História de Angola

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Angola é um país localizado na África.

É banhado pelo oceano Atlântico e possui


diversas formações vegetais, como florestas, savanas e desertos. A sua história é
marcada pela colonização portuguesa, que influenciou as práticas culturais da
população, como a língua e a religião. A República de Angola se tornou independente
em 1975 e a sua forma de governo é o presidencialismo.

A economia é baseada na extração de recursos minerais, como o petróleo e o gás


natural. A população angolana desfruta de condições precárias de serviços públicos,
como saúde e educação. Além disso, o país apresenta uma elevada desigualdade
econômica e social.

Leia também: Quais são os países da África?

Dados gerais de Angola


 Nome oficial: República de Angola
 Gentílico: angolano
 Extensão territorial: 1.246.700 quilômetros quadrados
 Localização: Sul da África
 Capital: Luanda
 Clima: Temperado
 Governo: república presidencialista
 Idioma: português
 Religiões:
- 93,4% (cristianismo)
- 1% (ateísmo)
- 5,6% (outras)
 População: 30.810.000 habitantes
 Densidade demográfica: 15 habitantes/quilômetro quadrado
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,581 (médio)
 Moeda: Kwanza
 Produto Interno Bruto (PIB): US$ 105,8 bilhões
 PIB per capita: US$ 3.432,39
 Gini: 51,3%
 Fuso horário: UTC+1
 Relações exteriores: 
- Organização das Nações Unidas (ONU)
- Organização Mundial do Comércio (OMC)
- Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)
 Divisão administrativa: 10 províncias, que são:

Cabinda Lunda Sul


Zaire Benguela
Uíge Huambo
Luanda Bié
Bengo Moxico
Cuanza Norte Namibe
Malanje Huíla
Lunda Norte Cunene
Cuanza Sul Cuando Cubango

Geografia de Angola
Angola está localizada na porção sul do continente africano. O país faz fronteira
com:

 Namíbia
 Zâmbia
 Congo
 República Democrática do Congo

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O território angolano é banhado pelo oceano Atlântico e tem como rios principais o
Cuanza, Cubango, Cuando e Cuango. O relevo é formado por grandes planaltos, com
formações montanhosas que separam o interior do país das planícies litorâneas. O
clima angolano é caracterizado por duas estações bem definidas:

 quente e úmida
 fria e seca

Além disso, o relevo, as correntes marítimas e as áreas de alta pressão influenciam


diretamente nas características climáticas do país. A vegetação é formada por florestas
tropicais, savanas e áreas desérticas. O país possui uma fauna composta por grandes
espécies africanas, como zebras, girafas, leões e leopardos.

Angola possui paisagens naturais muito diversificadas em razão das suas condições
geomorfológicas e climáticas.

História da Angola
O território angolano era habitado por populações tradicionais. No ano de 1483, a
chegada de navegadores portugueses iniciou o processo de colonização do país. Desse
modo, Portugal dominou a área atual de Angola por um sistema de colonização baseado
principalmente no comércio de escravizados, sendo que muito deles eram negociados e
transportados para o Brasil. O comércio de escravizados foi extremamente lucrativo
para os portugueses e foi cessado com a promulgação da Lei Áurea no Brasil.

Os portugueses chegaram a Angola em 1482. A sua história desde então, foi recheada
de conflitos contra a presença dos portugueses. Em 1961, perante a intransigência do
Governo português chefiado por Salazar, os nacionalistas angolanos iniciaram uma luta
pela independência nacional que só veio a acontecer em 1975. Infelizmente, o País não
conheceu de imediato a paz, devido a uma violenta e atroz guerra civil, que se arrastou
até 2002, a 4 de Abril, data da assinatura dos Entendimentos de Paz em que se
estabeleceu a Paz duradoura que hoje o País vive. 

A 17 de Setembro comemora-se o Dia do Herói Nacional.


Demografia da Angola
A população de Angola é composta por cerca de 30 milhões de habitantes. A maioria
dos angolanos é originária dos bantos, população tradicional que habitava o território
africano antes da chegada dos colonizadores.

A colonização portuguesa, por sinal, influenciou diretamente na língua predominante do


país, com a imposição da língua portuguesa, e também na religião, já que a maior parte
dos angolanos pratica o cristianismo. A maior cidade em população do país é a
capital, Luanda. As cidades de Huambo e Lobito são outros centros urbanos
importantes de Angola.

Economia da Angola
A economia angolana é baseada no setor primário, com destaque para as atividades de
extrativismo. O país é um grande produtor de petróleo, gás natural e diamantes. Na
agricultura, os principais produtos cultivados são café, milho, amendoim e algodão. Os
principais rebanhos são de bovinos e suínos.

Já a indústria é caracterizada pela transformação de bens primários, com destaque


para fábricas de alimentos, bebidas, celulose e cimento. No terceiro setor, predominam
o serviço público e o comércio.

Infraestrutura
O território angolano apresenta uma rede de rodovias e ferrovias de boa qualidade e
que ligam as diversas partes do país. O principal aeroporto está localizado na capital e
conecta o país às diferentes partes do mundo. As atividades de geração de energia em
Angola são bem desenvolvidas, sendo que o país produz mais energia do que consome,
em especial por meio de centrais hidrelétricas.

Já na área de serviços públicos, Angola apresenta carências nos setores de educação e


saúde. Na educação, o índice de analfabetismo é elevado e as escolas apresentam
infraestrutura precária. Já na saúde, o país apresenta indicadores preocupantes, como a
alta incidência de doenças e a expressiva taxa de mortalidade infantil.

Governo da Angola
O governo angolano é formado pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A
forma de governo é o presidencialismo. O atual presidente do país é João Lourenço e o
vice-presidente é Bornito de Sousa. Os dois políticos formam, com um Conselho de
Ministros, o Poder Executivo angolano.

Já o Legislativo é composto por 220 políticos, eleitos pelo voto direto da população,
sendo o candidato mais votado eleito automaticamente presidente do país. Em razão
de questões históricas e políticas, os governos angolanos são reconhecidos, desde a
independência, pelo alto índice de corrupção e pelo desrespeito aos Direitos Humanos.

Bandeira de Angola

Cultura de Angola
A cultura angolana é muito rica e diversificada, com destaque para a prática de danças
tradicionais da população local. O artesanato angolano é tradicionalmente
confeccionado em madeira, como estátuas, amuletos e instrumentos musicais. Já as
festividades do país estão ligadas à influência da religião cristã e ao conjunto de
práticas dos povos ancestrais angolanos. A culinária típica do país é composta por
pratos como pirão, moqueca e cocada. Já o esporte nacional é o basquete.

2) PALANCA NEGRA GIGANTE: A palanca Negra, ou Gigante espécie


exclusivamente angolana, muito rara e reduzida, é um dos mais belos antílopes
africanos e habita essencialmente na região compreendida entre o curso superior do
Cuango e o rio Luando(Angola-Malange).

. 3) PENSADOR: No seu nome de origem na cultura e na sociedade Tchokwe designa-


se Kuru Kalamba Walunga, é uma peça do sexto de adivinhação que representa um
mais velho experimentando em estado de meditação. O Pensador é hoje uma figura
emblemática de Angola.Que aparece inclusive na filigrana das notas de Kwanza, a
moeda nacional de Angola. É considerada uma obra de arte nativa fidedignamente
angolana.

O HINO NACIONAL DE ANGOLA foi escrito por Manuel Rui Alves Monteiro. Foi adaptado em
1975 tendo como título 'Angola avante' e foi cantada por Rui Alberto Vieira Dias Rodrigues
Mingas (mas conhecido por Rui Mingas).

 A Bandeira

A bandeira nacional da República de Angola foi adoptada em 1975, por altura da


proclamação da Independência.

A Bandeira Nacional tem duas cores dispostas em duas faixas horizontais. A faixa
superior é de cor vermelho-rubra e a inferior de cor preta e representam:

a) Vermelho-rubra – o sangue derramado pelos angolanos durante a opressão colonial, a


luta de libertação nacional e a defesa da Pátria;
b) Preta – o Continente Africano

No centro, figura uma composição constituida por uma secção de uma roda dentada,
simbolo da solidariedade internacional e do progresso.

A roda dentada, a catana e a estrela são de cor amarela que representa a riqueza do País.

 A Insígnia da República

A Insígnia da República de Angola é formada por uma secção de uma roda dentada e
por uma ramagem de milho, café e algodão, representando respectivamente os
trabalhadores e a produção industrial, os camponeses e a produção agrícola.

Na base do conjunto, existe um livro aberto, símbolo da educação, cultura e o sol


nascente, significando o Novo País. Ao centro está colocada uma catana e uma enxada,
simbolizando o trabalho e o início da luta armada. Ao cimo figura a estrela, símbolo da
solidariedade internacional e do progresso.

Na parte inferior do emblema está colocada uma faixa dourada com a inscrição
«República de Angola».

LIVRO “Quem me dera ser Onda”, de autoria de Manuel Rui Monteiro


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA

Introdução

A Administração Pública tem como objectivo trabalhar em favor do interesse público e


dos direitos e interesses dos cidadãos que administra. “Administrar significa não só
prestar serviço executá-lo como, igualmente, dirigir, governar, exercer a vontade com o
objectivo de obter um resultado útil e que até, em sentido vulgar, administrar quer dizer
traçar programa de acção e executá-lo”, Di Pietro (2010, p. 44).

Em suma, podemos definir Administração Pública como toda actividade do Estado.

A Administração Pública é o sistema de serviços, organismo e entidades, que actuam de


modo regular e contínuo para a cabal satisfação das necessidades colectivas. A
Administração Pública angolana pode ser repartida em três Grupos, de acordo aos
artigos 201.º e 213.º da Constituição da República de Angola de 2010, designadamente:

Administração Directa:

 Administração Central: Competência extensiva a todo o território nacional


(Presidência da República, Vice-Presidência da República, ministérios e
Secretarias de Estado).
 Administração Local / Periférica (interna e externa): Competência restrita a
certas áreas ou circunscrições Governos provinciais, Administrações Municipais
e Administrações Comunais

Administração Indirecta do Estado:

Entes personificados que realizam os fins do Estado. Gozam de autonomia


administrativa, financeira e patrimonial.

 Institutos Públicos: Institutos Públicos - Pessoas colectivas de natureza


institucional dotadas de personalidade jurídica: INSS, INEA, Laboratório de
Engenharia, IFAL…
 Empresas Públicas: Pessoas colectivas de natureza empresarial, com fim
lucrativo, que visam a prestação de bens ou serviços de interesse público, com
total capital do Estado (Sonangol, TAAG, ENAD, ENANA).

 
Administração Autónoma:

São as entidades que prosseguem interesses próprios das pessoas que as constituem e
que definem com independência a orientação da sua actividade.

1. Associações Públicas:

 Associações de entidades Públicas – Associações municipais


 Associações Públicas de Entidades Privadas – Ordens Profissionais

2. Autarquias Locais;
3. Autoridades Tradicionais;
4. Outras Formas de Organização e Participação dos cidadãos;

1.Princípios do Direito Administrativo Angolano

1. Prossecução do Interesse Público (Artigo nº 198º, nº 1 CRA): os funcionários


encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo
sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo (artigo nº
198º, nº 1 CRA; artigo 1º, nº 1 da Lei 17/90, de 20 de Outubro; artigo 3º, nº 1 do
Decreto 33/91, de 26 de Julho; ponto nº 4 do capítulo II da Resolução 27/94, de
26 de Agosto; alínea f) do artigo 3º e artigo 9º, ambos da Lei 03/10, de 29 de
Março).
2. Princípio da Legalidade: os funcionários actuam em conformidade com os
princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito (artigo 6º e artigo
nº198º, nº 1 CRA; artigo 1º, nº 2 da Lei 17/90, de 20 de Outubro; artigo 4º, nº 1
do Decreto 33/91, de 26 de Julho; ponto nº 5 do capítulo II da Resolução 27/94,
de 26 de Agosto, alínea a) do artigo 3º e artigo 4º, ambos da Lei 03/10, de 29 de
Março).
3. Princípio da Igualdade: os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar
qualquer cidadão em função da sua ascendência, sexo, raça, língua, convicções
políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou condição social
(artigo 23º e artigo nº 198º, nº 1 CRA; ponto nº 10 do capítulo III da Resolução
27/94, de 26 de Agosto).
4. Princípio da Justiça e da Imparcialidade: os funcionários, no exercício da sua
actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, actuando
segundo rigorosos princípios de neutralidade (artigo nº 198º, nº 1 CRA; artigo
1º, nº 2 da Lei 17/90, de 20 de Outubro; ponto nº 6 do capítulo II da Resolução
27/94, de 26 de Agosto; alínea e) do artigo 3º e artigo 8º, ambos da Lei 03/10, de
29 de Março).
5. Princípio da Proporcionalidade: os funcionários, no exercício da sua
actividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à realização da
actividade administrativa (artigo nº 198º, nº 1 CRA; ponto nº 11 do capítulo III
da Resolução 27/94, de 26 de Agosto).
6. Princípio da Colaboração e da Boa-Fé: os funcionários, no exercício da sua
actividade, devem colaborar com os cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé,
tendo em vista a realização do interesse da comunidade e fomentar a sua
participação na realização da actividade administrativa (ponto nº 9 do capítulo
III da Resolução 27/94, de 26 de Agosto).
7. Princípio da Informação e da Qualidade: os funcionários devem prestar
informações e/ou esclarecimentos de forma clara, simples, cortês e rápida (ponto
nº 12 do capítulo III e ponto 20 do capítulo V da Resolução 27/94, de 26 de
Agosto).
8. Princípios da Lealdade: Os funcionários, no exercício da sua actividade,
devem agir de forma leal, solidária e cooperante (ponto nº 19 do capítulo IV e nº
21 do Capítulo V da Resolução 27/94, de 26 de Agosto; alínea k) do artigo 3º e
artigo 14º, ambos da Lei 03/10, de 29 de Março).
9. Princípios da Integridade: Os funcionários regem-se segundo critérios de
honestidade pessoal e de integridade de carácter (ponto nº 7 do capítulo II da
Resolução 27/94, de 26 de Agosto; alínea h) do artigo 3º e artigo 11º, ambos da
Lei 03/10, de 29 de Março).
10. Princípio da Competência e Responsabilidade: Os funcionários agem de
forma responsável e competente, dedicada e crítica, empenhando-se na
valorização profissional (artigo 3º, nº 2 do Decreto 33/91, de 26 de Julho; ponto
nº 7 e 8 do capítulo II da Resolução 27/94, de 26 de Agosto; alíneas c) e g) do
artigo 3º e artigos 6º e 10º, todos da Lei 03/10, de 29 de Março).
11. Princípio do Respeito pelo Património Público: O servidor público deve
abster-se das práticas que lesem o património público (alínea d) do artigo 3º e
artigo 7º, ambos da Lei 03/10, de 29 de Março).
12. Princípio da Probidade: os servidores públicos não podem solicitar ou aceitar,
para si ou para terceiros, directa ou indirectamente quaisquer presentes,
empréstimos, facilidades ou em geral, quaisquer ofertas que possam pôr em
causa a liberdade da sua acção, a independência do seu juízo e a credibilidade e
autoridade da Administração Pública (ponto nº 13 do capítulo III da Resolução
27/94, de 26 de Agosto, alínea b) do artigo 3º e artigo 5º, ambos da Lei 03/10, de
29 de Março).

2. Direitos e Garantias dos Administrados

De acordo com nºs 1, 2, 3 e 4 do artigo 200.º da Constituição da República de Angola:


1. Os cidadãos têm direito de ser ouvidos pela administração pública nos processos
administrativos susceptíveis de afectarem os seus direitos e interesses legalmente
protegidos. 2. Os cidadãos têm direito de ser informados pela administração sobre o
andamento dos processos em que sejam directamente interessados, bem como o de
conhecer as decisões que sobre eles forem tomadas. 3. Os particulares interessados
devem ser notificados dos actos administrativos, na forma prevista por lei, os quais
carecem de fundamentação expressa quando afectem direitos ou interesses legalmente
protegidos. 4. É garantido aos particulares o direito de acesso aos arquivos e registos
administrativos, sem prejuízo do disposto na lei em matérias relativas à segurança e
defesa, ao segredo de Estado, à investigação criminal e à intimidade das pessoas.
 

3.Gestão Pública e sua Característica

A Gestão Pública é uma actividade de Administração executada pelo Estado, criada


com interesse de satisfazer as necessidades dos cidadãos. No entanto, não deixa de ser
um processo que exige uma  mudança tanto para o Estado como  para os utentes, uma 
vez que ambas  as  partes  respeitam  normas  e  princípios  fundamentais  da  Gestão 
Pública, (Azevedo, 2007).

A Gestão Pública não sofre a pressão para reduzir os custos e aumentar a eficiência,
uma vez que as restrições são legais e regularizadas para a sua actuação. Mas por outro
lado a gestão pública sofre  influências políticas  dos partidos e grupos da oposição, mas
devem ficar cientes à pressão dos cidadãos, visto que contribuem para o aumento das
receitas públicas, (Azevedo, 2007).

 Os gestores do topo têm a sua actividade mais exposta à opinião pública, menos
autonomia de decisões estratégicas e menor autoridade sobre os subordinados;
 As decisões estratégicas são mais vulneráveis a interrupções de grupos externos;
 As organizações públicas produzem bens e serviços e as suas actividades são
rotineiras, uma vez que lidam com situações de externalidades;
 Os gestores públicos estão sujeitos a intenso escrutínio público e têm um alto
grau de honestidade, abertura e accountability, (Rocha, 2011). 

Hoje em dia, com a evolução das novas tecnologias de informação e comunicação e


uma economia baseada em inovações, é importante falar da nossa Administração
Pública, dos nossos serviços e pensar no melhoramento contínuo da qualidade de
serviço prestado pela Administração Pública. No entanto, podemos notar que a nossa
economia agora é mais bem estruturada graças à boa gestão e às novas tecnologias de
informação, isto é, com essas ferramentas o serviço torna-se mais eficiente e eficaz
principalmente na divulgação dos dados, na promoção da transparência, interactividade
e acesso dos cidadãos-utentes aos serviços, passando estes a poderem ser prestados
através de vários canais (presencial, web e voz).   

Um outro factor importante na gestão de qualidade dos serviços é o trabalho em equipa,


ou seja, é uma das fermentas que contribui no processo da melhoria contínua dos
serviços públicos, mobiliza as pessoas na quebra de barreiras a qualidade, promove a
comunicação interna das organizações e motiva os funcionários para o esforço conjunto
de melhorar os seus serviços de modo que possam minimizar as falhas, (Azevedo,
2007). 

 
Conclusão

Ponderando tudo que foi visto atrás podemos concluir a gestão democrática é de suma
importância para implementação de políticas públicas sustentáveis, sendo que o Estatuto
da Cidade é o instrumento democrático de maior influência, pois aponta directrizes
básicas para uma planificação urbana estruturada e ainda, tem-se o Plano Director que
vem para efectivar a participação popular e gestão democrática na elaboração de
políticas públicas adequadas.

Outra política a ser adoptada é a participação da sociedade civil nas discussões


deliberativas, podendo sugerir alternativas, pois conhece os problemas locais, sendo
também uma estratégia de fortalecimento da gestão e de enriquecimento de alternativas
para superação das condições sociais impostas pela pobreza e por um meio ambiente
degradado. Esse é o papel da administração pública orientada para o desenvolvimento
económico.

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