Convocatoria 13a Bienal Da Une Um Rio Chamado Brasil 2023
Convocatoria 13a Bienal Da Une Um Rio Chamado Brasil 2023
Convocatoria 13a Bienal Da Une Um Rio Chamado Brasil 2023
Rio de Janeiro, RJ
Fevereiro - 2023
Rua Vergueiro, nº 2485, Vila Mariana, São Paulo, SP, Brasil, CEP: 04101-200
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PERÍODO
2, 3, 4 e 5 de Fevereiro de 2023
LOCAIS
Fundição Progresso e Arcos da Lapa - Rio de Janeiro, RJ
REALIZAÇÃO
União Nacional dos Estudantes (UNE)
CO-REALIZAÇÃO
Circuito Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes (CUCA da UNE)
Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
Organização Continental Latino-Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE)
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
1.1. DOS MOVIMENTOS CULTURAIS À HISTÓRIA DA UNE
1.2. GOVERNO BOLSONARO, PANDEMIA E BIENAL
1.3. A INAUGURAÇÃO DE UM NOVO CICLO
1.4. UM RIO CHAMADO BRASIL
2. DOS OBJETIVOS DA 13ª EDIÇÃO DA BIENAL
3. DOS OBJETIVOS DA CONVOCATÓRIA ESTUDANTIL
4. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
5. DOS NÚCLEOS TEMÁTICOS E DA MOSTRA ARTÍSTICA ESTUDANTIL
Ancestralidades, Fé, Afetos, Diversidades e Territórios.
5.1. ARTES DO CORPO
5.2. ARTES VISUAIS
5.3. AUDIOVISUAL
5.4. FOTOGRAFIA
5.5. LITERATURA
5.6. MÚSICA
6. DA MOSTRA CIENTÍFICA ESTUDANTIL
6.1. INFORMAÇÕES GERAIS
6.2. DOS PARTICIPANTES
6.3. DAS INSCRIÇÕES
6.4. DO FORMATO E CONTEÚDO DO PRÉ-PITCH
6.5. DA AVALIAÇÃO DOS PITCHES
6.6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
7. DAS PREMIAÇÕES
7.1. DA PREMIAÇÃO DA MOSTRA CIENTÍFICA ESTUDANTIL
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1. APRESENTAÇÃO
Com o propósito de fomentar junto à sociedade brasileira, em especial a juventude estudantil,
as discussões e experimentações necessárias para inaugurar o período de reconstrução do
Brasil, bem como estimular que neste novo ciclo político sejam pontos focais a concepção de
políticas educacionais, culturais e ambientais sintonizadas com as reivindicações da juventude,
atreladas a um desenvolvimento econômico sustentável, que as entidades estudantis (UNE,
UBES, ANPG e OCLAE), propõem a realização da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes,
na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 2 e 5 de Fevereiro de 2023.
Foi a arte que introduziu elementos de Brasil à narrativa estrangeira, vigente em cena. Mesmo
com todas as contradições de suas épocas, os movimentos artísticos de Machado de Assis à
Lima Barreto, dos artistas oriundos do movimento estudantil como Guarnieri, no teatro, indo do
Cinema Novo à Bossa Nova, fizeram com que a nossa história chegasse à este momento, onde
portas se abrem e mais do que ensinar, ou criar possíveis Brasis, exerçamos a partilha. Para
que se devolva a dita cena aos que sempre estiveram aqui, permaneceram vivos fora da rota
dos livros de história e não deixaram a sua versão da vida ser apagada. Aqueles que não
inventaram um Brasil, pois sua verdade é desde o princípio encantadora. O que os movimentos
artísticos e o campo da cultura acumulam e formulam recentemente, é que mais do que
inventar um país, o que temos produzido de melhor é a capacidade constante de desnudar
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todas as outras histórias não contadas que nos fizeram, por bem ou por mal, quem somos. Com
o tempo, as futuras gerações irão lembrar e celebrar aqueles que conseguiram descobrir quem
são em meio a toda essa diversidade, sem temê-la. Não há mais volta na guerra das narrativas.
Falaremos cada vez menos sobre o outro, ao passo que compartilharemos cada vez mais os
instrumentos para que cada um conte sua própria história.
A ampliação do conceito de cultura, bem como a formulação de políticas voltadas para essas
diversidades durante os ciclos Lula e Dilma, respaldam esse processo de emancipação do
diferente. Uma trajetória até então marcada pelo autoritarismo e apagamento de seus atores
tradicionais, populares, indígenas, negros e de periferia. O impacto dos investimentos destes
governos reverberam até hoje, e neste sentido é fundamental traçar a influência da União
Nacional dos Estudantes, tanto na formulação de programas que transformaram a cara do
Brasil, como o Cultura Viva, os Pontos e Pontões de Cultura, quanto no enfrentamento aos
retrocessos recentes que romperam com o ciclo de prosperidade que estava em curso.
Ao longo da história muitos foram os estudantes que dedicaram suas vidas ao Brasil, deixando
sua marca neste legado. Ainda nos primeiros anos da União Nacional dos Estudantes, durante a
eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), nos opusemos à Hitler, pressionamos o
governo de Vargas e chegamos ao confronto direto com os Integralistas. Foi no calor do
conflito, em 1942, que ocupamos o Clube Germânia, reduto de militantes nazi-fascistas na Praia
do Flamengo, no Rio de Janeiro, que posteriormente nos foi doado e transformado em Sede da
UNE. Não ao acaso, a primeira ação do golpe de 1964 foi incendiá-la.
No campo da Cultura não seria diferente, e por isso dizemos que é impossível traçar esse
panorama, sem contar a história da União Nacional dos Estudantes ao mesmo tempo. Muito
além do Centro Popular de Cultura (CPC) e do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA), o
vínculo vem desde a fundação da entidade, que incorporou-se na criação do Teatro do
Estudante Brasileiro (TEB), entre 1930 e 1940. Até o movimento de articulação do Cinema Novo
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em 1960, os anos de chumbo, através de articuladores como Aldo Arantes e Carlos Lyra,
apresentamos uma arte engajada à população. Outras tantas personalidades estimuladas pelo
debate cultural da UNE despontaram, como Gilberto Gil por exemplo, que traduzia o som do
Brasil, o som da luta pela redemocratização, por direitos assegurados e pelas políticas culturais
interligadas ao povo.
Colocando a Cultura e a Educação como seus principais inimigos, Bolsonaro dedicou-se desde
o primeiro dia de seu governo ao ataque ideológico e estrutural dessas pastas, tendo como
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ponto de partida a extinção do Ministério da Cultura, substituindo-o por uma secretaria dentro
do Ministério do Turismo, que viveu sucessivas trocas de gestores, sem poupar em polêmicas.
Dentre elas a de Roberto Alvim, que protagonizou talvez o episódio mais emblemático de uma
pessoa à frente da secretaria, ao lançar o Prêmio Nacional das Artes e reproduzir parte de
discurso de Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha nazista. Substituído em
seguida pela atriz Regina Duarte que não conseguiu encaminhar ação alguma, entretanto, em
uma entrevista à CNN Brasil, minimizou as mortes por Covid-19 e tentou atenuar a ditadura e
suas práticas de tortura. Por fim, o enfraquecimento da Lei Rouanet sob a tutela de Mario Frias,
recentemente eleito deputado federal.
Bolsonaro fez de tudo para esvaziar a pasta da Cultura — o desmonte da Agência Nacional de
Cinema (AnCine), acusações de censura, citações nazistas, alusões à ditadura militar, trocas
sucessivas de gestores, vetos às leis culturais, moral religiosa para escolha de projetos a serem
financiados, e estas são apenas algumas das posturas. Ainda perplexos com o incêndio do
Museu Nacional e a desvalorização da nossa memória, a União Nacional dos Estudantes inicia
o ano de 2019 com a 11ª Bienal da UNE - Um reencontro com o Brasil, visualizando que os
próximos quatro anos seriam de uma resistência ainda mais assídua, viu a possibilidade de
reformular sua estratégia política no próprio resgate ao passado da entidade, atrelado aos
conhecimentos e tecnologias desenvolvidas naquele momento presente. Nós que nascemos
para defender a democracia combatendo o fascismo, entendemos já naquele momento que a
juventude, parte perdida em meio ao excesso de informação, e outra ludibriada com falsos
ideais libertários, carecia de narrativas mais envolventes e atualizadas.
Por isso, quando nos colocamos enquanto guardiões da Educação, e entoamos em alto e bom
som que disputaremos os rumos do Brasil defendendo e organizando estes estudantes,
também estamos nos abrindo a novos desafios. Passando historicamente pela garantia de que
toda sociedade tenha condições de acesso, permanência e êxito na área escolhida a se trilhar,
e pelo investimento e acompanhamento permanente ao tripé da Universidade, o ensino, a
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pesquisa e a extensão, pilares estes que carecem de atenção. Mas tudo isso, não é suficiente
se não for uma pauta central para o Brasil. Se a educação é um dos principais fatores para a
redução da desigualdade social, ela só será palpável a partir de políticas públicas, formuladas
através de uma responsabilidade coletiva comum, bem como um projeto onde a diversidade
dos estudantes seja sinônimo de potência, e não carência.
Inundamos as ruas de todo o país com os Tsunamis da Educação, e sentíamos o grito dos
estudantes indignados desencadeando, cada vez mais alto, cada vez maiores, a sensação de
que ninguém nos pararia. De fato a princípio não foram pessoas, a deflagração da pandemia de
COVID-19 impôs uma conjuntura desesperadora, que poderia ter sido contornada se não fosse
a política negacionista do governo federal, desdenhando da gravidade do vírus e negando a
eficácia das vacinas, que foram compradas com atraso e negociadas com propina. Brincando
com as nossas vidas, foram quase 700 mil pessoas que poderiam não ter morrido. A pandemia
escancarou e aprofundou ainda mais a desigualdade social que enfrentamos no Brasil, pois
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para a esmagadora maioria não existiu a possibilidade de se proteger em casa, tão pouco
continuar acompanhando as aulas de maneira online, desprovidos de internet e aparelhos.
Mesmo nesse cenário apocalíptico da necropolítica em sua face mais nefasta, milhares de
mortes diárias, junto aos ataques nos mais diversos campos da esfera pública, nós nos
adaptamos. Foram as Universidades e Institutos Federais que encontraram saídas em tempo
recorde. Nós nunca paramos de produzir conhecimento científico, social e cultural, era preciso
inclusive compartilhar, para que a esperança não fosse totalmente perdida de vista. Ao longo
do tempo pandêmico foram os artistas que teceram enredos capazes de manter a sanidade de
um povo adoecido de tanto ódio institucionalizado. Foi nesse sentido, que em 2021 a 12ª
Bienal da UNE - Brasil um Povo que Resiste, cumpriu seu papel naquele momento, mantendo a
chama acesa, adaptando também a cultura do encontro estudantil para que superássemos
juntos esse momento, homenageando a imortalizada mulher do fim do mundo, Elza Soares, que
teve conosco um de seus últimos palcos em vida.
Foi da necessidade conjuntural da última edição, de nos adaptarmos para fazer acontecer, que
percebemos o quão fundamental seria para o próximo período ensaiar uma atualização geral no
formato e experiência da Bienal. Pois na prática, bem como tudo, a juventude também precisou
se adaptar, sozinha, desassistida, desprovida de cuidados e recursos, da maneira que fosse
possível, sobreviver. Um tecido social muito mais complexo se forma e percebemos que não
acessamos mais parcela significativa dos nossos. Mas ao falarmos disso, outros pontos
desencadeiam-se com a mesma importância, sinalizando a dificuldade que mais tardar
encontramos para conformamos um campo amplo o suficiente, que conseguisse combater
Bolsonaro.
A União Nacional dos Estudantes, com muito esforço, se dispôs a puxar essa discussão sobre a
Frente Ampla, tornando-se peça chave na defesa da Democracia e fortalecendo a candidatura
de Lula para a reconstrução do Brasil. Beiramos finalmente um novo ciclo em que os direitos
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sociais da juventude e do povo trabalhador sejam respeitados, e tudo isso é fruto de uma
articulação exponencial das entidades estudantis, que foram às ruas para levantar a bandeira
da educação, quase como placas tectônicas estimulando que esse solo confortavelmente
pousado fosse se movimentando, pois caso fosse diferente não teríamos tido condições de
garantir a maior vitória democrática de nossa geração.
Além disso, permanece como tarefa central da UNE o combate ao obscurantismo - sobretudo
no parlamento - para que este não se reabilite. Para tanto, defendemos a campanha
intransigente contra a anistia dos crimes cometidos por Bolsonaro e sua família. Que o
fascismo retorne ao seu lugar de origem: as latas de lixo da história.
Para que a partir desta experiência possamos enxergar em que ponto nos perdemos de vista.
Entender o afastamento, os refluxos, as lacunas e fenômenos, bem como o que sobrou e o que
nasceu da pandemia. Se conseguirmos promover a plena vivência da maior quantidade de
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estudantes possíveis na 13ª edição da Bienal da UNE, teremos acumulado talvez não o
suficiente, mas o necessário para começar a calibrar os caminhos do próximo período.
Tão somente equalizados e munidos das verdades que a própria juventude trará para dentro da
Bienal, que conseguiremos analisar, formular e organizar acertadamente os estudantes de
Norte à Sul do país. Transformaremos todo sofrimento e ódio, as perdas e frustrações da
juventude, em energia incendiária no combate à cultura neofascista instalada, como só a UNE,
a UBES e a ANPG conseguem fazer ao longo de todos esses anos.
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1.4. UM RIO CHAMADO BRASIL
Que rio é esse que hoje chamam de Brasil? Se invadiram tua Pindorama, e tomaram teu
Tupi-Guarani. Quem são esses que vivem aqui? Se já é difícil falar no singular sobre este povo,
imagine distinguir o que somos, do que tivemos de nos tornar para sobreviver. As águas
turbulentas que sonham com liberdade possuem muitos tons, e nessa história, a terra das
palmeiras passou muitos nomes, até que encontramos Brasil. Pois é difícil encontrar um
elemento, um nome, que represente algo tão complexo quanto este lugar, que possui seu povo
originário, mas hoje tem tantos outros, que possui diversas línguas, e para cada uma delas,
tradições e peculiaridades, vestimentas e comidas, onde o único consenso que não foge à boca
alguma é, de que eu sou brasileiro.
Este Brasil do sonho intenso segue hidratado a duras penas por muitos rios, por vezes
voadores, diversos afluentes, e incríveis olhos d'água que seguem resistindo. Sintetizar o Rio
Brasil é compreender que ele não é estático, o próprio ‘profundo’ do qual nos desconectamos já
mudou várias vezes até chegarmos neste ponto do texto, e bem como tradições não tendem a
ser caixas fechadas do passado, esse Rio chamado Brasil é memória, história, alimento,
vitalidade, território e pertencimento. Na mesma proporção que é tecnológico, visionário,
potente pois diverso e acolhedor. Uma força feroz e sagaz que agita as nações do mundo todo
pois sabe de si, investe em si, irriga a si, e que olha por nós até quando não merecemos. Essa
Terra é generosa, é sábia, e seus filhos estão em busca de voltar.
As crises que nos acometem hoje, sanitárias, ambientais e sociais, são os últimos respiros de
um sistema que pode migrar para algo genuinamente nosso. Que fale dignamente sobre os
muitos que somos, e permita que eles se coloquem em pauta. Que saiba exatamente tudo que
temos, e como iremos trabalhar para regenerar o que foi perdido. Se somos a última geração
capaz de salvar o planeta, pedidos de desculpas não são suficientes, estamos falando de
devolução, reparação.
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É preciso desacelerar, parar, ouvir e reaprender os caminhos, pois existe um Brasil para ser
reerguido em solo firme. Um lugar onde a vida seja novamente sobre gostar do que se faz, para
que o prazer volte a ser parte da rotina. As águas dos rios que percorremos sempre estiveram
aqui, foram inspiração para as histórias mais bonitas escritas, palco de guerras, motivo pelo
qual comunidades inteiras se deslocaram, para estar perto, fugir, ou atravessá-la. A capacidade
de superação é inerente aos nossos povos por essa relação tão forte que temos, para nos
mantermos vivos. Um Rio chamado Brasil é fluxo, afetos, festas e proteções, ele é muito, ele
transborda aos olhos. Se não fossemos tanto, nunca seríamos capazes de criar tudo que
criamos.
Se nos ouvem gritando que aqui pulsa um Rio chamado Brasil, deveriam saber que boa parte da
população brasileira vive às suas margens, adapta-se do início ao fim da vida ao ciclo dessas
águas. Somos essa gente fruto do contato e confronto de culturas indígenas, europeias e
africanas, de onde nasceram tantas línguas, religiões, músicas e danças. Essas populações
atribuem às águas valores distintos daqueles utilizados pelas sociedades urbano-industriais,
entram aqui os mitos, lendas, encantados, crenças, o natural e o sobrenatural. Foi aqui que
começamos a criar mecanismos para organizar a pluralidade brasileira, para que fosse possível
construir soluções em tantos setores, intrinsecamente culturais. Observemos as comunidades
que se organizam nas cinco regiões brasileiras e como estas se entrelaçam com o que
tradicionalmente lhes foi repassado, e a maneira que se relacionam com o ambiente onde estão
inseridos. Estamos falando de uma brasilidade mista, valente e latente.
Um rio amanheceu por nós e de nós, e será na décima terceira edição da Bienal o momento de
reencantar essa diversidade, essa juventude, que diariamente utiliza de ferramentas em seus
territórios para criar formas de resistência.
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Em 2023, a Bienal da UNE aceita o desafio de ser essa conexão, compreendendo que os
estudantes do Brasil inteiro se unem e contribuem para o curso desse grande rio com as suas
expressões, criações e projetos, a União Nacional dos Estudantes e seus afluentes, são parte
inerente de outros tantos rios, como o Amazonas, Negro, Capibaribe, Uruguai, Ipiranga,
Araguaia, São Francisco.. Desaguaremos em outro Rio, aquele do samba, do funk, do rap. Uma
terra que já foi morada de outras Bienais e que nos receberá uma vez mais. Meu Rio, verás que
um filho teu não foge à luta.
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4.2. A 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes será realizada na cidade do Rio de Janeiro,
durante os dias 02, 03, 04 e 05 de Fevereiro de 2023.
4.3. A 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, é composta pelas seguintes
atividades:
E. Oficinas e minicursos;
F. Cobertura Colaborativa;
G. Lado C;
I. Debates;
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4.4. É indispensável que os participantes inscritos dos itens “A” ao “C” sejam estudantes
no ano de 2022. A comprovação deve ser feita através de declaração fornecida pela
instituição de ensino, boleto de mensalidade ou cópia da carteira da UNE, UBES e ANPG, e
anexada junto à submissão do trabalho;
4.5. Os trabalhos coletivos devem conter pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) de
estudantes em suas equipes.
4.6. Os coletivos poderão ser formados por estudantes de instituições de ensino diferentes.
4.8. Cada autor poderá inscrever, no máximo: 03 (três) trabalhos de sua autoria em cada
linguagem artística;
4.11. As inscrições de participantes deverão ser feitas a partir de 09 de novembro de 2022, até
04 de fevereiro de 2023, devendo ser preenchido o formulário de inscrição online através do
site (https://bienaldaune.com.br/). Posteriormente a esta data as inscrições poderão ser feitas
exclusivamente no credenciamento da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes.
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4.13. A divulgação dos trabalhos selecionados será feita pela internet através do site
(https://bienaldaune.com.br/ e https://www.une.org.br/) a partir do dia 10 de janeiro de 2023.
4.15. O valor da taxa de inscrição varia de acordo com o lote: 1 LOTE: R$125,00 (07 de
Novembro até 14 de Dezembro de 2022); 2 LOTE: R$175,00 (15 de Dezembro de 2022 até 1 de
Fevereiro de 2023); 3 LOTE: R$225,00 (02 à 05 de Fevereiro de 2023).
*Para cotistas, PROUNI e FIES: 1 LOTE: R$100,00 (07 de Novembro até 14 de Dezembro de
2022); 2 LOTE: R$150,00 (15 de Dezembro de 2022 até 1 de Fevereiro de 2023); 3 LOTE:
R$200,00 (02 à 05 de Fevereiro de 2023).
4.16. Estudantes que forem selecionados na convocatória artística, científica e/ou de jogos
digitais estarão isentos de pagar seu credenciamento no evento, mediante apresentação de
documentos originais com foto no momento de retirada do kit.
*O pagamento da taxa não garante o deslocamento da sua cidade/estado, até o Rio de Janeiro,
onde acontecerá o evento, este custo é responsabilidade exclusiva de cada participante.
4.17. Todos os inscritos na 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes garantem acesso às
instalações, mostras artísticas, científicas e digitais, campeonatos, debates, seminários,
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conferências, oficinas, minicursos, atividades autogestionadas, encontros de redes estudantis,
Lado C, atividades lúdicas e esportivas, espetáculo de abertura, shows, culturata, feira e
atividades complementares das tendas temáticas, respeitando a capacidade de público de
cada uma das atividades.
4.18. Todos os inscritos na 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, a partir do dia 02 de
fevereiro de 2023, poderão optar pela inscrição nos trajetos propostos pelo Lado C mediante
preenchimento presencial de formulário de inscrição complementar, disponível no
credenciamento do evento.
4.19. Fica vedado aos diretores da UNE, UBES e ANPG, como também aos estudantes que, de
forma direta ou indireta, prestem serviços profissionais às entidades estudantis, a inscrição de
trabalhos para o festival.
4.20. Para obter o boleto bancário para pagamento da taxa de inscrição, basta preencher o
formulário online disponível no site (https://bienaldaune.com.br/).
4.21. A organização da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, responsabiliza-se apenas
pela hospedagem dos participantes em salas de aula e estruturas escolares. Os alojamentos
possuirão chuveiros e sanitários coletivos.
4.21.1. Cada participante é responsável por levar todos seus itens de estadia, como
barraca, colchão, roupa de cama, cobertor e demais itens de estadia, bem como de higiene
pessoal, tais como toalha e escova de dentes.
4.22. A organização da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, responsabiliza-se apenas
pelo transporte interno entre o alojamento e o local de realização das atividades durante os
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dias 02, 03, 04 e 05 de Fevereiro de 2023, sendo o deslocamento até a cidade do Rio de Janeiro
de responsabilidade exclusiva do participante.
4.23. Aos selecionados nas mostras estudantis artísticas, científicas ou de jogos digitais, bem
como participantes dos campeonatos, a organização se responsabiliza também com a
disponibilização de um espaço reservado para guardar possíveis equipamentos de valor.
Espaço destinado exclusivamente aos selecionados das mostras, entrada e saída monitorada
pela organização.
4.24. Gastos com transporte, cachês, cenários ou qualquer outro tipo de despesa são de
responsabilidade do participante.
4.25. As entidades estudantis (UNE, UBES, ANPG e OCLAE) isentam-se do pagamento dos
direitos autorais dos trabalhos inscritos para a edição, publicação, exibição e gravação, desde
que tenham como objetivo apresentar os resultados da 13ª Bienal da UNE - Festival dos
Estudantes.
4.26. O estudante autoriza a edição, publicação e gravação do seu trabalho desde que tenha
por objetivo apresentar os resultados da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, já no ato
de submissão de seu trabalho.
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4.30. Todos os estudantes que tiverem trabalhos selecionados e apresentados nas mostras
estudantis, em qualquer área da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, receberão
certificado de participação nas respectivas mostras.
4.31. Todos os participantes que fizerem seu credenciamento, na modalidade com pagamento
de taxa, e estiverem presentes nas atividades da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes
receberão certificado de participação no evento.
4.33. Qualquer caso omisso a este regulamento será decidido pela diretoria das entidades
estudantis (UNE, UBES, ANPG e OCLAE).
A mostra artística estudantil selecionada “Um Rio chamado Brasil - Afluentes da Reconstrução”
selecionará obras e trabalhos relacionados às linguagens: artes do corpo, artes visuais,
audiovisual, fotografia, literatura e música. Todas as obras deverão se relacionar com até 02
(dois) dos 05 (cinco) núcleos temáticos desta edição, sendo eles: ancestralidades, fé, afetos,
diversidades e territórios.
A escolha de cada um destes núcleos temáticos se deu a partir da vontade de investigar quais
os sentidos que a juventude associa a cada um destes temas, que permeiam a reconstrução do
imaginário social brasileiro. Buscando perceber onde ocorrem os principais atravessamentos,
tanto nas linguagens artísticas, quanto nas temáticas que orbitam em torno de importantes
questionamentos contemporâneos.
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*ANCESTRALIDADES:
Ancestralidade é conceito-chave fundamental quando falamos em reconstruir um país tão vasto
e complexo quanto o Brasil. Possui uma relação intrínseca ao respeito, reconhecimento e
identificação para com os que vieram antes de nós e o que fizeram para que chegássemos até
aqui. Torna-se com o tempo signo de resistência, organiza princípios e valores caros a um
povo, projeta líderes e torna possível olhar para o futuro pisando em solo firme. Ancestralidade
é inclusão, é respeito às diferenças, é a convivência sustentável do Homem com o
Meio-Ambiente, o respeito à experiência dos mais velhos, a complementação dos gêneros, na
diversidade, na resolução dos conflitos, na vida comunitária. Não há futuro sem legado.
*FÉ:
A Fé é um componente de extrema relevância ao falar da identidade brasileira. É confiança,
crença, credibilidade, e matriz para qualquer religiosidade, tanto que seus elementos
perpassam nossas expressões cotidianas. O Brasil recebeu junto com a religião uma verdadeira
procissão de santos que aqui desembarcaram nos primórdios da colonização portuguesa, mas
pode-se dizer que essas divindades hoje não são mais as mesmas que partiram da Europa
séculos atrás. Isso porque aqui suas identidades se fundiram a influências indígenas e
africanas, aos santos e à espiritualidade popular, em decorrência e consequência de violências
sistemáticas, como um método de apagamento da cultura dos povos originários e dos povos
trazidos de África. Elemento que corta nossa história, a Fé perpassa gerações, dá esperança,
estabiliza, não é um sentimento estático ainda que intrínseco ao passado, presente e futuro
deste país em reconstrução.
*AFETOS:
Quem entende a dinâmica dos afetos, controla a visibilidade e a urgência dos fatos. O medo, a
esperança, a utopia, o amor, o acontecimento, o desamparo, a autoridade, a relação entre poder
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e dominação. O afeto é transgressor. Nos encontramos em um momento político onde todos
insistem que chegamos a uma divisão radical da nossa sociedade. Reclamamos que não
conseguimos mais dialogar com certas pessoas, amigos de longa data, de infância. Não
suportamos mais suas opiniões, seus afetos: não suportamos mais sua maneira de serem
afetados pelos acontecimentos. A imagem da reconstrução de nosso país perpassa a retomada
do diálogo? Pois talvez isso nunca aconteça. Nós não estamos falando de pessoas que têm
opiniões diferentes. Nós estamos falando de circuitos de afetos completamente distintos, e de
pessoas que se afetam de uma maneira completamente diferente. O ponto talvez seja de
confrontação: desconstituir circuitos de afetos. Entender como o outro se afeta, mas isso não
tem nada a ver com a ideia de diálogo. O que te afeta? E quais afetos defenderemos e
utilizaremos para reconstruir o Brasil?
*DIVERSIDADES:
A diversidade é a maior potência do território brasileiro. Aqui falamos de gente, de culturas,
propósitos e povos. De mulheres, cores, saberes e soluções para o que sempre esteve aqui, e o
que ainda há de vir. Mora nas formas de amar, de ser e estar no mundo, e no que não deve mais
ser tolerado para que todos consigam viver plenamente. Diversidade é reconhecimento,
pertencimento, representatividade, empoderamento e conquistas. Que diversidades nos
atravessam?
*TERRITÓRIOS:
A definição de território foi mudando ao longo dos anos, acumulando complementos que
tornaram o termo algo muito maior. Estamos falando de esforços coletivos de grupos para
ocupar, usar e se identificar com uma parcela específica de seu ambiente, convertendo-o assim
em “seu território”, estamos falando de vínculos afetivos. Qualquer território é um fruto
histórico, de processos sociais e políticos. É força, multiplicidade de expressões e
particularidades. São saberes ambientais, ideologias e identidades. Uma história guardada na
memória coletiva, no uso social dado à terra, e nas formas de defesa dela. No seio do Estado
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brasileiro existem muitos territórios sociais, com suas características permeadas de
confrontos, contemporâneos ou não. Para o Brasil que reconstruiremos, as histórias guardadas,
de Norte à Sul, são fundamentais. A verdade talvez seja, que desenvolver e preservar não
estejam em pólos opostos, tão pouco a ideia de progresso, mas a maneira como seu povo
enxerga seu território ditará essa mudança.
5.1.3. Gastos com cachês, cenários, gravação da peça completa ou qualquer outro tipo de
despesa são de responsabilidade dos participantes.
5.1.4. Ao concluir a inscrição, o realizador admite ser responsável pela obtenção de todos os
direitos autorais de imagem, trilha sonora e pelos demais direitos gerados pela realização e
necessários para a apresentação da obra inscrita.
5.1.5. A organização não se responsabiliza pelo uso indevido das obras por terceiros, seja na
internet ou fora do âmbito da Mostra Estudantil Selecionada da 13ª Bienal da UNE.
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5.1.6.2. Viabilidade técnica;
5.1.6.3. Logística;
5.1.6.4. Coerência com o tema da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes;
5.1.6.5. Coerência com até 02 (dois) dos nichos temáticos: ancestralidades, fé, afetos,
diversidades e territórios.
5.1.6.6. Qualidade estética;
5.1.6.7. Flexibilidade estrutural;
5.1.6.8. Tempo médio de duração;
5.1.6.9. Equidade de gênero;
5.2.3. As obras selecionadas deverão ser remetidas à secretaria da 13ª Bienal da UNE - Festival
dos Estudantes, com 1 (uma) semana de antecedência do início do evento. O envio é de
responsabilidade do artista.
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5.2.4. A comissão organizadora se responsabiliza e determinará a data para a montagem dos
trabalhos.
5.3. AUDIOVISUAL
5.3.1. A mostra de audiovisual selecionará um máximo de 15 (quinze) trabalhos e dará
preferência a curta metragens de até 10 (dez) minutos de duração.
5.3.3. Poderão participar apenas produções que tenham como diretor(es) estudante(s).
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5.3.4. Caso seja selecionada, o trabalho deverá ser encaminhado em formato a ser definido
pela organização do Festival.
5.4. FOTOGRAFIA
5.4.1. A mostra selecionará no máximo 30 (trinta) obras, sendo compostas pelas seguintes
categorias: fotografia artística e fotografia documental. Deverão ser enviadas fotos digitais
e/ou digitalizadas. As obras podem ser compostas por fotografias únicas ou séries de até 05
(cinco) fotos, sendo necessário que dentro do mesmo PDF estejam todas as fotografias da
série.
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b) 1 documento PDF contendo a fotografia única ou séries de até 05 (cinco) fotos
(JPEG, JPG ou PNG);
5.4.3. Caso selecionado, a organização do evento entrará em contato com o participante para o
envio da fotografia ou série fotográfica na seguinte resolução: JPEG, JPG ou PNG, com
resolução acima de 200 DPI.
5.5. LITERATURA
5.5.1. A mostra de literatura selecionará, no máximo, 30 (trinta) trabalhos nas categorias conto,
crônica, poesia e texto jornalístico-literário.
5.5.2. Os textos da categoria conto deverão ter no máximo 10 (dez) laudas, os textos da
categoria poesia e crônica deverão ter no máximo 5 (cinco) laudas, os textos
jornalístico-literários deverão ter no máximo 5 (cinco) laudas. Entende-se por 1 (uma) lauda,
texto equivalente a 20 linhas com 70 toques cada ou 1400 caracteres.
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5.5.4.1. Originalidade;
5.5.4.2. Equidade de gênero;
5.5.4.3. Regionalidade e diversidade geográfica;
5.5.4.4. Respeito aos direitos humanos;
5.5.4.5. Diversidade de gêneros literários;
5.5.4.6. Coerência com o tema da 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes;
5.5.4.7. Coerência com até 02 (dois) dos nichos temáticos: ancestralidades, fé, afetos,
diversidades e territórios.
5.5.4.8. Diálogo, contradição e qualidade estética;
5.5.4.9. Coesão.
5.6. MÚSICA
5.6.1. A mostra selecionará no máximo 6 (seis) trabalhos.
5.6.4. Gastos com cachês, cenários, ou qualquer outro tipo de despesa são de responsabilidade
dos participantes.
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5.6.5. A organização do festival fornecerá toda a infraestrutura de palco (microfones,
amplificadores, caixas de som, etc.) para a apresentação dos grupos, cabendo a cada um deles
utilizar apenas seus próprios instrumentos (exceto bateria).
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pelo projeto negacionista e neoliberal, e pela pandemia de COVID-19. Este ano a mostra será
realizada em formato de concurso de Pitch.
Art. 2º - Os três melhores pitches de cada área e de cada nível educacional serão premiados, e
todas as apresentações rápidas realizadas na Mostra receberão certificado de participação.
Art. 3º - A Organização desta Mostra é composta por diretores da ANPG, UBES e UNE.
Art. 6º - Cada autor(a) poderá inscrever até 03 (três) trabalhos como autor(a) correspondente,
não havendo limites de trabalhos em coautoria.
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Art. 8º – As inscrições deverão ser feitas de forma on-line, gratuitamente, e estarão disponíveis
à partir de 21/11/2022 até 22/12/2023.
Parágrafo único - O resultado da seleção dos trabalhos inscritos será divulgado à partir da data
de 10/01/2023.
Art. 11 - Os pitches devem se relacionar a uma das 6 (seis) áreas de conhecimento abaixo. Dos
quais serão selecionados 6 (seis) por área, no total de 36 (trinta e seis) trabalhos selecionados.
Parágrafo único - São de interesse desta Organização na seleção dos trabalhos aqueles que
tiverem temas relacionados às temáticas: POLÍTICAS PÚBLICAS, DEMOCRACIA E PROPOSTAS
PARA A RECONSTRUÇÃO DO BRASIL.
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órgãos/instituições de fomento financeiro do trabalho apresentado, se houver.
§ 1º O envio do pré-pitch é opcional, e deve ser enviado através da submissão do link das
plataformas de nuvem, vimeo ou youtube no momento da inscrição do trabalho.
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§ 3º - A linguagem deverá ser clara, direta e com termos simples, acessível a um público leigo e
não apenas ao acadêmico. Segue o link para usar como referência para criar seu pré-Pitch:
https://www.youtube.com/watch?v=DgXIDFc_UqU
I) título do trabalho;
II) nome do apresentador e seu nível educacional,
III) contextualização;
IV) objetivos;
V) resultados, se houver;
VI) conclusão, se houver;
VII) menção dos órgãos/instituições de fomento financeiro do trabalho apresentado, se
houver.
Parágrafo único - Vídeos com conteúdo ofensivo ou comercial não serão aceitos.
Art. 19 - A submissão do vídeo no site da Bienal da UNE - Festival dos Estudantes implicará na
autorização implícita do uso, pela organização da Mostra, das imagens produzidas, podendo
ficar acessível ao público desde o momento de seu recebimento.
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6.5. DA AVALIAÇÃO DOS PITCHES
Art. 21 - Os pitches serão analisados por uma Comissão de Avaliação composta por 1 jurado por
área indicados pela coordenação da Mostra.
Art. 23 - Os seis melhores pitches ficarão disponíveis para visualização no Canal da ANPG no
YouTube e no Instagram.
Parágrafo único - A divulgação dos ganhadores do Concurso Pitch e a premiação ocorrerão durante
a Mostra, conforme programação a ser divulgada.
Art. 26 - Dúvidas acerca desta Mostra podem ser esclarecidas via correio eletrônico
[email protected]
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ANEXO I
Calendário da Mostra Científica Estudantil Selecionada
Atividade Data
7. DAS PREMIAÇÕES
Será produzido um catálogo de apresentação com todos os dados técnicos dos trabalhos
selecionados na 13ª Bienal da UNE - Festival dos Estudantes, bem como apresentação da
síntese e extrato das outras atividades que ocorrerem durante o evento.
1º Colocado
- Certificado de primeiro lugar;
- Voucher no valor de até R$500,00
- Consultoria acadêmica para o trabalho apresentado
- Publicação no Dossiê Temático da Revista Científica da ANPG
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2º Colocado
- Certificado de segundo lugar e menção honrosa.
- Publicação no Dossiê Temático da Revista Científica da ANPG
3º Colocado
- Certificado de terceiro lugar e menção honrosa.
- Publicação no Dossiê Temático da Revista Científica da ANPG
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