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Atualidades do Mercado Financeiro

BANRISUL-RS
Escriturário

Atualidades do Mercado Financeiro


Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios ..................................................... 1
Internet banking ........................................................................................................................... 1
Mobile banking ............................................................................................................................. 2
Open banking. ............................................................................................................................. 2
Novos modelos de negócios ....................................................................................................... 2
Fintechs, startups e big techs ...................................................................................................... 4
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas ......................................... 4
Sistema de bancos-sombra (Shadow banking) ........................................................................... 5
Segmentação e interações digitais .............................................................................................. 6
Segmentação e interaçõistema Financeiro .................................................................................. 8
Funções da moeda ...................................................................................................................... 9
Marketplace ............................................................................................................................... 10
Correspondentes bancários ...................................................................................................... 10
Arranjos de pagamentos ............................................................................................................ 10
Sistema de pagamentos instantâneos (PIX) ............................................................................. 11
Questões.................................................................................................................................... 12
Gabarito...................................................................................................................................... 17

Apostila gerada especialmente para: Lidiane Magalhaes Dorneles 032.283.510-09


Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios

Presente, tendências e desafios

Os bancos “tradicionais” já utilizam a tecnologia para oferecer serviços e facilidades aos seus clientes.
Seja através de internet banking ou móbile banking. No entanto, esses bancos precisam inovar tecnologi-
camente o mais rápido possível, caso contrário, serão substituídos pelos bancos digitais.

O maior desafio de um banco digital no Brasil é transformar uma cultura de muitos anos de contatos di-
retos com atendentes, gerentes e pagamentos via operadores de caixa em agências físicas para o aten-
dimento virtual. Pois ainda existe a desconfiança de muitos clientes, principalmente aqueles com idades
mais elevadas; inclusive a dificuldade e insegurança para o acesso.

Para conquistarem mais clientes, os bancos digitais inovam cada vez mais em tecnologia e resolução de
problemas de forma mais simples e rápido, trazendo um conceito de valor e utilidade para seus usuá-
rios.

Internet banking

Internet banking, banco virtual e “dinheiro de plástico”


Internet Banking

É a plataforma bancária que utiliza a tecnologia como sua aliada. É o ambiente que fica na internet em
que os clientes realizam operações bancárias, em ambiente fora da agência.

No site do banco, os clientes podem realizar operações de extratos, saldos, pagamentos, empréstimos,
etc.; permitindo que as movimentações sejam realizadas com mais conforto e comodidade, pois não há
necessidade de se deslocar até uma agência.
Banco virtual

São plataformas tecnológicas, também conhecidas como fintechs (empresas que inovaram no modelo de
negócios e operação) do Sistema Financeiro Nacional.

Foram criados para com a intenção de permitir o acesso ao sistema bancário aos brasileiros que não tem
acesso aos bancos comuns.

Toda sua operação é realizada de modo virtual, sem agências físicas abertas. Desde a abertura de con-
tas até as movimentações de pagamentos, consultas diversas, transferências são realizadas por meio de
sites ou aplicativos.
“Dinheiro de plástico”

É o meio físico de pagamento, mais conhecido como “cartão”, utilizado para pagamentos, saques e diver-
sas movimentações em caixas eletrônicos.

Facilitam na rapidez e no sentido de evitar idas nas agências, apenas para tais serviços. Promove tam-
bém o conforto e a segurança do cliente que não necessita da utilização de dinheiro em espécie para
suas operações financeiras. Reduz custos para as instituições financeiras e promove a garantia do rece-
bimento para os comerciantes.

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Os cartões mais utilizados são:

• Cartões de débito – Débito automático na conta do cliente do valor referente a compra. Segurança tam-
bém para o estabelecimento, pois tem a certeza que o pagamento já saiu da conta do cliente.

• Cartão de crédito – Incentiva o consumo, pois o pagamento de suas compras ocorrerá apenas no venci-
mento da fatura, inclusive em parcelas.

• Cartões múltiplos – Que exercem duas funções simultâneas (débito e crédito).

Mobile banking

Mobile banking

É a tecnologia do banco voltada para a tela do celular ou outros dispositivos móveis, 365 dias por ano,
permitindo a realização de diversas transações financeiras através de aplicativos que são baixados em
smartphones, relógios inteligentes, etc.

Possibilita aos clientes rapidez e comodidade, devido acesso em qualquer localidade e sem a necessida-
de de idas as agências físicas; o que também reduz custos das instituições financeiras.

Open banking.

Open banking e o modelo de bank as a service


Open Banking

É um conjunto de práticas que torna o cliente detentor de seus dados financeiros, como por exemplo,
datas e valores de transferências, pagamentos, ou produtos que selecionou para investimentos. O que
proporciona inovação e concorrência entre os serviços financeiros.

Em abril de 2019, o Banco Central do Brasil, iniciou a implementação do Open Banking no Brasil.

Essas novas ações possibilitam que o consumidor tenha o poder de escolha de transferir seus dados do
banco A para o banco B; pois acredita, por exemplo, que no segundo banco terá melhor condições de
taxas de juros, tarifas ou até mesmo, melhor atendimento.

Assim, o usuário tem a propriedade de seus dados e escolhe com quem compartilhá-los.

Novos modelos de negócios

Modelo de bank as a service

Também conhecido por “banco como serviço”, é uma solução que tem o potencial de ampliar a competiti-
vidade e a colaboração na prestação de serviços financeiros.

Com o bank as a service, empresas de qualquer segmento de mercado, passam a ter condições de ofe-
recer serviços bancários de uma forma simples e rápida.

Os grandes benefícios para o consumidor é a variedade de empresas oferecendo serviços bancários, as

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filas em bancos ficam apenas na lembrança, pois tudo é realizado por meio digital.
O comportamento do consumidor na relação com o banco

Cada vez mais ligados as tecnologias, consumidores tem buscado facilidade, comodidade e rapidez nos
serviços em geral. Em relação aos serviços bancários não seria diferente.

Os bancos digitais preencheram grande parte dessas necessidades, através da redução de burocracia,
fim das filas e idas em agências físicas dos bancos tradicionais. Com essas instituições já é possível
abrir contas, realizar aplicações, obter financiamentos por aplicativos de forma rápida e segura.

Desde a entrada dos bancos virtuais, os clientes mudaram o relacionamento e o comportamento com os
bancos, deixando a dependência física das agências, passando a se comunicar pelo internet banking e
móbile banking na utilização dos serviços financeiros.
A experiência do usuário

A experiência do usuário (user experience – UX) é o termo utilizado para mencionar a relação de uma
pessoa com um produto, serviço, objeto, etc. Essa relação de utilidade vai definir se a experiência foi boa
ou ruim.

Os bancos digitais tem concentrado todos os esforços para que a experiências de seus clientes seja a
melhor possível. Para isso, desenvolvem a todo momento, produtos e serviços que atendam às neces-
sidades dos usuários, tanto na forma de redução de burocracia de atendimento, facilidade e rapidez na
solução de problemas, realização de tarefas de maneira mais ágil.

São produtos e serviços cada vez mais inovadores e tecnológicos, que proporcionam aos clientes e as
empresas geração de valor.
Inteligência artificial cognitiva

É a utilização da inteligência de computadores (robôs) que adquirem conhecimento com o passar do tem-
po. Ao utilizar essa tecnologia em seus serviços, as instituições financeiras tem como objetivo principal, a
eficácia, rapidez no atendimento. E personalização dos serviços oferecidos.

A cada acesso, o computador é abastecido com as informações do cliente, percebendo suas necessi-
dades e preferências, por isso que o sistema fica cada vez mais inteligente; por exemplo, ao acessar o
internet banking. É a tecnologia em constante desenvolvimento.

Essa tecnologia é utilizada principalmente no atendimento telefônico das instituições, nos caixas eletrôni-
cos através da leitura biométrica e também na internet e móbile banking.
Banco digitalizado versus banco digital

Banco digitalizado é a modalidade já conhecida de bancos “tradicionais” (Caixa Econômica Federal, Ban-
co do Brasil, etc.) que utilizaram a tecnologia para modernizar o atendimento e inovar o modo como seus
clientes realizam as transações. Através da digitalização, conseguiram mudar o foco das agências para
internet banking e móbile banking.

Porém, mesmo passando por essa inovação, não são totalmente digitais e ainda possuem agências físi-
cas para apoio presencial com operadores de caixa, atendentes e gerentes.

Os bancos digitais são aqueles totalmente virtuais, não possuem atendimento em agências físicas, por
exemplo, Nubank e Neon.

Já foram criados nesse novo conceito e seus clientes utilizam 100% de internet banking e móbile banking

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para realizar operações como pagamentos, transferências, consultas, etc.; o saque ocorre em caixas
eletrônicos espalhados por estabelecimentos diversos.

Para abrir uma conta nos bancos digitais, todo o processo é via ambiente virtual. O interessado se ca-
dastra, faz a solicitação e após aprovação; envia os documentos e assinatura digitalizados.

Fintechs, startups e big techs

Fintechs, Startups e Big Techs

As fintechs (finanças + tecnologia) são startups que trabalham para otimizar o processo tradicional dos
serviços financeiros e também resolver através da tecnologia, problemas específicos de pessoas físicas
ou jurídicas.

Em geral, trazem produtos altamente inovadores, simples e muito eficientes. Muitas vezes, analisando e
preenchendo espaços que deveriam ser dos bancos tradicionais, atendendo um público que em muitos
casos, não tem acesso as instituições financeiras comuns.

Big Techs são grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado, moldam como as pessoas com-
pra, vendem, consomem e trabalham. Tem como motor a inovação, sempre definindo novas tecnologias e
serviços. Entre as principais estão a Apple, Amazon e Microsoft.
Soluções mobile e service design
Soluções Mobile

Utilização de aplicativos na tecnologia da resolução das necessidades dos clientes. Para que esse pro-
cesso ocorra de maneira mais eficaz, é necessário identificar quais serviços e produtos os usuários mais
precisam.

No sistema bancário, são os aplicativos que permitem abertura de conta e a realização de todas as tran-
sações bancárias e atendimento ao cliente no local em que estiver, através de um smartphone.
Service Design

Serviço capaz de oferecer aos clientes utilidade, eficiência, eficácia, ou seja, o serviço que é reconhecido
pelos clientes a ponto de gerar valor para ambas as partes.

No setor financeiro, os bancos digitais procuram oferecer serviços de qualidade, otimizando tempo e cus-
tos de clientes e trazendo soluções simples e rápidas para problemas financeiros.

O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas

O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas


Blockchain

É a tecnologia que permite o registro de informações de forma segura. Através dela, ocorre a transferên-
cia de valores digitalmente mesmo sem a intermediação de instituições financeiras. Devido seu nível de
segurança, não há necessidade da confiança entre terceiros para as transações.

Essa tecnologia pode ter outras funções, como a utilização na indústria, para que a cadeia produtiva seja

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mais passível de rastreamento e suas informações fiquem registradas de forma imutável e, ainda, para
que seus dados seu se percam.

Tudo pode ser registrado na blockchain, pois sua composição se assemelha a uma grande biblioteca e a
chave pública pode ser comparada a pastas de arquivos.

Para utilizar seus recursos, os usuários devem possuir um endereço na própria blockchain.
Bitcoin

Bitcoin é uma moeda em forma de código, que não existe fisicamente e não tem um banco central que
organize sua organização. Ou seja, só existe no mundo virtual.

Ela surgiu em 2008, tendo sua criação associada a um grupo de a um grupo de programadores, usando
um pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Para isso, seus criadores utilizaram a soma do processamento de
seus computadores para acelerar tal ação; pois um computador apenas levaria aproximadamente um ano
para a realização de uma fração de bitcoin.

Para ser dono de bitcoins é necessário possuir uma carteira virtual, representada por um aplicativo em
que fica armazenado uma sequência de letras, que representa o dinheiro do comprador. Caso esse códi-
go seja perdido, o resultado será a perda do investimento.

Atualmente existem diversas corretoras que trabalham com a venda de bitcoins.


Demais criptomoedas

As principais criptomoedas negociadas são:

• XRP Ripple – Criptomoeda centralizada, projetada para auxiliar instituições financeirasa movimentar
dinheiro de forma mais rápida, global e também com redução de custos.

• Litecan – Criptomoeda criada para transações mais rápidas e com menos custos que a bitcoin, para ser
utilizada em pagamentos do dia a dia.

• Bitcoin Cash – Projetada para transações mais rápidas e rotineiras, com taxas mais baixas.

• Ethereum – Blockchain que permite o armazenamento de contratos inteligentes e aplicativos em sua


rede. Utiliza como criptomoeda a Ether, lançada em 2017.

Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)

Sistema de bancos-sombra (shadow banking)

É um conjunto de operações não-regulamentadas de intermediários financeiros, que fornecem crédito no


sistema financeiro global de forma “informal”. Ou seja, de forma indireta, sem passar por supervisão ou
regulamentação bancária, algumas instituições conseguem realizar financiamentos e empréstimos com
suas atividades paralelas ao sistema bancário tradicional.

Operações desse tipo oferecem maiores riscos de mercado, visto que, na maior parte das vezes, não
possuem uma garantia de capital reserva, o que não impediu seu crescimento à nível global, de modo
que se estima que há que quase 100 trilhões de dólares circulam em ativos financeiros desse tipo, tor-
nando-o importante e relevante na estrutura financeira global, como fornecedor de capital e crédito para
investidores e corporações.

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Contudo, observa-se um papel crítico atender esse tipo de demanda, de modo que muitos argumentam
que esses mercados paralelos colaboraram para grandes crises financeiras, como a de 2008 nos Esta-
dos Unidos, por isso tenta-se desde então aprovar uma série de medidas para regular ou limitar esse tipo
de operação, visto que seus números alavancados e sem garantia seguem expondo os sistemas financei-
ros do mundo todo em risco.

Segmentação e interações digitais

Segmentação e interações digitais

A era dos avanços tecnológicos traz em seu bojo inúmeras transformações, em especial na forma de
como os negócios tradicionais no mercado se realizam. Quanto a transformação digital do setor bancário,
por muitos anos, esse era um setor cheio de formalidades, com muitas agências físicas, grandes filas e
alguns procedimentos exigiam retorno duas ou mais vezes às agências, ou seja, era sinônimo de preocu-
pação ao usuário. O cenário era de concentração de mercado, pautada no domínio centrado em poucas
instituições contribuindo para desbancarização de muitas pessoas1.

Diante da mudança de cenário, onde o modelo digital de negócios cresce a cada dia surgem as Startups
voltadas ao meio financeiro denominadas de Fintechs, que são empresas de tecnologia financeira com
o objetivo de cobrir os gargalos do sistema financeiro tradicional, com o lema “inovação”. A ideia vem
apresentando forte crescimento e se demonstrando como tendência mundial. O sucesso das Fintechs se
deve ao fato das facilidades e efetividade do suprimento das necessidades dos clientes e usuários.

O material genético de uma Startup é a palavra “inovação”, e o objetivo principal é a transformação com
vistas a um “melhor servir”. Por serem segmentos novos no mercado, o futuro é incerto, mas altamente
promissor, tanto que a cada ano o crescimento é exponencial.

Ainda que diante de toda incerteza verifica-se que as Startups estão presentes em todos os segmentos
da sociedade, como exemplo: saúde, lazer, agronegócios, alimentação, vestuário, financeiros, bancário,
entre outros.

Dando ênfase ao segmento bancário tem-se que as Startups atuantes neste contexto são denominadas
de Fintechs, as quais são empresas que inovam quanto à forma de dispor os serviços financeiros e ban-
cários, trazendo facilidades atribuídas pelo rompimento da burocracia dos métodos tradicionais de forne-
cimento de bens e serviços.

Das definições apresentadas entende-se que, as Fintechs são Startups especializadas no setor finan-
ceiro/bancário tendo como propósito a desburocratização e capilarização dos serviços e produtos finan-
ceiros. O objetivo maior é o fornecimento de soluções ágeis e eficazes para cada usuário, melhorando
assim, a experiência no consumo de bens e produtos do segmento.

Atualmente, atribui-se às Startups e Fintechs, a fonte impulsionadora dos grandes movimentos tecnoló-
gicos, já que figuram como agentes de transformação. A demanda pelo universo digital vem crescendo a
passos largos, devido as facilidades oferecidas e a boa aceitação dos usuários.

As Startups e Fintechs vieram para revolucionar a forma de como se executa algo, seu objetivo principal
é facilitar a vida de seus usuários em busca da satisfação, ingrediente primordial para o sucesso de qual-

1 https://www.famaqui.edu.br/app/webroot/ojs/index.php/saberes/article/download/26/25/.

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quer organização no mercado.

Nesse contexto, a disputa ente as Fintechs e os grandes bancos no Brasil são acirradas, já que aquelas
são estruturas enxutas e altamente dinâmicas no quesito digital, o que lhes garantem maior flexibilidade
e possibilidade de desenvoltura, já os bancos tradicionais precisam se reinventar a cada dia, para fazer
frente à manutenção de seus clientes e usuários, de forma a garantir que no futuro tenham espaço no
mercado.

O desenvolvimento tecnológico aplicado ao segmento bancário

A evolução digital vem revolucionando a forma de como se realiza negócios em todos os segmentos do
mercado. Em especial, o setor bancário tradicional é altamente afetado pelos reflexos das variações tec-
nológicas, e por conta disso, busca a cada dia se adequar às inovações, para garantir sua permanência
em um mercado altamente competitivo.

Em uma análise de contexto específico sobre essas mudanças que a era digital vem ocasionando no
mercado financeiro, área onde circulam grande volume de negócios, pode-se perceber a ocorrência de
uma constante ruptura do formalismo bancário tradicional, exigido pela legislação que afeta ao segmen-
to, para muitas flexibilizações e facilidades na forma de disponibilizar seus produtos e serviços a seus
consumidores de forma eficiente e com rapidez.

Essas mudanças de paradigmas demonstradas com o avanço da tecnologia impulsionaram os bancos


tradicionais a se adaptarem às mesmas, por conta do desenvolvimento tecnológico responsável por
despontar no mercado, em especial o financeiro, novos prestadores de produtos e serviços carregados
de novidades e transformações aos usuários, como as Startups e Fintechs, disputando o competitivo e
pouco aberto mercado financeiro.

Neste cenário, pode-se perceber que a expansão das Fintechs no Brasil é recente, por volta de 2010, a
mudança ainda era silenciosa, mas hoje essas empresas comandam uma grande transformação nesse
mercado. Com o surgimento das primeiras Fintechs, observa-se no mercado um vertiginoso crescimento
destas, impulsionando e influenciando mudanças aos participantes do mercado financeiro, em especial
os bancos tradicionais.

É importante salientar que no desenvolvimento tecnológico no segmento bancário despontam as Finte-


chs, empresas 100% (cem por cento) digitais, que se dedicam a área financeira, facilitando a concessão
de produtos e serviços, como por exemplo:

→ a disponibilização de crédito rápido, menos burocrático e com reduzidas taxas de juros;

→ abertura de conta corrente sem custos;

→ concessão de cartões de créditos com limites que agradam os usuários e sem anuidades;

→ serviços bancários como: transferências, pagamentos, seguros e investimentos;

→ atendimento remoto e muito ágil, facilitando a rotina dos usuários, já que não é necessário atendimen-
to presencial, ou seja, agradável ao público a que se destina.

Diante dessas facilidades, verifica-se o crescimento das Startups e Fintechs por atuarem e buscarem
parcela de clientes não bancarizados, ou descontentes com a forma de prestação de serviço bancário
tradicional. Parcela de clientes que na maioria das vezes possui ampla voz ativa no mercado, aliados
com contribuição que o marketing digital disponibiliza para a expansão crescente deste modelo de negó-
cio.

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Verifica-se que as Startups e Fintechs possuem hoje presença mínima no mercado financeiro, porém sufi-
ciente para impulsionar as mudanças no segmento, já que disponibiliza facilidades nunca antes vistas na
forma de ofertar produtos e serviços financeiros aos diversos clientes, que precisam de novidades como
medida de atração e segurança, e uma forma de fidelização em negócios de alta competitividade.

Neste cenário, as instituições bancárias tradicionais cientes das evoluções tecnológicas buscam moldar-
-se às tendências de mercado, para assegurar sua permanência no competitivo mercado financeiro.

Transformação digital no Sistema Financeiro

Transformação digital no Sistema Financeiro

Disruptura do método tradicional de atendimento bancário

Sobre a conceituação do termo disruptura, que significa ruptura ou quebra da continuidade, diante do
poder de influência das Startups e Fintechs, os bancos a cada dia criam formas de se ajustar a oferta de
produtos e serviços seguindo as tendências de mercado, que em termos de avanços tecnológicos muitas
mudanças deverão ocorrer para melhorias continuas dos processos. Para tanto, a prática mais adotada
pelas instituições financeiras é a implementação dos canais digitais. Hoje os principais players do merca-
do financeiro estão altamente digitalizados2.

Nesse sentido, as principais ferramentas implementadas foram: acesso ao mobile banking; internet ban-
king; correspondentes bancários e terminais de autoatendimento. Destes canais, o que mais cresceu foi
o mobile banking devido aos smartphones ganharem significativo espaço no quotidiano das pessoas.

Os negócios bancários digitais, ou seja, aqui entendidos como os produtos e serviços bancários transa-
cionados por meios digitais, se solidificam a cada dia, devido à percepção ao usuário externo da segu-
rança e agilidade que possuem. Neste sentido, os bancos, se consubstanciam como o setor de mercado
que mais investe em segurança no meio digital.

O cenário de atuação bancária é de risco, e, portanto, são extremamente necessários os investimentos


de tecnologia aliados com a segurança, com vistas a garantir que seus usuários e clientes tenham a pro-
teção necessária, o que culminará com o sucesso da instituição no mercado.

A iminente concorrência de mercado ocasionada pelos players digitais, como as Fintechs, bem como o
acelerado mundo dos negócios traz o despertar e a necessidade de incorporar a tecnologia aos proces-
sos bancários. Junto a esta necessidade, os bancos investem maciçamente em segurança, pois de nada
adiantaria tecnologia que colocasse em risco os usuários e clientes.

As parcerias digitais como forma de cooperação

É notória a presença crescente das Startups e Fintechs em parcela significativa do mercado financeiro, e
a principal causa desse crescimento, é sem dúvida, a facilitação na contratação de serviços ou na aquisi-
ção de produtos do segmento.

Nesse cenário de crescimento digital no ramo dos negócios, os bancos no movimento de observar os
players do mercado tecnológico (aqui definidos como grupos com muita expertise no ramo, investidores
em mercados não tão promissores, mas com grande perspectiva de desenvolvimento), adotam a posição
para mitigação de riscos inerentes à atividade, cuja forma mais comum se dá por meio das parcerias.
2 https://www.famaqui.edu.br/app/webroot/ojs/index.php/saberes/article/download/26/25/.

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Consta-se que muitas das Fintechs ainda não contabilizam lucros, por dependerem de aportes pecuniá-
rios externos, fator determinante para sua sobrevivência. Os bancos tradicionais conhecedores dessa
realidade frequentemente firmam parcerias em forma de capital x tecnologia, onde injetam recursos
financeiros em troca de toda tecnologia desenvolvida para aplicarem em seus negócios. Os resultados
geralmente são de altas performances financeiras.

Sobre a relação de parceria entre as Fintechs e bancos, a mesma se restringe a preocupação de Finte-
chs com uma chamada deexperiência do cliente, algo que os bancos também estão buscando alcançar
um novo desenvolvimento de serviços.

Observa-se que por meio das parcerias se obtêm grande compartilhamento de informações, e essas per-
mitem o crescimento e fortalecimento das organizações. Importante destacar, que as parcerias entre as
Fintechs e grandes bancos, ocorrem em formatos variados das mais rápidas e pontuais: como maratonas
de programação, conhecidas por hackathons; até níveis mais profundos de relacionamento e investimen-
to, exemplo: a constituição de fundos para aporte em startups.

Os grandes bancos e correlatas do segmento que patrocinam as hackathons (maratonas de programa-


ção) buscam encontrar soluções inovadoras para seus produtos e serviços. Complementando tem-se os
aportes financeiros vultosos de grandes bancos e suas subsidiárias nos chamados laboratórios de inova-
ção, responsáveis pela experimentação de novas tecnologias a serem aplicadas através de testes.

Hoje existe uma única certeza no mercado financeiro: que todo grande banco precisa pensar como Fin-
tech se não quiser ser incomodado por elas. Diante dessa constatação as grandes instituições bancárias
no Brasil, já sinalizaram que entenderam o recado do mercado, e por conta disso, percebe-se a evolução
digital nos negócios bancários.

Pode-se afirmar que nesse regime de parceria, os bancos detêm uma vantagem em relação às Fintechs,
que é o requisito confiança. Por representarem solidez no mercado vislumbra-se que ao adequarem a
tecnologia ao meio digital, podem atingir resultados sustentáveis e crescentes. Os grandes conglomera-
dos bancários despontam na vanguarda da tecnologia digital, modernizando sua estrutura de atendimen-
to de forma a proporcionar a melhor experiência a seus usuários.

Percebe-se que todo grande banco precisará pensar e agir como uma Fintech, caso deseje perpetuar no
mercado competitivo e altamente digital. Trata-se de um novo processo de gestão bancária, onde a im-
plementação das tecnologias tem a finalidade de melhorias nos processos, bem como a fidelização com
o cliente de forma a dispor ao público produtos e serviços com segurança e rapidez.

Funções da moeda

Funções da moeda

Moeda é definida com base em suas três funções básicas: reserva de valor, meio de troca e unidade de
conta.

No que diz respeito à função de “meio de troca”, ela serve para eliminar a necessidade de dupla coinci-
dência de desejos em uma transação comercial. Antes, numa economia de escambo, dependia-se desse
desejo comum relacionado a produtos para um mercado funcionar, porém com a moeda, um objeto único
para esse fim, a economia se descomplicou nesse sentido.

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Como reserva de valor, nos referimos à capacidade que determinados bens possuem de preservar o po-
der de compra com o tempo. Quem troca algum bem pela moeda pode usar tal moeda em troca de outros
bens, é claro que muitos ativos também servem como reserva de valor, inclusive a moeda em si tende a
se desvalorizar por não pagar juros, ficando atrás da inflação, mas ela tem a vantagem de ser universal-
mente aceita em transações.

Por fim, como unidade de conta, disse-se que a moeda é utilizada como base para medir o preço dos
demais bens. Ou seja, no caso da nossa moeda, os bens em si passam a ser medidos e avaliados em
“quantos reais” são necessários para adquiri-los.

Marketplace

Marketplace

É uma plataforma online que conecta ofertas de produtos e serviços. Ela reúne vendedores e prestado-
res de serviço em um único lugar onde clientes pode acessar e fazer suas compras. Basicamente, Mar-
ketplace é um shopping center online.

Um Marketplace oferece vantagens para todos os envolvidos. Primeiramente o fornecedor da plataforma


vende produtos sem precisar se preocupar em possuir tais produtos, visto que recebe comissão sobre a
vende dos lojistas cadastrados; em segundo os lojistas e fornecedores têm acesso a uma vitrine online,
com preços acessíveis de assinatura, onde podem expor seu produtos para o Brasil e o mundo, excluin-
do muitas vezes a necessidade de lojas físicas, por exemplo, e eliminando boa parte dos custos; e por
fim, o cliente tem acesso a um universo de possibilidades nesses shoppings centers no conforto do lar.
As plataformas de venda do tipo revolucionaram a maneira de se fazer compras e vender online.

Correspondentes bancários

Correspondentes bancários

São empresas contratadas por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para prestar ser-
viços para seus clientes. São como agentes intermediários entre as instituições bancárias e clientes que
buscam crédito. Entre as mais conhecidas estão lotéricas, fintechs, lojas de crédito e empréstimo pes-
soal, ou seja, não são bancos, mas prestadores de serviços financeiros diversos e regulamentados para
simplificar processos tradicionais.

Arranjos de pagamentos

Arranjos de pagamentos

Conjunto de procedimentos e regras que regem e disciplinam a prestação de serviços de pagamento ao


público. Essas regras simplificam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico, por exemplo,
um cliente só consegue pagar uma conta com o cartão de determinada bandeira de crédito, pois o forne-
cedor possui uma máquina que aceita tal bandeira.

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Sistema de pagamentos instantâneos (PIX)

Sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. As transações reali-
zadas através dele são instantâneas, acontecendo no máximo em 10 segundos.

Funciona 24 por dia, todos os dias do ano, inclusive finais de semana e feriados.

As transações podem ocorrer entre pessoas físicas, pessoas físicas e jurídicas, pessoas jurídicas e entre
órgãos públicos para pagamentos de impostos e taxas.

A intenção é integrar o sistema bancário, assim as transferências poderão ocorrer entre diferentes insti-
tuições.

Para fazer um PIX é necessário ter uma conta aberta em banco, numa fintech ou em uma instituição de
pagamento. Será criada uma chave com alguns dados, utilizados dentro da própria conta bancária.
• Diferença entre Pix e outros meios de transferência e de pagamento

O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou transferência
que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simples-
mente com o uso do aparelho celular.

As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples)
ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população
que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra
pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de con-
tatos, usando a Chave Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana
e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O Pix funciona 24 horas, 7 dias
por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento,
entre outros.

As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix
pode fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador
e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em
qualquer dia e horário.

As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento


similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de
qualquer outro instrumento.

O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos intermediários.

Mais detalhes sobre a diferenciação entre o Pix e os demais meios de transferência e de pagamento po-
dem ser visualizadas na FAQ do Pix.
• Com quem é possível fazer um Pix

O Pix pode ser utilizado para transferências e pagamentos:

— entre pessoas (transações P2P, person to person);

— entre pessoas e estabelecimentos comerciais, incluindo comércio eletrônico (transações P2B, person
to business);

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— entre estabelecimentos, como pagamentos de fornecedores, por exemplo (transações B2B, business
to business);

— para transferências envolvendo entes governamentais, como pagamentos de taxas e impostos (tran-
sações P2G e B2G, person to government e business to government).
• Limite de valor nas transações

Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fazer
transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, as institui-
ções que ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação
de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terroris-
mo.”

questões

1. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) O sistema bancário vem passando por um pro-
cesso acelerado de transformação digital. Entretanto, o nível de maturidade digital varia de banco para
banco. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.

(A) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como o envio de
informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para a abertura de con-
tas.

(B) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam o mesmo nível
de automação dos processos.

(C) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.

(D) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de documentos.

(E) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços financeiros por
meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação.

2. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e
bancos digitais, assinale a alternativa correta.

(A) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de transferência ou do
cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente dirija-se a um caixa eletrônico ou
agência para concluir o processo.

(B) Permitir que o cliente abra a própria conta corrente sem precisar sair de casa e não cobrar taxa de
manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um banco digital de um ban-
co digitalizado.

(C) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet banking
e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar softwares de segu-
rança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.

(D) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão ou senha
de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.

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(E) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos pela Re-
solução no 3.919, art. 2o , inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.

3. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) A respeito das definições de startups e dos res-
pectivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.

(A) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se manterem com-
petitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.

(B) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digitais inova-
dores e em cenários minimamente estáveis.

(C) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto franqueadas,
por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada.

(D) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços financei-
ros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário. (E) Startups B2B2C são as que
atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parceria com outras empresas, visando à reali-
zação de vendas para o cliente final.

4. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) Acerca de conceitos e aplicações do design de


serviços no contexto bancário, assinale a alternativa correta.

(A) O foco do design de serviços é aprimorar apenas a experiência em serviços digitais, como aplicativos
móveis, internet banking e outros.

(B) Queixas recorrentes de clientes são indicativos de que o design de serviço poderia ser aprimorado.

(C) A aplicação correta da metodologia sugere que os especialistas devem se reunir e projetar um design
que, posteriormente, deverá ser seguido por toda a organização.

(D) Um dos princípios do design de serviços é ser centrado no ser humano. Entende-se, com isso, que o
design deve se concentrar apenas na experiência do cliente.

(E) Soluções móveis devem aplicar apenas o design da experiência do usuário (ux design), e não o de-
sign de serviço.

5. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária


2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as transações realizadas por meio de canais digitais cresceram
16%, totalizando 60% das transações bancárias. A respeito do uso dos canais digitais, assinale a alterna-
tiva correta.

(A) O aumento das transações com movimentação financeira nos canais digitais evidencia o aumento da
confiança do cliente na segurança do canal.

(B) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo internet banking.

(C) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação financeira.

(D) São considerados canais digitais o internet banking, o mobile banking e os correspondentes no
País.

(E) Internet banking e mobile banking são canais digitais mutuamente excludentes, ou seja, o cliente tem
que informar ao banco qual canal quer usar para acessar as transações bancárias.

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6. (BRB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – IADES – 2019) Por meio do Comunicado no 33.455/2019, o
Banco Central aprovou os requisitos fundamentais para a implementação do Sistema Financeiro Aber-
to (open banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto, o conceito de open banking refere-se à
(ao)

(A) integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de compartilhamento


de produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo vedada a identificação do cliente.

(B) atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada por qualquer
instituição financeira, mediante prévio consentimento.

(C) compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras, mediante
prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam uma experiência sim-
ples e segura ao cliente.

(D) inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento de dados, produ-
tos e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente acesso a taxas de juros menores.

(E) implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de dados entre insti-
tuições financeiras, com base no princípio de que os dados pertencem às instituições, e não aos usuá-
rios.

7. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – MÉDIO – FGV – 2018) O cartão de crédito é um meio de pa-
gamento que permite ao cliente pagar compras ou serviços até um limite de crédito previamente definido
no contrato de uso do cartão. O ideal é que o cliente sempre pague suas faturas nas datas acordadas – o
valor inteiro ou pelo menos um percentual do valor devido. Esse procedimento evita:

(A) o cancelamento do cartão de crédito;

(B) o cancelamento da conta-corrente do cliente;

(C) a entrada no crédito rotativo;

(D) a entrada no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC);

(E) um processo junto ao Banco Central.

8. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – MÉDIO – FGV – 2018) Acerca dos riscos ligados às chama-
das criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de 2017,
alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, destacando que não é
responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afirmar que seu valor:

(A) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;

(B) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;

(C) decorre de um lastro em ativos reais;

(D) é associado ao tamanho da base monetária;

(E) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

9. (POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL – SUPERIOR – CESPE – 2018) Acerca das con-
sequências que poderão advir no caso de um cliente não liquidar integralmente, na data do vencimento,
o saldo devedor da fatura do seu cartão de crédito, julgue os itens a seguir.

A parcela não quitada do saldo devedor poderá ser financiada por meio da modalidade de crédito ro-

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tativo, com prazo de vigência de até doze meses, contados da data do vencimento da fatura não paga
integralmente.

( ) CERTO

( ) ERRADO

10. (POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL – SUPERIOR – CESPE – 2018) Acerca das
consequências que poderão advir no caso de um cliente não liquidar integralmente, na data do venci-
mento, o saldo devedor da fatura do seu cartão de crédito, julgue os itens a seguir.

É permitida a cobrança de juros remuneratórios sobre o saldo devedor não quitado pelo cliente, além de
multa e juros de mora, nos termos da legislação em vigor.

( ) CERTO

( ) ERRADO

11. (POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL – SUPERIOR – CESPE – 2018) Acerca das
consequências que poderão advir no caso de um cliente não liquidar integralmente, na data do venci-
mento, o saldo devedor da fatura do seu cartão de crédito, julgue os itens a seguir.

Além do crédito rotativo, que permite ao cliente liquidar parcial ou integralmente o seu débito a qualquer
momento, outras modalidades de crédito em condições mais favoráveis poderão ser-lhe oferecidas a
qualquer tempo, antes do vencimento da fatura subsequente, com vistas a financiar o saldo devedor re-
manescente do cartão de crédito.

( ) CERTO

( ) ERRADO

12. (CÂMARA MUNICIPAL DE PÉROLA D’OESTE/PR – CONTADOR – SUPERIOR – FAUEL – 2018)


Considere a seguinte análise sobre um interessante aspecto econômico e tecnológico da atualidade e
assinale a alternativa que lhe corresponde. “Trata-se de uma moeda, assim como o real ou o dólar, mas
bem diferente dos exemplos citados. O primeiro motivo é que não é possível mexer no bolso da calça e
encontrar uma delas esquecida. Ela não existe fisicamente: é totalmente virtual. O outro motivo é que sua
emissão não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares
de computadores, mantidos por pessoas que ‘emprestam’ a capacidade de suas máquinas para criá-las e
registrar todas as transações feitas”. (Exame, 06/02/18, com adaptações).

(A) Bitcoin.

(B) GPS.

(C) Iene.

(D) Wifi.

13. (FUNPAPA – ARTE EDUCADOR – MÉDIO – AOCP – 2018) “Bitcoin é uma bolha envolta em misticis-
mo tecnológico e terminará em desastre.” “Bitcoin recua 7% com reguladores colocando contra a parede
uma das maiores exchanges do mundo.” Recentemente, manchetes como as dispostas, ganharam desta-
que no cenário internacional. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

(A) Bitcoin é a denominação da moeda de uso oficial em diversos países, impressa pelo Sistema de
Reserva Federal dos Estados Unidos, destacando-se por ter o maior nível de moeda circulante no mun-

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do.

(B) Bitcoins são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa, podendo
ser classificados como ordinários ou preferenciais.

(C) A Bitcoin foi criada há 12 anos e sua origem está associada à mineração de cálculos matemáticos. No
Brasil, sua emissão é controlada pelo Banco Central.

(D) Apesar da resistência de alguns países, a Bitcoin é considerada um moeda digital, que pode ser rece-
bida e enviada pela internet. Sua emissão é realizada de forma descentralizada, ou seja, sem o controle
de uma instituição financeira ou de bancos.

(E) Bitcoin é um sistema de crédito que ocorre a partir da validação de um banco ou de uma processado-
ra de cartão de crédito.

14. (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO/SP – AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL – MÉDIO – VUNESP – 2018)


Leia o trecho da matéria. Na quinta-feira (11.01) o bitcoin, registrou queda significativa após o Governo
da Coreia do Sul anunciar que discute um plano para bani-lo do mercado local, um dos mais importantes
do mundo. Nesta sexta-feira (12.01), foi a vez de instituições do Brasil entrarem na lista das autoridades
mundiais que estão buscando formas para regulamentar um ativo cujos preços dispararam no ano passa-
do. (goo.gl/n2hQWt. Adaptado) Bitcoin é

(A) uma letra de câmbio emitida pelo governo brasileiro.

(B) uma ação comercializada nas bolsas de valores da China.

(C) um investimento baseado na cotação do ouro no mercado internacional.

(D) uma moeda digital, criada por computadores e que circula apenas na internet.

(E) um fundo de ações controlado pelo Banco Central alemão.

15. (TRF/3ª. REGIÃO – JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO – SUPERIOR – TRF/3ª. REGIÃO – 2018) Sobre
bitcoin, assinale a alternativa CORRETA:

(A) É moeda eletrônica.

(B) Não é regulada pelo Bacen (Banco Central do Brasil).

(C) As empresas que negociam ou guardam as chamadas moedas virtuais em nome dos usuários, pes-
soas naturais ou jurídicas, são autorizadas a funcionar pelo Bacen.

(D) É valor mobiliário.

16. (TRANSERP/SP– AGENTE ADMINISTRATIVO – MÉDIO – VUNESP – 2019) . Após a black friday,
no fim de novembro, a empresa de entregas Rappi e a varejista Dafiti passarão a aceitar a moeda virtual
como forma de pagamento. Quem está nessa cruzada para ampliar esse cenário comercial é a fintech
brasileira Warp Exchange, que criou a tecnologia de pagamento que recebe e converte a moeda virtual
em reais em até 2 horas. (Revista Exame. 31.10.2018. Adaptado)

A moeda virtual a que se refere a notícia é

(A) o boleto flash.

(B) o hipercard.

(C) os bitcoins.

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(D) o e-commerce.

(E) o pague seguro.

Gabarito

1 A
2 D
3 E
4 B
5 A
6 C
7 C
8 E
9 ERRADO
10 CERTO
11 CERTO
12 A
13 D
14 D
15 B
16 C

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