AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA PARA
SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES
MÓVEIS
Doutor Engº Vithor Nypwipwy
1
MSc. Eng.º Adélio F. Tembe
Introdução
Um sinal passa-banda modulado υ(t) pode ser
representado por:
onde é a frequência da portadora e g(t) é a
envoltória de valor complexo de υ(t) que modula o
fasor
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Um ponto no interior do plano complexo também pode
ser representado usando coordenadas cartesianas e
polares:
Usando representações cartesiana e polar de g(t), o sinal
modulado υ(t) pode ser expresso como:
onde A(t) é o sinal de envoltória de amplitude. θ(t) é o
sinal de fase. Por razões semelhantes, x(t) é a in-phase ou
sinal I(t) e y(t) é a quadratura ou sinal Q(t).
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Todos esses sinais são sinais de banda base com uma
largura de banda relativamente baixa, pelo menos em
comparação com ωc.
A conversão entre as duas representações equivalentes é
apresentada na forma de equações:
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Transceptor de Rádio
No transceptor de rádio, em comparação com a maioria
dos outros componentes presentes no transmissor, o
amplificador de potência de radiofrequência (RF PA) é o
elemento com maior custo, com o maior consumo de
energia, a unidade que mais dissipa calor.
Enquanto transfere potência da fonte de entrada em
potência de saída irradiada pela antena, o RF PA é,
normalmente, o integrante responsável pela maioria das
características não lineares em toda cadeia de
transmissores.
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O seu uso, em conjunto com uma antena, nos
transmissores para sistemas de comunicação sem fio é
ilustrado na Figura abaixo
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Topologias
As topologias comumente utilizadas em projetos de
construção dos RF PAs são baseadas em transistores de
estado sólido operando nas classes:
a) A, B, AB, que apresentam os mais comuns modos de
operação linear em relação à amplificação do sinal;
a) b) C, D, E, F e S, que apresentam um modo de
operação não linear.
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Estas topologias referem-se ao modo como o RF PA é
construído:
i) se são usados amplificadores de extremidade única ou
amplificadores de arquiteturas mais avançadas como
o RF PA Doherty;
ii) se são usados amplificadores com modo de
amplificação linear usando componentes não lineares;
iii) Ou se são usados amplificadores de rastreamento de
envoltória e assim por diante .
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Os RF PAs que operam nas classes D, E, F e S são
conhecidos como amplificadores de comutação, onde os
dispositivos são usados como chaves comutadoras
durante a operação do próprio RF PA.
No caso de um RF PA operando no modo linear e de baixa
eficiência energética, a relação entre a forma de onda do
sinal de RF, na entrada e na saída linear do RF PA pode ser
expressa como:
onde υin(t) e υout(t) são os sinais de entrada e de saída do
RF PA e 𝛽 é o fator de linearidade.
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Quando o RF PA opera no modo não linear e de alta
eficiência energética, este é o modo de maior interesse
onde se deseja obter o tão almejado compromisso entre
linearidade e eficiência energética, onde se exige que o RF
PA opere demandando:
1. altas taxas de transferência de dados com baixíssimo
consumo de energia;
2. mantendo seu comportamento linear e;
3. respeitando as restrições impostas pelas agências
reguladoras de espectro eletromagnético.
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A relação entre os sinais de entrada e de saída do RF PA é
expressa usando uma série de potência dada por:
onde αi, i = 1,2, ... ,n são os fatores de não linearidades da
1ª, da 2ª, 3ª, ... e da n-ésima ordens. Fisicamente, a
equação acima representa não linearidades bastante fracas
na resposta do RF PA.
Quando fracas distorções tomam lugar, os harmônicos
associados as ordens de não linearidade desaparecem a
medida que a amplitude do sinal vai diminuindo.
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As componentes de frequência do sinal na entrada e saída
do RF PA são encontrados a partir da aplicação da
transformada de Fourier como:
A energia do sinal pode ser obtida a partir do teorema de
Parseval assumindo que f(t) é tensão ou corrente através
de um resistor de 1 Ω. Então, a energia associada a f(t)
pode ser encontrada a partir de
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Exemplo
Suponha que um sinal sinusoidal com frequência
de 5 Hz é aplicado a um amplificador linear, que possui
sinal de saída, como mostrado na figura do
slide seguinte. Obtenha a representação no domínio do
tempo do sinal de entrada e a representação no domínio
da frequência dos espectros de potência do sinal de saída
do amplificador
A transformada de Fourier do sinal de entrada é:
e a transformada de Fourier do sinal de saída
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O sinal de entrada e o espectro de potência do sinal de
saída são ilustrados no domínio da frequência e do tempo
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TERMINOLOGIA DO AMPLIFICADOR DE RF
No projeto do amplificador, existem vários parâmetros
que indicam o desempenho do amplificador:
• Ganho do amplificador;
• Potência de saída;
• Estabilidade;
• Linearidade;
• Tensão de alimentação DC;
• Eficiência energética e;
• Robustez.
O perfil térmico dos transistores individuais e do
amplificador geral também são muito importantes para
evitar a falha catastrófica de um amplificador.
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Consideremos o diagrama de blocos de um RF PA
simplificado apresentado na Figura abaixo. O RF PA é
simplesmente considerado como uma rede de três
portas, onde a porta do sinal de entrada RF, a porta de
entrada DC e a porta de saída do sinal RF constituem as
portas da rede, conforme ilustrado.
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Potência e Energia
A potência de saída de um RF PA é definida como a potência
ativa, fornecida pelo amplificador e é a potência que flui em
direção à antena que a dissipa sob a forma de uma onda
eletromagnética irradiada.
Geralmente, assumindo por hipótese que as redes de
casamento de entrada e saída nos circuitos e sistemas de RF e
de micro-ondas ressoem na frequência de operação e
supondo que a impedância da antena Zin seja já projetada
para valores puramente resistivos de 50Ω nas frequências de
interesse, a antena pode ser representada por um único
resistor de carga RL, veja Figura do slide anterior.
A potência dissipada em RL sob a forma de calor é igual à
potência da onda eletromagnética, transmitida pela antena.
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A potência instantânea de saída no RF PA é dada por:
Onde e são a tensão instantânea e a corrente
instantânea, ambas na saída do RF PA.
A potência média total na saída do RF PA P0,tot é:
onde é um operador de tempo médio.
Se a tensão de saída do RF PA for uma onda senoidal
com frequência fc e período Tc, a equação acima é
simplificada para:
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Supondo que a carga RL é resistiva, então a potência
entregue à carga é simplesmente:
com o valor RMS bem conhecido da tensão de saída:
Embora triviais à primeira vista, essas definições básicas já
apresentadas nem sempre são tão úteis para um RF PA,
visto que este dispositivo não gera energia apenas na
frequência de interesse, mas também em múltiplos
inteiros da frequência fundamental fc. Geralmente, apenas
a potência na frequência fundamental é desejada e a
potência associada às harmônicas deve ser filtrada e
suprimida na saída do RF PA.
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Portanto, é mais importante e útil definir a potência média
fundamental de saída, Pout,fc ou simplesmente Pout, igual à
potência de saída apenas na frequência fundamental
como:
onde Vout é a amplitude ou valor de pico da tensão
sinosoidal de saída na frequência fc, valor que pode ser
obtido a partir da expansão da série de Fourier de .
A energia que não é convertida em potência de saída Pout
do RF PA, é toda ela dissipada sob a forma de calor e
designada por Pdiss. A potência dissipada, Pdiss, é definida
como:
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Ganho de Potência
O ganho de potência G do RF PA é definido como a
razão entre a potência de saída Pout e a potência de
entrada Pin, matematicamente dado por:
e pode ser definido em decibéis através de:
Na terminologia do RF PA, além do decibel, também é
usada a unidade dBm para definir a potência. O dBm é
expresso como:
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O ganho do amplificador RF PA é maior em frequências
mais baixas. Isso pode ser ilustrado com base nos dados
medidos para um amplificador de RF de modo chaveado
operando na faixa de alta frequência (HF) na Figura abaixo
para várias tensões de alimentação DC aplicadas.
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É possível obter um nível de ganho maior quando vários
amplificadores estão em cascata para obter a configuração
do amplificador multiestágio, conforme mostrado na
Figura abaixo.
O ganho geral do sistema amplificador multiestágio para o
mostrado na Figura acima pode ser encontrado a partir da
equação:
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Exemplo
No sistema de RF mostrado na Figura do slide 25, a fonte
de sinal de RF pode fornecer potência de saída de 0 a 30
dBm. O sinal de RF é alimentado através de um
atenuador T-pad de 1 dB e um acoplador direcional de 20
dB, onde a amostra do sinal de RF é atenuada por um
atenuador π-pad de 3 dB antes da leitura do medidor de
potência em dB. A porta “through” do acoplador
direcional tem 0,1 dB de perda antes de ser enviada ao
PA. A saída RF PA é então conectada a um atenuador π-
pad de 6 dB. Se o medidor de potência está lendo 10
dBm, qual é a potência entregue à carga mostrada na
Figura do slide 25 em mW?
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Precisamos encontrar a fonte de energia primeiro. A perda do
medidor de potência para a fonte de sinal de RF é:
perda do medidor de energia para a fonte =
3 dB + 20 dB = 23 dB
Então, a potência na fonte é:
sinal de fonte de RF =
23 dBm + 10 dBm = 33 dBm
A perda total do PA devido ao atenuador T-pad (1 dB) e ao
acoplador direcional (0,1 dB) = 1,1 dB.
Assim, o sinal de RF transmitido no PA é:
Sinal de RF em PA = 33 dBm - 1,1 dBm = 31,9 dBm
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Assim, a potência fornecida à carga é encontrada a partir
de:
potência entregue à carga = 31,9 dBm – 6 dBm = 25,9 dBm
A potência fornecida à carga em mW é encontrada a partir
de:
𝑑𝐵𝑚 25,9
𝑃 𝑚𝑊 = 10 10 = 10 10 = 389,04𝑚𝑊
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Eficiência
Em aplicações práticas, o RF PA é implementado como um
subsistema e consome a maior parte da energia DC da
fonte de alimentação. Como resultado, o consumo
mínimo de energia DC para o amplificador se torna
importante e pode ser alcançado com alta eficiência
energética.
A eficiência do RF PA é um dos parâmetros críticos e mais
importantes do desempenho do amplificador e pode ser
usada para definir a eficiência do:
• dreno para um transistor FET e/ou MOSFET, ou;
• coletor para um transistor de junção bipolar (BJT) .
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Eficiência
A eficiência do RF PA diretamente descreve a parte da
potência associada à polarização DC convertida em
potência de RF.
Matematicamente é definida como a razão entre a
potência de saída Pout e a energia fornecida pela fonte de
corrente contínua PDC e pode ser expressa em
porcentagem como:
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Relacionando a potência dissipada em calor Pdiss, a
potência de saída Pout e o ganho de potência G, a
eficiência pode ser expressa por:
A eficiência máxima é possível quando não há dissipação
de calor, ou seja, Pdiss = 0. Então, a equação acima é igual
a:
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Qualquer RF PA em operação precisa de energia
proveniente da fonte DC para entregar energia à carga na
frequência de RF.
Quando a potência de entrada Pin é incluída no cálculo da
eficiência na equação da η(%), a eficiência dessa
conversão é medida pela eficiência de energia adicionada
(PAE) chamada de eficiência da potência adicionada,
ηPAE(%), definida como:
ou simplesmente tendo em conta apenas o ganho de
potência G do RF PA:
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Exemplo
RF PA fornece 200W para uma determinada carga. Se a
potência de alimentação na entrada deste amplificador for
de 240W e o ganho de potência do mesmo amplificador
for de 15 dB, encontre: A eficiência do dreno e a eficiência
da potência adicionada.
Solução
A eficiência do dreno é
𝑃𝑜𝑢𝑡 200
𝜂 % = × 100 = × 100 = 83,33%
𝑃𝑖𝑛 240
A eficiência da potência adicionada é
1 1
𝜂𝑃𝐴𝐸 % = 𝜂(1 − ) × 100 = 83,33(1 − ) × 100
𝐺 15
= 77,47%
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Pico da Potência de Saída e Fator de Crista
Para sinais modulados, o perfil da envoltória ou sinal de
amplitude A(t) torna-se importante. Pode-se provar que a
potência média de saída de um sinal modulado em banda
passante é dada por:
Se o sinal de saída de RF for modulado apenas em fase, a
potência de saída será a mesma que se o sinal não tivesse
sido modulado. Portanto, para sistemas de envoltória
constante, a presença da modulação não altera a
potência de saída.
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Certamente que, a potência média de saída dependerá do
comportamento do sinal de envoltória e, assim sendo,
pode-se definir a potência de saída da envoltória fixa
Pout(A) como a potência média de saída dissipada na
carga, se o sinal de amplitude for mantido constante em
um valor específico A que é basicamente o mesmo que a
definição da equação do slide anterior. Então:
Pode-se também definir o pico da potência da envoltória
de saída PEP, sendo a potência dissipada na carga, se o
sinal de envoltória for mantido em seu valor máximo
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Este valor de pico da potência de saída é de grande
importância no projeto do RF PA já que, o amplificador é
projetado para transmitir esses picos altos. No entanto, a
potência média de saída pode ser muito menor que o pico
da potência. Nesse sentido, outro parâmetro muito
importante é a razão entre o pico da potência e a potência
média do sinal, PAPR, definida como:
Valores altos de PAPR, na ordem de 10 dB afetam
significativamente a eficiência η(%) do RF PA por ação dos
atuais esquemas de modulação de espectro eficiente de
alta complexidade, comoDoutora modulação
Engº Vithor Nypwipwy OFDM. 35
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Isso exige uma compensação razoável da eficiência
espectral para propiciar um PAPR mais baixo e poder
acondicionar o RF PA operando em sua região linear.
A relação entre pico e média também pode ser
calculada com base nas tensões Vout,max e Vout,rms, a qual
expressa o fator de crista ξ e é definido como a razão
entre o valor de pico de amplitude da tensão Amax e o
valor da potência quadrática média Prms do sinal
modulado:
A PAPR expressa em dB a partir da crista ξ é dada por:
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Linearidade e Compressão de Ganho de 1dB
A linearidade é uma medida que está ligada à capacidade
de um RF PA de não introduzir distorções na amplitude e
na fase do sinal amplificado. Aqui, entende-se como
distorção um fenômeno inerentemente não linear
associado à adição de componentes de frequência extras,
de origens variadas, ao sinal conforme ele passa pelo
circuito amplificador .
Na prática, a linearidade de um amplificador é medida de
maneira muito diferente; é medido comparando a
potência definida de um amplificador com a potência de
saída. O ganho do amplificador é então ajustado para
compensar um dos parâmetros de malha fechada, como
ganho.
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O típico sistema de controle de malha fechada que é usado
para ajustar a linearidade do amplificador através de
parâmetros de malha fechada é mostrado na Figura
abaixo.
Quando a linearidade do amplificador é alcançada, a curva
linear mostrada na Figura que se segue é obtida.
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A configuração experimental usada para calibrar PAs de RF
para que tenham características lineares é apresentada na
Figura .
Na Figura, a saída do amplificador de RF é medida por um
medidor de potência baseado em termopar por meio de
um acoplador direcional. A saída do acoplador direcional é
terminada com carga deDoutor
50EngºΩ.Vithor Nypwipwy
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MSc. Eng.º Adélio F. Tembe
A potência definida é ajustada pelo usuário. As potências
de saída direta, Poutfwr, e reversa são medidas usando o
medidor de potência.
Se a potência definida e a potência de saída forem
diferentes, os parâmetros de malha fechada de controle
serão modificados.
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O ponto de compressão para um amplificador é o ponto
onde o ganho do amplificador se torna 1 dB abaixo do seu
ganho linear ideal, conforme mostrado na Figura do slide
anterior.
Uma vez que o ponto de compressão de 1 dB é
identificado para a faixa de potência de entrada
correspondente, o amplificador pode ser operado em
modo linear ou não linear.
Assim, o ponto de compressão de 1 dB também pode ser
convenientemente usado para identificar as características
lineares do amplificador.
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O ganho no ponto de compressão de 1 dB pode ser
determinado como:
onde G0 é o ganho linear do amplificador ou de pequeno
sinal na frequência fundamental.
O ponto de compressão de 1 dB também pode ser
expresso usando as tensões de entrada e saída e seus
coeficientes. A partir das Equações dos slides 9 e 11, o
ganho do amplificador na frequência fundamental quando
𝑣𝑖 = 𝛽cos(ωt) é determinado como:
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Como resultado, o ponto de compressão de 1 dB na Figura
do slide 40 pode ser calculado a partir de:
onde 𝛽1𝑑𝐵 é a amplitude da tensão de entrada no ponto
de compressão de 1 dB. A solução da Equação
para 𝛽1𝑑𝐵 leva a:
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Um RF PA não linear operando em compressão de ganho
ou na sua região de saturação (figura do slide 40 onde as
curvas de potência de saída e do ganho se desviam
significativamente da relação linear) é muito não linear.
Essa não linear é devido as componentes de frequência
extras e a novos tons que não estão presentes no sinal de
entrada.
Tons harmônicos e de intermodulação, normalmente
aparecem na saída do amplificador, o que significa que o
RF PA está a produzir distorção. Idealmente, espera-se que
a amplitude instantânea do sinal de saída do RF PA seja
proporcional a do sinal de entrada e que a diferença de
fases entre o sinal à entrada e à saída permaneça a
mesma. Em um RF PA podem ser definidas as linearidades
de fase e de amplitude.
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Distorção harmônica
A distorção harmônica (HD) de um amplificador pode ser
definida como a razão entre a amplitude do componente
nω e a amplitude do componente fundamental. As HDs
da segunda e terceira ordens podem então ser expressos
como:
Doutor Engº Vithor Nypwipwy
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A partir das Equações de HD2 e HD3, fica evidente que a
HD2 é proporcional à amplitude β do sinal, enquanto a
amplitude da terceira ordem é proporcional ao quadrado
da amplitude β.
Assim, quando o sinal de entrada é aumentado em 1 dB,
HD2 aumenta em 1 dB e HD3 aumenta em 2 dB. A
distorção harmônica total (THD) no amplificador pode ser
determinada como:
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Exemplo
Um sinal de RF, 𝑉𝑖 𝑡 = βcosωt, é aplicado a um amplificador
linear e depois a um amplificador não linear dado na Figura
abaixo com resposta de saída 𝑉𝑜 𝑡 = α0 + α1 β1 cos(ωt)+
α2 β2 cos(2ωt) + α3 β3 cos(3ωt). Assumindo que as impedâncias
de entrada e saída são iguais a R:
a) Calcule e plote o ganho para o amplificador linear;
b) Determine a segunda e terceira HD para o amplificador não
linear quando α0 =0, α1 =1, α2 =3, α3 = 1 e β = 1, β = 2;
c) Calcule também o THD para ambos os casos.
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Solução
a) Para ocaso das características de amplificador linear
1 𝛼2
𝐻𝐷2 = 𝛽, a tensão de saída é expressa usando a
2 𝛼1
equação:
que também pode ser escrito como:
ou
Quando as potências são dadas em dBm, então a equação
𝑃0 = 𝛽2 𝑃𝑖 pode ser expressa como:
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MSc. Eng.º Adélio F. Tembe
ou
Então, o ganho de potência é:
A relação entre a potência de entrada e de saída é
plotada e ilustrada na Figura abaixo
Doutor Engº Vithor Nypwipwy
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MSc. Eng.º Adélio F. Tembe
b) A resposta de não linearidade do amplificador usando
polinômio de terceira ordem pode ser expressa usando
1 𝛼3 2
a equação 𝐻𝐷3 = 𝛽 como:
4 𝛼1
ou
Como visto na equação acima, temos fundamental,
harmônicos de segunda ordem, harmônicos de terceira
ordem e uma componente DC na resposta de saída do
amplificador. Na equação 𝑉0 (𝑡) = 𝛽𝑉𝑖 (𝑡), também é visto
que a componente DC existe devido ao conteúdo do
segundo harmônico.
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1 1
A equação 𝑉𝑜2 (𝑡)
= 𝛽 2 𝑉𝑖2 (𝑡)
pode ser rearranjada
2𝑅 2𝑅
para fornecer a seguinte relação de forma fechada:
que pode ser simplificado para:
onde α0 =0, α1 =1, α2 =3, α3 = 1. Para β = 1, lembrando que
1 𝛼2 1 𝛼3 2
𝐻𝐷2 = 𝛽 e 𝐻𝐷3 = 𝛽 , então:
2 𝛼1 4 𝛼1
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Para β = 2:
Os THDs para este sistema tendo em conta o β = 1 e β = 2
são:
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Intermodulação
Quando um sinal composto por duas formas de onda
cosseno com diferentes frequências, como ilustra o sinal
é aplicado a uma entrada de um amplificador, o sinal de
saída consiste em componentes das auto-frequências e
seus produtos criados pelas frequências de ω1 e ω2 dadas
pela seguinte equação:
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ou
Nas duas equações acima, a componente DC, α0, é
ignorada. As componentes aumentarão devido às
combinações das duas frequências, ω1 e ω2, conforme
indicado pelas duas equações e mostrado na Tabela abaixo.
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Tabela
Frequências de
Intermodulação
(IM) e
Correspondentes
Amplitudes
Doutor Engº Vithor Nypwipwy 55
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As correspondentes componentes de frequência na Tabela
acima também são ilustrados na Figura abaixo.
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Em aplicações de amplificadores, os produtos de distorção
de intermodulação (IMD) são componentes indesejáveis
no sinal de saída. Como resultado, o amplificador precisa
ser testado usando um sinal de entrada, que é a soma de
dois cossenos para eliminar esses produtos secundários.
Este teste também é conhecido como teste de dois-tons.
Este teste é importante para o caso de um amplificador
quando duas frequências, ω1 e ω2, estão próximas uma da
outra.
A segunda ordem dos IMD (IM2) pode ser encontrado a
partir da equação da distorção harmônica total (THD)
definida no slide 46 e na tabela do slide 55, quando
β1=β2=β. É a razão das componentes em ω1 ± ω2 para as
componentes fundamentais em ω1 ou ω2.
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A distorção intermodulação da terceira ordem (IM3) pode
ser encontrada a partir da razão da componente em 2ω2 ±
ω1 (ou 2ω1 ± ω2) para as componentes fundamentais em ω1
ou ω2.
As frequências do produto intermodulação estão resumidas
na Tabela que se segue
Doutor Engº Vithor Nypwipwy
58
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Comparando os produtos IM aos produtos HD pode-se
chegar as relações:
As componentes de distorção IM3 nas frequências 2ω1−ω2
e 2ω2−ω1 estão muito próximas das componentes
fundamentais. É por isso que o sinal IM3 é medido na
maioria das vezes para caracterização IMD do amplificador.
A configuração de medição simplificada para teste de IMD
é mostrada na Figura abaixo.
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O ponto onde os componentes de saída na frequência
fundamental e IM3 se cruzam é chamado de ponto de
interceptação ou IP3. Neste ponto, IM3 = 1, e IP3 é
3 𝛼3 2
encontrado na equação 𝐼𝑀3 = 𝛽 como:
4 𝛼1
ou
que também pode ser escrito como:
onde Vin é a tensão de entrada.
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𝑉𝑖𝑛
A equação 𝐼𝑃3 = pode ser expressa em termos de dB
𝐼𝑀3
tomando o logaritmo de ambos os lados na equação como:
A taxa dinâmica, DR, é medida para entender o nível do
ruído de saída e é definida como:
onde o ruído de entrada e o ruído de saída estão
relacionados através de α1 como:
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Assim:
A taxa dinâmica livre de intermodulação, IMFDR3, é
definida como o maior DR possível sem produto de
intermodulação IM3. Para o IMD de terceira ordem, a VNout
é definida como:
Podemos obter então:
3 3
Se fizermos substituição da equação 𝑉𝑁𝑜𝑢𝑡 = 𝛼 𝑉 na
4 3 𝑖𝑛
𝑉𝑙𝑛 𝑉𝑙𝑛
equação 𝐷𝑅 = 𝛼1 = resulta na IMFDR3 definida
𝑉𝑁𝑜𝑢𝑡 𝑉𝑁𝑖𝑛
como:
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Como 𝑉𝑁𝑜𝑢𝑡 = 𝛼1 𝑉𝑙𝑛 , a equação acima pode ser escrita em
termos de ruído de entrada como:
𝑉𝑙𝑛 3 4 𝛼1 1
Quando as equações 𝐼𝑃3 = e 𝐼𝑀𝐹𝐷𝑅3 =
𝐼𝑀3 3 𝛼3 𝑉2𝑁𝑖𝑛
são comparadas entre se, o IMFDR3 também pode ser
expresso usando IP3 como:
2
𝐼𝑃3 3
𝐼𝑀𝐹𝐷𝑅3 =
𝑉𝑁𝑖𝑛
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ou em termos de dB:
A relação entre a componente fundamental e a
componente de distorção de terceira ordem através
tensões de entrada e saída é ilustrado na figura abaixo:
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Na figura, o ponto de compressão −1dB é usado para
caracterizar o produto de intermodulação IM3.
O ponto de compressão de -1dB pode ser definido como o
valor da tensão de entrada, Vin, que é designada por Vin,1dBc,
onde a componente fundamental é reduzida em 1dB.
Vin,1dBc pode ser definido por:
que também é igual a:
que pode ser expresso em dB como:
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Exemplo
Suponha que um sinal sinusoidal, Vi(t) = sin(ωt), com
frequência de 5 Hz seja aplicado a um amplificador não
linear, que tem um sinal de saída:
a) 𝑉𝑜 𝑡 = 10 sin 𝜔𝑡 + 2𝑠𝑖𝑛2 (𝜔𝑡);
b) 𝑉𝑜 𝑡 = 10 sin 𝜔𝑡 − 3𝑠𝑖𝑛3 𝜔𝑡 ; e
c) 𝑉𝑜 𝑡 = 10 sin 𝜔𝑡 + 2𝑠𝑖𝑛2 (𝜔𝑡) − 3𝑠𝑖𝑛3 (𝜔𝑡).
Obtenha a representação no domínio do tempo do sinal de
entrada e a representação no domínio da frequência dos
espectros de potência do sinal de saída do amplificador.
Solução
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a) O espectro de frequência para o sinal de entrada e o
espectro de potência para o sinal de saída do
amplificador podem ser obtidos usando o script
MATLAB® fornecido a seguir. Com base nos resultados
mostrados nas figuras geradas no script, a saída do
amplificador tem componentes em DC, f e 2f.
fs = 150; % Assign Sampling frequency
t = 0:1/fs:1; % Create time vector
f = 5; % Frequency in Hz.
vin = sin(2*pi*t*f); % input voltage
vout = 10*sin(2*pi*t*f)+2*(sin(2*pi*t*f)).^2; % output voltage
lfft = 1024; % length of FFT
Vin = fft(vin,lfft);% Take FFT
Vin = Vin(1:lfft/2); % FFT is symmetric, dont need second half
Vout = fft(vout,lfft);% Repeat it for output
Vout = Vout(1:lfft/2);
magvin = abs(Vin); % Magnitude of FFT of vin
magvout = abs(Vout);% Magnitude of FFT of vout
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f = (0:lfft/2-1)*fs/lfft; % Create frequency vector
figure(1) % Plotting begins
subplot(2,1,1); plot(t,vin);
title('v_i(t) = sin(2{\pi}5t)','fontsize',12)
xlabel('Time (s)');
ylabel('Amplitude');
grid on
subplot(2,1,2); plot(f,magvin);
title('Power Spectrum of v_i(t)','fontsize',12);
xlabel('Frequency (Hz)');
ylabel('Power');
grid on
% Obtain the Output Waveforms
figure(2)
subplot(2,1,1); plot(t,vout);
title('v_o(t) = 10sin(2{\pi}5t)+2sin^2(2{\pi}5t)','fontsize',12)
xlabel('Time (s)');
ylabel('Amplitude');
grid on
subplot(2,1,2);plot(f,magvout);
title('Power Spectrum of v_o(t)','fontsize',12);
xlabel('Frequency (Hz)');
ylabel('Power'); Doutor Engº Vithor Nypwipwy
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grid on
b) O script MATLAB na parte a) deve ser modificado para
tensão de entrada e saída para obter a resposta de
terceira ordem e explicar se o sinal de saída possui ou
não possui mais um componente DC. Verificar o efeito
de terceira ordem se apresenta ou não recorte no sinal
no domínio do tempo e componentes fundamentais e
de terceira ordem nos espectros de potência de saída
do sinal;
c) Usando os scripts MATLAB modificados nas partes a) e
b), obter os sinais no domínio do tempo e no domínio
da frequência para a parte c) e explicar se a resposta de
saída tem ou não componentes em DC, f, 2f e 3f.
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Exercício
1. Suponha que um sinal senoidal, vi(t) = 12sin(ωt), com
frequência de 60 Hz, seja aplicado a um amplificador
linear que tenha um sinal de saída, vo(t) = 60sin(ωt),
conforme mostrado na Figura 1.58. Obtenha a
representação no domínio do tempo do sinal de
entrada e a representação no domínio da frequência
dos espectros de potência do sinal de saída do
amplificador.
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2. Calcule a potência de saída para o sistema de RF
mostrado na Figura abaixo.
3. RF PA fornece 600W para uma determinada carga. Se
a potência de alimentação de entrada para este
amplificador for de 320W, e o ganho de potência do
amplificador for de 13 dB, encontre (a) a eficiência do
dreno e (b) a eficiência da potência adicionada.
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4. Um amplificador de potência de RF fornece Pout = 100
W na resistência de carga. A potência de entrada
fornecida pela fonte de alimentação DC ao circuito
coletor é Pdc = 150 W e o ganho de potência é G = 10
(ou seja, 10 dB). Calcule: A eficiência do colector; A
eficiência de energia adicionada.
5. Um amplificador de potência de RF tem Pout = 10 W,
Pdc = 20 W, Pin = 1W. Encontre: A eficiência; A
eficiência adicionada de energia e; O ganho de energia
em dB.
6. No circuito amplificador de RF dado na Figura abaixo,
calcule o ponto de compressão de 1 dB.
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7. O sinal de RF Vi(t) = β cos ωt é aplicado a um
amplificador linear e depois a um amplificador não
linear mostrado na Figura abaixo com resposta de saída
Vo(t) = α0 + α1βcosωt + α2β2cos2ωt. Suponha que as
impedâncias de entrada e saída sejam iguais a R. (a)
Calcule e plote o ganho para o amplificador linear. (b)
Obtenha o segundo e terceiro HD para o amplificador
não linear quando α0 = 0, α1 = 2, α2 = 1 e β = 2, β = 4.
Calcule também o THD para ambos os casos.
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