increase of new studies that contemplate the formation of
attachment, which will disseminate positive parental interventions for the individuals’ personal and family
life cycle.
Resumen
Objetivo: Analizar sistemáticamente la producción científica acerca del apego y la parentalidad bajo el
enfoque transcultural.
Método: Se realizó el levantamiento de producciones indexadas a partir de búsquedas en bases de datos
nacionales –Scielo Brasil– y CAPES –Coordinación de Perfeccionamiento de Personal de Nivel Superior–; e
internacionales –PsycINFO–, mediante los siguientes descriptores: Apego OR Bowlby AND parentalidad OR
“relación parental”. Y por último, Apego OR Bowlby AND Parentalidad OR “Relaciones parentales”. Se consi-
deraron los estudios en portugués, inglés y español, entre el período de 2013 a octubre de 2017. Después
de la definición de los criterios de inclusión, los cinco artículos retenidos se analizaron sobre la base de los
aspectos metodológicos (datos de la muestra, tipo de enfoque, tipo de estudio y técnica de recolección
de datos), y posteriormente se sometieron al análisis semántico; se derivaron dos categorías temáticas:
1) Factores que influencian la formación del apego y la parentalidad, y 2) Apego y relaciones parentales.
Resultados: Se señalaron las lagunas existentes en lo que se refiere a la producción científica específica-
mente al tema enumerado, identificando la diversidad de estudios que engloban los sistemas de apego y
temas transversales, como apego y desarrollo infantil, apego y psicopatología, apego y maternidad, entre
otros. Además, no se encontraron estudios nacionales sobre la temática, así como investigaciones transcul-
turales al respecto. En relación al delineamiento de los estudios encontrados, todos se caracterizan por el
enfoque cuantitativo y estudios longitudinales del tipo prospectivo follow-up. Las técnicas de recolección
de datos que más sobresalieron fueron la Entrevista de Apego Adulto (AAI), seguida de la Situación Extraña
en investigaciones con muestras infantiles.
Conclusión: Se destaca que la Teoría del Apego necesita estar abierta para la revisión y la consideración de
las dimensiones relacionadas a la cultura. Esto implica ajustarla a diferentes contextos culturales, históricos
y sociales. Se sugiere, por lo tanto, el incremento de nuevos estudios que contemplen la formación del
apego, los cuales vengan a diseminar intervenciones parentales positivas para el ciclo de vida personal y
familiar de los sujetos.
1. INTRODUÇÃO
Desde o início das postulações da Teoria do Apego, diversas investigações
têm sido levantadas dentro das temáticas que norteiam a Psicologia do
Desenvolvimento (Pontes, Silva, Garotti & Magalhães, 2007), além de conso-
lidar-se como uma teoria clássica que traz importantes contribuições sobre a
No estudo realizado por Murta e cols (2011), o qual descreve uma avaliação
de necessidades para o desenvolvimento de um programa de transição para
a parentalidade, verificou-se a importância de investigar a experiência de
apego do casal com seus progenitores em relação aos cuidados com seus
filhos recém-nascidos. Como resultado foi apontado que os membros do casal
que vivenciaram práticas parentais coercitivas na infância e apego inseguro
podem apresentar maiores fatores de risco para a relação pais-bebê. Frente
a isso, foram discutidas possíveis temáticas para comporem a elaboração de
programas preventivos, entre elas, a relação entre o apego com a família de
origem e a parentalidade, a qual pode ser definida como transição respon-
2. MÉTODO
2.1. Delineamento
Realizou-se a revisão de literatura do tipo sistemática para investigação biblio-
gráfica. Conforme Sampaio e Mancini (2007) esse tipo de investigação visa
promover uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação
de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese
da informação selecionada. Ou seja, prima-se por uma técnica robusta e
detalhada de avaliação que possa resumir e salientar os principais pontos
da literatura investigada, por meio de critérios definidos anteriormente.
As revisões sistemáticas são particularmente úteis para integrar as infor-
mações de um conjunto de estudos realizados separadamente sobre deter-
minada intervenção, as quais podem apresentar resultados conflitantes e/ou
coincidentes, bem como identificar temáticas que necessitam de evidência,
auxiliando na orientação para investigações futuras.
2.2. Procedimentos
A revisão de literatura compreendeu as seguintes fases de elaboração: 1)
Definição dos descritores e bases de dados para a revisão sistemática; 2)
levantamento da produção científica em bancos de dados por meio de descri-
tores preestabelecidos; 3) leitura dos títulos e dos resumos vinculados aos
objetivos do estudo; 4) seleção dos artigos focados na temática, na íntegra; e,
por fim, 5) categorização metodológica e de conteúdo das produções.
3. RESULTADOS
Os cinco artigos analisados nesta revisão sistemática apresentam caráter
internacional, todos escritos na língua inglesa (ver Tabela 1). São estudos
que, em sua maioria, foram desenvolvidos na América do Norte, mais especi-
ficamente no Canadá e nos Estados Unidos; emergindo ainda, parcerias entre
pesquisadores do Vietnã e da Inglaterra (Rempel, Kuch, Rempel & Vui, 2017;
Ensink, Normandin, Plamondon, Berthelot & Fonagy, 2016).
Tabela 1.
Nome dos autores/ano, periódico, instituição e país de artigos publicados acerca do
apego e parentalidade
Tabela 2.
Características metodológicas dos artigos analisados
AUTORES
OBJETIVOS AMOSTRA DELINEAMENTO TIPO DE ESTUDO TÉCNICA DE COLETA DE DADOS
(ANO)
Escalas:
- Entrevista;
Examinar o impacto - Father–infant relationship attitudes
das relações positivas Scale;
1. Rempel, Kuch, da parentalidade sobre - Father-Infant
802 casais
Rempel & Vui o desenvolvimento Quantitativo Longitudinal Interaction Scale;
heterossexuais
(2017) infantil, considerando - Self-report postnatal paternal–infant
a formação do apego attachment
entre pais e filhos. Scale;
- Developmental Milestones Checklist
II
- Roteiro de observação:
66 díades
Verificar se as dificul- Maternal Behaviour Q-sor;
mãe-bebê,
2. Bailey, Redden, dades relacionais entre Strange
cujos filhos
Pederson & mãe e filho estariam Quantitativo Longitudinal Situation Procedure;
nasceram sem
Moran (2016) relacionadas ao tipo de Escalas:
complicações
apego inseguro. Maternal self-report measures;
médicas
The Depression Anxiety Stress Scales;
Codificação do roteiro de Entrevista:
Analisar como se
Reflective Functioning (RF) code of AAI
constrói o apego entre 88 díades
- Adult Attachment Interview;
3. Ensink, Nor- mães-bebês, após o (mãe-bebê),
Experimento
mandin, Plamon- décimo sexto mês de cujas mães
Quantitativo Longitudinal SS Procedure
don, Fonagy & nascimento da criança, foram vítimas
Infant attachment security and
Berthelot (2016) cujas progenitoras fo- de maltrato
organization;
ram vítimas de maltrato infantil.
Experimento
na infância.
The Sensitivity Scale
Codificação da entrevista de apego:
Verificar as relações
Adult Attachment Interview;
entre a classificação
4. Madigan, Questionário CTQ – subescala da
de perdas e trauma
Plamondon, Emotional Abuse, Physical Abuse,
não resolvidas durante 55 adolescen-
Vaillancourt, Mc- Quantitativo Longitudinal Sexual Abuse, Physical
a transição para a tes grávidas
Kibbon & Benoit Neglect, and Emotional Neglect;
parentalidade, em uma
(2016) Questionário A-DES – Self-report of
amostra de mães ado-
normal and pathological dissociative
lescentes de alto risco.
experiences in adolescents;
Por sua vez, o trabalho de Szepsenwol et al. (2015) trouxe a discussão sobre
diferentes fatores de risco implicados para a parentalidade, além da dimensão
afetiva nos relacionamentos. Apontou que o baixo nível socioeconômico e
uma rede social significativa frágil também se constituíram aspectos que
contribuíram para o menor envolvimento paterno, estabelecendo relações
com o estilo de apego inseguro e evitador com os filhos. Esta pesquisa
corrobora com as duas anteriores ao destacar que a privação materna na
Já no artigo de Bailey et al. (2016) cuja amostra foi composta por 66 díades
mãe-bebê canadenses, apresentou-se outro espectro da vivência da paren-
talidade, a partir das influências recebidas na infância quanto às represen-
tações afetivas. Nessa pesquisa foram evidenciadas dificuldades relacionais
entre o estabelecimento dos vínculos afetivos mãe-bebê. Como esperado,
a sensibilidade materna foi associada a maior proximidade e apego seguro;
todavia, os resultados evidenciaram díades evitativas, caracterizadas pela
incongruência entre o auto-relato materno e o comportamento observado
das mães com seus filhos. Foram apresentados menor envolvimento e sensi-
bilidade materna, cujos bebês demonstraram maior resistência e evitação ao
permanecerem com a mãe no experimento da Situação Estranha realizado.
Denota-se a importância em clarificar aspectos que norteiam a sensibilidade
materna e vislumbrar o constructo através de um enfoque que considere as
diferentes expressões da cultura.
4. DISCUSSÃO
Os artigos retidos para análise apresentam, na íntegra, caráter internacional,
sendo escritos na língua inglesa. Conforme a vasta revisão de literatura siste-
mática proposta por Gomes e Melchiori (2012), a qual contemplou obras
nacionais e internacionais do tipo: artigos indexados, livros, capítulos de
livros, teses, dissertações nos idiomas português, inglês, espanhol, italiano,
francês e alemão, verificou-se que de modo geral, quase todos os trabalhos
obtidos sobre o apego são escritos em inglês. Para tanto, as autoras justi-
ficam que não apenas, em virtude de a língua inglesa ser a língua mãe de
autores concentrados em instituições norte-americanas e inglesas, mas,
especialmente, porque pesquisadores de outras nacionalidades, tais como a
Holanda e Israel, tendem a divulgar seus artigos nesse idioma.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse artigo buscou analisar sistematicamente a produção científica acerca do
apego e a parentalidade sob o enfoque transcultural. Para tanto, inicialmente
se propôs a discutir eixos centrais que norteiam a Teoria do apego e, poste-
riormente, relacioná-los com provocações teóricas subjacentes à Psicologia
transcultural e às dimensões psicossociais que envolvem a temática. Por
fim, realizou-se uma revisão de literatura sistemática em bancos de dados
nacionais e internacionais com uma matriz de análise e descritores preesta-
belecidos, os quais foram discutidos com base nas proposições iniciais.
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