Ao1299-3 - RC - Requisitos Técnicos Dos Sistemas de Ar Condicionado

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TÍTULO
REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E
EXAUSTÃO FORÇADAS PARA AS SALAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS SALAS
OPERACIONAIS –– PROJETO PADRÃO PARA AS ESTAÇÕES DA CPTM.
TIPO SISTEMA LINHA KM
ET A ZZ 99+99
TRECHO SUBTRECHO SUBSISTEMA/CONJUNTO ÁREA Nº CONTRATO
99 99 0199 GEP
ETAPA CLASSE/SUBCLASSE SEQÜENCIAL Nº CONTROLE VERIFICAÇÃO/DATA VERIFICAÇÃO/DATA
6 S99 999 AO1299-3
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO PÁGINA APROVAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA
ET-A-ZZ-99-99-0199/6-S99-999 C 1/28
Nº CONTRATO VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA SUPERVISORA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1. Especificação Técnica referente aos Requisitos Gerais.
2. Normas e diretrizes indicadas no item “Normas e Documentos de Referência” desta ET.
3. Projetos de diretrizes CPTM nºs AY2195-5 e AY8890-1.
4.

5.

6.

7.
DOCUMENTOS RESULTANTES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
OBSERVAÇÕES
1. Autor: Adilson da Silva Camilo
2. Revisão geral: Synesio P. S. Neto
3.
4.
5.
6.
D.
Acrescentados requisitos para copas, sanitários e
C. ----- vestiários, bem como a tecnologia wind-free e gás SPSN 09/01/2019
refrigerante tipo ecológico nos condicionadores de ar.
B. 5.1.4. Acrescentados mini exaustores para o DL e DML. SPSN 27/12/2016
A. ----- Revisão geral da ET. SPSN 14/07/2015
REV. ITEM MOTIVO RESP. TÉCNICO APROVAÇÃO DATA

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REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADAS PARA
AS SALAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS SALAS OPERACIONAIS –– PROJETO PADRÃO PARA AS ESTAÇÕES DA
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Índice:

1 OBJETIVO..................................................................................................................3

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS.....................................................................................3

3 REQUISITOS AMBIENTAIS GERAIS DOS LOCAIS DE INSTALAÇÃO................4

4 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA......................................................5


4.1 Normas gerais...................................................................................................................... 5
4.2 Normas referentes ao comportamento ao fogo....................................................................5

5 REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS E LOCAIS DE INSTALAÇÃO............6


5.1 Sala de Supervisão Operacional (SSO), Bilheteria, Salas de Contagem e do Cofre, Posto
de Comando Local (PCL), Posto de Comando Setorial (PCS), Depósito de Lixo (DL), Depósito
de Material de Limpeza (DML), sanitários, vestiários, copas e refeitórios......................................6
5.2 Sala de Painéis de Controle (SPC) e de Painéis de Sinalização (SPS).............................12
5.3 Sala de Baterias (SBA)......................................................................................................14
5.4 Salas de Baixa Tensão (SBT) e do CD-90 Hz (SCD).........................................................18

6 TELECONTROLE....................................................................................................25

7 VIDA ÚTIL MÍNIMA, CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE............................26

8 SERVIÇOS...............................................................................................................26

9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA.................................................................................26

10 ANEXOS...................................................................................................................27
10.1 Anexo único: especificação técnica dos cabos elétricos de potência, de controle e de
aterramento................................................................................................................................. 27

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1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos técnicos básicos que deverão ser obedecidos para fornecimento
dos sistemas indicados para as Salas Técnicas e para as principais Salas Operacionais
das Estações da CPTM – projeto padrão.

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
a) As Salas Técnicas são ambientes onde estão instalados equipamentos elétricos
e eletrônicos dos vários sistemas da CPTM. As Salas Operacionais são
ambientes ocupados por pessoas e alguns equipamentos;
b) Fazem parte das Salas Técnicas: Sala de Baterias (SBA); Sala de Baixa Tensão
(SBT); Sala do CD-90 Hz (SCD); Sala de Painéis de Controle (SPC) e Sala de
Painéis de Sinalização (SPS);
c) Na Sala de Média Tensão (SMT) e na Sala do Gerador (GGD) não deverá ser
instalada ventilação forçada; deverá existir apenas ventilação natural;
d) Fazem parte das Salas Operacionais: Sala de Supervisão Operacional (SSO);
Bilheteria, Salas de Contagem e do Cofre; Posto de Comando Local (PCL), Posto
de Comando Setorial (PCS), Depósito de Lixo (DL), Depósito de Material de
Limpeza (DML) e outras definidas pela arquitetura;
e) Nas instalações deverá ser obedecida a Norma Brasileira ABNT NBR 16401 e as
diretrizes da Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, da ANVISA;
f) A presente ET abrange os serviços de projeto, fabricação, embalagem,
transporte, instalação, montagem, colocação em operação, regulagens, ensaios,
testes e start up de todos os equipamentos envolvidos;
g) Os valores apresentados nesta ET valem apenas como referência, cabendo à
Contratada efetuar os dimensionamentos dos sistemas a serem fornecidos e
submeter à aprovação da CPTM;
h) Deverão ser previstos a utilização de materiais e equipamentos que tenham a
finalidade de evitar a retenção de material particulado e umidade nos dutos, bem
como que permitam a fácil remoção dos dutos e acessórios para limpeza; em
suma, que sejam tomadas todas as medidas que atendam às mais recentes
recomendações / legislações sobre a prevenção da SED - Síndrome dos Edifícios
Doentes;
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i) Sempre que possível deverão ser utilizados materiais reciclados, porém, desde
que atendam aos requisitos mínimos de resistência mecânica, disponibilidade e
vida útil requeridos pela CPTM;
j) Todos os materiais envolvidos no fornecimento deverão atender a pelo menos
uma norma de cada grupo de Normas de comportamento ao fogo citadas no item
4.2 desta ET;
k) A ventilação e o Ar Condicionado terão como finalidade a renovação do ar
ambiente e / ou remoção do calor dissipado nos ambientes devido à presença de
pessoas, equipamentos, iluminação, etc., evitando que a temperatura do ar,
nesses locais, atinja valores que causem desconforto às pessoas ou que sejam
prejudiciais às condições técnico-operacionais das instalações;
l) O atendimento de tais objetivos deverá ser alcançado sem que sejam criadas
condições insalubres em termos de níveis de ruído e condições desagradáveis
em termos de velocidade do ar, tanto nas áreas internas quanto nas externas à
estação;
m) As tubulações, cabos elétricos e mangueiras dos condicionadores de ar deverão
ser obrigatoriamente embutidos nas paredes das Salas; na impossibilidade,
deverão ser protegidas por canaletas com tampa, conforme mostrado adiante;

 O material da canaleta deverá ter bom comportamento ao fogo (na


impossibilidade, utilizar chapa de aço galvanizada e pintada);
 As cores deverão ser claras (branca, cinza, bege, etc.);
 Referência: canaletas para Split tipo Controlbox 85 x 70 mm; ou equivalente, de
mesmas características técnicas;

3 REQUISITOS AMBIENTAIS GERAIS DOS LOCAIS DE INSTALAÇÃO


a) Altitude média em relação ao nível do mar: 800 m
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b) Pressão atmosférica média: 696,0 mm Hg


c) Peso específico do ar: 1,07 kgf/m³

4 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4.1 Normas gerais


a) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (inclusive NBR 16401; NBR
10151; NBR 7094; NBR 7008; NBR 6323; NBR 60079-14);
b) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (Ministério da Saúde),
inclusive Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998;
c) AMCA - Air Movement and Control Association International, Inc.
d) ASHRAE – American Society for Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers;
e) CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Básico;
f) NFPA 90 A - Standard for the Installation of Air-Conditioning and Ventilation;
g) SBCC - Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação;
h) SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association;

4.2 Normas referentes ao comportamento ao fogo


a) Quanto à autoextinguibilidade da chama, propagação do fogo e densidade ótica
específica de fumaça:
 Norma da Federal Aviation Administration (FAA) - Code of Federal Regulations -
Título 14 - Parte 25.853 - Apêndice F, inclusive Partes VI e VII;
 Norma ASTM F814 - Appendix F do referido Título 14, Parte 25;
 Norma da Federal Railroad Administration (FRA) - Code of Federal Regulations
- Título 49 - Capítulo II - Parte 238.603 - Apêndice B;
 Coluna A2 da Norma NF F 16-101; Norma NF F 16-101;
 Norma ANSI / UL 94;
 Norma ISO 6722;

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 Norma IEC 61034-1-2;


 Norma ASTM E162 e E 662;
 Norma da Urban Mass Transportation Administration (UMTA): “Recommended
Fire Safety for Rail Transit Materials Selection” - Tabela 1.
b) Quanto à toxicidade dos gases de combustão:
 Norma Boeing BSS 7239;
 Norma Francesa NF F 16-101;
 Norma Bombardier SMP 800-C;
 Norma IEC 60754-2;
 Norma CEI 20-37.

5 REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS E LOCAIS DE INSTALAÇÃO

5.1 Sala de Supervisão Operacional (SSO), Bilheteria, Salas de Contagem e do


Cofre, Posto de Comando Local (PCL), Posto de Comando Setorial (PCS),
Depósito de Lixo (DL), Depósito de Material de Limpeza (DML), sanitários,
vestiários, copas e refeitórios

5.1.1 Aspectos gerais do sistema de ar condicionado e exaustão da SSO,


Bilheteria, Salas de Contagem e do Cofre, PCL, PCS e outras salas
operacionais previstas pela arquitetura da CPTM
a) Para a SSO, Bilheteria, Sala de Contagem e outras salas operacionais previstas
pela arquitetura da CPTM, deverão ser instalados condicionadores de ar e
também mini-exaustores; na Sala do Cofre, mesmo que isolada, considerar
apenas a instalação de 01 Mini-exaustor (vide projeto de diretrizes CPTM
AY8890-1);
 Nesses locais ocorre geração de calor provocado pela ocupação humana e
pelos equipamentos ali instalados;
 Se a Sala de Contagem não for isolada da Bilheteria, basta instalar apenas um
Condicionador de Ar, posicionando-o de forma a atingir os dois ambientes;
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b) As unidades internas (Evaporadoras) e as externas (Condensadoras) deverão ser


posicionadas de acordo com as diretrizes indicadas no conforme projeto CPTM nº
AY8890-1;
c) Considerar que as Bilheterias e Salas de Contagem deverão ser blindadas,
conforme projeto arquitetônico.

5.1.2 Condicionadores de Ar para a SSO, Bilheteria, Salas de Contagem e do


Cofre, PCL e PCS
a) Tipo Split High Wall, de ciclo frio (para a SSO poderá ser do tipo Underceiling);
b) Preferencialmente com dispositivo Inversor de Frequência (Inverter);
c) Preferencialmente com tecnologia wind-free (sem vento); ao ser acionado, o
aparelho aciona o modo de resfriamento rápido; quando a temperatura desejada
é atingida, o modo wind-free é ativado e a velocidade do ar diminui
sensivelmente;
d) Selo Procel, com Coeficiente de Eficiência Energética classe “A”;
e) Operação manual no painel e através de controle remoto sem fio;
f) Função “somente ventilar”;
g) Controle de temperatura com escala de 1 em 1 °C;
h) Gás refrigerante tipo ecológico;
i) Tensão 220 Vca (+/- 10%) - 60 Hz (+/-5%);
 Há casos em que a tensão disponível é diferente – a proponente deverá
levantar essa informação antes do fornecimento;

5.1.3 Ventilação da SSO, Bilheteria, Salas de Contagem e do Cofre, PCL e PCS


a) Nas Salas citadas deverão ser instalados mini-exaustores do tipo “de banheiro”,
numa quantidade suficiente para permitir uma renovação de ar de no mínimo 27
m³/h/pessoa, conforme determinado na Norma NBR 16401 e Portaria ANVISA nº
3.523/GM, de 28 de agosto de 1998 (referências: Qualitas; Treviso; ou
equivalente de mesmas características técnicas e funcionais);

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b) Deverão ser instalados preferencialmente no teto das Salas; na impossibilidade,


poderão ser instalados na parede, na parte superior, longe do alcance das mãos;
c) Na SSO e na Bilheteria deverão ser instaladas no mínimo 02 unidades em cada
ambiente; nas demais Salas (Cofre, Contagem, etc.), deverá ser instalado
apenas 01 mini-exaustor em cada uma;
d) A instalação deverá ser de tal forma que o(s) mini-exaustor(es) deverá(ão) ser
acionado(s) no mesmo interruptor de iluminação das Salas em que está(ão)
instalado(s);
e) Nível de ruído máximo de 60 dB(A) cada um;
f) Tensão 127 / 220 Vca (+/- 10%); 60 Hz (+/-5%);
 Há casos em que a tensão disponível é diferente – a proponente deverá
levantar essa informação durante a Visita Técnica;
g) A CPTM poderá exigir que o fornecedor comprove, às suas próprias expensas,
através de ensaios em laboratórios acreditados pelo Inmetro (ou através de
Certificados emitidos por esses laboratórios), que os exaustores atendem à
vazão mínima estabelecida;
h) Após a instalação dos mini-exaustores, a blindagem das salas deverá ser
recomposta utilizando anteparos de policarbonato, instalados sob esses
exaustores, conforme projeto de diretrizes CPTM nº AY8890-1.

5.1.4 Ventilação do Depósito de Lixo (DL) e do Depósito de Material de Limpeza


(DML)
a) Caso sejam previstos esses depósitos no projeto arquitetônico e eles não sejam
equipados com janelas, portas venezianas ou outros dispositivos que permitam a
ventilação cruzada para o exterior, neles também deverão ser instalados mini-
exaustores do tipo “de banheiro” (01 em cada ambiente) - vide diretrizes do
projeto CPTM nº AY8890-1;
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b) Vazão mínima: 250 m³/h;


c) Acionados por sensor de presença;
d) Poderão ser instalados tanto no teto quanto na parede das salas;
e) Nível de ruído máximo de 70 dB(A) cada um;
f) Tensão: bivolt 127 / 220 Vca (+/- 10%); 60 Hz (+/-5%);
 Há casos em que a tensão disponível é diferente – a proponente deverá
levantar essa informação durante a Visita Técnica;
g) Referências: Luftmaxi Ventokit 280 com sensor de presença; ou equivalente de
mesmas características técnicas e funcionais;

5.1.5 Sistema de Ar Condicionado da SSO, Bilheteria, Salas de Contagem e do


Cofre, PCL e PCS

5.1.5.1 Requisitos ambientais


a) Temperatura do ambiente externo 32°C (faixa de temperatura normal: 0 a 45 ºC);
b) Umidade relativa externa 85% (faixa de umidade relativa normal: 30% a 100%);
c) Temperatura mínima interna: 21°C;
d) Temperatura máxima interna: 26°C;

5.1.5.2 Características da Sala de Supervisão Operacional (SSO)


a) N° previsto de ocupantes: 02;
b) Área interna típica: consultar as plantas de arquitetura de cada estação; valor
referencial: 12 m²;
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c) Equipamentos que geram carga térmica: de forma geral, 04 lâmpadas


fluorescentes de 40 W cada; 02 monitores de vídeo; 02 estabilizadores de
tensão;

5.1.5.3 Características da Bilheteria


a) N° médio de ocupantes: 04 (o valor exato deverá ser definido no projeto
arquitetônico de cada estação);
b) Equipamentos que geram carga térmica: 04 lâmpadas fluorescentes de 40 W
cada e 02 monitores de vídeo; 02 estabilizadores de tensão;
c) Área interna típica: consultar as plantas de arquitetura de cada estação; valor
referencial: 32 m²;

5.1.5.4 Características das Salas de Contagem e do Cofre


a) N° médio de ocupantes: 01 (eventual);
b) Equipamentos que geram carga térmica: de forma geral, 02 lâmpadas
fluorescentes de 40 W cada;
c) Área interna típica: consultar as plantas de arquitetura de cada estação; valor
referencial: 8 m² cada;

5.1.5.5 Características do PCL e PCS


a) N° médio de ocupantes: 01 pessoa em cada Posto (a ocupação é eventual – não
contínua);
b) PCS - área interna típica: 12 m² (consultar plantas de arquitetura de cada estação
para valor mais preciso);
c) PCL - área interna típica: aprox. 8 m² (consultar plantas de arquitetura de cada
estação para valor mais preciso);
d) Cargas térmicas referentes às luminárias e aos equipamentos elétricos e
eletrônicos instalados: valores a serem levantados pela projetista, conforme
projeto específico de cada estação.

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5.1.6 Ventilação de sanitários


a) Caso os sanitários não sejam equipados com janelas, portas venezianas ou
outros dispositivos que permitam a ventilação cruzada para o exterior, neles
deverão ser instalados mini exaustores do tipo “de banheiro”, acima de cada
bacia ou mictório, com direcionamento do ar contaminado para o exterior;
 Os mini-exaustores deverão ser do tipo especificado no item 5.1.4 desta ET;
 O acionamento desses mini-exaustores deverá ser feito através de sensor de
presença;
 A instalação pode ser feita em paredes ou teto, utilizando dutos rígidos ou
flexíveis, conforme a necessidade, como nos exemplos mostrados na figura
adiante.

5.1.7 Ventilação de vestiários


a) Caso os vestiários não sejam equipados com janelas, portas venezianas ou
outros dispositivos que permitam a ventilação cruzada para o exterior, neles
também deverão ser instalados mini exaustores do tipo “de banheiro”, sempre
com direcionamento do ar contaminado para o exterior;
 Quantidade de mini exaustores: suficiente para permitir uma renovação de ar de
no mínimo 27 m³/h/pessoa;
 Os mini-exaustores deverão ser do tipo especificado no item 5.1.4 desta ET;
 O acionamento desses mini-exaustores deverá ser feito através de sensor de
presença;
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5.1.8 Ventilação de copas e refeitórios

a) Se esses locais não forem equipados com janelas, portas venezianas ou outros
dispositivos que permitam a ventilação cruzada para o exterior, neles deverá ser
instalado exaustor industrial axial;

 O exaustor deverá ter vazão superior a 800 m³/h e nível de ruído máximo de 50
dB(A);

 Deverá ser equipado com grade veneziana na parte externa e tela de proteção
anti-insetos;

 Deverá ser instalado o mais próximo possível do local previsto para instalação
de equipamentos que gerem calor ou contaminantes, mas próximo do teto;

 O acionamento do exaustor deverá ser feito através de controlador de parede;

 Referência: Airfan Industrial, modelo D25RH, ou equivalente, de mesmas


características técnicas;

5.2 Sala de Painéis de Controle (SPC) e de Painéis de Sinalização (SPS)

5.2.1 Aspectos gerais do sistema de ar condicionado da SPC e SPS

a) Nesses locais deverão ser previstos apenas sistemas de Ar Condicionado,


conforme projeto de diretrizes CPTM nº AY2195-5;

b) Nesses locais ocorre uma geração de calor provocada somente por


equipamentos elétrico-eletrônicos; portanto não há necessidade de trocas de ar;

c) As portas das salas deverão ser o mais estanques possível;

d) O arranjo dos evaporadores deverá ser de tal forma que o fluxo de ar frio seja
longitudinal à maioria dos equipamentos a resfriar, conforme mostrado na figura
adiante e conforme o projeto de diretrizes CPTM nº AY2195-5;

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Figura 1: exemplo de arranjo dos conjuntos de condicionadores de ar nas salas SPS e SPC.

5.2.2 Condicionadores de ar da SPC e SPS - características


a) Tipo Split, high wall ou underceiling, de ciclo frio, para resfriamento dos
equipamentos elétrico-eletrônicos;
b) Preferencialmente equipados com dispositivo Inversor de Frequência (Inverter);
c) Tensão 220 Vca (+/- 10%) - 60 Hz (+/-5%);
 Há casos em que a tensão disponível é diferente – a proponente deverá
levantar essa informação durante a Visita Técnica;
d) Preferencialmente com selo Procel, com Coeficiente de Eficiência Energética
classe “A”;
e) Operação manual no painel e através de controle remoto sem fio;
f) Equipados com filtros de ar.
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5.2.3 Parâmetros para dimensionamento do sistema de Ar Condicionado da SPC e


SPS

5.2.3.1 Aspectos ambientais para dimensionamento do sistema de Ar Condicionado

a) Temperatura do ambiente externo 32°C (faixa de temperatura normal: 0 a 45 ºC);

b) Umidade relativa externa 85% (faixa de umidade relativa normal: 30% a 100%);

c) Temperatura mínima interna: 21°C;

d) Temperatura máxima interna: 26°C;

5.2.3.2 Características das Salas - SPC e SPS

a) N° previsto de ocupantes: sem ocupantes habituais;

b) Área interna das salas SPC / SPS: consultar as plantas de arquitetura de cada
estação; valor referencial: 82 m² cada uma;

c) Equipamentos que geram carga térmica: luminárias, painéis e equipamentos


elétricos e eletrônicos a serem levantados pela projetista quando do projeto
executivo;

5.3 Sala de Baterias (SBA)

5.3.1 Aspectos gerais da ventilação (exaustão) da SBA

a) Na Sala de Baterias, na parte superior (o mais próximo possível do teto), deverá


ser instalado 01 exaustor do tipo axial, com saída para ambiente aberto (ar livre);

b) Na parede oposta deverá ser instalada uma porta ou janela tipo veneziana, de
maneira que se forme um fluxo cruzado de ar, mesmo quando o exaustor estiver
desligado - conforme mostrado adiante;

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Sala de Baterias típica (pode variar conforme projeto Exaustor típico para a Sala de
arquitetônico) Baterias

5.3.2 Exaustor para a SBA - características


a) O Exaustor deverá ser do tipo axial de parede, com pestana de proteção (aba),
contra entrada de chuva e tela;
b) Diâmetro nominal aproximado do Exaustor: 40 cm;
c) Vazão mínima: 70 m³/min;
d) Deverá ser equipado com motor comprovadamente à prova de explosão (WEG
ou similar de mesmas características técnicas), de forma a atender aos requisitos
da Norma NBR IEC 60079-10 - zona 1; grupo IIC; classe de temperatura T1;
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e) Deverá ter comprovadamente construção anti-faísca (rotor, pás, etc.), conforme


Norma AMCA – Classe B;
f) Classe de proteção mínima do motor: IP 54;
g) Deverão ser fornecidos certificados (inclusive Cerificação ATEX) que comprovem
o atendimento às referidas exigências;
 Tais Certificados deverão ser emitidos por laboratórios da Rede Brasileira de
Laboratórios de Ensaio (RBLE), acreditados pelo Inmetro;
h) Além de ter construção anti-faísca, os materiais envolvidos deverão ser
resistentes à corrosão;
i) Se os materiais forem de aço carbono, deverão ser galvanizados a quente,
conforme Norma ABNT NBR 6323 ou NBR 7008;
 Na impossibilidade, deverão receber esquema de pintura com tinta de
acabamento de base alquídica, espessura de filme seco 30 m, cor cinza
Munsell N 6,5, previamente tratados com fundo de aderência para
galvanizados;
j) Os cabos elétricos deverão atender ao descrito no Anexo Único - item 10.1;
k) Alimentação do motor: normalmente 220 Vca (+/- 10%) - 3Ø a 60 Hz (+/- 5%),
mas algumas estações da CPTM poderão ter disponíveis tensões diferentes – o
projetista deverá verificar previamente;
l) Seu acionamento deverá ser feito por interruptor a ser operado por funcionário
que adentrar à sala.

5.3.3 Comunicação visual para a entrada da SBA


a) Caso não esteja previsto no projeto de arquitetura, deverá ser previsto também o
fornecimento e instalação de placas para comunicação visual para a Sala de
Baterias, a serem fixadas junto à porta, conforme leiaute e detalhes adiante;
b) As placas de sinalização deverão ser em alumínio ou PVC, com as dimensões e
cores indicadas, fixadas na parede através de parafusos e buchas, conforme
adiante.
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ATENÇÃO
1) LIGUE O EXAUSTOR
POR PELO MENOS 3 min
ANTES DE ENTRAR NA
SALA
2) AO SAIR, DESLIGUE O
EXAUSTOR

Comunicação visual para a parte externa da Sala de Baterias – acima, o posicionamento das
placas; abaixo, detalhes de fabricação (em mm).

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ATENÇÃO

AO SAIR DA SALA,
DESLIGUE O EXAUSTOR

Comunicação visual para a para parte interna da Sala de Baterias - – à esquerda, o leiaute; à
direita, o detalhe da placa (em mm).

5.4 Salas de Baixa Tensão (SBT) e do CD-90 Hz (SCD)

5.4.1 Aspectos gerais do sistema de ventilação (insuflação) da SBT e da SCD


a) Para as Salas de Baixa Tensão e do CD-90 Hz (quando existente), deverá ser
instalada ventilação forçada, do tipo geral diluidora – insuflação, para a
conservação de materiais e equipamentos;
b) O Painel de Ventilação dessas Salas deverá ser projetado, dimensionado e
instalado para que o sistema de ventilação opere somente em temperaturas
internas iguais ou superiores a 25 ºC; ou seja, com controle por termorresistência
(sensor PT-100), ou dispositivo equivalente regulado para operação nessas
condições;

5.4.2 Ventilador da SBT e SCD - características


a) O ventilador poderá ser do tipo axial ou centrífugo;
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b) Vazão de ar: suficiente para obtenção, junto à parte superior dos quadros e
painéis dessas Salas, de velocidades entre 2,5 e 3,0 m/s, conforme mostrado
adiante e no projeto de diretrizes CPTM nº AY2195-5;

c) O ar deverá ser captado do exterior ou de ambientes internos à estação (desde


que seja ar fresco), devendo ser tratado por um conjunto de filtragem e
distribuído no ambiente por intermédio de rede de dutos e grelhas;
d) Deverão fazer parte do fornecimento, além do ventilador, todos os dispositivos de
fixação: coxins, amortecedores de vibração, suportes, acessórios, etc.
e) Entre o ventilador e a rede de dutos deverá haver uma junta flexível
adequadamente dimensionada e selecionada ao uso, com no mínimo 150 mm
para evitar propagação de vibração.
f) O acionamento do sistema deverá ocorrer através do Painel de Ventilação das
Salas Técnicas (PVST), de forma manual ou remota, a critério do Sistema de
Baixa Tensão;
g) O Painel deverá ser identificado através de plaqueta com dimensões externas e
dos textos adequadas e legíveis, conforme Especificação Técnica de Sistemas
Elétricos;
h) Caso o Sistema de Ventilação se situe em local distante de seu painel de
acionamento, deverá ser previsto painel de seccionamento local, com chave de
ação sob carga, para serviços de manutenção;
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i) Se houver ventiladores operando em paralelo, deverão ser instalados registros de


sobrepressão;
j) Deverão ser previstos filtros de ar de alta eficiência, do grupo fino, classe F9,
conforme Norma ABNT NBR 16101 (ou classe MERV 15, da Norma ANSI /
ASHRAE 52.2); à base de microfibras sintéticas inertes, não tóxicas e não
cancerígenas;
k) Os cabos elétricos deverão atender à especificação descrita no Anexo Único -
item 10.1 desta ET;
l) Partes de aço carbono deverão ser galvanizadas à quente (a fogo), atendendo
aos requisitos da Norma ABNT NBR 6323 ou NBR 7008; na impossibilidade,
deverão receber esquema de pintura conforme item 5.3.2 h) desta ET;
m) Alimentação: 220 Vca (+/- 10%) - 3Ø, a 60 Hz (+/- 5%); algumas estações da
CPTM poderão ter disponíveis tensões diferentes;
n) A classe de isolação deverá ser “B” e deverá ser capaz de suportar a corrente
nominal de plena carga com elevação de temperatura, acima do ambiente, não
excedendo os valores estabelecidos na norma ABNT NBR 7094.
o) A categoria do motor deverá ser “B”, conforme norma ABNT NBR 7094.
p) A classe de proteção deverá ser IP-54 ou superior.
q) Os mancais deverão ser dimensionados para uma vida nominal calculada em
30.000 horas;
r) Quanto à vibração, deverão ser atendidas as seguintes exigências:
 Grau de severidade: ISO 2372 – classe I ou ABNT NBR 10082;
- Classe de vibração ideal: 0,71 (de 0,45 mm/s até 0,71 mm/s);
- Classe de vibração permissível: 1,8 (de 1,12 mm/s até 1,8 mm/s).
 Grau de Qualidade de balanceamento: G 6.3, ISO 1940/1 ou ABNT NBR 8008.
s) Se necessário o sistema deverá ser provido de absorvedores de ruído à
montante e/ou à jusante do ventilador, a fim de manter os níveis de ruído dentro
dos limites estabelecidos nesta ET; soluções alternativas e/ou complementares
serão aceitas desde que sejam atendidas às exigências desta especificação e
devidamente documentadas na fase de proposta;
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t) Deverão ser atendidos os seguintes limites máximos de níveis de ruído:


 Para os recintos internos à estação, obedecer aos intervalos de Nível de Ruído
Ambiente especificados na Norma ABNT NBR 10152, Tabela 1; as medidas
são realizadas por varredura a 1 metro das paredes e 1,5 metros do piso;
 No local de instalação do ventilador, o nível de ruído ambiente não deverá
ultrapassar a 85 dB (A), sendo as medidas realizadas de acordo com a NR –
15, Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego;
 Para áreas externas o nível de ruído deverá atender aos níveis admissíveis de
ruído externo indicados na Norma Técnica Cetesb L11.032 (Classificação da
área: diversificada – Ambiente: externo); ou seja:

 Utilizar, na avaliação as condições estabelecidas na referida Norma,


inclusive: altura do microfone 1,20 a 1,50 m do solo; distância do microfone
a qualquer superfície refletora - mín. 3,5 m;

5.4.3 Rede de dutos da SBT e SCD - características

5.4.3.1 Dutos da SBT e SCD


a) Todos os dutos pertencentes à ventilação da Sala de Baixa Tensão destinam-se
à insuflação de ar;
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b) Deverão ser do tipo com nervuras de reforço, fabricados em chapa de aço


carbono, galvanizado (preferencialmente a quente), e apresentar bom
acabamento e aspecto estético – referência: Refrin Girotubo, circular nervurado
(ou equivalente de mesmas características técnicas e funcionais);
c) A galvanização deverá ser do tipo B (270 g/m² – depósito mínimo de zinco nas
duas faces - média do ensaio triplo), padrão CSN ou equivalente; não se admite
solda entre chapas e peças após a galvanização;
d) Após a galvanização, os dutos também deverão ser pintados externamente
conforme item 5.4.2 l) desta ET;
e) Os sistemas de dutos deverão ser fornecidos com todos os elementos
necessários à montagem e acoplamento, tais como: parafusos, porcas, arruelas,
rebites, chumbadores, etc., zincados conforme ASTM A-164 LS; além de tirantes,
suportes, flanges, etc., zincados a fogo, conforme ABNT NBR 6323;
f) Na parte interna dos dutos não será aceita a instalação de reforços transversais
que estrangulem ou provoquem perturbações na passagem do fluxo de ar;
g) Onde necessário, deverão ser previstas portas de inspeção;
h) A Contratada deverá fazer prévio levantamento nos locais de instalação, de modo
a solucionar eventuais problemas de interferências com a obra civil e outros
eventualmente existentes; nestes casos, tais modificações deverão ser
submetidas à aprovação da CPTM;
i) A Contratada deverá se responsabilizar pela atualização (as built) do projeto
executivo e pela apresentação de detalhes complementares necessários à
caracterização da instalação.

5.4.3.2 Veias defletoras da rede de dutos da SBT e SCD


a) Deverão ser instaladas em todas as curvas e joelhos;
b) Deverão ser executadas em chapa de aço galvanizada, e acabadas
superficialmente de maneira que permitam bom escoamento de ar.

5.4.3.3 Splitters, Dampers da rede de dutos da SBT e SCD


Deverão ser colocados na saída dos dutos principais para regulagem da vazão de cada
ramal secundário, com quadrante externo de fixação, devendo ser executados em material
galvanizado.
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5.4.3.4 Registros de balanceamento da rede de dutos da SBT e SCD


Deverão ser instalados nos locais indicados no projeto básico, com lâminas convergentes
executadas em chapas galvanizadas e eixo em aço carbono galvanizado.

5.4.3.5 Absorvedores de ruído da rede de dutos da SBT e SCD


c) Deverão ser atendidos os limites indicados no item 5.4.2 t) desta ET.
d) Todas as medições de verificação deverão ser tomadas com os ventiladores
envolvidos funcionando à plena carga e com os demais sistemas da estação
parados e sem movimentação de trens.
e) O projeto dos absorvedores deverá se basear nas curvas de nível de ruído dos
ventiladores, a serem informadas pelos respectivos fabricantes, e considerando
as características físicas de cada instalação. Deverá acarretar a menor perda de
carga possível.
f) Deverão ser instalados junto aos ventiladores, observando o espaço disponível
para a sua instalação.
g) As chapas para construção do corpo dos absorvedores deverão ser de aço
galvanizado.
h) Os flanges de acoplamento deverão ser de perfil cantoneira em aço carbono.
i) As chapas para construção dos elementos internos (ou de revestimento), tanto as
perfuradas quanto as lisas, deverão ser galvanizadas ou de alumínio.
j) Os materiais de isolação, além de resistir à corrosão atmosférica, deverão
possuir, como todos os demais envolvidos, bom comportamento ao fogo
conforme item 2j) e 4.2 desta ET; preferencialmente deverão ser em lã de rocha.
k) Nas dobras, nem a chapa nem a camada de proteção podem apresentar trincas.
l) Os flanges, depois de fabricados e furados, deverão ser galvanizados a quente,
conforme item 5.4.2l) desta ET.
m) As dimensões dos flanges, a localização e o diâmetro dos furos deverão coincidir,
na sua integridade, com os flanges de acoplamento dos outros elementos
adjacentes;
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n) Tanto os flanges quanto os elementos internos ou revestimentos, deverão ser


fixados no corpo do absorvedor;
o) Os parafusos, porcas, rebites e arruelas, quando necessários, deverão ser
galvanizados;
p) O absorvedor de ruídos deverá receber pintura conforme item 5.3.2 h) desta ET.

5.4.4 Sistema de filtragem do ar da rede de dutos da SBT e SCD


a) Deverão ser instalados conjuntos de filtragem;
b) Os conjuntos instalados na rede de dutos deverão possuir caixas de filtragem
para acondicionamento dos filtros;
c) As caixas de filtragem deverão ser unidas aos dutos através de flanges devendo
ser observados os espaços disponíveis para instalação e manutenção;
d) Os conjuntos instalados em casas de máquinas deverão possuir moldura de
sustentação para montagem dos filtros devendo também ser observados os
espaços para instalação e manutenção;

5.4.5 Registros de sobrepressão da rede de dutos da SBT e SCD


e) Deverão ter a moldura e as lâminas em alumínio e os eixos em aço carbono
galvanizado, com buchas em Nylon;
f) Poderá ser empregado registro com sistema de contra peso para regulagem da
sobrepressão ou depressão de operação.

5.4.6 Venezianas fixas da rede de dutos da SBT e SCD


a) As venezianas deverão possuir lâminas fixas e tela de proteção contra a entrada
de aves e detritos no Sistema;
b) A Estrutura e lâminas deverão ser em alumínio anodizado – cor natural;
c) Parafusos, porcas e arruelas: em aço carbono galvanizados (sem contato com
Alumínio);
d) Moldura: se de madeira, deverá ser do tipo semidura, com tratamento contra
umidade, fungos e insetos.
e) Deverão ser fixadas através de parafusos galvanizados e buchas de Nylon;
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f) Os flanges e eventuais reforços deverão ser rebitados no corpo da veneziana;


g) A tela deverá ser do tipo ondulada de malha quadrada, preferencialmente de 12 x
12 mm, com arame galvanizado de bitola preferencialmente 16 BWG.

5.4.7 Grelhas da rede de dutos da SBT e SCD


a) As grelhas deverão ser de alumínio anodizado na cor natural;
b) Essas grelhas deverão proporcionar fácil regulagem de vazão e direcionamento
do ar;
c) As grelhas deverão ser dotadas de registros para regulagem da vazão, com
possibilidade de travamento em toda a faixa de regulagem;
d) Tais registros deverão prejudicar o mínimo possível à distribuição uniforme do
fluxo de ar ao longo da grelha;
e) Os registros deverão ser fabricados em chapa de aço carbono galvanizada, ou
alumínio;
f) As grelhas deverão ter formato adequado para proporcionar pequena perda de
carga e deverão ser suficientemente rígidas para evitar vibrações;
g) Todos os acessórios e fixações necessários à instalação dos itens acima deverão
fazer parte do fornecimento.

6 TELECONTROLE
O Painel de Ventilação de Salas Técnicas (PVST) deverá disponibilizar ao SCL e ao CCO
o controle e a indicação do estado operacional dos equipamentos de Ventilação e Ar
Condicionado, disponibilizando estes recursos diretamente em tela específica da SSO das
estações e no CCO. Estes recursos são basicamente os seguintes:
a) Indicação de estado operacional (SCL e CCO);
b) Comando Liga / Desliga (somente no SCL);
a) Controle de Liga / Desliga na sala técnica em modo local (somente no SCL);
b) Controle de Liga / Desliga do Ventilador de forma remota, pela IHM da SSO;
c) Indicação de falha (SCL e CCO);
A interface de comunicação com o SCL deverá ser por Entradas e Saídas digitais.
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7 VIDA ÚTIL MÍNIMA, CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE


a) Vida útil mínima do sistema de ventilação: 20 anos (ou 150.000 horas) sem
necessidade de reparos de grande porte;
b) Vida útil mínima do sistema de ar condicionado: 10 anos (ou 75.000 horas) sem
necessidade de reparos de grande porte;
c) Confiabilidade mínima dos sistemas - Tempo médio entre falhas (MTBF) global:
3.800 horas;
 Critério de aplicação: válido para falhas que levem à inoperância do
equipamento, exceto situações causadas comprovadamente por vandalismo
ou agentes externos.
d) Disponibilidade mínima dos sistemas: 98%.

8 SERVIÇOS
a) Projeto, fabricação, recebimento em fábrica (com a presença de fiscal da CPTM),
embalagem, transporte, descarga, instalação, montagem completa na obra,
testes de recebimento em campo (com a presença de fiscal da CPTM) e
colocação em operação e regulagens dos sistemas;
b) Execução de todas as adequações civis, mecânicas e elétricas que se fizerem
necessárias;
c) Interligação do ponto de força até o equipamento e Painel de seccionamento sob
carga sem elemento de proteção, onde necessário.
d) Recomposição dos locais afetados, incluindo serviços de alvenaria e pintura;
e) Elaboração de as-built;
f) Fornecimento, instalação e interligação do PVST tanto ao QGD quanto aos
painéis de seccionamento
g) Todos os demais previstos na Especificação Técnica referente aos Requisitos
Gerais.

9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
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7122
sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste Documento não exime o projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TÍTULO
REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADAS PARA
AS SALAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS SALAS OPERACIONAIS –– PROJETO PADRÃO PARA AS ESTAÇÕES DA
CPTM.
IDENTIFICAÇÃO N º CONTROL REVISÃO PÁGINA
ET-A-ZZ-99-99-0199/6-S99-999 AO1299-3 C 27/28
ÁREA VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA
GEP
PROJETISTA Nº CONTRATO VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA

A documentação técnica deverá ser entregue em conformidade com a Especificação


Técnica referente aos Requisitos Gerais de fornecimento.

10 ANEXOS

10.1 Anexo único: especificação técnica dos cabos elétricos de potência, de


controle e de aterramento

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TÍTULO
REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADAS PARA
AS SALAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS SALAS OPERACIONAIS –– PROJETO PADRÃO PARA AS ESTAÇÕES DA
CPTM.
IDENTIFICAÇÃO N º CONTROL REVISÃO PÁGINA
ET-A-ZZ-99-99-0199/6-S99-999 AO1299-3 C 28/28
ÁREA VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA
GEP
PROJETISTA Nº CONTRATO VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA

ANEXO ÚNICO:
Especificação técnica dos cabos elétricos de potência, de controle e de aterramento
Classe de
0,6 / 1,0 kV
isolamento:
Os cabos de seção  10 mm²
Cobre eletrolítico, pureza Cabos de Baixa
e ≤ 300 mm² deverão ser
99,99%, têmpera mole, Tensão:
compactados.
encordoamento classe 5, com
Condutor: Deverão ser não
resistividade elétrica máxima
de 0,017241  mm² / m a 20 Cabos de compactados. Os fios
ºC. Controle: deverão possuir revestimento
metálico.
Cabos de Baixa Tensão: Não serão dotados de blindagem.
Blindagem sobre o Deverão ser providos de blindagem constituída por
Condutor: Cabos de Controle: fitas de cobre nu, com sobreposição, de espessura
que não comprometa a flexibilidade do cabo.
 Composto termofixo em dupla camada de borracha etileno-propileno aderente ao
condutor, ou à blindagem do condutor para os cabos que necessitem dela.
Isolação:
 Cabos de fase na cor vermelha; cabos de terra na cor verde e amarela (ou
somente verde).
Enchimento: Composto poliolefínico não halogenado.
Cobertura: Composto termoplástico com base poliolefínica não halogenada.
Temperatura de
90 ºC
trabalho contínuo:
Norma
Requisito Classificação
aplicável

Requisitos de Tempo de extinção da chama deverá


comportamento ao Autoextinguibilidade e ser < 70 segundos; um mínimo de 50
fogo (a Contratada propagação superficial de mm da isolação (contados a partir da ISO 6722
deverá apresentar chama ponta superior do corpo-de-prova), não
Certificados de deverá queimar.
Qualidade / Densidade ótica
Transmitância > 50% ISO 6722
Conformidade): especifica de fumaça
Concentração de gases Isento de Halogênio IEC 60754-2
tóxicos Índice de toxidez: < 1,5 CEI 20-37
Nome do fabricante; nome comercial do produto; número de condutores; seção
Marcação na
nominal em mm²; classe de isolamento; norma de construção ou fabricação aplicável;
Cobertura:
ano de fabricação.

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