Analise de Custos
Analise de Custos
Analise de Custos
Curso: Contabilidade
Turma: CON51/61
Disciplina: Análise de Custos
Docente: Pollyanna Souto
Semestre: 2014/02
ANÁLISE DE CUSTOS
DISCENTE:_________________________________________________________________
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Curso: Contabilidade
Turma: CON51/61
Disciplina: Análise de Custos
Docente: Pollyanna Souto
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Os gestores de empresas precisam aproveitar as informações geradas pela escrituração contábil, pois
obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes:
a tomada de decisões com base em fatos reais e
dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.
A gestão de entidades é um processo complexo, mas pode ser facilitada quando se tem uma adequada
contabilidade. Alguns problemas poderão surgir e suas soluções dependem, basicamente, dos dados fornecidos
pela contabilidade de custos.
Dentre muitos problemas, podemos citar:
A inexistência de uma adequada gestão financeira pelas empresas provoca uma série problemas de análise,
planejamento e controle financeiro das suas atividades operacionais, entre os quais podemos citar:
Não ter as informações corretas sobre valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e a
pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc.
Isso ocorre porque não fazem o registro adequado das transações realizadas.
Não saber se a empresa está tendo lucro, ou não, em suas atividades operacionais.
Porque não elaboram o demonstrativo de resultados.
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O objetivo é a junção e analise de dados necessários para uma decisão segura e fundamentada destes
problemas.
Atribuir um preço de venda que não seja suficiente para cobrir os custos envolvidos na produção
redundará em prejuízo para a empresa.
São muitas as empresas que por não terem o controle de custos estão vendendo produtos abaixo do custo
real.
O controle e o planejamento de custos proporcionam total segurança na tomada de decisões das empresas,
pois gera informações sobre a quantidade a produzir, o valor a investir, etc.
Sem dúvida que as empresas que controlam os custos contabilmente, saem na frente dos seus
concorrentes, pois possuem relatórios, números e informações que permitem a tomada de decisões importantes
na gestão dos negócios.
A grande vantagem para a contabilidade do tratamento gerencial do custo dos produtos esta na
aproximação da administração da empresa com as unidades de fabricação.
É impossível saber os custos do produto sem se conhecer o produto e seu processo de fabricação.
Apuração de custos
Dentre as vantagens de utilizar-se de dados contábeis para gerenciamento, podemos listar:
EXERCÍCIO PROPOSTO
Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V):
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Custos;
Custos fixos e variáveis;
Despesas fixas e variáveis;
Desembolso;
Investimento,
Perda
CONCEITOS BÁSICOS:
Antes de falarmos sobre classificação dos custos, precisamos de alguns conceitos básicos, como; gasto, custo,
despesa e desembolso.
GASTOS: é todo sacrifício para aquisição de um bem ou serviço, com pagamento no ato (desembolso) ou
no futuro (cria uma dívida). Logo, são todos os pagamentos de ativos, custos ou despesas.
São exemplos: gasto com compra de imobilizado; gasto com compra de matéria-prima; gasto com produção,
etc.
DESEMBOLSO: é todo e qualquer recurso que sai do caixa (disponível) para pagamento. São os atos
financeiros de pagar uma dívida, um serviço ou um bem ou direito adquirido.
Então podemos disser que todo gasto, mais cedo ou mais tarde, será um desembolso. Mas nem todo
desembolso é um gasto. Exemplo disto é a quitação de empréstimo bancário, que é um desembolso, mas não
é um gasto.
São exemplos de desembolsos: pagamento de matéria-prima; pagamento de salários, etc.
PERDAS
São fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da empresa. São
considerados não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos produtos. São eventuais e não
habitual.
As perdas são bens consumidos ou serviços prestados de forma anormal e involuntária.
PREJUÍZO: decorre da apuração do resultado de um período, onde as despesas são maiores que as receitas
do período, dando saldo negativo como resultante.
DESPERDÍCIO é o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem
ou à prestação de um serviço.
INVESTIMENTO
Investimentos são os gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos.
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É a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de receber algum retorno futuro
superior ao aplicado compensando inclusivamente a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação
(juros ou lucros, em geral ao longo prazo).
Representa os valores gastos com a aquisição de bens como máquinas, equipamentos, veículos, móveis,
ferramentas, informática, etc. pagos de uma única vez, ou em parcelas. O pagamento de empréstimo obtido para
capital de giro pode também ser entendido como investimento. Uma empresa em situação normal utiliza o lucro
gerado para a realização de investimentos.
Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a
instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio, ações). Nesses
termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro. Em sentido estrito, em economia,
investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva
(instalações, máquinas, meios de transporte), ou seja, em bens de capital.
INVESTIMENTO BRUTO: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (máquinas e
equipamentos) e formação de estoques.
CUSTOS – São gastos, necessários para fabricar os produtos da empresa, então são todos os gastos ligados à
produção de bens e serviços (que farão nascerem os seus produtos).
A matéria-prima quando adquirida, no primeiro momento, é um gasto, em seguida vai agregar no ativo
(estoque).
No momento que ela entrar para a produção, chamamos de custo, já que resultara em um produto final.
Os custos podem ser classificados em diretos e indiretos e fixos e variáveis.
São exemplos de custos no processo de fabricação: mão-de-obra, energia elétrica, desgastes das maquinas
utilizadas para a produção, embalagens, etc.
DESPESAS: estão relacionadas aos valores gastos com a estrutura administrativa e comercial da empresa
em aluguel, salários e encargos, pró-labore, telefone, propaganda, impostos, comissões de vendedores, etc., ou
seja, são todos os gastos referentes à administração, à comercialização que envolve o produto/serviço em si (não
se identificam com o processo de transformação ou produção dos bens e produtos). O custo dos produtos,
quando vendidos, transforma-se em despesas.
Para a Contabilidade, despesa é o gasto necessário para a obtenção de receita. É importante frisar que,
contabilmente, despesa não é sinônimo de custo, uma vez que custo é relacionado com o processo produtivo de
bens ou serviços, enquanto que despesa diz respeito (de uma forma genérica) aos gastos com a manutenção das
atividades da entidade.
A diferença entre custo e despesas é importante para a classificação contábil correta, pois os custos
demonstram o valor gasto para se produzir um determinado produto, enquanto as despesas demonstram os
compromissos que a empresa tem que pagar independente de se vender o produto ou não.
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Elas ainda são classificadas em fixas e variáveis, sendo as fixas aquelas cujo valor a ser pago não
depende do volume, ou do valor das vendas, enquanto que as variáveis são aquelas cujo valor a ser pago está
diretamente relacionado ao valor vendido.
Há a importância de se classificar corretamente os custos e despesas, pois sem essa distinção é impossível
utilizar esta ferramenta de gestão que é a contabilidade gerencial.
São exemplos de despesas: aluguel, salários e encargos sociais e trabalhistas, pró-labore, telefone,
propaganda, impostos, comissões de vendedores, honorários, impostos, contas de água, gás, luz, e condomínio.
CONCLUSÃO:
Os gastos são gerados no ato da compra (a vista/a prazo). O desembolso é o pagamento do gasto gerado.
Os custos demonstram o valor gasto para se produzir um determinado produto/serviço, enquanto as despesas
demonstram os compromissos que a empresa tem que pagar independente de se vender o produto ou não.
Na grande maioria os gastos nas empresas são em função de investimentos, custos e despesas. Os
investimentos podem ser gastos no ativo como compra de matéria-prima, por exemplo, que se transformam em
custos, no momento em que é destinada a produção, gerando então os produtos finais. Este por sua vez, no
momento da venda (obtenção de receita), é transformado em despesas de vendas, demonstrados no Resultado do
Exercício.
DESPESAS FIXAS
São as despesas administrativo-comerciais realizadas para o adequado funcionamento da empresa,
independentemente do valor das vendas (volume de vendas).
Exemplos de despesas fixas:
aluguel, condomínio, IPTU;
água, luz, gás, telefone;
salários administrativos;
impostos;
pró-labore (retirada dos sócios);
encargos sociais sobre salários e pró-labore;
honorários profissionais (contador, outros);
despesas com veículos, com alimentação, com manutenção, etc.
DESPESAS VARIÁVEIS
São aquelas que estão diretamente ligados ao volume de vendas, ou seja, cujo valor a ser pago está diretamente
relacionado ao valor vendido (vendas realizadas). Logo ligados à demanda.
Exemplos de despesas variáveis:
comissões sobre vendas,
impostos sobre as vendas
comissões sobre as vendas;
desconto do cartão de crédito.
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DICA
As despesas operacionais são na sua maioria Despesas Fixas, contendo todos os gastos que a empresa tem e que
não estão associados diretamente às vendas, como as despesas fixas de aluguel, pró-labore, IPTU, salários.
Os custos podem ser classificados como direto, indireto, fixo ou variável, contudo, esses termos não terão
nenhum significado, a menos que primeiro se identifique a atividade operacional ou segmento da organização
para a qual os custos possam ser relacionados. Custos Diretos e Indiretos - dizem respeito ao relacionamento
entre o custo e o produto feito.
CUSTOS DIRETOS – São aqueles que podem ser apropriados aos produtos através de alguma medida de
consumo, mão-de-obra direta (horas trabalhadas) ou gramas de certa matéria-prima. Os diretos são fáceis,
objetivos e diretamente apropriáveis ao produto feito.
São os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob consideração.
Assim, se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra envolvidos
em sua manufatura seriam ambos custos diretos.
Podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (Kg,
embalagens, horas de mão-de-obra, etc.). Logo, são aqueles usados diretamente na fabricação do produto e
também de fácil identificação.
Por exemplo: mão-de-obra direta, botões, linha, etc.
CUSTOS INDIRETOS – são os custos que não oferecem condições de uma medida objetiva e qualquer
alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, etc.).
Eles precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc.
São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro
segmento ou atividade operacional, se caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será
através de critérios de distribuição ou alocação.
São aqueles que não estão ligados diretamente ao produto. Portanto, a classificação de direto e indireto é
em relação ao produto no sentido geral ou aos departamentos dentro da fabricação.
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Por exemplo: Seguro contra roubo e incêndio dos maquinários ligados a produção, aluguel de imóvel,
salários dos supervisores, etc.
Outra classificação, e mais importante que todas as demais, é a que leva em consideração a relação entre
os custos e o volume de atividade numa unidade de tempo. Não leva em consideração o produto, e sim o
relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Para assimilar bem a
diferença entre os itens variáveis e fixos é bom reforçar o fato de que os itens variáveis mudam conforme a
demanda, ou seja, quanto mais se vende, mais impostos se paga, mais mercadorias têm de ser compradas. Já os
itens de caráter fixo não sofrem influência quanto ao valor vendido, como: o aluguel, o seguro de prédio, o pró-
labore, etc.
CUSTOS FIXOS
Fixos, como o próprio nome diz, são custos que mantém um montante fixado não em função das
oscilações na atividade. É a soma de todos os fatores fixos de produção. São aqueles cujo montante não
dependem do volume, considerando um intervalo relevante de tempo. Este custo ocorrerá mesmo que não haja
produção. A partir dos custos fixos aliados à margem de contribuição como objetivo da empresa determina-se o
ponto de equilíbrio contábil e econômico.
Apesar da possibilidade de classificarmos uma serie de gastos como custos fixos, é importante ressaltar
que qualquer custo é sujeito a mudanças. Mas os custos que tendem a se manter constantes nas alterações das
atividades operacionais são tidos como custos fixos.
De modo geral são custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional,
por isso são também denominados custos de capacidade.
Apesar de serem conceitualmente fixos, tais custos podem aumentar ou diminuir em função da
capacidade ou do intervalo de produção. Assim, os custos são fixos dentro de um intervalo relevante de
produção ou venda, e podem variar se os aumentos ou diminuições de volume forem significativos.
Normalmente, o conceito de custo fixo é aplicado àqueles custos cujos valores não variam dentro do
período analisado. Os valores gastos a títulos de tais custos serão sempre os mesmos, não importando o volume
produzido ou vendido dos produtos.
É importante ressaltar aqui que o que vale é o conceito de que o custo é fixo. É possível que um custo
tenha todas as características de custo fixo e, mesmo assim, seu valor se altere de período a período. É obvio que
essa alteração de valor não pode ser na proporção das quantidades vendidas, caso contrario ele seria
considerado variável.
Como exemplo, o custo dos alugueis, que tem característica de custo fixo. Porem, nada impede que na
renovação do contrato tal custo venha a se alterar, todavia o valor da alteração não foi decorrente da variação do
volume produzido ou vendido, mas sim em decorrência da negociação contratual, mas tal custo deve ser
considerado ainda fixo.
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CUSTOS VARIÁVEIS
Por outro lado, os custos variáveis são os que têm seu valor determinado em função oscilações na
atividade. É a soma dos fatores variáveis de produção. Custos que mudam de acordo com a produção ou a
quantidade de trabalho, exemplos incluem o custo de materiais, suprimentos e salários da equipe de trabalho.
É importante destacar a diferença entre custo variável e custo direto. Um custo é variável se ele realmente
acompanha a proporção da atividade com que ele é relacionado. Um custo direto é aquele que se pode medir em
relação a essa atividade ou ao produto. Assim, a mão-de-obra direta, quando contratada para determinado
volume de produção, é fixa em relação àquele volume, mas é direta em relação ao produto, uma vez que
podemos medir os esforços feitos para cada unidade de produto.
O custo direto variável é o valor gasto diretamente com as mercadorias, produtos, serviços que a empresa
vende. O calculo deste custo representa os valores diretamente gastos na aquisição das mercadorias, ou na
fabricação dos produtos, ou na realização dos serviços.
A matéria-prima é um custo direto e variável. Material de consumo são normalmente custos indiretos e
variáveis. Seguros das fabricas são custos indiretos e fixos.
NOTA: Os custos diretos são variáveis, quase sem exceção, mas os custos indiretos são tanto fixos
como variáveis, apesar da predominância ser fixos.
CUSTOS NO COMÉRCIO: Mostra a importância de controlar e ter domínio dos custos em qualquer
atividade relacionada ao comércio. Detalha sobre custos e despesas, apresentando exemplos. É o custo de
aquisição da mercadoria (valor gasto na aquisição das mercadorias).
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investimentos. É o custo de aquisição das matérias-primas gastas na produção, mais o custo da mão-de-obra
diretamente envolvida no processo de fabricação (matérias-primas, insumos, mão-de-obra interna e/ou externa,
etc.);
CUSTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: O objetivo deste texto é contribuir para que os
empresários do segmento de prestação de serviços adquiram o domínio dos custos dos serviços prestados, de
forma a tomar decisões adequadas para enfrentar a concorrência e conhecer o resultado da operação da empresa.
Explica a diferença e apresenta exemplos de custos, despesas e investimentos.
É o custo da mão-de-obra diretamente envolvida na realização do serviço, mais o custo dos materiais utilizados
no serviço realizado (o valor gasto relativo à execução do serviço, compreendendo os materiais, componentes,
peças, bem como a mão-de-obra interna e/ou externa).
Controláveis – São custos internos, aqueles originários da própria empresa, como compra de matéria- prima,
permissão de horas extras, controle para economizar energia, etc.
Não-controláveis – Podem ser internos e externos. Quando internos podem ocorrer pela reposição de uma peça
de uma determinada máquina. Quando externo ocorrem aumento de tarifas públicas, compra de matéria-prima
em Dólar, Euro ou qualquer outra moeda.
IMPORTANTE!!!!!!!!!!
DEPRECIAÇÃO
Custo fixo ou variável, direto ou indireto?
A depreciação tem comportamento de custo fixo, mas em algumas situações podem assumir caráter de custo
variável.
Um exemplo são as empresas que executam serviços de usinagem, cobrando por hora-máquina trabalhada, por
tipo de serviço/máquina executado. Se a depreciação é a absolescência técnica, que deprecia o equipamento
gradativamente em relação ao período transcorrido, então a depreciação é um custo fixo, mas se a causa da
depreciação é cada unidade adicional de produto produzido, podemos entender que a depreciação é um custo
variável.
Mas mesmo sendo um custo fixo, podemos ter condições de alocar com precisão aos produtos fabricados.
Assim, a depreciação pode ser um custo fixo, mas de alocação direta, aos produtos em questão. Quando a
depreciação é de instalações ou prédios, normalmente é considerada um custo fixo indireto.
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( ) Despesas são todos os desembolsos ou gastos referentes a administração, a comercialização que envolve o
produto em si.
( ) Custos diretos são aqueles que não são usados diretamente na fabricação do produto e também de fácil
identificação. É a matéria-prima utilizada na fabricação do produto.
( ) Custos indiretos são aqueles que não estão ligados diretamente ao produto.
( ) Despesas variáveis são aquelas que não variam com o volume de vendas.
( ) Despesas fixas dependem do volume de vendas, quanto mais vende, mais despesas fixas geram.
( ) Custos controláveis são custos internos, aqueles originários da própria empresa, como compra de matéria
prima, permissão de horas extras, controle para economizar energia, etc.
( ) Custos não - controláveis podem ser internos quando ocorrer pela reposição de uma peça de uma
determinada máquina, ou externo quando ocorrem aumento de tarifas públicas, compra de matéria-prima em
dólar, ou qualquer outra moeda e outros.
Despesas Custos
Comissões de vendedores R$ 80.000
Salários de fábrica R$ 120.000
Matéria-prima consumida R$ 350.000
Salários da administração R$ 90.000
Depreciação na fábrica R$ 60.000
Seguros da fábrica R$ 10.000
Despesas financeiras R$ 50.000
Honorários da diretoria R$ 40.000
Materiais diversos – fábrica R$ 15.000
Energia elétrica – fábrica R$ 85.000
Manutenção – fábrica R$ 70.000
Despesas de entrega R$ 45.000
Correios, telefone e fax R$ 5.000
Material de consumo – escritório R$ 5.000
Total R$1.025.000 R$ R$
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( ) Compra de matéria-prima
( ) Consumo de energia elétrica
( ) Consumo de combustível
( ) Gastos com pessoal do faturamento (salário)
( ) Aquisição de máquinas
( ) Depreciação de máquinas
( ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário)
( ) Pagamento de honorários da administração
( ) Depreciação do prédio da empresa
( ) Utilização de matéria-prima (transformação)
( ) Aquisição de embalagens
( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente
( ) Remuneração do tempo do pessoal em greve
( ) Geração de sucata no processo produtivo
( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material
( ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos
( ) Comissões proporcionais às vendas
04- Todo o sacrifício da empresa para obter uma receita é o conceito técnico de:
(A) Venda.
(B) Perda.
(C) Encaixe.
(D) Despesa.
(E) Desembolso.
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DEFINIÇÃO GENÉRICA
Na grande maioria os gastos nas empresas são em função de investimentos, custos e despesas. Os
investimentos podem ser gastos no ativo como compra de matéria-prima, por exemplo, que se transformam em
custos, no momento em que são destinados a produção, gerando então os produtos finais. Este por sua vez, no
momento da venda (obtenção de receita), é transformado em despesas de vendas, demonstrados no Resultado do
Exercício.
Investimentos
Gastos
Balanço Patrimonial
Custos Demonstrativo de
Diretos Resultado do Exercício
Indiretos
(+) Receitas
(-) Despesas
(=) Resultado
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Componentes principais:
Diretos Estoque
Indiretos
Prod A (+) Receitas
(-) Despesas
Prod C
(=) Resultado
ELEMENTOS DE CUSTOS
MÃO DE OBRA DIRETA (MOD): todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto,
cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida.
MATERIAL DIRETO (MD): O material direto, ou, simplesmente, MD, é formado pelas matérias-primas,
embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação. Todo
material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica
incorporado ao produto.
Exemplo: embalagem
Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques.
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Critérios de avaliação
UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, LIFO, last in, first out. (legislação fiscal brasileira não
permite).
PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, FIFO, first in, first out.
Custo Médio Ponderado: pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos
custos de aquisição.
Despesas
MD MOD CIF
Materiais Diretos Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos
Gastos não
Matéria-Prima Mensurada e identifi- Custos que não são
associados
Embalagem cada de forma direta MD nem MOD
à produção
Custo de transformação
Custo primário ou direto
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1) A Fábrica de Sorvetes Sabor Gelado Ltda apresenta custos e despesas fixos anuais iguais a R$
40.000,00. Seus custos variáveis são iguais a R$ 13,50 por caixa. Comumente, o preço de venda médio
é igual a R$ 22,00. Supondo produções de 10.000 e 20.000 caixas, calcule:
a) As receitas totais;
b) O custo total e unitário;
c) O custo fixo total e unitário;
d) O custo variável total e unitário.
Pede-se calcular o valor dos custos fixos e dos variáveis naquele mês.
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2.1 CONTROLE
Controle, seu amplo sentido contexto, deve ser entendido como um conjunto de normas e
procedimentos administrativos adotados por uma organização.
“Controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que era esperado acontecer,
identificar rapidamente as divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”.
Para poder ser considerado como parte integrante do mencionado conjunto de normas e
procedimentos de controles internos, o sistema de custos deve estar estruturado para fornecer respostas
às seguintes questões, entre outras:
qual a origem e o destino de cada um dos gastos dos departamentos produtivos e não produtivos da
empresa?
tais gastos são realmente necessários para atender as necessidades de produção?
estão dentro dos parâmetros previamente estabelecidos e/ou aceitáveis?
quando ocorrem desvios entre os gastos reais em relação às metas previamente definidas, o sistema
permite a rápida constatação desses desvios?
é possível também a rápida identificação dos motivos para os desvios?
as analises de custos efetuados fornecem subsídios para a imediata correção desses desvios?
Caso consiga atender a tais necessidades de informações gerenciais, pode-se afirmar que a
organização conta com um bom sistema de custos. Um dos melhores meios para que a Contabilidade
de Custos atende a tais princípios de controle internos é a doação do custo-padrão.
O controle deve ser implantado de acordo com a estrutura organizacional da empresa, que pode
ser por departamento, por células de manufatura etc. Para se chegar ao controle, importante se tornar a
identificação dos custos por Departamentos ou células onde foram incorridos.
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Custeio por responsabilidade é, portanto, a separação dos custos incorridos pelos diferentes
níveis de responsabilidade. Não é outra maneira de se custearem produtos, mas uma forma de, dentro
do sistema de custos, procederem-se uma divisão deles não em função de produtos, mas de
departamentos, e dentro deles, com sua divisão em controláveis pelo chefe e não controláveis por ele.
Não existiria um sistema adicional, ou uma forma de apropriação d custos, mas sim uma informação
além daquelas que já tínhamos visto anteriormente. A dificuldade neste caso se da na separação, em
alguns casos, dos custos controláveis e não controláveis, a fim de se determinar quem é o responsável
e ate aonde vai sua responsabilidade.
A atribuição por si só dos custos a responsabilidade de alguém não resolve o problema de
controle. O importante é que agora, identificadas as variações entre o que ocorreu e o que era esperado
ocorrer e também relacionadas às diferenças com as responsabilidades, mediante emissão de relatórios
dessa natureza para toda a empresa, venham a serem tomadas medidas corretivas com relação aos itens
que mais se desviaram.
2.5 CUSTO-PADRÃO
Sistemas de Custeio é a forma de registrar os custos. Pode ser por pode ser por custo histórico ou
por custo-padrão. Os sistemas de custeio podem ser usados com qualquer sistema de acumulação de
custos e com qualquer método de custeio.
Custo Histórico ou Real: os custos são apropriados à medida que ocorrem e os resultados só
poderão ser apurados no final do período.
Custo Padrão: valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, difícil de ser
alcançado, mas não impossível, é estimado com base em custos históricos (média). Os custos são
predeterminados antes da produção.
Os custos são apropriados a produção, não pelo seu valor efetivo (ou real), mas por uma
estimativa do que deveriam ser (custo-padrão).
São utilizadas contas para registrar os custos reais (históricos) e contas para registrar os custos-
padrões. As variações entre essas contas são apropriadas às contas de estoque e CPV. É um custo
cientificamente predeterminado e se constitui numa base para avaliação do desempenho efetivo. É na
verdade quanto que o produto deve custar.
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TIPOS DE CUSTO-PADRÃO
Custo-Padrão Ideal - supõe-se a utilização com a máxima eficiência dos recursos produtivos
(MD, MOD e CIF) e não levam em consideração desperdícios normais em Material Direto (MD),
diminuições no ritmo de trabalho e possíveis quebras de equipamentos.
É um custo determinado da forma mais cientifica possível pela engenharia de produção da
empresa, dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o
mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos. Pode ser considerado como uma meta de
longo prazo da empresa. Entretanto, a curto prazo, por existirem na pratica deficiências no uso e na
qualidade dos insumos, apresenta muita dificuldade de ser alcançado.
CUSTO-PADRÃO (STANDARD)
O custo padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa
fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo padrão consiste no uso gerencial das
informações ou como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais. Ressalta-se que esta
forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença
for irrelevante.
O objetivo do Custo-Padrão é proporcionar um instrumento de controle instrumento de controle
à administração da empresa. Fixar uma base de comparação entre ocorrido e o que deveria ocorrer.
Serve como parâmetro para o CONTROLE dos custos reais e como instrumento para a empresa
detectar suas ineficiências.
Custo Padrão ou custo standard é aquele determinado a priori como sendo o custo normal de um
produto.
O valor-padrão de custo é determinado com base em padrões técnicos de produção, que são definidos
mediante a quantificação do consumo de materiais, mão-de-obra e outros gastos necessários à
fabricação de uma unidade. Consiste em delinear o quanto deveria custar certa produção, levando-se
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em conta certas condições normais. É baseado em previsões e metas além de ser consubstanciado em
padrões ou Standards técnicos.
Áreas
Quantidades
técnicas
Materiais
Diretos
Compras e Materiais
Controladoria Diretos
Controladoria
Áreas
Horas
técnicas
Mão-De-Obra
Direta
Departamento Materiais
Taxas
de Pessoal Horárias
Diretos
Ficha de
Volumes de
Custo
Planejamento
Custos
Produção Padrão
Indiretos de
Fabricação
Taxas
Materiais
de
Controladoria
Diretos
CIF
A abordagem de custo-padrão está mais freqüentemente sendo utilizada pela área fabril, porém
também existem sistemas de custo-padrão mais abrangentes e que podem ser utilizados por toda a
empresa.
É um Custo Estimado, isto é, calculado antes mesmo de se iniciar o processo produtivo. Com
base nos Custos de Produção de períodos anteriores. A empresa industrial pode fixar como padrão,
custos para cada produto a ser fabricado. Assim, define-se o padrão para gastos com materiais, mão-
de-obra e gastos gerais de fabricação. Quanto maior for o detalhamento do padrão em relação a cada
elemento componente do custo, melhores resultados serão obtidos.
Considerações
• não simplifica a empresa;
• implica em mais trabalho:
- análise variações;
- desencadear correções;
- reduções e eliminações em quantidade e valor.
- tarefa de engenharia produção e contabilidade;
- processo dinâmico e de melhoria continua;
- relação com orçamento;
• serve de base de comparação com o real, extra contabilmente;
• é a melhor arma de controle.
Pontos em Destaque
É a determinação antecipada dos componentes do produto ou serviço.
Sofre muita resistência por parte dos contadores por apresentar grandes variações entre os padrões
estabelecidos e a realidade.
Provoca aumento de lançamentos contábeis pelo registro dos desvios.
Útil nos orçamentos e determinação do preço de venda.
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Utiliza-se de dados históricos, da engenharia de produção, dos estudos de tempos e movimentos para
estabelecer os padrões.
Os padrões de materiais devem considerar a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de
aproveitamento, as perdas naturais.
Os padrões de mão-de-obra devem considerar o tempo de execução de cada etapa, o tempo médio
improdutivo, a taxa horária da equipe, as alterações salariais.
Os padrões dos custos indiretos são os mais difíceis pela sua variedade e por grande participação dos
custos fixos.
Determinação do Custo-Padrão
apropriação dos custos dos centros auxiliares aos custos dos centros produtivos, ainda
aos centros de custo tanto auxiliares como produtivos, mediante critérios racionais;
estimativas das horas-homem de força de trabalho no exercício, por centro de custo produtivo;
separadamente para os dois componentes citados;
Desta forma, obtém-se o custo-padrão de cada produto, separado para cada um dos seus três
componentes. O custo-padrão de cada produto é lançado numa ficha de custo-padrão que é emitida
para todos os produtos da empresa e compõe o livro de padrões. A fim de se determinar, neste sistema,
o custo real da produção e as variações dos três componentes, há necessidade apurar:
quantidade efetivamente produzidas;
mão-de-obra e encargos;
consumo real de materiais;
gastos reais de fabricação, por natureza.
Padrões
O custo de produção desdobra-se em três componentes:
Padrão de materiais;
Padrão de mão-de-obra;
Padrão de custos indiretos de fabricação.
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Custo Real
O Custo Real é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período de produção. Se
o custo real for superior ao custo-padrão, a variação (diferença) aí ocorrida será considerada
desfavorável, uma vez que o custo efetivo foi maior que o estabelecido como meta para a empresa. Se
ocorrer o contrario, o custo real ser inferior ao custo-padrão, a variação será considerada como
favorável, uma vez que a empresa apresentou custo menor que o estabelecido como meta.
Como se pode perceber nessas definições, o custo-padrão é um instrumento muito poderoso para
que a empresa tenha controle sobre seus custos, comparando os que deveriam ser (custo-padrão) com
os que efetivamente ocorreram (custo real). Desta comparação, a empresa, ao analisar as razões das
diferenças entre os dois tipos de custo, pode descobrir se esta utilizando um volume maior de materiais
do que deveria, se pagou preço adequado por estes materiais, se esta havendo um volume grande de
estragos e perdas alem do que se poderia esperar, se a produtividade da mão-de-obra esta aumentando
ou diminuindo etc.
A diferença entre sistemas de custos baseados em custo reais e custos-padrão é que o primeiro se
preocupa apenas em custear a produção para apuração de quanto “custou determinado produto ou
linha” e o segundo se preocupa em delinear o quanto deveria custar certa produção, considerando
certas condições normais.
Custo-Padrão e Orçamento
Custo-padrão e orçamento possuem filosofias distintas, porém nada impede que o orçamento seja
expresso num nível de capacidade previsto como razoável para o período abrangido pelo orçamento e
que o custo-padrão seja baseado na capacidade normal, que é usada para estabelecimento dos padrões
técnicos.
É bastante divulgada a idéia de que os padrões são medidas estabelecidas através de estudos
técnico-científicos minuciosos que devem ser obtidos após uma série de testes e mensurações; embora
essa idéia seja verdadeira, em muitas circunstâncias, os padrões são estabelecidos com base na
experiência passada ou num processo misto que levem em conta estudos técnico-científicos e outros
elementos que não possam ser considerados um padrão.
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Conclusões Finais
O Custo-Padrão é aquele elaborado considerando um cenário de bom desempenho operacional,
porem levando em conta eventuais deficiências existentes nos materiais e insumos de produção, na
mão-de-obra etc.
De qualquer forma é um custo possível de ser alcançado, caracterizando-se pela determinação,
com antecedência e com base em analises e estudos especializados, dos custos de cada produto ou de
uma linha de produção.
Pode-se dizer ainda, que é o custo predeterminado das operações, considerando a quantidade
de matéria-prima e o tempo de mão-de-obra que se calcula serem necessários em condições normais
de operação, os valores que se espera pagar por materiais e salários, durante determinado período e
ainda os custos indiretos e fixos que serão incorridos, normais em relação à capacidade de produção.
Não se pode confundir o custo-padrão com o chamado Custo Ideal de produção, que seria o
custo conseguido em uma situação de laboratório, com a utilização da melhor, e ao mesmo tempo,
mais barata matéria-prima, melhor e mais barata mão-de-obra, melhores equipamentos, níveis
máximo de automação e informação ao menor custo possível, melhores e mais treinados técnicos e
supervisores etc. O Custo Ideal seria, em suma, o chamado custo inatingível na realidade, apesar de
ser o sonho dos empresários.
O Custo-Padrão, em sua elaboração e implantação, deve levar em consideração as metas de
eficiência e eficácia da organização, visto que irá servir como instrumento de avaliação e melhoria
contínua. Tais metas podem ser consideradas ambiciosas e difíceis de ser alcançadas. Não podem,
porém, ser consideradas metas impossíveis, para não desestimular o pessoal envolvido na produção.
Pelo contrário, sabedores de que os padrões foram fixados tomando como base um ambiente normal e
exequível de produção, os operários, supervisores e gerentes da produção irão empenhar-se ao
máximo para atingir ou superar tais metas, principalmente se houver um bom sistema de avaliação e
remuneração para os mais capazes e dedicados.
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EXEMPLO
Suponhamos que a empresa “Companhia Industrial S.A. com base na produção dos meses de janeiro,
fevereiro e março, tenha apurado um custo médio para a produção de um determinado produto. Esse
custo médio apurado, que foi igual a R$50 por unidade, corresponde ao custo padrão a ser utilizado no
mês de abril.
Dessa forma, o custo padrão foi obtido pelo somatório dos seguintes custos:
Valor padrão dos gastos com materiais ............................................................ 25
Valor padrão dos gastos com mão-de-obra ...................................................... 15
Valor padrão dos gastos com gastos gerais de fabricação ............................... 10
Total .................................................................................................................. 50
Supondo que, no final do mês de abril, o custo histórico ou real tenha sido:
Custo Real dos materiais .................................................................................. 30
Custo Real da mão-de-obra .............................................................................. 20
Custo Real dos gastos gerais de fabricação ..................................................... 10
Total ................................................................................................................. 60
Cálculo da variação:
Custo Padrão
•Materiais........ = 25
•MO................. = 15
•CIF.................. = 10
Total................. = 50
Custo Real
•Materiais........ = 30 (25 - 30 = -5)
•MO.................. = 20 (15 - 20 = -5)
•CIF.................. = 10
Total.................. = 60 (50 - 60 = -10)
Neste caso, um exame minucioso dos componentes do Custo Real ocorrido no mês de abril deve
ser feito para que sejam verificados os motivos que provocaram a variação de R$10 entre o Custo
Padrão e o Custo Real. Na análise devem ser levados em conta possíveis aumentos no preço dos
materiais aplicados, bem como reajustes de salários e tarifas etc. Caso não tenha ocorrido aumento nos
preços nem reajustes de salários, a administração poderá concluir que o aumento do Custo Real, em
relação ao Padrão, pode ter ocorrido em função de desperdícios de materiais, mão-de-obra ociosa etc.
Na realidade, embora o Custo Padrão constitua importante instrumento para a administração
avaliar o desempenho da produção, servindo inclusive de base para tomadas de decisões enquanto não
se conhece o Custo Real, a sua adoção gera para a empresa duas tarefas: calcular previamente o Custo
Padrão e, depois, com base em dados reais, calcular o Custo Histórico ou Real. O Custo Padrão não
precisa ser contabilizado. Na maioria dos casos ele é calculado apenas extra contabilmente.
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EXERCÍCIOS EXTRAS
1. Controlar, do ponto de vista gerencial, significa:
a) Conhecer a origem e o valor de todas as receitas e despesas.
b) Conhecer a origem e o valor de todos os gastos realizados.
c) Comparar o que é com o que deveria ser e avaliar os desvios.
d) Registrar e acompanhar o saldo de Bancos, Contas a Receber etc.
e) Identificar, classificar e registrar os eventos que estão ocorrendo.
3. A maneira mais correta de controlar os custos incorridos em determinado período é comparar seu
valor com:
a) O volume de produção do mesmo período.
b) Os custos do período imediatamente anterior.
c) Os custos acumulados até o período anterior.
d) A receita projetada para aquele mesmo período.
e) Os custos projetados para aquele mesmo período.
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EXERCÍCIO
A empresa Pokky, produtora de chocolates e bombons, utiliza um sistema de controle de custos no qual compara os custos projetados com
os reais, apura as variações, e implementa ações corretivas dos desvios.
Para determinado período, a previsão havia sido feita para uma estimativa de produção de 200.000 unidades, mas foram produzidas apenas
160.000.
Sabendo-se que não houve inflação nos períodos considerados, pede-se para calcular as variações, em $ e em %, para todos os elementos
de custos. Indicar se a variação é favorável (F) ou desfavorável (D):
Previsão p/ Real p/
Variações (em $) Variações (em %)
200.000 un. 160.000 un.
Total Por unid. Total Por unid. Total F/D Por unid. F/D Total F/D Por unid. F/D
A TVColor Ltda. fabrica televisores e aparelhos de som, tendo implantado um sistema de custo-padrão para
melhor gerenciamento e controle das atividades.
SOLUÇÃO
a) Apuração do custo-padrão por unidade produzida
Custos variáveis, por unidade produzida $
Matéria-prima (30,0 kg x $ 7,10)
Mão-de-obra direta (5,0 horas x $ 22,00)
Custos indiretos
Custos indiretos variáveis
Totais de custos variáveis por unidade produzida
Custos indiretos fixos, por unidade produzida
Total do custo-padrão, por unidade produzida
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Dados:
CUSTO-PADRÃO do mês de março Custo-padrão
Volume de produção 10.000 unidades
Materiais diretos, para o total da produção $ 290.000
Mão-de-obra direta, para produzir cada unidade 3,0 horas x $ 8,20
Custos indiretos de fabricação
Variáveis $ 5 por hora de mão-de-obra
Fixos $ 120.000 no mês
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SOLUÇÃO
Materiais diretos:
c) analisar as variações
Resumo do custo unitário
Variação
Fatores de custo Custo real (R$) Custo-padrão (R$)
Valor (R$) F/D
Materiais diretos
Mão-de-obra
Total
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A Indústria Tudo Limpo Ltda. fabrica detergentes e desinfetantes industriais, hospitalares, para
escolas, shoppings, restaurantes etc. Um de seus produtos mais conhecidos e rentáveis é comercializado em
galões de 20 litros. Seguem as informações sobre o volume de produção, do custo-padrão e do custo real do
mês de abril para a industrialização desse produto.
Dados:
Volume de produção, custo-padrão e custo real Custo-padrão Custo real
Volume – unidades/mês 25.000 26.000
Matérias-primas – total do mês
Custo total das matérias-primas ($) 800.000 846.300
Quantidade total das matérias-primas (kg) 400.000 403.000
Mão-de-obra direta – total do mês
Custo total da mão-de-obra direta ($) 150.000 157.300
Total de horas de mão-de-obra direta 25.000 28.600
Custos indiretos de fabricação
Variáveis, para cada galão produzido ($ para
1,50
Fixos – total do mês ($)
cada hora de mão-de-obra direta)
40.000
Total dos custos indiretos de fabricação do mês 75.400
SOLUÇÃO
a) Custo unitario
Apuração do custo unitário do galão e Custo-padrão Custo real Variações
variações entre padrão e real em $ R$ R$ R$ F/D
Matérias-primas
Mão-de-obra direta
Custos indiretos de fabricação Variáveis
Custos indiretos de fabricação Fixos – total
do mês ($)
Total dos custos indiretos de fabricação
Total dos custos unitários
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PARA RELEMBRAR
Custos Diretos- é todo custo que está vinculado diretamente ao produto e varia com a quantidade
produzida. Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação pode ser direta, bastando que exista, uma
medida de consumo, como Kg, Horas Horas-Máquina, Horas-Homens trabalhadas, etc.
MATERIAL: Integram o custo dos materiais todos os sacrifícios incorridos até sua utilização: impostos de
importação, fretes, seguros, armazenagem, recepção etc. Em alguns casos, a parte desses gastos que é feita
internamente pode ser jogada para Custos Indiretos e ser rateada aos produtos. Não se incluem nesse tratamento
as Despesas Financeiras.
MATERIAL DIRETO (MD): Material Direto, ou simplesmente, MD é todo material que pode ser
alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao
produto. É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte
integrante dele.
Exemplo: embalagem; matérias-primas; componentes adquiridos prontos; outros materiais utilizados
no processo de fabricação.
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Embalagens– são materiais utilizados para embalagens do produto ou seu acondicionamento para
remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. Ex.: papelão onde é
acondicionada a mesa, saco plástico onde é colocada a roupa.
Mão-de-obra Indireta (MOI): Compreende os gastos com pessoal que trabalha na empresa sem
interferir diretamente na fabricação dos produtos. Sempre que não for possível identificar o gasto com
pessoal em relação às unidades produzidas. Esse pessoal não age diretamente na fabricação deste ou
daquele produto, pôr os serviços que prestam beneficiam toda a produção em conjunto, sendo portanto
necessário que esses gastos sejam rateados, por critérios estimados ou arbitrados, para os diversos
produtos fabricados. Como exemplo: salários dos supervisores da fábrica, dos chefes de seção, etc.
Ao serem obtidos os valores de Custo Real, a primeira providencia é sua comparação com o Padrão,
para se comparar as diferenças. Estas precisam ser analisadas antes de se tomarem medidas para as
correções; por sinal, estas dependem das próprias analises, já que somente assim se poderá tentar
chegar ao porque das divergências.
O objetivo principal do sistema de custo-padrão é o controle. Para um controle efetivo dos custos é
necessário conhecer as variações, identificar suas origens e tomar as providências para se eliminar os
possíveis desvios (diferença entre o custo real e o custo-padrão). Denominamos por convenção,
variação favorável aquela que ocorre quando o custo real é inferior ao custo-padrão, e desfavorável
quando ocorre o inverso. A apuração no montante global da variação é facilmente efetuada através da
comparação do custo real com o custo-padrão; já a determinação das suas origens ou causas exige
certo trabalho de cálculo.
As variações entre o custo-padrão e o custo real da produção são estabelecidas também
separadamente para esses três componentes:
Variação de materiais diretos;
A análise das variações de matéria-prima e mão-de-obra direta, em geral compreende três alternativas:
a) Variação de quantidade: PP (QR - QP)
A variação mista é sempre pequena quando comparada as outras duas, e por isso, normalmente é
incorporada à variação de preço.
Variações de MAT
Muitos produtos, principalmente os que são elaborados por processo contínuo utilizando
matéria-prima a granel, têm certo grau de perda ou refugo, que dentro de conduções técnicas ou
cientificas, devem ser incorporados ao padrão de quantidade.
O preço-padrão dos materiais diretos são os obtidos em condições normais e boas de negociação
de compra. A ele devem ser incorporadas as eventuais despesas que devem fazer parte do custo
unitário dos materiais.
É importante ressaltar aqui a questão inflacionaria. O preço-padrão dos materiais e dos demais
insumos industriais deve ser sempre calculado na condição de compra com pagamento a vista. Todos
os encargos financeiros incorporados nos preços de compra devem ser expurgados, para trazer os
preços na condição de preços deflacionados. Com isso será possível a adoção de um custo-padrão
numa data-base, e sua atualização interna da empresa.
Exemplo:
Padrão de quantidade
Toneladas de material A por unidade de produto 1,10
Perda normal no processo estimada 0,04
Estimativa de refugos 0,01
Quantidade-padrão por unidade de produto 1,15
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Padrão de preço
Preço de compra sem impostos recuperáveis $20,70
(-) Custo financeiro de pagamento a prazo (2,70)
Preço de compra a vista 18,00
Frete e despesas de recebimento 2,00
Preço-padrão do material A $20,00
Após a verificação da variação entre Real e Padrão o próximo passo é verificar onde houve a alteração
e fazer sua analise. Pode haver variação em relação à quantidade, ao preço ou ao dois ao mesmo tempo
(mista).
A análise das variações dos materiais diretos cabe a área de produção e pode inúmeras as razões. Caso,
por exemplo, a matéria-prima tenha variação desfavorável (real maior que padrão) em relação à
quantidade consumida, poderíamos citar como razão:
quantidade da matéria-prima usada, que por ser inferior a recomendada, provocou maior consumo;
baixa qualidade da mão-de-obra, que aumentou esse consumo;
maquinas mal preparadas ou mal reguladas, que provocam estragos na matéria-prima usada;
problemas técnicos, como evaporação em excesso, deterioração por mau acondicionamento etc.
Algumas vezes as causas são fáceis de ser localizadas; outras vezes, o tempo despendido em sua
pesquisa pode ser muito grande. Por isso, deve a empresa determinar um valor abaixo do qual não
gostará esforço em localizar a razão da variação; esse valor pode ser fixado tanto em valor absoluto em
reais, como em percentual sobre o próprio padrão.
Caso a variação da matéria-prima fosse no preço desfavorável (real maior que o padrão), as
explicações também poderiam ser diversas:
compra malfeita por deficiência do setor de compras;
compra malfeita por deficiência do depto de controle e programação da produção, que não previu o
item adequadamente e obrigou a aquisição na base da correria;
imposição do depto de vendas para entrega rápida do produto, tendo sido o setor de compras
obrigado a adquirir de quem tinha em estoque, mesmo que a preço maior;
determinação da diretoria de se comprar de outro fornecedor para não ficar na mão de um único
(mas, neste caso, o padrão deveria ser revisto);
etc.
Como sempre, dependendo da razão averiguada, se faz uma verificação da possibilidade de ser
ela controlável ou não pela empresa. Se for, devera a pessoa responsável determinar a correção ou
punir o causador da divergência, ou tomar outra medida adequada. Se a causa não for controlável, nada
restara a fazer, a não ser anotar o evento para uma modificação para os padrões futuros (como no caso
de preço aumentado por permissão de órgãos do governo ou de agencias reguladoras).
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Caso a variação seja favorável (real menor que o padrão). Talvez nesse caso ocorresse também
uma variação de preço nessa matéria-prima, mas desfavorável, isso porque a empresa comprou
material de melhor qualidade do que o padrão, só que por preço muito maior. Por isso, consumiu a
menos, só que gastaram em valor ($) a mais. No final, houve variação total desfavorável, ou seja, não
compensou a melhora da qualidade, já que o acréscimo de preço foi mais do que proporcional a
redução na quantidade consumida. Talvez não houvesse outra alternativa, como falta do material
originalmente especificado no mercado ou também pelo fato de que, se comprado o padrão, ocorreria
ainda uma diferença maior (a quantidade poderia ser a padrão, mas o preço poderia ser maior (real
maior que o padrão), com uma variação desfavorável.
Outra razão poderia ser a seguinte: a empresa, tendo em vista o brutal crescimento do preço do
material, decidiu pela menor aplicação da quantidade especificada. Isso talvez tenha feito aparecer à
variação favorável de quantidade.
Variações de MOD
Normalmente a mão-de-obra direta padrão é determinada pela quantidade de horas necessárias
do pessoal, ou da quantidade de funcionários diretos, em todas as fases do processo de fabricação do
produto.
A base para a construção dos padrões de mão-de-obra direta é então o processo de fabricação.
Todas as atividades e processos necessários para fazer o produto requerem operários para manuseio
dos materiais ou dos equipamentos durante os processos.
As estimativas ou padrões de necessidade de mão-de-obra direta podem ser cientificamente
calculados quando se trabalha em ambientes de alta tecnologia de produção, gerenciados
computacionalmente. Em outros casos, podem se fazer estudos de tempo, através de operações
simuladas antecipadamente em ambiente reais. Em todos os casos deve haver um estudo para quebras,
refugos, retrabalhos, manutenção e necessidades do pessoal.
A base para a valorização dos custos de mão-de-obra direta deve incluir toda a remuneração dos
trabalhadores mais os encargos sociais de caráter genérico. De modo geral, utiliza-se o critério de
custo médio horário dos salários de cada departamento de produção ou da célula/atividade de processo
por onde passa o produto, através dos centros de custos ou centros de acumulação por atividades.
Exemplo:
Padrão de quantidade (Eficiência)
Horas necessárias de MO para montagem completa de uma unidade do produto final .............. 50,00
Paradas para manutenção e necessidades pessoais .........................................................................7,00
Horas estimadas de retrabalhos de qualidade ............................................................................. 3,00
Horas-padrão por unidade de produto ................................................................................ .......... 60,00
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Toda a variação relativa à mão-de-obra direta é analisada da mesma forma que a referente aos
materiais diretos. Há apenas uma diferença em terminologia, não por alguma obrigatoriedade técnica,
mas mais por costume. O que nos materiais diretos é chamado de variação de preço tem o nome de
variação de taxa; a variação de quantidade é denominada de variação de eficiência ou de uso; e a mista
não se altera.
Taxa (preço) = TP = TP – TR
Da mesma forma que no caso dos materiais, para algumas causas haverá solução, para outras
talvez não haja outro remédio que a própria alteração do custo-padrão para o exercício seguinte. Pode
haver variação de eficiência favorável, mas desfavorável de taxa. Se ganha sobre as horas padrão, mas
paga-se a mais por elas que no padrão. Neste ponto, o custo-padrão atinge realmente seu grande papel
de instrumento de controle, ao procurar conhecer as razões que fizeram aparecer às variações e tentar
corrigi-las. E sem esse aspecto totalmente bem executado, perdeu-se a sua grande finalidade.
Especial ênfase deve ser dada, a partir da alta administração, a tal etapa de investigação e
correção, já que um descrédito total do sistema pode advir se existirem imperfeições e se elas forem
apontadas pelo departamento de custos de custos e nenhuma medida for tomada para as eliminações
das causas das divergências.
Resumo
As Variações de Materiais (e mão-de-obra) Diretos começam com a substituição de Variações
de Quantidade (eficiência) e Preço (Taxa). A de Quantidade é a diferença de quantidade entre Padrão
e Real vezes o Preço-padrão. A outra é a diferença de Preço entre Padrão e Real vezes a Quantidade-
padrão.
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Sempre que existe uma e outra, ocorre também a Variação Mista; esta é muitas vezes, agregada
a de Preço, para efeitos práticos. Tem, de fato, difícil condição de ser analisada e entendida.
O importante do Custo-padrão não é apenas a quantificação dessas Variações, mas também a
localização das causas da sua existência e a tentativa de sua erradicação. Nisto resume-se quase toda
a utilidade do Custo-padrão.
Variações de CIF
Orçamento = (CIFr – CIFo)
Variação de Volume
Quando a quantidade padrão do volume a ser produzido se altera, o Custo Indireto de Produção Padrão
Unitário também se altera na mesma proporção.
Variação de Volume = CIP Padrão ao nível-padrão (-) CIP que seria padrão no
nível Real
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Curso: Contabilidade
Turma: CON51/61
Disciplina: Análise de Custos
Professora: Pollyanna Souto
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Variação de Custo
Em função da variação do volume padrão o custo-padrão também se altera, acompanhando a alteração
do volume produzido.
CIF Padrão (–) CIF Padrão ajustado ao custo real de produção
Variação de Custo = CIP que seria Padrão ao nível-padrão (-) CIP Real
Variação de Eficiência
Muitas vezes os Custos Variáveis têm maior relacionamento com outro tipo de atividade, por exemplo
horas-máquina, quilos de matéria-prima, processada etc. Nesse caso, pode a empresa fixar um Padrão
também de relação entre produção elaborada e atividade necessária a essa produção.
CIF Padrão ajustado ao volume e a eficiência real (–) CIF Padrão ajustado ao volume real de produção
Nota: Quando a variação dos custos se dá pela variação da eficiência (como por exemplo,
necessidade de mais horas-máquina para a produção) e não das unidades produzidas, se faz
necessário uma subdivisão dessa diferença toda em duas: a variação de eficiência e a de custos
propriamente dita. Neste caso, essa diferença seria devida, então, unicamente, à ineficiência pelo
consumo a mais de horas-máquina, por exemplo.
esforço terá sido em vão. Quando do uso de taxas departamentais de CIP todas essas análises serão
feitas por departamento, e não de forma global. A variação de volume é uma característica do custeio
por absorção. No custeio variável ela não existe, pois não há atribuição dos custos fixos aos produtos.
Haverá apenas, dentro das variações de custos, a diferença de comportamento dos fixo padrão com o
fixo real.
Para efeito de analogia com outros trabalhos de contabilidade de custos, é preciso ressaltar que
há algumas diferenças de terminologia entre autores e também entre profissionais. Por exemplo, o que
chamamos de variação de custos muitas vezes aparece como variação de previsão. E, o que é mais
importante, há às vezes, diferenças também conceituais.
Dependendo do nível de inflação, pode ser útil separar o valor correspondente a variação do
nível geral de preços daquela específica do elemento de custo que se está analisando.
Em muitos textos a variação mista não é sequer mencionada, já estando englobada dentro da de
preço.
Mas a maior diferença talvez resida na conceituação da variação de eficiência de custos indiretos
de produção, já que muitas vezes ela é definida de forma diferente do que a adotada neste contexto
exposto. Consideramos a mesma análise para o custeio por absorção e o custeio variável. Além disto,
desta forma, leva-se em conta apenas os problemas relativos aos custos variáveis, ficando todo o
problema de custos fixos ligado a variação de volume.
O importante é fazer do Custo-padrão uma forma de controle, não sendo de vital importância
algumas diferenças conceituais sobre o cálculo das variações. O importante é que, uma vez adotado
um critério, seja consistentemente usado, período após período, e que sejam localizadas e sanadas as
razões da existência de variações.
RESUMO
A Variação Total de CIP pode ser subdividida em duas: a de Volume e a de Custos, e esta pode
ainda ser separada em Variação de Eficiência e de Custos propriamente dita. A de Volume é devida
aos Custos Fixos, e origina-se na produção Real diferente, em quantidade, do volume de produção-
padrão. A de Eficiência deriva de um uso diferente de insumos ou fatores de produção daquele que
seria desejável pelo Padrão para determinada quantidade produzida. E a de Custos é representada
pelo comportamento dos CIP, acima ou abaixo do que deveriam, já considerado o volume Real de
produção.
A Variação específica dos custos da empresa pode ser separada da variação geral de preços. A
Variação de Volume só existe no Custeio por Absorção. Todas essas Variações podem ser analisadas
ou por unidade ou no seu total. Também são calculadas, as vezes, de forma diversa da que vimos aqui.
O importante é o uso do Padrão como forma de controle e instrumento de localização das
diferenças e sua correção.
1- Quando se fala em custos indiretos por unidade produzida, fica implícito que a empresa está usando:
a) custeio por absorção
b) orçamento-padrão
c) controles gerenciais
d) custo de oportunidade
e) produção contínua
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Pede-se para preencher a ficha de custo-padrão e calcular, por unidade produzida, as respectivas
variações:
Solução:
CUSTO-PADRÃO
Matéria-prima
A B A÷B Unid. Medida
Custo-padrão (CP)
Mão-de-obra direta
Custo-padrão (CP)
CUSTO REAL
Matéria-prima
A B A÷B Unid.
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Mão-de-obra direta
CALCULOS:
1. Variação de eficiência no uso da matéria-prima:
Variação de Consumo de MP = PP (QR – QP)=
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Matéria-prima
Mão-de-obra
Direta
Total
10- A Pimpolho Indústria e Comercio produz, entre outros produtos infantis, creme dental com sabor
de frutas, com os seguintes custos para cada tubo:
Padrão Real
Material direto 35g x $0,06/g 36g x $0,08/g
Mão-de-obra direta 12 min. x $0,12/min. 9 min. x $0,12/min.
Pede-se calcular, por unidade produzida, as seguintes variações, em $. Indicar se a variação é favorável
(F) ou desfavorável (D):
a) de deficiência no uso do material
b) de preço na compra do material
c) mista no custo do material
d) de eficiência no uso da mão-de-obra direta
e) de preço (taxa) da mão-de-obra direta
SOLUÇÃO
Material MOD
Quantidade Padrão (QP): Tempo de MOD Padrão (EP):
Preço Padrão (PP): $ Taxa de MOD Padrão (TP): $
Custo-padrão (CP): $ Custo-padrão (CP): $
Quantidade Real (QR) Tempo de MOD Real (ER):
Preço Real (PR): $ Taxa de MOD Real (TR): $
Custo Real (CR): $ Custo Real (CR): $
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