Trabalho de Sociologia 3º Bimestrevvv
Trabalho de Sociologia 3º Bimestrevvv
Trabalho de Sociologia 3º Bimestrevvv
P MANOEL MANO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
CRATEUS-CE
2022
CRATEUS-CE
2022
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1. INTRODUÇÃO
Interesses políticos e econômicos sempre prevaleceram, no entanto em sua maioria das vezes
favorável somente às classes dominantes.Diante desse fato,todas as tomadas de decisões
foram pouco analisadas e acabaram acarretando prejuízos à sociedade como um todo,ao meio
ambiente e às culturas ainda preservadas. Aualmente,
2. RESUMO
Aristóteles (filósofo grego) explica que essa submissão das mulheres aos homens, deu-se pela
superioridade da autoridade masculina diante das vontades do casal, bem como da
necessidade de as mulheres se guardarem no interior da família, cumprindo o papel de mãe e
dando educação aos filhos. Segundo ele, elas não poderiam conduzir seus desejos e as
relações com outros, pois quem cumpria o papel de sobrepujá-las era o homem.
Nessa perspectiva, o filósofo encarava a família como a comunidade natural mais básica e
sobre a qual se edificavam as outras e, preso ao espírito da época, não conseguiu antever uma
estrutura da família que não se baseasse nas relações de dominação senhor/escravo e
marido/esposa. Para ele, essa estrutura de dependência e dominação era perfeita, no sentido de
que cumpria tão excelentemente as funções da família e, por isso, não fazia sentido
equacionar uma estrutura diferente.
Um marco no que diz respeito à história das mulheres durante a Idade Média foi a perseguição
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a elas, mais conhecida como “caça às bruxas”. Foi um genocídio praticado contra o sexo
feminino, na Europa e nas Américas, em que muitas mulheres sofreram agressões e até
mesmo perderam suas vidas por serem consideradas feiticeiras.
O “Martelo das bruxas”, publicado em 1487, consiste no principal registro sobre quais eram
as características utilizadas para a identificação das mulheres que seriam condenadas nessa
época.
Mulheres que colhiam, cultivavam e tinham conhecimentos sobre como preparar receitas a
partir de plantas foram perseguidas porque tais saberes e práticas populares eram condenados.
As mulheres eram descritas como seres selvagens em oposição ao modelo defendido de
mulheres passivas, dóceis, obedientes, submissas e subordinadas ao controle dos homens. A
fogueira foi defendida como melhor recurso por eliminar o sangue e a ameaça de
contaminação.
Além disso, as principais acusações eram referentes às práticas sexuais e reprodutivas. Sendo
assim, os desejos e prazeres sexuais das mulheres eram considerados como demoníacos.
Nesse sentido, a condenação do desejo sexual chegava a tal ponto que uma das supostas
evidências afirmada para que as mulheres fossem queimadas era possuir um clitóris grande,
como se um clitóris grande fosse uma marca do demônio.
Parteiras e curandeiras foram perseguidas como praticantes de feitiçaria. Essas mulheres eram
uma ameaça para as sociedades profissionais em torno das quais se registram os novos saberes
especializados que serão validados como científicos, como a medicina, que começa a
organizar-se como categoria no século XVI
A mulher, portanto, não foi afastada do trabalho, ela foi incluída nessa esfera, mas em
condições míseras. Diante desses obstáculos para participar do mercado de trabalho, muitas
passaram a realizar trabalhos a domicílios, eram contratadas por alguém, algo muito comum
no ramo da confecção, e presente até os dias atuais
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Olympe de GOUGES foi sentenciada à morte, guilhotinada em 1739, sob a acusação de ter
deixado de lado os benefícios do seu gênero e tentar ser um homem de Estado.
Na Inglaterra, o feminismo foi muito marcado pela crítica que Mary WOLLSTONECRAT
(escritora) fez aos pensamentos de Rousseau (filósofo). Ele acreditava que o homem pertencia
ao mundo externo e a mulher ao interno, devendo sempre estar a serviço do homem.
WOLLSTONECRAT contestou que existem diferenças naturais entre homens e mulheres,
tanto de caráter quanto de inteligência. A suposta inferioridade da mulher dava-se pela sua
educação, propondo, então, que as mulheres passassem a ter as mesmas oportunidades de
formação intelectual, bem como de desenvolver-se fisicamente, que os homens
3.7 Capitalismo
Após esse período da revolução, e com a chegada do século XIX, veio o capitalismo que
trouxe consequências para a esfera feminina. Com a implementação de fábricas e o
desenvolvimento da tecnologia, as mulheres passaram a trabalhar dentro do setor fabril, em
atividades compatíveis com as que exerciam dentro de casa, em condições degradantes, e com
remuneração sempre inferior à dos homens. Uma das justificativas para tal diferença é de que
não havia a necessidade de as mulheres ganharem mais que os homens, pois elas tinham quem
as sustentasse, no caso, eles próprios.
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Ao se abordar a luta das homossexuais femininas por direitos, torna-se necessário tratar brevemente
do movimento feminista, uma vez que ambos se encontram vinculados. Em outras palavras, ao
longo da história, a luta por direitos das homossexuais esteve comumente associada à luta
desenvolvida pelo movimento feminista.
Alguns pensadores da época, como Rousseau, ainda apresentavam críticas às mulheres. De acordo
com Pinski e Pedro (2003, p. 266), esses pensadores:
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Como se observa, os filósofos desse período, como já havia ocorrido em épocas anteriores,
reafirmavam que as mulheres eram seres inferiores aos homens e, por conta dessa inferioridade,
deveriam ser subordinadas a eles. As mulheres independentes e poderosas eram condenadas pelos
filósofos. "A mulher que atua nos territórios 'masculinos' da cultura e da política foi repudiada em
favor da mulher doméstica. que elege a família como centro de sua vida" (PINSKI e PEDRO, 2003,
p. 267).
Contudo, a luta por direitos, como: educação, maior espaço na sociedade e trabalho, tomaram
proporções significativas, sendo que as mulheres foram conquistando suas reivindicações com
muito custo. Mas o casamento ainda era o foco principal dessas mulheres e muitas delas preferiam
"tolerar alguma violência doméstica que viver sem um companheiro" (PINSKI e PEDRO, 2003, p.
277).
O direito ao voto fora conquistado muito tempo depois em virtude do impasse político das
mulheres na Inglaterra que bloqueava essa busca. Em vários outros países os grupos de
enfrentamento eram divididos entre as feministas e as trabalhadoras, sendo que as primeiras
buscavam direitos não apenas trabalhistas, mas também sociais. Por isso consideravam que as
trabalhadoras eram discriminatórias. Os Estados Unidos foram os pioneiros em reconhecer direitos
feministas, incluindo o voto em 1869.
Os direitos sexuais também fizeram parte dessa luta. As mulheres procuravam sua independência
sexual, optando entre ter ou não um filho, buscando também o reconhecimento por parte dos
homens de que elas não mais aceitariam a submissão. Embora nos dias atuais ainda exista esta
submissão por parte da mulher, desde o início das lutas por direitos elas não admitiam mais a
violência e queriam o reconhecimento de que não foram feitas apenas para a procriação, mas
também têm desejos e sentem prazer.
Atualmente, a vida sexual dos homossexuais tem instigado a curiosidade de um grande número de
pessoas que observam casais homossexuais. O contexto da homossexualidade em si, o quanto essas
pessoas sofrem ou sofreram ao assumir a sua orientação sexual nem sempre perpassa as noções
pré-concebidas sobre tal situação. É fácil classificar as mulheres que se relacionam com mulheres
como problemáticas, uma vez que, na concepção da sociedade em geral, a nutlher nasceu para ser
do homem, numa sociedade que exige que elas estruturem suas vidas em torno dos homens.
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5. CONCLUSÃO
Ao fim do trabalho pode se concluir que por meio da pesquisa foi possível ampliar os
conhecimentos sobre o tema apresentado, se fazendo necessário construir diferentes
perspectivas e opiniões, além de formar uma análise mais crítica em relação à nossa
sociedade,e perceber que o machismo está presnete atualmente como reflexos desse e mais
aspectos históricos apresentados. Cabe também ressaltar a luta de mulheres,que além da luta
feminista tiveram que lutar pelos seus direitos,pela sua visibilidade em razão à sua
sexualidade.
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6. BIBLIOGRAFIA
UMA ANÁLISE da história da mulher na sociedade. [S. l.]: Direito familiar, 1 abr.
2020. Disponível em: https://direitofamiliar.com.br/uma-analise-da-historia-da-
mulher-na-sociedade/
CAÇA às bruxas: o que isso tem a ver com o feminismo?. [S. l.]: Sapatistas, 1 abr.
2020. Disponível em: https://sapatista.com.br/caca-as-bruxa/
Referência 3 Referência 4
Referência 1 Referência 2
E.E.E.P MANOEL MANO
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2022