SGM 201 Rev 6 Mod - 5 Atu
SGM 201 Rev 6 Mod - 5 Atu
SGM 201 Rev 6 Mod - 5 Atu
DO ABASTECIMENTO
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2009
OSTENSIVO SGM-201
DO ABASTECIMENTO
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2009
FINALIDADE: NORMATIVA
6ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-201
ATO DE APROVAÇÃO
BRASÍLIA, DF.
Em 31de agosto de 2009.
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em ______/______/______ CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................... I
Ato de Aprovação.............................................................................................................. II
Índice................................................................................................................................. III
Introdução.......................................................................................................................... XXIV
PÁGINAS
2.4.3 - Sistema Computacional .................................................................... 2-1
2.4.4 - Sistema OTAN de Catalogação (SOC) ............................................. 2-2
2.4.5 - Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)................................... 2-2
2.5 - Estrutura Funcional do SCMB ..................................................................... 2-2
2.5.1 - Órgão de Superintendência ............................................................... 2-2
2.5.2 - Central de Operação e Arquivo (COA) ............................................ 2-3
2.5.3 - Agência de Catalogação (AgCat) ...................................................... 2-4
2.6 - Outros Conceitos .......................................................................................... 2-5
2.6.1 - Código do Item.................................................................................. 2-5
2.6.2 - Número de Estoque (NE).................................................................. 2-5
2.6.3 - NATO Stock Number (NSN) ........................................................... 2-5
2.6.4 - Número Brasileiro de Estoque (NBE) .............................................. 2-5
2.6.5 - Número de Estoque Brasileiro (NEB) .............................................. 2-5
2.6.6 - Referência (REF)............................................................................... 2-6
2.6.7 - Número de Referência (NUMREF)................................................... 2-6
2.6.8 - Catálogo ............................................................................................ 2-7
2.6.9 - Componente....................................................................................... 2-7
2.6.10 - Unidade ........................................................................................... 2-7
2.6.11 - Peça ................................................................................................. 2-7
2.6.12 - Equipamento.................................................................................... 2-8
2.6.13 - Acessório ........................................................................................ 2.8
2.6.14 - Equipagem ...................................................................................... 2-8
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)...................................................... 2-8
2.6.16 - Item de Produção............................................................................. 2-8
2.6.17 - Item de Suprimento......................................................................... 2-9
2.6.18 - Sobressalente................................................................................... 2-9
2.6.19 Intercambialidade.............................................................................. 2-9
2.6.20 - Substituição .................................................................................... 2-10
2.6.21 - Evolução ......................................................................................... 2-10
2.7 - Cláusula Contratual de Catalogação............................................................. 2-10
2.7.1 - Aspectos legais.................................................................................. 2-10
2.7.2 - Considerações gerais ........................................................................ 2-10
2.8 - Processamento da Catalogação .................................................................... 2-13
2.9 - Sistema de Informações da Catalogação....................................................... 2-13
2.9.1 - Coleta de Dados ................................................................................ 2-13
2.9.2 - Cadastragem ...................................................................................... 2-14
2.9.3 - Disponibilização das Informações .................................................... 2-14
2.10 - Fases da Catalogação ................................................................................. 2-14
OSTENSIVO - IV - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
2.11 - Identificação............................................................................................... 2-14
2.11.1 - Métodos de Identificação .............................................................. 2-15
2.11.2 - Tipos de Identificação .................................................................. 2-16
2.11.3 - Fases de Identificação pelo Método Descritivo ............................ 2-18
2.12 - Classificação............................................................................................... 2-19
2.12.1 - Classificação do Item ................................................................... 2-20
2.12.2 - Critérios para Classificação do Item ............................................ 2-20
2.13 - Código de Empresa (CODEMP)................................................................. 2-21
2.13.1 - Propósito do CODEMP ................................................................ 2-21
2.13.2 - Estrutura do CODEMP ................................................................. 2-21
2.13.3 - Atribuição do CODEMP............................................................... 2-22
2.14 - Códigos de Equipamentos/Equipagens (CODEQ/CODEG)....................... 2-23
2.15 - Estrutura do NE........................................................................................... 2-24
2.15.1 - Parte Classificadora (CLASSE) .................................................... 2-24
2.15.2 - Parte Identificadora (PI)................................................................. 2-24
2.15.3 - Índice de Procedência da Catalogação (IPC)................................. 2-24
2.15.4 - Situação dos Itens de Suprimento.................................................. 2-25
2.16 - Atribuição do NE........................................................................................ 2-26
2.16.1 - Responsabilidades.......................................................................... 2-26
2.16.2 - Itens de interesse da MB................................................................ 2-26
2.17 - Códigos Auxiliares...................................................................................... 2-27
2.18 - Catálogo da Marinha (CATMAR).............................................................. 2-28
2.18.1 - Conceito ........................................................................................ 2-28
2.18.2 - Atualização dos Catálogos ............................................................ 2-28
2.19 - Utilização do Banco de Dados (BD) de Catalogação................................. 2-29
2.19.1 - Inclusão/Alteração/Exclusão de NE............................................... 2-29
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG ........................... 2-31
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos
componentes de um CODEQ/CODEG......................................... 2-31
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios... 2-31
2.19.5 - Evolução de NE.............................................................................. 2-31
2.19.6 - Críticas para Cadastragem de Item de Suprimento........................ 2-32
PÁGINAS
3.4 - Subsistemas do SINGRA no ambiente CLIENTE-SERVIDOR (CS).......... 3-1
3.4.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-1
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material.................................................. 3-1
3.4.3 - Subsistema Financeiro ...................................................................... 3-2
3.4.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-2
3.4.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-2
3.4.6 - Subsistema de Planejamento.............................................................. 3-2
3.4.7 - Subsistema de Controle...................................................................... 3-2
3.4.8 - Subsistema de Administração............................................................ 3-2
3.5 - Subsistema do SINGRA/WEB..................................................................... 3-3
3.5.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-3
3.5.2 - Subsistema de Depósito..................................................................... 3-3
3.5.3 - Subsistema de Movimentação........................................................... 3-3
3.5.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-3
3.5.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-3
3.5.6 - Subsistema SINGRA-PDU ............................................................... 3-3
3.5.7 - Subsistema SISGLT........................................................................... 3-3
3.5.8 - Subsistema SISBORDO.................................................................... 3-3
3.5.9 - Subsistema SISCNBE........................................................................ 3-4
3.6 - Acesso ao SINGRA....................................................................................... 3-4
3.6.1 - Grupo de Usuários............................................................................. 3-4
3.6.2 - Senha.................................................................................................. 3-4
3.7 - Requisições de Material................................................................................ 3-5
3.7.1 - Tipos de Requisição de Material........................................................ 3-5
3.7.2 - Graus de Prioridade das RMC............................................................ 3-6
3.7.3 - Formas de Solicitação de RMC.......................................................... 3-7
3.7.4 - Requisição para Inclusão de RMC no SINGRA................................ 3-8
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA.......................................... 3-8
3.7.6 - Atendimento de RMC de Fardamento, Material Comum e Sobres-
salente................................................................................................ 3-9
3.8 - Dívida ........................................................................................................... 3-9
3.8.1 - Definição............................................................................................ 3-9
3.8.2 - Vigência de uma RMC no SINGRA.................................................. 3-10
3.8.3 - Dificuldades de Obtenção ................................................................. 3-10
3.9 - Devolução de Material ao SAbM.................................................................. 3-10
3.9.1 - Condições para Devolução do Material............................................. 3-10
3.9.2 - Procedimentos para Devolução do Material...................................... 3-10
3.10 - Alteração ou Cancelamento de RMC............................................................ 3-11
OSTENSIVO - VI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
3.11 - Abastecimento mediante Aquisição Específica ............................................ 3-11
3.11.1 - Definição ......................................................................................... 3-11
3.11.2 - Item com Demanda Insuficiente para ser estocado ......................... 3-11
3.12 - Item não cadastrado no SAbM ..................................................................... 3-13
PÁGINAS
5.7 - Atendimento de Itens não Previstos em Projetos............................................ 5-6
5.8 - Remanejamento de Itens Segregados e/ou Atendimento de Requisição Ur-
gente............................................................................................................... 5-7
5.8.1 - Item segregado para o próprio Meio.................................................... 5-7
5.8.2 - Item segregado para outro Meio que não o solicitante, de mesmo
COMINSUP..................................................................................... 5-7
5.8.3 - Item segregado para outro Meio de diferente COMINSUP................. 5-7
5.9 - Atualização do Cadastro de Conjuntos Passivos............................................. 5-7
5.10 - Responsabilidades........................................................................................... 5-8
5.10.1 - Setor Operativo.................................................................................. 5-8
5.10.2 - Órgãos de Execução Técnica (OET)................................................. 5-9
5.10.3 - Setor do Abastecimento..................................................................... 5-9
5.11 - Situações dos Projetos, Conjuntos e Itens de Material................................... 5-10
PÁGINAS
6.6.3 - Seleção das Fontes de Obtenção.......................................................... 6-10
6.6.4 - Crítica Inicial....................................................................................... 6-10
6.7 - Outros Procedimentos de Responsabilidade da OMS..................................... 6-10
6.7.1 - Alocação de Crédito............................................................................. 6-10
6.7.2 - Lançamentos no Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI)............................................................................................... 6-11
6.7.3 - Acompanhamento da SE no SINGRA................................................. 6-12
6.7.4 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)....................................... 6-12
6.7.5 - Informação de Segurança de Cargas Especiais.................................... 6-12
6.8 - Procedimentos dos OObExt............................................................................ 6-13
6.8.1 - Operacionalização das FRE 176.......................................................... 6-13
6.8.2 - Insuficiência de Recursos.................................................................... 6-13
6.8.3 - Cancelamento de SE pelos OObExt.................................................... 6-13
6.8.4 - Contabilização patrimonial.................................................................. 6-13
6.8.5 - Solicitação do “safety data sheet”........................................................ 6-13
6.9 - Certificados de Aplicação do Material............................................................ 6-14
6.10 - Embarque e Recebimento do Material Importado........................................... 6-14
6.11 - Obtenção por Meio do Programa FMS........................................................... 6-15
6.11.1 - Conceitos e Definições....................................................................... 6-15
6.11.2 - Classificação dos “CASE”.................................................................. 6-18
6.11.3 - Ciclo de Vida dos “CASE”................................................................. 6-20
6.11.4 - Normas de Execução........................................................................... 6-22
6.12 - Informações Técnicas de Sobressalentes Solicitados à CNBE........................ 6-25
OSTENSIVO - IX - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
7.3 - Lista de Combustíveis e Lubrificantes (LISCOMB)....................................... 7-4
7.3.1 - Tipos de CLG....................................................................................... 7-4
7.3.2 - Fatores de Conversão........................................................................... 7-5
7.4 - Determinação de Necessidades....................................................................... 7-5
7.4.1 - Reserva Operativa (ROP) .................................................................... 7-5
7.4.2 - Reserva do Abastecimento (RAB) ...................................................... 7-5
7.4.3 - Reserva de Crise (RCR) ...................................................................... 7-5
7.4.4 - CMA e QLR......................................................................................... 7-6
7.4.5 - Recursos Orçamentários...................................................................... 7-6
7.4.6 - Metro Cúbico de Planejamento........................................................... 7-7
7.5 - Obtenção.......................................................................................................... 7-7
7.5.1 - Obtenção no País.................................................................................. 7-7
7.5.2 - Obtenção e Fornecimento no Exterior ................................................ 7-9
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais.......................................... 7-11
7.5.4 - Laudos de Análise................................................................................ 7-12
7.5.5 - Produtos não Cadastrados.................................................................... 7-12
7.6 - Contratos de CLG........................................................................................... 7-12
7.6.1 - Celebração de contrato........................................................................ 7-12
7.6.2 - Requisição de Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (RCL).............. 7-12
7.6.3 - Saldos de contratos.............................................................................. 7-14
7.7 - Definição, Distribuição e Controle de Quotas de CLG................................... 7-14
7.7.1 - Definições............................................................................................ 7-14
7.7.2 - Distribuição de Quotas........................................................................ 7-15
7.7.3 - Controle das Quotas............................................................................ 7-16
7.8 - Fornecimento no País...................................................................................... 7-16
7.8.1 - Procedimentos das OMC...................................................................... 7-16
7.8.2 - Procedimentos das OMF...................................................................... 7-20
7.8.3 - Indenização pelos Serviços de Rebocadores........................................ 7-22
7.8.4 - Reprogramação de abastecimentos...................................................... 7-22
7.8.5 - Fornecimento de Combustíveis por Postos de Abastecimento de OM 7-22
7.8.6 - Aeronaves Abastecidas em Aeroportos................................................ 7-23
7.8.7 - GLP e GNV.......................................................................................... 7-25
7.8.8 - Gasolina Pura Isenta de Álcool.......................................................... 7-25
7.8.9 - Itens utilizados exclusivamente pela MB........................................... 7-26
7.9 - Controle de Estoques, Saldos de CLG e ROP................................................ 7-26
7.9.1 - Controle de Estoques das OMC........................................................... 7-26
7.9.2 - Controle dos Saldos de CLG............................................................... 7-27
7.9.3 - Controle da Reserva Operativa (ROP)................................................. 7-28
7.9.4 - Controle do Estoque dos Navios Tanque............................................. 7-29
PÁGINAS
7.10 - Transferência................................................................................................. 7-29
7.10.1 - Transferência de CLG entre OMC.................................................. 7-29
7.10.2 - Transferência de CLG entre OMF................................................... 7-29
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA).. 7-30
7.10.4 - Transferência entre OMC e OREMA.............................................. 7-31
7.11 - Devolução/Destanqueio................................................................................ 7-32
7.12 - Solicitação de Análise ao DepCMRJ............................................................ 7-34
7.13 - Armazenagem................................................................................................ 7-34
7.14 - Destinação de Excessos................................................................................. 7-35
7.15 - Abastecimento de CLG em Apoio a Convênios........................................... 7-36
7.15.1 - Convênios gerenciados pela SECIRM............................................ 7-36
7.15.2 - Demais convênios............................................................................ 7-37
7.16 - Indenização em Apoio Extra-Marinha.......................................................... 7-37
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado .............................................. 7-37
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no
País................................................................................................ 7-37
7.17 - Grau de Sigilo de Documentos .................................................................... 7-38
OSTENSIVO - XI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
PÁGINAS
10.8 - Requisição de Material ..................................................................................... 10-5
10.9 - Fornecimento..................................................................................................... 10-6
10.10 - Utilização....................................................................................................... 10-6
10.11 - Valor de Indenização........................................................................................ 10-6
10.12 - Fundo de Rações Operacionais......................................................................... 10-6
CAPÍTULO 11 - FARDAMENTO
11.1 - Propósito ....................................................................................................... 11-1
11.2 - Comissão para Estudos dos Uniformes da Marinha (CEUM) ......................... 11-1
11.2.1 - Finalidade ........................................................................................... 11-1
11.2.2 - Competência ....................................................................................... 11-1
11.2.3 - Organização ........................................................................................ 11-1
11.2.4 - Funcionamento ................................................................................... 11-2
11.2.5 - Alteração do RUMB ........................................................................... 11-2
11.3 - Conceituação Básica do Fardamento................................................................ 11-3
11.3.1 - Andaina de Uniformes........................................................................ 11-3
11.3.2 - Etapa de Fardamento........................................................................... 11-3
11.3.3 - Usuários............................................................................................... 11-4
11.4 - Composição das Andainas de Fardamento ...................................................... 11-4
11.5 - Sistemática CREDIFARDA ............................................................................. 11-5
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA . 11-5
11.5.2 - Ressarcimento das despesas decorrentes da Etapa de Fardamento...... 11-6
11.5.3 - Utilização.............................................................................................. 11-6
11.6 - Recursos Financeiros....................................................................................... 11-6
11.7 - Obtenção.......................................................................................................... 11-6
11.7.1 - Faturamento e Cobrança...................................................................... 11-7
11.8 - Fornecimento..................................................................................................... 11-7
11.9 - Tabela de Preços de Uniformes ........................................................................ 11-8
11.10 - Atribuições........................................................................................................ 11-8
11.10.1 - Compete à SGM................................................................................. 11-8
11.10.2 - Compete à DAbM.............................................................................. 11-8
11.10.3 - Compete ao CCIM.............................................................................. 11-9
11.10.4 - Compete ao COMRJ e às CNE.......................................................... 11-9
11.10.5 - Compete ao DepFMRJ....................................................................... 11-10
11.10.6 - Compete às OM onde existir PDU ou PEU....................................... 11-10
11.10.7 - Compete aos Órgãos de Formação de Militares................................ 11-11
11.10.8 - Compete às OM em Geral.................................................................. 11-11
11.10.9 - Compete aos Usuários........................................................................ 11-12
11.10.10 - Compete às Organizações Responsáveis pela Divulgação (ORDI)
dos Processos Seletivos Fora de Sede............................................. 11-12
PÁGINAS
11.11 - Organização dos Serviços nos PDU/PEU para Fornecimento de Unifor-
mes............................................................................................................. 11-13
11.12 - Atribuições e Responsabilidades das Funções Exercidas pelos Militares
e Servidores Civis dos PDU/PEU.............................................................. 11-15
11.12.1 - Compete ao Encarregado do PDU/PEU......................................... 11-15
11.12.2 - Compete ao Gerente do PDU/PEU................................................. 11-16
11.12.3 - Compete aos demais componentes do PDU/PEU.......................... 11-16
11.13 - Pedido de Fardamento................................................................................ 11-17
11.14 - Nota de Fornecimento (NF) .......................................................................... 11-18
11.15 - Armazenagem de Fardamento nos PDU/PEU........................................... 11-19
11.15.1 - Contabilização do Recebimento..................................................... 11-19
11.15.2 - Responsabilidade pele Segurança e Preservação........................... 11-19
11.15.3 - Preservação do Material................................................................. 11-20
11.15.4 - Localização e Validade dos itens................................................... 11-20
11.16 - Inventário de Verificação e de Transferência de Responsabilidade dos
PDU/PEU.................................................................................................. 11-20
11.17 - Controle de Inventário ............................................................................... 11-22
11.18 - Transferência de Itens de Fardamento entre PDU/PEU............................. 11-22
11.19 - Destinação de Excessos.............................................................................. 11-22
11.19.1 - Procedimentos para Destinação de Excesso................................... 11-23
11.20 - Fornecimento de Uniformes....................................................................... 11-24
11.20.1 - Modalidades de Fornecimento....................................................... 11-24
11.21 - Troca de Peças de Uniformes Fornecidas pelos PDU/PEU....................... 11-29
11.22 - Movimento Físico-Financeiro.................................................................... 11-30
11.23 - Correspondência entre os PDU/PEU e o CCIM......................................... 11-30
11.24 - Disposições Gerais..................................................................................... 11-30
CAPÍTULO 12 - VIATURAS
12.1 - Propósito....................................................................................................... 12-1
12.2 - Classificação................................................................................................. 12-1
12.3 - Utilização...................................................................................................... 12-1
12.3.1 - Viaturas de representação (TIPO 01).................................................. 12-1
12.3.2 - Viaturas especiais (TIPO 03)............................................................... 12-1
12.3.3 - Viaturas de serviços especiais............................................................. 12-1
12.4 - Identificação.................................................................................................. 12-2
12.4.1 - Tipo..................................................................................................... 12-2
12.4.2 - Modelo................................................................................................ 12-2
12.4.3 - Cores de pintura.................................................................................. 12-2
12.5 - Número de Identificação de Viatura ............................................................ 12-3
12.5.1 - Composição do NIV............................................................................ 12-3
12.5.2 - Atribuição do NIV............................................................................ 12-4
PÁGINAS
12.6 - Determinação de Necessidades..................................................................... 12-4
12.6.1 - Dotação de viaturas de COMARE...................................................... 12-4
12.6.2 - Redistribuição de viaturas a OM Apoiada .......................................... 12-4
12.6.3 - Revisão de dotação de COMARE....................................................... 12-5
12.6.4 - Estabelecimento das especificações de viaturas de serviços es-
peciais............................................................................................. 12-6
12.6.5 - Inclusão de novos modelos de viaturas............................................... 12-6
12.6.6 - Análise técnica da DAbM.................................................................. 12-6
12.6.7 - Decisão sobre a revisão de dotação de COMARE.............................. 12-6
12.6.8 - Atendimento das dotações aprovadas................................................ 12-6
12.6.9 - Planejamento para aquisição no exterior............................................. 12-7
12.7 - Obtenção........................................................................................................ 12-7
12.7.1 - Atribuição de prioridades às viaturas a serem adquiridas................... 12-7
12.7.2 - Aquisição com recursos próprios......................................................... 12-7
12.7.3 - OM autorizadas a obter viaturas na MB.............................................. 12-7
12.8 - Recebimento de viaturas................................................................................. 12-8
12.8.1 - Viaturas obtidas pelo COMRJ............................................................. 12-8
12.8.2 - Viaturas recebidas por doação de Organização Extra-Marinha
(OREMA)....................................................................................... 12-9
12.8.3 - Viaturas obtidas por um Centro de Intendência ou outra OM de-
signada............................................................................................ 12-9
12.9 - Marcação de viaturas......................................................................................... 12-9
12.10 - Sistemas de Informação e Apoio....................................................................... 12-9
12.10.1 - Sistema de Viaturas (SisVtr)............................................................. 12-9
12.10.2 - Sistema de Controle de Custo Operacional de Viaturas (Sis-
COV)........................................................................................ 12-10
12.11 - Redistribuição de Viaturas ............................................................................. 12-11
12.11.1 - Emissão de Termo de Vistoria da Viatura (TVV).............................. 12-11
12.11.2 - Entrega da viatura............................................................................... 12-12
12.11.3 - Mensagem acusando recebimento...................................................... 12-12
12.11.4 - Emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM).................. 12-12
12.11.5 - Tráfego de Carga................................................................................ 12-12
12.12 - Destinação de Excessos..................................................................................... 12-12
12.12.1 - Determinação da condição de excesso e divulgação.......................... 12-12
12.12.2 - Elaboração de LVAD......................................................................... 12-13
12.12.3 - Coordenação e execução da alienação de viatura por venda.............. 12-13
12.12.4 - Processamento de alienação de viaturas por venda............................ 12-13
12.12.5 - Alienação por valor inferior ao do LVAD........................................ 12-14
12.12.6 - Baixa de Placa.................................................................................... 12-15
12.12.7 - Retirada de Peças............................................................................... 12-15
12.13 - Manutenção....................................................................................................... 12-15
OSTENSIVO - XV - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
12.14 - Disposições Gerais............................................................................................ 12-15
12.14.1 - Responsabilidade pelo emprego das viaturas..................................... 12-15
12.14.2 - Responsabilidade por prejuízos causados à Fazenda Nacional........ 12-15
12.14.3 - Instruções complementares para controle e uso............................ 12-15
PÁGINAS
13.8 - Procedimentos gerais para o recebimento de material na importação......... 13-35
13.8.1 - Constatação de discrepâncias.......................................................... 13-35
13.8.2 - Inspeções e visitas às cargas nos Terminais.................................... 13-35
13.8.3 - Procedimentos para OMTC recebedora na importação.................. 13-36
13.8.4 - Procedimentos para OMD recebedora na importação..................... 13-38
13.8.5 - Competências das OM envolvidas na Importação.......................... 13-41
13.9 - Instruções para o Tráfego de Carga Nacional…................................ 13-42
13.9.1 - Procedimentos para a OMST.......................................................... 13-42
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes...................................... 13-43
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedora..................................... 13-44
13.9.4 - Procedimentos para as OMD.......................................................... 13-44
13.10 - Recursos orçamentários................................................................... 13-45
CAPÍTULO 15 - APROVISIONAMENTO
15.1 - Propósito........................................................................................................ 15-1
15.2 - Conceito......................................................................................................... 15-1
15.3 - Considerações Gerais.................................................................................... 15-1
PÁGINAS
15.4 - Resultados a Serem Obtidos.......................................................................... 15-2
15.5 - Atribuição dos Participantes do Processo...................................................... 15-2
15.5.1 - Compete aos Órgãos de Execução Técnica (OET).............................. 15-2
15.5.2 - Compete à DAbM................................................................................ 15-3
15.5.3 - Compete ao Grupo de Recebimento de novos Meios.......................... 15-4
15.6 - Elaboração das Dotações Iniciais (DI).......................................................... 15-4
15.7 - Disposições Gerais........................................................................................ 15-5
PÁGINAS
18.3.1 - Indicadores do Nível Estratégico......................................................... 18-2
18.3.2 - Indicadores do Nível Tático................................................................ 18-4
18.3.3 - Indicadores do Nível Operacional....................................................... 18-9
18.4 - Periodicidade de Acompanhamento dos Indicadores de Desempenho......... 18-10
CAPÍTULO 19 - MUNIÇÃO
19.1 - Propósito........................................................................................................ 19-1
19.2 - Definições...................................................................................................... 19-1
19.2.1 - Dotação de Munição............................................................................ 19-1
19.2.2 - Quota de Munição............................................................................... 19-1
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI)..................................................... 19-1
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE)................................................. 19-1
19.2.5 - Comando Controlador (COMACO).................................................... 19-2
19.2.6 - Comando Subcontrolador (SUBCOMACO)....................................... 19-2
19.2.7 - Organizações Militares Fornecedora (OMF)....................................... 19-2
19.2.8 - Órgãos Depositários de Armamento (ODA)....................................... 19-2
19.3 - Competências................................................................................................ 19-3
19.3.1 - Compete ao ComOpNav...................................................................... 19-3
19.3.2 - Compete à DSAM............................................................................... 19-3
19.3.3 - Compete aos COMARE...................................................................... 19-3
19.3.4 - Compete ao CCIM............................................................................... 19-3
19.3.5 - Compete às Organizações Militares Fornecedoras (OMF)................. 19-4
19.3.6 - Compete às Organizações Militares Consumidoras (OMC)............... 19-4
19.4 - Solicitação de quotas de munição.................................................................. 19-4
19.5 - Requisição de Material de Consumo (RMC)................................................ 19-4
19.6 - Fornecimento de Material pelas OMF........................................................... 19-5
19.7 - Movimentação de Material entre OMF......................................................... 19-5
19.8 - Restituição de Material à OMF..................................................................... 19-5
19.9 - Aquisição....................................................................................................... 19-6
19.10 - Recebimento de Material............................................................................... 19-6
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores................................................... 19-6
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes.................................................... 19-6
19.11 - Controle......................................................................................................... 19-7
19.12 - Inventário Físico............................................................................................ 19-7
19.13 - Sobras de Material Utilizado......................................................................... 19-7
19.13.1 - Material inerte................................................................................... 19-7
19.13.2 - Material Ativo................................................................................... 19-7
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas....................................................... 19-7
19.13.4 - Procedimento para Recolhimento..................................................... 19-8
19.14 - Instruções Complementares.......................................................................... 19-8
PÁGINAS
CAPÍTULO 20 - DEPÓSITO ESPECIAL
20.1 - Propósito........................................................................................................ 20-1
20.2 - Definições...................................................................................................... 20-1
20.2.1 - Território Aduaneiro........................................................................... 20-1
20.2.2 - Recintos Alfandegados........................................................................ 20-1
20.2.3 - Regime Aduaneiro de Depósito Especial............................................ 20-1
20.2.4 - Trânsito Aduaneiro.............................................................................. 20-2
20.3 - Normas de Controle Fiscal............................................................................ 20-2
20.4 - Depósito Especial da MB (DepEspMB)........................................................ 20-2
20.4.1 - Empresa Operadora do Depósito Especial da MB.............................. 20-2
20.4.2 - Organização Militar Solicitante (OMS).............................................. 20-2
20.4.3 - Pedido ao Depósito Especial da MB (PD).......................................... 20-3
20.4.4 - Relação de Consumo de Material (RCM)........................................... 20-3
20.5 - Responsabilidade das OM Envolvidas no Processo...................................... 20-3
20.6 - Seqüência do Processamento dos Pedidos ao Depósito Especial da MB........ 20-4
20.6.1 - Elaboração de SE e Alocação de Recursos no Exterior....................... 20-4
20.6.2 - Crítica à SE tipo PD pelo DepNavSPA............................................... 20-4
20.6.3 - Recebimento e crítica da SE Tipo PD pela CNBE.............................. 20-4
20.6.4 - Fornecimento do Material pela empresa operadora............................. 20-4
20.6.5 - Recebimento do Material..................................................................... 20-5
20.6.6 - Emissão da Fatura................................................................................ 20-5
20.6.7 - Liquidação da despesa......................................................................... 20-5
CAPÍTULO 21 - NACIONALIZAÇÃO
21.1 - Propósito........................................................................................................ 21-1
21.2 - Conceito......................................................................................................... 21-1
21.3 - Definições...................................................................................................... 21-1
21.3.1 - Engenharia Reversa............................................................................. 21-1
21.3.2 - Homologação....................................................................................... 21-1
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas............................... 21-1
21.4 - Normas sobre Homologação e Certificação.................................................. 21-1
21.5 - Processo de Nacionalização.......................................................................... 21-2
21.5.1 - Início do processo................................................................................ 21-2
21.5.2 - Pedidos de Nacionalização (PNAC).................................................... 21-2
21.5.3 - Procedimentos para o trâmite dos Pedidos de Nacionalização................ 21-3
21.6 - Acompanhamento do PNAC no SINGRA.................................................... 21-4
21.7 - Recursos Financeiros..................................................................................... 21-4
21.8 - Fomento à Nacionalização............................................................................. 21-5
OSTENSIVO - XX - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201
PÁGINAS
22.2 - Relação de Material de Saúde (RMS)........................................................... 22-1
22.2.1 - Subdivisão das RMS........................................................................... 22-1
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS............................................. 22-2
22.2.3 - Alteração da composição das RMS..................................................... 22-2
22.3 - Níveis de Estoque.......................................................................................... 22-3
22.4 - Preços dos Itens............................................................................................. 22-3
22.5 - Custeio dos Itens............................................................................................ 22-3
22.6 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-1................................................... 22-4
22.6.1 - Emissão e controle de RMC................................................................ 22-4
22.6.2 - Prazo para encaminhamento de RMC.................................................. 22-4
22.6.3 - Atendimento em caráter de urgência................................................... 22-4
22.6.4 - Controle de Saldo................................................................................. 22-5
22.6.5 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC.................... 22-5
22.6.6 - Devolução de Itens............................................................................... 22-5
22.7 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-2 e RMS-3 na área do
Com1°DN................................................................................................... 22-5
22.7.1 - Emissão de Estimativa de Obtenção.................................................... 22-5
22.7.2 - Aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais........................... 22-6
22.7.3 - Obrigatoriedade de Contratação.......................................................... 22-6
22.7.4 - Pedido de material aos fornecedores................................................... 22-6
22.7.5 - Recebimento do material..................................................................... 22-6
22.7.6 - Pagamento do material........................................................................ 22-7
22.7.7 - Discrepâncias no recebimento do material.......................................... 22-8
22.8 - Procedimentos das OMC e OMH com relação a entorpecentes e Psicotró-
picos............................................................................................................. 22-8
ANEXOS
ANEXO A - Símbolos de Jurisdição do Material da MB................................................. A-1
ANEXO B - Orientações para a elaboração da Cláusula Contratual de Catalogação....... B-1
ANEXO C - Modelo de Requisição de Material - SINGRA WEB e Instruções para
Preenchimento............................................................................................. C-1
ANEXO D - Cronograma de Eventos............................................................................... D-1
PÁGINAS
ANEXO E - Mensagens Utilizadas para solicitação ao Exterior...................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Solicitação ao Exterior (SE)....................................................... F-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento de Solicitação ao Exterior.............. F-I-1
ANEXO G - Situação das SE............................................................................................ G-1
ANEXO H - Composição do Código de Identificação de uma Requisição à USN......... H-1
ANEXO I - Sistema de Abastecimento da USN............................................................... I-1
ANEXO J - Identificação de um “CASE”........................................................................ J-1
ANEXO K - Modelo de Informativo de Alteração de Dados (IAD)................................ K-1
ANEXO L - Relação de COMARE para Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (CLG) L-1
ANEXO M - Mensagens para o Abastecimento de CLG no Exterior.............................. M-1
ANEXO N - Modelo de Solicitação de Análise de CLG (SAC)...................................... N-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Formulário de Solicitação de
Análise de CLG (SAC).................................................................... N-I-1
ANEXO O - Modelo de Mensagem para Formalização de Discrepância no Forneci-
mento de Gêneros........................................................................................ O-1
ANEXO P - Mapa de Necessidades de Rações Operacionais (MNRO)........................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Ficha Assunto Proposto............................................................. Q-1
ANEXO R - Modelo de Ficha Proposta de Alteração do RUMB..................................... R-1
ANEXO S - Tabela de Uniformes..................................................................................... S-1
ANEXO T - Relação de Postos de Distribuição de Uniformes (PDU)............................. T-1
ANEXO U - Modelo de Comunicação de Discrepância de Material (CDM)................... U-1
ANEXO V - Modelo de Remessa de Fardamento (RMT)................................................ V-1
ANEXO W - Viaturas Usadas na MB.................................................................................. W-1
ANEXO X - Relação de COMARE para Viaturas - DAbM................................................ X-1
APÊNDICE I - Modelo de Alteração de Dotação......................................................... X-I-1
ANEXO Y - Marcação das Viaturas..................................................................................... Y-1
ANEXO Z - Termo de Vistoria de Viatura (TVV)........................................................... Z-1
ANEXO AA - Conceito e Definições das Atividades de Tráfego de Carga..................... AA-1
ANEXO AB - Modelo de Laudo Técnico para Exportação Temporária de Material.......... AB-1
ANEXO AC - Mensagens Utilizadas para Embarque de Carga........................................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Mensagem de Participação de Recolhimento ao Fundo Na-
val............................................................................................................. AD-1
ANEXO AE - Modelo de Mensagem Utilizada para Acusar Recebimento de Material........... AE-1
ANEXO AF - Papeleta de Conferência............................................................................ AF-1
ANEXO AG - Termo de Abertura de Conteiner.............................................................. AG-1
ANEXO AH - Relação de COMARE para Munição........................................................ AH-1
ANEXO AI - Normas Específicas para Determinação de Necessidades, Obtenção e
Controle de Munição............................................................................... AI-1
ANEXO AJ - Lista de Siglas............................................................................................ AJ-1
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas relativas à execução e ao desenvolvimento do conjunto de ati-
vidades de Abastecimento na Marinha.
2 - APRESENTAÇÃO
As Normas para a Execução do Abastecimento descrevem o Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM) e os procedimentos adotados em sua execução.
A Norma compreende os seguintes assuntos:
CAPÍTULO 1 - Normas Gerais Sobre Abastecimento;
CAPÍTULO 2 - Normas sobre Catalogação;
CAPÍTULO 3 - Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA);
CAPÍTULO 4 - Sobressalentes e Material de Responsabilidade das Diretorias Es-
pecializadas;
CAPÍTULO 5 - Abastecimento do Programa Geral de Manutenção e de Revisões
Programadas;
CAPÍTULO 6 - Obtenção no Exterior;
CAPÍTULO 7 - Combustíveis, Lubrificantes e Graxas;
CAPÍTULO 8 - Material Comum, Tintas e Produtos Químicos;
CAPÍTULO 9 - Gêneros Alimentícios;
CAPÍTULO 10 - Rações Operacionais;
CAPÍTULO 11 - Fardamento;
CAPÍTULO 12 - Viaturas;
CAPÍTULO 13 - Tráfego de Carga;
CAPÍTULO 14 - Programa de Organização de Sobressalentes (POSE);
CAPÍTULO 15 - Aprovisionamento;
CAPÍTULO 16 - Material do Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM);
CAPÍTULO 17 - Material em Reserva;
CAPÍTULO 18 - Avaliação de Desempenho do SAbM;
CAPÍTULO 19 - Munição;
CAPÍTULO 20 - Depósito Especial;
CAPÍTULO 21 - Nacionalização;
CAPÍTULO 22 - Material de Saúde; e
CAPÍTULO 23 - Inventário nos Órgãos de Distribuição.
OSTENSIVO - XXIII - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a 6a Revisão da SGM-201, que contempla as modificações de
procedimentos ocorridos no SAbM desde a última revisão.
Todos os capítulos sofreram alterações, tendo o Capítulo 19 sofrido grandes mu-
danças em decorrência da modificação do sistema empregado na MB para o controle de ar-
mamento (do SISAM para o SINGRA). Ainda, foram criados os Capítulos 22 e 23. O Capítulo
22 versa sobre os procedimentos para o abastecimento de material de saúde, ao passo que o
Capítulo 23 estabelece normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos,
tanto da sede quanto fora de sede.
Os Anexos A, C, T, L, W, X, Y e AH sofreram alterações, o AJ e seus apensos fo-
ram cancelados, o AK foi renomeado para AJ e incluído o Apêndice I ao Anexo X “Modelo de
Alteração de Dotação”. Os demais não foram alterados.
4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Os casos omissos e esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados direta-
mente à Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), por qualquer meio disponível:
mensagem, e-mail, fax etc.
b) A DAbM emitirá instruções complementares, quando julgado cabível.
c) A estrutura de Comando Redistribuidor (COMARE)/Comando Controlador
(COMACO) será estabelecida em função do Sistema Gerencial de cada categoria de material,
segundo conceituação prevista na SGM-107.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB, não controlada, ostensiva, básica e
norma.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui à SGM-201 - Normas para a Execução do Abastecimen-
to, 5a Revisão, aprovada em 5 de outubro de 2006.
CAPÍTULO 1
II) Desenvolvimento
É a aplicação de conhecimentos teóricos ou tecnológicos à criação, ao aperfeiçoa-
mento ou à modificação de técnicas, itens de material, equipamentos ou sistemas.
Esta Atividade se processa partindo de um estágio preliminar (desenvolvimento de
um protótipo ou demonstração de exeqüibilidade) passa pela fase de provas ou tes-
tes e progride até atingir o estágio de plena industrialização e emprego;
III) Avaliação
É o processo de comparação entre o desempenho de um item de material, equi-
pamento ou sistema e os padrões teóricos ou práticos previamente estabeleci-
dos.
No caso mais corrente, consiste em verificar se um material satisfaz a uma ne-
cessidade existente. Pode ser encarada de duas maneiras:
- AVALIAÇÃO TÉCNICA - é o processo de estudo e investigação, conduzido
pelo encarregado do desenvolvimento do material, tendo por propósito de-
terminar a sua adequabilidade técnica para emprego na Marinha; e
- AVALIAÇÃO OPERATIVA - é o processo de prova e análise de um materi-
al específico, conduzido, tanto quanto possível, sob condições reais de em-
prego. Seu propósito é determinar a adequabilidade de sua produção, em face
dos seguintes fatores básicos: aumento de eficácia militar conseguido pela
adoção do material e eficácia do material avaliado, em comparação com o
material já disponível;
IV) Especificação
É o estabelecimento das características técnicas detalhadas de cada material
(matéria-prima, composição, forma, dimensões, tolerâncias, rendimento, estru-
tura, aparência etc.) e dos requisitos de verificação destas características;
V) Inspeção
É a verificação dos materiais através de testes e exames, durante e após a pro-
dução, a fim de verificar a fiel observância das especificações preestabelecidas;
VI) Determinação Técnica de Necessidades
É a fixação, para um determinado período de tempo, das quantidades corres-
pondentes às dotações iniciais do material necessário ao adequado apoio aos
meios operativos e às demais OM da Marinha. A Determinação Técnica de
Necessidades materializa-se através da elaboração de Listas de Dotação, orga-
e) Órgãos de Execução
Aos quais cabe o efetivo exercício das Atividades de Abastecimento, Técnicas ou
Gerenciais.
São de quatro tipos:
I) Órgãos Técnicos (OT)
Responsáveis pelo exercício das Atividades Técnicas em relação ao material de
sua competência específica. As DE e o Comando do Material de Fuzileiros
Navais (CMatFN) são os OT da MB, podendo tal atribuição, em casos excep-
cionais, a critério da DGMM, como Órgão de Supervisão Técnica, ser delegada
a outra OM;
II) Órgãos de Controle (OC)
São responsáveis pela manutenção do equilíbrio entre as necessidades das OM
e as disponibilidades de material nos pontos de acumulação, através do contro-
le dos níveis de estoque, resultando em ações de recompletamento, redistribui-
ção e destinação de excessos. Os OC encontram-se discriminados no Anexo A;
III) Órgãos de Obtenção (OObt)
Órgãos de Execução do SAbM responsáveis pela Atividade Obtenção, no País
ou no Exterior, do material de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da
procura, mediante a pesquisa, identificação e seleção das fontes de obtenção,
da aquisição (encomenda) mediante a compra do material ou contratação de
serviços e do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega. Esta
atribuição é exercida com base nas informações resultantes do Controle de
Inventário efetuado pelos OC. Os OObt, no País, são: o Centro de Obtenção da
Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ) e as DE/CMatFN. No Exterior, são
OObt: a Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW) e a Comissão
Naval Brasileira na Europa (CNBE); e
IV) Órgãos de Distribuição (OD)
São os responsáveis pela acumulação e pelo fornecimento do material de sua
competência específica.
Os OD, conforme as tarefas a eles atribuídas, são de três tipos:
- Depósitos Primários - são Estabelecimentos de Apoio, de âmbito nacional,
dentro da cadeia de comando da DAbM, responsáveis pela distribuição do
cidade efetiva dos paióis e dos tanques das OM consideradas. No que diz respeito
aos OD, tais limites serão função dos níveis de estoque estabelecidos pelos OC,
das áreas de armazenagem e dos recursos financeiros disponíveis.
1.6.2 - Dotação de Armamento (conjunto formado pela arma e sua respectiva munição)
Este tipo de Dotação é estabelecido pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
(DSAM) de modo a atender aos Requisitos Operativos de Armamento (ROA) fixados
pelo ComOpNav. Para o adestramento, o ComOpNav, os Comandos Redistribuidores
(COMARE) e os Comandos Controladores (COMACO), estabelecerão suas quotas
anuais de munição (SJ ”J” e “Z”). Esta Dotação pode ser de dois tipos, a saber:
a) Dotação de Guerra
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM para o emprego em ação de
combate e que corresponde à capacidade máxima do armazenamento (ou de transpor-
te) da OM. É estabelecida pela DSAM.
b) Dotação de Paz
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM em tempo de paz, para em-
prego em ação de combate, para a sua defesa ou para a segurança do pessoal ou mate-
rial e que corresponde a um percentual da dotação de guerra. É estabelecido pelo
ComOpNav.
1.6.3 - Níveis de Estoque
São as quantidades-limite preestabelecidas de material que devem existir em estoque
nos OD, para atender à demanda e às dotações das OM Consumidoras (OMC) por
eles apoiadas. Tais quantidades são calculadas em decorrência da Determinação Téc-
nica de Necessidades, executada pelos OT, e da Determinação Corrente de Necessi-
dades, efetuada pelos OC, ajustadas em função de fatores condicionantes, como es-
sencialidade, popularidade, custo, tempo de obtenção etc. Os Níveis de Estoque são
instrumentos básicos do Controle de Inventário, influindo sobre a Obtenção, a Arma-
zenagem e a Destinação de Excessos, razão pela qual deverão ser periodicamente re-
ajustados, em função da demanda real.
Os Níveis de Estoque dos OD são de três tipos:
a) Nível Mínimo ou de Segurança
É a quantidade mínima do material considerado necessário a ser mantida em esto-
que nos OD. Tem seu cálculo efetuado, dentre outros fatores, em função da essen-
cialidade estratégica do material, das flutuações excepcionais da demanda e dos
CAPÍTULO 2
NORMAS SOBRE CATALOGAÇÃO
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o desempenho da atividade Catalogação.
2.2 - CONCEITO
Em sentido amplo, Catalogação significa inserir dados em um catálogo. Como uma das
Atividades do Abastecimento, a Catalogação compreende o conjunto de tarefas a seguir:
identificação, classificação, codificação e inclusão na base de dados da Marinha.
2.3 - PROPÓSITO DA CATALOGAÇÃO
A Catalogação tem como propósito estabelecer uma linguagem única entre os elementos
envolvidos no processo de Abastecimento, por meio de métodos padronizados para
identificação, classificação e atribuição de códigos a itens de interesse da Marinha.
2.4 - SISTEMA DE CATALOGAÇÃO DA MB (SCMB)
A atividade de catalogação está organizada sob a forma de sistema, sujeita à orientação,
coordenação e controle específicos do Órgão de Superintendência, sem prejuízo da su-
bordinação das OM envolvidas ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem in-
tegrados.
2.4.1 - Finalidade
O SCMB é o conjunto de órgãos, processos e recursos de qualquer natureza, interli-
gados e interdependentes, estruturado com a finalidade de planejar, executar e con-
trolar as atividades de Catalogação na MB.
2.4.2 - Abrangência
O SCMB compreende políticas, princípios, normas, procedimentos e instruções para:
a) identificar, classificar, codificar e incluir itens no sistema de material; e
b) arquivar os dados coletados citados acima, codificar o material, colocar à disposi-
ção as informações, regulamentar o manuseio e manter atualizada a base de dados
da MB.
2.4.3 - Sistema Computacional
O SCMB é apoiado pelo Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA).
2.6.8 - Catálogo
É um veículo de apresentação de informações, organizado segundo uma determinada
ordenação, visando a fornecer informações necessárias a uma determinada atividade,
da forma mais rápida, precisa e completa possível.
"Ordenação" é o modo segundo o qual as informações são apresentadas no Catálogo.
A informação básica para a utilização de um Catálogo, qualquer que seja sua ordena-
ção, é a "chave". Quando relativa a material, esta chave é, geralmente, um NE.
2.6.9 - Componente
É uma Unidade ou Peça, responsável por uma ação definida e necessária à operação
normal do Equipamento ou Unidade a que pertence.
2.6.10 - Unidade
É cada um dos maiores componentes de um Equipamento, fisicamente independente
e funcionalmente individualizável. Para efeitos de gerência, cada Unidade deve ser
considerada e controlada como se fosse um Equipamento.
A Unidade é composta de Peças.
2.6.11 - Peça
É um objeto ou um conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento
individualizável, sem funcionamento independente, pertencente a um Equipamento
ou Unidade.
Entre as Peças, dependendo do grau de agregação e complexidade, temos:
a) Componente Discreto
Objeto elementar, que não pode ser desmontado (decomposto em partes menores)
sem ser destruído;
b) Cartão
Conjunto de componentes discretos, intimamente ligados, constituindo um ele-
mento destinado à execução de uma função definida num Equipamento, Unidade
ou Subunidade;
c) Módulo
Invólucro fechado, contendo cartão ou componentes discretos avulsos, constituin-
do um elemento destinado à execução de uma função definida num Equipamento
ou Unidade; e
d) Subunidade
Conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento individualizável.
2.6.12 - Equipamento
É um conjunto de componentes (Unidades e Peças), intimamente relacionados, ca-
paz de produzir um determinado trabalho ou atender à determinada função, com o
emprego de alguma forma de energia mecânica, elétrica, eletromecânica, eletro-
magnética, térmica etc.
Um equipamento pode ser constituído por uma única Unidade.
2.6.13 - Acessório
É uma Peça não imprescindível à operação de um Equipamento ou Unidade, mas que
auxilia ou melhora essa operação.
2.6.14 - Equipagem
É um conjunto de itens de suprimento (itens de suprimento, Equipamentos ou Unidades e
respectivos Acessórios), normalmente portátil, que deve existir em determinado setor da
OM para atender a um serviço específico.
Exemplos: Material de Rancho, Colete Salva-Vidas e seus Acessórios, Roupa de
Cama, Bandeiras e Pavilhões, Instrumentos de Navegação, Extintores de
Incêndio e seus Acessórios, Ferramentas de Oficina etc.
Ressalta-se que o Sobressalente é mantido em reserva, nos paióis, enquanto a Equi-
pagem é mantida nas incumbências, para utilização em determinado serviço.
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)
O INC (Item Name Code) é um código de cinco dígitos numéricos atribuído a um
Nome Aprovado de item, o qual designa genericamente, de acordo com o
SOC/SISMICAT, uma família de itens de suprimento com características semelhan-
tes. Os Nomes Aprovados com seus respectivos INC constam da publicação H-6 (Di-
cionário de Nomes), que é editada pelo governo norte-americano e adotada pelo
SISMICAT e pelo SCMB.
2.6.16 - Item de Produção
É uma peça (ou um conjunto de peças) identificada por um NUMREF, obedecendo
mesmos desenhos, especificações, planos etc.
2.9.2 - Cadastragem
É a atividade, a cargo das AgCat, que consiste na depuração, complementação e ar-
quivamento dos dados coletados dos itens de suprimento e equipamentos sob sua res-
ponsabilidade, para produção de informações necessárias aos diversos usuários.
2.9.3 - Disponibilização das Informações
As informações, em sua maior parte, encontram-se disponíveis através dos terminais
ligados "on-line" com o SINGRA. Estas informações poderão ser obtidas a partir de
diversas chaves para pesquisa de dados, à escolha do usuário, nos Cadastros de itens
de suprimentos, de EQ/EG, de Meios ou de Fabricantes/não Fabricantes.
Outras informações estão disponíveis por meio de:
a) catálogos diversos, para identificação e gerência do material, tais como: Listas de
Dotação Integrada (LISDIN);
b) informações estatísticas; e
c) configuração de equipamentos das OM etc.
A manutenção das informações nos arquivos que constituem o Banco de Dados será fei-
ta, basicamente, pelo mesmo processamento utilizado para a sua constituição. Ou seja,
resultará da coleta e registro de dados pelas AgCat diretamente no BD SINGRA.
Para aumentar a confiabilidade do sistema e agilizar a efetivação de alterações, poderão
ser estabelecidos outros canais de validação de dados, diretamente ligados às próprias
OM utilizadoras, observada a competente ratificação pelas respectivas Agências.
2.10 - FASES DA CATALOGAÇÃO
A catalogação de um determinado item de material é executada segundo as seguintes fa-
ses:
a) Identificação;
b) Classificação;
c) Codificação; e
d) Inclusão na base de dados da MB.
2.11 - IDENTIFICAÇÃO
A identificação do item consiste na reunião de dados adequados e suficientes para es-
tabelecer, direta ou indiretamente, a sua individualidade, distinguindo-o dos demais
itens do sistema. Cada IDENTIFICAÇÃO deve corresponder a apenas um item e ca-
da ITEM DE SUPRIMENTO deve corresponder a apenas uma identificação.
b) Método de Referência
O Método de Referência é aquele segundo o qual um item é identificado pela in-
dicação de uma designação que ele já possui (NUMREF) e da simultânea citação
da origem dessa designação, tais como:
I) código dado pelo fabricante de um item e a indicação desse fabricante.
Exemplo: A identificação de um rolamento pela citação do seu fabricante e
respectivo código (Símbolo 6206 do fabricante SKF);
II) número do desenho de um item e a indicação da origem do desenho.
Exemplo: A identificação de uma cunha de madeira para tamponamento de
avaria pela citação do número de seu Plano confeccionado pelo
AMRJ: Plano AMRJ-S-8800-228; e
III) código de um item dentro de outro sistema de identificação e a indicação desse
sistema.
Exemplo: A identificação de um item de armamento que possua o "Standard Navy
Stock Number" (antigo símbolo da Marinha dos EUA), pela citação
deste código e a indicação do sistema (SNSN ZM-17-C-81542-6232).
IV) Os propósitos do Método de Referência são:
estabelecer a identidade de um item de suprimento e distinguí-lo de qual-
quer outro, por meio dos seus NUMREF; e
os itens identificados pelo Método Descritivo, sempre que possível, poderão
também ser identificados pelo Método de Referência.
2.11.2 - Tipos de Identificação
São os seguintes os tipos de identificação adotados na MB:
a) TIPO 1 - Descritivo Completo
É o tipo de identificação em que estão contidas todas as características essenci-
ais e pelas quais o item é distinguido de todos os outros itens de suprimento.
Este método de identificação é aquele que pode ser realizado apenas com base
nas características descritivas.
b) TIPO 1A - Descritivo Completo-Referencial
Inclui itens de suprimento que representam exclusivamente um único item de
produção, cuja descrição deve conter, além dos dados exigidos no Tipo 1, o
CODEMP e o NUMREF. Este tipo de identificação ocorrerá quando somente
PARTE NE PARTE
CLASSIFICADORA IDENTIFICADORA
b) NE Cancelado
A Parte Identificadora de um NE cancelado ou evoluído não pode ser utilizada
para individualizar outro item.
c) Situações em que não serão atribuídos NE
Não serão atribuídos NE a:
I) itens a serem obtidos de forma esporádica, para uso imediato em pesquisa,
desenvolvimento, experimentação, construção e manutenção, não incluídos
em qualquer Lista de Dotação, de bordo e/ou de base;
II) itens utilizados por firmas contratadas para a execução de manutenção e/ou
reparo de certos equipamentos, quando tais itens forem usados somente nes-
ses serviços e não venham a entrar no SAbM. Isto é, não sejam incluídos em
linha de fornecimento;
III) itens obtidos diretamente por órgãos de reparo da MB, para uso exclusivo em
obras extra-Marinha;
IV) navios, aeronaves e outros itens deste porte, que sejam administrados através
de sistemas de identificação próprios; e
V) itens fabricados nas OM, para seu uso exclusivo.
2.17 - CÓDIGOS AUXILIARES
2.17.1 - Ao NE poderão ser acrescentados outros códigos auxiliares, para indicar informa-
ções necessárias à gerência do material. Tais códigos serão regulados pelo Órgão
de Superintendência do SCMB, podendo as AgCat e COA apresentar sugestões a
respeito.
Uma vez aprovados e regulamentados, serão de uso obrigatório na Catalogação da
Marinha, embora a ela não digam respeito, diretamente, pois destinam-se, especifica-
mente, a facilitar o desempenho de outras atividades da administração do material.
2.17.2 - Entre os códigos auxiliares, inclui-se o SJ que, acrescentado ao NE, indica os Ór-
gãos que têm responsabilidade no abastecimento do item.
Para fins de apresentação e registro, o SJ deve ser posicionado à esquerda da Classe
do NE.
Todo item de suprimento ou equipamento, ao ser cadastrado no sistema, deverá es-
tar vinculado a um SJ, obrigatoriamente.
procedimento, devendo, por conseguinte, ser adotada uma das seguintes linhas de
ação:
a) Na existência de CODEMP atribuído pela NAMSA – prefixo S, as AgCat deve-
rão solicitar a catalogação associando o item de produção do fabrican-
te/fornecedor; ou
b) Na inexistência de CODEMP com prefixo S, as AgCat deverão efetuar contatos
com as respectivas empresas, a fim de obter todas as informações gerencias per-
tinentes, de forma a possibilitar à atribuição de um CODEMP pela NAMSA.
Quando de posse dessas documentações, as AgCat deverão enviá-las à COA, pa-
ra análise e posterior encaminhamento ao CECAFA.
O pedido de atribuição de um NEB provisório, associado a um par
NUMREF/CODEMP de origem estrangeira, deverá, obrigatoriamente, desencadear
por parte das AgCat uma das ações acima mencionadas, objetivando à atribuição de
um NE com IPC numérico.
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG
Por ocasião da inclusão de um equipamento ou equipagem no SAbM, ao mesmo se-
rá atribuído um CODEQ/CODEG pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o mate-
rial, que deverá incluí-lo no banco de dados do SINGRA .
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos componentes
de um CODEQ/CODEG
Cada unidade ou peça deverá estar aplicada ao Equipamento/Equipagem em que é
utilizada. Cabe ao Órgão Técnico com jurisdição sobre o material definir esta apli-
cação.
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios
Os dados referentes a itens de suprimento, Equipamento/Equipagem, e Meios, com
suas aplicações aos respectivos EQ/EG estão colocados à disposição para consulta
na base de dados do SINGRA.
2.19.5 - Evolução de NE
A evolução é realizada no SINGRA, pelos Órgãos Técnicos, observando o constan-
te no inciso 2.6.21.
Meios/OM; caso contrário, não lhe será atribuído NE (exceto para itens de SJ
“ZZ”, "RE" e "RW");
h) caso o item, ao ser cadastrado, apresente referência já vinculada a outro NE no
Banco de Dados, deve-se preencher o qualificador RNJC com o valor corres-
pondente, indicando não haver duplicidade entre itens de suprimento;
i) o item somente poderá ser cadastrado pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o
mesmo, sendo vedada a inclusão do NE sem indicação do SJ do item;
j) na atribuição de nomenclatura para o item, utilizar como padrão os nomes cons-
tantes da tabela no banco de dados, ou na falta destes, para os itens com NSN,
adotar os nomes constantes das publicações estrangeiras;
k) na atribuição do Código de Variação do Número de Referência (RNVC), para
NBE e NEB, dar preferência ao NUMREF que esteja associado ao RNVC 2. Na
impossibilidade deste, usar o RNVC 1 ou 3, evitando o RNVC 9, salvo se a fina-
lidade for de apenas manter registro; e
l) deverá ser evitado o cadastramento de um NSN quando o SOC apresentar um
outro NSN como substituto ou quando informar que o NSN está descontinuado e
sem substituto.
CAPÍTULO 3
3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a utilização do Sistema de Informações Ge-
renciais do Abastecimento (SINGRA).
3.2 - SINGRA
É o sistema de informações e de gerência de material que se destina a apoiar as fases
básicas das funções logísticas Suprimento, Transporte e Manutenção relacionadas ao
Abastecimento, prevendo e provendo os recursos de informação (regras, informações e
tecnologia) necessários ao desempenho das atividades técnicas e gerenciais de Abaste-
cimento.
3.3 - AMBIENTES DO SINGRA
Devido a requisitos de ordem tecnológica, o SINGRA possui atualmente os seguintes
ambientes:
3.3.1 - CLIENTE-SERVIDOR: contém todas as transações do SINGRA, sendo utilizado
primordialmente pelos órgãos pertencentes ao SAbM. Este ambiente possui banco de
dados centralizado e aplicação distribuída.
3.3.2 - WEB: contém um subconjunto de transações do ambiente CLIENTE-SERVIDOR,
destinado a facilitar o acesso ao sistema pelas diversas OM da MB.
O acesso ao ambiente SINGRA/WEB é feito por intermédio da Intranet, pela página
da DAbM, no endereço www.dabm.mb.
3.4 - SUBSISTEMAS DO SINGRA NO AMBIENTE CLIENTE-SERVIDOR (CS)
Os subsistemas disponíveis no ambiente SINGRA(CS) são os seguintes:
3.4.1 - Subsistema de Catalogação
O subsistema de Catalogação se destina a permitir a execução da atividade gerencial
Catalogação, exercida pelas OM componentes do Sistema de Catalogação da MB
(SCMB).
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material
O subsistema Requisições de Material se destina a permitir a execução das atividades
gerenciais Fornecimento e Destinação de Excessos exercidas pelos OD do SAbM.
II) as OM, por ocasião da solicitação das senhas, deverão verificar as Normas em
vigor para a atribuição de credenciais de segurança aos usuários que acessarão
as informações CONFIDENCIAIS e SECRETAS;
III) a OM, sempre que julgar pertinente, deverá emitir instruções internas que regu-
lem e controlem as ações de seus usuários;
IV) sempre que o usuário necessitar executar uma outra tarefa longe do computa-
dor, deverá ser executado o “logout” do Sistema para que uma outra pessoa
não acesse os dados; e
V) o SINGRA é dotado de um dispositivo que efetua o “logout” automático do
Sistema após 15 minutos sem utilização.
b) Bloqueio Automático de senhas
A DAbM bloqueará, automaticamente, os direitos de acesso ao SINGRA de qual-
quer usuário que permaneça sessenta dias sem utilizar o sistema, sem informação
prévia à OM.
Havendo necessidade de reativação do acesso, a OM deverá solicitar o desblo-
queio por meio de mensagem à DAbM, informando o Posto/Graduação, NIP e
Nome Completo do usuário.
c) Cancelamento de senhas
Compete à OM solicitar à DAbM que cancele o cadastramento de qualquer
usuário que não deva mais acessar o SINGRA, notadamente nos casos de
desembarque.
3.7 - REQUISIÇÕES DE MATERIAL
3.7.1 - Tipos de Requisições de Material
Os tipos de Requisições de Material (RM) existentes no SINGRA podem ser:
a) Requisição de Material para Consumo (RMC) – é o documento utilizado pelas
OM para efetuarem solicitações de material para consumo no SINGRA;
b) Requisição de Material para Projeto (RMP) – é o documento utilizado pelas OM
para liberar itens segregados contabilmente para um determinado projeto previsto
no subsistema Gerência de Projetos;
c) Requisição de Material para Transferência (RMT) – é o documento utilizado para
efetuar a transferência de material entre CAM;
d) Requisição de Material para Transferência para Projeto (RMTP) – é o documento
utilizado para efetuar a transferência de itens segregados entre os OD, sem que o
até três dias úteis a contar da data do fornecimento do material, por meio da emissão
de uma RME em nome da OMC.
3.7.4 - Requisitos para Inclusão de RMC no SINGRA
A inclusão de RMC no SINGRA deverá obedecer aos seguintes requisitos:
a) material sobressalente
I) o Número de Estoque (NE) do item requisitado deve estar aplicado ao CODEQ
do qual esse item é componente;
II) o CODEQ supracitado deve estar vinculado à OM requisitante; e
III) existência de limite financeiro na OM.
b) combustíveis, lubrificantes e graxas
Existência de quota de Quantidade Limite para Recebimento (QLR) na OM, con-
forme o disposto no Capítulo 7.
c) material comum
Existência de limite financeiro na OM.
d) munição
Existência do item e quantidade na Lista de Dotação do Armamento (LDA) da
OM ou quota aprovada.
No caso de material sobressalente, caso o NE solicitado não esteja aplicado em
CODEQ vinculado à OM requisitante, o usuário do SAbM deverá enviar mensagem
ao Órgão Técnico pertinente, com base no previsto no Anexo A, solicitando o cadas-
tramento do item.
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA
A OMC poderá efetuar o acompanhamento de suas RMC no SINGRA, que estarão
enquadradas em uma das seguintes situações:
a) “AN – aguardando análise” – indica que a RM aguarda analise do Órgão de Con-
trole;
b) “ANC – aguardando análise do COMIMSUP” – indica que a RM aguarda a aná-
lise do COMIMSUP;
c) “CC – cancelada” – indica que a RM foi cancelada
d) “DV – em dívida” – indica que o Órgão de Controle registrou que o item não será
fornecido no momento, devendo ser gerada uma obtenção;
e) “EA – em atendimento” – indica que a RM foi liberada para que o OD inicie o
processo de fornecimento;
CAPÍTULO 4
SOBRESSALENTES E MATERIAL DE RESPONSABILIDADE
DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
4.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento:
- de sobressalentes destinados ao recompletamento das dotações de bordo e reparos de
1° e 2° escalões das Organizações Militares (OM); e
- do material de responsabilidade das Diretorias Especializadas (DE).
O abastecimento dos sobressalentes destinados ao Programa Geral de Manutenção
(PROGEM) possui sistemática específica, abordada no Capítulo 5.
4.2 - ABASTECIMENTO DE SOBRESSALENTES
4.2.1 - Material Sobressalente
São classificados no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA) como material sobressalente, nos termos do inciso 2.6.18, os itens que
possuam os seguintes Símbolos de Jurisdição (SJ): “AN”, “CH”, “CN”, “DN”, “FN”,
“IH”, “IN”, “LH”, “LN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “RN”, “RH”,
“SH”, “SN”, “TH”, “TN”, “VH”, “VN”, “X”, “YH”, “YN” e “ZN”.
4.2.2 - Limite Financeiro para emissão de Requisições de Material
O Limite Financeiro (LF) destinado às Organizações Militares Consumidoras (OMC)
para emissão de Requisições de Material (RM) de sobressalentes de SJ “AN”, “CH”,
“CN”, “DN”, “FN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “SH”, “TH”, “TN”,
“VH”, “VN”, “X”, ‘YH”, “YN” e “ZN’, junto ao Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM), será provisionado, distribuído, redistribuído, remanejado e acompa-
nhado exclusivamente no SINGRA, nas seguintes contas correntes:
a) P-0098.01.00-181 – emissão de Requisição de Material para Consumo (RMC)
para atendimento de necessidades de 1° e 2° escalões de manutenção.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.01.00-181 será efetuada pela
Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), após ratificação da Secretaria-
Geral da Marinha (SGM), diretamente para o Comando de Operações Navais
(ComOpNav), Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e Diretoria de Ensino
da Marinha (DEnsM) que efetuarão, a seu critério, a redistribuição, no SINGRA,
dos LF às suas OM subordinadas. Essa concessão deverá ser efetuada,
anualmente, até o dia 15JAN.
Caso a OMC não regularize a situação, a RMC será cancelada ao final do exercício.
A emissão de RMC de Prioridade Urgente deverá cumprir os procedimentos previs-
tos nos incisos 3.7.2 e 3.7.3.
4.2.4 - Análise de RMC
Após a inserção de uma RMC no SINGRA, o Órgão de Controle (Centro de Controle
de Inventário da Marinha (CCIM), Comando do Material de Fuzileiros Navais
(CMatFN), Diretoria Especializada (DE) ou Depósitos Navais Regionais
(DepNavRe)) efetuará a análise da mesma, podendo:
a) liberá-la, em função da disponibilidade dos estoques, alterando sua situação para
“EA - em atendimento”;
b) comprometer (segregar) o estoque, alterando a situação da RMC para “CP - com-
prometida”;
c) cancelá-la , alterando sua situação para “CC - cancelada”; ou
d) colocá-la em dívida, alterando sua situação para “DV - em dívida”.
Por ocasião da análise de uma RMC, poderá ocorrer seu desmembramento em duas
ou mais RMC, pois a critério do Órgão de Controle a quantidade a ser solicitada po-
derá, simultaneamente, ser atendida parcialmente, comprometida, cancelada e/ou co-
locada em dívida. Em qualquer das hipóteses, o número seqüencial da RMC originá-
ria irá se repetir para as demais.
4.2.5 - Vigência da RMC
As RMC inseridas no SINGRA, no ano A, com crédito relativo à conta corrente
P-07.0098-01.00-181 e não atendidas por falta de estoque, constituirão dívidas do
SAbM, permanecendo nesta situação até o ano A+1.
O CCIM, com base nas disponibilidades de recursos financeiros, providenciará ou
não a obtenção dos sobressalentes para atendimento das RMC “DV - em dívida”.
4.2.6 - Devolução de Material
A devolução de material ao SAbM poderá ser feita em qualquer época, sendo o va-
lor correspondente creditado na conta corrente da OMC, desde que sejam obedecidos
os critérios estabelecidos no art. 3.9.
Após formalizada a devolução do material, será concedido à OMC um limite finan-
ceiro na conta corrente P-0098.03.00-181, no valor correspondente ao material de-
volvido.
CAPÍTULO 5
ABASTECIMENTO DO PROGRAMA GERAL DE MANUTENÇÃO E
DE REVISÕES PROGRAMADAS
5.1 - PRÓPOSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento dos sobressalentes destinados
aos Períodos de Manutenção (PM) e Revisões Programadas dos Meios Navais e Aero-
navais previstos no Programa Geral de Manutenção (PROGEM).
5.2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O subsistema Gerência de Projetos do Sistema de Informações Gerenciais de Abasteci-
mento (SINGRA) é a ferramenta gerencial destinada a permitir o planejamento, a exe-
cução e o controle físico-financeiro do abastecimento de sobressalentes destinados aos
PM/Revisões Programadas.
5.3 - DEFINIÇÕES
5.3.1 - Cadastro de Projetos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA, de
natureza permanente e utilizado para registro de projetos destinados a atender a de-
terminado PM/Revisão Programada.
Projeto é um conjunto de natureza temporária que contém itens de suprimento e res-
pectivas quantidades e tem por finalidade permitir o gerenciamento individualizado
das necessidades relativas a determinado PM/Revisão Programada, desde o momento
em que são apresentadas até o completo atendimento das mesmas, ocasião em que o
projeto deverá ser encerrado.
O projeto é criado pelos Comandos Redistribuidores (COMARE) com base em in-
formações previstas no PROGEM constantes do SINGRA, atendendo aos prazos e às
diretrizes estabelecidas em Circular emitida pela Diretoria de Abastecimento da Ma-
rinha (DAbM).
Para cada PM/Revisão Programada cadastrado no Mapa do PROGEM, existirá ape-
nas um projeto a ele associado.
5.3.2 - Cadastro de Conjuntos Passivos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA de
natureza permanente.
Este banco se destina a servir de repositório das rotinas de manutenção dos Meios
existentes na Marinha do Brasil (MB).
As rotinas de manutenção, denominadas Conjuntos Passivos, são compostas de itens
de suprimento cadastrados no banco de dados do SINGRA, com as respectivas quan-
tidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
Este cadastro é composto de todos os Conjuntos Passivos que se encontram registra-
dos no SINGRA, relativos a todos os Meios existentes na MB.
A competência pela criação/atualização de um conjunto passivo é do Órgão de Exe-
cução Técnica (OET) responsável pelo Símbolo de Jurisdição (SJ) do equipamento a
que o mesmo se destina a apoiar, conforme descrito no Anexo A.
Os Meios Navais poderão, a qualquer tempo, propor ao OET responsável pelo SJ do
material a criação ou a atualização de um conjunto passivo, por meio de ofício expli-
cativo com cópia para a DAbM.
5.3.3 - Conjunto Ativo
É um conjunto criado no SINGRA, por um Meio ou seu COMIMSUP, a partir de um
Conjunto Passivo ou não (em caso de inexistência do mesmo), cuja finalidade é indi-
car os itens de suprimento que serão utilizados em um determinado período de manu-
tenção previsto no PROGEM.
Os Conjuntos Ativos representam as necessidades efetivas de itens de suprimento pa-
ra a execução de determinada rotina de manutenção e são obrigatoriamente associa-
dos a determinado projeto. Estes conjuntos são compostos de itens de suprimento,
com as respectivas quantidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
5.3.4 - Relatório de Sobras e Faltas
É um documento gerado pelo SINGRA após a colocação de um determinado projeto
na situação “pendente para encerramento”. Seu propósito é indicar os itens de supri-
mento e suas respectivas quantidades que não foram utilizados na execução de uma
manutenção (sobras) ou cujo fornecimento não foi realizado pelo Sistema de Abaste-
cimento da Marinha - SAbM (faltas). Trata-se de importante ferramenta de retroação
do SAbM. Permite que os OET possam avaliar a pertinência quanto à atualização dos
conjuntos passivos existentes no SINGRA, a efetiva utilização de um item no reparo,
evitando a imobilização desnecessária de recursos.
II) Elaborar a proposta dos subsídios para as revisões previstas no SPD, ouvido o
ComOpNav.
III) Gerenciar os projetos contidos no subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA.
5.11 - SITUAÇÕES DOS PROJETOS, CONJUNTOS E ITENS DE MATERIAL
5.11.1 - Tendo em vista os projetos possuírem uma cinemática que se inicia com a determi-
nação de necessidades, por parte de cada Meio ou seu COMIMSUP, e se desdobra
em ações de segregação contábil do material, obtenção e atendimento, as situações
a seguir discriminadas permitem o acompanhamento e controle dos projetos e res-
pectivos conjuntos e itens, enquanto não sejam encerrados:
a) “PLA – em planejamento” - é a situação inicial de um projeto, após a sua criação
pelo COMARE. Nesta fase, o Meio/COMIMSUP insere todos os Conjuntos
Ativos/Itens necessários à realização do PM, sem quaisquer restrições
orçamentárias, uma vez que ainda não foi estabelecido o limite financeiro
destinado ao projeto pelo COMARE.
Quando o Projeto assume esta situação, todos os seus Conjuntos Ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “PLA – em planejamento”;
b) “ANA – em análise” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado conjunto
de projetos para “ANA - em análise”, conforme os prazos previstos em sua
Circular. Neste momento o projeto passa a ficar indisponível para alteração pelo
usuário do Meio/COMIMSUP, permitindo que o CCIM realize o levantamento
do montante financeiro necessário para atender a determinado conjunto de
projetos.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ANA – em análise”;
c) “ADQ – em adequação” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado con-
junto de projetos para “ADQ - em adequação”, conforme previsto em sua Circu-
lar. Neste momento os COMARE deverão efetuar o lançamento do limite finan-
ceiro no campo “Orçamento Aprovado” de cada projeto, permitindo que os
Meios/COMIMSUP efetuem os ajustes necessários para adequar os custos esti-
mados dos projetos ao limite estabelecido pelos respectivos COMARE.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ADQ – em adequação”.
CAPÍTULO 6
OBTENÇÃO NO EXTERIOR
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a obtenção de material e serviços no exterior e
sejam destinados a suprir as necessidades inerentes ao cumprimento da missão
constitucional da Marinha do Brasil (MB) por meio dos Órgãos de Obtenção no
Exterior (OObExt) ou do Depósito Especial da Marinha do Brasil (DepEspMB).
6.2 - INFORMAÇÕES GERAIS
6.2.1 - Definições
a) Órgãos de Obtenção no Exterior (OObExt)
Órgãos de Execução do Sistema de Abastecimento da Marinha (SAbM) responsá-
veis pela Atividade Gerencial da Obtenção, fora do país, do material e dos servi-
ços de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da procura, mediante a pesqui-
sa, identificação e seleção das fontes de obtenção localizadas no exterior, da aqui-
sição (encomenda) mediante a compra do material ou a contratação de serviços e
do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega, conforme o esta-
belecido nos incisos 1.4.2 e 1.5.7. Os OObExt são a Comissão Brasileira em
Washington (CNBW) e a Comissão Brasileira na Europa (CNBE).
b) Solicitação ao Exterior (SE)
Designação dada ao documento por meio do qual uma Organização Militar Solici-
tante (OMS) apresenta ao SAbM seus pedidos relativos a:
aquisição de material em fontes de obtenção estrangeiras;
serviços de manutenção de material (máquinas, equipamentos etc.) a serem
prestados, no exterior, por entidades privadas ou governamentais, cuja contrata-
ção e acompanhamento sejam realizados por um OObExt;
pagamentos de despesas vinculadas à prestação de serviços no exterior, efetua-
dos por entidades estrangeiras, cuja contratação e acompanhamento sejam rea-
lizados diretamente por uma OMS; ou
pagamento de despesas efetuadas no exterior decorrentes de operações e/ou vi-
sitas a portos estrangeiros realizadas por Meios Navais, Tropas ou pessoal da
MB em serviço no exterior.
k) Fonte de Obtenção
Para efeito desta Norma, entende-se por Fonte de Obtenção qualquer entidade pú-
blica ou privada na qual possam ser obtidos materiais ou contratados serviços de
interesse da MB, tais como: empresas fabricantes, empresas distribuidoras ou re-
presentantes autorizados do fabricante, empresas montadoras de equipamentos (fa-
bricantes de equipamentos que utilizam alguns componentes de outra fabricação),
distribuidores ou representantes autorizados dessas empresas, empresas comerciais
e órgãos pertencentes a governos estrangeiros.
6.2.2 - Áreas de Jurisdição dos OObExt
As áreas de jurisdição dos OObExt compreendem:
a) CNBW - Américas, Antártica, Japão, China e Coréia; e
b) CNBE - Europa, África, Oceania e Ásia, exceto Japão, China e Coréia.
6.2.3 - Restrições quanto à emissão/registro de SE:
As SE deverão se restringir a bens/serviços (peças de reposição, itens de material de
consumo ou permanente), que tenham emprego militar. Para solicitação de itens
como: computadores e acessórios do tipo Personal Computer (PC) para atividades
administrativas, equipamentos de auxílio à projeção, bens eletrônicos (telefones sem
fio, secretária eletrônica, LCD, filmadoras, máquinas fotográficas e similares) e
material de consumo para estes itens (cartucho para impressoras, fitas, placas) pista
de atletismo e instrumentos musicais, que possuam similares nacionais, será
observado o contido no art. 13.4.
Toda SE – exceto as referentes aos pedidos de cotação (SE do tipo PC) - somente se-
rá emitida pela OMS depois que os recursos financeiros escriturais envolvidos estive-
rem à disposição do OObExt ou do DepEspMB.
6.3 - TIPOS DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)
Os tipos existentes de SE são os seguintes:
6.3.1 - Pedido ao Exterior (PE)
Utilizado na obtenção de equipamentos, peças de reposição e diversos itens de mate-
rial de emprego militar, de consumo ou permanente, que esteja catalogado conforme
as regras constantes no Capítulo 2 e constem do Banco de Dados do SINGRA.
rão ser inseridas no SINGRA, obrigatoriamente, com o critério de cotação “F” (fonte
exclusiva de obtenção) no campo “Licitação” (acordo inciso 6.6.2).
Os usuários deverão cumprir os procedimentos estabelecidos no art. 13.3, observan-
do as seguintes orientações:
a) as OM deverão verificar junto aos fabricantes/fornecedores, antes do envio das
SE-WO para a Comissão, se o material ainda encontra-se coberto pela garantia, a
fim de evitar a exportação do material e posterior retorno, sem que seja efetuado
o reparo necessário, devido, muitas vezes, ao alto custo envolvido;
b) para a SE tipo WO que deva ter controle individualizado por necessitar de trata-
tivas específicas e contatos anteriores à chegada do material na empresa repara-
dora, deve ser lançado na SE a indicação do serviço pretendido. Por ocasião do
embarque do material, deverá ser transmitida, pela OMS, mensagem informando
os dados de embarque do material;
c) o preenchimento das SE, STC (ver alínea d, do inciso 13.2.1) e o INVOICE (ver
alínea h, do inciso 13.2.1) de um mesmo equipamento por parte da OMS deverá
conter dados de identificação (número de série, modelo, nomenclatura) idênticos.
Atenção máxima nas informações contribuirá para evitar problemas com o pro-
cesso de desembaraço alfandegário;
d) as OMS deverão consignar os materiais diretamente à empresa reparadora. Tra-
tando-se de SE em que o envio do material fica a cargo do representante legal da
empresa no Brasil é de fundamental importância que a OMS indique a OMTC
responsável pela remessa e recebimento da carga;
e) sugere-se inserir uma SE por equipamento, evitando-se, assim, transtornos no re-
torno da exportação temporária, já que a legislação brasileira determina que todos
os itens constantes do processo deverão retornar ao mesmo tempo ao Brasil.
6.3.7 - Contrato (CT)
Utilizado para pedidos de efetivação de pagamento pelo OObExt, relativo a Acordo
Administrativo, ou parte dele, previamente celebrado entre uma OMS e uma empresa
sediada no exterior, e cujos pagamentos tenham, obrigatoriamente, que serem
realizados naquele país. Deverão ser observados os limites de licitação e dispensa,
previstos na SGM-102, para o País. As cópias dos contratos contendo, se for o caso,
o cronograma físico-financeiro e o TJDL ou TJIL deverão ser encaminhadas aos
OObExt antes da solicitação da efetivação dos pagamentos.
A SE que envolver mudança do objeto deverá ser cancelada e providenciada nova so-
licitação contendo as alterações necessárias. Nos demais casos, as alterações poderão
ser solicitada por mensagem ao OObExt, com informação à DAbM.
6.5 - PRIORIDADE NO PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR
Os Órgãos de Execução do SAbM envolvidos com os processos de obtenção no exterior,
seja no exercício de atividades técnicas ou gerenciais, desenvolverão suas atividades em
observância à ordem de prioridade atribuída em cada SE, conforme estabelecido no inci-
so 6.4.2.
6.6 - PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE) NOS OObExt
6.6.1 - Procedimentos Locais
As SE serão processadas pelos OObExt de acordo com a legislação em vigor, com
base nas informações enviadas pela OMS, respeitados os procedimentos comerciais
de cada área.
6.6.2 - Fonte Única de Obtenção Indicada
Conforme instruções contidas no Apêndice I ao Anexo F, o campo “Licitação” da SE
deverá ser preenchido com a letra "F", sempre que a aquisição ou contratação deva
ser realizada obrigatoriamente na fonte única indicada sem consulta a outros fornece-
dores.
Caso os valores envolvidos sejam superiores ao limite de dispensa previsto nas Nor-
mas SGM-102, a OMS emitirá o Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação
(TJDL), no caso de enquadramento no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV, XV,
XVII, XVIII, XIX e XXI, da Lei nº 8.666/1993, ou Termo de Justificativa de Inexi-
gibilidade de Licitação (TJIL), no caso de enquadramento no caput e/ou incisos do
art. 25 da mesma Lei. Os TJDL e os TJIL deverão ser instruídos conforme o previsto
nas Normas SGM-102, e conter o nome completo e CPF dos responsáveis pela sua
emissão e aprovação, de modo a permitir às CNE o cumprimento do contido nas
Normas SGM-601.
Para as aquisições cujos valores envolvidos sejam iguais ou inferiores ao limite de
dispensa acima citado, a OMS emitirá um Documento Circunstanciado enquadrando
a aquisição em um dos casos previstos no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV,
XV, XVII, XVIII, XIX e XXI, ou no caput e/ou incisos do art. 25 da Lei nº
8.666/1993, que deverão conter obrigatoriamente o número das SE a que se referem,
a justificativa da indicação da fonte única com o enquadramento nos casos previstos
mente debitados pelo FMS e seu respectivo saldo, bem como o montante pago à
conta do ZULUZÃO, sem a correspondente cobertura de crédito na FRE-176.
g) Relato de Discrepâncias - A OMD, ao constatar qualquer discrepância em rela-
ção ao material solicitado, deve informar tal ocorrência à CNBW, por ofício ou
mensagem, com informação à OMG, e aguardar pronunciamento quanto à desti-
nação do material recebido com discrepância.
6.12 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE SOBRESSALENTES SOLICITADOS À
CNBE
6.12.1 - Quando, no decorrer do processo de aquisição, houver alterações nos números de
estoque (NSN/NEB) e/ou nos números de referência (NUMREF), também conheci-
dos como “Part-Number (PN)”, constantes de cotações recebidas de fabricantes ou
distribuidores autorizados por estes, devidamente registrados no SINGRA, e que
não se constituem em dúvidas técnicas, mas sim em informações que levarão à
aquisição do item solicitado, o OObExt dará continuidade ao processo e emitirá o
Informativo de Alteração de Dados (IAD), cujo modelo consta do Anexo K. Este
informativo será transmitido à Diretoria Especializada (DE) envolvida, encami-
nhando em anexo os documentos recebidos destes fornecedores, que afirmam a re-
lação de intercambialidade, substituição ou evolução entre o item constante da SE e
o oferecido. A DE, ao ratificar a alteração, atualizará a base de dados do SINGRA.
6.12.2 - Caso, no decorrer do processo de aquisição, haja dúvida de identificação ou discre-
pância que impeça o prosseguimento da aquisição, ou se a cotação recebida for de
uma empresa não registrada no SINGRA como fornecedora para o material em lide,
não será utilizado o IAD. Este fato será transmitido por mensagem à DE envolvida,
juntamente com as eventuais informações encaminhadas pelos fornecedores que
possam contribuir para o seu esclarecimento. Portanto, o processo de obtenção será
interrompido aguardando a solução da pendência técnica.
CAPÍTULO 7
para adquirir com terceiros os produtos necessários, com base nas quotas de
QLR recebidas.
II) Por ocasião da solicitação de recursos orçamentários, as OM enquadradas no
item anterior deverão enviar suas necessidades de recursos à DAbM, via os
respectivos Relatores Adjuntos, por mensagem, com informação para a sua
OM controladora, contendo os seguintes dados:
- valor pretendido (total e por item de CLG);
- quantidades dos itens de CLG a serem adquiridos;
- preços praticados na área onde serão efetuadas as aquisições;
- relação das OMC que serão atendidas e respectivos saldos de QLR nos tipos
de CLG dos itens solicitados; e
- Unidade Gestora Responsável (UGR)/Unidade Gestora Executora (UGE).
III) As aquisições efetuadas com os recursos acima especificados deverão ser re-
gistradas no SINGRA conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea a.
c) Aquisição de CLG pelas OM Prestadoras de Serviço (OMPS)
As OMPS, por necessidade ou conveniência, poderão adquirir CLG utilizando re-
cursos próprios do PB “ZULU”, o que poderá ser feito, preferencialmente, via
SAbM, ou de forma direta no mercado, de acordo com as condições especificadas
para cada caso. Todas as obtenções realizadas fora do SAbM, entretanto, deverão
ser informadas ao CCIM, por mensagem, a fim de que a demanda real seja regis-
trada.
Os seguintes procedimentos deverão ser observados pelas OMPS:
I) Aquisição através do SAbM:
- A OMPS deverá solicitar, por mensagem, ao CCIM, com informação ao
COMRJ e ao respectivo Órgão de Distribuição, os itens desejados, discrimi-
nando os mesmos por PI e quantidade. ;
- O CCIM, mediante o preço de aquisição, a ser informado pelo COMRJ, soli-
citará à OMPS a alocação do crédito correspondente, através da tramitação
de “ALTCRED” tipo “ALTEDADO” no valor estimado necessário para a
obtenção, citando o CCIM/COMRJ como UGR/UGE, respectivamente, e no
campo “observação” registrar que o documento destina-se à aquisição de
c) O meio poderá solicitar, por mensagem, até oito dias antes do fornecimento, a altera-
ção na quantidade a ser abastecida. Após este prazo, tal alteração deverá ser feita di-
retamente com a empresa contratada, com cópia para o CCIM e respectiva Adidância
Naval. Entretanto, ressalta-se que, em geral, as empresas abastecedoras prevêem
multas contratuais para as reduções e/ou cancelamentos dos volumes a serem abaste-
cidos, por conseguinte, tal prática deve ser evitada.
d) Pagamento e Registro de Fornecimentos
I) O processo de liquidação e pagamento dos fornecedores seguirá a seguinte cro-
nologia:
- O CCIM, após a contratação da empresa abastecedora, emitirá mensagem ao
meio a ser abastecido e à respectiva Comissão Naval no Exterior (CNE),
com as seguintes informações: Produto, data, local, quantidade, preço con-
tratado, nome do fornecedor, pessoa de contato do fornecedor, pessoa de
contato da MB e outras informações julgadas relevantes. Ressalta-se que, em
virtude das peculiaridades do mercado internacional de derivados de petró-
leo, a contratação da empresa abastecedora é efetuada, em média, com sete
dias de antecedência em relação à data desejada do abastecimento;
- O meio, imediatamente após o abastecimento, emitirá mensagem à CNE res-
ponsável pelo pagamento da fatura, certificando o volume efetivamente re-
cebido; e
- A CNE, após receber a certificação do abastecimento do meio, por mensa-
gem, e a respectiva fatura, que lhe será enviada diretamente pelo fornecedor,
efetuará o pagamento, com recursos provenientes de “Solicitação ao Exteri-
or” (SE) tipo PV específica, emitida pelo CCIM.
II) Após o pagamento das faturas dos abastecimentos realizados no exterior, as
CNE deverão informar ao CCIM, por mensagem, os dados de abastecimento
(nome do fornecedor, número da nota fiscal/fatura, data da fatura, data do pa-
gamento, item abastecido, volume abastecido, valor unitário, valor total, meio
abastecido e porto em que ocorreu o abastecimento) e o saldo remanescente da
respectiva SE tipo PV que deu suporte aos pagamentos. Com base nestas in-
formações, o CCIM efetuará o registro no SINGRA das aquisições realizadas
no exterior, conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea b, subalínea I.
III) A critério do CCIM, para melhor utilização dos saldos disponíveis, poderá
ocorrer, em caráter eventual, o redirecionamento desses pagamentos para área
de jurisdição diferente daquela prevista.
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais
a) Aquisições no país
I) As aquisições efetuadas pelas OM que recebem recursos específicos do PB
“PAPA” conforme descrito no inciso 7.5.1, alínea b, em benefício próprio ou
de outras OM, deverão ser registradas no SINGRA, como aquisições extra-
contratuais, pela OM que recebeu os recursos, até três dias úteis após o rece-
bimento dos itens adquiridos.
II) No registro das aquisições extra-contratuais, deverão ser inseridos o número e
a data da NF, o nome da empresa fornecedora, a OM adquirente, a OM benefi-
ciária da aquisição e os itens adquiridos, com as respectivas quantidades e pre-
ços unitários.
III) Na eventual impossibilidade de se efetuar no SINGRA o registro dessas
aquisições, os dados constantes do item acima deverão ser reportados, até três
dias úteis após o recebimento dos itens adquiridos, por mensagem, pela OM
adquirente à sua OM controladora, à qual caberá efetuar o respectivo registro
em igual prazo.
IV) Nas aquisições extra-contratuais efetuadas em benefício de mais de uma OM,
deverá ser realizado um registro por OM beneficiária.
b) Aquisições no exterior
I) As aquisições efetuadas no exterior serão registradas no SINGRA pelo CCIM
como aquisições extra-contratuais, com base nas informações reportadas pelas
CNE, nos termos do inciso 7.5.2, alínea e, subalínea II.
II) No registro dessas aquisições extra-contratuais, deverá ser considerada OM
beneficiária a OMC que houver recebido os itens adquiridos e OM adquirente
o CCIM.
c) Os registros de aquisições extra-contratuais efetuados no SINGRA resultarão em
abatimento dos saldos de QLR das OM beneficiárias, por tipo de CLG.
g) Até o dia 15OUT de cada exercício, os COMARE deverão informar à DAbM, por
mensagem, os saldos de quotas CMA/QLR que não serão utilizados até o final
daquele exercício, discriminados por tipo de CLG, colocando-os à disposição para
eventuais remanejamentos.
7.7.3 - Controle das Quotas
a) As quotas de CMA/QLR das OM terão seus saldos alterados por tipo de CLG em
razão dos registros das movimentações físicas e contábeis dos itens de SJ “W” re-
alizados no SINGRA.
b) Os saldos de CMA serão computados com base nas quotas de CMA recebidas,
deduzidos os consumos verificados por tipo de CLG, resultantes das quantidades
recebidas pelas OMC somadas à diferença entre seus estoques físicos inicial e a-
tual.
c) Os saldos de QLR serão computados com base nas quotas de QLR recebidas, de-
duzidos os recebimentos de material resultantes da emissão de Requisições de
Material para Consumo (RMC), do registro de transferências físicas recebidas de
outras OMC ou de aquisições extra-contratuais, e acrescidos das transferências fí-
sicas efetuadas para outras OMC e das devoluções resultantes das Requisições de
Devolução (RD) registradas no SINGRA.
d) As OMC somente poderão efetuar RMC até o limite do seu saldo líquido de QLR
registrado no SINGRA por tipo de CLG, conforme inciso 7.9.2, alínea c.
7.8 - FORNECIMENTO NO PAÍS
7.8.1 - Procedimentos das OMC
a) As OMC solicitarão os itens de CLG à OMF correspondente, via SINGRA, atra-
vés da emissão de RMC.
b) As RMC de óleo lubrificante destinadas ao recompletamento de níveis de óleo em
equipamentos devem conter, no campo “observações”, a descrição do óleo que já
vem sendo utilizado.
c) As RMC de Gasolina Comum, de Combustível de Aviação (QAv-1 / QAv-5 /
GAv), de Óleo Diesel [Automotivo(metropolitano e interior)], de Bunker e de
Álcool Hidratado para entrega por caminhão-tanque devem conter quantidades
múltiplas de 5.000 litros. Nos casos excepcionais, quando a OMC não possuir
tancagem que permita o recebimento das quantidades acima previstas, além da
c) Decorridos sete dias da data prevista para o recebimento do produto pela OMC,
caso esta ainda não tenha acusado recebimento, a OMF deverá enviar mensagem à
OMC cobrando essa informação, com cópia para o CCIM e para a OM Controla-
dora da OMC.
d) Decorridos dez dias da data prevista para a entrega do produto e após ciência de
que tal entrega não foi efetuada, a OMF deverá entrar em contato com a empresa
contratada a fim de verificar os motivos do não fornecimento. .
e) A OMF, ao receber as mensagens acusando o recebimento das OMC, nos casos de
entregas diretas pelo fornecedor (inciso 7.8.1, alínea c, subalínea II), deverá regis-
trar no SINGRA as arrecadações pertinentes, bem como os respectivos forneci-
mentos.
f) Ao receber as NF remetidas pelas OMC ou pela empresa contratada, a OMF deve-
rá compará-las com as mensagens supracitadas, para efeito de verificação das
quantidades arrecadadas.
g) Em caso de arrecadações efetuadas com base no número do CForN, os PA deve-
rão ser editados quando do recebimento da NF para o seu respectivo registro, de
acordo como o disposto no inciso 7.6.2, alínea f.
h) Caso, por ocasião da sondagem realizada durante o recebimento do material, ocor-
ra divergência entre a quantidade discriminada na NF (ou no CForN) e a quanti-
dade recebida pela OMF, verificada pela sondagem, esta deverá arrecadar no
SINGRA a quantidade constante da NF, informando a divergência no campo “ob-
servações” da RA. Adicionalmente, a OMF deverá reportar tal fato ao CCIM, por
meio de mensagem preferencial, efetuando no SINGRA, em seguida, a baixa do
estoque referente à diferença entre a quantidade arrecadada e a verificada na son-
dagem, através do registro de “Ajuste de Quantidade a Menor – Baixa” (AQB), o
qual deverá conter no campo “observações” a data-hora da citada mensagem. O
mesmo procedimento deve ser verificado nos casos de recebimentos pelas OMC
citados no inciso 7.8.1, alínea c, subalínea V, tanto nas arrecadações quanto no
registro dos fornecimentos.
i) As OMF deverão manter arquivadas todas as NF de fornecimentos, por tipo de
CLG, para eventuais necessidades de auditoria, não sendo necessário o envio para
o CCIM.
II) envio de itens cuja embalagem não possibilite a perfeita identificação do pro-
duto, principalmente quanto ao nome e à data de validade.
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA)
a) Transferência entre Navio Tanque (NT) e OREMA no Mar
Normalmente, essa transferência é realizada pelos NT a navios de guerra estran-
geiros, envolvidos todos numa mesma operação. Até 24 horas após a transferên-
cia, os NT devem encaminhar mensagem ao CCIM e à respectiva OMF, conten-
do os volumes e itens transferidos, o nome do navio recebedor e seu país, para as
providências necessárias à cobrança e ao ajuste dos estoques. O cumprimento
de tal prazo é importante para a exeqüibilidade da tramitação de cobrança junto
à Receita Federal.
Se o recebedor for navio de guerra estrangeiro, as seguintes ações devem ser
executadas:
I) O CCIM enviará à empresa Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS) ofício
circunstanciado, contendo todos os dados relativos ao abastecimento, solici-
tando que seja efetuada a cobrança do volume transferido.. Aquela empresa
emitirá documento de cobrança como se houvesse vendido o óleo ao navio
recebedor, procedimento este constante da Instrução Normativa nº. 354/03 da
Receita Federal. Tal norma estabelece o último dia da quinzena subseqüente
à data do encerramento da operação para que a PETROBRAS apresente à
Receita Federal a documentação necessária;
II) O CCIM, tão logo receba a informação da PETROBRAS sobre a emissão das
faturas relativas à cobrança, enviará mensagem ao EMA solicitando que
aquele ODG efetue os contatos necessários com o Adido Naval do
respectivo país para o pagamento da fatura; e
III) A PETROBRAS , após recebido o pagamento das faturas, efetuará a devolu-
ção, à OMF, do volume de óleo fornecido.
Os mesmos procedimentos deverão ser observados, no que couber, quando o
meio recebedor for aeronave militar estrangeira em operação com a MB, re-
comendando-se ao responsável pela operação contato prévio com o CCIM.
Os procedimentos acima, para ressarcimento dos volumes transferidos,
trazem um custo administrativo elevado, por envolverem tanto organizações
c) para itens cujas embalagens não estejam em bom estado de conservação e para
aqueles cuja provável nova data de validade seja inferior a seis meses ou o
CCIM não autorizou o serviço de revalidação, as OMF deverão providenciar a
emissão de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVA) para alienação
dos itens que apresentem matéria-prima aproveitável, de acordo com o previsto
para destinação de material em excesso na SGM-303, Capítulo 3; e
d) as CNE, por ocasião das aquisições de lubrificantes e graxas para envio ao Bra-
sil, deverão requerer do fornecedor adjudicado a informação de data de validade
do item em sua embalagem.
7.13.3 - Quando não possuir local para armazenar CLG, a OMC poderá utilizar o espaço de
outra OMC, de outros órgãos do Governo, ou, excepcionalmente, de fornecedores,
observadas as precauções para evitar descontroles ou prejuízos para a MB.
7.14 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
7.14.1 - As providências para a retirada de CLG para fim de alienação ou de resíduos de
óleo para limpeza de tanques poderão ser solicitadas ao AMRJ e às demais OMPS,
em suas respectivas áreas.
7.14.2 - A Destinação de Excessos e o recolhimento dos recursos provenientes de alienações
de CLG obedecerão a instruções específicas, contidas nas normas SGM-303.
7.14.3 - O CCIM, para os itens de lubrificantes e graxas, dentro do prazo de validade, que
não apresentaram demanda nos últimos doze meses, deverá adotar as seguintes pro-
vidências:
I) verificar a aplicabilidade dos itens, com auxílio do órgão técnico, aos Meios da
área;
II) certificar, junto ao respectivo OD, se as embalagens estão em perfeito estado de
conservação;
III) reavaliar o volume a ser mantido em estoque no respectivo OD, considerando a
previsão de demanda e a data de validade dos itens; e
IV) promover a destinação de excessos, caso pertinente, mediante a emissão de
RMT, para outro OD, onde haja previsão de demanda do item.
f) caso necessite de itens de CLG não cobertos pelos convênios, a SECIRM deverá
informar ao CCIM os itens e quantidades desejados e o item com saldo de quo-
tas disponível para remanejamento. Com base nessa informação, o CCIM calcu-
lará o valor total dos itens desejados e sua respectiva correspondência em rela-
ção ao item disponibilizado, cabendo à SECIRM autorizar a DAbM a realizar o
remanejamento.
7.15.2 - Demais convênios
a) Por conta de convênio assinado entre o Com4ºDN e o Ministério da Saúde, o
DepNavMa poderá obter diretamente CLG, utilizando recursos do PB “PAPA”,
transferidos para a MB através de destaque de crédito.
b) Excetuando-se o Com4ºDN, as OM que assinam convênios com cláusulas de re-
cebimento de indenização de CLG devem informar ao CCIM os produtos e res-
pectivas quantidades, no momento da assinatura. O CCIM emitirá pedido à em-
presa distribuidora por conta do convênio firmado, promovendo a armazenagem
nas OMF. Nesses casos, após recebimento pela OMF do referido CLG, a DAbM
efetuará a distribuição de quotas extras de CMA/QLR no SINGRA para o
COMARE correspondente.
7.15.3 - Para os convênios e operações custeados com recursos específicos, a negociação pa-
ra aquisição e fornecimento de CLG poderá ser feita pelo CCIM junto à empresa
contratada, sendo iniciada após a disponibilização dos recursos correspondentes. A
distribuição de quotas extras de CMA/QLR pela DAbM será realizada após infor-
mação do término da negociação pelo CCIM. Caberá à DAbM, a seu critério, avali-
ar a possibilidade de adiantamento de parte da distribuição extra quota, quando so-
licitado o caráter de urgência pela OM interessada, via COMARE.
7.16 - INDENIZAÇÃO EM APOIO EXTRA-MARINHA
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado
Ao final de cada operação, a OM envolvida deverá participar ao seu COMARE o
consumo de CLG decorrente, para que este providencie, junto às pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis, a reposição do material consumido.
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no País
A Organização Militar Prestadora de Serviço (OMPS) responsável pela constru-
ção/reparo deverá enviar mensagem ao CCIM com informação à DAbM, indicando
CAPÍTULO 8
8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de Sím-
bolo de Jurisdição (SJ) "E", "G", “CG” e “VG”, genericamente tratados neste capítulo
como itens de material comum.
8.2 - ITENS DE MATERIAL COMUM
8.2.1 - Características Específicas
Os itens de material comum possuem as seguintes características:
a) consumo freqüente; grande popularidade; pouca complexidade tecnológica; e apli-
cação na conservação, limpeza, arrumação, apresentação, segurança e no processo
administrativo-burocrático das Organizações Militares (OM);
b) fornecimento a partir de estoque previamente estabelecido, ou mediante aquisição
específica; e
c) lançamentos contábeis efetuados antes do fornecimento, tornando desnecessária a
cobrança.
8.2.2 - A Organização Militar Consumidora (OMC), conforme sua conveniência, pode obter
seus itens pertencentes à linha de fornecimento do Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM) diretamente no mercado, desde que seja resguardada a economia de
recursos da Marinha.
8.3 - RELAÇÃO DE PREÇOS DE MATERIAL COMUM (RPMC)
Relação que apresenta, individualmente, os itens de material comum da linha de forne-
cimento do SAbM. Compete ao Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM) a
definição qualitativa e quantitativa do conjunto de itens que a comporão.
8.3.1 - Formas de Acesso
O acesso aos dados constantes da RPMC é realizado por meio de consulta específica
no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA) nos seguintes
caminhos:
a) SINGRA-Cliente Servidor: Subsistema Financeiro>Módulo Preço>Funcionalidade
Relações de Preço; e
b) SINGRA-WEB: Subsistema Movimentação>Módulo Consulta>Funcionalidade
Consulta de RPMC.
III) Após a aquisição das tintas pelo COMRJ, o CCIM verificará se a disponibilidade
dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de liberá-las
para fornecimento à OMC.
IV) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos dis-
poníveis, o CCIM solicitará ao COMIMSUP da OMC a alocação, na FRE-174,
da diferença necessária para custear o material.
V) Por ocasião da digitação das RMC no SINGRA, a OMC deverá atentar para o
caso em que a tinta solicitada estiver na situação de catalogação “MEX - marca-
da para exclusão” ou “EXC - excluído”, que indicam que um determinado item
não tem mais aplicação na MB ou que o mesmo encontra-se em obsolescência,
pois é vedada a obtenção de itens de suprimento pelo SAbM, ou com a Unidade
de Fornecimento (UF) errada, bem como outros problemas técnicos. Para esses
casos, a OMC deverá contatar a Diretoria de Engenharia Naval (DEN), solici-
tando a regularização do problema. Após a regularização da situação do item no
SINGRA, a OMC deverá re-emitir as RMC no SINGRA. As OMC deverão a-
companhar a evolução de suas RMC conforme descrito no inciso 8.5.1, no intui-
to de tomar conhecimento, tempestivamente, de um eventual cancelamento.
b) Pedidos das OMC Fora de Sede
I) Após a alocação de recursos na FRE-174, a OMC efetuará a RMC no SINGRA,
com antecedência mínima de noventa dias em relação à data limite para entrega
na OMC, indicando no campo conta-corrente o projeto que a custeará.
II) No caso de docagem de navios, o DepNavRe deverá informar, por mensagem ao
CCIM, o período em que as tintas serão necessárias, bem como quaisquer altera-
ções que venham a ocorrer (quantidade, data e local de entrega).
III) Com base nas RMC recebidas, o CCIM emitirá os PO para o COMRJ, com as
quantidades solicitadas, direcionando a entrega para o DepNavRe apoiador da
OMC.
IV) O DepNavRe arrecadará as tintas efetivamente recebidas e verificará se a dispo-
nibilidade dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de
fornecer à OMC as tintas adquiridas.
V) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos
disponíveis, o DepNavRe solicitará ao Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP) da OMC a alocação, na FRE-174, da diferença necessária para
custear o material.
8.7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
8.7.1 - Produtos Químicos
Por serem itens de pouca aplicação comercial e normalmente obtidos no exterior,
muitos produtos químicos necessitam ser obtidos em lotes econômicos, a fim de via-
bilizar a encomenda junto aos fornecedores. Desta forma, as OMC deverão colocar
suas RMC no SINGRA, até o dia 30JUN de cada ano, para que o CCIM possa efetu-
ar o fornecimento no ano seguinte. As RMC inseridas no SINGRA após essa data
dependerão de análise do CCIM para o seu atendimento, não sendo assegurado o
fornecimento de material no Plano de Ação (PA) seguinte.
8.7.2 - Itens de segurança
As OMC deverão ter especial atenção quanto à aquisição de itens cuja falta possa
colocar em risco a segurança do pessoal e do material, como itens de Controle de
Avarias (CAV), Marinharia e Salvatagem (itens CMS) e itens de segurança de
aviação. Deve ser considerado pelas OMC que tais itens, quando não disponíveis em
estoque, normalmente, demandam longos períodos de obtenção, sendo necessário
que as ações voltadas para o seu abastecimento pelo SAbM sejam iniciadas com a
antecedência requerida.
8.7.3 - Impressos
A DAbM manterá à disposição das OMC, em sua página eletrônica na Intranet, os
impressos passíveis de serem reproduzidos.
Esses itens, enquanto existentes em estoque no SAbM, constarão da RPMC-3.
CAPÍTULO 9
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
9.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de gêneros alimentícios
(itens de SJ "M") às Organizações Militares da Marinha.
9.2 - GENERALIDADES
9.2.1 - O CCIM, Órgão de Controle para os itens de SJ “M”, determina os níveis de estoque a
serem mantidos nos Órgãos de Distribuição, promove o recompletamento dos estoques e
o remanejamento dos excessos dos Órgãos de Distribuição.
9.2.2 - O fornecimento de gêneros às Organizações Militares Consumidoras (OMC) será
provido:
a) Pelo DepSubMRJ e pelos Depósitos Navais Regionais (DepNavRe), para os itens
constantes da Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta
no SINGRA e nos sítios na Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ. Tais itens
deverão ser solicitados pelas OMC mediante a inserção de Requisição de Material
para Consumo (RMC) no SINGRA, conforme as orientações constantes no Capí-
tulo 3.
b) Pelas empresas relacionadas nas Listas de Preços de Fornecedores de Gêneros
(LPFG), que contêm os itens não fornecidos pelos Depósitos. As licitações para a
seleção das empresas fornecedoras, e a sua respectiva divulgação, serão realizadas
pelas organizações militares relacionadas no Capítulo 3 da SGM-305.
9.2.3 - O transporte de material do DepSubMRJ para as OMC localizadas fora da área do
1°DN poderá ser realizado por navios da MB, por empresas privadas ou por viaturas
próprias, observando-se, sempre que possível, o aspecto da economicidade.
9.2.4 - A aquisição de gêneros pelo Municiamento das OMC ocorrerá de acordo com o esta-
belecido na norma SGM 305, ressaltando-se que, conforme consta na citada norma,
deverá, compulsoriamente, ser efetuada no DepSubMRJ ou DepNavRegionais,
quando se tratar de itens que sejam da linha de fornecimento desses Órgãos de Dis-
tribuição.
9.3 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
9.3.1 - O material fornecido pelos DepSubMRJ e Depósitos Navais Regionais é o constante
na Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta no SINGRA e
nos sítios da Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ.
c) não havendo tempo hábil para efetuar a nova entrega ou devido à indisponibilidade
do item no estoque, em condições próprias para consumo, o Órgão de Distribuição
informará à OMC, que ficará liberada para a aquisição do item fora do SAbM.
9.8.3 - Os Órgãos de Distribuição substituirão as RMC originalmente emitidas, quando hou-
ver discrepância no documento em relação ao fornecimento.
9.9 - ATENDIMENTO EM CARÁTER DE URGÊNCIA
9.9.1 - O DepSubMRJ e os Depósitos Navais Regionais deverão, de imediato, preterir os
demais processamentos de RM ao receberem uma RMC urgente.
9.9.2 - As OMC da Força de Emprego Rápido têm precedência sobre as demais OMC.
9.9.3 - A emissão de RMC urgente deve ser revestida da excepcionalidade quanto à freqüên-
cia com que ocorre, considerando a preterição imposta às demais OMC, as restrições
de pessoal e material e o aumento no custo do fornecimento.. É responsabilidade do
titular da OM a atribuição dessa prioridade.
9.9.4 - Os navios poderão encaminhar RMC ao DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais, a
qualquer tempo, por qualquer meio de comunicação.
9.9.5 - Devido à flexibilidade para a escolha do canal de comunicação, caberá à OMC con-
firmar o recebimento dessas solicitações pelo Órgão de Distribuição.
9.10 - PAGAMENTO
9.10.1 - A abordagem financeira do processo de pagamento, com normas e procedimentos
específicos, é parte integrante das Normas SGM-305.
9.10.2 - Os preços a serem cobrados das OMC serão aqueles em vigor na data de emissão da
RMC.
9.10.3 - As OMC deverão extrair diretamente do SINGRA o relatório mensal contendo o
montante de gêneros fornecidos pelos Órgãos de Distribuição.
9.10.4 - As OMC devem cotejar o relatório extraído do SINGRA com as RMC, reportando
ao Órgão de Distribuição, com informação ao CCIM, as eventuais discrepâncias.
9.11 - DEPÓSITOS NAVAIS REGIONAIS
9.11.1 - Generalidades
A transferência de gêneros do DepSubMRJ para os Depósitos Navais Regionais
deve considerar o tempo de estocagem no paiol das OMC e no armazém dos Depó-
sitos Navais Regionais, o tempo despendido no transporte, a vida útil em prateleira
e a demanda local, para evitar a perda de material em razão de prazo de validade
vencido.
d) Os fornecimentos deverão ser efetuados nos dias úteis e aos sábados, até às 10h
ou, excepcionalmente, em outro horário determinado pela OMC, podendo, nes-
te caso, ser cobrado diretamente da OMC, adicionalmente, o valor do frete.
CAPÍTULO 10
RAÇÕES OPERACIONAIS (RO)
10.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de RO às Organizações
Militares.
10.2 - GENERALIDADES
Ração operacional é o componente alimentar capaz de manter um homem alimentado,
durante um determinado período de tempo, em situações de campanha, sobrevivência
ou naufrágio.
10.2.1 - As Rações Operacionais incluem:
a) Alimentos Básicos
Núcleo alimentar de toda ração operacional, constituído por protídeos, lipídeos e
glicídeos, apresentados em diversos cardápios.
b) Complemento Alimentar
Constituído, basicamente, por alimentos desidratados ou liofilizados solúveis.
c) Acessórios
Constituídos por itens complementares tais como fogareiro descartável,
elemento purificador de água, fósforos, papel para uso múltiplo etc.
Os acessórios poderão ser incluídos no pacote das rações ou fornecidos em pacote
próprio, observadas as instruções específicas divulgadas pela DAbM.
Neste capítulo, é usado o termo pacote para designar a embalagem contendo todos
os itens, alimento básico, complemento alimentar e acessórios, necessários à
alimentação de um homem, por doze ou 24 horas, de acordo com a destinação
preestabelecida.
Para efeito deste capítulo, exercem atribuições de COMARE as seguintes OM:
Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh); Comandos de Distrito Naval
(ComDN); Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE); Diretoria de
Ensino da Marinha (DEnsM); Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN);
Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN); e Secretaria Interministerial
para os Recursos do Mar (SECIRM).
Quando adequado, a DAbM encaminhará proposta de inclusão ou exclusão de OM
para o desempenho das atribuições de COMARE.
devem dar entrada no CCIM, por ofício, até seis meses antes do semestre
planejado para a distribuição às OMC.
III) Os MNRO, elaborados pelos COMARE, discriminarão as quantidades
correspondentes a cada mês de consumo do período considerado, os tipos de
rações operacionais e os respectivos cardápios.
IV) As OMC podem tomar conhecimento dos cardápios para rações operacionais
em uso na Marinha, por consulta às transações do módulo catalogação do
SINGRA ou solicitando-os diretamente ao DepSubMRJ.
V) Em situações de emergência, o COMARE poderá solicitar quantidades
suplementares ao anteriormente solicitado ao CCIM, que, após analisar a
nova demanda frente à disponibilidade do item necessário, adotará as
medidas cabíveis para atender à necessidade no menor prazo possível.
b) Ração Alternativa Glacial
I) Anualmente, com antecedência mínima de 150 dias da partida do navio de-
signado para a Operação Antártica, a SECIRM encaminhará ao CCIM, por
ofício, as necessidades de RAG destinadas às atividades da Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF) e Refúgios.
II) Ao término da Operação Antártica, a SECIRM elaborará relatório, encami-
nhando-o ao CCIM, com informação à DAbM e ao DepSubMRJ, analisando
o abastecimento das RAG. Tais subsídios serão utilizados no aperfeiçoamen-
to de cardápios, embalagens ou qualquer outro aspecto pertinente.
10.4.2 - Atribuições do Centro de Controle de Inventário da Marinha
a) Determinar a necessidade de rações a serem obtidas, com base na consolidação
das informações dos COMARE, dos recursos colocados à disposição no PA e
demais dados pertinentes ao material, como prazo de validade etc.
I) Caso a disponibilidade de recursos financeiros imponha uma obtenção de
quantidades aquém das necessidades consolidadas para a Marinha, o CCIM
limitará, na razão diretamente proporcional à redução, a distribuição das
rações operacionais aos COMARE, exceto para a RAG, que têm sua obtenção
específica.
II) O CCIM divulgará aos COMARE, até vinte dias antes do início de cada
semestre, a programação de atendimento das necessidades apresentadas.
CAPÍTULO 11
FARDAMENTO
11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de fardamento (itens de SJ
"U"), previsto no Regulamento de Uniformes da Marinha (RUMB).
11.2 - COMISSÃO PARA ESTUDOS DOS UNIFORMES DA MARINHA (CEUM)
11.2.1 - Finalidade
A CEUM tem por finalidade coletar, analisar e propor, formalmente, alterações ao
RUMB, submetendo-se à aprovação das seguintes autoridades:
a) Comandante da Marinha, para os assuntos relativos ao Volume I do RUMB; e
b) Secretário-Geral da Marinha, para os assuntos relativos aos Volumes II e III do
RUMB.
11.2.2 - Competência
Para a consecução de sua finalidade compete à CEUM:
a) estudar os uniformes da Marinha tendo em vista, entre outros aspectos, a eco-
nomia, a finalidade, a utilização, a composição e a apresentação; e
b) propor às autoridades mencionadas no inciso anterior o estabelecimento de alte-
rações nos uniformes da Marinha.
11.2.3 - Organização
a) A CEUM tem a seguinte composição:
I) Presidente;
II) Conselho de Representantes; e
III) Secretaria.
b) O presidente é o Secretário-Geral da Marinha. Em seu impedimento, o Conselho
será presidido pelo Oficial mais antigo presente.
c) São membros do Conselho de Representantes:
I) representante do Comando de Operações Navais (ComOpNav);
II) representante da Diretoria-Geral de Pessoal da Marinha (DGPM);
III) representante do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN);
IV) representante da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM);
11.4.5 - Cópia da composição das AE, logo que aprovadas, serão encaminhadas à DAbM
pela SGM. Os recursos financeiros para formação dos estoques iniciais deverão ser
previstos de acordo com o SPD.
11.5 - SISTEMÁTICA CREDIFARDA
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA
O CCIM utiliza o cadastro da DPMM para identificar todas as Praças com direito
ao uso da sistemática CREDIFARDA e para controlar o saldo individual da Etapa
de Fardamento de cada Praça. Nos casos de Aspirantes da Escola Naval e dos Alu-
nos do Colégio Naval, este cadastro necessita de constante manutenção, por parte
do CCIM. Para tanto, esses órgãos informarão ao CCIM, até quinze dias antes da
data prevista para início do ano letivo, o ano escolar, o NIP e nome dos Alunos e
dos Aspirantes, bem como o Corpo de cada Aspirante, indicando também aqueles
que estejam cursando pela segunda vez o mesmo ano letivo.
a) Para os casos de transferência para a Reserva Remunerada, Reforma, falecimen-
to, licenciamento ou exclusão do SAM, deserção e desaparecimento, a OM de-
verá informar imediatamente ao CCIM.
b) Sempre que houver alteração do cadastro dos Aspirantes e Alunos, a Escola Na-
val e o Colégio Naval deverão informar ao CCIM, indicando tratar-se de uma
inclusão ou exclusão, para que o Banco de Dados do módulo PDU do Sistema de
Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA-PDU) seja atualizado.
c) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SG deverão encaminhar
para o CCIM relação dos CB contendo o NIP, nome, especialidade e corpo da
Praça, para atualização proporcional da Etapa de Fardamento no SINGRA-PDU,
vinte dias antes do início do período de formação.
d) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SD-FN deverão enca-
minhar para o CCIM relação dos militares que concluíram o curso de formação
contendo o NIP e o nome para atualização da Etapa de Fardamento no SINGRA-
PDU, vinte dias antes da formatura de encerramento, observado o disposto no
inciso 11.3.2, alínea b.
e) Os Centros de Instrução responsáveis pela especialização em AR, BA, CO, EF,
EP e MG deverão encaminhar para o CCIM, até vinte dias antes do início do pe-
ríodo de especialização, a relação dos MN contendo NIP e nome por especiali-
g) TROCA – indica que o militar efetuou uma troca de material, tendo recebido outro
item; e
h) TROCA POR PERÍCIA – indica que o material com defeito foi enviado para perí-
cia no DepFMRJ.
11.15 - ARMAZENAGEM DE FARDAMENTO NOS PDU/PEU
11.15.1 - Contabilização do Recebimento
Todos os itens de fardamento destinados aos PDU/PEU, deverão ser arrecadados
no SINGRA-PDU por ocasião do recebimento de material.
Após o recebimento de material pelo PDU/PEU, a 1a via da RMT servirá de con-
trole para o PDU/PEU, a 2a via da RMT deverá ser restituída ao DepFMRJ, devi-
damente certificada pelo seu Gerente e a 3a via deverá ser encaminhada ao CCIM
junto com o relatório de entrada de material fornecido pelo SINGRA-PDU. Nos
casos de discrepância, deverá ser preenchido o modelo “Comunicação de Discre-
pância de Material” (Anexo U), que será assinado pelo Encarregado do PDU/PEU
em duas vias, sendo anexadas as 1a e a 2a vias da RMT, e enviada mensagem ao
DepFMRJ, com informação ao CCIM e ao DepNavRJ, se for o caso, contendo a
discrepância e os nomes dos envolvidos na conferência. Sempre que possível, o
PDU/PEU deverá registrar, por meio de fotografia, o caminhão de entrega e os
volumes enquanto fechados e depois de abertos. No caso de existência de discre-
pância, o registro dos volumes é obrigatório.
Os seguintes prazos para conferência do material recebido pelo PDU/PEU deve-
rão ser observados:
a) conferência dos volumes quanto a quantidade e quanto a qualquer indício de
violação: até o máximo de 72 horas a contar do recebimento; e
b) contagem do conteúdo dos volumes: 72 horas a contar do recebimento. Para
quantidades maiores do que sessenta volumes, será acrescido um dia adicional
de prazo a cada excedente de 25 volumes.
11.15.2 - Responsabilidade pela Segurança e Preservação
Os estoques e as encomendas de fardamento existentes nos PDU/PEU pertencem
ao DepFMRJ, mas são mantidos nos PDU/PEU sob o regime de consignação à
OM, ficando, portanto, sob responsabilidade e gestão do Encarregado do
PDU/PEU.
e) Caso não haja solução apresentada pelo CCIM/DepFMRJ dentro de 30 dias a con-
tar do conhecimento do fato pelo PDU/PEU, o militar terá direito a troca do mate-
rial ou a restituição do crédito/dinheiro, conforme a modalidade de fornecimento
utilizada; e
f) Ao processar a troca de item já fornecido, o PDU/PEU deverá efetuar o respectivo
registro no SINGRA-PDU, que alterará a Nota de Fornecimento, utilizando as
opções “TROCA POR TAMANHO” ou “TROCA POR DEFEITO”.
11.22 - MOVIMENTO FÍSICO-FINANCEIRO
a) Diariamente, ao encerrar o movimento do PDU/PEU, o Gerente deverá emitir, atra-
vés do SINGRA-PDU, relatórios, devidamente assinados pelo mesmo e pelo En-
carregado do PDU/PEU, que contenham as seguintes informações:
I) relação descritiva das Notas de Fornecimento (Fechamento Diário); e
II) relação de entradas e saídas de material.
b) Semanalmente deverão ser encaminhados ao CCIM:
I) os relatórios da alínea anterior;
II) cópias das Notas de Fornecimento à OM e das Notas de Fornecimento à Incor-
poração acompanhadas da respectiva Ordem de Serviço dos militares que estão
sendo incorporados; e
III) cópias das Notas de Troca, acompanhadas da cópia do laudo técnico emitido pe-
lo DepFMRJ, se for o caso, conforme art. 11.21.
c) Os cancelamentos de itens fornecidos poderão ser efetuados a qualquer momento,
porém não poderão ser utilizados como alternativa para devolução de material.
d) Qualquer rasura em documento constante do processo deverá conter ressalva a car-
mim assinada pelo Encarregado do PDU/PEU.
11.23 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PDU/PEU E O CCIM
Eventuais contatos com o CCIM, para tratar de assuntos que envolvam o funciona-
mento do PDU/PEU, poderão ser formalizados através de Correspondência Eletrôni-
ca, endereçada para farda@ccoinv ou ccim-farda@ccoinv.
11.24 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Quaisquer dúvidas sobre o funcionamento dos PDU, PEU ou PDU-Móvel deverão
ser levadas ao conhecimento do CCIM (Gerência de Fardamento), que providen-
ciará os esclarecimentos necessários.
b) Os casos omissos desta instrução serão esclarecidos pela DAbM, que definirá os
procedimentos a serem adotados.
c) Na eventualidade do SINGRA-PDU se encontrar inoperante, os PDU/PEU deve-
rão contactar a DAbM.
d) Os fornecimentos de peças em quantidades superiores ou não pertencentes à an-
daina de fardamento do militar, ou em dimensões que excedam as disponíveis na
linha de fornecimento do DepFMRJ, dependem de prévia autorização do CCIM.
e) É responsabilidade do militar assegurar-se de que as peças de uniforme adquiridas
em Organizações extra-Marinha, prontas ou confeccionadas sob encomenda, este-
jam de acordo com as especificações constantes do RUMB.
f) Os saldos individuais das etapas de fardamento, existentes no último dia útil de
dezembro de cada ano, ocasião em que se encerra o ciclo operacional anual da sis-
temática CREDIFARDA, não mais poderão ser utilizados pelos usuários e serão
revertidos ao SAbM.
CAPÍTULO 12
VIATURAS
12.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de viaturas na MB.
12.2 - CLASSIFICAÇÃO
Conforme regulado pelo Decreto nº 6.403, de 17MAR2008, as viaturas utilizadas na
Marinha são classificadas como:
a) Viaturas de representação;
b) Viaturas especiais; e
c) Viaturas de serviços especiais.
O detalhamento desta classificação encontra-se no Anexo W.
12.3 - UTILIZAÇÃO
A utilização das viaturas na MB será a seguinte:
12.3.1 - Viaturas de representação (TIPO 01)
São de uso exclusivo do Comandante da Marinha.
12.3.2 - Viaturas especiais (TIPO 03)
As viaturas especiais são destinadas ao uso exclusivo dos Almirantes ou daqueles
que exercem cargos previstos para Almirantes, nos deslocamentos necessários ao exercício de
suas funções. Os Capitães de Mar e Guerra, quando Comandantes ou Diretores de OM,
nomeados pelo Comandante da Marinha, poderão fazer jus a esta prerrogativa, se forem a
autoridade naval mais antiga da cidade em que se situam suas respectivas OM.
O uso das viaturas para o trânsito rotineiro residência-OM-residência é caracterizado
como trânsito em serviço e regulado pelo Decreto nº 57.272, de 16NOV1965, alterado pelo
Decreto nº 64.517, de 15MAI1969.
12.3.3 - Viaturas de serviços especiais
De acordo com o contido no artigo 7º, do Decreto nº 6.403, de 17MAR2008, viaturas
de serviços especiais são aqueles utilizados em atividades relativas a:
I - segurança pública;
II - saúde pública;
III - fiscalização;
IV - segurança nacional; e
V - coleta de dados.
apoiada.
As OM apoiadas contempladas na redistribuição detêm a carga patrimonial das
viaturas colocadas a sua disposição pelo COMARE, constituindo-se no endereço de
localização dessas viaturas.
A redistribuição de viaturas promovida pelo COMARE entre suas OM apoiadas deve
atender ao contido no art. 12.11.
12.6.3 - Revisão de dotação de COMARE
a) As eventuais necessidades de revisão da dotação de viaturas devem ser
encaminhadas, por ofício, pelo COMARE à DAbM, por meio de proposta global de alteração
de dotação (modelo constante do Apêndice I ao Anexo X, consolidando as necessidades das
OM apoiadas, com subsídios para a análise e aprovação desta Diretoria.
b) As propostas de alteração de dotação devem ser avaliadas pelo COMARE com
base, entre outros fatores condicionantes, nas tarefas das OM apoiadas, na situação que se faz
necessário alterar, na capacidade de apoio entre OM e de redistribuição no âmbito do
COMARE. Não sendo, portanto, fato gerador da alteração a simples compatibilização entre o
existente e o dotado.
c) Propostas consubstanciando aumento de custos com a obtenção, manutenção e
depreciação devem conter justificativas que abordem os benefícios decorrentes.
d) A dotação do COMARE só poderá ser revisada decorridos três anos após sua
aprovação ou de sua última revisão pela DAbM.
e) As necessidades que caracterizem urgência, emergência ou aumento de missão,
fundamentada em situações que possam ocasionar prejuízos ou comprometer a segurança de
pessoas e bens públicos, devem ser encaminhadas pelo COMARE à DAbM a qualquer tempo.
f) A determinação de necessidades das seguintes viaturas de serviços especiais,
visando a subsidiar a alteração de dotação, deve ser encaminhada pelo COMARE à DAbM,
via Órgão Técnico (OT) do SAbM abaixo indicado que, por sua vez, deverá emitir parecer
sobre a adequabilidade e a necessidade do estabelecimento de dotação desse tipo de viatura
para o COMARE:
ÓRGÃO
TIPO DESCRIÇÃO
TÉCNICO
24 AMBULÂNCIA DSM
26 CAMINHÃO PARA COMBATE A INCÊNDIO DOCM
27 AUTO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE ÁGUA DOCM
28 AUTO-TANQUE P/ TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS
DEN
(gasolina, álcool, diesel e querosene de aviação)
inclui na revisão do PM “PAPA” (ano A-1, sendo ALFA o ano desejado para o recebimento
das viaturas) as metas físicas programadas para o PA correspondente. A necessidade de
reposição de viaturas com vida útil vencida (VUV) e de recompletamento de faltas é
determinada pela DAbM com base nos parâmetros por ela definidos nas prioridades dos
COMARE e nas informações recebidas dos Adidos Navais e OM no exterior.
12.6.9 - Planejamento para aquisição no exterior
Os Adidos Navais e OM no exterior deverão encaminhar suas necessidades de
recompletamento de dotação ou substituição das viaturas existentes ao relator do PM
“PAPA”, via COMIMSUP, em novembro do ano A-2.
12.7 - OBTENÇÃO
12.7.1 - Atribuição de prioridades às viaturas a serem adquiridas
Cabe à DAbM solicitar aos COMARE que informem, utilizando o SisVtr, disponível
na página da DAbM na Intranet, suas prioridades de viaturas com base na dotação aprovada.
Após análise das prioridades informadas, a DAbM enviará as Estimativas de
Obtenção (EO)/Pedidos de Obtenção (PO) ao COMRJ, que iniciará a aquisição.
Uma vez iniciado o processo, a DAbM incluirá no SisVtr, na situação
“OBTENÇÃO”, as viaturas com aquisição programada e com informação do prazo estimado
de entrega das mesmas.
A programação de obtenção das viaturas TIPO 01 e TIPO 03 é atribuição da DAbM,
não cabendo aos COMARE indicá-las como prioridades para aquisição no exercício.
12.7.2 - Aquisição com recursos próprios
As OM que dispuserem de recursos próprios poderão solicitar à DAbM, por meio de
mensagem, a obtenção de viaturas, mediante autorização prévia do COMARE.
Ressalta-se que essa solicitação deverá limitar-se tão somente à complementação da
dotação estabelecida para o COMARE ou à substituição daquelas cujo uso tenha-se tornado
antieconômico, conforme disposto no Capítulo 3 das Normas sobre Gestão de Material
(SGM-303).
12.7.3 - OM autorizadas a obter viaturas na MB
A obtenção de viaturas é executada, preferencialmente, no país pelo COMRJ e, no
exterior, pela OM gestora dos recursos alocados para este fim, independentemente de ser
custeada com recursos próprios ou orçamentários.
estas Normas, quanto aos procedimentos para controle e uso das viaturas, em sua área de
responsabilidade.
CAPÍTULO 13
TRÁFEGO DE CARGA
13.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução da Atividade Gerencial Tráfego
de Carga no país e no exterior.
13.2 - ATIVIDADE DE TRÁFEGO DE CARGA
13.2.1 - Conceitos introdutórios:
A Atividade Gerencial Tráfego de Carga compreende três subunidades:
- Importação;
- Exportação; e
- Tráfego de Carga Nacional.
a) Importação
O processo de importação é a entrada da mercadoria no território aduaneiro,
decorrente de um contrato de compra e venda internacional. Divide-se em três
fases: administrativa, fiscal e cambial. A fase administrativa está ligada aos
procedimentos necessários para efetuar a importação que variam de acordo com o
tipo de operação e mercadoria. A fase fiscal compreende o despacho aduaneiro
que se completa com o pagamento dos tributos e retirada física da mercadoria da
Alfândega. A fase cambial está voltada para a transferência de moeda estrangeira
por meio de um banco autorizado a operar em câmbio.
b) Exportação
O processo de exportação é a saída da mercadoria do território aduaneiro, decor-
rente de um contrato de compra e venda internacional, que pode ou não resultar
na entrada de divisas. No caso da MB, há uma especificidade no processo de ex-
portação: a saída de mercadoria do território aduaneiro é estabelecida, basica-
mente, para envio de mercadoria com a finalidade de reparo no exterior ou aten-
dimento aos navios em portos internacionais.
c) Tráfego de Carga Nacional
O processo de Tráfego de Carga Nacional compreende a movimentação de car-
gas entre dois pontos dentro do território brasileiro, em geral entre os Depósitos
Primários e os Navais Regionais, sob apoio da Organização Militar de Tráfego
de Carga remetente.
Estas Normas empregarão sempre a perspectiva nacional dos termos acima citados.
Os principais termos utilizados na execução desta Atividade Gerencial estão defini-
dos no Anexo AA.
13.2.2 - Subsistema Tráfego de Carga e demais conceitos, atribuições e definições:
a) Subsistema Tráfego de Carga:
O Subsistema Tráfego de Carga é componente do Sistema de Abastecimento da
Marinha. Possui os seguintes componentes:
I) OM clientes: Organização Militar Solicitante de Transporte (OMST), Organi-
zação Militar Solicitante (OMS) e Organização Militar Destinatária (OMD).
II) OM prestadoras do serviço de Tráfego de Carga: Organizações Militares de
Tráfego de Carga (OMTC).
É importante o conceito de que para todo embarque de material existe uma
OMTC remetente e uma OMTC recebedora.
b) Designação de OMTC:
As seguintes OM exercem a atribuição de OMTC:
I) DepNavRJ:
- no atendimento do Desembaraço Alfandegário de carga oriunda do país para
o exterior e vice-versa (exportação e importação), assim como da remessa de
material da Sede (RJ) para o resto do país e a gerência do recebimento das
cargas provenientes do fluxo inverso (Tráfego de Carga Nacional);
- nos casos de Despacho Aduaneiro (importação e exportação) no país, somen-
te o CNPJ do DepNavRJ está habilitado a atuar junto à Receita Federal do
Brasil (RFB). Qualquer tentativa de agilizar desembaraço junto à RFB deverá
apoiar-se no acompanhamento de despachante habilitado no Sistema de Co-
mércio Exterior (SISCOMEX) do DepNavRJ; e
- apenas o Diretor do DepNavRJ está previamente cadastrado como Respon-
sável Legal e Fiel Depositário da MB perante a RFB. Em virtude da necessá-
ria titularidade do CNPJ, exigida por ocasião do cadastramento do CNPJ do
DepNavRJ no SISCOMEX, somente os designados à representação formal
do titular estarão habilitados a exercerem a atividade do desembaraço alfan-
degário e a operação do SISCOMEX.
gem inicial (MI), sob risco de vincular o CNPJ da MB à carga com procedência
contestável;
b) mesmo que haja notificação de chegada de carga ao país (“Notify”) destinada à
MB, por Agência Marítima/Aérea, INFRAERO ou Operadoras Portuárias, a
OMTC recebedora não deverá iniciar o Desembaraço Alfandegário até receber a
notificação formal de embarque gerada pela OMTC remetente. O risco envolvi-
do é vincular, no SISCOMEX, o CNPJ raiz da MB a uma carga não confiável,
que poderá ser oriunda de tentativa de contrabando ou descaminho, efetuada por
elemento fazendo-se passar por fornecedor contratado pela MB.
c) caberá ao DepNavRJ avaliar a consistência das informações acerca da origem da
mercadoria visando à segurança da MB perante a RFB e demais órgãos extra-
MB envolvidos, devendo ser adotadas as seguintes ações:
I) para embarques marítimos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de dez
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem portuária.
II) para embarques aéreos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de 30
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem aeroportuária.
III) para embarques rodoviários:
Não permitir a entrada da mercadoria em área militar ou em recinto alfande-
gado da MB. Não há custo de armazenagem envolvido.
d) caso a OMTC remetente identifique, posteriormente, que o embarque foi realiza-
do por empresa privada ou órgão extra-MB sem seu consentimento ou fora das
orientações determinadas, deverá emitir notificação de embarque imediatamente,
a fim de tentar minimizar os custos envolvidos, sem afastamento do estabelecido
na alínea g do inciso 13.2.2.
e) desde que não tenha sido concluído o procedimento de perdimento da carga, ini-
ciado pela falta de vinculação de declaração de importação (DI) à mesma por
mais de noventa dias, a OMTC remetente ou responsável pela importação estará
carga no país, devendo ser observado, nesses casos, o contido em normas e ins-
truções específicas emanadas pelos Órgãos competentes; e
j) há possibilidade de autorização de embarque sem a prévia conclusão do licenci-
amento da mercadoria, sendo este realizado somente após as devidas vistorias
realizadas por fiscal da ANVISA no país, impossibilitando, com isso, o imediato
registro da Declaração de Importação e o início do desembaraço alfandegário
com a presença da carga no país, o que pode onerar sensivelmente os custos de
armazenagem.
13.4.4 - Importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios
Esta importação é caso típico de classificação de MEM de uso não sigiloso. Além
do já estabelecido para a importação de outros materiais desse tipo, os seguintes
procedimentos deverão ser observados por ocasião de importação de equipamentos
médicos, suas partes e acessórios:
a) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB será rea-
lizada através do CNPJ do HNMD. Somente o seu cadastro na ANVISA permite
que seja realizado o controle na importação por aquela Agência;
b) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios deverá ser a-
tendida segundo a Resolução RDC 350 – ANVISA e suas alterações, no que
dispõe sobre o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias
Importadas;
c) o HNMD e o DepNavRJ deverão trabalhar harmoniosamente no que diz respeito
à importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB, deven-
do ser observado que, durante a fase de LI, o HNMD deverá estar adiante das
atividades junto aos Órgãos Anuentes (ANVISA, CNEN e DECEX), solicitando
o apoio do DepNavRJ quando julgar ser necessário. Imediatamente após o tér-
mino do licenciamento, o DepNavRJ deverá iniciar o desembaraço alfandegário
da mercadoria junto à RFB;
d) a autorização para o embarque deverá ser fornecida pelo HNMD com base no
extrato do Licenciamento de Importação. O DepNavRJ deverá providenciar o
encaminhamento do extrato àquele Hospital. Após receber essa informação, o
DepNavRJ autorizará o embarque da respectiva pré-MI via SISGLT;
e) os despachantes utilizados, apesar de organicamente lotados no DepNavRJ,
deverão, em consonância com o HNMD, ser comissionados nas tarefas de
IV) no caso da OMD estar localizada fora da cidade do Rio de Janeiro, haverá um
redespacho conduzido pelo DepNavRJ, considerando o fluxo de atendimento
da sede (Rio de Janeiro) para o resto do país (Tráfego de Carga Nacional).
c) por ocasião do recebimento da carga, compete à OMD:
I) acusar o recebimento dos volumes através do SISGLT ou, excepcionalmente,
por mensagem, utilizando o modelo constante no Anexo AE, nos casos de
cargas oriundas do exterior à OMTC remetente, com informação à OMTC re-
cebedora, em até cinco dias úteis. Deverão ser informados os seguintes dados:
data do recebimento, nome da empresa transportadora, número do CE, núme-
ro da RTC, além de qualquer irregularidade ou sinistro porventura ocorrido,
para fim de cobertura do seguro;
II) Admissão Temporária - Nos casos de admissão temporária, a OMD deverá
observar os seguintes procedimentos, junto ao DepNavRJ:
- designar um responsável pelo acompanhamento dos itens admitidos, caben-
do-lhe o acompanhamento das verificações realizadas pela RFB durante a
concessão do regime de admissão temporária, estando pronto para responder
aos questionamentos técnicos, porventura formulados sobre a carga e seu
emprego;
- designar formalmente o fiel depositário responsável pelo recebimento e
guarda do bem até sua reexportação, quando se extingue a responsabilidade
perante a RFB;
- o recebimento da mercadoria pelo fiel depositário será realizado mediante
termo próprio, onde o designado se compromete pela guarda, conservação e
reapresentação do item à RFB. Este termo deverá ser providenciado pelo
DepNavRJ por ocasião da entrega da mercadoria à OMD;
- esta devolução ao DepNavRJ deverá ser necessariamente acompanhada da
correspondente STC no SISGLT até vinte dias antes do encerramento do
prazo de permanência no país. Contudo, caso seja de seu interesse, a
OMS/OMD, no mesmo prazo, deverá apresentar ofício consubstanciado so-
licitando ao DepNavRJ ações junto à RFB, a fim de obter prorrogação do
prazo para sua permanência. Anexo ao referido ofício, a OMS/OMD deverá
apresentar um cronograma quinzenal de atividades, justificando a perma-
nência do material no país pelo tempo que julgar necessário.
II) para o caso de envio de cargas especiais, devem ser observadas as normas téc-
nicas pertinentes. Ressalta-se a existência de restrições de compartilhamento
dessas cargas com as normais, o que implica aumento de custo para a MB;
III) no caso da embalagem possuir fechamento especial, uma cópia dos procedi-
mentos de abertura deverá ser encaminhada juntamente com a documentação
pertinente; e
IV) os volumes devem ter em seu interior uma lista do seu conteúdo, devendo ser
marcados externamente com os seguintes dados: título da OMST, título da
OMD, endereço da OMD, número do volume, peso do volume, indicação de
"FRÁGIL" e "PARTE SUPERIOR", quando necessário, e outros dados perti-
nentes ao transporte de carga especial, utilizando-se os símbolos padronizados
e regulamentados pela legislação em vigor.
e) a classificação do grau de prioridade como URGENTE poderá resultar no empre-
go de um meio de transporte de custo mais elevado;
f) no caso específico do modal aéreo, deverá ser submetido, independentemente do
custo, o pleito ao CCIM, via ComImSup e ODS, com informação para SGM,
DAbM, Comissão Naval (somente na exportação) e CDAM, caracterizando a si-
tuação que justifique a adoção deste modal, em detrimento do modal marítimo,
ficando a cargo da OMS o custo deste transporte; e
g) indicar, previamente ao embarque, os recursos que subsidiarão os custos do trá-
fego de carga solicitado, conforme o contido no art. 13.10.
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes:
a) verificar a existência de crédito da OMST no projeto P-07.2065. Em caso de in-
disponibilidade de crédito, solicitar à OMST a indicação dos recursos necessá-
rios para execução do Tráfego de Carga previamente ao embarque, conforme
preconizado no art.13.10;
b) salvo entendimentos específicos, remeter o material com frete e seguro pagos na
origem;
c) emitir a RTC para o agente embarcador ou transportador de acordo com modelo
impresso do SISGLT;
d) expedir mensagem no SISGLT, utilizando um dos modelos do Anexo AC;
e) providenciar o seguro da carga contra todos os riscos ("all risks") para todo o
transporte, até o local da entrega da carga ao destinatário;
f) na escolha do meio de transporte, atender ao contido na respectiva STC. Verifi-
cando, porém, o seguinte: se o modal escolhido é adequado ao grau de urgência
envolvido; a conveniência econômica para a MB; a disponibilidade dos meios de
transporte; e a possibilidade de utilização de meios de transportes oficiais (MB,
EB e FAB); e
g) gerenciar, via SISGLT, o transporte, acompanhando os prazos de entrega e a
confirmação do recebimento pelas OMTC recebedoras/OMD.
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedoras:
a) acusar o recebimento da carga à OMTC remetente, utilizando o modelo de men-
sagem constante no Anexo AE;
b) verificar a integridade da carga e, em caso de suspeita ou confirmação de avaria,
perda ou extravio, comunicar a ocorrência à OMTC remetente, imediatamente,
por ocasião do recebimento. Fazer constar todas as discrepâncias no conheci-
mento de embarque/transporte em todas as vias e registrar mensagem de recebi-
mento no SISGLT, relatando todos os detalhes do sinistro, ou suspeita de sinis-
tro; e
c) remover a carga para entrega à OMD.
13.9.4 - Procedimentos para as OMD
a) a mensagem expedida pela OMTC remetente sobre o embarque (Anexo AC)
permite que a OMD conheça a origem do processo do tráfego de uma carga a ela
destinada. Em situações de urgência devidamente justificadas, a OMD poderá
solicitar ao DepNavRJ prioridade para o despacho aduaneiro, mediante mensa-
gem, informando a data-hora limite do recebimento da carga;
b) Confirmar o recebimento dos volumes no SISGLT, relacionando qualquer irre-
gularidade ou suspeita de sinistro porventura ocorrido no trecho OMTC recebe-
dora OMD;
c) No caso de transporte com entrega direta à OMD, o recebimento de material com
avaria visível, falta de volume ou qualquer suspeita de sinistro deverá ser regis-
trado no verso de todas as vias do CE e comunicado imediatamente à OMTC
remetente, para que a mesma acione a empresa seguradora;
CAPÍTULO 14
14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução do POSE.
14.2 - PROPÓSITOS DO POSE
O POSE tem como finalidade atualizar o registro da configuração de equipamentos e
equipagens dos navios e organizar, qualitativa e quantitativamente, os seus sobressalen-
tes.
14.3 - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
14.3.1 - Fases do Programa
O POSE é desenvolvido em duas fases distintas:
Fase I - Inventário de Equipamentos e Equipagens; e
Fase II - Inventário de Sobressalentes.
Ao final das duas fases, os navios deverão ter:
a Lista de Dotação Integrada (LISDIN) atualizada e adequada a seus equipamen-
tos e equipagens;
um novo Controle de Estoque para os sobressalentes, com informações atualizadas; e
paióis com os sobressalentes previstos na LISDIN, na quantidade e qualidade
exigidas, identificados, preservados e embalados.
14.3.2 - Tarefas
Em linhas gerais, as seguintes tarefas serão executadas ao longo do desenvolvimen-
to do Programa:
a) inventário dos equipamentos e equipagens do navio, a ser iniciado com antece-
dência de dez a doze meses do início do Período de Manutenção Geral (PMG);
b) emissão da LISDIN, para o inventário de sobressalentes;
c) desembarque, identificação e inventário dos sobressalentes;
d) inspeção de todos os sobressalentes, para assegurar sua condição de pronto uso,
preservando, reembalando e etiquetando-os, quando necessário;
e) elaboração da Lista de Excessos e da proposta de nova dotação de sobressalen-
tes;
e) Placa de Características
É uma etiqueta, geralmente de metal, fixada à parte exterior de um EQ, con-
tendo as informações essenciais para sua perfeita identificação. Esta placa in-
dica, em geral, o fabricante, modelo, número de série, características técnicas e
de operação do EQ.
A Placa de Características é a melhor fonte de informações para a identificação
de um EQ instalado a bordo.
14.4.2 - Documentos Adotados
Para a execução da Fase I, são necessários os seguintes documentos, emitidos e dis-
tribuídos pela DAbM ao navio:
a) Inventário de Equipamentos/Equipagens
Inventário contendo cada EQ/EG instalado por serviço/aplicação a bordo.
No inventário são informados, além do CODEQ/CODEG, a descrição do
EQ/EG, a quantidade instalada no serviço, a descrição do serviço onde é aplica-
do e os dados técnicos a ele relativos.
b) Índice de Inventário de Equipamentos/Equipagens
Relatório organizado por ordem alfabética dos serviços/aplicações, contendo, para
cada um, todos os EQ/EG para os quais foram emitidas fichas de inventário.
14.4.3 - Processamento do Inventário de Equipamentos
a) Prazo para Execução
Os navios dispõem de cerca de quatro meses para realizar o Inventário de
EQ/EG.
As seguintes datas-limite devem ser observadas, em relação à data programada
para início do PMG:
I) dez meses antes, recebimento da documentação da Fase I; e
II) seis meses antes, conclusão do inventário e restituição da documentação à
DAbM.
b) Grupos de Inventário
Ao receber a documentação, o navio deve organizar os "Grupos de Inventário de
EQ/EG", coordenados por um Oficial (Coordenador do POSE) e constituídos
por representantes de todas as Divisões responsáveis pela manutenção e opera-
ção dos EQ/EG.
c) Inventário de EQ/EG
I) Roteiro
Para a realização do inventário, os grupos percorrem o navio, verificando, pa-
ra cada EQ instalado, os dados da Placa de Características, comparando-os
com os dados constantes no Inventário, confirmando-os, complementando-os
ou corrigindo-os, se necessário, e marcando todos os EQ inventariados.
II) Rotina de Execução
Para a confirmação dos dados do Inventário, deve ser observado o seguinte:
- os dados de características, obtidos diretamente das placas de características
dos EQ, devem ser comparados com as características apresentadas no in-
ventário; e
- para equipamentos instalados em locais inacessíveis, deve ser utilizado
qualquer meio possível de obtenção dos dados, em substituição à leitura di-
reta da Placa de Características, tais como planos, manuais técnicos etc.
III) Documentos Gerados
No decorrer do inventário de EQ, as seguintes situações podem ocorrer:
- EQ instalado - Dados corretos
O equipamento existe instalado a bordo e os dados de Inventário são iguais
aos da Placa de Características. Isto é, as informações - como característi-
cas técnicas, nome do fabricante, número de referência, número de série,
localização, serviço e quantidade instalada - conferem, totalmente, com as
correspondentes do equipamento instalado;
- EQ instalado - Dados a corrigir
O equipamento existente instalado a bordo e os dados do inventário dife-
rem, parcialmente, dos dados da Placa de Características. Isto é, existem al-
guns dados, como "serviço" e quantidade instalada, diferentes ou inexisten-
tes.
Para a atualização do Inventário, deve ser observado o seguinte:
riscar os dados incorretos, sem torná-los ilegíveis, lançando, ao lado, os
dados corretos;
atualizar o Índice, se as alterações se referirem ao serviço ou aplicação,
ou à quantidade instalada do EQ; e
com isso, atualmente, já é possível efetuar a correlação de itens com IPC “BR”,
indevidamente atribuídos por ocasião da entrada destes no SAbM, com itens com
IPC numérico que indicam a verdadeira origem do material. Isto proporciona
inúmeras vantagens aos órgãos do SAbM, além de eliminar grande parte das
dificuldades encontradas, notadamente na fase de obtenção.
Para que se possa efetuar o batimento com a base de dados da OTAN, muitas ve-
zes é necessária a coleta de dados junto ao próprio item para que a correlação a-
cima mencionada seja confirmada.
A Fase II do POSE é uma excelente oportunidade para revalidação dos itens com
IPC “BR”, e por ocasião da realização dos inventários deverão ser adotados os se-
guintes procedimentos:
I) inspeção detalhada do material existente, verificando a existência do número
de referência do material (preferencialmente gravado na peça, caso não exista,
verificar na etiqueta, embalagem ou algum documento anexo); e
II) registro dos dados coletados (número de referência e código do fabrican-
te/fornecedor) na coluna “NUMREF/CODEMP” do relatório de Inventário de
Sobressalentes. Caso não exista nenhum dado do material, deverá ser registra-
da a sigla “SR”(sem referência).
14.5.5 - Recolocação dos Sobressalentes no Navio
Concluído o Inventário, os sobressalentes são recolocados nos paióis de bordo,
obedecendo às localizações constantes do inventário, que, nesta ocasião, também
será entregue ao navio.
14.5.6 - Inspeção Final a Bordo
Após concluído o reembarque dos itens, a Equipe do POSE realiza, a bordo, uma
inspeção final, para verificar a confiabilidade dos serviços realizados, visando a dar
o "pronto" da faina e liberar as praças da Equipe do POSE.
14.5.7 - Fornecimento de Sobressalentes Durante a Execução do Inventário
O Núcleo do POSE deve organizar, em conjunto com o navio, uma forma para
atendimento dos pedidos durante a realização do Inventário. Estas movimentações
não devem ser computadas nos cálculos do Total Movimentado (TM), quando se
tratar de demanda relativa às necessidades do PMG. Contudo, as quantidades exis-
tentes devem ser atualizadas no inventário. Quando for o caso, pedidos para forne-
CAPÍTULO 15
APROVISIONAMENTO
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos e procedimentos para a instituição do processo de
APROVISIONAMENTO, no âmbito do Apoio Logístico Integrado (ALI).
15.2 - CONCEITO
Aprovisionamento é um processo técnico-gerencial pertencente à sistemática de ALI e
que tem por propósito assegurar que o material necessário ao apoio logístico esteja dis-
ponível para fornecimento pelos Órgãos de Distribuição (OD) do Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM), antes da transferência do Meio, equipamento ou sistema
para o Setor Operativo.
15.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
O objetivo do Aprovisionamento é permitir que a transferência de um novo Meio,
equipamento ou sistema ao Setor Operativo, quer ele se encontre em processo de
aquisição, construção ou de modernização, aconteça com a perfeita integração do Meio
ao ALI, em especial ao SAbM, subentendendo a completa definição das Dotações de
Bordo e de Base pelas Diretorias Especializada (DE).
O Processo de Aprovisionamento atua como uma ponte entre o processo de obten-
ção/construção/modernização de um Meio e o exercício do Abastecimento. Esse pro-
cesso se realiza pela integração das informações geradas nos Órgãos de Execução Téc-
nica (OET), nas gerências do Plano de Obtenção/Modernização do Meio e nos fabri-
cantes/fornecedores.
Possui como característica básica a permanente integração entre as Atividades Gerenci-
ais e as diversas Atividades Técnicas, através da coordenação dessas atividades.
Este trabalho é indispensável para que se possa equacionar e desenvolver o abasteci-
mento inicial de um novo Meio em tempo oportuno e no grau desejado.
O processo de aprovisionamento no âmbito do SAbM visa a otimizar:
a) a adequação do abastecimento à política de emprego do Meio;
b) a correta catalogação dos itens aprovisionados;
c) a definição qualitativa e quantitativa dos itens a adquirir; e
d) a obtenção, o recebimento e a distribuição do material constante das dotações inici-
ais relativas ao Meio incorporado.
CAPÍTULO 16
MATERIAL DO PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA MARINHA (PRM)
16.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a armazenagem e o fornecimento de materi-
al relativo às dotações iniciais de novos meios, oriundos do PRM.
16.2 - RESPONSABILIDADE
Compete ao DepNavRJ as tarefas de armazenagem e fornecimento do material
adquirido através do PB “ALFA”, que compõe as Dotações de Bordo e de Base de
novos meios.
16.3 - ENCOMENDAS FEITAS PELAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
16.3.1 - Informações para o Recebimento
Para que o DepNavRJ possa receber o material a ele destinado - oriundo das aqui-
sições feitas no País e no exterior pelas OM Responsáveis pela Aquisição (OMRA),
normalmente uma DE - é necessário o cumprimento dos seguintes procedimentos:
a) os documentos de encomenda (Contratos, Pedidos ao Exterior, Pedido do
Obtenção, Notas de Empenho, Pedidos de Serviços, Ordens de Compra, Autori-
zação de Fornecimento), que, por si só, constituem autorização para o recebi-
mento, deverão ser encaminhados previamente ao DepNavRJ;
b) nos documentos de encomenda, deverão constar, obrigatoriamente, as seguintes
informações: NEB/NSN, NUMREF, CODEMP, nomenclatura e preço unitário,
bem como a distribuição das quantidades destinadas às dotações de bordo e de
base; e
c) quando se tratar de material adquirido por meio de financiamento externo, as
OMRA deverão fazer constar o número do Registro de Operações Financeiras
(ROF) no conhecimento de embarque e faturas.
16.3.2 - Vida Útil e Garantia
Por ocasião das encomendas, as OMRA devem levar em conta a vida útil do
material, bem como o prazo de garantia coberto pelo fabricante. A entrega ao
DepNavRJ deve ser próxima à data provável de incorporação do navio, evitando,
assim, que longos períodos de armazenagem causem danos aos itens,
comprometendo seu uso ou desempenho.
CAPÍTULO 17
MATERIAL EM RESERVA
17.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas pertinentes aos equipamentos e equipagens (EQ/EG) considera-
dos MATERIAL EM RESERVA, definindo procedimentos para classificação, encami-
nhamento, controle e fornecimento desses itens.
17.2 - CONCEITO
O MATERIAL EM RESERVA é aquele que, usado ou novo, não possua os requisitos
para compor o Estoque para Fornecimento regular do SAbM, conforme classificação a
seguir, mas que, a critério do Órgão de Execução Técnica responsável pelo seu con-
trole, e sob determinadas condições, deva permanecer armazenado em um Órgão de
Distribuição, devido à real possibilidade de uso total ou parcial; neste último caso me-
diante aproveitamento de componentes.
17.3 - CLASSIFICAÇÃO
O MATERIAL EM RESERVA será classificado pelos Órgão de Execução Técnica
em um dos tipos abaixo:
- Material em Condições de Uso – com aplicação na MB
Constitui material usado e em condições de uso, que ainda possua aplicação
registrada em meios da MB. É coloquialmente conhecido como “USADO E
REVISADO”.
- Material em Condições de Uso – sem aplicação na MB, mas com componentes
ativos
Constitui material novo ou usado, ainda em condições de uso, que, no entanto, não
possua aplicação registrada em meios da MB, mas com componentes ainda com
aplicação na MB, denominados ativos.
- Material sem Condições de Uso
Constitui material usado classificado como inservível, com ou sem registro de
aplicação em meios da MB, e que possua matéria prima aproveitável.
17.4 - CONDIÇÕES PARA ENCAMINHAMENTO AOS OD
Somente haverá guarda de MATERIAL EM RESERVA nos OD do SAbM para os
casos que satisfaçam às condições abaixo:
a) estejam adequadamente preservados e embalados;
mantidos sob guarda dos OD, mesmo sem a adoção dos procedimentos julgados
ideais.
A entrada nos estoques dos OD do material classificado como em Condições de
Uso - sem aplicação na MB, mas com componentes ativos - e como Material sem
Condições de Uso, dar-se-á extra-SINGRA, após a aprovação do Órgão de
Execução Técnica, ratificada pelo CCIM.
Deverá ter sua movimentação controlada por instrumentos internos adotados pelo
próprio OD, que registrem o inventário do material sob sua guarda e os documentos
de entrada e saída por fornecimento ou por destinação de excessos.
A solicitação de entrega deste tipo de material ao OD deverá ser feita, por
mensagem ou ofício, no trâmite OMC Órgão de Execução Técnica OD, com o
CCIM como informação ou cópia, contendo, pelo menos, os seguintes dados
individualizados:
I) Número de Estoque;
II) Nomenclatura;
III) Referência (CODEMP + NUMREF);
IV) Número de série;
V) Dimensões; e
VI) Peso.
Caso o CCIM não se manifeste sobre a solicitação de entrega, em até três dias após
a deliberação do Órgão de Execução Técnica, estará subentendida a sua concordân-
cia.
A saída por fornecimento do material classificado como Em Condições e Uso - sem
aplicação na MB - e como Material sem Condições de Uso será efetuada após
autorização formal do Órgão de Execução Técnica, por mensagem.
No caso de fornecimento parcial, além da formalização, o Órgão de Execução
Técnica deverá enviar representante para acompanhar e testemunhar a retirada do
componente, que será entregue mediante RECIBO comum.
Estes EQ/EG poderão ser fornecidos completos ou em parte, devendo, porém, ser
desmontado por pessoal técnico da OM interessada, sob supervisão do Órgão de
Execução Técnica, usando ferramentas adequadas, de forma a não danificar ou
comprometer o material.
CAPÍTULO 18
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SAbM
18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e critérios para avaliação de desempenho dos órgãos do SAbM su-
bordinados ou sob a supervisão funcional da DAbM.
18.2 - GENERALIDADES
A eficácia de uma Força Naval repousa no grau de eficiência de seu setor de apoio lo-
gístico, o qual deve ser continuamente monitorado. Para tal, é imperioso que o SAbM
possua mecanismos de controle que permitam a avaliação de efetivo desempenho dos
seus órgãos, por meio de indicadores de desempenho que apresentem a performance
real alcançada por ocasião da realização de determinado processo de Abastecimento.
O subsistema de Controle do SINGRA deve ser utilizado como principal ferramenta de
suporte ao controle dos diversos processos de Abastecimento executados pelos órgãos
do SAbM, devendo estar plenamente capacitado a prover o apoio às consultas realiza-
das. Os órgãos de controle, de obtenção e de distribuição do SAbM deverão fazer uso
permanente do subsistema de Controle do SINGRA, visando a permitir o acompanha-
mento rotineiro das suas atividades, bem como a promover, tempestivamente, as ações
corretivas necessárias ao bom desempenho do SAbM.
18.3 - INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho do SAbM devem abranger determinado período de ob-
servação e podem ser consolidados segundo diversos critérios, tais como: organização
militar, categoria de material, classificação do material e tipo e situação do documento
a que se referem.
Conforme a sua importância, os indicadores de desempenho são enquadrados nos se-
guintes níveis: Estratégico, voltado para suporte às decisões de alto nível e que ve-
nham a influenciar o SAbM a longo prazo; Tático, voltado para as decisões de nível
gerencial e que influenciam o SAbM a médio prazo; e Operacional, voltado para as
decisões de nível operacional.
Para cada indicador, será descrita a sua finalidade, o critério de consolidação, o órgão
responsável e a sua fórmula de cálculo. Devido à grande quantidade de regras existen-
tes para cada indicador, as mesmas estão disponíveis para consulta “on line” no botão
“Help”, posicionado na parte superior da tela de filtro do SINGRA.
e) Tempo de Arrecadação
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM nas atividades relacionadas com a
incorporação do material, por meio de Processo de Arrecadação (PA).
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD e por tipo de PA.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “em perícia” e a data de colocação na situação “em estocagem” ou
“aprovada”.
f) Tempo de Pagamento de Faturas
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM no pagamento das faturas de material
fornecido ao Sistema.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e por
OD.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “aprovado” e a data constante do campo DATA-SIAFI das Notas de
Empenho na situação “liquidada”.
g) Itens com RM em dívida
I) Finalidade:
Percentual - avaliar a qualidade do estoque do SAbM por meio do percentual
de itens que apresentaram dívida em determinado período.
Tempo - avaliar o tempo de reação do SAbM no atendimento dos itens que a-
presentaram dívida em determinado período.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por e pelas Classificações
GIS e CLG, por tipo de RM e por OMC.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo:
- Percentual: número total de itens distintos com registro de RM em dívida, di-
vidido pelo número total de itens distintos com registro de movimento no
SINGRA; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação da RM na
situação “em dívida” e a data de colocação na situação “fornecida”.
IV) Cálculo:
Somatório do número de ajustes de baixa (AQB) ou ajustes de incorporação
(AQI) finalizados (ajustados) no período.
c) Agregação de Pedidos de Obtenção a Processo
I) Finalidade: avaliar a eficiência do COMRJ em processar os Pedidos de
Obtenção (PO) recebidos do CCIM, integrando-os num mesmo processo de
obtenção.
II) Consolidação: mensal e por categoria de material.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo:
- Percentual: número de PO com o movimento “agregado a processo”, dividi-
do pelo número de PO com o registro de movimento “disponível para pro-
cesso”, nos últimos 18 meses; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PO na
situação “disponível para processo” e a data de colocação na situação de
“agregado a processo”.
18.4 - PERIODICIDADE DE ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES DE DE-
SEMPENHO
18.4.1 - O CCIM e o COMRJ, com base em subsídios apresentados pelos OD, quando for o
caso, deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes aos níveis estra-
tégico e tático e encaminhar relatório consubstanciado para a DAbM, semestral-
mente, até os dias 25ABR e 25OUT, com base nas posições registradas no
SINGRA nos dias 31MAR e 30SET, respectivamente, apresentando os esforços
empreendidos e a empreender para a melhoria dos resultados obtidos em cada um
dos indicadores nos últimos doze meses.
18.4.2 - A CNBW e CNBE deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes ao
nível tático sob sua responsabilidade e encaminhar relatório consubstanciado para a
SGM, com cópia para a DAbM, anualmente até o dia 30JUN, analisando os resul-
tados obtidos e apresentando os esforços empreendidos e a empreender para a me-
lhoria dos resultados apresentados, devendo ser computadas as informações refe-
rentes aos doze últimos meses, a contar da data de geração do relatório.
CAPITULO 19
MUNIÇÃO
19.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o planejamento e supervisão do abasteci-
mento de material Símbolo de Jurisdição (SJ) “JULIET”, no que tange às atividades
gerenciais.
19.2 - DEFINIÇÕES
19.2.1 - Dotação de Munição
É a quantidade preestabelecida de material necessário ao adequado apoio aos meios
operativos ou OM de terra, por um período de tempo determinado e sua divulgação
é efetuada pelas "Listas de Dotação de Armamento". Divide-se em Dotação e
Guerra e de Paz, cujas definições encontram-se no inciso 1.6.2.
As dotações serão lançadas no SINGRA-CAT e consultadas pelas OMC no
SISBORDO.
19.2.2 - Quota de Munição
É a quantidade anual de munição, estabelecida pelo ComOpNav, destinada à for-
mação militar, à manutenção do adestramento e ao Tiro de Esporte.
As quotas de munição dividem-se em três categorias: Adestramento, Esporte e Ins-
trução, a saber:
a) Quota de Adestramento - é a quantidade de munição destinada à manutenção do
adestramento previsto no Plano Geral de Adestramento do ComOpNav e nos
demais Planos de Adestramento;
b) Quota de Esporte - é a quantidade de munição destinada ao Tiro de Esporte na
Marinha; e
c) Quota de Instrução - é a quantidade de munição destinada à formação militar
prevista no Plano Geral de Instrução.
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI)
É a OM responsável pela distribuição de Quotas de Munição para os COMARE.
Esta função é desempenhada pelo ComOpNav.
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE)
É a OM responsável, para suas OM/COMACO, pelo controle dos estoques físicos
de armamento, pela consolidação das solicitações das Quotas de Munição e por re-
portar as necessidades ao COMADI, bem como pela redistribuição e remanejamen-
19.3 - COMPETÊNCIAS:
19.3.1 - Compete ao ComOpNav
a) Distribuir as quotas de munição destinadas ao adestramento, esporte e instrução;
b) Aprovar as suplementações de quotas de munição;
c) Supervisionar o consumo das quotas de munição distribuídas;
d) Definir necessidades, priorizar e coordenar a obtenção dos materiais SJ “J”.
19.3.2 - Compete à DSAM
a) Atuar como órgão de controle dos itens de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.
19.3.3 - Compete aos COMARE
a) Supervisionar o controle dos materiais SJ “J” das OMC subordinadas/apoiadas;
b) Supervisionar o consumo das quotas de munição redistribuídas;
c) Promover o remanejamento de material entre as OMC subordinadas/apoiadas;
d) Indicar uma ou mais OMC para exercer as funções de Órgão Depositário de Ar-
mamento (ODA);
e) Controlar o material depositado no ODA, providenciando o seu remanejamento
a fim de evitar a sua permanência em estoque em detrimento de outro com maior
prazo de validade; e
f) Delegar às OMC subordinadas / apoiadas atribuições de sua competência.
19.3.4 - Compete ao CCIM
a) Controlar em termos quantitativos, ao nível de OD, o material de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.
19.9 - AQUISIÇÃO
A definição dos itens de SJ “J” a serem adquiridos será efetuada, anualmente, em reu-
nião conjunta entre o ComOpNav, DSAM e CCIM, considerando as seguintes infor-
mações:
- parâmetros relativos à Força de Emprego Rápido (FER);
- total de munição e seus componentes existentes em condições de pronto uso;
- dotações dos meios navais, aeronavais, de fuzileiros navais e estabelecimentos de ter-
ra;
- necessidades de recuperação de munição e de seus componentes;
- datas de recebimento e prontificação das aquisições no comércio;
- previsão de entrada em serviço de novos meios;
- previsão de baixa de meios ou modernizações que impliquem na troca de armamen-
to; e
- parâmetros relativos à vida útil das munições e seus componentes.
Os recursos financeiros utilizados nestas obtenções serão previstos no PB “PAPA”, cu-
jo relator é a DAbM, de acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
19.10 - RECEBIMENTO DE MATERIAL
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores
O CMM ao receber material oriundo de fornecedores, após a inspeção, deverão
emitir o TAV que será encaminhando à DSAM, juntamente com uma cópia dos
demais documentos de recebimento. A emissão, remessa dos documentos e regis-
tro no SINGRA não devem exceder a três dias úteis após o recebimento.
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes
O CMM ou OMC, ao receber itens oriundos de: aquisição de um novo meio; ou de
um produto maior; ou por doação à MB; ou por qualquer outra forma, que não a
aquisição formal direta, deverão adotar os seguintes procedimentos:
a) efetuar inspeção do material e registrar os seguintes dados: número de estoque
(NEB, NSN ou FSN), nomenclatura, fabricante, tipo, modelo, calibre, datas de
fabricação e validade, números de série ou lote de montagem e valor unitário;
b) atribuir, se necessário com o auxílio de técnicos de outros órgãos, o Estado de
Prontificação do material; e
c) emitir relatório com dados obtidos, anexar cópia dos manuais, “packing list” e
qualquer outro documento recebido com o material e encaminha à DSAM.
19.11 - CONTROLE
Uma vez recebido pela MB (arrecadação de material no SINGRA), o material terá to-
da sua movimentação registrada, até sua saída do estoque (consumo ou baixa).
Os documentos que registram o recebimento do material pela MB (TAV e AQI) ou a
sua saída do estoque (Relatório de Tiro ou AQB) serão assinados pelo Comandan-
te/Diretor e EGA, e uma via original remetida à DSAM.
O controle integrado do consumo de munição para adestramento, instrução, esporte e
da DP é feito pelo ComOpNav, com o concurso da DSAM e dos COMARE,
COMACO e SUBCOMACO, por meio do SISBORDO. Os lançamentos de dados re-
ferentes ao recebimento, movimentação, consumo ou baixa de munição deverão ser
efetuados tempestivamente, evitando-se o acúmulo de documentos, que distorcerão os
dados do Sistema. Esses lançamentos deverão ser efetuados no máximo em até três
dias após o término da comissão ou do exercício, conforme o caso.
19.12 - INVENTÁRIO FÍSICO
Nos meses de JUNHO e DEZEMBRO é obrigatório o inventário físico de todo o ma-
terial existente a bordo, adotando-se os procedimentos indicados nas Normas da
DSAM.
19.13 - SOBRAS DE MATERIAL UTILIZADO
As sobras de material utilizado em operação/exercício ou desativado para acompa-
nhamento técnico devem receber tratamento especial visando ao seu reaproveitamento
como insumo da Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos (FAJCMC),
ou para impedir destinação adequada.
19.13.1 - Material inerte
As OM deverão recolher ao CMM, todo o material inerte e os itens destinados ao
armazenamento de munição.
19.13.2 - Material Ativo
Todos os materiais ativos, remanescentes de uso ou desativação, devem ser segre-
gados por lotes, adequadamente embalados e recolhidos ao CMM.
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas
Os invólucros dos Conjuntos de Balsa Salva-Vidas podem, após a avaliação técni-
ca, serem aproveitados para a preparação de novos lotes, assim, após a destinação
de seus conteúdos, os invólucros deverão ser recolhidos ao CMM.
CAPITULO 20
DEPÓSITO ESPECIAL
20.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos, normas e procedimentos a serem adotados para o for-
necimento de material por meio do Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial.
20.2 - DEFINIÇÕES
20.2.1 - Território Aduaneiro
Compreende todo o território nacional. A jurisdição dos serviços aduaneiros esten-
de-se por todo o território aduaneiro e subdivide-se em zona primária e zona secun-
dária.
a) Zona primária – constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade
aduaneira local:
I) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandega-
dos;
II) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
III) a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados.
b) Zona secundária – compreende a parte restante do território aduaneiro, nela in-
cluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
20.2.2 - Recintos Alfandegados
a) Recintos Alfandegados de Zona Primária
São os pátios, armazéns, terminais e outros locais destinados à movimentação e
ao depósito de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam
movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas re-
servadas à verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedentes.
b) Recintos Alfandegados de Zona Secundária
São os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao arma-
zenamento de mercadorias nas condições do inciso anterior.
20.2.3 - Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial
Regimes Aduaneiros Especiais são aqueles que, em alguns tipos de operações de
comércio exterior, suspendem a obrigação de pagamento dos tributos devidos em
virtude da exportação ou importação. Em outras palavras: suspendem a exigibilida-
de do crédito tributário devido em razão daqueles fatos.
CAPÍTULO 21
NACIONALIZAÇÃO
21.1 - PROPÓSITO
Estabelecer conceitos e procedimentos que definam e orientem todas as atividades ne-
cessárias à nacionalização de equipamentos e itens de suprimento.
21.2 - CONCEITO
Nacionalização é o conjunto de atividades técnicas e gerenciais, especialmente desen-
volvidas que, no contexto do SAbM, viabiliza a obtenção no país em substituição aos
itens e equipamentos importados.
21.3 - DEFINIÇÕES
21.3.1 - Engenharia Reversa
É o processo que, a partir da análise e medição de uma amostra física, permite o le-
vantamento de informações técnicas sobre um determinado item ou equipamento,
tornando viável a sua fabricação, em auxílio ao processo de obtenção.
21.3.2 - Homologação
É o processo conduzido por um Órgão de Direção Técnica (ODT) que, por meio de
estudos e ensaios laboratoriais suficientes para avaliar um item ou equipamento,
tem o propósito de assegurar sua adequação ao uso, em substituição ao original.
Entende-se como adequação ao uso, a constatação de que o item ou equipamento
apresenta características e desempenho similares ao original, permitindo a operação
satisfatória e segura do Meio a que se destina.
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas
É o processo conduzido por um ODT que, por meio de estudos e avaliações perti-
nentes atestam que uma determinada empresa é capaz de prestar serviços em equi-
pamentos/componentes ou de produzir um item de suprimento para fornecimento
do SAbM.
21.4 - NORMAS SOBRE HOMOLOGAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Compete ao ODT o estabelecimento de normas e procedimentos para a homologação
de itens e para a certificação de empresas referente a todo material sob a sua Jurisdi-
ção, bem como a manutenção dessa certificação.
CAPÍTULO 22
MATERIAL DE SAÚDE
22.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de SJ
"Q", genericamente tratados neste capítulo como itens de Material de Saúde.
22.2 - RELAÇÃO DE MATERIAL DE SAÚDE (RMS)
Os itens de material de SJ “Q” são desmembrados em quatro Relações de Material de
Saúde (RMS), levando-se em consideração determinados parâmetros, tais como: criti-
cidade do item, perecibilidade do item, perfil da demanda do item, imobilização de re-
cursos financeiros em estoque, dificuldade de obtenção, obsolescência do item, área de
armazenagem, etc.
22.2.1 - A RMS se subdivide em:
a) RMS-1
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será mantido em
estoque pelo SAbM para o pronto atendimento nas necessidades das Organiza-
ções Militares Hospitalares (OMH) e Organizações Militares com Facilidades
Médicas (OMFM) localizadas na área do Com1DN. As OMH e OMFM locali-
zadas fora-de-sede poderão ser apoiadas pelo CCIM para o atendimento das ne-
cessidades com base nos estoques mantidos no SAbM e gerenciados pelo
SINGRA. Entretanto, em função da eventual necessidade de agilidade no aten-
dimento das necessidades dessas OM ou dos seus reduzidos perfis de consumo –
o que pode não justificar o dispêndio de recursos com o seu transporte – essas
OM deverão priorizar a aquisição dos itens pertencentes à RMS-1 nos fornece-
dores locais.
b) RMS-2
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será atendido por
meio de aquisição específica realizada pelas OMH e OMFM diretamente nos
fornecedores. As aquisições das OMH e OMFM situadas na área do Com1DN
deverão ser realizadas com base em processos de licitação realizados pelo
COMRJ e as das OM localizadas fora-de-sede deverão ser realizadas com base
em processos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos
ComDN.
c) RMS-3
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q”, que serão mantidos em
consignação no HNMD e serão atendidos por meio de aquisição específica reali-
zada pela própria OM diretamente nos fornecedores, com base em processos de
licitação realizados pelo COMRJ. As OM localizadas fora-de-sede que porventu-
ra utilizem itens desta relação deverão adquirir os mesmos com base em proces-
sos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos ComDN.
d) RMS-4
Conterá o material de saúde estabelecido pela DSM para fazer parte do Sistema
de Distribuição de Medicamentos (SISDIME) e destinado a atender às necessi-
dades dos usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM).
As atividades gerenciais de Controle de Inventário, Obtenção, Destinação de
Excessos, Controle de Estoque, Armazenagem e Fornecimento serão realizadas
pela DSM.
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS
As OMC poderão consultar os itens pertencentes às RMS no subsistema SINGRA-
2007, menu “Cadastro” opção “Relação de Material de Saúde”.
22.2.3 - Alteração da composição das RMS
A DSM poderá alterar a composição dos itens pertencentes às RMS em função da
inclusão ou retirada de itens no banco de dados do SINGRA ou da mudança de item
de uma RMS para outra em função da alteração no perfil de cada item, consideran-
do os parâmetros mencionados no art. 22.2.
Anualmente, até 31MAR, a DSM – assessorada pelo CCIM exclusivamente no que
tange aos aspectos relacionados com as atividades gerenciais de Abastecimento –
poderá solicitar à DAbM que efetue a alteração da composição das RMS no
SINGRA.
É importante considerar:
a) que deverão ser envidados esforços para que não ocorra a perda de material em
decorrência da retirada de itens da RMS-1; e
b) que o atendimento das necessidades de itens incluídos na RMS-1 somente ocor-
rerá após o CCIM, o COMRJ e o DepMSMRJ executarem, respectivamente, as
atividades de Controle de Inventário, Obtenção e Armazenagem do Material e
CAPÍTULO 23
INVENTÁRIO NOS ÓRGÃOS DE DISTRIBUIÇÃO
23.1 - PROPÓSlTO
Estabelecer normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos Primá-
rios e Depósitos Navais Regionais.
23.2 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A realização de inventário está diretamente ligada às atividades gerenciais Controle de
Estoque e Armazenagem. O seu resultado tem reflexo nas atividades gerenciais Con-
trole de Inventário e Obtenção, haja vista ser de extrema importância o conhecimento
da quantidade de material disponível nos Depósitos para a definição da necessidade de
pomover uma obtenção.
Em face da grande diversidade de itens, o controle de estoque nos Depósitos Primários
e Navais Regionais, por melhores que sejam os seus processos de controle da movi-
mentação, possivelmente apresentam incorreções, resultando em divergência entre as
posições física e contábil do material. Esta divergência, também conhecida como in-
consistência, pode acarretar prejuízos se gerar atrasos em reparos dos nossos meios
navais, bem como dificultar a procura por preços mais compensadores na obtenção em
face da urgência decorrente. Uma das ferramentas utilizadas para se eliminar ou ao
menos reduzir esta divergência e aumentar a acurácia dos estoques é a realização de
inventário.
Entende-se por inventário a verificação de um grupo de itens de material existentes em
uma OM, do ponto de vista físico e contábil.
Entende-se por acurácia do inventário a representação da porcentagem de itens que
não apresentaram incorreções por ocasião da realização de um inventário, em relação à
quantidade total inventariada. Mensalmente, a acurácia será medida da seguinte forma:
- determina-se, numericamente, uma amostra significativa do universo dos itens em es-
toque;
- verifica-se a correção dos registros físicos e contábeis dessa amostra; e
- Acurácia ( %) = Itens corretos/ total da amostra.
- efetuar os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- assessorar o Diretor em todos os assuntos inerentes a inventário.
c) Inventariante:
- realizar o inventário dos itens relacionados, informando os quantitativos encontra-
dos;
- propor as correções necessárias na localização dos itens;
- propor os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- registrar informações quanto ao estado de preservação do material inventariado,
indicando a necessidade de reembalagem e de outras ações necessárias a manter a
integridade dos itens.
ANEXO B
ANEXO C
A Requisição de Material deve ser preenchida, uma para cada item a ser requisitado,
de acordo com as seguintes instruções:
4 - Embalagem – preencher com o tipo de embalagem que deseja receber o material (o CAM
irá fornecer somente as embalagens disponíveis).
6 - Conta Corrente - preencher com a conta corrente que irá custear a RMC.
7 - Caixa de Economias – selecionar “sim”, caso a RMC seja custeada por caixa de
economias (inciso 8.5.2).
ANEXO D
CRONOGRAMA DE EVENTOS
Data-Limite
EVT Descrição Responsável
*
1 J-36 Cadastramento de Projeto no subsistema Gerência de Pro-
COMARE
jetos do SINGRA
2 J-33 Lançamento, no subsistema Gerência de Projetos, das ne-
cessidades de sobressalentes a serem utilizados em cada MEIO/COMIMSUP
PM/Revisão Programada.
3 J-30 Encaminhamento da proposta de subsídios financeiros à
CCIM
DAbM.
4 J-27 Revisão do Plano de Ação para a execução do PROGEM DAbM
5 Aprox. Divulgação dos créditos aprovados.
DAbM
J-25
6 Aprox. Definição da distribuição dos limites financeiros aprovados ComOpNav/
J-25 para cada COMARE/Meio. COMARE
7 Aprox. Reprogramação das necessidades lançadas no subsistema
J-24 Gerência de Projetos, adequando-as aos limites financeiros MEIO/COMIMSUP
aprovados.
8 Aprox. Recebimento dos créditos em FR Real, execução dos Proje-
tos e início da Obtenção. CCIM
J-24
9 J-1 Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão DAbM
PM no 1º trimestre do exercício.
10 J Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão
PM a partir do 2º trimestre do exercício e àqueles que da- DAbM
rão continuidade e PM iniciado em exercício anterior.
11 D Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão no primeiro trimestre).
12 I-4 Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão a partir do segundo trimestre).
13 D Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 11).
14 I-4 Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 12).
15 T+1 Emissão de Relatório físico-financeiro sobre a execução do
CCIM
PM/Revisão Programada.
16 T+1 Emissão do Relatório de sobras e faltas do PM e encami-
nhamento ao COMIMSUP para reavaliação das listas de
sobressalentes previstas no SINGRA. Analisar e preen- CCIM
cher, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de MEIO/COMIMSUP
PM, após o projeto entrar na situação de “Pendente
para Encerramento”.
19 ASD Limite para atualização dos Conjuntos Passivos cadastra-
DE
dos no SINGRA.
Legenda:
J - Janeiro do ano do início do PM.
D - Dezembro do ano anterior ao início do PM.
I - Início do PM.
T - Término do PM.
* - data-limite expressas em meses.
ANEXO E
ANEXO F
TELA ITEM
TELA EQPTO
APÊNDICE I AO ANEXO F
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 - O Módulo Obtenção do SINGRA, destinado a elaboração de Solicitação ao Exterior (SE) é acessado no ambiente Web (SINGRA-WEB), dispo-
nível na página da Intranet da DAbM.
1.2 - As telas GRME, Histórico e Previsão Ativa são consultivas.
1.3 - Nas tabelas abaixo, a coluna “Preenchimento Obrigatório”, especifica o tipo de SE para a qual o campo é exigido, que conterá a letra “S”, para
sim e “N”, para não.
PREENCHIMENTO
PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Número da SE Preencher, em seqüência crescente de cinco dígitos, iniciando anualmente em 00001, S S S S S S S S S S
conforme o tipo da SE.
Este número não pode ser repetido ou reutilizado no mesmo ano, para o mesmo tipo
de SE. As faixas a seguir estão reservadas para uso exclusivo dos OObExt, não po-
dendo ser empregadas pelas OMS: CNBW (10.000 a 13.999); 20.000 a 20.999;
25.000 a 25.999 e 90.000 a 90.999) e CNBE (91.000 a 99.999).
Comissão Naval Preencher com CNBW ou CNBE. S S S S S S S S S S
OMS Previamente preenchido pelo Sistema. S S S S S S S S S S
Tipo-Solicitação Preencher com o tipo da SE (PE, PG, PD, WO, PP, PC, CT, PV, DI e DV). S S S S S S S S S S
OM Destino Preencher com a OM destinatária. Deve ser preenchido se o CAM destino não for N N N N S S S S S N
informado.
PREENCHIMENTO
PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
CAM Destino Preencher com o CAM de destino. Deve ser preenchido se a OM destino não for in- S S S S S N N N N N
formada. O CAM 7530-DepNavRJ não deve ser usado como CAM de destino.
Situação Será preenchido automaticamente pelo Sistema com “01” quando da confecção da S S S S S S S S S S
SE, não sendo encaminhada à CNE até que a OM decida liberá-la ao OObExt, sub-
mete-a à crítica do SINGRA, quando passará para a “03”, editando a SE, clicando
no botão “Aceitar SE” e, logo em seguida, no botão “Atualiza”. Caso a SE não seja
mais necessária, deve-se clicar no botão “Rejeitar SE” e “Atualiza”.
Responsável Preencher com o responsável pela SE. S S S S S S S S S S
Item de Suprimento Preencher com a PI do item solicitado. S N S S N N N N N N
SJB Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S S N N N N N
mento
Classe Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S N N S N S N
mento
UF em Inglês Preencher com a UF em Inglês do Item. S S S S N S S N S N
Nome Inglês Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S S S S S
mento
Qtde Solicitada Preencher com a quantidade solicitada. S S S S S S S S S N
Preço Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S N S S S
mento com o valor registrado no SINGRA, em US$, podendo ser alterado pelo usuá-
rio caso conheça um valor atualizado.
PREENCHIMENTO
PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Conta Corrente Preencher com os dados que identificam o crédito que custeará a despesa solicitada. S S S S S S N S S S
É imprescindível que os dados informados neste campo sejam idênticos aos constan-
tes do SIAFI. Esta conta deverá estar previamente cadastrada no SINGRA. Caso não
esteja, a OMS deverá solicitar à DAbM o seu cadastramento.
Para recursos oriundos de destaque de crédito é OBRIGATÓRIO citar a Nota de
Crédito (NC) no campo “Observações” da SE.
NCM Preencher com o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) correspon- S S S S S S N S S N
dente ao material que se deseja obter ou reparar. No caso de SE do tipo CT, somente
será obrigatório a atribuição da NCM para o material que se deseja obter, sendo dis-
pensado no caso de pagamento de serviços,
Natureza de Despe- Preencher com a Natureza de Despesa, sob forma completa, conforme os dados do S S S S S S N S S S
sas SIAFI. É responsabilidade da OMS o correto enquadramento da despesa, que terá
como conseqüência o empenho pelo OObExt passíveis de checagem pelos Órgãos de
Controle Interno (DFM) e Externo (TCU).
OM Material Preencher com o código da OM que consumirá o material.
OM UGE e OM Preencher com o código das OM que receberão a NL patrimonial de transferência, no
UGR SIAFI.
OM Autoriza Será preenchido automaticamente pelo Sistema com o código da UGR da conta cor- S S S S S S S S S S
rente informada, podendo ser alterado pela OMS.
Observação Para as SE cujo material possua classificação de “Cargas Especiais”, as OMS deve- N N N N N N N N N N
rão registrar neste campo a OM responsável pela tradução do documento, setor e
pessoa responsável (email, fax e telefone).
Recim Preencher com o endereço da caixa-postal do usuário que poderá prestar informações S S S S S S S S S S
sobre a obtenção do material. Ex: 12@indinav
PREENCHIMENTO
PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Licitação Preencher com a indicação da fonte de obtenção, utilizando as opções a seguir: S S S S S S S S S S
a) Letra F
O Item deve ser adquirido, obrigatoriamente, na fonte de obtenção indicada no
campo “Observações” da SE, sendo a OMS a responsável por tal ato.
A utilização de “F” requer cuidadosa avaliação, ficando restrita aos casos de dis-
pensa ou inexigibilidade de licitação em face de aquisição diretamente com o fa-
bricante ou em situações de exclusividade.
b)Letra V
A aquisição deve ser precedida de consulta às fontes indicadas no campo “Obser-
vações”; e
c) Letra L
A aquisição deve ser precedida de consulta a outros fornecedores, a critério do
OObExt.
No Caso de “WO”, este campo será automaticamente preenchido com “F”.
Prioridade Preencher com a prioridade do art. 6.4, utilizando apenas o último algarismo. Para as S S S S S S S S S S
prioridades diferentes de 5 deverá ser informado o número da mensagem de autori-
zação.
Referência Preencher com o NUMREF do item, atribuído pelo CODEMP, iniciando pela es- S S S S S N N N S N
querda.
CODEMP Preencher com o Código da Empresa que atribuiu o NUMREF. S S S S S N N N S N
PREENCHIMENTO
PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Equipamento Preencher com o Código do Equipamento em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N S N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se a e-
quipagem não for informada. Com exceção dos itens com “SJB” G, E, M, U, W, J,
RE, RW e O.
Equipagem Preencher com o Código da Equipagem em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N N N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se o e-
quipamento não for preenchido.
Modelo Preencher com o Modelo do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Log bok Incluído Preencher com S (sim) ou N (não), conforme o encaminhamento do Log Bok do e- N N N N S N N N N N
quipamento. Preenchimento obrigatório para WO.
Condição Preencher utilizando R – Reparo, O – Overhal, I – Investigação; e T – Teste. Preen- N N N N S N N N N N
chimento obrigatório para WO.
Hora de Funciona- Preencher com as horas de funcionamento do equipamento desde o início de sua ope- N N N N S N N N N N
mento desde Novo ração. Preenchimento obrigatório para WO.
Serial Number Preencher com Número de Série do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Dias Último Reparo Preencher com a Quantidade de dias desde o último reparo. N N N N S N N N N N
Horas Funcionamento Preencher as horas de funcionamento desde o último reparo. N N N N S N N N N N
do Último Reparo
Fornecimento Espe- Preencher com a OM ou as OM a que se destina o item de suprimento. N N N N N N N N N N
cífico
ANEXO G
SITUAÇÃO DAS SE
GRUPO 20 – Procura
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE em Cotação – Tendo sido confirmada a correção da SE e a existência de re-
21
cursos, o OCExt iniciou a cotação.
SE Aguardando Informações - O OCExt participará às OMS os dados exigidos
22 pelo fornecedor. A OMS tem cento e vinte dias para solucioná-lo, após o que a
SE será cancelada.
SE Faltando Recursos – Constatou-se, após a cotação, insuficiência de recursos.
A OMS, tomando conhecimento pelo SINGRA, irá suplementá-los ou alterar a
23
quantidade a ser adquirida, informando ao OCExt.
A SE com mais de cento e vinte dias nesta Situação será cancelada
SE aguardando liberação para cotação no comércio - Significando que a SE está
24 pronta para a fase de cotação no comércio, por ter sido aprovada na crítica do
OCExt, por insucesso no FMS.
SE introduzida no FMS, - Significando que o item desejado foi remetido para
25
obtenção naquele órgão do governo norte-americano.
GRUPO 30 – Contratação
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Sendo Contratada - Não tendo ocorrido dúvidas técnicas e existindo re-
31 cursos, a SE está sendo contratada. A Ordem de Compra será expedida logo
que possível.
SE Contratada – Estágio subsequente ao anterior, significa que o OCExt já
32
expediu a Ordem de Compra.
SE Cancelada pelo Fornecedor – Acontece, com freqüência, nas SE endere-
33 çadas à USN, embora também ocorra com fornecedores privados.
O OCExt está procurando fornecedor alternativo.
GRUPO 40 – Embarque
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Entregue pelo Fornecedor - O embarque para o Brasil depende apenas do
41
OCExt acionar o transporte.
42 SE Embarcada - O material adquirido está a caminho do DepNavRJ.
SE extraviada, significando que o material foi extraviado no agente embarcador e
43
o seguro foi acionado. A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.
GRUPO 50 – Recebimento
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Aguardando liberação – O material já foi recebido no Brasil e aguarda
51
liberação alfandegária da Receita Federal.
SE Já Recebida – O material já se encontra à disposição da OMD no
52
DepNavRJ.
SE com Discrepância – Recebida pelo DepNavRJ ou OMD, constatou-se fal-
53
ta, item diferente do solicitado ou recebido com avaria.
SE Sendo Indenizada - A Companhia Seguradora foi acionada para ressarcir
54 danos ou extravios.
A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.
SE Arrecadada Parcialmente – A quantidade recebida e arrecadada ainda não é a
55
total.
56 SE Arrecadada Totalmente – Toda a quantidade da SE foi recebida e arrecadada.
ANEXO H
P BR 0 4 4 8028 0021
7° grupo: número de série
6° grupo: data de emissão
5° grupo: tipo de atendimento
4° grupo: tipo de entrega
3° grupo: local de entrega
2° grupo: identificação do requisitante
1° grupo: Agência responsável
onde:
1° grupo: Agência responsável - designa a Agência do Governo dos EUA que administra o
"CASE" contra o qual a requisição foi emitida. Como as requisições aqui tratadas
são enviadas para a USN, este código será sempre P.
2° grupo: identificação do requisitante - BR para Brasil.
3° grupo: local de entrega - determina o local para entrega do material requisitado. Os códi-
gos apropriados para este grupo encontram-se listados no MAPAD (DOD Publica-
tion 4000.25-8-M).
4° grupo: tipo de entrega - indica os termos para entrega do material ao país/organização
requisitante, conforme tabela constante do MAPAD.
5° grupo: tipo de assistência - identifica a forma de pagamento a ser adotada para o item.
Como todas as transações entre a MB e a USN são decorrentes de pagamentos an-
tecipados ("cash in advance"), este código será sempre 4.
6° grupo: data de emissão - neste grupo deve constar a data do calendário juliano em que a
requisição for emitida, de acordo com a seguinte disposição:
- 1° dígito: algarismo final do ano de emissão; e
- 2° ao 4° dígitos: data juliana de emissão.
7° grupo: número de série - número da requisição dentro da mesma data juliana, de 0001 a
4999, visto que a série 5000 a 9999 é reservada para Organizações da USN.
ANEXO I
NÍVEL DE OBTENÇÃO
(INVENTORY MANAGEMENT LEVEL)
DEFENSE INVENTORY
NAVY GENERAL
LOGISTICS MANAGERS OF
. Identificação e Qualificação do Material. INVENTORY SERVICES
AGENCY THE U.S. ARMY
MANAGERS ADMINISTRATION
(DLA) AND AIR FORCE
. Procura do Material.
NÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO
(MATERIAL DISTRIBUTION LEVEL)
DEFENSE
. Recebimento e Estocagem do Material. BUSINESS
OPERATING DEFENSE DEPORTS
. Movimentação de Material. FIMD (DBOF)
ACTIVITIES
. Procedimentos para Transporte de
Material ao Usuário.
U.S CUSTOMER
ANEXO J
IDENTIFICAÇÃO DE UM "CASE"
Os "CASE" são identificados por um código alfabético, conhecido como "Case Identi-
fier" ou "FMS Case Designator", segundo o seguinte formato:
WW-X-YZZ
onde:
WW - código de duas letras que identifica o país ou a Organização internacional em
cujo nome o "CASE" foi aberto. A relação completa desses códigos consta do
apêndice 20 da publicação MILSTRIP/MILSTRAP Operating Procedures Ma-
nual (NAVSUP P-437). No caso do Brasil, esse código é BR.
X - letra que designa a Agência do Governo dos EUA que administra o "CASE". As
mais comuns são:
P - Marinha (US Navy);
B - Exército (US Army);
D - Aeronáutica (US Air Force); e
U - Departamento de Defesa (DOD).
Y - letra que serve para identificar o tipo de material/serviço a ser atendido pelo
"CASE", a saber:
A - Munição;
B e C - Sobressalentes e componentes específicos;
G - Serviços técnicos de engenharia;
J - Sobressalentes, componentes e itens não específicos;
L - Equipamentos e componentes de meios e itens de grande porte;
M - Material reparável;
P - Dispositivos auto-propulsados;
S - Grandes sistemas de armas para navios e aeronaves;
T - Treinamento de pessoal; e
Z - Aluguel ("Leasing") de meios.
ZZ - código de duas letras que individualiza o "CASE" dentro do país ou Organiza-
ção internacional de origem e da Agência que o administra.
OSTENSIVO
NR:__________ SJ:___________
CN-_______ Info: DAbM ____/_______/____ ______________________
PART NUMBER /
NEB / NSN CONSTANTE NOVO PART
PG / PE CODEMP CONSTANTE NOVO NEB / NSN RELAÇÃO ANEXOS
DA SE NUMBER / CODEMP
DA SE
- K-1 -
ANEXO K
Observações:
MODELO DE INFORMATIVO DE ALTERAÇÃO DE DADOS (IAD)
REV. 6
SGM-201
OM RESPONSÁVEL
3 - solicita-se ratificação por mensagem
OSTENSIVO SGM-201
ANEXO L
RELAÇÃO DE COMARE PARA COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES
E GRAXAS (CLG )
COMARE OM APOIADAS
TM
EMGEPRON
GCM
SECIRM
SECIRM-
Convênios
CPO
CIM
PEM
SUAS OM
CMatFN CGCFN CPesFN (*)
SUBORDINADAS
AMRJ DAerM DSAM(*) DEN
DGMM
DOCM DCTIM
SUAS OM DGPM DPCvM DPMM(*)
DEnsM
SUBORDINADAS DSM(*) DASM(*) CDM
SGM CCIM (*) DAdM
SUAS OM
DAbM DFM PAPEM DCoM
SUBORDINADAS
DPHDM CCCPM
Com1ºDN(*) Com2ºDN(*) Com3ºDN(*) Com4ºDN(*)
Com5ºDN(*) Com6ºDN(*) Com7ºDN(*) Com8ºDN(*)
ComOpNav
Com9ºDN(*) ComemCh(*) ComFFE(*) COMCONTRAM
DGN (**)
ANEXO M
DO: (OMC)
AO: CCOINV
INFO: (OM Controladora)/(adidância naval do local do fornecimento)/NAVUSA
ou NAVEUR
SOL FORNECER:
ALFA – NBE:
BRAVO – Nomenclatura:
CHARLIE – Quantidade e unidade de fornecimento
DELTA – Local e data de recebimento
ECHO – Pessoa de contato no meio e telefone == BT
ANEXO N
Apos a saida do bico de abastecimento, desprezados os primeiros O diferencial de pressao dos filtros encontravam-se conforme as
100 livros recomendacoes do fabricante
Apos os equipamentos filtrantes, durante o recebimento (iníco, Os elementos filtrantes foram substituidos, antes da coleta,
meio e fim) em _____________
Tanques de bordo (fundo, meio e topo) Indiquei no Bloco F outras informações relevantes
Tanques de terra (fundo, meio e topo). Indiquei no Bloco F outras informacoes relevantes
ÓLEO LUBRIFICANTE
As amostras foram coletadas no (equipamento) _______________ . Sim, existe purificador e tanque de sedimentação a bordo
Apos o purificador de bordo, a temperatura recomendada O produto encontrava-se em operação há _____ horas
No sistema hidraulico, que estava funcionando Indiquei no Bloco F outras informações relevantes
PRODUTOS EMBALADOS
Baldes ou tambores com capacidade de 20 a 200 litros Informo a seguir a aplicação, tempo de estocagem e prazo de
F - INFORMAÇÕES RELEVANTES
G - FECHAMENTO
Data
________________________________________________
OFICIAL RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
APÊNDICE I AO ANEXO N
ANEXO O
ROTINA
DE:
PARA: COBRIO
INFO:
GRNC
BT
ANEXO P
COMARE: ______________________
_________________________________________
(ASSINATURA)
ANEXO Q
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA
OM:
PROPOSIÇÃO:
JUSTIFICATIVA:
_______________________________
REPRESENTANTE NA CEUM
ANÁLISE DA DAbM:
_______________________________
REPRESENTANTE DA DAbM
ANEXO R
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA
PROPOSIÇÃO:
VOLUME DO RUMB:
PARECER DA CEUM:
Observações:
________________________________
Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
POR DELEGAÇÃO:
APROVO ( ) APROVO ( )
NÃO APROVO ( ) NÃO APROVO ( )
Observações:
______________________________________ ______________________________________
Almirante-de-Esquadra Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha Secretário-Geral da Marinha
ANEXO S
TABELAS DE UNIFORMES
1 - Andainas Principais
TIPO DE ANDAINA
BÁSICA COMPLEMENTAR
CATEGORIA
ADMISSÃO IN- CREDIFARD CREDIFARDA
CORPORAÇÃO A
Aspirante EN - 4o ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano FN XXX SIM SIM
o
Aspirante EN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 1 ano SIM XXX XXX
o
Aluno CN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 1 ano SIM XXX XXX
Aspirante EN/Aluno CN – Repetentes XXX SIM XXX
2 - Andainas Especiais
Andaina Sistemática de Fornecimento
1 – Proteção contra frio
2 – Uniforme Garança (CFN) Indenização de OM
3 – Agente de Portaria, Motorista de Viatura de
Representação e de Transporte de Carga
4 – Individual de Uniforme de Campanha para Militares não
pertencentes ao CFN
ANEXO T
OM
CÓDIGO PEU DENOMINAÇÃO DN
ADMINISTRADORA
DABM DAbM DAbM 1o
9519 Ilha do Governador BFNIG 1o
9539 Ilha das Flores BFNIF 1o
3239 Marambaia CADIM 1o
6269 CIAA CIAA 1
3229 Campo Grande CIAMPA 1o
6229 CIAW CIAW 1o
6239 COLÉGIO NAVAL CN 1o
8169 Vitória EAMES 1o
6249 ESCOLA NAVAL EN 1
6248 ESCOLA NAVAL – ASPIRANTES EN 1
0 A12 NAe São Paulo NAeSPaulo 1º
8339 Maceió CPAL 3º
8369 Fortaleza EAMCE 3o
8399 Recife EAMPE 3o
8569 Florianópolis EAMSC 5o
8909 São Paulo Com 8ºDN 8º
OSTENSIVO
Dia Mês Ano
OSTENSIVO
COMUNICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA
DE MATERIAL (CDM)
- U-1 -
ANEXO U
REV.6
SGM-201
OSTENSIVO SGM-201
ANEXO V
Observação:TP = A (Admissão/Incorporação)
R (Recomplemento de estoque)
D (Destinação de excesso)
____________________________________ ____________________________________
Responsável na Origem Responsável no Destino
ANEXO W
VIATURAS UTILIZADAS NA MB
a) Viaturas de representação:
MODELO
TIPO NBE
CÓD. COR VIDA ÚTIL DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina,
com motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros,
01 010 Preta 7 anos 19-002-0364
modelo enquadrado na categoria especial, para
uso exclusivo do Comandante da Marinha
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina, com
motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros, mode-
01 (blindada) 011 Preta 3 anos lo enquadrado na categoria especial, para uso 19-002-3794
exclusivo do Comandante da Marinha (Blinda-
do).
b) Viaturas especiais:
MODELO
TIPO VIDA NBE
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
bicombustível (gasolina/álcool), com motor
03 030 Cinza de fábrica 7 anos 19-002-3297
2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
condicionado, com opcionais.
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
03 (blinda- bicombustível (gasolina/álcool), com motor
031 Cinza de fábrica 7 anos 19-002-3795
da) 2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
condicionado, com opcionais. (blindado).
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria e chassi de micro-
05 - Micro- 12 ônibus, movido a diesel com
050 Cinza munsell 19-001-8825 IV
-ônibus anos capacidade mínima para 32 passa-
geiros.
Carroceria e chassi de micro-
ônibus, para embarque e desem-
05 - Micro- 12
051 Cinza munsell barque rápidos, movido a diesel 19-002-3342 IV
-ônibus anos
com capacidade para transportar
26 passageiros sentados.
Carroceria e chassi de micro-
ônibus rodoviário, movido a die-
05 - Micro- 12
052 Cinza munsell sel, ar-condicionado de fábrica, BR-326-2196 IV
-ônibus anos
com capacidade mínima para 32
passageiros.
Pick-up a gasolina ou bi-
combustível (gasolina/álcool), de-
06 - Camioneta
060 Cinza munsell 7 anos rivado de automóvel, com capaci- 19-001-8812 IV
de Carga
dade para transportar no mínimo
600 kg de carga.
Furgão com compartimento de
carga fechado, a gasolina ou bi-
06 - Camioneta combustível (gasolina/álcool), de-
061 Cinza munsell 7 anos 19-001-8814 IV
de Carga rivado de automóvel, com capaci-
dade para transportar no mínimo
cargas até 600 kg de carga.
Camioneta de carga, tipo pick-up,
cabine simples, movida a gasolina
06 - Camioneta
062 Cinza munsell 7 anos ou bicombustível (gasolina / álco- 19-001-8817 IV
de Carga
ol), com capacidade mínima de
750 kg de carga.
Furgão, movido a gasolina ou
06 - Camioneta
063 Cinza munsell 7 anos diesel, com capacidade mínima de 19-001-8818 IV
de Carga
1.500 kg de carga.
Furgão, movido a gasolina ou
diesel, dotado de baú refrigerado
com equipamento gerador de frio e
06 - Camioneta
064 Cinza munsell 7 anos funcionamento independente em 19-001-8819 IV
de Carga
relação ao motor da viatura, com
capacidade mínima de 2.000 kg de
carga.
Camioneta movida a gasolina ou
07 - Camioneta
071 Cinza munsell 7 anos diesel, com capacidade para trans- 19-002-0363 IV
de Passageiros
portar no mínimo 13 passageiros.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria de ônibus urbano mon-
tada sobre chassi de ônibus, movi-
11 do a diesel, ar-condicionado de
09 - Ônibus 090 Cinza munsell 19-002-3344 IV
anos fábrica com capacidade de trans-
portar no mínimo 49 passageiros
sentados.
Carroceria de ônibus rodoviário
montada sobre chassi de ônibus,
11 movido a diesel, ar-condicionado
09 - Ônibus 091 Cinza munsell 19-002-3355 IV
anos de fábrica, bancos reclináveis,
com capacidade de transportar
mais de 40 passageiros.
Caminhão leve, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão
12 madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 100 Cinza munsell 19-001-8820 IV
anos sobre chassi com capacidade de
Convencional
transportar até 4.000 kg de carga
útil.
Caminhão médio, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão 12
madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 101 Cinza munsell anos 19-001-8821 IV
sobre chassi com capacidade de
Convencional
transportar de 4.000 a 7.500 kg de
carga útil.
Caminhão semipesado, movido a
diesel com carroceria convencio-
10 - Caminhão
12 nal de madeira ou duralumínio,
com Carroceria 102 Cinza munsell 19-001-8746 IV
anos montada sobre chassi com capaci-
Convencional
dade de transportar de 7.500 a
10.000 kg de carga útil.
Caminhão semipesado, movido a
diesel com carroceria convencio-
10 - Caminhão nal de madeira ou duralumínio,
12
com Carroceria 103 Cinza munsell montada sobre chassi dotado de 3 o 19-001-8822 IV
anos
Convencional eixo, com capacidade de transpor-
tar de 10.000 a 15.000 kg de carga
útil.
Caminhão pesado, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão
12 madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 104 Cinza munsell 19-002-3330 IV
anos sobre chassi dotado de 3º eixo,
Convencional
com capacidade de transportar de
15.000 a 20.000 kg de carga útil.
Caminhão com carroceria conven-
10 - Caminhão
12 cional (Veículo Urbano de Carga –
com Carroceria 105 Cinza munsell 37-521-7362 IV
anos VUC), movido a diesel, capacida-
Convencional
de de carga máxima de 2.000 kg.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão médio, movido a diesel,
com carroceria do tipo tanque,
27 - Auto-
com capacidade para transportar
-Tanque para 12
270 Cinza munsell 6.000 l de água, dotado de 19-001-8790 IV
transporte de anos
“quebra-ondas” e equipado com
Água
bomba para o descarregamento da
água.
Caminhão semipesado, movido a
diesel, com carroceria do tipo
27 - Auto-
tanque, com capacidade para
-Tanque para 12
271 Cinza munsell transportar 9.000 l de água, dotado 19-001-8791 IV
transporte de anos
de “quebra-ondas” e equipado
Água
com bomba para o descarregamen-
to da água.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão médio, movido a diesel,
dotado de caixa coletora seletiva
30 - Veículo com compartimento de despejo
12
para Coleta 301 Cinza munsell lateral seccionado em 5 partes. 19-002-3298 II
anos
de Lixo Capacidade de transportar até 7,5
m3 de detritos.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão semipesado, movido a
diesel, com carroceria tipo furgão
(baú), montada sobre chassi, com
32 - Caminhão capacidade para transportar 45 m3
12 19-002-3325
tipo 326 Cinza munsell de cargas, com pesos de 7.500 a IV
anos
Furgão Baú 10.000 kg de carga útil, equipado
com plataforma hidráulica elevató-
ria, com capacidade de até 1.500
kg.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria especial montada sobre
37 - Carro para chassi de camioneta, movida a
Transporte de 370 Cinza munsell 8 anos gasolina ou diesel, com 4 portas 19-002-3718 IV
Presos laterais e uma traseira, com sinali-
zação e equipamentos convenien-
tes para transporte de presos.
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Trator pesado sobre rodas, movido
a diesel com potência superior a
48 - Trator 485 Fábrica * 19-001-9053 IV
45 CV, para serviços de reboque
de implementos.
51 - Retroesca- Mini pá carregadeira multiuso,
vadeira e pá 510 Fábrica * com potência mínima de 35 HP; 19-002-3415 IV
carregadeira tração nas 4 rodas.
51 - Retroesca-
Retroescavadeira movida a diesel,
vadeira e pá 511 Fábrica * 19-002-3359 IV
com potência de acima de 110 CV.
carregadeira
Carreta reboque, com carroceria
53 - Reboque
530 Cinza munsell 6 anos tipo basculante de madeira, capa- 19-002-3358 IV
de Carga
cidade 2.000 kg de carga.
Carreta reboque, com carroceria
53 - Reboque
531 Cinza munsell 6 anos fixa, quatro rodas, capacidade 19-002-3364 IV
de Carga
3.000 kg de carga.
Automóvel descaracterizado, com
54 - Viatura de potência mínima de 1.8 HP, prepa-
540 Fábrica 8 anos 19-002-3328 V
Inteligência rado para o serviço de inteligência.
(mencionar tipo do veículo).
Automóvel técnico descaracteri-
54 - Viatura de zado, com potência mínima de 1.8
541 Fábrica * 19-002-3329 V
Inteligência HP, preparado para o serviço de
inteligência.
55 - Motocicleta
550 Fábrica 6 anos Motocicleta 125 cc 19-005-6896 V
de Inteligência
55 - Motocicleta
551 Fábrica 6 anos Motocicleta 150 cc 19-005-6897 V
de Inteligência
55 - Motocicleta
552 Fábrica 6 anos Motocicleta 250 cc 19-005-6898 V
de Inteligência
55 - Motocicleta
553 Fábrica 6 anos Motocicleta 300 cc 19-005-6894 V
de Inteligência
55 - Motocicleta
554 Fábrica 6 anos Motocicleta 400 cc 19-005-6895 V
de Inteligência
55 - Motocicleta
555 Fábrica 6 anos Motocicleta 660 cc BR-326-2154 V
de Inteligência
MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Camioneta de carga, tipo pick-up,
cabine simples, movida a gasolina
ou bi-combustível (gasolina/álco-
56 - Viatura
ol), ar condicionado, direção
para a fiscaliza-
hidráulica, com capacidade míni-
ção e segurança 561 Cinza munsell 7 anos BR-327-0647 III
ma de 750 kg de carga. Utilizada
do Tráfego
para transporte de pessoal e mate-
Aquaviário
rial nas atividades de fiscalização
e segurança do Tráfego Aquaviá-
rio.
Camioneta diesel, tipo pick-up,
cabine dupla, tração 4x4, ar condi-
56 - Viatura cionado, direção hidráulica, com
para a fiscaliza- capacidade para transportar até 5
ção e segurança 562 Cinza munsell 7 anos passageiros e carga mínima de BR-327-0650 III
do Tráfego 1.000 kg. Utilizada para transporte
Aquaviário de pessoal e material nas ativida-
des de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Camioneta a diesel, tipo perua
integralizada, tração 4x4, ar con-
56 - Viatura dicionado, direção hidráulica, com
para a fiscaliza- capacidade para transportar até 5
ção e segurança 563 Cinza munsell 7 anos passageiros e carga mínima de 750 BR-327-0651 III
do Tráfego kg. Utilizada para transporte de
Aquaviário pessoal e material nas atividades
de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Camioneta movida a gasolina ou
diesel (Tipo Van), ar condiciona-
56 - Viatura
do, direção hidráulica, com capa-
para a fiscaliza-
cidade para transportar no mínimo
ção e segurança 564 Cinza munsell 7 anos BR-327-0648 III
13 passageiros. Utilizada para
do Tráfego
transporte de pessoal nas ativida-
Aquaviário
des de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Automóvel de porte médio, movi-
do a gasolina ou bi-combustível
(gasolina/ álcool), 4 portas com
motor 1.0 de 4 cilindros, ar-
56 - Viatura
condicionado, direção hidráulica,
para a fiscaliza-
modelo enquadrado na categoria
ção e segurança 565 Cinza munsell 7 anos BR-327-0649 III
“POPULAR COM OPCIONAIS”
do Tráfego
de cada indústria montadora.
Aquaviário
Utilizado para transporte de pes-
soal nas atividades de fiscalização
e segurança do Tráfego Aquaviá-
rio.
OBSERVAÇÕES:
1 - Para efeitos de codificação das viaturas:
a) TIPO possui sempre dois algarismos.
Exemplo: 06 - Camioneta de Carga; e
b) CÓDIGO DO MODELO possui sempre três algarismos, nos quais os dois primeiros
OSTENSIVO - W-13 - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201
indicam o TIPO.
Exemplo: 062 - Pick-up com capacidade mínima de 750 kg de carga.
2 - Um asterisco na coluna VIDA ÚTIL indica que o Modelo não tem duração operacional
preestabelecida, devendo ser substituído quando as despesas com manutenção assim reco-
mendarem.
COMARE OM APOIADAS
GCM GCM-Rio
CCSM CCSM-Rio
SECIRM EAComteFerraz
CIM CIM-Rio
EMA Adidos Navais EGN EMA-Rio
DGDNTM DGDNTM-Rio COGESN IPqM CASNAV IEAPM CTMSP E SUAS OM
SUBORDINADAS
CMatFN SUAS OM SUBORDINADAS CGCFN CDDCFN CEFAN CDefNBQR-MB
CPesFN SUAS OM SUBORDINADAS
AMRJ DIM E SUAS OM SUBORDINADAS
DSAM DGMM DAerM DEN DOCM DCTIM CTIM CPN
DHN SUAS OM SUBORDINADAS DGN
DPC CIAGA
DEnsM SUAS OM SUBORDINADAS DGPM DPCvM DPMM
SARM SIM SIPM
DSM SUAS OM SUBORDINADAS
DASM SUAS OM SUBORDINADAS
DAbM SUAS OM SUBORDINADAS CIANB CCCPM CNBE
CNBW COrM/COrM-Rio DAdM
CCIMAR DFM DGOM
DPHDM PAPEM PEM
SGM SGM-Rio TM
ComOpNav COMCONTRAM CGEM
Com1ºDN SUAS OM SUBORDINADAS CPO EMGEPRON ESG
Com2ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com3ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com4ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com5ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com6ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com7ºDN SUAS OM SUBORDINADAS STM MD
Com8ºDN SUAS OM SUBORDINADAS AMAZUL
Com9ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
ComemCh SUAS OM SUBORDINADAS
ComFFE SUAS OM SUBORDINADAS
APÊNDICE I AO ANEXO X
MODELO DE ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO
NOME DO COMARE
ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO DE VIATURAS
SIGLA COMARE
1 – PROPOSTA
1.1 - SITUAÇÃO ATUAL DO COMARE:
DOT QDE. VTR
TIPO (Descrição Abreviada) DIF. QDE. VTR
ATUAL EXIST
(ex: 04-Viaturas de serviços comuns) (B-A) VUV
(A) (B)
5 – DESENHOS
Os desenhos a seguir ilustram as marcações utilizadas nas viaturas de uso na MB.
MARINHA
TIPO X Y
VTR – PEQUENAS E MÉDIAS 5 cm 16 cm
VTR – GRANDES 6 cm 24 cm
X SIGLA DA OM
X MARINHA
MARINHA SIGLA DA OM
MARINHA SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
SIGLA DA OM
MARINHA SIGLA DA OM
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
SIGLA DA OM
MARINHA
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
MARINHA
SIGLA DA OM
UTI
SIGLA DA OM
ANEXO Z
1. PROCEDÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO
2. MARCA/MODELO 3. COMBUSTÍVEL: 4. CHASSI
( ) GÁS ( ) ALC ( ) DIESEL
5. NIV 6. COR 7. PLACA 8. ANO
ANEXO AA
Averbação Simplificada – informa os totais embarcados no mês a que se refere, e deve ser
acompanhada de uma relação especificando o embarque. Não é necessário discri-
minar os dados de cada embarque, bastando agrupá-los por local de origem e de
destino. Esta averbação simplificada deve ser entregue no máximo até o décimo dia
útil do mês seguinte ao do início da viagem.
Carga – é a mercadoria quando embarcada para ser movimentada de um ponto a outro.
Conferência Aduaneira - procedimento fiscal quem tem por finalidade identificar o importa-
dor, verificar a mercadoria, determinar seu valor, classificar e constatar o cumpri-
mento de todas as obrigações fiscais e outras, exigíveis em razão da importação.
Conhecimento de Embarque (CE) – também chamado de Conhecimento de Transporte, é
o documento que comprova o embarque da carga a bordo do meio de transporte uti-
lizado. Normalmente, em navios é conhecido como "BL" ("BILL OF LADING") e,
em aeronaves, "AWB" ("AIR WAY BILL"). O conhecimento de embarque tem trí-
plice função, a saber: a) é recibo da entrega das mercadorias a bordo do meio de
transporte, ou outro lugar acordado; b) é evidência da existência de um contrato de
transporte; e c) é título de crédito representativo da carga
Consignatário - é o endereçado, mencionado no CE, incumbido de receber a carga no des-
tino e promover o competente desembaraço aduaneiro.
Declaração de Importação (DI) – É o documento base do despacho de importação, con-
tendo dados que permitem identificar: importador, exportador, mercadoria (no que
diz respeito à descrição), quantidade, preço e forma de pagamento.
Demourrage ( ou Sobrestadia de Contêiner) – multa que é aplicada pelo proprietário do
contêiner ao cliente que está utilizando um contêiner na importação, pelo atraso
na sua devolução. O consignatário possui um tempo livre chamado de “free time”
para desestufar e devolver o contêiner ao seu proprietário.
Depositário de cargas - são os terminais portuários e aeroportuários
Desembaraço Aduaneiro - ato final do despacho aduaneiro em virtude do qual é autorizada
a entrega da mercadoria ao importador.
Despacho Aduaneiro - é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço
aduaneiro de mercadoria procedente do exterior ou a ele destinado
Embarcador – pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de transporte com o trans-
portador/prestador de serviço de frete, não sendo necessariamente o proprietário da
carga.
Solicitação de Tráfego de Carga (STC) - é o documento pelo qual uma OMS manifesta
perante uma OMTC a necessidade de transportar uma carga, nele assumindo a
completa responsabilidade pelas informações prestadas.
Segurador – é a pessoa física ou jurídica que, recebendo o prêmio ou recolhendo a quota,
assume um risco e paga a indenização pertinente em caso de sinistro.
Segurado - é a pessoa física ou jurídica em nome de quem é emitida uma apólice ou sobre
quem deverá recair o risco.
SISCOMEX - é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompa-
nhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único,
computadorizado, de informações (Decreto nº 660/1992).
Taxa de Armazenagem - é a taxa cobrada pela utilização das áreas de armazenagem do ae-
roporto ou do porto. É diretamente proporcional ao valor CIF da carga e ao tempo
em que a carga permanecer armazenada.
Taxa de Capatazia - é a taxa cobrada pelos serviços de manobra da carga por ocasião do
desembarque ou da retirada da carga dos armazéns.
Termo de Avaria - termo que será lavrado pelo depositário da carga que for descarregada
com volume quebrado, com diferença de peso, com indício de violação, ou de
qualquer modo avariada. Este termo será também assinado pelo transportador visa-
do pela fiscalização aduaneira. O presente documento será peça inicial para instruir
a realização de vistoria aduaneira.
Tráfego de Carga - é a Atividade Gerencial relacionada com a seleção do adequado meio
de transporte e o estabelecimento de providências necessárias para o transporte do
material de um ponto a outro, incluindo a administração e o controle desta tarefa.
Transportador - aquele que transporta a carga e emite, normalmente, o Conhecimento de
Embarque.
Vistoria Aduaneira ou Oficial - é a inspeção feita por peritos habilitados destinada a verifi-
car a existência de violação, faltas ou avarias em mercadorias estrangeiras adentra-
da, ao território nacional, a fim de definir a extensão dos danos e, caso seja possí-
vel, definir seus responsáveis. A vistoria será realizada a pedido, ou ex ofício, sem-
pre que a autoridade aduaneira entenda ser esta providência necessária. Não será
efetuada vistoria aduaneira ou oficial após a entrega da mercadoria ao importador.
Esta vistoria é fundamental para efeito de seguro da mercadoria. É através dela que
ANEXO AB
MARINHA DO BRASIL
(NOME DA OMS)
LAUDO TÉCNICO
A) Descrição do Material:
Exemplo:
VMICVME 6015 – QUAD SERIAL PORT BOARD – ( NOME: CARTÃO CIRCUITO
IMPRESSO – DESCRIÇÃO DETALHADA: PLACA INTERFACE SERIAL ).
B) Aplicação do Material:
deverá ser indicada qual a aplicação do material (o equipamento/sistema do qual faz parte,
bem como o meio/OM onde está aplicado).
Exemplo:
CONSOLE DE DIREÇÃO - FRAGATAS CLASSE NITERÓI.
Exemplo:
CANAL #1 NÃO ESTÁ PROVENDO COMUNICAÇÃO EM SÉRIE.
Exemplo:
AVALIAR DEFEITO APRESENTADO, NECESSIDADE DE TROCA DE PEÇAS E
SOBRESSALENTES E PROVIDENCIAR REPARO DO MATERIAL.
ANEXO AC
ANEXO AD
DO: OMTC
AO: (OMS/OMD)
ANEXO AE
ANEXO AF
PAPELETA DE CONFERÊNCIA
DADOS DO EMBARQUE
Conhecimento Embarque:_________________________
Mensagem Inicial__________________________
Firma:___________________
CONFERÊNCIA
____________________ __________________
Encarregado do Armazém Conferente
ANEXO AG
NAVIO: _______________
DATA CHEGADA NO DEPNAVRJ: ________/________/_______
NÃO
CONTEINER
Nº _________________________ 20 PÉS
40 PÉS
AVARIA: __________________________________________________________________
(ESPECIFICAR TIPO DA AVARIA E LOCALIZAÇÃO)
___________________________ ______________________________
CONFERENTE CONFERENTE
_________________________________
MILITAR ESCALADO
ANEXO AH
RELAÇÃO DE COMARE PARA MUNIÇÃO
COMARE OM APOIADAS
ComemCh OM subordinadas
ComFFE OM subordinadas
DHN OM subordinadas
OM subordinadas/ComOpNav/DGN/COMCONTRAM/EGN/CPO/
Com1°DN TM/CASNAV/ EMGEPRON /GCM-RIO/ EMA-RIO/ DPC/PEM/
CIAGA/CIM-RIO/ IEAPM/IPqM
Com2°DN OM subordinadas
Com3°DN OM subordinadas
Com4°DN OM subordinadas
Com5°DN OM subordinadas
Com6°DN OM subordinadas
Com9ºDN OM subordinadas
DSAM DGMM(**)
OM subordinadas/ SGM-RIO/DFM/PAPEM/DAdM/DCoM/DPHDM/
DAbM
SDM/ CCCPM
DEnsM OM subordinadas/DGPM/DPMM(*)/DSM(*)/CDM/DASM(*)
ANEXO AI
NORMAS ESPECÍFICAS PARA DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES,
OBTENÇÃO E CONTROLE DE MUNIÇÃO
2.0 - OBTENÇÃO
Deverá ser executada de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo CCIM.
2.1 - Itens Críticos de Fornecimento
Quando for necessário estabelecer a prioridade para o fornecimento de itens críticos, o
CCIM consultará o ComOpNav e a DSAM.
2.2 - Validade
A DSAM disponibilizará no SISAM, para o ComOpNav, os prazos de validade das
diversas munições, de forma a auxiliar o ComOpNav na fixação da quota de munição, a
fim de otimizar o aproveitamento dos itens existentes na MB, ainda dentro de seu prazo
de validade.
2.3 - Garantia
O material aprovado em testes de aceitação pela DSAM deverá ser entregue ao CMM,
que atualizará o SISAM através do Termo de Abertura de Volume.
3.0 - CONTROLE
3.1 - Munição Existente na MB
O SISAM é o sistema base para o controle da munição SJB ”J”, que deverá ser feito em
termos quantitativos, a nível de OD, pelo CCIM, e a nível de COMARE, OD e OMC pela
DSAM, por tipo e lote, usando como fontes de informação:
OSTENSIVO - AI-2 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201
- Relatórios de Tiro;
- Guias de Movimentação;
- Termos de Destruição;
- Termos de Entrada;
- Termos de Fundeio; e
- Termos de Abertura de Volume.
O controle qualitativo cabe à DSAM, utilizando, entre outros documentos, os relatórios
de tiro (SISAM), resultados de testes balísticos em campo de prova e testes de
estabilidade química de pólvora.
Sempre que a munição de determinado(s) lote(s) tiver o seu estado de prontificação
alterado, a DSAM deverá providenciar a disseminação dessa informação às OM
utilizadoras, com informação ao CCIM e CMM.
3.2 - Disponibilidade de Munição para Adestramento, Esporte e Instrução.
Até setembro do ano A, o ComOpNav processará no SISAM a quantidade de munição
existente na MB, abatendo a quantidade destinada ao adestramento do ano A. Neste
mesmo prazo, o CCIM atualizará o sistema com as previsões de recebimento até o final
do ano A + 1. A análise desses dados permitirá ao ComOpNav determinar a
disponibilidade de munição para adestramento, instrução e esporte para o ano A + 1.
3.3 - Munição em Recuperação
Os processos de recuperação dos itens, no país e no exterior, com suas alterações de
prazo de prontificação e óbices que possam por ventura ocorrer, deverão ser
determinados e controlados pela DSAM, que manterá o SISAM atualizado.
ANEXO AJ
LISTA DE SIGLAS