Waldemar Henrique Book de Canções Da Pag 51 Até 269
Waldemar Henrique Book de Canções Da Pag 51 Até 269
Waldemar Henrique Book de Canções Da Pag 51 Até 269
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M4estrú
1995 Fundação Carlos Gomes
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Imprensa Oficial do Estado.
lSBN - 85- 86 176-01-X
Henrique, Waldemar
H5 19 w Waldemar Henrique, canções/Waldemar Henrique. -
Ensaio de Vicente Salles.- Belém: Secretaria de Estado de
Educação. Fundação Carlos Gomes, 1996.
269p.: il.
Texto em português e inglês 2 . Música Pará
1. Música Brasil. I. Salles, Vicente. D. Pará. Secreta-
ria de Estado de Educação. III. Fundação Carlos Gomes. IV.
Imprensa Oficial do Estado. V. Título
CDD 784.8098 1
CDU 784.3(81)
Maio, 1996
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Vicente Salles
porém com
outra questão fundamental: lhou neste projeto não teve
o pouco caso de muitos jamais a pretensão de ultra-
intérpretes, ansiosos e tecni- passar o pensamento de
camente despreparados, que Waldemar Henrique. Colheu
costumam usar da extrema originais. Confrontou papéis.
liberdade- uma espécie de Tirou as conclusões de con-
formidade com a linha usual
- -·
11
direito" que acreditam-lhes
assistir - no trato da obra do seu estilo, da sua maneif"R; ~ , . r.;0.. ~ n. \
alheia. O resultado é quase ra de ser, optando sempre ~ ·~· . >-. r . \
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.......
O poelà Antônio Tavernard
dos trabalhadores.
(1900-1936) era um dos
c:~m1gos e p<~rceiros mats fntimos Deu consciência
de· Waldemar H enrique. juntos
compuseram "Foi Boto, Sinhá!" profissional ao traba-
c' "Mc:lllnL.aperêra". Waldemar lhador artista.
musscou versos de Antônto
ldvernard (foto) para a revista Momento de
' Nd Casa da Viúva Costa", que
C.J poetA escrevere:~ em parceria
tensão e distensão. A
com Fernando Castro. música dos anos 30 é
..••....•• .. ••.....•.. •...•....•.••
a música de caráter
Waldemar Hen- brasileiro mais acen-
rique, o estilo amazônico tuado. Vinha sendo gerada
primeira manifestação de pelos primeiros fluxos das
forte cunho regional nortista vertentes sertanejas, do nor-
que se impôs no Rio de ja- te, nordeste, centro, sul. der-
neiro. na era getulista, cheia ramadas principalmente no
de apelos populistas e do Rio de janeiro, sede do
desbragado regionalismo. A poder, usina de reciclagem
arte, nesse momento, tem estética, agora (re)ativada
11
marcada missão" política. com a colocação no m erca- 13
Pela primeira vez o Estado do do produto industrializa-
~oltou-se para as questões do, o disco, e a divulgação
sociais e populares- ou po- pela mídia impalpável, que
pulistas - introduzindo a ideo- se expandia pelos ares, o éter
logia do Estado Novo, que das irradiações radiofônicas,
assegurava as conquistas alcançando distâncias incal-
... -....... ............ . culáveis.
Em São Paulo,
compondo. Mara e Wadernar Hen-
nque desembarcaram no Rjo
de Janeiro nesse exato mo-
mento. No mesmo momento
em que muitos outros artistas
brasileiros ali chegaram para
desenhar o imenso mosaico
sonoro dos anos 30. Con-
seqüência talvez da ruptura
da política café-com-leite, de
larga repercussão.
Andrade Mu-
ncy, crítico criterio-
so e exigente,
quando ouviu
Mara, recém che-
gada do Pará, em
1936, vaticinou-lhe
grande carreira:
''Mara agradaria
Waldemar (no drcu)o), com uma
em qualquer parte do lllrmii de dmigos e o irmão
Edmundo cm Mosqueiro, no dia
mundo". Depois acrescen- 16 de novembro de 1928.
tou: "Mara é inconfundível
cantora de caráter'. Sabe ani- voz, vibratos que pouco tri-
mar tudo o que exterioriza, navam ou empastelavam a
com propriedade e com uma dicção.
discrição rara entre os culto- Era uma cabocla rústica,
res do gênero". Mário de mas tinha a dicção perfeita, a
Andrade aplaudiu-a aos clareza que abolia o arfar dos
14
berros de entusiasmo. E agudos, a discrição que
Heitor Villa-Lobos elegeu-a a acabava com as mãos na ci n-
grande intérprete da canção tura. Ela imprimia aos textos
brasileira de sumo folclórico. o valor definitivo, capaz de
Mara chegou depois de fazer-se entendida até pelos
Elsie Houston e de outras críticos de lfngua castelhana.
cantoras com alguma for- Hernández Catá falou no seu
mação e informação lírica, idioma e nós também o
mãos cruzadas, gorjeios na entendamos: 11
ni música ni
---------------------------------- ~
mo~, como os que explicam exata.
as mterpretações de Jorge Quem freqüentava os
Fernandes, com Waldemar concertos de Waldemar
H~nrique ao piano. Aí ouvi- Henrique deve lembar-se
mos a proeza de o composi- que ele nunca dispensava a
tor ''ajustar-se'' ao intérprete partitura na estante do
quando este não segue a piano. Sabia tudo de cor. E
partitura, como na canção conhecia perfeitamente o
~~Rolinha", em que ele utiliza intérprete. Mas a partitura à
notas inexistentes e elimina sua frente era um "guia'' ln-
certas características de sua dispensável. Não era modis-
base folclórica. Comparando mo de acompanhador mo-
esta gravação, com a de desto, regra que o torna
Maria Helena Coelho ''diferente"- pra não dizer
"inferior" -do intérprete,
mas um auxiliar prestativo e
obediente, o segundo plano
do espetáculo em que
invariavelmente há
uma estrela princi-
pal. Isso é diferente
do "duo", em que
se reconhece a
divisão da respon-
sabilidade artfst:Jca
Cor1 o compusHor J.>emdJTlbucattu
Cln1hct (Psquerdal e o crfll co mu~Cdl em parcelas iguais. Duas
Ricardo Crdvo Alblm. estrelas brilham com a
mesma intensidade.
Cardoso, nota-se o prodígio Lembro, por oportuno,
do autor, fazendo o mesmo outra faceta de Waldemar
acompanhamento. No Henrique que tive oportu-
primeiro caso, com o intér- nidade de presenciar no seu
prete extremamente livre de apartamento da Décio
seus compromtssos com a Vilares, bairro do Peixoto,
partitura, no segundo com Rio de janeiro, que me pro-
uma interpretação precisa e piciou o encontro com tanta
gente boa da MPB. Ali era va por esse trabalho. Sentia-
procurado, principalmente se gratificado com a satis-
pelos jovens, criadores intui- fação do compositor ágrafo.
tivos, cheios de idéias musi- A transcrição lhe permitiria
cais e literárias, mas sem registrar a obra no departa-
habilidade paragrafar as mento competente. Eram
melodias. Waldemar Hen- todos jovens e seus amigos.
rique, rapidamente, colocava Ele cultivava amizades como
o pensamento alheio debai- quem cultiva um samba - e
xo dos dedos, fiXava o tom quem não gosta do samba,
mal definido no cantarolar, falou Caimmy, ix>m sujeito
mas todo ritmado pela mími- não é. Quer provas? Vá o
ca - que este é o dom mais distinto ao álbum-monumen-
natural-, e o produto final to, à seleta de textos e.foto-
logo aparecia. biografia (~'Só Deus sabe por-
Waldemar era músico que"), publicado em 1989,
bem formado e tinha o dom que Sebastião Godinho sele-
···· ········ do tom. Estudou seriamente cionou.
18 piano, harmonia, compo- Todas essas facetas, in-
sição e até regência. Logo a clusive a faceta bossa-novfsti-
melodia se harmonizava e o ca, mostram outras extensões
autor safa feliz da vida, acre- de Waldemar Henrique, que
ditando que as notas do o uniram à criação musical
papel foram todas criadas brasileira cóntemporânea, a
por ele, ignorando que a partir de seu convfvio com /
.... !-':- .. : ·: . .
também maior cópia de ca do título o que foi possí-
músicas gravadas no Brasil e vel reunir, com a ajuda do
no estrangeiro. próprio maestro. Alguma
É no ambiente ama- coisa, certamente, ficou de
zônico que se situa grande fora.
parte da obra de Waldemar O segundo catálogo,
Henrique. Entretanto, cole- também organizado por
teu e harmonizou motivos Cláver Filho, pouco depois,
folclóricos de outras regiões 19 79, integra a coleção
do país. Não o faz de forma "Compositores Brasileiros",
diret:a, mas, utilizando mo- editada pelo Ministério das
Relações Exteriores. Não
traz acréscimos substanci-
ais e abrange 6 colunas
de informações básicas:
1. Ano de composição,
2. Título, 3. Instrumen-
tação, 4. Duração, 5 .
19
Edição ou onde o materi-
al pode ser obtido,
6. Observações.
Nas observações
inclui a autoria dos tex-
Nos anos 70, no Teatro da Paz, com Mana Lúcia Godoy,
maestro Francisco Mignone e Maria Josephina Mtgnone. Maria tos, primeiras edições,
Lúc1a Godoy gravou, em 1969, o LP "0 Canto Amazônico'',
com obras de Waldemar Henrique. gravações fonográficas .
.· ... · · ·· · ·· ·· · ·· · ·· · · · ·· · · · · · · · · ·· · ·· · · · · · ·· · ·· · · · · ··· · · · ·· ·· · · · ·· O catálogo classifica
tivos folclóricos, trabalha so- o acervo de conformidade
bre os mesmos e apresenta, com o esquema traçado pdra
muitas vezes, soluções origi- a coleção em:
nais. * Voz e instrumento,
O primeiro catálogo de 149 títulos. rl -
obras de Waldemar Hen- * Piano, três títulos.
rique foi elaborado pelo * Coro, 13 títulos. - --
musicólogo Cláver Filho e * Música para novela,
finaliza o ensaio biográfico. teatro e filme, 26 títulos.
Relaciona em ordem alfabéti- * Instrumentos (arques-
tra), um título. Este novo catálogo não
A versatilidade de apenas totalizará o acervo do
orquestrador aparece unica- compositor, mas tornará
mente no conjunto de músi- disponível aos intérpretes a
ca para novela, teatro e obra que produziu. Aqui
filme. Assim mesmo, Walde- começam a aparecer obras
mar Henrique nunca ainda não recenseadas. E
expandiu seu trabalho para espera-se, ao final, recupe-
massas instrumentais. Tudo rar outras ainda tidas como
nele é comedido, simplifica- perdidas ou extraviadas
do, limitando-se a pequenos Aproveitando a
conjuntos, como vozes,
piano e cordas, ou voz
e cordas simples-
mente. Assinalam-se
algumas combinações
pouco usua1s.
*"Voz, flauta,
20
<xlX. trompete.
~ Voz, cordas
P percussão.
*' Acordeon,
piano e contra-
baiXO.
* Voz, piano
e contrabaixo. Com Alpha de O liveira, JU\Icll•
int(•rprete de suas cançf>P.s. A foto ~ dP
Indica uma partitura uma das últimas aparições do maestro
pubhr:o. De.-emhro de 1 qcn.
t"fn
apenas, para orquestra, a . ••.. . . .. ... .. . . ....... .•. . .. •.. .. •... ...
abertura sinfônica "Muira- nova tecnologia disponível
kitan" executada em pri- nos cumputadores da Fun-
meira audição no Palace dação Carlos Gomes, todo
Theatre, Belém, 1933, pela este acervo chegará mais
orquestra de Oliveira da Paz· facilmente e rapidamente às
ftauffi , ~, trompere,trom- mãos dos interessados.
bone, percussão, piano e
cordas. Brasflia, 5 de abril de 1 996.
)
-'
JX>r grandes editoras nham ambigüidades:
nacionais e internacionais,
como a Max Eschig, de Paris, A.B.C DE LAMPEÃO
e a Vitale, de São Paulo) por O manuscrito desta
entender que ele facilita e peça possui notas corrigidas
permite maior clareza na (sobrepostas e/ou riSGJdas),
leib.Jra musical. de modo que foi necessário
As peças sem dedica- deduzir quais notas seriam
tória assim estavam nos correli!Js.
originais utilizados, embora
algumas possam tê-las em ACALANTO
outros manuscritos. No catálogo de obras do
As datas de compo- compositor aparece com o
sição indicadas na maioria título de '~calanto do Vento
das peças são as constantes Leve'~· foi adotado o título
do "Catálogo de Obras" do manuscrito origina~ em
de Waldemar Henrique, virtude do desconhecimento
editado pero Departa- da fonte do catálogo. ............
mento de Cooperação 25
-
--~-----------------
Vicente Salles
-·~
-'
hand~ the whole bodYt fui/ lt H~as created by the first ...
of charm/ not with the fuss f/ow of the backwoods
of Carmen Miranda and her movemen( from the North
imitators. She also released Northeas( Centre, South,
works of Osvaldo de Sousa, aiming especially for Rio de "'
'
r
(
when returning to Paris with
Maria d'Aparecida,
h.ad shared with Lourenço
da Fonseca Barbosa
Waldemar Henrique found (Capiba.), from Pernambuco,
t
at DECCA, the record the heritage of her voice. A
11
8rési~ nos amours" (Ng valuable and quite rare one.
123.633), featuring songs ln truth and in fact,
recorded without authoriza- one cannot limit the reper-
tion in a special show for tory of Wa/demar Henrique
France that took place in to the #standard voice"of
Rio de Janeiro. On the side Mara. Even with it as a pat-
A, Mara appears singing tern, he did not composed ;
't
I
t
instruments. Everything he
made is moderate, simpli-
fiect prefering sma/1 ensem-
interested people more eas-
ily and quickly, thanks to
the new technology a vai/-
h/e~ such as voice, piano able on the computers of
I
I
and string~ or just voice and the Carlos Gomes
strings. There are some Foundation.
unusual mixings, too:
- voice, Rute, saxo- BrasRia, 5th Apri/1996
phone and trumpe~·
- voice, strings and per-
CUSSIOfl:
44
O PASSO DA EMA: SONHO DE
Published here with no date CURUMIN ... :The voice's
of composition, for it was staff, here, is exactly as it is
found this way on the ma- in the manuscript The lack
nuscript. This song is not of the lyrics in the central
listed io the catalogue. part can be explained
maybe because it is a the-
O SERINGUEIRO: atrical theme.
The indications m.d.
(right hand) and m.e. (left TEMA TEATRAL:
hand) to the piano, were The original had no indica-
made by the composer. ln tion of the play it was creat-
the catalogue, it is named as ed for.
"SeringueiroH, and
dated 193 7. The original we ln a work like thi~
have used contained no there is a /ot ofpeop/e
date, and its key was G# involved, and without them
minor; but there is a it would not become possi-
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11ran- do_o mar u-mave-la pas-- !ou_ na hol-te tris- te, na noi-{e tns- te.
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Singrando o mar
Uma vela passou
Na noite triste, na noite triste.
A h! Era a canção
Que cantei quando partiste
Quem cantava, não sei.
51
A.B.C. de Lampeão
Folclore
Os cangaceiros de Lampeão,
Rio (1948)
em 13 de junho de 1927,
aracaram Mossoró cantando Arranjo e harmonização:
o côco "Mulé Rendeira" Waldemar Henrique (1905-1995 ·
Canto
" li
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~mposto grafia.mente em setembro de 199'1, pd:> Fund:>çio CarloJ Gor.\ea (Bd&m . Pari • Brud)
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lamp é, UM· pe. ão! O meu no- me, Vir· gu- 11- no_o a- pe- li- do_é Lam- pe
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54
A.B.C. DE LAMPEÃO
Música de Waldemar Henrique
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I ~· , :~. ·i ~- ~J . . .. 55
Abaluaiê
Ponto Ritual
(1948)
Sobre motivo conhecido em llhéus - Bahia
Waldemar Henrique (1905-19~:J~
M. J.ss
A I I
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Canto
I)
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Per- dao, .... ba-la-~ i6, per-
M. J.gg com ritmo marcado
A 11
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falado,
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Bença
Can- bô-ne ~ la namu- xi-la g6- 16 êl Can- sa-la namu- xi- la ~ 16 li meu pai!
a tempo
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sem perder o ritmo III
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Atôtô lu-Abaluaiê!
Cambonê sala na muxila gôlô êl (2 vezes)
Bença meu pai!
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Abalualê - Pág. 3
58
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Para Maria Diva
·A calanto
(Rio, dezembro de 1960)
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Ie- ve, _ ven- to, Ie- ve._ na nol- re que vili ca- Ir. No con-
I ~- ~J. ~. ), I. ~.
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CompOSto graficamente em awo de 1'1'1~. pela f\lnd3ção Carlos Gomes (Belém • Pará · Srasil)
59
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61
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ACALANTO
Música de Waldemar Henrique
Versos de Ruy Barata
Será o vento?
Será a morte, Bis
Que me embala no seu rio?
62
Adeus
(Setembro de 1960)
(Escrito para ilustrar uma cena teatral)
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ADEUS
(Escrito para ilustrar uma cena teatral)
Música & Letra de Waldemar Henrique
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Alegria, Alegria
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Waldemar Henrique (1905-1995)
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Música de Waldemar Henrique
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Batuque Amazônico
Boi-Bumbá - dança de origem (1934)
afro-brasileria implantada. nos
tradicionais festejos joaninos de
Belém do Pará Waldemar Henrique {1905-1995,
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Música e letra de Waldemar Henrique
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Waldcmar Henrique (1905-199!>.
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(Cançoneta)
Música de Waldemar Henrique
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Canção Regional
(1932)
Versos de Vladimir Emanuel Waldemar Henrique {1905-1995)
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CABOCLA MAL VA'DA
Música de Waldemar Henrique
Versos de Vladimir Emanuel
Cabocla!
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O final dos dias teus ...
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Toma bênção da saudade
Se não fosse a sua bondade
Nem eu sei, meu Deus!
81
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Canção do Siriry
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(1934)
Letra de Niany Waldemar Henrique (1905-1995.
Tempo de Valsa
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(1931)
Waldemar Henrique (1905·1995)
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CANÇÃO NÔMADE
Música & Letra de Waldemar Henrique
89
Chorinho
(1932)
Versos de Bruno de Menezes Waldemar Henrique (1905-199~.
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CHORINHO
Música de Waldemar Henrique
Versos de Bruno de Menezes
Alta noite...
O silêncio parou
Para ouvir o chorinho,
Que os crioulos tocavam
Falando com a Lua e as estrelas
Ao som do violão,
Da flauta e cavaquinho
Horas inteiras aquele chorinho
Acorda a rua adormecida
E a música vai por esse mundão
Que se chama saudade,
Conduzindo três almas
Demais brasileiras serenatando
Os dedos amorosos,
Nas cordas soluçantes,
Contam histórias,
Consagram amantes
Na paz da noite enluarada
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Canção Amazônica
(1934)
Lenda Amazônica ~ 2
Waldemar Henrique (1905- 19951
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I III
Crédol Cruz/ A florésta tremeu quando ela saiu. ..
Lá vem a Cobra-Grande, Quem estpva lá perto de mêdo fugju
Lá vem a BoJ· Una der,atal E a Boi· Una passou logo tão dépiéssa,
A danáda. vem rente a beira do rio... Que soment~ um clarão foi que se viu ...
E o vento grita alto no meio da mata/
Crédo! Cruz/ Cunhantã te esconde, etc.
II IV
Cunhantã te esconde A noiva Cunhantã está dormindo medrósa,
, ,vem a Cobra-Grande
Lá Agarrada com fôrça no punho da rêde,
A -a ... E o luar faz mortalha em cima dela,
Faz detrréssa uma oração ~ela fré.ira quebrada da janela ...
P'ra ela não te levar Eh Cobra-Grande
A-á ... Lá vai ela. ..
96
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Côco Peneruê
Baião
(1936)
Wald~r Henrique (1905·1995)
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Lenda Amazônica ~ 6
Canção
Waldemar Henrique (1905-1995)
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103
CURUPÍRA
Música de Waldemar Henrique
Curupira feitiçeiro!
Sãi detraz do castanheiro,
Pu la prá frente,
Defronta com a gente,
Negrinho, covarde, matreiro.
Deixa o cabôclo passar!
104
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EMaracatú
Waldemar Henrique (1905-1995)
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E Maracatú - Pág. 4
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Música de Waldemar Henrique
E Maracatú!
Pelo cais d'aurora, o cortejo avança.
Todo mundo dança, mas cantando, chora.
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A dama do passo do começo ao fim
Faz dançar CaluRga, sem olhar pra mim
Não, não vou embora; quero ouvir de novo
O triste cantar do povo na .rua,
Onde tudo agora é màracatú I
A dama do passo, requebrando assim,
Faz dançar Calunga, sem olhar pra mim
Bate zabumba, zumba
Bate zabumba, zumba
Meu coração batendo: É maracatú I
109
Entretanto, Eu Canto
Versos de Maria Lúcia Godoy Waldemar Henrique (1905-1995~
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E a canção magôa.
Entretanto, eu canto. (bis)
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Vai-se secando meu pranto.
Vou aguardando em peito avaro.
Meu amor, meu desencanto.
E entretanto, eu canto,
Na garganta preso
Como um pássaro,
Um soluço engasgado.
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ESSA NEGRA FULÔ
Música de Waldemar Henrique
Poema de Jorge de Lima
Ora se deu que chegou " Era um dia uma princesa ó Fulô... Ó Fulô
(tsso já faz muito tempo ... ) Que vivia num castelo Cadê meu lenço de rendas?
No banguê dum meu avô Que pi' ssuia um vestido Cadê meu broche, meu cint0
Um negra bonitinha, Com os peixinho do má. Cadê meu terço de ouro
Chamada Negra Fulô. Entrou na perna do pato, Que teu Sinhô me mandou!
Essa Negra Fulõ! (Bis.l Saiu na perna dum pinto Ah! Foi você que roubou
O Reizinho me mandou Ah! Foi você que roubou
Ó Fulô, ó Fulô! Que vos contasse mais cinco" Essa Negra Fulôl
(Era a fala da Sinhá) Essa Negra Fulôl
Vai forrar a minha cama, O Sinhô foi açoitar,
Pentear os meus cabelos Ó Fulô, ó Fulô! Sozinho, a Negra Fulô ,
Vem ajudar a tirar Vai botar pra dormir A negra tirou a saia
A minha roupa, FulO! Esses meninos, Fulô... E tirou o cabeção.
Essa Negra Fulô! " M inha mãe me pentiou, De dentro dele pulou
Minha madastra m'enterrou Nuinha, a Negra Fulô.
Essa negrinha Fulô Pelos figos da figueira Essa Negra Fulô! (Bis)
Ficou logo prâ mucama que o sabiá beliscou ..."
Prá vigiar a Smhá Essa Negra Fulô! (Bis) Ó Fulô, Ó Fulô!
Prá engomar pro Sinhô... Cadê, cadê teu Sinhô
Essa Negra Fulô! (Bis) ó Fulô, 6 Fulô l Que Nosso Senhor me mande.
(Era a fala da Sinhá Ahl Foi você que roubou.
ú Fulô... ó Fulô Chamando a Negra Fulô) Foi você, Negra Fulô.
(Era a fala da Sinhá) Cadê meu frnsco de cheiro Essa Negra Fulô!
Vem me ajudar, ó Fulô. Que teu Sinhô me mandou
Vem abanar o meu corpo, Ahl Foi você que roubou ...
Qu'eu estou suada, Fulõ, Ah ! Foi você que roubou .
Vem coçar minha coceira, Essa Negra Fulô!
Vem me catar cafuné,
Vem balançar minha rede, O Sinhô foi ver a negra
Vem ... Levar couro do feitor
Me contar uma história A negra tirou a roupa
Qu'eu estou com sono, Fulõ. O Sinhô disse: Fulôl
Essa Negra Fulôl A vista s'escureceu
Que nem a Negra Fulôl
Essa Negra Fulõ! (Bis)
126
Exaltação
Melodia para Canto
{1934)
Versos de V alentina Biosca Waldemar Henrique (1905-1995)
Introdução
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Música de Waldemar Henrique
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Farinhada
(Canção Amazônica)
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Vão buscar mandioca
No paneiro
Mal vem.raiando,
Linda a madrugada,
Pelo horizonte,
Em róseo alastramento,
O "muxirão", na faina da roçada
Invade o mandioca!
Que oscila ao vento ...
Depois, em tosco tijupar,
Erguido pelo serão,
Prolonga-se o arruído:
Gira a roda, a prensa,
A bolandeira, o tucupi
Transborda a caetitú
E a farinha pula na peneira
A criolada canta um lundu ...
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É hora, é hora, Bis
Vão levar farinha pro senhor...
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Para Mme. Vicente Miranda
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FIZ DA VIDA UMA CANÇAO
Música de Waldemar Henrique
Meu amôr!
Meu amôr!
Se dissésses: "Te amo, também ... "
Meu amôr!
Minha vida
Só pertence a ti, a mais ninguém!. ..
Si eu pudésse concentrar
Toda a luz do teu olhar
Em mim,
Enfim ...
Por beijar
Tua Bôcca,
Eu seria capaz de tudo tentar!. ..
140
A Mr. John Emest Buckley
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Música de Waldemar Henrique
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HINO AOS ARCANJOS
S. MIGUEL E S. GABRIEL
Música de Waldemar Henrique
Versos de Raymundo de Souza Moura
Arcanjos do Senhor
Que não sofrestes
Da carne a servidão
Sois o puro pensamento
A serviço da glória absoluta.
Arcanjos do Senhor,
Vossa felicidade é incomparável,
Porque servis o verdadeiro rei
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O grito rolou pela caiçara,
Mãi-velha se espantou.
Embaixo, na treva do rio
Dois corpos em cio,
Lutando, enxergou.
E pelo barranco
De novo soou
O grito de angústia
Que a cria soltou:
-Manha-Nungâra!
Manha-Nungára - Pág. 3
A MIJe. TherezA Coutinho tk Oliveira, fraternalmente, o autor.
,. llo Mod-;;rato
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Meu Boi Vai-se Embora - Pág. 3
160
MEU BOI VAI-SE EMBORA
Música de Waldemar Henrique
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Êh bumba-Meu boi
~h bumba-Meu boi bis
t h bumba-Meu boi-bumbá
161
Minha Amada Tão Longe
Canção
(Rio, 1945)
Soneto de Altonsus de Guimarães Filho Waldemar Henrique (1905-1995'
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Canto
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Msnha Amada Tão Longe - Pág. 3
164
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MINHA AMADA TÃO LONGE
Música de Waldemar Henrique
Soneto de Alfonsus de Guimarães Filho
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165
Minha Terra
.Canção
(1923)
lntrod. Waldemar Henrique (1905- t 995'
Moderato
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168
MINHA TERRA
Música de Waldemar Henrique
I
Este Brasil tão grande amado
É meu país idolatrado
Terra do Amor e Promissão
Toda Verde, toda nossa
De carinho e coração.
11
Na noite quente enluarada
O sertanejo está sozinho
E vai cantar pra namorada
No lamento do seu pinho
III
Este sol, este luar
Estes rios e cachoeiras
Estas flores, este mar
Este mundo de palmeiras
169
Morena
(Chula Marajoara)
(1930)
Waldemar Henrique (1905-1':1~~·
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pre- so por um01_1 çu- re- na só por gos- 13r__ da cor ~ re- na.
re- na é cor de Prõl- 13. A cor ~ re- na é que me ma- til.
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Morena - Pág. 2
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MORENA
Música e letra de Waldemar Henrique
Deixei cabana,
Deixei meu gado
Pra ver morena,
Do meu cu i dado.
Morena bela,
Que tanto amei,
A fé mais pura
Eu te jurei.
Eu já fui preso
Por uma açucena ""
56 por gostar
Da cor morena.
Morena bela,
Que tanto amei,
A fé mais pura
Eu te jurei. _,
A cor morena
É cor de prata
A cor morena
É que me mata.
Morena bela, _,
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172
--- - - - -- - - - - - - -- -- ---.
A Maria Magalhães Santos
No Jardim de O eira
Ponto-ritual de Umbanda
(1948)
Waldemar Henrique (1905-1995}
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Auê,auê,auá
na corôa de anjo
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Noite de São João
Canção
(1935)
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179
NOIT.E DE SÃO JOÃO
Música de Waldemar Henrique
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Foi n' uma noite clara e bella como esta, Foi nessa noite que nós dois
Meu sertão estava em festa, Nos encontramos
Festejando São João! Pela 11 Sórte" procuramos
Ao redor de uma fogueira refulgente Nosso amor entrelaçar...
Repassava toda a gente E um balão cheio de côres, que solta •.•c
A cantar com devoção: Foi o beijo que trocamos
NSão João! São João! São João! Dentro d'alma a supplicar:
Nós rogamos com fervor "São João! São João! São João/
Toda a vossa protecção/" Nós rogamos com fervor
Toda a vossa protecção!"
De mãos dadas sentadinhos a scismar
Dois velhinhos pareciam Passou um anno!. ..
Seu passado recordar ... Na fogueira refulgente
E para o céu, os balõesinhos que subiam Encontrei a mesma gente
Como sonhos se sumiam 56 tu não estavas não...
Para nunca mais voltar ... E os dois velhinhos
Recordando a mocidade
Me falaram com saudade
Do passado São João I
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O Passo da Ema
Waldemar Henrique {1905·1995)
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o seringueiro
(Sobre tema popular)
{1937)
(A melodia deve fundir-se no
acompanlaanunto, sem
Waldemar Henrique {1905-1995)
destacar-se)
Dolente
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O Seringueiro · P~g. 3
185
O SERINGUEIRO
Música e letra de Waldemar Henrique
A vida do seringueiro
É fáci I de se contar.
Quem dela tiver notícia,
Seringa não vai contar.
186
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Passarinho da Lagoa
Sobre um tema recolhido por Fernando de Castro Lôbo
(1933)
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Waldemar Henrique {1905-1995)
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188
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. Pássaro da:Terra
1. Abertura
(Belém, 1978)
Como introdução, tocar os últimos 9 compassos, desde •
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189
Pássaro da Terra
2. Tema do Caçador
(Belém, 1978)
Letra de João de Jesus Paes Loureiro Waldemar Henrique (1905-'. 9'
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3. Tema do Pássaro
(Belém, 1978)
O coro poderia acompanhar o solista no embalo.
Também a introduçào poderá ser repetida entrando para finalizar o ntúnero, se couber na cena da peça
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nan- do. Slo tan- tos quan· tos pe- I
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pb- sa- ro que er-- ra _,. tet- • on- de pou sar. Sou um
191
..
Pássaro da Terra
4. Lundú dos -Caboclos
(Belém, 1978)
Letra de João de Jesus Pa.es Loureiro Waldemar Henrique (1905-t9
Intr. (Alegre) modto. :&
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Após a introdução animada, os cantores entram no ritmo que lhes convenha, para a
valorização do texto. Mal um termina a sua quadra, o outro toma a dianteira e entra
com a resposta, que ao terminar, ambos se movimentam nos breves compassos da
Introdução que intercala cada 2 quadras.
ÚLTIMAS ESTROFES:
Composto crslicamente e"' 3bri1 de 1995. pel2 Fu~o Culos GoMet (Belém · Pará · Bruil)
192
Pássaro da Terra
5. Teotônio
(Belém, 1978)
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lf.~l oh I!
oo- de vo- ~ do vens, Rou- xl notr Quem rot que te te- ~ teu, Rou xl - nolf DiS ter - r.as de Por - tu •
~ 1~ pjp 1p jp 1,gJ_,o 1f jp I !J ]f J
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pi, Rou - x1- noll Do tns -
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bem que que - ri - a ter, Rou - x1- nol, um
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·f·tw ~e:;,
nt- nho no co- ra - ~. Roo- xl- nol. pa-ra. en-tre pe- nas suar- dar, Roo· XI· not. tu- a
lr)JB3 ~r}Oj IJ J
ai- ma
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··~ u_J;n
Diz a
~ r o ~r o
ma- to, me mal - trll- to, de- ses - pe- ro. r':\ Que me pe - no, que me
Ir ~ f3 IA A
(canto sem acompanbamenro)
I''
(seria mais interesstmte o
ras - go, me mal que· ro, e • · pe- sar de t~ do es • pe • ro... cantor tenntnar rw ~)
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Composto çúicammtc cm abril ~ 1995, pela Fundação Culos GoiiKS (Belém • M · Brasil)
193
Pássaro da Terra
6. Côro (Do Solo Calcinado)
(Belém, 1978)
Letra de João de Jesus Pa.es Loureiro Waldemar Henrique (190!)-L ·
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lntro. (pesando) Lento
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194
Pássaro da Terra
7. Donzela
(Belém, 1978)
Para o Maestro Ribamar, com a admiração estima de Waldemar Hennque
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mim que me san - gro, que me pe· no, que me cart· to, que me c:ho- ro. Que .,,. vet _,., ter li·
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não vou mudar
mas meu destino
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ras- te da dot o iHnOf que me eles- te.
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Da dor o_~ mOf que me des- na dor de_~ mor que 1e- vas- te
Pássaro da Terra
10. Pássaro ·da Terra
(Belém, 1978)
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Pássaro da Terra
11. Donzela (Eu Nasci no Amor Perfeito)
(Belém, 1978)
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Que se perca o testamento Seja tesouro calado
Das heranças do passado Esta representação,
Evitando que o presente Se é verdade, se é mentira
Seja tesouro calado. Quem diz é vossa intenção.
Composto sraf•camente em ma.io ck 199S, pela Fundação Culos Gomes (Belém • Pari · Bruil)
200
PÁSSARO DA TERRA
O Passáro da Terra é uma alegoria poética e dramática,
baseada na estrutura do pássaro junino paraense, escrita por
João de Jesus Paes Loureiro e musicada por Waldemar Henrique.
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203
Remadores Seringueiros
Canção Amazônica
Versos de Alvaro Maia Waldemar Henrique {1905-19~-)
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205
REMADORES SERINGUEIROS
Música de Waldemar Henrique
Versos de Álvaro Maia
206
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Candomblé de Ilhéus
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Waldemar- Henrique (1905-1995)
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É de Congorigó,
Miritf tome lá,
bis
É de Congorigó,
Mirití tome lá.
Não te pósso amar...
Sem - Seu
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Sou de Maionghêl
Sem- Seu,
Não te pósso amar!
Neta de Aruanda,
Filha de Yemanjá
lá no meu Sertão
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Sou mulher de Ori. ..
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Música de Waldemar Henrique
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Sonho de ·c urumin...
Escrita especialmente para o Teatro Infantil de Buenos Aires
(1934}
Waldemar Henrique (1905-1995)
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Tamba-tajá
Canção Amazônica
(1934)
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TAMBA-TAJÁ
Música de Waldemar Henrique
Tamba-tajá
Me faz feliz,
Que meu amor me queira bem .•.
Que seu amor seja só meu,
De mais ninguém,
Que seja meu,
Todinho meu,
De mais ninguém ...
Tamba-tajâ,
Me faz feliz
Assim o índio carregou sua "macuxy"
Para o roçado, para a guerra para a morte.. .
Assim carregue nosso amor a bôa sorte.. .
Tamba-tajá,
Tamba-tajá...
Tamba-~já,
Me faz feliz,
Que mais ninguém possa beijar o que beijei
Que mais ninguém escute aquilo que escutei
Nem possa olhar dentro dos olhos que olhei
Tamba-tajá,
Tamba-tajá ...
222
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Tem Pena da Nêga
Batuque Amazônico
(1933)
·ersos de Antonio T avernard Waldemar Henrique (1905-1995}
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TEM PENA DA NEGA
Música de Waldemar Henrique
Versos de Antonio Tavernard
Côro
Minha santa donzela
De roupa amarela
Que encanto tu é!
Te apressa, te achega,
Tem pena da Nêga
Que tanto te qué
Batuque mazombo
Parodia de bombo
Retumba retumba-a-a-a
Enquanto a pretada
Luzindo suada
Prepara a macumba-a-a-a
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E estrurge o batuque
A força de muque
Batido a rigor-ô-ô-ô
E tudo se torce
Contorce retorce
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Tema de }ovino
(Abril, 1978)
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TEMA DE )OVINO
Música de Waldemar Henrique
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E pesco Xarcús, pratiqueiras.
A vida do mar nada me apressa;
Nem vida, nem morte,
Nem chuva, nem vento,
Nem noite, nem dia,
Nem sorte, nem azar.
229
Tema de Triste
(Abril, 1978)
Waldemar Henrique (1905-199~,
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TEMA DE TRISTE
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Tema Teatral - Pág. 2
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Ao Ayres de Andrade
Trem de Alagôas
(1939)
(Descrição de uma viagem de trem pelo interior nordestino - Pernambuco-Alagôas)
Poêma de Ascênso Ferreira Waldemar Henrique (1905-1 CJCJ s:
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VALSINHA DO MARAJÓ
Música de Waldemar Henrique
Versos de Paulo Waldemar Falcão
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Música de Waldemar Henrique
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Versos de Paulo MacDowell Waldemar Henrique (1905-199 .. •
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