NPEN012201-2 2011A1 2015-pt

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Norma NP

EN 12201-2:2011+A1
2015

Portuguesa
Sistema de tubagens de plástico para o abastecimento de água e para
drenagem e saneamento com pressão
Polietileno (PE)
Parte 2: Tubos

Systèmes de canalisations en plastique pour l’alimentation en eau et pour les


branchements et les collecteurs d’assainissement avec pression
Polyéthylène (PE)
Partie 2: Tubes

Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under
pressure
Polyethylene (PE)
Part 2: Pipes

ICS HOMOLOGAÇÃO
23.040.20 Termo de Homologação n.º 276/2015, de 2015-12-09
A presente Norma substitui a NP EN 12201-2:2012 (Ed. 2)

ELABORAÇÃO
CT 58 (APIP)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 12201-2:2011+A1:2013 3ª EDIÇÃO
2015-12-15

CÓDIGO DE PREÇO
X009

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 12201-2:2011+A1:2013, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2013-12-19
(Termo de Adoção n.º 2936/2013, de 2013-12-19).
De acordo com a secção 5.2 da presente Parte da EN 12201, em continuação se indicam as preferências
nacionais quanto à cor dos tubos conforme a sua aplicação.
No caso dos tubos para abastecimento de água destinada a consumo humano os tubos deverão ser pretos com
riscas azuis.
Para drenagem e saneamento com pressão e sistemas de saneamento sob vácuo os tubos deverão ser pretos
ou pretos com riscas castanhas.
De acordo com a secção 6.2 da EN 12201-2:2011+A1:2013, refere-se que em Portugal é permitido o uso de
tubos de PE 40 com diâmetro até 90 mm, inclusive.
NORMA EUROPEIA EN 12201-2:2011+A1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD setembro 2013

ICS: 23.040.20 Substitui a EN 12201-2:2011


Versão portuguesa
Sistemas de tubagens de plástico para o abastecimento de água e para drenagem e saneamento com
pressão
Polietileno (PE)
Parte 2: Tubos

Kunststoff- Systèmes de canalisations en Plastics piping systems for


Rohrleitungssysteme für die plastique pour l' alimentation water supply, and for drainage
Wasserversorgung und für en eau et pour les and sewerage under pressure
Entwässerungs-und branchements et les Polyethylene (PE)
Abwasserdruckleitungen collecteurs d' assainissement Part 2: Pipes
Polyethylen (PE) avec pression
Teil 2: Rohre Polyéthylène (PE)
Partie 2: Tubes

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 12201-2:2011 e da sua Emenda A1:2013,
e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da
Qualidade.
Esta Norma Europeia e a sua Emenda foram ratificadas pelo CEN em 2011-07-08 e 2013-08-12,
respetivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslávia da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2013 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 12201-2:2011+A1:2013 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6
Introdução ................................................................................................................................................ 8
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 9
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 9
3 Termos e definições, símbolos e abreviaturas .................................................................................... 10
4 Material ................................................................................................................................................. 10
4.1 Composto ............................................................................................................................................. 10
4.2 Composto para as listas de identificação ............................................................................................. 11
5 Características gerais ........................................................................................................................... 11
5.1 Aspeto .................................................................................................................................................. 11
5.2 Cor ....................................................................................................................................................... 11
5.3 Efeito na qualidade da água ................................................................................................................. 11
6 Características geométricas ................................................................................................................. 12
6.1 Medições.............................................................................................................................................. 12
6.2 Diâmetro exterior médio, ovalização e tolerâncias .............................................................................. 12
6.3 Espessuras de parede e suas tolerâncias .............................................................................................. 14
6.4 Tubo enrolado ...................................................................................................................................... 18
6.5 Comprimentos de tubo......................................................................................................................... 18
7 Características mecânicas .................................................................................................................... 18
7.1 Condicionamento ................................................................................................................................. 18
7.2 Requisitos ............................................................................................................................................ 18
7.3 Repetição do ensaio em caso de falha a 80 ºC ..................................................................................... 21
7.4 Rigidez circunferencial do tubo para sistema de drenagem ................................................................ 21
8 Características físicas ........................................................................................................................... 21
8.1 Condicionamento ................................................................................................................................. 21
8.2 Requisitos ............................................................................................................................................ 21
9 Características químicas de tubos em contacto com produtos químicos ......................................... 23
10 Requisitos de desempenho ................................................................................................................. 23
11 Marcação ............................................................................................................................................. 23
11.1 Generalidades .................................................................................................................................... 23
11.2 Marcação mínima requerida para os tubos ........................................................................................ 23
Anexo A (informativo) Relação entre PN, MRS, S e SDR .................................................................... 25
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Anexo B (normativo) Tubos com camadas coextrudidas ....................................................................... 26


Anexo C (normativo) Tubos com camada amovível ............................................................................... 28
Anexo D (normativo) Rigidez circunferencial do tubo para sistemas de saneamento sob vácuo....... 30
Bibliografia ............................................................................................................................................... 32
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 12201-2:2011+ A1:2013) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 155 “Plastics
piping systems and ducting systems”, cujo secretariado é assegurado pelo NEN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em março 2014, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em março 2014.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Esta Norma inclui a Emenda 1 aprovada pelo CEN em 2013-08-12.
A presente Norma substitui a EN 12201-2:2011 .
O início e o fim do texto introduzido ou alterado por esta emenda são indicados no texto por marcadores
.
A presente Norma inclui a Emenda A1 à EN 12201-2:2011 que compreende as alterações técnicas a:
 Secção 6.3, Espessuras de parede e suas tolerâncias;
 Secção 8.2, Requisitos, Quadro 5, Requisitos físicos, ensaio de deformação longitudinal a quente.
As normas de sistema são baseadas nos resultados dos trabalhos realizados pelo ISO/TC 138 “Plastics pipes,
fittings and valves for the transport of fluids”, que é um Comité Técnico da Organização Internacional de
Normalização (ISO).
São apoiadas por diferentes normas sobre métodos de ensaio, às quais são feitas referências na norma de
sistema.
As normas de sistema estão harmonizadas com as normas gerais relativas aos requisitos funcionais e com as
práticas de instalação recomendadas.
A EN 12201, consiste nas seguintes Partes:
EN 12201-1 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under pressure
– Polyethylene (PE) – Part 1: General
EN 12201-2 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under pressure
– Polyethylene (PE) – Part 2: Pipes (a presente Norma)
EN 12201-3 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under pressure
– Polyethylene (PE) – Part 3: Fittings
EN 12201-4 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under pressure
– Polyethylene (PE) – Part 4: Valves for water supply systems
EN 12201-5 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under pressure
– Polyethylene (PE) – Part 5: Fitness for purpose of the system
CEN/TS 12201-7 Plastics piping systems for water supply – Polyethylene (PE) – Part 7: Guidance for the
assessment of conformity
Nesta revisão, o preâmbulo da presente Norma inclui, adicionalmente, dois tipos de tubo:
 Tubos de PE com camadas coextrudidas ou sobre a sua superfície exterior ou interior, ou sobre
ambas, tal como especificado no Anexo B, onde todas as camadas têm a mesma classificação de
MRS;
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 Tubos de PE com uma camada suplementar termoplástica contígua amovível na superfície exterior
do tubo (“tubo revestido”) como especificado no Anexo C.
Nesta revisão, os diâmetros dos tubos especificados foram aumentados até 2500 mm. Os métodos de ensaio
foram atualizados conforme o caso e de acordo com as outras partes da presente Norma.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslávia da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.
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Introdução
A norma de sistema da qual esta é a Parte 2, especifica os requisitos de um sistema de tubagem e seus
componentes de polietileno (PE). O sistema de tubagem para abastecimento de água destinada a consumo
humano incluindo o transporte de água antes do tratamento, drenagem e saneamento com pressão, redes de
saneamento sob vácuo e de água para outros fins.
No que respeita a potenciais efeitos negativos na qualidade da água destinada a consumo humano, causados
pelo produto coberto pela EN 12201 (todas as Partes):
a) a presente Norma não fornece qualquer informação sobre a possibilidade de utilizar, sem restrição, os
produtos em qualquer Estado-Membro da UE ou da EFTA.
b) os produtos destinados a serem usados em sistemas de abastecimento de água deverão estar em
conformidade, com a legislação nacional e com as disposições de ensaio que assegurem a aptidão para
contacto com água potável, se existirem.
NOTA: Em abril 2006, a Comissão Europeia emitiu um Mandato revisto (M/136) solicitando ao CEN uma proposta de normas de
produto harmonizadas e normas para suportar os métodos de ensaio que possam ser utilizados para avaliar a aptidão ao uso de
produtos em contacto com a água potável. Paralelamente, a Comissão Europeia lançou os processos para uma regulação dos
produtos de construção (RPC) para substituir a Diretiva PC (89/106/CEE) e processos de revisão da Diretiva relativa à água
potável (98/83/CE). Se relevante, quando os resultados destes processos forem conhecidos, as normas de produto europeias serão
emendadas pela adição de um Anexo Z sob o Mandato M/136, que incluirá referências formais aos requisitos aplicáveis. A
legislação nacional atual permanece aplicável até à entrada em vigor destas emendas.

Os requisitos e os métodos de ensaio para o material e componentes, para além do sistema de tubagem estão
especificados nas EN 12201-1:2011, EN 12201-3:2011 [1] e prEN 12201- 4:2011 [2].
As características de aptidão ao uso estão incluídas na EN 12201-5:2011 e o CEN/TS 12201-7 [3] constitui
um guia para verificação da conformidade.
A presente Parte da EN 12201 cobre as características dos tubos.
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1 Objetivo e campo de aplicação


A presente Parte da EN 12201 especifica as características de tubos de polietileno (PE 100, PE 80 e PE 40)
para aplicações enterradas ou não, previstos para a distribuição de água destinada a consumo humano, água
antes do tratamento, drenagem e saneamento com pressão, sistemas de saneamento sob vácuo, e água para
outros fins.
NOTA 1: Para os componentes de PE previstos para o transporte de água destinada a consumo humano e água antes do
tratamento, chama-se a atenção para a secção 5.3 da presente Norma. Os componentes manufaturados para água para usos gerais,
drenagem e saneamento poderão não ser adequados para abastecimento de água destinada a consumo humano.

Também especifica os parâmetros de ensaio para os métodos de ensaio referidos nesta Norma.
Em conjunto com as Partes 1 e Partes 3 a 5 da EN 12201, aplica-se a tubos de PE, às suas uniões e a uniões
com componentes de PE e de outros materiais destinados a serem utilizados nas seguintes condições:
a) uma pressão de serviço admissível, PFA, até 25 bar 1), inclusive;
b) uma temperatura de serviço de 20 ºC, como temperatura de referência;
c) enterrados no solo;
d) como emissários submarinos;
e) colocados na água;
f) acima do solo, incluindo tubos suspensos sob as pontes.
NOTA 2: Para aplicações a temperaturas de serviço constantes superiores a 20 ºC e até 40 ºC inclusive, ver Anexo A da
EN 12201-1:2011.
NOTA 3: Os sistemas de tubagens incluindo camadas barreira não estão cobertos pela presente Norma.

A EN 12201 cobre uma gama de pressões de serviço admissíveis e define os requisitos no que respeita a
cores e aditivos.
Cobre três tipos de tubos:
 Tubos de PE (diâmetro exterior dn) incluindo todas as listas de identificação;
 Tubos de PE com camadas coextrudidas na superfície exterior ou interior ou em ambas (diâmetro exterior
total dn) como especificado no Anexo B, onde todas as camadas têm a mesma classificação de MRS;
 Tubos de PE (diâmetro exterior dn) com uma camada suplementar termoplástica contígua, amovível,
sobre a superfície exterior do tubo (“tubo revestido”) como especificado no Anexo C.
NOTA 4: É da responsabilidade do comprador ou especificador (projetista) fazer as seleções adequadas destes aspetos, tendo em
atenção os requisitos particulares, guias ou legislação nacionais e códigos ou práticas de instalação.
NOTA 5: De acordo com o Quadro 2 da EN 12201-1:2011 é requerida a avaliação da resistência à propagação lenta de fissuras do
composto para o tubo de PE utilizado para a produção de produtos abrangidos pela presente Norma.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados, no todo ou em parte, são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se
a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas). .
EN 12201-1:2011 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under

1)
1 bar = 0,1 MPa = 105 Pa; 1 MPa = 1 N/mm2 .
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pressure – Polyethylene (PE) – Part 1: General


EN 12201-5 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage under
pressure – Polyethylene (PE) – Part 5: Fitness for purpose of the system
CEN/TR 15438 Plastics piping systems – Guidance for coding of products and their intended uses
EN ISO 1133 Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume-flow
rate (MVR) of thermoplastics (ISO 1133:2005)
EN ISO 1167-1 Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids –
Determination of the resistance to internal pressure – Part 1: General method
(ISO 1167-1:2006)
EN ISO 1167-2 Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids –
Determination of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test
pieces (ISO 1167-2:2006)
EN ISO 2505 Thermoplastics pipes – Longitudinal reversion – Test method and parameters
(ISO 2505:2005)
EN ISO 3126 Plastics piping systems – Plastics components – Determination of dimensions
(ISO 3126:2005)
EN ISO 6259-1 Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 1: General test
method (ISO 6259-1:1997)
EN ISO 9969 Thermoplastics pipes – Determination of ring stiffness (ISO 9969:2007)
EN ISO 13968 Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes – Determination of ring
flexibility (ISO 13968:2008)
ISO 4433-1:1997 Thermoplastics pipes – Resistance to liquid chemicals – Classification –
Part 1: Immersion test method
ISO 4433-2:1997 Thermoplastics pipes – Resistance to liquid chemicals – Classification –
Part 2: Polyolefin pipes
ISO 6259-3:1997 Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 3: Polyolefin pipes
ISO 11357-6 Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) – Part 6: Determination of
oxidation induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature
(dynamic OIT)

3 Termos e definições, símbolos e abreviaturas


Para os fins da presente Norma, aplicam-se os termos e as definições, os símbolos e as abreviaturas dados na
EN 12201-1.

4 Material
4.1 Composto
Os tubos devem ser produzidos a partir de material virgem ou material reprocessado próprio proveniente do
mesmo composto de PE ou duma mistura dos dois materiais. Os materiais reprocessados provenientes de
tubos transformados com a camada amovível ligada não devem ser utilizados. Os materiais reprocessados
próprios provenientes da base de tubos com camadas amovíveis podem ser usados. Para informações sobre
materiais reprocessados provenientes de tubos coextrudidos, ver B.1.
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O(s) composto(s) a partir do(s) qual(ais) os tubos são produzidos devem estar conformes com a EN 12201-1.

4.2 Composto para as listas de identificação


Para o tubo preto com listas de identificação (ver 5.2), o composto usado para estas listas de identificação
deve ser do mesmo polímero base (PE) de um dos compostos do tubo para o qual a compatibilidade de fusão
foi demonstrada.

5 Características gerais
5.1 Aspeto
Quando examinadas sem ampliação, as superfícies interiores e exteriores dos tubos devem apresentar-se
lisas, limpas e isentas de estrias, cavidades e outros defeitos de superfície numa extensão que possam
impedir a conformidade com a presente Norma.
As extremidades do tubo devem ser cortadas adequada e perpendicularmente ao eixo do tubo.

5.2 Cor
Os tubos previstos para o transporte de água destinada a consumo humano devem ser pretos ou azuis.
Adicionalmente, os tubos pretos poderão ser identificados com listas azuis de acordo com a preferência
nacional.
Os tubos de cor azul ou de cor preta com listas azuis são previstos exclusivamente para o transporte de água
destinada a consumo humano.
Os tubos previstos para outros fins, drenagem e saneamento devem ser pretos ou pretos com listas castanhas
de acordo com a preferência nacional.
Para os tubos previstos para o transporte de água destinada a consumo humano, a camada exterior
coextrudida dos tubos coextrudidos (ver Anexo B) ou a camada exterior amovível dos tubos com camada
amovível (ver Anexo C) devem ser de cor preta ou azul. Adicionalmente, poderão ser usadas listas de
identificação de acordo com a preferência nacional para a aplicação.
A camada exterior coextrudida de tubos coextrudidos (ver Anexo B) ou camada exterior amovível de tubos
com camadas amovíveis (ver Anexo C) para tubos previstos para outros fins deve ser preta ou preta com
listas castanhas ou castanho ou de acordo com a preferência nacional. Adicionalmente, poderão ser usadas
listas de identificação de acordo com a preferência nacional para a aplicação.
NOTA 1: Em alguns países, são permitidos tubos produzidos a partir dum composto não pigmentado com uma camada exterior
amovível, desde que o composto esteja conforme com os requisitos da presente Norma. Se tal for permitido deverá ser declarado no
Preâmbulo nacional.
NOTA 2: Para instalações acima do solo, todos os componentes, com exclusão dos de cor preta, deverão ser protegidos duma
exposição direta aos raios ultravioletas.
NOTA 3: A preferência nacional relativamente à cor deverá ser declarada no Preâmbulo nacional.

5.3 Efeito na qualidade da água


Para compostos previstos para componentes em contacto com água destinada a consumo humano, chama-se
a atenção para os requisitos referidos na legislação nacional.
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6 Características geométricas
6.1 Medições
As dimensões do tubo devem ser medidas de acordo com a EN ISO 3126 e arredondadas a 0,1 mm, por
excesso. Em caso de litígio, as medições das dimensões devem ser efetuadas, pelo menos, 24 h após a
produção, depois de terem sido condicionados durante, pelo menos, 4 h a (23  2) ºC.
NOTA 1: É permitida a medição indireta no decurso da fase de produção a intervalos mais curtos desde que seja evidenciada uma
correlação.
NOTA 2: A preferência nacional para a dimensão do tubo e a escolha da PN poderá ser indicada no Preâmbulo nacional.

6.2 Diâmetro exterior médio, ovalização e tolerâncias


Os diâmetros exteriores médios, dem, e as ovalizações devem estar conformes com o Quadro 1. Para os tubos
enrolados, a ovalização máxima deve ser especificada por acordo entre o fabricante e o utilizador final.
O tubo extrudido de PE 40 deve ter um diâmetro até 63 mm, inclusive.
NOTA 1: Em alguns países o tubo de PE 40 poderá ser usado em diâmetros até 90 mm, inclusive. Neste caso, a situação deverá ser
declarada no Preâmbulo nacional.
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Quadro 1 – Diâmetros exteriores médios e ovalizações


Dimensões em milímetro
Dimensão nominal Diâmetro exterior Diâmetro exterior médio a) Ovalização
nominal máxima b), d)
DN/OD
dn dem,min dem,max
16 16 16,0 16,3 1,2
20 20 20,0 20,3 1,2
25 25 25,0 25,3 1,2
32 32 32,0 32,3 1,3
40 40 40,0 40,4 1,4
50 50 50,0 50,4 1,4
63 63 63,0 63,4 1,5
75 75 75,0 75,5 1,6
90 90 90,0 90,6 1,8
110 110 110,0 110,7 2,2
125 125 125,0 125,8 2,5
140 140 140,0 140,9 2,8
160 160 160,0 161,0 3,2
180 180 180,0 181,1 3,6
200 200 200,0 201,2 4,0
225 225 225,0 226,4 4,5
250 250 250,0 251,5 5,0
280 280 280,0 281,7 9,8
315 315 315,0 316,9 11,1
355 355 355,0 357,2 12,5
400 400 400,0 402,4 14,0
450 450 450,0 452,7 15,6
500 500 500,0 503,0 17,5
560 560 560,0 563,4 19,6
630 630 630,0 633,8 22,1
710 710 710,0 716,4 24,9
800 800 800,0 807,2 28,0
900 900 900,0 908,1 
1000 1000 1000,0 1009,0 
1200 1200 1200,0 1210,8 c) 
1400 1400 1400,0 1412,6 c) 
1600 1600 1600,0 1614,4 c) 
1800 1800 1800,0 1816,2 c) 
2000 2000 2000,0 2018,0 c)

2250 2250 2250,0 2270,3 c)

2500 2500 2500,0 2522,5 c)

a)
De acordo com a ISO 11922-1:1997 [7] Grau B para as dimensões  630 e Grau A para as dimensões > 710 exceto para dn 40
e 50.
b)
De acordo com a ISO 11922-1:1997 [7] Grau N para as dimensões  630 e medido no local de produção.
c)
Tolerância calculada como igual a 0,009 dn e não conforme com o Grau A da ISO 11922-1:1997 [7].
d)
Para os comprimentos retos de tubos de diâmetro  900, a ovalização máxima deve ser acordada entre o fabricante e o
comprador.
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EN 12201-2:2011+A1
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NOTA 2: As tolerâncias de acordo com a ISO 11922-1:1997 [7] são calculadas usando a seguinte fórmula, conforme aplicável:
a) Grau A: 0,009 dn, arredondado a 0,1 mm, por excesso, com um valor mínimo de 0,3 mm e um valor máximo de 10,0 mm;
b) Grau B: 0,006 dn, arredondado a 0,1 mm, por excesso, com um valor mínimo de 0,3 mm e um valor máximo de 4,0 mm;
c) Grau N:
1) para diâmetros  75 mm: (0,008 dn+1) mm;
2) para diâmetros  90 mm e  250 mm: (0,02 dn) mm;
3) para diâmetros > 250 mm: (0,035 dn) mm;
4) arredondados a 0,1 mm, por excesso.

6.3 Espessuras de parede e suas tolerâncias


As espessuras de parede devem estar de acordo com o Quadro 2.
NOTA 1: A relação entre PN, MRS, S, e SDR está indicada no Quadro A.1.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 2 – Espessuras de parede


Dimensões em milímetro
Séries de tubos
SDR 6 SDR 7,4 SDR 9 SDR 11 SDR 13,6 SDR 17
S 2,5 S 3,2 S4 S5 S 6,3 S8
Pressão nominal, PN a), em bar
PE 40  PN 10  PN 6  PN 4
PE 80 PN 25 PN 20 PN 16 PN 12,5 PN 10 PN 8
PE 100  PN 25 PN 20 PN 16 PN 12,5 PN 10

Dimensão Espessuras de parede b)


nominal emin emax emin emax emin emax emin emax emin emax emin emax
DN/OD
16 3,0 c) 3,4 2,3 c) 2,7 2,0 c) 2,3      
c)
20 3,4 3,9 3,0 3,4 2,3 2,7 2,0 c) 2,3    
c)
 
c)
25 4,2 4,8 3,5 4,0 3,0 3,4 2,3 2,7 2,0 2,3
c)
32 5,4 6,1 4,4 5,0 3,6 4,1 3,0 3,4 2,4 2,8 2,0 c)
2,3

40 6,7 7,5 5,5 6,2 4,5 5,1 3,7 4,2 3,0 3,5 2,4 2,8
50 8,3 9,3 6,9 7,7 5,6 6,3 4,6 5,2 3,7 4,2 3,0 3,4
63 10,5 11,7 8,6 9,6 7,1 8,0 5,8 6,5 4,7 5,3 3,8 4,3
75 12,5 13,9 10,3 11,5 8,4 9,4 6,8 7,6 5,6 6,3 4,5 5,1

90 15,0 16,7 12,3 13,7 10,1 11,3 8,2 9,2 6,7 7,5 5,4 6,1
110 18,3 20,3 15,1 16,8 12,3 13,7 10,0 11,1 8,1 9,1 6,6 7,4
125 20,8 23,0 17,1 19,0 14,0 15,6 11,4 12,7 9,2 10,3 7,4 8,3
140 23,3 25,8 19,2 21,3 15,7 17,4 12,7 14,1 10,3 11,5 8,3 9,3

160 26,6 29,4 21,9 24,2 17,9 19,8 14,6 16,2 11,8 13,1 9,5 10,6
180 29,9 33,0 24,6 27,2 20,1 22,3 16,4 18,2 13,3 14,8 10,7 11,9
200 33,2 36,7 27,4 30,3 22,4 24,8 18,2 20,2 14,7 16,3 11,9 13,2
225 37,4 41,3 30,8 34,0 25,2 27,9 20,5 22,7 16,6 18,4 13,4 14,9

250 41,5 45,8 34,2 37,8 27,9 30,8 22,7 25,1 18,4 20,4 14,8 16,4
280 46,5 51,3 38,3 42,3 31,3 34,6 25,4 28,1 20,6 22,8 16,6 18,4
315 52,3 57,7 43,1 47,6 35,2 38,9 28,6 31,6 23,2 25,7 18,7 20,7
355 59,0 65,0 48,5 53,5 39,7 43,8 32,2 35,6 26,1 28,9 21,1 23,4
(continua)
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

p. 16 de 32

Quadro 2 – Espessuras de parede (continuação)


Dimensões em milímetro
Séries de tubos
SDR 6 SDR 7,4 SDR 9 SDR 11 SDR 13,6 SDR 17
S 2,5 S 3,2 S4 S5 S 6,3 S8
a)
Pressão nominal, PN , em bar
PE 40  PN 10  PN 6  PN 4
PE 80 PN 25 PN 20 PN 16 PN 12,5 PN 10 PN 8
PE 100  PN 25 PN 20 PN 16 PN 12,5 PN 10
Dimensão Espessuras de parede b)
nominal emin emax emin emax emin emax emin emax emin emax emin emax
DN/OD
400   54,7 60,3 44,7 49,3 36,3 40,1 29,4 32,5 23,7 26,2
450   61,5 67,8 50,3 55,5 40,9 45,1 33,1 36,6 26,7 29,5
500     55,8 61,5 45,4 50,1 36,8 40,6 29,7 32,8
560     62,5 68,9 50,8 56,0 41,2 45,5 33,2 36,7

630     70,3 77,5 57,2 63,1 46,3 51,1 37,4 41,3


710     79,3 87,4 64,5 71,1 52,2 57,6 42,1 46,5
800     89,3 98,4 72,6 80,0 58,8 64,8 47,4 52,3
900       81,7 90,0 66,1 72,9 53,3 58,8

1000       90,8 100,0 73,5 80,9 59,3 65,4


1200         88,2 97,2 71,1 78,4
1400         102,8 113,3 83,0 91,5
1600         117,5 129,4 94,8 104,4

1800           106,6 117,4


2000           118,5 130,4

a)
Os valores de PN são baseados em C = 1,25.
b)
As tolerâncias estão de acordo com o Grau V da ISO 11922-1:1997 [7].
c)
O valor calculado de emin (ISO 4065:1996 [5]) está arredondado, por excesso a 2,0, 2,3 ou 3,0, para satisfazer certas
exigências nacionais.

(continua)
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 2 – Espessuras de parede (continuação)


Dimensões em milímetro
Séries de tubos
SDR 21 SDR 26 SDR 33 SDR 41
S 10 S 12,5 S 16 S 20
Pressão nominal, PN a), em bar
PE 40    
PE 80 PN 6 PN 5 PN 4 PN 3,2
PE 100 PN 8 PN 6 PN 5 PN 4
Dimensão nominal Espessuras de parede b)
DN/OD emin emax emin emax emin emax emin emax
16        
20        
25        
32        
40 2,0 c) 2,3      
50 2,4 2,8 2,0 2,3    
63 3,0 3,4 2,5 2,9    
75 3,6 4,1 2,9 3,3    
90 4,3 4,9 3,5 4,0    
110 5,3 6,0 4,2 4,8    
125 6,0 6,7 4,8 5,4    
140 6,7 7,5 5,4 6,1    
160 7,7 8,6 6,2 7,0    
180 8,6 9,6 6,9 7,7    
200 9,6 10,7 7,7 8,6    
225 10,8 12,0 8,6 9,6    
250 11,9 13,2 9,6 10,7    
280 13,4 14,9 10,7 11,9    
315 15,0 16,6 12,1 13,5 9,7 10,8 7,7 8,6
355 16,9 18,7 13,6 15,1 10,9 12,1 8,7 9,7
400 19,1 21,2 15,3 17,0 12,3 13,7 9,8 10,9
450 21,5 23,8 17,2 19,1 13,8 15,3 11,0 12,2
500 23,9 26,4 19,1 21,2 15,3 17,0 12,3 13,7
560 26,7 29,5 21,4 23,7 17,2 19,1 13,7 15,2
630 30,0 33,1 24,1 26,7 19,3 21,4 15,4 17,1
710 33,9 37,4 27,2 30,1 21,8 24,1 17,4 19,3
800 38,1 42,1 30,6 33,8 24,5 27,1 19,6 21,7
900 42,9 47,3 34,4 38,3 27,6 30,5 22,0 24,3
1000 47,7 52,6 38,2 42,2 30,6 33,5 24,5 27,1
1200 57,2 63,1 45,9 50,6 36,7 40,5 29,4 32,5
1400 66,7 73,5 53,5 59,0 42,9 47,3 34,3 37,9
1600 76,2 84,0 61,2 67,5 49,0 54,0 39,2 43,3
1800 85,8 94,5 68,8 75,8 55,1 60,8 44,0 48,6
2000 95,3 105,0 76,4 84,2 61,2 67,5 48,9 53,9
2250 107,2 118,1 86,0 94,8 68,9 75,9 55,0 60,7
2500 119,1 131,2 95,5 105,2 76,5 84,3 61,2 67,5
(continua)
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 2 – Espessuras de parede (conclusão)

a)
Os valores de PN são baseados em C = 1,25.
b)
As tolerâncias estão de acordo com o Grau V da ISO 11922-1:1997 [7].
c)
O valor calculado de emin (ISO 4065:1996 [5]) está arredondado por excesso a 2,0, 2,3 ou 3,0, para satisfazer certas
exigências nacionais.

NOTA 2: As tolerâncias do Grau V estão de acordo com a ISO 11922-1:1997 [7] e são calculadas usando a seguinte fórmula:

0,1emin  0,1 mm, arredondado a 0,1 mm, por excesso.


Para certas aplicações, para en > 30 mm, uma tolerância de Grau T, de acordo com a ISO 11922-1:1997 [7],
pode ser utilizada e a tolerância calculada pela seguinte fórmula: 0,15 emin, arredondada a 0,1 mm, por
excesso.

6.4 Tubo enrolado


Durante a produção o tubo deve ser enrolado de tal forma que seja evitada a deformação localizada, p. ex.
cambamento e torcedura.
O diâmetro interior mínimo da bobina não deve ser inferior a 18 dn.
NOTA: Se forem necessárias bobinas com diâmetros interiores mais pequenos, estas devem ser acordadas entre o fabricante e o
utilizador final.

6.5 Comprimentos de tubo


Não foi estabelecido qualquer requisito particular relativamente aos comprimentos de tubo enrolados ou
retos ou a tolerância associada; é necessário, portanto, que os comprimentos de tubos sejam fornecidos por
acordo entre o comprador e o fabricante.

7 Características mecânicas
7.1 Condicionamento
Salvo especificação em contrário, na norma de ensaio aplicável, os provetes devem ser condicionados a
(23  2) ºC antes do ensaio de acordo com o Quadro 3.

7.2 Requisitos
Quando ensaiados de acordo com o método de ensaio como especificado no Quadro 3 usando os parâmetros
indicados, o tubo deve ter as características mecânicas conformes com os requisitos indicados no Quadro 3.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 3 – Características mecânicas


Características Requisitos Parâmetros de ensaio Método de ensaio
Parâmetros Valor
Tensão hidrostática Sem falhas em Terminais Tipo A a) EN ISO 1167-1 e
a 20 ºC qualquer provete Período de Deve estar EN ISO 1167-2
durante o ensaio condicionamento conforme com a
EN ISO 1167-1
Número de provetesb) 3
Tipo de ensaio Água-em-água
Temperatura de
ensaio 20 ºC
Duração do ensaio 100 h
Tensão
circunferencial (de
parede) para:
PE 40 7,0 MPa
PE 80 10,0 MPa
PE 100 12,0 MPa
Tensão hidrostática Sem falhas em Terminais Tipo A a) EN ISO 1167-1 e
a 80 ºC qualquer provete Período de Deve estar EN ISO 1167-2
durante o ensaio condicionamento conforme com a
EN ISO 1167-1
Número de provetesb) 3
Tipo de ensaio Água-em-água
Temperatura de
ensaio 80 ºC
Duração do ensaio 165 h c)
Tensão
circunferencial (de
parede) para:
PE 40 2,5 MPa
PE 80 4,5 MPa
PE 100 5,4 MPa
(continua)
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 3 – Características mecânicas (continuação)


Características Requisitos Parâmetros de ensaio Método de ensaio
Parâmetros Valor
Tensão hidrostática Sem falhas em Terminais Tipo A a) EN ISO 1167-1 e
a 80 ºC qualquer provete Período de Deve estar EN ISO 1167-2
durante o ensaio condicionamento conforme com a
EN ISO 1167-1
Número de provetes b) 3
Tipo de ensaio Água-em-água
Temperatura de
ensaio 80 ºC
Duração do ensaio 1000 h
Tensão
circunferencial (de
parede) para:
PE 40 2,0 MPa
PE 80 4,0 MPa
PE 100 5,0 MPa
Alongamento à  350 % Forma do provete Tipo 2 EN ISO 6259-1 e
rotura para Velocidade de ensaio 100 mm/min ISO 6259-3:1997
Número de provetes b) Deve estar
en  5 mm
conforme com a
EN ISO 6259-1
Alongamento à  350 % Forma do provete Tipo 1 d) EN ISO 6259-1 e
rotura para Velocidade de ensaio 50 mm/min ISO 6259-3:1997
Número de provetes b) Deve estar
5 mm< en  12 mm
conforme com a
EN ISO 6259-1
Alongamento à  350 % Forma do provete Tipo 1 d) EN ISO 6259-1 e
rotura para Velocidade de ensaio 25 mm/min ISO 6259-3:1997
en > 12 mm Número de provetes b) Deve estar
conforme com a
EN ISO 6259-1
Ou
Forma do provete Tipo 3 d)
Velocidade de ensaio 10 mm/min
Número de provetes b) Deve estar
conforme com a
EN ISO 6259-1
a)
Os terminais Tipo B poderão ser utilizados para ensaio de libertação do produto para diâmetros  500 mm.
b)
O número de provetes dado indica a quantidade requerida para estabelecer um valor para a característica descrita no
Quadro. Os números de provetes requeridos para o controlo da produção e controlo do processo deverão ser listados no
plano da qualidade do fabricante (para orientação ver CEN/TS 12201-7 [3]).
c)
Não são consideradas as falhas prematuras de tipo dúctil. Para procedimento de repetição de ensaio ver 7.3.
d)
Para tubos de espessura menor ou igual a 25 mm, poderão ser usados provetes maquinados tipo 2. O ensaio poderá ser
terminado quando o requisito for atingido sem que seja atingida a rotura do provete.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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7.3 Repetição do ensaio em caso de falha a 80 ºC


Uma rotura de tipo frágil em menos de 165 h deve constituir uma falha; contudo, se uma amostra no ensaio
de 165 h falha de forma dúctil, em menos de 165 h, deve ser realizada a repetição do ensaio a uma tensão
inferior selecionada de forma a atingir o tempo mínimo requerido para a tensão escolhida obtida a partir dos
pontos da linha tensão/tempo indicados no Quadro 4.

Quadro 4 – Parâmetros de ensaio para a repetição do ensaio de tensão hidrostática a 80 ºC


PE 40 PE 80 PE 100
Tensão Duração do Tensão Duração do Tensão Duração do
ensaio ensaio ensaio
MPa h MPa h MPa h
2,5 165 4,5 165 5,4 165
2,4 230 4,4 233 5,3 256
2,3 323 4,3 331 5,2 399
2,2 463 4,2 474 5,1 629
2,1 675 4,1 685 5,0 1000
2,0 1000 4,0 1000

7.4 Rigidez circunferencial do tubo para sistema de drenagem


Os tubos para sistemas de drenagem em vácuo devem ter uma rigidez circunferencial inicial Scalc  4. Ver
Anexo D.

8 Características físicas
8.1 Condicionamento
Salvo especificação em contrário mencionada no método de ensaio aplicável, os provetes devem ser
condicionados a (23  2) ºC antes do ensaio, de acordo com o Quadro 5.

8.2 Requisitos
Quando ensaiados de acordo com os métodos de ensaio especificados no Quadro 5, usando os parâmetros
indicados, o tubo deve ter as características físicas de acordo com os requisitos indicados no Quadro 5.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 5 – Características físicas


Características Requisitos Parâmetros de ensaio Método de ensaio
Índice de fluidez Após Carga 2,16 kg EN ISO 1133
em massa MFR processamento, Temperatura de
para PE 40 desvio máximo de ensaio 190 ºC
 20 % do valor Tempo 10 min
medido no lote Número de Deve estar
utilizado para provetes a) conforme com a
produzir o tubo EN ISO 1133
Índice de fluidez Após Carga 5 kg EN ISO 1133
em massa MFR processamento, Temperatura de
para PE 80 e desvio máximo de ensaio 190 ºC
PE 100  20 % do valor Tempo 10 min
medido no lote Número de Deve estar
utilizado para provetes a) conforme com a
produzir o tubo EN ISO 1133
Tempo de indução  20 min Temperatura de ISO 11357-6
à oxidação ensaio 200 ºC c)
Atmosfera de
ensaio Oxigénio
Massa dos provetes (15  2) mg
Número de
provetes a), b) 3

Deformação 3% Temperatura de EN ISO 2505


longitudinal a O tubo deve ensaio para:
quente conservar o seu PE 40 100 ºC
aspeto original PE 80 110 ºC
Espessura de PE 100 110 ºC
parede ≤ 16 mm Comprimento do
provete 200 mm
Tempo de imersão Deve estar
conforme com a
EN ISO 2505
Método de ensaio Livre
Número de Deve estar
provetes a) conforme com a
EN ISO 2505
.
Efeito na qualidade Aplica-se a legislação nacional.
da água d)
a)
O número de provetes dado indica a quantidade requerida para estabelecer um valor para a característica descrita no
Quadro. O número de provetes requerido para o controlo da produção e controlo do processo deverá ser mencionado no
plano da qualidade do fabricante (para orientação ver CEN/TS 12201-7 [3]).
b)
As amostras são retiradas das superfícies interiores e exteriores da parede.
c)
O ensaio poderá ser realizado como um ensaio indireto a 210 ºC ou 220 ºC desde que seja estabelecida uma correlação
evidente. Em caso de litígio, a temperatura de referência deve ser 200 ºC.
d)
Os métodos de ensaio, os parâmetros e os requisitos para todas as propriedades estão em preparação. Até que estas normas
sejam publicadas aplica-se a legislação nacional (ver Introdução).
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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9 Características químicas de tubos em contacto com produtos químicos


Se, para uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química do tubo, então o tubo deve
ser classificado de acordo com a ISO 4433-1:1997 e ISO 4433-2:1997.
NOTA: O ISO/TR 10358:1993 [6], constitui um guia para a determinação da resistência de tubos de polietileno a produtos
químicos.

10 Requisitos de desempenho
Quando os tubos de acordo com a presente Norma são unidos entre si ou a componentes de acordo com
outras partes da EN 12201, as uniões devem estar conformes com os requisitos da EN 12201-5.

11 Marcação
11.1 Generalidades

11.1.1 Todos os tubos devem ser marcados de uma forma permanente e legível de tal forma que a marcação
não inicie fissuras ou outros tipos de falha e que o armazenamento, a exposição às intempéries, o
manuseamento, a instalação e a utilização não afetem a legibilidade da marcação.
NOTA: O fabricante não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a ações causadas durante a instalação e pelo uso
de pinturas, riscos, cobertura de componentes ou pelo uso de detergentes, etc. em componentes salvo se acordado ou especificado
pelo fabricante.

11.1.2 Se for utilizada a impressão, a cor da informação impressa deve ser diferente da cor base do produto.

11.1.3 A marcação deve ser tal que seja legível sem ampliação.

11.2 Marcação mínima requerida para os tubos


A marcação mínima requerida deve estar conforme com o Quadro 6, com uma frequência não inferior a uma
vez por metro.
Os tubos devem ser marcados de acordo com a utilização prevista, usando os códigos adequados conforme
com o CEN/TR 15438.
Por exemplo:
 W para tubos previstos para o transporte de água destinada a consumo humano;
 P para tubos previstos para drenagem e saneamento com pressão;
 W/P para uma utilização mista.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Quadro 6 – Marcação mínima requerida


Elementos Marcação ou símbolo
Número da Norma EN 12201
Nome do fabricante e/ou marca comercial Nome ou símbolo
Dimensões (dn  en) p. ex. 110  10
Séries SDR p. ex. SDR 11
Utilização prevista p. ex. W, P, ou W/P
Material e designação p. ex. PE 100
Classe de pressão em bares p. ex. PN 16
Informação do fabricante p. ex. 1009 a)
Tipo de tubos, se aplicável p. ex. Co-extrudido ou com camada amovível
a)
Em algarismos ou em código assegurando a rastreabilidade do período de produção (ano e mês) e, se o fabricante produzir
em locais diferentes, o local de produção.

É permitido indicar na bobina o comprimento do tubo enrolado; o comprimento do tubo remanescente é


permitido ser marcado no próprio tubo.
Os tubos coextrudidos ou com camadas amovíveis devem ser marcados em conformidade, identificando
claramente o tipo de tubo, incluindo eventuais informações específicas relacionadas com estes tipos de tubo.
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2015

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Anexo A
(informativo)

Relação entre PN, MRS, S e SDR

A relação entre a pressão nominal, PN, a tensão de projeto, s, as séries S ou SDR é dada pelas seguintes
equações:
10 s 20 s
PN  ou PN 
S SDR  1
Os exemplos da relação entre PN, MRS, S e SDR baseadas em:
MRS
s 
C
estão indicadas no Quadro A.1, onde C = 1,25.

Quadro A.1 – Exemplos da relação entre PN, MRS, S e SDR a 20 ºC com C = 1,25.
SDR S Pressão nominal em bares para a classe de material
PE 40 PE 80 PE 100
41 20 - 3,2 4
33 16 - 4 5
26 12,5 - 5 6 a)
21 10 - 6 a) 8
17,6 8,3 - - -
17 8 4 8 10
13,6 6,3 - 10 12,5
11 5 6 12,5 16
9 4 - 16 20
7,4 3,2 10 20 25
6 2,5 - 25 -
a)
Os valores reais calculados são 6,4 bar para o PE 100 e 6,3 bar para o PE 80.

NOTA: As pressões nominais “PN” indicadas no Quadro são baseadas num coeficiente de projeto C=1,25. Se for requerido um
valor mais elevado para “C, os valores de “PN” terão que ser novamente calculados, com base nas equações acima referidas
utilizando uma tensão de projeto “s” para cada classe de material. Pode também ser obtido um valor mais elevado para “C”
escolhendo uma classe de PN superior.
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2015

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Anexo B
(normativo)

Tubos com camadas coextrudidas

B.1 Generalidades
Este Anexo especifica as propriedades geométricas, mecânicas e físicas adicionais de tubos de polietileno
(PE) com camada(s) coextrudida(s), para abastecimento de água, e drenagem e saneamento com pressão. São
indicados os requisitos adicionais de marcação. O diâmetro exterior, de, é definido como o diâmetro exterior
total, incluindo a(s) camada(s) coextrudida(s) no exterior do tubo (ver 5.2), e a espessura de parede (en) é
definida como a espessura de parede total incluindo todas as camadas, quer sejam na superfície exterior e/ou
no interior do tubo. Os compostos de PE utilizados para a(s) camada(s) do tubo deve(m) estar de acordo com
a EN 12201-1 e ter a mesma classificação de MRS.
O material reprocessado próprio proveniente de tubos coextrudidos poderá ser utilizado para os tubos
coextrudidos não utilizados para água destinada a consumo humano, desde que todos os requisitos da
EN 12201-2 sejam satisfeitos.
NOTA: Outros tipos de tubos multicamada estão cobertos por outras normas, p. ex. ISO 21004:2006 [8].

B.2 Características geométricas


As características geométricas do tubo, incluindo a(s) camada(s) coextrudida(s), devem estar de acordo com
a secção 6. O fabricante deve declarar a espessura de cada camada e a respetiva tolerância no dossier técnico.

B.3 Características mecânicas


As características mecânicas do tubo, incluindo a(s) camada(s) coextrudida(s), devem estar de acordo com a
secção 7.
Adicionalmente, o tubo produzido deve satisfazer os requisitos relativos à propagação rápida de fissuras e
propagação lenta de fissuras de acordo com 4.4 da EN 12201-1:2011.

B.4 Características físicas


As características físicas devem estar de acordo com a secção 8. Os requisitos relativos à estabilidade térmica
e ao índice de fluidez devem aplicar-se a cada camada individualmente. A deformação longitudinal deve ser
aplicada ao tubo, incluindo a(s) camada(s) coextrudida(s).

B.5 Marcação
A marcação de tubos com camada(s) coextrudida(s) deve estar de acordo com a secção 11.

B.6 Delaminação
Não deve ocorrer delaminação durante todos os ensaios com tubos com camada(s) coextrudida(s).

B.7 Integridade da estrutura


Quando ensaiados de acordo com os métodos de ensaio especificados no Quadro B.1, usando os parâmetros
indicados, o tubo deve ter o desempenho estrutural conforme com os requisitos indicados no Quadro B.1.
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Quadro B.1 – Requisitos para a integridade da estrutura


Característica Requisito Parâmetros de ensaio Método de ensaio
Integridade da > 80 % do valor da Deformação 30 % de dem EN ISO 13968
estrutura após rigidez
Posição do provete Quando aplicável,
deformação circunferencial
a 0º, 45º e 90º da
inicial
placa superior

Para a determinação da integridade da estrutura após deformação de tubos com camada(s) coextrudida(s),
aplica-se o seguinte procedimento:
a) determinar a rigidez circunferencial inicial do tubo de acordo com a EN ISO 9969;
b) realizar o ensaio de flexibilidade circunferencial de acordo com a EN ISO 13968;
c) determinar novamente a rigidez circunferencial de acordo com a EN ISO 9969 após o período de 1 h
para recuperação;
A rigidez circunferencial de tubos com camada(s) coextrudida(s) deve ser, pelo menos, 80 % da rigidez
circunferencial inicial.
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Anexo C
(normativo)

Tubos com camada amovível

C.1 Generalidades
Este Anexo especifica as propriedades geométricas, mecânicas e físicas de tubos de polietileno (PE)
(diâmetro exterior dn) com uma camada termoplástica, contígua, amovível, no exterior do tubo (“tubo
revestido”), destinado ao abastecimento de água, e drenagem e saneamento com pressão. São também
indicados os requisitos de marcação.
O material de PE utilizado para a produção do tubo base deve estar de acordo com a EN 12201-1 e o tubo
base deve satisfazer todos os requisitos da EN 12201-2, após remoção da camada amovível.
O revestimento exterior deve ser manufaturado com o material termoplástico. Quando é fixado, o
revestimento não deve afetar a capacidade do tubo de PE para satisfazer os requisitos de desempenho da
presente Norma.
Se foram utilizadas camadas adesivas adicionais, estas devem ser facilmente removíveis, e não afetar o
processo de união. A preparação do processo de união deve seguir os procedimentos normais.
NOTA: Os outros tipos de tubos multicamada estão cobertos por outras normas, p. ex. ISO 21004:2006 [8].

C.2 Características geométricas


As características geométricas do tubo, uma vez retirado o revestimento, devem estar de acordo com a
secção 6.

C.3 Características mecânicas


O revestimento não deve ter efeito adverso no tubo ou vice-versa. As características mecânicas do tubo, com
revestimento removido devem estar de acordo com a secção 7, e a fixação do revestimento não deve afetar a
capacidade do tubo para satisfazer esses requisitos. Os requisitos relativos à cor estão indicados em 5.2.
Quando o tubo é ensaiado com o revestimento, a conformidade com a secção 7, antes e depois da exposição
às intempéries de acordo com o Quadro 2 da EN 12201-1:2011 deve ser avaliado, com exceção do tubo
preto. As condições selecionadas devem assegurar que o tubo é submetido a tensões de ensaio especificadas.

C.4 Características físicas


As características físicas do tubo, com o revestimento removido, devem estar de acordo com a secção 8. O
revestimento não deve ter um efeito adverso no tubo ou vice-versa.

C.5 Aderência do revestimento


O revestimento do tubo deve ser resistente à remoção durante o armazenamento e instalação.
O revestimento deve ser removível manualmente antes da união utilizando utensílios simples.

C.6 Marcação
A marcação deve ser aplicada sobre o revestimento e deve estar de acordo com a secção 11.
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Adicionalmente, a marcação aplicada sobre o revestimento deve diferenciar claramente o tubo de um outro
tubo não revestido em serviço, por exemplo, as listas de identificação poderão ser usadas para este fim.
O revestimento deve também comportar uma marcação que informe o utilizador da necessidade de o
remover antes da eletrossoldadura, soldadura topo-a-topo e união mecânica.
NOTA: Sempre que possível, o tubo base deverá ser marcado de acordo com a secção 11.
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Anexo D
(normativo)

Rigidez circunferencial do tubo para sistemas de saneamento sob vácuo

Quando se calcula a deformação inicial do tubo para tubos para sistemas de saneamento sob vácuo (ver 7.4),
a rigidez circunferencial inicial deve ser retirada do Quadro D.1.
Quadro D.1 – Rigidez circunferencial inicial de tubos
SDR Série de tubos S Módulo E (MPa)
800 1000 1200
Rigidez circunferencial inicial (Scalc) (kN/m2)
41 20 1,0 1,3 1,6
33 16 2,0 2,5 3,1
26 12,5 4,3 5,3 6,4
21 10 8,3 10,4 12,5
17 8 16,3 20,3 24,4
13,6 6,3 33,3 41,7 50,0
11 5 66,7 83,3 100,0
9 4 130,2 162,8 195,3
7,4 3,2 254,3 317,9 381,5
6 2,5 533,3 668,7 800,0

A rigidez circunferencial inicial Scalc no Quadro D.1 foi calculada pela seguinte equação:
EI E
Scalc  
d n  e n  96S3
3

onde:
Scalc é a rigidez circunferencial inicial calculada, em quilonewton por metro quadrado (kN/m2)
E é o módulo de elasticidade em flexão (determinado de acordo com a EN ISO 178:2003 [4])
(MPa)
I é o momento de inércia, em milímetro cúbico
1  e 3n
com para 1 m de comprimento de tubo
12
dn é o diâmetro exterior nominal, em milímetro
en é a espessura de parede nominal, em milímetro
S é a série de tubos S.
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NOTA 1: Na prática a rigidez circunferencial inicial é sempre superior à calculada, porque a espessura de parede média é superior
à espessura de parede nominal utilizada para o cálculo.
NOTA 2: Deverá ter-se muito cuidado para evitar uma deformação excessiva quando os tubos com uma rigidez circunferencial
Scalc < 4 são enterrados.
NP
EN 12201-2:2011+A1
2015

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Bibliografia

[1] EN 12201-3 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage
under pressure – Polyethylene (PE) – Part 3: Fittings
[2] prEN 12201-4:2011 Plastics piping systems for water supply, and for drainage and sewerage
under pressure – Polyethylene (PE) – Part 4: Valves for water supply systems
[3] CEN/TS 12201-7 Plastics piping systems for water supply – Polyethylene (PE) –
Part 7: Guidance for the assessment of conformity
[4] EN ISO 178:2003 Plastics – Determination of flexural properties (ISO 178:2001)
[5] ISO 4065:1996 Thermoplastics pipes – Universal wall thickness table
[6] ISO/TR 10358:1993 Plastics pipes and fittings – Combined chemical-resistance classification table
[7] ISO 11922-1:1997 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids – Dimensions and
tolerances – Part 1: Metric series
[8] ISO 21004:2006 Plastics piping systems – Multilayer pipes and their joints, based on
thermoplastics, for water supply
[9] Council Directive 89/106/EEC of 21 December 1988 on the approximation of laws, regulations and
administrative provisions of the Member States relating to construction products, OJ L 40,
11.2.1989, p. 12-26
[10] Council Directive 98/83/EC of 3 November 1998 on the quality of water intended for human
consumption, OJ L 330, 5.12.1998, p. 32-54

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