RELATORIO - Aula - Pratica - Alyne e Carlos

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

CAMPUS – PRADO, BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

Curso de Psicologia - Noite


RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – Teste Não Verbal G-36

Disciplina: Técnicas de Observação e Testes Objetivos


Professora: Miria Ângela Coelho Reis

Graduandos:
Alyne Gabriela Silva Araújo - 202009487408
Carlos Eduardo Lopes de Vasconcellos - 202008324742

Belo Horizonte, 26 de setembro de 2022.

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Sumário
Introdução ................................................................................................................................. 3,4
Objetivo, Materiais e Metodologia ................................................................................... 4
Resultado .............................................................................................................................. 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 6
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 7

2
INTRODUÇÃO:

A aula aconteceu em uma sala de laboratório chamada Lamp 4. A


professora Miria Ângela Coelho Reis, realizou um debate conosco, estudantes,
sobre as resoluções do CFP (Conselho Regional de Psicologia) já estudadas, e
do que cada uma dessas resoluções trata e regulamenta. Após esse breve
debate/revisão a profa. introduziu com uma apresentação de slides conceitos
importantes para compreensão dos testes psicológicos como: construtos,
avaliação psicológica, definição constitutiva definição operacional. Após essa
primeira parte da aula fizemos um breve intervalo e a profa. Miria solicitou a
formação de algumas duplas e trios para verificação e observação do Teste Não
Verbal de Inteligência G-36.

O Teste Não Verbal de Inteligência G-36 foi desenvolvido e criado por


Charles Spearman. Foi Spearman quem demonstrou matematicamente que
todas as habilidades intelectuais são a impressão de dois fatores. O primeiro
seria comum a todas as habilidades: Fator geral da inteligência - Fator G. O
segundo seria particular a cada habilidade: Fator específico- Fator E.

“Surgiu assim a Teoria Bifatorial de Spearman, concebendo dois fatores.


Tal teoria pressupõe que, para a realização de qualquer atividade intelectual, é
necessário o fator geral e um fator específico condizente com a tarefa proposta.
No entanto, o fator específico não é totalmente independente, pois possui
correlação com o geral. Após vários estudos, Spearman verificou um terceiro
fator, o de grupo, que é formado por habilidades semelhantes. Dessa forma, a
teoria de Spearman passou a ser conhecida como tri fatorial, composta pelo fator
geral – G, fatores específicos – e, e de grupo” (Spearman, 1927).

“Cognitivamente, o fator g pode ser descrito por três processos básicos.


O primeiro seria a apreensão da experiência, que se refere à capacidade
relacionada à percepção, rapidez e acuidade para discriminar os estímulos e
apresentar consciência desse processo. O segundo, edução das relações, é a
capacidade do indivíduo em detectar relações entre duas ou mais ideias
percebidas no ambiente ou evocadas da memória. Já o terceiro processo,
denominado de edução de correlatos, refere-se à capacidade de formular novas

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ideias ou relações a partir de ideias ou relações já estabelecidas” (Spearman,
1927).

OBJETIVO:

O proposito da aula foi além de explicação de novos conceitos e


aprendizados, foi apresentar para nós estudantes um contato inicial com um
teste objetivo e seu manual de aplicação para assim, compreendermos como
funciona um teste objetivo.

MATERIAIS E METODOLOGIA:

Foram utilizados na sala de aula para apresentação dos slides pela profa.
um equipamento de datashow. Para realização do primeiro contato com o G-36
fizemos, dulpas e trios, juntando cadeiras e mesas. Para esse primeiro contato
não, foi necessário uso de luvas, nem material especifico para manuseio do teste
G-36. O material do teste é composto por dois livretos um que é o próprio teste
em si e o outro que é o manual do psicológo que irá aplicar o teste.

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RESULTADO:

Após o manuseio do teste e a realização de sua leitura pormenorizada e


de seu manual, concluímos que na definição operacional do teste G-36: foi
adotada a apresentação gráfica das “matrizes progressivas” e o tipo de múltipla
escolha para as respostas a fim de facilitar a compreensão dos problemas,
permitir as respostas em folhas separadas e assim economizar cadernos para a
confecção do teste. Foram elaborados inicialmente 41 problemas em forma
gráfica, apresentando embaixo de cada uma 6 resposta uma das quais certa. Ele
atualmente consiste em 36 problemas.

O teste G36 avalia a inteligência não verbal, ou seja, os exercícios não


são compostos por palavras, mas apenas por figuras. Ele consiste em 36
questões em ordem crescente de dificuldade. Cada questão consiste em 5
figuras, de modo que o respondente deve escolher, entre as alternativas, qual
contém a 6ª figura da sequência. As questões avaliam as seguintes
competências:

• Compreensão de relação de identidade simples;


• Compreensão de relação de identidade com raciocínio por analogia;
• Analogia espacial com mudança de posição;
• Analogia do tipo numérica, com adição e subtração e mudança de
posição.

A avaliação do teste G36 se dá de modo quantitativo (por meio da


contagem de erros e acertos cometidos pelo respondente) e qualitativo
(identificando os tipos de erro que foram cometidos, levando em consideração
as diferentes competências avaliadas).

Na concepção Constitutiva: Efraim Rojas Boccalandro, foi quem realizou os


estudos e aplicação do teste G-36 no Brasil. O teste surgiu de uma necessidade
prática vivida durante o exercício do cargo de psicólogo industrial pelo autor em
uma companhia siderúrgica Paulista utilizava, inicialmente, na seleção de
pessoal, o teste de Matrizes Progressivas de J.C Raven Escala Geral com
resultados satisfatórios.

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CONCLUSÃO:

O acesso ao material do Teste Não Verbal de Inteligência G-36 foi de


extrema importância e descoberta, pois foi nosso primeiro contato com um
material de testes. Aprendemos que o teste precisa ser original e não xerocado
para ser aplicado e que em hipótese alguma, nós alunos ou profissionais da
psicologia, devemos fotografar esse material.

No caso do teste G-36 foi utilizado um método de múltipla escolha com o


intuito de facilitar a compreensão dos problemas. Dessa forma esse teste pode
ser aplicado para pessoas até mesmo sem ensino superior e independente da
cultura. A aula foi esclarecedora no sentido de trazer a responsabilidade de nós
estudantes e futuros psicólogos quanto ao código de ética e ao contexto de
aplicação dos testes. Aprendemos que um teste sozinho não deve definir a vida
de uma pessoa e que sempre temos que avaliar o contexto, o histórico familiar,
social, cultural , econômico etc. Para aplicação de um teste devemos verificar
sua validade, confiabilidade e se ele é um teste aprovado pelo SATEPSI
(Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos) criado pelo CFP ( Conselho
Federal de Psicologia).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Livro Manual: BOCCALANDRO , Efraim Rojas - G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência – Livro Vol.1 Ano: 2010 Editora: Vetor

Livro exercícios: BOCCALANDRO, Efraim Rojas G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência Livro de Exercícios – Livro Vol.2 Editora: Vetor , Ano: 2010

Artigo: SANTOS, Acácia A.; NORONHA, Ana Paula Porto; SISTO, Fermino Fernandes. Teste
de Inteligência R1-Forma B e G36: evidência de validade convergente. Estudos de Psicologia
(Natal), v. 10, p. 191-197, 2005.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Livro Manual: BOCCALANDRO , Efraim Rojas - G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência – Livro Vol.1 Ano: 2010 Editora: Vetor

Livro exercícios: BOCCALANDRO, Efraim Rojas G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência Livro de Exercícios – Livro Vol.2 Editora: Vetor , Ano: 2010

Artigo: SANTOS, Acácia A.; NORONHA, Ana Paula Porto; SISTO, Fermino Fernandes. Teste
de Inteligência R1-Forma B e G36: evidência de validade convergente. Estudos de Psicologia
(Natal), v. 10, p. 191-197, 2005.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Livro Manual: BOCCALANDRO , Efraim Rojas - G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência – Livro Vol.1 Ano: 2010 Editora: Vetor

Livro exercícios: BOCCALANDRO, Efraim Rojas G-36 Teste Não Verbal de


Inteligência Livro de Exercícios – Livro Vol.2 Editora: Vetor , Ano: 2010

Artigo: SANTOS, Acácia A.; NORONHA, Ana Paula Porto; SISTO, Fermino Fernandes. Teste
de Inteligência R1-Forma B e G36: evidência de validade convergente. Estudos de Psicologia
(Natal), v. 10, p. 191-197, 2005.

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