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ESCLEROSE MÚLTIPLA ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV): UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Maria Ester Oliveira Sales1; Bruna Letícia Lima Carvalho1; Valentina Rhémily de Melo Vasconcelos1; Antonia Luzia
Lima do Nascimento1; Klayane Milena de Castro Carvalho1; Rodrigo Elísio de Sá1; Thiago Nobre Gomes²
1 – Graduandos em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); 2 – Biomédico e Mestre em Ciências
Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Professor Substituto do Curso de Biomedicina da Universidade
Federal do Piauí (UFPI)
INTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica inflamatória, crônica e autoimune que leva à
desmielinização e compromete o sistema nervoso central, causando sintomas que variam desde fadiga e fraqueza, até
paralisia grave. Atualmente ela é considerada uma doença de etiologia multifatorial, compreendendo influências
genéticas e ambientais. Dentre os fatores ambientais, destaca-se a infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que pertence
à família Herpesviridae e infecta os linfócitos B, mantendo-se latente no organismo. OBJETIVO: Analisar a literatura
científica investigando a relação da EM com a infecção pelo EBV. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo,
com revisão literária a partir de publicações indexadas nas bases de dados SciELO e PubMed, utilizando como
descritores de busca os termos “Multiple sclerosis” e “Epstein-barr virus”. Como critérios de inclusão, foram
consideradas as pesquisas publicadas entre os anos de 2009 a 2019, na língua inglesa. RESULTADOS: Após leituras
dos títulos, resumos e texto completo dos trabalhos encontrados inicialmente e exclusão daqueles que não se
enquadravam aos critérios propostos (dissertações, monografias ou trabalhos incompletos), foram selecionados 23
artigos. Foi observada uma semelhança na epidemiologia da Mononucleose Infecciosa (MI), doença causada pelo EBV,
e a da EM. Além disso, foi possível notar que a maioria dos pacientes com EM tinha histórico de MI anos antes do
início da EM, e que os títulos de anticorpos contra o EBV em pacientes com EM é significativamente maior quando
comparados com aqueles encontrados em indivíduos saudáveis de mesma idade e infectados pelo EBV sem EM. O
mecanismo biológico pelo qual o EBV pode causar EM não é conhecido, mas várias possibilidades são discutidas. Uma
hipótese é que as células B infectadas pelo EBV se infiltrem no cérebro e induzam uma resposta de linfócitos T
citotóxicos com danos no tecido nervoso. Outra hipótese é a do mimetismo molecular entre o EBV e os antígenos da
mielina, que poderiam envolver anticorpos ou linfócitos T. No entanto, ainda não se compreende porque a EM muitas
vezes se desenvolve muitos anos após a primeira infecção pelo EBV, e porque existe uma alta prevalência da infecção,
mas uma baixa incidência de EM. CONCLUSÃO: Tendo em vista os aspectos observados, conclui-se que o EBV não é
uma causa direta da EM, mas é um forte fator de risco para a doença. Então, faz-se necessária uma elucidação
abrangente de como este vírus interfere no desenvolvimento da EM, possibilitando a descoberta de formas de preveni-la
e trata-la.
INTRODUÇÃO: O café é a segunda bebida mais consumida no mundo. O fato de ser uma bebida tão popular, aliado à
sua importância econômica, explica o interesse por estudos sobre o café, desde a sua composição até seus efeitos na
saúde humana. Dentre as substâncias presentes na composição química do café, além dos nutrientes, destacam-se a
cafeína, cafestol, kahweol e o ácido cafeico. OBJETIVO: Realizar um levantamento na literatura e avaliar os dados
publicados sobre o potencial anticâncer de compostos bioativos isolados do café. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
retrospectivo, com revisão literária a partir de publicações indexadas nas bases de dados PubMed, SciELO e Science
Direct. Utilizou-se como descritores de busca os termos:“Bioative compounds”, “Coffee” e “Antitumoral potential”. Os
critérios de inclusão utilizados foram: artigos publicados nos idiomas inglês e português, as quais abordassem a
temática proposta e possuíssem no resumo a avaliação da atividade anticâncer de compostos bioativos do café. Dados
que não atendiam a esses critérios foram excluídos. Assim, selecionou-se 15 artigos que se encachavam aos critérios do
presente estudo. RESULTADOS: O éster fenetílico do ácido cafeico (CAPE) induziu apoptose em linhagens de células
humanas de câncer bucal. O tratamento com CAPE inibiu o crescimento celular, aumentou as clivagens de caspase-3 e
poli (ADP-ribose) polimerase (PARP), e aumentou o número de núcleos fragmentados em linhas celulares humanas de
cancro oral. A análise da via de estresse e toxicidade demonstrou que o CAPE, de uma forma relacionada com a dose e
o tempo, induziu a expressão de genes de resposta ao estresse apoptótico e oxidativo, incluindo parada de crescimento e
induzível por dano ao DNA, alfa e gama (GADD45A e GADD45G) e heme oxigenase-1. O kahweol, inibiu a
proliferação celular e induziu a morte celular através da indução de uma via dependente de caspase 3 nas linhas
celulares de câncer de mama com superexpressão de receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano.
Cafestol, uma molécula de diterpeno, possui potencial de morte em linhagens de células leucêmicas. Esse reduz a
população celular na fase G0 / G1 da célula durante o ciclo aumentando a fração sub-G1 sem efeitos sobre a fase G2.
Tratamentos com cafestol induziu apoptose e necrose secundária de maneira semelhante, onde envolve ativação de
caspase-3, indicando envolvimento da via intrínseca da apoptose. A cafeína exerce um papel anticancerígeno no
glioblastoma multiforme (GBM). Essa neoplasia é caracterizada por extensos focos hipóxicos que desencadeiam a
expressão de fatores induzidos por hipóxia (HIFs). Esta droga reduziu significativamente a expressão de HIF-1α e
VEGF em células GBM expostas à hipóxia. Este efeito é mediado pela inibição das vias de sinalização PI3K / Akt e
MAPK / ERK, ambas implicadas na regulação dos HIFs. CONCLUSÃO: O café possui uma composição de bioativos
com potencial anticâncer, com principal mecanismo de ação por meio da apoptose. No entanto, novos estudos são
necessários para esclarecer mais a respeito dos compostos bioativos, identificar doses adequadas, efeitos adversos e
potencial adjuvante dessas biomoléculas durante o tratamento quimioterápico como forma de potencializar os efeitos
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antineoplásicos.
Pág.
1,2,3Discentes
do Curso de Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI; 4 Biomédica
pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI; 5Discente do Curso de Enfermagem pela
Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Petrônio Portela, Teresina-PI; 6Discente do Curso de Psicologia pela Universidade
Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI; 7Biomédico, Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade
Federal do Piauí, Professor Substituto do Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso,
Parnaíba-PI.
INTRODUÇÃO: Mundialmente, o Câncer Cervical (CC) corresponde ao quarto tipo mais comum em mulheres. No Brasil, estima-
se 16.370 casos novos no biênio 2018-2019, com risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. O prognóstico do cancer do
colo uterino precoce (estágios I a II) é melhor, com taxa de sobrevida em 5 anos superior a 65%, e taxa de recorrência após operação
radical de 15-30%. Atualmente, o mau prognóstico do CC se deve a fatores como: grande volume tumoral, infiltração intersticial
profunda e metástase linfonodal. Muitos métodos são utilizados para diagnóstico pré-operatório desta neoplasia, porém possuem
baixa precisão. Logo, a identificação de biomarcadores tumorais de prognóstico é de grande importância para melhoraria na eficácia
do tratamento de pacientes com a doença. OBJETIVO: Analisar a literatura científica reunindo informações sobre biomarcadores
tumorais disponíveis para prognóstico do CC. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, com revisão literária baseada
inicialmente na estratégia PICO para formulação do questionamento: P (pacientes: com CC), I (intervenção: biomarcadores de
prognóstico), C (comparação: não se aplica) e O (desfecho: predição do provável curso da doença). Depois, a pesquisa foi realizada
através do Protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), a partir de publicações
indexadas nas bases de dados: PubMed e NCBI. Foram utilizados os descritores de busca “Uterine Cervical Neoplasms”,
“Biomarkers”, ambos cadastrados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH). Como
critérios de inclusão, foram considerados os estudos abordando a temática proposta, no recorte temporal de 2014 a 2019 e em inglês.
RESULTADOS: Transcetolase (TKT) é uma enzima crucial na via das pentoses-fosfato, destacando-se por gerar antioxidantes
benéficos para o crescimento tumoral, levando à quimiorresistência. Fibrinogênio é uma glicoproteína hexamérica codificada por 3
genes (alfa - FGA, beta - FGB e gama - FGG), em que a produção aumentada de FGA contribui para o crescimento, progressão e
metástase tumoral. Em pacientes com CC pré-operatório, a concentração destes biomarcadores é significativamente maior do que em
pacientes com CC pós-operatório e em indivíduos saudáveis. Portanto, ambos podem ser utilizados para avaliar se a cirurgia de
remoção tumoral foi efetiva. SMAGP (Small cell transmembrane and glycosylated protein) é uma proteína que normalmente se
encontra na membrana plasmática e após a transformação celular é expressa no citoplasma. No CC, a mesma está superexpressa e seu
domínio intracelular pode se ligar a diversas proteínas importantes para transdução de sinais intracelulares, e pode ser associada à
metástase linfodonal e inibição da deterioração tumoral. Logo, SMAGP pode ser usada para analisar a probabilidade de ocorrer
metástase, e qual o melhor tratamento para diminuir as chances de ocorrência deste fato. CONCLUSÃO: Considerando que o CC é
uma das neoplasias mais agressivas atualmente, acompanhar sua evolução por meio de biomarcadores tumorais pode predizer o curso
da doença, além de avaliar as chances de uma recidiva ou metástase. Dessa forma, a identificação de moléculas como TKT, FGA e
SMAGP permite analisar fatores importantes para o direcionamento de uma estratégia terapêutica menos agressiva e mais eficaz ao
paciente.
PALAVRAS-CHAVE: Biomarcadores Tumorais; Neoplasias do Colo do Útero; Prognóstico.
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Pág.
RESISTÊNCIA MICROBIANA: UMA REVISÃO ACERCA DO USO INDISCRIMINADO DE
ANTIMICROBIANOS COMO IMPORTANTE FATOR DE RISCO
1
Bárbara Rebeca de Macedo Pinheiro; 2Airton Lucas Sousa dos Santos; 3Wesley Rodrigues da Silva; 4Francisco Alex
da Rocha Coelho; 5Letícia da Silva Queiroz; 6Thiago Nobre Gomes
1,2,3,4,5
Graduandos do Curso de Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso,
Parnaíba-PI. 6Biomédico, Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí, Professor Substituto do
Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI.
INTRODUÇÃO: Na prática clínica, os antimicrobianos são bastante empregados no tratamento de infecções causadas
por microrganismos, e dentre eles destacam-se os antibióticos, os quais visam interferir no crescimento e multiplicação
das bactérias. No entanto, nos últimos anos houve um crescente número de notificações de espécies bacterianas que
desenvolveram resistência às drogas utilizadas no combate às mesmas, seja por mecanismos naturais do patógeno ou
por práticas habituais inadequadas em sua prescrição e utilização. OBJETIVO: Analisar a literatura científica reunindo
informações que descrevam sobre os fatores que levam a resistência microbiana, de modo a refletir sobre seu impacto
para a sociedade. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, com revisão literária a partir de publicações
indexadas nas bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Utilizou-se como descritores de busca os termos “bactéria”,
“resistência”, “automedicação” e “antibiótico”, de forma isolada e associada, tanto em inglês quanto em português.
Como critérios de inclusão, foram consideradas as pesquisas publicadas no recorte temporal de 2013 a 2019,
disponíveis na íntegra, abordando a referida temática. RESULTADOS: Após leitura de 235 trabalhos encontrados
inicialmente e exclusão daqueles que não se enquadravam aos critérios propostos, foram selecionados 25 artigos. Dados
de 2018 publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que as espécies bacterianas mais comumente
resistentes são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, e que
cerca de 50% dos antibióticos são utilizados de forma indiscriminada. Logo, esta prática destaca-se como importante
fator de risco que implica na resistência das bactérias às drogas empregadas, reforçando os mecanismos naturais do
patógeno como a troca de plasmídeos contendo a informação genética contra os fármacos. Historicamente tal prática é
observada desde muito tempo, como por exemplo, na utilização exacerbada da penicilina pelos militares durante a
primeira guerra mundial. Ademais, a automedicação juntamente com a falta de informação sobre os riscos do uso
impróprio de antibióticos acarretam na maioria dos casos de resistência. A população acaba utilizando estes fármacos de
forma desnecessária e dissemina tal prática como eficaz para outras pessoas, como por exemplo, para tratamento de
infecções no trato respiratório, quando na verdade estas são de etiologia viral. Vale ressaltar ainda que o uso
indiscriminado de antibióticos se agrava devido sua facilidade de compra nas farmácias. De acordo com a RDC Nº44,
de 17 de Agosto de 2009, medicamentos que necessitam de prescrição (os quais possuem em sua embalagem a tarja
vermelha) só podem ser liberados mediante a apresentação da mesma, porém tal fato não ocorre principalmente nas
pequenas cidades, já que nelas não há uma fiscalização constante e rigorosa. CONCLUSÃO: O presente trabalho
demonstrou que o uso indiscriminado de antibióticos é um importante problema de saúde pública, resultando no
aumento de espécies bacterianas resistentes às drogas utilizadas no tratamento contra as mesmas. Como consequência
preocupante, infecções por microrganismos resistentes resultam em quadros clínicos mais graves, com opções
terapêuticas mais restritas e caras que acarretam em maiores gastos (tanto para os indivíduos afetados quanto para os
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¹Brenda Nascimento Dias; ¹André Moreira de Araújo; ¹Carla Thália Santos Silva; ¹Joana
Darc Viana Silva; ¹Mirlanje Stephane Passos de Sousa Marques; ¹Nathanael do Santos Alves; ²Thiago Nobre Gomes.
1
Graduanda em Farmácia pela Universidade Ceuma; 2 Graduada em Biomedicina pela Universidade Ceuma; 3
Graduanda em Farmácia pela Universidade Ceuma; 4,5Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Ciências
e Tecnologia do Maranhão-UniFacema; 6,7 Docente do Curso de Farmácia da Universidade Ceuma.
INTRODUÇÃO: Polimorfismos são variações na sequência da molécula de DNA não patológicas, podendo a molécula
sofrer alterações em sua sequência ocorrendo assim as mutações. Consequentemente, devido a uma falha no gene,
doenças são associadas as tais mutações, sendo elas raras ou comuns. Os polimorfismos podem atuar como marcadores
genéticos, pois são associados a outros genes localizados na região cromossômica, conhecido assim por linkage. Um
gene próximo a um marcador causa uma doença, onde os indivíduos afetados na família recebem o marcador quando o
agente causador da doença.Outra característica do polimorfismo e a diversidade humana. Já que fenótipos diferentes
decorrem de diferentes polimorfismos, como e o caso do sistema ABO. Como e conhecido, o polimorfismo pode ter
uma influência direta sobre fatores de risco associado a doenças mais simples (comum). Todavia o determinante
genético para uma determinada doença seja identificado através de uma mutação com herança mendeliana simples, os
determinantes para a idade e a variabilidade clinica entre indivíduos com a mesma mutação ainda são ignorados
OBJETIVO: O objetivo dessa revisão é relacionar polimorfismos a doenças, assim mostrando os marcadores genéticos
associados e consequentemente diferenciar as mutações de polimorfismos. MÉTODOS: Sendo um trabalho de revisão
bibliográfica, sistemática, buscou – se artigos disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico, Bireme e na
biblioteca virtual Scielo com descritores de buscas polimorfismos, mapeamento cromossômicos, e marcadores
genéticos. RESULTADO: Foram encontrados 52 artigos onde 11 foram selecionados e publicados entre os anos de
2000 até 2018. É expressivo o levantamento da diversidade genética humana, há um caminho extenso nas pesquisas
para a compreensão das interações dos polimorfismos e doenças. Portanto, os resultados apontam que cerca de 80 genes
relacionados aos polimorfismos. Foi verificado a maior a frequência de HLA-B8 em pacientes com asma extrínseca e
menor frequência de HLA-B12 nos pacientes com asma intrínseca. Sobre a Asma Infantil, os genes localizados no
cromossomo 5q (ADRB2, IL13 e IL4). No câncer de mama o marcador mais citado entre os autores pesquisados foi o
gene p53 e em relação a resposta de terapêutica foi C-erbB-2. Em relação a cardiopatias, DAC, o gene APO AICIII
impacta nos níveis de triglicérides. Sobre a Doença Cardíaca Isquêmica, foram encontrados cerca de 25 genes. Na
osteoporose, foram encontrados os polimorfismos Bali do gene COLIA1, Fokl e Bsml do gene VDR e Pvull do gene
Era, a cada um impacta de forma distinta na Densidade Mineral Óssea. Na Diabetes, foram encontrados os NIDDM1 /
IDDM2. CONCLUSÃO: Diante de tudo que foi exposto ainda não há como precisar todos os marcadores genéticos,
pois torna-se impreciso um diagnóstico relacionando o verdadeiro gene envolvido de forma mais direta, pois é
expressivo o levantamento da diversidade genética humana, e que há um caminho extenso nas pesquisas para a
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¹Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; ² Mestrando em Biotecnologia pela
Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: O clopidogrel, quando associado à aspirina, reduz a taxa de eventos vasculares maiores entre os
pacientes com síndromes coronarianas agudas e fibrilação atrial. Entretanto, estudos sugerem que certas variantes
genéticas comuns, envolvendo o sistema do citocromo P- 450 hepático, que estão envolvidas na conversão do
clopidrogrel em seu metabólito ativo estão associadas a um aumento na taxa de eventos cardiovasculares recorrentes,
implicando que os benefícios do clopidogrel podem ser atenuados em pacientes com essas variantes genéticas.
OBJETIVO: Avaliar a influência do polimorfismo CYP2C19 em pacientes com doenças cardiovasculares submetidos
ao tratamento com clopidogrel por meio de uma revisão de literatura. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária a
partir de publicações indexadas nas bases de dados SciELO, PubMed e Lilacs. Utilizou-se como descritores de busca os
termos “polimorfismo genético”, “CYP2C19”, “terapia” e “doenças cardiovasculares”, de forma isolada e associada,
utilizando-se de operadores booleano entre os termos, tanto em inglês quanto em português. Como critérios de inclusão,
considerou-se as pesquisas publicadas no recorte temporal de 2015 a 2019, disponíveis na íntegra e que abordam a
referida temática. Foram excluídas as publicações que destoavam desses critérios. RESULTADOS: Foi encontrado
nos três bancos de dados um total de 36 artigos, dos quais 11 foram selecionados como de maior relevância e
obedeciam aos critérios de inclusão. Com base nos estudos, pode se observar que o tratamento com um inibidor do
receptor plaquetário P2Y mais aspirina é o padrão de terapêutica após a intervenção coronária percutânea (ICP). O
clopidogrel, um inibidor do P2Y, é um pró-fármaco que requer o metabolismo enzimático em duas etapas para gerar o
metabólito ativo - um processo no qual o gene CYP2C19 desempenha um papel crítico. As variantes mais estudadas
são CYP2C19*2, que envolvem a substituição da guanina (G) pela adenina (A) e a variante CYP2C19*3. Ambas as
variantes resultam em um códon de parada, indiretamente através de um local de splicing aberrante crítico, que resulta
em um fragmento de proteína CYP2C19 truncado, não funcional e cataliticamente inativo. Dessa forma, indivíduos
homozigotos para tais polimorfismos metabolizam mal os substratos do CYP2C19, como o clopidogrel, contribuindo
para a variabilidade interindividual frente à resposta terapêutica. Assim, os alelos de perda de função do CYP2C19
(LOF) levam à redução ou ausência da atividade do CYP2C19, diminuem as concentrações plasmáticas do metabólito
ativo do clopidogrel e reduzem a inibição da agregação plaquetária durante a terapia com o mesmo. Análises
retrospectivas de ensaios clínicos randomizados e registros de pacientes demonstraram um maior risco de eventos
cardiovasculares adversos maiores (MACE) em pacientes tratados com este medicamento versus sem o alelo LOF do
CYP2C19, sobretudo após intervenção coronária percutânea. CONCLUSÃO: Os polimorfismos genéticos implicados
na farmacodinâmica e farmacocinética do clopidogrel, particularmente absorção e metabolismo, são considerados
determinantes-chave da resposta interindividual variável frente à terapia com o fármaco, podendo influir de forma
negativa no tratamento. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de novos estudos que possam nortear meios que
evitem efeitos indesejáveis desses polimorfismos, ou até mesmo o desenvolvimento de fármacos mais eficientes.
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INTRODUÇÃO: Cryptococcus é um fungo ambiental que foi isolado pela primeira vez a partir de amostras de suco de
pêssego por F. Sanfelice em 1894. Atualmente são conhecidas mais de trinta espécies desse gênero de leveduras, porém
apenas C. neoformans e C. gattii comumente causam doenças. Devido ao tropismo do Cryptococcus spp. pelo sistema
nervoso central (SNC), a meningite criptocócica é uma das doenças mais observadas em infecções com essa levedura,
tendo uma significativa morbimortalidade. As sintomatologias mais frequentes entre os pacientes são, febre alta,
náusea, dor de cabeça, vômitos, sinais meníngeos e rigidez no pescoço. Alguns pacientes apresentam estado mental
alterado e perda de consciência. Pacientes imunocomprometidos, como portadores da Síndrome da Imunodeficiência
Humana (AIDS) ou com algum distúrbio linfoproliferativo, são os mais vulneráveis a esse tipo de complicação no
sistema nervoso central, ao contrário de hospedeiros imunocompetentes, os quais apresentam sistema imunológico
eficiente. OBJETIVO: Analisar a literatura científica reunindo informações sobre os achados laboratoriais em
pacientes imunocompetentes que apresentaram meningite criptocócica (MC). MÉTODOS: Trata-se de um estudo
retrospectivo, com revisão de literatura. A pesquisa foi guiada através do Protocolo Preferred Reporting Items for
Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), a partir de publicações indexadas nas bases de dados: PubMed,
MedLine e LILACS. Foram utilizados os descritores de busca “cryptococcus”, “meningitis” e “immunocompetence”,
ambos cadastrados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH). Como
critérios de inclusão, foram considerados os estudos abordando a temática proposta, no recorte temporal de 2009 a 2019
e nos idiomas inglês, português ou espanhol. RESULTADOS: Como parâmetros laboratoriais mais comuns tem-se a
quantificação de Creatinina (0,7 mg/dL), Glicose (71 mg/dL), Proteína (93,7 mg/dL), Potássio (4,1 mmol/L), Sódio
Sérico (138 mmol/L) e a contagem de células (11,3125 x 10^3/µL), além da presença do patógeno no Líquido
Cefalorraquidiano identificado através de microscopia usando como corante tinta nanquim. CONCLUSÃO: Os
resultados do presente estudo demonstram uma série de achados laboratoriais comuns em pacientes com meningite
criptocócica, onde um dos mais importante para a identificação do patógeno é o nanquim, que permite ver suas
características morfológicas, pois, a apresentação clínica dessa infecção é inespecífica e depende da natureza do agente
patogênico e de um estado imunossupressor. Sinais meníngeos seguidos de confusão são os sintomas reveladores mais
comuns, mas apenas presentes em 20% dos casos.
1
Jaiane Cruz dos Santos; 2Dacylla Sampaio Costa; 3Lucicleia Dias Monteiro; 4Philipe Veras Pires; 5Rodrigo Elísio de
Sá; 6Joana Darc Viana Silva; 7Thiago Nobre Gomes.
1,3,4,5,6
Graduandos do Curso de Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso,
Parnaíba-PI; 2Biomédica, Mestranda em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro
Reis Velloso, Parnaíba-PI; 7Biomédico, Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí, Professor
Substituto do Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI.
INTRODUÇÃO: Sabendo que o câncer tem despontado como a maior causa de morte da atualidade, é de
conhecimento geral que algumas famílias possuem um histórico de recorrência de tumores em determinados sítios
anatômicos. Tais casos estão diretamente ligados a mutações em determinados genes que acarretam em síndromes de
câncer hereditário, nas quais neoplasias malignas tornam-se mais prevalentes em indivíduos de uma mesma família.
Nesse contexto, a síndrome do câncer de mama e ovário desponta como a afecção com maior número de casos
hereditários. OBJETIVO: Analisar a literatura científica reunindo informações acerca dos principais genes
relacionados à ocorrência hereditária de casos de câncer de mama e ovário. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
retrospectivo, com revisão literária a partir de publicações indexadas nas bases de dados PubMed, Science Direct e
SciELO, além de arquivos disponíveis nos sites do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e do Instituto Oncoguia.
Utilizou-se como descritores de busca os termos “genes BRCA1”, “genes BRCA2”, “neoplasia de mama” e “neoplasia
de ovário”. Como critérios de inclusão, foram consideradas as pesquisas publicadas entre os anos de 2010 a 2019,
abordando a referida temática. RESULTADOS: Entre 5 a 10% dos cânceres de mama e 10 a 20% dos cânceres de
ovário estão relacionados a mutações de caráter hereditário. Estas ocorrem com maior frequência em dois importantes
genes específicos com função de reparo durante a divisão celular: BRCA1 e BRCA2, localizados nos locus 17q21 e
13q12-13, respectivamente. Mulheres com mutação no gene BRCA1 apresentam 87% de chance de desenvolverem um
câncer de mama, e entre 40-60% de chance para ocorrência de um carcinoma de ovário. Enquanto isso, a presença de
mutações no gene BRCA2 está principalmente relacionada à ocorrência de casos de câncer de mama em homens e
mulheres. Além destes que foram citados, vários outros genes de síndromes multicânceres (que incluem casos
hereditários de mama e ovário) foram identificados, como por exemplo: MLH1 – da síndrome de Lynch, e TP53 – da
síndrome de Li-Fraumeni. Alguns critérios estabelecidos pela National Comprehensive Cancer Network (NCCN) guiam
a indicação para realização de testes genéticos, em que variantes polimórficas predisponentes da síndrome hereditária
de câncer de mama e ovário possam ser identificadas. CONCLUSÃO: Conforme a literatura, observou-se que a
presença de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são as mais relacionadas à ocorrência de síndrome hereditária de
câncer de mama e ovário, embora não sejam as únicas responsáveis. Diante disso, vale salientar que pacientes com
histórico familiar dos referidos cânceres devem ser acompanhados a partir da realização de testes genéticos para triagem
de mutações, como forma mais segura de guiar possíveis terapias para a prevenção de futuros casos.
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PALAVRAS-CHAVE: Genes BRCA1, Genes BRCA2, Síndrome Hereditária de Câncer de Mama e Ovário.
Pág.
IMPACTO DE TREINAMENTOS VIRTUAIS NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA (TEA)
1
Jhoana D’arc Lopes de Sousa; 2 Ana Indygriani Rodrigues; 3 Francisca Dayane Soares da Silva; 4 Gabrielle Costa
Sousa; 5 Thiago Nobre Gomes; 6 Antonio Thomaz de Oliveira
1,2,3,4
Graduando do Curso de Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso,
Parnaíba-PI; 5,6 Biomédico, Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí, Professores Substituto
do Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI.
INTRODUÇÃO: O número de casos relatados de transtorno do espectro autista (TEA) aumentou rapidamente ao longo da
década passada. Este aumento rápido é em grande parte em função de melhoras nos instrumentos de diagnóstico e
conscientização pública, enquanto possíveis causas ambientais e interações genéticas ainda estão sob investigação. Os custos
pessoais e financeiros são altos para os indivíduos afetados, suas famílias, escolas e prestadores de cuidados de saúde.
Atualmente, as intervenções utilizadas envolvem terapias comportamentais intensivas e regulação farmacológica de alterações
subjacentes. Pesquisa com meios virtuais de treinamento, incluindo inteligência artificial, tem uma relevância clínica crescente
para aplicações terapêuticas em serviços de saúde mental. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo reunir
informações publicadas em periódicos internacionais sobre como metodologias virtuais podem ser aplicadas para o
acompanhamento e melhoria da qualidade de vida de pacientes com TEA. MÉTODOS: Uma pesquisa bibliográfica foi
realizada em quatro bancos de dados principais: Pubmed / Medline, Google Scholar, Scopus e Web of Scienceenvolvendo a
combinação dos termos “virtual training”, “autismspectrumdisorder” e “artificial intelligence”. Foram selecionados 17 artigos,
em língua inglesa, que correspondiam ao objetivo proposto. RESULTADOS: Com a tecnologia emergente, o tratamento e o
treinamento baseados em computador, na Internet e na realidade virtual tornaram-se cada vez mais populares. A realidade
virtual oferece uma experiência imersiva em um ambiente simulado. Os estudos sobre o treinamento virtual para melhorar
habilidades de comunicação ainda são pouco difundidos. Porém, já foi desenvolvido um tutor virtual em 3D que serviu como
um tutor de produção de fala multimodal e orientada a dados reais. Outro objetivo do treinamento virtual é aumentar a
independência das crianças com TEA. Nesse contexto, foi desenvolvido o Brain Power System (BPS), um sistema de realidade
aumentada baseado em smartglasses para crianças e adultos com TEA com o objetivo de ensinar habilidades de vida que
podem facilitar ou melhorar a autossuficiência. Com aplicação do BPS, os cuidadores relataram melhorias na comunicação
não-verbal, contato com os olhos e envolvimento social durante a intervenção. Também foi observada uma melhora na
irritabilidade, letargia, estereotipia, hiperatividade/não conformidade e discurso inapropriado. O treinamento baseado
em computador também melhora as respostas de reconhecimento facial. Outras aplicações referentes ao treinamento virtual
encontradas na presente revisão foram: experiência de aprendizagem básica atraente, avaliação de recompensa social, função
motora, treinamento para a vida pós-escolar e habilidades técnicas. CONCLUSÃO: O uso de intervenções baseadas em
tecnologia para reduzir a dependência e melhorar aspetos cognitivos e sociais seria benéfico, social e economicamente, em
todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento com recursos limitados. No entanto, mais pesquisas são
necessárias para abordar as preocupações éticas e sociais mais amplas dessas tecnologias.
537
1
Philipe Veras Pires; 1Wesley Rodrigues da Silva; 1Francisco Alex da Rocha Coelho; 1Antônio Kleiton de Sousa;
1
Airton Lucas Sousa dos Santos; 1Neilma Oliveira de Sousa; 2Clarissy Andrade Costa Medeiros.
1
Graduando(a) em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2 Pós-graduanda em Ciências Biomédicas
pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: O uso de plantas medicinais como recurso terapêutico tem sido relatado desde os primórdios da
humanidade. Nos países em desenvolvimento, devido ao valor elevado dos medicamentos, resistência aos fármacos
disponíveis, problemas no acesso público ao sistema de saúde, além de crises econômicas e efeitos adversos e colaterais
advindos de drogas sintéticas, a utilização de ervas medicinais na assistência à saúde tem sido cada vez mais requisitada
e pesquisada, visto que muitas dessas plantas possuem substâncias biologicamente ativas. Dentre as espécies que
possuem substâncias bioativas e que são comumente usadas na medicina popular, se encontra a Schinus terebinthifolius,
conhecida popularmente como aroeira ou pimenta brasileira, sendo atribuídas a ela, na literatura científica, diversas
aplicações terapêuticas. OBJETIVO: Descrever as principais aplicações etnofarmacológicas cientificamente
comprovadas da Schinus terebinthifolius. MÉTODOS: Trabalho de revisão, no qual fez-se o uso das bases de dados
Pubmed e Scielo, empregando-se o descritor: Schinus terebinthifolius. Como critérios de inclusão e exclusão, foram
selecionados trabalhos: em inglês, português e espanhol; dos últimos cinco anos; disponíveis na íntegra; de acordo com
relevância e ligação com os objetivos propostos, além de serem retirados os trabalhos em duplicata. RESULTADOS:
Ao todo, 72 artigos encontrados; sendo 9 duplicados e 34 que não possuíam ligação direta com o tema, selecionando-se,
portanto, 29 para a confecção da revisão. As principais aplicações envolvendo a Schinus terebinthifolius na medicina
popular estão relacionadas às suas atividades cicatrizantes, anti-inflamatória, antiaderente, analgésica, antipirética,
antioxidante, antiploriferativa, antialérgica e antimicrobiana. Dentre essas, destacam-se as propriedades anti-
inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante como as mais estudadas. Entre os estudos selecionados, foram encontrados a
utilização das diversas partes da planta, entre elas, a casca, as folhas e o fruto, das quais retiraram-se o extrato aquoso,
etanólico e acetona, além de óleos essenciais. Um dos estudos avaliou a aplicação tópica do óleo essencial da folha em
camundongos feridos, notando-se o fechamento da ferida, resultado dos efeitos angiogênicos e fibrogênicos, além de
promover resposta anti-inflamatória. Quanto à sua propriedade antimicrobiana, foi relatado a atividade tanto contra
fungos, como Candida spp. e Trichophyton spp.; quanto bactérias, como Escherichia coli, Pseudomonas sp,
Staphylococcus aureus, Enterobacter sp., Enterobacter agglomerans e Nocardia sp, cujos microrganismos possuem
grande importância clínica. Ainda na literatura disponível, foi comprovado que o extrato aquoso da casca é capaz de
impedir a aderência de Streptococcus mutans, espécie que é uma das principais responsáveis pela formação do biofilme
dentário, demonstrando a atividade antiaderente da planta. CONCLUSÃO: Assim, foi possível observar o potencial
promissor da Schinus terebinthifolius como biofármaco, pois além da sua grande variedade de atividades biológicas,
ficou comprovado que ela pode agir de forma eficaz. Portanto, faz-se necessário novos estudos no intuito de desvendar
quais as substâncias bioativas específicas presentes nessa planta que possibilitam essas aplicações diversas, o que
poderia auxiliar na produção de novos fármacos.
538
INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) é o nome de um grupo de distúrbios de desenvolvimento que inclui
um amplo espectro de características, habilidades e níveis de deficiência. O TEA consiste em distúrbios neurológicos de início
precoce, caracterizados por comprometimento nas habilidades sociais, comunicativas e atipias comportamentais. Embora
tenham sido identificados fatores ambientais que podem desempenhar um papel na etiologia do TEA, a sua herdabilidade é
elevada. Várias pesquisas descobriram mutações em genes únicos, polimorfismos raros, variações comuns e modificações
epigenéticas caracterizadas como funcionalmente perturbadoras para a etiologia e variações do TEA. Muitos dos genes
implicados codificam proteínas envolvidas na formação de sinapses, regulação transcricional e remodelação da cromatina. Isso
indica uma clara convergência funcional durante o neurodesenvolvimento. OBJETIVO: Apresentar uma visão ampla sobre as
condições genéticas que contribuem na etiologia do TEA e como contribuiu para o aconselhamento genético. MÉTODOS:
Uma pesquisa bibliográfica foi realizada em quatro bancos de dados principais: Pubmed/Medline, Google Scholar, Scopus e
Web of Science. A pesquisa foi inicialmente realizada em fevereiro de 2019 e repetida em junho de 2019 usando a combinação
termos: [(autismspectrumdisorder, ASD), (geneticcounseling), (genetic)]. Foram selecionados 47 artigos, todos em inglês,
incluindo estudos experimentais, relatos de casos e revisões. Os dados foram extraídos com base no design e configuração do
estudo. RESULTADOS: Os estudos epidemiológicos e moleculares apontam que a susceptibilidade para o TEA é combinação
de variantes deletérias raras e uma grande quantidade de alelos de baixo risco. Também não podemos ignorar que fatores
ambientais podem interagir com os fatores genéticos para a etiologia do TEA. O aconselhamento genético para TEA envolve
(1) explicar os aspectos genéticos da doença aos pais; (2) avaliação clínica do paciente e avaliação da história familiar; (3)
discutir opções de testes genéticos; (4) interpretar os resultados; (5) informar sobre tratamentos e prognóstico; e (6) relatar os
riscos de recorrência aos pais. Para muitos cuidadores, conhecer a causa do TEA em seus filhos é muito importante
independentemente de quaisquer benefícios potenciais em relação às opções de tratamento. Esse conhecimento evita pesquisas
prolongadas para respostas que podem ser improdutivas e dispendiosas. Além disso, encontrar uma causa genética específica
de TEA em uma família pode dar-lhes a oportunidade de se conectar com outras famílias com esse mesmo perfil genético,
fornecendo uma forte fonte de compreensão. Muitas famílias de crianças com TEA ficam hesitantes a tomar decisões
reprodutivas em relação a gravidezes futuras. Na ausência de resultados de testes genéticos específicos, apenas podem ser
feitas estimativas de recorrência geral: a taxa de recorrência com um irmão anteriormente afetado é de cerca de 10-15%. Se
houver dois irmãos afetados na família, as taxas estimadas preditas por um modelo teórico são em torno de 50% em meninos e
12% em meninas. CONCLUSÃO: Apesar da complexidade etiológica do TEA, as alterações genéticas têm forte contribuição
para a condição e compreender a importância genética para o TEA pode nortear o tratamento e ajudar os responsáveis na
compreensão do transtorno e no planejamento familiar.
539
Ana Indygriani Rodrigues; 2 Jhoana D’arc Lopes de Sousa; 3 Francisca Dayane Soares da Silva; 4Cristiele Rodrigues da
1
Silva; 5Diana Damasceno de Brito; 6Maria Jacilene Alves; 7Antonio Thomaz de Oliveira.
1,2,3
Graduanda em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4,5,6 Graduanda em Enfermagem pela
Universidade Estadual do Piauí - UESPI; 7 Professor do Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Piauí - UFPI
INTRODUÇÃO: O sangue e seus hemocomponentes são essenciais para a manutenção dos serviços de assistência à
saúde em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3,5 milhões de pessoas necessitam de transfusão
sanguínea anualmente no Brasil. Pesquisas apontam que entre os anos de 2016 e 2017 existe um percentual de 1,8% de
doadores de sangue na população Brasileira, apesar de estar dentro do indicado pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), não se mostrou ideal à demanda Brasileira. Entretanto, diversos fatores podem ameaçar o suprimento regular,
seguro e adequado de sangue. Assim, é obrigatório que o sangue doado seja analisado para a detecção de infecções.
Durante a triagem, condições pessoais como comportamento sexual, uso de piercings e tatuagens são questionadas ao
aspirante a doador. Tais etapas são importantes para garantir a segurança das doações de sangue, mas também acaba
restringindo o número de possíveis doadores. OBJETIVO: Conhecer os motivos pelos quais as pessoas não são
doadoras regulares de sangue, traçando o perfil dos não doadores. MÉTODOS: Realizou-se um estudo qualitativo e
quantitativo com utilização de questionário semiestruturado, cujo critério de participação foi indivíduos de maior idade,
que nunca realizaram uma doação de sangue. A obtenção de dados foi realizada a partir da confecção de um
questionário virtual no “Google Forms” mediante perguntas de caráter subjetivo e objetivo. O link do questionário foi
divulgado por meio de mídias sociais, e ficou disponível por 72 horas. Em seguida, os dados foram analisados a fim de
atingir o objetivo do estudo. RESULTADOS: Das 63 pessoas que responderam ao questionário, 11 são do sexo
masculino e 53 do sexo feminino, oriundas de 5 estados, sendo os estados com maior representação o Piauí (49
respostas) e Ceará (10 respostas). Quanto a escolaridade, 36 pessoas possuem o ensino superior incompleto, 10 com
ensino superior completo, 4 pós-graduandos, 2 pós-graduação e 11 ensino médio completo. Sobre o medo à doação de
sangue, 37 pessoas possuem pouco medo, 17 medo moderado, 7 muito medo e 2 medo extremo. 49 pessoas conhecem a
localização do hemocentro da sua cidade e 14 não conheciam. Todos os participantes da pesquisa afirmaram não
apresentar motivos religiosos que restrinjam a doação. Sobre conhecer os critérios necessários para doação, 53 pessoas
possuem conhecimento e 10 não os conhecem. 49 pessoas não possuem problemas de saúde que os impeça de doar
sangue e 14 possuem algum problema. Sobre ter outros motivos para não doar sangue, 15 pessoas possuem peso abaixo
do ideal, 5 possuem medo, 4 afirmam ser homossexuais, 4 possuem anemia recorrente e 2 possuem tatuagens recentes.
CONCLUSÃO: Foi constatado que, apesar do baixo número amostral, as pessoas apresentam conhecimento sobre as
condições para doação de sangue. Entretanto, outras variáveis como o medo e desinformação sobre os locais de coleta,
podem contribuir para a não doação. Assim, são necessárias que sejam feitas políticas públicas de informação sobre a
doação de sangue, além de aproximar os postos de doação ao ambiente acadêmico, considerando que os graduandos
foram os principais participantes da pesquisa.
540
INTRODUÇÃO: A Epigenética pode ser descrita como o conjunto de mecanismos moleculares herdáveis que fazem
parte da regulação da expressão gênica sem que haja alterações diretas na sequência do material genético. Constitui um
dos mais atuais ramos de estudo da genética e biologia molecular, ganhando destaque recentemente também nos estudos
de identificação forense, devido a possibilidade de obtenção informações acerca de envolvidos em um crime, que antes
eram indisponíveis por análises genotípicas tradicionais. Seus principais mecanismos, tais como metilação do DNA,
modificações de histonas e ação de RNAs não-codificantes possibilitam, entre outras características, a distinção entre
gêmeos monozigóticos, estimativas de idade, identificação de tipos teciduais a partir de pequenas quantidades de
amostra encontradas. Desta maneira, a epigenética forense se apresenta como um ramo promissor da criminalística.
OBJETIVO: Este trabalho busca descrever algumas das atuais aplicações de mecanismos epigenéticos na área forense,
bem como discutir a acurácia de seus resultados a partir de diversos estudos aqui reunidos e as perspectivas para a
aplicação de marcadores epigenéticos na ciência forense. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão de literatura, a partir
da busca de artigos publicados entre 2005 a 2018 e disponibilizados em bases de dados, como SciELO, PubMed e
MEDLINE. Para inclusão dos estudos, foram utilizados os descritores segundo o DeCS: epigenética forense, marcadores
epigenéticos e identificação humana. RESULTADOS: A identificação criminal por muito tempo baseou-se apenas na
análise de amostras de DNA e na pesquisa de polimorfismos em regiões satélites ou DNA mitocondrial, porém esses
métodos carregam limitações, onde muitas vezes, não são suficientes para alegar um resultado preciso. É nesse ponto
que os mecanismos epigenéticos auxiliam, visto que correspondem a alterações na expressão gênica singulares em cada
indivíduo e nas diferentes partes do corpo, sofrendo interferência de fatores ambientais desde a vida intrauterina e
gerando grande diversidade de fenótipos. Em 2011, Frumkin et al., conseguiu identificar amostras de saliva, sangue,
sêmen e pele por meio de análise do padrão de metilação do DNA. Em 2014, Yi et al., descreve um método de
estimação da idade cronológica analisando sítios de ilha CpG de fragmentos gênicos nos quais o padrão de metilação
está relacionado a idade. Os resultados possuiam elevada acurácia (R2 = 0,918) e elevada correlação com o valor real (r
= 0,91). Em 2018, Sopran et al., constatou que técnica baseadas na metilação do DNA tem especificidade superior aos
testes proteicos, pois elimina a detecção cruzada e evita falsos positivos. CONCLUSÃO: A investigação do epigenoma
representa um novo horizonte para a criminalística, contribuindo para perícias de identificação incontestáveis. Devido à
complexidade das interações entre mecanismos epigenéticos, ainda há muito a se desenvolver nessa área da ciência.
Faz-se necessárias mais pesquisas voltadas à descrição dos mecanismos moleculares epigenéticos, aprimoramento dos
métodos utilizados, e desenvolvimento de novos, de baixo custo e que se adaptem aos laboratórios de ciências forenses,
para que cada vez mais possam auxiliar e facilitar as investigações.
PALAVRAS-CHAVE: epigenética forense, identificação humana, marcadores epigenéticos.
542
Pág.
IMPLICAÇÕES DE TERAPIAS ANTIRRETROVIRAIS UTILIZADAS POR MULHERES SOROPOSITIVAS,
DURANTE A GRAVIDEZ.
1
Lucicleia Dias Monteiro; 1Jaiane Cruz dos Santos; 1José Humberto da Cunha; 1Rodrigo Elísio de Sá; 1Lenilson do
Nascimento Melo Junior; 1Wesley Rodrigues da Silva; 2Yhasmine Delles Oliveira Garcia.
1
Graduanda (o) em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí- UFPI; 2Doutoranda em Ciências Farmacêuticas
pela Universidade Federal do Ceará.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Sigla inglesa AIDS) é uma doença infectocontagiosa,
causada pelo vírus HIV e pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, transfusão sanguínea, materiais
perfuro-cortantes contaminados e por transmissão vertical. Atualmente, o Ministério da Saúde garante, a pacientes
soropositivos, acesso a terapia antirretroviral (TARV) que tem o objetivo de suprimir ou eliminar partículas virais.
Desse modo, é importante que mulheres HIV positivas em período gestacional, adotem a TARV como método de
tratamento, com o intuito de evitar com que bebês se infectem durante o parto. Apesar dos benefícios da terapia, os
fármacos não vêm isentos de risco e a toxicidade desses medicamentos no concepto ainda é pouco conhecida.
OBJETIVO: Analisar e identificar as implicações de terapias antirretrovirais utilizadas por mulheres soropositivas,
durante a gravidez. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo e exploratório, obtido por meio
de uma pesquisa em bases de dados eletrônicas: LILACS, SciELO e PUBMED. Utilizou-se os seguintes descritores:
“Terapia antirretroviral”, “HIV” e “Gestação”, além de seus respectivos correspondentes na língua inglesa. Como
critérios de inclusão, foram consideradas pesquisas publicadas, entre os anos de 2010 a 2018 que abordassem a temática
e possuíssem, no resumo, menção aos efeitos negativos das terapias antirretrovirais. Como critérios de exclusão, foram
desconsideradas publicações não disponibilizadas na íntegra nem em periódicos indexados (como dissertações e
monografias). Dessa forma, foram selecionados 11 artigos que se enquadravam aos critérios do presente estudo.
RESULTADOS: A transmissão vertical é a causa mais comum de aquisição do HIV em crianças. Para gestantes é
indicada a utilização de terapia antirretroviral combinada (TAR), por apresentar uma alternativa de tratamento mais
eficaz, no entanto, alguns estudos mostraram que quanto mais drogas administradas, maiores são os efeitos adversos na
gravidez. Crianças com baixo peso foram identificadas, com maior frequência (23%) em mães que receberam TAR a
base de zidovudina e partos prematuros, antes da 37ª semana, ocorreram em 20, 5% dos casos, enquanto que o uso
isolado de zidovudina demonstrou esse cenário em uma frequência menor, cerca de 12% para peso inferior a 2500g e
13,1% para partos precoces. Terapias baseadas em Tenofovir (tenofovir, emtricitabina e lopinavir-ritonavir) foram mais
associadas a partos prematuros, antes da 34ª semana e morte infantil precoce. Entre os 3202 nascidos vivos, do grupo de
estudo pesquisado, houveram 60 óbitos infantis, na maioria das vezes em decorrência da prematuridade, situação essa
não atribuída a grupos de fármacos específicos, pois entre eles não houveram diferenças significativas. CONCLUSÃO:
Apesar das terapias antirretrovirais serem um avanço no tratamento de pessoas soropositivas, além de possibilitar a
redução da transmissão vertical, ainda são necessárias mais pesquisas, avaliar os riscos da TARV na gravidez, para
garantir gestações mais seguras para mulheres infectadas pelo HIV e, consequentemente, bebês mais saudáveis.
INTRODUÇÃO: No Brasil, o tabagismo é considerado problema de saúde pública e está entre os principais
determinantes de saúde. O ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), criou o Programa
Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), compreendendo como estratégia ações de prevenção do início do uso e de
estimular os adeptos a deixar de fumar e ações que regulamentem e fiscalizem os produtos do tabaco são
comercializados. Objetivo: Identificar as principais estratégias de cessação do tabagismo. MÉTODOS: As buscas
foram realizadas nas bases de dados SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde com os termos “Tabagismo”, “Cessação”,
“Controle” em português e língua estrangeira. Os critérios de inclusão foram artigos originais, publicados entre janeiro
de 2014 a julho de 2019, com resumos e textos completos disponíveis na íntegra e que abordassem sobre as estratégias
de prevenção e promoção de saúde que auxiliem na cessação do fumo. Os critérios de exclusão foram publicações com
textos incompletos, informações com intervenções invasivas a saúde do indivíduo, bem como artigos de revisão; teses e
dissertações. RESULTADOS: Após leitura e análise criteriosa dos resultados encontrados nas bases, foram descartadas
as publicações que não correspondiam aos critérios de seleção, resultando o total de 25 artigos incluídos na pesquisa.
Nos artigos selecionados foram identificadas estratégias no tratamento da cessação do tabagismo, baseado na terapia
cognitivo-comportamental e na farmacoterapia. A escala de motivação para tratamento em dependência de drogas é um
instrumento utilizado inicialmente antes de iniciar a intervenção e a motivação dada pelos profissionais de saúde aos
fumantes através de informações sobre os benefícios de parar de fumar pode ser uma estratégia para motivá-los a tentar
sair do hábito, além disso a tentativa de parar de fumar baseia-se na necessidade de melhoria da saúde, pressão da
família e amigos e do alto preço do cigarro havendo necessidade de que reforcem a automotivação como um elemento-
chave para abandonar o tabaco. A utilização de recursos audiovisuais durante aconselhamento sobre os perigos do
tabagismo e os benefícios de parar. As intervenções comportamentais baseadas em grupo são eficazes, os grupos
especializados em cessação do tabagismo são capazes de melhor avaliação, tratamento e acompanhamento dos usuários
de tabaco. Dentre os estudos que mostraram alguma intervenção farmacológica envolvia a utilização
de vareniclina, bupropiona, terapia com reposição de nicotina. Identificou- se intervenções não farmacológicas, tais
como: pesquisas on-line em redes sociais, programa de educação intensiva, assistência telefônica para deixar de fumar,
grupo de cessação de tabagismo, Programas de educação nas Escolas e programas de extensão nas universidades, 14
aplicativos para cessação do tabagismo disponíveis em português, utilização da auriculoterapia e a prática de exercícios
físicos. Estas intervenções apresentavam-se individualmente ou em alguns casos em combinação com terapias
farmacológicas. Dessa maneira, a utilização de medicamentos e tratamentos alternativos são medidas eficazes nas ações
de controle do fumo e promoção a saúde. CONCLUSÃO: O enfrentamento do uso de tabaco exige estratégias,
necessitando de capacitação profissional, acesso a programas eficazes de cessação do tabagismo, apoio
544
1
Daniela Bezerra Macedo; 2Juliana Bezerra Macedo; 3Carla Tim; 4Cintia Martignago; 5Adriana Pavinatto; 6Érika Layne
Gomes Leal; 7Lívia Assis.
1,2
Pós-graduandas em Engenharia Biomédica pela Universidade Brasil – UNBR; 3,5,7 Docentes do Instituto Científico e
Tecnológico da Universidade Brasil – UNBR; 4 Doutorado em Fisioterapia pela Universidade Feral de São Carlos –
UFSCar; 6 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
INTRODUÇÃO: A descoberta de tecnologias inova a ciência médica e serve de fonte de inspiração para muitos
trabalhos e pesquisas. Um dos exemplos dessas novas tecnologias é a utilização da fotobiomodulação através de laser
de baixa intensidade aplicada no tecido sanguíneo de maneira intravascular, uma técnica conhecida como ILIB, do
inglês Intravascular Laser Irradition of Blood. Esta técnica teve origem na Rússia em 1981 e consiste em irradiar veias,
de maneira intravascular para o tratamento de doenças sistêmicas. Esta terapêutica objetiva aumentar a oxigenação do
sangue, melhorando o estresse oxidativo e a disfunção mitocondrial em células sanguíneas, possivelmente alterando
suas funções. Por ser um procedimento invasivo, a técnica limitava-se apenas aos médicos. Entretanto, nos últimos
tempos, propostas estão sendo realizadas com objetivo de utilizar a técnica de maneira tópica (não invasiva) para o
tratamento de doenças crônicas, como a hipertensão arterial e diabetes. OBJETIVO: Frente ao exposto, este estudo
teve o objetivo de verificar a aplicabilidade e os efeitos da fotobiomodulação sistêmica através da técnica ILIB.
MÉTODOS: Foi realizado através de revisões bibliográficas em artigos publicados em periódicos internacionais e
nacionais, na língua portuguesa, inglesa e espanhola encontrados nos sites LILACS, PUBMED e SCIELO, nos últimos
dez anos, utilizando o termo ILIB ou fotobiomodulação e seus efeitos no organismo. RESULTADOS: Em relação aos
resultados encontrados foi verificado que a técnica apresenta resultados benéficos para o tratamento sistêmico de
diversas doenças, tais como: diabetes, hipertensão, fibromialgia, acidente vascular cerebral, e reparação tecidual.
Ademais, os autores constataram que a técnica é capaz de reduzir níveis glicêmicos, aumentar a liberação de
antioxidantes, ativar citocinas anti-inflamatórias e fatores de crescimento ativadas, provavelmente devido ao aumento
da produção de adenosina trifosfato (ATP), óxido nítrico (NO) e espécies reativas de células sanguíneas. Entretanto, foi
evidenciado que os trabalhos diferiram em relação ao protocolo de irradiação, dose utilizada e duração do tempo de
aplicação para cada doença estudada. CONCLUSÃO: Verificou-se que a fotobiomodulação através da técnica ILIB
apresentou resultados satisfatório para o tratamento de diversas doenças sistêmicas. Entretanto, existe a necessidade de
estudos adicionais com objetivo de elucidar os mecanismos de ação acionados pelo ILIB, otimizando assim sua
utilização de maneira segura e eficaz na reabilitação de diferentes tipos de doenças.
PALAVRAS-CHAVE: Fotobiomodulação, ILIB, laser de baixa intensidade.
545
Pág.
IMUNOTERAPÊUTICA PARA O TRATAMENTOS DE LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA DE
CÉLULAS B: UMA REVISÃO DE LITERATURA
¹Francisco Alex da Rocha Coelho; ¹Antônio Kleiton de Sousa; ¹Fernando Mesquita de Sousa de Lima;¹Wesley
Rodrigues da Silva; 1Airton Lucas Sousa dos Santos; ² Anna Sofia Miranda Loiola Araújo; ³Sarah Izabelly Alves
Lemos.
1
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; ²Graduanda em Fisioterapia pela
Universidade Federal do Piauí - UFPI 3 Pós-graduanda em Biotecnologia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é uma neoplasia maligna com etiologia multifatorial que
resulta da proliferação clonal e acúmulo de células com marcadores de estágios de maturação linfoide precoce. Os
avanços no tratamento do câncer, principalmente no desenvolvimento de novas técnicas de engenharia genética e
progressos em imunologia, como a imunoterapia trazem esperança para o tratamento e bom prognóstico para pacientes
oncológicos. OBJETIVO: Descrever a importância e o uso das técnicas de tratamentos imunoterapêuticos para o
tratamento de LLA de células B. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por buscas nos bancos de
dados: Google scholar, Scielo e PubMed, utilizando os seguintes descritores: Immunotherapy, Precursor cell
lymphoblastic leucemia-limphoma, Biotechnology and Leukemia. Critérios de inclusão: artigos em português e inglês
publicados no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2019 referentes ao tema em questão. Critérios de exclusão:
trabalhos que ultrapassaram o período estabelecido e que não se enquadrassem no tema. RESULTADOS: Foram
encontrados 28 artigos dos quais 9 foram selecionados como de maior relevância e atendiam aos critérios de inclusão. A
imunoterapia é um tratamento com menos reações adversas, quando comparado a tratamentos convencionais, tendo em
vista que é um procedimento que fortalece o sistema imune para que ele mesmo possa eliminar a célula maligna
combatendo-a com alta seletividade, alto potencial curativo e baixa toxicidade. Na LLA as imunoterapias usadas para
tratar determinadas situações são: Anticorpos monoclonais, que são proteínas projetadas para atacarem um alvo
específico, como o Blinatumomab que possui duas proteínas diferentes, uma liga-se à CD19 que é encontrada em
células B, em leucemias e linfomas, e a outra parte se liga ao CD3, encontrada em células T, essas duas proteínas se
ligam as células do câncer marcando-a para que o sistema imune possa eliminá-la. Outra terapia é usando a Besponsa,
uma droga anti-CD22 de uso combinado com quimioterapia. Geralmente a proteína CD-22 está presente na superfície
de células B, ela sinaliza em homing e leva a droga no local específico para destruir as células que tentam se dividir de
forma desordenada, esses fármacos agem especificamente no tumor sem agredir as demais células não cancerosas que
também tem uma rápida divisão. A terapia de células T receptores de antígenos quiméricos (CAR) utiliza células T que
são removidas do sangue do próprio paciente e modificadas geneticamente para ter receptores específicos que se ligam
as células de leucemia com poucos efeitos adversos. Ensaios clínicos usando a terapia T CAR evidenciam uma taxa de
remissão completa de 94% de LLA. Uma das terapias de T CAR é o Tisagenlecleucel que reconhece células CD19 em
certas células de leucêmicas, sendo utilizadas para tratar células B em câncer recidivante. CONCLUSÃO: A pesquisa
de novas abordagens terapêuticas antitumorais faz-se muito importante para descoberta de tratamentos cada vez mais
546
eficazes contra o câncer. Com o avanço da engenharia genética, a imunoterapia se mostra promissora no combate à
LLA de células B por tratar essa malignidade de forma mais eficiente do que as terapias convencionais.
Pág.
INTRODUÇÃO: A queimadura é uma lesão dos tecidos orgânicos, provocado por algum trauma de origem térmica,
que varia desde uma pequena bolha até formas graves. O cuidado hospitalar inicial mais comumente usado em casos
como estes é o curativo oclusivo, onde podem ser utilizados substitutos temporários de pele, que são materiais eficazes
no tratamento de queimaduras superficiais recentes e também na cobertura da epiderme, enquanto aguarda-se o enxerto
definitivo. Podem ser substituídos em intervalos regulares ou mantidos até a cicatrização ou enxerto, caso a aderência
seja boa ou não haja infecção. Os substitutos de pele têm sido muito utilizados no tratamento de queimaduras
superficiais, pois reduzem a frequência de troca do curativo. Entretanto, esses materiais têm alto custo e não são
eficazes para o tratamento de queimaduras profundas. A pele da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) aparece como
um possível subproduto. OBJETIVO: Analisar a eficácia do uso da pele de tilápia do Nilo como forma de tratamento
em pacientes com queimaduras no estado do Ceará através de uma pesquisa exploratória. MÉTODOS: Realizou-se
uma pesquisa exploratória em várias bases de dados no intuito de realizar um levantamento bibliográfico, servindo de
base para um amplo conhecimento sobre sua importância. Utilizou-se dos recursos do Google Acadêmico, no qual os
Descritores foram: Tilápia do Nilo, novos tratamentos para queimaduras, uso da tilápia em queimaduras. Os artigos
foram pulicados entre 2017 e 2019. Foram selecionados 4 periódicos. RESULTADOS: Estudos histológicos
confirmaram que a pele da tilápia contém boa quantidade de colágeno Tipo I, excelente resistência à tração e boa
umidade, correlativa à pele humana. Na aplicação da pele da tilápia em animais, evidenciou-se uma boa aderência da
pele ao leito da ferida e evolução no processo de cicatrização. Realizou-se um em julho de 2016, no Instituto Dr. José
Frota (IJF), hospital público de Fortaleza, uma pesquisa com 60 pacientes vítimas de queimaduras de segundo grau
superficial e profundo. Os resultados foram promissores: a pele da tilápia teve excelente aderência ao leito da ferida,
descontinuando a contaminação externa, a perda de líquidos e não precisando removê-la, permanecendo até a total
cicatrização das queimaduras de segundo grau superficial. O estudo constatou diminuição na dor e no desconforto do
tratamento com a pele da tilápia, menor esforço da equipe e diminuição dos custos. CONCLUSÃO: O estudo constatou
que além do alívio da doloroso e maior eficácia da nova técnica, o custo do tratamento fica mais barato, porque o
tratamento convencional é realizado com pomada e há indispensabilidade da troca do curativo a cada dois ou três dias.
Com todos os benefícios e adaptação da pele da tilápia com a pele humana, é dispensável refazer o curativo como no
tratamento convencional. O novo método reduziu as dores em 30 a 50%, o que é muito significância para a qualidade
do tratamento.
INTRODUÇÃO: Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento
desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. No tratamento do câncer e as principais terapias utilizadas são a
cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia citotóxica. Independente da ascendência, as classes de quimioterápicos afetam
diferentes mecanismos de ação, a proliferação das células, o que, devido às similaridades existentes entre células
tumorais e normais, causa dificuldade em encontrar alvos de ação seletivos. Deste modo, a busca de fármacos que
venham ocupar uma ou mais falhas do arsenal quimioterápico atual é incessante. Com os avanços recentes na
nanotecnologia, especialmente no tratamento do câncer e na produção de novos medicamentos antitumorais, a ação das
nanopartículas como uma inovadora terapia na maximização da destruição tumoral, tem em vista à minimização dos
efeitos sistêmicos com baixa toxicidade e tem sido parâmetro importante no sucesso clínico no tratamento contra o
câncer. OBJETIVO: descrever avanços na utilização de nanocarregadores no tratamento e diagnostico do câncer.
MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão literária. A pesquisa foi realizada pelos dados do banco da
Scielo e Pubmed, no período de maio de 2019, utilizando os seguintes descritores: nanopartículas, nanocarregadores,
câncer e tratamento com nanopartículas que direcionaram para 25 resultados. Logo após, foram excluído os repetidos e
que não seguia a temática. Em seguida foram utilizados como critério de inclusão textos completos; publicados entre
2004 a 2016, após a aplicação e exclusão restaram apenas 5 artigos, que foram inclusos por melhor se encaixar no tema
descrito. RESULTADOS: o uso de nanocarreadores como aparelhos de entrega de drogas para agentes terapêuticos
pode expandir as características farmacológicas dos compostos normalmente utilizados no tratamento e diagnóstico de
câncer. Um dos objetivos da Nanomedicina é apresentar o fármaco de forma característica e eficiente ao local da
doença. Isso pode ser alcançado por distintas vias de administração. Quando estes fármacos encontram-se encapsulados
dentro de nanopartículas de 800nm, eles não são capazes de atravessar a parede dos vasos de áreas sadias, ao contrário
do que acontece em regiões inflamadas ou mesmo aquelas onde estão os tumores, nas quais células endoteliais estão
menos unidas entre si que aquelas de regiões sadias, resultando num acúmulo de nanopartículas no tecido tumoral
vizinho ao vaso sanguíneo. Além disso, a superfície das nanopartículas pode ser naturalmente alterada, de maneira a
direcionar o nanocarreador especificamente para células cancerosas, com mecanismo de ação aprimorado nas moléculas
expressas na superfície celular do tumor, derivando um direcionamento ativo dessas partículas. CONCLUSÃO: De
acordo com, esses aspectos conclui-se que, o sistema de nanocarreadores como um novo dispositivo de entrega de
drogas é uma tecnologia promissora para a terapia do câncer, visando uma eficiência não de mostrada por tratamentos
convencionais. Assim, estima-se que deve haver mais investimentos para esta área de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico, a fim de aperfeiçoar as terapias aplicadas recentemente e, por conseguinte à qualidade de vida dos
pacientes.
549
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 7Mestrando em Biotecnologia pela
Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: As tecnologias que surgem do ato de cuidar, baseiam-se no conhecimento técnico e científico, na
observação do cotidiano e na manutenção do bem-estar do sujeito cuidado a fim de definir terapêuticas e processos de
trabalho, constituindo-se em instrumentos para realizar ações de promoção da saúde. Na área da saúde, as tecnologias
foram agrupadas em três categorias: leve (retrata relações de vínculo e acolhimento), leve-dura (refere aos
conhecimentos bem estruturados, como o processo de enfermagem, as teorias e os modelos de cuidado) e dura
(envolvem os equipamentos tecnológicos do tipo máquinas, normas, protocolos, instrumentos e recursos didáticos). As
tecnologias educativas em saúde contribuem com as ações de ensino-aprendizagem e favorecem as práticas
educacionais na comunidade e/ou com tipos específicos de usuários. Seu uso é justificado tendo em vista, o reforço às
orientações, servindo como guia de informações, auxiliando o enfrentamento e a solução de problemas de saúde pelo
usuário. OBJETIVO: Verificar a importância das tecnologias usadas pelos enfermeiros para promoção da Saúde.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da Literatura, técnica de pesquisa que reúne e sintetiza o
conhecimento científico produzido, por meio da análise dos resultados já evidenciados nos estudos de muitos autores
especializados. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas nas bases de dados LILACS, BDENF,
MEDLINE e IBECS, utilizando os descritores: “Tecnologia” (Technology), “Educação em Saúde” (Health Education) e
“Enfermagem” (Nursing). Os critérios de inclusão delimitados para a pré-seleção dos estudos foram: artigos que
contemplassem o objetivo proposto; publicados no período de 2013 a 2017; em língua inglesa, portuguesa ou espanhola
e disponíveis eletronicamente na íntegra. A busca ocorreu no mês de julho de 2018. A amostra final deste estudo foi
constituída por 9 artigos. RESULTADOS: Os artigos analisados possuem abordagens relacionadas a estudos
descritivos, sendo elencados eixos temáticos por categorias. O enfermeiro atua como facilitador, intermediando o
conhecimento através das tecnologias educativas para que o cuidado seja realizado de forma correta e segura. Várias
são as tecnologias, cada uma com sua importância. Nos estudos analisados, observou-se o uso de tecnologias nas
diversas formas (cartilhas, álbum seriado, multimídia, folders), caracterizando a fomentação do processo
ensino/aprendizagem. CONCLUSÃO: As tecnologias educacionais evoluíram com o passar dos anos, permitindo o uso
de novos recursos nas práticas de cuidado e de ensino em saúde. As tecnologias educacionais são práticas que
dinamizam as atividades de Educação em Saúde e facilitam o aprendizado, subsidiando o ensinar, atividade inerente ao
profissional de enfermagem.
1
Cláudia Fortes Nunes Martins; 2Paulo Victor Fernandes de Farias; 3Luana Pereira de Oliveira; 4Alysson Lima Nunes;
5
Katrine Bezerra Cavalcanti; 6Ellen Barros Araujo Lopes Luz
1,2,3,4
Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí; 5,6Docente do curso de Medicina na
Universidade Federal do Piauí
INTRODUÇÃO: A Tetralogia de Fallot (T4F) é uma patologia que comumente apresenta cianose, e representa 10% de
todas as cardiopatias congênitas. Essa afecção é caracterizada por comunicação interventricular (CIV), cavalgamento
aórtico sobre a crista do septo interventricular, obstrução da via de saída e hipertrofia do ventrículo direito. Sem a
correção cirúrgica, essa doença é potencialmente fatal, embora existam casos de sobrevivência por longos períodos, em
que o crescimento e desenvolvimento podem estar comprometidos, além de possível atraso da puberdade. Atualmente,
apesar de existir um consenso sobre a importância da cirurgia, ainda há divergências a respeito da técnica a ser
utilizada, de acordo com a idade do paciente. Assim, esse estudo busca contrapor pontos de vista e destacar uma visão
mais consolidada do tema em questão. OBJETIVO: Analisar discussões a respeito do método cirúrgico indicado para o
tratamento da T4F, conforme a idade do paciente. MÉTODOS: Buscaram-se artigos nas bases de dados PubMed e
Bireme, entre os anos 2014 a 2019, utilizando os descritores “Tetralogy of Fallot” E “surgical treatment” E “pediatrics”.
Com a busca, obtiveram-se 360 artigos, dos quais 15 foram selecionados para análise. Incluiram-se artigos baseados em
humanos e aqueles que tratavam de métodos cirúrgicos utilizados na T4F. Com relação aos critérios de exclusão, tem-
se: a falta de indicações do tratamento cirúrgico, a não abordagem em crianças e a associação da T4F com outras
doenças. ANÁLISE CRÍTICA: Na atualidade, há uma discussão baseada nos dois métodos cirúrgicos mais usados, a
operação paliativa de Blalock-Taussig e a corretiva. Durante a análise, foi possível observar que, muitos autores
consideram mais prudente, nos primeiros meses de vida do paciente, adotar a conduta da correção da T4F em dois
tempos, sendo, inicialmente, realizada uma cirurgia paliativa, usando os métodos de Blalock-Taussing, e em maior
idade, fazer uma reparação completa, por meio da cirurgia corretiva. Essa visão baseia-se na ideia de que uma idade
muito precoce configura um fator de risco para reparo, pois acredita-se que órgãos imaturos e pequenos aumentam a
vulnerabilidade ao insulto generalizado da circulação extracorpórea, usada na cirurgia corretiva. Enquanto isso, outros
estudos mostram que a correção cirúrgica deve ser realizada mais precocemente, pois não existe benefício em atrasar a
correção total para depois do primeiro ano de idade, nos casos de recém-nascidos assintomáticos, que cursam sem
cianose, com bom estado geral e anatomia favorável. Devido à realização da cirurgia em um só tempo, é possível evitar
consequências da hipoxemia progressiva e problemas que podem surgir na paliativa, como relativos ao shunt arterial.
CONCLUSÃO: A conduta mais consolidada a respeito do tratamento cirúrgico é a de que as operações paliativas
continuam válidas quando, nos primeiros meses de vida, a T4F é acompanhada de outras anomalias, enquanto a cirurgia
corretiva é indicada nos pacientes, até mesmo nos menores de 6 meses, sem fatores de risco para essa cirurgia. No
entanto, por ser um assunto tão divergente entre os autores, estudos mais aprofundados são importantes a fim de
verificar a eficácia e segurança da cirurgia corretiva.
552
1,2,3,4
Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí; 5,6Docente do curso de Medicina na
Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout é caracterizada pela exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e
diminuição do sentimento de realização pessoal. Isso ocorre devido a prolongados níveis de estresse, podendo afetar os
indivíduos de todas as áreas profissionais, mas com uma particular incidência em médicos e estudantes de medicina. Esse
aumento na prevalência caracteriza-os como grupo de risco para o desenvolvimento desta síndrome, em decorrência da pressão
exercida por seu círculo social e familiar, desde a decisão de prestar vestibular para medicina, até a conclusão do curso e pressão
no dia-a-dia do trabalho, devido às difíceis e importantes decisões a serem tomadas, além da convivência diária com notícias
desagradáveis. Logo, esse estudo visa reconhecer as principais causas que levam diretamente a vulnerabilidade nesse grupo
social. OBJETIVO: Sistematizar informações relativas à Síndrome de Burnout e conhecer as principais causas, com
ênfase nos acadêmicos de medicina, como grupo de risco. MÉTODOS: Buscaram-se artigos na base de dados PubMed
e Bireme, utilizando os seguintes descritores “burnout syndrome” E “medical students” E “causes”. Com a busca,
encontraram-se 47 artigos, dos quais 23 foram selecionados, usando como critério de inclusão a realização da pesquisa
com estudantes de medicina, estudos nos últimos cinco anos e artigos baseados em humanos. Além disso, como critério
de exclusão, utilizou-se: pesquisas realizadas com médicos formados ou estudantes de outras áreas da saúde.
RESULTADOS: É notório que diversos fatores atuam de forma a contribuir para maior vulnerabilidade dos
acadêmicos de medicina, considerados um grupo de risco para a Sindrome de Burnout. Essa situação inicia-se antes
mesmo do ingresso na faculdade, com a pressão familiar e individual para passar no vestibular, tendo em vista sua alta
concorrência, o que pode levar alguns a cobranças excessivas, desencadeando um nível maior de estresse. Entretanto, as
principais causas encontram-se após o ingresso na faculdade, situação que requer transformação precoce dos
adolescentes, recém-saídos da escola, em profissionais, além do acúmulo de conteúdo, busca pelo modelo de aluno
ideal, preocupação com o rendimento acadêmico, dificuldade de lidar com situações extremas, como a morte e notícias
difíceis, e ainda uma rotina exaustiva. Essas mudanças no estilo de vida do estudante, muitas vezes reduzem a sua
qualidade de vida, e, em conjunto com outros fatores, acarretam a elevada prevalência dessa síndrome nessa classe,
podendo ter associação com a ocorrência de doenças psiquiátricas, como depressão, e tentativa de suicídio.
CONCLUSÃO: De acordo com a análise, há, de fato, elevados índices de Sindrome de Burnout nos acadêmicos de
medicina, se comparado com outras áreas profissionais, devido, principalmente à maior cobrança pessoal e social, além
da carga horária excessiva e relação muito próxima com doenças e até a morte. Entretanto, por ser um tema atual e com
uma pequena base de dados, são necessários mais estudos a respeito dessa patologia, a fim de uma melhor compreensão
553
e discussão dos fatores de risco, além de auxiliar também na conscientização, prevenção e tratamento da síndrome.
1
Paulo Victor Fernandes de Farias; 2Alysson Lima Nunes; 3Cláudia Fortes Nunes Martins; 4Luana Pereira de Oliveira;
5
Katrine Bezerra Cavalcanti; 6Ellen Barros Araujo Lopes Luz.
1,2,3,4
Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí; 5,6Docente do curso de Medicina na
Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: A cardiopatia congênita caracterizada por ter um único tronco arterial, que surge do segmento
inferior do coração, unindo as artéria pulmonar e aorta, por possuir uma comunicação entre os ventrículos inferiores,
promovendo a mistura sanguínea, e por apresentar apenas uma válvula troncular, é denominada “Truncus Arteriosus”
(TRA). Tal cardiopatia está relacionada a taxas de mortalidade que podem superar 70% dos casos no primeiro ano de
vida. A maior parte dos casos de TRA, que cursa com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), causa um desfecho fatal.
Tais eventos também estão relacionados à estenose valvar troncular e à arritmias induzidas por isquemia. Felizmente, é
uma anomalia relativamente rara, pois chega a afetar até 4% dos indivíduos com cardiopatia congênita. Os estudos mais
recentes fornecem informações preciosas acerca dos critérios que excluem práticas utilizadas em tratamentos anteriores
e de novos dados que indicam uma baixa dos índices de mortalidade por sinais que surgem desde o diagnóstico.
OBJETIVO: O objetivo dessa revisão consiste em apresentar os dados mais recentes para o diagnóstico e tratamento
do TRA, visando complementar o banco de dados nacional MÉTODOS: Foi realizada uma busca na base de dados
ClinicalKey, pesquisando-se as palavras-chave “Truncus Arteriosus’’, “Management’’ e “Diagnosis”. Foram
encontrados 777 artigos, datados de 2014 a 2019, e selecionados 10, dos quais excluídos 5, pois apresentavam dados
repetitivos e sem informações adicionas em relação aos artigos mais completos que foram incluídos no estudo.
ANÁLISE CRÍTICA: No TRA, o padrão-ouro para diagnóstico pré-natal é o ecocardiograma, mas as novas pesquisas
indicaram que a ultrassonografia Doppler é crítica como exame complementar, pois permite avaliar o estado da válvula
troncular. No entanto, outros estudos apontam que, em casos de TRA mais complexos, onde foi visto que há hipoplasia
tecidual avançada, independente do diagnóstico pré-natal, a sobrevida continua pior. Com relação ao tratamento, é
recomendado o reparo cirúrgico da patologia durante o período neonatal, pois minimiza as chances de ICC. Não é mais
indicada a terapia com oxigênio suplementar, pois pode piorar a sobrecarga de volume, visto que é um vasodilatador
pulmonar. A técnica cirúrgica evoluiu significativamente nos últimos anos, sendo a bandagem paliativa da artéria
pulmonar (AP) e posterior reparo em idade avançada pouco recomendada atualmente. Na contemporaneidade é feita a
técnica de homoenxerto com pericárdio, separação das AP’s do ramo troncular, fechamento do defeito no septo
ventricular e estabelecimento de uma continuidade entre a artéria pulmonar e o ventrículo direito do neonato, pois
reduzem as chances de complicação. Para pacientes adultos, foi concluído que a maioria possui uma fisiologia instável,
o que pode ser um indicativo de não terem sido operados na fase neonatal. CONCLUSÃO: Os estudos mais recentes
demonstraram que há uma melhora significativa no prognóstico caso a cirurgia, com a técnica mais moderna, seja
aplicada inteiramente na fase neonatal, mas divergem ao tratar do diagnóstico, o qual, em alguns casos mais graves e
complexos, não consegue aumentar as chances de sucesso no resultado do procedimento. Mais estudos na área devem
ser feitos para aprimorar os métodos diagnósticos.
554
INTRODUÇÃO: O vírus Zika (ZIKV) é um flavivírus vetorizado por mosquito que foi isolado pela primeira vez em
1947, na floresta Zika em Uganda. No Brasil, sua importância começou a aumentar nos anos entre 2013 a 2015, devido
a migração do vírus da Polinésia Francesa. Desde então, o país obteve os maiores índices de infecções por ZIKV no
mundo, sendo relatados 7830 casos de suspeita de infecções fetais intrauterinas, resultando em malformações e
alterações neurológicas, incluindo, principalmente, microcefalia, decorrente do neurotropismo característico desse vírus.
Os dados sobre as consequências na prole infectada são limitados e, por isso, mais estudos são importantes para
elaboração e confirmação das informações sobre efeitos e alterações neurológicas, imediatas e a longo prazo, de forma a
auxiliar profissionais e a população que convive com esse problema, aumentando a base de dados e dando maior
confiabilidade às informações. OBJETIVO: Analisar estudos desenvolvidos sobre efeitos e alterações neurológicas em
crianças decorrentes da infecção materna pelo ZIKV durante a gestação. MÉTODOS: Buscaram-se artigos nas bases
de dados PubMed e Bireme, entre os anos de 2009 a 2019, utilizando os descritores “Zika” OU “ZIKV” E “effects” E
“children”. Com a pesquisa, obtiveram-se, inicialmente, 120 artigos, que foram analisados e reduzidos, após três
filtragens, a um total de 6. A exclusão dos artigos nesses filtros baseou-se na análise em sequência: do título, do resumo
e palavras-chaves e por último, leitura completa dos textos. Utilizou-se como critério de exclusão: o artigo não ter como
tema central as alterações e efeitos neurológicos e artigos repetidos nas bases de dados. Além disso, foram incluídos os
estudos baseados em humanos, além que descreveram alterações e efeitos neurológicos. ANÁLISE CRÍTICA: O
ZIKV tem como principal característica patológica o tropismo pelas células neuronais, que acontece devido a sua
entrada no sistema nervoso central (SNC), através da quebra da proteção da barreira hematoencefálica, causando morte
celular e atenuando o crescimento futuro das células progenitoras neurais. Esses eventos levam a anormalidades
cerebrais, incluindo calcificações, redução global da constituição dos giros corticais, ventriculomegalia, hidrocefalia, e
anormalidades da substância branca. Essas malformações e alterações causadas pelo vírus durante a gestação são
conhecidas como síndrome congênita do Zika (CZS), tendo como problema mais evidente decorrente dessa infecção, a
microcefalia, devido a sua gravidade e frequência. Ademais, ainda há indícios de que o vírus cause anormalidades
retinianas, incluindo cicatrização da mácula e manchamento retiniano pigmentar focal, perda e neuropatia auditiva,
além da síndrome de Guillain-Barré em adultos. CONCLUSÃO: Diante do exposto, a infecção pelo ZIKV durante a
gestação põe em risco a saúde da criança e o seu pleno desenvolvimento, devido ao seu neurotropismo e sua ação direta
no SNC, o que pode causar diversas alterações neurológicas com repercussões precoces ou tardias. Por conta do
aumento recente na prevalência da infecção pelo Zika vírus, ainda há uma quantidade limitada de estudos e referências
atuais sobre esse tema, sendo necessária a realização de pesquisas posteriores, de forma a avaliar as alterações a longo
prazo e detalhar com mais precisão os achados atuais.
555
1,2,3,4,5,6Discente em Medicina no Centro Universitário INTA – UNINTA; 7Docente do Curso de Medicina no Centro de Universitário
INTA – UNINTA.
INTRODUCTION: Infant mortality (IM) has been declining in developing countries since the 20 th century due to better living
conditions and improved sanitation. Unlike other causes of death in neonates, those related to congenital anomalies (CA) are difficult
to prevent, and there is a tendency for a higher prevalence of this cause, as a consequence of the decrease of the others. Several
factors influence the impact of CA on neonatal mortality, among them being the effectiveness of primary prevention measures and
the availability of quality medical treatment. OBJECTIVE: To study the prevalence of CA as a cause of neonatal mortality in Brazil,
and identify the different forms of prevention. METHODS: This is an ecological study of IM due to CA in Brazil from 2006-2016.
Data were obtained from the national Mortality Information System and the Live Birth Information System databases. Infant deaths
<28 days of life were the object of this study. The following data was collected: age at death and cause of death classified in
accordance with the code for the International Classification of Disease (ICD-10). For statistical analysis, absolute and relative
frequencies were calculated. The coefficients of IM and neonatal deaths due to CA were obtained with the following formulas:
[(number of deaths <28 days/number of live births) x 1000] and [(Number of deaths under 28 days per CA/number of live births) x
1000], respectively. RESULTS: There were 310,249 deaths in infants aged <28 days and 55,510 deaths due to CA between 2006
and 2016. In the period from 2006 to 2016, the gross neonatal mortality rate determined by CA of 1.72 was obtained. In 2006, the
incidence of CA associated with neonatal death was 172.36/100 000, in 2016 this number rose to 179.29/100 000, an increase of
3.99%. The most frequent CA responsible for the death of newborns were: congenital malformation of heart (Q20-24) accounting for
28.15% of deaths; anencephaly (Q00) 10.52% of cases; congenital malformation of musculoskeletal system (Q79) with 8.88% of
cases; congenital malformations of lung (Q33), 6.56% of cases; and congenital malformations of great arteries (Q25), 3.21% of
cases. Other anomalies, such as congenital malformations of brain (Q04), congenital hydrocephalus (Q03), Edwards Syndrome and
Patau Syndrome (Q91), were responsible for 7.31% of deaths. Recognition of the management of lifestyle, socioeconomic and
environmental conditions is a preponderant factor for the control and reduction of CA. Governmental and non-governmental actions
to prevent CA involve information services that determine teratogenic effects on pregnancy and genetically determined metabolic
disorders, monitoring of CA, neonatal screening program and treatment of some genetic diseases, immunization against rubella, in
addition to the flour fortification with folic acid as preventive action for certain CA. CONCLUSIONS: The impact of CA in Brazil
has continually grown, with evidence of an increase in neonatal death related to CA. A lack of specific programs for the prevention
of CA was also observed. As a result, the present study recognizes the need for new research in this area, seeking interventions that
may act to prevent these anomalies.
INTRODUÇÃO: A perturbação depressiva na infância é um dos mais significativos problemas no mundo atual e a sua
incidência tem aumentado exponencialmente. Essa patologia traz comprometimentos das funções sociais, emocionais e
cognitivas, interferindo tanto no desenvolvimento infantil, quanto no meio ao qual a criança está inserida. É uma
questão séria e pode contribuir para várias alterações, tais como o isolamento e baixo rendimento escolar. A
sintomatologia ou comorbidades associadas à depressão na infância é de difícil diagnóstico, o que torna a abordagem
desse quadro um desafio para o profissional da atenção primária. OBJETIVO: Analisar as produções bibliográficas
relacionadas a Depressão na Infância, as quais relataram a sintomatologia do quadro, bem como os desafios enfrentados
por parte dos profissionais da área da saúde na abordagem dessa síndrome. MÉTODOS: Esse estudo trata-se de um
uma revisão de literatura, onde foram utilizados estudos da base de dados Lilacs, PubMed e a partir da pesquisa na
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando como descritores as palavras depressão, infância, comorbidades e
diagnóstico obtendo-se um material literário publicado entre os anos de 2010 a 2019. RESULTADOS: Selecionaram-
se no final do refinamento, 30 artigos que conceituaram e relataram a depressão na infância, além disso, mostraram o
desafio diário dos profissionais de saúde ao abordar pacientes pediátricos com quadros sugestivos de depressão. A
dificuldade do diagnóstico se inicia tanto por conta das características depressivas atípicas na criança, bem como pelo
reduzido número de pesquisas sobre depressão na infância, se comparado com o número de pesquisas acerca de
depressão na vida adulta. Os sintomas mais frequentes desse quadro foram : transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade, baixa autoestima, tristeza, medo, distúrbios do sono e baixo rendimento escolar ,ou seja, é uma
sintomatologia variada, que não deve ser vista isoladamente , mas analisada em sua conjunção e durabilidade dos
episódios. Salienta-se que, a depressão não é doença apenas da criança quieta e desanimada ,as manifestações podem
estar também na criança agressiva e hiperativa. Porém, destaca-se também o papel do médico, e inúmeros fatores
interferem para um subdiagnóstico, como por exemplo a alta sobrecarga de trabalho, com um pequeno tempo de
consulta , dificultando a percepção dos sintomas emocionais, além do fato da criança muitas vezes não ser
acompanhada pelo mesmo profissional da saúde. CONCLUSÃO: Na medida em que a depressão interfere diretamente
nas fases de desenvolvimento infantil, são muito importantes o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ainda
nessa fase inicial da vida, já que as repercussões da doença são graves e sérias. No entanto, os profissionais da área
de saúde ainda não estão preparados, em nível de formação acadêmica e específica, para atender esse tipo de demanda.
Como consequência da pouca atenção prestada à saúde mental infantil, dá-se a dificuldade de diagnóstico de possíveis
transtornos mentais na infância.
557
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 2,3,4,5,6Graduando(a) em Biomedicina pela
1
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 7 Pós-graduanda em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí –
UFPI.
INTRODUÇÃO: No Brasil, o aumento da população idosa vem ocorrendo rapidamente, indicando uma melhora na
qualidade de vida. No entanto, atrelado a este crescimento, percebe-se a expansão nos números de doenças crônico
degenerativas, o qual acarreta no aumento de prescrições médicas e consequentemente o uso de vários medicamentos.
Este fato denomina-se de polifarmácia, que pode ser classificada em menor (uso de dois até quatro medicamentos) ou
maior (uso de cinco ou mais medicamentos). OBJETIVO: Avaliar os riscos da polifarmácia na população geriátrica
brasileira. MÉTODOS: Para a construção desta revisão de literatura, foi realizada uma pesquisa utilizando os
descritores idoso, polimedicação e Brasil, nos bancos de dados Google Scholar, Scielo e PubMed. A busca se restringiu
para trabalhos publicados apenas em português. Utilizou-se como critério de inclusão trabalhos publicados a partir do
ano de 2012, que se relacionassem com o tema em questão e tivessem a realidade brasileira como pano de fundo.
RESULTADOS: Após realizada a busca, obteve-se 30 publicações para análise. Desse total, 24 foram excluídas por
haver artigos que não possuíam relação com a população idosa, estarem duplicados ou por serem considerados de
menor relevância em relação a outros analisados. Ao final, utilizou-se seis publicações para a elaboração deste trabalho.
Em termos nacionais, nota-se o aumento da expectativa de vida do brasileiro e acelerado crescimento da parcela idosa.
Atrelado a isso, observa-se o aumento do número de casos de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes,
hipertensão, problemas cardiovasculares, dislipidemias e doenças inflamatórias. Cerca de 70% da população idosa
possui pelo menos uma dessas enfermidades com a necessidade da utilização regular de um ou mais medicamentos,
estando propícios a polifarmácia. À medida que o uso de fármacos cresce, aumenta-se também a probabilidade de
acontecer reações adversas e interações medicamentosas. Estas podem ocasionar interferência no metabolismo hepático
e no mecanismo de excreção, ocorrendo a potencialização de efeitos adversos ou redução da ação farmacológica. Além
disso, pode apresentar toxicidade cumulativa e erros de medicação. A população idosa, por motivos fisiológicos
naturais, é a mais vulnerável em relação aos efeitos adversos associados a fármacos. Um estudo apontou que quanto
mais avançada for a idade, maior será o índice de polifarmácia. Já outro reforçou a prevalência da polimedicação em
idosos, e a relacionou a um quadro mais preocupante em idosos que portavam alguma morbidade crônica. A resolução
desse problema está ligada ao uso racional e inteligente de medicamentos pela população idosa, com a utilização correta
dos fármacos ao caso clínico específico, doses adequadas, período de tratamento necessário e gestão correta dos
horários. Assim como, prescrições que promovam maior eficácia e segurança aos idosos. Ressalta-se também a
importância da abordagem da polifarmácia geriátrica na formação dos profissionais de saúde. CONCLUSÃO: De
acordo com a análise, a população idosa está mais propícia a polifarmácia devido ao tratamento concomitante de
algumas enfermidades, podendo ocasionar reações adversas ou interações medicamentosas. Com isso, destaca-se a
necessidade da realização de políticas públicas de saúde que visem à promoção de uma melhor qualidade de vida dos
558
idosos brasileiros.
INTRODUÇÃO:A hidrocefalia é uma condição clínica caracterizada por acúmulo anormal de líquido
cefalorraquidiano na cavidade craniana em que o tratamento cirúrgico deve ser realizado o mais precocemente possível
após o diagnóstico. A introdução do sistema de derivação ventricular foi um avanço no tratamento da hidrocefalia, a
qual consiste em um sistema de drenagem utilizado em processo cirúrgico, proporcionando o direcionamento do líquor
em excesso nos ventrículos cerebrais para diferentes cavidades corporais. As derivações ventrículoperitoneal (DVP) e
ventricular externa (DVE) são as derivações utilizadas. Os índices de complicações nos sistemas de derivações são
significativos e repercutem na sobrevida do paciente, custos do tratamento e tempo de internação hospitalar.
OBJETIVO: Elencar as complicações pós-derivação ventricular para tratamento de hidrocefalia e investigar a média
do número de procedimentos de derivação ventricular realizados por crianças. MÉTODOS: O estudo é transversal,
retrospectivo e do tipo descritivo. A amostra incluiu 66 crianças de 0 a 12 anos de idade com diagnóstico de
hidrocefalia derivada internadas na pediatria do Hospital Universitário Materno Infantil da Universidade Federal do
Maranhão. Como critério de inclusão será considerado a realização de intervenção neurocirúrgica para derivação
ventricular, a faixa etária das crianças no momento da intervenção e o ano de realização da intervenção cirúrgica. Os
critérios de não-inclusão da amostra consistem em pacientes que realizaram o primeiro procedimento cirúrgico de
derivação ventricular em outro hospital que não seja o citado na pesquisa e prontuários com informações incompletas e
ilegíveis. A análise retrospectiva dos prontuários foi realizada entre o período de janeiro de 2015 a janeiro de 2017. A
análise dos dados coletados foi efetuada mediante estatística descritiva, utilizando-se o Software Statistical Package for
the Social Sciences, versão 24.0 (SPSS Statistcs 24.0). O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP) da Universidade Federal do Maranhão, recebendo aprovação sob parecer número 2.048.498. RESULTADOS:
Realizou-se um total de 165 procedimentos cirúrgicos, incluindo 82 derivações ventriculares externas e 83 peritoneais.
Perfazendo uma média de 2,5 procedimentos/criança. Em 47 crianças (71,2%) houve a necessidade de nenhuma a uma
troca do sistema de derivação, 15 crianças (22,7%) realizaram entre uma a quatro trocas e 4 (6,1%) necessitaram trocar
o sistema mais que quatro vezes. O período de maior necessidade de troca foi entre zero a um mês após a primeira
derivação (68,2%). Entre as complicações encontradas após o procedimento de derivação ventricular identificamos que
em 31 crianças (47%) ocorreu infecção, 9 (13,6%) houve obstrução do cateter, 6 (9,1%) migração e/ou exposição do
cateter, 4 (6 %) quebra e/ou desconexão do cateter e 8 (12,1%) válvula não-funcionante. CONCLUSÃO: Conclui-se
que apesar do procedimento cirúrgico de derivação ventricular ser um avanço no tratamento da hidrocefalia, o índice de
complicações e trocas do sistema foram elevados, o que contribui para uma internação prolongada, na qual as crianças
são expostas à riscos crescentes de infecções e privadas do convívio familiar e social.
INTRODUÇÃO: A hidrocefalia é uma condição clínica caracterizada por acúmulo anormal de líquido
cefalorraquidiano na cavidade craniana. O diagnóstico pode ser realizado a partir do segundo trimestre gestacional por
meio da avaliação do tamanho do átrio ventricular e de sua relação com o plexo coroide. Quanto mais precoce o
diagnóstico e o tratamento, melhor o prognóstico de crianças com hidrocefalia OBJETIVO: Caracterizar o perfil
clínico e epidemiológico de crianças com hidrocefalia derivada internadas na Pediatria do Hospital Universitário
Materno Infantil da Universidade Federal do Maranhão. MÉTODOS: O estudo é transversal, retrospectivo e do tipo
descritivo. A amostra incluiu 66 crianças de 0 a 12 anos de idade com diagnóstico de hidrocefalia derivada internadas
na pediatria do Hospital Universitário Materno Infantil da Universidade Federal do Maranhão. Como critério de
inclusão será considerado a realização de intervenção neurocirúrgica para derivação ventricular, a faixa etária das
crianças no momento da intervenção e o ano de realização da intervenção cirúrgica. Os critérios de não-inclusão da
amostra consistem em pacientes que realizaram o primeiro procedimento cirúrgico de derivação ventricular em outro
hospital que não seja o citado na pesquisa e prontuários com informações incompletas e ilegíveis. A análise
retrospectiva dos prontuários foi realizada entre o período de janeiro de 2015 a janeiro de 2017. A análise dos dados
coletados foi efetuada mediante estatística descritiva, utilizando-se o Software Statistical Package for the Social
Sciences, versão 24.0 (SPSS Statistcs 24.0). O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
Universidade Federal do Maranhão, recebendo aprovação sob parecer número 2.048.498. RESULTADOS: Houve
predomínio do sexo feminino (51,5%). A idade variou de 1 a 153 meses e a média foi de 28 meses. Em relação à
procedência 34 (51,5%) eram de São Luís e 32 (48,5%) do interior do Maranhão. Em relação a etiologia, 57,6%
constitui-se de malformações do SNC, seguido de 24, 2% de neoplasia do SNC, 7,6 % por hidranencefalia, 3%
meningite e 7,6% por outras causas. A hidrocefalia congênita foi predominante na amostra (65,2%). Entre as
comorbidades associadas à hidrocefalia, as mais encontradas foram doenças neurológicas (31,8%) e neoplasias (22,7%).
A categoria "outros" inclui pacientes para quem a etiologia não era clara ou diagnósticos de baixo número, como a
hidrocefalia pós-traumática. O tempo de internação hospitalar, concentrou-se principalmente, entre 1 a 4 meses
(43,9%), seguido de 0 a 1mês (37,9%) e mais que 4 meses (18,2%). O óbito ocorreu em 10 crianças (15,2%), 5 (7,6%)
permanecem internadas e 51 (77,3%) receberam alta. Das 10 crianças que evoluíram para o óbito, dois foram
relacionados diretamente à hidrocefalia. CONCLUSÃO: Conclui-se que entre os casos de hidrocefalia há predomínio
de pacientes do sexo feminino, com uma média de idade de 28 meses e a principal etiologia decorrente de
malformações do sistema nervoso central. Esse trabalho permite comparar a realidade encontrada na região com
560
levantamentos epidemiológicos feitos em outras cidades brasileiras, podendo contribuir para a determinação de medidas
preventivas e de melhoria da qualidade de assistência à referida população.
Pág.
¹Márcia Gomes Marinheiro Coelho; ²Maria Juliana Firmino Siqueira; ³Fernanda Pimentel de Oliveira; 4Luiz Valério
Costa Vasconcelos; 5Rosendo Freitas de Amorim.
1
Docente do curso de Medicina, Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 2Chefe do Instituto Volta Vida, Especialista em
Acupuntura; 3Mestranda em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 4Discente do curso de Medicina,
Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 5Mestre e Doutor em Sociologia, Pós-doutor em Saúde Coletiva.
[email protected].
INTRODUÇÃO: O conceito de qualidade de vida (QV) está relacionado à autoestima e ao bem-estar pessoal e abrange
aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade
intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, os valores culturais, éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação
com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive. A promoção da saúde, por sua vez, é a
intervenção sobre as condições de vida da população e extrapola a prestação de serviços clínico-assistenciais e
preconiza ações intersetoriais que incidem na produção da saúde e da doença. OBJETIVO: Promover uma reflexão
sobre a qualidade de vida no contexto da promoção de saúde. MÉTODOS: A revisão de literatura seguiu as seguintes
etapas: definição da pergunta e o objetivo da revisão. Foram consultadas a LatinoAmericana do Caribe em Ciências da
Saúde , Bireme, Scientific Electronic Library Online, utilizando-se os descritores (DECS): Promoção de saúde,
Qualidade Pública e Saúde Coletiva. Os critérios de inclusão definiram para a seleção as publicações do período de
2000 a 2018, em inglês e português e nos critérios de exclusão estavam os artigos duplicados. O levantamento do estudo
foi no período de Março a Maio de 2019 sendo selecionados 10 artigos. A análise dos mesmos se deu com a técnica de
análise temática. RESULTADOS: Foram elaboradas 2 categorias. Qualidade de vida para promoção da saúde e
Qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Na primeira categoria, percebe-se que no SUS a estratégia de promoção
da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento em
nosso país como, por exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada
e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada.
Entende-se que a promoção da saúde se apresenta como um mecanismo de fortalecimento e implantação de uma
política transversal, integrada e intersetorial, que faça dialogar as diversas áreas e a sociedade, compondo redes de
compromisso e corresponsabilidade. É denominada qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) quando envolve
aspectos da saúde/doença e o impacto que estes exercem no cotidiano do paciente e da família. A QVRS é utilizada de
forma mais específica, para referir-se à percepção do bem-estar, que é diretamente influenciada por alterações no estado
de saúde, doença e tratamento. Permite verificar o impacto global das doenças crônicas na vida dos pacientes e seus
familiares, bem como subsidiar os profissionais no planejamento de tratamentos individualizados por doença crônica.
CONCLUSÃO: Entendemos que qualidade de vida no contexto da promoção de saúde implica em uma série de fatores
incluindo um padrão adequado de nutrição, habitação e saneamento, boas condições de trabalho, oportunidades de
educação, apoio social para famílias e indivíduos, bons hábitos de estilo de vida, e cuidados de saúde mental, física
entre outras. Está intimamente relacionada com o conceito de promoção de saúde por interpretar que a saúde constitui
um amplo conjunto de fatores agregados.
561
1
Leidiane Dos Santos; 2Luana Teresa Martins Campelo; 3Adelany de Alcântara Nascimento;4 Djiulyanne Keren Costa
Martins Brito; 5Raimundo Nonato de Vera Cruz Melo; 6Alielson Araújo Nascimento;7Alessandra Kelly Freire Bezerra.
1,2,3,4,5,6,
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional-FATESP;
7
Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva e Mestra em Enfermagem - UFPI.
INTRODUÇÃO: Gravidez na adolescência trata-se de um problema de saúde pública. No Brasil, 68,4 % das
adolescentes ficaram gravidas em 2018. No Estado do Piauí, os índices são de 11.180 meninas gravidas entre 10 e 19
anos, ao longo de 2015. A atividade sexual na adolescência vem se iniciando precocemente, a falta desse conhecimento
aplicada no dia a dia acaba acarretando a evasão escolar e agravos na saúde pública. A enfermagem deve estabelecer
uma relação de confiança e respeito construindo espaços de diálogos gerando vínculos que permitem a reflexão e
implantação de um saber, modificando positivamente os comportamentos dos adolescentes. OBJETIVO: Sensibilizar
os adolescentes sobre a importância do uso dos métodos contraceptivos e gravidez na adolescência. MÉTODOS: Trata-
se de um Relato de Experiência. O projeto iniciou-se pela visita técnica ao campo, sendo realizado entrevistas com os
alunos e reunião com professores e coordenadores. Após a identificação das necessidades dos adolescentes, houve a
seleção da temática de acordo com as dúvidas e questionamentos dos mesmos. Foram elaboradas estratégias de ensino e
autocuidado incluindo dinâmica, palestras, atividades lúdicas, jogos educativos, exposição álbum seriado sobre
planejamento familiar, banner sobre infecções sexualmente transmissíveis, aplicação de questionário sobre gravidez na
adolescência, aplicação de escala de satisfação, caixa preta em cada mesa para eventuais perguntas ou dúvidas e
distribuição de kits de prevenção contendo preservativos e folders. RESULTADOS: A entrevista em campo obteve
uma amostra especifica do público-alvo, resultando na temática a gravidez na adolescência. Os resultados das
estratégias educativas foram bastantes positivas, pois os adolescentes participaram ativamente do projeto, lendo as
perguntas dos jogos e respondendo, questionando de forma individualizada e relatando seu ponto de vista sobre o
assunto. As principais dúvidas relacionam-se quanto aos métodos contraceptivos, as formas de contágios das infecções
sexualmente transmissíveis e modificações fisiológicas durante a gravidez. Na finalização das apresentações foram
aplicadas escalas de satisfação com score de 01 a 10, obtendo a avaliação de 25 participantes, 99% pontuaram nota 10 e
1% nota 09. A participação ativa do público e os resultados obtidos evidenciaram o sucesso da estratégia de educação
em saúde realizada na escola. CONCLUSÃO: Diante a análise dos conteúdos e discussões sobre a temática, conclui-se
que o projeto “Ação Educativa em Saúde”, demostrou-se a importância de mudar a visão dos adolescentes, quanto as
formas de prevenção; aos métodos contraceptivos e gravidez na adolescência. Expondo visualmente os riscos de
contaminação e as consequências referentes a temática, ensinando os alunos a utilizar os métodos contraceptivos,
entendendo como eles agem no corpo, sua importância e utilização correta dos mesmos. Conclui-se que o papel do
enfermeiro se inicia na gestão da educação continuada, no momento em que ele se mantém em busca constante e
capacita sua equipe. Devemos garantir nas ações de enfermagem, o estabelecimento de vínculo e acolhimento
562
Enfermagem pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina, Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade
Evangélica do Meio Norte –FAEME, 7Enfermeira Doutoranda e Mestra em Enfermagem pelo Programa Associado de
Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Pernambuco e Universidade Estadual da Paraíba e Professora
Substituta na Universidade Estadual do Maranhão–UEMA.
INTRODUÇÃO: Antigamente, a saúde mental era tida meramente como a ausência de transtornos mentais. Hoje, já é
vista como algo mais abrangente, envolvendo questões ligadas ao bem-estar do indivíduo de uma forma geral. Dentro
desta temática, é possível que sejam discutidas e desenvolvidas diversas estratégias para a promoção da saúde mental,
como a prevenção de psicopatologias relacionadas a determinantes sociais, como violência urbana e doméstica, bullying
e o consumo de álcool e outras drogas. Os enfermeiros, como atuantes em várias frentes de cuidado à saúde, se tornam
profissionais de grande importância na identificação destes agravos, podendo promover ações de intervenção.
OBJETIVO: relatar a experiência de graduandos de enfermagem em ações de extensão voltadas à promoção e educação
em saúde mental de crianças e adolescentes em idade escolar. MÉTODOS: trata-se de um relato de experiência baseado
nos resultados finais do projeto de extensão “A atuação da enfermagem em ações socioeducativas para crianças e
adolescentes em idade escolar”. Este projeto foi desenvolvido em escolas públicas na cidade de Coroatá-Maranhão por
uma professora e um grupo de cinco graduandos em enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão-Campus
Coroatá, entre os meses de setembro e dezembro de 2018. Foi utilizada a técnica de escuta qualificada e rodas de
conversa entre a professora orientadora, duplas ou trios de extensionistas e os alunos das escolas públicas que aceitaram
participar do projeto. RESULTADOS: Foram atendidos cerca de 100 alunos durante o desenvolvimento dessas
atividades. Este projeto foi de grande relevância na atenção à saúde mental de crianças e adolescentes que participaram,
visto que se mostraram abertos e confiantes em relatar o que sentiam em relação às suas eventuais realidades. Pode-se
perceber que dos temas discutidos no projeto, a violência doméstica foi o que mais se destacou. Em alguns casos, essa
violência tinha alguma relação com o consumo de álcool e outras drogas. Também foi observado, como já se esperava,
que o bullying é algo presente no dia a dia de muitos alunos, principalmente de escolas públicas e que era comum que
alguns casos fugissem do controle dos gestores e professores destas escolas. Além disso, foi possível descobrir que,
segundo os participantes do projeto, o principal motivo para o início precoce do consumo de álcool por parte deles foi a
influência de amigos. CONCLUSÃO: Por meio desta experiência foi possível identificar muitas dificuldades
psicossociais que podem ser as causas de problemas emocionais de crianças e adolescentes. As dificuldades elencadas
configuram-se como problemas sociais de difícil debate. Neste âmbito, chama-se atenção à atuação dos enfermeiros nas
Estratégias de Saúde da Família (ESF), bem como no Programa Saúde na Escola (PSE), para que tenham a preocupação
e responsabilidade de identificarem precocemente esses problemas e desenvolverem estratégias de enfrentamento destes
agravos.
563
INTRODUÇÃO: Compreende-se puericultura como a atenção centrada ao crescimento e desenvolvimento infantil. São
os cuidados prestados às crianças baseando-se em noções de fisiologia, sociologia e higiene para proporcionar a
promoção e proteção da saúde e a detecção de alterações precoces. A puericultura coletiva tende a ser multiprofissional
e permite uma maior relação entre profissionais e cuidadores das crianças. OBJETIVO: Relatar a experiência dos
ligantes da Liga de Enfermagem em Saúde da Família (LESF) na puericultura coletiva. MÉTODOS: Estudo descritivo
de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes do curso de enfermagem da
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral/Ceará, inseridos na LESF, desenvolvendo a extensão
universitária na comunidade, ocorrido no mês de maio de 2019, no desenvolvimento das ações da semana do bebê. Os
cenários de atuação foram Centro de Saúde da Família e o Centro de Educação Infantil Tereza Rodrigues do Bairro
Novo Recanto. Utilizou-se de abordagem grupal, com temáticas específicas e relevantes, para a realização do momento.
Participaram profissionais enfermeiro, fonoaudiólogo, pedagogos, os acadêmicos de enfermagem e 8 cuidadores com
suas respectivas crianças. A puericultura deu-se início com uma atividade reflexiva, ministradas pelos ligantes, a qual se
referia ao passo a passo do crescimento e desenvolvimento das crianças, que é individual de cada um. Seguindo,
realizou-se um diálogo, multiprofissional, referente às fases do crescimento e desenvolvimento infantil interligando-as
com as etapas da puericultura. RESULTADOS: Ao todo participaram do momento 26 pessoas, com liberdade de fala
para tirar dúvidas, fazer comentário, relatar uma experiência, porém, foi notório abstenção de fala. O momento
proporcionou integração, reflexão e discussão a respeito das diferenças de crescimento e desenvolvimento das crianças,
pois cada uma tem seu modo individualizado. Mesmo com ausência verbal de alguns, o momento ocorreu de forma
positiva, permitindo maior participação familiar e possibilitando a construção de visão holística e integral aos cuidados
dos sujeitos. O intercâmbio entre profissionais e cuidadores foi enriquecedor, pois promoveu a troca de conhecimentos
sobre suas respectivas áreas e, também, experiências de vida, trazendo uma vivência única aos ligantes, possibilitando o
protagonismo, ensino e aprendizado, de modo a proporcionar futuras assistências resolutivas e de qualidade.
CONCLUSÃO: A consulta compartilhada oportunizou a permutação de conhecimentos diferentes, fazendo do
momento enriquecedor, possibilitando discussões multiprofissional com a comunidade e a participação dos acadêmicos
em uma dada realidade, contribuindo para a formação acadêmica.
INTRODUÇÃO: As ações educativas em saúde são métodos que podem capacitar indivíduos na construção de novos
conhecimentos, de forma que possibilite a análise crítica da sua realidade. As atividades de educação em saúde podem
ser realizadas por meio de tecnologias de informação e comunicação que facilitem o processo de ensino e aprendizagem
em determinado contexto, como exemplo, o folder educativo. OBJETIVO: Relatar a experiência na construção e
aplicação de um folder educativo sobre prevenção de acidentes domésticos à criança com deficiência na Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Sobral/CE. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, do
tipo relato de experiência, vivenciado por discentes do curso de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú
(UVA), Sobral/Ceará, contemplando as vivências práticas do módulo Práticas Integradas em Ensino, Pesquisa e
Extensão II, na APAE, durante o mês de abril de 2019. Foi realizado um diagnóstico situacional para o levantamento
das necessidades do serviço e de acordo com o diagnóstico evidenciado foi criado um folder educativo com a temática
“Lar em segurança: prevenção de acidentes domésticos à pessoa com deficiência”. O conteúdo abordado no folder
baseou-se na publicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em que trata de acidentes domésticos na infância,
abordando os locais de maiores riscos (cozinha, banheiro, escada, sala, quarto e quintal), com figuras ilustrativas, foi
realizado roda de conversa e distribuição do folder aos pais dos alunos da instituição. RESULTADOS: Na roda de
conversa participaram 18 pais/responsáveis, os quais receberam o folder para iniciar a conversa. A princípio os pais
demonstraram interesse pelo momento, pois todos os dias estão na instituição e, muitas vezes, não participam das
atividades. O folder educativo apresentou-se como estratégia efetiva, visto que proporcionou integração, discussão e
reflexão a respeito dos riscos que às crianças com deficiência estão submetidas em suas casas. A participação foi
integral, houve troca de experiência, uma vez que as famílias vivem em diferentes realidades, possibilitando a
construção de saberes tanto para os discentes facilitadores da roda de conversa quanto para os participantes. O uso da
linguagem verbal e não verbal proporcionou aos indivíduos um entendimento amplo, contribuindo para promoção da
autonomia, no cuidado e na manutenção de sua saúde. CONCLUSÃO: A metodologia ativa usada apresentou-se como
ferramenta de impacto positivo, deixando claro a importância da inovação acerca do ensino, facilitando a abordagem da
temática por meio das figuras ilustrativas, ocasionando debates e reflexões sobre a prevenção de acidentes.
Proporcionou aos discentes aprendizagem, autonomia e habilidades para melhor abordar a prevenção de acidentes
domésticos à pessoa com deficiência.
¹Camila Isnaide Pimentel Pinheiro; ¹Gabriel Renan Soares Rodrigues; ²Davi Silva Campelo; ³Me. Naldiana Cerqueira
Silva.
1
Graduando em enfermagem- Universidade Estadual do Piauí- UESPI; 1Graduando em radiologia- Instituto Federal do
Piauí- IFPI; 3Professora da Universidade Estadual do Piauí- UESPI e Mestre em enfermagem.
INTRODUÇÃO: Definido como medidas iniciais de emergência, os primeiros socorros são prestados em situações de
acidentes ou males súbitos, ainda no local do incidente, possibilitando a manutenção dos sinais vitais até a chegada da
assistência especializada. Dada a baixa especificidade de conhecimento, após treinamento básico, qualquer pessoa leiga
pode ser capacitada para prestar primeiros socorros. Para isso, o ensino de primeiros socorros necessita ser amplamente
disponibilizado e democratizado, passando a ser parte do conteúdo curricular de todos os alunos da educação básica,
haja vista que estes cuidados necessitam de precisão em sua execução, caso contrário, o quadro da vítima será agravado.
OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada durante o desenvolvimento de um projeto sobre primeiros socorros em
uma escola pública. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por uma
acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), durante a execução do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC, no mês de Abril à Junho de 2019, realizada em uma Escola Pública de Tempo
Integral do estado do Piauí. Incluíram-se 35 alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio. As atividades foram desenvolvidas
por meio de aulas ministradas pela professora orientadora e aluna, participante do projeto, com a aplicação de um pré e
pós-teste, em seus respectivos momentos. Os dados foram produzidos mediante observação, os quais foram compilados
em diários de campo. RESULTADOS: As atividades iniciaram com a aplicação de um pré-teste para avaliar o
conhecimento previu dos alunos sobre o assunto, em seguida aulas foram ministradas, abordando assuntos que se
incluem na temática de primeiros socorros como: noções e princípios básicos de biossegurança, sinais vitais,
engasgamento e parada cardiorrespiratória em lactente, criança e adulto, fraturas, luxações, entorses, queimaduras,
hemorragias, convulsões, intoxicação, choque elétrico. Após, aplicou-se o pós-teste com o objetivo de avaliar a
efetividade das aulas no conhecimento dos alunos acerca da temática. Constatou-se tanto receptividade quanto
curiosidade durante a execução das aulas. CONCLUSÃO: A execução do projeto se mostrou como ferramenta
importante de educação em saúde, pois contribuiu para conhecimento dos estudantes sobre primeiros socorros, ressaltou
a deficiência que o currículo escolar tem acerca do assunto e a necessidade de se ter ações educativas permeando a
temática desde os primeiros anos escolares a fim de difundir o conhecimento, permitindo a pratica eficaz dos primeiros
socorros.
INTRODUÇÃO: A Internet é um espaço virtual que tem a presença de forma contínua e rápida da parcela mais jovem
da população. Em todo o mundo, crianças e jovens usufruem de oportunidades sem precedentes para se conectar uns
aos outros e compartilhar experiências e informações. Essa realidade beneficia a utilização das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação (TDICs) nas práticas educativas em saúde, com destaque para as redes sociais, como
Facebook, Twitter, Instagram. O conceito de tecnologia em saúde abrange qualquer intervenção que pode ser utilizada
para promover a saúde. Esse conceito não inclui somente as tecnologias que interagem diretamente com os pacientes,
tais como medicamentos e equipamentos (tecnologias biomédicas) e procedimentos médicos como anamnese, mas
também os sistemas organizacionais e de suporte dentro dos quais os cuidados com saúde são oferecidos. OBJETIVO:
Apresentar a importância da rede social (Instagram) como fonte de informação em tabus da saúde. MÉTODOS: Trata-
se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre utilização da rede social Instagram no tabus da saúde
seguindo às etapas: escolha da temática, criação do Instagram, discutido os assuntos abordados, desenvolvimento do
processo e execução. Proposta realizada pela disciplina de Processo Ensino e Aprendizagem para o público que tenham
acesso ao Instagram, sob responsabilidade de nove discentes do 5º semestre do curso de graduação em Enfermagem da
Universidade Regional do Cariri, Unidade Descentralizada de Iguatu. Ocorreu no mês de maio de 2018. Inicialmente,
foi discutido por um grupo criado pelo WhatsApp quais os conteúdos que seriam abordados nas postagens em texto e
nos vídeos. Para gravação dos vídeos, foram convidados estudantes de graduação de outras universidades e as postagens
em texto foram realizadas pesquisas de artigos de acordo com cada temática. RESULTADOS: Nesse entendimento, o
Instagram Tabus da Saúde foi desenvolvido por acadêmicos de Enfermagem na Universidade Regional do Cariri -
URCA/ UDI, faz – se de total necessidade para a Educação em Saúde e muitos tabus dentro da saúde voltado a
sociedade leiga como também para os próprios discentes ou profissionais de saúde, para os conhecimentos sobre
diversas abordagens sobre temáticas tão pouco abordadas. No Instagram foram discutidos vários temas como
anticoncepcionais, clitóris, caries versus açúcar, prevenção, incesto, aborto e dentre outros assuntos que são abordados
na página da rede social em questão. Percebeu-se que as pessoas a cada postagem realizada interagiam com os temas
abordados, oferecendo ideias e sugestões para novos temas, além do surgimento de perguntas principalmente quando
houve a postagem do aborto que é um tema que se configura como um tabu. Antes de cada postagem realizávamos
enquetes para conhecer o conhecimento prévio do público sobre o assunto na postagem. Em cada postagem os visitantes
poderiam comentar, perguntar, opinar e dar ideias de assuntos para serem abordados. CONCLUSÃO: Os resultados
dessa temática foram positivos onde foi visto educação em saúde através de tecnologias ativas, da troca de
567
conhecimentos que foi essencial ao proporcionar a construção do conhecimento, por meio de uma rede social abordando
assuntos importantes que geralmente são pouco discutidos.
Pág.
INTRODUÇÃO: O abuso sexual caracteriza-se por qualquer ação de interesse sexual de um ou mais adultos em relação a
uma criança ou adolescente, podendo ocorrer tanto no âmbito intrafamiliar – relação entre pessoas que tenham laços afetivos,
quanto no âmbito extrafamiliar – relação entre pessoas que não possuem parentesco. O enfermeiro em ações educativas às
crianças vítimas de violência sexual vem auxiliar no combate a este crime, somada as competências e habilidades específicas
que lhe são atribuídas, a capacidade de inserido em uma equipe multiprofissional e de intervir estrategicamente, no que diz
respeito à promoção, prevenção e reabilitação da saúde dos indivíduos, consequentemente, o faz assumir um dever social, ético
e humanístico. OBJETIVO: Relatar à experiência de acadêmicas de enfermagem, ao desenvolver uma ação educativa alusiva
ao abuso sexual infantil. MÉTODOS: O trabalho consiste em um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem ao
desenvolver uma ação educativa alusiva ao abuso sexual infantil, atividade esta, proposta pela disciplina de Saúde da Criança e
do Adolescente do curso de graduação de enfermagem, em uma escola municipal de Teresina-PI, no período de março de
2019. RESULTADOS: A ação educativa foi realizada para todas as turmas do período da manhã da escola, onde o tema abuso
sexual infantil foi abordado de forma lúdica, por meio de vídeos alusivos a promoção e incentivo a autodefesa de crianças
contra abusos sexuais. Foram exibidos diversos vídeos com linguagem acessível, amigável e preventiva, apropriados para
meninas e meninos entre 4 e 12 anos de idade. No primeiro momento explicamos o que é, quais são as partes intimas, tanto das
meninas quanto dos meninos, em seguida, falamos que existem os toque legais como, aperto de mão e abraço de carinho por
pessoas que queremos bem, e os toques proibidos como, beijo forçado e toques maldosos. Através dos vídeos foi perceptível a
atenção dos alunos e o quanto eles levaram a sério a temática. Alguns relataram o que já presenciaram e afirmaram não saber
de quê se tratava e que depois da palestra obteve uma compreensão ampliada sobre o conteúdo e que caso presencie novamente
diria para os pais. Reforçamos a importância de sempre comunicar a uma pessoa de confiança caso algo indesejado por eles
aconteça e como denunciar. CONCLUSÃO: Com o estudo, foi possível identificar a importância de realizar ações que
demonstrem o abuso sexual infantil nas escolas, com o intuito de que essas crianças tenham conhecimento sobre essa temática
e saibam identificar, caso passem ou vejam alguém nessa situação. Por isso a importância da comunicação, pois assim as
crianças vão estar cientes do quão grave é, a situação de abuso sexual e vão saber pra quem recorrer diante da situação um
assunto que geralmente se debate e conversa, tanto nas escolas, como em casa, porém um assunto de extrema importância.
PALAVRAS-CHAVE: Abuso sexual, Criança, Enfermagem.
568 Pág.
CAPACITAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DA HEPATITE B: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
1
Cleidiane Maria Sales de Brito, 2 Iohana Santos de Vasconcelos; 3 Gerlane Xavier de Lima; 4 David Clarindo de Brito
Neto; 5 Larissa dos Santos Silva; 6 Larissa Alves de Araújo Lima; 7 Maria do Livramento Fortes Figueiredo.
Doutorandas em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 2, 3, 5 Graduandas em Enfermagem pela
1, 6
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4 Pós-graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí –
UESPI; 7 Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: As hepatites virais são consideradas doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, com
tropismo primário pelo tecido hepático. A hepatite causada pelo vírus B é uma das infecções virais mais frequentes no
mundo e hoje uma doença bem conhecida do ponto de vista clínico, laboratorial e epidemiológico. O vírus B é
encontrado em altas concentrações no sangue de indivíduos infectados e me concentrações moderadas no sêmen,
secreção vaginal e saliva. Desse modo, o risco da transmissão viral torna-se iminente quando os profissionais
cuidadores desconhecem e não aderem às medidas de biossegurança. Nesse sentido, é imprescindível que atividades de
promoção à saúde, voltadas à temática sejam realizadas, para esses profissionais a fim de estimular a realização de
medidas de prevenção visto a susceptibilidade dos cuidadores em adquirir a doença. OBJETIVO: Relatar a experiência
vivenciada sobre educação em saúde com cuidadores, a respeito de hepatite B. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência, vivenciado por acadêmicos de Enfermagem e docente, em junho de 2018, em uma instituição de longa
permanência para idosos, em Parnaíba/Piauí. Utilizou-se da metodologia de roda de conversa, que teve como intuito
envolver ativamente os participantes na ação, na perspectiva de promover a sensibilização e estimular o conhecimento
dos cuidadores de idoso para prevenção da transmissão da hepatite B RESULTADOS: Foi observado um grande
interesse por parte dos cuidadores pois deram atenção às orientações e tiraram dúvidas acerca dos assuntos comentados.
Houve testemunho e compartilhamento de situações próprias, interação essa que foi positiva para o momento. A forma
como organizou-se a capacitação, em forma de roda de conversa, tornou-a muito proveitosa pois todos ficaram bem à
vontade para participar. Conforme os relatos, notou-se que uma parcela significativa não faz uso das medidas de
biossegurança, como os equipamentos de proteção individual seja pela escassez dos recursos, mas também por falta de
informação. Nesse sentido, a roda de conversa permitiu uma interação proveitosa frente aos cuidadores, pois
demonstraram-se bastante receptivo a metodologia. CONCLUSÃO: Os resultados desta capacitação reforçaram a
necessidade de maior disponibilidade dos Equipamentos de Proteção Individual pelos gestores e capacitações acerca de
medidas de biossegurança, uma vez que cuidadores de instituições de longa permanência ficam susceptíveis à
contaminação pela hepatite B. A ação demonstrou aos acadêmicos a importância da indissolubilidade da teoria e a
prática. A educação em saúde é uma ferramenta importante e inerente ao ser Enfermeiro, visto seu vasto potencial
transformador no cenário da saúde populacional.
INTRODUÇÃO: A enfermagem contemporânea tem se fixado cada vez mais enquanto ciência, elaborando e
corroborando inúmeras ações na produção do cuidado em saúde. Nesse contexto, o desenvolvimento de ações de
educação em saúde tem fortalecido a atuação dos profissionais de enfermagem da atenção básica na promoção da saúde
e prevenção de agravos. Nessa perspectiva, inclui-se o câncer de mama que, segundo o Ministério da Saúde é
considerado um dos cânceres mais comuns entre mulheres no mundo e no Brasil, exigindo atenção de profissionais e
acadêmicos de enfermagem na efetividade do controle dessa neoplasia para a mudança do panorama epidemiológico
brasileiro. OBJETIVO: Relatar a atuação de acadêmicos de enfermagem durante uma ação de educação em saúde na
prevenção do câncer de mama. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, produto de uma ação de educação
em saúde desenvolvida no mês de outubro de 2018 por acadêmicos de enfermagem em menção a campanha do outubro
rosa, realizado em uma praça pública de um município da Zona Norte do Estado do Ceará. Em um primeiro momento
foi realizada a entrega de folders explicativos que abordavam questões sobre a evolução do câncer, sintomas, detecção
precoce e fatores de risco. Em um segundo momento, promoveu-se uma roda de conversa que objetivou sanar dúvidas
dos participantes bem como trocar experiências sobre a temática. RESULTADOS: A escolha do ambiente foi
estratégica proporcionando uma abordagem descontraída, incentivando-se a troca de saberes. Por possuir um fluxo
constante de pessoas foi possível sanar duvidas quanto à fatores de risco e sintomas bem como incentivar a prática do
autoexame. Além disso, despertou um olhar mais ampliado nos acadêmicos sobre câncer de mama, preparando-os para
o enfrentamento da realidade vivenciada por muitos profissionais. Nesse sentido, a implementação de ações
desenvolvidas por acadêmicos de enfermagem atende o que propõe o Ministério da Saúde quando sugere que
profissionais de enfermagem devem possuir competências legais e éticas para avaliar, identificar e implementar ações
de cuidado em saúde em pessoas saudáveis ou doentes e comunidade, além de fortalecer as ações da Estratégia Saúde
da Família na promoção da saúde. CONCLUSÃO: O câncer de mama gera estigmas na vida das pessoas,
comprometendo o bem estar dos indivíduos e da família. Frente ao exposto, a atuação de acadêmicos de enfermagem
faz-se relevante para adoção de hábitos seguros e incentivo a prática do autocuidado como garantia de uma vida
saudável por meio das intervenções de saúde. Portanto, espera-se que essa ação tenha despertado nos participantes o
interesse na realização de exames periódicos que permitam o diagnostico precoce e tratamento recomendado pelo
Ministério da Saúde.
570
¹Danielle Rego Paixaão; ²Manoel Natal do Nascimento Junior; 3Luandson Aguiar Azevedo; 4Quiriane Maranhão
Almeida.
1,2,3
Acadêmicos de Enfermagem pelo Centro Universitário INTA (UNINTA); 4Docente do curso de Enfermagem do
Centro Universitário INTA- (UNINTA).
INTRODUÇÃO: Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella
Vaginalis, não é considerada uma doença sexualmente transmissível, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser
encontradas habitualmente no ser humano. A Tricomaníase é uma infecção genital causada pelo
protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com
secreções de uma pessoa contaminada, em geral afeta mais as mulheres. A Candidíase vaginal é uma infecção
ocasionada principalmente por um fungo denominado Candida albicans que causa um corrimento espesso, grumoso e
esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local. A doença aparece quando a resistência do organismo cai
ou quando a resistência vaginal está baixa, facilitando a multiplicação do fungo. Vale ressaltar a importância da
educação em saúde, pois muitas mulheres são leigas sobre o assunto, por isso a educação em saúde é fundamental para
tentar abordar de forma tranquila e esclarecedora sobre Vaginoses. OBJETIVO: Relatar uma experiência de educação
em saúde sobre prevenção de vaginoses em mulheres.. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem
qualitativa, do tipo relato de experiência, executado pelos acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário
INTA – UNINTA, através da disciplina de Saúde da Mulher. Desenvolvido em um bairro do município de Graça-CE,
com mulheres em idade reprodutiva, no mês de abril de 2019. Estabeleceu-se como critérios de inclusão mulheres na
faixa etária entre 21 e 45 anos e frequentes na UBS. Como critérios de exclusão, mulheres em Licença Maternidade ou
que não mostrassem interesse na participação de grupos de Educação em Saúde. Para a realização da atividade traçou-se
uma metodologia educativa de melhor interação e envolvimento das mulheres. Para isto, organizou – se uma roda de
conversas, com escuta de relatos e esclarecimento de dúvidas, ressaltando, com isto, a adoção permanente de hábitos de
higiene intima corretos na prevenção de vaginoses. RESULTADOS: Com o intuito de tornar as atividades prazerosas
tanto para os acadêmicos quanto para as mulheres, procurou-se estabelecer um vínculo afetivo entre os mesmos, durante
o acolhimento, pois se sabe que a competência técnica e a amorosidade são relações educativas imprescindíveis ao
sucesso do aprendizado. No decorrer da atividade observou -se o interesse das mulheres ao participarem tirando
dúvidas, estando abertas a relatos pessoais e sugestões dos acadêmicos, quando os mesmos colocavam a importância da
adoção de hábitos de higiene íntima saudáveis na prevenção de doenças oportunistas do sistema imunológico.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a metodologia educativa utilizada para a prevenção de vaginoses mostrou-se efetiva,
uma vez que foi observada a satisfação das mulheres. Todavia tornando-se uma missão complexa e desafiadora,
havendo a necessidade de um processo de ensino a partir de uma educação em saúde permanente e contínua que
contribua com ações de promoção em saúde de mulheres em todo o mundo. Conclui-se que a metodologia educativa
utilizada para a prevenção das vaginoses mostrou-se efetiva, uma vez que foi observada a satisfação das mulheres.
Todavia torna-se uma missão complexa e desafiadora, havendo a necessidade de um processo de ensino a partir de uma
educação em saúde permanente e contínua que contribua com ações de promoção em saúde de mulheres em todo o
mundo.
571
INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Adolescente tem, como prioridade, três eixos de
ação definidos a partir do reconhecimento das questões prioritárias na atenção à saúde de adolescentes e jovens, dentre
estes encontra-se o eixo de crescimento e desenvolvimento saudáveis. Com isso, devemos entender que para promover
a saúde de adolescentes e jovens exige compreender que os comportamentos iniciados nessa idade são cruciais para o
restante da vida, porque repercutem no desenvolvimento integral da pessoa. OBJETIVO: Relatar um ação de
promoção a saúde sobre alimentação saudável com adolescentes em uma escola de ensino público MÉTODOS: Trata-
se de um relato de experiência vivenciado por membros da Liga de Enfermagem em Saúde da Família (LESF) no mês
de maio de 2019, tendo como público estudantes do 1º ano do ensino médio de uma escola pública no município de
Sobral/CE. Participaram do momento 60 adolescentes, com idade média de 16 anos. A ação foi dividida em dois
momentos, onde o primeiro utilizou da metodologia expositiva/ dialogada para trabalhar mitos e verdades sobra a
alimentação durante a adolescência trazendo questionamentos sobre a ingestão de proteínas, carboidratos, distúrbios
alimentares, a função do cálculo do IMC, assim como apresentamos exemplos de refeições que poder ser no dia a dia.
No segundo momento, realizou uma dinâmica em que foram colocados cartazes pelo auditório com exemplos de
refeições e foi pedido que os alunos escolhessem qual dos alimentos ali citados os que mais estavam frequentes no seu
dia a dia, após isso abriu-se o momento para debate dos alunos que fizeram uma auto avaliação da sua alimentação.
RESULTADOS: Foi notório que os alunos possuíam um conhecimento prévio sobre alimentação saudável, mas
mostraram-se realizando grande quantidade de refeições em fast food e baixa informação sobre os distúrbios
alimentares assunto este que gerou vários questionamentos quando se abriu o momento para fala e retirada de dúvidas,
como isso mostrou-se a necessidade de haver mais ações promotoras de saúde nas escolas, pois este equipamento social
apresenta-se como um potente parceiro para que ações de promoção a saúde e prevenção de doenças e agravos sejam
realizadas com os adolescentes que caracterizam-se como um público pouco frequentador dos Centros de Saúde da
Família seja para atendimento e/ou retirada de dúvidas. Para nós acadêmicos de enfermagem e membros de um liga
acadêmica, despertou-se um olhar crítico quanto a forma e local de abordagem para adolescentes, a fim de aumentar e
melhorar a realização de ações com este público muitas vezes deixados de lado quando propomos intervenções na
comunidade. CONCLUSÃO: Com isso, é notório a necessidade de incluir, de forma mais abrangente e efetiva, a saúde
de adolescentes e jovens nos instrumentos de planejamento de ações interinstitucional, como forma de concretizar as
ações propostas para esta parcela da população.
1
Flávia Correia de Souza; 2 Nayane Barros de Souza; 3 Nistiane Almeida do Nascimento; 4Stephanie Mendes da Silva;
5
Gilcivania Ferreira Alves Pinheiro; 6 Deise Maria do Nascimento Sousa.
1,2,3,4,5
Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário UniFanor – Wyden; 6 Enfermeira. Dra. Docente pelo
Centro Universitário UniFanor – Wyden.
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são distúrbios que afetam os vasos sanguíneos, que irrigam o
coração, levando ao indivíduo o surgimento de patologias como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cárdica
congestiva, acidente vascular encefálico e aneurismas. É caracterizada como uma DVC com morbimortalidade do
mundo ocidental causando elevados custos sociais e econômicos. A prática de atividades irregulares como jogar futebol
uma vez na semana pode desencadear riscos cardiovasculares isso se justifica devido o estresse oxidativo nas células,
que gera um processo de inflamação e desequilíbrio no organismo e pela falta do condicionamento físicos desses
atletas. Quando se faz atividade diariamente, seu corpo vai se adaptando com o exercício e assim gerando pequenas
doses de estresse, ativando mecanismos protetores que normaliza o que está alterado no organismo. O futebol também
pode ser perigoso à saúde, caso o indivíduo possua problemas cardíacos não diagnosticados. OBJETIVO: Analisar os
fatores de risco cardiovascular entre homens praticantes de futebol recreativo em um campo de futebol. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, sobre atividades educativas realizadas em 14 homens, com
idade entre 23 a 59 anos, praticantes de futebol esporádicos de uma escola de futebol situada no bairro de Messejana,
Fortaleza - CE. As atividades foram desenvolvidas no mês de maio de 2019. Para a realização das atividades, foram
utilizados materiais como: tensiômetro analógico, estetoscópio, balança digital, fita métrica, papel e caneta
RESULTADOS: Dentre os 14 homens atendidos na ação educativa, foram encontrados achados para risco elevado de
doenças metabólicas, cardiovasculares, alimentação inadequada e práticas de esporte sem acompanhamento prévio de
um profissional de saúde, bem como a desinformação quanto aos riscos de participarem de rachão somente para
finalidade recreativa. Dos homens atendidos na educação em saúde, 9 apresentaram PA - pressão arterial dentro dos
parâmetros preconizados e 5 com resultado alterado para PA elevada. Foram detectados 10 participantes com
sobrepeso e 4 com peso ideal de acordo com o calculo de IMC aplicado no momento da ação. Sobre o CC –
circunferência abdominal, foi identificado risco aumentado em 6 atletas, ultrapassando o limite em cm de maior ou
igual a 94 cm. Dentre os participantes, 2 possuíam doenças crônicas como HAS - hipertensão arterial sistêmica e DM –
diabetes mellitus tipo 2 controlados por tratamento medicamentoso. CONCLUSÃO: Este estudo possibilitou verificar
que esses participantes de jogos esporádicos eram homens, sedentário, que tiravam um a dois dias na semana para
praticar o esporte como forma de diversão, alguns já apresentavam comorbidades como: hipertensão, diabete e
sobrepeso, a grande maioria desconhecia os efeitos negativo dessa atividade ao organismo.
1Francisca Beatriz de Vasconcelos Oliveira; 2Débora Rodrigues Guerra Probo; 3Nayara Lourenço Rocha ; 4Maria
Caroline Silva Barreira; 5Lucas da Silva Alves; 6Larissa Rodrigues da Silva; 7Nataly Pereira Pontes.
INTRODUÇÃO: O Programa de Monitoria é um dos primeiros passos a serem seguidos ainda durante a graduação na
universidade. Para quem pretende iniciar uma experiência na pesquisa científica e na docência, este programa pode
ajudar a desenvolver competências relacionadas a módulos específicos, incentivando o processo ensino/aprendizagem e
contribuindo para o enriquecimento da carreira acadêmica, além disso, favorece a participação como estudante na
execução de projetos de ensino. Utilizando tecnologias para aumentar a compreensão dos assuntos vistos, dando-nos a
chance de aprender, ensinando. OBJETIVO: Relatar a experiência de monitores, com uso de vídeos no auxílio do
ensino e aprendizagem de alunos do módulo de Biossegurança e Controle de Infecções. MÉTODOS: Trata-se de um
relato de experiência da monitoria de Biossegurança e Controle de Infecções, ofertada no quarto semestre do curso de
graduação em Enfermagem. A construção de roteiros e elaboração de vídeos, ocorreram no período de Fevereiro a
Junho de 2019, baseados assuntos vistos em aula teórico-práticas. RESULTADOS: Escolhemos elaborar vídeos,
facilmente compartilhados e acessados. Com o envolvimento dos alunos, viu-se a eficácia e aumento da adesão ao
programa de monitoria, e sucesso dos alunos nos resultados das avaliações do módulo. Vimos que os alunos
compreenderam a importância de respeitar técnicas assépticas, conhecer instrumentos, campos cirúrgicos, métodos de
esterilização, de forma satisfatória. A partir do que recebíamos de comentários sobre cada conteúdo abordado, os alunos
tornavam-se indivíduos participativos na construção dos vídeos, tornando mais próximos da realidade dos laboratórios
de prática. Os alunos foram agentes críticos importantíssimos para nossa experiência como monitores. Puderam relatar
pontos positivos e negativos, incluindo a qualidade de imagem e a utilização desse instrumento, em outras disciplinas.
CONCLUSÃO: Concluímos que a monitoria nos proporcionou a experiência de fazer a diferença, utilizando videos
como auxílio no processo de ensino-aprendizagem. Fortalecemos a ligação e adesão ao programa. A enfermagem se
torna forte na aplicação de instrumentos que garantam maior acesso e visibilidade, e que ajudam na formação de futuros
profissionais.
INTRODUÇÃO: A adolescência é um marco de muitos conflitos, é compreendia pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), como período de crescimento e desenvolvimento acelerado. É nesse momento onde ocorre a maturação dos
órgãos genitais, tornando-se um campo de curiosidades, descobertas e experiências. OBJETIVO: Revisar a literatura
acerca da importância e os desafios que a Educação em Saúde Sexual promove nos espaços educacionais, entre
adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica extraída das bases de dados do pubmed e scielo,
sendo utilizados operadores booleanos e descritores do DeSC: Adolescente, educação em saúde, saúde sexual. Foram
extraídos inicialmente apenas10 artigos em texto completo de língua inglesa e portuguesa dos últimos 5 anos. Como
critérios de inclusão foram analisados artigos com pontos positivos e negativos da promoção da saúde sexual dos
adolescentes nas escolas, como critério de exclusão ausência de informações sobre o impacto da temática nas escolas.
Após o refinamento com a leitura dos artigos, foram selecionadas apenas 4 publicações para serem analisadas. Os
resultados serão analisados descritivamente, respeitando-se as normas éticas. RESULTADOS: Contatou-se que a
escola possui um papel importante na promoção da saúde sexual no período juvenil, pois engloba alunos de vários
aspectos socioeconômicos, possuindo assim uma grande oportunidade para essa ação de promoção. Segundo alguns
autores as educações em saúde sexual estimulam jovens a iniciarem as práticas do ato do sexo de forma precoce, porém
quando se traz o conhecimento de todos os riscos, consequentemente há um retardo deste ato, sendo assim uma
estratégia valiosa para diminuir a prevalência das Infecções Sexualmente transmissíveis (IST) e a gravidez indesejada,
através da utilização de métodos contraceptivos. O estudo também mostra que as correlações culturais,
socioeconômicas, racismo e conflitos sobre a ideologia de gênero, acabam diminuindo o acesso dessa população à
educação e saúde nas Unidades Básicas de Saúde, pois muitos ainda encontram barreiras como o preconceito, deixando
esses adolescentes susceptíveis as práticas sexuais não seguras. A estratégia de envolver a educação junto com a saúde é
primordial, pois além englobar jovens de vários aspectos socioeconômico, também possibilita uma certa “confiança”
para fazer perguntas e esclarecer dúvidas sobre o tema. CONCLUSÃO: Por meio do estudo realizado pôde-se perceber
que a Escola juntamente com o setor Saúde faz necessário que caminhem juntas, desenvolvendo estratégias para a
orientação e conscientização dos riscos de uma gravidez indesejada, e da vulnerabilidade de contrair ISTs, e o
conhecimento sobre a prevenção dessas infecções, mantendo a qualidade das informações prestadas e atendendo ás
necessidades desse público.
INTRODUÇÃO: Os acidentes de trânsito matam cada vez mais pessoas em todo o mundo, com 1,35 milhão de óbitos
em 2018, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ademais, afirma ainda que os acidentes de trânsito são
atualmente a principal causa de morte entre crianças e jovens com idades entre 5 e 29 anos. Contudo, é imprescindível
que medidas de prevenções sejam executadas junto à comunidade, para isso é importante a Educação em Saúde no
trânsito por meio de blitz educativa e comprometimento da população. OBJETIVO: Relatar a realização de uma blitz
educativa sobre a temática Prevenção de Acidentes no Trânsito com os condutores de veículos. MÉTODOS: Trata-se
de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência vivenciado pelos ligantes da Liga de
Enfermagem em Saúde da Família no mês de maio de 2019, em uma das principais avenidas no município de Sobral –
CE. A ação aconteceu no dia 30 de Maio de 2019 por volta das 17:00 horas, onde o trânsito é mais numeroso, sendo
assim podendo abordar um publico bem maior, haja vista que o horário de início coincide com a saída dos indivíduos de
seus trabalhos e também com a circulação de ônibus escolares e transportes universitários à cidade. Para a execução da
atividade contou-se com a participação dos membros da LESF, junto à equipe de saúde do Centro de Saúde da Família
(CSF), residentes em Saúde da Família e apoio da Guarda Municipal de Trânsito. Durante a Blitz distribuiu-se panfletos
educativos, além de cartazes e faixas contendo frases a favor da paz no trânsito. RESULTADOS: A média do público
participante foi aproximadamente 250 pessoas. A realização da Blitz deu-se em um momento muito oportuno para
trabalhar e refletir sobre a segurança no trânsito. O evento proporcionou uma colaboração significativa dos participantes
quanto à questão da reeducação de valores no trânsito e, consequentemente, ao bem-estar da população.
CONCLUSÃO: É preciso estratégias para programar abordagens desse cunho dentro das escolas e universidades, visto
que é um assunto de grande relevância social. Enquanto acadêmico de Enfermagem a atividade me proporcionou uma
reflexão do quanto é importante se trabalhar sobre esse tema e a necessidade de intervenções em promoção de educação
em saúde a fim de minimizar acidentes em via publica.
Saúde Materno Infantil, Saúde da Família, Saúde da pessoa idosa, Docente da Universidade Estadual do Maranhão.
INTRODUÇÃO: É fundamental proporcionar ações educativas no ciclo gravídico-puerperal, com ênfase no Pré-Natal.
É nesse período que a gestante desencadeia mudanças físicas e psicológicas que culminam na busca ou não por
conhecimentos para preparação da maternidade. Desta forma é essencial enfatizar orientações eficientes para obtenção
de condutas adequadas na gestação, parto e puerpério. OBJETIVO: Desenvolver atividades educativas para promoção
de saúde das gestantes em um Centro de Saúde, em Santa Inês-MA. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 15
gestantes, sendo tanto primigestas quanto multigestas, no ano de 2019. Foram realizadas rodas de conversa e,
posteriormente ações educativas. As atividades foram desenvolvidas durante um mês sendo uma vez por semana, por
meio de oficinas e dinâmicas. As atividades foram desenvolvidas durante um mês sendo uma vez por semana, por meio
de oficinas sobre: Depressão Pós-Parto, Importância da Amamentação e Pega Correta, Cuidados com os Recém-
Nascidos, Higiene Bucal e Alimentação Saudável, com ênfase na importância das consultas regulares e informações
assertivas no Pré-Natal. Concomitantemente, houve a realização de uma dinâmica que consistia em um sorteio com
oito (8) afirmativas pertinentes à temática Eclâmpsia, através de placas ilustrativas em que cada gestante respondia
como “certo” ou “errado”. RESULTADOS: As atividades educativas foram desempenhadas adequadamente em razão
da reciprocidade de informações e a participação efetiva das gestantes em todas as temáticas abordadas, por meio de
relatos de experiências vivenciadas nos âmbitos: pessoal e familiar. Em relação à dinâmica sobre Eclâmpsia, as
participantes adquiriram entendimento desse assunto por meio do alcance de respostas satisfatórias. CONCLUSÃO:
Diante da realização destas ações educativas, ressalta-se a participação e compreensão das gestantes durante as
apresentações que sugere um bom aproveitamento a partir da realização das atividades educativas em saúde gestacional.
Assim, esse estudo culminou para empregar uma das principais funções da Enfermagem, que é a de promover saúde de
forma multidisciplinar que retificam ações para a melhoria da qualidade de vida.
Saúde Materno Infantil, Saúde da Família, Saúde da Pessoa Idosa, Docente da Universidade Estadual do Maranhão.
INTRODUÇÃO: A infância configura-se como uma fase de descobertas e constante aprendizado. Nesta etapa há
também uma série de vulnerabilidades associadas à saúde entre as quais destacam-se as verminoses, onde se faz
necessária a incorporação de ações voltadas a promoção de saúde por meio da educação. OBJETIVO: Relatar
experiências vivenciadas na ação educativa destinada ao público infantil em uma escola de Santa Inês-MA.
MÉTODOS: Houve a divisão dos componentes da ação em dois grupos onde o primeiro grupo ficou com o ensino
acerca das verminoses, e as consequências que estas traziam à saúde. O conteúdo foi transmitido por meio de encenação
na qual foi evidenciado as consequências da falta de higiene e os principais sintomas das verminoses, elucidando
conhecimento acerca desta temática e de como evita-las por meio da higienização, utilizando técnicas lúdicas,
dinâmicas, músicas sobre a temática e oficinas. A segunda equipe destacou a importância da higienização e as práticas
corretas de higiene bucal, dos alimentos e lavagem das mãos, através de oficinas com músicas, recursos visuais e a
reiteração das práticas de higiene ensinadas, com participação das crianças voluntariando-se para demonstração do que
aprenderam ao final da ação. RESULTADO: A partir da realização da atividade de educação em saúde obteve-se
dinamismo com os educadores e as crianças e por meio deste houve a interação dos escolares durante toda a
apresentação, respondendo perguntas e mostrando na prática, a forma correta de higienização bucal, dos alimentos,
banho e técnica correta de higienização das mãos, com o público participando por meio de cantos e danças como enredo
para realizar essas práticas saudáveis. CONCLUSÃO: A educação em saúde destinada ao público infantil corrobora a
importância de promover saúde no contexto de prevenção de verminoses e outras patologias associadas a higiene, de
modo a contribuir para saúde de crianças no espaço de aprendizado e conseguinte diminuição da ocorrência ainda
frequente nesta etapa.
1
Gilderson Felipi Vicente dos Santos; 2Maria da Conceição Silva Castro Sousa; 3Jaiciane Jorge da Silva; 4Ana Luiza
Carneiro; 5Airton César Leite; 6 Lara Rayssa Pires Barbosa.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA.
INTRODUÇÃO: A adolescência caracteriza-se como a fase da vida marcada por mudanças físicas, psicológicas,
emocionais e sociais que ocorre entre a infância e a idade adulta, as quais influenciarão na formação da personalidade e
tomada de decisões, As transformações dessa fase fazem com que o adolescente viva intensamente sua sexualidade. A
gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo.
Para entender os possíveis fatores influenciadores das gestações nessa faixa etária, é preciso perceber a complexidade
e a multicausalidade dos mesmos, que tornam as adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação, um outro fator
importantíssimo a ser citado seria as infecções sexualmente transmissíveis conhecidas também como
IST’s. OBJETIVO: Identificar o qual os adolescentes conhecem sobre a importância da educação sexual e seus
métodos contraceptivos em relação a gravidez indesejadas e evitar possíveis IST’s. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa de literatura realizada nos bancos de dados das plataformas Scielo (Scientific Eletronic Library
Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, BVS (Biblioteca Virtual de Saúde)
e Google acadêmico, Nesse Processo foram encontrados 50 artigos sobre a temática abordada. A pesquisa foi realizada
entre os meses de Junho e Julho do ano de 2019. Como descritores foram utilizados: Adolescência, Gravidez, Doença
Sexualmente Transmissíveis. Critérios de Inclusão: artigos em Espanhol, Inglês e português, Disponíveis nos últimos 9
anos e que atendessem ao tema proposto. Critérios de exclusão: Livros, Monografias, Teses. Após os critérios de
inclusão e exclusão restaram 15 artigos que foram lidos e analisados. RESULTADOS: Os estudos destes artigos
apontam, que muitos adolescentes sabem sobre os riscos de não manter uso do preservativo, mas mesmo assim
preferem por não optarem de fazer o uso do mesmo, de fato trazendo consequências como IST´s ou gravidez indesejada
na adolescência. CONCLUSÃO: A partir dos resultados e das revisões bibliográficas o presente artigo buscou
mencionar, que adolescência é o período de desenvolvimento no qual a “identidade” está sendo construída. É quando se
consolida a identidade de sexo e de gênero. Entretanto, pensar a gravidez na adolescência ou a vulnerabilidade dos
jovens às IST’s exige a reflexão sobre os diversos sentidos que o exercício da sexualidade adquire para cada uma dessas
pessoas. A orientação a ser dada pelo médico, enfermeiro ou qualquer outro profissional da área da saúde que aborde
este tema não pode ser preconceituosa e nem permeada de códigos e conceitos pré-concebidos. É necessário orientar o
adolescente e sua família sobre as transformações que ocorrem em seu corpo.
1
Jakson de Oliveira Gaia; 2José Gomes da Silva Filho.
¹ Graduando em Enfermagem pela Faculdade Maurício de Nassau – campus Redenção; ² Especialista em Gestão e
Docência do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá – UNESA; graduado em Design pela Faculdade
Maurício de Nassau e graduando em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Partindo do pressuposto de que ao se discutir educação e saúde, dois conceitos devem ser
considerados: educação em saúde e educação na saúde. Para Falkenberg et al. (2014) o primeiro trata de um pensar
crítico e reflexivo, visando construir conhecimentos em saúde a serem aplicados de forma transformadora na realidade,
envolvendo tanto profissionais da saúde, com seus conhecimentos científicos, assim como a população com seus
saberes. Para que essa construção seja viável é preciso de um preparo técnico e concomitantemente humanizado dos
profissionais da saúde, daí decorre o conceito de educação na saúde, que trata da sistematização do conhecimento
necessário para a atuação na área da saúde, levando em consideração as especificidades que o trabalho in lócus venha a
exigir. Interconectando esses dois conceitos existe a figura de pessoas que atuarão em grupo, que para a Sociopética é
espaço fértil na construção de conhecimentos democráticos. A Sociopoética é um método empregado em estudos tanto
na Saúde como na Educação; no portal da CAPES observa-se um número significativo de teses e dissertações
defendidas na área da saúde. Eis a questão norteadora desse estudo: como a Sociopoética viabiliza o cuidar, o educar e o
pesquisar em saúde? OBJETIVO: Analisou-se como a Sociopoética, enquanto método inspirador auxilia no processo
do cuidar, educar e pesquisar em saúde. MÉTODOS: Empregou-se a análise de conteúdo, proposta por Bardin (1979),
pois esse método pode ser utilizado na saúde como forma de avaliar dados qualitativos provenientes de periódicos e
fontes secundárias, que conforme Taquette (2016) é uma técnica que tem, por fim, descrever de forma objetiva,
sistemática e quantitativa o conteúdo analisado. RESULTADOS: A Sociopoética é inspiradora, pois se configura como
uma nova forma de pesquisar, ensinar e aprender, levando em conta o corpo todo. Tem como suporte além da razão, a
arte e um grupo-pesquisador, tendo em vista que todos são pesquisadores. Apresenta como princípios: a pesquisa entre
as pessoas de um grupo; pesquisar com culturas de resistência; pesquisar com o corpo todo; pesquisar utilizando
técnicas artísticas e a responsabilidade ética, noética e espiritual do grupo-pesquisador (ADAD, 2014). Pode ser
empregada na Saúde como: Método no cuidar: enquanto método democrático, no qual se valoriza os saberes, crenças e
culturas dos participantes do grupo-pesquisador suscita para o compromisso ético no acolhimento, na escuta, portanto
no cuidar; incentivando a prática da cidadania pelos profissionais da saúde no seu ambiente de trabalho ou mesmo fora
dele (SANTOS et at., 2013) e Método de pesquisa e educação: dá ensejo à pesquisa-ação, assim como a pesquisa
participante. É uma intervenção crítica e poética, embora não apresente o objetivo direto de mudar a realidade social,
seu objetivo primeiro é de trabalhar uma mudança com os integrantes do grupo-pesquisador, que por livre arbítrio
optarão em mudar-se ou não, e posteriormente intervir na realidade, modificando-a (GAUTHIER, 2015).
CONCLUSÃO: A Sociopoética é um método sensível no pesquisar e no lidar com o ser humano, contribuindo de
forma inspiradora e significativa na formação e atuação do profissional da saúde.
581
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 2, 3, 4Graduando em Medicina pela
1
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5,6,7Docente doutor da disciplina de Anatomia Humana da Universidade Federal
do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Algumas das maiores virtudes e expressões do compromisso social da universidade são identificadas
por meio de suas ações de pesquisa, ensino e extensão, consideradas atividades básicas do ensino superior. Nesse
contexto, em 2019 é idealizado o projeto de extensão "Popularização da Morfologia para Alunos e Professores da Rede
Pública de Ensino" na Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros. Esse projeto nasce
da necessidade de aproximação da comunidade da macrorregião de Picos-PI com a Universidade, em especial, com os
cursos da área da saúde, proporcionando aos alunos da rede pública uma experiência de aprendizagem avançada sobre a
morfologia humana, com o uso de peças anatômicas naturais e sintéticas, bem como microscopia óptica. OBJETIVO:
Levar o conhecimento da Anatomia, Histologia e Embriologia Humana para os alunos e professores do ensino
fundamental e médio da rede pública da macrorregião de Picos, no Piauí. MÉTODOS: O presente trabalho trata-se de
um relato de experiência. As instituições públicas da região realizam o agendamento da visita e escolhem o sistema do
corpo humano que desejam conhecer, sendo eles: sistema cardiovascular, respiratório, digestório, esquelético, muscular
ou urogenital. Os alunos são recebidos nos laboratórios de anatomia e histologia, onde em um primeiro momento ocorre
a ministração de uma aula geral, com auxílio de PowerPoint, a cerca do conteúdo escolhido. Em seguida, os alunos são
divididos em grupos, onde ocorre a apresentação das peças reais e sintéticas para melhor aproveitamento do conteúdo
que está sendo repassado. Durante as visitas, são aplicados questionários padronizados sobre o tema escolhido da aula,
os quais servirão para avaliar a aprendizagem dos participantes. RESULTADOS: O projeto vem tendo grande impacto
positivo. Os alunos participantes demonstram grande interesse e entusiasmo ao adentrarem no âmbito da universidade,
em seus laboratórios, tendo a oportunidade de desfrutar de um ensino diferenciado com a utilização de todos os meios
disponíveis na instituição. Ao final de cada visita, os alunos relatam o quanto essa experiência foi marcante para eles e
como isso os motivarão a ingressar no ensino superior. Com o seu crescimento rápido, o projeto já realizou um evento
com um dia inteiro de visitação, intitulado "DiAnatomia", onde recebemos mais de 300 alunos visitantes.
CONCLUSÃO: O projeto possui grande relevância social, uma vez que o mesmo procura integrar a participação social
aos trabalhos desenvolvidos na universidade, proporcionando ganho de conhecimentos e vivências para ambas as
partes. Os alunos da rede pública da macrorregião tem a possibilidade de aprender sobre a anatomia, histologia e
embriologia humana utilizando os instrumentos mais avançados de ensino disponíveis na instituição, como as peças
anatômicas naturais e sintéticas, bem como microscópios ópticos para visualização de tecidos e estruturas
microscópicas.
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5, 6Graduando em Medicina pela
1, 2, 3, 4
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 7Docente doutor da disciplina de Anatomia Humana da Universidade Federal do
Piauí – UFPI.
1
Juliana Brito Costa; 1Antônio Helton Cavalcante Lima Júnior; 1Samilly Maranhão Coelho; 2Amanda Luíza Nobre
Pereira.
1
Acadêmico de enfermagem pelo Centro Universitário INTA - UNINTA; 2Graduada em enfermagem pelo Centro
Universitário INTA – UNINTA.
INTRODUÇÃO: No Ceará, há casos confirmados de dengue desde 1986, com isolamento dos quatros sorotipos
(DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4) da doença. Desde então, a dengue tem apresentado períodos endêmicos e
epidêmicos, com o registro de sete grandes epidemias. No início do ano de 2015, foi confirmada a transmissão
autóctone dos vírus Chikungunya e Zika no Estado. Em meados de outubro desse mesmo ano, confirmou-se o primeiro
caso de síndrome congênita associado à infecção pelo vírus Zika. O Ministério da saúde convoca a população brasileira
a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor. De janeiro a
novembro de 2018, o município de Sobral registrou uma redução de 99% nos casos confirmados de arboviroses em
relação a 2017. OBJETIVO: Relatar a experiência enquanto interno de enfermagem frente ao combate ativo ao Aedes
aegypti junto a uma comunidade local. MÉTODOS: Trata-se de um trabalho descritivo com abordagem qualitativa do
tipo relato de experiência vivenciado a partir da inserção acadêmica em uma unidade básica de saúde no município de
Sobral/CE. A ação aconteceu a partir do convite da gestora local da UBS para o encontro com a associação de
moradores e membros participantes do conselho local para um café da manhã comunitário, onde foram abordados temas
variados. A partir daí foi solicitado aos internos de enfermagem para discorrer sobre o assunto de combate ao mosquito
aedes aegypti, a ação contou com a participação e colaboração da equipe do corpo de bombeiros, onde esteve presente
seu representante, além da participação expressiva da comunidade. RESULTADOS: Após o convite, iniciamos a
intervenção oferecendo um café da manhã compartilhado e formando uma roda de conversa para um diálogo diverso,
vista a importância do tempo e a sazonalidade do tempo notou-se que seria importante falar sobre a Dengue, Zika e
Chikungunya seus tipos, sua manifestação clínica, o que se deve fazer ao sentir os sintomas, mas o que levantou uma
maior discussão acerca foi sobre a importância da fiscalização do outro, ou seja, vigiar se o vizinho está jogando lixo
fora do dia da coleta, se há terrenos baldios pela redondeza em que não é feita a limpeza regular, o descarte correto de
pneus, garrafas pet, a limpeza de comedouros e bebedouros de animais. Essa foi uma forma de cobrar os moradores que
fiscalizem uns aos outros, na prevenção do mosquito a partir dai notou-se uma diversidade de relatos acerta do quão
doloroso são essas patologias, onde alguns presentes já tinham sofrido e se dispuseram a colaborar como ferramenta
complementadora das ações a serem desenvolvidas pela UBS e comunidade. CONCLUSÃO: Com isso notou-se que o
empoderamento da comunidade é de suma importância para o combate ao aedes aegypti, visto que a comunidade é a
maior parte envolvida, se estiverem bem informados acerca do assunto refletirá em não proliferação do mosquito, visto
isso quanto mais se conhece sobre, mais estarão na luta para a minimização do mosquito, cuidando de si e do outro.
1
Juliana do Nascimento Sousa; 2Vitor Kauê de Melo Alves; 3Thaís Cristine Lopes Pinheiro; 4Alan Jefferson Alves Reis;
5
Izadora Caroline Silva; 6Vivia Barros da Silva; 7Amanda Karoliny Meneses Resende.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 7Enfermeira pela Universidade
Estadual do Piauí – UESPI.
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, corresponde ao segundo tipo mais comum
com 1,7 milhões de novos casos. É responsável por uma elevada morbimortalidade entre as mulheres, em decorrência
dos tumores serem detectados em estágios avançados (MORAES, 2016). Outro agravante são os efeitos psíquicos
causados pela doença, pois agravam a autoimagem corporal, gera alterações de autoestima, sentimentos de medo e
ansiedade. Assim, é fundamental que sejam garantidos a detecção e tratamentos precoces (MARQUES; SILVA;
GUTIÉRRES, 2017). OBJETIVO: Relatar a experiência acerca de uma ação educativa sobre câncer de mama com
mulheres da comunidade que frequentavam uma Unidade Básica de Saúde (UBS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes do quinto e décimo período de Enfermagem da
Universidade Estadual do Piauí - UESPI, no mês de outubro de 2018, realizado em uma Unidade Básica de Saúde
(UBS) do estado do Piauí. Incluíram-se 27 mulheres, na faixa etária de 18 até 45 anos. As atividades desenvolvidas
foram planejadas previamente (dias, minutos e assuntos), sendo aplicadas práticas lúdicas e atividades educativas de
promoção à saúde com os seguintes temas (conceito, causas, sintomas, consequências e prevenção). Os dados foram
produzidos mediante observação, os quais foram compilados em diário de campo. O processo de análise se deu por
meio de análise temática. RESULTADOS: As atividades lúdicas englobaram uma roda de conversa, que buscou
conceituar e relatar possíveis causas do câncer de mama relacionando as mesmas com os sintomas e, por conseguinte
esclareceu maneiras de evitá-las. Além disso, abordou-se sobre os fatores de risco modificáveis (maus hábitos
alimentares e sedentarismo), por meio da alimentação equilibrada e da realização de exercícios físicos. Também se
representou em banners as consequências do câncer de mama para a saúde, bem como os impactos na vida das
mulheres. Evidenciou-se a importância da prevenção, da realização de exames de rotina para os grupos de risco e
consultas periódicas. Já as atividades educativas de promoção à saúde foram dialogadas sobre as práticas que podem
contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama além da predisposição, incentivando o diálogo, por meio de
trocas de experiências pessoais. Além disso, voltado as condições físicas e psíquicas, houve um desjejum para
acolhimento das participantes, o que transmitiu comodidade e segurança para a realização de questionamentos sobre o
estilo de vida saudável a ser implementado em suas rotinas diárias, potencializando possíveis reflexões.
CONCLUSÃO: Esta prática fundamenta-se como recurso significativo de educação em saúde, pois colabora para o
aprimoramento do aprendizado dos estudantes acerca da relevância da prevenção do câncer de mama, a importância de
se aderir a costumes de vida saudáveis, destacou-se os agravos provocados por essa patologia e a necessidade de
divulgação desse conhecimento aos familiares, com intenção de disseminar conhecimentos e a prevenção da doença.
585
¹Keilane da Silva Hipólito, ²Raimunda Alves da Costa, ³Érica Costa Santana, ³Carla Patrícia de Área Leão Costa,
4
Werllania Stheffannye Veloso Santos, 4Maria dos Remédios Farias dos Santos, 5Larissa Alves de Araújo Lima.
¹ Acadêmica de Enfermagem pela FATESP. ²Acadêmica de Enfermagem pela UNIP. ³Enfermeiras. Pós-graduandas em
Estomaterapia pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI); 4Enfermeiras assistenciais do Hospital São Marcos,
Teresina. Universidade Federal do Piauí (UFPI). 5Enfermeira. Mestre e Doutoranda em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí (UFPI) – Orientadora.
INTRODUÇÃO: Queda em pacientes hospitalizados é um evento indesejável que pode causar dano ao paciente e
agravar seu quadro clínico, aumentando o tempo de internação e o custo do tratamento. Outra consequência comum,
resultante da longa permanência em hospitais, é o aparecimento de alterações na pele que podem desencadear a perda
da sua integridade, dentre as quais destaca-se a lesão por pressão, a dermatite associada a incontinência e a lesão por
fricção ou cisalhamento (também conhecida como skin tears). OBJETIVO: relatar a experiência de enfermeiras com a
prevenção de quedas e lesões de pele em idosos hospitalizados. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo do tipo
relato de experiência. Realizado em um hospital filantrópico de Teresina-Piauí por enfermeiras do Grupo de Estudos de
Curativos (GREC). Os instrumentos utilizados foram folders informativos sobre medidas para evitar quedas e lesões de
pele, além, da conversa dialogada para explicar aos pacientes e acompanhantes sobre a temática. Esta é uma rotina do
hospital, e acontece de forma contínua para com todos os pacientes que dela precisarem. RESULTADOS: o hospital
possui o núcleo de segurança do paciente cuja “Meta 06” dispõe sobre a redução do risco de queda e lesões de pele em
pacientes hospitalizados principalmente os mais vulneráveis como os idosos. O GREC atua na prevenção, realizando
avaliação de risco de queda em todos os pacientes; identificando-os por meio de pulseira verde; orientando paciente e
acompanhante sobre o risco de queda e a necessidade de solicitação da enfermagem para a mobilização do paciente no
quarto e entregando folder explicativo; Conscientiza a família sobre a importância da presença de um acompanhante;
Utiliza-se placa de orientação de risco de queda afixada em frente ao leito do paciente; Mantém a vigilância e agilidade
no atendimento às chamadas de campainhas; intensifica a atenção a pacientes que fazem uso de medicamentos que
causam sonolência, tonturas, alterações de visão, mantém camas baixas e travadas com grades de segurança elevadas;
área de circulação livre de mobiliários e utensílios, piso seco e a luminosidade do quarto adequado; realiza-se rondas
periódicas nos quartos dos pacientes classificados como “Alto Risco para Queda”. Além da realização de notificação
imediatamente ao núcleo de segurança do paciente caso ocorra um evento de queda. As avaliações e orientações a cerca
da integridade da pele são: avaliar o risco de desenvolver lesão, utilização da escala de braden, proteger a pele do
paciente quanto ao excesso de umidade, ressecamento, fricção e cisalhamento, mantendo lenções limpos, secos e
esticados, utilizando dispositivos de elevação como: trapézio. Incentivar a mobilidade precoce passiva e/ou ativa
respeitando suas condições clinica. Fazer uso de cobertura primaria adjuvante que protegem a pele como filme
transparente, placa de hidrocoloide e outras. CONCLUSÃO: a avaliação e identificação dos fatores de risco, bem como
as medidas que estimulem a equipe de enfermagem para implementação de ações, é de fundamental importância para
previr o surgimento de lesões na pele bem como o risco de queda, melhorando a assistência prestada ao paciente.
Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral – CAFS
1,2,3,4,5,6
INTRODUÇÃO: a adoção de práticas sexuais vulneráveis na adolescência, tais como, relacionar-se com múltiplos
parceiros e não usar preservativo torna os adolescentes um grupo prioritário nas discussões sobre ações em saúde. Tais
práticas vulneráveis e a iniciação sexual precoce estão associadas a eventos não desejáveis, onde o déficit no
conhecimento de métodos preventivos contribui para a alta transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis e para
a gravidez. OBJETIVO: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem e biologia da Universidade Federal do
Piauí, Campus de Floriano-PI, na execução do Projeto de Extensão sobre saúde sexual e reprodutiva denominado Jovem
na Roda. MÉTODOS: estudo descritivo, do tipo relato de experiência, a respeito da vivência dos acadêmicos de
enfermagem e biologia da Universidade Federal do Piauí. Realizou-se cinco oficinas temáticas acerca da saúde sexual e
reprodutiva dos adolescentes de 12 a 16 anos, em seis escolas públicas municipais de Floriano-PI. A proposta foi
trabalhar com o formato de “roda de conversa” para levantar os conhecimentos prévios dos adolescentes acerca dos
seguintes temas: Adolescência; Anatomia e Fisiologia do corpo humano, destacando as diferenças do corpo feminino e
masculino na adolescência; iniciação sexual; Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/AIDS e gravidez na
adolescência. Utilizaram-se metodologias ativas, dinâmicas e produção de cartazes durante as oficinas propostas.
RESULTADOS: Alguns adolescentes relataram já terem se iniciado sexualmente e dentre eles houve um relato de
paternidade na adolescência, evidenciando que a gravidez na adolescência é um tema importante a ser trabalhado com
este grupo, visto que a gestação e paternidade adolescente podem trazer a evasão escolar e redução das perspectivas
futuras a este adolescente que a vivencia. As dinâmicas e método de roda de conversa foram uma ótima estratégia para
conhecer a visão dos adolescentes sobre esta fase da vida, assim como aspectos relacionados a sexualidade. Percebeu-se
pelos materiais produzidos nas oficinas que os adolescentes valorizam a liberdade para fazer coisas que não podiam
fazer na infância, como sair de casa com os amigos sem os pais, apreciam as redes sociais, jogos digitais e o uso da
internet. Em relação à sexualidade, percebeu-se que os adolescentes de maior faixa etária, conhecem com mais
propriedade as IST e formas de prevenção destas, assim como conhecem os métodos para evitar a gravidez. Em relação
à iniciação sexual, muitos não se iniciaram sexualmente por não se sentirem preparados, e consideram um dos
principais motivos para a iniciação sexual precoce a pressão dos amigos e do próprio parceiro. CONCLUSÃO: Os
acadêmicos que participaram das atividades de extensão consideraram a vivência positiva para sua vida enquanto
profissional e perceberam a importância desse tipo de atividade nas escolas com a temática sexualidade, visto que os
pais não se sentem preparados para discutir tal tema no ambiente familiar. Os adolescentes avaliaram positivamente as
oficinas com notas de nove a dez. Ações de educação em saúde sexual e reprodutiva no contexto escolar, usando rodas
de conversas para substituir as palestras são fundamentais para construir um espaço de diálogo com estes adolescentes,
garantindo assim, aconselhamento e uma relação de vínculo.
587
Laiane Silva Bogea1; Eduardo Sousa Carvalho 2; Valquíria de Carvalho Lima Silva3; Paula Costa da Cruz4; Milena
Cristina da Conceição Costa5; Erickson Rodrigo Silva dos Santos6; Lorena Lauren Chaves Queiroz Bezerra7.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
7
Enfermeira, Mestre em Saúde Materno Infantil pela Universidade Federal do Maranhão, Doutora em Ciências da
Saúde pela Universidade Federal do Maranhão, Docente da Universidade Estadual do Maranhão.
INTRODUÇÃO: Devido as medidas de higiene em crianças não serem muito eficientes, isto as tornam hospedeiros
mais suscetíveis a parasitas. Outrossim, a imunidade ineficiente delas dificulta a eliminação dos helmintos. As
parasitoses intestinais estão entre os patógenos mais encontrados nos seres humanos, se tornando assim, um grande
problema de saúde pública. OBJETIVO: Analisar o conhecimento sobre parasitoses intestinais de professores e
escolares de 1º a 3º ano de uma escola Municipal, de Santa Inês- MA, assim como desenvolver atividades de educação
em saúde sobre parasitoses com a comunidade escolar. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem
transversal de caráter exploratório, originário de um projeto de extensão, utilizando-se de um questionário
semiestruturado contendo 10 perguntas a respeito da importância da realização do projeto e de hábitos de higiene. A
amostra é composta por 60 escolares e 7 professores. Estão sendo realizadas palestras duas vezes ao mês sobre as
principais parasitoses do Brasil e suas formas de prevenção, com oficinas de higiene corporal, fazendo uso de material
lúdico para melhor entendimento dos escolares. RESULTADOS: A faixa etária das crianças está entre 7 a 12 anos, 39
delas são do sexo feminino e 21 do sexo masculino. A partir da análise dos resultados dos questionários observou-se
que 75% das crianças não sabiam o que era parasitoses, 50% não bebiam agua filtrada, 75% roíam as unhas, 20% não
lavavam as mãos depois de irem ao banheiro e 100% dos professores declararam que é importante a realização do
projeto. Foram realizadas 6 palestras tratando da morfologia, forma de transmissão, sintomas e prevenção das
parasitoses, higiene pessoal, importância da lavagem dos alimentos e da ingestão de água filtrada no processo de
profilaxia de parasitoses. CONCLUSÃO: A realização desse projeto contribui de forma positiva para melhorar a
qualidade de vida dos escolares e dos professores envolvidos, instruindo-os sobre a importância da prevenção, bem
como, os benefícios à saúde que a educação pode proporcionar, tanto individual quanto coletivo. Ademais, influenciá-
los e sensibilizá-los a reavaliar sua rotina diárias com mudanças comportamentais.
INTRODUÇÃO: o Programa de Monitoria de Graduação tem como objetivo promover o auxílio no desenvolvimento
de uma disciplina com o intuito de apoiar o ensino e a aprendizagem. Esse Programa abrange diretamente três atores: o
professor, o monitor e o aluno. OBJETIVO: Relatar a experiência de monitoria desenvolvida em uma Unidade de
Atenção Primária, enfatizando a colaboração do processo de ensino. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência
da monitoria da disciplina de Enfermagem no Cuidado da criança e adolescente, que e ofertada no 5 semestre do curso
de graduação em Enfermagem. A construção da presente pesquisa ocorreu no período de fevereiro a maio de 2019,
tendo como embasamento crítico o período de estágio de 5 dias realizado em uma Unidade de Atenção Primária do
município de Fortaleza-Ceará RESULTADOS: Realizou-se o acompanhamento de seis acadêmicos do curso de
enfermagem os mesmos realizavam as práticas relacionado ao atendimento de puericultura em crianças de 0 a 2 anos,
entre eles podemos citar: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, medidas antropométricas, consulta de
enfermagem, educação em saúde. Os alunos eram separados por duplas, cada dupla atendia uma criança com o auxílio
da monitora e a professora orientadora a pós cada atendimento era feito uma breve discussão do caso, a orientadora
relatava os acertos e possíveis erros, em seguida a outra dupla realizava o atendimento ao final da manhã nos reunimos
e fazíamos uma avaliação dos atendimentos feitos, baseado no que era visto no dia era passado uma pesquisa que seria
apresentado na semana seguinte. CONCLUSÃO: Conclui-se que o monitor tem um papel relevante no processo de
aprendizagem, tendo em vista que o monitor já por essa disciplina e auxilia os alunos no andamento do atendimento a
criança, vimos que as notas da turma em que o monitor estava presente nas aulas práticas foram bastante favoráveis.
INTRODUÇÃO: A extensão surgiu na Inglaterra do século XIX, com a intenção de direcionar novos caminhos para a
sociedade e promover a educação continuada. Nos dias atuais, surge como instrumento a ser utilizado pela Universidade
para a efetivação do seu compromisso social. A relação da universidade com a comunidade se fortalece pela Extensão
Universitária, ao proporcionar diálogo entre as partes e a possibilidade de desenvolver ações sócio-educativas que
priorizam a superação das condições de desigualdade e exclusão ainda existentes. E, na medida em que socializa e
disponibiliza seu conhecimento, tem a oportunidade de exercer e efetivar o compromisso com a melhoria da qualidade
de vida dos cidadãos. OBJETIVO: Relatar a colaboração dos projetos de extensão durante a vida acadêmica.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, realizado pelos acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro
Universitário INTA – UNINTA. Desenvolvido através das vivências de extensão, nos semestres de 2018.1 a 2019.1 em
projetos de extensão vinculados a instituição. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observamos a importância das
extensões e percebemos o quanto esse contato com a comunidade é necessário. Além de conseguirmos desenvolver
ações de promoção a saúde e prevenção de doenças em diversos níveis, sempre colaborando de forma positiva,
buscando melhor interação das pessoas, ao desenvolver o que aprendemos durante os encontros do projeto. Ao
participarmos de projetos de extensão, percebemos a necessidade e importância de estarmos envolvidos em programas
vinculados à prática acadêmica, pois os projetos possibilitam desenvolver ações e criarmos maior vínculo com a
comunidade, mostrando o que vem sendo desenvolvido durante os encontros, tornando as atividades prazerosas tanto
para os discentes quanto para o público visitante. CONCLUSÃO: No decorrer do projeto observamos o quanto é
gratificante poder promover a promoção e prevenção, contribuindo para o contato entre a universidade e a população. O
referencial teórico somado à pratica acadêmica agrega aos presentes um reforço profissional para os alunos. Dada as
circunstâncias observadas, estudadas e desenvolvidas no trabalho apresentado, acentua a relevância do poder
interdisciplinar para as atividades que fazem ligações em áreas da graduação, onde abrem os olhares de percepção para
o futuro profissional.
¹Maria Andressa Gomes de Lima, ²Antonia Michele Rodrigues de Carvalho, ³Gracyelle Tavares Sousa, 4Jevanildo
Paulino Aguiar, 5Laene dos Santos Silva, 6Laiane Escossio de Aguiar.
Acadêmica de Enfermagem pelo Centro Universitário INTA – UNINTA¹, Acadêmica de Enfermagem pelo Centro
Universitário INTA – UNINTA², Acadêmica de Enfermagem pelo Centro Universitário INTA – UNINTA³, Acadêmica
de Enfermagem pela Faculdade IEDUCARE– FIED4, Acadêmica de Enfermagem pelo Centro Universitário INTA –
UNINTA5, Acadêmica de Enfermagem pelo Centro Universitário INTA – UNINTA6.
INTRODUÇÃO: Verifica-se que os níveis de obesidade e desnutrição infantil tem gerado uma grande problemática
para a sociedade e profissionais da saúde. A desnutrição é carência de nutrientes essências para o individuo. Enquanto a
obesidade é o acumulo de gordura no organismo. Nota-se que ambas, desenvolve-se a partir de hábitos rotineiros de má
alimentação, podendo ser sustentado pelo ciclo de convivência. Desta forma, destaca-se a necessidade de orientar estas
crianças sobre hábitos alimentares, pois se destaca a possibilidade de adoção desta pratica de forma rotineira e da
propagação de informações para os familiares. OBJETIVO: Relatar educação em saúde com crianças da segunda
infância sobre alimentação. MÉTODOS: Relato de experiência, desenvolvido com 30 crianças de 7 a 8 anos de idade,
em creche escola da cidade de Tianguá, Ceará, realizada no mês de junho no ano de 2019. Participou desta atividade,
seis acadêmicas, sendo duas do curso de Enfermagem, uma do curso de Psicologia, todas estudantes do Centro
Universitário INTA – UNINTA. Adotou-se data show, balões, cartazes e frutas como material de apresentação.
Realizou-se dinâmicas de perguntas e respostas, orientação com vídeos e slide. RESULTADOS: Discutiu-se o assunto
falando sobre as consequências que uma boa e uma má alimentação produzem, apresentaram-se ambos os aspectos
através da exposição de slide. Orientou-se sobre alimentos indispensáveis para nutrição de qualidade. Com os balões
realizou-se dinâmica, onde aos estoura-los, tinham de dizer se o alimento era ou não saudável. Discutiu-se também
sobre as doenças que a má alimentação acarreta, como diabetes e desnutrição. Outra dinâmica realizada foi a de
reconhecimento das frutas e da importância da mesma, após, eles usufruíram dos alimentos. Os cartazes foram
utilizados, como exercício complementar da abordagem. CONCLUSÃO: As crianças envolveram-se nas atividades,
mostraram-se bastante atentas a todas as informações discutidas, o que gerou hipótese de aprendizado. Salienta-se a
necessidade de atividades de promoção a saúde, tendo em vista que com a participação das crianças, notou-se que
tinham conhecimento sobre o assunto, mas as praticas de alimentação permaneciam errôneas. Tento a promoção a saúde
como ferramenta de ensino, permite ampliar conhecimento e contribuir ativamente para a formação profissional.
INTRODUÇÃO: Classificada em três fases distintas a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que se
manifesta através de sintomas como dores musculares, vermelhidão na pele e pequenas lesões que podem atuar como
porta de entrada do vírus HIV. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é um problema de saúde pública
conhecida a cerca da 500 anos, em contrapartida, seu agente transmissor foi descoberto apenas em 1905. Dessa forma,
mesmo sendo de diagnóstico fácil e ser prevenida com o uso do preservativo ela continua trazendo malefícios a
população principalmente quando se trata de gestantes mediante a transmissão vertical. Nesse contexto, já a sífilis
adquirida segundo o Ministério da Saúde registrou o diagnostico de cerca de 58,1 casos para cada 100 mil habitantes
somente em 2017. OBJETIVOS: Relatar a experiência da construção de um jogo educativo de combate e controle da
sífilis. MÉTODOS: Trata – se de um relato de experiência realizado por acadêmicos de enfermagem em maio de 2019,
com intuito de realizar uma atividade de educação e saúde junto à confecção de um domino no qual seria o instrumento
utilizado e que se ligavam perguntas e respostas sobre sífilis. Participaram cerca de 10 acadêmicos de forma dinâmica e
descontraída. RESULTADOS: Na primeira etapa os aplicadores fizeram uma breve explanação de como seria a
realização da atividade, diante mão os jogadores dividiram – se em dois grupos e discutiram entre si a montagem do
domino de acordo com os próprios conhecimentos, ao final do jogo foi identificado os erros que cada um cometeu e foi
explicada cada peça minuciosamente a fim de atribuir uma melhor conversação sobre o assunto. Durante a atividade
foram abordados temas como: sífilis, sífilis congênita, incidência e prevalência no Brasil, diagnóstico, melhores formas
de tratamento e prevenção. Dessa forma, para os participantes a atividade consistiu em uma experiência muito
gratificante, todos compostos de um conhecimento prévio, pode – se esclarecer sobre as principais duvida e medos
enfrentados durante a juventude e como poderiam ser prevenidas. A atividade favoreceu a capacidade pedagógica entre
aplicadores e participantes no repasse de conhecimentos favorecendo que eles tivessem uma visão mais ampla sobre o
assunto. CONCLUSÃO: A dinâmica interferiu diretamente no conhecimento dos participantes que buscaram melhores
explicações tanto do diagnóstico como prevenção da doença. Uma saúde bem dotada interferindo principalmente na
juventude representa uma significativa redução da transmissão através de um conhecimento mais explicito. A
contribuição de metodologias ativas na educação e saúde trás uma nova percepção para busca de atividades que
favoreçam a comunidade e contribuam para o enfrentamento dos problemas de saúde pública que acometem o país.
1Maria de Lourdes Lopes; 2Carolina Maria Abreu Nogueira; 3Leticia Maria Leite Silva; 4Ruthe Soares Sampaio; 5Tallyne da silva
Lima; 6Andressa Dâmaras Freitas Feitos; 7Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno.
12345Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 6 Universidade Estadual do Piauí- UESPI;
7Enfermeira, Mestre em Saúde da Família, Docente do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina (PI), Brasil.
INTRODUÇÃO: Violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano físico, sexual
ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. Ao observar-se o contexto das vítimas, percebe-se a
vergonha, o medo são fatores que dificultam a ida das vítimas aos serviços de saúde. Mesmo quando se veem obrigadas a
procurar esses serviços, devido à presença de lesões físicas, as mesmas tendem a silenciar o problema e raramente fazem queix as
espontâneas durante as consultas. Atualmente nossa sociedade ainda é machista, ainda carrega a concepção de que o homem é
superior a mulher e assim muitas mulheres acabam aceitando. É nesse momento que a violência ocorre, violência essas oriundas
de relações afetivas: maridos/ex-maridos, companheiros/ex-companheiros, namorados/ex-namorados. Dentre as violências
podemos destacar a violência física, sexual, domestica, psicológica e obstétrica. OBJETIVO: Transmitir conhecimentos e
orientar a importância e o cuidado sobre a violência contra mulher. MÉTODOS: Refere-se à um estudo sobre relato de
experiência referente a uma palestra educativa da disciplina saúde da mulher do curso de Enfermagem para adolescentes do 1° e
3° do ensino medio de uma escola pública de Teresina, onde foi transmitido informações e conhecimentos sobre o tema,
proporcionando aos alunos um diálogo e atenção sobre o assunto abordado. RESULTADOS: Durante a palestra na escola foi
notório perceber o interesse dos alunos sobre o tema pelo fato do pouco conhecimento sobre os várias tipos de violência sof ridos
por milhares de mulheres e sobre as leis que a protegem como a lei maria da Penha e a lei do feminicídio. observou -se que de fato
ocorreu a problematização do assunto, aguçando o interesse sobre a temática e isso foi possível ser observado através dos rel atos
de alguns alunos nas discussões, como também percebeu que a partir de relatos e experiências vivenciadas pelos sujeitos
presentes que ainda existe o ensinamento da cultura machista onde a voz do homem e os seus atos tem que prevalecer, por is so
há uma necessidade de desnaturalizar o machismo para minimizar os variados crimes cometidos contra mulheres através de
parcerias entre instituições de ensino e comunidade, estimulando o protagonismo dos sujeitos despertando a criticidade, a
autonomia e a liberdade da opressão e traumas das vítimas. CONCLUSÃO: Diante da experiência foi perceptível a interação dos
alunos em relação a temática, pois muitos não tinham um conhecimento tão aprofundando do conteúdo, se mostrando bastante
curiosos, fazendo perguntas e tirando suas principais dúvidas. A palestra na escola demonstrou a sua importância, pois trata-se de
algo diferente da rotina daqueles alunos e eles percebem a importância de ter conhecimento por determinados conteúdos que não
são tão abrangidos nas escolas. Com base nisso foi possível observar que os alunos obtiveram um aprendizado ampliado do
conteúdo, eles demonstraram interesse, atenção e tiraram dúvidas, por isso a importância de se levar o conteúdo até eles em
formas de palestras, no intuito de incentivar os alunos a se impor e aprender sobre diversos conteúdos.
1
Maria de Lourdes Lopes; 2 Manoela Macedo Lisboa; 3 Geovanna Cristina Silva Moura; 4 Liana de Araujo Rocha;
5
Mirlene Rodrigues de Sousa Cruz; 6 Thayna Pereira de Moraes; 7Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno.
123456
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 7Enfermeira, Mestre em Saúde da
Família, Docente do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina (PI), Brasil.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica, também conhecida popularmente como a doença da pressão alta, é
uma doença silenciosa. É uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Essa
doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre
eles: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta
de atividade física; além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade,
é maior entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos e em diabéticos. Assim, tem sido questionado
se as pessoas hipertensas estão devidamente informadas sobre a importância do estilo de vida saudável. Dessa forma, a
educação sobre qualidade de vida, como método de ensino é uma ferramenta fácil e de baixo custo no esclarecimento
sobre diversos assuntos relacionados à saúde. OBJETIVO: Este trabalho objetivou elaborar um termômetro alusivo
com informações pertinentes aos fatores de risco da hipertensão arterial a fim de melhorar a qualidade de vida dos
idosos. MÉTODOS: O material didático foi elaborado no âmbito da disciplina Processo de Cuidar em Enfermagem do
curso de Enfermagem da UNINOVAFAPI, e as informações obtidas a partir de pesquisa em base de dados cientificas
como Scielo e sites do Ministério da Saúde. O termômetro foi dividido em onze partes reunindo fatores de risco e
orientações de hábitos saudáveis. Adotou-se uma apresentação fácil, por ser direcionado principalmente aos idosos, e
utilizou-se ilustrações que facilitaram o entendimento do conteúdo. RESULTADOS: A elaboração do material
educativo sobre os fatores de risco da hipertensão arterial demonstrou ser um recurso fundamental para o esclarecimento
do que pode ocasionar alteração na pressão arterial do idoso, e principalmente no sentido de implementar práticas de
hábitos saudáveis. O termômetro procurou orientar desde os fatores de risco não modificáveis aos modificáveis,
evidenciando adoção de uma dieta hipossódica, rica em frutas e legumes, além da prática de exercícios físicos, visando
às condições físicas, econômicas e culturais de cada indivíduo, procurando alternativas que possam abolir o tabagismo e
o consumo periódico de álcool. Vale ressaltar que a informação como modo de educação em saúde tem como estratégia
fazer despertar a autonomia do indivíduo na busca por meio de prevenção da doença. CONCLUSÃO: O uso do
termômetro educativo para o conhecimento da hipertensão arterial contendo informação sobre os riscos e como evitar é
baseado no pressuposto de que se os idosos tiverem mais informações sobre o conteúdo, irão se prevenir mais. Além
disso, é um instrumento que tende a alcançar outras pessoas, se tornando assim, eficiente na reformulação de
conhecimento sobre tal assunto. Sendo assim, é valido acreditar que a educação em saúde consiste em um dos principais
elementos da promoção da saúde e, portanto, é uma ferramenta essencial para a prevenção e orientação.
594
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma patologia gerada por uma bactéria Mycobacterium Tuberculosis, ou pouco
sendo conhecida por Bacilo de Koch. É uma infecção que pode ser transmitida pelo ar e que tem como meio de
transmissão o contágio através de gotículas se propagando pela tosse ou espirro. Existindo ou não sintomas como
exemplo: a falta de apetite, cansaço ou fadiga, sudorese no período noturno, febre vespertina, catarro esverdeado,
amarelado ou sanguinolento, porém nem todos os sintomas estão associados a um indivíduo contaminado. A
tuberculose tem como principais órgãos afetados os pulmões, entretanto será possível o acometimento de outros órgãos
e sistemas como cérebro, gânglios, ossos e entre outros. Essa patologia está de modo direto relacionada aos fatores de
determinantes sociais, dentre eles a falta de entendimento da população, o que torna uma doença endêmica onde surgem
cerca de 70 mil novos casos anualmente, deixando o Brasil em 17° lugar dentre os 22 países responsáveis por 80% dos
casos de Tuberculose no mundo (Brasil MS, 2018) OBJETIVO: Mensurar a experiência de acadêmicos de
enfermagem em uma ação educativa em uma Unidade Básica de Saúde, sobre os principais sintomas de Tuberculose
Pulmonar, assim como a importância da realização do uso das medicações durante todo o tratamento. MÉTODOS:
Trata-se de um relato de Experiência vivenciado por discentes de Enfermagem do Centro Universitário Unifanor
Wyden em Maio de 2019, em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Fortaleza – Ce, com população adstrita de 20
usuários. A intervenção deu-se na sala de espera com os pacientes e acompanhantes, cuja finalidade era promover a
construção de conhecimentos através da troca de informações (roda de conversa), com a utilização de materiais que
facilitaram a apresentação, entendimento, reconhecimento e a identificação dos sinais e sintomas de tuberculose e a
importância e uso da medicação correta no tratamento. Resultados e discussões: percebeu-se que dos 20 usuários,
durante as abordagens educativas, 04 relataram falta de conhecimento a respeito dos sinais e sintomas, sobre as formas
de transmissão 03 e uso correto de medicação para a Tuberculose 13. Nesse interim, pudemos esclarecer também
dúvidas de forma interativa, clara, simples e objetiva e com isso, entendemos a importância de ações educativas em
unidades básicas de saúde, para os usuários do serviço e seus familiares, trazendo benefícios mútuos do partilhar
experiências através a promoção e educação popular em saúde. CONCLUSÃO: Espera-se que os acadêmicos de
enfermagem continuem sensíveis e estimulados a realizarem atividades educativas de modo a promover a construção de
conhecimentos e partilha de saberes e práticas em redes de atenção à saúde de forma contínua e progressiva.
1
Maria Vitória Costa de Sousa; 2Diellison Layson dos Santos Lima; 3Pétterson Danilo de Oliveira Lima Goiano;
3
Suellen Aparecida Patricio Pereira; 3Ricardo Pessoa Rocha Melo; 4Jancielle Silva Santos; 5Francilene de Sousa Vieira.
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 2Mestrando em Enfermagem pela
1
Universidade Federal do Piauí - UFPI;3Mestrandosem Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí–
UFPI;4Especialista em Enfermagem Obstétrica pela IESM; 5Doutoranda em Saúde Públicana Universidade Federal do
Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: A humanização do cuidado ocorre quando há uma relação de respeito e valorização entre
profissionais e usuários, em que as práticas e ações visam contemplar a integridade do sujeito em sua dimensão social,
política e psicológica, respeitando suas diferenças e valorizando o seu protagonismo por meio do diálogo. Nos serviços
de saúde, a materialização da humanização nas práticas cotidianas está atrelada à conscientização de usuários, gestores
e trabalhadores do atendimento humanizado, bem como da integralidade no cuidado. Nesse sentido, busca-se ampliar o
conhecimento sobre a temática e estratégias para sensibilizar os atores envolvidos nesse processo, tais como a eficácia
do uso do lúdico como simulação das práticas de cuidado, uma vez que o conhecimento e a reflexão gerada a partir da
mesma pode ser difundido para o campo da realidade e disseminada. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por
discentes integrantes do grupo de extensão Mais Sorriso Mais Saúde durante uma intervenção lúdica realizada para a
comunidade acadêmica acerca da humanização do cuidado em saúde. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do
tipo relato de experiência, de uma intervenção teatral realizada no pátio da Universidade Federal do Piauí
(UFPI/CSHNB), no município de Picos-PI, em maio de 2019, para a comunidade acadêmica acerca da humanização no
cuidado. Organizou-se o espaço de forma que as pessoas presentes no local, bem como os transeuntes, pudessem
prestigiar a apresentação. Para isso, utilizou-se materiais como camas leito, suporte de soro, materiais para curativos,
jalecos e estetoscópio de forma a simular uma enfermaria de hospital em funcionamento. A apresentação foi dividida
em dois atos, no primeiro, atores vestidos de profissionais da saúde robotizados, iniciaram a encenação realizando
procedimentos de forma dura, sem atentar-se aos princípios do cuidado humanizado. No ato seguinte, entraram em cena
profissionais caracterizados de palhaços, guiados pelo espírito de alegria, respeito à individualidade do sujeito e amor
ao próximo, espalhando as bases do cuidado humanizado entre os profissionais robotizados, não apenas modificando,
mas melhorando a qualidade da assistência. Ao final, foi recitado um poema em que o paciente era posto no centro do
cuidado. RESULTADOS: A intervenção realizada alcançou o resultado esperado, pois pôde-se perceber a comoção e
interação do público a cada ato da peça que transmitia a humanização do atendimento em saúde. Além do mais,
mostrou-se ser uma importante estratégia para realçar a necessidade do atendimento dotado de afeto, empatia e
sensibilidade na comunicação entre profissionais e pacientes, bem como para a formação acadêmica pautada na
humanização da assistência. CONCLUSÃO: A atividade realizada pelo grupo proporcionou a reflexão do público
sobre o impacto do cuidado humanizado nas ações cotidianas dos serviços de saúde alertando para a necessidade da
formação de profissionais preparados para atender às demandas físicas e emocionais dos pacientes, demonstrando a
eficácia do uso do lúdico na abordagem de temáticas relevantes para subsidiar a reflexão e interesse da comunidade
acadêmica.
597
do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí – UFPI;
1, 2, 3, 4, 5, Graduando
6Enfermeiro Assistencial do Hospital Universitário de Lagarto (EBSERH-UFS); 7 Docente do curso de Enfermagem do Campus
Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A disciplina de Semiologia fundamenta o aluno para executar com cientificidade o julgamento clínico pertinente à
prática do enfermeiro tendo como, necessidade acadêmica, a preparação do discente nas habilidades/competências perante realização
de anamnese e exame físico e, a prática assistencial de enfermagem com os pacientes. Nesse sentido, esta disciplina é imprescindível
na preparação do discente para prática clínica de enfermagem, através de simulações em laboratório e finalização prática em
hospitais, promovendo ao aluno, aplicar valores/conhecimentos referentes à humanização e empatia agregados a observação,
aplicação dos métodos propedêuticos e aprendizado da disciplina durante o curso. OBJETIVO: Relatar a experiência do contato
inicial no ambiente hospitalar de estudantes de enfermagem e a importância da disciplina de Semiologia aplicada à enfermagem e
suas práticas no ambiente hospitalar aliadas ao cuidado com o paciente. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre o
primeiro contato de alunos do terceiro período de Enfermagem de uma Universidade Federal, cujo a assistência prestada aos
pacientes do hospital público de Floriano-PI, foi fundamentada na teoria de Wanda Horta, durante o mês de junho de 2019, utilizando
conteúdos teórico-práticos de Semiologia. RESULTADOS: Observou-se no primeiro momento, o impacto com a realidade do
ambiente hospitalar aliado a ansiedade dos acadêmicos na realização dos processos iniciais de enfermagem. Os alunos foram
divididos em dupla para eficácia das atividades. A princípio, houve insegurança dos discentes por ser um contato inicial com os
pacientes, mas, com a periodicidade das práticas, as duplas adquiriram segurança e domínio da assistência hospitalar. Utilizou-se os
métodos clínicos e propedêuticos como: entrevista, inspeção, palpação, percussão e ausculta para a coleta de dados, baseados na
teoria de Wanda Horta, junto a realização do processo de enfermagem, distribuída em cinco etapas: investigação, diagnóstico,
planejamento, implementação e avaliação, colhendo informações primordiais como a história da doença atual, hábitos de vida e
queixa principal, no intuito de melhorar o atendimento, beneficiar o enfermo e trata-lo com um ser biopsicossocial. Logo após,
explicando para o cliente como seria realizado cada procedimento, sempre com a sua permissão, para obtenção e desenvolvimento
dos conhecimentos e técnicas realizadas. O processo de enfermagem permite desenvolver a assistência de forma independente,
holística, voltado para reais necessidades do indivíduo. CONCLUSÃO: Durante o período das atividades práticas, observou-se a
ansiedade e animação dos alunos para o primeiro contato com o hospital no decorrer das ações, logo sendo trabalhados e percebendo
a segurança e capacidade de os mesmos realizarem uma anamnese e exames físicos juntamente com o processo de enfermagem,
aderidas a aplicação da teoria de Wanda Horta. Para aprimorar a assistência, enquanto estudante, deve-se entender e ajudar o cliente,
melhorando e atendendo as suas necessidades biopsicossociais e interatividade, agregando a equipe de saúde e elaborar um cuidado
humanizado direcionado para o bem-estar do paciente. Essa etapa que o acadêmico se vê como futuro profissional de enfermagem,
proporciona melhor aprendizado, despertando o interesse do mesmo, e também uma aproximação do paciente com o estudante
durante a graduação seguida.
¹Morganna Mendes Ferraro; ²Bianca Lima de Queiroz; ³ Liliane de Carvalho Torres Holanda.
1
Patrícia da Silva Pereira dos Reis;2Fabricia da Silva Pereira dos Reis; 3Elizete Silva Rodrigues; 4Hemerson Felipe
Fernandes Abreu; 5Mariana da Cunha Costa;6Geovane Moura Viana 7Samantha Alves Fernandes.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, 7Pedagoga,
Enfermeira Especialista em Enfermagem do Trabalho.
INTRODUÇÃO: A assistência à mulher no Pré natal baseia-se num processo de acompanhamento à gestante desde a
concepção até o início do trabalho de parto, com ações dotada de humanização e qualidade nos cuidados prestados
objetivando o desenvolvimento de uma gestação sem intercorrências para a saúde materna e fetal .Os cuidados de
enfermagem à mulher no ciclo gravídico puerperal buscam um acompanhamento responsável desde o início da
gravidez, garantindo, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e assegurando um bem-estar materno e
neonatal. Isso demanda que os profissionais envolvidos com a atenção obstétrica incorporem condutas respaldadas pelo
acolhimento e acesso a serviços de saúde, com ações prioritárias que transcorram todos os níveis de atenção à saúde.
Neste contexto um Pré natal de qualidade deve abordar, além de técnicas, os aspectos psicossociais, atividades
educativas e preventivas em todo processo da assistência. OBJETIVO: Levantar a produção científica brasileira sobre
as ações de educação em saúde na atenção primária a gestantes publicada no período de 2017 a 2019, afim de promover
reflexões sobre as estratégias utilizadas na educação em saúde no acompanhamento à gestante. MÉTODOS: Trata-se
de uma revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual de Saúde nos bancos se dados Scielo e Lilasc, realizada
em junho de 2019, com o auxílio dos descritores: Gravidez, Enfermagem e Educação em Saúde. Foram levantadas 16
publicações no período de 2017 a 2019, destas foram excluídas as que estavam fora do limite temporal e que não
atendiam ao objetivo, assim 7 artigos foram selecionados e analisados para construção do estudo. RESULTADOS: As
evidências científicas em sua maioria ressaltam que, a comunicação, o acolhimento e o vínculo foram os fatores mais
valorizados e desejados pelas pacientes no pré-natal. O atendimento dos enfermeiros, através do acolhimento e atenção
à mulher nesse período gravídico puerperal, facilitou o esclarecimento de dúvidas e aumentou o vínculo cliente e
profissional em 90% dos estudos. Destaca-se em 95% das pesquisas que o vínculo entre a gestante e o enfermeiro
favorece o processo de educação em saúde, de modo a contribuir com as mudanças de culturas e a escolha por hábitos
saudáveis, favorecendo um avanço na qualidade de vida desse público e maior resolutividade em suas prioridades.
CONCLUSÃO: Conclui-se que compete a equipe profissional de saúde em especial o enfermeiro avaliar as reais
necessidades das gestantes, oferecendo-lhe um acolhimento de forma ativa no momento em que esta procura o centro de
saúde para as consultas, proporcionando-lhe um cuidado holístico e humanístico. Ficou evidenciado que existe a
necessidade de intensificar o processo educativo entre as prenhes, independentemente do nível social, econômico e
cultural, aprimorando assim a qualidade da atenção, diminuindo a morbimortalidade materno-infantil além de
possibilitar o aumento da adesão das gestantes ao Pré Natal.
¹Raimunda Alves da Costa, ²Érica Costa Santana, ²Carla Patrícia de Área Leão Costa, ³Werllania Stheffannye Veloso
Santos, ³Aurislania Bezerra Melo Camelo, 5Claudete Ferreira de Souza Monteiro, 6Larissa Alves de Araújo Lima.
¹Acadêmica de Enfermagem pela UNIP; ²Acadêmica de Enfermagem pela UNIP; ³Enfermeiras, Pós-graduandas em
Estomaterapia pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI); 4Enfermeiras assistenciais do Hospital São Marcos,
Faculdade Mauricio de Nassau (FAP); 5 Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Piauí (UFPI); 6Enfermeira.
Mestre e Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Orientadora.
INTRODUÇÃO: A simulação realística é uma metodologia de treinamento para substituir ou amplificar experiências
reais por experiências guiadas que evocam ou replicam aspectos substanciais do mundo real de maneira interativa. Esta
técnica é uma ferramenta bem aceita nos cursos da área da saúde, como na enfermagem, visto que permitem a criação
de casos reais a fim de facilitar a aprendizagem dos alunos, bem como permitir a união de teoria e prática. OBJETIVO:
Relatar a experiência de aplicação da simulação clínica sobre os cuidados com o estoma intestinal e urinário com a
equipe de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de uma simulação clínica desenvolvida em
um hospital filantrópico de Teresina- Piauí. Esta atividade foi resultado de uma campanha institucional desenvolvida
pelo Grupo de Estudos e Curativos (GREC). A simulação ocorreu no auditório da instituição, no período de 20 a 26 de
março de 2018, com duração de 40 minutos. Foi utilizado um manequim para simulação, e materiais para demonstração
como: bolsas coletoras, cremes para proteção de dermatite peri-estoma, régua pra demarcar, gases, luva de
procedimento, tesoura, soro fisiológico e outros. RESULTADOS: A sistemática ocorreu em dois momentos; o
primeiro momento utilizou-se o programa power point para apresentar de forma sucinta a definição da palavra estoma,
tipos de estomias de eliminação (colostomia, ileostomia, urostomia), característica do estoma, tipos de bolsas coletoras,
principais complicações, produtos utilizados nas complicações, lei 12.738 de 30 de novembro de 2012, cuidados com a
bolsa. O segundo momento demostramos no manequim como cortar a bolsa no tamanho correto do estoma, como
colocar a bolsa coletora no estoma, limpeza da pele peri-estoma, uso dos cremes para prevenção de dermatite.
CONCLUSÃO: A simulação em manequim permitiu uma oportunidade segura de avaliar e observar o desempenho da
equipe de enfermagem, sendo um método didático efetivo e inovador, que auxilia no processo ensino-aprendizagem por
possibilitar praticar procedimentos clínicos em um espaço pedagógico seguro, controlado e muito próximo do real, sem
o risco da exposição do paciente.
1
Rayssa Portela Silva; 2Beatriz Do Nascimento Sousa; 3Carolinne Kilcia Carvalho Sena; 4 Fernanda Cláudia Miranda
Amorim.
1,2
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 3 Mestrado em Saúde da Família. 4Mestre
em Enfermagem – UFPI, Docente do Centro Universitário- UNINOVAFAPI.
INTRODUÇÃO: A violência é um fenômeno desafiador para a saúde pública do Brasil e do mundo, encontra-se em
todas as classes sociais, está presente diariamente no contexto familiar, afetando assim, o público infantil. A atenção
básica objetiva cuidar do indivíduo, família e comunidade considerando os princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde, é constituída por uma equipe multidisciplinar capacitada para atender as famílias de sua área adscrita. Dentre
estes profissionais que compõe a equipe Saúde da Família, destaca-se o Enfermeiro que, dentre suas atribuições realiza
a consulta de Enfermagem a criança, considerando a integralidade do cuidado, bem como todas as relações que
permeiam o universo infantil, inclusive os agravos relacionado a violência. No entanto vários são os desafios e entraves
que envolve as situações de violência infantil, sendo necessário a organização do cuidado do Enfermeiro, bem como o
uso de tecnologias leve, leve-dura e dura para o alcance de atividades efetivas para promoção da saúde e prevenção da
violência infantil. O uso dessas tecnologias permite otimizar o cuidado por meio de um processo educacional interativo
fortalecendo o vínculo profissional, família e comunidade. OBJETIVO: Elaborar um álbum seriado para utilização do
Enfermeiro da Atenção Básica para prevenção da violência infantil. MÉTODOS: O material didático foi elaborado por
acadêmicas do Curso de Enfermagem do Centro universitário UNINOVAFAPI, nos meses de Abril a Junho de 2019,
por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados SCIELO e BDENF, considerando as publicações dos últimos
cinco anos que abordassem a violência contra a criança e a violência doméstica infantil. A segunda etapa consistiu na
produção do álbum seriado com uma linguagem simples, e ilustrações para uma abordagem lúdica e interativa do
Enfermeiro com a criança. RESULTADOS: O produto confeccionado “Álbum seriado, possibilitará uma comunicação
alternativa parauso de Enfermeiros com crianças de até 12 anos, fazendo que esses possam se expressar livremente,
reconhecendo o desenvolvimento e estruturando uma confiabilidade para detecção de sentimentos, emoções e situações
de violência. O produto caracterizado como livro das emoções, é intitulado em sua capa com a frase: “Como estou me
sentindo hoje?”. Feito em feltro e manta acrílica R2 com medidas de 21 cm x 15,5 cm, podendo ser usado para contar
histórias ou externar simbolicamente o humor diário da criança através de rostos no formato “emoji” com emoções
comuns e um rosto extra onde a criança pode expressar suas emoções em vários ambientes e companhias.
CONCLUSÃO: A elaboração deste produto contribuiu para o processo ensino aprendizagem envolvendo a saúde da
criança nas ações de prevenção a violência infantil e promoção a saúde da criança. Espera-se que este álbum posso ser
utilizado pelo Enfermeiro na atenção básica, favorecendo organização da assistência e a integralidade do cuidado a
criança.
602
INTRODUÇÃO: O uso de álcool e drogas na adolescência já é tido como um problema epidemiológico mundial. Em
um levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde na Escola, realizado pelo IBGE em 2015, dois pontos chamam a
atenção pelas consequências negativas que podem trazer para a vida dos adolescentes brasileiros, eles tratam do
consumo de álcool / drogas ilícitas e sexo sem proteção. O consumo de drogas e álcool está inserido no cotidiano de
grande parte das crianças e adolescentes. A busca por viver momentos mágicos e aliviar os desconfortos, bem como a
distância da cidadania em sua plenitude. Essa realidade vem sendo observado em todo país, em todos os continentes.
OBJETIVO: Relatar a importância de ações educativas sobre a temática em escolas. MÉTODOS: Trata-se de um
relato de experiência, vivenciados por acadêmicos de enfermagem. A ação iniciou-se pela visita técnica em uma escola
pública de Teresina-PI, onde foi realizada reunião com os professores, coordenação pedagógica e entrevista com os
alunos. De acordo com as informações coletadas dos alunos, foi visto a necessidade de abordar a temática. Utilizamos
estratégias para chamar a atenção dos adolescentes, as estratégias elaboradas foram dinâmicas em grupo, brincadeiras,
jogo de mito e verdade, exposição de banner demostrando o mecanismo das drogas no organismo e distribuição de
folders informativos. RESULTADOS: As estratégias utilizadas foram bastante eficazes, os alunos demostraram
interesse participando ativamente da ação, fazendo questionamentos e quebrando tabus. O álcool e o cigarro foram as
substâncias mais precocemente usadas pelos adolescentes, foi relatado que o consumo dessas substâncias é para
esquecer os problemas ou simplesmente para relaxar. Evidenciou-se também, que as principais dúvidas dos
adolescentes foram, como deixar de usar drogas e as consequências do uso prologado no organismo. Estas perguntas
foram feitas de forma individualizadas escritas em papel, se deram após as informações passadas ao público. Pôde-se
observar, que ainda existe falta de conhecimentos dos adolescentes sobre as consequências das drogas e seus efeitos a
longo prazo. Os educadores e os profissionais da saúde têm um papel fundamental na construção deste conhecimento.
CONCLUSÃO: Diante da análise, constatou-se que os adolescentes estão sujeitos a ser influenciados por hábitos e
comportamentos não saudáveis, que acarretarão danos à saúde a longo prazo. Conclui-se que é de suma importância a
enfermagem trabalhar ações educativas nas escolas com adolescentes, um importante passo para uma positiva
interlocução com os adolescentes é acolhimento com posterior vinculação ao mesmo.
INTRODUÇÃO: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por meio da Lei 8.069 de 13 de julho de 1990
configura a adolescência como uma etapa da vida compreendida entre as faixas etárias de 12 a 18 anos e composto por
indivíduos de ambos os sexos. O emprego de tecnologias educativas na realização de atividades de educação em saúde
permite reflexões, interações e a participação, visto que facilita o desenrolar do processo, prende a atenção do público-
alvo e permite o concurso de todos os envolvidos na atividade educativa (BARBOSA et al, 2010). OBJETIVO: Relatar
a experiência de internos de enfermagem na realização de um Quiz acerca da saúde sexual e reprodutiva de
adolescentes escolares. MÉTODOS: O presente material trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa
do tipo relato de experiência. Realizado no mês de Março de 2019, a partir das vivências na disciplina de estágio
supervisionado I, ocorreu em uma escola de ensino fundamental no município de Cariré, a partir de intervenção do
programa de saúde na escola, onde participaram 35 adolescentes do 9º ano do ensino fundamental com idades variadas
entre 14 e 16 anos, onde foram abordados temas variados como ist’s, gravidez na adolescência, saúde da mulher e
métodos contraceptivos em formato de Quiz. Foram produzidas placas com etiquetas de verdadeiro ou falso, os
estudantes foram divididos em equipes por afinidade e posteriormente realizadas 10 perguntas, onde a equipe vencedora
ganhava um prêmio surpresa. RESULTADOS: Foi identificado que os estudantes tinham um conhecimento prévio
acerca da temática discutida, uma vez que foi bem trabalhada na disciplina da grade curricular da escola, mas ainda
tinham dúvidas que durante os momentos eram sanadas pelos acadêmicos de enfermagem, principalmente quando se
tratava dos métodos contraceptivos, como por exemplo, a camisinha feminina, alguns não conheciam e outros não
sabiam como posicionar a mesma. Além de abordar a importância do exame de Papanicolau ao público feminino, seja
heterossexual ou homossexual, com vida sexual ativa ou não, incentivando a propagação dessa informação pelos
adolescentes. Ao final foi distribuído um panfleto educativo. CONCLUSÃO: Conclui-se que a intervenção foi de
suma importância para o desenvolvimento de informações complementares para os estudantes que participaram, a
metodologia utilizada tornou o momento mais descontraído e incentivou uma participação em massa durante as
discussões, nota-se que momentos como esses fortalecem o conhecimento dos adolescentes em fase escolar. O Quiz foi
um momento ímpar de conhecimento, recebendo elogios pela direção da escola fazendo com que os internos de
enfermagem fossem convidados pelo núcleo gestor a realizar a mesma ação em várias escolas do município acima
citado.
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 34 milhões de pessoas vivem com o
vírus HIV/Aids e presume-se que 11 milhões de novos casos de sífilis ocorram em adultos no mundo, ocasionando
transtornos à vida e a saúde. É necessário uma assistência multiprofissional, escutando as necessidades de cada
indivíduo, considerando vulnerabilidades e evitando preconceitos. A utilização do método de testagem rápida eleva o
acesso ao diagnóstico, possibilitando detecção precoce, início do tratamento em tempo oportuno e interrupção da cadeia
de transmissão. O relato se deu após proposta do professor da disciplina, por meio da aplicação de metodologia ativa
sobre a temática. OBJETIVO: Relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem em uma capacitação de testes rápidos
de HIV e Sífilis. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que se refere a uma aula
de Saúde Coletiva II para 42 acadêmicos de enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA-UDI), realizada
em junho de 2019, por um profissional enfermeiro que participou do curso Multiplicador em Testes Rápidos pela
Escola de Saúde Pública do Ceará. Foi dividida em dois turnos: no período da tarde em sala de aula, foi explanado sobre
HIV/Aids e Sífilis. O segundo momento, em laboratório, ocorreu a prática, com apresentação do material e foi orientado
aos alunos formarem duplas para realizarem os testes rápidos de HIV e sífilis entre si, preservando a privacidade do
resultado. RESULTADOS: O enfermeiro possui papel importante nas ações de prevenção, proteção e recuperação da
saúde. A abordagem de Enfermagem relacionada à IST’s compreende ações de educação em saúde voltadas à
prevenção, diagnóstico e tratamento. A abordagem da prática durante a capacitação trás resultados positivos, pois
melhora o engajamento dos alunos nas atividades propostas por meio de metodologias ativas. CONCLUSÃO: A
capacitação, busca ampliar conhecimentos sobre a temática aprimorando habilidades práticas, contribuindo com a
formação acadêmica, favorecendo a qualidade da assistência, execução do exame, detecção de novos casos, orientações
adequadas e notificações efetivas. Contribuindo, assim, com a integração ensino-serviço, onde os acadêmicos atuam em
campos de estágio na Atenção Primária.
1
Tallyne da Silva Lima; 2Manoela Macedo Lisboa; 3Geovanna Cristina Silva Moura; 4Liana de Araujo Rocha; 5Mirlene
Rodrigues de Sousa Cruz; 6Thayna Pereira de Moraes; 7Magda Rogéria Pereira Viana.
123456
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 7 Mestre em Saúde da Família pelo
centro universitário UNINOVAFAPI. Doutoranda em Engenharia Biomédica pela Univap.
INTRODUÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis são transmitidas essencialmente pelo contato direto,
através de relações sexuais e indireto por meio de compartilhamento de fômites mal higienizados, ou manipulação
indevida de objetos contaminados. Estimativas da Organização Mundial da Saúde sinalizam que cerca de 50% das
novas infecções pelo HIV/IST’s estão ocorrendo na adolescência. A vulnerabilidade dos jovens a esse tipo de doença
decorre de mudanças fisiológicas e anatômicas que estimulam o início da vida sexual, muitas vezes, de maneira
desprotegida. A predominância das IST’s entre os jovens provém da adoção de comportamentos de risco ou pelo
desconhecimento dos meios de prevenção e formas de contágio das mesmas. OBJETIVO: Analisar as evidências
científicas disponíveis na literatura sobre o papel do Enfermeiro na educação em saúde diante das IST’s/AIDS em
adolescentes vulneráveis. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada pela busca na Biblioteca Virtual
da Saúde com os descritores: IST’s. Adolescência. Vulnerabilidade. Os dados foram coletados no mês de abril de 2019,
publicados no período de 2007 a 2018, que apresentaram relação com a temática, em português. RESULTADOS: O
ano de publicação que se destacou foi o ano de 2007 com 33,3%, em relação à abordagem metodológicas predominou a
qualitativa com 100%. Os periódicos de destaque foram a Revista Brasileira de Enfermagem e a Revista de
Enfermagem UERJ com duas publicações, cada. Formaram-se duas categorias: Ações de educação em saúde como
círculo de cultura, que propiciam o jovem expor suas dúvidas e conhecer os meios de prevenção. Os adolescentes
necessitam diretamente do apoio de sua família, bem como da sociedade, para lidar com dúvidas, angústias e
dificuldades. Assim, ressalta-se a importância das atividades educativas relacionadas à promoção da saúde desses
jovens, ajudando-os a tornarem-se corresponsáveis pelas tomadas de decisão relacionada à sua saúde. As publicações
sobre o tema prevenção de IST/AIDS entre adolescentes aponta como um campo de crescente investigação dos estudos
em saúde, incluindo os da área de Enfermagem, a qual tem produzido debates a fim de promover uma leitura mais
fidedigna dessa realidade. A segunda, A busca da Enfermagem na atuação em espaços sociais vulneráveis, que, dentre
os desafios que o Enfermeiro, enquanto educador em saúde enfrenta para a redução das taxas de infecção de IST/AIDS
entre os adolescentes, tem-se o empoderamento desses sujeitos ao comportamento sexual seguro. CONCLUSÃO: As
ações de educação em saúde e conscientização da população jovem acerca das IST’s e meios para a sua prevenção,
devem ser estimuladas pela articulação entre familiares, educadores e Enfermeiros. Enfatizar o diálogo, a interação com
seus pares e a troca de saberes oportuniza aos adolescentes reverem suas práticas e valores, e com isso, ao tomarem
percepção de seus atos, podem até mudar seu estilo de vida, com atitudes mais saudáveis e seguras, garantindo o direito
de vivenciar sua sexualidade de forma plena e com qualidade de vida.
606
¹Taynara Lais Silva; ²Geovana Almeida dos Santos Araujo; ³Jordana Carvalho Araujo, 4Hernandes Flanklin Carvalho
Oliveira, 5Larissa dos Santos Silva; 6Raquel de Brito Pereira; 7Cleidiane Maria Sales de Brito.
INTRODUÇÃO: A utilização da natureza para fins terapêuticos data dos primórdios da civilização humana. A
fitoterapia designa a terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados
vegetais e que têm a sua origem no conhecimento e no uso popular. A demanda pela implantação da Fitoterapia no SUS
resultou na criação de algumas políticas públicas nacionais, como a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC), aprovada em 2006. Nesse contexto, é necessário que haja ações educativas voltadas a
orientação da prática segura da fitoterapia à população. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de
enfermagem vivida na realização de atividades educativas acerca da prática consciente da fitoterapia. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por acadêmicas de enfermagem do V período
da Universidade Estadual do Piauí, que se originou através da disciplina Trabalho em Campo VI-Saúde do Adulto e do
Idoso, em Junho de 2018, na sala de espera de uma Unidade Básica de Saúde do município de Parnaíba-PI. As
atividades desenvolvidas foram palestras educacionais e roda de conversa sobre o tema fitoterapia com o público de 15
pessoas da sala de espera para consultas na Unidade. A execução dessas atividades se deu por meio de um trabalho
efetivo de acadêmicos de enfermagem coordenadas pela docente responsável pela disciplina. RESULTADOS:
Inicialmente o grupo de pacientes foi comunicado sobre a atividade que seria realizada e convidado a participar. Em
seguida houve uma breve explanação sobre a fitoterapia e fitoterápicos, abordando sua eficácia reconhecida pelo
Ministério da Saúde e sua importância. Alguns exemplos de fitoterápicos mais conhecidos pela população e seus
benefícios foram expostos com o auxílio de cartazes, destacando a importância do uso consciente dos mesmos, já que
são medicamentos passíveis de efeitos colaterais e que advém das prescrições realizadas por profissionais de saúde. Por
fim, foram questionadas as experiências dos presentes em relação ao uso da fitoterapia, permitindo assim uma maior
participação dos usuários na roda de conversa. Durante a explanação, todos os presentes demonstraram interesse e ao se
abrir a roda de conversa, muitos disseram realizar a fitoterapia, principalmente o uso de ervas medicinais. Essa
atividade permitiu uma melhor compreensão do papel da Enfermagem promovendo educação em saúde para o público
adulto e idoso. CONCLUSÃO: A aceitação da atividade foi muito positiva, visto que as pessoas presentes participaram
ativamente da proposta. Para os estudantes, essa ação permitiu um maior contato com a comunidade e uma maior
reflexão acerca da linguagem necessária para a abordagem, desligada dos termos técnicos a fim de melhorar a
compreensão do público-alvo. Outra percepção foi a de que as ações educativas têm que se adaptar à rotina da unidade.
A proposta aplicada ao período em que os pacientes aguardavam a consulta foi oportuna, pois este seria um momento
em que a população estaria esperando de forma ociosa e apreensiva, mas se tornou um espaço para educação em saúde,
preenchendo o tempo de espera dos usuários com orientações e aprendizado.
607
INTRODUÇÃO: A saúde da mulher compreende uma área imensa de conhecimentos, destacando-se aqui a obstetrícia.
Nessa área podemos aplicar intervenções que ajudem a gestante no processo de pré-parto, parto e puerpério, pois elas,
na maioria das vezes, não conhecem sobre a sua real condição de saúde, e precisam ser bem orientadas para que possam
sentir-se tranquilizadas e motivadas durante esse processo. Através do estágio, o aluno confronta a teoria estudada com
a realidade diária no campo de atuação, permite uma evolução dos seus conhecimentos. OBJETIVO: Descrever a
experiência vivenciada por estudantes de Enfermagem durante o estágio supervisionado da disciplina de Saúde da
Mulher. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, realizado um uma Maternidade pública, em Teresina-PI.
Foram desenvolvidas atividades práticas pelos acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário
UNINOVAFAPI. Utilizou-se a técnica de inserção nesses campos: Centro obstétrico (COS), Centro Cirúrgico (CC) e
Sala de Recuperação de Pós Anestésico (SRPA). As práticas aconteceram nas sextas-feiras, foram realizadas ao total de
6 seis encontros no turno matutino, uma vez por semana com a carga horaria de 4 horas por dia, iniciou-se no mês de
Agosto e finalizando no mês de Setembro de 2018. As atividades foram supervisionadas por uma docente.
RESULTADOS: Durante o período do estágio supervisionado, foram realizadas atividades de assistência em
enfermagem materno-infantil no centro cirúrgico, sala de recuperações pós anestésica e centro obstétrico. Tendo a
oportunidade de assistir partos normais e cesárias. No CC ao admitir a paciente é imprescindível atentar-se para o
preenchimento da avaliação pré-operatória, Check List do parto seguro, do histórico de enfermagem, incluindo
diagnóstico, medicamentos atuais e alergias, dados sobre a gestação e estágio de desenvolvimento fetal. Após os
procedimentos no CC, encaminha-se para SRPA, onde é realizado a avaliação dos efeitos pós-anestésico, o exame
físico, diagnóstico, prescrições, evoluções e cuidados de enfermagem. Na ocasião também foi estimulado o contato pele
a pele do binômio mãe-filho, vinculo e aleitamento materno. CONCLUSÃO: A vivência no estágio supervisionado
permite ao discente a construção de conhecimentos, competências e uma visão holística da assistência ao paciente.
Tornando o aluno dotado de conhecimentos, e habilidades requeridas para o pleno exercício profissional, embasados
nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), atuando como promotor da saúde integral do ser humano.
Neste contexto, pode-se evidenciar que o estágio supervisionado é uma forma para o discente apreender acerca da
importância de uma assistência mais humanizada, bem como vivenciar a realidade do profissional Enfermeiro na área
de saúde da mulher, e também estimular o acadêmico na tomada de decisão em situações que exigem um raciocínio
clínico, rápido e atencioso.
INTRODUÇÃO: A abordagem grupal é uma ferramenta eficaz, no que diz respeito à intervenção teórico-prática no
alcance de um objetivo comum a algum grupo. O trabalho em grupo integra o cotidiano do enfermeiro, seja na atenção
aos clientes, ou na relação com a equipe de enfermagem. Dessa forma, o estudo e aplicação de teorias grupais se faz
pertinente na formação dos enfermeiros, fortalecendo as relações interpessoais, o papel de liderança na equipe
multiprofissional e a necessidade de uma preparação para coordenação, gerência e articulação em grupo. No Curso de
Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), o módulo de Desenvolvimento Humano e Profissional
V (DHP V) objetiva conhecer e desenvolver abordagens grupais e competências como coordenador de grupos.
OBJETIVO: Descrever a experiência de uma turma do curso de enfermagem no estudo de abordagens grupais.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência que descreve o módulo de DHP V, em uma turma do 5º período de
enfermagem, com 27 estudantes. Foram abordados, através de metodologias ativas, 4 teóricos: Paulo Freire (Círculo de
Cultura), Pichón–Riviére (Grupo Operativo), Loomis (Processo grupal em enfermagem) e Moreno (Sociodrama). As
estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas foram: exposições dialogadas, com a participação de monitores do
módulo, leituras de artigos e oficinas. Realizaram-se 6 oficinas, coordenadas pelos estudantes, cada uma com um tema
livre escolhido do grupo, aplicando-se um dos referenciais teóricos abordados no módulo. RESULTADOS: De modo
geral, várias competências e habilidades foram desenvolvidas nas oficinas, como a criatividade, o pensamento grupal e
as metas coletivas. Nas atividades do Grupo Operativo foram exploradas como tarefa a gestão do tempo e atividades
para o bem-estar; os estudantes refletiram criticamente e lançaram algumas estratégias como métodos para otimizar o
tempo e relaxamento. No que concerne ao Sociodrama, a dramatização trouxe temas cotidianos nas práticas do
estudante de enfermagem (gravidez não planejada, homossexualidade e alcoolismo), tendo como foco o
desenvolvimento da espontaneidade, criatividade e humor. Já no processo de Loomis, direcionado à enfermagem, foram
exploradas as necessidades individuais, as quais foram listadas: conciliação de sono e repouso, estar com a família e
viajar. Quanto ao Círculo de Cultura, estabeleceram-se medidas de intervenção, como o apoio nas atividades, frisando
relacionamento interpessoal na turma. CONCLUSÃO: Tendo em vista que o fazer grupal é um capacitor de
possibilidades, e que quando utilizadas as metodologias que incitem um conhecimento teórico para a aplicação prática,
evidencia-se a relevância das ações do módulo DHP V. Além disso, tais aplicações no curso de enfermagem
influenciam na promoção do saber coorporativo para um melhor desempenho, enquanto grupo, na medida em que se
procura também a promoção da saúde na comunidade.
INTRODUÇÃO: Na vida moderna, cada vez mais sujeita a situações de estresse e sobrecarga, fica evidente a
importância de se discutir as multitarefas e seu impactos. No âmbito da universidade, muitas vezes encontramos um
ambiente em que os estudantes se angustiam com as várias tarefas e competências que precisam desenvolver,
dificultando resultados positivos nas atividades inerentes à vida acadêmica e pessoal. Sendo assim, é importante que a
formação em saúde, utilizando abordagens grupais, como o Grupo Operativo de Pichon-Riviére, possa abordar esse
assunto, de forma a contribuir como bem-estar dos estudantes. OBJETIVO: Descrever uma Oficina sobre
planejamento e otimização do tempo nas atividades diárias de estudantes de enfermagem de uma Instituição de Ensino
Superior (IES) pública. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre uma oficina que teve como público
estudantes do curso do quinto período de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no mês de
julho de 2019. A oficina se deu em três fases: pré-tarefa, tarefa e projeto. A pré-tarefa seguiu as seguintes instruções:
distribuição de balões de cor preta, papel e caneta para que os participantes anexassem uma palavra que representasse
um enfrentamento à rotina diária; identificação dos estudantes com os números 12, 3, 6 e 9; preparação dos
participantes para atividade (alguns foram vendados, outros tiveram os movimentos limitados por fitas); atividade
lúdica com os balões (jogar e não deixar cair). Na segunda fase (tarefa), os participantes foram divididos em 4
subgrupos para a dinâmica “o relógio”, onde cada subgrupo, formado a partir da identificação realizada na pré-tarefa,
deveria listar, em forma de anagrama, o que gostaria de fazer no horário determinado (12 h; 3 h; 6h; 9h). Em seguida
houve uma discussão das ações que cada grupo listou, fazendo seleções e adaptações, organizando o tempo. Na terceira
fase (projeto), foi solicitado que os estudantes pegassem um balão aleatoriamente, dissesse o que estava escrito e como
aquilo poderia ajudá-lo a organizar sua rotina para evitar a sobrecarga. Para finalizar a oficina, foi distribuída uma
agenda a cada participante, como estímulo à organização do seu tempo. RESULTADOS: Na pré-tarefa as palavras ou
expressões mais citadas pelos estudantes foram: organização, dormir regularmente e viajar. Durante a brincadeira os
balões, foram pontuadas a cooperação entre os colegas e a dificuldade no processo aumentada pelas limitações
impostas. Na tarefa, foram listadas as atividades: almoço saudável/ouvir música, ler um livro/descansar, exercícios
físicos/organizar atividades e oração/jantar saudável, respectivamente aos horários. No projeto, as palavras mais
discutidas para aliviar a sobrecarga de multitarefas foram: organização, fé e lazer. CONCLUSÃO: Por meio das etapas
do Grupo Operativo de Pichon-Rivière, estimulamos os acadêmicos a pensar em uma problemática comum a todos (pré-
tarefa), refletir sobre como organizar suas atividades diárias (tarefa); e, posteriormente, cogitar formas de enfrentamento
e planejamento para evitar a sobrecarga e o estresse resultante das diversas tarefas desempenhadas. Por fim, destacam-
se nas discussões da oficina: a importância da paciência, de respeitar o próprio tempo e o do outro, da autoajuda e
cooperação com os colegas.
¹Wigo Pereira Gomes da Silva; ²Maria Erika Lira Carlos; 3Odília Cynara Nobre dos Santos; 4Elaine Braga Rodrigues de
Lima; 5Fernanda Jorge Magalhães; 6Clarissa de Albuquerque Guilherme Vieira; 7Nayane Barros de Souza.
1,2,3
Graduandos em Enfermagem do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO; 4Enfermeira, pós-graduada em
Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade de Quixeramobim – UNIQ; 5Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela
Universidade Federal do Ceará - UFC. Mestre em Enfermagem pela UFC. Doutora de Mobilidade Acadêmica
Internacional pela Universidade do Porto-Portugal. Docente do curso de graduação em Enfermagem UNIFAMETRO;
6
Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente da
graduação em Enfermagem UNIFAMETRO; 7Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário Unifafor/Wyden.
INTRODUÇÃO: A hepatite B é uma doença infecciosa, causada pelo vírus HBV (Vírus da Hepatite B). As taxas de
detecção da doença no Brasil vêm apresentando poucas variações nos últimos dez anos. Destaca-se a necessidade de
intervenções para prevenir a ocorrência de tal doença, estratégias que visem a detecção precoce, bem como o
seguimento adequado. Dentre as possíveis intervenções, fomenta-se a utilização de recursos didáticos que favoreçam a
sensibilização dos indivíduos. Mediante a temática questionou-se: como acadêmicos de Enfermagem poderiam
colaborar com a elaboração de uma tecnologia da informação acerca da hepatite B? Dos recursos possíveis para a
implementação de práticas educativas em saúde, destaca-se o infográfico, que consiste em um impresso com
apresentação de informações com preponderância de elementos gráfico-visuais integrados em textos sintéticos e dados
numéricos. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na elaboração de um infográfico sobre a
hepatite B. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da elaboração de uma tecnologia da
informação do tipo infográfico, nos meses de fevereiro e março de 2018, durante o período de atividades práticas
supervisionadas, em uma instituição de ensino superior em Fortaleza, Ceará, Brasil. Realizou-se busca na literatura
sobre a temática, que se deu principalmente nos manuais e protocolos clínicos do ministério da saúde e incluiu-se os
seguintes tópicos referentes a doença: conceito, dados epidemiológicos, formas de transmissão, prevenção e condutas
em caso de acidentes de trabalho com exposição a material biológico. Respeitou-se a resolução 510/2016, obtendo-se
informações de domínio público, sem a possibilidade de identificação individual, dispensando-se análise de Comitê de
Ética em Pesquisa. RESULTADOS: A elaboração do infográfico possibilitou aos acadêmicos a aplicação de
conhecimentos técnicos-científicos para a estruturação de um recurso didático, alicerçados em pilares fundamentais do
ensino, pesquisa e extensão. Refletiu-se sobre práticas educativas inovadoras, pois, tendo em vista o avanço da
tecnologia, faz-se necessário novas propostas de alcance aos indivíduos, respeitando suas potencialidades, e em busca
da integralidade em saúde, mantendo-se a qualidade da informação, embora variando-se a forma de apresentá-la.
CONCLUSÃO: Incentivar a elaboração de tecnologias biomédicas aos acadêmicos possivelmente desperte-os para
uma reflexão do papel de educador e protagonistas no cuidar. Mediante as orientações contidas no infográfico, acredita-
se que este possa contribuir para o autocuidado e principalmente a prevenção do agravo, porém, limitou-se a avaliação
sobre a usabilidade do mesmo.
Graduando do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí –
1,2,3,4,5
INTRODUÇÃO: As competências presentes nas Diretrizes Curriculares Nacional (DCN) para os cursos de graduação
em enfermagem são de extrema importância no processo de formação do enfermeiro. Além disso, as DCN indicam
mudanças necessárias na graduação em enfermagem, visando à formação de profissionais que estejam aptos a atuar de
acordo com os princípios e diretrizes para atender a realidade do SUS. Desta forma é de suma relevância discorrer sobre
o modo como vem ocorrendo a formação dos estudantes de enfermagem no país, com o intuito de fomentar reflexões
acerca dessa temática. OBJETIVO: Analisar a produção científica nacional sobre o atual cenário dos modelos
pedagógicos implementados na graduação em enfermagem nas universidades brasileiras. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura. Critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, disponíveis em formato eletrônico,
idioma português, publicados entre 2010-2019. Critérios de exclusão: literatura não publicada, como resumos de
congressos. A coleta de dados foi realizada no período de maio a junho de 2019. Foram analisados 8 artigos,
encontrados nas bases de dados SCIELO (5), LILACS (2), MEDLINE (1). RESULTADOS: Identificou-se 3 categorias
sobre modelos pedagógicos na graduação em enfermagem: modelo biomédico; inserção precoce dos acadêmicos em
estágio curricular e o papel dos docentes e discentes no processo de formação. Observou-se que dois dos artigos
mencionavam que as práticas educativas se mostravam referenciadas na abordagem biomédica, em detrimento do
princípio da integralidade no cuidado a saúde, que envolve diálogo, respeito e uma assistência voltada ao sujeito.
Notou-se uma predominância em cinco artigos analisados quanto a necessidade da inserção precoce dos acadêmicos em
estágio curricular, pois proporcionava aos discentes uma melhor percepção em relação ao processo saúde-doença,
visando torná-los ciente das Políticas de saúde e do SUS. Realizando assim cuidados centrados na necessidade da
comunidade, enquanto profissional de saúde. Ademais foi evidenciado a importância do papel dos docentes e discentes
no processo de formação em três dos artigos, assim como a necessidade de romper com o ensino centrado no docente e
avançar para uma aprendizagem coletiva. Que estimule os discentes a refletir crítica e moralmente, colocando-os como
participantes de fato na construção do saber. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou compreender que é imprescindível
a formação de profissionais críticos, reflexivos e que possuam uma interação com a comunidade desde o princípio da
graduação, para que possam agir com competência, atendendo as reais necessidades da população, com empatia. Desse
modo deve-se prosseguir os estudos relacionados à essa temática, para que ocorra melhorias no processo de formação
dos profissionais de enfermagem.
1
Brenda Brisia de Lima Brito; 2Fernanda Ádylla Silva Sousa; 3Karina Delmondes de Carvalho; 4Camila Santana e
Sousa; 5Maria Clara Silva da Costa; 6Geangela Ingred de Araújo Carvalho; 7Haertori da Silva Leal.
1,2,3,4,5,6
Graduando em Fisioterapia pelo Instituto de Educação Superior Raimundo Sá – URSA; 7Mestrando em Saúde
coletiva pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.
INTRODUÇÃO: A experiência da monitoria serve como uma rica troca de saberes entre docentes e discentes
envolvidos, na qual implica ao discente o desenvolver das habilidades e responsabilidades necessárias como aluno e
para uma futura docência, visto que esta atividade serve como estimulo para seguir a carreira de docente, permitindo a
aproximação com realidade do professor que atua no ensino superior. A prática da monitoria tenta estabelecer um
vinculo a relação ensino-aprendizagem de determinada disciplina, desenvolvendo um impacto positivo em todas as
partes envolvidas nessa atividade. OBJETIVO: Relatar a experiência das atividades em monitoria e o processo ensino
e aprendizado. MÉTODOS: Trate-se de um relato de experiência, que permite descrever experiências vivenciadas pelo
aluno monitor da disciplina de Anatomia Funcional, do curso de fisioterapia da Instituição de Ensino Superior
Raimundo Sá no período de março a junho de 2018. Foram desenvolvidas atividades semanais pelo monitor, no
laboratório da disciplina de anatomia funcional, que compreendiam a uma carga horaria de 6 horas durante duas vezes
na semana nos dias de quinta-feira e sexta-feira, essas atividades eram realizadas com oralidade, de forma dinâmica e
utilizando as peças anatômicas presentes no laboratório com o intuito de abordar o conteúdo e dar subsidio ao docente
da matéria. Além disso o monitor dava auxilio ao professor durante a aplicação de provas, esclarecia duvidas de
discentes de forma presencial e por meio de um aplicativo de celular, sobre conteúdos pertinentes a referida matéria da
monitoria. Ademais, para maior fixação e treino dos alunos também foram elaborados e disponibilizados exercícios
correspondentes aos conteúdos de cada unidade mensal. RESULTADOS: Dentre os aspectos positivos da monitoria
para os alunos observou-se uma melhoria na assimilação do conteúdo proposto, participação efetiva dos alunos no
processo de aprendizagem e consequentemente maior desempenho na disciplina. Para o monitor, favorece a estimulação
do conhecimento e a aplicabilidade dele, estimula o pensamento crítico, a criatividade e prepara-o para as praticas
profissionais, reafirmando a relação ensino-aprendizagem. CONCLUSÃO: Com isso, é possível verificar que a
atividade de monitoria estabelece um vinculo de saber entre docente, monitor e discente. Que busca a expansão do
conhecimento nas três esferas ditas e que prever um rendimento eficaz e favorável no desenvolvimento dos futuros
profissionais e da própria instituição. Além disso, é perspicaz para o desenvolvimento dos futuros profissionais da
docência, já que os discentes que realizam a monitoria vislumbram a partir dela o campo da docência.
Graduandos em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; ²Docente do curso de Psicologia da Faculdade
1
Princesa do Oeste-FPO; 3Graduandos em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; 4Graduandos em
Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; 5Graduandos em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste –
FPO; 6Graduandos em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO.
INTRODUÇÃO: Projeto Terapêutico Singular é definido como um instrumento potencial de cuidado aos usuários
de serviços especializados de saúde mental, além de ser uma ferramenta de organização e sustentação das atividades do
Núcleo de Apoio à Saúde da Família. A proposta é baseada nos conceitos de corresponsabilização e gestão integrada
do cuidado, preconizando um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um sujeito individual ou
coletivo; regularmente ocorre os encontros entre equipe da atenção básica e, se necessário, o suporte do apoio matricial
da equipe especializada. Portanto, é uma reunião de todos os profissionais, na qual todas as opiniões são importantes
para ajudar a compreender o sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de
propostas e ações. (BRASIL, 2007, pág. 40). OBJETIVO: Discutir o papel do Projeto Terapêutico Singular junto à
atuação das equipes multiprofissionais de saúde e os impactos no paciente e na comunidade. MÉTODOS: Estudo de
caso fictício realizado a partir da disciplina de Psicologia da Saúde II do curso de Psicologia da Faculdade Princesa do
Oeste. Foi proposto a construção do Projeto Terapêutico Singular a partir do “Caso Bento” contendo um conjunto de
propostas de condutas terapêuticas articuladas; dentro de uma proposta individual ou coletiva. Foi realizada uma
pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo dos anos de 2007 a 2018, para discutir o caso. RESULTADOS:
Diante das discussões, encontramos, em diversos estudos, que o PTS tem fundamental importância no estabelecimento
de vínculo entre paciente e a equipe multiprofissional, bem como continuidade do acompanhamento terapêutico,
acompanhamento psiquiátrico mais sistemático e próximo do paciente e da equipe de saúde; diminuição do isolamento
do paciente e construção de vínculos sociais; cuidado integral ao paciente e sua família. CONCLUSÃO: A implantação
desse serviço prioriza o processo de cuidado, o contexto e a história de vida dos usuários, rompendo com o modelo
biomédico hegemônico que distancia a singularidade dos sujeitos e sua subjetividade do processo de tratamento e
reabilitação. As transformações do modelo assistencial atribuem aos serviços de saúde, à equipe, aos usuários e aos
familiares novas funções, compartilhando responsabilidades a todos os atores envolvidos no processo de cuidado. O
desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares se constitui como estratégia central de produção do cuidado e visa
promover acolhimento, vínculo e responsabilização pelos usuários e garantir atenção continuada e integral.
1
Adriano Evangelista Maia; 2Alcínia Braga de Lima Arruda; 3Romélia Pinheiro Gonçalves Lemes; 4Francisco Ildelano
da Costa Silva; 5Thaynara Carvalho de Freitas; 6João Victor de Melo Cândido; 7Nayara Silva Lima.
1,4,5,6
Graduandos em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; 2,3 Professoras de hematologia da
Universidade Federal do Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: Dentro do universo das análises clínicas, uma das áreas mais pertinentes e importantes é a
hematologia. O estudo do sangue tem fundamental importância para diagnóstico e acompanhamento de doenças. Nessa
perspectiva, é crítica uma formação e experiência profissional da leitura de lâminas ainda na graduação. Diante disso, o
uso de diversos recursos e ferramentas para melhorar o conhecimento de alunos são bastante pertinentes para fomentar
cada vez mais a formação desses futuros profissionais. Ademais, para uma boa formação acadêmica é necessário que o
professor disponha de recursos didáticos adequados e de uma metodologia apropriada. OBJETIVO: Descrever a
experiência de alunos monitores da graduação no desenvolvimento de um livro-atlas para a disciplina hematologia.
MÉTODOS: Para a confecção do atlas foram feitas fotos a partir dos esfregaços sanguíneos contidos nas lâminas
pertencentes ao laminário do laboratório de Hematologia, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, do
Curso de Farmácia utilizando o programa Microsoft PowerPoint 2016. RESULTADOS: A confecção do atlas foi
importante para os monitores, pois os tornou mais competentes, aumentando sua habilidade técnica e cognitiva. Foi
possível desenvolver a capacidade tanto de leitura e organização das lâminas, quanto no que tange a evolução em
técnicas de didática e transmissão de conhecimento para os alunos matriculados na disciplina. O atlas pode ser utilizado
também por outros discentes da área de saúde e mesmo por leigos, pois este contém informações básicas e de fácil
compreensão. Desse modo, vários tipos de competências pessoais foram desenvolvidos pelos autores, como a
capacidade espacial na própria organização do atlas, desenvolvimento de textos explicativos, já que ele contém
informações que abordam as células em situações publicadas na literatura e o senso crítico para seleção de imagens que
possam de fato agregar conhecimentos aos usuários. CONCLUSÃO: Essa experiência ampliou o conhecimento dos
monitores em hematologia e engrandeceu a disciplina, pois houve maior interação entre monitores e discentes e um
melhor rendimento acadêmico. Além disso, esse contato com os alunos e a própria transmissão dos conhecimentos
adquiridos estimularam os monitores a seguir a carreira docente.
INTRODUÇÃO: A contação de histórias é um recurso que propicia momentos de descontração, alegria, diversão,
estímulo à leitura e desperta o imaginário de crianças e jovens internados, sendo capaz de amenizar a ansiedade, o medo
e a tristeza, sentimentos que podem estar presentes durante o período de tratamento hospitalar. Esses efeitos podem ser
observados em pacientes hospitalizados, tal qual naqueles cujo o tratamento não restringe ao leito, mas é modificador da
rotina, como pacientes em tratamento oncológico acolhidos em casas de apoio. OBJETIVO: Relatar a experiência de
acadêmicos da Universidade Federal do Ceará integrantes do projeto de extensão “Doutor Conta: Uma História Para
Você”, na realização de momentos de contação de história, por meio de uma peça teatral, em um lar de assistência a
crianças e adolescentes em tratamento de câncer, em hospitais sediados em Fortaleza. MÉTODOS: A contação da
história aconteceu através da encenação de uma peça teatral intitulada "Casamento Matuto", em homenagem às
celebrações do período de São João, por um grupo composto de quatro integrantes do Projeto de extensão e uma
voluntária convidada. A ação foi desenvolvida em um lar de apoio, localizada na cidade Fortaleza, Ceará. A atividade
foi dividida em 3 etapas: acolhida, contação da história e brincadeiras. As crianças e adolescentes foram dispostos em
cadeiras em torno do palco, no pátio central, formando um semi-círculo. Inicialmente, o grupo da ação acolheu as
crianças e realizaram a apresentação do Projeto. Em seguida, foi realizada a apresentação teatral, de forma interativa
para garantir a participação das crianças na história. Por fim, brincadeiras típicas do período São João foram dispostas
em estações coordenadas por cada membro do grupo. RESULTADOS: A ação desenvolvida na casa de apoio durou
cerca de 2 horas e teve a participação de aproximadamente 30 crianças, com faixa etária entre 2 a 15 anos, e dos seus
familiares responsáveis. Foi possível observar mudanças no estado de humor das crianças e dos adolescentes presentes,
além dos seus acompanhantes. Os jovens foram bastante receptivos e demonstraram interesse em participar da ação.
Durante a encenação, as crianças e adolescentes ficaram atentos à apresentação e interagiram com os contadores de
histórias, que interpretaram os personagens da peça buscando passar um sentimento de alegria e diversão de forma
espontânea e motivadora. No momento da quadrilha improvisada, algumas crianças dirigiram-se prontamente para a
roda, enquanto outras precisaram de mais tempo para sentirem-se a vontade e assim participarem. Os jovens
demonstraram sentimento de felicidade e satisfação com a realização da ação, mas alguns deles optaram por não
participar de certos momentos da ação devido ao cansaço, pois haviam recentemente retornado do hospital.
CONCLUSÃO: O ato de contar histórias proporciona diversos benefícios por oferecer momentos de alegria, riso e
diversão, além de despertar o interesse pela leitura. Desse modo, é de fundamental importância no cotidiano de crianças
e jovens em fase de tratamento do câncer, pois, além de contribuir para a melhora do bem-estar emocional, colabora
616
com o restabelecimento do bem-estar físico ao garantir a participação ativa com danças e brincadeiras.
Graduando em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará – UFC; 5Colaborador Científico do Núcleo de
1,2 ,3,4
INTRODUÇÃO: Acidentes por picada de escorpião tratam-se de um problema de saúde pública negligenciado por
muitas autoridades de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, dos acidentes com animais peçonhentos no Nordeste, os
que envolvem escorpiões são os que costumam fazer mais vítimas, em sua maioria crianças. As espécies mais perigosas
são Tityus serrulatus, T. bahiensis e T. stigmurus. OBJETIVO: O grupo de pesquisa em Toxinologia, vinculado ao
Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM–UFC), promoveu práticas de educação em saúde
sobre acidentes escorpiônicos em uma escola de ensino fundamental e médio, localizada nas adjacências do Campus do
Porangabussu, na cidade de Fortaleza, CE, a fim de propiciar conhecimentos sobre as espécies e os cuidados pertinentes
a picada por escorpião. MÉTODOS: As atividades foram realizadas semanalmente, durante as aulas de ciências
biológicas com alunos de duas turmas do 6° ano do ensino fundamental, na faixa etária de 11 a 14 anos, e carga horária
de 2 h/aula. Foram abordados os aspectos morfológicos e comportamentais das espécies de escorpiões predominantes
no Nordeste brasileiro. Os materiais didáticos utilizados foram recursos audiovisuais, folders informativos e banners.
Para elucidação dos aspectos morfológicos, foram apresentados escorpiões emblocados em resina e imersos em álcool,
os quais foram expostos à luz negra para observação da reação de fluorescência com a quitina presente no exoesqueleto
do escorpião, permitindo sua visualização em ambientes de baixa luminosidade. Além disso, foram apresentadas
medidas preventivas e sinais e sintomas após a picada de escorpião. RESULTADOS: As atividades contemplaram um
número total aproximado de 60 estudantes, sendo a maior parte do sexo masculino. Após as aulas expositivas, houve
uma sessão de perguntas e respostas pertinentes ao tema abordado. Os alunos foram participativos, e a sessão durou
mais do que o planejado devido ao número de dúvidas. As perguntas mais frequentes foram, qual parte do escorpião é
fabricado o veneno, se o ataque ocorre apenas quando os animais se sentem ameaçados e qual espécie é a mais
venenosa. Quando questionados sobre alguma vivência com escorpiões, a grande maioria da turma relatou já ter visto
algum tipo de espécie, sendo que uma parte vivenciou ataque por escorpião. Na aula prática, compareceram 38 alunos,
sendo 20 meninos e 18 meninas. Nesta, a utilização da técnica de luz negra e observação da mudança de coloração dos
animais para esverdeado, despertou atenção e curiosidade dos alunos. CONCLUSÃO: Diante disso, é notória a
importância da educação em saúde na prevenção de acidentes, visto que se trata de uma comunidade com alta
prevalência de ataques por esses animais peçonhentos. Dessa forma, essas crianças poderão repassar os conhecimentos
adquiridos, podendo interferir na redução dos casos. Além disso, ressalta-se a continuidade do projeto ampliando o
público-alvo.
617
INTRODUÇÃO: A ação extensionista Imuno Ensina é um projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará –
UFC que visa aproximar os estudantes de ensino médio e profissionalizante a conteúdos relacionados à imunologia
básica. Através de uma linguagem acessível e dinâmica, o projeto desperta o interesse científico e noções de educação
em saúde, capacitando esses jovens para atuarem como agentes difusores de conhecimento em sua comunidade.
OBJETIVO: Relatar a experiência de ensino-aprendizagem e avaliar o impacto das ações realizadas pelo projeto, sob a
visão dos estudantes da escola estadual de ensino profissional (E.E.E.P.) Joaquim Moreira de Sousa. MÉTODOS: As
ações ocorreram quinzenalmente, durante o turno da tarde, no período de maio a junho de 2018, onde foram abordados
os seguintes temas: Introdução à Imunologia; Vacinas e Alergias. Neste período, contamos com a participação de cerca
de 120 alunos em cada encontro. A execução das atividades foi baseada em reprodução de vídeos, discussão de notícias
relacionadas a temática da ação e exposição de conteúdo por meio de slides. Todas as intervenções foram organizadas
de modo que o público alvo pudesse interagir livremente com a equipe do projeto. Ao final do ciclo de ações foi
aplicado um questionário de múltipla escolha para avaliar o nível de satisfação dos estudantes com as atividades
realizadas. Para responder ao questionário não foi exigido a identificação do aluno. RESULTADOS: Dos 55 alunos
que participaram da ação e responderam ao questionário, 64% avaliaram como boa a metodologia utilizada pelo projeto,
53% afirmaram que o projeto trouxe informações novas, 53% pretendem acompanhar o projeto nas redes sociais e 96%
afirmaram indicar o projeto para outras escolas. No decorrer das palestras foi perceptível o interesse dos estudantes, que
embora numerosos, mantiveram-se motivados levantando vários questionamentos relevantes. CONCLUSÃO: Conclui-
se que as ações desenvolvidas obtiveram considerável aceitação pelos alunos. O que está relacionado à abordagem das
problemáticas de saúde contextualizada ao cotidiano dos estudantes, permitindo que estes, através dos conhecimentos
adquiridos, sejam agentes transformadores na comunidade em que estão inseridos.
INTRODUÇÃO: O projeto Imunologia em Escolas Profissionalizantes de Fortaleza-Ce (Projeto Imuno Ensina) é uma
ação desenvolvida por professores da disciplina de Imunologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) juntamente
com estudantes de graduação e pós-graduação de diversas áreas da saúde da UFC e de outras Instituições de Ensino
Superior de Fortaleza. A ação extensionista busca, através da parceria com escolas de ensino profissionalizantes, levar
conhecimentos em Imunologia, educação em saúde e qualidade de vida de forma contextualizada ao cotidiano dos
alunos dessas instituições. OBJETIVO: Relatar a experiência de ensino-aprendizagem e avaliar a aceitação das
atividades desenvolvidas sob a visão dos estudantes da Escola Estadual de Ensino Profissional (E.E.E.P.) Paulo VI
localizada na cidade de Fortaleza-Ce. MÉTODOS: Foram realizadas 3 ações no mês de abril de 2019, onde foram
abordados os temas Introdução à imunologia; Vacinas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) que contaram
com a participação de 33 estudantes da turma do 2º ano do curso profissionalizante de enfermagem. Nas atividades
desenvolvidas foram utilizados recursos audiovisuais, discussão de notícias relacionadas a temática da ação e exposição
de conteúdo por meio de slides. Ao final do ciclo de ações foi aplicado um questionário de múltipla escolha para avaliar
o nível de satisfação dos estudantes com as atividades realizadas. Para responder ao questionário não foi exigido a
identificação do aluno. RESULTADOS: Dos 33 alunos que responderam ao questionário, 67% avaliaram como
excelente a metodologia utilizada, 70% disseram ser excelente a capacidade da equipe do projeto em levar informações
novas, 82% consideraram os temas discutidos como excelentes e 100% dos alunos afirmaram que indicariam o projeto
Imuno Ensina para outras escolas. No decorrer das ações foi notório o interesse dos alunos por meio da participação nos
questionamentos, nas atividades e dinâmicas propostas. CONCLUSÃO: A experiência vivenciada pelo projeto foi
bem-sucedida, obtendo considerável aceitação pelos alunos da escola alvo devido à abordagem contextualizada dos
conceitos de imunologia básica e os temas voltados para as problemáticas de saúde presentes na comunidade. Além de
promover a divulgação do conhecimento produzido no ambiente acadêmico, aproximando a universidade da
comunidade em seu entorno.
¹Ana Clara do Nascimento Borges; ¹Rute Emanuela da Rocha; ¹Beatriz Gabrielle Silva Oliveira; ²Paulo Victor de Lima
Sousa.
1
Graduandas em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí- UFPI Picos-Pi; 2Professor do curso de Nutrição pela
Universidade Federal do Piauí - UFPI Picos- PI.
INTRODUÇÃO: O ambiente escolar é um espaço que oferece condições únicas para a aquisição de práticas saudáveis
de alimentação e de comportamento frente aos alimentos, desde que reúne indivíduos em seus estágios inicias de
formação e educadores. O papel da educação alimentar e nutricional está vinculado à produção de informações que
sirvam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos, como um meio efetivo de produzir mudanças
ou alterações nos padrões de comportamento de grupo ou familiar. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo relatar
a experiência a partir da execução de um plano de ação educativa, visando à conscientização do público alvo sobre o
desperdício de alimentos e seus determinantes. MÉTODOS: A ação educativa foi realizada no âmbito de um estágio
extracurricular em alimentação escolar (PNAE) coordenado pelas nutricionistas da 9º Gerência Regional de Educação,
no período de Março de 2019, em uma Unidade Escolar do município de Picos-PI, com alunos do fundamental maior,
abrangendo 2 turmas do 6º ano, pelas graduandas do 7º período de Nutrição da Universidade Federal do Piauí. O tema
abordado foi “Desperdício de alimentos: Como evitar?”. Para tanto, foram utilizados os seguintes métodos:
memorização baseado em técnicas de associação; dinâmicas em grupos; verbalização do assunto exposto por meio de
palestra; perguntas e respostas. A partir da realização de uma pesquisa bibliográfica em artigos científicos nas bases de
dados SciELO e LILACS foram produzidos cartazes com informações sobre o referido tema, onde as mesmas ofertaram
todo o embasamento para a palestra. RESULTADOS: Os resultados da ação educativa demonstraram que os escolares
assimilaram bem a proposta, considerando a sua participação ativa durante o desenvolvimento do tema. A ação teve
uma eficácia na socialização do conhecimento em virtude da utilização de uma linguagem simples e acessível tornando
a mesma mais interativa. Com isso, eles compreenderam a temática e demonstraram uma maior conscientização sobre o
desperdício, demonstrando estarem dispostos a mudarem alguns hábitos. CONCLUSÃO: A Ação educativa
proporcionou uma ação comunitária, trazendo contribuições valiosas no processo de socialização do conhecimento
sobre desperdício e toda a sua problemática, pelo uso de práticas educativas, com finalidade de melhoria da grande
quantidade de alimentos desperdiçados nas escolas e fora dela. Para tanto, é de responsabilidade da instituição de ensino
promover a integração do conhecimento adquirido na academia com a sociedade, permitindo a concretização das ações
na prática comunitária.
1
Beatriz Gabrielle Silva Oliveira; 1Alexia Lins Costa; 1Ana Clara do Nascimento Borges; 1Juliana Barros Bezerra;
1
Mateus Teixeira Vital; 1Victória Yssis Castro Alencar; 2Ennya Cristina Pereira dos Santos Duarte.
1
Acadêmicos de Nutrição da Universidade Federal do Piauí- CSHNB; 2Nutricionista. Mestre em alimentos e Nutrição.
Docente do curso de Nutrição da Universidade Federal do Piauí- CSHNB.
INTRODUÇÃO: A educação nutricional surge com o intuito de desenvolver estratégias para impulsionar a cultura e a
importância da alimentação saudável, respeitando as necessidades nutricionais, além de contribuir com mudanças
relacionadas as crenças, valores, atitudes, práticas e relações pessoais que são pré-determinados em torno da
alimentação. As escolas representam um ambiente bastante propício para o desenvolvimento de projetos de educação
nutricional, onde junto com a família, contribui para a melhoria dos hábitos alimentares. OBJETIVO: Relatar a
experiência dos acadêmicos do curso de nutrição da Universidade Federal do Piauí, com a elaboração de uma ação
educativa realizada com pré-escolares numa escola particular, com o intuito de estimular a construção e adoção de
hábitos alimentares saudáveis. MÉTODOS: A ação educativa foi realizada por acadêmicos do 7º período do curso de
Nutrição no âmbito da disciplina de Educação Nutricional em maio de 2019 com 24 alunos matriculados nos jardins I e
II de uma escola particular do município de Picos-PI. Para o desenvolvimento da ação educativa foram utilizadas
estratégias como: apresentação de cena com fantoches, dinâmica com a oferta de alimentos (maça, laranja, uva, tomate,
cenoura e ovo cozido) e exposição de um vídeo lúdico a respeito da interação social e os hábitos corretos à mesa. Para a
avaliação da ação, foram utilizados dois cartazes em forma circular na cor verde e vermelho, onde o verde representava
os alimentos que podem ser consumidos livremente e o vermelho indicava os alimentos que deveriam ser consumidos
moderadamente. Foi entregue a cada criança uma imagem de alimentos, para que os mesmos colocassem ao lado da cor
que julgassem ser a correta. Por fim cada criança recebeu um folheto com três receitas saudáveis e de fácil preparação
para que levassem até os pais, com o intuito de estimular os mesmos a substituir os lanches industrializados por
preparações saudáveis. RESULTADOS: A ação educativa teve um resultado bastante satisfatório, foi possível observar
que as crianças se divertiram muito durante as atividades e que as estratégias escolhidas para a ação permitiram alcançar
os objetivos desejados para as mesmas, dentre eles, despertar a importância do consumo de frutas e vegetais e estimular
a palatabilidade dos mesmos, quebrando possíveis resistências em relação ao seu consumo. Além disso, houve uma boa
aceitação dos alimentos que foram ofertados, sendo que, apenas 4 crianças se recusaram a experimentá-los. O alimento
com menos aprovação foi a cenoura, onde apenas uma criança declarou ter gostado. Quanto a avaliação realizada a
maioria das crianças fizeram a correspondência correta entre as cores e os alimentos saudáveis e não saudáveis,
reiterando assim o alcance dos resultados esperados. A execução da ação foi uma oportunidade de colocar em prática os
conceitos teóricos aprendidos ao longo do curso, caracterizando-se como uma experiência exitosa e enriquecedora para
todos os participantes. CONCLUSÃO: O ensino da educação nutricional de forma lúdica apresentou resultados
benéficos quanto a avaliação da escolha de alimentos saudáveis, reiterando a importância da realização de ações de
educação nutricional com crianças para o desenvolvimento de escolhas e hábitos alimentares saudáveis.
621
INTRODUÇÃO: A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) pode ser considerada um processo educativo cujo
principal objetivo é tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares, de forma que
garantam uma alimentação saudável e prazerosa, proporcionando, então, o atendimento de suas necessidades
fisiológicas, psicológicas e sociais. Além disso, na fase da infância e da adolescência apresenta importantes aspectos
para a formação de hábitos e práticas comportamentais em geral, e especificamente alimentares que se iniciarão nessa
fase e se estenderão por todas as demais fases da vida. OBJETIVO: Implementar ações educativas sobre alimentação
saudável para alunos do ensino público em tempo integral. MÉTODOS: Trata-se de uma experiência realizada no
primeiro semestre de 2019, com alunos do ensino fundamental do 2º, 3º e 5º anos de uma instituição pública do nível
municipal. Após o diagnóstico situacional da escola foi elaborado um plano de ação interventiva com atividades
educativas sobre a importância da alimentação saudável na fase escolar, com as seguintes temáticas: práticas
alimentares saudáveis e seguras versus riscos do consumo de alimentos processados; leitura em grupo sobre o livro "Eu
nunca vou comer um tomate"; narrativa da historinha do Espigão - aprendendo sobre o milho verde; importância dos
macros e micronutrientes para a saúde humana. Cada seção educativa tinha como finalidade motivar o alunado para o
consumo de alimentos adequados e a formação dos hábitos alimentares seguros, capazes de propiciar sua segurança
alimentar e nutricional. Para tanto, utilizaram-se técnicas ludopedagógicas como a montagem em varal de livro com
historia infantil, além da degustação de preparações consumidas pelos personagens; prova sensorial para identificação
de gêneros alimentícios; exposição dialogada em roda de conversa, gincana; edição da pirâmide de alimentos e um Quiz
acerca dos temas ministrados. RESULTADOS: Houve uma participação expressiva dos alunos em todas as atividades.
Nas narrativas das historias infantis sobre alimentos saudáveis as crianças do segundo e terceiro anos assimilaram todo
o enredo e ao final foram capazes de identificar a importância dos alimentos para a saúde segundo o relato de cada
personagem; a maioria dos alunos do 5º ano responderam corretamente aos questionamentos sobre conceitos de
alimentação, nutrição, macro e micronutrientes. Ademais, houve uma interação positiva dos estudantes do quinto ano
durante as dinâmicas e as respostas ao teste de sondagem sobre alimentos saudáveis versus alimentos processados.
Após a reaplicação desse teste foram observadas apenas três mudanças de atitude em relação à escolha de uma
alimentação minimamente processada. Devido o momento pontual de informação, não é surpresa a baixa adesão à
mudança de escolhas, porém ao avaliarmos o conhecimento adquirido, muitas respostas foram corretas, o que demostra
a importância da ação e necessidade de intervenções continuas. A preferência por industrializados também foi
observada na avaliação dessa atividade. CONCLUSÃO: Evidencia-se, a partir dessa vivência, que a Educação
Nutricional com ferramentas ludopedagógicas que abordem a temática alimentação saudável no ambiente escolar, pode
622
1
Milena Cristina da Conceição Costa; 2Gabriela Costa dos Santos; 3Laiane Silva Bogea; 4Maria Helena Araújo de
Araújo; 5Gisele Kelly Batista Carvalho Reis; 6Wanderlane Sousa Correia; 7Lorena Lauren Chaves Queiroz Bezerra.
1,2,3,4,5,6
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA.
7
Enfermeira, Mestre em Saúde Materno Infantil pela Universidade Federal do Maranhão, Doutora em Ciências da
Saúde pela Universidade Federal do Maranhão, docente da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA.
INTRODUÇÃO: No espaço escolar é comum a ocorrência de acidentes por existir locais de risco, dentre os quais se
destacam: pátios, corredores, banheiros, salas de aula, parques e escadas. Além da grande quantidade de crianças,
interagindo e desenvolvendo atividades motoras e esportivas. A Portaria nº 413/99, define acidente escolar como todo o
evento ocorrido no local e tempo de atividade escolar, que provoque ao aluno lesão, doença ou morte. OBJETIVO:
Demonstrar a importância do conhecimento em primeiros socorros para os funcionários de uma escola municipal.
MÉTODOS: O estudo caracteriza-se por ser transversal, com abordagem quantitativa e prospectiva. A amostra é
composta por 15 funcionários, aplicou-se um questionário, contendo 8 questões objetivas sobre primeiros socorros em
situações de desmaio, convulsão, quedas, queimaduras, engasgo, sangramento nasal, choque, parada cardiorrespiratória
e intoxicação. Este foi aplicado no começo e será retomado ao final do projeto. São realizadas palestras e oficinas duas
vezes ao mês, iniciadas após a aplicação do primeiro questionário. RESULTADOS: Dentre os 15 participantes, 13 são
professores e 2 funcionários administrativos. Na análise da primeira aplicação do questionário, observou-se um grande
percentual de erro relacionado às questões sobre engasgo (6,67%), sangramento nasal (13,33%), convulsão e parada
cardiorrespiratória (86,77%), choque elétrico e queimaduras (20%), desmaio (66,76%) e intoxicação (26,67%). Até
então, foram realizadas 7 palestras sobre a forma correta de agir em situações de emergência e 7 oficinas práticas com
simulação de acidentes. CONCLUSÃO: Portanto, o projeto visa atuar de forma efetiva sobre os dois pilares
fundamentais na vida do ser humano, que é a saúde e a educação. Haja vista, que os professores e demais funcionários
podem ser atuantes de grande mudança no ambiente escolar, detectando precocemente possíveis riscos à saúde,
tornando-se então importantes para o manejo e prevenção de acidentes.
INTRODUÇÃO: Com a temática de valorização à vida, a campanha “Setembro Amarelo” iniciou em meados de 2015
por uma iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida) em parceria com o Conselho Federal de Medicina e com a
Associação Brasileira de Psiquiatria. No resultado do último Atlas de Saúde Mental (2017) foi identificado que embora
alguns países tenham alcançado avanços na formulação e no planejamento de políticas de saúde mental, a escassez de
profissionais de saúde especializados e a falta de investimentos no aparelhamento de saúde mental nas comunidades
tem sido uma realidade mundial. O presente trabalho é oriundo do Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar, numa
escola da rede privada de Teresina-Pi, visto que na análise institucional percebeu-se a importância de se trabalhar com a
temática de valorização a vida. OBJETIVO: Relatar a experiência dos encontros em grupo demonstrando a
importância de conscientização e relevância sobre discussões de valorização a vida no contexto escolar. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência elaborado a partir das experiências dentro do Estágio
Supervisionado em Psicologia Escolar. O projeto teve como público em média 30 pessoas, estudantes do ensino médio
e uma turma de pré-vestibular, no qual foram realizadas dinâmicas, dramatizações e rodas de conversa que abordaram
diferentes temas em cada encontro com duração de 25 minutos cada e as intervenções foram divididas em três etapas.
RESULTADOS: O projeto iniciou a primeira etapa com o tema “valorização a vida, conhecer para prevenir” em que
foram distribuídos para os alunos kits contendo desafios que deveriam ser realizados, uma fita amarela e dois papéis
com cupons para dias ruins, com ações que fomentassem os dias ruins, por exemplo, “mime-se”; “faça um passeio”;
“cultive bons pensamentos” dentre outros. A segunda etapa com o tema “valorização a vida, fatores de risco e proteção”
foi desenvolvida na roda de conversa a dinâmica cujo objetivo destinava-se à reflexão do autoconhecimento. Após a
discussão aberta, foi realizada outra dinâmica cujo objetivo se direcionou a sensação de pertencimento e apoio e a
importância de cada uma. O terceiro encontro teve a temática ‘’onde buscar ajuda’’, “autocuidado e cuidado do outro”.
Realizando uma encenação com dois alunos participantes em que o diálogo contemplaria uma situação de apoio entre
dois amigos, e um prestaria ajuda ao que se encontrava em uma situação difícil, foi trabalhado o tema de Comunicação
Não-Violenta (CNV) um processo conhecido por sua capacidade de inspirar ação compassiva e solidária. Estas
atividades propostas proporcionaram uma troca de experiências e conhecimentos entre os alunos participantes,
propiciando um ambiente de inclusão, apoio e acolhimento. Os objetivos traçados na proposta do projeto foram
alcançados pela ampla participação de cada aluno que se fez presente nas intervenções. CONCLUSÃO: A partir dos
resultados obtidos, nota-se a importância de adotar as estratégias de grupo à temática do setembro amarelo ou de
valorização à vida no contexto escolar, por possibilitar a consolidação de um forte grupo de apoio entre os alunos com
experiências e relatos diversificados.
INTRODUÇÃO: Os radiofármacos são substâncias que apresentam efeitos farmacológicos úteis para o diagnóstico e
tratamento de diversas situações. Essas substâncias apresentam em suas moléculas átomos radioativos, porém possuem
características farmacocinéticas semelhantes aos fármacos convencionais, por isso podem ser utilizadas também para o
estudo da farmacologia e por apresentarem essas propriedades radioativas podem, ainda, ser utilizadas como contexto
para aulas de química relacionando ambos os conteúdos. OBJETIVO: Descrever a experiência de alunos de Farmácia
ao ministrar uma aula de radioatividade para alunos de nível médio. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência
que visa descrever a aplicação de conhecimentos de farmacologia a alunos de nível médio utilizando-se de
radiofármacos como contexto para uma aula de radioatividade. Foi elaborado um material contendo a história da
radioatividade, características dos elementos radioativos e a aplicação destes num contexto farmacológico que
possibilitasse a abordagem dos conhecimentos farmacocinéticos de Absorção e Meia-vida, além da utilização de
questões para a aplicação destes conhecimentos na resolução prática de situações-problema. RESULTADOS: Obteve-
se que os conhecimentos de farmacologia permitiram ampliação da visão acerca da radioatividade, bem como uma
iniciação ao entendimento de farmacocinética por conta da integração entre as duas áreas do conhecimento propiciando
aos alunos a compreensão de que os conteúdos aprendidos no nível médio possuem uma importância direta e útil na
prática. CONCLUSÃO: Os conhecimentos da área da saúde podem ser utilizados como ferramenta para o aprendizado
a nível médio o que, além de facilitar o entendimento dos alunos acerca do tema abordado, ainda os estimula a
buscarem cada vez mais informações sobre a área da saúde e até a seguir essa carreira profissional.
INTRODUÇÃO: A humanização pode ser considerada como a valorização dos indivíduos no processo de promoção à
saúde, onde cada pessoa deve ser tratada de forma individual. Em 2003, foi criada, pelo Ministério da Saúde, a Política
Nacional de Humanização (PNH), também chamada de Humaniza SUS, que visa formar e qualificar profissionais com
um olhar mais voltado para o indivíduo e não simplesmente para a doença, produzindo, assim, mudanças no modo de
gerir e cuidar. Além do Humaniza SUS, pacientes que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) também são
beneficiados com o programa de Práticas Integrativas e Complementares (PICS), onde os tratamentos utilizam recursos
terapêuticos baseados nos conhecimentos populares e tradicionais, a exemplo da Ayahusca que é um chá feito a partir
de plantas psicotrópicas usadas inicialmente por tribos indígenas da Amazônia. Atualmente, existem pesquisas
estudando o efeito da Ayahusca principalmente em pessoas com depressão. Com isso, pode-se perceber que dentro do
próprio SUS existe a conexão do profissional voltado para a prática humanizada e o profissional voltado para a
atividade científica tecnicista, sendo importante a vivência dessa dualidade durante a graduação, pois isto propicia a
formação do profissional com a visão holística da sociedade. OBJETIVO: Relatar a experiência de como é vivenciar a
dualidade de realizar atividades técnico-científicas mecanicistas em contrapartida a atividades humanizadas durante a
graduação em uma universidade. MÉTODOS: Foram realizadas atividades de pesquisa em um laboratório da
Universidade Federal do Ceará (UFC) com camundongos para a avaliação morfofisiológica gastrintestinal das
alterações induzidas pelo estresse físico e o tratamento com derivados da Ayahuasca. Ademais, foram realizadas
atividades de extensão com crianças internadas na pediatria do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), onde
eram planejadas e desenvolvidas ações com essas crianças. Cada ação contava com momento de acolhida, de contação
de história e de brincadeiras. RESULTADO: Vivenciar a prática humanizada através do projeto de extensão e a prática
científica através da pesquisa em laboratório foi uma experiência enriquecedora, pois com as atividades técnico-
científicas foi possível conseguir habilidades laboratoriais, em contrapartida com as atividades de extensão junto à
comunidade foi possível desenvolver habilidades de comunicação e uma melhor expertise em dedução de problemas,
além de desenvolver a empatia e um olhar mais cuidadoso e voltado para o paciente. CONCLUSÃO: Diante do
exposto, é importante que os estudantes de graduação tenham a oportunidade de participar de atividades humanizadas
assim como de atividades científicas para se tornarem profissionais mais preparados para trabalharem em qualquer
ambiente, seja lidando com pessoas ou dentro de um laboratório, por exemplo.
INTRODUÇÃO: O contexto hospitalar é geralmente reconhecido como um ambiente hostil e impessoal, cercado por
angústias e anseios, no qual pode acarretar sofrimento físico e psicológico. Nesse contexto, programas atuam de modo
distinto nas diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de promover o bem-estar geral e a humanização, como as
atividades lúdicas intra-hospitalares, que tornam-se uma alternativa de baixo custo para minimizar essa problemática.
Dessa forma, a Clownterapia surge como um instrumento que possibilita uma resignação desse contexto em específico,
trazendo risos, traços lúdicos e coloridos ao ambiente naturalmente visto com seriedade e tristeza. OBJETIVO: Buscar
na literatura as contribuições da Palhaçaria Hospitalar para o cuidado da criança hospitalizada. MÉTODOS: Trata-se
de um estudo descritivo, transversal, com abordagem qualitativa dos dados do tipo revisão sistemática. A seleção dos
estudos ocorreu por meio da busca utilizando o modo with ful ltext, em que foi usado os descritores do Descritores em
Ciências da Saúde - DECS, sendo os seguintes: Criança; Hospitalização; Promoção da Saúde e Terapia do Riso. O
levantamento de dados foi realizado nas bases dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), em que buscou artigos de 2014 a 2019, no idioma inglês,
português e espanhol. A análise dos dados foi realizada nas seguintes etapas: identificação do problema, pesquisa na
literatura, análise dos dados obtidos e apresentação da revisão. RESULTADOS: Foram selecionados 05 artigos, sendo
três artigos em português, um em espanhol e outro em inglês, quanto ao ano de publicação, 2016 foi o ano com mais
estudos publicados, totalizando dois. Quanto a temática abordada, o primeiro artigo abordou a atuação do clown no
processo do cuidado, em que os resultados mostraram que os palhaços têm uma influência positiva sobre os pacientes,
tanto nos procedimentos médicos como no relacionamento com os membros da família e equipes. No segundo estudo,
foi abordada as repercussões da Clownterapia no processo de hospitalização da criança, dentre as modificações dadas a
partir da Clownterapia, notou-se a formação espontânea de vínculos entre a equipe de enfermagem, as crianças e seus
respectivos responsáveis, facilitando a compreensão e a colaboração destes em todas as etapas do cuidar. O terceiro
artigo teve como finalidade trabalhar a humanização por meio das virtudes humor e amor através de atividades lúdico-
recreativas, em que percebeu-se que a iniciativa conforma-se como um estratégia de educar em saúde. No quarto estudo
foi possível compreender como os estudantes percebem a humanização da saúde, bem como as contribuições do Projeto
“Doutores-palhaços” na formação acadêmica e na rotina hospitalar. No último estudo foi objetivado coletar os dados
disponíveis na literatura científica referentes às intervenções baseadas em palhaços no hospital, em que foi possível
refletir sobre o modo como este trabalho pode ser melhor conduzido tanto por profissionais como por voluntários.
CONCLUSÃO: Diante disso, entende-se que a Palhaçaria Hospitalar se mostra como uma facilitadora das práticas do
cuidado, tanto no âmbito individual como coletivo das crianças hospitalizadas, trazendo a perspectiva de promoção em
629
1
Flávia Lima Santos; 2 Natália Lima Mesquita; 3Renato Kátrio Policarpo Carvalho.
1
Discente do curso de Bacharelado em Nutrição pelo Centro Universitário INTA – UNINTA;
Farmacêutica Residente em Saúde da Família pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA; 3Graduado em
2
Medicina pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Especialista em Saúde da Família pela Universidade
Federal do Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: A inclusão de uma alimentação saudável e adequada está relacionada com o uso de alimentos
variados, seguros, e hábitos saudáveis, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento dos alunos e para a melhoria
do rendimento escolar. Portanto o papel do nutricionista no âmbito da alimentação escolar é importante, pois compete a
este profissional organizar, dirigir e avaliar os serviços de alimentação e nutrição, realizar assistência e educação
nutricional. As atividades educativas promotoras de saúde na escola, em particular a promoção da alimentação
saudável, representam possibilidade concreta de produção de impacto sobre a saúde, a autoestima, os comportamentos e
o desenvolvimento de habilidades para a vida de todos os membros da comunidade escolar. OBJETIVO: Evidenciar
ações educativas na perspectiva da promoção de incentivo ao consumo de alimentos saudáveis do estágio em
alimentação escolar. MÉTODOS: Realizou-se o estágio em alimentação escolar na Escola Murilo Aguiar sendo
pública e municipal de Educação Fundamental por alunos do 1º ao 4º ano. E foi possível a participação de profissionais
de saúde da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) que fazem o Programa Saúde na Escola (PSE),
para diagnóstico situacional em relação aos conhecimentos e ações de promoção da saúde, em seguida a ações
educativas concretizadas pelos estudantes de Nutrição foram compartilhadas em atividades práticas da disciplina de
Educação Nutricional com os alunos do ensino fundamental. RESULTADOS: Durante o estágio em alimentação
escolar foi possível observar que muitos alunos não conheciam e nem sabiam diferenciar algumas frutas e vegetais.
Após as ações educativas, observou-se que a maioria demonstrou compreender a importância dos alimentos e
diferenciar as preparações saudáveis e não saudáveis, assim como demonstraram interesse pelo conteúdo teórico e
prático participando ativamente de todas as atividades realizadas. Durante o processo os alunos relataram não gostar ou
não consumir frutas e vegetais, porém, durante a ação educativa, demonstraram interesse em estar participando das
atividades, preparando e consumindo de espetinho de diferentes frutas. Quando entramos em contanto com a realidade
no qual o profissional tem que estar, notamos que é bastante desafiador, pois tem que se adaptar as mudanças e
condições do município para exercer as funções que devem ser realizadas pelo profissional de nutrição na alimentação
escolar. CONCLUSÃO: A exposição teórica e prática na escola possibilitou maior aprendizado de ambos os lados,
tanto por parte dos alunos da escola quanto dos graduandos, mostrando-se positiva, pois os alunos despertaram o
interesse por preparações saudáveis além de mudarem suas atitudes em relação aos estigmas criados sobre algumas
frutas e vegetais. E proporcionou a enxergarmos como é de suma importância a função do profissional nutricionista
nesse setor.
630
1
Gisele Kelly Batista Carvalho Reis; 2Andressa Reivila Vieira Martins; 3Laiane Silva Bogea; 4Milena Cristina da
Conceição Costa; 5Rafaella D’ouro Carvalho Gomes.
1,2,3,4,5
Graduandas em enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão.
INTRODUÇÃO: A automedicação é o ato de tomar medicamentos por conta própria, uma prática bastante difundida
não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países, a ida à farmácia representa a primeira opção
procurada para resolver um problema de saúde visto que a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é
vendida sem receita médica. OBJETIVO: Orientar aos pacientes sobre as consequências quanto ao uso frequente de
medicamentos sem orientação médica e enfatizar a importância da procura aos serviços de saúde frente à patologias.
MÉTODOS: Para o desenvolvimento das ações, utilizou-se dois cartazes e panfletos, ressaltando as práticas da
automedicação, baseados em informações da literatura, contendo informações como: conceito e causas da
automedicação, consequências do uso de medicamentos sem orientação médica dando ênfase aos danos que alguns
medicamentos como analgésicos e antibióticos podem causar, além de imagens para enfatizar os malefícios da
automedicação. RESULTADOS: As ações foram realizadas na sala de espera da Unidade Básica de Saúde, com um
total de 25 pacientes. A princípio, fez-se a apresentação da equipe, a entrega dos panfletos informativos e a exibição do
objetivo do projeto. Foram realizados 4 encontros de 5 horas cada, onde as acadêmicas expuseram oralmente as ideias a
respeito da automedicação e sanaram as dúvidas dos pacientes que se mostraram atentos e participativos. Além disso,
houve relatos por parte dos participantes sobre o uso descontrolado de medicamentos sem a orientação médica,
justificado, por eles, pelo difícil acesso a uma consulta médica. CONCLUSÃO: Diante dos grandes problemas
encontrados nos serviços de saúde, investimentos nesta área mudariam o comportamento da população quanto a
automedicação. Um gesto de atenção pelos profissionais de saúde representa muito mais que qualquer medicamento.
Dessa forma, chama-se a responsabilidade para os profissionais de saúde, no sentido de promover orientações
conscientes. Uma relação horizontal, sem verticalismos e submissões, pode ajudar no combate à automedicação e ao
uso indiscriminado de medicamentos, assim como estimular os hábitos de vida que promovam saúde e diminuam as
doenças.
INTRODUÇÃO: O consumo de frutas é de extrema importância para a saúde em todas as faixas etárias, possuem
vitaminas, minerais, fibras, auxiliam na digestibilidade, hidratação, são apetitosas e abundantes no Brasil e são
indicadas para quem quer ter uma alimentação saudável. Porém com o passar dos anos percebe-se que esse consumo
diminui e a população idosa pouco consome frutas, principalmente aqueles que moram sozinhos, pois, devido ao baixo
consumo, elas acabam estragando e eles desistem de continuar comprando, gerando perdas de fibras e vitaminas que são
essenciais na saúde de modo geral. Os idosos também reduzem o consumo de água por questões naturais e as frutas
auxiliam na hidratação, na terceira idade as pessoas perdem um pouco de peristalse e as fibras das frutas são peças
importantes para tornar a digestão mais fácil. Pensando nesses diversos fatores foi aplicada uma metodologia ativa e
didática ressaltando os benefícios e estimulando o consumo de frutas pelos idosos. OBJETIVO: Avaliar e aplicar uma
didática com um grupo de idosos para estimular o consumo de frutas. MÉTODOS: A atividade foi realizada em um
Centro de Referência de Assistência Social do Bairro Dom Expedito no período de abril de 2019, o grupo de idosos
foram reunidos em uma sala e onde foi aplicada uma didática ativa, o bingo das frutas, onde cada idoso recebia uma
cartela decorada com imagens de frutas e uma caneta para marcarem os alimentos sorteados. Antes da entrega foi feita
uma discussão acerca dos benefícios das frutas e da importância de consumi-las, no final do sorteio das frutas quem
fechasse a cartela primeiro ganhava uma fruta de sua preferência, a brincadeira seguia até que todos fossem
contemplados com o brinde. No final da intervenção fizemos uma discussão para avaliar se eles compreenderam a
importância dos benefícios e consumo das frutas. RESULTADOS: Os idosos conheciam várias frutas, porém relataram
o baixo consumo e não sabiam os inúmeros benefícios para a saúde, relatando terem gostado de saber mais sobre as
frutas. CONCLUSÃO: Conclui-se que a partir dessa intervenção os idosos ficaram estimulados a consumir mais frutas
pensando na saúde e na melhor qualidade de vida e que essa atividade além de estimular o consumo de frutas,
compartilhou informações e criou um momento lúdico, de socialização e promoveu um treino da coordenação e da
memória.
1
Diana Damasceno de Brito; 2Cristiele Rodrigues da Silva; 3Nadia Maia Pereira; 4Ana Indygriani Rodrigues; 5Jhoana
D´arc Lopes de Sousa; 6Flávia de Souza Fernandes; 7Layara Fernandes Barros.
Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí – UFPI/Parnaíba; 6Graduanda em Enfermagem pela Faculdade
Ieducare- FIED/Tianguá; 7Graduação em Enfermagem – UESPI, Especialista em Saúde da Família e Saúde Pública –
INTA/FID, orientadora
da saúde. CONCLUSÃO: Dessa forma, evidencia-se a importância de atividades de educação infantil em idades
precoces a fim de incentivar a adoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis.
Pág.
¹Maria Jacilene Alves; 1Nadia Maia Pereira; ¹Diana Damasceno de Brito; ²Daniel Rodrigues de Farias.
1
Acadêmicas de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí - UESPI
²Mestre em Saúde Coletiva – Faculdade São Leopoldo Mandic. Docente da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
INTRODUÇÃO: A Varicela, conhecida popularmente como Catapora, é descrita como uma infecção aguda, altamente
contagiosa e imunoprevenível, causada pelo vírus Varicella-zoster, que acomete especialmente crianças de um a dez
anos de idade. Manifesta-se principalmente por lesões cutâneas polimórficas caracterizadas por exantemas máculo-
papulares, que evoluem gradualmente para vesículas, pústulas e crostas, com distribuição centrípeta e progressão
centrífuga, podendo estar associada também à febre moderada, prurido e sintomas sistêmicos. Sua transmissão se dá de
pessoa a pessoa através de aerossóis, mais raramente através do contato com lesões e também por objetos
contaminados. Em decorrência de suas características e de seu principal público alvo, a educação em saúde na escola
mostra-se como uma importante aliada no controle ou combate à doença. OBJETIVO: Relatar a experiência de
acadêmicos de enfermagem durante uma ação educativa de prevenção à Varicela. MÉTODOS: Trata-se de um relato
de experiência referente a uma atividade da disciplina Trabalho em Campo XIII, desenvolvida no dia 27 de junho de
2019 com escolares de seis anos de idade em uma escola municipal da cidade de Parnaíba – Piauí. A ação educativa foi
realizada na sala de aula e mediada por seis acadêmicos de Enfermagem, na qual inicialmente foi apresentado um teatro
de fantoches abordando características da Varicela como seus sinais e sintomas, sua forma de contágio, a importância
da vacinação e os principais cuidados que devem ser prestados a um indivíduo doente. Em seguida foi realizada uma
breve roda de conversa para enfatizar os assuntos abordados no teatro, e logo após foi proposto um jogo educativo para
avaliar o entendimento das crianças a respeito do tema. O jogo contava com nove placas contendo perguntas
relacionadas com o assunto abordado e nove placas com suas respectivas respostas, dispostas de forma embaralhada no
chão em duas colunas, onde os alunos deveriam ligar cada pergunta à sua devida resposta através de barbantes.
RESULTADOS: Durante toda a ação educativa as crianças estavam atentas e demonstraram interesse no tema
abordado, fato este observado através de suas participações espontâneas durante a ação. Ao final, pôde-se perceber que
as crianças assimilaram o que foi abordado a respeito da Varicela, pois os questionamentos do jogo educativo foram
corretamente respondidos e, além disso, as crianças complementavam de forma natural as respostas das placas com
outras informações que haviam sido abordadas anteriormente. Ademais, a ação educativa também serviu com um
espaço de incentivo ao trabalho em equipe entre as crianças. CONCLUSÃO: A educação em saúde mostra-se como um
excelente meio de prevenção de doenças, e quando o público alvo são crianças, o uso de estratégias como o teatro de
fantoches ajuda a atrair a atenção e facilita o entendimento delas a respeito do tema. Além disso, o uso de jogos
educativos nas ações permite enfatizar o conteúdo abordado, e sobretudo, realizar uma avaliação do aprendizado. Nesse
contexto, sugere-se a qualificação dos profissionais para trabalhar a educação em saúde, adaptando-a para a realidade de
cada público.
INTRODUÇÃO: A sexualidade é um fenômeno biológico do ser humano, e a forma que os adolescentes a encaram é
influenciada por fatores extrínsecos como a sociedade e intrínseco, como normas e valores familiares. E como parte do
desenvolvimento humano, precisam estar incluídos nas intervenções em saúde sexual e reprodutiva a fim de desfrutá-la
de forma responsável e consciente. OBJETIVO: Analisar na literatura as estratégias eficazes e os desafios da educação
sexual na adolescência. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados MEDLINE,
LILACS e BDENF. Para isso, utilizou-se os descritores, sendo estes: “Educação sexual” e “Adolescência” utilizados de
forma associadas e nas línguas portuguesa e inglês. Ressalta-se que ambos estão cadastrados de forma simultânea no
DeCS e MeSH. Foram utilizados artigos originais em inglês, português e espanhol publicados a partir de 2006.
Desconsiderou-se estudos que tratassem de iniciação da vida sexual e percepção dos alunos acerca da temática. A
princípio, encontrou-se 14.431 publicações com o refinamento, com a análise dos títulos e resumos, a amostra final foi
composta por 24 estudos. RESULTADOS: Atualmente, a abordagem sobre sexualidade na sociedade e o nível de
conhecimento sexual de adolescentes encontram-se escassos. Logo, com a aplicação de programas de educação sexual e
com a promoção do autocuidado pela equipe de enfermagem através da transmissão de conhecimentos científicos
necessários para a conscientização dos adolescente sobre prevenção e complicações frequentes derivadas do manejo
inadequado do comportamento sexual constatou-se grande melhoria nas condições de saúde dos jovens. Trabalhar a
temática em grupos de conversas também mostrou-se bastante eficaz pois os jovens sentem-se mais à vontade para se
expressar. Além disso, reforça-se a necessidade de investimento por parte do governo nessas ações visto que, em alguns
países como a Cuba, carece de práticas de educação sexual, tornando o público jovem cada vez mais vulnerável às
consequências de tal ignorância. Ademais, meninas que mostraram-se informadas sobre a vida sexual, tiveram como
fator primordial no esclarecimento de dúvidas e quebra de tabus, a família, seguido por amigos e parentes próximos.
Sobretudo, os filhos que eram esclarecidos pelos pais sobre a iniciação da vida sexual, mostraram-se mais abertos e
confiantes, sendo a mãe na maioria, a primeira fonte de apoio e informações para esse público. Contudo, no ponto de
vista dos pais sobre a abordagem educativa dentro das escolas, descartaram ser um fator estimulante para prática da
atividade sexual precoce, pois para eles a esfera escolar e familiar deve complementar-se, sendo necessário abordar
sobre os riscos e consequências da gravidez na adolescência a fim de torná-los responsáveis e conscientes nessa etapa
importante da vida. CONCLUSÃO: Diante da resistência social e familiar, torna-se necessário o aprimoramento
constante das ações desenvolvidas, dando ênfase ao núcleo familiar e escolar, principais locais de aprendizado pelos
jovens. Além disso, é fundamental que a equipe de saúde leve aos adolescentes conhecimentos e métodos
contraceptivos para fins educativos, já que os mesmos em sua maioria não procuram periodicamente assistência à
saúde.
635
1
Vitória Pires Alencar; 2Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno.
1
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 2Mestre em Saúde da Família pelo Centro
Universitário UNINOVAFAPI.
INTRODUÇÃO: A Monitoria é uma modalidade de atividade extracurricular que visa apoiar na construção dos
processos ensino-aprendizado, buscando despertar o interesse pela docência e pela pesquisa, contribuindo para a
formação universitária. Uma forma integrada que permite construção dos conhecimentos relativos à determinada
disciplina, colaborando para que o discente-monitor desenvolva diversas habilidades, tanto intelectuais quanto sociais.
OBJETIVO: Relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem no desempenho das atividades de monitoria na
disciplina saúde da criança e do adolescente. MÉTODOS: O trabalho consiste em um relato de experiência, realizado
com base nas vivências do discente-monitor na disciplina de saúde da criança e do adolescente da graduação de
enfermagem, em uma instituição de ensino privado e nos seus campos de estágio, que acontecem em uma Maternidade
escola e um Hospital Municipal em Teresina-PI, Piauí, Brasil, sob a orientação de docentes da instituição, no período de
Agosto de 2018 a Julho de 2019. RESULTADOS: As aulas da disciplina acontecem semanalmente na instituição e nos
campos de estágio onde o discente-monitor cumpre com rigor a carga horária de oito horas semanais, nas quais são
dedicadas ao auxílio dos professores nas aulas e/ou atividades práticas e no acompanhamento dos alunos da disciplina,
como tirar dúvidas e orientações. Após o cumprimento da carga horária, atividades e da avaliação dos relatórios pela
Coordenação de Pesquisa e Extensão da instituição de ensino o acadêmico-monitor recebe um certificado de 120 horas.
Dentre as contribuições das atividades realizadas observaram-se como resultados: facilitação do processo de ensino
aprendizagem, incentivando ao discente-monitor uma experiência de docência; auxilio na mediação entre os
acadêmicos de enfermagem e o docente, e possibilita aos acadêmicos uma formação de melhor qualidade em relação
aos cuidados prestados. Aspecto importante da monitoria é a interação entre docente e discente-monitor, possibilitando
o desenvolvimento acadêmico do monitor e o auxílio deste ao docente sempre em consonância com as suas atribuições.
O favorecimento da interação entre conhecimento e vivências no ambiente hospitalar e o aprimoramento técnico-
científico e problematizador tanto do monitor quanto dos alunos assistidos. CONCLUSÃO: Percebeu-se durante o
estudo a importância e as contribuições da monitoria tanto para o acadêmico-monitor quanto para os acadêmicos-
monitorados e para o docente que ministra a disciplina. A monitoria estimula o discente ao senso de responsabilidade,
de cooperação, a satisfação em ampliar conhecimentos e o desempenho nas atividades acadêmicas. Tornando-se uma
grande oportunidade para despertar o interesse pela pesquisa e docência.
1
Maria Fernanda Lima Silva; 2Rafaela Oliveira dos Santos; Sara Moreno Costa; 3Jó Carlos Neves Freitas
1,2,
Graduanda pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Tradutor Intérprete de Linguagem de Sinais – UFPI.
INTRODUÇÃO: A ideia de inclusão é bastante difundida atualmente, entretanto incluir não significa somente está
presente em um espaço, mas sim, poder interagir sem restrição. Desse modo, o instrumento mais importante de inclusão
para a comunidade surda ocorre por meio do ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O uso correto de
LIBRAS proporciona, no ambiente acadêmico, melhoria na comunicação de estudantes ouvintes com pessoas surdas,
contribuindo também no processo de inclusão. Entretanto, a inclusão dessa comunidade exige uma reflexão mais ampla
da sociedade, buscando melhores formas de relacionar-se com esses sujeitos que detêm uma cultura diferente e usam
outra língua. MÉTODOS: Os monitores fizeram reuniões de planejamentos, aulas teóricas práticas e oficinas para
construção de um cronograma semanal de ensino básico de LIBRAS para as turmas que foram selecionadas
anteriormente buscando contemplar pessoas de todos os cursos e que não tiveram contato com a linguagem de sinais.
Os encontros ocorreram semanalmente durante 3 meses, totalizando 12 encontros os quais trouxeram temas acerca da
história da língua de sinais, ensino do alfabeto manual, apresentação de sinais pelos alunos e filmes com a temática
surda. RESULTADOS: Houve um número expressivo de inscritos, destacando-se universitários de cursos da área da
saúde. Participaram 100 alunos que se desempenharam de forma satisfatória na realização das tarefas as quais eram
submetidos, cujo aperfeiçoamento também ocorria fora da sala de aula. A frequência dos mesmos também ocorreu
positivamente, vez que quase não houveram faltas nos encontros. Os alunos não só aprenderam o básico para
comunicar-se em LIBRAS, como também foram estimulados a refletir e buscar mais informações sobre a realidade dos
surdos em seu contexto – família, amigos e trabalho – assim como a pensarem no desenvolvimento de ações inclusivas
dentro e fora do ambiente acadêmico. CONCLUSÃO: É imprescindível que haja o esclarecimento para os estudantes
ouvintes, familiares e toda comunidade acadêmica acerca da realidade das pessoas surdas. Tal projeto mobilizou os
universitários a deixarem sua zona de conforto e conhecerem uma realidade diferente da sua. O projeto proporcionou
aprendizado e reflexões nas vidas dos acadêmicos e dos demais envolvidos acerca da cultura surda também sanando a
necessidade de muitos estudantes que possuíam interesse na temática de LIBRAS. Tornou-se um disparador para a
busca contínua de capacitação profissional para além do âmbito acadêmico, partindo do reconhecimento do valor das
pessoas surdas, cujos interesses e necessidades por vezes não são supridos antes ausência do conhecimento da LIBRAS.
A diferença linguística, portanto, deve ser considerada como oportunidade para enriquecer a vida de todos os
envolvidos. Nesse ínterim, pode-se afirmar que todas as expectativas em relação ao projeto e seus participantes foram
atingidas com sucesso.
1
Pedro Vitor Cerqueira Paiva; 2Deidiane Maria Cunha da Paz; 2Jessica Maria dos Santos Nascimento; 1Mateus Egilson
da Silva Alves; 3Bruna de Jesus Lopes; 1Alexsandra Santos Sampaio; 1Edivaldo Alves Leal Filho.
¹Graduando em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; ²Graduanda em Enfermagem na Faculdade
Maurício de Nassau – Parnaíba/PI; 3Professora Dra. em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba– UFPB.
INTRODUÇÃO: A adolescência é um processo natural do clico vital humano, sendo marcado pela existência de
dúvidas, medo, ansiedades e descobertas. Entre os fatores desvendados e explorados, encontra-se a sexualidade, a qual é
apontada como um dos temas mais controversos para essa faixa etária; sendo necessárias discussões constantes e
informativas para que esse público. Tais debates podem ocorrer em diferentes espaços como na escola, cuja tem se
mostrado um cenário propício para a disseminação de informações, principalmente, quando se observa o crescimento de
casos de Infecção Sexualmente Transmissíveis (IST’s), uso incorreto de métodos contraceptivos e, sobretudo, de
gravidez, que se destaca como a principal responsável pela morbidade em jovens adolescentes segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). OBJETIVO: Diante disso, objetiva-se relatar a experiência de estágio em uma escola da
rede pública de Parnaíba/PI. MÉTODOS: Para alcançar o objetivo, foram realizadas quatro visitas em uma escola
municipal, onde foram desenvolvidas atividades direcionadas à saúde e adolescência, voltando-se, especificamente,
para a gravidez na adolescência. Entre as ações realizadas, destacam-se uso de dinâmicas e rodas de conversa. Iniciou-
se a primeira visita com o uso de dinâmica interativa entre trios de alunos por meio da técnica de desenho-história,
visando identificar os conhecimentos dos mesmos sobre gravidez na adolescência a partir do estímulo “gravidez e
adolescência, o que sabemos?”. Na segunda visita, pediu-se que as mesmas formações grupais narrassem às histórias
criadas buscando a partir dos conteúdos elencados nos desenhos-história o levantamento de dúvidas quanta a temática.
A terceira visita, diante dos questionamentos mais comuns, organizou-se uma roda de conversa visando prestar algumas
orientações, como o uso correto de métodos contraceptivos; na oportunamente, enfatizou-se os riscos e consequências
da gravidez na adolescência. Na quarta visita, encerrando o ciclo de atividades, organizou-se uma nova roda de
conversa visando obter feedback dos alunos quanto a vivência do estágio e sua abstração quanto a temática trabalhada.
RESULTADOS: Abordar essa temática na escola possibilitou ampliar o conhecimento dos adolescentes a respeito da
sexualidade e da gravidez precoce. Denota-se que a falta de conhecimentos apropriados sobre sexualidade e gravidez
nessa faixa etária apresenta riscos, principalmente, quando não discutidos em família, cabendo a outros meios de acesso
a informação o caráter instrutivo. Verificou-se, também, que os adolescentes possuem conhecimentos, ainda que rasos,
sobre métodos de prevenção a gravidez advindos de meios de comunicação, mas que não embarcam em maiores
discussões sobre o tema. Ademais, a partir das narrativas expostas apreende-se que os adolescentes de ambos os sexos
apontam riscos de uma gravidez precoce nessa fase da vida, entretanto percebe-se maiores indícios quanto as
consequências entre as meninas. A escola em questão parece não desenvolver trabalhos relacionados a essa temática,
quando se aponta entre os alunos a originalidade das discussões. CONCLUSÃO: Nesse contexto, acredita-se que por
meio desse trabalho, apesar do pouco tempo, criaram-se campos de discussão sobre temas nevrálgicos da adolescência,
como a sexualidade e a gravidez, que se discutidos na escola permitem aprendizagem e prevenção, e alcançam família e
638
sociedade.
¹ André Sousa Rocha; ² Ana Alice Pereira; ³ Maria Alayny Cavalcante Melo; ⁴ Kyaya Gomes de Carvalho; 5 Janaina
Chagas de Sousa; 6 Camilla Araújo Lopes Vieira;
7
Paulo Henrique Dias Quinderé.
¹,²,³,⁴,5 Graduandos do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral; 6, 7 Doutores em
Psicologia e docentes do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral.
INTRODUÇÃO: A monitoria acadêmica é uma atividade que incorpora o discente nas práticas de ensino durante a
graduação e que visa fortalecer o campo do ensino e conceder condições para que o discente ensaie a posição de futuro
docente. Além desse fato, a monitoria nasce como um método pedagógico ofertado aos discentes que demonstrem
interesse em aprofundar conteúdos e auxiliar os docentes a sanar dificuldades nos conteúdos trabalhados em sala,
oportunizando um espaço de debate acerca das temáticas. OBJETIVO: o objetivo deste relato é descrever a experiência
do processo de monitoria e as contribuições para a formação acadêmica. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo,
do tipo relato de experiência, produzido a partir das vivências de dois monitores inseridos no programa de monitoria
intitulado Psicologia e Saúde Pública\Coletiva: Fortalecendo a Interprofissionalidade em Saúde do curso de graduação
em Psicologia da Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral. As atividades estão acontecendo no ano de 2019,
portanto, os dados aqui apresentados oferecem um recorte do que foi realizado até junho do ano vigente.
RESULTADOS:O programa de monitoria em questão possibilita ascensão do conhecimento dos discentes, além de
permitir autonomia para decidir em conjunto com a docente e os monitores, atividades para a disciplina de forma a
torná-la mais interessante a todos. Desse modo, o plano de aula foi repensado em alguns momentos numa perspectiva
de flexibilidade. Partindo desse ponto de vista, os próprios discentes constituíram os métodos de avaliação final. Isso
culminou na produção de um curta- metragem sobre violência contra a mulher e permitiu contato com outros cursos e
intervenções extra-sala de aula. Além disso, foram produzidas atividades extracurriculares com a exibição de
documentários com a presença de profissionais de outros campos para fomentar o debate de temáticas para além do
campo da psicologia, a fim de cumprir a interdisciplinaridade e a prática colaborativa. CONCLUSÃO: Concluímos que
ser monitor é uma experiência honrosa na vida dos futuros profissionais, porque promove habilidades relacionadas à
docência. Além de consolidar noções de aprendizado na área de atuação, responsabilidade, autonomia, fatores que são
indispensáveis na trajetória acadêmica. O setor de estudos o qual converge com esse trabalho nos permite também
relacionar a psicologia com outras profissões dentro da saúde o que de certa forma amplia a percepção e a possibilidade
de atuação do profissional de psicologia via outros profissionais da área da saúde. Portanto, a experiência de monitoria
permite a construção de um ensinoaprendizagem de qualidade.
1
Kananda Feitosa Carvalho; 2Jadiel Marinho Cardoso; 3 Francisca Edineia Morais da Silva; 4 Kyvia Naysis de Araujo
Santos; 5Elanny Cristina Pascôa Candeira.
1
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2,3 Fisioterapeuta Pós-graduado em saúde da
família na modalidade Residência Multiprofissional- UFPI; 4,5 Fisioterapeuta Mestre em ciências Biomédicas- UFPI.
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecto contagiosa de evolução lenta, causada pela bactéria
Mycobacterium leprae, que pode acometer qualquer pessoa em qualquer faixa etária. Manifesta-se principalmente por
meio de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões de pele e lesões de nervos, em especial o mediano, radial, ulnar,
tibial, fibular e o facial. As alterações nos nervos, quando não identificadas, monitoradas e controladas adequadamente
resultam em deformidades e incapacidades principalmente nos olhos, nas mãos e nos pés. Sabendo-se das sequelas e
repercuções físicas e psicológicas que a doença pode causar, é necessário encontrar estratégias que possam prevenir e
minimizar tal comorbidades, dessa forma ações educativas através da perspectiva da promoção em saúde podem
diminuir a vulnerabilidade e os riscos à saúde da população por meio da participação e controle social e da prevenção
das incapacidades físicas e psicológicas. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto de ações
educativas sobre a percepção da qualidade de vida em pessoas com hanseníase. MÉTODOS: Este estudo trata-se de um
relato de experiência feito por residentes em saúde da família e estudantes de fisioterapia da Universidade Federal do
Piauí- UFPI em um grupo de promoção a saúde para pessoas acometidas pela Hanseníase que acontece na Unidade
básica de Saúde (UBS) do bairro Tabuleiro (módulo 25) na cidade de Parnaíba- Piauí. O método utilizado para o
registro dos relatos se deu através da análise do discurso. Foram realizado três encontros na UBS e a estratégia utilizada
para promoção de saúde em grupo foi através de orientações acerca do autocuidado com a utilização de um material
educativo ilustrado de fácil compreensão, recomendado pelo ministério da saúde – Guia de apoio para grupos de
Autocuidado em Hanseníase – que aborda: sinais, sintomas e estratégias de prevenção e autocuidado das sequelas
causadas pela hanseníase, na face, membros superiores e inferiores . RESULTADOS: Observaram-se alterações
positivas na qualidade de vida de acordo com os relatos dos participantes do grupo. Todos afirmaram que as orientações
serviram para melhorar o entendimento sobre a doença e as sequelas que a hanseníase pode causar. As falas colhidas
no grupo mostraram que a abordagem de educação em saúde foi eficaz para impactar positivamente na vida dos
participantes. Além disso, todos relataram que os métodos utilizados de autocuidado serviram para prevenção de
acidentes dentro de casa produzindo efeitos positivos na realização de tarefas no dia a dia. CONCLUSÃO: Diante
disso, foi possível concluir que as ações educativas através da utilização de materiais educativos, do envolvimento em
grupo e de diálogos realizados através de rodas de conversas, promovem mais conscientização a cerca da doença,
contribuindo para a autonomia do autocuidado, prevenção das incapacidades e na melhora da qualidade de vida.
640
1
Naylla Maria Silva Rocha; 2Amanda Oliveira Cardoso; 3Fabricia Gabryelle Bezerra da Silva; 4Caio Pinheiro da Silva;
5
Christina Mayra de Castro Nunes Silva.
1
Pós-graduanda em Saúde da Família - UNINOVAFAPI; 2 Pós-graduanda em Urgência e Emergência pela Instituto De
Ensino Superior Múltiplo - IESM; 4 Pós-graduanda em Nefrologia pela Instituto De Ensino Superior Múltiplo - IESM; 4
Graduando em Bacharelado em Educação Física- UNICESUMAR, 5 Pós-graduanda em prevenção e posvenção ao
suicídio - FAEPI.
INTRODUÇÃO: A Estratégia Saúde da Família foi elaborada como uma reorientação do modelo assistencial à saúde,
propondo que a atenção básica seja porta de entrada do sistema de saúde. Com o advento da Reforma Psiquiátrica está a
introdução da saúde mental na atenção básica, através das equipes de Saúde da Família. As práticas em saúde mental na
atenção básica buscam um redirecionamento do cuidado, além de uma atenção integral e humanizada aos usuários.
OBJETIVO: Relatar a experiência na realização da oficina do bem-estar, tendo como público alvo os profissionais das
equipes da atenção básica, ressaltando a importância do cuidado à saúde mental desse público. MÉTODOS Estudo de
caráter descritivo, relato de experiência, realizado em maio de 2019, no qual ocorreram 2 encontros em uma UBS da
zona norte de Teresina- PI. A oficina contou com a participação de 3 equipes que compõem a unidade de saúde,
somando um total de 15 participantes, entre eles, enfermeiros, técnicos de enfermagem e ACS. Para a realização da
atividade foram utilizados 2 dias de acordo com a disponibilidade dos profissionais. A divulgação da oficina ocorreu
por meio de convites-folders. No 1°encontro tivemos uma roda de conversa sobre saúde mental, estresse e depressão,
tudo de forma dinâmica para que houvesse interação e eles falassem de suas experiências de vida. Para o 2°encontro foi
realizado um seminário temático onde abordou-se vários pontos sobre “o que é ter saúde mental”. Logo após houve um
momento de práticas com a psicóloga e também enfermeira que utilizou dinâmicas de grupo e técnicas de respiração e
relaxamento para estimular o alívio do estresse e melhoria da saúde mental. ANÁLISE CRÍTICA: A oficina, em seu 1º
encontro, expôs o conceito de saúde mental e depressão e assim oportunizou que os participantes, de maneira
descontraída, fizessem relatos e pontuassem várias situações estressantes da rotina de trabalho e da própria vida, que
poderiam causar adoecimento mental. No 2º encontro a oficina propôs um momento para orientações e técnicas de
relaxamento para melhoria da qualidade de vida. No geral, teve impacto significativamente positivo para identificar
possível adoecimento mental e promover qualidade de vida. A relevância da temática demonstra o quanto é valioso o
desenvolvimento de ações que busquem a promoção da saúde mental dos profissionais que estão todos os dias lidando
com inúmeras situações estressantes. Pois ainda é notório as dificuldades da estratégia em lidar com saúde mental. E o
resultado positivo de atividades como essa podem ser percebidos a curto, médio longo prazo. CONCLUSÃO: A
experiência da oficina contribuiu para o conhecimento dos profissionais em saúde mental, uma vez que as informações
oferecidas poderão ser transmitidas à comunidade. A atividade demonstra também a necessidade de ampliar discussões
sobre o tema e a atenção básica fortalecer vínculos na comunidade para trabalhar a promoção de saúde mental.
641
1
Gildeene Silva Farias; 2Gerleison Ribeiro Barros; 3Lady Ádria Monteiro dos Santos; 4Alex Carneiro Brandão.
Pós-graduando em Educação Física pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM; 3Especialização em
1,2
Educação Física Escolar pela Faculdade Única de Ipatinga – FUNIP; 4Mestrado em Ciências do Movimento Humano –
UDESC.
INTRODUÇÃO: As aulas de Educação Física são sempre marcantes, pois para muitos uma experiência prazerosa, e
para outros, uma memória amarga, de sensação de incompetência, de falta de jeito, de medo de errar. Ao longo de sua
história, consolidou sua imagem na escola como uma disciplina pouco severa, saindo da rotina da sala de aula ou até
mesmo no apoio pedagógico para as demais disciplinas. OBJETIVO: Relatar a concepção da direção de uma escola
diz que as aulas práticas de Educação Física é vista como um problema educacional. MÉTODOS: Relato de
experiência, vivenciada por um grupo de estagiários do curso de Licenciatura Plena em Educação Física da
Universidade Federal do Amazonas-UFAM em uma escola no município de Parintins-AM, com turmas do turno
vespertino, no qual se pôde conviver durante o Estágio supervisionado III, no ano de 2014, disciplina especificamente
destinado ao estágio no ensino médio, no qual foram realizados noventa (90) horas de observações, quinze (15) horas de
acompanhamentos, quinze (15) horas de regências e quinze (15) horas de orientações, totalizando (135) horas, com
alunos entre 14 e 18 anos de idade, além de entrevistas abertas e semiestruturadas feitas aos servidores e alguns alunos,
sendo ambos da escola, culminando com revisão de literatura acerca do assunto. RESULTADOS: Na visão da direção
da escola na pessoa da diretora, as aulas de Educação Física deseducam os alunos e, como consequência, desenvolve a
indisciplina. A professora de Educação Física procurou de alguma forma aplicar as aulas práticas, inclusive se
disponibilizando em horários alternativos propostos pela direção da escola, ou seja, horários estes que não são das aulas
de Educação Física, no caso aula prática à noite, sendo que os alunos estudam no turno vespertino, no entanto, não
sendo encarada como aula regular, pois não há verificação de presença nem exigência de roupa adequada à aula prática.
Observou-se também o desinteresse da escola em procurar dotar a mesma de materiais destinados às aulas práticas
como cones, arcos, cordas, bolas, redes, etc., além da manifestação explícita de ser favorável à permanência da quadra
descoberta. Ficou evidente a existência de um paradigma onde a educação só será alcançada dentro das salas de aula,
com a manutenção dos alunos sentados e “concentrados” no professor. As regências aplicadas buscou proporcionar aos
alunos experiências de movimento corporal utilizando o esporte, jogos e brincadeiras e a dança, procurando adaptar as
regras, o local e o material utilizado, haja vista a quadra descoberta e o horário destinado, não serem apropriados às
aulas práticas. A diretora foi convidada a assistir a aula realizada na regência, no entanto não compareceu em nenhuma
aula alegando compromissos administrativos. CONCLUSÃO: Conclui-se que na visão da direção, representada pela
diretora da escola, que as aulas de Educação Física no educandário, não favorecem o educar/aprendizado dos alunos.
Entretanto, foi observado que uma manifestação positiva e espontânea dos alunos acerca das regências aplicadas e
tristeza pela constatação de que dificilmente haverá mudanças no método de ensino nas aulas de Educação Física dessa
escola, pois terá uma resistência da direção.
642
INTRODUÇÃO: O presente trabalho relata a experiência realizada com alunos do curso de medicina do primeiro
semestre em uma universidade particular do sul do Maranhão, desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico -
NAP. O perfil do aluno de medicina requer um aluno autodidata, que seja autônomo e pratique a autoaprendizagem,
característica da metodologia ativa, no entanto, devido a metodologia tradicional do Ensino Médio, os alunos egressos
chegam a universidade com dificuldades de aceitação por esse método. Neste contexto foram proporcionados aos
alunos ferramentas para organização de horários, gestão de tempo, perfil de estudo, elaboração de metas de estudo e
planejamentos. OBJETIVO: compreender as contribuições das técnicas e ferramentas coaching no desenvolvimento
do autodidatismo dos alunos ingressantes do curso de graduação em medicina em uso de metodologias ativas.
MÉTODOS: O estudo foi organizado seguindo a seguinte ordem: pesquisa bibliográfica sobre a temática, definição das
bases teóricas, explicitação da experiência e discussão dos dados. Foi utilizada a metodologia de relato de experiência
com abordagem qualitativa. A experiência ocorreu no segundo semestre de 2017 durante os atendimentos do NAP aos
alunos de graduação. Foram utilizados textos e ferramentas coaching que favoreceram ao autodidatismo dos alunos.
RESULTADOS: Os estudantes ingressantes apresentaram dificuldades de adaptação às metodologias ativas utilizadas
pelo corpo docente da instituição. Tal dificuldade deveu-se, primariamente, a utilização de metodologia tradicional
desde o ensino básico até o pré-vestibular. Tendo o aluno que adaptar-se a um estilo de aprendizagem totalmente
diferente ao ingressar no ensino superior. Reconheceu-se a importância do trabalho coaching no desenvolvimento do
autodidatismo, autonomia e planejamento de estudo. CONCLUSÃO: Concluiu-se que as ferramentas coaching
possuem potencial para despertamento e desenvolvimento de habilidades e competências, incluindo o autodidatismo
necessário ao processo de ensino-aprendizagem quando se utiliza metodologias ativas.
INTRODUÇÃO: O Interacionismo Simbólico tem sido utilizado com sucesso onde as ações individuais e coletivas são
construídas a partir da interação entre as pessoas, que o profissional de saúde atua como mediador junto ao cliente e
família em busca de facilitar a reflexão sobre uma situação vivenciada pelo cliente. Todo profissional de saúde da
Estratégia Saúde da Família (ESF), principalmente, deve estar capacitado para realizar uma prática humanizada,
competente, resolutiva, envolvendo ações de promoção, prevenção, recuperação e de reabilitação da saúde focada na
família e comunidade. Contudo foi articulado uma atividade coletiva, que faria alusão à prevenção do Câncer de Mama,
criou-se o “#setoque”, nome dado ao projeto que incorporou todos os profissionais da ESF. OBJETIVO: Identificar os
principais benefícios obtidos após a utilização do Interacionismo Simbólico utilizado como estratégia nas atividades
coletivas o qual poderá servir de modelo para outras Equipes. MÉTODOS: Buscando estratégias para melhorar a
participação social nas atividades desenvolvidas dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS), foi promovido um evento
que prestou diversos tipos de atividades desenvolvidas para as mulheres. Utilizou-se a teoria do Interacionismo
Simbólico que busca ampliar conhecimentos na construção de ações e estratégias voltadas para um relacionamento
interativo e humanizado entre pessoas que estando na vida grupal é uma a condição essencial, permitindo o ser humano
planejar e dirigir suas ações em relação aos outros. Foram selecionadas mulheres para participarem de uma
“transformação”: tratamentos profissionais de pele, cabelo, maquiagem, unhas e ao final dos procedimentos estéticos
realizou-se um ensaio fotográfico profissional. Palestras sobre autoestima, depressão, empoderamento feminino,
violência doméstica e autodefesa. E ainda desfile e concurso de beleza (jovens, adultas e idosas). Realizado busca ativa
à câncer de mama e colo uterino através de consulta médica e de enfermagem, respectivamente, na faixa etária
preconizada pelo Ministério da Saúde. Busca ativa de portadoras de sífilis, hepatites e HIV\Aids através da realização
de testes rápidos. Distribuição de presentes, cestas básicas e cursos voltados para atividade física. Além de Atração
musical e distribuição de lanche no dia da Atividade principal realizada no fim do mês. RESULTADOS: A
participação da comunidade superou as expectativas da Equipe, que ao identificar o sucesso obtido durante todo o mês,
participou de forma ativa no planejamento e execução das ações programadas. O que trouxe melhoria na relação entre
comunidade e integrantes da ESF. CONCLUSÃO: Trabalhou-se não somente a Prevenção ao Câncer de Mama,
divulgado em todo o mundo, mas a Saúde em toda sua totalidade como descreve a Organização Mundial de Saúde
(OMS): “quando há um completo bem-estar físico, mental e social”. Abrangendo e formado um grande grupo social
constituído pelo sexo feminino, mulheres que têm sua autoestima, saúde mental e física esquecidas em busca de
condições melhores de trabalho, formação e estruturação da família, e pela igualdade de gênero. Ressalta-se a
importância de abordar que o bem-estar mental, físico e social traz inúmeros benefícios à saúde. A união da Equipe
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Multiprofissional em colaboração e criatividade dos diferentes atores pertencentes à ESF é essencial para promoção da
saúde.
Pág.
INTRODUÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) são causadas por vírus, bactérias e outros
microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de
preservativo masculino ou feminino com uma pessoa que esteja infectada. Representam grandes desafios para a saúde,
considerando seu alto potencial de disseminação. No Brasil, nos últimos anos, houve aumento dos casos de HIV e
Sífilis, principalmente, em adultos jovens. Desse modo, a testagem rápida possibilita o diagnóstico precoce e início do
tratamento em tempo oportuno, prevenindo outras infecções e possíveis complicações. OBJETIVO: Relatar a
experiência da realização da ação educativa em saúde sobre a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis e a
utilização de testes rápidos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de
experiência. Desenvolvido a partir da vivência da ação educativa em saúde sobre IST’s e com oferta da testagem rápida
para HIV e Sífilis, realizada em 30/11/2018, na Universidade Federal do Tocantins, pelos profissionais do Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA) do Hospital Universitário do Tocantins. RESULTADOS: Durante a ação foram
realizados 121 testes para HIV e Sífilis, com aconselhamento individual pré e pós-teste. Destes, 4 foram reagentes para
sífilis e encaminhados para o laboratório para coleta de exames confirmatórios. Vale ressaltar, que a maioria dos
usuários era universitários, adultos jovens, na faixa etária de 18 a 26 anos e menos da metade havia realizado alguma
vez o teste diagnóstico para o HIV. Foi possível perceber que a maioria das pessoas que participaram da ação possuíam
múltiplas parcerias, uso inconsistente do preservativo e baixa percepção do risco para IST e demonstraram ansiedade
com a realização dos testes. Na sala de espera foram distribuídos preservativos masculinos, gel lubrificante e panfletos
com orientações sobre prevenção das IST’s e profilaxia pós exposição ao HIV. Destaca-se que o aconselhamento
individual é uma etapa privilegiada para ações educativas de acolhimento e esclarecimento. Ressalta-se que foi
assegurado o respeito à privacidade, sigilo e confidencialidade das informações pelo usuário, garantindo a testagem
voluntária e esclarecida. CONCLUSÃO: Essa ação possibilitou acesso à informação e testagem rápida para jovens
universitários. Percebe-se que o alto nível de escolaridade não implica, necessariamente, em maior conhecimento sobre
as formas de transmissão e prevenção das IST’s e na adoção de práticas sexuais seguras. Neste sentido, torna-se
necessário a intensificação de atividades educativas direcionadas as práticas sexuais protegidas com o intuito de
diminuir a vulnerabilidade a que estão expostos.
1
Licenciada em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e
Clínica pela Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2 Licenciada em Biologia Universidade Estadual Vale do Acaraú e
Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em Climatologia e Aplicações nos Países a CPLP e África pela
Universidade Estadual do Ceará - UECE.
INTRODUÇÃO: Vivemos em um mundo de mudanças dos processos de comunicação, das formas como agimos,
fazemos e aprendemos em nosso cotidiano, ou seja, vivemos uma mudança de olhar. Sabemos que não existem
problemas simples, somos complexos e planetários em uma sociedade em profunda transformação que requer
aprendizagem constante. No processo de ensino aprendizagem não podemos ser “cobradores” de conteúdo, mas sim
“construtores” de inteligências, e para isso precisamos estar atentos com a realidade de nosso aprendiz para fazemos a
diferença, inovando a cada dia a nossa práxis pedagógica. Diante de tal reflexão delimitou-se a seguinte problemática:
qual será o papel do psicopedagogo dentro de uma instituição hospitalar para reduzir ou minimizar a defasagem de
aprendizagem no referido ambiente? O interesse pelo tema ora em estudo é fruto de minha experiência profissional
como enfermeira e docente, com a questão da aprendizagem do sujeito hospitalizado para intervir nas instituições de
saúde, integrar com a equipe multidisciplinar e colaborar com outros profissionais, orientar seu procedimento no trato
como cliente e sua família para que ocorra aprendizagem satisfatória. OBJETIVO: Investigar as dificuldades de
aprendizagem do sujeito enquanto hospitalizado devido a um distanciamento de seus familiares e a escola, já que
durante a internação hospitalar sua vida social continua em um processo de interação. MÉTODOS: Foi desenvolvido
um projeto piloto de psicopedagogia hospitalar, utilizando para a coleta dos dados na elaboração do estudo, entrevistas e
fotografias das artes terapias, voltados para estudos individuais, grupais e comunitários, entre outros, para poder
compreender os diversos aspectos da sociedade e conseguir informações e ou conhecimentos acerca de um problema
existente. A análise e interpretação dos dados tiveram como base a fundamentação teórica consistente, objetivando
compreender e explicar o problema pesquisado, e tendo como abordagem predominantemente qualitativa, o pesquisador
limita-se a descrição factual do evento, ignorando a complexidade da realidade social. A população deste estudo foi
composta por gestantes que optaram por dar luz em um hospital da rede pública integrado ao sistema único de saúde
(SUS) da cidade de Fortaleza. A amostra foi constituída por vinte gestantes assistidas por atividades psicopedagógicas
durante a internação hospitalar. RESULTADOS: Ficou evidenciado que o distanciamento do seio familiar acarreta
comportamento diferenciado, pois o processo saúde / doença e as intervenções terapêuticas usadas na instituição
hospitalar mexem com a área pedagógica do sujeito, dificultando o processo da aprendizagem humana, tendo em vista a
influência do meio cultural diversificado onde se encontra. CONCLUSÃO: A atuação do psicopedagogo nas palestras,
oficinas, cursos e na arte terapia, mostrou-se eficiente. A orientação através de uma metodologia lúdica motivou a
participação. Além de que os conhecimentos pedagógicos e psicológicos dos psicopedagogos dão respaldo para um
trabalho eficaz e necessário em um espaço onde as pessoas estão fragilizadas.
646
1
Zilma Nunes de Melo; 2Antônia Josilene Pinheiro Rocha.
1
Licenciada em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e
Clínica pela Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2 Licenciada em Biologia Universidade Estadual Vale do Acaraú e
Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em Climatologia e Aplicações nos Países a CPLP e África pela
Universidade Estadual do Ceará - UECE.
INTRODUÇÃO: A pesquisa como princípio articulador da prática docente em que são articulados os saberes
mobilizados pelos (as) docentes no processo de organização do ensino aprendizagem. A sociedade contemporânea é
marcada por relações complexas nos âmbitos mais variados e necessita que suas questões fundamentais sejam pensadas
para que essas relações sejam mais humanas e mais democráticas possíveis, sempre nos pautando em estudos sobre o
currículo, práticas pedagógicas e os saberes docentes. Nesse contexto, o interesse por tal estudo se deu através da
pesquisa do professor como “solução” da relação entre teoria e prática, e suporem a possibilidade de a pesquisa resolver
a dicotomia do meio educacional como ação e reflexão, conhecimento e experiências de ensino e pesquisa, pesquisa e
prática. OBJETIVO: Analisar a importância da pesquisa como articulador da prática docente em uma Escola de Ensino
Profissionalizante no município de Pacatuba-Ce. MÉTODOS: Na produção de material científico fez-se necessário a
observação de uma sequência metodológica, de natureza qualitativa, procurando identificar a presença ou a ausência de
algo. Os dados foram obtidos com um grande número de entrevistas e foram utilizadas escalas numéricas,
consequentemente as respostas foram submetidas à análise estatística. A população deste estudo foi constituída por
trinta docentes da escola supracitada anteriormente, utilizando-se da pesquisa de campo, pois, caracteriza-se como de
campo uma vez que a pesquisa se deu no local em que se encontra o objeto em estudo. A análise dos dados coletados a
partir dos instrumentos usados para a realização desse estudo serviu como indicador e emergiu duas categorias: o papel
da pesquisa na prática docente e o papel da pesquisa na formação. RESULTADOS: A pesquisa como princípio
articulador da prática docente não nos arriscaríamos a dizer que o estudo desta temática é algo inédito, já que, de certa
forma, vinha sendo estudado através da discussão de tema como a prática docente, o processo ensino aprendizagem, a
relação teoria prática no cotidiano escolar em um contexto diferenciado, onde a escola era tida como “local”
privilegiado para transmissão do saber pelo professor a ser repassado ao aluno. Assim, 100% dos entrevistados têm uma
boa formação no que se refere à educação continuada e subsídio para uma prática investigativa. CONCLUSÃO: A
vivência de prática que busquem a superação das problemáticas instituídas, tanto pela formação inicial, quanto continua
do professor é um dos indicadores deste processo de mudança que envolve uma constante reflexão na ação docente.
INTRODUÇÃO: Consideram-se riscos ocupacionais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente
de trabalho, que, dependendo da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde dos trabalhadores e riscos ocupacionais todas as situações de trabalho que podem romper o equilíbrio
físico, mental e social das pessoas, e não somente as situações que originem acidentes e enfermidades. O Hospital
Regional Dr. Nélson Inácio dos Santos, é um serviço de médio porte e estar localizado na região semiárida do Rio
Grande do norte. O hospital também é espaço de aprendizagem de cursos técnicos e superiores onde os alunos são
levados a construir um modelo assistencial de qualidade com base nas problemáticas encontradas. OBJETIVO:
Descrever o processo de construção e implantação de um Mapa de Riscos Ocupacionais em um Hospital Regional do
Rio Grande do Norte por alunos de curso técnico em enfermagem. MÉTODOS: No primeiro momento do projeto os
alunos do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Técnico do Brasil participaram de uma abordagem teórica dentro
da disciplina de Biossegurança sobre os riscos ocupacionais existentes nos ambientes hospitalares a partir da dinâmica
de trabalho de cada setor. No segundo momento os discentes foram levados ao Hospital Regional Dr. Nélson Inácio dos
Santos com o objetivo de catalogar os riscos: químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos de todos os
setores. No terceiro momento os mesmos desenharam a planta baixa do hospital com a ajuda do programa AUTOCAD
e classificaram através de cores os respectivos riscos existentes. RESULTADOS: No final do projeto os alunos
confeccionaram um banner com a finalidade que todos pudessem ter acesso às informações ali transmitidas, em seguida
promoveram um espaço de formação para os profissionais do Hospital, onde frisaram a importante de práticas
assistências seguras e livres de riscos ao trabalhador. O mapeamento inicial dos riscos da unidade, quando realizado,
constitui fundamento basilar ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, apresentando suma importância, tanto
para a conscientização dos servidores e visitantes aos riscos a que estão expostos; quanto para a elaboração de demais
programas de segurança específicos voltados à atividades laborais que apresentam riscos específicos de insalubridade e
periculosidade. CONCLUSÃO: Conclui-se que esta unidade hospitalar necessitava da adoção de medidas voltadas
para a educação permanente dos profissionais de saúde no que se refere às normas de biossegurança, mantendo também,
em local de fácil acesso, o mapa de risco para que os trabalhadores possam ter informação atualizada acerca dos riscos
ambientais, principalmente dos agentes biológicos mais prováveis, com intuito na conscientização de uma proteção
coletiva. A adoção e a implementação de medidas de biossegurança possibilitam a captação de conhecimento com
promoção de boas práticas, novas condutas, alcançando um ambiente nosocomial sem riscos ocupacionais. A
participação dos alunos na elaboração do Mapa de Risco gerou um momento de difusão do conhecimento e fomentação
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1
Jaciane Santos Marques; 2Laura Maria Vieira Bezerra do Valle; 3Leonardo Raphael de Carvalho Reis; 4Silvia Patrícia
da Silva; 5Socorro Adriana de Sousa Meneses Brandão; 6Michelle Vicente Torres.
1,2,3,4
Pós-graduando em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade-RMSFC da Universidade
Estadual do Piauí-UESPI; 5 Preceptora do Programa da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e
Comunidade RMSFC da Universidade Estadual do Piauí-UESPI; 6 Tutora do Programa da Residência Multiprofissional
em Saúde da Família e Comunidade RMSFC da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
INTRODUÇÃO: O Serviço Residencial Terapêutico, conhecido como Residência Terapêutica faz parte da Política
Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde que tem como premissa básica a implantação e consolidação de um
modelo de atenção à saúde mental voltado para a inserção social dos portadores de transtornos mentais na comunidade.
Desta forma, conceitua- se como moradias ou casas inseridas, na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de
transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência, que não possuam suporte social e laços
familiares e, que viabilizem sua inserção social. OBJETIVO: Relatar as percepções obtidas pela equipe de residentes
em uma ação de educação em saúde sobre higiene corporal com moradores de uma residência terapêutica. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado pela equipe de residentes do programa de
Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (RMSFC) da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), em uma atividade de educação em saúde realizada no turno da manhã no mês de junho de 2019 em uma
residência terapêutica localizada em um bairro da zona sul no município de Teresina, Piauí. RESULTADOS: Para a
operacionalização da ação, a dividimos em três momentos: acolhimento, orientações sobre higiene corporal e
finalização. O acolhimento ocorreu por meio da dinâmica “Meu desejo” em que cada participante da roda se
apresentava e em seguida desejava um bom dia manifestando seus desejos para o decorrer do dia. Esta dinâmica
objetiva estreitar os laços entre os participantes abrindo um canal de interação, onde o propósito é que as pessoas
fiquem mais sensíveis a receber os conhecimentos que estão por vir. Posteriormente, ocorreu o desenvolvimento da
temática facilitada pelas enfermeiras residentes que aplicaram as metodologias ativas como estratégia para fomentar a
participação e compreensão do tema. Para abordagem do conteúdo foi utilizado um jogo da memória contendo 12
imagens, apresentando- se inicialmente na forma de número e no seu verso desenhos ilustrativos com ações que versem
sobre a higiene corporal, a exemplo o banho, corte e lavagem das unhas, higienização bucal, do aparelho auditivo e do
couro cabeludo. Ressalta- se que a cada combinação de duas imagens revelando a mesma ação, explanava- se sobre a
importância dessa atitude em suas rotinas, reforçando um momento de discussão e retirada de dúvidas sobre o tema
proposto. Para finalização, utilizou- se de uma dinâmica que consistia de um espelho no fundo de uma caixa, solicitou-
se que cada participante dissesse uma qualidade boa de uma pessoa e posteriormente abrisse a caixa e visualizasse de
quem era essa característica. Essa dinâmica proporcionou um momento reflexivo sobre autopercepção e importância do
autocuidado. CONCLUSÃO: Por meio dessa atividade, percebeu-se que os participantes moradores da residência
terapêutica possuem conhecimento a cerca de como manter uma boa higiene corporal e da importância de cuidar e zelar
do seu corpo. Percebe- se que atividades de educação em saúde como esta, são consideradas uma estratégia de
promoção da saúde que fomenta a disseminação de informações além de aproximar os profissionais da saúde da
649
comunidade.
PALAVRAS- CHAVE: Residência terapêutica, Educação em saúde, Atenção Pirmária.
Pág.
PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA: RECICLAGEM E SELEÇÃO DE LIXO, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
SOBRE A ESCOLA CAIC DIOGO DE BRAGA NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE.
¹Mayara de Arruda Felipe; ²Aurélio Vicente Gomes Barbosa; ³Emanuella Soares da Silva; 4Tamares Dias Bandeira;
5
Tália Cristina de Lima; 6Janaína Kalline de Oliveira; 7 Natalicia dos Santos.
1,2
Profissional de Educação Física, Residente em Interiorização de Atenção à Saúde pelo Centro Acadêmico de Vitória
da Universidade Federal de Pernambuco - CAV/UFPE; ³Profissional Nutricionista; 4,5,6,7Graduando do Curso de
Graduação em Saúde Coletiva – Centro Acadêmico Vitória/UFPE.
INTRODUÇÃO: O Programa de Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do
Ministério da Educação, instituído em 2007, por decreto presidencial. Este programa quando recebe a adesão do
município, passa a ter em cada escola uma Equipe de Saúde da Atenção Básica executando ações conjuntamente com a
educação e em alguns eventos, possuem o apoio do Núcleo ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB).
As ações do PSE possuem planejamento, execução e monitoramento das ações de prevenção e promoção e avaliação
das condições de saúde dos educandos. OBJETIVO: Apresentar um relato de experiência da Escola CAIC Diogo de
Braga acerca das ações que envolvem o Programa de Saúde na Escola do Município de Vitória de Santo Antão-PE.
MÉTODOS: Foi realizado um PSE na escola CAIC Diogo de Braga, com o tema: Seleção de lixo e reciclagem. A
princípio foi realizado uma roda de conversa com os estudantes com faixa estaria de 8 a 10 anos, perguntando o que
eles sabiam sobre meio ambiente e seleção inadequada do lixo produzido. As discussões foram acerca do conhecimento
deles e depois foi discutido os conceitos de meio ambiente e explicado a correta seleção de lixo por meio dos lixeiros
adequados por suas respectivas cores: Azul- papel, Vermelho-plástico, Verde-vidro e Amarelo- Metal. Em seguida foi
separado 4 equipes para a produção de lixeiros recicláveis, eles receberam materiais como: papel, pilotos, garrafas pet e
fitas azul, amarela, verde e vermelho. Os grupos produziram seus lixeiros e foram apresentar para a sala inteira, qual era
a cor e qual resíduo de lixo seria posto neste lixeiro. Em seguida foi realizado uma dinâmica, para saber qual grupo
limparia primeiro o rio. Fizemos um rio artificial no chão, com peixes, plantas e outros animais, porém o rio estava
sujo, com papel, plástico, vidro e metal. Essa dinâmica ganhava quem conseguia limpar primeiro o rio em menos tempo
e colocar os resíduos nos seus lixeiros corretos. RESULTADOS: As crianças que participaram deste PSE, demostraram
grande entrosamento no início do grupo na hora da conversa, contudo, na hora da apresentação do produto, algumas
ficavam envergonhadas, por falar em público, mas isso estimulava as outras crianças a ajudarem, fazendo um trabalho
cooperativo. Quando se tratou da dinâmica competitiva, as crianças vibravam, gritavam, corriam e faziam de tudo para
conseguir ganhar a competição, trazendo assim, muita alegria e estímulo. CONCLUSÃO: A preservação ambiental
deve ser trabalhada de forma lúdica para que as crianças aprendam enquanto brincam. Quanto mais cedo o tema for
abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, trabalhar no PSE
temas que envolvam o meio ambiente é muito importante e traz inúmeros resultados positivos, principalmente na
preparação dessas crianças, para uma saúde completa, com lazer, educação e meio ambiente preservado.
650
1
Silvia Patrícia da Silva; 1Jhulyane Cristine da Cunha Nunes; 1Aline Tavares Gomes; 1Elanne Nunes dos Santos; 2
Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger; 2 Camila Siqueira Cronemberger Freitas.
1
Pós-graduando em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade-RMSFC da Universidade
Estadual do Piauí-UESPI
2
Preceptora do Programa da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade RMSFC da
Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
INTRODUÇÃO: O Feminicídio é o crime de homicídio qualificado contra a mulher pela condição de seu gênero.
OBJETIVO: Compartilhar as percepções de residentes acerca de uma ação educativa sobre Feminicídio realizada em
uma turma de educandos de uma escola pública de Teresina-PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo
relato de experiência realizado pela equipe de residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da
Família e Comunidade (RMSFC) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em uma atividade educativa sobre
Feminicídio realizada no mês de maio de 2019 tendo como publico alvo desta ação, discentes na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola pública de Teresina-PI. RESULTADOS: A ação supracitada
objetivou proporcionar um espaço de diálogo e de sensibilização dos discentes sobre as causas de feminicídio na
realidade Piauiense reflexionando sobre estratégias de combate e prevenção dos atos de violência contra a mulher.
Desta feita, esta atividade foi operecionalizada em três etapas, a saber: I- O acolhimento foi realizado através de
exercícios de alongamento para despertar o corpo e a mente dos educandos para a temática a ser discutida e em seguida
colocou-a em roda de discussão, utilizando-se de metodologias ativas para as conceituações em torno das violências
contra a mulher, tendo como enfoque o feminicído. Nesse primeiro momento, foi utilizada uma cartolina em forma de
silhueta feminina na qual afixou-se os respectivos conceitos sobre o tema; II- Posteriori, colocou-se nas paredes da sala
quatro cartazes com manchetes de jornais que tratavam sobre vítimas de femicído. Cada notícia foi denominada de
estação e os educandos foram divididos em quatro subgrupos onde cada um ficou responsável de ler o caso e debater
acerca do mesmo com intuito de construir coletivamente posicionamento crítico acerca desse crime hediondo que
vitimiza mulheres diariamente; III- Após o momento de discussão dos casos, refletui-se sobre as formas de combate e
prevenção do Feminicídio e de outras formas de violência que são sofridas diariamente por meninas e mulheres,
evidenciando os campos legais de proteção à mulher vítima de volência como também, acolheu as falas dos discentes
sobre quais formas de prevenção estes utilizariam para romper com o ciclo da violência contra mulher. Finalizado essa
etapa, foi contruída uma mandala coletiva com frases e palavras sobre respeito e empoderamento feminino como
símbolo de resistência e luta contra toda e qualquer forma de violência contra as mulheres que compartilham a
cotidianidade daqueles discentes. CONCLUSÃO: Do exposto, percebeu-se que a ação mencionada impactou de forma
positiva os participantes, seja pelas falas sensívies dos alunos no decorrer dos debates, seja pelos olhares e relatos de
vivência direta ou indiretamente de atitudes de desrespeito e violência pelo fato de ser mulher. Ademais, depreendeu-se
que a educação é um grande passo na luta contra o feminicídio e toda e qualquer forma de opressão.
651
1
Ana Ráyra Freire Alcântara; 2José Osmar Vasconcelos Filho; 3Bruna Alcântara Lima; 4Girleda Alcântara Carvalho;
5
Jáyna Relka Elias da Silva; 6Felipe Bastos Maciel da Silva; 7Ataíde Lauriano Vieira.
Graduanda de Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA; 2Professor
1
Assistente da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Coordenador do Observatório da Educação Física Escolar
na Região Metropolitana de Sobral; 3Graduanda em Farmácia pelo Centro Universitário UNINTA; 4Enfermeira pela
Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; 5Bacharelada em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do
Acaraú – UVA; 6Graduando de Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA;
7
Enfermeiro pelo Centro Universitário UNINTA.
INTRODUÇÃO: Define-se o termo Atividade Física como qualquer movimento corporal causado por uma contração
muscular. Além do mais, há registros na literatura de que a atividade física pode ser entendida como não estruturada e
estruturada. A primeira se constitui por atividades de rotina, tais como caminhar, se deslocar ou fazer compras; e a
segunda seria a atividade física planejada e executada com acompanhamento. O Programa Ativa Sobral é uma Política
Pública que visa a promoção a saúde, através de intervenções sociais planejadas e voltadas à prática de atividades
físicas, na forma de práticas corporais, como a dança, a ginástica, a corrida e exercícios funcionais. O Programa é
oferecido pela Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude (SECJEL) da Prefeitura de Sobral. Atualmente as
atividades acontecem em 11 núcleos, localizados em diferentes bairros da cidade, dentre eles no centro, mais
especificamente na Praça do Patrocínio, onde a autora do trabalho atua como estagiária. A participação em programas
sociais que ofertam atividade física representa uma alternativa no combate ao sedentarismo e a prevenção de doenças,
contribuindo para aquisição de uma melhor qualidade de vida, motricidade e autonomia. OBJETIVO: Descrever a
experiência vivenciada no Programa Ativa Sobral, no Núcleo Praça do Patrocínio, objetivando favorecer mudanças no
estilo de vida, na melhoria da qualidade de vida, promovendo o máximo de bem-estar e autonomia na realização das
atividades da vida diária, através da prática orientada de atividade física. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência sobre a realização de atividade física em um programa social que se realiza na Praça do Patrocínio, na
cidade de Sobral-Ceará. O núcleo atua pela manhã de 6:00 às 07:00 horas, a tarde de 17:00 às 18:00 horas e a noite de
18:00 às 19:00 horas, de segunda à sexta. Diariamente são atendidas cerca de 70 pessoas de diferentes faixas etárias,
incluindo crianças e idosos. As aulas iniciam com aquecimento articular, seguido de exercícios aeróbicos e de
hipertrofia que utiliza equipamentos e a estrutura da própria praça como escadas, bancos e rampas, realizando também
circuitos multifuncionais, aulas de ritmos e corrida, finalizando com sessões de alongamentos para relaxar.
RESULTADOS: As relações intrapessoais entre os participantes e estagiários do Programa permitem identificar e
avaliar como importante o impacto da atividade física na qualidade de vida dos integrantes. Há relatos informais de
melhoria e controle do diabetes, do colesterol, da pressão alta e de sintomas da depressão. Também há relatos de
ampliação dos ciclos de amizade o que pode interferir positivamente na autonomia e na elevação da autoestima.
CONCLUSÃO: A atividade física estruturada e oferecida a comunidade sobralense no Programa Ativa Sobral vem se
revelando como importante ação capaz de provocar mudanças positivas na vida das pessoas, seja na qualidade de vida,
prevenção e redução de inúmeras doenças ou até mesmo ampliando o nível de sociabilidade entre os participantes. Para
652
a reafirmação desses resultados se faz necessário outros estudos que se utilizem de pesquisa de campo e outros
instrumentos de coleta de dados, como a observação sistemática, questionários e entrevistas.
Pág.
Prescrição de Exercícios Físicos para Grupos Especiais pela UNINOVAFAPI ; 6 Pós-graduada em Atividade Física e
Saúde pela Universidade Federal do Piauí- UFPI.
INTRODUÇÃO: A flexibilidade é uma qualidade física que tem como principal característica a amplitude angular
máxima dos movimentos articulares sem provocar danos nas estruturas osteomusculares, representando uma das
principais qualidades físicas relacionadas à saúde do indivíduo, sendo esta também relacionada ao nível de resistência
abdominal cuja sua função básica é a sustentação e equilíbrio das estruturas osteoarticulares da coluna, e proteção dos
órgãos vitais internos. No âmbito escolar, a avaliação da flexibilidade e da resistência abdominal é um fator de grande
relevância para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento corporal dos escolares, além do alinhamento
postural, o que possibilita a verificação dos fatores intervenientes na qualidade de vida dos mesmos, pois o déficit no
nível destas qualidades físicas pode acarretar problemas no aparelho locomotor, sistema nervoso, entre outros distúrbios
viscerais e orgânicos que podem se agravar com o tempo. OBJETIVO: Investigar os níveis de flexibilidade e
resistência abdominal de escolares do ensino fundamental I e sua relação com a aptidão física para a saúde
musculoesquelética. MÉTODOS: O estudo de caráter descritivo foi realizado com 63 alunos de ambos os sexos, com
idades entre 8 e 10 anos, regularmente matriculados no ensino fundamental em uma escola da rede pública municipal da
cidade de Teresina-PI. Para avaliar a saúde musculoesquelética dos escolares foram aplicados os testes de flexibilidade
(sentar e alcançar) e resistência abdominal (sit up), propostos pelo Projeto Esportes Brasil 2016 (PROESP-BR). A partir
das informações coletadas, os estudantes foram classificados, de acordo com sua idade e sexo, em “zona de risco à
saúde” para aqueles que obtiveram resultados abaixo do ponto de corte e “zona saudável” para aqueles que alcançaram
resultados igual ou superior ao ponto de corte. Para a tabulação dos dados, utilizou-se o software Microsoft Excel 2013.
RESULTADOS: Segundo os pontos de cortes do Projeto Esporte Brasil 2016, identificou-se que no teste de
flexibilidade 24% dos homens e 2,7% das mulheres estão na Zona de Risco; 76% dos homens e 97,3% das mulheres
estão na Zona Saudável. Já na resistência abdominal 48% dos homens e 50% das mulheres estão na Zona de Risco; 52%
dos homens e 50% das mulheres estão na Zona Saudável. Por fim, verificou-se que 20% dos meninos e 2,7% das
meninas estão na Zona de risco em ambos os testes. CONCLUSÃO: A partir dos resultados obtidos, observou-se que
algumas crianças já apresentam pré-disposição a desenvolver doenças relacionadas à saúde musculoesquelética, como
lombalgias e desvios posturais. Diante disso, evidencia-se a necessidade da intervenção do profissional de educação
física atuando na identificação e prevenção de fatores de risco à saúde dos escolares.
INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno emocional caracterizada por uma tristeza profunda que acomete grande
parte da população mundial, sendo esta considerada o mal do século. Já a ansiedade é vista como um sentimento natural
do ser humano, que em excesso pode converte-se em doença, a mesma esta relacionada às situações vivenciadas no
cotidiano, tais como: preocupações, estresses e medos extremos em circunstâncias simples. Dessa forma, verifica-se que
esses distúrbios são os mais frequentes na população jovem atualmente, causando baixo rendimento escolar e
isolamento interpessoal. No entanto, a adesão à prática regular de atividades físicas pode agir como mecanismo
compensatório em situações de depressão e ansiedade, pois atua na liberação de hormônios responsáveis pela sensação
de prazer e bem estar. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi clarificar a importância da atividade física regular na
prevenção e controle de transtornos psicológicos. MÉTODOS: O presente relato enquadra um estudo de caráter
transversal, decorrente de uma intervenção realizada com cerca de 60 alunos do oitavo e nono do ensino fundamental
maior de uma escola pública, localizada no município de Teresina-PI. Segundo o relato de professores e coordenadores
da instituição local, identificou-se um número significante de alunos que se encontravam com mudanças
comportamentais e até mesmo com cicatrizes de mutilação no próprio corpo. Diante disso, viu-se a necessidade de
abordar novas práxis pedagógicas que pudessem atuar na prevenção desses transtornos por meio de atividades físicas.
Posto isso, foram realizadas palestras para explanação do tema e uma dinâmica, na qual os alunos foram orientados a
escolher cinco amigos para ir á lugares de lazer, os locais eram citados pelos docentes e tinham o objetivo de mostrar
aos escolares que aonde eles quisessem ir não estariam sozinhos, permitindo-os refletir sobre esta situação. Em seguida,
aconteceu uma aula prática onde foi possível vivenciar o prazer que atividade física proporciona, simultaneamente eram
repassadas informações sobre a atuação hormonal em decorrência dos movimentos realizados, atuando na prevenção e
controle dos distúrbios estudados. Por fim, foi aplicado um questionário de verificação, onde foi observado o nível de
assimilação dos alunos quanto ao tema abordado. RESULTADOS: O tema foi de importante valia para os escolares,
promovendo autorreflexões e esclarecendo várias dúvidas acerca do assunto. Os alunos demonstraram interesse quanto
às atividades propostas, com envolvimento e participação de todos. Através do questionário, observou-se um elevado
índice de assimilação acerca da temática em questão. CONCLUSÃO: A execução do projeto contribuiu de forma
significativa para vias de informação quanto aos transtornos em questão e também favoreceu o interesse pela prática
regular de atividades físicas por parte dos alunos. Notou-se também a necessidade de um olhar mais crítico por parte
dos órgãos competentes aos jovens escolares em relação à saúde, seja ela física ou psíquica, instruindo-se projetos
voltados ao bem estar dos mesmos.
INTRODUÇÃO: Na adolescência os jovens tendem a estar mais suscetíveis ao consumo de álcool e outras drogas,
sendo este um grave problema de saúde pública. Nessa fase geralmente encontram-se em processo de auto aceitação,
cobranças de grupos que desejam se inserir ou problemas familiares e financeiros. Diante dessa situação problema, a
escola torna-se um local importante para promoção de ações preventivas e práticas de educação em saúde.
OBJETIVO: Relatar a experiência docente de bolsistas do Programa Residência Pedagógica (PRP) na participação de
uma oficina voltada a saúde dos escolares. MÉTODOS: Trata-se da descrição de uma intervenção que ocorreu durante
a semana pedagógica em uma escola pública municipal, localizada na zona Sul de Teresina-PI. A instituição de ensino
está inserida em uma área de grande vulnerabilidade social, onde o uso de entorpecentes e substâncias ilícitas é muito
frequente pela população local, o que torna os escolares ainda mais vulneráveis ao consumo dos mesmos. Participaram
da formação a equipe gestora, coordenação pedagógica, professores que atuam no ensino fundamental e os bolsistas
residentes de educação física. O encontro teve duração de três dias e a oficina sobre a saúde dos escolares foi vivenciada
em cinco horas, sendo conduzida por uma psicóloga especialista na área escolar. A profissional realizou dinâmicas de
acolhimento, em seguida solicitou relatos pessoais acerca de situações problemáticas no ambiente escolar relacionadas
ao uso de álcool e outras drogas e fez questionamentos acerca das principais dificuldades enfrentadas pelos professores
em sala de aula e como tentaram resolver. Houve registro de indagações, por parte dos docentes, de como agir em sala
diante do contato precoce dos escolares com álcool e outras drogas. RESULTADOS: A oficina foi produtiva, docentes
e bolsistas participaram ativamente das discussões, o olhar da profissional sobre como abordar no ambiente escolar o
tema álcool e outras drogas foi importante para o processo de formação docente. Os bolsistas residentes tiveram a
oportunidade de estar presente e discutir a realidade vivenciada pelos professores, escolares e comunidade do entorno.
O depoimento de um professor deixou muitos participantes emocionados ao relatar que encontrou uma garrafa de
bebida alcóolica dentro da mochila de um aluno. O professor encaminhou o menino à coordenação a fim de solicitar
suspensão, quando foi surpreendido pelo relato do real motivo pelo qual carregava a garrafa, pois era uma forma de
sentir a presença do pai, já falecido. Essa era a lembrança que ele guardava do pai, sempre abraçado com a garrafa de
bebida. Os residentes verificaram que palestras educativas voltadas a saúde dos escolares, familiares e comunidade em
geral são importantes para ações de promoção de mudanças de comportamento, valorização da vida e respeito pelo
território sagrado da escola. CONCLUSÃO: A participação dos residentes nessa prática foi significativa para a
formação inicial, pois foram capazes de conhecer diferentes estratégias de intervenção em situações desafiadoras que
655
poderão ser encontradas em ambiente escolar, relacionadas ao uso de álcool e outras drogas. A experiência vivenciada
no PRP ratifica a importância de se ter projetos voltados à saúde no ambiente escolar.
Pág.
INTRODUÇÃO: No contexto escolar a educação física busca valorizar o ensino dos esportes sem restringi-lo ao
universo apenas das habilidades motoras. O tapembol inserido como uma nova modalidade na escola é uma excelente
forma de aumentar os níveis de aptidão, saúde e qualidade de vida dos praticantes. Trabalhando desde inclusão dos
conteúdos conceituais, reflexões sobre a valorização do outro, desempenho mútuo, bem como os componentes de
aptidão física relacionados à saúde e principalmente satisfação pelo trabalho coletivo. OBJETIVO: Apresentar o relato
de experiência de bolsistas residentes do Programa Residência Pedagógica (PPR) sobre a prática docente no ensino do
tapembol. MÉTODOS: Trata-se da descrição de uma intervenção pedagógica que ocorreu em uma escola pública de
ensino médio, situada na zona Sul de Teresina. Participaram das aulas 30 alunos do 2º e 3º ano. A proposta foi
apresentada pelos residentes ao preceptor como uma estratégia para diversificar as aulas. Os residentes ministraram
duas aulas expositivas, com objetivo de contar a história do tapembol, explicar o manual de iniciação, refletir sobre a
pratica de esportes e a melhoria do condicionamento físico relacionado à saúde e exibir vídeos sobre a modalidade.
Posteriormente foram dispostos grupos na quadra para iniciação dos movimentos básicos, forma de jogar e inclusão
gradativa das regras, sendo realizadas 3 sessões práticas. RESULTADOS: Os escolares a princípio estranharam o jogo,
mas se permitiram descobrir a nova modalidade. Para os residentes incorporar o tapembol ao conteúdo de esporte foi
um desafio que passou por um processo de descoberta da modalidade, compreensão da possibilidade de melhoria dos
aspectos de saúde por meio da prática e implantação de uma estratégia de ensino motivadora de um comportamento
ativo. Durante as sessões os residentes construíram experiências de aprendizado de forma simples, associadas a
brincadeiras lúdicas de iniciação ao tapembol, correções de posicionamento, gesto técnico, troca de informações,
discutiram sobre frequência cardíaca e a possibilidade de vivenciar a prática no lazer com amigos. Observou-se que a
modalidade foi bem aceita pelos alunos, havendo participação de forma ativa. Alguns escolares relataram que gostariam
de repetir as práticas do jogo em outras aulas de educação física. CONCLUSÃO: Para os residentes pesquisar
diferentes estratégias de ensino, especialmente relacionadas à saúde mostrou-se positivo para o processo de formação
docente, possibilitando vivenciar os desafios do fazer docente.
¹ Mariane Tamires Sousa Moura; ²Letícia Queiroz Teixeira; ³Erik Donaldson Alexandre Sousa; 4Mikaele De Oliveira
Lima; 5Pero Falcão de Carvalho Filho; 6Débora Cristina Couto Oliveira Costa.
¹Acadêmica residente do Programa Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; ²Preceptor do
Programa Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; ³Docente orientadora do Programa
Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI.
INTRODUÇÃO: Historicamente o HIP HOP refere-se aos movimentos produzidos pelos jovens negros e latinos nas
grandes metrópoles dos Estados Unidos, surgiu com o intuito de modificar a realidade dos jovens marginalizados e
excluídos socialmente. No contexto escolar a educação física busca valorizar diversas práticas da cultura corporal de
movimento. Manifestações culturais como o HIP HOP apresentam-se na perspectiva lúdica e de promoção de qualidade
de vida no ambiente escolar. Estas podem ser vistas como práticas exitosas para atingir jovens desmotivados à prática
regular de exercícios. OBJETIVO: Relatar a experiência de bolsistas do Programa Residência Pedagógica (PRP) sobre
a prática docente no ensino desse movimento na escola. MÉTODOS: Trata-se da descrição de uma intervenção
pedagógica que ocorreu em uma escola pública de ensino médio, situada na zona Sul de Teresina. Participaram das
aulas 20 escolares do 2º e 3º ano. A proposta foi apresentada pelos residentes ao preceptor como uma estratégia
pedagógica com propósito de diversificar as aulas e motivar escolares com comportamento sedentário a novas vivências
motoras. Inicialmente os escolares assistiram a vídeos com demonstrações dessa arte, em seguida foram instigados a
analisar e refletir sobre as questões sociais emergentes retratadas nas músicas e relacionar a prática dessa cultura, a
mudança de comportamento sedentário para um estilo de vida mais ativo no ambiente escolar, podendo ser extensivo
aos momentos de lazer. Foi convidado um grupo de praticantes para realizar demonstrações e relatar as transformações
sociais e de saúde promovidas pela prática. RESULTADOS: Os residentes observaram que os escolares demonstraram
interesse pelos vídeos apresentados, alguns manifestaram inicialmente receio em realizar os movimentos por vergonha
ou medo e outros expressaram vontade de praticar essa cultura. No geral, todos os alunos experimentaram os
movimentos e participaram de forma espontânea da análise das letras das músicas. Houve discussão quanto as questões
sociais emergentes, havendo relatos pessoais dos escolares nesse contexto. Ao analisarem a prática do HIP HOP como
uma ação promotora do comportamento ativo, os escolares mostraram-se flexíveis e motivados a repetir a experiência
outras vezes, tanto no ambiente escolar quanto nos momentos de lazer com os amigos. Houve relatos de manifestações
de interesse em aprender mais para realizar demonstrações no seu grupo social. As discussões retrataram as questões de
gênero, cor, etnia, guetos, a inclusão social dos jovens por meio de suas manifestações artístico culturais e a prática nas
ações de promoção da saúde. CONCLUSÃO: A experiência com essa manifestação cultural possibilitou vivenciar
manifestações da cultura corporal aproximando os conhecimentos construídos no ambiente acadêmico à realidade do
mercado de trabalho, assim como, oportunizou a diversificação do currículo e os desafios do fazer docente.
1,2,3,4,5
Acadêmico residente do Programa Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI;
6
Preceptora do Programa Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; 7Docente orientadora do
Programa Residência Pedagógica pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI.
INTRODUÇÃO: O tema inclusão social no ambiente escolar encontra-se alicerçado em uma rede de conhecimentos,
ações, atitudes e percepções complexas. A inclusão deve ser vivenciada por todos os seguimentos que formam a escola:
corpo docente, discente, pessoal administrativo, serviços gerais, familiares e a comunidade do entorno. Promover a
inclusão não restringe-se apenas as adaptações estruturais do ambiente escolar, amplia-se ao contexto sócio cultural, a
garantia de educação com qualidade, equidade e atendimento aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa
humana. OBJETIVO: Relatar uma experiência pedagógica de bolsistas do Programa de Residência Pedagógica (PRP)
sobre a inclusão de deficientes em atividades motoras por meio de aulas de educação física. MÉTODOS: A intervenção
ocorreu em uma turma de 32 alunos, do segundo ano do ensino médio de uma escola de tempo integral, localizada na
região central de Teresina. Residentes e preceptora realizaram o planejamento das ações de intervenção, tendo como
base os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular. Foram estabelecidas metas e ações a
serem realizadas durante 4 sessões. Como forma de anamnese os escolares foram estimulados a manifestarem-se por
meio da escrita no mural da inclusão com descrição das suas percepções acerca do significado da expressão “Inclusão
social”. Em seguida foi realizada a leitura das manifestações e apresentado aos escolares um pouco do processo
histórico das lutas para inclusão social de pessoas com necessidades especiais. Realizou-se aula prática, com parte dos
alunos vendados e outros na função de guia, por meio de exercícios motores, visando deslocamento, manipulação e
equilíbrio pelos diversos espaços da escola. RESULTADOS: Ao expressarem no mural suas percepções sobre a
inclusão social os escolares de maneira geral destacaram que a inclusão é um ato de dar condições reais e possíveis para
que deficientes possam interagir na sociedade e estar na escola tendo os mesmos direitos que os alunos não deficientes.
Mostraram-se incomodados com injustiças, desigualdades e preconceitos sofridos pelos deficientes ao longo da história
e relataram casos vividos ou observados, assim como, reportagens e manifestações que se repetem na atualidade.
Durante a prática os relatos de diversas dificuldades foram constantes na exploração do espaço e vivencias motoras.
Após a prática ocorreu uma roda de conversa com a turma e as maiores inquietações destacadas foram: acessibilidade, o
sentir-se excluído e privação de direitos. Para finalizar a ação de estratégia de inclusão, os escolares apresentaram uma
paródia e uma dramatização simulando as dificuldades de um aluno deficiente para chegar na escola, permanecer na
mesma e concluir o ensino médio. Houve discussão sobre a temática, aprendizados construídos e reflexões sobre como
as pessoas com deficiência podem realizar atividades físicas no seu cotidiano escolar e fora dele a fim de promover uma
melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Vivenciar práticas pedagógicas que contribuam com ações de inclusão no
ambiente escolar possibilitou aproximação entre teoria e prática e maior imersão dos residentes em intervenções
658
PALAVRAS-CHAVE: Pessoas com deficiência, Qualidade de vida, Educação física, Residência pedagógica.
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA INDIVÍDUOS COM TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
¹Faculdade Ieducare - FIED – Tianguá – Estudante do curso de Educação Física; ²Orientador: Docente do curso de
Educação Física.
INTRODUÇÃO: Psicologia do esporte tende a compreender e apurar as demandas implicadas nas presentes atividades,
e dar um auxílio aos seus praticantes, propondo um desdobramento global e harmônico de sua figura. Também, estudar
o efeito do exercício sobre a área emocional do indivíduo como daquele portador de patologias (Becker Jr, 1986);
direcionado a um desenvolvimento mais específico no qual, respalda uma melhor assistência a transtornos psicológicos.
Deve-se ser desenvolvida a patologias pouco mais graves nos dias de hoje, como a depressão (transtorno de humor
grave e frequente), adotando a práticas de atividades físicas, esportivas; tende-se um melhoramento físico e mental com
um amplo amparo específico. OBJETIVO: Investigar o auxílio do esporte e atividades físicas voltadas ao amparo da
saúde psíquica em relação a um transtorno psicológico depressivo entre o nível de atividade física seu desdobramento e
fatores. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa exploratória em diversas bases de dados a fim de realizar um
levantamento bibliográfico, com base para um amplo conhecimento sobre sua importância. Utilizou-se dos recursos do
Google Acadêmico, no qual os Descritores foram: Depressão no esporte, atividade física com depressão, exercícios para
transtorno psicológico. Os artigos foram pulicados entre 2007 a 2018. Selecionaram-se, 5 artigos. RESULTADOS: No
decorre dos anos vemos a prática de atividade física sendo bem procurada não apenas por termos físicos para o corpo
perfeito, belo e esculpido, mais para um tratamento diferenciado para a mente, o exercício físico por muitas pessoas foi
prologado somente para um corpo superior mais sempre teve uma ajuda abundante para os meios psíquicos, mentais,
não só trabalhando o psicológico mais também a mente sã. Estendendo-se para um apoio melhor a transtornos e tendo o
seu desenvolvimento ideal para pessoas que se encaixam em fatores patológicos mentais, médios, graves e mínimos.
CONCLUSÃO: As atividades físicas e exercícios tem uma grande importância para ajudar alguns transtornos mentais,
psicológicos, podendo ajudar não apenas pessoas com a mente excelente mais também com depressão, as mesmas em si
tende a ter uma melhora nesse meio esportivo e de exercícios.
1
Thalia Siebra da Silva; 2Pedro Henrique Avelino Oliveira; 3Ana Vitória Cordeiro Rocha; 4Talita Ferreira Lopes;
5
Rayssa Lana Menezes de Sousa; 6Virgínia Cláudia Carneiro Girão; 7Francisco Ildelano da Costa Silva.
1 ,7
Graduandos em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; 2 Graduando em Fisioterapia pela Universidade
Federal do Ceará – UFC; 3,4Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC; 5Graduanda em
Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará – UFC; 6Professora do Departamento de Morfologia da Universidade
Federal do Ceará-UFC.
INTRODUÇÃO: O termo qualidade de vida é subjetivo e envolve conceitos pessoais de valores, competências,
satisfação e bem-estar, incluindo uma variedade de condições que podem afetar a percepção, os sentimentos e os
comportamentos dos indivíduos relacionados ao seu cotidiano. A prática regular de alguma atividade física, seja
esportiva ou recreativa, pode desempenhar um importante papel para garantir que a infância seja vivida
preferencialmente com qualidade de vida. Portanto o termo qualidade de vida acaba adquirindo um significado diferente
para a própria pessoa ao longo de sua vida, uma vez que é influenciada por suas experiências, sua idade, sua condição
social, seus relacionamentos, enfim, as sensações vividas e interpretadas nos domínios psicológicos, biológicos,
emocionais e de relacionamento com o ambiente. De fato, a participação em atividades esportivas e recreativas
promove a inclusão e a qualidade de vida de crianças e adolescentes, principalmente aquelas com algum tipo de
deficiência, pois a prática voluntária, prazerosa e com intensidade moderada está associada aos indicadores de melhora
do humor, da cognição e da ansiedade. Entretanto, a sociedade moderna é configurada por características pós-
industriais, com destaque aos avanços e retrocessos tecnológicos e seus desdobramentos que levaram a transformações
sociais. OBJETIVO: Descrever a experiência de estudantes da área da Saúde na avaliação do comportamento de
crianças e de adolescentes internados frente ao hábito de brincar e à prática de atividades físicas esportivas e recreativas.
MÉTODOS: As atividades foram realizadas com crianças e adolescentes internados no Hospital Universitário Walter
Cantídio (HUWC), visando a melhoria do quadro emocional desses indivíduos resgatando, por meio de brincadeiras
que fomentem a melhora do estilo de vida do paciente e possibilitem melhores vivências durante o tratamento..
RESULTADOS: Foi possível, após as ações, perceber uma melhora significativa do perfil emocional dos pacientes, o
que influenciou positivamente na adesão e no entendimento da importância do tratamento. Através das ações foi
possível ainda, aos estudantes, adquirir habilidades de comunicação e de cuidado ao paciente. CONCLUSÃO: Diante
disso, concluiu-se que, através das ações dos estudantes, pôde-se, por meio do hábito de brincar e da prática de
atividades físicas entre as crianças e os adolescentes, restabelecer a saúde e prevenir doenças, assim como também
compreender a qualidade de vida desses indivíduos.
INTRODUÇÃO: Aptidão física entende-se pela capacidade de realizar trabalho muscular de maneira satisfatória. Um
estudo evidencia que, com o passar dos anos de graduação, os universitários brasileiros tendem a reduzir a prática de
atividade física (FONTES et al, 2009). Como uma alternativa de movimentar a vida social e promover o esporte ao
universitário foram criadas as Associações Atléticas Acadêmicas (AAA), constituídas pelos próprios estudantes, em
formato de empresa, com cargos e funções definidas. OBJETIVO: Avaliar os níveis de percepção de aptidão física dos
atletas do sexo masculino das Atléticas da Universidade Federal do Piauí, analisando a influência do curso e da
modalidade esportiva na percepção de aptidão física dos atletas universitários e comparando os resultados de aptidão
física dos mesmos por polo e pela escala adotada. MÉTODOS: Estudo Quantitativo e Qualitativo. O estudo foi
realizado na cidade de Teresina, na Universidade Federal do Piauí. A amostragem envolveu 10 atletas do sexo
masculino de amplas modalidades esportivas de seis atléticas, sendo uma de cada polo (Centro de Ciências da Saúde,
Centro de Tecnologia, Centro Ciências Humanas e Letras, Centro de Ciências da Natureza e Centro de Ciências
Agrárias), foi aplicado um questionário com perguntas de múltipla escolha (PAFRS-QV), padronizadas (PAULINO;
PILATTI; FRANCISCO, 2010), onde foram avaliadas as capacidades físicas selecionadas pela escala adaptada de
TIMOSSI (2009). RESULTADOS: É demonstrado que a maioria das atléticas atingiu níveis de medianos a baixos nas
capacidades físicas analisadas e comparadas. CONCLUSÃO: Conclui-se que as atléticas atingiram níveis regulares, de
acordo com a sua percepção de aptidão física. Justifica-se a rotina desgastante, a carga horária integral de alguns cursos,
pouca experiência esportiva, a vivência de atividades físicas apenas no ambiente escolar e além de Atléticas recém-
fundadas com poucos níveis de organizações. Necessita futuros estudos com propostas de intervenções nas atléticas no
ambiente esportivo, como treinadores especializados em cada modalidade e treino de valências especificas de cada
esporte.
¹Surama Mendes Oliveira Abreu; ²Bruna Raissa Martins Maciel Silva; ³Rita de Cássia da Silva Cunha; 4Natanael de
Oliveira Sousa; 5Maria Cleiane da Silva Nogueira; 6Roseane Luz Moura.
1, 2,3, 4, 5
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UEMA; Especialista em 6Gestão em Saúde
pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: O câncer de colo do útero representa um sério problema de saúde pública nos países em
desenvolvimento, devido às altas taxas de sua incidência e da mortalidade dele decorrente, principalmente entre as
mulheres de nível socioeconômico baixo. Vários são os fatores de risco para o câncer de colo de útero e os principais
estão associados ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo e à infecção
pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Os meios de prevenção consistem nos cuidados e informações sobre o uso de
preservativos, prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e orientações sexuais que estimulem o sexo
seguro. O controle do câncer de colo uterino depende de ações voltadas para a área de promoção à saúde, prevenção da
doença e qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar, por meio de uma revisão de literatura, a importância da atuação do
enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero no âmbito da atenção básica. MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa do tipo descritivo-exploratória. Para a seleção dos artigos, foram utilizados como critério de inclusão: artigos
publicados entre os anos de 2014 a 2019, escritos em língua portuguesa, disponíveis para consulta na íntegra e tendo
como assunto principal neoplasias do colo do útero e atenção primária à saúde. Inicialmente, encontrou-se um total de
19 trabalhos relacionados ao assunto em estudo, em seguida realizou-se uma pré-leitura e leitura seletiva dos textos
completos, o que nos permitiu delimitar para a pesquisa 05 trabalhos que atendiam aos objetivos propostos. Alguns
artigos apareceram em mais de uma base de dados, sendo contabilizados apenas uma vez. Além das bases de dados
eletrônicos utilizadas, foram realizadas novas buscas por mais fontes em manuais e protocolos sobre o tema em questão
e sites específicos, como do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Ministério da Saúde. RESULTADOS: A atuação
do enfermeiro se revelou de importância fundamental. Suas atividades são desenvolvidas em múltiplas dimensões, entre
elas: realização das consultas de enfermagem e do exame de Papanicolau, ações educativas diversas junto à equipe de
saúde e comunidade, controle da qualidade dos exames, verificação, comunicação dos resultados e encaminhamentos
para os devidos procedimentos quando necessário. Com essas ações o enfermeiro contribui de forma significativa para o
sucesso do programa de prevenção a esta neoplasia. CONCLUSÃO: Os estudos analisados mostraram as atividades
preconizadas que são de competência da enfermagem na equipe da Estratégia de Saúde da Família no que se refere à
prevenção e detecção do câncer do colo do útero, demonstraram considerar a sua importância, mas também reconhecem
aspectos dificultadores de suas ações. Há que se ressaltar que apenas a procura por livre demanda das mulheres não é
suficiente para uma boa cobertura do exame Papanicolau. É imprescindível insistir em atividades educativas constantes,
aproveitar melhor as oportunidades que a demanda do serviço possibilita na abordagem às mulheres nas ocasiões
diversas de comparecimento à unidade por variados motivos, oportunizando ainda o fortalecimento do vínculo da
mulher com a profissional.
¹Surama Mendes Oliveira Abreu; ²Bruna Raissa Martins Maciel Silva; ³Rita de Cássia da Silva Cunha; 4Natanael de
Oliveira Sousa; 5Maria Cleiane da Silva Nogueira; 6Roseane Luz Moura.
1, 2,3, 4, 5
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UEMA; 6Especialista em Gestão em Saúde
pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A indisciplina é um grande rival da aprendizagem e do bom convívio escolar, ela amplia a violência
no espaço escolar, que deveria ser de segurança e respeito. Construir uma cultura de paz envolve dotar as crianças e os
adultos de uma compreensão dos princípios e conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida
baseados no respeito à vida e a prática da não violência por meio da educação, diálogo e cooperação coletiva. Diante
disso, percebe-se a importância de criar um espaço de reflexão sobre a cultura de paz com os alunos do ensino
fundamental, para a expressão de novas atitudes no cotidiano escolar. OBJETIVO: Sensibilizar os alunos do ensino
fundamental quanto ao uso das práticas voltadas para cultura da paz no ambiente escolar. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo, do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa, realizado em novembro de 2018, na Escola
Padre Madeira na cidade de Picos-PI, subsidiado pelos estágios da disciplina Trabalho em Campo III, da matriz
curricular do curso Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí. Os encontros foram realizados na
escola, mediados pelos acadêmicos sob supervisão da docente responsável pela disciplina. A princípio foi realizada uma
apresentação com vídeos e charges para trabalhar as questões dos valores imprescindíveis para uma convivência
positiva no ambiente escolar, seguida de uma palestra dialogada para discutir sobre respeito e violência nas escolas,
posteriormente foi realizada uma dinâmica motivacional, findando com uma dramatização realizada pelos próprios
alunos voltada ao desenvolvimento de uma reflexão crítica dos alunos sobre o tema trabalhado. RESULTADOS: Esse
trabalho buscou meios para levar uma discussão e reflexão sobre os valores existentes no entorno, sejam eles morais,
culturais ou éticos tão esquecidos nesse mundo moderno. Procurou-se romper barreiras referentes a hábitos, valores e
atitudes, em busca de outros valores mais significativos, o da solidariedade, respeito, tolerância, humildade,
responsabilidades essenciais para promover uma cultura de paz. Durante a implementação do trabalho observou-se a
mudança de atitude dos alunos, muitas vezes pequenas, mas tem de ter clareza que elas demoram um determinado
tempo para acontecerem. As atividades oportunizaram o envolvimento dos alunos e a troca de experiências vivenciadas
na própria escola a partir da problematização de situações cotidianas e puderam também colocar em prática o que
aprenderam quanto aos comportamentos e atos de paz, passando de meros ouvintes passivos a praticantes ativos.
CONCLUSÃO: É de suma importância que a cultura da paz seja trabalhada nas escolas, tendo em vista que a violência
tem sido parte integrante de qualquer sociedade, em seus mais variados contextos. Dessa forma, construir-se-á uma
cultura de paz quando a família, escola e sociedade caminharem juntas no mesmo envolvimento e responsabilidade no
processo de educação, buscando a essência do ser, o respeito mútuo, somente quando esse tripé se unirem ter-se-á a
transformação necessária para uma sociedade mais justa, humana e fraterna.
INTRODUÇÃO: Cientificamente, a morte é um evento biológico, natural e inevitável que caracteriza o final da vida,
sendo considerada a falência irreversível do funcionamento dos órgãos. Entretanto, o conceito de morte é algo relativo,
complexo e mutável, dependendo da formação religiosa, cultural e da situação afetiva de cada pessoa. Já o luto pode ser
definido como a associação de ações e reações diante de uma perda significativa. OBJETIVO: Investigar como o
estagiário de enfermagem lida com o processo de morte e luto. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, do
tipo descritiva-exploratória, transversal, com abordagem qualitativa, realizada em um hospital geral e em uma
maternidade localizados em um município do estado do Maranhão. A amostra foi composta por 10 estagiários do curso
de bacharelado em enfermagem em estágio hospitalar e que já vivenciaram alguma experiência com o tema proposto
para o estudo, ou seja, que já vivenciaram a morte de algum paciente. Os entrevistados foram selecionados por meio da
amostragem aleatória simples sem reposição. O processo de coleta de dados foi realizado por meio da aplicação de um
questionário contendo uma parte inicial de caracterização dos sujeitos, com dados sociodemográficos, e outra parte com
perguntas abertas. RESULTADOS: Constatou-se que os estagiários de enfermagem possuem dificuldades em lidar
com a morte e o luto. Os principais sentimentos despertados diante da morte foram a impotência, tristeza, fracasso,
frustração, dor, angústia e frieza. Assim, para se proteger, os acadêmicos criam estratégias, das quais se destacam a
aceitação, racionalização, religiosidade, distanciamento e negação. Percebeu-se, também, que a compreensão deles
frente a finitude da vida está relacionada às experiências pessoais de cada um, entretanto, notou-se que a morte de
crianças, jovens e pacientes oncológicos são as mais difíceis de lidar. CONCLUSÃO: Em razão dos aspectos
mencionados, percebe-se a importância de introduzir na grade curricular disciplinas que abordem o processo de
morte/morrer e luto. Recomenda-se que o estagiário de enfermagem busque realizar cursos, pós-graduações e
especializações ao decorrer de sua vida profissional, a fim de adquirir aprendizados sobre como lidar com situações de
terminalidade, prestando assistência de qualidade e compartilhando conceitos e experiências.
¹Aldaisa Pereira dos Santos; ²Nayra Jaqueline da Silva; ³Maria Rita Sousa da Silva; 4Hyago Hemilton Bezerra Cordeiro;
5
Lawanda Kelly Matias de Macêdo; ⁶ Karoline dos Santos Silva; 7Eliana Campêlo Lago.
Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; ⁴Graduando de Medicina Veterinária
1,2,3
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, a descoberta de antibióticos eficientes no tratamento de infecções bacterianas
proporcionou um grande avanço na medicina reduzindo consideravelmente o número de mortes causadas por doenças
infecciosas. Entretanto, o aumento crescente do uso de antibióticos tem potencializado a seleção de cepas de bactérias
resistentes a esses medicamentos. A resistência bacteriana aos antibióticos é atualmente um dos problemas de saúde
pública mais relevantes, uma vez que muitas bactérias anteriormente suscetíveis aos antibióticos usualmente utilizados
deixaram de responder a esses mesmos agentes. O desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos é um
fenómeno natural resultante da pressão seletiva exercida pelo uso de antibióticos, mas que tem sofrido uma expansão
muito acelerada devido à utilização inadequada destes fármacos. OBJETIVO: Evidenciar a resistência bacteriana em
recorrência ao uso abusivo de antibióticos, e nortear estratégias de prevenção e controle. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, a pesquisa foi realizada por via eletrônica, através da consulta de
artigos científicos, veiculados na base de dados Scielos, Biblioteca Virtual e Google Acadêmico sendo selecionados 10
artigos, no período de 2006 a 2014. Artigos científicos selecionados atenderam aos seguintes critérios de seleção:
Artigos completos e disponível, artigos indexados no banco de dados em concordância com os descritores escolhidos:
Antibióticos, Resistência bacteriana e Consumo. Após a seleção dos artigos, foi feita uma leitura do material obtido,
para selecionar o que era de interesse para a pesquisa e o enriquecimento do estudo e confecção deste trabalho.
RESULTADOS: A prática do uso indiscriminado de antibióticos para o tratamento de infecções causadas por vírus,
muito comum em países desenvolvidos e em desenvolvimento, é decorrente de fatores, tais como, dificuldade em
diferenciar clinicamente infecções virais das bacterianas; a ilusão de que o uso preventivo de antibióticos evitaria a
ocorrência de complicações no quadro clínico do paciente; falta de controle na venda desses medicamentos; e falta de
informação sobre as consequências do uso inadequado de antibióticos, inclusive, o aumento da resistência bacteriana.
Uma causa do uso irracional dos antibióticos refere-se à qualidade das informações que o paciente/usuário possui para o
uso adequado desses medicamentos. A falta de informações no momento da consulta médica e a falta de orientações
sobre a posologia do antibiótico pode levá-lo a parar o tratamento logo no início, deixar de administrar o remédio nos
intervalos corretos ou usá-lo de maneira inadequada. Os antibióticos de uso comunitário, isto é, comercializados em
drogarias e farmácias, sempre foram sujeitos à prescrição médica, porém até recentemente não havia obrigatoriedade de
retenção da receita. Isso dificultava a execução de medidas de controle e análise sobre padrões prescritivos ou de
consumo de antibióticos e suas implicações. CONCLUSÃO: Destarte, a prática do uso indiscriminado de antibióticos e
665
a seleção de bactérias resistentes leva à diminuição do estoque de antibióticos disponíveis, pois estes vão se tornando
ineficazes no tratamento de infecções. Portanto são indispensáveis a elaboração de programas educativos, voltados para
profissionais da saúde e comunidade, sobre a importância e necessidade do uso consciente desses medicamentos.
Pág.
¹Aldaisa Pereira dos Santos; ²Vitor Emanuel Sousa da Silva; ³Rayssa Stefani Cesar Lima; 4Eliana Campêlo Lago.
¹Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; ²Graduando de Enfermagem pela
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; ³Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão -
UEMA; ⁴Pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade de Brasilia-UNB
Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em morfologia e Imunologia Aplicada UNB Doutora em Biotecnologia.
INTRODUÇÃO: Doenças reemergentes, como a dengue, zika, chikungunya são tidas como um dos principais
problemas de saúde pública mundial, principalmente em regiões tropicais. Tais doenças infecciosas tem como causa
arbovírus são transmitidas por mosquitos da família Culicidae, principal vetor, o Aedes aegypti. O controle, é hoje um
dos principais problemas em muitas regiões do mundo. Como os mosquitos adultos habitam em sítios de difícil acesso,
o método de controle ideal é a eliminação de suas larvas. OBJETIVO: Avaliar o potencial larvicida de compostos
bioativos no extrato etanólico foliar e frações de espécies do gênero Croton L. (Euphorbiaceae) frente formas larvais de
Aedes aegypti, como prospecção de produto alternativo no controle deste vetor. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa
do tipo experimental analítica prospectiva para contribuir no desenvolvimento de um novo produto usando o extrato
etanólico de Croton sp como larvicida, realizada no município de Caxias Maranhão. Para os testes, foi utilizado folhas
secas de Croton betaceus Baill. e Croton lundianus (Didr.) Müll.Arg. sendo obtido de 1 a 2kg de material fresco para
cada espécie do gênero estudada. As exsicatas foram depositadas no Herbário para a emissão do voucher, e logo após,
preparadas para a extração. As folhas foram extraídas três vezes consecutivas com etanol a 95% como solvente. O
etanol (solvente) foi extraído pelo o processo de rotaevaporação, e a secagem completa dos extratos, que contenham
água foi realizada em liofillizador. Os extratos etanólicos das folhas foram suspensos separadamente numa mistura
Metanol/Água (MeOH/H2O) e submetidos sucessivamente ao processo de divisão líquido-líquido com Hexano,
Clorofórmio e Acetato de etila. O extrato em bruto em etanol e as frações resultantes da partição foram submetidos a
ensaios biológicos. RESULTADOS: Todos os extrato apresentaram atividade larvicida, sendo a Croton lundianus que
apresentou a maior atividade, pois no intervalo de 48 horas na sua maior concentração (40µl) obteve um percentual de
30 % mortalidade das larvas exposta ao teste. E ao comparar com os dados da literatura temos que nas pesquisa
realizada por Coelho et al (2009) com diversos extrato de diferentes espécies de plantas com a finalidade de avaliar a
atividade larvicida frente as larvas de Aedes aegypti, extratos oriundos de Guarea guidonia apresentou uma atividade de
6.7 ± 3,33 e o extrato produzido a partir das raízes teve a ação de 3,3 ± 3,33 e, já espécimes como a Cardiopetalum
calophyllum; Arrabidae florida; Renealmia alpinia seus extratos produzidos a partir das suas folhas não apresentaram
ação larvicida. Croton betaceus evidenciou-se que na menor concentração (10 µL) uma inexistência de atividade
larvicida, e nas demais concentrações manifestou um aumento nos dados, onde a concentração de 20 µL apressou uma
atividade de 10 % e na concentração de 40 µL evidenciou-se uma atividade de 16%.CONCLUSÃO: Na análise dos
dados demostrou-se a presença de atividade larvicida em ambos extrato produzidos, onde o extrato oriundo da espécime
de Croton lundianus demonstrou ao extrato de Croton betaceus, e ao comparar com dados da literatura é visível a
666
INTRODUÇÃO: A Cannabis sativa L. é uma planta que vem sendo utilizada há séculos pela humanidade para
diversos fins, tais como, alimentação, rituais religiosos e práticas medicinais. Além de suas propriedades psicotrópicas,
apresenta grande potencial terapêutico. Marijuana, haxixe, charas, bhang, ganja, sinsemila, e charas são os nomes
dados à resina seca extraída das flores de plantas fêmeas, que apresenta a maior porcentagem de compostos psicoativos
(de 10 a 20%). A composição química da cannabis sativa é bastante complexa, constituída por aproximadamente 400
compostos químicos (açúcares, hidrocarbonetos, aminoácidos, esteroides, flavonoides, terpenoides, entre outros).
Denominam-se canabinoides, as substâncias psicoativas da Cannabis. A estrutura química dos canabinoides é
constituída por uma base carbonada de 21 átomos de carbono, formada por três anéis, um cicloexano (anel A), um
tetrahidropirano (anel B) e um benzeno (anel C). OBJETIVO: Demonstrar a utilização dos canabinoides na terapia de
patologias associadas a doenças do sistema nervoso central. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica
sistemática sobre a utilização dos canabinoides na terapia de patologias associadas a doenças do sistema nervoso
central, utilizando-se as bases de dados, SCIELO, MEDLINE e LILACS. Foram utilizados como descritores os
seguintes termos com várias combinações entre si: Cannabis sativa, Canabinoides, efeito terapêutico, Tratamento.
RESULTADOS: A pesquisa relata que os canabinoides possuem um considerável papel terapêutico no tratamento da
sintomatologia associada a diversas doenças. Entre os canabinoides, destaca-se o ∆9-tetraidrocanabinol (∆9- THC),
metabólito ativo mais frequente na Cannabis, com extensa literatura sobre seus efeitos psicoativos. Estudos
demonstram atividades terapêuticas relacionadas a essa substância: ação analgésica, ansiolítica, controle da
espasticidade em pacientes com esclerose múltipla, anticonvulsivante, estimulante do apetite na caquexia e antiemética.
Enquanto o THC proporciona estado de euforia, outros canabinoides, como o canabidiol (CBD), atuam
antagonicamente, inibindo a percepção de humor. Há várias funções do CBD descritas na literatura, destacando sua
atividade anticonvulsivante em epiléticos, nas desordens do movimento distônico, e nos sintomas da doença de
Huntington. A literatura relata a existência de dois tipos de receptores canabinoides: CB 1 e CB2. O CB1 está
primariamente localizado nos terminais nervosos pré-sinápticos e é responsável pela maioria dos efeitos
neurocomportamentais dos canabinoides. O CB2, ao contrário, é o principal receptor de canabinoide no sistema imune,
mas também pode expressar-se nos neurônios. Estudos comprovam variados e complexos mecanismos de ação dessas
substâncias, e os possíveis efeitos neuroprotetores dos canabinoides que podem desempenhar papel importante em
doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson, a Doença de Alzheimer, Esclerose múltipla e Esclerose
Lateral Amiotrófica. CONCLUSÃO: O conhecimento dos efeitos da Cannabis no sistema nervoso central é de grande
importância para a continuidade das investigações sobre novas perspectivas terapêuticas que proporcionem tratamentos
667
mais eficazes a diversas patologias. Depreende-se que a Cannabis é uma opção importante para a pesquisa científica,
que busca adaptar as propriedades da planta para seu potencial uso terapêutico.
Pág.
1
Amanda Andrade de Almeida; 2Ana Emanuela Feitosa de Morais; 3Mayre Caroline Batista da Costa Sousa; 4Tailandia
de Oliveira Soares 5Tailana Santana Alves Leite.
1,2,3,4
Acadêmicas do curso de enfermagem da UEMA-CESGRA. 5 Docente do curso de enfermagem na UEMA-
CESGRA.
INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem um dos maiores e mais desafiadores
problemas de saúde pública e têm correspondido a um elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de
vida e incapacidades para realizar atividades da vida diária, além do impacto econômico para as sociedades e sistemas
de saúde. As medidas de adoção de comportamentos saudáveis juntamente com o uso adequado de medicamentos são
essenciais para o controle das doenças crônicas, em especial a Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus. OBJETIVO:
Avaliar o estilo de vida de indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 e Hipertensão Arterial. MÉTODOS: Trata-se de
uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e qualitativo, sobre os hábitos de vida de pacientes portadores das
doenças crônicas Diabetes Mellitus tipo 2 e Hipertensão Arterial. Foi realizado busca nas bases de dados virtuais:
LILACS, SCIELO, e PubMed, publicados em 2015 a 2019, usando os seguintes DeCS: (Hipertensão, Diabetes Mellitus,
dieta, doença crônica). RESULTADOS: Neste estudo foram investigadas as prevalências de diabetes e hipertensão,
assim como as práticas adotadas como forma de controle para estas doenças. A prevalência dessas doenças tem domínio
nos dois sexos, principalmente em pessoas mais idosas. Esse aumento nas duas doenças pode ter influência de vários
fatores: maior expectativa de vida, além de estilo de vida sedentário acompanhado de dieta rica em açúcares e gorduras,
que resultam em aumento da obesidade. Entretanto, deve-se considerar a ampliação do acesso a serviços de saúde e,
com isto, a um aumento de diagnósticos e tratamentos, resultado de políticas públicas implantadas no país.
CONCLUSÃO: Os resultados alcançados neste trabalho revelaram um quadro preocupante no país, aumento
significativo de hipertensão arterial e Diabetes Mellitus nos dois sexos e baixa adesão a hábitos benéficos à saúde e
integrantes do tratamento destas doenças. As pessoas estão cientes da importância da realização de práticas saudáveis,
porém poucos mostram interesse em adotá-las. Por fim, percebe-se a necessidade da adoção de ações educativas a esses
grupos de pacientes e traçar um perfil de estilo de vida individual.
INTRODUÇÃO: A Queimadura é conceituada como uma lesão ocasionada por agentes térmicos, químicos, elétricos
ou radioativos, ou seja, estes agentes agem no tecido de revestimento do corpo humano, fazendo com que ocorra uma
destruição parcial ou total da pele juntamente com seus anexos. Atingem as camadas mais profundas como músculos,
tecidos subcutâneos, ossos e tendões. Quanto a classificação Em se tratando do paciente grande queimado, é aquele no
qual possui queimaduras de 1º e 2º graus, porém com uma região corporal que é atingida com mais de 26%, assim como
também aquele paciente no qual apresenta uma queimadura de 3º grau acima de 10% da região corporal afetada, ou
aquele paciente que sofreu queimadura de períneo. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem bem como os
principais cuidados que devem ser ofertados aos pacientes com grandes queimaduras. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão bibliográfica de caráter qualitativa, nos quais foram utilizados 10 artigos científicos encontrados nos bancos de
dados SCIELO, PUBMED e LILACS. Foram utilizados como descritores: queimaduras, grandes queimados e
assistência de enfermagem. Foram considerados como critérios de inclusão artigos científicos em português entre o
período de 2014 a 2018. RESULTADOS: A equipe de enfermagem deve estar preparada assim como também deve
obter conhecimentos específicos sobre os cuidados que devem ser prestados aos grandes queimados, além disso, o
profissional enfermeiro deve reconhecer quais são as principais necessidades do paciente, identificando quais são os
principais diagnósticos de enfermagem, alguns se destacam, como por exemplo, troca gasosa prejudicada, riscos de
infecções, padrão respiratório ineficaz, hipotermia, dor, volume de líquidos deficiente. Diante disto, alguns cuidados
devem ser levados em consideração, como, manter as extremidades aquecidas, o profissional deve realizar a
monitorização do débito urinário, avaliar frequentemente a temperatura corporal do paciente, proporcionar dieta
hiperprotéica, vale ressaltar que o profissional também deve examinar a ferida para verificar sinais de infecção, realizar
a limpeza da ferida diariamente, realizando desta maneira o curativo da mesma. CONCLUSÃO: Os resultados deste
estudo enfatizam que a contribuição do profissional de Enfermagem ao paciente grande queimado é bastante complexa,
onde se destaca que o mesmo contribui no resultado do tratamento, colaborando precisamente para a minimização da
morbidade e da mortalidade. Portanto, a equipe de enfermagem deve estar devidamente preparada para qualquer
intercorrências junto ao paciente, entretanto, os profissionais devem ser portadores de um conhecimento voltado ao
processo fisiopatológico bem como também da terapêutica a ser ofertada ao paciente queimado, visto que condutas
inadequadas na assistência de enfermagem poderão acarretar em algumas consequências como, provocar sequelas
físicas e psicológicas irreversíveis ao paciente. Assim sendo, a importância do Enfermeiro estar adequadamente
habilitado a proporcionar atendimento de forma apropriada e humanizada às vítimas de queimaduras, é fundamental
para o prognóstico do paciente a curto e longo prazo.
1
Amanda Pessoa Carvalho; 2Emanuela Bezerra Lacerda Lima; 3Jéssica De Lima Feitosa; 4Rithianne Frota Carneiro;
5
Sara Suiane Santos Albuquerque; 6Verydianna Frota Carneiro.
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Fanor – Unifanor Wyden; 2 Graduanda em Enfermagem pela
Universidade Fanor – Unifanor Wyden; 3 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Fanor – Unifanor Wyden;
4
Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará – UECE; 5Graduada em Enfermagem pela
Universidade Fanor – Unifanor Wyden; 6Mestre em Educação em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará – UECE.
INTRODUÇÃO: A gravidez é um fenômeno ímpar na vida da mulher, para muitas trata-se de um período repleto de
felicidade e alegria, a realização de um sonho, para outras, pode haver o despertar de sentimentos negativos em torno da
gravidez. No período gravídico-puerperal a mulher vivencia profundas transformações fisiológicas que interferem em
sua produção hormonal e acarretam visíveis modificações corporais. Associado às alterações biológicas, a gestante pode
apresentar ansiedade, angústia, dúvidas, medos e fantasia, podendo contribuir para algum tipo de problema psicológico.
Entre os transtornos psíquicos puerperais, destaca-se a Depressão Pós-Parto (DPP), caracterizada pela presença de
humor deprimido ou perda de interesse e prazer por quase todas as atividades, podendo manifestar duas semanas após o
parto. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco que acarretam na depressão pós-parto. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, na qual utilizou-se as bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Os descritores
foram “Período pós-parto”, “Depressão pós-parto”, “Saúde mental” e “Saúde da mulher”. Foram definidos como
critérios de inclusão artigos, disponíveis nos idiomas português e inglês, recorte temporal: de 2011 a 2017. Foram
excluídos os editoriais, monografias, teses, dissertações, cartas ao editor, revisões de literatura, estudos de reflexão,
artigos repetidos e os que não responderam à questão de pesquisa. RESULTADOS: A amostra desse estudo constituiu-
se de 8 artigos científicos. Encontrou-se que quadros depressivos maternos no pós-parto e ao longo do primeiro ano de
vida da criança apresentam algumas particularidades, variando quanto à época de seu surgimento, sua incidência e em
relação à severidade dos sintomas. Verificou-se o maior número de publicações no ano de 2016, (25%) quatro, seguido
de duas (12,5%) em 2011 e outras duas nos anos de 2014 e 2015. A partir da análise dos estudos, identificou-se que são
5 de origem internacional e quatro de origem nacional. CONCLUSÃO: A depressão pós-parto tem repercussões
negativas na qualidade de vida da mulher, acarretando em danos psicológicos, na dinâmica familiar, na relação mãe-
bebê e no desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança.
INTRODUÇÃO: Na atualidade, as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbidade e mortalidade
no Brasil e no mundo. São responsáveis por 15,9 milhões de mortes, acometendo 35% da população acima de 40 anos.
Seus principais fatores de risco decorrem do estilo de vida, sobretudo do sedentarismo, dieta rica em gorduras,
tabagismo e etilismo, além de sobrepeso e obesidade. Torna-se necessário aos profissionais de saúde que atendem a
esses pacientes, entre eles o enfermeiro, estarem capacitados para oferecerem um atendimento especializado e contínuo,
desde a porta de entrada do paciente no hospital até sua internação, seja em uma enfermaria, unidade de AVC ou
unidade de terapia intensiva. De toda forma, a sucessiva investigação das necessidades de saúde dessa clientela reveste-
se de considerável importância, sobretudo pela relevância clínica e epidemiológica da doença. Para o processo de cuidar
em enfermagem, é relevante conhecer a cultura, os hábitos e costumes das pessoas cuidadas, para assim lançar
estratégias de cuidado voltadas para suas necessidades individuais. OBJETIVO: Identificar os cuidados de
enfermagem aos pacientes com doenças cardiovascular internados em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-
se de uma revisão sistemática de literatura. Para a coleta de dados utilizou-se das bases de dados LILACS, SciELO e
BDENF, para a procura de artigos especializados no tema, com base nos critérios inclusão, foram: artigos, disponíveis
nos idiomas português e inglês, recorte temporal: de 2011 a 2017. Foram excluídos os editoriais, monografias, teses,
dissertações, cartas ao editor, revisões de literatura, estudos de reflexão, artigos repetidos e os que não responderam à
questão de pesquisa. RESULTADOS: A amostra desse estudo constituiu-se de 10 artigos científicos publicados entre
os anos de 2014 a 2018. Após a análise crítica para verificar a compatibilidade com os critérios de inclusão, os
resultados dos estudos foram divididos em duas categorias, “Avaliação dos cuidados de Enfermagem” e “Dificuldades
que o Enfermeiro encontrou para realizar esses cuidados”. Verificou-se o maior número de publicações no ano de 2016,
(25%) quatro, seguido de duas (12,5%) em 2011 e outras duas nos anos de 2014 e 2015. A partir da análise dos estudos,
identificou-se que são 5 de origem internacional e quatro de origem nacional. CONCLUSÃO: Os artigos selecionados
apresentaram uma ampla gama de informações ao profissional enfermeiro em relação de como direcionar o cuidado aos
pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva, além dos autores concordarem quanto à questão
epidemiológica e clínica desses indivíduos.
INTRODUÇÃO: A candidíase vaginal acomete 75% das mulheres em alguma fase da vida, 50% destas apresentam
outros episódios e 5% têm candidíase vulvovaginal recorrente que define-se como quatro ou mais episódios em um ano.
É causada por um único agente, porém o mecanismo de transformação da colonização em infecção é multifatorial,
sendo a Candida albicans responsável por 85 a 90% dos casos. Existem vários fatores que contribuem para a transição
de uma candidíase comum para uma candidíase recorrente, fatores estes que podem ser minimizados com diagnóstico
correto e educação em saúde. OBJETIVO: Identificar fatores preditores que propiciam o desenvolvimento de
candidíase recorrente. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados MEDLINE,
LILACS e SCIELO, nos mês de Julho 2019, foram utilizados como descritores “Candidíase”, “Vaginite” e
“Recorrente”, associando-os com operador booleano AND, obteve-se cinco artigos MEDLINE, cinco artigos no
LILACS e seis artigos na SCIELO, um total de dezesseis artigos. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis,
publicados de 2012 – 2019 em Português e Espanhol, após leitura de resumos foram selecionados doze artigos, que
atenderam aos objetivos da pesquisa. RESULTADOS: A candidíase costuma ter sintomas comuns a outras vaginites,
geralmente ao ser diagnosticada não costumam ser realizados exames microscópicos, assim o indivíduo acometido e o
profissional de saúde costumam fazer uso indiscriminado de Fluconazol, a medicação de primeira escolha, ás vezes
tratando um agente distinto do real problema, além disso na auto medicação costuma-se deixar de utilizar a medicação
ao cessar dos sintomas, principal fator contribuinte para a ineficácia do tratamento e a resistência do agente causador
tornando-a assim recorrente. Outros fatores contribuintes ao desenvolvimento da candidíase recorrente é a falta de
orientação quanto a higienização íntima, principalmente masculina, atos sexuais durante o tratamento com pomada, má
higienização de peças íntimas, uso de produtos com ph incompatível com a mucosa íntima CONCLUSÃO: Os
principais fatores preditores da candidíase recorrente são aqueles que contribuem diretamente para seu
desenvolvimento, estes vão desde o diagnóstico negligência sem confirmações laboratoriais do diagnóstico a falta de
orientação do uso da medicação ao paciente, causando resitência ao fungo causador da candidíase e tonando a doença
recorrente na vida do paciente. Nesse sentido observa-se a necessidade de treinamento profissional que desenvolva um
olhar crítico a candidíase mesmo esta não sendo recorrente, dando maior importancia ao seu diagnóstico e ter
competência ao orientar o paciente sobre a prevenção, cuidados domiciliares e uso de medicação correta, a fim de
reduzir a prevalência e a cronificação da doença.
¹ Ana Clara Vieira de Almeida; ² Fabrícia da Silva Nunes; ³ João Andrade Belfort;
4
Pedro Henrique Rodrigues Alencar ;5 Cristina Limeira Leite.
1,2,3,4
Graduandos de Enfermagem na Universidade CEUMA – UNICEUMA; 5 Doutoranda em Enfermagem e Biociências pela
Universidade do Rio de Janeiro – UNIRIO - RJ.
INTRODUÇÃO: As instituições hospitalares, vem ao longo dos tempos, sofrendo influências econômicas e culturais,
gerando assim, diversas alterações na qualidade da assistência prestada, e na relação entre profissional de saúde e
usuário. Resultando assim, em uma assistência mecânica, fria e excessivamente técnica, pois devido aos recursos
disponíveis, os profissionais perdem a sensibilidade e o amor ao próximo, priorizando uma rotina que lhe é imposta, e
esquecendo-se de exercer o cuidar, em sua verdadeira essência. A enfermagem é uma das profissões mais sublimes,
tendo como essência o cuidar, destacando-se principalmente por manter uma estreita relação entre o ser-cuidado com o
ser-cuidador. OBJETIVO: Discutir o papel da enfermagem na recuperação do sujeito em estado de adoecimento.
MÉTODOS: Através de levantamento de artigos científicos nas bases de dados PubMed, LILACS e Science Direct. Os
artigos selecionados foram analisados e catalogados de forma a cumpri com o objetivo proposto neste estudo.
ANÁLISE CRÍTICA: O cuidar em enfermagem, é algo que envolve muitos desafios, alguns fatores faz-se necessário
nesse processo, dentre eles estar a Sistematização dos Serviços de Enfermagem, dimensionamento de Pessoal em
enfermagem, e a humanização da assistência que deve ser algo vivenciado dia-a-dia na prestação do cuidar de
enfermagem, sendo que o papel da enfermagem vai além de chamar o paciente pelo nome, e ter um sorriso nos lábios
constantemente, mas, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente, e
independente de sua condição socioeconômica, deva ser respeitado e valorizado como ser humano. CONCLUSÃO:
Assim sendo, a humanização não pode ser entendida apenas com um programa, mas como um serviço que deve estar
presente em toda rede hospitalar visto que os profissionais tenham uma abordagem mais humana e menos robótica, que
possa tornar a assistência de qualidade que consequentemente trará uma recuperação eficaz.
¹Ana Luiza Carneiro; ¹Maria da Conceição Silva Castro Sousa; ¹Izamara Pereira; ¹ Joice Kelly Lima Sales; ¹Antonio
Emanoel Farias Lima; ¹Patricia Tomaz de Oliveira; 2Ana Lúcia Carneiro.
¹Discentes, Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina-PI, 2Psicologa, Centro Universitário Santo Agostinho,
Teresina-PI.
INTRODUÇÃO: A (DPP) Depressão Pós-Parto se torna uma perturbação no estado de humor que atinge a vontade, o
interesses, a regulação dos instintos e a capacidade cognitiva. Torna-se um quadro clínico agudo e severo que necessita
de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido à gravidade dos sintomas, terá que considerar o uso de
medicação (AUSTIN, 2004). A duração do ciclo gravídico-puerperal devido à intensidade da experiência vivida pela
mulher é considerada período de risco para o psiquismo. Esta pode ser bem complexa ou não, mesmo mulheres com boa
organização psíquica podem ocorrer falhas em frente às situações em que a prejulgarão incapaz de criar o filho.
OBJETIVO: Avaliar os índices de depressão pós-parto em mulheres pardas e de baixa renda no Brasil, seus agravantes
e a faixa etária gestacional que mais ocorre a DPP. MÉTODOS: Trata-se de um estudo integrativo efetuada nas bases
de dados do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no Google
acadêmico somente no mês de Abril de 2019 em versões em língua português. Como descritores: Depressão pós-parto,
saúde mental, relação mãe e filho, saúde da mulher. RESULTADOS: O Transtorno Depressivo Maior ocorrendo no
período de 4 semanas após o nascimento pode ter como especificador o pós-parto, de acordo com o DSM-IV-TR,
(APA, 2000). Foram analisadas variáveis individuais, sociodemográficas, e obstétricas na abordagem de coleta de
dados. A pesquisa entrevistou 23.896 mulheres no período de 6 a 18 meses. : As evidências levantadas demonstram a
realidade da atenção primaria do país. CONCLUSÃO: A gestação corresponde a um momento importante da vida da
mulher, que a mesma passa por muitas mudanças, como biológicas, e também transformações subjetivas. Esse trabalho
foi realizado com o intuito de analisar os índices de depressão pós-parto no Brasil, verificar se o uso de intervenções
durante o trabalho de parto, o trabalho de parto muito doloroso e sem analgesia, estaria associado ao desenvolvimento
de sintomas depressivos e se a DPP está associada a fatores socioeconômicos.
1
Ana Paula Penha Silva; 2Valeria Freire Maia; 3Victor Mateus Pinheiro Fernandes; 4Maria Vitória Costa de Sousa;
5
Andreia Pereira Dos Santos; 6Hayla Nunes da Conceição; 7Joseneide Teixeira Câmara.
1, 2, 3,4 Graduandos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 5Graduada em Enfermagem
na Universidade Estadual do Maranhão; 6Pós graduanda em saúde e comunidade na Universidade Federal do Piauí;
7
Doutora em Medicina Tropical, Diretora do curso de Enfermagem na Universidade Estadual do Maranhão-UEMA.
INTRODUÇÃO: O pré-natal consiste em uma serie de condutas adotadas antes do parto, destinadas às necessidades
individuais e coletivas das gestantes, assegurando o desenvolvimento seguro da gestação, com o menor impacto
negativo possível. As ferramentas computacionais dentre elas o Sistema Web estão em constante crescimento na área da
saúde, por proporciona agilidade e organização do grande número de informações dos pacientes tendo como finalidade
aperfeiçoar a assistência. Em busca de colaborar para com os serviços de pré-natal, e incluir a gestante no seu cuidado;
a utilização de recursos tecnológicos é cada vez mais comum, pois esse tipo de suporte pode proporcionar aos
profissionais alcançarem mais precisão e agilidade em seus trabalhos. OBJETIVO: Avaliar a necessidade do
desenvolvimento e implementar um sistema web para o pré-natal. MÉTODOS: Trata-se de pesquisa de natureza
aplicada de caráter exploratórios, do tipo experimental, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no
município Aldeias Altas, Maranhão por meio da aplicação de questionários distintos para os profissionais atuantes na
Atenção Básica e 150 gestantes que estavam realizando o acompanhamento do pré-natal na Atenção Básica. A escolha
da população ocorreu devido à necessidade de obtenção de informações para serem utilizadas na construção do sistema
web. Inicialmente o sistema recebe os dados das gestantes que são cadastrados pelos profissionais de saúde da Atenção
Básica, todas as informações coletadas são armazenados em um banco de dados Mysql que funcionará on-line Para o
desenvolvimento do banco de dados foram utilizadas linguagens de programação HTML, PHP, CSS3, E Mysql, . O
projeto foi cadastrado na Plataforma Brasil para avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), houve a aprovação
do referido CEP 1.872.618. RESULTADOS: Para grande maioria dos profissionais entrevistados (93,75%) é viável a
elaboração do sistema web. E para (95,33%) das gestantes entrevistadas é importante à criação aplicativo. O sistema
possui informações referentes ao cadastro da gestante, exames, vacinas e os acompanhamentos realizados. O aplicativo
dispõe de um perfil para a gestante com informações sobre seus exames, consultas, vacinas, mensagens e informativos
da maternidade. Para o acesso de ambos é necessário um cadastro prévio e uma rede de internet. Foi realizada a
aplicação do sistema no município através de capacitações que com os enfermeiros responsáveis por cada unidade do
município, o sistema foi apresentado de maneira sucinta, focando no que é o sistema e como funciona a parte
operacional, após isso os profissionais foram cadastrados pelo pesquisador responsável ficando a encargo dessas
equipes aderir ao programa e o incluir nas rotinas da unidade, repassando aos demais colegas de modo a facilitar.
CONCLUSÃO: Portanto para a construção dessas ferramentas tecnológicas foram utilizadas variáveis propostas pelos
participantes do estudo, como também, recursos didáticos. O sistema foi tido como de fácil manejo e adesão pelas
676
equipes de saúde, representando um avanço no preenchimento das lacunas existente no atendimento a gestante.
Pág.
INTRODUÇÃO: A hanseníase se constitui como problema de saúde pública em muitos países em função de sua
magnitude, potencial incapacitante e também por acometer predominantemente a faixa etária economicamente ativa.
Além dos danos físicos, a condição do portador se apresenta, em razão do preconceito, marcada por sofrimento,
abandono, deformidades e problemas psicossociais que possam ocorrer. Segundo o Ministério da Saúde (2017), o
diagnóstico de hanseníase deve ser baseado na história de evolução da lesão, epidemiologia e no exame físico (nervos
periféricos espessados e/ou lesões de pele ou áreas de pele com alterações de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou
tátil, alterações autonômicas circunscritas quanto à reflexia à histamina e/ou à sudorese). Em algumas situações, os
exames subsidiários (baciloscopia e biópsia de pele) podem ser necessários para auxiliar o diagnóstico, porém sempre
devemos considerar as limitações desses exames, valorizando essencialmente os achados clínicos encontrados.
OBJETIVOS: Descrever a experiência do acompanhamento de avaliação dermatoneurológica para Hanseníase e a
incrementação de práticas de promoção em saúde. METODOS: O presente estudo trata-se de um relato de experiência
de um mutirão da avaliação de casos de Hanseníase, ocorrida no Hospital Universitário da Universidade Federal do
Piauí, localizado no município de Teresina-PI. A experiência faz parte do conjunto de atividades desenvolvidas no
projeto Janeiro Roxo. A ação consistiu na avaliação dermatoneurológica para Hanseníase de usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS), realizada em um dia. A consulta iniciava-se com a anamnese do paciente e prosseguia com a busca de
lesões de pele e de nervos, feita por profissionais da enfermagem, de forma a realizar a confirmar, suspeitar ou descartar
o diagnóstico. Após essa espécie de triagem, o paciente era encaminhado para o consultório do médico dermatologista,
de acordo com a necessidade, com o intuito de avaliar, através de uma forma mais especializada, as lesões que
acometiam os indivíduos. RESULTADOS: A experiência proporcionou resultados positivos, tanto para o paciente,
quanto para os profissionais e estudantes. Houve a avaliação de usuários através de atendimento pela equipe de
enfermagem e pelo médico especialista, proporcionando ações de saúde efetivas no controle de Hanseníase, adesão à
terapia medicamentosa, além de conscientizar os pacientes por mudanças em seus hábitos de vida. O conhecimento
adquirido por estudantes com essa ação, também possui um caráter positivo, pois contribui para uma formação mais
eficaz destes. CONCLUSÃO: O presente relato de experiência é uma intervenção interdisciplinar, com troca de
saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, que gera uma importante experiência para ambas as categorias
profissionais envolvidas, em prol de melhorias para a saúde pública. Os pacientes responderam muito bem a esta
iniciativa e os resultados alcançados motivou a equipe a continuar a implementação desta ação e consequentemente
havendo um maior conhecimento da população frente ao problema de saúde e aos comportamentos que impulsionem a
qualidade de vida dos usuários dos serviços de saúde.
Andressa Dâmaras Freitas Feitosa1; Carolina Maria Abreu Nogueira³; Daniela dos Santos Mangueira 1; Isabella Beatriz
de Sousa Lima1; Maria Clara Rodrigues de Abreu1; Mauro Roberto Biá da Silva2.
1
Acadêmico do Curso em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde. 2Doutor em
Medicina Tropical e Saúde Pública. Professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde.
³Acadêmico do Curso em Enfermagem do Centro Universitário UNINOVAFAPI.
INTRODUÇÃO: A administração de medicamentos está intimamente relacionada a uma das funções de trabalho da
equipe de enfermagem, uma vez que é apontada como um procedimento dominante no exercer da profissão e ao mesmo
tempo existe maior possibilidade para a ocorrência de erros de medicação. Todo o protocolo de medicamentos inclui
várias etapas, que compreende desde a chegada até a administração de um único medicamento, ocorrendo de 30 a 40
passos, e a possibilidade de cometer algum erro aumenta a cada fase. Em vista disso, erro de medicação é definido
como qualquer evento que possa ser evitado, provocado pelo uso inadequado de medicamentos sob responsabilidade
dos profissionais da saúde ou do própio paciente, podendo ou não causar danos. OBJETIVO: Identificar os fatores
mais comuns que influenciam os erros de medicação pela equipe de enfermagem. MÉTODOS: Realizou-se uma
revisão integrativa da literatura, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde, nos meses de janeiro a junho de 2019, com
o auxílio dos bancos de dados: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino- Americana do
Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Banco de Dados em Enfermagem). Os critérios de inclusão foram: artigos em
português e inglês, publicados nos últimos cinco anos (2014 a 2019), disponíveis na íntegra e gratuita. Os critérios de
exclusão foram: artigos não condizentes com a temática e revisões de literatura. RESULTADOS: Para esse estudo
foram encontrados 90 artigos científicos, dos quais 15 escolhidos de acordo com os critérios de elegibilidade. Foi
possível a identificação da maioria dos artigos categorizando os erros de medicamentos quanto ao: medicamento certo,
doce certa, via certa, anotação certa, hora certa, paciente certo, compatibilidade medicamentosa, aspectos da medicação,
orientação ao paciente, direito a recusar o medicamento e validade. De acordo com os achados na literatura o fator mais
comum que leva os profissionais a ocorrência de eventos adversos está relacionada a sobrecarga de trabalho justificado
pelo fato de haver precariedade dos profissionais para o excesso de funções e consequentemente a falta de atenção.
Outros fatores incluem problemas de comunicação entre a equipe multidisciplinar e/ou prescrições erradas e ilegíveis
incluindo médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, educação deficiente de profissionais quanto ao
preparo e formas de administração que envolve técnicas específicas e monitoramento dos efeitos e reações ineficaz.
CONCLUSÃO: Através desse estudo foram percebidos que os erros no processo medicamentosos são multifatoriais,
envolvendo profissionais da saúde, o ambiente em que se trabalha a comunicação, dentre outros. É necessária de acordo
com o contexto medidas adotada pela gestão do hospital adequando a carga de trabalho e proporcionando capacitações,
formação adequada e contínua da equipe de enfermagem e estratégias para a organização do serviço e sistematização da
assistência de enfermagem.
678
1
Andressa Dâmaras Freitas Feitosa; 1Daniela dos Santos Mangueira; 1Isabella Beatriz de Sousa Lima; 1Maria Clara
Rodrigues de Abreu; 2Maria de Lourdes Lopes; 3Mauro Roberto Biá da Silva.
1
Acadêmico do Curso em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde; 2Centro
Universitário UNINOVAFAPI; 3Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública. Professor Adjunto da Universidade
Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout é uma reação excessiva ao estresse causada pelo ambiente que pode ser
caracterizada por sentimentos de exaustão física e emocional, somados a uma sensação de frustração e fracasso.
OBJETIVO: Identificar os fatores que predispõem a Síndrome de Burnout nos profissionais da equipe de enfermagem.
MÉTODOS: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde, no ano de
2019, com o auxílio dos bancos de dados: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-
Americana do Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Base de dados em Enfermagem). Os critérios de inclusão
foram: artigos em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos, disponíveis na íntegra e gratuita. Os critérios
de exclusão foram: artigos não condizentes com a temática e revisões de literatura. RESULTADOS: Para esse estudo
foram encontrados 100 artigos científicos, dos quais 15 escolhidos de acordo com os critérios de elegibilidade. Foi
possível a identificação e organização dos fatores de predisposição da SB por meio de três eixos para melhor
entendimento, a saber: Variáveis sociodemográficas, no que se refere ao sexo, onde foi possível especificar o sexo
feminino mais vulnerável por limitações de escolha em seu trabalho e tarefas domésticas e a idade em média de 30
anos; Variáveis organizacionais, relacionados a conflitos multiprofissionais, monotonia de tarefas, falta de coesão,
conflito de papéis e pouca ou ausência de motivação para trabalhar; Variáveis laborais, com foco no trabalho em si, por
turnos, baixos salários, alta exigência, recursos humanos e tecnológicos insuficientes, estresse emocional diante o
sofrimento e a morte. Diante disso, existe uma variedade de consequências, como sintomas emocionais, cognitivos,
comportamentais, físicos, sociais e para a própria organização. CONCLUSÃO: O enfrentamento da Síndrome de
Burnout pode então ocorrer com a redução dos fatores estressores da enfermagem, como a melhoria das condições de
trabalho e implementação de estratégias preventivas e medidas para diminuição a síndrome devem ser individualizadas
para cada profissional com foco no exercício físico, mas principalmente na promoção do apoio social no trabalho.
INTRODUÇÃO: É importante estimular desde cedo o desenvolvimento da criança e do adolescente para que eles
adquiram hábitos de vida saudáveis. É nessa fase que o indivíduo consegue, de forma mais eficaz, responder aos
estímulos que o meio lhe oferece, sendo viável enfatizar a relevância de obter hábitos que proporcionem a efetivação da
sua saúde mediante ao estado de completo bem-estar físico, mental e social. OBJETIVO: Desenvolver atividades de
promoção da saúde e prevenção de doenças prevalentes na infância no Centro Educacional, em Santa Inês-MA.
MÉTODOS: Este trabalho consiste em um estudo transversal, de caráter prospectivo com abordagem quali-
quantitativa, originário de um Projeto de Extensão Universitária, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de
Extensão da UEMA. O projeto ocorreu nos anos de 2017 e 2018. A amostra foi constituída por 476 alunos na faixa
etária de 3 a 12 anos. Foram realizadas avaliações antropométricas e posteriormente atividades educativas, além de
promover a educação alimentar e vigilância nutricional. As atividades foram desenvolvidas uma vez por semana
durante a vigência do projeto, por meio de palestras e oficinas sobre: doenças parasitárias, doenças infectocontagiosas,
higiene pessoal, educação ambiental, drogas, bullying, prevenção de acidentes, com ênfase em alimentação saudável.
RESULTADOS: Em 2017, (agosto e dezembro) duas avaliações antropométricas foram realizadas com 424 alunos. Na
primeira avaliação, constatou-se que 68% (288) dos alunos estavam classificados como eutróficos, e na segunda
avaliação, aumentou para 76% (322). Em 2018 foram executadas, concomitantemente, a avaliação das medidas
antropométricas com 52 alunos, sendo estes ingressantes nas turmas do Pré-infantil I “A” e “B”. A classificação obtida
constata: 72% eutróficos, 4% obesos, 3% IMC baixo, 2% Sobrepeso. CONCLUSÃO: As atividades educativas
corresponderam assertivamente pelo aumento no número de crianças eutróficas e a percepção das mudanças em seus
hábitos de vida, principalmente no ambiente escolar, sobre alimentação e higiene corporal. Por conseguinte, os
objetivos foram alcançados para contribuição eficiente na promoção de saúde deste publico alvo.
1
Andressa Rodrigues Leite; 2Sara Fernandes Medeiros; 3Adriana Maria Gonçalves Paulino; 4Verydianna Frota Carneiro;
5
Rithianne Frota Carneiro; 6Juliana da Costa Madeira.
1,2
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UniFanor Wyden; 3Enfermeira pelo Centro Universitário
Unifanor Wyden; 4Mestre pela Universidade Estadual do Ceará – Uece; 5,6Docente no Centro Universitário UniFanor
Wyden.
INTRODUÇÃO: A neonatologia, apesar de ser uma área especializada do conhecimento, ainda é uma ciência nova e
relativamente emergente em nosso país. Conhecer o caminho percorrido pela enfermagem brasileira na construção do
conhecimento acerca do cuidado ao RN pode contribuir para compreender os conflitos, avanços e retrocessos, fatores
que interferem na qualidade da assistência em saúde, subsidiar a avaliação da formação e capacitação dos profissionais,
bem como no desenvolvimento de novas pesquisas que tenham impacto para a melhoria da saúde da população. A
equipe de enfermagem é a base fundamental do cuidado, pois é ela quem lida diariamente com o paciente, sendo assim,
a atuação do enfermeiro diante das complicações do recém-nascido pode ser eficaz, desde que esses profissionais
possuam recursos materiais e humanos adequados, além de conhecimento e habilidade, adquiridos por meio de
constante treinamento e capacitações. OBJETIVO: Identificar a contribuição do enfermeiro na assistência humanizada
ao paciente em UTI neonatal. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa. A busca pelas
publicações se efetivou na base de dados: LILACS-BIREME (Bases de Dados da Literatura Latino Americana em
Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electrônica Library Online) e BDENF (Banco de Dados em Enfermagem). Os
critérios de inclusão, foram: artigos na íntegra, no idioma português, e que abordassem assunto proposto. Os critérios de
exclusão, são: escritos em outros idiomas e que não estivessem na integra. Foi utilizando os seguintes descritores:
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Cuidados de enfermagem. RESULTADOS: De acordo com os critérios
estabelecidos, foram selecionados 9 artigos, das quais 6 são de pesquisa qualitativa, 1 de forma quantitativa e 3 de
característica descritiva. Do total, 6 trabalhos descrevem a atuação do enfermeiro e sua percepção sobre a humanização
na unidade de UTI para neonatos, no qual é retratado de forma relevante. 1 trabalho aborda a concepção do referido
profissional ao cuidado do RN. 1 retrata os indicadores de assistência aos bebês na unidade de terapia, tendo como
resultado, a importância da capacitação dos profissionais dentro do setor, e 1 artigo aborda a necessidade da utilização
de instrumentos avaliadores para RN pré-maturo, como fator importante para a classificação de saúde nos primeiros
minutos de vida. CONCLUSÃO: Conclui-se que a assistência de enfermagem humanizada e capacitação dos
enfermeiros é de extrema importância nos cuidados em UTI Neonatal, devido ser o referido profissional quem planeja e
organiza a assistência e assegura que a equipe de enfermagem faça uma abordagem individual e integral ao paciente.
Vai além do que simplesmente executar cada procedimento técnico e usar métodos farmacológicos, o atendimento
humanizado ao recém-nascido e sua família é o que faz o diferencial no seu papel para a recuperação do RN.
INTRODUÇÃO: O mieloma múltiplo é uma doença causada pela proliferação de um linfócito B clonal neoplásico,
formando células produtoras de imunoglobulinas anômalas, causa o comprometimento do esqueleto em diversos lugares
podendo se propagar também para os linfonodos e localizações extralinfonodais, como a pele. A dor óssea é uma
manifestação clínica frequente, e está relacionada à destruição óssea, confirmando que a doença está em plena atividade
e se encontra num estágio clínico mais avançado, o que exige da equipe de enfermagem um atendimento mais
especializado. O diagnóstico baseia-se em testes laboratoriais que incluem hemograma, mielograma, biópsia medular,
imunofenotipagem, eletroforese e exame de urina para detecção da proteína de Bence-Jones. É uma doença incurável
para a maioria dos pacientes, no entanto é possível, dependendo do estágio do diagnóstico, uma maior sobrevida livre
de doença. O tratamento consistem em quimioterapia, corticoides, imunomoduladores e transplante de células-tronco
hematopoiéticas (autólogo ou alogênico). Antes do advento da quimioterapia, a média de sobrevida após o diagnóstico
era apenas de sete meses. Atualmente, a média é de 30 a 40 meses. Isso significa que as pessoas podem sobreviver
muito mais que esse prazo e com qualidade de vida. Nesse sentido, a Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) torna-se uma atividade fundamental do enfermeiro para nortear as atividades de toda a equipe de enfermagem,
visando controlar com maior eficácia o esquema terapêutico, a fim de diminuir as complicações decorrentes da
patologia. OBJETIVO: Relatar a experiência dos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA) ao sistematizar a assistência de enfermagem a um paciente com Mieloma Múltiplo em um Hospital Municipal
de Imperatriz. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, o local do estudo foi em um
Hospital Municipal de Imperatriz, realizado em Maio de 2018. Para desenvolvê-lo foi aplicada a Sistematização da
Assistência de Enfermagem. Os dados coletados foram provenientes da anamnese e exame físico, além de outras
informações retiradas do prontuário. Foi aplicada a taxonomia NANDA, NIC e NOC. RESULTADOS: Após avaliar o
paciente foram encontrados os seguintes diagnósticos de enfermagem: Dor crônica caracterizada por relato verbal de
dor relacionado a incapacidade física crônica; Mobilidade prejudicada caracterizada por amplitude limitada de
movimento relacionada a dor; Proteção ineficaz caracterizado por deficiência na imunidade relacionado a câncer e
abuso de drogas; Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado a disfunção renal; Risco de infecção relacionado a
doença crônica. Para os diagnósticos recomenda-se as seguintes intervenções: controle da dor com administração de
analgésicos; Orientação quanto a higienização das mãos; Terapia com exercício: mobilidade articular; Proteção contra
infecção; Monitorar a ocorrência de manifestações de desequilíbrio eletrolítico. Diante das intervenções propostas os
resultados esperados são: satisfação do cliente quanto ao controle da dor; melhora da mobilidade articular; estado
imunológico, resistência natural e adquirida, adequadamente voltadas a antígenos internos e externos. CONCLUSÃO:
Esse estudo permitiu aos acadêmicos o aprofundamento do conhecimento sobre a patologia, bem como a atuação do
enfermeiro diante da eficácia do esquema terapêutico e promoção do conforto, visando diminuir as consequências e
682
INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma prática regulamentada no Brasil como
um método que organiza o processo de trabalho, possibilitando a implementação do processo de enfermagem, que
encontra-se disposto em 5 etapas: diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação dos resultados.
O desenvolvimento é o resultado da interação entre as características biológicas da criança e os seus fatores culturais e
sociais, podendo sofrer a influência de diversos fatores que podem provocar variações de um indivíduo para o outro. Os
principais vínculos da criança são formados logo na primeira infância em ambiente doméstico. Sendo fundamental à
oferta de estímulos para influenciar o desenvolvimento infantil. Fatores que influenciam o atraso no desenvolvimento:
risco ambiental, baixa escolaridade familiar, baixa renda, morador de periferia. Para se ter um ambiente bom para o
desenvolvimento é necessário relacionamento sustentadores, segurança física, proteção contra doenças, suprir
necessidades básicas e experiências diversificadas. OBJETIVO: Elaborar Sistematização da Assistência de
Enfermagem para paciente a partir de consultas de puericultura. MÉTODOS: Trata-se de uma SAE a criança menor de
6 meses, para organizar o processo de trabalho, possibilitando a implementação do processo de enfermagem. A pesquisa
desenvolveu-se nas dependências de uma Unidade Básica de Saúde no município de Fortaleza–CE. A coleta de dados
deu-se da realização de 4 consultas de puericultura e avaliação do prontuário no sistema Fast Medic no período de
Fevereiro a Maio de 2019. A análise dos dados foi por meio de anamnese, exame físico e acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento infantil. Após cada avaliação foi realizado um plano de cuidados individualizado.
RESULTADOS: O estudo teve como contribuição para a prática o aprofundamento dos conhecimentos relacionados à
criança com ênfase no atraso do desenvolvimento infantil, podendo assim melhorar o cuidado com a criança em
situação de vulnerabilidade, podendo atentar para uma melhor consulta e saber quais as práticas devem ser feitas
durante uma anamnese voltada para o cuidado holístico da criança. O cuidado de enfermagem à criança em situação de
vulnerabilidade social é essencial, pois o enfermeiro é o profissional da Atenção Básica que estar ligado de forma direta
ao usuário, assim podendo proporcionar um cuidado ampliado, e intervir em situações necessárias para um
desenvolvimento adequado, bem como um cuidado holístico. CONCLUSÃO: Por meio desse estudo, conclui-se a
importância da realização da consulta de enfermagem para a criança e implantação da SAE, através da Puericultura é
possível detectar fatores sociais, físicos e biológicos que atrapalham no desenvolvimento da criança. A partir da
identificação desses fatores é possível intervir de forma positiva no desenvolvimento, bem como buscar minimizar os
fatores de risco. Observamos uma melhora parcial da paciente no decorrer das consultas, em relação aos cuidados
familiares, foi realizado intervenções para a melhora do cuidado, que foi um dos principais problemas encontrados.
Contudo, não foi possível realizar uma intervenção com obtenção total dos resultados, pois trata de uma família onde
tem conflito familiar e o cuidado não depende somente da cuidadora, não sendo possível intervir junto a mãe da criança.
683
INTRODUÇÃO: As manifestações clínicas de sífilis na gestação são iguais da população em geral, o diagnostico
ocorre geralmente no estágio de sífilis latente, diante de uma gestante com diagnóstico de sífilis confirmado e que não é
possível inferir a duração da infecção, classifica-se como sífilis latente tardia, durante o pré-natal ou no parto. Para
diagnostico da paciente ela realiza o teste treponêmico reagente (teste rápido) no 1° trimestre de gravidez e no 3°
trimestre caso o resultado dê negativo, mais o teste não treponêmico reagente se o resultado for positivo a paciente estar
diagnosticada com sífilis. O tratamento começa a partir do resultado positivo do teste rápido, a penicilina benzatina é a
mais recomendada para o tratamento na gestação, para gestantes com sífilis recente pode utilizar segundo a OMS
ceftriaxona, 1g via intramuscular, por 14 dias, nesse ultimo caso deve notificar e tratar o recém-nascido como sífilis
congênita. É fundamental investigar e tratar o parceiro sexual de gestantes com sífilis. OBJETIVO: Elaborar
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para puérpera e recém-nascido com sífilis. MÉTODOS: Trata de
um relato de experiências no qual foi aplicado a SAE, com uma paciente internada em uma maternidade no município
de Fortaleza- CE, no mês de novembro de 2018, com diagnóstico de sífilis, e seu filho nascido com diagnóstico de
sífilis congênita, as etapas foram realizadas sempre preservando as condições do paciente e sua privacidade, com o seu
consentimento, sendo identificado os problemas, feito os diagnósticos de enfermagem de acordo com a NANDA,
intervenções de enfermagem, e os resultados esperados para a situação. RESULTADOS: O estudo teve como
contribuição para a prática o aprofundamento dos conhecimentos relacionados a sífilis e a importância da SAE para o
enfermeiro. Foi possível detectado os seguintes Diagnósticos de Enfermagem (DE): 1. Manutenção Ineficaz da Saúde,
caracterizado pela ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde. Intervenções de Enfermagem (IE):
Mostrar todas as complicações da sífilis e orientar. Resultados Esperado RE: Adesão ao tratamento. 2. DE: Risco de
Sangramento, relacionado a complicações pós-parto. IE: Realização de exame físico. RE: Risco de sangramento
inexistente. CONCLUSÃO: Foi possível concluir por meio desse estudo, importância que o enfermeiro tem em relação
à assistência de pacientes com esse quadro clinico, não só no tratamento, mas também eles têm responsabilidade com a
promoção da saúde de todos os envolvidos, sempre com o cuidado individualizado, levando sempre em consideração a
forma de viver de cada um, utilizando todos os seus conhecimentos técnicos e cientifico sempre visando uma melhora
no quadro clinico dos envolvidos.
INTRODUÇÃO: O plano de parto trata-se de uma ferramenta educacional para a preparação do processo de
parturição, através de discussões e fornecimento de informações durante as consultas de pré-natal. Dessa forma, a
assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro é um momento propício para abordar assuntos pertinentes ao trabalho de
parto e o parto. OBJETIVO: Analisar na produção científica os cuidados de enfermagem durante o pré-natal para a
preparação no processo de parturição. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa desenvolvida nas na Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS) e no Portal de Periódicos Capes, durante o mês de julho de 2019. A pesquisa surgiu a partir da
questão norteadora: “Quais os cuidados de enfermagem durante o pré-natal para o processo de parto?” Na BVS foi
realizado o cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) e das palavras-chave, utilizando os operadores
booleando: "Plano de Parto" or Parto and Autonomia and Pré-Natal or Cuidado Pré-Natal and Enfermagem or Cuidados
de Enfermagem, sendo encontrados 50 artigos. No Portal de Periódicos Capes, realizou-se a combinação dos descritores
em ciências da saúde (DeCs) e das palavras-chave, utilizando os operadores booleanos: "Plano de Parto" or Parto and
Autonomia and "Pré-Natal" and Enfermagem or "Cuidados de Enfermagem" or "Enfermagem Obstétrica", sendo
detectados 43 artigos. Como critérios de inclusão foram utilizados os artigos publicados entre 2011 a 2019, na língua
portuguesa e inglesa, e que estavam disponíveis na versão completa, constituindo-se de 27 e 11 artigos na BVS e Portal
Capes, respectivamente. Como critérios de exclusão, literatura cinzenta, materiais duplicados e que não condiziam com
a questão da pesquisa. Assim, amostra final foi constituída por 10 artigos na BVS e 5 no Portal de Periódicos, onde
foram analisados na íntegra. RESULTADOS: Evidenciou-se como cuidado de enfermagem, o fornecimento de
informações quanto às posições adotadas durante o trabalho, os tipos de parto, benefícios do parto normal, início do
trabalho do parto, os métodos não-farmacológicos, como o uso da bola, deambulação, banho de imersão e aspersão,
massagens lombares e os procedimentos prejudiciais, como manobra de kristeller , toques vaginais constantes,
episiotomia e cesariana sem justificativa. Dessa maneira, possibilita a parturiente alívio da dor, se proteger das técnicas
invasivas, e assim se sentir mais segurança, empoderada e reduzir a ansiedade. Além disso, é importante que o
enfermeiro enfatize eventos inesperados, para que a mulher reconheça a natureza imprevisível do parto, a fim de evitar
expectativas e a insatisfação. E ainda, orientar quanto seu direito de vivenciar a parturição de forma ativa com poder de
escolha, a saber, seu direito de conhecer a maternidade antes do momento do parto, conforme a Lei nº 11.634 e o direito
ao acompanhante, segundo a Lei 11.108. E por fim, destaca-se um cuidado respeitoso, com informações baseadas em
evidências científicas, considerando as especificidades de cada mulher e suas escolhas. CONCLUSÃO: Portanto,
orientações durante o pré-natal influencia positivamente no processo parturitivo. Sendo assim, se faz necessário o
incentivo e a inclusão rotineira na prática assistencial, tornando-se imprescindíveis enfermeiros capacitados e
685
INTRODUÇÃO: A doação de sangue é, ainda hoje, um problema de interesse mundial, em que estudos recentes das
Organizações Pan-Americana de Saúde estimam que no Brasil, somente 1,8% da população entre 16 e 69 anos doam
sangue, sendo que, do total, apenas 59,52% são voluntários ou espontâneos. OBJETIVO: Relatar uma campanha de
doação de sangue promovida pelo Centro Acadêmico de Enfermagem da Cristo Faculdade do Piauí – CHRISFAPI.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de uma campanha de doação de sangue realizada em Piripiri nos dias
31 de maio e 01 de junho de 2019, realizado pelo centro acadêmico de Enfermagem em parceria com Centro de
Hematologia e Hemoterapia do Piauí – HEMOPI e Cristo Faculdade do Piauí – CHRISFAPI. Como critério de
divulgação realizou-se uma grande mobilização por meio das mídias sociais: via rádio, sites, redes sociais e corpo a
corpo que juntamente com os apoiadores tivessem um grande êxito. De princípio os candidatos a doadores eram
abordados com uma recepção e cadastro de informações, na qual selecionava-se apenas as pessoas que portasse um
peso >50 kg, após direcionava-se para uma pré-triagem com aferição de sinais vitais e teste de hemoglobina para saber
se o mesmo não possui anemia, na qual possui como critério de exclusão se o hematócrito menor que 39% (ou
hemoglobina <13g/dL) no homem e 38% (ou hemoglobina < 12,5 g/dL) na mulher, posteriormente direcionou-se para
triagem clínica que é realizada com médico em que é lançado perguntas sobre a sua saúde atual, pregressa e sobre os
seus hábitos de vida, em seguida ocorreu a coleta de sangue em que o doador doa de acordo com seu índice de massa
corporal, em seguida deu-se o lanche. RESULTADOS: Dos doadores presentes houve um total de 455 cadastrados,
porém 401 estavam aptos a doação e 54 inaptos (não puderam doar), na ocasião realizou-se também cadastro de medula
óssea com totalidade de 138 cadastros. A campanha foi de grande impacto e relevância pela quantidade de bolsas
captadas, pois ressaltou-se que havia uma quantidade inferior no HEMOPI, havendo essa necessidade de suprir as
demandas da população, sendo assim ressalta-se que o ato de doar sangue é uma ajuda mútua, pois o doador poderá ser
recompensado e retribuído quando, por sua vez necessitar. CONCLUSÃO: Espera-se que com esse ato possa contribuir
para aumentar o estoque de sangue do HEMOPI ajudando a atender as necessidades da população e na sensibilização da
população em geral sobre a importância da doação de sangue e cadastro de medula óssea, pois todos estamos
suscetíveis.
INTRODUÇÃO: A hospitalização de uma criança interfere no seu comportamento e seu estado de humor. Muitos
fatores estão envolvidos nesse processo. Destes, destacam-se: a mudança na rotina diária, o ambiente estranho e pouco
acolhedor, ausência das atividades escolares e recreativas, presença constante de pessoas desconhecidas, procedimentos
invasivos desconhecidos para os mesmos, por fim, a doença e suas comorbidades. Entretanto, existem diferentes
estratégias para tornar o ambiente hospitalar mais interessante, menos assustador e mais familiar. Algumas delas são
preconizadas pelo Ministério da Saúde, dentre tais estratégias, destaca-se o uso do lúdico voltado para
procedimentos hospitalares. OBJETIVO: I n t e g r a r crianças ao ambiente hospitalar. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizada em uma creche de um município da região norte do Ceará, no
turno matutino, sendo desenvolvido a ç õ e s de sensibilização junto a 20 crianças de três a cinco anos, v i s a n d o a
integração com procedimentos hospitalares por meio de atividades lúdicas, no qual realizou-se 10 oficinas, em
periodicidades semanais, utilizando bonecos, estetoscópios, seringas plásticas, tabuleiros representativos e palhaços,
jogos lúdicos em geral e brincadeiras voltadas a aprendizagem e representação de procedimentos hospitalares.
RESULTADOS : Nas primeiras abordagens percebeu-se o quanto tudo era novo e curioso para as crianças. Ao
demonstrar como são realizados os procedimentos, observou-se nas crianças atitudes que denotavam interesse em
entender e aprender como ocorrem tais ações. Enquanto estudantes, percebemos como tais práticas se fazem
necessárias, ressaltando-se assim, a importância do desenvolvimento de ações de promoção a saúde como proposta de
se desenvolver um atendimento humanizado. CONCLUSÃO: A atividade realizada trouxe benefícios para as crianças
que participaram, visto que percebeu-se o quanto os medos antes temidos já não existiam. Também se observou o
desenvolvimento do vínculo entre profissional e paciente (crianças) e o quanto a aceitação de um determinado
procedimento tornou-se simples e comum naquele público.
1
Bianca Barroso de Sousa; 2Gustavo André Guimarães Nunes; 3Alana Jéssyca Costa Sipauba.
1,2
Graduando (a) de Enfermagem na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 3Especialista em Saúde Pública e
docente na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.
INTRODUÇÃO: Considerada como 5° sinal vital recentemente, a dor é um problema de saúde pública e conhecida
mundialmente por se tratar de um dos sinais clássicos do sofrimento animal, possui este mecanismo que atua como um
dos primeiros indicadores de uma possível patologia, porém, inteiramente subjetiva, uma vez que apenas o indivíduo
acometido por ela pode descrevê-la. Assim, o processo álgico deve ser avaliado e mensurado ao mesmo tempo, como os
outros sinais vitais. OBJETIVO: Investigar na literatura nacional os desafios da assistência de enfermagem na
avaliação e mensuração da dor como o 5º sinal vital. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão de
literatura, onde foram utilizados os bancos de dados SCIELO, LILACS e Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor
(SBED), seguindo os seguintes descritores: “Dor”, “Sinais Vitais”, “Exame Físico” e “Enfermagem”. E teve como
processos de inclusão, artigos publicados entre 2011 a 2018 condizentes com o tema, produções completas em
português e elaboradas no Brasil, contudo, foram inclusas 7 publicações. RESULTADOS: Os resultados alcançados
por meio desta revisão de literatura apontam que os desafios encontrados pelos profissionais de enfermagem na
avaliação e mensuração da dor é motivado pela ausência de conhecimentos relativos às ferramentas de análise e dos
processos fisiológicos da dor, pois, ela sendo particular do indivíduo é desprezada no exame físico, visto que na
graduação a dor não teve um enfoque assertivo e muito pouco explorada para preparar os futuros profissionais, como os
demais sinais vitais: frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, pressão arterial. Portanto, o estudo dos
artigos de apoio mostrou, que quase todos convergiam sobre a carência na literatura nacional desta temática tão
importante. CONCLUSÃO: A enfermagem é a que mais presta o seu tempo no cuidado ao paciente, por isso é de
grande importância o conhecimento da avaliação e mensuração da dor como 5º sinal vital e todo seu processo
fisiológico, para possibilitar o bem-estar e qualidade de vida dos enfermos. Cabe ressaltar, que na literatura as
evidências deste assunto são quase inexistentes e na graduação é pouca explorada, tanto que algumas universidades já
dão um enfoque a temática, embora ainda insuficiente. Além disso, é de grande valia cursos de capacitação no ambiente
hospitalar aos profissionais de enfermagem e incentivo de mais pesquisas sobre a temática, pois, a dor é o maior motivo
da procura dos serviços de saúde.
¹Brena Kelly Vale Oliveira; 2Celina Júlia Crispim Silva; 3 Ana Karla Alcântara Venâncio; 4Francisca Cheila Araújo;
5
José Reginaldo Pinto.
1
Acadêmica de enfermagem, Autora, Centro Universitário INTA (UNINTA); 2,3Acadêmica de Enfermagem, Coautora,
Centro Universitário INTA (UNINTA); 4 Acadêmica de Enfermagem, Coautora, Faculdade Princesa do Oeste-FPO; 5
Orientador. Professor do Curso de Enfermagem do Centro Universitário UNINTA. Doutorando em Saúde Coletiva.
INTRODUÇÃO: A qualidade na prestação de cuidados a saúde e a segurança do paciente são temas que tem ganhado
destaque mundialmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a segurança do paciente como a redução ao
máximo de riscos e danos desnecessário durante a atenção a saúde. A lesão por pressão (LPP) é um desafio, pois está
entre as cinco causas mais comuns de danos ao paciente. Trata-se de um problema frequente durante as internações, e o
melhor caminho para minimizar esse problema é a prevenção, focando na utilização de protocolos específicos para esse
cuidado clínico. OBJETIVO: Compreender a importância das estratégias utilizadas para prevenção de lesão por
pressão. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica extraída da base de dado do scielo que descreviam os
Protocolos Operacionais Padrão de unidades hospitalares para prevenção da LPP, onde foram extraídos inicialmente 10
artigos completos em língua portuguesa dos últimos cinco anos. Após o refinamento com a leitura dos artigos, foram
selecionadas apenas 5 publicações para serem avaliadas. Descritores: Cuidados de Enfermagem; Lesão por pressão;
Estratégias. Os resultados foram analisados descritivamente, respeitando-se as normas éticas. RESULTADOS: A LPP
é um dano localizado na pele, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada a algum dispositivo médico ou
outro artefato. Podem levar de 24h a cinco dias para se manifestar. Portanto, faz-se necessário que todos os profissionais
da saúde estejam familiarizados com práticas para diminuir as incidências de LPP. A maior parte dos casos podem ser
evitados, com a implementação de práticas para o cuidado de pacientes que possuem fatores de riscos, como a avaliação
diária da pele e manejo da umidade, tratamento da pele ressecada com hidratantes utilizando o procedimento
operacional padrão das medidas preventivas para higiene e hidratação, redistribuindo a pressão principalmente nas
partes que compõem as proeminências óssea, manutenção de ingestão hídrica e nutricional adequada, mudança de
decúbito a cada 2 horas, orientação da família para o cuidado na prevenção de LPP, e etc. O desenvolvimento de LPP
possuem implicações importantes para a equipe de enfermagem, pois resultará na permanência prolongada do cliente no
Hospital, risco de morte, encargo financeiro significativo, e sofrimento ao paciente que já possuía outro tipo de
complicação. Os profissionais devem ser capacitados para o manejo dessas práticas, e sempre se manter atualizados
através de educação permanente. Com a intenção de auxiliar nessa prevenção, foi elaborado escalas para antever os
riscos para sua formação. A mais utilizada é a de Braden em pacientes críticos, analisando 6 fatores principais no
paciente: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e, por último, a fricção e cisalhamento. A soma
total dos escores resultará entre 6 e 23 e indicará quais práticas devem se seguir a essa avaliação, conforme os POPs.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a equipe de enfermagem deve estar preparada e sempre atualizada para os cuidados de
prevenção, traçando estratégias que minimizem o surgimento dessas lesões, utilizando os protocolos operacionais
padrão, para a eficácia desse cuidado.
689
¹Camila Holanda Pereira da Silva; ¹Adriana Teixeira Sousa; ¹Thaynara Helen Chaves Nunes Teodósio; ²Gustavo dos
Santos Silva; ²João Alexandre da Silva Neto; ³Welber Silva Araújo; 4 Flávia Dayana Ribeiro da Silveira.
¹Graduandas em Enfermagem pela Associação de Ensino Superior do Piauí- AESPI,²Graduandos em Enfermagem pelo
Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA,
³Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4 Docente da Associação de Ensino
Superior do Piauí- AESPI.
¹Camila Holanda Pereira da Silva; ²Gustavo dos Santos Silva; ²João Alexandre da Silva Neto; ²Tania Gonçalves Vital;
³Lúcio Petterson Tôrres da Silva; 4 Ellen Cristina da Costa Leite Sousa; 5Ryan Matheus Cassimiro Lima.
¹Graduanda em Enfermagem pela Associação de Ensino Superior de Piauí- AESPI; ²Graduandos em Enfermagem pelo
Centro Universitário Santo Agostino- UNIFSA; ³Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Vale do
Ipojuca- UNIFAVIP/Wyden; 4Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí- UFPI; 5Especialista em
Obstetrícia pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca- UNIFAVIP/Wyden.
1
Camilla Zayra Damasceno Oliveira; 2Kátia Regina Araújo de Alencar Lima ; 3Nayara Lourenço Rocha; 4Larissa
Rodrigues da Silva; 5Lucas da Silva Alves; 6Francisca Beatriz de Vasconcelos Oliveira; 7Marilene Alves Oliveira
Guanabara.
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR; 2Mestranda em Saúde Coletiva pela
Universidade de Fortaleza - UNIFOR; 3,4,5 e 6Graduandos em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR;
7
Docente em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR.
INTRODUÇÃO: A promoção da saúde constitui-se em atividades que visam capacitar os indivíduos para atuarem na
melhoria da sua qualidade de vida. Neste caso as ações de promoção de saúde seguem direcionadas ao coletivo de
pessoas concentrando-se em realizar componentes educativos que propõe diminuir riscos passíveis de mudança que
estão sob o controle dessa população. As intervenções de Enfermagem em promoção da saúde são essenciais, com a
criação de grupos que geram autonomia e assimilação de conhecimentos aspirando melhoria na qualidade de vida
desses seres humanos. Assim as ações de cuidar são baseadas em um processo de diálogo, tendo em vista o
conhecimento científico e popular, linguagem de fácil compreensão, e valorização da singularidade de cada ser,
tornando-se cuidados mais próximos das reais necessidades dos usuários. OBJETIVO: Partindo desse pressuposto o
objetivo deste estudo é relatar a experiência acadêmica em uma atividade de promoção à saúde com idosos.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência vivenciado por graduandos de Enfermagem da
Universidade de Fortaleza, na disciplina Enfermagem Saúde Coletiva III. Realizado no período de abril de 2019 em
uma fundação de Fortaleza- CE que trabalha com pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidades social com
atividades socioeducativas, artísticas, culturais, esportivas, de lazer e de iniciação profissional, desenvolvendo
potencialidades integrado com a família e comunidade. Onde foi efetuado uma ação de promoção à saúde com idosos
para dialogar sobre hipertensão e diabetes. No qual foram realizados aferição de pressão arterial, glicemia capilar,
índice de massa corpórea e extraindo dúvidas mediante aos questionamentos expostos pelo público alvo.
RESULTADOS: Diante disso percebe-se que mediante as orientações e aos valores obtidos dos procedimentos
realizados pelos acadêmicos de Enfermagem os usuários relataram espontaneamente que iriam aderir às mudanças no
estilo de vida precedidas das recomendações prescritas sejam medicamentosa ou não medicamentosa visando controlar
as doenças crônicas não transmissíveis, e evitando futuras complicações. CONCLUSÃO: Por conseguinte conclui-se
que as condutas de Enfermagem em promoção da saúde são necessárias, formando grupos que busquem a autonomia e
conhecimentos que destinam-se buscar a melhoria da qualidade de vida destes pacientes. Desenvolvendo atividades de
cuidar embasadas na comunicação, na sapiência científica e popular, linguajar simples e compreensível, ofertando
espaço de fala para o indivíduo, valorizando a individualidade e subjetividade de cada ser humano, dessa maneira o
cuidado torna-se mais perto das verdadeiras necessidades dos usuários.
692
1
Carlos Alberto Araújo da Mota; 1Lyrlanda Maria Cavalcante de Almeida, 1Maria Vitalina Alves de Sousa, 1Fabiana
Melo de Souza, 2Maria Yanca Pereira Martins, 3Amanda Luíza Nobre Pereira.
1
Discente do curso Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário INTA (UNINTA); Enfermeira; 2Enfermeira
Pós-graduada em Saúde Pública e da Família pelo Instituto de Formação Superior do Ceara- IFESC; 3Pós-Graduanda
em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pela Faculdade Itapuranga –FAI.
INTRODUÇÃO: Conforme expressa o estatuto do idoso, amparado sob a lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, idoso é
qualquer pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Nesse cenário, é obrigação do estado e de toda a sociedade
garantir que o idoso possa exercer de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, como a garantia de
medidas de proteção integral, preservação de sua saúde física e mental, acesso a saúde nos termos da política nacional
do Sistema único de Saúde (SUS), acesso à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e as
condições inerentes a liberdade e dignidade. Não obstante, nas condições onde a segurança do idoso encontra-se violada
dentro do contexto familiar, o abrigo em entidade, sendo ela de ordem filantrópica, governamental, não governamental,
particular ou pública mostra-se como uma alternativa no manejo desses casos, garantindo condições adequadas para a
longa permanência nessas instituições. OBJETIVO: Relatar sobre a institucionalização em um lar para idosos, a
violência contra o idoso no contexto familiar. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo a cerca de um
relato de experiência, realizado por acadêmicos do curso de bacharelado em enfermagem do Centro Universitário
INTA-UNINTA, em uma instituição que abriga idosos, localizado na Zona Norte do Estado do Ceará, no período de
dezembro de 2018. Para a construção do vínculo com a idosa da instituição usou-se a metodologia da escuta ativa.
RESULTADOS: Em volta do contexto apresentado, a primeira visita no lar de idosos, permitiu a construção do vínculo
dos estudantes de enfermagem com a paciente através da escuta qualificada. Foi possível sobretudo, uma aproximação
com a realidade que o caso nos apresentava, sendo notório por meio da verbalização que a mesma apresentava
vulnerabilidade em relação ao estado financeiro e nutricional quando residia na própria residência. Diante disso, havia
uma solidão em relação a perda do vínculo com os familiares, em especial com o filho. No entanto, havia uma
fragilidade no convívio com esse filho, onde a mesma relatou ser vítima de maus tratos e privação da aposentadoria, em
especial o descaso em relação as necessidades básicas da mãe o que acarretou na institucionalização da mesma em um
lar para idosos. CONCLUSÃO: Diante desse caso, foi perceptível o desafio no manejo dessa problemática, onde as
instituições asilares necessitam lançar estratégias com a equipe multidisciplinar para o enfrentamento dos efeitos
ocasionados pela violência contra o idoso e perda do vínculo com os familiares. Por isso a necessidade de uma maior
ênfase para esses casos uma vez que, o idoso apresenta sofrimento psíquico relacionado a violação dos seus direitos.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde do Idoso, Maus-tratos ao Idoso, Instituição de Longa Permanência para Idosos.
693
Pág.
USO DE SURFACTANTE EXÓGENO COMO TRATAMENTO DA SÍNDROME POR ASPIRAÇÃO
MECONIAL – SAM
1
Carlos Antonio Ferreira de Oliveira; 2Bruno Vinícius Pereira Costa; 3Keyla Maria Gomes Moreira Coelho.
1
Graduando em Enfermagem pela Faculdade Uninassau - Unidade - Parnaíba-PI; 2Graduando em Enfermagem pela
Faculdade Uninassau - Unidade - Parnaíba-PI; 3 Docente de Enfermagem da Faculdade Uninassau - Unidade Parnaíba-
PI.
INTRODUÇÃO: A síndrome por aspiração meconial (SAM) é uma das principais causas de morte neonatal no Brasil.
Segundo o ministério da saúde (2012), cerca de 10 a 20% das gestações apresentam mecônio no líquido amniótico,
onde 2% desse total evolui para a SAM. O excesso de mecônio leva ao congestionamento do canal respiratório e do
espaço pleural, comprometendo a produção do surfactante pulmonar no recém-nascido. A reposição com surfactante
exógeno é uma das opções de tratamento que atuam na reversão desse quadro, tal procedimento consiste em repor o
surfactante pulmonar que foi comprometido em decorrência do acúmulo de mecônio, sua eficácia vem sendo estudada e
tal procedimento mostra-se bastante promissor. OBJETIVO: Analisar a eficácia e os efeitos do uso de surfactante
exógeno no tratamento da síndrome por aspiração meconial. MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão de
literatura, executada a partir das bases de dados Medline e Scielo. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados
foram: publicações entre o período de 2001 a 2019, estando em língua portuguesa e inglesa, e acessível na integra, o
que resultou na seleção 8 artigos que se enquadram nos objetivos. Critérios de exclusão: Trabalhos publicados em anos
inferiores a 2001, artigos científicos que não apresentassem pelo menos dois dos descritores utilizados, bem como os
trabalhos que não tiveram relação direta com o tema. Utilizando-se os seguintes descritores: aspiração meconial,
surfactantes e recém-nascidos. RESULTADOS: O tratamento contribui significativamente para a melhora da SAM,
uma vez que ajuda na oxigenação arterial, reduz a necessidade de ventilação e consequentemente o tempo de
internação. Por outro lado, em alguns casos, os surfactantes apresentaram sua resistência comprometida à ação do
mecônio. Em razão disso, novos estudos foram realizados aumentando a dosagem dos surfactantes, estes mostraram-se
mais resistentes à inativação pelo mecônio e desta forma obteve-se resultados mais positivos. CONCLUSÃO: Embora
haja benefícios relevantes para a melhora da SAM, os estudos ainda mostram-se controversos em relação à eficácia do
tratamento, portanto torna-se imprescindível o aprofundamento das técnicas experimentais para aperfeiçoamento e
obtenção de resultados terapêuticos mais precisos.
INTRODUÇÃO: Durante certo tempo a dor neonatal foi um assunto pouco discutido no meio hospitalar devido o
recém-nascido ser incapaz de expressá-la verbalmente, entretanto, sabe-se que após a vigésima semana gestacional o
sistema nervoso fetal permite a geração de estímulos nervosos que possibilitam ao neonato a percepção dolorosa em
diversas ocasiões, onde, individualmente, reagem de maneiras distintas. Desta forma, é importante que a equipe de
enfermagem esteja atenta às particularidades de cada um, para assim oferecer o manejo mais adequado para a situação.
OBJETIVO: Identificar e analisar os cuidados realizados pela equipe de enfermagem para o alívio da dor em recém-
nascidos. MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, executada a partir das bases de dados Scielo,
Medline e BVS. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados foram: publicações entre o período de 2009 a 2017,
estando em língua portuguesa e espanhola, e acessível na integra, o que resultou na seleção 8 artigos que se enquadram
nos objetivos. Critérios de exclusão: trabalhos publicados em anos inferiores a 2009, artigos científicos que não
apresentassem pelo menos dois dos descritores utilizados, bem como os trabalhos que não tiveram relação direta com o
tema. Utilizando-se os seguintes descritores: dor neonatal, recém-nascido e UTIN. RESULTADOS: Dentre os
métodos realizados pela equipe de enfermagem, a oferta de glicose oral mostrou-se ser a mais utilizada (100%), pois
acredita-se que a sacarose minimiza a dor e o incômodo durante os procedimentos. Outras medidas citadas foi a
mudança de decúbito (83%), o aquecimento (50%), e o controle da luminosidade (33%). Uma pequena parcela (28%),
afirmou ter conhecimento e fazer o uso da escala de NIPS para classificar o grau da dor no recém-nascido.
CONCLUSÃO: Na prática, os cuidados vão além de intervenções farmacológicas prescritas. Inúmeros são os métodos
que contribuem para o controle e diminuição da dor no recém-nascido. Desta forma, a equipe de enfermagem tem um
papel de grande importância para a atenuação de tal problema, pois possui um contato mais prolongado com o recém-
nascido, e assim, melhor identifica as expressões e sinais do mesmo para atender da melhor forma suas necessidades.
INTRODUÇÃO: Existe um grande desafio nas comunidades indígenas em manter suas identidades, tradições e
conquistar seu espaço social, sofrem grandes mudanças no processo sócio econômico e cultural. Por ser uma etnia
especifica, a sociedade indígena tem uma cultura que dificulta o acesso aos serviços de saúde, saneamento e educação e
enfrentam muitos problemas quando se refere a saúde e sua assistência, principalmente a mulher indígena. A mulher
indígena ao longo da história sofre preconceitos, violências, injurias e medo, sendo um grupo bastante suscetível a
doenças por conta das alterações fisiológicas e hormonais. Por se tratar de um grupo vulnerável, as mesmas merecem
uma atenção especial, que visam ações de saúde preventivas, com vista na melhoria da qualidade de vida e melhoria em
seus hábitos de vida, respeitando principalmente seus valores culturais. OBJETIVO: Descrever a assistência em Saúde
da mulher indígena. MÉTODOS: O estudo é qualitativo, descritivo, realizado por meio de uma pesquisa de artigos
científicos publicados em língua portuguesa, dentro dos últimos 10 anos, 2009 à 2019, publicados em revistas e anais. A
coleta foi realizada em maio e junho de 2019, foram incluídos na pesquisa 4 artigos, relacionados a saúde da mulher
indígena e excluindo artigos repetidos, que não estavam na íntegra, e que não abordavam diretamente o tema do estudo.
RESULTADOS: As mulheres indígenas são um grupo suscetíveis a doenças e apresentam inúmeros problemas de
saúde e por muito tempo nunca tiveram muito espaço em sua comunidade, por conta da influência cultural, preconceitos
e medos. Existindo ainda uma necessidade de novas ações específicas para a saúde da mulher indígena. Em algumas
aldeias, os indígenas que já incluídos em sociedade, fazem cursos da área da saúde para retornarem as aldeias e
exercerem a atenção a saúde dos mesmos. Existem programas que facilitam a assistência de estudantes e profissionais
de saúde para a realização de intervenções voltadas para a saúde da mulher. Essas ações são focadas no pré-natal, parto
e puerpério, prevenções de câncer de mama e no útero, imunizações e prevenção das IST, através de instruções
programadas e repassadas em pequenas etapas permitindo que cada mulher compreenda no seu ritmo. CONCLUSÃO:
Pode-se perceber através da pesquisa realizada, que a saúde da mulher vem ganhando seu espaço na sociedade, tendo
como característica a criação de políticas de atenção à saúde da mulher e por conta de grandes estudo envolvendo o
tema. Mas se tratando da mulher indígena o afastamento da população e por ser um grupo populacional vulnerável a
doenças a enfermagem deve atuar em caráter educativo, e com isto proporcionar uma melhoria das condições de saúde
indígena. Enfatizando as formas de cuidado, a adoção de hábitos saudáveis, auxiliando as mulheres ao conhecimento do
próprio corpo e seus funcionamentos. Com o tempo a mulher indígena compreende a importância desses hábitos e
apropria ao seu cotidiano sem romper com sua cultura. E esperasse que por conta do acesso dos estudantes indígenas
696
em universidades sejam estimulada a produção de estudos, para que ocorra a melhoria no atendimento a essa população.
INTRODUÇÃO: As úlceras ou lesões por pressão são lesões na pele e tecido subjacente que geralmente acometem
regiões de proeminência óssea devido atrito como pressão, fricção e cisalhamento ou desnutrição e são um real
problema especialmente para pacientes acamados com mobilidade reduzida, apresentando alto índice de acometimento
em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). OBJETIVO: Identificar as medidas de prevenção às
lesões por pressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa
bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura científica a partir do uso de descritores obtidos no Descritores em
Ciências da Saúde diretamente do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde, combinados e aplicados nas bases de dados
científicos Scielo e Lilacs. A amostra final foi constituída por 6 estudos incluídos na presente pesquisa, obedecendo
rigorosamente os critérios de inclusão e exclusão, sendo utilizados apenas estudos disponíveis na íntegra, em português
e publicados no período entre 2014 e 2018. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que as principais medidas de
prevenção das úlceras por pressão são a avaliação integral da pele, diminuição da pressão em região de proeminências
ósseas, aplicação de hidratantes e placas de hidrocoloide e uso de coxins e a mudança de decúbito em horários
precocemente aprazados, bem como a implementação de protocolos assistenciais para o correto direcionamento da
equipe multiprofissional. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a prevenção de lesões por pressão é geralmente atribuída à
equipe de enfermagem e que há certa dificuldade entre a equipe de enfermagem para a correta classificação deste tipo
de lesão, o que produz impacto na prevenção e tratamento.
1
Cintia Regina Silva Pimentel; 2Tayrla de Carvalho Marques; 3Nisiane dos Santos; 4Roseli Alves da Silva; 5Rafael
Mondego Fontenele; 6Aline Sharlon Maciel Batista Ramos; 7Hariane Freitas Rocha Almeida.
1,3
Graduanda em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano - IESF; 2 Graduanda em Enfermagem pela
Universidade Ceuma - UniCEUMA; 4 Pós-graduada em unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Ceuma –
CEUMA; 5 Mestrado em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela Universidade Ceuma - UniCEUMA; 4
Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade de Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; 7 Mestranda em Gestão de
Programas e Serviços de Saúde pela Universidade Ceuma - UniCEUMA.
INTRODUÇÃO: Nos últimos tempos, a violência sexual tem sido assumida como grave problema de saúde pública,
impondo preparo tanto dos profissionais quanto dos núcleos de saúde para atuar com a população infanto-juvenil.
Estima-se que cerca de 20% das mulheres e 5% a 10% dos homens sofram abuso sexual na infância ou adolescência e
que 30% das primeiras experiências sexuais sejam forçadas. OBJETIVO: Conhecer a violência sexual contra os
adolescentes de acordo com a percepção e os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde que atuam na atenção ao
adolescente vitimizado. MÉTODOS: Tratou-se uma revisão integrativa, de caráter descritivo, realizada no período de
dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, nas bases de dados: SciELO, LILACS e BDENF, através da combinação dos
seguintes descritores em ciências da saúde: adolescente; delitos sexuais e pessoal de saúde. Também foram realizadas
buscas por meio de outras fontes. incluíram-se no estudo os artigos completos disponíveis eletronicamente; redigidos
em português; publicados no recorte temporal entre 2008 à 2018; que focalizassem o tema da pesquisa em adolescentes
e respondessem aos objetivos desta pesquisa. A amostra final foi composta por 10 publicações. RESULTADOS: Os
profissionais entendem que a violência sempre deixa marcas, sejam elas físicas ou psicológicas. O medo, os traumas e
os distúrbios emocionais e psicológicos provocam desordens comportamentais e sociais que afetam o indivíduo,
repercutindo em toda sociedade, gerando reprodução da violência e retroalimentação do ciclo que ela constrói. Tais
consequências desastrosas na constituição psíquica das vítimas podem refletir na vida adulta, tornando-as pessoas
problemáticas em consequência da violência sexual sofrida. Os estudos mostraram que o manejo das vítimas configura
um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais de saúde que atuam na atenção ao adolescente vitimizado.
CONCLUSÃO: A violência sexual ainda tem muitos tabus a serem esclarecidos na sociedade, entretanto é necessário
que as políticas de saúde venham a ser implementadas e seguidas, favorecendo maior compreensão aos profissionais de
saúde quanto às suas atribuições e, consequentemente, um melhor atendimento às vítimas.
1,2,3,4,5
Acadêmico da Universidade Regional do Cariri – URCA; 5,6Professora do curso de Enfermagem da Universidade
Regional do Cariri – URCA.
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher é um problema de Saúde Pública de alta complexidade, presente em
vários ambientes e afeta pessoas de diferentes culturas, faixas etárias e classes socioeconômicas, resultando em
prejuízos não somente às vítimas,mas também a sociedade e familiares. A aproximação do Agente comunitário de
saúde com a comunidade pode atuar como fator facilitador à detecção dos casos de violência. OBJETIVO: identificar a
atuação do ACS frente à problemática “Violência contra a mulher”. MÉTODOS: Trata-se de uma Revisão narrativa da
literatura, com uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). A coleta de dados deu-se no período de
maio de 2019 utilizando o cruzamento dos seguintes descritores: agente comunitário de saúde e violência contra a
mulher. As referências apresentadas pela literatura sobre atendimento ao politraumatizado foram coletadas a partir das
bases de dados Medline, SciELO e Lilacs. Os critérios de inclusão foram disponibilidade de texto completo e tipo de
documento artigo, que abordassem a temática referida. Foram excluídos artigos repetidos e que não contribuíssem com
a formulação do trabalho, resultando em 8 artigos. RESULTADOS: Através do vínculo criado nas visitas domiciliares,
a mulher obtém maior confiança para relatar a violência sofrida ao ACS. A maior dificuldade mencionada pelos
mesmos em atuar frente a essas situações é o medo do agressor. A maioria dos profissionais afirmou que omitiria, uma
minoria relatou que comunicaria a equipe de saúde. A justificativa para tal omissão é a preocupação das vítimas com o
bem-estar dos filhos, decidindo, assim, não denunciar o agressor. Mesmo que a violência física seja a mais fácil de reco-
nhecer, é relatado pelos ACS que é a violência psicológica que predomina. Ação essa exercida através de ameaças,
cenas de ciúmes, entre outros. Os ACS são conscientes da necessidade da criação estratégias de enfrentamento junto às
mulheres da comunidade, porém, muitas vezes, as próprias vítimas não desejam. CONCLUSÃO: Independentemente
da forma de violência, os Agentes comunitários de saúde podem desenvolver um papel importante na identificação
precoce da problemática, diminuindo assim as conseqüências. Faz-se necessário de criação de projetos de educação
continuada para os ACSs, realizando orientações relativas à identificação dos casos, formas de intervenção e discussão
acerca da instrumentação legal que está disponível para proteção das mulheres.
1
Daiara Marques dos Santos; 2Nayara Lourenço Rocha; 3Lidia Jamile da Costa Silva; 4 Larissa Rodrigues da Silva;
5
Pedro Henrique do Vale Alves; 6 Francisco Wallisson Eloi da Silva; 7 Jihane de Lima Diogo.
1,2,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza -UNIFOR;6 Graduando em Enfermagem pela
Faculdade Novo Tempo de Itapipoca-Ceara 7 Orientadora. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da
Universidade de Fortaleza-UNIFOR.
INTRODUÇÃO: O diabetes insipidus (DI) é caracterizado pela emissão de grandes volumes de urina (poliúria),
abundante ingestão de líquidos, devido à sede constante (polidipsia) e insaciável. Causa sintomas como nictúria
(aumento de excreção urinária à noite), ou enurese (excreção involuntária de urina durante o sono). A micção se vê
incrementada devido à urina não se encontrar em sua concentração normal. Consequentemente, em vez de apresentar
coloração amarela, está se apresenta de cor pálida, incolor e de aparência aquosa, e sua concentração plasmática de
sódio é baixa (hiponatremia). OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem em paciente com diabetes insipidus.
MÉTODOS: Trata- se de um relato de experiência realizado no mês de maio de 2018 em uma unidade de atenção
terciaria no município de Fortaleza-Ceara durante as atividades práticas da disciplinas de saúde da criança e do
adolescente. RESULTADOS: Realizou-se a consulta de enfermagem anamnese e exame físico, analise no prontuário
no qual foi identificado os seguintes problemas: sono prejudicado, sem atividades de lazer, eliminações urinaria
aumentada, níveis alterados de líquidos, identificou-se os seguintes diagnósticos de enfermagem: Padrão de sono
prejudicado. Atividade de recreação deficiente. Eliminação de urina prejudicada. Controle hidroeletrolíco. Apresentou
os seguintes resultados esperados: Deve comunicar o equilíbrio ideal entre o repouso e a atividade, Ter um
envolvimento social, motivação, participar mais do lazer e de brincadeiras, Eliminação urinaria correta, Restabelecer o
equilíbrio hidroeletrolítico do paciente e proporcionar a sua recuperação. CONCLUSÃO: Ao final do estudo
percebemos que o paciente está disposto a fazer as orientações que foram passadas para restabelecer sua saúde para ter
uma melhor recuperação e qualidade de vida. Foi observada a importância da equipe de enfermagem e da aplicação da
SAE nas instituições hospitalares que apresentam características específicas no que diz respeito às facilidades e desafios
para a operacionalização da SAE, as quais devem ser analisadas pelos enfermeiros, a fim de que este instrumento
assistencial seja implementado com conhecimento da situação real e com metas possíveis de serem alcançadas.
INTRODUÇÃO: A Shantala é uma técnica de massagem milenar indiana que foi descoberta quando o médico francês
Frédérick Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher em uma calçada pública
massageando seu bebê. Essa mulher chamava-se Shantala. Maravilhado com todo aquele amor, cuidado e harmonia
entre a mãe e seu bebê em um ambiente hostil, Leboyer capturou cada movimento. Toda essa descoberta foi relatada no
lançamento do seu livro na década de 90, popularizando assim essa técnica por todo o ocidente. A Shantala gera
estímulos táteis, cerebrais e motores ao bebê, colaborando na ativação dos sistemas nervoso central, respiratório,
digestivo e circulatório. A massagem permite ao bebê a percepção do seu corpo e o controle de seus próprios
movimentos, assim ele se reconhece. O afeto, o carinho e a troca de olhares são essenciais para fortalecer o vínculo
entre mamãe e bebê. OBJETIVO: Identificar na literatura os benefícios da técnica Shantala para mãe e bebê.
MÉTODOS: Trata-se de uma Revisão Integrativa da literatura com vistas a responder a questão norteadora: Quais os
benefícios da técnica shantala ? A busca dos estudos foi realizada nos meses de Maio a Junho de 2019 na Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS) acessando as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Banco de Dados da Enfermagem (BDEnf) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-Line
(MEDLINE), e portal Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra
gratuitamente em meio eletrônico, nos idiomas inglês e português. E, excluídos, monografias, teses ou dissertações.
Realizou-se a leitura dos títulos e resumos e foram identificadas 60 publicações conforme o ano de publicação,
indexação, descritores e tema. Os dados foram organizados em um formulário adaptado da literatura e para análise dos
dados, adotou-se a técnica da análise de conteúdo, modalidade temática. RESULTADOS: Apesar dos grandes
benefícios para o binômio mãe/bebê, muitos profissionais desconhecem a técnica correta da massagem. Nos estudos
mostrou que os bebês que receberam a massagem Shantala proporcionou um relaxamento muscular, diminuiu a
produção do hormônio do estresse(cortisol), ajudou no funcionamento do intestino, melhorou a qualidade do sono,
contribuiu com a respiração e melhorou o alongamento. Em todos os artigos pesquisados os resultados foram positivos
principalmente no que diz respeito o vínculo mãe e bebê. CONCLUSÃO: Observa-se que a técnica Shantala ainda é
pouco trabalhada por parte dos profissionais que presta assistência a mulher no período de pós-parto, contudo a
literatura traz evidencias de que essa técnica precisa ser amadurecida mais ainda na sociedade atual, e que os resultados
da técnica shantala traz consigo resultados positivos para a saúde do bebê.
INTRODUÇÃO: Os erros de medicação são um grande problema de saúde pública. Pode se apresentar como um erro
de comissão (ação), quando a tarefa é realizada de maneira errada, ou como um erro de omissão, quando a tarefa não é
realizada, podendo acontecer em qualquer fase do planejamento ou da execução. Uma característica do erro, por
definição, é que ele não é intencional, ao passo que as violações, sim. Essas ocorrem pelo descumprimento de regras e
procedimentos operacionais padrões, embora raramente os profissionais tenham noção que isso aumenta os riscos da
ocorrência de incidentes. OBJETIVO: Analisar as evidências científicas a cerca da segurança medicamentosa em
pediatria na perspectiva da equipe de enfermagem. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa
da literatura realizada nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde. A busca de estudos foi efetuada
durante o mês de dezembro de 2018. Utilizou-se dos Descritores em Ciências da Saúde: “Erros de medicação”,
“Segurança do Paciente”, “Enfermagem” e “Pediatria”; de forma associada e isolada, sendo possível localizar um total
de 36 publicações científicas. Através de leitura de títulos e resumos, análise de conteúdo, aplicação de critérios de
inclusão, selecionou-se uma amostra de 9 estudos científicos publicados dentre os anos de 2005 a 2018.
RESULTADOS: A população pediátrica encontra-se mais vulnerável a erros de medicações devido a doses
fracionadas. De acordo com estudos coletados as falhas que ocorrem durante a administração de medicamentos se
resumem em etapas na dupla checagem, na identificação correta do paciente, como também em alguns erros que são
omitidos pela equipe de enfermagem. A enfermagem possui conhecimento da importância e relevância durante a
assistência, por isso após realização de procedimentos prestados ao cliente durante assistência, deve ser realizado a
checagem e o registro do procedimento realizado para que o profissional possua respaldo legal. Porém na prática, os
profissionais de enfermagem falham em seguir detalhadamente cada etapa devido carga de trabalho, interrupções
freqüentes do processo, projeto deficiente do ambiente físico, falta de espaço de preparação influenciando diretamente
na assistência. CONCLUSÃO: Apesar de a enfermagem obter conhecimento acerca de sua importância na segurança
de medicamentos na assistência a pediatria, ainda faz se necessário a criação de sistema institucional que regularize um
protocolo de segurança a medicação pediátrica, com educação continuada sobre a prática respaldada, buscando a
conscientização das consequências dos erros cometidos, a fim de estimular a evitar que ocorram eventos adversos,
promovendo a segurança do paciente.
INTRODUÇÃO: O Novembro Azul é um movimento mundial que informa sobre as principais doenças que acometem
os homens, tendo como foco a prevenção do câncer de próstata, visto que esse é o segundo mais comum entre os
homens brasileiros, cuja estimativa para o ano de 2018 era de 68.220 casos, e também o câncer de pênis, que apesar de
considerado raro, tem uma incidência que poderia ser evitada com o incentivo a uma melhor higienização íntima, de
acordo com Instituto Nacional de Câncer. Visto que uma das grandes funções da enfermagem é promover saúde, a
intervenção foi necessária para alertar o público alvo sobre os fatores que possam vir a prejudicar a sua saúde, assim
como orientar hábitos saudáveis com a intenção de incentivar a prevenção de fatores de risco. OBJETIVO: Relatar a
experiência de acadêmicos do curso de Enfermagem em uma vivência de intervenção. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo do tipo relato de experiência referente a uma intervenção denominada “Novembro Azul: homem de
atitude é homem que se cuida.”, proposta pela disciplina Enfermagem na Atenção Primária à Saúde, realizada no pátio
da Universidade Federal do Piauí - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros na cidade de Picos - PI no dia 27 de
novembro de 2018, teve como público alvo toda a comunidade acadêmica masculina, para despertar a atenção dos
homens para com a saúde, apresentou-se informações e alertas sobre as principais doenças e diversas dicas de
prevenção. Os discentes organizadores ficaram divididos em grupos que ao receber o público, apresentaram sobre o
tema e os objetivos da intervenção, utilizando peças anatômicas do corpo masculino, panfletos, cartazes com exposição
de diversas doenças e a distribuição de adesivos com o slogan da intervenção, além disso, foram feitas atividades
lúdicas, com jogos de verdadeiro ou falso acerca do tema e uma dinâmica a respeito do uso do preservativo masculino.
Por fim, foi realizado o desfile “Homem de atitude é homem que se cuida!”, onde 20 homens, desde discentes a
servidores do campus, desfilaram com cartazes contendo informações, afim de desmistificar a atenção necessária à
saúde masculina. RESULTADOS: A intervenção proporcionou um conhecimento sobre as doenças que mais afetam o
homem e ensinou métodos de prevenção e autocuidado a comunidade acadêmica, uma vez que o público masculino tem
baixa adesão aos serviços preventivos de saúde. Durante a exposição das informações no dia do evento, os homens
demonstraram curiosidade e satisfação sobre as informações recebidas, muitos se surpreenderam com os índices
mostrados e confessaram que não sabiam da gravidade de algumas doenças que estavam expostas, compreenderam a
importância da prática de promoção de saúde e autocuidado para a prevenção. CONCLUSÃO: A realização da
intervenção, além de proporcionar conhecimento a comunidade acadêmica em geral, fomentou nos discentes
organizadores o interesse pela atenção básica, visto que essa é a porta de entrada da saúde pública, fazendo com que
fosse ainda mais valorizada e a busca por seus serviços fosse incentivada de forma a promover saúde através de
educação e prevenção.
703
¹Daniela dos Santos Mangueira; ¹Rhayna Costa Rodrigues Soares ; ¹Andressa Dâmaras Freitas Feitosa; ¹Isabella Beatriz
de Sousa Lima; ¹Maria Clara Rodrigues de Abreu; Mauro R B Silva.
¹
Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde;. ²Doutor em
Medicina Tropical e Saúde Pública. Professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde.
INTRODUÇÃO: Sepse Neonatal consiste numa infecção sanguínea que ocorre em um lactente com menos de 90 dias
de vida. A sepse de início precoce é observada na primeira semana de vida e, com maior frequência, aparecem nas
primeiras 24 horas de vida extrauterina. A de início tardio aparece depois de uma semana e antes de três meses de idade.
OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura sobre os principais fatores de risco para sepse neonatal. MÉTODOS:
Consiste em uma revisão integrativa da literatura, em que foi realizado um levantamento na base de dados Biblioteca
Virtual em Saúde – BVS. Os artigos incluídos foram do período de 2016 a 2019, com publicações no idioma português
e por meio dos descritores “sepse neonatal”, “fatores de risco” e “saúde pública”. RESULTADOS: Nesse estudo, dos
artigos pesquisados, 15 foram selecionados com base nos critérios de elegibilidade. Estudos comprovam que dentre os
principais fatores de riscos para Sepse Neonatal encontram-se, em ordem decrescente: trabalho de parto prematuro,
ruptura de membranas mais de 18 horas antes do parto, colonização materna pelo SGB, febre materna (≥ 38 ºC) durante
ou imediatamente após o trabalho de parto, sexo masculino, baixo peso ao nascimento (< 2500 g), corioamnionite e
filho anterior com infecção neonatal. CONCLUSÃO: Conclui-se que os principais fatores de risco relacionado à sepse
neonatal são agrupados em fatores maternos, neonatais e ambientais. O conhecimento desses fatores torna-se de suma
importância no sentido de se detectar aqueles passíveis de prevenção, podendo-se adotar medidas específicas para que
se diminuam à taxa de mortalidade nesta faixa etária.
704
Pág.
SEGURANÇA DO PACIENTE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS
Daniela dos Santos Mangueira¹; Andressa Dâmaras Freitas Feitosa¹; Isabella Beatriz de Sousa Lima¹; Suzy Romere
Silva de Alencar¹. Maria Clara Rodrigues de Abreu¹; Mauro R B Silva².
¹Acadêmicas do curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí. ²Doutor em Medicina Tropical e Saúde
Pública. Professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde.
INTRODUÇÃO: A segurança do paciente é definida como um conjunto de ações que objetivam a prevenção e redução
do risco de danos desnecessários relacionados à realização da assistência em saúde causados ao paciente, assim é de
grande importância à abordagem da cultura de segurança do paciente nas emergências pediátricas devidas uma maior
fragilidade e especificidades que o paciente pediátrico possui na assistência prestada. Neste contexto é fundamental o
envolvimento da equipe de enfermagem, pois a mesma apresenta ampla prestação de serviços nestas unidades de saúde
e mostra características versáteis para lidar com essa faixa etária em desenvolvimento. OBJETIVO: Identificar e
analisar através de achados na literatura a importância dos cuidados de enfermagem frente à manutenção da segurança
do paciente em emergências pediátricas em ambiente hospitalar. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão integrativa da
literatura, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS do Ministério da Saúde e PubMed (Biblioteca Nacional de
Medicina dos Estados Unidos), entre maio e junho de 2019. Os critérios de inclusão foram: Artigos em português e
inglês, publicados nos últimos cinco anos (2014 a 2019), disponíveis na íntegra e gratuita. Os critérios de exclusão
foram artigos não condizentes com a temática. RESULTADOS: Para esse estudo, foram 275 artigos científicos, dos
quais 15 foram escolhidos para análise de acordo com os critérios de elegibilidade. Observou-se uma quantidade
relevante de artigos atuais relacionados à temática, observado pelo aumento de pesquisas, podendo ser explicado pelo
número significativo de pacientes que foram a óbito ou tiveram consequências graves causadas por eventos que
poderiam ser evitados, como erros de medicamentos, infecções por falta de higienização das mãos, dificuldades de
comunicação entre profissionais, entre outros. Notou-se que o tema é ainda pouco retratado nos estudos envolvendo
crianças, tendo maior ênfase nos pacientes em fase adulta, necessitando assim, de mais visibilidade a uma cultura
focada na segurança do paciente pediátrico, melhorando a qualidade dos cuidados prestados a esses pacientes em
unidades de emergência. CONCLUSÃO: O presente estudo evidenciou que a adoção de uma cultura com foco na
segurança do paciente agrega melhorias imensuráveis à qualidade dos serviços prestados pela equipe de enfermagem,
prevenindo e minimizando os erros que possam ser cometidos.
1
Débora Lorena Melo Pereira; 2Fernanda Maria Melo Pereira; 3Letícia Marcela Silva Santos; 4Irisdalva França Soares
Brito; 5Samara Monizy de Melo Silva; 6Bruna Lopes Bezerra; 7Magnólia de Jesus Sousa Magalhães.
1,2,3,4,5,6
Graduandas em Enfermagem Bacharelado pela Universidade Estadual do Maranhão; 7Doutora em Biologia
Celular e Molecular Aplicada à Saúde pela Universidade Luterana do Brasil.
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde, conceitua-se Segurança do Paciente como a redução dos
riscos de danos desnecessários, relacionados a assistência à saúde até o mínimo recomendado. Esses danos, são
conhecidos como eventos adversos, sem intenções, as ações prestadas ao cliente acarretam em lesões mensuráveis nos
indivíduos afetados, que levam a óbitos ou aumento do tempo de internação. As possíveis causas de eventos adversos: a
importância da higiene de mãos para a segurança do paciente; a checklist cirúrgico, e a melhora na satisfação da família
dentre outros. Ressalta-se que deve-se desenvolver estratégias de prevenção e implementar recomendações de
estratégias para a promoção, são ações que minimizam agravos ao paciente. Entre a equipe de enfermagem, o
enfermeiro entra como o mediador, onde busca compreender problemas e necessidades, bem como o aplica planos de
cuidados efetivos. Deste modo, evidencia-se a necessidade de o enfermeiro obter conhecimentos em sua área de atuação
e desenvolver habilidades e competências para a tomada de decisões, ou mesmo por em práticas ações que minimizem
riscos. OBJETIVO: demostrar através de publicações cientificas o papel da enfermagem frente a qualidade do cuidado
na segurança do paciente. MÉTODOS: trata-se de uma revisão integrativa. Este tipo de revisão consiste na coleta de
informações em banco de dados, permitindo dessa forma a obtenção de conclusões oriundas de uma questão norteadora.
A coleta de dados foi realizada através do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), coordenada com a LILACS, e
MEDLINE, mediante a utilização de Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Segurança do paciente, Cuidado e
Enfermagem. A seleção dos estudos para análise obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: Abordagem da temática
investigada, artigos, idioma português, publicados no período de 2015 a 2019, texto completo, e como critérios de
exclusão: teses e dissertações, artigos não disponíveis, não corresponder ao tema da pesquisa, fora do período de estudo.
Após está análise criteriosa, restaram 15 artigos para a confecção desta revisão. RESULTADOS: São vários os fatores
que culminam para a ocorrência de danos adversos ao paciente, o estresse, o desgaste emocional, grande demanda de
trabalho, falta de capacitação e conhecimento para com os profissionais. As limitações mais evidentes para o
desenvolvimento de ações de SP frente as ações dos profissionais de enfermagem são: falta de infraestrutura da
assistência hospitalar; escassez de protocolos ou falta de conhecimento dos mesmos, recursos materiais escassos;
ausência de liderança; inadequação de proporção de profissionais e falta de trabalho em equipe; falta de incentivos e
motivação; ausência de indicadores confiáveis de segurança. Reitera-se que fornecer informações acerca da segurança
do paciente, traz benefícios que auxiliam na realização dos procedimentos corretos ao cliente, proporcionando
legitimidade e sentimento de segurança na execução do cuidado. CONCLUSÃO: Portanto, a prática do profissional de
enfermagem é determinada pela vivência e percepção diária de situações de risco, que podem subsidiar o gerenciamento
706
do cuidado em relação à segurança do paciente, sendo necessário que o trabalho se desenvolva em ambientes e recursos
que promovam e sustentem melhorias contínuas.
Pág.
1
Débora Lorena Melo Pereira; 2Fernanda Maria Melo Pereira; 3Samara Monizy Melo de Sousa; 3Leticia Marcela Silva
Santos; 5Irisdalva França Soares Brito; 6Brenna Oliveira de Souza; 7Francilene de Sousa Vieira.
INTRODUÇÃO: O assédio moral no trabalho (AMT) é um problema de caráter organizacional que, nos últimos anos,
tem apresentado diferentes proporções de significativo impacto no âmbito das organizações contemporâneas, tornando-
se um tópico essencial no que se refere à saúde dos trabalhadores. Quanto a origem do termo, o assédio moral obtém
suas raízes na forma como o trabalho organizou-se, configurando-se como forma de gerenciamento do trabalho,
caracterizando-se como um conjunto de condutas realizadas por um chefe hierárquico ou pessoa detentora do poder, que
de maneira sistemática e repetitivamente atua sobre o fazer profissional dos trabalhadores. OBJETIVO: Discutir o
assédio moral no trabalho e as diferentes implicações sobre a saúde do trabalhador nos serviços de saúde. MÉTODOS:
Revisão integrativa da literatura, cuja coleta de dados foi realizada através do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), mediante a utilização de Descritores em Ciências da Saúde (DECS): assédio, saúde do trabalhador, serviços de
saúde. A seleção dos estudos para análise obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: abordagem da temática
investigada, formato de artigo, idioma português, publicados no período de 2008 a 2018, texto completo disponível e
como critérios de exclusão: teses e dissertações, artigos não disponíveis, não corresponder ao tema da pesquisa, fora do
período de estudo, artigos de revisão. RESULTADOS: A partir dos métodos de análise utilizados, 15 artigos atendiam
aos requisitos para esta revisão, observou-se maior concentração de publicações no ano de 2015, onde os profissionais
mais acometidos nos serviços de saúde são profissionais de enfermagem, o que justifica maior número de estudos em
periódicos da área. A discussão foi organizada em duas categorias: Assédio moral no trabalho: definições,
características e manifestações. Assédio moral na enfermagem e medidas de prevenção. Diante disso, pode-se inferir
que o AMT se configura como resultante do trabalho assediado, onde uma atividade que não consegue se desenvolver
face às contradições sociais que se materializam em determinadas formas de organização e nos modelos de gestão
atuais. CONCLUSÃO: Conclui-se que a assédio moral se dá de forma deliberada, que degrada as condições
trabalhistas, ocorre com periodicidade por longos tempos de duração, que surte efeitos negativos em todos os aspectos,
que permeiam a situação. As consequências são demonstradas a nível individual, inerente ao ser humano que o sofre, e
as implicações sobre a saúde do trabalhador, se dá ainda de maneira organizacional, haja vista que provoca ônus para o
empregador e para a sociedade, podendo ocorrer visivelmente ou de forma invisível. No atual cenário em que se
discorre nesta pesquisa, é veemente a necessidade de que as empresas venham a aderir a políticas de cunho preventivo
no ambiente laboral, a fim de coibir a ocorrência do assédio, realizando campanhas educativas, e políticas de gestão que
valorizem a saúde do trabalhador, promovendo por meio disso a promoção de um contexto de trabalho saudável,
considerando aos efeitos negativos advindas de tal ato, além das consequências que repercutem sobre o Estado e a
sociedade.
707
INTRODUÇÃO: O pé diabético está entre as complicações mais frequentes da Diabetes Mellitus e suas consequências
podem ser traumáticas à vida do indivíduo, pois envolve desde feridas crônicas até amputações de membros inferiores.
O enfermeiro tem papel indispensável na avaliação sistemática dos pés e na identificação precoce dos fatores de risco,
proporcionando a redução de úlcera e amputações. OBJETIVO analizar a importância das ações do Enfermeiro quanto
a prevenção e complicações do pé diabético. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa no qual realizou-se um
levantamento bibliográfico no período de janeiro de 2019 nas bases de dados da BVS, MEDLINE, LILACS, BDENF.
Para a realização da busca, foram utilizados os seguintes descritores “Diabetes Mellitus”, “Pé Diabético”, “Enfermeiro”,
associados ao operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão dos artigos para o estudo foram: texto completo e
disponível na íntegra. Optou- se por publicações nos idiomas português e inglês; que abordassem a temática em
questão; e artigos publicados no período de 2014 a 2019 por serem mais atuais. Como critérios de exclusão foram:
artigos que não contemplavam a temática e que estavam duplicados nas bases de dados. Inicialmente foram encontrados
64 estudos, após aplicação dos filtros foram encontrados 21, destes 5 estavam duplicados nas bases de dados. Foram
selecionados 16 artigos de acordo com os critérios de inclusão e após análise dos resumos, apenas 6 artigos atenderam
os objetivos para o presente estudo. RESULTADOS: Segundo os estudos, através dos cuidados realizados pelo
Enfermeiro, pôde ser observado o repasse de informações referentes à higienização dos pés (lavagem, corte das unhas,
remoção de calos e hidratação da pele) e à utilização de calçados adequados. Entretanto, foi possível perceber a
ausência de orientações importantes quanto ao exame físico diário dos pés. Nesse pensamento, ressalva-se que a
avaliação rotineira dos pés é primordial na identificação precoce dos fatores de risco para o pé diabético. Além disso, o
autocuidado com os pés é um fator indispensável na prevenção primária, pois pode evitar o aparecimento de ulceras e
melhorar a expectativa de vida do paciente. CONCLUSÃO: O Enfermeiro destaca-se por promover ações educativas
para conscientizar e sensibilizar a população acerca da prevenção por complicações da Diabetes Mellitus. O profissional
enfermeiro está em contato direto com a comunidade, por meio de consultas e visitas domiciliares, no que lhe cabe a
responsabilidade de identificação precoce, promoção, prevenção e reabilitação da saúde em função da continuidade do
cuidado. Em virtude disso, compreende-se que o cuidado deve ser realizado mediante a participação do usuário
diabético no seu processo saúde-doença.
INTRODUÇÃO: A diálise renal é a terapia para a purificação insuficiente do sangue pelos rins, baseado na diálise e,
incluindo a hemodiálise, diálise peritoneal e hemodiafiltração. Na hemodiálise, a equipe de enfermagem é fundamental
na realização desse processo, pois tem a função de transmitir segurança e apoio quando necessário para os pacientes.
Dessa forma, o enfermeiro deve questionar seus pacientes renais em relação à hábitos alimentares, ao sedentarismo, à
obesidade, à diabetes e à hipertensão. OBJETIVO: Analisar a importância da equipe de enfermagem no processo de
hemodiálise. MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática considerando os materiais disponíveis nas bases de dados
bibliográficos PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde.
Para a seleção do material, observaram-se os seguintes procedimentos: 1) Leitura de cada artigo para saber do que se
tratava o mesmo; 2) Leitura seletiva, a fim de selecionar quais artigos iria contribuir para o estudo; 3) Leitura para
analisar quais artigos abordavam o conceito e a relação do enfermeiro com a hemodiálise. RESULTADOS: Foi
constituída por 5 artigos científicos, selecionados pelo critério de inclusão previamente estabelecidos. . Destes, um foi
selecionado na base Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, dois foram selecionados no
PubMed e os outros dois na Biblioteca Virtual em Saúde. CONCLUSÃO: Diante dos dados disponíveis sobre esse
artigo, conclui-se que o enfermeiro tem como função apreender a manifestação do paciente, visto que diante de alguma
anormalidade, este profissional deve estar capacitado para lidar com a situação apresentada pelo paciente, bem como ter
condições de trabalho favoráveis e equipamentos de boa qualidade, para que possa atender esse paciente e possa suprir
suas demandas da melhor forma possível. Com isso, o enfermeiro tem o papel imprescindível no que se refere às
intervenções assistenciais do cuidado, pois ele está à frente do planejamento e execução desses cuidados. Além disso,
este profissional deve estar atento e sensível às fragilidades e sentimentos dos pacientes, como a negação, a frustração, a
depressão, entre outros.
1
Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde; 2Pós graduação
em Neonatologia pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo- IESM.
INTRODUÇÃO: As doenças circulatórias representam a principal causa de morte em todo o mundo. Uma pesquisa
realizada pela Health Ministry revela que 24,8% dos brasileiros são diagnosticados como hipertenso. Dessa forma, há
indícios de que essa doença no adulto tem seu início na infância, mas como os sintomas desta alteração na criança são
mais inespecíficos, a maioria pode não apresentar sinal de que já se encontra com níveis pressóricos elevados. Nessa
perspectiva, pesquisas recentes apontam que hipertensão arterial na infância aumentam os riscos da doença perdurar na
vida adulta. Com isso, pais hipertensos devem ficar atentos com seus filhos, devido à hereditariedade dessa doença. Na
idade pediátrica, o diagnóstico de hipertensão é feito com medidas repetidas de pressão arterial em consultório que
mostram valores que excedem os valores de referência. OBJETIVO: Analisar as causas da hipertensão arterial em
crianças. MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática considerando os materiais disponíveis nas bases de dados
bibliográficos PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde.
Para a seleção do material observaram-se os seguintes procedimentos: 1) leitura de cada artigo para saber do que se
tratava o mesmo; 2) leitura seletiva, a fim de selecionar quais artigos iria contribuir para o estudo; 3) leitura para
analisar quais artigos abordava o tema da hipertensão arterial em crianças. Foram incluídos todos os artigos indexados
no período entre outubro de janeiro de 2015 até julho de 2019. O critério de exclusão utilizado foram artigos que não
abordassem as causas da hipertensão. RESULTADOS: foi constituída por onze artigos científicos, selecionados pelos
critérios de inclusão previamente estabelecidos. Destes, um foi selecionado na base Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde, quatro foram selecionados no PubMed e os outros seis na Biblioteca Virtual em Saúde.
Após as análises dos artigos, percebe-se que do nascimento até os 6 anos de idade, a criança pode desenvolver
hipertensão como manifestação secundária de outra patologia prévia, como doenças de ordem cardíaca, pulmonar,
endócrina ou renal. Nesse contexto, dos 7 aos 11 anos, os fatores de risco se tornam mais similares às causas de
hipertensão nos adultos, como o consumo insuficiente de potássio, o excesso de sal, o sedentarismo e a obesidade
CONCLUSÃO: Baseado nas pesquisas realizadas, conclui-se que pacientes com hipertensão arterial devem ser
monitorados pelo menos uma vez por ano com métodos e instrumentação adequados e os valores observados devem ser
interpretados de acordo com os nomogramas mais atualizados que são ajustados para sexo, idade e altura das crianças,
buscando um resultado satisfatório em casos como esse.
1,2,3
Graduando em Enfermagem pela Cristo Faculdade do Piauí - CHRISFAPI; 4 Doutorado em Biotecnologia pela
Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, que se caracteriza pela incapacidade
de bombeamento cardíaco sanguíneo eficaz para atender as necessidades metabólicas por oxigênio e nutrientes, que são
fornecidos pelo sangue. Pode ser causada por alterações na estrutura ou função cardíaca resultando em redução no
débito cardíaco ou aumento na pressão de enchimento no repouso ou no esforço. A IC afeta com maior frequência
pessoas idosas, pois elas têm mais facilidade de serem acometidas por distúrbios que produzem lesões no miocárdio ou
nas válvulas cardíacas. OBJETIVO: Descrever o perfil de mortalidade por insuficiência cardíaca na região Nordeste do
Brasil no período de 2013 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com dados secundários
do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) disponíveis gratuitamente no Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS). Como critérios de inclusão utilizaram-se as variáveis sexo, faixa etária, cor/raça
e escolaridade das mortes por insuficiência cardíaca entre os anos de 2013 e 2017. Foram excluídas as demais variáveis
dos casos, as outras regiões brasileiras e dados fora do intervalo de tempo estabelecido. Os dados foram organizados em
planilhas e tratados no programa Microsoft® Office Excel para subsequente discussão. RESULTADOS: Os dados
indicaram o número total de 33. 913 mortes por insuficiência cardíaca no período analisado. Notou-se maior
predomínio no sexo masculino (51%), embora a diferença seja pequena para o feminino (49%). A maior prevalência
ocorreu na faixa etária de 80 anos ou mais (46%), seguida dos indivíduos de 70 a 79 anos (24%) e 60 a 69 anos (15%).
Levando em consideração a cor/raça, as porcentagens mostraram que a parda (59%) foi a mais comum e na sequência a
branca (25%). Ao verificar a escolaridade, observou-se que a maioria não possuía nenhuma instrução (38%),
subsequentemente 22% tinham 1 a 3 anos de estudo e 10% apresentaram nível escolar de 4 a 7 anos. Destaca-se que a
informação sobre escolaridade foi ignorada em 24% dos casos. CONCLUSÃO: Conclui-se a partir dos achados que o
perfil de mortalidade por insuficiência cardíaca no Nordeste do Brasil entre os anos de 2013 e 2017 é caracterizado em
sua maioria por homens de 80 anos ou mais, da cor/raça parda e com nenhuma escolaridade. Os resultados refletem a
necessidade de um manejo mais adequado dos pacientes com IC, a partir da análise dos grupos com mais risco de
mortalidade como os idosos, além disso é importante recomendar medidas preventivas, dentre estas, reduzir fatores de
risco como tabagismo e adotar um estilo de vida saudável.
1
Elisângela Pereira Oliveira; 2Iasmin Emmanoelle Dos Santos Silva; 3Izonete Pereira Da Silva Melo; 4Katiane Vieira Da
Silva; 5Layza Kelly De Jesus Silva; 6Dean Douglas Ferreira De Olivindo.
Graduanda em enfermagem Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 2Graduanda em enfermagem Centro
1
Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 3Graduanda em enfermagem Centro Universitário Santo Agostinho –
UNIFSA; 4Graduanda em enfermagem Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 5Graduanda em enfermagem
Centro Universitário UNIFSA; 6Me.; Docente, Centro Universitário Santo Agostinho UNIFSA.
INTRODUÇÃO: A gestação é um momento de transição para o desenvolvimento da parentalidade e exige dos futuros
pais uma série de mudanças e adaptações, tanto em nível biológico quanto psicológico, e por isso é preciso
compreender o ato de gestar, e este processo não é tarefa exclusiva da mulher enquanto mãe, mas do casal. E o
envolvimento precoce do parceiro facilitará o desenvolvimento do sentimento de paternidade, e isto contribui para que a
vinculação ao filho ocorra mais brevemente. OBJETIVO: Identificar a importância do acompanhamento do parceiro
no pré-natal. MÉTODOS: Trata–se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado na base de dados da literatura
cientifica e técnica da América Latina e Caribe-Lilacs e no banco de dados da enfermagem – BDENF com descritores,
pré-natal, paternidade, saúde da família. Obteve-se 20 produções publicadas entre 2014 e 2018 nos idiomas português e
espanhol. Destes, foram excluídos 2 tese e 8 artigos que não respondia a questão da pesquisa. A amostra final foi de 10
artigos. RESULTADOS: Portanto, ter o parceiro durante o atendimento pré-natal ajuda a esclarecer dúvidas referente
ao ciclo gravídico e que este momento ainda pode ser um apoio para relembrar as orientações já repassada pelo
profissional de saúde. A experiência do pai de vivenciar a gravidez permite a criação de vinculo, que favorece a
construção do trinômio pai-mãe-filho, aproximado a família e contribuindo para um relacionamento saudável e
acolhedor. CONCLUSÃO: O envolvimento do parceiro no atendimento do pré-natal pode contribuir para uma gestação
segura, e para aprofundamento dos vínculos com o novo membro da família, construindo uma processo de
parentalidade. O pai é uma figura importante no período de pré-natal não somente pelo apoio e acompanhamento da
gestante, mas também por constituir a sua identidade de pai. No entanto a falta de conscientização destes homens, no
seu papel no ciclo gravídico puerperal, e também em outras fases do crescimento da criança.
1
Elizete Silva Rodrigues; 2Geovane Moura Viana; 3Linielce Portela Nina da Silva; 4Abraão Lira Carvalho; 5Patrícia da
Silva Pereira dos Reis; 6Layrla Fernandes Pereira; 7Samantha Alves Fernandes.
INTRODUÇÃO: A tuberculose representa um problema de saúde pública mundial justificada a resistência aos
fármacos e a co-infecção TB-HIV, sendo necessária a elaboração de estratégias para o controle dessa enfermidade,
possibilitando assim uma assistência ativa para minimizar maiores danos à saúde desse público. A cada ano no Brasil,
são notificados cerca de 68 mil casos novos e ocorrem 4,3 mil mortes em decorrência dessa enfermidade. O controle
dessa patologia precisa ser fortalecido no nível da atenção básica à saúde. OBJETIVO: Analisar as tendências das
produções científicas nas abordagens sobre o controle da tuberculose na atenção básica no Brasil, publicada no período
de 2016 a 2019, afim de promover reflexões sobre as medidas de controle como também a assistência de enfermagem.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual de Saúde nos bancos de dados
Scielo e Lilacs, realizada em junho de 2019, com o auxílio dos descritores: Atenção primária à saúde; Assistência à
saúde; Tuberculose. Foram levantas 18 publicações no período de 2016 a 2019, destas foram excluídas as que estavam
fora do limite temporal e que não atendiam aos objetivos, assim 10 artigos foram selecionados e analisados para
construção do estudo. RESULTADOS: As evidências científicas em sua maioria identificaram que os serviços de
atenção básica no Brasil desenvolvem suas atividades apresentando dificuldades, desafios e avanços no controle da
tuberculose. Em relação às dificuldades e desafios, perceberam-se fatores que vão desde o processo de descentralização
do programa de controle insatisfatório até incipiência no envolvimento da comunidade e ações de educação em saúde
perpassando por deficiências qualitativas e quantitativas de recursos humanos e estruturais. Os estudos destacam 98% a
necessidade do aumento e a responsabilização pela assistência, assim como a estimulação dos pacientes em agentes
ativos na prestação do cuidado. Outro aspecto relevante avigoram a questão dos recursos materiais e humanos que se
encontram insuficientes para sua demanda, além da falta de capacitação continuada no que cerne os recursos humanos,
comprometendo a coordenação da assistência, sobretudo no campo da educação e saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se
alguns avanços nos estudos, em relação a melhora no acesso aos serviços de saúde, postura promotora de vínculo entre
usuários com diagnóstico de tuberculose e sua família com os profissionais e inclusão desses doentes com menor adesão
no tratamento supervisionado. Porém é necessário que haja uma ampliação da cobertura do programa, a
responsabilização dos profissionais de enfermagem na prevenção, diagnóstico, tratamento, promoção de capacitação das
equipes de saúde, a necessidade de avaliação da assistência e a realização de novas evidências científicas são de
extrema importância para uma resolutividade eficiente da assistência de enfermagem aos pacientes com tuberculose na
atenção básica de saúde.
1
Elizete Silva Rodrigues; 2Eduardo Gustavo Barbosa dos Santos; 3Laécyo Nascimento Araújo; 4Layrla Fernandes
Pereira; 5Mariana da Cunha Costa; 6Raaby Raymara Alves de Sousa; 7Samantha Alves Fernandes.
INTRODUÇÃO: A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) conhecida também como toxemia gravídica,
é caracterizada pela tríade de hipertensão arterial, edema e proteinúria podendo ter seu quadro agravado e evoluir para a
pré-eclâmpsia, levando a crises convulsivas e até o coma. É um dos problemas de grandes agravos à saúde binômio
mãe-bebê, as taxas de mortalidade materna no Brasil ainda são consideradas elevadas. As síndromes hipertensivas além
de serem uma das principais causas de morte materna no país, pode provocar várias complicações como falência
cardíaca, coagulopatias e associação com a pré-eclâmpsia, levando o feto a ficar em situação de risco e sujeito a
restrição de crescimento intrauterino, entre outros problemas. Neste contexto a enfermagem tem um papel primordial na
melhoria desses problemas gestacionais. OBJETIVO: Levantar a produção científica sobre cuidados de enfermagem à
gestante com doença hipertensiva específica da gravidez publicada no período de 2016 a 2019, afim de promover
reflexões sobre as estratégias utilizadas no diagnóstico precoce e também na identificação de possíveis complicações,
possibilitando ao profissional de enfermagem fazer adequadas intervenções. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa da literatura na Biblioteca Virtual de Saúde nos bancos se dados Scielo e Lilasc, realizada em maio de 2019,
com o auxílio dos descritores: Gestante; DHEG; e Cuidados de enfermagem. Foram levantadas 15 publicações no
período de 2016 a 2019, destas foram excluídas as que estavam fora do limite temporal e que não atendiam ao objetivo,
assim 8 artigos foram selecionados e analisados para construção do estudo. RESULTADOS: As evidências científicas
em sua totalidade ressalvam que a hipertensão na gestação pode ser caracterizada por valores pressóricos iguais ou
superiores a 140x90 mmHg, o aumento de 15 mmHg na pressão arterial diastólica ou 30 mmHg na pressão arterial
sistólica, e quando há proteinúria na qual caracteriza-se pela perda de proteínas na urina e sinaliza que, nestes casos, há
dano renal. Em 98% dos estudos referenciam o papel fundamental do enfermeiro na prática de cuidado dessa patologia,
orientando-as e realizando as intervenções necessárias, promovendo um maior conforto físico e bem-estar para elas e
para seus fetos. Os estudos em sua totalidade destacam que a DHEG possui uma grande relevância ao interferir no
processo da maternidade, rompendo a naturalidade da gestação, um fenômeno fisiológico, podendo comprometer a vida
da mulher e do seu bebê. É um direito da mulher de ter uma assistência de enfermagem de qualidade, assim como é
dever da equipe de enfermagem de garantir, como também na prevenção da doença e promoção da saúde.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a assistência de enfermagem faz necessário uma vez que se trata de um assunto de
grande relevância de saúde pública, logo trata-se de uma doença de causa desconhecida e com alto índice de
complicações. O enfermeiro tem o papel fundamental, uma vez que compete a ele, na prática, realizar ações que
contribuam para a redução das taxas de morbimortalidade materna e infantil.
714
1
Ellen Cristina da Costa Leite Sousa; 1Cassiano Richel Ferreira Leal; 1André Felipe de Castro Pereira Chaves;
1
Gabrielly Soares Silva Bezerra; 1Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; 2Chrystiany Plácido de Brito Vieira.
1
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2Doutora em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca - IC tem sido apontada como importante problema de saúde pública e é
considerada uma nova epidemia com alta mortalidade e morbidade; apesar dos avanços da terapêutica atual. A
Insuficiência Cardíaca é uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que
ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares, na presença de retorno
venoso normal ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. OBJETIVO: O foco deste trabalho foi
descrever o caso clínico dos efeitos da história da doença atual (HDA) em um paciente com insuficiência cardíaca
congestiva. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de um estudo realizado no Hospital Universitário, no
município de Teresina-PI. A coleta de dados foi feita em junho de 2018, através de pesquisa direta no prontuário, além
da anamnese e exame físico da paciente. A entrevista teve como base a teoria das necessidades humanas básicas de
Wanda Horta. RESULTADOS: Paciente, 61 anos, lavrador. Diagnosticado com Insuficiência Cardíaca Congestiva.
(CID F150.0). Foi internado no Hospital Universitário após sofrer um Acidente Vascular Encefálico isquêmico
posteriormente a cirurgia de troca de válvulas aórticas. Início de quadro clínico com astenia e dispneia. O paciente faz
acompanhamento com os fármacos: enalapril, bisoprolol e furosemida e resiste ao tratamento. Possui histórico de
internações hospitalares. Possui casos familiares de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Refere ter deixado o uso de
tabaco e bebidas alcoólicas há 2 anos. Nega outras doenças e alergias. Diante do relato é observável que a teoria de
Horta que embasou o estudo foi de fundamental importância para determinar as necessidades do paciente, os quais
predominaram no grau de dependência física pelo agravo da doença. Diante dos diagnósticos realizados, pode-se
reafirmar a relevância da enfermagem no uso de método planejado e executado de forma sistemática, possibilitando a
evolução do paciente e compreensão de fatores importantes como a humanização entre os envolvidos (enfermeiro-
paciente-equipe de saúde). CONCLUSÃO: Com o presente relato foi possível observar e compreender a complexidade
e a inter-relação dos sinais e sintomas apresentados pelo cliente, relacionando com a análise fisiopatológica da
Insuficiência Cardíaca Congestiva associada ao tratamento instituído que visa deter a progressão e desenvolvimento da
doença.
1
Ellen Cristina da Costa Leite Sousa; 1Cassiano Richel Ferreira Leal; 1André Felipe de Castro Pereira Chaves;
1
Gabrielly Soares Silva Bezerra; 1Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; 1Franscisco Lailson Silva Costa; 2Chrystiany
Plácido de Brito Vieira
1
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2Doutora em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: As distrofias musculares são um grupo heterogêneo de desordens hereditárias do tecido muscular,
levando à fraqueza muscular progressiva e à destruição muscular. Histologicamente, nos casos mais avançados, as
fibras musculares sofrem degeneração e são substituídas por tecido fibroadiposo e colágeno. Esta característica
distingue as distrofias das miopatias, as quais também se apresentam com fraqueza muscular. As duas formas mais
comuns de distrofia muscular estão ligadas ao cromossomo X e são denominadas como distrofia muscular de Duchenne
(DMD) e distrofia muscular de Becker (BMD). OBJETIVO: o objetivo deste trabalho foi descrever o caso clínico dos
efeitos da história da doença atual (HDA) em um paciente com distrofia muscular. MÉTODOS: Trata-se de um relato
de experiência de um estudo de caso realizado no Hospital Getúlio Vargas (HGV), no município de Teresina-PI. A
coleta de dados foi feita em junho de 2018, através de pesquisa direta no prontuário, além da anamnese e exame físico
da paciente. A entrevista teve como base a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta. RESULTADOS:
paciente, 27 anos, trabalhador rural, ensino fundamental incompleto. Em abril de 2018 foi internado no Hospital Getúlio
Vargas e recebeu diagnostico de distrofia muscular. Referia perda de cerca de 10kg desde o início dos sintomas, recente
diminuição mais acentuada do músculo deltoide e sudorese sem esforço físico. Realizou contagem de proteínas
evidenciando TGO e TGP (enzimas transminases) aumentados. CPK (creatinofosfoquinase) aumentada. Fez tomografia
computadorizada (TC) do abdome superior onde foi observado leve esplenomegalia e cisto renal à direta, a esclarecer.
Realizou Eletroneuromiografia que evidenciou possível miopatia inflamatória. Ao exame musculoesquelético:
mobilidade reduzida, rigidez das articulações, astenia e dor em todos os membros, atrofia dos músculos dos membros
superiores e inferiores, sinal de Laségue presente. Diante do relato é observável que a teoria de Horta que embasou o
estudo foi de fundamental importância para determinar as necessidades do paciente, os quais predominaram no grau de
dependência física pelo agravo da doença. CONCLUSÃO: Com o presente relato de experiência foi possível observar e
compreender a complexidade e a inter-relação dos sinais e sintomas apresentados pelo cliente, relacionando com a
análise fisiopatológica da distrofia muscular associada ao tratamento instituído que visa deter a progressão e
desenvolvimento da doença. Por fim, entende-se que a Sistematização da Assistência de Enfermagem é um grande
avanço em nossa área, com ela podemos realizar os cuidados necessários aos pacientes de forma organizada e
padronizada.
1
Emanoely Holanda Silva; 2Rachel Cardoso de Almeida; 3Igor Rafael Ferreira Silva; 4Thiago Ribeiro dos Santos;
5
Marina Barros Wenes Vieira; 6Daiana de Freitas Pinheiro; 7Lindalva Maria Barreto Silva.
INTRODUÇÃO: A violência, de forma geral, constitui um problema social de grande impacto e consequências
lamentáveis. Especificamente, é compreendido por violência obstétrica, o apoderamento do corpo feminino e dos seus
processos reprodutivos, manifestando-se por atos desumanos e abusivos que interferem negativamente na autonomia e
capacidade de decisão das mulheres submetidas a tais atos, causando impactos prejudiciais à qualidade de vida dessas
mulheres. A realização de estudos nessa temática permite uma compreensão sobre as diferentes formas de violência
obstétrica, ocasionadas principalmente no período de maior vulnerabilidade da mulher. OBJETIVO: Descrever formas
de violência obstétrica sofridas durante o período de vulnerabilidade perinatal presentes na literatura científica.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão narrativo da literatura. A busca dos artigos realizou-
se no mês de Abril do ano vigente, a partir da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizaram-se os Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS): “vulnerabilidade em saúde”, “obstetrícia” e “violência contra a mulher”, dessa forma foram
obtidos 108 estudos. Com a utilização dos filtros: texto disponível completo, artigos no idioma português, publicado
entre os anos de 2015 a 2018, restaram 20 artigos. Subsequentemente foram submetidos aos critérios de exclusão:
artigos pagos, repetidos e que não se adequassem com a temática, restando assim, 06 artigos, que foram lidos na íntegra.
RESULTADOS: Os estudos revelam que no serviço da atenção obstétrica brasileira ¼ das mulheres relataram ter
sofrido algum tipo de violência e/ou agressão. Dentre as formas de violência mais predominantes praticadas por
profissionais da saúde evidenciam-se a negligência, repreensões, humilhações, a realização desnecessária de exames
dolorosos como também insultos grosseiros de natureza discriminatória. Pesquisas apontam que a violência obstétrica é
predominante no ambiente institucional. No Brasil, a dor do parto, frequentemente, é descrita como a dor da solidão da
agressão e da humilhação, onde as práticas institucionais e dos profissionais da saúde formam ou fortalecem
sentimentos de inutilidade e impotência da mulher e do seu corpo. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) no ano de 2014, referiu à violência obstétrica como uma violação dos direitos humanos fundamentais
evidenciando-a como um problema global. CONCLUSÃO: A violência obstétrica lamentavelmente é uma prática
frequente na saúde pública, principalmente no âmbito institucional. Sendo assim, são necessárias adequações nos
serviços de saúde, como mudanças no processo de formação dos profissionais da saúde proporcionando a efetivação do
olhar humanizado, respeitando a mulher como protagonista e minimizando os traumas físicos, psicológicos e sexuais. O
conhecimento das mulheres sobre os seus direitos incluso a observância e o cumprimento das legislações, punições e
formas de denúncia é de fundamental importância nesse processo.
717
INTRODUÇÃO: A dengue é um dos problemas de saúde pública de maior relevância no mundo. A Organização
Mundial de Saúde estima que 80 milhões de pessoas se infectam anualmente, em 100 países, de todos os continentes,
exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da
enfermidade. Nas Américas, o Aedes aegypti é o único transmissor desses vírus com importância epidemiológica.
Então, diante dos dados epidemiológicos, cabe ao profissional de Enfermagem orientar, realizar, encaminhar, coletar e
registrar dados da forma mais detalhada possível no prontuário do paciente ou ficha de atendimento. Esses dados são
necessários para o planejamento e a execução dos serviços de assistência de Enfermagem. OBJETIVO: Analisar na
literatura a conduta de enfermagem no atendimento ao paciente com suspeita de dengue. MÉTODOS: O presente
estudo trata-se de estudo exploratório, do tipo revisão integrativa de literatura. Foi realizado um levantamento dos
artigos através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), especificamente na base de dados LILACS (Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e BDENF (Base de
Dados de Enfermagem). Foram utilizados como critérios de inclusão dos estudos para esta revisão integrativa: trabalhos
na íntegra publicados em periódicos nacionais e internacionais, escritos em português que abordassem a temática. Foi
escolhido o período de 5 anos (2012 a 2017) para escolha dos artigos, por se tratar de um período que fornece
informações mais atualizadas acerca do assunto. RESULTADOS: Analisando os artigos selecionados para a revisão, a
base de dados SCIELO com 2 artigos e BDENF, 1 artigos e LILACS com 3 artigos selecionados. Esse fato se dá, pelo
fato dessas bases de dados ser, mas mais importantes e abrangentes, contendo um maior número de publicações.
Contribuindo assim, para o aumento da visibilidade, acesso e qualidade da informação em saúde na região. Observa-se
que o ano de 2013 e 2015 tiveram maior publicação com 2 artigos cada. Os de 2015 e 2016 cada ano obtiveram 1
publicação cada. CONCLUSÃO: Na assistência de enfermagem ao paciente já infectado e manifestando os sinais e
sintomas, o profissional enfermeiro atuará traçando diagnósticos de enfermagem, definindo metas e realizando
intervenções que busquem o restabelecimento do indivíduo, através de um plano de cuidados individualizado e
humanizado. É necessário que os enfermeiros estejam aptos a realizar a assistência, e sensíveis aos sinais que o
paciente apresenta, assim como ter a melhor tomada de decisão. Torna-se imprescindível aos enfermeiros conhecerem
todo o processo da dengue com suas fases agudas e crônicas.
INTRODUÇÃO: O câncer de colo do útero (CCU) é o tipo de câncer que mais cresce atualmente no Brasil. É
atualmente considerado mundialmente como a quarta causa de morte em mulheres. No Brasil sendo considerado o
segundo câncer mais encontrado nas mulheres. Estes casos incidentes e recorrentes devido a ocorrer falhas no
rastreamento e avaliação correta em lesão percursora no câncer de colo de útero. O método utilizado para detecção
precoce é a exame do Papanicolau ou citologia oncótica. Com objetivo da detecção precoce para redução de
morbimortalidade e minimizando custo com a doença. A iniciativa foi proposta pelo ministério da saúde, para
identificação de mulheres que tenham a doença e para possam ser tratadas precocemente para que possam alcançar a
cura. O exame é ofertado pelo programa estratégia saúde da família, sendo realizados tanto por médicos como por
enfermeiros onde possibilitou aumento significativo da cobertura do programa. OBJETIVO: O presente trabalho tem
como objetivo evidenciar a importância da utilização da cervicografia na detecção e diagnostico precoce de câncer de
colo de útero. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, em que se agruparam resultados
de pesquisas obtidos em artigos de bases de dados Scielo, Bvs e Pubmed. Utilizando descritores em saúde: enfermagem,
exames médicos, colo do útero. Utilizando o idioma português com combinação do boleado “AND”. Foram incluídos
artigos integralmente disponíveis nos anos de 2014 a 2018. Procedeu-se a seleção pela temática com 10 artigos, destes,
4 artigos tinha relação com o objetivo do estudo. Sendo utilizado método de exclusão: artigos incompletos, relato de
caso, editorial. RESULTADOS: O exame do Papanicolau é um exame com alta especificidade porem apresenta baixa
sensibilidade sendo comum a ocorrência de falso negativo devido a forma de coleta e fatores físicos e patológicos, nos
quais se destacam: déficit nos níveis hormonais, mudança no epitélio metabolismo e anovolução. É necessário a
utilização de métodos complementar, onde a cervicografia apresenta-se como método inovador na detecção precoce do
CCU. Estudo realizado em Fortaleza constatou que a CO apresentou sensibilidade de 22% enquanto que a cervicografia
digital detectou 99,1% das mulheres como portadoras do CCU e suas lesões precursoras. A especificidade da
cervicografia digital utilizando os critérios de positividade foi de 81,3%. CONCLUSÃO: A utilização do exame como
método complementar torna-se importante devido a maior sensibilidade além disso não apresenta nenhum efeito
colateral, não há incomodo a mais além do próprio exame ginecológico e o tempo acrescido durante o procedimento é
de apenas 5 minutos tornando o exame relativamente rápido onde fará uma total diferença nos resultados obtidos assim
diminuindo a margem de erro relacionada ao falso negativo.
INTRODUÇÃO: A depressão está em primeiro lugar quando relacionada a perturbações mentais ou neurológicas,
destaca-se por ser a primeira em problemas incapacitantes no mundo e há possibilidade de ser a segunda maior carga de
doenças em 2030. A depressão é um transtorno mental multifatorial no qual envolve fatores de risco relacionados a
parentesco de primeiro grau, eventos estressantes e experiências adversas na infância. Caracteriza-se por tristeza ou
irritabilidade, desinteresse ou desprazer, sentimento de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou apetite, fadiga,
dificuldades cognitivas e ideias recorrentes de morte. OBJETIVO: identificação de fatores de risco relacionados ao
desenvolvimento da depressão nos profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura, em que se agrupou resultados de pesquisas obtidas em artigos de bases de dados Scielo, Bvs e Pubmed.
Utilizando descritores em saúde: enfermagem, depressão, suicídio. Utilizando o idioma português com combinação do
boleado “AND”. Foram incluídos artigos disponíveis entre os anos de 2014 a 2018. Procedeu-se a seleção pela temática
com 15 artigos, destes,10 artigos tinham relação com o objetivo do estudo. Sendo utilizado método de exclusão: artigos
incompletos, relato de caso, editorial. RESULTADOS: Um estudo comprovou que os estudantes que não estão
satisfeitos com o curso têm quatro vezes mais chance de desenvolver depressão em relação aos que estavam satisfeitos,
portanto foi evidenciando que se trata de um problema desde a formação na academia. A enfermagem por ser uma
profissão que lida em seu cotidiano com a vida, morte e dor sobe seus cuidados, torna o profissional mais suscetível a
desenvolver depressão. Com isso há o maior risco de desenvolver problemas psíquicos levando a pensamentos de
suicídio. No plantão noturno é o inverso do ciclo fisiológico normal do ser humano onde acarretara uma mudança no
desempenho direto ou indireto no organismo. Plantão noturno trás riscos a saúde por ser desgastante, fadiga e/ou
sonolência diurna excessiva. Esse aspecto afeta diretamente todo seu contexto mental refletindo na sua vida diária com
impacto social, familiar e conflitos. É um problema mental muito comum nos profissionais de enfermagem devido a
condições relacionado ao exercício profissional no qual estão inseridos onde o fator principal do desenvolvimento está
relacionado a carga horário superior de 12h de trabalho. É manifestada através sentimento de exaustão emocional com
sentimento de esgotamento emocional, outra característica é autoavaliação profissional negativa e insatisfação na
realização do trabalho e também a insensibilidade profissional. CONCLUSÃO: Assim, pode-se identificar que fatores
de risco para o desenvolvimento da depressão estão diretamente relacionados ao trabalho (condições ambientais dos
trabalhos), às relações humanas e às características pessoais (estresse e síndrome). Por tanto torna-se um grupo
vulnerável para depressão e risco de suicídio, já que ambos estão correlacionados. Sendo algo importante a ser
considerado pois as ações tomadas não afeta apenas o profissional de saúde, existem outras vidas dependendo de um
cuidado deficiente, pondo em risco a vida dos pacientes.
Graduando do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí –
1,2,3,4,5,6
UFPI; 7 Docente do curso de Licenciatura em Educação do Campo do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A realização da coleta citológica comumente conhecida como exame “Papa Nicolau” é uma maneira
de examinar células do colo do útero, fundamental para o diagnóstico e prevenção de câncer, como também de
patologias não cancerígenas, tais como, verrugas genitais, herpes, candidíase dentre outras. Mesmo sendo um exame de
fundamental importância para a mulher, e ofertado de forma gratuita pelo sistema único de saúde, ainda existem muitos
registros de mulheres que não realizam o exame. OBJETIVO: Analisar quais os motivos relacionados a não na adesão
da mulher ao exame de coleta citológica “Papa Nicolau”. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter
qualitativo e descritivo. Os artigos foram selecionados por busca eletrônica pelas bases de dados Scielo, PubMed,
Medline e Lilacs no período de maio a junho de 2019, pelos descritores “mulheres”, “HPV”, “Estratégia de saúde da
família”, disponíveis na íntegra. RESULTADOS: Baseado nos descritores, encontrou-se 17 artigos, distribuídos em
Scielo (10), PubMed (2), Medline (3) e Lilacs (2). Sua maioria nos anos de 2017 e 2018. Com a análise dos escritos
constatou-se que apenas 5 artigos priorizavam a influência de fatores ligados à privacidade e insegurança de pacientes
do sexo feminino para a realização do exame. Duas das produções mencionavam a relação da importância de um bom
processamento laboratorial para diagnóstico precoce de alguma enfermidade e os demais não mencionavam nenhum
dos quesitos buscados nas produções científicas e tratavam apenas da forma como a coleta era realizada. A relevância
do tema é fundamental para investigação do recuo das mulheres frente à adesão ao exame, visto que as coletas
citológicas são realizadas através de um exame invasivo, inclui-se também a timidez e o medo da mulher frente ao
profissional do sexo masculino, tais condições agregam prejuízos a realização do exame. Além disso, a demora no
processo de detecção pelo próprio sistema de saúde afeta diretamente na decisão das mesmas. CONCLUSÃO: Ficou
evidente que existem poucos trabalhos na literatura relacionados à saúde da mulher e as preocupações da paciente
quanto aos critérios que influenciam na adesão ou não do exame ginecológico. Reforçando a necessidade de incentivos
à inquéritos epidemiológicos que auxiliem profissionais de saúde e acadêmicos á diagnosticarem quais as queixas das
mulheres e fomentar o incentivo a prática do exame, além de uma busca pela eficácia e rapidez da divulgação de
resultados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
¹Emily Akhiris Costa e Costa; ¹Irla Samara Bonfim Rodrigues; ¹Alice Mayara Oliveira da Silva; ¹Raylane Silva Lima;
²Ana Carla Marques Costa.
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde desenvolveu políticas mundiais que visam melhorar a assistência
nos serviços de saúde, e contornar situação drasticamente, para isso foi criado o programa The World Alliance for
Patient Safety em 2004. A primeira meta para o atendimento seguro e a identificação do paciente, considerada como
fator prioritário em instituições de saúde, seu principal papel é garantir que o cuidado seja executado no paciente certo,
com a finalidade de evitar qualquer ocorrência de eventos adversos relacionados à assistência. No Brasil o Ministério da
Saúde busca contribuir para uma assistência segura, sistematizada, pautada na segurança do paciente e que minimize a
isenção de riscos ou de danos para a clientela, através da Política Nacional de Segurança do Paciente criada em 01 de
Abril de 2013. OBJETIVO: Analisar o processo de identificação correta do paciente pela equipe de enfermagem.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, que buscou analisar artigos recentes sobre a identificação
do paciente, para isso foi realizado buscas na bases de dados regional e internacionais, sendo elas a Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS), PUBMED e CINAHL, utilizando como questão norteadora (PICO) “quais estratégias são utilizadas na
identificação do paciente?”. A busca foi realizada com a utilização dos seguintes DECS: “identificação do paciente e
segurança do paciente”, dando um total de 836 artigos, contudo utilizou-se os filtros para critério de inclusão TEXTO
COMPLETO, LIMITE e ANO DE PUBLICAÇÕES para um recorte mais preciso dos artigos que totalizou 195 artigos
filtrados assim, após leitura dos artigos ficou selecionados 18 artigos que abordavam com precisão a questão
norteadora. RESULTADOS: Os artigos mostraram que a identificação do paciente é primordial, e deve ser feita com
atenção pela equipe de saúde pois, um erro inicial na identificação pode ocasionar danos ou eventos adversos ao
paciente, para que isso não venha ocorrer as pesquisam mostram que deve-se utilizar meios adequados de identificação
com por exemplo a pulseira de identificação legíveis, além da identificação através de pulseira, o paciente também deve
ser identificado por meio de placa afixada acima do leito no qual está internado, sempre perguntar o nome do paciente e
verificar se está de acordo com a pulseira e prontuário, a adesão correta do checklist cirúrgico, treinamento adequados
da equipe, etc. CONCLUSÃO: Portanto, a adequação e padronização do processo de identificação do paciente, se torna
necessário nas redes de prestação de assistência à saúde, buscando melhorar o cuidado e minimizar os danos causados
por uma identificação incorreta.
INTRODUÇÃO: A doença falciforme é uma alteração genética caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante
designada como hemoglobina S (ou Hb S), que provoca a distorção dos eritrócitos, fazendo-os tomar a forma de
“foice”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, nasçam no Brasil perto de 3.500 crianças
com doença falciforme, das quais cerca de 1.900 têm anemia falciforme, sendo que 20% delas não sobrevivem mais
que cinco anos, tornando-se uma doença de importância clínica e um problema de saúde pública. O baixo nível de
esclarecimento a respeito das redes de atenção à saúde (RAS) para pessoas com doença falciforme desfavorece a
assistência de qualidade, por conseguinte, este estudo é de grande valia para os profissionais de saúde e gestores, que
são protagonistas do cuidado em todos os níveis de atenção à saúde. OBJETIVO: Investigar o conhecimento dos
profissionais de saúde e gestores acerca da estruturação das redes de atenção à saúde para as pessoas com anemia
falciforme. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 15
profissionais de saúde e gestores da rede de atenção à saúde. Os dados foram coletados no período de março a junho
de 2016, nos três níveis de atenção as pessoas com anemia falciforme: atenção primária, atenção secundária (Hospitais
de Urgência da cidade de Picos e Oeiras) e atenção terciária (um Centro de Referência em Hematologia e Hemoterapia
do Piauí), por meio da técnica de entrevista semiestruturada com questões relacionadas à estruturação da rede de
atenção à saúde ao portador de anemia falciforme, seguindo os aspectos éticos, portando N° de CAAE
5113415.6.0000.5209. A análise e interpretação dos dados qualitativos foram desenvolvidas por meio de leitura e
processo de categorização, fundamentada pela Teoria de Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin.
RESULTADOS: Quando questionados sobre de que se tratam as RAS, a maioria demonstrou conhecimento. No
entanto, constatou-se uma situação preocupante, visto que grande parte dos participantes não conhecia ou conhecia
parcialmente a rede de atenção ao portador de anemia falciforme, verificando-se uma fragilidade de conhecimento dos
participantes, que trataram do assunto de forma muito sucinta e com pouca sustentação teórica, influenciando
diretamente na qualidade do serviço prestado por estes profissionais e gestores. CONCLUSÃO: A Política de
Atenção Integral à Pessoa com Doença Falciforme orienta a instituição de uma política de capacitação de todos os
atores envolvidos na assistência, além da promoção de educação permanente. Visto isso, os profissionais de saúde e
gestores, principalmente os da Atenção Básica, por ser a porta preferencial de entrada do usuário no sistema, devem
ser devidamente treinados em doença falciforme, suas políticas e portarias, e ter acesso aos demais níveis de atenção
para consultas e encaminhamento de pacientes.
723
1
Euzebio Cleudson Rodrigues Pinto; 2Paula Rayssa Soares Moraes; 3Thays de Sá Pereira; 4Thais Patrícia Costa Diniz;
5
Janaína de Jesus Castro Câmara.
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Estácio São Luís; 4Pós-graduando em Gestão e Docência do Ensino
Superior pela Faculdade Laboro; 5 Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio São Luís.
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
¹ Fabrícia da Silva Nunes; ² Ana Clara Vieira de Almeida; 3Claumir Gonçalves Medrado Junior; 4Ester Coelho de Lima;
5
Izabela Maria de Oliveiras Morais; 6Cristina Limeira Leite.
1,2,3,4,5
Graduandos do curso de Enfermagem pela Universidade Ceuma – UNICEUMA; 6 Doutoranda em Enfermagem e
Biociências pela Universidade Federal Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional que têm como sinais exaustão, estresse extremo e
esgotamento, consequências de um trabalho fadigoso e pesado que demanda muito esforço e responsabilidade. De
acordo com a pesquisa realizada pelo ISMA-BR (International Stress Managemet Association no Brasil), 30% dos
profissionais no Brasil sofrem da Síndrome de Burnout. A doença tem prevalência em professores, que frequentemente
vivem uma demanda emocional intensa, condições insalubres de trabalho e alta complexidade de comprometimento, é
perceptivo que essa Síndrome tem um alto poder de afetar a relação professor-aluno, consequentemente causando um
cansaço e desgaste emocional entre ambos. OBJETIVO: Analisar os principais fatores que contribuem para o
surgimento da Síndrome Burnout em docentes e discentes, ressaltando a possibilidade de uma relação saudável entre o
professor-aluno. MÉTODOS: A pesquisa será uma pesquisa qualitativa descritiva, com base Resolução 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), o projeto será submetido ao Comitê de Ética e somente após sua aprovação a
pesquisa vai ser realizada. A entrevista acontecerá através de um formulário online, sem as identidades dos participantes
apresentadas apenas a distinção entre professor-aluno com questões fechadas sobre o comportamento acadêmico e o
relacionamento lecionador-lecionado com docentes que tenham pelo menos 2 (dois) anos de ofício e discentes do 1°
(primeiro) ao 10° (décimo) período dos cursos das áreas de biológicas, exatas e humanas de Instituições de Ensino
Superior resididos na cidade de Imperatriz, do estado do Maranhão. Os dados serão coletados no período de fevereiro
de 2020 a julho de 2020. A análise das informações colhidas serão supervisionadas pela orientadora e autores que
separarão as respostas de relevância e concretas do tema proposto após a avaliação, será escrito o artigo com todos os
dados da pesquisa de campo e outros materiais que gerem dados substanciais e relevantes para o estudo do assunto,
como revisão bibliográfica de artigos pertinentes ao tema. RESULTADOS: Espera-se com a pesquisa expor os
principais fatores que contribuem para o surgimento da Síndrome de Burnout e de que modo ela afeta o desempenho
profissional e acadêmico de discente e docentes. Neste sentido, propor medidas preventivas, visando contribuir com a
redução dos danos e das taxas de suicídio entre esses grupos, é importante ressalta que o problema vem de uma
decorrência do indivíduo e seu trabalho que tem uma falha de compatibilidade entre volume de trabalho e a pessoa com
seu ofício. CONCLUSÃO: A Síndrome de Burnout é um resultado do produto da relação negativa entre o trabalho e os
clientes, é importante que a saúde e bem-estar do indivíduo sejam garantidos nos locais onde exerce seu trabalho. Deve-
se definir estratégias para diminuir o estresse e cobrança pessoal do trabalhador, contribuindo para a qualidade de vida
que é diretamente relacionada a necessidade pessoal e o vínculo humano respectivo a satisfação destas condições.
INTRODUÇÃO: A escabiose, ou sarna, é uma doença muito comum em ambientes com aglomeração de pessoas, onde
é difícil controlar as condições de higiene e saneamento básico. Causada por um microrganismo chamado Sarcoptes
scabei, que ao colonizar a pele do indivíduo afetado, se multiplica principalmente nas regiões de dobras de pele, como
cotovelos, virilhas, entre os dedos, axilas, causando intenso prurido e descamação. Muitas vezes, a coceira leva o
indivíduo a produzir lesões ainda maiores. A prevalência de escabiose em Fortaleza – CE em 2001 foi de 8,8% de casos
e apenas 52% haviam procurado assistência médica. Trata-se de uma doença hiperendêmica, porém negligenciada pela
própria população onde se trata de uma dermatose passível de preconceito e negação, como outras. OBJETIVO:
Descrever os cuidados de enfermagem ao paciente com escabiose. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária por
meio de pesquisas nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo, durante o período de junho a julho de 2019. Foram
usados como critérios de inclusão artigos em português, disponíveis na integra nos últimos 5 anos por meio dos
descritores: Enfermagem, Escabiose, Atenção Básica. Foram encontrados 20 artigos que destes, mediante critérios de
inclusão e exclusão, foram selecionados 5 artigos que melhor respondia o propósito do estudo. RESULTADOS: O
diagnóstico consiste na sintomatologia apresentada e o tratamento é feito por aplicação tópica de soluções de Benzoato
de Benzila. A infecção acontece por meio do contato íntimo entre pessoas ou mesmo por meio de roupas. As roupas de
uso pessoal, bem como as roupas de cama e toalhas, devem ser trocadas e lavadas todos os dias, manipuladas
separadamente e fervidas. Essas orientações permitem uma recuperação em média de 7 dias. Os sintomas e diagnóstico
da escabiose tende a apresentar-se como: prurido noturno, onde a temperatura facilita a movimentação do parasita na
superfície cutânea. Em crianças os sintomas podem vim relacionados à anorexia, irritabilidade e má evolução ponderal.
Os sintomas clínicos podem se apresentar como pápulas, nódulos, vesículas e galerias que resultam da ação do parasita.
Na maioria dos doentes podem ocorrer escoriações, eczematização ou infecção secundária que obscurece as lesões
primárias. Ao iniciar o tratamento, o risco de contágio é mínimo. Apesar do tratamento, a coceira pode persistir por
algum tempo. Existem medidas para aliviar a coceira como: imergir a pele em água fria ou aplicar uma toalha molhada
sobre áreas irritadas da pele pode minimizar a coceira. O enfermeiro é um agente promotor de saúde, seu contato direto
com a comunidade, somatiza a realização da adesão ao tratamento. CONCLUSÃO: É interessante fazer uma busca e
conhecer a realidade local quanto à percepção do portador de escabiose e sua doença, por se tratar de um risco
epidemiológico prevalente em ambientes insalubres. O enfermeiro da unidade precisa realizar um exame físico com o
paciente, buscando ouvir a história deste para que não só identifique a doença como também utilize o momento para
orientar sobre os cuidados que este deverá ter no seu tratamento e com os familiares.
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal destina-se ao tratamento de crianças pré maturas que
estejam com necessidades de saúde que demandam assistência de alta complexidade e integrada de um à equipe
qualificada e profissional capacitada. A prática da enfermagem requer, além de competência técnica, cognitiva e
atitudinais, a organização é fundamental no ambiente de trabalho e o planejamento das atividades de cuidado no
desenvolvimento da assistência individualizada. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo apresentar as
experiências e as atividades vividas durante o estágio na UTINEO. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, tipo
relato de experiência de acadêmicas do curso de enfermagem de uma Universidade privada do Município de Sobral-
Ceará. Vivencias realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de Maio a Junho de 2019. Utilizou-se
da seguinte técnica de coleta de dados: Observação da estrutura física da UTINEO, consultas dos prontuários, consultas
no sistema, participação nas atividades clínica/gerenciais e conhecimentos nos Instrumentos específicos da UTI.
RESULTADOS: A experiência do estágio proporciona ao acadêmico de enfermagem o desenvolvimento de
capacidades teórico-prática, habilidades e competências extremamente importantes à sua formação enquanto
enfermeiro, uma fase rica de aprendizagem e crescimento pessoal enquanto futuro profissional de saúde, onde sempre é
oferecida a oportunidade de presenciar a rotina do ambiente, momento comparação do conhecimento adquirida na teoria
com o desenvolver das práticas, assim como a atualização contínua nos estudos de modo aperfeiçoar as técnicas do
cuidado intensivas na UTI, a humanização no atendimento. Podemos relacionar alguns sentimentos expressos pelos
alunos de enfermagem por estarem atuando em um ambiente novo, visto somente em sala de aula em que conta também
à inexperiência, à falta de conhecimento dos aparelhos, ao estado crítico em que se encontra o paciente, que por muitas
das vezes são terminais e uma ineficácia na relação aluno-paciente, visto que não se sabe como lidar com tal situação
muito menos relacionar e explicar um procedimento há um paciente que aparentemente não responde a nenhum
estímulo. O nervosismo e a insegurança quando associados às dificuldades encontradas no estágio. A equipe do estagio
contribui significativamente para a idealização do que é ser enfermeiro, dando noção do respeito mútuo pela equipe,
companheirismo, o valor da amizade, da solidariedade e a confiança. CONCLUSÃO: A experiência foi significativa,
sinalizando que o cenário de estagio na UTINEO, é um ambiente de grandes oportunidades de conhecimento e
possibilidades de colocar em prática suas habilidades adquiridas no decorrer dos estagio. Observando assim o certo ou o
errado, o ser mais humano, empático, cauteloso e dedicação com a profissão.
INTRODUÇÃO: A Síndrome Hellp (SH) é um estágio avançado de pré-eclâmpsia, que envolve disfunção renal,
hipertensão arterial e hemólise microangiopática, que pode ocorrer na gravidez ou no pós-parto, doenças essas que estão
associadas à mortalidade materna e mortalidade perinatal, estando presente entre 0,5 e 0,9% de todas as gestações. O
enfermeiro tem um papel fundamental na prevenção, diagnóstico e na recuperação dessas pacientes, acompanhando
desde o rastreamento ativo aos cuidados intra hospitalares que visam evitar complicações. Nesse sentido, são relevantes
as contribuições do profissional da enfermagem no acompanhamento dessas pacientes. OBJETIVO: Descrever a
atuação do profissional de enfermagem na atenção básica e hospitalar do paciente com Síndrome Hellp. MÉTODOS:
Trata-se de uma revisão integrativa realizada no mês de Julho de 2019. Foram pesquisados artigos no banco de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF utilizando-se os descritores: Síndrome
Hellp; Pré-eclâmpsia; Morte materna e Enfermagem, associados ao operador booleano AND. Utilizou-se como critérios
de inclusão artigos publicados em português e inglês que abordassem a temática em estudo, descritos na íntegra e
publicados nos últimos 10 anos, totalizando 55 artigos, e após leitura analítica foram excluídos aqueles que não
atendiam a temática abordada, resultando ao final 20 artigos para a elaboração dos resultados. RESULTADOS: A
abordagem do enfermeiro à a pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia até a Síndrome
Hellp inicia-se na atenção básica, prevenindo possíveis complicações desde o início da gestação. Os enfermeiros são
responsáveis por orientar sobre os cuidados com a alimentação, atenção quanto ao ganho de peso durante a gestação e
por identificar riscos e fatores relacionados com o desenvolvimento da Síndrome Hellp, tais como: mulheres negras
com idade precoce ou avançada, multíparas, indice de massa corporal com sobrepeso, resistência à insulina,
hereditariedade e tabagismo, além de sinais e sintomas clássicos. No entanto quando esses pacientes são hospitalizados
devem ser adotadas intervenções como: elevação da cabeceira da cama em 30º, cateterismo vesical, oxigenioterapia,
verificação de sinais vitais, avaliação da dinâmica uterina, verificação de batimentos cardiofetais e sinais de cefaleia
característica, assim como medicações devem ser desenvolvidas direcionamente para evitar piora clinica da paciente e
lesão de órgãos alvo. CONCLUSÃO: Após o estudo é possível a atuação da enfermagem está mais voltada para a
prevenção de complicações durante o pré-natal, já na internação hospitalar este atua mais na identificação e
intervenções de situação de risco iminente e de complicações. Assim em ambas as situações verifica-se a necessidade
do profissional enfermeiro capacitado e especializado a fim de reduzir riscos de morte materna e neonatal.
728
1
Francisco Wallisson Eloi da Silva; 2José Evaldo de Mesquita Junior; 3Maria Gerliene Estevam; 4Klenda Keren Mota
Meneses; 5Maria Evilly Marques Brandão; 6Daiara Marques dos Santos; 7Moryel Monte Morais.
Graduando de Enfermagem pela Faculdade Novo Tempo de Itapipoca – FNTI; 5Graduando de Fisioterapia pelo
1,2,3,4
Centro Universitário Inta – UNINTA; 6Graduando de Enfermagem pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR;
7
Docente da Escola Estadual de Educação Profissional Rita Aguiar Barbosa.
INTRODUÇÃO: O abscesso hepático é uma infecção que se desenvolve em qualquer lugar ao longo do trato biliar ou
gastrointestinal, os organismos infectantes podem alcançar o fígado. As toxinas bacterianas destroem as células
hepáticas vizinhas, e o tecido necrótico resultante serve como uma parede protetora para os organismos. Os leucócitos
migram para dentro da área infectada. O resultado é uma cavidade de abscesso repleta de um líquido que contém
leucócitos vivos e mortos, células hepáticas liquidificadas e bactérias vizinhas. O derrame pleural é caracterizado pela
acumulação de líquido em excesso entre as pleuras e constitui uma manifestação comum de comprometimento pleural
tanto primário quanto secundário. OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem em paciente com abscesso
hepático e derrame pleural. MÉTODOS: Neste trabalho, optamos por desenvolver um estudo exploratório-descritivo
com uma abordagem qualitativa. Foi usada a Sistematização de Assistência de Enfermagem - SAE como método
científico entre os meses de fevereiro á março para coleta de dados na intenção de valorização científica do estudo, com
embasamento teórico e conceitual. Seguimos os aspectos contidos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de
Saúde, referente à pesquisa envolvendo seres humanos, sendo também respeitados os referenciais básicos da bioética,
que inclui a beneficência, não maleficência, autonomia, justiça e equidade. A prática foi exercida no hospital da região
norte do Ceará, no primeiro semestre de 2019. Na admissão do paciente, foi realizado laparotomia exploratória por ter
sofrido lesão hepática em segmentos, e o exame físico. RESULTADOS: O paciente evoluiu no pós-operatório com
abscesso hepático, drenando quatro vezes após a hospitalização. Adquiriu uma patologia secundária, derrame pleural a
direita. No exame físico, encontrava-se orientado com boa higienização, eupnéico, desidratado, hipocorado (1+/4+),
ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares diminuídos a direita, cicatriz da incisão cirúrgica no abdômen e indolor a
palpação. Incisão para drenagem da pleura a direita. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Déficit de conhecimento
relacionado com a falta de exposição à informação e Ansiedade relacionada com crises situacionais. PRESCRIÇÕES
DE ENFERMAGEM: Despender 10 minutos com o paciente, uma vez por turno. Demonstrar desejo em ouvir e
informar ao paciente a sua doença com uma linguagem acessível. EVOLUÇÃO: Observamos a melhora do bem-estar
físico e mental do paciente, depois da formação de vínculo com a equipe, através e trocas de experiências e
conhecimento. O mesmo manteve-se estável em relação aos sinais vitais e a algia CONCLUSÃO: Este trabalho buscou
enriquecer nossos conhecimentos em relação a um estudo de caso mais completo, pois percebemos a necessidade de um
cuidado holístico para com o paciente. A enfermagem tem um papel essencial durante o processo de tratamento,
acompanhar e cuidar desde o diagnóstico até a alta. Desse modo, é necessário que os profissionais de enfermagem usem
essa aproximação, gerada pelo cuidado, e inclua medidas para prevenir, ou mesmo minimizar a aflição, e quando
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possível, tentar esclarecer dúvidas referidas pelos pacientes, buscando zelar também a saúde psíquica do indivíduo.
Pág.
Graduando de Enfermagem pela Faculdade Novo Tempo de Itapipoca – FNTI; 6Graduando de Enfermagem pela
1,2,3,4,5
Faculdade Terra do Nordeste - FATENE; 7Docente da Escola Estadual de Educação Profissional Rita Aguiar Barbosa.
INTRODUÇÃO: Atualmente, o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é considerado como um dos distúrbios
psiquiátricos mais graves no mundo, podendo a incapacidade funcional ser comparada a de muitas doenças crônicas. É
caracterizado por vários episódios de alteração patológica de humor, impedindo que a própria pessoa avalie seu estado
emocional de forma fidedigna. A enfermagem deve atuar interagindo com pacientes e familiares, para que se tenha um
processo terapêutico eficaz. Tendo como abordagem a comunicação e compressão da doença, de maneira educativa e
inter- relacional. Através dessa teoria, a paciente é persuadida a realizar um conjunto de operações e ações relacionadas
ao autocuidado, no qual acarreta resultados que a beneficie. OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem
embasados na sistematização assistência de enfermagem (SAE) e na teoria do autocuidado ao paciente com transtorno
afetivo bipolar. MÉTODOS: A pesquisa é de caráter qualitativo do tipo estudo de caso. O cenário do estudo foi na
residência da paciente, na região norte Ceará, no primeiro segundo semestre de 2018. Utilizou-se o método da
Sistematização da Enfermagem, através do processo de enfermagem. A coleta de dados se fez por meio do diálogo
aberto. Na realização do estudo, seguiu-se a Resolução 466/12. RESULTADOS: A paciente descobriu que era
portadora de TAB aproximadamente quatro anos atrás. Faz uso do medicamento Depakene (Valproato de Sódio). Ao
exame físico apresenta-se calma, orientada, deambulando, desidratada, ausência da acuidade visual esquerda e
diminuição da direita, acuidade auditiva diminuída, ressecamento labial, prótese e presença apenas de dois dentes.
DIAGNÓSTICO: Volume de Líquidos deficiente relacionado a desidratação evidenciado pela diminuição do turgor da
pele e pele seca. Estilo de vida sedentário relacionado a escolha de uma rotina diária sem exercícios físicos evidenciado
pela falta de motivação. Perda de autonomia para banhar-se, evidenciado pelo prejuízo cognitivo. Déficit no
autocuidado, para vestir-se relacionado incapacidade de manter a aparência em um nível satisfatório evidenciado pela
motivação diminuída. Ansiedade relacionada a desamparo aumentado e persistente evidenciado pelo conflito
inconsciente quanto a valores essenciais. PRESCRIÇAO: Orientação da importância de ingestão de líquidos
periodicamente, utilização de hidratante corporal. Atividades físicas rotineiras. Marcação de locais fixos para utensílios
do banho. Organização das vestimentas, separadas por peças. Freqüentar grupos de oração, possuir vida social através
de visitas a familiares e amigos. EVOLUÇAO: A paciente evoluiu bem, verbalizando interesse na participação do
estudo. Houve melhoras na pele, aumentou a ingestão de água, compareceu os dias prescritos para caminhada e
alongamentos. Notou-se melhora na higienização e na aparência. Através do relato da filha da paciente, houve melhora
da autoestima, acarretando a participação social. CONCLUSÃO: Esse estudo mostrou-se proveitoso e de grande
importância para a vida da paciente, pois essas intervenções favoreceram seu bem-estar gradualmente. Pois, além de um
tratamento eficaz para o paciente, pode-se promover a integração de paciente-profissional. Visto que, é necessário que
os profissionais de enfermagem aproveitem essa aproximação e incluam medidas para minimizar os possíveis fatores
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¹Gabrielly Soares Silva Bezerra; ¹Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; ¹Ellen Cristina da Costa Leite Sousa; ¹André
Felipe de Castro Pereira Chaves; Brenda Kelly da Silva Monte; ³Grazielle Roberta Freitas da Silva.
¹Graduandos de Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; ²Mestranda em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí; ³Docente do curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Piauí.
INTRODUÇÃO: Os níveis de glicose alterados no sangue podem causar lesão cerebral e efeitos adversos no
desenvolvimento neurológico nos neonatos, porém, este é um agravo pouco conhecido e estudado. É importante manter
níveis de glicemia na faixa de normalidade nas primeiras 48 horas de vida do recém-nascido, porque sua alteração pode
provocar insuficiência neurossensorial. Esta descoberta tem como evidência estudos de modelos animais, em que as
concentrações mais elevadas de glicose no sangue durante a recuperação da hipoglicemia também podem agravar danos
neurológicos, mostrando que os níveis de açúcar não devem variar na corrente sanguínea. OBJETIVO: O objetivo
desse estudo é discutir os cuidados preventivos de lesão cerebral em recém-nascido com hipoglicemia. MÉTODOS:
Realizou-se na literatura a partir de estudos indexados nos bancos de dados PUBMED e Scielo, e no site do Sistema de
Educação Continuada (SECAD). Para inclusão neste estudo foram considerados os artigos publicados nos últimos 5
anos, nos idiomas português, inglês e espanhol, e que atendessem ao objetivo proposto. A busca foi realizada cruzando
os descritores Hypoglycemia, Newborn e Encephalic Lesions a partir do operador booleano AND. Foram selecionados
626 e utilizados para compor o estudo, cinco artigos. RESULTADOS: Foi identificado que as lesões Cerebrais por
conta da Hipoglicemia nos recém-nascidos costumam ser mais frequentes em crianças de baixo peso e população com
maior vulnerabilidade social, necessitando de uma maior atenção da equipe de saúde, nos quesitos de prevenção,
nutrição e acompanhamento do pré-natal, com um importante foco na observação após o nascimento, sendo necessário
obter amostras de sangue para prever tais danos, obter também amostra da primeira urina para identificar os níveis de
glicose e sempre a equipe de saúde estar alerta, especialmente nas primeiras 48 horas de vida que é quando o dano
cerebral é mais recorrente. Devendo existir alguns cuidados como a análise dos exames iniciais da coleta de sangue
urina para identificar se existe alguma alteração no neonato, além disso, é importante o acompanhamento tanto do bebê
como da mãe, para prevenir riscos de desnutrição. CONCLUSÃO: Observa-se a importância dos cuidados de pré-natal,
acompanhamento nutricional e pós-parto para que se possa conter riscos de desenvolvimento e agravos como dano
cerebral, que na maioria dos casos é irreversível. É importante destacar, que o papel da enfermagem está na realização
de uma anamnese adequada com investigação que mostre o tempo de tolerância ao jejum do neonato, além de observar
a presença de fatores desencadeantes como o histórico familiar, assim como um exame físico minucioso com a
observação de sinais que possam comprometer os órgãos ou sistemas que possam estar associados à crise hipoglicemia.
¹Gabrielly Soares Silva Bezerra; ¹Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; ¹Ellen Cristina da Costa Leite Sousa; ¹André
Felipe de Castro Pereira Chaves; ²Brenda Kelly da Silva Monte; ³Grazielle Roberta Freitas da Silva.
INTRODUÇÃO: Staphylococcus aureus é uma bactéria gram-positiva de fácil disseminação no meio, sendo
constantemente associada a infecções adquiridas na comunidade e no ambiente hospitalar, no qual, é o meio em que se
encontra a maior consequência da disseminação dessa bactéria, logo, os diversos tipos de infecção e agravos são
principalmente em pacientes imunodeprimidos. Dentre tais agravos, é possível destacar a síndrome do choque tóxico,
uma condição de emergência na saúde, que está associada a infecções de pele, também a erisipela e a celulite
bacteriana. A principal causa da síndrome está relacionada ao uso dos absorventes internos, mas não é seu único viés de
contaminação, existe também o Streptococcus pyogenes, que está diretamente acoplado a essa infecção. OBJETIVO:
O foco desse estudo é retratar os cuidados que a enfermagem deve ter para evitar a síndrome do choque tóxico por
Staphylococcus aureus. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão na literatura a partir de estudos indexados no banco de
dados PUBMED e nos estudos online da ANVISA. Para inclusão neste estudo foram considerados os artigos publicados
nos últimos 5 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca foi realizada cruzando os descritores: cuidados,
choque tóxico, Staphylococcus aureus, e, a partir do operador booleano AND. Foram encontrados 271 artigos e
selecionados 20 artigos e publicações, sendo utilizados para compor o estudo 12 que focavam nos agravos, falavam
sobre a síndrome do choque tóxico e nos cuidados para prevenção. RESULTADOS: Foram encontradas nos estudos
outras várias causas, além dos absorventes internos, como a facilidade que as crianças possuem em sofrer com erisipela
por consequências dessa bactéria, em razão de possuírem o sistema imunológico em desenvolvimento; além disso, a
incidência se destaca nas Unidades de Terapia Intensiva – UTI´s, onde as patologias favorecem a disseminação da
bactéria em decorrência da depressão no sistema imune dos pacientes. Além disso, houve poucos registros da atuação
da enfermagem nos cuidados com os pacientes, sendo necessário um aumento da atuação do enfermeiro em todos os
setores hospitalares, para evitar as consequências causadas por essa bactéria. CONCLUSÃO: Observou-se então, que
os cuidados da enfermagem são poucos retratados na literatura, necessitando de estratégias para combater a bactéria
Staphylococcus aureus. A enfermagem deve atuar ativamente nos setores neonatais e no setor pediátrico, para que se
possa evitar a disseminação dessa bactéria nas crianças e nos recém-nascidos, além disso é importante o cuidado e
controle dos alimentos que entram nas UTI´s, onde a disseminação da bactéria é favorecida.
INTRODUÇÃO: O Herpes Genital é uma doença infectocontagiosa sujeita a recidivas, tendo como agentes etiológicos
duas cepas diferentes do vírus herpes simples (HSV), o tipo 1 (HSV-1) e o tipo 2 (HSV-2). Ambas estão relacionadas
com a causa da doença, mas a grande maioria dos casos tem como etiologia o HSV-2 ( PENELLO et. al, 2018). O
herpes simples tipo 2 é uma infecção comum e ascendente, em países industrializados e em desenvolvimento, com
maior ocorrência na população jovem, devido à prática de sexo oral. As manifestações clínicas do HSV-2 são lesões
que podem afetar parte ou todo o trato genital inferior. Desse contexto surgiu o questionamento em relação a incidência
da neuralgia herpética na população idosa. OBJETIVO: Discutir as evidências científicas sobre a incidência da
neuralgia herpética na população idosa. METODOS: É um estudo tipo revisão de literatura, o levantamento
bibliográfico foi realizado por meio de consulta em bancos de dados : SciELO, LILACS. A busca foi realizada durante
o mês de abril de 2019. Foram utilizadas os descritores: “neuralgia and herpes genital and “dor aguda”. Os critérios de
inclusão para busca foram artigos em Português e inglês publicados entre os anos de 2013 a 2018 que estivessem na
área de ciências da saúde. Foram excluídas as publicações, que não estavam entre os critérios de inclusão. Após
definidos os critérios foram encontrados 16 artigos, e depois de feita a leitura dos resumos na íntegra foram
selecionados 6 artigos. RESULTADOS: A Neuralgia Pós-herpética (NPH) é conceituada como dor persistente por mais
de três meses. Sendo mais frequente em pacientes acima de 60 anos e associada a redução da qualidade de vida do
indivíduo. Pouco comum em crianças, sua incidência, gravidade e duração aumentam com a idade. Ocorre em 30% dos
pacientes com mais de 40 anos. Na Europa, a incidência em crianças é de 1 caso em 1000 pessoas/ano, enquanto em
adultos com 80 anos ou mais ela é de 10 casos em 1000 pessoas/ano. Pessoas não vacinadas, que viverão até os 85 anos
de idade, têm um risco de 50% de desenvolverem a doença ao longo da vida. Sabe-se que incidência e a gravidade
aumentam com a deficiência imunológica ou com o envelhecimento. Além de gerar grande sofrimento para o paciente
devido à dor provocada. Menciona-se, que o risco de desenvolver a NPH é de 3-4% em adultos com idade entre 30 a 49
anos, de 21% com idade entre 60 a 69 anos, de 29% entre 70 a 79 anos e de 34% em adultos com idade superior a 80
anos. CONCLUSÃO: A NPH está associada a fenômenos fisiopatológicos, sua incidência aumenta com a idade e o seu
diagnóstico é embasado em dados clínicos. A redução dessa incidência se dá através da prevenção. A vacinação
profilática para o Herpes Zóster pode ser a melhor opção para preveni-la. Para melhorar a qualidade de vida da pessoa
com NPH deve ser feito o tratamento farmacológico associado a atividades que melhorem seu bem estar.
INTRODUÇÃO: O cateterismo vesical (CV) ou urinário é um procedimento invasivo onde insere-se um cateter uretral
até a bexiga com o objetivo principal de drenagem da urina em pacientes com problema de eliminação urinária. O CV
pode ser de alívio – usado apenas por um certo momento para alívio rápido; ou de demora – quando permanece por
mais tempo para drenagem contínua. Ademais, as infecções do trato urinário (ITU) são as mais comuns entre as
infecções relacionadas a assistência em saúde (IRAS), sendo principalmente associadas ao uso do cateter vesical (ITU-
AC) representando cerca de 40% do total. Entre as principais consequências da ITU-AC pode-se citar: a resistência
bacteriana com a formação do biofilme, morbimortalidade, aumento no período de internação e aumento com os gastos
em saúde. OBJETIVO: Buscar as melhores evidências na literatura a respeito dos principais fatores de favorecimento
para a ocorrência de ITU-AC. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado durante o mês de
julho de 2019. O levantamento de artigos ocorreu acessando os bancos de dados LILACS, SCIELO e PUBMED
utilizando os descritores: Cateter Vesical; Infecção Urinária; Fatores de Risco. Os critérios de inclusão foram: artigos
publicados no período de 2015 a 2019 em língua portuguesa, inglesa e espanhola; relevância do estudo; textos
disponíveis online e na íntegra. Ao final da seleção, esta revisão contou com 7 artigos. RESULTADOS: A indicação
inadequada, o tempo de uso do cateter urinário maior que o necessário, o comprometimento da técnica asséptica na
inserção do dispositivo e o manuseio incorreto do mesmo são apontados como uns dos principais fatores que favorecem
a ocorrência de ITU-AC. São relacionados também como fatores predisponentes o sexo masculino, a faixa etária
avançada, maior escore de comorbidade, história prévia de hospitalização com uso de cateteres vesicais, além do
cuidado de longa duração a determinados pacientes. CONCLUSÃO: É nítido que as práticas dos profissionais estão
inadequadas e acabam por favorecer a ITU-AC. Portanto, estes profissionais que lidam com o cateterismo vesical
precisam de maior qualificação para saber quando de fato indicar e retirar o cateter, além de saber como realizar a
inserção e a manutenção de forma adequada do dispositivo. É percebido que a história clínica do paciente também
contribui para o aparecimento de ITU, mas pouco é discutido e pesquisado. O paciente, hoje, está cada vez com mais
comorbidades, muitas dessas podendo ser resolvidas ou atenuadas se as políticas públicas de prevenção e promoção da
saúde fossem bem aplicadas, evitando assim sua internação e a necessidade de se utilizar um cateter urinário.
INTRODUÇÃO: O Brasil e o mundo, atualmente, vivem um problema de saúde pública muito grave envolvendo os
jovens universitários, o uso e o abuso de álcool e/ou outras drogas tanto lícitas quanto ilícitas. O ingresso no ensino
superior representa a busca pelo crescimento pessoal e a formação de uma profissão, logo o abuso dessas substâncias
nessa fase da vida pode trazer graves consequências, como a redução da expectativa de vida do estudante ao deixá-lo
mais exposto aos acidentes automobilísticos, aos episódios de violência interpessoal/intrapessoal e relações sexuais
desprotegidas; pode acarretar também em mudanças nos hábitos alimentares e no humor, em distúrbios do sono, no
desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos e na dependência física ou mental; além de prejuízos acadêmicos.
OBJETIVO: Investigar na literatura as melhores evidências na literatura a respeito do que leva os jovens universitários
da área da saúde a consumirem e a abusarem do álcool e/ou outras drogas. MÉTODOS: Estudo de revisão bibliográfica
realizado durante o mês de agosto de 2019. O levantamento de artigos ocorreu acessando os bancos de dados LILACS,
SCIELO e PUBMED utilizando os descritores: Álcool; Drogas; Universitários. Os critérios de inclusão foram: textos
disponíveis online e na íntegra; sendo publicados no período de 2015 a 2019 em língua portuguesa, inglesa e espanhola;
e relevância do estudo. Ao final da seleção, esta revisão contou com 6 artigos. RESULTADOS: A transição e a
adaptação do ensino médio para o ensino superior associadas às dificuldades emocionais encontradas nessa fase do
ciclo evolutivo podem desencadear estressores na vida do universitário. Os principais estressores encontrados na
literatura são a separação da família e dos amigos; a necessidade de atender às expectativas direcionadas ao estudante;
as novas exigências e responsabilidades; as dificuldades financeiras; os problemas relativos à orientação sexual; as
dificuldades na organização do tempo; a pressão do corpo docente; além da competição não saudável entre os pares.
Como forma de enfrentar essas situações, muitos jovens acabam por usar e abusar das drogas lícitas e ilícitas; o álcool,
o tabaco a maconha e a cocaína são as drogas mais relatadas nos estudos como as de maior consumo. CONCLUSÃO:
Constatou-se que o ensino superior, com as situações estressoras que traz para a vida do jovem, contribui para a
formação de condições desencadeadoras do consumo de álcool e/ou outras drogas, não podendo se desassociar do
campo pessoal e da transição da adolescência para a vida adulta. Portanto, é importante ressaltar que as universidades
têm o dever de zelar pelo o bem-estar dos seus acadêmicos através de meios que os ajudem a reduzirem os estressores,
como exemplos cita-se: oferecer acompanhamento psicológico e de outros profissionais da área da saúde; orientar os
estudantes para um comportamento mais saudável; treinamento para manejo de tempo; criação de espaços de
acolhimento e vivência; e meios de aproximar a família da vida do universitário.
Graduandos do curso Bacharelado em Enfermagem da Cristo Faculdade do Piauí – CHRISFAPI; 2-4 Graduandos do
1-3
INTRODUÇÃO: A segurança do paciente está pautada em evitar, prevenir ou ainda resultar na melhora de eventos
adversos e/ou lesões que tem origem no atendimento ao paciente. Após observar o cenário mundial, em 2005, a
Organização Mundial da Saúde juntamente com a Joint Commission International, estabeleceram as seguintes metas
internacionais de segurança do paciente: identificação correta, melhora na comunicação entre profissionais,
administração de medicações segura, cirurgia segura, redução do risco de infecções e redução do risco de quedas.
OBJETIVO: Descrever a primeira meta internacional de segurança do paciente, que discorre sobre a identificação
correta e suas peculiaridades. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada por meio das bases de dados:
LILACS, SCIELO e MEDLINE. Foram incluídos 25 artigos originais indexados e selecionados 7 artigos que
descrevem o objetivo da pesquisa. Os critérios de inclusão foram os artigos completos, nos idiomas português e inglês,
publicados entre 2015 e 2019, já os critérios de exclusão foram os artigos indisponíveis de acesso livre e que estavam
com tempo fora do estipulado. RESULTADOS: A identificação correta do paciente deve assegurar que o procedimento
ou tratamento destinado ao mesmo, possa ser realizado de forma correta e ainda prevenir a ocorrência de erros que o
lesionem ou o incapacite. Estudos mostram que estes erros acontecem desde a admissão do cliente e podem ainda
acontecer durante o tratamento, podendo ser estendido na alta do cliente. Fatores como nível de consciência, mudança
de leito, setor e profissional e até alterações ambientais no hospital levam ao acontecimento destes erros. Alguns
métodos de identificação são recomendados as instituições hospitalares como uso de pulseiras de identificação, onde
deve conter ao menos dois elementos identificadores do paciente. Pesquisas mostram que este método tem bastante
aceitabilidade por parte dos pacientes, visto que, quando esclarecidos sobre os riscos de erros serem cometidos e suas
consequências, os mesmos se mantém vigilantes quanto ao fato de serem identificados através de pulseiras. A pulseira
para identificação deve ser de cor branca, fixada preferencialmente no membro superior direito e sempre ser conferida
antes de qualquer procedimento ao cliente. O uso de pulseiras como ferramenta identificadora tem fácil aceitabilidade e
baixo custo, mostrando que tal meta se faz de importante no cenário hospitalar na prevenção de erros e danos ao
paciente. CONCLUSÃO: Mundialmente a meta nº1 de identificação correta do paciente foi adotada para promover
segurança no atendimento, ressalta-se que ocorra de forma segura a identificação do paciente, todos os profissionais
envolvidos no cuidado ao mesmo devem se engajar pondo em prática a meta estabelecida, além disso é necessário que o
próprio paciente, seu familiar e/ou acompanhante entendam a importância do mesmo manter-se identificado, mantendo
a vigilância e até mesmo supervisionando o cuidado de se verificar suas informações identificadoras a cada
procedimento que lhe seja despendido. A segurança do paciente deve ser a prioridade de toda a equipe que presta
736
cuidado ao cliente. É sugerido que os profissionais sigam as recomendações da meta nº1 de identificação correta do
paciente, evitando erros e danos a saúde do mesmo.
Pág.
INTRODUÇÃO: O ato de amamentar configura como um laço profundo entre mãe e bebê, resultando em benefícios
no desenvolvimento cognitivo e emocional, reduzindo inúmeras doenças, fortalecendo o sistema imunológico e
contendo todos os nutrientes necessários para o crescimento da criança de forma saudável. Mesmo com todos as
superioridades comprovadas acerca do leite materno ainda surgi muitos empecilhos que dificultam a execução desse
ato. Diante disso, nota-se a importância do Enfermeiro em desmistificar narrativas errôneas relacionados a prática da
amamentação. OBJETIVO: Identificar a importância do Enfermeiro na desmistificação do aleitamento materno.
MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo revisão de literatura, desenvolvida através de uma revisão
integrativa, senda realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de março a maio de 2019. Para a busca, foi
usado os descritores: “Mitos Sobre Amamentação” e “Enfermeiro na Amamentação’’ que direcionaram para 214
resultados. Logo após, foram utilizados como critérios de inclusão: texto completo; publicados entre 2018 a 2019; tipo
de documento artigo; foram encontrados 29 artigos. Logo após, foram excluídos os repetidos, não disponíveis gratuitos
e que não contemplassem a temática, restando 6 artigos para análise e elaboração deste estudo. RESULTADOS: O leite
materno é considerado o alimento mais completo, possuindo um custo zero que proporciona a criança todos os
nutrientes necessários para crescer com saúde. Entretanto, com esses benefícios, a Organização Mundial da Saúde e o
Ministério da Saúde aconselham que as crianças sejam amamentadas até os seis meses de vida de forma exclusiva.
Porém, muitos são os fatores que ocasiona o desmame precoce, influenciadas a partir de mitos e tabus, instigados pelo
nível de escolaridade, fatores culturais e emocionais, pouco conhecimento sobre o aleitamento e ainda ocasionado pela
falta de orientação e apoio. No entanto, o incentivo ao aleitamento materno deveria ser transferido pelos profissionais
desde o pré-natal e no período puerperal, pois assim teria uma maior adesão a essa prática principalmente durante os
seis meses de idade da criança. Os principais empecilhos enfrentados pelas mães, são as imaginações do colostro fresco,
leite fraco, leite insuficiente, estética do corpo, principalmente as mamas e afirmam não está produzindo o leite, e ainda
estão acompanhados sentimento de insegurança, culpa e cansaço, pois segundo as mães, a amamentação requer esforço
físico e emocional extra. Com essas utopias que se perduram, mesmo com toda comprovação científica, fica a
responsabilidade do Enfermeiro em esclarecer todo esse dilema no que tange a amamentação, sendo o profissional que
atua como facilitador, desmistificando mitos, tabus e crenças que cercam o ato de lactar, e também considerado o
profissional que mais se aproxima da mulher, tendo importante função na educação em saúde, apoiando e incentivando
através de conhecimentos técnicos-científicos a concretização do aleitamento materno, esclarecendo a composição
nutricional do leite e repassando às mães a autoconfiança e autonomia nesse momento de suma importância.
CONCLUSÃO: Diante do exposto, evidencia-se a importância e a necessidade da função do Enfermeiro nas ações
educativas no que diz respeito ao aleitamento materno, incentivando essa prática desde o pré-natal e no período
737
puerperal.
INTRODUÇÃO: Considerado como um conjunto de procedimentos e práticas, o parto humanizado permite readaptar o
processo de forma mais natural, sem fazer uso de medicalização e intervenções cirúrgicas. São utilizados métodos não
invasivos, priorizando o ciclo fisiológico da parturiente, proporcionando um olhar mais atento aos seus aspectos
culturais e individuais da mulher, respeitando o evento natural. O Enfermeiro é o principal responsável por garantir que
essa humanização se concretize, com intuito de diminuir o sofrimento, promovendo condutas que venham facilitar o
nascimento natural, sem a necessidade de interferências injustificadas. OBJETIVO: Esta pesquisa tem como principal
objetivo analisar a prática do Enfermeiro Obstetra frente ao parto humanizado. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa
descritiva, do tipo revisão de literatura, desenvolvida através de uma revisão integrativa, senda realizada na Biblioteca
Virtual em Saúde, no período de março a maio de 2019. Para a busca, aplicou-se os descritores: “O Papel do
Enfermeiro no Parto Humanizado” e “Parto Humanizado”, que direcionaram para 1.100 resultados. Logo após, foram
utilizados como critérios de inclusão: texto completo; publicados entre 2015 a 2018; tipo de documento artigo; idioma
português; foram encontrados 33 artigos. Logo após, foram excluídos os repetidos, não disponíveis gratuitos e que não
contemplassem a temática, restando 7 artigos para análise e elaboração deste estudo. RESULTADOS: O termo
Humanização no Parto começou a ganhar notoriedade a partir da Conferência sobre Tecnologia Apropriadas para o
Parto e Nascimento, ocorrida no Brasil, no ano de 1985, articulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que
tinha como principal objetivo rever as tecnologias utilizadas na hora do parto e nascimento. Com o passar dos anos,
muitas políticas públicas foram criadas visando o bem-estar da mãe e da criança, assim, o Ministério da Saúde tem
buscado resgatar o parto natural proporcionando, principalmente, a atuação de Enfermeiros Obstetras no ambiente do
parto para que as parturientes tenham uma assistência integralmente nas dimensões psicológicas, espirituais e
biológicas. Por muito tempo, o parto foi marcado como um episódio médico e de risco onde o cenário era o ambiente
hospitalar e o nascimento um evento patológico que necessitaria ser tratado, onde muitos profissionais desconsideram a
autonomia e o poder decisório da mulher. Nesse contexto, o Enfermeiro Obstetra tem por mérito primordial o
acolhimento, vigilância intensa e o controle no trabalho de parto, dialogando quando necessário, com médicos obstetras,
priorizando a ênfase institucional, visando um modelo tecnocrático da assistência, tornando o evento do parto mais
seguro para a mulher e o recém-nascido, proporcionado ações respaldadas por lei que proporcionam a mulher em
trabalho de parto normal a liberdade em escolher a posição que deseja ficar, liberdade de movimentação, deambular
livremente, exercitar os movimentos pélvicos, banho de aspersão, água morna, usos de aromas, massagens e evitando
assim posição litotômica, enemas, tricotomia e episiotomia. CONCLUSÃO: Sendo assim, fica evidente a
importância dessas políticas públicas para o parto humanizado e também as necessidades de autonomia e compromisso
738
do Enfermeiro em colocar em prática muitas ações comprovadas cientificamente que melhoram o bem-estar físico em
um momento marcante na vida da parturiente.
PALAVRAS-CHAVE: Humanização da Assistência, Parto Normal, Enfermeiro Obstetra.
Pág.
PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM GRADUANDOS DE
ENFERMAGEM
1
Hevellyn Esther Pereira Silva; 1Romulo Cesar Rezzo Pires; 2Vanalda Costa Silva; 3Ana Paula Rezzo Pires Reinert.
1
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Enfermagem (NIPE-Faculdade do Maranhão); São Luís/MA;
2
Escola Técnica do SUS/MA; 3Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno mental comum que afeta pessoas de todas as idades em todo o mundo.
Aproximadamente 350 milhões de pessoas no mundo são afetadas pelo transtorno, sendo considerada pela Organização
Mundial de Saúde, a principal causa de incapacidade do mundo. Diversos estudos relataram que profissões que
envolvem contato humano próximo e envolvimento emocional consistentes, como medicina, psicologia e enfermagem,
são suscetíveis ao estresse e ao desgaste, que podem se manifestar antes do ingresso no mercado de trabalho.
OBJETIVO: Estimar a prevalência de depressão e seus fatores associados em acadêmicos de enfermagem de uma
instituição privada de ensino superior. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com uma amostra estatística
aleatória composta por 125 estudantes regularmente matriculados no curso de enfermagem de uma instituição privada
de ensino superior de São Luís (MA). Utilizou-se o instrumento de autorrelato Beck Depression Inventory (BDI) para
aferição da presença e intensidade de sintomas depressivos (variável dependente). As variáveis independentes foram
analisadas em blocos, designados: sociodemográficas, estilos de vida, autopercepção de saúde e suporte. Foram
realizadas análises descritivas e de associação por meio da prova não-paramétrica do qui-quadrado com nível de
significância de 5%, no programa STATA 14. RESULTADOS: A prevalência de depressão na amostra estudada foi
24%, sendo mais frequente no sexo feminino (83,2%), nos matriculados no turno matutino (74,4%) e dos primeiros
semestres (61,6%), sem trabalho remunerado (70,4%), sedentários (81,6%) e com autorrelato de ansiedade para as
atividades do curso (78,4%). As facetas com maiores escores do BDI foram insônia (média=0,68) e perda de interesse
sexual (média=0,58) e quanto à intensidade dos sintomas depressivos, observou-se predomínio de depressão moderada
(15,2%) e disforia (4,8%). CONCLUSÃO: Os resultados do estudo mostraram que a prevalência de sintomas
depressivos em acadêmicos de enfermagem foi elevada, através do instrumento utilizado. Destaca-se que apenas uma
pequena parcela dos estudantes classificados como positivos para o BDI, consideram-se depressivos e que fatores
biopsicossociais podem influenciar a disposição de jovens graduandos de enfermagem à depressão. Os esforços para
ajudar jovens enfermeiros estudantes lidam com estresse e previnem sintomas depressivos pode promover a conclusão
de programas de educação em enfermagem e inspirá-los a permanecer em uma carreira de enfermagem após a
graduação.
1
Ingrid Stephanie Rocha Câmara; 2Eliane Lopes de Souza; 3Monyka Brito Lima dos Santos; 4Helayne Cristina
Rodrigues; 5Sônia Pantoja Nascimento.
1
Graduanda em Enfermagem Bacharelado pela Universidade Estadual do Maranhão, Brasil; 2 Graduada em Nutrição e
Pós-Graduanda em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão; 3Graduada em Enfermagem c de Ciências e Tecnologia do Maranhão. Especialista em Docência do Ensino
Superior, Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia; 4Pós-Graduando
em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí;5Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário de
Ciências e Tecnologia do Maranhão; 5Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão.
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é caracterizada como uma patologia crônica,
debilitante e transmissível, que traz consigo a necessidade de estabelecer nova estrutura para assistência em saúde,
evidenciando a necessidade de atenção a pessoa de modo geral e direcionando o profissional de saúde a refletir sobre
questões pouco abordadas no cuidado a saúde, como o exercício da sexualidade. OBJETIVO: Investigar na literatura
científica a assistência de enfermagem ofertada em níveis ambulatoriais e hospitalares às pessoas portadoras do vírus
HIV/AIDS. MÉTODOS: O presente estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura, do tipo integrativa. A
pesquisa foi desenvolvida a partir de buscas nas bases de dados e periódicos em saúde como: BVS (Biblioteca Virtual
em Saúde), Scielo, Literatura Latina-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Ministério de Saúde,
publicados no período de 2006 a 2015. O estudo buscou identificar publicações sobre o tema Sistematização da
Assistência de Enfermagem a pessoa vivendo com HIV/AIDS, por meio de artigos científicos publicados em língua
portuguesa, inglesa e espanhol. Os critérios de inclusão elencados para o estudo foram: estudos publicados no período
de 2006 a 2015, artigos completos e na integra, e que estivessem disponíveis de forma gratuita nas bases de dados. E
como critérios de exclusão: artigo que não abordassem sobre a temática do estudo e artigos repetidos. Após a aplicação
dos filtros e critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, restou um quantitativo de 10 artigos para leitura na
íntegra. REUSLTADOS: No que se refere à assistência de enfermagem prestada às pessoas com HIV/AIDS, foram
identificados treze diagnósticos de enfermagem para os quais foram formuladas suas respectivas intervenções e
resultados esperados. Dentre os diagnósticos verificados, citam-se os mais frequentes como: Baixa autoestima
situacional relacionada ao prejuízo funcional decorrente da doença evidenciada por avaliação de si mesmo como
incapaz de lidar com situações ou eventos; Intolerância à atividade relacionada à fraqueza generalizada evidenciada por
relato verbal de fadiga ou desconforto aos esforços; Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais
relacionada a fatores biológicos e psicológicos decorrentes da doença evidenciada por perda de peso com ingestão
inadequada de alimentos, falta de apetite e diarreia; Risco de infecção relacionado à imunossupressão, conhecimento
insuficiente e defesas secundárias inadequadas; Insônia relacionada ao estresse proveniente da doença evidenciada por
relato de insatisfação com o sono e dificuldade para adormecer e permanecer dormindo; Diarreia relacionada a
processos infecciosos e efeitos adversos de medicamentos evidenciada por, pelo menos, três evacuações de fezes
líquidas por dia; Ansiedade relacionada ao estado de saúde evidenciada por insônia, nervosismo e produtividade
diminuída; entre outros. CONCLUSÃO: Por meio dos diagnósticos de enfermagem encontrados foi possível conhecer
742
os aspectos que necessitam de intervenções. Desta forma, é fundamental que o profissional de enfermagem adquira
habilidades a fim de promover um cuidado de maneira integral e individualizada, considerando o conhecimento
científico, visando sistematizar a assistência e dar visibilidade a própria atuação profissional.
Pág.
Graduandos em Enfermagem pela Cristo Faculdade do Piauí – CHRISFAPI; 4,5Granduandas em Enfermagem pela
2,3
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 6Enfermeira (UFPI). Mestre em Enfermagem (PPGEnf/UFPI). Doutoranda
em Enfermagem (PPGEnf/UFPI).
Graduanda em Enfermagem pela Pitágoras – ICF; 2-4 Graduandos do curso de Bacharelado em Enfermagem da
1
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5Graduando do curso de Bacharelado em Enfermagem da Cristo Faculdade do
Piauí – CHRISFAPI; 6Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA; 7Enfermeira.
Pós-graduanda em Urgência e Emergência pela Instituição de Ensino Superior do Maranhão-IESM.
INTRODUÇÃO: Mundialmente existe um sistema que preza pela segurança do paciente e pela melhoria da qualidade
na assistência prestada a toda clientela, tal sistema tem desempenhado esforços para a garantia de um ambiente seguro,
livre de danos e isto incluem dentre várias práticas, a administração de medicamentos de forma segura. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), um a cada dez pacientes é vítima de erro e/ou evento adverso. Instituições
como a OMS e a Joint Commission e Agency for Healthcare Research & Quality (AHRQ), desenvolveram em 2005
seis metas internacionais para a segurança do paciente, com isso essas organizações procuraram desenvolver soluções
que assegurassem a segurança dos pacientes enquanto assistidos no âmbito hospitalar. OBJETIVO: Discorrer como
funciona atualmente a administração segura de medicamentos pela equipe de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de
uma revisão integrativa, realizada por meio das bases de dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE, via Biblioteca Virtual
em Saúde - BVS. Foram incluídos 23 artigos originais indexados e selecionados 12 artigos que descrevem o objetivo da
pesquisa. Os critérios de inclusão foram os artigos completos, nos idiomas português e inglês, publicados entre 2015 e
2019, já os critérios de exclusão foram os artigos indisponíveis de acesso livre e que estavam com tempo fora do
estipulado. A pesquisa foi realizada no período de abril de 2019, com aplicação dos descritores Segurança do Paciente,
Metas internacionais e Medicação segura. RESULTADOS: Erro de medicação é um dano que poderia ser evitado ao se
administrar qualquer medicação ao doente sobre responsabilidade do profissional de enfermagem, tal erro é passível de
ocorrer desde a prescrição até a sua administração, deste modo, toda a equipe de enfermagem, principal responsável
pela administração de medicamentos, deve oferecer meios seguros no cuidado a sua clientela. O papel do enfermeiro na
assistência medicamentosa tem sido muito discutido e questionado, isso se deve a falta muitas vezes de conhecimento
técnico-científico a respeito da prática e a falta de supervisão na hora do preparo e administração das medicações,
muitas vezes é atribuída apenas ao profissional técnico de enfermagem. O fato do enfermeiro possuir mais de uma
função dentro do hospital, carga horária excessiva de trabalho eleva o risco de ocorrência de erros na administração de
medicamentos, prejudicando diretamente a qualidade da assistência ao usuário. CONCLUSÃO: Para que o usuário do
serviço de saúde tenha uma assistência de qualidade adequada, se faz necessário que o profissional de enfermagem
tenha acesso a boas condições de trabalho, salário compatível com a categoria, carga horária adequada,
dimensionamento correto da equipe e acesso a equipamentos e insumos adequados, isso motivará a equipe de
enfermagem a desempenhar seu papel na administração de medicamentos de forma segura e prazerosa. O enfermeiro
deve ainda, responsabilizar-se pelo planejamento de suas ações em sua equipe, disponibilizando recursos materiais
necessários, assim como, prover a capacitação adequada e contínua para a mesma, tais ações são pontos chaves para
uma assistência segura e de qualidade ao cliente, pois o conhecimento inadequado ou deficiente leva a erros graves e
744
irreparáveis ao paciente.
INTRODUÇÃO: A Episiotomia é uma incisão cirúrgica realizada na região do períneo, que acontece durante o parto,
para prevenir lacerações, prolapsos e facilitar a passagem do recém-nascido. A prática rotineira da episiotomia pode
causar desconforto, além de aumentar os níveis de infecção e prolongar o tempo de recuperação no pós-parto.
OBJETIVO: Abordar a contribuição do enfermeiro obstetra na prevenção de lacerações perineais em primíparas.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada no período de Março e Abril de 2019, na Biblioteca Virtual
em Saúde, utilizando os seguintes descritores em saúde: parto normal, episiotomia, enfermeiro obstetra, nas bases de
dados Scientific Eletronic Library Online, Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Google
acadêmico. Encontraram-se 340 artigos, utilizando os critérios de inclusão: estudos em Inglês, Português e Espanhol,
disponíveis na integra, nos últimos 6 anos, que respondessem à temática e com critérios de exclusão: livros, textos
incompletos, monografias, teses. Após os critérios de inclusão e exclusão restaram 17 artigos para análise integra.
RESULTADOS: a contribuição dos profissionais de enfermagem começa antes do parto, ou seja, no pré-natal, onde
serão avaliados os riscos, chances de prematuridade, peso e vitalidade do recém-nascido, visto que a episiotomia é mais
susceptível em mulheres primíparas. Portanto, devem ser utilizadas estratégias para evitar essas lacerações perineais,
bem como avisar para a gestante fazer força somente quando estiver com vontade de fazê-la sem ser comandada pelo
profissional, o estímulo ao parto natural e fisiológico deve ser realizado especialmente por enfermeiros (as) obstetras
que direcionam uma atuação em prol da integridade perineal. CONCLUSÃO: verificou-se como estratégias de
prevenção: realização de massagem perineal, mudança postural desde o início do trabalho de parto, aplicação de
compressas quentes. A enfermagem obstetra é essencial no processo de adoção dessas medidas preventivas, bem como
na determinação dos fatores de risco do trauma perineal, no pré-natal e no parto, diminuindo os riscos durante o parto
normal e fornecendo segurança para a mulher nesse momento crucial.
¹Maria Ediane de Brito Carvalho Fontenele; ¹Alison Neres da Silva; ²Renata Maria Silva Santos;
INTRODUÇÃO: A partir de estudos que comprovaram que a assistência cirúrgica estava sendo considerada a principal
causa de mortes e invalidez, a OMS lança o segundo desafio global, que foi implementando em 2007 e 2008, intitulado
de ‘Cirurgia Segura Salva Vidas’ para reduzir a ocorrência de danos aos pacientes cirúrgicos e padronizar a assistência
em todos os países membros da OMS. Neste contexto, o MS instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP), por meio da Portaria MS/GM 529, de 1º de abril de 2013, com objetivo de contribuir para a qualificação do
cuidado nos estabelecimentos de assistência à saúde. No mesmo semestre em 2013, amplia-se as diretrizes do PNSP,
por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 36/2013 da ANVISA, exigindo dos serviços de saúde, públicos e
privados, a criação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), ficando estabelecido dentro os protocolos o da cirurgia
segura. Essa lista divide a cirurgia em três fases: antes da indução anestésica; antes da incisão cirúrgica; e antes do
paciente sair da sala de cirurgia. OBJETIVOS: Monitorar a adesão do checklist de cirurgia segura nas cirurgias num
hospital público de Parnaíba-PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo de caráter descritivo, documental e
retrospectivo, sobre a adesão do checklist de cirurgia segura pelos profissionais do centro cirúrgico de um Hospital
Público do município de Parnaíba-PI nas cirurgias realizadas no ano de 2018. Esse checklist foi implantado em outubro
de 2017 como rotina para todas as cirurgias. O checklist utilizado nesse hospital é uma adaptação do modelo
estabelecido pela OMS; anexado ao prontuário do paciente e preenchido pelo circulante da sala de cirurgia. A variável
para adesão ao checklist utilizada foi a existência do mesmo no prontuário do paciente, sendo considerada inconclusiva
aquela ficha com preenchimento incompleto. Os dados foram coletados de uma ficha estabelecida na rotina da sala de
recuperação pós-anestésica, que pergunta sobre a existência ou não do checklist no prontuário. O presente estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do hospital, parecer número. RESULTADOS: A amostra foi composta por
2725 cirurgias, que se enquadraram no critério de inclusão do estudo. Verificou-se a aplicação do checklist em 82,6,%
dos procedimentos, estando completamente preenchido em 78,7%. Do total de checklists aplicados, foram encontradas
taxas de adesão para cada mês do seguinte ano de estudo: Janeiro 45,1%; fevereiro 41, 6%; Março 42,7%; Abril 63,8%;
Maio 65,3%; Junho 80,4%; Julho 92,8%; Agosto 97,3%; Setembro 95,6%; Outubro 96,4%; Novembro 95,8 e
Dezembro 93,2%. CONCLUSÃO: Diante dos resultados apresentados, verifica-se existência de ampla oportunidade de
melhorias na adesão ao checklist no hospital público de Parnaíba-PI estudado, sendo necessária a implantação de
estratégias que assegurem a adequada utilização dessa ferramenta. Nesse sentido, deve-se considerar a importância da
realização de novas capacitações com os profissionais envolvidos na assistência perioperatória, na perspectiva de
sensibilizar acerca da efetividade do checklist na prevenção de eventos adversos cirúrgicos e no empoderamento dos
profissionais envolvidos, sobretudo a equipe de enfermagem.
746
INTRODUÇÃO: As situações de emergência consistem em tudo que acontece desde o local da ocorrência médica até
o momento de sua conclusão, com o reestabelecimento das condições normais de saúde do cliente. Sendo assim, a
sobrevida da vítima depende de diversos fatores e dentre eles a qualificação do socorrista, sendo este, profissional na
área ou não. O que se observa é que uma parcela da população, sem preparo adequado para realizar primeiros socorros,
presta assistência às vítimas de emergência, movidas pelo impulso de solidariedade, porém, o atendimento inadequado
pode resultar em prejuízos na reanimação, uma vez que o procedimento deve ser feito de forma rápida, objetiva e
eficaz. OBJETIVO: Analisar na literatura o nível de conhecimento de leigos e profissionais quanto a SBV e os
impactos nas taxas de mortalidade e morbidade em situações de emergência. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de
revisão bibliográfica realizado durante o mês de março. Para a produção foi feito um levantamento de pesquisas
compostas por seis artigos através dos bancos de dados BVS utilizando os seguintes descritores: Educação em saúde.
Primeiros socorros. Para seleção dos artigos utilizou-se como critérios de inclusão: relevância do estudo, textos
disponíveis na íntegra, online, em língua portuguesa e inglesa publicados no período de 2015 a 2019.RESULTADOS:
Foram encontrados 15 artigos com os descritores selecionados, porém apenas 6 atendiam ao objetivo da pesquisa. Os
artigos relatam que pessoas com treinamento em primeiros socorros estão mais propensas a passar por uma situação que
exige seus conhecimentos. Em estudos 70% de 385 entrevistados não sabiam o número do serviço de emergência.
Quanto aos estudantes da área da saúde verificou-se maior percentual de conhecimento, além disso, ao questionário
Suporte Básico de Vida (BLS) realizado, alunos de medicina apresentaram maior desempenho, seguidos dos alunos de
enfermagem e em terceiro os alunos de fisioterapia, outras literaturas demonstraram que o treinamento desses alunos
deve ser continuado a fim de reduzir o nível de complicações decorrentes a má assistência. CONCLUSÃO: Dessa
forma, pode-se verificar que a existência de cursos de BSV não é o suficiente para preparar a população leiga quanto as
assistências de emergência, visto que para reduzir a morbimortalidade decorrente da ausência e/ou falha da prestação de
socorro, faz-se necessário introduzir BSV no currículo escolar. Portando, o programa de educação do paciente mostrou-
se significativamente mais eficaz para melhorar o conhecimento e as habilidades práticas necessárias para prevenir e
tratar situações de emergências como choque anafilático. Além disso, é imprescindível a formação constante dos
profissionais da saúde, pois deparam-se diariamente com circunstâncias de emergência.
1
Maria Eduarda Pereira Correia; 2Laryssa Lyssia Matildes Rodrigues; 3Karen Beatriz Oliveira de Abreu;4Handerson
Brito Araújo; 5Vera Alice Oliveira Viana; 6Jaciara Pereira de Moura; 7Vanessa Maria Oliveira Viana.
1,2,3,4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 5 Enfermeira pelo Centro Universitário
Santo Agostinho - UNIFSA; 6 Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA; 7
Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A lesão por pressão (LPP) configura-se como um evento adverso no processo de atenção à saúde,
definida como injúria que acomete a pele e os tecidos subjacentes. A Enfermagem é responsável pela assistência direta
e contínua na prevenção, na classificação e no tratamento da LPP. Para que se tenha qualidade do cuidado, é necessário
que a profissão tenha base nas melhores evidências sobre o assunto. OBJETIVO: Avaliar através da análise literária o
conhecimento dos enfermeiros sobre prevenção e o tratamento de Lesão por Pressão. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica realizado durante o mês de março de 2019. Para a produção foi feito um levantamento
de pesquisas através dos bancos de dados LILACS e SCIELO, utilizando os seguintes descritores: Lesão por pressão,
prevenção, e cuidados de enfermagem. A seleção dos artigos deu-se utilizando como critérios de inclusão: relevância do
estudo na temática, textos disponíveis na íntegra, online, em língua portuguesa, inglesa e espanhola publicados no
período de 2014 a 2019. Ao final, seis artigos foram avaliados. RESULTADOS: Observou-se que embora os
enfermeiros conheçam sobre prevenção, desconhecem as escalas de avaliação de risco ou não as usam. Evidenciou-se,
também, que os enfermeiros entendem que os pacientes de risco devem ser avaliados, mas não sabem como avaliá-los.
Apresentam ainda falta de pensamento crítico-científico em relação ao estadiamento da lesão e tipo ideal de cobertura a
ser usada no tratamento. CONSCLUSÃO: Foi possível identificar que a percepção dos enfermeiros acerca das medidas
preventivas das LPP ainda é deficiente, visto que a maioria dos profissionais possui conhecimento insuficiente ou
desatualizado. Destaca-se, dessa maneira, a importância da educação permanente para profissionais, como base para a
busca de um cuidado de qualidade, priorizando ações de prevenção e proteção ao paciente.
1
Maria Grazielly de Sousa Oliveira; 1Francisca Edinária de Sousa Borges; 1Rita de Cássia Dantas Moura; 1Nerley
Pacheco Mesquita; 2Glauber Bezerra Macedo; 3Alyne Leal de Alencar Luz; 4Juliana Bezerra Macedo.
Graduandas em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2 Enfermeiro, Pós-graduado em Saúde
1
pública pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas, FACISA; 3Doutoranda em Epidemiologia em Saúde Pública –
ENSP/FIOCRUZ, Professora assistente II - UESPI; 4Mestranda em Engenharia Biomédica pela Universidade Brasil.
INTRODUÇÃO: A sexualidade dos jovens com deficiência intelectual é um assunto bastante polêmico que envolve
tabus e preconceito por parte da família e da sociedade. Algumas crenças relacionadas as pessoas com deficiência
intelectual, que são consideradas e tratadas como indivíduos ingênuos e com superproteção da família, geram carência
de educação sexual o que pode induzir sentimentos negativo no paciente como baixa autoestima e desvalorização
pessoal. Dessa forma realizou-se esse estudo no sentindo de adquirir maiores informações acerca do tema buscando
oferecer suporte para os profissionais e para família com o intuito de melhorar a assistência sobre sexualidade dos
indivíduos com esse transtorno. OBJETIVO: Analisar através da literatura existente a percepção dos jovens com
deficiência intelectual e de seus familiares sobre sexualidade e os efeitos que a carência desse conhecimento causa nas
suas vidas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre os meses de setembro a novembro de 2018,
através de artigos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com artigos publicados de 2005 a 2018, utilizando como
descritores: deficiência intelectual, educação sexual e sexualidade. Somando-se as bases de dados foram encontrados
86 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos notou-se que alguns foram repetidos e outros não preenchiam os
critérios da pesquisa referente ao objetivo do estudo sendo selecionados então 14 artigos. Destes, 03 foram excluídos
por se referirem à estudos sobre empoderamento e entrelaces entre gênero, sexualidade e deficiência que estavam em
linguagem internacional. A amostra final foi de 11 artigos os quais foram lidos na íntegra e observado seus respectivos
sentidos adotando assim a delimitação do tema. RESULTADOS: O estudo aponta que o diálogo sobre sexualidade é
bastante inexplorado pelos pais e a superproteção gera prejuízo no desenvolvimento emocional, psíquico e social do
indivíduo. Quanto à percepção dos indivíduos com deficiência intelectual os resultados demonstram o entendimento
precário sobre a sexualidade ocasionado pela falta de informações recebidas o que provoca riscos aos deficientes
intelectuais público esse vulnerável a obter infecções sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e abuso sexual.
Todos os autores estudados citaram a carência de informações relacionada à sexualidade a qual esses pacientes são
submetidos. Contudo houve relatos que os elementos apresentados apontam para um cenário de transformação sendo
cada vez mais reconhecido o pensamento da pessoa com deficiência intelectual. CONCLUSÃO: Percebesse através da
análise dos artigos que os pais não reconhecem a existência da sexualidade em indivíduos com deficiência mental e
apresentam uma grande dificuldade para lidar com a educação sexual tornando esses pacientes vulneráveis a riscos. É
significativa a busca de novos estudos acerca do tema como forma de proporcionar subsídios para a disseminação e
discursão a respeito do conteúdo levando aos pacientes informações necessárias para o desenvolvimento de uma
sexualidade livre de risco e a família uma percepção mais abrangente sobre à fisiologia da sexualidade nesses pacientes
749
¹Maria Janiely Davi de Moraes; ²Nayara Balbino Gomes; ³Daniel de Aguiar Rodrigues; 4Luandson Aguiar Azevedo;
5
Paulo Sérgio Morais Filho 6Emanuela Brigite Camelo da Rocha 7João Sérgio Araújo Soares.
1,2,3,4,5,6
Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário - INTA-UNINTA; 7Enfermeiro, Mestre em Saúde
da Família RENASF/UVA.
INTRODUÇÃO: É sabido que a amamentação traz muitos benefícios ao binômio mãe/filho. Destes, pode-se destacar a
prevenção do câncer de mama, fortalecimento do vínculo, fornecimento por meio do leite materno de nutrientes
necessários para ajudar na imunização e desenvolvimento somático da criança, entre outros. OBJETIVO: Relatar a
experiência dos acadêmicos de enfermagem na implementação de uma ação de promoção da saúde sobre a importância
do aleitamento materno. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido por acadêmicos 5° semestre
do curso de enfermagem do Centro Universitário INTA-UNINTA, a partir de uma intervenção desenvolvida com um
grupo de gestantes no período de Maio de 2019, em um município localizado na região norte do Estado do Ceará. Em
primeiro momento foi realizado uma roda de conversa sobre as práticas corretas da amamentação. Em segundo
momento foi feito o uso de metodologia ativa denominada mitos e verdades, onde foram distribuídos folders que
continham 10 perguntas, sendo 5 verdades e 5 mitos. RESULTADOS: Durante a intervenção observou-se que havia
muitas dúvidas entre as gestantes, principalmente nas primigestas. As dúvidas mais relatadas foram: Qual o tempo certo
para introduzir e quais os tipos alimentos a serem introduzidos na dieta, se havia horário fixo para amamentar, se tinha
que alternar de seio a cada mamada, se o bebê poderia tomar chás, água ou sucos durante os seis primeiros meses, se era
possível engravidar durante a fase de amamentação, dentre outras. Em virtude disso, os acadêmicos puderam esclarecer
as dúvidas, respondendo as perguntas formuladas, informando sobre a importância do aleitamento materno exclusivo e
o posicionamento para a pega correta. Esta atividade também oportunizou aos acadêmicos entender parte das
atribuições inerentes ao enfermeiro que atua na atenção básica. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o apoio do
enfermeiro na gestação é de suma importância, pois além de esclarecer algumas dúvidas, o enfermeiro também orienta
as gestantes sobre os benefícios da amamentação correta e os problemas do desmame precoce. Além disso, observou-se
que o enfermeiro é um dos atores principais no desenvolvimento das ações de promoção da saúde no âmbito da atenção
básica.
INTRODUÇÃO: O puerpério se dá ao período pós-parto com uma duração aproximada de três meses, sendo dividido
em três períodos, sendo: imediato, tardio e remoto. O puerpério é um momento de muitas mudanças e a mãe pode
enfrentar dificuldades para a amamentação que podem surgir nos primeiros dias após o parto por ser um período de
adaptação, para mãe e recém-nascido. Assim, o aleitamento materno se torna difícil, pois existe um despreparo da
puérpera, já que é um momento que muitas vezes ainda não viveu. Essa dificuldade é maior se não tiver recebido as
devidas orientações durante o período de pré-natal. OBJETIVOS: O trabalho permeia identificar as dificuldades das
puérperas em relação ao aleitamento materno. MÉTODOS: Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizado
em uma unidade básica de saúde localizada em Fortaleza – CE da coordenação regional II. A coleta de dados foi
realizada durante o mês de abril de 2018. Por meio de quatro visitas a unidade, com busca ativa de mulheres que
aceitassem responder a entrevista. As gestantes e puérperas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
Foram gravadas as respostas em um gravador portátil. Totalizando uma amostra com 18 participantes. As perguntas no
questionário abordaram se elas tiveram problemas como dor ao amamentar, fissuras, ingurgitamento, como essas
informações foram passadas pelos profissionais e sua relevância, e os conhecimentos dos benefícios da amamentação.
Analisaram-se as respostas de cada entrevistada, emergindo as categorias temáticas; dificuldades e problemas no
aleitamento materno, importância das orientações no processo de amamentação, e benefícios do aleitamento materno. O
projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, com parecer de aprovação n°
1.584.117 seguindo a resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Diante os dados obtidos, a
maioria das mães relataram problemas vivenciados na amamentação, observando que a dificuldade que mais se
apresentou foi a fissura mamilar, seguido da dor, e ingurgitamento mamário. Foi visto que há um despreparo das mães
para enfrentarem o processo da amamentação, sendo assim, uma boa interação entre profissional da saúde e a gestante
ainda é um dos principais meios para amamentação bem sucedida. A falta informação é muito presente no relato das
mães, isso traz como consequência a falta de conhecimento e uma futura amamentação ineficaz. As entrevistadas
demostram pouco conhecimento em relação aos benefícios do leite materno. Evidenciando que possuem um
conhecimento superficial e que a maioria apenas repassam o que ouviram e que não aprenderam o que realmente era
necessário. CONCLUSÃO: Conclui-se que a partir das informações obtidas o estudo permitiu identificar que as
puérperas tinham conhecimento superficial em relação ao processo da amamentação. A maioria relatou que sabia o
básico sobre os benefícios do leite materno. Muitas não foram orientadas na unidade de saúde onde era realizado o pré-
natal pelos profissionais, vendo que há uma necessidade de melhorar a forma como essas informações são passadas e
que a comunicação precisa melhorar.
1
Maria Luiza Carvalho Paixão; 2Rayssa Stefani Cesar Lima; 3Aldaisa Pereira dos Santos; 4Helayne Cristina Rodrigues;
5
Diellison Layson dos Santos; 6Joseneide Teixeira Câmara.
¹Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 2Graduanda em Enfermagem pela
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 3Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão –
UEMA; 4 Pós-Graduanda no programa de mestrado em ciências e saúde pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5
Pós-Graduando no programa de mestrado em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 6 Doutora em
Medicina Tropical e Saúde Pública pela Universidade Federal de Goiás-UFG.
Universidade Estadual do Maranhão, Doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública / Universidade Federal de Goiás, Mestre em
Enfermagem / Universidade Federal do Piauí e Especialista em Saúde Pública - Saúde da Família / Universidade Federal do Maranhão.
1
Irisdalva França Soares Brito; 2Fernanda Maria Melo Pereira; 3Letícia Marcela Silva Santos; 4Beatriz Aguiar da Silva;
5
Débora Lorena Melo Pereira; 6Maria Edileuza Soares Moura.
1,2,3,4,5
Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; 6Professora adjunto II da Universidade
Estadual do Maranhão, Doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública / Universidade Federal de Goiás, Mestre em Enfermagem /
Universidade Federal do Piauí e Especialista em Saúde Pública - Saúde da Família / Universidade Federal do Maranhão.
INTRODUÇÃO: O sistema de saúde atualmente abrange dois modelos: o hospitalar e o modelo domiciliar, esta
segunda forma ressurgiu no Brasil por conta das diversas alterações sofridas pela sociedado, este modelo vem
emergindo como uma forma de personalização e humanização da prática de assistência à saúde. Vê-se que a formação
do profissional em enfermagem pouco aborda o perfil necessário para a atuação no cuidado domiciliar (CD) e
considerando que não há vivencia na formação direcionada a esse tipo de assistência é ressaltado que o conhecimento
para a prestação desse serviço venha de situações do próprio cotidiano, constituindo uma riqueza inerente à prática do
enfermeiro em domicílio. Assim, a assistência domiciliar (AD) é um modo eletivo a hospitalização podendo ser
substitutiva ou complementar, promovendo a saúde dos pacientes: prevenção, tratamento de doenças e reabilitação
integradas as Unidades Básicas de Saúde. Dessa forma o profissional de enfermagem é aquele que proporciona
relacionamento enfermeiro – paciente - família, tendo em vista toda a essência do cuidado e da humanização.
OBJETIVO: A importância e as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na assistência domiciliar. MÉTODOS:
Realizou-se uma revisão integrativa, com abordagem quantitativa nas seguintes bases de dados: Lilacs, Scielo.
RESULTADOS: Analisando 5 artigos identificou-se que o enfermeiro que trabalha em home care, possui diversos
desafios a serem enfrentados utilizando seu conhecimento experimental aliado a experiência. CONCLUSÃO: A
atuação do enfermeiro no ambiente domiciliar e de fundamental importância, onde pequenos cuidados se destacam;
como observar seus desafios, suas necessidades, a assistência prestada aos pacientes, e seus familiares.
755
Pág.
TESTE DE MICRONÚCLEO PARA A MONITORAÇÃO DE ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
1
Isabela Soares Uchôa; 2Francisco Ariel Paz Santos Freitas; 3Matheus Fernandes de Castro; 4Maria do Amparo Veloso
Magalhâes.
1
Acadêmica do Curso de Enfermagem; Centro Universitário Santo Agostinho; 2Acadêmico do Curso de Enfermagem;
Centro Universitário Santo Agostinho; 3Acadêmico do Curso de Enfermagem; Centro Universitário Santo Agostinho;
4
Professora Doutora em Biologia Celular e Molecular aplicada à Saúde - ULBRA/RS.
INTRODUÇÃO: O teste de micronúcleos (MN) consiste na exposição de células previamente expostas a agentes
químicos com o intuito de identificar, a partir do teste citogenético, possíveis aberrações cromossômicas baseando-se no
aumento da frequência de eritrócitos policromáticos com micronúcleos. Desse modo, torna-se fundamental a
compreensão do teste em si no quesito de biomonitoramento devido a viabilização de identificar possível aumento na
frequência de mutações de células que são expostas a uma gama diversa de agentes genotóxicos. O presente trabalho
trata-se acerca de uma revisão bibliográfica com intuito de retratar as alterações analisadas através dos testes de
micronúcleos, bem como, demonstrar a importância e vantagens da utilização desse método, correlacionado com o seu
custo-benefício, na identificação de alterações pré-malignas. OBJETIVO: Descrever as publicações acadêmicas que
utilizaram o teste de Micronúcleos (MN) para avaliar a instabilidade cromossômica em pacientes com patologias
diversas. MÉTODOS: Os dados foram coletados entre os meses de abril a dezembro de 2018, através de consultas em
publicações científicas indexadas na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), PUBMED, BIREME<LILACS e na SCIELO
(Scientific Electronic Library Online) e web artigos. Utilizou-se os seguintes descritores em Ciências da Saúde
(DeCS/MeSH): micronúcleos (micronucleus), instabilidade genômica (genomic instability), biomarcadores
(biomarkers) e doenças crônicas (chronic diseases). Utilizou-se como critério de inclusão os artigos publicados a partir
de 1999 (Validação do teste de Micronúcleo) a dezembro de 2018, em periódicos nacionais e internacionais,
disponibilizados na íntegra (texto completo) em língua portuguesa, inglesa e espanhola que corresponderam a temática
do estudo. Foram excluídos da amostra, publicações cujos títulos e/ou objetivos não possuíam ligação direta com a
temática e o objetivo do estudo. Para filtrar a pesquisa, foram usados os descritores micronúcleos (micronucleus),
instabilidade genômica (genomic instability), biomarcadores (biomarkers) e doenças crônicas (chronic diseases).
RESULTADOS: O teste de micronúcleos permite a identificação do aumento da frequência de mutações em células
que são expostas a uma quantidade variada de agentes genotóxicos. Inúmeros estudos comprovam a eficácia do teste de
micronúcleos como indicador de danos citogenéticos, em epitélios de revestimento oral, brônquio e esofágico. O teste é
considerado rápido, barato, não invasivo e que pode ser repetido várias vezes para prevenção e monitoramento de
indivíduos sobre riscos carcinogênicos. A utilização do mesmo faz-se necessária devido ao fato dessa verificação está
sendo aplicada em indivíduos expostos a agentes genotóxicos e em protocolos de quimioprevenção do desenvolvimento
de tumores, mostrando-se eficaz como indicador de danos citogenéticos em células do epitélio de revestimento oral,
brônquico e esofágicos. CONCLUSÃO: Conclui-se, a partir dos dados levantados e expostos, a tamanha importância e
veracidade dos testes de micronúcleos, levando em conta também sua agilidade e praticidade em desenvolver as
756
INTRODUÇÃO: A pneumonia é uma resposta inflamatória apresentada pelo indivíduo como resposta a uma invasão e
multiplicação dos microrganismos, principalmente os virulentos, sendo a principal causa de infecção em unidades de
terapia intensiva (UTI), sobretudo em pacientes com ventilação mecânica. Esta doença, quando associada à ventilação
mecânica recebe no nome de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), sendo caracterizada como uma
infecção pulmonar que ocorre de 48 a 72 horas após a intubação endotraqueal e instituição de ventilação mecânica
invasiva. A incidência dessa patologia é de cerca de 10 a 30%, sendo uma causa importante de morbidade e
mortalidade. OBJETIVO: buscar na literatura as evidencias da assistência de enfermagem prestada ao paciente com
pneumonia associada à ventilação mecânica internado na unidade de terapia intensiva, buscar na literatura as evidencias
da incidência de PAV na UTI e identificar na literatura os principais microorganismos presentes na infecção.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, nas
bases de dados LILACS e MEDLINE no período de abril a maio de 2019. Os descritores usados foram Cuidados de
Enfermagem, Pneumonia associada à ventilação mecânica, Unidade de Terapia Intensiva. Estes descritores foram
usados combinados em formulário avançado com o operador booleano AND, para a busca nas referidas bases de dados
foi adotada como método a estratégia PICo. Após a análise e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão 14 estudos
foram selecionados. RESULTADOS: Foi observado nos presentes artigos contemplado pelo método de inclusão que a
Pseudomonas aeruginosa é o principal agente etiológico envolvido. Entre as intervenções de enfermagem destacou-se
como de grande importância a realização de higiene oral com gluconato de clorexidine, que reduz o risco de infecção
por bactérias gram-positivas, gram-negativas e fungos, mudança de posição, elevação da cabeceira entre 35º a 45º,
drenagem de secreções e prevenção de trombose venosa profunda foram os principais cuidados realizados pelo
enfermeiro. CONCLUSÃO: Conclui-se que é fundamental a atuação do enfermeiro junto ao paciente com pneumonia
associada à ventilação mecânica, sobretudo para que a doença não evolua negativamente. Destaca-se ainda o papel
preventivo que o enfermeiro possui com pacientes em suporte ventilatório na UTI.
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Climatério é compreendido como uma fase de
transição do período reprodutivo para o não reprodutivo da mulher. Pode ser marcado por diversas alterações
endócrinas, físicas, emocionais e culturais. Considerando que este é um processo inevitável na vida da população
feminina o mesmo deve ser encarado como uma transição natural e não como uma doença. Promover uma assistência
de saúde adequada e de qualidade durante este período poderá atenuar os sintomas desta fase e fornecer uma melhor
qualidade de vida para a mulher. OBJETIVO: Descrever a importância da assistência de enfermagem a saúde da
mulher no climatério. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que agrupou e reuniu informações
de pesquisas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, SCIELO e Google Acadêmico. Como estratégia de
busca, utilizou-se descritores: Assistência de Enfermagem, Saúde da Mulher e Climatério. A pesquisa foi realizada no
mês de agosto de 2019. Após filtrar com os critérios de inclusão: estudos em Inglês, Português e Espanhol disponíveis
na íntegra nos últimos 7 anos e que respondessem a temática. Como critérios de exclusão: livros, monografias, teses,
textos incompletos ou indisponíveis. Foram encontrados 25 artigos e após uma análise criteriosa restaram 10 artigos que
foram obtidos como amostra final para a construção do presente resumo. RESULTADOS: Durante o climatério a
mulher passa por um processo de alterações significativas em sua vida que abrange não só mudanças físicas e
hormonais, mas psicológicas e sociais. Os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, desenvolve um papel
importante na atenção primária pois, é através da mesma que ele poderá identificar possíveis fatores de risco, além de
promover acolhimento e assistência adequada e desenvolver ações e estratégias direcionadas para saúde da mulher no
climatério. CONCLUSÃO: Apesar de haver ofertas de ações encaminhadas à saúde da população feminina, quando se
trata da assistência no período climatério, nota-se uma limitação pois, as estratégias de saúde são mais voltadas para o
tratamento medicamentoso gerando um déficit na assistência prestada a mulher como um todo. Portanto, torna-se
necessário que o enfermeiro não só trate da condição clínica, mas busque informar e orientar a mulher sobre as
mudanças que acontecerão e o motivo da manifestação das mesmas, além de analisar a qualidade da assistência
prestada, desenvolvendo práticas de educação em saúde, como o incentivo ao autocuidado, alimentação saudável,
pratica de atividades físicas e promoção da participação dos familiares que convivem com a mulher nesta fase para que
possam compreender, acompanhar e fornecer o apoio necessário durante este período.
INTRODUÇÃO: A diabetes é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos na
secreção e/ou ação de insulina, ou ambos. É uma patologia que requer cuidados singulares. Diante desse contexto o
atendimento de Enfermagem está ligado diretamente no desenvolvimento de cuidados na promoção e manutenção da
saúde, sendo que a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) emerge como instrumento essencial que pode
subsidiar e/ou guiar o atendimento, com foco na integralidade das dimensões do ser cuidado e garantindo ao enfermeiro,
autonomia e segurança, além de uma assistência humanizada ao paciente diabético. OBJETIVO: Ressaltar a
importância do Processo de Enfermagem ao paciente diabético na Atenção Básica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo do tipo estudo de caso realizado por meio da vivência na disciplina de "Estágio Supervisionado I", a partir da
coleta de dados, exame físico e acompanhamento do paciente. RESULTADOS: Paciente M.S.P., 73 anos, peso de 83
Kg, altura 1,85 cm, carpinteiro, sexo masculino, cor parda, divorciado, pai de seis filhos, etilista, natural de Teresina-PI.
Deu entrada na Unidade Básica de Saúde para consulta de Enfermagem. Ao exame físico: Consciente, orientado, fásico,
deambulado sem auxílio, sono e repouso satisfatório, presença de cicatriz no pé direito decorrente da amputação de um
dedo, eliminações fisiológicas presentes e normais. Faz uso dos medicamentos: sinvastatina, captopril e insulina NPH.
Diagnóstico de Enfermagem: Estilo de vida sedentário; Risco de glicemia instável. Intervenções de Enfermagem:
Orientar para a importância de realização das atividades físicas diariamente e dos benefícios que tal conduta oferece à
saúde, evitando complicações da diabetes; Verificar regularmente a glicemia juntamente, a fim de evitar complicações
decorrentes de hiperglicemia. CONCLUSÃO: O cuidado ao paciente diabético requer compromisso e responsabilidade
do enfermeiro, exigindo ricos conhecimentos científicos e práticos. Esse profissional deve apoiar e incentivar o paciente
para uma melhor adesão ao tratamento e mudança de hábitos na sua rotina, de modo a atender às expectativas em
relação ao tratamento, ao controle da doença e uma qualidade de vida satisfatória.
INTRODUÇÃO: Desde as culturas primitivas, a posição materna preferencial, no momento do parto, era a vertical.
Entretanto, com o avanço da medicina e novas tecnologias, ampliaram-se as possibilidades de intervenções, na qual a
posição horizontal passou a ser adotada de forma indiscriminada. Aproximadamente 85% das mulheres que realizam
parto vaginal sofrem algum tipo de trauma perineal, onde as causas estão associadas ao uso de procedimentos invasivos
desnecessários, fazendo com que assumam a posição litotômica para facilitar às intervenções. A Organização Mundial
da Saúde (OMS), considera esta posição com grande potencial prejudicial durante o parto e recomenda que a postura
profissional de mantê-la como posição padrão para o parto seja eliminada. OBJETIVO: Fazer um levantamento na
literatura dos riscos e benefícios maternos e neonatais da utilização da posição vertical no parto. MÉTODOS: Trata-se
de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa, utilizando bases de dados online da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) e da Scientific Electronic Library Online (Scielo) usando como descritores: “parto normal”, “parto
humanizado” e “segunda fase do trabalho de parto”. Os dados foram coletados entre os meses de maio e agosto de
2019. Para análise, os critérios de inclusão foram: os textos originais, artigos na íntegra em português, inglês e espanhol,
publicados entre os anos de 2008 à 2019. Dos artigos encontrados, apenas seis se enquadraram aos critérios de
inclusão. RESULTADOS: A adoção da posição vertical no parto traz como benefícios a diminuição do risco de
lacerações, sendo mais frequente a de primeiro grau, reduz o risco de cesariana e necessidade de episiotomia, visto que
há uma maior eficiência das contrações uterinas e aumento dos diâmetros pélvicos, principalmente na posição de
cócoras e ajoelhada. Apresenta mais casos em que o índice de Apgar é superior a sete no primeiro e quinto minuto de
vida, quando comparado com a posição horizontal. Além disso, é considerada pelas puérperas uma posição confortável,
que proporciona maior autonomia, abrevia o período expulsivo, apresenta menos dores e intervenções. Entretanto,
possui o risco de causar edema vulvar, devido a força da gravidade e posicionamento, gerar uma maior frequência de
contrações uterinas, frequência cardíaca fetal menor que 120 bpm e maior perda sanguínea materna. CONCLUSÃO:
Percebeu-se que os benefícios oferecidos pela adoção do parto vertical, são maiores que seus riscos, sendo de extrema
importância que as gestantes sejam informadas das possibilidades de posições a serem utilizadas e sobre seus possíveis
riscos e benefícios, para que possam ter autonomia de escolher. Assim, é importante que os profissionais adotem
práticas fundamentadas em evidências, rompendo com o paradigma de que a posição de litomania deva ser padrão.
INTRODUÇÃO: A Pré-Eclâmpsia (PE) é um distúrbio hipertensivo específico da gravidez, que além de relacionar-se
com mortes maternas e neonatais, pode ser fator de risco materno para o desenvolvimento de futuras doenças
cardiovasculares. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) apresenta-se como um método não invasivo que
descreve as oscilações entre os batimentos cardíacos consecutivos (intervalos R-R). Assim, seu estudo pode fornecer
informações sobre a modulação autonômica durante a gestação, tendo em vista que o SNA age na regulação dos
processos fisiológicos do organismo, tanto em condições normais, quanto patológicas. OBJETIVO: O presente estudo
buscou analisar a associação da pré-eclâmpsia com alterações na modulação autonômica cardíaca. MÉTODOS: Para
tanto, consistiu em uma revisão integrativa onde realizou-se uma busca nas bases de dados Literatura Latino-Americano
e do Caribe (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), durante o mês de
junho de 2019. Empregou-se o operador booleano AND na combinação dos descritores: sistema nervoso autônomo e
pré-eclâmpsia. Como critérios de inclusão, considerou-se artigos disponíveis, nos idiomas inglês, português e espanhol,
tendo sido publicados nos últimos 9 anos; e excluiu-se os artigos duplicados e não originais. RESULTADOS: Após
fazer uso dos descritores, encontrou-se um total de 37 artigos, sendo que apenas 6 contabilizaram na amostra final, por
atenderem os critérios de inclusão. Com a análise dos estudos, verificou-se que o estado pré-eclâmptico gera um
aumento na razão HF/LF, havendo predominância da atividade simpática e redução do tônus vagal no decorrer da
gravidez. Além disso, foi possível considerar a associação da pré-eclâmpsia com outras patologias que se desenvolvem
durante ou após a gestação, capazes de intensificar as alterações autonômicas. CONCLUSÃO: O quadro de pré-
eclâmpsia nas gestantes pode promover descompensação no sistema nervoso autônomo, sendo essa caracterizada por
um desequilíbrio simpato-vagal e, podendo ainda refletir em futuros danos maternos.
¹Jevanildo Paulino Aguiar; ²Stefhani Medeiros De Sousa; ³Luiz Allan de Lima Araújo; 4Beatriz Aragão Mororó; 5Maria
Andressa Gomes de lima.
1,2,3
Graduandos em enfermagem pela faculdade Ieducare –FIED; 4Graduando em enfermagem pela Universidade do
vale do Acaraú –UVA; 5Graduando em enfermagem pelo Centro universitário Inta –UNINTA.
INTRODUÇÃO: o estresse se manifesta de diferentes formas, variando na maneira como cada um enfrenta ou não as
situações que o causam, o estresse pós-traumático (PEPT) é múltiplo de estresse classificado na categoria adquirido e
crônico, pois nela ocorrência idade e flashbacks desencadeados por um evento traumático fazendo a pessoa reviver seu
momento de trauma durante o seu dia. entre os profissionais da enfermagem devem estar preparados e capacitados a
cuidar de pacientes com esse tipo transtorno mental além de saber orientar a família sobre como lidar nos episódios de
trauma. OBJETIVO: Este estudo de caso tem como objetivo relatar a assistência em enfermagem a um paciente com
Transtorno de Estresse Pós-Traumático, utilizando a taxonomia da NANDA juntamente com a teoria de Hildegard
Peplau, para aplicar um bom prognóstico. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa do tipo estudo de caso, desenvolvida
com uma paciente em sua residência na cidade de Tianguá- CE, realizado entre fevereiro a junho do ano de 2019, para
relatar a assistência em enfermagem. Utilizamos a metodologia das intervenções de enfermagem da taxonomia da
NANDA, também tivemos como base para a aplicação da intervenção os aspectos da Teoria de Hildegard Peplau para
melhor entender e aplicar um acompanhamento fora da unidade de saúde. RESULTADOS: S.M.A, 44 anos, branca, do
sexo feminino, ensino fundamental incompleto, divorciada, 1,66 cm de altura, 78 kg, natural de Tianguá – CE, trabalha
como manicure, reside na cidade de Tianguá-CE, descobriu ser portadora do mesmo há 04 anos. A paciente relata ter
sofrido tentativas de homicídio por parte do marido onde já havia sendo vítima de agressões físicas e psicológicas a
mais de 26 anos. Processo de ‘enfermagem com base nos diagnósticos que foram detectados, tem como primeiro a
ansiedade, no plano de cuidado melhora do enfrentamento, terapia de relaxamento e musicoterapia. Estresse: no plano
de cuidado foi prescrito Redução da ansiedade e Melhora do enfrentamento. Medo: no plano de cuidado foi colocado
como intervenção Aconselhamento. A insônia: foi prescrito no plano de cuidado controle de medicamentos, sendo
reforçado a família o apoio. Síndrome Pós-trauma, no plano de cuidado apoio espiritual e promoção da Capacidade de
Resiliência. Suicídio: no plano de cuidado foi prescrito prevenção do suicídio, grupo de apoio. CONCLUSÃO: Ao fim
desse estudo de caso concluímos que a sua análise sobre a importância do diagnóstico do enfermeiro na mudança no
estilo de vida do paciente, embora a TEPT é um tema voltado mais para a psicologia, mas vemos a importância do
conhecer do enfermeiro para com o paciente que se encontra em algum caso igual ou parecido, pois a enfermagem
requer um preparo maior de saber sobre o seu paciente e as dificuldades em seu ambiente de convívio.
INTRODUÇÃO: A confecção da estomia é indicada quando ocorre alguma alteração fisiopatológica no funcionamento
do intestino, por este motivo é necessária a intervenção cirúrgica de exteriorizar uma porção do intestino através da
parede abdominal, formando uma espécie de “boca”, por onde os conteúdos eliminados são armazenados em uma bolsa
de drenagem ou dispositivo, que devem ser trocados periodicamente. OBJETIVO: Analisar o papel do Enfermeiro
acerca da educação em saúde para crianças com estomias. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa no qual
realizou-se um levantamento bibliográfico no período de Junho de 2019 nas bases de dados da BVS, LILACS, BDENF.
Para a realização da busca, foram utilizados os seguintes descritores “Enfermeiro”, “Estomia”, “ Criança”, associados
ao operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão dos artigos para o estudo foram: texto completo e disponível na
íntegra. Optou- se por publicações no idioma português; que abordassem a temática em questão; e artigos publicados no
período de 2014 a 2019 por serem mais atuais. Como critérios de exclusão foram: artigos que não contemplavam a
temática e que estavam duplicados nas bases de dados. Inicialmente foram encontrados 95 estudos, após aplicação dos
filtros foram encontrados 14, destes 02 estavam duplicados nas bases de dados. Foram selecionados 12 artigos de
acordo com os critérios de inclusão e após análise dos resumos, apenas 6 artigos atenderam os objetivos para o presente
estudo. RESULTADOS: Evidenciou-se através da pesquisa que o Enfermeiro orienta os estomizados a respeito dos
cuidados com o estoma, alimentação, higienização, preparando a criança em idade escolar a partir de 6 anos de idade
para o cuidado de si e retorno às atividades de vida diária; O Enfermeiro é o elo entre os conhecimentos, informações e
a prática desses cuidados que devem ser ensinados desde o momento da necessidade da estomização até a alta
hospitalar, por evidenciar melhora significativa nos cuidados domiciliares resultando em crianças mais saudáveis e pais
mais confiantes. A educação em saúde é ferramenta essencial para desenvolvimento saudável de crianças com estomias,
pois empodera os pais ou cuidadores e a própria criança a cerca dos motivos, funcionamento intestinal, complicações e
cuidados a serem prestados, faz toda diferença no enfrentamento da condição, além de contribuir para um estado de
confiança e tranquilidade. CONCLUSÃO: As publicações analisadas revelaram que a educação em saúde é ferramenta
essencial para desenvolvimento saudável de crianças com estomias intestinais. Empoderar aos pais ou cuidadores e a
criança a cerca dos motivos, funcionamento intestinal, complicações e cuidados a serem prestados faz toda diferença no
enfrentamento de quem precisa passar por essa condição.
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares, são a principal causa de mortalidade em indivíduos acima de 30 anos
nos países em desenvolvimento. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocasiona um elevado número de hospitalizações,
principalmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que é um ambiente fechado, no qual os pacientes são
submetidos a procedimentos invasivos, o mesmo termina apresentando diversas alterações emocionais que muitas das
vezes é proveniente do medo, insegurança e medo da morte. Sendo necessária a busca pelo serviço adequado,
objetivando a diminuição das taxas de mortalidade. OBJETIVO: Identificar causas desencadeantes de transtornos
emocionais em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de
um estudo analítico de revisão bibliográfica no qual realizou-se um levantamento bibliográfico no período de Junho de
2019 nas bases de dados da BVS, LILACS, BDENF. Para a realização da busca, foram utilizados os seguintes
descritores “Estresse”, “Infarto Agudo do Miocárdio”, “Unidade de Terapia Intensiva”; associados ao operador
booleano “AND”. Os critérios de inclusão dos artigos para o estudo foram: texto completoe disponível na íntegra.
Optou- se por publicações no idioma português; que abordassem a temática em questão; e artigos publicados no período
de 2014 a 2018 . Como critérios de exclusão foram: artigos que não contemplavam a temática e que estavam duplicados
nas bases de dados. Inicialmente foram encontrados 22 estudos, após aplicação dos filtros foram encontrados 10. Foram
selecionados 8 artigos de acordo com os critérios de inclusão e após análise dos resumos, apenas 5 artigos atenderam os
objetivos para o presente estudo. RESULTADOS: A internação de pacientes com IAM em uma UTI, gera a este, certo
desconforto, tanto pela complexidade, como pela realização de procedimentos invasivos. Comprometendo ainda mais a
sua qualidade de vida, no geral os transtornos emocionais gera um padrão de sentimentos, pensamentos e
comportamentos que não se adapta a cada tipo de situação. Cada indivíduo reage de uma forma a este fato, isso vai
depender da intensidade, e da duração de exposição ao fator desencadeante. O distanciamento da família, o padrão de
sono prejudicado e o uso de técnicas invasivas, sugerem causas relevantes, no tocante ao surgimento de transtornos
emocionais nestes pacientes. Alterações de ordem psicológica como medo, ansiedade e depressão pós-traumática
caracterizam estes quadros. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o distanciamento da família, e o uso de materiais
invasivos, estão na linha de frente, como principais fatores que causam desconforto, e estresse psicológico aos pacientes
internados em UTI. Sendo assim, tem-se a necessidade de um esquema de visitas de melhor qualidade, com a finalidade
de minimizar o problema de separação da família. Um ambiente favorável deve ser o mais precocemente possível, para
que facilite a manutenção do sono. No tocante ao uso de materiais invasivos, o problema deve ser amenizado o mais
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rápido, para que o uso destes, se torne desnecessário, gerando assim mais conforto.
Pág.
¹João Alexandre da Silva Neto; ¹Gustavo dos Santos Silva; ¹Tania Gonçalves Vital; ²Camila Holanda Pereira da Silva;
³Lúcio Petterson Tôrres da Silva; ³João Paulo da Silva; 4Ryan Matheus Cassimiro Lima.
¹Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostino- UNIFSA; ²Graduanda em Enfermagem pela
Associação de Ensino Superior de Piauí- AESPI; ³Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Vale do
Ipojuca- UNIFAVIP/Wyden; 4Especialista em Obstetrícia pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca-
UNIFAVIP/Wyden.
INTRODUÇÃO: O câncer constitui-se no contexto atual como um grave problema de saúde, especialmente em países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A enfermagem como arte e ciência inserida nas equipes multiprofissionais de
cuidado exerce papel importante e significativo na assistência ao paciente, especialmente em oncologia. A assistência
em oncologia divide-se em cuidados preventivo, curativo e paliativo. Não existem medidas efetivas quanto à prevenção
para impedir o desenvolvimento de câncer na faixa etária pediátrica. A detecção precoce seria a principal estratégia,
pois, quando o diagnóstico é feito em fases iniciais, permite um tratamento menos agressivo e mais efetivo, com
maiores possibilidades de cura e menos sequelas para o desenvolvimento e crescimento da criança. No aspecto curativo,
o enfermeiro participa ativamente nas etapas de tratamento e controle da doença e efeitos colaterais. No paciente
portador de doença avançada, o enfoque da assistência de enfermagem muda do contexto curativo para os cuidados
paliativos, que por sua vez vêm a prover uma melhor qualidade de vida e conforto ao paciente. OBJEITVO: Esclarecer
o papel da enfermagem na assistência a criança com câncer. MÉTODOS: O estudo foi construído como forma de
revisão bibliográfica de literatura na produção científica nacional sob uma abordagem qualitativa. Os dados foram
buscados nas bases SciELO e LILACS. Os critérios de inclusão para seleção foram corresponder à temática proposta,
disponíveis em formato completo em língua portuguesa dentro do período de 2012-2019 devido à necessidade de dados
e produções atuais. Foram excluídos trabalhos disponíveis somente no formato de resumo, em língua estrangeira, fora
do período determinado e que não respondiam ao tema. RESULTADOS: Dentre as atribuições do enfermeiro os
estudos destacam o suporte emocional que o enfermeiro proporciona e seu papel como educador em saúde. Uma vez
trabalhando com crianças esse aspecto se reforça nos termos de orientações quanto à patologia, tratamento e efeitos
colaterais dos mesmos, bem como atividades recreativas e educativas para o desenvolvimento da criança. Observou-se
que é de suma importância que o enfermeiro tenha a capacidade de separar seus sentimentos pessoais para que isso não
afete sua capacidade de decisão e julgamento clínico. O profissional de enfermagem necessita, portanto, estar
devidamente preparado para gerenciar as diversas situações com as quais se depara no contexto da oncologia infantil,
pois além de prestar os cuidados físicos, precisa-se atentar para os aspectos emocionais e psicológicos, não somente dos
pacientes, mas também de seus familiares. CONCLUSÃO: A partir da realização deste estudo de revisão percebe-se o
papel de extrema importância do profissional enfermeiro, destacando a humanização com a família, o paciente e
também com sua equipe. Nota-se também que o profissional também é humano e seus sentimentos devem ser levados
em consideração. Conclui-se tambem que o acompanhamento psicológico deveria estender-se à equipe de enfermagem,
uma vez que a formação do vínculo é necessária na construção da confiança e segurança na relação profissional-
paciente. Sendo assim, trata-se de um desafio para o profissional enfermeiro uma vez que também precisa lidar com
seus próprios sentimentos e emoções.
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¹João Alexandre da Silva Neto; ¹Gustavo dos Santos Silva; ¹Tania Gonçalves Vital; ¹Tatiane Carvalho da Silva; ²Camila
Holanda Pereira da Silva; ³Lúcio Petterson Tôrres da Silva; 4Ryan Matheus Cassimiro Lima.
¹Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostino- UNIFSA; ²Graduanda em Enfermagem pela
Associação de Ensino Superior de Piauí- AESPI; ³Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Vale do
Ipojuca- UNIFAVIP/Wyden; 4 Especialista em Obstetrícia pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca-
UNIFAVIP/Wyden.
INTRODUÇÃO: O método Canguru consiste em colocar o bebê, entre os seios maternos, em contato pele a pele,
ficando o ventre do bebê em contato com o corpo da mãe, promovendo, assim, uma maior estabilidade térmica, além de
promover uma vivência única e fortalecimento do vínculo afetivo mãe/bebê. Dessa forma o corpo do bebê é mantido
aquecido, favorece o ganho de peso e a redução da exposição às infecções e, consequentemente melhora a qualidade da
assistência com menor custo para o sistema de saúde. OBJEITVO: Descrever os benefícios do Método Canguru para o
binômio mãe/filho. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão da literatura com abordagem qualitativa, realizado
no período de novembro de 2018. Realizou-se a busca na literatura cruzando os descritores “método canguru”, “recém-
nascido” e “humanização”. A busca foi realizada utilizando os Descritores em Ciências da Saúde, nas bases de dados do
Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram incluídos artigos no período de 2010 a 2018, no idioma português
e na íntegra. Foram encontrados 30 artigos, destes foram utilizados cinco, por contemplarem em seus resultados o
objetivo proposto. Foram excluídos artigos em inglês e espanhol e duplicados. RESULTADOS: muitos são os
benefícios da utilização do método canguru para o binômio mãe/filho, principalmente, quando se trata desse método
como estratégia de humanização, que tem como proposta um processo de construir e aperfeiçoar a natureza humana
para um relacionamento mais afável com o outro. Estudos demonstram que o contato pele a pele contribui de forma
positiva para o vínculo desse binômio, diminuindo a angústia e o sofrimento causado pela separação frente a
prematuridade, tornando as mães mais próximas de seus bebês, fazendo com que elas sintam a diferença no estado de
saúde de seus filhos. Segundo autores o Método melhora na qualidade do desenvolvimento neurocomportamental e
psicoafetivo do recém-nascido de baixo-peso; estimula o aleitamento materno com uma melhor sucção devido a
proximidade com a mãe; favorece estimulação sensorial adequada do bebê; contribui para a redução do risco de
infecção hospitalar; reduz o estresse e dor causados ao bebê nos procedimentos de rotina, durante sua internação. Valer-
se do calor do corpo materno, do contato pele a pele do amor que estimula e fortalece a criança, são elementos simples,
que combinados salvam vidas em locais onde recursos humanos e materiais são escassos. CONCLUSÃO: O Método
Canguru traz inúmeros benefícios para o binômio mãe/filho. Portanto, é relevante que as maternidades busquem investir
de forma mais eficaz nesse método, pois este busca a humanização do cuidado e possui baixo custo.
¹João Andrade Belfort; ²Ana Clara Vieira de Almeida; ³Fabrícia da Silva Nunes;4Pedro Henrique Rodrigues
Alencar;5Patrícia dos Santos Silva Queiroz.
1,2,3,4
Graduandos de Enfermagem pela Universidade Ceuma – UNICEUMA; 5 Mestra em Ciências Ambientais pela
Universidade de Taubaté – UNITAU.
INTRODUÇÃO: Os psicotrópicos são substâncias químicas que atuam no sistema nervoso central desencadeando uma
série de alterações dos processos mentais e cognitivos. Assim sendo, seu consumo abusivo pode resultar em graves
consequências à saúde dos usuários, inclusive à dependência. Dentre os profissionais da saúde, o enfermeiro possui uma
maior susceptibilidade ao consumo dessas substâncias, pois exerce sua profissão em um ambiente insalubre, afetando
diretamente sua condição biopsicossocial, fazendo com que recorram ao uso de psicofármacos como forma de aliviar as
tensões. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo geral apresentar o uso abusivo de psicotrópicos pelo
enfermeiro e de que forma isso atrapalha sua vida pessoal e profissional, identificando os principais fatores que o levam
à dependência. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão de literatura. O método PICO (Paciente,
Intervenção, Comparação e “Outcomes” também traduzido para desfecho) onde buscou-se a população (enfermagem),
problema (abuso de psicotrópicos), a pesquisa (base de dados) e os resultados achados são os artigos que serviram de
base para o presente resumo. Os dados extraídos para a pesquisa foram: Literatura Latino– Americana e do Caribe em
Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram
utilizados como Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): psicotrópicos, enfermeiro e uso abusivo, no idioma
português brasileiro. Encontrou-se mais de 25 artigos de 2010 a 2018, os critérios de inclusão utilizados foram: artigos
com textos completos, com foco o tema da pesquisa e que aborde o problema a ser analisado, no idioma português e
tenham sido publicados na literatura nacional e internacional. Os critérios de exclusão deste estudo foram: teses,
monografias e dissertações, além de textos que fugissem da temática proposta. De 25 artigos, somente 10 foram
utilizados. O método PICO (Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes”) onde buscou-se a população
(enfermagem), problema (abuso de psicotrópicos), a pesquisa (base de dados) e os resultados. ANÁLISE CRÍTICA: O
enfermeiro enfrenta em sua rotina de trabalho situações desgastantes, com condições precárias de trabalho, sobrecarga
laboral, convívio com a vida, com o sofrimento humano e com a morte, além do envolvimento intenso em tudo o que
faz. Esse profissional ainda convive com a cobrança de desenvolver suas atividades com qualidade sem que a
instituição lhe dê condições para tal. Adicionalmente, existem ainda dois fatores altamente relevantes: o acesso fácil às
substâncias psicotrópicas e a prática da automedicação, para lidarem com a insônia, ansiedade e exaustão. Todos esses
elementos levam ao desgaste pessoal e profissional, aumentando o consumo e a dependência desses estupefacientes.
CONCLUSÃO: Portanto, faz-se necessário a implantação de medidas que melhorem as condições biopsicossociais de
trabalho, bem como de ações preventivas periódicas que promovam a sensibilização e conscientização desses
profissionais, favorecendo um ambiente salubre para que desempenhem suas atividades saudavelmente.
INTRODUÇÃO: A clínica quimioterápica e uma área onde se realiza tratamentos através de medicamentos chamados
quimioterápicos, para combater células doentes (cancerígenas), destruindo e/ou controlando seu desenvolvimento, onde
sua a frequência e o tempo de duração da quimioterapia dependem do tipo de câncer, do objetivo do tratamento, dos
medicamentos usados e de como seu organismo responde ao tratamento, sendo realizados os tratamentos diários,
semanais ou mensais. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por um acadêmico de enfermagem, em um
hospital particular na clinica de quimioterapia. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, ocorrido
em um hospital particular de Teresina-PI na clínica de quimioterapia. RESULTADOS: A vivência acadêmica teve
início com o conhecimento do local e da equipe profissional que constitui a clinica. A clínica quimioterápica é
composta por 16 leitos, onde os pacientes recebem as medicações, e uma farmácia. Dentre os profissionais que atuam
na referida unidade, podemos citar: 1 enfermeira, 16 técnicos em enfermagem, 2 escriturarias e 1 higienizadora; além da
equipe multiprofissional, composta por médicos, nutricionistas, farmacêuticas, fisioterapeutas e assistentes sociais; que
buscam interagir com o paciente e repassar confiança nos procedimentos realizados. No segundo momento, dentre as
atribuições do enfermeiro e a importância de conhecer protocolos, tratamentos e resultados de exames, é fundamental
para atuar com competência na sua especialidade, onde a equipe de enfermagem atual administrando o local, no âmbito
de organização, planejamento e outros procedimentos realizados pela enfermagem como: a ativação dos cateteres de
port-a-cath e heparinização destes. E para essa intervenção, além da escolha de agulha apropriada, é necessário seguir
técnicas padronizadas, importantes para a segurança do paciente, garantindo a qualidade e a permeabilidade dos
cateteres. Dentre as complicações deste tratamento e mais importante que pode ser fator limitante do uso de cateter é a
infecção; onde ocorre eritema, edema, inserção ou secreção purulenta, onde a equipe suspende imediatamente a
administração desses quimioterápicos, após comunicar o médico e verifica sinais vitais e avalia as reações apresentadas;
evitando que essas reações tivessem maiores consequências para os pacientes, assim diminuindo o medo e insegurança
dos mesmos. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem tem um papel muito importante na área quimioterápica em
participa do planejamento, organização, supervisão e execução da assistência prestada aos pacientes. Além disso,
também atuar junto à equipe multiprofissional, na qual, todos os profissionais estão comprometidos com a saúde,
cuidado humanizado e qualidade de vida dos pacientes sempre respeitando a individualidade de cada um. A vivência na
unidade proporcionou ampliar conhecimento nessa área, que nos últimos tempos cresce acentuadamente em demanda
nos serviços de saúde.
INTRODUÇÃO: A reforma psiquiátrica trouxe como característica a produção de efeitos terapêuticos, priorizando a
integralidade da atenção em valorização da autonomia dos sujeitos cabendo ao enfermeiro desenvolver uma sustentação
no reconhecimento da história de vida do paciente, desta maneira conhecer as atribuições do enfermeiro dentro do
ambiente hospitalar permitirá reconhecer quais os cuidados e assistência que este profissional tem que executar no
trabalho diante de uma urgência ou situações de emergência psiquiátrica. OBJETIVO: Esta pesquisa tem como
objetivo analisar o conhecimento do profissional enfermeiro frente às urgências e emergências psiquiátricas em seus
desafios, bem como suas potencialidades. MÉTODOS: Para a realização desta pesquisa utilizou-se uma revisão
integrativa, a busca deu-se na Biblioteca Virtual de Saúde com os descritores do Medical Subject Headings (MeSH) e
dos Descritores em Ciências da Saúde (DesC). Descritores, em inglês, espanhol e português, identificados foram:
“Mental Health, Salud Mental, Saúde Mental, Emergencies, Urgencias Médicas, Emergências, Urgência, Nurses,
Enfermeros, Enfermeiras e Enfermeiros”, foram encontradas 22.245 publicações que após a utilização dos critérios de
inclusão e exclusão resultaram em 09 artigos. RESULTADOS: Os resultados evidenciados trouxeram como desafio um
sistema de referência ineficaz, o medo que os profissionais ainda tem dos pacientes com doenças mentais, o uso de
contenções para acalmar o paciente, a falta de feedback entre as redes de atenção e a falta de capacitação profissional,
como potencialidade foram: O uso da classificação de risco através de protocolos, o acolhimento inicial, uma escuta
qualificada mediante da capacitação e qualificação profissional. Destacam-se determinantes neste estudo que faz com
que possam evoluir para futuras pesquisas em relação ao tema como: as crises psiquiátricas dentro das redes de
urgências e emergências, ou a capacitação profissional no âmbito das redes hospitalares para atendimento as crises
psiquiátricas. CONCLUSÃO: Neste sentido, a enfermagem dentro deste conceito de acolhimento e humanização, deve
estar qualificada para atender as crises psiquiátricas nas redes de urgência e emergência.
INTRODUÇÃO: A assistência à saúde da parturiente vem sendo discutida atualmente na perspectiva de tornar o
processo de parir e nascer um momento de apoio à mulher e ao recém-nascido. Logo, o processo de humanização do
nascimento dá à parturiente o direito a um acompanhante e visa promover uma atenção integral por parte dos
profissionais, através de um acolhimento completo, técnico e humano. Além disso, a humanização do parto também
envolve mudanças institucionais, necessitando de alterações estruturais e da oferta de treinamento aos seus
profissionais. O enfermeiro, como membro da equipe multiprofissional de saúde, necessita de preparo e entusiasmo
para realizar sua assistência da melhor forma possível nesse momento da vida da mulher. OBJETIVO: Identificar
como é realizada a assistência de enfermagem ao parto humanizado. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa
da literatura realizada em maio de 2019 na base de dados MEDLINE e na biblioteca Scielo, com auxílio dos descritores:
Parto Humanizado; Cuidados de Enfermagem; Enfermagem. Foram levantadas 12 publicações no período de 2015 a
2018. Desses estudos, foram excluídos aqueles fora do limite temporal e que não atendiam ao objetivo proposto. Assim,
05 artigos tiveram seus resultados delimitados descritivamente e discutidos neste estudo. RESULTADOS: A
assistência do enfermeiro condiz com o preconizado nas diretrizes do Ministério da Saúde, visto que sua atuação
envolve a oferta do alívio não farmacológico da dor, bem como, o reconhecimento da importância e autorização da
presença de um familiar durante o processo de trabalho de parto e pós-parto. A assistência de enfermagem também se
dá pela utilização de boas práticas no período do parto como massagens corporais, banhos de chuveiro ou imersão,
deambulação ativa, ensino de técnicas de respiração e relaxamento, toques confortantes, utilização das bolas suíças e
outras medidas de suporte físico e emocional. Em casos de parto com risco habitual, destaca-se o conhecimento da
enfermagem da necessidade de pessoal treinado e de condições estruturais para identificação e prevenção precoce de
complicações e situações de risco. CONCLUSÃO: Conclui-se que o parto humanizado é mais que um conceito, sendo
também um modo de assistir. Nas diversas situações deve prevalecer o respeito à mulher enquanto pessoa e mãe. O
enfermeiro tem papel fundamental de garantir uma assistência humanizada que possa suprir as necessidades da mulher,
com postura acolhedora, propondo-se a ouvir e esclarecer dúvidas, incertezas e medos, garantindo assim um cuidado
holístico, humano e eficaz às parturientes.
INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional ocorre em todo o mundo e nesse período da vida é bastante comum o
aparecimento ou complicações de várias doenças, principalmente as crônicas que demandam tratamento prolongado e
desse modo podendo alterar o cotidiano das pessoas idosas e ainda de seus familiares. Todavia, o envelhecimento pode
acontecer de forma saudável quando combinado com estratégias adequadas de prevenção de doenças e promoção da
saúde. O grupo de idosos surge como uma abordagem alternativa para promover a saúde, prevenir agravos e melhorar a
qualidade de vida dos participantes de um modo lúdico e empoderador, de modo que os mesmos se sentem engajados e
responsáveis pela sua saúde de forma ativa. OBJETIVO: Relatar a experiência da vivência de estudantes de
Enfermagem em um grupo de idosos. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de
Enfermagem, vivenciadas durante o módulo de Práticas Interdisciplinares em Ensino Pesquisa e Extensão II – PIEPE II
do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). As atividades a serem relatadas, ocorreram
em um Centro de Saúde da Família (CSF), do município de Sobral – CE, durante os dias 07 e 14 de junho, em que
acontecia o encontro do grupo de idosos do CSF. Foram abordados temas sugeridos pelos próprios idosos, como
melhora da memória e do equilíbrio. RESULTADOS: Inicialmente houve um momento de alongamento e dança
conduzido pelos profissionais do próprio CSF, em seguida nos apresentamos e pedimos que eles fizessem o mesmo,
explanamos sobre o assunto em questão e esclarecemos sobre a primeira atividade, que consistia em uma caixa
surpresa, onde os idosos retiravam um objeto e ao final deveriam lembrar do objeto retirado. Já no encontro seguinte,
um pequeno circuito foi elaborado, no qual, atividades como andar com um pé atrás do outro e subir pequenos degraus
foram realizadas. As atividades desenvolvidas tinham como proposta a praticidade para a reprodução das mesmas nas
próprias residências dos idosos, fazendo com que os movimentos e exercícios apresentados se tornassem corriqueiros e
afetassem assim diretamente o seu dia-a-dia. CONCLUSÃO: As intervenções elaboradas obtiveram resultados
exitosos, visto que os idosos puderam aprender e exercitar tanto a memória quanto o equilíbrio, bem como reproduzir as
atividades em sua residência. As atividades também contribuíram em minhas vivências acadêmicas, pois foi perceptível
a necessidade de práticas laborais juntamente com promoção de saúde para a população idosa.
1
Karen Beatriz Oliveira de Abreu; 2Maria Eduarda Pereira Correia; 3Laryssa Lyssia Matildes Rodrigues; 4Handeson
Brito Araújo; 5 Thayná Lima de Macedo; 6Vera Alice Oliveira Viana; 7Vanessa Maria Oliveira Viana.
1,2,3,4,5
Graduando em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 6Enfermeira pelo Centro Universitário
Santo Agostinho; 7Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um termo que contempla dentre outras manifestações, o
autismo, caracterizado pelo início precoce e o avanço para idade adulta de forma crônica. Configura-se por um déficit
na comunicação e interação social e pela presença de comportamentos repetitivos, restritos e estereotipados. Como afeta
o indivíduo em diferentes áreas e etapas da vida, é necessária uma assistência multidisciplinar que as contemple de
forma a estimular a autonomia. Deste modo, com base na Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem, o enfermeiro deve
conhecer e implementar intervenções terapêuticas respeitando a singularidade do cliente. OBJETIVO: Avaliar o
conhecimento e a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem pelos profissionais. MÉTODOS: Trata-
se de um estudo de revisão bibliográfica realizado durante o mês de março de 2019. Para a produção foi feito um
levantamento de pesquisas compostas por sete artigos através dos bancos de dados LILACS e SCIELO utilizando os
seguintes descritores: Enfermagem. Autismo. Criança. Processo de Enfermagem. Para seleção dos artigos utilizou-se
como critérios de inclusão: relevância do estudo, textos disponíveis na íntegra, online, em língua portuguesa, inglesa e
espanhola publicados no período de 2015 a 2019. RESULTADOS: Percebe-se que existem métodos, que quando
aplicados de forma correta e contínua, têm resultados positivos. Com isso, considera-se necessário ter conhecimento
sobre o transtorno além das técnicas, abordando-as de forma flexível, associadas a demais recursos e se permitir
vivenciar o mundo de cada autista. Observou-se que muitos profissionais não têm qualificação para implementar a
assistência de enfermagem e alguns relatam que há falta de “estímulo” para trabalharem na área terapêutica. No entanto,
tem crescido o interesse dos estudantes e profissionais pela área de saúde mental. CONCLUSÃO: Foi possível
identificar e entender como se dá o processo de enfermagem. Além de elencar as dificuldades citadas, que são
relevantes, como a demanda de pacientes para cada profissional e o tempo para exercer todas as funções assumidas.
Para resolver essa questão, inicialmente, o enfermeiro deve apropriar-se de suas atividades e registrá-las para ter suporte
legal. E em relação as atividades é importante ter iniciativa, criatividade e estabilidade emocional.
1
Karen Beatriz Oliveira de Abreu; 2Laryssa Lyssia Matildes Rodrigues; 3Maria Eduarda Pereira Correia; 4Jaciara Pereira
de Moura; 5Thayná Lima de Macedo; 6 Vera Alice Oliveira Viana;
7
Vanessa Maria Oliveira Viana.
1,2,3,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4Graduando em Enfermagem pelo Centro
Universitário Santo Agostinho - UNIFSA; 6Enfermeira pelo Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA.
7
Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
INTRODUÇÃO: No contexto nacional, o Ministério da Saúde vem buscando ampliar a assistência ao paciente
psiquiátrico com mudanças na Política Nacional de Saúde Mental. Dentre as atuais alterações, tem-se incentivado o
atendimento em casos de emergências psiquiátricas e clínicas, ou seja, que demandam intervenções imediatas. Nesse
período de transição, é importante avaliar a perspectiva de profissionais que são ferramentas institucionais, como a
equipe de enfermagem, sobre os principais aspectos do cenário atual, que é considerado complexo e abrangente, para
oferecer o melhor atendimento e tratamento para os clientes e seus familiares. OBJETIVO: Identificar a perspectiva da
equipe de enfermagem sobre o atendimento em emergências psiquiátricas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa na literatura nas bases de dados LILACS. Foram incluídos artigos originais que foram publicados no recorte
temporal de 2016 a 2019, ainda que estivessem no idioma inglês e espanhol. Foram encontrados 53 artigos, no entanto,
após a leitura dos resumos e retirada de publicações repetidas obteve-se apenas 9 artigos. RESULTADOS: Para aplicar
uma assistência de enfermagem de qualidade é necessário uma equipe e instituição preparada. Dessa forma, pode-se
dividir as dificuldades citadas em níveis. O primeiro é o estrutural, pois algumas situações como a iluminação, o
barulho, superlotação e a falta de suporte para a família são estressores que afetam o comportamento do paciente. Em
segundo a própria questão organizacional da equipe, já que a sistematização da assistência de enfermagem não possui
protocolos adequados para fornecer cuidado dinâmico e flexível, que os casos de emergência psiquiátrica requerem. O
terceiro, é a equipe em si, que refere falta de conhecimento específico, pouca ou nenhuma experiência e as que possuem
foram em sua maioria negativas. Outra questão citada é o comodismo de alguns profissionais, que dificultam o
progresso teórico e prático. CONCLUSÃO: De acordo com os achados, percebe-se que existem diversos limites e
desafios, que geram desgaste na formulação e aplicação dos cuidados. Por isso, atualmente, o planejamento
individualizado e humanizado das ações pode proporcionar intervenções mais adequadas. Mas, a longo prazo, as
instituições precisarão fornecer planos de melhoria estrutural e educacional. Os profissionais que lidam com esses
pacientes precisam aderir aos planos de atualização, para fornecer uma assistência adequada e estabelecer estratégias
específicas.
1
Karine Costa Melo; 1Maria Cristina Natasha Lima Cruz; 1Alanna Nunes Soares; 1Layse Siqueira Costa Miranda;
1
Wenderson Costa da Silva; 2Marcio Marinho Magalhães.
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o mais prevalente entre a população feminina e representa a maior taxa de
mortalidade por câncer no Brasil, tendo como principais formas de tratamento a quimioterapia e a radioterapia, porém, a
realização da mastectomia ainda é uma pratica mais comum na população. Neste contexto, surgem dúvidas e
questionamentos acerca dos sentimentos vivenciados pelas pacientes após a realização deste procedimento.
OBJETIVO: Identificar os principais sentimentos vivenciados pelas pacientes após a realização da mastectomia.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de caráter bibliográfico, com abordagem qualitativa dos resultados
apresentados. Foi realizada uma busca referente ao tema abordado, em artigos publicados entre 2013 a 2019 em inglês
e português, nas bases de dados utilizadas foram SCIELO, LILACS, MEDLINE, PUBMED. RESULTADOS: Como
analise da bibliografia foram obtidos 15 artigos, dos quais foram utilizados 10 para esta revisão. Observou-se que após a
realização da mastectomia cada paciente vivenciou uma experiência individual, onde foi verificado a presença de
diversos efeitos psicológicos, e comprometimento da percepção da imagem corporal, sendo este o principal impacto
relativo à feminilidade, onde as pacientes relataram um enfraquecimento de sua sexualidade. Também foi observado
como principais sentimentos em comum, o relato de medo da morte, irritabilidade, tristeza, angústia, insegurança, além
de uma baixa na autoestima, estresse, depressão, e isolamento social. CONCLUSÃO: Observou-se que os efeitos
psicológicos da mastectomia geram um grande impacto na vida das pacientes, onde estas, muitas vezes não aceitam sua
imagem corporal, experimentando o luto pelo membro amputado. Novos estudos devem ser realizados a fim de
expandir os conhecimentos acerca dos sentimentos que são vivenciados pelas pacientes diante da sua nova imagem
corporal.
¹Karine Lopes da Silva; ²Maria Sofia Vieira da Silva Guimarães; ³Julyane Cruz Sherring da Conceição Alves; 4Érika
Ferreira Tourinho.
1
Graduanda de Enfermagem pela Universidade Ceuma – UNICEUMA; 2Doutoranda em Ciências da Religião pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO.
INTRODUÇÃO: O conceito saúde da mulher em concepções muito restritas, o corpo feminino tinha como função
materna ou doenças que calçasse dificultes para reprodução. Portanto excluindo os direitos sexuais e exaltando as
diferenças de gênero. OBJETIVO: questionar a qualidade da saúde da mulher no contexto brasileiro decorrente
enfoque de gênero. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão de literatura com dados extraídos de
artigos publicados no período de 2012 a 2018 encontrados no banco de dados da SciELO limitados pelas palavras-
chaves saúde da mulher, gênero, equidade com uso do descritor DeCS. ANÁLISE CRÍTICA: As mulheres são a
maioria da população brasileira e as principais utentes dos Sistemas de saúde, frequentam para seu próprio atendimento
e para o acompanhamento dos membros de sua família. A saúde da mulher é associada as condições sociais, culturais e
histórico. As situações sociais são ligadas ao meio ambiente, o lazer, alimentação e as circunstâncias de trabalho,
moradia, renda. O gênero, como um elemento característico da sociedade entre o sexo masculino e feminino é uma
construção histórica com modelos de comportamento que são padronizados com aceitáveis, que delimita a atuação de
cada sexo. No brasil a saúde da mulher foi implantado as políticas nacionais de saúde no século XX sendo resumida na
maternidade e suas dificuldades, mas esse programa não supria todas as necessidades da saúde da mulher, sendo
necessitando uma reforma. No âmbito atual brasileiro foi incorporado programas que tem como objetivos principais:
melhorar a qualidade do acesso á assistência do pré-natal, redução da morbimortalidade materna e fetal, redução da
incidência de sífilis congênita, planejamento familiar, diminuição do fluxo de atendimento a violência contra a mulher,
descentralização da profilaxia de pós exposição sexual e contracepção. CONCLUSÃO: Tendo em vista que a melhor
forma de melhorar a saúde da mulher são os cuidados preventivos e incorporação da perspectiva de gênero na análise do
perfil epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo promover a melhoria das
condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher.
INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória é um problema de saúde pública mundial e as principais causas que
levam a este agravo são as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. As medidas implementadas após a parada
cardiorrespiratória que é um evento extremamente crítico, são fundamentais para garantia da qualidade de vida do
paciente. OBJETIVO: Identificar os principais cuidados pós-parada cardiorrespiratória através de revisão da literatura.
MÉTODOS: Tratou-se uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases científicas da SCIELO, LILACS e
BDENF a partir da combinação de Descritores em Ciências da Saúde no portal da Biblioteca Virtual em Saúde.
RESULTADOS: Os principais cuidados pós-parada cardiorrespiratória evidenciados na literatura foram a
monitorização hemodinâmica, com suporte hemodinâmico invasivo, coleta de exames laboratoriais, controle de funções
vitais como glicemia capilar, balanço hidroeletrolítico e indução da hipotermia terapêutica para segurança
neuroprotetora. Foram incluídos neste estudo apenas os artigos científicos disponíveis na íntegra, gratuitos, no idioma
português e publicados nos períodos científicos no período de 2015 a 2019. CONCLUSÃO: O conjunto de medidas
utilizadas pela equipe de enfermagem são fundamentais para as chances de sobrevida do paciente após a parada
cardiorrespiratória. Concluiu-se que a hipotermia terapêutica é um dos métodos mais seguros para a proteção da função
neurológica e requer qualificação da equipe multiprofissional, pois a garantia da função neurológica impacta
diretamente sobre a qualidade de vida do paciente. Sugere-se a ampliação de estudos com esta temática, a fim de
esclarecer cada vez mais aos profissionais de saúde, especialmente de enfermagem, promovendo espaços de discussão e
ampliação do conhecimento com o objetivo de garantir cada vez mais a segurança do paciente e a qualidade de vida
pós-parada cardiorrespiratória.
INTRODUÇÃO: A ocorrência de Lesão por Pressão é um fenômeno ainda comum nos vários contextos de assistência
à saúde e constitui um agravo que acomete principalmente os pacientes críticos, contribuindo para o aumento do risco
de complicações hospitalares, pois apesar do avanço tecnológico e científico e do aperfeiçoamento dos serviços e
cuidados de saúde, sua incidência se mantém alta, principalmente em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva.
OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão
em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão integrativa da
literatura, partindo-se da seguinte pergunta norteadora: Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por
pressão em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva? O levantamento de dados ocorreu através das
seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), Banco de Dados da
Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e US National Library of Medicine (PubMED)
e após a realização da busca pelos os achados científicos, obteve-se um total de 05 artigos. RESULTADOS: Os fatores
de risco encontrados nos estudos dividiram-se em intrínsecos: inconsciência e estado nutricional alterado, imobilidade,
doenças cardiovasculares, incontinência urinária e anal, idade, dentre outros; e extrínsecos: ação das forças de fricção e
cisalhamento do indivíduo sobre o leito, insuficiência de algumas medidas preventivas (colchão inapropriado à
distribuição do peso), e umidade. CONCLUSÃO: Os resultados do estudo possibilitaram concluir que como medida
preventiva ao desenvolvimento de possíveis LPP é necessária a elaboração de protocolos institucionais padronizados
especificamente para ações de prevenção das LPP em todos os setores das unidades hospitalares, e não apenas nas UTI,
como também, uma abordagem profissional que respeite a individualidade de cada paciente, e oferte a assistência de
acordo com suas necessidades.
¹Kátia Regina Araújo de Alencar Lima; ²Amanda Maria Serra Pinto; ³Camilla Zayra Damasceno Oliveira;
4
Francisca Francisete de Sousa Nunes Queiroz; 5Larissa Pereira da Silva; 6Rikeciane Brandão Pereira;
7
Zélia Maria de Sousa Araújo Santos.
1
Mestranda em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE; 2Graduanda em
Nutrição, Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE; 3Graduanda em Enfermagem, Universidade
de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE; 4Doutoranda em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza-
UNIFOR, Fortaleza-CE; 5Graduanda em Enfermagem, Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-
CE; 6Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde
Coletiva, Universidade de Fortaleza - UNIFOR, Fortaleza-CE.
INTRODUÇÃO: A Síndrome Hipertensiva Específica da Gravidez (SHEG) é uma das complicações mais comuns e de
maior morbimortalidade materna e perinatal. Dados do Ministério da Saúde (MS), confirmam que a SHEG está entre as
primeiras causas de óbito materno. Tendo em vista o alto índice de morbimortalidade atribuído, a implantação de
serviços de assistência multiprofissional, em todos os níveis de atenção, é imprescindível no controle da afecção e
evitam complicações para gestante e o bebê. Desse modo, com a assistência pré-natal adequada, atentando para um
cuidado integral, constitui um recurso essencial na prevenção e/ou controle de problemas de saúde que possam interferir
na saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal. OBJETIVO: Relatar a experiência de atuação multiprofissional em
um caso de SHEG, em uma instituição hospitalar de Fortaleza-Ceará, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência vivenciado durante um estágio clínico por graduandas dos cursos de Enfermagem e Nutrição da
Universidade de Fortaleza (UNIFOR), realizado no mês de novembro de 2018, em uma instituição hospitalar de
Fortaleza-Ceará, Brasil. Os dados foram coletados através da anamnese, exame físico, análise de exames laboratoriais e
de prontuário para subsidiar os diagnósticos de enfermagem e de nutrição. A partir dos dados colhidos e por meio da
análise das necessidades da gestante, foram elaboradas intervenções para resolução e controle dos problemas
observados. RESULTADOS: M. A. R, 29 anos, sexo feminino, G2P1A1 (Gestação: 2, Parto: 1, Aborto: 1). Foi
admitida na instituição hospitalar para cesariana, no dia 19/11/18, no horário 10h:05min. Referiu perda de líquido
amniótico desde as 08h00 horas do dia 20/11/18, refere tontura. Relata pico hipertensivo na gravidez. Após análise dos
dados coletados, foram traçados Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I, sendo os principais: Volume de líquidos
excessivo, Risco desequilíbrio eletrolítico, Risco de perfusão tissular periférica ineficaz, Risco de pressão arterial
instável, Padrão respiratório ineficaz, Risco de binômio mãe-feto perturbado e Ansiedade. Os principais diagnósticos
nutricionais foram: presença de edema, com formação de cacifo característico; ganho de peso súbito (associado ao
edema); e ingestão inadequada de proteínas, vitaminas (C e E) e minerais (cálcio). Diante dos diagnósticos levantados
foram traçadas intervenções de enfermagem: Investigar a pressão sanguínea a cada consulta; Identificar os fatores que
trazem ansiedade; Fornecer informações necessárias sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico da SHEG; e
nutrição: Controlar a ingestão de sódio e líquidos; Dieta hiperproteica e adequada em vitaminas (com ênfase nas
vitaminas C e E e cálcio). CONCLUSÃO: Verificou-se que a atuação multiprofissional para a gestante com SHEG foi
779
de fundamental importância, sendo possível, através dela, identificação de diferentes problemas, possibilitando, com
isso, uma melhor assistência e cuidado assertivos, para evolução favorável da paciente.
Pág.
¹Keilane da Silva Hipólito; 2Érica Costa Santana; 2Carla Patrícia de Área Leão Costa; 3Aurislania Bezerra Melo
Camelo; 3Maria dos Remédios Farias dos Santos; 4Larissa Alves de Araújo Lima; 5Adelia Dalva da Silva Oliveira.
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) se caracteriza pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções
renais glomerular, tubular e endócrina, todavia naqueles indivíduos em fase avançada (estagio V) se faz necessário a
implantação de alguma modalidade de terapia renal substitutiva (TRS) como a hemodiálise ou o transplante renal.
OBJETIVOS: Traçar o perfil sócio demográfico dos pacientes submetidos a tratamento hemodialítico; caracterizar a
amostra do estudo de acordo com a faixa etária, sexo, cor, município de residência e estado conjugal; identificar doença
de base e tempo de hemodiálise; identificar o tipo de acesso no tratamento hemodialítico. MÉTODOS: Pesquisa
exploratória, descritiva, quantitativa, foi realizada em uma clínica especializada em hemodiálise localizada em Teresina.
A amostra foi composta de por 129 prontuários e os dados foram coletados por meio de um formulário. Os dados foram
duplamente digitados na planilha do programa Microsoft Excel 2010 e processados pelo software Statistical Package
for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. A análise deu-se por meio de estatística descritiva e os resultados
apresentados em tabelas e gráfico. A análise foi descritiva com a leitura das frequências absolutas (n) e relativas (%) e
das medidas de posição média e de variabilidade desvio padrão. O estudo obedeceu aos aspectos éticos da Resolução
466/12 e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário – UNINOVAFAPI sob CAAE nº
57931316.7.0000.5210. RESULTADOS: Observou-se a predominância do sexo masculino 85 (65,9%), a faixa etária
foi 42 anos ou mais 97 (75,2%); cor/raça, parda 85 (65,9%), município de residência Teresina 99 (76,7%), e o estado
conjugal casado 95 (73,6%). A doença com maior expressão foi hipertensão arterial sistêmica 53 (41,1%), o tempo de
hemodiálise de 3 a 4 anos 43 (33,3%) e o tipo de acesso foi a fístula arteriovenosa de 118 (91,5%). CONCLUSÃO: Os
resultados permitiram conhecer o perfil dos pacientes que realizam tratamento hemodialítico para auxílio do
planejamento de uma assistência direcionada à prevenção e consequentemente melhorada expectativa de vida dos que
são submetidos a terapia de substituição renal.
1
Kellícia Rocha Arrais; 2Kamilla Rocha Arrais; 3Julyanne dos Santos Nolêto; 4Andréa Pereira da Silva.
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI; 3Mestrando do Programa de Pós-
graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4Mestre em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí - UFPI. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno, devido seu poder nutricional, é o alimento apropriado para a criança nos
primeiros meses de vida. Além de proteger a criança contra várias doenças, fornece inúmeras vantagens para a saúde da
lactante, como: estimula a involução uterina; auxilia no retorno ao peso inicial; previne cânceres de mama, útero e
ovário; diminui o risco de hemorragia e anemia no pós-parto. Porém, existem alguns fatores que podem dificultar o
início da amamentação nas primeiras horas de vida, entre eles destaca-se o tipo de parto. OBJETIVO: Analisar a
influência do tipo de parto no processo de aleitamento materno durante as primeiras mamadas no alojamento conjunto
de um hospital público. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo descritiva e exploratória, com
abordagem quantitativa, realizada no Alojamento Conjunto de um hospital público, localizado no município de Floriano
– PI, com 16 puérperas e neonatos. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionário estruturado contendo
variáveis clínicas e a escala LATCH de avaliação do aleitamento materno. Os dados quantitativos foram digitados, e
tabulados estatisticamente em planilhas e discutidos segundo a literatura específica. O estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí, por meio do parecer nº 2.776.460. Durante a realização da
investigação foi preservado todos os aspectos éticos preconizados pelas Resoluções 466/12. RESULTADOS: Quanto
ao tipo de parto, a maioria das puérperas 88% (14) foram submetidas a partos do tipo cesárea, e apenas uma pequena
quantidade 13% (02), foram partos do tipo naturais (vaginais). Durante a avaliação beira-leito foi possível observar
maior insegurança durante a amamentação entre as mães que tiveram partos do tipo cesárea 88% (14), evidenciado pelo
medo em relação à incisão cirúrgica, as mães que tiveram partos vaginais demonstraram maior conforto e satisfação ao
amamentarem além da segurança nítida em relação ao seu bebê. CONCLUSÃO: Os tipos de partos têm influência
significativa no que diz respeito à amamentação. Diante disto é necessário que novas práticas sejam implantadas para
efetividade e incentivo ao aleitamento materno, bem como o acompanhamento que assegure o cuidado e instruções
continuadas para que as mães tenham apoio emocional, e que as dificuldades não contribuam negativamente na sua
decisão de amamentar.
INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) caracterizada pela cessação das funções cardíaca e respiratória, as
células e os tecidos corporais deixam de receber oxigênio e nutrientes necessários para a manutenção da vida. A
cessação dessas funções, se não revertida rapidamente, leva a danos celulares e cerebrais irreversíveis, causando a morte
rapidamente ou sequelas ao paciente. Estima- se que ocorrem aproximadamente 200.000 PCRs por ano no Brasil, sendo
metade dos casos em ambiente hospitalar, e a outra metade em ambiente extra hospitalar. Nesse sentido este estudo
percebe a necessidade de identificar as limitações na assistência prestada durante a PCR, a fim de melhorar a qualidade
da assistência prestada ao paciente e sua sobrevida. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo relatar desafios
vivenciados pelos acadêmicos de enfermagem em um posto de um hospital de urgência e emergência de Teresina,
durante a assistência a parada cardiorrespiratória. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência que descreve os
desafios observados por acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho, no estágio
supervisionado II ocorridos de Março a Abril de 2019 em um posto de saúde de um hospital de urgência e emergência
de Teresina – PI. Os acadêmicos observaram os desafios e dificuldades durante a assistência a parada cardiorrespiratória
e a ressuscitação cardiopulmonar (RCP). RESULTADOS: São inúmeros os desafios vivenciados pelas equipes de
saúde durante uma parada cardiorrespiratória, que englobam desde os desafios com a equipe, que envolvem a falta de
capacitação profissional de identificação do problema no paciente, inexperiência dos acadêmicos e delegação excessiva.
Dos problemas relacionados a espaço de trabalho foram identificados agitação de pacientes e acompanhantes, espaço
inadequado das enfermarias para a assistência e pressão familiar, quanto aos desafios de recursos básicos a
disponibilidade do carro de emergência, seus itens incompletos e desorganizados foram os desafios que mais
prejudicaram a assistência prestada ao paciente. CONCLUSÃO: Os resultados relatados são similares a literatura
pregressa, podendo ser comprovados que esses desafios a assistência a PCR são comuns aos sítios hospitalares, mesmo
sendo problemas que em parte são de fácil resolução, podendo ser resolvido com capacitação profissional e provisão de
recursos adequados. Identificar esses desafios são essenciais para serem corrigidos, melhorando a qualidade da
assistência e a sobrevida do paciente, além de ajudar na formação profissional dos acadêmicos.
1
Larah Maria Antunes da Silva Alelaf; 2Lorena Rocha de Abrantes Carcará; 3Jaqueline Pereira de Sousa; 4Daniel
Josivan de Sousa
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Graduada em Enfermagem pela Faculdade
do Piauí – FAPI; 4Pós graduando em saúde e comunidade pela Universidade Federal do Piaui – UFPI.
INTRODUÇÃO: A comunicação adequada entre profissional de saúde e usuário é um componente fundamental para
que se estabeleça a interação, o acolhimento e o vínculo entre eles, colaborando assim para que as práticas de saúde
sejam mais resolutivas. As pessoas portadoras de deficiência auditiva precisam ser entendidas na sua integralidade e
devem ser desenvolvido ações práticas promotoras, preventivas e curativas de saúde, promovendo assim sua inclusão
social. OBJETIVO: Identificar as dificuldades de comunicação dos profissionais de saúde com os deficientes auditivos
no decorrer da assistência em saúde e avaliar o conhecimento deste profissionais no processo de comunicação.
MÉTODOS: Trate- se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por
198 profissionais que compõem a equipe de enfermagem de um município da região Noroeste do estado do Paraná,
Brasil, que depois de cumprirem os procedimentos éticos-legais pelo parecer de número 1.878.606, de acordo com a
Resolução n. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, responderam a um questionário, os dados foram processados em
planilha do Excel e analisados por meio de estatística descritiva, utilizando-se o programa Statistical Package for the
Social Sciences 20 (SPSS). RESULTADOS: Verificou-se que 92,4% dos profissionais acreditavam estar
despreparados para atender o deficiente auditivo, 83,8% não sabiam comunicar-se com esses e 96,5% não sabiam se
comunicar em Libras. CONCLUSÃO: O atendimento ao deficiente auditivo demonstra-se consideravelmente
comprometido devido à predominância de profissionais que não sabem comunicar-se em Libras. Logo, faz-se
necessário que as equipes de saúde possuam profissionais capacitados para a comunicação através da linguagem de
sinais, atendendo as necessidades dos deficientes auditivos, para que se possa oferecer um atendimento de qualidade de
acordo com a necessidade do deficiente.
INTRODUÇÃO: O trabalho é uma atividade essencial para os seres humanos, pois é responsável pela fonte de renda
para a sobrevivência e, normalmente, significa a razão da existência da maioria das pessoas, este mesmo trabalho que, a
princípio deve gerar satisfação e prazer, pode também trazer sofrimento, doenças e outros agravos; assim, oferece riscos
à saúde do próprio trabalhador ao invés de situações prazerosa. Profissionais de enfermagem têm maior risco de
envolver-se em acidentes ocupacionais. Além de serem o maior contingente de profissionais da saúde envolvidos direta
e continuamente com os cuidados prestados aos pacientes, eles lidam diariamente com esforço físico elevado, maiores
jornadas de trabalho, equipamentos de difícil manuseio, material biológico, entre outros. OBJETIVO: Analisar os
principais tipos de acidentes ocupacionais entre profissionais da enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de
literatura onde buscou-se artigos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde. A seleção dos estudos se deu a partir dos
seguintes critérios de inclusão: abordar a temática em estudo, texto disponível na íntegra, ser redigido ou traduzido em
português, e ter sido publicado no período de 2013 a 2017. Os critérios de exclusão foram: textos incompletos, não ser
estudo realizado com profissionais de enfermagem, texto com acesso indisponível e falta de relação com o objeto de
estudo. Obtendo assim um total de 221 publicações selecionadas pela combinação dos descritores, 146 entraram na
última seleção por enquadrar-se nos critérios de inclusão, 139 artigos foram excluídos por não serem estudos realizados
com profissionais de enfermagem ou por não terem relação com o objeto de estudo, resultando um total de 7 artigos,
sendo analisados e interpretados adequadamente para a composição do presente estudo. RESULTADOS: O acidente
ocupacional está presente no cotidiano dos profissionais de enfermagem e traz uma série de consequências pessoais e
profissionais. Entre uma gama de acidentes de trabalho os acidentes com matérias biológicos apresenta-se de maneira
alarmante, a este fato atribui-se principalmente ao contato direto com esses fluidos, as más condições de trabalho e a
não adesão ou adesão incorreta dos equipamento de proteção individual. A equipe de enfermagem é habilitada e
capacitada para desenvolver ações do cuidado, entretanto, muitas vezes, são exigidos empenhos que vão além de suas
capacidades físicas, emocionais e mentais, o que pode levar ao desenvolvimento de Doenças Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho, uma grande causa dos afastamentos de trabalhadores. Os acidentes químicos está atrelado
diretamente aos produtos e substâncias químicas, atingindo o organismo, por diversas vias de absorção, além da
manipulação de fármacos quimioterápicos sem a devida proteção. A exposição a níveis elevados de ruído por um longo
período demostrou-se uma grande ameaça pelo comprometimento físico, mental e social do indivíduo. Entre essas
consequências, a mais definida e quantificada consiste em danos ao sistema auditivo. CONCLUSÃO: Portanto,
observou-se que os profissionais de enfermagem estão expostos a diversos riscos que culminam em acidentes que
acarreta diversos danos aos trabalhadores, ocorrendo principalmente em consequência das más condições de trabalho.
Também, é essencial a adoção de estratégias de educação permanente que orientem e forneçam embasamento científico.
785
INTRODUÇÃO: Ser idoso não se caracteriza como um problema de saúde, no entanto é uma condição que pode trazer
dificuldades e limitações à vida das pessoas, como a perda da capacidade funcional e desenvolvimento de outros
agravos relacionados à idade. Levando em consideração a questão de gênero, é sabido que os homens tendem a procurar
menos pelos serviços de saúde, se comparados às mulheres. Logo, ser um homem idoso implica na necessidade
constante de procurar por serviços de saúde, quer seja para investigar/prevenir possíveis agravos ou tratar os problemas
de saúde já existentes. Nesse ínterim, destaca-se o papel do profissional de enfermagem nas ações de promoção da
saúde, prevenção ou restauração da saúde de homens idosos. OBJETIVO: Identificar os fatores relacionados à baixa
procura de homens idosos pelos serviços de saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura,
realizada na base de dados LILACS e biblioteca eletrônica SciELO. A coleta de dados aconteceu em maio de 2019,
compreendendo artigos completos, com limite temporal de 2015 a 2019, disponíveis em língua portuguesa ou inglesa e
utilizando os descritores: saúde do homem, idosos e cuidados de enfermagem. Foram encontrados 15 artigos, sendo que
foram descartados os que não atenderam aos objetivos propostos. Dessa forma, 08 artigos compuseram a amostra
estudada. RESULTADOS: De acordo com os artigos, os homens idosos procuram raramente pelos serviços de saúde
por motivos relacionados às suas questões culturais, visto que a maioria desde criança foi orientado a não demonstrar
sentimentos e passar a ideia de que são fortes e resistentes. Logo, a procura por serviços de saúde é vista como uma
atitude frágil, que põe em cheque sua masculinidade. Os artigos também enfatizam que apoio da família e da equipe de
enfermagem pode estimular a mudança de atitude quanto à procura por serviços de saúde, de modo que tenham uma
velhice ativa e saudável. CONCLUSÃO: Conclui-se que a baixa procura pelos serviços de saúde por parte dos idosos é
um problema cultural. Sendo assim, reforça-se a necessidade do governo investir e da enfermagem estimular projetos
que ampliem a rede de apoio aos homens idosos, com estratégias grupais que proporcionem mais interação e formação
de vínculos, de forma a incentivar uma maior procura pelos serviços de saúde.
INTRODUÇÃO: Conforme Filho et al. (2017), dizem que há uma associação direta, no caso da enfermagem, entre
idade e sexo. Em 1970, a força de trabalho feminina, com menos de 29 anos, representava 22%, não se registrando,
neste período, presença masculina. Segundo Lacerda et al. (2017), o setor saúde, historicamente, apresenta
predominância do sexo feminino. A tradição e a cultura da enfermagem contribuíram fortemente para essa
feminilização. Diante disso, alguns autores salientam que a vida profissional é determinada por alguns fatores. A
influência de pais ou familiares atravessam transversalmente as gerações, onde muitas expectativas já são depositadas
nos que ainda nascerão (OLIVEIRA; DIAS, 2013; POCINHO, CORREIA, CARVALHO; SILVA, 2010).
OBJETIVOS: Descrever o perfil sociodemográfico e de linhagem de enfermagem dos estudantes do curso de
graduação em Enfermagem de uma Universidade Pública Estadual do Noroeste Cearense. MÉTODOS: Estudo
exploratório-descritivo, sob abordagem quantitativa, realizado no período de novembro de 2015 a setembro de 2017, no
Curso de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UVA, em Sobral - CE. O referido Curso de
Enfermagem possuía 355 estudantes regularmente matriculados, entre o primeiro e o décimo períodos no semestre
2016.1 Os dados foram coletados a partir da plataforma Google Forms®, website de elaboração de questionários
eletrônicos. O questionário desta pesquisa foi adaptado do utilizado na pesquisa “Perfil da Enfermagem no Brasil” da
FIOCRUZ/COFEn(4). RESULTADOS: O presente estudo evidenciou a formação acadêmica, majoritariamente, do
gênero feminino, 78,6% do total de participantes eram mulheres, e 21,4% homens. Sendo a maioria destes com a faixa
etária de 20 a 24 anos (56,5%), seguido de menor que 20 anos (31,5%), e uma minoria de 25 a 29 anos (9,8%). No que
se relaciona a linhagem de Enfermagem, que é definida pela presença de parentes que exercem a mesma área de atuação
ou ainda, mesma profissão, a maioria dos acadêmicos não possui linhagem na enfermagem (68,5%) ou na saúde
(63,4%). Entre os que possuem linhagem destacam-se os tios (10,4%), e na área da saúde, os primos (36,7%)
CONCLUSÃO: O presente estudo evidenciou que a comunidade acadêmica de Enfermagem é formada
majoritariamente por mulheres, com faixa etária de 20 a 24 anos, que em sua maioria não possuem linhagem de
Enfermagem ou na área da saúde, e os que ainda o possuem, estão relacionados a parentes próximos, caracterizados por
tios e primos principalmente.
1
Leidiane Dos Santos; 1Luana Teresa Martins Campelo; 1Adelany de Alcântara Nascimento;
1
Djiulyanne Karen Costa Martins Brito; 1Raimundo Nonato de Vera Cruz Melo;
1
Franciane Pereira Morais; 2Francisco Ariclene Oliveira.
1
Graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional - FATESP;
2
Enfermeiro. Especialista em Saúde Pública, Mestrando em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: A Reforma Psiquiátrica no Brasil iniciou-se, a partir do movimento sanitário, com a finalidade de
modificar o padrão de gestão nas práticas de saúde mental, promovendo o protagonismo do paciente psiquiátrico.
Ressalta-se que uma das principais ressalvas defendidas pela reforma é a descentralização assistencial hospitalar. No
Piauí, o atendimento a esses pacientes era centralizado no modelo hospitalar por meio de internações no Hospital
Areolino de Abreu e Sanatório Meduna. A implantação da Reforma Psiquiátrica no Estado acarretou várias mudanças
significativas como: o fechamento do Sanatório Meduna, o investimento em diversos pontos rede de atenção estadual
para consolidar a atenção à saúde mental. OBJETIVO: Descrever a percepção de acadêmicos de enfermagem sobre a
assistência psiquiátrica em um serviço de urgência e emergência em saúde mental de Teresina-PI. MÉTODOS: Trata-
se de um relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem do 7º período, oriundo das atividades da
disciplina de Saúde Mental. A experiência descrita deu-se, a partir de uma Visita Técnica, em um hospital de urgência e
emergência psiquiátrica, referência no Estado do Piauí, realizada em maio de 2019. Durante a visita à unidade, pôde-se
realizar algumas entrevistas com profissionais de saúde da instituição acerca da assistência e do modelo de gestão dos
cuidados prestados ao paciente psiquiátrico. RESULTADOS: Destaca-se que, atualmente, o Estado possui apenas um
hospital psiquiátrico de referência, o qual conta com 160 leitos para internação e com suporte ambulatorial que cobre
uma média de 220 pessoas/dia, além de assistir os pacientes referenciados do sistema de justiça criminal. Observou-se
que através da assistência setorizada por categorias diagnósticas, o hospital vincula o paciente a uma equipe terapêutica
específica. Verificou-se, na visita, que ao receber o diagnóstico, o paciente passa pela Unidade de Enfermaria de Curta
Permanência, onde fica em observação por 72 horas, acompanhado por uma equipe multiprofissional e pela família. Ao
ser encaminhado para a internação, além da assistência médica com todos os profissionais atentos para a evolução do
tratamento e com medicamentos regulados, o paciente participa de terapias complementares, como: costura, pintura em
telas e técnicas agrícolas. Observou-se ainda que os profissionais da saúde, bem como dos demais profissionais da
unidade, respeitam e exercitam o acolhimento adequado, ofertando uma assistência positiva aos pacientes. Aponta-se
como uma evolução bastante significativa o fato das pessoas atendidas em situação de sofrimento psíquico não viverem
mais confinadas, isoladas de tudo e de todos. Atualmente, os usuários assistidos pelo serviço não são submetidos à
camisa de força e a técnicas violentas. CONCLUSÃO: Nessa perspectiva, considera-se que o hospital constitui uma
referência ao cuidado de pacientes com transtornos mentais, sendo de suma importância a preservação e continuidade
dos serviços destinados a este público. Mesmo diante de todas as mudanças na área de saúde mental no Piauí, nos
últimos anos, verifica-se ainda a necessidade de implementação de ações idealizadoras e estruturais para tornar a
ambiência mais propícia ao tratamento. Ressalta-se que a experiência possibilitou aos acadêmicos de enfermagem
788
compreender a conjuntura da saúde mental no Piauí e a importância dos serviços prestados pela instituição.
1
Letícia Gomes da Silva; 2Daiana de Freitas Pinheiro; 3Emanoelly Holanda Silva; 4Lindalva Maria Barreto Silva; 5Igor
Rafael Ferreira Silva; 6Rachel Cardoso de Almeida; 7Patrícia Pereira Tavares de Alcantara.
1,2,3,4,5
Acadêmico da Universidade Regional do Cariri – URCA; 5,6 Professora do curso de Enfermagem da Universidade
Regional do Cariri – URCA.
INTRODUÇÃO: O suicídio define-se como um ato intencional objetivando acabar com a própria vida. A tentativa de
suicídio relaciona-se a condutas voltadas para se ferir podendo resultar em ferimento grave ou morte. A partir do
exposto faz-se necessário realizar estudos nessa temática para traçar estratégias de enfrentamento ao suicídio.
OBJETIVO: identificar fatores de risco que contribui para a tentativa de suicídio na adolescência. MÉTODOS: Trata-
se de uma Revisão narrativa da literatura, com uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). A coleta de
dadosdeu-se no período de abril de 2019 utilizando o cruzamento dos seguintes descritores: suicídio, adolescência,
fatores de risco. Os critérios de inclusão foram disponibilidade detexto completo, idioma português, ano de publicação
últimos cinco anos e tipo de documento artigo,que abordassem a temática referida. Foramexcluídos artigos repetidos e
que não contribuíssem com a formulação do trabalho, resultando em 6 artigos. RESULTADOS: Nas últimas décadas,
houve um crescimento no que remete ao suicídio na fase da adolescência. Os fatores associados à ideação suicida na
adolescência são diversos, incluem: transtornos mentais,características sociais e problemas de comportamentodo
próprio adolescente e amigos. Dentre os fatores que estão em maior índice, destaca-se: baixa autoestima, depressão,
preocupação, desesperança, tristeza, abuso sexual, solidão, ansiedade, pouca comunicação com os pais,agressão de pais
e amigos, uso desubstâncias, histórico de ideação suicida. As mulheres nessa idade expressam sentimentos de
tristeza,ansiedade,vazio,tédio,raiva,preocupação com a popularidade, insatisfação com a aparência, enquanto os homens
relatam sentimentos de desprezo, desafioe indiferença, e apresentam problemas como falta às aulas, violência física,
roubos, fugas de casa e abuso de substâncias. Entre os adolescentes, alguns fatores acarretam para o aumento do
estresse e possível ato suicida,são eles: distúrbio do sono e hábitos alimentares. CONCLUSÃO: Faz-se necessário que
os profissionais da educação, juntamente com outrosprofissionais como enfermeiros, médicos, psicólogos, e
assistentessociais, participem de programas de educação em saúde e acompanhem esse público.Necessita-se, também,
de maiores investimentos em relação a programas estratégias voltadas à prevenção do suicídio.
INTRODUÇÃO: O trauma define-se como uma lesão caracterizada por alterações estruturais ou fisiológicas
provocadas por diversas formas de energia: mecânica, elétrica, térmica, química e irradiação. O protocolo ABCDE do
trauma, que passou a ser empregado em diversas regiões do mundo a partir de 1978.Faz-se necessário a realização de
estudos nessa temática, para engrandecer o conhecimento dos profissionais acerca do tema e assim atender a vitima da
maneira adequada. OBJETIVO: Descrever o atendimento a vítima politraumatizada através da literatura científica.
MÉTODOS: Trata-se de uma Revisão narrativa da literatura, com uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual da Saúde
(BVS) e no PHTLS.A coleta de dados deu-se no período de abril de 2019 e na BVS utilizou-se o cruzamento dos
seguintes descritores: Emergência, Atendimento e Paciente. As referências apresentadas pela literatura sobre
atendimento ao politraumatizado foram coletadas a partir das bases de dados Medline, SciELO e Lilacs.Os critérios de
inclusão foram: disponibilidade de texto completo, idioma português,ano de publicação, últimos cinco anos e tipo de
documento artigo. Foram excluídos artigos repetidos e que não contribuíssem com a formulação do trabalho, resultando
em 7 artigos. RESULTADOS: Antes de iniciar a abordagem XABCDE ao paciente vítima de trauma é necessário
atentar-se a itens essenciais para salvaguardar a vida da equipe, como: avaliação da segurança da cena segura, uso de
EPI’s, sinalização da cena. No X (Exsanguinação) faz-se a contenção de hemorragia externa grave. No A, deve-se
realizar a avaliação das vias aéreas. Também se realiza a proteção da coluna cervical. No B, deve-se analisar se a
respiração está adequada. A freqüência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traquéia e
observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. No C, a circulação e a pesquisa por
hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do
foco. A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-
se a hemorragias internas, onde se deve investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais
pontos de hemorragia. No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia
cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. No E, a análise da extensão das
lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. CONCLUSÃO:
Diante do exposto, compreende-se que o atendimento ao paciente politraumatizado deve seguir uma abordagem
multidisciplinar, pela possibilidade de múltiplas lesões associadas. Este protocolo se propõe a subsidiar a equipe
multiprofissional e multidisciplinar a uma padronização de condutas para oferecer aos pacientes uma abordagem eficaz.
Visa constituir ferramenta que, juntamente com a implantação da rede de urgência e emergência, torne possível reduzir
a morte evitável e o número de anos potencial de vida perdidos.
790
Faculdade Dom Bosco; 7Professora Adjunto II na Universidade Estadual do Maranhão, Doutora em Medicina Tropical e Saúde
Pública / Universidade Federal de Goiás.
INTRODUÇÃO: O consumo de álcool per capita no Brasil chegou a 8,9 litros em 2016 e superou a média
internacional, de 6,4 litros por pessoa. Com isso, entre os 193 países avaliados, o Brasil figura na 49ª posição do
ranking. Os Centros de Atenção Psicossocial álcool e drogas devem oferecer atendimento diário a indivíduos que fazem
um uso prejudicial de álcool e outras drogas, permitindo o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva
individualizada, de evolução contínua, possibilitam intervenções precoces, limitando o estigma associado ao tratamento.
OBJETIVO: Identificar o perfil sócio demográfico de usuários acompanhados pela equipe do Centro de Atenção
Psicossocial AD III, no munícipio de Caxias, Maranhão. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, com abordagem
quantitativa, desenvolvido no município de Caxias, no Estado do Maranhão, Nordeste brasileiro. Selecionou-se o CAPS
ad III, localizado na zona urbana desse município. A coleta de dados utilizou um questionário para o levantamento de
informações sócio demográficas, no período de 06 de maio à 10 de junho de 2019. O estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Maranhão. RESULTADOS: Foram entrevistados 47 usuários que
participavam das atividades de terapia ocupacional semanais, com predominância do sexo masculino (87% - 41/47); da
faixa etária de 30 a 40 anos (30% - 14/47); de solteiros (57,4% - 27/47); católicos (57,5% - 27/47); com ensino
fundamental incompleto (51% - 24/47); nenhuma ocupação (53% - 25/47); relato de não haver trabalhado no ano
anterior (51% - 24/47); não realizam outro tipo de tratamento para saúde (77% - 36/47); relato de início do consumo de
substâncias psicoativas aos 15 anos de idade (23,5% - 11/47); referiram, no mínimo, duas a cinco vezes necessidade de
acolhimento integral no serviço de saúde mental pelos problemas com álcool e outras drogas - recaídas (32% - 15/47);
os tipos de substâncias psicoativas das quais referiram uso abusivo: álcool (87% - 41/47), maconha (42,5% - 20/47) e
crack (36% - 17/47); uso de alguma substancia psicoativa - último uso há menos de um mês (46% - 22/47).
CONCLUSÃO: Esse perfil direciona a necessidade de considerar estas variáveis nas propostas de tratamento e
estratégias de intervenções que contemplem também aspectos sociais. Como os CAPS álcool e drogas trabalha com o
retorno do usuário de forma diária, semanal ou bimestralmente, essa metodologia, ao mesmo tempo em que proporciona
o tratamento sem isolar o usuário do contexto social, não o impede de estar livre para o consumo de substâncias
psicoativas, razão pela qual se deve reforçar o tratamento, o que ressalta a importância da utilização de estratégias de
prevenção de recaídas o mais precocemente possível e garantir maior adesão ao tratamento.
PALAVRAS-CHAVE: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Saúde Pública, Serviços de Saúde Mental.
791
Pág.
OFICINAS DE ARTESANATO PARA OS PACIENTES DO CAPS AD III, NO MUNICÍPIO DE CAXIAS/MA.
1
Letícia Marcela Silva Santos; 2Fernanda Maria Melo Pereira; 3Irisdalva França Soares Brito; 4Beatriz Aguiar da Silva;
5
Débora Lorena Melo Pereira; 6Adoaldo Gomes Figueiredo Júnior; 7Maria Edileuza Soares Moura.
Graduanda de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 6Especialista em Saúde Mental/
1,2,3,4,5
Faculdade Dom Bosco, Especialista em Saúde do Trabalho/ Instituto Educacional Multidisciplinar de Brasília;
7
Professora Adjunto II na Universidade Estadual do Maranhão, Doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública / Universidade Federal
de Goiás, Mestre em Enfermagem / Universidade Federal do Piauí e Especialista em Saúde Pública - Saúde da Família / Universidade
Federal do Maranhão.
INTRODUÇÃO: Após o movimento de Reforma Psiquiátrica no Brasil, novos modelos de cuidado ao portador de
transtorno mental foram sendo estabelecidos de maneira a promover uma melhoria na qualidade das relações
interpessoais e promoção de reabilitação psicossocial. Nesta perspectiva, estão incluídas as oficinas terapêuticas que há
alguns anos vêm sendo utilizadas como método de promoção de reabilitação psicossocial. OBJETIVO: Resgatar com o
uso do artesanato o interesse pela cultura local maranhense utilizando-se oficinas terapêuticas relacionadas às
habilidades de pessoas com transtornos mentais acompanhadas em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
MÉTODOS: Trata-se de um projeto desenvolvido pelas acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade
Estadual do Maranhão (Campus Caxias) utilizando-se de oficinas terapêuticas direcionadas aos usuários do CAPS Ad
III no município de Caxias-Maranhão/Brasil. Para as atividades artesanais prioriza-se o uso de materiais oriundos da
flora local, fato que é apontado como positivo por não implicar em impacto financeiro para o serviço de saúde mental.
O método de trabalho compreendeu exposições dialogadas sobre a origem dos materiais utilizados, o método de cultivo
das sementes, sua colheita, o processo de criação, confecção dos produtos e sua importância na cultura maranhense.
RESULTADOS: As oficinas já realizadas foram de objetos de decoração, abanos e oratórios de cabaças. Os materiais
utilizados foram palha do coco, sementes (castanhas, café beirão, mucunã, buritirana, macaúba e tamarindo), bambu,
talo de buriti, amêndoas do coco babaçu, cabaças, raízes secas, cipó, cola cascorez, coco babaçu e imagens de santos.
Nas oficinas de objetos de decoração, foram confeccionadas 26 peças de decorações, foram confeccionados 16 abanos e
20 oratórios de cabaças. CONCLUSÃO: Através do manuseio de uma diversidade de materiais nas atividades de
artesanato vislumbram aos usuários desse serviço de saúde mental as possibilidades e limites, de acordo com cada
particularidade existente nesse espaço de socialização, visando proporcionar maior criatividade e desenvolvimento
cognitivo, podendo os mesmos se expressarem por meio dessa atividade, desenvolver suas potencialidades e ultrapassar
barreiras.
PALAVRAS-CHAVE: Serviços de Saúde Mental, Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Saúde Pública.
792
Pág.
IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO INICIAL ATRIBUÍDO AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDICO (IAM) COM ÊNFASE AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO.
1
Leticia Samara Pereira Silva; 2Felipe Mateus Viana Nascimento; 3Kaira Celeste Vale dos Anjos; 4Mikaelly Lima de
Sousa; 5Lara Emilly Lopes Silva; 6Jéssica Brito Rodrigues.
1
Acadêmica de Enfermagem Bacharelado da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; 2,3,4Acadêmicos de
Enfermagem Bacharelado do Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA; 5Acadêmica de Enfermagem
Bacharelado da Facimp Wyden; 6Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de óbito em todo o mundo,
independentemente do nível de renda dos países, o principal representante das doenças isquêmicas do coração é o
infarto agudo do miocárdio (IAM). As cardiopatias são consideradas as causadoras do maior número de internações e
óbitos, e a maioria das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, tornando assim o
atendimento inicial de vital importância, pois, quanto mais o tempo for passando o caso pode agravar-se. OBJETIVO:
Abordar a importância do atendimento inicial atribuído ao paciente com Infarto Agudo do Miocárdico IAM com ênfase
ao tratamento farmacológico. MÉTODOS: Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, através do método da
revisão integrativa acerca do acervo já tornado público em relação ao tema de estudo. Este método será desenvolvido de
acordo com os propósitos da Prática Baseada em Evidências (PBE). Foram escolhidos e revisados títulos e resumos dos
artigos selecionados os quais possuíam texto completo disponível na língua portuguesa e inglesa, no período entre 2012
a 2017, com ênfase no tratamento farmacológico no IAM, nas bases de dados Scielo, FioCruz e BVS. Foram excluídos
artigos que não disponibilizaram o texto completo, artigos que não contemplem o período do estudo, artigos não
disponíveis na íntegra e artigos que não tiverem enfoque no assunto abordado. RESULTADOS: A amostra constituiu-
se em 6 artigos periódicos, que tratam acerca do tratamento farmacológico do IAM, que se dá pela administração de
diversos fármacos, entre eles, Ácido Acetilsalicílico (AAS), Fibrinolíticos, Oxigênio, Nitratos, Clopidogrel, analgésicos
e betabloqueadores. Fármacos usados para dissolver os trombos sanguíneos, usados quando o trombo já existe e
oxigênio (para pacientes com congestão pulmonar) tornando-se, portanto, necessária a monitorização da saturação
sanguínea de oxigênio pela oximetria de pulso. Os nitratos que devem ser administrados devido a ação vasodilatadora, o
Bissulfato de clopidogrel que pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários, a morfina (o
mais utilizado da classe de analgésico), constatou-se que os betabloqueadores são essenciais no manejo da síndrome
coronariana e na diminuição do risco de fibrilação ventricular. A administração do ASS deve ser cautelosa nos
pacientes com função renal comprometida e somente deverá ser empregado durante a gravidez sob orientação médica.
CONCLUSÃO: Observou-se que a ênfase da assistência prestada ao paciente com IAM, se encontra no menor tempo
entre o início da dor e o estabelecimento da terapia farmacológica, proporcionando assim um melhor prognóstico para o
paciente e melhor recuperação durante a internação.
INTRODUÇÃO: A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma forma potencialmente devastadora de
insuficiência respiratória hipoxêmica, acarretada por lesão pulmonar inflamatória aguda, que se caracteriza por um
quadro de instalação abrupta, presença de um fator desencadeante, infiltrado pulmonar bilateral difuso e, normalmente,
ausência de insuficiência cardíaca esquerda (edema pulmonar não cardiogênico) ou de sobrecarga circulatória. A lesão
causada pela síndrome no epitélio alveolar, reduz a produção de surfactante e o próprio edema contribui para a
inativação de parte dessa lipoproteína que ainda é sintetizada. A redução do surfactante favorece o colapso alveolar que,
associado ao edema, determina importante prejuízo nas trocas gasosas e na mecânica pulmonar. OBJETIVO:
Identificar as manifestações clínicas e a assistência disponível da SDRA. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
bibliográfica, que busca evidenciar as práticas de assistência que é prestada ao portador da SRDA. A busca na literatura
compreendeu o período entre agosto/2004 a julho/2018, que foi realizada nas bases de dados Scielo, Bvs e Bdenf.
Foram incluídos estudos com ênfase na assistência ao portador da SRDA, com o idioma português e inglês. Excluíram-
se artigos que não possuíam texto completo disponível e pesquisas que relatavam análises hipotéticas. RESULTADOS:
A amostra se constitui de 12 artigos e 1 relato de caso, nestes, a SDRA figura um fenômeno de alta incidência no
âmbito do cuidado intensivo, esta é incerta e suas causas variáveis de paciente a paciente. Evidenciou-se que o edema
faz o peso pulmonar aumentar, o que, somado à ação da gravidade, faz com que as regiões dependentes sofram colapso.
Os estudos indicam que a adoção de posição prona ou ventilação ultraprotetora, estratégia de ventilação com base em
níveis mais altos em vez de mais baixos da pressão positiva no fim da expiração (PEEP) podem ser indicadas para
melhorar a oxigenação sem induzir mais estresse e estiramento pulmonar. O diagnóstico clínico e a adoção de
intervenções terapêuticas precoces, com destaque para o emprego de estratégias ventilatórias protetoras, são
determinantes para a redução da morbidade e aumento da sobrevida dos pacientes. A extracorporeal membrane
oxygenation (ECMO, oxigenação e extracorpórea por membrana) tem sido usada em todo o mundo como terapia de
resgate para SRDA grave em pacientes adultos, com resultados encorajadores. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços no
atendimento da SRDA, essa ainda resulta em significativa mortalidade. Acreditamos que o uso de intervenções
ventilatórias tais como PEEP elevada associada a terapias adjuntas, resultem na redução significativas da mortalidade
global.
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento é um processo fisiológico, que acontece de forma progressiva, com
isso acontecem alterações a todo o momento, incluindo constantes transformações, podendo ser interpretados de forma
simultânea, entre ganhos e perdas, conduzindo a capacidade funcional e ao desenvolvimento de doenças crônicas. A
Hipertensão Arterial Sistémica tornou-se um importante problema de saúde pública, visto que a morbimortalidade e os
custos bem elevados para o tratamento, muitas vezes assintomática, há dificuldades para que a população procure os
serviços de saúde para o diagnóstico e adesão ao tratamento. OBJETIVO: Descrever a percepção de idosos
hipertensos atendidos na Estratégia Saúde da Família ao atendimento e acompanhamento da Hipertensão Arterial
Sistémica. MÉTODOS: Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada com 12 idosos hipertensos, realizado
em uma equipe de Estratégia Saúde da Família localizado na zona Sudeste da cidade de Teresina-PI. A coleta de dados
foi realizada em novembro de 2016 mediante preenchimento de um formulário com questões abertas e fechadas, que foi
elaborado pelos autores, sendo realizada através de entrevista, em consultório na referida unidade de saúde. As
respostas dos participantes foram gravadas em dispositivo do tipo Mp3 Player e após transcritas na integra. Na
transcrição das falas dos idosos optou-se por nomes de Capitais Brasileiras, a fim de manter o anonimato. A pesquisa
atendeu a todos os aspectos éticos conforme preconiza a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
RESULTADOS: Participaram da pesquisa 12 idosos hipertensos, com idades entre 60 e 68 anos, de maioria do sexo
feminino, casados e de baixa escolaridade. Quanto às patologias associadas apenas 3 informaram serem diabéticos. Os
entrevistados mostraram-se satisfeitos com o atendimento recebido pela equipe de saúde como também às orientações
recebidas, destacando os cuidados realizados direta e indiretamente, a distribuição da medicação de forma gratuita, a
educação em saúde proporcionada pelos profissionais e o atendimento individual para as necessidades. CONCLUSÃO:
Percebeu-se que de modo geral que os idosos estão satisfeitos com o cuidado prestado pela equipe nos atendimentos.
Foi notado nas falas o compromisso do acompanhamento das consultas e tratamento da hipertensão arterial sistémica,
mantendo o vínculo entre profissionais da enfermagem e os idosos, promovendo uma maior eficácia do tratamento e
estímulo ao autocuidado.
Enfermeiro pela Faculdade NOVAFAPI; 5 Graduanda em Educação Física pelo Instituto de Ensino Superior de
Teresina-IEST; 6Graduanda em Enfermagem pela Faculdade FACID.
INTRODUÇÃO: Sabe-se que o câncer prostático é o tipo de neoplasia que mais acomete homens em todo o mundo,
em sua maioria com idade acima dos 45 anos sem que eles mesmos saibam que têm a doença. Sua detecção precoce
possibilita um melhor tratamento e aumenta as chances de cura. OBJETIVO: Descrever por meio de uma revisão
integrativa as dificuldades para a realização de exames preventivos para o câncer de próstata. MÉTODOS: Revisão
integrativa da literatura realizada através de um levantamento bibliográfico nos periódicos científicos que se
encontravam na base de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), publicados no período de 2008 a 2018,
em língua portuguesa e com texto disponível na integra, usando os descritores do DeCS e MeSH: “Câncer de próstata”,
“prevenção” e “dificuldades”, todos associados com o operador booleano AND. RESULTADOS: Foi realizada uma
busca com os descritores na base de dado selecionada, excluindo artigos publicados em língua estrangeira, que não
estavam disponíveis na integra e que não foram publicados no período de 2008 a 2018. Após a leitura dos resumos e
avaliação quanto ao tema, foram selecionados 10 artigos para a leitura, coleta e discussão. Observou-se na pesquisa que
as maiores dificuldades relatadas por profissionais de saúde para a abordagem e realização de exames para a prevenção
do câncer de próstata é o tabu da masculinidade descrito pelos pacientes, por desconhecerem as técnicas utilizadas e os
riscos da não realização para a sua saúde. CONCLUSÃO: Sabe-se que um dos meios mais importantes para a redução
de doenças é a prevenção, não sendo diferente para o câncer prostático. Necessita-se de novas estratégias e adoção de
medidas educativas para excluir o conceito da perca da masculinidade quando se trata de medidas preventivas ao câncer
de próstata.
¹Lianna Pedreira Cunha; ¹Elivone Cruz da Silva; ¹Graciana Ribeiro Oliveira Paz; ¹Deusineide da Costa Moraes; ¹Maria
de Lourdes Fernandes de Sousa Alencar; ¹Patrícia de Souza Santos; 2Jancielle Silva Santos.
¹Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –
FATESP; ² Enfermeira. Pós graduanda em Enfermagem Obstétrica pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM.
INTRODUÇÃO: O ramo da obstetrícia na enfermagem envolve várias etapas, além de inúmeros desafios, sendo um
deles, a minimização do sofrimento materno, o trabalho no pré-parto e pós-parto, ressaltando sua importância no
período clínico, atentando para assistência humanizada. O parto pensando no contexto da humanização envolve um
conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes que buscam a promoção do parto e do nascimento saudáveis e a
prevenção da morbimortalidade materna e perinatal. OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre a assistência da
enfermagem obstétrica e os principais desafios para implantação do parto humanizado. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa de literatura, realizada por meio das bases de dados LILACS e BDENF, publicados entre 2014 e
2018, disponíveis na íntegra, nos idiomas: português e espanhol. Inicialmente foram encontrados 315 artigos que
passaram por uma leitura minuciosa e a partir dos critérios de inclusão e exclusão a amostra foi constituída por 21
artigos. RESULTADOS: Após a leitura na íntegra dos artigos observou-se que a oferta de um ambiente que ofereça o
conforto necessário para o momento do trabalho de parto; a prestação de uma assistência voltada para a real necessidade
da gestante; o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor; o incentivo ao aleitamento materno logo após o
parto, o respeito dos profissionais de saúde com os fatores emocionais, culturais e sociais maternos; a boa receptividade;
o diálogo entre profissionais e mulheres sobretudo sobre o que ocorrerá durante o parto, esclarecendo as dúvidas; e a
permissão do acompanhante escolhido pela gestante para prestar apoio neste momento; caracterizam algumas práticas
humanizadas da assistência. Dentre os principais desafios encontrados para implantação do cuidado humanizado no
processo parturitivo, incluem: a negligência dos profissionais de saúde em oferecer as informações necessárias para as
mulheres e familiares; a formação profissional dos médicos mais voltada para o biológico e o tratamento das patologias
do que para o cuidar, fazendo com que estes intervenham nos partos com técnicas modernas, que por muitas vezes
podem ser substituídas por outras mais simples e com real comprovação científica; o despreparo tanto da equipe quanto
das instituições em receber e orientar o acompanhante sobre sua importância neste momento. CONCLUSÃO: Apesar
de todas as dificuldades e desafios que se pode encontrar para um trabalho humanizado na assistência à mulher no
parto, ao inserir a humanização neste contexto é possível fomentar a competência humanística ao mesmo tempo em que
se estimula a habilidade técnico-científica dos trabalhadores de saúde e o comprometimento com a qualidade do
cuidado de enfermagem, ao envolvê-los em uma nova atitude frente às demandas cotidianas.
¹Lianna Pedreira Cunha; 2Diellison Layson dos Santos Lima; 3Ludmila Gonçalves Martins; 4Maria do Socorro Pires
Vieira; 3Maria Félix Ferreira Sandes; 3Marília Ianne de Sousa Alves; 5Jancielle Silva Santos.
¹Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –
FATESP; ²Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Pós graduandas em Saúde Pública
e Docência do Ensino Superior pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM; 4Discente do Curso Bacharelado em
Enfermagem pela Faculdade Estácio-CEUT; 5Enfermeira. Pós graduanda em Enfermagem Obstétrica pelo Instituto de
Ensino Superior Múltiplo – IESM.
INTRODUÇÃO: A consulta de enfermagem representa uma atividade ampla que perpassa os aspectos biopsicossociais
do indivíduo e viabiliza a atuação direta e independente com o paciente, assim como a integração profissional-paciente,
potencializando e qualificando o cuidar. OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre a assistência de enfermagem
frente a puericultura e suas limitações. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada por
meio das bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, publicados entre 2013 e 2018, disponíveis em texto completo
e acesso livre, nos idiomas: português, inglês e espanhol. Inicialmente foram encontrados 480 artigos. Após uma análise
minuciosa e criteriosa, a amostra foi constituída por 27 artigos. RESULTADOS: Após a leitura dos artigos foi possível
elaborar duas categorias temáticas: “Assistência de enfermagem frente a puericultura e suas contribuições” e “Principais
dificuldades encontradas pelo enfermeiro no cuidado a criança na atenção básica”. Na primeira categoria os achados dos
estudos abordam que as atribuições do enfermeiro durante a puericultura incluem ações de estimular o aleitamento
materno, avaliar o estado nutricional, verificar as imunizações, orientar sobre higiene, esclarecer as perguntas da mãe
acerca do cuidado e tranquilizá-la para poder atender as demandas da criança e registrar esse momento no cartão da
criança e agendar seu retorno. O enfermeiro contribui na puericultura na medida em que as particularidades e o contexto
familiar, ambiental, social, cultural, econômico e comunitário de cada criança são abarcados nas consultas de
enfermagem. Dessa forma, suas ações são capazes de favorecer o cuidado integral às crianças, inclusive das que se
encontram na primeira infância. A segunda categoria evidencia que a falta de materiais, tecnologias leves danificadas,
despreparo dos profissionais, sobrecarga de atividades, dificultam a execução e resolução das intercorrências que
ocorrem durante a consulta em puericultura. Porém muitos profissionais não procuram adquirir conhecimento
específico bem como educação continuada para aprimorar seu trabalho, isto reflete a falta de interesse destes
profissionais, bem como falha na transmissão de informações para a família da criança. CONCLUSÃO: Os achados do
estudo apontam a importância do enfermeiro na puericultura, assim como as principais limitações enfrentadas pelo
mesmo para a promoção de um cuidado integral às crianças e suas famílias. Em contrapartida, existem fatores
socioeconômicos, culturais, institucionais e técnicos que dificultam a atuação do enfermeiro nesse cenário. Dentre esses
fatores, tem-se a predominância do modelo assistencial biomédico, tanto nas práticas da comunidade quanto dos
próprios profissionais, incluindo os enfermeiros. Soma-se ainda a falta de espaço, insumos e equipamentos, a
sobrecarga de trabalho e a fragmentação das práticas da equipe de saúde como fatores limitantes.
INTRODUÇÃO: O leite materno é o alimento essencial e adequado para todo e qualquer recém-nascido e a
amamentação é extremamente importante e essencial para a saúde do bebê. Nos seis primeiros meses de vida, o leite
materno deve ser fonte exclusiva de nutrição. O aleitamento materno é uma prática que traz inúmeras vantagens para a
puérpera e o lactente, apresentando alto impacto na redução da morbimortalidade infantil, é capaz de suprir todas as
necessidades nutricionais do RN durante os primeiros meses de vida. OBJETIVO: Identificar quais as dificuldades
vivenciadas por puérperas acerca do aleitamento exclusivo e contínuo. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa
da literatura, com uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Utilizaram-se os Descritores em Ciências
da Saúde (DeCS): “benefícios”, “aleitamento materno”, dessa forma encontraram-se 404 estudos. Os critérios de
inclusão foram disponibilidade de texto completo restaram 290 artigos, idioma português 232, ano de publicação
últimos cinco anos 66, tipo de documento artigo 50. Foram excluídos 30 artigos, que fugiram do tema proposto,
restando 20 artigos, onde 8 eram duplicados, com amostra final de 12 artigos, com abordagem da temática referida, que
foram lidos na íntegra e utilizados na discussão. RESULTADOS: Dos artigos encontrados, a maior parte esteve
concentrada no ano de 2017, a revista de enfermagem UFPE (online) esteve em destaque. Quanto a natureza dos
estudos, a maioria possuem abordagem qualitativa, presente, uma revisão sistemática. A análise dos dados, pautada nos
objetivos de pesquisa, permitiu observar que existem grandes dificuldades na prática do aleitamento materno exclusivo,
bem como na sua continuidade. Essa prática sofre grande influência de muitos mitos e tabus que são transmitidos por
amigos e familiares. Constatou-se que muitas mães acreditam que o aleitamento materno exclusivo não é o suficiente, e
muitas mães não acreditam nos benefícios advindos desta prática. E que é essencial para a resolução dessa
problemática, além das orientações iniciadas no pré-natal, um atendimento humanizado para com a mãe desde as
primeiras consultas pré-natais, bem como no ambiente hospitalar. CONCLUSÃO: Sendo assim, são necessárias ações
educativas, bem como grupos de troca de experiências, para as gestantes, parturientes e puérperas desde as primeiras
consultas, favorecendo assim o esclarecimento de dúvidas relacionadas a amamentação exclusiva nos primeiros meses
de vida e seus benefícios a longo prazo.
INTRODUÇÃO: Atualmente a saúde mental é definida como um equilíbrio emocional, contudo os estresses rotineiros
vivenciados pelos indivíduos tendem a complicar a busca deste equilíbrio. Esses estresses refletem de forma negativa
seja no ambiente familiar, e nas relações interpessoais. Quando não resolvidos podem trazer resultados negativos na
vida pessoal, refletir na vida profissional, e afetar o círculo de convivência, mesmo que de forma indireta. OBJETIVO:
O presente estudo tem como objetivo descrever conhecimentos adquiridos no campo da saúde mental através da
participação em um curso de extensão universitária sobre “Saúde Mental e Integralidade”. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo, do tipo relato de experiência. O referido curso foi realizado durante o mês de março de 2018, na
Escola de Saúde Pública do município de Iguatu/CE (ESPI). Foi ministrado por uma profissional enfermeira e uma
psicóloga, e teve como público-alvo acadêmicos e profissionais de enfermagem, psicologia e serviço social, totalizando
25 participantes. O processo ensino-aprendizagem se deu através da utilização de metodologias ativas.
RESULTADOS: No decorrer do curso houve a abordagem da temática central: saúde mental e integralidade, com
ênfase na compreensão da saúde mental não somente voltada para os pacientes, mas também aos familiares/cuidadores
que convivem e cuidam de algum parente em situação de transtorno mental. Durante o curso todos os participantes
tiveram a oportunidade de expressar vivências pessoais de situações conflitantes, assim como foi possível o
desenvolvimento de um olhar diferenciado sobre as cargas que cada pessoa traz consigo. CONCLUSÃO: Diante desta
vivência, pode-se observar a necessidade de aprimoramento dos conhecimentos acerca da Saúde Mental para realização
de uma abordagem qualificada ao paciente/cuidador. Bem como a importância de estar consciente de como atuar diante
de situações que envolvem o cuidado integral, contribuindo assim para a promoção da assistência à saúde mental de
forma humanizada.
INTRODUÇÃO: O período gravídico é um momento marcante na vida de uma mulher, uma vez que elas passam por
intensas mudanças de ordem biológica, físicas e psicológicas. Estas transformações que ocorrem naturalmente em seu
organismo, tornam as mulheres vulneráveis a diversas enfermidades, dentre elas, a infecção urinária, que é de suma
importância por sua elevada frequência e suas consequências em longo prazo, pois de acordo com a localização
anatômica do agravo, pode prejudicar tanto intensamente o prognóstico materno quanto o perinatal. As infecções do
trato urinário (ITU) correspondem ao crescimento e multiplicação de bactérias que podem provocar lesões de graus
variáveis. A ITU durante a gravidez representa umas das doenças infecciosas mais comuns durante a gestação, com
frequência que pode variar de 5 a 10%, é uma das percussoras para os problemas renais e sistêmicos é, portanto,
considerada um problema de saúde pública. OBJETIVO: Levantar a produção científica sobre a enfermagem na
prevenção da infecção do trato urinário relacionado a gestação, publicada no período de 2016 a 2019, a fim de avaliar a
importância de um pré-natal adequado, com a detecção e a intervenção precoce das situações de risco, especialmente a
infecção urinária. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual de Saúde nos
bancos se dados Scielo e Lilasc, realizada em maio de 2019, com o auxílio dos descritores: infecção urinária, gestação,
pré-natal. Foram levantadas 14 publicações no período de 2016 a 2019, destas foram excluídas as que estavam fora do
limite temporal e que não atendiam ao objetivo, assim 8 artigos foram selecionados e analisados para construção do
estudo. RESULTADOS: As evidências cientificas em sua maioria ressaltam que a situação socioeconômica das
gestantes que apresentam infecção de trato urinário tem relação ao início de pré-natal tardio, com um perfil bem jovens,
baixa escolaridade e relação conjugal instável. Os estudos destacam que 80% dos microrganismos presente nos casos de
ITU, é a Escherichia coli. Outros estudos indicam que de 3 a 8% das gestantes apresentam bacteriúria assintomática,
com história ou não de ITU pregressa, por este motivo, é necessário submeter toda gestante a exames de triagem para
bacteriuria assintomática. As pesquisas em sua totalidade reforçam a grande importância da informação e a necessidade
do diagnóstico precoce, e tratamento adequado, a fim de evitar complicações à gestante e ao concepto. CONCLUSÃO:
Conclui-se que é de fundamental importância o direcionamento de ações pelo serviço de saúde as gestantes, a fim de se
instituir estratégias para redução da incidência de ITU, possibilitando os esclarecimentos dos riscos da infecção neste
período. A enfermagem pode intervir de forma educativa sobre os cuidados higiênicos, orientando e acompanhando a
gestante segundo suas necessidades. A consulta no pré-natal se caracteriza como uma ação rotineira e de grande
relevância, e que a enfermagem se constitui de um papel fundamental para o cuidar.
801
¹ Lívia Rodrigues Abreu; ² Wanderlene de Oliveira do Nascimento; ³Maria da Conceição Rodrigues;⁴ Eliane Porto Dos
Anjos; ⁵ Francisco Edson Das Chagas Silva; ⁶ Tatiana Silva De Oliveira; ⁷Jorgiana Moura Dos Santos.
INTRODUÇÃO: A dor neonatal é uma realidade vivenciada nas Unidades de Terapia Intensivas Neonatais, e que se
configura como um desafio para a assistência, pois durante a internação o recém-nascido é submetido a inúmeros
procedimentos dolorosos. A correta identificação da dor e intervenção são atribuições da Equipe de Enfermagem,
destacando-se as medidas não farmacológicas para o alívio da dor. OBJETIVO: Analisar, por meio de uma revisão
integrativa, quais os métodos não farmacológicos para alívio da dor no recém-nascido utilizados pela Enfermagem.
MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura, construída a partir da seguinte questão norteadora: Quais os métodos
não farmacológicos para alívio da dor no recém-nascido utilizados pela enfermagem? Para busca das evidências usou-se
os seguintes descritores: Dor, Recém-nascido e Enfermagem, combinados com o operador boleano AND, nas bases
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados da Enfermagem (BDENF) e
na Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Incluiu-se estudos primários no recorte temporal de 2015 a 2019,
disponíveis na íntegra, gratuitamente, no idioma português, inglês e espanhol. Excluiu-se editoriais, resumos de
dissertações e teses e artigos de fóruns. 285 estudos foram encontrados, restando-se seis artigos após filtrá-los, para
análise. RESULTADOS: Dos seis estudos primários incluídos, três foram publicados na base de dados BDENF (50%),
três foram realizados na região Sul do Brasil (50%) e cinco eram estudos do tipo descritivo (83,3%). O resultado da
busca evidenciou 13 métodos não farmacológicos para o alívio da dor utilizados pela equipe de Enfermagem, destes, o
mais relatado foi a mudança de decúbito, representando (19%), seguido de soluções adocicadas e sucção não nutritiva
(13%, cada), pegar no colo, diminuição do ruído e da luminosidade, tentar manipular menos, Shantala, posição canguru,
aleitamento materno e enrolamento (6%, cada), e por último música e banho (3%, cada). O profissional de Enfermagem
deve ser capacitado para intervir e tomar decisões no que diz respeito ao alívio da dor baseados a partir das
recomendações internacionais e protocolos existentes. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que os profissionais de
Enfermagem têm conhecimento relacionado às medidas não farmacológicas que devem ser utilizadas para o alívio da
dor, porém, é necessária a constante atualização e capacitação dos profissionais quanto à melhor evidência científica.
1
Lorena Rocha de Abrantes Carcará; 1Larah Maria Antunes da Silva Alelaf; 1Teresa Cristina Alves Carrias; 2Jaqueline
Pereira de Sousa; 3Lorrainie de Almeida Gonçalves.
1
Graduandas em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2Enfermeira pela Faculdade do Piauí - FAPI;
3
Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout (SB) é uma consequência psíquica dos trabalhadores em resposta ao estresse
laboral, sendo considerada um problema de saúde pública, uma vez que pode acometer todos os tipos de profissões. A
enfermagem é considerada a quarta profissão mais estressante do mundo, apresentando na maioria dos enfermeiros, seja
da obstetrícia, oncologia, pediatria, urgência, entre outras, manifestações de ordem física e mental, de acordo com as
predisposições individuais do trabalhador, que incluem desordens musculoesqueléticas, maior susceptibilidade a
infecções, distúrbios cardiovasculares, ansiedade e sintomas depressivos. Considerando a importância de estudar os
indicadores de saúde, surge a questão norteadora deste estudo: Quais as informações disponíveis na literatura acerca dos
fatores associados ao Burnout em enfermeiros? OBJETIVO: Identificar, a partir da literatura, os fatores relacionados
ao Burnout em enfermeiros. MÉTODOS: Revisão integrativa de literatura, com busca eletrônica de publicações nas
bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Utilizaram-se os descritores: Burnout; enfermagem; profissionais. Os
cruzamentos foram realizados com o uso do operador booleano and. Foram inclusos artigos publicados em português,
com texto completo disponível nas bases de dados selecionadas, com assunto esgotamento profissional, nos anos de
2016, 2017 e 2018. Foram excluídos os artigos de revisão, editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião de especialistas,
resenhas e capítulos de livros. Dos 46 artigos encontrados, 12 atenderam aos critérios de inclusão. Assim, a amostra
final desta revisão foi composta por 12 estudos, que constituíram a amostra final. RESULTADOS: Atualmente, é
descrito um crescente número de profissionais de enfermagem com elevado nível de desenvolvimento de estresse e/ou
síndrome de Burnout, tendo como motivos sobrecarga de trabalho, existência de conflitos entre valores pessoais e
laborais, insatisfação salarial, ritmo de trabalho acelerado, duplos vínculos empregatícios e falta de tempo para o lazer.
CONCLUSÃO: Os estudos mostram que essa patologia afeta diretamente na assistência prestada aos pacientes e no
relacionamento do profissional com os colegas de trabalho, refletindo de forma negativa na assistência prestada aos
usuários nos serviços de saúde, tendo em vista que atualmente a humanização da assistência é de suma importância e
relevância. Além de intervir na qualidade de vida e saúde dos trabalhadores acometidos até mesmo fora do ambiente
laboral, visto que este se sente cansado e esgotado físico e psicologicamente, o que prejudica e diminui a intensidade de
suas atividades rotineiras.
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é causada por diversos fatores biopsicossociais que interagem entre se criando
situações que podem ser favoráveis ou não ao aparecimento do transtorno. Está associada a alterações no
funcionamento da mente que provocam distúrbios do pensamento e das emoções, mudanças no comportamento, além
de perda da noção da realidade. A enfermagem tem um papel fundamental na reabilitação das pessoas com perturbações
psiquiátricas, sendo necessária uma maior sensibilização nesta área. OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem
ao paciente com transtorno equizoafetivo na atenção básica. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência,
realizado por quatro acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário INTA – UNINTA. Desenvolvido
através das vivências práticas do 4º semestre das disciplinas de Semiologia e Semiotécnica I e Saúde Coletiva I, no
período de novembro a dezembro de 2018, no Centro Saúde da Família, de um município da Zona Norte do Ceará.
RESULTADOS: Paciente, sexo feminino, 33 anos, aposentada, obesidade grau II, hipertensa, nega diabetes mellitus,
etilismo e tabagismo. Diagnóstico médico de esquizoafetivo (F20.5). Possui histórico de múltiplas internações
psiquiátricas, porém, faltosa ao acompanhamento no CAPS, há três anos. Em uso de antipsicóticos e anti-hipertensivos.
Relata insônia. Ao exame do estado mental, encontra-se consciente no espaço, tempo e pessoa, mantendo contato
visual, mas sem muita expressão facial, articula as palavras de forma clara com discurso adequado, porém, de forma
lentificada. Ao exame físico e SSVV, encontra-se calma, normocorada, hidratada, eupneica em ar ambiente,
normotensa, normocardica, afebril, deambula sem auxílio e sem lesões. Crânio normocefalico. Couro cabeludo
aparentemente limpo, porém, com presença de pediculose. Tórax simétrico, com boa expansibilidade, ausculta
pulmonar e cardíaca normais. Mamas normais com consistência flácida. Abdômen globoso, timpânico, semirrígido,
pouco doloroso à palpação, RHA+. Eliminações fisiológicas espontâneas. Membros superiores com força motora
preservada. Presença de edema em membros inferiores. Principais Diagnósticos de Enfermagem encontrados: Padrão de
sono prejudicado relacionado a falta de controle do sono; Conforto prejudicado relacionado a sintomas associados à
doença; Risco de autocontrole ineficaz de saúde relacionado à dificuldade com os regimes prescritos; Risco de violência
direcionada a si mesmo relacionado à problemas de saúde mental; Interação social prejudicada relacionada a processos
de pensamentos perturbados; Risco de disfunção sexual relacionado à alterações na função do corpo em razão da
doença. Principais intervenções: Ensinar à paciente técnica de relaxamento, ressaltando a importância do controle do
sono diurno; Propor medidas de conforto, como a redução da luz durante o sono noturno, destacando a importância de
manter um ambiente calmo e seguro; Foi orientado acerca da importância do tratamento farmacológico; Orientado à
família para se atentar ao risco de suicídio. CONCLUSÃO: O presente estudo possibilitou à aquisição de
conhecimentos acerca da condição abordada e a aplicabilidade do processo de enfermagem para uma melhor
assistência. Reconheceu-se o quanto é desafiante prestar assistência qualificada a um paciente com transtorno mental. A
adoção do Processo de Enfermagem como instrumento para a construção de um plano de cuidado facilita a atenção
804
Graduando do curso de Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 7Enfermeira
1,2,3,4,5, 6
obstetra, especialista em saúde da mulher, mestre no Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA.
INTRODUÇÃO: A amniorrexe prematura é definida como a rotura prematura das membranas (RPM), que acontece
antes do inicio de trabalho de parto, independente da idade gestacional. Ela pode ocorrer no termo da gestação entre 37
a 42 semanas incompletas ou até mesmo antes de 37 semanas. Acomete cerca de 10% de todas as gestações e está
presente em um terço dos partos prematuros, o que contribui para um pior prognóstico neonatal. 64% das mulheres que
apresentam RPM ocorre entre 23 a 37 semanas e 32 % no período menor ou igual a 22 semanas. Visto que o tempo de
vida intrauterina do bebê está diretamente ligado ao número de complicações, das quais destaca-se problemas
respiratórios, as intervenções terapêuticas mediatas e imediatas são indispensáveis na adaptação extrauterina definindo a
sobrevida do recém nascido. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar as principais intervenções
terapêuticas neonatais no prematuro de gestações que evoluíram com amniorrexe prematura. MÉTODOS: Trata-se de
uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Google acadêmico, LILACS e SCIELO, nos meses de Maio a
Junho de 2019, foram utilizados como descritores “Placenta”, “Rotura” e “Recém nascido prematuro”, associando-os
com operador booleano AND, obteve-se cento cinco artigos no Google acadêmico, quatro artigos no LILACS e doze
artigos na SCIELO, nove artigos. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis, publicados de 2013 – 2019 em
Inglês, Português e Espanhol, após leitura de resumos foram selecionados dezessete artigos, que atenderam aos
objetivos da pesquisa. RESULTADOS: Visto que a maior preocupação com o neonato amniorrexe é com a
instabilidade cardiorrespiratória e a hipotermia, as intervenções terapêuticas imediatas decisivas são: o controle da
temperatura por meio de berço aquecido, alcançar a estabilidade cardiorrespiratória iniciando com CPAP (Pressão
Positiva Contínua nas Vias Aéreas) precoce na sala de parto, com teste simultâneo do teste de APGAR que deve ser
feito a cada 30 minutos; Monitorização dos batimentos cardíacos e da saturação, migração para CPAP bolhoso, se
houver agravante do caso optar por ventilação mecânica. Se o bebê estiver ingerido grandes quantidades de líquido
amniótico avaliar necessidade da utilização da sonda gastrointestinal aberta com bolsa coletora. CONCLUSÃO: As
terapêuticas imediatas são cruciais e definem a adaptação do recém nascida na vida extrauterina, a principal
preocupação é manter a estabilidade cardiorrespiratória e a temperatura corporal, sendo as manobras de aquecimento,
auxílio respiratório e monitorização essenciais para a sobrevida do prematuro amniorrexe.
1
Maguida Patrícia Lacerda Cordeiro Oliveira; 2Maria Joara da Silva; 3Stefany Rodrigues Cardoso; 4Jéssica Freitas
Soares; 5Tallita Keller Limeira de Sousa; 6Antonio Werbert Silva da Costa; 7Isadora Cordeiro Morais.
1
Faculdade metropolitana da Amazônia (UniFAMAZ); 2Faculdade Evangélica do Meio Norte (FAEME); 3Universidade
Federal do Piauí (UFPI); 4Unidades Integradas de Pós-graduação (UNIPÓS); 5Faculdade Estácio CEUT; 6Universidade
Estadual do Maranhão; 7Faculdade Maurício de Nassau
INTRODUÇÃO: A sepse é conceituada como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) secundária,
geralmente, a um processo infeccioso suspeito ou confirmado. É reconhecida como um problema de saúde pública e um
desafio para as organizações de saúde por estar entre as principais causas de morte de pacientes hospitalizados. Ainda,
pacientes com politraumatismo são, particularmente, suscetíveis à sepse, a qual pode exacerbar a resposta inflamatória
sistêmica e levar à disfunção orgânica. Diante disso, ressaltam-se as ações do enfermeiro quanto ao enfrentamento e
reconhecimento precoce de tal patologia visando um melhor prognóstico e evitando sua ocorrência em pacientes.
OBJETIVO: Analisar as evidências científicas acerca das condutas de enfermagem frente à sepse em pacientes
politraumatizados. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura acerca das condutas de enfermagem
para pacientes politraumatizados, a partir das Diretrizes Internacionais da Sepse; conduzida por cinco etapas:
formulação da questão de pesquisa, busca na literatura e coleta de dados, avaliação crítica dos estudos incluídos,
interpretação dos resultados, e apresentação dos dados. Realizou-se a busca em março de 2018, mediante consulta nas
bases eletrônicas de dados: MEDLINE via Pubmed, LILACS, CINAHL e BDENF. Compuseram a amostra 10
publicações que atenderam aos critérios de inclusão após a seleção através de títulos e resumos, bem como, após a
leitura na íntegra dos artigos. RESULTADOS: Alguns dos estudos evidenciaram déficit de conhecimento sobre o
atendimento ao paciente politraumatizado com sepse, nas seis primeiras horas; boa parte das pesquisas convergiu
quanto às ações de monitoramento e manutenção dos seguintes parâmetros: manter PVC entre 8-12 mm Hg, PAM ≥ 65
mm Hg, diurese ≥ 0,5 ml/kg/h e saturação venosa O2: ≥ 70%. Ainda, realização do balanço hídrico, reavaliação
periódica dos sinais vitais, e em principal a PVC; controle glicêmico e prevenção de úlceras de estresse. Contudo, as
divergências encontradas foram relativas à sequência correta de atendimento ao paciente séptico nas primeiras horas, o
momento em que deve ser realizada a coleta de culturas, o tempo para reduzir a dosagem de lactato a níveis normais, e
sobre as terapias adjuvantes e de suporte. CONCLUSÃO: As condutas de enfermagem diante da sepse em paciente
com politrauma foram satisfatórias, visto que houve concordância entre os estudos frente à maioria dos aspectos
relacionados ao tema. A identificação precoce dos sinais de sepse pelo enfermeiro constitui um fator impactante, bem
como, permite traçar definições rápidas de planos terapêuticos e estratégias adequadas de monitorização frente à
situação crítica.
1
Maguida Patrícia Lacerda Cordeiro Oliveira; 2Maria Joara da Silva; 3Isadora Cordeiro Morais; 4Jéssica Freitas Soares;
5
Tallita Keller Limeira de Sousa; 6Antonio Werbert Silva da Costa; 7Stefany Rodrigues Cardoso.
1
Faculdade metropolitana da Amazônia (UniFAMAZ); 2Faculdade Evangélica do Meio Norte (FAEME); 3Faculdade
Maurício de Nassau; 4Unidades Integradas de Pós-graduação (UNIPÓS); 5Faculdade Estácio CEUT; 6Universidade
Estadual do Maranhão; 7Universidade Federal do Piauí (UFPI).
INTRODUÇÃO: O puerpério é um período variável no qual há a adequação do organismo da mulher à condição não
gravídica. Nesse período de adaptação, a puérpera torna-se vulnerável à ocorrência de Depressão Pós-Parto que se trata
de um transtorno mental de grande relevância no âmbito da saúde pública, bastante incidente que provoca alterações
cognitivas, comportamentais e físicas. OBJETIVO: Analisar nas evidências científicas o papel desempenhado pelos
profissionais de enfermagem, das Unidades Básicas de Saúde, na identificação e auxílio à depressão pós-parto.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO
e BDENF no período de abril de 2019, utilizando-se os descritores, no idioma inglês e português: depressão pós-parto;
enfermagem; atenção primária à saúde. Foram incluídos treze estudos primários disponíveis na íntegra e de livre acesso,
publicados em inglês, português e espanhol, no período de 2007 a 2018. RESULTADOS: Constatou-se que cabe à
enfermagem a produção de saberes específicos da área, que visem subsidiar práticas que possam se tornar estratégias,
ferramentas teóricas-práticas para o cuidar diante da depressão pós-parto. Mantendo a ideia fundamental que se trabalhe
visando à detecção precoce na depressão pós-parto, proporcionando às puérperas apoio necessário para superar os
desafios de ser mãe, sem perder sua identidade, inserção social, relação parental, entre tantos. Além disso, o enfermeiro
da equipe de saúde deve estar preparado e sensibilizado para notar os sinais iniciais da doença e assim agir de forma
rápida, efetiva e competente. Dessa forma, os profissionais de enfermagem devem dispor de estratégias preventivas para
a depressão puerperal no pré-natal na saúde da família, como por exemplo: visitas domiciliares e formação de grupos de
gestantes para educação em saúde. Temos também que a postura de acolhimento, por parte do profissional de saúde,
através da disponibilidade para ouvir a gestante é uma das ações mais preventivas, através da interação, o profissional
consegue perceber mudanças de humor, pensamento e comportamentos que se configurem em um eventual distúrbio
psiquiátrico. Assim, uma atenção pré-natal e puerperal qualificada e humanizada se dá por meio da incorporação de
condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias, a partir do acesso a serviços de saúde de qualidade,
elaborando ações que integrem níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-
nascido, suprindo-os em suas necessidades. CONCLUSÃO: Conclui-se que o cuidado na Atenção Primária frente à
mulher no ciclo gravídico-puerperal deve valer-se da atenção integral, buscando seu bem estar físico e mental que como
consequência previne a depressão pós-parto. Os profissionais de saúde, principalmente a enfermagem, devem prestar
um cuidado individualizado que considere a história de vida, os sentimentos e o ambiente em que a cliente vive, para
que seja estabelecida uma efetiva relação para com o sujeito do cuidar, no qual se valoriza a unicidade e individualidade
de cada caso.
INTRODUÇÃO: A atenção ao recém-nascido (RN) prematuro e de baixo peso ao nascimento vem passando por
transformações, com implementação de novas técnicas que visem qualidade de vida e redução da morbimortalidade dos
mesmos. Nesse sentido, tem-se o Método Mãe-Canguru (MMC) que trata-se de uma assistência neonatal voltada para o
atendimento do recém-nascido, proporcionando interação familiar maximizando os vínculos afetivos. Esse método
consiste em colocar o bebê em contato pele a pele na posição vertical junto ao peito com a mãe ou outro familiar.
OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo, identificar os benefícios do Método Canguru para os recém-nascidos de
baixo peso. MÉTODOS: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, que teve como fonte de busca as bases
de dados Scielo, Lilacs e BVS. Utilizando-se os descritores “Método Canguru”, “Recém-nascido”, “Vínculo mãe-
filho”. Foram encontrados 19 artigos que compreenderam a cronologia de 2016 a 2019. Os critérios de inclusão para a
seleção constituíram-se em: ter idioma português e apresentar-se completo. Foram excluídos aqueles que não tinham o
conteúdo relacionado à temática desenvolvida, sendo selecionados 5 artigos. RESULTADOS: Com base nos artigos,
observou-se que a implementação do Método Canguru na prática clínica é fundamental para recém-nascidos
prematuro/baixo peso e suas famílias. Além disso, por promover o contato pele a pele entre mãe/pai/familiar e bebê,
proporciona maior vínculo afetivo, estimula o aleitamento materno e controla a termorregulação, promovendo assim o
ganho de peso ponderal de forma mais rápida, acelerando a recuperação do bebê e consequentemente a diminuição do
tempo hospitalar. CONCLUSÃO: A análise permitiu concluir que o método canguru tem influência positiva no
desenvolvimento do recém-nascido prematuro e de baixo peso, além de estimular o relacionamento e vínculo afetivo.
Dessa forma, a implementação dessa técnica favorece ao RN uma assistência humanizada e de qualidade. Logo
observa-se a importância da capacitação dos profissionais para prestar essa assistência, implementando este método de
forma correta e segura para o RN.
INTRODUÇÃO: O MOB (Método de Ovulação Billings) é um método de Planejamento Familiar criado por um
médico neurologista John Billings na Austrália a fim de ajudar casais cristãos em um planejamento familiar
responsável, visto que os casais por questão religiosa eram restritos de usar métodos anticoncepcionais ou outros
métodos de barreira. O método consiste na auto observação da mulher com a convivência com o muco cervical, sendo
ele o principal ponto do método. Em livros e artigos feitos sobre o tal método, foi analisado a comprovação de 99% de
eficácia, sendo que nenhum método é completamente eficaz. O método proporciona uma ligação com o corpo,
apontando o estado de saúde ginecológico da mulher. Quando tiver irregularidades no ciclo menstrual, serão percebíveis
através do muco de forma adiantada a fim de tratar de forma positiva, é capaz de averiguar a insatisfação de algumas
mulheres que tiverem ligação com outros métodos. Sendo assim, ao ver-se que o próprio organismo é proporcionado os
sinais de fertilidade e infertilidade, podendo escolher por um meio do qual as mulheres tenham positividade na
identificação com precisão e rapidez o padrão do muco, querendo ou não espaçar a gravidez sem uso de terceiros, que
não dispõem de efeitos indesejáveis, ou problemas sérios. MÉTODOS: Foi feito estudos a partir de revisão
bibliográfica pelos escritos do próprio criador do método e demais estudiosos, assuntos abordados em demais artigos
falando sobre a convivência das mulheres com o MOB, feito a partir de entrevistas e coleta de dados. Também foi feito
uma análise em um documento da Igreja Católica que fala sobre a vida humana, chamada Humanae Vitae, onde o
mesmo é usado para defender a tese do Método Billings. RESULTADOS: Método com grande eficácia e importante
para o uso da mulher, visto em conta a valorização da sua saúde física, sendo também um método natural sem uso de
terceiros que poderia ser modificar seu sistema imunológico com o uso de métodos não naturais. Muito eficaz também
para o Planejamento Familiar responsável, sendo que nenhum outro método é tão eficaz quando o da abordagem.
CONCLUSÃO: O Método de Ovulação Billings mostra um grande resultados para aqueles que buscam viver um
relacionamento sem uso de métodos artificiais, visto que é um método natural muito eficaz no seu uso e para a
sociedade que o procura. A partir dos estudos de artigos feitos relatando o exercício com o método de casais ou somente
de mulheres, foi relatada a aceitação e a satisfação dos usuários, sendo então muito bem induzido a outras pessoas
praticarem.
¹Marcela Beatriz Botelho Meneses; ²Girlene Costa Mendes da Silva; 3Rayllene Bezerra Porto; 4Rayssa Francisca Pereira
da Silva; 5Raimunda de Sousa Silva; 6 Marcos Vinicius de Sousa Fonseca; 7Adriana Nazário dos Santos.
¹Pós-graduanda em Docência do Ensino Superior pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2,Graduada em
Enfermagem pela Associação de Ensino Superior do Piauí – AESPI; 3,4,5,6Pós-graduados em Urgência e Emergência
pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM; 7Pós-graduada em Saúde da Família e Docência do Ensino Superior
– FAEME.
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares compõem um nocivo cenário de saúde pública, pela sua extensão, altos
custos econômicos e o impacto na morbimortalidade do país. O conceito de infecção hospitalar sofreu alteração nos
últimos anos, passando a assumir a posição de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS), desmistificando
a ideia que a instituição fosse à única responsável pelos graves surtos de contaminações. As Infecções Hospitalares
adquiridas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) representam cerca de 20% de todas as IRAS diagnosticadas entre
pacientes hospitalizados. E os pacientes admitidos nas UTI por seu quadro de saúde grave, e por necessitarem de
diversos procedimentos invasivos, são frequentemente acometidos por variados tipos de Infecções Hospitalares.
OBJETIVO: Avaliar o perfil microbiológico das infecções hospitalares nas unidades de terapia intensiva de um hospital
de urgência de Teresina-PI. MÉTODOS: Pesquisa quantitativa, descritiva e retrospectiva, realizada através de coleta de
dados em prontuários das unidades de terapia intensiva de um hospital de urgência de Teresina-PI. A amostragem foi
composta por 40 registros, referentes ao período de 20 de setembro a 20 de novembro de 2016. A análise dos dados
ocorreu utilizando-se o programa Microsoft Windows Excel®, versão 2010. RESULTADOS: A prevalência de infecção
hospitalar foi de 29,2%, sendo pseudomonas spp. (26,93%), o patógeno mais identificado dentre as gram-negativas e
staphylococcus aureus spp (14,10%), dentre as gram-positivas. Com o resultado desta pesquisa, o sitio de infecção que
registrou os maiores índices, foi a infecção do trato respiratório inferior ou pneumonia hospitalar com 40% relacionados
à intubação ou traqueostomia. Seguidos por 31% de infecções de corrente sanguínea, relacionadas a cateter venoso
central e 29% com infecção do trato urinário relacionado ao cateterismo vesical de demora. Quanto à topografia geral,
constatou-se que as Infecções de Corrente Sanguínea foram as mais frequentes, ocorrendo em 80% dos casos.
CONCLUSÃO: O levantamento dos dados apontou prevalência mediana de infecção hospitalar, quando comparados à
média nacional preconizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
1
Maria Caroline Silva Barreira; 2Nayara Lourenço Rocha; 3Lia Rocha Lopes; 4Rones Alves Pinheiro; 5Pedro Henrique
do Vale Alves; 6Thaynara Melo Rocha; 7Rejane Maria Carvalho de Oliveira.
1,2,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza -UNIFOR; 6Graduando em Enfermagem pela
Universidade Federal do Ceará; 7Orientadora. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de
Fortaleza-UNIFOR.
INTRODUÇÃO: Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas
primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento
embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto anos mais tarde. As cardiopatias congênitas mais comuns
incluem alteração em alguma válvula cardíaca, que influencia no fluxo sanguíneo dificultando ou impedindo sua
passagem, alterações nas paredes do coração levando a comunicações cardíacas que não deveriam existir e mistura do
sangue oxigenado com o não oxigenado ou ainda a formação de um único ventrículo. Pode ainda haver a combinação
de malformações. As cardiopatias congênitas não têm causa definida, ocorrem pela interação de fatores genéticos e
ambientais. OBJETIVO: Relatar os principais Diagnósticos de Enfermagem (DE) encontrados e um paciente
pediátrico com cardiopatia congênita. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre os principais DE
identificados em uma criança com cardiopatia congênita em um hospital infantil de referência, na cidade de Fortaleza,
Ceará, Brasil, realizado no período do mês de novembro de dois mil e dezoito, no contexto da consulta de enfermagem
inserida na disciplina de Enfermagem na Saúde da Criança e do adolescente. Os instrumentos utilizados foram: consulta
de enfermagem, anamnese, exame físico e DE do Processo de Enfermagem (PE), realizado também consulta no
prontuário disponibilizado na unidade. Os aspectos éticos foram respeitados de acordo com a resolução 466/12.
RESULTADOS: Realizou-se a anamnese e exame físico, sendo identificados os seguintes problemas: cianótica
eupneia, taquicardíaca, extremidades cianóticas, baqueteamento digital em mãos e pés e edema em MMII. Assim, foram
selecionados os seguintes DE: 1. Padrão respiratório ineficaz caracterizado por taquipneia relacionado à fadiga da
musculatura respiratória. 2. Perfusão tissular periférica ineficaz caracterizado por alterações na pele (cor, elasticidade,
pelos, umidade, unhas, sensibilidade, temperatura) e edema relacionado ao problema cardíaco. 3. Atividade de
recreação deficiente definido por local atual não possibilitar envolvimento em atividades relacionado à hospitalização.
4. Débito cardíaco diminuído caracterizado por taquicardia, cor anormal da pele (ex: escurecida, cianótica), dispneia
relacionado a frequência cardíaca alterada. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem ao paciente deve ser sempre
seguida de exame físico e histórico completo, pois assim podemos determinar as ações de enfermagem que deverão ser
realizados com este paciente. A criança diagnosticada com cardiopatia congênita é um paciente muito grave e instável e
o cuidado prestado pelo enfermeiro torna-se de grande importância, tendo como foco principal a percepção das
alterações e anseios da criança
INTRODUÇÃO: Um dos principais sintomas da fibromialgia (FM) é a dor musculoesquelética ocasionada pela fadiga
muscular levando o paciente a ter desconfortos mentais pela intensidade da dor. Nessa óptica, a FM demostra maior
frequência em mulheres apresentando maior prevalência aos 52 anos de idade em média, que leva a seu aparecimento
antes ou depois da menopausa. A enfermagem tem um papel de extrema importância no tratamento não farmacológico
da dor, dessa forma é importante que a classe acolha esses pacientes e ofereça alternativas possíveis e eficazes para que
o portador da doença consiga permanecer com eficiência em seus trabalhos diários e que não afete diretamente sua vida
pessoal. OBJETIVO: Relatar a experiência da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a
uma paciente com fibromialgia. MÉTODOS: Trata – se de um relato de experiência, realizado em uma paciente
portadora de fibromialgia no interior do Ceará no período de fevereiro a junho de 2019 através de visitas domiciliares.
O estudo abordou a análise do histórico de enfermagem da paciente e identificou as principais alternativas utilizadas no
alívio da dor e se estas correspondem com as propostas do Nursing Interventions Classification (NIC).
RESULTADOS: Foi realizada uma busca em antigos exames onde se observou a evolução da doença ao longo dos
anos. Nesse contexto com a realização do histórico de enfermagem foram encontrados os seguintes diagnósticos: dor
crônica; padrão de sono prejudicado e autocuidado disposição para melhorado. Desse modo o tratamento utilizado pela
paciente consistiu em alternativas não farmacológicas como exercício físico e fisioterapia. Nesse contexto, também foi
identificado o uso diário do chá da moringa, sendo este um poderoso anti-inflamatório que atuou diretamente no alívio
da dor diminuindo a necessidade do uso de medicamentos. CONCLUSÃO: Os métodos utilizados pela paciente
mostram – se eficazes atuando no controle da dor, controle de medicamento, promoção do exercício e em terapias de
relaxamento. O estudo trouxe um impacto na presença do uso da moringa como alternativa não farmacológica além de
mostrar opções viáveis que os enfermeiros possam utilizar em paciente fibromiálgicos mostrando relevância diante da
escassez em estudos relacionado a síndrome e a classe atuante.
1
Maria Clara Barbosa e Silva; 2Ananda Santos Freitas; 3Helayne Cristina Rodrigues; 4Aldaisa Pereira dos Santos;
5
Nayra Jaqueline da Silva; 6Ana Carla Marques da Costa.
1,4,5
Graduandas em Enfermagem pela UEMA, Caxias- Maranhão; 2,3Graduadas em Enfermagem pela UEMA, Caxias –
Maranhão; 6Doutora em biologia celular e molecular aplicada a saúde – ULBRA.
INTRODUÇÃO: Na antiguidade,o processo de nascimento era compreendido como um evento natural, de caráter
íntimo e privado, compartilhado entre as mulheres e seus familiares e que possuía diversos significados culturais
(VELHO; SANTOS; COLLAÇO, 2014). O parto é um evento que faz parte da vida reprodutiva e que consiste numa
experiência humana das mais significativas com forte potencial positivo e enriquecedor. Dentro deste cenário é possível
mencionar a figura das parteiras tradicionais, profissionais que por muito tempo prestaram assistência e amparo as
mulheres que residiam em regiões distantes dos centros urbanos, como comunidades ribeirinhas, indígenas e
quilombolas (CAUS et al, 2012). As parteiras detêm saberes culturais que são empregados durante toda a assistência as
parturientes, saberes estes que incluem os banhos de assento, as massagens, puxações, uso de ervas, folhas, cascas
medicinais e a realização de alguns rituais no parto e pós-parto. São personagens importantes na cultura popular
brasileira, que continuam a desempenhar um papel essencial em muitas comunidades, sobretudo nas nordestinas. Por
tanto, valorizar e apoiar essa tradição que se dá no repasse oral (transmitido de modo informal, não planejado, resultante
de fato inesperado) de mãe para filha, de avó para neta, de madrinha para afilhada, significa resgatar as raízes, a
tradição e a cultura de um povo que constituem uma categoria social de expressiva representatividade em épocas
passadas de nossa história (ARAÚJO; LIMA, 2010). OBJETIVO: Relatar saberes e experiências culturais das parteiras
caxienses no cuidado a mulher e recém-nascido durante o processo de gestar e parir. MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa qualitativa do tipo relato de experiência das ações culturais desenvolvidas em um projeto de extensão com
parteiras tradicionais residentes na zona urbana da cidade de Caxias-Ma, no período de Setembro de 2018 a Abril de
2019. Participaram do projeto 03 parteiras caxienses todas com idade acima de 60 anos, atuantes e não atuantes no
processo de partejar. As atividades realizadas para o resgate cultural deste público e obtenção de informações a cerca de
seu papel desempenhado durante o trabalho de parto e o parto consistiram de rodas de conversa, palestras, entrevistas,
registro fotográfico e confecção de vídeos. RESULTADOS: As ações desenvolvidas contribuíram para aquisição de
informações e resgate da cultura das parteiras, uma vez que, estas mulheres tiveram a oportunidade de relatar os
prazeres e dificuldades em se trazer uma criança ao mundo, os recursos e instrumentos por elas utilizados que se
baseava no emprego de rezas, chás e plantas medicinais que tinham como objetivo favorecer o nascimento e o bem estar
da parturiente. CONCLUSÃO: Percebeu-se a magnitude destas ações, uma vez que, estimulam a troca de experiências
a cerca dos trabalhos desempenhados pela figura da parteira, o conhecimento da realidade da profissão, sobretudo no
que diz respeito, as dificuldades existentes, e o valor cultural destas personagens marcantes da história local e regional.
Deste modo, faz-se necessário o fortalecimento da cultura secular das parteiras, por meio de estudos que promovam a
813
valorização e conhecimento à sociedade a cerca do papel cultural e coletivo deixado por elas.
Pág.
¹Maria Clara Rodrigues de Abreu; 1Andressa Dâmaras Freitas Feitosa; 1Daniela dos Santos Mangueira; 1Isabella Beatriz
de Sousa Lima1; 2José Marcos Fernandes Mascarenhas; 2Suzana Pereira Alves; 3Mauro Roberto Biá da Silva.
1
Graduandas em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde. 2Graduandos em
Enfermagem pela Cristo Faculdade do Piauí. 3Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública. Professor Adjunto da
Universidade Estadual do Piauí, Centro de Ciências da Saúde.
INTRODUÇÃO: Os Anticoncepcionais (AOs) são hormônios sintéticos, cuja função é inibir a concepção. A falta de
conhecimento sobre os efeitos colaterais de contraceptivos hormonais orais tem afetado sua eficácia, levando em conta
que muitas mulheres fazem o uso do medicamento sem a prescrição médica, fator que pode acarretar no uso
indiscriminado e ocasionar o surgimento da Trombose Venosa Profunda (TVP) que é caracterizada como um processo
patológico, onde ocorre a obstrução dos vasos sanguíneos, devido ao aumento excessivo de coágulos no interior dos
vasos. Os episódios podem surgir em todo o organismo, acometendo com mais frequência os membros inferiores.
OBJETIVO: Avaliar os Riscos de Trombose Venosa Profunda (TVP) Relacionada ao Uso de Anticoncepcionais Orais.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada nos bancos de dados das plataformas SciELO
(Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, BVS
(Biblioteca Virtual de Saúde) e Google acadêmico, nesse processo foram encontrados 39 artigos sobre o tema abordado.
A pesquisa foi realizada entre os meses de Abril e Maio de 2019. Como descritores foram utilizados: Trombose Venosa
Profunda; Anticoncepcionais orais; Efeitos adversos. Critérios de inclusão: Artigos em Espanhol, Inglês e Português,
disponíveis nos últimos 5 anos e que atendessem ao tema proposto. Critérios de exclusão: Livros, Monografias e Teses.
Após os critérios de inclusão e exclusão restaram 9 artigos que foram lidos e analisados. RESULTADOS: Os AOs
assim como qualquer outro medicamento podem causar reações adversas como o surgimento de alterações vasculares.
Mulheres com predisposição a terem doenças que acometem o sistema cardiovascular e que fazem uso de pílulas
anticoncepcionais orais tem apresentado risco elevado para trombose venosa profunda. Este risco estar diretamente
relacionado a presença do estrógeno na composição destes medicamentos que ao entrarem na corrente sanguínea,
provoca aumento na formação de trombina (uma proteína que converte o fibrinogênio em fibrina), responsável pela
coagulação sanguínea, assim como elevação dos fatores de coagulação e diminuição dos inibidores gerando efeito pró-
coagulante leve. CONCLUSÃO: A partir dos resultados das revisões bibliográficas no presente artigo buscou-se
mencionar as alterações fisiológicas e efeitos colaterais decorrentes do uso de anticoncepcionais hormonais orais, como
o surgimento da TVP. Tornando, portanto necessária a orientação médica na escolha do anticoncepcional adequado,
quanto ao uso correto e os efeitos adversos provenientes do medicamento, além de mudanças no estilo de vida, como
alimentação saudável e prática de exercícios físicos, visando evitar ou diminuir possíveis complicações.
INTRODUÇÃO: O Staphylococcus aureus é uma bactéria encontrada na microbiota da pele e da mucosa nasal
responsável por causar infecções, como endocardite, pneumonia, infecções da pele e de tecidos moles, entre outros;
atualmente, este agente etiológico representa um dos maiores desafios às ciências médicas devido à sua rápida
habilidade de adquirir resistência a um amplo espectro de antibióticos e a formação de biofilme. A infecção de corrente
sanguínea (ICS) por S. aureus está bastante associada ao cateter venoso central (CVC), considerado a principal porta de
entrada para a bactéria em questão. OBJETIVO: Buscar evidências na literatura atual que contribuem para as causas de
ICS além medidas preventivas a serem aplicadas pelo enfermeiro e pela equipe de enfermagem. MÉTODOS: Estudo
de revisão bibliográfica realizado durante o mês de agosto de 2019. O levantamento de artigos ocorreu acessando os
bancos de dados BDENF, SCIELO, MEDLINE e PUBMED. Os critérios de inclusão foram: textos disponíveis online e
na íntegra; sendo publicados no período de 2015 a 2019 em língua portuguesa, inglesa e espanhola; e relevância do
estudo. Ao final da seleção, esta revisão contou com 6 artigos. RESULTADOS: Dentre os fatores que contribuem para
o surgimento de ICS, a literatura cita: inserção inadequada ou desnecessária, comprometimento da técnica asséptica na
troca de curativo; a não devida aplicação do protocolo de prevenção ou a sua não existência; e até mesmo o contato
direto com o CVC sem a prévia ou inadequada higienização das mãos. É importante destacar o enfermeiro como agente
minimizador de riscos, uma vez que o mesmo é profissional que mais está em constante contato com o paciente.
Ressalta-se que a capacitação periódica dos profissionais faz mais que necessária como prevenção da ICS, sendo que
nessas capacitações devam trabalhar a importância da higienização das mãos nos cinco momentos além da técnica
asséptica na troca de curativo. A equipe de enfermagem junto com o profissional médico deve preparar, treinar e aplicar
um protocolo de segurança para o CVC avaliando diariamente os sinais flogísticos no local de inserção.
CONCLUSÃO: A importância do papel do enfermeiro e da sua equipe na assistência aos pacientes com CVC é de
suma importância na prevenção de infecção de corrente sanguínea, uma vez que os riscos de infecção minimizados o
paciente terá reduzidos o seu tempo de internação e as complicações, além de melhorar a sua qualidade de vida e
efetividade do seu tratamento.
1
Jessica Maria dos Santos Nascimento; 2Deidiane Maria Cunha da Paz; 3Fernanda Sombreiro Araújo Rodrigues;
4
Karliane Ribeiro da Costa; 5Cristiane da Costa Braga.
1,2,3,4
Graduanda em Enfermagem na Faculdade Maurício de Nassau.
INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional de idosos no Brasil delega-nos a pensar nas mudanças que se
acarretam, sejam a níveis sociais, econômicos, políticos e psicológicos. Nesse contexto, os aspectos relacionados a
senescência, ganham maior notoriedade, ainda que prevaleçam estereótipos e estigmas, como a sexualidade na velhice,
de modo, que se imagina que possam ser assexuados. Com isso, pensar em idosos diagnosticados com HIV/AIDS é
desafiador a sociedade e à profissionais de diversas categorias, quando cresceram o número de casos vertiginosamente
nos últimos anos no Brasil. OBJETIVO: Nesse sentido, objetivou-se revisar a literatura dos últimos 5 anos quanto às
medidas interventivas de cuidado da enfermagem a idosos com HIV/AIDS. MÉTODOS: Foram utilizadas as bases de
dados do SCIELO e BDENF (Base de Dados em Enfermagem), selecionando os artigos resgatados a partir dos
Descritores em Ciências da Saúde (DECs): AIDS, HIV, Idosos, Velhice, Terceira Idade e Enfermagem combinados ao
operador boleano “and”. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos dos últimos 5 anos no período de 2014 a
2019, idioma Português e dedicados a ação da enfermagem entre pacientes idosos com HIV/AIDS. Resgatou-se 23
artigos que foram lidos na integra, sendo excluídos os artigos duplicados das bases e que não se enquadravam no
objetivo. RESULTADOS: Os artigos selecionados foram manejados em duas categorias de modo a fomentar a
discussão. A primeira categoria, aspectos da velhice com HIV/AIDS, destaca que a sexualidade na velhice permanece
como tema invisível. Dessa forma, devido a práticas sexuais desprotegidas e arriscadas se evidenciam maior
vulnerabilidade nessa faixa etária para o surgimento de HIV/AIDS, influenciado também por baixa escolaridade e nível
socioeconômico, afetando sobretudo as mulheres. A segunda categoria, cuidado interventivos da enfermagem à idosos
com HIV/AIDS, revela que não se encontram medidas pré-determinadas na enfermagem, como técnicas ou modelos de
intervenção sistematizados, de modo que prevalecem medidas gerais de atendimento de cuidado a sintomas e
implementação do tratamento preconizado. CONCLUSÃO: Desse modo, conclui-se que o aumento da expectativa de
vida mostra que deva haver um preparo social para esse fato, em que profissionais da saúde possam estar preparados
para as demandas que possam surgir junto a esse público, em que se incluem o diagnóstico de doenças como AIDS e
soropositividade. Ressalta-se que são necessários mais estudos dedicados a pensar nas estratégias de atuação do
profissional enfermeiro junto a temática abordada, a vista da carência de produções que limitam a discussão.
INTRODUÇÃO: A síndrome de Burnout é classificada pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno
resultante de uma longa exposição ao estresse no trabalho e que não foi administrado com êxito, tornando-se um
estresse crônico. A mesma atinge em considerável incidência os profissionais de enfermagem, tendo em vista que eles
estão cotidianamente lidando com estressores, por exemplo, tensões, emoções, carga horária excessiva, baixo e
inadequadas condições laborais, afetando assim seu estado físico e consequentemente o mental. OBJETIVO:
Evidenciar as características que tornam os profissionais de saúde que atuam nos setores da urgência da Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) e do Hospital Materno Infantil, no município de Barra do Corda – MA pré-dispostos a
desenvolverem a síndrome de burnout. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa aplicada de caráter exploratório e
abordagem qualiquantitativa. O mesmo foi realizado nos hospitais de urgência de Barra do Corda, utilizando como
amostra de estudo dez enfermeiros, sendo sete da Unidade de Pronto Atendimento e três do Hospital Materno Infantil.
Os dados foram coletados no período de agosto de 2018 e abril de 2019 e para instrumento de pesquisa utilizou-se um
questionário para o delineamento das condições laborais e sintomas da Síndrome de Burnout adaptado a partir do
Inventário de Burnout de Maslach. Utilizou-se o programa Microsoft Excel para o tratamento estatístico dos dados.
RESULTADOS: As variáveis relacionadas ao sexo e os fatores que levam os profissionais a desenvolverem a
síndrome de burnout, foram dados relevantes para a obtenção de êxito na identificação da suposta presença da síndrome
nesses profissionais. O sexo feminino é representado por seis mulheres constituindo 60% da pesquisa, e homens 40%
dela, contabilizando, portanto, 4 indivíduos. As principais situações de estresse foram à carga horária de trabalho (60%)
e falta de equipamentos (40%), além de ter que lidar com a morte (10%) e exposição aos riscos (10%) para ambos os
sexos, tendo como base as alternativas de múltipla escolha contidas no questionário. CONCLUSÃO: O estresse nos
enfermeiros avaliados demonstrou-se preocupante o suficiente para que cinco dos mesmos apresentassem uma pré-
disposição à síndrome de burnout. Investigações futuras devem ser feitas para que os enfermeiros pré-dispostos e todos
aqueles que trabalham nas mesmas condições, sejam avaliados e instruídos para que as consequências da síndrome
sejam prevenidas, diminuídas e/ou sanadas e que não implique em danos à saúde aos profissionais da enfermagem.
INTRODUÇÃO: A gestação, o parto e o puerpério tratam- se de fenômenos fisiológicos que durante o seu processo
podem ocorrer variações que propiciam diversas complicações para a mãe e o feto. Nesse contexto, as síndromes
hipertensivas associadas ao edema e a proteinúria constituem as principais causas de óbito materno e estão relacionadas
a altos índices de morbidade hospitalar. OBJETIVOS: Avaliar a morbidade materna por edema, proteinúria e
transtornos hipertensivos no Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Trata- se de um estudo documental, retrospectivo e de
série temporal baseado em dados coletados por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Departamento
de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou- se a tendência de não completude segundo ano do
processamento, região, faixa etária, raça/cor, óbitos por ano e valor total dos gastos hospitalares no período de Janeiro
de 2014 a Dezembro de 2018 no Nordeste do Brasil. RESULTADOS: Os resultados demonstraram um total
cumulativo de 156. 072 internações no período estudado com a identificação de um crescimento das taxas ano a ano,
sendo 2018 o ano de maior incidência com 23,44% (n=36.578) do total de internações. No tocante aos estados
estudados as maiores incidências foram em Pernambuco com 26,18% (n=40.866) das internações, seguido do Ceará
com 20,93% (n=32.671) e da Bahia com 17,12% (n=26.712) das internações. No que concerne a faixa etária, teve- se
que o grupo etário de maior incidência foi de 20-29 anos com 45,8% (n=71.487) das internações. Em relação à raça/cor
das mães, a raça parda foi a declarada com 48,34% (n=75.447) das internações. Um significativo achado diz respeito ao
número de óbitos por ano, sendo 2014 o ano de maior prevalência com 23,62% (n=47) do número de óbitos. Em relação
aos gastos hospitalares evidenciou- se o valor total de R$ 142.216.084,30, sendo 2018 o ano em que houve mais gastos
hospitalares representando 21,9% do valor total. CONCLUSÃO: Portanto, evidenciou- se com esse estudo que apesar
da existência de políticas públicas voltadas a saúde da mulher no Brasil, as taxas de morbidade materna relacionadas às
síndromes hipertensivas tem aumentado significativamente nos últimos anos. Sendo assim, torna- se necessário que o
profissional esteja preparado para identificar pacientes de risco, sinais e sintomas relacionados às síndromes
hipertensivas e programe de forma precoce e precisa intervenções para minimizar e evitar complicações maternas e
fetais.
INTRODUÇÃO: A surdez é compreendida atualmente como uma especificidade de pessoa que se diferencia de outros
seres em razão da sua forma de comunicação. Em uma sociedade em que a língua oral é prevalente e, portanto, os
indivíduos devem adequar-se a ela para se integrarem no meio social, a população não está preparada para acolher o
surdo. O mesmo acontece no encontro entre um ser surdo e o profissional de saúde, fazendo com que esse público tenha
dificuldades em expressar o que sente ou fazer qualquer outro tipo de relato ao profissional da saúde. Tendo em vista
essa realidade e considerando que o pilar para a atenção em saúde (desde a anamnese até o momento das orientações) é
a boa comunicação entre o profissional e o usuário, é de se esperar que, no momento em que isso se torna falho, são
grandes as possibilidades de equívocos nos diagnósticos, relatos de qualquer tipo de violência (psicológica, física,
obstétrica, entre outros tipos) e, consequentemente, de problemas em sua solução. OBJETIVO: Descrever a
importância de trabalhar a temática, através de uma reflexão da literatura existente. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
de reflexão o qual se fundamentou através de buscas na literatura, além da percepção dos autores a respeito do tema
abordado. Buscou-se discutir estudos no campo da enfermagem que contemplassem a temática voltada para a violência
contra a mulher surda e suas dificuldades. RESULTADOS: A partir de buscas por literaturas e materiais que
contemplassem o objetivo proposto, observou a falta de pesquisas recentes voltadas para a temática, apesar de possuir
alguns materiais sobre a comunidade surda que já se encontram desatualizados devido aos anos de publicação dos
mesmos. Por ser um público que infelizmente ainda é alvo de preconceito da população e da falta de preparo de muitos
profissionais de saúde que não possuem nenhum curso para manter aquele contato de paciente e profissionais, há uma
dificuldade da mulher surda expressar o seu relato quando vítima de qualquer tipo de violência, muitas vezes por falta
de interprete na unidade de saúde ou até mesmo pelo acompanhante, por ser o próprio autor da violência. Em qualquer
um dos casos a mulher pode ter sua intimidade exposta e não se sentir confortável pelo interprete saber sobre o
ocorrido, a paciente pode ainda ser silenciada por conta do marido. Por vezes, o profissional pode acabar percebendo
hematomas ou como o psicológico dessa mulher se encontra abalado a partir das suas expressões e não saber como se
comunicar por não ter conhecimento da linguagem específica. CONCLUSÃO: Percebe-se a importância do tema, e que
a partir dessa reflexão profissionais da saúde busquem falar mais sobre o mesmo e procurar meios de compreender e
corrigir as falhas que há neste tipo de atendimento em que a paciente muitas vezes tem medo de falar e não se sente
821
INTRODUÇÃO: Durante longo período, a cirurgia cesárea foi responsável pela diminuição da mortalidade fetal e
materna e era realizada, em sua maioria, em casos de necessidade clínica. Todavia, a partir do século XX, a cesárea
tornou-se uma operação rotineira, alcançando níveis injustificáveis, com repercussões maternas e neonatais negativas.
Percebeu-se que com o aumento desse procedimento há um aumento significativo na morbimortalidade materna e
neonatal e está associada a mais tempo de hospitalização, infecção puerperal, hemorragia materna, atraso no tempo de
recuperação pós-parto, início tardio da amamentação, prematuridade e elevação de gastos para o sistema de saúde.
OBJETIVO: Refletir sobre a prática do parto cesáreo e sua implicação na humanização do parto e nascimento.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de reflexão o qual se fundamentou através de buscas na literatura, além da
percepção dos autores a respeito do tema abordado. Buscou-se discutir estudos no campo da enfermagem que
contemplassem a temática voltada para o modelo cesarista e as falsas indicações da cesárea. RESULTADOS: A partir
de buscas por literaturas e materiais que contemplassem o objetivo proposto, observou-se que a rotina de cesáreas sem
embasamento científico torna-se cada vez mais comum, e que muitas vezes é acompanhada de características como:
“distocia fetal”, “desproporção cefalopélvica”, “apresentação pélvica”, “nascimento vaginal após cesárea”,
“apresentação fetal”, “sofrimento fetal”, “líquido amniótico”, “mecônio” e “frequência cardíaca fetal”, sendo indicada e
realizada sem obedecer às indicações preconizadas pelos órgãos oficiais. Assim, as informações transmitidas pelos
profissionais de saúde às mulheres, principalmente para as primigestas, podem influenciar a escolha da via de
nascimento, fazendo com que a puérpera ache mais seguro para ela e o bebê. No Brasil, as taxas de cesariana são mais
altas entre as mulheres com melhores condições socioeconômicas. A alta incidência de cesariana é preocupante, o que
caracteriza como um grave problema de saúde pública, muitas vezes por causa da falta de informação concedida aos
pais pelos obstetras e o medo de perder a criança tão sonhada, mexendo com o psicológico dos pais que se encontram
em um momento de fragilidade para fazer qualquer tipo de decisão. CONCLUSÃO: a cirurgia cesárea é responsável
pela diminuição da mortalidade fetal e materna, se realizada, em sua maioria, em casos de necessidade clínica e com
embasamento científico. Muitas mulheres optam pela via cirúrgica como forma de nascimento por acreditarem que o
parto vaginal não é seguro e supervalorizarem o uso das tecnologias, como a cirurgia cesariana: “mais limpa, rápida e
segura”, sendo esquecidos todos os benefícios de um parto normal. Os profissionais devem colocar em evidência a vida
822
da mãe e da criança, a humanização posta, sempre observando o que é mais benéfico aos dois, e em hipótese alguma
aplicar a rotina cesarista, por conta da supervalorização do procedimento.
Pág.
INTRODUÇÃO: As Malformações cardíacas é a ocorrência mais frequente de todas as malformações congênitas. Para
cada 1000 recém-nascidos, um a dois, aproximadamente, possuem um defeito cardíaco potencialmente fatal, em geral
porque tanto o fluxo sanguíneo sistêmico quanto pulmonar depende de um ducto arterial patente . As cardiopatias
congênitas respondem por 24% das mortes de bebês e cerca de 4.800 crianças nascem, anualmente, com uma das sete
cardiopatias congênitas críticas. Logo, se reconhece que o cuidado de enfermagem traz benefícios obtidos com a
sistematização da assistência de enfermagem (SAE), pois, proporciona o direcionamento das ações, uma assistência
individualizada, facilita a passagem de plantão e estimula os enfermeiros no aprimoramento de seus conhecimentos
(BARBOSA, 2016). OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem frente aos cuidados de
enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório descritivo,
com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, realizado no decorrer das vivências praticas do estágio
supervisionado I, em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal de um hospital de grande porte da zona norte do
estado do Ceará, no mês de fevereiro de 2019, no qual foram os acadêmicos implantaram os cuidados de enfermagem a
um RN com cardiopatia congênita. RESULTADOS: No setor UTI neonatal, foi possível aplicar e compreender como é
realizado o cuidado de enfermagem baseado na SAE, no qual se apresenta nas seguintes fases: a identificação do
problema, diagnostico de enfermagem, implementação do cuidado, resultados esperados e avaliação desses resultados.
Desta forma a participação acadêmica se deu ao implementar a SAE, através de um instrumento, uma ficha de avaliação
disponibilizado pelo setor local para esse acompanhamento. Assim o acadêmico pode estar, nesse auxilio direto, na
realização do exame físico e avaliando o paciente, aplicando cada passo da sistematização de enfermagem, pode-se
perceber, que o cuidado de enfermagem através da SAE possibilitou a melhora desse paciente, prevenindo possíveis
danos a saúde como a presença de lesões e infecções, além de reduzir o tempo de permanência desse paciente na UTI.
CONCLUSÃO: Reitera-se, a partir da atividade realizada, a possibilidade de se compreender melhor, sobre a
cardiopatia congênita e como essa malformação influência nos casos de mortalidade infantil. Além disso, foi possível
observar a importância da participação acadêmica na aplicação da SAE no cuidado desse paciente e nos benefícios
gerados.
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher (VCM) consiste em qualquer ato violento baseado no gênero, que
resulte, ou tenha probabilidade de resultar, em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher, incluindo a
ameaça de praticar tais atos, a coerção ou privação arbitrária da liberdade em ambiente público ou privado. A violência
sofrida pelas mulheres também pode ser denominada violência doméstica (VD) ou violência de gênero (VG) e consiste
em um fenômeno extremamente complexo, que atinge mulheres em todas as partes do mundo e tem suas raízes na inter-
relação de fatores biológicos, econômicos, culturais, políticos e sociais. No decorrer de suas vidas, as mulheres
frequentam, de forma rotineira, os serviços de saúde, tornando-os locais privilegiados de identificação e acolhimento
das vítimas. A possibilidade de diagnosticar essas situações deve ser valorizada pelos enfermeiros que necessitam
abordar as pacientes de forma correta, prestando-lhes uma assistência integral e obtendo todas as informações,
principalmente aquelas não reveladas diretamente, mas contidas nas entrelinhas de seus depoimentos. OBJETIVO:
Analisar a participação do enfermeiro no acolhimento de mulheres vítimas de violência sexual. MÉTODOS: Trata-se
de uma revisão de literatura em que foram utilizados como métodos de pesquisa a plataforma Scielo, que disponibiliza
todos os artigos online, Revista Rene, Rede de Revistas Científicas da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal
(REDALYC), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), DeSC (Descritores em Ciências da Saúde) e através do Ministério da
Saúde. RESULTADOS: A atuação da enfermagem, focalizando no papel do enfermeiro à luz da sua prática
profissional e da legislação brasileira, a violência sexual é abordada como questão ética e jurídica que diz respeito ao
campo dos Direitos Humanos, a atuação da enfermagem é percebida como ampla e complexa, abrangendo a
participação no diagnóstico, tratamento dos agravos resultantes da violência, nas ações educativas (orientação,
encaminhamento etc.) e na notificação. Grande parte das enfermeiras demonstrou não ter dificuldade em conversar com
suas clientes sobre temas delicados (tabagismo, álcool, vida sexual e drogas), entretanto, no certame da violência
doméstica/ sexual, a maioria (74,1%) afirmou ter bloqueio para questionar, raramente fazendo essa investigação. As
mulheres evitam relatar a violência sexual que sofreram ou sofrem e, geralmente, os profissionais de saúde não possuem
habilidade de comunicação para conversar e investigar sobre essa temática, por medo de ofendê-las ou de se
envolverem em assuntos para os quais não possui recursos e/ou habilidades para resolvê-los. CONCLUSÃO:
Considerando que o enfermeiro é o primeiro contato da vítima torna-se necessária a sua qualificação, para o devido
acolhimento a essas mulheres e a capacitação dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde para que saibam lidar
com a temática da violência sexual de forma segura e decisiva.
¹Mikaelly Lima de Sousa; 2Gislene Leal de Sousa; 3João Henrique Pereira de Oliveira; 4Kaira Celeste Vale dos Anjos;
5
Laiana Borges da Silva; 6Layslla Carla de Jesus Silva; 7Karla Joelma Bezerra Cunha.
1,2,3,4,5,6
Discente do curso bacharelado em enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho; 7Mestre pela
Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Docente do curso de enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho.
INTRODUÇÃO: A Leucemia é um dos cânceres que mais afetam as crianças em idade pré-escolar, visto isso quando a
criança recebe um diagnostico não favorável ela passara a receber cuidados paliativos, que segundo OMS é uma
"abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes diante doenças que põem em risco a vida”.
OBJETIVOS: Descrever os cuidados paliativos prestado pela equipe de enfermagem a crianças com leucemia em
unidade de internação; Analisar a eficácia dos cuidados paliativos prestados à estas crianças no tratamento oncológico.
MÉTODOS: Trata-se de revisão bibliográfica nas bases de dados da Literatura Cientifica e Técnica de America Latina
e Caribe – LILACS. A partir da aplicação da estratégia PICo, foram encontrados 60 publicações entre 2014 a 2018 nos
idiomas de inglês e português, foram excluído publicações que não atendiam a temática proposta e os objetivos do
estudo e pesquisas clinicas, os critérios de inclusão foram estudo de coorte, artigos completos e pesquisas não clinicas
com a obtenção de 25 artigos, no banco de dados de enfermagem – BDENF com a obtenção de 20 artigos, na
MEDLINE com a obtenção de 15 artigos, adotando-se a estratégia PICo, com os descritores “Pediatria”; “Neoplasia”;
“Pré-escolar”; “Leucemia”; “Cuidados paliativos” cruzadas entre si por meio do operador booleano AND. A amostra
final foi de 15 artigos. RESULTADOS: Observou-se nas publicações que no tratamento hospitalar, a criança fica
vulnerável e os brinquedos são ferramentas para forma terapêutica e são classificados: Brinquedo terapêutico dramático:
permitir à criança demonstrar o que ela sente e qual maior dificuldade de se expressar, com o intuito de aliviar suas
tensões, expressar sentimentos, necessidades e medos que a acometem em ambiente hospitalar; O brinquedo terapêutico
instrucional: é utilizado para preparar e informar a criança quanto aos procedimentos que ela será submetida; outro tipo
é o brinquedo terapêutico capacitor de funções fisiológicas: ele ajuda a capacitar à criança com relação ao autocuidado.
CONCLUSÃO: Verificou-se que a equipe de enfermagem atribui aos brinquedos terapêuticos com finalidade de
minimizar assim o trauma da criança hospitalizada em cuidados paliativos, consequentemente, auxilia no cuidado
prestado a criança para procedimentos terapêuticos permitindo o alívio de tensões, de modo que a criança compreende
melhor os meios de procedimentos que serão realizados durante o seu cuidado.
1
Mikaelly Lima de Sousa; 2 Layslla Carla de Jesus Silva; 3 Nayara Maria da Silva Almeida; 4 Francisco Adalberto do
Nascimento Paz.
1,2,3
Discentes do curso bacharelado em enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho; 4Docente do curso de
enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho.
INTRODUÇÃO: O câncer infantil afeta as células do sistema hematológico e os tecidos de sustentação. A internação é
uma experiência complicada estressante para a criança e o acompanhante (família), nesse momento a enfermagem vem
como doador de atenção, tempo, tornando assim uma figura fundamental para restabelecer laços entre o paciente e a
vida. OBJETIVOS: Descrever a importância da assistência de enfermagem para a criança portadora de câncer e seu
acompanhante durante o período de internação para tratamento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão
bibliográfica, realizada de Março a Abril de 2019. Com os descritores “Câncer”; “Enfermagem”; “Criança”; “Pré-
escolar”; “Assistência de enfermagem”. Base de dados da Literatura Cientifica e Técnica de America Latina e Caribe –
LILACS com a obtenção de 30 artigos, no banco de dados de enfermagem – BDENF com a obtenção de 23 artigos, na
MEDLINE com a obtenção de 20 artigos, como total de 73 publicações de 2014 a 2018 nos idiomas de inglês e
português. Foram excluído publicações que não respondia a questão norteadora e objetivo do estudo, os critérios de
inclusão foram ensaios clínicos, artigos que respondiam a questão norteadora tendo com amostra final 10 publicações.
RESULTADOS: A assistência de enfermagem é importante durante essa fase do tratamento que é a hospitalização,
porém o que dificulta essa assistência prestada é a negação durante o diagnostico e o tratamento. A assistência vem com
intuito de melhorar a qualidade de vida da criança e seus acompanhantes durante a internação, o enfermeiro é visto
como uma peça fundamental durante o tratamento, transmitindo confiança para o paciente e tando apoio emocional.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a assistência humanizada prestada a criança e seu acompanhante, trás benefícios como
uma melhor aceitação do diagnostico e tratamento, com isso o enfermeiro consegue estabelecer uma relação de
confiança e de apoio familiar, dando suporte emocional.
1
Milena Barroso Ferreira; 1Antonia Carla Figueredo de Sousa; 1Elaine da Silva Carneiro; 1Igor Dias Barroso; 1Taylane
Sá Sipaúba; 2Pablo Venício de Oliveira Vieira.
Acadêmicos de Enfermagem Bacharelado 8º período pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; 2Bacharel em
1
INTRODUÇÃO: O jaleco é usado por profissionais da área da saúde para protegê-los da contaminação do meio
hospitalar que frequentam, pois equipamentos de uso comum e superfícies ambientais frequentemente tocadas pelos
profissionais de saúde podem se tornar contaminadas e servir de reservatório de microrganismos. A principal via de
transmissão de microrganismos ocorre entre as mãos dos profissionais de saúde e pacientes, tornando os uniformes
veículos potenciais para essa transmissão, o que pode contribuir com o risco das Infecções Relacionadas à Assistência à
Saúde (IRAS). Tratam-se daquelas adquiridas durante a prestação dos cuidados de saúde. Segundo estudos já realizados
a Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos associados com infecções adquiridas na comunidade e no
ambiente hospitalar. OBJETIVO: Objetivou-se identificar na literatura, artigos sobre a ocorrência de contaminação por
microrganismos, em jalecos dos profissionais da área da saúde e quais são os grupos de bactérias. MÉTODOS: Trata-
se de uma revisão bibliográfica realizada no banco de dados eletrônicos disponíveis na SCIELO, publicados no período
de 2014 a 2018. Foram analisados 4 (quatro) artigos científicos referentes ao tema. Os critérios de seleção foram: a
abordagem a respeito da contaminação por microrganismo encontrados em jalecos dos profissionais de saúde no
ambiente hospitalar. RESULTADOS: Diante das leituras abordadas pressupõe-se que as contaminações por
microrganismo envolvidos na ocorrência das “IRAS” têm grandes fatores associados às vestimentas dos profissionais
de saúde. Ressalta-se também que essas vestimentas não constituem apenas risco para a transmissão de microrganismos
aos pacientes, pois os profissionais de saúde, de forma geral, realizam a higienização de suas vestimentas em seus
domicílios, o que potencialmente pode gerar riscos para a família e comunidade onde estão inseridos. CONCLUSÃO:
Observa-se do que foi extraído dos artigos analisados que é primordial a conscientização dos profissionais de saúde a
respeito do papel que desempenham na cadeia epidemiológica na transmissão de infecções, sendo necessário a
intensificação e implementação medidas de biossegurança referentes ao manejo dos Equipamentos de Proteção
Individual - EPIs para que sejam seguidas de maneira mais eficaz evitando assim a proliferação e transmissão dos
microrganismos patogênicos.
INTRODUÇÃO: O estresse faz parte da vida, sendo uma forma de adaptação às diferentes formas de viver, sendo
considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) o mal do século 21. Na literatura, o estresse vem sendo
conceituado como uma doença associada principalmente ao trabalho no contexto mundial, que apesar de surgir em
várias profissões, os profissionais da área da saúde fazem parte de uma das classes mais acometidas pelo adoecimento
ocasionado por essa condição. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo identificar os fatores relacionados ao estresse
em profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, que teve como
fonte de busca a base eletrônica Scielo e BVS. Utilizando-se os descritores “Estresse”, “Equipe de Enfermagem” e
“Saúde do Trabalhador”. Foram encontrados 22 artigos que compreenderam a cronologia de 2016 a 2019, obedecendo
aos critérios de inclusão: ter idioma português e apresentar-se completo. Foram excluídos aqueles que não tinham o
conteúdo relacionado à temática desenvolvida, sendo selecionados 7 artigos. RESULTADOS: Os resultados da análise
possibilitaram evidenciar que o profissional de enfermagem está frequentemente passível ao estresse que pode ser
ocasionado por diversos fatores. Dentre os fatores apontados, destacam-se principalmente as demandas de trabalho,
recursos humanos e materiais, pressão emocional, reconhecimento profissional, relacionamento interpessoal e apoio
social. Desse modo, o estresse estar diretamente relacionado às condições de trabalho as quais estes profissionais são
submetidos cotidianamente, podendo provocar estresse tanto físico quanto psicológico. CONCLUSÃO: Levando em
consideração as situações as quais os profissionais de enfermagem vivenciam diariamente, essa profissão apresenta
risco para estresse ocupacional. Desse modo, frente aos resultados encontrados torna-se necessário criar estratégias no
intuito de minimizar os efeitos estressantes através de ações que busquem diminuir o excesso de demandas e
sobrecargas para melhorar as condições de trabalho às equipe de enfermagem.
INTRODUÇÃO: A violência sexual contra a mulher tem sido apontada como grande um problema de saúde pública de
cunho histórico, social e multifatorial, sendo considerada violência sexual qualquer ato cometido pelo agressor de
caráter físico e psicológico que seja realizado sem o consentimento da vítima. O apoio do profissional enfermeiro frente
às essas vítimas, consiste no acolhimento sem julgamentos, com uma abordagem holística e a integração da equipe
multidisciplinar. OBJETIVO: Analisar na literatura o papel do enfermeiro diante de situações que envolvam violência
sexual contra mulher. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados MEDLINE,
LILACS e BDENF. Utilizou-se os descritores “Cuidados de enfermagem”, “Violência Sexual” e “Mulher” utilizados de
forma associada e nas línguas portuguesa e inglesa. Estes estão cadastrados de forma simultânea no DeCS e MeSH. A
composição das publicações foi feita a partir de estudos originais publicados em inglês, português e espanhol
publicados a partir de 2014. Desconsiderou-se estudos de caracterização sociodemográfica e que tivessem acadêmicos
de enfermagem como público alvo. A princípio, encontrou-se 72 publicações com o refinamento, com a análise dos
títulos e resumos, a amostra final foi composta por 12 estudos. RESULTADOS: O papel do enfermeiro é bastante
amplo seja no âmbito hospitalar ou ambulatorial. Essa atuação não implica somente no cuidar do paciente que se
encontra enfermo e debilitado, mas também por intermédio de uma escuta ativa em que se previnam novas patologias e
promova a saúde daqueles que necessitam. Dessa forma, no ano de 2014 foi proposta a portaria 485 que regulamenta o
atendimento no SUS às pessoas que sofreram abusos sexuais. Esse documento oficial preconiza que todos devem ter
direitos garantidos e uma assistência especializada, sendo assim, são necessários que os enfermeiros tenham
conhecimento para prestar auxílio rápido e eficaz. A violência sexual ocasiona inúmeros problemas psicossociais,
biológicos e físicos a pessoa que tenha sofrido dessa injúria, portanto, necessita de uma atenção redobrada por parte da
equipe de saúde, pois ela se encontra fragilizada em sua totalidade, sendo importante uma abordagem compreensiva e
empática. A ausência desse comportamento por parte dos profissionais, afasta o sujeito do serviço que acaba não
recebendo o devido cuidado. A procura por um atendimento habilitado ainda é mínima, haja vista que, muitos acreditam
que sofrerão preconceitos e serão julgados pela situação vivenciada. Nesse sentido, a equipe de enfermagem tem que
demonstrar segurança por meio de habilidades que transmitam confiança e familiaridade com o que está sendo
vivenciado. CONCLUSÃO: Nesse sentido, a figura do enfermeiro consolida-se como essencial na atenção à mulher
que sofreu abuso sexual. Entretanto, ainda é perceptível uma prática tecnicista, desconsiderando aspectos relacionados
ao psicológico da mulher. Nesse sentido, a mulher deve ser considerada em sua forma integral, para que assim seja
possível prestar uma assistência qualificada.
INTRODUÇÃO: A doação de órgãos consiste em um ato solidário, podendo ser doador qualquer indivíduo saudável
ou que veio a óbito por morte encefálica. A enfermagem está diretamente ligada nesse processo, tornando-se importante
a qualificação de todos os membros que compõe a equipe como um fator positivo na qualidade da assistência.
OBJETIVO: Analisar as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na assistência ao paciente vítima de morte
encefálica como potencial doador de órgãos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa. Para isso, utilizou-se as
bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Em relação a busca, fez-se o uso dos descritores “Morte encefálica”,
“Captação de órgãos” e “Enfermagem” utilizados em português e inglês. Ressalta-se que ambos estão cadastrados
simultaneamente no DeCS e MeSH. Selecionou-se estudos originais publicados em inglês, português e espanhol desde
2009. Desconsiderou-se estudos repetidos e que tratassem da percepção de acadêmicos. A princípio, encontrou-se 274
publicações, entretanto, com a análise de título e resumo, a amostra final foi composta por 20 estudos. RESULTADOS:
Estudos apontam que prestar assistência a um doador de órgãos em morte cerebral é uma tarefa árdua, pois o enfermeiro
se submete a diversos estressores durante o enfrentamento da situação, levando-o a sofrimento mental e psicológico
que envolve o esgotamento profissional no ambiente de trabalho, além da frustração que o profissional carrega quando
os órgãos que estavam sendo mantidos vivos tornam-se inviáveis para a doação, bem como a deficiência de
conhecimento durante sua formação no curso de enfermagem acerca da identificação da morte encefálica que resulta na
ineficiência para o despertar da doação de órgãos. Ainda, destaca-se o despreparo psicológico constatado por relatos de
dor psicológica devido à condição e estado dos familiares e pacientes, bem como sua idade, aparência e destino.
Salienta-se também, o conflito entre sentimento e dever, onde alguns enfermeiros relataram que diante do sofrimento
alheio, acabaram acelerando e facilitando o processo da morte, tendo em vista que as condições na assistência tornaram-
se piores durante o compartilhamento do fim da vida. Ademais, há ainda o fator espiritual relatado por experiências
sobrenaturais em alguns casos, devido a crenças religiosas, provocando no profissional o sentimento de medo, causando
efeitos psicológicos e mentais negativos, levando-o, a manifestar os estressores citados, respostas biológicas como
distúrbios no sono, na digestão e fadiga emocional. Entretanto, os profissionais experientes nessa área, estão menos
expostos a dor psicológica e distúrbios graves, pois já estão habituados com a situação. Evidenciou-se a importância da
capacitação da equipe de enfermagem no acolhimento dos familiares do potente doador, como uma maneira de criar
vínculo através do diálogo, despertando a confiança dos mesmos, visto que, encontravam-se fragilizados e
desamparados emocionalmente. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, a necessidade de capacitações profissionais à
cerca dos procedimentos de captação de órgãos, além disso faz-se necessário o aprimoramento da equipe de
enfermagem dentro do ambiente de trabalho, quanto às questões psicológicas e ao acolhimento da família diante da
constatação de morte encefálica.
831
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) é caracterizada classicamente por uma discrepância no
volume de líquido amniótico (VLA), com presença de oligoâmnios no feto doador e hidrâmnios no feto receptor,
secundários a hipovolemia e a hipervolemia, respectivamente, que por sua vez é ocasionada devido a formação de
anastomoses vasculares (principalmente do tipo arterio-venoso), favorecendo um fluxo unidirecional e consequente
crescimento de um feto em detrimento do outro. A STFF afeta cerca de 10 a 15% das gestações gemelares
monocoriónicas, sendo responsável não só por um risco elevado de mortalidade fetal e neonatal, mas também por uma
taxa de portadores de problemas cardíacos e neurológicos, afetando o desenvolvimento dos sobreviventes.
OBJETIVO: Relatar um caso de STFF com diagnóstico no terceiro semestre de gestação com indicação de cesariana
de emergência. MÉTODOS: Estudo Descritivo do tipo Relato de Caso que enfatiza a história clínica e evolução de
uma gestação gemelar com suspeita de STFF, no munícipio de Sobral/CE., em abril de 2019. RESULTADOS: NBGF
26 anos, residente em Sobral/CE, estudante, primigesta, gestação gemelar de 32 semanas e 2 dias pela data de USG de 7
semanas e 5 dias, monocoriônica, diamniótica, sendo acompanhada pelo Pré-Natal de Alto Risco devido a gravidez
gemelar. Realizou ultrassonografia de rotina que evidenciou diferença de mais de 500 gramas entre os fetos (Feto 1 =
2.140g; Feto 2 = 1.433g) sugerindo STFF, sendo, posteriormente, encaminhada para o hospital de referência do
município. Na admissão negava quaisquer queixas, sendo internada para avaliação obstétrica. Realizou duas doses de
corticoides, por existir risco eminente de parto prematuro; e uma ultrassonografia obstétrica com doppler, que
evidenciou peso e líquido amniótico do feto 2 diminuídos, sugerindo STFF. Seguiu internada sendo submetida à
avaliação diária de vitalidade fetal. No 4º DIH, ao realizar cardiotocografia do feto 2, observou-se desaceleração (DIP
II) associada à bradicardia (60bpm), demorando mais de um minuto para retornar a linha de base. Foi submetida à
cesariana de emergência, sem intercorrências, que culminou no nascimento do primeiro gemelar, masculino, peso:
1.880g, Apgar 10/10; e segundo gemelar, masculino, peso: 1.480g, Apgar 7/8, ambos evoluindo com desconforto
respiratório sendo encaminhados para UTI Neonatal. O primeiro gemelar necessitou de intubação, ventilação mecânica
e surfactante e foi submetido à cateterismo umbilical. Realizou triagem infecciosa negativa. Evoluiu tolerando bem o
desmame do oxigênio e progressão de dieta. O segundo gemelar foi submetido ao uso de pressão positiva contínua em
vias aéreas (CPAP) e à cateterismo umbilical. Realizou triagem infecciosa negativa. Evoluiu tolerando bem o desmame
do oxigênio e progressão de dieta. Os dois fetos apresentaram icterícia, apresentando boa resposta a fototerapia. A
puérpera não apresentou intercorrências durante puerpério. CONCLUSÃO: A STFF é uma complicação das gestações
gemelares monocoriônicas com importante impacto a nível da morbilidade e grande risco de morte para ambos os fetos.
Com tudo, a assistência de qualidade durante o pré-natal e a qualificação médica para a realização do diagnóstico
ultrassonográfico correto e identificação da STFF precoce é essencial para uma otimização da melhor estratégia
terapêutica e consequente desfecho perinatal positivo.
832
INTRODUÇÃO: O Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é uma dilatação da parede da aorta, em sua última porção
do segmento descendente, atingindo um diâmetro de 50% maior do que o diâmetro normal (2,0 cm), sendo,
eventualmente, a população idosa a mais afetada (90 a 95% de todos os casos). No Brasil, entre novembro de 2014 e
novembro de 2015, foram registradas 8.939 internações hospitalares relacionadas com o AAA. OBJETIVO: Relatar os
cuidados de enfermagem no pós-operatório tardio de Aneurisma da Aorta Abdominal. MÉTODOS: Estudo Descritivo
do tipo relato de experiência que enfatiza os cuidados de enfermagem no pós-operatório tardio de um paciente
submetido ao tratamento endovascular do aneurisma aórtico, no município de Camocim/CE., em outubro de 2017. Os
dados foram obtidos durante a visita domiciliar realizada pelo o enfermeiro da Unidade Básica de Saúde do território no
qual residia o paciente, durante o turno da tarde, mediante anamnese, exame físico, análise dos registros do prontuário e
exames realizados e disponibilizados pelo paciente. RESULTADOS: Paciente, masculino, 46 anos, casado, agricultor,
hipertenso, em 10º dia de pós-operatório de cirurgia endovascular para correção de aneurisma na última porção do
segmento descendente da aorta, fazendo uso excessivo de medicações. Apresentava os seguintes diagnósticos de
enfermagem: ansiedade relacionada à morte evidenciada pela incerteza quanto ao prognóstico, recuperação cirúrgica
retardada relacionada à reação emocional pós-operatória, integridade da pele prejudicada relacionada ao procedimento
cirúrgico (porém, apresentava ferida operatória esternal com boa cicatrização) e deambulação prejudicada relacionada à
dor. Estudos tem evidenciado que, dentre os diagnósticos feitos no período pré-operatório de cirurgia cardíaca, o de
ansiedade é um dos mais comuns, influenciando a resposta do paciente frente ao tratamento cirúrgico e acarretando
efeitos negativos sobre a recuperação pós-operatória. Neste contexto, foi possível aferir do diálogo com o paciente na
visita domiciliar a presença de medo, receios, sentimento de incapacidade associada a falta de autonomia e
independência e até estresse relacionado a necessidade brusca na mudança no estilo de vida. Observou-se ainda
presença de dor, associada à ansiedade, que por sua vez, estava relacionada ao medo do prognóstico e a não aceitação
do uso contínuo da medicação. Nesta ocasião, o enfermeiro destacou a importância da atenção dispensada pelos
familiares ao paciente e do apoio psicológico dentro do ambiente familiar. Foi enfatizado que sentimento de amor e
estima pode garantir um bem-estar emocional e favorecer o retorno de sua autoestima e confiança. Quanto aos cuidados,
destacamos a importância do uso adequado do tratamento prescrito para o controle da pressão arterial; a higienização
adequada da ferida operatória; a importância da manutenção da dieta hipossódica e hipolipídica; assim como, o
incentivo à atividade física de curta duração, como caminhadas. CONCLUSÃO: A implementação de cuidados pela
equipe de enfermagem à pacientes submetidos à cirurgia cardíaca no período pós-operatório tardio, durante a visita
domiciliar, é tão importante quanto no período transoperatório, principalmente, quando está tem como objetivo diminuir
as angústias relacionadas ao prognóstico da cirurgia, esclarecer dúvidas e capacitar a família e o paciente para o
833
INTRODUÇÃO: O puerpério inicia-se com a expulsão da placenta e das membranas, e se estende até
aproximadamente seis semanas após o parto, momento em que os órgãos maternos estão voltando ao seu estágio pré-
gravídico. O término do puerpério pode estender-se até a mulher voltar a sua função reprodutiva. É um momento cheio
de novas descobertas na vida da mulher, onde a mesma precisa ser orientada quanto as mudanças e a adaptação que esse
período impõe, daí surge a importância da assistência de enfermagem durante o puerpério. OBJETIVO: Descrever as
atividades realizadas pelo enfermeiro na assistência à mulher no período puerperal. MÉTODOS: Este estudo trata-se de
uma revisão bibliográfica, descritiva e exploratória. O dados foram coletados por meio das bases de dados e periódicos,
LILACS e MEDLINE (via Biblioteca Virtual de Saúde) utilizando-se a combinação: “Período Pós-Parto”, “Cuidados de
Enfermagem” e “Humanização da Assistência”. Os critérios de inclusão elencados para o estudo foram: estudos
publicados no período de 2010 a 2017, artigos completos e na integra, e que estivessem disponíveis de forma gratuita
nas bases de dados. E como critérios de exclusão: artigo que não abordassem sobre a temática do estudo e artigos
repetidos. Após a aplicação dos filtros e critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, restou um quantitativo de 10
artigos para leitura na íntegra. RESULTADOS: De acordo com os achados um estudo realizado no município de
Teresina-PI em 14 Unidades Básicas de Saúde, investigou a respeito das ações de promoção em saúde realizada por
enfermeiros destas, nos quais atendem segundo o preconizado por manuais técnicos do Ministério da Saúde (MS) o que
permite inferir a existência de uma atenção ao cuidado com as puérperas uma vez que estas se encontram orientadas
quanto às necessidades de si e do RN. Em estudo realizado por Gomes e Neve (2013) enfatiza também que os
profissionais de enfermagem utilizam a consulta de enfermagem no puerpério como preconizada pelo Ministério da
Saúde, porém deixam de lado o repasse de informações pertinentes ao período que estas mulheres estão passando. No
qual percebe-se a deficiência de orientações para esta mulheres quanto ao retorno a unidade de saúde para o
acompanhamento puerperal CONCLUSÃO: Os resultados desse estudo mostram que as abordagens à puérpera são
feitas quando a puérpera vai até a Unidade Básica de saúde levar seu bebê para alguma consulta ou tomar vacinas.
Contudo, evidenciou-se a necessidade de se intensificar esforços para o desenvolvimento de pesquisas com
delineamentos que produzam conhecimentos ao cuidado com as puérperas, principalmente no contexto familiar onde as
mesmas são as principais promotoras de seu próprio cuidado.
INTRODUÇÃO: O leite materno é rico em nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento adequado do
bebê. Por esse motivo é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) que o
aleitamento materno seja exclusivo por seis meses e complementado até dois anos ou mais. O desmame precoce
consiste na interrupção do aleitamento materno exclusivo e/ou introdução de alimentos antes dos seis meses de vida da
criança, dentre os fatores do desmame se sobressaem patologias ou problemas fisiológicos da nutriz ou do bebê, os
aspectos socioeconômicos, culturais e a falta de informação. OBJETIVO: Identificar os principais fatores que
contribuem para o desmame precoce. MÉTODOS: Para realização desse estudo utilizou-se uma revisão sistemática de
literatura, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) tendo
como descritores: aleitamento materno e desmame precoce. Aplicou-se como critérios de inclusão textos completos,
língua portuguesa e publicações no período de 2014 a 2018, resultando em 13 artigos científicos, posteriormente
analisados e avaliados na íntegra. RESULTADOS: O levantamento possibilitou verificar que o AME sofre influência
de variáveis e que estas influenciam no desmame precoce ou na continuidade da amamentação podendo ser
subdivididas em cinco categorias: I) variáveis demográficas: pouca idade materna, mães que possuem apenas um filho,
falta de apoio familiar, pouca experiência com amamentação; II) variáveis socioeconômicas: baixa renda familiar,
menor escolaridade materna, trabalho fora do domicílio; III) variáveis associadas à assistência no pré-natal: falta de
informação sobre os benefícios da amamentação; IV) variáveis relacionadas à assistência pós-parto imediato:
despreparo dos profissionais de saúde nas orientações, orientações insuficientes sobre a pega correta e as dificuldades
iniciais que podem vir a surgir; V) variáveis relacionadas à patologias ou problemas fisiológicos do binômio mãe-filho:
anatomia das mamas, ingurgitamento mamário, fissura mamilar, hipogalactia, prematuridade do recém-nascido, lábio
leporino, entre outas. Destacam-se também a má interpretação do choro da criança relacionando-o à fome, reforçando a
crença do leite insuficiente (fraco), apontado pela maioria das mães como fator decisivo na introdução de outros
alimentos. CONCLUSÃO: Mesmo sendo um processo fisiológico natural, com inúmeros benefícios para a saúde da
criança e da mãe, à amamentação é diretamente influenciada pelo meio no qual a mulher está inserida. Dessa forma, é
necessário que os profissionais estejam preparados para oferecer uma assistência eficaz, solidária, integral e
contextualizada, que respeite os saberes de cada mulher e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença altamente prevalente, com custos sociais elevados e
que apresenta grandes desafios quanto à adesão ao tratamento pois, a adesão à terapêutica constitui-se um processo
complexo e multifatorial e envolve vários fatores: características do usuário, a exemplo de aspectos culturais,
socioeconômicos e psicológicos, hábitos de vida, projeto de vida; característica da doença e o tratamento
medicamentoso (efeitos indesejáveis, esquemas complexos). Nessa perspectiva, o enfoque familiar constitui-se uma
ferramenta indispensável no atendimento ao paciente hipertenso, pois qualifica o atendimento e possibilita a criação de
demanda pela prevenção e promoção. OBJETIVO: Descrever a importância do enfoque familiar na adesão ao
tratamento da hipertensão arterial sistêmica em um centro de saúde de atenção secundária do Nordeste brasileiro.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de triangulação de métodos, realizado com 602 hipertensos atendidos em um
Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) em Fortaleza-CE, o número populacional foi calculado por meio da
fórmula para população infinita de Pocock. Com o intuito de averiguar a presença dos pressupostos da integralidade na
assistência aplicou-se um check-list baseado nos pressupostos da Starfield, onde os participantes deram uma pontuação
de zero a dez, a partir da visão que possuem a respeito do atendimento recebido no serviço, inclusive o enfoque
familiar; e para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin (2011). O estudo foi aprovado pelo comitê
de ética da Universidade Estadual do Ceará, sob Nº CAAE: 13457313.7.0000.5534. RESULTADOS: O tratamento
continuado e os cuidados com uma doença crônica, exige uma dose altíssima de companheirismo de toda família. Dessa
forma, o enfoque familiar é uma condição necessária e essencial à pratica da saúde integral, por parte da equipe, pois
qualifica o atendimento e possibilita a criação de demanda pela prevenção e promoção. Além de orientações quanto ao
horário das medicações, a dieta a ser seguida, esclarecer a necessidade do tratamento e seus benefícios, são necessárias
estratégias que possibilitem a aproximação com a família, usuário e profissionais e não apenas o processo saúde-
doença. Deve-se então, sempre considerar a família e seu apoio, pois trata-se de um importante recurso de
enfrentamento do tratamento de uma doença crônica. CONCLUSÃO: Portanto, o cliente deve ser assistido com ser
holístico que apresenta necessidades humanas e sociais, que devem ser contempladas numa assistência integralizada, na
qual envolvem a família, buscando e proporcionando assim, uma melhor qualidade de vida.
1
Nisiane dos Santos; 2Roseli Alves da Silva; 3Zildene Larissa Araújo Ferro; 4Karla Mota de Matos; 5Rafael Mondego
Fontenele; 6Aline Sharlon Maciel Batista Ramos; 7Hariane Freitas Rocha Almeida.
1,4
Graduanda em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano - IESF; 2,3 Pós-graduada em Unidade de
Terapia Intensiva pela Universidade Ceuma - CEUMA; 5 Mestre em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela
Universidade Ceuma - CEUMA; 6 Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro -
UERJ; 7 Mestranda em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela Universidade Ceuma - CEUMA.
INTRODUÇÃO: A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das infecções mais relevantes e atuais dentro das clínicas
de internações hospitalares, estando, na maioria das vezes, diretamente correlacionada ao uso do cateter vesical,
correspondendo a cerca de 30 a 50% das infecções adquiridas em hospitais gerais, em especial, quando associado ao
uso de cateter urinário. OBJETIVO: O presente estudo objetivou conhecer o perfil dos pacientes e identificar os fatores
de risco para a ocorrência de ITU em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODOS: Tratou-se de uma revisão
integrativa de literatura, de caráter descritivo, realizada no período de maio de 2018 a Janeiro de 2019 nas bases de
dados LILACS e SCIELO, considerando 06 artigos disponíveis na íntegra, redigidos no idioma português, publicados
no período de 2012 a 2018 para compor a amostra do estudo. RESULTADOS: De acordo com os estudos, o perfil dos
pacientes foi predominantemente clínico, composto por mulheres, com faixa etária variável entre 18 e 92 anos, porém
com predominância em idosos. Estes, em sua maioria, fazia uso de cateter vesical de demora, com período de
internação variável entre três a trinta dias e cujos diagnósticos mais frequentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica,
Diabetes Mellitus, Insuficiência Renal Crônica, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Insuficiência Cardíaca,
Fibrilação Atrial Crônica e Hepatopatia, não houve no período nenhum paciente com Prostatismo ou Doença Urológica.
No que se refere aos fatores de risco para o desenvolvimento de ITU, a presença e o tempo de permanência do cateter
vesical de demora configuraram-se como fatores diretamente ligados às ocorrências de ITU no ambiente da UTI.
CONCLUSÃO: O enfermeiro tem papel importantíssimo na prevenção e tratamento dos pacientes internados na UTI e
que possam ser ou estar acometidos de infecções como a ITU, sendo de suma importância à implantação de ferramentas
e procedimentos que auxiliem nestes casos.
1
Nistiane Almeida do Nascimento; 2Flávia Correia de Souza; 3Stephanie Mendes da Silva; 4Nayane Barros de Souza;
5
Sara Fernandes Medeiros; 6Andressa Rodrigues Leite; 7Juliana da Costa Madeira.
1,2,3,4,5,6
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UniFanor Wyden;
7
Docente no Centro Universitário UniFanor Wyden.
INTRODUÇÃO: Ter um animal de estimação, como um cão, antigamente, era resumido em ter um animal para vigiar
a casa, preso no quintal e que se alimentava das sobras das refeições da família o qual pertencia. Atualmente, a criação
de um cão vai além dessa visão, onde as famílias os adotam ou compram cuidando como se fosse um filho. Contudo,
além de membro da família, também são instrumentos terapêuticos. As nomenclaturas são variadas, mas todas têm o
mesmo intermediador que é o animal e o mesmo objetivo que é tratar o paciente de forma lúdica e benéfica e assim
aumentar autoestima, compensar déficits afetivos e estruturais, aumentar a concentração plasmática de endorfinas e
diminuir a concentração plasmática de cortisol, substância que atua diretamente no estado de ansiedade. A Terapia
Assistida por Animais (TAA) é uma prática utilizada por vários profissionais da saúde como: psicólogos, enfermeiros,
veterinários dentre outros profissionais que inclui a participação do animal como parte integrante e principal do
tratamento e possui objetivos claros e definidos podendo ser utilizado na promoção da saúde física e mental, bem como
na estimulação das funções cognitivas do paciente. OBJETIVO: Identificar os benefícios da TAA em uma unidade
pediátrica de um hospital particular. MÉTODOS: Este estudo trata-se de uma pesquisa de caráter longitudinal,
prospectivo, qualitativo. Será realizado na unidade pediátrica do Hospital Regional Unimed, localizado no município de
Fortaleza, capital do Ceará. A ação está regularizada pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar do hospital em
pauta. A população alvo serão as crianças internadas na unidade pediátrica do hospital em estudo, utilizando como
critério de inclusão a percepção dos Enfermeiros que estiverem atuando juntamente com os pacientes, como também os
responsáveis por eles quanto aos benefícios da terapia nas crianças. Serão excluídos da pesquisa os profissionais que
não possuem regularidade nos dias de visitação dos animais no período da coleta de dados ou que se negarem a
participar do mesmo. Para alcançar os resultados esperados desta pesquisa, a coleta de dados será realizada com auxílio
de entrevista e observação sistemática das visitas realizadas pela equipe de TAA. Posteriormente, serão discutidos em
forma de leitura. Será utilizado um questionário com perguntas abertas para melhor entendimento de como a TAA está
agregando qualidade ao tratamento das crianças internadas no hospital em estudo. O questionário será aplicado durante
visita ao centro pediátrico e será direcionado a equipe de saúde e aos responsáveis pelas crianças que estejam presentes
no momento. RESULTADOS: A TAA no hospital em questão é feita com cães treinados por seus tutores que
interagem com os pacientes, estimulando o afeto e a socialização, e diminuindo o estresse no ambiente hospitalar. O
presente estudo pode estimular demais instituições a aderirem as Terapias Assistidas por Animais e ajuda a encorajar
futuros clientes a incluírem esse modelo de terapêutica em seu tratamento. CONCLUSÃO: Esse projeto é de grande
relevância porque, através dele, outros pesquisadores propiciam na divulgação dessa terapia, expandindo o tema para
outras áreas e instituições. As vantagens são múltiplas e não há contraindicações.
838
INTRODUÇÃO: A disfunção sexual engloba diversos transtornos, que afetam o impulso sexual, a capacidade de
alcançar ou manter uma ereção, a capacidade de ejacular, ter uma ereção sem haver deformidade do pênis, incapacidade
de atingir o orgasmo, que pode ser resultante de fatores físicos ou psicológicos. Os principais distúrbios sexuais
apresentados pelos homens são: Ejaculação precoce, ejaculação retrógada, anejaculação. A disfunção erétil é a
incapacidade recorrente de obter e manter uma ereção que permita atividade sexual satisfatória. A ereção é dependente
de vários fatores como o relaxamento do músculo liso do corpo cavernoso, o aumento do fluxo arterial e a restrição do
fluxo venoso de saída. Esses mecanismos podem estar associados a marcadores precoce de problemas mais graves:
vascular, endócrino, neurológico, psicológico e relacionada às drogas ou a intervenções cirúrgicas. O tratamento de
algumas doenças de base podem ser a causa ou o agravamento da DE, como alguns anti-hipertensivos e antidepressivos,
contudo, a DE é avaliada pelo método clínico, exames laboratoriais e exames de imagem. Existem várias linhas de
tratamento, sendo os inibidores da fosfodiesterase-5 e a psicoterapia, de primeira escolha, associados ou não à reposição
de testosterona. Como segunda linha, tem-se a injeção intracavernosa de substâncias vasoativas. OBJETIVO: Relatar a
experiência vivenciada pelos acadêmicos de Enfermagem do 9º semestre da disciplina Saúde do Homem, tendo em
vista a contribuição desta disciplina, na construção de novos conhecimentos, somando-se aos conteúdos transversais ao
longo do curso. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, realizado sobre uma ação, desenvolvida e aplicada
pelos discentes do curso de enfermagem da disciplina Saúde do Homem, turno manhã, durante o mês de junho de 2019.
A ação foi realizada em sala de aula e no hall do Centro Universitário Fanor Wyden. Foi abordado o tema disfunção
sexual e disfunção erétil com aplicação de painel eletrônico e banner com perguntas e respostas sobre o assunto.
Participaram da ação homens do curso de enfermagem, administração, biomedicina e público avulso. RESULTADOS:
Identificamos nos participantes a falta de entendimento sobre o assunto e foi possível esclarecer mitos e verdades sobre
a problemática e atender as necessidades de conhecimento apresentadas pelo público. Foram executadas atividades que
contemplaram a relação teoria - prática, objetivando um ambiente de aprendizagem. CONCLUSÃO: Essa experiência
vivenciada foi de extrema importância para o crescimento pessoal e profissional dos discentes do curso de enfermagem,
pois propôs um desenvolvimento de maior segurança, habilidade e treinamento prático para o ramo da saúde, além de
promover esclarecimentos do público masculino sobre o tema abordado. Considera-se, ainda, a visualização de um
processo de trabalho em saúde extremamente rico e plural, dada a lógica do cuidado na perspectiva da saúde do homem.
¹Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional –
FATESP; ²Discentes de Enfermagem do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 3Enfermeira. Graduada em
Enfermagem pelo Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; 4Enfermeira. Pós graduanda em Enfermagem
Obstétrica pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM.
INTRODUÇÃO: A gravidez traz consigo um conjunto de transformações físicas, psíquicas e sociais que envolvem o
casal e o contexto em que estão inseridos. É vista como sinônimo de vida e em nenhum momento remete à perda
concreta e finita; quando esta ocorre, toda a simbologia da vida é rompida, resultando em marcas profundas e
traumáticas nos pais e nas pessoas que vivenciam este momento. A morte fetal é um evento psicologicamente
traumático para a mulher e sua família. As perdas fetais são eventos estressantes que podem ocasionar sérios efeitos a
longo prazo. OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre os cuidados de enfermagem à gestante com diagnóstico
de óbito fetal intrauterino. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada por meio das bases
de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, publicados entre 2013 e 2018, disponíveis na íntegra, nos idiomas: português
e espanhol. Inicialmente foram encontrados 188 artigos. Após uma análise minuciosa a amostra foi constituída por 14
artigos. RESULTADOS: De acordo com os estudos selecionados, os autores afirmam que a equipe de enfermagem ao
defrontar-se com a situação de óbito fetal deve ter em mente importantes tarefas a realizar: ajudar os pais a elaborarem
sua perda e fazê-la real, atender as necessidades individuais e da família, o apoio psicológico, a promoção da
autoconfiança e a redução do medo durante este período é tarefa de fundamental importância da enfermeira, que deve
avaliar e atender as necessidades psicológicas da mulher e sua família. Esta deverá estabelecer um relacionamento
terapêutico, reforçando comportamentos que facilitem sentimentos positivos em relação a evolução do trabalho de parto
e modificar comportamentos que levam a perda de controle. Segundo os estudos analisados incluem-se como cuidados
de enfermagem: orientar sobre o trabalho de parto, proporcionar um ambiente com privacidade e estímulos auditivos,
visuais e táteis e encorajar a participação do acompanhante são demonstrações de carinho e preocupação com o bem
estar das mulheres, durante este momento difícil. Além do apoio psicológico a enfermeira deve preocupar-se também
com o bem estar físico, que inclui exame físico. Neste exame são avaliados: os sinais vitais materno, o líquido
amniótico, certificando-se de que as membranas estão rotas ou não, inspecionando a cor, odor e aspecto do líquido, as
contrações uterinas, as necessidades de eliminação, os sinais de desidratação e a necessidade de proteção contra esta,
incentivando a permanência de decúbito lateral esquerdo, ofertando massagem e realizando troca dos lençóis e forros
perineais sempre que necessário, a necessidade de medicação analgésica apropriada. CONCLUSÃO: Através desse
estudo pode-se perceber que não existe fórmula única ou palavras prontas para prestar assistência às mulheres com feto
morto. A habilidade e a sensibilidade do profissional de enfermagem são fundamentais para identificar as necessidades
de cada mulher a fim de oferecer o cuidado adequado a cada uma. Entendo que a adequada prestação do cuidado de
enfermagem está relacionada ao aprofundamento teórico sobre o assunto e ao maior número de vivencias junto a estas
pacientes.
840
1
Rafael Radison Coimbra Pereira da Silva; 2Juliana do Nascimento Sousa; 3Franciane Carvalho do Santos; 4Esdras
Andrade de Sousa; 5Thaysla Oliveira de Sousa; 6Jefferson Abraão Caetano Lira.
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4Graduando em Farmácia pela Facid
1,2,3
Wyden; 5Graduanda em Enfermagem pela Estácio-CEUT; 6Enfermeiro, Mestrando em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A peritonite, inflamação do peritônio, é causada por infecção bacteriana ou fúngica, mas pode ser
originada por um processo não infeccioso. Destaca-se que esse agravo é uma das causas mais frequentes de sepse e
óbito nas unidades de terapia intensiva e cirurgias. OBJETIVO: Relatar a experiência acerca da Sistematização da
Assistência de Enfermagem a um paciente com peritonite. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato
de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem do 5° período da Estácio Ceut de Teresina, durante o estágio
da disciplina Saúde do Adulto e do Idoso, entre o período de abril e maio de 2019, realizado em um hospital público, na
cidade de Teresina-PI. A análise inicial foi retrospectiva, feita pela verificação do prontuário do paciente, levando-se em
consideração os registros das etapas da SAE já anexados e, após isso, deu-se prosseguimento com uma análise
prospectiva, em que foi realizado o acompanhamento do serviço da equipe de enfermagem ao paciente com peritonite.
RESULTADOS: A princípio houve um contato com o paciente para saber se ele tinha conhecimento do que se tratava
sua patologia e como estava se sentindo em relação aos cuidados de enfermagem, obtendo-se respostas positivas. Em
análise do prontuário, foi observado a presença do histórico de enfermagem. Em relação aos diagnósticos, algumas
fichas estavam preenchidas e outras não. No que diz respeito ao planejamento de enfermagem, observou-se uma
repetição da lista de cuidado, sendo que, algumas vezes, o paciente precisava de cuidados além dos assinalados na ficha.
Observou-se que os cuidados eram feitos, porém, de forma automática, por cumprimento de rotina. Contudo, enfatiza-se
que o paciente precisa ser assistido, levando em consideração o estado biopsicossocial. Constatou-se que a avaliação
dos efeitos dos cuidados prestados era realizada pela evolução diária, porém, muitas vezes, a avaliação física era feita de
forma incompleta. CONCLUSÃO: As etapas do processo de enfermagem dentro da SAE eram executadas, mas com
algumas falhas, o que pode resultar em recuperação mais lenta do paciente e, consequentemente, no prolongamento do
tempo de ocupação do leito.
INTRODUÇÃO: A intervenção telefônica vem sendo utilizada como uma estratégia educativa e inovadora no âmbito
da saúde desde a década de 70, para prestar acompanhamento a pacientes portadores de doenças crônicas, como o
diabetes mellitus, ou para aconselhamentos em saúde, passando a ser considerada uma forma de comunicação efetiva
por parte do profissional, que deve ser capaz de negociar e motivar o usuário através do uso de uma linguagem
compreensível e adequada à realidade, tendo como enfoque fundamental o usuário e suas necessidades em relação ao
autocuidado/cuidado integral. OBJETIVO: Descrever experiências vivenciadas por acadêmicos dos Cursos de
Enfermagem e Nutrição da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CSHNB) durante coletas de dados realizadas em
Unidades Básicas de Saúde (UBSs), no município de Picos-PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo
relato de experiência, realizado em Unidades Básicas de Saúde que assistem usuários portadores de diabetes mellitus no
município de Picos – PI, nos meses de Janeiro a Março de 2019, o qual iniciou-se com a aplicação de um questionário
como instrumento de coleta de dados, contendo perguntas acerca do conhecimento dos entrevistados no que tange a
tomada de medidas de autocuidado, com o intuito de identificar e mensurar o conhecimento dos clientes sobre sua
condição patológica e posteriormente propor a implementação das intervenções telefônicas como forma de propagação
de informações, como alimentação, importância da prática de exercícios físicos, controle da glicemia, cuidados com os
pés, entre outros, para promover uma melhor qualidade de vida. RESULTADOS: Durante o processo de coleta de
dados foi perceptível um déficit de conhecimento por parte dos entrevistados, sobre os cuidados básicos que um
indivíduo portador do diabetes mellitus deve possuir, tendo como um de seus fatores determinantes o baixo nível de
escolaridade, que foi apresentado pela maioria dos usuários, que faziam a utilização de métodos não científicos, isto é, a
utilização de conhecimento empírico como forma de autocuidado. Verificou-se através da observação e de relatos que
os mesmos não buscavam os serviços de saúde, pois não apresentavam sintomatologia e que não havia necessidade de
sair de suas residências para buscarem apenas informações de autocuidado, sendo assim, logo notou-se interesse dos
mesmos em participar das intervenções telefônicas propostas. CONCLUSÃO: As coletas realizadas permitiram aos
acadêmicos observar a relevância da utilização de tecnologias inovadoras para a promoção de uma assistência
integrada, conhecendo a realidade dos usuários e através das informações obtidas, aplicar as intervenções telefônicas
com o intuito de promover e prevenir agravos decorrentes da falta ou deficiência do seu entendimento sobre a
realização dessas ações de autocuidado e estimular sua realização de maneira correta no seu cotidiano.
INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença que gera dúvidas e medos, quando descoberto em estágios avançados, pode
ser tratado como paliativo e os profissionais Enfermeiros devem garantir uma assistência não somente centralizada na
cura, mas na busca do bem estar do paciente em sua terminalidade, oferecendo-lhe conforto e considerando seus
aspectos sócio-psiquico-espirituais, bem como oferecendo suporte a família. OBJETIVOS: verificar por meio de uma
revisão de literatura, a aplicação do processo de Enfermagem em crianças oncológicas em cuidados paliativos
MÉTODOS: trata-se de uma revisão integrativa da literatura norteada pela seguinte questão: “Quais as ações de
Enfermagem frente às crianças e seus familiares em fase terminal?”. A busca foi realizada nas bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores encontrados nos Descritores em Ciências da
Saúde (DECs): Assistência de Enfermagem; Cuidados paliativos e Enfermagem Pediátrica. Após os critérios de
inclusão e exclusão, este estudo foi operacionalizado com treze artigos. RESULTADOS: Dentre os principais sinais/
sintomais e diagnósticos de enfermagem encontrados destacaram-se: dor, sentimento de perda, tristeza e mobilidade
física prejudicada. Dentre as intervenções destacou-se a realização de analgesia prescrita, realização de massagem de
conforto, esclarecimento de dúvidas, estabelecimento de vínculo, conversas terapêuticas. Entre os resultados esperados,
os principais foram a melhora da dor e do enfrentamento da situação de morte. CONCLUSÃO: este estudo mostra
quão importante é aplicação do processo de enfermagem para organização da assistência, tornando-a mais científica e
melhor aplicada aos pacientes. Friza-se ainda, a importância da equipe de enfermagem para melhorar a qualidade de
vida dos pacientes terminais e de seus familiares.
INTRODUÇÃO: O estridor é considerado um importante sinal clínico encontrado nas emergências pediátricas e está
relacionado à obstrução das vias aéreas superiores (nariz, faringe ou laringe), que podem resultar de edema de via aérea,
presença de corpo estranho ou infecção. Nesse contexto, destacam-se as infecções respiratórias agudas (IRAs), muito
comuns em crianças de seis meses a três anos de idade, a literatura relata cerca de seis a nove quadros no período de um
ano, sendo considerada uma importante causa de morbidade nos dois primeiros anos de vida. OBJETIVO: Analisar a
abordagem da criança com estridor na emergência de acordo com o suporte avançado de vida em pediatria.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura construída a partir da questão norteadora: Qual a
abordagem correta de uma criança com estridor na emergência de acordo com o suporte avançado de vida em pediatria?
A pesquisa foi realizada nas bases de dados online MEDLINE, LILACS e IBECS, indexadas na Biblioteca Virtual em
Saúde – BVS e consulta ao protocolo Pedriatric Advanced Life Support. Inicialmente foram encontrados 56 artigos
utilizando o cruzamento dos descritores: sons respiratórios, criança e emergências, consultados nos Descritores em
Ciências da Saúde – DeCS. Foram incluídos na pesquisa artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e
espanhol, publicados entre 2010 e 2017, sendo excluídos artigos de revisão, incompletos e aqueles que não atendiam ao
tema proposto. Ao final da aplicação dos critérios restaram 16 artigos para compor os resultados. RESULTADOS: Em
crianças e bebês, os problemas respiratórios constituem a principal causa de parada cardiorrespiratória, nesse contexto,
é imprescindível uma abordagem rápida centrada na avaliação da função respiratória, identificação do tipo e gravidade,
considerando os sinais clínicos e intervenções. No caso de crianças com estridor, a condição ocorre normalmente
durante o período inspiratório, é importante que o profissional saiba identificar os outros sinais clínicos de obstrução de
vias aéreas superiores que podem acompanhar o estridor como alteração na voz ou choro, rouquidão, presença de tosse
espasmódica, utilização de musculatura acessória e batimento da asa nasal, salivação, aumento da frequência e esforço
respiratório e elevação torácica deficiente. Nesses casos, é necessário avaliar as vias aéreas, respiração e circulação, e
intervir mantendo a via aérea pérvia, desobstruir e considerar um via oro ou nasofaríngea se necessário para melhorar a
perviedade, monitorar a saturação de oxigênio (O 2), administrar O2 com dispositivo de alta concentração, administrar
medicação inalada conforme a necessidade, como salbutamol. Se necessário auxiliar a ventilação com bolsa-válvula-
máscara e O2 suplementar, monitorar pressão arterial, frequência e ritmo cardíaco e instalar acesso venoso, outras
abordagens adicionais podem ser incluídas também como remoção de corpo estranho, aspiração do nariz ou boca e
redução do edema de vias aéreas através de medicações. CONCLUSÃO: A presença de estridor na pediatria está
relacionada a problemas respiratórios que, nessa faixa etária possuem rápida evolução e elevada taxa de morbidade,
844
nesse contexto a abordagem rápida e sistemática dos profissionais na emergência, são imprescindíveis na reversão do
quadro clínico e aumento de chances de sobrevida da criança.
PALAVRAS-CHAVE: Sons Respiratórios, Criança, Emergências.
Pág.
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO :RELATO DE EXPERIENCIA SOBRE COMPETENCIAS
GERENCIAIS DO ENFERMEIRO ASISTENCIAL
1
Raimunda Vieira Machado; 2Luis Paulo Teixeira da Silva; 3Nayara Carvalho Lima; 4Nádia Caroline cruz Andrade;
5
Keilane da Silva Hipólito; 6Regina Célia Soares de Sousa Ponciano; 7Patricia de Azevedo lemos Cavalcanti.
1,2
Graduando em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional-
FATES ; 3 Graduando em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior
profissional- FATESP; 4,5 Graduando em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação
Superior Profissional- FATES ; 6 Graduando em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e
Educação Superior Profissional-FATESP; 7 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI,
Docente do Curso de enfermagem Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional- FATES.
INTRODUÇÃO: O estágio curricular foi implantado na Graduação em Enfermagem por meio da resolução nº 3/2001
das Diretrizes Curriculares Nacionais. Assim de acordo com a grade curricular a carga horária mínima do estágio
Curricular deverá totalizar 20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Enfermagem. O
aspecto legal vem enaltecer sua importância para a formação do profissional de Enfermagem. O profissional da
enfermagem na sua formação tem sua essência voltada para a área assistencial e gerencial e traz consigo as
competências gerenciais, fazendo o diferencial no seu perfil profissional estrutura organizacional. O enfermeiro na sua
prática necessita competências e habilidades intrínsecas ao gerenciamento em enfermagem são: a tomada de decisões,
que se refere à capacidade do profissional para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas; a
comunicação para interagir com outros profissionais e como público em geral; a liderança no trabalho em equipe
multiprofissional responsabilidade; administração e gerenciamento da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais
e de informação, empreendedorismo, a gestão, para ser empregador ou líder na equipe de saúde. OBJETIVO: Relatar a
experiência de acadêmicos de enfermagem durante a realização do estágio Curricular Supervisionado I no ambiente
hospitalar sobre as competências gerenciais do enfermeiro assistencial. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo,
do tipo relato de experiência da vivência do estágio Supervisionado I do curso Bacharelado em Enfermagem 9º período
da Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional- Teresina/PI- no Hospital Getúlio Vargas. Hospital de
ensino, pesquisa e extensão que conta com nove programas de residência médica em clínica médica, cirurgia geral,
oftalmológica, otorrinolaringologia, nefrologia, genecologia, gástrica, coloproctologia e medicina intensiva; além de 01
programa de Residência Multiprofissional. Os acadêmicos foram direcionados a três clinicas do referido hospital;
Neurológica, Cirúrgica II e Nefrológica. RESULTADOS: O estágio foi dividido em três ciclos, sendo o primeiro na
clínica neurocirúrgica, o segundo na clínica medica II e o terceiro na clínica nefrológica. A observação dos enfermeiros
dentro da instituição teve duas faces. A primeira mostrou que muitos dos enfermeiros que estão na assistência não
entenderam a essência de sua profissão como gerentes do cuidado. A segunda mostra que alguns enfermeiros, os mais
jovens de profissão, já conseguem colocar as competências colocadas pela Diretrizes Curriculares dento de sua prática
assistencial. Usam da liderança para cativar sua equipe, conhecimento para dar suporte técnico e cientifico,
comunicação nas informações oferecidas a equipe, tomam decisões, sistematizando as condutas. CONCLUSÃO:A
845
dicotomia entre assistência e gerencia existe e muitos enfermeiros não conseguem fazer a junção de ambas em sua
pratica, porém, outros mostram que é possível, e conseguem dar vida a gerencia na assistência de forma brilhante.
Pág.
INTRODUÇÃO: O ozônio é um composto químico descoberto em 1840, no entanto seu uso para fins terapêuticos
iniciou-se somente em 1914 durante a I Guerra Mundial no tratamento das lesões dos soldados feridos durante a guerra.
Atualmente o uso medicinal do ozônio demostra-se bastante eficaz no tratamento de feridas crônicas. OBJETIVO:
Descrever os benefícios do uso da ozonioterapia em portadores de feridas crônicas. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão de literatura, com caráter descritivo, utilizando-se as bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED com as
seguintes palavras-chaves: ozonioterapia, feridas e tratamento. Como critérios de inclusão foram considerados artigos e
resumos publicados entre os anos de 2015 a 2018, e em português, sendo selecionados dez artigos que respondiam aos
critérios da pesquisa. RESULTADOS: O ozônio é um gás altamente bactericida, utilizado no tratamento de diversas
doenças como a colite bacteriana ulcerativa, além de apresentar efeito significativo de seu uso tópico em feridas de
difícil cicatrização, promovendo melhora da circulação sanguínea e consequentemente uma melhor oxigenação tecidual,
favorecendo a cicatrização epitelial, provoca estresse oxidativo nos microorganismos e aumento do metabolismo
celular, acelera a angiogênese aumentando o crescimento de tecido de granulação facilitando assim, a cicatrização de
forma mais rápida, proporciona ainda analgesia, amenizando o sofrimento físico do paciente. A ozonioterapia associada
a cuidados quanto à higiene, alimentação e controle de possíveis comorbidades promovem a cicatrização mais rápida de
feridas crônicas. CONCLUSÃO: O uso do ozônio demostra-se um tratamento eficaz na remissão de feridas sendo um
tratamento minimamente invasivo, apresentando poucas contraindicações e efeitos colaterais, devendo ser realizados
estudos posteriores que garantam sua regulação e aplicabilidade no Brasil pela rede publica de saúde.
846
Pág.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APLICADO AO PACIENTE CRÍTICO INTERNADO EM UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA
1
Rauanny Ferreira Luz; 1William Caracas Moreira; 1Denilton Alberto de Sousa Junior; 1Pryscila Ravene Carvalho
Oliveira; 2Viviane Pinheiro de Carvalho.
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); 2Enfermeira pela Universidade Estadual do
Piauí (UESPI), docente do curso de enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
INTRODUÇÃO: A assistência de enfermagem na unidade de terapia intensiva comporta uma gama de procedimentos
e tecnologias complexas, ainda assim, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve fundamentar a
atuação do enfermeiro. OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem ao paciente crítico internado em unidade de
terapia intensiva atribuindo os diagnósticos de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de um relato de caso, de natureza
descritiva. O estudo baseia-se nas práticas assistenciais referentes a disciplina de adulto e idoso II, que ocorreram na
unidade de terapia intensiva do hospital público da cidade de Picos – PI, no período de junho de 2019. Foi realizada
pelos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Piauí, sendo possível a abordagem ao paciente critico de
maneira aleatória. Sendo, portanto, aplicada as duas primeiras etapas da SAE pelos acadêmicos, e orientado ao serviço
para conclusão das demais etapas. Ressalta-se o uso das taxonomias NANDA, NIC e NOC para efetivação do estudo.
RESULTADOS: Mediante investigação de enfermagem, obteve-se os seguintes dados: Paciente em leito de unidade de
terapia intensiva, com quadro de pneumonia, asseado, intubado, em uso de ventilação mecânica, modo P-SIMV, escala
de RASS – 4. Crânio sem deformação, orelhas íntegras, pupilas isocóricas e fotomotricidade ausente. Nariz com
presença de sonda nasoenteral, pescoço sem inflamação, com presença de veia jugular direita espessa. Dreno torácico
em hemisfério esquerdo com débito de coloração citrina no curativo compressivo. Hemodinamicamente instável,
eupneico, hipertenso, taquicárdico e normotérmico. Dieta liquida, abdome com ruídos hidroaéreos presentes em todos
os quadrantes. Evacuações ausentes há pelo menos 3 dias. Diurese por sonda vesical de demora, com débito de 450mL
de coloração amarelo concentrado e formação de grumos no sistema. Pele parcialmente íntegra, com edema em
membros superiores e escrotal. Curativo oclusivo de lesão no membro inferior esquerdo e pés ressecados. Cabendo a
aplicação dos seguintes diagnósticos de enfermagem: Risco de choque (evidenciado pelo quadro clínico), risco de
infecção (evidenciado pelos procedimentos invasivos), risco de aspiração (evidenciado pelo uso da sonda nasoenteral),
risco de integridade da pele prejudicada (evidenciado pela imobilidade física). CONCLUSÃO: Ao estabelecer
diagnósticos de enfermagem para o paciente assistido pelos acadêmicos foi possível identificar os pontos necessários e
traçar um plano de cuidado que foi apresentado à equipe assistencial do serviço de saúde para que fosse executado, de
maneira a contribuir na assistência de enfermagem de forma individualizada e integral, visando o cumprimento de
cuidados direcionados as peculiaridades do paciente, e não apenas os cuidados rotineiros da unidade. Contudo, espera-
se que o estudo contribua com a comunidade científica de maneira a orientar práticas de enfermagem com
aplicabilidade da SAE nas mais diversas modalidades de assistência de saúde.
847
1
Rauanny Ferreira Luz; 1Pryscila Ravene Carvalho Oliveira; 1William Caracas Moreira; 1Lívia Jordânia Anjos Ramos
de Carvalho; 1Kaliane Lima do Bonfim Silva; 1Gabriela Araújo Rocha; 2Luna Emanuela do ó Brito.
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); 2Enfermeira pela Universidade Federal do
Piauí(UFPI).
INTRODUÇÃO: O profissional de enfermagem desempenha um papel referente ao cuidado para com o paciente
como, por exemplo, ao tratar feridas e responsabilizando-se em acompanhar a evolução da lesão, orientar e executar o
curativo. Atualmente existem diversas coberturas e meios para favorecer o processo de cicatrização, onde se destacam o
uso das tecnologias, como a laserterapia. Possuindo ações analgésicas, anti-inflamatórias e cicatrizantes que colaboram
no prognóstico do paciente, se tornando um recurso rentável porque proporciona a aceleração do processo de
cicatrização. OBJETIVO: Identificar os benefícios acerca do cuidado de lesões e a atuação da enfermagem na
utilização da laserterapia no tratamento de feridas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa de
natureza descritiva, realizada no período de maio a setembro de 2018 na Atualiza Cursos, com consulta nas bases de
dados: MEDLINE e LILACS.Os descritores utilizados foram: Laserterapia, cicatrização de feridas e assistência em
enfermagem, que foram interseccionados pela operadorboleano AND,sendo inicialmente encontrados 544 artigos, após
leitura de títulos e resumos disponíveis foram identificadas e excluídas publicações duplicadas nas bases de dados,
restando apenas 10 artigos,a fim de responder a questão norteadora : Quais os benefícios do laser de baixa intensidade e
a atuação do enfermeiro na utilização de tecnologias para o tratamento de lesões?. RESULTADOS: Dos 10 artigos
selecionados constatou-se que no ano de 2013 foi encontrado o maior número de publicações 03 artigos, seguido de
2010 com 2 artigos, e os demais com apenas 01 artigo relacionado ao tema proposto. Quanto ao método adotado nas
pesquisas, observou-se que 05 são estudos de caso, 02 são qualitativos e de revisão bibliográfica, um estudo transversal
e um é quantitativa.A literatura aponta a utilização de uma grande variedade de lasers no processo de cicatrização
tecidual, com destaque em alguns trabalhos para o laser de baixa potência no tratamento de feridas, por ser mais eficaz
na promoção de analgesia e serve para acelerar o processo de reparação em lesões teciduais. Outros trabalhos
apontaram a falta de especialização por enfermeiros para atuar com a laserterapia. CONCLUSÃO: Constatou-se que o
laserterapia propicia efeito cicatrizante mais rápido e é importante o papel desempenhado pela enfermagem para com o
cuidado de feridas, visando o cumprimento de cuidados direcionados as peculiaridades do paciente. Contudo, espera-se
que o estudo contribua com a comunidade científica de maneira a incentivar o aprofundamento científico nesta área a
fim de promover o empoderamento dessa tecnologia na cicatrização tecidual como também o maior processo de
especialização de enfermeiros nesta área.
¹Raylane Silva Lima; ¹Irla Samara Bonfim Rodrigues; ¹Alice Mayara Oliveira da Silva; ¹ Emily Akhiris Costa e Costa;
²Raimundo Nonato Miranda Junior.
¹Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema; ²Docente
Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema
INTRODUÇÃO: As resistências das bactérias aos antimicrobianos foram definidas como uma das grandes ameaças à
saúde pública, realidade para a qual tem sido propostas diversas iniciativas de controle. O enfermeiro contribui
significaticativamente para a prática de educação, investigação, política e estratégias para reduzir a resistência aos
antibióticos. O uso aos antibióticos conduz a um perigo acrescido, sofrimento prolongado do indivíduo e aumento dos
custos dos cuidados de saúde e, portanto, constitui um encargo para a sociedade. Sendo assim, o enfermeiro da Atenção
Básica juntamente com sua equipe multiprofissional deve tomar medidas adequadas e destinadas a controlar o
fenômeno da resistência. OBJETIVO: Ressaltar a importância de atuação do enfermeiro frente à prevenção do uso
indiscriminado de antibióticos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada com artigos datados de
2015 a 2018. Foram localizados 141 artigos, destes, foram excluídos 132 artigos por não atenderem aos critérios de
inclusão estabelecidos para os estudos e 09 artigos compõem a amostra desejada. RESULTADOS: o estudo abordará a
participação efetiva do enfermeiro às antibioticoterapias, visando minimizar a toxicidade, o uso inadequado desses
medicamentos, outros eventos adversos e o surgimento de cepas bacterianas resistentes aos antibióticos. Devido às
consequências desastrosas da resistência aos antibióticos e a urgência para incorporar a toda a comunidade de
enfermagem em mudanças de modo como os consumidores utilizam antibióticos e reduzir o montante global desses
medicamentos consumidos, várias ações são propostas. O enfermeiro, como líder da equipe, cabe a função de levantar
dados e traçar perfis epidemiológicos, implementar ações para prevenção e controle de agravos e complicações à saúde
dos pacientes, familiares e comunidade, promove ainda ações de educação continuada aos colaboradores da equipe
multidisciplinar e aos usuários dos serviços, além de atuar a assistência direta aos pacientes. CONCLUSÃO: conclui-se
que o enfermeiro tem um papel indispensável nessa busca pelo uso exacerbado de antibióticos, algumas estratégias de
controle aos multirresistentes seriam a divulgação de um perfil epidemiológico mais efetivo, assim como, medidas de
prevenção e controle.
¹Pós-graduada em Urgência e Emergência pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM; ²Pós-graduanda em
Docência do Ensino Superior pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 3,4,5Pós-graduados em Urgência e
Emergência pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM; 6Pós-graduada em Saúde da Família e Docência do
Ensino Superior – FAEME;7Acadêmico de Fisioterapia pelo Instituto de Educação Superior Raimundo Sá.
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares correspondem a um terço do total de óbitos por causas definidas no
Brasil, representando a principal causa de morte na população geral. Muitas vezes, têm como desfecho final a parada
cardiorrespiratória (PCR). Apesar de a literatura científica oferecer contínuas atualizações sobre a prevenção e
abordagem à PCR, muitas vidas são perdidas no Brasil por falta de atendimento oportuno. O enfermeiro, muitas vezes,
se encontra na linha de frente, fato que o torna um dos profissionais que primeiro podem identificar a evolução do
paciente para uma parada cardiorrespiratória. Assim, esse profissional deve estar apto a acionar a equipe para o
processo de reanimação. Cabe ao enfermeiro conhecer as patologias e suas particularidades, bem como buscar o
aperfeiçoamento técnico-científico e o fortalecimento do trabalho em equipe. Em situações de emergência, a avaliação
da vítima e seu atendimento devem ser realizados de forma rápida, objetiva e eficaz. E a sobrevida do paciente depende
do primeiro atendimento, levando em consideração que a PCR pode ocorrer a qualquer momento e em qualquer lugar.
OBJETIVO: Identificar as evidências disponíveis na literatura acerca dos cuidados de enfermagem frente uma parada
cardiorrespiratória no atendimento de Serviço móvel de urgência. MÉTODOS: Trata-se de um estudo, com abordagem
qualitativa e de natureza descritiva com método de investigação no domínio da Prática Baseado em Evidência (PBE). A
questão de pesquisa foi, Como se dá os cuidados de enfermagem dos pacientes vitimados por uma parada
cardiorrespiratória em atendimento pré-hospitalar? E esta foi construída com base na técnica PICo. A busca dos estudos
se deu nas seguintes bases eletrônicas de dados: Literatura Latino- Americana e do Caribe Ciências da Saúde
(LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e a Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO). Os critérios de inclusão estabelecidos foram: estudos primários, artigos originais, idioma em
português e publicado nos últimos dez anos. E de exclusão: os artigos em duplicidade, que foram publicados posteriores
ao ano de 2009 e ainda, teses, dissertações, relatos de experiência estudos em outra abordagem, estudos secundários e
editoriais. O material obtido totalizou-se (n=47) artigos elegíveis, destes (n=9) foram estudos eleitos. E destacando
aqueles que responderam ao objetivo proposto nessa pesquisa permaneceram (n=8). E excluímos (n=1), pois se
encontrava em duplicidade. RESULTADOS: No rastreamento realizado em todas as bases de dados referidas, após
cruzamentos dos descritores foram encontrados 47 artigos, sendo 11 trabalhos relacionados aos descritores (“ parada
cardiorrespiratória” and atendimento pré-hospitalar”) e 36 trabalhos, aos descritores (“cuidados de enfermagem and
parada cardiorrespiratória”), o que representa 35% dos artigos encontrados. CONCLUSÃO: Ao analisar as produções
científicas indexadas sobre os cuidados de enfermagem frente uma parada cardiorrespiratória no atendimento pré-
hospitalar, observou-se que o SAMU tem um papel significativo e de impacto positivo no atendimento a vítimas de
PCR. No entanto, esta investigação tem limitações que não permitem considerar esgotada a temática em apreço, mas
850
sim se pode considerá-la como sendo um ponto de partida para outros estudos, pois todo o esforço despendido para a
preservação da vida humana é imprescindível.
Pág.
1
Rita de Kássia Ibiapina da Silva; 2Blaunielle de Assis Vieira; 3Brenda Rebeca Gomes Araújo; 4Guilherme Magalhães
de Vasconcelos; 5Ilana Thaís Ramos Dias; 6Thaianny Maria da Silva Mendes; 7Thays Kamylla dos Santos Meneses
Carvalho.
1,2,3,4,5,6,7
Graduandos em Enfermagem pela Faculdade do Piauí – FAPI.
INTRODUÇAO: A assistência de enfermagem é de grande importância aos pacientes com hanseníase pois o
Enfermeiro desempenha no serviço de saúde a supervisão do tratamento. Além disso, realiza busca ativa de casos e o
diagnostico precoce para a realização do acompanhamento. A hanseníase é uma enfermidade crônica, infecto
contagioso, considerado um problema de saúde pública, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A doença
manifesta-se por sinais e sintomas dermatoneurológico: lesões de pele e danos aos nervos periféricos.O seu período de
incubação pode durar de seis meses a seis anos, sendo fornecida gratuitamente a medicação para o tratamento pelo
ministério da saúde de acordo com a classificação operacional da doença. Trata se de um adoecimento curável, e quanto
mais precocemente diagnosticado, maiores as possibilidades de prevenção de incapacidades físicas. OBJETIVO:
Analisar o papel do enfermeiro na assistência de enfermagem aos pacientes com hanseníase. MÉTODOS: Esse estudo
caracteriza-se como uma pesquisa descritiva e exploratória. O procedimento utilizado para a obtenção dos resultados foi
a pesquisa bibliográfica em documentação indireta nas bases de dados eletrônicos: LILACS, MEDLINE, e SciELO. As
palavras indexadas utilizadas para esta investigação foram: Hanseníase, lepra, Mycobacterium leprae. Foram inclusos
no estudo, artigos originais nos idiomas inglês, e português publicados de 2016 a 2018, sendo identificados 25 estudos
relevantes, foram excluídos artigos de revisão, relato de caso, aqueles que não estavam diretamente relacionados ao
tema. Tendo como critérios de inclusão pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 20 a 34 anos, contagiado com a
hanseníase, utilizados, 08 artigos para o presente estudo. RESULTADOS: O enfermeiro ao prestar assistência aos
pacientes com hanseníase em processo terapêutico possibilita a interação profissional-paciente, construindo uma relação
de cuidado sustentado e humanizado contribuindo para a conclusão do tratamento pelos usuários e por fim obtenção da
cura. É importante que a equipe de enfermagem esteja capacitada bem como, ampliar a visão sobre a doença vendo o
paciente de forma holística, sendo bem recebido, orientado e acompanhado, encorajando-os ao tratamento e jamais
descriminados. CONCLUSÃO: constatou-se que a contribuição da enfermagem por uma abordagem holística a seus
pacientes é o meio a uma melhora ao tratamento da doença, pois é um processo interpessoal cujo foco principal é a
relação binômio enfermeiro e paciente. Diante disso realça a retribuição da enfermagem com a informação as pessoas
acometidas por hanseníase a respeito da importância do tratamento e encorajando-o diante do preconceitos reações
adversas bem como, orientando-o sobre os cuidados que se deve ter para evitar as possíveis complicações desta afecção.
INTRODUÇÃO: Os Cuidados Paliativos são cuidados ativos e totais ao paciente cuja doença não responde mais ao
tratamento curativo, têm grande importância na assistência em pacientes com doenças crônicas, progressivas,
avançadas, degenerativas, incuráveis ou doenças em estágio final a exemplo da Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida, AIDS, causada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), transmitido por meios sexual, parenteral ou
vertical. O vírus altera o DNA das células do corpo para se replicar, após se multiplicar, rompe os linfócitos de defesa
que conferem imunidade. É uma infecção crônica na qual o indivíduo deve readequar as limitações e efeitos adversos
causados pela terapia combinada qual é permanente e vitalício. No curso da infecção pelo HIV o vírus entra no SNC
podendo resultar em transtornos da função cognitiva causando déficits dos processos mentais, tais como atenção,
aprendizado, memória, rapidez do processamento de informações, capacidade de resolução de problemas e sintomas
sensoriais e motores. Apesar de ser a doença mais pesquisada no mundo, ainda não tem cura, existem apenas
medicações retardativas e paliativas que minimizam a progressão do vírus por todo o sistema. OBJETIVO: Analisar os
cuidados paliativos em pacientes soropositivos com alterações cognitivas. MÉTODOS: Este trabalho trata-se de uma
Revisão bibliográfica, Os artigos foram consultados por pesquisa em base de dados eletrônicos: LILACS, MEDLINE, e
SciELO, por meio das palavras-chaves: HIV/AIDS, alterações cognitivas, e cuidados paliativos. Foram inclusos no
estudo, artigos originais nos idiomas inglês, e português publicados de 2010 a 2018, sendo identificados 25 estudos
relevantes, foram excluídos artigos de revisão, relato de caso, aqueles que não estavam diretamente relacionados ao
tema. Tendo como critérios de inclusão 08 artigos para o presente estudo. RESULTADOS: É de suma importância a
abordagem multidisciplinar e interdisciplinar no tratamento do paciente fora dos recursos de cura, para propiciar
medidas farmacológicas e não farmacológicas de alivio da dor, a fim de proporcionar ao paciente conforto,
acolhimento, orientação e apoio emocional à família e ao paciente. Além disso é necessário o uso de contenção em
pacientes com distúrbios cognitivos com propósito de realizar procedimentos em conjunto com o uso de ansiolíticos a
fim de tranquiliza- lo devido sinais de inquietação, irritabilidade, insônia e somatizações. Alguns cuidados são
necessários em pacientes paliativos como a avaliação do estado nutricional para a prevenção de lesões cutâneas e do
sistema respiratório evitando desconforto e ansiedade ao paciente. CONCLUSÃO: O papel fundamental na promoção
de cuidados paliativos para o paciente com HIV/AIDS tendo alterações cognitivas é, de minimizar o seu sofrimento e
favorecer uma melhor qualidade de vida, na compreensão de que a filosofia dos cuidados paliativos esta pautada na
prática do cuidar ressaltando uma assistência com valorização do paciente e não apenas no foco da doença, entende-se
que todo ser humano precisa ser cuidado nas dimensões físicas psicológicas, sociais e espirituais.
INTRODUÇÃO: O pé diabético é definido como “infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a
alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores”. Dados
epidemiológicos indicam que o pé diabético é responsável por até 70% das amputações não traumáticas em membros
inferiores. O Ministério da Saúde constatou que 50% das amputações poderiam ser prevenidas através de abordagem
multidisciplinar, visando detecção da neuropatia diabética periférica, presença de pontos de pressão anormal, doença
vascular periférica através da inspeção e avaliação da sensibilidade com testes simples e de baixo custo e tratamento
precoce sejam realizados. OBJETIVO: Identificar a prevenção de amputação de pé diabético na atenção básica.
MÉTODOS: Estudo de revisão integrativa da literatura, a busca foi realizada nas bases de dados indexadas à biblioteca
virtual de saúde (LILACS- Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic
Library Online-SCIELO e MEDLINE), no período de janeiro de 2013 à junho de 2019. Utilizou-se o acrônimo PICo,
definindo-se População: Amputação; Interesse: Prevenção de doenças; Contexto: Atenção Primária à Saúde. Dessa
forma, a questão norteadora foi “Como prevenir a amputação de pé diabético na Unidade Básica de Saúde?”, utilizando
como critério de inclusão: estudos primários, textos completos em português, espanhol e inglês, e ano de publicação,
assim 8 artigos foram usados para o estudo. RESULTADOS: O Diabetes Mellitus está associado ao desenvolvimento
de complicações por lesões crônicas nos vasos sanguíneos. A neuropatia diabética é uma complicação de longo prazo e
de maior incidência, a neuropatia periférica sensorial e motora é a de maior impacto, pois, juntamente com a doença
vascular periférica, propicia o aparecimento do “pé diabético”, que é uma complicação mutilante, recorrente, onerosam
para o indivíduo e para o sistema de saúde e também de manuseio clínico cirúrgico complexo. A produção científica
referente à prevenção da amputação de pé diabético encontra-se escassa, desse modo intensifica o interesse sobre o
estudo, as temáticas categorizadas em 2 áreas: A incidência da amputação de pé diabético: Em 2001, a incidência de
amputações no Brasil foi de 13,9 por 100 mil habitantes/ano e ocorreram 80.900 amputações devido ao diabetes
mellitus, das quais 21.700 evoluíram para morte. As ações de enfermagem para a prevenção de amputações de pé
diabético: Avaliação da sensibilidade nas consultas de rotina, palestras periódicas sobre os cuidados com o pé diabético,
e rastreamento de fatores de risco na comunidade para a prestação da assistência. CONCLUSÃO: Evidenciou-se que as
práticas para a prevenção, detecção precoce e tratamento de pé diabético, em geral, são insuficientes para evitar
complicações e amputações em membro inferiores. A atenção primária deve buscar medidas mais eficientes, como a
elaboração de políticas públicas de incentivo à prevenção de pé diabético e consequente amputação de membros, e a
discussão de educação em saúde tanto para os profissionais quanto a população. Além disso, a avaliação do paciente
diabético deve ser feita de forma criteriosa e integral.
INTRODUÇÃO: No Brasil, as políticas de Saúde da Mulher estão dentre as que mais tiveram investimentos
financeiros, desde 1984 com a implantação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) se discute
estratégias de cuidado holístico sobre as brasileiras. Em 2000 o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento
(PHPN) foi implementado, desde então houve uma queda de 51% no número de mortes maternas. O PHPN tem o
objetivo de cuidar da saúde da mulher desde o período crítico da gravidez até o parto e puerpério, bem como da saúde
da criança, para isso enfatiza a afirmação dos direitos da mulher, destacando a humanização como estratégia para
melhorar e focar na qualidade da saúde da população. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de
enfermagem no processo de humanização do parto natural em gestantes primíparas. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência, onde foi vivenciado a partir da inserção de acadêmicos de
enfermagem em uma central de parto normal (CPN),onde se deu no mês de Outubro de 2018, em um hospital de
referência do estado do Ceará, por meio das vivências práticas na disciplina de Saúde da Mulher II utilizando assim
como seu público de estudo as gestantes primíparas. Ressalta-se que foram respeitados os aspectos éticos conforme a
Resolução Nº 466/2012. RESULTADOS: Desde as práticas vivenciadas no CPN pelos alunos, foi possível observar
que pacientes primíparas tinham uma dificuldade maior no processo de parto, com isso se fazia necessários práticas
complementares para auxiliar no andamento do parto, tais como: O uso da bola suíça, cavalinho, banheira, banho
morno, quarto a meia-luz. Foi possível perceber que a humanização se tornava cada vez mais um forte aliado entre os
acadêmicos e as parturientes, buscando minimizar o doloroso processo do parto e formando uma ligação de confiança,
possibilitando o vínculo com a equipe não somente momentâneo, visto que a demanda de profissionais naquela unidade
era reduzido comparado ao seu número de atendimentos, tornando-se às vezes o processo do partejar pouco
humanizado, a partir da inserção dos acadêmicos no serviço notou-se a diminuição da sobrecarga nos profissionais do
setor, visto que a qualidade do atendimento passou a se elevar, onde com a ajuda dos profissionais os acadêmicos
tiveram uma maior oportunidade de aplicação dessas práticas, assim incentivando a uma maior adesão as práticas de
humanização por parte da equipe. CONCLUSÃO: Com isso notou-se que a inserção dos acadêmicos foi de suma
importância para o desenvolvimento das práticas de humanização a pacientes, entretanto uma das dificuldades
enfrentadas à resistência de algumas pacientes na utilização das práticas complementares, ao ser indagada sobre sua
recusa a resposta sempre envolvia as contrações, que não aguentariam devido suas recorrentes dores. Para as que
aceitaram foi possível ver que as práticas eram efetivas naquelas mães que não se recusaram.
PALAVRAS-CHAVE: Transtornos Esquizofrênicos, Serviços de Saúde para Idosos, Idosos, Enfermagem Geriátrica,
Qualidade de vida.
855
Pág.
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA AO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR
ENFERMEIROS: REVISÃO DA LITERATURA
1Samya Beatriz Andrade dos Santos; ²Gabriel Martins de Barros; 3Monaliza Sousa dos Anjos.
1Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; ²Fisioterapeuta Graduado pelo Centro
Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; Mestrando em Ciências e Saúde – UFPI; 3Fisioterapeuta Graduada pelo
Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; Pós-Graduanda em Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia
Manipulativa – EBRAFIM.
INTRODUÇÃO: A enfermagem, assim como qualquer outra profissão da área de saúde, envolvem vários fatores de
risco durante o exercício da profissão, com isso torna-se necessário a utilização de equipamentos de proteção individual
(EPI’s) que permitem aos profissionais da saúde exercerem suas atividades de forma segura, zelando pela integridade
física e protegendo contra acidentes durante o trabalho, no entanto, sua utilização não é fidedigna por todos os
profissionais. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre quais são os motivos
para a resistência ao uso dos equipamentos de proteção individual pelos profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Foi
realizada uma revisão do tipo integrativa, a busca eletrônica foi realizada nas bases de dados LILACS, SCIELO e
MEDLINE, possuindo como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, gratuitos, nos idiomas inglês,
português e espanhol; publicados nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 que abordassem como tema a
influência da não adesão do uso de EPI’s pelos enfermeiros. Foram excluídas dissertações, teses, manuais, resumos
simples e expandidos de congressos. RESULTADOS: Após as análises realizadas constataram-se que 11 artigos
obedeceram aos critérios, constituindo esse número como amostra final. Esses estudos mostraram vários fatores que
motivam a não utilização de EPI’s como negligência, local de trabalho, descuido, desconhecimento sobre o manuseio
ou utilização de algum EPI, falta de material no local de trabalho, problemas na educação e capacitação profissional, de
gestão em saúde pelo não monitoramento além da falta de recursos econômicos. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que
os profissionais de enfermagem precisam de mais orientações quanto à utilização de EPI’s, assim como os gestores de
hospitais necessitam de maior atenção quanto ao assunto.
INTRODUÇÃO: A atenção primária é porta de entrada para a população que deseja ter o primeiro acesso a saúde, por
isso, ela tem um papel fundamental nas linhas de cuidado com o paciente, trabalhando em junção da promoção e
prevenção da saúde, agregando o acolhimento e a educação em saúde. Para trabalhar em favor de toda essa esfera, é
necessário que haja uma equipe multidisciplinar preparada e habilitada para atender a demanda em situações de
urgência e emergência. Com isso, surgiu o seguinte questionamento: em um caso de emergência onde seja necessário o
uso do suporte básico de vida na unidade básica de saúde, os profissionais presentes neste ocorrido estariam capacitados
para tal situação? OBJETIVO: Analisar na literatura cientifica o conhecimento e as habilidades da equipe
multidisciplinar na atenção primária frente ao uso do suporte básico de vida. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
narrativa da literatura, realizada nas bases de dados: Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica
(MEDLINE) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio da Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), durante o mês de maio de 2019. Foram eleitos os artigos disponíveis online, na íntegra,
publicados no período a partir de 2002 em língua inglesa e portuguesa, que obtivessem evidências sobre a temática.
Foram obtidos 32 artigos, dos quais apenas 04 atendiam aos critérios de inclusão da pesquisa. Foi realizada a leitura e
os dados analisados e organizados. RESULTADOS: O presente estudo mostra que os profissionais de saúde da atenção
primária têm o conhecimento moderado quanto à parte teórica do suporte básico de vida, contudo não detêm da prática
em si, tornando as habilidades em suporte básico insatisfatórias. Apenas médicos e enfermeiros conheciam as diretrizes
do suporte básico, mas não as atualizadas. Isto demonstra que há um déficit de treinamento específico em situações de
técnicas de socorro, urgência e emergência a estes profissionais que, lamentavelmente, desvalorizam esta prática devido
a sua rotina de trabalho ser associada apenas a atenção primária. CONCLUSÃO: A equipe multidisciplinar, na atenção
primária, deve estar atenta a qualquer imprevisto na unidade, isso inclui aos atendimentos de urgência e emergência,
que não são frequentes, entretanto podem suceder. A capacitação voltada ao suporte básico de vida é essencial a
qualquer profissional da saúde junto à educação continuada, que deve favorecer um preparo a equipe frente às situações
inesperadas.
INTRODUÇÃO: O Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas (CAPSad) são unidades de atendimento em
saúde mental com o intuito de prestar cuidados intensivos, semi-intensivos e não-intensivos através de uma equipe
multidisciplinar que desempenha importante papel na ordenação da rede de atendimento aos usuários de álcool e outras
drogas, estimulando a articulação entre os dispositivos comunitários e de saúde para permitir a atenção integral e a
inclusão social dos usuários e seus acompanhantes. No Brasil, os transtornos decorrentes do uso de álcool e outras
drogas são a terceira causa de aposentadoria por invalidez e ocupa o segundo lugar entre os demais transtornos mentais
e debilidades. OBJETIVO: Caracterizar os artigos disponíveis sobre a temática; descrever as atribuições do enfermeiro
no CAPSad e analisar as contrariedades inerentes ao trabalho do enfermeiro no CAPSad. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa com abordagem qualitativa. A busca na literatura científica contemplou artigos disponíveis na
íntegra, escritos em português e publicados por profissionais de enfermagem no Brasil entre os anos de 2007 a 2018. As
bases de dados foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO). Foram encontrados 33 estudos que após a análise de conteúdo, 09 publicações foram
selecionadas a participarem desta revisão. RESULTADOS: Identificou-se que dos estudos participantes, 07 eram
revisões integrativas; 01 artigo de reflexão e 01 estudo do tipo exploratório-descritivo. Quanto ao período, 01 artigo foi
publicado nos anos de 2007, 2008, 2009; 02 estudos no ano de 2010, e 03 artigos publicados em 2011. A SCIELO
apresentou a maioria das publicações (6). A análise qualitativa permitiu revelar duas vertentes relacionadas às
atribuições do enfermeiro no CAPSad. A primeira é inerente aos processos administrativos voltados para o controle e
supervisão das medicações; treinamento da equipe de enfermagem e coordenação do serviço. A segunda está associada
às práticas assistenciais caracterizadas pelo acolhimento; participação em grupos; oficinas terapêuticas; atendimento
ambulatorial; discussões de casos clínicos e atendimentos domiciliares. A baixa remuneração; o limitado número de
profissionais com capacidade técnica para atuação e as contratações temporárias foram reconhecidas como condições
que desestimulam os enfermeiros a comprometer-se, integralmente, às ações de saúde mental. CONCLUSÃO: Os
resultados permitiram reconhecer o enfermeiro como válvula mestra no processo administrativo e assistencial do
CAPSad, conquanto, a depreciação profissional advinda dos baixos salários e o acúmulo de função contribui, de forma
significativa, para a redução da autoestima e do engajamento dos profissionais nos processos de qualificação,
culminando, como verificado nos estudos, na qualidade da assistência, caracterizada pelo despreparo clínico e técnico
ao atendimento dos dependentes químicos. Cabe ainda destacar, a escassez de publicações relacionadas ao tema,
identificada, principalmente entre os anos de 2012 a 2017, sendo uma importante lacuna a ser preenchida por novas
pesquisas.
858
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental, Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas, Enfermeiro.
Pág.
DIFICULDADES NO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NAS UNIVERSIDADES: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
1
Sara Joana Serra Ribeiro; 2Erielton Gomes da Silva; 3João Rafael da Silva Fonseca; 4David de Sousa Carvalho;
5
Antônia Samira Batista da Silva; 6Luís Eduardo Soares dos Santos.
1,2,3,4
Graduandos de Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI - CSHNB; 5Graduanda em Enfermagem
pela UESPI; 6Enfermeiro e Mestrando no Programa de Pós-graduação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal
do Piauí.
INTRODUÇÃO: De acordo com o artigo terceiro da lei 10.436, as instituições públicas e empresas concessionárias de
serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de
deficiência auditiva. Os indivíduos com deficiência auditiva buscam o serviço de saúde e são atendidos, contudo, esse
atendimento se dá, na maioria das vezes, de forma fragilizada, logo, estes utilizam outros mecanismos (gestos e
mímicas) que não a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para estabelecer comunicação, o que impede que atendimento
seja totalmente eficiente e resolutivo. Além disso, destaca-se que os profissionais não realizam capacitação em Libras
pela falta de tempo, oportunidade, de investimento financeiro, dentre outros fatores. OBJETIVO: Discutir a
importância do ensino de libras nas universidades a partir de experiência exitosa em universidade do interior piauiense.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência acerca da aplicação de um minicurso de atualização em Libras
organizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Senador
Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), no primeiro semestre de 2019. Ministrado por professores da instituição e
profissionais convidados à casa, contou também com a participação de um deficiente auditivo, de modo que os
participantes pudessem praticar o que foi vivenciado nas aulas teóricas. As aulas foram divididas em seis encontros, nos
quais foram abordados: alfabeto, numerais, expressões e diálogos mais utilizados. RESULTADOS: Apesar da
necessidade do ensino de libras na formação acadêmica, o que se observa nas universidades é que este é oferecido de
forma não obrigatória, ou como cursos de curta duração, desse modo, os próprios participantes destacam a relevância do
domínio da lingua de sinais por parte dos profissionais, sejam dos cursos da saúde ou não, tendo em vista a diversidade
das graduações dentre o público alvo (enfermagem, medicina, nutrição) e as situações que irão se deparar ao ingressar
no mercado de trabalho. O próprio minicurso, despertou a reflexão acerca da necessidade de mudança deste cenário. O
dia a dia dos profissionais da saúde exige do mesmo a habilidade de comunicar-se com os pacientes independentemente
da situação e limitações inerentes a eles, principalmente nas situações de urgências e emergências. O entendimento
claro da sintomatologia favorece um diagnóstico preciso e consequentemente tratamento efetivo, no entanto, se há
algum empecilho na comunicação, o atendimento torna-se mais demorado e põe em risco a vida do paciente. No mais,
muito além do tratamento medicamentoso, o simples fato de o paciente ser compreendido dentro do serviço de saúde
torna o atendimento humanizado de acordo com os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade.
CONCLUSÃO: Dessa forma, percebe-se que enquanto futuros profissionais, o aprendizado de libras não deve ser
apenas algo excepcional, sobretudo quando se leva em consideração o bem-estar do paciente. A carência de
profissionais aptos a estabelecer comunicação efetiva com os deficientes auditivos aponta para a necessidade de
investimento financeiro e organizacional nas universidades de modo a garantir o ensino de libras nessas instituições e a
longo prazo a educação continuada nos serviços de saúde.
859
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa provocada pela Micobacterium leprae, também
conhecida como bacilo de Hansen. Trata-se de uma doença negligenciada pelo poder público e que carrega consigo um
estigma e preconceito para com o seu portador devido principalmente à presença de lesões na pele. O isolamento social
advindo pela enfermidade pode resultar em quadros de depressão, sejam leves, moderados ou graves, inclusive com
tendência suicida. Logo, a assistência a estes pacientes perpassa pela forma como o indivíduo se enxerga mediante a
doença e suas consequências. OBJETIVO: Discutir com base em artigos disponíveis na literatura a percepção da
autoestima do paciente com hanseníase. MÉTODOS: O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa, realizada
entre maio e junho de 2019, fundamentada em artigos encontrados em plataformas de informação online, como
BDENF, BVS, MEDline, utilizando os seguintes descritores: “hanseníase”, “autoestima”. Utilizou-se como critério de
inclusão: artigos publicados entre o período de 2014 a 2019, nos idiomas: português e inglês. Foram excluídos os
trabalhos que apresentaram data de publicação inferior à 2014 ou publicados em um idioma diferente do português ou
inglês. RESULTADOS: Observa-se que a sintomatologia depressiva em consequência à hanseníase se manifesta em
quaisquer grupos, independentemente da faixa etária, sexo, idade, cor ou precedência. Ainda, quanto maiores as
sequelas advindas da doença, maior a probabilidade deste indivíduo desenvolver depressão. Vale destacar que os
sintomas depressivos possuem maior incidência entre as mulheres, ocasionado principalmente pelo padrão de beleza
ideal sustentado socialmente. Quanto aos homens, a motivação se dá por questões ocupacionais e as limitações que a
doença impõe. E são estes sentimentos de culpa, inferioridade, frustração presentes na depressão que desencadeiam o
risco ao suicídio. É neste cenário que o profissional de saúde se apresenta como personagem fundamental e agente
transformador no processo saúde doença, de modo a oferecer ao paciente, assistência integral, e não apenas o cuidado
fragmentado. Infelizmente, a tendência é o foco no concreto (cuidados medicamentosos por exemplo) em detrimento ao
abstrato (apoio psicológico, emocional ao paciente). Novas metodologias estão sendo aplicadas no intuito de prestar
assistência integral ao paciente, a citar os Grupos de Apoio ao Autocuidado (GAC) em Hanseníase, os quais mostraram
resultados positivos na prevenção de incapacidades e manutenção do tratamento, aceitação e enfrentamento do estigma
da doença. Agregado a isto, as mudanças de hábito dos profissionais culminam com a efetividade do tratamento, e
humanização da assistência. CONCLUSÃO: Depreende-se que a hanseníase afeta o paciente em diversos aspectos,
sejam estes físicos, sociais, e psicológicos, por conseguinte, exige que o seu tratamento parta de uma visão holística e
ampliada, e que ainda este seja executado com o envolvimento dos profissionais, família e paciente. Desse modo,
oferecer assistência humanizada, tendo em vista que a reinserção social, eficácia do tratamento e o bem-estar do
paciente dependem da qualidade dessas relações e intervenções.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial apresenta elevada prevalência na população brasileira, entre 22% e 44% para
adultos, aumentando com a idade, podendo chegar a 68% em idosos. Esses dados oferecidos pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia, remetem ao estudo sobre o aumento do número de casos de hipertensos crônicos e a forma homeostática
com que o corpo reage a essas alterações sistêmicas. OBJETIVO: A pesquisa buscou-se ressaltar quais as principais
alterações fisiológicas ocorridas em um hipertenso crônico e que prejudicam a homeostase corporal. MÉTODOS:
Realizou-se um estudo bibliográfico utilizando bases de dados eletrônicos PubMed, Scielo, Lillacs e BVS, por
intermédio dos descritores cadastrados em Ciências da Saúde- DeCS: hipertensão arterial, fisiologia cardiovascular,
sistema renina-angiotensina. Consistindo de uma observação seletiva e interpretativa dos mesmos, extraindo pontos
relevantes, afim de atribuir a esta pesquisa uma condição explicativa. Os critérios de inclusão foram artigos oriundos
dos anos de 2009 a 2018, completos, nacionais, internacionais e com relevância direcionada ao tema. Para os critérios
de exclusão foram artigos que não discorreram acerca da temática, incompletos, bem como estudos que não
correspondem ao recorte temporal. RESULTADOS: O estudo ressaltou quais seriam as alterações fisiológicas mais
comuns, evidenciando as modificações vasculares e os métodos de controle a curto prazo da pressão arterial (PA), bem
como da sobrecarga ao sistema de controle de longa duração, promovido pela cadeia de renina-angiotensina-
aldosterona. Além disso, também buscou associar os efeitos do estilo de vida desregrado, adotado pela
contemporaneidade, que culmina na potencialização da hipertensão e podem ser os fatores desencadeadores dos
distúrbios verificados. CONCLUSÃO: É imprescindível manter uma saúde física adequada, evitando assim
complicações futuras com a PA, visto que os problemas decorrentes de sua elevação crônica, estão diretamente ligados
às causas referidas que provocam o Acidente Vascular Cerebral (AVC), e, algumas doenças coronarianas. Além disso, é
notório o impacto direcionado aos rins, na qual o aumento da pressão e débito cardíaco, acaba tendo que filtrar uma
quantidade exacerbada de sangue, sobrecarregando os mesmos.
INTRODUÇÃO: A atenção obstétrica e neonatal brasileira assiste uma tentativa de ruptura com o paradigma
assistencial hegemônico tecnocrático para estabelecer o modelo assistencial humanizado. Tendo em vista que o
enfermeiro obstetra tem sua formação acadêmica voltada para uma assistência integral, humanizada, com o mínimo de
intervenção invasiva possível e promotora do protagonismo feminino, mostra-se como um potencial agente de
mudanças das práticas obstétricas. OBJETIVO: Investigar as estratégias de cuidado às gestantes utilizados por
enfermeiras no Acolhimento e Classificação de Risco (A&CR) em obstetrícia de uma maternidade pública de Fortaleza.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, destacando as contribuições do serviço
para a saúde obstétrica e correlacionando-as com publicações de periódicos, portarias e demais produções do Ministério
da Saúde a respeito da temática. Este relato foi construído a partir da vivência das autoras enquanto enfermeiras do
A&CR. RESULTADOS: As autoras iniciaram suas contribuições cerca de um ano antes do início do funcionamento do
serviço na Emergência Obstétrica. Participaram de oficinas e seminários promovidos pelo MS onde conheceram as
experiências de outras maternidades em que o dispositivo já funcionava ou estava em fase de implantação, receberam
orientação e sugestões para a elaboração do Plano de Ação e ajudaram na elaboração do diagnóstico situacional da
saúde obstétrica do Estado. As enfermeiras e autoras contribuíram no planejamento da ambiência, na elaboração dos
instrumentos de registro de atendimento do A&CR como a ficha de acolhimento e o mapa de classificação de risco
segundo cores e regionais de saúde do município e de outras cidades. CONCLUSÃO: Considerou-se que a estratégia
de implantação da sistemática do A&CR no serviço possibilitou alargar o processo de reflexão e aprendizado
institucional de modo a reinserir as práticas assistenciais às gestantes, introduzindo novos sentidos e valores tanto no
papel do enfermeiro na unidade quanto nas relações do trabalho coletivo e cooperativo, avançando em ações
humanizadas e compartilhadas, em prol do bem-estar e da saúde daquelas que procuram atendimento no serviço.
INTRODUÇÃO: Dentre os tipos de câncer (CA), o de mama é responsável pelas principais causas de mortes entre as
mulheres, com taxas de 14.623 óbitos registrados em 2012 e 57.960 novas casos detectados em 2017. O câncer de
mama também afeta a população masculina, porém por ser raro e pouco mencionado, estipula-se que a cada 100
mulheres detectadas com CA de mama um homem é detectado com a doença. As neoplasias sendo considerado um
problema de saúde pública, os meios de acompanhamento, registros e controle do câncer são realizados através dos
Registros de Casos de Base Populacional (RCBP), e estabelecer ações que visem a prevenção precoce e diminuição de
novos agravos em saúde. OBJETIVO: Discutir a importância da prevenção do câncer de mama em homens e mulheres,
mostrando os benefícios que existe, evitando a multiplicação desordenada das células anormais do câncer, fazendo com
que a prevenção e descobrimento precoce da doença seja menos agressivos e eficazes. MÉTODOS: Revisão narrativa
de literatura, utilizando as bases de dados SciElo, Lilacs, MEDLINE e Ministério da saúde, por meio da Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS),usando os descritores: câncer de mama, saúde da mulher, saúde do homem. Os dados foram
coletados no mês de março de 2019, foram encontrados 25 artigos da língua portuguesa, relacionada à temática, dos
quais apenas 06 atenderam aos critérios da pesquisa, os princípios éticos foram seguidos em todas as fases do estudo.
RESULTADOS: Os resultados obtidos e evidenciados, constataram que, quanto mais precoce for o rastreio de CA de
mama, melhor e convicto será o tratamento, aumentando as possibilidades de melhoria e resgatando a auto-estima das
mesmas. Descreve que as neoplasias de CA de mama acometem não só a população feminina, mais uma grande parte
dos homens. Mostra que a espessura do tumor e suas dimensões diversificou entre 1,5 à 1,7cm nos homens
diagnosticados com CA de mama. Ressalta que 18,75% das pessoas entrevistadas do grupo masculino, têm como fator
significativo a propensão de Câncer na família, sendo considerado que 15% da amostragem é de aspecto hereditário.
CONCLUSÃO: O autoexame das mamas e o conhecimento do próprio corpo são fundamentais para o rastreio e
diagnóstico precoce do CA de mama. Tanto mulheres como homens devem realizar exames de rotina para evitar o
descobrimento tardio da doença, e assim ter um melhor prognóstico de tratamento e uma melhor chance de cura.
INTRODUÇÃO: O câncer comumente é caracterizado pelo crescimento exagerado de células malignas que invadem
tecidos e órgãos, por analogia, as feridas neoplásicas ou tumorais são causadas quando células malignas do tumor se
infiltram na estrutura da pele, vasos sanguíneos e linfáticos de suporte e penetram na epiderme. Isto resulta em uma
perda de vascularização e posteriormente diminuição da nutrição para a pele, levando à necrose tecidual. Assim, o
cuidado prestado ao paciente com feridas neoplásicas torna-se complexo, além de abranger um olhar multidisciplinar,
sobretudo, da equipe de enfermagem. OBJETIVO: Analisar os cuidados de enfermagem referentes às feridas
neoplásicas em pacientes sob cuidados paliativos. MÉTODOS: O desenho metodológico, caracterizado como uma
revisão da literatura, realizada a partir de uma abordagem qualitativa, apoia-se na busca de artigos em bases de dados e
bibliotecas virtuais: BVS, LILACS, BDENF e SciELO. O método de busca foi realizado mediante a reunião dos
descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “cuidados paliativos”, “ferimentos e lesões” e
“enfermagem oncológica”. Os artigos foram selecionados a partir dos seguintes critérios de inclusão: concordância ao
eixo temático, artigos completos, publicados a partir de 2014 e no idioma português. Foram excluídos trabalhos cujo
conteúdo não atendesse aos critérios de inclusão mencionados, àqueles incompletos e duplicados. Selecionou-se 10
artigos para serem submetidos a uma leitura criteriosa, sendo que 07 publicações foram escolhidas para a produção do
presente estudo. RESULTADOS: Diante da avaliação dos achados, analisou-se que a enfermagem possui relevância na
intervenção e promoção de cuidados em pacientes com feridas neoplásicas no câncer em estágio avançado, como:
atenção durante a análise e controle da dor mediante uso de analgésicos, inspeção de quadros infecciosos por meio da
redução de exsudato, controle de sangramento com o uso da cobertura ideal e monitorização do odor, causado por
microrganismos aeróbicos e anaeróbicos. Além disso, a equipe de enfermagem pode dar apoio psicoemocional, bem
como aplicar dinâmicas que facilitem a autoestima do paciente, por exemplo, a musicoterapia e terapia ocupacional.
Cabe também à enfermagem, buscar as necessidades de cuidado do paciente e família, com o intuito de proporcionar
maior integridade na assistência realizada. CONCLUSÃO: Os cuidados de enfermagem obtidos direcionam-se às
práticas do enfermeiro ao fazer os curativos e monitorar as feridas tumorais. Enfatiza-se, também, um notável aspecto
que aponta o comprometimento psico-emocional-social que cerca a família e o paciente diante de um quadro de câncer
avançado, considerando este, um cuidado que a equipe de enfermagem deve desempenhar.
INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população é um fenômeno global, caracterizado por diversos fatores como a
diminuição da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. No intuito de acompanhar esse aumento do
número de idosos e possibilitar uma melhor qualidade de vida a este grupo, faz-se necessário interferir nos agentes
agressores, dentre os quais se destaca a violência sofrida pelo idoso, que se apresenta como um grande problema de
saúde pública. A assistência de enfermagem dentro deste cenário é de grande relevância pois pode contribuir com a
identificação e acompanhamento dos casos de violência minimizando consequências mais graves diante desta
problemática. OBJETIVO: Analisar o que a literatura descreve sobre a assistência de enfermagem frente a violência
contra o idoso. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nos meses de maio e junho de 2019 nos
bancos de dados da Literatura Latino-Americano e do Caribe de Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic
Library Online (Scielo) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os seguintes descritores: assistência de
enfermagem, violência, idosos para reunir artigos publicados nos últimos dez anos. Diante dos resultados encontrados,
47 publicações foram coletadas para análise, destas, foram excluídas pela leitura dos resumos as que estavam fora do
limite temporal (no período de 2009 a 2019) e que não atendiam aos objetivos do estudo resultando em 16 artigos, estes
foram lidos na íntegra e incluídos no estudo. RESULTADOS: Os estudos apontam que os idosos são parte da
população que esta mais vulnerável à violência. As violências mais frequentes que acometem essa faixa etária são:
violência física, financeira, sexual, psicológica, negligência e o abandono. Os maus tratos contra os idosos envolvem
vários setores da sociedade como a família, os profissionais de saúde e todos que convivem com o idoso. Em relação a
assistência de enfermagem frente a violência contra o idoso, os estudos analisados revelaram inúmeras questões que
interferem diretamente nessa assistência, diante das questões analisadas, estas, foram agrupadas nas seguintes
categorias: Falta de conhecimento e efetivação das políticas; Dificuldades na prática da notificação, isso muitas vezes
devido a falta de respaldo em relação a segurança do profissional de saúde que faz a notificação; e as Interferências
familiares, a negligencia para com os idosos nas ausências em consultas agendadas nas Unidades Básicas de Saúde.
Além disso, o agressor ser um membro da família, dificulta ainda mais a assistência de enfermagem, pois isso faz com
que a vítima minimize a gravidade da agressão para proteger o familiar. Nesse sentido, os profissionais de saúde ainda
apontam lacunas na sua formação que interferem nas tomadas de decisões diante dos casos. CONCLUSÃO: Diante
deste cenário, podemos perceber que os serviços de saúde bem como os profissionais de enfermagem ainda possuem
grandes desafios no que diz respeito a assistência frente a violência contra o idoso, de acordo com a literatura alguns
profissionais estão despreparados para lidar com estes agravos. Nesse sentido é importante que os profissionais
despertem o interesse em se capacitar para um melhor atendimento.
INTRODUÇÃO: A concepção de que o homem deve ser forte e invulnerável condiciona os homens a assumirem um
papel de desvalorização do autocuidado provocando o afastamento deste público dos serviços de saúde, especialmente
os oferecidos na Estratégia Saúde da Família (ESF). Os homens apresentam uma maior predisposição em adquirir
doenças em relação às mulheres em decorrência da maior exposição aos fatores de risco. Dessa forma, observa-se
elevados índices de morbimortalidade desta parcela da população em consequência da baixa procura pelos serviços no
âmbito da ESF. Além disso, a maiorias dos homens desconhecem os serviços oferecidos na ESF, e não se percebem
como sujeitos inseridos nestes espaços de saúde devido o atendimento ser voltado na sua grande maioria para mulheres,
crianças e idosos ficando visível a ausência masculina nos serviços da ESF. Em contrapartida e perceptível que a
maioria dos homens adentram no sistema de saúde pelos serviços de média e alta complexidade. OBJETIVO:
Identificar os fatores que interferem na procura dos homens pelos serviços de saúde ofertados na ESF. MÉTODOS:
Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por meio da consulta a Biblioteca Virtual de Saúde e SCIELO utilizando
os seguintes descritores: Atenção Primária à saúde; Estratégia Saúde da Família; Saúde do Homem e Serviços de Saúde.
Inicialmente, foram selecionados 12 artigos publicados em língua portuguesa, entre 2014 a 2019. Após leitura, foram
excluídos 05 artigos, por não contemplarem o objetivo da pesquisa, apenas 07 artigos foram incluídos no estudo.
RESULTADOS: Evidenciou-se que os fatores que levam o público masculino a buscarem com menos frequência os
serviços da ESF de acordo com a literatura foram: A resistência masculina na procura pelos serviços ofertados;
Machismo e preconceito por acharem que é um sinal de fraqueza buscar por ações de promoção e prevenção em saúde;
Medo de descobrirem alguma patologia; Dificuldades no acesso as unidades de saúde; Escassez de políticas públicas e
programas de saúde direcionados especificamente ao público masculino, sendo estes incluídos em programas já
existentes; Falta de tempo devido o funcionamento das unidades coincidirem com as jornadas laborais dos
trabalhadores; Demora no atendimento o que desmotiva a população masculina que considera uma perda de tempo;
Carência de conhecimento sobre os serviços oferecidos na ESF. CONCLUSÃO: Constatou-se com os resultados do
estudo que a maioria dos homens não estão habituados a buscar pelos serviços de saúde, principalmente quando se trata
de ações de promoção e prevenção a saúde. Dessa forma é preciso desconstruir a idéia de invulnerabilidade que impede
o homem de procurar esses serviços, sendo necessário que a população masculina mude sua percepção em relação ao
seu autocuidado reconhecendo o papel da ESF e tendo a atenção primária como porta de entrada dos serviços de saúde,
visto que o primeiro contato que os homens têm com os serviços de saúde na maioria das vezes acontece pela atenção
secundária.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), também conhecido como “Autismo” compreende uma
série de condições marcadas por perturbações do neurodesenvolvimento manifestando-se na primeira infância,
persistindo na adolescência e idade adulta. O TEA é considerado um distúrbio complexo e de difícil diagnóstico, sem
causas definidas, porém sua identificação é essencialmente clínica. Os sinais e sintomas do TEA costumam aparecer
nos primeiros meses de vida e se evidenciam até os três anos de idade apresentado-se de diversas formas, afetando
desde o comprometimento de habilidades sociais e de comunicação, além de comportamentos estereotipados. A família
é de suma importância no diagnóstico precoce do TEA visto que, inicialmente, conseguem detectar as primeiras
alterações expressas pelas crianças. A colaboração do profissional enfermeiro durante a consulta de puericultura é
fundamental para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças a fim de detectar precocemente
variações de desenvolvimento infantil. OBJETIVO: Identificar ações de enfermagem que colaborem para o
diagnóstico precoce do TEA. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, executada a partir da consulta a
Biblioteca Virtual de Saúde utilizando as bases de dados Scielo, Lilacs e Medline utilizando os seguintes descritores:
Transtorno do Espectro Autista; Diagnóstico Precoce; Enfermagem e Estratégia Saúde da Família. Inicialmente, foram
selecionados 10 artigos publicados em língua portuguesa e inglesa acessível na integra no período de 2014 a 2019. Após
leitura foram excluídos 03 artigos por não contemplarem o objetivo da pesquisa, apenas 07 artigos foram incluídos
nesse estudo. RESULTADOS: Evidencia-se de acordo com a literatura, que as ações de enfermagem desenvolvidas no
âmbito da Estratégia Saúde da Família, colaboram de forma significativa para o diagnóstico precoce e acompanhamento
do TEA, através de observações comportamentais, por meio da análise do crescimento e desenvolvimento das crianças
durante as consultas de puericultura. Além disso, podem auxiliar também os pais e responsáveis, fornecendo
informações importantes quanto aos desafios e procedimentos assistenciais que serão utilizados no processo do cuidar
da criança com TEA. O profissional enfermeiro deve estar atento às singularidades dos indivíduos com TEA, haja vista
serem os profissionais responsáveis pelo cuidado, devendo proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos os
envolvidos. CONCLUSÃO: Este estudo possibilitou identificar as ações de enfermagem desenvolvidas pelo
profissional enfermeiro na detecção precoce dos sinais e sintomas do TEA, proporcionando um melhor
desenvolvimento da pessoa que convive com o TEA colaborando dessa forma para um melhor prognóstico da patologia
objetivando qualificar o cuidado através de uma adequada assistência de enfermagem. Sendo de fundamental
importância o diagnóstico precoce desse distúrbio, para que seja indicada uma terapêutica apropriada, promovendo o
bem-estar e uma maior autonomia dos indivíduos com TEA.
INTRODUÇÃO: Distanásia, também conhecida como obstinação terapêutica, é o prolongamento do processo de morte
e visa estender a vida biológica do paciente, sem qualidade de vida e sem dignidade. Nesse sentindo, a intenção
principal é instalar todos os recursos possíveis para prolongar a vida ao máximo. Tal atitude, muitas vezes, acaba
gerando um sofrimento maior ao enfermo, o que nos remete à importância da Bioética na formação e exercício de
atividades por acadêmicos e profissionais de saúde que estão inseridos nesse contexto. OBJETIVO: Identificar, por
meio de uma revisão na literatura científica, a visão de acadêmicos e profissionais de saúde com relação à distanásia.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório por meio de revisão de literatura. As bases de dados consultadas
foram: SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS e PubMed. Para análise, foram incluídos artigos e
publicações entre 2009 e 2017, escritos em Língua Portuguesa ou Inglesa que tratassem da temática e possuíssem pelo
menos uma das seguintes palavras-chave: “Distanásia”, “Bioética” e/ou “assistência terminal”. Apenas 9 artigos
atenderam aos critérios de inclusão da pesquisa. RESULTADOS: Percebeu-se na literatura, que o conhecimento acerca
da Distanásia entre acadêmicos e profissionais de saúde era superficial, de forma que esses sabiam o conceito do termo,
mas possuíam dificuldade em direcionar o cuidado a partir dele. Portanto, demonstraram dificuldade de aplicação dos
cuidados tendo como referência a obstinação terapêutica, visto que a determinação dos limites dessa prática envolve
dilemas éticos e humanos. Além disso, a literatura aponta que é responsabilidade e dever da equipe de enfermagem
evidenciar os direitos dos pacientes e os princípios bioéticos, provendo-lhes assistência que garanta suas necessidades e
lhes proporcione conforto. Por isso, é importante que profissionais de saúde tenham conhecimentos das práticas
distanásicas, de modo que não violem os princípios éticos de sua profissão. Ademais, pesquisas mostraram que os
profissionais de saúde são treinados para salvar vidas e em muitos casos há uma frustração diante da morte do paciente
e por isso nota-se que é comum encontrar processos distanásicos no dia a dia dos hospitais. Alguns profissionais
relataram ter medo de sofrerem processos legais diante da morte do paciente e devido a isso fazem tudo o que estiver ao
seu alcance para evitar a morte dele. Por fim, notou-se que a escassez de debates sobre Distanásia durante a graduação
faz com que os profissionais se sintam inseguros para estabelecerem uma comunicação efetiva com os familiares na
tomada de decisões do cuidado. CONCLUSÃO: Evidenciou-se na literatura, que a prática assistencial relacionada à
obstinação terapêutica ainda é a predominante nos hospitais devido aos avanços tecnológicos e científicos que permitem
um prolongamento da vida. Foi possível perceber que o tema é complexo e requer mais pesquisas sobre a temática.
Diante disso, é necessário que haja mais discussões sobre o tema durante a graduação e um esforço multidisciplinar
acerca da prática ética envolvida na assistência terminal e suas implicações.
INTRODUÇÃO: A insuficiência venosa atinge com maior frequência os membros inferiores devido à perda de aporte
sanguíneo, no sentido de conduzir adequadamente o sangue para as regiões periféricas. Dessa forma, surgem as úlceras
venosas que é determinada pelo comprometimento e/ou perda da derme, epiderme, seguido do tecido subcutâneo, na
qual é considerada como um relevante problema de saúde pública, principalmente, quanto à prevalência e custos
terapêuticos. OBJETIVO: Verificar na literatura a relevância do enfermeiro no manejo clínico da úlcera venosa.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, executada a partir das bases de dados Lilacs, PubMed, Medline e
Cinahl. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados foram: publicações entre o período de 2014 a junho de 2019,
estando em língua portuguesa, inglesa e espanhola, acessível na integra, artigos indexados em pelo menos uma das
bases de dados supracitadas e localizáveis mediante palavras-chave e descritores: Úlcera venosa; Cuidados de
enfermagem; Terapêutica. Critérios de exclusão: artigos científicos que não apresentassem pelo menos dois dos
descritores utilizados, trabalhos que não tiveram relação direta com o tema, bem como os artigos que não foram
encontrados textos completos disponíveis ou com link de acesso apresentando erro. Mediante os critérios de inclusão e
exclusão foram selecionados 17 artigos que se enquadram nos objetivos. RESULTADOS: Evidencia-se que o
enfermeiro é essencial no manejo clínico do paciente com úlcera venosa, desde a avaliação, prevenção de complicações,
orientações para o autocuidado, assim como a assistência na tomada de decisão da terapêutica adequada. Entretanto,
existe uma carência com relação as pesquisas que envolvem a valorização do enfermeiro diante de sua atuação na
terapêutica das úlceras venosas, visto que os mesmos são essenciais na prevenção desta patologia, no reestabelecimento
da saúde, na educação do paciente e no desenvolvimento de curativos, na qual são práticas rotineiros realizados pelos
enfermeiros. CONCLUSÃO: Portanto, verificou-se que o enfermeiro desenvolve papel fundamental no manejo clínico
da úlcera venosa, demostrando a necessidade da busca constante de conhecimento e especialização no cuidado ao
portador para promoção de atendimento sistemático e holístico. No entanto, identificou-se que há poucos estudos
voltados para o reconhecimento e valorização do enfermeiro no manejo clínico úlceras venosas. Dessa forma, é
necessário investir em pesquisas com o intuito de reforçar a atuação do enfermeiro, na qual possuem habilidade e
capacidade no desenvolvimento de práticas quem tem a finalidade da resolubilidade e no processo de cicatrização da
úlcera venosa.
INTRODUÇÃO: São várias as alterações que ocorrem na vida de uma pessoa submetida à amputação, interferindo na
sua qualidade de vida (QV). Principalmente, nas indicações clínicas, a amputação pode resultar no alívio da dor e no
fim de hospitalizações frequentes. As pessoas, quando acometidas por este fato, se deparam com uma situação que
implica mudanças no seu modo de se locomover, trabalhar e de conviver socialmente. Cada vez mais se evidenciam as
questões psicossociais como fatores importantes para a QV das pessoas amputadas. A presença, na pessoa, de uma
limitação funcional estabelecida pela amputação de membros inferiores e ou superiores, consequentemente, interfere na
autonomia e independência. Isto resulta em alterações na vida diária, no trabalho, na interação com a sociedade e na
realização de atividades. OBJETIVO: Descrever a experiência de discentes no cuidado a paciente com amputações
múltiplas. MÉTODOS: Estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado por discentes do quarto semestre do
Curso de Enfermagem de uma Universidade pública, na disciplina Fundamentos de Enfermagem, em hospital de
referência do Estado do Piauí. RESULTADOS: Os questionamentos e aflições da família e do paciente foram
rotineiramente observados, diante da forma de falar com os profissionais, pelas expressões de medo e apreensão. Essas
circunstancias demandaram a atuação de equipe multiprofissional a fim de esclarecer dúvidas e orientar quanto aos
cuidados e o prognóstico. As orientações perpassaram as condições físicas e alcançaram os cuidados com a saúde
mental do paciente. Durante esse processo o vínculo foi se desenvolvendo, de modo a aumentar a confiança do paciente
e dos familiares na equipe. Pode-se observar uma dificuldade de aceitação da condição do paciente, evidenciado pelos
constantes e repetitivos questionamentos em relação as condições clínicas e o por que de tantos procedimentos de
amputação na mesma pessoa. CONCLUSÃO: A aceitação da condição em que o paciente se encontra e como se sente
com relação as amputações devem ser foco da assistência de enfermagem, pois possibilitam a integração da família no
cuidado. Ademais, essa experiência proporcionou aos discentes entender a conjuntura do quadro e desenvolver um
cuidado humano pautado no saber científico, agregando valor a formação profissional.
INTRODUÇÃO: A Toxoplasmose é uma zoonose de distribuição cosmopolita, causada pelo protozoário Toxoplasma
gondii, que possui estruturas que aderem nas mucosas, assim tendo capacidade de infectar o homem e todos os animais
endotérmicos. Tem como hospedeiros intermediários o homem e outros mamíferos de sangue quente. Os hospedeiros
intermediários, mantém a fase assexuada do ciclo, transmitindo a infecção através da ingestão de carnes crua ou mal
cozida contendo bradizoítos. Os esporozoítos são resistentes às condições ambientais, sua contaminação consiste pela
inalação de poeira contaminada, consumo de água contaminada, caixas de areia, latas de lixo ou disseminado por
moscas e baratas, realizando a fase sexuada do ciclo. Os fatores climáticos, socioeconômicos e culturais, interferem no
índice de soropositividade. Estima-se que cerca de 20 a 90% da população já teve contato com o parasita Toxoplasmose
gondii, portanto a baixa imunidade está inter-relacionada com a cronificação da doença. OBJETIVO: Este estudo
propõe avaliar o nível de conhecimento dos colaboradores, assim identificando os possíveis riscos de contaminação que
os mesmos estão submetidos. MÉTODOS: Foi realizada uma visita, seguida de uma coleta de dados na instituição
AMADA localizada do bairro da forquilha em São luís – MA. No local foi analisado o ambiente, a estrutura e a rotina
dos colaboradores, onde foi acompanhada em um período de 07 dias. Foi aplicado um questionário de conhecimento
teórico e prático para avaliar os colaboradores a respeito da toxoplasmose. RESULTADOS: A partir do levantamento
de dados obtidos, foi possível verificar o nível de conhecimento e déficit dos colaboradores. Onde 62% dos
entrevistados relataram já terem ouvido falar da doença, contra 38% que afirmaram desconhecer a parasitose. Embora a
maioria tenha dito que conhecia a doença, ao se perguntar mais especificamente sobre a toxoplasmose os 62% dos
entrevistados não sabiam responder, da mesma maneira que 38% não responderam. Essas questões comprovaram a
necessidade da elaboração de palestras e divulgação de material informativo para os colaboradores da instituição.
CONCLUSÃO: Pela presença de um grande número de animais suscetíveis à doença, é de extrema valia reforçar a
necessidade de medidas profiláticas nos integrantes da instituição, além da conscientização da necessidade da
manutenção dos animais domésticos, evitando que venham caçar, adquirindo assim, a infecção a partir de roedores e
aves.
¹Thaisa Alline Rodrigues de Sousa; ²Lucas Pereira dos Santos; 3Thayná de Souza Rocha; 4Gabrielly Oliveira Silva;
5
Lucas Maciel Alves Damasceno; 6Kelvyn Wendel Silva Brigído.
¹Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio de Sá; 2,3,4Graduandos em Psicologia pela Universidade Federal do
Piauí – UFPI; 5Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 6Graduando em Enfermagem
pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.
INTRODUÇÃO: O Leite materno é um rico alimento para bebês e crianças pequenas produzido pela as mamas da
mulher devido às suas propriedades nutricionais e imunológicas, tendo ação importante na proteção contra infecções,
diarreias, doenças respiratórias, autoimunes, linfomas, diabetes mellitus, entre outras. A prática do aleitamento materno
permite ao lactente seu crescimento e desenvolvimento saudável fortalecendo o vínculo afetivo entre mãe e filho.
Mesmo com a importância o aleitamento materno e seus benefícios, o desmame precoce ainda é comum entre as
lactantes. OBJETIVO: Descrever os fatores e consequências que levam ao desmame precoce. METODOS: Trata-se
de um estudo de revisão bibliográfica, com análise descritiva de artigos científicos dos últimos 5 anos, pesquisados na
Biblioteca Virtual de Saúde durante o mês de janeiro de 2019. Como fonte de dados bibliográficos foram consideradas:
Scielo, Lilacs, e Medline, utilizando-se os seguintes unitermos: “Aleitamento materno”, “Desmame precoce”,
“Criança”. Como critérios de inclusão artigos originais completos no período de 2015 a 2019, no idioma português.
Critérios de exclusão textos incompletos que fugiam a temática em questão, teses e dissertações. Ao final da análise
criteriosa, foram selecionados 9 artigos que foram analisados e discutidos. RESULTADOS: De acordo com as
literaturas analisadas, os fatores que levam ao desmame precoce e que são uma das maiores preocupações das mães, é o
retorno ao trabalho, o uso da mamadeira, concepção do leite fraco, produção de leite insuficiente e que não sustenta à
criança, problemas mamários, além da dor, o desconforto, o estresse e a insegurança materna. Entretanto, a falta do leite
materno pode acarretar a criança a diversos problemas futuros, como atraso no seu crescimento, baixa imunidade,
infecções, diarreias, doenças respiratórias entre outros. O desmame precoce ainda é uma problemática bastante comum
em nosso meio. Os fatores a não adesão a essa pratica, podem estar associados a cultura, estilo de vida e influência da
sociedade. CONCLUSÃO: Mesmo diante das políticas públicas que incentivam a pratica do aleitamento materno e
todos os seus benefícios para a criança, ainda existe resistência por fatores socioculturais, ao qual se encontra uma
grande dificuldade na adesão e continuidade da amamentação mesmo em tempos atuais. É importante conscientizar as
lactantes sobre a importância do leite materno nos primeiros 6 meses de vida e que somente ele é suficiente no
suprimento das necessidades do lactente.
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Thatielly Rodrigues de Morais Fé; Rafaela Rosa de Sousa; Flávia Pereira da Silva da Paz; Verbenia Cipriano
Feitosa Silva.
INTRODUÇÃO: A segurança do paciente é algo indispensável no que concerne a uma assistência de qualidade. No
Brasil, o crescente número de cirurgias é uma realidade, aumentando assim, a possibilidade de erros e eventos
adversos que na maioria dos casos poderiam ser evitados. OBJETIVO: Verificar na literatura evidências sobre
segurança do paciente em procedimentos cirúrgicos e seus desafios enfrentados pela equipe multiprofissional.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida a partir da questão norteadora: A
aplicabilidade das seis metas de segurança do paciente tem contribuído para minimizar os erros assistenciais
decorrentes das cirurgias? A busca dos artigos foi realizada nos meses de março a julho de 2019, na plataforma da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através de artigos indexadas na bases de dados :SCIELO, LILACS, MEDLINE,
utilizando os descritores: Patient safety; Quality assurance; Surgery, aplicando o operador booleano “AND”. Teve
como método de inclusão: artigos publicados entre 2014 a julho de 2019, que abordam a temática em questão,
disponíveis gratuitamente na íntegra, sendo utilizados trabalhos do tipo artigos originais, relatos de experiências,
estudos de caso, estudos reflexivos, revisões sistemáticas e integrativas, nos idiomas Inglês e Português. Desta forma,
respeitando-se as normas de inclusão e exclusão a amostra final foi composta por 13 artigos. RESULTADOS: As
infecções do sítio cirúrgico representam, atualmente, uma das principais infecções relacionadas a assistência à saúde
(IRAS), além de falhas associadas a equipe multiprofissional, infraestrutura e aparelhos precários, são fatores
relevantes que impedem um cuidado adequado e seguro, colocando em risco a vida do paciente. Diante dos erros
decorrentes no campo cirúrgico, verificou-se a necessidade criar medidas e adotar novas estratégias implementando
assim, as Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente que foram estabelecidas pela Joint Commisssion
International (JCI) em parceria com a Organização Municipal de Saúde (OMS) com a finalidade de minimizar os
erros assistenciais das equipes de saúde e oferecer uma assistência mais qualificada e segura ao paciente em todos os
estabelecimentos de saúde. Pontuandas a seguir: 1 – Identificação Correta dos pacientes; 2 – Comunicação Efetiva; 3
- Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância; 4 – Cirurgia Segura; 5 - Redução do risco de infecções
associadas aos cuidados em saúde e 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas. No entanto, a meta 4- Cirurgia
Segura, tem como objetivo assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente correto com todos os
recursos necessários, que vão desde agendamento cirúrgico até o pós-operatório executados corretamente.
CONCLUSÃO: Por mais que os tratamentos cirúrgicos visam salvar vidas, as falhas na segurança e os riscos não
são controlados durante a assistência cirúrgica, podendo ocorrer danos, muitas vezes, irreversíveis ao paciente. Sendo
assim a implementação das seis metas de segurança nos estabelecimentos de saúde, a existência dos protocolos no
âmbito hospitalar e a realização do cheklist para cirurgia segura, tem sido uma importante ferramenta para
minimização dos erros cirúrgicos, resultando na manutenção da vida e na redução de agravos aos pacientes.
874
INTRODUÇÃO: As infecções sexualmente transmissíveis na terceira idade passaram a ser um problema de saúde
pública no Brasil. Com a melhoria da qualidade de vida e sexual na velhice, cada vez mais este grupo torna-se
vulnerável a estas infecções. O prolongamento da vida sexual, somado a práticas inseguras, tem refletido na
possibilidade de ocorrência de Infecções sexualmente transmissíveis IST's em idosos. OBJETIVO: Analisar os artigos
científicos publicados que relatem sobre a ocorrência de IST's em idosos, bem como identificar os aspectos abordados
nas pesquisas desse tema. MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem descritiva
realizada através de busca eletrônica nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e na BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde), no período de Junho a Julho de 2019, com a combinação dos seguintes descritores:
doenças sexualmente transmissíveis DTS, idosos e políticas públicas de saúde. Adotou-se como critérios de inclusão:
artigos nacionais em português, disponíveis na íntegra e gratuitamente, referente aos anos de 2011 a 2018 e que
respondessem ao objetivo proposto da pesquisa. Foram encontrados inicialmente 22 artigos. Após utilização dos
critérios de inclusão, 10 artigos foram analisados nesse estudo. RESULTADOS: Realizou-se a análise dos resultados
pelos seguintes eixos temáticos: Fatores de risco para DST (Doenças sexualmente transmissíveis), Diagnóstico de DST
e Prevenção de DST na terceira idade. O principal fator de risco encontrado nos estudos para DST em idosos foi a
prática sexual insegura. Com o aumento da idade, existe uma tendência em diminuir o uso de preservativos nas relações
sexuais. Existe um consenso na literatura de que o diagnóstico de DST em idosos ocorre normalmente com atraso ou
nem mesmo chega a ser realizado. Uma das causas identificadas seria a falta de conhecimento pelos próprios idosos
acerca da transmissão das DST, diminuindo a procura destes por testes, na medida em que acreditam não estar em risco
de infecção. Profissionais de saúde também contribuem para o subdiagnóstico. Observou-se também que a população
de idosos está excluída das políticas públicas de prevenção às DST. Dentre os principais desafios da prevenção de DST
em idosos está justamente o fato de conseguir elaborar estratégias de prevenção que sejam sensíveis à idade e ao estilo
de vida dessa população. CONCLUSÃO: Conclui-se que uma educação mais abrangente sobre a sexualidade com
programas e políticas que promovam o sexo seguro com igualdade de gênero, idade, raça, etnia é fundamental para que
a prevenção das DSTs aconteça. Dessa forma as políticas, programas e também os profissionais deixariam de ver a
doença como o principal foco da saúde, passando a ter uma visão de que o processo de prevenção igual para todos é
uma importante ferramenta no controle e disseminação da infecção nessa faixa etária.
INTRODUÇÃO: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), caracterizada como uma infecção respiratória
que se desenvolve a partir das 48-72 horas de intubação endotraqueal, é uma das complicações mais importantes nas
Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Dentre os fatores de risco associados a este evento estão os fatores não
modificáveis que incluem idade, escore de gravidade, doenças neurológicas, traumas e cirurgias, já os modificáveis
referem-se a internações que compreende vigilância microbiológica periódica, protocolos de prevenção e a limitação de
prescrições inadequadas de antimicrobianos. Dessa forma, é elementar que ações de prevenção da PAV sejam
prioritárias nas instituições de saúde, a fim de proporcionar segurança aos pacientes que necessitam de suporte
ventilatório invasivo durante sua internação em unidade de terapia intensiva. OBJETIVO: Identificar o nível de
conhecimento do enfermeiro quanto aos cuidados de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica.
MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica da literatura, do tipo revisão integrativa, onde formulou-se a
seguinte questão não-clínica: “Quais evidências científicas existentes acerca do conhecimento do enfermeiro na
prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica?” A coleta de dados foi realizada por meio de busca
eletrônica nas bases de dados: Bireme (Biblioteca Virtual de Saúde – BVS) e PubMed da National Library of Medicine
utilizando-se de descritores indexados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores foram obtidos a partir
do Medical Subject Headings (MESH) e dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). RESULTADOS: O
conhecimento dispensado pela equipe de enfermagem é de fundamental importância para implementação de medidas
efetivas no que concerne à prevenção da PAV nas Unidades de Terapia Intensiva. Dentre as principais medidas
utilizadas por estes profissionais nessa situação, destacam-se: a higienização das mãos, o uso de clorexidina 0,12% na
higienização oral do paciente, a prevenção da broncoaspiração de secreções com a elevação da cabeceira de 30 a 45º, o
controle da pressão do cuff, cuidados com a aspiração das secreções, ações de vigilância epidemiológica, ações
educativas e elaboração de protocolos. CONCLUSÃO: A pneumonia associada à ventilação mecânica constitui-se um
problema com significativo impacto na vida do paciente e as atribuições da equipe de enfermagem que promovam a sua
prevenção, são de grande relevância considerando-se que estes profissionais são os que mantêm maior contato direto e
ininterrupto com o paciente nesta situação e, portanto, desempenham importante papel no desenvolvimento e aplicação
de programas de prevenção da PAV.
¹ Valéria Bílio da Silva; ²Fabrícia da Silva Nunes; ³Maria Sofia Vieira da Silva Guimarães; 4Érika Ferreira Tourinho.
1,2,3
Graduandas de Enfermagem pela Universidade Ceuma – UNICEUMA; 4 Doutoranda em Ciências da Religião pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO.
INTRODUÇÃO: O tratamento paliativo apresenta-se como uma filosofia de cuidar, onde seus princípios englobam
confirmar a importância da vida, promover qualidade de vida dos pacientes e familiares com um sistema de apoio
psicológico, avaliação, tratamento e identificação precoce. Esse tipo de cuidado pode ser nas unidades de internamento,
pela ação das equipes intra-hospitalares e de apoio domiciliário. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes
em estados terminais em tratamentos paliativos, atualmente no contexto brasileiro. METÓDOS: Trata-se de um estudo
descritivo do tipo revisão de literatura com dados extraídos de artigos publicados no período de 2005 a 2017
encontrados no banco de dados da Scielo (Scientific Electronic Library Online) e INCA (Instituto Nacional de Câncer)
limitado pelas keywords tratamento paliativo e qualidade de vida finalizando em cinco artigos para o presente resumo.
ANÁLISE CRÍTICA: Os tratamentos paliativos têm grande desafio de assumir cada vez mais importante tarefa no
contexto dos cuidados de saúde, o aumento gradativo de doenças crônicas, incapacitantes e as oncológicas, que estão
cada vez mais presentes na sociedade, alterando aumento de expectativa de vida e envelhecimento populacional. A
prestação dos cuidados paliativos visa oferecer tratamento de acordo com as preferencias e necessidades do enfermo
que envolve aspectos físicos englobados em amenizar os sintomas emocionais fornecendo apoio psicológico ao paciente
e familiar para enfrentar o diagnóstico e tratamento; espirituais, com o auxílio a aceitação no sentido de paz; por último,
os esclarecimentos de dúvidas, para assim manter o paciente esclarecido sobre todo o processo do tratamento, para o
mesmo sentir mais seguro e para estar realizando de maneira adequada. CONCLUSÃO: Dessa forma, é possível poder
monitorizar a vida desses pacientes que foca no cuidado integral, através da prevenção e do controle de sintomas para
todos os pacientes que enfrentem doenças graves terminais contribuindo para qualidade de vida.
878
Pág.
USO DA PELE DE TILÁPIA (OREOCHROMIS NILOTICUS) NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS
SUPERFICIAIS
1
Vanessa de Jesus Guedes Dias; 2 Geovane Moura Viana; 3 Mariana da cunha costa ; 4 Jucelia lima Sousa; 5 Ingrid
Jamille Miranda de Paulo; 6 Linielce Portela Nina da Silva;7 Brígida Maria Gonçalves de Melo Brandão.
INTRODUÇÃO: Queimaduras são lesões teciduais decorrentes de agentes térmicos, podendo ser leves ou grave,
permanente e em alguns casos levar à morte. Pensando nisso, tem-se procurado novos curativos que ajudem no processo
de cicatrização. Assim, surge como uma opção a pele de tilápia do Nilo para uso no tratamento de queimaduras
superficiais. OBJETIVO: Buscar na bibliografia científica evidências sobre o que vem sendo estudado acerca do uso
da pele de tilápia como subproduto no tratamento de queimaduras superficiais. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde nas bases de dados Lilacs e Medline. Foi realizada em
setembro de 2018, considerando artigos com texto completo disponível, em português e inglês, limite temporal no
período de 2015 a 2018, e utilizando os descritores: queimaduras, tilápia e tecnologias em saúde. Foram levantadas 07
publicações. Deste total, foram excluídas 02 que não atendiam ao objetivo proposto. Assim, 05 artigos tiveram seus
resultados discutidos e analisados neste estudo. RESULTADOS: O Brasil encontra-se atrasado quanto ao tratamento
local de queimaduras fazendo uso de peles, enquanto que em alguns países da América do Sul e Europa e Estados
Unidos utilizam este tratamento com maior frequência. O Ministério da Saúde recomenda que o Brasil deva ter 13
bancos de pele, porém, apenas três encontram-se em funcionamento, atendendo apenas 1% da necessidade do país.
Nesse contexto, evidências indicam que a pele de tilápia deveria ser mais utilizada no Brasil por apresentar boa
quantidade de colágeno tipo I, boa resistência, umidade e semelhança com a pele humana, caracterizando melhorias na
cicatrização, além de possuir grande disponibilidade no país. CONCLUSÃO: Por apresentar uma estrutura morfológica
semelhante à pele humana, deve-se investir em mais estudos sobre o uso da tilápia para, posteriormente, ser aplicada
com mais frequência no Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada, em virtude de sua eficácia, alta
disponibilidade no país e baixo custo.
graduando em Enfermagem pela Faculdade do Centro Maranhense – FCMA; 3,4 graduando em enfermagem pela
1,2
Universidade Estadual do Maranhão UEMA; 5 docente do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão
UEMA.
INTRODUÇÃO: O poder do riso no nosso organismo faz com que o cérebro emita mensagens para a secreção de
hormônios, chamados de endorfinas uma droga natural ela é capaz de reduzir o estresse principalmente para pacientes
que passam por um longo período de tratamento. As endorfinas especificamente têm capacidade de aliviar dores, atuam
também em um papel essencial no equilíbrio entre os tônus vitais e a depressão, além de aumentar o estado de ânimo.
Verifica-se cada vez mais a eficácia da risoterapia para diminuir os sentimentos de tristeza dos pacientes que por muito
tempo devem permanecer internados no hospital sendo acometidos por tratamentos invasivos e dolorosos.
OBJETIVOS: Levantar dados bibliográficos, com o intuito de levar informações para profissionais da saúde; Analisar
a estratégia da risoterapia como meio para melhoria na qualidade de vida e os possíveis benefícios da risoterapia para o
cuidado de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de um levantamento bibliográfico com o intuito de obter informações
de caráter científico relacionado ao tema “a influência da terapia do riso em pacientes hospitalizados”. Durante o
percurso metodológico foram utilizados alguns descritores para a coleta dos dados. A partir do levantamento realizado
foi possível identificar 23 publicações cientificas. Deste total, 13 foram excluídas por não se enquadrarem nos critérios
de inclusão da pesquisa. Atenderam aos critérios adotados 10 publicações, que foram descritos nesse estudo. O estudo
respeitou a autoria dos artigos pesquisados, mantendo-se fiel à citação dos autores e de suas ideias. RESULTADOS: A
análise do conjunto de artigos selecionados também permite perceber a importância assumida pela enfermagem nesse
momento delicado que é a de adaptação do paciente em uma rotina no hospital, vivenciando procedimentos muitas
vezes invasivos. O nível de importância torna se claramente perceptível ao se analisar os efeitos provocados por uma
assistência de enfermagem eficiente focando não no cuidado da doença mais sim no doente, sendo estas realidades
apontadas nos artigos. Cabe mencionar aqui que pensava se encontrar um número maior de arquivos que tratassem do
tema abordado, dada a importância do mesmo, contudo foi visto que a literatura no que se refere a atuação do
enfermeiro com pacientes através da risoterapia não é tão vasta o quanto deveria ser, o que se configura como algo que
merece ser mais aprofundado. Os artigos obtidos 60% deles mostram que a risoterapia traz muitos benefícios para os
pacientes com câncer, diminuindo as dores, o mal-estar, o estresse da internação. Esses artigos mostraram também uma
diminuição no tempo de internação dos pacientes que tiveram a risoterapia implantada no seu tratamento. Destacasse
que o aprimoramento de saberes é condição essencial para o alcance de uma assistência efetiva. CONCLUSÃO:
Conclui-se que os artigos descritos nesta revisão mostraram a importância assumida pelos cuidados de enfermagem
prestados aos pacientes hospitalizados, e que muitos profissionais ainda não conhecem os benefícios da terapia do riso.
INTRODUÇAO: A Organização Mundial da Saúde define como pé diabético a situação de infecção, ulceração ou
também destruição dos tecidos profundos dos pés, associados a anormalidades neurológicas e vários graus de doença
vascular periférica nos membros inferiores de pacientes com diabetes mellitus (DM). Estima-se que 15% das pessoas
com DM desenvolvem o pé diabético, acarretando altos gastos anuais para o Sistema Único de Saúde (SUS) em
amputações. O Ministério da Saúde estima que 50% desses casos podem ser prevenidos por meio de ações continuadas
de educação em saúde às pessoas com DM e seus familiares, concomitante ao rastreamento de fatores de risco. Dada a
magnitude do problema torna-se imprescindível que os profissionais de saúde, especialmente o enfermeiro, tenham um
olhar cada vez mais amplo e diferenciado para atender às necessidades da pessoa acometida por esta doença.
OBJETIVO: Apresentar as principais intervenções de enfermagem a pacientes diabéticos com risco em desenvolver a
síndrome do pé diabético. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizada busca nas bases de
dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e Caribenha em Ciências da Saúde
(LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) via Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), utilizando os seguintes descritores: “Diabetes Mellitus”, “Enfermagem” e “Pé Diabético”, no período de abril a
maio de 2019. Adotou-se como critério de inclusão os artigos que abordavam a temática em discussão, datados de 2015
a 2019 e como critério de exclusão artigos em língua estrangeira. Diante disso, foram encontradas seis publicações, no
entanto, quatro foram analisadas. RESULTADOS: Segundo a literatura, a maioria dos problemas relacionados ao pé
diabético é passível de prevenção por meio de educação em saúde direcionada para o cuidado com os pés. Logo, a
análise dos artigos trouxe como principais ferramentas na intervenção de enfermagem a orientação sobre promoção do
autocuidado através da educação em saúde durante a consulta de enfermagem, abordando como principais pontos a
higienização, hidratação e inspeção diária dos pés, além de orientar sobre uma alimentação saudável, praticar atividade
física, usar corretamente a medicação, contribuindo para o controle glicêmico. Quanto à realização do exame dos pés,
são incluídas a inspeção e a palpação da pele, pelos e unhas, estrutura dos pés, além da palpação dos pulsos arteriais
tibiais posteriores e pedioso; como também, avaliação da sensibilidade tátil-pressórica e vibratória. Tais ferramentas
constituem uma etapa fundamental na avaliação clínica realizada pelo enfermeiro e objetivam a modificação de fatores
de risco, visando à prevenção das ulcerações e, consequentemente, das amputações. CONCLUSÃO: O DM pode
ocasionar complicações irreversíveis com grande impacto negativo nos aspectos biopsicossocial e espiritual das pessoas
acometidas por essa doença, como a amputação não traumática decorrente do pé diabético. Deste modo, o apoio e o
cuidado do profissional de enfermagem se mostram imprescindíveis no tratamento desta doença crônica, que deve
promover de forma sistemática a prevenção do pé diabético, empoderando as pessoas para serem protagonistas no
autocuidado e o autoexame dos pés, para a redução de complicações e melhoria da qualidade de vida.
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida humana, caracterizada por um conjunto de transformações sociais
e psicológicas, deixando o indivíduo exposto a um modelo de vida até então desconhecido, de certa forma vulnerável.
Onde o início sexual precoce, o uso inadequado ou não uso do preservativo, contraceptivos orais, múltiplos parceiros,
imaturidade nos contatos sexuais, a falta de informação e curiosidade, submetendo-se a situações constrangedoras o que
leva estes adolescentes o risco de serem acometidos pelo vírus do HPV. O Papiloma Vírus Humano (HPV), pertencente
da família Papovaviridaee é um agente infeccioso, responsável por uma infecção de transmissão sexual, conhecida
como condiloma, caracteriza-se pelo aparecimento de verrugas na região genital ou crista de galo, lesão perineal,
traqueia, não tratada evolui para o câncer, sendo 120 tipos de HPV. OBJETIVO: Analisar o conhecimento dos
adolescentes sobre o papiloma vírus humano. MÉTODOS: trata-se de um estudo de campo, do tipo descritivo
exploratório com abordagem qualitativa dos dados, realizado nas unidades básicas de saúde (UBS) de Caxias (MA),
com a participação de 20 adolescentes no período compreendido entre os meses de setembro a outubro de 2018, no
município de Caxias, estado do Maranhão. RESULTADOS: Por meio de um questionário semiestruturado feitos com
os adolescentes que frequentam as unidades básicas de saúde (UBS), 80% dos entrevistados relatou não saber o que é o
HPV, 75% dos adolescentes não sabiam da vacinação contra o HPV e a real importância de tomar estas doses
preconizadas pelo ministério da saúde. Por desconhecerem o que era o HPV, nem sabia que havia vacinação para eles.
Nota-se que nas falas dos adolescentes pode perceber que ainda há uma falta de desconhecimento quando se refere ao
HPV, pois 75% destes nunca tinha ouvido falar e 25% associava o HPV com outros tipos de doenças. CONCLUSÃO:
Portanto, é indiscutível a necessidade de campanhas educativas que possam suprir a falta de informação, tornando os
jovens menos susceptíveis à infecção pelo mesmo, prestando assim uma assistência preventiva à saúde que deve incluir
a promoção da saúde sexual e reprodutiva com orientações sobre práticas sexuais com reponsabilidade e autonomia por
parte dos profissionais para este público, devido ao início da vida sexual e o grande risco de infecção, é imprescindível
o esclarecimento dos adolescentes em relação à transmissão e prevenção das DST´s, especialmente, infecções pelo
HPV, que podem ter consequências graves como o câncer cervical, de pênis, ânus e orofaringe.
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2Graduando em Enfermagem pela
1
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 3Mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Arbovírus são vírus transmitidos ao homem pela picada de vetores artrópodes hematófagos. A
reintrodução no Brasil dos vírus da dengue na década de 1980 e a introdução do vírus Chikungunya, em 2014, bem
como do vírus Zika, em 2015, gerou no país grandes epidemias e grandes consequências relatadas da infecção materna
como a transmissão placentária, o abortamento, as malformações congênitas, os natimortos, o crescimento intrauterino
estrito e o trabalho de parto prematuro. Sendo necessário, portanto atenção do profissional na assistência a essa gestante
durante o pré-natal e cuidados com a criança após o nascimento. OBJETIVO: Relatar um caso de assistência à
parturiente com sinais e sintomas de arboviroses, realizada por acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual do
Piauí. MÉTODOS: Trata-se de uma investigação exploratória do tipo relato de caso, de abordagem qualitativa e
descritiva, tendo como cenário a maternidade do hospital regional e como instrumentos da pesquisa: a notificação,
investigação epidemiológica e análise da caderneta da gestante e de vacinação do recém-nascido (RN).
RESULTADOS: Parturiente G04 PN03 PC0 A0, 29 anos, natural de Parnaíba, em união estável, moradora da zona
rural, dona de casa, IG: 40s (DUM: 04/09/2018), início tardio do pré-natal, 1ª consulta no 5º mês de gestação,
realizando apenas duas consultas, imunizada, realizou sorologias para Sífilis, HIV, HB, HC, Tox, todos não reagentes e
tipagem sanguínea: O+ durante o pré-natal, foi realizado teste rápido para triagem de sífilis e HIV durante a internação,
ambos não reagentes. Apresentou como sintomas: febre, cefaleia, mialgia, náuseas e artralgia os quais iniciaram um dia
antes do parto, foi realizado notificação e investigação epidemiológica para Chikungunya, coletada sorologia para
Chikungunya, Dengue e Zikavírus. O RN Nasceu no dia 27.06.2019 em bom estado geral, choro forte, apgar (9’) e
(10’), realizado anamnese da criança, não detectado anomalia congênita, recebeu os primeiros cuidados, Perímetro
Cefálico: 33cm, Comprimento: 49cm, Peso: 2.955kg, foi vacinado, apresentou dermatite de contato em face e tórax,
estimulado à amamentação exclusiva, com boa pega e sucção, ficando em observação por cinco dias, recebendo alta
com bom estado geral e sem alterações neurológicas até o momento. A mãe recebeu orientações sobre a importância do
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do RN no primeiro ano de vida através da equipe de Saúde da
Família. CONCLUSÃO: O cenário atual do arbovírus gestacional, principalmente no que tange ao aumento do número
de casos no país de crianças com alterações do sistema nervoso central, em especial a microcefalia, torna-se mandatório
a atenção dos profissionais de saúde na identificação precoce de gestantes sintomáticas, mesmo no final da gestação,
visto que existem estudos que comprovaram a infecção vertical de arbovírus com alterações neurológicas fetais nesse
período gestacional, identificadas após o período neonatal.
INTRODUÇÃO: Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) é
uma adversidade comum, que eleva a mortalidade, tempo de hospitalização e custos financeiros em dependência da
internação. Tem origem geralmente aspirativa, consolidando-se com a presença de secreções nas vias áreas superiores,
recorrência inflamatória e proliferação exacerbada de microrganismos patógenos. Condiz com inúmeras relações entre
as quais tangem a internação em unidade de tratamento intensivo, cabaceira elevada a menos de 30°, imobilidade devida
ao coma, trauma ou cirurgias, uso prolongado da ventilação artificial assim como a contaminação desencadeadas por
profissionais que não realizam uma higienização adequadas das mãos. Esses fatores de riscos podem ser minimizados,
utilizando-se de algumas medidas das quais fazem parte do bundles, sendo uma forma estruturada de melhorar os
processos e os resultados dos cuidados prestados ao paciente em ventilação mecânica invasiva. OBJETIVOS: Analisar
de acordo com a literatura nacional e internacional o papel do enfermeiro em ação e efetivação da prevenção da PAV
por meio da atenção a cuidados do bundle e/ou associados. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura, que utilizou a Biblioteca Virtual em Saúde e a Scielo como base de dados para a obtenção de estudos
primários. Aplicaram-se os termos: Respiração Artificial, Assistência de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva,
ambos cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde. Para seleção dos periódicos foram estabelecidos como
critérios de inclusão: publicações nacionais e internacionais originais, completas, nos idiomas português e inglês, com
direcionamento específico à proposta temática, publicados de 2010 a 2019. Exclui-se a margem que não atendeu aos
referidos critérios de inclusão, sendo artigos incompletos, duplicados e com distanciamento alusivo a proposição
temática. RESULTADOS: Selecionaram-se 15 artigos, os quais se aplicaram leitura exploratória e processos de
refinamento alusivos e de síntese aos objetivos escalados a produção do estudo. Evidenciou-se a higienização das
mãos dos profissionais, implantação de protocolos que estimulem o uso racional de antimicrobianos, a interrupção
diária da sedação, o desmame ventilatório, a manutenção da cabeceira da cama elevada a 30° ou mais, a higiene oral dos
pacientes, entre outros como técnicas eficazes de prevenção. Os cuidados mais citados e recomendados pelo bundle em
extensão da prática de enfermagem e da prevenção da PAV foram à manutenção da cabeceira elevada com maior
destaque, realizar a higiene oral com antisséptico bastante relevante, a troca de filtro bacteriológico periodicamente e o
controle da pressão do cuff são cuidados importantes, mas ainda não constantes no bundle, embora a manutenção
adequada dessa pressão seja sugerida como meio alternativo de diminuir a incidência da pneumonia. Percebe-se que
dentre todos os cuidados exemplificados dos quais não fazem parte do mencionado rol, um dos maiores destaque é a
realização da higiene oral com antisséptico. CONCLUSÃO: Diante dos achados é destacável que o enfermeiro realiza
ações que contribuem ativamente para o controle da mortalidade de pacientes com pneumonia, onde as medidas de
884
prevenção pertencentes ou não ao bundle são essenciais para a redução de agravos e complicações decorrentes da
internação de pacientes em suporte ventilatório na UTI.
Pág.
INTRODUÇÃO: A escolha da técnica limpa ou técnica estéril na realização de curativos, em feridas agudas ou
crônicas, tem sido normalmente questionada, levando em consideração a segurança da técnica limpa versus o custo
mais elevado da técnica estéril. Dessa forma, A técnica estéril compreende procedimentos que minimizam, ao máximo,
a carga microbiana através de estratégias, que restrinjam a exposição aos micro-organismos. Por outro lado, a técnica
limpa compreende condutas para reduzir o número total de micro-organismos, evitando ou diminuindo o risco de
transmissão de uma pessoa para outra, ou de um lugar para outro. OBJETIVO: Verificar na literatura os aspectos que
envolvem a técnica limpa e estéril no cuidado de feridas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter
descritivo, executada a partir das bases de dados Lilacs, PubMed, Medline e Cinahl. A obtençãodos dados ocorreu em
junho de 2019. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados foram: publicações entre o período de 2014 a junho
de 2019, estando em língua portuguesa, inglesa e espanhola, acessível na integra, artigos indexados em pelo menos uma
das bases de dados supracitadas e localizáveis mediante palavras-chave e descritores: Ferimentos e Lesões; Técnicas de
Fechamento de Ferimentos; Terapêutica; Assepsia. Critérios de exclusão: artigos científicos que não apresentassem pelo
menos dois dos descritores utilizados, trabalhos que não tiveram relação direta com o tema, bem como os artigos que
não foram encontrados textos completos disponíveis. Mediante os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados
16 artigos que se enquadram nos objetivos. RESULTADOS: Evidencia-se que a utilização da técnica estéril no cuidado
de feridas apresenta muita eficácia, visto que promove a diminuição ao máximo da carga microbiana em comparação
com técnica limpa , em virtude da técnica estéril envolver a lavagem cautelosa das mãos, utilização de campo estéril,
uso de luvas estéreis, utilização somente de instrumentos e materiais estéreis. Entretanto, o uso da técnica estéril é
questionável, sobretudo, por estar associada a elevados custos, quando relacionado à técnica limpa, visto que a técnica
limpa faz uso de luvas de procedimento e instrumentais estéreis, somados aos princípios de assepsia, mas não apresenta
a redução por completo da carga microbiana, na qual propicia a possibilidade de infecção da ferida. Dessa forma,
questiona-se com relação a consonância das técnicas empregadas, com as literaturas atuais e se o mesmo procedimento
não poderia acarretar malefícios aos pacientes. CONCLUSÃO: Portanto, verificou-se que ainda não existe um
consenso sobre a utilização da técnica adequada, em virtude de não existir conceitos absolutos referente a técnica limpa
e estéril em todas as situações do paciente, na qual são poucas as orientações universalmente aceitas e usadas, apesar de
pesquisas apresentarem resultados positivos com relação ao uso da técnica limpa. Dessa forma, é imprescindível que os
profissionais apresentem a capacidade e habilidade por meio de experiências pessoais para escolher o procedimento
conforme o ambiente e estado da ferida, na qual é essencial a capacidade de avaliação do custo benefício da técnica
apropriada. No entanto, é primordial a elaboração de estudos fundamentados em evidências científicas.
885
INTRODUÇÃO: Adolescência é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a fase que inicia
aos 10 anos e vai até os 19 anos de idade. Nessa etapa de transição para a vida adulta, onde se experimenta mudanças
fisiológicas e corporais, é fundamental um cuidado maior para que seja uma fase saudável e não comprometa o futuro
desse adolescente. No Brasil, contrariamente ao que se vê nos países desenvolvidos, a gravidez na adolescência tem
aumentado consideravelmente, sendo classificada como um problema de saúde pública visto que resulta em
consequências graves para a saúde do bebê e de sua mãe, além de apresentar risco de mortalidade materno-infantil. A
gravidade da gestação nesta fase se deve a pouca idade e a baixa adesão ao pré-natal, resultando em graves
complicações obstétricas como: hemorragias e anemia, pré-eclâmpsia, abortamento espontâneo, prematuridade, e
diabetes gestacional podendo também atingir a saúde psicológica através da depressão pós-parto, que tem aumentado
significativamente nesse grupo. Diante do panorama apresentado, no Brasil, e da particularidade da clientela, é preciso
investir em métodos, organização do trabalho coletivo e instrumentos de gestão para produzir mudanças no interior do
sistema e transformações das pessoas e de suas práticas, de modo a beneficiar o acolhimento, o vínculo, e a autonomia
dos sujeitos na organização progressiva do cuidado como estratégias de transformação do sistema, visando a melhor e
maior adesão do pré-natal e consequentemente a redução de taxas de mortalidade materna e infantil. OBJETIVO:
Melhorar e adequar a qualidade da assistência e serviços de enfermagem prestados a essas gestantes adolescentes, a fim
de promover à adesão ao pré-natal. MÉTODOS: O estudo foi realizado a luz da literatura nacional através da produção
científica indexada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), sendo selecionados oito artigos.
Tendo como critérios de inclusão artigos nacionais publicados entre 2015-2019. Os artigos foram sistematizados em
três descritores: adolescente, gravidez na adolescência e pré-natal. RESULTADOS: Percebe-se que o déficit de
informações por meio da escola e da família, aliado a liberação do comportamento sexual leva a uma gravidez precoce
em adolescentes que não estão preparados fisiológica e psicologicamente para assumir essa situação. Com isso,
estratégias assistenciais se fazem necessárias e adequar as mesmas é de grande importância para aproximar as gestantes
da equipe, dentre elas: capacitação da equipe, visitas domiciliares, visitas às escolas, criação de grupos de apoio e ações
de educação em saúde. Os desafios são muitos, no entanto, a atuação em equipe, o interesse em se capacitar, a
consciência da necessidade de se basear nos princípios do SUS e o olhar humanizado diante da realidade deste público
são características que devem prevalecer. Tais características devem estar presentes entre todos os profissionais da
saúde para que o atendimento de qualidade ao público adolescente seja uma realidade. CONCLUSÃO: Por
conseguinte, a adequabilidade da assistência possibilita uma equipe mais preparada para lidar com esse público alvo e
consequentemente uma maior adesão dessa clientela além de ter mais uma base científica respaldando a importância de
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Ciências Biomédicas. Docente de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Alexandre
Alves de Oliveira.
INTRODUÇÃO: Momentos após o parto, o recém-nascido encontra-se muito vulnerável e dependente da mãe para
estabelecer a transição da vida intrauterina para a extrauterina. O contato íntimo entre mãe e recém-nascido logo após
o nascimento, além de contribuir para o desenvolvimento precoce do vínculo afetivo, também ajuda os bebês a se
adaptarem a esse novo meio não estéril. Além disso, esforços globais para reduzir a mortalidade materna, infantil e
neonatal liderados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelas Nações Unidas, afirmam que dentre as
principais causas da mortalidade neonatal está a hipotermia neonatal, que segundo a OMS pode ser evitada com
procedimentos que gerem calor no RN, dentre eles, o contato pele a pele e amamentação precoce. Nesse contexto a
enfermagem assume o papel importante na promoção dessa interação entre o binômio mãe-filho, fornecendo
condições para que o contato pele a pele ocorra. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem
no atendimento em cesariana referente à prática do contato pele a pele entre mãe e recém-nascido. MÉTODOS:
Relato de experiência que teve como base o Programa Iniciativa Hospital Amigo da Criança, preconizado pelo
Ministério da Saúde, que traz os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, onde no quarto passo é indicado
ajudar a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento. Foi realizada a facilitação desse
contato pele a pele entre mãe e recém-nascido e estimulado o início do aleitamento. O tipo de parto não deve ser
impeditivo para que isso ocorra, no entanto, os RN’s que nascem em condições que requerem ser estabilizados, o
contato pode ocorrer quando os mesmos estiverem estáveis, nesses casos proporcionamos o início do contato quando
mãe e recém-nascido foram para a Sala de Recuperação Pós Anestésica. O presente relato ocorreu nos meses de maio
e junho de 2019, no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), na cidade de Parnaíba-PI. RESULTADOS:
Através do contato pele a pele observou-se na mãe um maior relaxamento, segurança, autoconfiança e demonstração
afetiva, e no recém-nascido foi notório os reflexos que antecedem a pega para realização da sucção sendo mais
evidenciados após o contato, a abertura ocular e ausência de choro foram comuns nos RN’s. A mãe na condição pós-
anestésica em decorrência da cesárea, torna-se dependente da atenção da equipe de enfermagem para que esse contato
pele a pele ocorra. Portanto, quando facilitamos esse momento as mães sentiram-se mais confortáveis, colaborativas e
gratas pelo cuidado prestado. CONCLUSÃO: Por conseguinte, as evidências dos benefícios para a mãe e o recém-
nascido são observados a curto e a longo prazo. A enfermagem assume o papel de facilitador nesse processo de
contato pele a pele, e assim contribuem ativamente para o aumento dos índices de aleitamento materno e a redução da
mortalidade neonatal.
INTRODUÇÃO: Os acidentes de transito tem representado um dos principais problemas de saúde pública presente no
Brasil, geralmente envolvem a população jovem, adulta e masculina. Em decorrência a esses acidentes ocorrem, entre
outros, os traumas de face que possuem grande relevância no cenário emergencial do sistema de saúde. O trauma facial
colocado em foco neste estudo é o mandibular, o maior osso entre os ossos da face e também o único que possui
mobilidade, ele faz parte de importantes funções vitais, como mastigação, deglutição, manutenção da oclusão dentária e
fonação. Fraturas assim são encaminhadas ao centro cirúrgico que são um conjunto de áreas e instalações que permite
efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente. No qual o enfermeiro é encarregado de assistir
o paciente na sua admissão e em todo seu período Peri operatório, buscando atender todas as suas necessidades.
OBJETIVO: descrever experiência relacionada à assistência de enfermagem prestada a um paciente vitima de acidente
automobilístico com fratura de face admitido no setor do centro cirúrgico. MÉTODOS: Este estudo foi desenvolvido
mediante dados obtidos de um paciente que deu entrada no setor do centro cirúrgico, localizado na macrorregião da
Planície Litorânea do estado do Piauí, por meio de observações realizadas durante a permanência do paciente no setor,
leitura dos critérios necessários para a construção do trabalho científico, consulta dos artigos e bibliografias a serem
utilizadas e contextualização do caso adequando-o as etapas SAE. A obtenção das informações presentes neste relato de
experiência foi no dia 23 de maio de 2019. RESULTADOS: Paciente vitima de acidente automobilístico, admitido no
setor do centro cirúrgico, para realização de cirurgia fratura mandibular. Na admissão foi realizada a coleta de dados
relativos à primeira etapa da SAE, o histórico de enfermagem, bem como também as demais etapas como o diagnostico
de enfermagem, planejamento, implementação. No qual foram realizadas intervenções de enfermagem como aferição de
SSVV, manter o paciente aquecido, prepara-lo para cirurgia, observar balaço hídrico, passar segurança ao paciente,
explicar o procedimento que ira ser realizado. Após a cirurgia o mesmo foi admitido em sala de recuperação pós-
anestésica (SRPA), onde se realizou o monitoramento dos sinais vitais, aplicação das escalas de Aldrete e Kroulik e os
demais cuidados de enfermagem, como instalar monitorização de SSVV, observação do estado geral do paciente,
quanto a enjoo e vômitos, palidez e sudorese, mantê-lo aquecido entre outros. Na avaliação podemos perceber que os
cuidados de enfermagem prestados foram efetivos, pois o mesmo obteve prognóstico satisfatório e recebeu alta do setor
após estar recuperado da anestesia. CONCLUSÃO: é importante ressaltar a relevância do processo de enfermagem no
centro cirúrgico, muitas vezes se tem uma visão erronia que essa é uma área mais médica, no entanto pode se afirmar
que o papel da enfermagem nesse setor é crucial para o cuidado em saúde, já que desde antes mesmo da entrada do
paciente já há um preparo do setor realizado pela enfermagem que também prestara cuidados até sua alta.
INTRODUÇÃO: O processo de nascimento é um episódio natural, de caráter íntimo, sendo uma experiência
compartilhada entre as mulheres e familiares. Porém tem sofrido diversas modificações se tornando cada vez mais
invasivo. As recomendações da OMS para o atendimento ao parto normal incentivam o retorno da valorização a
fisiologia do parto, e uma relação harmônica entre o atendimento humanizado e os avanços na medicina. Afirma ainda
que a enfermeira obstétrica cumpre o papel mais adequado para prestar assistência à gestação e ao parto normal,
avaliando riscos e reconhecendo complicações. Diante do referido cenário e da escassez de trabalhos que tratem desta
temática notou-se a necessidade de falar sobre o porquê de a enfermagem ser importante no trabalho de parto e parto.
OBJETIVO: Enfatizar a importância do papel do enfermeiro durante o trabalho de parto e parto. MÉTODOS: Trata-se
de uma revisão literária tendo como fonte de pesquisa a plataforma SciELO, de onde foram retirados 15 artigos, e
realizada a leitura de seus respectivos resumos, posteriormente lidos na integra e selecionados apenas 5 de maior
relevância para a construção do presente trabalho. Todos os artigos foram publicados no período de 2010 a 2018 e
foram encontrados a partir dos descritores: “Enfermagem Obstétrica”, “Enfermeiro no Parto”, “Parto Humanizado”, de
acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). RESULTADOS: A maioria dos artigos constatou a contínua
participação do enfermeiro em todo o acompanhamento do parto, exercendo atividades como assistência à parturiente e
ao parto normal, identificação de distorcias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico. A partir da
revisão literária também foi visto que em um Centro de Parto Normal as enfermeiras executam um protocolo
assistencial, que está vinculado à ideia de favorecer o parto fisiológico seguro e humanizado através das tecnologias não
invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica. Outros trabalhos ressaltaram ainda que embora os estudos reconheçam
este profissional como capacitado, respaldado legalmente, proporcionando dignidade, segurança e autonomia à
parturiente, muito ainda precisa ser discutido para que o mesmo adquira total valorização. CONCLUSÃO: Diante do
exposto observa-se que o enfermeiro é de extrema importância no processo do parto proporcionando maior conforto
para a mãe e o bebê, tendo em vista que é um dos profissionais mais próximos das pacientes dentro da equipe
multiprofissional. No entanto, ainda há muito o que fazer para que o profissional de enfermagem obtenha o
reconhecimento por sua atuação, o que requer uma maior discussão a respeito, reflexões e publicações sobre o tema,
objetivando maior visibilidade da real relevância do seu trabalho.
INTRODUÇÃO: A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica de grande relevância na modernidade, constituindo-se
em um grave problema de saúde pública e de epidemia mundial, na qual faz parte de um grupo de patologias
caracterizadas como crônicas por apresentar hiperglicemia relacionado a complicações, como o pé diabético, que é
entendido como um estado fisiopatológico multifacetado, determinado por lesões que surgem de traumas que acomete
os pés da pessoa com diabetes e ocorre devido neuropatia em 90% dos casos de doença vascular periférica e de
deformidades. OBJETIVO: Verificar na literatura o papel do enfermeiro na prevenção do pé diabético e suas
complicações. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, executada a partir das bases de dados Lilacs,
PubMed, Medline e Cinahl. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados foram: publicações entre o período de
2014 a junho de 2019, estando em língua portuguesa, inglesa e espanhola, acessível na integra, artigos indexados em
pelo menos uma das bases de dados supracitadas e localizáveis mediante palavras-chave e descritores: Pé diabético;
Enfermagem; Diabetes Mellitus. Critérios de exclusão: artigos científicos que não apresentassem pelo menos dois dos
descritores utilizados, trabalhos que não tiveram relação direta com o tema, bem como os artigos que não foram
encontrados textos completos disponíveis ou com link de acesso apresentando erro. Mediante os critérios de inclusão e
exclusão foram selecionados 17 artigos que se enquadram nos objetivos. RESULTADOS: Evidencia-se que o
enfermeiro tem uma atuação essencial no processo da assistência aos pacientes tanto na prevenção do pé diabético,
quanto nas suas complicações, na qual deve procurar realizar suas ações utilizando como instrumento de trabalho a
consulta de enfermagem integralizada, a anamnese e o exame físico seguido pelos de testes de sensibilidade na busca de
detectar precocemente as causas de riscos e possíveis complicações. No entanto, é necessário orientar os pacientes
portadores de diabetes com referência aos cuidados apropriados que devem ser tomadas com os pés, tais como inspeção,
higiene, hidratação, remoção de calos, uso de calçados apropriados, controle glicêmico, prática de atividade física e
avaliação nutricional. Entretanto, verifica-se que o enfermeiro não está totalmente capacitado para lidar com o pé
diabético, pois os cuidados ofertados pelos mesmos estão mais direcionados para a patologia, como o controle regular
da glicemia, distribuição de fármacos, verificação de sinais vitais, entre outros. CONCLUSÃO: Portanto, o enfermeiro
tem o papel imprescindível no processo dos cuidados aos pacientes portadores de diabetes, na qual deve atuar de forma
holística e planejando estratégias educativas de caráter preventivo que promovam o autocuidado e a prevenção do pé
diabético, visto que é maneira mais eficaz de evitar as complicações podológicas. Ademais, é essencial que sejam
desenvolvidos novos estudos com o intuito de demonstrar com mais propriedade as ações dos enfermeiros diante do
paciente com pé diabético, possibilitando a construção de conhecimento, capacitação e qualidade de vida da pessoa
portadora de diabetes.
890
INTRODUÇÃO: A amamentação é um processo natural que traz benefícios para a mãe e para o bebê. Amamentar é
muito mais do que nutrir a criança, envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado
nutricional e imunológico da criança, no seu crescimento e desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter
implicações na saúde física e psíquica da mãe. Apesar de todas as evidências científicas sobre a superioridade da
amamentação em relação a outras formas de alimentar a criança pequena, a prevalência do aleitamento materno no
Brasil, em especial a amamentação exclusiva, está bastante aquém das recomendadas pelos organismos nacionais e
internacionais. O enfermeiro tem papel fundamental na reversão desse quadro, pois além do conhecimento técnico-
científico acerca da lactação, tem um olhar atento e abrangente, no que tange aos aspectos emocionais, cultura familiar e
inclusão da rede social de apoio à mulher. OBJETIVO: Relatar a experiência do enfermeiro no atendimento ao
binômio mãe-bebê favorecendo o apoio a amamentação. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de
enfermeiros durante atividades práticas do Curso de Especialização de Enfermagem na Saúde da Criança da
Universidade Federal do Maranhão junto ao Banco de Leite Humano (BLH) de um Hospital Pediátrico referência para o
Estado do Maranhão. Durante os meses de abril e maio de 2019, participamos de ações voltadas para o fortalecimento
da amamentação. Constatamos que o BLH dispõe de uma equipe multiprofissional e um espaço físico estruturado para
oferecer atendimento especializado às mães que tiveram seus filhos no hospital, bem como atende demandas externas,
com acolhimento, orientações, vivências, visitas domiciliares, recepção, processamento e pasteurização do leite de
doadoras, consulta pediátrica, capacitações e pesquisa em níveis latu e stricto sensu. RESULTADOS: Muitas mulheres
procuraram o serviço com dúvidas e inseguranças quanto à amamentação, além de apresentarem problemas nas mamas
como mamilos planos e invertidos, ductos mamários obstruídos, mamas ingurgitadas, fissuras mamilares e mastite.
Foram orientadas quanto a pega correta, observadas as mamadas ao seio e realizadas massagens para favorecer a
descida e ejeção do leite, além do manejo dos principais problemas relacionados à amamentação. Observou-se uma
unidade em relação ao discurso dos profissionais coerente com o propósito da assistência que se traduz em acolhimento,
segurança, confiança e qualidade no atendimento. CONCLUSÃO: A inserção do enfermeiro no campo de prática do
BLH possibilitou desenvolver novas habilidades no manejo do aleitamento materno, como o aperfeiçoamento técnico,
apoiando o cuidado por meio do acolhimento, reconhecendo a mulher como protagonista do seu processo de amamentar
e ajudando outras mulheres em distintos cenários.
INTRODUÇÃO: A comunicação, a disseminação e a troca de informações são fatores indispensáveis nas sociedades,
visto que possibilitam a aquisição e a ampliação do conhecimento, essencial para o desempenho de qualquer atividade.
Diante disso, surgem as tecnologias da comunicação, como os dispositivos celulares, que já fazem parte da rotina dos
indivíduos, gerando um conjunto de novas situações relacionais a saúde, que impactam o dia a dia de muitos
profissionais clínicos, em que por meio da Internet tem tornado as trocas de informações e mensagens cada vez mais
rápida e instantânea. Nos últimos anos, na área da saúde, tem sido inevitavelmente influenciada pelo uso dessas
tecnologias, por isso, identificar as experiências que podem melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde e o
cliente nas instituições tem sido essencial para a continua interação no âmbito da saúde. OBJETIVO: Analisar o
impacto da utilização de dispositivos celulares como ferramenta de comunicação entre o profissional de saúde e o
usuário do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo descritiva, exploratória e
qualitativa dos dados realizado em unidades básicas de saúde por meio de uma entrevista estruturada aplicado a um
questionário, com combinação de perguntas fechadas e abertas, com participação de 40 voluntários subdivido em 20
clientes e 20 profissionais. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de
Ciências e Tecnologia do Maranhão-UNIFACEMA com o número 3.221.380. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Evidenciou-se que telefones celulares são parte complementar na comunicação entre os profissionais de saúde e os
pacientes, servindo como instrumento para repasse de informações e assistência continuada. Porém, a facilidade que
esse meio de comunicação trouxe, também desenvolveu viés como o aumento do estresse a esses profissionais, gerando
impacto direto na construção de um vínculo aos clientes. Vale ressaltar ainda, as discordâncias na adesão a esse método
de pratica clinica pelos participantes, por incertezas e a não aprovação dessas estratégias. CONCLUSÃO: Conclui-se
que os telefones celulares como instrumento na comunicação do profissional com o paciente, torna-se essencial, quando
usado de forma consciente e moderado. Porém, destaca-se que mesmo com toda modernização tecnológica existente,
nada substitui o contato pessoal, pois ela não traduz a percepção de dor e prejudica o senso crítico do profissional.
INTRODUÇÃO: A ferida crônica é um problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de cinco
milhões de brasileiros sofrem com feridas. OBJETIVO: analisar, com base em evidências científicas, o uso de
tecnologias inovadoras no tratamento de feridas. MÉTODOS: Foi desenvolvida uma revisão integrativa, utilizando os
descritores tecnologias em saúde, feridas e cicatrização de feridas pesquisados no Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS) no qual foram encontrados 534 artigos, sendo acessados em bases de dados da saúde (Public Medline –
Pubmed; Scientific Electronic Library Online - Scielo; Biblioteca Virtual em Saúde – Bvs; Rede de Revistas Científicas
da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal - Redalyc). No entanto, levando em consideração critérios de seleção
(artigos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, com ano de publicação de 2014 a 2019 e com temas que se
adequassem ao assunto a ser explorado) e critérios de exclusão (artigos duplicados em bases de dados e que fugissem
dos critérios de seleção) tais artigos foram reduzidos a 15. RESULTADOS: Verificou-se através dos resultados o uso
de biomembrana de latex (material biocompatível derivado do látex e atividade neoangiogênica); Nanopartículas de
prata (potente agente antimicrobiano); Estimulação de corrente de baixa intensidade (LIC) de células-tronco
subcutâneas derivadas do tecido adiposo ( LIC imita a corrente de lesão); Filmes poliméricos orgânico-inorgânico
(sistemas que protegem feridas e liberam fármacos de forma controlada); Membrana de biocelulose (controle da dor
através da oclusão das terminações nervosas); Pele de tilápia (potencial biológico como cobertura para a queimadura);
Larvoterapia (larvas de mosca para remover tecido necrosado e promover crescimento de tecido sadio); Apiterapia
(tratamento através da picada de abelha, estimulando o sistema imunológico); Ozonioterapia (estresse oxidativo leve ou
desinfecção); Fotografia digital (acompanhamento da progressão ou regressão da lesão); Ultrassom terapêutico (redução
da inflamação da lesão); Ácido hialurônico (regulam função celular, desenvolvimento tecidual, inflamação e
cicatrização); Terapia de pressão negativa (bomba aplicada sucção e anexado em curativo); Laserterapia (proliferação
de fibroblastos, osteoblastos e células epiteliais). CONCLUSÃO: Essa pesquisa sugeriu a existência de diversas
tecnologias que possuem eficácia no tratamento de feridas, acelerando seu processo de cura e fornecendo melhor
qualidade de vida ao paciente, mas a falta de conhecimento a respeito delas pelo profissional de saúde, pouco
investimento público e poucos artigos publicados a respeito do tema formam barreira para que essas novas tecnologias
sejam amplamente utilizadas, devendo portanto haver maior investimento público e disseminação de informação dessas
novas tecnologias.
INTRODUÇÃO: O contraceptivo hormonal oral (CHO) é o método contraceptivo mais utilizado pela população
feminina devido a facilidade e eficácia. Tal contraceptivo tornou-se disponível em 1960 na forma de pílula combinada
de estrogênio e progesterona e, desde então, vem trazendo maior liberdade e empoderamento para a mulher uma vez
que possibilita a mesma ter domínio e conhecimento do próprio corpo, podendo escolher quando engravidar e quando
menstruar. Atualmente, CHO possui dosagem hormonal mais baixa, oferecendo mais benefícios à usuária.
OBJETIVO: Discutir o uso dos anticoncepcionais orais como alternativa para a prevenção e tratamento de algumas
patologias. MÉTODOS: Tratou-se de uma revisão integrativa, na qual foram encontrados 504 artigos, acessados em
base de dados da saúde (Public Medline, Scientific Eletronic Library Online e Biblioteca Virtual em Saúde). Entretanto,
levando em consideração os critérios de seleção (artigos em língua portuguesa ou inglesa, com ano de publicação de
2009 a 2018, com temas que se adequassem ao assunto a ser explorado) e critérios de exclusão (artigos duplicados em
bases de dados e que fugissem dos critérios de seleção estipulados) tais artigos foram reduzidos a 18. RESULTADOS:
As categorias apontadas no trabalho foram uso do anticoncepcional como método contraceptivo e uso do
anticoncepcional como auxilio em disfunções orgânicas. Diante dos resultados obtidos, evidenciou-se que além de ser
um meio eficaz e seguro na contracepção, também possui benefícios não contraceptivos visto que estabiliza a oscilação
hormonal e inibe a ovulação, consequentemente ocasionando redução de cefaleias, acnes, síndrome pré-menstrual,
dismenorreia, hiperménorreia, além de tratar e amenizar sintomas da síndrome do ovário policístico e provocar a
diminuição da probabilidade de formação de endometrioma ovariano em mulheres com endometriose. Observou-se que
mulheres que consomem CHO por longos períodos possuem menor risco de desenvolver tumor ovariano de endométrio
e colorretal, reduz a probabilidade de câncer de ovário, útero e surgimento de miomas. Ademais, CHO são uma boa
escolha para mulheres que sofrem com diabetes, artrite idiopática juvenil, e dermatomiosite juvenil. Notou-se que falta
de conhecimento por parte do público alvo ainda persiste como uma barreira a ser transpassada, visto que apesar de ser
aceito pela maioria das mulheres, ainda perduram diversos mitos e dúvidas acerca do CHO e na maioria dos casos não
são esclarecidos CONCLUSÃO: Deve haver maior investimento em políticas públicas por parte do Sistema único de
Saúde (SUS) na capacitação de profissionais no que diz respeito a orientar e informar sobre outras formas de uso dos
CHO, como formas de prevenir e tratar patologias e suas contribuições no empoderamento feminino. Além de
desmistificar algumas asserções que existem acerca do CHO e fornecer campanhas visando encorajá-las a buscar
informação. Ademais, espera-se que este artigo influencie positivamente indivíduos que busquem aprofundamento
acerca do tema e que traga abertura para futuras reflexões e discussões voltadas para a otimização dos usos alternativos
dos CHO na prevenção de tratamento de patologias.
895
INTRODUÇÃO: Ergonomia trata-se da relação entre o homem e as condições de trabalho, visando à qualificação e
integração plena e adequada entre ambos, a fim de promover segurança, melhorar a produtividade e reduzir problemas
advindos de situações de trabalho que causam doenças no sistema musculoesquelético. Assim, considera-se essencial o
conhecimento sobre a importância da ergonomia pelos profissionais no ambiente de trabalho em razão de mantê-los
conscientes em relação aos riscos ocupacionais nos quais estão submetidos. OBJETIVO: Relatar os problemas
enfrentados por profissionais enfermeiros diante da falta de medidas ergonômicas. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Fez-se uso dos descritores
“Ergonomia” e “Enfermagem”, ambos cadastrados simultaneamente no DeCS e MeSH. Optou-se por estudos originais
publicados em inglês, português e espanhol, não houve recorte temporal. Desconsiderou-se estudos que mencionassem
categorias profissionais não ligadas a enfermagem. A princípio, encontrou-se 476 publicações com o refinamento, com
a análise dos títulos e resumos, a amostra final foi composta por 13 estudos. RESULTADOS: A enfermagem é uma
prática assistencial complexa, haja vista que, inúmeras atividades são realizadas diariamente e que requerem do
profissional uma habilidade e técnica especializada. Essas intervenções voltadas ao paciente podem ocasionar um
desgaste físico caso não sejam realizadas corretamente, influenciando diretamente em problemas ergonômicos da
equipe. É observado que existe uma cobrança por parte do empregador e do próprio trabalhador para que o serviço
prestado atenda as especificações desejadas, não importando se isso afetará sua saúde e em casos mais raros, a morte.
Além disso, dentre os principais problemas encontrados nesses profissionais devido à falta de ergonomia, foi o estresse
emocional, que está intimamente relacionado a disfunções físicas e psíquicas. Esse desgaste biológico interfere
diretamente no atendimento ao paciente e no serviço prestado, que passa a ser realizado de forma prejudicada e reduzida
já que muitos precisam ser afastados para tratarem a sua saúde. Outro problema identificado é a falta de qualificação
e/ou conhecimento acerca dos direitos do trabalhador, ocasionando exploração dos serviços prestados e geralmente em
condições precárias. A ergonomia além da aptidão do profissional acontece em locais que permitam que o enfermeiro
possa realizar seu atendimento com conforto, segurança e eficiência. Nesse sentido, a Norma Regulamentadora (NR) 17
do Ministério do Trabalho e Emprego surgiu para determinar os parâmetros para adequação do ambiente a um processo
de trabalho seguro e eficaz na tentativa de melhorar as condições de serviço dos trabalhadores. É importante que o local
atenda às exigências propostas pela NR a fim de garantir a qualidade prestada, evitando-se patologias resultantes de
uma ergonomia lesada. CONCLUSÃO: Dessa forma, observa-se que o profissional de enfermagem sem uma
ergonomia efetiva, se encontra vulnerável a estressores presentes em todos os níveis, o que poderá desencadear
comprometimento físico e mental ao mesmo, como também sua assistência estará limitada afetando diretamente na
qualidade do serviço.
896
INTRODUÇÃO: A assistência imediata ao recém-nascido (RN) é aquela prestada logo após o nascimento, nas duas
primeiras horas que se seguem após o parto. São considerados procedimentos obrigatórios e universais, segundo normas
da Organização Mundial de Saúde. A assistência imediata tem importância fundamental para a redução da mortalidade
infantil, e o enfermeiro como membro da equipe multiprofissional que atua nas salas de parto deve possuir
conhecimento e domínio técnico para realização desses cuidados. OBJETIVO: Relatar a experiência das atividades
desenvolvidas por acadêmicas de enfermagem na prestação da assistência imediata ao recém nascido com boa
vitalidade ao nascer em sala de parto. MÉTODOS: O trabalho consiste em um relato de experiência vivenciado por
acadêmicas de enfermagem na realização de cuidados imediatos ao recém nascido com boa vitalidade ao nascer em sala
de parto de uma Maternidade Escola, em Teresina, Piauí, Brasil, no período de Novembro de 2018, com a perspectiva
de descrever as atividades desenvolvidas imediatamente ao recém nascido após o parto. RESULTADOS: A preparação
para assistência do RN começa antes mesmo da sua chegada, no preparo da sala de parto que inclui necessariamente:
realização da anamnese materna, disponibilidade do material para seu atendimento e a presença de uma equipe treinada
em reanimação neonatal. Imediatamente após o nascimento e avaliado a vitalidade do RN através de quatro parâmetros:
gestação a termo, ausência de mecônio, respiração ou choro, bom tônus muscular e através do índice de APGAR. O RN
a termo com boa vitalidade e aquecido, secado e posicionado sobre o abdome da mãe por um período mínimo de um
minuto ou até o cordão umbilical para de pulsar para só então realizar-se o clampeamento. Logo após a laqueadura do
cordão umbilical, é aplicada uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho como
medida preventiva de oftalmia gonocócica e administrado 1mg de vitamina K por via intramuscular ou subcutânea para
prevenção do sangramento por deficiência de vitamina K, em seguida é realizado o exame físico simplificado, incluindo
peso, comprimento e os perímetros cefálico, torácico e abdominal. Logo após e realizado a coleta de sangue do cordão
umbilical para tipagem e sorologias. E por fim o RN é identificado, essa identificação é feita no prontuário e nas
pulseiras, onde as mesmas devem ser colocadas na mãe e no RN, contendo o nome da mãe, o registro hospitalar, a data
e hora do nascimento e o sexo do RN. Todas as informações coletadas são registradas nos prontuários onde são
realizadas as evoluções e anotações de enfermagem. Os RNs estáveis permanecem com suas mães até serem
transportados ao alojamento conjunto. CONCLUSÃO: A assistência imediata ao recém-nascido permite atender suas
necessidades básicas e especificas. O enfermeiro como membro da equipe que presta essa assistência deve possuir
conhecimentos e habilidades necessárias que garantam cuidados contínuos de complexidade crescente e adequadas ao
nível de risco do neonato.
INTRODUÇÃO: A formação de biofilme ET é um processo precoce e constante em pacientes intubados. Novos dados
referentes à sua dinâmica temporal, composição, identificação de germes e consequências melhoram o conhecimento
sobre a ocorrência de PAV, microbiologia, resposta ao tratamento e recorrência. OBJETIVO: Identificar o papel do
biofilme ET na patogênese da PAV. Método: Revisão da literatura para responder a seguinte questão: “Qual o papel do
biofilme ET na patogênese da PAV?” As bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus, Science Direct, Cochrane,
CINAHL, Embase e LILACS foram consultadas em todos os idiomas sem restrição de tempo. RESULTADOS: O TE
oferece uma oportunidade ideal para a adesão bacteriana e fúngica e a formação de biofilme em sua superfície luminal
interna e externa. Sendo reconhecido como um fator de risco independente para infecção pulmonar em pacientes
intubados e o ET aumenta esse risco. A ET tem efeitos diretos, que prejudicam os mecanismos de defesa locais do
hospedeiro: mantém a epiglote aberta alterando o reflexo da tosse e a remoção mucociliar; modifica o fenótipo das
células brônquicas da traqueia, promovendo a ligação bacteriana; a inoculação do trato respiratório baixo com a flora
orofaríngea endógena e a lesão das vias aéreas durante a intubação também pode criar locais de ligação bacteriana; a
superfície ET é um ninho para formação de biofilme bacteriano. Estudos comprovam que foi comprovado que o
acúmulo de secreções contaminadas da orofaringe ou do trato gastrointestinal no espaço subglótico acima do balonete
ET inflado é uma fonte de microaspiração que leva à ET e colonização das vias aéreas e PAVM. CONCLUSÃO:
formação de biofilme ET é um mecanismos envolvido na colonização das vias aéreas levam ao desenvolvimento de
PAV. Vários mecanismos são responsáveis pelo envolvimento do ET biofilme na patogênese da PAV: pedaços de
biofilme dispersos e passivamente movimentados em direção ao pulmão, células de biofilme aerossolizadas e aspiradas
para os pulmões devido ao fluxo de gás durante ventilação artificial e células individuais podem ser deslocadas por
líquidos e transferidas para o interior pulmões.
INTRODUÇÃO: Infecções nosocomiais, incluindo infecções de feridas cirúrgicas, do trato urinário e infecções do
trato respiratório inferior são um grande problema de saúde pública em hospitais em todo o mundo. Infecções
bacterianas no trato respiratório inferior, especialmente devido a bacilos Gram negativos, continuam sendo uma das
principais complicações da intubação traqueal em pacientes com equipamento de ventilação mecânica. OBJETIVO:
Mapear a produção científica sobre micro-organismos multirresistentes em tubos endotraqueais. MÉTODOS: Trata-se
de uma pesquisa bibliométrica, realizada na ISI Web of Knowledge/Web of Science, no recorte temporal entre os anos
1945 e 2019. Utilizou-se o software HistCite para análise bibliométrica. Considerou-se evolução anual das publicações;
os periódicos com maior quantidade de registros; os autores com maior quantidade de publicações; os artigos de maior
impacto e as instituições com maior quantidade de publicações. RESULTADOS: 293 artigos publicados em 163
periódicos diferentes indexados na Web of Science, no período de 1972 a 2019. Esses artigos foram escritos por 1486
autores de 163 Instituições de Ensino Superior de 43 países. Os estudos mostraramm que a microbiologia dos tubos
endotraqueais com ênfase em patógenos bacterianos multirresistentes a múltiplos fármacos (MDR), tem como espécies
alarmantes as Pseudomonas aeruginosa, as Acinetobacter e os Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Porém
cada país tem suas variações de micro-organismos e seus mecanismos de resistências bacterianas específicos. O
aumento dos níveis de resistência em todo o mundo compromete o arsenal terapêutico contra a bactérias MDR,
tornando essencial a descoberta de novos alvos, pelo menos para tornar as infecções menos prejudiciais aos pacientes.
CONCLUSÃO: As pesquisas fornecem uma indicação da evolução sobre micro-organismos multirresistentes em tubos
endotraqueais através do registro de publicação na Web of Science. E demostram importância dos laboratórios de
microbiologia para o controle da resistência microbiana na atualidade.
¹Erika Morganna Neves de Oliveira; ²Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; ²Marcos Vitor Silva Rocha; 2Antônio Rosa de
Sousa Neto; 3Glícia Cardoso Nascimento; 4Maria Eliete Batista Moura; 4Daniela Reis Joaquim de Freitas.
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Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; ²Graduandos de Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí; 3Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; 4Docente do Programa de Pós-
graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: O Staphylococcus aureus é uma bactéria gram-positiva, que atualmente é considerado um patógeno
humano oportunista e constantemente está presente no ambiente hospitalar, sendo um dos principais responsáveis por
complicações em pacientes com sistema imunológico debilitado, que se encontram principalmente nas Unidade de
Terapias Intensivas – UTI´s. Logo, as infecções mais comuns envolvem a pele e feridas, que são locais em contato
direto com o ambiente. Algumas infecções por S. aureus são agudas e podem disseminar para diferentes regiões do
corpo, com a pneumonia, osteomielite, endocardite, miocardite, pericardite e meningite, também podem ocorrer. Nesse
ponto, a enfermagem deve atuar diretamente na prevenção e controle desse patógeno no ambiente hospitalar, na busca
de minimizar os impactos causados por essa bactéria. OBJETIVO: O foco desse estudo é falar sobre os cuidados da
enfermagem na prevenção do Staphylococcus aureus no ambiente hospitalar. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão na
literatura a partir de estudos indexados no banco de dados PUBMED e nos estudos online do Ministério da Saúde e
ANVISA. Para inclusão neste estudo foram considerados os artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas
português, inglês e espanhol. A busca foi realizada cruzando os descritores: prevenção, Staphylococcus aureus e
cuidados, e, a partir do operador booleano AND. Foram encontrados 2461 artigos e selecionados 16 artigos e
publicações, sendo utilizados para compor o estudo 8 deles que focavam nas infecções hospitalares. RESULTADOS:
Encontrou-se nos estudos, que os estafilococos têm uma grande facilidade de invasão, e por consequência as infecções
podem se desenvolver rapidamente. Os estados também mostraram que, uso exagerado de antibióticos leva à seleção de
bactérias mais resistentes, facilitando a disseminação no organismo e principalmente os que estão com o sistema
imunológico debilitado. CONCLUSÃO: Com isso, torna-se evidente que o meio para evitar infecções estafilococos são
cuidados básicos que a enfermagem deve melhorar dentro do ambiente hospitalar, como a lavagem com água e sabão,
assepsia correta de locais lesionado por um corte ou que apresente alguma infecção, prevenir a contaminação de
alimentos por bactérias também, focando no trajeto dos alimentos e a lavagem adequada, assim como os utensílios que
pode circular dentro dos hospitais.
INTRODUÇÃO: A Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial que gere incapacidade para o desempenho de atividade dentro do padrão considerado normal
para o ser humano, podendo obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as
demais pessoas. Levantamentos estatísticos do Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística apontam que 45,6 milhões de brasileiros (cerca de 23,9% da população do país) têm pelo menos uma
deficiência, sendo que, 9,7 milhões (5,1%) declaram ter deficiência auditiva, e destes, aproximadamente 350mil estão
no Estado do Maranhão (IBGE, 2011). OBJETIVO: Discutir sobre a relevância e qualidade das consultas de
enfermagem aos pacientes deficientes auditivo-surdos. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca da
temática do estudo. A coleta de dados foi feita a partir de publicações indexadas nas bases de dados da Literatura
Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e
Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram adotados como
critérios de inclusão artigos publicados a partir de 2003 com o intuito de analisar as publicações mais atuais sobre a
temática. Além destas bases serão consultadas leis, manuais e outras publicações disponíveis online. Após leitura e
análise crítica das publicações serão descartadas as duplicações e utilizadas apenas as que atenderem ao objetivo
proposto por este estudo. RESULTADOS: A função do enfermeiro está intimamente ancorada na elaboração de um
plano de cuidados específico que não se restringe apenas em executar técnicas e procedimentos, mas sim em oferecer
uma atenção individualizada ao paciente tendo como premissa as necessidades de cada indivíduo. O enfermeiro deve
ser capacitado para atender os deficientes auditivos e para isso, ele deve se aperfeiçoar nas mais diversas estratégias que
garantam a comunicação entre o profissional e o paciente para que não haja prejuízos do processo saúde-doença. São
muitos os obstáculos enfrentados pela enfermagem na prestação de cuidados aos pacientes com deficiência auditiva,
dentre eles, os autores destacam em especial os embates relacionados ao processo de comunicação. CONCLUSÃO:
Considerando mesmo que os enfermeiros estejam preparados para estabelecer uma relação terapêutica entre os
pacientes portadores de deficiência auditiva, esta precisa de ser expandida à população dos Surdos para que melhores
cuidados de enfermagem sejam prestados e para que haja mais satisfação dos pacientes em relação ao plano de cuidados
de enfermagem.
INTRODUÇÃO: A comunicação é definida como um processo de interação entre pessoas onde são compartilhadas
ideias, mensagens e sentimentos com o poder de influenciar comportamentos e suscitar reações de acordo com os
valores e história de vida de cada um, podendo ser verbal ou não verbal. Para os profissionais de saúde, especialmente
para o enfermeiro, como elo de ligação de uma equipe multidisciplinar de saúde, a comunicação se torna importante na
medida em que melhora o desempenho de suas diversas atividades – comunicar-se bem e entender plenamente as
demandas dos pacientes é um pré-requisito para alcançar os objetivos dos atendimentos que realiza. OBJETIVO:
Identificar a importância da comunicação entre o paciente surdo e a equipe multiprofissional de saúde. MÉTODOS:
Trata-se de um trabalho de revisão da literatura com abordagem descritiva que pretende propiciar maior familiaridade
com o tema, explicitando-o de maneira mais detalhada possível, e adotando os seguintes procedimentos: levantamento
da documentação bibliográfica sobre o tema, seleção e leitura analítica dos títulos, apresentação dos dados e discussão
dos resultados. A busca na literatura foi realizada entre setembro e outubro de 2018 nas bases de dados Literatura
Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), assim
como no Google Acadêmico e em websites oficiais do governo do Brasil – todos reconhecidamente fontes abrangentes
e confiáveis de trabalhos de pesquisa científica. RESULTADOS: A criação de estratégias de comunicação verbal e não
verbal empregada pela equipe de enfermagem para atender pessoas com deficiência auditiva. Devido ao
reconhecimento por parte destes profissionais de que há uma insuficiência e lacunas nas suas formações acadêmicas que
não os preparam para a comunicação com o paciente surdo, os enfermeiros utilizam de outros meios para atendê-los
como leitura labial, auxílio de intérprete ou de algum familiar. Essas estratégias de comunicação têm alcance limitado
na assistência à saúde do paciente surdo, sendo importante a utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) nesse
atendimento, pois somente através desse meio o profissional poderá compreender de fato as necessidades reais do
deficiente auditivo, prestando-lhe o auxílio devido à sua saúde. CONCLUSÃO: O bom atendimento ao surdo nos
ambientes da área de saúde, portanto, está relacionado à educação do paciente surdo e do profissional de saúde na
língua utilizada pelos deficientes auditivos, a LIBRAS. A falta de profissionais de saúde capacitados a esse atendimento
especializado ao surdo é notória. Uma solução imediata é a adoção da LIBRAS como meio de comunicação no
atendimento, e isso só será possível com a inclusão obrigatória da Língua Brasileira de Sinais nas grades curriculares
dos cursos da área de saúde nas instituições de ensino do país, além da implantação de um programa de educação
continuada que incentive os profissionais já atuantes a aprender a língua utilizada pelos deficientes auditivos.
INTRODUÇÃO: A Estratégia Saúde da Família (ESF) é um serviço de primeiro contato, executado por via dos
profissionais da atenção básica ou primária, responsáveis de impedir os diversos casos e conduzir com o direcionamento
dos usuários, quando oportuno, aos profissionais da atenção especializada. Em diferentes palavras, a ESF é o acesso de
entrada no sistema de saúde, devendo envolver, entre outras coisas, condições de aceitação á população, tirando
eventuais barreiras, sejam elas financeiras, culturais. Contudo, a atenção primária, contendo a ESF como peça da
estrutura, lida com os problemas mais comuns e menos precisos, em geral em unidades comunitárias como centros de
saúde, escolas e residências. Os clientes/usuários têm entrada direta a uma fonte correta de atenção que é continuada ao
longo do tempo, para vários problemas e que entende a necessidade de serviços preventivos. OBJETIVO: Identificar a
importância da enfermagem no pré-natal na estratégia saúde da família. MÉTODOS: O presente estudo exploratório e
descritivo, de revisão bibliográfica. Foram analisados artigos, revistas e livros, priorizando artigos publicados no
período 2006 á 2016, pois compreende o que há de mais contemporâneo na literatura cientifica. Na pesquisa foram
levantados 60 artigos, e foram selecionados 28 artigos por serem publicados mais recentemente, e por conterem os
descritores exigidos nesta busca. Foi utilizado os descritores aqui citados nas bases de dados Scintefc Eletronec Library
on-line (Scielo), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), encontrou-se 28 artigos que
englobam o tema principal desse estudo. RESULTADOS: A assistência do pré-natal se inicia na atenção básica aonde
serão realizadas as consultas; vacinas; acompanhamento de toda a gravidez, assim o papel do enfermeiro precisa ser de
promoção no cuidado oferecendo todas as gestantes para que não haja nenhuma complicação no período da gravidez. É
de responsabilidade do Ministério da Saúde oferecer uma boa qualidade nas práticas do pré-natal para a gestante na
atenção básica, além de oferecer equipamentos para que sejam feitas as consultas e exames, levando em consideração a
capacitação do enfermeiro que assistirão a mulher nesse processo gestacional. CONCLUSÃO: O enfermeiro tem um
papel fundamental na consulta de pré-natal ele é o norteador do roteiro a ser seguido; é relevante mostrar condutas que
o profissional de enfermagem deve seguir tais como: os exames laboratoriais de rotina protocolados pelo ministério da
saúde, dados clínicos para desenvolver uma boa anamnese, realizar um bom exame físico para ter conhecimentos do
fundo uterino, posição fetal, entre outros. O enfermeiro através de suas condutas poderá constatar mobilidade precoce
ou até evitar morbimortalidades.
INTRODUÇÃO: A humanização da assistência à saúde é uma demanda atual e crescente no contexto brasileiro que
emerge da realidade na qual os usuários dos serviços de saúde estão vivenciando, contudo essa política não tem se
concretizado principalmente nos serviços destinados ao atendimento de urgência e emergência. OBJETIVO: Investigar
por meio da literatura a atuação da Enfermagem no processo de humanização nas unidades de atendimento de Urgência
e Emergência. MÉTODOS: O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos de estudo descritivos com abordagem
qualitativa realizada por meio de uma revisão de literatura, através de busca nas bases de dados: Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS) de publicações realizadas de 2005 a 2015. RESULTADOS: O protocolo de triagem representa uma
importante ferramenta para a assistência de enfermagem nos serviços de urgência e emergência, mas devem-se declarar
aspectos importantes como o treinamento de enfermeiros que trabalham na triagem de pacientes, ressaltar
documentação consistente de discussão de casos, de experiência profissional e de empatia por parte do mesmo, de estar
naquele lugar que dará maior probabilidade de um atendimento eficaz. CONCLUSÃO: O papel da enfermagem no
setor de classificação de risco possui fundamental importância, pois garante aos usuários dos serviços de emergência
qualidade no atendimento e direcionamentos específicos para solução de suas intercorrências.
907
Pág.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DIANTE DAS COMPLICAÇÕES DO PACIENTE EM
HEMODIÁLISE: REVISÃO DE LITERATURA
1
André Luis Diniz Costa; 2Liane Silva Sousa; 3Tharcysio dos Santos Cantanhede Viana; 4Glaucya Maysa de Sousa
Silva; 5Andrio Corrêa Barros; 6Hedriele Oliveira Gonçalves; 7Werbeth Madeira Serejo.
1
Bacharel em Enfermagem. Pós; 2Pós-graduanda em Obstetrícia e Neonatologia e Mestranda em Gestão em Saúde
Pública; 3Graduando em Enfermagem; 4Pós- graduanda em Enfermagem Dermatológica e Enfermagem em Centro
Cirúrgico, Recuperação Pós-Anestésica e CME; 5Pós- graduando em Gestão da Assistência em Urgência e Emergência
e Educação Continuada e Permanente em Enfermagem; 6Enfermeira do Home Care Lar e Saúde; 7Enfermeiro do
Hospital Geral de Monção.
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) leva o individuo a perda gradativa e irreversível da função
renal, o que consequentemente ocasiona na necessidade da utilização do método de substituição renal. Dentre os
métodos de substituição, o mais utilizado é a hemodiálise. Destacando-se as complicações mais comuns temos:
hipotensão, cãibras, náuseas e vômitos, cefaleia, dor torácica, dor lombar, prurido, febre e calafrios. Para cada umas
dessas complicações, existe uma medida a ser tomada. O objetivo da pesquisa foi analisar estudos que relacionam as
intervenções do enfermeiro diante as complicações do paciente em hemodiálise. OBJETIVO: Descrever as
intervenções de Enfermagem mediante as complicações dos pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão de literatura com abordagem descritiva exploratória, que utilizou as bases de dados Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BIREME e Portarias do
Ministério da Saúde. RESULTADOS: Diante a importância do conhecimento do Enfermeiro sobre as medidas que
devem ser tomadas em cada situação. Ressaltando o diagnóstico precoce como a melhor intervenção, mas também na
prevenção, controle e principalmente na assistência qualitativa do enfermeiro. A utilização da sistematização da
assistência de enfermagem (SAE) é um dos meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos na
assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional, colaborando na definição do seu papel. O enfermeiro
necessita conhecer as fases do processo de enfermagem, sob o contexto de um referencial teórico, e assim, promover o
cuidado e o restabelecimento do paciente. CONCLUSÃO: A assistência de Enfermagem no controle das intervenções
das complicações da hemodiálise possibilita um olhar diferenciado para essa clientela, estabelecendo confiança mutua,
prevenindo complicações mais sérias, tendo em vista as necessidades dos pacientes. O enfermeiro deve prestar tanto
uma assistência qualitativa, como deve assumir também uma posição de educador, já que o enfermeiro é o profissional
que possui mais contato com o cliente, devendo estabelecer uma relação de confiança e ensinamentos, envolvendo
também a família do cliente.
Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4Graduanda em Enfermagem pela
1,2,3,6
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 1 Residente em Atenção Renal pelo HUUFMA e enfermeiro efetivo da
Prefeitura de Parnaíba; 2 Residente em Saúde da Família pela UFPI; 5Técnica em Educação em Saúde da Empresa Sesc;
6
Pós-graduada em Obstetrícia pelo Inta.
INTRODUÇÃO: A Bexiga Neurogênica (BN) é uma disfunção vésico-esfincteriana do sistema neurológico, geralmente
caracterizando falhas no armazenamento ou esvaziamento da bexiga, aumentando a pressão das vias urinárias, mudanças na
sensibilidade vesical, causando o refluxo vesico-ureteral e insuficiência renal crônica. Conforme cada caso é necessário passar
por cirurgia de ampliação vesical e derivação externa continente do tipo mitrofanoff e os cuidados de enfermagem são
essenciais na prevenção e tratamento de complicações. OBJETIVO: Relatar as experiências vivenciadas durante a
implementação da sistematização da assistência de enfermagem no paciente durante tratamento de hemodiálise com
diagnóstico de bexiga neurogênica após cirurgia mitrofanoff. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência elaborado a
partir da SAE em um paciente do setor da HD de um hospital público do Maranhão, durante o mês de abril de 2019, tendo
como base científica artigos científicos e os livros NANDA, NIC e NOC. ANÁLISE CRÍTICA: Após a coleta de dados,
histórico da paciente e exame físico foram detectados alguns problemas e formulados alguns diagnósticos de enfermagem
como: Eliminação urinária prejudicada relacionado à bexiga neurogênica e mitrofanoff evidenciado por disúria na introdução
do cateter, piúria e pouco volume de urina. Conhecimento deficiente sobre os cuidados com a ampliação vesical e derivação
externa continente do tipo mitrofanoff relacionado a informações insuficientes da paciente evidenciadas por conhecimento
inadequado em testes. Controle da saúde familiar ineficaz relacionado à dificuldade de controlar um regime de tratamento
complexo evidenciado por atividades familiares inadequadas para atingir as metas de saúde e infecção urinária. Intervenções
de enfermagem: Controle e monitorização hídrica, proteção contra infecções e cuidados com sondas e cateteres, controle das
medicações prescritas administradas, controle das amostras para exames, controle dos sinais vitais, cuidados na incontinência e
retenção urinária, cuidados com o local de inserção do cateter, reunião multidisciplinar para avaliação do caso, distração,
técnicas de relaxamento como: a musicoterapia, exercícios de respiração, conforto, posicionamento da paciente e humor,
promover ambiente tranquilo e com privacidade para a paciente. Mobilização para envolvimento familiar, ensino e atividade
sobre o cateterismo, assistência no autocuidado, facilitação da autorresponsabilidade na autoadministração correta das
medicações e nas atividades essenciais da vida diária, ensino sobre o processo da doença da paciente, comunicação com grupo
de apoio da atenção básica, aconselhamento nutricional com a equipe multidisciplinar e ensino da dieta prescrita, controle da
glicemia. Resultado: melhora da capacidade do autocuidado na realização das atividades da vida diária e nos cuidados do
tratamento, diminuição das infecções urinárias, a urina retornou a coloração mais clara e aumentou o volume, maior
participação da família no cuidado da paciente. CONCLUSÃO: A aplicação da SAE possibilitou a organização dos cuidados
prestados, baseados nas necessidades da paciente, representou um grande benefício para o paciente, por ser um método
sistemático e dinâmico, que assegura um cuidado de enfermagem contínuo, atualizado e individualizado. A enfermagem possui
um papel fundamental no cuidado ao paciente em hemodiálise, pois é responsável por orientar, auxiliar o paciente e sua família
909
a conviver com o tratamento e com as limitações que surgem a partir da doença e do tratamento.
Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 1 Residente em Atenção Renal pelo
1,2,3,5
HUUFMA e enfermeiro efetivo da Prefeitura de Parnaíba; 2 Residente em Saúde da Família pela UFPI; 4Técnica em
Educação em Saúde da Empresa Sesc; 5Pós-graduada em Obstetrícia pelo Inta.
INTRODUÇÃO: Entre as competências dos enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde está a
autorização para requerer exames complementares de rotina e prescrever medicamentos em programas de saúde
pública; O hemograma é um dos mais indispensáveis e um dos mais solicitados, pois analisa quantitativamente e
qualitativamente todos os componentes celulares do sangue, além de indispensável na detecção de diversas doenças,
entre elas a anemia macrocítica, que é caracterizada por hemácias anormalmente grandes, com VCM>98 fL, causada
pela falta de vitamina B12 ou ácido fólico. É importante que o enfermeiro das Unidades Básicas de Saúde saiba avaliar
de forma correta o hemograma, e assim pode detectar a anemia macrocítica, tento respaldo legal para atuar também na
prevenção e no tratamento de doença. OBJETIVO: Realizar um levantamento bibliográfico sobre a relação do
enfermeiro das Estratégias Saúde da Família, a respeito da anemia macrocítica e sua detecção através do hemograma.
MÉTODOS: No presente estudo buscou-se uma análise bibliográfica baseados no tema “a importância do
conhecimento do enfermeiro das Unidades Básicas de Saúde em relação a anemia macrocítica” “ análise dos exames de
rotina, principalmente o hemograma”,” exames solicitados pelo enfermeiro da Atenção Básica”. Também utilizado os
descritores em inglês “blood count”, “macrocytic anemia”, “megaloblastic”. Foram selecionados artigos, livros,
portarias e decretos de leis. Os artigos utilizados foram da base científica da PUBMED, ScientificElectronic Library
Online (SCIELO), Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System (MEDLINE), da literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Sáude (LILACS). RESULTADOS: As anemias macrocíticas derivam, na grande maioria da
carência de vitamina B12 e ácido fólico, que afeta a hematopoiese contribuem na preservação das funções
cardiológicas, neurológicas e na produção do DNA. A deficiência dessas vitaminas vem sendo estudada devido sua
conexão com algumas patologias como além da anemia, neuropatias e Alzheimer, estudos apontam essa relação com a
cascata da homocisteína, pois estudos apontam que a altos índices de homocisteína provocados pela anemia macrocítica
está relacionado com o desgaste oxidativo das células, neurotoxicidade, disfunção das mitocôndrias e morte celular. O
diagnóstico consiste na avaliação do hemograma. De acordo com o Coren, para um cuidado decisivo e resguardado é
importante à solicitação de exames e análise do resultado pelo enfermeiro. A assistência prestada pelo enfermeiro é de
fundamental importância para o sucesso no tratamento das pessoas que apresentam anemia macrocítica, assim como
para a detecção precoce de piora clínica do paciente, tendo em vista que o profissional de enfermagem devidamente
capacitado oferecerá os cuidados necessários e individualizados de acordo com a necessidade de cada paciente.
CONCLUSÃO: foi possível detectar a necessidade de implantação nos cursos de nível superior de enfermagem uma
disciplina direcionada para a interpretação de exames laboratoriais. Destaca-se no estudo a importância da capacitação
atualização para os profissionais da ESF, principalmente sobre a área de interpretação de exames complementares e,
sobretudo o hemograma, para uma melhoria da qualidade da atenção em saúde do paciente de forma mais integral,
910
INTRODUÇÃO: No Brasil, a preocupação com a inclusão social dos grupos vulneráveis passou a ser consistente no
final do século passado. Dentre esses grupos, as pessoas com algum tipo de deficiência enfrentam dificuldade para
realizar algumas atividades da vida diária e para usufruir de bens e serviços de saúde. A surdez compromete o principal
meio de comunicação na sociedade e impede o acesso à comunicação oral-auditiva. Dentre todos os distúrbios da
comunicação, a surdez é o de maior prevalência no Brasil, alcançando um índice de 60% das alterações. OBJETIVOS:
Analisar na literatura científica as dificuldades de comunicação por meio da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) na
assistência de enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi
realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS, BDENF via Biblioteca virtual de Saúde (BVS) e no SciELO, os
descritores em saúde (Decs) utilizados foram Deficiente Auditivo; LIBRAS; Enfermagem, usados isolados e em
combinação com operador boleano AND. Foram incluídos artigos nacionais e internacionais que abordassem a
temática, artigos completos, indioma português, publicados no período de 2012 a 2018. RESULTADOS: Foram
encontrados no total 6 artigos, entretanto, após uma criteriosa análise e leitura dos títulos e resumos dos artigos sendo
necessário refinar a amostra, chegou-se a 4 artigos que abordavam o tema dos quais foram selecionados, sendo 1 artigo
de 2012, 1 artigo de 2013, 0 artigos de 2014, 1 artigos de 2015, 0 artigo de 2016, 1 artigos de 2017 e 0 artigo de 2018.
Alguns estudos realizados com profissionais de enfermagem mostram que há falhas na comunicação não-verbal na
interação com os pacientes portadores de deficiência auditiva, caracterizando a necessidade de atenção e treinamento a
fim de não comprometer o atendimento ao paciente. As barreiras de comunicação entre o profissional de saúde e o
paciente deficiente auditivo podem colocar em risco a assistência prestada, comprometendo o diagnóstico e o
tratamento. CONCLUSÃO: Portanto, os resultados obtidos mostraram que a equipe de enfermagem enfrenta
dificuldades no que diz respeito a comunicação por meio da LIBRAS, à informação prestada aos deficientes auditivos e
na compreensão do paciente a partir de sua forma de comunicar-se. Os profissionais devem procurar vencer essas
barreiras com diferentes estratégias, como utilizar a mímica, gestos como modo de comunicação. A capacitação dos
profissionais da área da saúde em LIBRAS para o atendimento de portadores de necessidades especiais é importante.
Ressalta-se também a importância de mais produção científica a respeito da temática.
1
Ingrid Marques Mendes; 1Francele da Costa Nogueira Moreira; 2Flávia Regina Vieira da Costa.
1
Enfermeira pela Faculdade Pitágoras; 2Mestra em Saúde Ambiental pela Universidade Federal do Maranhão.
INTRODUÇÃO: A Terapia por pressão negativa (TPN) consiste em um método de curativo que realiza uma sucção
contínua da secreção da lesão, através de uma bomba a vácuo. Utilizada em feridas complexas, de difícil cicatrização e
que demandam um maior tempo no tratamento. OBJETIVO: Identificar o uso da pressão negativa em feridas
complexas descrevendo suas principais indicações, benefícios e complicações. MÉTODOS: A pesquisa adotou uma
revisão sistemática da literatura de abordagem qualitativa e de caráter exploratório. O levantamento de dados seguiu
através da base eletrônica da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), da Literatura Latino – Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), e da Scientific Eletrônica Library (SCIELO). Foram encontrados 44 artigos, destes foram
utilizados para leitura 26 e somente 20 usados de acordo com os descritores. Baseou-se nos filtros de inclusão: artigos
em português, com menos de 10 anos de publicação, ou seja, no período de 2010 a 2018. RESULTADOS: Após
análise dos estudos, constatou-se que a TPN acelera o processo de cicatrização e isso favorece para que a ferida possa
receber o enxerto mais precocemente. Em 53% dos estudos, apontaram que a terapia favorece o controle da drenagem
das secreções, reduz o edema local e reduz a carga bacteriana. Além de oferecer maior conforto para o paciente,
diminuindo a dor, uma vez que o número de trocas de curativo também diminui, reduzindo o tempo de hospitalização e
o uso de antibióticos. Um dos estudos apontou como benefício a redução do odor fétido e a redução do processo
inflamatório. Em 8 estudos (62%), demonstrou como um grande benefício a formação do tecido de granulação, este
benefício acontece devido ao mecanismo de ação favorecer a proliferação de novas células por meio do aumento do
fluxo sanguíneo. É importante destacar que como qualquer tratamento pode haver possíveis complicações, porém pouco
frequentes e estão mais relacionadas com dor local, maceração da pele e formação de bolhas, isso acontece devido ou a
perda da pressão ou quando está muito elevada. Em menos de 20% dos estudos apontam hemorragias, hematomas e
infecções como possíveis complicações, além de que pode haver hipertrofia do tecido de granulação e causar danos nos
vasos sanguíneos. Os estudos ainda apresentam como pontos negativos a necessidade da esponja ser trocado
precocemente entre 2 a 5 dias para evitar a saturação da mesma e também apontam custos imediatos mais elevados.
CONCLUSÃO: Percebe-se que a TPN vem sendo cada vez mais utilizada no tratamento de lesões. Podemos afirmar
que a TPN se comparado a outros tratamentos convencionais apresenta melhores resultados em menor tempo, isso
contribui para evitar o uso de outros curativos trazendo maior custo financeiro e também o de cirurgias desnecessárias.
Além de que o paciente reduz tempo de hospitalização e tem menor risco de complicações. Percebe-se ainda que há
necessidade de mais estudos de caso e produção de artigos atuais sobre essa temática, visto ser ainda um tratamento
pouco usado no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Terapia por pressão negativa, Benefícios do curativo a vácuo, Cuidados de enfermagem.
912
Pág.
A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL PARA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL
¹Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; ²Graduada em Fisioterapia pela
Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: A gestação é um período muito complexo da vida da mulher, é uma fase caracterizada por muitas
mudanças biológicas, psicológicas e sociais, implicando na vida mental e física da mulher. Os profissionais da
obstetrícia quando aperfeiçoados para a detecção das particularidades socioeconômicas e culturais das comunidades
intervêm no desenvolvimento e atenção durante a gravidez, parto e pós-parto. Em busca de obter essa atenção integral,
o pré-natal tem como finalidade reconhecer de modo adequado e prévio as gestantes com mais riscos de desenvolver
alguma intercorrência, recebendo-as logo no início do período gestacional. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
oferece instruções fundamentais para o atendimento pré-natal e perinatal. Um dos princípios essenciais da assistência
gestacional, preconizados pela OMS, propõe que a atenção à gestante deve ser multidisciplinar e multiprofissional, com
assistência irrestrita, considerando as demandas intelectuais em todos os aspectos emocionais, sociais e culturais tanto
das gestantes como filhos e famílias, não limitando a assistência apenas ao desenvolvimento biológico. Além disso,
precisa ser adequado, levando em conta as várias relações profissional-paciente para assim, alcançar suas metas com
êxito, deixando com que a mulher seja a protagonista desse momento. OBJETIVO: Realizar uma análise da qualidade
do pré-natal através da assistência multiprofissional à gestante por meio de estudos publicados. MÉTODOS: O recurso
metodológico utilizado foi uma análise reflexiva diante da literatura referente à assistência multiprofissional no pré-
natal, realizada por meio de pesquisa de materiais já publicados e divulgados no meio eletrônico, através de uma busca
ativa de informações nas bases de dados da biblioteca virtual SciELO, LILACS, BVS, Capes e Veredas. Foi utilizado
como critério de inclusão artigos do ano 2010 em diante, os quais fossem relacionados à Assistência Multiprofissional
no Pré-natal. RESULTADO: Em 60% dos artigos consultados mostrou que atuação multiprofissional não é uma
realidade de todas as Unidades de Saúde da Família, nesse sentido nota-se a necessidade de adaptação desses serviços
de saúde para que todas as gestantes possam ser beneficiadas por esse tipo de assistência, melhorando assim os
indicadores de qualidade na saúde. Observou que são necessárias políticas de saúde de incentivo para maior
qualificação quanto ao conteúdo das consultas de pré-natal realizadas, que envolvam maior vínculo entre profissionais e
gestantes, com atenção não somente aos procedimentos técnicos preconizados no pré-natal, mas também às
necessidades subjetivas de cada paciente. É essencial o desenvolvimento de atividades elementares durante as consultas,
que vão além dos procedimentos técnicos recomendados, como a escuta e a orientação sobre os diversos temas
geradores de dúvidas e incertezas que permeiam a gravidez, incluindo orientações sobre o parto e o pós-parto.
CONCLUSÃO: Pode-se concluir que à implementação de novas ações, políticas e estratégias, que promovam a
melhoria dos serviços de assistência à gestante, como o acompanhamento multiprofissional no pré-natal, aumentam o
número de consultas pré-natais e ajudam a fortalecer vínculo entre paciente e profissional, melhorando assim a
qualidade do acompanhamento e indicadores de saúde, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para as
gestantes.
INTRODUÇÃO: As ostomias são procedimentos cirúrgicos que consistem na abertura da parede abdominal e
intestino, com intuito de realizar a retirada de conteúdo, podendo ser temporária ou permanente. Quando uma mulher se
submete a tal procedimento de ostomia, a mesma sofre alterações psicológicas e físicas, repercutindo de maneira
negativa. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo descrever a partir da literatura o impacto das ostomias em
mulheres adultas jovens. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão da literatura realizado nas bases de dados BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PUBMED, tendo como problema de
pesquisa: Qual o impacto das ostomias em mulheres adultas jovens? Utilizaram-se como descritores: ostomias,
assistência e enfermagem, cadastrados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Como critério de inclusão
buscaram-se artigos publicados nos últimos seis anos, no idioma português e inglês, resultando em 25 estudos. Foram
excluídos os resultados repetidos e sem relevância para a temática. Ao final da análise crítica foram selecionadas 10
produções para compor o presente trabalho, os quais tiveram seus conteúdos analisados por meio da técnica de Análise
de Conteúdo proposta por Bardin. RESULDADOS: Os estudos mostraram que a cada mil habitantes, um é submetido
ao procedimento de ostomia. Segundo a Internacional Ostomy Association esse número pode ser ainda superior em
países pouco desenvolvidos. Para a Associação Brasileira de Ostomizados no ano de 2003 haviam cerca de 34.264
pessoas ostomizadas, das quais 53% eram mulheres. Tendo como base esse elevado percentual de ostomias na
população feminina, os estudos analisados descreveram como principais impactos desse procedimento na vida da
mulher adulta jovem a grande repercussão da cirurgia na vida psicológica, reprodutiva e sexual, principalmente em
decorrência da aparência após o procedimento. Os autores estudados citaram a dor, desconforto, ressecamento e perda
da libido durante a prática do ato sexual, bem como modificações como a diminuição da autoestima, vergonha e medo.
CONCLUSÃO: As alterações que ocorrem na vida da mulher após a cirurgia são importantes e devem ser
acompanhadas por profissionais, pois podem causar sofrimento mental, reclusão e depressão. Dessa forma, evidencia-se
que a mulher ostomizadas necessita de apoio e atenção, visando seu bem-estar, físico, psicológico e mental.
INTRODUÇÃO: O estudo do processo de carcinogênese abrange diversos fatores que podem ser extrínsecos
provenientes do ambiente, e/ou intrínsecos, tais como a predisposição genética, pró-oncogenes, e outros. Nesse aspecto,
é possível perceber que alguns órgãos são mais acometidos por neoplasias, enquanto outros sofrem alterações com
menor frequencia. OBJETIVO: Analisar na literatura as evidências científicas sobre a incidência de tumores primários
cardíacos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura e com caráter descritivo realizado a
partir da questão norteadora: Quais as evidências científicas sobre a incidência de tumores primários cardíacos? A busca
dos dados ocorreu nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS). A pesquisa ocorreu nos meses de agosto e outubro de 2017, com os descritores
Câncer, Neoplasias Cardíacas e Incidência. Os critérios de inclusão foram artigos completos em português e/ou
espanhol, que abordassem a temática proposta. Não foi estabelecido recorte temporal para a busca. Foram excluídos
todos os que não se relacionaram ao tema, incompletos e repetidos nas bases de dados. Selecionou-se 11 artigos para
compor o estudo. Após a seleção dos estudos os mesmos foram analisados de acordo com o método de Análise de
Conteúdo de Bardin. RESULTADOS: Estudo realizado em 2004 afirmou que a cada 5000 mil necropsias existe um
tumor primário no coração, sendo a incidência de tumores no órgão de cerca de 0,2%. Outra pesquisa realizada em 2008
encontrou uma incidência para tumores primários cardíacos entre 0,0017% a 0,28%, sendo os tumores benignos
encontrados em 75% dos casos. Outro estudo publicado em 2011 apresenta números semelhantes, com uma incidência
de 0,0017 a 0,19 em série de autopsias, destacando o mixoma como apresentação mais frequente (50%). Por fim, uma
pesquisa de 2015 destaca o crescimento da incidência de metástases cardíacas, aumentando de 0,2 a 6% em 1996, para
6 a 20% atualmente. CONCLUSÃO: A análise dos artigos permite concluir que o músculo cardíaco é menos afetado
por tumores que outros tecidos. A incidência de tumores primários é relativamente rara, o que pode ser explicado por
aspectos como a forte atividade do músculo cardíaco, o rápido fluxo sanguíneo e o fluxo linfático que se movimenta por
fora do órgão. Porém, nos casos de pacientes com presença do tumor, devem ser tomadas as medidas adequadas no
cuidado e no tratamento para garantir melhor prognóstico dos doentes.
INTRODUÇÃO: Em 2008 o Ministério da Saúde (MS) lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem, buscando desenvolver ações e serviços na atenção primária para o público masculino. Esta política de saúde
compreende a população masculina na faixa etária de 25 a 59 anos de idade. A necessidade de implantação de uma
política de saúde voltada para o homem é relevante, pois sua figura influenciada pela sociedade impossibilitou o acesso
aos serviços de saúde. OBJETIVOS: Identificar na literatura a apicabilidade da política nacional de atenção integral de
saúde do homem para a promoção da saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de
dados foi realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS, BDENF via Biblioteca virtual de Saúde (BVS) e no
SciELO, os descritores em saúde (Decs) utilizados foram: assistência de enfermagem, políticas públicas e saúde do
homem, usados isolados e em combinação com operador boleano AND. Foram incluídos artigos nacionais e
internacionais que abordassem a temática, artigos completos, assunto principal foi enfermagem, políticas públicas de
saúde, saúde do homem, identidade de gênero, publicados no período de 2013 a 2018. RESULTADOS: Foram
encontrados no total 390 artigos, entretanto, após uma criteriosa análise e leitura dos títulos e resumos dos artigos sendo
necessário refinar a amostra, chegou-se a 11 artigos que abordavam o tema dos quais foram selecionados, sendo 3
artigos de 2013, 4 artigos de 2014, 1 artigos de 2015, 1 artigo de 2016, 1 artigos de 2017 e 1 artigo de 2018. A política
nacional de atenção integral de saúde do homem promove ações de saúde valorizando a realidade singular do homem,
respeitando os distintos níveis de desenvolvimento organizacional dos sistemas locais de saúde, permitindo diminuir os
problemas de saúde, em especial os relacionados a mortalidade por causas previníveis e evitáveis. Acredita-se que, esse
grupo, desconheça as práticas de saúde e os serviços ofertados na atenção primária e não estão inseridos dentro dos
espaços de saúde. CONCLUSÃO: Portanto, de acordo com a literatura, observou-se que a política nacional de atenção
integral de saúde do homem, tem sua aplicabilidade a partir de cinco temáticas como: acesso e acolhimento, saúde
sexual e reprodutiva, paternidade e cuidado, doenças prevalentes na população masculina, prevenção de violências e
acidentes. A política torna-se importante e recomenda-se novos estudos voltados para a temática, pois é um tema
bastante relevante.
INTRODUÇÃO: Quando o câncer é evidenciado em crianças durante o tratamento de neoplasias malignas, percebe-se
que vivenciam experiências ruins no ambiente que não está no seu cotidiano natural e que na maioria dos casos, é
ameaçador afetando desde o seu crescimento físico, psicossocial e até mesmo de aprendizagem com grande impacto na
aceitação ao tratamento. Desse ponto de vista, a enfermagem faz uso do lúdico como ferramenta facilitadora na
assistência através do simples brinquedo, que chegou até a ser mencionado em utilização por grandes influencias dessa
profissão que foi a Florence Nightingale nos anos de sua atuação no cuidado a criança, que com o passar dos anos se
destacou que a inclusão do lúdico em enfermagem pediátrica ao fazer dessa terapia uma ferramenta no cuidado desses
pequenos pacientes, que era implantado na realização de cuidados físicos através de músicas e brinquedos que tinham
no contexto de histórias infantis. OBJETIVO: Demostrar a eficácia da ludoterapia, no tratamento de neoplasia maligna
infantil. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliografia descritiva e qualitativa, desenvolvida para analisar as
influências e os benefícios que a terapia lúdica pode ser trazer humanização da assistência de enfermagem a pacientes
da oncopediatria, a base norteadora artigos já publicados em dados digitais do LILAS (literatura cientifica e técnica da
América e Caribe) e SCIELO (biblioteca 11 eletrônica cientifica) entre o ano de 2000 a 2016, ao todo foram
selecionados oito com publicados nos períodos entre 2000 e 2016. Foram adotados métodos de exclusão e inclusão para
selecionar os artigos encontrados, o primeiro tópico analisado foi a data de publicação dos mesmos, artigos publicados
em anos inferiores a 2000 foram excluídos, artigos que não se referencia o cuidado paliativo também foram descartados,
da mesma forma para inclusão dos mesmos usamos exigências de artigos publicados em anos superiores a 2000 e que se
inclui no seu desenvolvimento o cuidado humanizado, da mesma maneira foram selecionados artigos que não são da
área da enfermagem mais são de extrema importância para o estudo apresentado. RESULTADOS: A ludoterapia no
hospital converte a ideia de um paciente pediátrico, que recebe e aceita, o que lhe julgam indispensável para o seu
tratamento, em um cliente coadjuvante. A brincadeira propõe um novo parâmetro de relacionamento do na visão
hospitalar, construindo um elo de confiança e trabalhando em coletividade. CONCLUSÃO: Para a criança habitua-se
ao tratamento oncológico e a hospitalização é essencial à aplicação de estratégias para reduzir seus resultados negativos,
e assim trazendo melhoria nos resultados do tratamento. O lúdico é considerado como uma área de reabilitação apta a
promover não só a continuidade do desenvolvimento infantil mais também o bem-estar da criança nesse período. A
presença da ludoterapia no tratamento oncológico tornou-se indispensável, com base nas vantagens vistas tanto para as
crianças, quando no relacionamento dentre elas e os profissional de enfermagem. Desta forma, é necessária que o
enfermeiro tenha o conhecimento que o lúdico é uma ferramenta facilitadora na oncologia pediátrica e não só um passa
tempo.
917
INTRODUÇÃO: Esta pesquisa faz menção à relevância da assistência de enfermagem a pacientes com Síndrome
HELLP (SH), apontando assim a importância do pré-natal na identificação dos fatores de risco, bem como as condutas
realizadas e a evolução das gestantes que já apresentam o quadro da síndrome. Trata-se de uma condição agravante a
outras doenças (hipertensão arterial, pré-eclâmpsia e eclampsia), tornando-se assim indispensável à abordagem das
mesmas. A síndrome HELLP é umas das complicações da pré-eclâmpsia grave, apresentando alto índice de
morbimortalidade, podendo ocorrer episódios hemorrágicos. Nos casos de hematoma hepático o índice de mortalidade é
relativamente elevado devido ao risco de ruptura hepática. OBJETIVO: Avaliar a importância da assistência de
enfermagem a pacientes com síndrome hellp diante do risco de ruptura hepática. MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa onde foram utilizados livros, resoluções, manuais técnicos e artigos
científicos, sendo este último acessado nas as bases de dados Scientitic Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura
Latino Americana e do Caribe (LILACS). Foram selecionados 14 artigos, sendo os critérios de inclusão aqueles cuja
publicação deu-se no período de 2009 a 2016 obtendo relação com o tema, 03 manuais, 02 livros, portarias e resoluções
totalizando 03 fontes. RESULTADOS: As pacientes com síndrome hellp são assistidas em unidades de cuidados
intensivos (UTI) ou cuidados intermediários sob o olhar atento da equipe de enfermagem no intuito de manter o
equilíbrio hemostático. Assim a assistência de enfermagem visa evitar a evolução do agravo, atentando-se para o
controle da pressão arterial, administração e monitoramento de sulfato de magnésio, manter balanço hídrico, transfusão
de sangue e hemoderivados a fim de estabilizar os parâmetros desordenados. A interrupção do parto é a conduta mais
assertiva a ser tomada, visando evitar a morte materna levando em consideração o período gestacional. Nos casos
confirmados de hematoma hepático, estar contraindicada a realização do parto via vaginal, pois há demasiado risco de
ruptura no momento da expulsão, em contrapartida para realização da cesariana dever-se estabilizar a concentração dos
níveis séricos de plaquetas. CONCLUSÃO: O desenvolvimento desta pesquisa possibilitou a avaliação acerca da
importância da assistência de enfermagem a pacientes com síndrome hellp diante do risco de ruptura hepática.
Verificou-se a contribuição do pré-natal na manutenção da saúde materno-fetal, assim como na prevenção de agravos
relacionados à gestação, através de medidas educativas. Considerando a gravidade do quadro das pacientes com
síndrome hellp e o grande número de mortalidade com a evolução para ruptura hepática destacou a importância de
adotar medidas de cuidados de modo preventivos e/ou de manutenção para prover saúde a gestante. Assim notou-se que
admitir um padrão na assistência traçando uma linha de cuidados a estas, é fundamental para reduzir os agravos do
quadro clinico. Com isso a implementação de uma assistência sistematizada tem reflexos positivos aos cuidados
918
enfermagem.
INTRODUÇÃO: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda
entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em
sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da
mãe. O leite materno propicia um crescimento saudável, favorece a redução da mortalidade infantil e exerce papel
importante no funcionamento imunológico contra infecções e outras doenças comuns na infância, sendo fator prioritário
para a promoção e a proteção da saúde infantil. Portanto após a gestação, a amamentação é a principal alternativa
nutricional para a criança. OBJETIVO: Identificar as principais orientações de enfermagem sobre aleitamento materno.
MÉTODOS: A presente pesquisa tratar-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e abordagem quantitativa,
utilizando-se como fontes para a coleta de dados às bases SCIELO, LILACS, MEDLINE, BIREME, Revistas Regionais
de Enfermagem em versão online e Manual do Ministério da Saúde, onde foram encontradas publicações, sendo
selecionadas de acordo com os critérios de inclusão propostos por este estudo: data de publicação (2008 a 2017) e
idioma (artigos publicados em português). As publicações que não possuíam limiares com abordagem acerca da
assistência de enfermagem destinada ao aleitamento materno exclusivo, não foram inclusos. RESULTADOS: De
acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo deve ser
mantido até seis meses de vida, sob livre demanda. Passados esses seis meses, o lactente receberá além do leite materno
outras fontes nutricionais e continuará sendo amamentado até dois anos de idade ou mais. É sabido que amamentar nos
primeiros dias de vida é a forma mais adequada e ideal para alimentar uma criança, além de atuar positivamente na sua
saúde, atua também na saúde da mãe. Daí a necessidade de reforçamos que a mãe é o agente principal para que o
sucesso do aleitamento exclusivo até os seis meses de vida seja alcançado. CONCLUSÃO: O enfermeiro e a equipe
podem desenvolver ações bastante eficazes para promover o aleitamento. Acolher e escutar a mãe e família;
desenvolver empatia, demonstrando interesse em apoiar sempre que se fizer necessário; lembrar que dar apoio é mais
importante que simplesmente incentivar a amamentação; frente a qualquer dificuldade, evitar que a primeira opção seja
suspensão da amamentação; reforçar as orientações a um familiar ou acompanhante; oferecer orientação escrita, na alta;
elogiar e incentivar; explicar como posicionar o bebê, realizar e manter a pega da aréola; supervisionar as primeiras
mamadas e oferecer ajuda se necessário; não suspender a amamentação.
INTRODUÇÃO: A depressão é uma doença do organismo como um todo, um mau funcionamento cerebral,
distinguindo-a da má vontade psíquica ou cegueira mental para as coisas boas da vida. A DPP é um transtorno mental
de alta prevalência, que provoca alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas, uma patologia derivada
da combinação de fatores biopsicossociais, dificilmente controláveis. O nascimento de um bebê, principalmente em si
tratando do primeiro filho, este têm sido considerado por diversos autores como um evento propício ao surgimento de
problemas emocionais nos pais, como depressões, psicoses pós-parto e manifestações psicossomáticas. Depois de um
diagnóstico de DPP entra a assistência de enfermagem a essa adolescente. Os profissionais devem estar aptos para uma
explicação sobre a situação que a adolescente está vivendo, o enfermeiro também tem que pegar uma confiança com
essa adolescente pós não vai ser fácil essa assistência. OBJETIVO: Identificar a importância da assistência de
enfermagem a adolescentes com depressão pós-parto. MÉTODOS: A pesquisa é uma revisão de literatura, com
abordagem descritiva sobre a assistência de enfermagem à adolescente com depressão pós-parto. Para a sua elaboração,
o percurso metodológico se deu por meio de literaturas, coletas de dados e interpretação de revisão bibliográfica. A
busca online foi realizada nas seguintes bases eletrônicas: Literatura Latino Americana e do Caribe de Informações em
Ciência da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. A amostra totalizou
28 artigos, somente 11 artigos, dentre eles monografias e teses, foram utilizados por trazerem resultados que
respondiam os objetivos propostos. RESULTADOS: A equipe de enfermagem deve desenvolver ações preventivas na
rede pública, tendo em vista proporcionar adolescente o apoio de que necessita para enfrentar os eventuais episódios de
depressão, sendo importante permitir que a gestante expresse seus temores, queixas e ansiedades, sendo este papel de
assistência e orientação do enfermeiro. CONCLUSÃO: Os estudos revisados indicam que a depressão pós-parto tem
etiologia multifatorial, atingindo um significativo número de mulheres no pós-parto. A DPP pode se manifestar com
intensidade variável, tornando-se um fator que dificulta o estabelecimento de vínculo afetivo favorável entre mãe e
filho, podendo interferir na qualidade dos lados emocionais futuros.
1
Fabiana Freire Anastacio; 2Katiane Maria Araújo de Sousa.
1,2
Graduada em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
INTRODUÇÃO: A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) foi instituída pela portaria n° 3088 de 2011 para pessoas
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades em consequência do uso de crack, álcool e outras drogas. A
RAPS constitui-se de 07 componentes: Atenção básica, atenção psicossocial especializada, atenção de urgência e
emergência, atenção residencial de caráter transitório, atenção hospitalar, estratégias de desinstitucionalização e
reabilitação psicossocial. OBEJTIVO: Descrever o processo de implantação da Rede de Atenção Psicossocial no
município de Parnaíba-PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo do tipo revisão bibliográfica,
sendo este resumo um recorte de uma pesquisa de conclusão de curso. A pesquisa foi realizada no ano de 2018, sendo
utilizado referências de 2011 à 2017. RESULTADOS: Diferente do cenário nacional, a reforma psiquiátrica no Piauí
iniciou-se tardiamente, sendo o processo de diminuição dos leitos psiquiátricos forçada pelo Ministério da Saúde (MS).
Em resposta, o estado do Piauí criou em 1997 os hospitais-dia de Picos e Parnaíba. Após a instituição da portaria da
RAPS, em 2012 a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, por estímulo do MS estabeleceu estratégias para a implantação
da RAPS. Iniciou-se um trabalho nos municípios, afim de conseguir a adesão dos gestores de saúde para a proposta. No
mesmo ano, foi criado o Grupo Condutor Estadual da RAPS (GCERAPS), com representantes de várias entidades da
saúde para implementar em 05 municípios do Piauí “percursos formativos” proposto pelo MS. Nesse caso, os
municípios iriam receber recursos para qualificar as pessoas “via rede visitante e rede receptora”, sendo Parnaíba
escolhida para a formação em atenção à crise em saúde mental. O Plano de ação da RAPS da planície litorânea, 1º
região de saúde do estado na qual compreende Parnaíba e outros 10 municípios, foi aprovado em 2013 pela Comissão
Intergestores Regional (CIR) e pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB). No desenho regionalizado da rede para a
planície litorânea, definiu-se para Parnaíba: um CAPS i, uma Unidade de Acolhimento Adulto, um Serviço Residencial
Terapêutico, dez leitos integrais em Saúde Mental e atenção psicossocial no Hospital Geral, com cobertura de
atendimento para todos os municípios da região. Em 2016, os três hospitais-dia do Piauí finalizaram suas atividades,
sendo o de picos e o de Parnaíba transformados em CAPS e o de Teresina extinto. Com base nos estabelecimentos
cadastrados no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), até dezembro de 2017, verificou-se que
Parnaíba contava com os serviços de saúde no âmbito da RAPS: 38 UBSs, 04 equipes NASF, 01 CAPS II adulto, 01
CAPS ad III 24 horas, 01 Pronto Socorro, 01 Serviço de atendimento Móvel de Urgência e 01 Hospital Geral.
CONCLUSÃO: Diante dos componentes supracitados, conclui-se que Parnaíba conta com serviços implantados para
atender até o quarto eixo preconizado pela RAPS, sendo: atenção primária, Atenção psicossocial estratégica, atenção de
urgência e emergência e atenção hospitalar. Quanto a atenção hospitalar no hospital geral, ainda é realizada em leitos
comuns, evidenciando-se que o que o município ainda não possui todos os serviços previstos no desenho de
implantação da RAPS.
¹Marilyse de Oliveira Meneses; 2Aline Tavares Gomes; 3Jaciane Santos Marques; 4Socorro Adriana de Sousa Meneses
Brandão; 5Samira Rêgo Martins de Deus Leal.
1,2,3
Pós Graduanda no programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade pela Universidade
Estadual do Piauí- UESPI; 4Professora, Mestre. Preceptora no programa de Residência Multiprofissional em Saúde da
Família e Comunidade pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; 5Professora, Doutora. Preceptora no programa de
Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI
de maior preparo do profissional enfermeiro para a prática do aconselhamento, pois envolvendo questões psíquicas e
subjetivas, releva déficits do processo de aprendizagem.
Pág.
INTRODUÇÃO: Durante o envelhecimento humano a modulação da hematopoese pode ser afetada e os níveis de
hemoglobina podem diminuir, causando anemia. A anemia é uma condição comum nos idosos e pode estar associada a
várias doenças crônicas. OBJETIVO: O objetivo do trabalho foi determinar o perfil epidemiológico e hematológico
das idosas residentes em uma Instituição de Longa Permanência e verificar a frequência de anemia. MÉTODOS: Foi
realizado um estudo descritivo e retrospectivo com os dados dos prontuários das idosas de uma Instituição de Longa
Permanência localizada em Fortaleza-CE e as variáveis foram analisadas estatisticamente, empregando o programa
Microsoft Excel 2013. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, das 30 idosas estudadas, com relação ao perfil
epidemiológico, 36% possuíam idade acima de 81 anos, 43,33% eram solteiras, 73,33% eram alfabetizadas, 70% eram
provenientes do interior do Ceará, 93% possuíam renda financeira proveniente de aposentadoria, 36,33% encontravam-
se a 5 anos morando na instituição e 90% não fumavam, nem bebiam, mas tinham doenças crônicas. Com relação à
anemia, observou-se uma frequência de 30%, sendo o tipo morfológico mais predominante normocítica e
normocrômica (66,7%) e de intensidade de grau leve (88,9%). Os idosos mais acometidos pela anemia tinham idade
superior a 80 anos (55,5%) e as doenças pré-existentes eram a diabetes (22,2%), seguida pela hipertensão (11,1%). Nas
idosas anêmicas, 88,7%, 66,7% e 100%, apresentaram RDW e as contagens de leucócitos e plaquetas dentro dos
padrões de referência, respectivamente. CONCLUSÃO: Observou-se que a frequência de anemia foi alta e a detecção
precoce desta é importante, pois está associada com a maior incidência de infarto do miocárdio, acidente vascular
cerebral, infecções recorrentes e aumento da morbidade. É importante que, após o diagnóstico da anemia, baseado no
nível da hemoglobina sérica, a etiologia desta seja pesquisada, utilizando exames específicos, tais como dosagens de
ferro, ferritina, ácido fólico e vitamina B12, pois o tratamento correto diminui a morbidade e melhora a qualidade de
vida dessa parcela da população.
INTRODUÇÃO: A ação dos medicamentos é um importante fator de interferência nos exames clínicos laboratoriais,
levando a diagnósticos falsos e a intervenções clinicas desnecessárias, gerando um grande problema.
Anticoncepcionais, antibióticos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, analgésicos e até mesmo medicamentos
alternativos podem alterar nos exames. Muitos desses fármacos exercem efeitos in vivo, in vitro ou ambos
simultaneamente sobre os testes laboratoriais, causando diversas alterações. OBJETIVO: O estudo tem a finalidade
descrever brevemente as interações entre o uso de medicamentos e a realização de testes laboratoriais. MÉTODOS: O
presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada a partir de buscas de estudos científicos nas
bases de dados PubMed (National Library of Medicine Medicine) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas línguas
portuguesa, inglesa e espanhola, publicados no período de 2010-2019. Os estudos selecionados foram aqueles com
dados relevantes sobre o tema. RESULTADOS: Alguns exemplos de medicamentos que mais alteram e são bastante
utilizados pela população: o captopril que pode proporcionar resultados falso-positivos em cetonas na urina; o uso de
vitamina C pode ocasionar na alteração de componentes séricos como glicose, colesterol, triglicerídeos e ácido úrico,
corticosteroides; o enalapril que pode interferir no fator antinúcleo positivamente; a hidroclorotiazida aumenta a
concentração da ureia in vivo; a levotiroxina sódica que pode provocar redução por efeito fisiológico no exame de
apolipoproteína B. As interferências hematológicas causadas pelos medicamentos também são grande foco de atenção,
pois estes podem causar alteraçõe hematológicas graves, como a agranulocitose, aplasia de medula óssea,
trombocitopenias, especialmente a trombocitopenia induzida por heparina, entre outras. CONCLUSÃO: É necessário
que aja cuidado e atenção na realização dos exames afim de evitar possíveis erros de diagnósticos que levam a
problemas para o paciente por resultar em falsos- positivos e falsos-negativo. Portanto antes da realização de tais
diagnósticos deve-se orientar o paciente e obter as informações sobre medicamentos que estejam em uso, para que
sejam adotadas medidas de prevenção, lembrando que nem sempre é necessário suspender o uso do medicamento,
somente o médico pode sugerir isso.
INTRODUÇÃO: A Cannabis sativa vem sendo empregada para fins medicinais há milhares de anos, por diferentes
povos e em diversas culturas, embora hoje se conheçam também seus efeitos adversos. Além de seu efeito psicoativo, a
Cannabis, possui importância nutricional, medicinal e industrial como alimento, fármaco, fibra, e óleo combustível.
Atualmente, no Brasil, a discussão sobre o uso medicinal da Cannabis agravou, devido à precisão de ordem judicial para
a importação do canabidiol, também conhecido por CBD, que é um dos princípios ativos da Cannabis sativa, nome
científico da maconha. Compõe até 40% dos extratos da planta e pode ser usado como medicamento para diversas
doenças, que variam de epilepsia severa a fibromialgia. É uma substância canabinoide (que age nos receptores
canabinoides do cérebro). Utilizada no tratamento de crianças com crises convulsivas refratárias aos tratamentos
convencionais. Estudos de Coorte e intervencionais confirmam que o canabidiol, extraído de C. sativa, gera menor
incidência de convulsões e maior conforto para pacientes epiléticos, pois possibilita um sono mais prolongado e eficaz,
além de ser um composto sem efeito psicotrópico. OBJETIVO: Revisar os principais avanços no potencial uso
terapêutico de alguns compostos canabinoides em Epilepsia. METÓDOS: O presente estudo trata-se de uma pesquisa
descritiva, do tipo revisão literária, desenvolvida através de uma revisão integrativa, sendo realizada no banco de dados
da Scielo e Pubmed, no período de maio a junho de 2019. Para a busca foi utilizado os seguintes descritores:
“Cannabis”, “tratamento de Epilepsia” e “Canabidiol” que direcionaram para 110 resultados. Logo após, foram
utilizados como critérios de inclusão: textos completos; publicados entre 2007 e 2019; tipo de documento artigo; foram
encontrados 50 artigos. Logo após, foram excluídos: os repetidos e os que não contemplassem a temática, restando 9
artigos para analise e elaboração deste estudo. RESULTADOS: em 1960, as estruturas químicas dos principais
elementos da cannabis foram identificadas pelo grupo do professor Raphael Mechoulam. O Δ9-tetraidrocanabinol (Δ9-
THC) recebeu inicialmente maior cuidado, por ser o componente psicotrópico da planta. Em seguida, descobriu-se que
este composto se liga no sistema nervoso central aos receptores canabinoides (CB1 e CB2). Provavelmente, o
canabidiol age modulando a transmissão sináptica por bloqueio dos canais de cálcio (Ca2+) e potássio (K+)
dependentes de voltagem. É possível que, desta forma, o canabidiol iniba as crises epiléticas e convulsões, evitando a
superexcitação das transmissões neuronais. CONCLUSÕES: Levando-se em conta o que foi observado, conclui-se que
de modo particular, os resultados do CBD como antiepilético parecem estar bem estabelecidos. Entretanto, estudos de
longo prazo, controlados por placebo, em amostras com número adequado de pacientes em diferentes transtornos
psicológicos ainda são necessários para confirmar a eficácia e a segurança desses compostos nesses pacientes,
particularmente em relação à incidência e à intensidade dos efeitos adversos nos tratamentos em longo prazo.
1
Hyan Ribeiro da Silva; 2 Tiago Gomes Paeslandim; 3Carlos Eduardo Sousa de Oliveira; 4Anny Louisy de Sousa
Macêdo; 5Edna Nagela da Silva Maciel; 6Ayrton Carvalho Silva; 7Francilene Viera da Silva.
Graduando em Farmácia pela Faculdade Integral Diferencial – FACID WYDEN; 7Doutorado em Biotecnologia,
1,2,3,4,5,6
Mestrado em Farmacologia, Graduada em Biologia, Profª Faculdade Mauricio de Nassau - Grupo Ser Educacional.
INTRODUÇÃO: Atenção farmacêutica para pessoas pré-diabéticas e diabéticas foi advinda da contextualização da
assistência farmacêutica tendo como primordial devolver habilidade de comunicação com o paciente afim de alcançar
resultados terapêutico. O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que está associada a altos índices de
morbidade e mortalidade, sendo caracterizada por um aumento da concentração de glicose na corrente sanguínea devido
a uma deficiência na secreção e/ou ação da insulina. A importância da atenção farmacêutica vem de ser grande
importância, pois, o farmacêutico trabalhando juntamente com outros profissionais da saúde tem como o papel de
promoção e recuperação da saúde do paciente. OBJETIVO: Analisar a importância da atenção farmacêutica para
pessoas pré-diabéticas e diabéticas. METÓDOS: Utilizamos como instrumentos e técnicas, nesta etapa, pesquisa
qualitativa e bibliográfica, o processo formativo (apropriado à etnopesquisa-formação), buscando pesquisas com as
narrativas escritas e findando utilizando suas considerações finais. Em virtude de a pesquisa qualitativa ser detentora de
uma natureza complexa, esta permite a utilização de vários materiais empíricos. Os artigos utilizados datam dos últimos
dez anos, disponíveis nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online
(SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). RESULTADOS: Através das pesquisa feitas nos bancos de
dados pode-se verificar vários resultados de autores diferenciados, constatou-se que considerando os benefícios a curto
e longo prazo, faz-se necessário a implantação da atenção farmacêutica no sistema de saúde público e privado como
instrumento capaz depromover melhoras clínicas e humanísticas, promovendo assim uma racionalização no uso do
medicamento. Gerando um grande impacto econômico. Em 2017, só os Estados Unidos tiveram um gasto calculado em
$174 bilhões entre custos diretos e indiretos com esta doença, enquanto que no Brasil R$7,5 bilhões/ano são gastos com
todas as doenças crônicas não-transmissíveis. O DM gera custos intangíveis, que refletem na redução da qualidade de
vida, na dor e sofrimento dos pacientes e dos seus familiares. CONCLUSÃO: Diante das dificuldades e dos desafios
encontrados, e considerando os benefícios a curto e longo prazo, faz-se necessário a implantação da atenção
farmacêutica no sistema de saúde público e privado como instrumento capaz de promover melhoras clínicas e
humanísticas, promovendo assim uma racionalização no uso do medicamento.
INTRODUÇÃO: A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é a medida que descreve a oscilação entre os
intervalos RR de batimentos cardíacos consecutivos, por meio desta, é possível avaliar a atividade do Sistema Nervoso
Autônomo (SNA) sobre o coração. Caracteriza-se como uma medida não invasiva, que pode ser utilizada como um
parâmetro para análise da saúde cardiovascular. Uma alta VFC é sinal de boa adaptação fisiológica, enquanto VFC
reduzida pode indicar baixa eficiência dos mecanismos autonômicos. Os fármacos podem atuar sobre o SNA inibindo
ou estimulando os efeitos causados pelos seus neurotransmissores no organismo, podendo assim causar alterações nos
índices que mensuram sua influência sobre processos fisiológicos. OBJETIVO: Investigar a relação existente entre os
fármacos que possuem efeito sobre o sistema nervoso autônomo e a modulação autonômica cardíaca. MÉTODOS: Foi
realizada uma revisão integrativa de literatura na base de dados MEDLINE. A busca foi realizada durante os meses de
Maio e Junho do ano de 2019. Durante o processo, utilizou-se os operadores booleanos AND e OR, na associação dos
descritores: Sistema Nervoso Autônomo AND Antidepressivos OR Medicamentos. Como elegibilidade, incluíram-se os
artigos disponíveis na integra, em idioma inglês e português, estudos originais e publicados nos últimos 10 anos; sendo
excluídos os artigos duplicados e em desacordo com o objetivo deste estudo. RESULTADOS: Inicialmente foram
encontrados 7081 artigos, onde após aplicação dos critérios de elegibilidade permaneceram 08 como amostra. Foi
identificado que os medicamentos usados para tratamento da depressão, como Sertralina e Agomelatina, são capazes de
alterar os índices da VFC quando usados em monoterapia, além disso, foi evidenciado que a associação da medicação
com exercícios físicos pode melhorar a adaptação do organismo à droga, causando um aumento considerável na VFC.
Contudo, nem todos os fármacos tiveram tal efeito, visto que o tratamento com Pramipexol, medicação usada na doença
de Parkinson, não demonstrou alterações nos resultados dos índices autonômicos analisados. CONCLUSÃO: O uso de
medicamentos que exercem alguma atividade sobre o SNA pode influenciar a modulação autonômica cardíaca.
1
Adinaelly Santos Monteiro; 2Antonia Fabianne De Lacerda Bezerra; 3Filipe Barbosa Santos; 4Rossi Cardoso
Fernandes; 5Thais De Oliveira; 6 Francisco Fortes Botelho ;7 Polyanna Dos Santos Negreiros.
1,2,3,4,5
Graduando em Farmácia pela UNINASSAU; 6 Especialização em MBA Gestão e Engenharia de Produção
Industrial pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação, IPOG; 7Mestrado em Farmacologia pela Universidade Federal
do Piauí.
INTRODUÇÃO: O Brasil se encontra entres os países que apresentam uma ampla biodiversidade conhecida
mundialmente, o que proporciona uma maior atividade econômica para utilização destes recursos na produção de
diversos produtos. Desta forma pode-se destacar a crescente exploração de produtos naturais para a produção de
cosméticos e outros produtos da indústria farmacêutica, além dos estudos envolvendo os metabólitos secundários destas
fontes de produção. De acordo com a RDC 211/05 da ANVISA, as preparações que consistem em substâncias naturais
para uso externo do corpo humano, com o objetivo de limpar, ou alterar a aparência e/ou odor, mantendo-o em bom
estado e que utilizam sustâncias de origem vegetal podem ser chamados de fitocosméticos. Estes, são desenvolvidos
pela aplicação de diversas atividades proporcionadas por plantas encontradas no reino vegetal. OBJETIVO: Expor o
que a literatura aborda quanto a utilização de produtos naturais na produção de fitocosméticos na indústria farmacêutica.
MÉTODOS: Este estudo apresenta como base metodológica a pesquisa em artigos presentes no banco de dados Scielo
e Lilacs. Como critério de inclusão foram utilizados artigos publicados nos últimos 10 anos e em idioma português, que
apresentaram conteúdo com abordagem relacionada a fitocosmética, além do crescimento em se tratar de exploração e
expansão na indústria farmacêutica, especialmente no Brasil. RESULTADOS: Para realização da pesquisa foram
utilizados 8 artigos que se encaixaram nos critérios de inclusão apresentados anteriormente. O estudo e a aplicação dos
ativos de produtos naturais, seja na forma de extratos ou os princípios ativos isolados, vem ganhando cada vez mais
espaço na indústria moderna. No Brasil, a utilização de produtos cosméticos orgânicos começou há poucos anos e ainda
não possui grande destaque entre os usuários, embora nosso país apresente uma ampla diversidade em sua flora,
atualmente pouco explorada ainda. Porém, a expectativa é que a procura por cosméticos orgânicos, fitocosmeticos e
produtos com formulações naturais cresça cada dia mais, visto que os mesmos são livres de sustâncias químicas que
quando utilizadas em excesso proporcionam efeito agressivo a saúde. Além disso pode ser citado o desenvolvimento de
produtos veganos, que não são testados em animais e possuem formulação natural, evitando assim o risco do
surgimento de alergias e possíveis sinais provocados por substancias agressivas à pele, prezando pela saúde e
possibilitando a reposição de algumas substâncias essenciais a saúde, com por exemplo vitamina C. CONCLUSÃO:
Com base nos dados apontados no decorrer deste estudo, pode-se concluir que a fitocosmetologia é uma das áreas que
apresenta grande potência no crescimento e expansão industrial, mas que ainda precisam ser mais explorados com a
finalidade de poder usufruir de forma consciente e proveitosa de todos os benefícios existentes, muitos destes ainda
desconhecidos pela ciência.
INTRODUÇÃO: A defesa e proteção dos direitos dos animais utilizados em laboratórios cresceu bastante nos últimos
anos. O pesquisador Inglês Mashall Hall foi o idealizador da primeira tentativa de fidelizar o código de ética no
experimento com cobaias propondo redução na dor e substituição de animais de grande porte por animais de menor
porte, propôs também a redução de repetições desnecessárias de testes na mesma cobaia. Em 1842 foi fidelizada a
fundação da primeira sociedade de proteção aos animais, a British Society for the Prevention of Cruelty to Animals
(Sociedade Britânica para a Prevenção da Crueldade aos Animais), posteriormente conhecida como Royal Society for
the Prevention of Cruelty to Animals. A partir dessas manifestações as buscas por um melhor tratamento dado para as
cobaias de laboratórios ganharam mais espaço e importância na mídia, na sociedade e entre os estudiosos. OBJETIVO:
Descrever a literatura que aborda o uso de métodos alternativos com objetivo de reduzir a quantidade de cobaias em
testes, em especial os de segurança e eficácia de novos fármacos. METODOS: O trabalho apresenta artigos que
descrevem métodos alternativos ao uso de animais em experimentos laboratoriais, ressaltando vantagens e desvantagens
dos mesmos, foi utilizado como base de dados no google acadêmico feita em maio de 2019. RESULTADOS: Visto
que o conhecimento na área química farmacêutica é crescente, o uso de algumas técnicas de análise de substancias in
vitro, possibilitou o desenvolvimento de métodos alternativos ao de testes com animais. Podendo ser citado a criação de
meio de cultura como meio de simulação de cobaia, combinado com o sistema de HPLC, este empregado em teste de
potencia de insulina que outrora o método era utilizado em camundongos e coelhos. Dessa forma, além de vantagens
financeiras e de tempo analítico, comparado ao ter que utilizar animais, estes apresentam ainda economia de espaço,
uma vez que os testes em animais necessitam de espaço adaptado às necessidades de cada tipo de animal. Além disso,
fomenta os preceitos éticos de menor uso de animais. CONCLUSÃO: O presente estudo trouxe um maior enfoque ao
uso de técnicas alternativas ao uso de animais. Neste contexto, indica-se uma economia de 30% de recursos ao utilizar
métodos alternativos.
INTRODUÇÃO: Atualmente vem-se demonstrando uma maior preocupação com estética, sendo correlacionada com o
bem estar, plantas medicinais podem ser usadas com o fim de proporcionar tratamentos adequados e de valor
estratégico, uma vez que vem-se aumentando o uso e comércio de produtos de caráter “natural”. A Myracrodruon
Urundeuva é uma planta medicinal popularmente conhecida como Aroeira, e bastante usada como medicamento
natural, é característica da região nordestina, bastante usada pela população na forma de chás, que possuí diversos
efeitos terapêuticos como anti-inflamatório, tratamento de afecções urinárias e respiratórios, antimicrobiano,
antioxidante, antisséptico, cicatrizante, analgésico e até mesmo antiviral. Pode ser usada em diversas maneiras
melhorando aspectos relacionados a saúde e ao bem estar, que pode tornar-se ainda mais popular se houver uma maior
valorização e visibilidade de seu uso. Uma maneira que pode ser usada é no tratamento da acne, uma vez que possuí
propriedades que são interessantes para o tratamento deste problema. OBJETIVO: Produzir um gel secativo para o
tratamento de acne eficiente com Aroeira. MÉTODOS: Pesquisou-se em farmacopeias, artigos e livros de
farmacognosia os efeitos terapêuticos que a Myracrodruon Urundeuva poderia proporcionar e afecções que poderiam
ser tratadas com o uso da mesma. A acne é um problema de pele que é caracterizado por espinhas e cravos,
caracterizado por um processo inflamatório nas glândulas sebáceas e nos folículos polissebáceos, causando lesões que
prejudicam a aparência, principalmente da face. Para o tratamento da mesma é interessante o uso de produtos que
tenham propriedade antisséptica, cicatrizante e anti-inflamatória e a planta em estudo possuí estas propriedades em
questão. Sendo assim seu uso torna-se interessante para o tratamento da acne. Então procurou-se a formulação ideal
para a finalidade esperada do produto, usando extrato de Aroeira em concentração de 20% e coadjuvantes para otimizar
o efeito. A preparação seguiu a seguinte formulação: Extrato de Aroeira 5%, ácido salicílico 3% e gel de Carbopol qsp
100%. RESULTADOS: A acne é um dos problemas de aparência que é bastante popular e pode ser considerada como
algo que prejudica a mesma, assim diminuindo a auto estima. Portanto o uso de tratamentos adequados é essencial, esta
formulação apresentou pH ideal, boa espalhabilidade, estabilidade adequada e compatibilidade entre seus componentes
proporcionando um produto final de qualidade esperada. Proporcionando um possível tratamento de baixo custo e de
qualidade, provando que assim produtos à base de extratos naturais mostram-se adequados para o tratamento de
diversas afecções para a saúde e o bem estar pessoal e deveriam torna-se mais populares. CONCLUSÃO: O produto
final provou-se eficaz para o tratamento da acne a partir de testes com aplicações em peles acneicas e o resultado
esperado foi almejado: verificou-se que com seu uso a incidência de acne da pele diminuiu e proporcionou aspecto
saudável atingindo seu propósito. Também demonstrou estabilidade adequada, sem sedimentação, mudança de cor ou
alteração de pH.
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) uma doença crônica caracterizada por uma elevação da
Pressão Arterial e é problema de saúde pública no Brasil, por ser inicialmente assintomática dificulta-se o diagnóstico
precoce da doença e quando diagnosticada pode encontrar-se em estágio preocupante, além disso é fator de risco para
doenças cardiovasculares, renais e cerebrovasculares. A medicação constante e mudança dos hábitos como: alimentação
e exercícios físicos, tornam-se essenciais para a devida manutenção da saúde do paciente hipertensivo. Foi realizada
uma análise de pacientes de uma comunidade que apresentou uma quantidade considerável de pacientes portadores da
doença e uma a quantidade exacerbada de medicamentos dispensados para o tratamento da doença. OBJETIVO:
Avaliar os fatores relacionados a Hipertensão Arterial Sistêmica e a importância do farmacêutico para o tratamento da
mesma. MÉTODOS: Levantou-se dados para uma análise da quantidade de medicamentos dispensados que tem a
indicação para o tratamento da HAS em uma Unidade Básica de Saúde durante 20 dias, onde observou-se um acúmulo
de medicamentos dispensados. A coleta de dados foi feita por anotações corriqueiras e de rotina da própria UBS, outro
meio obtenção de dados foi a prática da Atenção Farmacêutica, onde em conversas com os pacientes na orientação e na
entrega de medicamentos, foram levantando-se questões, e havendo conscientização sobre a extensão da doença
naquela comunidade. RESULTADOS: A vivência com os pacientes atendidos pôde demonstrar diversas carências,
visto que a promoção da saúde requer uma equipe multiprofissional de qualidade disponível, uma das falhas nesse
quesito já é notável com a falta de um farmacêutico presente na unidade para devido atendimento e dispensação dos
medicamentos. O atendimento médico pode ser suficiente, mas, por vezes os pacientes não conseguem compreender
completamente, nem qual é sua doença tão pouco como funciona seu tratamento. Sendo assim o trabalho do
farmacêutico é essencial para a manutenção adequada da terapêutica medicamentosa, uma vez que fornece informações
gerais a atenção especial voltada a medicação. A falta desse profissional afeta imensamente os pacientes, especialmente
em doenças como a HAS, que pode se agravar facilmente e precisa de atenção especial. Vemos que a adesão adequada
ao tratamento é um desafio de toda a equipe que integra uma unidade de saúde, nessa vivencia houveram relatos de
pacientes que deixaram a medicação por falta de orientação e/ou disponibilidade do medicamento. Uma vez que esses
pacientes recebem pouca ou nenhuma atenção na UBS citada é perceptível e infelizmente até mesmo compreensível que
muitos tenham deixado de tomar seus medicamentos. CONCLUSÃO: Orientações básicas e a adequada atenção
farmacêutica são fatores primordiais não só na adesão do tratamento, mas também para evitar que algo fatídico aconteça
ao paciente, que não tem maiores noções acerca do seu problema de saúde uma vez que portadores de HAS quando não
tratados, chamados hipertensos não controlados, desenvolvem grande risco de terem Infarto do Miocárdio e/ou
Acidente Vascular Encefálico tornando o problema de saúde pública ainda mais grave.
INTRODUÇÃO: A administração de medicamentos é uma das atividades do serviço de saúde que necessita de
conhecimento teórico e prático, além de atenção redobrada na supervisão da equipe multidisciplinar de saúde, uma vez
que a utilização de medicamentos em um ambiente hospitalar abrange vários processos (prescrição, aprazamento,
dispensação, preparo e administração), em que a incidência de erros mostra-se frequente embora ainda seja
subnotificada. A via oral é a via de administração mais conveniente e, geralmente, a mais segura, com menor custo e,
portanto, a comumente utilizada. No entanto, caso essa via esteja comprometida ou o paciente apresente dificuldade na
deglutição, uma alternativa na administração de nutrição e medicamentos é a utilização de sondas. Apesar do uso
frequente de sondas nasoentéricas e nasogástricas, observa-se que a conscientização e o conhecimento sobre a correta
administração de medicamentos por esses meios são limitados, além disso, a maioria dos medicamentos não são
formulados para serem administrados por meio desses dispositivos. Por um lado, incompatibilidades entre alimentos e
medicamentos podem levar a uma obstrução da sonda, resultando em biodisponibilidade alterada do fármaco, com
efeitos diretos no sucesso terapêutico. OBJETIVO: Apresentar recomendações específicas para o preparo e a
administração de medicamentos sólidos orais via sonda do grupo de medicações presentes na RENAME (Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais) da classe terapêutica antimicrobianos, visando otimizar a segurança e eficácia
da terapia medicamentosa em pacientes com sondas. MÉTODOS: Foram selecionados os medicamentos sólidos orais
da classe terapêutica antimicrobiana presentes na determinação normativa RENAME e realizado uma revisão
bibliográfica, sobre a sua administração por via sonda, em base de dados da área da saúde: Pubmed, Google Scholar,
Scielo, Biological Abstracts, Chemical Abstracts, Medline, Lilacs, Science Direct e Web of Science. RESULTADOS:
O presente estudo avaliou 13 medicamentos, dos quais apenas Amoxacilina + Clavulanato de potássio, Clindamicina e
Eritromicina tiveram a sua administração indicada para uso por via sonda. Importante relatar que todas as literaturas
destacaram a importância de avaliar o uso da forma farmacêutica suspensão oral como alternativa terapêutica. Dentre os
motivos que não permitem o uso destes medicamentos por via sonda podemos destacar a falta de estudos sobre a
farmacocinética, segurança e eficácia destes medicamentos para ser administrados por esta via (8 medicamentos), a
possibilidade de o fármaco obstruir a sonda (4 medicamentos) e a possibilidade de diminuir a biodisponibilidade do
fármaco (3 medicamentos). CONCLUSÕES: As informações levantadas indicam que existem muitas fragilidades em
relação à administração de medicamentos via sonda, portanto os resultados poderão auxiliar a equipe de saúde na
escolha da forma farmacêutica adequada para a administração do medicamento por via sonda. Observa-se também a
importância da análise prévia das prescrições por farmacêuticos antes da dispensação dos medicamentos, destacando-se
também a importância das decisões conjuntas da equipe multidisciplinar, contribuindo para a identificação de eventos
adversos e garantia da segurança e eficácia da terapia medicamentosa dos pacientes.
INTRODUÇÃO: A Fisioterapia é a ciência que estuda, previne e trata disfunções cinético funcionais decorrentes de
alterações em órgãos e sistemas do corpo humano, de origem genética, traumáticas e doenças adquiridas, podendo atuar
em todos os níveis de atenção à saúde. Segundo a portaria GM/MS no 4.279, de 30 de dezembro de 2010, atenção
secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica
intermediária entre a atenção primária e a terciária, compreendendo serviços médicos especializados, de apoio
diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência. OBJETIVOS: Relatar os desafios da Fisioterapia na
atenção secundária a saúde. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência ocorrido em um hospital de nível
secundário na cidade de Teresina-Pi, no período de abril a junho de 2019. Na prática hospitalar foram atendidos
pacientes acometidos por patologias que afetavam os mais diversos sistemas do organismo humano. Contudo, as
patologias relacionadas ao sistema respiratório, como pneumonia, derrame pleural e doença pulmonar obstrutiva
crônica, foram as mais prevalentes, visto isso os atendimentos fisioterapêuticos realizados se basearam em uma
avaliação física criteriosa prévia composta por anamnese, inspeção, palpação, ausculta pulmonar e cardíaca, testes
específicos feitos de acordo com a patologia do paciente, seguido por condutas baseadas nos achados dessa avaliação.
As técnicas mais utilizadas foram: drenagem autógena e postural, manobras de higiene brônquica, técnicas de
reexpansão pulmonar, mobilização e conscientização diafragmática, exercícios respiratórios, exercícios calistênicos,
drenagem linfática manual, posicionamentos no leito, deambulação, cinesioterapia e orientações aos pacientes.
RESULTADOS: Na prática hospitalar os estagiários encontram três desafios. O primeiro desafio, foi a resistência
inicial dos profissionais inseridos na unidade de saúde, mostrando que apesar da Fisioterapia poder atuar em todos os
níveis de atenção à saúde, na atenção secundária ainda há necessidade de desmistificar paradigmas e demonstrar sua
importância na prevenção, diminuição dos sintomas, diminuição de complicações hospitalares em decorrência do tempo
de internação e redução dos custos para a gestão. O segundo foi a inexistência do serviço fisioterapêutico no hospital,
dessa forma, foi encontrada uma estrutura deficiente, e em alguns momentos, a falta de materiais necessários, como
equipamento de proteção individual, comprometeram a realização dos atendimentos. O terceiro foi a falta de
informação dos próprios pacientes e acompanhantes a respeito da atuação fisioterapêutica ambulatorial, de modo que os
mesmos em primeiro momento apresentaram receio ao serem submetidos a algumas condutas como, mobilização no
leito e deambulação. CONCLUSÃO: No decorrer dos atendimentos observou-se uma melhor aceitação dos
profissionais, pacientes e acompanhantes. Apesar da deficiência estrutural a equipe de Fisioterapia conseguiu
desmistificar paradigmas e vencer desafios encontrados, de modo que tanto os profissionais quanto os pacientes
relataram melhora do quadro sintomático, maior comodidade durante a permanência hospitalar e diminuição do tempo
de internação. Conclui-se então, que apesar dos desafios encontrados pela Fisioterapia na atenção secundária a mesma
mostra-se eficiente e necessita de medidas políticas que proporcionem a sua implementação de forma integral.
936
1
Clara Beatriz Coelho Coutinho Correia; 2Gabriela Costa Silva; 3Ana Karla Araújo Ximenes Paiva; 4Maria Genice de
Jesus; 5Edilson Paulo Fernandes Melo Junior; 6Rômulo Martins Mendes Junior.
1,2,3,4,5
Graduandos em Fisioterapia pelo Centro Universitário Santo Agostinho; 6Fisioterapeuta especialista em
emergência pela Universidade federal de São Paulo.
INTRODUÇÃO: O suporte ventilatório é essencial para muitos pacientes em terapia intensiva, seu uso faz se
necessário para a manutenção da vida, promovendo a ventilação alveolar normal e a troca gasosa efetiva, tratamento de
doença subjacente e reversão de insuficiência respiratória. Porém, seu uso prolongado pode desencadear diversas
complicações, sendo uma delas a fraqueza muscular respiratória. Essa disfunção na musculatura respiratória é uma das
causas que mais contribui na dificuldade do desmame e até mesmo na dependência do suporte ventilatório. Além disso,
o uso prolongado de ventilação mecânica está associado ao alto custo diário de internações, maior mortalidade, além da
redução da qualidade de vida, portanto, as intervenções de reabilitação pulmonar fazem se necessárias na diminuição do
tempo de internação e redução de custos hospitalares. Logo, o treinamento muscular inspiratório mostra se uma opção
de ajuda no desmame ventilatório bem-sucedido, revertendo a fraqueza muscular e melhorando a resistência pulmonar.
Podendo também resultar em um aumento significativo na pressão inspiratória máxima (PI máx). Sendo muito útil na
não dependência do ventilador, e ajudando também na redução do período de internação, por consequência melhorando
a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a efetividade do treinamento muscular inspiratório para a evolução do
desmame de pacientes dependentes da ventilação mecânica. MÉTODOS: Trata se de uma revisão bibliográfica, onde
foi realizada uma busca ativa nas bases de dados: PubMed, BVS e Pedro. Foram estabelecidos critérios de inclusão:
artigos publicados entre 2012 a 2018, que abordassem a eficácia do treinamento muscular inspiratório no desmame da
ventilação mecânica, nas línguas portuguesa e inglesa. RESULTADOS: Foram encontrados 23 artigos, que após serem
analisados e lido os resumos, foram excluídos 16 por não se encaixarem nos critérios de inclusão e objetivo proposto e
então usados 7 para esta revisão. Um dos estudos randomizado mostrou que o TMI promoveu aumento da força
muscular sem alteração respiratória ou instabilidade hemodinâmica durante sua aplicação e resultou em um menor
tempo de desmame da ventilação mecânica. Outro estudo mostrou que treinamento muscular inspiratório não
diminuiu significativamente o período de desmame, mas aumentou a força muscular respiratória e o volume corrente.
Os outros estudos mostraram que o TMI resultou em uma maior taxa de sucesso no desmame da VM e em um aumento
da pressão máxima inspiratória. CONCLUSÃO: Após esta revisão, conclui-se que o treinamento muscular inspiratório
facilita o desmame em pacientes internados na UTI e dependentes de ventiladores, assim como também reduções no
tempo de internação e melhora na qualidade de vida do paciente. Podendo assim ser considerado efetivo e com
potencial para otimizar o desmame de pacientes com risco de ventilação mecânica invasiva prolongada.
INTRODUÇÃO: As Academias ao Ar Livre (AAL), programa de promoção de saúde do Ministério da Saúde foi
criada com a finalidade de ofertar atividade física para população de forma gratuita. São localizadas em diversos lugares
públicos das cidades brasileiras como em praças, parques e complexos. OBJETIVO: Avaliar através de publicações
cientificas os benefícios proporcionados pela academia ao ar livre na população idosa. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica. Foram utilizados como objeto de estudo artigos científicos sobre o impacto da academia
ao ar livre em idosos, para a seleção de artigos realizou-se uma busca eletrônica no site Public Medline (PUBMED),
Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Biblioteca virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão usados foram:
artigos publicados em português, inglês e espanhol, com Qualis entre A1 e B3, com os resumos disponíveis nas bases
de dados selecionadas e acesso ao texto completo, no período compreendido entre 2013-2018. RESULTADOS: Os
principais resultados encontrados após a análise dos artigos foram que as academias ao ar livre proporcionam benefícios
para a população idosa, tais como melhora da saúde física, social e psicológica, como também melhora no humor e na
autoestima. CONCLUSÃO: Diante do que foi discutido, ficaram perceptíveis os efeitos que as academias ao ar livre
proporcionaram aos idosos, como benefícios para a saúde física, mental e aspectos sociais demonstrando ser um grande
aliado na melhora da qualidade de vida.
938
Pág.
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
1
Elvis Diones de Souza Carvalho; 2Raimundo Ribeiro de Moura Neto; 3Barbara Marciano de Sousa; 3 Paloma Lima de
Meneses 4 Ana Mara Ferreira Lima.
1
Graduando em Fisioterapia pela Cristo Faculdade do Piauí; 2 Fisioterapeuta graduado pela Cristo Faculdade do Piauí e
Pós-Graduando em Fisioterapia em Terapia Intensiva pelo Hospital São Marcos; 3 Fisioterapeuta Graduada pela Cristo
Faculdade do Piauí; 4 Fisioterapeuta; Mestre em Bioengenharia - Universidade Brasil – SP; Especialista em Fisioterapia
Cardiorrespiratória - HCOR – SP; Especialista em Educação e Promoção da Saúde – UnB; Professora do Curso de
Fisioterapia da CHRISFAPI.
INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é caracterizada por episódios repetidos de
obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores associados à dessaturação de oxigênio e a alterações da
arquitetura do sono. Durante a infância, o sono insuficiente determina alterações neurocomportamentais e cognitivas
que interferem com a qualidade de vida da criança. Em crianças, a SAOS resultaria em consequências clínicas
significantes, incluindo atraso do crescimento, disfunção ventricular direita e esquerda e problemas de aprendizagem e
comportamento. OBJETIVO: Avaliar os aspectos que caracterizam a síndrome da apneia obstrutiva do sono na
infância. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica da abordagem da síndrome da apneia obstrutiva
do sono em crianças. Foram utilizados como objeto de estudo artigos científicos e para a seleção realizou-se uma busca
eletrônica no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e PubMed. Foram selecionados 09 artigos e após a
leitura foram escolhidos e incluídos 07 artigos e excluídos 02. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em
português e com os resumos disponíveis nas bases de dados selecionadas e acesso ao texto completo, artigos publicados
cuja metodologia adotada permitisse obter informações que retratassem o tema abordado, no período compreendido
entre 2014-2019. Os critérios de exclusão foram artigos que não abordavam o tema especifico. RESULTADOS: Os
resultados apresentados nas crianças com Apneia Obstrutiva do Sono evidenciaram piores implicações nos testes de
aprendizagem e memória. Já os testes de atenção neles aplicados apresentam resultados iguais entre os grupos
avaliados. Os sintomas mais frequentes em crianças e adolescentes com SAHOS são ronco e obstrução nasal crônica.
Tornando necessária, a avaliação dos distúrbios do sono em crianças que apresentam sintomas como ronco e obstrução
nasal, tendo em vista o impacto negativo que essas alterações podem exercer no desenvolvimento fisiológico e
neurocognitivo dessas crianças. CONCLUSÃO: A SAHOS na infância leva a um comprometimento físico e
neuropsicomotor importante. Dessa forma, ela deve ser reconhecida e tratada precocemente, na tentativa de se evitar ou
atenuar as suas consequências, tão deletérias ao desenvolvimento adequado da criança. Embora a literatura ofereça
evidências de que os métodos de tratamento comportamentais e de apoio sejam muito úteis para o tratamento de
distúrbios primários do sono na infância, é bastante claro que são necessários novos programas de estudo que
relacionem padrões específicos de mudanças no sono com suas consequências para os resultados de desenvolvimento.
INTRODUÇÃO: A sílica, ou dióxido de silício, é um composto natural formado por oxigênio e silício, ambos
abundantes na crosta terrestre e que se estruturam de forma diferentes entre si, dando origem a vários outras substancias
químicas. A inalação de poeira com sílica está associada à ocorrência de silicose, doença pulmonar obstrutiva crônica,
câncer de pulmão, insuficiência renal, aumento do risco de tuberculose pulmonar, artrite reumatoide, esclerodermia e
lúpus eritematoso sistêmico. Classificando a silicose como a principal causa de invalidez entre as patologias
respiratórias ocupacionais, se subdividindo em silicose crônica caracterizada pela presença de pequenos nódulos difusos
nos terços superiores dos pulmões, ocorre de 10 a 20 anos após a exposição à sílica; na silicose acelerada ocorre
normalmente após 5 a 10 anos do início da exposição, semelhante ao da forma crônica encontra-se nódulos silicóticos,
no entanto em estágios mais iniciais de desenvolvimento; a silicose aguda é representada pela proteinose alveolar
associada a infiltrado inflamatório intersticial, acontece associada a exposições maciças de sílica livre, por períodos que
variam de poucos meses até quatro ou cinco anos. OBJETIVO: Relatar as alterações funcionais provenientes da
inalação de sílica. Para isso, foi necessário descrever a constituição da sílica, enfatizar as alterações pulmonares
decorrentes da silicose, e realizar um levantamento bibliográfico sobre as principais patologias que acometem o
indivíduo decorrente da exposição. MÉTODOS: O interesse pelo tema partiu pela escassez de estudos analisando o
efeito da exposição de sílica nos diversos sistemas do corpo. A presente pesquisa descritiva foi realizada através de uma
revisão de literatura, onde respeitando os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 09 artigos científicos do
Google acadêmico que apresentam trabalhos indexados do Scielo, Medline, entre outros, publicados entre 2006 e 2015.
RESULTADOS: Os autores afirmam que a silicose é a principal patologia ocasionada por exposição à sílica e que está
associada a várias outras patologias, e por não ter um tratamento especifico, a melhor maneira de combate a essa doença
está na prevenção, ou seja, interromper a inalação precocemente. CONCLUSÃO: Diante do exposto, torna-se
necessária uma boa articulação entre todas as áreas do conhecimento relacionadas ao problema, à sociedade e o SUS,
que tem importância fundamental e indispensável como porta de entrada do trabalhador que busca assistência à saúde.
A atuação de uma equipe multidisciplinar, oriunda de instituições governamentais e não-governamentais, no sentido de
gerar alternativas para minimizar ou erradicar o risco de adoecer por silicose e por outas patologias que a exposição à
sílica pode acarretar.
INTRODUÇÃO: Durante o processo de envelhecimento o idoso sofre modificações fisiológicas, algumas mudanças
surgem no seu organismo, essas ocorrem de maneira natural ou decorrente de patologias oportunistas provenientes da
desaceleração dos sistemas e rebaixamento do sistema imunológico, mas pensar em envelhecimento não significa
pensar em doença, envelhecer não está necessariamente relacionado a adoecer. A menos que exista doença associada, o
envelhecimento está associado a um bom nível de saúde. OBJETIVO: O objetivo principal da presente pesquisa
buscou relatar os distúrbios patológicos mais frequentes em idosos que são encaminhados ao atendimento
fisioterapêutico em centro de reabilitação. MÉTODOS: O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa
exploratória e documental, com abordagem quantitativa. O estudo em questão teve a participação dos Centros de
Reabilitação do município de Picos – PI. RESULTADOS: Foram pesquisados todos os prontuários de pacientes de
janeiro a dezembro de 2017, sendo escolhidos para essas pesquisas os Centros de Reabilitação Santa Ana e APAAS-
Associação Piauiense de Assistência em Saúde. Após a coleta dos dados os achados foram analisados a partir dos
formulários aplicados, onde os resultados obtidos foram dispostos em tabelas e gráficos e passaram por discussão de
acordo com literatura pertinente. CONCLUSÕES: Foram avaliados 454 prontuários, destes 116 foram de idosos
atendimento no período de 2017 nestes centros. A variação de idade da amostra foi entre 60 a 94 anos, sendo a média de
±71,9 anos. A prevalência da idade entre intervalo foi de 60 a 70 anos. Em relação ao gênero a prevalência foi do sexo
masculino. Dos quadros patológicos encontrados nos prontuários houve prevalência de pacientes com sequelas de
Acidente Vascular Encefálico; seguido de Demência e Parkinson. Pesquisas poderão ser realizadas de forma mais
aprofundada em um número maior de estabelecimentos de saúde para desta forma se ter uma visão mais ampla e
epidemiológica das afecções que acometem os idosos.
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é um problema de saúde pública de difícil controle, mesmo sendo uma das
áreas de cuidado continuado da atenção básica, na qual os pacientes são acompanhados quanto ao monitoramento dos
níveis glicêmicos e ao tratamento. A despeito do tratamento, a adesão aos antidiabéticos orais é de indispensável para
manutenção da euglicemia. OBJETIVO: Avaliar adesão ao tratamento farmacológico de pessoas com DM tipo 2.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado em nove Estratégias de Saúde da
Família (ESF) do município de Picos/Piauí. A amostra foi constituída por 103 participantes com DM2. A coleta de
dados foi realizada de dezembro/2017 a maio/2018 através de um formulário com variáveis socioeconômicas e
aplicação dos intrumentos de avaliação de adesão ao tratamento farmacológico, Morisky e Green Ampliado, com
perguntas acerca do cumprimento da posologia do tratamento, e Batalla-Martinez, que contempla questões sobre o
conhecimento da doença, a importância do tratamento farmacológico e não-famacológico e sobre órgãos afetados pelo
DM. Para as análises de dados utilizou-se o SPSS 22.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Estadual do Piauí (Parecer: 2.248.450). RESULTADOS: Quanto aos dados socioeconômicos, 69,94%
eram do sexo feminino, 54,1% eram pardos, 43,9% possuíam o ensino fundamental, 53,35% tinham renda de até um
salário mínimo e 60,1% possuíam companheiro. Quanto a adesão ao tratamento farmacológico, pelo instrumento de
Morisky e Green Ampliado, 89,3% dos participantes apresentaram alta adesão e 10,7% foram classificados com média
adesão. Já o teste de Batalla-Martinez apontou que 53,4% e 45,6% eram aderentes e não aderentes, respectivamente. As
diferenças percentuais entre os testes podem estar relacionadas ao fato do teste Batalla-Martinez contemplar perguntas
acerca do conhecimento sobre a doença, o que reflete na adesão ao tratamento. CONCLUSÃO: Constatou-se um
percentual expressivo de adesão, 89,3%, pelo teste de Morisky e Green Ampliado e quando se avaliou o conhecimento
obteve-se uma adesão inferior, de 53,4%. Esses dados, revelam a importância de intensificar atividade de educação em
saúde como ferramenta para aquisição de conhecimento e para o empoderamento. Ademais, vale aprofundar pesquisas
sobre adesão com contagem de comprimidos e outras estratégias em que possam minimizar os vieses causados pelos
participantes.
INTRODUÇÃO: Artrose é uma doença de cunho degenerativo que vem se tornando comum nos últimos anos.
Indivíduos portadores dessa doença relatam dificuldade ao executar atividades funcionais, tais como: permanecer
sentado por muito tempo, descer e subir escadas, caminhar, agachar-se, ajoelhar-se, levantar-se de uma cadeira e ao
entrar e sair do carro. As atuações da fisioterapia, junto aos cuidados médicos apropriados, podem evitar que o impacto
da osteoartrite cause danos mais severos o levando à limitação funcional. OBJETIVO: objetivou-se descrever os
tratamentos fisioterapêuticos em pacientes com artrose no joelho, demostrando os benefícios e a importância da
fisioterapia na recuperação e reabilitação de pacientes com lesões articulares no joelho, a artrose. MÉTODOS: Os
artigos utilizados foram obtidos por meio de uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Lilacs e Medline, foram
escolhidos artigos publicados no período de 2013 a 2019 e foram selecionados 7 artigos publicados na língua
portuguesa. RESULTADOS: No tratamento conservador tem como objetivos a diminuição da dor e da incapacidade
por meio da melhora da força muscular e da amplitude de movimento, estabilidade da articulação e exercícios
aeróbicos. Há evidências que os exercícios proporcionam melhora da força muscular, diminuição da dor e da rigidez
articular. Além desses benefícios específicos, os exercícios físicos melhoram a capacidade aeróbia, diminuem a
depressão e a ansiedade e diminuem a fadiga Por meio da execução de um adequado programa terapêutico, assessorada
por recursos da hidroterapia, eletroterapia, cinesioterapia e terapias manuais ou com auxílio de aparelhos que irão
fortalecer o tecido muscular e a articulação, melhorando a vida do paciente. Alguns benefícios são observados com o
decorrer do tratamento, como a melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida que podem ser alcançados.
CONCLUSÃO: Mediante ao exposto é possível se afirmar que a Fisioterapia tem como uma de suas principais funções
a finalidade de mudar tristes realidades de indivíduos que sofrem com a artrose no seu dia a dia. De modo que é
imprescindível a cada paciente uma prevenção primária, partindo de métodos simples e eficazes, em conjunto com uma
alimentação rica em proteínas e carboidratos, apenas com intuito de prevenção. Em relação ao tratamento
fisioterapêutico, podemos avaliar o fortalecimento juntamente com o ganho de massa muscular, a eletroterapia e, por
fim, a reeducação da marcha, esses serão exercidos diariamente para obter uma função articular reestruturada.
INTRODUÇÃO: Diversos estudos têm focado nos sintomas clínicos da dor lombar crônica e sua associação com
anormalidades anatômicas. Contudo, recentes evidências demonstram que fatores emocionais têm papel fundamental na
amplificação das sensações dolorosas. Estes achados sugerem que avaliações clínicas que abordem somente o aspecto
anatômico da dor lombar fornecem informações insuficientes para prescrição de terapias mais eficazes e estimativas de
prognóstico. OBJETIVO: Avaliar o impacto da dor lombar crônica inespecífica sobre aspectos cognitivo-
comportamentais em pacientes com dor lombar crônica. MÉTODOS: Participaram do estudo 18 pacientes, de ambos
os sexos, com queixas de dor lombar há pelo menos 3 meses e intensidade da dor avaliada como ≥ 3 pela Escala de
Avaliação Numérica (EAN 0-10) nos últimos 7 dias, recrutados na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade
Federal do Piauí. Foram avaliados os aspectos afetivo-emocionais da dor, incapacidade funcional, cinesiofobia,
ansiedade e catastrofização da dor. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram queixas de dor com características
temporais de cronicidade e magnitudes de moderada intensidade (5,7 ± 1,7 pontos). A avaliação cognitiva-
comportamental revelou alto grau de ansiedade, cinesiofobia moderada e intensidade da dor presente classificada como
desconfortável. Evidenciou-se, também, níveis elevados de catastrofização da dor, o que sugere relação direta com os
níveis de incapacidade funcional e cinesiofobia. Tomados em conjunto, os resultados indicam que a construção de um
comportamento de desuso por parte dos pacientes baseia-se em pensamentos negativos, o que pode vir a ser um fator
determinante no desfecho da dor. CONCLUSÃO: Pacientes com dor lombar crônica inespecífica apresentam
importantes alterações cognitivo-comportamentais indicadas por alto grau de ansiedade, moderada cinesiofobia e
intensidade da dor.
em Fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá – IERSA; 4Graduada em Fisioterapia pelo Instituto de
1,2,3Graduanda
Educação Superior Raimundo Sá – IERSA; 5Doutoranda em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará e docente do Instituto
de Educação Superior Raimundo Sá – IERSA; 6Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará e docente do Curso de
Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí; 7Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco e docente do
Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí.
INTRODUÇÃO: O parto normal humanizado consiste na realização de uma assistência voltada à práticas e procedimentos no
decorrer do parto através de uma perspectiva menos medicalizada e hospitalar, com ações que individualizem a atenção à gestante e
ao bebe, respeitando os aspectos fisiológicos, culturais e sociais da parturiente. Ressalta-se a necessidade de acompanhamento de
profissionais de saúde habilitados em todo o processo, entre eles o fisioterapeuta, no intuito estabelecer medidas que promovam
qualidade assistencial a parturiente. OBJETIVO: Investigar as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas no pré – parto e parto
normal como estratégia para promoção da humanização nesse contexto. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, através
das bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Sistema online de busca e análise de literatura médica (MEDLINE), Scientific
Electronic Library Online (SciELLO), no período de Agosto e Setembro de 2017. Utilizou-se descritores: parto normal, humanização
do parto, fisioterapia, obstetrícia, técnicas de fisioterapia com base no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e seus
correspondentes em inglês através do MESH, isolado e cruzado através do conector booleano AND. Critérios de inclusão: pesquisas
publicadas nos últimos 7 anos, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, em português e inglês. Foram excluídos artigos de revisão e
duplicatas. RESULTADOS: Com base nos critérios expostos, foram encontrados 86 artigos, sendo selecionados apenas 10 para
análise e construção dessa revisão. O delineamento de pesquisa utilizado para condução dos estudos selecionados ocorreu através de
abordagem qualitativa em dois deles, três de forma quantitativa; um experimental e quatro ensaios clínicos. Com base nos achados,
evidenciou-se que as práticas desenvolvidas pela fisioterapia para promoção da humanização do parto envolviam orientações de
amamentação, autocuidado, cuidados com o bebê e exercícios no auxílio às parturientes. Suporte físico e emocional promovido pelo
fisioterapeuta durante o trabalho de parto parece contribuir para a humanização por proporcionar à parturiente bem-estar físico,
aumento da confiança, redução das percepções dolorosas, medo e ansiedade. O fisioterapeuta pode atuar também no
acompanhamento e orientação de exercícios circulatórios em membros inferiores para prevenção de fenômenos tromboembólicos,
exercícios respiratórios para controle da expiração promovendo contração dos músculos abdominais; exercícios com bola suíça, para
correção da postura, relaxamento, alongamento e fortalecimento da musculatura. O TENS e cinesioterapia também foram relatados
nos estudos investigados, estando relacionado na redução da dor, no pré- e pós-parto em decorrência das tensões musculares
presentes nesse momento. CONCLUSÃO: Constatou-se que a fisioterapia apresenta técnicas especificas e efetivas que fortalecem a
humanização nesse âmbito, que abrangem desde orientações à procedimentos inerentes a essa categoria profissional, diminuindo o
quadro álgico decorrente do trabalho de parto, bem como a redução da ansiedade resultando em maior conforto à gestante. Todavia, a
presença do fisioterapeuta no auxilio à parturiente ainda é desconhecida pela maioria da população e dos profissionais de saúde, por
tanto sugere-se mais estudos que evidenciem a atuação do fisioterapeuta nesse contexto.
INTRODUÇÃO: O Brasil possui a maior taxa de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho da América Latina,
responsáveis por elevados custos previdenciários e pela redução da produtividade. A exposição aos fatores de risco
presentes nas condições de trabalho tem contribuído para a ocorrência, cada vez mais frequente, de doenças físicas e
mentais em trabalhadores de diferentes atividades econômicas. A Ergonomia pode auxiliar na diminuição dos riscos de
doenças ocupacionais e agravos relacionados às sobrecargas de cunho biopsicossocial, por meio da identificação de tais
fatores. Essa estratégia pode determinar a eficácia de abordagens preventivas e promover saúde no ambiente de
trabalho. OBJETIVO: O trabalho buscou avaliar através do artigos encontrados, o impacto da abordagem da
fisioterapia do trabalho e ergonomia em empresas. MÉTODOS: O estudo é constituído de uma revisão de literatura,
onde foram encontrados 33 artigos que tratavam do tema, no qual, 10 serviram como base para o presente estudo,
encontrados nas bases de dados: SCIELO e LILACS. Como critério de inclusão utilizou-se artigos que abordassem o
tema, em português, e que tenham sidos publicados no período de 2009 a 2019. Como critério de exclusão foram artigos
incompletos e pagos. Os descritores utilizados foram: Fisioterapia, Trabalho e Ergonomia. RESULTADOS: Ao
analisar a literatura, observou-se os diversos acometimentos ocasionados pelo trabalho, muitas vezes intimamente
ligado a ergonomia incorreta dos postos de trabalhos, promovendo doenças e alterações, incapacitando os trabalhadores
de realizar suas atividades. A presença da fisioterapia do trabalho e ergonomia nas empresas atua de forma preventiva,
permitindo assim, a redução de lesões e alterações relacionadas ao trabalho. CONCLUSÃO: A ergonomia é um fator
primordial nos postos de trabalho. Para isso, é importante a presença constante do fisioterapeuta do trabalho nas
empresas, garantindo a saúde e conforto aos trabalhadores, também prevenindo posteriores lesões relacionados ao
trabalho.
INTRODUÇÃO: A fibromialgia é uma síndrome crônica e dolorosa e, por essa razão, acaba por comprometer a
qualidade de vida da pessoa, podendo dificultar as suas atividades cotidianas. Sua prevalência na população em geral
gira em torno de 0,2 e 6,6%, sendo que na população feminina é ainda maior. Tal condição engloba aspectos clínicos
como a dor crônica e generalizada, acompanhada de fadiga, alterações no sono, dificuldades de memória, alterações no
humor, sintomas somáticos e outros. Indivíduos com fibromialgia apresentam diversos transtornos mentais como
depressão, ansiedade, estresse pós-traumático (TEPT) e dependência de substâncias. OBJETIVO: O objetivo desta
revisão, foi identificar evidências técnicas no âmbito fisioterápico, que promovam redução nos sintomas de ansiedade
em indivíduos com fibromialgia. MÉTODOS: Se trata de revisão sistemática da literatura, a partir do fluxograma do
“Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses” (PRISMA), incluindo estudos quantitativos
primários experimentais ou quase experimentais. As intervenções dos ensaios clínicos randomizados foram avaliadas de
acordo com a eficácia. Foram incluídos artigos de livre acesso, disponíveis em português, inglês e espanhol, publicados
de 2015 a 2019. Esse período foi determinado, devido ao aumento das pesquisas que mostram relação do tratamento
fisioterápico com os sintomas de ansiedade na fibromialgia. Foram encontrados 168 artigos durante os meses de junho e
julho de 2019, através das bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed, MedLine, PeDro, Cochrane, Science direct e Google
acadêmico. Os artigos contêm informações essenciais aos profissionais de saúde sobre tal assunto, de modo que a
aplicação deste conhecimento e a aquisição de habilidades melhorarem o cuidado e promovam o alcance de desfechos
positivos nos indivíduos com ansiedade. Para avaliar a qualidade dos ensaios clínicos randomizados, utilizou-se a
Escala de Jadad. Os estudos são classificados como de má qualidade se a pontuação for inferior a 3. Tais itens com
pontuação baixa foram excluídos. RESULTADOS: Com base nas estratégias de busca e na seleção apresentadas na
seção dos métodos, foram incluídos 24 estudos para leitura na integra, dos quais 15 compuseram a amostra final. Todos
os estudos apresentados nos resultados possuem intervenções fisioterápicas. Entretanto, alguns estudos possuem
intervenções multiprofissionais, como a de psicólogos, educadores físicos e médicos para prescrição de fármacos. As
pesquisas trazem que a partir da diminuição dos sintomas físicos nos pacientes com fibromialgia, as complicações
mentais, como os níveis de ansiedade, sofrem reduções. CONCLUSÃO: As intervenções eficazes envolveram sessões
individuais de educação sobre a FM, o autocuidado e a importância da adesão ao tratamento na qualidade de vida e
técnicas realizadas por fisioterapeutas ou equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, médicos, psicólogos e educadores
físicos). Essas ações melhoraram a níveis de dor, fadiga muscular, flexibilidade, mobilidade articular, distúrbio de sono,
depressão e ansiedade.
Graduandas, Fisioterapia, Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2 ,3Fisioterapeutas, Universidade Federal do Piauí –
1,5
UFPI; 4 Mestranda, Fisioterapia, Universidade Federal do Piauí; 6, 7 Professores do Curso de Fisioterapia, Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva do Sistema Nervoso Central (SNC)
que se caracteriza por uma combinação de sintomas motores e não motores com significativo impacto na qualidade de
vida. Dentre os principais sintomas motores, especial destaque tem sido dado ao controle postural, uma vez que a DP
está associada a importantes prejuízos nas habilidades de controle motor. Vários instrumentos vêm sendo estudados
para avaliar o equilíbrio e anormalidades da marcha, com a finalidade de identificar riscos de quedas em idosos. A
avaliação do controle motor por meio da escala do Equilíbrio de Tinetti pode fornecer importantes informações sobre
alterações de equilíbrio e marcha, bem como direcionar estratégias mais eficazes de prevenção e reabilitação de quedas
em indivíduos com DP. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio e as anormalidades da marcha de pacientes com doença de
Parkinson por meio da escala de Tinetti. MÉTODOS: Seis indivíduos com diagnóstico médico de Parkinson idiopático,
com idades entre 54 e 67 anos, de ambos os gêneros participaram do estudo. A avaliação do equilíbrio e marcha foi
realizada utilizando-se a escala de Tinetti nas seguintes pontuações de referência: 0 - 19 pontos: alto risco de queda; 19
- 24 pontos: risco de queda moderado; 24 - 28 pontos: baixo risco de queda. RESULTADOS: A análise dos resultados
demonstrou que os pacientes (participante n°1 a n°6) com DP apresentam baixo risco de quedas, atingindo níveis
individuais de 27, 26, 26, 26, 27 e 25 pontos, respectivamente. Estes resultados indicam que embora a doença de
Parkinson esteja associada a importantes alterações motoras, o equilíbrio e a marcha podem sofrer pouca alteração,
especialmente nos estágios iniciais da doença. CONCLUSÃO: Os pacientes com doença de Parkinson avaliados
apresentam equilíbrio e padrão de marcha associados a baixo risco de quedas.
INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, caracterizada por uma
combinação de sintomas motores e não motores resultando em um significativo impacto na qualidade de vida dos
acometidos. Dentre os principais sintomas que identificam essa patogenia, destaca-se a fadiga como um cansaço
persistente, fraqueza ou exaustão (mental, física ou ambas) apresentando prevalência de 33 a 70% em parkinsonianos.
Dentre os instrumentos utilizados para avaliar a prevalência de fadiga na DP, destaca-se a escala de fadiga (PSF-16),
que por sua vez identifica aspectos físicos e o impacto desse sintoma nas atividades de vida diária do paciente com
Parkinson. OBJETIVO: Avaliar se há presença de fadiga em pacientes com a doença de Parkinson por meio da escala
de fadiga (PFS-16). MÉTODOS: Participaram desse estudo oito indivíduos com diagnóstico médico de Parkinson
idiopático, com idades entre 54 e 71 anos e de ambos os gêneros. A avaliação da fadiga foi realizada utilizando-se a
escala de Fadiga para doença de Parkinson (PFS-16) com as seguintes pontuações de referência: 1 ponto para concordo
e concordo muito e 0 pontos para o restante das respostas. Dessa forma, realiza-se a soma dos escores das 16 respostas e
o escore maior ou igual a oito indica fadiga. RESULTADOS: A análise dos resultados foi de (13, 08, 12, 10, 16, 16, 7,
1). Destes seis apresentaram alto índice de fadiga, atingindo pontuações de 13, 08, 12, 10, 16 e 16, respectivamente.
Dois pacientes não acusaram presença de fadiga em resposta ao questionário aplicado. Logo, estes resultados indicam
que a fadiga é um importante sintoma não motor na doença de Parkinson e causa impacto negativo na qualidade de vida
desses indivíduos. CONCLUSÃO: A fadiga apresentou-se como um dos sintomas não motores prevalentes na maioria
dos pacientes avaliados, afetando significativamente os indivíduos acometidos pela doença.Portanto, a fadiga é um sinal
não motor que deve ser considerado para realização da fisioterapia e melhora da qualidade de vida desta população.
INTRODUÇÃO: A dor lombar apresenta crescente prevalência tornando-a um desafio para o sistema de
saúde. Apesar de numerosos estudos, a sua etiologia não está bem definida, mas os especialistas acreditam que este é
um problema multifatorial, decorrente de alterações biomecânicas e posturais, associadas com o estilo de vida,
movimentos repetitivos e posturas estáticas durante o trabalho. No entanto, há vários sinais e sintomas clínicos
diferentes de dor lombar, por exemplo: disfunção e atrofia dos músculos paravertebrais e multifidos, ausência de reação
de feedback dos músculos das costas, propriocepção, mudanças nos padrões de controle postural e diminuição da força
e resistência dos músculos do tronco. Em longo prazo, podem resultar em incapacidade física, diminuição da
mobilidade da coluna vertebral e alterações na curvatura lombar. De acordo com as recomendações atuais sobre o
manejo da dor lombar crônica, a intervenção nesse grupo de pacientes deve incluir um programa de exercícios. O
Pilates é um sistema de exercícios amplamente utilizado nesses pacientes, as práticas baseadas nesse método promovem
a restauração da função dos músculos envolvidos na estabilização lombopélvica. Durante cada exercício, princípios
específicos deste método devem ser seguidos para restaurar ou manter o controle motor da coluna lombar e a postura
corporal adequada. OBJETIVO: Analisar por meio de uma revisão na literatura, as informações existentes relacionadas
ao pilates em pacientes com dor lombar crônica. MÉTODOS: Procedeu-se à revisão, usando a base de dados:
PUBMED. Foram utilizados os descritores: “Pilates and chronic low back pain”, “Pilates” e “Chronic low back pain”.
Para análise, os critérios de inclusão foram: artigos originais, estudos de caso, dissertações e teses, escritos em língua
inglesa, publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão foram: inadequação a questão norteadora e artigos
incompletos. RESULTADOS: Foram selecionados 15 artigos, onde 13 possuíam abordagem relevante a construção
desta revisão. Sendo que a melhora da dor e função foram as variáveis mais descritas, além da flexibilidade. Os estudos
apresentaram resultados positivos quanto a essas melhoras, 6 estudos comparam o método pilates com outros exercícios
físicos e 5 constataram que o pilates foi mais eficiente. Todos os estudos relacionados nesta revisão demonstraram que o
método Pilates contribuiu positivamente para o tratamento da lombar crônica dos grupos avaliados nos estudos
analisados. CONCLUSÃO: O método Pilates mostrou-se eficaz no tratamento da dor lombar crônica além de atuar
sobre a dor melhorou também a flexibilidade, função, equilíbrio e aspectos relacionados a qualidade de vida, inclusive
na redução do risco de quedas.
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) considerado um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde
pública do mundo, foi instituído por meio da Constituição Federal de 1988, destinado a fornecer acesso integral,
universal e gratuito a serviços de saúde à população. O modelo proposto por Leavell e Clark, sobre o processo saúde-
doença foi o mais difundido, apresentando três níveis de atenção: primária (antes do problema ocorrer), secundária
(diagnóstico precoce antes do sintoma) e terciária (reabilitação). Contudo, devido aos muitos desafios enfrentados para
regulamentação do SUS na prática, surge o Decreto 7508/11, buscando avanços na otimização dos recursos, melhorias
ao acesso, serviços mais eficazes, transparência pública, responsabilização sanitária e fiscalização por parte do controle
social. A partir dessa conjuntura, compete aos profissionais de saúde, entre eles o fisioterapeuta, como profissional
autônomo, qualificado e generalista, desenvolver suas habilidades nos diferentes níveis de complexidade. A inserção
dessa vivência na formação acadêmica, permite o aumento da eficácia da aprendizagem interligando teoria e prática e
possibilitando o desenvolvimento de uma visão holística e reflexiva sobre cada situação no seu exercício profissional.
OBJETIVO: Relatar a vivência de acadêmicos de Fisioterapia nos três níveis de atenção à saúde. MÉTODOS: Trata-
se de um estudo descritivo de caráter observacional referente as visitas realizadas durante o primeiro semestre de 2019,
em três instituições públicas da cidade de Parnaíba-PI, que atuam nos três níveis de atenção em saúde, sendo elas: uma
unidade básica de saúde, um segmento de atendimento ambulatorial e um setor hospitalar. Foram realizadas duas visitas
em cada um desses locais, onde as mesmas ocorreram em acompanhamento ao fisioterapeuta atuante nas referidas
instituições e analisou-se desde as práticas fisioterapêuticas individuais até aquelas executadas com a equipe
interdisciplinar. RESULTADOS: Dentro dos níveis de atenção, os fisioterapeutas atuam de acordo com as
necessidades de cada usuário. Na atenção básica, trabalham com ações de promoção, prevenção e educação em saúde.
Foram acompanhadas atividades realizadas com grupos de idosos. No nível ambulatorial as ações direcionam-se a
extinguir as principais queixas apresentadas pelos pacientes, acompanhou-se duas pacientes no setor de neurologia,
ambas acometidas por acidente vascular encefálico. As condutas aplicadas incluíram: alongamentos, exercícios de
fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação e treino de marcha. E na atenção hospitalar, acompanhou-se uma
unidade de terapia intensiva, que trata-se de uma reabilitação imediata, limitando os danos, presenciando procedimentos
técnicos como a aspiração endotraqueal e fisioterapia motora. Os pacientes, na maioria dos casos, respondem muito
bem as atividades propostas e valorizam os serviços fisioterapêuticos ofertados. Paulatinamente, a fisioterapia tem
adquirido reconhecimento nestes cenários, necessitando, contudo, de constante aperfeiçoamento e intervenções práticas
na formação acadêmica. CONCLUSÃO: A atuação do fisioterapeuta é de fundamental importância, sua inclusão em
programas de atenção à saúde é uma prática assertiva e relevante, devido as diversas contribuições que este pode trazer
ao público que assiste. Logo, a vivência do acadêmico nesse meio se faz indispensável, pois aproxima-o da realidade
que poderá enfrentar quando graduado, além de auxiliar no desenvolvimento da capacidade de contornar as dificuldades
encontradas e aperfeiçoar o seu perfil profissional.
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INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é uma doença crônica e progressiva
caracterizada por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono, essa obstrução pode ser
completa (apneia) e/ou parcial (hipopneia). Em geral ocorrem ao nível da faringe e resultam, frequentemente, em
dessaturação de oxigênio, microdespertares e fragmentação do sono. É um distúrbio do sono comum, porém seu quadro
clínico varia entre os indivíduos apresentando diversos sintomas, contudo, a roncopatia e a hipersonolência diurna são
os mais recorrentes, estudos indicam que também podem acarretar, alterações e problemas de humor e personalidade,
como depressão e ansiedade. Devido a seus vários prejuízos, a SAHOS deve ser considerada como uma doença de
saúde pública, sendo crescente o interesse pelos profissionais de saúde, em compreendê-la. OBJETIVO: Identificar
trabalhos que discutam sobre a relação entre depressão e ansiedade em portadores da síndrome da apneia obstrutiva do
sono. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter analítico a respeito dos sintomas de depressão e
ansiedade em portadores da SAHOS. Para a coleta de dados, realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de
dados SCIELO, LILACS e PUBMED com estudos publicados nos últimos 10 anos. Inicialmente, foram encontrados 24
artigos, porém destes, apenas 11 atendiam os critérios de inclusão. RESULTADOS: Os artigos destacaram alta
comorbidade entre transtornos depressivos, sintomas de ansiedade e SAHOS, existindo grande semelhança nas
características e sintomatologia desses acometimentos, que podem ser suficientes para diagnosticar erroneamente uma
depressão e iniciar o tratamento medicamentoso por antidepressivos, se tratando de uma real situação de apneia do
sono. O rastreamento da SAHOS em pacientes diagnosticados com depressão e/ou ansiedade se faz necessário mesmo
quando a depressão é precedida por estressores psicossociais e principalmente quando se trata de depressão refratária. A
hipoxemia foi destacada como mecanismo fisiopatológico que parece estar na base etiológica de sintomas depressivos
nesses pacientes, ocorrendo também alterações em funções reguladoras respiratórias em indivíduos com ansiedade
portadoras de SAHOS. O tratamento, normalmente por pressão positiva e com CPAP-Continue Positive Airway
Pressure, acarreta efeitos positivos, tanto para alterações de humor, quanto para os distúrbios do sono, além de melhorar
os sintomas psiquiátricos, melhora a atenção, a concentração, a memória, corrige a fragmentação do sono, reduz o risco
de doenças cardiovasculares e danos neurológicos. CONCLUSÃO: Existe uma relação entre transtornos depressivos e
de ansiedade com distúrbios do sono. O paciente com SAHOS deve ser avaliado de forma abrangente, por uma equipe
multidisciplinar que se preocupe em oferecer um tratamento adequado, pois sua doença afeta seu corpo, sua psique e
sua vida. Políticas específicas devem ser implementadas visando à redução do impacto dessas consequências. Contudo é
necessário novas pesquisas afim de elucidar aspectos relacionados a essa questão.
INTRODUÇÃO: A detecção de atraso no desenvolvimento via avaliação é um desafio para a Saúde Pública Brasileira,
etapa essencial para visão integral da saúde e suma importância para a prevenção de atrasos na infância. O
Developmental Screening Test (Denver II) avalia o desenvolvimento infantil, sendo administrado em vários ambientes,
com identificação rápida e precisa de alterações neuropsicomotoras, sociais e linguagem. OBJETIVO: Analisar meta-
análise da aplicabilidade de Denver II na Atenção primária à saúde brasileira. MÉTODOS: Realizadas buscas em meta-
análise via Cochrane e Medline/Pubmed com as palavras-chaves desenvolvimento infantil, teste de Denver II ,atenção
primaria a saúde sendo usados limites de meta-análises, ensaios clínicos randomizados, publicados entre 2015 e
31/05/2019, português-inglês, em pareamento. Foram excluídos estudos de: procedimentos terapêuticos; primariamente
neurológicos; comparações entre avaliações precoces e tardias; com desfechos principais que não voltados a Atenção
primaria à Saúde (refratariedade ao tratamento, cognição, gestação, alterações do sistema imunológico, emoções,
qualidade de vida, retirada de medicamentos). Na Cochrane, em acesso realizado em 04/03/2019, utilizando-se a
estratégia “Child development” e “Denver Test II” foram identificadas 32 revisões sistemáticas, desconsiderando livros-
textos de Neurologia e artigos não indexados. Em 12/04/2019 realizada atualização da busca em Medline/Pubmed,
utilizando termos e limites da busca original, obtidos 76 resultados. Desses 74 excluídos e selecionados 2 para avaliação
adicional. Na base EMBASE, utilizando-se os termos de busca “Child development” e “Denver Test II” e “Primary
Health Care”, foram obtidos 35 resultados, sendo 34 excluídos, restando um estudo já previamente selecionado pela
busca no Medline/Pubmed. Na base Cochrane, efetuando-se a busca com o termo “Primary Health Care”, restringindo-
se a revisões sistemáticas completas, foram obtidos 60 resultados. Desses, duas revisões haviam sido selecionadas
previamente pela busca no Medline/Pubmed, 52 foram excluídas e 6 foram selecionadas para leitura. Além dos critérios
de exclusão citados na busca original, foram excluídos estudos cujos resultados não tiveram relevância na Atenção
primaria à saúde, ou foram insuficientes para resultar em nova recomendação ou alterar conduta previamente
estabelecida. Resultaram 16 artigos elegíveis na construção desta meta-análise e incluídos na elaboração da discussão.
RESULTADOS: Ações voltadas para o acompanhamento do desenvolvimento infantil são fundamentais e o Ministério
da Saúde vem reforçando essa prática. Denver II apresenta “padrão ouro”, a acurácia do instrumento de vigilância do
desenvolvimento foi 64%, sensibilidade 57,1% e especificidade 69,4%. A sensibilidade variou de 20,0% a 45,2% ao
analisar domínios do desenvolvimento, sendo maior para a motricidade e linguagem, menor para a cognição e
motricidade fina; na especificidade superior na avaliação da linguagem (91,9%) que motricidade grossa (82,6%).
Concluiu-se que o instrumento de vigilância apresentou acurácia para a avaliação geral do desenvolvimento,
sensibilidade baixa e especificidade alta para a classificação por domínios, reforçando o potencial multifatorial de
sensibilidade da Denver II. CONCLUSÃO: Reafirma-se a necessidade de triagens que envolvam todas as crianças,
independentemente de possuírem ou não necessidades especiais de saúde. Recomenda-se o instrumento, tendo em vista
957
sua finalidade de auxiliar os profissionais na vigilância e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde brasileira.
958
Pág.
PREVALÊNCIA DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM JOGADORES DE FUTEBOL
1
Kauane Alencar Rodrigues da Silva; 2William Assis Braga; 2Thaís Vitória Moura de Carvalho; 3Francisca Dayane
Soares da Silva; 4Cristina Cardoso da Silva.
1
Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Integral Diferencial- FACID|WYDEN; 2Graduado em Fisioterapia pela
Faculdade Integral Diferencial- FACID|WYDEN; 3Graduanda em Biomedicina pela Universidade Federal do Piauí-
UFPI; 4Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Integral Diferencial- FACID|WYDEN.
INTRODUÇÃO: O grande crescimento da população idosa no Brasil e o aumento da expectativa de vida resultam em
diversas alterações fisiológicas que incluem: maior diâmetro dos ductos alveolares, redução da quantidade dos poros de
Kohn, dificultando as trocas gasosas devido o acúmulo de ar. Nesta fase da vida o indivíduo também se apresenta mais
suscetível a infecções pulmonares devido ao enrijecimento das costelas, que acarreta uma importante redução na força
dos músculos do diafragma, abdominais e intercostais devido à sobrecarga dos mesmos. Desta forma os idosos em geral
são mais vulneráveis ao acúmulo de secreção e consequentemente predispostos a fadiga dos músculos respiratórios, o
que resulta em uma elevação do número de óbitos e hospitalização relacionado a patologias respiratórias, somado a
essas alterações a capacidade de higienização das vias aéreas inferiores se apresenta prejudicada devido à redução de
células muco ciliares. Outro fator que interfere no sistema pulmonar dos idosos é a pouca mobilidade a que estão
expostos, por serem muitas vezes dependente de cuidadores o isolamento social vivenciado pelo gerontes favorece
muito essa condição, restringindo suas atividades de vida diária a trabalhos manuais, como costura ou a assistirem à
televisão. Diante do que foi visto a fisioterapia por meio do treinamento muscular respiratório, surge como uma opção
terapêutica nesta população para a diminuição dos riscos associado a atividades promotoras de saúde e bem-estar,
colaborando para melhorar a expansibilidade torácica, ressalta-se ainda que esses recursos possam ser utilizados com ou
sem instalação de processo patológico, pois de qualquer forma pode proporcionar ganho na capacidade pulmonar e
funcional do paciente, além de aumentar a resistência á fadiga muscular. OBJETIVO: Demonstrar por meio dos
estudos encontrados o impacto da fisioterapia na qualidade de vida de idosos com capacidade respiratória reduzida,
através do treinamento muscular respiratório. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão bibliográfica sobre o impacto da
fisioterapia na qualidade de vida de idosos com capacidade respiratória reduzida, através do treinamento muscular
respiratório neste estudo foi utilizado às bases de dados virtuais (BVS) como meio de busca através dos sites: Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine); tendo como critérios de inclusão artigos na língua
portuguesa, inglesa e espanhola, artigos de campo, completos, gratuitos e o ano de publicação entre 2010 a 2019.
RESULTADOS: De acordo com a analise dos estudos abordados, foram obtidos resultados positivos em sua maior
parte comprovando que o treino de força dos músculos respiratórios influenciam significativamente, demonstrando
mudanças como o aumento do número de unidades motoras, promoção de um maior nível de autonomia funcional dos
idosos e da mobilidade torácica, potencializando no ganho de habilidades físicas, além de minimizar e retardar o
aparecimento de maiores complicações inerentes ao envelhecimento, que são previsíveis e na grande maioria
prevenível. CONCLUSÃO Desta forma conclui-se que o treino muscular respiratório demonstra-se ótima opção
960
terapêutica, por minimizar muitos déficits, promovendo um envelhecimento saudável e aumento da capacidade
funcional respiratória, que contribui para uma melhor qualidade de vida.
Pág.
INTRODUÇÃO: A mastectomia é uma opção terapêutica utilizada e consiste na retirada total ou parcial do tecido
mamário acometido pela neoplasia. Alterações posturais são observadas em mulheres pós-mastectomia. Diversos
métodos de avaliação são utilizados para avaliação dos desvios posturais, como o uso de um software, imagens e
avaliações posturais. OBJETIVO: verificar através da revisão bibliográfica os métodos de avalição postural usados em
pacientes submetidos à mastectomia. MÉTODOS: Trata-se de um levantamento bibliográfico realizado nas bases de
dados Pubmed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Centro
Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) no período de 2002 a 2019. Foram utilizados
os descritores em português e inglês: photogrammetry, "postural changes" mastectomy, combinados utilizando os
operadores boleanos AND, e NOT AND. RESULTADOS: Encontrou-se um total de 24 artigos, porém somente 4
artigos se enquadravam no objetivo da pesquisa. Foi visto que, 3 artigos citavam a biofotogrametria como método de
avaliação das alterações posturais, seguido da análise de imagens radiográficas pelo ângulo de cobb e exame
posturométrico. Foi possível identificar alterações na coluna, alinhamento de ombro, pelve e cabeça, dentre outras.
Desta forma, verificou-se que a ausência da mama favorece alterações biomecânicas e posturais podendo ser observado
a sua influencia na postura e alinhamento das estruturas anatômicas. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos
publicados, pode-se observar a existência de diversos métodos utilizados para a avaliação das alterações posturais
decorrentes da mastectomia. Estes métodos foram eficientes na mensuração de valores angulares, na observação de
alterações biomecânicas e na representação de estruturas acometidas após a mastectomia. Porém, observou-se pouca
quantidade de estudos publicados, mesmo com a importância do tema descrito.
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres e pode levar a altas taxas de
morbimortalidade. Dentre as cirurgias realizadas como parte do tratamento para o câncer de mama estão as
mastectomias (radical e modificada) e as cirurgias conservadoras. Independente do tipo de cirurgia realizada, as técnicas
podem ser acompanhadas do esvaziamento linfático axilar, trazendo como possível sequela o linfedema de membro
superior. Ainda como parte do tratamento, a fisioterapia tem papel na reabilitação física pós-operatória, prevenindo e
tratando complicações como o linfedema, diminuição da amplitude de movimento das articulações do membro superior,
corrigindo o desalinhamento postural, as alterações sensitivas, e, assim, promovendo a recuperação funcional e
propiciando melhor qualidade de vida. OBJETIVO: Discutir por meio de uma revisão de literatura, os efeitos dos
recursos fisioterapêuticos no tratamento do linfedema pós-mastectomia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
bibliográfica, onde foi realizada uma busca ativa nas bases de dados: Lilacs, Scielo e Medline. Foram utilizados os
seguintes descritores: modalidades de fisioterapia, linfedema e mastectomia. O trabalho baseou-se em artigos
científicos, nos idiomas português e inglês, datados de 2011 a 2018. Foram selecionados os artigos de interesse para o
estudo, ou seja, aqueles que faziam referência, em seus dados, a aspectos relacionados aos recursos e aos métodos
fisioterapêuticos relevantes no tratamento do linfedema pós-mastectomia. Critérios de exclusão: amostra não ser
exclusivamente de pacientes mastectomizadas, artigos duplicados, teses, monografias e dissertações. RESULTADOS:
Foram encontrados 99 artigos, e após leitura dos resumos foram excluídos 91 artigos por não cumprirem aos critérios de
inclusão desta pesquisa, sendo selecionados 8 artigos. Entre os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento do
linfedema pós-mastectomia estão a terapia complexa descongestiva (TCD), compressão pneumática (CP), estimulação
elétrica de alta voltagem (EVA) e laserterapia. Os trabalhos analisados mostram que os resultados são melhores com as
técnicas combinadas. A TCD é o protocolo mais utilizado, e sua associação com a CP se mostra eficaz. As novas
técnicas EVA e laser apresentam resultados satisfatórios. CONCLUSÃO: Essa revisão sistemática mostrou-se
relevante na medida em que permitiu verificar os efeitos de cada uma das técnicas no tratamento do linfedema pós-
mastectomia. No entanto, os estudos clínicos randomizados ainda se mostram escassos, por essa razão, não há como
estabelecer qual técnica é mais eficaz na redução do linfedema e na manutenção dos níveis de redução conquistados
durante a fisioterapia complexa descongestiva.
INTRODUÇÃO: Mesmo nos tempos atuais, o momento do parto é caracterizado por sentimentos de angústia, medo e
fantasias por parte das parturientes. A dor no trabalho de parto é um importante obstáculo que pode ser encarado e
vivenciado de forma positiva pela mulher e por seus familiares. A função do fisioterapeuta durante o trabalho de parto é
amenizar os desconfortos da parturiente, orientar e conscientiza-la, tornando-a segura e confiante estimulando a ter
consciência de que seu corpo pode ser instrumento para facilitar o trabalho de parto. Medidas de alívio da dor que
devem ser aplicadas pelo terapeuta incluem: estímulo à deambulação, práticas de mudanças de posturas, realização de
exercícios respiratórios e musculares, analgesia por neuroeletroestimulação transcutânea, massagens, banhos quentes e
crioterapia. OBJETIVO: Discutir os recursos terapêuticos utilizados pela fisioterapia durante o trabalho de parto.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foi realizada uma busca ativa nas bases de dados: Scielo,
Lilacs e Medline. Foram utilizados os seguintes descritores: trabalho de parto, dor do parto e modalidades de
fisioterapia. Como critérios de inclusão foram considerados somente artigos publicados no período de 2008 a 2018 e
que abordassem os recursos fisioterapêuticos utilizados de forma isolada ou em associação a outros recursos no alívio
da dor durante o trabalho de parto vaginal. Critérios de exclusão: amostra não ser exclusivamente de parturientes, o
objetivo da intervenção não ser a dor durante o trabalho de parto, gestantes com complicações obstétricas, artigos
duplicados, teses, monografias e dissertações. RESULTADOS: Foram encontrados 40 artigos, e após leitura dos
resumos foram excluídos 33 artigos por não cumprirem aos critérios de inclusão desta pesquisa, sendo selecionados 7
artigos. Houve uma grande variabilidade em relação ao tipo de intervenções propostas nos estudos. Entre as condutas
mais realizadas durante o trabalho de parto, identificou-se que o banho quente é uma das mais usadas no alívio a dor.
Em relação ao posicionamento no momento do parto, não existe consenso acerca da melhor posição, mas têm sido
apontadas possíveis vantagens das posições verticais, como efeito da gravidade, menor risco de compressão aorto-cava,
contrações uterinas mais fortes e eficazes, melhor alinhamento do feto para passagem pela pelve e maiores diâmetros
pélvicos ântero-posterior e transverso. Apesar de que durante o trabalho de parto não haja um acordo entre o risco e os
benefícios da massagem, a prática traz a parturiente alívio a ansiedade e a dor, conduzindo o trabalho de parto de
maneira satisfatória. CONCLUSÃO: A presença do fisioterapeuta durante o trabalho de parto pode contribuir para a
redução das percepções dolorosas, além de poder proporcionar bem-estar físico à parturiente.
INTRODUÇÃO: O elevado número de lesões coloca a fisioterapia cada vez mais presente na área esportiva adaptada
ou não e com desempenho imprescindível na equipe de saúde que mantem cuidados do atleta, agindo na avaliação
funcional, no tratamento de circunstâncias patológicas do sistema musculoesquelético e na prevenção de lesões
resultantes da prática esportiva, com o objetivo de reduzir as recidivas e restituir o atleta lesionado o mais rapidamente
possível e com todos os cuidados dentro dos limites fisiológicos e clínicos pós-lesão OBJETIVO: Analisar por meios
de revisões sistemáticas da literatura, o papel do profissional de fisioterapia, na especialidade de desportiva, na
prevenção de lesões no esporte. MÉTODOS: Tratou-se de uma revisão bibliográfica narrativa utilizando artigos
selecionados datados dos últimos 10 anos (janeiro de 2008 a maio 2018), encontrados nas bases de dados Google
acadêmico, Literatura da América Latina e Caribe – LILACS e Biblioteca Cochrane no sítio da Biblioteca Virtual em
Saúde - BIREME, Scientifc Eletronic Library Online – SCIELO. RESULTADOS: Diante dos diversos tipos de lesões
do sistema musculoesquelético associados à prática esportiva, a fisioterapia no desporto atua em pelo menos quatro
grandes domínios: prevenção, atendimento emergencial, reabilitação funcional e retorno às atividades, seja em
praticantes amadores ou profissionais, faz parte das competências do fisioterapeuta no esporte: favorecer uma
recuperação osteomioarticular mais rápida e eficaz, potencializar ao máximo as funções dos sistemas mais solicitados
pelo esporte dos desportistas e orientar em saúde, sendo esses pontos diretamente relacionados ao desempenho do
atleta11. A necessidade de aumentar a longevidade dos atletas, a maior indicação terapêutica de atividade física e o
próprio aumento do número de pessoas que querem usufruir seus benefícios fazem com que os aspectos preventivos
devam ser encarados como prioridade pelos profissionais da área de saúde, principalmente o profissional de fisioterapia
desportiva9. CONCLUSÃO: Conclui-se que existe a associação entre a prática de esportes e as lesões desportivas,
assim, torna-se necessário um conhecimento mais abrangente dos fatores lesionais, não apenas pelos fisioterapeutas
como para os demais profissionais envolvidos com o esporte, a fim de atuarem de modo consciente e como forma de
vencer o desafio que as lesões desportivas representam nas áreas onde se executam ou se trabalha com o esporte,
obviamente relacionando-a com saúde.
INTRODUÇÃO: O termo disfunção temporomandibular (DTM) é utilizado para definir um conjunto de distúrbios que
envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e os segmentos adjacentes. Seus principais
sintomas são a dor, dificuldade de mastigação e cefaleia constante, onde, como tratamento, a fisioterapia é amplamente
utilizada com o objetivo de promover a analgesia e a mobilidade dessa articulação, dispondo de diversas técnicas e
recursos que podem promover a melhora funcional do paciente. OBJETIVO: Analisar a abordagem fisioterapêutica no
tratamento da disfunção temporomandibular, descrevendo os objetivos e resultados das técnicas e recursos utilizados.
MÉTODOS: Este estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir da inserção de descritores
específicos nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, onde foram incluídos estudos publicados na íntegra, entre
2010 a 2019, na língua portuguesa e inglesa, e foram excluídos resumos, textos incompletos, periódicos pagos, relatos e
estudos de caso, revisões e trabalhos sem fundamentação científica. RESULTADOS: A partir da inserção de
descritores encontrou-se 169 estudos, os quais, após a filtragem por ano, idioma, gratuidade e texto completo disponível
findaram-se em apenas 56. Estes, tiveram seus títulos, resumos e metodologia avaliados, resultando em 7 ensaios
clínicos, com amostras entre 10 e 60 pacientes, que utilizaram recursos e técnicas fisioterapêuticas para o tratamento da
DTM e que observaram que, tal tratamento, é eficaz na promoção da analgesia, mobilidade e melhora funcional da
DTM, auxiliando os pacientes a um retorno mais rápido às suas atividades de vida diária. CONCLUSÃO: Através dos
resultados deste estudo, pode-se concluir que a fisioterapia através da eletroterapia, termoterapia e cinesioterapia são
eficazes na redução da dor, na mobilidade articular e na melhora da sensibilidade, dessa maneira, contribuindo
significativamente para o tratamento da DTM.
INTRODUÇÃO: O corpo humano pode assumir diversas posturas durante a realização das atividades de vida diária
(AVD’s). Devido os AVD’s, o desgaste sofrido pelo corpo pode ser agravado por posturas inadequadas e resultar em
dores musculoesqueléticas. Mas, quando a mecânica corporal é adequadamente utilizada, ou seja, quando as curvaturas
da coluna vertebral são preservadas e a sobrecarga imposta não excede o limite fisiológico do indivíduo, entende-se que
o hábito postural é adequado. OBJETIVO: Avaliar a presença de maus hábitos posturais e a prevalência de dor na
região da coluna vertebral em acadêmicos. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma pesquisa de campo de
delineamento transversal, descritiva com uma abordagem quantitativa. Foram incluídos 289 adultos jovens, de ambos os
sexos, com faixa etária entre 18 e 23 anos e regularmente matriculadas em uma instituição de Ensino Superior nos
cursos de fisioterapia, engenharia civil, arquitetura, educação física e análise e desenvolvimento de sistema. Os
acadêmicos que apresentavam alguma patologia instalada na coluna e que não atendiam aos critérios de inclusão foram
excluídos do estudo. Foi aplicado o questionário BekPei para avaliar os hábitos posturais dos estudantes durante
atividades de vida diárias e em sala de aula. RESULTADOS: A presença de dor relacionada à postura foi relatada em
todos os cursos analisados, sendo mais prevalente a dor lombar 144(49,8%) e cervical 61(21,1%), com frequência de 2
a 3 vezes na semana e com intensidade moderada. Entre os cursos avaliados, Engenharia Civil (35,5%) foi o que
apresentou maior ocorrência de dor. Quanto aos hábitos posturais, foram verificados entre os acadêmicos posturas
inadequadas como sentar em uma cadeira ou banco para conversar, usar o computador, estudar na mesa, dormir e pegar
um objeto no chão. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados demostraram que houve uma prevalência significativa
de dor na região da coluna entre todos os cursos, a maioria dos estudantes apresentaram hábitos posturais inadequados,
tanto dentro do ambiente de sala de aula, quanto na realização das AVD’s. Tendo em vista a alta prevalência de dor na
coluna, faz se necessário a adoção de estratégias para a prevenção e tratamento desses quadros, sugere-se ainda a
execução de novas investigações relacionados ao tema, uma vez que o número de estudos semelhantes são poucos, além
disso o presente estudo está susceptível a viés.
INTRODUÇÃO: O Voleibol tem exigido uma formação de atletas com alto nível de habilidade no âmbito de jogo,
tendo como principais características a agilidade, flexibilidade, salto e velocidade de reação, que são fatores decisivos
em uma partida. O alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento das
estruturas constituídas de tecidos moles proporcionando à flexibilidade. Uma boa flexibilidade do músculo leva a uma
melhor contração, o que significa uma melhor qualidade ao executar seu movimento. O salto vertical, por exemplo, é
um exercício muito utilizado, sendo assim todos os saltos são de extrema importância para a execução do esporte
coletivo em especial no voleibol. OBJETIVO: Esse trabalho tem como objetivo demonstrar que os dois alongamentos
são efetivos para a potencialização e flexibilidade do salto vertical em atletas de voleibol. MÉTODOS: Foi realizada
uma revisão de literatura por meio da biblioteca virtual em saúde, através dos descritores, alongamento, flexibilidade,
salto e voleibol, associados aos operadores lógicos booleanos AND e OR. Foram inclusos, artigos disponíveis
completos, com a temática do estudo dentro do voleibol, abordando sobre as práticas do alongamento estático e
dinâmico, nos últimos cinco anos. Foram excluídas teses, dissertações, artigos de revisão, e sem vínculo com a temática
em questão. RESULTADOS: Dentre os artigos selecionados, todos apoiam os benefícios do alongamento para a
melhora da flexibilidade, aumento de força, alivio de dores musculares, prevenção de lesões, diminuição na incidência
de cãibras e potencialização do salto. CONCLUSÃO: O atual estudo demonstrou melhora do desempenho físico
através do ganho da velocidade, altura para saltos e agilidade, em contrapartida não houve resultados estatisticamente
significativos para a flexibilidade, ainda assim o mesmo influenciou no desempenho físico dos atletas de voleibol em
curto prazo.
INTRODUÇÃO: A paralisia cerebral consiste em um conjunto de patologias que afetam o desenvolvimento da postura
e dos movimentos, que podem promover a incapacidade de realização de atividades motoras, ocasionado por alterações
no cérebro durante a fase de crescimento fetal ou infantil. Diante desse contexto A equoterapia é indicado por médico e
existe a necessidade de uma avaliação prévia do paciente, baseia-se em fundamentos científicos, no qual usa o cavalo
em um contexto multiprofissional e interdisciplinar. Esse tratamento é feito com auxílio de profissionais de várias áreas
como saúde, educação e equitação, que auxiliam a reabilitar pessoas com necessidades especiais, não somente em
relação aos movimentos, mas também a melhorar autoestima e autoconfiança. OBJETIVO: Investigar na literatura
cientifica os efeitos da equoterapia em pacientes com paralisia cerebral. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa, de estudos disponíveis nas bases de dados Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde, publicados entre os anos de
2010 a 2017 nos idiomas português e inglês, no qual totalizaram 9 estudos. A coleta foi realizada no mês de maio a abril
de 2019. Os Descritores em ciências da saúde utilizado foram: Equoterapia, Paralisia Cerebral, Fisioterapia. Os critérios
de inclusão utilizados foram: trabalhos completos originais publicados em revistas com o tema proposto na língua
portuguesa e inglesa. Já os critérios de exclusão foram: artigos e resumos com equívocos metodológicos aqueles estudos
que não se encaixavam na temática proposta bem como textos incompletos. RESULTADOS: Pode-se verificar em
várias pesquisas que a equoterapia foi capaz de melhorar a capacidade funcional, a função motora grossa, a autoestima,
capacidade de autocuidado, comunicação e cognição social. O cavalo é capaz de gerar e transmitir ao paciente vários
movimentos de maneira sequenciada e simultânea, nesse sentido a equoterapia em pacientes com paralisia cerebral é
capaz de proporcionar o controle postural, através do estimulo das reações normais e por meio de estímulos repetitivos
de coordenação da postura. CONCLUSÃO: Portanto pode-se verificar que a equoterapia possui benefícios no
tratamento de alterações funcionais e até mesmo de caráter social e emocionais em pacientes com paralisia cerebral.
INTRODUÇÃO: O exercício físico é atualmente considerado um dos componentes essenciais para a melhora da
qualidade de vida do ser humano, pois com o desenvolvimento científico e tecnológico, a população se depara com
elevado índice de estresse, sedentarismo, ansiedade, comprometendo assim, a saúde de boa parte da população.
OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos do exercício aeróbio com realização prévia de
facilitação neuromuscular proprioceptiva. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão de literatura com base na consulta a 15
artigos científicos selecionados em inglês e português, a partir dos bancos de dados PUBMED e SCIELO, nos últimos
dez anos, desde a data de publicação. Foi utilizado para a busca rápida os descritos: physiotherapy (fisioterapia),
proprioceptive neuromuscular facilitation (facilitação neuromuscular proprioceptiva) e aerobic training (treinamento
aeróbio). RESULTADOS: O exercício físico é realizado com base em informações advindas do córtex motor,
modulada através de mecanismos de controle neural e reflexo. Desta forma, ocorrem ajustes imediatos funcionais e
orgânicos, e a longo prazo, verificam-se adaptações orgânicas que podem gerar melhora da capacidade funcional. Neste
contexto, o movimento humano é oferecido de acordo com experiências individuais de cada pessoa. Por isso, nem toda
atividade pode fornecer os mesmos resultados pois diferenciam-se em níveis de desafios, e de acordo com as
necessidades específicas de cada indivíduo. Em relação aos exercícios que estimulam a força máxima dos sujeitos, é
preferível, que sejam incorporados exercícios de aquecimento com o intuito de prevenir lesões e possibilitar o
funcionamento mais ativo do organismo. Nesse caso, a literatura evidencia que a aplicação da Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) proporciona variações maiores no ganho de flexibilidade diante do exercício do
que alongamentos estáticos e balísticos, por exemplo, além disso, fornecem mudanças na amplitude de movimento, na
influência da iniciação dos movimentos voluntários e aumento da excitabilidade dos grupos musculares, aumentando
sua efetividade. Diante disso, A FNP, que é uma técnica da Fisioterapia usada para ganho de força e reabilitação de
pacientes neurológicos, também pode ser incorporada na realização da prática do exercício físico. A terapia é baseada
na resistência oferecida para provocar a contração muscular. O principal objetivo da técnica é alcançar resultados
individuais positivos promovidos através do processo de inibição, facilitação, fortalecimento e relaxamento de
grupamentos musculares específicos. Além disso, este método possibilita uma sincronização no treinamento da
coordenação, melhora da qualidade de vida e aperfeiçoamento na realização das atividades da vida diária. Trabalha a
atividade muscular através de contrações excêntricas, concêntricas e estáticas combinadas com resistência gradual e
diagonais padrões do movimento e ainda, aplicação sensorial de estímulos: visual, auditivo, proprioceptivo e estímulos
cutâneos. CONCLUSÃO: Por tanto, conclui-se que esse tipo de terapêutica associada a prática de exercício aeróbio
poderá trazer inúmeros benefícios, principalmente no alcance positivo de resultados, na melhora motora e na prevenção
de danos musculares e neuronais.
INTRODUÇÃO: O perfil da saúde da mulher e o seu estado nutricional estão relacionados diretamente aos seus
hábitos de vida. Fatores como a alimentação, acesso a atividades físicas e o consumo de álcool e tabaco, fragilizam a
saúde e aumentam o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como por exemplo, o diabetes, as doenças
cardiovasculares e câncer. O sobrepeso e a obesidade estão cada vez mais em evidência nesse contexto devido ao
aumento de consumo inadequado de alimentos pela a população, sendo definido também por aspectos sociais,
comportamentais e biológicos. O acompanhamento profissional e adesão à terapêutica planejada contribuem para
melhoria do quadro geral de saúde e redução de riscos e agravos. OBJETIVO: Analisar o perfil nutricional de
mulheres em atendimentos de um núcleo de atendimentos e práticas integradas com estágios e serviços de nutrição.
MÉTODOS: Os dados foram coletados na região norte do Ceará, em uma instituição de ensino superior (IES), que
presta serviços à comunidade na área da saúde e tem espaço aberto para estágios voluntários. A experiência do estágio
voluntário no serviço de nutrição ocorreu no Núcleo de Atendimento e Praticas Integradas (NAPI), entre os meses de
janeiro a dezembro de 2018. Os paramentos avaliados para o perfil de saúde dessas mulheres foram, dados
antropométricos (peso, altura e IMC). RESULTADOS: Durante a vivência foi possível acompanhar 158 mulheres
atendidas no serviço de nutrição nesse período, constatou-se com as medidas antropométricos (peso, altura e IMC) que
56 mulheres apresentaram eutrofia (peso adequado) e 39 mulheres apresentaram sobrepeso. Entre as principais causas
da obesidade observadas, pode-se citar uma alimentação inadequada com grande consumo de alimentos
industrializados, pouco consumo de frutas e o sedentarismo. Fatores genéticos também podem influenciar no ganho de
peso e na dificuldade de emagrecimento. Portanto, com medidas simples como uma atividade física moderada e uma
alimentação balanceada, pode-se reduzir o excesso de gordura corporal. CONCLUSÃO: Com base nos resultados da
vivenciados do estágio voluntário foi possível evidenciar que as mulheres apresentaram um alto percentual de sobrepeso
e obesidade. É necessário a conscientização da população para mudança de hábitos alimentares e promoção de ações de
educação em saúde.
¹Adão Francisco Leal Lima; ¹Êmile da Costa Lima; ¹Letícia Caroline Dias Freitas Vasconcelos; ¹Mayara Cristina
Batista; ¹Ramon Araújo Oliveira; 2Amando Oliveira Matias; 2 Florisvaldo Clementino Santos Filho.
1
Graduando do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí – UFPI;
2
Docente do curso de Licenciatura em Educação do Campo do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Refrigerante é uma bebida não alcoólica, carbonatada, com alto poder refrescante encontrada em
diversos sabores. O alto consumo de açúcar relacionado a essas bebidas, por sua vez, é preocupante, pois contribui
muito para o aumento nos casos de obesidade e diabetes entre a população. Dessa maneira, a temática, que serviu de
base para a presente proposta metodológica, também pode servir como eixo para uma abordagem interdisciplinar do
assunto, principalmente no que diz respeito à saúde pública. OBJETIVO: Realizar a determinação de sacarose por
diferença de massa em refrigerantes comercializados. MÉTODOS: Foram selecionadas marcas de refrigerantes em lata
de modo que cada amostra apresentasse sua versão açucarada e sua versão diet. Desta forma, devido a disponibilidade
de mercado, foram selecionados três tipos de refrigerantes diferentes, que foram agrupados conforme a marca. A) Coca-
Cola® e Coca-Cola® Zero; B) Guaraná Antartica® e Guaraná Antartica® Zero; C) Sprite® e Sprite® Zero. A
diferença entre as massas de refrigerante normal e zero foi relacionada matematicamente envolvendo valores de massa,
volume e densidade. Os valores de massa de sacarose obtidos a partir destes experimentos foram comparados com os
valores disponibilizados no rótulo das bebidas. RESULTADOS: Os experimentos realizados demonstraram por meio
da metodologia adotada determinaram uma massa de 32,78 g de sacarose para Coca-Cola® , 33,75g de sacarose para o
Guaraná Antartica® e 35,48 g de sacarose para o Sprite®, os quais apresentaram uma boa concordâncias ao colocados
nos rótulos das embalagens.Os valores obtidos evidenciam a exagerada quantidade de sacarose, o que pode causar,
dependendo do seu consumo, diabetes, obesidade e doenças ósseas. CONCLUSÃO: Foi possível verificar que os teores
de sacarose apresentaram uma certa concordância com aqueles apresentados nos rótulos, o que evidencia a relevância
da metodologia proposta. Destaca-se ainda a quantidade elevada de sacarose nessas bebidas, o que pode ser alvo de
preocupação para a população que faz uso desta bebida de forma exagerada.
INTRODUÇÃO: As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII’s) são caracterizadas como um processo inflamatório
crônico e complexo no tubo digestivo, psicossomáticas e potencialmente incapacitante, de etiologia multifatorial
proveniente da interação de fatores genéticos, ambientais, imunológicos e microbiológicos. Portanto, a sintomatologia
clínica associada ao diagnóstico de cronicidade dessa patologia, provocam tensão, ansiedade e medo ao paciente,
necessitando que este receba um tratamento holístico, visando o restabelecimento da qualidade de vida. OBJETIVO:
Analisar o papel da terapia nutricional no tratamento de pacientes com doenças inflamatórias intestinais. MÉTODOS:
Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed, no período de
maio e junho de 2019. Os artigos foram selecionados mediante a utilização dos descritores “terapia nutricional” e
“doença inflamatória intestinal” em português e inglês, por dois avaliadores distintos em cada base de dados. Segundo
os critérios de elegibilidade, foram incluídos nesse estudo apenas os artigos publicados na íntegra e nos últimos cinco
anos. Foram excluídos dessa pesquisa aqueles publicados além do período estimado, que não estavam expostos em
íntegra, duplicados e que não se correlacionavam com o tema. RESULTADOS: Foram avaliados 302 artigos, dos quais
apenas 34 estudos foram elegidos para compor esta revisão. As evidências científicas sugerem que no adoecimento
físico, o corpo é referência para o indivíduo que sofre, a enfermidade lhe apresenta como um estorvo, regulando seus
pensamentos e sua vida. Estudos indicam que em média 50% dos pacientes com DII’s apresentam distúrbios
psicológicos e menor qualidade de vida, sendo que, o grau de sofrimento psíquico se relaciona com a gravidade da
doença. O tratamento nutricional nestes casos, visa a manutenção do estado nutricional e minimizar os sintomas
provenientes dessa patologia. Diante disso, é importante mencionar que os pacientes são aconselhados a excluir alguns
alimentos que são suspeitos de causar intolerância, e conforme a dieta se torna mais restritiva em decorrência da
gravidade da doença, maior a frustação. No entanto, a eliminação de alimentos específicos ou grupos de alimentos
podem exacerbar ou suprir inadequadamente as deficiências de micronutrientes que são necessários no tratamento dessa
patologia. Para isto, o profissional deve apresentar ferramentas que auxiliam no tratamento e corrigir prováveis
deficiências, além de promover condições em que o paciente seja ouvido de forma segura, calma e racional,
demonstrando interesse em falar e empatia pelos que passam por situações difíceis, para que o paciente esteja apto a
realizar as mudanças necessárias. CONCLUSÃO: As DII’s necessitam de tratamento dietético para a melhora do
quadro clínico e emocional. Entretanto, nem sempre este é direcionado de maneira correta e individualizada, cabendo ao
nutricionista, na função de terapeuta nutricional, ouvir e aconselhar o paciente de forma a desmistificar e elucidar os
aspectos referentes a sua alimentação, favorecendo o autocuidado e a capacidade de lidar com a patologia.
¹Graduanda do curso de Bacharelado em Nutrição, Universidade Federal do Piauí, Picos; 2Graduando do curso de
Bacharelado em Enfermagem, Universidade Federal do Piauí, Picos; 3Professor do Departamento de Nutrição da
Universidade Federal do Piauí – Campus Senador Helvídio Nunes de Barros. Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Alimentos e Nutrição; 4Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas. Universidade Federal
do Piauí. Teresina, Piauí; 5Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (RENORBIO). Universidade Federal do Piauí.
Teresina, Piauí.
INTRODUÇÃO: O câncer gástrico figura entre as neoplasias mais incidentes no Brasil. Tal neoplasia tem como
principais fatores associados ao seu desenvolvimento, a infecção por Helicobacter pylori (Hp) e o perfil de consumo
alimentar de risco. Estudos têm sugerido que a ingestão elevada de sal e alimentos com alto elevado teor de sódio
possuem relação com o surgimento do câncer gástrico. Contudo, há controvérsias na literatura a respeito do real papel
do sódio nesta patogênese. OBJETIVO: O presente trabalho busca avaliar a relação entre uma dieta rica em sódio,
inflamação por H. pylori e o risco de câncer gástrico. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa nos bancos de
dados PubMed, ScienceDirect e Scielo, no período de janeiro a março de 2019 empregando os seguintes descritores
(DeCS): “H. pylori AND sodium AND gastric câncer”. As publicações entre 2014 e 2019 que continham no título ou
nas palvras-chave os termos descritos acima e estavam disponíveis na íntegra, foram incluídas. Trabalhos não
disponíveis na íntegra, dados duplicados e que não correlacionavam o consumo de sódio com a presença de H. pylori e
câncer gástrico foram excluídos. RESULTADOS: Um total de 450 artigos foram avaliados quanto aos critérios
elencados, dos quais 407 foram excluídos e apenas 43 publicações foram utilizadas no estudo. Uma dieta rica em sódio
tem demonstrado grande relevância no desenvolvimento do câncer gástrico. Dentre os principais mecanismos
apresentados pela literatura estão: a capacidade do alto consumo de sal em alterar a mucosa estomacal e potencializar a
exposição da parede do estomago a carcinógenos; o consumo de sal pode aumentar a colonização por H. pylori e
expressão da proteína CagA (cytotoxin-associated gene A); e o sal tem a capacidade de modificar a morfologia da
bactéria tornando-a mais resistente a resposta do hospedeiro ao patógeno. Desta forma, a exposição da parede estomacal
associada a presença do patógeno resistente intensificam sua patogenicidade podendo culminar na progressão da
carcinogênese. CONCLUSÃO: A alta ingestão dietética de sal e a infecção por H. pylori atuam sinergicamente no
desenvolvimento do câncer gástrico. Embora vários estudos demonstrem essa relação, mais pesquisas são necessárias
para confirmar os mecanismos de ação celulares e genéticos que causam o processo de iniciação da carcinogênese.
INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível, com
etiologia pouco esclarecida. Entretanto, sabe-se que há interação entre mecanismos moleculares e ambientais, entre os
quais estão os genes envolvidos no surgimento da DA e o consumo de nutrientes específicos, respectivamente. Estudos
recentes vêm apontando a capacidade dos nutrientes, assim como a deficiência dos mesmos, em alterar expressão
gênica na DA sem alterar a estrutura do ácido dexorribonucleico (DNA), por meio da metilação do Deepigenéficações
histônicas, evento conhecido como epigenético. OBJETIVO: Estabelecer uma relação entre os nutrientes e as
principais modificações epigenéticas envolvidas na DA. MÉTODOS: O presente estudo se trata de uma revisão
integrativa de literatura realizada a partir de artigos encontrados nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico,
combinando em uma única busca os descritores, em inglês: “doença de Alzheimer”, “epigenética”, “nutrição”.
Utilizaram-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, redigidos em inglês, entre 2009 e 2019. Foram
identificados 44 artigos com base nos critérios propostos, dos quais, pela leitura dos resumos, foram selecionados 12
trabalhos para o estudo. RESULTADOS: Um evento epigenético como a hipometilação da região promotora dos
genes β-secretase (BACE1) e da presenilina (PSEN1), componente do complexo γ-secretase, o qual é responsável pela
clivagem sequencial da proteína percursora de amiloide (APP), leva à formação de fibrilas neurotóxicas de β-amiloide
(Aβ). Essa redução da metilação do DNA pode ser causada por um estado anormal das vitaminas folato (B9) e
cobalamina (B12), que desempenham um importante papel como precursores na regulação epigenética da expressão
gênica, estabilidade e integridade do DNA e na mutagênese. Outros estudos também mostram efeitos na hipometilação
do material genético, como demonstrado quando há exposição da estrutura genômica ao estresse oxidativo e à
inflamação, uma característica citológica presente na DA, aumentando a transcrição de genes da APP e BACE1
resultando no aumento de Aβ, assim como diminuição da expressão do gene neprilisina, enzima associada à remoção de
Aβ. Em modelos in vivo, o ácido ascórbico, vitamina antioxidante e anti-inflamatória, favorece a metilação do DNA e a
supressão na expressão dos genes citados. Estudos demostraram que acetilações também contribuem com efeitos
associados à DA, pois acredita-se que histonas desacetiltransferases estão envolvidas nos prejuízos de memória
associadas à patologia, uma vez que a inibição desse grupo enzimático pelo ácido docosahexanoico (ácido graxo ômega
3), em células do neuroblastoma, resultou em melhora do quadro cognitivo. CONCLUSÃO: Diante do abordado,
concluiu-se que alguns nutrientes têm a capacidade de alterar os principais mecanismos epigenéticos envolvidos na
doença de Azheimer, apontando a nutrição como uma intervenção promissora que pode proporcionar benefícios desde a
prevenção até o tratamento da doença.
INTRODUÇÃO: A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio gastrointestinal que rotineiramente afeta
milhões de pessoas no mundo, com predominância maior nas mulheres. Considerada uma fisiopatologia multifatorial, é
caracterizada pela recorrente presença de dor e/ou desconforto abdominal associados à alteração do hábito intestinal ou
à modificação das características de evacuação. Por estar relacionada à alterações na microbiota intestinal, a SII pode
apresentar melhora dos seus sintomas com o uso de probióticos no tratamento. OBJETIVO: Verificar por meio de uma
revisão de literatura, os benefícios do uso de probióticos e sua eficácia no tratamento da síndrome do intestino irritável.
MÉTODOS: Essa pesquisa caracteriza-se como uma revisão de literatura integrativa, realizada a partir da busca por
artigos científicos, nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo, nos idiomas inglês, português e espanhol, publicados
nos últimos dez anos, sendo utilizado como descritores “probióticos” e “síndrome do intestino irritável”.
RESULTADOS: Os probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem
benefícios à saúde do hospedeiro. Sua utilização ajuda a modular a microbiota intestinal, estimulando a proliferação de
bactérias benéficas ao organismo. Por essa razão, seu uso tem sido investigado, revelando eficácia em vários distúrbios
intestinais, dentre eles, a Síndrome do Intestino Irritável. Em muitos estudos observou-se que o tratamento com
probióticos, especialmente os Lactobacillus e Bifidobacterium diminui a dor abdominal e proporciona melhora geral
nos sintomas, devido a capacidade de se ligar ao epitélio intestinal, e de produzir substâncias que inibem a adesão e
invasão de microrganismos patogênicos. Além disso, foi possível encontrar melhora clínica de até 80% em pacientes
tratados com espécies conjugadas. Entretanto, alguns estudos não apresentam resultado comprobatório, verificando que
seu uso não exibe efeitos significativos, podendo estar relacionado a fatores como, o tipo de probiótico utilizado, a dose,
o tempo de administração, o método utilizado para avaliar os sintomas e o tamanho da amostra. CONCLUSÃO: Desse
modo, pode-se observar que os probióticos apresentam benefícios para os pacientes com SII. Entretanto, faz-se
necessário a realização de novos estudos, afim de esclarecer efetivamente quais são os efeitos dos probióticos nesses
indivíduos, e como eles agem. Além disso, é fundamental o estimulo da associação da terapia com uma dieta adequada
e balanceada, rica em fibras, com redução de alimentos que agravam os sintomas.
¹Celina Mara Pinho Prado; ²Elton de Aguiar Silva; 3Marilene Magalhães de Brito; ³Geórgia Rosa Reis Alencar.
¹Pós-graduanda em Nutrição Materno-Infantil pela IAPOG; ²Bacharel em Nutrição pela UNINASSAU; ³Nutricionista e
Professora de Nutrição da UNINASSAU.
INTRODUÇÃO: O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE é um programa do governo federal e consiste
na transferência de recursos financeiros para a compra de merenda escolar. Foi implementado em 1955, e, é o maior
programa de alimentação escolar do mundo, sendo o único que atende 100% dos alunos de escolas públicas do País. O
grande desafio deste programa se dá pela dimensão continental do território brasileiro. O nutricionista apresenta
importante papel na alimentação escolar, pela responsabilidade desde a elaboração dos cardápios até o
acompanhamento do preparo dos alimentos oferecidos pela instituição. É papel deste profissional, ofertar cursos de
capacitação para as cozinheiras escolares, de manipulação e higienização dos alimentos dentro das medidas de
segurança alimentar disposta em legislação. A qualidade de um cardápio a ser oferecido é de responsabilidade do
nutricionista, e, portanto, deve selecionar os itens importantes na hora da formulação, combinações, texturas, sabores e
cores das preparações alimentares de acordo com o Método de Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápios –
AQPC. OBJETIVO: Analisar quantitativamente os cardápios servidos em diferentes escolas públicas estaduais de
Teresina-PI. MÉTODOS: O método de Avaliação Quantitativa das Preparações do Cardápio – AQPC foi adotado para
auxílio ao nutricionista na atividade de planejamentos de cardápios. Os cardápios foram obtidos junto a Secretaria
Estadual de Educação, através do envio por e-mail. A avaliação do cardápio foi realizada nas Escolas “A”, “B” e “C”, a
partir da observação do percentual de ocorrência diária dos alimentos ou preparações relativas aos critérios adotados
pelo AQPC. Em seguida, contabilizou-se, por semana, o número de dias em que houve a ocorrência de cada critério a
ser analisado e, por fim, foi calculada a porcentagem, considerando todos os dias do estudo. RESULTADOS: O
cardápio analisado estava inadequado para todas as faixas etárias observadas. Houve uma diferença significativa entre
os percentuais de macronutrientes analisados, não estando de acordo com a recomendação diária. Já os micronutrientes
como, a vitamina A e C para a faixa etária de 11-15 anos e o ferro em todas as faixas etárias estavam de acordo com as
recomendações, no entanto, os níveis de consumo de vitamina A (faixa etária 16-18) e do cálcio (faixa etária 11-15 e
16-18) ficaram abaixo da recomendação do PNAE. Assim, é de suma importância a melhoria na oferta e consumo
alimentar dessas escolares, o que pode contribuir para a redução de deficiências nutricionais nesse grupo.
CONCLUSÃO: A análise de cardápios é essencial para uma melhorar caracterização da alimentação escolar oferecida,
no intuito de tentar melhorar a oferta no consumo alimentar nas escolas em que foi realizado o estudo, já que muitas não
atingiram as recomendações do PNAE.
INTRODUÇÃO: Atualmente uma das condições fundamentais para cidadania é o acesso regular a uma alimentação
quantitativa e qualitativamente saudável e adequada, sendo assim, considerado um direito humano de caráter universal
consagrado no conceito de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Em contrapartida, na falta desse conjunto, a
insegurança alimentar pode estar presente sob diversas formas e acontece desde a preocupação com a possível falta de
alimentos em um futuro próximo até a fome propriamente dita, com isso, podendo acarretar doenças de limiar
nutricional. OBJETIVO: Averiguar as principais deficiências que afetam crianças relacionando o déficit de
micronutrientes à insegurança alimentar. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa na qual a técnica de busca
foi definida nas bases de dados Literatura Latino-Americano e do Caribe (LILACS), Scientific Electronic Library
Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). A pesquisa foi executada
durante o mês de junho de 2019. Foi empregado o operador booleano AND na combinação dos descritores: Segurança
Alimentar e Nutricional; Deficiências Nutricionais; Micronutrientes. Os critérios de inclusão dos artigos constituíam
estar disponíveis na integra e que houvessem sido publicados entre os anos de 2015 a 2019 nos idiomas português e
inglês. Os critérios de exclusão deram-se aos artigos que não fossem originais e que envolvessem experimentos com
animais. RESULTADOS: Após serem empregados os descritores já mencionados, e aplicado os critérios de inclusão e
exclusão resultou em 11 artigos destes foram selecionados 5 para amostra final. Observou-se que a principal deficiência
é a de ferro, esta, ocasiona o surgimento da Anemia Ferropriva que atualmente é considerada um dos maiores
problemas da saúde pública. Outra carência apontada foi a de hipovitaminose A, o retinol é um micronutriente essencial
para preservar o funcionamento normal do sistema visual, além de manter a integridade epitelial e crescimento tecidual.
A consequência mais inerente a deficiência de vitamina A é a Xeroftalmia. Tais problemas estão diretamente associados
à falta de acesso a uma alimentação regular e permanente com qualidade e quantidades adequada, caracterizando assim
uma situação de insegurança alimentar. CONCLUSÃO: Diante dos resultados encontrados no estudo, percebe-se uma
relação estreita entre a as deficiências nutricionais com a necessidade de consumo de alimentos para suprir tal
necessidade, visto que as pessoas afetadas estão dentro de áreas de risco ou insegurança nutricional. Políticas públicas
existentes tendem a reverter tal situação, porém deve-se fiscalizar e investir de forma mais pontual mudando a situação
das crianças e famílias prejudicadas.
¹Gildelânia da Silva Carvalho; ¹Artur Barbosa Gomes; ¹Luan Emanuel Peixoto Alencar Gomes; ¹Angélica Kelly Santos
de Lima; ²Maiara Jaianne Bezerra Leal Rios.
¹Graduandos em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; ²Docente Mestre do curso de Nutrição na
Universidade Federal do Piauí.
¹Janaine Alves de Araújo; ¹Maria Elisabeth Medeiros Feitosa; ¹Jéssica Maria Silva Leal; ¹Gabriela Augusto Liberalino;
¹Jéssica Nathalya Matias Pereira; ¹Naiana Duarte Alencar Lira; ²Janeanne Nascimento Silva Lopes.
¹Graduanda em Nutrição pela Faculdade de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil; ²Docente do Curso de
Gastronomia e Nutrição da Faculdade de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil.
INTRODUÇÃO: A extensão universitária está associada à ideia de que o conhecimento gerado pelas instituições de
pesquisa deve possuir intenções de transformar a realidade social, disponibilizando, ao público externo à universidade,
o conhecimento adquirido. Sabendo disso e frente ao aumento das doenças crônicas não transmissíveis, se fazem
importantes, ações de promoção da saúde por meio de projetos de extensão que visem, através de oficinas práticas, a
capacitação da comunidade para atuar na sua qualidade de vida e saúde, por meio de sua alimentação, sendo a utilização
integral dos alimentos uma das formas de proporcionar uma maior qualidade dietética, com mais fibras, vitaminas e
minerais, e redução de perdas e desperdícios dos insumos comestíveis e pouco explorados. OBJETIVO: À vista disso,
o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência adquirida em uma oficina realizada pelo Projeto de
Extensão Gastronomia Aplicada à Promoção da Saúde. MÉTODOS: Consiste em um estudo descritivo, do tipo relato
de experiência, realizado a partir da vivência adquirida em uma das oficinas desenvolvidas pelo Projeto de Extensão
Gastronomia Aplicada à Promoção da Saúde dos cursos de graduação em Nutrição e Gastronomia da Faculdade de
Juazeiro do Norte (FJN), oferecida gratuitamente a comunidade. Essa experiência sucedeu-se no laboratório de
gastronomia da FJN, na cidade de Juazeiro do Norte-CE, no primeiro semestre letivo do ano de 2019. A atividade deu-
se em dois momentos distintos: inicialmente, foi desenvolvida uma palestra sobre higiene dos alimentos e vantagens
atreladas ao consumo integral dos mesmos. Em seguida, os participantes da atividade, sob a supervisão dos alunos
integrantes do projeto de extensão, prepararam receitas previamente selecionadas, nas quais os alimentos escolhidos
como ingredientes foram aproveitados completamente, a saber: brócolis com talos, batatas, mangas e goiabas com
cascas. Por fim, as preparações culinárias foram degustadas por todos. RESULTADOS: No tocante aos resultados,
pode-se consignar: a transmissão de noções básicas de higiene dos alimentos e de como obter/aproveitar, através de
preparações culinárias, todo o potencial nutritivo das matérias-primas com criatividade e muito sabor, como forma de
promover a saúde e evitar o desperdícios. CONCLUSÃO: Em face ao exposto, a atividade desenvolvida, no âmbito do
Projeto de Extensão Gastronomia Aplicada à Promoção da Saúde, revelou-se de grande valia, pois voltou o olhar de
todos os participantes para o consumo consciente dos alimentos, de maneira que, aproveitando-o integralmente, estar-
se-ia obtendo, com seu consumo, um maior aporte de nutrientes e evitando o desperdício.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma deficiência no desenvolvimento caracterizado por
déficits na capacidade de interação social, comunicação verbal e não verbal e presença de comportamentos
estereotipados e repetitivos. O termo ainda é utilizado para designar diversas variações dentro do espectro, tais como:
autismo infantil precoce, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação e Asperger. Nas últimas
décadas, a prevalência de TEA vem crescendo, variando de 1 a 2% da população mundial. O transtorno ocorre em todos
os grupos raciais, étnicos e socioeconômicos, sendo quatro vezes mais comum em crianças do sexo masculino. Devido
a prevalência desse transtorno é necessário buscar vias alternativas de tratamento, como a suplementação de ômega-3, o
qual é um excelente modulador do sistema nervoso central.OBJETIVO: Investigar na literatura científica os efeitos da
suplementação do Ômega-3 em crianças com Transtornos do Espectro Autista. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa, na qual foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Periódico CAPES, Scielo e
PubMed, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram encontrados 400 artigos, dos quais 7 foram utilizados. Os
critérios para inclusão foram artigos na íntegra, publicados a partir de 2010, que avaliassem os efeitos da suplementação
de ômega-3 em crianças com TEA. Os trabalhos anteriores a 2010, realizados em animais e que não atendiam ao
objetivo proposto pela revisão foram excluídos. RESULTADOS: Dentre as inabilidades comportamentais oriundas do
transtorno, destaca-se a seletividade e indisciplina alimentar que podem gerar carências nutricionais como, por exemplo,
de ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ômega-3. Nesse contexto, é importante destacar que o ômega-3 é
essencial ao desenvolvimento neurológico, estando envolvido na estruturação e regulação da membrana neuronal,
crescimento e sobrevivência neuronal, neurotransmissão, neurogênese e plasticidade sináptica. Diante disso, levantou-se
a hipótese de que anormalidades no metabolismo de ácidos graxos poderiam estar relacionadas ao TEA. Sendo assim,
uma meta-análise constatou que crianças com TEA possuem baixos níveis plasmáticos de ômega-3 e altos níveis de
ômega-6, resultado esse que pode estar relacionado à ingestão dietética, uma vez que essas crianças possuem
preferências alimentares infelixíveis, resultando em carências nutricionais de certos nutrientes. Um estudo piloto
analisou os efeitos da suplementação de 1g/dia de ômega-3 em 41 crianças autistas com idades entre 7-18 anos, por 3
meses, onde foi encontrada uma correlação entre a concentração plasmática de ômega-3 e os sintomas do TEA, ou seja,
crianças que apresentaram baixos níveis séricos de ômega-3 no início do estudo apresentaram melhores respostas ao
final, reforçando a ideia de que crianças com TEA podem se beneficiar da suplementação de ômega-3. CONCLUSÃO:
Diante disso, é notório que a heterogeneidade da etiologia do TEA torna improvável que um único tratamento possa ser
efetivo em todos os pacientes, necessitando, assim de mais estudos que possam delinear amostras maiores e uma dose
padronizada de suplementação de ômega-3.
983
Graduandos em nutrição pelo Centro Universitário Maurício de Nassau – Aliança-Redenção; 2Graduado em nutrição
1
pelo Centro Universitário Maurício de Nassau – Aliança-Redenção; 3Especialista em Nutrição Clínica pela UNIPÓS;
4
Mestra em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UPFI.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio caracterizado por desvios comportamentais
nas interações sociais, comunicação verbal e não verbal e estereotipias, que podem causar padrões comportamentais
repetitivos e/ou restritos, embora apresentem níveis de inteligência extremamente variáveis dentro do espectro. Esses
indivíduos também são suscetíveis a apresentar condições concomitantes, como ansiedade, transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade, depressão, as quais podem estar associadas ao aparecimento de distúrbios alimentares que os
tornam mais propensos ao surgimento de sobrepeso e obesidade. Além disso, por ser comum apresentarem maior
seletividade alimentar, esses indivíduos possuem maior risco de desenvolver deficiência de micronutrientes.
OBJETIVO: Relatar o comportamento alimentar dentro do âmbito escolar de um adolescente com transtorno do
espectro autista. MÉTODOS: Foi observado o comportamento alimentar, durante o intervalo de um adolescente do
sexo masculino, 11 anos, portador de TEA e Hiperatividade, no campo de estágio no município de Teresina-PI. Esta
observação foi realizada sem que houvesse nenhuma interferência por parte das observadoras em sua alimentação,
sendo apenas transcritas as informações para posterior análise. RESULTADOS: A criança é socialmente isolada e
quando contrariada apresenta episódios de agressividade. Dedica a maior parte do intervalo à alimentação escolar,
apresentando boa aceitabilidade pela maior parte das preparações que são servidas. Ele define a porção que quer ingerir
e repete diversas vezes, a merendeira, por sua vez, relata ter receio de não fornecer a refeição e gerar um surto
agressivo. Durante uma atividade de avaliação nutricional com todos os alunos matriculados na escola, a criança
demonstrou interesse em participar e, portanto, foram aferidos seu peso e altura, com posterior cálculo do Índice de
Massa Corporal (IMC) para diagnóstico nutricional de acordo com as curvas de crescimento da Organização Mundial
de Saúde, sendo verificado quadro de sobrepeso. Em uma conversa com familiares, ficou claro que o comportamento
impulsivo com relação à comida se repete em casa, o que colabora para o atual estado nutricional inadequado. Estudos
apontam que crianças e adolescentes com TEA são frequentemente acometidos por quadros de sobrepeso e obesidade,
sendo uma situação bidirecional, com o déficit comportamental induzindo à obesidade e a obesidade agravando o
transtorno; além disso, problemas comportamentais dificultam o tratamento da obesidade. CONCLUSÃO: Os cuidados
nutricionais devem ser considerados para melhora efetiva do seu estado nutricional com prevenção de doenças crônicas
não transmissíveis, melhora da sintomatologia do transtorno e da qualidade de vida, com o estabelecimento de padrões
de comportamento alimentar adequados às necessidades da criança por meio de atividades integradas entre a escola e a
família.
¹Luan Emanuel Peixoto Alencar Gomes; ²Maiara Jaianne Bezerra Leal Rios; ¹Artur Barbosa Gomes; ¹Maria Clara Feijó
de Figueiredo; ³Fernanda Karielle Coelho Macedo.
¹ Graduandos em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros –
CSHNB; ² Professora Mestre do curso de Nutrição na Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador Helvídio
Nunes de Barros – CSHNB; ³Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador
Helvídio Nunes de Barros – CSHNB.
¹Luan Emanuel Peixoto Alencar Gomes; ¹Maiara Jaianne Bezerra Leal Rios; ¹Artur Barbosa Gomes.
¹Graduandos em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros –
CSHNB; ²Docente Mestre do Curso de Nutrição na Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador Helvídio
Nunes de Barros – CSHNB.
INTRODUÇÃO: A disfunção do sistema colinérgico é um dos principais aspectos patológicos da doença de Alzheimer
(DA), onde os níveis de acetilcolina (ACh), neurotransmissor envolvido no processo de aprendizado e memorização, na
fenda sináptica encontra-se reduzidos devido à atrofia do nucleus basalis de Meynert, região responsável pela produção
da enzima que sintetiza ACh, a colina acetil transferase. A terapêutica da DA consiste no uso de fármacos capazes de
inibir a atividade da colinesterase, grupo de enzima que cliva ACh em acetil e colina, impedindo seu funcionamento
normal e aumentando a concentração de ACh na fenda sináptica. Estudos recentes vêm descrevendo a capacidade
terapêutica dos compostos polifenólicos de inibir tais enzimas. OBJETIVO: Destacar o uso terapêutico dos polifenóis
para a inibição da colinesterase. MÉTODOS: Busca nos bancos de dados PubMed e Google Acadêmico, na qual se
considerou os artigos publicados nos últimos 10 anos e disponíveis na integra, empregando os descritores: “inibidores
de colinesterase”, “polifenóis”. A busca resultou em 35 artigos, que após a leitura dos resumos se considerou 11 para o
estudo. RESULTADOS: Alguns compostos polifenólicos são duplo-inibidores, inibindo tanto acetilcolinesterase
(AChE) e butilcolinesterase (BChE) como, por exemplo, a quercitina e o resverastrol. Em um modelo in vitro, a
administração de 3,3 mmol /L de quercitina inibiu AChE em 76,2% e BChE em 46,8%. Assim como, oligômeros de
resverastrol (10 μg/mL) isolados de Vitis amurensis, vitisina A e heinanol A exibiram um melhor potencial duplo
inibitório dose-dependente em comparação ao inibidor padrão, galantamina. Não obstante, outros compostos
polifenólicos inibem apenas a AChE como, por exemplo, o ácido cinâmico, as galocatequinas e cafeína. Aventa-se a
possibilidade de que a atuação dos polifenóis na inibição das colinesterases envolve ligações de hidrogênios ou
interações hidrofóbicas ao sitio ativo das mesmas, como no caso da curcurmina em que a presença de dois anéis
aromáticos e a distância entre estes dois permitem que ela e seus derivados interajam favoravelmente com os sítios ativo
e periférico da AChE, formando pontes de hidrogênios que ajudam na estabilização do complexo. CONCLUSÃO:
Considera-se, portanto, que o uso de polifenóis é um campo promissor para a produção de novos fármacos para a
doença de Alzheimer, apresentando alguns desses compostos efeitos melhores que os fármacos tradicionais envolvidos
no tratamento da DA.
INTRODUÇÃO: O azeite de oliva é um alimento funcional bem conhecido e tem grande importância na produção de
lipídios estruturados. Seu consumo tem aumentado em todo o mundo devido principalmente às suas excelentes
propriedades organolépticas e nutricionais, constituindo-se também como a principal fonte de gordura na dieta
Mediterrânica, substituindo as gorduras de origem animal, associadas a doenças graves. O azeite possui efeito protetor
sobre o sistema cardiovascular, sobretudo na redução da chance de formação de ateromas, podendo ajudar no aumento
do HDL e na diminuição do LDL, além de contribuir no tratamento do Diabetes tipo II. O consumo frequente de azeite
de oliva traz inúmeros benefícios à saúde humana, os mais relatados são a diminuição de algumas enfermidades
cerebrovasculares, cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e até alguns tipos de câncer, graças à
presença de antioxidantes e gordura monoinsaturada ômega-9. OBJETIVO: Ressaltar a importância do consumo do
azeite de oliva e seu importante papel na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. MÉTODOS: O estudo
trata-se de um levantamento bibliográfico, realizado por meio de uma revisão narrativa da literatura acerca da temática
abordada. As bases de dados utilizadas foram a SCIELO e PUBMED. O estudo foi composto por artigos, livros e
publicações relacionadas a partir de variáveis de interesse, totalizando 15 publicações, destas sendo 8 artigos, 4
publicações e revistas científicas, 3 livros, onde foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão dos mesmos, assim,
sendo utilizados 10 materiais. Foram incluídos os artigos científicos completos, e livros nas línguas portuguesa e inglesa
que abordassem a temática proposta; e excluídas monografias, resumos, congressos, textos incompletos e sites não
confiáveis, outras línguas que não citadas nos critérios de inclusão. RESULTADOS: Atualmente o azeite é tido como
um dos responsáveis pela baixa incidência de acidentes cardiovasculares entre os povos do sul da Europa, pois é um
alimento rico em antioxidantes e fonte de vitaminas E, A e K, ferro, cálcio, magnésio, potássio e aminoácidos que
beneficiam a pele, olhos, ossos, saúde, células e função imunológica. Pesquisas demonstraram que o consumo regular
de azeite de oliva ajuda a prevenir doenças e retarda o envelhecimento. Os compostos bioativos presentes na fração
insaponificável do azeite de oliva virgem, protegem o organismo contra agentes externos e do desenvolvimento de
doenças. CONCLUSÃO: O azeite de oliva possui um alto valor nutricional e é considerado um alimento funcional por
estar relacionado à diminuição do risco de algumas doenças crônicas não transmissíveis, sendo portanto componente
indispensável da dieta e importante no aumento da expectativa de vida das pessoas.
¹Maria Ariane Silva Gomes; ¹Jheniffer da Silva Sousa; ¹Eliana da Silva; ¹ Luana Trindade Sales; ¹Francisca Alessandra
Ferreira Leal; ¹Lara Margarida de Araújo da Silva.
1
Graduandas do Curso de Bacharelado em Nutrição pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão –
UNIFACEMA.
INTRODUÇÃO: O papel do zinco na nutrição humana tem sido cada vez mais ressaltado, e tem havido um progresso
dos conhecimentos no que diz respeito aos aspectos bioquímicos, imunológicos e clínicos. A importância desse mineral
foi demonstrada com a descoberta de processos metabólicos, envolvendo esse nutriente em diversas atividades
enzimáticas. Outro importante aspecto investigado refere-se à influência do zinco na prevenção do diabetes mellitus. O
reconhecimento do zinco como mineral essencial para o organismo cronologicamente coincidiu com a identificação
deste alimento como componente estrutural da insulina, presente na fração microssomal das ilhotas de Langerhs.
OBJETIVO: Relacionar a influência do zinco no tratamento do diabetes mellitus. MÉTODOS: O estudo trata-se de
um levantamento bibliográfico, realizado por meio de uma revisão narrativa da literatura acerca da temática abordada.
Foram realizadas coleta de dados feita a partir de artigos publicados nos bancos de dados: LILACS, PUBMED, e
Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Onde os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos publicados nos
últimos 10 anos, texto completo, idiomas em português e inglês, e que abordassem a temática estudada. Os critérios de
exclusão foram: monografias, resumos, congressos, textos incompletos e sites não confiáveis, outras línguas que não
citadas nos critérios de inclusão. O estudo foi composto por artigos completos e publicações relacionadas a partir de
variáveis de interesse, totalizando 13 publicações, onde foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão dos mesmos,
assim, sendo utilizados 6 materiais. RESULTADOS: Estudos in vitro apontam que a insulina pode se ligar com o zinco
melhorando a solubilidade deste hormônio nas células beta do pâncreas e, pode ainda aumentar a capacidade de ligação
da insulina ao seu receptor. Tem-se evidenciado a participação do zinco estimulando a atividade do receptor de insulina
tirosina quinase que, posteriormente, por meio do estímulo pós-receptor parece aumentar a translocação de
transportadores de glicose dos seus sítios intracelulares para a membrana plasmática. Nos estudos avaliados, os
resultados comprovaram que pacientes com diabetes mellitus 1 e 2, apresentaram redução dos níveis séricos de zinco,
em relação a pacientes não diabéticos e em alguns casos onde ocorreu a suplementação do mineral ocorreu o controle da
glicemia melhorando o índice da doença. CONCLUSÃO: O zinco está relacionado à melhora da sensibilidade à
insulina e à redução da gordura corporal, podendo assim ajudar no tratamento do Diabetes Mellitus.
Graduandas em Nutrição e bolsistas do Programa de Educação Tutorial – PET Integração pela Universidade Federal
1,2
do Piauí – UFPI; 3,4Graduandas em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5Docente do Departamento de
Nutrição e Doutoranda em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 6 Professora Titular pelo
Departamento de Nutrição da Universridade Federal do Piauí e Tutora do Programa de Educação Tutorial – PET
Integração/UFPI.
INTRODUÇÃO: As doenças de transmissões alimentares têm sido causas de investigações e pesquisas para que
agentes etiológicos e fatores correlatos sejam identificados e analisados. A contaminação cruzada pode ocorrer pelo
transporte de microrganismo entre os alimentos, por meio de utensílios como a placa de corte, sendo necessárias
condições higiênicossanitárias adequadas à produção de alimentação segura. O conhecimento dos fatores envolvidos no
processo é importante para estabelecer os mecanismos de prevenção e controle. OBJETIVO: Realizar atividade
educativa em saúde com a temática sobre contaminação cruzada e o uso de placas de corte, com ênfase na prevenção de
doenças transmitidas por alimentos. MÉTODOS: A atividade de extensão educativa em saúde sobre contaminação
cruzada foi realizada em fevereiro de 2019, por equipe de nutrição composta por graduandas (n=4) e professores (n=2),
em restaurantes de um mercado municipal de Teresina, nas seguintes etapas: observação in loco para verificar o tema
que seria abordado, elaboração de formulário e de material educativo, retorno ao campo para aplicação do formulário e
realização da atividade educativa. RESULTADOS: Participaram da atividade 16 permissionários dos restaurantes.
Inicialmente verificou-se o emprego de placas de madeira (n=6), placas de polietileno (n=6) e placas de madeira e de
polietileno (n=4). As placas de madeira geralmente eram empregadas para o corte de carne e para tipos diferentes de
alimentos. As placas de material polietileno serviam para preparo de verduras. Nesse contexto, verificou-se
irregularidade no uso desse tipo de utensílio , pois do total de restaurantes (n=16), a maioria utilizava placas de madeira
para corte de alimentos (n=10; 75%), pois segundo as resoluções sanitárias brasileiras, a madeira é um material
inadequado para a manipulação de alimentos, visto que apresenta porosidades em sua estrutura, dificulta a higienização
e facilita a proliferação de microrganismos patogênicos. A partir desse diagnóstico foi elaborado a atividade educativa
com exposição dialogada, aplicação de folder acerca do significado de contaminação cruzada, como ocorre, o que
ocasiona e quais as medidas de prevenção. Na etapa seguinte, cada manipulador de alimentos recebeu uma placa de
polietileno, na qual realizou-se a demonstração do seu uso correto. Esse tipo de atividade foi considerado muito
importante pelos participantes, que demonstraram interesse e disposição para manusearem os utensílios de forma mais
segura. Em visita posterior, verificou-se que o uso correto das placas de corte em todos os locais estudados (n=16;
100%), o que demonstra o êxito na atividade de extensão. CONCLUSÃO: A irregularidade no uso dos utensílios para o
preparo dos alimentos, como as placas de cortes de alimentos, compostas de material inadequado e incorreta forma de
utilização, pode comprometer a qualidade da alimentação. As atividades de caráter educativo realizadas no mercado,
visando prevenir doenças transmitidas pelos alimentos, foram importantes, pois possibilitam mudança de
comportamento dos manipuladores de alimentos, bem como adoção de práticas adequadas na produção de refeições
991
seguras sob a ótica de segurança higienicossanitária. Além disso, proporcionou aos discentes praticar os conhecimentos
adquiridos no curso de graduação, explorando e compartilhando experiências fora da sala de aula.
Pág.
INTRODUÇÃO: Transtornos Alimentares (TAs) são quadros psicopatológicos caracterizados por graves perturbações
no comportamento alimentar. Embora ocorram com mais frequência em indivíduos na faixa etária de 13 a 25 anos,
existem populações especiais que também podem desenvolvê-los, entre elas estão as gestantes. Durante a gravidez, o
organismo passa por várias alterações fisiológicas que culminam em mudanças no padrão alimentar, forma e peso
corporais, o que pode desencadear ou exacerbar comportamentos disfuncionais relacionados à comida e ao corpo. Nesse
contexto, a incidência de TAs em gestantes é de 1%, o que representa um valor inferior ao da população em geral, que é
de 3,5 a 7%. Todavia, existe uma resistência por parte das gestantes em relatar espontaneamente seus comportamentos
alimentares quando não são questionadas, o que dificulta o diagnóstico de TAs e leva à subestimação dos dados
epidemiológicos. Vale destacar também que os TAs contribuem para a manifestação de complicações na gravidez,
tornando a gestação de alto risco. OBJETIVO: Descrever as consequências dos transtornos alimentares na gestação.
MÉTODOS: Realizou-se um levantamento bibliográfico integrativo, qualitativo, nas bases de dados Scielo e MedLine,
entre janeiro e fevereiro de 2019, com 475 artigos encontrados, sendo 10 utilizados. Como critérios de inclusão
utilizaram-se artigos em inglês e português, publicados a partir de 2013 que abordassem a temática proposta pelo
trabalho. Foram excluídos trabalhos não disponíveis na íntegra. RESULTADOS: A maternidade precipita várias
problemáticas, principalmente aquelas relacionadas ao comportamento alimentar, podendo gerar um sentimento de
perda de controle das quantidades ingeridas e mesmo do peso. Geralmente, anorexia e bulimia nervosas, transtorno da
compulsão alimentar e picacismo são os TAs mais comuns em gestantes, tendo anorexia e bulimia apresentado duas
vezes mais chances de hospitalização durante a gestação além de serem associadas a sintomas depressivos, aumento dos
níveis de ansiedade e baixa autoestima. Nesse sentido, destacam-se alguns riscos para o binômio mãe/feto, incluindo
aborto espontâneo, baixo peso ao nascer, complicações obstétricas, diabetes e hipertensão gestacionais, maior risco de
cesarianas e depressão pós-parto. Dessa forma, cada diagnóstico de TA pode desencadear inúmeras consequências para
a mãe e/ou feto, porém as complicações mais comumente encontradas são: parto prematuro, anemia materna, infecções
no sistema urinário e infarto placentário. Ainda não há um consenso quanto à melhora ou piora dos sintomas de TAs ao
longo da gestação, porém sabe-se que a sintomatologia pode se estender até o período pós-parto em virtude do medo de
não retornar ao peso pré-gestacional. CONCLUSÃO: As gestantes representam um grupo suscetível ao
desenvolvimento de TAs e, considerando, as diversas consequências negativas desses distúrbios à saúde materna e fetal,
é importante que os profissionais de saúde estejam atentos ao comportamento alimentar dessas mulheres e utilizem
protocolo predeterminado para diagnóstico de transtorno alimentar.
1
Rosimeire Bezerra Gomes; 2Mauricio José Conceição de Sá; 1Marisa da Conceição Sá de Carvalho; 3Mônica da
Conceição; 2Máyra Sibelle Ramos da Silva; 2Rena Araújo Guimaraes; 4Alexandre Xavier de Lira da Silva.
1
Graduandos em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional-FATESP; 2Graduandos
em Farmácia pela Faculdade Integral Diferencial – FACID/Wyden; 3Graduanda em Odontologia pelo Centro
Universitário Maurício de Nassau -UNINASSAU; 4Farmacêutico pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Mestre
em Ciências Farmacêuticas Universidade Federal do Piauí (UFPI). Farmacêutico do Hospital e Maternidade Dr. Olavo
Mendes de Carvalho de Teresina - PI.
INTRODUÇÃO: A desnutrição infantil continua sendo um grave problema de saúde pública em países de baixa e
média renda, devido a sua elevada magnitude e impacto sobre a morbimortalidade infantil, sendo responsável por 30%
das mortes de crianças que são causadas no mundo inteiro. Cerca de 178 milhões de crianças no mundo, possui baixa
estatura, resultado este, de uma alimentação inapropriada, com baixo teor de vitaminas e minerais, acarretando a falta de
nutrientes. OBJETIVO: Analisar os fatores associados a desnutrição infantil, evidenciando o agravo da saúde.
MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão literária em periódicos publicados na base de dados SCIELO e
PUBMED utilizando os seguintes descritores: Desnutrição Infantil, Desenvolvimento Infantil e Saúde Pública, em
combinações. Para realização da busca, os critérios de inclusão aplicados foram publicações de artigos completos no
idioma português, inglês e espanhol publicados no período de 2015 a 2019, e organizado em forma de tabelas com o
título do artigo, identificação dos autores, ano de publicação, os objetivos, e os resultados. Foram encontrados 58
artigos, depois de aplicados os critérios de inclusão restaram 20 artigos. Após a leitura dos resumos restaram 12 textos
que fizeram parte dos resultados da pesquisa. RESULTADOS: A literatura relata que são inúmeros os fatores
associados a desnutrição, como os indivíduos provenientes de famílias com piores condições financeiras, condições
precárias de moradia, falta de saneamento básico, sendo os principais relacionado desnutrição infantil. Estudos
evidenciaram que além das consequências da desnutrição sobre a mortalidade, verifica-se que a maioria das crianças
tem seu desenvolvimento motor, cognitivo e socioemocional afetado. Também foram observadas que as consequências
da desnutrição no desenvolvimento infantil são numerosas, incluindo desde retardo no crescimento, que seria uma das
manifestações mais comuns, a retardo mental, atraso do neurodesenvolvimento, baixa capacidade para resolução de
problemas e recorrência de infecções, entre outras. O intelecto pode ser prejudicado pelo comprometimento em áreas do
desenvolvimento neuropsicomotor, algumas áreas como o da coordenação visomotora, a memória e a linguagem são
mais afetadas podendo prejudicar o rendimento escolar. CONCLUSÃO: A desnutrição desempenha um importante
papel para a ocorrência de déficits nas diversas áreas do desenvolvimento infantil no qual compromete o desempenho
em atividades cotidianas, onde os fatores que estão ligados à desnutrição são possíveis de ser ajustadas ou controladas,
tendo a necessidade de intervenções precisas dentro de um planejamento adequado.
993
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é o terceiro tipo de neoplasia maligna mais diagnosticada no mundo, em ambos
os sexos, e segundo em países desenvolvidos. Estimou-se, que, no Brasil, esse tipo de neoplasia maligna apresentou
13.310 e 14.800 novos casos em homens e mulheres, respectivamente, no ano de 2010. A terapêutica antitumoral
compreende a quimioterapia, a radioterapia, a imunoterapia, a hormonioterapia, a cirurgia ou a combinação destas.
Cada uma das modalidades de tratamento pode ocasionar alterações fisiológicas e nutricionais, interferindo na
capacidade de ingestão, digestão e absorção adequada de nutrientes, além de afetar a deglutição e o paladar.
OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura sobre os estudos que orientam o perfil nutricional de pacientes com
câncer colorretal. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Através de artigos científicos
localizados na base de dados eletrônicos- Pubmed, Sciello e Revista Científica da USP. Foram utilizados os descritores
controlados: “nutrição”; “neoplasia/câncer colorretal”; “perfil nutricional”; Sendo encontrados 10 estudos, dos quais
foram selecionados 7 publicações após aplicação de critérios de inclusão. RESULTADOS: Em um dos artigos foram
apresentados os seguintes resultados, os pacientes assistidos eram homens e mulheres com idade média de 30-60 anos,
praticavam alguma atividade física: 71,43%. Eram tabagistas 8,60% e ex-tabagistas 24,30%. Consumiam bebida
alcoólica 11,40%. Quanto aos hábitos dietéticos: 87,10% consumiam de cinco a nove porções/dia de cereais, pães,
raízes e tubérculos; 7,10%, de três a cinco porções/dia de frutas; 2,90%, de quatro a cinco porções/dia de hortaliças;
28,60%, uma porção/dia de leguminosas; 15,70%, três porções/dia de leite e derivados; 61,40%, de uma a duas
porções/dia de carnes e ovos; 31,40%, de uma a duas porções/dia de doces e açúcares; 8,60%, >25g/dia de fibras;
11,40%, >2 litros/dia de água e, 70%, >2 xícaras/dia de café. Quanto ao preparo dos alimentos, 72,90% usavam gordura
vegetal, e 22,90% animal; 12,90% usavam condimentos industrializados, 72,90% naturais, e 12,90% usavam ambos. Já
em outro trabalho ele trazia os valores de resultado dos parâmetros nutricionais dos pacientes, segundo IMC: 56,7%
eutróficos; 30% com sobrepeso; 3,3% desnutrição moderada e 10% obesos. Quanto à dobra cutânea tricipital: 33,3%
com desnutrição grave, 23,3% obesidade,13,3% desnutrição moderada, 13,3% desnutrição leve, 10% eutrofia e 6,7%
sobrepeso. A circunferência do braço classificou em 46,7% desnutrição leve, 30% eutrofia, 10% desnutrição moderada,
10% sobrepeso e 3,3% desnutrição grave. E, a circunferência muscular do braço: 66,7% desnutrição leve, 26,7%
eutrofia, 3,3% desnutrição moderada e 3,3% desnutrição grave. Quanto à circunferência da cintura 73,3% apresentaram
risco aumentado ou alto risco para desenvolver doenças crônicas e 26,7% baixo risco. Conclusão - Observou-se elevada
prevalência de sobrepeso e obesidade, bem como aumento da adiposidade visceral em pacientes com câncer colorretal.
CONCLUSÃO: Foi observada ingestão dietética precária da maioria dos fatores protetores contra o câncer colorretal.
Os resultados sugerem a necessidade da realização de programas educacionais multidisciplinares com o intuito de
orientar os pacientes à melhoria da qualidade de vida através de hábitos alimentares saudáveis com a complementação
de atividade física no seu dia-a-dia.
INTRODUÇÃO: A oferta da alimentação saudável nas escolas tem sido uma das estratégias para a segurança
alimentar e nutricional da geração infanto-juvenil, tendo em vista propiciar o seu crescimento e desenvolvimento
adequados, a formação de hábitos alimentares sustentáveis, além do desempenho escolar. Requer, portanto, uma
avaliação sistemática do planejamento e execução dos cardápios implementados no ambiente escolar. OBJETIVO:
Avaliar a qualidade dos cardápios ofertados aos estudantes do ensino fundamental de uma escola pública. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo de análise qualitativa dos 05 cardápios oferecidos de segunda a sexta-feira, pelo setor de dietética
dessa escola pública. A pauta alimentar é realizada pelos profissionais da divisão de nutrição da Secretaria Municipal de
Educação do município, a partir das recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escoar - PNAE. No
processo avaliativo foi utilizado o Índice de Qualidade da Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (IQ
COSAN) que classificou os 05 menus, de acordo com os seguintes parâmetros: presença de seis grupos de alimentos
(cereais e tubérculos; feijões; legumes e verduras; frutas in natura; leites e derivados; carnes e ovos); presença de
alimentos regionais e da sociobiodiversidade; ausência de alimentos restritos, proibidos ou preparações doces; e
variedade das refeições semanalmente. Ao final da avaliação dos quatro parâmetros mencionados, a ferramenta soma a
pontuação de cada semana obtendo-se o valor médio que pode variar de 0 e 95 pontos, segundo as categorias
Inadequado (0 a 45,9), precisa de melhoras (46 a 75,9) e Adequado (76 a 95) pontos. RESULTADOS: Pelo IQ
COSAN os cardápios implementados nessa instituição obtiveram o valor médio de cinquenta e nove vírgula cinco (59,5
pontos), significando que os mesmos precisam de melhoras nos parâmetros supracitados. Certamente, um dos fatores
influenciadores dessa pontuação final foi à oferta constante de alimentos da categoria restritos (calabresa, achocolatado,
bebida láctea e sardinha). Verificaram-se, ainda, inadequações dos cardápios em relação à monotonia das preparações
servidas, ausência de per capitas de alimentos de acordo com a faixa etária e a modalidade de ensino e a falta de
preparações para estudantes com necessidades alimentares especiais. Possivelmente, esse perfil seja melhorado, a partir
do fornecimento de alimentos dos diversos grupos ao longo da semana. CONCLUSÃO: Os cardápios fornecidos nessa
escola apresentaram inadequações qualitativas que podem comprometer a segurança alimentar e nutricional dessa
população. Por isso, o planejamento dietético das refeições fornecidas deve ser norteado nas diretrizes do PNAE e nas
leis básicas da alimentação saudável: quantidade, qualidade, variedade e adequação.
INTRODUÇÃO: No início do século XX a hora do parto tinha como principal participante o Médico, enquanto mulher
e a família atuavam como figurantes, mas com o passar dos anos uma Lei (LEI Nº 11.108, DE 7 DE ABRIL DE 2005)
foi implementada, garantindo a mulher o direito de ter um acompanhante durante e após o parto, com objetivo de
proporcionar a mesma mais tranquilidade e segurança, porém nem sempre essa Lei é seguida pelos Profissionais da
Saúde. OBJETIVO: Analisar a importância que do acompanhante durante e após o parto. MÉTODOS: O presente
estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada no período de abril e maio de 2019. Os critérios de inclusão para
a seleção de amostras foram os artigos publicados entre 2014 e 2019, em periódicos nacionais e internacionais, ou seja,
em língua portuguesa e inglesa, e que apresentassem a temática do estudo, excluindo-se artigos publicados no período
anterior a 2014, incompletos, que não retratassem ligação direta com os descritores, além daqueles que não
respondessem à temática ou fugissem do objeto central do estudo. A revisão bibliográfica efetuou-se nas bases de dados
eletrônicas SCIELO, LILACS e MEDLINE. Selecionaram-se artigos inicialmente pelos títulos, posteriormente, pelos
resumos contendo o assunto abordado e, em seguida, analisados na íntegra, por meio de um roteiro estruturado com a
contemplação dos seguintes itens: amostra, desenho metodológico, características da intervenção e resultados
encontrados. Após a pesquisa inicial com base no título e palavras-chaves dos estudos encontraram-se 8 artigos, destes
todos foram selecionados para elaboração do presente trabalho. RESULTADOS: Através da análise dos artigos
selecionados pode-se verificar que na maioria dos casos não foi permitido às mães o direito de ter um acompanhante, e
que na maioria desses casos ocorrem muitas violências obstetrícias contra as mulheres. As mais citadas são às cesárias
desnecessárias, episiotomia e atendimento rude, resultando em puérperas desoladas, fragilizadas, prejudicando
principalmente a amamentação e recuperação após o parto. O acompanhante se faz necessário por vários motivos,
dentre eles o mais importante é que quando a mulher não estiver confiante, segura dos procedimentos e ao mesmo
tempo frágil demais para reagir o acompanhante poderá falar e tomar as decisões que mais respeitem suas vontades.
CONCLUSÃO: Conclui-se que mesmo diante de tantas informações acerca da importância do acompanhante durante e
após o processo da gravidez ainda é necessário investimento para que todos possam entender e seguir o que determina a
lei do acompanhante. Somente assim, poderá ser garantido a mulher o direito de ter um parto respeitoso, gratificante e
sem traumas, pois o acompanhante irá servir como seu alicerce nesse momento especial e único.
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno não pode ser definida apenas como um processo de nutrir uma criança. É uma
ação que envolve interação profunda entre mãe e filho, refletindo diretamente no estado nutricional da criança, em sua
habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além
também de exercer influência na saúde física e psíquica da mãe. O incentivo ao aleitamento materno é considerado uma
estratégia para a promoção da sáude e prevenção de doenças tanto para a criança quanto para a mãe, portanto é um
assunto de grande relevância para a saúde pública. OBJETIVO: Abordar e orientar sobre a importância do aleitamento
materno como estratégia de intervenção para aumentar o período de amamentação e previnir o desmame precoce.
MÉTODOS: Inicialmente foi realizado um estudo observacional, descritivo e qualitativo efetuado com os usuários
assistidos pelo Centro de Referência e Assistência Social Mimi Marinho, situada no bairro Santo Antônio na cidade de
Sobral – Ce, durante o mês de novembro de 2018. Foi organizado uma roda de conversa didática, educativa e sobretudo
interativa, que preconizou-se a troca de conhecimento. A temática sobre a importância do aleitamento materno,
abordada na intervenção, teve como base um diagnóstico situacional prévio que foi elaborado através da observação do
tema mais levantado dentro da roda de conversa ocorrida durantes as visitas ao grupo das mães de crianças de 0 a 6
anos. Toda a intervenção foi baseada no II Caderno de Educação Popular em Saúde. RESULTADOS: A minoria das
mães mostraram que sabiam da importância do leite materno e de oferece-lo a criança até os dois anos. Entretanto a
maioria delas relataram que acreditavam que o leite materno era “fraco” e acabavam introduzindo outros alimentos
muito cedo, ocorrendo na maioria das vezes o desmame precoce. CONCLUSÃO: A partir dessa intervenção obteve-se
o entendimento das mães sobre importância da oferta do leite materno às crianças até a idade recomendada pela
Organização Mundial da Saúde, além de compreenderem que devem permanecer concedendo o leite humano para seus
filhos mesmo que eles já estejam consumindo outros alimentos. As mães mostraram-se, ainda, motivadas a oferecerem
a mama devido a relevância do aleitamento materno para a sua saúde e recuperação pós – parto.
¹ Natalia Albuquerque De Sousa; ²Jamilly de Sousa Monte; ³ Glória Maria Soares Melo; 4 Ana Lívia Loiola Pontes.
1,2,3,4
Graduando em Nutrição pelo Centro Universitário Inta – UNINTA.
INTRODUÇÃO: A denominação pessoa idosa é usada, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, para se
referir às pessoas que têm 60 anos ou mais. Com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-
se fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos
idosos brasileiros. Dentre essas ações, estão as medidas relacionadas a uma alimentação saudável. Para envelhecer com
saúde e qualidade de vida, como também em todas as fases da vida, a alimentação deve ser variada e equilibrada,
referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura do ponto de
vista da higiene. OBJETIVO: Abordar e orientar sobre a importância de uma alimentação saudável como estratégia de
intervenção para diminuir o risco de doenças crônicas não-transmissíveis e deficiências nutricionais comuns nessa faixa
etária. MÉTODOS: O presente trabalho é um relato de experiência das ações de educação alimentar e nutricional para
o público idoso, realizadas em um Centro de Referência e Assitência Social Mimi Marinho localizado no bairro Santo
Antônio, na cidade de Sobral- CE, durante o mês de abril do ano de 2019. A atividade de educação alimentar e
nutricional foi realizado em duas visitas. Na primeira visita buscou-se conhecer os indivíduos idosos e observar suas
carências no que diz respeito à informações sobre nutrição. Na segunda visita organizou-se as ações de educação
alimentar e nutricional, que foram pensadas e elaboradas de forma criativa, para proporcionar maior atenção e
entendimento sobre nutrição. Houve desenvolvimento de dinâmica de grupo e orientações, dentre os quais abordou-se
os dez passos para uma alimentação saudável para pessoas idosas e elaborou-se degustação de preparações saudáveis
(bolo de laranja e cenoura), elaborou-se também atividade avaliativa do grupo, onde eles tinham que colar figuras de
alimentos na pirâmide alimentar. RESULTADOS: Na intervenção os idosos foram muito participativos e
questionadores acerca da temática. Demostraram compreensão e senso crítico sobre a temáticas abordada, evidenciadas
por manifestações através de comentários, questionamentos e comparações das suas práticas alimentares. Foi possível
verificar que os participantes se surpreenderam positivamente ao degustarem preparações culinárias saudáveis.
CONCLUSÃO: Na educação nutricional proposta para este grupo foram abordados alguns assuntos e estratégias que,
se cumpridas pelos mesmos, irá contribuir para qualidade de vida, principalmente na esfera nutricional. Logo, as ações
de educação em alimentação e nutrição podem ser consideradas uma estratégia para promoção da saúde e prevenção de
doenças, sendo seu uso recorrente na Saúde Pública.
INTRODUÇÃO: Diversos aspectos influenciam na forma como as pessoas percebem o próprio corpo e em como se
sentem em relação a essa percepção, desse modo, a forma como são percebidas as dimensões e o formato do corpo e a
imagem formada na mente a partir desta percepção deve ser analisada de forma multifatorial. Nesse sentido, A Imagem
corporal (IC) é a percepção compreendia do próprio corpo, que atualmente, vem sofrendo grande influência dos meios
de comunicação, devido ao conflito entre o corpo real e ideal, estimulando a busca de soluções imediatistas,
prejudicando, muitas vezes, a saúde física e mental. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a percepção da imagem
corporal de estudantes de uma escola estadual do município de Teresina. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo, de campo, com abordagem quantitativa, realizado com alunos do ensino médio, em uma escola estadual do
município de Teresina, que apresenta duas modalidades de ensino: ensino médio integral e ensino médio integrado com
curso técnico, sendo a população estudada de 719 na modalidade integral e no integrado 170, totalizando 889 alunos.
Foram utilizados como critérios de inclusão os alunos que aceitaram participar da pesquisa, apresentando o Termo de
Assentimento devidamente assinado pelos pais ou responsável, estarem regularmente matriculado no ensino médio, de
ambos os sexos, com faixa etária de 15 a 17 anos e que participavam das aulas de Educação Física. Os dados foram
coletados entre outubro e novembro de 2017, durante as aulas de educação física. A avaliação do estado nutricional foi
dada pelo IMC. A avaliação das alterações na imagem e no nível de satisfação dos adolescentes com relação à sua IC
foi dada através do Boby Shape Questionare-BSQ, auto aplicado, que conta com 34 itens, com seis opções de respostas,
cada uma delas equivalente a determinada pontuação. A soma dos pontos obtidos em todo o teste (todas as perguntas)
permite classificar a preocupação quanto a imagem corporal. O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa
da Faculdade Santo Agostinho (CEP/FSA). RESULTADOS: A maioria dos adolescentes apresentaram a classificação
adequada do IMC: 66,1% entre os meninos e 63% entre as meninas, no entanto vale ressaltar que aproximadamente
20,4% das estudantes estavam abaixo do peso. Além disso, após a avaliação do somatório de pontos do BSQ obteve-se
que 13% das meninas apresentaram moderada distorção da IC, bem como 20,4% das estudantes mostraram distorção
grave da IC. CONCLUSÃO: O trabalho possibilitou perceber que apesar da maioria das meninas estarem eutróficas,
uma maior distorção da IC foi percebida entre esses indivíduos, pois com o aumento da idade, as meninas normalmente
apresentam vontade em perder peso, sofrendo grande influência da mídia com seus padrões de beleza, o que não é tão
comum no sexo masculino, além disso, outro fator determinante é a ocorrência da menarca nas adolescentes, que
provoca aumento nos depósitos de gordura corporal.
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) tem alta prevalência mundial e é uma importante causa de morbidade
e mortalidade, muitos estudos mostraram aumento do estresse oxidativo em pacientes com DRC e este é um dos fatores
etiológicos em várias doenças crônicas, incluindo aterosclerose e câncer. O Selênio (Se) é cofator da enzima glutationa
peroxidase (GPx), esta protege os lipídios, proteínas e DNA da membrana celular contra o estresse oxidativo.
Indivíduos com DRC geralmente cursam com baixa ingestão, perdas urinárias e dialíticas aumentada, absorção
intestinal deficiente e ligação anormal nas proteínas de transporte do Se, comprometendo a síntese de GPx. Diversos
trabalhos têm mostrado que, em pacientes renais, as concentrações séricas eritrocitárias e linfocitárias de Se estão
reduzidas, assim como há uma menor atividade da GPx, com aumento da peroxidação lipídica. Dessa forma níveis
reduzidos de Se podem contribuir para disfunção endotelial, afetar o fluxo coronariano e promover aterosclerose
acelerada. Além disso, níveis séricos de Se são inversamente associados a risco de mortalidade em pacientes em HD.
OBJETIVO: Descrever os resultados de ensaios clínicos que envolvem suplementação com selênio e seu efeito sobre o
estresse oxidativo de pacientes hemodialisados. MÉTODOS: O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de
dados Pubmed, Cochrane e Science Direct, considerando os seguintes critérios de elegibilidade: estudos de
suplementação apenas com selênio em indivíduos com doença renal crônica em tratamento hemodialítico ou estudos
originais em humanos que tratassem da relação entre selênio estresse oxidativo. Foram incluídos neste estudo todos os
artigos pertinentes ao tema, independente do ano de publicação. As recomendações dos itens de relatórios preferenciais
para revisões sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA) foram seguidas na condução desta revisão. RESULTADOS: A
partir da avaliação de sete estudos incluídos nesta revisão, observou-se que os ensaios clínicos foram conduzidos com
indivíduos de ambos os sexos, em três diferentes países e com doses de suplementação de selênio variando entre 200 a
290 μg/dia. A duração das intervenções foi de três meses, sob a forma do mineral biodisponível em cápsulas ou através
do consumo de castanha do Brasil. Todos os estudos selecionados avaliaram a atividade da GPx. Além disso, houve
estudos que avaliaram o dano oxidativo ao DNA, perfil lipídico e inflamação. Os resultados de seis ensaios clínicos
demonstraram que a suplementação com selênio aumenta a atividade da enzima GPx. No entanto, houve um estudo que
mostrou que a suplementação de selênio em pacientes hemodialisados não teve efeito nos níveis de GPx no plasma.
CONCLUSÃO: A suplementação de selênio é recomendada com o objetivo de aumentar as concentrações séricas,
eritrocitárias e linfocitárias de Se, melhorando a atividade da GPx e, consequentemente, diminuindo os efeitos do
estresse oxidativo, além de exercer mecanismos de cardioproteção e imunoestimulatórios. Entretanto, não existe
consenso nas dosagens de selênio para suplementação, havendo necessidade de futuras pesquisas com amostras
representativas, na perspectiva de elucidar o efeito do Se na atividade da GPx nesses pacientes.
1
Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE – UFPI); 2Graduando em Nutrição pela
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição – UFPI.
INTRODUÇÃO: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como objetivo contribuir para o
crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos
alimentares saudáveis dos alunos, a partir da oferta de refeições que atendam às suas necessidades nutricionais durante a
vida escolar. Para tanto, a Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009 designou que, do total dos recursos financeiros
repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no mínimo, 30% sejam utilizados na
aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, empreendedor familiar rural e de suas organizações.
OBJETIVO: diagnosticar as dificuldades enfrentadas pelas Entidades Executoras para compra de gêneros da
Agricultura familiar. MÉTODOS: estudo descritivo, onde foram avaliados sete municípios que integram o Território
de desenvolvimento do Piauí, Serra da Capivara. A seleção dos municípios se baseou no baixo percentual de compra da
agricultura familiar, nos dois últimos exercícios (2017 e 2018). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas
com gestores e/ou nutricionistas e secretário de agricultura. Foram utilizados dois tipos de questionários, ambos
avaliaram as dificuldades enfrentadas na aquisição de produtos da agricultura familiar. RESULTADOS: podem ser
destacado como entraves na aquisição e/ou aumento dos percentuais de compra: a elaboração do projeto de venda por
parte dos agricultores, burocracias existente na compra de produtos processados da agricultura familiar, baixa oferta de
produtos para atender a demanda da alimentação escolar, existência de pouca variedade de produtos, falta de interesse
dos agricultores em comercializar para o PNAE, dificuldade na emissão de nota fiscal e a não regularização dos
produtos junto à vigilância sanitária devido à ausência do selo de inspeção. Destaca-se ainda, problemas com a escassez
de água e intempéries climáticas que afetam a produção agrícola. Em relação à oferta de alimento foi destacado pelos
Secretários de Agricultura a não participação no processo de Chamada Pública, os mesmos relataram como entraves o
não funcionamento do Selo de Inspeção municipal, havendo apenas numa minoria dos municípios, Projeto de Lei e/ou
Decreto de Criação, baixa produtividade ou irregularidade da oferta de produtos, seguida de burocracia e escassez de
informações para aderir ao programa, além da assistência técnica deficiente. CONCLUSÃO: o estudo aponta a
necessidade de fortalecer a oferta e a demanda para que a compra de produtos da agricultura familiar atenda o que
estabelece a legislação para o PNAE. É desejável romper as práticas atuais e buscar novas formas de superação das
dificuldades entre os parceiros envolvidos.
¹Pedro Lucas Alves Ferreira; ²Suhelen Maria Brasil da Cunha Gama; ³Lívia Mirelle dos Santos Amorim; ³Cláudia
Resende Carneiro; ³Maria do Socorro Silva Alencar.
1
Graduado em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; ²Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal
do Piauí – UFPI; ³Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí; ³Graduada em Nutrição pela Universidade
Federal do Piauí; ³Doutora em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
INTRODUÇÃO: Este trabalho tem a finalidade de contribuir com ações e serviços que já vem sendo desenvolvidas,
com os grupos etários (adultos e idosos), nesses programas extensionistas. Pois tais ações demandam, cada vez mais,
transformações nas políticas de saúde e de educação gerontológica, que possam favorecer melhorias ao bem-estar e a
longevidade desses segmentos da população. OBJETIVO: Analisar as caracterizações da alimentação saudável
referenciadas por pessoas idosas participantes de ações extensionistas. MÉTODOS: pesquisa do tipo descritiva,
transversal, por meio de pesquisa de campo em entrevista face a face com 54 (cinquenta e quatro) participantes de um
Programa para a Terceira Idade, incluídos pelos seguintes critérios: estar regularmente matriculado em 2017.2, e, já ter
participado das atividades em pelo menos um dos 3 últimos períodos (2016-1; 2016-2; 2017-1); ser do segmento etário
60 anos e mais, aceitar voluntariamente a participação. As variáveis de interesse foram: pontos de vista sobre alimentos
e alimentação saudável, e menções acerca do padrão alimentar habitual e sua influência nas escolhas alimentares,
complementadas pelos aspectos sociodemográficos e econômicos. A análise das mesmas se deu por estatística
descritiva em frequências absolutas (n) e relativas (%) e medidas de dispersão (média e desvio padrão).
RESULTADOS: No tocante as escolhas dos alimentos para compor o cardápio habitual os aspectos mais destacados
foram: alimentos ou grupos alimentares exemplificados como os mais saudáveis: frutas (83,3%), verduras (77,8%), e as
carnes e ovos (79,6%); dentre os critérios utilizados nessas escolhas, prevaleceram às opções higienização e segurança
dos alimentos (87%) e forma de preparo (63%). Quanto a variante relacionada à contribuição da alimentação,
destacaram-se as respostas: melhorar seu peso e seu corpo com 72,2% e, cobrir necessidades nutricionais 55,6%. Sobre
as menções dos idosos em relação ao perfil das práticas alimentares habituais 69,2% usam a alimentação para controlar
alguma patologia. Quando questionados sobre se a alimentação do velho deve ser diferente da alimentação do jovem
75,9% dos respondentes afirmaram que sim, porém aproximadamente ¼ dos entrevistados (24,1%) foram contrários a
essa resposta. Observou-se, que, a maioria (98,1%) afirmou que há diferenças entre a alimentação de hoje e a do
passado. Dos cinquenta e quatro (n=54) amostrados 81,5% pertencia ao sexo feminino e 19,5% ao sexo masculino, com
maior prevalência na faixa etária entre 60 a 69 anos (62,8%). Quanto ao grau de instrução 94,4% sabe ler e escrever
com escolaridade igual ou superior a 8 anos (66,7%). O valor da renda mensal per capita foi entre 1 a 3 salários
mínimos decorrente de aposentadorias ou pensões (94,1%). CONCLUSÃO: Comprova-se, a partir das referências
desses pesquisados, que a maioria apresentou certo nível de conhecimento em relação ao conceito de alimentação
saudável.
INTRODUÇÃO: O estado nutricional, caracterizado pelo balanço entre a necessidade e a oferta de nutrientes, está
diretamente ligado à saúde da criança e do adolescente, influenciando seu potencial de crescimento e desenvolvimento.
Portanto, o processo de avaliação nutricional constitui-se em uma das atribuições do Nutricionista nas escolas, como
parte das estratégias do Programa Nacional de Alimentação Escolar. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de
estudantes do ensino fundamental de uma escola em regime de tempo integral. MÉTODOS: Estudo analítico de corte
transversal realizado com 237 escolares, na faixa etária entre 6 a 11 anos, de 10 turmas do 1º ao 5º ano do ensino
fundamental I de escola situada em uma capital nordestina. Para a avaliação antropométrica, aferiram-se as medidas
equivalentes a altura e peso de cada indivíduo. Na mensuração do peso utilizou-se uma balança eletrônica portátil com
capacidade de 150kg, precisão de 100g. A altura dos pesquisados foi medida usando-se fita métrica inelástica de
150cm, precisão de 0,1cm, posicionada com o inicio da numeração para baixo em parede plana, sem rodapé, a 50cm do
piso. A partir dessas duas medidas se obteve o Índice de Massa Corporal (IMC), calculado pela razão entre peso em
quilogramas (kg) e altura em metros (m) elevada ao quadrado, com resultado expresso em (kg/m 2). A idade da criança
foi determinada em anos e meses. A classificação do estado nutricional dos amostrados com base nos pontos de corte
IMC para a Idade foi norteada nos valores críticos em percentis estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde de
Saúde e recomendados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. RESULTADOS: De acordo
com o diagnóstico nutricional relativo ao IMC-para-idade observou-se que (n=128; 54%) dos estudantes avaliados
apresentam-se eutróficos (> percentil 3 e ≤ percentil 85). Entretanto, (n=109; 46%) apresentou estado nutricional
inadequado, sendo 8% magreza acentuada (< percentil 0,1); 17% magreza (≥ percentil 0,1 e < percentil 3); 14%
sobrepeso (>percentil 85 ≤percentil 97) e 7% obesidade (>percentil 97 e ≤percentil 99,9). CONCLUSÃO: Houve um
percentual significativo de escolares com déficits antropométricos, que requer medidas interventivas na alimentação
escolar ofertada nessa escola, além de orientações educativas em sala de aula e junto aos pais ou responsáveis, para
refrear as inadequações nutricionais específicas e, com isso, promover crescimento e desenvolvimento adequados dos
alunos.
INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, correspondendo a 50% dos casos.
Demência é definida como a perda das funções cerebrais cognitivas, ou seja, importantes para o aprendizado e a
realização das tarefas (memória anterógrada, linguagem, reconhecimento, raciocínio, solução de problemas). A doença
de Alzheimer é uma síndrome demencial de evolução insidiosa. Os fatores de risco são a idade avançada (> 65 anos) e
história familiar positiva. A Doença Periodontal é uma infeção oral comum associada a bactérias anaeróbias gram
negativas, capazes de provocar infeções localizadas e sistémicas através da libertação de citocinas pró-inflamatórias na
circulação. Alguns estudos demonstraram uma estreita associação entre a periodontite e comprometimento cognitivo,
assim como a exposição a bactérias periodontais resulta na formação de placas senis que aceleram o desenvolvimento
da neuropatologia encontrado em pacientes com Alzheimer. Os estudos não só demonstram o movimento de bactérias
da boca para o cérebro, mas também que a infeção crônica leva a efeitos neurais semelhantes aos da doença de
Alzheimer. OBJETIVO: Avaliar, por meio de uma revisão integrativa, o fenômeno inflamatório da doença periodontal
como um risco potencial à predisposição ou à progressão da doença de Alzheimer. MÉTODOS: Selecionou-se cinco
estudos segundo critérios de elegibilidade, por meio das bases PubMed e Bireme. Estes foram divididos em dois grupos
quanto aos biomarcadores investigados: marcadores inflamatórios e imunológicos RESULTADOS: Níveis de
anticorpos de imunoglobulina G (IgG) para F. nucleatum e P. intermedia foram expressivos em pacientes com
Alzheimer antes e após o diagnóstico, assim como a concentração de anticorpos IgG para A. naeslundii foi considerada
um risco potencial para a doença. Concentrações de anticorpos IgG para T. denticola e P. gingivalis foram elevadas em
pacientes antes de desenvolverem Alzheimer. Marcadores inflamatórios como interleucina-6 e fator de necrose tumoral
apresentaram associação significativa com a relação doença periodontal e doença de Alzheimer, enquanto a citocina
interleucina-1β mostrou uma relação positiva com três variáveis: doença de Alzheimer, doença periodontal e grau de
inflamação. CONCLUSÃO: A concentração de alguns anticorpos IgG para patógenos periodontais, e de algumas
citocinas, associam-se com a doença de Alzheimer por meio de um processo de inflamação sistêmica.
INTRODUÇÃO: A prótese fixa Denare é uma escolha razoável para reabilitar o paciente pediátrico. Este tipo de
prótese permite o crescimento da maxila ou mandíbula e evitando desarmonias oclusais. OBJETIVO: descrever a
confecção de prótese Denare para reabilitação multifuncional de um paciente pediátrico. MÉTODOS: Trata-se de um
relato de caso clínico que descreve uma conduta terapêutica para reabilitação oral de um paciente que perdeu os
incisivos centrais superiores decíduos para restaurar o sorriso e as funções do sistema estomatognático através de
prótese fixa do tipo Denare. RESULTADOS: Paciente A.G.S., 4 anos de idade, apresentou extensa lesão careosa nos
dentes 51 e 52. Após exame clínico e radiográfico constatou-se necrose pulpar e perda total das coroas clínicas dos
incisivos decíduos. Optou-se por sepultar as raízes após realização de tratamento endodôntico. Em seguida foi realizado
preparos dos dentes 62 e 52. Os preparos conservadores foram realizados apenas para remover áreas retentivas. Após
moldagem com silicona de condensação, foi confeccionado modelo de gesso e enviou-se o mesmo para o laboratório de
prótese para confecção da prótese Denare. Com a chegada da prótese a mesma foi cimentada com cimento resinoso e
resina composta na palatina dos dentes 53,52, 63 e 62. O ajuste da oclusão foi realizado e o paciente foi reavaliado após
1 semana. CONCLUSÃO: a reabilitação com prótese fixa do tipo denare é resolutiva em devolver estética, função,
fonética, integridade no desenvolvimento da dentição, evitar instalação de hábitos deletérios e diminuir as possíveis
alterações de desenvolvimento da oclusão do paciente pediátrico. A estimulação educacional tanto da criança, quanto de
seus responsáveis foi efetiva para o sucesso do tratamento e conservação da saúde bucal.
1005
Pág.
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO SALIVAR PARA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL – UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA DA LITERATURA
1
Francisca Aline da Silva Matias; 2Amanda Vaz Rodrigues Fontinele; 3Gildenilson Oliveira Júnior; 4Elonice
Melo de Sousa Gonçalves.
1,2,3
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4Doutorado em Biologia Oral pela
Universidade do Sagrado Coração – USC.
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é um problema de saúde mundial e constitui-se na redução
parcial ou completa da função renal, em que a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) diminui significativamente
(NOGALCHEVA et al., 2018). Consequentemente, há um aumento na concentração sérica de alguns compostos
orgânicos, como a ureia e a creatinina; logo, estes se tornam biomarcadores eficazes para avaliação, controle e
diagnóstico da função renal. Estudos comprovam que os níveis séricos e salivares de tais biomarcadores aumentam
concomitantemente, visto que constituintes do plasma sanguíneo se difundem passivamente para a saliva através do
fluido crevicular gengival. Desse modo, é conveniente avaliar se a análise da composição salivar auxiliaria na detecção
e acompanhamento da IRC. OBJETIVOS: O presente estudo visou apontar a utilidade da análise dos biomarcadores
salivares para avaliação da função renal em pacientes portadores de IRC, a partir de uma revisão sistemática da
literatura atual. MÉTODOS: Foram inseridos os descritores “Chronic Renal Insufficiency”, “Biomarkers”, “Renal
Dialysis” e “Saliva” nas bases de dados PubMED, SciELO e LILACS, incluindo-se estudos clínicos, casos-controle e
revisões sistematizadas da literatura, com textos completos publicados entre 2014 e 2019. Desse modo, foram
encontrados 13 artigos em inglês, dos quais 8 foram selecionados por possuírem relação direta ao tema da pesquisa.
RESULTADOS: Dos artigos selecionados, 62,5% observaram as concentrações salivares de ureia e 50%, de peptídeos
biomarcadores, com maior prevalência da creatinina. Os grupos portadores de IRC, em hemodiálise ou não,
apresentaram aumento significativo em seus níveis de ureia e de creatinina, se comparados ao grupo controle, em quatro
artigos. Sob outra perspectiva, dois artigos afirmaram que, mesmo havendo concomitância entre os níveis de ureia e
creatinina séricas e salivares em portadores de IRC, a análise salivar não poderia ser usada para fins de diagnóstico ou
acompanhamento, uma vez que múltiplos fatores podem alterar sua constituição. CONCLUSÃO: A análise salivar
facilitaria o acompanhamento da evolução da IRC, bem como a eficácia do tratamento adotado, devido à maior
facilidade na coleta de amostras se comparada à coleta de sangue, que geralmente está associada ao nervosismo e
angústia dos pacientes. Assim, a partir da análise dos resultados obtidos, pôde-se concluir que as concentrações
salivares de ureia e creatinina refletem seus níveis no soro sanguíneo, viabilizando seu uso como biomarcadores para
avaliação da função renal. Por outro lado, levando-se em consideração que outros fatores podem alterar a constituição
salivar, é de suma importância a realização de mais pesquisas na área, já que a escassez de artigos publicados e suas
conclusões divergentes dificultam uma real comprovação.
Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2Graduado em Odontologia pela
1
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 3Professora adjunto IV do curso de Odontologia da Universidade Estadual do
Piauí – UESPI.
INTRODUÇÃO: Trauma bucomaxilofacial (TBMF) está relacionado acidentes de trânsito e violência urbana, e
cresceu muito nas últimas décadas. De acordo com Organização Mundial da Saúde, estima-se que o número de pessoas
que morrem a cada ano, vítimas de acidentes de trânsito é de aproximadamente 1,2 milhões indivíduos, sendo 50
milhões de pessoas afetadas a cada ano. Apesar da mobilização e incentivo ao uso de proteção pessoal e uso de
acessório no trânsito, a incidência em indivíduos quem não usa esses acessórios ainda é alto. Em geral, o processo de
recuperação após o trauma é demorado, reparação e múltiplas cirurgias podem ser necessárias. O número está
aumentando a cada ano exigindo mais dados referentes e mais características específicas, de modo que as políticas para
esta área da saúde pode ser elaborado e os recursos melhor distribuídos. OBJETIVO: Obter o perfil epidemiológico e
acompanhar a reabilitação de pacientes com traumatismo bucomaxilofacial atendidos em um serviço de urgência
hospitalar MÉTODOS: Consistiu em um estudo realizado pela análise de prontuários médicos, avaliação e
acompanhamento de pacientes adultos de 18 anos ou mais, vítimas de TBMF tratados no Hospital Público do Estado de
Dirceu Arcoverde (HEDA), no município de Parnaíba-PI. Um questionário com registro clínico foi aplicado. Os
pacientes foram examinados por pesquisadores que foram treinados previamente. Durante a avaliação clínica, as
condições pós-trauma foram registradas no pré-tratamento e 48 horas após o procedimento cirúrgico, a fim de verificar
a cavidade oral, condição e equilíbrio do sistema estomatognatico. Todos os pacientes foram encaminhados para a
clínica de adultos da Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (CEO) para trataemntos
restauradores e reabilitadores. RESULTADOS: A faixa etária mais acometida pelo traumatismo bucomaxilofacial foi
entre 20 e 31 anos, em especial, no gênero masculino. A mandíbula e o ossos nasais foram os mais afetados pelo
traumatismo. A limitação de abertura bucal foi a principal consequência e os níveis de abertura bucal antes e após o
tratamento das fraturas de mandíbula foram significativamente diferentes. CONCLUSÃO: O perfil dos pacientes com
traumatismo de face foi constituído de homens, faixa etária entre 21 e 30 anos, sendo os acidentes de trânsito com
motocicleta e as agressões físicas os fatores causais predominantes. Os ossos faciais mais acometidos pelo traumatismo
foram a mandíbula e os ossos nasais. A limitação de abertura bucal foi consequência do trauma da região mandibular. O
tratamento imediato das fraturas que acometeram a mandíbula proporcionou o restabelecimento da abertura máxima, da
oclusão e homeostase do sistema estomatognático nos pacientes acompanhados no pós-operatório.
INTRODUÇÃO: A estomatite protética é um estado patológico caracterizado por uma inflamação que ataca a mucosa
oral de suporte de uma prótese dentária removível. De acordo com os aspectos clínicos, pode apresentar três classes: a)
hiperemia puntiforme (classe I), b) hiperemia difusa (classe II) e c) hiperemia granular (classe III). É geralmente
assintomática, mas, não raro, apresenta queimação, sintomatologia dolorosa, prurido e sabor desagradável. Além disso,
pode se desenvolver devido ao uso contínuo da prótese ou por infecção por cândida. Para tratá-la, busca-se
conscientizar e orientar o paciente na higienização da prótese ou, em alguns, casos, através de medicações antifúngicas,
como os derivados poliênicos B. OBJETIVO: Analisar as características e relações da candidíase oral e estomatite
protética em um paciente, para definir o diagnóstico correto para o caso. MÉTODOS: Trata-se de descrição do estudo
de caso clínico, de um homem e 47 anos, cujo objeto de estudo principal é a relação entre estomatite protética e a
candidíase oral, onde a principal queixa é odontalgia espontânea nos elementos 13 e 15. O paciente compareceu a
clínica para consultas iniciais e anamnese detalhada. RESULTADOS: Após a análise, constatou-se a presença de
úlceras e bolhas, sangramento ao escovar e diabetes em tratamento terapêutico. No exame extra oral, o paciente
apresentou perda de dimensão vertical. Ao exame intraoral, observou-se ausência múltipla de dentes, prótese parcial
removível antiga, mal adaptada, mucosa com coloração escura sugestiva de tatuagem por amálgama, lesão traumática
causada por prótese, anquiloglossia, macroglossia, presença de placa bacteriana, halitose, mobilidade moderada no
elemento 13, mobilidade leve no elemento 32 e aplainamento condilar. O diagnóstico foi de hiperemia difusa (classe II)
CONCLUSÃO: A utilização da prótese parcial removível (PPR) ou prótese total (PT) em situação de má higienização
oral é fator fundamental para o alojamento do hospedeiro (Candida albicans), que encontra nicho ideal para sua
multiplicação, sendo este o fungo mas comum em estomatite protética, especialmente em áreas em contato abaixo da
prótese superior. No caso estudado, por se tratar de uma PPR, não apenas houve proliferação de fungos, mas também
desencadeou outros problemas periodontais e de trauma mecânico pela não adaptação da prótese.
INTRODUÇÃO: A articulação temporomandibular (ATM) é a única articulação móvel do crânio, que permite
movimentos rotacionais e translacionais devido à articulação dupla do côndilo, devendo relacionar-se harmonicamente
com a oclusão e o sistema neuromuscular. O termo disfunção temporomandibular (DTM) é utilizado para reunir um
grupo de doenças que acometem os músculos mastigatórios, ATM e estruturas adjacentes. A DTM apresenta sintomas
clínicos, musculares e articulares relacionados ao sistema estomatognático e tem etiologia multifatorial, sendo um
desses fatores importantes estudados é a oclusão. OBJETIVO: Diagnosticar os pacientes com perdas dentárias, má
oclusões e interferências oclusais e observar se associadamente apresentavam dor na ATM ou DTM. MÉTODOS:
Realizou-se um estudo transversal, quantitativo, de intervenção, do tipo ensaio clínico não aleatório em 150
participantes. Foram examinados pacientes adultos de ambos os gêneros com interferências oclusais, má oclusão,
ausência dentária em dentes posteriores (unitária ou múltipla), associada ou não a qualquer tipo de má oclusão com ou
sem sintomatologia dolorosa. Foi aplicado o questionário e em seguida o exame clínico intra e extra oral de cada
paciente, incluindo a análise da ATM para investigar a presença de DTM. RESULTADOS: Houve maior associação do
gênero feminino com os sinais e sintomas da DTM, exceto o travamento que não houve diferença entre os gêneros. As
perdas dentárias múltiplas apresentaram associação estatisticamente significativa com todos os sinais e sintomas de
DTM. Porém na perda dentária unitária só foram observados crepitação, limitação de abertura bucal e travamento
mandibular. CONCLUSÃO: Os sinais e sintomas de DTM estiveram mais presentes no gênero feminino e nos
pacientes que apresentaram perdas dentárias múltiplas. As perdas dentárias, má oclusão associada ou não às perdas
dentárias foram mais prevalentes no gênero feminino.
INTRODUÇÃO: A maloclusão, definida como alteração do crescimento e desenvolvimento que afeta a oclusão dos
dentes, é considerada um problema de saúde pública, pois apresenta alta prevalência e pode interferir negativamente na
qualidade de vida, prejudicando a interação social e o bem-estar psicológico dos indivíduos acometidos. A avaliação da
oclusão considerando aspectos de saúde pública tem como objetivos determinar a necessidade e prioridade de
tratamento e obter informações para planejar adequadamente os recursos necessários para o fornecimento de tratamento
ortodôntico para a população. Estudos mostram que na faixa etária de 12 a 17 anos, a má oclusão na dentição
permanente causa impacto na qualidade de vida, uma vez que adolescentes com má oclusão sem tratamento ortodôntico
eram mais propensos a ter impactos físicos, psicológicos e sociais OBJETIVO: Avaliar a influência da maloclusão nas
relações interpessoais entre os adolescentes. MÉTODOS: Um estudo transversal, quantitativo foi realizado com 360
estudantes. Fotografias de bocas masculina e feminina com maloclusões foram manipuladas e superpostas nas fotos do
sorriso de duas pessoas de ambos os gêneros com oclusão normal (correspondendo ao grupo controle, GC)
respetivamente, para montagem de 4 maloclusões: (1) mordida aberta anterior, (2) mordida cruzada anterior (3)
apinhamento dos incisivos superiores, e (4) Classe II, nesta ordem. Essas imagens foram fornecidas aos participantes,
que as avaliaram por meio de questionário. RESULTADOS: A maloclusão menos atrativa foi o apinhamento dentário.
Tanto para flertar como para manter um relacionamento sério a mordida aberta anterior foi a mais rejeitada, sendo a
Classe II a mais aceitável. CONCLUSÃO: Para os adolescentes o apinhamento dentário é a maloclusão mais indicada
a ser corrigida ortodonticamente. As maloclusões influenciam negativamente no desenvolvimento das relações
interpessoais entre os adolescentes.
INTRODUÇÃO: A estomatite protética (EP) é uma lesão que pode acometer usuários de próteses mucossuportadas,
comumente observada sob a área chapeável. Sua etiologia é multifatorial, porém está constantemente associada à
infecção por Candida albicans. O diagnóstico da estomatite que envolve candida ocorre pela associação do quadro
clínico com os resultados de exames laboratoriais (citopatologia e cultura microbiológica). Nesse caso, o tratamento de
eleição consiste na combinação de antifúngico e orientação do paciente quanto aos cuidados de higiene bucal e
protética. Todavia, a terapia de fotobiomodulação (TFB) reforçada pela orientação de higiene bucal tornou-se uma
opção para o tratamento da EP, com respostas positivas do ponto de vista clínico e funcional. OBJETIVO: O objetivo
deste trabalho foi abordar a relevância da TFB no tratamento de EP associada à candidose, com base em evidências
científicas presentes na literatura. MÉTODOS: Foram utilizados trabalhos disponíveis nas bases de dados LILACS,
ScieELO e Bireme BVS nos últimos 5 anos. RESULTADOS: Assim, os estudos realizados mostraram que a terapia de
fotobiomodulação é um tratamento promissor para esta condição devido sua capacidade de modular a inflamação e o
metabolismo celular, melhorar a cicatrização, acelerar, já na primeira aplicação, o processo de reparação tecidual. Além
disso, favorece a proliferação de fibroblastos e a produção de fibras elásticas e colágenas, com aumento da celularidade
da área irradiada. CONCLUSÃO: Dessa forma, os achados da literatura sugerem que a fotobiomodulação mostra-se
eficaz para tratamento da EP em presença da candidose, o que traz benefícios para as condições de saúde bucal do
paciente.
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ESTOMATITE PROTÉTICA INDUZIDA PELO ERRO EM TÉCNICA DE REEMBASAMENTO DE
PRÓTESE TOTAL: CASO CLÍNICO
1
Valbiana Cristina Melo de Abreu Araujo; 2Bernardo Aquino Rodrigues Monteiro Filho; 3Julliana Andrade da Silva;
4
Priscilla Nayane Magalhães Ribeiro dos Santos; 5 Skarlet Policarpo Araujo; 6Juliana Feitosa Ferreira; 7Maria Áurea
Lira Feitosa.
1,2,3,4,5
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA; 6Graduando em Medicina pela
Universidade Federal do Maranhão - UFMA; 7Doutorado em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de
Piracicaba – UNICAMP.
INTRODUÇÃO: Uma das lesões mais prevalentes em portadores de próteses totais é a estomatite protética, uma
doença crônica que pode ser caracterizada por uma inflamação localizada ou generalizada da mucosa bucal e de difícil
tratamento devido à etiologia multifatorial. A combinação entre fatores sistêmicos como deficiências nutricionais,
diabetes, xerostomia, imunossupressão e fatores locais como trauma pela prótese, infecção por fungos e bactérias,
higienização deficiente e alergia ao monômero podem predispor pacientes à estomatite protética. A presença da prótese
é o fator local iniciante para a doença, pois a superfície interna de resina apresenta irregularidades e microporosidades
que facilitam a colonização de bactérias e fungos. Portanto, aliar um bom planejamento protético a protocolos de
higiene bucal tem se mostrado suficiente para o combate destas lesões. OBJETIVO:O objetivo desse relato de caso é
evidenciar a importância de um bom planejamento protético assim como os benefícios de uma higiene oral e protética
adequada, prevenindo lesões como as ocasionadas pela estomatite protética. MÉTODOS: Paciente do sexo feminino,
usuária de prótese removível, buscou unidade pública de saúde de São Luís- MA, queixando-se de intensa dor e
impossibilidade de remover a prótese. Foi realizada anamnese detalhada para se ter diagnóstico correto, sempre
associado a adequada orientação de higiene oral. RESULTADOS: Verificou-se que a prótese total estava fixada a um
único dente que não foi removido no planejamento protético. Constatou-se presença de Estomatite Protética (Grau III de
Newton, 1962), associada ao uso contínuo da prótese e ininterrupto de 60 dias (período no qual a protese foi
reembasada). Para tratamento, fez-se bochecho com clorexidina 0,12%, anestesia da mucosa periférica a prótese que
após ser removida, constatou-se situação patológica da paciente, assim como necessidade de reembasamento protético.
Foi realizada OHB, higiene protética, aconselhamento de uso e protocolo de limpeza da peça. CONCLUSÃO: O caso
mostra a importância de um trabalho planejado, assim como os benefícios dos métodos de higienização protética,
visando saúde bucal e qualidade de vida do paciente.
¹Adriana Rodrigues Nascimento, ²Yara Aguiar Guimarães, ³Nicolle de Araújo Fontes Barroso, 4Gabriela Soares
Rodrigues, 5Mônica Aparecida Gomes Lima; 6Maria Luísa Ximenes Feijão.
¹Graduanda em Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão – FLF, ²Graduanda em Psicologia pela Faculdade Luciano
Feijão – FLF, ³Graduanda em Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão – FLF, 4Graduanda em Psicologia pela
Faculdade Luciano Feijão - FLF, 5Graduanda em Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão – FLF; 6Docente de
Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão, Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará-UFC.
INTRODUÇÃO: No início dos anos 80, no Brasil, já se falava na relevância de discutir a respeito da saúde mental de
trabalhadores a partir da observação dos processos de trabalho cotidianos, caracterizados desde já, por funções
repetitivas e exposição exaustiva a relações tóxicas dentro do ambiente de trabalho desencadeando assim em formas de
sofrimento psíquico nestes. Dessa forma, a Psicologia adentra como uma ciência base quando se trata de saúde mental
de trabalhadores, ao ceder lugar para a atualidade dessa problemática e situar a relevância do debate sobre a importância
da promoção de saúde mental nas diferentes esferas de trabalho. OBJETIVO: Compreender as possibilidades da práxis
do psicólogo do trabalho e das organizações frente aos desafios no campo da saúde do trabalhador. MÉTODOS: Trata-
se de uma pesquisa qualitativa, com levantamento bibliográfico de publicações pesquisadas na base de dados Scientific
Electronic Library Online-Scielo, recortadas pelas expressões-chave: “trabalhador e saúde, trabalhador e psicologia”.
Os critérios de inclusão alcançaram publicações que continham a relação saúde mental e sofrimento psíquico de
trabalhadores dentro das organizações, que pontuavam as possibilidades de atuação do profissional de psicologia nas
empresas. Os critérios de exclusão alcançaram artigos que colocavam a saúde do trabalhador apenas como fator físico
que afetaria a produtividade deles. RESULTADOS: Constatamos com esse estudo vários problemas enfrentados por
grande parte da população de trabalhadores, variando desde a forma como são tratados pelos gestores ou até pelos
colegas, até o modo com que operam dentro da organização, afetando diretamente na relação deles com a empresa e
consigo, repercutindo no âmbito da saúde mental por ocasião de uma dimensão do sofrimento psíquico que os enreda.
Sendo assim, tem-se pela combinação de fatores biológicos, sociais e psicológicos, apontamentos que asseveram suas
influências tanto nos processos pessoais como profissionais dos indivíduos quando expostos a uma forma de trabalho
grotesca ou escassa de atividades que favoreçam bem-estar. Portanto, a relevância da prática do cuidado com o bem-
estar do trabalhador em seus diversos âmbitos se faz necessária, abrindo espaço para a Psicologia enquanto práxis nesse
processo. Com isso, a aposta de trabalho deste profissional é estabelecer bem-estar ao sujeito no âmbito de trabalho,
propondo atividades que fortaleçam o vínculo entre eles, colegas e gestores, visando um espaço de acolhida. Além
disso, a psicologia também está presente na observação daqueles trabalhadores que efetuam formas de trabalho
repetitivas e muitas vezes desumanas se assemelhando a máquinas, ocasionando mal-estar físico e, consequentemente,
psicológico. Com as implicações no campo da produtividade do trabalhador, a Psicologia proporciona a escuta desses
sujeitos, visando melhoria na forma de trabalho deles em detrimento da saúde mental de cada, que, por vezes, já se
encontra bastante abalada. CONCLUSÃO: Constatamos então, que a psicologia, fortemente preocupada com o bem-
estar mental e consequentemente físico do trabalhador, atua de forma a compreendê-los propondo suportes que reflitam
1013
na saúde deles por meio da escuta e análise de suas subjetividades frente ao sofrimento gerado pelo trabalho, sendo
assim, a Psicologia contribui significativamente no que diz respeito à saúde do trabalhador em qualquer esfera
trabalhista.
Pág.
INTRODUÇÃO: A bromoprida e a metoclopramida são medicamentos que agem no sistema digestório, reduzindo
sintomas de náuseas e êmese. Exercem suas atividades sobre o sistema nervoso central e periférico estimulando a
motilidade gastrointestinal e adiantando o esvaziamento gástrico. Estes medicamentos ocasionam um esvaziamento
gástrico e aumento do fluxo intestinal. As suas atividades relacionam-se ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 no
sistema nervoso central e no trato gastrintestinal. Esse bloqueio de DA pode ocasionar os sintomas extrapiramidais
clássicos que são alterações motoras. Porém, além desses efeitos os pacientes induzidos pelos medicamentos podem
apresentar desordens neurológicas. OBJETIVO: Esta pesquisa objetivou, através de uma busca na literatura, expor os
principais efeitos psicológicos e neurológicos encontrados em pacientes que fizeram o uso dos fármacos “Bromoprida”
e/ou “Metoclopramida”, e apurar as razões, já descritas em literatura, para a ocorrência desses efeitos adversos.
MÉTODOS: A metodologia utilizada para a realização da pesquisa procurou apresentar subsídios para uma melhor
compreensão das informações apresentadas. A fim de atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica. Procedimentos: Base de Dados: Google acadêmico, Scielo, Pepsic, Banco digital de teses e dissertações,
periódicos da área da saúde e livros. Descritores em periódicos nacionais: “Vômito”, “Náuseas”, “Êmese”, “Efeitos
adversos neurológicos relacionados a Bromoprida e/ou Metoclopramida”, “Antieméticos”, “Dopamina”. Foram
encontrados 7 artigos publicados entre os anos de 2006 a 2016 que se referem ao tema, ou seja, que descreviam efeitos
psicológicos ou neurológicos devido ao uso dos fármacos. Foram excluídos os artigos que não se relacionaram ao tema
e artigos internacionais. RESULTADOS: Medicamentos cujo mecanismo de ação fundamenta-se no bloqueio dos
receptores dopaminérgicos centrais causam alterações motoras conhecidas como sintomas extrapiramidais, são
exemplos: acatisia, distonia, pseudoparkisonismo e discinesia. Apesar das alterações significativas na atividade
dopaminérgica, as oscilações em neurotransmissores como, serotonina, norepinefrina e acetilcolina contribuem na
manifestação de sintomas. Além das alterações motoras os pacientes induzidos por esses fármacos podem apresentar
desordens psicológicas como ansiedade, medo exagerado e desproporcional, pânico, irritabilidade, impaciência, psicose
e depressão. O intestino humano produz quase metade da dopamina que transita pelo nosso organismo, esse
neurotransmissor está relacionado com o humor, memória, atenção, prazer e conforto espiritual. Consequentemente,
comprometer a quantidade de dopamina pode resultar em pensamentos incoerentes. CONCLUSÃO: Investigações
futuras devem ser feitas com a finalidade de compreender as práticas terapêuticas de controle da êmese e vômitos com o
uso de antieméticos bloqueadores de dopamina na rede de saúde, visto que não existe um consenso médico sobre a
melhor prática e os estudos disponíveis a respeito do tema são limitados. Porém, é importante a rede de saúde prezar
pela humanização nos seus serviços, evitando práticas que submetam os pacientes a esse tipo de situação, já que o uso
em alguns lugares é comum e que esses fármacos podem ter reações adversas. A Psicologia enquanto ciência da área da
saúde pode contribuir muito para estudos desse fenômeno e possíveis intervenções no campo, para a humanização de
1014
práticas que envolvam o uso de fármacos, como os descritos nesse trabalho. Visando, principalmente, a promoção de
saúde mental.
1
Graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA; 2Mestre em Psicologia Cínica pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC-SP (PPGPC).
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um fenômeno que está a cada dia mais presente na nossa realidade e de vários
países desenvolvidos, o processo de desenvolvimento depende de vários fatores não só os biológicos, mas também o
estilo de vida e os aspectos psicológicos e sociais do sujeito. Existem vários aspectos na vida do idoso relacionadas a
sabedoria e maturidade assim como doenças e mudanças físicas que podem favorer em situações de isolamento e
vulnerabilidade que contribuem para o suicídio. A dor e o sofrimento vivenciados nessa fase são reais e após o ato a
rede familiar que sobrevive a esse suicídio passa por processos de luto complicados que vem adicionados de sentimento
de culpa, rejeição. OBJETIVO: Analisar os fatores associados ao suicídio na terceira idade e investigar o processo de
luto dos familiares a partir de produções cientificas existentes nessas áreas MÉTODOS: Foi realizada uma revisão
integrativa de literatura com abordagem qualitativa por meio de consulta artigos especifico, nas plataformas eletrônicos
na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google Acadêmico, Scielo e PePSIC. Utilizaram-se como critério de inclusão
estudos brasileiros produzidos nos últimos 10 anos que continham descritivos suicídio; luto; relações familiares e idosos
e como critérios de exclusão artigos incompletos e que não dizem respeito ao tema proposto. RESULTADOS: Foram
selecionados e analisados 20 artigos e construídas 03 categorias de analise: Efeitos psicológicos e sociais associados ao
suicídio em idosos, Depressão no idoso e Impacto nos Familiares e seu Processo de Luto. Ao todo foram retratadas
causas de diversas naturezas para o ato suicida em idosos entre eles estão fatores biológicos, psicológicos, sociais e
geográficos, enfatizando causas econômicas e ligadas a depressão. A depressão vai ocorrer com a somatória de todos os
aspectos negativos que compõem as rotinas dos idosos tanto ligado aos seus fatores biológicos quanto os emocionais e
isso vai ser o principal alarmante como uma das causas de suicídio entre os idosos. Foi percebido ademais os processos
de luto e efeitos diante o suicídio no ciclo familiar tendo uma ênfase na fase culpa e apresentando questionamentos
sobre a vida, e seus processos de enfrentamento como negação do ocorrido ou amparo em meios religiosos.
CONCLUSÃO: Os estudos revelam que o suicídio em idosos apresenta fatores biopsicossociais como: perca de entes
queridos, depressão, dependência física e financeira, abandono. Também há um efeito significativo para a família que
sofreram um luto enfatizado em fases de raiva, culpa e vergonha, procurando meios como a religiosidade e programas
de apoio para o enfrentamento desse sofrimento.
INTRODUÇÃO: O tema em questão está atrelado à necessidade de compreender o acesso de travestis e transexuais ao
Sistema Único de Saúde, considerando o contexto de vulnerabilidade social dessa população e a
prática heteronormativa pautada em um modelo biomédico e patologizante com que muitos profissionais de saúde ainda
trabalham. Para tanto, faz-se necessário entender questões relativas à identidade, trans e travestifobia, violência
institucional e direitos sociais, dentro de uma lógica onde devem prevalecer os princípios de universalidade,
integralidade e equidade do SUS, principalmente quando se considera que o público em evidência possui demandas
específicas de saúde no que se refere ao seu acolhimento e tratamento. OBJETIVO: Identificar os principais obstáculos
que se interpõem entre a população travesti e transexual e o sistema de acesso à saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão de literatura, realizada na plataforma Scientific Eletronic Library Online (SciElo), sendo utilizados artigos entre
os anos de 2014 a 2018. Além disso, foram utilizados documentos do Ministério da Saúde e Grupo Gay da Bahia. Ao
todo, 15 materiais foram analisados, tendo sido selecionados aqueles que atendiam aos seguintes critérios: documentos
sobre o tema em questão; artigos científicos escritos e publicados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão são todos
aqueles que não atendem aos de inclusão. Utilizou-se também a página de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS),
com as palavras Travesti, Transexual, Humanização e SUS. RESULTADOS: Apesar da existência de políticas públicas
de saúde específicas para essa população, observou-se que estas ainda não são efetivadas no âmbito de atendimento do
SUS, onde falhas estão presentes desde a atenção básica, na qual o usuário transgênero não tem seu nome
social respeitado, sofrendo discriminações pelos próprios profissionais de saúde, os quais deveriam acolher e cuidar,
especialmente pelo fato de que o nome social é instrumento primordial para a promoção e manutenção do acesso à
saúde. A violência institucional, aliada a uma perspectiva biomédica e individualizante que desconsidera o contexto
social do sujeito, além da ausência de formação continuada dos profissionais e de recursos financeiros são fatores que
dificultam o acesso de qualidade que propicie um acolhimento humanizado por parte dos profissionais. Além disso, as
necessidades específicas de saúde do usuário transgênero situam-se em um contexto no qual os julgamentos, imposição
de crenças e valores dos profissionais violam seus direitos e desrespeita sua identidade, ocasionando uma má assistência
e, não raro, traumas psicológicos fazendo com que o sujeito se distancie do atendimento e não volte mais a procurar o
serviço. CONCLUSÃO: Afirmar e respeitar a identidade da população transgênero é reconhecer suas especificidades
de saúde, a partir de um acolhimento e tratamento humanizados, efetivando assim, os princípios de universalidade,
integralidade e equidade do SUS, indo além de um olhar biologizante que normalmente patologiza e segrega, mas que,
ao contrário, considere seu contexto de vida, sua identidade, afetos e subjetividade. Desse modo, faz-se valer a Carta
Cidadã que garante o acesso universal à saúde. Efetivar uma política humanizadora no SUS que respeite travestis e
transexuais reafirma o respeito aos valores da própria constituição.
INTRODUÇÃO: O presente tema possui como intenção compreender o contexto das condições de saúde de mulheres
em situação de privação de liberdade, considerando os determinantes sociais que se fazem presentes, como os fatores
econômico, social e educacional, os quais possuem influência na saúde e fazem desse público extremamente vulnerável
a certas infecções e problemas emocionais. Dentro de uma concepção onde predominam condições de punição, em vez
de ressocialização dessas mulheres, questiona-se a função das políticas públicas implementadas até então, a assistência
realizada pelos profissionais de saúde e os obstáculos da própria rede de atenção. Nessa lógica, propõe-se o debate
acerca da forma de assistência prestada a essa população que possui necessidades específicas de saúde. OBJETIVO:
Identificar as principais necessidades de cuidado em saúde dessa população. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de
literatura, produzida a partir da análise de artigos científicos da plataforma Scientific Eletronic Library Online (SciElo),
e de documentos do Ministério da Saúde e do portal do Planalto. Foram coletados, ao todo, 15 materiais entre 2015 e
2017 que atende ao seguinte critério de inclusão: documentos que tratavam sobre o cuidado em saúde das mulheres em
privação de liberdade. Os critérios de exclusão são todos aqueles que não correspondem ao de inclusão. Utilizou-se a
página de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), com as expressões Mulher, Saúde e Humanização.
RESULTADOS: Verificou-se que diversos problemas de ordem física e mental estão presentes nesse contexto de
encarceramento, decorrentes da situação de superlotação, a ruptura de laços familiares, sentimentos de tristeza,
ansiedade, solidão, os quais podem acarretar depressão e ideação suicida. Aliado a isso, em decorrência do estado
insalubre e superlotado das celas, ocorre a disseminação de várias patologias. Esse é um contexto que demanda uma
assistência multiprofissional de saúde que, apesar de ser garantida por políticas públicas específicas, são ações que não
foram executadas, fazendo com que essa população sofra em uma situação precária e hostil sem uma assistência
adequada que atenda suas necessidades. CONCLUSÃO: As diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde abarca a
população penitenciária, sendo a equidade, nesse caso, fator primordial que deveria ser implementado, pois atenderia às
demandas específicas de saúde desse público. O que se apresenta, no entanto, é uma situação de precariedade dos
serviços de saúde, com uma má assistência e onde predominam ações de punição e não de ressocialização. Há
necessidade de participação efetiva entre profissionais, gestores da rede e da família, a fim de que o cuidado em saúde
ocorra de forma articulada e eficaz, fazendo-se valer o que garantem as políticas públicas de saúde existentes e,
consequentemente, a Carta Magna, a qual assegura a saúde como direito universal, independentemente de quem esteja
em situação de liberdade ou não. Executar essas políticas, portanto, é fundamental para respeitar e fazer valer a
cidadania e o respeito aos direitos humanos, e a saúde aparece como fato essencial nessa perspectiva de cuidado e
respeito ao indivíduo.
1017
INTRODUÇÃO: A vivência da internação da criança em hospital configura uma experiência única e singular para a
família, que carrega diferentes significados e circunscreve-se como a interrupção do previsto, a desordem da rotina, a
urgência do enfrentamento do duvidoso, temível e desconhecido. Assim, repercute como fonte de estresse, podendo
fazer com que a família fique emocionalmente traumatizada. Há familiares que se sentem abandonados ou mesmo
esquecidos pelos seus entes, pois, muitas vezes, a pessoa que acompanha a criança na internação precisa enfrentar
sozinha as dificuldades e adversidades oriundas dessa experiência. Apresenta-se experiência de intervenção no contexto
da Psicologia Hospitalar Infantil, resultante de projeto interdisciplinar promovido através da articulação entre as
disciplinas de Fundamentos da Psicologia da Saúde e Estágio Supervisionado Básico I em Psicologia, componentes do
terceiro período do Curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Teresina. OBJETIVO: Relatar intervenção de cuidado
em saúde mental para acompanhantes familiares de pacientes internados em um Hospital Infantil da rede estadual do
SUS, no município de Teresina, Piauí. MÉTODOS: A experiência resulta da conformação de parceria interinstitucional
entre o Hospital e a Faculdade, a partir da qual, acadêmicas de Psicologia do 3° período realizaram visita técnica ao
hospital, para fins de diagnóstico e planejamento da intervenção. Em momento posterior, com base nas demandas
identificadas como prioritárias, as estudantes realizaram ações interventivas, por meio de encontros temáticos
sistemáticos com acompanhantes de pacientes, em espaços de convivência do Hospital, ocasiões nas quais foram
promovidas atividades lúdicas, rodas de conversa, vivências motivacionais, bazar, dia da beleza, confraternização. O
período se refere aos meses de maio a julho de 2019. ANÁLISE CRÍTICA: A doença modifica a rotina da família, em
que o acompanhante, como cuidador, fica submetido a intensa carga de estresse e sofrimento. Disso emergem múltiplos,
intensos, e, por vezes, contraditórios, conteúdos psíquicos, que solicitam cuidados especializados para confrontar a
situação de crise geradora de diversas repercussões emocionais. CONCLUSÃO: É preciso exaltar a perspectiva de que
a o acompanhante é uma unidade que possui demandas e necessidades específicas no contexto hospitalar, e de que as
equipes de saúde ainda precisam fortalecer/ampliar espaços e recursos de apoio por meio dos quais os acompanhantes
possam manifestar suas demandas pessoais e expressar suas aflições, dificuldades e necessidades.
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Hospitalar, Saúde Mental, Promoção da saúde, Acompanhante Formal do Paciente.
1018
Pág.
SOBRE DORES E AMORES: A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA SAÚDE MENTAL DAS
MULHERES QUE AMAM DEMAIS
1
Conceição de Maria Melo Miranda; 1Winthney Paula Souza Oliveira; 1Mônica dos Santos de Oliveira; 1Evando
Machado Costa; 1Renan Oliveira Santos; 1Rudson Vale Costa; 1Pedro Wilson Ramos da Conceição.
1
Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA.
INTRODUÇÃO: O amor é um sentimento de cuidado, dedicação e ternura seja em relações familiares, fraternas ou
mesmo em relacionamentos amorosos e conjugais. Os relacionamentos afetivos despertam nos indivíduos envolvidos a
necessidade de se sentirem amados, acolhidos, aceitos e plenos. Em relacionamentos amorosos, quando os cuidados são
extremos e negativos, despertam restrição da liberdade, limitações e impedimento das ações e condutas dos
companheiros, gerando um estado de sofrimento e opressão, seja física e/ou psicológica, desencadeia-se relações
permeadas por dominação, angústia, aflição e sofrimento, surgindo assim um amor patológico que penaliza e hostiliza o
(a) parceiro (a) com cobranças autoritárias, desnecessárias, desconfortáveis e por vezes constrangedoras. A literatura
apresenta que mulheres dependentes necessitam que o parceiro e que elas mesmas expressem seus sentimentos de
maneira preponderantemente extrema, tais condutas são oriundas de uma carência originada na infância, e, portanto, na
vida adulta refletem um comportamento de cobranças de amor excessivo diante de seus parceiros. Estas mulheres, por
vezes abrem mão de suas próprias necessidades, vontades e identidade para viverem em função dos desejos e
necessidades de seus companheiros por receio de ficarem sozinhas, de serem abandonadas, submetem-se ao domínio de
seus companheiros, que por vezes, mostram-se homens controladores, manipuladores e possessivos. As mulheres que
amam demais, nem sempre se percebem dentro desta condição, não conseguem perceber seus comportamentos
demasiadamente exagerados, permeados por extrema dependência afetiva, cuidados supremos ao parceiro e negligência
de suas próprias necessidades. Muitas destas mulheres necessitam de apoio psicológico para que atenuem os sintomas
nefastos e negativos da dependência afetiva. OBJETIVO: Estudar as consequências do amor patológico em mulheres e
as contribuições do apoio psicológico para recuperação e manutenção da saúde mental. MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa de revisão bibliográfica de literatura. O levantamento de dados se deu através do banco de dados Scielo no
período de 2010 a 2019. RESULTADOS: Rodrigues e Chalhub (2010) apontam que os acontecimentos na infância são
indispensáveis para a obtenção de laços afetivos adequados e seguros na idade adulta. A mulher que quando criança não
obteve a atenção, apego e afetos necessários, tende a exprimir essa carência e necessidade na idade adulta em seus
relacionamentos amorosos por meio de comportamentos inadequados e uma extrema necessidade emocional. A
psicoterapia é indispensável para a mulher que ama patologicamente perceber-se nesta condição de dependência. A
terapia consiste e buscar um redirecionamento na vida da mulher de forma a fortalecer seu autoconhecimento,
autoestima, reorientar, reconduzir comportamentos e pensamentos. CONCLUSÃO: Mulheres que amam demais
necessitam beneficiar-se de apoio e terapia psicológica para que possam atuar como protagonistas de suas vidas,
recuperando saúde e bem-estar, respeitando a si e ao seu parceiro. A mulher necessita de auxílio para recuperar sua
identidade e para lidar com os prejuízos e sintomas oriundos da dependência afetiva.
INTRODUÇÃO: A Psicologia Hospitalar vem sendo convocada para resgatar os sujeitos para além dos seus aspectos
físicos e biológicos, e colocá-los em um cenário maior de sentido na elaboração da dimensão subjetiva que o processo
de adoecimento e hospitalização suscita. Assim, a atuação no contexto da Santa Casa de Misericórdia de Sobral
(SCMS) vem realizando o trabalho de intervenções voltadas para equipe hospitalar, bem como aos pacientes e seus
acompanhantes, visando uma maior atenção psicológica a esse público. OBJETIVO: O presente trabalho visa um
relato de experiência de estágio em psicologia dentro do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS), com
foco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODOS: O estágio realizado na Santa Casa de Misericórdia de Sobral
foi desenvolvido em 160h totais, das quais 112h exclusivas para a prática, 16h para supervisão e 32h para estudo
(teórico). As horas de inserção no hospital ocorreram em 10 horas semanais, nas quais foram realizados atendimentos a
pacientes, família/acompanhante e equipe de saúde, busca ativa e encaminhamento, demanda espontânea, evolução de
prontuários e notificações. Os registros foram realizados por meio de diário de campo. As Unidades de Terapias
Intensivas são destinadas ao atendimento de pacientes graves e severos. A psicologia adentra os hospitais para auxiliar a
tríade paciente, família e equipe de saúde no processo de adoecimento e hospitalização e dos conflitos e situações que
possam suscitar esse contexto. RESULTADOS: A UTI se apresenta como forte campo de atuação da psicologia, tendo
em vista a complexidade e seriedade que apresenta. A internação nesse setor modifica a dinâmica da subjetividade da
tríade supracitada, uma vez que o tempo todo são apresentados a questões relacionadas à morte, a gravidade das
doenças, as angústias, a vida, as frustrações e ao inesperado. CONCLUSÃO: A psicologia, no contexto da Santa Casa
de Misericórdia de Sobral, como foi vivenciado, apresenta limitação e dificuldade de inserção dentro dessas unidades
por se tratar de um ambiente ocupado, prioritariamente, pelo saber médico. Mostra-se dificuldade em articulação,
muitas vezes, com a equipe de saúde, sendo um campo que pode ser melhor trabalhado. A superlotação desses espaços
se configura como fator estressor tanto para paciente quanto para equipe de saúde. Assim, faz-se demasiado pertinente a
atuação da psicologia nesse espaço, enquanto uma área com grande potência para auxiliar no enfrentamento das
problemáticas supracitadas.
¹Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; ²Graduando em Psicologia pela Universidade
Federal do Ceará- UFC; ³Graduando em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará- UFC; 4Graduando em
Psicologia pela Universidade Federal do Ceará- UFC.
INTRODUÇÃO: O conceito de saúde é compreendido atualmente como ligado as aspectos bio-psico-sociais, ampliou
as formas de se fazer saúde e os elementos ligados a ela, um desses elementos aqui abordados é a espiritualidade.
Diversas são as discussões que visam estudar a relação entre espiritualidade e saúde, bem como as intervenções que
podem ser feitas a partir desse aspecto. Podemos inferir que a espiritualidades é uma pro-pensão dos indivíduos a buscar
significados para a vida atrás de conceitos que transcendem a ordem do real, que podem ou não incluir a participação de
uma religião nesse processo. OBJETIVO: Analisar as evidências do papel da espiritualidade para o campo da saúde
nos sujeitos. MÉTODOS: O presente trabalho é fruto de uma revisão de literatura, foram selecionados artigos de duas
plataformas como o Scientific Electronic Library On-line (SciELO) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC),
com busca de palavras como “espiritualidade”, “saúde”, “religiosidade” ”, foram selecionados aqueles referentes aos
anos de 2009 a 2019. RESULTADOS: Podemos destacar que a revisão apresentou que a espiritualidade e suas
implicações com a saúde tem se tornado um alvo de muito debate na prática em saúde. É importante reconhecer que
diversos aspectos estão interligados para compreender os aspectos de saúde dos sujeitos. A espiritualidade, ao longo da
história tem sido compreendida como ponto forte de conforto e satisfação para diversos etapas da vida humana. É
relevante destacar que apesar da forte ligação entre religião e espiritualidade, esses conceitos não são tratados como
sinônimo, a primeira diz respeito ao culto e doutrina realizada em grupo, já a espiritualidade é mais ampla e ligado a
busca e propósito da vida, com convicção em aspectos espirituais para justificar a existência. Alguns autores abordam
nesses artigos a pesquisa entre a utilização desses dois aspectos supracitados, como suporte terapêutico e de evidências
positivas em diversas doenças tem apresentado desafio para a ciência. Algumas das questões apresentadas pelos autores
referem-se às limitações de métodos e éticas, que demonstram o quão difícil é quantificar e mensurar o impacto desses
elementos pelos métodos científicos. Não obstante, o respeito para com os aspectos religiosos da vida dos sujeitos
devem ser respeitados e assegurados pelos profissionais da saúde. CONCLUSÃO: A partir dos estudos foi possível
observar que a ciências e os estudos da saúde ainda estão avançando nas pesquisas sobre os outro elementos que
compõe a saúde dos sujeitos, e a espiritualidade é uma delas. A influência da espiritualidade tem atestado grande
potencial de impacto sobre a saúde física e mental dos sujeitos, apresentando-se como possível fator de prevenção ao
desenvolvimentos de algumas doenças ou impacto de diversas doenças nos sujeitos. Ademais, a religião é usada, como
apontam alguns autores, como conforto/suporte frente a algumas doenças.
INTRODUÇÃO: Altas Habilidades é um termo que diverge opiniões, vários conceitos norteadores piaram sobre a
cabeça dos educadores e da sociedade em geral. Popularmente, acredita-se que as pessoas com Altas Habilidades são
altamente preparadas para todas as disciplinas acadêmicas, pois erroneamente, atrelam suas capacidades, somente às
funções escolares, cognitivas e intelectuais. Para o bom desempenho, manifestação e continuidade dos comportamentos
de Altas Habilidades é recomendável o oferecimento de atividades que propiciem a ampliação dos interesses. Alunos
com Altas Habilidades, conforme aponta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva devem receber apoio de maneira suplementar, rompendo o paradigma que o aluno com altas habilidades não
requer de auxílio por ser autossuficiente. A inclusão de crianças superdotadas nas escolas consiste no desenvolvimento
de estratégias em sala de aula de ações de acolhimento e condutas desafiadoras e estimulantes. o psicopedagogo deve
favorecer a aquisição de novos saberes, munir-se de conhecimentos para que de forma articulada com a escola,
professores e família, proponha estratégias que permitam a evolução dos estudantes. Auxiliar e apresentar estratégias
aos docentes constitui-se como uma das incumbências do psicopedagogo, em parceria com os demais membros da
equipe escolar e docente, devem ofertar atividades que potencializem a criatividade dos educandos com Altas
Habilidades bem como manter o envolvimento e realização das tarefas. OBJETIVO: Estudar o psicopedagogo e o
processo de inclusão da criança com Altas Habilidades na escola regular. MÉTODOS: A presente pesquisa trata-se de
uma revisão bibliográfica de literatura, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através de pesquisas
no banco de dados eletrônico: Scientific Eletronic Library Online – Scielo Brasil. Para inclusão dos artigos determinou-
se artigos disponíveis na íntegra nos idiomas inglês, espanhol e português, do período de 2009 a 2018. Os critérios de
exclusão: resumos e trabalhos incompletos que não se encaixaram na temática. RESULTADOS: A Psicopedagogia tem
como objeto de estudo a aprendizagem. No âmbito escolar, local em que ocorre a sistematização do conhecimento, a
psicopedagogia, atua no atendimento aos educandos e aos profissionais com estratégias que sejam capazes de
proporcionar êxito na aptidão, assimilação e incorporação de novos elementos, colabora no aperfeiçoamento, nas
técnicas, didáticas, estratégias metodológicas de repasse de conteúdos, contribui na aquisição de saberes, conteúdos
formais, não curriculares e atuam na colaboração e promoção de processo ensino aprendizagem acadêmico e social
adequado. É função primordial do psicopedagogo ofertar situações que permitam a potencialização e desempenho dos
sujeitos. No espaço escolar o psicopedagogo deve propor momentos reflexivos, provocar o indivíduo a pensar
criticamente através de desafios constantes fortalecendo a aprendizagem para que o sujeito possa superar e perceber-se
como capaz. CONCLUSÃO: O psicopedagogo atua através da motivação, enriquecimento do currículo formal e oculto
permitindo a atualização educacional e pessoal dos educandos, atua na minimização de dificuldades de aprendizagem,
auxilia professores e familiares para adoção de práticas que favoreçam a ampliação dos conhecimentos.
1022
Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário Inta – UNINTA; 5Professora orientadora; Psicóloga
1, 2, 3,4
CRP:11/07996; Mestre em Psicologia, Doutoranda em Psicologia e Professora do Centro Universitário Inta – Uninta.
INTRODUÇÃO: O caso estudado trata-se de um caso já publicado no livro “Palavras Cruzadas” do autor Gabriel
Rólon, onde nos traz algumas demandas psíquicas que serão abordadas segundo o relato dos sintomas de Norma com o
objetivo de esclarecê-los e compreender o porquê tais manifestos aconteciam em determinados momentos e qual a
relação que certas situações traziam a Norma, sensações cada vez mais angustiantes com momentos de crise
necessitando assim tratamento psicológico sendo até necessário em determinado momento ajuda psiquiátrica.
OBJETIVO: Têm por objetivo realizar um estudo de caso do relato clínico da paciente Norma publicado no livro
“Palavras Cruzadas” do autor Gabriel Rolón. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica que irá
trabalhar com o método do estudo de caso clínico. RESULTADOS: Conceitos encontrados: Resistência. Sintoma
(pânico), associação livre, transferência. Freud fala sobre amor de transferência, e diz que inicialmente as histéricas o
fizeram descobrir esse conceito. A transferência é condição para que a análise aconteça, mas ao mesmo tempo
atrapalha, se configurando também como resistência onde esta resistência dificulta o trabalho do analista em
compreender a situação da paciente, pois a mesma está lutando contra a aceitação de expor sua angústia, quando esta
resistência é superada a paciente passa a relatar o que lhe levou a análise de forma que o analista a deixe livre para
contar sua experiência. CONCLUSÃO: No caso foi possível observar as consequências traumáticas causadas
inicialmente pelo término de uma relação afetiva e como uma ajuda profissional foi importante para o entendimento de
seus sintomas e assim sua recuperação. Durante o estudo do caso percebemos que Norma vivia uma vida sem sentido
trazia traumas que lhe atrapalhava em seu desenvolvimento social e pessoal, com isso foi de suma importância a análise
na vida de Norma. Foi um processo difícil que aos poucos foi superado e Norma pode aprender a lidar com aquilo que
lhe afetava e lhe causava dor, a superação da paciente só foi possível por que a mesma mesmo tendo dificuldade no
início da análise se permitiu ser ouvida e ouvir para que a ajuda fosse ambivalente e o tratamento acontecesse da melhor
forma possível.
¹Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; ²Docente do curso de Psicologia da Faculdade
Princesa do Oeste – FPO.
INTRODUÇÃO: A LGBTIfobia é definida como medo, raiva, aversão ou ódio a todas as pessoas que manifestam
orientação sexual e identidade/expressão de gênero diferente do modelo heteronormativo, transcendendo a violência
contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgênero e intersexuais (LGBTI+) e, com isso, soma-se a um
pensamento estruturante que reverbera em preconceito e discriminação em contextos de trabalho, na escola, na rua, na
igreja e dentro do ambiente familiar. Diante disso, essas práticas depreciativas podem se manifestar por meio de
violência psicológica, como por exemplo: ameaças; humilhações; chantagens; cobrança para mudança de
comportamentos; exploração; crítica pelo desempenho sexual; proibição de socialização e agressões verbais. Posto isto,
é perceptível nos dias atuais uma preocupação de várias pesquisas científicas voltadas para compreender as dimensões
sociais da diversidade sexual humana. OBJETIVO: Identificar os impactos psicossociais na saúde mental das pessoas
vítimas de LGBTIfobia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa, na qual consistiu
em buscas nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na
ScientificElectronic Library Online (SciELO) e no Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC). Os critérios de
inclusão foram: (1) artigos publicados em bases de dados nacionais entre os anos 2014 a 2019 e (2) foram utilizados os
descritores: psicologia, lgbtifobia, homofobia, impactos psicossociais e saúde mental. Os critérios de exclusão: (1)
artigos publicados antes 2014 e (2) artigos publicados nas bases de dados internacionais. Foi selecionada uma amostra
de 08 artigos e posteriormente foi realizada uma leitura crítica com base na análise do conteúdo das narrativas.
RESULTADOS: Evidenciou-se que a violência destinada à comunidade LGBTI+ geram impactos psicossociais
negativos na saúde mental e qualidade de vida desses indivíduos, sendo incluso, um aumento significativo para
ocorrência de quadros depressivos e seus desdobramentos, como sentimento de culpa, insegurança, isolamento social,
ansiedade, dificuldade de estabelecer vínculos afetivos, disfunções sexuais e abuso de substâncias psicoativas. A
LGBTIfobia estrutural também é disparadora para questões negativas na saúde mental da população trans, por conta da
patologização dessa sexualidade, sendo seu não reconhecimento associado a dificuldade de acolhimento e
sobrevivência. Constatou-se que as vítimas de LGBTIfobia no contexto escolar são propensas a desenvolverem
depressão e Transtorno de Estresse Pós-Traumático.Outro ponto, é que situações que causam sofrimento psíquico
nessas pessoas vêm por vezes das relações familiares, que apontam para o processo de ruptura ou afastamento
temporário ou permanente do vínculo familiar. As pessoas da comunidade LGBTI+ tendem a ter menores níveis de
saúde mental se comparado a seus pares heterossexuais. CONCLUSÃO: É plausível que se construa uma sociedade
sem discriminação e preconceitos, pautada na cultura do respeito às diferenças, presentes em documentos oficiais como
a Constituição de 88 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, são indispensáveis as discussões da
diversidade sexual e de gênero nos seguintes contextos: escolar, familiar e organizacional, com intuito de se ter um
reposicionamento frente às violências a comunidade LGBTI+. Com isso, podem-se conquistar impactos psicossociais
positivos na saúde mental dessas pessoas, através de uma sociedade mais acolhedora e com dignidade humana.
1024
¹Francisco Henrique Cardoso da Silva; ²Esther de Sena Ferreira, 3Artur Gevázio de Lira da Silva; 4Francisca Neide de
Andrade Leite; 5Maria Daniele Rodrigues; 6Sandoélia Barbosa Sousa.
¹Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; ²Docente do curso de Psicologia da Faculdade
Princesa do Oeste – FPO; ³Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; 4Graduando em
Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; 5Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste –
FPO; 6Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO.
PALAVRAS-CHAVE: Atuação do Psicólogo da Saúde, Setor Terciário, Pacientes com Insuficiência Renal Crônica.
Pág.
OS LIMITES E DESAFIOS DA ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE DE UM
HOSPITAL DE CRATEÚS/CE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
1
Gabriela Gonçalves de Sousa Lima; ²Esther de Sena Ferreira; 3Lauana Oliveira Carneiro; ⁴Andréia Gomes de Sousa.
1
Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO;²Docente do curso de Psicologia da Faculdade
Princesa do Oeste- FPO; ³Graduando em Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste – FPO; ⁴Graduando em
Psicologia pela Faculdade Princesa do Oeste - FPO.
INTRODUÇÃO: Atualmente, a configuração do trabalho em saúde alcançou notoriedade dentro de uma perspectiva
multidisciplinar, porém existem inúmeras limitações intrínsecas a esta proposta, tais como: o desgaste emocional. A
tarefa de cuidar dos pacientes no âmbito hospitalar tem sido amplamente discutida, haja vista a maior complexidade das
intervenções junto ao tripé paciente-família-equipe. Contudo, vale ressaltar que um dos fatores geradores do desgaste
emocional do profissional é a fragmentação dos serviços ou individualização do fazer e, com isso, surgem aberturas
para pensarmos a importância do profissional de Psicologia nesses serviços, como portador de uma visão holística dos
processos de trabalho e co-facilitador de uma proposta interdisciplinar. OBJETIVO: Analisar as principais
características do campo observado, atentando para as demandas biopsicossociais e para as dificuldades no que se refere
a possível inserção do profissional de Psicologia na realidade investigada. MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência feito a partir das observações realizadas em um Hospital de Crateús/CE por intermédio da disciplina de
Práticas Integrativas IV do curso de Psicologia da Faculdade Princesa do Oeste. Fizemos em média cinco visitas, sendo
contempladas em uma carga horária de 20 horas. Utilizamos a técnica de observação-participante, descrevemos as
nossas percepções em um diário de campo e, também, fizemos uma entrevista semiestruturada, na última visita, com a
psicóloga do equipamento. A análise de dados se deu através da articulação com pesquisas bibliográficas.
RESULTADOS: O trabalho multiprofissional no Setor de Urgência do Hospital ainda caminha entre diversas
dificuldades, principalmente, no que diz respeito à sobrecarga de demandas. Outra dificuldade para efetivação do
trabalho multiprofissional neste espaço está ligado às questões de hierarquização, alguns profissionais ainda se sentem
em posição de superioridade em relação às outras. Os principais desafios encontrados na efetivação da politica de
humanização é fazer os pacientes entenderem a forma do atendimento, essa dificuldade gera uma barreira e um desgaste
para ambas as partes. Muitos profissionais se sentem afetados psicologicamente, possuem uma carga horaria bem
extensa, ocasionando o adoecimento não só físico como também, mental. CONCLUSÃO: A necessidade do fazer
psicológico no hospital é imprescindível, tanto no que diz respeito às inúmeras demandas por parte dos pacientes e de
seus acompanhantes, como da equipe profissional daquele espaço. Existem inúmeras questões que necessitam desse
olhar que o profissional da psicologia possui, que perpassa os aspectos biológicos do sujeito, buscando enxergá-lo em
sua integralidade.
INTRODUÇÃO: O suicídio é um grave problema de saúde publica, atinge todas as faixas etárias e é ocasionado por
aspectos psicológicos, sociais, econômicos, biológicos e culturais. Na infância, apesar de apresentar estatísticas baixas
no mundo quando comparadas a outras faixas etárias, esse numero tem aumentado e chama atenção por ser um evento
trágico que rompe com o paradigma de sonhos e alegrias que deveriam fazer parte da vida dessas crianças.
OBJETIVO: O objetivo principal deste trabalho é uma revisão da bibliografia sobre ideação suicida na infância.
MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde seus dados estão disponíveis em artigos científicos
indexados na plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas seguintes bases de dados: Scielo, Pepsic, e Google
acadêmico. Foram incluídos nessa pesquisa artigos completos, em português, que seguem os descritores da pesquisa
(ideação suicida, suicídio, infância) e o período estipulado de 2010 a 2019, e artigos que abordassem a temática em
estudo independente do método de pesquisa utilizado. RESULTADOS: A tentativa de suicídio e mais frequente em
crianças do sexo feminino que do sexo masculino, estas verbalizam menos o desejo de morrer quando comparadas aos
adolescentes. Nos meses que antecederam o suicídio, as crianças tornaram-se mais caladas e quietas, evitaram sair de
casa e nos dias que precederam o suicídio não foram a escola. As crianças tendem a manifestar seu desejo de morrer na
semana que antecede o ato, escrevendo bilhetes nos dias e meses que antecederam o suicídio. No caso da manifestação
verbal, a criança, na fase final da infância e inicio da adolescência, pode ir diretamente ao assunto, confidenciando aos
seus amigos que quer morrer ou apenas insinuando e comentando sobre seu desejo de morte com professores e, em
menor frequência, com seus familiares. Um dos desafios para a prevenção do suicídio na infância e a detecção precoce
da ideação suicida, a mudança do comportamento da criança não deve passar despercebida ou ser confundida com uma
fase de temperamento difícil ou retraído. Além disso, faz-se necessário superar a ideia de que a criança não tem
capacidade cognitiva para se matar. Alterações neurocomportamentais desencadeadas na puberdade, como os impulsos
e as mudanças emocionais podem estar relacionados ao suicídio nessa faixa etária, agravada pela impulsividade,
oriunda também da imaturidade cerebral. Os problemas escolares constituem um importante fator precipitante para o
suicídio na infância. Compreende-se por problemas relacionados a escola: o bullying, o abandono escolar, as crises
disciplinares e a dificuldade de interação social. No que se refere a parte social, conflitos familiares com dinâmica
permeada por tensões, rigidez e ausência de diálogos; separação ou divorcio dos pais e histórico de abuso sexual.
CONCLUSÃO: Pode-se concluir, enfim, que a divulgação de informações acerca da ideação suicida infantil é de suma
importância para evitar atitudes com eficácia em sua execução, pois com o contato com essas informações, pais,
familiares e professores podem prevenir tal feito.
INTRODUÇÃO: Com o decorrer do tempo, mudou-se a concepção de saúde e passou-se a contemplar a integralidade
do ser humano como um ser biopsicossocioespiritual que necessita de cuidados para seu bem-estar físico, mental, social
e espiritual. Diante disso, viu-se a necessidade de um profissional da psicologia no âmbito hospitalar, onde esse depara-
se com pacientes oncológicos. O processo de adoecimento pelo câncer afeta diversas áreas da vida do paciente,
incluindo a psicológica. Tal adoecimento e hospitalização podem gerar sintomas psicopatológicos. Com isso, a presença
do psicólogo se torna de imprescindível, tanto para o acolhimento do paciente, familiares e equipe diante da doença,
como para minimizar os impactos da hospitalização. OBJETIVO: Analisar a importância e os cuidados de uma prática
psicológica com pacientes oncológicos. MÉTODOS: Para a produção do artigo, foi desenvolvida uma pesquisa de
revisão bibliográfica, para a qual foram examinadas algumas bases de dados como Google Scholar, PePSIC e SciELO,
a fim de identificar e, posteriormente, analisar artigos sobre o tema proposto. Foram utilizados alguns descritores,
como: pacientes terminais, psicologia, profissionais de saúde e morte no contexto hospitalar. RESULTADOS: A partir
da análise dos artigos, foram encontradas diversas possibilidades de atuação do psicólogo oncológico, que se faz
presente tanto em clínicas como em hospitais, e faz uso da terapia de grupo como um dos instrumentos de auxílio na
minimização do sofrimento. Outro fator observado versa a necessidade de falar abertamente sobre morte devido à falta
de informação e dificuldade em discutir sobre o tema. Ainda, percebeu-se que os fatores emocionais afetam diretamente
o prognóstico da doença, demonstrando a importância da intervenção psicológica na mudança de hábitos, motivação
para comportamentos mais saudáveis e uma mudança na percepção da doença e de seu prognóstico. RESULTADOS:
Os resultados obtidos apontam a necessidade de atenção especial, a finalidade e a importância do psicólogo hospitalar
em compor a equipe multiprofissional como um participante ativo no tratamento de pacientes oncológicos, reafirma a
concepção de integralidade do ser humano e, por fim, destaca a necessidade de um trabalho mais humanizado, completo
e interdisciplinar para a obtenção de uma melhor qualidade de vida para os pacientes. CONCLUSÃO: Diante do
exposto, ressalta-se a importância de um olhar diferenciado, por todos os atores das instituições hospitalares, para o
profissional da área de psicologia assim como da sociedade, reconhecendo a relevância deste profissional como um
agente de transformações positivas na vida do paciente e de todos, direta ou indiretamente, ligados a ele.
INTRODUÇÃO: O Centro de Reabilitação de Sobral é um serviço de atenção secundária que dispõe de serviços
voltados para a reabilitação de pessoas, de qualquer faixa etária, que sofreram a perda de algum membro do corpo ou
que possuem algum tipo de deficiência ou transtorno. A instituição conta com diversas categorias profissionais, dentre
elas podemos citar o serviço social, enfermagem, terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia e a psicologia. Em
geral os pacientes são encaminhados através das Unidades Básicas de Saúde para o Centro de Reabilitação.
OBJETIVO: Descrever a experiência de estágio em psicologia no Centro de Reabilitação de Sobral, especificamente
no setor de Estimulação Precoce. Na área de estimulação precoce são atendidas crianças com algum tipo de atraso no
desenvolvimento e que necessitam de um acompanhamento multiprofissional. MÉTODOS: O estágio ocorreu pelo
acompanhamento da psicóloga do serviço em suas atividades, dentre elas: o atendimento multiprofissional com
pequenos grupos de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA); e atendimento individual com
as crianças e seus familiares. Os grupos eram formados de acordo com a faixa etária e o nível de comprometimento de
cada criança. RESULTADOS: Foram observados resultados positivos através do progresso de alguns pacientes, como
por exemplo, o desenvolvimento das habilidades de interação social em crianças diagnosticadas com Transtorno do
Espectro Autista (TEA). Pôde-se também observar alguns desafios no cotidiano dos profissionais tais como a
dificuldade de comunicação com outros serviços da rede de saúde; problemas na estrutura física do serviço, como a
falta de sala para os atendimentos individuais; e limite de recursos para a compra de materiais novos, como brinquedos,
por exemplo. CONCLUSÃO: Apesar dos desafios existentes, é válido ressaltar a importância do serviço para a
população, tanto para as crianças que necessitam de um acompanhamento multiprofissional, como também para os
familiares que precisam de um espaço em que possam ter suas demandas acolhidas. O estágio propiciou a aquisição de
conhecimentos teórico-práticos, contribuiu para o desenvolvimento de criticidade em relação à algumas práticas e
posturas as quais nós como futuros profissionais estamos sujeitos a adotar e a sensibilidade em acolher as demandas,
sobretudo dos pais/cuidadores das crianças atendidas, compreendendo a importância de oferecer um espaço no qual
essas demandas possam ter voz.
INTRODUÇÃO: Fenômeno social relacionado à cultura patriarcal de aspecto machista (CORTEZ et al, 2015;
SCHIMITT, 2016; THURLER, 2017; VILLA; MACHADO, 2018), o feminicídio é praticado, em cerca de 95% dos
casos, por homens (GONÇALVES, 2015), sendo o agressor, íntimo ou conhecido da vítima (AGATÓN, 2013;
ROMERO, 2014; OLIVEIRA, 2016). Considerando que a violência provoca um grande impacto em várias dimensões
sociais, desde 1990, esta prática é considerada, pela Organização Mundial da Saúde, um problema de saúde pública
(ONU, 2016), presente em várias nações do mundo. OBJETIVO: Identificar os tipos de armas usadas nos casos de
morte de mulheres no Piauí, correlacionando aos índices notificados em nível nacional. MÉTODOS: Considerando o
Feminicídio – a morte violenta de mulheres por questões de gênero -, uma categoria de análise para compreensão da
realidade social brasileira (MENEGHEL; PORTELLA, 2017), adota-se, nesse trabalho, a classificação de Mortes
Violentas da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e a taxonomia geralmente utilizada pelas
polícias no Brasil. Com esses parâmetros, pretende-se avaliar o uso de armas na morte violentas de mulheres no Piauí, a
partir de dados aferidos nas publicações jornalísticas do estado. Dados coletados pela Secretária de Segurança Pública
do Piauí revelam que, do dia 10 de março de 2015 a 17 de junho de 2018, foram registrados 90 casos de feminicídio no
Estado do Piauí. Porém, o gráfico de feminicídios no Piauí está em ascensão. De janeiro a junho de 2018, foram
registrados seis feminicídios em Teresina e 4 casos no interior do estado (SOUZA, 2018), perfazendo 10 novos casos
em menos de seis meses. Para esta investigação documental, que adota como fundamentação teórica, as Teorias de
Gênero, utiliza-se a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) como método de análise de dados. Os dados serão
investigados, ainda, a partir dos seguintes descritores: Feminicídio, Arma do crime e Motivação do crime.
RESULTADOS: Considerando os estudos de Romio (2017), que identifica ser o Feminicídio, em maior proporção, é
promovido, no Piauí, por objetos perfuro-cortantes. Na cidade, a predominância foi objetos domésticos, como facas, e
no interior, instrumentos como o foice. CONCLUSÃO: Os dados coletados e analisados sobre o fenômeno do
Feminicídio no Piauí pode contribuir para uma melhor compreensão dos aspectos socioculturais relacionados à
violência contra a mulher no Brasil.
INTRODUÇÃO: A configuração atual da sociedade é permeada por preconceitos com os ditos diferentes e divergentes
aos padrões de normalidade, entre estes, os sujeitos surdos, uma vez que se encontram as margens dos interesses sociais
que regem a sociabilidade capitalista vigente, norteada pelo lucro. Não só o preconceito, mas diversos fatores
característicos desse sistema contribuem para uma elevada exclusão social dos surdos nos diferentes contextos sociais.
Identifica-se, atualmente, uma sociedade marcada por individualismo, imediatismo e em constante mercantilização da
vida. Nesse contexto, relações são estabelecidas em torno do capital, a lucratividade é a regra principal e cada sujeito se
constitui enquanto trabalhador responsável por prover as satisfações de suas necessidades. Nas tentativas do Estado de
intervenção nessa realidade, diversas politicas são vigentes e responsáveis por garantir direitos e deveres a população
brasileira. OBJETIVO: Analisar na literatura brasileira as influências do sistema capitalista para a exclusão social do
sujeito surdo. MÉTODOS: A referida pesquisa foi realizada através de leituras e análises textuais, constituindo-se em
uma revisão integrativa da literatura brasileira de caráter exploratório descritivo, desenvolvida nos meses de junho a
julho de 2019, por meio de coletas de dados a partir de artigos/publicações cientificas publicadas nos últimos 5 anos. O
levantamento bibliográfico foi realizado utilizando os descritores: surdez, exclusão social e capitalismo, na base de
dados do google acadêmico. Os estudos passaram por breve análise dos critérios de inclusão e permitiram a organização
em três categorias: considerações sobre a configuração atual da sociedade, influências do sistema capitalista para a
exclusão social do sujeito surdo e papel do assistente social e do psicólogo para a inclusão dos surdos. RESULTADOS:
No entanto, encontram-se falhas no que se refere à efetividade e alcance das políticas públicas, sobretudo as destinadas
às pessoas surdas, que já sofrem com um tratamento de exclusão desde os tempos mais remotos, nas diversas
sociedades. Exemplo disso podia ser visto no código civil existente a menos de um século, onde os surdos eram tidos
como absolutamente incapazes e obrigados a serem representados por alguém indicado pelo juiz. Evidenciam-se
diversas tentativas de inserção dos surdos nos espaços sociais, como escolas, mercado de trabalho, espaços culturais, de
saúde, cidadania, porém encontram-se limitações no que se refere à garantia de permanência nesses espaços, uma vez
que inexiste uma estruturação para esse fim, como garantia de uma educação bilíngue precoce e interprete nos espaços
educacionais e treinamento de profissionais para uma comunicação em LIBRAS. CONCLUSÃO: Conclui-se que a
exclusão dos surdos acontece em todos os âmbitos sociais e está fortemente relacionada ao sistema capitalista vigente,
responsável por inverter os papéis por meio das exigências de que os surdos se adequem e adaptem as configurações da
sociedade, diante das falhas das políticas públicas brasileiras. Evidenciou-se a importância dos Assistentes Sociais e
Psicólogos para a inclusão, onde por meio dos princípios norteadores que regem as profissões possuem enorme
potencial para garantia do reconhecimento dos surdos como sujeitos de direitos e da adequada inserção e permanência
1032
INTRODUÇÃO: O presente trabalho foi realizado durante o estágio supervisionado de Psicologia da Saúde no curso
de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em uma Unidade Estadual de Saúde. O grupo no qual foi
realizado a intervenção com a temática afetividade intitula-se Adesão em que possui uma ação focada em pessoas
vivendo com HIV-AIDS. Lima (2008) discute a afetividade como o conhecimento construído através da vivência, não
se restringindo ao contato físico, mas à interação que se estabelece entre as partes envolvidas. A iniciativa dá suporte
aos pacientes que encontram no grupo um espaço para diálogo e troca de vivências. Trata-se de um grupo de apoio que
ocorrem todas as quartas-feiras, independente de feriados ou período de férias. OBJETIVO: Relatar a experiência de
um encontro no grupo Adesão, demostrando a importância do processo de afetividade oportunizando espaço de trocas
de experiências e escuta ativa. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado a
partir das experiências dentro do Estágio Supervisionado em Psicologia da Saúde. Nesse processo inicialmente foram
realizadas visitas a intervenções de grupos anteriores ao desse trabalho, no intuito de conhecer o local onde seria
realizada a ação, os objetivos do grupo e os integrantes do grupo e como eles se relacionam entre si. A intervenção
realizada em uma Unidade Estadual de Saúde teve duração de 50 minutos, com cerca de 10 integrantes. Dividido em
três momentos: o primeiro com definição de afetividade, e aspectos que permeiam este conceito. O segundo com
dinâmica do desenvolvimento do círculo de cultura de Paulo Freire, e o terceiro com um poema feito por um dos
estagiários de Psicologia. RESULTADOS: Após as apresentações introduzimos o tema afetividade numa linguagem
mais ampla e em seguida realizamos uma dinâmica da “caixa dos afetos”, passamos de mão em mão uma caixa com
palavras como, por exemplo, respeito, gentileza, desafios dentre outros. A cada participante foi solicitado que falasse
um pouco sobre o significado daquela palavra para si mesmo e/ou algo ligado a afeto que aquela palavra lhe remetia.
Depois que todos falaram sobre suas palavras fizemos uma reflexão de fechamento, acolhendo as histórias e demandas
trazidas e reforçando a importância do grupo adesão para o fortalecimento dos vínculos afetivos. Para encerrar, fizemos
a leitura de uma poesia intitulada o valor que tem um abraço, em comemoração ao dia do abraço. Consideramos os
resultados alcançados de forma satisfatória, pois o grupo mostrou-se bastante participativo, motivados para compartilhar
momentos e histórias pessoais, além de, em suas próprias falas, terem reforçado a importância dos vínculos afetivos
desde a descoberta do diagnóstico até as situações mais diversas nos dias de hoje. CONCLUSÃO: Favorecer a
afetividade dentro do grupo reforçando a importância dos vínculos afetivos entre seus membros para o enfrentamento
das dificuldades psicossociais no processo de adoecimento.
INTRODUÇÃO: O homem é um ser de interações e laços sociais, predisposto a viver em coletividade nos mais
diversos âmbitos, familiar, escolar, religioso e amoroso. Vincular-se a alguém significa ofertar e esperar por um
processo de troca recíproca de emoções, sensações e sentimentos, conceituando, portanto, tais fatores, com a
denominação de relacionamentos interpessoais. Para que os vínculos sejam positivos e prazerosos faz-se necessário que
as relações sejam permeadas por empatia, respeito, cordialidade, cooperação, honestidade e interação social adequada.
É preciso, incluir no currículo escolar, de forma transdisciplinar, ações e estratégias de valorização das relações
interpessoais positivas como forma de manter e perpetuar um vínculo saudável entre os estudantes no espaço escolar e
social. A escola, além do cumprimento do currículo formal deve promover a interação, desenvolvimento individual e
coletivo, despertando o protagonismo estudantil para que as ações possibilitem um estudante e cidadão comprometido
com a sociedade em que vive. Bons relacionamentos interpessoais são frutos de bons relacionamentos intrapessoais. É
preciso conhecer, compreender a si próprio para que se possa perceber o outro com um olhar mais sensível e cordial,
conhecer seus limites e potencialidades permite aprimorar a relação consigo. OBJETIVO: Ampliar a interação dos
estudantes, promover o desenvolvimento individual e coletivo, evidenciar o protagonismo estudantil por meio de um
aluno ativo, crítico e reflexivo, despertar condutas de respeito e tolerância e adotar uma autoimagem positiva com ações
durante o intervalo escolar. MÉTODOS: O projeto de intervenção realizado com os estudantes do 6º e 8º ano do
Ensino Fundamental II de uma escola privada de Caxias – MA, aconteceu por meio de 05 encontros semanais durante o
intervalo escolar dos estudantes abordando autoconhecimento, a escola e a sua importância, direitos e deveres das
crianças e dos adolescentes, desenvolvimento da criatividade, espírito de liderança e cooperação, evidenciar a
importância da amizade, parceria, companheirismo e apontar os perigos do bullying e da violência no espaço escolar,
despertar e/ou aperfeiçoar um atributo essencial moral e ético promotor de probidade individual e coletiva.
RESULTADOS: O presente projeto proporcionou aos estudantes um intervalo diferenciado, lúdico, recreativo,
educativo e reforçador das relações interpessoais, expandindo nos estudantes o autoconhecimento, protagonismo
estudantil jovem, posicionamento assertivo, liderança, cooperação, respeito e tolerância à diversidade. Possibilitando
que os estudantes refletirem sobre as situações que afetam seus sentimentos, emoções, atitudes, perceber melhor suas
limitações e pontos fortes. Visa-se que o aluno seja sujeito ativo durante todo o processo interventivo e que este aplique,
propague e dissemine de forma individual e coletiva os conhecimentos internalizados. CONCLUSÃO: Os estudantes
obtiveram ações e orientações que despertaram a consciência de quem realmente são, possibilitou reflexões acerca de
fatores que contribuem e atrapalham a aprendizagem, reestruturação dos saberes dos estudantes assegurando mais
qualidade na sistematização e incorporação de novos aprendizados, os laços e vínculos sociais positivos foram
estabelecidos e evidenciados no espaço escolar e social.
INTRODUÇÃO: Atualmente é perceptível a diversidade pela qual é formada a sociedade, seja em termos de aparência
física, estrutura familiar, orientação sexual, dentre outros. Para se lidar com essas diferenças, é importante que haja um
repertório comportamental diversificado de habilidades sociais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda
que os serviços de saúde incluam a oferta das chamadas “habilidades de vida”, da qual fazem parte habilidades sociais
como empatia, comunicação, lidar com emoções e estresse, solução de problemas e tomada de decisão. Fomentando
assim a necessidade do treino de habilidades sociais, tendo em vista seu caráter salutar quando em foco o bom
desempenho para a vida em sociedade. OBJETIVO: Potencializar as competências sociais dos estudantes do 5º ano do
ensino fundamental II como medida interventiva nas situações de relacionamento interpessoal e preventiva nas outras
áreas de desempenho social. MÉTODOS: O projeto de intervenção aconteceu com os alunos do 5º ano do ensino
fundamental I de uma escola da rede privada do município de Caxias – MA. As intervenções tiveram duração de 30
minutos, durante o horário do intervalo dos estudantes, 05 encontros semanais. Os conteúdos trabalhados foram: a
empatia, a assertividade, solução de problemas interpessoais, autocontrole e expressividade emocional e por fim
habilidades sociais acadêmicas. RESULTADOS: A execução do projeto contribuiu para ampliar as competências
sociais entre os estudantes, atributos essenciais e necessários para um bom e adequado desenvolvimento das crianças,
tanto no ambiente escolar, como familiar e social. Com as ações as crianças fortaleceram e despertaram suas
potencialidades e novas habilidades, desempenhando portanto, uma atuação assertiva e empática em suas relações
interpessoais, contribuindo para a formação de crianças para lidar com desafios e demandas diversificadas, agregando
uma perspectiva positiva na promoção da qualidade de vida como na prevenção de problemas na infância e
adolescência. O investimento na qualidade dos contatos interpessoais da criança está sob o controle da família e das
instituições responsáveis pela educação, esse tipo de investimento é importante porque as objeções interpessoais na
infância são mais prováveis de serem superadas se atendidas precocemente. CONCLUSÃO: Os estudantes
participantes do projeto através de momentos lúdicos, interativos com a finalidade de aprender e adquirir novos
conhecimentos de maneira descontraída, tiveram a possibilidade de desenvolver e ampliar novas habilidades sociais no
seu repertório comportamental. O que agrega um grande valor pessoal e satisfação, em poder proporcionar as crianças
um momento de fortalecimento de suas competências e descoberta de novas potencialidades, o que servirá tanto para
seu desenvolvimento enquanto criança e também como futuro adulto.
INTRODUÇÃO: É cada vez mais crescente e preocupante o número de trabalhadores que se ausentam de suas
atividades laborais por motivos de saúde diversos, ocasionando prejuízos ocupacionais nas esferas pessoais e
profissionais. É extremamente importante que a organização saiba diagnosticar os índices de absenteísmo, quais as suas
principais causas e como fazer para reduzi-los. OBJETIVO: Identificar as práticas ergonômicas adotadas pela empresa
como caráter preventivo, além de realizar levantamento de dados sobre os índices de absenteísmo da empresa, e
observar se essas práticas colaboraram para a qualidade de vida dos colaboradores. MÉTODOS: Essa pesquisa usa o
método qualitativo do tipo exploratório. Foi realizada na cidade de Teresina - PI, numa filial de uma rede do comércio
varejista. A observação participativa foi um dos instrumentos utilizados no processo de coleta de dados, também foi
realizada uma análise documental fornecida através de um software Senior especializado em gestão que é utilizado pelo
SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da empresa. Os participantes
foram 60 colaboradores de uma das filiais de uma rede do comércio varejista da cidade de Teresina-PI, os participantes
eram de ambos os sexos, sem preferência de idade, classe econômica, cargo e escolaridade, focando apenas na
demonstração de interesse em participar da pesquisa. A seleção da amostra foi por demanda espontânea, devido à
disponibilidade do colaborador participante. Os dados foram identificados e categorizados de acordo com o que foi
proposto na pesquisa. Semanalmente acadêmicos do curso de psicologia, supervisionados pela psicóloga da empresa,
conduziam um grupo de colaboradores realizando intervenções através de técnicas da ergonomia através da prática de
relaxamento. No total foram 16 encontros com duração de 30 minutos cada. Os encontros eram realizados em uma sala
disponibilizada pela empresa e os horários foram divididos para contemplar o horário de descanso dos colaboradores e
não comprometer o descanso e nem as suas atividades. RESULTADOS: Os dados revelam indícios de estresse entre os
colaboradores e nenhuma intervenção por parte da empresa que promovesse a diminuição desses índices e
consequentemente o afastamento de seus colaboradores, portanto, através desses dados foi implementado a técnica de
relaxamento. Foram acompanhados os índices de absenteísmo da empresa durante seis meses, no período inicial 10% de
seus colaboradores encontravam-se ausentes do trabalho. Tendo como referência o mesmo período, só que do ano de
2018, esse percentual teve uma redução de 3%, ou seja, houve redução nos afastamentos de colaboradores do trabalho
em relação ao mesmo período do ano anterior. CONCLUSÃO: Constatou-se que as práticas ergonômicas tem caráter
preventivo e contribuem para a qualidade de vida dos colaboradores, assim verificado nos baixos índices de
absenteísmo. Além de proporcionar redução de custos com afastamento e aumento da produtividade.
Graduandos em Psicologia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2 Doutoranda em Educação pela
1,4,5,6
Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3 Mestre em Educação pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A presente ação, desenvolvida por Estagiários em Psicologia Educacional pela Universidade
Estadual do Piauí – UESPI, ocorreu em uma sala de vivências de uma escola particular do estado do Piauí durante 50
minutos com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I do turno vespertino, através da proposta de intervenção
proporcionada pela exibição em vídeo de um trecho do filme “Zootopia – Essa Cidade é o Bicho” (2016) e discussão a
partir de ditados populares que abordam a temática da paciência. OBJETIVO: Desenvolver uma ação que promovesse
reflexão de maneira lúdica acerca de algumas habilidades socioemocionais. MÉTODOS: Realizamos a ação em uma
sala de vivências da própria escola com aproximadamente 10 alunos sob o monitoramento da psicóloga supervisora de
campo. Inicialmente exibimos um trecho do filme Zootopia, no qual a personagem principal tem sua paciência testada
ao ir a um cartório onde os atendentes são bichos-preguiça que trabalham de forma bastante lenta. Após, perguntamos
quem já tinha ouvido falar do ditado “quem tem pressa come cru e quente”, ou “a pressa é inimiga da perfeição”.
Questionamos aos alunos que ensinamentos eles transmitem e explicamos que tudo que é feito pacientemente, tem
menos chances de que algo saia errado, pois com calma dispensamos mais atenção, capricho e tempo para refletir sobre
a melhor estratégia para cumprir um determinado trabalho que nos é destinado. Por fim, perguntamos o que é paciência
e trouxemos o conceito segundo o dicionário: “capacidade de persistir numa atividade difícil, suportando dificuldades”;
“Calma para esperar o que tarda”. Em seguida, construímos com os alunos um conceito de paciência e vivenciamos a
brincadeira “Corrente Maluca” na qual a paciência é constantemente testada. RESULTADOS: Os principais resultados
se relacionaram a interação constante das crianças durante toda a atividade, que participaram, opinaram e relataram
vivências pessoais acerca da temática em questão. A literatura aponta que o ensino de qualidades de vida na escola
favorece a vida futura da criança, resultando em aquisição de maior resiliência, autoconhecimento, empatia, dentre
outras habilidades intra e interpessoais. CONCLUSÃO: Ao discutirmos sobre paciência e tolerância, refletimos sobre
como atitudes de calma ou ansiedade podem influenciar nossas vidas. Sobre a brincadeira realizada ao final, concluímos
que a paciência era o componente principal para a solução do problema, pois somente uma análise com calma da
posição do corpo de cada colega é que poderiam traçar a direção, forma e a ordem que cada colega teria que se
movimentar para liberar o círculo, sem burlar as regras.
INTRODUÇÃO: As experiências da terminalidade e do luto são estudadas por diferentes áreas científicas. Em Análise
do Comportamento (AC), ciência fundamentada nos pressupostos filosóficos do Behaviorismo Radical, nega-se a
adoção de explicações mentalistas como causas de comportamentos e planeja-se intervenções a partir de uma análise
funcional, pela qual são descritas as variáveis ambientais que controlam a instalação e manutenção de qualquer
comportamento, considerando a influência dos três níveis de seleção (filogenético, ontogenético e cultural). Os
processos de luto podem ser estudados pela AC, o que permite a análise das implicações de uma perda vivenciada pelo
sujeito e do repertório comportamental disponível para adaptar-se a esse nesse novo contexto. OBJETIVO: Descrever
as contribuições da Análise do Comportamento para a descrição do luto e para o planejamento de intervenções dirigidas
aos enlutados. MÉTODOS: Foi realizada uma busca não sistemática em bases de dados considerando os descritores
Luto e Análise do Comportamento de modo a levantar estudos referentes ao processo de terminalidade a partir da
literatura analítico-comportamental. RESULTADOS: Foram encontradas apenas três pesquisas relacionadas com a
temática abordada. Partindo disso, diz-se que um dos processos comportamentais que contribui para a descrição de
comportamentos de tristeza como chorar, gritar, isolar-se, que são característicos do luto, é o de extinção operante, que
pode ser definido pela suspensão de reforçadores que antes estavam disponíveis, exemplificado pela morte de uma
pessoa querida ou perda de um emprego ou de um casamento, por exemplo. Assim, respostas emocionais são
observadas, tais como choro ou raiva, além de variabilidade comportamental e gradual diminuição das respostas que
antes eram emitidas pelo indivíduo, o que pode levar a um diagnóstico de depressão. As principais estratégias relatadas
nos estudos analisados são: treino do repertório de descrição de eventos privados (pensamentos e sentimentos),
ampliação do repertório comportamental com consequente maior acesso a reforçadores; análise contextual das respostas
emocionais do sujeito; treino de análise funcional a ser feito pelo próprio enlutado e pela sua família. Tais estratégias
possibilitam a amenização do processo de luto, diminuindo a frequência de respostas como choro compulsivo do
enlutado e ampliando o repertório comportamental desses sujeitos de modo que novas respostas quando emitidas
produzam reforçadores. CONCLUSÃO: A Análise do Comportamento oferece subsídios teóricos e práticos para a
atuação dos profissionais diante de queixas relacionadas ao processo de luto, o que possibilita o desenvolvimento de
intervenções direcionadas aos enlutados e seus familiares. Ressalta-se o pequeno número de estudos encontrados e a
possibilidade de ampliação da busca realizada. Destaca-se a importância do desenvolvimento de mais estudos na
interface Análise do Comportamento e luto.
¹Mayra Ramalho de Sousa Rêgo; ²Alice Mayara Oliveira da Silva; ²Victória Corrêa e Castro.
INTRODUÇÃO: Os quadros de ansiedade e depressão podem aparecer a qualquer momento após o diagnóstico de
câncer. Os profissionais de saúde são responsáveis por identificar, prevenir e realizar o tratamento adequado quando
houver indícios de ambos os quadros. O enfermeiro e o psicólogo tem papel fundamental no apoio emocional de
pacientes com câncer afim de proporcionar um tratamento eficaz e prevenir que esse paciente desenvolva transtorno de
ansiedade e depressão. Sendo importante também essa aliança entre o enfermeiro e o psicólogo no apoio à família, na
orientação de informações sobre o tratamento e sobre a doença, tanto para o paciente quanto para seus familiares.
OBJETIVO: Identificar a aliança entre o enfermeiro e o psicólogo afim de amenizar os quadros de ansiedade e
depressão em pacientes com câncer. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa de revisão
integrativa. Para isso recorremos ao Scielo, Bireme e Pubmed. Foram encontrados 20 artigos relacionados ao tema,
utilizando os filtros: texto completo disponível, limite humanos, idioma português e inglês e ano de publicação de 2012
a 2019. Após filtrados, apenas 15 artigos estavam disponíveis, dentre esses artigos 10 foram selecionados para a
realização do trabalho, utilizando os descritores pacientes com câncer, enfermeiro e psicólogo. RESULTADOS: O
levantamento da pesquisa revelou que a aliança entre o enfermeiro e o psicólogo para o tratamento de paciente com
câncer e para prevenção de quadros de ansiedade e depressão nos mesmos é fundamental. O enfermeiro por passar a
maior parte do tempo ao lado dos pacientes é responsável por identificar se o paciente apresenta quadros de ansiedade
ou depressão, servindo de guia e apoio ao psicólogo para a realização da prevenção desses quadros e/ou tratamento dos
mesmos. Os pacientes, por se encontrarem abalados psicologicamente e fisicamente estão submetidos ao sentimento de
desesperança e desistir do tratamento ao câncer, o enfermeiro em aliança com o psicólogo é responsável por incentivar
o paciente a continuar e ajudar através de psicoterapia a superar esses sentimentos e buscar por uma melhor qualidade
de vida. CONCLUSÃO: Conclui-se com esta pesquisa que os quadros de ansiedade e depressão em pacientes com
câncer é comum e cabe ao profissional de saúde a identificação do quadro na tentativa de prevenir problemas futuros
e/ou a desistência do tratamento contra o câncer por conta do sentimento de desesperança. A aliança do enfermeiro com
o psicólogo serve de apoio na tentativa de ajudar o paciente com câncer a realizar o tratamento e prevenir o transtorno
de ansiedade e depressão. Além de servir de apoio para a família do paciente em tratamento.
¹Estudante de Psicologia do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA; ²Estudante de Psicologia do Centro
Universitário Santo Agostinho – UNIFSA.
INTRODUÇÃO: Entende-se por escola como um espaço de socialização que tem objetivos como a qualificação para o
mercado de trabalho, o desenvolvimento da pessoa e o exercício da cidadania, pois somente os conteúdos educacionais
e pedagógicos das escolas já não são mais suficientes para o ensino dos dias atuais. As características humanas são
resultadas da relação entre indivíduo e sociedade. Nas últimas décadas, é possível perceber que competências e
habilidades socioemocionais como empatia, resolução de problemas, consciência social e reconhecimento de emoções
são tão importantes quanto as habilidades cognitivas para a obtenção de bons resultados não só na escola, mas, também,
em diversas esferas. Para um bom desenvolvimento, é necessário ter a capacidade de colocar em prática conhecimentos,
valores e habilidades para se relacionar com os outros e enfrentar situações adversas de maneira construtiva.
OBJETIVO: Observar a importância e a modificação motivada pela educação socioemocional no ambiente escolar.
MÉTODOS: Trabalho elaborado a partir de revisão bibliográfica e exploratória com seleção de informações nas bases
de dados Scielo, Pepsic e a plataforma Google Acadêmico para ampliar o conhecimento e as referências sobre o tema.
RESULTADOS: O desenvolvimento das habilidades e competências socioemocionais das crianças é fundamental para
o seu sucesso dentro e fora da escola. Elas não envolvem apenas estratégias coordenadas em salas de aula, mas, no todo
das escolas, nas residências e comunidades. Essas competências desenvolvem esforços que promovem a saúde, o
caráter e a cidadania, ao mesmo tempo que elaboram linhas de intervenção para potenciar a produtividade académica.
Estas habilidades e competências conduzem também a efeitos indiretos no desenvolvimento dos alunos, como na
redução da ansiedade, depressão ou perturbação emocional, a prevenção de problemas de conduta, a melhoria do
rendimento acadêmico, bem como a promoção de comportamentos prossociais e de atitudes mais positivas face à
escola. Elas proporcionam comportamentos sociais positivos, menores problemas comportamentais, menor estresse
emocional e melhores resultados em avaliações e testes. CONCLUSÃO: As habilidades e competências
socioemocionais podem contribuir com a melhoria do desempenho escolar e vida futura dos estudantes, permite
construir caminhos que promovam o desenvolvimento, aprimoramento e consolidação de uma educação de qualidade.
Pode-se concluir que elas, não apenas nos dias de hoje, são extremamente necessárias para as relações sociais e para o
desenvolvimento emocional. É necessária uma focalização maior na aplicação dessas habilidades, otimizando o
potencial dos alunos para virem a ser bem sucedidos na escola e ao longo da vida.
INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno mental comum em todo o mundo. Apresenta como sintomas, humor
depressivo, perda de interesse ou prazer e alterações no sono e apetite. Por ser uma patologia ainda sem causa definida,
nota-se a existência de várias hipóteses de causas relacionadas a depressão, e uma delas é da inflamação relacionada a
depressão. A fisiopatologia da depressão vem sendo cada vez mais entendida principalmente após a descoberta do
mecanismo de ação dos antidepressivos, sendo os mais conhecidos os inibidores da monoaminaoxidase (MAO) e os
tricíclicos, aumentando a concentração de neurotransmissores ou inibindo a recaptação destes nas fendas sinápticas
respectivamente. Levando em conta que esses neurotransmissores estão diretamente relacionados ao humor, ao sono,
apetite e a atividade psicomotora, estudos apontam que a hipersecreção de glicocorticóides e de citocinas pró-
inflamatórias, alteram o metabolismo desses neurotransmissores, levando a uma deficiência na neurotransmissão
noradrenérgica e seronérgica cerebral, alterações estas que se relacionariam a alguns dos principais sintomas da
depressão. OBJETIVO: Associar casos depressivos e seus sintomas, a marcadores inflamatórios. MÉTODOS:
Realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO, com os termos de buscas
depression, inflammation, causes e symptoms. Após o fim da busca foram selecionados seis artigos, que foram os que
mais se associavam ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Entre os principais estudos feitos que comprovam a
relação de casos inflamatórios a situações depressivas, está um estudo que induziu um estado depressivo em ratos e
pode observar a diminuição das monoaminas (serotonina, dopamina e noradrenalina) associado a altos níveis de
substâncias que participam da resposta inflamatória. Essa hipótese também pode ser comprovada em estudos feitos
comparando pacientes saudáveis a pacientes depressivos, onde citocinas pró-inflamatórias, como TNF e IF-6, são
encontradas em maiores concentrações em pacientes com casos depressivos. Outro estudo observou que os níveis
elevados de Proteína C - Reativa (PCR) é importante para entender a relação entre a depressão e a inflamação, os
resultados obtidos demonstram associação a casos de depressão e sofrimento psicológico. Além de uma pesquisa feita
em pacientes hospitalizados com doenças inflamatórias intestinais, que responderam a um questionário para observação
da associação do estado patológico com depressão e ansiedade, o estudo teve como conclusão que dos 82 entrevistados,
42 (51,2%) foram diagnosticados com ansiedade e 31 (37,8%) com depressão. CONCLUSÃO: É mais uma nova teoria
que vem para completar tantas outras, tendo em partida que mais estudos são necessários para um melhor
aprofundamento frente a essa hipótese e um entendimento do papel da inflamação na modulação dos fatores
neuroimunes, neuroendócrinos e neuroquímicos.
INTRODUÇÃO: Os processos de internação têm concebido ao longo dos séculos diferentes aspectos, dentre os
modelos mais conhecidos temos o modelo asilar, o qual caracteriza-se essencialmente pelo internamento de indivíduos
em uma determinada instituição, com diferentes objetivos e formas de atuação por parte da equipe dirigente e das forças
políticas e sociais que provocaram esse asilo. Erving Goffman propõe o conceito de Instituições Totais, dentre as quais
há aquelas dedicadas ao internamento de pessoas que passam a ser consideradas em estado de vulnerabilidade, no qual
são incapazes de cuidar de si e que apresentam algum nível de periculosidade ao meio social. No Brasil, a internação
asilar é combatida a partir da Reforma Psiquiátrica Brasileira (Lei nº 10.216/2001), que visa o cuidado das pessoas em
sofrimento psíquico em sua vivência familiar e social. Desde o fim da década de 2000, alguns dos pressupostos dessa
reforma tem sido contrariados pelas autoridades brasileiras, o que tem fortalecido novamente os dispositivos de
tratamento asilar. Neste contexto, as comunidades terapêuticas (CTs) têm sido beneficiadas no processo de
contrarreforma e desmonte da política de Atenção psicossocial. Apesar das inúmeras denúncias de violação dos direitos
humanos, esses dispositivos têm recebido financiamento público, sob o pretexto de ofertar cuidados a dependentes de
álcool e outras drogas (AD). OBJETIVO: discutir quais forças políticas e sociais têm contribuído para o fortalecimento
dos processos de internação asilar no Brasil. MÉTODOS: o presente estudo se caracteriza como descritivo, tendo se
utilizado do método de pesquisa de análise documental através da busca por informações em Websites, Plataformas
Online e Relatórios de Inspeção. Além disso, foi realizado levantamento bibliográfico sobre os processos de internação,
verificando-se principalmente as obras de Michel Foucault e Erving Goffman e buscando nelas subsídios para a
compreensão e análise dos pressupostos ético-políticos da internação para casos de uso de Álcool e outras drogas.
RESULTADOS: as internações psiquiátricas, seja em seu caráter compulsório, voluntário ou involuntário tem ganhado
destaque a partir do entendimento de que há uma epidemia de crack no Brasil. O governo brasileiro, em 2011, lançou o
programa “Crack, é possível vencer”, sob coordenação do Ministério da Justiça. Nesse programa está incluído o
financiamento às CTs, que se caracterizam principalmente como instituições de tratamento moral-religioso, e que não
apresentam em sua equipe profissionais de saúde. Observamos ainda um certo interesse de legitimação no setor da
saúde por parte da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a qual tem reforçado os debates sobre internação
compulsória, inclusive com a participação de representantes de partidos políticos da extrema direita brasileira. É
possível notar que o atual governo brasileiro tem investido cada vez mais nessas instituições, fortalecendo-as social,
política e financeiramente. CONCLUSÃO: os serviços de internação das CTs atualmente têm atendido mais a questões
políticas e financeiras do que a questões terapêuticas. As prerrogativas de tratamento utilizadas nessas instituições não
1045
correspondem ao apontado científica e tecnicamente como as formas mais eficazes no cuidado de dependentes AD,
característica que põe em questão a forma de gerenciamento da saúde mental no Brasil.
INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e o vírus responsável pelo seu desenvolvimento
(HIV) tornaram-se foco de debate no final do século passado, quando assumiram o caráter de pandemia. Nesse contexto
o grupo mais atingido foi o de homens assumidamente gays, criando a ideia de que a AIDS era um câncer enviado por
Deus para o extermínio dessa população e de que as formas de vida das populações homossexuais eram, numa
linguagem epidemiológica, de risco. O processo histórico de vulnerabilização dessas populações foi o que ocasionou a
desproporcionalidade no número de infectados em relação a população em geral, reforçando os estigmas que já as
atingiam e intensificando as barreiras entre elas e os serviços de saúde. A partir da pandemia de HIV/AIDS e outros
fenômenos sociais houveram avanços nos debates sobre gênero e sexualidade, que hoje alcançam os fatores políticos,
econômicos e culturais que circundam essas questões. É a partir da ideia ampliada de sexualidade que se passou a
pensar, epidemiológica e socialmente, os processos vulnerabilizantes das pessoas com identidades de gênero masculinas
que interagem sexualmente entre si, os Homens que fazem sexo com Homens (HSH). Considerando os potenciais
efeitos que essa pandemia poderia ter no desenvolvimento econômico mundial, passou-se a produzir políticas públicas
de contingenciamento, que deveriam abarcar as mais diferentes formas de interação sexual. Partindo de uma
compreensão mais ampla da experiência sexual masculina, um dos grandes desafios dessas políticas foi o de
desconstruir a ideia de que homens gays compõe o chamado grupo de risco. OBJETIVO: Cartografar os modos de
subjetivação dos HSH através da questão HIV/AIDS. MÉTODOS: este estudo se pretende enquanto um estudo
descritivo, e se utilizará do método exploratório em busca de compreender as formas e as potenciais repercussões da
pandemia de HIV/AIDS nos processos de subjetivação dos HSH. Para tanto, nos utilizaremos da metodologia
cartográfica, a fim de verificar quais fluxos têm atravessado esses processos. As redes sociais foram escolhidas como
nosso campo de estudo considerando o potencial de expressão e o impacto que elas têm tido nos processos
contemporâneos de subjetivação. RESULTADOS: através do monitoramento de grupos no Facebook dedicados à HSH
verificamos a presença constante do debate sobre HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs),
mesmo quando o foco do grupo não era este. As postagens e comentários voltados para práticas e experiências sexuais
levavam diversas vezes à diálogos sobre prevenção à ISTs e a redução de danos como forma de gerenciamento de
riscos. Percebeu-se que os membros desses grupos têm uma preocupação constante com o estado sorológico frente ao
HIV/AIDS, seja os seus ou de seus parceiros. CONCLUSÃO: seguindo as recomendações da metodologia adotada,
este estudo não pretende ser definitivo sobre a questão pesquisada. O atravessamento HIV/AIDS na vida dos HSH que
compõem os debates em redes sociais ficou claro, o que demonstra que a pandemia produziu nesses sujeitos formas de
vida e de relacionamento entre si e para com outros grupos. Temos hoje o grande desafio de promover saúde e não
1046
¹Alice Mayara Oliveira da Silva; ¹Raylane Silva Lima; ¹Irla Samara Bonfim Rodrigues; ¹Emily Akhiris Costa e Costa;
²Surama Almeida Oliveira.
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase de grandes mudanças corporais e psíquicas para o organismo humano,
além de uma fase de descobertas. Atualmente, o consumo de drogas lícitas e ilícitas tem-se iniciado cada vez mais
precocemente com aumento na fase da adolescência, constituindo um grave problema de saúde pública e trazendo
complicações para os usuários, dentre os quais apresentam-se os transtornos mentais orgânicos que acontecem em
decorrência de vários fatores, dentre eles o uso de drogas. Os transtornos mentais orgânicos (TMO) caracterizam-se
pela presença de quadros de delirium apresentando prejuízos na atenção voluntaria, pensamentos, funções cognitivas e
quadros de demências, ocasionando a deterioração progressiva das capacidades intelectuais e da resposta afetiva. Além
disso, pessoas com outros transtornos mentais como depressão e ansiedade tem um maior risco de desenvolver um
transtorno mental orgânico devido ao uso de drogas OBJETIVO: Explicar a ocorrência de transtornos mentais
orgânicos em adolescentes usuários de drogas. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa
de revisão integrativa. Para isso recorremos ao Scielo, Bireme e Pubmed. Foram encontrados 468 artigos relacionados
ao tema, utilizando os filtros: texto completo disponível, limite humanos, idioma português e inglês e ano de publicação
de 2013 a 2019. Após filtrados, apenas 165 artigos estavam disponíveis, dentre esses artigos 20 foram selecionados para
a realização do trabalho, utilizando os descritores adolescentes, transtornos mentais orgânicos e usuários de drogas.
RESULTADOS: O levantamento revelou que cerca de 70% a 90% dos usuários de drogas desenvolvem TMO e
apresentam outro transtorno mental, o que implica diretamente na evolução do quadro clínico do usuário e no
tratamento a ser instituído. Entre os transtornos mais frequentes, destacam-se a depressão, os quadros do espectro
bipolar, os transtornos de ansiedade, os transtornos cognitivos, os transtornos de personalidade e as psicoses. Em muitos
casos, o motivo que levou os adolescentes a se tornar usuários de drogas foi uma tentativa de alivio dos sintomas
daquele transtorno mental, passando a apresentar alterações psíquicas através do uso constante das substâncias
psicoativas. O usuário ainda pode apresentar quadros de delirium, quadros de demência, alucinações entre outros
transtornos mentais orgânicos relacionados ao uso de drogas que caracterizem o TMO. CONCLUSÃO: A pesquisa
demonstra que é necessário investir em ações preventivas com foco em adolescentes para a ocorrência de transtornos
mentais e montar estratégias de controle e detecção precoce do uso de substâncias psicoativas, pois a ocorrência de
transtornos mentais orgânicos relacionados ao uso de drogas em adolescentes é um problema de saúde pública que gera
um impacto social atingindo cada vez mais os adolescentes usuários de drogas lícitas e ilícitas e tem relação com a
ocorrência de outros transtornos. Será necessário proporcionar a reabilitação de adolescentes usuários de drogas para
evitar complicações futuras e permanentes.
1047
INTRODUÇÃO: O trabalho, independente de qual seja, pode gerar impactos à saúde física e mental dos trabalhadores.
A Síndrome de Burnout é uma doença ocupacional caracterizada pelo sentimento de esgotamento físico, mental e a
sensação de fracasso ligada ao trabalho, causando prejuízos à saúde e comprometimento da produtividade e da relação
entre trabalhador e trabalho. A enfermagem é uma ciência que tem o propósito de oferecer cuidados à saúde, atuando
assim em diversas áreas. O contato com o sofrimento humano, longas jornadas de trabalho, salário injusto, entre outros
fatores, aumentam os riscos destes profissionais desenvolverem a síndrome de Burnout. OBJETIVOS: Destacar os
principais fatores de risco que levam profissionais de enfermagem a desenvolverem a síndrome de Burnout.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em janeiro de 2019, compreendendo uma busca nas bases
de dados BDENF e Redalyc, no Portal de periódicos da CAPES e na biblioteca eletrônica SciELO, utilizando os
descritores: “Esgotamento profissional”, “Profissionais de enfermagem”, “Fatores de risco” e o operador booleano
“AND”. Foram levantadas 10 publicações, sendo que 04 foram excluídas pois não atendiam ao objetivo proposto. Dessa
forma, 06 artigos tiveram seus resultados analisados e discutidos. RESULTADOS: As principais causas apontadas
para o desenvolvimento da síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem são a sobrecarga de trabalho e a falta
de reconhecimento profissional. A sobrecarga é mais comum em profissionais com cônjuges e filhos, naqueles que
atuam em plantão noturno (influenciada pela mudança no ritmo biológico e alterações no padrão de sono), e que
trabalham sob condições precárias em hospitais superlotados e com recursos insuficientes para proporcionar um
cuidado adequado à aqueles que necessitam. Já a falta de reconhecimento profissional seja da parte dos profissionais e
pacientes, seja pelo salário injusto, se relaciona diretamente a falta de incentivo, podendo levar à despersonalização e
desumanização do cuidado prestado por esse profissional. Outro fator que pode levar a esta síndrome é a idade, visto
que profissionais mais velhos sofrem com diminuição de seus mecanismos de adaptação e ao estresse, enquanto
profissionais mais jovens sofrem com a falta de confiança e de conhecimento para realização de procedimentos. Tais
fatores poderiam ser trabalhados com o uso de medidas de alívio do estresse, promoção da humanização da assistência
em saúde, disseminação de conhecimentos e reconhecimento do conhecimento e valor destes profissionais para a
sociedade. CONCLUSÃO: Conclui-se que várias são as causas que podem levar o profissional de enfermagem ao
desenvolvimento da síndrome de Burnout e que as mesmas devem ser trabalhadas de forma a preservar a saúde do
trabalhador. Medidas de controle de estresse configuram-se como elementos-chave para a preservação da saúde do
profissional e uma maior qualidade em seu desempenho no trabalho.
Graduando do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí –
1,2,3,4,5,6
UFPI; 7 Docente do curso de Licenciatura em Educação do Campo do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade
Federal do Piauí – UFPI
INTRODUÇÃO: A evolução das transformações organizacionais e sociais tem sido fator relevante no processo de
saúde/doença laboral. Profissionais da saúde por desenvolverem uma evolutiva perda de energia, de comprometimento
e de esperança, acabam gerando prejuízos à produtividade e à satisfação pessoal/laboral. A exposição excessiva aos
estressores, além de contribuir para o estresse ocupacional, colabora para a exaustão emocional, a despersonalização e a
baixa realização. Estes são muito comuns nesta classe, por se deparar com jornadas de trabalho exaustivas, conflitos
interpessoais e alta complexidade de procedimentos decorrentes da falta de recursos pessoais e materiais. A Síndrome
de Burnout (SB), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) consiste em importante instrumento avaliativo dos
riscos psicossociais ligados ao profissional, verificando sua organização e desempenho laborativo. Portanto, pode-se
entender que a síndrome se origina do desequilíbrio entre “demandas versus recursos” e “expectativa versus realidade”,
onde drasticamente, níveis de demandas e expectativas são superiores aos recursos e à realidade. OBJETIVOS:
Analisar a presença e diferença da SB entre instituições de saúde da rede pública e privada; Listar fatores comuns entre
elas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo caráter qualitativo e descritivo. Os artigos foram
selecionados por busca eletrônica pelas bases de dados MedLine, SciELO, Periódicos Capes e Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS). Buscou-se publicações nacionais do ano de 2012 até 2017, pelos descritores “Esgotamento Profissional”,
“Despersonalização”, “Equipe de Saúde”, disponíveis na íntegra. RESULTADOS: Baseado nos descritores, encontrou-
se 24 artigos, MedLine (12), SciELO (4), Periódicos Capes (4) e BVS (4). Dos quais 17 falavam sobre SB em
instituições públicas e 7 sobre ambas. Sua maioria dos anos de 2015 e 2016. Todos notaram a presença da SB nas
instituições estudadas, sejam da rede pública ou privada. O principal motivo do aparecimento da síndrome está
relacionado ao avanço da idade, tempo de serviço, e da jornada dupla para profissionais com filhos recém-nascidos. No
comparativo entre profissionais da rede pública e privada, a primeira mostrou-se mais vulnerável à SB. Este
distanciamento, entre público e privado, muito se deve à ineficaz e, vezes ausente, prática de motivação da equipe de
saúde em instituições públicas, evidenciada pela falta de perspectiva dos colaboradores, onde muito dificilmente
poderão “crescer” dentro do ambiente, visto a exorbitante concorrência para promoções. Além do baixo quantitativo de
materiais e profissionais, que proporciona: menor disposição de tempo para uma melhor assistência; maior número de
clientes para cada membro da equipe; maiores riscos quanto a segurança do trabalhador e maior contato com situações
que aumentam o nível de exaustão pessoal. CONCLUSÃO: A síndrome, geralmente, é observada em pessoas
competentes e dedicadas, que não suportam o grande estresse do trabalho. Destas populações, a rede de profissionais do
sistema público apresenta-se mais vulnerável ao desenvolvimento dela, por manter contato maior com os fatores
validadores da SB. Vale ressaltar que o estudo aponta a predisposição para todos os profissionais de saúde, onde a rede
1049
privada também apresenta casos alarmantes da síndrome, principalmente em profissionais que têm contato direto com
clientes crônicos e por se depararem em demasia com a morte.
1
Tallyne da Silva Lima; 2Maria de Lourdes Lopes; 3Leticia Maria Leite Silva; 4Ruthe Soares Sampaio; 5Carolina Maria
Abreu Nogueira; 6João Paulo Rego Mesquita; 7Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno.
1,2,3,4,5,6
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 7Enfermeira, Mestre em Saúde da
Família, Docente do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina (PI), Brasil.
INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais acometem a população em geral, e de acordo com a literatura, quase metade
da população brasileira pode apresentar pelo menos um episódio de algum transtorno mental durante a vida. Neste
contexto, as visitas domiciliares constituem um instrumento facilitador na abordagem ao usuário, uma ferramenta
importante que permite acompanhar o paciente de forma individual e proporcionar a inserção da família no
autocuidado. Objetiva promover momentos para a realização de atendimento assistencial e educativo, tanto para ao
paciente como para a família. Através das visitas domiciliares levanta-se os pontos positivos que facilitaram a adesão do
paciente ao tratamento e os pontos negativos que devem ser trabalhados para prevenir recaídas ou complicações, além
disso, promove uma aproximação dos usuários aos serviços. Por meio deste recurso podemos entender a dinâmica
familiar, verificar as possibilidades de envolvimento da família no tratamento oferecido ao usuário, fornecer suporte
para a continuidade do tratamento evitando assim a evolução do sofrimento mental. OBJETIVO: Realizar um relato de
experiência sobre visitas domiciliar à uma paciente com vulnerabilidade social propensa a desenvolver problemas a sua
saúde mental. MÉTODOS: O relato de experiência foi proporcionado pela disciplina de Saúde Mental na Atenção
Básica, com o propósito de fazer visitas domiciliares semanalmente, por acadêmicos do quarto período do curso de
Enfermagem do centro universitário UNINOVAFAPI. RESULTADOS: Durante as visitas domiciliares, observou-se as
dificuldades cotidianas enfrentadas decorrentes de experiências traumáticas passadas, possibilitou uma aproximação
com a realidade vivida pela paciente e seus familiares, permitindo pensar em soluções que a comunidade pode oferecer.
Assim, a partir do contato com o espaço social foram diagnosticadas necessidades amplas, que careciam de articulação
com outros serviços como a assistência social e a atenção primária, diante disso foi possível desenvolver atividades
terapêuticas como passeio no zoológico, dinâmica do espelho, café da manhã com os familiares, dinâmica do papel
amassado tudo isso com o intuito de estimular o desenvolvimento psicológico e prevenir maiores problemas.
Abordagem psicoeducativa foi utilizada em diferentes momentos com o objetivo de propiciar à família o entendimento
a respeito dos processos que vinham enfrentando. Ao longo do processo, foi percebendo que falar sobre o assunto
aliviava e fortalecia. CONCLUSÃO: Esta experiência contribuiu para que os acadêmicos percebessem a relevância das
visitas domiciliares e lançassem novos olhares sobre a melhor assistência ao seu paciente e é necessário destaca também
a importância de atividades que contemplem a relação teoria-prática. E espera-se também que os resultados práticos
deste estudo ampliem a discussão sobre a importância de envolver o grupo familiar nas intervenções para evitar futuros
problemas.
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2Graduando em Enfermagem pela
1
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 3Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará –
UECE.
INTRODUÇÃO: O puerpério é considerado um período de transição, com mudanças no âmbito social e até mesmo de
identidade, visto que surge o novo papel de mãe na vida da mulher e, com isto, novas responsabilidades e acúmulo de
tarefas. Este período carrega consigo alto risco para o desenvolvimento de depressão devido às transformações em nível
hormonal, físico e emocional vivenciadas. Com isto há grande ambiguidade de sentimentos envolvidos no período,
podendo causar uma explosão sentimental e grande confusão em quem o vive. Logo, pode-se dizer que este é um
período de grande vulnerabilidade psicológica na vida das mães, estando expostas a vários distúrbios psiquiátricos,
sendo o mais conhecido deles a Depressão Pós-Parto (DPP). Esta é definida como episódio de depressão maior que é
temporalmente associado com o nascimento de um bebê. Tal patologia está associada à diminuição da qualidade de vida
e pode interferir na interação entre a mãe e o recém-nascido, bem como no desenvolvimento emocional, intelectual e
cognitivo da criança. Dentre seus sintomas mais frequentes estão os sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, que
podem ser delirantes, e acentuada diminuição do interesse ou prazer. Uma série de fatores influencia a vulnerabilidade
ou a proteção de uma mulher com episódios depressivos no pós-parto. OBJETIVO: Buscar na literatura fatores
protetivos da depressão pós-parto. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. A busca por
artigos foi realizada nas bases eletrônicas Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific
Electronic Library Online (SciELO) por meio das palavras-chaves: “Depressão pós-parto” e “fatores protetivos” ou
“prevenção”. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos originais publicados entre 2015 e 2019, disponíveis
na íntegra em língua portuguesa, espanhola ou inglesa que retratassem a temática referente ao estudo. Como critérios de
exclusão foram utilizados: artigos de revisão ou reflexão e ausência de resumos disponíveis nas bases online.
RESULTADOS: Foram encontrados 175 estudos dos quais foram selecionados 16 que preencheram os critérios de
inclusão e compuseram a amostra final da presente revisão. Estes foram categorizados de acordo com o grupo de fatores
protetivos citados: Suporte Familiar; Mãe Casada; Gravidez Planejada/ Desejada; Apoio Paterno; Condição Financeira
Favorável; Pré-Natal; Parto com Acompanhante; Parto Normal; Relação Conjugal Satisfatória; e Multiparidade. Pôde-
se notar que fatores associados às relações sociais e apoio familiar estão diretamente ligados à proteção de DPP, assim
como a aceitação e cuidados com a gravidez e o parto. Outro ponto de destaque está associado com as expectativas de
cuidado com a criança, visto que a condição econômica, o apoio paterno e a satisfação do relacionamento conjugal
funcionam como acalento na diminuição do estresse e preocupações relativas à criação do bebê. CONCLUSÃO: Os
objetivos deste estudo foram alcançados, porém, os resultados encontrados apresentaram somente fatores de proteção
gerais apontados na literatura sobre o tema, existindo ainda fatores individuais e subjetivos de cada mulher, que
interferem na vivência de sua maternidade. Logo, sugere-se o desenvolvimento de estudos mais profundos sobre o
1051
assunto.
¹José Alberto Araújo dos Santos ; ²Berenice Ferreira Araújo; ³ Mayra Ramalho Sousa Rêgo.
INTRODUÇÃO: Relação abusiva é aquela onde predomina o excesso de poder sobre o outro. É o “desejo” de
controlar o parceiro, de “tê-lo para si”. Esse comportamento, geralmente, inicia de modo sutil e aos poucos ultrapassa os
limites causando sofrimento e mal estar. É difícil definir quando um relacionamento é abusivo, porém, os principais
indicativos de uma pessoa abusiva são: ciúme e possessividade exagerados; controle sob as decisões e ações do
parceiro; querer isolar o parceiro até mesmo do convívio com amigos e familiares; ser violento verbalmente e/ou
fisicamente; e pressionar ou obrigar o parceiro a ter relações sexuais. As mulheres jovens são as que mais sofrem. No
Brasil, 42% das mulheres entre 16 e 24 anos sofreram violência em 2018. OBJETIVO: Analisar as consequências de
relacionamentos abusivos em jovens e adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura de cunho
bibliográfico sobre relacionamento abusivo em suas diversas interfaces, física e psicológica e as contribuições do
psicólogo para ressignificação da vida das vítimas de relacionamentos abusivos os dados serão coletados por meio de
pesquisas bibliográficas em livros, revistas especializadas, a partir dos quais serão buscados atingir os nossos objetivos.
Serão levantadas as diretrizes e programas afim de esclarecer dúvidas sobre esse tipo de relacionamento. Foram
buscados artigos no período entre 2008 a 2018,o tema relacionamento abusivo tem sido algo muito recorrente em nossa
sociedade fazendo-se necessário mais estudo sobre o mesmo. RESULTADOS: A pessoa deve se atentar aos sinais e
excessos em relação ao controle: possessividade, ciúmes, violência, agressividade e questionar se tais atitudes têm
causado desconforto ou mal estar. Foi observada a prevalência em mulheres entre 16 e 24 anos na qual muitas não
percebem que estão vivendo em um relacionamento abusivo ou não sabem como sair dele e permanecem com a falsa
ideia de que poderia mudar o seu parceiro. CONCLUSÃO: O presente estudo objetivou identificar, na produção
científica, os estudos que investigaram as consequências enfrentadas por mulheres que se encontram em um
relacionamento abusivo. Na sociedade atual, onde os relacionamentos se iniciam cada vez mais cedo, a grande
preocupação é em relação aos adolescentes. Para que se evite um futuro de ainda mais violência. É de extrema
importância que se previna desde cedo, ensinando os meninos a respeitarem as mulheres de igual para igual e as
meninas conhecendo seus direitos e, principalmente, que ambos saibam o que significa violência no relacionamento,
uma vez que grande parte dos adolescentes não reconhecem quando se encontram em um relacionamento violento. O
apoio dos familiares, dos amigos e conhecidos também é essencial, pois em um momento no qual esse sujeito vem,
principalmente, de uma relação desgastada, rompida, é importante criar e fortalecer laços sociais, que o façam sentir
seguro, ouvido e acolhido.
INTRODUÇÃO: A internet na atualidade se caracteriza como uma ferramenta indispensável na globalização. Usada
para fins profissionais ou sociais, está presente cada dia mais na vida das pessoas, pois com o aumento da tecnologia, a
internet se expandiu para muitas áreas da vida moderna. Essa expansão, traz consigo grandes consequências na forma
de como as pessoas veem o mundo e se relacionam como o mesmo. Ao se passar muitas horas em frente a algum
dispositivo que possibilite o acesso à internet, os indivíduos tendem a fazer supostas comparações de vida, o que pode
gerar quadros de uma baixa autoestima. Essa busca por conteúdo em um mundo virtual, pode estar relacionada as
próprias percepções que o indivíduo faz sobre si e o futuro, porém, quando elas são muitos distantes da realidade, a
impossibilidade de viver o momento planejado, pode trazer uma baixa na autoestima. Dessa forma é importante buscar
entender essa relação, entre o vício em internet e a autoestima, pois ao passo que essa ferramenta pode ser usada para
diversas possibilidades de melhora de vida, quando não é utilizada de forma correta pode gerar quadros de baixa
autoestima. OBJETIVO: a presente pesquisa objetivou-se em verificar a relação entre o vício em internet e
autoestima. METODOS: Participaram 218 pessoas da população geral, com idades médias de 24,80 (DP = 6,79;
amplitude 18 a 55 anos) da população geral, em maioria mulheres (68,3%). Foram utilizadas as escalas Scale of
Problematic Internet (SPI) e Sigle Item Self-Esteem Scale (SISES), além de questões sociodemográficas. Procedeu-se a
análise dos dados por meio do IBM SPSS, versão 21, realizando-se múltiplas correlações r de Pearson.
RESULTADOS: por meio dos resultados obtidos com a pesquisa, foi possível encontrar uma correlação negativa entre
o vício em internet e quadros de baixa autoestima (r = -0,33; p < 0,01), sugerindo que, quanto maior o vício em internet
menor os níveis de autoestima. Tal fato se liga diretamente com a saúde mental, pois indivíduos com baixa autoestima
possuem dificuldades em buscar motivações para viver de forma saudável, o que pode acarretar em prejuízos funcionais
em sua vida social, profissional e psicológica. CONCLUSÃO: Conclui-se que a pesquisa se mostrou significativa, pois
pode demostrar através de dados empíricos a relação entre autoestima e o vício em internet. Os resultados se mostram
de grande significância para a área de saúde pois como visto, pessoas que tende a manifestar atitudes de baixa
autoestima, estão vulnerais a certas doenças, pois sua saúde mental se encontra comprometida, de igual forma o estudo
se faz importante para psicologia, pois se torna uma ferramenta de consulta de dados atuais sobre o assunto vigente.
¹Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC/Sobral; ²Docente do curso de Psicologia da
Universidade Federal do Ceará – UFC/Sobral.
INTRODUÇÃO: As Políticas Públicas para a infância constituem-se em preocupação recente na agenda pública
brasileira, somente a partir de 2003 o Ministério da Saúde intensifica as discussões voltadas para a assistência à saúde
mental infantil. A taxa de prevalência de problemas de saúde mental na população infanto-juvenil é de 20% a 25%.
Constata-se um descompasso entre a necessidade de atenção à saúde mental na infância e a oferta de uma rede de
serviços especializados para lidar com ela. As políticas têm discutido mais os problemas de saúde mental relacionados à
população adulta, entretanto, a infância e os problemas de saúde mental a ela associados têm especificidades próprias,
não podendo ser contemplados e abordados pelas políticas e formas de cuidado dirigidas aos adultos. Dessa forma, seus
problemas de saúde mental, fatores de risco e proteção a eles associados e métodos de intervenção são bastante
específicos ao seu período de desenvolvimento e precisam ser discutidos separadamente. OBJETIVO: Conhecer os
fatores de risco e de proteção que influenciam a saúde mental na infância. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa de literatura, que compreende o período de 2016 a 2018 e tem como pergunta norteadora quais os fatores de
risco e de proteção à saúde mental na infância. As buscas foram realizadas nas bases de dados Scientific Electronic
Library Olnline (SCIELO) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC). Para a coleta de informações, foram
utilizadas as palavras-chave “saúde mental”, “fatores de risco”, “fatores de proteção” e “serviços de saúde”, de acordo
com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e “infância”. Foram incluídos apenas artigos em português e que
discutissem especificamente os fatores de risco e de proteção à saúde mental infantil, podendo dialogar com outras
áreas de pesquisa além da Psicologia. RESULTADOS: Realizadas as análises à luz dos critérios de inclusão adotados,
foram selecionados 8 estudos, sendo 6 de Psicologia, 1 da Área educacional e 1 da Pediatria. Não foi identificado
aumento no número de publicações ao longo dos anos e sim uma diminuição acentuada. Verificou-se associações entre
os indicadores de saúde mental na infância e as variáveis clima familiar, coparentalidade, relação família/escola,
interação pai-criança, habilidades sociais e vulnerabilidade cognitiva. CONCLUSÃO: Aponta-se a relação entre a
pequena quantidade de estudos encontrados e incluídos na presente revisão e a inclusão tardia das questões de saúde
mental infantil na agenda pública. Constatou-se desigualdade entre a necessidade de atenção à saúde mental infantil e a
oferta de serviços especializados para lidar com ela e que conhecer e estudar os fatores que influenciam os índices de
saúde mental na infância possibilita que sejam desenvolvidos programas de intervenção focados no impacto e
prevenção de problemas de saúde mental nessa faixa etária, resultando, a longo prazo, em maiores índices de saúde
mental na população adulta.
¹Lucas Pereira dos Santos; ²Natalia Leandro de Almeida; ³Lucas Galdino Bandeira dos Santos; 4Emerson Diógenes de
Medeiros; 5Natanael Antônio dos Santos; 6Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros.
¹Graduando em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; ²Graduada em Psicologia pela Universidade
Federal da Paraíba – UFPB; ³Mestrando no Programa de Pós Graduação em Neuroengenharia no Instituto de
Neurociências de Natal; 4,6Doutor(a) e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB;
Professor(a) do Programa de Pós Graduação em Psicologia na Universidade Federal do Piauí; 5Doutor e Mestre em
Neurociências do Comportamento pela Universidade de São Paulo – USP; Professor titular no Programa de Pós
Graduação em Neurociências e Comportamento na Universidade Federal da Paraíba – UFPB.
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico severo marcado por sintomas positivos (delírios,
alucinações, pensamentos e comportamento desorganizados) e negativos (embotamento afetivo, alogia – falta de lógica,
avolição - incapacidade de tomar decisões, falta de motivação e anedonia – redução da capacidade de prazer). Na
esquizofrenia, a conectividade nas redes frontoparietal e inter-hemisféricas é diminuída, 2012) assim como a
conectividade anormal entre o córtex pré-frontal lateral dorsal (DLPFC) e a junção temporal parietal, formando assim
uma base para o uso da ETCC (Estimulação Elétrica Transcriana por Corrente Contínua) sobre alguns sintomas do
transtorno, particularmente os sintomas psicóticos. A ETCC é uma técnica de neuromodulação focal não invasiva que
envolve a aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade entre dois eletrodos, um ânodo e o outro cátodo, em
corrente contínua de 1-2mA que é aplicada entre os elétrodos, o seu tamanho é aproximadamente de 35 cm ².
OBJETIVO: Investigar os efeitos da ETCC em sintomas positivos e negativos de pacientes esquizofrênicos.
MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico piloto, aleatório, placebo-controlado, duplo cego, com delineamento de
medidas repetidas, onde os participantes, todos com diagnóstico de esquizofrenia responderam a todos os instrumentos
antes e após as sessões de ETCC, nas condições ativa (GE1) ou placebo (sham) (GE2). Contou-se com 10 pacientes que
foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos GE1 [N = 5; idade média 39,4 (9,55) ] e GE2 [N = 5; idade média
41,2 (7,29) ]. Foram utilizados os instrumentos, a saber: escala de sintomas positivos e negativos (PANSS), e escala de
Performance Pessoal e Social (PSP). As sessões de ETCC foram realizadas nas residências dos participantes. Este
procedimento seguiu-se por dez dias, excetuando-se finais de semanas, 20 minutos diários, corrente de 2mA.
RESULTADOS: Realizou-se neuromodulação excitatória, com ânodo, no córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo,
região entre PF1 e F3, e inibitória com o cátodo fixado na junção temporoparietal esquerda, região entre P3 e T3. Na
condição placebo a montagem foi idêntica, entretanto sem a emissão de corrente elétrica. Os resultados da PANSS
indicam que o GE1 após a intervenção (T2) apresenta maior pontuação comparada a sua linha de base e em T3 (follow-
up up / 1 mês após intervenção) retorna a pontuação inicial. Os participantes do GE2 diminuem a pontuação nos
momentos T2 e T3. O teste de Wilcoxon não apresenta diferença significativa entre os grupos em cada momento do
experimento, nem a ANOVA de Friedman na comparação intragrupo ao longo dos três momentos. No tocante a medida
PSP, o GE1 apresenta uma melhora em T2, mas volta a decrescer a pontuação em T3. O GE2 apresentou uma melhora
progressiva após intervenção. As pontuações dos grupos segundo o teste de Wilcoxon não diferem significativamente
em cada momento do experimento. Assim como ANOVA de Friedman não aponta diferença na análise intragrupo ao
1055
longo dos três momentos. CONCLUSÃO: As hipóteses previamente elaboradas não foram confirmadas, o que sugere a
necessidade de novos estudos com intuito de esclarecer melhor sobre os efeitos da técnica de estimulação nos sintomas
destes pacientes.
Pág.
¹Lucas Pereira dos Santos; 2Maria Isabele Ferreira; 3Jéssica Bruna Santana Silva; 4Michael Jackson de Oliveira
Andrade; 5Natanael Antônio dos Santos; 6Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros.
¹,²Graduandos em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; ³Doutoranda no Programa de Pós Graduação
em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB; 4Doutor e Mestre em Psicologia Social pela
Universidade Federal da Paraíba – UFPB; 5Doutor e Mestre em Neurociências do Comportamento pela Universidade de
São Paulo – USP; Professor titular no Programa de Pós Graduação em Neurociências e Comportamento na
Universidade Federal da Paraíba – UFPB; 6Doutora e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da
Paraíba – UFPB; Professora do Programa de Pós Graduação em Psicologia na Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Apesar de entender-se a sexualidade como um constructo social, que não tem um tempo exato para
se manifestar, mas que é construída ao longo das vivencias de um sujeito, vivemos em uma sociedade onde pessoas
deficientes são taxadas como incapazes de construírem uma relação afetiva-sexual. Por isso, pensar em um indivíduo
atípico, como o surdo, sendo homossexual é algo inadmissível e absurdo para os padrões de uma sociedade
heteronormativa. Além disso, os mesmos tendem a viver suas principais fases do desenvolvimento sem o auxílio de
informações, de comunicação e afeto que sanem suas indagações e os motivem a se aceitarem em sua condição de
expressão sexual, tanto nos ambientes familiares quanto nos educacionais e de saúde. Desse modo, a invisibilidade da
‘’voz’’ do surdo torna-se sua principal característica, contribuindo para que os mesmos optem por ocultar sua orientação
sexual, no intuito de garantir sua segurança pessoal, bem como forma de se proteger dos prejuízos sociais e psicológicos
presentes no seu cotidiano. OBJETIVO: Buscar através da literatura, compreender a afetação emocional que o duplo
preconceito, ser surdo e homossexual, causa nos indivíduos. E investigar se a vulnerabilidade social e emocional
contribui para o abuso sexual de pessoas surdas. MÉTODOS: Realizou-se buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual
em Saúde e Scielo, em junho de 2019. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2014 e 2019; na língua
portuguesa; que abordavam sobre a temática de interesse do presente trabalho. Utilizou-se os descritores: Surdez,
Sexualidade, Psicologia. RESULTADOS: Contou-se com uma amostra de 5 artigos que corroboram entre si em
quatros principais aspectos: o domínio de estereótipos sobre a inexistência de afeto-sexual em pessoas surdas por parte
de pessoas heteronormativas; o preconceito tanto por parte da deficiência física quanto da orientação sexual; o quão
esse mesmo grupo está suscetível a abusos sexuais devido a vulnerabilidade social em que se encontram; e o déficit na
educação sexual. No tocante à vida de indivíduos surdos, destaca-se que a falta de recursos materiais e informações que
orientem estes indivíduos sobre saúde sexual, a dificuldade em comunicar-se com a família e a invisibilidade social, os
sucumbem a experienciar situações desagradáveis como abusos e assédios sexuais, sendo estes na maioria das vezes,
disparadores para tal escolha sexual. Destarte, angústia e sofrimento emocional se fazem presentes na maior parte do
desenvolvimento dos mesmos, advindos do duplo preconceito em ter déficit orgânico e fazer uma escolha sexual
incomum. CONCLUSÃO: O acolhimento psicológico e o acompanhamento médico devem ser realizados de forma que
ajudem o indivíduo a se reconhecer em suas potencialidades, não reforçando o diagnóstico de um ser defeituoso.
Fomentando que a psicologia possui ferramentas potentes para ajudar um surdo a enfrentar problemas psicossociais e a
desenvolver sua subjetividade, bem como dar voz a este sujeito. Todavia, são poucos profissionais da saúde com
conhecimento em LIBRAS capazes de realizar uma psicoterapia ou anamnese completa. Além disso, a temática
homossexualidade ainda é muito negligenciada e os estudos sobre desenvolvimento atípico que investigam à orientação
afetivo-sexual de indivíduos homossexuais são escassos.
INTRODUÇÃO: Com a institucionalização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), mediante a lei
Nº 10.507 de 2002, instituiu-se a categoria de Agente Comunitário de Saúde (ACS) como profissional do Sistema
Único de Saúde (SUS) que é responsável por alinhar a comunidade ao sistema. Entretanto, o trabalho do ACS
apresenta-se precarizado e com condições exaustivas, de modo que o adoecimento laboral nesse grupo é apontado como
grave, em níveis tanto físicos quanto psicológicos. OBJETIVO: Assim, objetivou-se nesse estudo conhecer as
principais demandas dos ACSs da cidade. MÉTODOS: Trata-se de um trabalho qualitativo, exploratório e descritivo,
não probabilístico, a partir da existência de um estágio obrigatório de uma Instituição de Ensino Superior (IES). Do
total de 284 ACSs (oriundos dos 45 módulos existentes na cidade), 163 participaram de rodas de conversas (gravadas)
na perspectiva de grupos de discussão, em um total de 6 encontros, iniciando com uma pergunta disparadora como é a
rotina de trabalho de vocês? Optou-se por utilizar esse método para abstrair o autorelato dos mesmos através de
aspectos do cotidiano profissional do ACS na cidade – ressalta-se que se aplicou o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) aos ACSs de forma a garantir o sigilo ético dos dados elencados. Optou-se pelo trabalho com os
áudios oriundos dos encontros para a escuta coletiva dos mesmos, identificando-se, por meio das falas dos indivíduos,
as queixas mais relatadas de cada grupo de encontro, agrupando-as posteriormente em grau de semelhança nos eixos
das perguntas norteadoras dos encontros. RESULTADOS: A análise apontou que: as Relações Interpessoais e as
Condições de Trabalho são apontadas como deletérias e afetam diretamente no serviço e na saúde desses sujeitos,
podendo sentir-se motivados ou não para desempenhar suas funções; a flexibilização do trabalho apresenta-se inter-
relacionada com os aspectos positivos e negativos da atividade, reforçando seu impacto nas relações laborais – pois
quando esta se expressa na diminuição entre fronteiras da atividade laboral e do espaço da vida privada é considerada
negativa, o que sugere a necessidade de descrição de cargos de forma mais claras; a dificuldade de acesso para o
cuidado com a saúde desse trabalhador reforça o descontentamento com o trabalho (tal como a carência de
disponibilidade de EPIs (Equipamento de Proteção Individual). CONCLUSÃO: Assim, conclui-se que existe uma
necessidade de atenção para com as condições de trabalho vivenciadas pelos ACSs, pois o labor ocupa uma esfera
ampla para essa classe de trabalhadores e é essencial que a demanda de trabalho efetivo seja revista em um trabalho
conjunto entre entidades locais que possam dirimi-las (Sindicato, CEREST – Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador), pois o poder público necessita conhecer o cenário de desigualdade social (e.g. Violência) vivenciado
pelos trabalhadores e que legitima o discurso da humilhação social, pois o contato frequente com essas realidades acaba
gerando nos ACSs o sentimento de frustração e de incapacidade por não serem capazes de produzir uma mudança
imediata nas dificuldades dessas famílias, provocando uma absorção do sofrimento que levam a formas de adoecimento
1058
¹Antonio Rômulo Gabriel Simplício; ²Maria Suely Alves Costa; ³André Sousa Rocha; 4Bruno Alves Frota; 5Haline
Maria Parente Rodrigues; 6Antonio Mateus Bezerra de Sousa; 7Ana Raquel Cardoso Feijão.
¹,3,4,5,6,7Graduando(a) em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC, Campus Sobral; ²Doutora em
Psicologia Aplicada pela Universidade do Minho, Portugal.
¹Kyaya Gomes de Carvalho; ²Alice Frota Apolinário; ³Amanda Cristina de Oliveira Fonteles; 4Francisca Elane dos
Santos Araujo; 5André Sousa Rocha; 6Camilla Araújo Lopes Vieira.
1,2,3,4,5
Graduando em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral
6
Professora da Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral.
INTRODUÇÃO: Várias são as definições existentes para se caracterizar uma situação de vulnerabilidade social, dentre
elas está a ausência de acesso aos direitos básicos da pessoa humana, como moradia, saneamento básico, cuidado em
saúde, segurança, dentre vários outros. No contexto da maternidade, além do já mencionado, uma das principais
características é a falta de apoio socioemocional vindo do seu meio social e as dificuldades de acesso à informação e
serviços de acompanhamento e cuidado as gestantes. Todo esse contexto torna-se potente para o desenvolvimento de
sofrimento durante esse período tão delicado na vida da mulher. OBJETIVO: Conhecer mecanismos potentes de
cuidado para com as gestantes em situação de vulnerabilidade social. MÉTODOS: Este trabalho configura-se como
uma pesquisa qualitativa do tipo relato de experiência ocorrida no ano de 2018, desenvolvida na disciplina de Saúde
Pública II, que compõe a grade curricular do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral,
na ocasião, foi realizada uma entrevista semiestruturada com a profissional de Psicologia da Estratégia Trevo de Quatro
Folhas, na cidade de Sobral – Ceará, que cuida de gestantes, promovendo um acompanhamento mais intenso e
integrado, incluindo também gestantes em situação de vulnerabilidade social. RESULTADOS: A partir da entrevista,
nos foi relatado as principais ações que acontecem a fim de assistir as gestantes em situação de vulnerabilidade social,
em que essa condição pode culminar em risco gestacional tanto para a mãe quanto para a criança. Dessa forma, o Trevo
se estrutura através do fluxo de rede com as equipes de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir um
melhor acompanhamento do pré-natal das gestantes. Além disso, existe o pré-natal sigiloso no próprio serviço para as
mulheres que, por alguma razão, se sentem desconfortáveis em fazer o pré-natal na UBS. Ademais, existem as mães
sociais, que são mulheres que são contratadas pelo serviço para dar um suporte às mães que não possuem condições de
cuidarem da criança em seus primeiros dias de vida. CONCLUSÃO: Percebe-se a importância de ainda na formação
em Psicologia, conhecer os equipamentos de assistência e saúde disponíveis no município e como eles interagem em
rede e a partir desse contanto com o campo através da entrevista, compreende-se que o Trevo de Quatro Folhas é de
suma importância para garantir um suporte às gestantes em situação de vulnerabilidade social no município de Sobral
no Ceará.
INTRODUÇÃO: O uso do crack na gestação suscita uma gravidez de alto risco demandando uma atenção específica
no período gestacional e puerpério, pois ao tratar-se de uma gestação de risco supõe-se um segmento desfavorável para
a saúde materna e/ou do bebê. Este estudo torna-se relevante devido ao número elevado e crescente de mulheres em
idade reprodutiva fazendo uso de crack sendo importante enfatizar estudos que mostram que o uso abusivo de crack
pode fragilizar as relações familiares repercutindo no vínculo mãe/bebê. A vivência da maternidade e o estabelecimento
de vínculo podem ser geradores de autocuidado auxiliando no enfrentamento dos riscos fomentados pelo uso do crack.
OBJETIVO: Objetivou-se mostrar se o nascimento de um filho pode ser um fator protetivo para mães usuárias de
crack, possibilitando na redução de danos causados pelo uso da substância. MÉTODOS: Este estudo trata-se de uma
pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo através de consultas nas bases de dados SCIELO, BIREME, PUBMED,
CAPES, utilizando a plataforma Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) onde foram selecionados 33 artigos que
influenciaram a pesquisa. Utilizaram-se como critérios de inclusão artigos completos, na língua portuguesa e inglesa,
que seguem os descritores da pesquisa: Crack, Maternidade, Vínculo; que abordassem a temática em estudo
independente do método de pesquisa utilizado; descritos na íntegra e publicados no período de 2008–2018. Excluíram-
se 18 artigos que não tratavam especificamente de mães usuárias de crack e que não cumpriam os critérios de inclusão.
RESULTADOS: As mães usuárias de crack muitas vezes não atendem às expectativas sociais, vivenciam afetos
ambivalentes e contraditórios, além do sentimento de culpa sobre o que suas atitudes podem representar de riscos ao
bebê. Estudos apontam para o crescente número de mulheres em idade reprodutiva que fazem o uso abusivo do crack,
devido ao contexto de vulnerabilidade em que se encontram, associando o uso da substância com comportamentos
sexuais de risco. Mesmo diante dessa realidade, o nascimento de um filho pode ser um fator motivacional para o
enfrentamento protetivo de incitação, já que a mãe pode desenvolver um desejo de se manter abstinente do crack, além
de propiciar o fortalecimento do vínculo. Essa vivência materna como fator protetivo contribui para a promoção do
autocuidado dessas mães e deve ser analisada a partir do viés contextual, no qual se encontram, visto que o
estabelecimento de um vínculo familiar positivo pode ser potencializador na redução dos prejuízos gerados pelo uso do
crack. CONCLUSÃO: O nascimento de um filho pode ser fator protetivo significativo para mães usuárias de crack,
contribuindo para a diminuição da vulnerabilidade ocasionada pelo consumo da substância. A família pode ser outro
fator protetivo de estratégia de enfrentamento para redução de danos. Desta forma, pontua-se que tais fatores não podem
ser generalizados para todas essas mães, visto que existem outras variáveis a serem consideradas nesse processo.
Destaca-se também a necessidade e relevância do desenvolvimento de pesquisas que explorem sobre a vivência materna
em mães usuárias de crack e os efeitos positivos dessa experiência no enfrentamento dos danos ocasionados pelo uso do
crack.
1062
INTRODUÇÃO: A Psicologia deixa de ser apenas uma profissão liberal e passa, paulatinamente, a integrar o campo
da saúde pública gratuita, organizada pelo ordenamento jurídico pertinente, abrindo novos campos de trabalho para os
profissionais da área, em razão de uma relação diferenciada do psicólogo que atua no Sistema Único de Saúde brasileiro
(SUS). A problematização se evidencia sob o prisma paradigmático, no sentido em que se transita do conceito clínico
tradicional para uma situação fática em que a mutabilidade de uma psicologia comunitária, social, institucionalizada
enquanto direito no serviço público se constitui em dogma. OBJETIVO: O trabalho analisará a inserção do profissional
de psicologia no contexto da saúde pública e o preparo do profissional para este campo específico. MÉTODOS: O
presente estudo é uma pesquisa bibliográfica, com uma abordagem qualitativa no sentido de elencar um apanhado
histórico da psicologia com enfoque especial em sua estruturação no Brasil e seu contexto na saúde publica.
RESULTADOS: Por estar em construção, esta nova fase da psicologia, em especial na atuação do psicólogo nas
UBS’s, vê surgir novas hipótese de atuação na parte de gestão destas unidades ou um trabalho também institucional,
onde dentro das políticas públicas podemos buscar uma delimitação da atuação do profissional da psicologia podendo
atender a real demanda da população que busca esse serviço. CONCLUSÃO: O psicólogo na saúde publica se faz cada
vez mais presente a ainda possui muitos campos a se desenvolver se tratar de uma demanda que não tende a se exaurir.
Porém, em termos quantitativos e estruturais os ventos das mudanças já se fazem presentes no cotidiano da população e
no exercício regular da atividade da psicologia e não existem temores de retrocessos, embora as reclamações por falta
de recursos e conscientização, em especial mesmo dos psicólogos, face suas novas responsabilidades estejam
fortemente presentes.
1063
Pág.
UM ESTUDO SOBRE ESTRESSE OCUPACIONAL EM PSICÓLOGOS HOSPITALARES EM UMA
CIDADE NO CEARÁ
1
Alana Rocha Gomes Lopes; 2Ana Karine Sousa Cavalcante.
¹Graduada em psicologia pela Universidade Federal do Ceará, Pós graduanda em Saúde Mental; ²Graduada em
psicologia pela Universidade Federal do Ceará, Mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza.
INTRODUÇÃO: A conjuntura vigente do mercado de trabalho apresenta traços da globalização e como consequência
desse cenário, nos deparamos com um ambiente de trabalho mais competitivo, com predominância do medo, tensão,
ritmo de trabalho cada vez mais acelerados e demandas por novas habilidades intelectuais. O profissional de psicologia
no campo hospitalar se depara com os limites da relação entre demanda e tempo; hierarquia e comunicação com a
equipe; eficiência no trabalho e estabilidade emocional. Essa disparidade nos apresenta os desafios da atuação na
atenção terciária a saúde. OBJETIVO: Compreender se as condições de trabalho de psicólogos hospitalares da cidade
de Sobral- CE podem desencadear situações de estresse ocupacional. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva
e exploratória, de abordagem qualitativa. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados a entrevista
semiestruturada abordando temas relacionados ao campo de atuação, dificuldades encontradas, equipe
multiprofissional, eventos estressores e estratégias de enfrentamento. Participaram da pesquisa três psicólogos
hospitalares atuantes na área, na qual a entrevista foi aplicada em local acordado. No entanto, não houve inserção dos
pesquisadores em nenhuma instituição. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin.
RESULTADOS: Os resultados da pesquisa indicaram fatores estressores relacionados ao ambiente de trabalho do
psicólogo hospitalar. Evidenciou o excesso de demandas, a elevada responsabilidade, a dificuldade dos profissionais da
equipe multiprofissional em compreender o trabalho do psicólogo. Tais fatores estão associados à vivência no ambiente
hospitalar e os recursos de enfrentamento que cada profissional utiliza. CONCLUSÃO: Com efeito, tal evidência pode
contribuir para o entendimento de fatores que estimulam ou inibem a produtividade e engajamento desses sujeitos no
seu campo de trabalho. Esses resultados enfatizam a importância de novas pesquisas abrangendo uma amostra de
profissionais maior e possibilidade de aplicação e validação de escalas.
¹Alana Rocha Gomes Lopes; ²Ana Beatriz Albuquerque Almeida Martins; ³Izabella de Carvalho e Silva; 4Raiza Ribeiro
de Souza e Vasconcelos.
¹Pós graduanda em Saúde Mental; ²Mestre em Saúde da Família; ³Especialista em Saúde Mental; 4Mestre em Saúde da
Família.
INTRODUÇÃO: No nosso contexto social, os temas relacionados à morte e sofrimento psíquico tendem a ser
negligenciados, o que favorece com que as pessoas em sofrimento tenham dificuldades expressar suas questões e buscar
suporte profissional. O trabalho do psicólogo inserido na saúde é romper os padrões sociais que sustentam a negação do
sofrimento psíquico, através de intervenções em seu cotidiano de trabalho ou na elaboração de política públicas de
saúde. O ambiente hospitalar possibilita ao psicólogo acesso a indivíduos que ingressam a instituição por tentativa de
suicídio e direcionamento a rede de assistência à saúde mental. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo
descrever uma intervenção psicológica realizada por psicólogos num hospital público em Sobral, com pacientes que
tentaram suicídio, sua rede de apoio familiar e os profissionais do serviço. MÉTODOS: O presente estudo se baseia em
um relato de experiencia de caráter exploratório, de cunho qualitativo. O relato foi fundamentado na atuação do serviço
de psicologia de um hospital em Sobral em um período de 5 anos de exercício em unidade de emergência adulto e
pediátrica. Dessa forma, o psicólogo faz abordagem ao paciente utilizando a escuta qualificada, com o objetivo de
acolher o sofrimento e questões psicológicas relacionadas à tentativa. A família também é acolhida, são pontuadas
questões como a desmistificação e esclarecimentos sobre o suicídio, além dos cuidados necessários. A rede de saúde do
município do paciente é acionada através de encaminhamentos e/ou contato direto entre profissionais. O trabalho do
psicólogo se estende a equipe profissional, trabalhando através de treinamentos os temas relevantes sobre suicídio e as
posturas profissionais necessárias para o acolhimento do paciente. RESULTADOS: Os pacientes que adentram por
tentativa de suicídio estão em situação de intenso sofrimento psíquico, o atendimento favorece a expressão e
reorganização dessas questões emocionais, além de contribuir para a inserção do sujeito na rede de assistência do
município de origem. No trabalho com as famílias, o psicólogo estimula o fortalecimento da rede de apoio do paciente,
uma vez que favorece a compreensão da família acerca do problema. Com relação às atividades com os profissionais,
temos como resultados as reflexões do acerca do suicídio, além do maior contato da equipe multiprofissional com o
serviço de psicologia. CONCLUSÃO: A qualidade do acolhimento no serviço de saúde pode determinar que o paciente
aceite e dê continuidade ao seu acompanhamento. O atendimento dos profissionais que recebem o paciente também é
importante para reorganização psíquica do paciente, desse modo, faz-se necessário que as formações incorporem
espaços de diálogo e as políticas públicas de saúde favoreçam a inserção do paciente na rede de atenção.
¹Francisca Pereira dos Santos; ²Francisco Leonildo Pereira da Silva; ²Davi de Sousa Araujo; ³Lucimar Pereira dos
Santos Junior.
¹Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário Uninassau Parnaíba; ²Acadêmicos de Psicologia pelo Centro
Universitário Uninassau Parnaíba; ³Nutricionista formado pelo Centro Universitário Uninassau Parnaíba.
INTRODUÇÃO: Desde o seu primórdio, a psicologia trabalhava diretamente com distúrbios e adoecimento psíquico.
Contudo, com o desenvolvimento da psicologia enquanto ciência, observou-se a necessidade de elaborar estudos sobre
emoções e aspectos positivos dos indivíduos. A Psicologia Positiva em território nacional passou a ganhar força com a
criação da Associação de Psicologia Positiva da América Latina (APPAL) em 2010 e a realização da 1ª Conferência
Brasileira de Psicologia Positiva no Rio de Janeiro, em 2011. OBJETIVOS: O seguinte trabalho apresenta como
objetivo principal analisar de que forma a Psicologia Positiva se apresenta como enfrentamento ao adoecimento
contemporâneo da sociedade. MÉTODOS: A referida pesquisa bibliográfica fez uso de plataformas de pesquisa como
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online
(SCIELO) e Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC). Mirian Rodrigues (2015) e Alejandro Adler
(2017) foram autores base para os resultados. As obras referentes a atualidade da perspectiva estudada variam entre
2014 e 2018. RESULTADOS: Um dos pioneiros na Psicologia Positiva, Martin Seligman, acreditava que a psicologia
enquanto ciência poderia avançar a perspectiva única de enfrentar aspectos patológicos. Nesse contexto, pesquisas
foram sendo elaboradas com foco em aspectos como criatividade, gratidão, felicidade, dentre outras. O artigo Positive
Psychology: an Introduction, de Seligman e Csikszentmihalyi, trouxe contribuições experienciais dos autores de como
chegaram à conclusão de que o desenvolvimento de potencialidades e habilidades podem ser tão eficazes quanto a
correção em indivíduos. Pode-se fazer uso da Psicologia Positiva em âmbitos como o escolar, clínico e organizacional.
Uma educação baseada em aspectos positivos do ser humano se apresenta como uma forte resistência ao atual caráter
disfuncional e facilitador de adoecimento da sociedade. Estudos apontam que o desenvolvimento de características
pessoais positivas podem tornar pessoas mais funcionais em nível pessoal e laboral. As forças pessoais se apresentam
como reforçadores de emoções positivas como felicidade e engajamento. Fala-se sobre um sistema de defesa emocional,
ponto que pode ser adquirido com a utilização da psicologia positiva. O treinamento constante de emoções positivas
corroboram em habilidades sociais e cognitivas mais acuradas. CONCLUSÃO: Muitos autores destacam as
contribuições da Psicologia Positiva para este novo século através do enfoque em pesquisas e intervenções voltadas
para os aspectos sadios do desenvolvimento humano. Nesse âmbito, pode-se entender que o movimento da psicologia
positiva tem fortalecido a discussão não só da cura e do tratamento de doenças, mas também na promoção e na
prevenção da saúde, pois visa atuar para promover o bem-estar das pessoas. Para tanto, sugere-se a inserção de temas
sobre o campo da psicologia positiva no currículo acadêmico de formação do psicólogo, pois ainda prevalece o ensino
pautado no processo saúde-doença e dessa forma, acredita-se que iria contribuir para o avanço cientifico da psicologia
positiva e também para o planejamento de ações em saúde publica com foco nos aspectos sadios do desenvolvimento
relacionados à promoção e prevenção em saúde.
1066
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um grave transtorno mental que atinge cerca de 21 milhões de pessoas no mundo,
dos quais, aproximadamente, 2 milhões pertencem a população brasileira. Tal transtorno é caracterizado por distorções
no pensamento, nas percepções, nas emoções, na linguagem e no comportamento, podendo gerar delírios (crenças ou
suspeitas errôneas insistentes) e alucinações (ouvir, observar ou perceber algo inexistente). Apesar das investigações
não constatarem um fator isolado nas causas da doença, acredita-se que a manifestação esteja ligada a questões
genéticas e diversos fatores ambientais. Dentre os tratamentos já existentes e comprovados como apropriados, destaca-
se o uso de medicamentos e o acompanhamento psicológico ao longo de toda a vida. No entanto, pesquisadores têm
inovado ao desenvolverem outros meios de tratamento através das células-tronco, também denominadas de células
fonte, que são um tipo especifico de células capazes de originar outras mais, tendo a importante função de reposição
celular e regeneração tecidual. OBJETIVO: Tendo em vista o alarmante número de indivíduos portadores do
transtorno de esquizofrenia e os danos causados pelo mesmo, o presente estudo tem por objetivo contribuir ao verificar
evidências de tratamentos que utilizam células-tronco em camundongos, levando em consideração que em comparação
a medicalização padrão e a psicoterapia, são inovadores e pouco discutidas. MÉTODOS: A atual pesquisa trata-se de
uma revisão bibliográfica elaborada através de buscas nos bancos de dados Pepsic, PubMed e Scielo, utilizando os
descritores (1) esquizofrenia, (2) tratamento e (3) células-tronco. Foram incluídos os artigos que melhor abordavam o
tema proposto tendo enfoque em obras publicadas nos últimos cinco anos, e excluídos os textos que tratavam o assunto
a partir de outra perspectiva, diferente da modalidade de estudos científicos. No total, foram identificados 101 artigos e
permaneceram 19 fontes para a atual revisão. RESULTADOS: Foram encontradas evidências através de experimentos
científicos de que ao injetar células-tronco no hipocampo de camundongos com alterações cerebrais, ocorreu a
restauração do funcionamento regular do cérebro. O resultado do transplante celular nestes camundongos foi a possível
cura permanente. Outra tentativa encontrada foi através da reprogramação da célula embrionária como um neurônio. Ao
alterar esse tipo de célula da pele em outra que possui capacidade de gerar tecidos, ocorrem maiores possibilidades de
experiências terapêuticas. Além disso, ao utilizar as células reprogramadas os riscos de rejeição do organismo são
menores. Indivíduos com esquizofrenia possuem a falta de células interneurons. Tais células agem com o sistema de
dopamina e com o hipocampo, desempenhando forte função na aprendizagem, na memória e nas funções executivas.
CONCLUSÃO: Através deste estudo foi possível compreender que existem análises científicas envolvendo
tratamentos para a esquizofrenia utilizando células-tronco, porém, ainda são pesquisas experimentais envolvendo
animais, especificamente os camundongos. Tendo em vista os benefícios das células-tronco, faz-se necessário o
1067
desenvolvimento de novas pesquisas na área, no intuito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos
pacientes. Além disso, é preciso realizar investigações para entender os mecanismos moleculares da doença e assim
desenvolver novas formas de tratamento.
Pág.
INTRODUÇÃO: A saúde constitui um processo ativo influenciado por várias condições que são determinantes da
situação de saúde dos trabalhadores, colaborando tanto como fonte de realização quanto como elemento patológico. O
adoecimento de profissionais do setor de Saúde está cada vez maior na situação dos serviços, constituindo-se uma das
causas de afastamento no trabalho, em decorrência de prejuízos psíquicos e físicos, influenciando na qualidade de vida
do trabalhador. Podendo provocar ruptura em suas vidas, perda de identidade profissional e isolamento social. Essa
situação tem sido apontada como possível explicação para a alta prevalência de transtornos mentais entre trabalhadores
de saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais chamados menores atingem 30% dos
trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves, cerca de 5% a 10%. OBJETIVO: Buscar referências
científicas (artigos, teses, livros etc.) que proporcione identificar os principais fatores que desencadeiam o adoecimento
metal dos profissionais de saúde. Pois o aparecimento e agravamento destes fatores, leva ao transtorno metal, e constituí
um problema coletivo e organizacional de saúde pública. Haja vista que é uma das principais causas de afastamento por
atestados e licenças médicas do trabalho, influenciando na qualidade de vida do trabalhador, e consequentemente dos
pacientes. MÉTODOS: Trata-se de uma Pesquisa Bibliográfica que avaliou artigos científicos disponíveis nas
plataformas digitais de saúde no período de dez anos, entre 2009 a 2019. Utilizou-se os descritores de saúde: “Saúde
Mental” e “Trabalhadores de saúde” para realizar a busca. Como critério de inclusão utilizou-se: artigo completo em
língua portuguesa. Como critério de exclusão: artigos que não respondiam ao questionamento do objetivo. Houve
análise dos resultados destes artigos para chegar à resposta ao questionamento do objetivo deste trabalho.
RESULTADOS: Foram analisados 101 artigos completos, destes apenas 18 (cerca de 18%), tratam do adoecimento dos
profissionais de saúde e somente 8 (cerca de 8%) respondiam ao questionamento do objetivo. Dentre os fatores
desencadeantes citados temos: sobrecarga do serviço, excesso de atividades com esforços contínuos, ambiente que
levam ao estresse, incerteza no serviço, precárias condições de trabalho e ausência de apoio financeiro, contexto hostil,
de excessivas responsabilidades, pouco tempo para planejamento, severas cobranças de resoluções, insatisfação com a
profissão, desprestígio profissional, baixa remuneração, duplas jornadas diárias, dificuldades de convivência entre a
equipe, alta demanda psicológica, a exposição a agentes tóxicos, a altos níveis de ruído, a situações de risco à
integridade física, como, por exemplo, trabalho com compostos explosivos ou sujeitos a assaltos e sequestros,
sofrimento pelo contato direto com desigualdade social e dificuldades na busca de atenção às necessidades de saúde.
CONCLUSÃO: Torna-se de suma importância o acolhimento ao sofrimento mental de profissionais, pois é notório o
estresse excessivo na equipe de saúde, a exaustão emocional e física levando-os ao consumo de drogas, a sofrerem
1068
acidentes de trabalho, à incapacidade para o trabalho, ao afastamento do trabalho por tempo prolongado e à exclusão do
mercado de trabalho, resultando em grandes custos ao Estado e à sociedade. Este trabalho será utilizado para Pesquisa
de campo com mesmo tema.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental, Trabalhadores de saúde.
Pág.
O SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO COMO PROMOTOR DA REINSERÇÃO SOCIAL: REVISÃO
DE LITERATURA
1
Cleidiane Maria Sales de Brito; 2Anna Karolinne de Oliveira Silva; 3Larissa Alves de Araújo Lima; 4Maria do
Livramento Fortes Figueiredo; 5Claudete Ferreira de Souza Monteiro; 6Aline Maria Dourado Rodrigues; 7David
Clarindo de Brito Neto.
1,3
Doutorandas em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; ²Graduada em Enfermagem pela UFPI; 4,
5
Docentes do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UFPI; 6Médica veterinária pela UFPI; 7Graduado em
Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí.
INTRODUÇÃO: A Reforma Psiquiátrica envolve mudanças sociais, psicológicas, políticas e culturais na busca de um
novo olhar ao indivíduo em sofrimento psíquico que antes era isolado e excluído da sociedade. Para atender a esta
reforma, as Residências Terapêuticas surgiram como moradias inseridas na sociedade para abrigar pessoas com
transtorno mental grave, egressos de longa internação em hospitais psiquiátricos e que não possuem vínculos familiares
ou que não que não tem suporte social suficiente para uma moradia adequada. OBJETIVO: verificar o que a literatura
mostra sobre a atuação dos serviços residenciais terapêuticos na reinserção social. MÉTODOS: trata-se de uma revisão
bibliográfica realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde e Periódicos da CAPES abrangendo as bases de
dados: Scientific Electronic Library Online, Biblioteca Regional de Medicina, Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde, durante período de setembro a outubro de 2018. A pergunta norteadora deste estudo foi: “Quais
atividades são desenvolvidas pelas residências terapêuticas para promover a ressocialização dos pacientes com
transtorno mental?”. RESULTADOS: As residências terapêuticas permitem um convívio harmonioso entre os
moradores, os quais devem aprender a respeitar uns aos outros, obedecer às regras e rotinas de cada moradia, bem como
aos horários de cada dinâmica proposta. Entre as atividades desenvolvidas destacou-se nos estudos: organização da
moradia com a realização dos afazeres domésticos, da higiene pessoal e auto-cuidado com suas medicações,
participação nas missas das comunidades, idas a salões de beleza, teatro, realização de passeios a locais públicos e
turísticos, além, de visitarem seus familiares e receberem visitas destes. Deixa-se registrado, que nas residências
terapêuticas há profissionais treinados para realizar a vigilância, orientar e intervir, caso haja necessidade, com esses
pacientes. CONCLUSÃO: Os estudos mostraram que as residências terapêuticas são ferramentas que, de fato,
promovem a ressocialização dos pacientes por meio de atividades simples que os moradores voltam a realizar, e que
essas atividades melhoram consideravelmente a saúde mental e auto-estima.
INTRODUÇÃO: Dialogar acerca da agressividade e da raiva pode ser considerado um desafio, tendo em vista que tais
termos receberam ao longo da história uma conotação negativa associada à destrutividade e ao caos social. No entanto,
se partirmos de um olhar através da evolução das espécies, podemos perceber que a agressividade sempre esteve
presente nos organismos vivos, sendo uma fonte de ação, aquilo que nos "move em direção a", que impulsiona o ser na
busca de suas satisfações. Instigados através de leituras prévias e vivências com a Psicologia Corporal que, desde seus
primórdios, luta pela libertação emocional do indivíduo através do uso terapêutico de movimentos, exercícios e técnicas
que se manifestam no corpo, bem como a percepção de que ainda nos primeiros anos de vida somos ensinados e
cobrados a controlar nossa raiva e a agressividade, surgiu o interesse que fomentou esta pesquisa. OBJETIVO:
Compreender o significado e o papel da agressividade e da raiva sob a égide da Análise Bioenergética através de
estudos encontrados na literatura. MÉTODOS: O presente estudo é em uma revisão narrativa da literatura, que
focalizou as buscas por estudos acerca da temática tanto na visão da Psicologia Corporal quanto da Biologia e da teoria
reichiana. As referências foram coletadas a partir de bases de dados: Scielo, Bireme, BVS Psi, Google Acadêmico,
Periódicos da CAPES e sites de publicações acerca da Psicoterapia Bioenergética, tais como Centro Reichiano,
Libertas, Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética - SOBAB, Instituto Brasileiro de Biossíntese, Instituto de
Análise Bioenergética de São Paulo e site da Federação Latino-Americana de Análise Bioenergética - FLAAB.
Utilizou-se também de pesquisas em livros e revistas impressas sobre o tema a partir de biblioteca pessoal. Os
descritores utilizados foram: agressividade, raiva, análise bioenergética e psicologia corporal. Foram utilizadas 22
referências. RESULTADOS: Partindo-se do ponto de vista biológico, a agressividade tornou-se um fator evolutivo de
singular importância para aqueles animais que desejavam perpetuar suas espécies. Nenhum animal conseguiria
sobreviver sem o impulso agressivo. Essa ideia é corroborada com estudos da Análise Bioenergética, desde Reich a
Lowen, que consideram o homem, enquanto ser somatopsíquico, utiliza-se da raiva e agressividade como movimento
para buscar a energia necessária à vida ou, ainda melhor descrevendo, como uma própria forma de expressão vital.
Percebeu-se que apenas desenvolvendo nossa capacidade de agredir podemos sair de uma situação, enquanto humanos,
de biossistemas frágeis e dependentes que buscam compensar carências e frustrações através de dinâmicas violentas e
sadomasoquistas para nos tornarmos seres saudáveis, onde a destrutividade não encontre justificação para existência.
CONCLUSÃO: Pode-se considerar a partir da pesquisa que tentativas de retenção da raiva e da agressividade, ao
contrário do que se pensa, em especial no senso comum, apenas colaboram para o desenvolvimento de sujeitos
dependentes, enfraquecidos, submissos, encouraçados e incapacitados de movimentar-se pela vida. Quanto à temática
compreende-se também uma necessidade de pesquisas mais recentes que deem maior subsídios à Análise Bioenergética
1070
INTRODUÇÃO: São diversos os diagnósticos por câncer na atualidade e seus tratamentos variam de acordo com os
tipos de tumores, origem das células em desenvolvimento, estágio de evolução e a história do adoecimento de cada
indivíduo. No tratamento oncológico pode ser encontrada uma rede de profissionais variados que atuam de forma
multidisciplinar e que conferem grande importância para o cuidado aos pacientes que sofrem dessa patologia tão
complexa que atinge suas funções orgânicas e psíquicas, ou seja, toda sua integralidade como sujeito. O presente estudo
trata-se de um relado de experiência da atuação multiprofissional de residentes em saúde numa unidade de internação
destinada ao tratamento de pacientes oncológicos num hospital que oferece serviço de média e alta complexidade, o
Hospital Universitário do Piauí (HUPI). OBJETIVO: Tem como objetivo compreender a importância do atendimento
multiprofissional de residentes no tratamento oncológico de pacientes internados em um Hospital Universitário.
MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas de anamneses, acolhimentos, escutas qualificadas, discussões de casos,
interconsultas entre os profissionais responsáveis pelo tratamento oncológico e intervenções aos pacientes de acordo
com cada área de atuação dos residentes, sendo elas: enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição e farmácia.
RESULTADOS: Observou-se que a atuação multiprofissional mostrou-se como ferramenta para estreitamento de
vínculo e conhecimento global sobre as necessidades dos pacientes oncológicos, com resultados no atendimento e
tratamento que repercutem em sua qualidade de vida e suas singularidades em variados aspectos, tais como a melhora
da dor, a adaptação da alimentação, ampliação e autonomia dos movimentos e fortalecimento de estratégias
psicológicas para o enfrentamento do adoecimento. CONCLUSÃO: Percebem-se repercussões positivas nos aspectos
físicos e emocionais decorrentes da assistência prestada aos pacientes e seus familiares que foram atendidos pelo grupo
de residentes multiprofissionais, aqueles se mostraram com comportamentos mais ativos frente ao processo de
hospitalização e com formas de enfrentamento mais adaptativas para lidar com o adoecimento. Houve um ganho
considerável por parte dos profissionais residentes uma vez que a carga horária estendida no hospital possibilitou, além
da oportunidade de contato e conhecimento maior sobre o paciente, a troca de informações e aprendizados entre as áreas
da residência multiprofissional, agregando em suas posturas e desempenhos profissionais, possibilitando uma visão
mais integrada do paciente e formas de intervenções conjuntas satisfatórias.
1071
INTRODUÇÃO: Em 1970 começaram os movimentos de controle do tabagismo no Brasil. Sendo criado pelo Instituto
Nacional do Câncer, em 1986, o Programa Nacional de Combate ao Fumo com o objetivo de diminuir a prevalência de
fumantes, assim como a morbimortalidade relacionada ao consumo do produto. O Programa de Tratamento do
Tabagismo (PTT) no Hospital Universitário na Universidade Federal do Piauí foi implantado em 2007. Funcionando
através da Pró-Reitoria de Extensão (PREX) em 2008, voltando a funcionar no ambulatório do HU em 2013. O PTT-
HU/UFPI tem sua base no Plano Global de Controle ao Tabagismo no Brasil da Coordenação Nacional de Controle do
Tabagismo e Prevenção do Câncer (INCA/Contapp), está inserido na rede de saúde sob a Fundação Municipal de Saúde
(FMS), por meio da Coordenação Municipal do Tabagismo e da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) e Coordenação
de Atenção a Saúde do Adulto e Idoso, compondo a rede de atenção ao fumante. O tratamento segue a abordagem
cognitivo comportamental aliada ao apoio medicamentoso, este quando se faz necessário. A demanda é espontânea, o
paciente passa por triagem e atendimento médico para uma avaliação clínica antes do início do tratamento. Após as
triagens formam-se grupos de 12 a 15 indivíduos; no primeiro mês são 5 sessões semanais (uma prévia e quatro
estruturadas), no segundo, 2 sessões quinzenais, e a partir do terceiro, ocorre 1 sessão mensal até atingir um ano de
tratamento. A equipe possui um papel ativo ao longo do ano, buscando ajudar os pacientes a manter o interesse no
tratamento. OBJETIVO: Relatar a experiência das psicólogas residentes junto ao Programa de Tratamento do
Tabagismo HU/UFPI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, por meio de relato de experiência da inserção das
residentes no acompanhamento dos grupos do PTT no HU/UFPI, de março a agosto de 2019. RESULTADOS: O
período de inserção das residentes proporcionou o acompanhamento da mudança do hábito de fumar dos pacientes, ao
longo do primeiro mês do tratamento alguns conseguem diminuir a quantidade diária de cigarro até a parada, outros
apresentam dificuldades, mas continuam tentando, às vezes ocorrendo a mudança para um novo grupo. Ao longo das
sessões o grupo desenvolve o papel de suporte para seus participantes, juntamente com as orientações dos técnicos do
programa e a ajuda mútua, eles aprendem a lidar com as dificuldades que se apresentam e impedem a parada. Foi
percebido que fazer parte do grupo proporciona motivação ao paciente, melhora na autoestima e boa adesão ao
tratamento. CONCLUSÃO: A experiência proporcionou o desenvolvimento de habilidades para manejo e escuta
qualificada de grupos. Conclui-se que o programa de tratamento do tabagismo colabora no desenvolvimento de
indivíduos ativos em seus processos de autocuidado, tendo como início, a busca para mudar o hábito de fumar.
INTRODUÇÃO: A Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas
diferentes formas farmacêuticas que visam curar ou prevenir doenças. É muito utilizada pela população para tratamento
de enfermidades em crianças, o que demanda cautela devido à imaturidade fisiológica apresentada, podendo gerar
alterações na capacidade de absorção, metabolização e excreção dos fármacos. OBJETIVO: Analisar na literatura o
uso de plantas medicinais na saúde da criança, bem como sua inserção na prática integrativa do cuidar. MÉTODOS:
Trata-se de uma revisão integrativa dos artigos indexados nas bases de dados eletrônicos SciELO, LILACS, Scholar
Google, no período de 2015 a 2018, com os descritores: Plantas medicinais, fitoterapia e saúde da criança, no qual dos
12 artigos encontrados resultou em 5 estudos. A pergunta norteadora da pesquisa foi: O que consta na literatura
disponível sobre o uso de plantas medicinais na saúde da criança? RESULTADOS: Dentre os artigos selecionados
cincos artigos foram explorados em duas categorias: Conhecimento popular do uso de plantas medicinais: origem e
transmissão na qual salienta que esse saber é perpassado entre gerações, com os primeiros contatos ocorrendo na
infância geralmente por uma figura feminina, bem como são utilizados por livre iniciativa o que revela um
conhecimento empírico na utilização dessas plantas; Frequência e uso cotidiano das plantas medicinais na saúde da
criança em que se observa o uso costumeiro na reabilitação e prevenção que surgem durante o processo saúde-doença e
um maior manejo de plantas medicinais motivados por problemas relacionados ao sistema respiratório CONCLUSÃO:
O conhecimento tem suas origens e transmissão vinculadas à herança cultural, muitas vezes resultando em ações
empíricas, ausentes de bases cientificas, posologias ou até mesmo em uso indiscriminado e sem orientações. Para isso é
necessário um olhar mais atento a cerca da temática.
INTRODUÇÃO: O uso de plantas medicinais é uma arte que acompanha o ser humano desde os primórdios da
civilização, sendo fundamentada no acúmulo de informações repassadas oralmente através de sucessivas gerações.
Ao longo dos séculos, os produtos de origem vegetal constituíram a base para tratamento de diferentes doenças em
todo o mundo. Neste sentido, a população brasileira, de um modo geral, guarda um saber significativo a respeito de
métodos alternativos de cura das doenças mais frequentes. As comunidades tradicionais possuem uma maior
bagagem sobre o assunto, todavia sofre ameaça constante devido à influência direta da indústria farmacêutica e
pelo desinteresse dos jovens da comunidade, interrompendo assim, o processo de transmissão do saber entre as
gerações. OBJETIVO: Neste contexto, este estudo objetivou-se compreender as formas de utilização das plantas
medicinais na comunidade Olho d´água dos Paulinos, localizada no município de Pedro II, Piauí, composta por 69
famílias. MÉTODOS: Os respondentes foram selecionados através da técnica intencional. Foram realizadas
entrevistas individuais freelisting com 60 pessoas de ambos os sexos, com idade entre 10 e 76 anos, entre estes o ancião
(curandeiro), para listarem livremente as plantas medicinais que conheciam ou de que tinham ouvido falar.
Realizou-se também entrevistas individuais semiestruturadas com o agente comunitário de saúde da comunidade.
RESULTADOS: Através das técnicas de pesquisa etnobotânica foram obtidos os seguintes resultados: o curandeiro
entrevistado, juntamente com os 60 entrevistados, apresentaram 32 espécies de plantas medicinais, utilizadas no
tratamento de 63 doenças, de acordo com as categorias da etnomedicina local. Cerca de 20 espécies de plantas
medicinais são de conhecimento comum entre o curandeiro e a comunidade tais como: cidreira quebra pedra e
boldo. O agente da saúde apresentou 12 espécies de plantas medicinais que conhece e salienta que as principais
doenças que ocorre no Olho d´água dos Paulinos são comuns, tais como: gripe, resfriado, diarreia e a pneumonia.
As partes das plantas mais utilizadas são as folhas (45,5%), as cascas (27,5%) e as raízes (9%) utilizadas
essencialmente na maioria das vezes como infusão, tinturas e garrafadas. As principais vias de aplicação são orais e
tópicas e maioria das receitas não têm dosagens bem definidas. CONCLUSÃO: Espera-se com este trabalho
contribuir para o registo e valorização dos saberes e práticas relacionadas com a utilização tradicional dos
recursos naturais na comunidade Olho d´água dos Paulinos e sua preservação para as futuras gerações. O que se
percebe é que vários fatores contribuem para que haja perda de espécies de valor terapêutico e informações nelas
contidas, devido o a fragmentação de conhecimento das pessoas mais idosa, para os membros mais jovens,
provavelmente devido às alterações antrópicas pelas novas formas de apropriação e uso da terra e a expansão da
medicina ocidental. Estes fatores demonstram que estudos desta natureza devem ser incentivados, possibilitando a
exploração e melhor aproveitamento, dando subsídios para implantação de programas de saúde mais adaptados à
1074
realidade cultural das comunidades rurais, como também, a valorização do uso das plantas com caráter terapêutico
e valorização do saber tradicional.
Pág.
INTRODUÇÃO: Atualmente o Sistema Único de Saúde mostrou-se favorável a utilização de recursos terapêuticos que
sejam mais eficazes em muitas das instâncias de tratamento e economicamente mais acessíveis. Principalmente, no que
se refere às Práticas Integrativas e Complementares (PIC). A literatura tem demostrado os efeitos positivos do alho
sobre a hipertensão arterial. O alho age na hipertensão exercendo um efeito dilatador, tanto pela liberação de óxido
nítrico, quanto pelo aumento da adenosina disponível, contribuindo para o mecanismo hipotensor, podendo-se
considerar o alho um forte aliado no tratamento desta patologia. OBJETIVO: Verificar nas produções científicas
disponíveis os efeitos do extrato de alho em indivíduos hipertensos. MÉTODO: O presente estudo trata-se de uma
pesquisa bibliográfica do tipo Revisão Integrativa da literatura. Foi utilizada para a geração da questão norteadora desta
revisão integrativa da literatura: “Quais evidências científicas recomendam para o controle da pressão arterial o uso de
extrato de alho em indivíduos hipertensos? ”. Para a localização dos estudos que respondessem à pergunta de pesquisa,
utilizou-se descritores indexados e não indexados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores foram
obtidos a partir do Medical Subject Headings (MESH), dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos títulos
Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Ao final oito artigos atenderam a questão
norteadora e foram adicionados ao estudo. RESULTADOS: Os oito estudos incluídos nesta revisão estavam no idioma
inglês (8/100%). A maioria das publicações foram concentradas entre os anos de 2009 a 2015. Em relação à natureza do
estudo, foram encontradas revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados, estudos com altos níveis de
evidências. A principal linha de pesquisa investigada nessa temática versou sobre os benefícios do extrato de alho no
controle da pressão arterial. Estudos mostram que o uso do alho em pacientes com hipertensão é capaz de reduzir a
pressão arterial, principalmente a PAS (pressão arterial sistólica). Observou-se que o consumo de vegetais allium como
alho e cebola em uma quantidade significativa foram associados a um menor risco de hipertensão arterial e disfunções
renais reduzindo as chances de complicações cardiovasculares decorrentes da Hipertensão Arterial Sistêmica. Estudos
mostram que por ter efeito hipotensor o alho assim como os derivados do mesmo grupo que o compõem (vegetais
allium) podem contribuir de forma moderada para a redução e prevenção de doenças cardiovasculares, destacando que a
Hipertensão Arterial Sistêmica é um dos principais riscos para o desenvolvimento dessas complicações.
CONCLUSÃO: O estudo revelou que uso de alho tem efeito redutor significativo, tanto na pressão arterial sistólica
quanto na pressão diastólica, diminuindo o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e renais crônicas.
Entretanto é necessário salientar que padrões e hábitos alimentares, origem genética de populações diferentes, fatores
ambientais e medicamentos podem estar relacionados aos efeitos positivos e negativos do uso do Allium no controle da
hipertensão. Porém sua eficácia dá credibilidade à futura exploração do alho como uma droga anti-hipertensiva. No
entanto, estudos são necessários para investigar se preparações de Alho padronizadas poderiam fornecer uma alternativa
1075
¹Ana Beatriz de Miranda Moura, ²Jullyana Oliveira Galvão de Sousa, ³Ana Kelma Cunha Gallas.
INTRODUÇÃO: As plantas medicinais de acordo com a OMS são definidas como “todo e qualquer vegetal que
possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de
fármacos semi sintéticos”. A utilização de plantas medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, está
presente na humanidade desde a antiguidade. A Fitoterapia está incluída Sistema Único de Saúde, podendo ter inclusão
na área odontológica e médica. No Brasil o reconhecimento odontológico fitoterápico veio acompanhado de diversas
dificuldades na pesquisa científica e na utilização de plantas medicinais, especificamente para espécies vegetais com
aplicação nas doenças da cavidade oral. O crescimento mundial da fitoterapia estabelecidos através dos programas
preventivos e curativos tem estimulado a avaliação dos extratos de plantas para o uso na odontologia com ação
antibacteriana, anti-inflamatória, anti-hemorrágica e anestésica. OBJETIVO: Descrever a importância das plantas
medicinais e fitoterápicas na área odontológica, especificando algumas espécies de plantas utilizadas nesse meio e suas
respectivas formas de aplicação na saúde bucal. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada no
período de maio a junho de 2019, complementada com pesquisas em base de dados científicos, tais como Lilacs, Scielo
e Embase. Foi empregado como critério de inclusão, artigos de abordassem o tema e que continham em seus
descritores: plantas medicinais, fitoterápicos, odontologia. RESULTADOS: Na área odontológica a utilização de
plantas medicinais para tratar de doenças bucais ou doenças sistêmicas com manifestações bucais ainda é pouco
utilizada. Porém, nos últimos anos pesquisas relacionadas a produtos naturais vem crescendo por conta da procura de
produtos que sejam menos tóxicos, maior atividade farmacológica e biocompatíveis, além de terem um custo mais
acessível para a população. Através do uso e conhecimento popular, o importante crescimento mundial da fitoterapia
dentro de programas preventivos e curativos tem estimulado a avaliação da atividade de diferentes extratos de plantas
para o controle do biofilme dental, bem como de outras afecções bucais. O biofilme dental é o fator determinante da
cárie e doença periodontal, justificando desta maneira, a utilização de medidas para o seu controle. Assim é importante
e indispensável um pré-diagnóstico para a utilização da fitoterapia, assim tendo que ter conhecimento das plantas para a
utilização na prevenção ou cura das patologias bucais. Plantas como alho, óleo de copaíba, aroeira, camomila, romã e
folhas da Myciaria cauliflora possuem um papel bastante importante na terapia de doenças bucais. CONCLUSÃO:
Concluiu-se que o uso de plantas medicinais e fitoterápicas é amplo e relevante para todas as áreas, mas principalmente
as da saúde, não só isso como também o seus papéis de cura e tratamento de algumas doenças. Constatou-se que é uma
alternativa terapêutica muito eficiente e que causam poucos efeitos colaterais garantindo maiores benefícios e conforto
na Odontologia, visando a excelência no atendimento dos pacientes que por meio dessa terapêutica são tratados de
forma menos invasiva.
INTRODUÇÃO: O gengibre é popularmente conhecido por suas propriedades medicinais, além de ser uma das
especiarias recomendadas para estudo pelo Ministério da Saúde. Atualmente, tem sido foco de investigação em alguns
países, onde seu uso é popular, para análise da eficácia acerca de suas propriedades terapêuticas no controle do diabetes
do tipo 2. OBJETIVO: Analisar as propriedades terapêuticas do gengibre no tratamento do diabetes do tipo 2.
MÉTODOS: Revisão integrativa, realizada no mês de maio de 2017, pautada na pergunta norteadora “Qual o
conhecimento acerca das propriedades terapêuticas do gengibre no tratamento do diabetes do tipo 2?”, e de acordo com
a estratégia PICO. Mediante a elaboração do protocolo de busca, estabeleceu-se a estratégia de coleta e análise dos
resultados encontrados. Portanto, o estudo de revisão integrativa de literatura foi desenvolvido inicialmente a fim de
buscar informações de forma sistematizada, para posterior análise dos materiais compilados e descrição com base nas
camadas contextuais. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra em espanhol, inglês e
português, entre 2006 e 2016, que abordavam a temática. Excluíram-se editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião de
especialistas, teses e dissertações. A seleção foi realizada por dois pesquisadores, de forma independente, nas bases de
dados SCOPUS e PUBMED, utilizando descritores indexados no Medical Subject Headings (MeSH); além das bases
Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), que em português são “Gengibre”, “Diabetes Mellitus”
e “Fitoterapia”, encontrados na plataforma dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e ligados pelo operador
booleano AND. Quando encontradas divergências de opinião sobre a inclusão de determinado material, um terceiro
pesquisador foi consultado. Definidas as referências para análise, realizou-se a leitura de todo o material, caracterizando
o estudo de acordo com variáveis estabelecidas pelos pesquisadores (base de dados, periódico, título e ano de
publicação, objetivo, intervenção, desfecho). RESULTADOS: Foram encontrados 110 artigos e após a análise com
base nos critérios estabelecidos, obteve-se 10 artigos, dos quais foi realizada a comparação e síntese dos resultados
obtidos. Dos dez artigos encontrados, três foram realizados na Índia, um no Iran, um em Taiwan, um na Malásia, um na
Arábia Saudita, um na Coreia e um no Kuwait. Quanto ao ano de publicação, os estudos foram publicados entre 2006 e
2016. Quanto aos objetivos, todos os estudos compararam o efeito hipoglicemiante de produtos naturais ao tratamento
convencional com antidiabéticos orais. O gengibre emergiu como um produto potencial para auxílio no manejo da
doença. Todos os estudos foram ensaios clínicos, em diferentes fases. Quanto aos efeitos do gengibre no diabetes, os
resultados apresentaram divergências, com maioria indicando a eficácia hipoglicêmica, hipolipêmica e possíveis
reduções das complicações relacionadas a doença. Dentre os mecanismos de ação do gengibre, foi destacado a atividade
1078
antioxidante, antiglicação e o potencial para expressar ou transportar receptores Glut4. CONCLUSÃO: Os resultados
do estudo ressaltam a necessidade de investigações mais amplas e em diferentes cenários que se utilizem do gengibre
para o tratamento do diabetes do tipo 2, uma vez que nem todos os desfechos apontaram o potencial terapêutico do
produto. PALAVRAS-CHAVE: Gengibre, Diabetes Mellitus tipo 2, Fitoterapia.
Pág.
MÚSICA COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO: TERAPIA ALTERNATIVA EM AMBIENTES
HOSPITALARES
1
Gisele Kelly Batista Carvalho Reis; 2Alessandra Gomes da Luz; 3Ana Beatriz Carolina da Silva; 4Antonia Kelly
Damasceno Souza; 5Thamires Gonçalves de Souza; 6 Milena Cristina da Conceição Costa; 7Lorena Lauren Chaves
Queiroz Bezerra.
1,2,3,4,5,6
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão; 7Enfermeira, Mestre em Saúde Materno
Infantil pela Universidade Federal do Maranhão, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do
Maranhão, docente da Universidade Estadual do Maranhão
INTRODUÇÃO: A música diminui o estresse, o trauma e o medo da doença e das lesões, tanto para o paciente quanto
para seus familiares, reduz a depressão e a insônia causadas pela doença e o tratamento, proporcionando bem-estar e
auxílio na recuperação. OBJETIVO: Humanizar o tratamento dos pacientes, oferecendo um ambiente mais
descontraído, promovendo bem-estar através do uso da música. MÉTODOS: O estudo caracteriza-se por uma pesquisa
exploratória, com abordagem transversal e prospectiva. O público alvo consiste em pacientes de todas as faixas etárias
internados em dois hospitais públicos de Santa Inês-MA. O instrumento inicial de avaliação seria a aferição dos sinais
vitais dos pacientes antes e depois das visitas, porém por dificuldades, em relação aos hospitais, em coletar esses dados
houve modificação na avaliação utilizando-se um questionário semiestruturado aplicado para os pacientes internados
e/ou seus acompanhantes a partir da quinta visita, com a finalidade de avaliá-los antes e depois da visita, sendo esta
realizada uma vez ao mês em cada hospital. Faz-se o uso de materiais lúdicos, danças, brincadeiras e músicas alegres.
RESULTADOS: Aconteceram nove visitas e interrogou-se 37 acompanhantes e 38 pacientes, 69,4% do sexo feminino
e 30,6% do sexo masculino, 68% das pessoas interrogadas avaliaram o projeto como ótimo e 32% avaliaram o projeto
como bom. Obteve-se relatos de sentimento de melhora, bem-estar, alegria, relaxamento, alívio dos sentimentos de dor,
angústia, tristeza, solidão, desânimo e estresse. CONCLUSÃO: O uso da música como terapia alternativa e
complementar trouxe bastantes benefícios tanto para os pacientes internados quanto para os acompanhantes,
evidenciando que o uso dessas práticas como iniciativa de humanização mostram-se bastante eficazes, auxiliando no
processo de recuperação, amenizando a angústia e desconfortos no tratamento.
¹Lawanda Kelly Matias de Macêdo; ²Layla Valéria Araújo Borges; ³Maria Rita Sousa da Silva; 4Aldaisa Pereira dos
Santos; 5 Victor Mateus Pinheiro Fernandes; 6Rosângela Nunes Almeida.
1 ,2, 3, 4, 5
Graduanda em Enfermagem pela UEMA, Caxias- Maranhão; 6 Professora Mestre Assistente I da Graduação em
Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias-MA.
INTRODUÇÃO: A musicoterapia é considerada prática expressiva que utiliza basicamente a música e/ou seus
elementos no seu mais amplo sentido – som, ritmo, melodia e harmonia –, em grupo ou de forma individualizada. Ela
facilita e promove a comunicação, a relação, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, e outros objetivos
terapêuticos relevantes, com intuito de favorecer o alcance das necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e
cognitivas do indivíduo. OBJETIVOS: Analisar através da literatura, os efeitos da musicoterapia no autocontrole da
ansiedade. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa. Para a realização deste
estudo fez-se coleta dos dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Lilacs e Scielo, utilizando os descritores: Efeitos,
Musicoterapia, Ansiedade, analisando um total de 4 artigos. Foram inclusos artigos de revisão que discorressem sobre
o autocontrole da ansiedade, sem recorte temporal, limitando ao idioma português e publicados no Brasil. E exclusos, os
artigos que estivessem repetidos nas bases de dados, e também que não abordassem o tema central. RESULTADOS:
Observou-se que a música tem efeito sobre as funções fisiológicas e psicológicas do organismo humano. Uma vez que a
ansiedade é caracterizada por um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, tensão ou desconforto derivado
de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. Com isso leva-se em consideração os efeitos positivos que
música pode vim a ter, com o intuito de atingir o autocontrole desse transtorno. Os estudos apontaram que as músicas
consideradas sedativas, com andamento lento e poucas variações rítmicas, podem reduzir o estresse e favorecer o
relaxamento, sinalizando de forma positiva para sua utilização como facilitador do processo terapêutico e
consequentemente melhora da qualidade de vida. Também, para indivíduos que sofrem com o transtorno de ansiedade
mostrou-se mais eficaz do que as terapias medicamentosas tradicionais, por entre outros fatores conduzir momentos de
alegria e emoção. Além disso, a música mostrou efetividade em desenvolver potenciais e restabelece funções para que o
indivíduo possa alcançar uma melhor integração inter ou intrapessoal, uma vez que em decorrência do transtorno pode
ocorrer isolamento social. CONCLUSÃO: Conclui-se que a musicoterapia se mostrou uma alternativa favorável em
relação ao autocontrole da ansiedade, uma vez que promove efeitos terapêutico sem uso de meios invasivos e promove
uma melhoria na qualidade de vida do indivíduo que sofre de transtorno de ansiedade.
INTRODUÇÃO: A arteterapia é um método terapêutico utilizado na prática por diversos profissionais, que por meio
de recursos artísticos, possibilita a liberdade de expressão e criatividade, ampliando o conhecimento sobre o mundo e
proporcionando desenvolvimento tanto emocional, como social. A velhice deve ser compreendida em sua totalidade
pois trata-se de um fenômeno biológico com consequências psicológicas, é possível promover atividades prazerosas que
estimulem o aumento da autoestima, autoconfiança e socialização através da arteterapia, e ainda que promovam a
expressão dos sentimentos, vivências, e visão de mundo do idoso. OBJETIVO: Tem como objetivo realizar uma
revisão bibliográfica, através de um levantamento bibliográfico sobre a otimização da pratica da arteterapia e seus
auxílios e/ou assistência na vida da pessoa idosa. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura acerca dos estudos
sobre a arteterapia como prática integrativa na saúde do idoso, utilizando-se como descritores controlados “Arte”
“Arteterapia” Idoso” e “Saúde”, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Onde foi adotado como critérios de
inclusão: Artigos disponíveis na integra; artigos que respeitassem a temática; disponível; estudos realizados com
pacientes idosos; artigos disponíveis em língua portuguesa. Como critérios de exclusão foram utilizados: artigos que
não abordassem a temática relevante para o alcance da pesquisa; não estivessem completos eletronicamente; estudos
que envolvessem crianças; e não estivessem no idioma português. Inicialmente, foi usado os jogos de palavras
“Arteterapia AND Idoso” e “Arte AND Saúde” que, seguindo critérios de inclusão e exclusão, somente 10 artigos
foram selecionados para a construção do estudo pois respeitavam os critérios da pesquisa. RESULTADOS: Um dos
maiores desafios encontrados na atenção à pessoa idosa é conseguir fazer com que redescubram um novo meio de viver
sua própria vida diante das dificuldades que começam a aparecer nesse período, seja as doenças, seja a cultura que as
desvaloriza e limita. Logo, tudo o que puder ajudá-lo a ser mais saudável, o mesmo irá fazer. As atividades realizadas
pelos profissionais, a exemplo da arteterapia, são atividades implementadas que buscam a otimização e valorização do
idoso enquanto transmissor de experiência, e principalmente, promoção da autonomia e saúde da pessoa idosa. Artigos
contemplaram que a criatividade traz consigo aspectos revolucionários, os quais possibilitam mudanças e
transformações no decorrer da existência, especialmente durante a Terceira Idade. De modo que o propósito da arte é a
comunicação de sentimento para sentimento entre diferentes pessoas, que se estabelece através de formas harmoniosas
em suas relações, as quais estimulam sensações ou geram prazer estético. CONCLUSÃO: A importância desse fazer
artístico na Terceira Idade, ou seja, do fazer artístico de forma lúdica, é que por meio das oficinas de arte e novas
vivências, pressupõe-se que os idosos possam transformar suas vidas, preenchendo as com satisfação, alegria e
autoestima. Por esses motivos, acredita-se que a promoção da socialização, entretenimento e a introdução do idoso a um
meio comum de indivíduos que chegaram a Terceira Idade, pode sim melhorar sua qualidade de vida.
1081
¹Gabriela Costa Silva; 2Ana Karla Araújo Ximenes Paiva; 3Clara Beatriz Coelho Coutinho Correia; 4Maria Genice de
Jesus; 5Yasmin Lowrena Gomes de Oliveira; 6Danyel Pinheiro Castelo Branco.
1,2,3,4,5
Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, Piauí; 6Fisioterapeuta,
Mestre em Psicologia da Saúde, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional e
Docente do Centro Universitário Santo Agostinho.
INTRODUÇÃO: A prática do Reiki é considerada como uma terapia mental e espiritual, descoberta pelo monge
budista Mikao Usui, no final do século passado, e também conhecida como “energia que cura”. Ela nada mais é do que
a aplicação da energia inteligente através da imposição das mãos nos chacras principais. Na aplicação de REIKI,
quando se canaliza a energia, aciona-se ao mesmo tempo o sistema nervoso, que uma vez ativado torna a musculatura
macia e o corpo mais aberto e receptivo, equilibrando e tonificando o organismo. Neste caso, atua profundamente na
pessoa, buscando dissolver a causa de problemas e ampliando a consciência. Com isto, o Reiki auxilia na cura de
desequilíbrios físicos e emocionais. Assim, como uma terapia holística que tem se desenvolvido, o REIKI, embora
presente no Brasil há alguns anos, ainda tem se configurado de forma preconceituosa para muitos. Sendo assim, a
prática do REIKI tem contribuído consideravelmente para uma assistência diferenciada, principalmente no que diz
respeito aos aspectos biológicos, psíquicos e ambientais, analisando, desta forma, o ser humano em sua totalidade.
OBJETIVO: Relatar a prática do REIKI, como um cuidado alternativo, em uma Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, do tipo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa,
realizado em uma UTI Neonatal de um hospital de referência da zona norte do Ceará, realizado no mês de fevereiro de
2019, contando com o auxílio de um enfermeiro e quatro acadêmicos de enfermagem, sendo três com formação em
REIKI nível 1, e como participantes da pesquisa o total de sete mães de crianças que ali estavam. Para a realização da
atividade foi ministrado uma palestra sobre a relevância da terapia para o bem-estar físico e mental, utilizando-se de
poltronas inclináveis e música ambiente branda, mesmo contando com um ambiente hostil e de stress. RESULTADOS:
Deste modo, como o esperado, as participantes mostraram-se ansiosas em relação a abordagem da ação, surgindo
questionamentos, os quais foram sendo esclarecidos a partir da preparação do ambiente. Assim, após 30 minutos da
aplicação do método em cada participante, começou-se a observar uma mudança no ambiente, onde as mães dos
neonatos relataram sensações de alívio, leveza, alegria, bem-estar e energias revigoradas. O cuidado deve se sustentar
para além do biológico integrando elementos como autocuidado, energia e harmonia no plano físico social e do cosmo
no interesse de se alcançar o equilíbrio o equilíbrio das forças vitais humana s. CONCLUSÃO: Por tanto, resultou-se
que, o cuidado se sustenta para além do biológico, integrando elementos como autoconhecimento e harmonia no plano
físico, social e cósmico, alcançando o equilíbrio das forças vitais humanas. Sendo assim, o fluir das energias
revitalizadas como o bem estar total, proporcionados por esta prática, tem-se tornado de grande relevância para uma
assistência integral. Espera-se com este estudo despertar o interesse dos profissionais de saúde, comunidade acadêmica
e público envolvido, no desenvolvimento de novas práticas, na perspectiva que o ser humano é um ser complexo, que
não se traduz somente em subsídios materiais, precisando ser contemplado em todas as esferas de sua existência.
1
Francisca Amanda de Oliveira Silva; 2Francisco Ildelano da Costa Silva; 3Igor lima Soares; 4Danilo dos Santos Diniz;
5
Jéssica Raquel Gonçalves Silva; 6Kellen Miranda Sá; 7Mary Anne Medeiros Bandeira.
1,2,3,4,5
Graduandos em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; 6Farmacêutica da Universidade Federal do
Ceará - UFC; 7 Professora da instituição de ensino Universidade Federal do Ceará –UFC.
INTRODUÇÃO: O uso populacional de Plantas Medicinais tem crescido exponencialmente. A prática do autocuidado
relacionado à Fitoterapia tem se tornado cada vez mais frequente tanto nas populações adulta e idosa, como tem se
tornado recorrente até no meio dos jovens. Em decorrência disso têm sido cotadas, nos cursos da área de saúde,
disciplinas que envolvam o conhecimento sobre Plantas Medicinais e uso terapêutico, para que se consiga ter uma
profissionalização adequada neste campo e, consequentemente, conseguir promover um uso racional dos fitoterápicos
pela comunidade. OBJETIVO: O objetivo do trabalho é construir uma análise da satisfação dos estudantes da área da
Saúde do Ceará quanto ao conhecimento adquirido sobre Plantas Medicinais e Fitoterapia na graduação. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal do
Ceará sob o número CAAE: 56349515.7.0000.5054. O estudo foi feito através de questionários, os quais só retornaram
54 de 809 questionários enviados. A baixa adesão pode ter sido devido tanto a 2 possíveis fatores, são eles: Não possuir
disciplina relacionada ao assunto proposto ou ainda devido a uma não adesão ao sistema de envio do questionário, o
qual era por meio da internet. RESULTADOS: Como resultados, obteve-se que, dos cursos de Enfermagem 25,9%
(14) estudantes afirmaram não ter conseguido conhecimento suficiente, enquanto 3,7% (2) afirmaram ter; todos os de
Fisioterapia 22,2% (12) apresentaram respostas negativas; dos de Medicina 13,0% (7) afirmaram não ter sido suficiente,
enquanto 1,8% (1) afirmou ser; todos de Odontologia 9% (5) das respostas foram negativas e, por fim, dos estudantes
do curso de Farmácia, 20,4% (11) afirmaram ter obtido conhecimento satisfatório, enquanto 3,7% (2) afirmaram que
não. CONCLUSÃO: Conclui-se então que, no Ceará, a Fitoterapia tem sido muito direcionada para o curso de
Farmácia, enquanto os demais cursos apresentam escassez de conhecimento na área, o que dificultaria uma abordagem
desses futuros profissionais em situações de uso inapropriado de Plantas Medicinais.
INTRODUÇÃO: Fitoterápicos são definidos como produtos obtidos através da matéria-prima de plantas medicinais ou
de seus derivados, obtendo-se produtos tais como tinturas, óleos, extratos fluidos ou secos, entre outros, excetuando-se
as substâncias isoladas, que têm necessidade de validação da eficácia e segurança. O Conselho Federal de Nutrição
regulamenta a prática de fitoterapia aos nutricionistas, atribuindo às modalidades que especifica prescrever plantas
medicinais, drogas de bases vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética. Nesse contexto, os
fitoterápicos e as plantas medicinais estão entre os principais recursos terapêuticos utilizados pelos brasileiros,
tornando-se de suma importância observar quais tipos de fitoterápicos são prescritos por nutricionista, a frequência em
que eles são produzidos, bem como seus fins terapêuticos. Tendo em vista que, o nutricionista, desde que seja portador
do título de especialista em Fitoterapia, pode prescrever o fitoterápico. OBJETIVO: Verificar a frequência de
fitoterápicos mais vendidos com prescrição de nutricionistas, assim como avaliar e classificar suas funcionalidades.
MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa do tipo documental em meio eletrônico nas bases de dados de uma Farmácia de
Manipulação de Teresina-PI que utiliza o programa Fórmula Certa. O mesmo possui dados dos clientes, atuais e
retrospectivos, sendo possível contabilizar a quantidade de fitoterápicos vendidos na Farmácia com prescrição de
nutricionista no período de Abril e Maio de 2019. RESULTADOS: De acordo com as análises de dados foi possível
contabilizar os cinco fitoterápicos mais vendidos. Em primeiro lugar (30% = 118) o 5-hidroxitriptofano (5-HTP), um
metabólito do triptofano que é precursor da serotonina, derivado da Griffonia simplicifolia, auxilia nos tratamentos de
depressão, insônia, compulsão alimentar e consequentemente no tratamento da obesidade. Em segundo lugar está o
Morosil (26,6% = 106), composto extraído do suco da laranja moro que auxilia na perda de peso e diminuição da
gordura abdominal. O terceiro fitoterápico mais vendido foi o chá verde, derivado da Camellia sinensis (16,5% = 66),
esse chá é rico em antioxidantes que combatem os radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo, possui ação anti-
inflamatória, parece ter efeito na redução de doenças coronarianas, também atua no emagrecimento e redução das
Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL). Já o Tribulus terrestris (15,8% = 63), na quarta posição, é obtido do fruto
dessa planta Utilizado para aumentar a libido, massa muscular e melhorar o rendimento no treino. O quinto produto foi
o Citrus aurantium (11,3% = 45) que advém das cascas, frutos e folhas da laranja-amarga, possui efeito termogênico e
causa redução do apetite, auxiliando assim no processo de emagrecimento, também está relacionado à melhora do
desempenho atlético. CONCLUSÃO: Tendo em vista que a prescrição não deve ser realizada por profissionais não
habilitados, faz-se necessário uma discussão sobre a temática de fitoterápicos, com base nos princípios de controle da
prescrição, com enfoque na segurança do paciente, eficácia do fitoterápico recomendado e sua indicação excessiva por
parte dos profissionais.
1085
INTRODUÇÃO: A Fitoterapia, que compreende no uso interno ou externo de vegetais para o tratamento de doenças,
faz parte da cultura da população, sendo utilizada e difundida há muitas gerações. Todos os anos, cerca de 12 mil
pessoas são beneficiadas, as quais utilizam medicamentos fitoterápicos industrializados ou manipulados, drogas
vegetais e plantas medicinais frescas. OBJETIVO: Identificar e catalogar os principais fitoterápicos utilizados na
atenção básica brasileira, correlacionando as principais plantas medicinais e sua indicação popular no manejo das
enfermidades. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, exploratório. Neste estudo, a pesquisa dos dados
bibliográficos foi realizada por uma equipe composta de seis pessoas, analisando individualmente o acervo das
plataformas digitais "PubMed" e "SciELO”, tendo como filtro de busca os algorítimos “herbal medicine” AND “brazil”,
“herbal medicine” OR “phytotherapeutic drugs” e “herbal medicine” OR “phytotherapeutic drugs” AND “brazil”.
Foram incluídos aqueles que contemplavam o emprego da fitoterapia na atenção básica brasileira e excluídos aqueles
que não apresentavam os nomes dos fitoterápicos assim como sua apresentação clínica. RESULTADOS: De acordo
com a revisão da literatura os 10 fitoterápicos mais utilizados no Brasil foram: Erva cidreira (Melissa officinalis), usado
como calmante e relaxante; Hortelã (Coleus amboinicus, Mentha spicata), utilizado como antigripal, calmante e anti-
hipertensivo; Boldo (Peumus boldus), para dor estomacal, azia e má digestão; Camomila (Matricaria Chamomilla,
Chamomilla recutita), usado como calmante, antigripal e analgésico; Mastruz (Dysphania ambrosioides), utilizado
como antigripal e vermífugo; Maracujá (Passiflora edulis), utilizado como calmante; Babosa (Aloe vera), utilizado em
lesões dermatológicas e hipoglicemiantes; Capim limão (Cymbopogon citratus), utilizado como hipotensor e calmante;
Erva doce (Pimpinella anisum), utilizado como calmante; Laranja (Lippia sidoides), utilizado como antigripal.
CONCLUSÃO: O uso de plantas medicinais pela população brasileira é uma prática tradicional, sendo muitas vezes o
único recurso utilizado na atenção básica de saúde. Em um país que possui a maior biodiversidade do mundo e um
conhecimento diversificado sobre as plantas medicinais, ainda existe pouca experiência catalogada sobre o uso de
plantas medicinais.
¹, ², ³, ⁴Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário INTA – UNINTA; 5Mestre em Biologia pela Universidade
Estadual Vale do Acaraú – UVA.
INTRODUÇÃO: A fitoterapia se volta para um recurso terapêutico de doenças por intermédio do uso de plantas. A
utilização desses meios corresponde a tratamentos de morbidades, como na prevenção ou cura de doenças. Na
preparação de fitoterápicos utiliza-se de diversas partes da planta como: folha, raiz, caule e flores. O chá é o mais
utilizado, onde o preparado é feito por meio de uma infusão ou decocção. Assim, o Brasil ganhou destaque no uso de
plantas desde os índios, onde os cuidados médicos desse povo perpassam pela aplicação de plantas para o tratamento e
prevenção de várias doenças, se assemelha a ação de um fármaco que atuam como ansiolíticos ou antidepressivos que
agem como um medicamento sintético. E por seus resultados benéficos usados dentro das recomendações corretas esses
hábitos ficaram enraizados na nossa cultura e se destaca nos tratamentos com plantas medicinais para curar diversas
enfermidades e proporcionar efeitos terapêuticos. OBJETIVOS: A explanação visa apresentar por meio de uma
pesquisa bibliográfica as perspectivas desse método como um recurso profilático pra ansiedade e depressão e poder
mesurar a importância da fitoterapia no campo de tratamento com a finalidade terapêutica e os resultados que são
obtidos no tratamento e a sua relação proposta com a atuação dos psicólogos por não poderem receitar medicamentos,
podem utilizar como um recurso aos seus pacientes o uso de fitoterápicos. MÉTODOS: Foi realizado uma pesquisa
bibliográfica integrativa com base de dados: Scielo, BVS e Pepsic, tendo como descritores as seguintes palavras:
fitoterapia, transtorno de depressão e ansiedade. RESULTADOS: Diante da leitura dos artigos e estudos feitos sobre a
fitoterapia como um recurso para a depressão e ansiedade observa-se um número elevado de pessoas utilizando
tratamento com base em plantas, logo por ser um medicamento de baixo custo e parte da população esta habituada a
produzirem algum tipo de chá para cessar alguma enfermidade na qual era uma prática passada dos antepassados até os
dias de hoje. Atualmente o SUS oferta alguns medicamentos fitoterápicos sendo eles indicados para uso ginecológico,
queimaduras, tratamento de gastrite e úlcera, além de medicamentos com indicação para artrite e osteoartrite. Os
fitoterápicos mais utilizados na rede pública são o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona-de-soja, no entanto, todo
medicamento trás seus benefícios e seus riscos quanto ao seu uso. CONCLUSÃO: Portanto os fitoterápicos são
remédios importantes e pelo fato do crescente uso tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade, assim, os acidentes
quanto ao sua utilização evidencia que deve ser prescrito as dosagens, qual material, qual a folhagem a ser preparada,
além dos esclarecimentos sobre a toxicidade e as contraindicações. Diante disso, podemos mesurar a importância da
fitoterapia no campo de tratamento com a finalidade terapêutica e os resultados que são obtidos no tratamento e a sua
relação proposta com a atuação dos psicólogos por não poderem receitar medicamentos, podem utilizar como um
recurso aos seus pacientes o uso dessa terapêutica onde incentiva o desenvolvimento comunitário e a participação social
dos sujeitos na prevenção, recuperação e promoção de saúde.
Graduando do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí –
1,2,3,4,5,6
UFPI; 7Docente do curso de Licenciatura em Educação do Campo do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade
Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: O uso da música como instrumento de cuidado, deu origem a uma prática terapêutica chamada
musicoterapia, que tem o objetivo de ajudar o paciente a promover a saúde através de experiências musicais. O estudo
sobre o poder da música tem se tornado um desafio bastante relevante no meio científico e pode inferir em resultados
importantes para a assistência à saúde. Na enfermagem, a música tem sido utilizada como intervenção complementar
para alívio da dor, entre outros diagnósticos como distúrbios do sono, na desesperança, no isolamento social e estresse.
Porém, o enfermeiro, como principal agente do cuidar, deve buscar maneiras de utilizar a música mais intensamente
dentro dos hospitais, propiciando uma maior interação com o paciente e melhorando o seu bem estar físico e emocional.
OBJETIVO: Avaliar a importância da musicoterapia como prática alternativa no cuidado da enfermagem.
MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo caráter qualitativo e descritivo, no qual
foram analisados artigos entre os anos de 2005 e 2015, encontrados nas bases de pesquisa Google Acadêmico (10),
SciELO (2), Redalyc (3), e ResearchGate (2), pelos descritores “musicoterapia”, “música”, “enfermagem”,
“humanização” e “assistência” disponíveis na íntegra. RESULTADOS: Com base nos descritores, encontrou-se 17
artigos, distribuídos no Google Acadêmico, SciELO, Redalyc e ResearchGate. Sua maioria nos anos de 2006 e 2014.
Para os autores, a musicoterapia, consiste em importante instrumento de alívio da dor, quando inserida no âmbito do
cuidar na enfermagem, muito embora, pouco utilizada por profissionais enfermeiros, devido à dificuldade que alguns
relatam de encontrar instituições de saúde que façam uso deste tipo de terapia. Inúmeros benefícios foram observados
com a utilização desta técnica, como a diminuição da percepção de dor, relaxamento por parte do paciente, influência
positiva sobre a saúde mental do cliente, além de abranger os familiares e profissionais, por ser uma prática mais
humanizada, observando-se uma maior interação entre estes e a pessoa doente, tornando o ambiente hospitalar mais
agradável. De acordo com os artigos analisados, a música pode ser utilizada como terapia complementar na dor, por
exemplo, no cuidado de mulheres com fibromialgia, onde a audição musical levou a distração, alteração do foco
perceptual, liberação de endorfinas e relaxamento. Além disso, a musicoterapia pode ser utilizada em tratamentos para
ansiedade e estresse e pode ser inserida até mesmo no tratamento de pessoas em unidade de terapia intensiva. Porém
observou-se uma escassez de artigos e estudos relacionados ao tema, o que demonstra uma deficiência quanto a esse
tipo de estudo. Quanto ao exercício da musicoterapia por parte dos profissionais enfermeiros, também pôde-se observar
uma deficiência, uma vez que esta prática ainda não é utilizada por muitas instituições de saúde. CONCLUSÃO: A
musicoterapia é um processo terapêutico sistematizado que tem como objetivos terapêuticos a prevenção, manutenção e
recuperação da saúde física e mental, mediante utilização da música. Tal prática, considerada humanizada, mostra-se
eficaz e abrangente, pois inclui não somente o cliente, mas também a família e a equipe de saúde, e sua utilização por
1088
¹Mayra Ramalho Sousa Rêgo; ²Berenice Ferreira Araújo; ³José Alberto Araújo dos Santos.
INTRODUÇÃO: A musicoterapia é uma técnica terapêutica que pode ajudar pessoas com dificuldade de comunicação,
depressão e até mesmo problemas de memória ,para o musicoterapeuta, é de extrema importância compreender a
influência da música e de seus elementos,pois ,dessa forma,ele pode compreender as reações do paciente á música e ao
som, seu comportamento musical,assim como ter subsidios para aplicar adequadamente atecnica em pacientes sem e
com diferentes disturbios neurológicos. A doença de Alzheimer (DA),a forma mais comum de demência,é caracterizada
por um declinio progressivo das funções cognitivas que normalmente se apresenta,primeiramente,com memória
episódica prejudicada.Pessoas com demência experimentam uma série de sintomas debilitantes que têm uma profunda
influência sobre sua capacidade de funcionar em situações no dia-a-dia,como afasia, agnosia e apraxia. OBJETIVOS:
Avaliar a eficácia das intervenções de musicoterapia nos sintomas neuropsiquiátricos de pessoas com demência, como o
tratamento pode proporcionar o bem-estar, a promoção da comunicação e o combate do isolamento individual.
MÉTODOS: Os dados serão coletados por meio de pesquisas bibliográficas em livros,revistas especializadas,apartir
dos quais serão buscados atingir os nossos objetivos. Serão levantadas as diretrizes e programas afim de esclarecer
dúvidas sobre esse tipo de procedimento. RESULTADOS: Foi observada que em geral,foi indicada a eficácia da
musicoterapia na diminuição da depressão, agitação e ansiedade, proporcionando o tratamento como um estímulo
facilitador do processo de interação interpessoal, promovendo um desenvolvimento do comportamento e aprendizagem
em estado de perturbações emocionais. A nível cerebral a musicoterapia estimula áreas responsáveis pela
emoção,visualização e controle motor,estimulando o físicomotor e cognitivo. CONCLUSÃO: O presente estudo
objetivou identificar, na produção científica,os estudos que benefíciam a musicaterapia como um tratamento para
pessoas com demência e sua eficácia como terapia, afim de proporcionar um contexto terapêutico avaliando suas
capacidades e suas necessidades no qual os mesmo possam expressar os seus sentimentos e receber apoio e
compreensão.
¹Thálisson Willis de Andrade Bezerra; ¹Gislayne Soares Simas; ¹Matheus Felipe de Magalhães Lemos; ¹Rebeca de
Jesus Mendes de Carvalho; ¹Anniely Pereira de Sousa Silva; ²Everton Moraes Lopes; ³Mara Ramel de Sousa Silva.
¹Graduandos em Enfermagem – Universidade Regional da Bahia - PI- UNIRB-PI; ²Doutor em Biotecnologia – UFPI,
Docente da UNIRB – PI; ³Doutora em Ciência Animal/Genética, Docente da UNIRB – PI.
INTRODUÇÃO: As Práticas Integrativas e Complementares (PICS), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), são
recursos que promovem e estimulam a prevenção e recuperação de agravos à saúde por meio de técnicas alternativas,
inovadoras e seguras que contribuem para a participação social e, proporcionando uma escuta ativa do usuário com
ênfase na promoção de saúde e no autocuidado. As PICS são regulamentadas pela portaria GM/MS nº971, de 3 de maio
de 2006, até então, disponibilizando cinco terapias complementares e apenas 232 municípios ofertavam algumas dessas
práticas, com a ampliação das PICS, por meio das portarias GM nº849/2017 e GM nº702/2018 as práticas alternativas
totalizam 29 terapias, abrangendo todo o território nacional, sendo que, mais de 9.000 estabelecimentos oferecem esses
serviços. OBJETIVO: Fomentar sobre o crescimento do número de atendimentos realizados, e discutir, com base na
literatura, a eficiência e aplicabilidade das PICS no âmbito de prevenção, promoção e recuperação da saúde e, listar as
principais terapias alternativas. MÉTODOS: A pesquisa bibliográfica foi realizada utilizando a análise de dados
secundários do Ministério da Saúde (MS) da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e a
revisão da literatura utilizando as bases Scientific Eletronic Library Online – SciELO, Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Base de Dados em Enfermagem – BDEnf, usando os descritores Terapias
Alternativas e Saúde. Como critério de inclusão optou-se por artigos publicados no período de 2013 a 2019, no idioma
português e apenas material que demonstrasse a aplicabilidade das PICS. RESULTADOS: Após a institucionalização
da PNPIC, houve um aumento significativo no número de atendimentos realizados por ano, sendo mais de 2 milhões de
atendimentos individuais e mais de 200.000 atendimentos coletivos, a Medicina Tradicional Chinesa, a mais difundida
das terapias, totaliza cerca de 1 milhão de atendimentos, seguido pela prática de Fitoterapia chegando a 85 mil
atendimentos, a Homeopatia totaliza 13 mil atendimentos e, cerca de 926 mil atendimentos contemplando outras
práticas complementares, sendo distribuídas em 9.470 estabelecimentos de saúde, onde 78% são realizadas na Atenção
Básica; 18% são ofertadas em nível de Média complexidade e apenas 4% na Alta complexidade. Após a revisão de
literatura foram encontrados 138 artigos após a filtragem, dentre estes 20 cumpriram com os critérios, sendo 08 da
LILACS; 09 da BDEnf e; 03 SciELO, revelando a deficiência na produção de material que contribua para fortalecer a
aplicabilidade dessas terapias. Seguindo com a leitura na integra dos artigos, nota-se que as terapias alternativas podem
melhorar, consideravelmente, o quadro clínico dos usuários do serviço em saúde, tendo em vista a visão holística destes,
que compreende, o físico, mental, emocional e espiritual. CONCLUSÃO: Afere-se que conseguinte a implementação
da PNPIC proporcionou maior organização das práticas integrativas e complementares, assim contribuindo para a
difusão destas por todo território nacional, com ênfase na Atenção Básica, mas não deixando de ser realizada em outros
níveis de complexidade. Os estudos revelam que, quando utilizadas de maneira integrada á medicina convencional, são
capazes de proporcionar melhores resultados que refletem positivamente na qualidade de vida dos usuários.
1090
INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é o tratamento padrão para doença arterial
coronariana avançada, mas frequentemente o perioperatório desse tipo de cirurgia está relacionado a dor e a ansiedade,
que interferem no processo de recuperação e até aumentam o risco de mortalidade. Normalmente, o tratamento
farmacológico tem sido utilizado para controlar a dor e ansiedade dos pacientes submetidos a CRM, porém devido à
relação desse tipo de tratamento com efeitos adversos, modalidades terapêuticas complementares têm ganhado
notoriedade por se mostrarem seguras, de baixo custo e apresentarem menos efeitos adversos. OBJETIVO: Avaliar a
efetividade das principais modalidades de terapias complementares utilizadas na modulação da dor e ansiedade em
pacientes submetidos a CRM. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados Scielo,
Pubmed/Medline e Lilacs, através das palavras-chave: terapias complementares, revascularização miocárdica e
qualidade de vida. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com alocação aleatória, publicados em português e
inglês no período de 2014-2019 que abordassem a utilização de terapias complementares no controle da dor e ansiedade
em pacientes submetidos a CRM. Foram excluídas as revisões bibliográficas, textos incompletos, intenções de pesquisa
e demais publicações que fugiam da proposta central do trabalho. Inicialmente foram identificados 34 estudos, dos
quais 7 foram incluídos por preencherem os critérios de inclusão. RESULTADOS: As modalidades terapêuticas
complementares encontradas na literatura foram Aromaterapia, Reflexologia podal, Hipnoterapia, Musicoterapia, Yoga
e Meditação rajyoga. Os resultados dos estudos apontam que a Reflexologia podal, Hipnoterapia, Yoga e Meditação
rajyoga se mostram eficazes no controle dos níveis de ansiedade tanto no período pré como pós-operatório. Além disso,
a utilização da Reflexologia podal foi capaz de reduzir parâmetros fisiológicos como pressão arterial sistêmica e
frequência cardíaca, já o Yoga em longo prazo melhorou a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), diminuiu o
índice de massa corporal (IMC) e os níveis de glicose no sangue. Com relação a dor, a Hipnoterapia também se mostrou
eficiente, além de reduzir a assistência ventilatória pós-operatória. A pesquisa que se propôs a avaliar a efetividade da
Musicoterapia, concluiu que esta quando associada à crioterapia é capaz de diminuir os níveis de dor durante a remoção
do dreno torácico, potencializando os efeitos da terapia com gelo quando realizada de forma associada, porém não
demonstrando diferenças significativas quando utilizada de forma isolada. A utilização da Aromaterapia por inalação
com óleo de lavanda e óleo de rosa não apresentaram efeitos significativos sobre o estresse mental, estado de ansiedade
e sinais vitais. CONCLUSÃO: A Reflexologia podal, Hipnoterapia, Yoga, Meditação rajyoga e Musicoterapia se
mostram eficientes no controle da dor e ansiedade no perioperatório de CRM e algumas destas modalidades, como
Reflexologia podal e Yoga também podem influenciar de forma positiva em outros parâmetros cardiovasculares, como
pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca, FEVE e IMC. Visto a escassez de estudos relacionados a essa temática,
sugere-se que mais pesquisas sejam realizadas a fim de se confirmar os resultados encontrados no presente estudo.
1091
INTRODUÇÃO: A Medicina Tradicional Chinesa desenvolvida em milhares de anos fundamenta-se em uma teoria
sistemática e filosófica, tendo como objetivo a compressão do funcionamento do organismo humano e sua interação
com o ambiente. Sua aplicação compreende a manutenção da saúde como forma preventiva e o tratamento de doenças
já diagnosticadas. Entre os principais métodos destaca-se a Acupuntura, Ventosaterapia e o Reiki. OBJETIVO:
Analisar através de uma revisão de literatura a eficácia da ventosaterapia, reiki e acupuntura em diversas patologias.
MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida com trabalhos publicados nos
últimos 10 anos. Foram incluídos na análise 35 artigos das bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual de
Saúde e Scielo, todos em língua portuguesa e foram utilizados os seguintes descritores: terapia alternativa, acupuntura,
reike e ventosaterapia. RESULTADOS: Desde que o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), essas terapias alternativas estão
cada vez mais difundidas, tendo em vista que estas buscam estimular as forças curativas do organismo a fim de
promover um cuidado humanizado. Dentre elas estão as terapias da medicina tradicional chinesa como a Acupuntura
caracterizada pela inserção de agulhas em pontos específicos da derme (acupontos) capazes de estimular o sistema
nervoso, o Reike uma terapia por imposição das mãos para equilibrar as energias vitais e a Ventosaterapia que se utiliza
de ventosas com objetivo de regularizar o fluxo de Sangue. A literatura traz a utilização dessas terapias para variados
tipos de patologias, como a fibromialgia, cervicalgia, lombalgia, hipertensão arterial sistêmica e as de origem
emocionais como a depressão, ansiedade e insônia. Sua utilização engloba tratamentos individuais, em grupos de atletas
de alto rendimento no esporte e em equipes médicas de hospitais regionais. O que tange a eficácia dessas terapias pode-
se observar que mesmo se tratando de métodos empíricos, há vários benefícios na utilização das mesmas, pois se tem
melhora significativa em patologias com dores crônicas, se mostrando mais eficaz nas patologias de origem emocionais.
Em alguns estudos foi relatado uma melhora nas relações interpessoais dos pesquisados, no desempenho das tarefas do
cotidiano e do trabalho. CONCLUSÃO: Portanto, esses tratamentos não alopáticos se mostraram eficazes tanto como
prevenção como para recuperação da saúde em variadas patologias, ressaltando sua importância como forma de
tratamento ímpar ou aliado a outros métodos.
Doutorando em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Professora do Curso de Nutrição
1,2
da Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros – UFPI; 4Nutricionista do Instituto
Federal do Ceará, Campus Camocim – IFCE; 5Mestre em Ciência e Saúde pela Universidade Federal do Piauí – UFPI;
6
Professora do Curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Teresina.
INTRODUÇÃO: A dermatite atópica (DA), também conhecida como eczema atópico, é uma dermatose inflamatória
crônica e recorrente que possui nível de gravidade variável, mais prevalente nas crianças, caracterizada pela presença de
prurido intenso e lesões eczematosas, com distribuição e características variável de acordo com a faixa etária. A
abordagem terapêutica da DA inclui a hidratação da pele, corticosteroides tópicos, terapia anti-prurido, medidas anti-
bacterianas e eliminação dos fatores desencadeantes, bem como a utilização de medicamentos à base de plantas
medicinais, os fitoterápicos, que podem ser utilizados como adjuvantes terapêuticos no tratamento da DA. OBJETIVO:
Realizar uma revisão da literatura para verificar o uso de medicamentos naturais à base de plantas como potencial
fitoterápico no tratamento da dermatite atópica. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, cuja estratégia de
busca de artigos científicos consistiu em uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library
Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Pubmed e Science Direct.
Os descritores utilizados para a busca foram: “fitoterapia/phytotherapy”, “medicamentos naturais a base de plantas
/natural herbal medicines, “dermatite atópica/atopic dermatite” e “eczema/eczema”. Os estudos foram pré-selecionados
com base na leitura dos títulos e resumos. Posteriormente, os artigos pré-selecionados foram lidos na íntegra, excluindo
os que não se adequaram ao tema proposto. Por fim, foram selecionados sete estudos (n=07) realizados em humanos ou
animais, nos quais foram organizados em tabelas para uma melhor visualização dos resultados. RESULTADOS: Dos
07 artigos selecionados de acordo com os critérios adotados para essa revisão, 05 (71,43%) eram estudos em modelo
animal e 02 (28,57%) eram do tipo ensaio clínico randomizado placebo-controlado e duplo-cego. O ano de 2017 obteve
maior número de artigos selecionados apresentando um total de 3 (42,86%) das referências utilizadas. Os principais
resultados abordados nesta revisão demonstraram resultados positivos e promissores no tratamento da DA. A melhora
na sintomatologia da DA decorrente do aumento da umidade e elasticidade da pele, redução das lesões cutâneas, do
prurido, do processo inflamatório demonstrado pela diminuição das imunoglobulinas, principalmente a IgE, e das
citocinas inflamatórios que faz com que, o uso de medicamentos naturais à base de plantas, seja uma terapia
coadjuvante ao tratamento convencional com uso de corticoides. CONCLUSÃO: Os estudos desta revisão
demonstraram que os medicamentos naturais à base de plantas ajudam na melhoria do quadro sintomatológico da DA,
apresentando um grande potencial na sua utilização como fitoterápicos, podendo ser utilizados com uma terapia
coadjuvante ou alternativa ao tratamento convencional. Apesar dos resultados promissores verificados nesses estudos,
outros estudos necessitam ser realizados para verificar a eficácia clínica, bem como a segurança em administrar tais
fitoterápicos por um período maior de tempo.
1094
INTRODUÇÃO: Os paradigmas humanista e holístico são intrínsecos à enfermagem, que tem o seu fazer permeado
por práticas que ultrapassam o aspecto biológico e buscam atender os indivíduos em sua totalidade, como por exemplo,
as artes. Nessa perspectiva, sob a ótica da atenção obstétrica, na qual a humanização impera, o uso da arte tem sido
ampliado no cuidado. Enfermeiras e obstetrizes têm pintado o ventre de mulheres, durante o pré-natal e dentro da
maternidade, aplicando técnicas diversificadas, com o propósito de desenvolver uma assistência humanizada e integral
(MATA; SHIMO, 2018). OBJETIVO: Fomentar discussões acerca da realização da pintura gestacional; promover à
realização de grupos de gestantes na busca da humanização do cuidado, melhoria da qualidade de vida e fortalecimento
do vínculo profissional-paciente; demonstrar as gestantes os benefícios reais da arte gestacional. MÉTODOS: Trata-se
de um relato de experiência realizado na cidade de Martinópole-CE em que a equipe da Estratégia Saúde da Família e o
Núcleo de Apoio a Saúde da Família atuaram durante o grupo de gestantes, possibilitando a execução da pintura
gestacional em 20 gestantes que compareceram à unidade de saúde. No momento, foram realizadas palestras educativas
envolvendo temáticas direcionadas a Saúde da Mulher no ciclo gravídico, tais como: alimentação saudável, autonomia
da mulher, atenção psicossocial a gestante, técnicas não farmacológicas para alívio da dor durante o trabalho de parto,
ministradas pela equipe multiprofissional envolvida. RESULTADOS: A experiência em questão foi de suma
importância para a sensibilização da equipe e gestantes quanto a humanização da assistência e a qualidade do cuidado a
ser prestado. A oficina de pintura gestacional realizada foi baseada nos preceitos da educação em saúde e, tendo
enfoque na humanização da assistência, bem como a melhoria da qualidade de vida materno fetal. Foi possível ainda,
fortalecer o vínculo entre o profissional de saúde e a gestante em decorrência da atividade realizada, qualificando a
assistência pré-natal. CONCLUSÃO: É imprescindível que a Atenção Primária em Saúde (APS) possa atuar em
atividades educativas que irão refletir a qualidade do processo de trabalho local, de modo a qualificar o cuidado
prestado. Na experiência em questão, foi possível apreender a necessidade que as gestantes e a equipe envolvida
manifestam quanto a realização de atividades educativas dinâmicas que podem ressignificar o cuidado e a assistência.
GraduandoS em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 4Graduando em Enfermagem pelo Centro
1,2,3
Univesitário Santo Agostinho – UNIFSA; 5Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Atualmente, o Brasil está vivenciando uma grave crise política com reflexos na economia, e sem
perspectivas de melhorias. A economia brasileira passa por momentos críticos e de recessão, deparando com um quadro
caótico, que misturaram as taxas de crescimentos negativos, impostos e juros classificados entre os mais altos do
mundo, orçamentos desequilibrados, investimentos em queda. OBJETIVO: Identificar os impactos da crise político-
econômica na saúde da população brasileira. MÉTODOS: Trata-se de revisão integrativa da literatura com vistas a
responder à questão norteadora: Quais os impactos que a crise político-econômica brasileira pode provocar na saúde da
população? Realizou-se a busca de artigos na biblioteca eletrônica SCIELO e nas bases de dados LILACS e PUBMED
com a combinação dos descritores crise, política, econômica, saúde da população. Foram incluídos artigos disponíveis
na íntegra na língua portuguesa entre os meses de janeiro 2015 a janeiro de 2018, E, excluídos monografias,
dissertações e relatos de casos. Realizou-se a leitura dos títulos e resumos. A busca originou 13 artigos, após sucessivas
leituras e eliminação das duplicidades, obteve-se como amostra final um total de 8 artigos. Os dados foram organizados
em um formulário adaptado da literatura para melhor avaliação e interpretação. RESULTADOS: Estudos apontam que
em diversos países, os impactos de uma crise político-econômica provocam efeitos desastrosos para a saúde da
população, para o sistema de saúde e para questões sociais. Com o congelamento dos investimentos na saúde no Brasil,
o acesso à assistência médica a dezenas de milhões de pessoas de áreas carentes, será contida. O controle da Aids; os
transplantes; o acesso a medicamentos gratuitos e/ou fortemente subsidiados; a atenção materna; as clínicas de família;
o acesso a exames e serviços hospitalares, serão reduzidos. A população adulta e idosa que apresentam doenças crônico-
degenerativas, cânceres, distúrbios cardiocerebrovasculares e transtornos cognitivos que necessitarem de assistência e
cuidados prolongados, não terão o tratamento adequado em decorrência da elevação dos custos dos serviços pelo maior
tempo de internação e a adoção de tecnologias mais sofisticadas. Outros impactos, são as restrições que serão impostas
às ações de vigilância em saúde, elevando a exposição e risco das pessoas a doenças e ambientes inseguros.
CONCLUSÃO: Com o estudo foi possível verificar que a manutenção de políticas restritivas, de contenção de gastos
públicos e redução de investimentos em políticas sociais, afeta o bem-estar da população e pode ter efeitos danosos à
saúde de todos.
¹Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; ²Graduando em Psicologia pela Universidade
Federal do Piauí – UFPI; ³Graduanda em Enfermagem na Faculdade Maurício de Nassau – Parnaíba/PI; 4Dra. em
Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB.
INTRODUÇÃO: A Anemia das doenças crônicas (ADC) é a causa mais frequente de anemia em indivíduos que
utilizam o ambiente hospitalar e está comumente associada à insuficiência renal crônica, às doenças infecciosas e
inflamatórias crônicas. A ADC é a segunda causa mais frequente de anemia no mundo. OBJETIVO: Verificar a
frequência da anemia das doenças crônicas entre os pacientes atendidos nos ambulatórios de um Hospital Público e
associar este dado com o gênero e idade do paciente. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo e
comparativo com abordagem quantitativa para investigar a frequência de anemia das doenças crônicas nos indivíduos
atendidos por um Hospital Público em Fortaleza-CE. Os dados contidos nos prontuários desses pacientes foram
analisados estatisticamente, utilizando o programa Microsoft Excel 2013. RESULTADOS: Os resultados mostraram
um total de 411 usuários, sendo 203 (49,51%) do sexo masculino, com idade variando de 51 a 60 anos e 208 (50,49%)
do gênero feminino com idade entre 31 a 50 anos. Dos 411 indivíduos, 238 (57,9%) estavam anêmicos, sendo 102
(42,8,0%) mulheres e 136 (57,2%) homens. O tipo morfológico mais comum de anemia foi normocítica e
normocrômica (73%), em ambos os sexos. A anemia estava presente, principalmente entre os usuários do ambulatório
renal (28,67% para homens e 20,58% para as mulheres). Observamos ainda, que 127 (53,36%) pacientes apresentaram
anemia da doença crônica, 107 (44,96%) anemia de causa desconhecida e 4 (1,68%) anemia ferropriva e que estas eram
de intensidade leve. CONCLUSÃO: Esses resultados eram esperados, considerando que usuários de um ambiente
hospitalar, estão mais expostos aos processos inflamatórios e, portanto, a um quadro de anemia por doença crônica.
Entretanto conhecer a frequência e etiologia da anemia em pacientes ambulatoriais é importante, já que esses indivíduos
podem apresentar outro tipo de anemia que não seja a ADC e que representa um fator a mais de agravo para a doença já
existente.
Palavras-chave: Anemia, Doenças crônicas, Hemoglobina.
1098
Pág.
EXPERIÊNCIA SOBRE O USO DE DOMÍNIOS MIDIÁTICOS COMO FERRAMENTA QUE PROMOVA
VISIBILIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
1
Francisco Ildelano da Costa Silva; 2Alcinia Braga de Lima Arruda; 1Adriano Evangelista Maia; 1Dilailson Carlos Costa
Júnior; 1Luis Ednilson Maciel Gonzaga; 1Pedro Lucas Rodrigues Adriano; 1Thainara Costa Rodrigues.
1
Graduando em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; 2 Professora de Hematologia da Universidade
Federal do Ceará - UFC.
INTRODUÇÃO: O uso de mecanismos informacionais pode ser conveniente em diferentes situações, uma vez que tais
meios fornecem não apenas um aparato informacional, mas também uma complementaridade estrutural necessária para
cativar, instruir, incentivar e direcionar um público alvo para determinadas informações ou atividades. Sabe-se que,
segundo dados do IBGE coletados até 2016, o Brasil possuía cerca de 116 milhões de usuários de internet. Entende-se
ainda que, no município de Fortaleza, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), há um
índice de acesso à internet de 77,3%, o que torna a internet um meio importante para a construção da visibilidade social
da instituição. OBJETIVO: Descrever a experiência de graduandos da área da saúde no desenvolvimento de estratégias
para potencializar a visibilidade de uma Instituição de Longa Permanência (ILP) do município de Fortaleza.
MÉTODOS: Foram utilizados dois domínios para desenvolver as divulgações referentes às atividades do Projeto de
Extensão dentro do abrigo de idosas Casa de Nazaré, bem como, instigar a propagação do conhecimento a respeito da
instituição para o público em geral, que vai poder ter acesso informacional geral sobre a casa e, consequentemente,
sobre como ajudá-la. Para exercício informacional, foram utilizados o Blog e o Instagram. RESULTADOS: Foram
desenvolvidos eventos, os quais permitiram que, através de recursos gráficos, pudesse-se motivar a busca pelo interesse
em ajudar a instituição. Entre os eventos estavam o dia da beleza, a construção de uma horta de plantas medicinais e
outros. No blog há espaços no qual se pode observar as datas dos eventos posteriores e até mesmo formas de contato
com a casa e o projeto. CONCLUSÃO: A utilização de recursos midiáticos pode fomentar a visibilidade da instituição,
bem como ainda,aumentar o quadro informacional disponível para que posteriormente interessados possam contribuir
de alguma forma com o projeto e/ou com a ILP.
Palavras-chave: Acesso à Informção, Idoso, Instituição de Longa Permanência para Idosos. 1099
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TERRITÓRIO E SUBJETIVIDADES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
1
Andreza Freitas de Medeiros; 2Paulo Henrique Dias Quinderé.
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Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC Campus Sobral; 2Professor Doutor do curso de
Psicologia da Universidade Federal do Ceará – UFC Campus Sobral.
INTRODUÇÃO: O presente trabalho se estruturou a partir da disciplina de Saúde Comunitária do curso de Psicologia
da Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral. Como parte de sua carga horária prática, a disciplina contou com a
realização de visitas aos bairros da cidade de Sobral, região Norte do estado cearense, sendo este estudo sobre
identificações e percepções levantadas acerca de um dos bairros: o Novo Recanto. As observações in loco no território
permitem aproximação com o funcionamento dos equipamentos sociais e de saúde, em especial, o Centro de Saúde da
Família - CSF situado no bairro, assim como a identificação das características subjetivas e das principais necessidades
de saúde da população. OBJETIVO: Observar as características subjetivas relativas à população do bairro Novo
Recanto do município de Sobral-CE. MÉTODOS: Visitas de observação ao território, diálogo com os profissionais de
Saúde do CSF Novo Recanto – especialmente os Agentes Comunitários de Saúde –, conversa com os moradores do
bairro para levantamento dos problemas de saúde enfrentados no local, além da análise de documento referente à
territorialização do bairro e articulação às discussões em sala de aula, bem como à bibliografia disponibilizada pela
disciplina. RESULTADOS: Através da metodologia empregada, observamos que a maior parte da população do bairro
Novo Recanto é composta por jovens que, no tocante às suas necessidades, apresentam demandas relacionadas à saúde
mental, no entanto, estas não são abarcadas de maneira efetiva pelas práticas de cuidado desenvolvidas pelo CSF da
comunidade, seja pela baixa adesão dos jovens às atividades propostas no equipamento ou pela ausência de uma
comunicação satisfatória entre jovens e profissionais de Saúde do CSF, que podem ser explicadas pelo distanciamento
no que diz respeito aos equipamentos, onde os jovens concentram-se na Estação da Juventude, dispositivo da Secretaria
de Cultura, Juventude, Esporte e Lazer de Sobral, e os profissionais, que concentram-se no CSF, de modo que existem
dificuldades na interlocução entre ambos os serviços. CONCLUSÃO: A realização da atividade permitiu a
aproximação do coletivo acadêmico às práticas de cuidado fomentadas pelos equipamentos de saúde aos membros de
uma comunidade. Também possibilitou uma alternativa de atividade prática à graduação, com encontros atravessados
pela esfera conceitual e pelo campo de atuação, cenário que nos coloca diante das dificuldades presentes em um
contexto, de suas particularidades e significações históricas que o inscrevem em uma conjuntura própria, que carrega
em si a marca geográfica e existencial de seu território. Marcas que são deveras importantes às possibilidades
interventivas, estimuladas pelas diversas categorias profissionais, com ênfase, aqui, às contribuições da Psicologia, que
devem ser suscitadas através do reconhecimento territorial e dos processos de subjetivação adjacentes às relações
presentes na região.
INTRODUÇÃO: Esse trabalho pretende despertar uma reflexão sobre o tema da violência obstétrica, que nos remete
citar formas de abusos ocorridos durante o período que a mulher grávida necessita do serviço de saúde. A violência
obstétrica representa a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres por profissional de saúde que se
expresse por meio de relações desumanizadoras, de abuso de medicalização e de patologização dos processos naturais,
impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres. OBJETIVO: Desta forma esta pesquisa tem por
objetivo conceituar e identificar as características da violência obstétrica, encontrados na literatura, evidenciando assim
impactos na saúde materna. MÉTODOS: O presente trabalho foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica na
plataforma eletrônica Scielo, utilizado os descritores “violência obstétrica e saúde pública”, além da utilização da obra
intitulada “Uma dor Além do Parto: Violência Obstétrica em Foco”; de Sauaia (2016) como embasamento teórico.
RESULTADOS: A violência obstétrica é um problema social e de saúde pública por falha na qualidade da assistência.
Visto que em hospitais escola mostram que as mulheres são escolhidas para o treinamento de procedimentos como
episiotomia, fórceps ou até mesmo cesarianas conforme o ordenamento hierárquico do valor social das pacientes.
Também quem está mais suscetível a sofrer mais com este tipo de violência são mulheres pobres, negras, adolescentes,
sem acompanhante. Sabemos que segundo o Ministério da Saúde, desde dezembro de 2015, toda gestante tem direito a
um acompanhante no dia do parto, sendo definido já na Unidade Básica de Saúde onde a mesma realiza o pré- natal,
entretanto, um dos impactos que ocorrem é a negação deste direito, prejudicando tanto a integridade física quanto
psíquica da mulher, desrespeitando a autonomia da parturiente. A paciente gestante, como sujeito de direitos possui uma
série de prerrogativas: a dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito; o princípio
da igualdade que a protege de todas as formas de discriminação; o princípio da legalidade que assegura autonomia à
mulher; e ainda a proteção à vida, à saúde, à maternidade e à infância (Princípio da Beneficência). Tais direitos
humanos estão sendo constantemente desrespeitados, quando se trata de casos envolvendo violência obstétrica. Além
disso, a própria utilização do termo tem sido negada, o que impacta na desconsideração dessa realidade que se apresenta
como uma questão de saúde pública. CONCLUSÃO: Compreendemos que a violência obstétrica ocorre e que o bem-
estar das parturientes deve ser a prioridade, este pode ser promovido pela a escuta qualificada e medidas de conforto,
como também ter respeito à dor e ao medo, para assim passar segurança minimizando a vulnerabilidade física e
emocional. Todos os profissionais de saúde devem assumir a responsabilização que possuem para com a vida mãe-filho,
desta forma, priorizando o cuidado integral e livre de preconceito de qualquer espécie.
INTRODUÇÃO: A intersetorialidade é compreendida como a articulação de vários setores ou campos de atuação que
se relacionam no trabalho de atenção e cuidado à determinada população, sendo fixada como princípio fundamental da
Política de Saúde Mental dirigida à crianças e adolescentes e considerada essencial para construção efetiva da
assistência em Saúde Mental. Tanto no Brasil quanto em outros países, ainda não se tem uma proposta sistemática para
avaliar o tratamento intersetorial oferecido aos sujeitos autistas nos dispositivos públicos de Saúde Mental por meio de
analisadores e indicadores que possam medir a assistência oferecida e o grau de articulação voltado a esse grupo de
usuários e suas famílias. A partir disso, entende-se a relevância de estudos que promovam uma investigação de
trabalhos já publicados que indiquem discussões acerca de intervenções intersetoriais nesse âmbito. OBJETIVO:
Mapear e avaliar o que vem sendo estudado sobre a temática da intersetorialidade no tratamento do autismo.
MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura nacional e internacional (2001 até 2018), identificando a partir das
palavras-chave “autismo” e “intersetorialidade” estudos que trazem no título e/ou na discussão a relevância da
intersetorialidade no tratamento do autismo, permitindo pensar em estudos e intervenções futuras sobre a temática em
questão. As bases de dados nacionais utilizadas para a busca dos artigos foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento e Nível
Superior (CAPES). Nos estudos internacionais, as buscas foram realizadas na base Medical Literature Analysisand
Retrieval System Online (MEDLINE) e no Centro Nacional de Informação de Ciências Médicas de Cuba (CUMED).
RESULTADOS: Dos 56 artigos nacionais encontrados, 12 atenderam aos critérios de inclusão e, após leitura e análise
na íntegra, 5 foram selecionados para compor o estudo. No que tange os estudos internacionais, dos 22 artigos
encontrados, apenas 2 foram analisados em sua totalidade após aplicação dos critérios de inclusão. Ao todo, a presente
pesquisa avaliou 7 artigos, sendo 6 deles estudos empíricos e 1 revisão de literatura. CONCLUSÃO: A partir dos
achados, podemos considerar que há necessidade de mais estudos acerca da intersetorialidade voltada a esse público,
haja vista a quantidade incipiente de produções encontradas. Ademais, todas as pesquisas evidenciaram a ideia de que a
intersetorialidade se impõe como uma condição essencial de possibilidade para construção de um tratamento do autismo
capaz de responder aos diversos problemas envolvidos no cuidado desses sujeitos.
INTRODUÇÃO: O tratamento do câncer desencadeia uma série de repercussões biológica, físicas e emocionais que
podem ser temporárias ou permanentes na vida do paciente. Os efeitos colaterais desse tratamento causam sintomas
diversos, como alopecia. Esse sintoma interfere, principalmente, na imagem corporal e no símbolo de feminilidade,
trazendo grande sofrimento psíquico e podendo influenciar no modo em que a paciente irá enfrentar sua doença.
OBJETIVO: Relatar uma ação social de corte de cabelo, com intuito de beneficiar pacientes oncológicos, realizada em
uma universidade de Parnaíba, Piauí. MÉTODOS: A ação foi realizada na Universidade Federal do Piauí (UFPI),
Campus Ministro Reis Veloso, na cidade de Parnaíba no dia 13 de maio de 2019, com horário de início às 14 h. Tal
campanha foi divulgada com quatro dias de antecedência, através das redes sociais. Para realização, adequada, da ação
foram separadas duas equipes, uma para captação de pessoas e outra para auxiliar na sala de doação, onde um
profissional estava realizando os cortes. As mechas recebidas, destinaram-se a confecção de perucas para futura doação
a pacientes da quimioterapia da cidade de Parnaíba e outros locais. RESULTADOS: Ao todo, 33 mulheres se
voluntariaram para cortar o cabelo em um período de três horas e 30 minutos. A média de comprimento por mecha foi
de 20 centímetros. O grupo de doadoras foi composto por universitárias e funcionárias da UFPI. Entre as principais
motivações que levaram estas mulheres a doar mechas foram: poder contribuir com a melhora da autoestima das
pacientes com câncer, reduzindo os danos do tratamento, e poder sentir que está fazendo o bem a alguém. Quando
indagadas de como tomaram conhecimento da campanha, a maior parte do grupo respondeu ter visto postagens nas
redes sociais e uma menor porcentagem foi informada e incentivada a participar por amigos. As mechas maiores que 25
centímetros foram destinadas à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Parnaíba e as menores que este comprimento
serão enviadas ao Hospital Araújo Jorge. CONCLUSÃO: A divulgação de informações que abordam a importância da
doação de cabelos para pacientes em tratamento oncológico e de como esta ação tem um papel transformador na
autoestima das mulheres beneficiadas, estimulam atos solidários como a doação de mechas, além de contribuir para a
educação em saúde.
Palavras-chave: Câncer, Alopecia, Doação.
1103
Pág.
PERCEPÇÃO DE GESTANTES ACERCA DAS VIAS DE PARTO EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA
EM FORTALEZA – CE
1
Nayara Rocha Lemos; 2Jéssica Chaves; 3Antônia Sabrina de Matos Pereira; 4Conceição de Maria de Albuquer; 5Karla
Maria Carneiro Rolim; 6Camila Santos do Couto; 7Mirna Albuquerque Frota.
Fortaleza - CE; 5 Docente titular da Universidade de Fortaleza - CE; 6 Enfermeira neonatal; 7 Docente titular da
Universidade de Fortaleza – CE.
INTRODUÇÃO: O parto normal é o tipo de parto esperado pela maioria das mulheres, tendo como principal
justificativa a recuperação mais rápida, sendo que o medo excessivo de “sofrer dores” durante o trabalho de parto e
parto determina o desejo pelo parto cesáreano. OBJETIVO: Conhecer a percepção das gestantes adolescentes quanto
aos tipos de parto. MÉTODOS: Estudo descritivo qualitativo em uma unidade hospitalar com a participação de
dezenove adolescente puérperas internadas no alojamento conjunto e sala de recuperação anestésica. Realizado no
período de novembro a dezembro de 2017. A coleta de dados se deu por meio da observação não participante e
entrevista semi-estruturada. O projeto recebeu a aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade de
Fortaleza – UNIFOR com parecer de nº 559.378. RESULTADOS: Questionou-se às adolescentes sobre as vias de
parto, de forma unânime responderam que sabiam superficialmente sobre os dois tipos de parto: vaginal e cesárea.
“Pouco, e o que sei foi minhas amigas que me contaram”(E16); “Sei que pode nascer normal pela vagina, ou que pode
ser cesárea pela barriga”(E19); “Sei o que os outros dizem, que cesárea pode abrir, que normal é melhor”(E01).
Quanto às informações repassadas às gestantes sobre parto, puerpério e cuidados com o bebê, deveriam ser realizadas
antes do terceiro trimestre, pois neste período há um aumento da ansiedade, contribuindo para a formulação de
expectativas negativas e positivas sobre diversas questões, entre elas acerca do parto, incluindo medo da dor e, dos
procedimentos obstétricos. Quanto ao que cada uma sabe sobre cesárea, observou-se diferentes respostas, responderam
não saber nada, disseram que é tudo normal, relataram que é muito ruim. As elevadas taxas de cesariana ocorrem
devido ao fato do pré- natal em muitos casos se restringir apenas às consultas médicas, não atuando outros profissionais,
como o enfermeiro, que tem capacidade e respaldo legal para acompanhamento de pré-natal. CONCLUSÃO: As
adolescentes compreendem parte desse contexto com peculiaridades que as tornam vulneráveis, com evolução
desfavorável para o parto vaginal, o que não implica dizer que todas devem ser submetidas ao parto cesariano,
procedimento invasivo e traumático que pode acarretar riscos graves à saúde da mãe e do filho durante o parto e
puerpério, visto que se trata de um organismo jovem em fase de formação e desenvolvimento em todos os aspectos.
Relevante salientar que o profissional enfermeiro tem grande importância na assistência à gestante. Cabe a este
profissional o processo de educação, seja individual ou em grupo, centrado nas necessidades individuais e coletivas das
gestantes, para orientar sobre os mais variados temas a respeito do período gestacional, incluindo indicações, vantagens
e desvantagens de cada tipo de parto.
¹Ana Luiza Carneiro; ¹Gabriela Emily Pereira do Nascimento; ¹Renata Pereira da Silva; ¹Elaine da Costa Carvalho;
¹Lizia Rafaela Barros Rêgo; ¹Luiz Felipe Pires Lima; ²Nágila Silva Alves.
¹ Graduandos, pelo Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, Piaui, Brasil; ² Graduada em Fisioterapia, pelo
Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, Piaui, Brasil.
INTRODUÇÃO: Saúde é um direito humano fundamental reconhecido por todos os foros mundiais e em todas as
sociedades. É estritamente reconhecida como o maior e o melhor recurso para os desenvolvimentos social, econômico e
pessoal, assim como uma das mais importantes dimensões da qualidade de vida. A conformação da sociedade brasileira
historicamente estabeleceu hierarquias por classe social, raça e gênero, definindo diferentes formas de acesso aos
determinantes do processo saúde-doença entre elas. As desigualdades étnico-raciais vêm adquirindo relevância no
contexto a promoção e recuperação no processo saúde-doença, com destaque as classes vulneráveis como os
afrodescendentes, onde são expressas na qualidade e quantidade de serviços de saúde a que têm acesso. O direito a
saúde é fundamento constitucional e condição substantiva para o exercício pleno da cidadania. É eixo estratégico para a
superação do racismo e garantia de promoção da igualdade racial, desenvolvimento e fortalecimento da democracia.
OBJETIVO: Rever e analisar as publicações sobre desigualdade no acesso à saúde sofrido pela população negra.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliografica da literatura de publicações disponibilizadas na bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). RESULTADOS: Achados apontam que a desigualdade financeira, e o menor
poder economico para pagar um plano de saúde, levando em consideração o fato da informalidade no emprego ser
maior entre pretos/pardos e a questão geográfica, pois a rede do SUS esta mais presente em regiões da classe média
enquanto a população negra, por fatores históricos, concentram-se em regiões periféricas. E o preconceito, a insistente e
grave questão do racismo, constante mesmo após uma série de conquistas institucionais, são os principais problemas
encontrados para a desigualdade racial na saúde. CONCLUSÃO: A garantia legal ao acesso igualitário às ações e aos
serviços de saúde não tem garantido aos negros o mesmo nível, qualidade de atenção e perfil de saúde que é mostrado
pelos brancos. O racismo institucional coloca obstáculos ao exercício da cidadania, e a população negra passa a ocupar
o lugar de população carente dos serviços mínimos. Diante disto, é de suma importância criar estratégias para que os
indivíduos, brancos ou negros se percebam no ciclo da violência e do racismo e reconheçam a importância da
participação de todos nesse contexto.
INTRODUÇÃO: O preparo e a administração de medicamentos é uma das atribuições de maior relevância para a
enfermagem e que exige grande responsabilidade do profissional. Em decorrência do numero expressivo de erros
relacionados à administração de medicamentos, o Ministério da Saúde, lançou as metas de seguraça do paciente. A meta
3, destaca os cuidados para prevenção de erros e a eliminação de danos aos pacientes com base no uso de protocolos,
check list e identificação. OBJETIVO: Descrever os cuidados observados pela equipe de enfermagem na
administração de medicação. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, com abordagem descritivo-qualitativo
realizado na oportunidade do estágio curricular I em uma sala de medicação. RESULTADOS: Observou-se que a
equipe de enfermagem não realiza de maneira eficaz e eficiente os cuidados necessários na administração de medicação.
Percebeu-se fragilidades em especial nos cuidados com lavagem das mãos, uso dos equipamentos de proteção, preparo
da medicação e técnica de administração. No entanto, percebeu-se maior atenção na identificação, na observação da
prescrição médica (letra legível, carimbo e assinatura do médico, dosagem da medicação) e por alguns profissionais os
cuidados com a identificação de alergias e reações adversas. Sendo de grande importância os conhecimentos acerca dos
medicamentos relativos à sua ação, à via de administração, às interações medicamentosas e aos efeitos adversos
esperados. CONCLUSÃO: O cuidado pela equipe de enfermagem na administração de medicação está além do que é
preconizado pelo Ministério da Saúde, o que pode ocorrer pela inexistência de protocolos institucionais e falhas na
supervisão. Torna essencial a educação continuada no serviço de saúde para conscientização e sensibilização dos
profissionais quanto a sua prática profissional e a segurança do paciente.
¹ Eveline Carneiro de Oliveira; 2 Patrícia Kelen Sousa Araújo Gomes; 3 Ana Beatriz Oliveira do Nascimento; 4 Carlos
Romualdo de Carvalho e Araújo.
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú; 4 Mestrando em Saúde da Família pela
Universidade Federal do Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: A anorexia na adolescência tornou-se um problema de saúde pública, pertinente devido à influência
digital fornecida através de meios como a internet e a televisão, estas vinculam influências de padrões estéticos para a
atualidade, tais como: orientações sobre alimentação, corpo sarado, magreza, para que o indivíduo através do acesso
tenha em mente um perfil de corpo ideal. Como as redes de mídia são grandes influenciadoras do perfil de
comportamento do ser humano, ressalta-se que aqueles que estão fora do padrão estabelecido por elas sentem-se
psicologicamente obrigados a fazer parte da realidade digital que lhe é imposta a fim de aderirem a um padrão físico
notório e aceitável pela sociedade. OBJETIVO: Analisar suas implicações no desenvolvimento físico e psíquico do
adolescente a respeito da anorexia. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através do livro
Enfermagem e a Saúde do Adolescente na Atenção Básica. RESULTADOS: Os fatores de risco identificados foram à
idade e o sexo, sendo na adolescência o período mais propenso para esse distúrbio e com maior prevalência no sexo
feminino. Segundo a bibliografia em estudo, acreditava-se que a anorexia manifestava-se apenas nas classes mais altas,
devido às exigências dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Contudo, comprovou-se que as classes mais baixas
atualmente estão propícias a esse distúrbio. A anorexia caracteriza-se pela recusa em manter o peso no limite
proporcional à idade e altura, acompanhada pela preocupação de ganhar peso em sinergia também pela distorção da
imagem corporal. Os sintomas mais comuns são amenorreia, fadiga, intolerância ao frio, ansiedade e baixo rendimento
escolar devido a falta de concentração e sonolência intensa. Desnutrição crônica, depressão e suicídio são as principais
complicações da anorexia nervosa na adolescência além da perda de eletrólitos, principalmente o potássio, fundamental
para o bom funcionamento muscular e cardíaco. CONCLUSÃO: A influência da mídia imposta pela sociedade à
algumas parcelas de adolescentes torna-se uma realidade criticável quando o assunto é saúde, pois os jovens estão cada
vez mais em busca do corpo perfeito por meio de comportamentos impróprios. Portanto, torna-se imprescindível que o
tratamento ideal seja feito por equipes multidisciplinares. É necessário destacar a importância de uma comunicação
efetiva entre os membros da equipe de saúde junto aos familiares em busca da promoção de palestras e oficinas para
esse público em foco com o intuito de que as abordagens sejam mais coerentes e consistentes para que assim quebrem-
se todos os estigmas cridos em torno do conceito de corpo perfeito.
INTRODUÇÃO: As Ligas acadêmicas proporcionam ao acadêmico maior contato com a sociedade promovendo saúde
e transformação social, bem como desenvolvendo os conhecimentos teórico-práticos com intuito benéfico para a
população, ampliação do senso crítico e do raciocínio científico (QUEIROZ et al. 2014). Nesta perspectiva, a Liga de
Enfermagem em Saúde da Família (LESF) do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú,
desenvolve ações para o fortalecimento das estratégias promotoras de saúde, sob a óptica da interdisciplinaridade e
orientadas pelo princípio da integralidade e fincadas na Atenção Primária à Saúde, junto às vulnerabilidades locais.
OBJETIVO: Relatar as primeiras vivências de ligantes inseridos em um Centro de Saúde da Família. MÉTODOS:
Trate-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de abordagem qualitativa referente às primeiras
vivências como ligante da Liga de Enfermagem em Saúde da Família em um Centro de Saúde da Família da cidade de
Sobral, Ceará. As atividades ocorreram durante os meses de março a maio de 2019. Atualmente, a LESF é formada por
uma equipe de diretoria, professores coordenadores e por 16 ligantes, estes divididos em seis Centros de Saúde da
Família (CSF) de Sobral-CE. RESULTADOS: A imersão no território vinculado ao CSF se deu, primeiramente, com a
visitação à unidade de saúde, com objetivo de conhecer a estrutura, a dinâmica e a composição da equipe. Na ocasião o
gerente da unidade norteou esse processo de apresentação da ambiência e da equipe de profissionais. Esse momento foi
oportuno para compreender o espaço e fluxo de clientes no CSF. Posteriormente, em outra vivência, junto à enfermeira
realizou-se consultas domiciliares, permitindo uma aproximação com algumas famílias da comunidade. Em outro
momento, foi realizado um percurso junto ao Agente Comunitário de Saúde na comunidade, e foi possível identificar os
equipamentos sociais do território, entre esses, a estação da juventude, um espaço público que oferece informações
sobre programas e ações para os jovens, onde será espaço de futuras ações educativas junto aos adolescentes.
CONCLUSÃO: As primeiras vivências enquanto ligante foram oportunas para a compreensão da comunidade e do
CSF. A inserção no território proporcionou identificar as potencialidade e vulnerabilidades do local, instigando assim, a
necessidade do planejamento de estratégias para a resolução dos problemas.
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Enfermagem em Saúde Comunitária.
1109
Pág.
ASPECTOS DETERMINANTES DA VULNERABILIDADE DAS MULHERES NEGRAS AO HIV/AIDS
1
Gabriela Emily Pereira do Nascimento; 1Ana Luiza Carneiro; 1Renata Pereira da Silva; 1Elaine da Costa Carvalho;
1
Lizia Rafaela Barros Rêgo; 1Luiz Felipe Pires Lima; 2Nágila Silva Alves.
¹ Graduandos, pelo Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, Piaui, Brasil; ² Graduada em Fisioterapia, pelo
Centro Universitário Santo Agostinho, Teresina, Piaui, Brasil.
INTRODUÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias e outros
microrganismos. A presença de uma IST aumenta consideravelmente o risco de se adquirir ou transmitir a infecção por
vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana. É o vírus que pode
levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual,
sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada. Embora a Aids seja uma doença de transmissão
prioritariamente sexual, provocada por um retrovírus, o HIV, a sua epidemia é dinâmica e multifatorial, e a ocorrência
vai muito além da questão do comportamento sexual, estando relacionada com as condições de vida, gênero,
composições etárias e étnicas das populações atingidas. OBJETIVO: Ponderar os aspectos determinantes da
vulnerabilidade da mulher negra a adquirir o HIV/Aids. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada
através de artigos disponíveis nas bases de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific
Electronic Library Online - SciELO no período de 2013 a 2019. Somando-se as bases de dados, foram encontrados 28
artigos. Após a leitura dos títulos e resumos dos artigos, notou-se que alguns deles se repetiram nas diferentes bases e
outros não preenchiam os critérios deste estudo, resultando em 5 artigos que preenchiam os critérios inicialmente
propostos. RESULTADOS: Achados apontam que violência, desigualdade nas relações de gênero, pobreza e baixo
grau de escolaridade são os principais fatores de vulnerabilidade para mulher negra contrair o HIV/Aids. A violência
em nível físico, sexual e psicológico nas relações amorosas ou íntimas é uma forma cruel de controle de um gênero
sobre o outro, marcado pelo poder masculino que reserva às mulheres um lugar de submissão. Além disso, as mulheres
casadas possui maior dificuldade pra negociar com o seu parceiro o uso do preservativo. No tocante às mulheres negras,
essas relações são ainda mais complexas, se pensarmos que na escala hierárquica da sociedade é reservado a elas o
espaço de menor poder, pois se somam à dinâmica já perversa das relações de gênero, outras formas de dominação e
desigualdade sociais advindas das relações étnico/ raciais e de uma situação socioeconômica, na maioria das vezes
menos privilegiada. As mulheres com níveis mais baixos de escolaridade e de pobreza apresentam maior probabilidade
de acreditarem que a Aids tem cura ou de não saberem se tem cura, e de acharem que não têm risco de contrair a
infecção. CONCLUSÃO: Tendo em vista o somatório das discriminações resultantes das iniquidades raciais e de
gênero, que atingem diretamente a mulher negra, a vulnerabilidade dessa população merece um olhar especial. O
primeiro passo para enfrentar de modo eficaz a epidemia do HIV é reconhecer os diferentes níveis de vulnerabilidade
que fragilizam de maneira mais intensa segmentos específicos da sociedade e agir mediante a prevenção destes fatores.
INTRODUÇÃO: A adolescência é considerada uma fase crucial na vida do indivíduo, pois além de intermediar a
infância e a idade adulta, é um período onde ocorrem transformações biológicas, físicas, psicológicas, sociais e
culturais. Nesta etapa as adolescentes encontram-se frente a inúmeras descobertas que podem levar ao início cada vez
mais precoce da atividade sexual e como consequência pode ocorrer uma gravidez indesejada que incide diretamente
sobre a trajetória de vida dessas jovens. O número de gravidez neste período aumentou significativamente nos últimos
anos, sendo considerado um problema de saúde pública mundial, uma vez que, influencia nos indicadores de saúde de
um país. A gravidez na adolescência pode gerar inúmeras consequências e complicações assim como resultar em
conflitos no ambiente familiar e por esse motivo, é importante que ocorra um diálogo frequente entre pais e filhos sobre
a sexualidade, pois ainda é um tema envolto de preconceitos, podendo dificultar essa interação familiar. OBJETIVO:
Descrever as principais complicações da gravidez na adolescência. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de
literatura onde foram utilizados artigos publicados nas bases eletrônicas SciELO e BIREME nos períodos de 2015 a
2018. Quando inseridas as palavras chaves adolescência, gravidez e complicações na gravidez foram encontradas 32
artigos, onde nove tinham relação com o tema estabelecido, sendo excluídas as publicações que não apresentavam
nenhuma relação com a temática e que estivessem em outro idioma que não o português. RESULTADOS: A gestação
faz parte do processo fisiológico da mulher, porém, quando esta ocorre na adolescência pode gerar muitas complicações
uma vez que, adolescentes grávidas são mais suscetíveis a resultados desfavoráveis. A gravidez na adolescência pode
causar complicações tanto maternas (síndrome hipertensiva específica da gravidez, aborto, infecção urinária ruptura
prematura das membranas ovulares) como neonatais (prematuridade, baixo ou muito peso ao nascer e mortalidade
perinatal). Os estudos mostram que um dos motivos para ocorrência dessas complicações é a falta nas consultas de pré-
natal, que são essenciais para prevenir complicações para o binômio mãe/filho antes, durante e após o parto. Muitas
vezes as adolescentes não recebem as orientações adequadas no ambiente familiar e isso pode interferir na aceitação da
gravidez. CONCLUSÃO: A gravidez na adolescência é um problema que precisa de uma atenção especial, visto que é
uma fase muito delicada, sendo necessária a participação dos profissionais de saúde juntamente com as escolas na
realização de intervenções apropriadas, facilitando e apoiando o acesso das adolescentes aos serviços de saúde e à
informação confiável, pois dessa forma será possível conscientizar este público acerca do assunto para então diminuir as
complicações que possam ser causadas.
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Micobacterium leprae que acomete
principalmente pele e nervos periféricos, podendo também afetar alguns órgãos, transmitida de pessoa a pessoa através
das vias aéreas superiores, e que quando diagnosticada e tratada precocemente evolui rapidamente para a cura. Pessoas
acometidas por esta doença podem desenvolver sequelas que comprometem a capacidade de trabalho, abalar a saúde
mental e limitar a vida social do indivíduo. Esta patologia é considerada um importante problema de saúde pública por
conta do grande número de pessoas afetadas e incapacidades que produz. Um dos grandes desafios para o controle da
hanseníase é a dificuldade para diagnosticá-la precocemente, com isso, destaca-se a importância das ações dos
profissionais de saúde, dentre eles os Agentes Comunitários de Saúde, pois estes favorecem o elo entre a comunidade e
a Unidade Básica de Saúde, e por isso devem estar devidamente capacitados para exercer suas atividades de forma
segura e efetiva. OBJETIVO: Descrever a importância dos agentes comunitários de saúde no diagnóstico precoce da
hanseníase. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, onde foram utilizados artigos publicados
nas bases eletrônicas Scientific Electronic Library Online (SciELO) e BIREME tendo como descritores: hanseníase,
agentes comunitários de saúde e diagnóstico precoce. Aplicou-se como critérios de inclusão textos completos em
português e publicações no período de 2014 a 2017 sendo excluídas as publicações que não apresentavam nenhuma
relação com a temática. Resultando em sete artigos científicos posteriormente analisados e avaliados na íntegra.
RESULTADOS: A hanseníase é uma doença curável e as incapacidades físicas causadas por ela podem ser evitadas ou
reduzidas se as pessoas afetadas forem identificadas e diagnosticadas precocemente, tratadas de forma correta e
acompanhadas por profissionais capacitados na atenção básica. Nesse contexto, o agente comunitário de saúde fortalece
o vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade uma vez que, esses profissionais através da visita domiciliar podem
identificar sinais e sintomas da doença, encaminhar os pacientes à Unidade Básica de Saúde para receberem o
tratamento adequado e participarem de ações educativas e de mobilização da comunidade evitando assim, o foco de
contaminação e reduzindo as sequelas que podem surgir, já que a hanseníase é uma das principais causas de
incapacidades dentre as doenças infectocontagiosas. Existem algumas dificuldades enfrentadas pelos agentes no
processo de diagnóstico desta enfermidade, como a precariedade do seu processo de capacitação, e isto pode refletir
diretamente nas ações de controle da patologia, visto que ela é baseada no diagnóstico precoce de casos.
CONCLUSÃO: A educação em saúde em hanseníase ainda é precária, dificultando assim o seu controle. A capacitação
1112
e treinamento dos agentes comunitários de saúde a respeito da doença são fundamentais para melhorar a assistência
prestada à comunidade, uma vez que esses profissionais conscientizados a respeito da patologia poderão realizar o
trabalho de educação em saúde para então favorecer o diagnostico precoce e manter o controle da hanseníase.
Pág.
INTRODUÇÃO: A sífilis adquirida é doença infectocontagiosa de transmissão sexual produzida pelo Treponema
pallidum. As mulheres apresentam maiores vulnerabilidades relacionadas à aquisição de Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST), situação implicada pela questão de gênero e por questões sociais e culturais. As representações
sociais como fenômeno são formas de saber, geradas a partir do conhecimento do senso comum, considerando o sujeito
como parte de um conjunto indissociável com objeto e sociedade. A Teoria das Representações Sociais é um subsídio
teórico que estuda as representações sociais, entendidas como as crenças, os valores, os significados que são produzidos
no senso comum, ou seja, como as pessoas e os grupos sociais, no curso de suas vidas cotidianas, constroem saberes
sobre si mesmas, sobre os outros e sobre os diversos objetos sociais que lhe são relevantes. OBJETIVO: Analisar as
evidências científicas disponíveis acerca das representações sociais de mulheres com sífilis. MÉTODOS: Trata-se de
uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados CINAHL, LILACS e BDENF, utilizando como
descritores, os termos: Representações Sociais, Saúde da Mulher e Sífilis com cruzamentos e conduzida pela seguinte
questão norteadora: Quais as evidências científicas a respeito das representações sociais de mulheres com sífilis? A
busca foi realizada entre maio e junho de 2019 e envolveu os estudos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão:
artigos relacionados à temática, disponível na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, e publicados no
período de 2012 a 2018, sendo encontrados 22 artigos. Após aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados 6
estudos para análise e síntese. RESULTADOS: Evidenciou-se que para as mulheres a sífilis representa uma doença
contagiosa, geradora de incômodos e de transmissão sexual. Foi identificado que a forma de transmissão está associada
às relações sexuais desprotegidas. O beijo também foi mencionado como forma de contágio da doença e as lesões de
pele associadas a “doença feia”, assim, entende-se que o conhecimento do senso comum se forma a partir das
experiências vividas e, também, de informações transmitidas por profissionais e diversos meios de comunicação que são
divulgadas, partilhadas e reelaboradas socialmente A confiança no parceiro, por estar casada ou em relação estável, por
acreditar na fidelidade, constitui uma situação que deslumbra o risco de infecção da mulher, por não se sentir em
situação de risco, por não se considerar promíscua e ter parceiro único. No que se refere ao impacto do diagnóstico
vários sentimentos negativos foram despertados, tais como: assustada, apavorada, desesperada, em choque, culpada e
com medo. Cabe ressaltar as alterações nas relações familiares, afetivas e até mesmo os profissionais, dentre estes o
medo de serem julgadas, criticadas ou sofrerem preconceito por parte do seu grupo social. CONCLUSÃO: Portanto,
estudar o fenômeno das representações sociais pode auxiliar na compreensão das estratégias humanas no agir frente à
sífilis. Destaca-se que é escasso o número de pesquisas que abordam as representações sociais de mulheres acometidas
por sífilis. Assim, espera-se que este estudo subsidiará fonte de informações para futuras pesquisas, buscando a
importância da temática em questão para a sociedade.
1113
¹Luciana Barbosa Moreira; 1Samya Beatriz Andrade dos Santos; 2Monaliza Sousa dos Anjos.
1
Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 2Fisioterapeuta Graduada pelo Centro
Universitário Santo Agostinho – UNIFSA. Pós-Graduanda em Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia
Manipulativa – EBRAFIM.
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica considerada um dos graves problemas de saúde
pública no Brasil, sendo caracterizada por defeitos na ação e secreção de insulina. Alguns fatores de risco estão
associados diretamente a esta condição patológica, dentre elas os aspectos nutricionais, sedentarismo e predisposição
genética. Como consequência da doença podem ocorrer alterações microvasculares e macrovasculares. No Brasil, a
doença recebe um tratamento prioritário pela Atenção Básica de Saúde tendo em vista a natureza de sua evolução e as
condições que possibilitam seu agravamento, sendo que sua abordagem se estende pelos níveis primário, secundário e
terciário. OBJETIVO: Identificar a importância das ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na qualidade de
vida (QV) dos pacientes com diabetes mellitus. MÉTODOS: O presente trabalho é resultado de um estudo de natureza
bibliográfica com busca em bases de dados sobre saúde pública. Foram utilizados nesta pesquisa manuais, protocolos e
artigos publicados entre 2010 e 2018, sendo excluídos os trabalhos publicados fora deste recorte temporal e os não
relacionados com a temática. O levantamento foi realizado nas bases: Revista Gaúcha de Enfermagem, International
Diabetes Federation, Revista Baiana de Saúde Pública, Ministério da Saúde e Diabetes Research and Clinical Practice.
RESULTADOS: O presente estudo possibilitou identificar que a DM tem sido considerado um importante e crescente
problema de saúde pública no Brasil e que o aumento em números de casos tem causas multifatoriais. Avaliar a QV é
reconhecer a atitude subjetiva do sentir-se doente ou os efeitos de um tratamento, que apenas pode ser transmitido pela
introspecção. As dificuldades para incorporar alterações nos hábitos de vida podem desencadear repercussões
biopsicossociais que se manifestam na vida diária do paciente. Reconhece-se que o DM é uma doença que,
independentemente da faixa etária e da etiologia, causa impacto negativo que compromete a (QV). A assistência à
pessoa que apresenta uma doença crônica como DM perpassa a ideia do controle sintomatológico, previsão de
complicações e mesmo do viver com incapacidades resultantes da evolução clínica. São essenciais as mudanças efetivas
de comportamento, o que implica reconhecimento de direito e ao mesmo tempo da responsabilidade do paciente no
tratamento e valorizar o seu papel na tomada de decisões. Os cuidados prestados na ESF, tem o intuito de reduzir o
número de internações, a procura por pronto atendimento, os gastos com tratamento e complicações, as aposentadorias
precoces e a mortalidade cardiovascular, promovendo a melhoria da QV da população. CONCLUSÃO: A QV dos
pacientes diabéticos depende da forma como o mesmo é acolhido no ambiente familiar, na comunidade e no serviço de
Saúde. A ESF desempenha papel fundamental na prevenção de complicações resultantes da falta de conhecimento sobre
o DM e da falta de adesão ao tratamento prevenindo impactos econômicos, com a elevação dos custos com tratamentos,
e emocionais sobre o modo de vida dos mesmos.
1115
INTRODUÇÃO: O exame Papanicolaou, também chamado de exame citopatológico, é o método preferencial para o
rastreamento do câncer do colo do útero (CCU) e deve ser ofertado ás mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos ou as
que já tiveram relação sexual mesmo antes desta faixa de idade. OBJETIVO: Identificar o conhecimento e prática de
mulheres idosas a respeito do exame preventivo do câncer cérvico-uterino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de
revisão de literatura integrativa, com caráter quantitativo, analítico, extraindo o conteúdo dos bancos de dados
MEDLINE, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SCIELO. A seleção dos artigos deu-se a partir dos DeCS: “Exame
papanicolaou”, “saúde da mulher” e “câncer do colo do útero”. Por meio desta consulta, identificou-se 33 artigos, após
aplicados os filtros e os seguintes critérios de inclusão: artigos que continha o tema em estudo, completos, artigos
científicos disponíveis gratuitamente nos referidos bancos de dados e ano de publicação de 2010-2018. Após uma
análise, selecionou-se 5 artigos que passaram por uma leitura criteriosa para se desenvolver o presente trabalho.
RESULTADOS: Maeda et al, 2012 em um estudo com 335 mulheres idosas mostrou que a maioria, 91,6% já tinham
ouvido falar do exame papanicolaou e sabiam do que se trata. Quanto à periodicidade, 99,7% disseram que o exame
deve ser realizado uma vez por ano e 70,4% disseram fazer o exame anualmente. Quanto à finalidade, 71,3% disseram
que permite a detecção da lesão precursora do câncer do colo do útero, seu diagnóstico precoce e que esse exame
previne o câncer do colo do útero. Quanto aos cuidados necessários antes da realização do exame como não está
menstruada e não ter tido relação sexual nas ultimas 48hs, 74,6% afirmaram ter conhecimento deste preparo. Este
resultado contrapõe-se ao estudo de Santos et al, 2015 pois mostrou que a maioria das entrevistadas possuía
entendimento empírico sobre o exame ginecológico, considerando-o importante, porém não o realizam periodicamente
além disto, demonstraram desconhecimento total sobre o HPV e suas consequências. Já na pesquisa de Silveira et al,
2011 em um estudo com 30 idosas identificou que 96,7% relataram ter realizado o procedimento alguma vez, mas
apenas 40% citaram que o exame previne o câncer do colo uterino. Mantovani e Lucini 2012, em seu estudo com 60
mulheres idosas mostraram que 90% delas já realizaram o exame Papanicolaou, 70,37% realizaram há mais de um ano
e 10% daquelas que não realizaram relatam não ter conhecimento da importância do exame, têm vergonha ou nunca
realizaram por não apresentarem nenhum sintoma condizente ao colo uterino. CONCLUSÃO: Diante dos resultados
alcançados foi possível identificar que o conhecimento das idosas sobre a temática contribui significativamente para que
elas realizem o exame, pois com isto terão consciência da importância e necessidade do mesmo, já que a sua realização
periódica permite prevenir a infinidade de patologias que acometem grande número de mulheres como câncer do colo
do útero, contribuindo assim, para a diminuição da morbimortalidade por esta doença.
1116
INTRODUÇÃO: No trabalho diário das equipes de saúde da família, são os agentes comunitários de saúde (ACS) que
possuem um papel de tradutores do universo científico para o popular, sendo assim importantes facilitadores do acesso
da população aos cuidados de saúde, aumentando o alcance da educação em saúde como instrumento modificador de
posturas e hábitos. No entanto, os ACS enfrentam diversas limitações relacionadas aos meios concretos de
institucionalização de suas práticas. OBJETIVO: Identificar na literatura científica quais as potencialidades e
dificuldades enfrentadas no processo de trabalho dos ACS. MÉTODOS: Para a elaboração do estudo, foi realizada uma
revisão integrativa da literatura em junho de 2019. Para seleção dos artigos utilizou-se as bases de dados Medical
Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Latino-Americano e de Caribe em ciências da saúde
(LILACS), com a combinação dos descritores “agente comunitário de saúde”, “atenção primária” e “prática de saúde
pública”. Foram critérios de inclusão artigos em inglês e português, disponíveis na íntegra de 2015 até o ano atual, que
se encaixaram na temática do trabalho. A análise dos estudos deu-se a partir da leitura dos textos completos e da
identificação das categorias temáticas: Evidências sobre o processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde; e
Potencialidades e dificuldades associadas ao dia a dia do ACS. Foram encontrados 118 artigos dos quais 27 atenderam
aos critérios de inclusão que constituem a amostra final. RESULTADOS: O ACS dentro de seu processo de trabalho
apresenta atribuições como trabalhar com a adscrição de famílias e atualização deste cadastro dentro de sua microárea,
por meio dos Sistemas de Informação em Saúde, desenvolver atividades de promoção da saúde, prevenção de doenças
e agravos e vigilância em saúde sendo essas algumas potencialidades vistas como importantes para que seja feito o
levantamento de necessidades de saúde no território. No entanto, na sua prática diária encontra dificuldades como as
orientações de saúde que as vezes são esquecidas pelos usuários, além das limitações em fazer a vigilância em saúde do
território seja pelo fato das pessoas não admitirem ter uma determinada doença ou por não estarem em casa no
momento da visita, interferindo negativamente no desenvolvimento de ações de saúde coletiva. CONCLUSÃO: Logo,
uma vez que os ACS reconhecem a sua importância na identificação de problemas no território e na orientação da
população é necessário que ocorra uma interação de toda a equipe e que sejam realizadas atividades de educação
permanente com a categoria para alcançar atividades de impacto na educação em saúde e vigilância do território.
GraduandoS em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESF-MA; 4 Enfermeira. Mestranda
1,2,3
em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela Universidade CEUMA; 5 Mestra em Saúde e Ambiente;
6
Enfermeira. Mestranda em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela Universidade CEUMA; 7 Docente do curso
de bacharelado em Enfermagem do Instituto de Ensino Superior Franciscano. Mestre em gestão de Programas e
Serviços de Saúde pela Universidade CEUMA.
¹Rafael de Assis de Brito; 2 Jaiane Oliveira Costa; 3 Tamires Lima de Matos; 4Jallyne Viana Batista; 5Jade Maria Bezerra
Cortez; 6Eilane Lopes Santos; 7Bruna Furtado Sena de Queiroz.
1,2,3,4,5,6
Graduandos de Enfermagem pela Faculdade Integral Diferencial pela FACID/WYDEN; 7 Pós- Graduanda em
Saúde Pública com Docência do Ensino Superior pelo Instituto Superior Múltiplo de Ensino IESM/
UNIDIFERENCIAL, Pós-Graduanda em Estética Avançada, Graduação em Enfermagem pela Faculdade Integral
Diferencial pela FACID/WYDEN.
INTRODUÇÃO: Segundo a Rede Humaniza SUS (2016) o acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de
Humanização (PNH) que faz parte de todos os setores da saúde, sem ter hora certa pra acontecer e profissional
específico; e a classificação de risco é uma ferramenta utilizada para organização da “fila de atendimento” tratando com
prioridade os pacientes que precisam de um atendimento mais rápido de acordo com suas necessidades e não mais por
ordem de chegada.De acordo com Silva et al., 2016, o acolhimento é uma das metodologias utilizadas para a realização
da classificação de riscopara o atendimento com o objetivo de avaliar o paciente logo na sua chegada, trazer um
atendimento humanizado, descongestionar o serviço, encaminhar o paciente direto ao atendimento especializado,
informar o tempo de espera para o paciente e retornar informações ao familiares e/ou acompanhantes. OBJETIVO:
Observar como ocorre a humanização no serviço de acolhimento e classificação de risco baseado na Política Nacional
de Humanização. MÉTODOS: Trata-se de um estudo analítico descritivo, do tipo pesquisa de campo, realizado em um
serviço de acolhimento e classificação de risco do município de Teresina-PI no ano de 2018, por meio de observação
direta. RESULTADOS: Com a observação do processo de trabalho foi possível observar que usuários com pequenas
queixas não são encaminhados ou orientados a buscar um serviço adequado de atenção primária, bem como pessoas que
buscam o serviço sem problemas físicos evidentes, sendo vistos sem importância, o que corrompe princípios da PNH.
No que diz respeito à comunicação que deve haver no ACR, há boas e más relações que podem ser devido à
superlotação dos serviços de urgência e relacionada com a falta de capacitação dos profissionais no que diz respeito ao
saber ouvir e ter um olhar ampliado. CONCLUSÃO: É parte extremamente importante no ACR escutar o paciente e
orientá-lo devidamente, assim como a boa comunicação para desenvolvimento do serviço e vínculo com o usuário. É
necessário também a capacitação dos profissionais pelos serviços de saúde para desempenhar o serviço com rapidez e
olhar crítico para identificar sinais não evidentes. Diante disso vemos que o ACR organiza a rede e deve ser operado
conforme a política para se obter bons resultados.
INTRODUÇÃO: A população idosa brasileira vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, o que, devido à
falta de planejamento, resulta em um alto índice de enfermidades crônicas cadastradas em postos de saúde. Envelhecer é
um processo que causa alterações biopsicossociais que estão associadas à fragilidade, acarretando em uma maior
vulnerabilidade do indivíduo. Com isso, muitas doenças podem surgir e determinar limitações ao idoso. É nesse aspecto
que os profissionais da saúde estão inseridos, a fim de promover a saúde do idoso e fazer com que o envelhecimento
seja saudável e ativo, como preconizado pelas políticas públicas de saúde. A promoção da saúde a partir da formação de
grupos atua no fortalecimento do vínculo idoso/profissional de saúde e contribui na otimização das ações da equipe
interdisciplinar, além de proporcionar atividades que induzem na adesão a um estilo de vida mais saudável e,
consequentemente, na melhora da qualidade de vida da pessoa idosa. OBJETIVO: Relatar a experiência da
participação em um grupo de idosos na cidade de Parnaíba, Piauí. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência,
no qual a observação das práticas de um grupo de idosos foi utilizada como subsídio para o estudo. As observações
foram realizadas na Unidade Básica de Saúde (UBS) São José, localizado na Rua Padre Castelo Branco, Nº 1303, bairro
São José, Parnaíba, Piauí, durante o período de janeiro a março de 2018. Para registro das experiências utilizou-se um
diário de campo. RESULTADOS: O grupo de idosos em estudo realiza encontros esporádicos às quintas-feiras no
galpão da igreja local, demonstrando baixa adesão no período da observação dos encontros, considerando a alta
prevalência de população idosa do bairro. Foi observado a existência de espaços viáveis ainda não explorados pela
atuação do grupo, como por exemplo a prática de atividades manuais que favoreçam o protagonismo e valorização
social do idoso. No período das observações, as atividades do grupo restringiam-se em mapeamento de pressão
arterial/glicemia capilar e atividades recreativas em datas temáticas. Não obstante, pôde-se notar por parte dos
profissionais da UBS, motivação em ampliar o projeto e sua divulgação, desta forma a adesão à participação do público
alvo. Além disto, é possível observar grande integração entre os serviços de saúde e os participantes do grupo.
CONCLUSÃO: Pode-se dizer que os objetivos propostos foram alcançados. Foram notadas dificuldades como a falta
de adesão por parte da população alvo do grupo em estudo; planejamento prévio das atividades realizadas e melhor
utilização das dinâmicas não exploradas. Em contrapartida são nítidos os benefícios das atividades oferecidas, como a
melhora biopsicossocial na sua autonomia e autoestima, fatores fundamentais na promoção da saúde e melhoria da
qualidade de vida.
Palavras-chave: Idoso, Saúde do Idoso, Promoção da Saúde.
1120
Pág.
ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE PÚBLICA PARA A COBERTURA VACINAL CONTRA O
SARAMPO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
1
Ana Paula do Nascimento Rocha; 2Bruno Vinícius Pereira Costa; 2 Jose Luis da Lus Gomes; 2Ana Paula Oliveira; 2Ana
Savina da Rocha Amorim.
1
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - Unidade Parnaíba-PI; 1Graduandos em
Enfermagem pela Faculdade Uninassau - Unidade Parnaíba-PI; 3Graduadas em Enfermagem pela Faculdade Uninassau
- Unidade Parnaíba-PI.
INTRODUÇÃO: O sarampo é uma doença viral, aguda, grave, transmissível e de alta contagiosidade, apresenta um
alto índice de controle sendo inclusive, possível a erradicação, a partir da vacina. Embora existindo a vacina
disponibilizada pelo Ministério da Saúde de maneira gratuita e sem prejuízos a saúde de quem recebe, ainda encontram-
se problemas com relação à cobertura vacinal e as estratégias de saúde pública, ocasionando, deste modo, em surtos que
ressurgem na proporção em que o indivíduo não imunizado entra em contato com o vírus do sarampo. OBJETIVO:
Analisar as estratégias de saúde pública para a cobertura vacinal contra o sarampo, bem como verificar quais os desafios
e perspectivas para ampliação da homogeneidade. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, executada a partir
das bases de dados Lilacs, PubMed, Medline e Cinahl. Os critérios de inclusão dos materiais selecionados foram:
publicações entre o período de 2014 a junho de 2019, estando em língua portuguesa, inglesa e espanhola, acessível na
integra, artigos indexados em pelo menos uma das bases de dados supracitadas e localizáveis mediante palavras-chave e
descritores: Sarampo; Imunização; Cobertura Vacinal. Critérios de exclusão: artigos científicos que não apresentassem
pelo menos dois dos descritores utilizados, trabalhos que não tiveram relação direta com o tema, bem como os artigos
que não foram encontrados textos completos disponíveis. Mediante os critérios de inclusão e exclusão foram
selecionados 15 artigos que se enquadram nos objetivos. RESULTADOS: Evidenciou-se que as estratégias de saúde
pública para a cobertura vacinal do sarampo mais utilizadas são a vacinação de rotina, monitoramento rápido de
cobertura vacinal, bloqueio vacinal e intensificação da vacinação, porém essas estratégias encontram-se defasadas,
devido haver grande um número de indivíduos ainda não imunizados, com elevada prevalência de casos ocorridos em
adultos o que torna a transmissão transversal de adulto para crianças mais suscetíveis para que haja surtos, além da
notificação compulsória tardia que atrapalha na investigação da cadeia de transmissão e na elaboração de ações de
controle oportunas. Entretanto, devemos considerar que o sarampo é extremamente contagioso e circula como uma
doença endêmica em vários países, dificultando ainda mais as estratégias de saúde no combate ao vírus, mantendo a
ameaça potencial de sua reintrodução no país. CONCLUSÃO: Diante das pesquisas retratadas, verificou-se que
existem falhas nas estratégias de saúde pública tanto com relação à cobertura vacinal, quanto relacionado à notificação
tardia e investigação para possível estabelecimento de medidas de controle oportunas, favorecendo a rápida
identificação e diagnóstico da doença. Portanto, visando um melhor controle da doença, evidenciou-se a necessidade de
priorizar a vacinação não somente nas crianças, mas também do adulto, buscando aumentar estratégias de saúde
eficazes para que aconteça a busca ativa desses indivíduos e que se tenha campanhas apresentando a necessidade e
benefícios da imunização. Contudo, é preciso manter os profissionais de saúde atentos aos indicativos da doença e a
vigilância epidemiológica alerta para reconhecer adequadamente os casos de sarampo.
1121
¹Lara Rodrigues Lira; ²Conceição Nogueira Dias de Sousa; ³Larissa Rodrigues Lira; 4Ana Karla Sousa de Oliveira.
1,2,3
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí –UFPI/CSHNB; 4 Enfermeira e Psicóloga. Professora
do curso de Bacharelado em Enfermagem – UFPI, CSHNB.
INTRODUÇÃO: A dependência química é uma condição física e psicológica caracterizada pelo consumo abusivo de
substâncias psicoativas. O papel da família nesse processo é marcante, uma vez que esta tanto pode figurar como
coadjuvante no processo de desenvolvimento dessa condição, como, de igual modo, pode compor um dispositivo
importante para a melhoria do quadro. O impacto da dependência na estrutura familiar ainda tem sido pouco abordado,
sendo importante compreender a carga emocional e física produzidos pelo ato de cuidar de um dependente, e as
implicações desse processo sobre a dinâmica de relações que se estabelecem nas famílias. OBJETIVO: Analisar na
literatura científica o impacto do processo de cuidar do dependente químico sobre as relações familiares. MÉTODOS:
Pesquisa bibliográfica, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, utilizando os descritores “família”, “usuário de
drogas” e “dependentes químicos”, associados com o boleando “and” da seguinte forma: combinando “família and
usuários de drogas”, resultou em 613 arquivos. Foram aplicados os filtros “disponível na íntegra”, “idioma português e
espanhol”, “publicados nos últimos 5 anos” e “formato de artigo”, o que reduziu para 120 artigos. Os artigos foram
lidos/analisados os títulos e restaram 33, estes foram examinados os resumos e selecionou-se 13 dos quais 04 repetiam-
se, logo foram analisados 09 artigos. Na segunda combinação: “família and dependentes químicos” surgiram 450 textos
que seguindo o procedimento anterior resultou em 12 artigos dos quais 08 repetiram-se com os encontrados na primeira
combinação. Foram lidos 04 artigos e selecionados 02 para análise. Assim, como resultados das duas combinações,
foram analisados um total de 11 artigos. RESULTADOS: A primeira questão observada foi a falta de preparo para
lidar com a realidade de ter um usuário de drogas em casa, o que resulta muitas vezes em respostas desesperadas frente
aos problemas que surgem, objetivando acabar de alguma forma com aquela situação. A aceitação desta condição como
doença, por parte dos familiares foi vista como outra dificuldade enfrentada. Ainda, o familiar cuidador experimenta
situações de impotência, pois o dinheiro disponibilizado nunca é suficiente para atender as necessidades básicas da
família e para manutenção do próprio cuidado. CONCLUSÃO: Dado o exposto, é evidente que a família também
enfrenta desafios importantes em virtude do adoecimento de um de seus integrantes, e por isso faz-se preciso que os
profissionais de saúde deem ênfase ao apoio e assistência ao cuidador familiar, por meio de escuta, aconselhamento e
capacitação. É importante dizer que a família é fundamental na adesão e manutenção do tratamento, como na garantia
de qualidade de vida do dependente químico, e por esta razão precisa ser inserida nas estratégias do plano assistencial
prestado ao paciente.
¹Lara Rodrigues Lira; ²Conceição Nogueira Dias de Sousa; 3Jefferson Torres Nunes; 4Larissa Rodrigues Lira; 5Ana
Karla Sousa de Oliveira.
INTRODUÇÃO: O crescimento do uso de drogas psicoativas atinge de forma significativa mulheres em idade fértil,
em especial gestantes, gerando alguns desafios importantes para o setor saúde, e demarcando a necessidade de produção
de conhecimentos e organização de ações que busquem garantir proteção à saúde materno-infantil. OBJETIVO:
Analisar evidências na produção científica nacional acerca das complicações obstétricas mediante consumo de drogas
na gestação. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, utilizando o
descritor “uso de drogas”, associado a: “complicações na gravidez” e “gestação”, utilizando o operador boleando “and’,
compondo as seguintes combinações: “uso de drogas and complicações na gravidez” e aplicando os filtros: texto
disponíveis na íntegra”, em português, publicados nos últimos 05 anos, e em formato de artigo. A busca resultou em 08
artigos que foram avaliados quanto ao tema, restando 02, que foram efetivamente analisados. Na segunda combinação:
“uso de drogas and gestação” seguindo o procedimento anterior obteve-se 40 artigos que foram avaliados quanto à
adequação ao objetivo do estudo, sendo 02 duplicados, e 06 adequados à análise. Logo, como resultados das duas
combinações obteve-se um total de 08 artigos analisados. RESULTADOS: O consumo de cocaína e crack durante o
ciclo gestacional proporcionam efeitos nocivos para a saúde materno-infantil, como: crescimento intrauterino restrito,
prematuridade e baixo peso ao nascer, parto prematuro e aborto. Assim como, o uso de drogas no geral levou-se a
gravidez não planejada e perda de peso na mulher, em decorrência da alimentação inadequada na maioria das vezes.
Também foi destacado o medo de ir à consulta e ocorrer repreensão da equipe e até mesmo medo que estes
denunciassem à polícia e ao Conselho Tutelar. Para além disso, evidenciou-se o receio de alterações em exames
laboratoriais que detectassem patologias maternas ou até mesmo fetais. De modo semelhante, observou-se níveis de
estresse elevados, como também nível de ansiedade moderado a intenso e sintomas depressivos graves. Não obstante, a
gestação mostrou-se como força motivadora para a busca da estruturação da família e de uma relação conjugal estável.
CONCLUSÃO: Ante o exposto, é entendível que a prevenção do consumo de drogas durante o período gravídico pode
reduzir as complicações obstétricas e prevenir a mortalidade fetal e neonatal. Bem como a detecção das gestantes com
maior risco de uso de drogas durante o pré-natal pode permitir uma intervenção mais precoce, redução de
comportamentos de risco à saúde e considerável melhoria da qualidade da assistência materna e infantil.
1
Thaynara Neves Souza; 1Jéssica Bogéa Silva; 1Ana Lourdes Soares Teixeira; 1Orleandra Pereira Pontes; 1Kelly de
Sousa Alves Oliveira; 1Luana Tereza da Silva; 2Eduarda Gomes Bogea.
1
Discentes do Curso de Enfermagem do Instituto Florence de Ensino Superior; 2Docentes do Curso de Enfermagem do
Instituto Florence de Ensino Superior.
INTRODUÇÃO: No Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre uma redução/interrupção da perfusão sanguínea em
uma artéria coronária que é ocluída parcial ou totalmente levando a uma isquemia e/ou necrose miocárdica. O IAM é a
primeira causa de mortalidade do país, causando cerca de 100 mil óbitos/ano. Um estudo sobre a distribuição das
ocorrências de IAM proporciona a elaboração de políticas públicas baseadas em evidências, visando à queda dos índices
de mortalidade. OBJETIVO: Descrever a distribuição espacial e temporal de óbitos por IAM no estado de São Paulo e
verificar mudanças nos padrões de distribuição entre os dois períodos analisados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
ecológico, cujas unidades de análise foram 645 cidades paulistas, no qual os dados epidemiológicos foram obtidos
através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) oriundos do Sistema de Informação
sobre Mortalidade (SIM). Os achados correspondem a dois quadriênios, sendo o primeiro do ano de 2000 a 2003 e o
segundo de 2013 a 2016. Uma base cartográfica, disponível no site do IBGE, foi usada para análise exploratória e
estatística dos dados obtidos. Utilizou-se do software livre Geoda 1.12 para verificar a autocorrelação espacial que foi
calculada pelo índice de Moran para indicar o grau de associação espacial presente no conjunto de dados.
Primeiramente, o índice global de Moran foi extraído para a distribuição dos casos. Em seguida, realizou-se a análise do
padrão da distribuição espacial e a possível formação de aglomerados através do índice local de Moran, com o intuito
de mapear a intensidade dos aglomerados. Considerou-se o valor de p < 0,05 como significância estatística.
RESULTADOS: No primeiro quadriênio (2000-2003) ocorreram 71 826 óbitos por IAM. O índice global de Moran
apresentou resultado estatisticamente significante para autocorrelação positiva de 0,0970735 (p<0,001). Nos municípios
que compõe a região metropolitana de São Paulo foi identificada forte autocorrelação espacial entre eles. O índice local
de Moran identificou a formação de um grande número de aglomerados, sendo 69 de autocorrelação positiva e 30
aglomerados de autocorrelação negativa. Para o segundo quadriênio (2013-2016) no estado de São Paulo foram
registrados um total de 89 534 mortes por IAM, nesse período o índice global de Moran demonstrou uma correlação
espacial negativa de -0.0105123 (p<0,036), isso indica que os vizinhos de cada elemento tendem a seguir um padrão
oposto de ocorrências. No índice local de Moran foram identificados, de forma estatisticamente relevante, a formação
de 22 aglomerados com autocorrelação espacial positiva e 44 de autocorrelação negativa. CONCLUSÃO: A partir da
análise realizada foi verificado um aumento de 24,6% no número de mortes por IAM entre os períodos estudados.
Houve grande alteração no padrão de distribuição dos casos, sendo possível observar a perda de autocorrelação positiva
no estado, além de uma redistribuição e diminuição dos aglomerados. Estas informações, são válidas para a promoção
de saúde por identificar características de distribuição de óbitos por IAM, dessa forma este estudo contribuiu para o
conhecimento dos padrões dessa distribuição.
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium
leprae, transmitida pelas vias aéreas no convívio prolongado de pessoas com a doença em sua forma multibacilar sem
tratamento. É caracterizada como uma doença dermato-neurológica que vem sendo apontada como uma das principais
causas de incapacidades físicas entre as doenças infectocontagiosas. Em 2017, segundo dados do Ministério da Saúde,
foram registrados 1,35 casos para cada 10.000 habitantes no Brasil, o que indica alta prevalência da doença
caracterizando um problema de saúde pública. Trata-se de uma doença carregada
de estigmas, cujos efeitos vão além dos aspectos físicos provocando, também, problemas de ordem psicossocial. O
histórico da doença guarda relação com episódios de exclusão social e preconceito, produzindo no portador da doença
sentimentos de menos-valia e desesperança, que sinalizam as marcas físicas e psicológicas dessa condição.
OBJETIVO: Analisar a literatura quanto aos relatos de estigma vivenciado por portadores, ex-portadores de hanseníase
e seus familiares e suas implicações. MÉTODOS: Revisão de literatura realizada nas bases de dados do Google
Acadêmico e do BVS, em julho de 2019, utilizando os seguintes descritores: hanseníase, estigma e preconceito. Os
critérios de inclusão foram artigos da língua inglesa e portuguesa, dos últimos cinco anos que abordassem o tema desse
trabalho. Estudos em andamento, incompletos ou revisões de literatura foram excluídos. RESULTADOS: Foram
encontrados 35 artigos, desses foram selecionados apenas 08, sendo os outros excluídos por estarem duplicados ou não
se adequarem aos critérios de inclusão. Os artigos analisados mostraram que a hanseníase causa sofrimento aos
pacientes, devido a dor e ao desconforto, e influencia muito na participação social, não estando apenas relacionada com
os aspectos físicos, mas também psicológicos. Houve relatos de desequilíbrio emocional, limitação das atividades de
vida diária, estigma, discriminação e restrição na participação social, preconceito, estresse, tristeza, omissão de sua
condição por parte do doente e marcas psicossociais resultantes do isolamento e ruptura familiar. Dificuldades de
relacionamento com os serviços, com o próprio corpo, em alguns casos com a família, assim como a relação da doença
com aspectos místicos e religiosos, são aspectos que também emergiram. A família configura-se como importante
apoio, não havendo resistência em tratar do tema no meio familiar. No entanto, foi visto que os familiares de pessoas
afetadas pela hanseníase também experimentaram o estigma de cortesia, que ocorre quando uma pessoa experimenta o
estigma devido à sua íntima associação com outra pessoa com uma característica estigmatizante e ambos são
desvalorizados. CONCLUSÃO: São inúmeros os relatos de estigma vivenciados relacionados à hanseníase, sendo que
o processo de estigmatização marca a história de vida dos portadores e ex-portadores de hanseníase de maneira bastante
significativa, se estendendo para sua família através do estigma de cortesia, causando problemas psicossociais.
INTRODUÇÃO: A inserção do Fisioterapeuta nos serviços de atenção básica à saúde é um processo em construção,
que esteve associado durante algum tempo à gênese da profissão, quando este profissional era rotulado como
reabilitador, tratando apenas a doença e suas sequelas. Essa lógica, durante muito tempo, excluiu da rede básica os
serviços de Fisioterapia, acarretando uma grande dificuldade de acesso da população a esse serviço e impedindo o
profissional de atuar na atenção básica. Visto a necessidade de atender aos preceitos supracitados, no ano de 2009, foi
reconhecida a especialidade da Fisioterapia em saúde coletiva através da RESOLUÇÃO COFFITO nº. 363, de 20 de
maio de 2009. OBJETIVO: Descrever o relato dos profissionais de saúde que estão inseridos na estratégia saúde da
família sobre a importância do Fisioterapeuta como profissional integrante da equipe a partir das suas percepções da
necessidade desse profissional no serviço da atenção primária a saúde (APS). MÉTODOS: Este estudo trata-se de um
relato de experiência elaborado a partir da vivência proporcionada pela disciplina práticas assistidas do curso de
Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí- UFPI. Foi utilizado como recursos para compor o estudo o relato dos
profissionais que estão inseridos na estratégia saúde da família (ESF) do posto de saúde São Sebastião (módulo 11) em
Parnaíba- Piauí que é coberto pela equipe da residência multiprofissional em saúde da família (RMSF). A estratégia
utilizada para colher o relato dos profissionais foi através da reunião de equipe onde foi proposta uma roda de conversa
em que estavam presentes: estudantes de fisioterapia, enfermeiros, médico, técnico de enfermagem, agentes
comunitários de saúde, atendente de regulação e auxiliar de serviços gerais e residentes em saúde da família. O método
utilizado para o registro dos relatos se deu através da análise do discurso, e a temática utilizada foi à importância da
Fisioterapia no contexto de trabalho que estão inseridos e como contribui para a resolutividade das ações em equipe.
RESULTADOS: Durante a reunião de equipe foram propostas três perguntas disparadoras, onde os profissionais
responderam sobre: a importância da Fisioterapia inserida na ESF e como isso contribuiu na resolução de problemas
encontrados nos processos de trabalho dá em equipe e como facilitaria na resolução de problemas comuns encontrados
na comunidade. As falas de todos os profissionais foram unanimes ao destacar a importância do trabalho da
Fisioterapia, principalmente nas atividades coletivas e nas reuniões de matriciamento, assim como a importância das
visitas domiciliares, os grupos de gestantes e os grupos de práticas corporais. CONCLUSÃO: Nesse sentindo, é
possível perceber que os profissionais da ESF reconhecem o trabalho do Fisioterapeuta inserido na equipe como um
profissional importante na resolução de problemas que poderiam ser resolvidos na atenção básica e reafirmam a
importância da Fisioterapia atuando na prevenção, promoção e reabilitação.
1128
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI; 3Mestre em Ciências e Saúde pela
1,2
INTRODUÇÃO: A hanseníase consiste em uma doença infectocontagiosa, onde o seu agente causador é a bactéria
Mycobacterium leprae, na qual acomete o sistema nervoso periférico, tendo como principal consequência alterações na
sensibilidade e sistema tegumentar, que muitas vezes causam incapacidades físicas, acarretando uma perda significativa
da funcionalidade. A atuação da fisioterapia na hanseníase tem um objetivo amplo, focada no cuidado integral ao
portador da doença, além de atuar como orientador e promotor da saúde, prevenindo a ocorrência de novos casos.
OBJETIVO: Descrever a experiência de discentes do curso de fisioterapia da Universidade Federal do Piauí, pautada
na promoção de saúde e prevenção de agravos e incapacidades de idosos moradores do Hospital Colônia do Carpina
com sequelas de hanseníase. MÉTODOS: Trata-se um relato de experiência, a partir de um protocolo de atividade em
grupo realizado junto aos idosos com sequelas de hanseníase, moradores do Hospital Colônia do Carpina. Durante a
ação foram realizados alongamento de membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII), aquecimento,
fortalecimento de MMSS e MMII. Também ocorreu uma dinâmica com o intuito de observar qual foi o feedback a
respeito das ações realizadas pelos estagiários. Todas as informações foram registradas em fotografias (autorizada pelo
inclusos) e diário de campo. As informações colhidas foram analisadas em grupo para a confecção desse estudo.
RESULTADOS: A experiência vivenciada durante o estágio no hospital colônia do carpina possibilitou o
desenvolvimento de um olhar diferente sobre o que é a hanseníase e quais são as sequelas que podem ser deixadas.
Nessa construção de saber foi observar a importância da fisioterapia, que é capaz de atuar diretamente na promoção da
saúde de um grupo tão vulnerável frente às condições que lhes foram impostas. Sendo assim, essa oportunidade
possibilitou um olhar diferenciado para os estagiários sobre paciente como um todo, desde as suas limitações
funcionais, até suas condições psíquicas e emocionais. O atendimento foi em grupo, favorecendo além de benefícios a
saúde, uma maior integração e aproximação de todos. CONCLUSÃO: Pode-se ressaltar a importância da fisioterapia
na vida de pessoas com sequelas da hanseníase, não apenas na reabilitação motora, mas também no carinho,
acolhimento, atenção que a eles são dados nos atendimentos. Além disso, essa experiência possibilita o amadurecimento
profissional, que passa a construir um saber não pautado apenas na doença.
INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada por ser neurodegenerativa e progressiva em que ocorre
a degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negra de seus portadores. Esses indivíduos apresentam
como principais sintomas a bradicinesia, instabilidade postural, rigidez, dificuldade em realizar tarefa dupla, marcha em
bloco e tremor de repouso. A presença desses sintomas deteriora a funcionalidade, afetando a qualidade de vida.
Evidências recentes sugerem que a dança pode ser usada como uma intervenção terapêutica efetiva para promover um
aperfeiçoamento no equilíbrio e em complexas tarefas de marcha em pacientes com DP. OBJETIVO: Analisar os
benefícios da dançaterapia nos indivíduos com DP. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter
investigatório, com abordagem qualitativa, realizado no período de janeiro a maio de 2019. Foram inclusos artigos
originais, publicados nos últimos 5 anos, inseridos nos bancos de dados on-line:Scielo e PubMed. Foram utilizados
como descritores: “dança”, “dançaterapia” e “Parkinson”, escritos em inglês, espanhol e português. RESULTADOS:
Foram selecionados 50 artigos, nos quais apenas 25 contemplaram a temática da pesquisa. Os autores recomendam
formas de dança com movimentos mais lentos, para que o paciente com DP promova a coordenação e exerça novas
estratégias de movimento para dançar. Além de relatarem que a dança na forma livre traz mais benefícios do que
quando é ensinada uma sequência de passos, visto que na sessão se perde muito tempo olhando os passos e tentando
realizá-los, do que improvisá-los com reações, passos e movimentos espontâneos de acordo com o ritmo da música, e ao
conseguir dançar no ritmo de acordo com as suas limitações, proporciona o sentimento de prazer ao paciente muito
importante para melhora da qualidade de vida. Em um estudo com 18 pacientes com DP observaram que ao dançarem o
tango argentino houve melhoras significativas no equilíbrio e na mobilidade funcional. Em consonância outro estudo
com 159 pacientes organizados aleatoriamente em três grupos, um grupo controle, grupo exercício e grupo dança, a
dança promoveu melhorias significativas no UPDRSIII (Escala Unificada de Avaliação de DP III) em que a seção III
avalia os sintomas motores, incluindo tremor, rigidez, bradicinesia, marcha e instabilidade postural, e uma diminuição
no tempo do TUG (teste Timed Up and Go Test ) que avalia a mobilidade funcional, comparado ao grupo controle e
grupo exercício. CONCLUSÃO: De acordo com o exposto é possível observar que dança é um excelente recurso de
prática de equilíbrio dinâmico e pode ser uma ferramenta para abordar os déficits motores associadas à DP.
¹Cristiano Aguiar Farias Lages; ²Maria Salete Bessa Jorge; ³Sara de Lima Sampaio; 4Francisco José do Nascimento
Júnior; 5Kilvia Kelly Gomes de Vasconcelos; 6Francisco Daniel Rodrigues da Silva; 7Ismênia Maria Marquês Moreira
Mestrando em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará – UECE; 2Pós-doutorado em Ciências da
1,4,5,6,7
Saúde pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; ³Especialista em Saúde Pública pela Universidade
Estadual do Ceará - UECE
INTRODUÇÃO: O Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB) instituiu-se, por
meio da Portaria GM/MS Nº 1.654 de 19 de junho de 2011. O programa tem por finalidade reorganizar as ações de
saúde com vistas à melhoria da qualidade das práticas na Atenção Básica, através da avaliação e monitoramento dos
indicadores pactuados. Às equipes cabem o compromisso de garantir o acesso e a continuidade do cuidado; a
coordenação do cuidado; a resolutividade, e a ampliação da oferta de serviços. OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos
estudos disponíveis na literatura; descrever as contribuições do PMAQ-AB para o sistema de saúde brasileiro; e analisar
as concepções dos autores quanto ao processo de gestão da Atenção Básica. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa com artigos publicados a partir de 2011 a 2019. Foram utilizadas as bases de dados Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online
(SciELO), e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE). A coleta identificou 117 pesquisas.
Após a avaliação dos estudos 21 artigos foram selecionados. Realizou-se a catalogação dos artigos pelo software
Mendeley, após procedeu-se à criação de nós, através do software NVIVO 11 Plus, para o desenvolvimento de
categorias temáticas e por fim realizou-se a análise de conteúdo por BARDIN (2011). RESULTADOS: Quanto às
bases, cabe destacar a SCIELO com 13 estudos publicados. Quanto ao tipo de estudo, as pesquisas descritivas
transversais estavam presentes em 10 artigos. Predominância da Revista Saúde em Debate com 12 publicações. A
Qualis B2 classificou 14 estudos, destaque para 02 artigos qualificados como A2. Referente à classificação dos níveis
de evidência científica, 20 artigos foram certificados como nível VI por referir-se a estudos descritivos/qualitativos; e
apenas 01 artigo foi categorizado com nível V por tratar-se de uma revisão sistemática. A maioria das publicações (8)
ocorreram no ano de 2018. Constatou-se que o Programa contribuiu para a organização do trabalho no SUS; ampliou a
oferta de serviços na Atenção Básica, e reconheceu o enfermeiro como essencial no processo de gestão em saúde. Em
contrapartida, evidenciou-se um diminuto número de publicações acerca do tema; a gestão, ainda é vista como punitiva
e fiscalizatória, e as ações de saúde apresentam-se fragmentadas, em virtude de um sistema fragilizado, caracterizado
por escassez de tecnologia de informação que contribui para elevados índices de inconsistências nos sistemas de saúde.
CONCLUSÃO: Despertou atenção o tímido número de publicações referentes à avaliação e ao monitoramento dos
indicadores relacionados à Atenção Básica. Demonstrou-se que o sistema de saúde brasileiro, ainda se encontra
fragmentado, não apenas na comunicação entre os setores, mas na natureza da atenção à saúde. Os resultados permitem
sugerir a construção de tecnologias, a exemplo de sistemas que simplifiquem o processo de monitoramento dos
indicadores dando celeridade às ações de planejamento e assim responder, a contento, às necessidades de saúde da
população.
1131
¹Cristiano Aguiar Farias Lages; ²Maria Salete Bessa Jorge; ³Sara de Lima Sampaio; 4Willienny Kássia Bezerra Correia
Girard; 5Vanda Cláudia Baltazar de Mesquita; 6Maria Cláudia Carneiro Pinto, 7Maria Ricarte Guedes.
Mestrando em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará – UECE; 2Pós-doutorado em Ciências da
1,4,5,6,7
Saúde pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; ³Especialista em Saúde Pública pela Universidade
Estadual do Ceará – UECE.
INTRODUÇÃO: Os indicadores são parâmetros que apresentam informações sobre determinados atributos e
dimensões, e como medida pode avaliar o desempenho das ações de saúde e seus resultados devem refletir a situação de
uma população. Os indicadores de saúde estabelecidos pelo Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) consideram os princípios da Política Nacional de Atenção Básica, apresentando em sua
essência aspectos relacionados à melhoria das ações, ampliação do acesso e gestão da qualidade dos serviços de saúde.
OBJETIVO: Caracterizar o protagonismo do PMAQ na Atenção Básica e analisar o processo de gestão da Atenção
Básica, tendo os indicadores como ferramentas para o planejamento em saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa com abordagem qualitativa de artigos publicados a partir de 2015. As bases selecionadas foram a Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); a biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO) e o Banco de Dados em Enfermagem (BDENF). Disponibilizou-se 69 artigos. Após a segregação por
critérios e análise crítica de conteúdo, 04 artigos responderam ao interesse do estudo. Devido à escassez de material
temático, admitiu-se a participação de manual e artigos que tratavam, em algum momento, sobre os objetivos desta
revisão, sendo incluso 06 estudos, reunindo ao fim 10 publicações. RESULTADOS: Das publicações, 09 são artigos
científicos, sendo maioria da SCIELO (6) e um manual do Ministério da Saúde. Quanto aos autores, a maioria pertence
ao sexo feminino. A maior parte dos estudos (3) foram publicados em 2018. A revista Saúde em Debate foi destaque
neste segmento. Evidenciou-se que o PMAQ se dedica à reorganização da Atenção Básica, caracterizado pelo
reordenamento do modelo de atenção que propõe mudanças que vão desde a revitalização de projetos arquitetônicos e
incentivos para aquisição de recursos tecnológicos para as unidades de saúde, estendendo-se às ações voltadas ao
acolhimento; ampliação do acesso; planejamento estratégico e aperfeiçoamento profissional visando à melhoria da
qualidade do cuidado. Pertinente à usabilidade dos indicadores como ferramentas de suporte à gestão, assistiu-se ao
comprometimento desse processo ao constatar-se que os enfermeiros ao assumirem, simultaneamente, funções
gerenciais e assistências nas unidades de saúde, comprometem, copiosamente a efetividade dos trabalhos. Outro
questionamento está relacionado às sucessivas transições de cargos, sejam executivos, como secretários de saúde ou
técnicos municipais, favorecendo a descontinuidade da programação de saúde. Os autores consideraram o “pagamento
por desempenho” uma estratégia exitosa para alcance dos indicadores de saúde pactuados. CONCLUSÃO: Os artigos
empregados nesta revisão, mesmo sofrendo com a finitude de discussão, foram relevantes e contribuíram com esta
pesquisa. Com isso, admite-se a temática como uma lacuna do conhecimento. Cabe destacar que os indicadores são
dispositivos essenciais para o planejamento estratégico com foco em resultados, devendo ser adotados por aqueles que
pretendem atuar como gestores em saúde.
1132
1
Diellison Layson dos Santos Lima; 1Luís Fernando Penagos Cubillos; 2Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino;
2
Silvana Santiago da Rocha; 2Maria do Livramento Fortes Figueiredo; 3Helayne Cristina Rodrigues; 2Márcia Astrês
Fernandes.
1
Enf. Mestrandos em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2Professoras Doutoras da Universidade
Federal do Piauí – UFPI; 3Enf. Mestranda em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
Área temática: Saúde Coletiva
Modalidade: Pôster Interativo
E-mail do autor: [email protected]
Categoria: Pós-Graduando
INTRODUÇÃO: Classifica-se como População em Situação de Rua (PSR), um grupo populacional heterogêneo que
possui, coletivamente, algumas características como: miséria extrema, sem lugar destinado a moradia; utilizam dos
logradouros públicos e das áreas destruídas para viver; acabam pernoitando em lugares que encontram para desfrutar
(lugares classificados como impróprios para moradia); e vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. Estimativas
de 2015 realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostrou que 101.854 pessoas vivem em
situação de rua no Brasil. OBJETIVO: Analisar reflexivamente as dificuldades dos moradores em situação de rua no
acesso aos serviços de saúde. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo de cunho reflexivo, procedente da relação
entre as dificuldades de acesso aos serviços de saúde e os moradores em situação de Rua. Consultaram-se artigos
científicos na Biblioteca Virtual em saúde - BVS, com a estratégia de busca: Pessoas em Situação de Rua AND
Determinantes Sociais da Saúde AND dificuldades de acesso aos serviços de saúde. RESULTADOS: Encontra-se que
não se promove uma política de atendimento que responda às necessidades e demandas da população em situação de
rua, o que converge em vulnerabilidade social, iniquidade e exclusão. Em relação ao sexo, estudos mostram que as
populações em situação de rua experimentam iniquidades extremas de saúde, sendo identificado esse efeito de exclusão
maior em indivíduos do sexo feminino. Moradores em situação de rua possuem maior probabilidade de desenvolver
problemas nos pés (tinea pedis, lesões, alterações ou complicações por diabetes) e limitações de saúde associadas em
comparação com os indivíduos que contam com uma moradia. A falta de alojamento estável, seguro e adequado, nos
moradores em situação de rua, é uma barreira significativa de cuidados em saúde adequados contra o HIV, acesso e
adesão a medicamentos anti-retrovirais, supressão viral e risco de transmissão direta. CONCLUSÃO: Sendo assim, é
necessário um caminho que desenvolva uma estratégia mundial que transcenda a marginalização e abandono dos
moradores em situação de rua. Expôs-se a importância dos profissionais na atenção holística dessa população; e no caso
da enfermagem, a sua atuação aponta ao cuidado da experiência da saúde humana, indo desde as intervenções imediatas
até no desenvolvimento de políticas públicas que visam um impacto real com transformações significativas
INTRODUÇÃO: O processo de formação acadêmica mobiliza aspectos cognitivos, sociais e emocionais, constituindo-
se numa fase de importante transição no que tange ao estilo de vida. É um período crucial de adaptação e muitas
mudanças, onde os alunos se deparam com grandes frustrações e anseios, com a exposição a novas pressões
psicológicas. Nessa perspectiva, o estresse acadêmico tem chamado a atenção para si, tanto de âmbito nacional, quanto
internacional, visto que estudantes universitários vivenciam inúmeras situações que colaboram para o crescimento e
desenvolvimento do estresse, desencadeando sentimentos como frustração, temores e angustias. Nessa conjuntura, o
ingresso na vida acadêmica pode ser uma fase estressante decorrente das grandes e rápidas modificações na vida, sendo,
os universitários, um público com grande predisposição a desequilíbrios emocionais. OBJETIVO: Verificar o nível de
estresse percebido em uma amostra de estudantes universitários de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do interior
do Piauí. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, quantitativo, realizado com 318 universitários de uma IES
pública na cidade de Floriano-PI, entre os meses de março e maio de 2017. Foram incluídos universitários com idade
maior ou igual a 18 anos com matrícula ativa na IES e excluiu-se as gestantes. A coleta de dados foi realizada por meio
da Escala de Estresse Percebido, um instrumento traduzido e validado para o português, estruturado em 14 questões
com opções de resposta que variam de zero a quatro (0=nunca; 4=sempre). Os dados obtidos foram analisados a partir
do programa Statistical Package for the Social Sciences 2.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Universidade Federal do Piauí através do número CAAE: 56330816.0.0000.5214. RESULTADOS: Dos estudantes
incluídos no estudo, grande parte era do sexo feminino (70%), maiores de 18 anos (86%), adeptos de alguma religião
(89%) e residentes em Floriano-PI (45%), cidade sede da IES pesquisada. Quanto ao nível de estresse percebido,
16,15% apresentaram elevado nível de estresse. Destes, que foram detectados com altos níveis de estresse, 76% eram do
sexo feminino, com idade inferior a 30 anos (94%), que residiam em Floriano-PI (65%) e eram adeptos de alguma
religião (82%). O teste de associação mostrou que o sexo feminino foi o mais acometido pelo estresse elevado e têm 2,7
chances a mais que os indivíduos do sexo masculino de serem acometidos por estresse em níveis elevados (p<0,013).
CONCLUSÃO: Identificou-se parcela considerável de acadêmicos com percepção elevada de estresse, indicando que
os universitários constituem um grupo de risco, sendo as mulheres, aquelas com maiores chances de apresentarem
estresse em níveis elevados. Assim, sendo um público com grande predisposição a desequilíbrios emocionais, são
necessárias constantes investigações a respeito da temática entre os estudantes universitários, assim como formulação
de estratégias de prevenção deste agravo.
1134
e assim, vai formando sua identidade. Um grupo coeso exerce a função de ser continente das angústias e necessidades de cada um
dos seus integrantes. CONCLUSÃO: Observou-se a importância de discutir-se sobre os cuidados relacionados aos pacientes com
Alzheimer e de fornecer aos cuidadores informações sobre métodos que facilitem o momento do cuidado, o que poderá diminuir a
sobrecarga do cuidador e melhorar a sua qualidade de vida.Palavras-chave: Doença de Alzheimer, Orientação, Saúde do idoso,
Atenção primária a saúde.
Pág.
A OUVIDORIA EM SAÚDE COMO UMA FERRAMENTA PARA A GESTÃO PARTICIPATIVA NO SUS:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
1
Suellen Aparecida Patricio Pereira; 2 Helayne Cristina Rodrigues; 3Letícia de Sousa Milanez; 4 Ricardo Pessoa Rocha
Melo; 5 Gabriel Martins de Barros; 6 Pétterson Danilo de Oliveira Lima Goiano; 7 Diellison Layson dos Santos Lima.
Mestranda em Ciências e Saúde- UFPI; 4,5,6Mestrando em Ciências e Saúde - UFPI; 7 Mestrando em Enfermagem –
1,2,3
UFPI.
Área temática: Saúde Coletiva
Modalidade: Pôster Interativo
E-mail do autor: [email protected]
Categoria: Pós-graduandos (stricto sensu)
INTRODUÇÃO: As ouvidorias têm sido criadas pelos governos como forma de defender o cidadão, preservando seus
direitos diante da administração, garantir o acesso à informação e participação, minimizando a burocracia do setor
público e respondendo aos seus questionamentos no menor tempo possível. OBJETIVO: Analisar a ouvidoria em
saúde como um instrumento de gestão participativa no SUS por meio de uma revisão de literatura. MÉTODOS: Foram
selecionados artigos completos em português e inglês, presentes nas bases de dados Cochrane, PUBMED, Scielo,
Medline e LILACS, cujo o período de publicação estivesse entre 2009 e 2019 e que relacionassem o sistema de
ouvidoria em saúde com a gestão participativa do SUS. Foram excluídos os artigos em outros idiomas, que não
estivessem no período de publicação delimitado e que não tivessem temática relacionada com o objeto principal desse
estudo. RESULTADO: Após a busca e análise dos estudos, 6 artigos preencheram os critérios de inclusão. A ouvidoria
é uma importante ferramenta de gestão e atua na fiscalização do funcionamento do sistema de saúde, o que a torna um
avanço no campo da gestão democrática Entendendo a participação como direito constitucional, as ouvidorias do SUS
têm papel fundamental para a gestão, pois estimulam a participação individual do usuário e, em contrapartida,
possibilitam ao gestor conhecer a opinião da população a respeito das ações e dos serviços de saúde ofertados no
município. Entretanto, os artigos apresentam que a participação da população na utilização dos serviços de ouvidoria
ainda é muito pequena e que quanto à resolutividade, o serviço de ouvidoria não corresponde às expectativas de uma
enorme parcela dos usuários. CONCLUSÃO: As ouvidorias em saúde podem contribuir com o adequado
funcionamento do Sistema Único de Saúde e facilitar o acesso ao cidadão por meio da divulgação dos fluxos e
protocolos da rede de atenção à saúde. No entanto, muitos desafios, como a baixa procura ao serviço de ouvidoria e a
pouca resolutividade das queixas apresentadas pelos usuários, precisam ser superados para que as ouvidorias cumpram
integralmente seu papel.
Palavras-chave: Defesa do paciente, Planejamento em Saúde, Participação da Comunidade, Gestão em saúde. 1136
Pág.
CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS) NO TOCANTE AO
MANEJO DA TUBERCULOSE
1
Ane Kássia de Carvalho Barbosa; 2Ane Caroline de Carvalho Barbosa; 3Samara Bezerra Dourado.
1
Pós-graduada em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2 Pós-graduanda em Prevenção e
Pósvenção em Suicídio – FAEPI; 3Mestranda em Ciências Biomédicas-UFPI.
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) caracteriza hoje um grave problema de saúde pública de relevância mundial.
Apesar de todo o arsenal de conhecimento acumulado sobre a doença, ela mantém-se presente, sendo considerada a
doença infecciosa mais importante dos nossos tempos. A distribuição da TB não se dá de forma homogênea na
população, está relacionada a diversos fatores individuais e sociais como alcoolismo, coinfecção com HIV, baixa
escolaridade, estado civil, baixo rendimento monetário, condições de moradia e carência alimentar (JACOBS; PINTO
JUNIOR, 2019). OBJETIVO: Fomentar discussões acerca do manejo da tuberculose; promover à capacitação dos
profissionais da APS no manejo da tuberculose na busca da humanização do cuidado, melhoria da qualidade de vida e
fortalecimento do vínculo profissional-paciente; demonstrar aos profissionais da APS os aspectos pertinentes ao manejo
e controle da tuberculose. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência realizado na cidade de Martinópole-CE
em que os profissionais da APS foram sensibilizados quanto ao manejo e controle da tuberculose durante uma
capacitação. Tal capacitação havia sido previamente realizada a alguns profissionais da APS do município de
Martinópole por tutores vinculados a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) em parceria com o estado do Ceará, de
modo a qualificar a atuação da APS quanto ao manejo e controle da tuberculose in loco. No momento, foram realizadas
palestras educativas envolvendo temáticas direcionadas a tuberculose, tais como: transmissão, manifestações clínicas,
fisiopatologia, busca ativa de sintomáticos respiratórios, diagnóstico, avaliação e controle de contatos, vigilância
epidemiológica, tratamento, dentre outros aspectos pertinentes ministrados pela enfermeira inicialmente sensibilizada
pela ESP, como estratégia de capilarizar o cuidado in loco no âmbito da tuberculose. RESULTADOS: A experiência
em questão foi de suma importância para a sensibilização da APS quanto a humanização da assistência e a qualidade do
cuidado a ser prestado. A capacitação envolvendo a temática tuberculose foi baseada nos preceitos da educação em
saúde e, tendo enfoque na humanização da assistência, bem como na melhoria da qualidade de vida do paciente
portador do agravo em questão. Foi possível ainda, fortalecer o vínculo entre os profissionais de saúde e os pacientes
em decorrência da atividade realizada, visto que ao se qualificar a assistência prestada é possível definir fluxos dentro
da APS, desfazer estigmas e tabus quanto a patologia e, ainda identificar os riscos e fragilidades do serviço,
modificando o processo de trabalho local no âmbito da tuberculose. CONCLUSÃO: É imprescindível que a Atenção
Primária em Saúde (APS) possa atuar em atividades educativas que irão refletir a qualidade do processo de trabalho
local, de modo a qualificar o cuidado prestado. Na experiência em questão, foi possível apreender a necessidade que a
APS do município em questão manifestava quanto ao manejo e controle da tuberculose e, através da realização de
atividades educativas dinâmicas foi possível ressignificar o cuidado e a assistência a ser prestada pela APS.
INTRODUÇÃO: A intervenção precoce durante a gravidez poderá identificar morbidades graves, prevenir morte
materna e fetal. Por isso, faz-se necessário o conhecimento de fatores de risco que possam impactar na saúde materno
fetal. OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico de gestantes encaminhadas ao pré-natal de alto risco.
MÉTODOS: Tendo em vista o aumento do número de encaminhamentos para o pré-natal de alto risco, a equipe da
Unidade Básica de Saúde Acampamento VIII do Município de Varjota-CE, sentiu a necessidade de analisar e
estabelecer um perfil epidemiológico gestacional que levou a equipe multidisciplinar a encaminhar essas gestantes, a
fim de reduzir complicações obstétricas, reduzir mortalidade neonatal e infantil e melhorar a qualidade do serviço
prestado a comunidade. Estudo de caráter descritivo, documental retrospectivo, com abordagem qualitativa, realizado
em uma Unidade Básica de Saúde. RESULTADOS: O atendimento total de gestantes que realizaram pré-natal na
Unidade Básica no ano de 2018, perfez o total de 68 (sessenta e oito) gestantes acompanhadas, dessas a equipe
encaminhou para atendimento especializado 09 (nove) gestantes. Sendo assim o estudo tem como proposta a descrição
de casos que emergiram a partir da leitura, análise dos prontuários das gestantes e livros de encaminhamento de
gravidas de alto risco atendidas, foram avaliadas as seguintes variáveis: faixa etária; escolaridade; multiparidade;
condições socioeconômicas; intercorrências clínicas e apoio do cônjuge. CONCLUSÃO: Observou-se que a UBS em
consonância com as políticas de saúde classifica precocemente as gestantes da área, afim de uma assistência de
qualidade.
Palavras-chave: Perfil, Gestante, Gravidez de alto risco. 1138
Pág.
TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV): RELATO DE
EXPERIÊNCIA
1
Mariza Inara Bezerra Sousa; 2 Thalita Costa Ribeiro; 3Maria da Guia Clementino Ferraz; 4Maria Izabel Gonçalves de
Alencar Freire; 5Adelmo Barbosa de Miranda Júnior.
1
Pós-Graduada em Urgência e Emergência pela Faculdade de Tecnologia e Educação Superior Profissional- FATESP; 2
Pós-Graduada em Saúde da Família pela UNIPÓS; 3Graduada em enfermagem pela Faculdade FACID DeVry; 4Pós-
Graduada em Enfermagem em Pediatria e Neonatologia pelo Grupo CEFAPP João Pessoa; 5Mestrando em Sanidade
Animal e Saúde Pública nos Trópicos pela Universidade Federal do Tocantins- UFT.
INTRODUÇÃO: O HIV é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus da imunodeficiência humana,
que é transmitido pela prática de relação sexual desprotegida, transfusões sanguíneas, compartilhamento de seringas
contaminadas e por transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação). A Organização
Mundial de Saúde estima que 78 milhões de pessoas, incluindo 3,3 milhões de crianças, foram infectadas pelo HIV,
durante a epidemia atual. O que representa um dos problemas de saúde mais sérios do mundo. OBJETIVO: Relatar a
experiência de profissionais de enfermagem de um Serviço de Assistência Especializado (SAE) quanto à ocorrência de
casos de Transmissão Vertical (TV) do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), entre crianças em seguimento
ambulatorial. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência.
Desenvolvido a partir do acompanhamento ambulatorial de enfermagem a crianças que tiveram transmissão vertical do
HIV, no período de 2017 a 2018, em um SAE localizado no Hospital Universitário no estado do Tocantins.
RESULTADOS: Nos anos de 2017 a 2018, ocorreram 2 casos de transmissão vertical do HIV, no SAE do Hospital
Universitário do Tocantins. Ressalta-se que as duas crianças foram submetidas às recomendações do Ministério da
Saúde, tais como a cesariana eletiva, profilaxia para as mães com zidovudina, por via endovenosa, antes e durante o
parto e para as crianças zidovudina e nevirapina, por via oral, durante 4 semanas. Além disso, as duas crianças não
foram amamentadas. A TV foi constatada por meio da realização de duas cargas virais, nas quais em ambas as crianças
tiveram um valor superior a 5000 cópias/ml do vírus HIV após o término da profilaxia com antirretroviral,
caracterizando o diagnóstico de TV. Destaca-se que ambas as mães apresentavam carga viral elevada durante o parto,
uma por abandono de tratamento e outra por diagnóstico da infecção pelo HIV no final do terceiro trimestre da
gestação. O que demonstra falha na efetividade de medidas preventivas da transmissão vertical do HIV. É importante
enfatizar, que as crianças tiveram diagnóstico precoce, antes dos 3 meses de vida, o que é fundamental para um bom
prognóstico. CONCLUSÃO: A gestação na presença do HIV impõe diversos desafios. A adesão ao tratamento
antirretroviral na gestação, e consequente redução da carga viral, é a medida de maior impacto para a prevenção da
infecção pediátrica. Dessa forma, é imprescindível programas de triagem efetivos na gravidez e medidas que viabilizem
o acesso das gestantes ao pré-natal especializado o mais cedo possível.
Palavras-chave: Transmissão vertical, HIV, Crianças.
1139
Pág.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR SEGUNDO A ESCALA DE COELHO E
SAVASSI NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE CAXINGÓ-PI
1
Rayanny Rojecy Pereira Sousa; 2 Francisco Henrique Ferreira Amorim; 3Vivienne Matos Gomes dos Santos;
4
Francinalva Martins Saraiva Attem; 5Yana Marcia Monte Coelho; 6Daniel Rodrigues de Farias; 7José Alex da Silva
Cunha.
1
Pós-graduando em Saúde Pública e Saúde da Família no Instituto Dexter; 2Pós-graduando em Urgência e Emergência
no Instituto Dexter; 3,4,5 Mestrandos em Enfermagem pela Fundação Universitária Iberoamericana - FUNIBER; 6Mestre
em Saúde Coletiva pela Faculdade São Leopoldo - MANDC; 7 Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela
Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: A Estratégia Saúde da Família (ESF) propõe-se a reorganização da atenção básica com objetivo de
disponibilizar saúde de qualidade à população no âmbito da promoção e prevenção da saúde. Uma das técnicas
utilizadas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atendimento à população, é a visita domiciliar que deve ser
planejada considerando as avaliações de risco e vulnerabilidade. OBJETIVO: Classificar as famílias da área de
Caxingó-PI, segundo a situação de risco, utilizando a Escala de Risco de Coelho e Savassi. MÉTODOS: Trata-se de
uma pesquisa de campo e documental, descritiva com a abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no município
de Caxingó-PI, no período de maio a junho de 2019, junto as famílias que estão adscritas na área da UBS da pesquisa, e
as informações que os Agentes Comunitário de Saúde (ACS) obtêm e estão transcritas na ficha A do SIAB, tendo como
único critério, que as famílias sejam cadastradas na área. Os dados coletados foram organizados e analisados mediante
estatística descritiva. RESULTADOS: Foram investigadas 1.751 famílias, totalizando 5.659 pessoas, 99,8% de toda a
área de cobertura, configurando os seguintes perfis de classificação: 74,8% (1.311) classificadas com sem risco = R0;
12,2% (215) como risco menor = R1, 7,3% (128) com risco médio = R2 e 5,5% (97) com risco máximo = R3. Quando
analisados por área de abrangência, a área I, 545 (78%) das famílias foram classificadas como R0, seguidos de risco R1,
com 60 (8,6%) das famílias, R2 com 42 (7%) das famílias e R3 com 43 (6,4) das famílias. Na área II, foram
classificadas 469 (77,2%) famílias com R0, seguidas de 79 (13%) das famílias com R1, 34 (5,6%) das famílias com R2,
e 25 (4,2%) das famílias com R3. Na área III, foram classificadas 297 (65,4%) famílias com R0, seguidas 76 (16,7%)
das famílias com R1, 52 (11,4%) classificadas com R2, e 29 (6,5%) das famílias com R3. Quanto a situação de risco em
relação a áreas, os biológicos foram mais relevantes na área I, na qual a hipertensão foi responsável por 19,12% seguido
por pessoas maiores de setenta anos de idade com 11,14%. Quanto aos fatores de riscos sociais, o analfabetismo foi
mais expressivo na área III com 13,23%. Já na área II as condições de saneamento básico sobressaíram-se (3,57%) em
relação as demais áreas. Na análise de agrupamento, em relação aos riscos biológicos e riscos sociais levantados entre
as áreas, nos possibilita verificar uma forte associação entre as áreas I e II, e ambas se distanciam da área III (R = 0,61;
R = 077, respectivamente). CONCLUSÃO: Apesar de essa UBS estar em processo de atualização cadastral, a pesquisa
foi importante para demonstrar os principais fatores de vulnerabilidade que as famílias do território da equipe estão
expostas. Foi observado que algumas famílias ainda se encontram em uso de água imprópria para consumo. Esses
fatores podem ser amplamente abordados pela equipe de saúde e acompanhados no ambulatório da unidade para
melhoria das condições de saúde da população.
1140
INTRODUÇÃO: Os Centros de Testagem e Aconselhamento-CTA foram criados na década de 80 como umas das
estratégias de enfrentamento desenvolvidas pelo Ministério da Saúde em resposta à epidemia de HIV-AIDS, tendo
como ações prioritárias: oferta de testagem sorológica anti-HIV de forma confidencial e anônima, atividades de
educação em saúde e aconselhamento para todas as pessoas que buscavam o serviço, visando interromper a cadeia de
transmissão do vírus HIV, atualmente estes serviços ofertam a testagem pelo método de imunocromatografia de fluxo
lateral para HIV, Sífilis e as Hepatites Virais- HV B e C com disponibilidade do resultado num intervalo de tempo
reduzido como oportunidade de diagnostico em tempo hábil para tais patologias. Dentre estas ações destaca-se o
aconselhamento como uma tecnologia de cuidado relacionada principalmente ao gerenciamento de risco no contexto
das Infecções Sexualmente Transmissiveis-IST’s, do HIV- AIDS e das Hepatites Virais, ao permitir uma relação direta
e personalizada com os usuários do serviço, essa modalidade de assistência fundamenta-se em três componentes: apoio
educativo, apoio emocional e avaliação de riscos individuais. OBJETIVO: Relatar a experiência de profissionais de
enfermagem quanto a prática de aconselhamento no contexto das IST’s, HIV- AIDS e Hepatites Virais em um Centro
de Testagem e Aconselhamento anexo ao Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins- HDT-
UFT. MÉTODOS: Trata-sede um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência
desenvolvido segundo a vivência da prática de aconselhamento. RESULTADOS: A realização do aconselhamento
configura-se como uma prática significativa, pois parte do pressuposto de que através do diálogo baseado em uma
relação de confiança entre profissional e usuário com uma escuta ativa dos anseios dos que procuram tal serviço para
conhecimento do status sorológico ou outra motivação, através da troca de informações quanto as IST’s, HIV-AIDS e
Hepatites Virais nos seus diversos aspectos, desmistificando crenças e estigmas em relação a estas, evitando-se
abordagem no aspecto prescritivo na adoção de medidas preventivas. Esse momento oportuniza a avaliação conjunta de
práticas que configuram exposições de riscos, proporcionando autonomia ao usuário para adoção de práticas seguras,
respeitando sempre a singularidade dos sujeitos em relação as suas crenças e valores, buscando estabelecer estratégias
de enfrentamento perante os problemas relacionados às IST-HIV-AIDS e HV. CONCLUSÃO: O aconselhamento é um
momento de escuta, humanizado com enfoque na vulnerabilidade direcionado a uma mobilização de uma atitude
participativa e autonomia dos sujeitos, a instituição do aconselhamento tem permitido a redução do impacto das IST’s
na população.
INTRODUÇÃO: Os Núcleos de Apoio à Saúde da Familia (NASF) são equipes compostas por profissionais de
diferentes especialidades que devem atuar de forma integrada e apoiando a Equipe Saúde da Família (ESF), visando
ampliar a abrangência e o escopo das ações de Atenção Básica, bem como sua eficácia e eficiência. A atuação do
NASF, é de suma importância, pois favorece a ampliação do acesso da população à saúde integral, desenvolvendo ações
de promoção, prevenção e pode inserir em diversos espaços da Rede de Atenção a Saúde (RAS). Um dos pontos da
RAS é a escola, que segundo o Ministério da Saúde, o NASF pode realizar ações de educação em saúde e apoiar as
ações do Programa Saúde na Escola (PSE). A escola deve ser entendida como um espaço vital gerador de autonomia,
participação crítica e criatividade, para que o ambiente escolar tenha a possibilidade de desenvolver suas
potencialidades físicas, psiquicas, cognitivas e sociais. O PSE preconiza ações intersetoriais e de mobilização de
parceiros na rede de atenção básica à saúde a fim de qualificar o cuidado individual e coletivo e reduzir os riscos e
agravos que acometem crianças e adolescentes, ampliando mecanismo de enfrentamento e cuidado integral.
OBJETIVOS: relatar a experiência da implementação do Programa Saúde na Escola (PSE) pela Secretaria Municipal
de Saúde com o apoio da ESF, juntamente com a equipe do NASF nas escolas do Municipio de Curralinhos-PI.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, sob uma perspectiva qualitativa e de caráter descritivo,
desenvolvida na Secretaria Municipal de Saúde de Curralinhos-PI. RESULTADOS: Curralinhos possui 2 equipes de
estratégias de Saúde da Familia (ESF) e profissionais do NASF (fisioterapeutas e psicóloga) que estão inseridos nas
escolas através do PSE, no periodo de 2017 até o momento. Para determinação das ações do PSE no Municipio foram
realizadas as atividades com os alunos das escolas na zona urbana e na zona rural sendo divididas para cada equipe de
saúde de acordo com a localização e número de alunos. A equipe do NASF realizou orientações em saúde desde o
ensino infantil até o ensino médio: dinâmicas lúdicas, palestras e orientações abordando vários temas como:
alimentação saudável, higiene, saúde bucal, dengue, Infecções Sexualmente Transmissiveis (IST’s), prática de atividade
física, gravidez na adolescência, saúde mental, uso de álcool e drogas. E ainda distribuição de panfletos educativos
contendo todas as informações para o autocuidado. CONCLUSÃO: As ações realizadas no Municipio de Curralinhos
mostraram a importância da implantação do PSE, uma vez que este programa trabalha o cenário de vulnerabilidade que
os escolares estão inseridos, sendo assim o NASF em apoio a ESF e a Secretaria Municipal de Educação lançam uma
união que trará benefício a uma população muitas vezes carente de prevenção e promoção da saúde.
¹Márcia Gomes Marinheiro Coelho; ²Maria Juliana Firmino Siqueira; ³Fernanda Pimentel de Oliveira; 4Luiz Valério
Costa Vasconcelos; 5Rosendo Freitas de Amorim.
1
Docente do curso de Medicina, Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 2Enfermeira Chefe do Instituto Volta Vida,
Especialista em Acupuntura; 3Mestranda em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 4Discente do curso
de Medicina, Universidade de Fortaleza (UNIFOR); 5Mestre e Doutor em Sociologia, Pós-doutor em Saúde Coletiva.
INTRODUÇÃO: O modelo de Atenção à Saúde no Brasil é organizado por níveis de atenção à saúde, visando um
melhor atendimento à população uma vez que esses níveis representam um conjunto de serviços assistenciais
disponibilizado para o usuário de acordo com a complexidade do caso. Apesar dessa organização, o cuidado à saúde, a
distância do sujeito nos processos de cuidado, os grandes impasses de pensamentos e modos de trabalhos entre os
trabalhadores e gestores da saúde têm se configurado como uma grande tensão na construção do modelo de saúde
almejado, gerando conflitos internos e dificultando o acesso dos usuários ao sistema. OBJETIVO: Identificar a partir
de uma revisão integrativa os desafios contemporâneos do sistema único de saúde enfrentados pelos gestores e
profissionais na atenção primária. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, realizada nas bases
de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo,) Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Pubmed) e Periódico CAPES com os descritores em
ciência da saúde: Gestor de Saúde; Profissionais de Saúde; Atenção primária a Saúde; Valorização profissional;
Relações Interprofissionais. Os critérios de inclusão foram: artigos com idiomas em português, inglês ou espanhol, no
período de 2014 e 2018, trabalhos disponíveis na íntegra, originais, que abordasse a temática em questão. Por meio da
avaliação dos resumos foram inclusos 15 artigos na pesquisa. RESULTADOS: Os principais desafios encontrados
pelos estudos revisados, que tratam dos desafios contemporâneos para implementação do SUS na perspectiva do gestor
e do profissional na Atenção Primária foram: a precariedade das infraestruturas das UBS, a violência encontrada nos
territórios de abrangência dos profissionais, escassez de materiais básicos de trabalho, medicamento, a acessibilidade
geográfica das UBS que fornecem perigo aos profissionais, despreparo de gestores e profissionais para atuar na atenção
primária e com o novo modelo de assistência, problemas de relações entre as equipes e entre profissionais e gestores.
CONCLUSÃO: O estudo possibilitou um olhar mais ampliado sobre a visão do gestor e dos profissionais e o trabalho
na Atenção Primária, fazendo uma correlação das opiniões e divergências entre eles.
Palavras chaves: Gestor de Saúde, Profissionais de Saúde, Atenção primária a Saúde,Valorização profissional;
Relações Interprofissionais.
1144
Pág.
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA
FORMAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA
1
Natália Lima Mesquita; 2Flávia Lima Santos; 3Renato Kátrio Policarpo Carvalho.
1
Farmacêutica Residente em Saúde da Família pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA; 2 Discente do curso
de Bacharelado em Nutrição pelo Centro Universitário INTA – UNINTA; 3Graduado em Medicina pela Universidade
Federal de Campina Grande – UFCG, Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará – UFC.
INTRODUÇÃO: A Assistência Farmacêutica exerce um importante papel na Atenção Básica à Saúde (ABS), na
medida em que busca garantir o acesso e a promoção do uso racional de medicamentos. A disponibilidade dos
medicamentos na ABS deve atender às necessidades epidemiológicas, com suficiência, regularidade e qualidade
apropriadas, de forma integrada com uma orientação para o uso racional de medicamentos, por meio de diferentes
serviços ofertados no território. A inserção desse profissional, como integrante das equipes multiprofissionais, na
Atenção Básica é de fundamel importância. O uso racional de medicamentos consiste, assim, em maximizar os
benefícios obtidos pelo uso dos fármacos, em minimizar os riscos decorrentes de sua utilização (acontecimentos não
desejados) e em reduzir os custos totais da terapia para o indivíduo e a sociedade. OBJETIVO: Evidenciar os servisos
do profissional Farmacêutico na Atenção Básica à Saúde a partir da vivência na Residência Multiprofissional em Saúde
da Família. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência delineado a partir das vivências de atividades do
Farmacêutico em um Centro de Saúde da Família no município de Sobral-CE, no período de março a junho de 2019.
RESULTADOS: Dentre as principais atividades desenvolvidas pelo farmacêuticos que foram observadas estão: O
cuidado farmacêutico integrado as ações de educação em saúde, que incluem atividades de educação permanente para a
equipe de saúde e atividades de promoção à saúde de caráter geral, e ações de promoção do uso racional de
medicamentos, com o desenvolvimento de atividades assistenciais e técnico-pedagógicas. A atividade assistencial,
praticada nos pontos de atenção, inclui os serviços do cuidado e atenção farmacêutica, que podem ser ofertados ao
usuário de forma individual ou em atendimentos compartilhados com outros membros da equipe de saúde. Em
discuções de casos clínicos e matriciamentos; Oficinas; Reuniões e planejamentos integrados com as equipes da AB. As
atividades técnico-pedagógicas, de forma complementar, visam à educação e ao empoderamento da equipe de saúde e
da comunidade para a promoção do uso racional de medicamentos. E atividades de gerenciamento dos medicamentos.
Foi possível observar que o profissional farmacêutico realiza uma gama de atividades, tanto no seu núcleo profissional
como membro de uma equipe multiprofissional. CONCLUSÃO: O farmacêutico tem como desafio assistir a uma
população numerosa e muitas das equipes da atenção básica à saúde não contam com este profissional. Assim, uma das
principais estratégias para atender a crescente demanda para este profissional, é o desenvolvimento de atividades para
educação em saúde. O cuidado farmacêutico ao usuário visa promover a utilização adequada dos medicamentos, com
foco no alcance de resultados terapêuticos concretos. Essas ações são desenvolvidas na atenção à saúde, primários,
secundários e terciários, de forma colaborativa com a equipe de saúde e a promoção do o uso racional dos
medicamentos.
INTRODUÇÃO: O climatério é a fase da vida da mulher que compreende o final da vida reprodutora e o início da
senilidade, marcado por eventos importantes, como a última menstruação e a menopausa. A menopausa é a interrupção
permanente da menstruação e ocorre em média aos 49 anos, variando entre 45 e 55 anos. Pode ocorrer naturalmente ou
de forma artificial, após procedimentos clínicos ou cirúrgicos que levem à parada da produção hormonal ovariana.
Neste periodo costuma- se apresentar uma variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Dentre eles,
destacam-se os vasomotores, como fogachos e sudorese, a atrofia genital e os transtornos psicológicos. Estes sintomas
podem provocar prejuízo pessoal e implicação social de grande importância. OBJETIVO: Relatar as percepções
obtidas por enfermeiras residentes em uma ação de educação em saúde, por meio de uma roda de conversa, sobre os
conhecimentos prévios de um grupo de mulheres, com relação a menopausa e os sintomas climatéricos. METODOS:
Trata-se de um estudo descritivo, que advém de um relato de experiência realizado no mês de junho de 2019, por
enfermeiras residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (RMSFC) da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI) com um grupo de mulheres participantes de um projeto de práticas corporais
intitulado “MoviMente”, desenvolvido no polo de academia de saúde da área de abrangência de uma Unidade Básica
de Saúde (UBS), localizada em um bairro da zona sul no município de Teresina, Piauí. RESULTADOS: Para o
desenvolvimento da temática facilitada pelas enfermeiras residentes, as mesmas fizeram uso de metodologias ativas,
consideradas um recurso importante e que podem favorecer de forma significativa e eficaz o processo de ensino e
aprendizagem, além do uso de linguagem direta e coloquial para um diálogo mais leve, participativo e de melhor
compreensão do tema. Desta forma, utilizou- se um protótipo de uma árvore elaborada com papel madeira e papel
cartão. Para cada participante foi distribuidas tarjetas para que nelas escrevessem o que fora solicitado pelas
facilitadoras da roda de conversa. Para direcionar o diálogo, na raiz da árvore questionou- se o que era a menopausa; no
caule, quais os sintomas da menopausa e nas folhas quais eram as medidas de alivio e formas de tratamento da
menopausa. Com a realização dessa atividade, percebeu-se que as mulheres participantes possuem conhecimento prévio
a cerca da menopausa, como aliviar os desconfortos provenientes dos sintomas desse periodo e os diferentes olhares a
cerca desse tema, proporcionando um ganho científico, educativo e cultural, devido à troca de experiências e saberes.
CONCLUSÃO: Conclui- se que atividades de educação em saúde como esta, são consideradas uma estratégia de
promoção da saúde que fomenta a disseminação de informações, possibilitando que cada vez mais mulheres se
empoderem através do conhecimento proporcionando mudanças significativas em suas vidas, permitindo a criação de
um vínculo maior entre usuários e profissionais de saúde que atuam na Unidade Básica de Saúde.
1146
INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde (APS) é estabelecida como contato preferencial dos usuários na rede de
atenção à saúde que se orienta pelos princípios e diretrizes do SUS. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) caracteriza-
se como a estratégia prioritária de expansão, consolidação e qualificação da Atenção Básica. O processo de
territorialização e regionalização são ferramentas primordiais para a realização do diagnóstico, programação e
implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas de saúde mais
frequentes. OBJETIVO: Descrever o diagnóstico situacional de área do bairro Jardim Ipiranga, localizado na zona
urbana do município de Vitória de Santo Antão-Pernambuco. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência do
processo de territorialização, realizado por residentes vinculados ao Programa de Residência Multiprofissional de
Interiorização de Atenção à Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. O processo de territorialização, cujas ações
permitiu traçar o perfil situacional da população adscrita à Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Ipiranga 1, ocorreu
entre os meses de novembro e dezembro de 2018. Foram utilizadas para a coleta de dados, fichas de cadastros
individuais e domiciliares do Sistema E-Sus cadastradas em 2018. Também se fez uso de um formulário
semiestruturado para as visitas no território. Os dados coletados foram tabulados no programa Excel for Windows-2016,
sendo a digitação realizada em dupla para posterior ratificação. RESULTADOS: Foi possível fazer uma análise crítica
dos processos de trabalho da ESF e da observação in loco. Identificou-se que há aproximadamente 274 famílias
cadastradas na UBS Jardim Ipiranga 1, correspondendo a cerca de 1.163 pessoas, as quais estão distribuídas em 05
microáreas. A população adscrita não possui liderança comunitária e identificaram-se poucos equipamentos sociais,
como escolas, igrejas e praças. Com relação ao sexo, verificou-se que existe uma predominância do sexo feminino
(56%). Em relação aos problemas de saúde em todas as áreas do território, observou-se o predomínio da hipertensão
arterial (53%) e do diabetes mellitus (27%) entre a população. CONCLUSÃO: A experiência possibilitou conhecer as
particularidades do território estudado, o fortalecimento do vínculo entre os profissionais residentes e os comunitários,
bem como o fomento do desenvolvimento de estratégias potencializadoras do processo de trabalho a partir da situação
encontrada no território.
INTRODUÇÃO: As condições trabalho é um determinante de saúde que incide diretamente no cotidiano das pessoas.
No entanto, o trabalho com condições inadequadas pode contribuir para o aumento da taxa de morbidades ou
mortalidade na classe trabalhadora. Nesse contexto, a saúde do trabalhador caracteriza-se como um campo de práticas e
de conhecimentos que precisa ser valorizada. O profissional da saúde é o principal ator que enfrenta diversas situações
no ambiente de trabalho que afeta a integridade física, psíquica e emocional e aos poucos comprometem a qualidade do
serviço prestado e interfere na vida pessoal. Tendo em vista esses fatores, é preciso ter saúde e bem-estar no trabalho
para possibilitar um serviço de qualidade, com isso, é necessário desenvolver ações de cuidados aos cuidadores, bem
como ambiente de trabalho bem estruturados. OBJETIVO: Relatar a experiência do trabalho da equipe de residentes a
partir do processo do “Cuidando do cuidador” para equipe de saúde com intenção de promover no ambiente de trabalho,
momentos de reflexão, relaxamento e fortalecimento de vínculos. MÉTODOS: Inicialmente na reunião com a equipe
da unidade foi apresentada a proposta de cuidado e que a aceitação foi unânime. Posteriormente foi marcada uma data
mensal para o momento, assim todos poderiam se organizar e participar. O ambiente era preparado com antecedência,
com iluminação e temperatura agradáveis, aromas refrescantes, músicas de relaxamento, mantas e almofadas para
apoio. Além disso, durante o cuidado sugerimos alongamentos globais, massagens para alívio de tensões, rodas de
conversas com dinâmicas e orientações para exercícios de relaxamento. RESULTADOS: Nos momentos com a equipe,
foi abordado a importância do autocuidado e a sensibilidade para consigo. Nas rodas de conversa as participantes
compartilhavam experiências de relações interpessoal com familiares e as dificuldades no trabalho, com isso,
enfatizamos a necessidade desses momentos na saúde do trabalhador serem estratégia de cuidado aos profissionais que
lidam com várias situações, cuidam e se dedicam ao próximo. Alguns profissionais relataram que os momentos mais
agitados do dia-a-dia são os principais causadores de estresse e sintomas físicos, emocionais e psíquicos, tais como,
cefaleia, taquicardia, sudorese, insônia, irritação, cansaço excessivo, ansiedade e isso interfere no processo de trabalho.
Além disso, percebe-se que a rotina com muitas demandas, a falta de interação na equipe, recursos e profissionais
insuficientes dificulta um serviço de qualidade a comunidade. Nesse sentido, ao proporcionar ações de cuidados ao
profissional de saúde bem como incentivos de autocuidado, potencializa-se trabalho e fortalece o vínculo entre a equipe.
CONCLUSÃO: Foi possível perceber o quanto a atividade do grupo é importante para integração da equipe durante o
trabalho e que as atividades propostas foram efetiva durante o cuidado, Diante disso, a realização e o incentivo de ações
de cuidado consigo, pode promover o bem-estar do profissional e a melhoria da qualidade dos serviços.
1148
INTRODUÇÃO: Entende-se por mudanças climáticas a variação significativa de determinado parâmetro do clima que
persiste por um período extenso de tempo. Essas mudanças envolvem alterações na composição da atmosfera que
podem ocorrer por processos naturais ou por forças causadas, principalmente, pelas ações do homem. As mudanças
climáticas são um dos grandes desafios da humanidade para o século XXI. Análises científicas, compiladas pelo Painel
Intergovernamental para Mudanças do Clima (IPCC), destacam que existe mais de 95% de probabilidade de que as
mudanças no clima sejam ocasionadas pelo aumento de Gases de Efeito Estufa (GEE), proveniente de ações humanas.
Dessa forma, os impactos podem repercutir em diferentes setores: agrícola, saúde da população, biodiversidade dos
ecossistemas, entre outros. Os efeitos diretos das mudanças climáticas na população englobam condições extremas,
como o aumento dos riscos de arboviroses como a dengue, chikungunya e zika. Mudanças climáticas associadas ao
aumento de chuvas ou de temperatura podem afetar a distribuição espacial e temporal dos insetos vetores de patógenos
e das doenças infecciosas correspondentes, aumentando a transmissão, principalmente, pelo o Aedes aegypti,o vetor dos
vírus da dengue, da febre amarela, da febre chikungunya e da febre zika, todos presentes no Brasil. OBJETIVO:
Sensibilizar e despertar o interesse da população sobre as mudanças climáticas, e os danos causados a natureza e como
prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura que compõe um
método de pesquisa delineando análises de conhecimentos de pesquisadores já compostos em pesquisas anteriores.
Foram realizadas pesquisas bibliográficas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific
Eletronic Library Online (Scielo) e o Painel Intergovernamental para Mudanças do Clima (IPCC). Assim, chegou-se a
um total de 10 artigos, que se adequaram nos critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, publicados em língua
portuguesa entre os anos de 2015 a 2019. Foram excluídos artigos que, embora apreciassem o tema, não se condisseram
nos critérios de inclusão supracitados. RESULTADOS: Apontam que, anualmente, cerca de 390 milhões de pessoas
são infectadas pelo vírus da dengue, 96 milhões apresentam sintomas da doença, 500 mil são hospitalizadas e 20 mil
vão a óbito. No Brasil, o ano de 2015 bateu o recorde de toda a série histórica de dengue, com a ocorrência de 1,5
milhão de casos e 793 óbitos. A febre da chikungunya e a zika vêm apresentando expansão progressiva da incidência
nos últimos cinco anos. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o vírus da chikungunya,
em 2017 foram confirmados 192 óbitos e 36 estavam em investigação, já em 2018 foram confirmados apenas 49 óbitos
e 36 encontravam-se em investigação. De 30.12.2018 a 16.03.2019, foram registados 2.344 casos prováveis de Zika no
país. CONCLUSÃO: Os fatores climáticos interferem na biologia dos vetores e da transmissão dos agentes
patogênicos a eles associados. Em situação chuvosas e de aquecimento global, podem ocasionar aumento das
1149
INTRODUÇÃO: A poluição atmosférica tem afetado cada vez mais a saúde da população, uma consequência do
rápido e desordenado processo de urbanização vivenciado desde a Revolução Industrial. Considera-se poluentes aéreos
os agentes contaminantes presentes do ar exterior e interior, incluindo partículas e gases, que, ao serem inalados,
possuem potencial tóxico para os seres vivos e também para o ambiente. Derivando da queima de combustíveis fósseis,
a poluição do ar tem como principais fontes as indústrias e os veículos automotivos, tornando-se comum nos centros
urbanos e, portanto, atingindo cerca de 50% da população mundial. É comum a literatura evidenciar a relação entre a
poluição do ar e a ocorrência de doenças, sobretudo respiratórias e cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar a relação
entre a poluição do ar e a ocorrência de doenças respiratórias. MÉTODOS: Estudo de revisão bibliográfica realizado
mediante a análise de 21 artigos referentes ao tema abordado, os quais foram coletados nas bases de dados: Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, tendo como descritores: doenças respiratórias e poluição do ar. Utilizou-se como
critérios de exclusão: artigos repetidos, fuga ao tema e indisponibilidade do texto completo. Sendo incluídos os artigos
de língua portuguesa relacionados ao tema, publicados entre 2005 e 2019. RESULTADOS: Os agentes poluentes
presentes no ar, ao entrarem em contato com o epitélio respiratório provocam a formação de radicais livres que
desencadeiam uma resposta inflamatória no organismo, podendo gerar repercussão local ou sistêmica. A toxicidade dos
poluentes aéreos depende da sua composição química, da concentração na atmosfera e do tempo de exposição, entre
eles cita-se o PM10 (material particulado menor que 10 µm), CO2 (dióxido de carbono) e SO2 (dióxido de enxofre).
Dentre os agravos do sistema respiratório, tem-se: asma, pneumonia e bronquite. Outrossim, embora os poluentes
emitidos tenham efeitos nocivos sobre pessoas de todas as idades, crianças, idosos e gestantes possuem maior
vulnerabilidade aos mesmos. CONCLUSÃO: A exposição aos poluentes do ar constitui-se um fator de risco para a
saúde, não só no que se refere ao sistema respiratório, mas ao organismo como um todo. Diante disso, destaca-se a
importância da adequação de políticas públicas ao planejamento ambiental e urbano, de modo a reduzir a emissão de
agentes poluentes no ar, bem como dos seus efeitos nocivos. Além disso, ressalta-se a importância de os profissionais
da saúde reconhecerem os riscos e orientar a população quanto à prevenção de agravos oriundos da exposição a tais
agentes.
¹Luiz Wescley Fontenele Moura; ²Antonia Vanessa Aguiar de Carvalho; ³Davi Magalhães Carvalho; 4Jefferson Paulo
Ribeiro Soares; 5Rannatricia Sampaio Gomes.
Graduando em Psicologia pela Faculdade Ieducare - FIED; 2Graduanda em Psicologia pela Faculdade Ieducare –
1
FIED; 3Graduado em Psicologia na UFPI, Mestrado em Políticas Públicas na UFPI; 4Graduado em Geografia na UFPI,
Mestrado em Geografia na UFPI, Doutorando em geografia na UFC; 5Graduanda em Psicologia pela Faculdade
Ieducare – FIED.
INTRODUÇÃO: A Psicologia Ambiental é uma área interdisciplinar de conhecimento que agrega bases interessantes
para se pensar a saúde e qualidade de vida dos sujeitos a partir das interações objetivas e simbólicas destes com os
espaços que os envolvem. Nesse sentido, a literatura especializada tem criado conceitos e aprofundado estudos para
entender os impactos recíprocos da relação homem-ambiente. Alguns dos conceitos importantes nessa perspectiva é a
topofilia, que se contrapõe à topofobia; o primeiro termo corresponde a processos de identificação com o lugar e o
segundo se refere à aversão dos sujeitos aos espaços que circulam. O sentimento de não pertencimento repercute
diretamente na qualidade de vida do sujeito, já que sua saúde mental pode está comprometida devido a estímulos
aversivos que determinado ambiente expõe. Por outro lado, uma inter-relação saudável pode refletir de forma ativa na
vida dos sujeitos, podendo gerar sentimento de comunidade, como o pertencimento e familiaridade. OBJETIVO:
Discutir como a Psicologia Ambiental pode ser útil para pensar estratégias de promoção de saúde mental e qualidade de
vida dos sujeitos nos espaços que ocupam. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre as relações entre
Psicologia Ambiental e Saúde Mental. Foram consultadas as bases PePsic, Scielo e Plataforma CAPES durante os
meses de abril e maio de 2019, utilizando palavras-chave “Psicologia Ambiental”, “Saúde” e “Saúde Mental” como
critério para busca inicial. Após a leitura dos resumos foi feita a classificação dos artigos, totalizando 16 arquivos que
discutiam diretamente a relação entre espaços ambientais e saúde mental. Foram excluídos aqueles que versavam sobre
questões mais amplas dentro da temática. Para a análise, utilizou-se o método da Análise Temática. ANÁLISE
CRÍTICA: Estudos voltados para relacionar diferentes ambientes com a saúde mental apontam que há uma elevação na
autoestima, assim como a sensação de bem-estar e avaliação positiva no local quando este produz sentimentos de
filiação dos sujeitos ao espaço. Estudos mostraram inclusive que os próprios indivíduos podem tomar iniciativas para
estabelecer laços de identificação com os lugares. Cerca de 90% de pessoas decoram seu ambiente de trabalho pelo
menos com um objeto pessoal, ou seja, o sujeito busca o sentimento de pertencimento naquele ambiente, contribuindo
para a construção de sua identidade. Tais constatações reforçam a lógica que o sujeito é capaz de se perceber agente de
transformação do lugar, podendo também ser modelado por ele, o que influencia no seu bem-estar emocional e na
atribuição de valores simbólicos. CONCLUSÃO: A Psicologia Ambiental é importante para estudar as vinculações da
pessoa e o ambiente, podendo proporcionar o resgate destes vínculos para a qualidade de vida, visto que atualmente há a
valorização da uniformização e padronização dos ambientes, dificultando os vínculos afetivos e a identificação dos
sujeitos com o mesmo. Os conhecimentos produzidos por essa área do conhecimento podem ser úteis para criar
1151
estratégias de enfrentamento às situações de sofrimento psíquico, principalmente no campo da Saúde Coletiva, mas
também na produção de bem-estar em espaços restritos, tais como ambiente de trabalho, de estudos.
¹Mayara de Arruda Felipe; ²Aurélio Vicente Gomes Barbosa; ³Emanuella Soares da Silva; 4Tamares Dias Bandeira;
5
Tália Cristina de Lima; 6Janaína Kalline de Oliveira; 7Giselia Maria de Oliveira Lima.
1,2
Profissional de Educação Física, Residente em Interiorização de Atenção à Saúde pelo Centro Acadêmico de Vitória
da Universidade Federal de Pernambuco - CAV/UFPE; ³Profissional Nutricionista; 4,5,6Graduando do Curso de
Graduação em Saúde Coletiva – Centro Acadêmico Vitória/UFPE; 7Profissional de Educação Física.
INTRODUÇÃO: A esquistossomose chegou ao Brasil por meio do tráfico de escravos, advindos da costa ocidental da
África, que ingressaram no País, principalmente nos portos de Recife e Salvador. Esta é considerada endêmica no
território nacional, por acometer milhões de pessoas. A mesma é considerada um grave problema de Saúde Pública,
ocasionando elevados índices de óbitos. Segundo dados da Vigilância da Esquistossomose mansoni do Ministério da
Saúde (2014) essa doença ocorre em locais sem saneamento ou com saneamento básico inadequado. A forma de
transmissão dar-se através da pele e mucosas em consequência do contato humano com águas contaminadas pelo
Schistosoma mansoni. Para tanto, este relato de experiência, conta a respeito dos casos notificados de esquistossomose
da Cidade de Vitória de Santo Antão-PE. OBJETIVO: Quantificar os casos notificados de esquistossomose, bem como
a adoção ao tratamento no município de Vitória de Santo Antão no ano de 2018. MÉTODOS: Este é um estudo com
abordagem quantitativa de cunho descritivo, realizado na Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do município de
Vitória de Santo Antão, ao qual foram coletados dados secundários provenientes do relatório do resumo das atividades
de coproscopia e tratamento por localidade em Vitória de Santo Antão - PE em 2018 no sistema de informação do
Programa de Controle de Esquistossomose (PCE), vinculado ao Programa de Enfrentamento das Doenças
Negligenciadas em Pernambuco (SANAR).Sendo os dados coletados digitalizados e tabulados no programa Excel.
RESULTADOS: De acordo com os dados 67 localidades do município de Vitória de Santo Antão estavam cobertas,
sendo (37,31%) de casos positivos. Nestas foram entregues 7.699 potes para análise dos exames de coproscopia em
laboratório 4.705 recolhidos e 2.994 dos que não houve retorno. A partir de então o número de pessoas com diagnostico
positivo para a verminose foi de (1,46%) com a recusa de (56,52%) destas para o tratamento. Em relação ao tratamento
disponível pela rede de saúde é predominantemente ambulatorial, com o auxílio da equipe da estratégia de saúde da
família (ESF), por meio da ingestão de medicamento a base de Praziquantel. Nos casos mais graves da doença o usuário
é encaminhando para a unidade hospitalar mais próxima podendo passar por procedimentos cirúrgicos e em seguida é
de responsabilidade da equipe das unidades básicas de saúde (UBS) acompanha-lo para o controle ou cura e ainda
detectar possíveis complicações de origem da doença. CONCLUSÃO: Por se tratar de uma doença parasitaria
considerada histórica, mas ainda presente nos dias atuais e que pode levar a graves problemas de saúde. É necessário
que haja mais empenho por parte do estado em adotar medidas de controle e monitoramento efetivas no município de
Vitória de Santo Antão, pois como este pertence a uma região com grande prevalência de casos, é fundamental ampliar
o exame de coproscopia, manter uma reposição efetiva de medicamento para o tratamento, investir em saneamento
básico e por fim uma preparação da rede de saúde local para acolhimento dos casos mais graves.
1152
1
Samaritana Barros do Nascimento; 2Eduarda Pereira de Paiva Freitas; 3Emiliano Miguel Esteves dos Santos; 4Maria
Andressa Viana Calaça; 5Liliah Jorranna de Sousa Dias; 6Ana Cláudia Mota de Freitas; 7Victor Hugo do Vale Bastos.
1
Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário Uninassau/Parnaíba-PI; 2Graduanda em Biomedicina pela
Universidade Federal do Piauí-UFPI/Parnaíba-PI; 3Graduando em Medicina pelo Instituto de Educação Superior do
Vale do Parnaíba-IESVAP/Parnaíba-PI; 4,5Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal do Piauí-
UFPI/Parnaíba-PI; 6Pós-graduada em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí-UFPI/Parnaíba-PI,
7
Doutorado em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ.
INTRODUÇÃO: A hanseníase é caracterizada como uma doença infecto contagiosa, crônica, incapacitante, de
evolução lenta e progressiva e que se manifesta de acordo com lesões dermatoneurológicas. A doença é causada por um
parasita intracelular denominado de Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen que possui afinidade por células
cutâneas e por células nervosas periféricas, instalando-se no organismo da pessoa infectada e podendo se multiplicar.
Sua manifestação pode ocorrer de acordo com a resposta imunecelular do organismo em contato com o bacilo e sua
classificação é determinada de acordo com o índice da baciloscopia: Paucibacilar (com até cinco lesões cutâneas no
corpo e com um tronco nervoso acometido) e Multibacilar (casos com mais de cinco lesões cutâneas no corpo e com
mais de um tronco nervoso acometido). OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo analisar a importância do
tratamento transdisciplinar e multiprofissional da hanseníase na atenção primária a saúde. MÉTODOS: Para a análise
literária foi utilizado dois bancos de dados eletrônicos: Scielo e Bireme. As palavras-chaves utilizadas para a busca nos
bancos eletrônicos foram: hanseníase, atenção primária e tratamento. Os critérios de inclusão utilizados para o estudo
foram: artigos de periódicos publicados no idioma português, no período de tempo de 2009 a 2019. Após a realização
da busca avançada, 8 estudos atenderam aos critérios de inclusão. RESULTADOS: Atualmente, a hanseníase obteve
um decréscimo significativo no país devido ao estabelecimento de metas de eliminação da doença pelo governo. Estes
resultados podem ser explicados de acordo com o grande empenho do Ministério da Saúde em desenvolver
planejamentos que detectam a doença precocemente e pela grande força das políticas de eliminação e erradicação.
Diante da complexidade envolvida no combate e no controle da Hanseníase, a presença de uma equipe multiprofissional
e transdisciplinar proporciona um atendimento acolhedor, humanizado, permitindo assim, um aperfeiçoamento de
saberes, de práticas e uma geração de vínculo comunitário, gerando uma maior autonomia na metodologia de trabalho e
na assistência da atenção primária à saúde. Os profissionais junto a gestão devem realizar o acompanhamento frequente
do usuário objetivando desta forma a conclusão efetiva do tratamento. Nesta perspectiva da prestação de uma atenção
integral ao paciente a equipe multiprofissional de cada região de saúde responsável deverá estar preparada e capaciatada
o suficiente para o acompanhamento individualizado de cada paciente. Diante do pressuposto, faz-se necessário o
conhecimento dos condicionantes e determinantes sociais de cada região a fim de garantir a integralidade da atenção e
dar respostas positivas a iniquidades sociais do cotidiano. CONCLUSÃO: Por tanto, estabelecer metas e
planejamentos para a erradicação da doença é um dos fatores essenciais para a diminuição de novos casos. Diante disto,
1153
é de suma relevância que os profissionais da equipe multiprofissional junto aos gestores estejam devidamente
capacitados e habilitados quanto ao tratamento poliquimiotápico e suas vertentes. Além disso, o conhecimento global da
população e dos determinantes e condicionantes sociais de cada região se faz necessário para conceituar uma assistência
integral e resolutiva em saúde.
Pág.
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose de importância em saúde pública e ocupa o nono lugar
em relação à carga de doenças infecciosas mundialmente. A doença é endêmica em 65 países, com uma incidência
estimada em 400 mil novos casos e 50 mil mortes por ano. A região Nordeste tem um dos maiores índices da doença,
considerada área endêmica com vários episódios de epidemia, principalmente na zona urbana; no estado do Piauí, é
registrada desde 1934. Alguns estudos tem mostrado que os elevados casos de Leishmania no estado do Piauí estão
relacionados às condições climáticas favoráveis para o vetor, apresentadas pela região para o desenvolvimento do vetor
que abriga o protozoário causador dessa infecção. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil clínico-
epidemiológico dos casos confirmados de leishmaniose visceral notificados na cidade de Teresina-PI no período de
2013 a 2017. MÉTODOS: Os dados foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Foram avaliados as variáveis de sexo , faixa etária , número de casos por ano , e evolução do quadro ( cura e morte ).
RESULTADOS: Foram notificados 921 casos em Teresina- Piauí . A incidência de casos foi no sexo masculino (67%),
a faixa etária predominante foi entre 20-39 anos (%). De acordo com os dados coletados no (SINAN), no ano de 2013
n=175(%), 2014 n=210 (%), 2015 n=178 (%), 2016 n=147(%) , 2017 n=211(%). No ano de 2013 o número de cura foi
de 87, 2014 n= 118, 2015 n=101, 2016 n=66, 2017 n=100 . Em 2013 o número de óbitos notificados por leishmaniose
visceral foram de 9 óbitos , em 2014 n=20 óbitos , 2015 n=11 óbitos , 2016 n= 9 óbitos , 2017 n=11 óbitos.
CONCLUSÃO: Portanto o estudo realizado permite concluir informações relevantes para a população, onde dados
coletados SINAN indicam ocorrência endêmica de leishmaniose em Teresina Piauí. As analise de dados mostram que,
2013 foi o ano com maior número de casos para LV e revela que de lá pra cá a recorrência da doença vem diminuindo.
INTRODUÇÃO: A dengue é uma enfermidade caracterizada como um severo problema de saúde pública nas regiões
em desenvolvimento. Ainda existem várias questões a serem elucidadas sobre a moléstia, desde a erradicação dos locais
onde os dípteros se desenvolvem até o combate à cadeia de transmissão da doença com o incremento de políticas
públicas de controle da mesma. A distribuição geográfica dessa arbovirose tem sido considerada desigual entre os
países, e dentro dos próprios países. A análise da distribuição espacial da patologia proporciona a criação de hipóteses
esclarecedoras em relação a manutenção da condição em determinadas áreas geográficas, ainda que exista incontáveis
esforços para o extermínio da doença. Algumas causas para a distribuição desigual das doenças e, especialmente da
dengue, têm sido dadas a partir da análise dos determinantes sociais que são os fatores sociais, econômicos, culturais,
étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais. Nesta acepção, o geoprocessamento, compreendido como um
grupamento de procedimentos voltados para a coleta e tratamento de informações espaciais para um propósito
específico, pode ser apontado como um instrumento de muita utilidade na saúde pública. OBJETIVO: Este trabalho
teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a incidência de dengue no estado do Piauí, nos anos de 2018
e 2019. MÉTODOS: No presente estudo foram utilizados dados obtidos do Boletim da 22ª Semana Epidemiológica do
ano de 2019. RESULTADOS: Em 2018, 74 municípios notificaram a incidência de dengue com índice de 37,9/100 mil
habitantes apresentando um total de 969 casos confirmados. Já em 2019, 123 municípios notificaram a incidência de
dengue com índice de 99,9/100 mil habitantes, apresentando um total de 2.225 casos confirmados. Dentre os municípios
com maiores números de casos prováveis notificados, Teresina apresentou 1.745 casos, Canto do Buriti 100 casos e
Simplício Mendes 79 casos em 2019. Em relação aos municípios com maior incidência, Pavussu vem em primeiro lugar
com 935,4/100 mil habitantes. Tendo em segundo lugar Alvorada do Gurguéia com 777,3/100 mil habitantes no ano de
2019. Quanto ao número de óbitos por dengue no ano de 2018, Bom Jesus apresentou 1 óbito, já no ano de 2019
ocorreu 1 óbito na cidade de Teresina. CONCLUSÃO: Dessa maneira, observa-se que ocorreu um aumento na
incidência de 163,5% em 2019 quando comparado ao mesmo período em 2018. Tendo a cidade de Teresina o maior
número de casos notificados e a cidade de Pavussu apresentando a maior incidência para cada 100 mil habitantes.
Palavras-chave: Dengue, Incidência, Transmissão.
1155
Pág.
A CARACTERIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER NO ESTADO DO PIAUÍ NO ANO
DE 2016
1
Rômulo Dias Moreira; 2Haylla Simone Almeida Pacheco; 3Sara Ferreira Coelho; 4Hayla Nunes da Conceição; 5José
Wicto Pereira Borges.
Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 2,3,4 Mestrandas do Programa de Pós-
1
Graduação em Saúde e Comunidade pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 5Doutorado em Cuidados Clínicos em
Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Mestrado Acadêmico em Saúde e Comunidade,
Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: Violência sexual contra a mulher compreende qualquer ato sexual, tentativa de obter um ato sexual,
comentários ou investidas sexuais indesejadas, de alguma forma, voltados contra a sexualidade da mulher. É um evento
de notificação compulsória imediata (dentro de 24 horas) nos serviços de saúde, sejam públicos ou privados, que, apesar
do tímido percentual de denúncias, é cada vez mais reportada, acometendo 12 milhões de pessoas, a cada ano, em todo
o mundo. OBJETIVO: Descrever as notificações de violência sexual contra as mulheres no estado do Piauí, no ano de
2016. MÉTODOS: Estudo descritivo com análise de dados secundários oriundos do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN), referentes às notificações dos casos de violência sexual contra mulheres residentes
no estado do Piauí, no ano de 2016. Foram incluídas no estudo as notificações de violência sexual contra mulheres a
partir de 10 anos de idade, sem limitação de idade superior. A análise dos dados foi feita por meio de estatística
descritiva (proporções), com a utilização do programa Microsoft Excel 2013. Por se tratar de um estudo com dados
secundários anônimos, o projeto desta pesquisa foi dispensado de apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa.
RESULTADOS: Evidenciou-se que 54% dos casos de violência sexual ocorreram na região de saúde Entre Rios, fato
que pode ser explicado pela grande concentração populacional existente nessa região e por se tratar do maior centro
urbano do Piauí. A faixa etária com maior prevalência foi entre 10 a 19 anos com 78,2% dos casos. Quanto a cor de
pele, 68,1% eram da cor parda. Em relação a escolaridade, 66,4% das vítimas possuem o ensino fundamental. Quanto
ao local de ocorrência, 57% dos casos de violência sexual ocorreram na residência, com 43,2% dos agressores sendo
amigos ou conhecidos da vítima/família. Houveram 41,8% de casos de violência por repetição no Piauí, que evidencia a
fragilidade das vítimas e o atraso quanto a denúncia/investigação/notificação. CONCLUSÃO: O estado do Piauí
apresenta altas taxas de notificações por violência sexual contra as mulheres, associada, em sua maioria, ao seu ciclo
social. Sabe-se que notificar violência sexual ainda possui uma grande barreira de estigma, podendo revelar um número
aquém da realidade. Os resultados apresentados apontam a possibilidade de utilizar o SINAN como fonte de
informações para formulação e fortalecimento de políticas públicas.
Palavras-chave: Delitos Sexuais, Mulher, Notificação Compulsória.
1156
Pág.
FEBRE DO NILO OCIDENTAL NO INTERIOR DO PIAUÍ: RELATO DE EXPERIÊNCIA
1
Érika Layne Gomes Leal; 2Fabiana Nayra Dantas Osternes; 3Ediney Rodrigues Leal; 4Juliana Bezerra Macedo;
5
Bartolomeu da Rocha Pita; 6Maria Ilma Barroso Leal de Carvalho; 7Wevernilson Francisco de Deus.
1,2,3
Estudantes de enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4Mestranda em Engenharia Biomédica
pela Universidade Brasil 5Residente em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Piauí – UFPI;
6
Especialista em Saúde da Família; 7Mestrando em Engenharia Biomédica pela Universidade Brasil/Bolsista pela
CAPS.
INTRODUÇÃO: A febre do Nilo Ocidental é uma infecção causada pelo vírus pertencente ao gênero Flavivirus da
família Flaviviridae, comumente encontrado na África, Ásia Ocidental e Oriente Médio, que pode infectar aves, cavalos
e até mesmo humanos, por meio da picada dos mosquitos infectados pelo vírus, principalmente do gênero Culex. Sua
sintomatologia é diversa, variando desde uma febre passageira a uma encefalite grave, onde o paciente pode evoluir
para um quadro de parestesia e paralisia aguda ou crônica, podendo ficar com sequelas motoras. Já foram registrados
casos em humanos nos Estados Unidos, Europa, Canadá e em 2014 o primeiro caso do Brasil. O paciente é um
agricultor que reside no município de Aroeiras do Itaim, interior do Piauí, a 332 km da capital Teresina. OBJETIVO:
Relatar a experiência de um profissional de saúde no primeiro caso de Febre do Nilo Ocidental no Brasil. MÉTODOS:
Estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado por meio da confirmação do primeiro caso de Febre do Nilo
Ocidental no Brasil, na zona Sul do Piauí, em 2014. Foi realizado após confirmação sorológica do paciente, ações de
vigilância em saúde para monitorização e controle epidemiológico do agravo, juntamente com a equipe de vigilância
epidemiológica e equipe de atenção básica, para que pudessem notificar e acompanhar precocemente o surgimento de
novos casos da doença. As ações planejadas e executadas foram o controle vetorial com uso de inseticidas,
intensificação das pesquisas de larvas, redução dos criadouros de mosquitos, ademais, orientação para a comunidade
sobre meios de prevenção e sinais de sintomas da doença. Além disso, todo paciente com quadro febril inespecífico foi
investigado por meio da história clínica, exposição em área de risco e testes diagnósticos sorológicos. RESULTADOS:
Durante o período de 24 meses de acompanhamento dos pacientes do município, especialmente os residentes na
localidade do caso confirmado, todas as amostras encaminhadas ao LACEN – PI tiveram resultado negativo para a
pesquisa do Flavivirus, em contrapartida, as ações epidemiológicas e de controle vetorial ocasionaram uma
considerável redução no índice de pesquisa larvar e positividade para o mosquito Aedes aegypti na região.
CONCLUSÃO: As emergências de saúde contribuem com a morbimortalidade das pessoas, exigindo profissionais
capacitados para agirem diante desses impactos à saúde pública, desenvolvendo de forma urgente medidas de controle e
de prevenção de riscos. Em suma, podemos concluir com a experiência vivenciada no município, que as ações de
controle epidemiológico apresentam extrema relevância na promoção e prevenção dos agravos de transmissão vetorial,
aliado ao empenho da equipe de atenção a saúde na notificação e investigação de casos suspeitos dos agravos.
¹Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; 2 Graduada em Enfermagem pela UniNovafapi; 3
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí; 4 Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de
Sergipe; 5Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Piauí;6 Graduada em Enfermagem pela
UniNovafapi; 7Graduada do curso sequencial de formação Especifica em Saúde Pública da Universidade Estadual do
Piauí.
Área temática: Vigilância em Saúde
Modalidade: Pôster Interativo
E-mail do autor: [email protected]
Categoria: Profissionais
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade e com isso pode trazer para a
população infectada impactos negativos no seu dia-a-dia, como por exemplo, mutilações, deformidades físicas e
preconceitos psicossociais. Embora a detecção geral evidencie sinais de declínio na década atual, os coeficientes de
detecção ainda são expressivos por ser uma doença crônica, infectocontagiosa, de evolução lenta causada pelo agente
etiológico Mycobacterium leprae, transmitida pelo contato próximo e prolongado, por meio das vias aéreas superiores.
Representa um grave problema de saúde pública no mundo e seu poder de infectividade está relacionado ao diagnostico
tardio que contribui para a manutenção da cadeia de transmissão, com o surgimento de novos casos da doença. Dados
do Ministério da Saúde (MS) revelam um decréscimo do número de casos de hanseníase. No Brasil, no ano de 2018
foram notificados 28.657casos novos, perfazendo uma taxa de detecção de 13,70/100 mil habitantes, um parâmetro de
hiperendemicidade. O Brasil é o segundo país com maior quantidade de casos no mundo perdendo somente para Índia,
92% do número casos novos nas Américas. OBJETIVO: Analisar o indicador epidemiológico de detecção anual de
casos novos de hanseníase por 100 mil habitantes diagnosticados no período de 2014 a 2018 no estado do Piauí.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo realizado no mês de maio de 2019, por meio de
levantamento de dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET) da Secretaria de Estado da
Saúde do Piauí, relativo ao período de 2014 a 2018, com análise sobre o indicador de casos detectados. Os dados após
tabulados no tabwin foram transferidos para uma planilha do Excel, prosseguindo com o cálculo e construção das
informações. Ressalta-se que foram respeitadas as normas e orientações da Resolução do Conselho Nacional de Saúde
466/2012. RESULTADOS: No período de 2014 a 2018 em média foram detectados 1038 casos, sendo o coeficiente de
detecção uma de média 32,32 casos novos por 100.000 habitantes por ano. A maioria dos casos novos recebeu a
classificação operacional no diagnóstico de multibacilar (65,6%), evidencia que a transmissão do Mycobacterium leprae
esta ativa. O modo de detecção principal foi encaminhamento (52,54%), embora seja o esperado, o diagnóstico continua
tardio, mostrando fragilidade no processo de busca ativa para detecção precoce dos casos. CONCLUSÃO: A
Hanseníase é um grave problema de saúde pública , negligenciada e com parâmetro da detecção geral muita alta no
período estudado, sugere-se medidas efetivas para redução da carga bacilar, conforme diretrizes para vigilância, atenção
e eliminação da hanseníase no estado do Piauí.
1158
INTRODUÇÃO: Os altos índices de notificação da Hanseníase são amplamente influenciados por dados de países
subdesenvolvidos, como Angola, República Centro Africana, Índia, Madagascar e Brasil, sendo estes os que abarcam
alta endemicidade da doença. Nesse contexto, o Brasil é classificado como um país de alta carga para esta patologia,
sendo o segundo com a maior quantidade de notificações registradas. OBJETIVO: Caracterizar os casos de hanseníase
notificados no município de Parnaíba-PI entre 2014 e 2017 de acordo com o SINAN. MÉTODOS: Estudo do tipo
documental, de cunho quantitativo. A fonte de busca foi o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN),
através do TABNET. Os descritores utilizados foram “Hanseníase”, “Epidemiologia” e “Saúde Pública”. A busca foi
realizada de agosto a outubro de 2018. Foram incluídos somente os dados lançados no SINAN que permitiram
caracterizar os casos de hanseníase notificados, quais os grupos populacionais de maior incidência e que permitiram
traçar o perfil dos casos de hanseníase quanto ao sexo, faixa etária e tipo de hanseníase, publicados nos últimos 4 anos,
isto é, de 2014 a 2017. Os dados selecionados foram tabulados no Excel 2010, analisados e interpretados de forma
organizada, informando o número absoluto e percentual das variáveis analisadas. RESULTADOS: Foram notificados,
no período pesquisado, 86 casos de Hanseníase em Parnaíba, Piauí. Pode-se verificar que o ano com maior incidência
de casos de hanseníase notificados, entre 2014 e 2017, foi 2016, apresentando 71 casos, ou seja, 82,56% do total de
casos do período de tempo pesquisado. A segunda variável analisada, faixa etária, apontou que a incidência é maior em
adultos a partir dos 20 anos de idade (88,37%). Sobre as variáveis sexo e tipo de hanseníase ou forma clínica organizada
nas categorias Indeterminada, Virchowiana, Tuberculóide, Dimorfa e Não Classificada, obteve-se que a população
masculina é a mais infectada por hanseníase, apresentando casos notificados em todas as formas clinicas e anos de
referência, sendo a mais frequente a Dimorfa, com 31,4% dos casos e nas mulheres esta também foi mais frequente,
com 23,26% dos casos. CONCLUSÃO: Desde 1991, quando começaram a serem implantadas as políticas voltadas ao
tratamento, prevenção e promoção em saúde relacionadas à Hanseníase, pode-se observar uma redução no quantitativo
de novos casos notificados, demonstrando que os esforços tem obtido êxito, porém as regiões Nordeste, Norte e Centro-
Oeste continuam apresentando altos índices de novos casos, em contraponto à baixa incidência apresentada pelas
regiões Sudeste e Sul, destacando a necessidade de se pesquisar e identificar os fatores que influenciam essa incidência.
INTRODUÇÃO: A sífilis é uma enfermidade sistêmica, exclusiva do ser humano, conhecida desde o século XV, e seu
estudo ocupa todas as especialidades médicas. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela
transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada
inadequadamente. A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. A infecção pode ser
adquirida através de contato sexual, transfusão de sangue, transplante de órgão, ou por transmissão congênita. A sífilis
congênita é o modo de transmissão de maior impacto para a saúde pública devido a alta frequência com que produz
desfechos graves para a gestação e para a criança, a exemplo de parto prematuro, óbito fetal e neonatal e infecção
congênita do recém nascido. OBJETIVO: caracterizar a taxa de notificação de sífilis em gestantes no Estado do Piauí
entre os anos 2007 e 2017 de acordo com a base de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação - SINAN;
descrever o perfil epidemiológico das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita; verificar a realização do
pré-natal e tratamento das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita e a realização do tratamento dos seus
parceiros. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo transversal e documental, com abordagem quantitativa, realizado
com base nos registros de casos confirmados no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. A população do estudo
foi composta por todos os casos de sífilis congênita notificados no SINAN, no período de 2007 a 2017 (N= 1858).
RESULTADOS: Observa-se um numero crescente dos casos notificados, a maioria dos casos é diagnosticadas com
bebes de até 6 dias, a maioria das mães possui ensino fundamental incompleto, realizaram o pré-natal, descobriram a
sífilis durante as consultas de pré-natal, o ano de 2016 apresentou o maior numero de tratamentos realizados, a maioria
dos parceiros não realizou o tratamento, grande maioria foi diagnosticada com sífilis congênita recente, e maior parte
evoluíram vivos. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostraram, para o período do estudo, um crescimento nas
taxas de detecção de sífilis congênita. Essas taxas podem ter sido impulsionadas pelo aumento na notificação dos casos.
INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, que apresentam
características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Têm grande importância para a saúde pública pelo
número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas. Sua distribuição é
universal, sendo que a magnitude varia de região para região, de acordo com os diferentes agentes etiológicos. Tem que
se dá a devida importância as hepatites virais, em especial as hepatites B e C, em face do seu potencial de cronificação a
médio e longo prazo e pela possibilidade de complicações das formas agudas, além de sua distribuição em larga escala
mundial OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo caracterizar a taxa de notificação das Hepatites Virais no Estado do
Piauí entre os anos 2007 e 2017 de acordo com a base de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação -
SINAN; descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos acometidos; caracterizar as formas clinicas da patologia,
classificação final, e fonte de mecanismo da infecção. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo transversal e
documental, com abordagem quantitativa, realizado com base nos registros de casos confirmados de Hepatites Virais.
Os registros de casos de Hepatites Virais foram identificados a partir do Sistema de Informações de Agravos de
Notificação (SINAN). A população do estudo foi composta por todos os casos de hepatites virais notificados no
SINAN, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. RESULTADOS: Pode-se observar uma redução do
número de casos notificados com o passar dos anos, os meses de maiores incidências de notificação se concentraram em
Janeiro e Maio, a macrorregião de saúde de maior notificação foi Floriano, a faixa-etária de maior incidência se deu
entre 20-39 anos de idade, classificação final definida por meio laboratorial, forma clínica mais prevalente foi hepatite
aguda, a classificação etiológica foi do vírus tipo A, fonte de mecanismo de infecção se deu em maior proporção pela
ingestão de alimento/ água. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostraram, para o período do estudo, um
decrescimento nas taxas de detecção das hepatites virais. Essas taxas podem ter sido impulsionadas pelo aumento na
notificação dos casos.
1,7
Mestrandas em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE; 2Graduanda em Enfermagem,
Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE; 3Mestrando em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza-
UNIFOR, Fortaleza-CE; 4Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza -
UNIFOR, Fortaleza-CE. Líder do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia, Membro da Comissão Nacional de Validação
da Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV; 5,6Docentes da área de Enfermagem do Centro de
Ciências da Saúde, Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza-CE.
INTRODUÇÃO: A sífilis congênita é considerada um importante problema de saúde pública, apesar de ser uma doença de
fácil diagnóstico e totalmente evitável quando o tratamento da gestante e de seu parceiro é realizado adequadamente
(SOUZA et al., 2014). A mesma quando ocorre durante a gestação, traz implícito o risco de transmissão vertical se a
gestante não é tratada ou é inadequadamente, podendo desenvolver sífilis congênita (SC), com graves sequelas perinatais.
Estima-se que a cada ano em todo o mundo mais de 2 milhões de gestantes são acometidas pela sífilis, e que 70 a 100% dos
fetos são contaminados pelo Treponema pallidum (RAMALHO, 2016). No Brasil, entre janeiro de 1998 e junho de 2012,
segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram notificados 80.041 casos de sífilis congênita
em menores de um ano. A maioria desses casos centrou-se nas regiões Sudeste: 36.770 (45,9%) e Nordeste: 25.133 (31,4%)
do país. OBJETIVO: Descrever a ocorrência e o perfil dos casos notificados de sífilis congênita no estado do Ceara -
Brasil, no período de 2007 a 2013. MÉTODOS: Estudo descritivo, com dados secundários referentes aos casos de sífilis
congênita notificados no estado do Ceara. As informações foram obtidas no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, considerando apenas os casos confirmados e notificados no referido sistema.
A regionalização da Saúde do Ceará está representada por 22 regiões de saúde e 05 macrorregiões de saúde (Fortaleza,
Sobral, Sertão Central, Litoral Leste/Jaguaribe e Cariri), onde se estrutura o Sistema Estadual de Saúde. Foram empregadas
variáveis sociodemográficas e assistenciais como: regiões de saúde, escolaridade da mãe e se essas realizaram pré-natal.
(SESA, 2018). Baseado nos preceitos éticos (CNS no 466, de 12/12/2012), pesquisas envolvendo seres humanos.
RESULTADOS: Segundo dados do DATASUS no período de 2007 a 2013 foi diagnosticado um total de 4164 casos de
sífilis congênita. E observar-se que a região de saúde que mais notificou casos foi à região de saúde de Fortaleza e a que
menos notificaram foram as regiões de Camocim seguido de Icó, Brejo Santos, Iguatu. Em relação a nível de escolaridade
das mães que foram diagnosticadas com sífilis congênita teve altas porcentagens dos 05 aos 08 anos do ensino fundamental.
Sendo importante observar que a adesão ao tratamento está diretamente relacionada ao nível de escolaridade. No ano de
2007 a 2013 tivemos uma pequena diminuição desse nível passando a ter resultados positivos. E referente ao pré-natal é
importante observar e acompanhar todos os exames e queixas da paciente e destacar que os casos de sífilis no momento do
parto em relação após o parto têm diminuído gradativamente. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados neste estudo
demonstram que o controle da sífilis na gestação no país está deficiente, com aumento da incidência de sífilis congênita o
que pode ocorrer desfechos negativos tanto para mãe quanto para o bebê, sendo de extrema importância a notificação dos
1162
Introdução
Pág.
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA NARRATIVA
TEMÁTICA
1
Jardel Nascimento da Cruz; 2Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino; 3Silvana Santiago da Rocha; 4Ana Raquel Batista
de Carvalho; 5Andréia Rodrigues Moura da Costa Vale; 6Maria Eliete Batista Moura; 7Bruna Sabrina de Almeida
Sousa.
1,4,7
Mestrando(a) em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2,3,5 Docente do departamento de
enfermagem do programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal do Piauí - UFPI; 6 Coordenadora
do Programa de Pós-Graduação - Mestrado e Doutorado em Enfermagem da UFPI, docente do departamento de
enfermagem da Universidade Federal do Piauí - UFPI.
¹ Erika Morganna Neves de Oliveira; ²Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha; ²Marcos Vitor Silva Rocha; 2Antônio Rosa de
Sousa Neto; 3Glícia Cardoso Nascimento; 4Maria Eliete Batista Moura; 4Daniela Reis Joaquim de Freitas.
1
Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; ²Graduandos de Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí; 3Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí; 4 Docente do Programa de Pós
graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: As infecções causadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) constituem,
atualmente, cerca de metade de todas as infecções por S.aureus. Para o tratamento de tais infecções, a vancomicina tem
sido a droga de primeira escolha. No entanto, devido às altas prevalências de MRSA e o consequente uso aumentado da
vancomicina nos hospitais, somada ao uso indiscriminado de antimicrobiano e condições inadequadas dos serviços de
saúde, surgiram as cepas de Staphylococcus aureus resistentes à vancomicina (VRSA), o que representa um desafio no
tratamento das infeções em todo o mundo. OBJETIVO: Analisar a produção científica internacional sobre a
colonização de Staphylococcus aureus resistentes à vancomicina em estudantes da área de saúde. MÉTODOS: Trata-se
de pesquisa bibliométrica realizada na base de dados ISI Web of Knowledge/Web of Science. Foi usado o período de
busca disponível na base de dados para anos completos (1945-2018). Os descritores foram definidos a partir do catálogo
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo selecionados os seguintes termos de busca: “Staphylococcus aureus”,
“Students, Health Occupations”, “Methicillin-Resistant Staphylococcus Aureus”. Em seguida, realizou-se a análise do
material, por meio da exportação dos dados para o pacote de software de análise bibliométrica HistCite, a fim de
organizar as informações e facilitar as análises. Foram analisados os seguintes itens: a trajetória de evolução anual das
publicações; os periódicos com maior quantidade de registros; os autores com maior quantidade de publicações; e a
quantidade de artigos distribuídos por país de origem dos autores. Além desses dados gerados pelo software, foram
elucidados aspectos dos 10 artigos mais citados globalmente segundo o Global Citation Score (GCS) e dos 10 artigos
mais citados localmente, segundo o Local Citation Score (LCS), que representa o quociente de citação local
correspondente aos 10 artigos sobre a temática que receberam maior quantidade de citações. Foram adotados os
princípios éticos preconizados para a pesquisa desta natureza, respeitando as ideias, citações, os autores e suas
publicações. RESULTADOS: Foram identificados 34 registros de publicação e selecionados os 10 artigos mais citados
na Web of Science (global) e aqueles mais citados no conjunto de artigos selecionados (local), em 28 periódicos
distintos indexados à base de dados em questão, escritos por 150 autores que possuíam vínculos com 54 instituições,
localizadas em 19 países. Em nenhum dos estudos selecionados, foi apontados colonização por VRSA nos acadêmicos
estudados. CONCLUSÃO: Casos de MRSA tem sido apontado como um problema crescente, o qual afeta a
comunidade estudantil da área de saúde. Apesar da Vancomicina ser a droga de primeiro escolha para o tratamento das
infecções causadas pelo MRSA, a literatura não apontou, até a presente data, casos de VRSA na referida população.
INTRODUÇÃO: A notificação de violência no âmbito da saúde é um fator primordial na atenção integral às pessoas
vítimas desse agravo. Seu registro tem por objetivos: conhecer a magnitude e a gravidade das violências; compreender a
situação epidemiológica desse agravo no município e subsidiar a elaboração de políticas públicas para a atenção, a
prevenção de violências e promoção da cultura da paz (BRASIL, 2019). Em 2015, foram acrescentados novos campos
na ficha de notificação de violência interpessoal/autoprovocada, o que pode ter acarretado uma mudança na qualidade
de preenchimento da mesma. Para que haja uma análise fidedigna da situação de saúde, fazem-se necessários o
monitoramento e a avaliação da qualidade dos dados, e um dos métodos utilizados é a análise da completude.
OBJETIVO: Descrever a completude dos novos campos de preenchimento obrigatório da ficha de notificação de
violência interpessoal/autoprovocada do Ministério da Saúde (MS) das notificações realizadas em Teresina.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de análise da completude das variáveis: orientação sexual; identidade de
gênero; motivação da violência. OS dados analisados foram adquiridos através do programa Sinan Net, considerando os
registros das violências interpessoais/autoprovocadas ocorridas entre 2015 e 2018, no município de Teresina-PI. As
informações foram tabuladas e processadas a partir do programa Microsoft Excel. A completude foi avaliada
considerando o percentual de registros com informação ignorada ou em branco. A classificação adotada por Romero e
Cunha (2007), define os seguintes parâmetros em relação à completude das variáveis: Excelente (≥95%), bom (90-
95%), regular (70-90%), ruim (50-70%) e muito ruim (˂50%). RESULTADOS: As variáveis orientação sexual e
identidade de gênero tiveram melhores completudes no ano de 2015 (N=1307), ao apresentarem 69,2% e 67,9% de itens
com respostas válidas, no entanto a completude desses dados foi definida como “ruim”. Em 2018 (N=1676) estas
variáveis obtiveram os piores escores de completude (64,3% e 59,9%, respectivamente). Em relação à completude da
motivação da violência, 2016 (1644) apresentou o melhor escore de preenchimento (58,1%), também apresentando a
classificação “ruim”. Ressalta-se que em 2015, a motivação da violência apresentou a pior completude (48,1%), sendo
classificada como “muito ruim”. CONCLUSÃO: Verificou-se nos anos em estudo, que a melhor classificação obtida
foi a “ruim”. Pelo fato de se tratar de campos recentemente inseridos na ficha e de alguns profissionais apresentarem
dificuldade para preenchê-los, foi revelada a necessidade da realização de medidas direcionadas para a qualificação no
preenchimento dos campos da ficha de notificação, visando a melhoria da qualidade da informação.
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico causado por hiperglicemia constante, decorrente
da falha na produção de insulina ou de sua ação. O Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) representa de 90 a 95% de todos os
casos de DM, sua etiologia é multifatorial e envolve componentes genéticos e ambientais. Estima-se que a maior parte
dos países gasta entre 5 e 20% de seu orçamento total em saúde apenas com casos de DM. No Brasil, o custo avaliado
em 2015 foi de US$ 22 bilhões, com projeção de US$ 29 bilhões para 2040. A busca por uma melhor compreensão da
distribuição espacial das ocorrências de DM é fundamental para o planejamento de políticas públicas sustentáveis
baseadas em evidências. OBJETIVO: Descrever a distribuição geográfica dos casos de diabetes no Brasil e verificar
possíveis padrões associados aos locais de ocorrência. MÉTODOS: Trata–se de um estudo observacional descritivo,
cujas unidades de análise foram os 26 estados brasileiros, no qual os dados epidemiológicos foram obtidos através do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os achados correspondem ao ano de 2012,
sendo esse o ano mais recente disponível. Utilizou-se uma base cartográfica, disponível no site do IBGE para estudar o
território brasileiro. Para a análise estatística calculou-se a autocorrelação espacial no software livre Geoda 1.12 por
meio do índice global de Moran para a distribuição dos casos. Posteriormente, realizou-se a análise do padrão da
distribuição espacial e a possível formação de aglomerados. Para isso, foi utilizado o índice local de Moran, com o
intuito de mapear a intensidade dos aglomerados. Considerou-se o valor de p < 0,05 como significância estatística.
RESULTADOS: Em todo o país houve um total de 23 577 casos, a média foi de 906 (± 918,2) casos por estado, o
maior número de ocorrências foi no estado de São Paulo (3 797), Roraima apresentou a menor quantidade (28). No
índice global de Moran foi obtido o valor de – 0,0585204 e p = 0,481, não apresentando resultados estatisticamente
significantes para determinar autocorrelação espacial. O índice Local de Moran demonstrou a formação de aglomerados
no estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde foram obtidos valores que indicam autocorrelação espacial positiva
(1.1890154 e 1.0580820) com significância estatística (p < 0,03 e 0.004), demonstrando que os casos observados
podem estar associados ao local de ocorrência. CONCLUSÃO: A partir da análise realizada observou-se que a
distribuição dos casos de DM2 na maior parte dos estados não apresenta correlação com o local de ocorrência, com
exceção de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde a incidência dos casos pode estar relacionada com características
locais. Para que haja planejamento eficaz da promoção de saúde é necessário conhecer as características
epidemiológicas do país, portanto, esse estudo contribuiu para aumentar o conhecimento sobre o padrão de distribuição
da doença estudada.
INTRODUÇÃO: Diante das Doenças e Agravos não Transmissíveis, o câncer é um dos predominantes pelo
acometimento da população, ocupando o 2° lugar das causas de mortalidade. No Brasil, o câncer de pele é o tipo de
neoplasia mais prevalente em ambos os sexos. Existem dois tipos de câncer de pele, os não melanomas, mais frequentes
e menos agressivos e os melanomas, mais agressivos, porém menos comum. Constitui-se fatores de risco a exposição
prolongada a radiação solar, principalmente ente as 10 e 16 horas, fatores genéticos, cor da pele, e idade avançada.
OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico de neoplasias malignas da pele, no estado do Piauí, no período de 2016 a
2018. MÉTODOS: Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e com abordagem exploratória, a partir da
análise de registros secundários sobre a prevalência por neoplasias malignas no estado do Piauí no período de 2016 a
2018, segundo dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade, sendo a coleta de dados realizada no
primeiro semestre do ano de 2019. Foi construído um banco de dados para os elementos tabulares, onde foi realizado
seu processamento no programa Microsoft Office Excel. Por utilizar apenas dados de domínio público, sem
identificação dos sujeitos e sem risco à população de estudo, foi dispensada a submissão deste trabalho ao Comitê de
Ética em Pesquisa. RESULTADOS: No período de 2016 a 2018 foram registrados 115 casos, destes 37 (32,2%) em
2016, 40 (34,8%) em 2017 e 38 (33%) em 2018. Com referência a idade a maior prevalência foi na faixa etária de 50 a
59 anos (23,5%) e menor prevalência entre 30 a 39 anos (4,3%), não sendo registrado nenhum caso na faixa
compreendida entre menos de 1 anos a 14 anos. Com relação ao sexo foi mais prevalente no sexo masculino com 52,2%
e sexo feminino com 47,8%. Em relação a cor/raça, a predominância foi na cor parda com 99,1% dos casos, e 0,9% na
cor branca, não havendo registros nas demais cores/raças. Com relação ao valor de serviços hospitalares, foram gastos
um total de 273.341,84 reais. CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados, foi constatado que as neoplasias
malignas da pele são bastante prevalentes. Assim, os dados obtidos a partir desse estudo são úteis para a organização e o
funcionamento adequado dos serviços de saúde dedicados à prevenção de agravos e promoção de diagnóstico e
tratamento precoce dessa neoplasia maligna, a fim de preservar a saúde e o bem-estar da população.
INTRODUÇÃO: Diante das Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT), o câncer é um dos predominantes pelo
adoecimento e óbito da população, ocupando o 2° lugar das causas de mortalidade. No Brasil, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima-se para o ano de 2030, que surgirão em torno de 27 milhões de casos novos de câncer,
ocasionando aproximadamente 17 milhões de óbitos. Ao longo do tempo, as populações têm trocado as áreas rurais por
cidades, tornando-se mais sedentárias e consumindo quantidades crescentes de bebidas e alimentos industrializados.
Estas mudanças no estilo de vida, associadas a maior longevidade da população, têm proporcionado um aumento da
ocorrência de doenças crônico-degenerativas, como as neoplasias. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da
mortalidade por neoplasias malignas no Piauí, no período de 2000 a 2018. MÉTODOS: Realizou-se um estudo
observacional, retrospectivo e com abordagem exploratória, a partir da análise de registros secundários sobre os casos
notificados de óbitos por neoplasias malignas no estado do Piauí no período de 2000 a 2018, segundo a CID 10
(categorias: C00 – C97) disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), sendo a coleta de dados
realizada no primeiro semestre do ano de 2019. Foi construído um banco de dados para os elementos tabulares, onde foi
realizado seu processamento no programa Microsoft Office Excel. Por utilizar apenas dados de domínio público, sem
identificação dos sujeitos e sem risco à população de estudo, foi dispensada a submissão deste trabalho ao Comitê de
Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Durante o período do estudo, foram notificados 32.916 óbitos por neoplasias
malignas em residentes no estado do Piauí, com predominância no sexo masculino (51,5 %), raça parda (55,7 %), faixa
etária de 70 a 79 anos (23,7 %), nenhuma escolaridade (29,4 %), casados (53,6 %). Quanto ao local da ocorrência dos
óbitos, 56,3 % ocorreram em ambiente hospitalar e (42,4 %) no domicílio. O maior registro de óbitos ocorreu na Região
de Saúde Entre Rios (44,4 %) no ano de 2016 (8,2 %). Os tipos de neoplasias mais frequentes foram as malignas dos
brônquios e dos pulmões (10,9 %), próstata (10,0 %), fígado vias biliares intra-hepática (6,9 %), mama (6,5 %), do
estômago (6,0 %) e colo do útero (5,9 %). Os menores registros de neoplasias malignas foram de doença
imunoproliferativas malignas (00,1 %) e do timo (0,02 %). CONCLUSÃO: Dessa forma, nota-se que houve um
aumento expressivo na taxa de mortalidade por neoplasias, principalmente dos brônquios e dos pulmões, na população
masculina, raça parda e faixa etária de 70 a 79 anos. Assim, é de fundamental importância ações de educação em saúde
sobre prevenção e controle, além de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
INTRODUÇÃO: O Brasil é conhecido mundialmente, por seu amplo programa de imunização fornecendo, por
intermédio do Ministério da Saúde, vacinas seguras, gratuitas e essenciais à população. Independentemente das
condições sociais, as vacinas são uma importante ferramenta de estratégia, que tem o intuito de combater doenças,
mantê-las sob controle ou mesmo erradica-las. Desse modo, para que o objetivo seja alcançado, se faz necessário que a
população sempre mantenha atualizada, a caderneta de vacinação. OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal do Brasil
no período de 2015 a 2018. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo descritivo e exploratório, com abordagem
quantitativa, a partir de registros secundários de casos, no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde (DATASUS), aplicando o critério: Imuno segundo Ano. As bases de dados eletrônicas: LILACS,
SciELO e PUBMED, foram consultadas, considerando artigos publicados, entre os anos de 2015 a 2019, possuindo em
seus resumos a citação sobre importância da vacinação, com a finalidade de elaborar a introdução do assunto e entender
sobre os diferentes tipos de imunobiológicos. Foram utilizados, como descritores de busca os termos: “Imunização”,
“Vacina” e “Brasil”, além de seus respectivos correspondentes na língua inglesa. RESULTADOS: Segundo o
Ministério da Saúde, a vacina BCG e a dose única de Hepatite B, são as primeiras vacinas que um indivíduo deve
receber ao nascer, contudo a cobertura, para ambos os imunobiológicos, regrediu no período de 2015 a 2018. A partir
dos dois meses de vida, as primeiras doses de Pentavalente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), Pneumocócica 10
valente e Rotavírus devem ser administradas. No período estudado, a cobertura da vacina Pentavalente reduziu de
96,30% em 2015 para 85,73% em 2018. A vacina contra poliomielite sofreu uma diminuição de 98,29% para 86,80%.
Assim como a vacina Pneumocócica que também teve redução de sua cobertura. O primeiro reforço da imunização
contra o patógeno da Pneumococica. diminuiu, a adesão, de 84,52% foi para 71,44%. A tríplice viral, que necessita de
duas doses para sua eficácia, também teve declínio. As imunizações que representaram aumento foram dTpa gestante e
Febre amarela, sendo que a primeira saltou de 44,97% para 62,72%, enquanto que a segunda sofreu um acréscimo de
46,31% para 57,79% em 2018. CONCLUSÃO: Apesar das companhas anuais de vacinação, o Brasil ainda enfrenta
dificuldades em cumprir metas de cobertura vacinal, situação essa que colaboram para uma população mais susceptível
a doenças antes controladas, favorecendo para o aumento no número de casos.
Universidade Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN; 3Graduando em Enfermagem na Cristo Faculdade do Piauí-
CHRISFAPI; 4Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma patologia crônica, infectocontagiosa com alto poder incapacitante, sendo
caracterizada por sinais e sintomas dermatoneurológicos, como lesões cutâneas e acometimento de nervos periféricos,
além de modificações da sensibilidade cutânea, podendo levar a deformidades. Sua ocorrência em menores de 15 anos
está relacionada à exposição prematura e acentuada ao bacilo, representando um importante indicador epidemiológico,
pois se observa que práticas educativas em vigilância epidemiológicas são indispensáveis. OBJETIVO: Demonstrar o
panorama da hanseníase em menores de 15 anos no Maranhão no período de 2014 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa, a partir das notificações de hanseníase em menores de
15 anos no Maranhão, no período de 2014 a 2017. Os dados foram coletados através do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN), disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
(DATASUS). RESULTADOS: No período de 2014 a 2017, foram notificados 1.054 casos de hanseníase em menores
de 15 anos no Maranhão, sendo que a maior prevalência ocorreu no sexo masculino (58,3%) e na faixa etária de 10-14
anos de idade (64,9%). No que tange aos dados clínicos, a classificação operacional multibacilar foi predominante
(58,2%), a forma clínica dimorfa correspondeu a 45,2% e a forma virchorwiana 7,5%. Quanto ao número de lesões,
35% para 2 a 5 lesões, referente aos nervos afetados 22% foram de 0 até 5 nervos afetados e 74,4% foram ignorados.
Para o grau de incapacidade 23,7% apresentaram grau 0, não foram avaliados 5,5% e 68,8% de notificações em branco.
CONCLUSÃO: Conclui-se que há falhas nos serviços de atenção à saúde e vigilância epidemiológica, devido a
permanência de fontes de transmissibilidade e dificuldade na eliminação da hanseníase no Maranhão. Por isso, medidas
de prevenção e controle devem ser mantidas com o objetivo de detectar e tratar os casos o mais precocemente possível,
uma vez que crianças respondem adequadamente a intervenção nos estágios iniciais da doença.
INTRODUÇÃO: A imunização deve ser entendida como um modificador no curso das doenças, já que apresentam
acentuado decréscimo da morbimortalidade causada pelas doenças infecciosas evitáveis por vacinação. Quando
ocorre na primeira infância, constitui-se uma relevante ação de prevenção de doenças infectocontagiosas que podem
levar ao óbito e a graves sequelas em crianças no Brasil e no mundo. OBJETIVO: Conscientizar os pais através de
ações educativas sobre a importância da imunização. MÉTODOS: O estudo caracteriza-se como transversal, descritivo,
prospectivo, com abordagem quantitativa. Estão sendo realizadas visitas domiciliares para pais de crianças de 0 a 4
anos, do bairro Vila Militar da cidade de Santa Inês- MA, coberta por uma equipe de saúde da família, enfatizando a
importância das imunizações além de motivação para a atualização da carteira de vacinação. Como instrumento de
avaliação utilizou-se dois questionários semiestruturados, com variáveis socioeconômicas e perguntas relacionadas às
imunizações. RESULTADOS: Foram realizadas 34 visitas, dentre as quais 50% estavam com a carteira atualizada,
44,1% estavam com a carteira em atraso e 5,9 % com a carteira incompleta. Após as visitas, 26,6% do público
atualizaram suas carteiras. Além disso, foi constatado que as vacinas que mais estavam em atraso foram pentavalente
(24,1%), pneumocócica (17,2%), meningocócica e Vacina Inativada Poliomielite (10,3%, 10,3%), febre amarela, rota
vírus e tríplice viral (7%, 7 % e 7%), hepatite A, hepatite B, tetra viral, DTP e VOP (3,4 %, 3,4 %, 3,4 %, 3,4 % e 3,4
%). CONCLUSÃO: Percebeu-se que a maioria das carteiras de vacinação estavam atualizadas, entretanto, a maioria
das mães tinhas dúvidas sobre a imunizações. Além disso, as visitas oportunizaram a atualização das mesmas, mediante
as informações sobre o tema, cumprindo assim com o objetivo proposto.
INTRODUÇÃO: As leptospiroses são doenças zoonóticas de distribuição mundial, relatadas nos seres humanos, nos
animais domésticos e em diversas espécies de animais silvestres. De acordo com os modelos de fonte de infecção que
acontecem nos animais domésticos, destaca-se os portadores (convalescentes e sadios), que eliminam a bactéria e
contribuem com a persistência de focos da doença. A doença no cão por ser frequente, por vezes o torna excretor e
reservatório subclínico, já que, aparentemente sadio, pode alojar leptospiras e eliminá-las no meio ambiente, facilitando
assim, a disseminação para outras espécies e para o homem. Os cães domiciliados são acometidos por intermédio da
convivência com outros cães e ratos que urinam em áreas comuns. Animais que vivem em áreas urbanas periféricas,
onde as condições sanitárias e de infraestrutura são precárias: próximo à lixões, esgoto a céu aberto, depósitos de
materiais descartados e com restos alimentares, apresentam-se como populações de risco. OBJETIVO: Determinar a
prevalência da leptospirose em cães da cidade de Bom Jesus, Piauí. MÉTODOS: A coleta de sangue dos cães desta
pesquisa foi feita na Campanha de Vacinação Antirrábica, etapa urbana, em novembro de 2018, em quatro postos de
vacinação. Foram coletadas amostras de sangue para posterior obtenção do soro de 125 cães. A técnica de
Soroaglutinação Microscópica (SAM) com antígenos vivos, prova de referência pela Organização Mundial da Saúde
para o diagnóstico da leptospirose, foi empregada para mensuração dos níveis de aglutininas para todas as amostras de
soros e realizada no Laboratório de Doenças Bacterianas da Reprodução do Instituto Biológico de São Paulo. O critério
adotado para o soro ser considerado como reagente foi de 50% de Leptospiras aglutinadas por campo microscópico em
aumento de 100 vezes. O sorovar registrado foi aquele que apresentou maior título. RESULTADOS: Das 125 amostras
de soro sanguíneos analisadas, 15 foram reagentes à SAM, obtendo-se uma ocorrência de 12%. Os sorovares de maior
frequência foram o Icterohaemorrhagiae (4,2%) e Autumnalis (1,6%), seguido pelos sorovares Copenhageni (1%) e
Canícola (1%). CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo demonstraram a atuação dos sorovares
Icterohaemorrhagiae, Autumnalis, Copenhageni e Canícola na infecção de cães em Bom Jesus-PI, e servem de alerta
com relação ao potencial zoonótico da leptospirose canina para os proprietários e familiares destes animais.
Palavras-chave: Doença, Sorologia, Diagnóstico.
1173
Pág.
CONTROLE DE INFECÇÕES NO CENTRO CIRÚRGICO
1
Thatielly Rodrigues de Morais Fé; 1Rafaela Rosa de Sousa; 1Raiany Aell Sousa Carvalho; 1Raimunda Nonata Ferreira
dos Santos; 1Luana de Góis Silva Fernandes; 1Amanda Penha de Sousa Carvalho; 2Lidyane Rodrigues Oliveira.
1
Acadêmicas de Enfermagem pela Faculdade Estácio de Teresina; 2Mestre em enfermagem pela Universidade Federal
do Piauí (UFPI), Enfermeira Especialista em Vigilância Sanitária, Terapia Intensiva e Professora da Faculdade Estácio
de Teresina.
INTRODUÇÃO: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são consideradas um problema mundial e um
desafio para os profissionais de saúde, afetando cerca de 15 % dos brasileiros segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA). OBJETIVO: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o controle de infecções no
centro cirúrgico e meios que previnem as infecções hospitalares. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura, que surgiu a partir da questão norteadora: Quais as medidas de precauções adotadas para prevenir e ou
controlar as infecções no centro cirúrgico? A busca desses artigos foi realizado na plataforma da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) através de artigos indexadas na bases de dados :SCIELO, LILACS, MEDLINE. Sendo utilizados os
descritores: Nosocominal infection; Surgery Center; Infection Control; Healthcare professional aplicando o operador
booleano “AND”. Teve como método de inclusão: artigos publicados entre 2015 a julho de 2019, nos idiomas de inglês
e português que possuem relação com tema em questão e que estão disponíveis gratuitamente na íntegra, sendo
excluídos os estudos como relatos de experiências, de revisão, resumos e com publicações duplicadas. Desta forma
respeitando-se as normas de inclusão e exclusão a amostra final foi composta por 15 artigos. RESULTADOS: Foram
analisados 49 artigos, porém somente 15 artigos atenderam aos objetivos da pesquisa. Observa-se que as Infecções
decorrentes do Campo Cirúrgico é um crítico agravante à saúde, considerado um problema de saúde pública. Os
cenários atuais sobre as infecções hospitalares apresentam crescimento exponencial, altamente influenciados pelo uso
inadequado e/ou não uso de equipamentos necessários para garantir a segurança do paciente e dos profissionais de
saúde. Sendo necessário adotar medidas de precauções-padrão (MPP) como forma eficiente de redução dos riscos de
infecções hospitalares que os profissionais de saúde estão expostos. Todavia, a importância do reconhecimento da
magnitude das infeções hospitalares, devido índice de morbidade, mortalidade e no aumento nas despesas hospitalares,
decorrente da perversão, sendo necessário adotar medidas para identificar e evita-la, de forma resolutiva e eficaz.
CONCLUSÃO: O controle de infecções no centro cirúrgico e os meios que previnem as infecções hospitalares é uma
importante ferramenta adotadas pelas instituições e profissionais de saúde com intuito de minimizar e/ ou excluir os
agentes infecciosos. Sendo assim, medidas simples como a higienização das mãos, a utilização de equipamentos de
proteção individual (EPIS) e de proteção coletiva (EPC), manuseio apropriado de resíduos dos serviços de saúde e
imunização, a doção dos protocolos padrão nas instituições, higienização das mãos, cirurgia segura e outros, são
algumas das medidas que contribui para redução das infecções hospitalares.
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 2Graduando em Enfermagem pela
1
Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 3Professora Adjunta nível I da Universidade Estadual do Piauí - UESPI.
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que pode acometer alguns órgãos,
principalmente os pulmões. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a TB causa cerca de 4,5 mil
óbitos a cada ano. Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a TB é a doença infecciosa
que mais mata jovens e adultos, ultrapassando o HIV/AIDS. O tratamento é gratuito e disponível no Sistema Único de
Saúde (SUS), e para seu êxito, é importante que o paciente tome os medicamentos de forma regular e no tempo previsto
(mínimo de 06 meses). O abandono da terapia é um dos principais desafios para o controle da doença, visto que pode
tanto levar à morte, como manter o ciclo de transmissão da doença, ocasionando o aparecimento de bactérias mais
resistentes aos medicamentos e, promovendo consequências negativas de âmbito físico, social e econômico.
OBJETIVO: Verificar a taxa de mortalidade e o perfil socioeconômico dos óbitos por TB ocorridos no Ceará de 2013
a 2017. MÉTODOS: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico em que se avaliaram os dados sociodemográficos das
pessoas que morreram por TB no Ceará, os quais foram coletados no sítio eletrônico do Departamento de Informática
do SUS (Datasus). A taxa de mortalidade foi calculada por meio da divisão entre o número de óbitos notificados por TB
em um dado ano e a população sob risco do Ceará, multiplicado por 100.000 mil habitantes. RESULTADOS: Nos
cinco anos avaliados morreram em consequência da TB no estado do Ceará, 1.019 pessoas. O coeficiente de
mortalidade foi de 2,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2013; 2,15 óbitos por 100 mil habitantes em 2014 e 2,4 óbitos
por 100 mil habitantes em 2015, 2016 e 2017. A maioria dos indivíduos que morreram possuíam 50 anos ou mais de
idade (59,0%), eram do sexo masculino (68,0%) e possuíam a raça parda (77,0%). Constatou-se ainda a baixa
escolaridade da maioria dos óbitos, tendo em vista que 57,0% possuíam nível educacional que variava desde a não
alfabetização até 3 anos de estudo. CONCLUSÃO: O ano de 2013 foi o que apresentou a maior taxa de mortalidade,
com 2,6 óbitos por 100 mil habitantes. As mortes por TB estiveram mais presentes entre as pessoas com 50 anos ou
mais, sexo masculino, raça parda e de baixa escolaridade. Diante disso, sugere-se a adoção de estratégias de intervenção
que estimulem a adesão a terapia nessa população com o objetivo de barrar o ciclo de infecção e mortes no estado.
Palavras-chave: Tuberculose, Mortalidade, Epidemiologia.
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A INCIDÊNCIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NA CIDADE SÃO LUÍS NOS ANOS
DE 2007 A 2017
1
Samyra da Silva Costa; 2 Ernani Wilson Maia Carneiro Filho; 2 Mickaelle Elizabete da Costa Linhares; ³ Andressa
Almeida Santana Dias; 4 Hermínio de Sousa Lima.
1
Aluna do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau de São Luís; 2Aluno(a) do curso de Farmácia da
Faculdade Maurício de Nassau de São Luís; ³ Coordenadora e Professora do curso de Farmácia da Faculdade Maurício
de Nassau de São Luís; 4 Professor do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau de São Luís.
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença de caráter zoonótico que acomete o
homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos, causada por um protozoário do gênero Leishmania, que é
transmitido ao homem através da picada de um mosquito fêmea do gênero Lutzomyia, no Brasil existem 6 espécies
envolvidas para transmissão da doença, sendo as três principais: Leishmania (Leishmania) amazonenses, Leishmania
(Viannia) guyanensis, Leishmania (Viannia) braziliensis. Os sintomas da Leishmaniose Tegumentar são lesões na pele
e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa apresentando aspecto de úlceras e
as lesões nas mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. A cidade de São Luís, capital do Estado do
Maranhão, é uma área suscetível a LTA a qual possui uma população estimada de 1.094.667. Foi feito um estudo da
incidência do número de casos da doença nos anos de 2007 a 2017. OBJETIVO: Analisar a incidência da
Leishmaniose Tegumentar Americana na cidade de São Luís nos anos de 2007 a 2017. MÉTODOS: Os resultados
foram obtidos na base de dados do SUS, DATASUS, tendo como referência a cidade de São Luís, sendo os mesmos
tratados com os programas Microsoft Excel 2016 e analisado estatisticamente com o BioEstat 5.3. ANÁLISE
CRÍTICA: Os casos de Leishmaniose Tegumentar Americana na cidade de São Luís apresentaram a maior incidência
no ano de 2007 (46 casos) e a menor incidência 2011 (11 casos). Na década analisada é possível observar uma oscilação
dos casos com a formação de picos nos anos de 2007, 2012 e 2015 e vales nos anos de 2011, 2013 e 2017 apresentando
os seguintes números de casos 46, 26,.36, 11, 17 e 17. A análise estatística apresentou uma associação entre os casos
observados em um total de 248, onde o Qui-quadrado calculado foi igual a 51,661 com um (p) <0,0001, demonstrando
uma alta confiabilidade na associação dos casos, que possivelmente estejam oscilando devido a variações climáticas
e/ou sanitárias. CONCLUSÃO: Ao observar a década estudada é possível prever uma elevação do número de casos a
cada três anos, dessa forma se a LTA apresentar esse comportamento é possível prever os surtos e criar medidas
prognósticas no combate e controle da doença.
INTRODUÇÃO: A leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero
Leptospira que é transmitida por animais de diferentes espécies, porem o rato de esgoto é o principal responsável pela
infecção humana. A Leptospira interrogans é eliminada junto com a urina do animal, sobrevivendo ao solo úmido ou na
água, ela tem a capacidade de penetrar através da pele e de mucosas, ou através da ingestão de água e alimento
contaminados. A doença pode ser assintomática na maioria dos casos, porém em alguns pode se ter os sintomas de
febre, dores de cabeça, no corpo, principalmente na panturrilha. Em 10% dos casos pode se ocorrer a forma grave da
doença, tendo icterícia, hemorragia, complicações renais, torpor e coma, também conhecida como doença de Weil. Na
cidade de São Luís, cuja população estimada é de 1.094.667 é uma região endêmica da doença, mas em épocas pluviais,
pode se ocorrer alguns surtos por causar alagamento em regiões de baixa renda da cidade, além da grande quantidade de
animais infectados. OBJETIVO: Analisar a prevalência da Leptospirose na cidade de São Luís nos anos de 2007 a
2017. MÉTODOS: Os resultados foram obtidos na base de dados do SUS, DATASUS, tendo como referência a cidade
de São Luís, sendo os mesmos tratados com os programas Microsoft Excel 2016 e analisado estatisticamente com o
BioEstat 5.3. ANÁLISE CRÍTICA: Os casos de Leptospirose na cidade de São Luís apresentaram a maior prevalência
no ano de 2009 (48 casos) e a menor prevalência 2016 (12 casos). Na década analisada é possível observar que a partir
do ano de 2009 houve uma redução do número de casos, e no ano de 2014 (30 casos) ocorreu um leve surto acima do
esperado para a série dos anos de 2012 a 2017 a qual manteve-se estável com uma média de 17 casos por ano. A análise
estatística apresentou uma associação entre os casos observados em um total de 286, cujo qui-quadrado calculado foi
igual a 77,201 com um (p) <0,0001, demonstrando uma alta confiabilidade na associação dos casos, que possivelmente
estejam oscilando devido a variações climáticas e/ou sanitárias. CONCLUSÃO: Ao analisar a década estudada é
possível prever uma elevação do número de casos entre os anos de 2008 a 2011, podendo estar ocasionado a fatores
climáticos como a maior incidência de chuvas, somada a provável falta de saneamento básico e o número de animais
infectados na região, em relação ao atual cenário é possível propor uma reflexão sobre o emprego das políticas de
saneamento básico, além da detecção da doença de forma precoce e a notificação dos casos corretamente.
INTRODUÇÃO: As enteroparasitoses constituem um sério problema de saúde que ainda acomete vários países em
desenvolvimento, tendo ampla distribuição no Brasil, principalmente entre a população de nível socioeconômico mais
baixo e que vivem em precárias condições de saneamento básico, constituindo-se num grave problema de saúde
pública. É vista como um dos maiores fatores debilitantes da população, associando-se frequentemente a quadros de
diarreia crônica e desnutrição, sobretudo entre indivíduos menores de cinco anos. A exigência do desenvolvimento de
técnicas parasitológicas polivalentes, que apresentem alta sensibilidade, especificidade, exatidão, precisão,
reprodutibilidade e a capacidade de detectar e monitorar rapidamente as infecções parasitárias tem contribuído no
diagnóstico individual dos animais como também nas investigações epidemiológicas destes parasitos. OBJETIVO:
Avaliar a contaminação por parasitos intestinais em hortaliças comercializadas em feiras livres, agricultores familiares,
supermercados, restaurantes self-service e verdurões dos municípios do Alto Médio Gurgueia – Piauí. MÉTODOS:
Após aquisição das hortaliças foram armazenadas individualmente em sacos de polietileno estéreis, vedados e
identificados, evitando o contato direto com as mãos e mantidas em caixas isotérmicas e encaminhadas ao Laboratório
de Parasitologia Veterinária do HVU-CPCE. Para identificação dos ovos, larvas de helmintos e cistos de protozoários as
amostras foram desfolhadas, lavadas por fricção manual e pincel (com auxílio de luvas) com 250mL de água destilada e
submetidas a técnica de Hoffmann com algumas modificações. Após o período de sedimentação, foram coletados 1,0
ml da sedimentação de cada amostra com auxílio de pipeta Pasteur, colocando-se em lâmina de microscopia e corado
com uma gota de Lugol. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico em aumentos de 10x, no exame direto.
RESULTADOS: Foram analisadas 37 amostras, sendo 28 de alface (Lactuca sativa) e 9 de cheiro verde (Coriandrum
sativum). Nas amostras de alface (Lactuca sativa) observou-se 100 % de positividade para alguma forma parasitária,
como ovos de nematotoides, estruturas de artrópodes, cestodas, larvas filarioides e rabditoide de nematoides. Na
hortaliça cheiro verde (Coriandrum sativum) um total de positividades de 100% para alguma estrutura de parasito,
como ectoparasita da classe insecta, ovo de ácaro e larvas filarióide de nematoides. CONCLUSÃO: As hortaliças
alface (Lactuca sativa) e cheiro verde (Coriandrum sativum) estão contaminadas por estruturas parasitárias, oferecendo
risco à saúde do consumidor. Sendo necessário que medidas voltadas à qualidade higiênico-sanitária sejam tomadas
pelo serviço de vigilância sanitária do município.
Palavras-chave: Enteroparasitoses, Contaminação, Hortaliças.
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE DETERMINANTES SOCIAIS RELACIONADOS À COINFECÇÃO TB-
HIV
1
Ramon Araújo Oliveira; 2 Maria Bianca Pereira Freitas; 3Yago Silva Santos; 4Mateus Evaristo dos Santos; 5Rafael
Alves Soares; 6 Jailson Alberto Rodrigues.
1,2,3
Graduandos do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí – UFPI;
4, 5
Graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade de Floriano – FAESF; 6 Enfermeiro, Doutor em Modelos de
Decisão e Saúde pela UFPB, Professor Adjunto I do CGBENF/CAFS/UFPI.
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) trata-se de uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium
tuberculosis (MTB). Ela configura-se como a segunda maior causa de mortalidade entre as doenças infecciosas no
mundo, sendo responsável por 1/4 das mortes evitáveis em adultos. Em 2015, A Organização Mundial de Saúde (OMS)
estimou que ocorreram 9,6 milhões de novos casos de TB no mundo e cerca de 1/3 destes pacientes pode nunca ter sido
diagnosticado ou tratado. Indivíduos portadores do human immunodeficiency virus (HIV) apresentam-se 30 vezes mais
vulneráveis à aquisição de TB quando comparados a indivíduos não infectados. Entre os novos casos, 1,2 milhão foi
coinfectado pelo HIV e 0,4% das mortes ocorreram por coinfecção TB-HIV. Os principais fatores de risco associados à
coinfecção podem ser compreendidos pelo modelo de triângulo epidemiológico de causalidade de doença, que aponta a
interação dos fatores ambientais, indivíduo e agente causador como causa para o aumento da vulnerabilidade de
aquisição à determinada patologia. Diante disso, há o reconhecimento que a coinfecção TB-HIV se apresenta como um
potencial gravo de saúde e, representa um dos indicadores da má qualidade da assistência. OBJETIVO: Traçar o perfil
epidemiológico dos casos de coinfecção TB-HIV entre os anos de 2009 e 2018. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
epidemiológico, descritivo, de abordagem quantitativa, com análise de dados já existentes no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN). A coleta de dados ocorreu em junho de 2019 e foram selecionados dados
relacionados aos determinantes sociais que podem influenciar na existência da coinfecção no contexto do perfil
epidemiológico dos indivíduos infectados, tais como: tabagismo, sexo, uso de drogas, etilismo, escolaridade e
habitação. Os casos ignorados não foram contabilizados. RESULTADOS: No período de 2009 a 2018 foram
confirmados e notificados no SINAN 96.850 casos de TB, sendo 11.931 casos com diagnóstico positivo para HIV. O
ano de 2014 apresentou o maior número de casos totais dentre os analisados, com 10.103. Das notificações
apresentadas, 10.314 estão ligados ao tabagismo. 2680 casos eram de indivíduos do sexo feminino e 7693 do masculino.
Quanto ao uso de drogas: 11932 eram usuários e 35846 não eram. Quanto ao etilismo: 19401 eram etilistas e 69130
não. Quanto à escolaridade: foi dado o total de 3032 analfabetos; de ensino fundamental incompleto foram 6360
notificações; de ensino médio incompleto foram 9636 e completo, 7873 casos; com ensino superior incompleto, 2272 e
completo 2273. Referente à habitação dá-se o valor de habitantes da zona rural em 3012, urbana 69232, periurbanas 602
casos. CONCLUSÃO: A coinfecção de TB-HIV se mostra descendente ao passar dos anos, principalmente a partir dos
programas de combate à ambas infecções, embora que a TB continue sendo uma das maiores causas de morte em
indivíduos soropositivos. Onde fumantes apresentam níveis alarmantes de TB, pelo tabagismo ser fator crucial no
abandono do tratamento. Homens são mais propensos à morte. O uso de drogas e o etilismo não se mostraram fatores
relevantes, mas quanto maior o grau de instrução, menor o número de casos. Indivíduos residentes de zona urbana são
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mais propensos.
¹Rafael de Assis de Brito; 2 Jaiane Oliveira Costa; 3 Aline Texeira de Sousa; 4 Deborah Bezerra Lopes da Silva; 5Mayane
de Sousa Camarço; 6Jallyne Viana Batista; 7Bruna Furtado Sena de Queiroz.
1,2,3,4,5,6
Graduandos de Enfermagem pela Faculdade Integral Diferencial pela FACID/WYDEN; 7Pós- Graduanda em
Saúde Pública com Docência do Ensino Superior pelo Instituto Superior Múltiplo de Ensino IESM/
UNIDIFERENCIAL, Pós-Graduanda em Estética Avançada, Graduação em Enfermagem pela Faculdade Integral
Diferencial pela FACID/WYDEN.
INTRODUÇÃO: Os acidentes por causa externas tem uma grande relevância na morbimortalidade da população, além
disso elevam de forma significativa o custo dos setores e nos níveis assistenciais da saúde envolvidos. No ranking dos
países com maiores números de mortes por trânsito, o Brasil se encontra na quinta posição, e a projeção mundial é de
2,4 milhões de óbitos por acidente de trânsito em 2020, o que irá representar a sexta causa de morte do mundo.
OBJETIVO: Identificar a incidência de motociclistas traumatizados em acidente de transporte no período de 2015 a
2018 no estado do Piauí. MÉTODOS: Trata-se de um estudo analítico com abordagem quantitativa, baseado em dados
provenientes do departamento de informática do SUS(DATASUS). Foram marcados como filtros “Causas externas por
local de internação”, estado do Piauí, “internações”, “Teresina”, “motociclista traumatizado acid transp”, 2015 a 2018,
sexo masculino e feminino selecionado como linha e ano de atendimento como coluna. A partir dos números obtidos, os
mesmos foram organizados. RESULTADOS: O estudo identificou um total de 22 450 internações, sendo destas
durante esses 4 anos, analisados no trabalho, 83.1% do sexo masculino e 16.9% do feminino. No que se refere ao ano de
atendimento, 2015 ficou com 24% das internações, 2016 com 28%, 2017 com 22% e 2018 com 26%, observando um
aumento de 14% no período de 2017 a 2018. CONCLUSÃO: Observou-se o alto índice de acidentes de trânsito no
município de Teresina e o equilíbrio que permanece ao longo dos anos. Vemos que a grande maioria dos motociclistas é
do sexo masculino, e que o número de casos vem aumentando. Os profissionais da saúde podem intervir pela educação
em saúde buscando os fatores de riscos que levam esses homens causarem o maior número de acidentes, e depois por
meio de campanhas de conscientizar os mesmos no trânsito com o objetivo de prevenção desses acidentes.
INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde (APS) empenha-se em aprimorar o programa de vacinação, o qual tem
se configurado na contínua introdução e atualização de vacinas ao calendário vacinal. Com isso, o Ministério da Saúde
realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Assim, como parte da formação profissional, a inserção
do discente nesse processo fortalece a integração entre o pilar ensino-pesquisa-extensão (1). Com base nessa premissa, a
Liga de enfermagem em Saúde da Família (LESF) do curso de Enfermagem da Universidade Estadual vale do Acaraú
(UVA), criada em 2014, vem para suprir essas necessidades mediante atuação que visam os aspectos básicos de
promoção, proteção e prevenção da saúde. OBJETIVO: Relatar a percepção de um acadêmico de enfermagem acerca
da vivência sobre o dia D de imunização no Centro de Saúde da Família de atuação enquanto ligante de uma liga
acadêmica em Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de abordagem
qualitativa o qual ocorreu no Dia D, da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, 04/05/2019, no turno da
manhã, em um CSF (Centro de Saúde da Família) da zona urbana de Sobral, Ceará. Tiveram ainda participação, a
técnica de enfermagem responsável pela sala de vacina. A ação ocorreu exclusivamente no espaço físico da sala de
vacinas. RESULTADOS: Foram vacinadas um total doze pessoas, sendo dessas, três idosos, cinco crianças, duas
gestantes e dois professores. Foi perceptível a baixa adesão pelo público prioritário, contudo, realizar essa ação
viabilizou o conhecimento dos fatores associados a uma ação preventiva, que é a vacinação contra a Influenza, como
também a intervenção de vacinar, quando foi necessário. É notório o papel dos profissionais nas hesitações da
população, evidenciando a influência desses na adesão da população. Ressalta-se o papel da mídia (rádio, redes socais,
tv, etc.) como agente disseminador de informações, contribuindo para adesão ainda maior pela comunidade.
CONCLUSÃO: Considera-se que a interface extensão, propicia o conhecimento sobre determinado objeto e da
realidade vivenciada, e proporciona também que intervenções sejam realizadas para modificar essa realidade. Além
disto, a efetividade da intervenção gera impacto positivo para a população, baseado no conceito da vigilância em saúde,
e que podem transformar uma realidade. Observa-se as mídias sociais no geral, como potencial fonte disparadora de
informações, bem como acentuado subsídio metodológico para futuros estudos, afim de, buscar uma incorporação com
a comunidade.
¹Natanael Alison Carvalho Rodrigues; ²Cecilia Maria Resende Gonçalves de Carvalho; ³Apolônia Maria Tavares
Nogueira.
¹Graduando em nutrição pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, bolsista do Programa de Educação Tutorial/UFPI;
²Pós-doutorado em Nutrição e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, professora do Departamento de
Nutrição, Tutora do Programa de Educação Tutorial/UFPI; ³Mestrado em Nutrição pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE, professora do Departamento de Nutrição/UFPI.
.
Área temática: Vigilância em Saúde
Modalidade: Pôster Interativo
E-mail do autor: [email protected]
Categoria: Estudantes
INTRODUÇÃO: Intoxicação exógena pode ser definida como a consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a
substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas. Intoxicação exógena é o conjunto de efeitos nocivos
representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação
de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico. OBJETIVO: Analisar a ocorrência de intoxicação exógena no
município de Viçosa do Ceará. MÉTODOS: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo, com base em dados
secundários, nos quais as informações sobre os casos de intoxicação exógena notificados em Viçosa do Ceará, no
período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, foram recuperadas no site do Departamento de Informática do SUS
(DATASUS). Os dados são de domínio público, desta forma não foi necessária à submissão do estudo a Comitê de
Ética em Pesquisa ou Comissão Cientifica Local, de acordo com Resolução n° 466 de 2012 do Conselho Nacional de
Saúde. RESULTADOS: Foram notificados em Viçosa do Ceará, 64 casos de intoxicação exógena no período de
janeiro de 2013 a dezembro de 2017, sendo 15% (10/64) no ano 2013, 24% (15/64) em 2014, 20% (13/64) em 2015,
24% (15/64) em 2016 e 17% (11/64) em 2017. De acordo com o agente tóxico, medicamento 51% (33/64), agrotóxico
agrícola 33% (21/64), ing/branco 3% (2/64), agrotóxico doméstico 3% (2/64), raticida 1% (1/64), produto veterinário
3% (2/64), produto de uso domiciliar 3% (2/64) e cosmético 1% (1/64). De acordo com sexo, masculino 50% (32/64) e
feminino 50% (32/64). Critério de confirmação, clínico 69% (44/64), epidemiológico 8% (5/64) e ign/branco 23%
(15/64). De acordo com critério de circunstância, tentativa de suicídio 62% (40/64), uso habitual 20% (13/64), abuso
6% (4/64), acidente 4% (3/64), ambiente 2% (1/64), automedicação 2% (1/64), outros 2% (1/64) e ign/braço 2% (1/64).
CONCLUSÃO: Devem ser reforçadas as ações de educação em saúde e a promoção e prevenção da mesma. É
preocupante o fato da maioria das intoxicações terem ocorrido de forma acidental, isso demonstra a importância da
farmacovigilância. A forma clínica é o critério de confirmação mais utilizado no Estado do Ceará. As Intoxicação
exógena estão se tornando um importante agravo para a Saúde Pública. Esta área trabalha com os contaminantes
químicos que interferem na saúde humana e nas inter-relações entre o homem e o ambiente, buscando articular ações
integradas de saúde–prevenção, promoção, vigilância e assistência à saúde de populações expostas a contaminantes
químicos.
Graduandas em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI; 4 Pós-graduanda em Saúde Coletiva
1,2,3
pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR; 5 Especialização em Urgência e Emergência pela Faculdade do Médio
Parnaíba – FAMEP 6 Dourado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará.
INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis estão com elevada prevalência em decorrência do crescente
envelhecimento da população e do seu estilo de vida sedentário. Destaca-se dentre as doenças crônicas, o Diabetes
Mellitus (DM), que pode desencadear complicações crônicas em razão do descontrole glicêmico, como as úlceras nos
pés e consequentemente, a amputação total ou parcial do membro. Diante dessas consequências, é de suma importância
que o paciente tenha conhecimento e realize o autocuidado com os pés. OBJETIVO: Identificar o conhecimento e as
práticas de autocuidado com os pés das pessoas com DM tipo 2. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva e
quantitativa realizada de março de 2018 a junho de 2019 em quatro Estratégias de Saúde da Família no município de
Picos-PI, zona urbana. A população alvo desse estudo foram 86 pessoas com DM tipo 2, a amostragem foi aleatória
sendo coletados dados socioeconômicos e clínicos através de um formulário estruturado. Os dados foram analisados
pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Para todos os testes realizados foi
considerado como diferença significativa p<0,05 e intervalo de confiança (IC) de 95%. A pesquisa foi realizada
mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Piauí, com nº de parecer
2.936.636. RESULTADOS: Observou-se a prevalência do sexo feminino 69,8%, a idade dos participantes variou entre
33 e 86 anos e 45,3% das pessoas entrevistadas autodenominaram-se pardos. A média de anos de estudo foi de 6,63 e
40,7% da amostra pesquisada tinha renda salarial que não ultrapassa um salário mínimo. Indagadas sobre o controle da
DM 27,9% das pessoas relataram a realização da glicemia em jejum e lipidograma com periodicidade trimestral e 43%
relatou não realizar dieta. Quanto as variáveis relacionadas com o cuidado dos pés 52,3% relataram não receber
orientações, 89,5% não utilizam calçados adequados e 74,4% tinham o corte de unhas arredondado, o que facilita os
cortes nos dedos e consequente infecção. 76,7% dos participantes não conheciam a relação entre o controle do diabetes
e o desenvolvimento de complicações e 51,2% relataram não ter seus pés examinados por profissionais da saúde.
CONCULSÃO: Constatou-se uma lacuna no conhecimento e nas práticas de autocuidado com os pés nas pessoas com
DM2. Fatores como a vulnerabilidade da população e a falta de recurso podem ter influenciado esses achados, o que
predispõe ao risco de desenvolvimento de complicações crônicas, dentre elas o pé diabético. Desse modo, é importante
reforçar a educação em saúde para essa população com vistas à aquisição de conhecimento e empoderamento para o
autocuidado com os pés.
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como o uso de força física ou poder, em
ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar
em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação (OMS, 2019). OBJETIVO:
Descrever a ocorrência de casos de violência doméstica, sexual e/ou outras violências notificadas em uma cidade na
região norte do Ceará. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, com base em dados secundários, nos quais as
informações sobre os casos de violência doméstica, sexual e outras violências notificados em uma cidade na região
norte do Ceará, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016, foram recuperados no site do Departamento de
Informática do SUS (DATASUS). Os dados são de domínio público, desta forma não foi necessária à submissão do
estudo a Comitê de Ética em Pesquisa ou Comissão Cientifica Local, de acordo com Resolução n° 510 de 2016 do
Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Foram notificados em Sobral-CE, 3.332 casos de violência doméstica,
sexual e/ou outras violências no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016, sendo 12% (412/3.332) no ano 2012,
10% (339/3.332) em 2013, 18% (584/3.332) em 2014, 25% (846/3.332) em 2015 e 35% (1.151/3.332) em 2016. De
acordo com a faixa etária, ign/branco obteve 0,5% (4/3.332), de <1 ano 2,5% (89/3.332), 1-4 anos 6% (220/3.332), 5-9
anos 8% (284/3.332), 10-14 anos 16% (531/3.332), 15-19 anos 30% (995/3.332), 20-29 anos 11% (355/3.332), 30-39
anos 8% (258/3.332), 40-49 anos 4% (132/3.332), 50-59 anos 2% (59/3.332) e 60 a mais 12% (405/3.332). De acordo
com sexo, masculino 55% (1.849/3.332), feminino 45% (1.483/3.332). De acordo com evolução do caso, alta 31%
(1.042/3.332), evasão/fuga 1% (28/3.332), óbito por violência 1,5% (55/3.332), óbito por outras causas 0,5% (8/3.332),
ignorado 1% (33/3.332), em branco 65% (2.166/3.332). Os casos de violência doméstica, sexual e outras violências em
uma cidade na região norte do Ceará, foram notificados em todos os anos estudados, mantendo-se em aumento
constantes durante o período da pesquisa. CONCLUSÃO: Conclui-se que a prevenção de violência e agravos
resultantes, o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes contribui atuando na magnitude e a gravidade das
violências por meio da produção e difusão de informações epidemiológicas. Os profissionais de saúde em unidades
públicas ou privadas devem notificar os casos de violência que se enquadrarem no objeto de notificação da ficha, a
saber. Ressaltando que qualquer tipo de violência deve ser comunicado o caso aos órgãos de direitos e de proteção
para a tomada das medidas protetivas.
INTRODUÇÃO: A sífilis é Infecção Sexualmente Transmissível (IST) descoberta no século XV e causada pela
bactéria Treponema pallidum. Podendo ocorrer em qualquer fase da gravidez. Sua evolução é crônica e muitas vezes
assintomática. Embora tenha diagnóstico rápido e tratamento eficaz e de baixo custo, ainda faz-se responsável por um
grande número de complicações perinatais, onde assume um papel importante nas causas potencialmente evitáveis de
óbito fetal e de outros resultados perinatais adversos. OBJETIVO: Descrever e comparar os aspectos epidemiológicos
das Sífilis em gestantes de casos notificados na cidade de Parnaíba, estado do Piauí e na cidade de Caxias, no estado do
Maranhão, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2018. MÉTODOS: Realizou-se uma caracterização
epidemiológica da Sífilis em gestantes, por meio dos dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação de
Agravos (SINAN). Foram categorizados os dados referentes a escolaridade, faixa etária e forma clínica.
RESULTADOS: Foram notificados 132 casos de sífilis no municipio de Parnaíba e 305 casos no município de Caxias
no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2018, sendo o maior número de casos em 2018, em ambos os municípios
(Parnaíba 20,45% e Caxias 34,09%). Os números de casos de sífilis em Caxias, cresceram 18,03%, no intervalo de 2017
a 2018. Em Parnaiba, também ocorreu um crescimento, porém pouco acentuado (3,03%), se comparado ao outro
município. Quanto a média de idade dos casos confirmados, ambos os municípios apresentaram maior percentual na
média de 29 anos (Caxias: 69,83% e Parnaiba: 68,93%) , sendo a maioria jovens com ensino fundamental incompleto
(26,55% em Caxias e 33,33% em Parnaiba). Em relação a forma clinica em Caxias, as formas prevalentes foram a
primária (68,52%) e secundária (14,42%). Já em Parnaíba, as formas primarias (31,09%) e a terciária (18,93%)
prevaleceram. CONCLUSÃO: Portanto, ressalta-se que no município de Caxias e no município de Parnaíba o perfil
epidemiológico de sifilis em gestantes foi extremamente similar, fato que pode atestar a expansão em ambos os
municípios bem como no Brasil, analisando também o crescimento progressivo de casos no último ano. Nesse quadro,
fazem-se necessários o rastreamento por faixa etária e adoção de políticas públicas preventivas para redução deste
agravo nos municípios.
INTRODUÇÃO: O comércio de leite informal representa risco à saúde pública e, embora seja proibido, persiste
sobretudo em regiões distantes de indústrias de beneficiamento. A deficiência na cadeia produtiva leiteira possibilita o
consumo de leite cru e a consequente veiculação de patógenos. Além disso, a contaminação microbiana resultante das
más condições de obtenção e conservação do leite aceleram a deterioração e comprometem a qualidade físico-química
do produto. Uma das principais consequências da má conservação do leite sobre sua qualidade físico-química é a perda
da sua estabilidade. A contaminação microbiana leva à produção de ácido lático por bactérias fermentadoras de lactose,
o que resulta na acidificação do leite, de modo a comprometer a sua resistência ao tratamento térmico. Assim, a má
conservação do leite pode fazer com que o produto não resista à fervura. OBJETIVO: Avaliar a estabilidade térmica
do leite cru informalmente comercializado em Bom Jesus e Redenção do Gurguéia, Piauí. MÉTODOS: Adquiriram-se
por compra, antes das oito horas da manhã, 20 amostras de 500 mL de leite in natura comercializados informalmente.
As amostras foram levadas ao laboratório de Microbiologia de Alimentos da Universidade Federal do Piauí, campus
Profª Cinobelina Elvas, conservados em isopor com gelo. Realizou-se a prova de estabilidade ao álcool etanol 72º GL,
adicionando-se em uma placa de Petri, 2mL do álcool à 2 mL de leite e homogeneizando-se em seguida. Na
interpretação, consideraram-se instáveis amostras em que houve formação de coágulo. RESULTADOS: Um percentual
de 60% das amostras (12/20) apresentou-se instável ao álcool, enquanto apenas 40% (8/20) apresentaram estabilidade.
Amostras instáveis não resistem ao tratamento térmico de fervura do leite, e formam coágulos resultantes da aglutinação
de proteínas. Esta condição está normalmente associada às más condições de obtenção e conservação da matéria-prima.
A legislação brasileira (Instrução Normativa, N o. 76/2018) determina que o leite cru seja estável ao teste do álcool 72º
GL. CONCLUSÃO: Conclui-se que no comércio informal, o leite oferecido à população nem sempre atende aos
requisitos mínimos de qualidade, e podem ocorrer alterações relacionadas à má conservação do produto, assim como
danos à saúde do consumidor.
Palavras-chave: Alimentos, Saúde Pública, Segurança Alimentar.
1189
Pág.
SÍFILIS EM GESTANTES E ÓBITOS FETAIS POR SÍFILIS CONGÊNITA
1
Letícia Caroline Dias Freitas Vasconcelos; 2Êmile da Costa Lima; 3Yonara Santos Sousa; 4Mayara Cristina Batista;
5
Nevelyn Martins de Carvalho; 6Giovanna Ribeiro dos Santos Negreiros; 7Mohema Duarte Oliveira.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 7 Bacharel em Enfermagem pela
Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Mestre pela Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz em Epidemiologia das
Doenças Transmissíveis Relacionadas à pobreza.
INTRODUÇÃO: A Sífilis, doença infecciosa causada pelo agente etiológico Treponema Pallidum, é transmita
sexualmente, e em casos de gestantes, pode causar consequências gravíssimas ao bebê. O Treponema Pallidum pode
ultrapassar a barreira placentária, infectando o feto. Quando isso acontece, o bebê adquire a Sífilis Congênita. Porém, a
ocorrência da contaminação no feto é passível de prevenção, sendo que a sua prevalência indica falhas na assistência
pré-natal. OBJETIVO: Analisar o número de casos confirmados de Sífilis em Gestantes, por faixa etária, mediante
realização de teste não treponêmico no Piauí, trazendo dados brutos dos anos de 2010 e 2017 e relacionar com o número
de óbitos fetais por sífilis congênita no Estado do Piauí nos anos de 2010 e 2017. MÉTODOS: O presente estudo é de
caráter epidemiológico descritivo, de abordagem qualitativa, mediante análise de dados secundários de domínio público
dos períodos que correspondem aos anos de 2010 e 2017 realizado à partir de notificação de Sífilis em Gestantes e de
Sífilis Congênita no Estado do Piauí registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados
foram coletados no período de abril de 2019 e foram selecionadas informações sobre as variáveis Unidade de
Federação, teste não treponêmico e faixa etária. RESULTADOS: Foram observados 89 casos confirmados de Sífilis
em Gestantes no Piauí no ano de 2010, sendo que, 2 não realizaram Teste não treponêmico e 1 foi ignorado. Dos 89
casos, 83 apresentaram teste reativo e 3 apresentaram teste não reativo. Dos testes reativos, aproximadamente 5%
ocorreram em mulheres entre 11 e 14 anos, 17% em mulheres de 15 à 19, 76% em mulheres entre 20 e 39 anos e 2,4%
em mulheres com idades entre 40 e 59 anos. Nesse mesmo ano, não foram registrados casos de óbitos fetais por Sífilis
Congênita no Estado do Piauí. No ano de 2017, foram registrados 418 casos de Sífilis em gestantes no Estado do Piauí,
observando-se que 367 das mulheres realizaram Teste não Treponêmico e não reagente, sendo que, 347 apresentaram
resultado positivo e 20 resultado negativo. Dos casos registrados, 25 não realizaram teste e 26 foram ignorados. Dos
testes reativos analisados, 2,3% foram obtidos de mulheres entre 11 e 14 anos, 25,6% mulheres com idades entre 15 e
19 anos, 70,6% em mulheres com faixa etária entre 20 e 39 anos e 1,4% em gestantes de 40 à 59 anos. Nesse mesmo
ano, foram registrados apenas 2 casos de óbitos fetais por Sífilis Congênita. CONCLUSÃO: O número de casos de
Sífilis em gestantes aumentou significativamente entre os anos de 2010 e 2017, observando-se uma prevalência maior
em gestantes com idades entre 20 e 39 anos em ambos os períodos analisados. Porém, o número de óbitos registrados,
apesar do aumento observado, foi mínimo, o que demonstra que o Estado do Piauí tem fornecido uma assistência pré-
natal adequada, mediante diagnóstico precoce para tratamento e cura da doença, evitando a infecção do concepto e
possível advento da Sífilis Congênita.
Palavras-chave: Sífilis, Gestante, Feto.
1190
Pág.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: PERFIL DOS CASOS NOTIFICADOS NA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA EM PICOS, PIAUÍ
1
Leonel Lucas Coelho Silva; 2Maria Luenna Alves Lima; 3Walkelândia Bezerra Borges; 4Alyne Alves de Carvalho; 5
Ivis Vinicius de Oliveira Martins.
1
Graduando em Farmácia pela Faculdade Maurício de Nassau-UNINASSAU; 2,3Graduandas em Enfermagem pela
Universidade Estadual do Piauí-UESPI; 4 Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI;
5
Graduando em Farmácia pelo Centro Universitários Santo Agostinho-UNIFSA.
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher deixou de ser apenas um assunto de polícia e tornou-se assunto de saúde
pública tanto por conta do seu índice de mortalidade quanto por sua capacidade de gerar danos físicos e psicológicos.
Trazer à tona um tema sociocultural como a violência contra a mulher torna-se mais uma oportunidade de combater a
mesma, visto que tais atos passam despercebidos por serem incorporados ao histórico cultural das famílias, gerando
assim uma cadeia de desinformação diante de tal agressão. OBJETIVO: Descrever as notificações quanto ao tipo de
violência, ao meio empregado e o motivo da agressão; MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva e
retrospectiva com abordagem quantitativa, aprovada pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Estadual do Piauí,
no qual foi realizado a análise das fichas de notificação/investigação individual de violência contra a mulher,
informadas no Departamento de Vigilância Epidemiológica de Picos-PI, no período de junho de 2017 a junho de 2018.
Foram utilizadas fichas de notificação/investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências
interpessoais do Sistema Informação de Agravos de Notificação (SINAN), totalizando 99 fichas ao todo. A coleta de
dados foi efetuada mediante agendamento prévio com os responsáveis pela guarda e armazenamento das fichas,
conforme disponibilidade do setor. Os dados coletados foram dispostos, organizados e analisados em planilhas do
software Microsoft Office Excel 2016. RESULTADOS: A violência física foi encontrada em todas as fichas da
amostra, compondo aproximadamente 90% dos casos notificados. Além disso, em uma única ficha foi identificado mais
de três tipos de violências: psicológica/moral, tortura e sexual. Quanto ao motivo da agressão, 59 casos foram
notificados como “Ignorado”, tal ocorrência, relaciona-se a situações em que a vítima está impossibilitada ou não deseja
responder o notificante. Observa-se na amostra, agressões relacionadas a discriminação (sexismo e homofobia, por
exemplo) e a problemas de segurança pública (assaltos). Quanto ao principal meio de agressão identificado, o
envenenamento compreende cerca de 50% da amostra, sendo assim, é importante ressaltar que no presente estudo,
houve 58 casos de violência autoprovocada. Sendo força corporal/espancamento a segunda causa de violência com 29
% dos casos. CONCLUSÃO: O presente estudo permitiu traçar o perfil das principais violências contra a mulher
conforme os casos notificados na vigilância epidemiológica de Picos – PI. Um importantíssimo resultado obtido diz
respeito ao tipo de violência, com predomínio da violência física, encontrada em todas as notificações informadas e
também de agressões autoprovocadas. Quanto às últimas, tem-se o envenenamento como o principal meio empregado.
Mesmo com elevação do número notificações dos casos de violência contra a mulher, vale ressaltar que pode existir
subnotificações, tendo em vista que as vítimas provavelmente procurem atendimento hospitalar apenas quando há
necessidade de intervenções médicas e/ou cirúrgicas, ficando de fora dos comunicados os casos de agressões “leves”
como empurrões, xingamentos e ou dano patrimonial.
1191
Graduandos em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 4Pós-graduando em Clínica
1,2,3
Cirúrgica de Cães e Gatos pelo Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí – HVU/UFPI; 5
Doutorando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: A criptococose é uma micose sistêmica oportunista, de distribuição cosmopolita, causada pela
levedura Cryptococcus neoformans, patógeno frequentemente isolado de excrementos de pombos e psitacídeos,
possuindo inúmeras fontes ambientais. É uma doença de caráter zoonótico que pode ocorrer em humanos, equinos,
bovinos, caprinos, felinos e caninos, bem como uma variedade de animais silvestres. OBJETIVO: Esse estudo objetiva
analisar as características etiológicas, clínicas, diagnósticas e profiláticas do C. neoformans. MÉTODOS: Para a
realização da revisão de literatura foram realizadas buscas eletronicamente de estudos nas bases de dados Pubmed, Web
of Science, SciELO e Google Acadêmico, publicados no período de 2009 a 2019. Os estudos foram pré-selecionados
com base na leitura dos títulos e resumos e, posteriormente, foram lidos na íntegra, excluindo os que não se adequaram
ao tema proposto. Por fim, foram selecionados dez estudos (n=10), que possuíam uma matriz teórica bastante
fundamentada nos objetivos da pesquisa, nos quais foram organizados em texto discursivo. RESULTADOS: O
Cryptococcus neoformans possui cinco sorotipos (A, B, C, D e AD), subdividido em três variedades: variedade grubii
(sorotipo A), variedade neoformans (sorotipos D e AD) e variedade gattii (sorotipos B e C). Os sorotipos A e D são os
que mais frequentemente produzem infecção nos seres humanos, com 90% delas acometendo hospedeiros
imunodeprimidos, podendo leva-los a óbito, o que causa certa preocupação no âmbito de saúde pública. A infecções
ocorrem por inalação de poeira e de resquícios de excretas de aves contaminadas com seus esporos, afetando
principalmente o sistema respiratório, podendo, ocasionalmente, ocorrer de forma disseminada, alcançando o sistema
nervoso central. A disseminação da infecção e a forma de manifestação clínica estão diretamente relacionadas a
condição imune e fisiológica do hospedeiro, sendo a meningoencefalite criptocócica a apresentação clínica mais
frequentemente relatadas em estudos. Em humanos, a criptococose é mais frequente em adultos, entre 30 e 60 anos, e é
constantemente diagnosticada em pacientes com imunodepressão celular, especialmente aos portadores da síndrome de
imunodeficiência adquirida (AIDS). Para o diagnóstico preciso da doença é necessário considerar a história clínica e
exames laboratoriais complementares, como prova de látex, técnica imunoenzimática ELISA, microscopia direta e
exame histopatológico. São consideradas o uso de antifúngico para tratamentos dessa micose em humanos e as drogas
de escolha no tratamento em animais são anfotericina B, isolada ou associada a 5-fluorcitosina e o fluconazol.
CONCLUSÃO: A criptococose é uma doença potencialmente fatal que, devido a inespecificidade de seus sinais
clínicos, é comum o atraso na obtenção do seu diagnóstico, contribuindo para o aumento da gravidade da doença.
Estudos epidemiológicos, clínicos, demográficos e etiológicos sobre o Criptococcus neoformans são indispensáveis
para identificação de microfocos desse fungo e auxílio na adoção de medidas públicas de caráter preventivo.
1192
INTRODUÇÃO: Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou modificam algum veneno e
possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador. Os principais animais peçonhentos que causam
acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, escorpiões, aranhas, lepidópteros, entre outros. Os acidentes por
animais peçonhentos e, em particular, os acidentes ofídicos foram incluídos, pela Organização Mundial da Saúde, na
lista das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria dos casos, populações pobres que vivem em áreas
rurais (OMS, 2019). OBJETIVO: Descrever a ocorrência de casos de acidente por animais peçonhentos, notificados
em Quixadá, Ceará, no período de 2013 a 2017. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, sobre os casos de
acidente por animais peçonhentos notificados em Quixadá, CE, de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, as informações
foram coletadas no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados são de domínio público, desta
forma não foi necessária à submissão do estudo a Comitê de Ética em Pesquisa ou Comissão Cientifica Local, de
acordo com Resolução n° 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Foram notificados em
Quixadá, CE, 117 casos de acidente por animais peçonhentos no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, sendo
24% (28/117) no ano 2013, 14% (16/117) em 2014, 23% (27/117) em 2015, 15% (18/117) em 2016 e 24% (28/117) em
2017. De acordo com sexo, masculino 62% (73/117), feminino 38% (44/117). De acordo com a evolução do caso,
ignorado 28% (33/117), cura 70% (82/117) e óbito pelo agravo notificado 2% (2/117). De acordo com tempo de picada
e atendimento, ign/branco 5% (6/117), de 0 a 1 horas 38% (44/117), de 1 a 3 horas 33% (38/117), de 3 a 6 horas
10% (12/117), de 6 a 12 horas 6% (7/117), de 12 a 24 horas 4% (5/117) e de 24 e mais horas 4% (5/117).
CONCLUSÃO: Em Quixadá, CE, foram notificados em todos os anos estudados, mantendo-se quase que constantes
durante o período da pesquisa. A partir das análises dos dados, a vigilância epidemiológica é capaz de determinar
pontos estratégicos de vigilância, estruturar as unidades de atendimento aos acidentados, elaborar estratégias de controle
desses animais, entre outros. Além disso se faz necessário fazer o mapeamento nos locais que mais obteve casos.
INTRODUÇÃO: A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a
medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou
também por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais relevantes do ponto de vista da
saúde pública, devido sua magnitude e capacidade de ocasionar surtos, e no caso da meningite bacteriana, a gravidade
dos casos. OBJETIVO: Descrever a ocorrência de casos de meningite, notificados em Sobral, Ceará, no período de
2014 a 2018. MÉTODOS: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo, com base em dados secundários, nos quais as
informações sobre os casos de meningite notificados em Sobral, CE, no período de janeiro de 2014 a dezembro de
2018, foram recuperados no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados são de domínio
público, desta forma não foi necessária à submissão do estudo a Comitê de Ética em Pesquisa ou Comissão Cientifica
Local, de acordo com Resolução n° 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Foram notificados
em Sobral, CE, 168 casos de meningite no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, sendo 16% (27/168) no ano
2014, 12% (21/168) em 2015, 18% (30/168) em 2016, 28% (47/168) em 2017 e 26% (43/168) em 2018. De acordo com
a faixa etária menores de 1 ano obteve 18% (30/168), 1-4 anos 8% (14/168), 5-9 anos 9% (15/168), 10-14 anos 7%
(12/168), 15-19 anos 10% (16/168), 20-39 anos 26% (44/168), 40-59 anos 17% (29/168), 60-64 2% (3/168), 70-79 1%
(2/168) e 80 e mais 2% (3/168). De acordo com evolução do caso, ign/branco 28% (47/168), alta 56% (94/168), óbito
por meningite 12% (20/168) e óbito por outra causa 4% (7/168). CONCLUSÃO: Os casos de meningite em Sobral-CE
foram notificados em todos os anos estudados, mantendo-se quase que constantes durante o período da pesquisa. A
faixa etária com mais casos foi a de 20 a 39 anos. A meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos
da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum
a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão. Por tanto se faz necessário fazer mapeamento
na área mais acometida e se fazer notificação no sistema. As meningites infecciosas estão no grupo de notificação
compulsória, pois constituem um problema de Saúde Pública Nacional e Mundial. Neste cenário, o Departamento de
Informática do SUS (DATASUS) é importante base de dados para realizar a vigilância epidemiológica ativa e avaliar a
assistência aos agravos desta doença, propondo meios preventivos e corretivas conta a mesma.
INTRODUÇÃO: A doença de Chagas (DC) é uma doença tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi,
considerada negligenciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua transmissão para seres humanos e outros
mamíferos ocorre naturalmente pelo inseto vetor conhecido como barbeiro. Porém, atualmente a transmissão da doença
de Chagas no Brasil e em diversas nacionalidades por meio da ingestão de alimentos contaminados, vem ganhando
importância. Essa transmissão acontece quando se ingere alimentos contaminados com barbeiros infectados ou suas
fezes. A transmissão oral da doença de Chagas constitui um importante rota de transmissão que leva a formas agudas da
doença, caracterizada por alta morbimortalidade. OBJETIVO: Objetivou-se fazer uma revisão de literatura sobre os
surtos de doença de Chagas transmitidos por via oral, para comparação de dados e visualização de regiões endêmicas ou
de casos isolados. MÉTODOS: Foram consultadas as bases PubMed, LILACS, e SCIELO, sendo incluídos artigos
escritos em português, inglês e espanhol, dos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram: “chagas disease” e
“oral”. Na plataforma LILACS foram encontrados 126 trabalhos científicos, no qual foram filtrados os referentes aos
últimos 10 anos, ficando 74 trabalhos e apenas 19 se direcionavam a transmissão oral. Na plataforma PUBMED foram
encontrados 511 artigos. Após utilização de filtro para os últimos 10 anos, ficaram 179 artigos, dos quais foram
selecionados 11 artigos que se direcionavam a transmissão oral da DC. Por fim na SCIELO 22 trabalhos de 93
encontrados relatavam a transmissão oral. Diante disso, 52 trabalhos incluindo artigos, teses e relatos de caso se
direcionavam a temática desta revisão. RESULTADOS: 52 trabalhos traziam relatos de casos sobre surtos ou
microsurtos da doença de Chagas por transmissão oral, é o caso do estado do Pará principalmente na região
metropolitana de Belém, Marajó e na parte nordeste do estado aconteceram casos de transmissão pelo o consumo de
açaí contaminado, já que a produção do açaí aumentou muito na região. Rio Negro-Amazonas, Manaus também
mostraram estudos de caso com a transmissão pelo o consumo do açaí. Aguachica, Cesar, Mérida e Caracas, todas na
Venezuela, que exportam açaí do Brasil, também relata possível contaminação pelo o consumo do açaí exportado.
Foram encontratados 4 relatos de casos, em regiões extra-amazônica como o Ceará, Rio Grande do Norte, Santa
Catarina, Espírito Santo que mostram uma possível contaminação pela a ingestão de caldos de cana de açúcar e também
do açaí contaminado pelo o barbeiro ou pela as fezes. Provável surto de transmissão oral da doença de Chagas
aconteceu também em Turbo, Antioquia, Colômbia, após consumos de açaí uma família apresentou os sintomas da
doença. CONCLUSÃO: Mediante os artigos utilizados para realizar esta revisão, nota-se um aumento de casos de
transmissão por via oral, não apenas em regiões Amazônicas consideradas endêmicas, como também em regiões extra-
amazônica onde o número de casos ainda é menor, em países que fazem fronteira com o Brasil o número de casos vem
aumentando, refletindo a falta de manejo e cuidado na preparação destes alimentos como o açaí ou alimentos a base de
cana de açúcar.
1195
INTRODUÇÃO: A doença de chagas, ou Tripanossomíase Americana, é uma infecção que tem como agente
etiológico o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Um agravo da doença é a falta de especificação das medicações.
O benzonidazol e o nifurtimox são utilizados como primeira linha terapêutica para o tratamento etiológico da doença de
chagas. Entretanto, o principal obstáculo para o tratamento da doença de chagas é o uso de medicamentos tóxicos,
pouco eficazes e inespecíficos capazes de eliminar o parasita no período inicial da doença, com índices de cura muito
baixos em sua fase crônica. OBJETIVO: A presente revisão objetivou minuciar os fármacos para tratamento da doença
de chagas, e apurar pesquisas sobre novas medicações para o tratamento da doença. MÉTODOS: Foi realizado uma
revisão bibliográfica na qual foram consultadas as bases de dados PUBMED, LILACS, e SCIELO, sendo incluídos
artigos escritos em português, inglês e espanhol, dos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram: Chagas disease
and medications and treatment. Utilizou-se critérios do instrumento de coleta, os artigos necessitariam mencionar
benzonidazol, fármacos, enzimas que tratam a doença de chagas, medicações para a doença de chagas. O período de
coleta foi durante os meses de janeiro, fevereiro e março. Integramente foi obtido 432 trabalhos, com o intuito de tornar
a presente revisão atual, foi utilizado com o auxílio do instrumento de coleta apenas os artigos dos últimos 10 anos.
RESULTADOS: Na plataforma PUBMED foram encontrados 268 trabalhos acadêmicos, em seguida foi realizado a
aplicação do filtro dos últimos 10 anos obtendo como resultados 188 trabalhos acadêmicos, dos quais apenas 14
trabalhos que se enquadravam no critério de seleção. No SCIELO não foi encontrado nenhum trabalho com esses
descritores. E na plataforma LILACS, 164 trabalhos acadêmicos. Em seguida foi realizado a aplicação do filtro dos
últimos 10 anos e foi obtido 29 trabalhos acadêmicos. Ao analisar os trabalhos, permaneceram 09 artigos que se
enquadravam nos critérios. Ao final apenas 23 trabalhos eram de fato sobre as medicações. Nos trabalhos realizados
uma pesquisa sobre o uso de componentes do tipo fator de crescimento transformador β (TGF-β) e Moléculas de junção
de hia do tipo conexina-43 (Cx43) da cardiomiopatia da doença de chagas, apresentando grande eficácia para a
cardiomiopatia chagásica. Outro trabalho mostra dois compostos de atividades in vitro thienyl-2-nitropropene, que se
verificou a atividade tripanosomicida positiva contra os tripomastigotas sanguíneos, amastigotas e epimastigotas, com
graus diferenciais de sensibilidade aos compostos testados. Um análogo de metronidazol e seu complexo β-
ciclodextrina foi relatado para o tratamento da doença de chagas, ainda em fases de testes, mas já apresentando
resultados promissores. Idarubicina, Betabloqueio, Complexo de rutênio com benzonidazol e óxido nítrico,
Clomipramina, combinações de benzonidazol e inibidores da isomerase do triasefosfato de Trypanosoma cruzi,
benznidazol e o nifurtimox também foi encontrado nos trabalhos. CONCLUSÃO: Nenhuma pesquisa foi comprovada
uma nova medicação eficaz para tratar a doença de chagas, o que dificulta o seu tratamento e a sua possível erradicação.
Apenas há pesquisas de componentes e enzimas promissoras para um novo tratamento mais direcionado e com mais
1196
eficácia.
INTRODUÇÃO: A hanseníase constitui um relevante problema de saúde pública que possui estreita relação com as
condições sociais e econômicas nas quais as pessoas vivem, integrando grupos marginalizados da sociedade. É uma
doença infectocontagiosa de notificação compulsória em todo território nacional apresentando elevado número de casos
na região nordeste, e alta endemicidade no estado do Piauí. OBJETIVO: Caracterizar o perfil epidemiológico dos
indivíduos diagnosticados com hanseníase em Picos, Piauí. MÉTODOS: O projeto de pesquisa configura estudo
ecológico, exploratório e descritivo realizado entre os meses de janeiro e maio de 2019, através de busca nas fichas de
Agravos de Notificação Compulsória contidas na Vigilância Epidemiológica do município de Picos, o qual foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Piauí com Certificado de Apresentação
para Apreciação Ética nº 01998918.7.0000.8057. No total foram selecionados 210 casos de pacientes residentes em
Picos e diagnosticados com hanseníase nos anos de 2013 a 2018 sendo excluído do estudo os casos com duplicidade de
registro. Os dados foram obtidos por meio de ficha estruturada que abordou o grupo de variáveis sociodemográficas e
socioeconômicas. Para caraterização e verificação dos casos notificados foram realizadas estatísticas descritivas, como
frequências absolutas e relativas, razão de proporção e cálculo de incidência. RESULTADOS: As notificações de
hanseníase mantiveram valor superior a 30 casos por ano, com exceção do ano de 2015, em que foram notificados 24
casos. Houve maior incidência nos homens somente nos anos de 2016 e 2018 nos demais anos predominou os casos do
sexo feminino. Em relação a faixa etária, observa-se predomínio entre adultos (20-59 anos). A maior parte das
notificações apontou como grau de escolaridade o fundamental incompleto. A raça parda foi apontada como maioria em
todas as notificações. Não foram notificados casos em gestantes. A hanseníase apresentou maior incidência na zona
urbana ao longo do tempo, com exceção do ano de 2018 onde verificou-se um aumento de casos na zona rural. O maior
percentual de casos foram notificados em pontos de atenção secundário. CONCLUSÃO: A doença mantém ativa sua
cadeia de transmissão no município. Determinantes sociais como o baixo nível educacional e o crescimento
desordenado das populações urbanas podem estar relacionados à transmissão da doença. Observou-se maior incidência
dos casos na faixa etária economicamente ativa. O alto percentual de notificações em pontos de atenção secundário
sugere avaliação a nível local, pois, na atenção primária, a Estratégia de Saúde da Família, é o modelo prioritário para
ações de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento dos contatos, ações estas importantes para
quebra da cadeia de transmissão da doença. O eixo de definição de prioridades para prevenção deste agravo deve se
basear nas condições de vida da população tendo os estudos epidemiológicos a nível local base para o direcionamento
das ações.
INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada um problema de saúde pública, por ser, segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), uma epidemia mundial, dada sua crescente prevalência nas últimas décadas. O acúmulo anormal ou
excessivo de gordura corporal possui etiologia complexa, tendo em vista a abrangência de fatores econômicos, sociais,
políticos e culturais que condicionam um ambiente obesogênico. Aliado a obesidade, está o risco de desenvolvimento
de outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que por sua vez, são responsáveis pela redução da qualidade de
vida e por elevados gastos com saúde nos âmbitos domiciliar e público. OBJETIVO: O presente estudo buscou
identificar as estratégias das políticas públicas direcionadas para prevenção e combate da obesidade. MÉTODOS: Para
tanto, realizou-se uma revisão integrativa durante o mês de junho de 2019, por meio de busca nas bases de dados
Literatura Latino-Americano e do Caribe (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), via Biblioteca
Virtual da Saúde (BVS). Com o auxílio do operador booleano AND, associou-se os termos: obesidade e políticas
públicas. Em seguida, considerou-se como critérios de inclusão os artigos disponíveis na íntegra, no idioma português,
inglês e espanhol, publicados nos últimos 6 anos. Foram excluídos os artigos duplicados e não originais.
RESULTADOS: Ao realizar a busca um total de 401 artigos foram encontrados, onde desses apenas 101 atenderam
aos critérios de inclusão. Após a análise dos temas e resumos, permaneceram 36 artigos, constituindo a amostra final. A
partir dos estudos foi possível observar que a maioria das estratégias utilizadas para o enfrentamento do excesso de peso
visavam o incentivo a um estilo de vida baseado na alimentação saudável e na prática de atividades físicas. Ao analisar
a percepção dos indivíduos sobre as políticas, verificou-se que esses veem o ambiente da escola como melhor cenário
para o desenvolvimento dessas, além de considerarem a aplicação de impostos sobre alimentos muito calóricos pouco
efetiva. Os influenciadores de abordagens políticas acreditam que iniciativas baseadas na inclusão de tópicos sobre
alimentação e nutrição, como componente curricular e, no aprimoramento da infraestrutura para promoção de opções de
transporte ativo e desenvolvimento de atividades físicas, são extremamente viáveis e eficazes. CONCLUSÃO: A
ampliação do debate sobre as melhores estratégias de combate a obesidade faz-se necessária, tendo em vista que a
participação dos diversos setores da sociedade auxilia na definição das prioridades referentes a esse agravo. Ademais, é
indispensável conhece-se a viabilidade e a eficácia das políticas desenvolvidas, por meio da avaliação e do
monitoramento das mesmas.
Palavras-chave: Obesidade, Políticas Públicas, Saúde Pública.
1198
Pág.
ASPECTOS SOCIAIS E EPIDEMIOLÓGICOS DA SIFILIS CONGÊNITA EM PARNAÍBA-PI DE 2013 A
2017
1
Jessica Maria dos Santos Nascimento; 2Cristiane da Costa Braga; 3Deidiane Maria Cunha da Paz; 4Mateus Egilson da
Silva Alves; 5Karliane Ribeiro da Costa; 6Fernanda Sombreiro Araújo Rodrigues.
1,2,3,5,6
Graduandas em Enfermagem na Faculdade Maurício de Nassau; 2Graduando em Psicologia na Universidade
Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO: A sífilis (Treponema Pallidum) é uma doença exclusiva do ser humano, de caráter sistêmica, com
transmissão por relações sexuais desprotegidas. A sífilis congênita (SG) é a identificação da infecção durante a
gestação, e nos últimos anos vem crescendo mundialmente no número de diagnósticos. Iniciativas promovidas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) visam dirimir casos de SG, em que se incluem o Brasil que apresentou aumento
de 135% em notificações. Sabe-se que o diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para a melhor
resolutividade da doença, evitando com isso que sequelas permanentes possam ocorrer como abortamento e óbito fetal.
Bem como, ademais, atenua-se as repercussões físicas, psicológicas e sociais do diagnóstico de SG. OBJETIVO:
Diante disso, este estudo visa identificar o perfil epidemiológico da sífilis congênita na cidade de Parnaíba-PI de 2013 a
2017. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e retrospectiva, de natureza
exploratória, utilizando-se de análise documental de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS
(DATASUS) no eixo do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), selecionando-se as variáveis “ano
de diagnóstico”, “faixa etária” e “município de Parnaíba”. RESULTADOS: Foram notificados 114 casos de sífilis
congênita no município de Parnaíba, entre 2013 e 2017. Os dados epidemiológicos e psicossociais demonstram que a
maioria foram diagnosticados em recém-nascidos (RN) com menos de sete dias de vida, e que as mães dos lactentes
eram majoritariamente mulheres pardas, com baixa escolaridade, e com faixa etária entre 15 a 29 anos. Denotou-se que
as gravídicas haviam realizado pré-natal, com as mesmas em sua maioria recebendo o diagnóstico de SG durante o
acompanhamento, enquanto as demais receberam o diagnóstico após o parto. Concomitante a isso, depreendeu-se dos
dados que o tratamento não foi realizado (ou foi realizado de forma inadequada) para com essas gestantes, ou com seus
parceiros. Fomenta-se, assim, que se evidencia uma demanda de saúde pública no contexto parnaibano que reitera
expectativas nacionais, em contramão ao que preconiza o Ministério da Saúde (MS) para que o tratamento seja iniciado
tacitamente diante do diagnóstico SG. Bem como ressalta-se que o manejo da gestante deva se dá holisticamente em
seus aspectos biopsicossociais para uma assistência qualificada desde o pré-natal. CONCLUSÃO: Assim, se faz
primordial que os profissionais da área da saúde estejam capacitados para atender gestantes com SG. Entretanto, a
conscientização deva ser priorizada como método preventivo que possa combater a incidência de novos casos, com
ações voltadas para toda a comunidade que alertem sobretudo para a realização de práticas sexuais seguras.
INTRODUÇÃO: Os seres humanos necessitam incluir à sua rotina diária porções alimentares que contenham
vitaminas, fibras, sais minerais, e elementos antioxidantes, que são indispensáveis para o bom funcionamento do
metabolismo. Dentre eles destacam-se com importância as hortaliças, recomendadas como parte da dieta comum, por
suas riquezas em vitaminas, sais minerais e fibras alimentares. A presença de agentes parasitários no alimento in natura
fornece dados sobre as condições higiênicas e apresenta uma grande importância em saúde. A disseminação de
parasitoses por meio de hortaliças pode ocorrer através da água de irrigação, contaminação do solo ou diretamente por
meio das mãos, quando contaminadas, dos manipuladores desses vegetais. Como as hortaliças são consumidas in natura
ou levemente cozidas, podem ser ingeridas juntamente com parasitos como ovos, larvas e/ou cistos. Todo esse potencial
de veicular parasito se torna uma das causas da frequência de enfermidades intestinais parasitárias, constituindo um
sério problema de saúde pública, que ainda acomete vários países em desenvolvimento, tendo ampla distribuição no
Brasil, principalmente entre a população de nível socioeconômico mais baixo. OBJETIVO: Avaliar a contaminação
por parasitos intestinais em hortaliças comercializadas em supermercados, agricultores familiares, verdurões, feiras
livres e restaurantes self-service dos municípios do Alto Médio Gurgueia - Piauí pela técnica polivalente Mini-
FLOTAC. MÉTODOS: Após aquisição das hortaliças as mesmas foram armazenadas individualmente em sacos de
polietileno estéreis, vedados e identificados, evitando o contato direto com as mãos e mantidas em caixas isotérmicas e
encaminhadas ao Laboratório de Parasitologia Veterinária do HVU-CPCE. As amostras foram desfolhadas, lavadas por
fricção manual e pincel com 250mL de água destilada. A solução resultante da lavagem foi filtrada em gaze estéril
depositada em um cálice de sedimentação, onde o líquido permaneceu neste processo durante 24 horas. Após este
período o sedimento foi processado pela técnica multivalente mini-flotac, onde utilizou-se 18 mL de solução de sulfato
de zinco junto com o sedimento da amostra, colocado na câmara de Mini-Flotac, esperando o tempo de 10 minutos para
realizar, a leitura no microscópio óptico. RESULTADOS: Das 44 amostras analisadas 100% apresentaram
contaminadas por alguma estrutura parasitária, sendo 28 de alface (Lactuca sativa), 7 amostras de rúculas (Eruca
sativa) e 9 de cheiro verde (Coriandrum sativum). Nas amostras de alface (Lactuca sativa) examinadas 100% foram
positivas para alguma estrutura parasitária, como larvas filarioides de nematoda, larvas rabditoides de nematoda e ovos
de ácaro. Nas amostras de rúculas (Eruca sativa) examinadas 100% foram positivas para alguma estrutura como larvas
de rabditóide e filarióde de nematoides. Nas amostras de Cheiro verde (Coriandrum sativum), 100% foram positivas
para estruturas de parasito como, arthropoda da classe insecta, ovo de ácaro, larvas de Rabditóide de nematoda, cisto
Endalimax nana e Larvas rabditóide de nematoda. CONCLUSÃO: Mediante as análises pela técnica multivalente
mini-flotac concluísse que as hortaliças comercializadas na região do estudo apresentam-se contaminadas por alguma
estrutura parasitária oferecendo risco à saúde do consumidor.
1200
INTRODUÇÃO: Embora a maioria das neoplasias acometa a população adulta, uma pequena parte dos casos refere-se
a indivíduos menores de 19 anos. O Câncer Infanto-Juvenil (CIJ) representa aproximadamente 3% de todos os casos da
doença no Brasil, e neste contexto destaca-se a Leucemia, o tipo de neoplasia maligna mais comum neste grupo etário.
Devido o aumento dos casos da doença e os impactos físicos, psicológicos, sociais e econômicos que acometem
crianças, adolescentes e seus familiares, a mesma tornou-se um importante problema de saúde pública. O conhecimento
do perfil de morbimortalidade por esta neoplasia na referida população é fundamental para definir e implementar
estratégias eficazes para diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos. OBJETIVO: Caracterizar o perfil
epidemiológico da mortalidade por Leucemia em crianças e adolescentes, no Estado do Piauí, no período de 2009 a
2019. MÉTODOS: Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e com abordagem exploratória, a partir da
análise de registros secundários sobre os casos notificados de óbitos por leucemia infanto-juvenil no Estado do Piauí, no
período de 2009 a 2019, disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde,
disponíveis na página eletrônica do DATASUS, sendo a coleta de dados realizada no primeiro semestre do ano de 2019.
Os dados foram divididos de acordo com faixas etárias de 4 em 4 anos, iniciando com crianças de 1-4 anos e
finalizando com jovens de 15-19 anos, e posteriormente foram analisados por estatística descritiva, realizando seu
processamento no programa Microsoft Office Excel. Por utilizar apenas dados de domínio público, sem identificação
dos sujeitos e sem risco à população de estudo, foi dispensada a submissão deste trabalho ao Comitê de Ética em
Pesquisa. RESULTADOS: De acordo com os dados do SIM, foram notificados 195 óbitos por Leucemia no Piauí em
indivíduos de 1 a 19 anos, com maior frequência no gênero masculino (56,4%). Foi observado que a faixa etária de 5-9
anos apresentou maior proporção de óbitos (31,4%), enquanto que a faixa etária de 15-19 anos apresentou menor
proporção de óbitos (17,4%). Foi possível notar também um aumento no número de óbitos entre os anos de 2016 e 2017
quando comparado aos anos anteriores, com a maior proporção de mortalidade no Piauí (15,9%) ocorrendo em 2016.
Porém, desde 2018 até a data de realização da presente pesquisa, verificou-se uma menor proporção de mortalidade
(5,1%) em comparação aos anos anteriores. CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados, nota-se que o perfil de
mortalidade por casos de Leucemia infanto-juvenil no Estado do Piauí vem diminuindo a partir do ano de 2018. Tal fato
pode estar associado à realização do diagnóstico precoce e correto, possibilitando a oferta de um tratamento adequado
em tempo hábil, bem como a minimização dos fatores de risco conhecidos. Contudo, é importante destacar a
possibilidade de que alguns dados sobre os casos da doença tenham sido subnotificados, seja por fatores que
influenciem na disponibilização e/ou atualização dos mesmos no DATASUS, ou também por casos de óbitos que
1201
¹ Hyago Hemilton Bezerra Cordeiro; ²Aldaisa Pereira dos Santos; ³Nayra Jaqueline da Silva; 4Hayla Nunes da
Conceição; 5Alessandra Lima Rocha.
¹ Graduando de Medicina Veterinária – UNINASSAU – SÃO LUÍS; 2,3,4Graduandas de Enfermagem pela Universidade
Estadual do Maranhão - UEMA; 5 Doutorado pela Rede Nordeste em Biotecnologia – UFMA, membro orientador e
fundador da Liga de Oncologia Veterinária pelo setor de oncologia veterinária do Hospital Veterinário da UEMA e
Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU – SÃO LUÍS.
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV), ou Calazar, é uma doença tropical, crônica grave e negligenciada e
potencialmente fatal para o homem, cuja letalidade pode alcançar 10% quando não se institui o tratamento adequado. A
LV é endêmica no Brasil, tendo a região Nordeste com a maior concentração de casos, causada por protozoários do
gênero Leishmania, predomina no Brasil a L. chagasi. É transmitida pela picada de mosquitos do gênero Lutzomia. No
ambiente doméstico, o cão é considerado um importante hospedeiro e fonte de infecção para os vetores. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a LV como um importante problema de saúde pública. OBJETIVO:
Avaliar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Leishmaniose Visceral no município do leste maranhense no
período de 2014 a 2018. MÉTODOS: Trata-se de um trabalho descritivo de natureza quantitativa. O local desta
investigação foi o município de Caxias, no Estado do Maranhão e com população estimada em 2018 de
aproximadamente 164.224 habitantes (IBGE, 2019). A coleta de dados foi realizada no sítio do DATASUS, no Sistema
de Informações e Agravos de notificação (SINAN), em maio de 2018. As características analisadas foram: sexo, faixa
etária, zona residente, raça, casos confirmados com diagnostico de imun. IFI e evolução dos casos. Após a obtenção de
alguns dos dados foram tabulados em planilha eletrônica do Excell 2017, determinou-se a análise das informações.
RESULTADOS: No período de 2014 a 2018 foram notificados 4.969 casos de LV no estado do Maranhão, e destes,
7,9% (393) no município de Caxias. Os resultados revelaram um número maior de notificações em homens, com 63,1%
(248), sendo similar ao percentual do Estado do Maranhão, onde a maioria dos casos notificados nos anos foram do
gênero masculino. Na distribuição de faixa etária a maior prevalência se deu na faixa etária de 1 - 4 anos 19% (133), a
razão da maior suscetibilidade em crianças e explicada pelo estado de relativa imaturidade imunológica celular,
agravado pela desnutrição, tão comum nas áreas endêmicas, além de uma maior exposição ao vetor no peridomicilio.
Em seguida de 35- 49 anos 14,7% (58). Quanto a raça/cor a maior prevalência foi 77,6% (305) na etnia parda no
município e em relação a zona residente apresentou uma maior variável na zona urbana (327 83,2%). Em nexos aos
casos confirmados por MIFI identificou maior incidência de diagnósticos não realizados 58,7% (231). Quando
analisado a evolução do caso 92,1% (362) evoluíram para cura, 4,3% (17) evoluíram para o óbito por LV e 1,2% (5
)óbitos por outras causas. CONCLUSÃO: Conclui-se a LV é negligenciada em muitos municípios, especialmente
naqueles onde as condições socioeconômicas são desfavoráveis. Além disso, as medidas de controle realizadas na
cidade até aquele momento como ações de vigilância epidemiológica de casos humanos e canina, controle da população
de reservatórios e vetores, e diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos não tinham sido capazes de eliminar a
transmissão da parasitose. Tornam-se necessários esforços dos serviços de Saúde Pública no sentido de otimizar a
1202
INTRODUÇÃO: O leite é uma das principais fontes de nutrientes para a alimentação humana. No Brasil, a ingestão de
leite em média por pessoa é superior a 170 Litros. Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da
ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. O problema
do consumo de leite cru é a possibilidade de veiculação de patógenos. Neste sentido, as mastites infecciosas se
destacam pela elevada prevalência e por estarem associadas à veiculação de agentes patogênicos relacionados a surtos
de doenças transmitidas pelos alimentos. A quantificação de células somáticas é uma das principais ferramentas para
monitoramento da qualidade do leite. Por esse motivo, a legislação brasileira estabelece um limite 500.000 células/ml.
Por se tratar de leite oriundo de venda informal, o leite cru comercializado em Bom Jesus, não passa por fiscalização
sanitária e não segue padrões microbiológicos. OBJETIVO: Avaliar a qualidade higiênica do leite, por meio da
contagem de células somáticas em amostras de leite cru comercializadas informalmente em Bom Jesus-Piauí.
MÉTODOS: As amostras foram adquiridas por meio de compra no município de Bom Jesus-PI, levadas ao laboratório
de Inspeção de Alimentos, da Universidade Federal do Piauí (CPCE). Para contagem de células somáticas (CCS), as
amostras de leite foram homogeneizadas, retirou-se alíquotas de 20 µl, e adicionou-se 380 µL do líquido de Turk. Após
homogeneização, transferiram-se, com auxílio de micropipeta, 20 µl da diluição para câmara de Neubauer. Após dois
minutos de sedimentação das células, realizou-se a leitura em microscópio óptico, no aumento de 400x. Para o cálculo
de contagem de células aplicou-se a fórmula dada por Souza,P:G (2008), conforme segue: N° de células/ml= n° total de
células/ n° de quadrantes contados* fator de diluição*10.000. RESULTADOS: A contagem de células somáticas teve
média de 902.000 céls/ml, com valores máximo e mínim de 145.000.000 e 500.000 céls/ml, respectivamente.
Contagens de CCS acima de 200.000 são indicativas de leite oriundo de vacas acometidas por mastites e podem,
portanto, conter patógenos associados, os quais podem causar risco à saúde dos consumidores deste tipo de leite.
CONCLUSÃO: O consumo de leite cru informalmente comercializado gera riscos à saúde dos consumidores, pela
possível veiculação de patógenos associados a infecções da glândula mamária, uma vez que estes apresentaram elevada
ocorrência no leite analisado no presente estudo.
Palavras-chave: Mastite, Contagem de células somáticas, Leite.
1203
Pág.
CARACTERIZAÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES RELACIONADAS À GRAVIDEZ, PARTO E
PUERPÉRIO NO PIAUÍ
1
Francisco Rafael de Carvalho; 2Jorge Ferreira da Cruz; 3Jássia Kaline Silva Oliveira; 4Jakson de Oliveira Gaia;
5
Camila da Silva Santos; 6Adeline Kelly Morais Costa; 7Francisca de Aquino Vieira Costa.
1,2,3,4,5,
Graduando em Enfermagem pela Faculdade Maurício de Nassau – campus Redenção; 7 Bacharel em Enfermagem
pela Faculdade UNINASSAU - Campus Redenção.
INTRODUÇÃO: A morbidade e mortalidade materna, neonatal e fetal são importantes indicadores da saúde materna e
infantil; é por meio de tais indicadores que podemos mensurar a situação de saúde da
população. OBJETIVO: Caracterizar as internações hospitalares por morbidades relacionadas à gravidez, parto e
puerpério no estado do Piauí ocorrido nos últimos 10 anos. MÉTODOS: Trata- se de um estudo descritivo,
retrospectivo, com delineamento qualitativo, acerca da caracterização das internações ocorridas por morbidades
obstétricas no Estado do Piauí, valendo-se de dados secundários, disponibilizados pelo DATASUS, onde os mesmos
foram agrupados em planilhas no Programa Microsoft Excel 2010 e posteriormente foram analisados e expostos por
meio de tabelas e gráficos. ANÁLISE CRÍTICA: No período analisado ocorreram 506.762 internações
hospitalares ocasionadas por gravidez, parto e puerpério no estado do Piauí. Os estabelecimentos de saúde que mais se
destacaram em relação à quantidade de internações, respectivamente foram: Maternidade Dona Evangelina Rosa
132.841, Hospital Regional Justino Luz 26.902 e Maternidade Municipal Prof. Wall Ferraz 25.481; o caráter de
atendimento prevalente foi o atendimento de urgência, que representou 97,83% da amostra (495.758); em relação ao
tipo de instituição, as instituições públicas representaram 68,49% das internações, seguido de 109.887 (21,68%)
internações com regime ignorado, que corrobora com o estudo de (acrescentar nome do autor e evidência); as
morbidades que ocasionaram as internações evidentemente foram: Parto único e espontâneo: 47,03%, Outras
complicações da gravidez e do parto: 21,59% e Outros motivos assistenciais mãe relata cavidade fetal amniótica pós
problema de parto: 13,47%. CONCLUSÃO: É evidente a concentração de internações hospitalares na Maternidade
Dona Evangelina Rosa; por tratar-se de um estudo focado no período gravídico-puerperal, o atendimento de urgência é
o que se espera. É importante ressaltar que em 21,68% das internações hospitalares notificadas, não houve
preenchimento em relação ao regime da instituição.
¹Francisco Enson Souza Gomes; ¹Julianna Pereira da Costa Maia; ¹Giordano Bruno Reis Lourenço; ¹Lorena Ramos
Barroso; ¹Andressa Carvalho Pereira; ¹Ediane Morais de Sousa; ²Nereu Bastos Teixeira Costa.
¹Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; ²Professor (a) do Curso de Medicina da
Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero (CCU) é o terceiro câncer mais incidente entre as mulheres no Brasil e
quarto com maior taxa de mortalidade. Apesar disso, é uma neoplasia prevenível, já que a lesão primária leva de 10 a 20
anos para tornar-se uma neoplasia maligna. Diante disso, o país desenvolve ações de prevenção e detecção precoce. O
presente trabalho justifica-se pela necessidade de avaliar a abrangência do rastreamento na população feminina.
OBJETIVO: Comparar a quantidade de procedimentos de rastreamento do CCU registrados com a necessidade
estimada da população do munícipio de Parnaíba – PI no período de 2016 a 2018. MÉTODOS: Foi realizado um
estudo epidemiológico descritivo utilizando a plataforma DATASUS para a coleta de dados e o software Microsoft
Excel para a análise. Fez-se uso do livro Parâmetros Técnicos para Rastreamento do Câncer de Colo de Útero (INCA,
2019), para estimativa do número de procedimentos necessários para a população de Parnaíba, segundo censo do IBGE
(2010). Não houve necessidade de aprovação pelo Comitê de Ética pois foram usados dados terciários.
RESULTADOS: Verificou-se que foram realizados 14.689 (926%) exames citopatológicos cervicovaginais/microflora
(ECC/M) em 2016, 15.400 (971%) em 2017 e 4.955 (312%) em 2018, sendo que a estimativa refere 1585 para cada
ano. Em 2018, realizou-se 7.424 (50,5%) ECC/M - rastreamento, quando se estimou 14.675. Quanto à colposcopia,
registrou-se 1 (0,1%) em 2018, para uma estimativa de 800 exames. Houve 4 (3,8%) exames anatomopatológicos de
colo uterino por biópsia em 2018, abaixo dos 103 estimados. No setor hospitalar, foram registradas 9 (10,2%) excisões
tipo 3 de colo uterino em 2016, 9 (10,2%) em 2017 e 18 (20,4%) em 2018, não alcançando a estimativa de 88 para cada
ano. Não houve registros acerca de biópsia de colo uterino, excisão tipo 1 do colo uterino, excisão tipo 2 do colo uterino
ou exame anatomopatológico de colo uterino – peça cirúrgica. CONCLUSÃO: Percebe-se que houve um grande
número de registros de ECC/M ao longo dos três anos e esse mesmo exame só veio a ser registrado como rastreamento
em 2018, quando alcançou metade da estimativa. Em relação às excisões tipo 3 de colo uterino, observa-se um aumento
de 2017 para 2018, alcançando um quinto do estimado. Dessa forma, fazem-se necessárias pesquisas nas unidades de
saúde para investigar as razões dessa não correspondência à estimativa, tais como subnotificações ou preenchimento
inadequado das fichas.
INTRODUÇÃO: A hepatite B (HBV) é uma doença transmissível por via percutânea e parenteral, por acidentes ou
compartilhamento de objetos contaminados, e por via sexual. Após lesões causadas por agulhas contaminadas com
sangue contendo HBV, a possibilidade de desenvolver evidências sorológicas de infecção está altamente relacionada ao
estado do paciente infectado. No Brasil, a vacinação contra hepatite B é universalmente recomendada para recém-
nascidos, adolescentes até 19 anos e pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção, entre eles profissionais da
odontologia. Devido às características da prática odontológica envolvendo o trabalho com instrumentos cortantes e
fluidos corporais em um campo restrito de visão, a vacinação anti-HBs é uma medida prioritária entre os procedimentos
de controle de infecção. OBJETIVO: Determinar a prevalência de vacinação completa contra hepatite B e
confirmação de imunidade em estudantes de odontologia, promovendo a vacinação daqueles que não foram imunizados
MÉTODOS: Foi realizado um estudo com 101 estudantes de odontologia. A conferência do cartão de vacinação foi
realizada para verificar se as três doses da vacina foram tomadas. Os participantes que tiveram um ciclo de vacinação
incompleto foram encaminhados para uma Unidade Básica de Saúde - UBS para reiniciar o calendário de vacinação, e
aqueles que apresentaram as doses completas foram submetidos a um exame laboratorial para verificar a imunidade.
Amostras de sangue de todos os acadêmicos foram testadas para marcadores sorológicos utilizando kits de metodologia
imunoenzimática comercial, realizados e interpretados: anti-HBs (kit anti-HBs IEMA WELL, RADIM®), HBsAg (kit
HBsAg ELISA, HUMAN®) e anti-HBc total (kit ETI AB-AB COREK-2, DIASORIN®). O HBsAg e o total de
marcadores Anti-HBc foram usados na triagem para o diagnóstico de HB. O antígeno HBsAg aparece logo após a
infecção, entre 30 e 45 dias. Pode permanecer detectável por até 120 dias e está presente em infecções agudas e
crônicas. O antígeno anti-HBc indica que o indivíduo esteve em contato com o vírus e o resultado positivo permanecerá
por toda a vida, sendo curado ou infectado de forma crônica. O marcador anti-HBs (anticorpos contra o antigénio de
superfície do VHB) indica imunidade RESULTADOS: Apenas 57 (56,43%) acadêmicos apresentaram um ciclo
completo de vacinação antes do início da pesquisa, sendo 22 homens e 35 mulheres. Verificou-se que 97 participantes
(96%) foram imunizados contra hepatite B, em comparação com 4 (4%) que não foram. CONCLUSÃO: A prevalência
de soroconversão foi de 96,03%, correspondendo a 97 estudantes imunizados. Embora todos os acadêmicos de
odontologia tenham completado o ciclo de vacinação (3 doses), 4 não foram imunizados. A vacinação e a necessidade
de testes sorológicos (anti-HBs) para verificação da imunização devem ser encorajadas a todos os estudantes de
odontologia.
Palavras-chave: Hepatite B, Imunização, Vacinação.
1206
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CÃES ERRANTES NA CIDADE DE BOM JESUS-PI: CONSEQUÊNCIAS E ESTRATÉGIAS PARA
SOLUCIONAR ESSE PROBLEMA
1
Flaviane Rodrigues Jacobina; 2Larissa Maria Feitosa Gonçalves; 1Erica Carvalho Soares; 1Leontina Nascimento
Ribeiro; 1 Manoel Leandro dos Santos Neto 2Felicianna Clara Fonseca Machado; 2Antônio Augusto Nascimento
Machado Júnior.
1
Graduando (a) em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí-UFPI; 2 Docente de Medicina Veterinária
na Universidade Federal do Piauí- UFPI.
INTRODUÇÃO: Cães errantes são um problema de saúde pública em muitas cidades do mundo. Esse problema tráz
riscos à população, como zoonoses, acidentes envolvendo veículos, acidentes causados diretamente pelos animais, mordeduras e
demais agravos. Por outro lado, existem riscos também para os próprios cães, devido ao crescimento desordenado e a ausência de
bem-estar. Em muitos casos esses animais são submetidos à sacrifícios, porém não é a solução para essa situação.
OBJETIVO: Apontar a situação dos cães errantes e apontar estratégias para solucionar o caso de cães errantes em Bom
Jesus-PI. MÉTODOS: Os dados relacionados a quantidade de cães errantes, machos e fêmeas foram fornecidos pela
Vigilância Epidemiológica de Bom Jesus. ANÁLISE CRÍTICA: Os dados apresentados pela Vigilância de Bom Jesus-
PI revelam uma população de cães de 2658 animais sendo em 2017 uma quantidade de 751 (machos e fêmeas) e em
2018, 1009 machos e 898 fêmeas. Em 2019 os dados ainda não estão disponíveis. A situação preocupa, pois a
superpopulação desses animais possibilidade a veiculação de várias doenças aos humanos. As zoonoses constituem um
sério problema de saúde pública e este problema se agrava em virtude do acelerado grau de reprodução e de
proliferação desses animais. Dentre as zoonoses, doenças de animais transmissíveis ao homem, destaca-se a Raiva, que
não tem cura e tem uma alta taxa de mortalidade, cuja transmissão ocorre principalmente pela mordedura; a
Leishmaniose Visceral Canina (calazar), onde sua transmissão ocorre por meio da picada de insetos específicos
(Lutzomyia longipalpis). Em 2017 foi registrado em Bom Jesus, 4 casos de calazar em humanos e em 2018, 2 casos. A
Vigilância Epidemiológica possui um papel muito importante para viabilizar medidas de erradicação desse risco a saúde
pública. Esse controle pode surgir por meio de redução da população de cães errantes através de educação continuada
da população no sentido de não deixar o animal solto na rua, campanhas de castração para evitar a reprodução
desordenada desses animais. Outro aspecto importante também é a conscientização quanto ao abandono dos animais na
rua, pois a partir do momento em que os cães são abandonados, estes passam fome, sede, calor, além de outros maus-
tratos, e na busca de sanar suas necessidades acabam andando pelas ruas e causam acidentes de moto e carro.
CONCLUSÃO: A situação observada em Bom Jesus-PI necessita ser resolvida pelas autoridades, as quais devem
trabalhar mais fortemente no sentido de mudar a realidade atual da grande quantidade de cães errantes.
INTRODUÇÃO: A água é o recurso natural mais abundante no planeta, e possui um papel fundamental para todos os
seres vivos, sendo considerado um recurso insubstituível. É utilizada para o consumo humano, para atividades
socioeconômicas, e tem grande importância na saúde pública, na qualidade de vida de seres humanos e animais, e no
desenvolvimento das populações. Além disso, por ser um dos principais veículos de agentes contaminantes e/ou
patogênicos a avaliação da água é de grande importância. Por essa razão, a água utilizada para o consumo humano deve
ser obtida a partir de fontes de abastecimentos confiáveis, que atendam aos padrões de qualidade e potabilidade
estabelecidos pela legislação vigente. O atendimento a estes parâmetros e padrões garante que seu uso ou consumo não
ofereça riscos à saúde humana. OBJETIVO: Avaliar a qualidade microbiológica da água de bebedouro e torneiras do
Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus – PI, por meio da quantificação de bactérias aeróbias mesófilas.
MÉTODOS: As coletas das amostras da água dos bebedouros e torneiras foram realizadas da Universidade Federal do
Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas. Foram coletadas 10 amostras, sendo 7 de bebedouros, 1 da torneira da pia
da administração, 1 da torneira da pia do restaurante universitário e 1 da torneira do almoxarifado. As amostras foram
coletadas em garrafas de vidro estéreis, após as torneiras serem higienizadas com álcool 70% e escoarem água por 3
minutos. Em seguida, as amostras foram colocadas em caixas isotérmicas com gelo e foram levadas ao Laboratório de
Microbiologia de Alimentos, para análise imediata. A análise baseou-se na técnica de contagem padrão em placas, por
meio da qual, foram retirados assepticamente 10, 1 e 0,1 ml da amostra e transferidos para placas vazias e estéreis. Em
seguida, foram vertidos 15 ml do meio ágar padrão para contagem (PCA). Após a solidificação do meio, as placas
foram invertidas e incubadas a 35º C por 48h. A contagem foi realizada com auxílio de contador de colônias e os dados
foram expressos em unidade formadora de colônias (UFC) por ml. RESULTADOS: Houve crescimento de bactérias
aeróbias mesófilas em todas (100%) as amostras de água analisadas, com contagens que variaram de 1,2 x 10 1 a 1,1 x
103 UFC/g. A água de torneira apresentou média de contagem de 1,7 x 10 2 UFC/ml, com valores entre 1,2 x 102 e 2,4 x
102 UFC/g. Por sua vez, a água de bebedouro apresentou média de contaminação de 1,06 x 10 2 UFC/ml, com valores
entre 1,2 x 101 e 1,1 x 103 UFC/g. Algumas amostras de água de bebedouro e de torneira excederam o limite máximo de
contagem estabelecido pela legislação vigente (Portaria MS 2.914/2011) para água potável, que é de 500 UFC/ml.
Mediante esses resultados, os gestores foram comunicados, a fim de serem intensificados os cuidados preventivos, que
incluem a manutenção e limpeza dos equipamentos e reservatórios hídricos do campus. CONCLUSÃO: As análises
demonstraram contaminação da água, podendo estar relacionada ao estado de conservação dos bebedouros, torneiras e
caixas d’água utilizados na distribuição de água no Campus.
1208
Graduanda do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí –
1,2,3,4,
UFPI; 5,6 Graduanda do curso de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual Vale do
Acaraú – UVA; 7 Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral da
Universidade Federal do Piauí – UFPI.
INTRODUÇÃO: Os acidentes são eventos inesperados e não intencionais, que resultam em danos ou lesões, refletindo,
muitas vezes, a escassez de capacidade protetora da família e o desconhecimento dos inúmeros fatores de risco que
permeiam o cotidiano da criança. Os acidentes mais frequentes, são os envenenamentos, acidentes de transporte,
quedas, queimaduras e lesões autoprovocadas. Já a violência corresponde as agressões praticadas intencionalmente,
geralmente quando uma das partes envolvidas assume papel de superior estabelecendo uma condição de submissão e
castigos à criança. As principais formas de violência correspondem às agressões, homicídios e violência sexual. Esses
agravos representam um importante problema de saúde global e juntos constituem os mais significativos índices de
morbimortalidade por causas externas plausíveis de prevenção. OBJETIVO: Analisar as principais causas de
violências e acidentes em crianças de 0 a 14 anos no ano de 2009 e 2013, no estado do Piauí. MÉTODOS: O presente
estudo se trata de uma pesquisa epidemiológica descritiva, com abordagem quantitativa, utilizando a busca e análise de
dados secundários de domínio público relativos ao período que corresponde aos anos
de 2009 e 2013, realizados a partir da notificação de violências e agressões infantis no estado do Piauí e registrados no
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A coleta de dados ocorreu no período de maio de 2019 e
foram selecionadas informações sobre os variados tipos de acidentes e violências, faixa etária, local de ocorrência, ano
do óbito, sexo, município. RESULTADOS: Diante das variáveis analisadas, com relação aos acidentes de transporte
com crianças de 0 a 14 anos, os afetados somam-se cerca de 12,96% dos casos registrados. Acidentes por quedas ou
queimaduras possuem 39,50% e 31,07% respectivamente de acordo com a análise dos dados. Ocorreram ainda no ano
de 2009, dentre a faixa etária selecionada 47 casos de lesões autoprovocadas e 473 casos de agressões/maus tratos.
Destes índices, houveram apenas duas intervenções Judiciais legais. Além de 5.352 casos de afogamento e
envenenamento acidental. CONCLUSÃO: Diante dos resultados encontrados observa-se que nos anos de 2009 e 2013
o número de acidentes e violências com vítimas de 0 a 14 anos obtiveram índices significativos e preocupantes o que
indica, a necessidade de conhecer e intervir nos determinantes e condicionantes relacionados a essas ocorrências, visto
que principalmente as agressões que ocorrem no contexto familiar possui um elevado grau de reincidência, perdurando
por muito tempo o que gera grandes prejuízos a vítima, além de apresentar se de forma variada e silenciosa
principalmente quando praticada por familiar ou pessoa próxima a vítima. Infere se pelos achados a necessidade de
ações efetivas a nível Federal, Estadual e Municipal envolvendo os diversos segmentos sociais como saúde, educação,
religião e Organizações não-governamentais em prol de ações preventivas e da defesa dos direitos das crianças. Bem
como a melhoria e atualização dos sistemas de notificação através de capacitação profissional para uma maior atuação
1209
cultura considerada o método padrão-ouro para diagnóstico da doença em humanos. CONCLUSÃO: conclui-se que a
brucelose é uma enfermidade infectocontagiosa relevante, considerando seu elevado potencial zoonótico. Desse modo,
evidenciamos a importância da ação coletiva de uma equipe multidisciplinar na pesquisa dessa doença, comparando as
informações e fatores que facilitam sua prevenção, diagnóstico e tratamento.
Pág.
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é considerado o segundo mais frequente entre os homens no Brasil. Tem sido
observado uma elevação significativa de casos no País devido a evolução dos exames diagnósticos, maior qualidade dos
sistemas de informação e aumento da expectativa de vida. É apontado mais do que qualquer outro tipo, como um câncer
da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos no mundo se desenvolvem a partir dos 65 anos. Tanto a incidência
quanto a mortalidade elevam-se expressivamente após os 50 anos, fazendo com que a idade seja um risco significativo.
Além disso, a exposição a produtos prejudiciais à saúde comum nas atividades laborais masculinas é outro fator de risco
associado ao câncer de próstata. OBJETIVO: Descrever o perfil de óbitos por câncer de próstata na região Nordeste do
Brasil no período de 2013 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com dados secundários
do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) liberados de forma gratuita no Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS). Como critérios de inclusão utilizaram-se as variáveis faixa etária, cor/raça e
escolaridade dos óbitos por câncer de próstata nos anos de 2013 a 2017. Foram excluídas as demais variáveis dos
óbitos, as outras regiões brasileiras e dados fora do intervalo de tempo estabelecido. As informações foram organizadas
em planilhas e tratadas no programa Microsoft® Office Excel para posterior discussão. RESULTADOS: As
informações apontaram o número total de 20.232 óbitos por câncer de próstata no intervalo de tempo avaliado. Na
variável faixa etária, respectivamente, os homens de 80 anos ou mais (46%), de 70 a 79 anos (33%) e de 60 a 69 anos
(16%) obtiveram as maiores porcentagens. Quanto a cor/raça, os dados mostraram maiores valores na parda (58%),
seguida da branca (27%). Ao analisar o nível escolar, evidenciou-se que a maioria não apresentava nenhuma
escolaridade (34%), somente 25% tinham de 1 a 3 anos de instrução e apenas 3% possuíam 12 anos ou mais de estudo.
Destaca-se que a informação sobre escolaridade foi ignorada em 20% dos casos. CONCLUSÃO: Conclui-se de acordo
com os resultados que o perfil de óbitos por câncer de próstata no Nordeste do Brasil entre os anos de 2013 e 2017 é
caracterizado principalmente por homens de 80 anos ou mais, da cor/raça parda e com nenhuma instrução escolar.
Portanto, para a redução da mortalidade por enfermidades como o câncer de próstata, é necessário que as políticas
públicas de saúde tenham um olhar diferenciado ao público masculino, visto que eles procuram menos pelos serviços de
saúde no que se refere a prevenção de doenças, além disso mostram grande resistência a realização de exames
preventivos do câncer de próstata.
Palavras-chave: Câncer de Próstata, Perfil de saúde, Mortalidade.
1211
Pág.
PERFIL DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO E SUAS VÍTIMAS ATENDIDAS PELO SAMU NO MUNICÍPIO
DE PARNAIBA/PI
¹Denise Mayara Silva de Melo; ¹Waldisleia Xavier do Nascimento Castro; Tatyane da Silva Xavier; ¹Danielle Souza
Silva Varela.
INTRODUÇÃO: Acidentes de trânsito no Brasil são tratados como um problema de saúde pública, sendo um fator de
grande impacto na morbidade e na mortalidade da população. Pensar em acidentes de trânsito é refletir sobre a relação
existente entre as vítimas e os profissionais que atuam nesta área causando implicações de ordem social e econômica.
OBJETIVO: caracterizar os acidentes de trânsito e o perfil de suas vítimas atendidas pelo Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU), no município de Parnaíba/PI no período de janeiro a dezembro de 2017. MÉTODOS:
Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, retrospectiva e com abordagem quantitativa, cuja coleta de dados se
deu a partir de relatórios de atendimento do SAMU. Foram analisadas 7.635 fichas de atendimentos, destas, 1.338
corresponderam aos acidentes de trânsito. A análise dos dados foi apresentada por meio de estatística descritiva, com
frequências absolutas e percentuais, calculadas com auxílio do programa Microsoft Excel 2010, comparando-as com
dados relevantes da literatura nacional. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa realizada pela
Universidade Federal do Piauí, CAAE 19860913.0.0000.5214. RESULTADOS: Notou-se uma leve prevalência da
ocorrência dos acidentes de trânsito nos meses de setembro (10,46%) e novembro (10,31%), nas avenidas São Sebastião
e Dr. João Silva Filho, com 9,94% e 9,20% dos casos, respectivamente, e nos sábados correspondendo a 18,46%. O
perfil das vítimas apontou que os homens (65,40%) na faixa etária dos 20 a 29 anos (29,90%) são os que sofrem mais
acidentes, o uso de bebida alcoólica foi encontrado em 17,49% dos registros. A colisão foi a principal causa dos
acidentes (69,36%), tendo o carro x moto 39,15% e moto x moto 28,38% como os meios de transportes mais
envolvidos. A queixa mais identificada foi a dor em 31,40% das vítimas, sendo os membros tanto inferiores como
superiores as partes do corpo mais afetadas (68,68%) pelos acidentes, a principal sequela foi o Traumatismo crânio
encefálico em 9,28% dos casos. Com relação ao atendimento do SAMU, verificou-se que em 96,57% das ocorrências o
tempo resposta foi inferior a 10 minutos, em 77,58% foi enviado a viatura de suporte básico. Dentre os procedimentos
realizados nas vítimas foi predominante os curativos, correspondendo a 24,40%. Os equipamentos mais utilizados pelas
equipes foram o colar cervical, prancha longa e cinto aranha com 28,76% cada, os quais eram utilizados conjuntamente.
Foram registrados 18 óbitos atendidos pelo SAMU, 1,20% dos acidentados. CONCLUSÃO: os dados apresentados
nesta pesquisa são essenciais ao planejamento de ações estratégicas de educação no trânsito e fiscalização no município
pesquisado, pois identificou o público mais acometido por esses agravos, caracterizando os acidentes de forma espacial
e temporal, além dos procedimentos da equipe.
INTRODUÇÃO: Desde o século XIX até meados da década de 1940, o Brasil apresentava altas taxas de mortalidade,
principalmente a mortalidade nos primeiros anos de vida. A partir desse período, com a incorporação às políticas de
saúde pública e os avanços da medicina, o país experimentou uma fase de transição demográfica, caracterizada pelo
início da queda das taxas de mortalidade. OBJETIVO: Comparar a taxa de mortalidade infantil no Piauí e no Brasil,
entre os anos de 2008 a 2017. MÉTODOS: Estudo do tipo quantitativo e ecológico, realizado com dados secundários
do período de 2008 a 2017, referentes ao Piauí e ao Brasil. A população pesquisada foi crianças menores de 1 ano. Os
dados foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) através do site do Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do Ministério da Saúde (MS). Os dados foram analisados no software Excel
2016, onde foi calculado a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) bruta anual [(número de óbitos entre menores de um
ano/número de nascidos vivos) x 1000]. Por se tratar de um estudo realizado com dados secundários, é dispensado a
apreciação e a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Observou-se uma constante diminuição
da mortalidade infantil ao longo dos anos, de 2008 a 2017, tanto em âmbito estadual quanto nacional. No estado do
Piauí, em 2008, a TMI era de 18,46 reduzindo para 15,59, redução de 2,87 em 10 anos. Já no Brasil, em 2008, a cada
1000 crianças 15,03 não chegavam ao primeiro ano de vida, em 2017 essa taxa caiu para 12,39, redução de 2,64 no
número total. Porém, durante o ano de 2016, foi observado um aumento da taxa de mortalidade infantil no Piauí e no
Brasil. Tal resultado pode ser justificado pela crise econômica/política, das medidas de austeridade fiscal e dos cortes
realizados nos programas de proteção social provocando um aumento no número de desempregados impactando
imediatamente na qualidade de vida infantil, com o retorno de doenças imunopreviníveis, como o sarampo. Outra
possível explicação para o aumento dos óbitos infantis pode estar ligada à melhoria da notificação no Sistema de
Informação sobre Mortalidade (SIM), que passou a refletir de maneira mais fidedigna a realidade. CONCLUSÃO:
Através dos dados analisados, foi possível perceber que a mortalidade em crianças menores de um ano apresentou
redução no Piauí e no Brasil, mas ainda é preciso priorizar políticas, estratégias e ações de melhoria na assistência em
saúde.
¹Camila Isnaide Pimentel Pinheiro; ²Davi Silva Campelo; ¹Mylenna Silva Crateús; ³Mauro Roberto Biá da Silva.
¹Graduanda em enfermagem- Universidade Estadual do Piauí- UESPI; ²Graduando em radiologia- Instituto Federal do
Piauí- IFPI; 3Professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí- UESPI, Doutor em Medicina Tropical e Saúde
Pública.
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 36,9 milhões de pessoas viviam com o vírus da
imunodeficiência humana (HIV) até 2017, em todo o mundo. A infecção pelo HIV leva à imunossupressão, que facilita
a aquisição das chamadas doenças oportunistas (ODs). Dentre estas, destaca-se o Herpes Zoster (HZ), pertencente à
família dos herpes vírus, o qual permanece latente após infecção primária e pode vir a reincidir. É apresentado por
inúmeros estudos como uma das mais prevalentes ODs. OBJETIVO: Realizar uma revisão da produção científica
sobre a coinfecção do HIV e Herpes Zoster e o impacto desta na terapia antirretroviral. MÉTODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, realizada no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de forma a atender
a questão norteadora: “Qual o impacto no tratamento da terapia antirretroviral com a presença da coinfecção HIV-HZ?”
Para tal, utilizou-se a estratégia de busca PICo (P: Coinfecção; I: Tratamento; Co: Saúde pública), com os descritores:
HIV; Herpes Zoster; tratamento, com auxílio do Operador Bolleano “AND”. Para a inquirição dos estudos foram
utilizados filtros, tais como: ano de publicação (2008-2018) e idioma (inglês, espanhol e português). Somado a isso,
aplicaram-se critérios de inclusão: adequação da temática e critérios de exclusão: textos repetidos. RESULTADOS:
Vinte e um artigos foram selecionados no eixo temático escolhido que, ao final da análise, foram compilados em uma
categoria temática: “Os desafios da coinfecção para o tratamento da retrovirose”. Os estudos demonstraram que, dado o
perfil imunológico deficitário do paciente convivendo com HIV, as DOs desempenham um papel crítico na progressão
da doença, potencializando sinais e sintomas da retrovirose. O retardo para o início do tratamento desta, desencadeado
pela necessidade de grande quantidade de medicações e ainda uma hospitalização inicial para tratamento prévio das
lesões da HZ, também são fatores preponderantes que induzem o paciente a outras complicações. CONCLUSÃO: Ante
o exposto, observou-se nos estudos selecionados, que a presença do HZ como DOs modifica o perfil medicamentoso do
paciente convivendo com HIV. Por meio da coinfecção, o agravamento da HZ e dificuldades para adesão
medicamentosa de forma efetiva, por exemplo, produzem reflexo no grau de imunossupressão destes pacientes e
compreende-se assim, a relevância de estudos como este para melhor compreensão e efetividade nas intervenções.
INTRODUÇÃO: A meningite é o processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso
central. Pode ser causada por diversos agentes etiológicos, principalmente bactérias, fungos e vírus. As meningites
bacterianas seguidas das meningites virais são as mais importantes no cenário da saúde pública, devido a capacidade em
causar surtos na população. Geralmente a doença ocorre por meio das vias respiratórias, após a inalação de gotículas e
secreções da nasofaringe de pacientes contaminados. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de
meningites entre os anos de 2014 a 2018 no estado do Maranhão. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação DATASUS. Foram avaliados dados epidemiológicos entre os anos de 2014 a
2018 no estado do Maranhão, região Nordeste do Brasil, em relação ao sexo dos pacientes acometidos, evolução dos
casos e a etiologia da doença. RESULTADOS: Foram detectados 417 (60,78%) casos de meningites em homens e
269(39,22%) casos em mulheres. Considerando a etiologia da doença, 131 (19,10%) meningites eram virais,
75(10,93%) casos eram por meningite bacteriana, 42 (6,12%) casos de meningites eram por pneumococos, 26 (3,80%)
casos eram meningite meningocóccica, 17 (2,48%) casos eram de meningite meningocócica decorrentes de
menigococcemia, 15 (2,19%) casos de meningites foram causados por menigococcemia e cinco (0,73%) casos foram
provocados por meningite tuberculosa. Em 315 (45,91%) não foi possível identificar o agente etiológico. Outras
etiologias foram responsáveis por 53(7,72%) casos e em sete (1,02%) pacientes, a causa da doença era a bactéria
Haemophilus. Quando avaliado a evolução do quadro clínico, 454 (66,18%) pacientes receberam alta hospitalar, 183
(26,67%) pacientes foram a óbito e 19 (2,77%) pacientes foram a óbito por outras causas. Em 30 (4,38%) casos não foi
possível avaliar a evolução do paciente por falta de informações. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo
demonstraram que os casos de meningite na região avaliada são predominantes em homens. Além disso, em 45,18%
dos casos não foi possível esclarecer a causa da meningite, demonstrando assim a necessidade de atenção quanto ao
diagnóstico para um melhor tratamento e registros epidemiológicos. Apesar da gravidade da doença, a maioria dos
pacientes no presente estudo evoluíram bem e receberam alta hospitalar. Entretanto, é necessário uma atenção maior ao
diagnóstico precoce da meningite, afim de diminuir o número de casos que evoluem para o óbito.
INTRODUÇÃO: Anomalias congênitas (AC) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos
são as principais causas de mortalidade infantil (fetal), podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentais
ou hereditários. As anomalias podem contribuir para a incapacidade em longo prazo, que pode acabar por acarretar
impactos significantes nos indivíduos, famílias, sistemas de saúde, e sociedades. OBJETIVO: Descrever os casos de
AC em nascidos vivos, analisando a ligação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas no período entre 2007 a
2017 no município de Parnaíba-PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, transversal com
abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), por
meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS – SINASC - Informações de Saúde
(TABNET). E a análise foi a partir da declaração de nascidos vivos (DNV) com variáveis sociodemográficas e clínicas,
referentes ao número de casos da doença no período de 2007 a 2017 em Parnaíba-PI. Essa pesquisa levou em
consideração a prevalência de casos de AC associadas aos parâmetros idade da mãe, período gestacional (semanas), tipo
de gestação, período de anos de ocorrência e demais variáveis da DNV. RESULTADOS: No período de 2007 a 2017
foram registrados 52.498 nascidos vivos, sendo que destes, 314 (0,59%) nasceram com algum tipo de AC e todos em
ambiente hospitalar (100%). Observou-se que em 86 (27,38%) dos casos as mães tinham idade entre 20 a 24 anos, 152
(48,4%) solteiras, 260 (82,80%) de cor parda, e 120 (38,21%) com escolaridade referente ao ensino médio. Quanto as
variáveis obstétricas, 232 (73,8%) das mulheres apresentavam idade gestacional de 37 a 41 semanas, 171 (54,45%) dos
partos foram cesariana, 304 (96,81%) gravidez única, 148 (47,13%) realizaram de 4 a 6 consultas no pré-natal. Em
relação ao perfil perinatal, o sexo masculino foi predominante com 170 (54,14%) dos casos, 131(41,7%) com peso ao
nascer de 3000 a 3999g, 200 (63,69%) com apgar no primeiro minuto de vida 8 a 10, 254 (80,89%) com apgar no
quinto minuto de vida 8 a 10, e a maior ocorrência dos casos foi de mal formação e deformidade osteomuscular com 74
(23,56%). CONCLUSÃO: Constata-se que as causas de anomalias congênitas apresentam fatores internos e externos, e
que as possibilidades dessas mulheres estarem susceptíveis a desenvolverem anomalias não são eliminadas apesar de as
mulheres apresentarem condições satisfatórias dos antecedentes gestacionais. Dessa forma, faz-se necessária a
sensibilização das mulheres para o acompanhamento no pré-natal, dos profissionais de saúde quanto a qualidade desse
pré-natal e quanto à notificação dos casos, preenchimento correto da DNV e que os sistemas de informação como o
SINASC podem ser importantes ferramentas para planejamento de ações preventivas, avaliação de indicadores
materno-infantil, bem como a melhoria da qualidade da assistência, garantindo assim a longitudinalidade do cuidado.
INTRODUÇÃO: A epidemia da infecção pelo HIV/AIDS constitui fenômeno global, dinâmico e instável, traduzindo-
se por verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais resultante das profundas desigualdades da sociedade brasileira. O
Brasil ainda precisa avançar quanto à adesão ao Tratamento Antirretroviral (TARV), pois ele é responsável pela
diminuição dos índices de morbidade ocasionados pela AIDS. OBJETIVO: Realizar uma revisão bibliográfica à
cerca dos fatores preponderantes à adesão ou não do tratamento antirretroviral (TARV) no Brasil. MÉTODOS: O
estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Buscaram-se publicações científicas indexadas nas bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados Enfermagem (BDENF-Enfermagem) e
Biblioteca Eletrônica Científica On-line (Scielo). Foi lido artigos em inglês, português e espanhol. Os descritores foram,
Adesão à Medicação, Cooperação e Adesão ao Tratamento, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, definidos
conforme encontrados no DECS. Para os critérios de inclusão utilizaram-se artigos publicados nos últimos cincos anos,
artigos completos e disponíveis, a região como assunto se trata do Brasil. Considerou-se como fator principal aquele
citado mais de uma vez. Os critérios de exclusão foram: artigos que não apresentam a temática abordada e que não
contribuem com exatidão para o alcance do objetivo colocado. Para a extração dos dados e análise dos artigos,
utilizaram-se figuras e tabelas. RESULTADOS: Para esse estudo foram encontrados 50 artigos, selecionando
21(21/50) mediante o parâmetro de elegibilidade. Na revisão 4 (4/21) dos artigos incluem o grupo criança-adolescentes
que possuem HIV cujo fatores como, grau de escolaridade dos cuidadores, qualidade de vida e comunicação, se
ofertados com qualidade contribuem para o TARV, caso contrário o atrapalham. Observou-se ainda que na população
adulta os fatores que impedem à adesão são: complexidade do tratamento (2/21), tabagismo e drogas em associação a
TARV (4/21), confusão mental (2/21), mudanças de humor (2/21). Os fatores que ajudam são: um bom grau de
escolaridade (2/21), monitoramento eletrônico (2/21), registro em farmácia (2/21) e o acolhimento e comunicação da
equipe de saúde com a pessoa em tratamento (4/21). CONCLUSÃO: É visível a importância do vínculo da equipe de
saúde com o paciente em TARV, pois se trata de um grupo variado em faixa etária e em nível de escolaridade,
precisando considerar vícios, aspectos emocionais e psíquicos e a comunicação a ser utilizada.
Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Professor Substituto do Curso de Biomedicina da Universidade
Federal do Piauí (UFPI).
INTRODUÇÃO: Diante das Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (DANT), o câncer é um dos predominantes pelo
adoecimento e óbito da população, ocupando o 2° lugar das causas de mortalidade. Neste sentido, convém destacar que
o câncer do cólon, reto e ânus (CACRA) é um dos tipos mais prevalentes na população mundial. Nos Estados Unidos, a
neoplasia é o 3º tipo de câncer mais diagnosticado, enquanto no Brasil se encontra entre os seis tipos de cânceres mais
prevalentes. É uma doença que acomete principalmente indivíduos idosos, sendo diagnosticada em 90% dos casos em
pacientes acima de 50 anos. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade por CACRA no Estado do
Piauí em comparação com a região Nordeste brasileira, no período de 2008 a 2018. MÉTODOS: Realizou-se um
estudo observacional, retrospectivo e com abordagem exploratória, a partir da análise de registros secundários sobre os
casos notificados de óbitos por CACRA no Estado do Piauí e na Região Nordeste no período de 2008 a 2018,
disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), sendo a coleta de dados realizada no primeiro
semestre do ano de 2019. Foi construído um banco de dados para os elementos tabulares, onde foi realizado seu
processamento no programa Microsoft Office Excel. Por utilizar apenas dados de domínio público, sem identificação
dos sujeitos e sem risco à população de estudo, foi dispensada a submissão deste trabalho ao Comitê de Ética em
Pesquisa. RESULTADOS: Entre 2008 a 2018 foram notificados 1.283 óbitos ocasionados por CACRA no Piauí,
enquanto que 21.526 notificações de óbitos ocorreram no nordeste brasileiro no mesmo período. Foi observado no Piauí
que a faixa etária de 70-79 anos apresentou a maior proporção de óbitos (27,04%), sendo que esta mesma faixa etária
também prevaleceu na Região Nordeste (24,99%). O gênero feminino foi o que teve maior percentual de casos, tanto no
Piauí (51,98%) quanto no Nordeste brasileiro (55,48%). Quanto ao ano em que ocorreram os óbitos, foi verificado que
em 2008 ocorreu o menor índice de mortalidade tanto no Piauí (5,22%) quanto na região Nordeste (5,23%). Em
contrapartida, o ano de 2016 apresentou o maior percentual de mortalidade no Piauí (14,10%) e no Nordeste brasileiro
(12,49%). CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados, foi constatado que o número de óbitos por CACRA
aumentou consideravelmente com o decorrer dos anos, fazendo-se necessário o desenvolvimento de ações de saúde
mais efetivas e voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e rápido início da terapêutica. Tendo em vista que o CACRA
é uma neoplasia prevalente e letal que afeta ambos os sexos, o seu rastreamento através da colonoscopia é essencial
para a redução das taxas de morbidade e mortalidade na população.
Palavras-chave: Neoplasias Colorretais, Neoplasias do Ânus, Registros de Mortalidade.
1219
Pág.
IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO DA DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB EM
UM CASO SUSPEITO
¹Antonio Helton Cavalcante Lima Junior; ²Priscila Marques Araújo; 3Edmilson Ferreira Bezerra Filho; 4Antonia
Siomara Rodrigues Silva.
¹ Acadêmico de enfermagem pelo Centro Universitário INTA-UNINTA; ²Acadêmica de Psicologia pelo Centro
Universitário INTA-UNINTA; 3Acadêmico de Fisioterapia pelo Centro Universitário INTA-UNINTA; 4Enfermeira
pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, Coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia.
INTRODUÇÃO: As deficiências nos sistemas regionais de vigilância epidemiológica estão diretamente relacionadas
às atuações das Secretarias Estaduais de Saúde. A baixa representatividade dos óbitos de doenças priônicas no país pode
ser resultado de uma tendência na notificação dos casos de maior gravidade, dos hospitalizados e daqueles que estão
sendo focalizados pelos meios de comunicação em detrimento ao restante. Essa evidência de subnotificação pode
impedir a identificação de tendências, fatores de risco, podendo gerar interpretações que concluam a ausência de ações
de controle. OBJETIVO: Relatar a participação do bolsista do programa de integração ensino-serviço na notificação
hospitalar de doenças priônicas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência,
vivenciado através da inserção acadêmica na qualidade de bolsista do programa de integração ensino-serviço no setor
epidemiológico de um hospital de ensino na região norte do estado do ceará, no período de Agosto a Dezembro de
2018, dando continuidade de Janeiro a Junho de 2019. Desta forma no dia-a-dia do setor inserido, faz-se necessária a
busca ativa de agravos de notificações compulsórias e retroalimentação do Sistema de Informações de Agravos de
Notificação (SINAN), em uma dessas visitas foi realizada a notificação de doença priônica. RESULTADOS: Diante do
exposto pode-se notar que doenças incomuns e raras podem sim chegar à realidade profissional de qualquer trabalhador
da saúde, desta forma a melhor possibilidade é estar preparado, sendo essa a maior dificuldade encontrada pelo serviço
de notificação, o trabalho em equipe foi fundamental para preenchimento das fichas de notificações, onde tiveram
contribuições diretas da secretaria de saúde do município, enfermeira responsável pelo núcleo hospitalar de
epidemiologia do hospital, bem como profissionais da saúde. A visão dos colegas foi essencial para a qualidade das
informações prestada. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que na conjuntura os profissionais e o bolsista tinham uma
limitação a respeito da notificação de doenças priônicas, por não ser do cotidiano hospitalar na qual estavam inseridos,
no entanto o episódio em questão contribuiu para uma imersão maior no que se refere à qualificação sobre o tema.
Desta forma foi fortalecido os estudos sobre doenças de menor enfoque notificativo para a realidade hospitalar em
questão.
Palavras-chave: Doenças Raras, Doenças Priônicas, Multidisciplinar.
1221
Pág.
INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: ESTUDO
RETROSPECTIVO.
1
Debora Meneses da Silva de Sousa; 1Aline Vitória Castro Santos; 1Thiago Pestana da Silva; 1Rômulo Cesar Rezzo
Pires.
1
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Enfermagem (NIPE- Faculdade do Maranhão).
INTRODUÇÃO: A cada ano, a utilização de agrotóxicos aumenta no Brasil e no mundo. Por serem produtos criados
para modernizar e aumentar a produtividade das plantações, a expectativa inicial era beneficiar o consumidor,
oferecendo a ele uma variedade maior de alimentos com preços mais acessíveis. Porém, com o passar dos anos,
observou-se que a exposição aos agrotóxicos tem se associado com a ocorrência de doenças, com manifestações clínicas
que variam de acordo com a classe das substâncias, a quantidade de produtos assimilados e o tempo entre a exposição e
o atendimento médico. Com o aparecimento de algumas doenças que estão diretamente relacionadas aos agrotóxicos,
ações voltadas à saúde são necessárias para a prevenção, promoção, vigilância e assistência às populações expostos a
estes produtos químicos. Fatores como a subnotificação acabam sendo frequentes no Brasil e no Nordeste, dificultando
o dimensionamento real do problema, em especial nos casos de intoxicação crônica. Os danos tornam-se financeiros,
pois são custeados com o tratamento da intoxicação, recuperação de áreas contaminadas e por casos de morte e
invalidez. Tendo em vista o aumento nas notificações por intoxicação, sistemas de informação foram criados para
notificar e acompanhar os indicadores de intoxicação no Brasil, entre os quais destaca-se o Sistema Nacional de
Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), que em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) gera
informações relacionadas às intoxicações e envenenamento. OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico
sobre intoxicação por agrotóxicos de uso agrícola na região nordeste do Brasil no período de 2006 a 2016. MÉTODOS:
Foi realizado um estudo ecológico de série temporal, com os dados sobre intoxicação por agrotóxicos na região
nordeste, notificados no SINITOX. As variáveis estudadas foram: circunstância da intoxicação, faixa-etária, sexo, zona
de ocorrência e evolução do caso. RESULTADOS: Durante o período estudado, foram notificados 8.745 casos de
intoxicação por agrotóxicos, dos quais, 4.538 ocorreram no sexo masculino (51,89%) e na faixa etária entre 20 a 29
anos (30,10%). A circunstância mais frequente de intoxicação foi durante a tentativa de suicídio com 6.313 casos
(72,18%). A zona urbana obteve maior número de registros, com o número de 7.034 casos (80,43%). A cura foi o
desfecho mais frequente, com 6.353 casos (72,64%) e um total de 692 óbitos foram notificados. O ano de 2007 obteve
predomínio das notificações com 1.317 casos (15,06%). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados destacam um
cenário preocupante relativo às notificações de intoxicação por agrotóxicos na região Nordeste. O perfil encontrado é
similar ao do cenário nacional. Chama a atenção a elevada frequência das notificações cuja circunstância de exposição
foi a tentativa de suicídio, o que remete a um maior cuidado na comercialização e controle desses produtos. Apesar de
se observar melhoria do processo de notificação na maioria dos estados da região, ressalta-se que a subnotificação é
historicamente expressiva, em especial no caso das intoxicações crônicas, resultando em um cenário de invisibilidade
do problema e de baixo acesso à informação por parte de trabalhadores e demais populações expostas.
1222
¹ Mickaelle Elizabete da Costa Linhares; ¹ Ernani Wilson Maia Carneiro Filho; ² Samyra da Silva Costa; ³Andressa
Almeida Santana Dias; 4 Hermínio de Sousa Lima.
¹ Aluno(a) do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau de São Luís; ² Aluna do curso de Enfermagem da
Faculdade Maurício de Nassau de São Luís; ³ Coordenadora e Professora do curso de Farmácia da Faculdade Maurício
de Nassau de São Luís; 4 Professor do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau de São Luís.
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Tegumentar é uma doença negligenciada, causada por protozoário intracelular do
gênero Leishmania, sua forma de transmissão é caracterizada por meio da picada do flebotomíneo fêmea infectada. No
Brasil se tem como principais espécies a Leishmania amazonensis, L. (Viana) guyanensis e L. (V.) braziliensis. A
doença pode apresentar lesões cutânea, que são lesões de pele, podendo caracterizar a forma localizada (única ou
múltipla), a forma disseminada (lesões muito numerosas em várias áreas do tegumento) e a forma difusa. Na maioria
das vezes, a doença apresenta-se como uma lesão ulcerada única; e lesões mucosas sendo frequentemente acometidas as
cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral. As queixas mais comuns no acometimento nasal são
obstrução, epistaxes e crostas; da faringe, odinofagia; da laringe, rouquidão e tosse; da cavidade oral e ferida na boca. O
presente estudo teve como base a Ilha de São Luís (Ilha do Maranhão ou Ilha de UpaonAçu), a qual é composta pelos
municípios: São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar com população estimada de 1.421.436. Foi feito
um estudo da incidência do número de casos da doença nos anos de 2007 a 2017. OBJETIVO: Analisar a incidência da
LTA na Ilha de São Luís nos anos de 2007 a 2017. MÉTODOS: Os resultados foram obtidos na base de dados do SUS,
DATASUS, tendo como referência a ilha de São Luís, sendo os mesmos tratados com os programas Microsoft Excel
2016 e analisado estatisticamente com o BioEstat 5.3. ANÁLISE CRÍTICA: Os casos de Leishmaniose Tegumentar
Americana na ilha de São Luís apresentaram a maior incidência no ano de 2007 (46 casos) e a menor incidência 2011
(12 casos). Na década analisada é possível observar uma oscilação dos casos com a formação de picos nos anos de
2007, 2012 e 2015 e vales nos anos de 2011, 2013 e 2017 apresentando os seguintes números de casos 46, 28, 37, 12,
17 e 17. A análise estatística apresentou uma associação entre os casos observados em um total de 259, onde o qui-
quadrado calculado foi igual a 48,023 com um (p) < 0,0001, demonstrando uma alta confiabilidade na associação dos
casos, que possivelmente estejam oscilando devido a variações climáticas e/ou sanitárias. CONCLUSÃO: Ao observar
a década estudada é possível prever uma elevação do número de casos a cada três anos, dessa forma se a LTA
apresentar esse comportamento é possível prever os surtos e criar medidas prognósticas do combate e controle da
doença.
Graduandos em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 4,5 Pós-graduandos em
1,2,3
Clínica Cirúrgica de Cães e Gatos pelo Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí –
HVU/UFPI; 6 Medica Veterinária Autônoma; 7 Doutorando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí
– UFPI.
INTRODUÇÃO: As ostras são moluscos filtradores que se desenvolvem em águas marinhas, em conchas com
formatos variados. São iguarias muito consumidas in natura nas praias brasileiras, sendo um alimento de alto risco para
a saúde pública em virtude de sua capacidade filtradora, que as permite acumular microrganismos patogênicos em
elevadas concentrações. OBJETIVO: Este trabalho objetiva descrever as principais biotoxinas filtradas por ostras, a
manifestação clínica das intoxicações, o tratamento e a prevenção. MÉTODOS: As buscas pelos artigos foram
realizadas nas plataformas digitais Pubmed, SciELO e Google Acadêmicos, publicados no período de 2009 a 2019. Os
trabalhos foram pré-selecionados através da leitura dos títulos e resumos, sendo os que não se enquadram no tema desta
revisão rejeitados, e os selecionado foram lidos na íntegra, totalizando 5 trabalhos. RESULTADOS: As principais
toxinas envolvidas por intoxicações ligadas ao consumo de ostra são produzidas por dinoflagelados ou algas marinhas.
A Toxina Paralisante dos Bivalves (PSP) é produzida por dinoflagelados (protozoários marinhos) e a ingestão dessa
biotoxina podem levar a um quadro neurológico com paralisia muscular e consequente morte por insuficiência
respiratória em casos graves. A Toxina Diarreica dos Bivalves (DSP) é igualmente produzida por dinoflagelados e pode
causar dores gastrointestinais e posteriormente diarreias, náuseas e vômitos, que perduram por até 2 dias. A Toxina
Neurotóxica dos Bivalves (NSP) também é provocada por dinoflagelados e possui sintomas semelhantes aos da PSP,
porém, não causa paralisia. A Toxina Amnésica de Frutos do Mar (ASP) é produzida pela diatomácea (microalga)
Nitzschia pungens e pode provocar sintomas gastrointestinais, náuseas, vômitos, diarreias, alterações neurológicas
dentro de 48 horas, confusão mental e perda de memória. De maneira geral a intensidade dos sintomas depende do tipo
de toxina e da quantidade ingerida. Normalmente os primeiros sintomas aparecem cerca de 30 minutos a 24 horas após
o consumo de ostra contaminada. Em primeiro momento recomenda-se forçar o vômito para reduzir a quantidade de
toxina no estômago e consequentemente impedir que mais toxina seja absorvida. Deve-se procurar o serviço de saúde o
mais rápido possível, tendo em vista que tais intoxicações em casos graves podem levar ao óbito em poucas horas. O
tratamento é sintomático e varia de acordo com os sintomas apresentados por não existirem antídotos específico. A
prevenção é difícil devido às biotoxinas não serem sensíveis à temperatura de cozimento, o que impossibilita a sua
eliminação. CONCLUSÃO: Conclui-se que o consumo de ostra deve ser evitado devido ao seu caráter filtrador,
especialmente das de origem desconhecida, em virtude da gravidade das consequências produzidas pelas intoxicações.
Para maior segurança deve-se optar sempre pelo consumo de ostras produzidas em criatórios comerciais.
INTRODUÇÃO: O tétano é uma enfermidade infecciosa não contagiosa, considerado um grave problema de saúde
pública, com distribuição mundial, podendo acometer várias espécies animais inclusive o homem, sua ocorrência está
habitualmente relacionada a: não imunização através das vacinas, cuidados e higiene inadequados, bem como, a
exposição de feridas à água e ambientes contaminados. OBJETIVO: Apresentar a importância da toxina produzida
pela bactéria Clostridium tetani na ocorrência de tétano em homens e animais não imunizados, suas principais
características, fatores ligados à sua patogenia e diagnóstico. MÉTODOS: Esta pesquisa bibliográfica foi realizada
através de buscas em livros-texto de microbiologia veterinária e em fontes de dados encontrados na plataforma digital
Pubmed bem como no site do Ministério da saúde sendo os seguintes termos de pesquisa utilizados: Tétano humano,
Tétano animal e Toxina tetânica. RESULTADOS: Segundo a literatura base o tétano é uma enfermidade que atinge o
sistema nervoso central, causado pela toxina tetanopasmina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Este
microrganismo pode ser encontrado na forma de esporo em: solo, água, pele, intestino de animais e até de humanos
(sem causar doença), são introduzidos no corpo através de lesões causadas por castrações, tosquias, perfurações com
metais enferrujados e infecções umbilicais. Ao entrar em contato com o ferimento o esporo precisa de um ambiente
anaeróbio para produzir a tetanopasmina, que será transportada através da via linfática ou circulatória pelo organismo
até chegar ao sistema nervoso central onde irá agir bloqueando os inibidores dos impulsos nervosos (GABA e glicina).
Os indivíduos com maior susceptibilidade à doença são os seres humanos e os equinos, sendo menos comum nas
espécies carnívoras. Com período de incubação de 7 a 15 dias. Os sintomas característicos da doença em humanos são:
trismo - caracterizado pela continua contração dos músculos da mastigação dificultando a alimentação, hipertonia dos
músculos inferiores, comprometimento da curvatura cervical, contratura dos músculos abdominais- dificultando a
respiração. Nos animais além das mesmas manifestações clínicas apresentados anteriormente, podem ocorrer a
exposição da terceira pálpebra, orelhas eretas, rigidez da cauda, devido a inflexibilidade dos membros pode-se observar
ainda uma postura clássica conhecida como “postura de cavalete” e por fim o decúbito, geralmente morrem por parada
respiratória em decorrência da intensa contração dos músculos abdominais. O diagnóstico do tétano é eminentemente
clínico, não dependendo de confirmação laboratorial, devido aos sinais clínicos bem característicos, contudo, em
relação as formas generalizadas pode-se incluir diagnóstico diferencial para intoxicação pela estricnina, meningites,
titânia, raiva, intoxicação por neurolépticos e doença do soro, além da identificação do seu formato diferenciado
(formato semelhante à uma raquete) do esporo bacteriano. CONCLUSÃO: Conclui-se que o tétano apesar de
apresentar casos esporádicos possui elevado potencial patológico, uma vez que, pode acometer uma grande variedade
1225
de espécies animais. Assim, por tratar-se de um problema de saúde pública, busca-se demostrar a importância da
atuação conjunta dos profissionais da saúde (médico veterinário, médico dentre outros) na pesquisa dessa doença,
integrando as informações e fatores que auxiliem no seu manejo.
Palavras-chave: Tétano, Infecciosa, Zoonose.
Pág.
UTILIZAÇÃO DE NANOESTRUTURAS HÍBRIDAS NA CASTRAÇÃO QUÍMICA DE CÃES
1
Jackson Luís Moraes de Sousa; 2 Laide Danielle Coelho da Silva Chaves; 3 Luanna Soares de Melo Evangelista; 4
Tuanny Creusa Medeiros Damasceno; 5Aurileide Maria Bispo Frazão Soares; 6Welter Cantanhêde da Silva; 7Anderson
Nogueira Mendes.
1,2
Graduandos pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 3Departamento de Parasitologia e Microbiologia - UFPI;
4
Residente na área de Reprodução Animal; 5,6,7 Departamento de Biofísica e Fisiologia - UFPI.
INTRODUÇÃO: A população de cães errantes tem sido um problema na sociedade moderna e levanta discussão sobre
o bem-estar dos animais, a responsabilidade ambiental e assuntos relacionados a saúde pública, como agressão,
zoonoses e acidentes de trânsito. A urgência de medidas eficazes para solucionar problemas relacionados ao grande
número de animais errantes, justifica a necessidade de trabalhos que objetivem este fim. Em razão disso, existe um
interesse crescente na esterilização química, tal como uma alternativa à castração cirúrgica em campanhas para
controlar o crescimento da população canina. Aplicações intratesticulares de agentes esclerosantes têm mostrado grande
potencial econômico e rápido para esterilização química de cães machos. OBJETIVO: Investigar os efeitos no sêmen
após a aplicação de compostos nanoestruturados híbridos contendo papaína. MÉTODOS: Foram utilizados 7 cães,
adultos, sem raça definida (SRD), adquiridos de proprietários particulares de Teresina com o termo de consentimento
dos tutores. Os animais foram submetidos a exame clínico geral e exame andrológico, o sêmen foi colhido pela técnica
de manipulação digital. As amostras de sêmen fresco foram avaliadas quanto ao volume (mL), coloração, aspecto,
concentração (sptz/mL), motilidade (0-100%), vigor (0-5) e morfologia espermática (%). A aplicação de nanopartículas
híbridas contendo papaína foi realizada com uso de seringa com o volume de acordo com o diâmetro do testículo sendo
feita a injeção na região dorso-cranial de cada gônada, ao lado da cabeça do epidídimo, que foi mensurado com a
utilização de um paquímetro. A sedação do animal foi feita com Morfina 1% - 0,3mg/kg, Acepromazina 0,2% -
0,02mg/kg, Midazolam 5mg/mL – 0,3mg/kg e Ketamina 10% - 5mg/kg. Projeto de pesquisa com protocolo aprovado
(22/15) por CEUA. RESULTADOS: Os resultados revelaram que os animais apresentaram uma diminuição do volume
do ejaculado, uma mudança na coloração ficando translúcida e um aspecto reduzido ao longo das coletas. Também
houve uma redução na motilidade (redução de quase 50%), vigor (queda de até 1) e concentração espermática (redução
de 20%). As patologias espermáticas mais frequentemente encontradas nos cães após a aplicação do fármaco foram:
gota protoplasmática distal, cabeça isolada, cauda enrolada e teratogênias. Outros trabalhos têm sido realizados com
soluções a base de zinco que intervieram na espermatogênese, causando interrupção, com consequente azoospermia dos
cães. CONCLUSÃO: Conclui-se que a aplicação de nanopartículas hibridas contendo papaína nos testículos dos cães
apresentaram uma diminuição dos parâmetros seminais a fresco e alterações morfológicas relevantes, reduzindo a
fertilidade desses animais.
Palavras-chave: Papaína, Sêmen, Castração animal.
1226
Pág.
REDUÇÃO DA DOSE EQUIVALENTE EM CENTRO CIRÚRGICO: ESTRATÉGIAS DE
RADIOPROTEÇÃO
¹Davi Silva Campelo; ¹Camila Isnaide Pimentel Pinheiro; ²Gessyca Antonia Oliveira da Fonsêca; ³Wilson Seraine da
Silva Filho.
1
Graduando em radiologia- Instituto Federal do Piauí- IFPI; Graduanda em enfermagem- Universidade Estadual do
Piauí- UESPI; 2 Tecnóloga em radiologia pelo Instituto Federal do Piauí- IFPI; 3Professor do Instituto Federal do Piauí-
IFPI e mestre em ensino de ciências e matemática.
INTRODUÇÃO: A radioproteção visa minimizar os efeitos causados pela radiação ionizante, tanto nos indivíduos
como no meio, obedecendo a três princípios básicos: tempo, distância e blindagem. Entretanto, no ambiente cirúrgico
torna-se extremamente difícil obedecê-los, haja vista que a equipe cirúrgica trabalha em contato direto com o paciente,
o que acaba expondo-a a doses elevadas de radiação. Neste sentido, utiliza-se como parâmetro para avaliação desta
exposição a dose equivalente (energia depositada por radiação em um tecido), que permite a mensuração da quantidade
de radiação recebida por um organismo. OBJETIVO: Realizar uma revisão da produção científica sobre as medidas
preventivas, utilizadas em centro cirúrgico (CC), para redução da dose equivalente absorvida pelos profissionais.
MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A base de dados para obtenção do material foi a
banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), buscando atender a questão norteadora: “Quais as medidas
preventivas, utilizadas no CC, para redução da dose equivalente absorvida pelos profissionais?” Então, utilizou-se a
estratégia de busca PICo (P: Exposição dos profissionais; I: Medidas preventivas; Co: Centro cirúrgico), com apoio dos
descritores: Radiometria; Radioproteção; Centro cirúrgico e operadores Bolleano: “OR” e “AND”, respectivamente. A
busca resultou em 42 artigos, sendo avaliados posteriormente segundo a temática. Após, aplicou-se critérios de
inclusão: adequação da temática e critérios de exclusão: textos repetidos. RESULTADOS: Com a finalidade de
compilar os dados, os 16 artigos restantes foram divididos em três categorias temáticas, obedecendo a semelhança dos
resultados apresentados. As categorias são intituladas como “Redução do tempo de exposição”; “Aumento da distância”
e “Uso de blindagem”. Os estudos mostraram as diversas estratégias preconizadas pela portaria 453/98 da Agência de
Vigilância Sanitária-ANVISA que são implantadas dentro das instituição que utilizam aparelhos emissores de radiação
ionizante. Algumas estratégias são discutidas e avaliadas, como: a modernização do procedimento cirúrgico, visando
redução o tempo de exposição a radiação; a produção de novos métodos de barreiras, para aliá-los ao colete plumbífero
e análise da variação corporal da equipe cirúrgica para padronizá-la, de forma a obedecer um postura em que a
incidência de radiação seja menor. CONCLUSÃO: Destarte, torna-se necessário que o ensino da proteção radiológica
seja introduzido nas faculdades dos cursos da saúde, visando educar profissionais quanto a importância desta, com a
finalidade de fortalecer as estratégias preconizadas. Aliado a isto, a produção científica precisa ser intensificada, visto
que o assunto é de extrema relevância e esta se mostra insipiente.
Palavras-chave: Radiometria, Radioproteção, Centro cirúrgico.
1227
Pág.
USO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE EM CASOS DE DOR TORÁCICA
NOS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA
1
Willams Araújo da Costa; 2Karla Mota de Matos; 3Nisiane Santos; 4Cintia Regina Silva Pimentel; 5Aline Sharlon
Maciel Batista Ramos; 6Tatiana de Almeida Souza; 7Rafael Mondego Fontenele.
Graduando (a) em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESFMA; 5Doutoranda em
1, 2,3,4
Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Docente do curso de Bacharelado em
Enfermagem da Universidade CEUMA – UniCEUMA; 6 Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela
Universidade CEUMA – UniCEUMA; 7Mestre em Gestão de Programas e Serviços de Saúde pela Universidade
CEUMA – UniCEUMA. Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Instituto de Ensino Superior
Franciscano.
INTRODUÇÃO: A dor torácica pode estar relacionada à síndrome coronariana, uma das principais causas de morte no
Brasil. Os protocolos clínicos são diretrizes que visam o reconhecimento precoce e tratamento de agravos em rotina
aprovada pela unidade assistencial. OBJETIVO: Identificar a eficácia de protocolos clínicos para o tratamento de dor
torácica em unidades de urgência. MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa da
literatura realizada nas bases científicas da SCIELO e LILACS a partir da combinação de descritores em ciências da
saúde obtidos através do portal da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos apenas estudos completos em
português, realizados em unidades de atendimento de urgência e emergência, publicados no período de 2008 a 2018.
RESULTADOS: A principal conduta adotada conforme a literatura atual é a realização do eletrocardiograma, seguida
da realização de angiotomografia de coronárias e a cintilografia como exames de escolha para a elucidação diagnóstica
de síndromes coronarianas quando da presença de dor torácica. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a incorporação de
protocolos clínicos no ambiente hospitalar garante a segurança do paciente, orienta e direciona as condutas médicas e
requer ações e condutas padrão para o atendimento das intercorrências e prevenção de complicações como o óbito.
Sugere-se a ampliação de estudos com esta temática, a fim de esclarecer cada vez mais à equipe multiprofissional sobre
a importância da implementação, bem como a discussão acerca da elaboração de protocolos assistenciais para as
diferentes abordagens em situações com risco iminente de vida, o que consequentemente garantirá a diminuição das
taxas de óbitos por causas evitáveis.
INTRODUÇÃO: A leishmaniose é uma enfermidade parasitária, crônica, grave e de caráter zoonótico, capaz de
acometer várias espécies de animais domésticos e silvestres, bem como, a própria espécie humana. Se apresenta sob
diferentes formas clínicas a depender da resposta imune do hospedeiro e da espécie de Leishmania envolvida, sendo a
forma visceral (calazar) considerada a mais importante. Ocorre nos diferentes continentes, onde os países, de climas
tropical e subtropical, são tidos como áreas endêmicas, uma vez que, sua emergência como um grave problema de saúde
pública se dá, principalmente, em função de fatores ecológicos e demográficos. OBJETIVO: Apresentar a relação
entre os aspectos ambientais e socioeconômicos relacionados à ocorrência da leishmaniose visceral a partir da inter-
relação homem-animal. MÉTODOS: Para a elaboração dessa pesquisa foram realizadas buscas em livros-textos de
medicina veterinária e humana, assim como, em plataformas de base de dados como The Scientific Electronic Library
Online, portal de arquivos do Ministério da Saúde e PUBMED, sendo os seguintes descritores utilizados: Leishmaniose,
Zoonose, Leishmania infantum (syn. chagasi) e vulnerabilidade social. RESULTADOS: Segundo a bibliografia
consultada, a leishmaniose visceral é causada pelo protozoário Leishmania infantum (syn. chagasi) e consiste em uma
doença parasitária altamente patogênica. É transmitida por insetos denominados flebotomíneos (Lutzomia longipalpis)
através da picada das fêmeas contaminadas com as formas promastigotas metacíclicas do agente após repasto
sanguíneo, em animais infectados. Localizados no peri e intradomicílio, apresentam oviposição em locais escuros e
ricos em matéria orgânica, com atividade intensa ao entardecer podendo se estender por toda a noite. Acredita-se que o
período de maior transmissibilidade se dá à estação chuvosa quando os vetores invadem com maior intensidade os
locais de moradia dos seus hospedeiros. Nas áreas urbana e rural, os cães (Canis familiaris) são tidos como a principal
fonte de infecção, uma vez que, há um elevado número de animais domiciliados, semidomiciliados e errantes com
parasitismo cutâneo, constituindo um importante elo na cadeia de transmissão da enfermidade, já o homem, os gatos
(Felis domesticus) e os equinos ( Equus caballus)são considerados por alguns pesquisadores, apenas, como potenciais
hospedeiros acidentais em decorrência do estreito contato com os primeiros. No ambiente silvestre, os reservatórios
mais comuns são as raposas (Lycalopex vetulus), cachorros-do-mato (Cerdocyon thous), ratos (Proechymis oris),
gambás (Didelphis albiventris) dentre outros. Segundo a OMS, em humanos o número de casos de leishmaniose chega a
ultrapassar a casa dos 12 milhões, sendo a partir disso considerada uma das seis endemias mais importantes do mundo.
Tal incidência pode ser atribuída ao intenso processo migratório humano, ao processo de urbanização desenfreado que
contribui para o surgimento de grandes periferias, sendo os indivíduos ali residentes submetidos a elevadas pressões
socioeconômicas e além disso, ao desmatamento de áreas florestais afim de se estabelecer moradia, o que contribui para
1229
a inserção direta dos hospedeiros ao habitat dos seus principais vetores. CONCLUSÃO: Diante do exposto, conclui-se
que a leishmaniose visceral é uma enfermidade relevante e que o conhecimento acerca dos aspectos ambientais e
socioeconômicos são de fundamental importância para o estabelecimento de condutas profiláticas à sua ocorrência.
Pág.
INTRODUÇÃO: A qualidade dos alimentos deve ser mantida desde a matéria prima e a higiene de toda a cadeia
produtiva deve estar presente em toda a área de produção e durante o processamento, armazenamento e distribuição ao
consumidor. A Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (GEVISA) tem como objetivo prevenir os riscos à saúde da
população. O controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços, fiscalização de alimentos,
medicamentos, produtos de higiene e estabelecimentos comerciais e de saúde da capital, são de sua responsabilidade.
OBJETIVO: Acompanhar a rotina de trabalho dos fiscais sanitários da GEVISA, entender a atuação da mesma na
fiscalização dos estabelecimentos e avaliar a qualidade do pescado e produtos mais comercializados nessa época do ano.
MÉTODOS: No período da semana santa, a GEVISA, juntamente com o Programa de Proteção e Defesa do
Consumidor (PROCON), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto de Metrologia do Estado do Piauí
(IMEPI), realizaram algumas blitz nos supermercados, voltadas principalmente para o pescado e produtos que são mais
comercializados nessa época do ano. RESULTADOS: Dos quatro estabelecimentos comerciais de produtos
alimentícios fiscalizados, dois possuíam boas condições de armazenamento e conservação do pescado. Em um outro
estabelecimento identificamos 1,7 kg (um quilo e setecentos gramas) de peixe no gelo apresentando estado de
deterioração, com características sensoriais alteradas, guelras amarronzadas e pálidas, olhos opacos e côncavos e corpo
amolecido. Nas ilhas de congelados foram identificados 17 kg (dezessete quilogramas) de peixes congelados embalados
em sacos plásticos, sendo que no interior destes havia uma grande quantidade de gelo, indicativo de que o produto foi
descongelado e congelado novamente. No último estabelecimento averiguado identificamos filés, postas de peixes e
camarões frescos expostos sem a correta cobertura de gelo. Apresentavam peças de filé de peixe expostos sem
embalagem, por conseguinte, não etiquetados com data de validade. Foram apreendidas três peças de filé de salmão
congelados com prazo de validade vencidos e 1,9 kg (um quilo e novecentos gramas) de camarões expostos ao
consumidor com características de deteriorados, que apresentavam cabeça e cauda de coloração escura a preta.
CONCLUSÃO: O aumento das fiscalizações voltadas para a qualidade do pescado se faz necessário, para que possíveis
inconformidades nas condições de armazenamento e conservação desses produtos sejam evitadas e os erros possam ser
reparados, consequentemente, evitando impactos negativos na saúde dos consumidores.
Residente em Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Piauí – UFPI;
1
2
Mestrando(a) em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 3Residente de Controle da Qualidade de
Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4Graduando em Nutrição pela Universidade
Federal do Piauí - UFPI ; 5Professora Titular do Departamento de Morfofisiologia Veterinária da Universidade Federal
do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: O mel é resultante do processamento do néctar das flores e de outras partes extraflorais pelas abelhas,
sendo um produto natural amplamente consumido devido ao seu sabor agradável, por ser uma importante fonte de
energia e ainda pelas inúmeras propriedades terapêuticas que desenvolve. As características microbiológicas do mel
estão relacionadas à qualidade e a segurança deste alimento e como é um produto usualmente consumido in natura,
cuidados durante a colheita e extração devem ser considerados, uma vez que processos subsequentes não são capazes de
eliminar ou reduzir micro-organismos patogênicos ou deteriorantes existentes no mesmo. Os microrganismos de
importância microbiológica no mel são primariamente leveduras, fungos filamentosos e bactérias formadoras de
esporos, sendo a realização de análises microbiológicas importantes para a fiscalização deste alimento, protegendo o
consumidor na aquisição de produtos de baixa qualidade e alto risco. OBJETIVO: avaliar a qualidade microbiológica
de méis de abelha à venda em estabelecimentos de Teresina-PI. MÉTODOS: As amostras de mel foram coletadas em
supermercados da cidade de Teresina, totalizando 15 amostras de 5 marcas diferentes. Para a contagem de coliformes a
35°C e Escherichia coli 1 mL das amostras foram diluídos em tubos com água peptonada, em seguida, 1 mL desta
diluição foi transferido para placas de Petrifilm®, seguindo para incubação em estufa a 37°C, por 24 h e posterior
leitura. Para a quantificação de fungos filamentosos e leveduriformes foram transferidas alíquotas de diluições seriadas
até 10-3, com 0,1 mL, respectivamente, para placas com Dicloran Rosa Bengala Clorafenicol (DRBC), incubadas em
estufa de 25°C, por 7 dias. Foi realizada ainda, contagem de aeróbios mesófilos, onde semeou-se 1 mL de cada diluição
em ágar padrão para contagem com incubação a 35ºC por 48 horas. RESULTADOS: De acordo com os Métodos
Oficiais de Análise da AOAC Internatinal o mel deve apresentar ausência de coliformes termotolerantes e no máximo
10 UFC/g para coliformes totais. Todas as amostras apresentaram ausência E. coli, já para coliformes a 35°C foram
observadas contagens próximas a 3 UFC/g, estando todas em acordo com o estabelecido. Na contagem de bolores todas
as amostras apresentaram resultados satisfatórios, entretanto resultados de 6x102 foram observados em duas amostras no
parâmetro de leveduras, estando em desacordo com o limite máximo permitido de 100 UFC/g. Para aeróbios mesófilos
os resultados obtidos variaram entre <1,0x10 1 e 4,63x102 UFC/g, não ultrapassando o limite máximo permitido de 5000
UFC/g. CONCLUSÃO: Os resultados observados apresentaram-se dentro dos parâmetros estabelecidos e aceitos pelos
órgãos oficiais e pela comunidade científica, atestando a qualidade dos méis avaliados. Entretanto foram encontradas
amostras com resultados acima do permitido para leveduras, que muitas vezes podem estar naturalmente neste produto
sendo associadas às abelhas e representando uma microflora não patogênica, o que sugere a realização de novas análises
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Residente em Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Piauí – UFPI;
1
2
Mestrando(a) em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 3Residente de Controle da Qualidade de
Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4Professora Titular do Departamento de
Morfofisiologia Veterinária da Universidade Federal do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: Entende-se por queijo minas frescal o queijo fresco obtido por meio da coagulação enzimática do
leite pasteurizado com coalho ou com outras enzimas coagulantes, complementada ou não pela ação de bactérias
lácticas específicas, é um queijo semi-gordo, de muito alta umidade, a ser consumido fresco, sendo dentre os diferentes
tipos de queijo existentes no Brasil, um dos mais consumidos. Por ser um produto alimentício com alto teor de umidade
e baixo teor de sal é susceptível a contaminações microbianas resultantes, tanto do leite utilizado como matéria-prima,
como de contaminações cruzadas no pós-processamento, o que compromete a qualidade do produto e o torna um risco
ao consumidor. OBJETIVO: Avaliar a qualidade microbiológica de queijos minas frescal vendidos no comércio local
da cidade de Teresina, PI. MÉTODOS: Foram adquiridas em supermercados e mercados populares da cidade de
Teresina - PI 18 amostras de queijo minas frescal de 6 marcas diferentes, todas certificadas por inspeção federal. Após a
coleta estas foram encaminhadas ao Laboratório de Controle Microbiológico de Alimentos, do Núcleo de Estudos,
Pesquisa e Processamento de Alimentos (NUEPPA) da Universidade Federal do Piauí, para a realização de análises
para os parâmetros de coliformes totais e termotolerantes, estafilococos coagulase positiva e Salmonella spp.
Transferiu-se assepticamente 25ml de cada amostra para frascos contendo 225mL de água peptonada, obtendo-se a
diluição inicial 10-1. A partir desta, foram feitas diluições seriadas até 10-3. Para o teste presuntivo de coliformes,
foram inoculados 1mL de cada diluição, em uma série de três tubos com caldo Lauril Sulfato Triptose (LST), incubados
a 37ºC/24 – 48hs. A seguir foi transferida uma alçada de cada tubo suspeito que apresentou turvação com produção de
gás dentro do tubo de Duhran para tubos contendo caldos verde brilhante bile 2% e EC e incubados a 35ºC por 24-48hs
e 45ºC em banho-maria por 24hs para confirmação de coliformes totais e termotolerantes respectivamente. Os
resultados foram expressos em Número Mais Provável (NMP). Para a pesquisa de Staphylococcus coagulase positiva
foram transferidas alíquotas de diluições seriadas até 10 -3, com 0,1 mL, para placas com ágar Baird Parker (BP),
incubadas em estufa de 37°C, por 48 horas. Para pesquisa de Salmonella sp., foram transferidas alíquotas de 0,1mL e
1,0mL dos frascos de 10-1, para os caldos Rappaport-Vassiliadis e Selenito Cistina respectivamente, e incubados a
37°C. Após 24 horas foram realizadas semeaduras em placas contendo ágar Xilose-Lisina-Desoxicolato e ágar Hektoen
Entérico e incubados por 24 horas a 37°C. RESULTADOS: Das 18 amostras analisadas nenhuma apresentou-se em
desacordo para coliformes, estafilococos coagulase positiva e Salmonella spp, conforme estabelecido pela Portaria nº
146, 1996, que regulamenta os requisitos microbiológicos para queijos, do MAPA. CONCLUSÃO: Todas as amostras
analisadas apresentaram resultados satisfatórios para os testes a que foram submetidas, respeitando os padrões
estabelecidos pela legislação vigente, atestando assim sua qualidade higiênico-sanitária e microbiológica, mostrando-se
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Graduandos em Medicina Veterinária pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI; 4Médico Veterinário;
1,2,3
5
Residente em Reprodução Animal pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI; 6,7Docentes da Universidade Federal
do Piauí.
INTRODUÇÃO: A leptospirose é uma zoonose causada por bactérias do gênero Leptospira spp., distribuída
mundialmente, é comum em regiões tropicais e subtropicais. Seus reservatórios podem ser mamíferos domésticos ou
selvagens, sintomáticos ou não, que eliminam as bactérias pela urina. Em caprinos, os sinais clínicos da infecção aguda
são anorexia, anemia hemolítica, icterícia, febre, dificuldade respiratória e urina de cor vermelham-cobre, devido a
hemoglobinúria; enquanto na forma crônica, são observados baixa fertilidade, abortos, redução da produção de leite e
aumento da mortalidade neonatal. Devido à queda da produtividade leiteira e o aumento da mortalidade dos animais
infectados, essa patologia gera perdas econômicas consideráveis aos criadores. Geralmente as infecções em determinada
região, são causadas por um número pequeno de sorovares, por isso a importância da identificação dos mesmos para o
desenvolvimento de vacinas eficientes, uma vez que a imunidade adquirida é sorovariedade específica. OBJETIVO:
Pesquisar aglutininas anti-leptospiras em caprinos da cidade de Bom Jesus-PI. MÉTODOS: Foram colhidas amostras
sanguíneas de 74 caprinos, sem raça definida, de ambos os sexos e de diferentes idades, na cidade de Bom Jesus-PI.
Para a pesquisa de aglutininas anti-leptospiras, utilizou-se a prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM), que foi
realizada no Laboratório de Fisiopatologia da Reprodução Animal da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro
Petrônio Portela em Teresina-PI, utilizando 22 sorovares patogênicos, sendo efetuadas as leituras em microscópio em
campo escuro. RESULTADOS: Não foram encontrados animais reagentes a Leptospira spp. CONCLUSÃO: Os
animais avaliados do município de Bom Jesus-PI não apresentaram aglutininas anti-Leptospiras, porém é necessário o
monitoramento constante do rebanho, além da manutenção e dedetização das instalações, a fim de evitar o contato com
possíveis transmissores dessa infecção, junto com a realização de exames em animais transportados para feiras e
naqueles provenientes de outros rebanhos.
Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI; 4Residente em Reprodução
1,2,3
Animal pela Universidade de Federal do Piauí – UFPI; 5,6Médica Veterinária; 7Docente da Universidade Federal do
Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas.
INTRODUÇÃO: A leptospirose é uma zoonose infectocontagiosa mundialmente distribuída, mais comum em países
de clima tropical e subtropical. Seus reservatórios são principalmente mamíferos domésticos, que vão abrigar as
leptospiras no aparelho urinário, eliminando-as pela urina para o ambiente. Dentre os animais susceptíveis, os ovinos
são os menos acometidos, porém podem ser portadores e eliminadores assintomáticos. Os animais mais jovens são mais
vulneráveis à infecção, enquanto o sexo não influencia a prevalência no rebanho; os sinais clínicos apresentados são
inespecíficos como baixa qualidade do sêmen em machos e, nas fêmeas, aumento do número de abortos, mortalidade
neonatal ou a repetição de cios. A transmissão e ocorrência da leptospirose são influenciadas pelas condições
ambientais, a interação com animais silvestres, além do tipo do agente infeccioso. Logo, a identificação do sorovar da
Leptospira é essencial. A entrada da bactéria no rebanho pode ser pela introdução de novos animais sem histórico ou
exames prévios, trânsito ou participação em exposições e feiras, compartilhamento de pasto com outras espécies, além
do contato com o transmissor clássico, o rato. OBJETIVO: Pesquisar aglutininas anti-Leptospiras em ovinos do
Colégio Técnico de Bom Jesus-PI, e identificar os sorovares envolvidos. MÉTODOS: Foram coletados soros
sanguíneos de 55 ovinos. Para a pesquisa de aglutininas anti-leptospiras, utilizou-se a prova de Soroaglutinação
Microscópica (SAM), realizada no Laboratório de Fisiopatologia da Reprodução Animal da Universidade Federal do
Piauí, Campus Ministro Petrônio Portela em Teresina-PI, utilizando 22 sorovares patogênicos, sendo efetuadas as
leituras em microscópio em campo escuro. O título final é aquele que apresenta 50% ou mais de aglutinação, sendo o
ponto de corte da reação o título de 1:100. RESULTADOS: Das 55 amostras de soro analisadas, nenhuma foi reagente
ao Teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM). CONCLUSÃO: Não foram encontradas aglutininas anti-
Leptospiras em ovinos do Colégio Técnico de Bom Jesus-PI. Sugere-se a pesquisa sorológica para leptospirose nesta
criação em datas futuras, visto que a doença se apresenta variável no tocante às diversas regiões e aos tipos de sorovares
presentes em cada região do país.
Palavras-chave: Leptospirose, Sorologia, Zoonose.
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Pág.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO - FISCALIZAÇÕES REALIZADAS EM PANIFICADORAS
DE TERESINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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Victor Luan Ferreira Tôrres; 1Juliana Alexandre Ianiceli; 2Eveny Silva de Melo; 3André Bezerra Lima; 2 Karina dos
Santos Rodrigues; 4Maria Marlucia Gomes Pereira Nóbrega; 4Maria Christina Sanches Muratori.
1
Mestrando(a) em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2 Residente em Tecnologia e Inspeção de
Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Piauí – UFPI 3Graduando em Nutrição pela Universidade
Federal do Piauí - UFPI ; 4Professora Titular do Departamento de Morfofisiologia Veterinária da Universidade Federal
do Piauí - UFPI.
INTRODUÇÃO: A qualidade dos alimentos deve ser mantida desde a matéria prima e a higiene de toda a cadeia
produtiva deve estar presente em toda a área de produção e durante o processamento, armazenamento e distribuição ao
consumidor. A Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (GEVISA) tem como objetivo prevenir os riscos à saúde da
população. O controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços, fiscalização de alimentos,
medicamentos, produtos de higiene e estabelecimentos comerciais e de saúde da capital, são de sua responsabilidade.
OBJETIVO: Acompanhar a rotina de trabalho dos fiscais sanitários da GEVISA, entender a atuação da mesma na
fiscalização dos estabelecimentos e avaliar a qualidade das panificadoras e produtos comercializados. MÉTODOS: A
pedido do Ministério Público do Piauí foram realizadas diversas blitz nas panificadoras das zonas norte e leste de
Teresina. RESULTADOS: A grande maioria desses estabelecimentos funcionava sem licença ou com licença vencida.
Em muitas panificadoras foram encontrados freezers sem nenhuma organização por gênero alimentício. Alimentos
prontos misturados com alimentos crus, carnes misturadas com outros gêneros de alimentos, correndo risco de
contaminação cruzada. Foram apreendidos e inutilizados uma grande quantidade de queijos clandestinos (sem selo de
inspeção pelo órgão responsável). Em alguns estabelecimentos foram encontrados alimentos com prazo de validade
vencido, tais como, leites pasteurizados que estavam sendo utilizados na produção, apresuntado, mortadela, entre
outros. Em algumas panificadoras tinha a presença de moscas, baratas e outros insetos, demonstrando a ineficiência do
controle de pragas e vetores. Foram observadas falhas na estrutura e higienização do local, tais como, teto sem forro ou
com parte do forro quebrado, mesas e outros utensílios de madeira na área de produção, mesas de inox sem devida
higienização, ralos abertos, pias sem estrutura inadequada ou com encanação correta, aberturas externas sem telas
milimétricas, pias de higienização de mãos sem detergente e/ou papel toalha. Foram encontrados também, alimentos
sendo descongelados de forma incorreta, expostos à temperatura ambiente ou dento de bacias com água.
CONCLUSÃO: Observa-se a necessidade do aumento das fiscalizações em estabelecimentos desse ramo, visto que, a
maioria funciona de forma ilegal, não apresentando licença sanitária ou com prazo de validade vencido, além das
diversas inconformidades encontradas que vão diretamente contra o estabelecido na legislação, podendo assim, resultar
em impactos negativos na saúde dos consumidores.