EBOOK - Trilhas Do Ensino PDF
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EBOOK - Trilhas Do Ensino PDF
Trilhas do Ensino
Trilhas do
ISBN 978-85-64794-11-5
IF Sertão-PE
Ensino Pibid e
formação
docente no
IF Sertão-PE
PROEN
Pró-reitoria de Ensino
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
IF Sertão-PE
Petrolina, 2018
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
©2018 IF Sertão-PE. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização deste órgão/entidade.
Organizadoras
Maria Marli de Melo Neto
Débora Santos Carvalho dos Anjos
Delza Cristina Guedes Amorim
Kamilla Barreto Silveira
Normalização bibliográfica
Rejane Chaves Batista Amorim
Projeto gráfico
Miro Borges
freepik.com
SUMÁRIO
PREFÁCIO .................................................................................................................................................. 10
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 12
PARTE I - PERSPECTIVAS E DESAFIOS DO PIBID NO IF SERTÃO-PE ................... 16
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID IF SERTÃO-PE PARA AS LICENCIATURAS DE
FÍSICA E QUÍMICA ............................................................................................................ 17
O PIBID NO IF SERTÃO-PE E A FORMAÇÃO DOCENTE ........................................ 28
A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE NO IF SERTÃO-PE .... 36
UM OLHAR PARA O PIBID NO IF SERTÃO-PE: DESAFIOS E
CONTRIBUIÇÕES............................................................................................................... 48
PARTE II - VIVÊNCIAS NOS PROJETOS DO PIBID ....................................................... 61
RELAÇÕES SINESTÉSICAS ENTRE MÚSICA, EMOÇÕES, CORES E
SENSAÇÕES ESTIMULADAS EM CRIANÇAS ............................................................. 62
MOSTRA BRASILEIRA DE FOGUETES (MOBFOG) NO ENSINO MÉDIO DO
SERTÃO CENTRAL PERNAMBUCANO: O PIBID E UMA ABORDAGEM
INTERDISCIPLINAR ......................................................................................................... 74
TABULEIRO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA DIVERTIDA DE ENSINAR
QUÍMICA .............................................................................................................................. 94
PARTE III - RESUMOS DA JORNADA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA/JID ............. 106
TRABALHOS DA IV JID – 2016 .......................................................................................... 107
A ARTE E A QUÍMICA AUXILIANDO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................... 108
OBSERVAÇÃO DE AULA POR BOLSISTA PIBID E PROPOSTA
METODOLÓGICA: A EXPERIMENTAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO
DE CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO DAS SOLUÇÕES ............................................. 109
PALESTRANDO SOBRE O DIABETES: ABORDANDO CONCEITOS QUÍMICOS E
MEDIDAS DE PREVENÇÃO ........................................................................................... 110
PRÁTICA INTERDISCIPLINAR NAS AULAS DO PIBID .......................................... 111
PRODUÇÃO DE VÍDEO COMO MATERIAL DIDÁTICO: UMA PROPOSTA DE
ENSINO DE CIÊNCIAS A ALUNOS SURDOS ............................................................. 112
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA SUPER QUÍMICA:
EXPERIMENTOS DE QUÍMICA ENRIQUECENDO O PROEJA ............................. 113
QUÍMICA ORGÂNICA: UM ENSINO CONTEXTUALIZADO PARA JOVENS E
ADULTOS ........................................................................................................................... 114
QUEM ESTÁ SE LIXANDO PARA O LIXO?................................................................ 115
SUPERANDO DIFERENÇAS A PARTIR DA INTERDISCIPLINARIDADE:
FOCALIZANDO ALUNOS SURDOS DO ENSINO MÉDIO........................................ 116
TABAGISMO – UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR .................................... 117
TABELA NAVAL: USO DO LÚDICO NO ENSINO DA TABELA PERIÓDICA ..... 118
TABELA PERIÓDICA: OS ALIMENTOS E SUAS COMPOSIÇÕES QUÍMICAS -
MITOS E VERDADES....................................................................................................... 119
TECNOLOGIA MÓVEL: USANDO RECURSOS DIGITAIS NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM............................................................................................. 120
UTILIZAÇÃO DE TIRINHAS NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE FÍSICA
MEDIANTE O CONTEXTO HISTÓRICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ...... 121
USO DE TIC’S COMO AGENTE MOTIVADOR PARA O ENSINO DE FÍSICA .... 122
UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DIGITAL KAHOOT EM CONTEXTO
ESCOLAR ........................................................................................................................... 123
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PREFÁCIO
Pensar no Pibid é confirmar que essa parceria deu e dá certo, porque visa fomentar a
iniciação à docência dos nossos estudantes dos cursos de licenciaturas, bem como contribuir
com a formação continuada dos professores da educação básica.
Pensar no Pibid é ter a certeza de que novos professores serão formados, pois podem a
partir do chão da escola, onde estão inseridos, experimentarem o doce sabor de ajudar outros
estudantes a penetrarem no mundo mágico do saber.
Pensar no Pibid é ver o brilho no olhar de nossos jovens, a cada projeto finalizado, o qual
lhes permite contribuir para que outros jovens experimentem o gosto do aprender brincando
e de forma contextualizada.
Pensar no Pibid é lembrar-se de tantos jovens que vêm cursar uma licenciatura
desmotivados por todas as questões que perpassam as políticas de formação docente no país,
principalmente a desvalorização da profissão de professor; a precarização de algumas
escolas públicas. Entretanto, a participação no programa permite que alguns descubram a
riqueza e beleza que existe na profissão docente.
Pensar no Pibid é acreditar que é possível, de forma sistêmica, contribuir para a valorização
da carreira do magistério, na medida em que a conivência dos bolsistas com professores
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apaixonados pelo que fazem, motiva-os a abraçarem a profissão com amor, mesmo
sabedores dos desafios que enfrentarão.
Pensar no Pibid é ter a certeza de que é possível fazer pesquisa aplicada, permitindo que o
conhecimento acadêmico seja sistematizado, propondo à comunidade solução para os
problemas emergentes e urgentes.
Pensar no Pibid é lembrar-se de tantas relações que foram construídas ao longo desses anos,
tanto entre os professores, sejam coordenadores, supervisores; como de bolsistas entre si e
entre bolsistas e professores.
Pensa no Pibid é atestar que essas relações geram confiança, alegria, ternura, empatia,
alteridade, crescimento intelectual e emocional; geram acima de tudo profissionais que
fazem a diferença como professores que atuam na educação básica numa região tão carente
dos profissionais que a cada ano o IF Sertão-PE tem a honra de certificar.
Pensar no Pibid é, portanto, motivo de gratidão a todos que não medem esforços,
oportunizando aos nossos jovens criarem e participarem de experiências metodológicas
inovadoras, buscando solucionar os problemas de ensino e aprendizagem percebidos no chão
da escola no Sertão Pernambucano.
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INTRODUÇÃO
Este livro tem o propósito de reunir textos que descrevem os desafios, vivências e
experiências da formação docente no IF Sertão-PE a partir das ações do Pibid,
proporcionando reflexões e discussões sobre a formação inicial e continuada, bem como os
tempos e espaços de formação na perspectiva de socializar o impacto do Programa nas
licenciaturas da instituição. O material que será apresentado está dividido em três partes:
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O quarto artigo: “Um olhar para o Pibid no IF Sertão-PE: desafios e contribuições” foi
baseado no relatório final do Pibid ano de 2017, e apresenta as conquistas do programa como
também os desafios que o Pibid ainda tem na instituição. Trabalho de autoria das
professoras Me. Delza Cristina Guedes Amorim e Kamilla Barreto Silveira.
A segunda parte socializa três artigos sobre as vivências nos projetos do Pibid,
abordando algumas ações didáticas realizadas.
O primeiro artigo na área de Música com o título “Relações Sinestésicas entre Música,
Emoções, Cores e Sensações Estimuladas em Crianças” aborda uma pesquisa aplicada
com crianças, cuja autoria é da Licenciada em Música Ingrid Torres Barbosa e do professor
Me.Adelson Aparecido Scotti.
O terceiro artigo na área de Química com o título “O Ensino de Química por meio do uso
de tirinhas”. Aborda a experiência realizada em uma escola pública de Petrolina na
produção de tirinhas para o ensino de química. Sendo seus autores: Willmara Marques
Monteiro, Thâmillys Marques de Oliveira, Danielle Juliana Silva Martins.
O quarto artigo também na área de Química com o título “Tabuleiro Químico: uma
Alternativa Divertida de Ensinar Química”. Aborda uma experiência realizada numa
Escola de Ensino Médio em Petrolina e é de autoria de Carlos Monteiro da Silva Júnior,
Maria das Graças Santos Rodrigues, Delza Cristina Guedes Amorim, Maria Leopoldina
Veras Camelo e Débora Santos Carvalho dos Anjos.
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1.Interdisciplinaridade
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2.Jogos Didáticos
4. Tecnologias da Educação
5. Educação Inclusiva
6. Experimentação
7.Relatos de Experiências
Desejamos, pois, que a leitura deste livro permita a todos saborearem o gosto de se
fazer pesquisa aplicada, revelando os talentos de nossos “pibidianos”, que sob a coordenação
de uma equipe de profissionais competentes e comprometidos com a formação docente na
educação básica, partilham as experiências vividas nas diversas escolas públicas do Estado
de Pernambuco.
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RESUMO
Baseado no relatório institucional do PIBID referente aos anos de 2010 a 2013, este artigo apresenta o contexto
do PIBID, IF Sertão-PE e reflete sobre as contribuições do Programa para a formação docente inicial e
continuada em parceria com escolas de Educação Básica. Descreve os impactos das ações do Programa na
formação dos professores, nas licenciaturas e nas escolas. Apresenta ainda as dificuldades enfrentadas e conclui
destacando as contribuições e perspectivas do PIBID na instituição.
Palavras chave: Iniciação à docência. Licenciaturas. Formação de professores. Educação básica. Pibid.
ABSTRACT
Based on PIBID's institutional report for the years from 2010 to 2013, this article presents the context of PIBID
IF Sertão-PE, and reflects on the contributions of the Program to initial and continuing teacher training in
partnership with schools of basic education. Describes the impacts of the Program's actions on teacher training,
graduations (licensure) and schools. It also presents the difficulties faced and concludes by highlighting the
contributions and perspectives of Pibid in the institution.
Keywords: Introduction to teaching. Graduations (Licensure). Teacher training. Basic education. Pibid.
INTRODUÇÃO
1
Professor do IF Sertão PE na área de Física, campus Serra Talhada. Ex coordenador de Área do
Subprojeto de Física campus Petrolina (2010-2012).
2
Professora do IF Sertão_PE na área de Pedagogia, campus Petrolina. Ex coordenadora de área do
Subprojeto de Química campus Petrolina (2010-2012).
3
Professora do IF Sertão_PE na área de Química, campus Petrolina. Ex coordenadora Institucional
do Pibid IF Sertão-PE (2010-2012).
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A dimensão dos alcances é nesse momento difícil de ser contabilizada, pois abrange
docentes da educação básica (professores e supervisores), alunos do Ensino Médio e
coordenadores de área, licenciandos, além de alcances intrínsecos não sendo possível
numerá-los. Desse modo, convém relatar que os impactos gerados até a presente data são
positivos e relevantes para a educação no país. Dentre esses, é possível citar especificamente.
1. Na formação de professores:
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2. Nas licenciaturas:
3. Na educação básica:
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Há também um crescente interesse pelas licenciaturas por parte dos alunos, causado
pelo projeto do PIBID, evidenciado nas avaliações que foram realizadas ao término de cada
semestre, pois a bolsa possibilita ao aluno permanecer um tempo maior no instituto,
oportuniza o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o ensino e as apresentações desses
resultados em eventos científicos, contribuindo significativamente para o crescimento
pessoal e profissional dos alunos. Além disso, observou-se também, o crescimento pessoal
por meio do amadurecimento e aumento da autoconfiança, e profissional, através da
apresentação de seminários sobre temas diversos.
Relatos de experiências dos pibidianos foram realizados por escrito ao longo desses
anos, dos projetos (2010-2013) e alguns desses seguem abaixo descritos.
Desde que entrei no programa posso notar meu desenvolvimento tanto como
futura docente como pessoa, conviver com o ambiente escolar desde cedo oferece
a nós futuros professores uma maior segurança em sala de aula, maior interação
com os alunos dentre outros. (IF SERTÃO-PE, 2013, p 29)
O projeto também vem me ajudando na minha vida acadêmica, com a bolsa que
recebo de R$400,00 consegui comprar alguns livros que são importantes para
minha formação, além das despesas com fotocópias e com transporte. Já não tenho
nenhuma dúvida de que realmente quero ser professora de Química. (IF SERTÃO-
PE, 2013, p 30).)
[...] o PIBID foi bom em todos os aspectos: profissional e pessoal, porque o que
o PIBID construiu em mim eu levo pra vida toda. E se alguém me perguntar se eu
ainda quero fazer medicina eu respondo que não troco minha licenciatura por
medicina nenhuma! (IF SERTÃO-PE, 2013, p 30)
Podemos também perceber a demonstração dos impactos nas falas dos supervisores
das escolas. Uma das Supervisoras do PIBID na Escola Dom Antônio Campelo assim se
expressou:
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Uma professora supervisora do Colégio Militar de Petrolina deixou sua visão sobre
a contribuição do Pibid.
Uma outra professora supervisora da Escola Municipal Nossa Senhora Rainha dos
Anjos contribuiu com suas colocações.
[...] Quero agradecer o apoio da CAPES juntamente com o PIBID, que estão
contribuindo na melhoria da Educação básica do nosso município, pois além das
diversas atividades de intervenção que são realizadas em várias instituições
públicas, colaborou com o Núcleo Municipal de Estudo das Ciências na realização
do curso de Química para alunos do nono ano da escola Municipal Nossa Senhora
Rainha dos Anjos, que pretendemos ampliá-lo para a área de Física, e atender um
número maior de estudantes da rede municipal de ensino, podendo assim
contribuir na qualidade e no êxito dos mesmos ao ingresso no Ensino Médio. O
curso citada foi escrito no ENALIC 2013 em apresentação oral com o título
“Descomplicando a Química”, onde tivemos a contribuição do PIBID e IF Sertão-
PE, sem o qual não teríamos a mínima condição de participar. importante (IF
SERTÃO-PE, 2013, p 30)
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Diante dos fatos expostos acima e dos relatos realizados pelos próprios pibidianos e
ex-pibidianos é possível afirmar o grande impacto positivo que o programa trouxe e traz para
a nossa comunidade interna e externa.
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID
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DIFICULDADES ENCONTRADAS
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REFERÊNCIAS
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RESUMO
Este artigo apresenta as atividades realizadas pelo Pibid IF Sertão-PE, no ano de 2015 e reflete sobre a
importância do Programa para a formação docente na perspectiva da parceria com as escolas de educação
básica nas cidades de Petrolina, Floresta, Ouricuri e Salgueiro. Também enfatiza os impactos das ações do
Programa na formação dos professores, nas licenciaturas e nas escolas de educação básica. Apresenta ainda as
dificuldades enfrentadas durante a operacionalização das ações e conclui destacando as contribuições e
perspectivas do Pibid na instituição.
ABSTRACT
This article presents the activities carried out by Pibid IF Sertão-PE in the year 2015 and reflects on the
importance of the Program for teacher training in the perspective of partnership with the basic education
schools in the cities of Petrolina, Floresta, Ouricuri and Salgueiro. It also emphasizes the impacts of the
Program's actions on teacher training, graduations (licensure) and basic education schools. It also presents the
difficulties faced during the operationalization of the actions and concludes by highlighting the contributions
and perspectives of the Pibid in the institution.
INTRODUÇÃO
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Um bom trabalho formativo parte das condições reais dos educandos para
atingir ao final um patamar desejável de formação para que possam atuar na
educação básica com compromisso e respaldados em conhecimentos
disciplinares e pedagógicos consistentes. (GATTI, 2014, p. 48)
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A dada fala pode ser confirmada pelo subprojeto Interdisciplinar que vem relatando
que o impacto nas escolas foi enobrecedor, não apenas para os estudantes, como também
para os funcionários das escolas onde trabalharam com os alunos surdos. Esses ficaram
impressionados com os trabalhos apresentados! Por meio do Pibid tem sido crescente a
atuação dos licenciandos com alunos com necessidades educacionais específicas. “O Pibid
tem me proporcionado uma experiência indescritível! Trabalho na área do projeto há anos e
nunca tinha sentindo tanta alegria em perceber a felicidade dos alunos surdos”. O subprojeto,
que abrange quatro licenciaturas, a saber Química, Física, Informática e Musica, permitiu
ainda aprendizagem tecnológica, produção de obras artísticas e educação ambiental.
O Pibid como uma inciativa pública de qualificar a formação inicial do professor com
o foco no seu contexto de trabalho que é a Escola, tem contribuído significativamente para
as licenciaturas no IF Sertão-PE. Gatti (2014, p.42,43) assevera que é necessário “criar
condições concretas para um novo tipo de formação inicial, no ensino superior, para a
docência na educação básica”, a qual atinge de forma direta os professores que vão atuar nas
escolas municipais e estaduais. É preciso para tanto, “uma política nacional firme, com foco
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Para o subprojeto de Música, a experiência in loco torna toda vivência mais profunda
e no ensino de música, o experimento de educação auditiva é nitidamente intenso. Ao
observar as crianças percebendo o som de suas vozes, instrumentos e mundo sob o espectro
do educador musical, que dotado de sua preparação na Licenciatura, por vezes se surpreende
com a magnitude da prática versus a teoria. “Tem sido esta a percepção que me vem durante
os quase dois anos de Programa”, diz o coordenador, acrescentando que é fundamental que
num campo tão prático quanto a música, a vivência da escrita científica leva ao segundo
ponto de importância do Programa.
DIFICULDADES ENCONTRADAS
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presença do Programa, com a forte atuação dos bolsistas, teve relevantes impactos sob
os alunos assistidos e os bolsistas, que durante todo o ano, se envolveram na luta em
favor da permanência do Programa.
Olhando para trás vê-se que não existia, de fato, a possibilidade de um licenciando
ter a experiência docente antes de ter concluído mais da metade do curso. Hoje, o Projeto
com as suas variadas equipes e com diferentes propostas de trabalho, e o contato de umas
com as outras faz com que o aluno incorpore à sua pratica docente, desde cedo, não
somente a formação profissional, mas também humana. É necessária uma formação com
senso pedagógico e alguns domínios de questionamentos e reflexão.
REFERÊNCIAS
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TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria
da docência como profissão de interações humanas. 6. Ed. Rio de Janeiro, Petrópolis:
Vozes, 2011.
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RESUMO
Este artigo descreve as ações do Pibid no ano de 2016. Está baseado no relatório parcial enviado à CAPES -
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - pela coordenação institucional e pela Pró-
reitoria de ensino. Possui como objetivo identificar a importância do Pibid na formação docente na instituição.
Apresenta o contexto, as ações, os impactos e as contribuições do Programa nas licenciaturas. Constata-se a
importância do Pibid na valorização da formação docente.
ABSTRACT
This article describes the actions of Pibid in 2016. It is based on the partial report sent to CAPES - Coordination
of Improvement of Superior Level Personnel- by institutional coordination and Pro-rectory of teaching. It aims
to identify the importance of the Pibid in teacher training in the institution. It presents the context, actions,
impacts and contributions of the Program in the graduation (licensure). it is verified the importance of the Pibid
in the appreciation of teacher training.
INTRODUÇÃO
7
Professora do IF Sertão-PE, na área de Química, campus Petrolina. Coordenadora Institucional do
Pibid (2014-2016). [email protected].
8
Professora do IF Sertão-PE, na área de Pedagogia, campus Petrolina. Coordenadora de área do
Subprojeto Interdisciplinar campus Petrolina (2014-2015). [email protected].
9
Professora do IF Sertão-PE, na área de Química, campus Petrolina. Coordenadora de área de Gestão
de Processos Educacionais do Pibid (2014-2017). [email protected]
10
Professora do IF Sertão-PE, na área de Química, campus Petrolina. Coordenadora de área de Gestão
de Processos Educacionais do Pibid (2014-201)
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Existe nessa iniciativa uma valorização ao magistério, uma vez que os licenciandos adquirem
uma boa formação inicial e que reflete na valorização da escola pública, pela ligação entre o
ensino superior e a educação básica. Além disso, percebe-se que os alunos, ainda em
formação, adquirem uma maturidade ao lidar com as corriqueiras problemáticas
apresentadas pelos alunos do ensino médio, na disciplina de ciências: dificuldade na
aprendizagem, baixo rendimento e reprovações.
Nóvoa (1995, 2007, 2009) aborda que conhecer bem aquilo que se ensina é
fundamental para a formação docente e, que esta, não passa apenas pela prática. Ainda define
três instâncias essenciais para a formação: A pessoa do professor e sua formação inicial; o
ambiente socializado e a coletividade, que é a indução profissional; e a escola, o ambiente
inovador, que é a formação continuada. O autor, também chama a atenção para a necessidade
de superar a visão meramente técnica do trabalho dos professores para uma formação crítico-
reflexiva.
O Pibid tem oportunizado essa formação, pois permite dialogar com os licenciandos-
bolsistas as diversas possibilidades metodológicas no processo de ensino e de aprendizagem,
tanto na escola de educação básica, quanto na Instituição formadora e, através da vivência e
participação em vários estudos, congressos e eventos educacionais. Outrossim, é
indescritível vislumbrar o crescimento profissional dos bolsistas que participam do projeto,
pois proporciona a possiblidade de ser um profissional exemplar, com habilidade de traçar
uma leitura holística da sociedade atual e das perspectivas educacionais, obtendo uma visão
crítico-construtiva e construtivista da necessidade de um saber diferenciado, indissociável
do tripé sociedade-natureza-conhecimento e debruçado na inclusão e na
interdisciplinaridade.
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11
http://ppgesa.uneb.br/index.php/2016/08/04/dissertacao-delza-amorim-cristina-guedes-amorim/
12
https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1049/1/2016DanielleJulianaSilvaMartins.pdf
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Por fim, para os estudantes da educação básica, as ações do programa nas escolas
tem despertado o protagonismo juvenil por meio das Feiras de Ciências, Gincanas, Mostras
13 Relatório bolsista ID, subprojeto de Química 2016.2 – arquivo do PIBID IF Sertão PE.
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Didáticas e culminância dos projetos. Nesses eventos, os mesmos são desafiados a apresentar
à comunidade escolar os resultados dos trabalhos desenvolvidos em classe.
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DIFICULDADES ENCONTRADAS
Em 2016, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo PIBID foi a instabilidade
gerada pelas mudanças na educação e no programa no cenário nacional. Com as ocupações
realizadas pelos estudantes e as paralizações nas escolas e também nas IES, alguns projetos
não foram concluídos no ano de 2016, e foram finalizados apenas em 2017. Uma das maiores
dificuldades foi no subprojeto de Música que devido aos cortes, ficou com um quantitativo
reduzido de bolsistas de ID e precisou fazer toda uma readaptação que culminou com a
mudança de coordenação, substituição de bolsistas ID e de supervisão e retomada das
atividades no segundo semestre. O mesmo também ocorreu com o subprojeto de Química
em Ouricuri que sofreu perdas de cotas na coordenação, supervisão e ID e também passou
por muitas reformulações para dar continuidade aos projetos nas escolas.
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Mesmo com a manutenção das bolsas, a falta do repasse do recurso de custeio, por
parte da Capes, impossibilitou muitas atividades relacionadas aos subprojetos, intervenções
e participação em eventos.
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formação específica nas áreas que lecionam e a atuação dos bolsistas ID nas áreas de Física,
Química, Informática e Música, licenciaturas pioneiras na região, promove um suporte muito
importante para os docentes e alunos das escolas parceiras.
REFERÊNCIAS
______. O passado e o presente dos professores. In: NÓVOA, Antônio (org). Profissão
professor. Coleção Ciências da Educação. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 17. ed. Rio de Janeiro,
Petrópolis: Vozes, 2014.
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O Pibid no IF Sertão-PE marcou a formação docente de forma impactante. Esse artigo é baseado no Relatório
Institucional de 2017 e tem como objetivo socializar os desafios e contribuições do Programa para a formação
docente na Instituição a partir das licenciaturas ofertadas. Descreve as principais atividades envolvendo a ação
institucional e de cada subprojeto, como também os impactos, desafios, contribuições, dificuldades e
perspectivas do Programa para a docência.
ABSTRACT
The Pibid in the Sertão IF-PE marked teacher training in an impactful way. This article is based on the final
Institutional Report of 2017 and It aims to socialize the challenges and contributions of the Program for teacher
training in the institution from the offered graduations (licensure). It describes the main activities involving the
Institutional action and each subproject, as well as the impacts, challenges, contributions, difficulties and
perspectives of the Program for teaching.
INTRODUÇÃO
O IF Sertão-PE iniciou sua atuação nas licenciaturas no ano de 2006 com os cursos de
Física e Química. Essas áreas, por serem pioneiras na região, oportunizaram o ingresso de
muitos professores bacharéis em outras áreas, como também jovens oriundos do Ensino
Médio. Com a chegada das licenciaturas, a Instituição começa o olhar para a formação
profissional docente, procurando integrar os conhecimentos técnicos e os saberes
pedagógicos.
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Professora do IF Sertão-PE na área de Pedagogia, Campus Petrolina. Coordenadora Institucional do Pibid
(2016-2018). [email protected]
15
Professora do IF Sertão-PE na área de Química, Campus Petrolina. Coordenadora de Área de Gestão de
Processos Educacionais do Pibid (2014-2018). [email protected]
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programação contou com comunicações orais, palestra, mostra didática, roda de conversa,
visita técnica e atividades culturais.
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Outro impacto são as publicações mais recentes referentes ao Pibid: Livro baseado em
dissertação: “Implicações no Pibid nas licenciaturas de Física e Química no IF Sertão-PE”
16
. Artigos publicados: “A docência na perspectiva da formação de formadores: uma
contribuição do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/Pibid”17; “Um
estudo de caso sobre os saberes docentes na visão dos licenciandos participantes do PIBID
do IF Sertão-PE”18; “Enfoques epistemológicos do programa institucional de bolsa de
iniciação à docência/PIBID na formação docente” 19; “Vivências no programa de Iniciação
à docência – Pibid: Contribuições para a formação docente”. Também pode-se
16
https://www.editorafi.org/183delza
17
http://www.criticaeducativa.ufscar.br/index.php/criticaeducativa/article/view/144
18
http://www.criticaeducativa.ufscar.br/index.php/criticaeducativa/article/view/208
19
https://periodicos.ifsertao-pe.edu.br/ojs2/index.php/revista/article/viewFile/258/175
53
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destacar a V Jornada de Iniciação à Docência realizada pela primeira vez em conjunto com
o evento da Pesquisa e da Extensão, na cidade de Serra Talhada, onde o IF Sertão–PE tem
um dos campi20. Nessas atividades, houve momentos marcantes de divulgação de projetos e
produtos gerados por meios dos órgãos de fomento que contribuem para o desenvolvimento
regional. Foram apresentados 86 resumos simples com resultados dos trabalhos do Pibid nas
escolas. Na perspectiva de valorização dos profissionais do magistério das escolas
conveniadas, foi realizada uma roda de conversa na V Jornada com o tema: “Experiências
exitosas do Pibid IF Sertão-PE na Educação Básica” com a participação dos professores
Supervisores do Pibid. Houve também o I Encontro de supervisores do campus Petrolina, o
qual refletiu sobre a construção da identidade do supervisor como coformador do
licenciando.
[...] o projeto com as suas variadas equipes e com diferentes propostas de trabalho,
e o contato de umas com as outras fazem com que o aluno incorpore à sua pratica
docente, desde cedo, não somente a formação profissional, mas também humana.
(IF SERTÃO-PE, 2017, p. 108)
Essa colocação remete para a necessidade do diálogo das áreas técnicas com as áreas
de formação humana e o papel do Pibid na mediação desses diálogos.
[...] tendo em vista o tempo de atuação do Pibid tanto nas IES quanto nas escolas
parceiras, temos o entendimento que o Pibid, para além do papel de contribuir para
as licenciaturas, tornou-se parte integrante das próprias licenciaturas! Esta
constatação é consubstanciada pelos atributos: coformador dos licenciandos (tanto
no que se refere ao entendimento teórico quanto à prática da atividade docente);
aos agentes envolvidos (seus próprios professores da graduação como
coordenadores e professores do ensino médio como supervisores de suas ações);
à possibilidade de graduar-se com uma renda mínima que permita dedicar-se aos
estudos e à realidade da docência e, não menos importante, tende a aproximar a
20
http://www.ifsertao-pe.edu.br/index.php/a-instituicao/noticias-em-destaque/5991-abertura-jince-jid-2017
54
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realidade vivida nas IES da realidade das escolas públicas, daí promovendo
transformações em ambas. (IF SERTÃO-PE, 2017, p. 108)
Essa fala traduz o que sete anos de atuação do Pibid na Instituição proporcionou aos
que tiveram oportunidade de participar do programa e a influência que tal atividade projetou
na região.
55
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
quando for uma professora efetiva nas escolas estaduais. (IF SERTÃO-PE, 2017,
p. 109)
[...] a partir desse projeto, as atuações nas escolas passam a ser verdadeiros
laboratórios para a experimentação e aprimoramento de conteúdos musicais. Esse
olhar é importante, pois, a partir da obrigatoriedade do ensino de música na escola
regular, de acordo com a Lei 11.769/2008, as propostas devem ser diferenciadas
das de escolas especializadas, uma vez que o público e a situação não são as
mesmas. Nesse sentido, criar metodologias específicas para trabalhar na educação
básica e atuar nesses espaços são contribuições importantes do Pibid para a
formação de professores nos cursos de Licenciatura em Música. (IF SERTÃO-PE,
2017, p. 109)
Novamente percebe-se, nas falas, o papel do Pibid com sua estrutura metodológica
como indutor da docência e veículo de aproximação da realidade da formação com o lócus
da profissão.
[...] licenciandos com formação mais ampla e sólida, o que permite aos professores
ex-bolsistas formados se posicionarem no mercado de trabalho em um tempo
menor comparado a professores que não foram bolsistas; ingresso nos programas
de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes, devido ao contato com
dinâmica da metodologia científica; redução na evasão/retenção dos licenciandos,
em virtude do efeito mantenedor da bolsa de ID. (IF SERTÃO-PE, 2017, p. 109)
56
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[...] a melhoria da prática pedagógica dos bolsistas do PIBID pode ser percebida
em atividades diárias, como no planejamento de aulas e experimentos, na regência
de aulas, na participação de atividades em equipe, na pontualidade, assiduidade e
comprometimento com o projeto em que estão vinculados. Dessa forma, a atuação
do PIBID atua fomentando o estímulo à prática docente e a divulgação da ciência
aos alunos do ensino médio e comunidade discente local. (IF SERTÃO-PE, 2017,
p. 109)
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A profissão docente sempre foi complexa por ser um fenômeno social, pois em
uma instituição de ensino e em uma sala de aula é preciso tomar decisões rápidas,
para responder às partes e ao todo, à simplicidade ou à linearidade aparente daquilo
com que se depara e à complexidade do ambiente que preocupa.
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DIFICULDADES ENCONTRADAS
Diante dos impactos apresentados e dos relatos dos envolvidos, fica a certeza de que o
Pibid é um programa que representa um grande avanço na formação docente inicial e
continuada, como também na possibilidade de mobilização de todos os envolvidos na
formação, pois os protagonistas são os profissionais que estão atuando nas IES e nas escolas.
Nóvoa (2009) alerta para a necessidade de que a formação dos professores seja dentro
da realidade profissional, dentro do âmbito escolar. Nesse sentido, destaca que na realidade
atual, quem forma o professor nem sempre tem experiência com a docência. Enfatiza ainda,
que a contribuição de especialistas, pesquisadores, gestores, tecnólogos, etc, atores de outros
segmentos, diminui a carga simbólica da atividade dos professores.
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REFERÊNCIAS
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O presente artigo pretende divulgar dados resultantes de uma investigação referente aos processos sinestésicos
aflorados nas relações entre sons e cores, emoções e sentimentos, através da apreciação de obras musicais e da
escuta de intervalos. A pesquisa foi desenvolvida pela bolsista do Subprojeto Música do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Sertão-PE, Campus Petrolina. O público dessa pesquisa
corresponde a 24 crianças do turno da manhã, com idade entre 7 e 8 anos, do ensino fundamental na Escola
Municipal Jacob Ferreira, na cidade de Petrolina-PE. Teve como objetivo compreender como acontecem as
relações sinestésicas entre sons e cores, e analisar aspectos do desenvolvimento das características musicais
relacionadas à emoção. O artigo foi dividido em três partes. Inicialmente foi feita uma revisão bibliográfica
que embasou a pesquisa sobre sensações, percepções e emoções, substanciando a concepção da existência
sinestésica desde o início da vida, utilizando para tanto, pesquisas específicas da área da Música e de autores
de diversas áreas do conhecimento. Em seguida, foi fundamentada a metodologia empregada para a realização
da pesquisa. A estratégia utilizada se classifica como Pesquisa Exploratória e o método de coleta de dados foi
através de questionário. Foram realizadas duas atividades com as crianças e, em seguida, a aplicação do
questionário. A primeira atividade consistia em relacionar sons graves e agudos com as cores. A segunda
atividade foi indicar a sensação aflorada ao apreciar algumas obras musicais. Por fim, foi realizada a análise e
discussão dos dados coletados. Foi possível verificar, através desse trabalho, que as crianças que participaram
da pesquisa fazem relações sinestésicas entre sons e cores, emoções e sentimentos.
RESUMEN
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INTRODUÇÃO
Nós, humanos, somos uma espécie musical além de linguística [...] “construímos” a
música na mente usando muitas partes do cérebro. E a essa apreciação estrutural, em
grande medida inconsciente, adiciona-se uma reação muitas vezes intensa e
profundamente emocional (SACKS, 2007, p. 8).
REFERENCIAL TEÓRICO
A sinestesia é uma área do conhecimento que tem ganhado espaço e vem sendo
melhor compreendida com o passar do tempo. De acordo com o dicionário, a palavra tem
origem no grego (Sýn = ação conjunta e aísthesis = sensação). São relações que se
estabelecem entre som e cores, imagens, cheiros, movimentos, sabores, sentidos, sensações.
Ou seja, “o estímulo de um sistema sensório-cognitivo é acompanhado de outra percepção
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teclado relacionava a altura das notas às paletas de cores, quanto mais aguda a nota, mais
luminosa a cor (CAMPOS, 2014, p. 2).
A primeira descrição médica de sinestesia foi elaborada por Georg Tobias Ludwig
Sachs (1786-1814), em sua tese de doutorado sobre o albinismo e o próprio autor era
portador da anomalia. Nessa produção ele descreve coisas pessoais como sua visão e
preferencias de cor, relacionando detalhes cromáticos a letras do alfabeto, números, dias da
semana, notas musicais, entre outras. Através desses trabalhos muitas pesquisas foram
elaboradas para se identificar a origem da causa dessa anomalia, chegando então, desde 1860
a explicação que esse fenômeno teria origem cerebral e não ocular (BERGANTINI, 2016,
p. 21).
Especificamente na área da Música, Bragança (2014, p. 67, apud GALEYEV, 2007)
afirma que, por ter uma essência abstrata e efêmera, necessita na mente do ser humano de
uma corporificação, realizada por mecanismos psíquicos associativos. Essa corporificação
faz com que a música seja percebida como um corpo sonoro no espaço, que adquire
luminosidade, tamanho, peso, cor e movimento. São esses os aspectos sinestésicos que se
acentuam na natureza da música.
A exemplo dessas relações sinestésicas está a declaração do artista plástico russo
Wassily Kandinsky, descrevendo seus sentimentos pessoais ao assistir a montagem do
“Lohengrim” do compositor Richard Wagner em Moscou em 1896, ao afirmar que os
violinos, a tonalidade profunda dos baixos e os instrumentos de sopro encarnaram todo o
poder daquela hora pré-noturna. Ele afirma ter visto todas as cores em sua mente, de forma
selvagem, quase loucas como linhas desenhadas diante dele (BERGANTINI, 2016, p. 33).
Especificamente na área da música, as relações sinestésicas também foram estudadas
por diversos compositores como Nikolai Rimsky-Korsakov, um dos maiores representantes
da tradição orquestral russa, seu nome é citado junto a compositores, também sinestetas,
como Franz Liszt, Alexander Scriabin e Olivier Messiaen. Rimsky-Korsakov relacionou
centros tonais às cores, como a tonalidade de Fá sustenido, que Rimsky-Korsakov atribuía a
cor verde. Dessa forma, quando o compositor queria compor alguma peça com a temática
pastoral, usava essa tonalidade para associar com as cores das folhas e da grama
(RODRIGUES, 2009; BASBAUM, 2002). A sinestesia pode inclusive ser associada ao
visual, como nos trabalhos de Claude Debussy e Maurice Ravel, onde suas melodias criam
atmosferas e texturas sonoras que levam a imaginação, lugares, paisagens. As sensações
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ficam mais aparentes quando se leem os títulos dessas duas obras de Debussy, a exemplo:
Image; La mer (CAMPOS, 2014, p. 5).
Os sons de diferentes instrumentos, mesmo quando tocadas as mesmas notas, soam
diferentes, por causa do corpo e do formato que cada instrumento possui (WISNIK, 1989).
O color-organ era o teclado de Rimington, apresentado ao público em 1895, que utilizava 14
lâmpadas. Seu sistema de cores era distribuído por todo o teclado, ao invés de ser associado
apenas às oitavas. Alexander Scriabin com a composição Prometheus, o poema do fogo, feita
para som e cor de fato. Essa obra, que só foi concluída e apresentada após sua morte, tinha
sua própria tabela de associação das cores e dos sons, mas também os sons com os
sentimentos. A exemplo, o primeiro acorde da peça, que é dissonante e estridente, causa no
ouvinte uma áurea mística e estática, a intenção do compositor era definir esse acorde como
sendo como o “acorde de Prometeu”, influenciado pelo mito grego “Prometeu” que foi
condenado ao sofrimento eterno por Zeus. Arnold Schöenberg também trabalhou as relações
cor e sentidos, em suas teorias e sistemas musicais, influenciando fortemente a melodia de
outros compositores como, por exemplo, Anton Webern e Wayne Slawson, através de suas
elaborações sobre o dodecafonismo, cor e som (BASBAUM, 2002; BERGANTINI, 2016).
PERCURSO METODOLÓGICO
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A técnica utilizada para tratamento dos dados coletados foi através da análise de
conteúdo. Para Bardin (1977, p. 42), a análise de conteúdo é:
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FIGURAS 2 e 3 – Exemplos de questões em que os alunos pintaram a mesma cor para agudo e grave.
No segundo questionário foram colocadas três obras musicais para os alunos ouvirem
e marcar a alternativa que melhor definia a sensação no momento da audição. Na primeira
questão, percebeu-se que ao apreciar a música Mysterium, do compositor Alexander
Scriabin, 88% das crianças declararam sentir “medo”. Isso pode estar relacionado ao fato de
essa composição ter passagens atonais, causando assim um efeito de tensão. As respostas
estão representadas no gráfico abaixo:
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Na segunda questão, foi possível perceber que ao apreciar a obra intitulada “Russian
Dance “Trepak”, do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, 81% das crianças declararam
sentir “alegria”. Isso pode ser devido ao fato de se tratar de uma dança folclórica, com
andamento muito animado (presto) e tonalidade maior (Sol maior), causando uma sensação
de fluência, energia e felicidade. Dez por cento das crianças marcaram o sentimento “amor”,
que tem parâmetros e dimensões comuns com a alegria. De acordo com Ramos (2008, p. 40
apud KIVY, 1980), certos padrões como, por exemplo, contorno melódico, andamento e
ritmo são convencionalmente associados a expressões do tipo “é triste”, “me irrita”, “me dá
alegria”. Segue o gráfico correspondente à segunda questão.
Quanto à apreciação da música “Sonata ao Luar Op. 27”, do compositor Ludwig van
Beethoven, na terceira questão, constatou-se conforme o gráfico abaixo, 78% das crianças
afirmaram sentir “tristeza”. Essa obra foi composta na tonalidade menor (Dó sustenido
menor), em andamento lento (adagio sostenuto), com uma melodia melancólica e
acompanhada por um ostinato que dura o movimento inteiro. Esses contornos de vitalidade,
tais como andamento e tonalidade, são registros abstratos que aplicados à percepção
auditiva, criam áureas de sensações. Bragança (2014, p. 54, apud STERN, 1999) afirma que
“os sons ganham sentidos porque a consciência é capaz de prever o contorno temporal,
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conectando e antecipando os eventos sonoros”. Dezesseis por cento das crianças marcaram
“amor”, sentimento que também tem parâmetros e dimensões comuns com a “tristeza”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
71
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FLETCHER, H.; MUNSON, W.A. Loudness, its definition, measurement and calculation.
Journal of the Acoustical Society of America 5, p. 82-108, 1933.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
RAMOS, Danilo. Fatores emocionais durante uma escuta musical afetam a percepção
temporal. Tese de Doutorado (Doutor em Ciências, Área: Psicologia), Universidade de
São Paulo (USP), Ribeirão Preto, 2008.
SACKS, Oliver. Alucinações Musicais. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, 360 p.
72
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
SILVA, Cibelle Celestino; MARTINS, Roberto de Andrade. A nova teoria sobre luz e
cores de Isaac Newton: uma tradução comentada. Revista Brasileira de Ensino de Física,
vol. 18, dezembro, 1996.
SOUZA, Rodolfo Coelho. Sinestesia como condição para a linguagem: uma conjectura.
Revista de Cognição Musical, 3(2), 17–32, jan./jun. 2016
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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RESUMO
Neste artigo, descreve-se um relato de experiência voltado às atividades interdisciplinares constantes na
organização da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), com alunos do ensino médio do Sertão Central
Pernambucano. Discute-se, neste trabalho, a relevância de atividades de ensino-aprendizagem como a
MOBFOG e suas contribuições para uma formação docente inovadora que possa ser aplicada em uma
diversidade de eixos do ensino, assim, multiplicando as possibilidades de socialização do conhecimento, bem
como criando um ambiente proveitoso para a promoção da cultura científica cotidiana. Com a realização das
atividades desenvolvidas, percebeu-se que os alunos bolsistas do Subprojeto de Física do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), juntamente com os autores citados, participaram como
agentes de divulgação científica, tratando de temas relacionados à Astronomia, Física e Matemática. Os
envolvidos foram participantes de todas as etapas de realização da MOBFOG, desde a divulgação, preparação
e atuação nas aulas de revisão e oficinas com caráter interdisciplinar.
Palavras-chave: Desafios interdisciplinares. Lançamento de foguetes. Ensino de ciências.
ABSTRACT
23
Professor de Física do IF Sertão-PE/Campus Salgueiro, Coordenador de área do Pibid (2014-2016). E-
mail: [email protected]
24
Professor de Física do IF Sertão-PE/Campus Salgueiro, Coordenador de área do Pibid (2015-2018). E-
mail: [email protected]
25
Pedagogo do IF Sertão-PE/ Campus Salgueiro, Colaborador de área do Pibid (2015-2017). E-mail:
[email protected]
26
Professor de Física do IF Sertão-PE/ Campus Salgueiro, Coordenador de área do Pibid (2016-2018). E-
mail: [email protected]
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INTRODUÇÃO
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A EXPERIÊNCIA DA MOBFOG
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Após essas etapas, os alunos formaram grupos para que os foguetes fossem
construídos (Figura 3) sob a orientação dos coordenadores. No mês de maio, entre os anos
de 2013 e 2016, houve o lançamento dos foguetes com muita animação (Figura 3), o prazer
em participar deste momento e o contato direto com os alunos foi enriquecedor para a
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formação docente dos bolsistas PIBID, bem como para a formação continuada dos autores
deste estudo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
81
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
LANGHI, R.; NARDI, R. Ensino de astronomia no Brasil: educação formal, não formal,
informal e divulgação científica, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, n. 4, p.
4402-1 – 4402-11, 2009.
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RESUMO
O conteúdo da disciplina de química pode ser desafiador de ser compreendido no Ensino Médio, por isso esse
artigo propõe o uso das tirinhas como estratégia pedagógica no ensino de química. As tirinhas foram
construídas com os recursos dos softwares Paint e Inkscape. A experiência realizada numa turma do 2º ano
do Ensino Médio demonstra que usar esse recurso incentiva os alunos na assimilação do conteúdo e melhora
o processo de aprendizagem. Os resultados do trabalho enfatizam que o uso das tirinhas torna a aprendizagem
mais atrativa. Também, que por meio de sua interface e linguagem, alunos e professores estão mais próximos
e juntos eles poderão criar uma melhor comunidade de aprendizagem.
INTRODUÇÃO
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e atrativa. Nesse contexto, o papel do professor é crucial. Gouvêa (1999) afirma que nesse
momento o docente será mais importante do que nunca, pois precisará se apropriar dessa
tecnologia e fazer uso da mesma no seu dia a dia em sala de aula.
Assim esse artigo relata uma experiência sobre uso de tirinhas, construídas com os
recursos dos softwares Paint e Inkscape, no ensino da Química em uma turma do 2º ano
do Ensino Médio. Os objetivos deste projeto foram: elaborar tirinhas com os recursos dos
softwares Paint e Inkscape para o ensino de Química; promover o dinamismo e melhorias
no aprendizado de Química.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
São inúmeros os fatores, além da falta de abstração, que podem estar ligados às
dificuldades dos alunos no aprendizado de Química. Em um estudo realizado por Santos et
al. (2013) com 95 alunos do 1º ano do ensino de três escolas da rede pública estadual de
Aracaju, identificou-se que os discentes apresentavam dificuldades de aprendizagem em
Química em cinco 5 categorias: 1. ausência de base matemática, 2. complexidade dos
conteúdos, 3. metodologia dos professores, 4. déficit de atenção e 5. dificuldades de
interpretação.
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As opções de tecnologias para educação vão desde softwares multi - funcionais até
programas mais simples. No entanto, ambos, quando aliados ao currículo escolar, podem
ressignificar as atividades em sala de aula tornando o aprendizado prazeroso e com
resultados mais efetivos. Umas dessas ferramentas, são o Paint e Inkscape.
Por se tratar de uma comunicação visual, as tirinhas são aliadas favoráveis para o
processo de ensino e aprendizagem. Elas possuem o poder de repassar informações,
conteúdos de maneira lúdica e de fácil compreensão (RAMA, 2009). Na disciplina de
Química, conteúdos como Estudo dos Gases, Cinética Química, tidos como abstratos e de
difícil compreensão por parte dos alunos, podem ser assimilados de forma significativa
quando ilustrados em uma tirinha. Nessa situação o aprendizado se dá de maneira mais
dinâmica, atrativa.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
MATERIAIS E MÉTODOS
A atividade teve a duração de dois meses e foi realizada com uma turma do 2º ano
do Ensino Médio e uma professora de Química em uma escola de referência em Petrolina.
A experiência consistiu na construção de tirinhas que abordassem conteúdos vistos na
disciplina de Química. O primeiro passo da atividade foi uma entrevista informal com os
alunos. O objetivo era coletar informações sobre aprendizagem deles em relação à
disciplina de Química e se possuíam alguma dificuldade de aprendizagem. Algumas
respostas podem ser visualizadas abaixo:
Aluno 1: “Gosto da disciplina de Química, mas às vezes têm alguns conteúdos que são
muito difíceis de entender.”
Aluno 2: “Acho que poderia aprender bem mais se tivesse uma aula mais dinâmica, mais
divertida.”
Aluno 4: “Não consigo gostar de Química. Os assuntos não são muito divertidos.”
Após essa coleta de informações com os alunos, o segundo passo foi a divisão das
equipes e a distribuição dos temas (Cinética Química e Estudo dos Gases) entre elas. Cada
equipe poderia escolher que ferramenta utilizaria – Paint ou Inkscape – para a confecção
de suas tirinhas.
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Após a divisão das equipes foram realizadas algumas aulas sobre a utilização dos
recursos do Paint e Inkscape. Nesses encontros foram mostradas as funcionalidades de
cada software e quais seriam as mais indicadas para a construção das tirinhas.
Fonte: Os Autores
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Fonte: Os Autores
Nessa etapa os alunos puderam “dar vida” aquilo que haviam prototipado no papel.
Além disso, em todo esse processo criativo, puderam revisar os conceitos vistos em sala
de aula despertando assim a vontade de aprender o que é proposto nas aulas de Química.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Já os alunos relataram que todo o processo de construção das tirinhas foi divertido
e proporcionou muito aprendizado. Abaixo, encontram-se os relatos de alguns alunos:
Aluno 1: “Foi divertido, pois enquanto produzia minha tirinha pude revisar os assuntos
de Química.”
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Aluno 4: “Foi muito bom trabalhar em equipe, pois a gente ia tirando as dúvidas juntos e
procurávamos sempre melhorar a nossa tirinha. Pois assim outras pessoas poderiam
aprender Química através dela.”
Observa-se com os relatos dos alunos que os resultados desse projeto foram bastante
satisfatórios. Os participantes não somente puderam melhorar seu aprendizado como
também se divertiram no processo. Isso vai ao encontro do que afirma Lynn Alves (2012)
que aborda sobre a importância de a escola utilizar–se da ludicidade em suas situações de
aprendizagem com o intuito de tornar esse contexto prazeroso ao aluno.
Um outro resultado positivo desse projeto é que das tirinhas construídas foi
escolhida a melhor produção que se intitulou: A Melancia e o Prego (Figura 3). Essa
tirinha, construída no Paint, relata o processo de oxidação do prego e da melancia
abordando o tempo que cada um leva para se oxidar.
Fonte: O autor
Essa tirinha foi escolhida pela escola para ser apresentada como uma experiência
exitosa em um dos eventos realizados na Gerência Regional de Educação em Recife.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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RESUMO
O projeto “Tabuleiro químico” foi idealizado a partir da possibilidade de utilizar uma metodologia
diferenciada para o ensino de Química que proporcionasse ao aluno o envolvimento com os conteúdos
ministrados de forma lúdica. Essas atividades, quando bem exploradas, oportunizam a interlocução de
saberes, a socialização e o desenvolvimento pessoal, social, e cognitivo e tem como objetivo tornar o aluno
mais competente na produção de respostas criativas e eficazes para solucionar os problemas. O jogo foi
desenvolvido para o público do Ensino Médio, baseado no conteúdo de fundamentos de Química e em
perguntas extraídas do ENEM. Entretanto, o jogo também pode ser aplicado no 9º ano do Ensino
Fundamental e pode ser adaptado a outros assuntos do Ensino Fundamental e Médio. A aplicação do jogo
promoveu aprendizagem significativa e reforçou conceitos básicos de Química de forma prazerosa,
divertida e descontraída e oportunizou uma maior interação entre aluno-aluno e aluno-professor.
ABSTRACT
The Project “Tabuleiro químico” (Chemical board) was conceived from the possibility of using a
different methodology for chemistry education that would provide the student's involvement with the
content taught in a playful manner. Those activities, when properly explored, nurture the dialogue of
knowledge, socialization and personal, social and cognitive development, and it aims to make the student
more competent in producing creative and effective answers to solve the problems. The game was
developed for the High School of the public based on the content of chemistry fundamentals and extracted
ENEM questions. However, the game can also be applied in the 9th grade of elementary school and can be
adapted to other middle and high school subjects. The game application promoted significant learning and
reinforced basic concepts of chemistry enjoyable, fun and relaxed way and provided an opportunity for more
interaction between student-student and student-teacher.
27
Mestre em Ciências dos Materiais, Campus Juazeiro, UNIVASF, Juazeiro-BA
28
Graduada em Licenciatura em Química, Docente, Escola Estadual João Batista dos Santos, Petrolina-PE
29 , Mestre em Educação, Cultura e Territórios Semiárido, Docente, IF Sertão-PE, Campus Petrolina,
Petrolina-PE
30 Doutora em Química, Docente, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Petrolina-PE
31 Doutora em Química, Docente, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Petrolina-PE
94
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, a procura por novas metodologias como os jogos lúdicos vem
aumentando. Isso requer a capacitação dos professores para a utilização dessas novas
ferramentas para educação. O motivo da preocupação dos professores na busca por novos
meios para ensinar é decorrente dos avanços tecnológicos que proporcionam total
envolvimento dos jovens, deixando-os menos envolvidos com as aulas tradicionais de
Química. Segundo Soares (2013), o jogo é proposto como uma realidade em sala de aula,
pois vivemos em um mundo muito diferente, no qual nos comunicamos via computador
e celular, que, principalmente para o adolescente de hoje, é de suma importância para
socialização, pesquisa e entretenimento. Tudo evolui de maneira muito rápida, no entanto,
parece que a escola continua a mesma de 300 anos atrás. O jogo aqui surge como uma
alternativa para o professor como modo de motivar o aluno para o estudo da Química,
tirando-o de uma atitude passiva em sala de aula, aproximando o professor e o aluno,
facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os jogos didáticos têm como objetivo tornar as aulas mais produtivas, interativas e
prazerosas, tendo como cuidado alcançar o objetivo principal que é o aprendizado do
aluno em relação ao assunto abordado. Segundo Kishimoto apud Soares, Cavalheiro
(2006), o jogo educativo tem duas funções. A primeira é a função lúdica, propiciando
diversão e o prazer quando escolhido voluntariamente. A segunda é a função educativa,
ensinando qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber e sua compreensão do
mundo.
Quando nos referimos ao ensino de Química Geral no Ensino Médio, notamos que a
prática comumente efetivada em sala de aula consiste na transmissão-recepção de
conhecimentos, que muitas vezes, deixa lacunas no processo. De acordo com Melo (2005),
o lúdico é um importante instrumento de trabalho. O mediador, no caso o professor,
deve oferecer possibilidades na construção do conhecimento, respeitando as diversas
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
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Materiais:
Preparação do jogo:
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
Foram elaboradas trinta e oito questões, sendo que vinte questões são subjetivas e
dezoito questões são objetivas. Na Figura 2 são apresentadas as cartas perguntas e as cartas
perguntas x respostas, que foram impressas em folha cartão de dimensões 74 mm x 105 mm.
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Figura 3. Alfinetes
Cada tabuleiro químico possui trinta e oito cartas, dois dados e dezesseis peões.
Porém o número de cartas pode aumentar, caso o professor achar necessário.
1 - Formar um grupo de quatro equipes sendo em cada equipe até quatro pessoas.
2 - Cada grupo ficará responsável por um grupo de quatro peões no tabuleiro
representados por uma cor.
3 - Cada equipe jogará o dado e aquele que obtiver o menor número no dado será
o primeiro a jogar.
4 - O jogo ocorrerá em sentido horário do relógio.
5 - Cada vez que ao jogar o dado, o peão parar em cima da casa onde o oponente estiver,
o oponente perderá o seu peão.
6 - Ganha a equipe que conseguir colocar os quatro peões no meio do tabuleiro.
99
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
2 - Casa Átomo – Se você cair nessa casa terá a oportunidade de jogar novamente o dado.
Se você cair na do seu campo jogará o dado duas vezes.
3 - Casa Radioatividade – Se você cair nessa casa seu peão será eliminado e voltará para
o início. Também, se você cair nessa casa, sendo do lado do seu campo, você será imune.
APLICAÇÃO DO JOGO
100
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão
A O DO OM D A O DO OM D
os E os S spos a os E os S spos a
Após a correção do pós-teste observou-se um grande avanço nas duas turmas com
a aplicação do jogo lúdico, demonstrando que o jogo didático auxiliou de forma
significativa e proveitosa na efetivação do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
Observou-se mais acertos do que erros nas respostas às questões relacionadas aos
conceitos fundamentais da Química, como é mostrado na Figura 6.
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u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão u stão
A O DO OM D A O DO OM D
os E os S spos a os E os S spos a
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u stão u stão
Si ão
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
CUNHA, M.B. Jogos didáticos de Química. Santa Maria: Grafos, 2000. – (Cunha, 2000).
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RESUMO
É sabido, desde muito tempo, que o ensino da química enfrenta algumas barreiras em relação
à aprendizagem dos alunos, porque nessa ciência há uma cultura de memorização excessiva
de conteúdo. Em muitos colégios há falta de atividades experimentais e falta de conexão da
teoria com o cotidiano, entre outros motivos (BRASIL, 2006, 1999). Acreditando que o
ensino da química atua como um instrumento para o crescimento da sociedade como um
todo e que, a tabela periódica seja o símbolo mais marcante dessa área, além de ser uma
valiosa ferramenta para ser consultada em todos os momentos (basta compreendê-la e saber
usá-la), surgiu a ideia de construir uma tabela periódica com materiais recicláveis, tornando
o conhecimento acerca desse assunto mais dinâmico e agradável de trabalhar. Como parte
das ações do subprojeto interdisciplinar do PIBID, voltado para a educação inclusiva, este
trabalho teve como objetivo desenvolver a capacidade de concentração e habilidades
manuais envolvendo a arte e a química, por meio da construção de uma tabela periódica
gigante, promovendo a aprendizagem de química com os alunos na sala de Atendimento
Educacional Especializado/ AEE. O projeto envolveu 04 alunos deficientes intelectuais e um
baixa visão, razão pela qual se optou por uma tabela em tamanho grande para facilitar a sua
visualização. A tabela periódica foi confeccionada em material reciclável, utilizando
técnicas de corte, colagem e pintura o que proporcionou um bom resultado aos alunos no
que tange o desenvolvimento da coordenação motora, melhor compreensão do que foi visto
na teoria, além de aprender o conteúdo de química de forma descontraída.
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RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Floresta, [email protected]
2
Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Floresta, [email protected]
3
Bolsista de iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Floresta, [email protected]
4 Supervisora da Escola de Referencia Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho, [email protected]
RESUMO
O diabetes é uma doença muito comum, sendo diagnosticada como uma síndrome
metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da
insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no
sangue. Durante séculos, após a descoberta da “urina doce”, os médicos diagnosticaram a
doença testando o “adocicado” da urina dos pacientes, uma forma precursora das modernas
análises laboratoriais de detectar glicose na urina. (SKINNER, 1991, p.127). Uma boa
alimentação é a chave para manter-se saudável, atendendo às necessidades nutricionais de
cada indivíduo, com a ingestão de alimentos de qualidade e em quantidades adequadas.
Contendo os nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e
água. Nesse contexto, o trabalho tem como objetivo apresentar o que é o diabetes, quais
causas e tratamento indicado, bem como incentivando sua prevenção. Esse projeto foi
realizado na Escola de Referência Cap. Nestor Valgueiro de Carvalho, na cidade de Floresta-
PE, nas turmas de 1° ano do Ensino Médio. Inicialmente, os alunos foram convidados a
participarem da palestra sobre o Diabetes. No decorrer da mesma, houve a participação ativa
dos discentes com perguntas precisas. Pode-se perceber que muitas dúvidas foram sanadas
e depoimentos de experiências foram compartilhados, contribuindo significativamente para
a ampliação do conhecimento dos alunos, bem como para a troca de experiência.
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RESUMO
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RESUMO
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RESUMO
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RESUMO
A Química Orgânica como uma parte do componente curricular (Química) do ensino médio
estuda os compostos de carbono. Essa Ciência quer percebamos ou não, está presente em
nosso cotidiano em várias vertentes como: energia, agricultura, saúde, transporte, higiene,
etc. Entretanto, grande parte da população ainda não percebeu ou não conhece a importância
da Química em suas vidas. Alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) são pessoas que
por algum motivo não concluíram ou não tiveram acesso ao ensino regular no tempo ideal,
sendo muito ampla a faixa etária e o perfil dos discentes que compõem esse público (Silva,
2014). Devido ao aspecto supletivo desse curso, a escolha dos conteúdos a serem trabalhados
em sala de aula deve ser de natureza criteriosa, e de forma contextualizada. Assim, este
trabalho foi desenvolvido em uma turma de EJA numa escola estadual de Pernambuco, tendo
como objetivo principal o ensino de Química Orgânica de maneira aplicada e
contextualizada. Os conteúdos foram trabalhados através da realização de aulas expositivas,
debates, rodas de conversa, experimentos e aulas práticas com a produção artesanal de
sabonete e shampoo. Durante a execução das atividades, pode-se notar um maior grau de
envolvimento dos discentes, bem como um olhar crítico sobre a Química e sua importância
para a sociedade. A maioria demonstrou ter adquirido motivação para os estudos nos
momentos em que as atividades eram realizadas. Para fins de avaliação, foi aplicado um
questionário com perguntas referentes à metodologia adotada, onde 71,4% dos alunos
afirmaram que o estudo da Química através da relação com cotidiano facilitou a
compreensão do conteúdo, confirmando assim a ideia de que um ensino que correlaciona os
diversos núcleos da sociedade com o que está sendo aprendido na escola é, sem dúvida, o
melhor caminho para um processo de ensino-aprendizagem mais eficiente. O preconceito
estabelecido por muitos de que a Química é algo distante e difícil de aprender, é quebrado
facilmente depois de uma abordagem adequada e aplicada do conteúdo. Após a vivência
desse trabalho, pode-se notar que a motivação e uma metodologia diferenciada determinam
a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O lixo corresponde a todos os resíduos gerados pela atividade humana, considerado sem
utilidade e que entrou em desuso. Objetivamos com este trabalho a análise de questões
relativas ao lixo urbano, seu descarte, aproveitamento e os problemas que o mesmo pode
trazer, quando manuseado de forma incorreta. Foram desenvolvidas atividades que ajudaram
a facilitar o entendimento dos alunos sobre o referido tema, fazendo-se necessárias oficinas
de reciclagem, criação de bijuterias a partir de matérias que seriam descartadas. Um dos
principais fatores que motivou a realização deste trabalho foi à necessidade que existe de se
falar sobre esse tema com os alunos, pois a produção de lixo no mundo é gigantesca. Os
métodos utilizados para o desenvolvimento das ações foram observação e diálogo com os
alunos, a partir da apresentação de imagens, vídeos e textos relacionados ao tema. Foram
utilizados também, materiais tecnológicos, como notebook, smartphone e datashow, para
nos ajudar a chamar a atenção dos alunos. Este projeto foi aplicado em uma escola estadual
de Petrolina, com referência em educação especial. As atividades de intervenção foram
aplicadas na sala de 9º Ano com o intuito de conscientizá-los sobre o mundo gerador de lixo
em que vivemos. A princípio, foi feita uma reunião com a professora de Artes da turma, Ana
Claudia, para explicar como seria o trabalho, como faríamos as atividades, os bate-papos, a
reciclagem de produtos e a exibição de vídeos. Após essas ações, as atividades planejadas
começaram a ser realizadas, iniciando com os vídeos de conscientização. Então, foi criado
um site para expor as criações dos alunos e postar tudo que foi aplicado em sala de aula,
assim os alunos poderiam ver suas produções, bem como os produtos que eles reciclaram.
Como também as fotos tiradas em sala de aula e as bijuterias feitas na exposição. Em um
segundo momento, foi criado um grupo com os alunos em um aplicativo de conversas, o
WhatsApp. Com esse site e esse grupo de conversa, pudemos auxiliar os alunos em dúvidas
e alertá-los sobre as novas publicações e atividades disponíveis no site, motivando-os a
produzirem materiais relacionados ao tema, para serem publicados. Nossa meta final sempre
foi conscientizá-los sobre os problemas causados pelo lixo no mundo e, com o auxilio das
ferramentas tecnológicas, interagimos com os alunos trocando ideias, tirando dúvidas. Essas
ferramentas nos mostraram resultados positivos, porque além de trabalharmos com um tema
tão importante que é o lixo, também utilizamos a tecnologia, que nos ajudou a demonstrar
os problemas causados pelo lixo e algumas ações que podem ser feitas para a reutilização e
o descarte correto do mesmo.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Petrolina, [email protected]
2
Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Petrolina, [email protected]
3Coordenador de Área, IF SERTÃO-PE Campus Petrolina, [email protected]
4Coordenadora de Área, IF SERTÃO-PE Campus Petrolina, [email protected]
5Supervisora do Pibid na escola Padre Manoel de Paiva Netto, [email protected]
RESUMO
O presente resumo pretende provocar uma análise e reflexão a respeito das oportunidades de
inclusão social dos alunos Surdos. Sabemos que esse é um assunto muito discutido, ainda
assim agir com inclusão não é algo fácil, no entanto é importante e necessário. Neste sentido,
este trabalho relata experiências vivenciadas durante a aplicação de um projeto pedagógico
de intervenção, do Subprojeto Interdisciplinar do PIBID/ IF SERTÃO, campus Petrolina,
junto aos alunos surdos do ensino médio em uma escola estadual na cidade de Petrolina-PE.
Teve como objetivo produzir ferramentas didáticas a serem empregadas na sala de
Atendimento Educacional Especializado/AEE. Esta ação possibilitou um olhar
interdisciplinar através de atividades práticas, utilizando jogos lúdicos e experimentos, nas
áreas de química, física e matemática, com ênfase na educação inclusiva e na qualidade do
AEE para os alunos surdos. Assim, proporcionou a oportunidade de expressão destes alunos
e também ressaltou a importância em conhecer e praticar a Língua Brasileira de
Sinais/LIBRAS. Fundamentado no trabalho de Bortoleto, Rodrigues e Palamin (2002;2003),
procurou-se oportunizar na Escola, alternativas diferenciadas que possam garantir a
permanência, a qualidade do ensino e a igualdade de oportunidades na inclusão do surdo. A
partir desta apreciação, foram elaboradas atividades com base nas observações realizadas
durante as aulas dos professores, assim identificou-se as dificuldades dos alunos e
professores acerca da inclusão e do uso da LIBRAS dentro e fora da sala de aula. Após as
observações foram desenvolvidos jogos lúdicos, para estimular o raciocínio lógico, através
da elaboração de códigos e experimentos multidisciplinares, proporcionando uma interação
maior entre alunos e professores. Os resultados foram satisfatórios em relação à
compreensão dos conteúdos e formação de conceitos, pois houve a participação ativa dos
alunos surdos, principalmente na sala de Atendimento Educacional Especializado/AEE. As
intervenções foram realizadas por meio da interdisciplinaridade, e ficou notória a construção
desta abordagem nos processos de ensino e aprendizagem. Percebeu-se ainda que o trabalho
oportunizou aos alunos uma melhor compreensão das relações existentes entre as
disciplinas, motivando-os a reconhecerem o sentido das mesmas em seus estudos. Apesar
das dificuldades enfrentadas pelos alunos e professores da escola, ainda assim, se percebeu
um grande esforço de ambas as partes para alcançar um ensino e uma aprendizagem de
qualidade, focados na inclusão.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O lúdico se trata de uma ferramenta de ensino, que vem proporcionar ao educando uma
aprendizagem diferenciada em sala de aula. Tal prática vem evoluindo e ganhando espaço
nas escolas. A química, como uma ciência indispensável à vida em sociedade, deve ser
apresentada de forma a desmistificá-la e torná-la mais agradável. Dentro desse enfoque, o
docente precisa planejar e desenvolver metodologias diferenciadas que possibilitam ao aluno
o desenvolvimento de competências, visto que o lúdico é importante no processo de
aprendizagem e indispensável à prática educativa, pois visa atuar na cooperação, no
desenvolvimento dos educandos, bem como na construção do conhecimento. Com a vivência
do jogo “Tabela Naval: uso do lúdico no ensino da Tabela Periódica” ficou perceptível que
durante a aplicação do mesmo os educandos conseguiram realizar a atividade com sucesso
e êxito, pois o entrosamento das equipes, bem como a participação, combinação, construção
de estratégias, ficou claro que os objetivos foram alcançados e que os alunos conseguiram
aprofundar o conhecimento referente ao conteúdo abordado. Nessa perspectiva, o presente
trabalho foi vivenciado por bolsistas PIBID do IF Campus Floresta, com aplicação na Escola
de Referência capitão Nestor Valgueiro de Carvalho nas turmas do 2º ano “B” e “C” do
Ensino Médio, teve como objetivo revisar de maneira dinâmica o conteúdo Tabela Periódica.
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RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Este resumo relata experiências vivenciadas pelos bolsistas do PIBID Interdisciplinar, Campus
Petrolina-PE, na escola Padre Manoel de Paiva Netto e tem como objetivo expor a importância
do uso da tecnologia como uma ferramenta bastante relevante no processo de ensino-
aprendizagem dos alunos. Sabemos que o mundo tecnológico vem crescendo constantemente, e
que seu uso é diário entre crianças, jovens e adultos. Esse projeto se baseou em um estudo
exploratório com base na teoria de Siqueira (2008), em que o mesmo cita a internet como a mais
completa e perfeita convergência digital, que associa as tecnologias da computação e as
múltiplas formas de conteúdos, sejam estes representados por textos, imagens, sons entre outras
tecnologias que contribuem no processo de ensino/aprendizagem. Com base nesse conceito, os
aparelhos celulares são ferramentas tecnológicas presentes no cotidiano dos alunos e muito
utilizadas por eles em salas de aula apesar de alguns professores ainda serem resistentes ao uso
desse tipo de tecnologia. O objetivo deste trabalho é apresentar metodologias de ensino que
façam o uso das tecnologias disponíveis no momento, que nesse caso se configura no uso dos
aparelhos celulares, enquanto ferramenta de ensino, envolvendo os alunos durante as aulas. Após
algumas experiências vivenciadas durante as observações em sala, foi elaborado um plano de
intervenção que pudesse trazer esses aparelhos como um auxilio para as aulas. Notamos,
portanto, que poderíamos utilizar esta ferramenta a favor da educação, ou seja, levando softwares
que podem contribuir e auxiliar os alunos no processo de aprendizagem. Para os professores,
propomos o uso desse recurso para o desenvolvimento e elaboração de aulas mais dinâmicas e
participativas, e assim os alunos teriam outra compreensão dos conteúdos aplicados, facilitando
a aprendizagem através de atividades que estimulassem os conceitos teóricos com realidades
vivenciadas diariamente. Para este trabalho, foram utilizados três aplicativos. O primeiro foi o
jogo de perguntas e respostas denominado Kahoot, com base nos conteúdos estudados. Essa
ferramenta foi utilizada como uma forma de revisão dos conteúdos. O segundo aplicativo usado
foi o QrCode, conhecido leitor e codificador de códigos de barras bidimensional, onde o mesmo
possibilitou aos alunos um estudo mais dinâmico com a participação dos colegas de classe
através da criação de desafios e informativos sobre os conteúdos estudados nas disciplinas. Os
alunos criavam textos, desafios, links de sites em forma de códigos que eram decodificados em
qualquer aparelho com câmera fotográfica. Por fim, o terceiro aplicativo utilizado foi o Boa
Forma, que pôde auxiliar os professores de educação, apresentando uma agenda de educação
alimentar e atividades físicas, mostrando a importância da prática de esportes, da boa
alimentação e ter hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida. Os resultados dessas
intervenções foram bastante satisfatórios, pois os alunos participaram ativamente das atividades,
dentro e fora da escola, proporcionando uma melhor interação entre professores e alunos,
motivando-os na percepção da associação das disciplinas estudadas com suas realidades diárias,
através do uso dos aparelhos celulares.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected];
3 Coordenador do PIBID Subprojeto de Física e Professor do Curso de Licenciatura em Física do IF Sertão
RESUMO
Por diversas vezes, deparamo-nos com situações em que alunos e, até mesmo a sociedade,
ainda convivem com o pensamento de que a disciplina de Física é desinteressante e de difícil
compreensão. As tirinhas e histórias em quadrinhos podem contribuir para a melhoria no
desempenho dos alunos, pois apresentam linguagem simples e de fácil compreensão,
tornando a leitura rápida e dinâmica, além de estimular e desenvolver o hábito da leitura.
Dentre as características das tirinhas científicas, podemos destacar seu alto grau
informacional podendo ser exploradas pelo professor e discutidas com os alunos. Seguindo
referenciais teóricos tais como: Tirinhas como ferramenta pedagógica, Ensino investigativo-
argumentativo e interação em múltiplas linguagens, buscou-se contribuir para a mudança de
paradigma em relação à física, com a aplicação do projeto Física em tirinhas, envolvendo
224 alunos da 2ª série do Ensino Médio, na Escola de Referência em Ensino Médio
Clementino Coelho. O objetivo do projeto foi utilizar tirinhas científicas como ferramenta
pedagógica, convergindo criticidade e criatividade para o favorecimento à alfabetização
científica e à abstração. As tirinhas, elaboradas pelos próprios alunos, foram utilizadas como
método de ensino-aprendizagem auxiliar no estudo da evolução histórica da Teoria Cinética
dos Gases. Observamos que os alunos demonstraram maior interesse nas aulas ministradas,
melhor compreensão dos conceitos físicos e bastante criatividade com a construção das
tirinhas. Isso posto, constatamos que o uso das HQs contribuem para tornar as aulas mais
interativas e instigantes através do uso de interação em múltiplas linguagens.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
¹Bolsista do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus
Petrolina. E-mail: [email protected];
²Bolsista do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus
Petrolina. E-mail: [email protected];
³Supervisora Local do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão
PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected];
4
Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected];
5Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Segundo Arroio et al. (2006), a maneira como as escolas trabalham os conteúdos de Química,
de forma quase que exclusivamente teórica, colabora para a disseminação de concepções
equivocadas sobre essa Ciência, além de torná-la entediante para os alunos. O respectivo
trabalho teve como objetivo relacionar conteúdos químicos e biológicos com situações
sociais pertinentes ao cotidiano dos alunos, buscando desenvolver uma visão crítica do
mundo à sua volta por meio da criação e produção de audiovisuais que relacionassem esses
conteúdos aos problemas sociais pertinentes a sua realidade. O trabalho foi realizado em
uma turma de 3º Ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual localizada na cidade de
Petrolina, no Sertão Pernambucano, e contou com a participação de 22 alunos, durante
quatro meses. Nesse período, foram trabalhados quatro temas centrais: drogas e
criminalidade, agrotóxicos e alimentação, saneamento básico e saúde, lixo e meio ambiente.
Durante a leitura e debate dos textos geradores, foi possível perceber os conhecimentos
prévios dos alunos sobre os temas debatidos, visto que eles conseguiram estabelecer relações
entre os temas trabalhados e os conceitos a eles relacionados. Desse modo, os bolsistas
conduziram os debates, propondo situações e questões norteadoras pertinentes à realidade
da turma. Já na criação e produção dos vídeos, foi notória a criatividade e o envolvimento
dos alunos, demonstrando motivação na realização e confecção dos audiovisuais. Para
Mendes (2013), essa motivação possui um papel importante na vida do aluno, já que além
de possuir relação com a participação das atividades do contexto escolar, também se
relaciona com a formação crítica de um cidadão. Após a realização do trabalho, foi possível
perceber que o uso de metodologias contextualizadas faz o aluno relacionar os conteúdos da
sala de aula com a realidade à sua volta e, desse modo, desenvolver uma visão crítica,
pessoal, social e educacional.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina. E-
mail: [email protected]
2Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina e
mail: [email protected]
4
Professora do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina e
Coordenadora de Área do Subprojeto de Informática. E-mail: [email protected]
RESUMO
126
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsistado Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
2
Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola Estadual Padre Manoel de Paiva Netto.
E-mail: [email protected]
3
Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
4
Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A poluição representa uma ameaça real à qualidade da água, à saúde e ao meio ambiente.
Produtos químicos tóxicos, como metais pesados, empregados nas indústrias, cujos detritos
são despejados diretamente nos rios, lagos ou águas costeiras, podem matar os organismos
vivos que fazem parte da cadeia alimentar humana, podendo provocar graves danos à saúde.
Este trabalho visa conscientizar os alunos quanto aos cuidados que se deve ter ao manipular
os agrotóxicos e como conservar a água. O projeto foi aplicado durante o 2º bimestre do ano
de 2016, por bolsistas do PIBID nas quatro turmas de 1º ano do Ensino Médio na EREM
São Sebastião, na cidade de Ouricuri-PE. De cada turma foram selecionados, aleatoriamente,
pelo professor de química, cinco alunos para participarem da confecção dos materiais que
seriam usados nos trabalhos de conscientização. Inicialmente, o projeto foi apresentado às
turmas e, em seguida, foi realizado o sorteio das atividades que os alunos selecionados
deveriam realizar, tais como: produção de cartazes, slides, folders, paródias, página no
facebook e experimento com semente de moringa. Duas semanas após o início da execução
projeto, todas as turmas foram para o auditório da escola participarem de uma palestra sobre
agrotóxicos, ministrada por uma agrônoma e, em seguida, assistirem às apresentações das
atividades confeccionadas pelos alunos. Através dessa atividade, foi possível perceber que a
maioria dos alunos tem conhecimento da importância do meio ambiente e quais cuidados
deve tomar ao utilizar agrotóxicos e até que ponto os benefícios do mesmo podem chegar.
Com isso o presente trabalho foi realizado com êxito e foi de grande fundamentação para os
alunos, pois os mesmos se demonstraram curiosos e participativos.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Jaqueline Gomes de Sá; [email protected]
2
Karoline Santos Venancio; [email protected]
3
Anderson Reis Albuquerque; [email protected]
4 Cíntia Lopes Soares G. de Sá; [email protected]
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A convivência com o semiárido nordestino é um dos maiores desafios para as pessoas que
moram na região, e a educação formal e não formal bem como as formas de transmissão do
saber têm importância fundamental em tal processo. Com o objetivo de refletir sobre a
importância de uma educação contextualizada para convivência com o semiárido e promover
o conhecimento de tecnologias sociais na região, foi proposto nas disciplinas de Prática de
Ensino I e EFEB (Estrutura e Funcionamento do Ensino Básico) uma visita técnica ao
IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), o qual se encontra a 12
km do centro da cidade Juazeiro-BA. Acompanhados pelas professoras das referidas
disciplinas, os alunos chegaram ao local, e, juntamente com integrantes da gestão e alunos
residentes no IRPAA, participaram de uma roda de conversa sobre a fundação da
instituição, sua missão e atuais desafios. Após esse momento de interação, foram conhecer
a área do Centro de Treinamento e em cada local, por meio de cartazes, observação,
perguntas e respostas foram apresentadas informações relevantes para o contexto do
semiárido. Os temas abordados foram: captação de água; animais e plantas adaptados ao
bioma caatinga; recaatingamento; agricultura familiar e o uso de tecnologias auxiliares para
o convívio com o semiárido. Após a visita, foi feito um relato descritivo e discutido com
os alunos a importância do conhecimento das peculiaridades do semiárido para a formação
docente. Por meio dos relatos em classe, foi observado novos olhares sobre a forma de lidar
com a semiaridez e ressignificações quanto à forma de convivência harmônica com o bioma
caatinga. Essa forma de abordagem influencia também na educação, pois professores e
alunos passam a enxergar o ambiente à sua volta como produtivo e fonte de renda e
socialização. Uma educação contextualizada para convivência com o semiárido só é possível
quando se conhece o contexto no qual está inserido.
131
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A utilização do lúdico no ensino de química é uma das alternativas que vem despertando o
interesse dos educandos e tornando as aulas de química mais atrativas. Grande parte dos
discentes apresentam dificuldades quando é trabalhado o conteúdo sobre tabela periódica,
pois há uma quantidade de informações que muitas vezes passam despercebidos. Os jogos
didáticos vêm sendo uma boa alternativa, visto que, além de tornar mais fácil a assimilação
do conteúdo contribui na interação e socialização. O objetivo do presente trabalho foi revisar
conteúdo da tabela periódica de forma criativa e dinâmica. Essa pesquisa foi desenvolvida
com os alunos do 1ª ano do ensino médio, fazendo com que os mesmos relacionassem os
símbolos dos elementos químicos com imagens que retratam sua aplicabilidade no cotidiano.
O lúdico foi desenvolvido a partir de materiais reutilizáveis e de baixo custo. Ao analisar as
respostas dos questionários aplicados, observou-se que 100% dos discentes não haviam
vivenciado nenhum tipo de jogo lúdico em sala de aula e, os mesmos afirmaram que os jogos
poderiam contribuir na aprendizagem. Quando questionados sobre o que poderia tornar as
aulas de químicas mais atrativas, a maioria respondeu que a teoria aliada com a prática e aos
jogos lúdicos. Na aplicação da proposta, pôde-se observar uma ótima aceitação, e dentre os
comentários dos discentes, o jogo colaborou para uma melhor compreensão do tema no
incentivo pela disciplina.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
133
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta
[email protected]; [email protected]; [email protected];
[email protected].
RESUMO
O dominó é um jogo de mesa, cuja origem não é bem esclarecida. É muito conhecido por
diversas culturas, sendo jogado por crianças, jovens, adultos e idosos e, assim, tendo
inúmeras variações quanto às representações nas peças e às metodologias de jogos. Este
trabalho propõe uma contextualização de aprendizagem no ensino de química atribuído a
jogos didáticos. Sabendo que o jogo é atrativo para jovens e que aprender com atividades
lúdicas impulsiona a vontade e a capacidade da aprendizagem, buscou-se desenvolver o jogo
“Dominó das Funções Orgânicas: Revisando e Estimulando o Aprendizado”. Trabalhando
com as funções orgânicas na perspectiva de despertar a curiosidade e a atenção para uma
revisão dessas, apresentando dois dominós, um somente com funções oxigenadas e o outro
contendo nitrogenadas, haleto e a função álcool que seria a peça chave usada como carroção
de inicio. O jogo relaciona o nome da função com sua estrutura formando a ligação ocorrente
no dominó convencional, desta forma foi realizado no Instituto Federal do Sertão
Pernambucano – Campus Floresta, em turma de 3ª série do ensino médio. Os resultados
mostraram-se significativos para a aprendizagem dos discentes, pois cultivou a vontade de
aprender para acertar. Desta maneira, foi satisfatório ver que os alunos assimilaram
dinamicamente e quimicamente a atividade despertando seu interesse e conhecimento.
134
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual Carlos Pena Filho, em Salgueiro-
PE onde atua o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), com a
aplicação de jogo didático sobre Eletromagnetismo para alunos da 3ª série A do Ensino
Médio. A atividade de intervenção proposta objetiva fomentar a curiosidade dos discentes e,
consequentemente, a compreensão dos fenômenos elétricos e magnéticos envolvidos no
processo, já que este conteúdo é considerado difícil pelos alunos. Inicialmente, decidiu-se
que a intervenção aconteceria em três momentos: aplicação de um questionário/atividade
diagnóstica - pré-intervenção; em seguida uma apresentação da matéria para a turma;
aplicação do jogo didático. Para a apresentação do jogo foi mostrada para a turma os
conceitos físicos envolvidos que são necessários para jogar no Tabuleiro de Magnetismo,
tais como: características dos imãs, processos de imantação, campo magnético, campo
magnético terrestre. Através dessa aula lúdica, esperava-se proporcionar ao aluno a
compreensão de que o estudo dos fenômenos físicos torna-se viável a partir do momento que
se estuda de forma criativa, agradável e estimulante, despertando nos alunos o interesse pela
Física.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
4
Coordenador de Área do Subprojeto de Informática do IF SERTÃO-PE Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O uso de metodologias diferenciadas em sala de aula vem sendo cada vez mais utilizadas no
intuito de facilitar o aprendizado dos alunos. Considerando que os jogos e as brincadeiras
são formas diferenciadas de se trabalhar diversos assuntos, podemos perceber o
desenvolvimento de novos conhecimentos a partir da maneira que o professor (mediador do
processo) faz a interação dos alunos com o conteúdo. Nesse sentido, foi proposto
desenvolver uma atividade de forma lúdica em sala de aula para revisão dos assuntos:
modelos atômicos, distribuição eletrônica e números quânticos. Esse trabalho foi
desenvolvido em uma turma com 28 alunos da 1ª série do ensino médio de uma Escola
Estadual localizada na cidade de Petrolina-PE. Inicialmente foi aplicado um pré-teste com 3
questões e logo após, foi feita a divisão da turma em quatro grupos com sete componentes
em cada, intitulando um como líder para representar o grupo nas atividades necessárias. Com
os líderes já selecionados, foi feita a explicação da gincana de revisão e as regras a serem
seguidas. Durante o jogo, nenhum grupo podia ter contato com nenhuma outra equipe. Cada
grupo ganhava pontos por cada item correto, e perdia quando a equipe não tinha bom
comportamento. A gincana consiste em duas etapas, a primeira sobre os modelos atômicos,
onde o grupo era responsável por desenhar, explicar e resolver questões de múltipla escolha
sobre o modelo atômico sorteado. Na etapa seguinte, foram tratados os assuntos de
distribuição eletrônica e números quânticos, que por meio de um novo sorteio, cada equipe
ficou responsável para realizar a distribuição eletrônica e propor os números quânticos de
dois números atômicos. Nessa etapa, o grupo que terminasse primeiro e acertasse tudo o que
foi solicitado ganharia o jogo. Em cada uma das etapas, os líderes tinham que vir à frente e
explicar o que tinha sido proposto, em seguida era feita a correção pelos professores
juntamente com os demais alunos. Finalizando a gincana, foi aplicado o pós-teste. Pôde-se
perceber através da interação dos alunos durante a realização da gincana e pelo
melhoramento do resultado do pós-teste em relação ao pré-teste, que estes alcançaram o
objetivo proposto inicialmente de se revisar os assuntos selecionados. Com o
desenvolvimento da gincana, os alunos conseguiram em conjunto resolver as questões e
desafios propostos nas diferentes etapas, sendo possível dinamizar a aula de revisão,
trocando a tradicional lista de exercícios, por atividades de descontração em grupo, que
permitem uma aprendizagem significativa por meio da articulação do conhecimento pérvio
e da inter-relação com os colegas de sala.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Sabemos que o ensino de ciências, seja ela humana ou natural, desempenha o papel de fazer
com que o aluno desenvolva uma visão crítica sobre o mundo a sua volta e ainda mais, o
caracterizar como ser influente e ativo capaz de modificar o meio em que está inserido.
Cientes disso, quando analisamos a forma de abordagem em sala de aula é notável uma
fragmentação dos conteúdos de acordo com cada instituição. Pegaremos o conceito de
energia renovável e suas aplicabilidades em nosso cotidiano, e fica notável o quanto esse
tema é capaz de englobar tantas disciplinas ao mesmo tempo. Se analisarmos os benefícios
que as tecnologias relacionadas ao tema podem trazer para nossas vidas, lembraremos o
porquê de buscarmos tais aprimoramentos, logo citamos as reformas sociais e políticas que
foram necessárias depois da mudança de vida do homem do campo para as grandes cidades,
que se deu por conta da revolução industrial. E desde então, temos modificado nossas fontes
de energias e depois das fontes advindas da transformação de matérias primas, terem se
mostrado bastante prejudiciais ao meio ambiente e servirem de motivação a conflitos entre
nações, em contrapartida, era tida como sinônimo de progresso e desenvolvimento. O
Protocolo de Quioto propõe mudanças nas produções de energias, onde visa substituir por
fontes renováveis. É notável a possibilidade de abordagem deste tema por uma visão
interdisciplinar, e é exatamente isso que objetiva este trabalho, por meio de aulas expositivas
e abordagem em campo, propor o estudo deste tema, porém levando em conta o Vale do São
Francisco e enfatizando os possíveis investimentos que estão sendo feitos para melhor
aproveitamento do potencial energético do nosso “Velho Chico”. A abordagem foi feita a
partir de discussões, quando foram enfatizados os tipos de energias geradas, nesta região, e
quais investimentos na área estão sendo feitos. Portanto, foi feito a sensibilização sobre
sustentabilidade e conservação, sempre propondo que o aluno participasse das discussões e
das visitas in loco (em campo) e expusesse sua opinião e ideias relacionadas com o tema.
Diante de tais associações e interações, buscamos sensibilizá-los e informá-los acerca do
tema com objetividade e precisão.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
143
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Salgueiro, [email protected];
2 Bolsista de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Salgueiro, [email protected];
3 Supervisora de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Salgueiro, [email protected];
4
Coordenador de Iniciação a Docência, IF SERTÃO-PE Campus Salgueiro, [email protected].
RESUMO
A aprendizagem dos alunos está cada vez mais inserida no contexto da sala de aula, no
entanto este meio de ensino tem afetado significativamente a forma com que o aluno se
apropria do conhecimento, pois este tem apenas noção do conceito sem vivenciá-lo.
Entretanto a utilização do laboratório permite uma maior interação entre conteúdo e sua
aplicação prática possibilitando uma aprendizagem coesa, principalmente nas aulas de física,
situação esta que está em déficit, percebida após a realização de um questionário que visava
detectar os conhecimentos práticos da utilização do laboratório e a partir deste percebeu-se
a carência de informações a respeito de desde espaço pedagógico, o que nos exigiu a tomada
de iniciativa junto aos docentes da instituição afim de viabilizar a utilização do laboratório,
e como resultado verificou-se que o emprego desta ferramenta instigava no aluno a busca
pelo conhecimento a partir da constatação de resultados práticos, logo a utilização dos
laboratórios nas instituições de ensino são um dos melhores investimentos que uma escola
publica pode realizar. Eles funcionam como uma ferramenta pedagógica diferenciada, que
proporciona benefícios especiais para os alunos. Com o uso dos laboratórios, os alunos
conseguem ver e colocar em prática as informações vistas na aula, tornando-se um agente
capaz de construir seu próprio conhecimento. Esta forma de ensinar facilita o aprendizado e
proporciona maior interesse dos alunos durante a realização da prática, pois estes se sentem
estimulados a buscar a informação concreta de cada fenômeno estudado. O objetivo desse
projeto foi verificar se o Laboratório Didático estava sendo utilizado nas aulas de Física do
Ensino Médio e se estava fornecendo ao aluno a oportunidade de relacionar a teoria e a
prática, além de participar ativamente na manipulação de equipamentos e dispositivos que
vão agregar valores práticos e reais sobre os assuntos estudados. Os resultados que poderão
resultar com esse método de ensino estão condicionados a obtenção uma aprendizagem
significativa dos conteúdos abordados.
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Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O presente resumo tem como objetivo divulgar as ações das bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) – Subprojeto Música, do IF-
Sertão/PE, na Escola Municipal Jacob Ferreira em Petrolina-PE, com alunos na faixa etária
entre 11 e 16 anos em atividades musicais. Tendo em vista o Art. 26 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/1996, que torna obrigatório o estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena. O subprojeto procurou desenvolver as
atividades na forma de canto coral explorando o canto de diferentes etnias. Para a realização
dessa tarefa, foram escolhidas três canções no contexto da multiculturalidade (termo que
descreve a existência de muitas culturas numa região) para compor o repertório. São elas:
“Obwisana” (canto popular de Gana/África); um canto indígena dos Nativos Krahos
(brasileiros) e “Pai Tupã” (canto dos índios nativos Pankararus, da reserva em Jatobá –
BA). A proposta de se trabalhar esse repertório está no sentido de levar as crianças a
“pensar” a questão da diversidade cultural, entrar em contato com culturas diferentes como
forma de refletir e construir conhecimento através desse contato. Nesse sentido, o trabalho
se desenvolveu em duas etapas respectivamente: musical e contextualização histórica.
Inicialmente, do ponto de vista contextual, foram apresentadas informações sobre os povos
referentes ao repertório a ser trabalhado, aproximando assim, o aluno da música indígena
e africana. Por isso, antes de ouvir as músicas, foram discutidos assuntos como, por
exemplo, as identidades, o reconhecimento no outro, no negro, no índio, assim como o
pertencimento de lugar e a formação do ser humano nas dimensões éticas e estéticas
coletivas. O objetivo foi provocar inquietações, interrogações e suscitar reflexões. Mostrar
as semelhanças entre as culturas indígenas brasileiras e africanas e ainda a possibilidade de
se cantar em línguas deferentes. Na perspectiva musical, com a formação do canto coral,
foi possível trabalhar a respiração adequada para a prática do canto, a dicção, a postura e a
afinação. As aulas sempre tinham dois momentos, um de alongamento e relaxamento
corporal e vocal através de exercícios de vocalizes com o acompanhamento do teclado. Na
segunda parte era trabalhado o repertório, no qual sempre havia uma divisão de 4 vozes na
música indígena e duas dessas vozes eram em forma canônica. Na música africana havia a
divisão de duas vozes. A princípio houve certa resistência por parte dos alunos devido ao
pouco ou nenhum contato com essa temática. Porém, após as discussões, eles acolheram e
entenderam a importância do resgate da cultura indígena e afro-brasileira, identificando-se
nos afetos e construindo novos olhares, deles e dos outros. Especificamente sobre a música,
os alunos conseguiram cantar as canções indígenas com muita facilidade. Já para o canto
africano foi necessário dedicar mais aulas para ensaio devido ao contraponto existente entre
as duas vozes. Os resultados foram estimulantes e os objetivos referentes à reflexão e
construção de conhecimentos sobre culturas diferentes e as propostas de intervenções
musicais foram alcançadas com êxito.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
No decorrer da história, observamos que o jogo fez parte de várias classes sociais influenciando
positivamente no desenvolvimento afetivo, físico, social e moral daqueles que jogam sendo, portanto,
um importante fator de socialização entre os povos. Surge com Platão a idéia mais importante do
“aprender brincando”, e é essa ideia, a base deste trabalho, que tem por objetivo apresentar e relatar
as atividades e resultados obtidos durante a intervenção com a utilização do jogo: “dados das
ligações” em uma turma da 1ª série do ensino médio no turno matutino de uma escola estadual na
cidade de Petrolina-PE. A turma era composta por 21 alunos, sendo três deles surdos, os quais
contavam com o auxílio de um intérprete. Primeiro foi feito um breve resumo do assunto seguido da
explicação do jogo. Posteriormente a turma foi dividida em duas equipes e cada uma recebeu dois
dados. Para cada equipe, um dos dados apresentava grupos da tabela periódica de valências positivas,
o outro, valências negativas. Em cada rodada eram sorteados dois grupos e os alunos escolhiam, com
o auxílio da tabela periódica, os elementos de cada grupo. Cada grupo anotavam seus respectivos
números atômicos, distribuição eletrônica e definiam o tipo de ligação química existente entre os
dois elementos escolhidos. Quem obtivesse mais acertos ganhava o jogo. Ao final, foi feito um
questionário para avaliação da metodologia composto por 4 questões, buscando obter informações
dos alunos com relação a já terem participado de alguma aula com a utilização de jogos, se eles
concordavam que a utilização dos jogos auxiliava no processo de aprendizagem do conteúdo, a
contribuição da atividade desenvolvida no processo de ensino e aprendizagem; como também a
opinião dos mesmos em relação à metodologia. Os resultados obtidos foram mais do que o esperado.
Foi observado, a princípio, uma recepção muito boa dos alunos no desenvolvimento da atividade e
através das respostas pôde-se concluir que a maioria dos alunos já havia participado de aulas com a
metodologia de jogos, a qual foi validado pelos mesmos, já que a utilização dos jogos contribui não
somente para uma melhor compreensão do assunto, mas também na interação da turma e numa
participação maior nas atividades em sala. Também foi percebida uma participação muito boa dos
alunos surdos, que tiraram suas dúvidas e expuseram seus comentários através do intérprete,
contribuindo para uma compreensão melhor do assunto. O tipo de avaliação foi baseado na análise
das opiniões dos alunos acerca da metodologia e na análise da professora da turma, que se esteve
presente em todo o momento e pôde observar e relatar as contribuições da intervenção. Pode-se
concluir, dessa forma, que independente das especialidades dos alunos, é possível obter resultados
muito bons em sala de aula com recursos adequados. Neste caso, a disponibilidade de um intérprete
em sala, contribuiu muito para a comunicação dos alunos surdos e facilitou na aplicação e sucesso
do jogo. Também é essencial a atenção para a questão da avaliação de uma determinada ferramenta
metodológica, evidenciando que, necessariamente, não precisa ser baseada na abordagem
quantitativa de pré e pós-teste, mas também nas próprias opiniões dos alunos acerca da metodologia
e assim, obter um melhor diálogo em sala de aula possibilitando uma melhor comunicação entre o
aluno e o professor, buscando dessa forma uma aprendizagem significativa.
146
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected];
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Petrolina, e-mail:
[email protected];
4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Petrolina, e-mail:
[email protected];
5 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Petrolina, e-mail:
RESUMO
O presente artigo é resultado de uma pesquisa referente aos processos de avaliação ativa
realizado durante dois anos de vivência da docência em escolas de Rede Pública de Petrolina-
PE por meio do PIBID (suprojeto de Física). Tendo como base final o Projeto, chamado
Fisitube, que foi desenvolvido por estudantes do Curso de Licenciatura em Física do IF
Sertão-PE Campus Petrolina. Essa experiência refere-se à realização de uma investigação
qualitativa sobre a prática pedagógica de avaliação, na duração de dois anos de vivência no
PIBID (Subprojeto de Física), voltadas para analisar as tentativas de substituição da
metodologia tradicional de avaliação, para uma metodologia de avaliação ativa, por meio da
produção de atividades experimentais sobre diversos conteúdos de física. Esta proposta
buscou analisar diferentes estratégias de avaliação, como provas, fóruns, feiras de ciências,
projetos e revitalização de laboratório, com alunos do Ensino Médio, em uma escola de Rede
Estadual, em Petrolina-PE. Para o desenvolvimento desta atividade, foi solicitado em cada
turma que os alunos formassem grupos de 5; e posteriormente, escolhessem um dos
conteúdos de física para produzir uma atividade experimental sobre o tema escolhido. Foram
dadas algumas orientações sobre a produção de um experimento e estabelecidos critérios de
avaliação de aprendizagem e pontuação na disciplina. Todavia, os alunos contaram com o
auxílio dos estudantes do Curso de Licenciatura em Física para orientação quanto à
produção. Os experimentos foram apresentados para os demais alunos da escola,
comunidade escolar, e para os professores de física do IF SERTÃO-PE (que avaliaram cada
trabalho conforme os critérios). Essa investigação proporcionou uma reflexão sobre a
aprendizagem como o movimento de um saber fazer, o que não ocorre naturalmente, mas
por uma abstração reflexiva, processo pelo qual o indivíduo pensa o processo que executa e
constrói algum tipo de conhecimento de forma significativa.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
148
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1¬Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
2Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola Estadual Padre Manoel de Paiva Netto.
E-mail: [email protected]
3¬Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
4Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
RESUMO
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
De imensa utilidade cotidiana, seja no corpo humano, em casa, ou mesmo nas farmácias de
manipulação, a química vem se mostrando uma disciplina imensamente útil de ser estudada,
uma vez que explica e contribui drasticamente para o aperfeiçoamento do bem-estar dos
indivíduos. No entanto, seu estudo é também um grande desafio, uma vez que os discentes
a veem como algo bastante abstrato, e não conseguem fazer assimilação com o contexto
onde vivem. Desse modo, buscou-se revisar os assuntos: Diagrama de Linus Pauling e tabela
periódica, pressupondo que os mesmos se mostram como temas bastantes “decorativos”. O
projeto “Baralho químico: Utilização de cartas no incentivo ao aprendizado do diagrama de
Linus Pauling e da tabela periódica” foi desenvolvido no Instituto Federal de educação,
Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Floresta, na turma de 1º ano do
ensino médio integrado a informática. As cartas de um baralho foram confeccionadas, pelos
bolsistas Pibid, nelas continham informações sobre as propriedades químicas dos elementos,
assim como imagem de aplicações dos mesmos no cotidiano. No primeiro momento,
realizou-se uma revisão sobre os temas propostos no qual foi seguido pela explicação das
regras do jogo e divisão, em dois grupos, da turma. De cada grupo deveria estar um aluno
próximo ao quadro, outro jogando o baralho, e o restante da equipe deveria responder às
perguntas coringas contidas no mesmo. O jogador do baralho que obtivesse carta de mesma
cor do oponente, porém de número atômico maior, venceria a rodada. No entanto, o seu
parceiro de grupo distribuiria, através do diagrama de Pauling, o valor de número atômico
para que assim o ponto da equipe fosse realmente validado. Os alunos mostraram-se bastante
motivados, interagindo rapidamente quando as cartas coringas eram apresentadas. Foi
possível perceber a ajuda mútua entre os integrantes das equipes para com aqueles que não
sabiam fazer o diagrama de distribuição eletrônica. E através dos resultados, foi possível
confirmar que a turma obteve uma ajuda expressiva por intermédio do jogo, uma vez que os
discentes já haviam estudado os assuntos propostos, entretanto através do jogo proposto
houve maior fixação do conteúdo.
150
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Alexandra da Silva Fonseca – [email protected]
2
Janaine Almeida Neto [email protected]
3 Mônica Dias de Souza Almeida – [email protected]
4 Gizelle Angela Barros Vieira - [email protected]
RESUMO
O bioma Caatinga, exclusivamente brasileiro, apresenta uma vegetação que está muito bem
adaptada ao clima e ao solo do sertão. A falta de chuva pode durar meses, mas quando chove
os rios enchem quase repentinamente e as terras tostadas e ressequidas por muitos meses de
sol se encharcam rapidamente e, então, a Caatinga, também chamada de “mata branca”, se
veste de verde. O propósito desse trabalho foi despertar o interesse pelo bioma Caatinga em
uma abordagem que deve ser utilizada em sala de aula para que as futuras gerações tenham
o conhecimento da necessidade de preservação desta, bem como a disseminação dessas
informações. A conservação desse bioma é importante, porque é através dele que várias
espécies da fauna e da flora se desenvolvem, para que o sertanejo continue a retirar dele seu
sustento. A aplicação do trabalho ocorreu em uma turma do 3º ano de uma escola estadual
de Petrolina/PE, por meio de aulas expositivas, trabalhos em grupos, visita e palestra no
CEMAFAUNA (Centro de Conservação e Manejo de Fauna), produção de materiais de
divulgação do bioma e exposição na Feira de Ciências da Escola. Ao iniciar o trabalho, foi
perceptível que, embora residam na região da Caatinga, os alunos a enxergavam como uma
vegetação sem vida, feia e agressiva, sem necessidade de cuidados. A visita ao
CEMAFAUNA, seguida de uma palestra, ministrada pelo responsável, proporcionou o
primeiro contato dos alunos com uma realidade até então desconhecida, cheia de belezas
naturais e animais nativos. Temas como preservação, espécies em extinção, tráfico de
animais também foram abordados. Assim, eles puderam formar uma visão diferenciada
sobre o espetáculo que é a Caatinga e de como ela vêm sofrendo com ações humanas e a
necessidade de sua conservação. Esse conhecimento foi utilizado para a elaboração de uma
cartilha, com informações sobre espécies da fauna e flora, mostrando a adaptação destes ao
clima, métodos de conservação e a influência do homem sobre sua degradação. Os alunos
fizeram a divulgação da mesma na Feira de Ciências da Escola e alguns exemplares ficaram
disponíveis na biblioteca, para socialização na comunidade escolar. Por fim, foi possível
concluir que a Caatinga é um bioma rico em biodiversidade e por ser exclusivamente
brasileiro o torna mais valiosa. Assim é fundamental a conscientização da sociedade para
que a sua conservação seja intensificada.
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Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected];
3Coordenadora de Área do Sub-Projeto Interdisciplinar do IF SERTÃO-PE, Campus Petrolina. E-mail:
RESUMO
A sociedade atual vive em uma época em que a tecnologia assume o papel primordial na
comunicação e relação humana. Com base nisso, foi aplicado um Projeto na Escola Estadual
Padre Manoel de Paiva Netto, na cidade de Petrolina-PE. Participaram seis professores e
alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, sendo atendidos cento e seis alunos, dos quais
70% já tinham ouvido falar do tema. Quatro desses alunos afirmam, em um questionário
aplicado, que sofrem de cyberbullying diariamente ou quase diariamente. Foram entregues
materiais impressos falando do tema, vídeos baseados em histórias reais e realizados debates,
onde foi possível perceber o aspecto positivo da evolução trazida pelas inovações
tecnológicas para a sociedade, como o encurtamento das “distâncias” no que se refere à
comunicação e relacionamento entre as pessoas. Mas ao mesmo tempo em que a tecnologia
pode ajudar de forma positiva, ela também carrega consigo aspectos negativos como o
Cyberbullying, que é entendido como uma prática de agressão a um indivíduo através da
tecnologia e redes sociais. Como define Lima (2011, p.62) ao explicar que o Cyberbullying
é quando “ações ou comportamentos negativos são desenvolvidos por meio de redes virtuais
e do uso de outras tecnologias da informação e da comunicação”. Lima (2011, p.70-71) cita
o trabalho dos pesquisadores Willard (2006), Kowalskim, Limber e Agaston (2009) que
distingue oito tipos de Cyberbullying, como a provocação incendiária, assédio, difamação,
roubo de identidade, violação da intimidade, exclusão, ameaça cibernética, happy slapping.
O fato é que: Esse tipo de prática geralmente é feita nas redes sociais como WhatsApp,
Facebook, entre outras, através do uso de diversos equipamentos tecnológicos. Reunir
equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente, no intuito de
abordar o tema foi um dos objetivos do projeto, para que possam entender desde o conceito
até as formas de combatê-lo. É preciso garantir que todos tomem consciência que existe um
problema e que não se pode ficar omisso.
152
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
153
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta (IC),
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta (IC),
3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta (IC),
4
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta (PQ)
5Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta (PQ)
RESUMO
154
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
¹Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
²Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
³Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
4Supervisora Local do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina na Escola Municipal Jacob Ferreira. E-mail: [email protected]
5Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
RESUMO
155
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1 Licenciatura em física, Instituto federal de educação,ciência e tecnologia do sertão pernambucano (IF SERTÃO-PE).
Email: [email protected]
RESUMO
156
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsista de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
2Bolsista de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
3Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola Estadual Padre Manoel de Paiva Neto. E-mail:
[email protected]
4Coordenadora de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão. Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
5
Coordenador de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
RESUMO
Na atualidade, a inclusão digital das pessoas é uma necessidade social e cultural visto que
estamos em meio a uma sociedade cada vez mais informatizada. Todavia, percebemos que
nem todos os indivíduos tem tido acesso às estas novas tecnologias e, muitas vezes mesmo
tendo acesso apresentam dificuldades em fazer uso dos recursos tecnológicos no dia-a-dia.
A partir deste contexto, esse trabalho teve como objetivo identificar quais seriam as
dificuldades dos alunos da Educação de Jovens e Adultos no uso do software livre Impress.
O impress diz respeito a um software livre utilizado em contexto escolar para a elaboração
de apresentações gráficas, bem como na aprendizagem de comandos básicos na área de
informática. Esse trabalho foi realizado em 4 turmas da Educação de Jovens e Adultos na
Escola Estadual Padre Manoel de Paiva Netto durante o período de janeiro a novembro de
2016 e teve a participação de 60 alunos. Todas as atividades foram realizadas no Laboratório
de Informática da Escola. Em cada turma foram realizadas 12 aulas sobre o uso do software
impress. Inicialmente, apresentamos o impress para os alunos e os recursos que poderiam ser
utilizados mediante o uso do software. Posteriormente, solicitamos que os alunos
elaborassem apresentações em slides a partir dos conteúdos das disciplinas curriculares
ministradas pelos professores.Os resultados deste trabalho revelaram que a maioria dos
alunos não tinha acesso a instrumentos tecnológicos, tais como computador, teclado, mouse,
internet, entre outros. Em consequência disso, inicialmente, os alunos demonstraram muitas
dificuldades em realizar as atividades solicitadas por intermédio do uso do software impress.
Após a realização dos 12 encontros percebemos que os alunos conseguiram superar as
dificuldades iniciais e fizeram as atividades solicitadas de elaborar slides a partir dos
conteúdos escolares ministrados em sala de aula pelos professores. Por fim, cada aluno
apresentou em sala de aula o slides que foi elaborado.
157
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
158
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
ENEM EXPERIMENTANDO
Cynthia Carvalho1; Matheus Carvalho2; Newton Pionório 3; Clecia Pacheco4 Edna
Sarmento5
RESUMO
O projeto Enem Experimentando, realizado com as turmas da 3ª série do ensino médio cujos
alunos almejam ingressar no nível superior, teve como objetivo manipular experimentos
teóricos presentes nas provas do Enem. Foram selecionadas 11 questões das provas dos anos
de 2012 a 2015, e confeccionada lista de exercício que foi entregue aos alunos. Em seguida
foram elaborados experimentos referentes às questões, para utilização em sala de aula. Vale
ressaltar o interesse demonstrado pelos alunos no entendimento dos conceitos físicos
presentes nos experimentos e, por conseguinte nas resoluções das questões. Foram
construídos experimentos como: pêndulo de Newton, aquecimento\resfriamento em garrafas
de cores pretas e brancas, circuitos elétricos, corrente induzida e caixa escura; nos quais se
explorou conceitos de conservação do momento e colisões elásticas, transferência de
calor\calor específico, circuitos em série e em paralelo, fluxo magnético em bobinas e
formação de imagens respectivamente. Posteriormente, os alunos resolveram questões dos
conteúdos conservação do momento, transferência de calor, circuitos elétricos, indução
eletromagnética e óptica geométrica. Pôde-se constatar qualitativamente o entusiasmo dos
alunos em manipular os experimentos, compreender os conceitos abordados e responderam
satisfatoriamente as questões apresentadas. Ou seja, convergir experimentação e
conceituação teórica tendo como foco a aprendizagem significativa, obtém-se um resultado
positivo.
159
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
2
Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola Referencia em Ensino Médio Clementino Coelho.
E-mail: [email protected]
3
Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
4
Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF
Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
RESUMO
160
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Na atualidade, percebemos que muitos estudantes têm dificuldades para realizarem
atividades que exigem a capacidade de expressar o raciocínio lógico-matemático, sendo
assim, a disciplina Lógica de Programação pode ser uma saída viável para tentar desenvolver
e/ou estimular o raciocínio dos alunos. O ensino da Lógica de Programação possibilita que
os alunos aprendam a pensar de maneira lógica e estruturada. A partir deste contexto esse
trabalho objetivou apresentar que o ensino de Lógica de Programação para alunos do Ensino
Médio pode contribuir na aprendizagem de conteúdos da Educação Básica utilizando a
ferramenta Scratchmediante, a combinação de métodos e a edição de atributos de objetos
com uma interface com linguagem simples e uso de gráficos bidimensionais. Esse trabalho
refere-se a uma atividade pedagógica desenvolvida a partir da realização de um minicurso
sobre Lógica de Programação. Teve a participação de 60 alunos de duas turmas do Ensino
Médio da Escola Estadual Professor Humberto Soares. O minicurso foi iniciado com
atividades introdutórias sobre Lógica de Programação. Em seguida, os alunos foram
conduzidos ao Laboratório de Informática para a apresentação da ferramentaScratch. Logo
após, foi realizada uma Entrevista Semiestruturada sobre o conteúdo do minicurso “Lógica
de Programação”. Neste momento, os participantes puderam responder problemas sobre
onde poderiam utilizar o raciocínio lógico e manusear a ferramentaScratch. Os resultados
obtidos neste trabalho revelaram que houve participação e interesse por parte dos envolvidos,
alguns tiveram muitas dificuldades no início, mas com o passar das aulas percebeu-se a
evolução da aprendizagem por parte deles.
161
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
2
Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
3Professora do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina e
RESUMO
162
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
163
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Sabe-se que, atualmente, inúmeras são as propostas metodológicas utilizadas por professores
para realizarem suas aulas, umas com caráter mais dinâmico, outras mais expositivas, outras
ainda utilizando trabalhos em grupo, isto é, muitas são as propostas didáticas que permitem
enriquecer a prática escolar, mais especificadamente a prática de sala de aula do professor.
Diante disso, esse trabalho teve como objetivo contribuir na realização de uma aula
utilizando como apoio pedagógico o jogo da “roleta química”, construído por meio de
materiais simples e de fácil acesso. O jogo “roleta química” foi aplicado pelas bolsistas do
(PIBID) na EREM São Sebastião na cidade de Ouricuri-PE. Essa proposta didática teve a
intenção de colaborar no desenvolvimento de conteúdos da disciplina de química, em
parceria com o professor da turma, na qual se aplicou o jogo que tratava de questões
envolvendo o conteúdo de substâncias e misturas. Nessa atividade, primeiramente foi
executada a explanação do conteúdo pelo professor da turma e, posteriormente, as bolsistas
puderam aplicar o jogo. Em seguida, foi feita a coleta dos dados e uma avaliação mediante
observações do comportamento dos estudantes frente à proposta didática, bem como foram
aplicados questionários aos estudantes sobre o conteúdo desenvolvido na aula. Resultados
apontaram que a proposta didática utilizada permitiu atrair a curiosidade dos alunos,
possibilitando uma melhor compreensão do conteúdo por parte dos mesmos.
164
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
165
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Segundo Vilaça (2012), o ensino de ciências naturais tem sofrido com a escassez de recursos,
tanto de materiais e equipamentos para o laboratório, quanto do próprio contingente de
professores. O modelo de ensino nas escolas, muitas vezes, não promove uma relação com
o dia a dia dos alunos, e essa falta de relação entre o cotidiano e a disciplina de física faz
com que os mesmos se interessem cada vez menos pela disciplina. O uso da
interdisciplinaridade no ensino mostra uma excelente forma de relacionar os conteúdos com
o coloquial do aluno, como a utilização de práticas experimentais que inclua o aluno na aula
e o instigue a pesquisar excelente ferramenta no ensino de ciências (ALVES, 2006;
OLIVEIRA, 2010; SÉRÉ, 2003). Esse trabalho refere-se a uma pesquisa de campo de
abordagem qualitativa (DEMO, 2005; MARCONI e LAKATOS, 2006). Foi executada por
05 alunos bolsistas do PIBID Interdisciplinar do IF Sertão Pernambucano, Campus Petrolina
e teve a colaboração de 50 alunos do 3ª Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Adelina
Almeida, localizada no município de Petrolina, Pernambuco. A prática consistiu na
utilização de instrumentos musicais e do software Audacity para ministrar os conteúdos de
Ondas. Pensando nisso, foi realizado um mapa conceitual como pré-teste que objetivou saber
os conhecimentos prévios dos alunos (AUSUBEL, 1968), sendo que tal mapa teve como
palavra central “Onda”. A partir daí, com o auxílio de uma apresentação de slide foi
ministrado o conteúdo de ondas. Para a melhor fixação e entendimento do conteúdo,
definições de temas como: frequência e amplitude, volume e altura, grave e agudo, foram
mostradas através de instrumentos musicais e do software Audacity. No final da aula, outro
mapa conceitual foi realizado. Em aulas posteriores, os alunos foram avaliados de forma oral
e escrita. Através da análise desses dados obtidos, foi possível perceber que houve a
aprendizagem. Após a prática, foi possível notar que os alunos demonstraram interesse em
entender como os conteúdos vistos em sala de aula têm relação com o cotidiano. Também é
importante ressaltar que a utilização de softwares ou aplicativos em sala de aula mostra para
o aluno que a tecnologia não deve ser utilizada somente para diversão.
166
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
167
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Bolsista do PIBID Subprojeto Música e Licenciando do curso de Música:
[email protected]. ²IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Coordenador do curso de Licenciatura em Música e
Coordenador do PIBID Subprojeto Música do IF Sertão-PE: [email protected].
RESUMO
Pretende-se abordar as atividades de canto coral, com duas turmas do 5º ano na Escola Jacob
Ferreira em Petrolina - PE, no segundo semestre de 2016, através das intervenções do PIBID
Música, do IF Sertão-PE, trabalhando conceitos musicais a partir do canto coral. Este projeto
objetiva apresentar os elementos básicos do canto e traçar o perfil vocal dos alunos. No
momento das aulas, foi apresentada a história e técnicas específicas desde o aquecimento,
até a parte fisiológica e anatômica do canto coral; dentre outros conteúdos específicos da
música, tais como: tempo, sincronismo, efeitos sonoros. Para a prática do canto coral, foram
utilizadas as músicas "Obwisana”, de origem africana, e "Pai Tupã", indígena brasileira. Os
efeitos sonoros foram importantes, pois ajudaram a criar uma atmosfera típica da realidade
das canções. A partir da prática coral, foi observado que os alunos tiveram um aprendizado
prático e eficiente, aumentando o vocabulário e conhecimento das culturas indígenas e
africanas, além de entoarem as canções, levando-os ao bom desempenho harmônico e
compreensão musical. A atividade de canto coral desenvolvida pelo PIBID Música se
mostrou eficiente no ensino de conteúdos musicais, uma vez que os alunos, além de cantarem
músicas, conhecerem um pouco mais sobre história da música, também aprenderam os
conceitos musicais propostos inicialmente. Por fim, dentro desse panorama, através das
parcerias PIBID e Escola, as atividades foram e estão sendo algo de suma importância para
o currículo bolsista e futuro docente.
168
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
3Escola de Referência em Ensino Médio Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho - Floresta
[email protected]
4Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Floresta
RESUMO
O ensino de química, por muitas vezes, se torna abstrato, por envolver uma série de conceitos
técnicos os quais dificultam o processo de fixação dos conteúdos vistos em sala de aula. Em
contrapartida, jogos didáticos favorecem na revisão dos conteúdos sendo empregados como
agentes desafiadores e resgatadores dos conhecimentos já aprendidos. O presente trabalho
objetiva revisar o conteúdo ligações químicas. O mesmo é destinado à turma do 2° ano “A”
do ensino médio, da EREM Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho, em Floresta- PE. A
proposta do trabalho tem caráter revisional, admitindo-se a complexidade do ensino e
aprendizagem em físico-química, que se faz relevante a vivência. O trabalho foi vivenciado
em três etapas as quais se consistiram em: aplicação de atividades a priori e, posteriori,
revisão do conteúdo com o uso de slides e utilização de atividade, a qual requeria o uso do
jogo quebra-cabeças e massa de modelar com palitos roliços de madeira. O trabalho foi
realizado com êxito, em todas as etapas os alunos se engajaram na vivência do mesmo. As
atividades representaram as fórmulas dos compostos químicos e a apresentaram suas
respectivas fórmulas iônicas e moleculares e, ainda, representaram os arranjos cristalinos de
compostos metálicos. Foi possível contar com um rendimento de 16,5% na nota média
posterior. Em decorrência, conclui-se que a vivência do trabalho possibilitou um ensino
dinâmico e significativo, analisando, nesse sentido, o rendimento na nota quanto à
participação efetiva dos discentes.
169
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
170
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta.
[email protected]
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta.
[email protected]
³Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Floresta. [email protected]
RESUMO
171
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista do PIBID, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, ([email protected])
2 Bolsista do PIBID, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, ([email protected])
3 Bolsiata do PIBID, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, ([email protected])
4 Coordenadora do PIBID, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, ([email protected])
5
Coordenadora do PIBID, IF Sertão-PE, Campus Petrolina, ([email protected])
RESUMO
172
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, Campus Petrolina, e-mail: [email protected]
2 INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, [email protected]
2 INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, [email protected]
2 INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, [email protected]
3
INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, [email protected]
3
INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO, [email protected]
RESUMO
Esse Projeto visa fomentar com bolsistas, professores e alunos estratégias de ensino e
aprendizagem mediante a realização de um Ciclo de Oficinas Pedagógicas de Experimentos
como Estratégia de Ensino-Aprendizagem de Física. O propósito em executar esse Projeto
deu-se a partir de estudos e pesquisas sobre as dificuldades de professores em ministrarem
conteúdos de física de forma a instigar os alunos e, consequentemente, de estudantes em
aprenderem conteúdos da área da Física, sendo uma das causas significativas para o aumento
do número de reprovações e evasões, em especial, nesta área do conhecimento. Essa
problemática está cada vez mais presente nas escolas públicas, e, além de promover
reprovação e evasão escolar, também tem contribuído na baixa autoestima e insatisfação em
aprender os conteúdos de Física. Tal projeto foi promovido pelos bolsistas do PIBID,
visando propiciar uma nova forma de abordar a física e também inserir os estudantes de
Licenciatura em Física na realidade social de uma escola publica, do estado de PE. Assim,
busca-se promover a interação entre o saber popular e científico concernentes aos conteúdos
de Física, instrumento fundamental para a transformação da sociedade. Visa-se à construção
de novos saberes que possam contribuir com a formação dos alunos, mediante a realização
de Ciclo de Oficinas Pedagógicas de Experimentos Físicos como Estratégia de Ensino-
Aprendizagem com o uso de material de baixo custo e material reciclado. Será realizado com
professores e alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de uma escola publica
estadual na cidade de Petrolina. De acordo com diversos autores, quando professores fazem
uso de oficinas pedagógicas e realização de experimentos em sala de aula é possível
despertar o interesse do aluno pelos conteúdos ministrados bem como motivar os alunos para
o processo de aprendizagem.
173
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
174
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Floresta,
[email protected]
4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Floresta.,
RESUMO
O emprego das novas metodologias de ensino vem se tornando cada vez mais dinâmico nos
últimos tempos, em todas as áreas do conhecimento. Utilizar novas ferramentas modernas e
tecnológicas, bem como aderir a recursos alternativos e de baixo custo é indispensável ao
sustento e continuidade do conhecimento científico nos tempos atuais. Acompanhar a
evolução da tecnologia e do conhecimento é uma necessidade tanto dos discentes, como dos
docentes. O ensino de química merece uma atenção especial por esta ser uma ciência que
requer do aluno uma grande capacidade de imaginar e refletir sobre questões indagadoras.
Diante dessa realidade, o presente trabalho objetiva confeccionar os modelos atômicos no
plano bidimensional, com materiais de baixo custo e fácil acesso. O trabalho foi vivenciado
em uma turma do 1° ano do ensino médio em uma escola estadual de Floresta – PE. Houve
aplicação de questionários antes do trabalho e, em seguida, fez-se uma revisão bibliográfica
sobre o conteúdo, logo após dividindo-se a turma em grupos. Utilizando massa de modelar
e folha de papel sulfite, os alunos representaram a evolução dos modelos atômicos. Com
isso, notou-se uma melhor compreensão dos alunos sobre a evolução dos modelos, o que foi
comprovado através de um questionário aplicado a posteriori. Esta atividade decorreu da
necessidade de tornar mais fácil para o aluno a compreensão da estrutura atômica, o que foi
visto pelo engajamento dos alunos no trabalho, com comprometimento e seriedade. Conclui-
se que os alunos tiveram uma boa desenvoltura no trabalho e, consequentemente, uma boa
assimilação do conteúdo abordado.
175
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
De modo geral, a Química é ensinada de maneira tradicional, sendo os alunos apenas sujeitos
passivos do processo de ensino-aprendizagem. Para isso, o professor restringe-se ao uso do
quadro e pincel, deixando de lado outros materiais didáticos que sejam capazes de aproximar
o aluno do que se pretende ensinar. Nesse contexto, esse trabalho objetivou criar materiais
didáticos para facilitarem a inclusão dos alunos no processo de ensino-aprendizagem,
tornando-os sujeitos ativos desse processo. Foi desenvolvido em turma de 1° ano de uma
Escola Estadual localizada na zona urbana da cidade de Petrolina/PE. A aplicação ocorreu
por meio de etapas. Inicialmente, foi aplicado um questionário que visava sondar a turma
acerca das dificuldades no processo de aprendizagem em química. Em seguida, foi realizada
leitura em grupo de três artigos especializados no assunto. E por fim, os matérias didáticos
foram confeccionados. Essa etapa se deu por meio da divisão da turma em três grupos, sendo
que cada um ficou responsável pela construção dos materiais de quatro conteúdos
previamente escolhidos, constituindo: substâncias e misturas a nível macro e
micromolecular; modelos atômicos; gráfico de aquecimento e estados físicos. Os mesmos
foram confeccionados utilizando materiais, como: emborrachado, bolas de isopor, palitos de
churrasco, TNT, recipientes de plásticos, entre outros. Por fim, foi realizada a exposição dos
mesmos na própria escola. A partir da construção desses materiais didáticos, foi possível
abordar os assuntos propostos durante o processo de confecção dos mesmos. Os alunos, além
de serem solicitados a pesquisar o assunto previamente, também questionavam os bolsistas
acerca dos conceitos pesquisados e, com isso, um ambiente de discussão era gerado. Isso se
mostrou nítido durante a apresentação dos materiais no evento desenvolvido na escola para
a exposição dos projetos. Durante a confecção dos materiais, em sala de aula, foi possível
perceber crescente interesse dos alunos pela temática. Desse modo, pode-se constatar que, a
construção de materiais alternativos para o ensino de química, em conjunto com os alunos,
auxiliam no processo de ensino-aprendizagem de uma turma heterogênea, pois, permitiu que
os alunos participassem ativamente da construção do seu próprio conhecimento, atuando,
assim, como um aluno protagonista.
176
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1; 2;
Alunas e aluno do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do
Sertão Pernambucano-Campus-Ouricuri e Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), [email protected]; [email protected]; [email protected]. 3 Professora do
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano-Campus-Ouricuri e Coordenadora de Área
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
[email protected]/[email protected].
RESUMO
A elaboração do projeto surgiu a partir da ideia de que a comemoração da pascoa, que é uma
tradição cultural, poderia se tornar um momento de muita aprendizagem, foi a partir dai que
se deu inicio a concretização do projeto. A proposta teve como objetivo trazer uma
experiência significativa para os estudantes, trazendo uma reflexão para os mesmos a
respeito de como a Química pode estar presente no dia a dia deles. O projeto dividiu-se em
dois momentos sendo o primeiro a apresentação da proposta do mesmo, onde os alunos
demostraram bastante entusiasmo, e em seguida, uma aula teórica participativa, onde a turma
foi instigada a realizar pesquisas sobre a composição química do chocolate, e suas
propriedades. O segundo momento aconteceu numa aula prática, destinada à confecção dos
ovos, realizado no complexo do laboratório de agroindústria do IF-Sertão Pernambucano
Campus Ouricuri, onde os alunos puderam interagir entre si, na construção dos seus próprios
ovos de chocolate. O momento foi bastante prazeroso, pois ali foi possível constatar o quanto
o trabalho foi significativo para cada aluno. Foi proposto com a elaboração e concretização
desse projeto, a produção de um srcapbook, onde os alunos além do aprendizado puderam
registrar cada passo do projeto.
177
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1,2,3,4 1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Campus Salgueiro
[email protected]
RESUMO
178
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Entre os maiores desafios em lecionar Física no Ensino Médio (EM) podemos destacar a
enorme dificuldade que os alunos têm em visualizar e compreender os fenômenos físicos
presentes tanto no dia a dia como nos experimentos de física, bem como, a precariedade para
acessar os materiais necessários para a fabricação/utilização do experimento. Analisando tais
dificuldades, foi elaborado um experimento (cuba eletrolítica) de baixo custo para
demonstrar as linhas de campo elétrico e as linhas equipotenciais para os alunos da 3ª série
EM e que os mesmos descrevessem por meio de um relatório experimental seus dados e
conclusões da atividade experimental como forma de mensurar e analisar seu aprendizado.
Os materiais utilizados no experimento foram: lata de refrigerante (eletrodos), lixa de parede,
uma vasilha de plástico transparente, papel milimetrado, conectores do tipo jacaré, água, sal,
multímetro e uma fonte de corrente continua- com um potencial entre 3V à 9V (pode ser
utilizado um carregador de celular ou baterias/pilhas). Esse experimento é realizado nas
aulas experimentais do curso de física, com os materiais do CIDEPE (Centro Industrial de
Equipamentos de Ensino e Pesquisa), porém, são materiais que custam caro e que poucas
escolas têm acesso. O custo para fazer esse experimento com os materiais citados acima,
torna-o acessível aos estudantes secundaristas. Portanto, ao aplicar o experimento em sala,
podemos constatar o deslumbramento dos alunos com o fato de conseguirem “visualizar” as
linhas equipotenciais e a partir da elaboração dos relatórios foi possível mensurar se os
alunos tiveram um aprendizado satisfatório ou não.
179
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected];
2
Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected];
3Professora da Escola de Referência em Ensino Médio Clementino Coelho. E-mail: [email protected];
4
Professor do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Coordenador de Área do
Programa Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected];
5Professora do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Coordenadora de Área do
RESUMO
180
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Estudante do Curso de Licenciatura em Física do IF Sertão PE. E-mail: [email protected]
² Estudante do Curso de Licenciatura em Física do IF Sertão PE. E-mail: [email protected]
³ Estudante do Curso de Licenciatura em Física do IF Sertão PE. E-mail: [email protected]
4 Professora de Física da Escola Pacifico da Luz. E-mail: [email protected]
5
Professora do Instituto federal do Sertão Pernambucano. E-mail: [email protected]
6 Professor do Curso de Licenciatura em Física IF Sertão PE. E-mail: [email protected]
RESUMO
Inúmeros são os estudos que indicam que as crianças passam a maior parte do seu tempo
assistindo televisão, aos desenhos animados. Esses são programas favoritos e poderiam
exercer uma influência importante em sua formação integral. Desse modo, os desenhos
animados fizeram e ainda fazem parte da vida das pessoas, impressionando e prendendo ao
máximo à atenção do telespectador, independente da idade. O que poucos sabem é que existe
uma variedade de desenhos que fazem menção aos fenômenos e princípios físicos, como por
exemplo: Super Choque, Kick Buttowiski, Papa Léguas, podendo auxiliar no aprendizado
do aluno, possibilitando novas maneiras de se ensinar e aprender à Física. Assim, esse
trabalho objetiva apresentar um Relato de Experiência de uma Estratégia Pedagógica voltada
ao Ensino de Física através da utilização de desenhos. Experiência que foi vivenciada por
três bolsistas de iniciação à docência do subprojeto de Física durante atuação em três turmas
do 1° ano do ensino médio da Escola Pacifico da Luz em Petrolina. Os conteúdos da área de
Física discutidos foram, Movimento Uniformemente Variado (MUV), as Leis de Newton,
Impulso, Trabalho e Energia. Alguns dos resultados obtidos neste trabalho indicam que os
alunos apesar de, inicialmente, terem dificuldades em identificar a relação dos desenhos
animados com a Física, posteriormente, a grande maioria conseguiu compreender e
identificar. Tal constatação foi possível, através da análise dos resumos elaborados pelos
estudantes ao final das ações, onde cada estudante descreveu quais princípios físicos
estavam nos desenhos animados. Por fim, a partir da experiência vivenciada, pudemos
perceber o quanto os desenhos animados podem auxiliar no processo de ensino-
aprendizagem, e é importante que os professores desenvolvam atividades pedagógicas em
sala de aula por meio desses, visto que é possível construir uma nova forma dos estudantes
visualizarem os fenômenos físicos e associarem problemas do dia a dia com a física.
181
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
182
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A matemática é indispensável na vida das pessoas fazendo parte do nosso dia a dia e estando
diretamente ligada ao nosso cotidiano. Um exemplo disso é o tempo que passamos esperando
o ônibus, o espaço que ocupamos, a distância percorrida de casa até a escola, enfim, está em
todos os referenciais de contagem e comparações que vivenciamos diariamente. O
conhecimento matemático é adquirido, quase que exclusivamente, durante o período escolar
que é onde o entendimento e compreensão são transmitidos e desenvolvidos por intermédio
do professor viabilizando assim o desenvolvimento do conhecimento matemático. Contudo,
quando esse desenvolvimento não acorre de maneira satisfatória isso pode indicar que o
estudante tem “Discalculia”, ou “Distúrbio Discalcúlico” ou ainda “Dislexia Matemática” o
qual diz respeito a um problema de ordem neurológica específica que não tem cura e que
afeta a habilidade de compreender e manipular números. Diante desta realidade, esse
trabalho objetiva apresentar uma discussão teórica sobre a diferença entre discalculia e
dificuldade de aprendizagem em ambiente escolar. A produção deste trabalho se deu por
intermédio de pesquisas teóricas em artigos científicos, observações de vídeos disponíveis
em sites de educação e seminários realizados no Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão PE, Campus Petrolina, sobre a temática
“Discalculia”. Os resultados obtidos nas fontes de pesquisas consultadas revelaram que a
discalculia é um problema que ainda requer maior conhecimento dos professores, uma vez
que esse distúrbio pode ser facilmente confundido com o desinteresse dos alunos em
aprender matemática. É importante que os professores ampliem seus conhecimentos sobre
Discalculia, pois as consequências desse distúrbio vão bem além de comprometer a
aprendizagem de conteúdos matemáticos, daí a importância de tanto o professor como a
família buscarem fazer parte de modo ainda mais ativo da vida do estudante que tem
discalculia. Tal postura é importante porque contribui para que haja uma melhor aceitação,
por parte da criança, do reconhecimento de suas limitações, resultando ainda numa maior
facilidade e disposição para as intervenções a serem propostas como tratamento. Por fim,
com a realização deste estudo teórico, percebemos que os professores devem ter uma melhor
compreensão sobre o que é discalculia para que assim seja possível ajudar os alunos que
apresentam esse distúrbio e que se configura, para muitos professores, como sendo um
desafio no ensino dos conteúdos matemáticos.
183
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina. E-
mail: [email protected]
2Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina,
RESUMO
Desde as sociedades mais arcaicas, as deficiências de limitações físicas e cognitivas eram vistas
como um mau sinal, dentro do campo religioso de diversas religiões. Acreditava-se que as
deficiências estariam ligadas e a algum tipo de castigo, vindas de um ser superior ou uma forma
coercitiva de punição divina. Na visão de muitos grupos sociais, era vista como algo negativo
por impedir que o indivíduo com a deficiência cumprisse obrigações e esforços físicos
pertinentes a funções de trabalhos. Assim o indivíduo não se adequava ao padrão físico e mental
dos demais. O obstáculo de executar trabalhos comuns os impedia de exercer sua cidadania e
não havia inclusão e nem políticas de inclusão das pessoas com deficiência. Somente, a partir da
democratização da escola e do ensino, partindo de políticas integradoras que foram surgindo ao
longo dos séculos, com a criação de associações e ONGs, com a democratização do ensino, a
sociedade começou a buscar novas maneiras de incluir essas pessoas especiais, no lugar de
excluí-las de exercer suas funções como ser social, como era feito desde os primeiros séculos. A
partir do século XXI, os governos começaram a investir em políticas inclusivas e em tecnologias
assistivas, através de adaptações pedagógicas com o intuito de se adequar a essa visão de
democratização e inclusão no ensino. As escolas ainda estão deixando a desejar em relação a
educar as pessoas para o tema supracitado, principalmente pelo fato de ainda não terem
disciplinas como educação inclusiva que tratem do assunto com os alunos da educação básica
brasileira, mas as escolas buscam cada vez mais se adaptar buscando implementar as tecnologias
e a contratar profissionais na área, como intérpretes de libras, psicopedagogos, psicólogos e
professores de braile, entre outros. O principal intuito desse resumo é apresentar a Educação
Inclusiva como Resultado da Democratização do Ensino. Assim afirmar sua importância e
necessidade para a sociedade atual. Buscou-se fontes de pesquisas como periódicos do Banco de
Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –
CAPES, no Scientific Electronic Library Online – SciELO. Sobre os resultados da pesquisa
localizamos 97 artigos científicos nos quais os autores falam da importância de pelo menos
ter noção do que é inclusão, das políticas inclusivas, da análise de condições do desenvolvimento
do aluno com deficiência, e sobre os desafios na escola e desses alunos com deficiência física e
cognitiva. Após os aspectos observados, concluímos que a educação inclusiva é resultado da
democratização do ensino, tendo em vista todo o histórico de segregação construído por vários
paradigmas e ideias estáticas da sociedade.
184
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
185
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
E-mail: [email protected]
4
Coordenadora de Área do Sub-Projeto de Informática do IF Sertão PE Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
5Coordenador de Área do Sub-Projeto de Informática do IF Sertão PE Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
RESUMO
186
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Campus Floresta.
[email protected]
4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Campus Floresta.
[email protected]
5 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Campus Floresta. cintia.lopes@ifsertao-
pe.edu.br
RESUMO
Este trabalho busca, por meio de pesquisa qualitativa, conhecer a realidade de alunos com
baixa visão, e a partir dos dados obtidos, criar ou adaptar práticas educativas e materiais
didáticos para o ensino de química que auxiliem o desenvolvimento dos alunos com tal
necessidade. Atualmente a entrada de pessoas com deficiências no ensino regular tem sido
frequente, aumentando a busca por alternativas que permitam o acesso, permanência e êxito
de pessoas com necessidades específicas na educação formal. No que diz respeito à Química,
o desafio é grande. Diante disso, delineou-se um projeto que se centra em uma turma do 1º
ano do ensino médio integrado de Agropecuária do IF Sertão Pernambucano, campus
Floresta, composta por 32 alunos dos quais um tem baixa visão. O presente trabalho
encontra-se em andamento; a coleta de dados utiliza questionários e entrevistas com
discentes (diferenciando a entrevista dirigida ao discente com baixa visão) e o docente de
Química desta turma. As perguntas para o professor visam conhecer a formação dele e suas
vivências e experiências em sala de aula, especialmente sobre educação inclusiva. Já as
questões para o discente com baixa visão contemplam sua experiência prévia de
escolarização, as dificuldades enfrentadas e sua história de vida, destacando a educação
formal. O questionário elaborado para os demais alunos procura conhecer a vivência deles
com pessoas com necessidades específicas e sua compreensão sobre educação inclusiva.
Como resultados parciais da pesquisa, percebe-se a carência de uma formação inicial e
continuada do professor para lidar com situações como essa; as dificuldades da instituição
para atender as demandas do aluno com baixa visão; e a existência de barreiras atitudinais
que restringem a inclusão efetiva do aluno com baixa visão.
187
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
188
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
6
Coordenadora de gestão do PIBID, Licenciatura em Química, Campus Petrolina, IF SERTÃO-PE;
[email protected]
RESUMO
O ensino da Química Orgânica é, muitas vezes, visto a partir de métodos mecanicistas, tendo
como característica principal a memorização de regras e normas. A função orgânica álcool
está presente em diversas situações do cotidiano, podendo ser abordada de forma
contextualizada através do uso da temática fermentação alcoólica, que é um processo
biotecnológico que faz uso da levedura Saccharomyces cerevisiae para produção de etanol.
Dessa forma, o objetivo desse trabalho justificou-se pela necessidade de trazer para sala de
aula de forma contextualizada o ensino da função orgânica álcool, haja vista que o
conhecimento sobre novas tecnologias deve estar presente em sala de aula. A metodologia
utilizada baseou-se em aulas expositivas dialogadas, debates e prática laboratorial. Buscou-
se a construção da aprendizagem significativa através da interdisciplinaridade e revisão de
conhecimentos previamente estabelecidos, assim como, despertarem o interesse dos
discentes para novos aprendizados. Durante as etapas de aplicação do trabalho, observou-se
que os alunos levantaram questionamentos e debateram sobre o processo de fermentação
alcoólica, além de relacionarem conhecimentos específicos de química com contextos
sociais e tecnológicos. Durante a aula prática, observou-se entusiasmo e motivação ao
acompanharem o processo de produção de etanol. Portanto, estratégias metodológicas que
relacionam o cotidiano do aluno podem determinar a qualidade do processo de ensino-
aprendizagem.
189
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Grande parte de tudo que temos acesso cotidianamente, vem de avanços tecnológicos que
facilitam de alguma forma nossa vida e bem-estar. A biotecnologia, por exemplo, está
presente em diversas áreas, possibilitando melhorias sociais e econômicas. Produtos como
pães, queijos, iogurtes e bebidas alcoólicas são produzidos através de um processo
bioquímico chamado “Fermentação”, classificado como uma das primeiras aplicações da
biotecnologia ao longo da história. Nesse contexto, este trabalho, que foi desenvolvido em
uma turma do 1° ano do Ensino Médio de uma Escola Pública Estadual da cidade de
Petrolina – PE justifica-se pelo fato de que, embora grande parte dos alunos apresente algum
tipo de conhecimento quanto à biotecnologia, essa ainda é vista por eles como algo complexo
e abstrato a sua realidade. Assim, este trabalho teve por objetivo proporcionar aos alunos
atendidos um aprofundamento quanto à referida temática, bem como levá-los a identificar a
presença da mesma nos mais variados contextos nos quais são empregados. Este foi
desenvolvido de forma interdisciplinar e contextualizado na busca de uma aprendizagem
dinâmica e significativa. Para tanto, foram utilizadas diversas ferramentas metodológicas,
desde aulas, debates, oficinas de iogurte e pães, e outros, a fim de fornecer a eles uma
abordagem conceitual simples e descomplicada. Também foi realizado um momento de
socialização e transmissão dos conhecimentos e habilidades conquistadas ao longo do
trabalho, com os demais alunos da escola, em um evento intitulado “Dia da Química:
Inclusão e Biotecnologia”. Com isso, promoveu-se com os alunos um direcionamento de
suas ideias a respeito da biotecnologia, especialmente a fermentação, que ao se depararem
com abordagens atuais, diretamente ligadas a aspectos de seu cotidiano, serão capazes de
posicionar-se criticamente, desenvolvendo assim autonomia e capacidade reflexiva.
190
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
2
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
3Supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
RESUMO
191
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
192
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Os alunos da EJA têm uma característica própria que os configuram como sendo aqueles
que não tiveram oportunidade de seguir os estudos formais na época condizente com
idade/série. Ainda pode-se apontar como ponto característico desta classe de alunos aqueles
provenientes de camadas mais carentes da população e já inseridos de alguma forma no
contexto laboral. A maioria dos alunos tem o contato com computadores ou outras
tecnologias de forma precária e informal. A ausência deste contato dos alunos EJA com as
mídias, de forma direcionada, numa relação de ensino aprendizagem é mais um fator que
acrescenta a uma lista de dificuldades para esses alunos em busca de ampliar suas relações
sociais e profissionais. Diante disso, este projeto visou em trabalhar com o LibreOffice
(ferramentas de escritórios do Linux), redes sociais, pesquisas na internet na Educação de
Jovens e Adultos (EJA) com a finalidade de auxiliar esses alunos no ensino aprendizagem e
promover a apacitação aos mesmos na utilização dos recursos tecnológicos, mais
especificamente o uso do software Linux Educacional (sistema operacional existe nos
computadores dos laboratórios de informática das escolas) a ser implantado como uma nova
ferramenta pedagógica. Essa aplicação foi de abordagem qualitativa, realizada com uma
turma de Educação de Jovens e Adultos – EJA da Escola Municipal Professora Luiza de
Castro Ferreira e Silva situada na BR 407 - Km 08 - Jardim São Paulo - Petrolina-PE, no
primeiro semestre do ano de 2017. O instrumento de coleta de dados foi o LibreOffice e o
desempenho da turma. No início da aplicação do projeto, houve uma resistência por parte de
alguns alunos em manusear o LibreOffice, a qual depois foi superada no decorrer do projeto.
Sua utilização contribuiu de forma significativa para o desempenho dos alunos na escrita,
vocabulário e organização das palavras. Por fim, podemos concluir que o uso do LibreOffice
contribui para o ensino da EJA além de inclui-los no contexto digital.
193
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
IF Sertão Pernambucano - [email protected]
2
IF Sertão Pernambucano - [email protected]
3
IF Sertão Pernambucano - [email protected]
4
IF Sertão Pernambucano - [email protected]
5 IF Sertão Pernambucano - [email protected]
6
IF Sertão Pernambucano - [email protected]
RESUMO
Apesar dos avanços sociais, ainda existem pessoas excluídas dos processos educacionais por
possuírem características físicas e/ou intelectuais diferentes dos padrões estabelecidos
socialmente. Vários são os fatores que contribuem para a dita exclusão, a saber: a ausência de
informação, a cultura, a falta de acessibilidade, como também, a escassez de profissionais para
atender pessoas com necessidades específicas. No caso das pessoas surdas, a exclusão acontece
também pela falta de conhecimento das pessoas ouvintes no que se refere à Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS), causando isolamento social, o que não é diferente no ambiente escolar. Assim,
objetivou-se fazer com que os alunos ouvintes compreendessem a importância da comunicação
por meio da língua de sinais, aprendendo o básico dessa língua e podendo ampliar a comunicação
com os colegas surdos. A partir daí, foi escolhida uma turma de nono ano da Escola Eneide Coelho
Paixão Cavalcanti em Petrolina - PE, onde foi diagnosticado que nenhum aluno conhecia LIBRAS.
Inicialmente houve a apresentação do trabalho para a turma, que gerou uma discussão acerca do
tema inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva. Posteriormente, realizou-se um
minicurso que mostrou aos mesmos o alfabeto em LIBRAS, bem como, sua importância e algumas
linguagens básicas do cotidiano, sempre dando ênfase à Química. Em outro momento, foi aplicado
um jogo para que os alunos interagissem esclarecendo suas dúvidas. Foram entregues cartilhas
para consulta e maior fixação do conteúdo desenvolvido em todo o trabalho. No momento da
discussão, foram feitos questionamentos e lançadas ideias, promovendo um debate acerca do tema
abordado. No minicurso, percebeu-se a empolgação dos estudantes para aprenderem LIBRAS, o
que demonstrou resultado satisfatório, visto que, ficou perceptível a aquisição do conhecimento
por parte dos partícipes. No jogo aplicado, todos conseguiram realizar o que foi pedido sem
nenhuma dificuldade e, no momento da entrega das cartilhas, todos se empolgaram, pois teriam
um material onde poderiam relembrar os sinais se não o recordassem. Por meio de todas essas
etapas, os alunos ouvintes tiveram a oportunidade de conhecer a língua brasileira de sinais e
assimilar sua importância como instrumento de interação social com os surdos. Percebeu-se
também que os discentes despertaram a vontade de interagir com os colegas surdos da escola,
situação não vivenciada anteriormente pela alegação de não saberem se comunicar com os
mesmos. O trabalho em questão proporcionou também o fortalecimento do vínculo entre os alunos
surdos e ouvintes da escola.
194
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
195
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina. E-
mail: [email protected]
2
Estudante do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina. E-
mail: [email protected]
³Professora do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina e
Coordenadora de Área do Subprojeto de Informática. E-mail: [email protected]
RESUMO
196
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
¹Aluna do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano-Campus-Ouricuri e Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID),
[email protected];
²Aluna do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano-Campus-Ouricuri e Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID),
[email protected];
³Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano-Campus-Ouricuri e
Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
[email protected]/[email protected].
RESUMO
Muitas são as reflexões e discussões sobre os tipos de metodologias de ensino que visam o
aprimoramento da prática escolar de professores que atuam nas escolas brasileiras,
principalmente aquelas que buscam relacionar a metodologia aplicada em sala com a
realidade cotidiana dos estudantes. Dessa forma, é interessante que se criem metodologias
que possam possibilitar, dentre outras coisas, formas que instiguem no processo de ensino-
aprendizagem a criatividade e o lúdico. A partir dessa perspectiva, turmas do 9° ano
assistidas pelo PIBID puderam experimentar na escola uma situação didática criada a partir
da adaptação do jogo “Amigo secreto” para o “Meu elemento amigo (secreto)”, com o
objetivo de potencializar a aprendizagem dos alunos quanto ao estudo da tabela periódica.
Essa atividade foi aplicada em três turmas de 9°ano da escola Nossa Senhora de Fátima,
localizada na cidade de Ouricuri-PE. O objetivo principal concerniu em fazer os alunos
conhecerem os elementos da tabela periódica e relacioná-los as suas devidas aplicações no
cotidiano. A atividade se dividiu em três etapas: 1) no primeiro momento, foi feita uma
explanação sobre o andamento da atividade, bem como o sorteio dos elementos, sendo que
os alunos não poderiam contar a ninguém qual era o seu elemento amigo (secreto); 2) o
segundo momento ocorreu por meio de uma pesquisa sobre o elemento sorteado que na
culminância da brincadeira serviria como dicas para que os demais participantes pudessem
dizer qual era o elemento, pois quem acertasse o elemento levaria um presente para casa. 3)
no terceiro momento, foi feita a apresentação do meu elemento amigo (secreto). Apenas o
9° ano A e B apresentaram resultados satisfatórios, já o 9° ano C, em sua maioria, não
apresentou interesse em participar da atividade. Porém, mesmo com este desafio a atividade
prosseguiu utilizando uma nova estratégia oral de apresentação, em que a professora e
bolsistas davam exemplos e os alunos indicavam o elemento correto. Apesar dos
acontecimentos durante a execução da atividade, notou-se o impacto positivo obtido nas
turmas, porque eles assimilaram e aprenderam sobre os elementos químicos. Essa atividade
pode ser trabalhada em outras séries, utilizando outros conteúdos. Pois o principal foco é
estimular a autonomia e a criatividade do estudante, levando-o a criar técnicas de
aprendizagem.
197
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1IF Sertão PE Campus Petrolina, Licencianda em música, bolsista do PIBID subprojeto música,
[email protected]. ² IF Sertão PE Campus Petrolina, Licenciando, em música, bolsista do PIBID
subprojeto música, [email protected]. ³IF Sertão PE Campus Petrolina, coordenador do curso de
Licenciatura em música, coordenador do PIBID subprojeto música, [email protected].
RESUMO
A proposição desse resumo é mostrar como foram desenvolvidas as aulas de música pelo
Programa Institucional De Bolsas De Iniciação À Docência (PIBID), subprojeto Música, na
Escola Municipal Jacob Ferreira, no segundo semestre de 2016. A intervenção na escola se
deu através de aulas de violão como forma de iniciação e desenvolvimento básico da música
para as crianças. A turma era composta por 11 alunos na faixa etária entre 8 e 13 anos,
duração de 1 hora aula por semana. Qualquer um que tivesse acesso ao instrumento e
estudasse na escola poderia participar. As aulas eram ministradas na biblioteca da escola,
por ser um espaço climatizado, possuir materiais como quadro e cadeiras e ser um local de
fácil acesso. A proposta das aulas era fazer uma iniciação básica ao instrumento. Foram
mostradas as possibilidades de sons que o instrumento proporciona, maneiras de se
posicionar, como manusear/segurar o instrumento e a história do violão. Também foram
inseridos conceitos básicos de teoria musical, mostrando as figuras musicais utilizadas para
a leitura musical. Leituras essas que foram utilizadas durante as aulas para não haver
dificuldades no momento da execução das atividades. As figuras musicais foram usadas para
os estudos com o ritmo, logo em seguida, eles praticavam esses ritmos no violão. Os
exercícios práticos começavam com a corda solta usando indicador e médio da mão direita,
e em seguida, eles alternavam entre corda solta e dedo um (1) da mão esquerda, e assim
sucessivamente, até chegar ao dedo quatro (4) da mão esquerda. Durante esse processo foi
perceptível a dificuldade que os alunos tiveram na execução das atividades. Desse modo,
foi preciso estar atento aos problemas individuais e, ao final do período, o resultado foi
satisfatório, mesmo diante das dificuldades encontradas. As aulas foram muito produtivas,
mostrando que cada aluno desenvolveu-se no seu tempo, seja na percepção, manuseio ou na
sensibilidade musical.
198
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1IFSertão PE, Campus Petrolina, Bolsista do PIBID Subprojeto Música e Licenciando do curso de Licenciatura em
Música, [email protected]. ²IF Sertão PE, Campus Petrolina, Bolsista do PIBID Subprojeto Música e
Licenciando do curso de Música,: [email protected]. ³IF Sertão PE, Campus Petrolina, Coordenador do curso de
Licenciatura em Música e Coordenador do PIBID Subprojeto de Música do IF Sertão PE, [email protected].
RESUMO
199
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Bolsista do PIBID Subprojeto Música e Licenciando do curso de Música,
[email protected].
²IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Bolsista do PIBID Subprojeto Música e Licenciando do curso de Música,
[email protected].
³IF Sertão-PE, Campus Petrolina, Coordenador do curso de Licenciatura em Música e Coordenador do PIBID Subprojeto
Música do IF Sertão-PE: [email protected].
RESUMO
A proposta deste resumo é relatar como foram desenvolvidas as aulas de música com 50
crianças das turmas do 2º e 3º ano da Escola Municipal Jacob Ferreira, em Petrolina, do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Subprojeto Música, do IF
Sertão-PE, campus Petrolina. As aulas tinham como objetivo ensinar flauta doce, tendo
como ponto de partida as noções básicas da teoria musical. Assim, nas aulas foram
trabalhados conceitos musicais suficientes para a leitura de uma partitura. No primeiro
momento, as aulas foram realizadas com conversas sobre o que é música, quais os sons que
os alunos conheciam, quais os sons que se podiam ouvir na sala, em casa, na rua. Em seguida,
foi trabalhado o assunto pulso, com o auxílio do tablete, apresentando a turma o metrônomo
musical, os primeiros conteúdos rítmicos, utilizando as figuras musicais de semínimas e
colcheias, fazendo ditados rítmicos associando essas figuras às palavras: pão e bolo. Em
outro momento, foi explicado os conceitos de grave e agudo, com exemplos vocais e
instrumentais. Depois desse momento, foram realizadas duas atividades lúdicas para reforçar
os conceitos musicais aprendidos. Primeiro, a utilização da amarelinha musical como forma
de trabalhar a escala musical, e depois o quebra-cabeça musical para as figuras musicais.
Após essa fase inicial, partimos para o estudo do flauta doce, apresentando, primeiramente,
a família das flautas e conceitos sobre a higienização e cuidados a serem tomados com o
instrumento. As músicas escolhidas para trabalhar com as crianças foram “Pirulito que bate-
bate” e “A Galinha do Vizinho”. Como culminância do projeto, foi realizada uma pequena
apresentação musical dos alunos na biblioteca da escola. Apesar das dificuldades que
surgiram, como por exemplo, o fato de nem todos os alunos possuírem o instrumento,
impossibilitando a prática contínua e o aperfeiçoamento, sendo necessário revisar a
embocadura e digitação em todas as aulas, pôde-se observar durante todo o processo, um
desenvolvimento bastante significativo dos alunos durante as atividades propostas através
dos jogos lúdicos musicais e exercícios no instrumento. Nesse contexto, os resultados
apresentados foram satisfatórios, e se alinham com a realidade do projeto.
200
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
201
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O intuito desse trabalho foi fixar o assunto “Fenômenos Físicos e Químicos” na turma de 1°
ano do normal médio, uma vez que percebeu-se a dificuldade de assimilação do mesmo entre
os educandos. Dentre todos os desafios pelas quais passa a educação, destaca-se, atualmente,
a grande falta de interesse por parte dos alunos em quererem aprender, apesar de existir
diversos outros fatores. Dessa forma, na nossa abordagem, procuramos através de uma forma
diferenciada com auxílio do lúdico, inserir o conteúdo proposto para os alunos, mostrando
que podemos, aprender brincando, fazendo uma ponte entre o conhecimento e a diversão.
Para realização da atividade, foi feito um pré-questionário contendo cinco perguntas com o
intuito de diagnosticar os conhecimentos. Após análise do questionário, foi realizada a
revisão do assunto com os discentes, através de fotos e exemplos do dia a dia, facilitando a
compreensão do conteúdo. Para uma melhor fixação, foi apresentado a todos o lúdico que
tinha como nome “Trilha Fenomenal”, na qual se tratava de uma trilha que as equipes de
estudantes teriam que percorrer o seu trajeto, ao mesmo tempo que surgiam perguntas sobre
o tema para responder e, por fim, avançar no jogo e ganhar. Essa foi confeccionada em papel
40 e foi utilizada 2 garrafas pet de que serviram para simbolizar cada equipe e seguir no
jogo, onde continha também um dado para as equipes jogarem e definirem os seguintes
passos da brincadeira. Para finalizar, foi aplicado o pós-questionário. Pode-se concluir e ver
a notória diferença de como estavam os educandos no início da aula para o final, onde muitos
no começo não sabiam responder questões simples e não tinham a mínima ideia de como
diferenciar um fenômeno físico do químico. Depois da aula diferenciada com o lúdico, eles
conseguiram associar o assunto com mais facilidade, vendo que foi de grande importância a
inclusão do jogo em sala, pois o mesmo fez com que o aluno interagisse, saindo da sua zona
de conforto, alcançando tanto o aluno mais inquieto até mesmo o tímido, conseguindo como
foco a compreensão do assunto para com a turma.
202
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A palavra lúdico se origina do latim Ludus, que significa jogo, brincar, gracejo, escola. O
lúdico possibilita à aula um momento de dinamismo, adicionando leveza à rotina escolar e
fazendo com que o discente assimile de forma mais significativa os ensinamentos que lhe
são apresentados. Diante do exposto, foi desenvolvido este trabalho no primeiro semestre de
2017, na Escola de Referência de Ensino Médio Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho, na
turma do 3º ano do EMI, tendo em vista aprimorar o aprendizado de nomenclatura e
classificação dos hidrocarbonetos através desta abordagem pedagógica, favorecendo o
aperfeiçoamento do conhecimento, o que foi favorável para a compreensão da Química no
Ensino Médio. A gincana abordou diversas brincadeiras, “Verdade ou Mentira”, “Relacione-
me”, “Corrida contra o tempo”, “Incompletus”, “Jornal do Hidrô”, que foram adaptadas de
forma coerente com a disciplina de Química. Na realização da gincana, os discentes foram
divididos em dois grupos, onde cada equipe foi liderada por um aluno que foi previamente
escolhido pelos demais colegas. Diante de cada acerto, as equipes ganhavam uma
determinada pontuação, que ao término da gincana foi contabilizada. Ao longo da aplicação
das dinâmicas, os alunos mostraram-se bastante engajados e motivados em responder
corretamente as questões, o que foi evidenciado pela participação. Ao término da prática,
verificou-se que 94% dos alunos afirmaram que a Química se torna mais atrativa quando
atrelada a atividades lúdicas. Procurou-se averiguar se os alunos tiveram alguma dificuldade
nas dinâmicas e 72% afirmaram que não, revelando que grande parte deles compreendeu e
soube desenvolver devidamente as atividades propostas. Concluiu-se que a aplicação da
gincana atrelada à contextualização dos conteúdos é uma importante prática pedagógica,
pois favorece a participação e interação dos alunos nas aulas de Química, evitando que a
aula seja monótona e cansativa.
203
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O uso da paródia tem sido de grande relevância para o ensino, pois é uma das ferramentas
que tem facilitado o processo de ensino-aprendizagem. A sua construção envolve o processo
criativo e a discussão em grupo. Segundo (Gainza, 1988, p155), a música é um elemento
fundamental para o desenvolvimento integral do ser humano, pois conecta a absorção com
a expressão contribuindo para a transformação e o desenvolvimento. A música tem grande
capacidade no auxílio da educação, trabalhando a memorização dos alunos, contribuindo de
forma significativa para fixação do conteúdo, o desenvolvimento da criatividade, da
oralidade e da interação. Nesse trabalho, buscou-se orientar e elaborar paródias temáticas
relacionadas ao ensino da Química para a fixação do conteúdo, tendo como público-alvo
estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Referência Deputado
Afonso Ferraz (Floresta-PE). Foi aplicado um questionário (a priori) sobre os biomas
brasileiros, com uma questão subjetiva e quatro objetivas, para avaliar o conhecimento dos
alunos. Nesse percebeu-se que tinham pouco conhecimento sobre a temática. Logo após foi
exibido um vídeo sobre o determinado assunto e suas principais características. A turma foi
então dividida em equipes. Cada uma ficou responsável por um bioma para construção de
uma paródia temática. Em outro momento, para o encerramento do projeto, as paródias
foram apresentadas pelos alunos no auditório da própria escola para estudantes de outras
turmas, professores e a comunidade escolar. Após o encerramento do projeto, foi aplicado o
mesmo questionário, no qual teve resultado bastante proveitoso e satisfatório, pois
apresentou-se um grande número de acertos, mostrando assim que houve uma aprendizagem
bastante significativa. Os discentes demonstraram interesse em participar e construir algo
inovador e dinâmico, uma vez que a música está presente em muitos momentos do nosso
cotidiano, destacando assim, que a utilização da paródia como ferramenta de ensino, facilita
o processo ensino-aprendizagem tanto do professor como do aluno.
204
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
205
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
206
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
IF SERTÃO PE Campus de Salgueiro, [email protected]
2
IF SERTÃO PE Campus de Salgueiro, [email protected]
RESUMO
Este trabalho trata-se de uma pesquisa que está sendo desenvolvida no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo é estudar os impactos
dos recursos audiovisuais no processo de ensino-aprendizagem de Física. Para a realização
desta pesquisa será adotada uma metodologia qualitativa, seguindo o modelo de Thomas A.
Romberg. A pesquisa de campo será realizada com professores e alunos de algumas escolas
do município de Salgueiro-PE, em especial professores que trabalham com recursos
audiovisuais. Os dados serão coletados mediante aplicação de questionários e entrevistas
feitas ao público-alvo desta investigação. Além disso, será aberto um canal no Youtuber com
a finalidade de produzir vídeo-aulas sobre conteúdo da Física, para complementar o trabalho
em sala de aula e ajudar na coleta de dados que, possivelmente, responderão a pergunta
diretriz desta pesquisa. Espera-se que este trabalho possibilite a identificação e compreensão
das implicações dos recursos audiovisuais no processo de ensino-aprendizagem de Física.
207
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected]
2Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
RESUMO
208
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
209
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
¹Bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID - IF SERTÃO-PE Campus Floresta. E-mail:
[email protected]
²Colaboradora do PIBID, Docente do IF SERTÃO-PE Campus Floresta. E-mail: [email protected]
³Supervisora do PIBID, Docente do IF SERTÃO-PE Campus Floresta. E-mail: [email protected]
4
Coordenador do PIBID, Docente IF SERTÃO-PE Campus Floresta. E-mail: [email protected]
5
Coordenadora do PIBID, Docente IF SERTÃO-PE, Campus Floresta. E-mail: [email protected]
RESUMO
Para muitos autores, a Química não é apenas uma disciplina, mas uma ciência central, porque
seus conhecimentos estão na base de muitas outras ciências, tendo, necessariamente, um
caráter interdisciplinar. O objetivo deste trabalho é realizar ações interdisciplinares
correlacionando a química no ensino técnico de Agropecuária. O trabalho foi desenvolvido
no IF SERTÃO – PE Campus Floresta, por um aluno do Curso de Licenciatura em Química,
bolsista do PIBID em conjunto com o supervisor e docente do curso de agropecuária, com
foco nas turmas do 2º ano do ensino médio integrado em Agropecuária, durante as aulas da
disciplina Alimentos e Alimentação Animal. Foi realizado um planejamento de
experimentos químicos associados ao conteúdo da disciplina. Inicialmente, a proposta de
atividade interdisciplinar foi apresentada aos alunos para que compreendessem a atuação do
Bolsista PIBID junto à disciplina técnica. Em seguida, foram iniciadas as intervenções nas
aulas, seguindo as seguintes etapas: para cada novo assunto a ser estudado, os discentes
receberam perguntas relacionadas ao conteúdo programático abordado pelo docente titular
da disciplina, para realização de pesquisa; no segundo momento (aula seguinte), os
questionamentos foram esclarecidos pelo bolsista no momento da realização da prática
(experimentos). Os experimentos tiveram duração média de 30 minutos. Através destas
ações, foi possível abordar a relação da Química na disciplina de Alimentos e Alimentação
em sala de aula, a partir de conteúdos como: a composição dos alimentos usados na
alimentação animal; os nutrientes encontrados nos alimentos – lipídios, carboidratos,
vitaminas, proteínas, minerais e água; a estrutura química dos nutrientes. Com base nas
respostas dadas pelos alunos ao longo da prática experimental, percebeu-se que houve
entendimento do conteúdo trabalhado em sala de aula. A execução de experimentos no
estudo de agropecuária proporciona uma dinâmica na realização das aulas, desperta o
envolvimento dos alunos e auxilia na contextualização entre o programa da disciplina e
conteúdos da Química. Portanto, ações interdisciplinares são alternativas para favorecerem
a efetivação da aprendizagem significativa tanto no ensino médio quanto no ensino técnico.
210
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O surgimento de novas tecnologias tem gerado nas pessoas uma necessidade usual com
relação às mesmas, tornando-se, portanto, crucial saber observar a desenvoltura dessas
tendências tecnológicas. Estas inovações têm favorecido significativamente desde a
comunicação até a transmissão de conhecimentos, não sendo diferente no contexto
educacional, visto que o acompanhamento às mudanças podem ocasionar a adequação para
atender às novas demandas educacionais existentes. Este trabalho teve como propósito
apresentar uma aprendizagem de química a partir do uso de recursos tecnológicos em que o
aluno participante se transformasse em autor do seu próprio aprendizado, utilizando-se de
ferramentas que são ofertadas junto ao uso das TIC’s. A referida ação foi desenvolvida em
uma Escola Estadual na cidade de Petrolina/PE, na turma de 1º ano do Ensino Médio.
Iniciando o trabalho, foi criado um grupo no WhatsApp e divididos grupos temáticos para
dinamizar a proposta, cujos temas versavam sobre: tratamento de água, tratamento do lixo,
reciclagem de plásticos e reciclagem de lixo eletrônicos, realizando as pesquisas no
laboratório da escola, onde foram arquivadas para, posteriormente, serem publicadas em
uma página do Facebook chamada Química On – Line. Durante a atividade, houve grande
interação dos educandos com as temáticas pesquisadas, pois, os mesmos esboçaram opiniões
e conhecimentos a respeito de cada tema de modo articulado e apropriado com relação ao
conteúdo. Foi percebido também que os grupos não encontraram qualquer dificuldade na
realização das pesquisas por serem usuários constantes das redes sociais. Feitas as
investigações, houve então a publicação no grupo WhatsApp e em uma etapa seguinte na
página do Facebook. Nesse último, as postagens dos resultados foram mais bem estruturadas
e contribuíram positivamente para os usuários que irão interagir com a página. Diante do
exposto, observa-se que, trabalhar a Ciência Química em conjunto com a tecnologia instiga
os alunos a participarem e a serem mais proativos na busca de conhecimentos que acontecem
de forma tanto individual quanto coletiva, já que, quando há interação social entre os
educandos o conhecimento é ressignificado alcançando o patamar científico.
211
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
3Professora do IF Sertão-PE Campus Ouricuri e Coordenadora de Área do PIBID
[email protected]/[email protected].
RESUMO
Com a invenção de novos produtos portáteis de uso doméstico, as pilhas e baterias passam
a ser utilizadas com maior frequência e, apesar de facilitarem o consumo, podem se tornar
um problema de grande proporção. Vários documentos como as resoluções do CONAMA
(Conselho Nacional do Meio Ambiente) orientam a população sobre o uso e os riscos desses
materiais expostos à natureza, apresentando seu gerenciamento ambientalmente adequado.
Esse trabalho teve como principal objetivo propiciar condições para que os alunos pudessem
refletir sobre suas ações no meio em que vivem, mais especificadamente, no uso e descarte
adequado de pilhas e baterias, atrelado ao conteúdo de substâncias químicas, toxicologia e
eletroquímica. Além do objetivo de ensino proposto em sala de aula, após reflexões e estudos
com os alunos envolvidos, organizou-se formas de conscientizar a eles e a comunidade
escolar quanto ao descarte adequado de pilhas e baterias. Esse trabalho, surgido por meio
da proposta de um projeto didático, foi desenvolvido na Escola Estadual Dom Idílio José
Soares, em uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental. Para a realização deste projeto,
num primeiro momento, fez-se uma sondagem para saber se os alunos sabiam algo sobre a
importância do descarte correto de pilhas e baterias. Em seguida, apresentou-se um filme
intitulado “Alessandro Volta”. Com o filme os discentes conheceram a historicidade das
pilhas e também se inteiraram sobre a abordagem histórica e conheceram os metais pesados
presente na composição de uma pilha. Posteriormente, fez-se uma prática experimental “A
pilha de batata-doce”, onde se abordou o conteúdo de eletroquímica. Para se trabalhar os
impactos ambientais, foram apresentadas aos alunos as resoluções do CONAMA e com o
auxílio da tabela periódica foram identificados os metais pesados e suas características. E
por fim, foi realizada a confecção de lixeiras para descarte de pilhas e baterias. Ademais,
panfletos foram produzidos pelos alunos para serem entregues à população e promover uma
conscientização referente ao descarte adequado de pilhas e bateria. Esse material, após
campanha, foi coletado e devolvido aos fabricantes. De forma lúdica, os discentes não
apenas se conscientizaram, como também disseminaram para toda a comunidade os
conhecimentos vivenciados em sala de aula. Como estudantes em formação, temos em
mente que a escola desempenha o papel de formar pessoas capazes de transformarem a
sociedade.
212
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
Um dos grandes desafios atuais do ensino de química nas escolas de nível médio,
principalmente em escolas públicas, é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e
o cotidiano dos alunos. Das disciplinas ministradas tanto no Ensino Fundamental como
Ensino Médio, a Química é citada pelos alunos como uma das mais difíceis e complicadas
de estudar e que a dificuldade aumenta por conta de ser abstrata e complexa. Sendo assim,
este trabalho visou construir materiais alternativos para auxiliar alunos na aprendizagem da
disciplina de Química de uma turma de 3º ano do Ensino Médio da Escola Dom Malam em
Petrolina. Para a produção dos materiais, a turma foi dividida em 04 grupos. Ficou decidido
que cada grupo trabalharia com um dos materiais a serem desenvolvidos: modelos atômicos,
diagrama de Linus Paulling, Tabela Periódica em braile e estruturas orgânicas. Usou-se, para
isso, bolas de isopor, tintas acrilex, pincéis, tela de isopor, alfinetes, palitos de churrasco e
cola quente, No último momento, foi realizado uma avaliação com os alunos participantes,
referentes à metodologia usada pelos bolsistas e sobre a produção que foi realizada. Dando
início a confecção do material, a turma se mostrou bastante participativa se envolvendo em
todo o processo de forma que os conteúdos ministrados iam sendo revisados, como quando
construíram os modelos atômicos. Os discentes tinham de ir buscar a estrutura de cada
modelo atômico, o que se repetiu nas demais produções. A Tabela periódica, em particular,
foi feita em tela de isopor e alto relevo, ou seja, aplicando a ela o braile (sistema de escrita
de idioma para cegos); mostrando a eles a importância de incluirmos também alunos com
necessidades específicas; nesse caso, os alunos cegos. Por último, quando aplicado o
questionário, foi colocado por uma grande maioria, que a aprendizagem se torna mais
expressiva e simplificada e, assim, concluímos que a produção e uso de materiais alternativos
didáticos em sala de aula, possibilita um ensino aprendizagem mais eficaz, pois torna o
ambiente mais dinâmico e atrativo para os alunos.
213
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
[email protected]
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Floresta, ana.borges@ifsertao-
pe.edu.br
RESUMO
Os jogos lúdicos são recursos didáticos educativos que podem ser utilizados em momentos
distintos em uma sala de aula, como por exemplo, na apresentação de um conteúdo,
ilustração de aspectos relevantes desse, em revisão ou síntese de conceitos importantes e em
avaliação de conteúdos já desenvolvidos. Os jogos proporcionam uma metodologia
inovadora e atraente para ensinar de forma mais prazerosa, buscando aproximar cada vez
mais a sala de aula da realidade dos alunos, motivando-os a se interessarem, em especial,
pela disciplina de Química, considerada um “terror” para alguns alunos. Este jogo tem como
objetivo despertar a curiosidade dos alunos pela química, facilitando a compreensão dos
conteúdos, como também revisando assuntos que já foram abordados em sala de aula,
contribuindo assim para o ensino-aprendizagem de uma forma mais significativa. O “Show
do milhão da Química” baseia-se em perguntas com múltiplas alternativas, sendo que só
uma das respostas está correta. A turma será dividida em grupos, havendo revezamento entre
os integrantes dos grupos na liderança – que será encarregado de responder em cada rodada.
Assim, todos os grupos participam do jogo e o tempo para responder cada questão será
cronometrado. Caso um grupo não consiga responder a pergunta dentro do tempo definido,
a oportunidade passa para o grupo seguinte. As perguntas que compõem o jogo são sempre
voltadas para os conteúdos já abordados, servindo como revisão. Espera-se que, através
desse momento interativo, os alunos possam melhorar o aprendizado referente aos conteúdos
abordados, e que o jogo permita elucidar dúvidas. Além disso, como o jogo ocorre em
equipes, espera-se que seja despertado e fortalecido o espírito de trabalho coletivo.
Palavras-Chave: Jogo lúdico. Ensino de química. Ensino-aprendizagem.
214
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected].
2Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
RESUMO
215
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
O universo é composto basicamente por vácuo e matéria e essa, por sua vez, é constituída
por unidades menores que apresentam comportamentos elétricos. Logo, todos os corpos,
objetos e partículas até então conhecidos pela humanidade são feitos de energia. Entretanto,
tal conhecimento, parece algo incompreensivo para a maioria das pessoas porque elas
costumam confiar demais em seus sentidos e a primeira vista, a matéria apresenta-se como
algo distinto dos fenômenos elétricos promovendo um entendimento dúbio. Por conseguinte,
os mesmos sentidos que promovem o conhecimento ambíguo também podem ser
estimulados para promover o aprendizado através da experimentação. Prontamente,
experimentos podem ser realizados para analisar as características da matéria e, no que se
refere à eletricidade, pode ser empregado teste de condutividade para que o observador
discrimine os materiais condutores e não condutores de eletricidade, bem como, obter dados
relevantes acerca da constituição elétrica dos materiais. Com a finalidade de promover o
conhecimento do comportamento elétrico da matéria, o teste de condutividade foi
apresentado aos alunos do último ano do ensino fundamental, juntamente, com uma
explanação dialógica acerca do tema. O material utilizado para o teste constitui-se de duas
pilhas de 5,0 volts, uma lâmpada LED 2,15 volts, cabos condutores e dois eletrodos de cobre
a serem conectados nos materiais analisados, dentre eles, moeda de 25 centavos, madeira,
água e sal de cozinha, água e açúcar (sacarose), folha de caderno, refrigerante de cola e
grafite. Ao final, os alunos concluíram que a moeda de 25 centavos, a água e sal de cozinha,
o refrigerante de cola e o grafite são condutores de eletricidade e que a madeira, água, açúcar
(sacarose) e a folha de caderno não conduzem eletricidade. Em suma, o conceito mais
importante compreendido pelos discentes refere-se ao entendimento das características
condutoras ou não condutoras de corrente elétrica.
216
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
217
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
2
Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola de Referência em Ensino Médio Padre Manoel de Paiva
Netto. E-mail: [email protected]
3Coordenadora de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
4
Coordenador de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
RESUMO
Os temas “lixo” e “reciclagem” são pontos importantes a serem trabalhados com alunos, haja
vista que é necessário tomar uma postura de conscientização concernente a preservação do
meio ambiente. A partir dessa perspectiva e visando promover o aprendizado sobre
esses temas a fotografia pode ser utilizada de duas formas na escola: apreciação de imagens
já existentes e/ou produção de imagens pelos próprios alunos a partir da utilização da
linguagem fotográfica. Desse modo, esse trabalho objetivou fazer uma problematização
referente à preservação do meio ambiente através da reciclagem mediante uma prática
interdisciplinar discutida durante as aulas de Biologia. Foi executado na Escola de
Referência em Ensino Médio Padre Manoel de Paiva Neto e teve a colaboração de
38 estudantes do 1º ano do Ensino Médio. O projeto diz respeito de uma pesquisa-ação
participativa, na qual a cooperação efetiva do sujeito diretamente envolvido foi fundamental
na produção dos conhecimentos sobre sua realidade. Para isso, foi necessário que os alunos
tivessem conhecimentos sobre o meio ambiente e as técnicas básicas sobre como fotografar
mediante o uso do celular. Em seguida, apresentassem a ação executada na transformação
do lixo recolhido, ou seja, apresentando fotografias sobre o antes e o depois do lixo
transformado. O instrumento utilizado na coleta de dados foi um Roteiro de Entrevista
Aberta com questões objetivas e subjetivas. Os resultados deste trabalho revelaram que para
86,8% dos participantes é importante preservar o ambiente do qual fazem parte. Além disso,
15,8% dos participantes ressaltaram a importância da destinação correta do lixo; enquanto
que 10,5% relataram sobre a importância da reciclagem. Após a realização do projeto,
percebemos que passaram a compreender o lixo como algo que pode ser reutilizado dando
um tempo de vida maior e deixando o meio ambiente mais limpo. Por fim, podemos concluir
que a realização deste trabalho proporcionou uma interação e troca de experiências entre os
alunos, contribuindo para criação de alternativas para resolução de problemas existentes
referentes ao “lixo” e a preservação do “meio ambiente”.
218
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
¹Bolsista do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected];
²Bolsista do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected];
³Supervisora Local do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão
PE, Campus Petrolina. E-mail: [email protected];
4Coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF
RESUMO
A sociedade atual demanda mudanças constantes, por isso é importante aos professores
buscarem inovar suas estratégias de ensino em sala de aula. Assim, percebemos que o uso
de Histórias em Quadrinhos – HQs podem viabilizar um aprendizado mais dinâmico, criativo
e motivador quando associado com a vivência dos educados. Isso é possível uma vez que as
HQs podem configurar-se como um recurso didático e pedagógico capaz de atender às
diferenças do aluno, criando um ambiente de trabalho atraente e divertido. Desse modo, esse
trabalho aborda um estudo sobre como ampliar os recursos didáticos e pedagógicos em sala
a partir do uso de HQs como uma estratégia de ensino que pode elevar o processo de ensino
e aprendizagem. Esse trabalho objetiva apresentar a importância do uso de HQs como forma
de despertar o interesse e motivação dos alunos pela leitura e pela escrita. A realização desse
trabalho ocorreu no Laboratório de Informática da Escola de Referência em Ensino Médio
Padre Manoel de Paiva Netto mediante o uso do recurso tecnológico Pixton, o qual viabilizou
a prática da leitura de HQs. Teve a participação de 01 professor da disciplina de Português
e 25 alunos do 3º ano “B” do Módulo III, da Educação de Jovens e Adultos e resultou na
apresentação da realização de 11 encontros com professor e estudantes. Nesses momentos,
os alunos conheceram e experimentaram escrever HQs usando a ferramenta computacional
Pixton. Ao final foi realizada uma Mostra Pedagógica para a socialização dos resultados
obtidos durante a execução deste trabalho. Por fim, pudemos concluir que as HQs podem ser
utilizadas por professores como uma estratégia pedagógica de ensino que desperta o
interesse dos alunos pelo processo de aprendizagem dos conteúdos escolares, principalmente
de português.
219
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
E-mail: [email protected]
4
Coordenador de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina.
E-mail: [email protected]
RESUMO
O uso de Histórias em Quadrinhos tem sido defendido por diversos professores da disciplina
de Língua Portuguesa como sendo uma ferramenta importante no processo de aprendizagem
de gêneros textuais visto que possibilita aos alunos o contato com diferentes tipos de textos
e formas de expressão da linguagem. Diante deste contexto esse trabalho objetivou investigar
o processo de aprendizagem de leitura a partir do uso de Histórias em Quadrinho on-line.
Foi realizado no 1º semestre de 2017 e teve a participação de 01 professora de disciplina de
português e 70 alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Padre Manoel de Paiva
Netto, sendo 33 alunos do 1º ano “C” e 37 alunos do 1º ano “D”. As atividades intituladas
“Histórias em Quadrinhos On-line” foram realizadas no Laboratório de Informática da
referida escola nos mesmos dias e horários que a professora de português ministrava suas
aulas em cada turma mediante o uso do software Pixton. Os resultados obtidos neste trabalho
com a professora de português e alunos revelou que é possível aprender os conteúdos de
português, principalmente os conteúdos de gêneros textuais a partir da elaboração e
construção de Histórias em Quadrinho de modo motivador, interativo e prazeroso e,
consequentemente despertando maior interesse e participação dos alunos pelos conteúdos de
língua portuguesa. Além disso, esse estudo também revelou que saber trabalhar com gêneros
textuais é utilizá-los não só apenas como um mero pretexto para o ensino de normas do
sistema linguístico, mas também como uma ferramenta que viabiliza aos alunos o uso da
língua portuguesa em suas variadas formas textuais. Por fim, com esse estudo realizado
podemos concluir que os o uso de Historias em Quadrinhos despertou o interesse e criativa
dos alunos pelos conteúdos de língua portuguesa principalmente referente ao estudo dos
gêneros textuais.
220
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1
Bolsista ID PIBID/CAPES/IF Sertão-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina - [email protected]
2
Bolsista ID PIBID/CAPES/IF Sertão-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina - [email protected]
3
Colaborador, IF SERTAO-PE, Licenciatura em Química/Campus Petrolina - [email protected]
4
Supervisora PIBID/CAPES/IF Sertão-PE, Subprojeto de Química, campus Petrolina, EREM Profa. Osa Santana de
Carvalho - [email protected]
5
Coordenadora de Área PIBID/CAPES/IF Sertão-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina - monica.dias@ifsertao-
pe.edu.br
6Coordenadora de Área PIBID/CAPES/IF Sertão-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina -
RESUMO
Hoje, os métodos tradicionais excluem boa parte dos alunos (com ou sem deficiência) do
processo de ensino-aprendizagem. Assim, fazem-se necessárias mudanças metodológicas
que sejam capazes de minimizar tal exclusão. O jogo didático tem sido usado como uma
alternativa que favorece a inclusão escolar, pois incentiva a interação entre os participantes
e o trabalho em grupo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi propor um método alternativo
para o Ensino de Química, usando o lúdico como estratégia metodológica para o
favorecimento da inclusão escolar. A aplicação desse trabalho ocorreu em uma turma do 2º
ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual de Petrolina/PE e foi executado em três etapas:
discussão da temática inclusão; construção dos jogos didáticos adaptados e aplicação.
Inicialmente, por meio de slides e do texto gerador “Mudança”, de Clarisse Lispector,
tentou-se conscientizar a turma a respeito da importância da inclusão, de como lidar como
as diferenças/igualdades e a discriminação. Em seguida, os alunos foram orientados a
revisarem alguns conteúdos de Química e definirem jogos que pudessem ser adaptados para
o estudo desses conteúdos. Foram adaptados os seguintes jogos: Jogo da Memória, Jogo de
Argolas, Perfil 5, Ludo e Imagem&Ação. Todos foram feitos com materiais de fácil acesso,
e levando em conta limitações como, falta de visão ou audição. Nesse ponto, preferiu-se
planejar as adaptações dos jogos com os alunos, ao invés de aplicá-los diretamente,
entendendo que ao planejar os alunos também adquirem conhecimento. A aplicação dos
jogos didáticos ocorreu na quadra da Escola para toda a Comunidade Escolar, em um dia
intitulado de “Dia da Química – Inclusão e Biotecnologia”. Durante esse momento,
observou-se que os alunos participaram ativamente, demonstrando motivação enquanto
jogavam. Assim, com o uso dos jogos didáticos foi possível estabelecer um processo de
ensino-aprendizagem participativo e colaborativo, com efetiva inclusão.
221
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
Institucional de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected].
2Estudante do curso de Licenciatura em Computação do IF Sertão PE, Campus Petrolina, e Bolsista do Programa
RESUMO
222
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
2Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE,
RESUMO
A matemática é uma disciplina indispensável no currículo do aluno e, por isso, deve ser
trabalhada de forma que desperte o interesse do mesmo. Todavia, parece que isso não é o
que acontece uma vez que muitos educadores fazem uso de um método de ensino estático e
tradicional. A partir desta perspectiva, esse trabalho objetiva apresentar o uso pedagógico da
informática na Educação Básica integrando o uso de softwares educativos com a proposta
de ensino pedagógico escolar a fim de desenvolver as habilidades matemáticas com o uso
dos softwares Tucks Math e Jclick. Esse trabalho foi realizado no 1º semestre de 2017 e teve
a participação de alunos do 5º ano da Escola Municipal Jacob Ferreira. As aulas ocorreram
todas as quintas-feiras no horário de 8:00 às 9:00 horas da manhã no Laboratório de
Informática. Inicialmente, foi realizada uma explicação sobre noções básicas do conteúdo e
para completar, as práticas nos computadores e softwares envolvendo jogos ou atividades
interativas que remetiam ao conteúdo apresentado. Com isso, os efeitos foram significativos,
já que a evasão foi reduzida e, além disso, os estudantes demonstraram, ao final do semestre,
menores dificuldades na resolução de problemas envolvendo as operações básicas
matemáticas. Por isso, é interessante refletir nas possibilidades significativas advindas da
utilização da tecnologia em sala de aula através de dispositivos que podem estimular os
estudantes para o processo de aprendizagem do conteúdo curricular, mesmo sabendo dos
problemas existentes caso esse uso seja feito de forma inadequada. Assim sendo, basta um
pouco de cautela e, também, planejamento, só assim a aula poderá, de fato, atrair a atenção
dos estudantes e produzir resultados relevantes. Portanto, fazer o uso correto da informática
com a integração de qualquer outra disciplina, pode ser satisfatório, uma vez que houve,
previamente, o planejamento, caso contrário, os resultados serão desfavoráveis.
223
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
Carvalho - [email protected]
6
Coordenadora de Área PIBID/CAPES/IF SERTAO-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina -
[email protected]
7Coordenadora de Área PIBID/CAPES/IF SERTAO-PE, Subprojeto de Química/Campus Petrolina -
RESUMO
224
Trilhas do Ensino ______________________________________________________________ IF Sertão-PE
RESUMO
A busca por novas metodologias de conteúdo educativo em sala de aula é sempre uma tarefa
que se atualiza com o passar do tempo. Isso porque a geração atual demonstra a necessidade
de tais métodos educativos para que possa aprender de uma forma mais dinâmica e
interativa. Assim, a criação e aplicação de jogos lúdicos, tabuleiros e estratégicos aplicados
nas escolas são ótimas alternativas para se atingir o objetivo de aprendizado. O Dominó
Químico representa, de forma clara, o principal propósito de um jogo lúdico ao ser aplicado
em sala de aula, no qual os alunos conseguem desenvolver seu raciocínio e aquisição de
conhecimento do conteúdo repassado em sala de forma simples e descontraída. O jogo
lúdico desenvolvido tem como objetivo abordar a tabela periódica de uma maneira mais
compreensiva aos olhos dos alunos; avaliando a aceitação e aprendizado dos discentes a
respeito do assunto tratado em sala de aula, já que esse método consegue atrair ainda mais
a atenção e também foge da rotina atual do ensino de química, sendo mais eficiente do que
outra atividade didática. Os jogos didáticos são atrativos e de fácil compreensão que, além
de contribuir para a associação de nomes e símbolos dos elementos químicos, ajuda o
desenvolvimento social dos educandos no tocante à cooperação e trabalho em equipe. A
atividade foi desenvolvida na sala de aula através do estudo da Tabela Periódica. Em
seguida, houve a explicação das regras do jogo no qual a sala dividiu-se em dois grupos
para que então confeccionassem o Dominó Químico. Ao final da aula, foram feitas as
devidas considerações, discussões e aplicado um questionário para analisar a visão dos
alunos sobre o jogo e como foi a experiência com o mesmo. Diante dos resultados, foi
notado que de fato os jogos lúdicos têm uma grande importância, pois contribuíram para
que os alunos adquirissem um melhor rendimento na disciplina de química garantindo
assim, resultados mais satisfatórios do que com o método tradicional de ensino nas aulas;
sendo então um método adequado, prático e divertido para se ensinar a Tabela Periódica e
outros conteúdos didáticos.
225
Trilhas do Ensino _____________________________________________________________ IF Sertão-PE
1Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
3
Supervisora Local do Subprojeto de Informática na Escola de Referência em Ensino Médio Clementino Coelho. E-mail:
[email protected]
4
Coordenador de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE, Campus Petrolina. E-mail:
[email protected]
5
Coordenadora de Área do Subprojeto de Informática do IF Sertão PE Campus Petrolina. E-mail: [email protected]
RESUMO
226