Segunda Lista de Exercicios - 2019-Com Dicas
Segunda Lista de Exercicios - 2019-Com Dicas
Segunda Lista de Exercicios - 2019-Com Dicas
Resposta:
Para o esquema consultar o material de aula. Importante atentar que como o
material está protegido catodicamente, em sua superfície devem ocorrer reação
de redução. Espécies disponíveis no meio (íons predominantemente, Oxigênio
ou água) sofrerão esta reação, dependendo das condições específicas.
Para cálculo do valor do potencial usar as expressões
|𝒊 |
𝜼. = 𝒃. 𝒍𝒐𝒈 𝒊 𝒄𝒐𝒓𝒓 𝜼 = 𝑬𝒄𝒐𝒓𝒓 − 𝑬𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
2 – Em uma fábrica foi feita uma tubulação de ferro contendo juntas (ligação
entre tubos de ferro) feitas de cobre. Nessa tubulação passa uma solução
aquosa. Esta empresa está sofrendo de problemas de corrosão na tubulação.
Imagine que você foi chamado para resolver o problema. Faça então um relatório
para o dono da empresa explicando porque está ocorrendo corrosão, quais as
partes da tubulação mais afetadas e uma solução para o problema.
Resposta
Problema típico de corrosão galvânica. Dentre as várias soluções teríamos,
isolar as juntas ou trocá-las por um material mais compatível com ferro.
Poderíamos pintar o metal mais nobre (cobre), porém esta não seria uma
solução adequada porque a pintura interna de uma tubulação (onde o metal está
em contato com o líquido) não é um procedimento usual, principalmente se o
diâmetro for pequeno. Lembrar que, no seu diagnóstico tem que levar em
consideração que o cobre pode também sofrer a ação do meio e se oxidar. Como
temos um fluxo de líquido podemos ter a deposição de cobre ao longo da
tubulação de aço o que formaria micropilhas galvânicas.
Resposta:
Consultar material de aula. Existem dois mecanismos possíveis, um em meio
aerado (onde o principal reagente catódico é o oxigênio) e o outro em meio
desaerado. A formação de uma pilha de concentração também é possível se o
metal estiver imerso em solução de seus próprios íons, neste caso, dependendo
das condições, é possível a formação de uma pilha de concentração onde o
interior da fresta (solução mais concentrada em íon metálico) pode,
eventualmente, se tornar o catodo, desde que não haja acidificação, o que é
muito difícil neste tipo de corrosão. O caso mais relevante ocorre em soluções
aeradas.
Resposta
A deposição de material particulado pode formar uma célula oclusa, semelhante
ao que ocorre em uma fresta. O aumento da agressividade sob o depósito, e o
consumo de oxigênio (os depósitos estão em contato com o ar atmosférico na
corrosão em frestas) faz com que o mecanismo seja de aeração diferencial, onde
a região catódica fica em contato com a região com maior pressão de oxigênio
(borda do material particulado) e a região anódica (sob o material particulado) é
pobre em oxigênio. Lembrar que material particulado depositado tende a
favorecer a retenção da umidade e de poluentes tendendo a aumentar a acidez
do eletrólito, o que aumenta a agressividade.
Como sugestão o aluno pode demonstrar (usando Nernst) que a região do metal
em contato com maior pressão de oxigênio funciona como catodo, tomando
como base a reação de redução do oxigênio para os cálculos.
Resposta
Da mesma maneira que na proteção catódica, neste tipo de procedimento de
proteção impõe-se ao metal um potencial diferente daquele que ele assumiria
naturalmente no meio, ou seja, um potencial diferente de seu potencial de
corrosão. Só que desta feita aumenta-se o potencial do metal (polarização
anódica) que, em um processo normal, tenderia a aumentar a velocidade de
corrosão. Ocorre que esta metodologia de proteção é adequada apenas para
metais passiváveis. Assim, ao aumentar o potencial, o metal vai para uma região
onde se forma uma película passiva estável. Este tipo de procedimento, além de
poder ser realizado através de uma fonte de tensão (neste caso o metal ficaria
ligado ao polo positivo da fonte e teria seu potencial aumentado – lembrar que
precisaríamos instalar dentro do meio um outro eletrodo para funcionar como
catodo e também dispor de um eletrodo de referência para controle do potencial)
também pode ser realizado através da adição ao meio de inibidores de corrosão
fortemente oxidantes, que elevariam o potencial do metal para a região passiva
(neste caso não se necessita nem da fonte de tensão nem colocar outros
eletrodos no meio). Neste último caso é importante que o inibidor seja adicionado
nas quantidades adequadas, uma falta de inibidor pode piorar a situação, pois
teríamos apenas pequenas regiões do metal que ficariam desprotegidas.
6 - Explique por que placas de aço justapostas por rebites de cobre sofrem
corrosão muito atenuada nas placas de aço quando imersas em água do mar,
porém se as placas fossem de cobre e os rebites de aço, a taxa de corrosão dos
rebites de aço (área anódica) seria acentuadamente perigosa, pois poderia
provocar a ruptura desses rebites.
Resposta:
Novamente, temos uma situação de corrosão galvânica, onde o fator importante
é a relação de área entre o catodo e o anodo, polarizando de forma significativa
o eletrodo menos nobre. O aluno pode melhorar esta explicação usando curvas
de polarização, para melhor evidenciar o fenômeno (como as áreas anódicas e
catódicas não são iguais), neste caso, no eixo da corrente deve ser representada
a corrente total em cada um dos eletrodos e não a densidade de corrente
(corrente por unidade de área).
Resposta:
Material da aula é suficiente para responder esta questão. Ponto que merece
destaque: para a análise do que ocorre nos aços ferríticos utilizar a curva TTT
também nos slides. Devido às características especiais deste aço pode-se
realizar o tratamento de recuperação, este consiste em aquecer o aço na
temperatura de sensitização por um determinado intervalo de tempo. Como a
difusão do cromo é muito rápida no material, o cromo irá difundir do grão para o
contorno (região sensitizada) recuperando as propriedades de passivação.
Neste caso, diferentemente dos tratamentos realizados nos aços austenítico,
não ocorre a dissolução dos carbonetos de cromo, porém a região do contorno
de grão recupera sua capacidade de passivação.
8 – Por que a corrosão por pites é muito mais propícia para provocar uma falha
catastrófica que a corrosão uniforme? Como pode ocorrer a repassivação de um
pite?
Resposta
Confrontar as características da corrosão uniforme com a localizada. A
repassivação do pite ocorre se o metal exibir um potencial de repassivação, que
se determina através das curvas de polarização. É importante destacar que nem
todos os metais passivos exibem a característica de repassivação. Ou seja,
algumas películas passivas não conseguem se restabelecer no ambiente
altamente agressivo desenvolvido no interior do pite (lembrar que as
propriedades da solução dentro do pite são muito diferentes em termos de acidez
e concentração de espécies agressivas em relação à solução que se encontra
em contato com o restante do material).
Pites também podem repassivar quando são muito abertos ou então rasos.
Neste caso, a condição de confinamento (essencial para desenvolvimento da
agressividade) não se configura, a o eletrólito no interior do pite mistura com a
solução bulk.
Resposta
Novamente o aluno deve consultar o material de aula.
Resposta:
Os principais fatores foram abordados em aula e consistem em condições
ambientais, como tempo de molhamento, umidade relativa e umidade crítica,
presença de poluentes e spray marinho, etc.