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Metodologia científica

Metodologia Científica é a disciplina que "estuda os caminhos do saber",


entendendo que "método" representa caminho, "logia" significa estudo e "ciência",
saber. Perceba, então, o quanto importante é estudarmos os caminhos do saber. Os
caminhos, ou seja, os métodos ensinados nesta disciplina, são procedimentos ou normas
para a realização de trabalhos acadêmicos, a fim de dar ordenamento aos assuntos
pesquisados. O método é um conjunto de procedimentos sistemáticos no qual os
questionamentos são utilizados com critérios de caráter científico, para termos
fidedignidade dos dados, envolvendo princípios e normas que possam orientar e
possibilitar condições ao pesquisador, na realização de seus trabalhos, para que o
resultado seja confiável e tenha maior possibilidade de ser generalizado para outros
casos.

Grécia antiga
Uma maneira de definir ciência que, provavelmente, foi concebida pela primeira
vez na Grécia antiga e que, de certa forma, perdura até os dias de hoje é a que assume
que o objetivo da ciência é buscar verdades universais.
Para o filósofo grego Platão (429–347 a.C.), as verdades universais existiriam
independentemente daquilo que é percebido pelos sentidos. Segundo Platão, a
experiência sensorial não pode nos revelar a real natureza das coisas e o conhecimento
verdadeiro só pode ser atingido pela razão e reflexão filosófica.
Já o filósofo grego Aristóteles (384–322 a.C.), que foi discípulo de Platão,
pensava de outro jeito. Aristóteles considerava que as verdades universais estão
presentes nos fenômenos e objetos concretos percebidos por nossos sentidos. Além
disso, para Aristóteles a maneira de se chegar ao conhecimento verdadeiro teria
necessariamente que partir da nossa experiência sensorial com os objetos e fenômenos
particulares encontrados no dia-a-dia.
O método científico, para Aristóteles, poderia ser considerado hoje em dia como
uma combinação de indução e dedução:
1. O processo de aquisição de conhecimento começaria com a experiência sensorial;
2. As várias repetições das experiências sensoriais gerariam memórias;
3. A partir dessas memórias, por um processo de intuição, seria possível discernir as
propriedades universais das coisas;
4. Finalmente, essas definições universais seriam usadas como premissas para, através
de demonstrações dedutivas baseadas na lógica, se chegar ao conhecimento sobre o
mundo.

Idade Média
O período que vai da decadência da civilização greco-romana até o nascimento
da ciência moderna, com Galileu, é geralmente considerado como um período negro
para a história da ciência. No entanto, muitos filósofos muçulmanos e cristãos dos
séculos IX ao XV se interessaram pelos problemas do método científico e da validade
do conhecimento e, enfatizaram em seus escritos o valor da experimentação como uma
das ferramentas para a verificação da validade de hipóteses.
Os escritos e pensamentos dos filósofos medievais, no entanto, não foram
suficientes para eclipsar a enorme influência de Aristóteles sobre o pensamento
científico dominante durante a Idade Média. O que se considerava como método
aristotélico entre os escolásticos medievais, alçado à condição de infalível por alguns
deles, era puramente a parte lógico-dedutiva e nem sequer se cogitava a possibilidade da
realização de experimentos para testar as conclusões obtidas por esse método.

CIÊNCIA

A ciência é um vasto campo de estudos. Trata da procura do conhecimento sobre


o universo e tudo o que se encontra nele. As pessoas que trabalham com a ciência são
chamadas cientistas. A forma que os cientistas utilizam para estudar tudo o que existe
no Universo chama-se método científico.
Ramos da ciência: A ciência trata de uma grande variedade de assuntos. Eles
podem ser agrupados em três ramos: ciências físicas, ciências naturais e ciências sociais.
Ciências físicas: As ciências físicas tratam de coisas não vivas — desde as
pequenas partículas que formam um átomo até o Universo em si. A física é o estudo da
matéria e das forças que agem sobre ela. A química é o estudo das substâncias. A
astronomia estuda as estrelas, os planetas e outros objetos que se encontram no espaço
sideral. As ciências da Terra (ou geociências) estudam as características de nosso
planeta. A matemática, ou estudo dos números, é também uma ciência física, além de
servir de ferramenta para quase todas as outras áreas da ciência.
Ciências naturais: As ciências naturais tratam dos seres vivos e de seu
ambiente. A biologia é o estudo do mundo natural e de tudo o que vive nele. A botânica,
que estuda as plantas, e a zoologia, que estuda os animais, são campos da biologia. A
medicina é a ciência da saúde.
Ciências sociais: As ciências sociais tratam da vida humana e da cultura. A
sociologia é o estudo das sociedades, ou dos grupos formados pelas pessoas. A
psicologia estuda a mente humana e as emoções. A geografia é o estudo da superfície da
Terra. A antropologia é o estudo dos seres humanos e de suas culturas, desde os tempos
pré-históricos até hoje. A economia é o estudo das atividades de produção e consumo de
bens.
Os cientistas acreditam que existe uma explicação natural para a maior parte das
coisas. Para estudar qualquer assunto, eles as observam e tentam entender sua causa de
modo a encontrar uma explicação para elas. Ao aprender o que causa uma doença, por
exemplo, os cientistas podem trabalhar para controlá-la ou impedir que ela se espalhe.
O procedimento que os cientistas utilizam para resolver problemas é chamado método
científico. Eles começam observando e tentando descobrir o máximo possível sobre o
assunto. Então formulam uma hipótese, ou suposição esclarecida, para explicá-lo. Eles
testam a hipótese fazendo experiências. Se a hipótese falhar na explicação do problema,
os cientistas a revisam e a testam de novo.

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