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Conceitos Básicos de Instrumentação

Conceitualização de medição:

Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos


atrás, para medir comprimentos?
Conceitos Básicos de Instrumentação

Conceitualização de medição:
Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos
atrás, para medir comprimentos?

As unidades de medição primitivas


estavam baseadas em partes do corpo
humano, que eram referências universais,
pois ficava fácil chegar-se a uma medida
que podia ser verificada por qualquer
pessoa.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Assim surgiram medidas
padrão como a polegada, o
palmo, o pé, a jarda, a braça
e o passo. Em geral, essas
unidades eram baseadas nas
medidas do corpo do rei,
sendo que tais padrões
deveriam ser respeitados
por todas as pessoas que,
naquele reino, fizessem as
medições.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Conceitualização de medição: Exemplos de medidas baseadas no corpo humano:
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Algumas dessas medidas-padrão continuam sendo empregadas até
hoje. Exemplos:
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

Essa nova unidade passou a ser chamada METRO (o termo grego metron
que significa medir).
Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser
denominado metro dos arquivos.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

Com o desenvolvimento
da ciência, verificou -se
que uma medição mais
precisa do meridiano
fatalmente daria um
metro um pouco
diferente. Assim, a
primeira definição foi
substituída por uma
segunda.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

Por exemplo:

 O paralelismo das faces não era assim tão


perfeito.
 O material, relativamente mole, poderia
se desgastar.
 A barra também não era suficientemente
rígida.
Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro
padrão.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

 Esse novo padrão


recebeu: Seção
transversal em X, para
ter maior estabilidade;
 Uma adição de 10% de
irídio, para tornar seu
material mais durável;
 Dois traços em seu
plano neutro, de forma
a tornar a medida mais
perfeita.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição
Assim, em 1889, surgiu a 3ª Definição:
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

Ocorreram, ainda, outras modificações.


Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil
é recomendado pelo INMETRO, baseado na
velocidade da luz, de acordo com decisão
da 17ª Conferência Geral dos Pesos e
Medidas de 1983.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitualização de medição

O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial), em sua
resolução 3/84, assim definiu o metro:
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Sistema Internacional de medidas - SI

A Metrologia é a ciência das medições

• Abrangendo todos os aspectos teóricos e


práticos que asseguram a exatidão exigida no
processo produtivo,

• Procurando garantir a qualidade de produtos e


serviços através da calibração de instrumentos e
da realização de ensaios,

• Sendo a base fundamental para a


competitividade das empresas
Conceitos Básicos de Instrumentação
Sistema Internacional de medidas - SI

O Bureau Internacional de Pesos e Medidas, o BIPM, foi criado pelo


artigo 1 o da Convenção do Metro, no dia 20 de maio de 1875, com a
responsabilidade de estabelecer os fundamentos de um sistema de
medições, único e coerente, com abrangência mundial. O sistema
métrico decimal, que teve origem na época da Revolução Francesa,
tinha por base o metro e o quilograma. Pelos termos da Convenção
do Metro, assinada em 1875, os novos protótipos internacionais do
metro e do quilograma foram fabricados e formalmente adotados
pela primeira Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), em
1889. Este sistema evoluiu ao longo do tempo e inclui, atualmente,
sete unidades de base. Em 1960, a 11a CGPM decidiu que este
sistema deveria ser chamado de Sistema Internacional de Unidades,
SI (Système international d’unités, SI).
Conceitos Básicos de Instrumentação
Sistema Internacional de medidas - SI

O SI não é estático, mas evolui de modo a


acompanhar as crescentes exigências mundiais
demandadas pelas medições, em todos os níveis de
precisão, em todos os campos da ciência, da
tecnologia e das atividades humanas. Este
documento é um resumo da publicação do SI, uma
publicação oficial do BIPM que é uma declaração do
status corrente do SI.
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação

As sete
unidades
de base do
SI
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
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Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação

A metrologia é a ciência da medição, abrangendo


todas as medições realizadas num nível conhecido
de incerteza, em qualquer domínio da atividade
humana.

O Bureau Internacional de Pesos e Medidas, o


BIPM, foi criado pelo artigo 1o da Convenção do
Metro, no dia 20 de maio de 1875, com a
responsabilidade de estabelecer os fundamentos
de um sistema de medições, único e coerente,
com abrangência mundial.
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Grandezas
Grandeza é tudo o que pode ser mensurado.
Ex. Tempo ; Temperatura; Velocidade; Massa;
Força; Etc.

As grandezas podem ser classificadas como :

Grandeza Escalar e Grandeza Vetorial


Conceitos Básicos de Instrumentação

Grandezas

Grandeza Escalar :
Necessita de apenas uma informação ou seja o valor
numérico seguido da unidade de medida.
Ex. Temo, Temperatura, Massa.

Grandeza Vetorial :
Necessita de três informações além do valor numérico
precisam da direção ( horizontal, vertical ou diagonal) e
sentido( direita ou esquerda, para cima ou para baixo).
Ex. Velocidade, Aceleração, Força
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Grandezas

A Grandeza pode ser definida por várias unidades, tomando


como exemplo a velocidade temos.

Ex. Km/h ; m/s; m/min; cm/s.

Com a diversidade de unidades utilizadas criou-se o (SI )


Sistema Internacional de Medidas.

O objetivo era uma padronização das unidades de medida para


as diversas grandezas físicas, trazendo coerência a todas as
medições científicas e tecnológicas.

O SI trabalha com as grandezas de base que são as


fundamentais.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Regras básicas para conversão de unidades


Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE COMPRIMENTO
A unidade principal de comprimento é o metro, podemos dizer que
cada unidade de comprimento é 10 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior ou superior, isto é, as sucessivas unidades
variam de 10 em 10. para transformar uma unidade para um
submúltiplo, basta multiplicar por 10n onde n é o número de colunas à
direita do número na tabela. Já para passar para um múltiplo, basta
dividir por 10n onde n é o número de colunas à esquerda do número
na tabela.
Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE COMPRIMENTO

1) 7 m => Cm
2) 500 m => Km
3) 2m => mm
4) 58,0 Cm => Dcam

km: Quilômetro; Hm: Hectômetro; Dam: Decâmetro;


m: Metro; Dm: Decímetro; Cm: Centímetro; mm: Milímetro
Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE COMPRIMENTO

1) 7 m = 7 x 102 cm = 700 cm
2) 500 m = 500 x 10-3 km = 0,5 km
3) 2m = 2 x 10³ mm = 2000mm
4) 58,0 Cm = 58,0 x 10-3 =0,058 dam

km: Quilômetro; Hm: Hectômetro; Dam: Decâmetro;


m: Metro; Dm: Decímetro; Cm: Centímetro; mm: Milímetro
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Medidas de superfície
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir
superfícies é o metro quadrado, cuja representação é m2 . O
metro quadrado é a medida da superfície de um quadrado de
um metro de lado. Como na medida de comprimento, na área
também temos os múltiplos e os submúltiplos:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro


quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 quadrado

mm2
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Regras de conversão
1) 9m2 => dm2
2) 8 km2 => m2
3) 30 000 m2 => km2
Conceitos Básicos de Instrumentação

Regras de conversão
1) 9m2 = 7 x 102 dm2 = 900 dm2
2) 8 km2 = 8 x 106 m2 = 8.000 000 m2
3) 30 000 m2 = 30 000 x 10-6 km2 = 0,03 km2
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UNIDADES DE VOLUME
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir
volume é o metro cúbico, cuja abreviatura é m3 . O metro
cúbico (m3) é o volume ocupado por um cubo de 1 m de
aresta. Como nas medidas de comprimento e de área, no
volume também temos os múltiplos e os submúltiplos:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro cúbico Decímetro Centímetro Milímetro


cúbico cúbico cúbico m3 cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 dm3 cm3 mm3
Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE VOLUME

1) 8,2 m3 => dm3


2) 500 000 cm3 => m3
3) 9,5dm³ => dam3
Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE VOLUME

1) 8,2 m3 = 8,2 x 103 dm3 = 8 200 dm3


2) 500 000 cm3 = 500 000 x 10-6 m3 = 0,5 m3
3) 9,5dm³ = 9,5 x 10-6 dam3 = 0,0000095 dam3
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UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS


Conceitos Básicos de Instrumentação

UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS

1) 21 mV => V
2) 5200 μA => A
3) 30,560 Ω => mΩ
4) 0,0095 mA => μA
5) 165,80 mA => kA
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UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS

1) 21 mV => V = 21 x x 10-3 = 0,021 V


2) 5200 μA => A = = 5200 x x 10-6 = 0,0052 A
3) 30,560 Ω => mΩ = 30,560 x 103 = 30560 mΩ
4) 0,0095 mA => μA = 0,0095 x 103 = 9,5 μA
5) 165,80 mA => kA = 165,80 x 10-6
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Polegada
No sistema inglês de polegada fracionária, a polegada se divide
em 2,4,8,16 ... partes iguais. As melhores escalas apresentam 32
divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam
frações de 1”/16 de polegada. Deve-se observar que somente estão
indicadas as frações de numerador ímpar.
Sempre que as frações de polegada apresentarem numeradores pares, a
fração é simplificada:
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Polegada
Diferença entre um centímetro e uma polegada.
O centímetro (cm) mede o comprimento e a distância. Ele faz parte do
sistema de medidas, usado no mundo todo. Ele equivale a 0,01 metros.
Uma polegada é uma unidade de medida que mede o comprimento e a
distância. É usada apenas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. É
abreviado como (in). Equivale a 1/12 de um pé e 1/36 de uma jarda.
25,4 mm é igual a 1 polegada
Conceitos Básicos de Instrumentação

Polegada
Conceitos Básicos de Instrumentação

Polegadas.

1) 3/4” => mm
2) 1/8” => mm
3) 4,5 in => mm
4) 6,8 in => mm
5) 10cm => in
Conceitos Básicos de Instrumentação

Polegadas.

1) 3/4” = ¾ x 25,4 = 19,05mm


2) 1/8” => 1/8” x 25,4 = 3,175mm
3) 4,5 in => 4,5 x 25,4 = 114,3mm
4) 6,8 in => 6,8 x 25,4 = 172,72mm
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Exercícios

1) 0,5 cm em m
2) 0,75 km em m
3) 1m em km
4) 3,5 g em kg
5) 5min em seg
6) 1h 20min em seg
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Exercícios

1) 0,5 cm em m = 0,5 . 10 -2 = 0,0005m


2) 0,75 km em m = 0,75 . 10 3 = 750m
3) 1m em km = 1 . 10 -3 = 0,001km
4) 3,5 g em kg = 3,5 . 10 -3 = 0,0035km
5) 5min em seg = 300 seg
6) 1h 20min em seg = 4400 seg
Conceitos Básicos de Instrumentação
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Mecânica dos fluidos


A Mecânica dos fluidos é a ciência que estuda o
comportamento dos fluidos, assim como as leis
que regem esse comportamento.
Conceitos Básicos de Instrumentação

HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Hidrostática ou Fluidostática estuda as


propriedades dos fluidos em repouso.

Hidrodinâmica estuda o comportamento


dos fluidos em movimento.
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O que é um fluido ?
Conceitos Básicos de Instrumentação

Definição de fluido
Dependendo do autor pode haver conotações
diferentes, mas o princípio é o mesmo.

 Podemos dizer que são substâncias que pode fluir,


escoar, portanto os fluidos podem ser Líquidos e
gases.

 Fluido é uma substancia que não tem forma própria,


assume o formato do recipiente
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação

Assim o termo fluido inclui líquidos e gases que se


diferem profundamente quanto as compressibilidade,
um gás é facilmente comprimido, enquanto o líquido,
praticamente é incompressível.
Portanto, as principais características dos líquidos são:
 Não possuem forma própria
 São incompressíveis
.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Densidade de um corpo
A densidade de um corpo é a relação entre a massa
m do corpo e seu volume V. As unidades de
densidade são as mesmas de massa específica.

A densidade só coincide com a massa específica se o


corpo for homogêneo. Para líquidos, geralmente
homogêneos, não se costuma fazer distinção entre
massa e densidade
Conceitos Básicos de Instrumentação

Massa específica
A massa específica de uma substância é a relação entre a
massa m e seu volume V. É indicada pela letra do alfabeto
grego (leia “rô”):

No Sistema Internacional (SI), as respectivas unidades de


medida são:
m em kg,
V em m³
ρ em kg/m³
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Peso específico de um líquido


O peso específico de um líquido é o peso da
unidade de volume desse líquido.
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Peso específico de um líquido


Conceitos Básicos de Instrumentação

Exercício de Revisão

1) Uma amostra de ferro com 15g de massa ocupa


um volume de 2,0 cm³. Qual a massa específica
do ferro.
Resposta :

2) Determinar a massa de um cubo de ferro que


tem arestas de 12 cm. A massa específica do ferro
é de 7 800 kg/m3.
Resposta no SI
Conceitos Básicos de Instrumentação

Exercício de Revisão

1) Uma amostra de ferro com 15g de massa ocupa


um volume de 2,0cm³. Qual a massa específica
do ferro.
Resposta : 7,5 g/cm³ no SI 7,5 . 10³ kg/m³

2) Determinar a massa de um cubo de ferro que


tem arestas de 12 cm. A massa específica do ferro
é de 7 800 kg/m3.
Resposta no SI: 13,4784 ou 13,48 Kg
Conceitos Básicos de Instrumentação

Exercício de Revisão
3) Determinar a densidade do material da caixa com as
seguintes dimensões externas: 20 cm de altura, 25 cm
de comprimento e 12 cm de largura. A caixa é oca e
suas paredes apresentam 1 cm de espessura (uniforme),
possuindo massa de 3 kg. Não há tampa na caixa.
Resposta

4) Uma esfera oca, de 1 000 g de massa, possui raio


externo de 8,0 cm e raio interno de 7,0 cm. Determinar
a massa específica da esfera. O volume de uma esfera
maciça de raio R é dado por:
V = 4/3 . π . R³
Conceitos Básicos de Instrumentação

Exercício de Revisão
3) Determinar a densidade do material da caixa com as
seguintes dimensões externas: 20 cm de altura, 25 cm
de comprimento e 12 cm de largura. A caixa é oca e
suas paredes apresentam 1 cm de espessura (uniforme),
possuindo massa de 3 kg. Não há tampa na caixa.
Resposta: 50 cm³

4) Uma esfera oca, de 1 000 g de massa, possui raio


externo de 8,0 cm e raio interno de 7,0 cm. Determinar
a massa específica da esfera. O volume de uma esfera
maciça de raio R é dado por:
V = 4/3 . π . R ³
Resposta: 1413kg/m³
Conceitos Básicos de Instrumentação

Pressão
Neste exemplo observamos três situações onde os
blocos exercem diferentes pressões na base.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Definição de Pressão
Pressão é a força exercida por unidade de superfície ( área ).
Um bloco apoiado sobre um plano horizontal tem seu peso
distribuído uniformemente ao longo da superfície, a força de
cada unidade de área recebe o nome de pressão e pode ser
calculada pela seguinte fórmula.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Pressão
Conceitos Básicos de Instrumentação

Definição de Pressão
De acordo com o (SI), a unidade de pressão é
o pascal (Pa). A pressão de 1 Pa equivale à
aplicação de uma força de 1 N sobre uma área
de 1 m²:
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação

Definição de Pressão

Pressão
Dois blocos idênticos de mesma massa exercem uma
mesma força perpendicular à superfície ( peso ), porém o
bloco A exerce maior pressão que o bloco B, pois a força
atua em uma área menor.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Imaginando um quadrado de 50cm de lado,


submetido a uma força normal de 100N,
Determine a pressão média à qual está
submetida a superfície.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Imaginando um quadrado de 50cm de lado,


submetido a uma força normal de 100N,
Determine a pressão média à qual está
submetida a superfície.
Conceitos Básicos de Instrumentação

Qual a pressão causada por uma força de


intensidade 12N aplicada sobre uma superfície
retangular de dimensões 15cm x 5cm?
Conceitos Básicos de Instrumentação
Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas de
medição, indicação, registro e controle de processos de
fabricação, visando a otimização na eficiência desses
processos.

Utilização de instrumentos
Com o aparecimento da máquina a vapor no fim do século
passado, o homem viu-se obrigado a desenvolver técnicas de
medição. Com isto surgiram os primeiros instrumentos para
indicar a pressão de vapor nas caldeiras, diminuindo os
frequentes acidentes com explosão.
Telemetria em Instrumentação
Chamamos de telemetria a técnica de transportar
medições obtidas no processo a distância, em
função de um instrumento transmissor. A
transmissão a distância dos valores medidos está
tão intimamente relacionada com os processos
contínuos, que a necessidade e as vantagens da
aplicação da telemetria e do processamento
contínuo se entrelaçam.
Um dos fatores que se destacam na utilização da
telemetria é a possibilidade de centralizar
instrumentos e controles de um determinado
processo em painéis de controle ou em uma sala
de controle.
Telemetria em Instrumentação
Com esta condição podemos citar inúmeras
vantagens.

• Os instrumentos agrupados podem ser


consultados com mais facilidade e rapidez,
possibilitando uma visão conjunta do desempenho
da unidade e operação.
• Possibilita reduzir o número de operadores com
simultâneo aumento de eficiência.
• Cresce consideravelmente a utilidade e a eficiência
dos instrumentos face a pronta consulta,
manutenção e inspeção, em situação mais
acessível, protegida e confiável.
Telemetria em Instrumentação
Sinais de transmissão
Telemetria em Instrumentação
Transmissão Pneumática
A transmissão pneumática utiliza ar comprimido como meio
de transporte da informação.

Características e tipos de sinais


Em geral, os transmissores pneumáticos geram um sinal
variável e linear de 3 psi a 15psi ( libras por polegada
quadrado ) para uma faixa de 0% a 100% da variável, porém
podemos encontrar transmissores com outras faixas de
sinais de transmissão como por exemplo, 20kPa a 100kPa.
Telemetria em Instrumentação
Linha de Transmissão Pneumática
As linhas de transmissão pneumática são constituídas de tubos
de cobre ou vinil com diâmetro externo de 1/4” em locais de
atmosfera oxidante utilizam-se tubos de aço inox.
A distância máxima para transmissão de sinal pneumático é de
aproximadamente 150m, para distâncias superiores é
recomendado reles pneumáticos ( amplificadores ) a cada 100m
para diminuir o retardo do sinal.
Nos países que utilizam o sistema métrico decimal, adotam-se
as faixas de 0,2 a 1kgf/cm2 que equivalem, aproximadamente,
de 3 a 15psi. O alcance do sinal no sistema métrico é cerca de
5% menor que o sinal de 3 a 15psi. Este é um dos motivos pelos
quais devemos calibrar os instrumentos de uma malha
(transmissor, controlador, elemento final de controle etc.),
sempre utilizando uma mesma norma.
Telemetria em Instrumentação
Compressores
Definição

Os compressores podem ser definidos como estruturas


mecânicas Industriais destinadas a elevar a energia utilizável
de ar – pelo aumento de sua pressão. Necessita de cuidados
para manter sua plena capacidade operacional e suprir
continuamente a demanda de ar comprimido exigida pela
indústria.
.
Telemetria em Instrumentação
Compressores
Telemetria em Instrumentação
Compressores
Telemetria em Instrumentação
Compressores
Telemetria em Instrumentação

No passado os dados eram sinais pneumáticos que


circulavam em uma malha de controle, com o
desenvolvimento tecnológico, vieram os sinais analógicos e
hoje contamos com sinais digitais. A nível industrial os sinais
digitais começaram aparecer a partir da década de 70. Hoje
já são bastante comuns, estando presentes nos protocolos
HART, Modbus, Fieldbus, etc.
Telemetria em Instrumentação
Transmissão Eletrônica
A transmissão eletrônica utiliza sinais elétricos como meio de
transporte da informação.
Os transmissores eletrônicos geram vários tipos de sinais,
como: 4ma a 20ma; 10ma a 50ma; 1v a 5v , sendo estes os
mais utilizados .
Os sinais de 4ma a 20ma e de 1v a 5v têm a mesma
proporção que um sinal pneumático de 3psi a 15 psi.
A transmissão do sinal é efetuada por meio de dois fios de
cobre flexível com isolamento de 600v
Em geral, os transmissores pneumáticos geram um sinal
variável e linear de 3 psi a 15psi ( libras por polegada
quadrado ) para uma faixa de 0% a 100% da variável, porém
podemos encontrar transmissores com outras faixas de
sinais de transmissão como por exemplo, 20kPa a 100kPa.
Telemetria em Instrumentação
Transmissão Eletrônica
A transmissão eletrônica utiliza sinais elétricos como meio de
transporte da informação.
Os transmissores eletrônicos geram vários tipos de sinais,
como: 4ma a 20ma; 10ma a 50ma; 1v a 5v , sendo estes os
mais utilizados .
Os sinais de 4ma a 20ma e de 1v a 5v têm a mesma
proporção que um sinal pneumático de 3psi a 15 psi.
A transmissão do sinal é efetuada por meio de dois fios de
cobre flexível com isolamento de 600v
Em geral, os transmissores pneumáticos geram um sinal
variável e linear de 3 psi a 15psi ( libras por polegada
quadrado ) para uma faixa de 0% a 100% da variável, porém
podemos encontrar transmissores com outras faixas de
sinais de transmissão como por exemplo, 20kPa a 100kPa.
Telemetria em Instrumentação

O ZERO VIVO:
O “zero vivo” utilizado, quando adotamos o valor
mínimo (Ex: 4 mA, 0,2kgf, 3psi), oferece a vantagem
também de podermos detectar uma avaria
(rompimento dos fios, por exemplo), que provoca a
queda do sinal, quando ele está em seu valor mínimo.
Telemetria em Instrumentação

PROTOCOLO HART (Highway Adress Remote Transducer)

Consiste num sistema que combina o padrão 4 a 20


mA com a comunicação digital, permitindo conectar
instrumentos com um computador. É um sistema a
dois fios com taxa de comunicação de 1.200 bits/s
(BPS) e modulação FSK (Frequency Shift Keying). O
Hart é baseado no sistema mestre/escravo, ou seja, o
“escravo”, que é o instrumento de campo, somente
responde ao “mestre”, quando for questionado.
Telemetria em Instrumentação
FIELDBUS
É um sistema de comunicação digital bidirecional, que interliga
equipamentos inteligentes de campo com o sistema de controle ou
com equipamentos localizados na sala de controle. Este padrão
permite comunicação entre uma variedade de equipamentos, tais
como: transmissores, válvulas, controladores, CLP etc.
Eles podem ser de fabricantes diferentes (interoperabilidade) e ter
controle distribuído (cada instrumento tem a capacidade de
processar um sinal recebido e enviar informações a outros
instrumentos para correção de uma variável – pressão, vazão,
temperatura etc.).
Uma grande vantagem é a redução do número de cabos do
controlador aos instrumentos de campo. Apenas um par de fios é o
suficiente para a interligação de uma rede fieldbus.
Telemetria em Instrumentação
FIELDBUS
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Conceitos Básicos de Instrumentação
Processo industrial
Conceitos Básicos de Instrumentação
Processo industrial
Conceitos Básicos de Instrumentação
Processo industrial
Conceitos Básicos de Instrumentação

Processo industrial
Na ciência do controle automático, um processo denota uma
operação ou série de operações, sobre materiais sólidos, fluídos ou
gasosos de modo a deixar estes materiais em estado de utilização.
Várias condições internas e externas afetam o desempenho de um
processo, estas condições são denominadas de variáveis de
processo, tais como:
 Temperatura
 Nível
 Vazão
 Volume
 Pressão
 PH
O processo pode ser controlado medindo-se a variável que
representa a condição desejada .
Conceitos Básicos de Instrumentação

MEDIÇÃO DE NÍVEL
Conceitos Básicos de Instrumentação

NÍVEL
A medição de nível é necessária para contabilidade de material estocado,
distribuição de matéria prima para processamento e própria operação,
controlando torres de fracionamento, colunas de destilação e outras
aplicações, alguns processos exigem controle rigoroso de nível.
A medição de nível permite:
• A avaliação do estoque de tanques de armazenamento;
• O controle dos processos contínuos em que existam volumes líquidos ou
sólidos, de acumulação temporária, amortecimento, mistura, resistência
etc.
A medição de nível faz parte dos processos de automação e sua decorrente
instrumentação industrial.
Conceitos Básicos de Instrumentação
NÍVEL
Várias técnicas são utilizadas para uma medição de nível, onde a escolha
depende da precisão exigida, do tipo de líquido, das condições de operação e
também da facilidade de manutenção.
Os principais métodos de medição de nível, são os seguintes.

Régua ou Gabarito
Visor de Nível
Pressão hidrostática
Borbulhador
Deslocador
Célula de carga ( pesagem )
Radioativo
Boia ou Flutuador
Capacitivo
Conceitos Básicos de Instrumentação

MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL

Método de medição de nível de líquidos Os três métodos de medição


de nível são:

• Direto: Toma como referência a posição do plano superior da


substância medida.

• Indireto: Utiliza propriedades físicas como: pressão, empuxo,


radiação, propriedades elétricas etc). •

Descontínuo: São empregados para fornecer indicação apenas


quando o nível atinge certos pontos desejados.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL

Medição Direta de nível Pode ser:


• Régua ou gabarito
• Visores de nível Tubular Vidro plano tipo reflex
• Boia ou flutuador
Conceitos Básicos de Instrumentação

MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL


Medição direta

É a medição em que tomamos como referência a posição do plano superior


da substância medida. Pode ser realizada :

• Pela observação visual direta, pela comparação com uma escala


graduada.
• Pela determinação da posição de um detector, como uma boia sobre a
superfície do produto que deseja medir.
• Pelo contato de eletrodos com superfície livre do nível a ser medido.
• Pela interrupção de um feixe de luz enviado para uma célula fotoelétrica.
• Pela reflexão de ondas de rádio.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL

Régua ou Gabarito

Consiste na introdução de uma régua


graduada e de comprimento
adequado no reservatório a ser
medido. A determinação do nível
será efetuada pela leitura direta do
comprimento molhado na régua.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Visor de Nível
Utiliza o princípio dos vasos comunicantes,
onde o nível é observado pelo visor de
vidro especial, pode ser tubular ou plano.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Visor de nível de vidro
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Boia ou Flutuador
Consiste em uma boia opressa a um cabo
que tem sua extremidade ligada a um
contra peso, o qual está fixo a um
ponteiro que indicará diretamente o nível
em uma escala.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Boia ou Flutuador
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL

Neste tipo de medição são usadas propriedades físicas ao


nível como pressão, empuxo e radiação.

Medição indireta de nível Pode ser:

• Pressão diferencial
Célula d/p cell
Borbulhamento
• Empuxo (deslocador)
• Capacitância
• Ultra som
• Radar

Visor de
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição de nível por pressão - Célula d/p cell
Transmissor de pressão diferencial
A pressão hidrostática exerce uma força sobre um diafragma da câmara
de pressão “H”, sendo este equilibrado contra a pressão da câmara de
pressão inferior.
A pressão hidrostática exerce uma força sobre um diafragma da câmara
de pressão “H”, sendo este equilibrado contra a pressão da câmara de
pressão inferior.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL

Medição de nível por pressão


Este tipo de medição é baseado
no teorema de Stevin: a pressão
exercida no fundo de um
reservatório que contem líquido é
igual ao produto da densidade do
líquido pela altura da coluna líquida.
Célula d/p cell em tanque aberto – O
transmissor de pressão diferencial
deve ser ligado ao tanque pelo lado H
(alta pressão), e o lado L (baixa
pressão) aberto para a atmosfera.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL

Medição de nível por pressão


Célula d/p cell em tanque
Pressurizado
Os lados de alta e baixa
pressão são conectados
individualmente por tubos na
parte baixa e alta do tanque
respectivamente para obter
pressão diferencial
proporcional ao nível líquido.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição de nível por Borbulhador
Utiliza um fluxo de ar ou gás até verificar a formação de
bolhas. O manômetro detecta o sinal de pressão da coluna
líquida do tanque. Pode ser utilizado para tanque aberto
ou fechado. Neste sistema, necessitamos de um
suprimento de ar ou gás e uma pressão ligeiramente
superior à máxima pressão hidrostática exercida pelo
líquido ( aproximadamente 10% ), também utiliza-se uma
válvula agulha e indicador de pressão.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL

Medição de nível por Empuxo ou


Deslocador
Baseia-se na ação do empuxo
sobre um flutuador, com
densidade maior que o do
líquido, suspenso por uma mola,
um dinamômetro ou uma barra
de torção. À medida que o nível
sobe diminui o peso aparente do
flutuador.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição indireta de nível por Radiação
Baseia-se na emissão de raios gama por uma fonte emissora
(instalada dentro do reservatório) a um conjunto de células
receptoras/detetoras, localizadas do lado oposto à fonte. À medida
que o nível sobe, e o raio gama atravessa o fluido, reduz-se a
intensidade de radiação detectada, a qual é convertida em sinal
elétrico.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição indireta de nível por Radiação
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição indireta de nível – Capacitância
À medida que o nível do tanque for aumentando o valor da capacitância
aumenta progressivamente à proporção que o dielétrico ar é substituído
pelo dielétrico líquido a medir. A capacitância é convertida por um circuito
eletrônico numa corrente elétrica sendo este sinal indicado ou transmitido.
A medição de nível por capacitância também pode ser feita sem contato por
meio de sondas de proximidade, que consiste de disco que compõe uma das
placas do capacitor.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição indireta de nível – Ultra som
Baseia-se na reflexão da onda sonora de altíssima frequência gerada pela
fonte, quando encontra a interface com o produto cujo nível se deseja
medir, ou, mais precisamente, no intervalo de tempo gasto pela onda
desde o instante em que ela é gerada até o instante em que ela retorna
ao receptor. As ondas de ultra som são geradas pela excitação elétrica de
materiais piezoelétricos (cristais de quartzo).
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO INDIRETA DE NÍVEL
Medição indireta de nível – Radar
Método similar ao ultra som. A fonte emissora emite pulsos
eletromagnéticos em direção à substância armazenada. Ao colidirem com
o meio de densidade diferente, esses pulsos são refletidos e captados pelo
receptor, que mede a diferença entre o comprimento das microondas
emitidas e refletidas.
Conceitos Básicos de Instrumentação

MEDIÇÃO DESCONTINUADA DE NÍVEL


Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Boia ou Flutuador - Chave de nível tipo boia magnética
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DIRETA DE NÍVEL
Boia ou Flutuador
Conceitos Básicos de Instrumentação

TERMOMETRIA
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

TERMOMETRIA
Termometria é o ramo da terminologia que lida com a
medição de temperatura. É um termo abrangente que
inclui desde a criometria até pirometria, que são casos
particulares de medição.
Criometria é medição de baixas temperaturas
Pirometria é a medição de altas temperaturas
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Temperatura
Podemos definir temperatura como uma propriedade da
matéria relacionado ao grau de agitação dos átomos e
moléculas, na prática a temperatura é representada em uma
escala numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a
energia cinética média dos átomos do corpo em questão.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Temperatura
Praticamente todas características físico – químicas de
qualquer substância alteram-se de forma bem definida com a
temperatura, como nos casos:
Dimensões; Estado físico; Densidade; Viscosidade;
Condutividade; Maleabilidade; etc.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Calor
De forma genérica, calor é a energia que se transfere de
um corpo para outro por diferença de temperatura.
Estando os corpos isolados termicamente do exterior, essa
transferência irá ocorrer até atingirem o equilíbrio térmico
(temperaturas iguais).

Formas de transferência de calor

 Condução ( Sólidos )
 Convecção ( líquido e gases )
 Radiação ( Sem contato físico )
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Condução ( Sólidos )
É a transferência de calor que ocorre por contato físico, como o
aquecimento de uma barra. Existem substâncias que permitem
essa transmissão com maior facilidade, são os condutores de
calor. Os metais, de uma maneira geral, são bons condutores
de calor. Por outro lado, há materiais que conduzem mal o
calor, e são chamados de isolantes térmicos, é o caso, por
exemplo, do isopor, da cortiça e da madeira.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Condução ( Sólidos )
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Convecção ( Líquido e Gases )
É a transmissão de calor de um lugar para outro pelo
deslocamento de material. Na convecção térmica, a transferência
de calor acontece por transporte do material aquecido, em função
da diferença de densidade. A convecção acontece nos líquidos e
nos gases.
Quando uma parte da substância é aquecida, a densidade dessa
parte diminui. Essa mudança na densidade cria um movimento no
interior do líquido ou do gás.
A parte aquecida irá subir e a porção mais densa irá descer,
criando o que chamamos de correntes de convecção.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Convecção ( Liquido e Gases )
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Convecção ( Líquido e Gases )


Podemos dizer que existe uma convecção forçada, quando o
material de move por diferença de densidade , existe uma
convecção natural ou livre.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Convecção forçada ou natural

Ambiente

Tsuperfície > T ambiente

Convecção natural Convecção forçada


Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Radiação ou irradiação térmica


Na radiação ou irradiação térmica, o calor é propagado
por ondas eletromagnéticas, sem ser necessário o contato
entre os corpos. É a emissão contínua de energia de um
corpo para outro por meio do vácuo ou ar. A radiação ou
irradiação térmica ocorre, principalmente, com as ondas
eletromagnéticas na faixa do infravermelho.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Radiação ou irradiação
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Resposta correta: e) Irradiação e condução.


A energia térmica do Sol se propaga no vácuo, na forma
de radiação eletromagnética. As luvas funcionam como
isolante térmico, reduzindo a condução de calor com o
meio externo e mantendo as mãos aquecidas.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Escalas de Medição

As escalas de medição da temperatura podem ser divididas


em dois tipos: temperatura relativa e absoluta. Os valores
que a temperatura pode adotar em qualquer escala de
medição, não possuem um nível máximo, mas um nível
mínimo: o zero absoluto. Enquanto escalas absolutas são
baseadas em zero absoluto, escalas relativas têm outras
formas de se definirem.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Escalas de Temperatura
Uma escala termométrica corresponde a valores numéricos,
em que cada valor está associado a uma temperatura.
As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram Celsius,
Fahrenheit e Kelvin. A escala Fahrenheit é definida atualmente
com o valor 32 para o ponto de fusão do gelo e 212 para o
ponto de ebulição da água, sendo o intervalo entre esses
pontos dividido em 180 partes iguais, e cada parte é um grau.

A escala Celsius é definida atualmente com o valor de zero no


ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O
intervalo entre os dois pontos está dividido em 100 partes
iguais, e cada parte é um grau.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Escalas de Medição
mais usuais
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Medidores de Temperatura
Os instrumentos de medida de temperatura podem ser
divididos em duas categorias.
• Por condução térmica
• Por radiação

Em instrumentos que medem temperatura por condução


térmica, o elemento sensível esta em contato com o corpo
ou substância cuja temperatura deseja-se medir, a outra
categoria compreende instrumentos que o elemento
sensível não está em contato com o corpo cuja temperatura
se deseja medir.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Medidores de Temperatura
Medidores por condução térmica:
Termômetros para dilatação de líquido
Termômetros para dilatação de gás
Termômetros para pressão de vapor
Termômetros dilatação de sólidos ( Bimetálico )
Termômetros para resistência elétrica
Termômetros para par termoelétrico
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Medidores de Temperatura

Medidores por radiação:


Pirômetros a radiação total
Pirômetros a radiação parcial ( Monocromáticos )

O uso dos tipos de medidores citados, dependerá de vários


fatores como faixa de medição, tempo de resposta,
precisão, etc. Em nosso estudo citaremos os seguintes
medidores:
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Medidores de Temperatura
O uso dos tipos de medidores citados, dependerá de vários
fatores como faixa de medição, tempo de resposta, precisão,
etc. Citaremos os seguintes medidores:
Termômetros de vidro
Termômetros bimetálicos
Termo resistências
Termistores
Termopares
Pirômetros
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termômetros para dilatação de líquido
Termômetro de vidro
Os termômetros de vidro são amplamente usados em
laboratórios, oficinas e na área industrial quando
protegidos. A construção metálica é a mais utilizada
industrialmente em razão da robustez. Sob o efeito do
calor, o líquido expande e sobe no interior do tubo
graduado.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Termômetro de vidro Industrial


Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termômetro de dilatação de sólido ( Bimetálico )
O funcionamento deste tipo de termômetro se baseia no
fenômeno da dilatação linear dos metais com a
temperatura.
Se dois metais com coeficiente de dilatação térmica
diferentes forem soldados um no outro e presos a um apoio
fixo em uma das extremidades, haverá uma deflexão que
será utilizado para medição.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termômetro de dilatação de sólido ( Bimetálico )
A precisão dos termômetros bimetálicos é de
aproximadamente 1%

Desvantagens
Não é muito recomendado, quando a temperatura for
maior que 425° C ( trabalho contínuo ) e temperaturas
acima de 535° C ( trabalho intermitente ).

Os metais tem limitações físicas e estão sujeitos a


empenamentos e a deformação permanente.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termômetro de dilatação de sólido ( Bimetálico )
Para maior sensibilidade, a lâmina bimetálica é enrolada em
forma de espiral ou hélice.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termômetro de dilatação de sólido ( Bimetálico )
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termoresistências
O princípio de medição de temperatura por meio de termo
resistências é fundamentado essencialmente sobre a medição
de variação da resistência elétrica de um fio metálico em
função da temperatura.
Existe uma relação matemática entre a resistência de um
condutor e sua temperatura, sendo dada pela expressão
matemática.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Termoresistências
Um termistor é um tipo de resistor cujo valor varia com a temperatura. O termo
vem da junção das palavras temperatura e resistor. Termistores são largamente
usados para medir temperatura, limitar corrente de partida em circuito e
componentes elétricos, proteção de sobre corrente, e podem ser usado em
circuitos de controle de temperatura.
O material usado na construção do termistor é geralmente uma liga contendo
cerâmica e outros polímeros. A temperatura de trabalho de um termistor é
baixa ficando entre as escalas de -90ºC e 130ºC!
Existem basicamente dois tipos de Termistores:

NTC ( negative temperatura coeficiente ) é um termistor que a resistência


diminui com o aumento da temperatura.

PTC ( positive temperatura coeficiente ) é um termistor que a resistência


aumenta com o aumento da temperatura.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termoresistências

A escolha de um termopar para um determinado serviço, deve


ser feita considerando todas as possíveis variáveis e normas
exigidas pelo processo, portanto fornecemos alguns dados
para orientação na escolha correta dos mesmos. A tabela
abaixo relaciona os tipos de termopares e a faixa de
temperatura usual, com as vantagens e restrições.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termoresistências
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termoresistências - PT 100
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termopar
Um Termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta,
na forma de metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados
em um extremo, ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de
medição. A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de
medição de f.e.m. (força eletromotriz), fechando um circuito elétrico por
onde flui a corrente. O ponto no qual os fios que formam o Termopar
conectam-se ao instrumento de medição é chamado de junta ou de
referência.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termopar

O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma


f.e.m. Esse princípio, conhecido por efeito Seebeck, propiciou a
utilização de Termopares para a medição de temperatura. Nas
aplicações práticas, o Termopar apresenta-se normalmente como na
figura acima. O sinal de f.e.m., gerado pelo gradiente de temperatura
existente entre as juntas quentes e frias, será de um modo geral
indicado, registrado ou transmitido.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termopar
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termopar

Existem várias combinações de ligas condutoras para formar um


termopar. Essas combinações são normalizadas, pois apresentam uma
relação F.E.M. x Temperatura padronizadas.

Os termopares são divididos em três grupos:

Termopares Básicos
Termopares Nobres
Termopares Especiais
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Termopares básicos

Existem várias combinações de ligas condutoras para formar um termopar.


Essas combinações são normalizadas, pois apresentam uma relação F.E.M. x
Temperatura padronizadas.

Os termopares são divididos em três grupos

Termopares Básicos
Termopares Nobres
Termopares Especiais
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Qual a diferença entre termopar e termorresistência?
Existem dois termo elementos muito usuais para a medição de
temperatura: termopares e termoresistência. Apesar dos nomes serem
parecidos, cada um deles tem suas próprias características e
funcionamentos.
Os termopares transformam energia térmica em energia cinética e são
adequados para temperaturas elevadas até 1700°C, apresentam baixo
custo e são utilizados nos mais variados processos e em amplas faixas de
temperatura.
Enquanto as termoresistências são sensores de alta precisão e boa
repetibilidade de leitura, baseados no princípio da variação da resistividade
elétrica de um metal em função da temperatura.
Geralmente a termoresistência é feita de platina, mas também podem ser
utilizados outros materiais, como por exemplo o níquel e sua faixa de
utilização vai de -200ºC a 650ºC.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Qual a diferença entre termopar e termoresistência?


Conceitos Básicos de Instrumentação

PRESSÃO
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Definição de Pressão
Pressão é a força exercida por unidade de superfície (
área ). Um bloco apoiado sobre um plano horizontal
tem seu peso distribuído uniformemente ao longo da
superfície, a força de cada unidade de área recebe o
nome de pressão e pode ser calculada pela seguinte
fórmula. Pode ser medida em várias unidades
como: kgf/cm² ; Lbf/pol², N/m², Pa.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Definição de Pressão
De acordo com o (SI), a unidade de pressão é o pascal (Pa).
A pressão de 1 Pa equivale à aplicação de uma força de 1
N sobre uma área de 1 m².

Outra unidade de pressão conhecida é o bar, que equivale a


força aplicada de106 dinas sobre a superfície de 1 cm²
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Pressão Estática
É a pressão exercida em um ponto, em fluidos estáticos, que é
transmitida integralmente em todas as direções e produz a mesma
força em áreas iguais.

Pressão Dinâmica
É a pressão exercida por um fluido em movimento paralelo à sua
corrente. A pressão dinâmica é representada pela seguinte
equação: Pd = 1 ⁄ 2. ρ . V2 (N/m2 )

Pressão total
É a pressão resultante da somatória das pressões estáticas e
dinâmicas exercidas por um fluido que se encontra em movimento.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Tipos de Pressão Medidas
A pressão medida pode ser representada pela pressão absoluta,
manométrica ou diferencial. A escolha de uma destas três
depende do objetivo da medição. A seguir será definido cada
tipo, bem como suas inter-relações e unidades utilizadas para
representá-las.

Pressão absoluta
É a pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma
da pressão atmosférica do local e a pressão manométrica.
Geralmente coloca-se a letra A após a unidade. Mas quando
representamos pressão abaixo da pressão atmosférica por
pressão absoluta, esta é denominada grau de vácuo ou pressão
barométrica.
Conceitos Básicos de Instrumentação

MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão manométrica
É a pressão medida em relação à pressão atmosférica existente
no local, podendo ser positiva ou negativa. Geralmente se coloca
a letra “g” após a unidade para representá-la. Quando se fala em
uma pressão negativa, em relação a pressão atmosférica
chamamos pressão de vácuo.

Pressão diferencial
É o resultado da diferença de duas pressões medidas. Em outras
palavras, é a pressão medida em qualquer ponto, menos no
ponto zero de referência da pressão atmosférica.
Conceitos Básicos de Instrumentação
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

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