Atps de Fisíca Ii

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

3º Semestre
Engenharia de Produção

Adriano Queiroz RA: 8976208068

Trabalho de Física II

Campinas
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO....................................................................................................................................3

2 - ETAPA 1.............................................................................................................................................4

2.1 - FUNCIONAMENTO DE UM ELEVADOR PARA TRANSPORTE DE PESSOAS ........................................................4


2.2 CÁLCULO DE TRÁFEGO DE ELEVADORES..................................................................................................5
2.3 ROTEIRO PARA CALCULO DE TRÁFEGO....................................................................................................6
2.4 PARADAS PROVÁVEIS.........................................................................................................................6
2.5 GRAFICOS DE CARGA E ÁREA POR QUANTIDADE DE PESSOAS.....................................................7
2.6 DIAGRAMA DE FORÇAS................................................................................................................8
3 - ETAPA 2.............................................................................................................................................9

3.1 AULA TEMA: FORÇA E MOVIMENTO............................................................................................9


3.2 REPRESENTAÇÕES ALGEBRICAS E FORÇAS...................................................................................9
3.3 INFORMAÇÕES DE VALORES...............................................................................................................10
3.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS...................................................................................................................10
3.5 RESOLUÇÕES ALGÉBRICAS.................................................................................................................11
4 – CONCLUSÃO...................................................................................................................................13

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................14

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1 - INTRODUÇÃO

ATPS de Física II elaborado pelos alunos do 3º semestre de Engenharia de Produção, da


Faculdade Anhanguera de Campinas, unidade 4. Este trabalho tem o intuito de aprofundar os
conhecimentos e colocar em prática o aprendizado no qual é aplicado em sala de aula, tendo
monitoramento e supervisão do professor Jeferson.

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2 - ETAPA 1

2.1 - FUNCIONAMENTO DE UM ELEVADOR PARA TRANSPORTE DE PESSOAS .

A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas
longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto cabina, armação e
plataforma denomina-se carro. O contrapeso consiste em uma armação metálica formada por
duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos (intermediários), de tal forma que o
conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada.
Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de
corrediças. As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de
concreto ou de aço, na caixa. O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos
elementos de tração que passam por polias, de tração e de desvio, instaladas na casa de
máquinas ou na parte superior da caixa. O movimento de subida e descida do carro e do
contrapeso é proporcionado pela máquina de tração, que imprime à polia a rotação necessária
para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e o retardamento
ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor. A parada é possibilitada pela
ação de um freio instalado na máquina.
Além desse freio normal, o elevador é dotado de um freio de segurança para situações de
emergência. O freio de segurança é um dispositivo fixado na armação do carro ou do
contrapeso, destinado a pará-los, de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às
guias quando acionado pelo limitador de velocidade. Sua atuação é mecânica. O limitador de
velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da Casa de Máquinas ou no
interior da caixa, constituído basicamente de polia, cabo de aço e interruptor. Quando a
velocidade do carro ultrapassa um limite preestabelecido, o limitador aciona mecanicamente o
freio de segurança e desliga o motor do elevador.

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2.2 CÁLCULO DE TRÁFEGO DE ELEVADORES

É a sistemática de cálculo que permite avaliar se a quantidade de elevadores e a área das


Caixas previstas durante o desenvolvimento de um projeto serão satisfatórias para
proporcionarem um transporte vertical adequado ao fluxo de pessoas do edifício. É
indispensável para a fixação das especificações básicas dos elevadores e de seu número.
A norma NBR-5665 Cálculo de Tráfego nos Elevadores, da ABNT, estabelece as condições
mínimas a serem observadas no tráfego das instalações de elevadores de passageiros. Para
edifícios de médio e grande porte recomenda-se uma análise detalhada do projeto e
orientações do fabricante que permitam alcançar a melhor performance de tráfego para o
edifício.

Vários municípios exigem a apresentação do cálculo de tráfego que demonstre estarem os


elevadores atendendo aos preceitos mínimos exigidos pela ABNT, para que seja aprovado o
projeto do edifício. Posteriormente, para a expedição dos alvarás de instalação e
funcionamento dos elevadores, esses municípios exigem que o cálculo de tráfego seja
novamente apresentado, desta feita pela empresa fabricante dos equipamentos. Mesmo nos
municípios onde a norma NBR-5665 não seja exigida para aprovação de projeto, recomenda-
se que seja feito o cálculo de tráfego, pois, o mesmo é instrumento de grande valia na fixação
da solução mais adequada e mais econômica para os elevadores.

Para que se possa efetuar o cálculo, as seguintes variáveis deverão ser conhecidas:

População do prédio, Número de paradas dos elevadores, Percurso dos elevadores, Tipos de
portas dos elevadores, Capacidade das cabinas, Velocidade dos elevadores, Quantidade de
elevadores.

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2.3 ROTEIRO PARA CALCULO DE TRÁFEGO.

O roteiro básico para a elaboração do cálculo de tráfego, com a descrição de todas as etapas
necessárias, e com as exigências da NBR-5665, segue os Modelos dos exemplos de cálculo,
que estão no final deste capítulo. A enumeração dos itens 1 até 26 abaixo, coincide com a
desses Modelos de Cálculo. Importante: Note-se que o cálculo deve ser executado
separadamente para elevadores situados em halls distintos, atendendo também a populações
distintas.

2.4 PARADAS PROVÁVEIS


O número de paradas prováveis que o elevador pode efetuar em uma viagem é função da
capacidade da cabina e da quantidade de pavimentos a serem atendidos (item 8 acima).
Este número é obtido com base no Cálculo de Probabilidades, através da fórmula (conforme
item 6.2 da NBR-5665):

N = P - (P - 1) . ( P – 2 )c
P–1

onde:

N = número de paradas prováveis

P = número de paradas do elevador

c = lotação da cabina, excluindo o ascensorista.

2.5 GRAFICOS DE CARGA E ÁREA POR QUANTIDADE DE PESSOAS

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7
2.6 DIAGRAMA DE FORÇAS

Casa de Máquinas

Contrapeso

T
Mc (Força de Tensão)
(Massa
Contra-
peso)

Cabina Elevador

FN
T (Força
Normal)

Me
(Massa Elevador)

P
(Peso)

Mp
(Massa Adicional T
das pessoas)

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3 - ETAPA 2

3.1 AULA TEMA: FORÇA E MOVIMENTO

Esta atividade é importante para que você aprenda a estimar as quantidades físicas
(da área da mecânica) de maior relevância para o acionamento de elevadores.
Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.

3.2 REPRESENTAÇÕES ALGEBRICAS E FORÇAS.


A força peso (P = m.g), sempre é apontada para baixo, Criando uma força normal de reação
(FN), sempre perpendicular à superfície de contato, geralmente aplicada à parte de baixo, e,
neste caso, apontando para cima. Quando se entra em um elevador, de acordo com o seu
movimento pode-se sentir diferentes sensações. Lembrando que de acordo com a 1ª Lei de
Newton, o corpo, por inércia, tende a manter seu estado, seja ele de repouso ou de MRU
(Movimento Retilíneo Uniforme). E de acordo com o princípio fundamental da Dinâmica, a
força resultante (FR) pode ser calculada por FR = m.a, onde m é a massa do corpo e a é a
aceleração desenvolvida pelo mesmo. 

Há quatro casos possíveis:

01 - Elevador parado ou subindo e descendo com velocidades constantes (MRU):  Nesses


casos, a força normal aplicada em nossos pés é igual à nossa força peso, pois a única
aceleração que estamos sentindo é a gravidade. A força resultante entre a normal e a peso é
nula. FR = 0, sendo assim, FN = P.

02 - Elevador iniciando seu movimento de subida: Para subir, o elevador faz uma força para
cima, tendo uma aceleração positiva voltada para cima. Como a resultante está para cima, a
força normal é maior que a força peso. FN > P, sendo assim, FR = FN-P.

03 - Elevador terminando seu movimento de subida: Para parar, o elevador desacelera


fazendo com que a resultante esteja voltada para baixo, fazendo-o frear. P > FN, sendo assim,
FR = P-FN.
04 - Elevador terminando o movimento de descida: Como o elevador esta descendo, aplica
uma força voltada para cima para parar. FN > P, sendo assim, FR = FN-P.

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3.3 INFORMAÇÕES DE VALORES
Analisando estes quatro casos, estudos foram feitos com um prédio de 10 andares, com uma
altura total de 40 m. O peso do elevador (Me) é de 600 kg e com a carga máxima de 8 pessoas
chega até 1200 kg, considerando que o peso médio de uma pessoa (Mp) é de 75kg.

(x – x0) é o deslocamento de posição;


V0 é a velocidade inicial;
t é o tempo gasto pelo elevador ate chegar ao solo;
g é a gravidade = 9,8m/s²
H é a altura = 40m
Me é a massa do elevador=600kg
Mp é a massa de 8 pessoas=600kg
Mc é a massa do contra peso= 600kg
Carga Máxima = Mp+Me = 600+600 = 1200kg

3.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS


Aceleração:
a= M .g
(M+Me)
Tração:
T= Mc.M .g
Mc+M
Força Resultante exercida sobre o solo:
Fr= m.g
Tempo:
(x – x0) = v0t + 0,5gt²
Velocidade:
Vf² = V0² + 2g(x – x0)

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3.5 RESOLUÇÕES ALGÉBRICAS
Aceleração:
a= 1200 .g
1200+600
a= 1200 .9,8
1800
a= 0,66 . 9,8
a = 6,468 m/s²

Tração:
T= Mc.M .g
Mc+M
T= 800.1200 .9,8
800+1200
T= 960000 .9,8
2000
T= 480 . 9,8
T= 4.704N

Força Resultante sobre o solo:


Fr = M . g
Fr= 1200 . 9,8
Fr= 11.760N

Cálculo tempo de queda do elevador:


(x – x0) = v0t + 0,5gt²
40m = 0t + (0,5 x 9,8m/s² x t²)
40 = 4,9t²
t² = 40/4,9
t=√ 8,16
t=2,85s
O elevador gasta exatamente 2,85s para chegar ao solo.

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Cálculo da velocidade que o elevador esta há um instante antes de chegar ao solo:
Vf² = V0² + 2g(x – x0)
Vf² = 0² + (2 x 9,8m/s² x 40m)
Vf² = 19,6 x 40
Vf= √ 784
Vf= 28 m/s

Um instante antes do elevador se chocar ao solo ele terá a velocidade de 28m/s.

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4 – CONCLUSÃO

A realização das duas etapas iniciais desta ATPS teve como base de estudos físicos os
elevadores residenciais, que por sua vez são ótimos exemplos para estudar movimentos
retilíneos uniformes (MRU) e fórmulas de aceleração, tempo, velocidade e tração. Com base
em informações coletadas em pesquisas realizadas nos manuais de transportes verticais,
vimos valores reais tabelados de carga máxima de pessoa em determinados tipos de
elevadores, sendo assim alguns dados foram coletados e após esses estudos aplicamos os
valores nas formulas, obtendo resultados referentes às forças que atuam no elevador.

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5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.mundoeducacao.com/fisica/elevadores-movimento-vertical.htm

http://charlesguimaraesfilho.com.br/adm/pdfslivros/Livroporumafmece.pdf

http://www.schindler.com/content/dam/web/br/PDFs/NI/manual-transporte-vertical.pdf

http://seguranca-na-construcao.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=7655

http://www13.fisica.ufmg.br/~wag/TRANSF/FMECDIST/
FUNDAMENTOS_FISICA_I_ENVIADO_EDITORA_2010_WCORRADI.pdf

http://www.brasilescola.com/fisica/a-fisica-no-elevador.htm

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